Relatório E1 - Calibração

download Relatório E1 - Calibração

of 12

Transcript of Relatório E1 - Calibração

  • 8/17/2019 Relatório E1 - Calibração

    1/12

     

    Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro - UENF

    Laboratório de Química Analítica

    Experimento 1 –  Medidas, Uso da Balança Analítica e Calibração da Pipeta

    Maximiano Kanda Ferraz

    Avelino dos Santos Rocha

    Campos dos Goytacazes2011

  • 8/17/2019 Relatório E1 - Calibração

    2/12

      Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro2

    Sumário

    1.  INTRODUÇÃO........................................................................................................3

    2.  OBJETIVOS.............................................................................................................4

    3.  PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS............................................................5 

    3.1 

    Materiais Necessários ............................................................................................. 5

    3.2 Procedimentos ......................................................................................................... 5

    4.  RESULTADOS E DISCUSSÕES..........................................................................8

    5.  CONCLUSÕES.......................................................................................................11

    6.  REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................ 12

  • 8/17/2019 Relatório E1 - Calibração

    3/12

      Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro3

    1.  INTRODUÇÃO

    As medidas são essenciais em experimentos científicos, as propriedades mais

    fundamentais que podem ser medidas são comprimento, massa e tempo. Porém, as medidas

     podem apresentar erros, sendo estes resultados de limitações dos equipamentos ou então por

    falhas humanas. As medidas podem ser exatas, quando os valores obtidos são próximos do

    real, ou serem precisas, quando o grau de variação de resultados de uma medição é pequeno.

    A medição de uma grandeza é feita através da comparação dessa grandeza com um padrão

    estabelecido.

     Neste experimento, as medidas feitas respeitam as unidades e precisão de cada

    equipamento utilizado: Balanças analítica e semi-analítica, termômetro e cronômetro. Assim,

    foi determinado a massa dos béqueres e dos erlenmeyers, a temperatura da água destilada e o

    tempo de escoamento da pipeta de 25 ml.

    O uso da balança analítica é mais restrito, especialmente na determinação de massas

    em análises químicas de determinação da quantidade absoluta ou relativa de um ou

    mais constituintes de uma amostra. Usualmente apresentam um prato para colocação de

    amostras protegido por portinholas de vidro corrediças, pois leves ou até imperceptíveis

    correntes de ar podem levar instabilidade ao valor lido, ou até induzir a um grande erro deleitura. Devido à necessidade de extrema precisão das medidas efetuadas, estas devem ter

    salas específicas para sua manipulação, com condições ambientais controladas.

    A avaliação de erros, cálculo do volume, densidade, média e desvio padrão estão na

    seção “Resultados e Discussões”, bem como a comparação dos dados obtidos

    experimentalmente com dados ideais ou tabelados.

  • 8/17/2019 Relatório E1 - Calibração

    4/12

      Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro4

    2.  OBJETIVOS

    Os principais objetivos do experimento: “Medidas, Uso da Balança Analítica e Calibração

    da Pipeta” foram, exatamente como o título afere, obter medidas específicas utilizando o

    equipamento necessário, regulando-o previamente, se necessário (tarar a balança ou regular a

    saída da pipeta).

    O que se quer obter por meio de tais medições da massa de béqueres e erlenmeyers (secos

    e com água) é analisar a precisão e a exatidão dos materiais utilizados no procedimento de

     pesagem da massa de água, calculando o desvio padrão das amostragens.

    Como foi o primeiro experimento feito, também houve por objetivo a ambientação

    com o laboratório de química em si, manuseando os materiais corretamente e se

    familiarizando a manipular objetos e equipamentos básicos, como pêra de sucção, pipetas e

     balanças, de grande importância não só pra esse, como para outros testes.

  • 8/17/2019 Relatório E1 - Calibração

    5/12

      Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro5

    3.  PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

    3.1 Materiais Necessários

      1 Pipeta Volumétrica de 10 ml

      1 Pipeta Volumétrica de 25 ml

      1 Pêra de Sucção

      3 Béqueres de 250 ml

      1 Proveta de 10 ml

      3 Erlenmeyer de 250 ml secos

      Papel Toalha

      Relógio

      Balança Analítica (Uso Comum)

      Balança Semi-Analítica (Uso Comum)

      Termômetro de 0-100 ºC (Uso Comum)

      Béquer de 1000 ml

      Água destilada (Uso Comum)

    3.2 Procedimentos

    O primeiro passo feito no procedimento experimental foi averiguar se havia o material

    necessário para prosseguir. Após estar com tudo, pesa-se os 3 béqueres e os 3 erlenmeyers

    secos na balança analítica, não sem antes verificar se o equipamento está calibrado (marcando0,0001g sem nada com o vidro fechado), tarando a balança se necessário (com o botão

  • 8/17/2019 Relatório E1 - Calibração

    6/12

      Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro6

    TARE), para que os resultados obtidos sejam muito próximos dos valores verdadeiros.

    Coloca-se o recipiente no centro da balança, verificando se ela está nivelada e fecha-se o

    vidro para ocorrer o mínimo de interferência possível. Ao terminar esse passo, anotar os

    resultados das medidas obtidas, e repetir para todos os recipientes. O procedimento para a

     balança semi-analítica é o mesmo, só que ela tem menor precisão (0,01g).

    Com auxílio da pipeta de 10 ml retirou-se 10 ml água destilada do béquer de 1 litro e

    adicionou-se na proveta de 10 ml, despejando a água contida na proveta em cada um dos

     béqueres. No caso dos erlenmeyers, a água é despejada diretamente da pipeta.

    Agora é necessário repetir os mesmos procedimentos de pesagem e anotação anterior.

    Em seguida descarta-se a água dos béqueres, secando-os com papel toalha para serem

    utilizados novamente, pesando-os secos na balança analítica.

    Posteriormente, utilizou-se a pipeta de 25 ml para adicionar 25 ml de água destilada

    aos béqueres, com o auxílio de um relógio marcou-se o tempo de escoamento da pipeta (em

    segundos) em cada um dos três béqueres, levando-os para serem pesados somente na balança

    analítica. A temperatura da água foi medida em todos os procedimentos. Com os dados

    anotados e registrados na tabela a seguir, podemos calcular o desvio padrão das massas de

    água.

    Tabela 1 –  Massas dos Recipientes Vazios

    M assa BéqueresVazios na Balança

    Analítica (g)

    M assa BéqueresVazios na Balança

    Semi-Analítica (g)

    M assa ErlenmeyersVazios na Balança

    Analítica (g)

    M assa ErlenmeyersVazios na Balança

    Semi-Analítica (g)

    B1 –  74,0216 B1 –  73,88 E1 –  72,0445 E1 –  71,97

    B2 –  58,5003 B2 –  58,41 E2 –  50,9050 E2 –  50,85

    B3 –  80,4147 B3 –  80,30 E3 –  69,4903 E3 –  69,42

  • 8/17/2019 Relatório E1 - Calibração

    7/12

      Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro7

    Tabela 2 –  Massas dos Recipientes com 10 ml de Água Destilada

    Massa Béqueres com

    Água (10ml) Balança

    Analítica (g)

    Massa Béqueres com

    Água (10ml) Balança

    Semi-Analítica (g)

    Massa Erlenmeyers

    com Água (10ml)

    Balança Analítica (g)

    Massa Erlenmeyers

    com Água (10ml)

    Balança Semi-

    Analítica (g)

    B1 –  83,6966 B1 –  83,60 E1 –  81,9015 E1 –  81,77

    B2 –  68,2796 B2 –  68,17 E2 –  60,6284 E2 –  60,54

    B3 –  89,9696 B3 –  89,80 E3 –  79,0964 E3 –  78,96

    Tabela 3 –  Massa dos Béqueres Secos, com 25 ml de água e o tempo de escoamento da pipeta

    Massa Béquer Seco (g) Massa Béqueres com Água

    (25ml) Balança Analítica

    Tempo de Escoamento da

    Pipeta (s)

    B1 –  73,9347 B1 –  97,3618 1 –  35,32

    B2 –  58,4333 B2 –  83,3795 2 –  31,92

    B3 –  80,3206 B3 –  105,3402 3 –  34,41

  • 8/17/2019 Relatório E1 - Calibração

    8/12

      Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro8

    4.  RESULTADOS E DISCUSSÕES

    Fórmulas Utilizadas:

    Densidade:  m   V  

    Média: X=(x1+x2+...xn) /N Erro do Desvio Padrão: Δx = S /N

    Desvio-padrão = s =

    A densidade é uma propriedade da matéria que relaciona massa e volume. Em outras

     palavras, ela define a quantidade de massa de uma substância contida por unidade de volume.

    O conceito de densidade pode ser facilmente entendido na prática comparando objetos feitos a

     partir de diferentes substâncias, mas de mesmo volume.

    Portanto, sólidos com o mesmo volume, porém feitos de diferentes materiais, terão

    massas distintas, ou seja, materiais diferentes têm densidades diferentes. Essa relação entre

    massa e volume é expressa pela seguinte fórmula: ρ =M/V, onde ρ é a densidade, M a massa

    e V o volume do material. A seguir, encontra-se uma tabela com a densidade de alguns

    materiais.

    Tabela 4 - Valores para densidade da água (g/cm3), em diferentes temperaturas (°C).

    0.0  0.1  0.2  0.3  0.4  0.5  0.6  0.7  0.8  0.9 

    15  0.999099  0.999084  0.999069  0.999054  0.999038  0.999023  0.999007  0.998991  0.998975  0.998959 

    16  0.998943  0.998926  0.998910  0.998893  0.998877  0.998860  0.998843  0.998826  0.998809  0.998792 

    17  0.998774  0.998757  0.998739  0.998722  0.998704  0.998686  0.998668  0.998650  0.998632  0.998613 

    18  0.998595  0.998576  0.998558  0.998539  0.998520  0.998501  0.998482  0.998463  0.998444  0.998424 

    19  0.998405  0.998385  0.998365  0.998345  0.998325  0.998305  0.998285  0.998265  0.998244  0.998224 20  0.998203  0.998183  0.998162  0.998141  0.998120  0.998099  0.998078  0.998056  0.998035  0.998013 

  • 8/17/2019 Relatório E1 - Calibração

    9/12

      Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro9

    21  0.997992  0.997970  0.997948  0.997926  0.997904  0.997882  0.997860  0.997837  0.997815  0.997792 

    22  0.997770  0.997747  0.997724  0.997701  0.997678  0.997655  0.997632  0.997608  0.997585  0.997561 

    23  0.997538  0.997514  0.997490  0.997466  0.997442  0.997418  0.997394  0.997369  0.997345  0.997320 

    24  0.997296  0.997271  0.997246  0.997221  0.997196  0.997171  0.997146  0.997120  0.997095  0.997069 25  0.997044  0.997018  0.996992  0.996967  0.996941  0.996914  0.996888  0.996862  0.996836  0.996809 

    26  0.996783  0.996756  0.996729  0.996703  0.996676  0.996649  0.996621  0.996594  0.996567  0.996540 

    27  0.996512  0.996485  0.996457  0.996429  0.996401  0.996373  0.996345  0.996317  0.996289  0.996261 

    28  0.996232  0.996204  0.996175  0.996147  0.996118  0.996089  0.996060  0.996031  0.996002  0.995973 

    29  0.995944  0.995914  0.995885  0.995855  0.995826  0.995796  0.995766  0.995736  0.995706  0.995676 

    30  0.995646  0.995616  0.995586  0.995555  0.995525  0.995494  0.995464  0.995433  0.995402  0.995371 

    Como a temperatura da água destilada utilizada nas medições foi de 22,5 oC, a sua

    densidade (conforme a tabela acima) é de 0,997665 g/cm3. O cálculo dos volumes (feito

    apenas aplicando a fórmula da densidade), a média das medidas e o desvio padrão dos valores

    estão especificados nas tabelas a seguir.

    Tabela 5 –  Resultados com 10 ml de água na balança analítica

    Massa de 10 ml de água (g) Volume Real (cm )

    B1 –  9,6750 9,6978

    B2 –  9,7793 9,8023

    B3 –  9,5549 9,5774

    Média = 9,6697 9,6925

    S(x) = 0,11229 S(x) = 0.11254

    E1 –  9,8570 9,8802

    E2 –  9,7234 9,7463

    E3 –  9,6061 9,6287

    Média = 9,7288 9,7517

    S(x) = 0.12554 S(x) = 0.12584

  • 8/17/2019 Relatório E1 - Calibração

    10/12

      Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro10

    Tabela 6 - Resultados com 10 ml de água na balança semi-analítica

    Massa de 10 ml de água (g) Volume Real (cm )

    B1 –  9,72 9,74

    B2 –  9,76 9,78

    B3 –  9,50 9,52

    Média = 9,66 9,68

    S(x) = 0.14 S(x) = 0.14

    E1 –  9,80 9,82

    E2 –  9,69 9,71

    E3 –  9,54 9,56

    Média = 9,68 9,70

    S(x) = 0.13051 S(x) = 0.13051

    Tabela 7 –  Resultados com 25 ml de água na balança analítica

    Massa de 25ml de água (g) Volume Real (cm )

    B1 –  23,4301 23,4853

    B2 –  24,9412 24,9999

    B3 –  25,0196 25,0785

    Média = 24,4636 24,5212

    S(x) = 0.89592 S(x) = 0.898

  • 8/17/2019 Relatório E1 - Calibração

    11/12

      Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro11

    5.  CONCLUSÕES

    Com a observação das medições, experimentos, aplicações dos teoremas e fórmulas,

     pôde-se concluir que os resultados foram satisfatórios e o experimento bem sucedido no seu

     próposito.

    A principal razão deste experimento está na análise das medidas (se é exata ou

     precisa). E nisso o experimento foi bem sucedido, podendo-se alcançar o objetivo, utilizando

    de forma correta as balanças (analítica e semi-analítica) e as pipetas (de 10 e 25 ml).

    Ou seja, mesmo que as medições feitas sejam submetidas a erros humanos e

    experimentais, minimizados pelo manuseio correto e pelas regras de conduta no laboratório de

    química, elas cumprem seu propósito em gerar dados próximos ao real, podendo-se calcular o

    necessário, nesse caso os volumes, e analisar estatisticamente os dados. 

  • 8/17/2019 Relatório E1 - Calibração

    12/12

      Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro12

    6.  REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    [1] M. T. Holtzapple, W. D. Reece, Introdução à Engenharia. Rio de Janeiro: LTC –  

    Livros Técnicos e Científicos, 2006, pág. 159 e 160.

    [2] Disponível em: http://web.ccead.puc-rio.br/condigital/mvsl/Sala%20de%20Leitura/

    conteudos/SL_ densidade.pdf. Acesso em 10/07/2011.

    [3] Policani, André. Introdução a Probabilidade e Estatística. Campos dos Goytacazes,:Uenf, 2010, pág. 15-35.

    [4] Disponível em: http://www2.volstate.edu/CHEM/Density_of_Water.htm. Acesso em10/07/2011.