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RELATÓRIO E CONTAS 2017

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INDICE

PÁGINA

MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO 3

RELATÓRIO DE GESTÃO

PRINCIPAIS INDICADORES E DESTAQUES DA ATIVIDADE 6

HISTÓRIA DA RAIZE 8

ORGÃOS SOCIAIS 9

ESTRUTURA SOCIETÁRIA 11

ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO 12

EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE 15

GESTÃO DE RISCOS 18

OUTRAS INFORMAÇÕES E DECLARAÇÕES 20

PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS 21

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 22

ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 26

PARECER DA AUDITORIA 39

RAIZE SERVIÇOS DE GESTÃO, S.A.

Sede: Rua Joshua Benoliel Nº6, 7B, 1250-133 Lisboa

Matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa sob o número único de matrícula e de identificação 510 896 197.

Instituição de Pagamentos autorizada e supervisionada pelo Banco de Portugal com o nº 8711.

Quaisquer referências a normativos feitos no presente documento dizem respeito às respetivas versões atualmente em vigor.

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MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO

O ano de 2017 foi mais um ano muito positivo para a Raize e para os participantes na bolsa de empréstimos. Ao longo deste último ano, a Raize consolidou a sua posição no mercado português, transformando-se numa referência nacional de financiamento para as micro e pequenas empresas, assim como uma referência nacional de investimento para particulares.

Sobre o ano de 2017

Em 2017, a Raize processou 7,4 milhões de euros em novos empréstimos a PME, e contou com o apoio de mais de 16 mil investidores de todo o país. Juntos, os investidores da Raize já injetaram mais de 11 milhões de euros nas empresas portuguesas. Ao todo, foram realizadas mais de 576 operações de financiamento, fazendo da Raize um dos financiadores de referência das PME em Portugal.

No mercado de cessões (onde os investidores podem obter liquidez para os seus empréstimos), registámos um total de 12 mil transações com um valor global de 1,5 milhões de euros, o que se traduziu numa situação de “liquidez ao minuto” para posições abaixo de 500 euros.

Em 2017, o Banco BNI Europa começou a investir através da Raize lado a lado com os investidores particulares. Esta foi a primeira parceria entre um banco e uma fintech portuguesa para o financiamento da economia nacional. Para os próximos 2 anos, está previsto um investimento total de 10 milhões de euros em financiamento direto para as micro e pequenas empresas. Este modelo de cofinanciamento é muito importante para ajudar a diversificar as fontes de financiamento da economia e assegurar que as PME têm sempre boas alternativas para financiar os seus negócios. Quando se discute o futuro modelo da banca em Portugal, esta parceria vem reforçar a tese de cooperação entre as fintech e os restantes agentes de mercado, nomeadamente os bancos.

Em termos macroeconómicos, este último ano foi também muito positivo para Portugal que alcançou o crescimento económico mais elevado dos últimos 10 anos, superando assim a generalidade das expetativas. Para estes resultados contribuíram sobretudo as evoluções positivas do investimento privado e das exportações, assim como da confiança dos consumidores e do clima económico (em Portugal e na Europa).

Perspetivas para a economia

Em geral, o crescimento da economia, a estabilização da confiança dos consumidores e a queda do desemprego, trazem boas perspetivas para 2018, sendo de esperar um crescimento generalizado de todos os setores, em particular dos setores ligados ao turismo, construção e imobiliário. Portugal continua a ser considerado um destino seguro e a atrair por isso muitos turistas e investidores estrangeiros. Devemos também continuar a sentir o efeito dos vários programas de financiamento públicos (ex. PT2020 e Programa Capitalizar) embora com um impacto gradualmente mais reduzido. Em termos de exportações, a valorização recente do euro está a criar alguma pressão sobre o comércio de bens menos diferenciados. Deve-se, por isso, continuar a acompanhar as negociações "Brexit" e o desenrolar das tensões políticas na Europa.

No entanto são de salientar alguns riscos para economia portuguesa, entre eles a subida generalizada da inflação, uma possível subida das taxas de juro na zona Euro (com impacto no

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orçamento das famílias), evento(s) que possam colocar em causa a imagem do país junto de redes empresariais e turísticas (atentados, greves, paralisações), e/ou uma crise política na Europa (negociações Brexit, eleições em Itália, independência da Catalunha).

As PME – em particular as microempresas - continuam, de forma generalizada, com dificuldades em aceder a novo financiamento. Apesar da boa conjuntura que atravessamos, os dados do INE revelam que as microempresas são o único escalão de PME que não está a aproveitar o atual ciclo económico para investir e renovar a sua capacidade produtiva. O principal fator limitativo identificado pelos gerentes foi a fraca capacidade de autofinanciamento - o que faz com que precisem de obter financiamento externo. Estes números reforçam ainda mais a importância da missão e posicionamento da Raize junto da comunidade empresarial portuguesa.

Perspetivas para a Raize

Em 2018, o objetivo é apoiar o financiamento de 25 milhões alargando ainda mais a base de investidores e empresas nacionais. Vamos continuar a apoiar e investir nas PME – em particular as microempresas - para que não fiquem para trás neste ciclo económico. Este posicionamento, bem definido, de apoio ao pequeno empresário nacional é uma das principais bases de atuação da Raize.

Adicionalmente, é objetivo da Administração continuar a promover novas parcerias com instituições financeiras e não financeiras que potenciem a capacidade da Raize em contribuir ativamente para um ecossistema de investimento sustentável em Portugal.

No final de 2017, anunciámos ainda a nossa intenção de dispersar o capital da Raize em bolsa. Alargar a base acionista é um passo estratégico para a Raize e vai permitir à empresa afirmar-se cada vez mais como um dos financiadores de referência das PME, assim como uma das melhores alternativas de investimento em Portugal. Esta será também a altura para explorarmos novas oportunidades de crescimento.

Com os nossos melhores cumprimentos,

José Maria Rego

Afonso Fuzeta Eça

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“A RAIZE TEM HOJE MAIS DE 16 MIL INVESTIDORES E É UM DOS FINANCIADORES DE REFERÊNCIA DAS MICROEMPRESAS EM PORTUGAL, QUE

REPRESENTAM CERCA DE 40% DO EMPREGO NACIONAL”

António

Marques,

Afonso Eça e

José Maria

Rego

fundaram a

Raize com o

objetivo de

reforçar o

investimento

nas micro e

pequenas

empresas

portuguesas.

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PRINCIPAIS INDICADORES E DESTAQUES DE ATIVIDADE

INDICADORES FINANCEIROS (VALORES EM EUROS)

2015 2016 2017 VAR 16/17 BALANÇO CAIXA E DISPONIBILIDADES 327 023 529 393 1 425 724 169% ATIVO LÍQUIDO TOTAL 411 352 664 380 1 617 285 143% RECURSOS DE CLIENTES n.a. 416 953 970 985 133% CAPITAL PRÓPRIO ATRIBUÍVEL AOS ACIONISTAS 249 222 186 317 558 049 199% RENDIBILIDADE VOLUME DE NEGÓCIOS 745 500 3 056 000 7 359 000 141% RECEITAS 17 892 95 033 271 814 186% CUSTOS OPERACIONAIS -92 362 -159 671 -287 448 80% RESULTADO OPERACIONAL -74 470 -64 638 -15 510 -76%RESULTADO LÍQUIDO -63 235 -62 905 -20 968 -66%CAPITAL FUNDOS PRÓPRIOS (CÁLCULO REGULATÓRIO) n.a. 186 317 503 099 170% REQUISITO PARA FUNDOS PRÓPRIOS n.a. 125 000 125 000 0%

INDICADORES OPERACIONAIS

2015 2016 2017 VAR 16/17

PAGAMENTOS

NÚMERO TRANSAÇÕES PROCESSADAS 51 360 235 331 592 204 152%

VOLUME DE TRANSAÇÕES PROCESSADAS (EUR) 1 672 818 7 915 933 20 409 285 158%

VOLUME DE NOVOS FINANCIAMENTOS PROCESSADAS (EUR) 745 500 3 056 000 7 359 000 141%

VOLUME DE JUROS PROCESSADOS (EUR) 11 873 80 235 296 737 270%

CLIENTES

NÚMERO TOTAL DE UTILIZADORES 3 776 9 990 22 769 128%

PARTICULARES 3 114 7 493 16 185 116%

EMPRESARIAIS 662 2 497 6 584 164%

RECLAMAÇÕES REGISTADAS n.a 0 1 -

RECLAMAÇÕES RESOLVIDAS n.a 0 1 -

COLABORADORES

NÚMERO DE COLABORADORES 3 5 7 40%

CONTRATOS PERMANENTES 3 5 7 40%

CUSTOS TOTAL COM PESSOAL (EUR) 36 918 82 802 189 724 129%

RECEITAS POR COLABORADOR (EUR) 5 964 19 007 38 831 104%

DESTAQUES DE ATIVIDADE

• 20,4 milhões de euros em pagamentos processados• 7,4 milhões de euros em pagamentos processados referentes a novos

financiamentos• 297 mil euros em pagamentos processados referentes a juros (brutos) auferidos

pelos investidores• Registo de mais de 16 mil investidores nacionais• Mais de 400 empresas financiadas

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• Celebração de parceria estratégica com Banco BNI Europa no valor de 10 milhões deeuros para o período de 2017 a 2019

• Lançamento da modalidade de Financiamento de Faturas para PME• Lançamento da “Linha Start” para financiamento de empresas com menos de 2 anos• Criação mercado de cessões para investidores com mais de 1,5 milhões de euros

transacionados e “liquidez ao minuto”• Lançamento do programa nacional de parceiros e promotores

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HISTÓRIA DA RAIZE

A Raize Serviços de Gestão, S.A. (Raize Pagamentos) é uma instituição de pagamentos autorizada e supervisionada pelo Banco de Portugal, nos termos do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSF) e do Regime Jurídico dos Serviços de Pagamento e da Moeda Eletrónica (RJSPME). A Raize Pagamentos é a primeira instituição de pagamentos em Portugal dedicada ao financiamento da economia, disponibilizando uma plataforma completa de serviços que assegura a segurança, fiabilidade e monitorização de transferências, pagamentos e recebimentos de fundos de clientes.

2013

Fundação da Raize Serviços de Gestão, S.A.

2014

Desenvolvimento da 1ª versão da plataforma Raize

Pré-lançamento da Bolsa de Empréstimos para PME

2015

Aprovação de constituição pelo Banco de Portugal

Prémio “Startup do Ano” na Economia Digital (ACEPI) e Menção Honrosa Prémio Inovação NOS

Abertura do capital da Sociedade a investidores institucionais

2016

1 milhão de euros financiados a PME

Lançamento da aplicação para iOS e Android

Mais de 7,000 investidores e empresas registadas

2017

Lançamento do mercado de cessões para investidores

Reforço de investimento institucional no capital da Sociedade

Parceria estratégica com Banco BNI Europa no valor de 10 milhões de euros

Lançamento de novas modalidades de financiamento: Linha “Start” e Financiamento de Faturas

Mais de 22,000 investidores e empresas registadas

10 milhões de euros financiados a PME

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ORGÃOS SOCIAIS

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Afonso Fuzeta da Ponte da Cunha de Eça (Presidente)

Membro do Conselho de Administração da Raize Serviços de Gestão, S.A., instituição de pagamentos autorizada e supervisionada pelo Banco de Portugal

Professor convidado na Nova School of Business and Economics

CFA Charterholder

Mestre em Finanças pela Tilburg Universiteit

Licenciado em Economia pela Nova School of Business and Economics

Ex-Gestor de ativos e portefolio manager no fundo de investimento MATH FUND

José Maria Antunes dos Santos Rego (Vogal)

Membro do Conselho de Administração da Raize Serviços de Gestão, S.A., instituição de pagamentos autorizada e supervisionada pelo Banco de Portugal

Advisor / Private Expert para a Comissão Europeia em temas relacionados com a inovação, financiamento e empreendedorismo e membro do Innovator’s Strategic Advisory Board para o G7

Mestre em Gestão e Finanças pela ESCP Europe (Paris) e pela Católica Lisbon School of Business and Economics

Licenciado em Economia pela Nova School of Business and Economics

Ex-Gestor de projeto na divisão de serviços financeiros da consultora internacional “Oliver Wyman” com especialização em risco de crédito e experiência como Advisor para o Banco de Portugal e Ministério das Finanças Português e na realização de projetos de restruturação bancária e de stress-

testing de sistemas bancários nacionais e instituições financeiras europeias

ASSEMBLEIA GERAL

João Freitas e Costa (Presidente)

Advogado da Sociedade de advogados PARES | Advogados

Tiago Gama (Secretário)

Advogado da Sociedade de advogados PARES | Advogados

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FISCAL ÚNICO DA SOCIEDADE

Joaquim Gonçalves & Associada, SROC, Lda

Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Unipessoal, Lda, pessoa coletiva número 504 469 444, inscrita na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas com o número 163, com sede na Rua Pedro Álvares Cabral, 6, RC 2685 – 228 Portela LRS, representada pelo Dr. Joaquim de Jesus Gonçalves, inscrito na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas com o número 826

Não existem relações de negócios entre a Sociedade e os Administradores além do relacionamento laboral e de trabalho em curso. A Sociedade não tem filiais ou sucursais.

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ESTRUTURA SOCIETÁRIA

PARTICIPAÇÕES SOCIAIS

A Raize Serviços de Gestão, S.A. é uma Sociedade anónima de duração indeterminada, constituída no dia 14 de novembro de 2013, com o número único de matrícula na Conservatória do Registo Comercial e identificação de pessoa coletiva 510 896 197. A Sociedade tem a sua sede social e escritório na Rua Joshua Benoliel, nº 6, 7º B, 1250-133 Lisboa.

O capital social da Sociedade encontra-se totalmente realizado, ascendendo aos 575 000,00€ euros, representado por 575 000 ações nominativas, com o valor nominal de 1 euro cada.

Acionistas com participações no capital social da Sociedade em 31/12/2017:

Titular Número de

ações % de capital

social

JOSÉ MARIA ANTUNES DOS SANTOS REGO 181 619 31,6 %

AFONSO FUZETA DA PONTE DA CUNHA DE EÇA 181 618 31,6 %

POTUS LDA 57 500 10,0 %

PARTAC SGPS SA 30 667 5,3 %

GEOSEA LDA 28 750 5,0 %

PARINAMA SGPS SA 23 000 4,0 %

SIMUM SGPS SA 23 000 4,0 %

CICLOCERTO LDA 23 000 4,0 %

PEDRO MIGUEL DE ANDRADE GOUVEIA PALOS 14 375 2,5 %

TUNX LDA 8 600 1,5 %

SIX C LDA 2 871 0,5 %

575 000 100,0%

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ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO

Em 2017, a atividade económica global subiu cerca de 3.6%, mantendo a tendência de crescimento moderado a que temos assistido nos últimos anos. O crescimento global está sobretudo apoiado nas economias emergentes, apesar das economias desenvolvidas terem conseguido manter um crescimento anual perto dos 2.5%. Num contexto internacional politicamente atribulado, a economia global mostrou, em 2017, sinais de resiliência e perspetiva-se a manutenção dos níveis de crescimento em 2018.

No final de 2017, a Reserva Federal Americana oficializou a mudança de liderança, no que pode ser visto como a inversão oficial da política de baixas taxas de juro. Na Europa, cresce também a pressão sobre o Banco Central Europeu para que inicie uma inversão na política monetária dos últimos anos. O fim anunciado dos estímulos monetários não tem tido reflexo nos mercados financeiros internacionais, onde os principais índices bolsistas do mundo terminaram o ano em máximos históricos.

Relativamente a Portugal, há a destacar três fatores: (i) uma taxa de crescimento positiva, evoluindo positivamente ao longo do ano. A subida é explicada por uma dinâmica de crescimento do consumo privado e uma contribuição positiva das exportações líquidas, que compensaram um crescimento negativo do investimento; (ii) uma descida do défice das contas públicas; (iii) um do rácio dívida/PIB ainda bastante elevado que deixa Portugal numa situação fragilizada e vulnerável a uma eventual subida das taxas de juro da dívida pública.

EVOLUÇÃO DO PRODUTO INTERNO BRUTO E PROCURA INTERNA VOLUME (Ano de Referência=2011, taxa de variação homóloga)

Fonte: Instituto Nacional de Estatística (INE)

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Em termos crescimento, a economia portuguesa tem verificado um registo positivo nos últimos 16 trimestres (desde do 3º trimestre de 2013), ultrapassando largamente o período de crise financeira e económica vivida durante os anos de 2011 e 2012.

As microempresas continuam, de forma generalizada, com dificuldades em aceder a financiamento. Apesar da boa conjuntura que atravessamos, um estudo recente do INE mostra que as microempresas são o único escalão de PME que não está a aproveitar o atual ciclo económico para investir e renovar a sua capacidade produtiva. O principal fator limitativo identificado pelos gerentes foi a fraca capacidade de autofinanciamento das empresas - o que faz com que precisem de obter financiamento externo. Os dados do Banco de Portugal confirmam uma redução significativa do financiamento bancário para PME face ao ano anterior. Em 2017, os bancos reduziram o montante de novos empréstimos em 25% face ao mesmo período de 2010.

EVOLUÇÃO DA FBCF POR ESCALÕES DE PESSOAL AO SERVIÇO (Taxa de variação anual, %)

Fonte: Instituto Nacional de Estatística (INE), Inquérito Julho 2017, Evolução da Formação Bruta de Capital Fixo (investimento) por número de empregados nas empresas. As micro e pequenas empresas (com menos de 49 trabalhadores) são o único escalão de empresas que não conseguiu aumentar o investimento em 2016 e 2017.

Em geral, o crescimento da economia, a estabilização da confiança dos consumidores e a queda do desemprego, trazem boas perspetivas para 2018, sendo de esperar um crescimento generalizado (ainda que inferior a 2017) de todos os setores, em particular dos setores ligados ao turismo, construção e imobiliário. Portugal continua a ser considerado um destino seguro e a atrair muitos turistas e investidores estrangeiros. Devemos também continuar a sentir o efeito dos vários programas de financiamento públicos (ex. PT2020 e Programa Capitalizar) embora com um impacto gradualmente mais reduzido. Em termos de exportações, a valorização recente do euro está a criar alguma pressão sobre o comércio de bens menos diferenciados. Deve-se, por isso, continuar a acompanhar as negociações "Brexit" e o desenrolar do conflito na península coreana.

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NOVOS EMPRÉSTIMOS ATÉ 1 MILHÃO DE EUROS A SOCIEDADES NÃO FINANCEIRAS (Janeiro a Novembro de cada ano, valores em milhões de euros)

Fonte: Banco de Portugal, novos empréstimos até 1M EUR a Sociedades Não Financeiras. Em 2017, os bancos emprestaram menos 25% face ao mesmo período de 2010.

No entanto são de salientar alguns riscos para economia portuguesa, entre eles a subida generalizada da inflação, possível subida das taxas de juro na zona Euro (com impacto no orçamento das famílias), evento(s) que possam colocar em causa a imagem do país junto de redes empresariais e turísticas (atentados, greves, paralisações), e/ou uma crise política na Europa (negociações Brexit, eleições em Itália, independência da Catalunha).

Sobre o impacto do Estado na economia, as iniciativas do Orçamento do Estado para 2018 focam-se essencialmente nas famílias e pensionistas, havendo poucas medidas dirigidas especificamente à atividade e aos problemas das micro e pequenas empresas. O enquadramento macroeconómico previsto pelo Governo aponta para um crescimento da economia de 2.2% (abaixo de 2017) devido a um abrandamento generalizado da atividade económica, em particular do investimento e das exportações. O Governo conta ainda com uma redução do desemprego para os 8,6% e espera ter um défice orçamental de apenas 1%.

20 43819 550

17 86616 868 16 808 16 986 16 003 15 404

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

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EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE EM 2017

Em 2017, a Raize processou um total de 20,4 milhões de euros em pagamentos, sendo que destes, processou um total de 7,5 milhões de euros referentes a novos financiamentos. O montante processado relativo a novos financiamentos representou um crescimento de 150% face ao ano anterior. Durante o ano de 2017, foram processados 297 mil euros em pagamentos referentes a juros brutos auferidos pelos investidores, o que representou um aumento de 270% face ao ano de 2016.

EVOLUÇÃO DOS PAGAMENTOS PROCESSADOS (Valores em euros)

Em termos de atividade operacional, a Raize registou um crescimento da sua base de utilizadores, havendo a realçar:

• Aumento de 116% em investidores registados para um total de 16 185; • Aumento de 163% em empresas registadas para um total de 6 584;

EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE UTILIZADORES

2016 2017 Var 16/17

INVESTIDORES 7 493 16 185 116%

EMPRESAS 2 497 6 584 164%

TOTAL 9 990 22 769 128%

No total, a Raize processou mais de 592 mil operações de pagamentos, com um valor total de 20,4 milhões de euros.

7 915 933

20 409 285

3 056 000

7 359 000

0

5 000 000

10 000 000

15 000 000

20 000 000

25 000 000

2016 2017

Pagamentos processados Dos quais: novos financiamentos

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EVOLUÇÃO DOS PAGAMENTOS PROCESSADOS

2016 2017 Var 16/17

NÚMERO VOLUME

(EM EUROS) NÚMERO

VOLUME (EM EUROS)

NÚMERO VOLUME

(EM EUROS)

NOVOS FINANCIAMENTOS 171 3 056 000 337 7 359 000 97% 141%

COBRANÇA DE PRESTAÇÕES 1 306 1 143 600 3 236 2 998 204 148% 162%

DOS QUAIS: PAGAMENTO

DE JUROS (BRUTOS) 1 306 80 235 3 236 296 737 148% 270%

CESSÕES ENTRE INVESTIDORES - - 12 155 1 525 997 - -

OUTRAS OPERAÇÕES DE PAGAMENTO 232 101 3 577 927 573 687 8 287 517 147% 132%

TOTAL 235 331 7 915 933 592 204 20 409 285 152% 158%

A Sociedade obteve proveitos no valor de 271 814€ notando-se um aumento continuado do nível de faturação mensal, tendência esperada para o ano de 2018. A receita cresceu 186% face ao período anterior.

EVOLUÇÃO DAS RECEITAS E JUROS BRUTOS PROCESSADOS (Valores em euros)

Em termos de gastos gerais, a Sociedade despendeu 90 127€ em serviços externos, onde se destacam os gastos com a infraestrutura física da Sociedade, gastos em telecomunicações e tecnologias de informação intrinsecamente associados à atividade da empresa, e gastos com iniciativas de Marketing e Comunicação. Durante o ano de 2017, deu-se ainda o reforço dos quadros da Sociedade com a entrada de novos colaboradores representando um custo total de 189 724€.

80 235

296 737

95 033

271 814

0

50 000

100 000

150 000

200 000

250 000

300 000

2016 2017

Juros brutos processados Receitas

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RELATÓRIO E CONTAS 17 PÁGINA

RELATÓRIO E CONTAS 2017

EVOLUÇÃO DOS CUSTOS OPERACIONAIS (Valores em % do total de receitas)

Em termos de investimento, é de notar o investimento contínuo em desenvolvimento tecnológico e operacional, essencial para assegurar a competitividade da Sociedade num mercado cada vez mais digital.

Por fim, notamos que, apesar de uma política de gestão prudente de recursos financeiros, a empresa apresentou um resultado líquido negativo marginal de -20 968€, o que reflete sobretudo o investimento que a empresa está a levar a cabo e o ainda crescente nível de receitas da empresa.

172%

106%

87%

70%

14% 12%

0%

40%

80%

120%

160%

200%

2016 2017

% Gastos Totais

Dos quais: % Gastos com Pessoal

Dos quais: % Gastos com Marketing

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RELATÓRIO E CONTAS 18 PÁGINA

RELATÓRIO E CONTAS 2017

GESTÃO DE RISCOS

A identificação dos riscos da atividade é fundamental para avaliar a exposição da Sociedade ao elemento incerteza. Para cada uma das áreas foram identificados e avaliados os riscos inerentes, assim como o desenho dos controlos adequadas à sua mitigação. A Sociedade identifica como principais riscos os seguintes: operacional, sistemas de informação, estratégico, compliance, reputacional e macroeconómico.

A Sociedade implementa todos os mecanismos de gestão de riscos adequados à dimensão e complexidade da atividade. Em relação à atividade da Sociedade, expõe-se infra os principais riscos aplicáveis aos sistemas de gestão de riscos da Sociedade e modelos de quantificação, controlo e mitigação.

A tabela seguinte apresenta um resumo das principais métricas / controlos que a Sociedade utiliza para mensurar os riscos:

Risco Modelos de quantificação e controlo Tendência

Operacional Mapeamento de processos; Análise por amostragem de operações; Feedback/sugestões de colaboradores relevantes; Análise de reclamações/sugestões de clientes;

Estável

Sistemas de

informação

Monitorização contínua; Testes reais à execução e fiabilidade dos sistemas; Feedback/sugestões de colaboradores relevantes;

Estável

Estratégico Performance financeira mensal, trimestral e anual; Performance operacional mensal, trimestral e anual; Análise dinâmica de cenários de evolução do negócio;

Estável

Compliance Abordagem com base no risco do cliente e/ou da operação/transação (risk-based approach); Testes de efetividade à implementação da política de BCFT;

Estável

Reputação Performance financeira e operacional; Análise opinião pública e especializada;

Estável

Macroeconómico Análise de indicadores da evolução da economia nacional e europeia; Análise dinâmica de cenários macroeconómicos;

Estável

Na gestão diária da Sociedade são utilizadas diferentes técnicas de mitigação/redução de riscos consoante a sua tipologia:

Risco Técnicas de mitigação Descrição

Operacional Política interna para a padronização e automatização de processos; Entrevistas com colaboradores relevantes;

Constante desenvolvimento de ferramentas internas que minimizem o erro humano nas diferentes áreas de atuação; Catalogação de potenciais riscos nos processos e análise dos eventos de risco como processo de desenvolvimento;

Sistemas e

informação

Stress-testing do sistema; Entrevistas com colaboradores relevantes;

Planeamento de contingência para diversos riscos informáticos / cibersegurança;

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RELATÓRIO E CONTAS 19 PÁGINA

RELATÓRIO E CONTAS 2017

Constante monitorização do sistema para avaliar adequação às necessidades do negócio e riscos expostos;

Estratégico Análise regular da performance da Sociedade

Conselho de Administração está envolvido diariamente na operação da Sociedade; Visão de longo prazo definida e com suporte da estrutura acionista.

Compliance Monitorização constante da Sociedade; Conselho de Administração envolvido diretamente nas questões de compliance; Entrevistas com colaboradores relevantes;

Prioridade na análise do risco de BCFT; Revisão regular da política e procedimentos de prevenção de BCFT.

Reputação Cultura de transparência e cumprimento;

A Sociedade acompanha de perto a perceção do mercado sobre a sua imagem.

Macroeconómico Monitorização e análise constante por parte da Sociedade.

A Sociedade acompanha de perto a evolução da economia portuguesa e europeia; Apresentação de cenários / estudos / indicadores ao Conselho de Administração para avaliação.

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RELATÓRIO E CONTAS 20 PÁGINA

RELATÓRIO E CONTAS 2017

OUTRAS INFORMAÇÕES E DECLARAÇÕES

DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE SOBRE INFORMAÇÃO FINANCEIRA

Os membros do Conselho de Administração declaram que: tanto quanto é do seu conhecimento, as demonstrações financeiras referidas anteriormente, dão uma imagem verdadeira e apropriada do ativo e passivo, da situação financeira e dos resultados da Sociedade, de acordo com as referidas Normas e foram objeto de aprovação na reunião do Conselho de Administração realizada no dia 14 de fevereiro de 2018. O Relatório de Gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição financeira da Sociedade no exercício de 2017.

INFORMAÇÃO NOS TERMOS DO ARTº 66 DO C.S.C

A Sociedade não tem quaisquer dívidas em mora ao Setor Público Estatal. A Sociedade não detém, não adquiriu, nem vendeu ações próprias. Em cumprimento da alínea b) do n.º 1 do art.º 66-A do capítulo VI do C.S.C., encontra-se expresso no anexo às contas, os honorários totais faturados durante o exercício financeiro pelo revisor oficial de contas, relativamente à revisão legal das contas anuais. A incorporação obrigatória das normas contabilísticas internacionais, encontram-se integralmente realizadas.

FACTOS RELEVANTES OCORRIDOS APÓS O TERMO DO EXERCÍCIO

Tendo presente o disposto na alínea b) do nº 5 do artº 66º do Código das Sociedades Comerciais, o Conselho de Administração informa não ter conhecimento de quaisquer factos ou acontecimentos posteriores a 31 de dezembro de 2017 que justifiquem ajustamentos ou divulgações nas demonstrações financeiras relativas ao exercício findo naquela data, ou que afetem as situações e/ou informações nas mesmas relevadas.

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RELATÓRIO E CONTAS 21 PÁGINA

RELATÓRIO E CONTAS 2017

PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

A Administração da Sociedade propõe à Assembleia Geral que sejam transferidos para resultados transitados os resultados líquidos do período, no valor de -20 967,87€.

Lisboa, 14 de fevereiro de 2018,

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RELATÓRIO E CONTAS 22 PÁGINA

RELATÓRIO E CONTAS 2017

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

BALANÇO ANALÍTICO A 31 DE DEZEMBRO DE 2017

NOTAS

VALOR ANTES DE PROVISÕES,

IMPARIDADE E AMORTIZAÇÕES

PROVISÕES, IMPARIDADE E

AMORTIZAÇÕES VALOR LÍQUIDO 31/12/2016

ATIVO

DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO (4) 1 425 724,42 1 425 724,42 529 393,58

OUTROS ATIVOS FINANCEIROS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS (5) 946,21 946,21 426,63

OUTROS ATIVOS TANGÍVEIS (6) 7 360,36 4 182,85 3 177,51 20 439,23

ATIVOS INTANGÍVEIS (7) 54 450,00 54 450,00 54 450,00

INVESTIMENTOS EM FILIAIS, ASSOCIADOS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS (8) 5 000,00 5 000,00

ATIVOS POR IMPOSTOS CORRENTES (9) 2 674,00 2 674,00 2 000,00

ATIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS (9) 38 469,27 38 469,27 33 687,29

OUTROS ATIVOS (10) 74 258,52 74 258,52 23 983,83

TOTAL DE ATIVO 1 608 882,78 4 182,85 1 604 699,93 664 380,56

PASSIVO RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO (11) 16 850,99 46 482,09

RECURSO DE CLIENTES E OUTROS EMPRÉSTIMOS (12) 970 985,11 416 952,64

OUTROS PASSIVOS (13) 58 814,73 14 628,86

TOTAL DE PASSIVO 1 046 650,83 478 063,59

CAPITAL PRÓPRIO CAPITAL REALIZADO (14) 575 000,00 175 000,00

OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL (14) 150 000,01

OUTRAS RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS (15) 4 016,97 -75 777,96

RESULTADO DO EXERCÍCIO -20 967,87 -62 905,08

TOTAL DE CAPITAL 558 049,10 186 316,97

TOTAL DE PASSIVO E CAPITAL 1 604 699,93 664 380,56

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RELATÓRIO E CONTAS 2017

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS A 31 DE DEZEMBRO DE 2017

NOTAS 31/12/2017 31/12/2016

JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES (16) 20,74 138,96

JUROS E ENCARGOS SIMILARES (16) -2 049,02 -2 340,48

MARGEM FINANCEIRA -2 028,28 -2 201,52

RENDIMENTO DE SERVIÇOS E COMISSÕES (16) 271 813,92 95 032,83

ENCARGOS COM SERVIÇOS E COMISSÕES (16) -5 444,14 -1 249,84

PRODUTO BANCÁRIO 264 341,50 91 581,47

CUSTOS COM O PESSOAL (17) -189 724,20 -82 801,66

GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS (18) -90 227,35 -76 730,45

AMORTIZAÇÕES DO EXERCÍCIO (6) -7 161,26 -7 813,71

RESULTADOS ANTES DE IMPOSTOS -22 771,31 -75 764,35

IMPOSTOS

CORRENTES (19) -2 978,54 -2 462,50

DIFERIDOS (19) 4 781,98 15 321,77

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO -20 967,87 -62 905,08

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RELATÓRIO E CONTAS 24 PÁGINA

RELATÓRIO E CONTAS 2017

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA A 31 DE DEZEMBRO DE 2017

31/12/2017 31/12/2016

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS

RECEBIMENTOS DE CLIENTES 235 816,13 90 574,08

PAGAMENTOS A FORNECEDORES 90 127,08 76 869,41

PAGAMENTOS AO PESSOAL 172 574,81 82 801,66

CAIXA GERADA PELAS OPERAÇÕES -26 885,76 -69 096,99

RECEBIMENTO/PAGAMENTOS DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

2 978,54 -1 669,95

OUTROS RECEBIMENTOS/PAGAMENTOS 552 713,27 309 776,31

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS (1) 528 806,05 239 009,37

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

PAGAMENTOS RESPEITANTES A:

ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS 20 439,23

INVESTIMENTOS FINANCEIROS 519,58 426,63

RECEBIMENTOS PROVENIENTES DE:

ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS 7 000,54

JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES 20,74 138,96

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (2) 6 501,70 -20 726,90

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

RECEBIMENTOS PROVENIENTES DE:

REALIZAÇÕES DE CAPITAL E DE OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL PRÓPRIO

392 700,00

PAGAMENTOS RESPEITANTES A:

FINANCIAMENTOS OBTIDOS 29 631,10 13 710,00

JUROS E GASTOS SIMILARES 2 045,81 2 201,52

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO (3) 361 023,09 -15 911,52

VARIAÇÃO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES (1+2+3) 896 330,84 202 370,95

CAIXA E SEUS EQUIVALENTES NO INÍCIO DO PERÍODO 529 393,58 327 022,63

CAIXA E SEUS EQUIVALENTES NO FIM DO PERÍODO 1 425 724,42 529 393,58

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RELATÓRIO E CONTAS 25 PÁGINA

RELATÓRIO E CONTAS 2017

DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO

A 31 DE DEZEMBRO DE 2017

CAPITAL REALIZADO OUTROS

INSTRUMENTOS DE CAPITAL

PRÉMIOS DE EMISSÃO

OUTRAS RESERVAS RESULTADOS

TRANSITADOS RESULTADO LÍQUIDO

DO PERÍODO TOTAL

SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 175 000,00 150 000,01 0,00 0,00 -75 777,96 -62 905,08 186 316,97

APLICAÇÃO DO RESULTADO DE 2016 -62 905,08 62 905,08 0,00

CONVERSÃO DE INSTRUMENTOS 150 000,01 -150 000,01 0,00

AUMENTO DE CAPITAL 48 951,00 343 749,00 392 700,00

CONSTITUIÇÃO DE RESERVAS LIVRES -343 749,00 343 749,00 0,00

APLICAÇÃO DE RESERVAS LIVRES 201 048,99 -339 732,03 138 683,04 0,00

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO -20 967,87 -20 967,87

SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 575 000,00 0,00 0,00 4 016,97 0,00 -20 967,87 558 049,10

A 31 DE DEZEMBRO DE 2016

CAPITAL REALIZADO OUTROS

INSTRUMENTOS DE CAPITAL

PRÉMIOS DE EMISSÃO

OUTRAS RESERVAS RESULTADOS

TRANSITADOS RESULTADO LÍQUIDO

DO PERÍODO TOTAL

SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 175 000,00 150 000,01 0,00 0,00 -12 542,80 -63 235,16 249 222,05

APLICAÇÃO DO RESULTADO DE 2015 -63 235,16 63 235,16 0,00

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO -62 905,08 -62 905,08

SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 175 000,00 150 000,01 0,00 0,00 -75 777,96 -62 905,08 186 316,97

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RELATÓRIO E CONTAS 26 PÁGINA

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ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

1. IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE

A Raize Serviços de Gestão, S.A. é uma Sociedade anónima de duração indeterminada, constituída no dia 14 de novembro de 2013, com o número único de matrícula na Conservatória do Registo Comercial e identificação de pessoa coletiva 510896197. A Sociedade tem a sua sede social e escritório na Rua Joshua Benoliel, nº 6, 7º B, 1250-133 Lisboa.

O capital social da Sociedade encontra-se totalmente realizado, ascendendo aos 575 000,00€ euros, representado por 575 000 ações nominativas, com o valor nominal de 1 euro cada.

A Sociedade realizou um aumento de capital social em março de 2017 no valor de 400 000,00€ com a entrada de novos acionistas conforme expresso na nota 14 dos anexos às demonstrações financeiras.

2. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas e elaboradas em base individual, no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Entidade e de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), conforme adotadas pela União Europeia, de acordo com o Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para o ordenamento nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro e pelo Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro, do Banco de Portugal.

Não foram derrogadas quaisquer disposições da IFRS que tenham tido efeitos nas demonstrações financeiras e na imagem verdadeira e apropriada do ativo, passivo e dos resultados da Sociedade.

O conteúdo das contas das demonstrações financeiras não é comparável com o do ano anterior. Em 2016, a Sociedade fechou o ano utilizando o Sistema Nacional de Contas pelo que as demonstrações financeiras foram reescritas para ficarem comparáveis.

3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As principais políticas contabilísticas adotadas pela Sociedade na preparação das demonstrações financeiras anexas são as seguintes:

3.1 Bases de apresentação e mensuração

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos registos contabilísticos, com base no princípio do custo histórico

3.2 Políticas de reconhecimento e mensuração 3.2.1 Ativos fixos tangíveis e intangíveis

Os ativos fixos tangíveis e intangíveis são inicialmente registadas ao custo de aquisição, o qual inclui o custo de compra, quaisquer custos diretamente atribuíveis às atividades necessárias para colocar os ativos na localização e condição necessária para operarem da forma pretendida, deduzido das amortizações e perdas por imparidades acumuladas.

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RELATÓRIO E CONTAS 27 PÁGINA

RELATÓRIO E CONTAS 2017

As depreciações foram calculadas, após o momento em que o bem se encontra em condições de ser utilizado, de acordo com o método das quotas constantes, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens.

As vidas úteis e método de depreciação dos vários bens são revistos anualmente. O efeito de alguma alteração a estas estimativas é reconhecido prospectivamente na demonstração dos resultados.

As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequentes) que não são suscetíveis de gerar benefícios económicos futuros adicionais são registados como gastos no período em que ocorrem.

3.2.2 Imposto sobre o rendimento

O Imposto sobre o rendimento do período compreende o Imposto corrente e o Imposto diferido. A Sociedade regista o Imposto a pagar ou a deduzir no momento em que ocorre o facto gerador do Imposto, independentemente do momento de liquidação e cobrança do Imposto. O Imposto corrente é o Imposto sobre o rendimento que a fiscalidade determina que seja apurado no período, independentemente de o facto gerador de Imposto ter ocorrido ou não nesse mesmo exercício. O Imposto diz-se diferido quando o facto gerador de Imposto ocorre num determinado período, mas o seu reconhecimento pela fiscalidade acontece num período subsequente.

3.2.3 Instrumentos financeiros

Os ativos e os passivos financeiros foram reconhecidos no balanço quando a Sociedade se tornou parte das correspondentes disposições contratuais.

Os ativos e passivos financeiros que apresentem as seguintes características, encontram-se mensurados ao custo:

i. Sejam à vista ou tenham uma maturidade definida; ii. Tenham associado um retorno fixo ou determinado; iii. Não sejam ou incorporem um instrumento financeiro derivado.

Estão incluídos nesta categoria os seguintes ativos financeiros: clientes e outras dívidas de terceiros (deduzidos de perdas por imparidades), outros ativos financeiros (deduzidos de eventuais imparidades) e caixa e depósitos bancários (vencíveis a menos de 3 meses). Estão incluídos nesta categoria os seguintes passivos financeiros: fornecedores e outras dívidas a terceiros.

Os ativos financeiros incluídos nas categorias do “custo” são sujeitos a testes de imparidade em cada data de relato. Tais ativos financeiros encontram-se em imparidade quando existe uma evidência objetiva de que, em resultado de um ou mais acontecimentos ocorridos após o seu reconhecimento inicial, os seus fluxos de caixa futuros estimados são afetados.

Para os ativos financeiros mensurados ao custo, a perda por imparidade a reconhecer corresponde à diferença entre a quantia escriturada do ativo e a melhor estimativa do justo valor ao ativo na data de relato.

As perdas por imparidade são registadas em resultados como perdas por imparidade no período em que são determinadas. Subsequentemente, se o montante da perda por imparidade diminui e tal diminuição pode ser objetivamente relacionada com um acontecimento que teve lugar após o reconhecimento da perda, esta deve ser revertida por resultados. A reversão deve ser efetuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida caso a perda não tivesse sido inicialmente registada. A

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RELATÓRIO E CONTAS 2017

reversão de perdas por imparidade é reconhecida em resultados como reversões de perdas por imparidade, não sendo permitida a reversão de perdas por imparidade registada em investimentos em instrumentos de capital próprio (mensurados ao custo).

A Sociedade não reconhece ativos financeiros apenas quando os direitos contratuais aos seus fluxos de caixa expiram por cobrança, ou quando transfere para outra entidade o controlo desse ativo financeiro e todos os riscos e benefícios significativos associados à posse dos mesmos. A Sociedade não reconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente obrigação seja liquidada, cancelada ou expire.

3.2.4 Benefícios dos colaboradores

Os benefícios dos colaboradores classificam-se em: i) benefícios de curto-prazo; ii) benefícios de médio e longo prazo; iii) outros benefícios pós-emprego e iv) benefícios de cessação. A Sociedade apenas registou benefícios de curto-prazo, que incluem salários, ordenados, contribuições para a Segurança Social e gratificações (pagos dentro dos 12 meses).

O gasto relativo a participações e gratificações é relevado dentro do período em que o trabalhador prestou o seu contributo (desde que exista uma obrigação presente, legal/construtiva e que a mesma possa ser mensurada com fiabilidade).

3.3 Outras políticas contabilísticas relevantes

Não existe a conta Caixa. Os equivalentes de Caixa compreendem depósitos à ordem.

A Sociedade possui 5 contas à ordem, 3 no Banco Popular S.A., 1 no Banco Santander Totta S.A. e 1 no Banco Millennium BCP S.A.

As contas que são utilizadas exclusivamente para as transações relacionadas com a atividade de serviços de pagamento, tendo a menção expressa “aberta por conta dos utilizadores do serviço de pagamentos”.

As restantes contas são utilizadas exclusivamente para as transações relacionadas com a atividade corrente da empresa, nomeadamente pagamento de remunerações aos colaboradores e gastos gerias administrativos.

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RELATÓRIO E CONTAS 29 PÁGINA

RELATÓRIO E CONTAS 2017

4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

A Caixa e os equivalentes de caixa não têm qualquer restrição quanto à sua liquidez:

31/12/2017 31/12/2016

CAIXA 0,00 0,00

DEPÓSITOS À ORDEM 1 425 724,42 414 393,58

OUTROS DEPÓSITOS BANCÁRIOS 0,00 115 000,00

TOTAL 1 425 724,42 529 393,58

5. OUTROS ATIVOS FINANCEIROS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DERESULTADOS

A Comissão de Normalização Contabilística emitiu um conjunto de guidelines relativas ao tratamento contabilístico das contribuições para o Fundo de Compensação do Trabalho (FCT) que serviram de orientação ao seu reconhecimento, mensuração e registo. As contribuições foram reconhecidas como ativos financeiros disponíveis para venda ao justo valor.

31/12/2017 31/12/2016

CONTRIBUIÇÕES PARA O FCT 946,21 426,63

TOTAL 946,21 426,63

6. OUTROS ATIVOS TANGÍVEIS

As movimentações para cada classe de ativos, ocorridas no exercício em relato foram as seguintes:

EQUIPAMENTO DE TRANSPORTE

EQUIPAMENTO ADMINISTRATIVO

TOTAL

VALOR BRUTO NO INÍCIO 24 998,90 4 961,36 29 960,26

SALDO NO INÍCIO DO PERÍODO 18 749,18 1 690,05 20 439,23

VARIAÇÕES DO PERÍODO -12 499,46 2 399,00 -10 100,46

DEPRECIAÇÕES DO PERÍODO -6 249,72 -911,54 -7 161,26

SALDO NO FIM DO PERÍODO (31/12/2017) 0,00 3 177,51 3 177,51

VALOR BRUTO NO FIM DO PERÍODO 0,00 7 360,36 7 360,36

DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS NO FIM DO PERÍODO 0,00 -4 182,85 -4 182,85

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RELATÓRIO E CONTAS 30 PÁGINA

RELATÓRIO E CONTAS 2017

As movimentações para cada classe de ativos, ocorridas no exercício anterior:

EQUIPAMENTO DE TRANSPORTE

EQUIPAMENTO ADMINISTRATIVO

TOTAL

VALOR BRUTO NO INÍCIO 0,00 1 707,32 1 707,32

SALDO NO INÍCIO DO PERIODO 0,00 0,00 0,00

VARIAÇÕES DO PERÍODO 24 998,90 3 254,04 28 252,94

DEPRECIAÇÕES DO PERÍODO -6 249,72 -1 563,99 -7 813,71

SALDO NO FIM DO PERÍODO (31/12/2017) 18 749,18 1 690,05 20 439,23

VALOR BRUTO NO FIM DO PERÍODO 24 998,90 4 961,36 29 960,26

DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS NO FIM DO PERÍODO -6 249,72 -3 271,31 -9 521,03

7. ATIVOS INTANGÍVEIS

O movimento ocorrido nas rubricas de ativos intangíveis durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2017 foi o seguinte:

VALOR BRUTO AMORTIZAÇÕES VALOR LÍQUIDO

31/12/2016 AQUISIÇÕES 31/12/2017 31/12/2016 AMORTIZAÇÕES 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017

SOFTWARE 54 450,00 0,00 54 450,00 0,00 0,00 0,00 54 450,00 54 450,00

TOTAL 54 450,00 0,00 54 450,00 0,00 0,00 0,00 54 450,00 54 450,00

O movimento ocorrido nas rubricas de ativos intangíveis durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2016 foi o seguinte:

VALOR BRUTO AMORTIZAÇÕES VALOR LÍQUIDO

31/12/2016 AQUISIÇÕES 31/12/2017 31/12/2016 AMORTIZAÇÕES 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017

SOFTWARE 54 450,00 0,00 54 450,00 0,00 0,00 0,00 54 450,00 54 450,00

TOTAL 54 450,00 0,00 54 450,00 0,00 0,00 0,00 54 450,00 54 450,00

O ativo intangível reconhecido nesta rubrica corresponde a investimentos realizados no desenvolvimento da plataforma informática. Dado que o investimento continua em curso e que a Administração estima que o valor da plataforma é superior ao valor registado no balanço, não foram registadas quaisquer amortizações neste investimento.

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RELATÓRIO E CONTAS 31 PÁGINA

RELATÓRIO E CONTAS 2017

8. INVESTIMENTO EM FILIAIS, ASSOCIADOS E EMPREENDIMENTOSCONJUNTOS

Em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016, o investimento em empresas filiais registado pelo seu custo de aquisição, corresponde a:

PARTICIPAÇÃO EFETIVA (%) CUSTO DE AQUISIÇÃO 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016

RAIZECROWD – SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO E TECNOLOGIA LDA.

100,00% - 5 000,00 -

TOTAL 100,00% - 5 000,00 -

A participação encontra-se registada ao custo de aquisição, dado que a 31 de dezembro de 2017 a situação patrimonial da participada era equivalente à situação patrimonial no momento da aquisição, não havendo por isso impacto material nas demonstrações financeiras apresentadas.

9. ATIVOS POR IMPOSTOS CORRENTES E DIFERIDOS

Em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016, estas rubricas têm a seguinte composição:

31/12/2017 31/12/2016

ATIVOS POR IMPOSTOS CORRENTES

IRC A RECUPERAR 2 674,00 2 000,00

ATIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS

POR PREJUÍZOS FISCAIS 38 469,27 33 687,29

TOTAL 41 143,27 35 687,29

10. OUTROS ATIVOS

Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, esta rubrica tem a seguinte composição:

31/12/2017 31/12/2016

SETOR PÚBLICO ADMINISTRATIVO

IVA A RECUPERAR 0,00 2 570,36

OUTROS DEVEDORES DIVERSOS 74 258,52 21 413,47

TOTAL 74 258,52 23 983,83

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RELATÓRIO E CONTAS 32 PÁGINA

RELATÓRIO E CONTAS 2017

Em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016, o saldo da rubrica Outros Devedores Diversos pode ser resumido como segue:

31/12/2017 31/12/2016

ENTIDADES RELACIONADAS

RAIZECROWD, LDA 28 925,97 13 088,22

OUTROS DEVEDORES DIVERSOS

CONTAS A RECEBER POR SERVIÇOS PRESTADOS 33 456,00 4 458,75

OUTROS DEVEDORES DIVERSOS 11 876,55 3 866,50

TOTAL 74 258,52 21 413,47

11. RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO

Em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016, esta rubrica tem a seguinte composição:

31/12/2017 31/12/2016

EMPRÉSTIMOS DE INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO NO PAÍS 16 850,99 46 482,09

TOTAL 16 850,99 46 482,09

12. RECURSOS DE CLIENTES E OUTROS EMPRÉSTIMOS

Em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016, esta rubrica tem a seguinte composição:

31/12/2017 31/12/2016

RECURSOS DE CLIENTES 970 985,11 416 952,64

TOTAL 970 985,11 416 952,64

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RELATÓRIO E CONTAS 33 PÁGINA

RELATÓRIO E CONTAS 2017

13. OUTROS PASSIVOS

Em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016, o saldo da rubrica de Outros Passivos pode ser resumido como segue:

31/12/2017 31/12/2016

SETOR PÚBLICO ADMINISTRATIVO

IVA A PAGAR 21 978,53 2 427,75

RETENÇÃO DE IMPOSTOS NA FONTE 6 245,95 738,47

CONTRIBUIÇÕES PARA A SEGURANÇA SOCIAL 4 602,13 1 732,80

OUTROS 3 438,95 0,00

ENCARGOS A PAGAR

REMUNERAÇÃO DE COLABORADORES 17 149,39 9 729,84

CREDORES DIVERSOS 5 399,78 0,00

TOTAL 58 814,73 14 628,86

14. CAPITAL PRÓPRIO E OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL

Em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016 esta rubrica tem a seguinte composição:

Titular 31/12/2017 31/12/2016

NÚMERO DE AÇÕES

MONTANTE (€) NÚMERO DE

AÇÕES MONTANTE (€)

JOSÉ MARIA ANTUNES DOS SANTOS REGO 181 619,00 181 619,00 76 125,00 76 125,00

AFONSO FUZETA DA PONTE DA CUNHA DE EÇA 181 618,00 181 618,00 76 125,00 76 125,00

POTUS LDA 57 500,00 57 500,00 0,00 0,00

PARTAC SGPS SA 30 667,00 30 667,00 3 500,00 3 500,00

GEOSEA LDA 28 750,00 28 750,00 5 250,00 5 250,00

PARINAMA SGPS SA 23 000,00 23 000,00 3 500,00 3 500,00

SIMUM SGPS SA 23 000,00 23 000,00 3 500,00 3 500,00

CICLOCERTO LDA 23 000,00 23 000,00 3 500,00 3 500,00

PEDRO MIGUEL DE ANDRADE GOUVEIA PALOS 14 375,00 14 375,00 0,00 0,00

TUNX LDA 8 600,00 8 600,00 2 624,00 2 624,00

SIX C LDA 2 871,00 2 871,00 876,00 876,00

TOTAL 575 000,00 575 000,00 175 000,00 175 000,00

Em 31 de dezembro de 2017, o capital social da Sociedade é representado por 575 000 de ações com um valor nominal de 1 Euro, totalmente subscritas e realizadas.

Em 31 de dezembro de 2016, o capital social da Sociedade é representado por 175 000 de ações com um valor nominal de 1 Euro, totalmente subscritas e realizadas.

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RELATÓRIO E CONTAS 34 PÁGINA

RELATÓRIO E CONTAS 2017

15. OUTRAS RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS

Em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016 esta rubrica tem a seguinte composição:

31/12/2017 31/12/2016

OUTRAS RESERVAS 4 016,97 0,00

RESULTADOS TRANSITADOS 0,00 -75 777,96

TOTAL 4 016,97 -75 777,96

16. RENDIMENTO E ENCARGOS COM SERVIÇOS E COMISSÕES

Em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016 esta rubrica tem a seguinte composição:

31/12/2017 31/12/2016

JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES

DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO 20,74 138,96

JUROS E ENCARGOS SIMILARES

RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO -2 049,02 -2 340,48

COMISSÕES RECEBIDAS

POR SERVIÇOS DE PAGAMENTOS 271 813,92 95 032,83

COMISSÕES PAGAS

POR SERVIÇOS PRESTADOS A TERCEIROS -5 444,14 -1 249,84

TOTAL 264 341,50 91 581,47

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RELATÓRIO E CONTAS 35 PÁGINA

RELATÓRIO E CONTAS 2017

17. CUSTOS COM O PESSOAL

Nos períodos findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

31/12/2017 31/12/2016

ORGÃOS DE GESTÃO

REMUNERAÇÕES 58 342,00 15 040,00

ENCARGOS SOCIAIS OBRIGATÓRIOS 13 847,87 3 445,02

COLABORADORES

REMUNERAÇÕES 94 319,71 51 835,89

ENCARGOS SOCIAIS OBRIGATÓRIOS 22 851,00 12 153,66

OUTROS CUSTOS COM O PESSOAL 363,62 327,09

TOTAL 189 724,20 82 801,66

Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, o número de colaboradores ao serviço da Sociedade, distribuído pelas respetivas categorias profissionais, era o seguinte:

31/12/2017 31/12/2016

ORGÃOS DE GESTÃO 2 2

COLABORADORES 5 3

TOTAL 7 5

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RELATÓRIO E CONTAS 36 PÁGINA

RELATÓRIO E CONTAS 2017

18. FORNECIMENTO E SERVIÇOS EXTERNOS

Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

31/12/2017 31/12/2016

COM FORNECIMENTOS 4 743,05 8 381,40

ÁGUA, ENERGIA E COMBUSTÍVEIS 983,49 1 572,64

MATERIAL DE CONSUMO CORRENTE 2 044,85 3 040,05

OUTROS FORNECIMENTOS E SERVIÇOS DE TERCEIROS 701,87 2 408,42

PUBLICAÇÕES 57,45 0,00

MATERIAL DE LIMPEZA E HIGIENE 955,39 1 360,29

COM SERVIÇOS 85 484,30 68 349,05

COMUNICAÇÕES 3 362,07 2 985,18

RENDAS E ALUGUERES 14 185,38 13 447,88

DESLOCAÇÕES, ESTADAS E REPRESENTAÇÕES 10 538,23 12 769,70

CONSERVAÇÃO E REPARAÇÃO 705,22 0,00

PUBLICIDADE E EDIÇÃO DE PUBLICAÇÕES 31 721,00 13 042,78

SEGUROS 1 236,8 404,65

SERVIÇOS JUDICIAIS, CONTENCIOSO E NOTARIADO 3 235,66 1 374,00

OUTROS SERVIÇOS DE TERCEIROS 20 499,94 24 324,86

TOTAL 90 227,35 76 730,45

A fiscalização da empresa é realizada pelo Fiscal Único JOAQUIM GONÇALVES & ASSOCIADA, SOCIEDADE DE REVISORES DE CONTAS LDA, que emite com referência a cada exercício a Certificação Legal das Contas, tendo um honorário anual de 1 800,00€ acrescidos de IVA à taxa legal.

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RELATÓRIO E CONTAS 37 PÁGINA

RELATÓRIO E CONTAS 2017

19. Impostos

Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016, as principais componentes do gasto de imposto sobre o rendimento:

31/12/2017 31/12/2016

RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS DO PERÍODO -22 771,31 -75 764,35

IMPOSTO CORRENTE -2 978,54 -2 462,50

IMPOSTO DIFERIDO 4 781,98 15 321,77

IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DO PERÍODO -2 978,54 -2 462,50

TRIBUTAÇÕES AUTÓNOMAS -2 978,54 -2 462,50

No final do período, a Sociedade apresentou um acumulado de prejuízos fiscais de 200 441,74€, sendo que em 2017, foram acumulados prejuízos fiscais no valor de 31 571,31€. O valor acumulado de Prejuízos Fiscais sofreu um acréscimo face ao Resultado Antes de Impostos devido à incorporação dos benefícios fiscais descritos na nota 20.

31/12/2017 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2014 Total

RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS DO PERÍODO

-22 771,31 -75 764,35 -78 436,98 -14 669,10 - 191 641,74

BENEFÍCIOS FISCAIS (Nota 20) -8 800,00 0,00 0,00 0,00 - 8 800,00

PREJUÍZOS FISCAIS -31 571,31 -75 764,35 -78 436,98 -14 669,10 -200 441,74

Se a Sociedade tivesse reconhecido a totalidade dos impostos diferidos o efeito positivo no ativo, nos resultados e nos capitais próprios seria de 3 623,50€.

20. Benefícios fiscais

No apuramento dos prejuízos fiscais de 2017 foi reconhecido um benefício fiscal, no valor de 8 800,00€, ao abrigo do artigo 19.º dos Estatutos dos Benefícios Fiscais.

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RELATÓRIO E CONTAS 38 PÁGINA

RELATÓRIO E CONTAS 2017

21. OUTRAS INFORMAÇÕES

21.1 Impostos e contribuições

Em cumprimento do artigo 21 do decreto-lei 411/91, de 17 de outubro, declara-se que a Sociedade tem as suas obrigações contributivas em situação regular com a Segurança Social e não se encontra em situação de mora por dívidas ao Estado.

21.2 Ações próprias

A Sociedade não detém ações próprias, nem efetuou quaisquer transações com ações próprias durante o período económico a que respeitam as demonstrações financeiras.

21.3 Acontecimentos após a data do balanço

Não ocorreram acontecimentos relevantes após a data do balanço.

O Contabilista Certificado:

O Conselho de Administração:

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RELATÓRIO E CONTAS 39 PÁGINA

RELATÓRIO E CONTAS 2017

PARECER DA AUDITORIA

Relatório e parecer do Fiscal Único da Sociedade

Certificação legal de contas

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