Relatorio Final de Curso - Laboratórios Práticos

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SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO CURSO PROINFO INTEGRADO Rosana Araújo Quintino da Silva RELATÓRIO FINAL DE CURSO – LABORATÓRIOS PRÁTICOS Cláudia Vieira Barboza Sumikawa Brasília-DF 2015

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SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

CURSO PROINFO INTEGRADO

Rosana Araújo Quintino da Silva

RELATÓRIO FINAL DE CURSO – LABORATÓRIOS PRÁTICOS

Cláudia Vieira Barboza Sumikawa

Brasília-DF

2015

SUMÁRIO

1. Introdução ----------------------------------------------------------------------------- 3

2. Laboratório prático: Filme "The Good Lie" (A Boa Mentira) --------- 4

3. Lições da experiência vivida no laboratório prático -------------------- 6

4. Considerações finais -------------------------------------------------------------- 11

5. Referências Bibliográficas ------------------------------------------------------ 12

5. Apêndices

5.1 Apêndice A - Projeto/Aula --------------------------------------------------- 13 5.2 Apêndice B - Slides utilizados em sala de aula para discussão --- 15 5.3 Apêndice C - Ficha técnica do filme The Good Lie ------------------- 18 5.4 Apêndice D - Modelos de teste escrito ----------------------------------- 19

1. INTRODUÇÃO

O presente relatório é a produção final do curso Proinfo Integrado -

Educando com Tecnologias, oferecido pelo MEC/GEINFE/NTE/EAPE aos

professores da rede pública do Distrito Federal. Como um dos principais

objetivos do curso é a integração de recursos tecnológicos na prática

pedagógica, o projeto aqui apresentado utiliza tecnologia tanto dentro da sala

de aula (datashow) quanto fora (sala de vídeo).

Sobre esse projeto, é importante ressaltar que foi desenvolvido na

disciplina de Língua Inglesa, tomando como base o filme "The Good Lie" (A

boa mentira) e envolvendo 6 turmas (com uma média de 30 alunos) do 1o ano

do Centro de Ensino Médio 01 do Riacho Fundo I. Entre os seus objetivos

estão: desenvolver o conhecimento dos alunos referente a dois países que

falam inglês (EUA e Sudão), discutir o tema diferenças culturais e a situação de

refugiados de guerra, além da apropriação de vocabulário em língua inglesa.

2. Laboratório prático: Filme "The Good Lie" (A Boa Mentira)

Sou professora de língua Inglesa e gosto bastante de utilizar tecnologias

em sala de aula. Além disso, estou sempre procurando fazer o link com os

conteúdos que vemos na aula, para tornar a aula mais dinâmica. Como estava

concluindo uma unidade do livro que falava sobre estereótipos e iniciando

uma unidade cujo tópico central era a ideia de heróis (clássicos e modernos),

considerei oportuno criar esse projeto sobre o filme "The Good Lie".

O filme relata a história de 3 sudanesess que, ao fugir da guerra civil

que assolou o Sudão entre os anos de 1983 e 2005, conseguiram chegar a

um dos campos de refugiados e, posteriormente, aos EUA. Lá, eles tem a

oportunidade de recomeçar as suas vidas, mas para isso terão que lidar com

uma cultura bem diferente e com vários estereótipos. Essa é uma história real

(inclusive 2 desses atores são refugiados sudaneses) que retrata a situação

de mais de 27 mil crianças sudanesas que ficaram orfãs ao longo dessa

guerra e ficaram conhecidas como "The Lost Boys/Gilrs".

Apesar de se tratar de uma história bem comovente, o filme tem um tom

cômico quando trata das diferenças culturais. E justamente por mesclar tão

bem o drama e a comédia, além de tratar de temas tão importantes, que

escolhi esse filme - lançado em outubro de 2014 e já disponível no Netflix. A

ficha técnica do filme pode ser consultada na página 18.

Como o objetivo não era simplesmente passar o filme, criei um projeto

para desenvolver com os meus alunos. Ao todo, no Centro de Ensino Médio

01 do Riacho Fundo I, são 12 turmas de 1o ano - mas como temos o regime

da semestralidade, trabalhei apenas com 6 turmas no 1o semestre. As turmas

tem em média 30 alunos com faixa etária entre 15 e 16 anos. Para a

realização do projeto, foram previstas 6 aulas de 50 minutos - conforme

apresentado no projeto (página 13).

Inicialmente utilizaria 3 das minhas aulas para o próprio filme. Contudo,

por questões de organização escolar e também por julgar ser mais

interessante assistir ao filme de uma só vez, conversei com os outros

professores desse bloco e criei um horário específico. Dessa forma,

aproveitando o tamanho da sala de vídeo da escola (com capacidade para 60

alunos), duas turmas assistiram ao filme nos 3 primeiros horários de um dia,

outras 2 duas turmas nos 3 últimos horários e as duas turmas restantes

assistiram no dia seguinte. O filme foi passado com legendas, com o intuito de

colocar os alunos em contato com o áudio original, a fim de perceberem o

contraste entre os dois sotaques de inglês.

No encontro seguinte, apoiada pelos slides apresentados na página 15,

discuti com os alunos alguns pontos que considerei relevantes em relação ao

filme. Foi uma discussão bastante proveitosa e percebi que os alunos

realmente apreciaram o filme. Um dos tópicos mais debatidos pelos alunos foi

o papel da mídia em relação à difícil situação dos refugiados e as dificuldades

em relação ao choque cultural. Foi uma oportunidade também dos alunos

terem contato com vocabulário de língua inglesa relacionado ao filme - uma

vez que os slides estavam em inglês.

Na aula seguinte, conforme combinado, os alunos fariam um teste

escrito em sala sobre o filme. Novamente, como o teste estaria em inglês, os

alunos foram orientados sobre a possibilidade de trazer dicionários para

auxiliarem eles na resolução do teste - além disso foram disponibilizados

também 10 dicionários da sala de leitura da escola para auxiliá-los. Para evitar

o número de cola, foram elaborados 3 tipos de teste - todos disponíveis na

página 19.

Depois de corrigidos os testes, a última aula do projeto foi utilizada para

entregá-los aos alunos e fazer uma correção/discussão sobre as questões dos

3 modelos de teste. Além disso, nos últimos minutos da aula foi realizada uma

pequena avaliação sobre o projeto com os alunos e pude constatar que o

saldo foi bastante positivo.

3. Lições da experiência vivida no laboratório prático

É incontestável a mudança na dinâmica de uma escola hoje em dia: as

tecnologias estão presentes a todo momento - fora e dentro da sala de aula.

Por isso, é necessário incorporar essa tecnologia na nossa prática docente, de

forma a ressignificar o papel da escola e também tornar esse espaço mais

interessante. Contudo, incluir essa tecnologia só por incluir não deve ser o

objetivo. É preciso educar com as tecnologias e também educar para um uso

crítico de todos os recursos disponíveis.

Dessa forma, ao pensar em um projeto que envolvesse recursos

tecnológicos, tive a preocupação em ressaltar sempre as oportunidades de

aprendizado que a tecnologia nos oferece a todo momento (informações em

sites, blogs, netflix, etc.) e a importância de ter um posicionamento crítico

diante de todas essas possibilidades. Além, é claro, de valorizar o momento de

interação pessoal em sala de aula - muitas vezes colocado em segundo plano

quando a tecnologia está envolvida. Por isso, no meu projeto incluí momentos

de contato exclusivo com a tecnologia (com o filme), momentos mistos (com o

datashow e a discussão em sala) e momentos sem tecnologia digital (a

resolução do teste escrito). O objetivo era mostrar também a importância de

momentos de interação e de produção offline.

Conforme ressaltei bastante em sala de aula com as turmas, é preciso

aproveitar melhor os momentos do nosso dia para desenvolver e buscar novos

aprendizados. Um simples filme pode ser fonte de um conhecimento

interdisciplinar incrível e com a Internet a nosso favor podemos acessar uma

infinidade de informações disponíveis na rede, de forma a potencializar esse

conhecimento. E justamente por entender que “o projeto rompe com as

fronteiras disciplinares, tornando-as permeáveis na ação de articular diferentes

áreas de conhecimento” (ALMEIDA, 2001, p.58) que fiz a opção de trabalhar

cada vez mais com projetos, e nesse caso específico ressaltar todas as

oportunidades de aprendizado possíveis a partir do filme.

Afinal de contas, é possível observar que boa parte dos alunos, apesar

de passarem muito tempo online, não costumam acessar materiais que

possam de fato contribuir para o próprio aprendizado escolar. Por exemplo,

pude perceber o entusiasmo dos alunos durante o filme - apesar de ter sido

lançado ano passado e já estar disponibilizado no Netflix, nenhum aluno

conhecia o filme - o que fez com eles ficassem ainda mais interessados. Tanto

que não tive problemas em relação à indisciplina durante a reprodução do filme

e em todas as turmas ouvi comentários positivos - alguns alunos até

perguntaram algumas informações em relação aos temas abordados no filme -

questões culturais, Sudão, EUA, refugiados, etc. Orientei todas as turmas a

buscar algumas dessas informações na Internet para a nossa próxima aula,

para discutirmos em sala. E, embora a discussão tenha sido proveitosa,

percebi que praticamente nenhum aluno havia pesquisado, de fato, os temas.

Aqueles que haviam se dado ao trabalho de pesquisar algo, trouxeram

resultados muito superficiais - tanto que a maior parte das informações que eu

propus em sala foi novidade para a maioria.

Por isso, ressaltei a importância de aproveitar esse ciberespaço para

buscar informações e construir novos conhecimentos e dividi com eles algumas

fontes de pesquisa que utilizo. Acredito que o compartilhamento de

informações e a discussão sobre tecnologias devem fazer parte dessa nova

escola, inserida na cibercultura. Afinal “as tecnologias surgiram, então, como a

infraestrutura do ciberespaço, novo espaço de comunicação, de sociabilidade,

de organização e de transação, mas também novo mercado da informação e

do conhecimento” (LÉVY, 1999, p. 32). Pode-se afirmar então que a

cibercultura possibilita inúmeras e inesperadas situações para o

desenvolvimento das pessoas e das sociedades.

Outro ponto que me chamou atenção durante a execução do projeto foi

a reclamação dos alunos sobre o fato de eu ter preservado o áudio original do

filme, visto que optei pelo filme legendado. Pude notar que os alunos tem muita

dificuldade em acompanhar as cenas e as legendas. Não imaginava que essa

opção fosse ser um problema para os alunos (talvez pelo fato de estar

acostumada a assistir filmes legendados), mas pelo que pude notar a grande

maioria deles consome filmes/séries estrangeiros, porém dublados.

E esse foi outro ponto que destaquei em relação ao aprendizado (nesse

caso de línguas estrangeiras), pois uma importante forma de adquirir fluência e

vocabulário é consumir conteúdo na língua alvo (seja por texto ou áudio). E,

novamente, o que não falta na rede são oportunidades como essa do filme

para todos os gostos. Assim, espero que com o projeto os alunos pelo menos

comecem a pensar em fazer essa pequena mudança da rotina deles

(eliminando a dublagem quando possível), pois com certeza fará diferença no

aprendizado de língua estrangeira.

Outro ponto que achei muito interessante ter repercutido nas discussões

de todas as turmas foi em relação ao papel da mídia. Os alunos ficaram

'indignados' por saber que essa guerra civil no Sudão só acabou em 2005 e

'quase ninguém' ficou sabendo - mesmo com a mídia já disponível nesse

período. E então, não pude evitar questioná-los sobre o que eles fazem nessa

'tão importante mídia': que tipo de informação eles estão consumindo. Foi um

momento que eu nem tinha programado, pois inicialmente não tinha pensando

nessa questão da mídia, mas que foi bem importante e espero ter sido pelo

menos uma forma de fazer os alunos pensarem de modo mais crítico em

relação ao próprio consumo digital. Além disso, acredito que desenvolver esse

projeto com as turmas desse semestre vai ser ainda mais interessante nesse

sentido, dada a repercussão da difícil situação dos refugiados da Síria.

Inclusive, preciso ressaltar esse momento de discussão em sala sobre o

filme, pois pude perceber a importância de se manter um diálogo entre

professor e alunos. Afinal de contas, é primordial propiciar o debate, ouvir o

aluno, valorizar sua opinião, pois, assim, valoriza-se a sua história de forma

que ele participe do processo ensino-aprendizagem como sujeito, pois “saber

ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua

própria produção ou a sua construção” (FREIRE, 1996).

Além das proveitosas discussões em sala, considero importante também

ressaltar a dificuldade de uma parte dos alunos ao consultar um dicionário.

Percebi que eles estão tão acostumados ao uso de tradutores eletrônicos, de

aplicativos que você nem precisa escrever a frase a ser traduzida - basta

fotografar, que utilizar um recurso básico como o dicionário se tornou uma

tarefa mais complicada que o esperado. De forma geral, eles traduzem palavra

por palavra mas tem dificuldade em compreender o sentido mais amplo dos

fragmentos textuais e, por isso, perderam muito tempo com a consulta a esse

tipo de material. Pensando nisso, decidi disponibilizar mais momentos assim ao

longo do semestre, a fim de desenvolver essa habilidade de consulta e de

realização de exercícios sem qualquer tipo de apoio digital.

Outro ponto que considero importante registrar aqui é em relação à parte

de execução do projeto. Tive dificuldades em relação ao uso da sala de vídeo e

a organização do horário especial para as turmas assistirem o filme. Primeiro

em relação ao espaço da escola: no período da tarde são 17 turmas na escola

e a estrutura não é tão adequada para abrigar essa quantidade de alunos (a

escola é de ensino médio, mas devido a reforma de uma escola de ensino

fundamental, atendemos também turmas de 8a série, por exemplo). Além disso,

a escola não possui nenhum auditório, e a única sala que comporta mais de

uma turma e tem ar condicionado é a sala de vídeo - um espaço bastante

disputado.

Tive que reprogramar a minha atividade 4 vezes, pois essa sala foi

solicitada para uma reunião escolar no primeiro dia que eu havia planejado,

depois coincidiu com uma paralisação, depois com um passeio para os alunos

e depois com as datas que outros professores já haviam agendado. Cheguei a

considerar passar o filme em sala (com o meu próprio datashow), mas como a

minha sala de aula é muito iluminada, pensei que não valeria a pena. Dessa

forma, esperei quase um mês para de fato executar o projeto.

Justamente por conta dessa dificuldade em utilizar a sala de vídeo da

escola, tive que fazer a modificação em relação a forma de passar o filme.

Utilizaria somente os meus horários para isso, mas precisaria de um total de 3

dias para concluir o filme. Como só tinha a sala de vídeo disponível para dois

dias na semana (terça e sexta), optei por criar um horário especial e passar o

filme de uma só vez para todas as turmas nesses dois dias. Essa opção

acabou sendo mais viável para mim e para os alunos - pois dividir o filme em 3

partes poderia ser meio cansativo. Contudo, criar esse horário foi um pouco

complicado.

A equipe da escola continuamente nos incentiva a trabalhar com

projetos e fazer atividades diferenciadas, contudo vejo que o apoio para esses

projetos é quase sempre nulo. Percebi que a direção/coordenação não gostou

da ideia de ter um horário diferenciado para as turmas envolvidas no projeto e

nem me ofereceu apoio para tal. Acabei fazendo por conta própria um horário e

conversei individualmente com cada professor 'afetado', uns foram mais

solícitos que outros, mas todos aceitaram. E depois comuniquei o arranjo a

uma das coordenadoras.

Acho que é importante ter essas atividades diferenciadas na prática

docente, mas pela minha experiência nessa escola há 4 anos, vejo que o

professor que se propõe a fazer isso, tem sempre 'mais' trabalho. Talvez por

isso, muitos prefiram continuar na sua própria sala, com os seus próprios

recursos. Eu mesma optei por comprar o meu próprio datashow para diminuir a

dificuldade do processo para o empréstimo de recursos da escola.

Enfim, de um modo geral, mesmo depois de quase 1 mês da data

prevista, o projeto foi 100% executado e o saldo foi bem positivo - tanto que

pretendo realizá-lo novamente com as outras 6 turmas de 1o ano desse

semestre. E ao realizar o projeto ficou evidente a importância do planejamento

para que todos os objetivos fossem alcançados, de ter um material de apoio

suficiente para embasar esse planejamento e do quanto os recursos

tecnológicos podem facilitar o processo de aprendizagem – falar sobre os

refugiados ou mesmo discutir alguns tópicos não seriam tão interessantes sem

o auxílio do filme e dos slides, por exemplo.

Inclusive, esse foi um comentário feito por vários alunos ao final do

projeto, quando estávamos fazendo uma avaliação do projeto. E gostaria de

ressaltar a importância de momentos como esse ao final de um projeto para

legitimar sua proposta inicial e identificar possíveis problemas/sugestões.

Nesse projeto, por exemplo, a única reclamação foi em relação ao tempo do

projeto, alguns alunos gostariam de ter tipo mais atividades relacionadas ao

filme e/ou mais projetos como esse ao longo do semestre.

4. Considerações finais

Desenvolver o projeto com os alunos foi excelente. Apesar de já utilizar

recursos tecnológicos em sala, percebo cada vez mais a necessidade de não

apenas inserir recursos tecnológicos na sala de aula, mas também propor

momentos para debater o uso crítico desses recursos que tanto influenciam a

vida dos alunos (e da sociedade de uma modo geral).

Outro ponto importante durante a realização de um projeto é a

quantidade de possibilidades que esse tipo de atividade nos dá em relação à

participação dos alunos (debate, teste escrito, avaliação do projeto). Foi

possível identificar dificuldades (uso de dicionário, leitura de legendas),

perceber o posicionamento deles em relação a alguns tópicos, além é claro,

dos seus interesses.

Por exemplo, baseado nas minhas observações ao longo desse projeto

já pude pensar em modificar algumas atividades seguintes (incluir mais

atividades de escuta de língua estrangeira e consultas a vários tipos de

dicionário), e até mesmo criar novas propostas de projetos para desenvolver

assuntos que percebi que interessam aos alunos - propor uma pesquisa mais

abrangente sobre as diferenças culturais entre outros países que falam inglês.

Além disso, a cada projeto realizado em sala de aula, fica mais evidente

a necessidade de os alunos de terem aulas diferenciadas e nas quais eles se

sintam mais ativos. Por isso, tenho buscado cada vez mais fugir de aulas

expositivas e me apropriar de recursos tecnológicos que me auxiliem seja em

projetos ou aulas diferenciadas.

5. Referências Bibliográficas ALMEIDA, Maria E. B. Educação Projetos, tecnologia e conhecimento. São Paulo: PROEM, 2001. In: Elaboração de Projetos. Guia do Cursistas, MEC, 2013.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999. Trad. Carlos Irineu da Costa.

Ficha técnica do filme: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-218982/creditos/ Acesso em Abril, 2015. Informações sobre Sudão: http://www.bbc.com/news/world-africa-14069082 Acesso em Abril, 2015 https://pt.wikipedia.org/wiki/Sud%C3%A3o_do_Sul Acesso em Abril, 2015

6. Apêndices 6.1 Apêndice A - Projeto/Aula

_______________________________________________________________

Educando com as tecnologias – Proinfo Integrado

PROPOSTA DO PROJETO/AULA

1. AUTORIA

Nome Escola

2. ESTRUTURA CURRICULAR

Nível de ensino/modalidade: 1o ano do Ensino Médio.

Componente curricular: Inglês

Tema: Diferenças Culturais

3. DADOS DA AULA

3.1-Título: Filme The Good Lie (A boa mentira)

3.2- Objetivos:

• Identificar as similaridades e as principais diferenças entre as duas culturas apresentadas no filme (Sudão x EUA), cujo idioma oficial é o inglês.

• Explorar as oportunidades interdisciplinares de aprendizado em um filme.

• Incentivar a prática de listening (escuta) da língua inglesa, observando os diferentes sotaques.

• Promover o respeito às diferenças culturais.

• Aprimorar o vocabulário de inglês;

• Conhecer mais sobre a realidade do Sudão e de seus refugiados.

Rosana Araújo Quintino da Silva CEM 01 R. F. I

3.3 -Duração: 6 aulas de 50 minutos

3.4- Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno:

Breve exposição sobre os países que falam inglês, destacando o Sudão (sua localização e curiosidades)

3.5- Palavras-chave: diferenças culturais, inglês, sudão, eua

4. ESTRATÉGIAS E RECURSOS

• 1 aula: breve contextualização sobre os países que falam inglês, entre eles o Sudão.

*Recurso: Datashow/slides em inglês na sala de aula.

• 3 aulas: apresentação do filme chamado 'The Good Lie' legendado.

*Recurso: Datashow/sala de vídeo.

• 1 aula: discussão sobre o filme sendo orientada através de material contendo curiosidades sobre o filme (em inglês) e pontuações sobre assuntos desenvolvidos no filme. A ideia é relacionar os momentos do filme ao tema diferenças culturais, a fim de compreendê-las como produto de um processo histórico.

*Recurso: Datashow/slides em inglês na sala de aula.

• 1 aula: aplicação de avaliação escrita individual sobre o filme

*Recurso: Papel e dicionários.

• 1 aula: correção das avaliações e considerações finais sobre o projeto.

*Recurso: Quadro Branco

5. AVALIAÇÃO

A avaliação será um teste escrito (em inglês) no valor de 2 pontos sobre o filme, com questões objetivas e subjetivas. O aluno poderá consultar o dicionário para a realização do teste. A ideia do teste é avaliar a capacidade do aluno de relacionar as cenas do filme com as diferenças culturais, as curiosidades trabalhadas em sala e o vocabulário contextualizado.

6.2 Apêndice B - Slides utilizados em sala de aula para discussão

9/18/15&

1&

THE GOOD LIE A boa mentira

Did you know that Sudan was the biggest country in Africa?

Did you know that English is an official language in Sudan?

Did you know that 1/5 of the population in Sudan live with less than U$1,25 dollar a day?

Did you know that Sudan is the 4th most corrupted country in the world?

9/18/15&

2&

Why should we watch movies?

Why should we watch movies?

History Geography English Biology Sociology Literature…

“THE GOOD LIE”

STEREOTYPES Popular belief about a culture or a specific group of people without knowing them and it is based on generalization

Modern Heroes • Reliable

• Ethical

• Open-minded

• Brave

• Hard-working

• Polite

• Sensible

• Honest

• Polite

• Ambitious

9/18/15&

3&

WHAT MAKES A PERSON EDUCATED?

COULD YOU SURVIVE ALONE?

WOULD YOU HAVE PROBLEMS LIVING IN ANOTHER COUNTRY?

IS LANGUAGE THE ONLY BARRIER BETWEEN COUNTRIES?

SUDAN * USA Can you think of positive and negative aspects?

6.3 Apêndice C - Ficha técnica do filme The Good Lie

Diretores: Philippe Falardeau Atores: Reese Witherspoon (Carrie) Arnold Oceng (Mamere) Ger Duany (Jeremiah) Emmanuel Jal (Paul) Corey Stoll (Jack) Kuoth Wiel (Abital) Femi Oguns (Theo) Sarah Baker (Pamela) Roteiro: Margaret Nagle Produtores: Brian Grazer Ron Howard Thad Luckinbill Produtores Executivos: Broderick Johnson Andrew A. Kosove Produção:

Alcon Entertainment / Imagine Entertainment / Reliance Entertainment

Distribuidor brasileiro:

PARIS FILMES

5.4 Apêndice D - Modelos de teste escrito