RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO CONTAS...

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GRUPO MEDIA CAPITAL SGPS, SA Sociedade Aberta Sede: Rua das Amoreiras, n.º 105, Lisboa Matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa sob o n.º 1891 Pessoa Colectiva n.º 502 816 481 Capital Social: 7.448.832,72 euros RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO CONTAS CONSOLIDADAS 1º SEMESTRE 2004

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GRUPO MEDIA CAPITAL SGPS, SA Sociedade Aberta Sede: Rua das Amoreiras, n.º 105, Lisboa Matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa sob o n.º 1891 Pessoa Colectiva n.º 502 816 481 Capital Social: 7.448.832,72 euros

RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO CONTAS CONSOLIDADAS

1º SEMESTRE 2004

GRUPO MEDIA CAPITAL SGPS, SA Sociedade Aberta Sede: Rua das Amoreiras, n.º 105, Lisboa Matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa sob o n.º 1891 Pessoa Colectiva n.º 502 816 481 Capital Social: 7.448.832,72 euros

GRUPO MEDIA CAPITAL, SGPS, S. A. O Conselho de Administração do Grupo Media Capital, SGPS, SA no cumprimento dos preceitos legais e estatutários instituídos, apresenta o Relatório de Gestão consolidado relativo ao primeiro semestre do exercício de 2004.

RELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO 1º SEMESTRE 2004

INTRODUÇÃO A sociedade Grupo Media Capital, SGPS, S. A. (“Empresa” ou “Media Capital” ou “Grupo”) por decisão tomada em Assembleia Geral de dia 10 de Fevereiro de 2004, alterou a sua denominação de CIGM - Companhia Independente de Gestão de Media, SGPS, S.A. (“CIGM”). A Empresa tem como único investimento, uma participação de 100% na MEGLO – Media Global, SGPS, S.A. (“MEDIA GLOBAL”). Através desta participação a Empresa detém, indirectamente, participações nas empresas indicadas na Notas 1 e 3 do anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 30 de Junho de 2004. As designações completas das empresas incluídas neste relatório têm a devida correspondência no referido anexo às demonstrações financeiras consolidadas, que são parte integrante deste Relatório Consolidado de Gestão. PRINCIPAIS FACTOS – 1º SEMESTRE DE 2004

§ O investimento publicitário continua a recuperar, tendo também beneficiado de alguns eventos que tiveram lugar no decorrer do primeiro semestre.

§ No primeiro semestre de 2004, face a igual período de 2003, as receitas publicitárias

da Media Capital subiram 14%: Televisão subiu 9%, Rádio cresceu 35% e Outdoors aumentaram 48%.

§ No segundo trimestre de 2004, face a igual período de 2003, as receitas publicitárias

da Media Capital subiram 19%: Televisão subiu 13%, Rádio cresceu 48% e Outdoors aumentaram 63%.

§ A TVI é líder de audiências em prime time bem como em quota de mercado

publicitário.

§ O Cash Flow Operacional (EBITDA) aumentou 32%, face a igual período de 2003, para os 22,5 milhões de euros, no primeiro semestre de 2004.

§ A margem de EBITDA cresceu 2.7 p.p. para 20.7%, no primeiro semestre de 2004.

§ A dívida total foi reduzida 83 milhões de euros para 138 milhões de euros, desde

Dezembro de 2003.

GRUPO MEDIA CAPITAL SGPS, SA Sociedade Aberta Sede: Rua das Amoreiras, n.º 105, Lisboa Matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa sob o n.º 1891 Pessoa Colectiva n.º 502 816 481 Capital Social: 7.448.832,72 euros

ANÁLISE ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

No semestre findo em 30 de Junho de 2004, o Grupo Media capital apresentou proveitos consolidados de 109,0 milhões de euros, um crescimento de 14% face ao mesmo período do ano anterior e um EBITDA (líquido de todas as provisões) de 22,5 milhões de euros, uma subida de 32%. O Resultado Operacional (EBIT) e o Resultado Líquido verificaram aumentos de 431% e 47% respectivamente1.

(valores em milhares de €) S1 2004 S1 2003 Var % T2 2004 T2 2003 Var %

Total de Proveitos Operacionais 108,952 95,176 14% 63,565 53,647 18%Televisão 74,275 62,407 19% 43,396 35,407 23%Rádio 6,975 5,420 29% 4,233 3,033 40%Outdoors 10,563 7,125 48% 6,943 4,256 63%Outros 17,138 20,223 -15% 8,993 10,952 -18%

Total de Custos Operacionais 86,416 78,084 11% 47,006 40,691 16%

EBITDA 22,535 17,091 32% 16,559 12,956 28%Televisão 21,188 17,329 22% 14,812 11,795 26%Rádio 976 473 106% 826 429 92%Outdoors 2,187 358 512% 1,998 724 176%Outros (1,814) (1,068) -70% (1,077) 8 N/A

Amortizações 8,038 11,266 -29% 4,500 5,395 -17%Amortização de goodwill 5,220 4,078 28% 2,741 2,039 34%

Resultados Operacionais 9,277 1,747 431% 9,318 5,522 69%

Resultados Financeiros (líquido) 11,164 9,106 23% 5,250 4,884 7%Resultados Extraordinários 26 1,223 -98% (38) 371 N/A

Res. antes de imp. e int. minoritários (1,913) (8,582) 78% 4,107 267 1438%

Imposto sobre o rendimento (2,330) (139) -1577% (2,880) 56 N/AInteresses minoritários (642) (443) -45% (402) (89) -350%

Resultado líquido do semestre (4,885) (9,163) 47% 825 233 253% O primeiro semestre de 2004 verificou o impacto positivo da realização do Euro 2004 e do festival Rock in Rio Lisboa. Deve notar-se que anunciantes tradicionais que estiveram ausentes nos últimos dois anos, voltaram a aumentar os seus orçamentos publicitários, confirmando deste modo os primeiros sinais da retoma económica. De acordo com a

1 A OPV do Grupo Media Capital foi concluída no dia 2 de Abril de 2004. Nesta data a empresa realizou o encaixe relacionado com a oferta global de acções.

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Marktest (Mediamonitor), o mercado publicitário português cresceu 14.8% no primeiro semestre de 2004, comparado com o mesmo período do ano anterior. Os custos operacionais registaram um incremento de 11%, essencialmente devido ao aumento da actividade na área não publicitária do segmento de televisão (1,3 milhões de euros), ao aumento da produção televisiva (1,1 milhões de euros), aos custos de programação (2,7 milhões de euros) principalmente devido aos jogos do Euro 2004, aos custos de marketing (0,8 milhões de euros) com o segmento de rádio relacionados com o plano de relançamento e novos custos originados pelo facto de a MEDIA CAPITAL ser agora uma empresa cotada em Bolsa. Os custos com pessoal também registaram aumento, (2,5 milhões de euros excluindo os montantes incluídos nos custos de programação) com particular incidência nos segmentos Televisão, com o reforço de quadros e Outros como consequência dos custos de reestruturação na área de Internet e por maiores acréscimos de custos para bónus anuais. (valores em milhares de euros) S1 2004 S1 2003 Var % T2 2004 T2 2003 Var %

Total de custos operacionais 86,416 78,085 11% 47,006 40,691 16%Custos de transmissão 14,124 15,125 -7% 7,770 8,080 -4%Custo das vendas 849 925 -8% 243 432 -44%Fornecim. e Serv. Terceiros 46,418 40,927 13% 25,169 21,240 19%Custos com pessoal 22,424 19,234 17% 12,177 9,816 24%Outros custos operacionais 1,458 1,243 17% 728 675 8%Provisões 1,143 631 81% 918 449 105% As amortizações verificaram um decréscimo de 29% devido ao finalizar do período de amortização de alguns activos, principalmente na área de Internet bem como ao abate extraordinário de activos intangíveis em Dezembro de 2003. A amortização de Goodwill aumentou como reflexo da aquisição dos restantes 15% da MEDIA GLOBAL, a sub-holding que detém as participações do grupo nas empresas operacionais, no primeiro trimestre de 2003, transacção que deu origem a um goodwill de 29,2 milhões de euros que será amortizado ao longo de um período de 15 anos. A aquisição dos restantes 35% do capital da TCS, uma subsidiária da Media Capital Outdoor, adquirida em Julho mas contabilizada já no segundo trimestre, deu origem a um goodwill de 3,4 milhões de euros que será amortizado durante um período de 16 anos. Os custos e perdas financeiros aumentaram 23% principalmente devido aos custos de refinanciamento bancário após a OPV (2,7 milhões de euros), afectando o segundo trimestre. Os juros e outros custos relacionados diminuíram 12% na sequência da redução da dívida pós OPV. Os descontos financeiros diminuíram 12% no primeiro semestre e 48% no segundo trimestre. O imposto sobre o rendimento do exercício, apesar de resultados antes de impostos negativos, evidencia uma contribuição negativa para o resultado líquido do período devido ao efeito da incidência do imposto sobre os resultados fiscais (o goodwill e alguns outros itens não são aceites como custo fiscal).

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Televisão

(valores em milhares de €) S1 2004 S1 2003 Var % T2 2004 T2 2003 Var %

Proveitos Operacionais 74,275 62,407 19% 43,396 35,407 23%Publicidade 64,015 58,579 9% 37,805 33,541 13%Variação da Produção 3,311 -1,264 N/A 1,653 -1,047 N/AOutros Proveitos 6,949 5,092 36% 3,938 2,913 35%

EBITDA 21,188 17,329 22% 14,812 11,795 26%Margem EBITDA 28.5% 27.8% 3% 34.1% 33.3% 2% O segmento de televisão inclui transmissão e produção televisiva, além de actividades relacionadas não publicitárias. Com receitas publicitárias de 64,0 milhões de euros, a TVI foi líder no mercado de investimento publicitário no primeiro semestre de 2004, atingindo uma quota de mercado de 43%2. De acordo com os dados da Marktest, a TVI foi a estação líder de audiências no horário nobre no primeiro semestre de 2004.

Audiências % RTP1 RTP2 SIC TVI All day S1 2003 26.6 5.9 33.8 33.8 S1 2004 29.4 4.6 33.5 32.5 Prime time S1 2003 23.6 5.8 32.3 38.3 S1 2004 28.1 4.3 31.4 36.3 Fonte: Marktest A TVI lidera também a audiência média diária nas categorias de telespectadores consideradas comercialmente mais relevantes, nomeadamente “ABC1-25-54 anos” (32,5%), “Mulheres” (35,1%) e “Donas de Casa” (35,5%). O operador público foi o que obteve maiores benefícios neste período através da transmissão da maior parte dos jogos do Euro 2004 em que Portugal esteve envolvido bem como dos jogos da Liga dos Campeões da UEFA. As receitas publicitárias na TVI registaram um aumento de 9% no primeiro semestre de 2004, face ao mesmo período do ano anterior, com crescimento de 13% no segundo trimestre face ao mesmo período de 2003. Esta subida, obtida apesar do recuo no share de audiências foi conseguida devido a maior ocupação (mais 2.6% no total do dia e mais 3.6% no “prime-time”), menor comissão de agências e descida de descontos comerciais. A variação da produção pode ser definida como a diferença entre o que é produzido internamente de novelas e séries televisivas num período e o que é consumido no mesmo

2 Toda a informação de mercado utilizada neste documento foi apurada de acordo com estimativas da Media Capital, com base na informação mais fidedigna disponível.

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período. Este item foi positivo no primeiro semestre de 2004 dado que foram produzidas simultaneamente duas séries (contra somente uma produzida no primeiro semestre de 2003). Consequentemente as existências de programas aumentaram dado que a TVI transmitiu a um ritmo mais baixo do que o da produção. Este facto tem impacto positivo em proveitos dada a forma de registo da produção para existências que implica a contabilização em proveitos de um montante igual ao dos custos incorridos na produção. Contudo, nos trimestres futuros, com a redução do ritmo da produção e aumento da transmissão televisiva, o efeito será inverso, sendo compensado com o reconhecimento das receitas publicitárias associadas à emissão do programa. Os outros proveitos aumentaram 36% principalmente devido ao aumento nas vendas de CD’s (que representam a maioria dos outros proveitos de televisão), call-TV, e outros proveitos na área não publicitária (nomeadamente os eventos nas cidades anfitriãs do Euro 2004). Os custos operacionais no segmento de televisão aumentaram 8,0 milhões de euros face ao primeiro semestre de 2003, dos quais 1,1 milhões de euros estão relacionados com a maior produção da NBP. Os custos associados aos outros proveitos operacionais subiram 1,3 milhões de euros enquanto os custos com o pessoal aumentaram em cerca de 0,9 milhões de euros devido ao reforço de quadros de alguns departamentos da TVI. O total de custos de programação aumentou 2,7 milhões de euros. Foram realizados investimentos na transmissão de jogos do Euro 2004 e num esforço de diversificação da grelha de programação, incluindo jogos de futebol a preços competitivos, filmes, comédia e notícias matinais, com redução do investimento em reality shows. O EBITDA consolidado do segmento Televisão cresceu 22% em relação ao mesmo período em 2003, tendo a margem de EBITDA aumentado de 27.8% para 28.5%.

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Outras actividades de media Radio (valores em milhares de euros) S1 2004 S1 2003 Var % T2 2004 T2 2003 Var %

Proveitos Operacionais 6,975 5,420 29% 4,233 3,033 40%Publicidade 6,754 5,020 35% 4,135 2,793 48%Outros proveitos 221 399 -45% 97 240 -59%

EBITDA 976 473 106% 826 429 92%Margem EBITDA 14.0% 8.7% 60% 19.5% 14.2% 38% As audiências totais da MCR no primeiro trimestre3 registaram uma subida de 53% em relação ao mesmo período do ano anterior e um aumento de 15% em relação ao último trimestre de 2003. O share total da MCR situou-se no final do primeiro trimestre nos 24,4%. O mercado publicitário do segmento verificou um crescimento de 23% no primeiro semestre de 2004, de acordo com os dados da Marktest. A Media Capital Rádios (MCR) conseguiu um crescimento das receitas publicitárias acima do mercado, através de uma evolução consistente do seu share de audiências na sequência dos relançamentos efectuados em 2003. A MCR registou um aumento de 35% das suas receitas publicitárias no primeiro semestre de 2004, face ao mesmo período do ano anterior. Este aumento foi possível através de melhores taxas de ocupação (+7%), mas também quer pela tendência favorável dos preços de mercado quer pelo aumento do share. A redução nos descontos comerciais concedidos no decorrer do semestre resultou num aumento dos preços. O total de custos operacionais registou uma subida de 21%, essencialmente devido aos custos de marketing (0,8 milhões de euros) associados ao plano de relançamento da Rádio Comercial e do Rádio Clube Português, bem como ainda às rendas correspondentes a novos acordos de retransmissão com a finalidade de aumentar a cobertura. O EBITDA consolidado da MCR mais que duplicou face ao mesmo período do ano anterior graças ao reforço da sua posição de mercado, aumentando a margem EBITDA em 5,3 p.p para 14%.

3 À data de elaboração deste relatório as audiências de rádio relativas ao segundo trimestre ainda não se encontravam disponíveis.

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Cartazes (valores em milhares de euros) S1 2004 S1 2003 Var % T2 2004 T2 2003 Var %

Proveitos Operacionais 10,563 7,125 48% 6,943 4,256 63%Publicidade 10,550 7,120 48% 6,930 4,255 63%Outros proveitos 13 6 118% 13 1 827%

EBITDA 2,187 358 512% 1,998 724 176%Margem EBITDA 20.7% 5.0% 313% 28.8% 17.0% 69% A Media Capital Outdoor (MCO) registou um crescimento das suas receitas publicitárias de 48% no primeiro semestre de 2004, face ao mesmo período em 2003. O crescimento destas receitas fica a dever-se ao aumento de capacidade de espaço publicitário disponível em 2004 (um crescimento de 6% nos painéis 8x3 e de 54% nos mupis, que no conjunto representam mais de 50% das receitas do primeiro semestre), bem como ao crescimento das taxas de ocupação nos 8x3 de 66% para 77%, mantendo os níveis de ocupação nos mupis apesar do aumento substancial de capacidade. Um aumento de dois dígitos nos preços dos seus principais produtos também contribuiu para este crescimento. Os custos operacionais verificaram um acréscimo de 24% em consequência do reforço da actividade, em particular nos custos variáveis de concessões, bem como nas taxas municipais e ainda com os custos de lançamento de novos projectos como a MCO TV (ecrãs nas estações de Metro). O EBITDA consolidado da MCO aumentou 1,8 milhões de euros (6 vezes superior) quando comparado com o período homólogo do ano anterior com a margem EBITDA a subir de 5,0% para 20,7%. Outros

(valores em milhares de euros) S1 2004 S1 2003 Var % T2 2004 T2 2003 Var %

Proveitos Operacionais 17,138 20,223 -15% 8,993 10,952 -18%Publicidade 2,196 2,427 -9% 1,478 1,618 -9%Assinaturas e vendas em banca 2,977 2,744 9% 1,503 1,348 12%Outros proveitos operacionais 11,965 15,053 -21% 6,012 7,986 -25%

EBITDA (1,814) (1,068) -70% (1,077) 8 N/A A área de Internet, publicação de revistas e alguns custos centrais, estão incluídos neste segmento. As receitas publicitárias não são directamente comparáveis com os do período homólogo do ano anterior uma vez que várias publicações foram encerradas ou vendidas durante o exercício de 2003. Numa base comparável as receitas publicitárias cresceram 3%, tendo as assinaturas e vendas em banca registado uma evolução de 14% na sequência de um aumento de 80% na circulação de um dos principais títulos, a revista LUX.

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A maioria das receitas publicitárias advém da imprensa, embora a área de Internet esteja a aumentar a sua contribuição. Os outros proveitos operacionais verificaram um decréscimo de 21% devido à redução verificada nos utilizadores activos e dos minutos utilizados no Internet Service Provider, uma vez que estão a ser disponibilizados essencialmente serviços de banda estreita. O EBITDA registou uma diminuição de 70% face ao mesmo período do ano transacto devido aos custos de reestruturação na área de Internet, maiores acréscimos de custos para bónus e novos custos originados pelo facto de a Media Capital ser agora uma empresa cotada em Bolsa Cash flow

S1 2004 S1 2003 Var % T2 2004 T2 2003 Var %

ACTIVIDADES OPERACIONAIS:Recebimentos 118,548 108,761 9% 63,943 60,672 5%

Pagamentos (108,658) (93,168) 17% (58,704) (46,543) 26%

Cash flow antes de rubricas extra. 9,891 15,593 -37% 5,238 14,128 -63%

Fluxos das actividades operacionais (1) 9,387 15,200 -38% 5,136 14,068 -63%

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:Recebimentos 2,519 5,130 -51% 16 35 -54%

Pagamentos (21,651) (14,361) 51% (11,793) (9,450) 25%

Fluxos das act. de investimento (2) (19,132) (9,231) -107% (11,777) (9,415) -25%

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:Recebimentos 100,452 14,625 587% 96,141 8,724 1002%

Pagamentos (95,500) (21,873) 337% (89,373) (9,069) 885%

Fluxos das act. de financiamento (3) 4,952 (7,248) N/A 6,768 (345) N/A

Var. de caixa e seus equivalentes (4)=(1)+(2)+(3) (4,792) (1,280) 127 4,308

Caixa e seus equivalentes no início do período 9,055 8,601 9,055 3,013

Caixa e seus equivalentes no final do período 4,263 7,321 9,183 7,321

(valores em milhares de euros)

A Media Capital registou uma diminuição no cash flow das actividades operacionais resultante essencialmente da recuperação em 2004 de pagamentos em aberto no final de 2003, bem como devido a pagamentos não recorrentes da OPV e aos antigos accionistas, o que foi parcialmente compensado por um aumento de 9% nos recebimentos. O cash flow das actividades de investimento foi de -19,1 milhões de euros no primeiro semestre de 2004, sendo influenciados por 6,2 milhões de euros de pagamentos não recorrentes relacionados com despesas da OPV. Os recebimentos de 2,5 milhões de euros resultam principalmente do remanescente a receber da venda das instalações do edifício sede. O cash flow das actividades de financiamento durante o primeiro semestre de 2004 resultou principalmente da entrada de 100 milhões de euros do aumento de capital compensado em

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parte com a redução de 83 milhões de euros na dívida, 6.8 milhões de euros de juros e outros pagamentos de custos financeiros, incluindo 2.7 milhões de euros de refinanciamento da dívida. Endividamento

(valores em milhares de euros) Junho 04 Dezembro 03 Variação Variação %

Total Endividamento 137,846 220,892 -83,046 -38%Contrato de empréstimo sindicado 117,853 183,353 -65,500 -36%Outro endividamento 19,993 37,539 -17,546 -47% A Media Capital reduziu o seu empréstimo sindicado e outro endividamento de Dezembro de 2003 para Junho 2004, fundamentalmente devido à utilização do encaixe realizado na OPV, parcialmente compensado por aumentos de dívida relacionados com a aquisição da Rádio XXI por 4.8 milhões de euros e 3.5 milhões de euros de pagamentos relacionados com aquisições de períodos anteriores.

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EVOLUÇÃO ESPERADA DA ACTIVIDADE – 2º SEMESTRE DE 2004 As expectativas da Media Capital para o ano em curso são:

§ Crescimento estimado do mercado publicitário de 5% a 7.5%, na sequência dos primeiros sinais de retoma económica.

§ Crescimento da televisão em linha com o mercado, com as rádios e cartazes a

superarem esse crescimento § Manutenção de quotas de mercado na TVI e crescimento das mesmas nas rádios e

cartazes. § Evolução dos custos operacionais alinhados com a inflação nas actividades

publicitárias. DISPOSIÇÕES LEGAIS Acções próprias Nos termos do art. 66º do Código das Sociedades Comerciais informamos que durante o primeiro semestre de 2004 não foram adquiridas acções próprias, pelo que em 30 de Junho de 2004 não eram detidas quaisquer acções próprias. Anexo a que se refere o art. 448º do Código das Sociedades Comerciais Nos termos do artigo supracitado, comunicamos o número de acções detidas, a 30 de Junho, pelos accionistas que informaram ser titulares de, pelo menos, um décimo, um terço ou metade do capital:. Com mais de 1/10 e menos de 1/3 do capital:

- Vertix SGPS, S.A. (18.357.476 acções) - HMTF Madeira Cayman L.P (9.561.953 acções)

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Lista de Participações Qualificadas (conhecidas a 30 de Junho de 2004)

Nos termos e para os efeitos do disposto na alínea d) do N.º 1 do artigo 9º do Regulamento da CMVM N.º 4/2004, comunicamos a lista de participações qualificadas

Accionistas Nº de acções detidas

Percentagem do capital

Percentagem de direitos de voto

Vertix SGPS SA 18.357.476 22,18% 22,18%

Tarragona Investment Group Limited 1.839.080 2,22% 2,22%

HMTF Madeira Cayman L.P 9.561.953 11,55% 11,55%

Hercules Entreprises Inc. 1.630.437 1,97% 1,97%

Firstcarma SGPS, SA 1.152.202 1,39% 1,39%

Partrouge SGPS, SA 309.490 0,37% 0,37%

Alvor 2004 SGPS, SA 258.988 0,31% 0,31%

Fredter SGPS, SA 853.506 1,03% 1,03%

Heisamore SGPS, SA 665.743 0,80% 0,80%

Quifel SGPS, SA 250.000 0,30% 0,30%

Ao Engº Miguel Pais do Amaral são imputáveis 25,77% dos direitos de voto inerentes ao 1.000.000 de acções por si directamente detidas e participações sociais detidas pelas sociedades Firstcarma SGPS, SA, Partrouge SGPS, SA, Alvor 2004, SGPS, SA e Quifel SGPS, SA, e ainda, de acordo com o entendimento da CMVM, à totalidade dos direitos de voto inerentes à participação social detida pela Vertix, SGPS, SA, em virtude da sua participação indirecta de 50% no capital social desta. Ao Sr. Nicolas Berggruen são imputáveis 24,40% dos direitos de voto inerentes às participações sociais detidas pelas sociedades Tarragona Investment Group Limited, bem como, de acordo com o entendimento da CMVM, à totalidade dos direitos de voto inerentes à participação social detida pela Vertix, SGPS, SA, em virtude da sua participação indirecta de 50% no capital social desta. À Valores Bavaria S.A. são imputáveis os direitos de voto inerentes à participação social detidas pela Hercules Entreprises, Inc., sociedade por si detida a 100%. A Valores Bavaria é uma sociedade cotada na Colômbia, cujo controlo, directa e indirectamente, é detido, no seu conjunto, por membros do Grupo Santo Domingo. A HMTF Madeira Cayman LP é uma “limited partnership” detida em 88,92% pela HMTF Europe Fund Cayman L.P., igualmente uma “limited partnership” que é gerida pela HMEU Fund I-C, Incorporated, uma subsidiária da Hicks, Muse, Tate & Furst, Incorporated. A HMTF Europe Fund Cayman L.P. é gerida em benefício de todos os seus participantes no seu conjunto. Adicionalmente, foi comunicado à Empresa que, por força do entendimento da CMVM segundo o qual nos termos dos artigos 19º e 20º do Código dos Valores Mobiliários são imputados conjuntamente aos subscritores do Acordo Parassocial relativo à Grupo Media Capital SGPS, SA, celebrado entre a Tarragona Investment Group Limited e o Engº Miguel Paes do Amaral (como accionistas directos e indirectos da Vertix SGPS, SA), a Vertix SGPS,

GRUPO MEDIA CAPITAL SGPS, SA Sociedade Aberta Sede: Rua das Amoreiras, n.º 105, Lisboa Matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa sob o n.º 1891 Pessoa Colectiva n.º 502 816 481 Capital Social: 7.448.832,72 euros

SA, a HMTF Madeira Cayman L.P., a Hercules Enterprises, Inc, a Firstcarma SGPS, SA, a Partrouge, SGPS, SA, a Alvor 2004 SGPS, SA, a Fredter, SGPS, SA e a Heisamore SGPS, SA, que produziu os seus efeitos na data da sessão especial de bolsa que executou a Oferta Pública de Venda de acções da Empresa, a totalidade das participações sociais por estes detidas, ou seja, são-lhe imputáveis 41,84% dos direitos de voto correspondentes ao conjunto das 34.628.875 acções, representativas de 41,84% do capital.

Accionistas Nº de acções detidas

Percentagem do capital social

Percentagem de direitos de voto

Fidelity Investments através de:

Fidelity Management & Research Company

3.758.212 4,54% 4,54%

Fidelity International Limited 4.737.540 5,72% 5,72%

Total Fidelity Investments 8.495.752 10,26% 10,26%

A Fidelity Management & Research Company gere o fundo “Fid Europe Fund”, o qual da participação total apresentada detém individualmente uma percentagem superior a 2% dos direitos de voto correspondentes ao capital social do Grupo Media Capital SGPS, detendo 2.083.111 acções ou 2,52% do capital social.

Accionistas Nº de acções detidas

Percentagem do capital social

Percentagem de direitos de voto

Caixa Geral de Depósitos, SA através de:

- Caixa Geral de Depósitos, SA 1.200.000 1,45% 1,45%

- Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, SA

1.200.000 1,45% 1,45%

Total Caixa Geral de Depósitos, SA 2.400.000 2,90% 2,90%

GRUPO MEDIA CAPITAL SGPS, SA Sociedade Aberta Sede: Rua das Amoreiras, n.º 105, Lisboa Matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa sob o n.º 1891 Pessoa Colectiva n.º 502 816 481 Capital Social: 7.448.832,72 euros

Accionistas Nº de acções

detidas Percentagem do

capital social Percentagem de direitos de voto

Banco Espírito Santo, SA através de:

- ESAF – Espírito Santo Fundos de Investimento Mobiliário, SA

105.800 0,13% 0,13%

- ESAF – Espírito Santo Fundos de Pensões, SA

4.176.200 5,05% 5,05%

- ESAF – Espírito Santo Gestão de Patrimónios, SA (Gestão Discricionária)

68.000 0,08% 0,08%

Total Banco Espírito Santo, SA 4.350.000 5,26% 5,26%

Accionistas Nº de acções

detidas Percentagem do

capital social Percentagem de direitos de voto

The Capital Group Companies, Inc. através de:

- Capital Guardian Trust Company 2.414.700 2,92% 2,86%

- Capital International, Inc. 56.500 0,07% 0,07%

- Singapore, Capital International S.A. 28.800 0,03% 0,00%

Total The Capital Group Companies, Inc.

2.500.000 3,02% 2,93%

GRUPO MEDIA CAPITAL SGPS, SA Sociedade Aberta Sede: Rua das Amoreiras, n.º 105, Lisboa Matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa sob o n.º 1891 Pessoa Colectiva n.º 502 816 481 Capital Social: 7.448.832,72 euros

Valores mobiliários emitidos pela sociedade e detidos pelos órgãos sociais Nos termos e para os efeitos do disposto no art. 447º do Código das Sociedades Comerciais e na alínea b) do N.º 1 do artigo 9º do Regulamento da CMVM N.º 4/2004, comunicamos as acções detidas pelos membros dos órgãos de administração e fiscalização da sociedade, com referência a 30 de Junho de 2004. Membros do Conselho de Administração

Movimentos em 2004

Acções Nº Títulos 30-06-04 Aquisições Alienações Preço

Unitário Data

Miguel Maria de Sá Pais do Amaral GMC 1.000.000

49.439 3,93 24 Maio

50.118 3,92 25 Maio

50.000 3,82 26 Maio

50.000 3,78 27 Maio

50.000 3,86 28 Maio

45.392 3,94 31 Maio

55.051 3,90 1 Junho

52.000 3.95 2 Junho

45.004 3.95 3 Junho

30.000 4,10 9 Junho

28.000 4,10 10 Junho

30.782 4,08 11 Junho

50.500 4,09 14 Junho

33.714 4,14 15 Junho

50.000 4,20 16 Junho

35.450 4,31 17 Junho

30.000 4,31 18 Junho

5.356 4,31 21 Junho

50.000 4,30 22 Junho

11.000 4.31 23 Junho

27.682 4,31 24 Junho

790 4,30 25 Junho

44.329 4,30 28 Junho

28.663 4,30 29 Junho

96.730 4,30 30 Junho

Bo Einar Lohmann Nilsson GMC 26.000

6.600 3,79 27 Maio

19.400 3,79 28 Maio

Jared Scott Bluestein 0

Stephan Maximilian Lobmeyr 0

Javier Aguirre Nogues 0

Jaime Roque de Pinho d’ Almeida 0 Augusto de Athayde Soares D’ Álbergaria 0

GRUPO MEDIA CAPITAL SGPS, SA Sociedade Aberta Sede: Rua das Amoreiras, n.º 105, Lisboa Matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa sob o n.º 1891 Pessoa Colectiva n.º 502 816 481 Capital Social: 7.448.832,72 euros

Fiscal Único

Movimentos em 2004

Acções Nº Títulos 30-06-04

Aquisições Alienações Preço Unitário

Data

Deloitte & Associados, SROC, S.A. 0

Lisboa, 16 de Julho de 2004

O Conselho de Administração Miguel Maria de Sá Pais do Amaral – Presidente

Bo Einar Lohmann Nilsson Jared Bluestein

Stephan Maximilian Lobmeyr Javier Aguirre Nogues

Jaime Roque de Pinho d’ Almeida Augusto de Athayde Soares D’ Albergaria

GRUPO MEDIA CAPITAL SGPS, SA Sociedade Aberta Sede: Rua das Amoreiras, n.º 105, Lisboa Matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa sob o n.º 1891 Pessoa Colectiva n.º 502 816 481 Capital Social: 7.448.832,72 euros

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

GRUPO MEDIA CAPITAL, SGPS, S.A.

BALANÇO CONSOLIDADO EM 30 DE JUNHO DE 2004, 30 DE JUNHO DE 2003 E 31 DE DEZEMBRO DE 2003

(Montantes expressos em Euros)

30 Junho 03 31 Dezembro 03Activo Amortizações Activo Activo Activo

Activo Notas bruto e provisões líquido líquido líquido Capital próprio, interesses minoritários e passivo Notas 30 Junho 04 30 Junho 03 31 Dezembro 03

IMOBILIZADO: CAPITAL PRÓPRIO:Imobilizações incorpóreas: Capital 56 e 57 7,448,833 4,619,956 4,619,956Despesas de instalação 25 e 27 7,098,561 (7,096,437) 2,124 1,555,088 - Prestações suplementares 56 e 57 - 6,300,000 15,572,500Despesas de investigação e de desenvolvimento 25 e 27 37,333,014 (20,659,161) 16,673,853 15,678,640 9,153,709 Prémios de emissão de acções 57 197,928,607 55,932,438 55,932,438Propriedade industrial e outros direitos 25 e 27 4,168,061 (895,838) 3,272,223 2,143,068 36,804 Diferenças de consolidação 10 e 57 8,886,932 8,886,932 8,886,932Trespasses 27 407,310 (71,284) 336,026 319,166 346,215 Reserva legal 57 7,402 7,402 7,402Imobilizações incorpóreas em curso 25 e 27 4,777,420 - 4,777,420 2,039,797 3,985 Resultados transitados 57 (104,650,358) (61,137,650) (61,137,650)Diferenças de consolidação 10 e 27 204,693,836 (42,403,827) 162,290,009 130,739,305 135,098,959 Resultado líquido 57 (4,884,866) (9,163,476) (43,512,708)

258,478,202 (71,126,547) 187,351,655 152,475,064 144,639,672 Total do capital próprio 104,736,550 5,445,602 (19,631,130)Imobilizações corpóreas:Terrenos e recursos naturais 27 326,343 - 326,343 5,376,672 326,343 INTERESSES MINORITÁRIOS 55 2,653,317 7,120,240 3,263,469Edifícios e outras construções 27 7,749,211 (3,467,902) 4,281,309 11,905,254 4,383,440Equipamento básico 27 82,952,823 (59,592,303) 23,360,520 24,910,692 24,735,254 PROVISÕES PARA RISCOS E ENCARGOS:Equipamento de transporte 27 6,909,579 (4,125,011) 2,784,568 2,798,364 2,925,452 Outras provisões para riscos e encargos 46 7,328,648 9,124,401 7,815,689Ferramentas e utensílios 27 2,458,053 (1,987,607) 470,446 418,850 443,126Equipamento administrativo 27 11,249,441 (8,441,889) 2,807,552 3,161,993 3,093,134 DÍVIDAS A TERCEIROS - Médio e longo prazo:Outras imobilizações corpóreas 27 5,008,274 (2,959,471) 2,048,803 1,817,927 2,190,050 Dívidas a instituições de crédito 50 115,385,449 181,100,497 174,637,604Imobilizações corpóreas em curso 27 1,525,867 - 1,525,867 3,619,654 1,633,720 Fornecedores, conta corrente 2,708,146 2,708,146 2,708,147

118,179,591 (80,574,183) 37,605,408 54,009,406 39,730,519 Estado e outros entes públicos 51 1,200,107 1,578,164 1,380,102Investimentos financeiros: Fornecedores de imobilizado, conta corrente 47 1,509,995 2,164,740 2,178,004Partes de capital em empresas do grupo e associadas 27 795,657 (81,304) 714,353 5,446,689 1,466,503 Outros credores 1,475,691 - 1,660,247Empréstimos a empresas do grupo e associadas 27 - - - 1,611,476 - 122,279,388 187,551,547 182,564,104Adiantamentos por conta de investimentos financeiros 27 6,400,425 - 6,400,425 - 1,215,127

7,196,082 (81,304) 7,114,778 7,058,165 2,681,630 DÍVIDAS A TERCEIROS - Curto prazo:Dívidas de terceiros - Médio e longo prazo: Dívidas a instituições de crédito 50 17,389,641 32,998,251 39,860,063Outros devedores 46 e 54 17,539,701 (16,650,306) 889,395 24,453,727 8,774,566 Fornecedores, conta corrente 27,038,325 38,762,441 31,216,667

Fornecedores, títulos a pagar 169,427 542,215 52,297CIRCULANTE: Accionistas e empresas participadas 59 18,787 5,772,737 20,307Existências: Adiantamentos de clientes 53 1,378,437 2,474,946 954,828Matérias - primas, subsidiárias e de consumo 443,402 (47,338) 396,064 364,261 263,782 Fornecedores de imobilizado, conta corrente 5,509,829 6,450,673 5,589,222Mercadorias 385,032 (3,312) 381,720 449,421 377,880 Estado e outros entes públicos 51 11,565,876 16,385,174 10,487,378Produtos acabados e intermédios 21,974 - 21,974 54,835 3,816 Outros credores 54 20,984,496 13,767,470 23,249,153

46 850,408 (50,650) 799,758 868,517 645,478 84,054,818 117,153,907 111,429,915Dívidas de terceiros - Curto prazo: ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:Clientes, conta corrente 28,491,922 (1,712,775) 26,779,147 25,192,977 25,998,425 Acréscimos de custos 52 28,494,222 32,329,083 27,880,404Clientes, títulos a receber 3,976 - 3,976 106,963 15,876 Proveitos diferidos 52 3,916,172 2,650,324 3,971,118Clientes de cobrança duvidosa 8,084,857 (8,084,857) - - - Impostos diferidos 58 337,882 2,933,586 540,771Accionistas e empresas participadas 59 1,349,137 - 1,349,137 1,373,803 1,172,105 32,748,276 37,912,993 32,392,293Adiantamentos a fornecedores 249,544 - 249,544 275,202 67,771Estado e outros entes públicos 51 2,461,772 - 2,461,772 2,262,374 2,311,200Outros devedores 54 6,118,669 (454,434) 5,664,235 6,361,988 8,513,277

46 46,759,877 (10,252,066) 36,507,811 35,573,307 38,078,654Depósitos bancários e caixa: Aplicações de tesouraria 58,934 58,934 157,566 458,731Depósitos bancários 3,983,060 3,983,060 6,753,676 8,388,960Caixa 221,078 221,078 409,446 207,753

4,263,072 4,263,072 7,320,688 9,055,444ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:

Acréscimos de proveitos 52 7,085,823 7,085,823 5,633,107 4,869,336Custos diferidos 52 48,893,553 48,893,553 50,085,274 44,834,391Impostos diferidos 58 23,289,744 23,289,744 26,831,435 24,524,650

79,269,120 79,269,120 82,549,816 74,228,377 Total de amortizações (151,700,730) Total de provisões (27,034,326) Total do passivo 246,411,130 351,742,848 334,202,001 Total do activo 532,536,053 (178,735,056) 353,800,997 364,308,690 317,834,340 Total do capital próprio, dos interesses minoritários e do passivo 353,800,997 364,308,690 317,834,340

O anexo faz parte integrante deste balanço consolidado.O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

30 Junho 04

GRUPO MEDIA CAPITAL, SGPS, S.A.

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS POR NATUREZAS PARA O SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2004 E 2003

(Montantes expressos em Euros)

CUSTOS E PERDAS Notas 30 Junho 04 30 Junho 03 Notas 30 Junho 04 30 Junho 03

Custo das matérias consumidas 15,443,997 16,050,290 Vendas 36 5,779,265 2,896,030 Prestações de serviços 36 96,373,778 102,153,043 75,946,720 78,842,750

Fornecimentos e serviços externos 45,947,637 40,926,583Custos com o pessoal 22,423,832 19,234,198 Proveitos suplementares 36 6,760,074 16,292,022

Subsídios à exploração 38,690 41,031Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo 27 13,258,007 15,344,060 (B) 108,951,807 95,175,803 Provisões 46 1,143,024 14,401,031 630,535 15,974,595

Impostos 1,340,040 1,140,300 Proveitos e ganhos financeiros 44 854,451 740,112Outros custos e perdas operacionais 117,885 1,457,925 102,488 1,242,788 (D) 109,806,258 95,915,915

(A) 99,674,422 93,428,454 Proveitos e ganhos extraordinários 45 1,849,201 762,638

Custos e perdas financeiros 44 12,017,983 9,845,794 (C) 111,692,405 103,274,248

Custos e perdas extraordinários 45 1,875,557 1,986,072 (E) 113,567,962 105,260,320

Imposto sobre o rendimento do exercício 58 2,330,345 138,919 115,898,307 105,399,239

Interesses minoritários 55 642,018 442,790 116,540,325 105,842,029

(G)Resultado líquido do semestre (4,884,866) (9,163,476)

111,655,459 96,678,553 (F) 111,655,459 96,678,553

Resultados operacionais: (B) - (A) 9,277,385 1,747,349 Resultados financeiros: (D-B) - (C-A) (11,163,532) (9,105,682)Resultados correntes: (D) - (C) (1,886,147) (7,358,333)Resultados antes de impostos e interesses minoritários: (F) - (E) (1,912,503) (8,581,767)Resultado líquido do semestre: (F) - (G) (4,884,866) (9,163,476)

O anexo faz parte integrante desta demonstração consolidada dos resultados por naturezas.

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

PROVEITOS E GANHOS

GRUPO MEDIA CAPITAL, SGPS, S.A.

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS FLUXOS DE CAIXA

PARA O PERIODO DE SEIS MESES FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2004 E 2003

(Montantes expressos em Euros)

30 de Junho deNotas 2004 2003

ACTIVIDADES OPERACIONAIS:

Recebimentos de clientes 118,548,328 108,760,963 Pagamentos a fornecedores (63,914,009) (52,864,573)Pagamentos ao pessoal (22,457,609) (19,031,010)

Fluxos gerados pelas operações 32,176,710 36,865,380 Outros recebimentos/(pagamentos) relativos à actividade operacional (22,285,990) (21,272,431)Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias (503,326) (393,400)

Fluxos das actividades operacionais (1) 9,387,394 15,199,549

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:

Recebimentos provenientes de:Investimentos financeiros - 4,862,346 Imobilizações corpóreas 62.a) 2,444,603 267,259 Subsídios ao investimento 74,128 -

2,518,731 5,129,605 Pagamentos respeitantes a:

Investimentos financeiros 62.b) (8,403,630) (7,055,728)Imobilizações corpóreas (5,446,650) (6,219,279)Imobilizações incorpóreas (7,800,287) (1,085,988)

(21,650,567) (14,360,995) Fluxos das actividades de investimento (2) (19,131,836) (9,231,390)

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:

Recebimentos respeitantes a:Empréstimos obtidos - 8,229,671 Aumento de capital e prestações suplementares 100,052,926 6,300,000 Juros e proveitos similares 399,176 95,742

100,452,102 14,625,413

Pagamentos respeitantes a:Empréstimos obtidos (81,817,601) (12,763,115)Juros e custos similares (6,763,453) (6,390,417)Outras despesas financeiras (6,918,978) (2,719,905) (95,500,032) (21,873,437) Fluxos das actividades de financiamento (3) 4,952,070 (7,248,024)

Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) (4,792,372) (1,279,865)Caixa e seus equivalentes no início do período 9,055,444 8,600,553 Caixa e seus equivalentes no fim do período 4,263,072 7,320,688

O anexo faz parte integrante desta demonstração consolidada dos fluxos de caixa.

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

GRUPO MEDIA CAPITAL, SGPS, S.A.

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES PARA SEMESTRE

FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2004

(Montantes expressos em Euros)

Nota 61

Vendas e prestações de serviços 109,175,210Custo das vendas e prestações de serviços 61.a) (70,738,170)

Resultado bruto 38,437,040

Outros proveitos operacionais 2,839,097Custos de distribuição 61.b) (9,584,062)Custos administrativos 61.c) (14,306,292)Outros custos e perdas operacionais 61.d) (2,234,856)

Resultado operacional 15,150,927

Custo líquido de financiamento (10,924,693)Ganhos em outros investimentos 144,384Perdas em outros investimentos (905,836)Amortizações de diferenças de consolidação (5,220,273)Diferenças cambiais 522,613Resultados não usuais ou não frequentes 61.e) (679,625)

Resultado corrente (1,912,503)

Imposto sobre os resultados correntes (2,330,345)

Interesses minoritários (642,018)

Resultado líquido do semestre (4,884,866)

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

O anexo faz parte integrante da demonstração consolidada dos resultados por funções para o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2004.

GRUPO MEDIA CAPITAL SGPS, SA Sociedade Aberta Sede: Rua das Amoreiras, n.º 105, Lisboa Matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa sob o n.º 1891 Pessoa Colectiva n.º 502 816 481 Capital Social: 7.448.832,72 euros

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

GRUPO MEDIA CAPITAL, SGPS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2004 (Montantes expressos em Euros)

NOTA INTRODUTÓRIA GRUPO MEDIA CAPITAL, SGPS, S.A. (“MEDIA CAPITAL”), foi constituída em 1992 e, através das suas empresas participadas e associadas (“Grupo Media Capital” ou “Empresa”) referidas nas Notas 1 e 3, desenvolve as actividades de difusão e produção de programas televisivos e outras actividades de media de edição, produção e distribuição multimédia de revistas e concepção, realização, produção e difusão de programas radiofónicos. As notas que se seguem respeitam a numeração definida no Plano Oficial de Contabilidade (POC) para a apresentação de demonstrações financeiras consolidadas. As notas cuja numeração se encontra ausente deste anexo não são aplicáveis à MEDIA CAPITAL, ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras consolidadas anexas. 1. EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO As empresas incluídas na consolidação, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 30 de Junho

de 2004, são as seguintes:

Percentagemdo capital

Denominação social Sede detido

AFIXE – Publicidade Exterior, Lda. (“AFIXE”) Odivelas 100BELARTE II – Publicidade Exterior, Lda. (“BELARTE”) Lisboa 100BIG THING - Produção de Eventos, Lda. ("BIG THING") Odivelas 100CARTAZ DE PORTUGAL – Publicidade, Lda. (“CARTAZ”) Coimbra 100CENA EDITORIAL – Edição de Publicações Periódicas, S.A. (“CENA”) Barcarena 100CENTRAL DISCOS – Produções Discográficas, S.A. (“CENTRAL DISCOS”) Barcarena 100COMPUTECH – Desenvolvimento e Comercialização de Sistemas de Comunicação, S.A. (“COMPUTECH”) Barcarena 100EDIÇÕES EXPANSÃO ECONÓMICA, Lda. (“EXPANSÃO”) Barcarena 100EUROPOSTER – Publicidade Exterior Rotativa, Lda. (“EUROPOSTER”) Almada 100EXPANSÃO ECONÓMICA – Eventos, Comércio e Projectos Especiais Audiovisuais, S.A. (“EVENTOS”) Barcarena 100EXPOLIDER – Feiras, Exposições e Congressos, S.A. (“EXPOLIDER”) Barcarena 100FAROL MÚSICA – Sociedade de Produção e Edição Audiovisual, Lda. (“FAROL”) Barcarena 100KIMBERLEY TRADING, S.A. (“KIMBERLEY”) Barcarena 100MCE - Media Capital Edições, Lda. ("MCE") (a) Barcarena 100MCR – Radiofonia e Publicidade, Sociedade Unipessoal, S.A. (“MCR”) Barcarena 100MEDIA CAPITAL – Editora Multimédia, S.A. (“MULTIMÉDIA”) Barcarena 100MEDIA CAPITAL – Marketing Directo, S.A. (“MARKETING DIRECTO”) Barcarena 100MEDIA CAPITAL - Serviços de Consultoria e Gestão, S.A. (“MC SERVIÇOS”) Barcarena 100MEDIA CAPITAL OUTDOOR - PUBLICIDADE, S.A. (“MC OUTDOOR”) Barcarena 100MEDIA CAPITAL TELECOMUNICAÇÕES , S.A. (“MCT”) Barcarena 100Med Cap Technologies – Desenvolvimento e Comercialização de Sistemas de Comunicação, S.A. (“MED CAP”) Barcarena 100MEGLO - Media Global, SGPS, S.A. ("MEDIA GLOBAL") Barcarena 100PRESSETEP – Comunicação e Meios Publicitários, S.A. (“PRESSETEP”) Barcarena 100PUBLIFACES – Publicidade Exterior, S.A. (“PUBLIFACES”) Lisboa 100R. CIDADE – Produções Audiovisuais, S.A. (“CIDADE”) Lisboa 100RÁDIO COMERCIAL, S.A. (“COMERCIAL”) Lisboa 100RÁDIO REGIONAL DE LISBOA – Emissões de Radiodifusão, S.A. (“REGIONAL”) Lisboa 100RECTÂNGULO – Publicidade Exterior, S.A. (RECTÂNGULO”) Odivelas 100RETI – Rede Teledifusora Independente, S.A. (“RETI”) Barcarena 100SINERSOM – Produção de Programas Radiofónicos, Lda. (“SINERSOM”) Lisboa 100SETEP – Tempo Espaço Publicitários, S.A. (“SETEP”) Barcarena 100SMC - Sport Media Capital, Gestão de Actividades Desportivas, Lda. (“SMC”) Barcarena 100STM – Serviços Técnicos de Manutenção de Publicidade, S.A. (“STM”) Barcarena 100TCS – Publicidade em Transportes e Meios de Comunicação, S.A. (“TCS”) Barcarena 100TRIANGULO IBÉRICO – Publicidade Exterior, S.A. (“TRIÂNGULO”) Porto 100TVI PROGRAMAS, S.A. (“PROGRAMAS”) Barcarena 100

GRUPO MEDIA CAPITAL, SGPS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2004 (Montantes expressos em Euros)

Percentagemdo capital

Denominação social Sede detido

TVI COMERCIALIZAÇÃO DE PUBLICIDADE, S.A. (“COMERCIALIZAÇÃO”) Barcarena 100TVI, SGPS, S.A. (“TVI SGPS”) Barcarena 100TVI – Televisão Independente, S.A. (“TVI”) Barcarena 100UNIDIVISA - Promoção de Projectos de Media, S.A. ("UNIDIVISA") Barcarena 100FEALMAR – Empresa de Teatro Estúdio de Lisboa, S.A. (“FEALMAR”) Lisboa 60MULTICENA – Equipamento de Imagem e Som, S.A. (“MULTICENA”) Lisboa 60NBP – Produção em Vídeo, S.A. ("NBP”) Lisboa 60NBP – Oficina de Actores Lisboa 60PUBLIMETRO – Publicidade em Meios de Transporte e Outros, S.A.

(“PUBLIMETRO”) Barcarena 60NBP – Ibérica - Producciones Audiovisuales, S.A. Madrid (ESP) 59BTP – Publicidade e Transportes e Meios de Comunicação, S.A. (“BTP”) Lisboa 55PUBLICARRIS – Publicidade na Companhia de Carris de

Ferro de Lisboa, S.A. ("PUBLICARRIS") Lisboa 55CAMARINS – Sociedade de Aluguer e Venda de Guarda Roupa, Lda. (“CAMARINS”) Lisboa 54CASA DA CRIAÇÃO – Argumentos para Audiovisual, Lda. (“CASA DA CRIAÇÃO”) Lisboa 54EMAV – Empresa de Meios Audiovisuais, Lda. (“EMAV”) V.F.Xira 54EPC – Empresa Portuguesa de Cenários, Lda. (“EPC”) Loures 51AGEFINAN - Agência de Notícias Financeiras, S.A. ("AGEFINAN") (b) Lisboa 50AUTO BASIC MOTOR - Comércio de Veículos, S.A. ("AUTO BASIC") (b) Porto 50 (a) Até 4 de Maio de 2004, denominada por MCE– Publicações, Lda. (b) Empresas incluídas pela primeira vez no perímetro de consolidação no semestre findo em 30 de Junho

de 2004.

Estas empresas foram incluídas na consolidação pelo método de integração global, com base no estabelecido nas alíneas a) e b) do nº 1 do Artigo 1º do Decreto-Lei nº 238/91, de 2 de Julho (maioria dos direitos de voto ou maioria dos membros do órgão de gestão).

3. EMPRESAS ASSOCIADAS As empresas associadas, respectivas sedes e a proporção do capital detido em 30 de Junho de 2004, são

as seguintes: Percentagem

do capitalDenominação social Sede detido

Teatro Mais – Actividades Teatrais, Lda. (“Teatro Mais”) (a) Lisboa 60CLMC – Multimedia, S.A. (“CLMC”) (a) Lisboa 50SETEPCOM – Equipamentos e Espaços Comerciais, S.A. (“Setepcom”) (a) Lisboa 50Móveis de Novela, Lda. (“Móveis de Novela”) (a) Lisboa 36TRANSPUBLICIDADE – Publicidade em Transportes, S.A. (“Transpublicidade”) (a) Lisboa 30CD TOP – Sociedade Internacional de Audiovisual, S.A. (“CD TOP”) (a) Lisboa 23União de Leiria, SAD (“União de Leiria”) (a) Leiria 20Nanook – Empresa Europeia de Produção de Documentários, Lda. (“Nanook”) (a) Lisboa 16JC Decaux Airport Portugal – Publicidade em Aeroportos, S.A. (“JC Decaux”) Lisboa 15FERGRÁFICA – Artes Gráficas, S.A. (“Fergráfica”) (b) Lisboa 6UNITÉNIS – Sociedade de Empreendimentos de Ténis, S.A. (“Uniténis”) (b) Lisboa - (a) Os investimentos financeiros nestas empresas estão registados pelo método de equivalência

patrimonial, encontrando-se registados na rubrica “Partes de capital em empresas do grupo e associadas” (Nota 27).

GRUPO MEDIA CAPITAL, SGPS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2004 (Montantes expressos em Euros)

(b) Empresas com actividade inexistente ou pouco significativa durante o semestre findo em 30 de Junho de 2004, e onde o controlo de gestão é reduzido ou não existe. Estas empresas não foram consolidadas dado serem imateriais, quer individualmente quer no seu conjunto, para a apresentação de uma imagem fiel e verdadeira da situação financeira e resultados das operações da MEDIA CAPITAL (nº 1 do Artigo 4º do Decreto-Lei nº 238/91 de 2 de Julho). Estas participações financeiras encontram-se valorizadas ao custo de aquisição, que quando aplicável é reduzido por uma provisão para perdas estimadas na sua realização, e estão registadas na rubrica “Partes de capital em empresas do grupo e associadas” (Nota 27).

Durante o primeiro semestre de 2004, a sociedade L.P.E., Lda. foi liquidada. 7. NÚMERO MÉDIO DE PESSOAL Durante o semestre findo em 30 de Junho de 2004, o número médio de pessoal ao serviço das empresas

incluídas na consolidação foi de 1.130 pessoas. 10. DIFERENÇAS DE CONSOLIDAÇÃO O saldo desta rubrica registada no activo em 30 de Junho de 2004, compreende as diferenças entre o

custo de aquisição de partes de capital em empresas participadas e o valor proporcional da participação nos respectivos capitais próprios à data de aquisição e apresenta a seguinte composição:

Valor Amortizações Empresa bruto acumuladas Líquido

TVI 67.743.991 ( 17.731.442 ) 50.012.549 Media Global 30.747.745 ( 1.296.734 ) 29.451.011 TVI SGPS 15.817.148 ( 4.351.304 ) 11.465.844 Fealmar 15.441.339 ( 1.890.706 ) 13.550.633 Cidade 11.988.558 ( 3.296.856 ) 8.691.702 Pressetep 9.359.144 ( 2.105.807 ) 7.253.337 TCS 8.015.630 ( 1.145.485 ) 6.870.145 NBP 6.602.140 ( 808.428 ) 5.793.712 Comercial 6.544.627 ( 2.261.784 ) 4.282.843 Expolider 6.159.195 ( 1.561.727 ) 4.597.468 SETEP 5.927.303 ( 1.037.278 ) 4.890.025 Regional 4.467.533 ( 1.675.324 ) 2.792.209 Reti 3.995.495 ( 299.662 ) 3.695.833 MC Outdoor 2.978.493 ( 670.163 ) 2.308.330 Rectângulo 2.874.691 ( 790.125 ) 2.084.566 Publifaces 1.772.324 ( 487.388 ) 1.284.936 Triângulo 1.035.266 ( 232.935 ) 802.331 Multicena 561.680 ( 68.803 ) 492.877 Big Thing 487.922 ( 60.990 ) 426.932 Belarte 445.531 ( 100.245 ) 345.286 Auto Basic 437.335 ( 10.933 ) 426.402 Farol 381.645 ( 47.705 ) 333.940 Agefinan 318.263 ( 23.870 ) 294.393 Expansão 262.976 ( 138.064 ) 124.912 Cartaz 22.302 ( 4.509 ) 17.793 Setepcom 305.560 ( 305.560 ) - ---------------- -------------- ---------------- 204.693.836 ( 42.403.827 ) 162.290.009 ========= ========= =========

GRUPO MEDIA CAPITAL, SGPS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2004 (Montantes expressos em Euros)

Estas diferenças de consolidação estão a ser amortizadas no período estimado de recuperação dos investimentos, actualmente fixado em 20 anos, excepto a diferença originada na aquisição da Setepcom, cujo período de recuperação estimado foi de cinco anos, tendo sido totalmente amortizada em 2001. Durante o primeiro semestre de 2004 a diferença de consolidação na empresa participada EVENTOS foi alvo de uma amortização extraordinária de 679.625 Euros (Nota 45).

Durante o semestre findo em 30 de Junho de 2004, a Empresa adquiriu participações financeiras em algumas participadas e registou diferenças de consolidação, como segue:

Percentagem Diferenças de Participadas adquirida consolidação Media Global 15.00 29.252.548 TCS 35.00 3.401.065 Auto Basic 50.00 437.335 As diferenças de consolidação registadas em capitais próprios, correspondem aos resultados acumulados

das empresas participadas pela MEDIA CAPITAL referentes ao período compreendido entre a sua data de aquisição e 31 de Dezembro de 1998 e as variações ocorridas nos seus capitais próprios desde essa data até 31 de Dezembro de 2001 (Nota 57). Em 30 de Junho de 2004, esta rubrica tem a seguinte composição:

TVI SGPS 15.187.338 Media Global ( 3.585.133 ) MCR ( 1.921.300 ) Expansão ( 1.082.273 )

MCE ( 15.658 )

MC Outdoor 280.936 SMC 23.022

-------------- 8.886.932 ======== 15. CONSISTÊNCIA NA APLICAÇÃO DE CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS Os principais critérios valorimétricos utilizados foram consistentes entre as empresas incluídas na

consolidação e são descritos na Nota 23. 21. COMPROMISSOS FINANCEIROS ASSUMIDOS E NÃO INCLUÍDOS NO BALANÇO

Em 30 de Junho de 2004, a Empresa tinha contratos ou acordos celebrados com terceiros para a exibição de filmes e outros programas de 4.619.320 Euros, não incluídos no balanço e com o ano estimado de entrega dos títulos como segue:

Natureza 2004 2005 Por definir Total Filmes 660.335 558.541 1.696.318 2.915.194 Séries 308.044 186.625 24.562 519.231 Entretenimento 919.335 - 178.030 1.097.365 Animação 87.530 - - 87.530 ------------- ---------- ------------ -------------- 1.975.244 745.166 1.898.910 4.619.320 ======== ====== ======= ========

Durante 2003, a participada TVI vendeu os imóveis onde se localiza, a um fundo de investimento imobiliário, com quem contratou um arrendamento de longo prazo (15 anos). O valor anual da renda ascende a cerca de 1.403.000 Euros e está sujeito a actualizações anuais em função da taxa de inflação.

GRUPO MEDIA CAPITAL, SGPS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2004 (Montantes expressos em Euros)

22. GARANTIAS PRESTADAS E PENHORES Em 30 de Junho de 2004, a MEDIA CAPITAL tinha prestado garantias bancárias e outras a terceiros, de

acordo com o seguinte detalhe: Garantia bancária relacionada com a aquisição da EXPOLIDER 1.568.720 Direcção Geral de Impostos – processos de execução fiscal 1.036.210 Aval relacionado com projectos de expansão de rádio 785.606 IAPMEI (Nota 50.e)) 409.578 União de Leiria, SAD 149.639 Processos judiciais e outros 131.553 CLMC – Livrança avalizada 125.000 CP – Caminhos de Ferro Portugueses, E.P. 61.807 Governo Civil de Lisboa – concursos 3.846 EPUL 11.684 ------------- 4.283.643 ======== Como garantia do empréstimo de médio longo prazo concedido pelo sindicato bancário liderado pelos

bancos JP Morgan Plc e BNP Paribas, a Empresa e as suas participadas prestaram diversas garantias reais conforme descrito na Nota 34.

A NBP deu como hipoteca um edifício de sua propriedade como garantia de um empréstimo de

2.500.000 Euros. 23. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS UTILIZADOS Bases de apresentação As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas no pressuposto da continuidade das

operações, segundo o qual os activos devem ser realizados e os passivos liquidados no decurso normal das operações e a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação (Nota 1), mantidos de acordo com princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal.

Princípios de consolidação A consolidação das empresas referidas na Nota 1, efectuou-se pelo método de integração global. As

transacções e saldos significativos entre essas empresas foram eliminados no processo de consolidação. O valor correspondente à participação de terceiros nessas empresas é apresentado no balanço na rubrica de interesses minoritários.

Os investimentos financeiros representativos de partes de capital em empresas associadas encontram-se

valorizados no balanço consolidado, pelo método da equivalência patrimonial. Os investimentos financeiros representativos de partes de capital em empresas participadas em menos de

20%, foram valorizados ao custo de aquisição, ou pelo seu valor estimado de realização, quando este é mais baixo.

Principais critérios valorimétricos

Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas

foram os seguintes: a) Imobilizações incorpóreas As imobilizações incorpóreas compreendem essencialmente despesas de instalação, despesas de

investigação e de desenvolvimento, despesas com propriedade industrial e outros direitos e diferenças de consolidação (Nota 10). Estas imobilizações são amortizadas pelo método das quotas constantes durante um período que varia entre três a seis anos, excepto as diferenças de consolidação que estão a ser amortizadas em vinte anos, período médio estimado de recuperação do investimento nas empresas participadas.

GRUPO MEDIA CAPITAL, SGPS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2004 (Montantes expressos em Euros)

b) Imobilizações corpóreas As imobilizações corpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição. As amortizações são

calculadas a partir do ano de entrada em funcionamento ou início da utilização dos bens, pelo método das quotas constantes, de acordo com as seguintes vidas úteis estimadas, as quais se encontram dentro dos limites máximos permitidos pela legislação fiscal portuguesa:

Anos Edifícios e outras construções 10 - 50 Equipamento básico 6 - 15 Equipamento de transporte 4 Ferramentas e utensílios 3 - 10 Equipamento administrativo 3 - 10 Outras imobilizações corpóreas 3 - 10 c) Investimentos financeiros Os investimentos financeiros em empresas associadas são registados pelo método da equivalência

patrimonial, sendo as participações inicialmente contabilizadas pelo custo de aquisição, o qual foi acrescido ou reduzido ao valor correspondente à proporção dos capitais próprios dessas empresas, reportados à data de aquisição ou da primeira aplicação do método da equivalência patrimonial.

As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas associadas e o valor proporcional à participação da Empresa nos capitais próprios dessas empresas à data da aquisição, foram registadas no imobilizado incorpóreo na rubrica de “Diferenças de consolidação”, quando positivas, e como proveitos diferidos quando negativas, sendo amortizadas conforme descrito na Nota 23.a).

De acordo com o método da equivalência patrimonial, o valor das participações financeiras é

periodicamente ajustado pelo valor correspondente à participação nos resultados líquidos das associadas por contrapartida de ganhos ou perdas do exercício. Adicionalmente, os dividendos recebidos destas empresas são registados como uma diminuição do valor dos investimentos.

d) Locação financeira Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira bem como as

correspondentes responsabilidades são contabilizados pelo método financeiro. De acordo com este método o custo do activo é registado no imobilizado corpóreo, a correspondente responsabilidade é registada no passivo e os juros incluídos no valor das rendas e a amortização do activo, calculada conforme descrito na Nota 23.b), são registados como custos na demonstração de resultados do período a que respeitam.

e) Existências

As existências encontram-se valorizadas ao custo de aquisição, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado, (utilizando-se o custo médio como método de custeio). Foi constituída uma provisão para depreciação de existências pela diferença entre o valor do custo e o respectivo valor de realização, no caso deste ser menor.

f) Custos diferidos

Nesta rubrica encontram-se registados, entre outros, os direitos adquiridos a terceiros relacionados com filmes, séries e outros programas, e que podem ser utilizados de 2004 a 2010. Em 30 de Junho de 2004, não se incluíram no balanço os contratos relativos a futuras aquisições de programas (Nota 21).

O custo dos programas é reconhecido na demonstração de resultados no momento em que os mesmos são exibidos, ponderado pelo número de exibições possíveis ou estimadas.

GRUPO MEDIA CAPITAL, SGPS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2004 (Montantes expressos em Euros)

g) Provisão para dívidas de cobrança duvidosa

A provisão para dívidas de cobrança duvidosa foi calculada de acordo com as expectativas de perda na

cobrança das contas a receber. h) Classificação do balanço Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano da data do balanço são classificados,

respectivamente, no realizável e no passivo a médio e longo prazo. i) Especialização de exercícios As receitas e despesas são registadas de acordo com o princípio da especialização de exercícios, pelo

qual estas são reconhecidas à medida em que são geradas independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos (Nota 52).

j) Reconhecimento de proveitos As vendas referem-se principalmente à venda de CD’s, vinhos e revistas. As devoluções de CD’s e

revistas não vendidas são registadas como uma redução dos proveitos anteriormente registados no período a que dizem respeito. Os proveitos resultantes da subscrição de revistas são diferidos ao longo do período de subscrição.

As prestações de serviços incluem principalmente a venda de espaço publicitário e são registadas no

período em que a publicidade é emitida ou publicada. O desconto de quantidade concedido é registado no período a que respeita.

Os proveitos suplementares referem-se principalmente à produção de programas televisivos e à

prestação de serviços de acesso à Internet. No reconhecimento dos proveitos e custos de produção de programas televisivos em curso, foi adoptado o método da percentagem de acabamento, tal como preconizado na Directriz Contabilística nº 26. De acordo com este método, no final de cada exercício, os proveitos directamente relacionados com as obras em curso são reconhecidos na demonstração dos resultados em função da sua percentagem de acabamento, a qual é determinada pelo rácio entre os custos incorridos até à data do balanço e os custos totais estimados dos programas. As diferenças entre os proveitos apurados através da aplicação deste método e a facturação emitida são contabilizadas nas rubricas de “Acréscimos e diferimentos”, consoante a natureza da diferença. Os proveitos e os custos relativos à prestação de serviços de acesso à Internet são registados no período em que os acessos são efectuados.

l) Activos e passivos expressos em moeda estrangeira

Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para Euros utilizando-se as

taxas de câmbio vigentes em 30 de Junho de 2004 publicadas pelo Banco de Portugal. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, foram registadas como proveitos e custos na demonstração dos resultados do período.

m) Impostos diferidos

Os impostos diferidos referem-se aos prejuízos fiscais reportáveis e às diferenças temporárias entre os

montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação.

Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e periodicamente avaliados, utilizando-se

as taxas de tributação que se esperam estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias.

Os activos por impostos diferidos são registados unicamente quando existem expectativas razoáveis de

lucros fiscais futuros suficientes para os utilizar. Na data de cada balanço é efectuada uma reapreciação das diferenças temporárias subjacentes aos activos por impostos diferidos no sentido de os reconhecer ou ajustar, em função da expectativa actual da sua recuperação futura.

GRUPO MEDIA CAPITAL, SGPS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2004 (Montantes expressos em Euros)

24. COTAÇÕES UTILIZADAS PARA CONVERSÃO DE SALDOS EM MOEDA ESTRANGEIRA

Foram utilizadas em 30 de Junho de 2004, as seguintes taxas de câmbio para converter para Euros os activos e passivos expressos em moeda estrangeira:

Dólar Americano 1,2155 Libra Inglesa 0,67075 25. DESPESAS DE INSTALAÇÃO, DE INVESTIGAÇÃO E DE DESENVOLVIMENTO E PROPRIEDADE

INDUSTRIAL Em 30 de Junho de 2004, o valor líquido, de amortizações acumuladas, destas rubricas tinha a seguinte

composição: Despesas de instalação: Outros 2.124 ==== Despesas de investigação e de desenvolvimento: Despesas com Oferta Pública de Venda (OPV) (a) 9.155.550 Aquisição à Telecelonline, Comunicações e Serviços, S.A. de activos relacionados com o serviço de Internet Service Provider (b) 4.393.625 Despesas com reestruturação financeira (c) 3.124.678 -------------- 16.673.853 ======== Propriedade industrial e outros direitos: Projectos de expansão de Rádio 3.241.540 Outros 30.683 ------------- 3.272.223 ======== Imobilizado incorpóreo em curso: Projectos de expansão de Rádio 4.774.610 Outros 2.810 ------------- 4.777.420 ========

(a) Estas despesas são relativas à Oferta Pública de Venda de acções acompanhada de um aumento de capital efectuado em Abril de 2004, conforme descrito na Nota 57.

(b) Estas despesas são relativas à aquisição, em Julho de 2002, do acesso à Internet do Vizzavi e tem na

sua composição custos com a aquisição da base de dados e relação contratual com utilizadores ISP Vizzavi, direito de utilização da rede de infra-estruturas Vodafone e direitos sobre marcas e relações contratuais com distribuidores.

(c) Despesas incorridas com reestruturação financeira do Grupo MEDIA CAPITAL, que incluem

honorários de consultores e assessores jurídicos bem como comissões bancárias e que se encontram a ser amortizadas em seis anos, de acordo com o plano de reembolso do empréstimo bancário de longo prazo (Nota 50.a)).

GRUPO MEDIA CAPITAL, SGPS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2004 (Montantes expressos em Euros)

27. MOVIMENTO DO ACTIVO IMOBILIZADO Durante o semestre findo em 30 de Junho de 2004, o movimento ocorrido no valor das imobilizações

incorpóreas, corpóreas e investimentos financeiros, bem como nas respectivas amortizações acumuladas e provisões, foi o seguinte:

Activo brutoAlteração do

Saldo perímetro de Alienações Saldoinicial consolidação Aumentos e abates Transferências final

Imobilizado incorpóreoDespesas de instalação 7.112.946 7.560 1.704 (23.649) - 7.098.561Despesas de investigação e de desenvolvimento 38.364.612 243.328 - (10.924.274) 9.649.348 37.333.014Propriedade industrial e outros direitos 402.730 14.964 3.765.331 (14.964) - 4.168.061Trespasses 407.310 - - - - 407.310Imobilizações incorpóreas em curso 3.985 11.927 14.412.031 (1.175) (9.649.348) 4.777.420Diferenças de consolidação 172.373.089 - 33.090.948 (770.201) - 204.693.836

218.664.672 277.779 51.270.014 (11.734.263) - 258.478.202

Imobilizado corpóreoTerrenos e recursos naturais 326.343 - - - - 326.343Edifícios e outras construções 7.676.042 - 51.124 (5.220) 27.265 7.749.211Equipamento básico 80.903.324 127.509 1.690.263 (254.655) 486.382 82.952.823Equipamento de transporte 6.796.201 - 622.854 (509.476) - 6.909.579Ferramentas e utensílios 2.352.202 - 145.479 (40.060) 432 2.458.053Equipamento administrativo 11.140.160 18.014 263.508 (200.744) 28.503 11.249.441Outras imobilizações corpóreas 4.926.973 - 68.145 (37.260) 50.416 5.008.274Imobilizações em curso 1.633.720 - 511.559 (26.414) (592.998) 1.525.867

115.754.965 145.523 3.352.932 (1.073.829) - 118.179.591

Investimentos financeirosPartes de capital em empresas do grupo e associadas 1.547.807 - 37.104 (789.254) - 795.657Adiantamento por conta da aquisição de - investimentos financeiros 1.215.127 (349.462) 5.534.760 - - 6.400.425

2.762.934 (349.462) 5.571.864 (789.254) - 7.196.082

Alteração doSaldo perímetro de Alienações Saldoinicial consolidação Aumentos e abates Transferências final

Imobilizado incorpóreoDespesas de instalação 7,112,946 6,810 329 (23,648) - 7,096,437Despesas de investigação e de desenvolvimento 29,210,903 241,567 2,130,960 (10,924,269) - 20,659,161Propriedade industrial e outros direitos 365,926 14,964 529,912 (14,964) - 895,838Trespasses 61,095 - 10,189 - - 71,284

Diferenças de consolidação 37,274,130 - 5,220,273 (90,576) - 42,403,827

74,025,000 263,341 7,891,663 (11,053,457) - 71,126,547

Imobilizado corpóreoEdifícios e outras construções 3,292,602 - 180,516 (3,543) (1,673) 3,467,902Equipamento básico 56,168,070 106,083 3,543,759 (227,282) 1,673 59,592,303Equipamento de transporte 3,870,749 - 719,124 (464,862) - 4,125,011Ferramentas e utensílios 1,909,076 - 96,148 (17,617) - 1,987,607Equipamento administrativo 8,047,026 8,259 578,798 (192,194) - 8,441,889Outras imobilizações corpóreas 2,736,923 - 247,999 (25,451) - 2,959,471

76,024,446 114,342 5,366,344 (930,949) - 80,574,183

Investimentos financeirosPartes de capital em empresas do grupo e associadas 81,304 - - - - 81,304

Amortizações e provisões acumuladas

GRUPO MEDIA CAPITAL, SGPS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2004 (Montantes expressos em Euros)

A rubrica “Partes de capital em empresas do grupo e associadas”, em 30 de Junho de 2004, tem a seguinte composição: Activo Activo bruto Provisões líquido Partes de capital em empresas do grupo e associadas: União de Leiria 483.000 - 483.000 Transpublicidade 113.957 - 113.957 Setepcom 72.767 - 72.767 JC Decaux 37.410 - 37.410 Fergráfica 39.904 ( 39.904 ) - LPE 23.942 ( 23.942 ) - CD Top 17.458 ( 17.458 ) - Uniténis 2.993 - 2.993 Outros 4.226 - 4.226 ---------- --------- ---------- 795.657 ( 81.304 ) 714.353 ====== ===== ====== Adiantamentos por conta de investimentos financeiros: Rádio XXI (a) 4.736.684 - 4.736.684 Drums – Comunicações Sonoras, S.A. 1.663.741 - 1.663.741 ------------- --- -------------- 6.400.425 - 6.400.425

======== == ======== (a) A Empresa chegou a um acordo para adquirir, por um montante de 4,8 milhões de Euros, 100% do capital da Rádio XXI, Lda. (Rádio XXI). A Rádio XXI é a proprietária de uma licença de radiofusão para a frequência 96.6 FM em Lisboa. Esta aquisição permitirá ao Grupo Media Capital obter o controlo do operador que emite o formato best Rock FM, uma estação de rádio cujo formato foi desenvolvido internamente e cuja publicidade é vendida através do Grupo Media Capital. A concretização desta operação está sujeita à aprovação da AACS – Alta Autoridade para a Comunicação Social.

34. GARANTIAS REAIS PRESTADAS Em 30 de Junho de 2004, decorrente do contrato de crédito, com carácter de médio e longo prazo,

celebrado entre a participada Media Global e o sindicato bancário liderado pelos bancos Banco Espírito Santo S.A, BNP Paribas, Scotiabank Europe Plc, JP Morgan Chase Bank and The Royal Bank of Scotland PLC (Nota 50.a)), foram prestadas garantias reais, bem como promessas de penhor, como segue:

MEDIA GLOBAL

- Penhor sobre 100% do capital das sociedades MCE, MC OUTDOOR, MED CAP, MC SERVIÇOS, MULTIMÉDIA, TVI SGPS e MCR;

- Penhor sobre 60% do capital da FEALMAR e NBP; - Penhor sobre 40% do capital da MULTICENA.

NBP

- Penhor sobre 20% do capital da MULTICENA.

MC OUTDOOR

- Penhor sobre 100% do capital das empresas SETEP, PRESSETEP, PUBLIFACES e BELARTE.

PRESSETEP

- Penhor sobre 65% do capital da TCS.

TVI SGPS

- Penhor sobre 100% do capital da KIMBERLEY.

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KIMBERLEY

- Penhor sobre 91,8% do capital da TVI. TVI

- Penhor sobre 55% do capital da RETI

EXPANSÃO

- Penhor sobre 100% do capital da EXPOLÍDER.

MCE

- Penhor sobre 100% do capital da EVENTOS.

MCR

- Penhor sobre 100% do capital das empresas COMERCIAL, REGIONAL e CIDADE.

Adicionalmente, foram constituídos penhores sobre licenças, contas bancárias, participações de capital e diversos activos das empresas anteriormente referidas, bem como das restantes empresas consolidadas e referidas na Nota 1. Foram ainda constituídas promessas de penhor sobre activos a adquirir no futuro pelas referidas empresas do Grupo MEDIA CAPITAL.

36. VENDAS, PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS E PROVEITOS SUPLEMENTARES POR ACTIVIDADE As vendas, prestações de serviços e os proveitos suplementares do semestre findo em 30 de Junho de

2004, distribuem-se da seguinte forma: Vendas: Revistas 2.976.977 CD 2.192.971 Outras 609.317 -------------- 5.779.265 ======== Prestações de serviços: Publicidade em televisão 62.884.249 Publicidade em outdoors 9.975.400 Publicidade em rádio 6.409.479 Publicidade em imprensa 2.938.621 Internet 12.264.501 Outras 1.901.528 --------------- 96.373.778

========= Proveitos suplementares: Variação da produção 3.311.481 Prestações de serviços de apoio à produção de séries televisivas 1.408.750 Direitos de transmissão, de exibição e venda de imagens 856.675 Serviço de mensagens escritas 626.837 Outros proveitos suplementares 556.331 -------------- 6.760.074 ========

GRUPO MEDIA CAPITAL, SGPS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2004 (Montantes expressos em Euros)

39. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS As remunerações atribuídas aos membros do Conselho de Administração no semestre findo em 30 de

Junho de 2004 foram de 752.130 Euros, a pagar pela MEDIA CAPITAL e pelas restantes empresas do Grupo.

Com referência ao semestre findo em 30 de Junho de 2004, foram atribuídas remunerações ao Fiscal

Único da MEDIA CAPITAL no valor de 260.891 Euros. 44. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS FINANCEIROS Os resultados financeiros do semestre findo em 30 de Junho de 2004, têm a seguinte composição: Custos e perdas: Juros suportados 4.608.831 Perdas em empresas do grupo e associadas 905.836 Diferenças de câmbio desfavoráveis 47.615 Descontos de pronto pagamento concedidos 2.362.845 Outros custos e perdas financeiros (a) 4.092.856 --------------- 12.017.983

Resultados financeiros ( 11.163.532 )

--------------- 854.451 ======

Proveitos e ganhos: Juros obtidos 98.948 Ganhos em empresas do grupo 44.021 Rendimentos de participações financeiras 100.363 Diferenças de câmbio favoráveis 570.228 Descontos de pronto pagamento obtidos 7.086 Amortização de diferença de compra negativa 7.622 Outros proveitos e ganhos financeiros 26.183 ---------- 854.451 ====== (a) A rubrica de “Outros custos e perdas financeiros” compreende essencialmente custos de negociação de

contratos de crédito (incluindo despesas de refinanciamento no âmbito do empréstimo sindicado) e comissões bancárias de 2.694.311 Euros e custos com swaps de taxas de juro de 916.068 Euros, relacionados com o contrato de crédito com carácter de médio e longo prazo (Nota 50.a)).

45. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS Os resultados extraordinários do semestre findo em 30 de Junho de 2004, têm a seguinte composição: Custos e perdas: Donativos 30.193 Dívidas incobráveis 61.210 Perdas em existências 131.413 Perdas em imobilizações corpóreas e incorpóreas 52.482 Multas e penalidades 37.384 Correcções relativas a exercícios anteriores 226.456 Indemnizações por rescisão de contrato laboral (a) 321.051 Perdas em diferenças de consolidação (Nota 10) 679.625 Outros custos e perdas extraordinários 335.742 ------------- 1.875.557

Resultados extraordinários ( 26.356 )

------------- 1.849.201 =======

GRUPO MEDIA CAPITAL, SGPS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2004 (Montantes expressos em Euros)

Proveitos e ganhos: Recuperação de dívidas 1.661 Reduções de provisões (Nota 46) 713.392 Ganhos em existências 28.634 Ganhos em imobilizações corpóreas e incorpóreas 59.201 Correcções relativas a exercícios anteriores 116.444 Excesso de estimativa de juros a pagar 829.838 Outros proveitos e ganhos extraordinários 100.031 ------------- 1.849.201 ======= (a) As indemnizações por rescisões de contrato laboral foram compensadas pela redução e utilização de

provisões para outros riscos e encargos (Nota 46). 46. MOVIMENTO OCORRIDO NAS PROVISÕES Durante o semestre findo em 30 de Junho de 2004, realizaram-se os seguintes movimentos nas rubricas

de provisões:

Alteração do Saldos perímetro de Provisões Reduções Saldosiniciais consolidação do exercício (Nota 45) Utilizações finais

Provisão para dívidas de cobrança duvidosa 26,676,773 3,725 611,770 (323,166) (66,730) 26,902,372Provisões para depreciação de existências 52,423 - - (498) (1,275) 50,650

Provisão para investimentos financeiros 1,135,634 (504,433) 135,081 - - 766,282Provisões para riscos e encargos 6,680,055 2,399 531,254 (389,728) (261,614) 6,562,366

7,815,689 (502,034) 666,335 (389,728) (261,614) 7,328,648

34,544,885 (498,309) 1,278,105 (713,392) (329,619) 34,281,670

As provisões para outros riscos e encargos, em 30 de Junho de 2004, apresentam o seguinte detalhe: Provisão para processos judiciais em curso (a) 2.402.118 ICP – Autoridade Nacional de Comunicações (“ANACOM”) (b) 728.882 Outras responsabilidades e contingências (c) 3.431.366 -------------- 6.562.366 ========

(a) (a) Em 30 de Junho de 2004 existem diversas acções judiciais apresentadas por terceiros, relativas a

notícias e publicidade publicadas, bem como outras decorrentes da normal actividade. A provisão registada tem por base a opinião dos advogados sobre o risco decorrente dessas acções.

(b) Esta provisão refere-se a valores reclamados pelo ICP – Autoridade Nacional de Comunicações

(“ANACOM”), que se encontram em discussão.

(c) Esta provisão destina-se a fazer face a várias responsabilidades e contingências decorrentes da actividade das empresas participadas.

GRUPO MEDIA CAPITAL, SGPS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2004 (Montantes expressos em Euros)

47. LOCAÇÃO FINANCEIRA Em 30 de Junho de 2004, o Grupo MEDIA CAPITAL mantém os seguintes bens em regime de locação

financeira:

Custo de Amortizações Valoraquisição acumuladas líquido

Equipamento básico 5.314.446 (2.048.520) 7.362.966Equipamento de transporte 4.231.381 (2.327.851) 6.559.232Equipamento administrativo 307.964 (57.926) 365.890Outras imobilizacões corpóreas 185.930 (51.131) 237.061

10.039.721 (4.485.428) 14.525.149

Em 30 de Junho de 2004, o valor das rendas vincendas de contratos de locação financeira tem o seguinte detalhe:

2004 2.079.859 ======== 2005 942.096 2006 462.569 2007 101.830 2008 3.500

------------- 1.509.995 ========

50. DÍVIDAS A INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO

Em 30 de Junho de 2004, o saldo desta rubrica apresentava o seguinte detalhe: Médio e Curto prazo longo prazo Empréstimo – JP Morgan Plc (a) 5.000.000 112.852.857 Factoring (b) 10.714.901 - Outros empréstimos bancários (c) 1.618.197 1.898.132 Descobertos bancários (d) 56.543 - Empréstimo do IAPMEI (e) - 634.460

-------------- ---------------- 17.389.641 115.385.449 ======== ==========

(a) (a) Empréstimo sindicado liderado pelo Banco Espírito Santo S.A, BNP Paribas, Scotiabank Europe Plc, JP Morgan Chase Bank, The Royal Bank of Scotland PLC e Credit Suisse First Boston denominado em Euros e destinado a financiar aquisições de participações financeiras e operações correntes. Este empréstimo resulta de acordo de crédito suplementar que alterou as condições do empréstimo anteriormente existente e foi efectuado em 31 de Março de 2004, associado à ocorrência da Oferta Pública de Venda de acções acompanhada de um aumento de capital (Nota 57). A data de reembolso definitivo do empréstimo é 29 de Março de 2009. O empréstimo tem o seguinte detalhe:

30 Junho Limite de 2004 de crédito Empréstimo de médio e longo prazo 100.000.000 100.000.000 Linha de crédito 17.852.857 50.000.000 ----------------- ---------------- 117.852.857 150.000.000 ========== ==========

Este empréstimo tem carácter de médio e longo prazo e foi definida a sua utilização em duas

tranches. Em 30 de Junho de 2004 este empréstimo vencia juros à taxa Euribor acrescida de 1,75%.

GRUPO MEDIA CAPITAL, SGPS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2004 (Montantes expressos em Euros)

A totalidade do empréstimo deverá ser pago em nove prestações, de acordo com o seguinte detalhe: Percentagem do empréstimo Junho de 2005 5,00 Dezembro de 2005 5,00 Junho de 2006 7,50 Dezembro de 2006 7,50 Junho de 2007 10,00 Dezembro de 2007 12,50 Junho de 2008 15,00 Dezembro de 2008 17,50 Março de 2009 20,00 A linha de crédito deverá ser paga em função do valor do limite de crédito descontado das utilizações que não tenham sido efectuadas à data do pagamento. Como garantia deste empréstimo as empresas do grupo constituíram em favor dos bancos várias garantias reais, assim como deram em penhor elementos do seu activo, designadamente participações financeiras e licenças (Nota 34). Estes empréstimos consideram o cumprimento com determinados compromissos financeiros, que estão a ser cumpridos em 30 de Junho de 2004.

(b) A rubrica Factoring refere-se a montantes adiantados por entidades financeiras, correspondentes a facturas emitidas pelas empresas FEALMAR, FAROL, e MULTIMÉDIA. Estes adiantamentos vencem juros a taxas correntes de mercado.

(c) Os “Outros empréstimos bancários” vencem juros à taxa Euribor acrescida de spreads a taxas

normais de mercado. (d) Os descobertos bancários vencem juros às taxas de mercado.

(e) O empréstimo do IAPMEI consiste em subsídios concedidos no âmbito do Programa Operacional da

Economia. Estes subsídios não vencem juros estando disponíveis durante seis anos, a partir da utilização da primeira tranche, e são reembolsáveis após um período de dois anos.

51. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS Em 30 de Junho de 2004, os saldos com estas entidades tinham a seguinte composição: Saldos devedores: Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas - retenção na fonte/pagamento por conta 1.142.230 Imposto sobre o Valor Acrescentado 1.286.621 Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares - retenção na fonte 30.810 Outros 2.111 -------------- 2.461.772 ========

GRUPO MEDIA CAPITAL, SGPS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2004 (Montantes expressos em Euros)

Saldos credores: Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas – IRC 1.318.520 Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares – retenção na fonte 1.534.959 Imposto sobre o Valor Acrescentado 6.099.197 Contribuições para a Segurança Social 1.144.945 Dívidas integradas em planos de pagamento – curto prazo (a) 238.795

Instituto Português de Arte Cinematográfica e Audiovisual/Cinemateca Portuguesa (b) 1.224.671

Outros 4.789 --------------- 11.565.876 Dívidas integradas em planos de pagamento – médio longo prazo (b) 1.200.107 --------------- 12.765.983 =========

(a) Estas rubricas incluem o montante total relativo a um acordo de pagamento de dívida fiscal celebrado

entre a NBP, a MULTICENA, a RECTÂNGULO, a AFIXE e a Administração Fiscal para o pagamento de IRC e IVA em mora, de acordo com o estabelecido no Decreto-Lei nº124/96 de 10 de Agosto. Os diversos acordos estabelecem a liquidação da dívida através de pagamentos mensais de acordo com o seguinte detalhe:

Junho 2004 a Junho 2005 238.795 ======

Junho 2005 a Junho 2006 238.795 Junho 2006 a Junho 2007 238.462 Junho 2007 a Junho 2008 236.088 Junho 2008 e seguintes (Nota 33) 486.762 -------------

1.200.107 ========

(b) Esta rubrica refere-se a taxas devidas pela TVI ao Instituto Português de Arte Cinematográfica e

Audiovisuais e à Cinemateca Portuguesa, de acordo com a legislação aplicável. 52. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Em 30 de Junho de 2004, os saldos destas rubricas tinham a seguinte composição: Acréscimos de proveitos: Facturação a emitir (a) 6.979.753 Outros 106.070 -------------- 7.085.823 ======== Custos diferidos: Direitos de transmissão televisiva de programas (b) 45.674.837 Outros 3.218.716 --------------- 48.893.553 =========

GRUPO MEDIA CAPITAL, SGPS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2004 (Montantes expressos em Euros)

Acréscimos de custos: Rappel a liquidar 7.799.843 Remunerações a liquidar 7.214.287 Fornecimentos e serviços externos 2.065.038 Custos de difusão de programas 1.924.025 Juros a liquidar 1.727.991 Devolução de vendas 1.172.342 Direitos de autor e royalties 1.047.895 Comissões a pagar 701.342 Custos de telecomunicações (ISP) 674.426 Custos técnicos 399.421 Royalties a pagar à Sociedade Portuguesa de Autores 329.337 Outros 3.438.275 --------------- 28.494.222 ========= Proveitos diferidos: Facturação antecipada 3.687.982 Diferenças de compra (c) 221.036 Outros 7.154 -------------- 3.916.172 ========

(a) Esta rubrica compreende essencialmente inserções publicitárias efectuadas até 30 de Junho de 2004 e que serão facturadas em data subsequente.

(b) Nesta rubrica encontram-se registados os filmes, séries e outros programas, os quais representam direitos que podem ser utilizados de 2004 a 2010 adquiridos a terceiros. O custo dos programas é reconhecido na demonstração de resultados no momento em que os mesmos são exibidos, ponderado pelo número de exibições possíveis ou estimadas.

(c) Esta rubrica respeita à diferença entre o custo de aquisição da participação na Europoster e a proporção nos capitais próprios que ela representava à data de aquisição, como segue:

Proporção nos capitais próprios 413.359 Custo de aquisição ( 108.484 ) ----------- 304.875 Amortizações acumuladas ( 83.839 ) ----------- 221.036 ====== 53. ADIANTAMENTOS DE CLIENTES

Em 30 de Junho de 2004, o saldo desta rubrica apresentava o seguinte detalhe:

TMP – Total de Meios de Publicidade, S.A. 1.072.027 Megameios – Publicidade e Meios, A.C.E. 265.377 Procter & Gamble 38.180 Outros 2.853 ------------- 1.378.437 ========

Estes montantes referem-se a adiantamentos recebidos destas entidades, os quais serão regularizados através da compra de espaço publicitário nas várias empresas participadas.

GRUPO MEDIA CAPITAL, SGPS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2004 (Montantes expressos em Euros)

54. OUTROS DEVEDORES E OUTROS CREDORES

Em 30 de Junho de 2004, os saldos destas rubricas apresentavam o seguinte detalhe: Outros devedores, curto prazo: PT Comunicações (a) 3.135.539 Adiantamentos a produtores de séries televisivas 651.246 Vodafone – Telecomunicações Pessoais, S.A. 232.085 IAPMEI 161.937 Cofina, SGPS, S.A. 62.932 Outros 1.874.930 -------------- 6.118.669 Provisão para outros devedores, curto prazo ( 454.434 ) ------------ 5.664.235 ======= Outros devedores, médio e longo prazo: Hiba Investments LLC (b) 16.650.306 Projectos de expansão de Rádio (c) 889.395 -------------- 17.539.701 Provisão para outros devedores de médio e longo prazo (Nota 46) ( 16.650.306 ) -------------- 889.395 ======

(a) Valores a receber relativos à actividade de Internet Service Provider. (b) Esta rubrica refere-se à alienação da participação financeira na World Editing, Lda., ocorrida em 2002.

O montante a receber, com data de vencimento em 31 de Dezembro de 2005, foi totalmente provisionado.

(c) Encontra-se em curso em 30 de Junho de 2004 um projecto de expansão da actividade radiofónica. O

saldo desta rubrica nesta data compreende adiantamentos efectuados a diversos rádios emissores, no âmbito de acordos comerciais. Até a finalização deste projecto estes montantes corresponderão a investimentos em activos de rádios emissoras ou em participações financeiras nas mesmas.

Outros credores: Telecelonline, Comunicações e Serviços, S.A. (a) 5.086.385 Médias et Régies Europe, S.A. - Aquisição da TCS (b) 4.000.000 TDF – Télédifusion de France, S.A. – Aquisição da RETI (b) 3.652.334 Cofina SGPS, S.A. – Aquisição da TVI (b) 1.323.331 PT Comunicações, S.A. (c) 1.195.357 Económica, SGPS, S.A. (d) 1.062.561 Soingeste - Aquisição da RECTÂNGULO (b) 1.014.968 PME Capital (e) 931.722 Aquisição da EXPOLIDER (b) 769.110 Accionistas da AB Motor 199.472 Outros 1.749.256

--------------- 20.984.496 =========

(a) Esta rubrica corresponde a valores em dívida pela compra do negócio de Internet Service Provider (ISP) (Nota 25.b)).

(b) Estas rubricas compreendem montantes em dívida referentes à aquisição de participações financeiras

nas empresas indicadas.

(c) Valores em dívida relacionados com a actividade de Internet Service Provider (ISP). (d) Montante em dívida à Económica relacionado com serviços publicitários a serem prestados àquela

entidade.

GRUPO MEDIA CAPITAL, SGPS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2004 (Montantes expressos em Euros)

(e) Montante em dívida à PME Capital por parte da AGEFINAN referente a 732.288 Euros de prestações

suplementares e 199.434 Euros de empréstimo obtido. 55. INTERESSES MINORITÁRIOS Em 30 de Junho de 2004, esta rubrica tem a seguinte composição:

Capitais Resultado Percentagem Capitais ResultadoEmpresa próprios líquido de participação próprios líquido

Fealmar 5.414.237 1.476.103 40,0% 2.165.695 590.441 NBP 1.449.011 (133.734) 40,0% 579.604 (53.494)Publimetro 496.969 357.458 40,0% 198.788 142.983 Publicarris 312.182 107.200 45,0% 140.482 48.240 TVI 99.108.692 9.646.651 0,14% 138.752 13.505 Multicena 251.810 476 26,7% 67.158 127 BTP 23.851 4.047 45,0% 10.733 1.821 Casa da Criação 69.735 (53.978) 10,0% 6.973 (5.398)EMAV 67.372 22.087 10,0% 6.737 2.209 CAMARINS 68.401 20.292 5,0% 3.420 1.015 EPC (42.566) (176.222) 15,0% (6.385) (26.433)AB Motor (164.606) 11.140 50,0% (82.303) 5.570 Agencia Financeira (1.152.674) (157.135) 50,0% (576.337) (78.568)

2.653.317 642.018

Interesses minoritários

COMPOSIÇÃO DO CAPITAL

Em 30 de Junho de 2004, o capital da Empresa, totalmente subscrito e realizado, era composto por 82.764.808 acções com o valor nominal de nove cêntimos cada.

Em 30 de Junho de 2004, o capital da MEDIA CAPITAL era detido pelos seguintes accionistas com mais

de 20% do capital: Valor nominal Percentagem

Vértix, SGPS, S.A. 1.652.173 22.18

VARIAÇÃO NAS RUBRICAS DE CAPITAL PRÓPRIO

O movimento ocorrido nos saldos das rubricas de capital próprio durante o semestre findo em 30 de Junho de 2004, foi como segue:

Saldos Aplicação de Saldosiniciais Aumento Transferência resultados finais

Capital 4,619,956 2,506,687 322,190 - 7,448,833 Prestações suplementares 15,572,500 - (15,572,500) - - Prémios de emissão de acções 55,932,438 126,745,859 15,250,310 - 197,928,607 Diferenças de consolidação (Nota 10) 8,886,932 - - - 8,886,932 Reserva legal 7,402 - - - 7,402 Resultados transitados (61,137,650) - - (43,512,708) (104,650,358) Resultado líquido do exercício (43,512,708) (4,884,866) - 43,512,708 (4,884,866)

(19,631,130) 124,367,680 - - 104,736,550

De acordo com a decisão tomada pelos accionistas na Assembleia Geral realizada em 19 de Fevereiro de 2004, o capital foi aumentado em 437.722 Euros, com um prémio de emissão de 28.814.826 Euros. Este aumento de capital foi realizado em espécie, através da contribuição por parte de cinco novos accionistas da participação de 15% no capital da participada MEDIA GLOBAL.

GRUPO MEDIA CAPITAL, SGPS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2004 (Montantes expressos em Euros)

No dia 2 de Abril de 2004, no âmbito de uma Oferta Pública de Venda foram emitidas 26.568.390 novas acções, a que correspondeu um aumento de capital de 2.391.155 Euros com um prémio de emissão de 113.181.342 Euros. Este prémio de emissão foi pago em dinheiro, com excepção dos valores incorporados de prestações suplementares referidos abaixo. Prestações suplementares: As prestações suplementares foram concedidas pelos accionistas Vértix, SGPS, S.A. e Hércules Enterprises, Inc., nos valores de 9.835.000 Euros e 5.737.500 Euros, respectivamente. Durante o primeiro semestre de 2004 as prestações suplementares foram incorporadas em capital e prémios de emissão de acções, no âmbito da Oferta Pública de Venda de acções e do aumento de capital ocorrido. Prémios de emissão de acções: Os prémios de emissão de acções resultam de ágios obtidos em aumentos de capital. Conforme dispõe a legislação em vigor, os valores englobados nesta conta estão sujeitos ao regime da reserva legal, pelo que só podem ser utilizados para aumentar o capital ou absorver resultados transitados negativos, após terem sido utilizadas as outras reservas, não podendo ser distribuídos aos accionistas, à excepção da liquidação da Empresa. Reserva legal: A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal, até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital. Aplicação de resultados: Conforme aprovado em Assembleia Geral de Accionistas realizada em 10 de Março de 2004, o resultado líquido do exercício de 2003 foi transferido para “Resultados transitados”.

58. IMPOSTOS As empresas do Grupo MEDIA CAPITAL encontram-se sujeitas a imposto sobre lucros em sede de

IRC – Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, à taxa normal de 25%, acrescida de Derrama à taxa de 10%, resultando uma taxa de imposto agregada de 27,5%.

No semestre findo em 30 de Junho de 2004, a empresa participada MEDIA GLOBAL e as empresas em

que esta participa, directa ou indirectamente, pelo menos em 90% e cumprem os requisitos previstos no artigo 63º do Código do IRC, estão abrangidas pelo regime especial de tributação dos grupos de sociedades. As empresas em causa são as seguintes: Publifaces, Afixe, MCO, Rectângulo, Europoster, Central Discos, Expansão, Eventos, MCE, Marketing Directo, Multimedia, Serviços, TVI, MCR, Cidade, Comercial, Regional, Sinersom, Kimberley, TVI SGPS, Pressetep, Setep, Belarte, Triângulo, Cartaz, Expolider, Med Cap Programas, Comercialização, Cena, SMC, Farol, Computech e MCT.

As despesas de representação e os encargos com viaturas ligeiras de passageiros são tributados

autonomamente à taxa de 6%, independentemente da existência de prejuízos fiscais. Em 30 de Junho de 2004, os prejuízos fiscais reportáveis por ano de ocorrência são os seguintes: 1998 13.300.000 1999 6.800.000 2000 22.500.000 2001 31.600.000 2002 17.000.000 2003 3.300.000 ---------------- 94.500.000 ========= Estes prejuízos fiscais reportáveis deram origem a impostos diferidos activos, conforme evidenciado no

quadro seguinte, calculados de acordo com o enquadramento fiscal vigente e aplicável ao Grupo Media Capital, bem como na actual e melhor expectativa da sua recuperação.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte

das autoridades fiscais durante um período de quatro anos e dez anos para a Segurança Social, excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alongados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais das empresas do Grupo MEDIA CAPITAL dos anos de 2000 a 2003 inclusive poderão vir ainda ser sujeitas a revisão. O Conselho de

GRUPO MEDIA CAPITAL, SGPS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2004 (Montantes expressos em Euros)

Administração considera que dessas revisões não surgirão correcções à matéria colectável declarada, que tenham impacto significativo nas demonstrações financeiras consolidadas.

(a) Reconciliação da taxa de imposto Resultado antes de impostos ( 1.912.503 ) Taxa nominal de imposto 27,5% ----------- Crédito de imposto ( 525.938 ) Diferenças permanentes (i) 2.456.301 Insuficiência de estimativa de imposto 35.703 Ajustamento à colecta (ii) 145.365 Redução de activos (iii) ( 218.914 ) ------------- 2.330.345 ======== Imposto corrente 1.298.328 Imposto diferido do semestre 1.032.017 ------------- 2.330.345 ========

(i) No semestre findo em 30 de Junho de 2004, este montante tinha a seguinte composição:

Amortização de diferenças de consolidação (Nota 27) 5.220.273 Amortizações não aceites fiscalmente 965.833 Equivalência patrimonial 868.478 Provisões não consideradas para o cálculo de impostos diferidos 807.545 Custos financeiros 538.480 Correcções relativas a exercícios anteriores 241.398 Parte de despesas com ajudas de custo não aceites fiscalmente 106.502 Multas e outras penalidades 96.265 Mais e menos valias contabilísticas ( 27.260 ) Benefícios fiscais ( 453.979 ) Outros, líquidos 568.469 ------------- 8.932.004 27,5% -------------- 2.456.301 ========

(ii) Este montante representa a parcela de impostos relativo à tributação autónoma de certas despesas.

(iii) Este montante corresponde à parcela dos prejuízos fiscais reportáveis revertidos no semestre para os quais, no entendimento do Conselho de Administração, não eram esperados resultados fiscais futuros que os compensassem.

GRUPO MEDIA CAPITAL, SGPS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2004 (Montantes expressos em Euros)

(b) Diferenças temporárias – movimento nos impostos diferidos

Saldos Constituição/ Alteração de Saldosiniciais (Reversão) perímetro finais

Impostos diferidos activos:

Prejuízos fiscais reportáveis 25,984,576 (843,296) 478,871 25,620,151 Provisões 5,686,391 (349,905) - 5,336,486 Percentagem de acabamento 918,281 177,209 - 1,095,490 Estimativa de prejuízos fiscais não utilizáveis (8,064,598) (218,914) (478,871) (8,762,383)

24,524,650 (1,234,906) - 23,289,744

Impostos diferidos passivos:

Percentagem de acabamento 525,408 (195,284) - 330,124 Reserva de reavaliação 15,363 (7,605) - 7,758

540,771 (202,889) - 337,882

59. SALDOS E TRANSACÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS

Os saldos em 30 de Junho de 2004 e as transacções efectuadas com empresas relacionadas excluídas da consolidação, no semestre findo naquela data, são os seguintes:

Contas a Contas a Prestação Proveitosreceber pagar de serviços suplementares

CLMC 913.264 - 445.657 22.246 Teatro Mais 359.523 - - - União de Leiria, SAD - - 56.130 - Nanook 58.511 10.242 - - Móveis da Novela 16.343 7.495 - - CD TOP 1.496 1.050 - -

1.349.137 18.787 501.787 22.246

GRUPO MEDIA CAPITAL, SGPS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2004 (Montantes expressos em Euros)

60. COMPOSIÇÃO DO RESULTADO LÍQUIDO POR SEGMENTO DE NEGÓCIO Na sequência do cumprimento da Directriz Contabilística nº 27 – Relato por segmentos, a Empresa apresenta os principais segmentos de negócio no semestre findo em 30 de Junho de 2004.

Televisão

Proveitos de publicidade 64.014.543Outros proveitos operacionais 10.260.321 Total proveitos 74.274.864

Custo dos programas emitidos 14.124.295Fornecimentos e serviços externos 25.947.229Custos com o pessoal 12.013.956Outros custos operacionais 165.135 Total custos operacionais 52.250.615

Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo 3.248.655Amortização dos trespasses 1.718.347Provisões 836.746 Resultados operacionais 16.220.501

Resultados financeiros 4.782.167Resultados extraordinários (116.162) Resultados antes de impostos e interesses minoritários 11.554.496Impostos sobre o rendimento (3.906.776)Interesses minoritários 15.103

Resultado líquido 7.662.823

Radios

Proveitos de publicidade 6.754.298Outros proveitos operacionais 220.972 Total proveitos 6.975.270

Fornecimentos e serviços externos 3.482.990Custos com o pessoal 2.366.420Outros custos operacionais 85.571 Total custos operacionais 5.934.981 Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo 1.182.806Amortização dos trespasses 604.456Provisões 64.514 Resultados operacionais (811.487)

Resultados financeiros 1.222.787Resultados extraordinários (98.914) Resultados antes de impostos (1.935.360)

Impostos sobre o rendimento 326.477

Resultado líquido (1.608.883)

GRUPO MEDIA CAPITAL, SGPS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2004 (Montantes expressos em Euros)

Cartazes

Proveitos de publicidade 10.550.483Outros proveitos operacionais 12.733 Total proveitos 10.563.216

Fornecimentos e serviços externos 5.591.787Custos com o pessoal 1.524.753Outros custos operacionais 1.160.378 Total custos operacionais 8.276.918

Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo 537.247Amortização dos trespasses 758.488Provisões 99.762 Resultados operacionais 890.801

Resultados financeiros 1.213.345Resultados extraordinários 24.039 Resultados antes impostos (346.583)

Impostos sobre o rendimento (139.426)Interesses minoritários (193.044)

Resultado líquido (679.053)

Em 30 de Junho de 2004, a reconciliação entre o resultado dos segmentos de negócio e o resultado consolidado, é a seguinte:

Ajustamentos de

Resultados dos consolidação e Resultadossegmentos outras empresas consolidados

Proveitos de publicidade 81.319.324 2.196.477 83.515.801Assinaturas e vendas de publicações - 2.976.977 2.976.977Outros proveitos operacionais 10.494.026 11.965.003 22.459.029 Total proveitos 91.813.350 17.138.457 108.951.807

Custo dos programas emitidos 14.124.295 - 14.124.295Custo das mercadorias vendidas - 849.177 849.177Fornecimentos e serviços externos 35.022.006 11.396.157 46.418.163Custos com o pessoal 15.905.129 6.518.703 22.423.832Outros custos operacionais 1.411.084 46.839 1.457.923 Total custos operacionais 66.462.514 18.810.876 85.273.390

Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo 4.968.708 3.069.026 8.037.734Amortização dos trespasses 3.081.291 2.138.982 5.220.273Provisões 1.001.022 142.002 1.143.024 Resultados operacionais 16.299.815 (7.022.429) 9.277.386

Resultados financeiros 7.218.299 3.945.234 11.163.533Resultados extraordinários (191.037) 217.393 26.356 Resultados antes de impostos e interesses minoritários 9.272.553 (11.185.056) (1.912.503)Impostos sobre o rendimento (3.719.725) 1.389.380 (2.330.345)Interesses minoritários (177.941) (464.077) (642.018)

Resultado líquido 5.374.887 (10.259.753) (4.884.866)

GRUPO MEDIA CAPITAL, SGPS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2004 (Montantes expressos em Euros)

A coluna “Ajustamentos de consolidação e outras empresas” inclui fundamentalmente: a) Anulações das transacções entre os diversos segmentos; b) Custos e proveitos das empresas não incluídas nos resultados dos segmentos.

61. NOTAS EXPLICATIVAS À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES Na elaboração desta demonstração foram seguidos os seguintes critérios:

a) A rubrica “Custo das vendas e prestações de serviços” da demonstração de resultados por funções (“DRF”) inclui diversas rubricas da demonstração de resultados por naturezas (“DRN”), nomeadamente: “Fornecimentos e serviços externos”, “Custo das mercadorias vendidas” e “Custos com pessoal”.

b) A rubrica “Custos de distribuição” da DRF inclui diversas rubricas da DRN, nomeadamente:

“Fornecimentos e serviços externos”, “Custos com pessoal” e “Amortizações” relacionadas com a área comercial.

c) A rubrica de “Custos administrativos” da DRF inclui diversas rubricas da DRN, nomeadamente:

“Fornecimentos e serviços externos”, “Custos com pessoal” e “Amortizações” relacionadas com a área administrativa e financeira.

d) A rubrica de “Outros custos e perdas operacionais” inclui também a rubrica de “Provisões”.

e) A rubrica de “Resultados não usuais ou não frequentes” diz respeito à amortização extraordinária da

empresa participada EVENTOS, conforme explicado na Nota 10. 62. NOTA EXPLICATIVA À DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA A informação seguinte deve ser lida em conjunto com as demonstrações consolidadas dos fluxos de caixa

do semestre findo em 30 de Junho de 2004: a) Recebimentos relacionados principalmente com a venda em 2003 do terreno e edifício da participada

TVI .

b) Pagamentos relacionados com transacções de participações financeiras, como segue: Projectos de expansão de rádio 5.768.248 Reti 2.000.000 TVI 450.827 Expolider 184.555 ------------- 8.403.630 ========

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

GRUPO MEDIA CAPITAL SGPS, SA Sociedade Aberta Sede: Rua das Amoreiras, n.º 105, Lisboa Matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa sob o n.º 1891 Pessoa Colectiva n.º 502 816 481 Capital Social: 7.448.832,72 euros

RELATÓRIO DE REVISÃO LIMITADA

Deloitte & Associados, SROC S.A.

Inscrição na OROC nº 43 Registo na CMVM nº 231 Edifício Atrium Saldanha Pr. Duque de Saldanha, 1–6º 1050-094 Lisboa Portugal

Capital Social: 150.000 euros – NIPC: 501 776 311 - Matriculada na CRC de Lisboa sob o nº 11.743 A Member firm of Sede: Edifício Atrium Saldanha - Praça Duque de Saldanha, 1, 6º piso - 1050-094 Lisboa Deloitte Touche Tohmatsu Tel: +(315) 210 345 000 Fax: +(351) 210 343 343 - www.deloitte.com/pt � Porto: Av. da Boavista, 3523 - 1º piso - 4100-139 Porto Tel. +(351) 226 191 300 Fax: +(351) 226 101 204 � Lisboa: Amoreiras, Torre 1 – 7º piso -1070-101 Lisboa Tel: +(351) 213 816 000 Fax: +(351) 213 878 011

RELATÓRIO DE REVISÃO LIMITADA ELABORADO POR AUDITOR REGISTADO NA

CMVM SOBRE INFORMAÇÃO SEMESTRAL CONSOLIDADA

Introdução 1. Para os efeitos do artigo 246.º do Código dos Valores Mobiliários, apresentamos o nosso

Relatório de Revisão Limitada sobre a informação financeira consolidada do semestre findo em 30 de Junho de 2004, do Grupo Media Capital, SGPS, S.A. (“Empresa”), incluída: no relatório de gestão, no balanço consolidado (que evidencia um total de 353.800.997 Euros e capitais próprios de 104.736.550 Euros, incluindo um resultado líquido negativo de 4.884.866 Euros), na demonstração consolidada dos resultados por naturezas e por funções e na demonstração consolidada dos fluxos de caixa do semestre findo naquela data e no correspondente anexo.

2. As quantias das demonstrações financeiras, bem como as da informação financeira adicional,

são as que constam dos registos contabilísticos da Empresa. Responsabilidades 3. É da responsabilidade do Conselho de Administração da Empresa: (i) a preparação de

informação financeira consolidada que apresente de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas incluídas na consolidação e o resultado consolidado das suas operações; (ii) que a informação financeira histórica, seja preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários;(iii) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados; (iv) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e (v) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados.

4. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos

documentos acima referidos, designadamente sobre se, para os aspectos materialmente relevantes, é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, em conformidade com o exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório de segurança moderada, profissional e independente, sobre essa informação financeira, baseado no nosso trabalho.

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Âmbito 5. O trabalho a que procedemos teve como objectivo obter uma segurança moderada quanto a se

a informação financeira anteriormente referida está isenta de distorções materialmente relevantes. O nosso trabalho foi efectuado com base nas Normas Técnicas e Directrizes de Revisão/Auditoria emitidas pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, foi planeado de acordo com aquele objectivo, e consistiu principalmente, em indagações e procedimentos analíticos destinados a rever: (i) a fiabilidade das asserções constantes da informação financeira; (ii) a adequação das políticas contabilísticas adoptadas, tendo em conta as circunstâncias e a consistência da sua aplicação; (iii) a aplicabilidade, ou não, do princípio da continuidade; (iv) a apresentação da informação financeira; e (v) se, para os aspectos materialmente relevantes, a informação financeira consolidada é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita em conformidade com o exigido pelo Código dos Valores Mobiliários.

6. O nosso trabalho abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira

consolidada constante do relatório de gestão com os restantes documentos anteriormente referidos.

7. Entendemos que o trabalho efectuado proporciona uma base aceitável para a emissão do

presente relatório de revisão limitada sobre a informação semestral. Parecer 8. Com base no trabalho efectuado, o qual foi executado tendo em vista a obtenção de uma

segurança moderada, nada chegou ao nosso conhecimento que nos leve a concluir que a informação financeira consolidada do semestre findo em 30 de Junho de 2004 não esteja isenta de distorções materialmente relevantes que afectem a sua conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal e que, nos termos das definições incluídas nas directrizes mencionadas no parágrafo 5 acima, que não seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

Ênfases 9. As demonstrações financeiras consolidadas em 30 de Junho de 2003, apresentadas unicamente

para fins comparativos, não foram por nós examinadas, nem sujeitas a qualquer revisão, pelo que não expressamos qualquer opinião sobre as mesmas. O balanço consolidado em 31 de Dezembro de 2003, apresentado para fins comparativos, foi por nós examinado e a nossa opinião sobre o mesmo, expressa no relatório datado de 23 de Fevereiro de 2004, não contém reservas e contém uma ênfase similar à descrita no parágrafo 10 infra.

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10. As demonstrações financeiras em 30 de Junho de 2004, foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações (Nota 23). Contudo, a Empresa tem vindo a registar prejuízos e no semestre findo em 30 de Junho de 2004 apresentou um resultado líquido negativo de 4.884.866 Euros. As demonstrações financeiras consolidadas incluem impostos diferidos activos, imobilizações incorpóreas e diferenças de consolidação de 23.289.744 Euros, 25.061.645 Euros e 162.290.009 Euros, respectivamente, cuja realização depende do sucesso futuro das operações da Empresa e das suas participadas. O Conselho de Administração está confiante de que as medidas já tomadas e aquelas que vai tomar no curto prazo, aliadas à expectativa de sucesso futuro das operações, irão possibilitar a continuidade das operações, a realização dos seus activos e a liquidação dos seus passivos no decurso normal dessas operações.

Lisboa, 26 de Julho de 2004 DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC S.A. Representada por Carlos Pereira Freire