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  • UNIVERSIDADE FEDERAL DE SO JOO DEL-REI

    CAMPUS ALTO PARAOPEBA

    CURSO DE GRADUAO EM ENGENHARIA QUMICA

    Desenvolvimento de Processos Qumicos II

    Relatrio Final

    Projeto e estudo da eficincia de um Hidrociclone de

    geometria Rietema.

    Ana Lusa Saraiva

    Marcelo Cardoso

    Pedro Galvo

    Raula Resende

    Ouro Branco - MG

    Junho de 2015

  • Universidade Federal de So Joo Del-Rei

    Campus Alto Paraopeba

    Relatrio Final

    Projeto e estudo da eficincia de um Hidrociclone de

    geometria Rietema.

    Ana Lusa Saraiva

    Marcelo Cardoso

    Pedro Galvo

    Raula Resende

    Ouro Branco - MG

    Junho de 2015

    Relatrio apresentado como parte das

    exigncias da disciplina Desenvolvimento de

    Processos Qumicos II sob responsabilidade do

    Prof. Marcelo Batista, Prof. Jorge Alguiar e da

    Prof. Dalila Silveira.

  • II

    RESUMO

    Neste trabalho foi construdo um hidrociclone, seguindo a geometria recomendada por

    Rietema (1961), para avaliao da eficincia de separao de areia em gua. O objetivo foi

    analisar o seu funcionamento a partir do clculo da Eficincia Total e da anlise

    granulomtrica da alimentao, underflow e overflow. Foi estudado tambm no mesmo

    hidrociclone a separao de partculas de carvo em gua, partculas estas que apresentavam

    uma maior distribuio granulomtrica em relao a areia para uma comparao da eficincia

    granulomtrica. As suspenses foram mantidas num tanque de alimentao com agitao via

    mangueira que era controlada manualmente, para completa homogeneizao. O hidrociclone

    foi alimentado por meio de uma bomba centrfuga. Amostras foram coletadas no underflow e

    overflow para posterior determinao da concentrao de todas as misturas. A eficincia

    global do hidrociclone para a mistura de areia e gua foi bem satisfatria, considerando no

    ter quase nada de slido no overflow, a separao ocorreu de forma muito eficiente. J para a

    mistura de carvo e gua, o hidrociclone no foi to eficaz tanto quanto a mistura anterior,

    mas apresentou uma faixa significativa de separao, principalmente relacionado diferena

    granulomtrica das partculas.

    Palavras Chave: Hidrociclone. gua e areia. Separao de partculas. Carvo e gua.

    Eficincia.

  • III

    SUMRIO

    RESUMO .................................................................................................................................. II

    LISTA DE FIGURAS .............................................................................................................. IV

    LISTA DE TABELAS .............................................................................................................. V

    1. INTRODUO .................................................................................................................. 1

    2. OBJETIVO .......................................................................................................................... 3

    3. CRONOGRAMA ................................................................................................................ 3

    4. DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA ............................................................................ 5

    3.1. Materiais ...................................................................................................................... 5

    3.2. Equipamentos ............................................................................................................... 6

    3.3. Usinagem ..................................................................................................................... 6

    3.4. Sistema de Homogeneizao ....................................................................................... 6

    4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL .............................................................................. 8

    4.1. Montagem do equipamento ......................................................................................... 8

    4.2. Preparao da mistura .................................................................................................. 8

    4.2.1. Areia + gua ........................................................................................................ 8

    4.2.2. Carvo + gua ...................................................................................................... 9

    4.3. Execuo ...................................................................................................................... 9

    4.3.1. Determinao da Vazo mssica de areia........................................................... 10

    4.3.2. Determinao da Vazo mssica de carvo ........................................................ 10

    4.4. Analise Granulomtrica ............................................................................................. 10

    5. CUSTOS............................................................................................................................ 11

    6. RESULTADOS E DISCUSSO ...................................................................................... 12

    6.1. Utilizao do hidrociclone para separao de areia e gua ........................................ 13

    6.2. Utilizao do hidrociclone para separao de carvo e gua ..................................... 16

    7. CONCLUSO .................................................................................................................. 17

    8. SUGESTES PARA TRABALHOS FUTUROS ............................................................ 18

    9. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS .............................................................................. 19

    ANEXO .................................................................................................................................... 20

  • IV

    LISTA DE FIGURAS

    Figura 1 - Esquema tpico de um hidrociclone.

    Figura 2 - Trajetria do fluido no interior de um hidrociclone.

    Figura 3 Aparato construdo.

    Figura 4 Dimenses do hidrociclone.

    Figura 5 Sistema da mangueira acoplada em funcionamento.

    Figura 6 Sistema de agitao gerada pela mangueira em funcionamento.

    Figura 7 Areia lavada e pesada para ser adicionada ao sistema.

    Figura 8 Coletas das amostras das correntes do underflow e overflow.

    Figura 9 Grfico da areia coletada em kg/h versus a vazo em L/h.

    Figura 10 Grfico da Eficincia Total versus concentrao.

    Figura 11 Grfico da granulometria da areia.

    Figura 12 Grfico da granulometria da areia.

    Figura 13 Grfico da granulometria do carvo.

    Figura 14 Grfico da granulometria do carvo.

  • V

    LISTA DE TABELAS

    Tabela 1 - Propores geomtricas de famlias de hidrociclones.

    Tabela 2 Cronograma do projeto.

    Tabela 3 Custos Previstos do projeto.

    Tabela 4 Custos reais do projeto.

    Tabela 5 Dados Coletados e Eficincia total separao da areia.

    Tabela 6 Dados coletados e granulometria da areia nas correntes de entrada e sada.

    Tabela 7 Dados Coletados e Eficincia total separao do carvo.

    Tabela 8 Dados coletados e granulometria do carvo nas correntes de entrada e sada.

    Tabela 9 Coleta de Dados para determinao da vazo.

  • 1

    1. INTRODUO

    Hidrociclones so equipamentos que usam campos centrfugos para promover a

    separao. Esses equipamentos podem produzir eficincias elevadas com pequenos tempos de

    residncia e ocupando uma pequena rea, podendo ser utilizada inclusive uma bateria de

    hidrociclones para aumentar a eficincia de separao.

    De uma forma geral, o hidrociclone separa a fase dispersa da fase contnua (lquido)

    com base na diferena de densidades entre as fases, sendo esta separao muito influenciada

    pelo tamanho da partcula.

    Os hidrociclones, tambm conhecidos pelos nomes de ciclone hidrulico, ciclone de

    lquido, cones de separao e separadores centrfugos, constituem uma classe importante de

    equipamentos destinados principalmente separao de suspenses slido-lquido (SOCCOL,

    OLVIO).

    O hidrociclone compe-se de uma parte cnica ligada a uma cilndrica, na qual existe

    uma entrada tangencial para a suspenso de alimentao (Duto de alimentao). A parte

    superior do hidrociclone apresenta um tubo para sada da suspenso diluda (Duto do

    overflow) e na parte inferior h um orifcio de sada da suspenso concentrada (Duto do

    underflow) (SOCCOL, OLVIO).

    Figura 1 - Esquema tpico de um hidrociclone.

  • 2

    Os hidrociclones apresentam normalmente dimetros da parte cilndrica variando de 1

    a 250 cm, operando com vazes de alimentao que variam de 0,1 a 7.200 m3 h-1 e queda de

    presso de 30 a 600 kPa (ALMEIDA, FREDERICO).

    Os hidrociclones so agrupados em famlias. Uma famlia de hidrociclone consiste de

    um conjunto especfico de separadores que mantm entre si uma proporo constante e

    exclusiva de suas principais dimenses geomtricas com o dimetro da parte cilndrica. Essa

    proporcionalidade existente entre as dimenses geomtricas importante no processo de

    separao, pois est diretamente relacionada com a capacidade de separao destes

    equipamentos. Dentre as famlias clssicas podem ser citadas: Rietema, Bradley,

    Krebs, Demco, Mosley, Akw, dentre outros (ALMEIDA, FREDERICO).

    As principais relaes geomtricas referentes a algumas famlias de hidrociclones so

    apresentadas na Tabela 1.

    Tabela 1 - Propores geomtricas de famlias de hidrociclones.

    Hidrociclone Da/Dc Do/Dc I/Dc L/Dc

    RIETEMA 0,280 0,340 0,400 5,000 15,0-20,0

    BRADLEY 0,133 0,200 0,330 6,850 9,0

    KREBS 0,267 0,159 - 5,874 12,7

    Onde,

    Dc=Dimetro da regio cilndrica;

    Da=Dimetro do duto de alimentao;

    Do=Dimetro do duto do overflow;

    I= Comprimento do duto do overflow no interior do equipamento;

    L= Comprimento total do hidrociclone;

    = ngulo da regio cnica.

    Os hidrociclones utilizam a sedimentao centrfuga como princpio de separao, em

    que as partculas em suspenso so submetidas a um campo centrfugo que provoca sua

    separao do fluido. A suspenso no duto de alimentao, dotada de energia de presso,

  • 3

    injetada tangencialmente no topo da parte cilndrica do hidrociclone, induzindo a suspenso a

    realizar ao longo da trajetria um movimento rotacional. Esse movimento em seu percurso

    gera aceleraes centrfugas diretamente atuantes nas partculas presentes no meio, forando-

    as a moverem-se em direo parede do equipamento. Na medida em que o lquido adentra a

    parte cnica do hidrociclone, maiores so as velocidades da suspenso. A seo disponvel vai

    se reduzindo em direo ao orifcio do underflow, que relativamente pequeno, o que

    permite apenas parte da suspenso inicialmente alimenta da no hidrociclone seja

    descarregada. Sendo assim, a parcela que no descarrega da no underflow migra para o

    centro do eixo do equipamento, formando um vrtice interno ascendente com movimento

    rotacional inverso quele criado pelo primeiro vrtice, como pode ser observado na Figura 2

    (SOCCOL, OLVIO).

    A maior parte da suspenso de alimentao deixa o hidrociclone atravs do tubo de

    diludo (overflow).

    Figura 2 - Trajetria do fluido no interior de um hidrociclone.

    2. OBJETIVO

    Construir um hidrociclone, e analisar o seu funcionamento a partir do clculo da

    Eficincia total e da anlise granulomtrica dos produtos recolhidos no Underflow e

    Overflow.

    3. CRONOGRAMA

    Ao longo do projeto desenvolvido na disciplina DPQ2 realizamos uma srie de

  • 4

    atividades, organizadas em um cronograma para que estas fossem apresentadas e avaliadas.

    Consistindo em etapas para a construo de um hidrociclone de famlia Rietema, para

    avaliao de sua eficincia. O cronograma elaborado com metas e datas limites est

    representado na Tabela 2. Um desenho esquemtico do aparato construdo est representado

    na Figura 3.

    Tabela 2 Cronograma do projeto.

    Data Meta Descrio

    16/0

    3

    Testar a bomba; Conferir o funcionamento da bomba, sua vazo

    mxima com a mistura gua/areia e fazer

    granulometria da areia a ser separada.

    Fazer a granulometria da

    areia.

    23/0

    3 Apresentao do molde do

    hidrociclone.

    Apresentar um molde a ser usado para a construo

    do hidrociclone com as medidas predefinidas.

    06/0

    4

    Construo do hidrociclone. Apresentao do hidrociclone construdo.

    13/0

    4 Montagem da bancada

    experimental.

    Montagem e conexo das tubulaes e montagem do

    suporte para o hidrociclone, conexo do hidrociclone

    ao conjunto motobomba e ao reservatrio.

    27/0

    4 Verificar se o equipamento

    est apto ao funcionamento.

    Testar com gua e areia o funcionamento do

    equipamento pronto. Verificar possveis vazamentos

    e se a granulometria da areia escolhida a ideal para

    o projeto.

    04/0

    5 Apresentar o equipamento

    funcionando.

    Apresentao do equipamento funcionando em uma

    determinada vazo.

    11/0

    5

    Coleta de dados.

    Coleta das amostras do underflow e overflow com o

    hidrociclone funcionando em uma determinada vazo

    e apresentao dos dados coletados.

    18/0

    5

    Coleta de dados.

    Coleta das amostras do underflow e overflow com o

    hidrociclone funcionando nas diferentes vazes e

    apresentao dos dados coletados.

  • 5

    01/0

    6

    Anlise de dados.

    Gerar os grficos, calcular a eficincia de separao

    obtida pelas diferentes vazes e granulometria do

    underflow e overflow.

    08/0

    6

    Entrega do relatrio final.

    Elaborar o relatrio final detalhado de todas as etapas

    do desenvolvimento do projeto, os resultados, suas

    discusses e nossa concluso.

    Figura 3 Aparato construdo.

    4. DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA

    3.1. Materiais

    Hidrociclone em ao galvanizado com altura de 37,5 cm;

    Tubulao com joelhos, vlvulas e redutores;

    Mangueira;

    Suporte de ferro para o hidrociclone;

    Caixa dgua de 100L (litros).

  • 6

    3.2. Equipamentos

    Bomba centrfuga de 1 (um) HP.

    3.3. Usinagem

    O hidrociclone foi fabricado em ao galvanizado utilizando-se duas partes, uma

    cmara cilndrica, com um dimetro de 7,5 cm, interno ao revestimento, acoplada a um cone

    invertido, equipado com uma entrada tangencial de alimentao, denominada inlet, com um

    dimetro 2,1 cm e duas sadas, uma localizada no centro e no topo da parte cilndrica, que

    chamado vortex finder, de dimetro 2,55 cm; e outra no fundo do cone, denominado apex e

    com dimetro 1,5 cm. A distncia compreendida entre as extremidades inferior do vortex

    finder e superior do apex caracteriza outra dimenso denominada altura livre 3 cm. O

    comprimento da seo cilndrica 9,75 cm e o comprimento total do ciclone, 37,5 cm.

    Figura 4 Dimenses do hidrociclone.

    3.4. Sistema de Homogeneizao

    O processo de homogeneizao da mistura foi um gargalo para o desenvolvimento do

    projeto, medida que a proposta inicial era a utilizao de um agitador de ps disponvel no

    Laboratrio de Engenharia Qumica da UFSJ/CAP, porm aps realizar o procedimento

  • 7

    proposto verificou-se que este no seria eficiente devido ao seu alcance mximo ser inferior

    ao que era necessrio para que a mistura ficasse em constante agitao. Com isso foi adotado

    um novo mtodo para a agitao, utilizando uma mangueira, a qual removia parte da gua que

    entrava pela corrente de alimentao e esta era jogada para dentro do reservatrio gerando a

    agitao necessria.

    A proposta inicial tambm foi modificada devido potncia da bomba disponvel para

    a utilizao no projeto ser muito maior que a necessria. Logo, a construo de uma outra

    sada de escape para a alta vazo que a bomba possua foi necessria. Diante disso, optou-se

    por diminuir esta vazo com o uso da mangueira, o que geraria a agitao necessria para o

    sistema.

    Figura 5 Sistema da mangueira acoplada em funcionamento.

  • 8

    Figura 6 Sistema de agitao gerada pela mangueira em funcionamento.

    4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

    4.1. Montagem do equipamento

    As tubulaes so conectadas por vlvulas, joelhos e redutores, no qual antes de todos

    os experimentos, utiliza-se veda rosca para evitar vazamentos. Essas tubulaes so

    conectadas a bomba e ao hidrociclone que colocado no suporte e este colocado sobre o

    reservatrio. A mangueira de agitao que tambm ligada a tubulao encaixada em um

    suporte no reservatrio. Para que o reservatrio fique na altura ideal para as tubulaes e

    hidrociclone, necessrio que este seja colocado sobre uma mesa. Assim, a mistura a ser

    preparada poder ser adicionada no sistema, e o equipamento colocado em funcionamento.

    4.2. Preparao da mistura

    Para a mistura ser adicionada ao equipamento necessrio que haja uma preparao

    antes.

    4.2.1. Areia + gua

    A areia dever ser lavada e peneirada para que as partculas de maior granulometria

    sejam retiradas e evitar que haja entupimento. Em seguida, so pesados 2,5 Kg de areia e esta

    misturada em 50L de gua. Esse procedimento foi repetido para 5 Kg de areia e 7,5 Kg de

    areia, ambos em 50L de gua.

  • 9

    Figura 7 Areia lavada e pesada para ser adicionada ao sistema.

    4.2.2. Carvo + gua

    O carvo vegetal foi macerado de forma que ele se reduziu um p fino. Em seguida,

    so pesados 150 gramas deste carvo em p e este misturado em 50L de gua.

    4.3. Execuo

    Os ensaios experimentais seguiram aos seguintes procedimentos: inicialmente o

    sistema era acionado pela bomba centrfuga. Esperava-se a vazo entrar em regime

    permanente, realizava-se uma boa agitao com a mangueira e iniciava-se a tomada dos dados

    de vazo volumtrica das correntes de overflow e underflow. A vazo foi medida com o uso

    de proveta de 500 mL e cronmetro. As medidas de vazo volumtrica eram realizadas em

    triplicata. A vazo volumtrica da corrente de alimentao foi determinada pela soma das

    correntes do underflow e overflow.

    Uma vez encerrada a leitura de vazo procedia-se coleta de amostras do overflow e

    underflow, simultaneamente, para posterior anlise.

    Para os ensaios com areia e carvo, imediatamente aps a coleta dos dados de vazo

    volumtrica eram coletadas amostras da suspenso das correntes do underflow e overflow em

    provetas para posterior determinao da massa seca. Os testes foram realizados em triplicata.

    A quantificao da concentrao de areia (g.L-1

    ) e a concentrao de partculas de

    carvo em (g.L-1

    ) foram feitas por secagem utilizando a estufa a 110C.

  • 10

    Figura 8 Coletas das amostras das correntes do underflow e overflow.

    4.3.1. Determinao da Vazo mssica de areia

    A separao de partculas foi avaliada atravs da quantificao da massa seca. Foram

    coletadas amostras simultneas do underflow e overflow dos experimentos realizados com 2,5

    Kg | 5,0 Kg | 7,5 Kg de areia em 50L de gua. O sobrenadante foi descartado e a sua massa

    decantada foi seca em estufa a 110C durante 3 horas.

    Assim, pelo tempo de coleta das amostras, expressou-se a vazo mssica de areia na

    alimentao e no underflow em (Kg.min-1

    ) necessrios para o clculo da eficincia.

    4.3.2. Determinao da Vazo mssica de carvo

    A separao das partculas de carvo foi avaliada atravs da quantificao da massa

    seca da amostra coletada em cada fluxo (overflow, underflow) do sistema. Foram coletadas

    amostras do experimento realizado com 150 g de carvo em 50L de gua. O sobrenadante foi

    descartado e a massa de carvo decantada foi seca em estufa a 110C durante 3 horas.

    Assim, pelo tempo de coleta das amostras, expressou-se a vazo mssica de carvo na

    alimentao e no underflow em (Kg.min-1

    ) necessrios para o clculo da eficincia.

    4.4. Analise Granulomtrica

    Foi realizada a anlise granulomtrica para o estudo da separao de partculas de

    diferentes dimetros pelo hidrociclone. Foi coletada amostras do Underflow, Overflow e

    Alimentao para as misturas de areia e de carvo, os dados foram apresentados em uma

    tabela e a analise granulomtrica apresentada em grficos de massa retida por peneira versus

    abertura da peneira e massa acumulada nas peneiras versus abertura da peneira.

  • 11

    5. CUSTOS

    A Tabela 3 e 4 apresentam os custos previstos na disciplina de Desenvolvimento de

    Processos Qumicos I e os gastos efetivos do projeto em Desenvolvimento de Processos

    Qumicos II. Dos materiais previstos no foi necessria compra do rotmetro, pois o alto

    preo disponvel no mercado inviabilizava o desenvolvimento do projeto, assim, a vazo foi

    medida manualmente com o auxlio de um cronmetro que exerce a mesma funo no projeto.

    Tabela 3 Custos Previstos do projeto.

    Custos Previstos (R$)

    Bomba Centrfuga Doao

    Rotmetro 150,00

    Hidrociclone de ao galvanizado 8,00

    Tubulao e conexes 30,00

    Agitador LEQ

    Areia 20,00

    Caixa dgua 99,00

    Balana LEQ

    Estufa LEQ

    Total 307,00

    Tabela 4 Custos reais do projeto.

    Custos Reais (R$)

    Bomba Centrfuga Doao

    Rotmetro No foi utilizado

    Hidrociclone de ao galvanizado 50,00

    Agitador No foi utilizado

    Areia 20,00

    leo 15,00

    Carvo 15,00

    Mangueira 18,00

    Tubulaes e conexes 125,00

    Caixa dgua Doao

    Total 243,00

  • 12

    6. RESULTADOS E DISCUSSO

    O modelo de hidrociclone da famlia Rietema foi testado com diferentes vazes

    volumtricas de alimentao, overflow e underflow. Para encontrar as vazes em que o

    equipamento atinge a melhor separao, foram realizados testes com a mistura de gua e

    areia.

    Os testes foram realizados adequando a abertura da vlvula que regula a alimentao

    do fluido no reservatrio, posicionando a de maneira em que o intervalo entre as vazes gere

    uma curva satisfatria considerando que a vazo mxima atingida quando a vlvula est

    totalmente aberta, e a vazo mnima o ponto mnimo atingido pela bomba para que o

    equipamento consiga realizar separao.

    A curva gerada pelos testes de cinco vazes est apresentada na figura 9 a seguir.

    Figura 9 Grfico da areia coletada em kg/h versus a vazo em L/h.

    Considerando que o balano de massa global no hidrociclone sem acmulo dentro do

    mesmo dado por:

    y = 64,966ln(x) - 378,3 R = 0,9829

    0,00

    20,00

    40,00

    60,00

    80,00

    100,00

    120,00

    140,00

    160,00

    180,00

    200,00

    0,00 1.000,00 2.000,00 3.000,00 4.000,00 5.000,00 6.000,00 7.000,00

    Are

    ia c

    ole

    tad

    a (K

    g/h

    )

    Vazo L/h

    Areia coletada X vazo

  • 13

    Em que a vazo volumtrica da corrente de alimentao, a vazo volumtrica da

    corrente do overflow, a vazo volumtrica da corrente do underflow, concentrao

    volumtrica da suspenso na corrente de alimentao, a concentrao volumtrica da

    suspenso na corrente do overflow e a concentrao volumtrica da suspenso na

    corrente do underflow. Sendo que concentrao vezes a vazo volumtrica igual a vazo

    mssica de slidos na corrente (W).

    Analisando que a eficincia total de separao do hidrociclone definida como sendo a

    razo entre a massa total de slidos coletados no concentrado e a massa total de slidos na

    alimentao.

    A partir de uma fundamentao terica e desta anlise de dados, sabemos que os

    hidrociclones funcionam com o aumento do campo centrfugo para afetar a separao entre

    slidos e lquidos, slidos ou lquidos de diferentes tamanhos, e a caracterstica fundamental

    para isso a substituio da fora gravitacional que atua sobre as partculas por uma fora

    centrfuga de maior intensidade que pode ser aumentada nossa convenincia aumentando-se

    a rotao.

    Com isso, determinado que a vazo que apresenta melhor eficincia e

    consequentemente melhor separao o ltimo ponto do grfico, sendo esta 101,54 L/min. O

    grfico indica tambm que a partir de uma determinada vazo, essa separao se tornar

    constante, assim a vazo deixaria de ser um parmetro determinante. Esta confirmao no foi

    testada na prtica, pois a bomba inviabiliza os testes limitando o processo numa vazo de

    110L/min, em contrapartida isto pde ser confirmado pela literatura.

    6.1. Utilizao do hidrociclone para separao de areia e gua

    Depois de determinada a melhor vazo para realizao dos testes, a varivel do

    experimento foi a quantidade de massa no sistema, sendo estas 2,5Kg | 5,0Kg | 7,5Kg, e a

    partir disso foram coletadas amostras do underflow, overflow e alimentao, seguindo para o

    clculo da Eficincia Total de separao e anlise granulomtrica da separao. Os dados

    coletados esto apresentados na tabela 5 e 6 em anexo.

  • 14

    Os grficos a seguir apresentam a Eficincia Total para diferentes concentraes e a

    granulometria de cada amostra coletada em cada corrente do hidrociclone.

    Figura 10 Grfico da Eficincia Total versus concentrao.

    Figura 11 Grfico da granulometria da areia.

    97

    97,5

    98

    98,5

    99

    99,5

    100

    0.05 (Kg/L) 0.1 (Kg/L) 0.15 (Kg/L)

    Efic

    ien

    cia

    Concentrao

    Eficiencia Total X Concentrao

    0,00

    10,00

    20,00

    30,00

    40,00

    50,00

    60,00

    1.400 0,500 0,300 0,250 0,150 0,075 Fundo

    % M

    assa

    Ret

    ida

    Abertura Peneira (mm)

    Granulometria Areia

    Alimentao Underflow Overflow

  • 15

    Figura 12 Grfico da granulometria da areia.

    Com a vazo mssica de areia, foi feito o clculo de eficincia total de separao pela

    equao 2, como houve diferena significativa entre a massa seca do underflow e overflow, a

    eficincia encontrada foi quase total. Ento, de acordo com os resultados da quantificao de

    massa seca de areia, pode-se concluir que o hidrociclone estudado eficiente para a separao

    de areia e gua.

    A alta eficincia de separao se d a nfase dada a anlise da distribuio

    granulomtrica da areia presentes nas suspenses da alimentao e do concentrado serem

    compatveis com o dimensionamento do hidrociclone de geometria Rietema, o que

    justificado por representar uma etapa fundamental no desenvolvimento do trabalho. No

    menos importante, outro parmetro tambm foi avaliado, o aumento de concentrao de areia

    em suspenso e mostrou no ter influncia no desempenho do hidrociclone. O estudo em

    maiores concentraes de areia no foi possvel por no possuir uma bomba especifica para

    slidos em suspeno e pelo grupo determinar que em altas concentraes outro mtodo de

    separao seria mais eficiente com menos gasto de energia como por exemplo a decantao.

    Pode-se perceber tambm pela analise granulomtrica que o hidrociclone apresenta um

    dimetro de corte para o seu funcionamento, ou seja a partir de determinado dimetro de

    partcula no h uma eficincia satisfatria na separao. Em todo equipamento de separao

    por campo centrifugo isso pode ser observado, estes funcionam em uma determinada faixa

    granulomtrica. Em um hidrociclone o normal que durante a hidrociclonagem ocorra uma

    classificao granulomtrica das partculas no qual se obtem duas classes granulomtricas.

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    120

    1.400 0,500 0,300 0,250 0,150 0,075 Fundo

    % M

    assa

    Acu

    mu

    lad

    a

    Abertura Peneira (mm)

    Granulometria Areia

    Alimentao Underflow Overflow

  • 16

    Teoricamente, o material transbordado seria composto apenas por partculas de menor

    dimetro e o material afundado apenas por partculas de maior dimetro. Na prtica, contudo,

    tal partio no ocorre perfeitamente e o material transbordado pode conter uma alta

    porcentagem de partculas grossas e o material afundado uma alta porcentagem de partculas

    finas. Na anlise da granulometria, pode-se perceber que o dimetro de corte est prximo de

    0,25mm, ou seja, no overflow h uma grande quantidade de partculas com dimetro menor

    que esse comparado ao underflow, no havendo uma separao dessas partculas. Porem

    como pode tambm ser observado pela analise granulomtrica da alimentao, que na areia

    usado no experimento, mais de 80% das partculas possuem dimetro maior que 0,25mm e

    por isso a eficincia to alta. Para complementar foi feito um estudo em uma mistura que

    no apresenta partculas com dimetros to uniformes, e o resultado est apresentado no

    tpico a seguir.

    6.2. Utilizao do hidrociclone para separao de carvo e gua

    Para justificar a alta eficincia encontrada na separao de areia e o dimetro de corte

    encontrado pela granulometria de separao da areia, foi realizado outro estudo usando o

    mesmo hidrociclone na separao de carvo e gua.

    Os dados colhidos nas amostras do underflow, overflow e alimentao para o clculo

    da eficincia total e analise granulomtrica esto apresentados na tabela 7 e tabela 8 em anexo

    e os grficos para a anlise esto apresentados nas figuras a seguir.

    Figura 13 Grfico da granulometria do carvo.

    0,00

    10,00

    20,00

    30,00

    40,00

    50,00

    60,00

    1,400 0,500 0,300 0,250 0,150 0,075 Fundo

    % M

    assa

    Ret

    ida

    Abertura Peneira (mm)

    Granulometria Carvo

    Alimentao Underflow Overflow

  • 17

    Figura 14 Grfico da granulometria do carvo.

    A Eficincia total foi calculada pela Equao 2, e o valor encontrado foi de 65%. Essa

    eficincia muito menor que a separao entre agua e areia. O hidrociclone no foi projetado

    para separar agua e carvo, mas poderia sim ser usado para tal, desde que o comportamento

    granulomtrico do carvo fosse como o da areia. Analisando o perfil do dimetro das

    partculas do carvo pela granulometria na alimentao observa-se que 65% das partculas

    possuem dimetro maior que 0,25 mm, esto maior que o dimetro de corte e vo apresentar

    uma boa eficincia na separao, e os outros 35% esto distribudos em dimetros menores

    que 0,25mm, e a cada vez que ficam menores, pior a separao. Essa distribuio no to

    uniforme na granulometria apresentada na figura 13 justifica o fato da eficincia total ser

    menor com o carvo.

    Pelo estudo granulomtrico das correntes overflow e underflow observa-se tambm

    que as partculas de dimetro menor tenderam a sair pelo overflow e as de dimetro maior a

    sair pelo underflow.

    7. CONCLUSO

    Pela anlise dos resultados experimentais apresentados e para as condies especficas

    de trabalho, temos as concluses para a construo e otimizao do hidrociclone estudado.

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    120

    1,400 0,500 0,300 0,250 0,150 0,075 Fundo

    % M

    assa

    Acu

    mu

    lad

    a

    Abertura Peneira (mm)

    Granulometria Carvo

    Alimentao Underflow Overflow

  • 18

    A anlise dos dados obtidos ao longo dos experimentos resultou em ferramentas teis

    para o clculo e estudo de nosso hidrociclone, permitindo a possibilidade de estimar a sua

    eficincia de separao para dois sistemas, gua - areia, e gua - carvo, todos em soluo.

    Atravs dos testes constatou-se que para ambos os sistemas submetidos, o hidrciclone

    apresenta melhor eficincia e consequentemente melhor separao para uma vazo de 101,54

    L/min.

    O sistema de mistura gua|areia, alcanou uma eficincia de separao de

    aproximadamente 99%, j a mistura gua|carvo alcanou uma eficincia da separao de

    aproximadamente 65%, apesar da porcentagem em separao do sistema gua|carvo ter sido

    menor comparando ao da mistura gua|areia, no significa que o valor de sua eficincia seja

    ineficaz, apenas possuiu um valor inferior devido as suas caractersticas.

    Deste modo mediante aos valores finais das anlises de eficincia de separao

    chegou-se a concluso que o hidrociclone operou de forma extremamente satisfatria para o

    sitema gua|areia, para o qual este foi dimensionado e projetado.

    8. SUGESTES PARA TRABALHOS FUTUROS

    No desenvolver do projeto notou-se que algumas mudanas poderiam ser realizadas

    para melhorar a eficincia do hidrociclone assim como o manejo do equipamento.

    A agitao foi feita atravs de uma mangueira conectada a uma sada lateral ao fluxo

    ascendente, no entanto, acredita-se que ao se programar um agitador com uma capacidade

    ideal de agitao para o sistema proposto, a mistura seria mais bem homogeneizada de forma

    a evitar uma suco de material particulado exagerado, possibilitando uma coleta de dados

    com menores erros.

    A utilizao de um rotmetro na entrada do hidrociclone evitaria que as medies das

    vazes durante os experimentos fossem realizadas manualmente, deste modo ganharamos

    tempo, diminuindo repeties e esforo fsico.

    Uma vlvula na suco tambm seria fundamental para reparos na bomba e

    desmontagem do equipamento sem o descarte da soluo a ser testada.

    Utilizao de uma bomba prpria para slidos em suspeno, pois permitiria o teste de

    concentraes cada vez maiores de areia sem danificar a bomba.

    Construo de um suporte para coleta de amostras onde a amostra do underflow e

    overflow seria coletada ao mesmo tempo, no dependendo do manuseio manual.

  • 19

    9. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    [1] SOCCOL, O. J. Construo e Avaliao de Hidrociclone para pr-filtragem da gua

    de irrigao, Piracicaba, 2003. 89p. Dissertao (D.S.) Escola Superior de Agricultura Luis

    de Queiroz/USP.

    [2] CREMASCO, M.A., Fundamentos de Transferncia de Massa. UNICAMP, 2.ed.,

    2002.

    [3] Bombas centrfugas: Conceitos bsicos de operao e manuteno. Disponvel em:

    . Acesso em 25 de

    abril de 2015.

    [4] ALMEIDA R, FREDERICO CARVALHO.; Estudo do hidrociclone cilndrico de uma

    unidade de flotao centrfuga com auxlio de fluidodinmica computacional.

    UFRJ/EQ/TPQB, 2008.

    [5] CREMASCO, MARCO AURLIO.; Operaes unitrias em sistemas particulados e

    fluidomecnicos. So Paulo: Blucher, 2012.

    [6] MOREIRA, VINCIUS DA SILVA.; Modelagem e Simulao da Hidrociclonagem da

    Usina do Projeto Mangans do Azul. UFPA, 2011.

    [7] ALVES, JOO VICTOR BARBOSA.; Hidrociclone para a Separao do leo

    Residual de gua em Refinarias / Joo Victor Barbosa Alves. Rio de Janeiro: UFRJ/EQ,

    2011.

    [8] MELO, CLARISSA HADAD DE.; Modelagem de Classificao de Minrio de Ferro

    em Hidrociclones. Rio de Janeiro, UFRJ/DEEM, 2010.

    [9] ANDRADE, VVIAN TAVARES DE.: Construo e avaliao de modelos de

    hidrociclone para tratamento de gua residuria. Campinas, SP: [s.n.], 2007.

  • 20

    ANEXO

    Tabela 5 Dados Coletados e Eficincia total separao da areia.

    Mistura Tempo (s)

    Massa recolhida(g) Vazo Mssica(Kg/min)

    Eficincia Overflow Underflow Overflow Underflow Alimentao

    2.5Kg/50L 1.94 0.63 66.80 0.0195 2.066 2.08546 99.06

    5.0Kg/50L 3.00 5.3 639.05 0.1060 12.781 12.8870 99.17

    7.5Kg/50L 1.93 4.48 476.05 0.1393 14.799 14.9388 99.06

    Tabela 6 Dados coletados e granulometria da areia nas correntes de entrada e sada.

    Peneira (mm)

    Alimentao Underflow Overflow

    Massa (g)

    % Massa (g) % Massa (g) %

    Retida Acumulada

    Retida Acumulada

    Retida Acumulada

    1,400 0 0.00 0 0 0.00 0 0 0.00 0 0,500 26.04 32.19 32.19 17.41 21.38 21.38 0.97 9.63 9.63

    0,300 40.02 49.47 81.67 37.67 46.27 67.65 3.53 35.05 44.69

    0,250 7.33 9.06 90.73 10.16 12.48 80.13 1.41 14.00 58.69

    0,150 5.6 6.92 97.65 12.42 15.25 95.38 2.14 21.25 79.94

    0,075 1.66 2.05 99.70 3.43 4.21 99.59 1.8 17.87 97.82

    Fundo 0.24 0.30 100.00 0.33 0.41 100.00 0.22 2.18 100.00 Total 80.89 100

    81.42 100

    10.07 100.00

  • 21

    Tabela 7 Dados Coletados e Eficincia total separao do carvo.

    Concentrao

    Inicial

    Tempo

    (s)

    Massa recolhida(g) Vazo Mssica(Kg/min) Eficincia

    Overflow Underflow Overflow Underflow Alimentao

    150g/50L 2.97 5.54 10.57 0.1119 0.214 0.32545 65.61142148

    Tabela 8 Dados coletados e granulometria do carvo nas correntes de entrada e sada.

    Peneira (mm)

    Alimentao Underflow Overflow

    Massa (g)

    % Massa

    (g) %

    Massa (g)

    %

    Retida Acumulada

    Retida Acumulada

    Retida Acumulada

    1,400 0 0.00 0 0 0.00 0 0 0.00 0

    0,500 6.41 40.62 40.62 5.42 53.61 53.61 0.99 17.46 17.46

    0,300 3.99 25.29 65.91 2.55 25.22 78.83 1.44 25.40 42.86

    0,250 1.2 7.60 73.51 0.71 7.02 85.86 0.49 8.64 51.50

    0,150 1.79 11.34 84.85 0.57 5.64 91.49 1.22 21.52 73.02

    0,075 1.46 9.25 94.11 0.55 5.44 96.93 0.91 16.05 89.07

    Fundo 0.93 5.89 100.00 0.31 3.07 100.00 0.62 10.93 100.00

    Total 15.78 100

    10.11 100

    5.67 100.00

    Tabela 9 Coleta de Dados para determinao da vazo.

    Vazao (L/min) Vazo (L/h) Areia coletada

    23,8138 1428,829626 93,4100

    45,6430 2738,580000 132,2400

    70,0900 4205,400000 169,3000

    74,8298 4489,786172 172,1100

    101,5417 6092,503448 182,1900