RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO · entregas de leite nas fábricas da EU, considerando...

39

Transcript of RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO · entregas de leite nas fábricas da EU, considerando...

Page 1: RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO · entregas de leite nas fábricas da EU, considerando apenas o período Abril- Dezembro, cresceu 3,7%. O crescimento das entregas no último
Page 2: RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO · entregas de leite nas fábricas da EU, considerando apenas o período Abril- Dezembro, cresceu 3,7%. O crescimento das entregas no último

ÍNDICE

01. Relatório do Conselho de Administração

Enquadramento macroeconómico 02 Enquadramento microeconómico 03 Recolha 05 Produção 05 Recursos humanos 06 Vendas 06 Investimentos 07 Situação económico-financeira 07 Evolução previsível da atividade em 2015 08 Ações detidas pelos membros dos Órgãos Sociais 09 Proposta de Aplicação de Resultados 09

02. Demonstrações Financeiras

Balanço 12 Demonstração dos resultados por naturezas 13 Demonstração dos resultados por funções 14 Demonstração das alterações no capital próprio 15 Demonstração de fluxos de caixa 17 Anexo às Demonstrações Financeiras 18

03. Relatório e parecer do Fiscal Único

04. Certificação Legal das Contas

Page 3: RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO · entregas de leite nas fábricas da EU, considerando apenas o período Abril- Dezembro, cresceu 3,7%. O crescimento das entregas no último

1

RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Page 4: RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO · entregas de leite nas fábricas da EU, considerando apenas o período Abril- Dezembro, cresceu 3,7%. O crescimento das entregas no último

2

Senhores acionistas Em conformidade com o código das sociedades comerciais e o contrato de sociedade, vimos submeter à apreciação dos senhores accionistas o relatório e contas referentes ao exercício de 2015.

Enquadramento Macroeconómico O Instituto Nacional de Estatística na sua Estimativa Rápida das Contas Nacionais refere que “o Produto Interno Bruto (PIB) registou, em termos homólogos, um aumento de 1,2% em volume no 4º trimestre de 2015 (variação de 1,4% no trimestre anterior). (…) O contributo positivo da procura interna para a variação homóloga do PIB diminuiu no 4º trimestre, traduzindo, em larga medida, a desaceleração do Investimento. Para o conjunto do ano 2015, o PIB registou um aumento de 1,5% em volume, após uma taxa de 0,9% no ano anterior, traduzindo um contributo menos negativo da procura externa líquida.”

Na segunda metade de 2015 o crescimento em Portugal foi débil e esteve abaixo do previsto. Após crescer 0,5% t/t nos dois primeiros trimestres de 2015 e ficar estagnado no 3T15, o PIB voltou a crescer no fim do ano (+0,2% t/t), mas abaixo da previsão de uma maior aceleração.

Seguem-se um conjunto de indicadores macroeconómicos

Depois da desvalorização acentuada do EUR face ao USD verificada em 2014, assistimos em 2015 a uma consolidação da cotação EUR/USD que oscilou numa banda estreita entre 1.05 e 1.15 USD/EUR.

A tendência de descida do petróleo iniciada em meados de 2014 acentuou-se em 2015, tendo o barril de petróleo atingido no início de 2016 mínimos desde o início da década de 2000. Este fator teve um impacto preponderante na cotação de todas as “commodities”, afetando no nosso sector as cotações das matérias-primas lácteas, leite em pó, manteiga e lactosoro.

Page 5: RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO · entregas de leite nas fábricas da EU, considerando apenas o período Abril- Dezembro, cresceu 3,7%. O crescimento das entregas no último

3

Paralelamente à crise do petróleo, o ano ficou marcado pela crise dos refugiados, guerra na Síria e pelas tensões no relacionamento entre a Russia e a Ucránia, Turquia, e Nato.

Em Portugal, as previsões para 2016 apontam para a consolidação da recuperação com um crescimento moderado e relativamente estável que resultará, de acordo com algumas previsões, num crescimento médio anual de cerca do 1,3% do PIB. Nas previsões económicas de inverno, a Comissão Europeia prevê que Portugal mantenha défice de 3,4%, muito acima do estimado pelo governo e exige a tomada de mais medidas de austeridade por parte do governo português. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) reduziu em Fevereiro, pela segunda vez em três meses, as suas previsões de crescimento e espera agora um crescimento da economia mundial de 3% este ano, contra 3,3% estimado em Novembro passado. Também o Fundo Monetário Internacional (FMI), reviu em baixa as suas previsões alegando "dados dececionantes" do crescimento mundial e temendo as consequências do declínio dos preços do petróleo e das matérias-primas, bem como a desaceleração da economia chinesa. Segundo a OCDE a desaceleração é generalizada, ressalvando que não há uma locomotiva real que impulsione o crescimento, como nos últimos anos quando o crescimento nos mercados emergentes poderia compensar a desaceleração nos países desenvolvidos. Assim, "o crescimento do PIB mundial não deve ser maior este ano do que no ano passado, que já foi o mais lento dos últimos cinco anos". A OCDE reduziu as previsões de crescimento dos Estados Unidos em 0,5% e o da Alemanha em 2%, para 1,3%. O crescimento da França foi revisto para 1,2%, inferior ao crescimento de 1,5% esperado pelo governo. As previsões para a China e Índia ficaram inalteradas em 6,5% e 7,4% respetivamente. A economia do Brasil sofreu a revisão mais severa, prevendo-se agora uma recessão que irá atingir -3,8% em 2015 e -4,0% em 2016. Em situação semelhante à do Brasil encontram-se países como a Turquia e a Rússia.

Enquadramento microeconómico

A produção leiteira da UE-28 cresceu em 2015 cerca de 2,5%. Este valor só não foi mais elevado porque no final da campanha 2014/15, (primeiro trimestre de 2015), muitos países foram forçados a uma travagem brusca para evitar multas por ultrapassagem da quota leiteira. O aumento das entregas de leite nas fábricas da EU, considerando apenas o período Abril- Dezembro, cresceu 3,7%. O crescimento das entregas no último trimestre de 2015 foi de cerca de 5,0% face a período homólogo, muito acima da média anual de 2,5%.

Page 6: RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO · entregas de leite nas fábricas da EU, considerando apenas o período Abril- Dezembro, cresceu 3,7%. O crescimento das entregas no último

4

Dados divulgados pelo Milk Market Observatory indicam que o preço médio pago pelas principais empresas compradoras da UE em Janeiro 2016 está cerca de 8% mais baixo do que em período homólogo de 2014.

O comportamento do mercado de lacticínios ao longo dos últimos anos está evidenciado nos gráficos que se seguem.

Page 7: RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO · entregas de leite nas fábricas da EU, considerando apenas o período Abril- Dezembro, cresceu 3,7%. O crescimento das entregas no último

5

De salientar pela positiva que em Janeiro de 2016 a China ressurge com um novo recorde mensal na importação de produtos lácteos, depois de ter estado praticamente afastada dos mercados durante boa parte de 2015. Ainda de referir a recente recuperação no mercado do crude dos mínimos atingidos durante Janeiro 2016.

Recolha A Insulac recolheu em 2015 mais 3,2 milhões de litros do que em 2014, (5,2% de crescimento em linha com o crescimento da ilha), tendo atingido 64,6 milhões de litros de leite. Este crescimento coincidiu com o fim das quotas leiteiras, que provocou um incremento substancial da produção na EU, e num período em que a procura de produtos lácteos caiu substancialmente devido à crise do petróleo e ao embargo Russo.

O custo médio do leite padrão foi deslizando ao longo do exercício, tendo o preço médio de 2015 descido cerca de 15% relativamente ao preço médio de 2014 (valor mais elevado de sempre). Nos primeiros dois meses de 2016 estamos a verificar que o volume das entregas está próximo dos valores de 2015, embora a tendência recente seja para um ligeiro crescimento e os teores de matéria gorda estejam bastante mais altos. As entregas de leite nas fábricas da ilha de S. Miguel atingiram 395,9 milhões de litros e no arquipélago ascenderam a 603,4 milhões.

Produção O gráfico que se segue dá conta das quantidades produzidas em 2015.

De referir que em 2015 produzimos em S. Miguel 1.616 toneladas de produtos ralados e fatiados o que representou um crescimento de 12,6% relativamente a 2015.

O consumo de fuel oil aumentou cerca de 100 tons em 2015 uma vez que secamos mais leite em pó. Apesar da subida gastamos menos 336 mil euros em fuel devido à descida do custo da nafta ao longo de 2015.

A evolução dos custos de Fornecimentos e Serviços Externos no período 2011 a 2015 está patente no gráfico e na tabela que se segue.

Page 8: RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO · entregas de leite nas fábricas da EU, considerando apenas o período Abril- Dezembro, cresceu 3,7%. O crescimento das entregas no último

6

Em 2015 os FSE’s diminuíram 2%. A maior diminuição ocorreu na rúbrica Subcontratos que diminuiu 54,3% face a 2014. De referir que esta conta atingiu o valor máximo de 799 356 euros em 2012. Esta redução fica a dever-se ao facto de estarmos a fatiar e ralar a maior parte do nosso queijo em S. Miguel. A conta energia e fluídos aumentou 11,9% devido ao aumento do consumo de energia elétrica e ao custo do Kwh.

Recursos humanos Apesar da diminuição da produção de queijo, o número médio mensal de trabalhadores em 2015 aumentou 3.9%. Este aumento ficou a dever-se sobretudo ao aumento de produção da secção de fatiados e ralados que em 2015 produziu mais 12,6% do que no ano anterior e ao aumento de 48% na produção de leite em pó. No exercício, os gastos com pessoal cresceram 3%.

O objetivo de conter o crescimento da força laboral em 2015 falhou. Durante o exercício encerramos o posto de recolha da Lomba da Maia, onde reduzimos 2 postos de trabalho, um a tempo inteiro e outro parcial. Também rescindimos, por mútuo acordo, com um funcionário comercial afeto à distribuição nos Açores. Considerando estas e outras rescisões, despendemos em 2015 o total de 30.158 euros em indemnizações salariais.

Vendas Em 2015 o volume de negócios diminuiu 3,6 milhões de euros ou 10,5% sobretudo devido à queda de preços do leite em pó e soro em pó.

A faturação caiu em todas as categorias com exceção de “Outros produtos lácteos” por se ter vendido mais leite líquido durante o exercício. A queda maior verificou-se na categoria Queijo que perdeu cerca de 1,4 milhões de euros. Leite em pó e soro também sofreram quedas significativas como se pode verificar no quadro seguinte. A quebra na faturação de soro e leite em pó ficam a dever-se à desvalorização generalizada do preço médio destes produtos nos mercados internacionais. A quebra na faturação de queijo resulta igualmente deste facto mas, sobretudo, da quantidade do produto vendida, que caiu 7%.

Page 9: RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO · entregas de leite nas fábricas da EU, considerando apenas o período Abril- Dezembro, cresceu 3,7%. O crescimento das entregas no último

7

Mesmo numa conjuntura adversa as vendas de queijo e manteiga de marca Valformoso aumentaram 35% para 750 toneladas em 2015. Em 2016 vai ser necessário um esforço ainda maior para manter e fazer crescer este volume.

Investimentos Em 2015 investimos apenas 66.035 Euros. Em Dezembro último submetemos uma candidatura de 3.674.640,00 euros ao sistema de incentivos Prorural+. À data esta encontra-se ainda em análise. Contamos prosseguir com os investimentos durante 2016.

Em 2015 foram adquiridas 2.000 ações próprias pelo valor de 33.780,00 euros. Com estas ações a sociedade passa a deter 6,02% do seu capital, ou seja, 72.245 acções próprias, tendo investido na sua aquisição 587.981,85 euros. O custo médio de aquisição destas ações é 8,14 euros por ação.

Situação económico-financeira Em 2015 o resultado líquido da Insulac foi de € 206.200 o que representa uma diminuição de 69,5% relativamente a 2014. A quebra no resultado líquido, no montante de 469.940 €, ficou a dever-se, essencialmente, a uma redução do EBITDA de 775.861 €, tendo como contrapartida uma redução das depreciações e amortizações no total de 90.375 €, dos gastos de financiamento de 13.444 € e também do imposto sobre o rendimento no montante de 202.102 €. A redução verificada no EBITDA deve-se essencialmente à redução verificada no volume de negócios de cerca de 10% e simultaneamente a um aumento das imparidades de inventários no montante de 186.731 €, relacionadas com a desvalorização do leite em pó, a um aumento de outros gastos e perdas na ordem dos 66.673 €,

essencialmente impulsionada pelo aumento de quebras em existências e a uma diminuição de outros rendimentos e ganhos na ordem dos 170.412 €, essencialmente devido às reduções de subsídios, juros e ganhos em investimentos financeiros que se verificaram. Esta conjuntura resultou numa diminuição do EBITDA sobre as vendas de 6,0% em 2014 para 4,2% em 2015.

Ainda em 2015 vimos aprovada uma candidatura ao SIFIDE, Sistema de Incentivos Financeiros à Investigação e Desenvolvimento, por atividades de I&D desenvolvidas na empresa relativas ao exercício de 2014. O valor do crédito fiscal foi de 116.153,74€. No ponto 15 do anexo está a descriminação dos ativos financeiros detidos pela empresa no final do ano, sendo 1.703.208 € de fundos de tesourarias e 112.000 de obrigações € (valores nominais). Em 2015 a empresa obteve 27.163 € em Juros e Outros Rendimentos Similares, contra 73.676 €, em 2014. Por outro lado despendeu-se 21.530 € em Gastos e Perdas de Financiamento contra 49.332 € no ano anterior. No final de 2015 a soma do Passivo Financeiro corrente e não corrente da empresa era 155.500 € (sendo na sua totalidade relativos a letras descontados na banca referentes a aceites dos nossos produtores de leite), contra 240.500 € no exercício anterior.

Page 10: RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO · entregas de leite nas fábricas da EU, considerando apenas o período Abril- Dezembro, cresceu 3,7%. O crescimento das entregas no último

8

2014 2015 VAR . VAR . %ACT IVODepósitos bancários + Caixa 1.522.569 2.332.514 809.945 53,20%Dívidas de Terceiros: Totais 9.774.273 8.952.135 -822.138 -8,41%Dívidas de Terceiros: Clientes 8.644.147 7.500.576 -1.143.571 -13,23%Inventários 4.416.393 4.648.510 232.117 5,26%Activo Intangível Bruto 71.491 71.491 0 0,00%Activo Fixo Bruto 31.799.996 31.834.427 34.431 0,11%Activo em Curso 14.550 3.960 -10.590 -72,78%PASSIVOPassivo Não Corrente 649.788 510.414 -139.374 -21,45%Passivo Corrente 3.955.184 3.528.723 -426.461 -10,78%PROVEIT OS E GAN HOSVendas Líquidas+Prestação de Serviços 34.214.410 30.613.918 -3.600.492 -10,52%Subsídios à Exploração 114.461 117.884 3.424 2,99%CUST OS E PERD ASCusto das Existências Vendidas e Consumidas 26.935.750 23.351.826 -3.583.924 -13,31%Fornecimentos e Serviços Externos 4.144.958 4.063.996 -80.962 -1,95%Gastos c/ o Pessoal 2.759.874 2.843.876 84.002 3,04%Depreciações de Activos Fixos e Intângiveis 1.187.102 1.096.727 -90.375 -7,61%Gastos de Financiamento 49.332 21.530 -27.802 -56,36%Imposto s/ o Rendimento do Exercício 155.190 -46.912 -202.102 -130,23%

2014 2015 VAR . VAR . %IND ICADOR ESResultado Líquido do Exercício 676.140 206.200 -469.940 -69,50%Cash-flow 1.946.563 1.589.243 -357.320 -18,36%Valor Acrescentado Bruto 4.183.596 3.912.612 -270.984 -6,48%Margem Bruta das Vendas 23,29% 25,17% 1,88% 8,06%Produtividade do Investimento 16,92% 16,67% -0,25% -1,48%Liquidez Geral 4,414 5,010 0,596 13,50%Solvabilidade 4,370 4,812 0,442 10,11%Endividamento 18,62% 17,20% -1,42% -7,60%Autonomia Financeira 81,38% 82,80% 1,42% 1,74%

Quadro Comparativo das Principais Rubricas e Indicadores das Contas

Evolução previsível da atividade em 2016

De acordo com as previsões de instituições financeiras nacionais e internacionais a economia portuguesa deverá continuar a crescer moderadamente em 2016. Dados recentes sobre o emprego indicam que o desemprego continua a diminuir o que aliado ao crescimento económico significa que a procura interna deverá aumentar novamente.

Os mercados internacionais de produtos lácteos vão continuar pressionados pela sobreprodução que se verifica na União Europeia, EUA e Oceânia. Pela positiva a China regressou recentemente aos mercados tendo comprado em Janeiro um valor recorde para esse mês, o petróleo recuperou recentemente para valores próximos de 40,00 USD por barril contra menos de 30,00 USD atingidos em Janeiro, e surgem indícios que existem negociações entre a Russia e a UE no sentido de terminar o embargo da Russia aos produtos agrícolas e alimentares da UE.

A generalidade das commodities lácteas já está a negociar a valores abaixo ou muito próximo dos valores da intervenção. É previsível que as cotações não baixem muito abaixo dos níveis atuais. Atualmente, mesmo a preços baixos, é difícil encontrar compradores. Existem países na UE que estão a exercer pressão sobre a Comissão Europeia para uma maior intervenção no mercado de leite e lacticínios sendo de esperar a tomada de algumas medidas de modo a estabilizar o mercado. No entanto o mercado de queijo vai continuar muito pressionado.

Estamos a preparar-nos para vender produtos à intervenção.

A candidatura da Insulac ao Prorural II encontra-se em análise e prevemos iniciar o processo de investimento para a fabricação de novos formatos de queijo.

Page 11: RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO · entregas de leite nas fábricas da EU, considerando apenas o período Abril- Dezembro, cresceu 3,7%. O crescimento das entregas no último

9

Ações detidas pelos membros dos Órgãos Sociais Nos termos do n.º 5 do art.º 447 do código das sociedades comerciais, declara-se que os membros dos órgãos sociais abaixo referidos, detêm em seu nome pessoal as seguintes ações da sociedade: CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Função Nome N.º de Ações % do Capital

Presidente Jorge Manuel de Almeida Costa Leite 156.790 13,07

Vogal José Fernando Dias da Costa Leite 17.082 1,42

Vogal José Manuel Matias Tavares Rodrigues 4.066 0,34

Vogal Victor Jorge Almeida Borges da Ponte 3.137 0,26

Vogal José Manuel Alves Caetano 0 0,00

FISCAL ÚNICO

Nome N.º de Ações % do Capital

J. Silva Cardoso e Ruben Cordeiro, SROC, Lda 0 0,00

Dívidas à Administração Fiscal e Segurança Social Para cumprimento do disposto no nº 1 do artigo 21º do decreto-lei 411/91 de 17 de Outubro, declara-se que a empresa não é devedora à Segurança Social nem à Administração Fiscal.

Proposta de Aplicação de Resultados O resultado líquido do exercício de 2015 foi de € 206.199,83 para o que propomos a seguinte aplicação de resultados:

€ 11.000,00 Reservas Legais € 44.030,40 Reserva para dedução por lucros retidos e reinvestidos (exige investimento deste valor até 2017) €151.169,43 Distribuição de Dividendos

Ribeira Grande, 26 de Fevereiro de 2016

Page 12: RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO · entregas de leite nas fábricas da EU, considerando apenas o período Abril- Dezembro, cresceu 3,7%. O crescimento das entregas no último

10

O Conselho de Administração

Jorge Manuel de Almeida Costa Leite (Presidente executivo)

José Fernando Dias da Costa Leite (Vogal executivo)

José Manuel Matias Tavares Rodrigues (Vogal executivo)

Victor Jorge Almeida Borges da Ponte (Vogal não-executivo)

José Manuel Caetano (Vogal não-executivo)

Page 13: RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO · entregas de leite nas fábricas da EU, considerando apenas o período Abril- Dezembro, cresceu 3,7%. O crescimento das entregas no último

11

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Page 14: RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO · entregas de leite nas fábricas da EU, considerando apenas o período Abril- Dezembro, cresceu 3,7%. O crescimento das entregas no último

12

31/ 12 / 2015 31/ 12 / 2014

Activo não corrente:Activos fixos tangíveis 6 5.616.997 6.647.689 Activos intangíveis 5 - -Participações financeiras - outros métodos 9 - 10.000 Outros activos financeiros 15 113.823 613.927 Activos po r impostos diferidos 66.502 -

T o tal de act ivo s não co rrentes 5 .797.322 7.271.615

Activo Corrente:Inventários 8 e 10 4.648.510 4.416.393 Clientes 15 7.500.576 8.644.147 Estados e outros entes públicos 880.109 529.030 Outras contas a receber 15 571.450 601.096 Diferimentos 43.665 43.383 Activos financeiros detidos para negociação 15 1.703.208 1.702.477 Outros activos financeiros - -Caixa e depósitos bancários 4 2.332.514 1.522.569

T o tal de act ivo s co rrentes 17.680 .031 17.459.095

Total do activo 23.477.353 24.730.710

Capital próprio:Capital realizado 15 6.000.000 6.000.000 Acções (quotas) próprias (587.982) (554.202)Prémios de emissão 24.661 24.661 Reservas legais 1.824.614 1.391.202 Outras reservas 9.034.480 9.192.365 Resultados transitados 790.795 815.953 Excedentes de revalo rização 13.747 16.523 Outras variações no capital próprio 12 2.131.702 2.563.097

SOM A 19.232.016 19.449.598 Resultado líquido do período 206.200 676.140

Total do capital próprio 19.438.216 20.125.738

Passivo não corrente:Provisões 11 - -Financiamentos obtidos 7 73.000 108.000 Passivos por impostos diferidos 14 276 660

Outras contas a pagar 15 437.137 541.128

T o tal de passivo s co rrentes 510.414 649.788

Passivo corrente:Fornecedores 15 2.697.668 3.113.479

Estado e outros entes públicos 69.514 71.527

Accionistas/sócios 4.157 4.311

Financiamentos obtidos 7 82.500 132.500

Outras contas a pagar 15 674.884 633.367

Diferimentos - -

T o tal de passivo s co rrentes 3 .528.723 3 .955 .184 T o tal do passivo 4.039 .137 4.604.972

T o tal do capita l pró prio e do passivo 23.477.353 24.730.710

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

PASSIVO

D A T A SN o tas

ACTIVO

INSULAC - Produtos Lacteos Açoreanos, S.AUM: EuroBalanço Individual em 31 de Dezembro de 2015 e 2014

Page 15: RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO · entregas de leite nas fábricas da EU, considerando apenas o período Abril- Dezembro, cresceu 3,7%. O crescimento das entregas no último

13

2015 2014

Vendas e serviços prestados 18 30.613.918 34.214.410 Subsídios à exploração 12 117.884 114.461 Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos - -Variação nos inventários da produção 10 592.419 899.961 Trabalhos para a própria entidade - -Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 10 (23.351.826) (26.935.750)Fornecimentos e serviços externos (4.063.996) (4.144.958)Gastos com o pessoal 16 (2.843.876) (2.759.874)Imparidade de inventários (perdas/reversões) (257.859) (71.128)Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) 8 (28.458) (12.194)Provisões (aumentos/reduções) 11 - -Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) - -Aumentos/reduções de justo valo r 733 12.786 Outros rendimentos e ganhos 7 e 12 692.701 863.114 Outros gastos e perdas (194.095) (127.422)

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamentos e impostos 1.277.545 2 .053.406

Gastos/reversões de depreciação e de amortização 5 e 6 (1.096.727) (1.187.102)Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) - -

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 180.818 866.304

Juros e rendimentos similares obtidos 7 - 14.358 Juros e gastos similares suportados 7 (21.530) (49.332)

Resultado antes de impostos 159.288 831.330

Imposto sobre o rendimento do período 14 46.912 (155.190)

Resultado líquido do período 206.200 676.140

Resultado das actividades descontinuadas (líquido de impostos) incluido no resultado líquido do período - -

Resultado por acção básico 0,172 0,563

RENDIMENTOS E GASTOS P erí o do sN o tas

INSULAC - Produtos Lacteos Açoreanos, S.A

UM: EuroDemonstração Individual dos resultados por naturezasPeríodo findo em 31 de Dezembro de 2015 e 2014

Page 16: RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO · entregas de leite nas fábricas da EU, considerando apenas o período Abril- Dezembro, cresceu 3,7%. O crescimento das entregas no último

14

2015 2014

Vendas e serviços prestados 18 30.613.918 34.214.410

Custo das vendas e dos serviços prestados (27.869.846) (30.931.687)

Resultado bruto / Margem bruta 2.744.072 3.282.723

Outros rendimentos 268.218 397.806

Gastos de distribuição (2.006.634) (1.877.503)

Gastos administrativos (874.459) (971.982)

Gastos de investigação e desenvolvimento 0 0

Outros gastos 49.621 35.260

Resultado operacional (antes de gastos de f inanciamento e impostos) 180.818 866.304

Gastos de f inanciamento (liquidos) (21.530) (34.974)

Resultados antes de impostos 159.288 831.330

Imposto sobre o rendimento do período 14 46.912 (155.190)

Resultado líquido do período 206.200 676.140

Resultado das actividades descontinuadas (líquido de impostos) incluido no resultado líquido do período 0 0

N OT A S P ER Í OD OS

INSULAC - Produtos Lacteos Açoreanos, S.A

Período findo em 31 de Dezembro de 2015 e 2014Demonstração Individual dos resultados por funções

UM: Euro

Page 17: RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO · entregas de leite nas fábricas da EU, considerando apenas o período Abril- Dezembro, cresceu 3,7%. O crescimento das entregas no último

15

Capital Realizado

Acções (quotas) próprias

Outros instrumentos

de capital próprio

Prémios de emissão

Reservas legais

Outras reservas

Resultados Transitados

Ajustamentos em activos f inanceiros

Excedentes de

revalorização

Outras variações do capital

próprio

Resultado líquido do período

Total

POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2014 (1) 6.000.000 (554.202) - 24.661 1.268.202 8.300.000 794.177 - 15.666 2.910.593 1.503.866 20.262.963

ALTERAÇÕES NO PERÍODOPrimeira adopção de novo referencial contabilístico - - - - - - - - - - - -Alterações de políticas contabilísticas - - - - - - - - - - - -Diferenças de conversão de demonstrações f inanceiras - - - - - - - - - - - -Realização de excedente de revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis - - - - - - 3.268 - (3.268) - - -Excedentes de revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis e respectivas variações - - - - - - - - - - - -Ajustamentos por impostos diferidos e em subsídios - - - - - - (4.124) - 4.124 160.700 - 160.700 Outras alterações reconhecidas no capital próprio - - - - 123.000 892.365 22.632 - - (508.196) (1.074.559) (544.758)

(2) - - - - 123.000 892.365 21.776 - 856 (347.496) (1.074.559) (384.058)

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (3) 676.140 676.140

RESULTADO INTEGRAL (4=2+3) (398.419) 292.082

OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO PERÍODORealizações de capital - - - - - - - - - - - -Realizações de prémios de emissão - - - - - - - - - - - -Distribuições - - - - - - - - - - (429.307) (429.307)Entradas para cobertura de perdas - - - - - - - - - - - -Outras operações - - - - - - - - - - - -

(5) - - - - - - - - - - (429.307) (429.307)

POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2014 (6=1+2+3+5) 6.000.000 (554.202) - 24.661 1.391.202 9.192.365 815.953 - 16.523 2.563.097 676.140 20.125.738

NOTAS

Capital Próprio atribuído aos detentores do capital da empresa

INSULAC - Produtos Lacteos Açoreanos, S.ADemonstração Individual das alterações no capital próprio no período de 2014 UM: Euro

Page 18: RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO · entregas de leite nas fábricas da EU, considerando apenas o período Abril- Dezembro, cresceu 3,7%. O crescimento das entregas no último

16

Capital Realizado

Acções (quotas) próprias

Outros instrumentos

de capital próprio

Prémios de emissão

Reservas legais

Outras reservas

Resultados Transitados

Ajustamentos em activos f inanceiros

Excedentes de

revalorização

Outras variações do capital

próprio

Resultado líquido do período

Total

POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2015 (1) 6.000.000 (554.202) - 24.661 1.391.202 9.192.365 815.953 - 16.523 2.563.097 676.140 20.125.738

ALTERAÇÕES NO PERÍODOPrimeira adopção de novo referencial contabilístico - - - - - - - - - - - -Alterações de políticas contabilísticas - - - - - - - - - - - -Diferenças de conversão de demonstrações financeiras - - - - - - - - - - - -Realização de excedente de revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis - - - - - - 3.020 - (3.020) - - -Excedentes de revalorização de activos f ixos tangíveis e intangíveis e respectivas variações - - - - - - - - - - - -Ajustamentos por impostos diferidos e em subsídios 12 - - - - - - (245) - 245 110.973 - 110.973 Outras alterações reconhecidas no capital próprio 12 - - - - 433.412 (157.886) (27.934) - - (542.368) (247.593) (542.368)

(2) - - - - 433.412 (157.886) (25.158) - (2.775) (431.395) (247.593) (431.395)

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (3) 206.200 206.200

RESULTADO INTEGRAL (4=2+3) (41.393) (225.195)

OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO PERÍODORealizações de capital - - - - - - - - - - - -Realizações de prémios de emissão - - - - - - - - - - - -Distribuições - - - - - - - - - - (428.547) (428.547)Entradas para cobertura de perdas - - - - - - - - - - - -Outras operações - (33.780) - - - - - - - - - (33.780)

(5) - (33.780) - - - - - - - - (428.547) (462.327)

POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2015 (6=1+2+3+5) 6.000.000 (587.982) - 24.661 1.824.614 9.034.480 790.795 - 13.747 2.131.702 206.200 19.438.216

NOTAS

Capital Próprio atribuído aos detentores do capital da empresa

INSULAC - Produtos Lacteos Açoreanos, S.ADemonstração Individual das alterações no capital próprio no período de 2015 UM: Euro

Page 19: RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO · entregas de leite nas fábricas da EU, considerando apenas o período Abril- Dezembro, cresceu 3,7%. O crescimento das entregas no último

17

2015 2014

Fluxos de caixa das actividades operacionais - método directoRecebimentos de clientes 32.153.773 35.269.535 Pagamentos a fo rnecedores (28.806.291) (32.778.197)Pagamentos ao pessoal (1.786.048) (1.687.423)

Caixa gerada pelas operações 1.561.434 803.915 Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento 267.306 (183.995)Outros recebimentos/pagamentos (969.435) 530.766

Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) 859.305 1.150.685

Fluxos de caixa das actividades de investimentoPagamentos respeitantes a:

Activos f ixos tangíveis (109.226) (2.052.426)Activos intangíveis - -Investimentos financeiros - (850.000)Outros activos - (900.000)

Recebimentos provenientes de:Activos f ixos tangíveis - 47.578 Activos intangíveis - -Investimentos financeiros 510.173 2.200.092 Outros activos - 1.245.000 Subsídios ao investimento - 940.157 Juros e rendimentos similares 28.416 76.901 Dividendos - -

Fluxos de caixa das actividades de investimento (2) 429.363 707.301

Fluxos de caixa das actividades de financiamentoRecebimentos provenientes de:

Financiamentos obtidos 815.657 9.202.132 Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio - -Cobertura de prejuízos - -Doações - -Outras operações de f inanciamento - -

Pagamentos respeitantes a:Financiamentos obtidos (897.779) (9.890.523)Juros e gastos similares (24.214) (52.742)Dividendos (338.606) (338.442)Reduções de capital e de outros intrumentos de capital próprio - -Outras operações de f inanciamento - -

Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3) (444.943) (1.079.575)

Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3) 843.725 778.411 Efeito das diferenças de câmbio - -Caixa e seus equivalentes no ínicio do período 1.522.569 744.157 Caixa e seus equivalentes no fim do período 4 2.332.514 1.522.569

RUBRICAS P erí o do sNOTAS

INSULAC - Produtos Lacteos Açoreanos, S.A

UM: EuroPeríodo findo em 31 de Dezembro de 2015 e 2014Demonstração Individual de fluxos de caixa

Page 20: RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO · entregas de leite nas fábricas da EU, considerando apenas o período Abril- Dezembro, cresceu 3,7%. O crescimento das entregas no último

18

Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2015 (Montantes expressos em euros)

1. Identificação da entidade A Insulac - Produtos Lácteos Açoreanos, S.A., com o Número de Identificação de Pessoa Coletiva 512034230 e matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Ribeira Grande sob o mesmo número, é uma sociedade anónima com sede em Caminho da Mafoma, Ribeira Seca, Ribeira Grande na Região Autónoma dos Açores. A empresa foi constituída em 30 de Junho de 1992 e tem como atividade principal o fabrico e venda de produtos lácteos. As instalações fabris da empresa localizam-se no mesmo local da sede, tendo, também, um entreposto comercial em Camarate. A empresa é detida por sócios individuais, não sendo detida por qualquer sociedade mãe.

2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações 2.1. As demonstrações financeiras anexas estão em conformidade com todas as normas que integram o Sistema de Normalização Contabilística (SNC). Devem entender-se como fazendo parte daquelas normas as Bases para a Apresentação de Demonstrações Financeiras, os Modelos de Demonstrações Financeiras, o Código de Contas e as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF) e as Normas Interpretativas. Sempre que o SNC não responda a aspetos particulares de transações ou situações são aplicadas supletivamente e pela ordem indicada, as Normas Internacionais de Contabilidade, adotadas ao abrigo do Regulamento (CE) n.º 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho; e as Normas Internacionais de Contabilidade (IAS) e Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), emitidas pelo IASB, e respetivas interpretações SIC-IFRIC. As políticas contabilísticas e os critérios de mensuração adotados a 31 de Dezembro de 2015 são comparáveis com os utilizados na preparação das demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2014.

3. Principais políticas contabilísticas 3.1. Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras: a) Ativos fixos tangíveis: Encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das correspondentes depreciações.

As depreciações são calculadas, após a data em que os bens estejam disponíveis para serem utilizados, pelo método da linha reta em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens. As taxas de depreciação utilizadas estão de acordo com o Decreto Regulamentar n.º 25/2009. Os dispêndios com reparação que não aumentem a vida útil dos ativos nem resultem em melhorias significativas nos elementos dos ativos fixos tangíveis são registados como gasto do período em que incorridos. Os dispêndios com inspeção e conservação dos ativos são registados como gastos. Os ativos fixos tangíveis em curso referem-se a ativos em fase de construção, encontrando-se registados ao custo de aquisição deduzidos de eventuais perdas de imparidade. Estes ativos são depreciados a partir do momento em que estão disponíveis para uso e nas condições necessárias para operar de acordo com o pretendido pelo órgão de gestão. As mais ou menos-valias resultantes da alienação ou abate do ativo fixo tangível são determinadas como a diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação ou abate, sendo registadas na demonstração dos resultados nas rubricas "Outros rendimentos e ganhos" ou "Outros gastos e perdas". b) Ativos intangíveis: Os ativos intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das correspondentes amortizações e das perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são calculadas, após a data em que os bens estejam disponíveis para serem utilizados, pelo método da linha reta em conformidade com o período de vida útil estimado de três anos. Não é considerada qualquer quantia residual. c) Participações financeiras: As participações financeiras são relevadas ao custo subtraído de qualquer perda por imparidade acumulada. d) Imparidade dos ativos: À data de cada relato, e sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indiquem que o montante pelo qual o ativo se encontra registado possa não ser recuperável, é efetuada uma avaliação de imparidade dos ativos fixos tangíveis e intangíveis. Sempre que o montante pelo qual o ativo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável, é

Page 21: RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO · entregas de leite nas fábricas da EU, considerando apenas o período Abril- Dezembro, cresceu 3,7%. O crescimento das entregas no último

19

reconhecida uma perda por imparidade, registada na demonstração dos resultados na rubrica “Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis (perdas/ reversões)”, ou na rubrica “Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões)”, caso a mesma respeite a ativos não depreciáveis. A quantia recuperável é a mais alta entre o preço de venda líquido e o valor de uso. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do ativo, numa transação entre entidades independentes e conhecedoras, deduzindo dos custos diretamente atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que são esperados que surjam do uso continuado do ativo e da sua alienação no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada ativo, individualmente ou, no caso de não ser possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o ativo pertence. A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada quando se conclui que as perdas por imparidade reconhecidas anteriormente já não existem ou diminuíram. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida na demonstração dos resultados na rubrica supra referida. A reversão da perda por imparidade é efetuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda por imparidade não se tivesse registado em exercícios anteriores. e) Locações: No período de relato a empresa não detinha qualquer locação quer financeira, quer operacional. f) Custos de empréstimos obtidos: Os custos com empréstimos obtidos são reconhecidos como gasto na demonstração dos resultados do exercício de acordo com o pressuposto do acréscimo. Não existiram encargos financeiros de empréstimos obtidos diretamente relacionados com a aquisição, construção ou produção de ativos fixos tangíveis. g) Inventários: As mercadorias, matérias-primas, subsidiárias e de consumo são valorizadas ao custo médio de aquisição, deduzido do valor dos descontos de quantidade concedidos pelos fornecedores, o qual é inferior ao respetivo valor de mercado. Os produtos acabados e semiacabados, os subprodutos e os produtos e trabalhos em curso são valorizados ao custo de produção, que inclui o custo das matérias-primas incorporadas, mão-de-obra e gastos gerais de fabrico, e que é inferior ao valor de mercado. h) Provisões: As provisões são reconhecidas quando, e somente quando, a entidade tenha uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de um evento passado,

seja provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada demonstração da posição financeira e ajustadas de modo a refletir a melhor estimativa a essa data. i) Instrumentos financeiros: Clientes: A maioria das vendas é realizada em condições normais de crédito, e os correspondentes saldos de clientes não incluem juros debitados ao cliente. No final de cada período de relato são analisadas as contas de clientes de forma a avaliar se existe alguma evidência objetiva de que não são recuperáveis. Se assim for é de imediato reconhecida a respetiva perda por imparidade. As perdas por imparidade são registadas em sequência de eventos ocorridos que indiquem, objetivamente e de forma quantificável, que a totalidade ou parte do saldo em dívida não será recebido. Para tal, a entidade tem em consideração informação de mercado que demonstre que o cliente está em incumprimento das suas responsabilidade, bem como informação histórica dos saldos vencidos e não recebidos. Empréstimos e contas a pagar não correntes: Os empréstimos e as contas a pagar não correntes, utilizando uma das opções da NCRF 27, são registados no passivo pelo custo. Fornecedores e outras dívidas a terceiros: As dívidas a fornecedores ou a outros terceiros são registadas pelo seu valor nominal dado que não vencem juros e o efeito do desconto é considerado imaterial. Letras descontadas: A entidade desreconhece ativos financeiros nas suas demonstrações financeiras, unicamente quando transfere substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à posse de tais ativos para uma terceira entidade. Se a entidade retiver substancialmente os riscos e benefícios inerentes à posse de tais ativos, continua a reconhecer nas suas demonstrações financeiras os mesmos, registando no passivo na rubrica “Financiamentos obtidos” a contrapartida monetária pelos ativos cedidos. Consequentemente, os saldos de terceiros titulados por letras descontadas e não vencidas à data de cada Balanço, são reconhecidas nas demonstrações financeiras da entidade até ao momento do seu recebimento. j) Ativos e passivos contingentes: Os ativos contingentes são possíveis ativos que surgem de acontecimentos passados e cuja existência somente será confirmada pela ocorrência, ou não, de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob o controlo da entidade.

Page 22: RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO · entregas de leite nas fábricas da EU, considerando apenas o período Abril- Dezembro, cresceu 3,7%. O crescimento das entregas no último

20

Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras da entidade mas são objeto de divulgação quando é provável a existência de um benefício económico futuro. Os passivos contingentes são definidos como: (i) obrigações possíveis que surjam de acontecimentos passados e cuja existência somente será confirmada pela ocorrência, ou não, de um ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da entidade; ou (ii) obrigações presentes que surjam de acontecimentos passados mas que não são reconhecidas porque não é provável que um fluxo de recursos que afete benefícios económicos seja necessário para liquidar a obrigação ou a quantia da obrigação não pode ser mensurada com suficiente fiabilidade. Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras da entidade, sendo os mesmos objeto de divulgação, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos afetando benefícios económicos futuros seja remota, caso este em que não são sequer objeto de divulgação. k) Imposto sobre o rendimento: O gasto relativo a “Imposto sobre o rendimento do período” representa a soma do imposto corrente e do imposto diferido. O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis da entidade de acordo com as regras fiscais em vigor, enquanto o imposto diferido resulta das diferenças temporárias entre o montante dos ativos e passivos para efeitos de relato contabilístico (quantia escriturada) e os respetivos montantes para efeitos de tributação (base fiscal). Os impostos diferidos ativos e passivos são calculados e anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação em vigor ou anunciadas para vigorar à data expectável da reversão das diferenças temporárias. Os ativos por impostos diferidos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em que existam diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias dedutíveis no período da sua reversão. No final de cada período é efetuada uma revisão desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura. Os impostos diferidos são registados como gasto ou rendimento do exercício, exceto se resultarem de valores registados diretamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também registado na mesma rubrica. l) Rédito:

O rédito proveniente da venda de bens apenas é reconhecido quando i) são transferidos para o comprador os riscos e vantagens significativos da propriedade dos bens, ii) não seja mantido um envolvimento continuado de gestão com grau geralmente associado com a posse ou o controlo efetivo dos bens vendidos, iii) a quantia do rédito pode ser fiavelmente mensurada, iv) seja provável que os benefícios económicos associados com as transações fluem para a empresa e (v) os custos incorridos ou a serem incorridos referentes à transação possam ser fiavelmente mensurados. As vendas são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros custos inerentes à sua concretização, pelo justo valor do montante recebido ou a receber. As restantes receitas e despesas são registadas de acordo com o pressuposto do acréscimo pelo que são reconhecidas à medida que são geradas independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de “Diferimentos” ou “Outras contas a pagar ou a receber”. m) Julgamento e estimativas: Na preparação das demonstrações financeiras, a entidade adotou certos pressupostos e estimativas que afetam os ativos e passivos, rendimentos e gastos relatados. Todas as estimativas e assunções efetuadas pelo órgão de gestão foram efetuadas com base no seu melhor conhecimento existente, à data de aprovação das demonstrações financeiras, dos eventos e transações em curso. As estimativas contabilísticas mais significativas refletidas nas demonstrações financeiras incluem: i) vidas úteis dos ativos fixos tangíveis e intangíveis; ii) análises de imparidades, nomeadamente de contas a receber; e iii) provisões. As estimativas foram determinadas com base na melhor informação disponível à data da preparação das demonstrações financeiras e com base no melhor conhecimento e na experiência de eventos passados e/ou correntes. No entanto, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações a essas estimativas, que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras, serão corrigidas na demonstração de resultados de forma prospetiva.

4. Fluxos de caixa Em 31 de Dezembro de 2015, o detalhe de caixa e seus equivalentes era o seguinte:

Page 23: RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO · entregas de leite nas fábricas da EU, considerando apenas o período Abril- Dezembro, cresceu 3,7%. O crescimento das entregas no último

21

QUANTIA ESCRITURADA E MOVIMENTOS DO PERÍODO Saldo inicial Débitos Créditos Saldo f inalCaixa 1.355 34.201 32.268 3.288 Depósitos à ordem 311.214 100.302.118 98.294.105 2.319.226 Outros depósitos bancários 1.210.000 8.600.000 9.800.000 10.000 Total de caixa e depósitos bancários 1.522.569 108.936.318 108.126.373 2.332.514

Dos quais: Depósitos bancários no exterior - - - -

OUTRA INFORMAÇÃO ValorRecebimentos provenientes de:

Indemnizações de seguros não vida 165 Subsídios à exploração 117.884 Imposto sobre o rendimento 383.580 Multas e outras penalidades contratuais (decisão do tribunal) -

Pagamentos provenientes de:Imposto sobre o rendimento 116.274 Multas e outras penalidades contratuais (decisão do tribunal) -

Caixa e seus equivalentes não disponíveis para uso 10.000

QUANTIA ESCRITURADA E MOVIMENTOS DO PERÍODO Saldo inicial Débitos Créditos Saldo f inalCaixa 2.060 29.808 30.513 1.355 Depósitos à ordem 242.097 148.028.009 147.958.893 311.214 Outros depósitos bancários 500.000 10.660.000 9.950.000 1.210.000 Total de caixa e depósitos bancários 744.157 158.717.817 157.939.406 1.522.569

Dos quais: Depósitos bancários no exterior - - - -

OUTRA INFORMAÇÃO Valor

2015

2014

FLUXOS DE CAIXA

De forma a assumir a responsabilidade ambiental inerente à sua atividade, a Insulac constituiu, em 26/06/2014, uma garantia financeira específica e autónoma através de Depósito a prazo no valor de € 10.000,00 (dez mil euros), estando este valor indicado como caixa e seus equivalentes não disponíveis para uso.

5. Ativos intangíveis Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2015, o movimento ocorrido nos ativos intangíveis, bem como nas respetivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade, foram os seguintes:

Page 24: RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO · entregas de leite nas fábricas da EU, considerando apenas o período Abril- Dezembro, cresceu 3,7%. O crescimento das entregas no último

22

Goodw illProjectos de

desenvolvimento

Programas de

computador

Propriedade indústrial

Outros activos

intangíveis

Activos intangíveis em curso

Adiantamentos por conta de

activos intagíveis

Total

Com vida útil indef inida:1 Quantia bruta escriturada f inal - - - - - - - -2 Perdas por imparidade acumuladas - - - - - - - -3 Quantia líquida escriturada final (3 = 1 - 2) - - - - - - - -

Com vida útil finita:4 Quantia bruta escriturada inicial - - 71.491 - - - - 71.491 5 Amortizações acumuladas iniciais - - (71.491) - - - - (71.491)6 Perdas por imparidade acumuladas iniciais - - - - - - - -7 Quantia líquida escriturada inicial (7 = 4 - 5 - 6) - - - - - - - -8 Movimentos do período: (8 = 8.1-8.2 + 8.3 + ... + 8.6) - - - - - - - -

8.1 Total das adições - - - - - - - -Aquisições em 1.ª mão - - - - - - - -Aquisições através de concentrações de actividades empresariais - - - - - - - -Outras aquisições - - - - - - - -Trabalhos para a própria entidade - - - - - - - -Acréscimo por revalorização - - - - - - - -Outras - - - - - - - -

8.2 Total das diminuições - - - - - - - -Amortizações - - - - - - - -Perdas por imparidade - - - - - - - -Alienações - - - - - - - -Abates - - - - - - - -Outras - - - - - - - -

8.3 Reversões de perdas por imparidade - - - - - - - -8.4 Transferências de intangíveis em curso - - - - - - - -8.5 Transferências de/para activos não correntes detidos para venda - - - - - - - -8.6 Outras transferências - - - - - - - -

9 Quantia líquida escriturada final (9= 7 + 8) - - - - - - - -

Adiç

ões

Dim

inui

ções

2015

QUANTIA ESCRITURADA E MOVIMENTOS DO PERÍODO EM ACTIVOS INTANGÍVEIS

Goodw ill Projectos de desenvolvimento

Programas de

computador

Propriedade indústrial

Outros activos

intangíveis

Activos intangíveis em curso

Adiantamentos por conta de

activos intagíveis

Total

Com vida útil indefinida:1 Quantia bruta escriturada f inal - - - - - - - -2 Perdas por imparidade acumuladas - - - - - - - -3 Quantia líquida escriturada final (3 = 1 - 2) - - - - - - - -

Com vida útil f inita:4 Quantia bruta escriturada inicial - - 75.472 - - - - 75.472 5 Amortizações acumuladas iniciais - - (75.472) - - - - (75.472)6 Perdas por imparidade acumuladas iniciais - - - - - - - -7 Quantia líquida escriturada inicial (7 = 4 - 5 - 6) - - - - - - - -8 Movimentos do período: (8 = 8.1-8.2 + 8.3 + ... + 8.6) - - - - - - - -

8.1 Total das adições - - - - - - - -Aquisições em 1.ª mão - - - - - - - -Aquisições através de concentrações de actividades empresariais - - - - - - - -Outras aquisições - - - - - - - -Trabalhos para a própria entidade - - - - - - - -Acréscimo por revalorização - - - - - - - -Outras - - - - - - - -

8.2 Total das diminuições - - - - - - - -Amortizações - - 3.981 - - - - 3.981 Perdas por imparidade - - - - - - - -Alienações - - - - - - - -Abates - - (3.981) - - - - (3.981)Outras - - - - - - - -

8.3 Reversões de perdas por imparidade - - - - - - - -8.4 Transferências de intangíveis em curso - - - - - - - -8.5 Transferências de/para activos não correntes detidos para venda - - - - - - - -8.6 Outras transferências - - - - - - - -

9 Quantia líquida escriturada final (9= 7 + 8) - - - - - - - -10 Quantia bruta escriturada f inal - - 71.491 - - - - 71.491 11 Amortizações acumuladas finais - - (71.491) - - - - (71.491)12 Quantia da garantia de passivos e/ou titularidade restringida - - - - - - - -

Dim

inui

ções

2014

Adiç

ões

6. Ativos fixos tangíveis Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2015, o movimento ocorrido no valor dos ativos fixos

tangíveis, bem como nas respetivas depreciações acumuladas, foi o seguinte:

Page 25: RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO · entregas de leite nas fábricas da EU, considerando apenas o período Abril- Dezembro, cresceu 3,7%. O crescimento das entregas no último

23

Terrenos e recursos naturais

Edif icios e outras

construções

Equipamento Básico

Equipamento de

transporte

Equipamento Administrativo Outros AFT

AFT em curso Total

1 Quantia bruta escriturada inicial 557.215 5.099.691 24.890.340 914.461 242.056 96.234 14.550 31.814.546 2 Depreciações acumuladas iniciais - (3.108.157) (20.945.114) (828.027) (207.543) (78.017) - (25.166.857)3 Perdas por imparidade acumuladas iniciais - - - - - - - -4 Quantia líquida escriturada inicial (4 = 1 - 2 - 3) 557.215 1.991.533 3.945.227 86.434 34.513 18.217 14.550 6.647.689 5 Movimentos do período: (5 = 5.1-5.2 + 5.3 + 5.4 + 5.5 + 5.6) - (238.198) (733.008) (43.548) (9.586) 4.238 (10.590) (1.030.692)

5.1 Total das adições - - 51.431 - 4.402 10.203 - 66.035 Aquisições em 1.ª mão - - 51.431 - 4.402 10.203 - 66.035 Aquisições através de concentrações de actividades empresariais - - - - - - - -Outras aquisições - - - - - - - -Estimativa de custos de desmantelamento e remoção - - - - - - - -Trabalhos para a própria entidade - - - - - - - -Acréscimo por revalorização - - - - - - - -Outras - - - - - - - -

5.2 Total das diminuições - (238.198) (795.029) (43.548) (13.987) (5.965) - (1.096.727)Depreciações - (238.198) (752.834) (43.548) (13.987) (5.965) - (1.054.533)Perdas por imparidade - - - - - - - -Alienações - - (36.911) - - - - (36.911)Abates - - (5.283) - - - - (5.283)Outras - - - - - - - -

5.3 Reversões de perdas por imparidade - - - - - - - -5.4 Transferências de AFT em curso - - 10.590 - - - (10.590) -5.5 Transferências de/para activos não correntes detidos para venda - - - - - - - -5.6 Outras transferências - - - - - - - -6 Quantia líquida escriturada f inal (6= 4 + 5) 557.215 1.753.335 3.212.219 42.886 24.928 22.455 3.960 5.616.997 7 Quantia bruta escriturada f inal 557.215 5.099.691 24.910.167 914.461 246.458 106.436 3.960 31.838.387 8 Depreciações acumuladas f inais - (3.346.356) (21.697.948) (871.575) (221.530) (83.981) - (26.221.390)9 Quantia da garantia de passivos e/ou titularidade restringida - 2.559.509 2.244.591 - - - - 4.804.100

Terrenos e recursos naturais

Edif icios e outras

construções

Equipamento Básico

Equipamento de

transporte

Equipamento Administrativo Outros AFT

AFT em curso Total

1 Quantia bruta escriturada inicial 557.215 5.087.150 24.666.976 907.115 258.915 93.843 18.300 31.589.514 2 Depreciações acumuladas iniciais - (2.871.597) (20.257.959) (822.523) (223.404) (73.481) - (24.248.964)3 Perdas por imparidade acumuladas iniciais - - - - - - - -4 Quantia líquida escriturada inicial (4 = 1 - 2 - 3) 557.215 2.215.553 4.409.017 84.592 35.511 20.362 18.300 7.340.550 5 Movimentos do período: (5 = 5.1-5.2 + 5.3 + 5.4 + 5.5 + 5.6) - (224.020) (463.791) 1.842 (998) (2.145) (3.750) (692.861)

5.1 Total das adições - 14.178 360.843 97.340 15.658 4.476 14.550 507.045 Aquisições em 1.ª mão - 14.178 190.893 74.998 2.568 4.476 14.550 301.663 Aquisições através de concentrações de actividades empresariais - - - - - - - -Outras aquisições - - 169.950 22.342 13.090 - - -Estimativa de custos de desmantelamento e remoção - - - - - - - -Trabalhos para a própria entidade - - - - - - - -Acréscimo por revalorização - - - - - - - -Outras - - - - - - - -

5.2 Total das diminuições - (238.198) (857.101) (95.498) (16.656) (6.620) - (1.214.073)Depreciações - (236.560) (687.155) (5.504) 15.861 (4.535,44) - (917.893)Perdas por imparidade - - - - - - - -Alienações - - (71.906) (89.994) - - - -Abates - (1.638) (98.040) - (32.517) (2.085) - (134.280)Outras - - - - - - - -

5.3 Reversões de perdas por imparidade - - - - - - - -5.4 Transferências de AFT em curso - - 18.300 - - - (18.300) -5.5 Transferências de/para activos não correntes detidos para venda - - - - - - - -5.6 Outras transferências - - 14.167 - - - - 14.167 6 Quantia líquida escriturada f inal (6= 4 + 5) 557.215 1.991.533 3.945.227 86.434 34.513 18.217 14.550 6.647.689 7 Quantia bruta escriturada f inal 557.215 5.099.691 24.890.340 914.461 242.056 96.234 14.550 31.814.546 8 Depreciações acumuladas f inais - (3.108.157) (20.945.114) (828.027) (207.543) (78.017) - (25.166.857)9 Quantia da garantia de passivos e/ou titularidade restringida - 2.559.509 2.244.591 - - - - 4.804.100

Adiç

ões

Dim

inui

ções

2015

2014

Adiç

ões

Dim

inui

ções

QUANTIA ESCRITURADA E MOVIMENTOS DO PERÍODO EM ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS (AFT)

Page 26: RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO · entregas de leite nas fábricas da EU, considerando apenas o período Abril- Dezembro, cresceu 3,7%. O crescimento das entregas no último

24

Terrenos e recursos naturais

Edif icios e outras

construções

Equipamento Básico

Equipamento de

transporte

Equipamento Administrativo Outros AFT Total

1 Valor do excedente de revalorização no início do período 13.747 2.570 205 - - - 16.523 2 Variações do período: (2 = 2.1 - 2.2) - (2.570) (205) - - - (2.775)

2.1 Reforços - 227 18 - - - 245 2.2 Total das diminuições - (2.797) (223) - - - (3.020)

Depreciações - (2.797) (223) - - - (3.020)Perdas por imparidade - - - - - - -Alienações - - - - - - -Abates - - - - - - -Outras - - - - - - -

3 Valor do excedente de revalorização no fim do período (3 = 1 + 2) 13.747 - - - - - 13.747

Terrenos e recursos naturais

Edif icios e outras

construções

Equipamento Básico

Equipamento de

transporte

Equipamento Administrativo Outros AFT Total

1 Valor do excedente de revalorização no início do período 10.749 4.374 543 - - - 15.666 2 Variações do período: (2 = 2.1 - 2.2) 2.998 (1.804) (338) - - - 856

2.1 Reforços 2.998 993 133 - - - 4.124 2.2 Total das diminuições - (2.797) (471) - - - (3.268)

Depreciações - (2.797) (471) - - - (3.268)Perdas por imparidade - - - - - - -Alienações - - - - - - -Abates - - - - - - -Outras - - - - - - -

3 Valor do excedente de revalorização no fim do período (3 = 1 + 2) 13.747 2.570 205 - - - 16.523

2014

Dim

inui

ções

Dim

inui

ções

2015

QUANTIA ESCRITURADA DO EXCEDENTE DE REVALORIZAÇÃO E MOVIMENTOS DO PERÍODO (AFT)

À data do balanço reconhecem-se direitos à Caixa Geral de Depósitos por garantias de penhor mercantil no valor de 2.244.590,55 € e hipoteca de instalações fabris no valor de 2.559.509,17 € para empréstimos de curto e médio e longo prazo, sendo que nesta data a empresa tem na CGD uma linha de crédito em conta corrente no montante de 1.500.000,00 €, para fazer face a necessidades de tesouraria, mas não se encontra a utilizar qualquer valor.

7. Custos de empréstimos obtidos Durante o exercício de 2015, os encargos financeiros prendem-se essencialmente com a utilização de contas correntes. Os juros obtidos, no valor de € 27.163,09, encontram-se registados em “Outros rendimentos e ganhos”. Durante o exercício de 2014, os encargos financeiros tiveram, no essencial, as mesmas proveniências e o empréstimo de Médio/Longo prazo existente no Banco BPI, liquidado em Maio de 2014. Nestes exercícios não existiram encargos com empréstimos obtidos que tenham sido capitalizados.

8. Imparidade de ativos Nos exercícios em análise não existiram imparidades de ativos intangíveis nem de ativos fixos tangíveis, conforme se pode verificar nos quadros das notas 5 e 6, respetivamente. Em 2015, devido à grande desvalorização do Leite em Pó nos mercados internacionais, foi constituída uma

imparidade para inventários no montante de 257.858,67 €. Em 2014, havia sido constituída imparidades para inventários no montante de 71.127,52. No exercício de 2015 foi feito um reforço das imparidades de dívidas a receber no montante de 28.457,86 €, relativos a clientes de cobrança duvidosa Este valor está evidenciado na rubrica Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões). De referir que durante o exercício de 2015, a empresa conseguiu recuperar dívidas a receber, para as quais haviam sido registadas imparidades, no montante de 5.963,31 €.

9. Investimentos em subsidiárias, associadas e outros investimentos Durante o exercício foram alienadas as 10.000 ações detidas no capital da sociedade Agrogarante – Sociedade de Garantia Mútua, S.A. que se encontravam registadas na rubrica “Participações financeiras – outros métodos”. Estas ações foram adquiridas em 2011 e ficaram cativas por ter sido constituído penhor a favor da Agrogarante – Sociedade de Garantia Mútua, S.A., para a garantia prestada por esta, a favor do Banco BPI, S.A., para 50% do capital mutuado em dívida a cada momento do tempo, com o montante máximo de 500.000,00 euros, emergente do contrato de empréstimo celebrado com o referido banco no montante de 1.000.000,00 euros, pelo prazo de 72 meses. Em Maio de 2014, o empréstimo foi liquidado na totalidade.

Page 27: RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO · entregas de leite nas fábricas da EU, considerando apenas o período Abril- Dezembro, cresceu 3,7%. O crescimento das entregas no último

25

10. Inventários Os inventários estão valorizados ao custo de aquisição, calculado da seguinte forma: Mercadorias: Custo médio de aquisição, que inclui todas as despesas até à sua entrada em armazém; Matérias-Primas, Subsidiárias e de Consumo:

Custo médio de aquisição, que inclui todas as despesas até á sua entrada em armazém; Produtos Acabados e Intermédios: Custos de produção, que inclui matérias-primas, mão-de-obra e gastos gerais industriais apropriados. O apuramento do custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas e da variação nos inventários da produção, demonstram-se nos quadros seguintes:

MercadoriasMatéria primas, subsidiárias e de consumo

Total

1 Inventários iniciais - 1.171.983 1.171.983 2 Compras 14.973 23.350.014 23.364.987 3 Reclassif icação e regularização de inventários - (821) (821)4 Inventários f inais - 1.184.323 1.184.323 5 Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas ( 5= 1 + 2 + 3 - 4) 14.973 23.336.853 23.351.826

Outra informação relativa a mercadorias, matérias primas, subsidiárias e de consumo:6 Ajustamentos/perdas por imparidade do período em inventários - - -7 Ajustamentos/perdas por imparidade acumuladas em inventários - - -8 Reversão de ajustamentos/perdas por imparidade do período em inventários - - -9 Inventários escriturados pelo justo valor menos os custos de vender (corretores/negociantes) - - -10 Inventários dados como penhor de garantia a passivos - - -11 Inventários que se encontram fora da empresa - - -12 Adiantamentos por conta de compras - - -

MercadoriasMatéria primas, subsidiárias e de consumo

Total

1 Inventários iniciais 17.223 1.140.585 1.157.808 2 Compras 10.389 26.959.286 26.969.675 3 Reclassif icação e regularização de inventários (22.457) 2.707 (19.750)4 Inventários f inais - 1.171.983 1.171.983 5 Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas ( 5= 1 + 2 + 3 - 4) 5.155 26.930.595 26.935.750

Outra informação relativa a mercadorias, matérias primas, subsidiárias e de consumo:6 Ajustamentos/perdas por imparidade do período em inventários - - -7 Ajustamentos/perdas por imparidade acumuladas em inventários - - -8 Reversão de ajustamentos/perdas por imparidade do período em inventários - - -9 Inventários escriturados pelo justo valor menos os custos de vender (corretores/negociantes) - - -10 Inventários dados como penhor de garantia a passivos - - -11 Inventários que se encontram fora da empresa - - -12 Adiantamentos por conta de compras - - -

2015

2014

APURAMENTO DO CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS

Page 28: RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO · entregas de leite nas fábricas da EU, considerando apenas o período Abril- Dezembro, cresceu 3,7%. O crescimento das entregas no último

26

Produtos acabados e intermédios

Subprodutos, desperdícios e

refugos

Produtos e trabalhos em

cursoTotal

1 Inventários finais 3.793.173 - - 3.793.173 2 Reclassif icação e regularização de inventários 114.783 - - 114.783 3 Inventários iniciais 3.315.538 - - 3.315.538 4 Variação nos inventários de produção (4 = 1 + 2 - 3) 592.419 - - 592.419

Outra informação relativa a produtos acabados e intermédios, desperdícios, refugos e produtos e trabalhos em curso:

5 Ajustamentos/perdas por imparidade do período em inventários (257.859) - - (257.859)6 Ajustamentos/perdas por imparidade acumuladas em inventários (328.986) - - (328.986)7 Reversão de ajustamentos/perdas por imparidade do período em inventários - - - -8 Inventários escriturados pelo justo valor menos os custos de vender (corretores/negociantes) - - - -9 Inventários dados como penhor de garantia a passivos - - - -10 Inventários que se encontram fora da empresa 40.858 - - 40.858

Produtos acabados e intermédios

Subprodutos, desperdícios e

refugos

Produtos e trabalhos em

cursoTotal

1 Inventários finais 3.315.538 - - 3.315.538 2 Reclassif icação e regularização de inventários 28.073 - - 28.073 3 Inventários iniciais 2.443.649 - - 2.443.649 4 Variação nos inventários de produção (4 = 1 + 2 - 3) 899.961 - - 899.961

Outra informação relativa a produtos acabados e intermédios, desperdícios, refugos e produtos e trabalhos em curso:

5 Ajustamentos/perdas por imparidade do período em inventários (71.128) - - (71.128)6 Ajustamentos/perdas por imparidade acumuladas em inventários (71.128) - - (71.128)7 Reversão de ajustamentos/perdas por imparidade do período em inventários - - - -8 Inventários escriturados pelo justo valor menos os custos de vender (corretores/negociantes) - - - -9 Inventários dados como penhor de garantia a passivos - - - -10 Inventários que se encontram fora da empresa 128.359 - - 128.359

2015

2014

APURAMENTO DA VARIAÇÃO NOS INVENTÁRIOS DA PRODUÇÃO

Os inventários que se encontram fora da empresa, no montante de 40.858,09 €, referem-se a queijo que se encontra nas instalações de um fornecedor para fatiar.

11. Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes

No exercício de 2015, por não se considerar necessário, não foram constituídas quaisquer provisões. À data do balanço são reconhecidas como responsabilidades de garantias bancárias prestadas o montante de 445.628,69 €, comparativamente com 595.914,00 € em 2014. Estas garantias prendem-se com empréstimos feitos a produtores de leite, dos quais a Insulac é avalista.

Page 29: RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO · entregas de leite nas fábricas da EU, considerando apenas o período Abril- Dezembro, cresceu 3,7%. O crescimento das entregas no último

27

ImpostosGarantias a

clientes

Processos judiciais em

curso

Acidentes de trabalho e doenças

profissionais

Matérias ambientais

Contratos Onerosos Reestruturação Outras Total

1 Quantia escriturada inicial - - - - - - - - -2 Movimentos do período: (2 = 2.1 - 2.2) - - - - - - - - -

2.1 Total de aumentos - - - - - - - - -Constituição - - - - - - - - -Reforço - - - - - - - - -Reforço - efeito temporal - - - - - - - - -Outros - - - - - - - - -

2.2 Total de diminuições - - - - - - - - -

Uso - - - - - - - - -

Reversão - - - - - - - - -

Outros - - - - - - - - -3 Quantia escriturada f inal (3 = 1 + 2) - - - - - - - - -

- - - - - - - - -4 Passivos Contigentes - - - - - - - 445.629 445.629 5 Activos Contigentes - - - - - - - - -

Impostos Garantias a clientes

Processos judiciais em

curso

Acidentes de trabalho e doenças

profissionais

Matérias ambientais

Contratos Onerosos

Reestruturação Outras Total

1 Quantia escriturada inicial - - - - - - - - -2 Movimentos do período: (2 = 2.1 - 2.2) - - - - - - - - -

2.1 Total de aumentos - - - - - - - - -Constituição - - - - - - - - -Reforço - - - - - - - - -Reforço - efeito temporal - - - - - - - - -Outros - - - - - - - - -

2.2 Total de diminuições - - - - - - - - -Uso - - - - - - - - -Reversão - - - - - - - - -Outros - - - - - - - - -

3 Quantia escriturada f inal (3 = 1 + 2) - - - - - - - - -- - - - - - - - -

4 Passivos Contigentes - - - - - - - 595.914 595.914 5 Activos Contigentes - - - - - - - - -

2015

2014

Adiç

ões

Dim

inui

ções

Outra Informação

Adiç

ões

Dim

inui

ções

Outra Informação

PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ACTIVOS CONTINGENTES

QUANTIA ESCRITURADA DO EXCEDENTE DE REVALORIZAÇÃO E MOVIMENTOS DO PERÍODO (AFT)

12. Subsídios do Governo e apoios do Governo No exercício de 2015 foram imputados a resultados o total de € 660.252,75 de subsídios, dos quais € 542.368,26 relativos a subsídios ao investimento, que se encontram registado na rubrica “Outros rendimentos e ganhos” e € 117.884,49 relativos a subsídios à exploração. No final do exercício encontram-se registados na rubrica “Outras variações no capital próprio” subsídios ao investimento, ainda não imputados a resultados, no total de € 2.671.707,48, e um ajustamento sobre estes mesmos subsídios no montante de € 540.005,52. Ainda neste exercício foi contabilizado um benefício fiscal obtido pela empresa, no montante de € 116.153,74, no âmbito do SIFIDE – Sistema de Incentivos Fiscais à I&D Empresarial, relativo a ações desenvolvidas pela empresa durante o ano de 2014.

Deste montante € 36.873,57 foram reconhecidos em 2015 como outros rendimentos e ganhos por restituição de impostos relativos ao exercício de 2014, € 13.209,12 foram abatidos à coleta de 2015 e os restantes 66.071,05 foram contabilizados como impostos diferidos e poderão ser abatidos à coleta até ao exercício de 2022. A empresa espera apresentar uma candidatura para as despesas da mesma natureza efetuadas no ano de 2015. Também no ano de 2015 a empresa estimou uma dedução à coleta no montante de € 4.403,04, no âmbito do benefício fiscal “Dedução por lucros retidos e reinvestidos” regulamentando no capítulo IV do Código Fiscal do Investimento. Para tal a empresa terá que constituir uma reserva de capital, não distribuível, no montante de € 44.030,40, e terá que proceder a investimentos elegíveis neste mesmo montante até ao final de 2017.

Page 30: RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO · entregas de leite nas fábricas da EU, considerando apenas o período Abril- Dezembro, cresceu 3,7%. O crescimento das entregas no último

28

Valor atribuído em períodos anteriores

Valor atribuído no período

Valor imputado ao período

Valor atribuído no período ou em

períodos anteriores

Valor imputado ao período

1 Subsídios relacionados com activos/ao investimento: (1 = 1.1 + 1.2 + 1.3) 13.105.715 - 542.368 - -1.1 Activos fixos tangíveis 13.078.125 - 542.368 - -

1.1.1 Terrenos e recursos naturais - - - - -1.1.2 Edifícios e outras construções 2.087.319 - 96.014 - -1.1.3 Equipamento básico 10.575.657 - 433.003 - -1.1.4 Equipamento de transporte 318.301 - 10.228 - -1.1.5 Equipamento administrativo 69.402 - 2.901 - -1.1.6 Equipamentos biológicos - - - - -1.1.7 Outros 27.445 - 222 - -1.2 Activos intangíveis 27.590 - - - -

1.2.1 Projectos de desenvolvimento - - - - -1.2.2 Programas de computador - - - - -1.2.3 Propriedade industrial - - - - -1.2.4 Outros 27.590 - - - -1.3 Outros activos - - - - -2 Subsídios relacionados com rendimentos/à exploração - 117.884 117.884 - -3 Valor dos reembolsos no período respeitantes a: (3 = 3.1 + 3.2) - - - - -

3.1 Subsídios relacionados com activos/ao investimento - - - - -3.2 Subsídios relacionados com rendimentos/à exploração - - - - -4 TOTAL (4 = 1 + 2 - 3) 13.105.715 117.884 660.253 - -

Subsídios de outras entidadesSubsídios do Estado e outros entes públicos

SUBSÍDIOS DO GOVERNO E APOIOS DO GOVERNO

13. Acontecimentos após a data do balanço Em Janeiro de 2016 a Insulac recebeu um reembolso de IVA no montante de 600.000,00 € que em 31 de Dezembro se encontravam registados em “Estados e outros entes públicos”. Autorização para emissão As demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2015 foram aprovadas pelo conselho de administração e autorizadas para emissão em 23 de Fevereiro de 2016.

14. Impostos sobre o rendimento O imposto sobre o rendimento do exercício subdivide-se da seguinte forma:

2015 2014

1Resultado contabilístico do período (antes de impostos) 159.288 831.330

2 Imposto corrente 1.005 88.256 3 Imposto diferido (66.885) 39.661 4 Imposto sobre o rendimento do período (4 = 2 + 3) (65.880) 127.917 5 Tributações autónomas 18.968 27.273

6Taxa efectiva de imposto sobre o rendimento [6 = (4 + 5) / 1 x 100] -29,45% 18,67%

IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

15. Instrumentos financeiros A rubrica “Outras contas a receber” inclui essencialmente o valor a receber do IAMA relativo ao acordo com o Governo Regional para comparticipação no preço do leite pago ao produtor, no montante de € 403.081,69. A rubrica “Outras contas a pagar” inclui essencialmente os valores de fornecedores de investimentos, no montante de € 11.309,15, credores por acréscimos de gastos num total de € 537,591,81, sendo que deste valor, € 359.667,52 refere-se a acréscimos para encargos com férias a pagar em 2016, e ajustamentos em subsídios no montante de € 540.005,52, dos quais € 437.137,33 em passivo não corrente. No exercício de 2015 as dívidas de clientes registadas como de cobrança duvidosa ascendiam a € 137.044,90, assim, foi reconhecida uma perda por imparidade, relativa a dívidas a receber de clientes, no montante de € 28.457,86, tendo a imparidade acumulada para clientes de cobrança duvidosa atingido os € 137.044,90. Por não se considerar necessário, não foi feito qualquer outro reconhecimento de imparidades em instrumentos financeiros. Os quadros seguintes evidenciam esta situação.

Page 31: RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO · entregas de leite nas fábricas da EU, considerando apenas o período Abril- Dezembro, cresceu 3,7%. O crescimento das entregas no último

29

2015 2014 2015 2014 2015 2014

Dívidas a receber de clientes 28.458 12.194 - - 28.458 12.194 Outras dívidas a receber - - - - - -Instrumentos de capital próprio e outros títulos - - - - - -Outras - - - - - -TOTAL 28.458 12.194 - - 28.458 12.194

Perdas por imparidade TotalReversões de perdas por

imparidade

PERDAS POR IMPARIDADE EM ACTIVOS FINANCEIROS AO CUSTO OU AO CUSTO AMORTIZADO

2015 2014Relativas a processos de insolvência e de recuperação de empresas ou processos de execução 92.214 72.029 Reclamadas judicialmente - -Em mora: 44.831 42.521

Até seis meses 2.840 -Há mais de seis meses e até doze meses - -Há mais de doze meses e até dezoito meses - -Há mais de dezoito meses e até vinte e quatro meses - -Há mais de vinte e quatro meses 41.991 42.521

TOTAL 137.045 114.550

QUANTIA ESCRITURADA DO EXCEDENTE DE REVALORIZAÇÃO E MOVIMENTOS DO PERÍODO DÍVIDAS REGISTADAS COMO DE COBRANÇA DUVIDOSA

Page 32: RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO · entregas de leite nas fábricas da EU, considerando apenas o período Abril- Dezembro, cresceu 3,7%. O crescimento das entregas no último

30

Mensurados ao justo valoratravés de resultados

Mensurados aocusto amortizado

Mensurados aocusto

Imparidade acumulada

Por memória:Reconhecimento

inicial

Activos financeiros: 1.703.208 - 8.242.375 170.349 -Clientes - - 7.637.621 137.045 -Adiantamentos a fornecedores - - - - -Accionistas/sócios - - - - -Outras contas a receber - - 604.754 33.304 -Activos financeiros detidos para negociação 1.703.208 - - - -

Dos quais: Acções e quotas incluídas na conta "1421" - - - - -Outros activos f inanceiros - - - - -

Dos quais:Acções e quotas incluidas na conta "1431" - - - - -Outros instrumentos financeiros incluidos na conta "1431" - - - - -

Passivos financeiros: - - 3.969.346 - -Fornecedores - - 2.697.668 - -Adiantamentos de clientes - - - - -Accionistas/sócios - - 4.157 - -Financiamentos obtidos - - 155.500 - -

Dos quais:Empréstimo por obrigações convertíveis que se enquadram na def inição de passivo financeiro - - - - -Prestações suplementares que se enquadram na definição de passivo financeiro: - - - - -

Aumentos ocorridos no periodo - - - - -Diminuições ocorridas no periodo - - - - -

Outras contas a pagar - - 1.112.021 - -Passivos f inanceiros detidos para negociação - - - - -Outros passivos f inanceiros - - - - -

Mensurados ao justo valoratravés de resultados

Mensurados aocusto amortizado

Mensurados aocusto

Imparidade acumulada

Por memória:Reconhecimento

inicial

Activos financeiros: 1.702.477 - 9.393.097 147.854 -Clientes - - 8.758.697 114.550 -Adiantamentos a fornecedores - - - - -Accionistas/sócios - - - - -Outras contas a receber - - 634.400 33.304 -Activos financeiros detidos para negociação 1.702.477 - - - -

Dos quais: Acções e quotas incluídas na conta "1421" - - - - -Outros activos f inanceiros - - - - -

Dos quais:Acções e quotas incluidas na conta "1431" - - - - -Outros instrumentos financeiros incluidos na conta "1431" - - - - -

Passivos financeiros: - - 4.532.785 - -Fornecedores - - 3.113.479 - -Adiantamentos de clientes - - - - -Accionistas/sócios - - 4.311 - -Financiamentos obtidos - - 240.500 - -

Dos quais:Empréstimo por obrigações convertíveis que se enquadram na def inição de passivo financeiro - - - - -Prestações suplementares que se enquadram na definição de passivo financeiro: - - - - -

Aumentos ocorridos no periodo - - - - -Diminuições ocorridas no periodo - - - - -

Outras contas a pagar - - 1.174.495 - -Passivos f inanceiros detidos para negociação - - - - -Outros passivos f inanceiros - - - - -

2015

2014

INFORMAÇÃO RELATIVA A ACTIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS

Os Ativos financeiros detidos para negociação descriminam-se como se segue:

Page 33: RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO · entregas de leite nas fábricas da EU, considerando apenas o período Abril- Dezembro, cresceu 3,7%. O crescimento das entregas no último

31

Fundos de Tesouraria

Emitente Maturidade Valor Nominal Custo de Aquisição

BPI 1.703.208 1.692.804 Ganhos e perdas líquidos reconhecidos de:

Activos financeiros - 10.404 Passivos f inanceiros - -

Totais 2015 1.703.208 1.703.208 Totais 2014 1.702.477 1.702.477

ACTIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO

O quadro seguinte descrimina os Outros ativos financeiros detidos no final do exercício:

Obrigações

Emitente Maturidade Valor Nominal Custo de Aquisição

Mota Engil 18/03/2016 100.000 100.220 REN 21/09/2016 12.000 12.028

Totais 2015 112.000 112.247 Totais 2014 612.000 613.342

OUTROS ACTIVOS FINANCEIROS

À data do balanço o capital social subscrito, está integralmente realizado e é representado por 1.200.000 ações com o valor nominal de € 5,00. No final do exercício a empresa detinha 72.245 ações próprias, que foram adquiridas por €587.981,85 após ter adquirido no exercício 2000 ações pelo montante de 33.780,00 €. A evolução do capital social foi a seguinte:

Data Descrição Entrada em numerário

Valor do capital social

1994 Constituição 3.641.225 3.641.225 1999 Aumento 2.344.350 5.985.575 2000 Redenominação para Euros (a) 14.425 6.000.000

Ações próprias detidas pela empresa 72.245 361.225

(a) Por transferência de Reserva Legal

EVOLUÇÃO DO CAPITAL SOCIAL

QUANTIA ESCRITURADA DO EXCEDENTE DE REVALORIZAÇÃO No final do exercício as reservas de capital ascendiam a 10.859.093,85 € subdividas da seguinte forma:

2015 2014Reservas Legais

Reserva Legal 871.000 837.000 Por Aquisição de Ações Próprias 587.982 554.202 Lucros retidos reinvestidos 365.632 0

Outras ReservasReservas Livres 9.034.480 9.192.365

Total de Reservas 10.859.094 10.583.567

RESERVAS DE CAPITAL

16.Benefícios dos empregados O número médio de empregados durante o exercício foi de 188 (181 em 2014), onde se incluem 3 administradores. Os gastos com o pessoal e órgãos sociais subdividem-se conforme o quadro seguinte:

2015 2014Gastos com o pessoal 2.843.876 2.759.874

Remunerações dos orgãos sociais 319.210 322.982 Remunerações do pessoal 1.940.895 1.885.009 Benef ícios pós-emprego

Prémios para pensões - -Outros benefícios - -

Dos quais:Para planos de contribuições definidas - órgãos sociais - -Para planos de contribuições definidas - outros - -

Indemnizações 30.158 2.912 Encargos sobre remunerações 511.401 496.574 Seguros de acidentes de trabalho e doenças prof issionais 15.869 14.442 Gastos de acção socialOutros gastos com pessoal 26.343 37.954

Dos quais:Gastos com formação 13.790 25.629 Gastos com fardamento - -

Fiscal Único (ROC) 8.741 8.741

GASTOS COM O PESSOAL E ORGÃOS SOCIAIS

17. Divulgações exigidas por diplomas legais De acordo com o exigido no n.º1 do art.21 do Decreto-Lei 411/91 de 17 de Outubro, declara-se que esta empresa não se encontra em situação de dívida vencida à segurança social.

18. Volume de negócios por mercados geográficos As vendas e prestação de serviços subdividem-se por mercados, conforme quadro abaixo:

2015 VendasPrestações de

Serviços Total

Mercado Interno 25.305.115 7.235 25.312.350 Mercado Comunitário 4.650.588 285 4.650.873 Mercado Externo 650.695 0 650.695

TOTAL 30.606.398 7.520 30.613.918

2014 Vendas Prestações de Serviços

Total

Mercado Interno 28.812.424 5.104 28.817.527 Mercado Comunitário 3.622.084 56 3.622.140 Mercado Externo 1.774.743 0 1.774.743

TOTAL 34.209.251 5.159 34.214.410

VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR MERCADOS

QUANTIA ESCRITURADA DO EXCEDENTE DE

Page 34: RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO · entregas de leite nas fábricas da EU, considerando apenas o período Abril- Dezembro, cresceu 3,7%. O crescimento das entregas no último

32

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Eduardo Manuel Cabral Tavares (Membro 56154)

Jorge Manuel de Almeida Costa Leite (Presidente executivo)

José Fernando Dias da Costa Leite (Vogal executivo)

José Manuel Matias Tavares Rodrigues (Vogal executivo)

Victor Jorge Almeida Borges da Ponte (Vogal não-executivo)

José Manuel Caetano (Vogal não-executivo)

Page 35: RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO · entregas de leite nas fábricas da EU, considerando apenas o período Abril- Dezembro, cresceu 3,7%. O crescimento das entregas no último

RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO

Page 36: RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO · entregas de leite nas fábricas da EU, considerando apenas o período Abril- Dezembro, cresceu 3,7%. O crescimento das entregas no último
Page 37: RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO · entregas de leite nas fábricas da EU, considerando apenas o período Abril- Dezembro, cresceu 3,7%. O crescimento das entregas no último

CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS

Page 38: RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO · entregas de leite nas fábricas da EU, considerando apenas o período Abril- Dezembro, cresceu 3,7%. O crescimento das entregas no último
Page 39: RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO · entregas de leite nas fábricas da EU, considerando apenas o período Abril- Dezembro, cresceu 3,7%. O crescimento das entregas no último