Relatorio Final Mapas Tematicos
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INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT
UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC
___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor - Município de Criciúma Dezembro/2006
RELATÓRIO TÉCNICO PARA
REVISÃO DO PLANO DIRETOR DO
MUNICÍPIO DE CRICIÚMA
Volume 1: ESTUDOS, ELABORAÇÃO DE MAPAS
TEMÁTICOS, LEVANTAMENTOS DE DADOS E
PESQUISAS GERAIS
Prefeitura Municipal de Criciúma (PMC)
Instituto de Pesquisas Ambientais e
Tecnológicas
Universidade do Extremo Sul Catarinense
Criciúma-SC, Fevereiro de 2007.
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UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL
CATARINENSE
Prof. Antônio Milioli Filho
Reitor
Prof. Gildo Volpato
Vice-Reitor
Prof. Eduardo de Oliveira Nosse
Diretor do Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas
Prof. Fabiano Luiz Néris
Coordenador do Projeto
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRICIÚMA
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EQUIPE TÉCNICA
Engenheiro Agrimensor M.sc. Fabiano Luiz Neris - Coordenador
Arquiteto M.sc Ademir França
Geólogo Renato de Souza Júnior
Química Industrial M.sc Nadja Zim Alexandre
Engenheira Agrônoma Mestranda Elizângela Benedet Da Silva
Engenheiro Ambiental M.sc Sérgio Luciano Galatto
Biólogo M.sc. Alecsandro Schardosim Klein
Economista Renato Casagrande Rampinelli
Economista Cláudia Roberta Schimendes Tiscoski
Técnico em Construção Civil Guilherme Valnier
Acadêmico de Economia Anderson Farias Machado
Acadêmico de Engenharia Agrimensura Jeferson De Faria
Acadêmico de Engenharia Agrimensura Roger Cerutti
Acadêmico de Engenharia Civil Bruno Machado
Acadêmico de Engenharia Civil Fábio Teixeira Barros
Acadêmica de Engenharia Ambiental Morgana Levati
Acadêmica de Engenharia Ambiental Francine Gastaldon
Acadêmica de História Josiane Aparecida Laurindo Corrêa
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................. 16
2 APRESENTAÇÃO ............................................................................ 17
3 OBJETIVOS DO PROJETO ............................................................... 18
4 RESULTADOS DO LEVANTAMENO E MAPEAMENTO DA
SITUAÇÃO SÓCIO-URBANA ................................................................. 19
4.1 MAPEAMENTO DA OCUPAÇÃO E ZONEAMENTO URBANO ...................... 19
4.1.1 Localização do Município de Criciúma ................................ 19
4.1.2 Bairros e Localidades .......................................................... 20
4.1.3 Zoneamento Atual do Solo ................................................... 23
4.2 MAPEAMENTO DA DEGRADAÇÃO SOCIOAMBIENTAL ............................ 26
4.2.1 Cobertura Vegetal ................................................................ 26
4.2.2 Áreas Mineradas e Degradadas .......................................... 33
4.2.2.1 Áreas Mineradas ........................................................... 33
4.2.2.2 Áreas Degradadas ......................................................... 38
4.2.3 Fontes de Poluição ............................................................... 45
4.2.4 Qualidade dos Recursos Hídricos........................................ 48
4.2.5 Áreas de Proteção Legal ..................................................... 61
4.2.6 Riscos de Alagamento e Geotécnico ................................... 70
4.2.6.1 Áreas de Risco de Alagamento .................................... 71
4.2.6.2 Áreas de Risco Geotécnico ........................................... 75
4.2.7 Áreas de Riscos de Ocupação em Faixas de Domínio e Áreas Ocupadas Irregularmente ....................................................... 81
4.2.8 Patrimônio Cultural .............................................................. 83
4.3 MAPEAMENTO TERRITÓRIO FÍSICO-AMBIENTAL ................................. 84
4.3.1 Topográfico Planialtimétrico ............................................... 84
4.3.2 Estrutura Fundiária ................... Erro! Indicador não definido. 4.3.3 Hipsometria .......................................................................... 84
4.3.4 Declividade ........................................................................... 85
4.3.5 Geologia ................................................................................ 88
4.3.6 Solos .................................................................................. 103
4.3.6.1 Legenda ...................................................................... 104
4.3.6.2 Caracterização das classes de solos ......................... 105
4.3.6.3 Argissolos ................................................................... 107
4.3.6.4 Argissolo Vermelho Amarelo Alumínico ................... 108
4.3.6.5 Cambissolos ............................................................... 109
4.3.6.6 Cambissolo Háplico Eutrófico .................................... 112
4.3.6.7 Neossolos ................................................................... 113
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4.3.6.8 Gleissolos ................................................................... 115
4.3.7 Geomorfologia ................................................................... 118
4.3.7.1 Unidades Geomorfológicas ........................................ 121
4.3.8 Hidrografia ........................................................................ 126
4.3.9 Clima .................................................................................. 128
4.4 MAPEAMENTO SOCIOECONÔMICO ................................................... 130
4.4.1 Metodologia ....................................................................... 131
4.4.2 Análise do Mapa de Distribuição da População ............... 132
4.4.3 Mapas de Escolaridade ..................................................... 133
4.4.3.1 Análise do Mapa de Semi-analfabetos ...................... 133
4.4.3.2 Análise do Mapa do Ensino Fundamentação ............. 133
4.4.3.3 Análise do Mapa do Ensino Médio ............................. 134
4.4.3.4 Análise do Mapa do Ensino Superior ........................ 134
4.4.3.5 Análise do Mapa da Pós-Graduação ......................... 135
4.4.4 Análise do Mapa da Renda ................................................ 135
4.4.5 Análise do Mapa da Faixa Etária ...................................... 135
4.4.6 Análise do Mapa de Densidade Demográfica ................... 136
4.4.7 Análise dos Segmentos Econômicos – Grupo e Subgrupo 136
4.4.8 Resultado do Cadastro – Aerocarta ................................. 137
4.4.8.1 Análise do Cadastro – Situação habitacional............. 137
4.4.8.2 Você possui comprovante de propriedade................ 141
4.4.8.3 O seu banheiro é ........................................................ 143
4.4.8.4 Destino das fezes e urina .......................................... 145
4.4.8.5 Tempo de residência no município: .......................... 149
4.4.8.6 Tempo de residência no endereço atual ................... 151
4.4.8.7 Meio de transporte mais utilizado pela família ......... 154
4.4.8.8 Meio de comunicação mais utilizado pela família ..... 157
4.4.9 Análise do cadastro – Situação dos moradores ............... 159
4.4.9.1 Sexo ............................................................................ 159
4.4.9.2 Escolaridade ............................................................... 161
4.4.9.3 Estado Civil ................................................................ 166
4.4.9.4 Renda individual ......................................................... 168
4.4.9.5 Cor .............................................................................. 170
4.4.9.6 Faixa etária ................................................................. 172
4.4.9.7 Situação no mercado de trabalho .............................. 176
4.5 MAPEAMENTO DE USO DO SOLO ..................................................... 184
4.5.1 Uso do Solo ....................................................................... 184
4.6 MAPEAMENTO DA INFRAESTRUTURA ............................................. 185
4.6.1 Materiais e Métodos ......................................................... 186
4.6.2 Infraestrutura .................................................................... 187
4.6.2.1 Sistema de Abastecimento de Água .......................... 187
4.6.2.2 Sistema de Esgotamento Sanitário ............................ 188
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4.6.2.3 Coleta de Resíduos Sólidos ....................................... 191
4.6.2.4 Sistema de Drenagem ................................................ 193
4.6.2.5 Rede Elétrica .............................................................. 194
4.6.2.6 Iluminação Pública ...................................................... 197
4.6.2.7 Redes de Gás Natural ................................................ 197
4.6.2.8 Telecomunicações ...................................................... 197
4.6.2.9 Sistema Viário e de Transportes............................... 200
4.6.2.9.1 Sistema Viário de Criciúma ................................... 201
4.6.2.9.2 Pavimentação .......................................................... 202
4.6.2.9.3 Frota de Veículos ................................................... 203
4.6.2.9.4 Hierarquia Viária .................................................... 203
4.6.3 Equipamentos Sociais ....................................................... 206
4.6.3.1 Saúde .......................................................................... 206
4.6.3.2 Educação ..................................................................... 208
4.6.3.3 Áreas de Lazer ........................................................... 213
4.6.3.4 Centros Sociais .......................................................... 214
4.6.3.5 Segurança Pública ...................................................... 215
4.6.3.6 Atendimento de Órgãos Públicos e Sociedades Organizadas ................................................................................. 216
4.6.3.6.1 Órgãos Públicos ...................................................... 216
4.6.3.6.2 Sociedades Organizadas ........................................ 217
4.6.3.7 Atendimento Religioso ............................................... 219
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................. 221
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Índice de Figuras
FIGURA 1 - FLORESTA OMBRÓFILA DENSA EM ESTÁGIO AVANÇADO DE
REGENERAÇÃO NATURAL. ASPIDOSPERMA PARVIFOLIUM A. DC. (PEROBA),
ÁRVORE EMERGENTE, FORMAÇÃO SUBMONTANA (A) E FICUS ORGANENSIS
MIQ. (FIGUEIRA-DE-FOLHA-MIÚDA) NA FORMAÇÃO DAS TERRAS BAIXAS (B).
................................................................ ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
FIGURA 2 - FLORESTA OMBRÓFILA DENSA EM ESTÁGIO MÉDIO DE REGENERAÇÃO
NATURAL. FORMAÇÃO SUBMONTANA (A) E FORMAÇÃO DAS TERRAS BAIXAS
ONDE SE DESTACA SYAGRUS ROMANZOFFIANA (CHAM.) GLASSMAN (JERIVÁ)
(B). .......................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
FIGURA 3 - FLORESTA OMBRÓFILA DENSA EM ESTÁGIO INICIAL DE
REGENERAÇÃO NATURAL. FORMAÇÃO SUBMONTANA (A), COM PREDOMÍNIO
DE BACCHARIS DRACUNCULIFOLIA DC. (VASSOURA-COMUM) E DA
FORMAÇÃO DAS TERRAS BAIXAS (B) COM PREDOMÍNIO DE MIMOSA
BIMUCRONATA KUNTZE (MARICÁ). ............. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
FIGURA 4 - CULTURA DE ORYZA SATIVA L. (ARROZ) APÓS COLHEITA (A) E ÁREA
SENDO PREPARADA PARA SEMEADURA DO ARROZ (B).ERRO! INDICADOR NÃO
DEFINIDO.
FIGURA 5 - CULTURA DE NICOTIANA TABACUM L. (TABACO, FUMO) (A) E MUSA
SP. (BANANA) (B). ..................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
FIGURA 6 - FLORESTAMENTO COM EUCALYPTUS SALIGNA SM. (EUCALIPTO) (A)
E SUA OCORRÊNCIA ESPONTÂNEA EM REJEITO DA MINERAÇÃO DO CARVÃO
MINERAL (B). ............................................ ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
FIGURA 7 - FLORESTAMENTO COM PINUS ELLIOTTII ENGELM. (PINUS). ...... ERRO!
INDICADOR NÃO DEFINIDO.
FIGURA 8 - ÁREAS OCUPADAS POR PASTAGENS EM PEQUENAS PROPRIEDADES
RURAIS. .................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
FIGURA 9 - ÁREA REABILITADA COM GRAMÍNEAS (A). PASPALUM SAURAE
(PARODI) PARODI (CAPIM-PENSACOLA), UTILIZADO PARA RECUPERAÇÃO DA
COBERTURA INICIAL (B). ............................ ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
FIGURA 10 - VISTA GERAL DA ÁREA MINERADA PELA EMPRESA SÃO MARCOS.
NOVEMBRO DE 2006. ............................................................................ 39
FIGURA 11 - VISTA PARCIAL DE UMA ÁREA MINERADA COM COBERTURA
ARGILOSA E VEGETAL EM DESENVOLVIMENTO, NO BAIRRO COLONIAL.
NOVEMBRO DE 2006. ............................................................................ 40
FIGURA 12 - VISTA PARCIAL DE UMA ANTIGA ÁREA MINERADA A CÉU ABERTO
COM OCUPAÇÃO URBANA, SITUADA NO BAIRRO PARAÍSO. NOVEMBRO DE
2006. ................................................................................................... 41
FIGURA 13 - LAGOA ÁCIDA FORMADA PELA LIXÍVIA DE REJEITOS PIRITOSOS NO
BAIRRO LINHA BATISTA. NOVEMBRO DE 2006. ....................................... 41
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FIGURA 14 - ÁREA COM DEPOSIÇÃO DE REJEITOS ABANDONADA SEM MEDIDAS DE
REABILITAÇÃO AMBIENTAL. NOVEMBRO DE 2006. ................................... 42
FIGURA 15 - VISTA GERAL DE UMA JAZIDA DE ARGILA, SITUADA NO BAIRRO SÃO
ROQUE. NOVEMBRO DE 2006. ................................................................ 43
FIGURA 16 - NASCENTE DO RIO MAINA, COM BOA QUALIDADE DE ÁGUA E A
CONDIÇÃO DESTE RIO POUCOS QUILÔMETROS À JUSANTE, ONDE ENCONTRA-
SE IMPACTADO POR ATIVIDADES DE MINERAÇÃO DE CARVÃO. OBSERVA-SE A
DEPOSIÇÃO IRREGULAR DE REJEITO DE BENEFICIAMENTO DE CARVÃO EM
ÁREA DE APP. ...................................................................................... 53
FIGURA 17 – A: NASCENTE DO RIO SANGÃO, COM ÁGUA DE BOA QUALIDADE; B:
POUCOS METROS A JUSANTE DAS NASCENTES, COM ÁGUA EM CONDIÇÕES
CRÍTICAS; C) CURSO MÉDIO E CURSO INFERIOR, ONDE SE DESTACA A MARCA
DA ENCHENTE E DEPOSIÇÃO DE SEDIMENTOS NA PLANÍCIE ALUVIAL (D). ... 54
FIGURA 18 - A: NASCENTE DO RIO CRICIÚMA LOCALIZADA NO MORRO CECHINEL;
B: AFLUENTE DO RIO CRICIÚMA, NO BAIRRO VERA CRUZ, ONDE NO PASSADO
HAVIA UMA PEQUENA CACHOEIRA. É POSSÍVEL OBSERVAR DESPEJOS DE
ESGOTOS DOMÉSTICOS; C: MESMO AFLUENTE APRESENTADO EM B, A
JUSANTE DAQUELE PONTO. OBSERVA-SE A OCUPAÇÃO EM ÁREAS DE APP;
D: DESPEJOS DE EFLUENTES DE LAVANDERIA INDUSTRIAL SENDO REALIZADO
ILEGALMENTE NO RIO CRICIÚMA; E: CONSTRUÇÕES EM ÁREA DE APP E
DESPEJOS DE ESGOTO DOMÉSTICO; F: A MONTANTE DE ÁREAS DE DEPOSIÇÃO
DE REJEITOS PIRITOSOS NO BAIRRO BOA VISTA, COM COLORAÇÃO E ODORES
CARACTERÍSTICOS DE ESGOTOS DOMÉSTICOS. .......................................... 55
FIGURA 19 - A: AFLUENTE DO RIO CEDRO NO BAIRRO RENASCER (RCD16).
CONTRIBUIÇÃO DE ESGOTO E DE ÁREAS DE MINERAÇÃO (EXTRAÇÃO DE
REJEITOS PARA REBENEFICIAMENTO); B: RIO CEDRO A JUSANTE DOS
BAIRROS RENASCER E CRISTO REDENTOR. ............................................... 56
FIGURA 20 - A: AFLUENTE DA MARGEM ESQUERDA DO RIO DO CEDRO, AFLUENTE
DO RIO SANGÃO. ÁREAS ALAGADAS FORMADAS POR CONTRIBUINTES COM
NASCENTES NA APA DO MORRO ESTEVÃO E MORRO ALBINO; B: DRENAGEM
DE ÁREAS ALAGADAS NO PONTO ONDE INICIA O CONTATO COM REJEITOS
CARBONOSOS......................................................................................... 56
FIGURA 21 - LAGOA DO VERDINHO (A) E ESTAÇÃO DE MONITORAMENTO ARS19
(B) DRENAGEM DESTA LAGOA PARA O RIO SANGÃO. .................................. 57
FIGURA 22 - A: RIO ELDORADO, NO BAIRRO QUARTA LINHA, RECEBE
CONTRIBUIÇÃO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS E ESGOTOS SANITÁRIOS,
OBSERVA-SE OCUPAÇÃO DA APP; B: RIO QUARTA LINHA APÓS A BR 101.
............................................................................................................ 58
FIGURA 23 - A: RIO RONCO D’ÁGUA NA ESTAÇÃO RRD01, APÓS RECEBER
DRENAGENS DE ANTIGAS MINAS DE SUBSOLO; B: ESTAÇÃO RRD03, NA
DIVISA COM MUNICÍPIO DE MORRO DA FUMAÇA. ....................................... 58
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FIGURA 24 - A: RIO LINHA ANTA NA ESTAÇÃO RLA02, COM DEPOSIÇÃO DE
REJEITOS DE BENEFICIAMENTO DE CARVÃO EM SUAS MARGENS; B: ESTAÇÃO
RLA04. ................................................................................................ 59
FIGURA 25 - ESTAÇÕES DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA
LOCALIZADAS NO MORRO CASAGRANDE, EM CRICIÚMA, SC; ONDE: A: LAGOA
LOCALIZADA ÀS MARGENS DA AVENIDA CHILE (MC01); B: CÓRREGO
AFLUENTE DO RIO CRICIÚMA, NAS PROXIMIDADES DA NASCENTE (MC02); C:
LAGOA LOCALIZADA ÀS MARGENS DA RODOVIA IMIGRANTES POLONESES
(MC03); E D) LAGOA LOCALIZADA NA VERTENTE LESTE DO MORRO
CASAGRANDE. ....................................................................................... 61
FIGURA 26 - VISTA PARCIAL DO MORRO ESTEVÃO. AGOSTO DE 2006 ............. 65
FIGURA 27 - A: NASCENTE DA LOCALIDADE DO POÇO 1; B: NASCENTE DA
LOCALIDADE DO MORRO DA CRUZ. AGOSTO DE 2006 ............................... 65
FIGURA 28 - A: VISTA GERAL DO MORRO CECHINEL; B: VISTA PARCIAL DO
MORRO CASAGRANDE. AGOSTO DE 2006. ............................................... 67
FIGURA 29 - A: DETALHE AO FUNDO DO MORRO MÃE LUZIA; B: VISTA PARCIAL
DO MORRO DA CRUZ. AGOSTO DE 2006 .................................................. 67
FIGURA 30 - AFLORAMENTO DE MATACÕES GRANÍTICOS NO EXTREMO LESTE DO
MUNICÍPIO (IPAT, 2006). ..................................................................... 91
FIGURA 31 – AFLORAMENTO DA FORMAÇÃO RIO BONITO DA SEQÜÊNCIA
SUPERIOR DO MEMBRO SIDERÓPOLIS (IPAT, 2006). ................................ 94
FIGURA 32 - DISJUNÇÃO COLUNAR EM AFLORAMENTO NO MORRO ESTEVÃO
(IPAT, 2006). ...................................................................................... 98
FIGURA 33 - DEPÓSITOS FLÚVIO-LAGUNARES LOCALIZADO NO SUL DO
MUNICÍPIO, PRÓXIMO A BR-101 (IPAT, 2006). ................................... 101
FIGURA 34 - DEPÓSITOS ALUVIAIS ATUAIS PRÓXIMOS AS NASCENTES DO RIO
MAINA (IPAT, 2006)......................................................................... 102
FIGURA 35: PAISAGEM DE OCORRÊNCIA DE NITOSSOLO VERMELHO EUTRÓFICO.
(IPAT, 2006). ................................................................................... 106
FIGURA 36: PERFIL DE NITOSSOLO VERMELHO EUTRÓFICO. (IPAT, 2006). .. 107
FIGURA 37: PERFIL DE ARGISSOLO VERMELHO DISTRÓFICO. (IPAT, 2006). . 108
FIGURA 38: PERFIL DE ARGISSOLO VERMELHO AMARELO ALUMÍNICO – A
(PVAA02) E B (PVAA01). (IPAT, 2006). ......................................... 109
FIGURA 39: PERFIL DE CAMBISSOLO HÁPLICO ALUMÍNICO DE ORIGEM
ALUVIONAR (A) E PERFIL DE CAMBISSOLO HÁPLICO ALUMÍNICO DE ORIGEM
SEDIEMNTAR (B). (IPAT, 2006). ........................................................ 110
FIGURA 40: PAISAGEM FORMADA POR DEPÓSITOS ALUVIONARES. (IPAT, 2006).
......................................................................................................... 111
FIGURA 41: SILL DE DIABÁSIO - FORMAÇÃO SERRA GERAL. (IPAT, 2006). . 112
FIGURA 42: PERFIL DE CAMBISSOLO HÁPLICO EUTRÓFICO. (IPAT, 2006). ... 113
FIGURA 43: ÁREA DE OCORRÊNCIA DE NEOSSOLO LITÓLICO EUTRÓFICO. ....... 114
FIGURA 44: ASSOCIAÇÃO DE NEOSSOLO LITÓLICO EUTRÓFICO (A) E CAMBISSOLO
HÁPLICO EUTRÓFICO (B). (IPAT, 2006). ............................................ 115
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FIGURA 45: GLEISSOLO HÁPLICO ALUMÍNICO EM ÁREA DE PASTAGEM. (IPAT,
2006). .............................................................................................. 116
FIGURA 46: ÁREA DE GLEISSOLO HÁPLICO ALUMÍNICO EM RELEVO PLANO.
(IPAT, 2006). ................................................................................... 117
FIGURA 47: ÁREA DE GLEISSOLO SISTEMATIZADA PARA O CULTIVO DE ARROZ.
(IPAT, 2006). ................................................................................... 118
FIGURA 48 - DEPRESSÃO DA ZONA CARBONÍFERA CATARINENSE REPRESENTADA
POR COLINAS E MORROS, PRÓXIMO AO BAIRRO DEMBOSKI (IPAT, 2006). 122
FIGURA 49 - CRISTAS E MESAS DA ZONA CARBONÍFERA CATARINENSE
REPRESENTADA PELO MORRO CECHINEL (IPAT, 2006). ........................ 123
FIGURA 50 - BAIXADA ALÚVIO-COLUVIONAR JUNTO À PLANÍCIE DE INUNDAÇÃO
DO RIO RONCO D’ÁGUA (IPAT, 2006). ................................................ 125
FIGURA 51 - PLANÍCIE COSTEIRA LOCALIZADA NO EXTREMO SUDESTE DO
MUNICÍPIO (IPAT, 2006). .................................................................. 126
FIGURA 52 - RIO CRICIÚMA SITUADO NA RUA CÔNEGO MIGUEL GIACCA, PORÇÃO
CENTRAL DA CIDADE CRICIÚMA. SETEMBRO DE 2006............................ 127
FIGURA 53 - A: EXEMPLO DE LINHAS DE REDES DE ELETRIFICAÇÃO DE
CONCEÇÃO DA CELESC SITUADA NO BAIRRO SÃO DEFENDE; B: SERVIÇOS
DE MANUTENÇÃO NAS LINHAS DE ELETRIFICAÇÃO - BAIRRO PINHEIRINHO.
SETEMBRO DE 2006 ........................................................................... 197
FIGURA 54 - A: ESTÁDIO DE FUTEBOL HERIBERTO HÜLSE; B: CITY CLUB; C:
GINÁSIO DE ESPORTES DO COLÉGIO SÃO BENTO; D: PRAÇA DO CONGRESSO.
SETEMBRO DE 2006 ........................................................................... 214
FIGURA 55 - A: 2ª DELEGACIA DE POLÍCIA; B: PRESÍDIO SANTA AUGUSTA.
SETEMBRO DE 2006 ........................................................................... 215
FIGURA 56 - A: RECEITA FEDERAL DE CRICIÚMA; B: PREFEITURA MUNICIPAL DE
CRICIÚMA. SETEMBRO DE 2006 .......................................................... 216
FIGURA 57 - A: SEDE DA IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS, SITUADA NO BAIRRO
CENTRO; B: SEDE DA IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS, BAIRRO
CENTRO; C: MUÇULMANA, BAIRRO SÃO LUIZ; D: CATEDRAL DA IGREJA
CATÓLICA, BAIRRO CENTRO. SETEMBRO DE 2006 ................................ 220
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Indice de Gráficos
GRÁFICO 1 - PERCENTUAL DAS CAMADAS DE CARVÃO MINERADAS EM SUBSOLO
NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA. .................................................................. 35
GRÁFICO 2 - MINERAÇÃO EM SUBSOLO NAS CAMADAS BONITO, BARRO BRANCO E
IRAPUÁ NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA. ....................................................... 35
GRÁFICO 3 – STATUS DAS ÁREAS MINERADAS NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA. ...... 37
GRÁFICO 4 - DISTRIBUIÇÃO DAS DIFERENTES SITUAÇÕES DE ÁREAS DEGRADADAS
PELA MINERAÇÃO DE CARVÃO MINERAL E MINERAIS INDUSTRIAIS NO
MUNICÍPIO DE CRICIÚMA. ....................................................................... 44
GRÁFICO 5 - PERCENTUAL DE ÁREAS DEGRADADAS PELA MINERAÇÃO DE CARVÃO
MINERAL E MINERAIS INDUSTRIAIS NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA. ................ 45
GRÁFICO 6 - ÁREAS (HECTARE) DAS MICROBACIAS NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA.
............................................................................................................ 73
GRÁFICO 7 - QUANTITATIVO DAS ÁREAS (HECTARE) SUSCEPTÍVEIS A
ALAGAMENTO NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA. ............................................. 73
GRÁFICO 8 - QUANTITATIVO DAS ÁREAS (HECTARE) SUSCEPTÍVEIS A
ALAGAMENTO NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA. ............................................. 88
GRÁFICO 9 - DISTRIBUIÇÃO DAS REDES ESCOLARES NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA.
OUTUBRO DE 2006 ............................................................................ 212
GRÁFICO 10 - NÚMERO DE ALUNOS MATRICULADOS POR ESTABELECIMENTO DE
ENSINO EM 2006. OUTUBRO DE 2006 ................................................. 212
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Índice de Quadros
QUADRO 1 - USOS E REGIMES URBANÍSTICOS ................................................. 23
QUADRO 2 - PROJEÇÃO DE ÁREA CONSTRUÍDA PREVISTA NO PLANO DIRETOR
PARA O RECORTE ESPACIAL ................................................................... 25
QUADRO 3 – QUANTITATIVOS DE ÁREAS DEGRADADAS PELA MINERAÇÃO DE
CARVÃO E MINERAIS INDUSTRIAIS, MUNICÍPIO DE CRICIÚMA. NOVEMBRO DE
2006. ................................................................................................... 43
QUADRO 4 - LOCALIZAÇÃO E DESCRIÇÃO DAS ESTAÇÕES DE MONITORAMENTO DA
QUALIDADE DAS ÁGUAS NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA, SC. ........................ 50
QUADRO 5 - LOCALIZAÇÃO E DESCRIÇÃO DAS ESTAÇÕES DE MONITORAMENTO DO
PROGRAMA SOS NASCENTES (N1, N2 E N3) E DO DIAGNÓSTICO
AMBIENTAL PARA CRIAÇÃO DO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DO MORRO
DO CÉU (MC01 A MC04), CRICIÚMA, SC. .............................................. 52
QUADRO 6 – RESULTADOS DE ANÁLISE FÍSICO-QUÍMICA REALIZADOS NOS
PROJETOS SOS NASCENTES (N1, N2 E N3) E DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
PARA CRIAÇÃO DO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DE MORRO DO CÉU
(MC01 A MC04), CRICIÚMA, SC. .......................................................... 59
QUADRO 7 - LARGURA DAS MARGENS DOS RIOS CONFORME LEGISLAÇÃO VIGENTE.
............................................................................................................ 69
QUADRO 8 - MICROBACIAS DO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA. NOVEMBRO DE 2006 . 72
QUADRO 9 - CLASSES DE DECLIVIDADE UTILIZADAS NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA.
OUTUBRO DE 2006 ............................................................................... 86
QUADRO 10 - COLUNA ESTRATIGRÁFICA DO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA ............. 90
QUADRO 11 – VALORES MÉDIOS MENSAIS EXISTENTES DOS COMPONENTES
CLIMÁTICOS REGISTRADOS NA ESTAÇÃO LOCALIZADA NO MUNICIÍPIO DE
URUSSANGA. ALTITUDE DE 48,2 METROS, NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO
URUSSANGA. ...................................................................................... 129
QUADRO 12 - SEGMENTOS ECONÔMICOS .................................................... 136
QUADRO 13 - AQUISIÇÃO DO IMÓVEL ......................................................... 138
QUADRO 14 - COMPROVANTE DE PROPRIEDADE .......................................... 141
QUADRO 15 - SITUAÇÃO DE BANHEIROS ..................................................... 143
QUADRO 16 - DESTINO DE FEZES E URNIA .................................................. 146
QUADRO 17 - TEMPO DE RESIDÊNCIA ......................................................... 149
QUADRO 18 - TEMPO DE RESIDÊNCIA NO ENDEREÇO ATUAL ......................... 151
QUADRO 19 - MEIO DE TRANSPORTE MAIS UTILIZADO PELA FAMÍLIA ............ 154
QUADRO 20 - MEIO DE COMUNICAÇÃO MAIS UTILIZADO ............................... 157
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QUADRO 21 - SEXO .................................................................................. 159
QUADRO 22 - ESCOLARIDADE .................................................................... 163
QUADRO 23 - ESTADO CIVIL ...................................................................... 166
QUADRO 24 - RENDA INDIVIDUAL ............................................................. 168
QUADRO 25 - COR .................................................................................... 170
QUADRO 26 - FAIXA ETÁRIA ...................................................................... 173
QUADRO 27 - MERCADO DE TRABALHO ...................................................... 176
QUADRO 28 - MERCADO DE TRABALHO ...................................................... 179
QUADRO 29 - FORMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA NO MUNICÍPIO DE
CRICIÚMA. OUTUBRO DE 2006 ............................................................ 188
QUADRO 30 – DISTRIBUIÇÃO DA REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA EM
CRICIÚMA. OUTUBRO DE 2006 ............................................................ 188
QUADRO 31 – FORMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO NO MUNICÍPIO DE
CRICIÚMA. OUTUBRO DE 2006 ............................................................ 189
QUADRO 32 – DOMICÍLIOS COM BANHEIRO NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA. OUTUBRO
DE 2006 ............................................................................................ 189
QUADRO 33 – BAIRROS ATENDIDOS COM SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTO
NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA. OUTUBRO DE 2006 .................................. 190
QUADRO 34 - DESTINAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS EM CRICIÚMA. OUTUBRO DE
2006 ................................................................................................. 191
QUADRO 35 - EMPRESAS QUE ESTÃO REALIZANDO A DISPOSIÇÃO FINAL DE
RESÍDUOS INDUSTRIAIS NO ATERRO INDUSTRIAL E SANITÁRIO DA SANTEC.
OUTUBRO DE 2006 ............................................................................ 192
QUADRO 36 - EXTENSÃO DAS REDES DE ELETRIFICAÇÃO EM CRICIÚMA.
OUTUBRO DE 2006 ............................................................................ 194
QUADRO 37 - CONSUMO E CONSUMIDORES DE ENERGIA ELÉTRICA EM CRICIÚMA.
OUTUBRO DE 2006 ............................................................................ 195
QUADRO 38 - POTÊNCIA INSTALADA E CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA EM
CRICIÚMA. OUTUBRO DE 2006 ............................................................ 195
QUADRO 39 – NÚMERO DE TELEFONES RESIDÊNCIAIS, PÚBLICOS E COMERCIAIS DA
BRASIL TELECOM - CRICIÚMA. OUTUBRO DE 2006 .............................. 198
QUADRO 40 - LOCALIZAÇÃO DAS ANTENAS DE TELEFONIA DAS OPERADORAS
TIM BRASIL S.A., BCP S.A. (CLARO), GLOBAL TELECOM (VIVO) E BRASIL
TELECOM NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA. OUTUBRO DE 2006 ................... 198
QUADRO 41 - MEIOS DE COMUNICAÇÃO. OUTUBRO DE 2006 ....................... 200
QUADRO 42 – PAVIMENTAÇÃO DAS VIAS EXISTENTES DO SISTEMA VIÁRIO DE
CRICIÚMA. OUTUBRO DE 2006 ............................................................ 203
QUADRO 43 – EVOLUÇÃO DA FROTA DE VEÍCULOS. OUTUBRO DE 2006......... 203
QUADRO 44 – DEMANDA DE PASSAGEIROS DE 2006. OUTUBRO DE 2006 ...... 206
QUADRO 45 – DESCRIÇÃO DAS UNIDADES DE SAÚDE EM CRICIÚMA. OUTUBRO DE
2006 ................................................................................................. 207
QUADRO 46 - UNIDADES DE SAÚDE IDENTIFICADAS - CRICIÚMA. OUTUBRO DE
2006 ................................................................................................. 207
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xiv
QUADRO 47 - ESTABELECIMENTO DE ENSINO MUNICIPAL. OUTUBRO DE 2006
......................................................................................................... 209
QUADRO 48 - ESTABELECIMENTO DE ENSINO ESTADUAL. OUTUBRO DE 2006
......................................................................................................... 210
QUADRO 49 - ESTABELECIMENTO DE ENSINO PARTICULAR. OUTUBRO DE 2006
......................................................................................................... 211
QUADRO 50 - LISTA DAS ENTIDADES IDENTIFICADAS EM CRICIÚMA. OUTUBRO DE
2006 ................................................................................................. 215
QUADRO 51 - LISTA DOS ÓRGÃOS DE SEGURANÇA PÚBLICA IDENTIFICADOS NO
MUNICÍPIO DE CRICIÚMA. OUTUBRO DE 2006 ....................................... 216
QUADRO 52 - LISTA DOS PRINCIPAIS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
INDIRETA E DIRETA IDENTIFICADOS NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA. OUTUBRO
DE 2006 ............................................................................................ 217
QUADRO 53 - ÓRGÃOS PÚBLICOS IDENTIFICADOS EM CRICIÚMA. OUTUBRO DE
2006 ................................................................................................. 218
QUADRO 54 - LISTA DAS IGREJAS IDENTIFICADAS NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA.
OUTUBRO DE 2006 ............................................................................ 219
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xv
Índice de Tabelas
TABELA 1 - COBERTURA ORIGINAL E ATUAL DA FLORESTA OMBRÓFILA DENSA
NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA. ...................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
TABELA 2 - COBERTURA REMANESCENTE DA FLORESTA OMBRÓFILA DENSA NO
MUNICÍPIO DE CRICIÚMA, CARACTERIZADA DE ACORDO COM SEU ESTÁGIO
SUCESSIONAL. ........................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
TABELA 3 - COBERTURA, EM HECTARES, COM OCUPAÇÃO ANTRÓPICA, NO BIOMA
DE FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, DISTRIBUÍDOS POR FORMAÇÃO
FLORESTAL, NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA. .... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
TABELA 4 - TAXONOMIA DOS SOLOS NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA/SC ........... 104
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1 INTRODUÇÃO
Sob a direção conjunta da Prefeitura Municipal de Criciúma
(PMC) e do Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas (IPAT)
pertencente a Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), foi
preparado um estudo incluindo a elaboração de mapas temáticos,
levantamento de dados e pesquisas gerais que auxiliarão a
administração municipal na obtenção de insumos para a efetiva revisão
do Plano Diretor do Município de Criciúma dentro do Programa de
Fortalecimento da Gestão Municipal Urbana.
Dessa forma, e com o objetivo de incorporar efetivamente as
características do meio físico, biótico e socioeconômico ao
planejamento regional e urbano, o IPAT em parceria com a Prefeitura
Municipal de Criciúma, elaborou os Mapas Temáticos para revisão do
Plano Diretor do Município de Criciúma.
Este trabalho está assentado no conhecimento de diferentes
atributos, como, por exemplo, fatores referentes a geologia, geotecnia,
geomorfologia, declividade, pedologia, hidrografia, vegetação, áreas de
preservação e de riscos ambientais (mineradas, degradadas,
susceptíveis à alagamento, fontes de poluição, etc.), distribuição da
população, níveis de escolaridade, densidade populacional, entre outros.
A correlação deste conhecimento com informações a respeito de
atividades antrópicas, como habitação, indústria, mineração, disposição
de resíduos e agricultura, contribuirá na geração de documentos
capazes de fundamentar futuras decisões de nível administrativo.
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2 APRESENTAÇÃO
O presente documento, atendendo às instruções do Termo de
Referência “Proposta Técnico-Financeira para Estudos, Elaboração de
Mapas Temáticos, Levantamento de Dados e Pesquisas Gerais” e o
Contrato de Prestação de Serviços Técnicos Especializados n° 239 /
PMC / 2006, o qual norteou os trabalhos, visa submeter à Prefeitura
Municipal de Criciúma, os resultados da elaboração dos Mapas
Temáticos do Município de Criciúma, Estado de Santa Catarina.
Os Mapas Temáticos foram elaborados de forma a possibilitar a
leitura sócio-urbana da cidade atual, considerando características como
situação legal e pontos de conflitos sócio-ambientais.
A elaboração dos mapas tem como objetivo principal subsidiar os
órgãos competentes na tomada de decisão em relação a viabilidade
ambiental no planejamento urbano e na definição de diretrizes para a
revisão do Plano Diretor.
Os trabalhos de campo e escritório condensados nesse
documento, aqui apresentado, foram desenvolvidos no período
compreendido entre julho a novembro de 2006.
Quanto a forma de apresentação, o documento é composto por
dois volumes, um contendo o Relatório Técnico, que considera a
metodologia de trabalho e a descrição de cada modalidade, e outro
contendo os Mapas Temáticos.
As referências bibliográficas consultadas constam no final deste
trabalho.
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3 OBJETIVOS DO PROJETO
O presente trabalho teve como objetivo primário a execução de
atividades relacionadas ao Programa de Fortalecimento da Gestão
Municipal Urbana do município de Criciúma, com o intuito de auxiliar a
Administração Municipal na obtenção de insumos à efetiva revisão do
Plano Diretor do Município de Criciúma, e inclui:
o Levantamento dos aspectos da ocupação e zoneamento urbano;
o Mapeamento da degradação socioambiental;
o Mapeamento do território do meio físico-ambiental;
o Mapeamento da caracterização e distribuição da população e seus
movimentos socioeconômicos;
o Definição e mapeamento o uso do solo;
o Mapeamento da infraestrutura e equipamentos sociais.
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4 RESULTADOS DO LEVANTAMENO E MAPEAMENTO DA
SITUAÇÃO SÓCIO-URBANA
O Relatório Técnico apresentado evidencia os resultados do
levantamento e identificação de dados utilizados na elaboração dos
mapas temáticos do município de Criciúma.
Este documento foi constituído a partir da pesquisa e integração
de dados obtidos durante os trabalhos realizados em campo e no
escritório para caracterização da situação sócio-urbana da cidade.
Serão apresentados em capítulos separados as cinco modalidades
abordadas nesse estudo, sendo estas: i) ocupação e zoneamento
urbano; ii) degradação socioambiental; iii) território físico ambiental; iv)
socioeconômico; iv) uso do solo; e v) infraestrutura.
4.1 MAPEAMENTO DA OCUPAÇÃO E ZONEAMENTO URBANO
O município de Criciúma está situado no Sul de Santa Catarina, a
uma latitude de 28°42’30" S, longitude de 49°22’30" W Sede da AMREC,
Associação dos Municípios da Região Carbonífera, composta por 10
municípios (figura 3.3), o nome Criciúma é originário de um capim
chamado Criciúma, existente em grande quantidade, às margens do Rio
Criciúma.
Criciúma limita-se ao:
Norte: Cocal do Sul, Morro da Fumaça e Siderópolis;
Sul: Maracajá e Araranguá;
Leste: Içara;
Oeste: Forquilhinha e Nova Veneza.
FIGURA 1- Delimitação da AMREC e Limites do município de Criciúma.
(Neris,2004)
4.1.1 Localização do Município de Criciúma
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FIGURA 2- Macrolocalização do município de Criciúma.
De acordo com a Companhia de Planejamento Urbano de
Criciúma, existem cerca de 90 bairros e localidades no município,
porém, apenas xxxx destes foram criados oficialmente pelo poder
público municipal.
O mapa PDP2007URB02-07-103 em anexo apresenta a
localização dos bairros e localidades do município de Criciúma, segundo
dados disponibilizados pela CODEPLA.
A tabela 1 apresenta a relação de bairros oficiais e a respectiva
lei de criação.
4.1.2 Bairros e Localidades
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Tabela 1 – Relação de Bairros oficiais do município de Criciúma.
ITEM BAIRRO LEI DE CRIAÇÃO
1. 1ª Linha N º 2.724 – 24/06/92
2. Ana Maria N º 2.729 – 24/06/92
3. Argentina Nº 4.603 – 22/12/03
4. Boa Vista N º 1.064 – 20/02/74
5. Bosque do Repouso N º 2.728 – 24/06/92
6. Brasília N º 1.064 – 20/02/74
7. Ceará N º 2.096 – 14/10/85
8. Centro Nº
9. Colonial N° 4.055 – 13/09/00
10. Comerciário N º 0827 – 02/07/71
11. Cristo Redentor N º 3.246 – 04/04/96
12. Cruzeiro do Sul N º 1.064 – 20/02/74
13. Dagostim N º 2.577 – 25/06/91
14. Fábio Silva N º 2.726 – 24/06/92
15. Imigrantes N º 1.336 – 02/09/77
16. Imperatriz N º 3.858 – 25/08/99
17. Jardim Angélica N º 2.778 – 15/04/88
18. Jardim das Paineiras N º 3.210 – 09/12/95
19. Jardim Maristela N º 2.730 – 24/06/92
20. Lote 6 N º 2.245 – 30/11/87
21. Mãe Luzia Nº 4.288 – 01/04/02
22. Maria Céu N º 2.701 – 04/05/92
23. Metropol N° 4.054 – 13/09/00
24. Michel N º 1.064 – 20/02/74
25. Milanese N º 3.191 – 08/12/95
26. Mina Brasil N º 1.927 – 26/03/84
27. Mina do Mato N º 2.428 – 21/12/89
28. Morro Estevão Nº
29. Naspolini N º 770 – 18/06/70
30. Nossa Senhora da Salete N º 1.064 – 20/02/74
31. Operária Nova N º 2.428 – 21/12/89
32. Paraíso N º 781 – 14/07/70
33. Pedro Zanivan Nº 4.426 – 12/12/02
34. Pinheirinho N º 1.064 – 20/02/74
35. Pio Corrêa N º 1.064 – 20/02/74
36. Poço Um N° 4.057 – 13/09/00
37. Progresso N º 3.315 – 10/07/96
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Tabela 2 (continuação) – Relação de Bairros oficiais do município de Criciúma.
ITEM BAIRRO LEI DE CRIAÇÃO
38. Próspera N º 1.064 – 20/02/74
39. Quarta Linha Nº
40. Recanto Verde N º 2.725 – 24/06/92
41. Renascer N º 3.445 – 05/09/97
42. Rio Maina (Distrito) Nº
43. Santa Augusta N º 1.064 – 20/02/74
44. Santa Bárbara N º 1.064 – 20/02/74
45. Santa Catarina N º 1.064 – 20/02/74
46. Santo Antônio N º 1.064 – 20/02/74
47. São Cristóvão N º 1.064 – 20/02/74
48. São Defende N º 3.863 – 29/09/99
49. São Francisco N º 2.097 – 14/10/85
50. São João N º 2.727 – 24/06/92
51. São Luiz N º 780 – 14/07/70
52. São Marcos N° 4.056 - 13/09/00
53. São Simão N º 3.912 – 24/11/99
54. Universitário N º 1.064 – 20/02/74
55. Vera Cruz N º 0695 – 29/04/68
56. Vila Rica N º 2.700 – 04/05/92
57. Tereza Cristina Nº 4.771 – 18/05/2005.
A tabela 2 apresenta a relação de localidades do município de
Criciúma.
Tabela 2 – Relação de localidades do município de Criciúma.
ITEM LOCALIDADE
58. 1ª Linha Sangão
59. 1ª Linha São João
60. Cidade Mineira
61. Cidade Mineira Velha
62. Coloninha Zili
63. Demboski
64. Estaçãozinha
65. Jardim União
66. Laranjinha
67. Linha Anta
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Tabela 2 (continuação) – Relação de localidades do município de Criciúma.
ITEM LOCALIDADE
68. Linha Batista
69. Mina do Toco
70. Mina União
71. Morro Albino
72. Nossa Senhora do Carmo
73. Sangão
74. Santa Líbera
75. Santa Luzia
76. São José
77. São Roque
78. São Sebastião
79. Verdinho
80. Vila Floresta
81. Vila Francesa
82. Vila Macarini
83. Vila Manaus
84. Vila Maria
85. Vila São Domingos
86. Vila Visconde
87. Vila Zuleima
88. Wosocris
O Plano Diretor do município de Criciuma elaborado em 1999 é o
instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana,
fornecendo diretrizes de como a comunidade se desenvoverá nos
próximos 10 anos, buscando garantir: i) o bem estar da população; ii) a
provisão de equipamentos, bens e serviços públicos, de espaços e
instituições; iii) o cumprimento da função social da propriedade urbana;
e iv) a estruturação e organização do espaço físico e das condições
ambientais.
O Plano Diretor é um conjunto de normas urbanísticas, composta
basicamente por:
- Código de Obras;
- Lei de parcelamento do solo;
- Lei de uso e ocupação do solo, e de zoneamento.
4.1.3 Zoneamento Atual do Solo
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O Zoneamento é a base do Plano, pois determina um modelo
espacial de cidade. Organiza a área e sua expansão, controlando o uso
e ocupação do solo, ou seja, regula a capacidade e aptidão do solo.
Nessa modalidade, apresentar-se-á a metodologia e os resultados
obtidos na elaboração dos seguintes mapas: Zoneamento Atual do Solo
(Anexo 3); Ocupação Atual (Anexo 4); Cruzamento: zoneamento x
ocupação (Anexo 5); Evolução urbana (Anexo 6); Adensamento urbano
(Anexo 7); Uso da propriedade (Anexo 8); Padrão das edificações
(Anexo 9); e Altura das edificações (Anexo 10).
Metodologia
Para elaboração dos mapas foram utilizados dados e arquivos
coletados junto à Prefeitura Municipal de Criciúma, à Criciúma Trans,
ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e ao Instituto de
Pesquisas Ambientais e Tecnológicas (IPAT) da UNESC.
A base cartográfica para elaboração dos mapas temáticos, na
escala 1:50.000, foi obtida da restituição estereofotogramétrica de 2001
da Prefeitura Municipal de Criciúma.
Quando da falta de informações concisas obtidas juntos aos
respectivos órgãos, procedeu-se a coleta de dados primários em
campo.
A análise de todos os dados disponíveis, incluindo verificações in loco, conduziu a elaboração dos mapas temáticos e do relatório final,
alvo do trabalho.
Considerações gerais
Ao localizar as atividades e funções urbanas na cidade, o Plano
Diretor estará induzindo um padrão de usos e ocupação, tendo reflexo
na densidade populacional e conseqüentemente nos outros sistemas,
como por exemplo, infraestrutura, transporte, trânsito e valorização
fundiária.
O zoneamento de 1999 classificou o uso do solo em várias
categorias, dividindo por setores a cidade de Criciúma, conforme ilustra
o Mapa de Zoneamento Atual do Solo (Anexo 3). Os setores estão
classificados em zonas residenciais, centrais, mistas, industriais, rural,
áreas verdes e de interesse específico.
Cada setor possui diferentes normas, com diferentes usos e
índices. Os índices regulam a taxa de ocupação da construção no
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terreno (Taxa de Ocupação)1, o que determina o quanto de área pode
ser construída em cada lote (Índice de Aproveitamento)2, o padrão e
altura das edificações (ver Anexos 9 e 10), Afastamentos (A)3 e Taxa
de Infiltração (TI)4.
O quadro 1 apresenta os usos e regimes urbanísticos definidos
pela Lei Municipal da Câmara de Criciúma n° 3900/1999.
1 Taxa de Ocupação (TO) – é a relação entre a projeção horizontal máxima das edificações sobre o lote e a
área total do lote;Índice de aproveitamento (IA) – é o quociente entre a área máxima construída total do
lote; 2 Índice de aproveitamento (IA) – é o quociente entre a área máxima construída total do lote; 3 Afastamento (A) – é a distância entre a divisa do lote e o limite externo da área a ser ocupada pela
edificação. 4 Taxa de Infiltração (TI) – é a relação entre a projeção entre a área livre do lote para infiltração d´água e a
área total do lote (não podendo ter projeção ou área construída sobre esta faixa de área).
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O quadro 1 apresenta os usos e regimes urbanísticos definidos na Lei Municipal n° 3900/1999.
Quadro 3 - Usos e regimes urbanísticos.
ZONA IA TO% TI %
Afast.
FRENTE
(m)
Afast.
LADO
(m)
Afast.
FUNDO
(m)
NR. PAV. LOTE
MIN. (m²) USOS
ZEP 1 0,25 15 70 4,00
Art.28 h/5≥1,50 2 2.000 R
ZEP 2 0,10 5 90 8,00
Art. 28 h/5≥1,50 2 10.000 Ra, b
ZR 1 0,75 60 20 4,00 h/5≥1,50 2 R-RT – CSD e Icom
área até 100 m²
ZR2 1,00 60 20 4,00 h/5≥1,50 4
R-RT – CSD – I2 e
UEa com área até 250
m²
ZR3 2,00 60 20 4,00 h/5≥1,50 8 R – RT – CSD- I´ Uea
ZM1 4,00 80 p/ terr
60 20
4,00
Térreo s/
afast. p/
os de
mais pav.
s/afast.p/
H≤6,50
H/5≥1,50
Demais
pav
16 R – RT – CSR – ERLN
– CSPa – UEa
ZM 2-8 2,00 60 20 4,00 h/5≥1,50 8 R – RT – CSD – ERLN
– Uea – CSP a,b,c
ZN 2-4 2,00 60 20 4,00 h/5≥1,50 4
R – RT- CSD – I2 –
CSR – ERLN – Uea –
CSP, ab,c,
ZM 3-8 2,00 60 20 s/ afast h/5≥1,50 8
R – RT – CSD – I2 –
CSR – ERLN – Uea –
CSP a, b, c
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Quadro 1 - Usos e regimes urbanísticos (Continuação).
ZONA IA TO% TI %
Afast.
FRENTE
(m)
Afast.
LADO
(m)
Afast.
FUNDO
(m)
NR. PAV. LOTE
MIN. (m²) USOS
ZC 1 3,00 80 20 s/ afast s/afast. 4 R – rt – csd a,c ERLN
- Uea
ZC 2 4,00 80 p/ terr
60 20 2,00
s/afast
p/H≤6,50
m
H/5≥1,50
m
Demais
pav.
18 R – RT – CSD a,c –
ERLN – CSRb - UEA
ZI 1 1,00 60 30 10,00 5,00 ---- 2.500
CSD – I2 – I3 – CSR
ERLN – CSP – CSTP
- Uea
Z1 2 1,00 50 30 6,00 5,00 --- 1.000
CSD – I2 – I3 – CSR
ERLN – CSP – CSTP
- Uea Obs.: ZRU 1 – Os mesmos afastamentos da Zona onde está inserida.
ZRU 2 – Os mesmos afastamentos da Zona onde está inserida
Usos: R – Residencial; R a,b – Residencial a e b; RT – Recreacional e Turístico; I1 – Indústria 1; I2 – Indústria 2; I3 – Indústria 3; CSD – Comércio e Serviços Diversificados; CSR –
Comércio e serviços Geradores de Ruídos; ERLN – Estabelecimentos de Recreação e Lazer Noturnos; CSP - Comércio e Serviços Perigosos; CSTP – Comércio e Serviços
Geradores de Tráfego Pesado; e EU – Uso Especial.
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25
Para comparar com a realidade e o que o zoneamento prevê na sua
totalidade, ou seja, como se todos os terrenos fossem construídos até o limite
previsto no Plano Diretor (1999), realizou-se um recorte espacial na área
central da cidade.
O recorte espacial de 960 metros por 1200 metros, gerado como
exemplo, apresenta uma área de 115,69 hectares, e é formado por diferentes
setores e índices. O quadro 2 apresenta a projeção de área construída prevista
no Plano Diretor para recorte espacial na área central do município.
Quadro 4 - Projeção de Área Construída Prevista no Plano Diretor para o Recorte Espacial.
Outubro de 2006
Classificação Índice de
Aproveitamento
Taxa de
Ocupação
(%)
N°
Pavimentos
Área do
Terreno (m2)
Área
Construída
(m2)
ZC1 3 80 4 58.488,09 175.464,00
ZC2 4 80 p/
térreo e 60
p/ superior
18 613.798,00 2.455.192,00
ZM2 2 60 8 32.204,22 64.408,00
ZR1 0,75 60 2 51.852,00 38.889,00
ZR3 2 60 8 123.106,00 246.208,00
TOTAL - - - 879.448,31 2.980.161,00
Considerando que todos os usos fossem residências e que cada
residência tivesse uma área bruta (ambientes, circulação, paredes, etc)
aproximada de 200 m2, teríamos 14.900 residências. Se cada família tivesse 4
membros em média, teríamos uma população de 59.600 habitantes, resultando
em aproximadamente 515 habitantes/hectare.
O mapa de Adensamento Urbano (Anexo 7) apresenta a ocupação
urbana frente a infraestrutura da cidade de Criciúma.
Os altos índices previstos no atual plano podem trazer impactos tanto
positivos quanto negativos para a população de Criciuma, depedendo tanto da
capacidade de infraestrutura e das condições ambientais, como das políticas
urbanas relativas a valorização imobiliária.
Com relação as condições existentes na cidade de Criciúma, verifica-se
através do mapa de Ocupação Atual (Anexo 4) os percentuais de ocupação das
classes: i) zona urbana (47,54%); ii) zona de expansão urbana (18,79%); iii)
zona rural (33,66%); e iv) áreas urbanizadas (21,47%).
Os resultados das condições históricas de ocupação do solo ao longo da
evolução urbana da cidade e das condições socioeconômicas da população são
identificados nos anexos 6, 8, 9 e 10. Estes fatores sofrem influência tanto da
lei de zoneamento e parcelamento (Anexo 5), como de circulação
urbana/interurbana e de infraestrutura (transportes, redes de água, esgoto,
luz, entre outros).
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Verifica-se que lugares mais acessíveis, mais eqüidistantes de todos os
lugares da cidade, como o centro e vias de ligação, são locais onde se
concentram maior movimento de atividades comerciais.
4.2 MAPEAMENTO DA DEGRADAÇÃO SOCIOAMBIENTAL
A Floresta Ombrófila Densa, que cobria originalmente todo o município
de Criciúma, é caracterizada por árvores altas, arvoretas e arbustos, além das
lianas e epífitos em abundância. Sua característica ecológica principal reside
nos ambientes ombrófilos (amigo das chuvas). Assim, a característica
ombrotérmica da Floresta Ombrófila Densa está presa aos fatores climáticos
tropicais de elevadas temperaturas (médias de 25°C) e de alta precipitação
bem distribuídas durante o ano (de 0 a 60 dias secos), o que determina uma
situação bioecológica praticamente sem período biologicamente seco (IBGE,
1992).
Este bioma está representado no município por duas formações de
acordo com sua altitude:
Formação das terras baixas: de 5 a 30 m
Formação submontana: de 30 até 400m
Metodologia
Realizou-se fotointerpretação sob ortofotos na escala 1/5.000 obtidas
em aerolevantamento no ano de 2001 com o software Autodesk Map 2004. Em
ambientes de CAD, foram digitalizados os polígonos das diferentes classes da
cobertura vegetal para a confecção de um mapa temático, delimitando-se e
calculando-se a área ocupada por cada classe que foram vinculados ao mapa.
De posse deste mapa realizou-se a reambulação, processo de levantamento
de campo para checagem dos detalhes da vegetação, que não puderam ser
fotointerpretados.
Segundo a Resolução Conama 10/1993, define-se:
Vegetação Primária: vegetação de máxima expressão local, com grande
diversidade biológica, sendo os efeitos das ações antrópicas mínimos, a ponto
de não afetar significativamente suas características originais de estrutura e
de espécies.
Vegetação Secundária ou em Regeneração: vegetação resultante dos
processos naturais de sucessão, após supressão total ou parcial da vegetação
primária por ações antrópicas ou causas naturais, podendo ocorrer árvores
remanescentes da vegetação primária.
Os estágios de regeneração da vegetação secundária são assim definidos:
4.2.1 Cobertura Vegetal
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Estágio inicial: a) fisionomia herbáceo/arbustiva de porte baixo, com
cobertura vegetal variando de fechada a aberta; b) espécies lenhosas com
distribuição diamétrica de pequena amplitude; c) epífitas, se existentes, são
representadas principalmente por líquenes, briófitas e pteridófitas, com baixa
diversidade; d) trepadeiras, se presentes, são geralmente herbáceas; e)
serapilheira, quando existente, forma uma camada fina pouco decomposta,
contínua ou não; f) diversidade biológica variável com poucas espécies
arbóreas ou arborescentes, podendo apresentar plântulas de espécies
características de outros estágios; g) espécies pioneiras abundantes; h)
ausência de sub-bosque.
Estágio médio: a) fisionomia arbórea e/ou arbustiva, predominando sobre
a herbácea, podendo constituir estratos diferenciados; b) cobertura arbórea,
variando de aberta a fechada, com a ocorrência eventual de indivíduos
emergentes; c) distribuição diamétrica apresentando amplitude moderada, com
predomínio de pequenos diâmetros; d) epífitas aparecendo com maior número
de indivíduos e espécies em relação ao estágio inicial; e) trepadeiras, quando
presentes são predominantemente lenhosas; f) serapilheira presente, variando
de espessura de acordo com as estações do ano e a localização; g)
diversidade biológica significativa; h) sub-bosque presente.
Estágio Avançado: a) fisionomia arbórea, dominante sobre as demais,
formando um dossel fechado e relativamente uniforme no porte, podendo
apresentar árvores emergentes; b) espécies emergentes, ocorrendo com
diferentes graus de intensidade; c) copas superiores, horizontalmente amplas;
d) distribuição diamétrica de grande amplitude; e) epífitas, presentes em
grande número de espécies e com grande abundância; f) trepadeiras,
geralmente lenhosas, sendo mais abundantes e ricas em espécies na floresta
estacional; g) serapilheira abundante; h) diversidade biológica muito grande
devido à complexidade estrutural; i) estratos herbáceo, arbustivo e um
notadamente arbóreo; j) florestas neste estágio podem apresentar fisionomia
semelhante à vegetação primária; l) sub-bosque normalmente menos
expressivo do que no estágio médio.
Resultados
Cobertura Vegetal no município de Criciúma
A vegetação do município de Criciúma, de acordo com o Mapa da Vegetação
do Brasil (IBGE, 1992), está classificada como Floresta Ombrófila Densa, e
segundo as variações altitudinais e latitudinais, subdividida nas formações:
Floresta das terras baixas (5 a 30m) e submontana (30-400m).
Atualmente, a Floresta Ombrófila Densa encontra-se fragmentada e sua área
de ocupação reduzida (Tabela 1).
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Tabela 1: Cobertura original e atual da Floresta Ombrófila Densa no município
de Criciúma.
Floresta Ombrófila
Densa
Cobertura original em ha
(%)
Cobertura atual em ha
(%)
das terras baixas 4.220,03 (18,01) 764,72 (3,26)
submontana 19.203,22 (81,99) 3.937,46 (16,81)
área total 23.423,25 (100,00) 4702,18 (20,07)
Em relação à cobertura vegetal atual (3,26% da formação das terras baixas e
16,81% da formação submontana), os fragmentos da Floresta Ombrófila Densa
(figuras 2 a 4), que compõem a cobertura vegetal no município, foram
caracterizados como mosaicos de comunidades (Tabela 2) em diferentes
estágios de desenvolvimento (inicial, médio e avançado). Estes mosaicos
constituem-se de manchas que diferem na cor, tamanho, porte da vegetação,
estrutura, composição florística, idade, história, inclinação do terreno e
exposição à luz.
Tabela 2: Cobertura remanescente da Floresta Ombrófila Densa no município
de Criciúma, caracterizada de acordo com seu estágio sucessional.
Floresta Ombrófila
Densa
Cobertura atual em ha (%) Total (%)
inicial médio avançado
das terras baixas
322,73
(8,77)
371,13
(10,08)
70,86
(1,93) 764,72 (20,78)
submontana
1.059,34
(7,80)
2.566,4
(18,89)
311,72
(2,29) 3.937,46 (28,98)
Considerando-se que os remanescentes florestais em estágio avançado de
regeneração natural são os que melhor caracterizariam a floresta original
presente no município, obteve-se para a Floresta Ombrófila Densa apenas
1,63% em relação a sua cobertura original. A formação das terras baixas
ocupa atualmente apenas 1,67% de sua área original e a formação submontana
1,62%.
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Figura 2: Floresta Ombrófila Densa em estágio avançado de regeneração
natural. Aspidosperma parvifolium A. DC. (peroba), árvore emergente,
formação submontana (A) e Ficus organensis Miq. (figueira-de-folha-miúda)
na formação das terras baixas (B).
Figura 3: Floresta Ombrófila Densa em estágio médio de regeneração natural.
Formação submontana (A) e formação das terras baixas onde se destaca
Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman (jerivá) (B).
Figura 4: Floresta Ombrófila Densa em estágio inicial de regeneração natural.
Formação submontana (A), com predomínio de Baccharis dracunculifolia DC.
A B
A B
B A
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(vassoura-comum) e da formação das terras baixas (B) com predomínio de
Mimosa bimucronata Kuntze (maricá).
Os agroecossistemas podem ser enquadrados em duas categorias principais:
culturas cíclicas irrigadas e culturas cíclicas de sequeiro.
A primeira categoria está representada pela cultura do arroz irrigado (Figura
5). Essa cultura desenvolve-se em extensas áreas de planícies, ou em
terrenos originalmente ondulados e que sofreram processo de terraplenagem
em forma de terraços (canchas), as quais são irrigadas e recebem o plantio do
arroz pré-germinado por meio de semeadura manual, ou mecanizada.
Figura 5: Cultura de Oryza sativa L. (arroz) após colheita (A) e área sendo
preparada para semeadura do arroz (B).
A segunda categoria está representada pelas culturas de sequeiro (Figura 6),
como milho, feijão, cana-de-açúcar, mandioca, batata, fumo, banana e outras.
A cultura da banana diferencia-se das demais, principalmente, por não ser
uma cultura cíclica, isto é, não necessita ser replantada a cada ano, e
geralmente ocupam áreas muito íngremes junto aos morros, encontrando-se
muitas vezes intercalada por vegetação em diferentes estágios de regeneração
natural (inicial, médio ou avançado).
A B
A B
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Figura 6: Cultura de Nicotiana tabacum L. (tabaco, fumo) (A) e Musa sp.
(banana) (B).
Os plantios ou florestamentos são compostos principalmente pelo eucalipto
(Figura 7), e estão representadas por inúmeras manchas, localizadas nas mais
diferentes posições do relevo (nas baixadas e sobre pequenas elevações).
Utiliza-se, normalmente, o eucalipto para a construção civil, moirões e lenha.
São encontrados ainda desenvolvendo espontaneamente em áreas que
sofreram processo de mineração (Figura 7).
Sob a copa dos eucaliptos, dependendo da idade do plantio e da densidade, é
observado o desenvolvimento de sub-bosque formado por espécies pioneiras
e secundárias da Floresta Ombrófila Densa.
Figura 7: Florestamento com Eucalyptus saligna Sm. (eucalipto) (A) e sua
ocorrência espontânea em rejeito da mineração do carvão mineral (B).
Florestamento com pinus (Pinus spp.) utilizados para comercialização e
construção civil são raros e ocupam áreas muito pequenas (Figura 8)
Figura 8: Florestamento com Pinus elliottii Engelm. (pinus).
As ocupações por pastagens destinadas à alimentação de gado bovino e de
outros animais ocorrem em pequenas propriedades (Figura 9). Em geral, são
A B
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roçadas para manter o gramado livre de plantas arbustivas e arbóreas (Figura
9).
Figura 9: Áreas ocupadas por pastagens em pequenas propriedades rurais.
Após a mineração, principalmente de carvão mineral, as áreas degradadas
foram reabilitadas com vegetação herbácea terrícola, principalmente com
plantio de gramíneas (Figura 10).
Figura 10: Área reabilitada com gramíneas (A). Paspalum saurae (Parodi)
Parodi (capim-pensacola), utilizado para recuperação da cobertura inicial (B).
Tabela 3: Cobertura, em hectares, com ocupação antrópica, no bioma de
Floresta Ombrófila Densa, distribuídos por formação florestal, no município de
Criciúma..
Ocupação antrópica Cobertura em ha (%) nas formações
das terras baixas (%) submontana (%)
Agroecossistema 1.526,52 (41,48) 4.030,56 (29,66)
Banana 1,41 (0,04) 813,38 (5,99)
Florestamento com
eucalipto 324,11 (8,81) 1.467,08 (10,80)
Rejeito de mineração com 4,36 (0,12) 411,54 (3,03)
A B
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eucalipto
Florestamento com pinus 0,90 (0,02) 67,60 (0,50)
Campo antrópico
(pastagens) 1043,26 (28,35) 2.645,56 (19,47)
Campo antrópico (em
recuperação) 15,16 (0,41) 213,82 (1,57)
Total 2.915,72 (79,22) 9.649,55 (71,02)
O referido documento traz informações sobre o mapeamento das áreas
mineradas em subsolo e a céu aberto, a partir de informações obtidas junto ao
Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), do Programa de
Informações Básicas para a Gestão Territorial de Santa Catarina, do SIECESC
e do IPAT/UNESC.
Este documento apresenta ainda o status das áreas degradadas no
município de Criciúma, considerando as diferentes classes definidas pelo
Sindicato da Indústria da Extração de Carvão do Estado de Santa Catarina
(SIECESC) e por meio do Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas
(IPAT) da UNESC.
4.2.2.1 Áreas Mineradas A finalidade principal deste documento é fornecer informações
essenciais sobre as características do meio físico no que diz respeito às áreas
mineradas (Carvão Mineral e Minerais Industriais). Neste sentido, procura-se
identificar e cartografar, na escala 1:50.000, os vários locais minerados
existentes no Município de Criciúma, conforme mapa anexo 12.
Metodologia
Basicamente, a metodologia se ateve à análise sistemática por
fotointerpretação digital de imagens aéreas verticais na escala aproximada de
1:25.000 do ano de 2001, cedidas pela Prefeitura Municipal de Criciúma e
consulta das bibliografias existentes (DNPM, CPRM e SIECESC).
Considerações gerais
O levantamento das áreas mineradas considerou fundamentalmente
dados secundários provenientes de: i) mapa do “Projeto de Recuperação
Ambiental da Bacia Carbonífera do Sul de Santa Catarina” em fase de
elaboração pelo SIECESC; ii) mapa de “Áreas degradadas do Programa de
Informações Básicas para a Gestão Territorial de Santa Catarina - PROGESC
(1995); iii) mapa de “Áreas mineradas para carvão do Programa de
4.2.2 Áreas Mineradas e Degradadas
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Informações Básicas para a Gestão Territorial de Santa Catarina - PROGESC
(1995); iv) mapa de “Levantamento da Situação das Minas e Concessões da
Bacia Carbonífera de Santa Catarina” do DNPM (1984) na escala de 1:20.000
das articulações B3 e B4 (CAVALCANTI, et. al. 1984); e v) fotointerpretação
digital de imagens aéreas verticais na escala aproximada de 1:25.000 do ano
de 2001, cedidas pela Prefeitura Municipal de Criciúma.
Mineração de Carvão (MC) A caracterização das áreas mineradas para carvão estabelecida pelo
SIECESC, é hierarquizada da seguinte maneira:
a) Áreas mineradas em subsolo: - Camada Barro Branco;
- Camada Irapuá;
- Camada Rio Bonito.
b) Áreas mineradas a céu aberto; c) Áreas mineradas a céu aberto com depósito de rejeitos; d) Localização das bocas de mina.
O gráfico 1 representa o percentual minerado em subsolo das camadas
de carvão com as suas respectivas áreas, sendo que foram minerados em
subsolo 5.989,08 hectares perfazendo um total de 25,56% da área do
município, segundo informações obtidas junto ao mapa “Projeto de
Recuperação Ambiental da Bacia Carbonífera do Sul de Santa Catarina” em
elaboração pelo SIECESC.
Camadas de Carvão Mineradas em Subsolo no Município de
Criciúma
Rio Bonito
32,12%
Irapuá
3,10%
Barro Branco
64,78%
Rio Bonito
Irapuá
Barro Branco
1.923,40 ha
185,38 ha 3.880,30 ha
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Gráfico 1 - Percentual das camadas de carvão mineradas em subsolo no município de Criciúma.
Obs.: Conforme o SIECESC, os dados fornecidos para a elaboração deste estudo podem
conter erros na sua obtenção, provenientes do processo de digitalização ou de má
interpretação na fonte dos mesmos, isentando-se por quaisquer discordâncias e suas
conseqüências que decorrerem de decisões apoiadas nos produtos que forem gerados.
Da caracterização das áreas mineradas para carvão que foram
estabelecidas pelo (DNPM, 1984), foram utilizadas as informações sobre o
método de lavra, neste caso o método com recuperação de pilares:
a) Áreas mineradas em subsolo com recuperação de pilares. O gráfico 2 cruza as informações disponibilizadas pelo SIECESC (áreas
mineradas em subsolo), com o método de extração utilizado (áreas mineradas
em subsolo com recuperação de pilares), obtidas através da scanerização e
digitalização do “Levantamento da Situação das Minas e Concessões da Bacia
Carbonífera de Santa Catarina” do DNPM de 1984 na escala de 1:20.000,
articulações B3 e B4.
Áreas Mineradas em Subsolo
446,22 hectares
5542,86 hectares
Camadas Bonito, Barro Branco e Irapuá (SIECESC)
Camada Barro Branco com Remoção de Pilares (DNPM)
Gráfico 2 - Mineração em subsolo nas camadas Bonito, Barro Branco e Irapuá no município de
Criciúma.
Obs.: Podem ocorrer inconsistências na localização das áreas devido a possíveis distorções
ocorridas durante a scanerização e digitalização dos dados.
A partir do cruzamento destes mapas, obtiveram-se as informações das
áreas mineradas a céu aberto e em subsuperfície. No caso das áreas
mineradas em subsuperfície, individualizaram-se aquelas com recuperação de
pilares e as que não apresentam informações sobre o método de lavra,
somente a camada minerada.
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O conhecimento da constituição litológica do teto e a espessura da
cobertura das camadas de carvão são essenciais na previsão de riscos de
subsidência em áreas mineradas em subsuperfície. Considerando o ambiente
geológico no qual foram geradas as camadas de carvão, o tipo de teto mais
esperado seria constituído por siltitos, arenitos e, ocasionalmente, camadas de
siltito carbonoso. O teto imediato das camadas de carvão regionalmente
conhecido como "alevante", algumas vezes é constituído por arenito maciço, o
que facilita sobremaneira o escoramento da mina.
Entretanto, na maioria dos casos, o "alevante" é constituído por siltito
rico em pirita. Com a abertura das galerias e a exposição desse siltito ao fluxo
de ar da ventilação, há a rápida oxidação da pirita, que aumentando
consideravelmente de volume, força o deslocamento da laminação do siltito. A
instabilidade do teto da camada de carvão também ocorre em função do grau
de fraturamento da seqüência de cobertura. A leitura de mapas e informações
de campo demonstram que na região sul do município, mais especificamente
na área da antiga Mina B, o pacote sedimentar que capeia a camada de carvão
apresenta-se pouco afetado por fraturamentos, embora tenham sido
identificados falhamentos expressivos. O mesmo não ocorre na área da Mina
União, situada na porção nordeste do município, onde um complexo sistema de
falhamentos compromete a estabilidade do capeamento.
Com relação às áreas mineradas em subsuperfície situadas junto à
mancha urbana de Criciúma e cujas informações a respeito de suas
delimitações exatas são muito precárias e até mesmo conflitantes,
recomenda-se que qualquer obra de engenharia a ser ali realizada deva ser
precedida de estudos geotécnicos que definam com clareza os métodos de
extração, limites e profundidades das mesmas, para a adequação do local ao
seu uso proposto.
Mineração de Minerais Industriais (MMI) Para a caracterização das áreas mineradas para minerais industriais
(areia, argila e diabásio), foi realizada pelo IPAT (2006) a fotointerpretação
digital das imagens aéreas verticais na escala aproximada de 1:25.000 do ano
de 2001, cedidas pela Prefeitura Municipal de Criciúma. Através desta
atividade foram demarcadas todas as cavas de extração em atividade ou não,
bem como áreas utilizadas para depósito destes minerais.
As áreas de extração de areia, por estarem situadas na zona urbana e
por serem desenvolvidas em encostas e topos de morro, devem ser alvos de
uma fiscalização mais rigorosa, uma vez que as cicatrizes no maciço rochoso
resultantes da lavra provocam grande degradação visual, bem como riscos
geotécnicos para as ocupações no seu entorno imediato.
As áreas de extração de argila, com raras exceções, são mineradas sem
critérios técnicos, resultando em extensas cavas que são abandonadas após a
exaustão da jazida. Tendo em vista a abundância de material de empréstimo
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nestes locais e seus aspectos geomorfológicos, estes podem ser
perfeitamente utilizados para aterros sanitários, desde que sejam realizados
estudos de viabilização para este fim.
Conclusões e recomendações
Os trabalhos realizados mostraram que 25,92% da área municipal
encontra-se comprometida devido à atividade mineira, sendo 0,56%
minerados a céu aberto, 24,13% em subsuperfície e 1,23% pela extração e
deposição de minerais industriais, conforme o gráfico 3.
Áreas Mineradas no Município de Criciúma
Subsolo 25,57%
Céu Aberto 0,55%
DMI (minerais industriais) 1,23%
Área não minerada em Criciúma
72,65%
Área Não Minerada em Criciúma
Céu Aberto
Subsolo
DMI (minerais industriais)
17022,94 ha
5989,08 ha288,25 ha
ha
129,73 ha
ha
Gráfico 3 – Status das áreas mineradas no município de Criciúma.
Atualmente existe apenas uma atividade de extração de carvão instalada
no bairro Santa Augusta, explotando a camada Irapuá. Nas demais áreas do
município, as minas encontram-se paralisadas ou exauridas.
Os impactos ambientais mais significativos ocorrem sobre o sistema
hídrico superficial e subsuperficial, causados pela erosão hídrica, deposição
de sedimentos, circulação de águas superficiais, interações físico-químicas no
solo e nas águas e no fluxo de águas subterrâneas. Portanto, são necessárias
medidas de prevenção e principalmente de correção. A prevenção está mais
relacionada àquelas medidas que evitem transporte de sedimentos e
assoreamento de cursos d'água. Como medida corretiva, deve-se implementar
o tratamento das drenagens ácidas das minas existentes e devida recuperação
das áreas com disposição de rejeitos.
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Algumas das antigas áreas mineradas à céu aberto encontram-se
ocupadas ou em vias de ocupação. Ressalta-se a necessidade de implantação
de medidas de prevenção para evitar, principalmente, problemas de erosão e
deslizamento, uma vez que estas áreas não foram devidamente recuperadas.
Deve-se realizar nestas áreas um eficiente sistema de drenagem superficial,
além de estudos para definir propriedades geotécnicas do material exposto,
como permeabilidade, resistência ao cisalhamento, capacidade de carga, etc.
Para a previsão de riscos de subsidência em áreas mineradas em
subsuperfície, é fundamental o conhecimento da constituição litológica e
espessura do capeamento da camada de carvão, bem como o grau de
fraturamento deste material e as dimensões do painel minerado.
Foi possível verificar no município, que grande parte das áreas
mineradas em subsuperfície encontram-se ocupadas, sendo que algumas
delas mineradas com recuperação de pilares. Este fato aumenta a
possibilidade de ocorrer subsidência, uma vez que esta ocorre através do
colapso dos pilares, motivado pelo desmonte dos mesmos. Isto pode ser
verificado nas localidades de Primeira Linha, Sangão, Macarini, São Simão e
Naspolini. De maneira geral, esta ocupação ocorre sem nenhum tipo de
planejamento, talvez devido ao desconhecimento dos limites exatos das áreas
mineradas em subsuperfície.
Estes dados permitem a identificação dos principais locais minerados e,
desta forma, delimitar uma faixa ao redor destas áreas que não deve ser
ocupada, devido à possibilidade de também ocorrer subsidência.
Os trabalhos de levantamento de dados a respeito das áreas mineradas
tanto em céu aberto como em subsuperfície no município, mostram a
dificuldade de delimitação e identificação dos métodos de lavra das antigas
áreas mineradas. Também foram identificados conflitos das informações
obtidas junto aos órgãos competentes. Neste caso, recomenda-se que seja
realizada uma campanha de geofísica para melhor identificação destas áreas.
Sugere-se o método elétrico por ser de fácil operação, rápido e de baixo
custo.
Salienta-se, finalmente, que para qualquer planejamento é necessário o
conhecimento dos limites das áreas mineradas a céu aberto e em
subsuperfície, bem como os locais de disposição de rejeitos ou aterros
realizados com este material.
4.2.2.2 Áreas Degradadas A finalidade principal deste mapeamento é fornecer informações
essenciais sobre as características do meio físico no que diz respeito às áreas
degradadas pela indústria mineira (Carvão Mineral e Minerais Industriais),
conforme apresenta mapa Anexo 13. Neste sentido, procura-se identificar e
cartografar, na escala 1:50.000, os vários locais degradados pelas atividades
mineiras existentes no Município de Criciúma.
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Metodologia
Basicamente, a metodologia se ateve à análise sistemática por
fotointerpretação digital de imagens aéreas verticais na escala aproximada de
1:25.000 do ano de 2001, cedidas pela Prefeitura Municipal de Criciúma e
consulta em bibliografias existentes (CPRM e SIECESC).
Foram considerados ainda para o levantamento das áreas degradadas
pela mineração, dados secundários do "Projeto de Recuperação Ambiental da
Bacia Carbonífera do Sul de Santa Catarina” em fase de elaboração pelo
SIECESC.
Considerações gerais
A caracterização das áreas degradadas pela atividade de mineração de
carvão foram estabelecidas pelo SIECESC, sendo que o IPAT/UNESC mapeou
apenas as áreas degradadas por minerais industriais (argila, areia e diabásio).
As áreas hierarquizadas pelo SIECESC foram definidas da seguinte
maneira:
- Áreas Degradadas com Cobertura de Material Argiloso (AR): são
caracterizadas por áreas mineradas a céu aberto, com deposição de
rejeitos e/ou ambas, que receberam conformação topográfica e
foram cobertas com material argiloso;
A Fig. 10 ilustra uma antiga área minerada que foi utilizada como
depósito de rejeitos piritosos, na qual vem sendo reabilitada com
reconformação topográfica e cobertura com argila.
Figura 1 - Vista geral da área minerada pela empresa São
Marcos. Novembro de 2006.
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- Áreas Degradadas com Revegetação (RV): são caracterizadas por
áreas mineradas a céu aberto, com deposição de rejeitos e/ou ambas,
que receberam cobertura vegetal através de regeneração natural ou
por meio da introdução de espécies;
A Fig. 11 ilustra uma antiga área minerada a céu aberto com deposição
de rejeitos, na qual passou por processo de recobertura argilosa e introdução
de espécies vegetais. A Fig. 3 ilustra ocupação urbana em uma antiga área
com deposição de rejeitos piritosos no bairro Paraíso.
Figura 2 - Vista parcial de uma área minerada com
cobertura argilosa e vegetal em desenvolvimento, no bairro
Colonial. Novembro de 2006.
- Áreas Degradadas Urbanizadas (AU): são caracterizadas por áreas
mineradas a céu aberto, com deposição de rejeitos e/ou ambas, que
sofreram ocupação urbana;
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Figura 3 - Vista parcial de uma antiga área minerada a céu
aberto com ocupação urbana, situada no bairro Paraíso.
Novembro de 2006.
- Áreas Degradadas com Lagoas Ácidas (LA): são caracterizadas por
antigas cavas da mineração de céu aberto e bacias utilizadas no
beneficiamento do carvão. (Obs.: integração das informações lagoas
internas (LI) e lagoas externas (LE) fornecidas pelo SIECESC);
A Fig. 13 mostra uma lagoa ácida formada pela lixívia dos rejeitos da
mineração de carvão, situado no bairro Linha Batista.
Figura 4 - Lagoa ácida formada pela lixívia de rejeitos
piritosos no bairro Linha Batista. Novembro de 2006.
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- Áreas Degradadas Não Recuperadas (DNR): são caracterizadas por
antigas áreas mineradas a céu aberto, com deposição de rejeitos
e/ou ambas, que não receberam nenhuma medida de reabilitação
ambiental.
A Fig. 14 ilustra uma área com deposição de rejeitos piritosos sem
medidas de reabilitação ambiental. Esta área encontra-se próximo ao bairro
Naspolini.
Figura 5 - Área com deposição de rejeitos abandonada sem
medidas de reabilitação ambiental. Novembro de 2006.
De acordo com Luz e Lins (2005), o consumo acelerado nas últimas
décadas de Rochas e Minerais Industriais (RMI) em todo o mundo, vem
favorecendo o desenvolvimento econômico. Por outro lado, a exploração
desenfreada e sem planejamento ambiental dos RMIs, têm promovido uma
degradação ambiental sem fronteiras.
Sendo assim, a equipe do IPAT/UNESC (2006) caracterizou as áreas
degradadas pela extração e ou depósitos de minerais industrias (DMI) de
areia, argilas e diabásio no município de Criciúma, através de
fotointerpretação digital de imagens aéreas verticais na escala aproximada de
1:25.000 do ano de 2001, cedidas pela Prefeitura Municipal de Criciúma.
A Fig. 15 ilustra uma jazida de argila utilizada por cerâmicas vermelhas
na produção de telhas e tijolos.
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Figura 6 - Vista geral de uma jazida de argila, situada no bairro
São Roque. Novembro de 2006.
O quadro 3 apresenta as classes e os respectivos percentuais de áreas
degradadas no município de Criciúma por atividades de exploração de carvão
mineral e minerais industriais (argilas, areia e diabásio).
Quadro 5 – Quantitativos de áreas degradadas pela mineração de carvão e minerais industriais,
município de Criciúma. Novembro de 2006.
Áreas Degradadas em Criciúma Área (hectare)
Áreas Degradadas com Cobertura de Material Argiloso (AR) 124,47
Áreas Degradadas com Revegetação (RV) 296,27
Áreas Degradadas Urbanizadas (AU) 312,28
Áreas Degradadas com Lagoas Ácidas (LA) 19,23
Áreas Degradadas Não Recuperadas (DNR) 427,72
Áreas Degradadas por Minerais Industriais (DMI) 289,14
TOTAL 1.449,11
Fonte: SIECESC e IPAT (2006).
Como se observa, uma pequena porção das áreas degradadas
encontram-se com cobertura argilosa e, em parte, em desenvolvimento de
vegetação.
Por outro lado, praticamente 30,41 % das áreas degradadas de Criciúma
são constituídas por lagoas ácidas (LA) e áreas degradadas não recuperadas
(DNR). Esta situação é alarmente principalmente pelo fato do município
apresentar apenas uma empresa em atividade na extração de carvão, segundo
dados do DNPM.
Outro fator preocupante é a ocupação urbana em áreas degradadas pela
mineração de carvão. As ocupações vêm acontecendo em áreas com deposição
de rejeitos e minerações a céu aberto que podem apresentar risco geotécnico
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devido às características peculiares, podendo ocasionar adensamento
diferencial, propiciando problemas estruturais nas edificações instaladas, bem
como a instalação de processos erosivos e conseqüentemente o assoreamento
dos corpos hídricos existentes.
De acordo com os levantamentos realizados, foram identificados na
fotografia de 2001, cerca de 134 áreas degradadas pela extração e depósito
de minerais industriais, enquanto que no trabalho realizado pelo PROGESC
(1995), eram apenas 44 áreas (36 de argila, 7 de areia e 1 de diabásio), o que
mostra um crescimento de 304,54% em apenas 6 anos.
No gráfico 4 são mostrados os percentuais das classes de áreas
degradadas identificadas nesse estudo.
Classes de Áreas Degradadas no Município
de Criciúma
8,47%
1,30%
21,25%
29,11%
19,68% 20,16%RV
AR
LA
AU
DNR
DMI
Gráfico 4 - Distribuição das diferentes situações de áreas degradadas pela mineração de carvão
mineral e minerais industriais no município de Criciúma.
Obs.: AR - Áreas Degradadas com Cobertura de Material Argiloso;
RV - Áreas Degradadas com Revegetação;
AU - Áreas Degradadas Urbanizadas;
LA - Áreas Degradadas com Lagoas Ácidas;
DNR - Áreas Degradadas Não Recuperadas;
DMI - Áreas Degradadas por Minerais Industriais.
O gráfico 5 ilustra o percentual de áreas degradadas pelas atividades de
extração de minerais industriais e de carvão mineral em relação ao município
de Criciúma.
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Áreas Degradadas no Município de Criciúma
6,27%
93,73%
Áreas Degradadas
Área de Criciúma
Gráfico 5 - Percentual de áreas degradadas pela mineração de carvão mineral e minerais
industriais no município de Criciúma.
O mapa de Fontes de Poluição tem o objetivo de espacializar as
principais fontes de poluição do município de Criciúma, SC, qualificando-as
segundo o seu potencial poluidor ou degradador. As informações foram
obtidas junto a FATMA – Fundação do Meio Ambiente, Coordenadoria
Regional de Criciúma, onde se cadastrou apenas atividades industriais e de
prestação de serviços, inseridas na Listagem das Atividades Consideradas
Potencialmente Causadoras de Degradação Ambiental passíveis de
licenciamento ambiental por aquele órgão, cujo potencial poluidor foi
considerado médio ou grande, conforme determina a Resolução 01/06 do
CONSEMA – Conselho Estadual do Meio Ambiente.
Metodologia
Para desenvolvimento do Mapa de Fontes de Poluição (Anexo 14),
realizou-se levantamento junto à Coordernadoria Regional da FATMA,
registrando as atividades industriais e de prestação de serviços em processo
de licenciamento ambiental, cujo potencial poluidor se classifica como médio e
grande.
O potencial poluidor de cada tipo de indústria foi obtido junto à
Resolução CONSEMA 01/06, que aprova a listagem das atividades
consideradas potencialmente causadoras de degradação ambiental passíveis
de licenciamento ambiental pela Fundação do Meio Ambiente – FATMA.
Optou-se por não representar as atividades com pequeno potencial poluidor.
As informações obtidas junto a FATMA foram acrescidas das seguintes
informações: a) estudo realizado por CREMA (2003) que apresenta cadastro
descrevendo a situação das atividades de Postos de Combustíveis no
município; b) áreas degradadas por atividades de mineração de carvão, por
4.2.3 Fontes de Poluição
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serem estas as que mais afetam a qualidade dos recursos hídricos. Os dados
foram obtidos a partir do Mapa de Áreas Degradadas que apontam que as
áreas degradadas do carvão são 80% do total das áreas degradadas por
mineração no município; c) fontes de poluição no município como hospitais,
cemitérios, áreas de deposição de resíduos domésticos e hospitalares; d)
locais onde serão instaladas as estações de tratamento de esgotos (ETE)
projetadas pela CASAN, uma vez que as ETEs são consideradas também uma
potencial fonte de poluição, conforme determina a Resolução 01/06 do
CONSEMA; e) empresas de grande porte e potencial poluidor que tenham
paralisado suas atividades a partir de 1995 (ano de realização do PROGESC) e
que continuam com a sua estrutura física no local, uma vez que estas podem
ainda estar contribuindo com a degradação da qualidade ambiental.
Considerações gerais
Foram cadastradas 87 atividades industriais, 79 em atividade e 8
empresas de grande porte, com potencial poluidor grande e que encontram-se
desativadas. Estas empresas foram consideradas como fonte poluentes, em
função de que suas instalações continuam no local, tornando-se um passivo
ambiental, uma vez que potencialmente contém em seu interior restos de
produtos, matérias-primas, insumos, combustíveis, além de resíduos sólidos,
líquidos em alguns casos o solo contaminado.
As indústrias em atividade cadastradas (79) tiveram suas licenças
ambientais expedidas durante o ano de 2005 ou até o mês de agosto de 2006,
quando foi realizado o levantamento na FATMA. Foram também localizados e
identificados: 46 postos de distribuição de combustíveis e lubrificantes; 11
cemitérios; 5 hospitais e 3 áreas de deposição de resíduos, sendo 2
domésticos e 1 hospitalar, totalizando 152 fontes de poluição no município.
Das atividades industriais, 50 são de grande potencial poluidor para
água, ar ou solo, conforme classifica a Resolução 01/2005 do CONSEMA –
Conselho Estadual de Meio Ambiente, entre essas se destacam: 10 indústrias
de produtos químicos que trabalham com produtos considerados perigosos,
como: solventes, explosivos e/ou corrosivos; 02 indústrias de alimentos; 04
metal-mecânica que trabalham com fornos de fusão ou realizam tratamento
galvanotécnico nas peças; 09 cerâmicas de revestimentos esmaltados; 06
lavanderias industriais; 03 colorifícios; 03 coqueriais; 01 indústria de artefatos
de cimento-amianto; 01 depósito de minérios para uso em indústria cerâmica;
01 montagem de baterias automotivas; 01 indústria de fabricação e revelação
de telas serigráficas; 01 curtume; e 8 indústrias encontram-se desativadas.
Sánchez (2006) afirma que a desativação de empreendimentos
industriais deve ser executada mediante um programa de gestão dos passivos
ambientais. A negligência dessa medida traz alguns inconvenientes para a
cidade, entre eles: contribuem para desvalorizar o entorno; deterioram a
imagem de uma cidade perante a opinião pública e os investidores; provocam
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cortes no tecido urbano; podem ser objeto de ocupação clandestina,
desvalorizando ainda mais o entorno; favorecem o depósito clandestino de
resíduos; podem representar riscos à saúde humana e aos ecossistemas.
Entre as empresas desativadas no município de Criciúma, encontram-se
cerâmicas e colorifícios, metalúrgicas e galvanoplastia, curtume e indústria de
produção de gases.
Ainda com alto potencial poluidor, conforme determina a Resolução do
CONSEMA 01/06, encontram-se os cemitérios, hospitais e áreas degradadas
pela deposição de resíduos hospitalares, domésticos e aproximadamente 1.180
ha de áreas degradas por atividades relacionadas à exploração ou
beneficiamento de carvão. Por absoluta falta de informações, não foi possível
localizar as áreas de deposição de resíduos industriais, lembrando que a partir
do ano de 2005, quando foi instalado no município de Içara um aterro
destinado a receber resíduos domésticos e industriais não perigosos, algumas
empresas têm se utilizado deste para dar a adequada destinação aos seus
resíduos. Lembrando que antes do aterro de Içara, os resíduos deveriam ser
encaminhados para os aterros localizados em Blumenau ou Joinvile. Essa
situação fez com que os resíduos industriais por muito tempo fossem
depositados irregularmente nas áreas destinadas aos resíduos domésticos ou
ainda, que fossem dispostos clandestinamente em vários pontos do município.
Apesar da situação se encontrar mais definida com a instalação do
aterro de Içara, há de ser lembrado que este aterro é particular, ou seja, há
custos para a deposição dos resíduos no local, e ainda que o mesmo não
recebe resíduos industriais perigosos ou de classe I (NBR 10004/04), o que
leva a acreditar que parte destes ainda continua sendo depositada irregular e
clandestinamente, dificultando a realização deste diagnóstico.
Entre as indústrias classificadas com médio potencial poluidor para
água, ar ou solo, se encontram em Criciúma; 02 indústrias químicas de
manipulação; 05 de produção de alimentos; 07 metalúrgicas; 04 cerâmicas de
revestimento sem esmaltação; 03 indústrias de reciclagem; 03 de artefatos de
plásticos; 02 de beneficiamento e cominuição de minerais; 02 recuperadoras
de pneus; 02 usinas de produção de concretos; 01 fabricação de produtos
veterinários; 03 de fabricação de produtos de madeira e 02 de pré-moldados.
Acrescenta-se a estas 36 atividades industriais, os 46 postos de
abastecimento de combustíveis e lubrificantes.
A exemplo do que havia sido afirmado no caderno de Fontes de
Poluição do Município de Criciúma realizado pelo PROGESC (1995), a maior
parte das atividades industriais do município são de grande potencial poluidor
para ar, água ou solo, o que agrava a complexidade da situação ambiental
gerada pelas atividades de mineração de carvão.
Neste contexto, os recursos hídricos são os mais afetados, conforme
pode ser observado no Mapa de Qualidade das Águas. Essa situação impede a
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instalação de atividades industriais que necessitem de água de boa qualidade e
em quantidade suficiente no seu processo produtivo.
Este documento apresenta dados da qualidade das águas superficiais
existentes nos principais rios e nascentes do município de Criciúma.
A partir do mapa de hidrografia elaborado no presente estudo e do
levantamento dos dados de qualidade das águas superficiais do município de
Criciúma, selecionou-se 45 pontos com registro de qualidade, o que
possibilitou a confecção do mapa de Qualidade da Água (Anexo 15).
Acrescentou-se ainda a avaliação de três nascentes cujos dados foram
obtidos juntos ao Programa SOS Nascente, realizado entre a Prefeitura de
Criciúma e CASAN e que pretende cadastrar e avaliar a qualidade das
nascentes do município; e quatro coletas realizadas no Morro Casagrande,
sendo 01 córrego e 3 lagoas.
Com relação aos aspectos legais, as águas no município de Criciúma são
classificadas pela Portaria Estadual 024/79, que enquadra os cursos d’água
interiores de Santa Catarina, como rios de classe 2. A condição de qualidade
das águas doce de classe 2 são estabelecidas pela Resolução 357/05 do
CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente.
Metodologia
O mapa de qualidade das águas superficiais de Criciúma está
fundamentado em trabalhos de monitoramento já realizados no município
(Alexandre e Krebs, 1995; Alexandre, 2000; IPAT/UNESC, 2004) e em
consultas realizadas nos arquivos do Laboratório de Análises de Águas e
Efluentes do IPAT/UNESC. Para representação da qualidade das águas,
seguiu-se a metodologia proposta por Alexandre (2002), que cria um índice
de qualidade das águas aplicada às áreas com comprometimento ambiental em
função de processos de extração e beneficiamento de carvão. Os parâmetros
que compõe esse índice são: pH, acidez total, ferro total, alumínio e
manganês, cuja associação dos resultados é agrupada em 5 condições de
qualidade: ideal (quando os parâmetros analisados se encontrarem em
conformidade com a Resolução 357/05 do CONAMA); boa (quando no máximo
2 dos parâmetros analisados ultrapassarem até 20% do limite fixado pela
referida resolução); intermediária; ruim e péssima ou crítica.
Para compor o mapa, utilizou-se também 3 resultados de coletas
realizadas para o Projeto SOS Nascentes e 04 coletas realizadas no Morro
Casagrande. Como foi identificada uma única campanha de monitoramento
nesses pontos, optou-se por apresentar os resultados obtidos para cada
parâmetro, comparando-os aos padrões de qualidade para águas doce de
classe 2, conforme determina a Resolução 357/05 do CONAMA – Conselho
Nacional do Meio Ambiente.
4.2.4 Qualidade dos Recursos Hídricos
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Foram realizadas incursões a campo para validação dos dados
existentes, e nos trechos com pouca informação a respeito da qualidade da
água, considerou-se também a poluição aparente (características
organolépticas e o aspecto visual da água).
Localização dos Pontos de Monitoramento
A partir do mapa de hidrografia e dos dados de monitoramento
existentes, foram selecionados 45 pontos de coleta de água com registro de
qualidade, que possibilitaram a confecção do mapa de qualidade da água,
assim distribuídos:
Contribuintes da bacia do rio Araranguá: - 11 no canal principal do rio Sangão; 07 no rio Maina, 04 no rio
Criciúma; 05 no rio Cedro; 03 na Sanga do Terneiro; e 08 nos
demais afluentes do rio Sangão;
- 01 no córrego Eldorado e 02 no córrego Quarta Linha.
Contribuintes da bacia do rio Urussanga: - 04 no rio Linha Anta e 03 no rio Ronco d’água.
O quadro 4 descreve a localização das estações de monitoramento
utilizadas para caracterizar as águas superficiais de Criciúma, cujos dados
foram obtidos nos programas de monitoramento realizados (PROGESC, 1995;
IPAT/UNESC, 2004; Nosse, 2005) e análises diversas realizadas no
Laboratório de análises de águas e efluentes do IPAT, durante o período
compreendido entre 2002 e 2006.
O quadro 5 apresenta a localização das nascentes monitoradas pelo
programa SOS Nascentes, cujo objetivo principal é promover a conservação, a
restauração, a recuperação e o manejo sustentável das nascentes existentes
no município de Criciúma, SC, bem como a educação e conscientização da
população da área de entorno das nascentes referente a sua preservação; e do
“Diagnóstico Ambiental Para Criação do Parque Natural no Municipal de Morro
do Céu" trabalho desenvolvido pela empresa PROTOL - Engenharia e
Consultoria, também para a Prefeitura Municipal de Criciúma (2006), onde foi
analisada a qualidade da água de 01 córrego (MC02) e 03 lagoas ou açudes
existentes naquele morro (MC01, MC03 e MC04).
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Quadro 6 - Localização e descrição das estações de monitoramento da qualidade das águas no
Município de Criciúma, SC.
Código Coordenadas Nome do rio Descrição
RS01 nascente
Sangão
RS02 656316 6830494 Sangão Após contribuição de minas de
subsolo desativadas e coquerias
RS03 655955 6829470 Sangão Após contribuição das áreas
mineradas no Bairro Naspolini
ARS01 657250 6829865 São Simão Afluente do rio Sangão a jusante
do Bairro Naspolini
ARS02 659013 6830013 São Simão Contribuição de área de deposição
de rejeito no Bairro Naspolini.
ARS03 655181 6829576 afluente
Sangão
Contribuição de área de rejeito no
bairro São Marcos
ARS04 654717 6829428 afluente
Sangão
Drenagem lateral da área de
rejeito do bairro São Marcos.
RM01 Maina Nascente do rio Maina
RM02 653322 6830498 Maina
Jusante da antiga coqueria no
bairro Metropol (próximo à
igreja).
RM03 652391 6829467 Maina
Bairro Rio Maina após
contribuição de depósito de
rejeito
RM04 652642 6828599 Maina Bairro Rio Maina
RM05 652923 6827919 Maina Bairro Rio Maina na rodovia que
liga Criciúma a Caravágio.
RM06 653123 6827336 Maina Próximo à ponte de extração de
arenito
RM07 654698 6825871 Maina Após extensas áreas de
deposição de rejeitos piritosos
RS04 654894 6826087 Sangão À montante da confluência com o
rio Maina
RS05 654632 6824068 Sangão Após confluência com o Rio
Criciúma.
RS06 655096 6824650 Sangão À montante da confluência com o
Rio Criciúma.
RS07 654225 6822763 Sangão Rio Sangão à jusante área de
rejeitos da antiga CBCA
RS08 655577 6820197 Sangão À montante da confluência com o
rio Cedro
RC01 Criciúma Após contribuição de despejos
hospitalares
RC02 656561 6825522 Criciúma
A montante de áreas de
deposição de rejeitos no bairro
Boa Vista.
RC03 655764 6825631 Criciúma A jusante da contribuição da área
de rejeito no bairro Boa Vista.
RC04 655084 6824788 Criciúma Próximo à foz do rio Criciúma
com o rio Sangão.
ARS05 653317 6823713 afluente Córrego no centro do bairro Vila
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Código Coordenadas Nome do rio Descrição
Sangão Esperança
RCD01 660781 6823005 Cedro Contribuição da área de rejeito no
bairro Renascer
RCD02 660410 6822737 Cedro Área central do bairro Renascer
RCD03 659285 6822661 Cedro Sob a ponte na rodovia Luiz
Rosso
RCD04 655842 6820081 Cedro A montante da confluência com o
rio Sangão.
RCD05 afluente Cedro
Afluente da margem esquerda
cujas nascentes se localizam na
APA
RS09 655488 6819685 Sangão Após a confluência com o rio
Cedro
RS10 653660 6818121 Sangão Sob a ponte no bairro São Roque
RS11 654209 6814392 Sangão Após contribuições do bairro
Sangão
ARS06 654568 6814006 Sanga do
Terneiro Sanga do terneiro
RS12 654085 6812637 Sangão Sob ponte no bairro Verdinho.
ARS07 Sanga do
Terneiro
Contribuinte da margem direita
(nascente)
ARS08 Sanga do
Terneiro
Contribuinte da margem esquerda
(nascente)
CE01 córrego
Eldorado
na área industrial do município no
bairro Quarta Lina
RQL01 rio Quarta
Linha
Sob a ponte da rua Imigrante João
Cechinel (área industrial)
RQL02 rio Quarta
Linha Após a BR 101
RLA01 665883 6830587 afluente Linha
Anta
Contribuinte margem direita após
o bairro Linha Batista
RLA02 665834 6829179 Linha Anta
Sob a ponte da SC 443,
contribuição de áreas de
mineração.
RLA03 665789 6827889 afluente Linha
Anta
Na localidade de Linha
Batista (contribuição céu
aberto)
RLA04 667647 6827855 Linha Anta
Na localidade de Linha
Batista (contribuição céu
aberto)
RRD01 664629 6830636 Ronco d'Água Após contribuição de minas de
subsolo abandonadas
RRD02 665959 6832715 Ronco d'Água Recebe contribuição de áreas de
mineração de carvão e de fluorita
RRD03 671683 6826849 Ronco D'água
No extremo sudoeste do
município, divisa com Morro da
Fumaça
Fonte: Prefeitura Municipal de Criciúma (2006) e PROTOL - Engenharia e Consultoria (2006)
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Quadro 7 - Localização e descrição das estações de monitoramento do programa SOS
Nascentes (N1, N2 e N3) e do Diagnóstico Ambiental Para Criação do Parque Natural Municipal
do Morro do Céu (MC01 a MC04), Criciúma, SC.
Código Coordenadas Rio Descrição do local de coleta
N1 656345 6823307 Afluente do rio
Sangão
Fundos da casa 163, rua Rosita
Finster, bairro Jardim Angélica.
N2 661535 6827729 Afluente do rio
Linha Anta
Fundos da Associação dos
Contabilistas, bairro Próspera.
N3 661740 6827384 Afluente do rio
Linha Anta
Próximo à rua 1666, bairro
Argentina
MC01 660269 6826058 Afluente do rio
Criciúma
Lagoa ás margens da avenida
Chile
MC02 660003 6825348 Afluente do rio
Criciúma
Nascente próxima ao fim da rua
Caçador
MC03 660084 6824873 Afluente do rio
Criciúma
Lagoa ás margens da Rod.
Imigrantes Poloneses
MC04 660875 6825169 Afluente do rio
Cedro
Lagoa na confluência da vertente
leste do morro Casagrande
Fonte: Prefeitura Municipal de Criciúma (2006) e PROTOL - Engenharia e Consultoria (2006)
Considerações gerais
Consideraram-se como principais rios pertencentes ao município, os
rios Criciúma, Maina, Cedro, Sangão, Linha Anta, Ronco d’Água e córregos
Eldorado e Quarta Linha. A avaliação desses cursos d’água permitiu a
identificação de pontos críticos que necessitam de tratamento, bem como
possibilitou a definição dos trechos de cada drenagem menos comprometidos
e que apresentam melhores condições de utilização para abastecimento
industrial, irrigação e dessedentação de animais.
Quando da elaboração do volume “Qualidade das Águas Superficiais” do
PROGESC, Alexandre e Krebs (1995) concluíram que “o município de
Criciúma possui uma situação ambiental pouco favorável, apresentando um
quadro de degradação que compromete seus recursos hídricos, tanto
superficiais como subterrâneos”. A situação atual não difere daquela descrita
em 1995, com os rios Maina e Sangão apresentando-se com condições
críticas em relação à qualidade das águas em toda a extensão dos seus canais,
com exceção de algumas nascentes. A Fig. 16A mostra uma das nascentes do
rio Maina, com água de boa qualidade (RM01), e a condição deste rio, ainda
em seu curso superior (RM02), onde suas águas entram em contato com
rejeito piritoso (Fig. 16B), tornando-se ácidas (pH variando entre 2,5 e 3,0) e
com elevada concentração de metais, principalmente ferro (causa da coloração
da água), manganês, alumínio e zinco.
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Figura 7 - Nascente do rio Maina, com boa qualidade de água e a condição deste rio poucos
quilômetros à jusante, onde encontra-se impactado por atividades de mineração de carvão.
Observa-se a deposição irregular de rejeito de beneficiamento de carvão em área de APP.
A Fig. 17A apresenta uma das nascentes do rio Sangão, na localidade de
Ex-Patrimônio (estação RS01), com água de boa qualidade; e ainda no curso
superior deste rio, a qualidade da água é bastante alterada após entrar em
contato com áreas de mineração e deposição de rejeitos piritosos. Essas águas
são de péssima qualidade, com pH em torno de 2 e elevada concentração de
metais. No curso inferior, o rio Sangão apresenta-se com condição crítica de
qualidade (Fig. 17B, C e D), transportando os poluentes gerados pela
lixiviação das extensas áreas de deposição de rejeitos piritosos existentes em
sua bacia de drenagem (conforme detalhado no Mapa de Áreas Degradadas),
além dos esgotos domésticos da maior parte dos habitantes do município de
Criciúma e dos efluentes industriais (ver concentração de industrias na sub-
bacia do rio Sangão, no Mapa de Fontes de Poluição). O leito deste rio
encontra-se assoreado por finos de carvão e pirita, que no passado eram
despejados junto com os efluentes do beneficiamento de carvão. Em épocas
de precipitação pluviométricas mais intensas, quando se estabelecem as
inundações, as águas do Sangão invadem a planície aluvial, depositando sobre
o solo uma camada de sedimentos finos contaminados.
A B
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Figura 8 – A: Nascente do rio Sangão, com água de boa qualidade; B: Poucos metros a jusante
das nascentes, com água em condições críticas; C) Curso médio e curso inferior, onde se
destaca a marca da enchente e deposição de sedimentos na planície aluvial (D).
O rio Criciúma recebe contribuição de drenagens ácidas de antigas
minas de carvão, deposição de rejeitos piritosos, despejos industriais,
comerciais e domésticos (principalmente) da parte central da cidade. As
características organolépticas deste rio traduzem o grau de contaminação por
esgotos domésticos. As Figs. 18A, B, C, D, E e F apresentam a situação atual
do rio Criciúma.
A
C
B
B
D
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Figura 9 - A: Nascente do rio Criciúma localizada no Morro Cechinel; B: Afluente do rio
Criciúma, no bairro Vera Cruz, onde no passado havia uma pequena cachoeira. É possível
observar despejos de esgotos domésticos; C: Mesmo afluente apresentado em B, a jusante
daquele ponto. Observa-se a ocupação em áreas de APP; D: Despejos de efluentes de
lavanderia industrial sendo realizado ilegalmente no rio Criciúma; E: Construções em área
de APP e despejos de esgoto doméstico; F: A montante de áreas de deposição de rejeitos
piritosos no bairro Boa Vista, com coloração e odores característicos de esgotos
domésticos.
O rio Cedro, cujas principais nascentes encontram-se no divisor de
águas das bacias hidrográficas do Urussanga e Araranguá (conforme mostra o
Mapa Geomorfólogico), sofre o impacto das áreas de deposição de rejeitos de
B A
C D
E F
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carvão nos bairros Renascer e Cristo Redentor (Figs. 19A e B), onde
apresenta condição ruim com relação à qualidade das águas. Nesse trecho, o
rio recebe também intensa contribuição de esgoto doméstico sem qualquer
tipo de tratamento.
Figura 10 - A: Afluente do rio Cedro no bairro Renascer (RCD16). Contribuição de esgoto e de
áreas de mineração (extração de rejeitos para rebeneficiamento); B: Rio Cedro a jusante dos
bairros Renascer e Cristo Redentor.
A montante da sua foz com o rio Sangão, o rio Cedro recebe pela
margem esquerda afluentes cujas nascentes ocorrem na APA - Área de
Proteção Ambiental do Morro Estevão e Morro Albino. Essas águas
apresentam-se com condição ideal (nas nascentes) a boa (trecho médio) onde
forma áreas de banhados (Fig. 20A), tornando-se ruim ao entrar em contato
com áreas onde se desenvolveu a mineração e beneficiamento de carvão da
antiga Mina A de propriedade da Nova Próspera Mineração S.A. (Fig. 20B).
Figura 11 - A: Afluente da margem esquerda do rio do Cedro, afluente do rio Sangão. Áreas
alagadas formadas por contribuintes com nascentes na APA do Morro Estevão e Morro Albino;
B: Drenagem de áreas alagadas no ponto onde inicia o contato com rejeitos carbonosos.
A B
A B
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No trecho inferior, o rio Sangão recebe pela margem esquerda, a
drenagem da Lagoa do Verdinho (Figs. 21A e B), que se apresenta com água
de boa qualidade. Essa lagoa é formada por rios e córregos cujas nascentes
se encontram na APA do Morro Estevão.
Figura 12 - Lagoa do Verdinho (a) e estação de monitoramento ARS19 (b) drenagem desta
lagoa para o rio Sangão.
Os rios Eldorado e Quarta Linha, afluentes do rio dos Porcos, não
recebem contribuição de despejos provenientes de atividades de mineração,
no entanto, drenam a área industrial do bairro Quarta Linha (ver mapa de
Fontes de Poluição Industrial). A condição de qualidade da água na única
estação avaliada no rio Eldorado é aceitável ou intermediária, quando se leva
em conta os parâmetros analisados. Enquanto a qualidade da água nos dois
pontos avaliados no rio Quarta Linha foi considerada boa. As Figs. 22A e B
mostram a situação nesses dois rios.
A B
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Figura 13 - A: Rio Eldorado, no bairro Quarta Linha, recebe contribuição de efluentes
industriais e esgotos sanitários, observa-se ocupação da APP; B: Rio Quarta Linha após a BR
101.
Os rios que drenam a porção nordeste do município, Linha Anta e Ronco
d´água, recebem contribuição de áreas de mineração de carvão a céu aberto e
subsolo, conforme mostra o mapa de áreas degradadas. A estação RRD01 no
rio Ronco d’água recebe a contribuição de antigas minas de subsolo
abandonadas. Mesmo assim, nessa estação a água é considerada de boa
qualidade, de acordo com a metodologia adotada. Na estação RRD02 este rio
recebe contribuição de áreas de deposição de rejeitos de beneficiamento de
carvão, o que faz com que a água passe para uma condição classificada como
intermediária ou aceitável, estendendo-se nessa situação até a estação RRD03
(localizada no limite municipal de Criciúma e Morro da Fumaça). As Figs. 23A
e B apresentam as condições do rio Ronco d’água.
Figura 14 - A: Rio Ronco d’água na estação RRD01, após receber drenagens de antigas
minas de subsolo; B: Estação RRD03, na divisa com município de Morro da Fumaça.
O rio Ronco d’água apresenta melhor condição de qualidade de água, se
comparado com o rio Linha Anta. Este se apresenta com qualidade
A B
A B
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intermediária ou aceitável no seu trecho superior (Fig. 24A), passando para
uma qualidade ruim na estação RLA04 (Fig. 24B), onde recebe contribuição de
antigas áreas de mineração a céu aberto e subsolo, e onde existem áreas com
rejeitos de beneficiamento expostos.
Figura 15 - A: Rio Linha Anta na estação RLA02, com deposição de rejeitos de beneficiamento de
carvão em suas margens; B: Estação RLA04.
Os dados do quadro 6 apresentam os resultados obtidos em única coleta
realizada pelos projetos SOS Nascentes e pelo Diagnóstico Ambiental para
Criação do Parque Natural no Municipal de Morro Casagrande.
Quadro 8 – Resultados de análise físico-química realizados nos projetos SOS Nascentes (N1,
N2 e N3) e Diagnóstico Ambiental para Criação do Parque Natural Municipal de Morro do Céu
(MC01 a MC04), Criciúma, SC.
Parâmetro
Pontos de coleta / Projeto Resolução
CONAMA
357/2005
SOS Nascentes Morro Casagrande
N1 N2 N3 MC01 MC02 MC03 MC04
PH 5,6 6,2 7,5 6,9 7,8 7,3 7,0 6 a 9
Turbidez (NTU) 0,1 2,3 8,3 18,7 26,8 6,9 16,1 100
DBO5 (mg.L-1
) na na na 4 5 4 4 5
Ferro total (mg.L-
1)
0,07 0,11 0,23 2,92 0,58 1,21 1,49 0,3*
Alumínio (mg.L-1
) <0,1 <0,1 0,1 0,23 0,72 0,29 1,00 0,1*
Manganês (mg.L-
1)
0,04 <0,0
1 0,02 na na na na 0,1
Coliformes fecais
(NMP.100mL-1
) 240
ause
nte 490 490 2400 330 1,1 1000
Obs.: * Para esses indicadores a resolução fixa a concentração para a fração dissolvida.
A nascente localizada nos fundos da Associação dos Contabilistas (N2),
no bairro Próspera apresenta-se com qualidade comparável à água potável,
conforme estabelece a portaria 518/04 do Ministério da Saúde, apresentando-
se inclusive de acordo com os padrões microbiológicos. No entanto,
A B
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recomenda-se a realização de novas campanhas para confirmação deste
resultado, caso essa água venha a ser utilizada para fins de abastecimento
doméstico sem prévia desinfecção.
Nas nascentes cadastradas pela Prefeitura Municipal de Criciúma como
N1 e N3, os resultados estão de acordo com a Resolução do CONAMA 357/05
para águas de classe 2, lembrando que a mesma Resolução estabelece que
essas águas podem ser utilizadas para abastecimento doméstico após
tratamento convencional. Observa-se também que a nascente localizada no
bairro Jardim Angélica (N1) apresenta-se com pH pouco abaixo do
recomendado.
As águas monitoradas no Morro Casagrande apresentam concentrações
de alumínio e ferro acima do que estabelece a Resolução do CONAMA para
águas de classe 2. Essa desconformidade se deve bem provavelmente à
presença de argilas ricas em alumínio. Os mapas de geologia e de áreas
degradadas fornecem informações a respeito deste assunto, assim como
apontam áreas degradadas pela extração de argilas no local. Outro indicador
de qualidade ambiental que se destaca é a presença de coliformes fecais
nessas águas. O ponto codificado com MC02, nas proximidades de uma
nascente afluente do rio Criciúma, apresentou o mais alto valor para esse
parâmetro, que é típico da contaminação por esgotos. O ponto MC04
apresentou o melhor resultado (1,1 NMP.100mL-1). Os pontos codificados
como MC01 e MC03 apesar de se encontrarem de acordo com o CONAMA
357/05, também se apresentam contaminados por bactérias do tipo fecal.
A Fig. 25A, B, C e D mostram os locais de coleta para se avaliar a
qualidade das águas no Morro Casagrande, Criciúma, SC.
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Figura 16 - Estações de monitoramento da qualidade da água localizadas no Morro Casagrande,
em Criciúma, SC; onde: A: Lagoa localizada às margens da avenida Chile (MC01); B: Córrego
afluente do rio Criciúma, nas proximidades da nascente (MC02); C: Lagoa localizada às margens
da rodovia Imigrantes Poloneses (MC03); e D) Lagoa localizada na vertente leste do Morro
Casagrande.
Esta modalidade trata dos resultados obtidos com a elaboração do Mapa
de Áreas de Preservação Ambiental no município de Criciúma, SC, parte
integrante das atividades do Projeto OGU - Insumos do Plano Diretor de
Criciúma, SC, visando definir as áreas protegidas por legislação e fornecer
subsídios para a tomada de decisões.
No presente trabalho desenvolveu-se a análise da legislação ambiental
ligada à conservação dos ecossistemas naturais, no tocante as Áreas de
Proteção Legal, objetivando a identificação espacial das áreas que devem ser
protegidas por lei no município.
Sabe-se que a existência de leis ambientais não garante por si só o
objetivo geral dos governos de promover o desenvolvimento disciplinado, no
tocante ao uso dos recursos naturais.
4.2.5 Áreas de Proteção Legal
A
C
B
D
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Dessa forma, com este estudo, coloca-se à disposição dos órgãos de
proteção e fiscalização ambiental, no âmbito Federal, Estadual e Municipal,
uma nova ferramenta de apoio a administradores e agentes de fiscalização,
que visa contribuir para o aumento da eficiência de seus trabalhos de
promover o cumprimento das leis.
Metodologia
Os principais materiais utilizados no desenvolvimento das atividades
foram as Leis, Decretos e Resoluções obtidos dos órgãos Federal, Estadual e
Municipal.
A base cartográfica para elaboração do Mapa de Áreas de Preservação
Ambiental, na escala 1:50.000, foi obtida da restituição estereofotogramétrica
de 2001 da Prefeitura Municipal de Criciúma.
Para delimitação das Áreas de Preservação Permanente (APP) com
declividade superior a 45% foi utilizado o Mapa de Declividade, escala
1:50.000 do município de Criciúma, elaborado pelo IPAT/UNESC (2006). Para
a delimitação das APPs dos rios e córregos, foi utilizado o Mapa de
Hidrografia, escala 1:50.000 também elaborado pelo IPAT/UNESC (2006).
A delimitação das cotas de altitude definidas como Áreas Verdes
Florestais dos Morros Cechinel e Casagrande, bem como as demais cotas de
altitude dos Morros Mãe Luzia, da Cruz, Albino e Estevão foi realizada através
das curvas de nível do Mapa Planialtimétrico elaborado a partir da restituição
da base cartográfica obtida na Prefeitura Municipal de Criciúma (PMC).
Inicialmente, deu-se procedimento a uma pesquisa da legislação
ambiental vigente. As Leis, Decretos e Resoluções no âmbito Federal,
Estadual e Municipal foram analisadas quanto as Áreas de Proteção Ambiental
definidas no município de Criciúma.
Foram realizadas duas saídas de campo nas áreas que circundam o
Morro da Cruz, visando locar as nascentes do Poço 1, Colonial e Morro da
Cruz através de coordenadas geográficas.
Em seguida, tratou-se de delimitar as Áreas de Proteção Ambiental
(APA) dos Morros Albino, Esteves e adjacências e Rio dos Porcos através da
digitalização de coordenadas geográficas prescritas nas leis municipais
específicas.
A análise de todos os dados disponíveis, incluindo verificações in loco
de áreas de preservação permanente, conduziu a elaboração do relatório final,
alvo do trabalho.
As áreas de proteção legal foram desenhadas na base cartográfica
restituída, para posterior digitalização e edição do Mapa Final, na escala
1:50.000.
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63
Performace ambiental
O homem constantemente vem agindo sobre o meio ambiente a fim de
buscar suas necessidades e princípios. Por outro lado, a capacidade de
suporte dos recursos naturais é limitada, e muitas vezes o crescimento
desenfreado compromete o direito das gerações futuras de usufruir destas
riquezas e de um ambiente natural em equilíbrio.
Nesse processo de exploração dos recursos naturais, necessariamente
os ecossistemas são alterados em vários graus de intensidade, criando-se
desequilíbrios ambientais indesejáveis e prejudiciais ao próprio ser humano.
As alterações ambientais acompanhadas pela perda ou redução da
qualidade ou capacidade produtiva (solo, água, ar, flora e fauna) de um
ecossistema constituem-se em casos de degradação ambiental, que devem
ser totalmente evitados.
Fica evidente assim, a necessidade de conhecer a capacidade de
suporte do ambiente às ações antrópicas, no sentido de planejar de forma
técnica e integrada, a sua utilização. Partindo desse pressuposto, este volume
apresenta as Áreas de Preservação Ambiental (APA), Áreas de Preservação
Permanente (APP), Unidades de Conservação e áreas com restrições ao Uso e
Ocupação de Solo no município de Criciúma, parte fundamental na elaboração
do Plano Diretor.
Legislação ambiental Uma vez definidas tecnicamente as diretrizes e metas ambientais a
serem adotadas aos níveis - federal, estadual e municipal, são tomadas
medidas políticas que envolvem a elaboração e negociação de acordos e
convênios que, quando transformados em normas legais, passam a se
constituir em fortes instrumentos utilizados a favor do uso e conservação dos
ecossistemas.
É importante destacar que a Constituição Federal de 1988, em seu
Artigo 225, apresenta o seguinte enunciado: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo para as presentes e futuras gerações".
A Constituição Estadual do Estado de Santa Catarina trata da mesma
forma a questão ambiental em seu território. O direito ambiental estabelece os
diplomas que regulamentam a inter-relação do Homem com o Meio Ambiente
e tem por objetivo defender a conservação e preservação deste, sendo que
para isso contempla mecanismos para assegurar o cumprimento dos mesmos.
O Código Florestal e Legislação Correlata - Instituído pela Lei no 4.771,
de 15/09/65, e modificado pela Lei no 7.803, de 18/07/89, cuida da proteção à
cobertura vegetal no território brasileiro. Trata também das chamadas
unidades de proteção e áreas correlatas. Tanto as legislações estaduais como
as municipais complementam a matéria, devendo-se considerar as normas que
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dispõem sobre a criação de Áreas de Proteção Ambiental e Unidades de
Conservação.
Áreas de proteção legal - município de criciúma O Anexo 16 ilustra o Mapa de Áreas de Preservação Ambiental
definidos para o município de Criciúma. As informações contidas nesse mapa,
bem como o texto a seguir, foram compilados da legislação Federal, Estadual
e Municipal, de bibliografias e complementações de dados levantados em
campo.
Unidades de Conservação As Unidades de Conservação são entendidas como sendo o espaço
territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais com
características naturais relevantes, legalmente instituídas pelo Poder Público,
com objetivos de conservação e limites definidos sob regime especial de
administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção.
No entanto, embora a Legislação Federal através da Lei n° 4.771/1965,
Art. 5°, e a Estadual pela Lei n° 5.793/1980, Art. 12, terem estabelecido a
possibilidade de criação de Parques e Reservas Biológicas, nenhuma das duas
estabeleceu a criação de Unidades de Conservação no município de Criciúma.
Neste contexto, a Prefeitura Municipal de Criciúma (PMC) através da
Lei Municipal n° 2.459/1990, criou a Área de Proteção Ambiental (APA) nos
Morros Albino e Esteves (Fig. 26), e Adjacências, num total de 3.600,78
hectares, e também a APA do Rio dos Porcos, com cerca de 1.401,33
hectares.
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Figura 17 - Vista parcial do Morro Estevão. Agosto de 2006
Além das APAs mencionadas, foram declaradas as nascentes das
localidades de Poço 1 (Fig. 27A), Colonial e Morro da Cruz (Fig. 27B) como
APA, considerando um raio de 100 metros, estando todas inseridas no Distrito
de Rio Maina, conforme prescreve a Lei municipal n° 4.502/2003.
Figura 18 - A: Nascente da localidade do Poço 1; B: Nascente da localidade do Morro da Cruz.
Agosto de 2006
A lei Municipal n° 4.276/2001 estabeleceu a Lagoa do Verdinho, situada
no bairro Verdinho como APA, considerando limite para fins de proteção
ambiental, um raio de 100 metros ao longo de suas margens.
A B
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É importante salientar que Área de Proteção Ambiental (APA) é definida
como uma unidade de conservação estabelecida em área de domínio particular
e submetida a um manejo disciplinado por princípios conservacionistas. Nela
fica assegurado o desenvolvimento econômico através de atividades
agropecuárias e industriais de forma a se garantir a conservação dos recursos
naturais pelos proprietários da terra.
Na mesma linha de trabalho, foi ainda criado através da Lei Municipal n°
2.856/1993, o Parque Ecológico José Milaneze situado no bairro Mina União,
com 6,7 hectares, destinado à preservação da vegetação nativa.
Áreas de Preservação Permanente Alguns espaços territoriais e seus componentes, como Áreas de
Preservação Permanente (APP), são espaços, tanto de domínio público quanto
de domínio privado, que limitam constitucionalmente o direito de propriedade,
levando-se em conta, sempre a função ambiental da propriedade (Art. 170, VI
da CR/1988).
Consideram-se Áreas de Preservação Permanente (Art. 2° caput e 3°
caput do Código Florestal), as florestas e demais formas de vegetação natural
constituída de fauna, solo, ar e águas (Lei 4.771/1965 e 7.803/1989,
Resolução CONAMA 303 de 20/03/2002 e Decreto Estadual 14.250/1981).
As Constituições Estaduais protegem esses espaços por elas
delineados, com a garantia de que somente mediante lei, eles poderão ser
alterados ou suprimidos (Art. 225, § 1°, III da CR/1988). A Resolução
CONAMA 302 de 20/03/2002 estabeleceu que a APP tem a “função ambiental
de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a
biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o
bem estar das populações humanas”.
No município de Criciúma, a Lei n° 2.376/1988 estabeleceu como
“Áreas Verdes Florestais”, os Morros Cechinel e Casagrande, tendo seu uso e
ocupação redigida pela presente lei. O Morro Cechinel (Fig. 28A) apresenta-
se recoberto parcialmente por floresta original explorada, sob forte pressão
urbanizadora, ao passo que o Morro Casagrande (Fig. 28B), encontra-se
protegido por remanescentes florestais e vegetação secundária, porém
convive com pressões agrícolas, principalmente com o cultivo de banana.
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Figura 19 - A: Vista geral do Morro Cechinel; B: Vista parcial do Morro Casagrande. Agosto de
2006.
O mapa de Áreas de Preservação Ambiental identifica as áreas Verdes
Florestais dos Morros Cechinel e Casagrande, conforme o parcelamento do
solo urbano, Lei n° 3901/1999.
De acordo com a referida lei, não é permitido o parcelamento do solo no
topo do Morro Cechinel a partir da cota de altitude 260 metros, e no topo do
Morro Casagrande a partir da cota de altitude 140 metros, além das áreas com
declividade acima de 45°, equivalente a 100% na linha de maior declive
(Código Florestal Brasileiro – Lei n°4771/1965).
Ainda considerando o parcelamento do solo, a Lei n° 3.901/1999 define
como APP o Morro Albino a partir da cota de altitude de 110 metros, o Morro
Esteves a partir da cota de altitude de 160 metros, o Morro Mãe Luzia (Fig.
29A) a partir da cota 270 metros, e o Morro da Cruz a partir da cota de
altitude de 160 metros (Fig. 29B), conforme Mapa (Anexo 16).
Figura 20 - A: Detalhe ao fundo do Morro Mãe Luzia; B: Vista parcial do Morro da Cruz. Agosto
de 2006
As matas ciliares presentes nas margens dos cursos d’água são
consideradas como áreas de preservação permanente (Lei Federal n°
A B
A B
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4.771/1965, Lei Estadual n° 14.250/1981 e Lei Municipal n° 2.974/1994), bem
como aquelas que apresentam declividade superior à 45º. Estas áreas
encontram-se dispersas pelo município, principalmente, nas porções norte e
noroeste.
O Mapa das Áreas de Preservação Ambiental ilustra os rios e córregos
com suas respectivas faixas de Preservação Permanente determinadas em lei.
Dentre estes, cita-se: rio Sangão, rio Criciúma, rio Linha Anta, rio Maina, rio
Ronco D´água, rio dos Porcos, rio Medeiros, e os córregos Quarta Linha e
Eldorado. Com exceção ao rio Sangão, que possui largura entre 10 e 50
metros, a faixa de APP é de 50 metros de cada margem. Os demais rios e
córregos possuem largura inferior a 10 metros, e apresentam faixa de 30
metros.
No entanto, a lei municipal n° 3901/1999 estabelece para o rio Criciúma
e seus afluentes uma faixa de 5 metros “non aedificandi” para cada lado de
sua margem, iniciando na sua nascente, até encontrar a rua Henrique Lage.
Deste ponto até sua foz a lei estabelece faixa de 15 metros. É importante
salientar que a Lei Municipal n° 3901/1999 vai em desacordo com as Leis
Federais n° 4771/1965 e n° 303/2002, pois estas estabelecem faixa de 30
metros para rios com largura inferior a 10 metros, como é o caso específico
do rio Criciúma.
O Quadro 7 apresenta uma comparação da largura das faixas de
preservação na Legislação Federal, Estadual e Municipal, ressaltando-se o
fato de que a maior parte das áreas foi desmatada, estando hoje habitadas
e/ou ocupadas por cultivos agrícolas, pastagens e vegetação secundária.
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Quadro 9 - Largura das margens dos rios conforme legislação vigente.
Legislação Vigente
Margens de cursos
d'água:
- largura inferior a 10 m
- largura entre 10 e 50 m
Redor de lagoas,
lagos e
reservatórios
d'água naturais ou
artificiais
Nascentes
Federal
Lei nº
4.771/1965
Art. 2º
30 m
50 m 30 a 100 m 50 m
Estadual
Estadual
Decreto nº
14.250/1981
Art. 49
10 m
10 a 25 m 100 m 50 m
Municipal
Lei nº
2.974/1994
Art. 7º
30 m
50 m Não especificada 50 m
Lei 4.502/2003
Art. 1º - - 100 m
Lei 4.276/2001
Art. 1º - 100 m -
Lei 3.901/1999
Art. 5º *5 m e **15 m - -
Obs.: * Faixa de 5 metros “non aedificandi” para cada lado de sua margem, iniciando na sua nascente, até encontrar a
rua Henrique Lage;
** Faixa de 15 metros “non aedificandi” para cada lado de sua margem, iniciando na rua Henrique Lage até a
foz.
A largura das faixas de preservação permanente dos cursos d’água está
determinada pelas Leis Federal e Municipal, mais restritivas, como de 50 m
para o rio Sangão e 10 m para todos os demais.
Considerações finais e recomendações
Analisando a legislação ambiental nos âmbitos Federal, Estadual e
Municipal, pode-se constatar que as mesmas são específicas, completas e
suficientes para assegurar a proteção e manutenção dos ecossistemas naturais
(solo, água, ar, flora e fauna) em qualquer área do município de Criciúma.
Porém, embora protegidas por leis, as Áreas de Preservação Ambiental
(APAs) e Áreas de Preservação Permanente (APPs) no que tange as
vegetações das margens de rios, córregos e encostas dos morros em
Criciúma, continuam sendo suprimidas pelo avanço desordenado da
urbanização e pela instalação de novas atividades agrícolas e industriais, que
transgridem a legislação vigente, alterando a qualidade dos recursos hídricos
e ocasionando a degradação dos recursos naturais.
Na mesma linha de trabalho, pode-se salientar que no caso específico
do rio Criciúma, a Lei Municipal n° 3901/1999 fixou largura de 5 e 15 metros
de faixa de proteção ao longo de suas margens, estando em desacordo com as
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determinações previstas nas Leis Federais n° 4771/1965 e n° 303/2002, onde
fixa-se 30 metros de proteção para rios com largura inferior a 10 metros.
Essa medida promoveu benefícios a curto prazo quanto a ocupação do
solo, principalmente das atividade de comércio e indústria. Por outro lado, nos
últimos anos é premente os problemas de enchente e inundação nas áreas de
menor declividade próximas ao rio Criciúma, sendo agravados nas áreas com
pouca ou inexistente vegetação de proteção.
De acordo com o trabalho apresentado, pode-se afirmar que um dos
principais objetivos do Mapa de Áreas de Preservação Ambiental é auxiliar na
tomada de decisão dos órgãos competentes, quanto ao planejamento e
projeção da cidade de Criciúma para os próximos anos. É indispensável
lembrar sobre a importância da preservação das poucas áreas verdes
encontradas no município.
Algumas sugestões, de caráter geral, podem ser aqui apresentadas ao
Conselho Municipal de Meio Ambiente por meio da Secretaria de Meio
Ambiente da Prefeitura Municipal de Criciúma:
- Propor a população (rural e urbana) e empresários do município de
Criciúma juntamente com os órgãos específicos, ações preventivas,
através de fóruns e programas de educação ambiental voltados para
a recuperação e preservação dos ecossistemas naturais;
- Desenvolver em parceria com entidades filantrópicas projetos de
recuperação de matas ciliares, redes de coleta e tratamento de
esgoto doméstico;
- Delimitar novas Áreas de Preservação Ambiental definidas como
resquícios de Mata Atlântica.
O mapeamento das áreas de riscos geológicos-geotécnicos no município
de Criciúma teve por intuito a identificação, caracterização e quantificação de
processos de movimentos de massa e inundação.
Os estudos de identificação das causas (naturais e antrópicas), os
efeitos do uso e da ocupação do solo no desencadeamento de perigos
geológicos, a elaboração de cartografia de riscos, declividades, indicadores
geoambientais, a relação entre áreas degradadas e perigos geológicos irão
auxiliar os órgãos competentes na tomada de decisão, além de destinar-se
tanto ao subsídio de ações de planejamento, quanto de prevenção e
intervenção.
Tendo por finalidade a identificação das áreas de risco geotécnico, foi
realizada em todo o município de Criciúma a classificação das áreas de acordo
com as classes de declividades.
Nesse contexto, será apresentado o mapeamento de áreas
susceptíveis a alagamento nos rios e cursos d’água do município de Criciúma,
4.2.6 Riscos de Alagamento e Geotécnico
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bem como de riscos geotécnico principalmente nas áreas com maiores
declividades e com solos mais susceptíveis a erosão e sobre antigas áreas
mineradas em subsolo propícias a processos de subsidências.
Os dados para o mapeamento consideraram informações obtidas junto
ao PROGESC – Programa de Gestão Territorial para Santa Catarina,
Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), ao Projeto de
Recuperação Ambiental da Bacia Carbonífera do Sul de Santa Catarina” em
fase de elaboração pelo SIECESC e por meio do Instituto de Pesquisas
Ambientais e Tecnológicas (IPAT) da UNESC.
Ressalta-se que o objetivo principal destes mapas é apresentar
orientações para a expansão urbana e critérios para a elaboração de projetos
de parcelamento do solo, bem como, assinalar critérios para uma ocupação
mais racional.
4.2.6.1 Áreas de Risco de Alagamento A finalidade principal deste documento é fornecer informações
essenciais sobre as características do meio físico no que diz respeito às áreas
sujeitas a sofrerem enchentes e inundações.
Neste sentido, procura-se identificar e cartografar, na escala 1:50.000,
as calhas e planícies de inundação dos vários rios e córregos existentes no
Município de Criciúma.
Metodologia
A metodologia se ateve basicamente à análise sistemática por
fotointerpretação digital de imagens aéreas verticais na escala aproximada de
1:25.000 do ano de 2001, cedidas pela Prefeitura Municipal de Criciúma.
A elaboração do mapa de Áreas de Risco de Alagamento (Anexo 17), em
escala 1:50.000, foi realizada a partir da restituição das fotografias aéreas em
estereoscopia digital com auxílio do programa Summit Evolution versão
3.7/2006 e Autodesk Map 2004.
Através da fotointerpretação digital foram delimitadas as calhas que
poderiam sofrer enchentes e as planícies de inundação passíveis de
alagamento dos principais córregos e rios localizados no município de
Criciúma.
Considerações Gerais
A cidade de Criciúma tem sofrido as conseqüências das cheias em
bacias urbanas, onde a impermeabilização do solo, resultado da urbanização,
provoca a redução da infiltração de água e aumento do escoamento superficial,
que muitas vezes não é suportado pelos córregos e rios ocasionando o seu
extravasamento, principalmente nos pontos onde existem estrangulamentos
de seção ou obstrução do leito.
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A alteração do regime hidrológico é outro fator relevante a ser
considerado. A impermeabilização do solo devido às edificações, a retirada da
cobertura vegetal nas áreas de encostas, a colocação de revestimento
asfáltico e o aterramento das áreas de várzeas modificaram a hidrologia local
(Ferreira, et al., 2005 e Pedrollo, et al., 2005).
Os problemas de alagamentos identificados na cidade de Criciúma
ocorrem devido: i) ocupação urbana desordenada; ii) atividades de mineração
e beneficiamento de carvão realizadas em épocas passadas; iii) edificações e
ruas construídas à margem dos rios; iv) subdimensionamento e obstrução do
sistema de micro e macrodrenagem; e v) falta de rede de coleta e tratamento
de esgoto doméstico (Ferreira, et al., 2005 e Pedrollo, et al., 2005).
Nesse contexto, e em posse do mapa de Hidrografia que apresenta os
limites das microbacias da cidade, foram definidos a partir da interpretação de
ortofotos e por meio de curvas de nível, as áreas susceptíveis a eventos de
alagamento. O quadro 8 apresenta as áreas das microbacias e suas
respectivas áreas susceptíveis a alagamento.
Quadro 10 - Microbacias do município de Criciúma. Novembro de 2006
Divisão das Microbacias Área da
microbacia (ha)
Área prevista de
alagamento (ha)
Percentual (%) de
área alagada
Área que drena p/ a sub-bacia do
rio dos Porcos
3.743,97 694,65 18,55
Área que drena p/ a Bacia
Hidrográfica do rio Urussanga
4.812,27 549,49 11,41
Microbacia do rio Criciúma 1.866,21 102,10 5,47
Microbacia do rio Cedro 3.196,05 304,40 9,52
Microbacia do rio Medeiros 882,14 42,91 4,86
Microbacia do rio Maina 1.476,33 73,38 5,00
Microbacia do rio Sangão 7.446,28 830,57 11,15
Total 23.423,25 2.597,50 11,08
Fonte: IPAT/UNESC (2006)
Analisando os percentuais de áreas alagadas apresentados em cada uma
das microbacias (Quadro 7), observa-se que 11,08% da área da cidade de
Criciúma são susceptíveis a processos por inundações e enchentes.
Na microbacia do rio Criciúma onde estão concentrados o maior
percentual de ocupação urbana, aproximadamente 102,10 hectares (5,47%)
foram delimitados como áreas susceptíveis a eventos por alagamento. Vários
fatores já mencionados anteriormente proporcionam as enchentes e
inundações no centro da cidade.
No entanto, as obras estruturais são, sem dúvida, as maiores
responsáveis pelos alagamentos. A pressão urbana para ocupação da porção
central da cidade resultou na canalização e revestimento de um grande trecho
do médio e alto curso do rio Criciúma. Como o desenvolvimento da cidade não
ocorreu de forma planejada, não tomou-se cuidado em preservar e respeitar
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os limites das margens dos cursos d`água previstos nas legislações federal,
estadual e municipal (Ferreira, et al., 2005 e Pedrollo, et al., 2005).
Assim, muitas das edificações estão inseridas sobre o rio Criciúma, e
em alguns casos as fundações estão colocadas dentro do leito do rio, servindo
como obstáculo aos materiais que são transportados. Além de tudo, drenagens
sub-dimensionadas, precária manutenção da rede pluvial e a deposição de
entulhos, acabam por obstruir a calha do rio.
Os gráficos 6 e 7 ilustram as áreas das microbacias no município de
Criciúma e aquelas susceptíveis a eventes por alagamento.
Divisão das microbacias no município de Criciúma
Área que drena
p/ a sub-bacia do
rio dos Porcos
Microbacia do
rio Sangão
Microbacia do
rio Maina
Microbacia do
rio MedeirosMicrobacia do
rio Cedro
Microbacia do
rio Criciúma
Área que drena
p/ a Bacia
Hidrográfica do
rio Urussanga
7.446,28 ha
3743,97 ha
3196,05 ha 1866,21 ha882,14 ha
1476,33 ha
4812,27 ha
Gráfico 6 - Áreas (hectare) das microbacias no município de Criciúma.
Áreas susceptíveis a alagamento no município de Criciúma
Área que drena
p/ a sub-bacia do
rio dos Porcos
Microbacia do
rio Sangão
Microbacia do
rio MainaÁrea que drena
p/ a Bacia
Hidrográfica do
rio Urussanga
Microbacia do
rio CriciúmaMicrobacia do
rio Cedro
Microbacia do
rio Medeiros
Gráfico 7 - Quantitativo das áreas (hectare) susceptíveis a alagamento no
município de Criciúma.
Analisando o mapa de Áreas de Risco de Alagamento, observa-se que
as microbacias do rio Maina, Criciúma e Cedro drenam suas águas para o rio
830,57 ha
549,49 ha
102,10 ha
73,38 ha
304,40 ha
42,91 ha
694,65 ha
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Sangão que por sua vez desagua na sub-bacia do rio Mãe Luzia. O trajeto do
rio Sangão na região do Verdinho, apresenta uma porção significativa de áreas
susceptíveis a alagamento.
Nesses terrenos predominam as planícies alúvio-coluvionar da
Formação de Leques Aluviais, onde os solos são constituídos basicamente de
argilos-arenosos e argilosos de baixa permeabilidade.
Da mesma forma, verifica-se que nas áreas de planícies lagunares
situadas no extremo sul da cidade de Criciúma onde drenam as águas do rio
Quarta Linha, predominam os terraços marinhos. Nestas baixadas comumente
conhecidas por banhados, o solo é constituído predominantemente por
sedimentos argilo-arenosos e subordinamente por argilosolos, o que favorece
a formação de áreas encharcadas, impermeáveis e mal drenadas. Porém, esses
locais são constituidos por áreas rurais predominando lavouras de arroz
irrigado e pastagens agropastoris.
No extremo oeste da cidade, pode-se verificar que a microbacia do rio
Medeiros têm suas águas drenadas diretamente para o rio Mãe Luzia. Nessa
porção quase não são identificadas áreas susceptíveis a alagamento.
Na porção nordeste da cidade onde drenam os rios Linha Anta e Ronco
D’água em direção a Bacia Hidrográfica do rio Urussanga, verifica-se também
as formações superficiais típicas de baixada alúvio-coluvionar propícias ao
cultivo de arroz irrigado. Nesses dois rios foram delimitados 549,45 hectares
susceptíveis a alagamentos.
No entanto, como estas áreas situam-se em zona rural, os dados de
ordem econômica e riscos de vida por afogamento ocasionados por enchentes,
são inferiores aqueles situados em áreas urbanizadas como a do rio Criciúma.
O Rio Criciúma, que possui suas áreas de nascentes praticamente junto
à mancha urbana, tem suas planícies aluviais densamente ocupadas. Também
o Rio Sangão, principal curso d’água que drena a área municipal, tem grande
parte de suas planícies aluviais ocupadas.
Este fato induz à atuação dos processos erosivos mesmo nas áreas
planas e com baixa suscetibilidade à erosão, pois os aterros realizados para
implantação de loteamentos ou disposição de rejeitos piritosos provenientes
do beneficiamento de carvão nessas áreas ribeirinhas impedem o
extravasamento das águas para suas planícies aluviais durante épocas
chuvosas, modificando o regime de fluxo dos cursos d’água e aumentando
substancialmente sua capacidade de arranque e transporte de material. Como
resultado verificam-se hoje vários locais onde ocorrem erosão das margens
dos cursos d’água e, em alguns casos do próprio leito do rio.
No rio Criciúma, na porção central da cidade, bem como junto ao bairro
Paraíso, são freqüentes as cheias ocasionadas pelo seu extravasamento.
No bairro Próspera próximo ao Shopping Criciúma, também ocorrem
cheias no córrego existente, porém com menor frequência. Na porção
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noroeste situada no bairro Metropol ocorrem cheias nas áreas de baixadas do
rio Maina.
Nesses locais, a urbanização ocorreu de forma acelerada e intensa,
formando aglomerados urbanos e contribuindo assim para uma ocupação
desordenada, caracterizada por abranger locais inadequados para este tipo de
uso do solo, e principalmente por avançarem sobre as áreas de APP.
É possível afirmar que no município de Criciúma, as áreas sob risco
distribuem- se ao longo dos trechos inferiores dos rios, sujeitas a elevado
índice pluviométrico e onde o processo de ocupação do solo foi inadequado às
condições naturais do ambiente. Pode-se deduzir assim, que a ocupação
urbana desordenada e irregular pode causar problemas, provocando o
desequilíbrio dos sistemas ambientais, causando pesado ônus ao Poder
Público e riscos às populações (ESCADA,1992; VIEIRA et al., 1993; COSTA,
1996; SERAFIM, 1998; VALÉRIO FILHO et al., 2002 (apud FILHO, et. al., 2004)).
As inundações das áreas de planície do município, principalmente na
área urbana próxima às margens dos rios, decorrem da erosão hídrica, da
ocupação desordenada do solo, do desmatamento, (com a redução da
cobertura vegetal), da impermeabilização através da urbanização, da ocupação
inadequada das encostas, da baixa capacidade de infiltração das águas
pluviais, da retilinização da rede de drenagem e dos canais assoreados devido
à grande quantidade de sedimentos e de resíduos sólidos domésticos que são
carreados para o leito dos rios.
4.2.6.2 Áreas de Risco Geotécnico A finalidade principal deste documento é fornecer informações básicas
sobre as características do meio físico no que diz respeito às áreas sujeitas a
riscos geotécnicos naturais (escorregamentos e corridas de massa) e
antrópicos (subsidências e adensamentos diferenciais).
Metodologia
A metodologia se ateve basicamente à análise sistemática por
fotointerpretação digital de imagens aéreas verticais na escala aproximada de
1:25.000 do ano de 2001, cedidas pela Prefeitura Municipal de Criciúma e na
consulta à bibliografia existente, entre as quais, o trabalho do PROGESC
“Declividade no Município de Criciúma, 1995”.
Através da fotointerpretação digital, foram delimitadas as formações
geológicas e as classes de solo, considerando-se principalmente a
suscetibilidade à erosão no município de Criciúma. Além disso, com o
cruzamento destas informações com as classes de declividade encontradas,
foram definidas as áreas com potencialidade para riscos geotécnicos
(naturais).
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Após a consolidação destes dados, também foram cruzadas as
informações das áreas degradadas pela mineração do município de Criciúma,
gerando-se o Mapa de Riscos Geotécnicos (Anexo 18).
A leitura do referido mapa mostra que existem cinco classes de riscos
geotécnicos: Muito Alto, Alto, Moderado, Baixo e Muito Baixo.
É importante salientar que o mapa de Áreas de Risco Geotécnico,
apresentado na escala 1:50.000, não apresenta um nível de detalhamento
específico, mas apenas uma representação de caráter geral, reportando dados
de nível regional, servindo como instrumento de orientação para a
administração pública.
Portanto, recomenda-se que para qualquer planejamento mais
específico, será necessário um detalhamento maior na área de interesse,
principalmente nas áreas mineradas, pela falta de dados a respeito dos
métodos de lavra, como por exemplo, recuperação de pilares ou não,
profundidade e a sua localização exata.
Considerações Gerais
As áreas com Muito Alto (MA) risco geotécnico estão relacionadas às
encostas com maiores declividades, no intervalo entre 47% a >100%, e
associadas as classes de solo com alta suscetibilidade a erosão, entre estas:
PVAa01 (Argissolo Vermelho Amarelo); PVAa02 (Argissolo Vermelho
Amarelo); PVAa03 (Associação Argissolo Vermelho Amarelo); PVd (Argissolo
Vermelho); CXa01 (Cambissolo Háplico); CXve (Associação Cambissolo
Háplico); Bf+AE (Bota Foras + Áreas de Empréstimo); e AU (Áreas
Urbanizadas). Cabe salientar que no caso específico do tipo de solo Bf+Ae e
Au, as classes de declividade de 15% a acima de 100% são consideradas como
de risco muito alto.
Considerando a leitura do mapa geotécnico, pode-se constatar que as
áreas com muito alto risco estão mais presentes nos Morros Cechinel e
Casagrande situados no extremo norte da cidade, nos Morros Albino, Esteves
e Mãe Luzia na porção centro sul, e praticamente em grande parte da porção
noroeste próximo a Caravággio no Morro da Cruz.
Considerando ainda a metodologia adotada para o levantamento de
solos, na qual não se prevê a caracterização do solo em áreas urbanizadas e
degradadas pela sua descaracterização (ocupação e antropização), mas
estando situadas nesse intervalo de declividade (15% a maior de 100%),
também são classificadas como áreas de muito alto risco geotécnico. Nas
áreas onde houve a mineração em subsolo com recuperação de pilares (Mapa
de Áreas Mineradas) e nas proximidades das bocas de minas, também devem
ser incluídas como áreas de muito alto risco geotécnico, porém essas
informações deverão ser melhor detalhadas para refinar a sua delimitação.
Estas áreas se caracterizam por serem fortemente inclinadas não
podendo ficar sem cobertura vegetal, pois os processos erosivos tendem a se
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intensificar. São totalmente inadequadas à urbanização por uma série de
fatores que podem ser reunidos no próprio fato de se constituírem em áreas
muito íngremes. O artigo 10 do Código Florestal, Lei Federal nº 4771 de
15/09/65, dispõe:
"Não é permitida a derrubada de florestas situadas em áreas de inclinação entre 25º a 45º , só sendo nelas tolerada a extração de toras quando em regime de utilização racional, que vise rendimentos permanentes".
Nas áreas muito escarpadas, com enormes restrições de uso, o Código
Florestal, através da Lei nº 4771 de 15/09/65, dispõe em seu artigo 2º:
"Consideram-se de preservação permanente, pelo só efeito desta Lei, as florestas e demais formas de vegetação natural situadas:
e) nas encostas ou parte destas com declividade superior a
45º, equivalente a 100% na linha de maior declive;"
Este entendimento fica reforçado pela Resolução do CONAMA nº 4 de
18/09/85, que dispõe sobre a definição de Reservas Ecológicas:
"Artigo 3º - São reservas ecológicas: b) as florestas e demais formas de vegetação situadas: IV - Nas encostas ou parte destas com declividade superior a 100% (cem por cento) ou 45º (quarenta e cinco graus) na sua linha de maior declividade".
Devido as características apresentadas nessa classe de risco (MA),
recomenda-se que a administração pública impeça o uso e ocupação do solo
pelo alto risco proporcionado.
As áreas com Alto (A) risco geotécnico estão relacionadas aos relevos
ondulado e forte ondulado, no intervalo entre 15% a 46%, e associadas as
classes de solo, entre estas: PVAa01 (Argissolo Vermelho Amarelo); PVAa02
(Argissolo Vermelho Amarelo); PVAa03 (Associação Argissolo Vermelho
Amarelo); PVd (Argissolo Vermelho); CXa01 (Cambissolo Háplico); CXa02
(Cambissolo Háplico); CXa03 (Cambissolo Háplico); CXve (Associação
Cambissolo Háplico); GXa (Gleissolo Háplico); Nve (Nitossolo Vermelho
Eutrófico); Bf+AE (Bota Foras + Áreas de Empréstimo); e AU (Áreas
Urbanizadas). No entanto para os tipos de solo Cxa02, Cxa03, Gxa e Nve são
considerados como classe de risco alto até acima de 100% de declividade.
Pode-se constatar que as áreas com alto risco geotécnico estão
presentes nas meias encostas dos Morros Cechinel e Casagrande situados no
extremo norte do município, nas encostas dos Morros Albino, Esteves e Mãe
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Luzia na porção centro sul, e também nas encostas da porção noroeste
próximo a Caravággio.
Além disso, pode-se constatar a presença de pontos isolados
localizados em colinas e morros, com média a alta densidade de drenagem,
situada junto a Depressão da Zona Carbonífera Catarinense, e também em
locais onde houve cortes de talude em encostas para ocupação e uso do solo.
Segundo a metodologia definida para o levantamento de solos, na qual
não se prevê a caracterização do solo em áreas urbanizadas e degradadas pela
sua descaracterização (ocupação e antropização), mas estando situadas nesse
intervalo de declividade, também são classificadas como áreas de alto risco
geotécnico.
Nas áreas onde houve a mineração em subsolo com e sem recuperação
de pilares (Mapa de Áreas Mineradas), devem ser incluídas como áreas de
alto risco geotécnico, porém essas informações deverão ser melhor
detalhadas para refinamento da delimitação. É importante relacionar a
profundidade da camada explotada com a superfície do terreno e o método de
lavra, pois estão intrinsicamente ligados ao grau de risco geotécnico
(subsidência).
Da mesma forma como já mencionado anteriormente, recomenda-se
uma atenção específica quando do uso e ocupação do solo nestes locais que
apresentam alto risco geotécnico.
Estas áreas apresentam restrições à urbanização, em especial quando
para a implantação de loteamentos populares. Isto se deve ao fato de serem
áreas mais sujeitas a problemas de erosão e de instabilidade de encostas,
requerendo para sua ocupação maior rigorismo nas obras de urbanização. Isto
implica em maiores investimentos, o que dificilmente ocorre em programas
habitacionais para população de baixa renda, onde os lotes são pequenos e a
infra-estrutura é alternativa. É importante lebrar que o limite de 30% é a
declividade máxima permitida em lei para ocupação de encostas sem projetos
especiais.
Acima de 30% são áreas bastante inclinadas que dificultam e oneram a
urbanização pela sua maior suscetibilidade à erosão e à instabilidade de
encostas, quando da retirada de sua cobertura vegetal e dos trabalhos de
movimentação de terra para preparação dos lotes e do sistema viário. A Lei
Federal 6766/79 estabelece restrições à implantação de projetos de
parcelamento do solo nestas áreas em seu artigo 3º, parágrafo único, inciso
III.
Recomenda-se ainda que a Administração Pública estabeleça
regulamentações para subsidiar a legalização do uso e ocupação do solo
nestes locais.
As áreas com Moderado (MD) a Baixo (B) risco geotécnico estão
relacionadas aos relevos plano a ondulado, no intervalo entre 5% a 14%, e
associadas as classes de solo, entre estas: PVAa02 (Argissolo Vermelho
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Amarelo); PVAa03 (Associação Argissolo Vermelho Amarelo); CXa01
(Cambissolo Háplico); CXa02 (Cambissolo Háplico); CXa03 (Cambissolo
Háplico); CXve (Associação Cambissolo Háplico); GXa (Gleissolo Háplico). No
caso específico do tipo de solo Nve (Nitossolo Vermelho Eutrófico) foi
considerado como risco geotécnico moderado entre as classes de declividade
de 15 % a 47%.
Constituem as áreas mais adequadas à urbanização em todos os seus
aspectos, devido a moderado ou baixa suscetibilidade à erosão do solo e a
baixa declividade. São sítios próprios para a construção de habitações e de
equipamentos comunitários (escolas, postos de saúde) e para a implantação
das redes públicas de abastecimento de água, esgotamento sanitário e
drenagem pluvial. O limite superior deste intervalo (15%) coincide com a
inclinação máxima longitudinal tolerável nas vias de circulação de veículos.
De acordo com o mapa Geotécnico, estas áreas estão amplamente
distribuídas no município. Predominam na Linha Batista constituindo formas de
relevo tipo morros arrasados, arredondados ou alongados. No quadrante sul
estão associadas predominantemente aos flancos inferiores dos morros
Albino, Esteves e Mãe Luzia. Apresentam-se também na porção nordeste
situado principalmente nas imediações da região do Rio Maina.
Segundo a metodologia definida para o levantamento de solos, na qual
não se prevê a caracterização do solo em áreas urbanizadas e degradadas pela
sua descaracterização (ocupação e antropização), mas estando situadas nesse
intervalo de declividade, também são classificadas como áreas de alto e muito
alto risco geotécnico, respectivamente.
Nas áreas onde houve a deposição de rejeitos e a mineração à céu
aberto, que encontram-se urbanizadas, podem apresentar moderado risco
geotécnico devido a inexistência de reabilitação ambiental destas áreas,
principalmente pela falta de compactação o que pode resultar em adensamento
diferencial. Além disso, a falta de cobertura vegetal e drenagens superficiais e
subsuperficias ocasionam processos erosivos com o carreamento de materiais
e detritos para as porções mais inferiores dos cursos d’ águas, podendo
ocasionar enchentes e alagamentos nestes locais. Recomenda-se ainda que a
Administração Pública estabeleça regulamentações para uso e ocupação do
solo nestes locais.
As áreas com Muito Baixo (MB) risco geotécnico estão relacionadas aos
relevos planos e as planícies de inundação, no intervalo entre 0% a 4%, e
associadas as classes de solo, entre estas: PVAa02 (Argissolo Vermelho
Amarelo); PVAa03 (Associação Argissolo Vermelho Amarelo); CXa01
(Cambissolo Háplico); CXa02 (Cambissolo Háplico); CXa03 (Cambissolo
Háplico); CXve (Associação Cambissolo Háplico); Nve (Nitossolo Vermelho) e
GXa (Gleissolo Háplico.
Cabe ressaltar que a classificação deste intervalo de risco geotécnico
está associada apenas à suscetibilidade a erosão, não considerando problemas
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que poderão ser ocasionados quando do adensamento diferencial ocasionado
pelo uso e ocupação nas planícies aluviais as quais são constituídas por solos
moles. Estes recalques estão associados às áreas degradadas com deposição
de rejeitos e às camadas de argila compressível, cuja área de ocorrência está
limitada à extensa planície sedimentar, existente em todo o município. Tais
camadas, com espessuras que podem atingir mais de 10 metros apresentam
baixíssima capacidade de cargas (por vezes com valores de SPT- Standard Penetration Test - igual a zero), podendo provocar prejuízos às obras de
engenharia, quando estas forem projetadas inadequadamente.
As áreas mais baixas compreendem os vales, nas quais estão mais
sujeitas a danos por enxurradas e inundações. São áreas totalmente
inadequadas à ocupação urbana, não só pelos riscos de alagamentos e/ou
inundações, como pela dificuldade de implantação e manutenção da infra-
estrutura urbana. Sob o aspecto ambiental, quando junto a cursos d'água,
estas áreas significam a faixa mínima de extravasamento dos cursos d'água de
seu leito natural, em época de cheias. Sua utilização compromete tanto a
montante como a jusante dos cursos d’ águas.
O intervalo de declividade de 0 a 4% é o mais freqüente no município,
sendo que os locais acima de 2% são áreas planas, muitas vezes inadequadas
à ocupação urbana, por se situarem em terrenos de baixa permeabilidade e
lençol freático elevado, criando dificuldades de drenagem.
O quadrante sul está relacionado a feições de relevo tipo morros
arrasados, desenvolvidos sobre material consolidado (Formação Palermo), e
também na planície costeira na porção sudeste. Já no quadrante nordeste, esta
faixa de declividade relaciona-se a áreas de várzea que correspondem às
planícies aluviais. Neste caso, estas áreas são menos favoráveis à ocupação
urbana, uma vez que o nível freático é subaflorante e há riscos de
alagamentos em épocas de chuvas intensas.
Em todas as planícies de inundação, inclusive na porção central do
município onde se encontra a área intensamente urbanizada, podem ocorrer
problemas específicos de adensamento de solo em pontos isolados, que
deverão ser identificados com maior detalhamento numa escala que seja
possível uma visualização em nível de quadra e/ou lote.
Considerações finais e recomendações
A necessidade de um mapeamento com levantamento detalhado das
áreas de risco geotécnico é de extrema importância não só para a
administração pública como para a população, principalmente das áreas
mineradas a baixa profundidade e com recuperação de pilares, onde podem
ocorrer problemas de subsidência.
Um mapeamento desta ordem está diretamente associado a integridade
física, à saúde e a economia da população; à prevenção de enchentes,
escorregamentos e subsidências.
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O mapa de Risco Geotécnico na escala 1:50.000, apresentado nesse
estudo, se mostra insuficiente para atender a demanda por informações
localizadas devido às limitações impostas pela escala e por apresentar muitas
áreas de solo não caracterizado devido a urbanização, bem como da falta de
dados mais aprofundados da mineração de carvão.
Portanto, a elaboração de um maior detalhamento numa escala adequada
será uma fonte de informações onde dados como solos, rochas, morfologia do
relevo, drenagem e ocorrências especiais como escorregamentos, surgências
d'água, áreas mineradas, depósitos de rejeitos, sistemas de drenagem pluviais,
etc., serão representados cartograficamente de forma que, ao serem
conjugados com a forma de ocupação, possibilitem a interpretação do meio
físico e avaliação das potencialidades e limitações ao uso e ocupação do solo,
fornecendo indicadores mais precisos para determinar potencialidades do
meio físico para uso e ocupação urbano (PELOGGIA, 1996).
O respectivo mapa deverá subsidiar ações normativas, corretivas e
fiscalizatórias do poder público, ou seja, deverá traduzir informações para uma
linguagem acessível, pretendendo a divulgação que extrapole instâncias
exclusivamente técnicas e a incorporação como instrumento de trabalho nas
rotinas da atuação dos setores administrativos e executivos que lidam com a
fiscalização, licenciamento e aprovação de projetos, assim como nos
escritórios de planejamento e projeto dos setores público e privado além de
toda a sociedade civil, participante da construção e gestão da cidade.
Na cidade de Criciúma foram identificadas as áreas Non Aedificandi previstas na legislação vigente para ruas, rodovias, ferrovias, linhas de
transmissão, e os principais rios e córregos. As informações foram obtidas
com base na legislação federal, estadual e municipal, e previstas no Plano
Diretor do Município de Criciúma (1999).
Metodologia
Para elaboração destes dois mapamentos foram utilizados dados e
arquivos coletados junto a Prefeitura Municipal de Criciúma, na Criciúma
Trans e no Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas (IPAT) da
UNESC.
A base cartográfica para elaboração destes mapas temáticos, na escala
1:50.000, foi obtida da restituição estereofotogramétrica de 2001 da
Prefeitura Municipal de Criciúma.
Aspectos legais No universo das leis urbanísticas, a lei de maior abrangência nacional,
que estabelece normas e parâmetros para nortear e determinar novas
4.2.7 Áreas de Riscos de Ocupação em Faixas de Domínio e Áreas
Ocupadas Irregularmente
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posturas nas legislações estaduais e municipais, é a Lei Federal n° 6.766, de
1979. Esta lei é o grande parâmetro urbanístico, no que se refere à expansão
urbana regular após 1980, dispondo sobre o Parcelamento do Solo Urbano a
partir de algumas definições, entre as quais destaca-se:
“Os loteamentos deverão atender”: ao longo das águas correntes e dormentes e faixas de domínio público das rodovias, ferrovias e dutos, será obrigatória a reserva de uma faixa “non aedificandi” de 15 metros de cada lado, salvo maiores exigências da legislação específica.
É importante lembrar que, segundo Barreiros (1998), a Lei n° 6.766/79
traz problemas por não distinguir as diversas categorias de loteamentos e
desmembramentos, fazendo as mesmas exigências tanto para o parcelamento
de assentamentos mais abastados, de caráter social, além de postular índices
urbanísticos fixos e obrigatórios para todo o país, sem fazer qualquer
distinção regional, referente aos aspectos físicos, sociais e econômicos de
cada estado e município.
Faz-se, então, necessário promover correções na lei, especialmente no
que se refere ao conceito de parcelamento do solo urbano e à flexibilização de
certos índices urbanos, como é o caso do dimensionamento das faixas “non aedificandi”.
O Decreto n°3.930/2006, a lei estadual n° 6.063/1982 (Art. 8 inciso III)
e as leis municipais n° 3.900/1999 (Art. 8 inciso VI) e 3.901/1999,
estabelecem reserva “non aedificandi” de 15 metros de cada lado ao longo
das faixas de domínio público das rodovias, ferrovias, dutos e redes de alta
tensão, salvo maiores exigências estabelecidas em legislação federal.
A Lei Federal 4771/1965, a Resolução do CONAMA 303/2002, o
Decreto 14.250/1981 e as Leis municipais n° 2974/1994, 4276/2001,
2974/1994 informam as Áreas de Preservação Ambiental nas margens de rios,
córregos, lagoas e lagos naturais.
O mapa de Riscos de Ocupação em Faixas de Domínio (Anexo 19)
apresenta o trajeto de ruas, rodovias, linhas de transmissão, ferrovias e
cursos de rios e córregos. Os respectivos trajetos foram fornecidos por
empresas e entidades públicas, tais como: a Ferrovia Tereza Cristina (FTC); a
Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGÁS); Centrais Elétricas de Santa
Catarina (CELESC), Prefeitura Municipal de Criciúma (PMC); e Secretaria de
Estado do Desenvolvimento Regional de Criciúma (SDR). A largura das faixas
de domínio foram compiladas das leis federais, estaduais e municipais,
respectivamente. No Plano Diretor (1999) do município de Criciúma, a lei n°
3.900/1999 prevê a complementação do sistema viário básico, através do
alargamento de avenidas, rodovias, ruas, travessas e prolongamento viários.
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Com os trajetos e faixas de domínio identificadas no mapa (Anexo 19),
foram sobrepostos os limites do loteamento do município de Criciúma com
intuito de prever as áreas com riscos de ocupação urbana. A leitura do mapa
ilustra as áreas construídas nas faixas de domínio público.
O Mapa (Anexo 65) mostra as Áreas Ocupadas Irregularmente em áreas
públicas e privadas num total de 71, tendo um total aproximado de 10.000
pessoas.
4.2.8 Patrimônio Cultural
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4.3 MAPEAMENTO TERRITÓRIO FÍSICO-AMBIENTAL
O mapeamento topográfico planialtimétrico do município de Criciúma foi
elaborado a partir da restituição estereofotogramétrica realizada em 2002 com
base no aerolevantamento em escala 1:20.000 efetuado em novembro de
2001.
O mapa topográfico do município foi dividido em 10 regiões
administrativas, que servirá como base para os trabalhos que serão
desenvolvidos na leitura comunitária, compreendendo os seguintes elementos:
Rodovia Federal;
Rodovia Estadual;
Rodovia Municipal;
Malha Viária;
Ferrovia;
Limite Municipal;
Limite de Região Administrativa para o PDP;
Limite de Bairros e Localidades;
Rios Principais;
Curva de Nível Mestra (eqüidistância de 50 metros);
Curva de Nível Intermediária (eqüidistância de 10 metros);
Pontos Cotados
Instituição de Ensino;
Templo Religioso
Edificações Notáveis;
Divisa de Lotes
O (Anexo 65) apresenta o mapa topográfico planialtimétrico.
O mapa de hipsometria do município de Criciúma representa os
intervalos de altitudes (altura da superfície territorial) de diferentes regiões
do município. Este mapa foi gerado a partir dos dados altimétricos, por meio
de técnicas de geoprocessamento.
Os intervalos utilizados para a elaboração do mapa foram:
Até 10 metros;
4.3.1 Topográfico Planialtimétrico
4.3.2 Hipsometria
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De 10 a 25 metros;
De 25 a 50 metros;
De 50 a 100 metros;
De 100 a 200 metros
Acima de 200 metros.
Os resultados obtidos foram:
O mapa do anexo xx representa as diferentes classes de hipsometria do
município.
Este mapeamento tem por finalidade fornecer informações essenciais
sobre as caracterísiticas físicas quanto ao uso e ocupação do solo
considerando os fatores de relevo e suscetibilidade à erosão.
Neste sentido, procurou-se classificar e cartografar, na escala
1:50.000, as diferentes declividades no município de Criciúma.
Metodologia
A metodologia se ateve basicamente à setorização das áreas do
município de acordo com as classes de declividade definidas nos trabalhos de
“Declividade do município de Criciúma - SC” apresentada em PROGESC
(1995) e “Suscetibilidade à erosão do município de Criciúma – SC” constante
em PROGESC (1996).
Os intervalos de declividade nos referidos trabalhos basearam-se nos
critérios adotados para o zoneamento de uso e ocupação do solo, na
suscetibilidade à erosão, e nas limitações constantes da legislação ambiental.
A partir destas considerações foram estabelecidos os intervalos de classe
(Quadro 9).
4.3.3 Declividade
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Quadro 11 - Classes de declividade utilizadas no município de Criciúma. Outubro de 2006
Declividade
(%)
Relevo Suscetibilidade
à erosão
Caracterização do intervalo
0,0 – 5,0 Suave
Muito baixa
Áreas planas inadequadas à ocupação,
por apresentar baixa permeabilidade e
lençol freático subaflorante.
5,0 – 15,0 Suave
ondulado Baixa Áreas adequadas à urbanização.
15,0 – 30,0
Ondulado
Forte
ondulado
Moderada Áreas com restrições moderadas a
urbanização.
30,0 – 47,0 Forte
Ondulado
Alta
Áreas com altas restrições à urbanização.
Só poderá ser realizada mediante projetos
especiais.
Conforme Lei do Parcelamento do Solo n°
6766/79
47,0 –
100,0
Forte
Ondulado a
Escarpado
Muito alta Áreas impróprias à ocupação.
> 100,00 Escarpado - Áreas de Proteção Permanente.
Lei Federal n° 4771/65-Código Florestal
Fonte: Progesc (1995) e Progesc (1996).
A elaboração do mapa de Declividade (Anexo 24), em escala 1:50.000,
foi realizada com auxílio do programa Spring AutoCad Map 2004.
Considerações gerais
O Mapa de Declividade do Município de Criciúma cartografou 6
diferentes intervalos de declividade.
A partir da confecção deste mapa ficou demonstrado que as
declividades mais acentuadas, superiores a 100%, são bastante localizadas e
situam-se principalmente nos extremos norte e oeste do município, e também
nas encostas dos morros Cechinel, Esteves e Mãe Luzia, perfazendo um total
de 10,86 ha, que correspondem a 0,05% da área do município. De acordo com
os critérios utilizados para a adoção dos intervalos de declividade,
recomenda-se que nestas porções do município seja evitada a ocupação
urbana, preservando-se ao máximo a cobertura vegetal que tem a função
fundamental de manter a estabilidade das encostas.
O intervalo de declividade de 47 a 100% está presente nas encostas
superiores dos morros Cechinel e Casagrande. Ocorre ainda no extremo oeste
do município e localmente no morro Esteves. Pelo fato de serem áreas
bastante íngremes, não devem ser destituídas de sua cobertura vegetal
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original para evitar a atuação de processos erosivos, estas áreas ocupam
311,03 ha, que equivalem a 1,33% da área de Criciúma.
O intervalo de declividade de 30 a 47%, abrange 747,78 ha, que
correspondem a 3,19% do município. Compreende às encostas médias a
superiores dos morros Cechinel e Casagrande, estando presente com menor
freqüência nos morros Albino, Esteves e Mãe Luzia. Estas áreas são bastante
declivosas e, portanto, inadequadas para a ocupação urbana. No entanto, pelo
fato de ocorrerem junto à mancha urbana, poderão ser utilizadas para este fim
desde que obedeçam a projetos técnicos que levem em consideração as
características dos terrenos.
O intervalo de declividade de 15 a 30% é dos mais freqüentes no
município, predominando nos morros Esteves, Cechinel e Casagrande, além de
ser bastante abundante nos morros Albino e Mãe Luzia e no extremo norte da
área. As áreas compreendidas neste intervalo, embora não sejam as mais
adequadas para ocupação urbana, podem ser utilizadas para tal fim, sendo que
este intervalo corresponde a 13,40% da área do município o que equivale a
3.140,22 ha. No entanto, as porções mais declivosas, próximas a 30%, devem
ser preservadas. Caso sejam ocupadas, devem ser obedecidos projetos
especiais que evitem a atuação dos processos erosivos.
As áreas compreendidas no intervalo de declividade de 5 a 15% são as
mais adequadas para ocupação urbana, estando amplamente distribuídas,
abrangendo 32,97 % do município, o que equivale 7.724,29 ha. Predominam
em Linha Batista constituindo formas de relevo tipo morros arrasados,
arredondados ou alongados. No quadrante sul estão associados
predominantemente aos flancos inferiores dos morros Albino, Esteves e Mãe
Luzia.
O intervalo de declividade de 0 a 5% é o mais freqüente no município,
perfazendo 11.497 ha, ou 49,07 % do município. No quadrante sul está
relacionado a feições de relevo tipo morros arrasados, desenvolvidos sobre
material consolidado (Formação Palermo). Já no quadrante norte, esta faixa de
declividade relaciona-se a áreas de várzea que correspondem às planícies
aluviais. Por constituir áreas planas associadas às planícies aluviais, não é
adequado para a ocupação urbana devido à possibilidade de alagamentos e
dificuldades de infiltração.
No quadrante sul, entre os córregos Eldorado e Quarta Linha, situam-se
algumas indústrias dentro deste intervalo de declividade. A análise do mapa
demonstra que existem várias áreas críticas devido à dificuldade de
escoamento em épocas de chuvas intensas, em função das diferentes ações
antrópicas (retificação do leito do rio, aterramento das margens, construção
de pontes e estradas marginais). Dentre estes locais, pode-se citar a área da
planície do rio Sangão próximo à Mina A, junto à ponte da Avenida
Universitária, e na confluência dos rios Sangão e Maina. Também ocorrem
áreas críticas na planície aluvial do rio Criciúma junto ao centro da cidade.
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Neste caso, estas áreas são menos favoráveis à ocupação urbana, uma
vez que o nível freático é subaflorante e há riscos de alagamentos em épocas
de chuvas intensas.
O gráfico 8 mostra a distribuição destes intervalos de declividade no
município de Criciúma.
11497,47 ha
7724,29 ha
3140,22 ha
747,78 ha311,03 ha 10,86 ha
0 a 5 % 5 a 15 % 15 a 30 % 30 a 47 % 47 a 100 % > 100 %
Intervalos das classes de declividade
Distribuição das Áreas no Município de Criciúma de acordo
com a Declividade
Gráfico 8 - Quantitativo das áreas (hectare) susceptíveis a alagamento no município de Criciúma.
A finalidade principal deste estudo é fornecer informações essenciais
sobre as características do meio físico no que diz respeito às formações
geológicas. Neste sentido, procura-se identificar e cartografar, na escala
1:50.000, os vários intervalos litoestratigráficos existentes no Município de
Criciúma.
Esta carta permite reconhecer horizontes estratigráficos detentores de
significativo potencial mineral para exploração de substâncias não-metálicas
(areia, argila, cascalho, água, etc...), exceção feita ao carvão, as quais são de
grande interesse econômico para o município.
Metodologia
Basicamente, a metodologia se ateve à análise sistemática por
fotointerpretação digital de imagens aéreas verticais na escala aproximada de
1:25.000 do ano de 2001, cedidas pela Prefeitura Municipal de Criciúma e
através de consulta em bibliografias existentes.
4.3.4 Geologia
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Considerações Gerais
A Formação Rio Bonito e a Formação Palermo são as unidades
litoestratigráficas de maior expressão existentes na área do município de
Criciúma. Encerram cerca de 2/3 do conjunto dos estratos sedimentares,
sendo o restante 1/3 representado pelas litologias das Formações Irati,
Estrada Nova, Rio do Rasto, Serra Geral (soleira) e planícies aluvionar e
costeira. Subordinadamente, há dispersos afloramentos do embasamento
cristalino representado por granitóides.
Na área correspondente ao município de Criciúma, afloram rochas
sedimentares e vulcânicas que constituem a seqüência da borda leste da Bacia
do Paraná e sedimentos inconsolidados que constituem a Planície Costeira ou
formam depósitos aluviais atuais. O embasamento cristalino regional é
composto de rochas granitóides tardia pós-tectônicas.
Para o levantamento geológico da área de estudo, utilizou-se dados
secundários provenientes de Krebs (2004), Nosse (2005), “Geologia do
Município de Criciúma” do Programa de Informações Básicas para a Gestão
Territorial de Santa Catarina – PROGESC, e na fotointerpretação digital de
imagens aéreas verticais na escala aproximada de 1:25.000 do ano de 2001,
cedidas pela Prefeitura Municipal de Criciúma.
O quadro 10 apresenta a coluna estratigráfica da área de estudo.
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Quadro 12 - Coluna estratigráfica do Município de Criciúma
Após levantamento bibliográfico referente ao meio físico da região,
deu-se procedimento aos estudos de fotointerpretação preliminar a partir das
imagens fotográficas. A realização desta etapa baseou-se em critérios
fisiográficos, dentre eles o relevo, o material de origem, a vegetação e a rede
de drenagem, a fim de definir os limites das unidades de mapeamento
juntamente com a análise dos elementos observáveis nas imagens, tais como
cor, textura, tonalidade, forma, dimensão e convergência de evidências, os
quais foram confirmados com os mapas preexistentes e posterior verificação
em campo.
Cristalino Granitóides tardi a pós-tectônicos Castro (1969), mapeando a quadrícula de Laguna, escala 1:250.000,
agrupou vários termos graníticos e definiram o Complexo Pedras Grandes.
Posteriormente, Schulz Jr. et. al,. (1970) subdividiram o Complexo Pedras
Grandes em quatro fácies graníticas: Imaruí, Rio Chicão, Jaguaruna e Palmeira
do Meio.
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Morgental e Kirchner (1983), estudando a área de ocorrência de fluorita
do sul do estado, denominaram Granitóide Pedras Grandes as rochas
graníticas de quimismo calcialcalina que ocorrem naquela área.
Na porção leste do Município de Criciúma junto à divisa de Morro da
Fumaça, ocorre o denominado Granitóide Pedras Grandes, bastante conhecido
por conter filões de fluorita e várias ocorrências de água mineral. Trata-se de
uma rocha granítica de cor rósea, granulação média a grossa, textura
porfirítica ou porfiróide, constituída principalmente de quartzo, plagioclásio,
feldspato potássico e biotita. Como mineral acessório ocorre titanita, apatita,
zircão e opacos. É aparentemente isótropa e freqüentemente recortada por
veios aplíticos ou pegmatíticos. A Fig. 30 ilustra um afloramento granítico na
divisa dos Municípios de Criciúma e Morro da Fumaça.
Figura 21 - Afloramento de matacões graníticos no extremo
leste do município (IPAT, 2006).
A Seqüência Gonduânica Formação Rio Bonito White (1908) propõe a denominação “Camada Rio Bonito” para
caracterizar o conjunto de rochas areníticas associadas à pelitos e camadas de
carvão descritas na seção-tipo, entre as cidades de Lauro Müller-Guatá-São
Joaquim, em Santa Catarina.
Medeiros e Thomaz (1973) realizam a primeira tentativa de divisão da
Formação Rio Bonito em três intervalos: inferior, médio e superior, dando-
lhes conotação de empilhamento estratigráfico, porém sem denominações
formais.
Mühlmann et. al., (1974), no trabalho “Revisão Estratigráfica da Bacia
do Paraná”, propõem a formalização das denominações Triunfo, Paraguaçu e
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Siderópolis na categoria de membros, tendo ampla aceitação e uso em toda a
Bacia do Paraná.
Krebs (1997), através de correlações litofaciológicas com informações
dos perfis litológicos dos furos de sonda, pôde individualizar em mapa, pela
primeira vez, o Membro Siderópolis em três seqüências litofaciológicas na
área da sub-bacia hidrográfica do rio Mãe Luzia.
i) Membro Triunfo O Membro Triunfo caracteriza a porção basal da Formação Rio Bonito,
sendo constituído essencialmente de arenitos e conglomerados cinza-claros a
esbranquiçados, com intercalações de folhelhos e siltitos maciços ou
laminados de coloração cinza ou preta.
Do ponto de vista litológico, os arenitos variam de finos a grossos, são
argilosos, micáceos, feldspáticos, com grau de selecionamento regular e
grãos, geralmente, subarredondados. Apresentam estratificações paralelas,
cruzadas tabulares e acanaladas de pequeno a grande porte, e ciclos onde
predominam lobos sigmoidais.
Localmente, ocorrem conglomerados constituídos de areia grossa,
grânulos e seixos de composição variada (quartzo, folhelhos, argilitos e
siltitos), imersos em uma matriz fina (areno-pelítica), feldspática e micácea.
Secundariamente, são encontrados folhelhos e siltitos cinza-escuros a
quase pretos, carbonosos, micáceos, com nódulos de pirita, às vezes maciços
ou com laminações plano-paralela, ondulada e lenticular. Ocorrem ainda
arenitos muito finos, com laminação flaser.
ii) Membro Paraguaçu O Membro Paraguaçu constitui a parte média da Formação Rio Bonito,
sendo caracterizado por uma sedimentação predominantemente pelítica. É
formado principalmente por siltitos e folhelhos cinza-médios a esverdeados e
subordinadamente apresenta intercalações de camadas de arenitos muito
finos, quartzosos, micáceos, com laminação plano-paralela e ondulada e
bioturbação. Mais raramente, podem ocorrer camadas e leitos de margas.
A sedimentação do Membro Paraguaçu deu-se em um ambiente marinho
de plataforma rasa, de caráter transgressivo sobre os sedimentos
fluviodeltaicos do Membro Triunfo, que lhe é subjacente. Caracteriza o
afogamento do delta do Membro Triunfo.
iii) Membro Siderópolis O Membro Siderópolis constitui um espesso pacote de arenitos, com
intercalações de siltitos, folhelhos carbonosos e carvão.
a) Seqüência inferior:
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Nesta seqüência, geralmente os arenitos possuem cor cinza-amarelado,
textura média, localmente grossa, sendo moderadamente classificados, com
grãos arredondados a subarredondados de quartzo e, raramente, feldspato.
Possuem abundante matriz quartzo-feldspática. As camadas apresentam
espessuras variáveis, desde alguns centímetros até mais de metro, geometria
lenticular ou tabular, sendo a estruturação interna constituída de estratificação
acanalada, de médio e pequeno porte. Ocorrem também arenitos com
granulometria fina a muito fina; sua cor é normalmente cinza-claro a cinza-
médio, tendo como principais estruturas a laminação plano-paralela, truncada
por ondas e cruzada cavalgante (climbing), acamadamento flaser e drapes de
argilas, bioturbação e fluidização.
No topo da seqüência inferior do Membro Siderópolis ocorre uma
espessa camada de carvão, conhecida como Camada Bonito. Em alguns locais
da bacia, principalmente na região litorânea, onde esta seqüência possui
espessuras superiores a 60m, há outras camadas de carvão.
b) Seqüência média:
A seqüência média é a mais espessa das três. O Mapa Geológico (Anexo
25) mostra que ela ocupa uma extensa faixa posicionada ao longo dos vales
dos rios Sangão e Criciúma. No terço superior desta seqüência, ocorre a
camada de carvão Irapuá. De maneira subordinada, intercaladas nessa
seqüência arenosa, ocorrem camadas de siltito e folhelho carbonoso.
Trabalhos de campo demonstraram que os arenitos do topo desta
seqüência apresentam estruturas tipo heringbone, evidenciando a parte
inferior da antepraia, com ação de ondas.
Na sua porção média predominam arenitos finos quartzosos, cor cinza-
claro, com microestratificação cruzada acanalada ou ondulada, com
truncamento por ondas e hummocky. Intercalados neste pacote arenoso
ocorrem siltitos e, subordinadamente, siltitos carbonosos, folhelhos e
delgadas camadas de carvão. Próximo à base desta seqüência ocorre um
espesso pacote de arenitos cinza-claro, textura média, com pouca matriz
feldspática. A estruturação interna das camadas é constituída principalmente
por estratificação cruzada acanalada de pequeno porte, percebendo-se,
localmente, gradação normal.
As litologias pelíticas são caracterizadas por siltitos de coloração cinza-
média a cinza-escura, com acamadamento wavy e linsen, associados aos
arenitos finos com laminação truncada por ondas. Aparecem também siltitos
cinza-escuro a pretos, carbonosos, geralmente maciços, com impressões de
plantas, que se agregam, em alguns locais, a camadas de carvão. Neste
intervalo médio, as intercalações de camadas de carvão são muito
subordinadas.
c) Seqüência superior:
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Na seqüência superior do Membro Siderópolis ocorrem arenitos finos a
médios, cor cinza-claro, bem retrabalhados, com grãos bem arredondados,
quartzosos, com ou sem matriz silicosa. Estes arenitos apresentam geometria
lenticular e a estruturação interna das camadas é formada por estratificação
ondulada, com freqüentes hummockys, que evidenciam retrabalhamento por
ondas. Neste intervalo ocorre a mais importante camada de carvão existente
na Formação Rio Bonito, denominada camada Barro Branco. Além dessa, em
locais isolados da bacia carbonífera, ocorre outra camada de carvão,
denominada Treviso.
A espessura do Membro Siderópolis é bastante variável ao longo da
sub-bacia do Mãe Luzia. De acordo com os mapas de isópacas das camadas
Barro Branco e Bonito Inferior (KREBS et. al.,1982) e com os furos de sonda
dos diversos projetos executados para pesquisa de carvão pela CPRM
(ABORRAGE; LOPES, 1986; FABRÍCIO et. al., 1973), a espessura média é de
80m.
O conteúdo fossilífero da Formação Rio Bonito (Fig. 31) é evidenciado
pela abundância de restos vegetais e palinomorfos encontrados nos carvões e
rochas associadas, caracterizados na Carta Estratigráfica da Bacia do Paraná
(PETROBRAS, 1970), em que, através de sua análise, permitiram situar esta
formação no Permiano Inferior, mais especificamente entre o Artinskiano e a
base do Kunguriano.
Figura 22 – Afloramento da Formação Rio Bonito da
seqüência superior do Membro Siderópolis (IPAT, 2006).
Formação Palermo O Mapa Geológico mostra que esta formação aflora de maneira contínua,
desde as proximidades da BR-101, ao sul, até o limite norte do Município.
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A Formação Palermo, que caracteriza o início do evento transgressivo,
é constituída de um espesso pacote de ritmitos, com interlaminação de areia-
silte e argila, com intenso retrabalhamento por ondas. A alternância de
tonalidades claras e escuras evidencia a intercalação de leitos arenosos e
síltico-argilosos, respectivamente.
A análise dos perfis de sondagem para carvão (furos de sigla MB, na
região de Criciúma) demonstra claramente que há um decréscimo de areia da
base para o topo desta formação. A espessura das camadas é variável e estas
apresentam, caracteristicamente, laminação plano-paralela, ondulada ou
lenticular. Na base, são freqüentes as estruturas de fluidização e bioturbação e
na porção média e superior predominam estruturas do tipo microhummocky.
A espessura total dessa formação, na região de Criciúma e Forquilhinha,
de acordo com a correlação dos perfis de sondagens realizados na área da
Mina B por Krebs et. al., (1982), é da ordem de 92 metros.
O conteúdo fossilífero da Formação Palermo é representado pela
freqüência de troncos fósseis silicificados (Dadoxilon) e pela abundância de
palinomorfos, representados principalmente por esporomorfos. Gordon Jr.
(1947) localizou a presença de pelecípodes em Santa Catarina.
Na Carta Estratigráfica da Bacia do Paraná (PETROBRÁS, 1970), esta
formação é situada no Permiano Inferior-Superior, entre o Kunguriano e a
base do Kazaniano.
A natureza predominantemente argilosa de suas litologias indica que, do
ponto de vista hidrogeológico, esta formação deve atuar principalmente como
aquitardo. Localmente, onde ocorrem intercalações de fáceis arenosas,
principalmente no seu terço inferior ou onde esta formação é secionada por
falhamentos, pode atuar como unidade aqüífera de baixa potencialidade.
Formação Irati A Formação Irati foi definida por White (1908) para designar os
folhelhos pretos com restos do réptil Mesosaurus Brasiliensis que ocorrem na
região de Criciúma e na estrada da Serra do Rio do Rastro, em Santa Catarina.
Com muita freqüência, parte desta formação é consumida por intrusões de
diabásio.
Do ponto de vista litológico caracteriza-se por ser essencialmente
pelítica, sendo constituída, na sua base, por folhelhos e siltitos cinza-escuro,
eventualmente cinza-claro a azulados. Quando intemperizados, os folhelhos
adquirem tons amarelados, micáceos, mostrando desagregação conchoidal
(Membro Taquaral). No seu topo (Membro Assistência) é formada por um
pacote de folhelhos cinza-escuro a pretos, intercalados com folhelhos
pirobetuminosos e associados a lentes de margas creme a cinza-escuro,
dolomíticas. Localmente, é comum encontrar-se estes folhelhos
pirobetuminosos interestratificados com as camadas de margas, dando ao
conjunto um aspecto rítmico, onde se destacam laminação plano-paralela,
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convoluta, concreções silicosas, marcas onduladas e estruturas de carga.
Cristais euédricos e disseminados de pirita são encontrados nas margas, e nos
folhelhos pirobetuminosos são observadas exsudações de óleo em fraturas e
amígdalas.
Na área do Morro Esteves e em outros morros-testemunhos de menor
expressão, esta formação é intrudida por rochas ígneas que constituem as
soleiras que sustentam a topografia.
A Formação Irati apresenta um conteúdo fossilífero representativo,
abrangendo desde restos de peixes, crustáceos do gênero Clarkecaris,
vegetais, palinomorfos e répteis dos tipos Mesosaurus brasiliensis e
Stereosternum tumidum.
Na Carta Estratigráfica da Bacia do Paraná (PETROBRÁS, 1970), esta
formação é situada no Permiano Superior, no andar Kazaniano.
Formação Estrada Nova Está presente na porção sul do Município, junto à encosta Morro Mãe
Luzia e Morro Esteves, como mostra o Mapa Geológico (Anexo 25).
Do ponto de vista litológico, na sua porção inferior compreende uma
seqüência constituída por folhelhos, argilitos e siltitos cinza-escuro a pretos.
Quando intemperizados, mostram cores cinza-claro a cinza-esverdeado e
avermelhadas, com tons amarelados. Normalmente, são maciços ou possuem
uma laminação plano-paralela incipiente, às vezes micáceos. Localmente,
contêm lentes e concreções calcíferas, com formas elipsoidais e dimensões
que podem alcançar até 1,5 m de comprimento por 50 cm de largura.
Sua porção superior é constituída por argilitos, folhelhos e siltitos
cinza-escuro e esverdeados, ritmicamente intercalados com arenitos muito
finos, cinza-claro. Quando alteradas estas rochas mostram cores
diversificadas em tons violáceos, bordôs e avermelhados. Comumente
apresentam lentes e concreções carbonáticas, com formas elípticas e
dimensões que podem atingir 2 m de comprimento por 80 cm de largura.
Esta formação, em sua porção inferior, constitui-se paleontologicamente
de restos de peixes, pelecípodes, conchostráceos e palinomorfos. Na sua
porção superior é constituída por restos de plantas, lamelibrânquios e
palinomorfos.
Na Carta Estratigráfica da Bacia do Paraná (PETROBRÁS, 1970), a
Formação Serra Alta é localizada no Permiano Superior, mais especificamente
entre o topo da andar Kazaniano e a base do andar Tatariano.
Formação Rio do Rasto White (1908) designa pela primeira vez o termo Rio do Rasto para uma
sucessão de camadas vermelhas, expostas nas cabeceiras do rio do Rastro,
situado ao longo da estrada Lauro Müller – São Joaquim, em Santa Catarina,
como a seção-tipo desta formação.
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Gordon Jr. (1947) divide esta formação em dois membros: um inferior,
denominado Serrinha, e um superior, denominado Morro Pelado, designações
atualmente utilizadas pela maioria dos autores.
A Formação Rio do Rasto aflora de maneira subordinada no sul do
Município capeando o Morro Mãe Luzia.
O Membro Serrinha, inferior, é constituído por arenitos finos, bem
selecionados, intercalados com siltitos e argilitos cinza-esverdeado,
amarronados, bordôs e avermelhados, podendo localmente conter lentes ou
horizontes de calcário margoso. Os arenitos e siltitos possuem laminação
cruzada, ondulada, climbing e flaser, sendo, às vezes, maciços. As camadas
síltico-argilosas mostram laminação plano-paralela, wavy e linsen.
O Membro Morro Pelado, superior, é constituído por lentes de arenitos
finos, avermelhados, intercalados em siltitos e argilitos arroxeados. O
conjunto mostra também cores em tonalidades verdes, chocolate, amareladas
e esbranquiçadas. Suas principais estruturas sedimentares são a estratificação
cruzada acanalada, laminação plano-paralela, cruzada, e de corte e
preenchimento. As camadas de arenitos apresentam geometria sigmoidal ou
tabular e geralmente possuem espessuras superiores a 50cm, podendo
alcançar em alguns casos mais de 2m.
O conteúdo fossilífero desta formação é principalmente de pelecípodes,
conchostráceos, palinomorfos, restos de plantas e do anfíbio Labirintodonte.
Impressões de folhas e caules foram descritas por Bortoluzzi (1975),
que identificou os espécimes Dichophyllites e Paracalamites, e por Klepzig
(1978), que descreveu Schizoneura, Paracalamites, Dizeugotheca, Pecopteris,
Neoggerathiopsis e Glossopteris. Estes fósseis foram observados no km 81 da
SC-438 (estrada Lauro Müller – São Joaquim).
Na Carta Estratigráfica da Bacia do Paraná (PETROBRÁS, 1994), a
Formação Rio do Rasto é situada entre o Permiano Superior (topo do andar
Tatariano) e o Triássico Inferior (andar Anisiano).
Formação Serra Geral A Formação Serra Geral se faz representar por um “sill” básico de
extensão regional. Inserido ao nível da Formação Irati e, em parte, truncando
também a base da Formação Estrada Nova, constitui um corpo intrusivo com
eixo maior segundo a direção N-S.
Desenvolve-se desde a extremidade sul do município (Espigão da Toca)
até o Morro dos Esteves com continuidade marcante. Fragmentos isolados são
constatados nos morros do Cechinel e do Sesi. No extremo NW, no topo da
encosta do Caravaggio, volta a aflorar de forma expressiva, estendendo-se
para fora do município, nas direções de Nova Veneza e Siderópolis.
Tem espessura variando entre 9,50 e 57,00 m. Sustenta a topografia
por efeito da resistência diferencial aos processos de intemperismo e erosão,
desenhando uma forma de relevo do tipo mesa.
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O litótipo preferencial é o equigranular fino a afanítico, de coloração
cinza-escura a preta, eventualmente com passagens para fácies porfiríticas.
Notáveis feições de disjunção colunar estão presentes.
Petrograficamente são muito homogêneos, com pequenas variações
composicionais entre basaltos e basaltos granofíricos. Em essência,
constituem uma trama com plagioclásios (40 - 60%), tipo An30 - 50, e
proporções menores de clinopiroxênios (augita-pigeonita). Como minerais
subordinados podem apresentar hornblenda basáltica, qz-intersticial e matriz
vítrea ou micrográfica a qz e K-feldspato. Entre os acessórios estão à
magnetita esqueletal, opacos e apatita acicular. Carbonatos, zeolitas, epidoto,
sericita e clorita são produtos de alteração.
Mühlmann, et. al., (1974) situa a Formação Serra Geral no Cretáceo
Inferior (entre 120 e 130 milhões de anos) através de dados radiométricos
obtidos por diversos autores. A Fig. 32 ilustra a disjunção colunar em
afloramento encontrada no Morro Estevão.
Figura 23 - Disjunção colunar em afloramento no Morro
Estevão (IPAT, 2006).
Os Depósitos Cenozóicos São resultados de processos pertencentes a dois tipos de sistemas
deposicionais: Sistema de Leques Aluviais, que abrange os depósitos
proximais de encostas e fluviais de canais sinuosos, e Sistema Laguna-
Barreira, englobando uma série de depósitos lagunares, deltaicos, paludiais,
praiais marinhos e eólicos, acumulados no Pleistoceno Superior e/ou Holoceno
(CARUSO JR., 1997; SUGUIO et. al., 1986 e SUGUIO; MARTIN, 1987).
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O subsistema barreira possibilitou a acumulação de depósitos praiais
marinhos e eólicos produzidos em ambiente costeiro.
O subsistema laguna instalou-se através das barreiras arenosas,
constituídas pelos sedimentos dos depósitos praiais marinhos e eólicos, que
isolaram corpos aquosos entre o mar e o continente. O subsistema de
interligação é caracterizado pelos canais que ligam o oceano e a laguna.
A seguir, apresenta-se uma descrição dos sistemas e de seus
respectivos depósitos identificados na área estudada.
Sistema de leques aluviais Leques aluviais, de acordo com Bull (1968), é um depósito com forma
de um segmento de cone, distribuído radialmente mergulho abaixo a partir do
ponto onde os cursos de água deixam as montanhas. Medeiros (1971) define
leques aluviais como sedimentos em forma cônica, depositados onde as
correntes aluviais deixam as terras altas, penetrando em áreas baixas
adjacentes. Define como fácies de leques os depósitos compostos por
sedimentos mal classificados, de granulação fina a grossa, depositados no
sopé das montanhas ou em outras áreas de relevo acentuado onde as encostas
íngremes se tornam mais suaves.
No caso do Município de Criciúma, os principais processos
deposicionais são fluxos torrenciais não canalizados, fluxos torrenciais
canalizados, correntes normais e fluxo de detritos.
As litologias resultantes são cascalhos, areias e lamas. Na parte
superficial e mais moderna do pacote, predominam depósitos fluviais de
canais sinuosos.
A implantação deste sistema ocorreu provavelmente no Plioceno, e os
processos responsáveis por sua gênese perduram desde o Plioceno até o
Holoceno, podendo ser constatados até nos dias atuais.
Leque distal – Parte inferior Ao se proceder leitura no Mapa Geológico, percebe-se que ao longo
dos vales de alguns tributários pela margem esquerda do rio Sangão em seu
médio curso, também ocorrem depósitos de leques aluviais, incluídos como
pertencentes aos leques distais. Neste local citado, os depósitos são pouco
espessos, raramente atingindo espessuras superiores à 3m e constituídos
predominantemente por seixos, grânulos e areia grossa. Apresentam
geometria tabular ou lenticular e as camadas de cascalho e areia encontram-
se amalgamadas. A estruturação interna é constituída principalmente de
imbricação dos seixos de gradação normal.
No restante da área, esta porção distal dos leques encontra-se
encoberta pelos demais depósitos quaternários, presentes na faixa costeira
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Sistema Laguna-Barreira III Este sistema instalou-se sobre os depósitos continentais,
retrabalhando-os no decorrer dos ciclos de transgressão e regressão marinha
resultantes das oscilações de nível do mar que caracterizaram o Quaternário
(MARTINS, et. al., 1988). Pelo menos em dois momentos, Pleistoceno
Superior (Sistema Laguna-Barreira III) e Holoceno (Sistema Laguna-Barreira
IV), ele esteve constituído de três subsistemas perfeitamente individualizados:
o subsistema barreira, o subsistema laguna e o subsistema canal de
interligação.
Os trabalhos de campo realizados para este estudo, permitiram verificar
que no Município de Criciúma o Sistema Laguna Barreira III está representado
por Depósitos Flúvio – Lagunares.
Depósitos flúvio-lagunares Verifica-se que na porção sul do Município de Criciúma existem
porções cuja geometria evidencia que no passado constituíam parte de uma
grande laguna que cobria parte do litoral sul catarinense, citada por vários
autores, tal como foi amplamente comentado na descrição dos Depósitos
Cenozóicos.
A porção superficial deste pacote está relacionada à sedimentação
aluvial dos rios, proveniente das terras altas, que em seus baixos cursos
meandram ao drenar a planície costeira. Associados a esta sedimentação
aluvial ocorrem depósitos de transbordamento, diques marginais (levee) e
rompimento de diques marginais (crevasse splay).
Do ponto de vista litofaciológico, ocorrem camadas com espessura de
alguns metros, essencialmente argilosas, de cor cinza-escura ou com cores
veriegadas, em tons amarelo-avermelhado.
Geralmente apresentam plasticidade média a alta. Intercalam-se
camadas areno-argilosas ou arenosas de cores mais claras. A estrutura
sedimentar mais freqüente é a laminação plano-paralela, evidenciada pela
alternância de tonalidades. São considerados como de origem fluvial,
relacionados a processos de transbordamento. A Fig. 33 ilustra depósitos
flúvio-lagunares no sul da cidade de Criciúma.
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Figura 24 - Depósitos flúvio-lagunares localizado no sul do
município, próximo a BR-101 (IPAT, 2006).
Depósitos aluviais atuais Os trabalhos de campo realizados nesta área permitiram verificar que
ocorrem ali diferentes tipos de depósitos aluviais, geneticamente relacionados
à natureza de sua área-fonte.
No Município de Criciúma, onde os vales são mais abertos e afloram
rochas pelíticas nas encostas dos morros, os depósitos aluviais resultantes
são mais expressivos e predominantemente argilosos ou areno-síltico-
argilosos (Fig. 34). O material geralmente apresenta plasticidade média e
cores variadas, principalmente em tons cinza-amarelado.
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Figura 25 - Depósitos aluviais atuais próximos as nascentes do
rio Maina (IPAT, 2006).
Para efeito da cartografia, os depósitos quaternários e terciários foram
considerados indivisos, pois um detalhamento ao nível da escala de trabalho
exigiria uma demanda de tempo muito grande.
Genericamente, os aluviões continentais, quanto mais à montante, mais
refletem a composição (areia, silte, argila) das unidades litoestratigráficas
circunjacentes. Na medida em que as calhas se desenvolvem em direção à
jusante, passam a receber contribuições de áreas diversas, resultando em
depósitos que podem ter apreciáveis variações laterais e verticais na
composição. Cabe salientar, que devido à deposição de rejeitos do
beneficiamento junto às calhas de drenagem, muitos depósitos aluviais são
constituídos principalmente por estes rejeitos.
No domínio da planície costeira, região sul do município, há o
desenvolvimento de uma gama variada de subambientes e depósitos
associados (leques aluviais, terraço lagunar, barreiras marinhas, campos de
dunas, turfeiras, restingas, etc), com relações laterais complexas, cuja origem
envolve um processo de recuo marinho e conseqüente crescimento da linha da
costa.
Aspectos Estruturais Com base nas informações da geologia de superfície, dos perfis de furos
de sondagem e do controle de áreas mineradas para carvão, é possível
identificar de maneira simplificada dois grandes blocos tectono-estruturais na
região de Criciúma.
Tectonicamente soerguido, o bloco norte encerra pelo menos 2/3 do
pacote sedimentar que constitui o Membro Siderópolis. Circunscreve quase
todo o perímetro urbano da cidade de Criciúma, exceto para leste, onde as
características rurais do meio ainda estão preservadas.
A porção central do bloco norte, mais alçada em relação às áreas
circunvizinhas, promove condições de afloramentos na meia encosta do relevo
para as camadas de carvão Barro Branco e Bonito superior. Esta situação se
mantém relativamente estável até as proximidades de Linha Batista, onde as
circunstâncias de afloramento são persistentes apenas para a camada Barro
Branco. A topografia, contudo, se deprime de forma sensível, talvez pela
ausência da soleira básica que na porção central suporta as feições do relevo.
Em Linha Batista, o conjunto de falhas N35-50E determina o
aparecimento de fossas localizadas, interrompendo a continuidade dos
horizontes de carvão e gerando condições de jazida em subsuperfície.
No extremo leste, em direção a Morro da Fumaça, a proximidade do
embasamento e a presença atuante do sistema de falhas N45-55W, pode ter
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determinado condições de paleorelevo de blocos altos pouco favoráveis à
formação de depósitos de carvão.
Para oeste, nas áreas de Rio Maina, Mina União e Metropol, o padrão
N35 - 50E está muito impresso tanto em fotografias aéreas como nas
informações de subsuperfície. É sensível o afundamento generalizado dos
horizontes de carvão neste sentido, sugerindo uma polaridade do
basculamento dos blocos falhados segundo este gradiente, cedendo talvez sob
o peso da massa de soleira básica que tende a sofrer espessamento. Próximo
a São Defende, falhamento N45-55W imprime o limite entre jazidas de carvão
em subsuperfície, promovendo o rebaixamento do bloco sul em relação ao
bloco norte.
Aparentemente mais estável, de maior extensão, e rebaixado em relação
ao norte, o bloco sul guarda as grandes minas subterrâneas (minas A e B) da
região. Em superfície caracteriza-se por um domínio essencialmente rural.
A configuração geral dos estratos neste bloco mostra um
comportamento mais homogêneo. Seu arranjo sugere uma grande estrutura em
homoclinal com gradiente de mergulho voltado para o sul. As camadas de
carvão tendem a afundar neste sentido na mesma medida que, em superfície,
os estratos mais superiores da pilha sedimentar tendem a ficar expostos.
As unidades pedológicas que integram a área de estudo foram
caracterizadas e divididas em função dos fatores de formação do solo. A
interação desses fatores, ao condicionar diferentes classes de drenagem e
atributos físicos, químicos e biológicos, induz o desenvolvimento de distintas
classes de solos. A relação sistemática estabelecida entre esses fatores
permite a diferenciação e o mapeamento dessas classes a partir da
fotointrepretação.
O mapa pedológico do município de Criciúma fundamenta-se em dados e
informações secundárias provenientes do volume “Pedologia do Município de
Criciúma” do Programa de Informações Básicas para a Gestão Territorial de
Santa Catarina – PROGESC, do mapa do Levantamento de Reconhecimento
dos Solos do Estado de Santa Catarina em escala 1:250.000 (EMBRAPA,
1998), na fotointerpretação digital de imagens aéreas em escala aproximada
de 1: 25.000 do ano de 2001 cedidas pela Prefeitura Municipal de Criciúma e
incursões a campo.
Para complementação do trabalho foram realizadas incursões a campo
para validação das unidades de mapeamento definidas nas imagens aéreas.
Para as unidades de mapeamento simples, os limites foram separados
pelas diferentes classes de relevo. Nas associações, as classes de solos
apresentaram limites pouco nítidos entre si na paisagem em função do nível de
4.3.5 Solos
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detalhe atingido em escalas grande de mapeamento. A grande variabilidade de
solos no município de Criciúma é função da litologia e relevo.
Os solos foram identificados e classificados segundo o Sistema
Brasileiro de Classificação de Solos (EMBRAPA, 1999) vigente no território
nacional. Esta classificação define um sistema hierárquico, multicategórico e
aberto que abrange todas as classes de solos existentes no país. Os dados
analíticos utilizados na classificação taxonômica foram os mesmos
empregados pelo levantamento pedológico do PROGESC (1995) e EMBRAPA
(2004).
A elaboração do mapa de solos (ver Anexo 26), em escala 1:50.000, foi
realizada a partir da restituição das unidades de mapeamentos a partir das
fotografias aéreas em escala aproximada de 1:25.000 em estereoscopia digital
com auxílio do programa Summit Evolution versão 3.7/2006 e Autodesk Map
2004.
O nível de detalhe das informações deu-se em razão da escala e do
objetivo para o qual foram confeccionados considerando os procedimentos
normativos de levantamentos pedológicos (EMBRAPA, 1995). O mapa de solos
é apresentado em escala final aproximada de 1:50.000 (Anexo 26).
4.3.5.1 Legenda A tabela 4 representa a classificação dos solos no municipío de
Criciúma.
Tabela 1 - Taxonomia dos solos no município de Criciúma/SC
Classificação Símbolo Área
(ha)
Área
(%)
LEGENDA
NVe - NITOSSOLO VERMELHO Eutrófico Tb A
moderado, textura argilosa/muito argilosa, relevo
ondulado + CAMBISSOLO HÁPLICO Ta Eutrófico A
moderado, textura argilosa, ambos fase pedregosa, fase
Floresta Ombrófila Densa Submontana, relevo ondulado e
forte ondulado, (substrato Rochas Básicas da Formação
Serra Geral) + afloramentos rochosos.
NVe 2.426,33 10.36
PVd – ARGISSOLO VERMELHO Distrófico Ta A
proeminente, textura média/argilosa, fase Floresta
Ombrófila Densa Submontana, relevo suave ondulado e
ondulado, (substrato Sedimentos Pelíticos).
PVd 1.905,63 8.14
PVAa01 - ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Alumínico
Ta e Tb A moderado, textura média/argilosa, fase
Floresta Ombrófila Densa Submontana, relevo suave
ondulado e ondulado, (substrato Sedimentos Pelíticos).
PVAa01 5.467,93 23.34
PVAa02 - ARGISSOLO VERMELHO AMARELO Alumínico
Ta e Tb A moderado e proeminente, textura
média/argilosa, fase Floresta Ombrófila Densa
PVAa02 918,25 3.92
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Classificação Símbolo Área
(ha)
Área
(%)
LEGENDA
Submontana, relevo forte ondulado e montanhoso,
(substrato Sedimentos Pelíticos).
PVAa03 - Associação ARGISSOLO VERMELHO
AMARELO Alumínico Ta e Tb A moderado e proeminente,
textura média/argilosa, relevo forte ondulado +
CAMBISSOLO HÁPLICO Alumínico Tb A moderado e
proeminente, textura argilosa, ambos fase Floresta
Ombrófila Densa Submontana, relevo forte ondulado e
montanhoso (substrato Sedimentos Pelíticos).
PVAa03 1.289,65 5.51
CXve - Associação CAMBISSOLO HÁPLICO Eutrófico Tb
A moderado, textura argilosa, relevo ondulado e forte
ondulado + NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico Tb A
moderado, textura média, ambos fase pedregosa, fase
Floresta Ombrófila Densa Submontana, relevo forte
ondulado (substrato Rochas Básicas da Formação Serra
Geral) + Afloramentos rochosos.
CXve 555,26 2.37
CXa01 – CAMBISSOLO HÁPLICO Alumínico Ta A
moderado, textura argilosa, (substrato Depósitos
Aluvionares), fase Floresta Ombrófila Densa das Terras
Baixas, relevo plano e suave ondulado.
CXa01 3.822,02 16.32
CXa02 – CAMBISSOLO HÁPLICO Alumínico Ta A
moderado, textura argilosa, fase Floresta Ombrófila
Densa Submontana, relevo ondulado e forte ondulado,
(substrato Sedimentos Pelíticos).
CXa02 344,79 1.47
CXa03 – CAMBISSOLO HÁPLICO Alumínico Ta A
moderado, textura argilosa, fase pedregosa, fase Floresta
Ombrófila Densa Submontana, relevo forte ondulado,
(substrato Sedimentos Pelíticos).
CXa03 79,09 0.34
GXa – GLEISSOLO HÁPLICO Alumínico Ta A moderado,
textura argilosa, fase Floresta Ombrófila Densa das
Terras Baixas, relevo plano (substrato Depósitos
Aluvionares).
GXa 720,96 3.08
TIPOS DE TERRENO
AU – Áreas Urbanizadas AU 5.048,90 21.55
Bf+AE – Bota-foras + Áreas de Empréstimo Bf+AE 844,78 3.61
4.3.5.2 Caracterização das classes de solos Nitossolos Nitossolos vermelho eutrófico
Solos constituídos por material mineral não hidromórficos, com
horizonte B nítico, imediatamente abaixo do horizonte A ou dentro dos
primeiros 50 cm do horizonte B, textura argilosa ou muito argilosa, estrutura
em blocos subangulares, angulares ou prismáticas moderada ou forte, com
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superfície de agregados reluzente, relacionada a cerosidade e/ou superfícies
de compressão, de coloração avermelhada escura, 2,5YR ou mais vermelho.
Constituem solos que não apresentam incremento no teor de argila
necessário para caracterizar horizonte B textural. São bem drenados
profundos ou muito profundos, com a espessura do solum (A+B) variando de
1,5 a 2,5 metros ou mais, e a do horizonte A de 15 a 40 centímetros.
Originados de rochas básicas da Formação Serra Geral, são solos
moderadamente ácidos ou ácidos e às vezes alumínicos, com saturação por
base alta, argila de atividade baixa ou alta, podendo apresentar qualquer tipo
de horizonte A, não admitindo, entretanto, horizonte A hístico.
Os solos dessa classe ocupam as partes suavizadas na paisagem (Fig.
35), formando patamares dentro de um relevo regional acidentado, forte
ondulado e montanhoso, associado com solos mais rasos e pedregosos como o
cambissolo háplico eutrófico.
Figura 26: Paisagem de ocorrência de Nitossolo Vermelho Eutrófico. (IPAT, 2006).
No município de Criciúma esta classe predomina nas encostas coluviais
(Fig. 36) e nos topos dos Morros Albino, Esteves e Cechinel. Os nitossolos
também ocorrem em declividades acentuadas mostrando-se menos profundos
e pedregosos, embora seja o cambissolo a classe dominante na encosta
erosional.
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Figura 27: Perfil de Nitossolo Vermelho Eutrófico. (IPAT, 2006).
Nesta classe de solos, de acordo com EMBRAPA (1999), enquadram-se
alguns dos antigos Podzólicos Vermelho-Escuros.
As principais restrições destes solos ao uso agrícola decorrem da
presença de pedras. Estas limitações, entretanto, podem ser contornadas com
o emprego de práticas conservacionistas intensivas, ou mediante a remoção
das pedras que se encontram normalmente soltas na superfície do terreno.
A associação NVe (Nitossolo Vermelho Eutrófico mais Cambissolo
Háplico Eutrófico) apresenta, em algumas áreas, forte limitação ao uso de
máquinas e implementos agrícolas em decorrência da declividade do terreno,
superior a 20%.
4.3.5.3 Argissolos Argissolo Vermelho Distrófico Compreende solos minerais, não hidromórficos, com horizonte B
textural, em sua maior parte vermelho-escuro, bruno-avermelhado escuro,
vermelho ou bruno-avermelhado, sob horizonte A moderado ou, menos
freqüente, A proeminente. Distingue-se dos argissolos vermelho-amarelos
pelas cores mais avermelhadas, mais escuras e mais vivas, nos matizes 10R,
2,5YR até 5YR. No caso de coincidência de cor do horizonte B, os argissolos
vermelhos possuem um maior conteúdo de Fe2O3. Sua principal caraacterística
é o incremento diferencial de argila em subsuperfície.
São solos profundos a muito profundos, bem drenados (Figura 37),
bastante friáveis na camada arável, alumínicos e distróficos, ácidos a
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fortemente ácidos, com argila de atividade baixa e por vezes alta e saturação
de bases baixa caracterizam limitada disponibilidade de nutrientes para as
plantas. Ocorrem em áreas de relevo suave ondulado e ondulado originado de
sedimentos pelíticos da Formação Rio Bonito e Palermo ora cultivados ora sob
Floresta Ombrófila Densa Submontana. Nestas classes de relevo a erosão não
apresenta limitações ao cultivo sendo facilmente controlada com práticas
conservacionistas simples.
No município de Criciúma ocorrem próximos à Linha Batista, bairro
Pinheirinho, São Roque e Verdinho.
Figura 28: Perfil de Argissolo Vermelho Distrófico. (IPAT, 2006).
4.3.5.4 Argissolo Vermelho Amarelo Alumínico Solos minerais, não hidromórficos, com horizonte B textural comum a
todos os solos desta classe, atividade de argila alta e baixa, em geral
vermelho-amarelado ou bruno-avermelhado, sob horizonte superficial A
moderado. Abrange solos muito profundos, com mais de 2m de profundidade,
até perfis pouco profundos, com pouco mais de 50cm; moderada até
acentuadamente drenados.
O horizonte A moderado possui textura média, com colorações bruno-
amarelado escuras, bruno escuras e bruno-amarelado escuras. Quando a
textura é mais argilosa neste horizonte, há um desenvolvimento maior em
termos de estrutura, sendo pequena a média granular ou até em blocos
subangulares. A transição para o horizonte B é clara a gradual e plana.
No horizonte B predominam texturas argilosas, com variações franco-
argilosa e argila arenosa. As cores possuem matizes variáveis de 2,5YR a
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7,5YR. Os valores situam-se entre 3 e 5 e cromas entre 3 e 6. As colorações
típicas são o vermelho-amarelado, vermelho-escuro e bruno escuro.
São solos fortemente ácidos, com elevados teores de alumínio trocável e
baixa saturação de bases caracterizando o distrofismo e pequena reserva de
nutrientes. A baixa fertilidade natural destes solos requer aplicação de
quantidades significativas de corretivos para obtenção de boas colheitas. Do
ponto de vista físico, estes solos apresentam boas condições. São solos
profundos, friáveis e bem drenados. Em declives acentuados apresenta
restrição ao uso requerendo práticas conservacionistas complexas a fim de
evitar o arraste das camadas superficiais mais arenosas (Figs. 38A e B).
Figura 29: Perfil de Argissolo Vermelho Amarelo Alumínico – A (PVAa02) e B (PVAa01). (IPAT,
2006).
No município de Criciúma, essa é a classe dominante, ocorrendo nas
regiões sedimentares onde a litologia é caracterizada por siltitos e folhelhos
síltico-argilosos. Aparece em unidade simples ou reveza-se na paisagem em
associação com cambissolos.
Forma-se em áreas de relevo suave ondulado a forte ondulado e
montanhoso, sob condição climática subtropical, em cultivo ou dominada por
vegetação de Floresta Ombrófila Densa Formação Submontana. Ocorrem
também em áreas amplamente mineradas, estando em muitos casos ausentes
ou expostas à erosão em seus horizontes mais superficiais.
4.3.5.5 Cambissolos Cambissolo Háplico Alumínico
A
B
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Compreende solos minerais, não hidromórficos, com horizonte B
incipiente, seqüência de horizontes A, Bi, C ou H, Bi, C. Bastante heterogêneo
tanto no que se refere à cor, espessura e textura, quanto no que diz respeito à
atividade química da fração argila e saturação por bases em função da
diversidade de materiais de origem e posição na paisagem. São bem a
moderadamente drenados, podem apresentar perfis rasos (< 50 cm) a muito
profundo (> 200 cm).
No município de Criciúma são derivados de rochas de composição e
natureza bastante variáveis, desde aqueles originados por Depósitos
Aluvionares até as Sedimentares (Figs. 39A e B).
Figura 30: Perfil de Cambissolo Háplico Alumínico de origem Aluvionar (A) e perfil de
Cambissolo Háplico Alumínico de origem sediemntar (B). (IPAT, 2006).
As cores variam de brunadas ao amarelo-avermelhado enquanto a
textura permanece uniforme ao longo do perfil exceto naqueles solos
derivados de depósitos aluviais ou descontinuidade litológica em que ocorre
um incremento de argila do A para o B, mas não o suficiente para caracterizar
horizonte B textural.
Os atributos diagnósticos que dominam a classe citada é o caráter
alumínico e argila de atividade baixa, encontram-se também cambissolos
eutróficos menos freqüentemente aqueles com argila de atividade alta. As
relações silte/argila e grau de floculação são muito variáveis, influenciadas
principalmente pelo material de origem do solo.
A B
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Estes solos estão distribuídos por todo o município de Criciúma
ocorrendo tanto em relevo plano (Fig. 40), como os de origem aluvionar,
quanto em relevo ondulado a forte ondulado e montanhoso originados de
sedimentos pelíticos.
Figura 31: Paisagem formada por Depósitos Aluvionares. (IPAT, 2006).
Os cambissolos desenvolvidos de Depósitos Aluvionares, em relevo
plano a suave ondulado, unidade de mapeamento CXa01, caracterizam-se por
apresentar alta saturação por alumínio trocável, argila de atividade alta (Ta),
baixos valores de soma e saturação de bases e capacidade de troca catiônica,
horizonte A moderado e textura argilosa. Medianamente profundos a
profundos e bem a moderadamente drenados, friáveis a firmes, quando
molhados mostram plasticidade e pagajosidade e baixa suscetibilidade a
erosão. Permite o uso de máquinas na maior parte da área e a erosão é
praticamente nula apresentando ótimas condições físicas para o cultivo de
plantas anuais. Salvo as áreas de mata ciliar que devem atender a legislação
ambiental de preservação permanente.
No município de Criciúma este Grande Grupo ocorre nas calhas de
drenagem ao longo dos rios, especialmente do rio Sangão e rio Maina. Nestas
áreas, os cultivos mais explorados são batata, fumo e pastagem. Com o passar
dos anos, estas áreas sofreram fortes impactos ao serem sistematizadas para
o cultivo de arroz. Atualmente, estes solos apresentam, em algumas partes,
morfologia de gleissolo.
Os sedimentos Pelíticos deram origem a cambissolos que combinam as
seguintes características: alta saturação por alumínio trocável, argila de
atividade alta (Ta), horizonte A moderado, textura argilosa e relevo ondulado
e forte ondulado.
O horizonte A moderado, possui colorações bruno-amareladas a bruno-
amarelado escuras. Os matizes mais comuns variam de 5YR a 10YR. A textura
varia de franco-arenosa ou siltosa a argilosa, apresentando fases pedregosas,
com teores elevados de pedregulhos e cascalhos. No horizonte B predominam
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cores bruno-amareladas e tons mais claros que o horizonte A, com texturas
franco-argilosas a argilosas. A espessura deste horizonte de incipiente
desenvolvimento é em geral pequena com abundância de materiais primários
pouco intemperizados.
Este Grande Grupo está bem distribuído em todo território da área de
estudo ocorrendo em unidades simples em relevo ondulado e forte ondulado
formando toposseqüência com os argissolos e em associação em relevo forte
ondulado e montanhoso com o argissolo vermelho-amarelo, principalmente ao
norte do município.
4.3.5.6 Cambissolo Háplico Eutrófico Desenvolvidos de rochas da formação Serra Geral (Fig. 41), possuem
colorações mais avermelhadas em função do material de origem. Possuem
argila de atividade alta e baixa (Ta/Tb) A moderado, textura argilosa, alta
saturação (> 50%) e soma de bases e baixos teores de alumínio e capacidade
de troca de cátions.
Figura 32: Sill de Diabásio - Formação Serra Geral.
(IPAT, 2006).
Formam associações com nitossolo vermelho ocorrendo nos topos e na
encosta coluvial caracterizando solos bastante pedregosos (Fig. 42).
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Figura 33: Perfil de Cambissolo Háplico Eutrófico. (IPAT, 2006).
Quando associados com os neossolos litólicos e afloramentos rochosos
ocupam 2.37 % da área do município em relevo ondulado nos topos de morros
e forte ondulado na encosta erosional.
À medida que o relevo torna-se acidentado os solos refletem as
condições de restrição pedogenética, apresentando alta pedregosidade, perfil
raso e alta suscetibilidade a erosão. Os cambissolos eutróficos, CXve, estão
mais restritos a extremidade noroeste do município. Quando em associação
com nitossolo vermelho aparece em toda a extensão das regiões de basalto
sustentando a produção de banana do município.
4.3.5.7 Neossolos Neossolo Litólico Entrófico Compreendem solos minerais, não hidromórficos, bem a moderadamente
drenados, muito pouco desenvolvidos, rasos, com espessura em geral inferior
a 40cm, com o horizonte A assentado diretamente sobre a rocha consolidada,
ou apresentando um horizonte C pouco espesso entre o A e o R.
É comum encontrar pedras e matacões na superfície desses solos,
assim como cascalhos e calhaus ao longo do perfil, e material de rocha semi-
alterado em mistura com o solo sob o horizonte A, por onde as raízes podem
penetrar, concorrendo para que a profundidade efetiva aumente (Fig. 43).
Alguns destes solos têm horizonte subsuperficial em início de formação, mas
insuficiente para ser caracterizado como qualquer tipo de horizonte B
diagnóstico.
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Figura 34: Área de ocorrência de Neossolo Litólico Eutrófico.
A vegetação predominante está associada, entre outras causas, às
variações climáticas, edáficas e topográficas, razão pela qual foram
identificados sob Floresta Ombrófila Densa Submontana.
No município de Criciúma ocorre em associação com cambissolos (Figs.
44A e B) em locais de topografia acidentada, normalmente em relevo
ondulado, forte ondulado e montanhoso.
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Figura 35: Associação de Neossolo Litólico Eutrófico
(A) e Cambissolo Háplico Eutrófico (B). (IPAT,
2006).
Devido à reduzida espessura dos perfis resultante do pequeno
desenvolvimento pedogenético, são muito suscetíveis à erosão impedindo seu
uso com cultivos anuais e exigindo práticas conservacionistas complexas na
atividade silvícola.
4.3.5.8 Gleissolos Gleissolo Háplico Alumínio Esta classe compreende solos hidromórficos, constituídos por material
mineral, apresentando horizonte glei dentro dos primeiros 50 cm da
superfície, ou a profundidade entre 50 e 125 cm desde que imediatamente
abaixo de horizonte. Os atributos diagnósticos que caracterizam este Grande
Grupo são: alta saturação por alumínio trocável, horizonte A moderado, argila
de atividade alta (Ta) alta capacidade de troca de cátions e textura argilosa.
Caracterizados por forte gleização, em decorrência do regime de
umidade redutor, manifestam cores acinzentadas, azuladas ou esverdeadas,
devido a redução e solubilização do ferro, resultantes da escassez de oxigênio
causada pelo encharcamento do solo por um longo período do ano, ou mesmo
A
B
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durante todo o ano. Quando o material é exposto ao ar ou em condição de
drenagem predominam cores mais brunadas ou amareladas (Fig. 45)
apresentando algum mosqueado de cor amarela ou avermelhada resultante da
segregação do ferro.
Figura 36: Gleissolo Háplico Alumínico em área de pastagem.
(IPAT, 2006).
Em condição de má drenagem e com permeabilidade muito baixa, os
gleissolos são encontrados em áreas sujeitas ao encharcamento ou mesmo nas
margens dos cursos d’água, em relevo plano (Fig. 46) e vegetação de Floresta
Ombrófila Densa das Terras Baixas. Originados de Depósitos Aluvionares e
Planície Costeira de ambiente flúvio-lacunar, são muito plásticos e pegajosos
e com lençol freático aflorando a aproximadamente 40 cm de profundidade.
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Figura 37: Área de Gleissolo Háplico Alumínico em relevo plano.
(IPAT, 2006).
Sua condição edafoambiental implica em sérias limitações ao uso
agrícola, devido a presença de lençol freático elevado e ao risco de inundação
ou alagamento freqüentes, impedimentos à mecanização e alto poder tampão
resultante da alta acidez, caráter alumínico e forte deficiência nutricional.
Sua posição na paisagem exige que estes solos sejam drenados a fim de
melhorar as condições de aeração na zona das raízes ou a seleção de culturas
adaptadas ao excesso de água.
O uso predominante destes solos no município de Criciúma é agrícola,
havendo intensivo revolvimento dos horizontes superficiais e canalização de
cursos d'água com alteração do regime hídrico local (Fig. 47) e transporte de
sedimentos relacionados a movimentos de massa nas margens destes cursos.
Em geral, os horizontes superficiais estão bastante alterados por culturas
intensivas, especialmente a de arroz.
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Figura 38: Área de Gleissolo sistematizada para o cultivo de
arroz. (IPAT, 2006).
Estes solos são inadequados para a construção de aterros sanitários,
construções civis e como local para recebimento de efluentes, pela pequena
zona de aeração resultante da condição de hidromorfismo e a fácil
contaminação dos aqüíferos.
São encontrados na extremidade sul do município de Criciúma, ao longo
da BR-101, em direção ao município de Içara.
O presente estudo objetiva executar o mapeamento geomorfológico
(Anexo 27) do município de Criciúma (23.423 ha), situado no sul do Estado de
Santa Catarina, como um instrumento de análise para subsidiar a reavaliação
do Plano Diretor do município.
Metodologia
Numa primeira etapa, este estudo visa realizar um mapeamento
geomorfológico desta região, visando cartografar unidades geomorfológicas
homólogas, levando em consideração tanto aspectos descritivos, associados à
geometria das formas de relevo, quanto aspectos genéticos, considerando os
condicionantes geobiofísicos (geologia, solos, clima, hidrologia e vegetação)
que geram a evolução do relevo ao longo do tempo, conforme trabalho
realizado por Dantas et al., (2005).
Segundo os autores op. cit., a determinação e compartimentação das
Unidades Morfoestruturais e Morfoesculturais da área de estudo foi avaliada
através da análise de fontes cartográficas e bibliográficas pré-existentes.
Basicamente, a metodologia se ateve à análise sistemática por
fotointerpretação digital de imagens aéreas verticais na escala aproximada de
4.3.6 Geomorfologia
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1:25.000 do ano de 2001, cedidas pela Prefeitura Municipal de Criciúma,
tendo como objetivo principal de identificar e delimitar todas as unidades
geomorfológicas e padrões de relevo existentes na área.
Com base na avaliação destes materiais, foi produzido um mapa
preliminar que foi checado durante uma etapa de reconhecimento de campo,
quando foram verificadas as unidades de relevo mapeadas, procedendo-se ao
refinamento de seus limites; avaliação de desnivelamentos topográficos das
formas de relevo e os gradientes das encostas; observação de processos
geomorfológicos (erosão e sedimentação) atuantes na área de estudo e análise
morfodinâmica dos sistemas de drenagem.
Seguindo esses procedimentos metodológicos, podemos enquadrar o
Município de Criciúma em duas Unidades Morfoestruturais (Unidades
Geotectônicas): a Bacia do Paraná e as Bacias Sedimentares Cenozóicas. A
Bacia Sedimentar do Paraná subdivide-se em duas Unidades Morfoesculturais,
a saber: Depressão da Zona Carbonífera Catarinense e Cristas e Mesas da
Zona Carbonífera Catarinense. As Bacias Sedimentares Cenozóicas
subdividem-se em duas Unidades Morfoesculturais, a saber: Baixada Alúvio-
Coluvionar e Planície Costeira. A partir da definição das unidades
morfoesculturais, foram delimitadas as unidades morfológicas, padrões de
relevo e feições do modelado.
Em paralelo a todos estes procedimentos operacionais e metodológicos
referentes ao desenvolvimento de um mapeamento geomorfológico com
ênfase em foto-análise, interpretação e classificação dos distintos padrões
morfológicos identificáveis na paisagem, procedeu-se a uma segunda
abordagem metodológica. Tal abordagem complementa o método tradicional
de mapeamento geomorfológico e almeja torná-lo diretamente aplicável a
estudos hidrológicos e ambientais.
Esta abordagem metodológica consiste no emprego da Bacia de Drenagem como unidade de planejamento mais adequada para análise
ambiental e avaliação dos recursos hídricos. Essa forma de compartimentação
da paisagem, baseia-se em critérios físicos presentes na mesma e facilmente
reconhecíveis através da identificação e delimitação de uma área de drenagem
circunscrita a seus divisores topográficos. Conjuntamente ao mapeamento
tradicional, no qual a compartimentação da paisagem física está pautada em
mudanças de padrão da morfologia dos terrenos ou das formações
superficiais, insere-se uma nova compartimentação da paisagem calcada na
delimitação de bacias e sub-bacias de drenagem. Este novo recorte da
paisagem, superposta a anterior, imprime um caráter hierarquizado e
sistêmico à análise geomorfológica e ambiental (Strahler, 1952; Coelho Netto,
1994).
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Considerações Gerais
A evolução geomorfológica da bacia do rio Araranguá, onde está
inserido o Município de Criciúma, remete à origem da fachada atlântica do
litoral catarinense a partir da fragmentação do supercontinente Gondwana e
abertura do Atlântico Sul durante o Cretáceo (Maack, 1947; Almeida, 1952;
Bigarella & Salamuni, 1961). Suas cabeceiras de drenagem drenam um amplo
anfiteatro da escarpa da serra Geral e exíguos trechos do Planalto Meridional.
Todo cenário morfológico da costa catarinense apresenta uma história Pós-
Cretácica. Assim sendo, o fato mais relevante é o soerguimento da serra
Geral, constituída por rochas sedimentares Gondwânicas de idade Paleozóica
a Mesozóica. A Serra Geral representa, na realidade, uma escarpa de borda de
planalto e este levantamento ocorreu, provavelmente, a partir de fins do
Cretáceo e ao longo de todo o Terciário, produzindo desnivelamentos
superiores a 1.000m, atualmente.
Concomitantemente ao soerguimento epirogênico das cadeias
litorâneas, ocorreu um progressivo recuo das escarpas de borda de planalto
ao longo do Cenozóico, o que propiciou o estabelecimento de uma extensa
baixada litorânea e o afloramento de rochas sedimentares de idade Permiana
no Litoral Sul Catarinense, atual sítio da Bacia Carbonífera de Criciúma.
Esta erosão regressiva da escarpa da serra Geral propiciou a geração
de uma ampla superfície deposicional na costa sul catarinense com franca
exposição de depósitos correlativos, de idade Pliocênica a Quaternária, sob
forma de leques aluviais disseminados por uma extensa planície.
Observam-se claramente na paisagem, relevos residuais resultantes da
extensa erosão regressiva que originou o piso das atuais baixadas litorâneas.
Estas formas remanescentes consistem em espigões alongados que se
projetam das escarpas em direção às planícies costeiras, apresentando feições
de extensos alinhamentos serranos ou mesmo sob forma de simples morros-
testemunho.
Todavia, o cenário imponente da escarpa da serra Geral é marcado por
uma dissecação diferencial do seu front produzida pela rede de canais que
esculpem profundos vales em “V”, delineados por condicionantes estruturais
do substrato. Nestes terrenos íngremes, os solos tendem a serem muito
rasos, ainda que sustentando uma vegetação de porte florestal, devido ao
clima muito úmido. Esta condição geoecológica caracteriza a escarpa da serra
Geral como uma unidade geomorfológica muito susceptível a movimentos de
massa, destacando-se deslizamentos rasos translacionais no contato solo-
rocha durante eventos climáticos de extrema pluviosidade, como o ocorrido
no desastre natural de dezembro de 1995, estudado por Pellerin et al. (1996).
Segundo estes autores, os movimentos de massa detonados nas altas
vertentes da escarpa catalisaram grandes torrentes de fluxos detríticos e
corridas de lama que percorreram os principais eixos de drenagem e
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esparramaram grande massa de sedimentos nas planícies alúvio-coluvionares
imediatamente a jusante, acarretando em expressivos danos materiais.
As planícies costeiras que ocupam a porção externa das baixadas
litorâneas apresentam uma complexa história geológica marcada pelos
eventos transgressivo-regressivos que ocorreram durante o Quaternário
Superior, conforme explicado por Martin et al. (1988), com base em
evidências estratigráficas, sedimentológicas, biológicas e datações por
radiocarbono. Na bacia do rio Araranguá foram documentados por estes
autores, duas gerações de terraços marinhos, sendo a mais antiga de idade
Pleistocênica, e a mais nova, ocupando uma posição próxima a atual linha de
costa, de idade Holocênica.
A construção desses terraços marinhos arenosos estão associados a
períodos regressivos da linha de costa, imediatamente após eventos de
Máximos Transgressivos. Assim sendo, os terraços pleistocênicos têm idade
mais recente que 120.000 anos A.P., marco da Penúltima Transgressão (em
torno de 8 metros acima do nível atual), enquanto que os terraços holocênicos
têm idade mais recente que 5.100 anos A.P., marco da Transgressão
Flandriana (em torno de 5 metros acima do nível atual). Entre esses dois picos
transgressivos, ocorreu um importante evento regressivo no Pleistoceno
Superior, correlacionado à última fase glacial (Wisconsin stage), quando o
nível relativo do mar atingiu até 110 metros abaixo do nível atual. Durante
este período os terraços pleistocênicos foram erodidos e retrabalhados,
restando apenas remanescentes ao longo das planícies costeiras.
O período regressivo subseqüente à Última Transgressão propiciou o
desenvolvimento dos terraços marinhos holocênicos e a colmatação de corpos
lagunares originados entre as duas gerações de terraços marinhos. As lagoas
do Sombrio, Caverá e dos Esteves são resquícios de uma grande paleo-laguna
que foi progressivamente assoreada formando, assim, uma extensa planície
lagunar que margeia os atuais corpos d’água numa disposição longitudinal à
linha de costa. Uma característica importante das planícies costeiras
holocênicas do litoral Sul Catarinense é o amplo desenvolvimento de
formações eólicas (Giannini & Suguio, 1994). As várzeas dos rios Araranguá,
Urussanga e tributários principais geram extensas planícies fluviais ou flúvio-
lagunares.
4.3.6.1 Unidades Geomorfológicas Depressão da Zona Carbonífera Catarinense Abrange cerca de 70% do município e caracteriza-se por um relevo de
colinas e morros, com média a alta densidade de drenagem, situada junto a
Baixada Litorânea Sul Catarinense. A geração desta depressão está
diretamente correlacionada com a erosão regressiva da escarpa da serra
Geral e à exumação de rochas Permianas da Bacia do Paraná, algumas delas
constituindo-se em jazidas de carvão mineral.
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Esta depressão situa-se em posição adjacente à baixada alúvio-
coluvionar e está inserida numa zona rebaixada entre as cotas 50 e 150
metros, entre a escarpa da serra Geral e as cristas e mesas sustentadas por
sills de basalto, alçadas a cerca de 250 metros de altitude. Freqüentemente,
ocupam os fundos de vales do rio Mãe-Luzia e de seus afluentes principais,
ora formando extensos alvéolos, ora abrangendo extensas áreas ao redor das
mesas basálticas. Predominam um relevo de colinas amplas e suaves e
morrotes dissecados, apresentando, em geral, desnivelamentos inferiores a 60
metros, e vertentes de gradientes suaves a moderado, com densidade de
drenagem variável.
Este conjunto diversificado de rochas sedimentares, esculpido em um
terreno movimentado de colinas e morros baixos, de baixa amplitude de
relevo desenvolve, predominantemente, solos profundos, de baixa fertilidade
natural e horizonte B textural, onde se destacam os Podzólicos Vermelho-
Amarelos álicos (Ker et al., 1986). A despeito da notável variedade de formas
de relevo, litologias e solos, esta unidade esteve, invariavelmente, recoberta
pela floresta ombrófila densa (“Mata Atlântica”, conforme Teixeira et al., 1986). Atualmente, a vegetação original foi praticamente toda substituída por
atividades agro-pastoris ou as relacionadas com a atividade de mineração de
carvão (Ferreira, 1993; Krebs, 2004).
A Fig. 48 ilustra a Depressão da Zona Carbonífera Catarinense
representada por colinas e morros, situado nas proximidades do bairro
Demboski.
Figura 39 - Depressão da Zona Carbonífera Catarinense representada por colinas e morros, próximo ao bairro Demboski (IPAT, 2006).
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Cristas e Mesas da Zona Carbonífera Catarinense A sucessão de sills de diabásio ao longo de toda a Bacia Carbonífera
comanda, efetivamente, os processos de denudação do relevo em escala
regional. Observa-se, assim, um relevo de platôs com baixa densidade de
drenagem, ou elevações isoladas de rochas básicas mantidos por erosão
diferencial, que se elevam sobre a superfície colinosa da Depressão da Zona
Carbonífera Catarinense. São delimitados por escarpas abruptas que, por
vezes, comportam-se de forma escalonada por uma ou duas seqüências de
degraus lito-estruturais, mantidos por cornijas de diabásio. Tais degraus
evidenciam a ocorrência de outros sills de rochas vulcânica em meia encosta,
formando patamares lito-estruturais.
Os desnivelamentos totais das mesas basálticas são expressivos, na
faixa de 200 ou 300 metros e as vertentes muito íngremes, com gradientes
entre 30 e 45o. A geração destes platôs está diretamente correlacionada a
processos de intrusão tabular de rochas vulcânicas por entre o pacote
sedimentar Permo-Carbonífero primeiramente descrito por Almeida (1952).
Concomitantemente à fase de derrames basálticos que originaram a Formação
Serra Geral, injeções de magma penetraram, de forma sub-horizontal, planos
de fraqueza no acamadamento dos pacotes sedimentares, também conhecido
como trapp. Tal fenômeno gerou uma série de afloramentos de rochas básicas,
sob forma de sills, em meio à seqüência sedimentar Triássica e Paleozóica.
Predominam solos de textura argilosa, destacando-se Cambissolos e
Terra Roxa Estruturada, principalmente sobre os derrames básicos. A Fig. 49
ilustra crista e mesas da Zona Carbonífera Catarinense no Morro Cechinel.
Figura 40 - Cristas e Mesas da Zona Carbonífera Catarinense
representada pelo morro Cechinel (IPAT, 2006).
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Baixada Alúvio-Coluvionar Abrange extensas áreas da baixada litorânea Sul Catarinense, desde o
sopé da serra Geral até as formações costeiras. As formações superficiais
típicas dessa baixada alúvio-coluvionar e, ao mesmo tempo, singulares nas
baixadas litorâneas brasileiras são os leques aluviais. Tais formações
consistem de depósitos rudáceos, mal selecionados, com presença de grandes
blocos arredondados envoltos numa matriz de granulometria fina que se
espraiam pela porção interior da baixada litorânea. Em fácies proximal, junto
ao sopé da escarpa, os leques aluviais encontram-se, freqüentemente,
sobrepostos por depósitos de tálus de idade mais recente. À medida que esses
depósitos se aproximam da linha da costa, a importância da fração rudácea na
matriz do depósito tende a diminuir, nas porções distais dos leques.
Esses terrenos são constituídos de sucessivos eventos episódicos de
movimentos de massa generalizados e de grande magnitude ocorridos na
escarpa da serra Geral durante o Neo-Cenozóico. A conversão desses
terrenos em canchas de arroz promoveu o arrasamento do microrelevo
original. Tendo em vista que este conjunto de eventos erosivo-deposicionais
é relativamente recente e ainda estejam ativos, os solos tendem a ser jovens
e de composição mineralógica imatura, com predomínio de Cambissolos (Ker
et al., 1986).
As atividades agro-pastoris são dominantes, com franco predomínio da
rizicultura, associado com cultivos de fumo e azevém nas suaves elevações
melhor drenadas. Observam-se na paisagem, apenas restritos capões de mata
isolados (Goulart & Jacques, no prelo). A boa aptidão agrícola dos solos,
aliando terrenos planos com solos de boa fertilidade natural teria contribuído
para a sua ocupação mais efetiva.
As planícies fluviais, por sua vez, também estão inseridas na baixada
litorânea e ocupam, parte da porção sul do município.
Estes terrenos consistem de sedimentos areno-argilosos ou argilo-
arenosos, de idade Holocênica, resultantes de processos de dissecação fluvial
dos leques aluviais pleistocênicos em períodos regressivos do nível relativo
do mar; e posterior preenchimento das calhas aluviais por sedimentação
fluvial em períodos de estabilização do nível do mar numa posição próxima a
atual.
Estas áreas de várzea situadas próximas a atual linha de costa,
apresentam um processo de sedimentação transicional entre ambientes
marinhos continentais, sendo classificadas de planícies flúvio-lagunares. A
Fig. 50 ilustra uma baixada Alúvio-Coluvionar.
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Figura 41 - Baixada Alúvio-Coluvionar junto à planície de
inundação do rio Ronco D’água (IPAT, 2006).
Planície Costeira A planície costeira está enquadrada na baixada litorânea, assim como as
planícies aluviais e alúvio-coluvionares. Caracteriza-se por duas gerações de
cordões litorâneos, de idades Pleistocênica e Holocênica, respectivamente
(Martin et al., 1988), conforme descrito anteriormente.
As formações arenosas apresentam, predominantemente, Areias
Quartzosas, podendo também ocorrer Podzólicos Vermelho-Amarelos álicos
de textura arenosa, quando submetidos a um grau de pedogênese mais
avançado (Ker et al., 1986). Neste sentido, são observados em campo
depósitos arenosos de cor alaranjada, oxidados e ferruginizados, com níveis
conchíferos. A cobertura vegetal original era a Mata Atlântica, provavelmente
apresentando aspecto fitoecológico de uma mata de restinga (Teixeira et al., 1986). Atualmente, a vegetação foi praticamente toda substituída por
atividades agro-pastoris, em especial, plantações de fumo, azevém e
pastagens.
Por fim, as Planícies Lagunares, situam-se entre as duas gerações de
terraços marinhos e ocupam o entorno das lagunas costeiras nas
proximidades da desembocadura do rio Araranguá. Estes terrenos consistem
de sedimentos argilo-arenosos a argilosos, ricos em matéria orgânica,
resultantes de processos de progressiva colmatagem de extensas paleo-
lagunas, originando os atuais banhados.
Essas planícies alagadas tendem a desenvolver Solos Orgânicos
distróficos em ambiente palustre (Ker et al., 1986), em condições de lenta
decomposição de matéria orgânica. A cobertura vegetal original apresenta
campos hidrófilos de várzea (Fig 51). Atualmente, a vegetação encontra-se,
em parte, preservada, devido a pouca aptidão agrícola desses solos.
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Figura 42 - Planície Costeira localizada no extremo sudeste do
município (IPAT, 2006).
O mapa hidrológico (Anexo 28) traz informações adicionais àquelas
encontradas nas cartas topográficas do IBGE, uma vez que foi obtido a partir
da restituição do traçado dos cursos d’água superficiais do município de
Criciúma. Com base no mapa de geomorfologia, se definiu a porção do
município que drena para a bacia do rio Araranguá e Urussanga, sendo estas
as duas bacias hidrográficas que recebem as águas do município. Os principais
rios são o Sangão, afluente do rio Mãe Luzia, bacia hidrográfica do Araranguá;
e, rios Linha Anta e Ronco d´Água, afluentes do Rio Urussanga, na bacia
hidrográfica do Urussanga.
Metodologia
A hidrografia do município de Criciúma foi obtida a partir da restituição
das fotografias aéreas em estereoscopia digital com auxílio do programa
Summit Evolution versão 3.7/2006 e Autodesk Map 2004 e da folha
topográfica Criciúma (SH-22-X-B-IV-1) em escala 1:50.000 do IBGE.
Considerações gerais
As águas superficiais do município de Criciúma drenam para as bacias
hidrográficas do Araranguá e Urussanga, ambas pertencentes a 10ª região
hidrográfica do Estado de Santa Catarina (Santa Catarina, 1997). Conforme se
observa no Mapa Geomorfológico (Anexo 27) a porção nordeste do município,
equivalente a 23,6% do seu território, é banhada pelos rios Ronco d’Água e
Linha Anta, pertencentes à bacia do rio Urussanga. O restante da área tem
4.3.7 Hidrografia
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como seu principal curso d’água o rio Sangão, cujos afluentes são os rios
Maina, Criciúma e Cedro.
Na porção sudeste do território criciumense, ocorre os rios Eldorado e
Quarta Linha, ambos afluentes do rio dos Porcos. Este drena pequena porção
do município, onde se desenvolve o cultivo de arroz. O rio Sangão é afluente
do rio Mãe Luzia, um dos principais contribuintes da bacia do rio Araranguá. O
rio dos Porcos é afluente do próprio rio Araranguá.
A maioria das nascentes dos rios que drenam o município de Criciúma,
ocorrem em rochas sedimentares, em relevos pouco acentuados e com
distâncias relativamente pequenas até a sua foz, o que faz com estes se
apresentem com pouca vazão.
No entanto, problemas com alagamentos têm sido freqüentes em épocas
de precipitações pluviométricas intensas. Isso se deve principalmente ao
aumento do escoamento superficial, já que boa parte da cidade encontra-se
impermeabilizada.
O rio Criciúma drena uma área aproximada de 18,7 km2 e atravessa a
porção central da cidade com longos trechos em que se encontra canalizado
ou desviado de seu leito original, conforme se observa na Fig. 52, o que
contribui para o agravamento dos alagamentos no centro da cidade.
Figura 43 - Rio Criciúma situado na rua Cônego Miguel Giacca,
porção central da cidade Criciúma. Setembro de 2006
De acordo com Pedrollo at all (2005), os problemas de alagamentos na
cidade são decorrentes principalmente de fatores antrópicos, tais como: i)
ocupação urbana desordenada; ii) atividades de mineração e beneficiamento
de carvão realizadas no passado; iii) edificações e ruas construídas à margem
do rio; iv) subdimensionamento e obstrução do sistema de micro e
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macrodrenagem; e v) falta de rede de coleta e tratamento de esgoto
doméstico.
Os autores ainda afirmam que em função da impermeabilização do solo
devido às edificações, a retirada da cobertura vegetal nas áreas de encostas, a
colocação de revestimento asfáltico nas ruas e o aterramento das áreas de
várzeas resultaram em uma modificação do regime hidrológico, com redução
da infiltração das águas das chuvas e aumento na velocidade do escoamento
superficial, o qual atinge rapidamente o curso principal do canal, provocando
alagamentos em diversos pontos onde existem estrangulamentos de seção ou
obstrução do leito.
Este documento apresenta dados de climatologia dos municípios que
estão inseridos na região da AMREC, considerando as características
climáticas regionais com variação de temperatura e precipitação pluviométrica.
Para a avaliar a interação entre as características climáticas e as
condições das águas de uma determinada bacia, necessita-se primeiramente,
conhecer vários fatores, sendo que estes influenciam no clima de uma
determinada área (Back, 1999).
Os fatores de continentalidade, latitude, altitude, massas de ar,
correntes oceânicas e radiação solar condicionam a magnitude e variação dos
componentes climáticos como temperatura, precipitação, velocidade do vento,
umidade e pressão atmosférica que, por sua vez, definem o tipo climático
(Back, 1999).
Ainda de acordo com este autor, para o estudo do clima necessita-se de
longas séries de dados dos diversos componentes climáticos. No sul de Santa
Catarina a estação climatológica com maior série de dados e com maior
número de observações é a estação meteorológica de Urussanga. No entanto,
existem outras duas estações meteorológicas no sul do estado; a estação
meteorológica de Araranguá e a de Turvo.
O quadro 11 apresenta valores médios mensais existentes dos
componentes climáticos registrados em Urussanga (Back, 1997). Os dados de
precipitação pluviométrica se referem ao período de 1949 a 1996, e para as
demais variáveis foram utilizadas as séries de dados registradas no período de
outubro de 1980 a dezembro de 1996.
4.3.8 Clima
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Quadro 13 – Valores médios mensais existentes dos componentes climáticos registrados na
estação localizada no municiípio de Urussanga. Altitude de 48,2 metros, na Bacia Hidrográfica
do rio Urussanga.
Variável Mês do ano
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul
Temperatura media (oC) 24,0 24,0 22,7 20,4 17,0 14,5 14,1
Precipitação (mm) 200,1 201,8 174,8 99,1 94,2 81,8 95,5
Evapotranspiração (mm) 131,9 116 108,9 82,0 62,9 51,0 57,1
Balanço hídrico 68,2 85,8 65,9 17,1 31,3 30,8 38,4
Variável
Ago Set Out Nov Dez Média
Anual
Média
Total
Temperatura media (oC) 14,4 16,5 18,3 20,9 22,6 19,10
Precipitação (mm) 112,8 129,5 130,4 119,2 154,3 132,80 1593,5
Evapotranspiração (mm) 70,8 84,6 112,2 126,1 135,4 1138,9
Balanço hídrico 42,0 44,9 18,2 -6,9 18,9 454,6
Fonte: (Back, 1997, adaptado por Back, 1999, modificado por Alexandre, 2000)
O clima do Sul Catarinense caracteriza-se como mesotérmico úmido
(SEPLAN, 1989), com umidade relativa média do ar em torno de 80% e
insolação variando de 2.000 a 2.200 horas anuais (AMESC, 1997).
A temperatura média anual é de 15 a 19,3 °C, permanecendo a
temperatura média das mínimas entre 12,0 e 15,1°C e das máximas entre 23,4
a 25,9 °C (EPAGRI, 2000). As maiores temperaturas ocorrem a Leste, próximo
ao litoral, diminuindo gradativamente em direção ao Oeste. O mapa de Clima
(Anexo 29) ilustra os tipos climáticos na região da AMREC bem como a
temperatura média anual e precipitação média total anual.
O litoral sul do estado apresenta-se com precipitação total anual
variando entre 1.220 e 1.660 mm, com 98 a 150 dias de chuva (EPAGRI,
1999). A precipitação está bem distribuída durante o ano devido às
características do relevo e à atuação da Massa Polar Atlântica e da Massa
Tropical Atlântica, que por sua constância fazem com que não ocorra uma
estação seca (Santa Catarina, 1997).
O estudo da freqüência de ocorrência de ventos, principalmente de
ventos fortes, é importante no planejamento das atividades agrícolas (Back,
1999).
A direção predominante do vento é aquela com maior freqüência e que
está sujeita muitas vezes à interferência do relevo. A localização da estação
meteorológica tem papel importante no tipo de dado registrado,
principalmente em sua relação com os centros de pressão atmosférica,
sofrendo também influências dos obstáculos naturais junto ao solo. Nas
localidades litorâneas ocorre predominância de direções de ventos
aproximadamente perpendiculares ao litoral, em decorrência das brisas locais.
(Back, 1999).
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Os ventos ocorrem com predomínio de SE (acima de 25 %), seguido por
ventos de NE. A menor freqüência observada é de ventos de W (menos de 2
%) seguido por ventos de NW. Os ventos de SE vem do oceano e apesar de
estarem relacionados a massas mais frias e mais condensadas, sugerem
menor umidade que os de NE que também vêm do oceano, porém em geral
transportam muita umidade.
4.4 MAPEAMENTO SOCIOECONÔMICO
O objeto geral deste relatório é analisar os insumos socioeconômicos5
por bairros e localidades para auxiliar a administração municipal para revisão
do Plano Diretor do município de Criciúma. Estes insumos, exceto os dados do
cadastro e dos segmentos econômicos, estão visualizados em mapas temáticos
e estão analisados neste relatório6. Para confecção dos mapas temáticos e,
conseqüentemente, para análise dos mesmos, foram utilizados apenas dados
secundários cujo ano base foi 2000.
Vale ressaltar, que além dos insumos socioeconômicos por bairros e
localidades para confecção de mapas temáticos, foi solicitado também
informações referentes à condição de emprego, de crescimento e/ou evasão
populacional, de insumos relacionados a atividades econômicas em expansão
ou retração e, por último, a localização das atividades econômicas
propriamente dito.
Estes, entretanto, não foram possíveis de elaborar, visto os seguintes
motivos:
o Condição de emprego: entende-se condição de emprego, segundo o
IBGE, a renda do chefe responsável pelo domicílio. Os insumos
referente a renda do responsável pelo domicílio já foi levantado no
IBGE, mesmo assim, procurou-se obter informações a respeito
também no Ministério do Trabalho. Segundo esta fonte, entende-se
condição de emprego a média salarial do trabalhador; procurou-se
então obter informações por bairros e localidades, mas segundo o
Ministério só é fornecido por bairros e localidades para a Delegacia
do Trabalho para fins de fiscalização;
o Crescimento ou evasão populacional: foi solicitado ao IBGE o censo
demográfico de 1980 e 1991 por bairros e localidades, para fins de
analisar o crescimento ou a evasão da população. Entretanto, em
cada década os bairros/localidades e os recortes dos setores
censitários eram distintos, o que inviabilizou a análise deste tema;
5 Insumos considerados no relatório: população, densidade demográfica, escolaridade, renda, faixa etária, atividades
econômicas por segmento e o cadastro realizado no município em 2002. 6 Com relação às linhas de cor preta no Mapa de Distribuição, elas são as divisões dos bairros e localidades e as
escalas, em cores, são as divisões dos setores censitários.
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o Atividades econômicas em expansão ou retração: para obter o
mapa de expansão ou retração das atividades econômicas no
município de Criciúma, é necessário obter a relação de indústrias
que iniciaram e encerraram suas atividades por bairros e
localidades. De acordo com a Prefeitura Municipal de Criciúma,
conforme e-mail (Anexo 1A) – os bairros e localidades no qual
estão inseridas as indústrias não estão cadastrados no banco de
dados da Prefeitura. Segundo a fonte, isto se deve ao fato do setor
responsável pelo cadastramento não haver preenchido este campo,
portanto, esta análise também ficou comprometida, visto a
inexistência de informações;
o Localização das atividades econômicas: as informações
disponibilizadas pela Prefeitura Municipal foram insuficientes para
obter os insumos necessários à elaboração do mapa por bairros e
localidades, visto o seguinte motivo: os dados fornecidos pela
Prefeitura não são consistentes, faltando constar no banco de
dados o código da atividade e o número de cadastro ou condição
imobiliária. Apesar disto, buscou-se com os dados disponíveis
elaborar uma tabela com grupos e sub-grupos por segmento
econômico.
Além dos insumos levantados no IBGE, procurou-se também obter
demais informações socioeconômicas para nortear o Núcleo Gestor na revisão
do Plano Diretor do município. Para isto, foi utilizado também o cadastro
realizado em 2002 para a AEROCARTA – Empresa de Aerolevantamentos.
O cadastro teve como objetivo levantar os atributos socioeconômicos da
população de Criciúma, a fim de auxiliar os diversos trabalhos realizados pelas
Secretarias Municipais de Criciúma, otimizando as ações e integrando os
diversos bancos de dados socioeconômicos.
Os dados referentes aos limites de bairros e localidades dos mapas
temáticos, que conseqüentemente, serviram de subsídio para análise deste
relatório, foram obtidos a partir da base cartográfica da Prefeitura Municipal
de Criciúma. Os dados estatísticos de distribuição da população, de
escolaridade, renda, faixa etária e limite dos setores censitários foram obtidos
no IBGE e, correspondem ao ano de 2000. Importante destacar, que os dados
estatísticos do nível de escolaridade e renda referem-se ao chefe responsável
pelo domicílio, não considerando os demais integrantes da família. Os dados
da faixa etária referem-se a média de idade dos habitantes por setor
censitário. Todos estes dados estatísticos referem-se apenas aos bairros e
localidades do perímetro urbano, visto a “inexistência” de dados do meio rural
até o fechamento do relatório.
4.4.1 Metodologia
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Com relação ao nível de escolaridade dos responsáveis pelos domicílios
no município de Criciúma, dividiu-se em cinco grupos: semi-analfabetos (sem
alfabetização), ensino fundamental (concluído ou em conclusão), ensino médio
(concluído ou em conclusão), ensino superior (concluído ou em conclusão) e
pós-graduação (concluído ou em conclusão).
No que diz respeito à densidade demográfica, para obtê-la foi dividida a
área pela população dos bairros e localidades propriamente ditos. Com relação
aos segmentos econômicos por grupo e subgrupo, foi utilizado o banco de
dados da Prefeitura Municipal.
Por último, para realização do cadastro - AEROCARTA - foi utilizada a
seguinte metodologia, a fim de conhecer o perfil socioeconômico da população
de Criciúma e agrupá-los em setores: utilizou-se o método de amostragem
probabilística por conglomerados, ou seja, uma pesquisa em que todos os
elementos da população têm probabilidade conhecida de ser incluídos na
amostra. Neste tipo de amostragem, a população será subdividida em grupos,
chamados de conglomerados, com relativa proximidade física.
A divisão por conglomerado pode ser realizada respeitando-se o
número de residências em cada bairro. Neste caso, a análise será realizada
observando-se as residências existentes em cada bairro e localidade do
município.
O método de contato utilizado foi o pessoal, onde as pessoas foram
entrevistadas em suas residências, respeitando-se o número de residência em
cada setor do município. O município de Criciúma tem um total de 113 setores,
sendo estes fornecidos pela AEROCARTA.
No total foram pesquisadas 10.872 famílias do município. Destas, foram
cadastradas 39.992 pessoas, perfazendo uma média de 3,68 pessoas por
família. Registra-se que neste caso o nível de significância é de 95% e o erro
máximo esperado é de 5%. Os dados do cadastro foram digitados entre o mês
de junho e outubro de 2002 no programa de Banco de dados Access que está
disponível na Prefeitura Municipal de Criciúma.
Faz-se necessário destacar nesta metodologia duas considerações:
o Primeira: há mais bairros e localidades levantados no cadastro que
não estão sendo trabalhados no Plano Diretor. Portanto, nesta
análise considerou-se apenas os que estão sendo trabalhados7; ao
invés de 10.872 famílias foi considerado na análise 10.570,
conforme anexo 1A;
o Segunda: nesta análise não estão destacadas todas as perguntas
levantadas no cadastro, sendo que foram extraídos os principais
questionamentos que servirão de base para o Núcleo Gestor do
município.
7 No cadastro o bairro Jardim Angélica entrou no Pinheirinho e o Progresso na Boa Vista.
4.4.2 Análise do Mapa de Distribuição da População
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Atualmente - 2006 - o município de Criciúma possui uma população
aproximada de 185.519 habitantes, o que representa 49,6% da população da
AMREC – Associação dos Municípios da Região Carbonífera – (374.091) e
3,16% da população do Estado de Santa Catarina (5.866.568).
No Mapa de Distribuição da População (Anexo 30), observa-se algumas
considerações relevantes. Dos 86 bairros e localidades, apenas 63,2% (55)
são bairros oficiais registrados na Prefeitura Municipal.
No mapa é possível observar que a população é distribuída de forma
diversificada nos bairros e localidades, ou seja, não há nenhuma região no
município em que predomine uma escala de habitantes homogênea, exceto a
região do Metropol, onde os bairros e localidades como Poço 01, São Marcos,
Colonial, Metropol, Estaçãozinha, Laranjinha, São José e Vila Visconde
possuem uma população homogênea entre 1.000 a 1.500 habitantes.
Observa-se que em todas as regiões do município há bairros e
localidades um ao lado do outro com número de habitantes distintos, por
exemplo, os bairros Jardim Maristela, Ana Maria, Cristo Redentor e Bosque do
Repouso são bairros vizinhos com escalas de habitantes diferentes,
apresentando: Jardim Maristela com 1.000 a 1.500 habitantes, Ana Maria
acima de 2.000 habitantes, Cristo Redentor de 750 a 1.000 e Bosque do
Repouso até 500 habitantes.
4.4.3.1 Análise do Mapa de Semi-analfabetos
No Mapa dos Semi-analfabetos (Anexo 37) faz-se necessário analisar
dois fatores, sendo os bairros e localidades onde possuem o maior e o menor
número de semi-analfabetos.
Os bairros Ana Maria e Boa Vista são os que possuem o maior número
de responsáveis pelos domicílios semi-analfabetos, ou seja, acima de 40
habitantes, representando em termos relativos 2,3% dos bairros e localidades
do município.
Já os bairros Centro, Lote Seis, Pio Corrêa, Recanto Verde, Primeira
Linha e Jardim das Paineiras são os que possuem o menor índice de semi-
analfabetos, até 5 habitantes representando 6,9% do total de bairros e
localidades do município.
4.4.3.2 Análise do Mapa do Ensino Fundamentação Predomina na maioria dos bairros e localidades entre 100 a 250
habitantes, responsáveis pelos domicílios com o ensino fundamental; 10% dos
bairros e localidades possuem entre 250 a 500 “habitantes” com esta
escolaridade; são eles: Laranjinha, Rio Maina, Vila Floresta, Paraíso, Cidade
Mineira Velha, Vila Rica, Renascer, Primeira Linha e São João, conforme
apresenta o Anexo 33.
4.4.3 Mapas de Escolaridade
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Vale ressaltar que apenas o bairro Ana Maria possui uma “população”
acima de 500 habitantes com esta escolaridade.
Observa-se ainda que na região central da cidade, em alguns pontos
localizados, percebe-se o menor número de habitantes com o ensino
fundamental, até 50.
4.4.3.3 Análise do Mapa do Ensino Médio No Mapa do Ensino Médio (Anexo 34) faz-se necessário analisar os
seguintes fatores: os bairros e localidades onde possuem o maior e o menor
número de responsáveis pelos domicílios com esta escolaridade e observar a
predominância desta escolaridade na região central do município.
Algumas áreas dos bairros Rio Maina, Pinheirinho, Próspera e Primeira
Linha São João são os que possuem o maior número de responsáveis pelos
domicílios com o ensino médio concluído ou em conclusão, ou seja, acima de
100 habitantes, representando em termos relativos 4,6% dos bairros e
localidades do município.
Já os bairros e localidades como o Estaçãozinha, Paraíso, Tereza
Cristina, Santa Libera, Primeira Linha Sangão, Primeira Linha, Cristo Redentor
e em algumas áreas dos bairros e localidades como Metropol, São Marcos,
São José, Boa Vista, São Francisco, São Sebastião, Vila Manaus, Universitário,
Dagostim, Quarta Linha e Linha Batista são os que possuem o menor índice de
responsáveis pelos domicílios com esta escolaridade, até 25 habitantes
representando 20,7% do total de bairros e localidades do município.
Com relação à região central da cidade, observa-se a predominância de
bairros e localidades que possuem entre 75 a 100 habitantes com o ensino
médio concluído ou em conclusão, representando em termos relativos 15% do
total de bairros e localidades existentes; são eles: Santa Catarina, Cruzeiro do
Sul, Pio Corrêa, Ceará, Jardim Maristela, Ana Maria e em algumas áreas da
Operária Nova, Centro, Santa Bárbara, Comerciário, Milanese, Nossa Senhora
da Salete e Próspera.
4.4.3.4 Análise do Mapa do Ensino Superior No Mapa (Anexo 36) observa-se, visivelmente, que a concentração
maior de habitantes que possuem o ensino superior completo ou em conclusão
estão localizados na região central do município e no seu entorno.
Para se ter uma idéia, apenas 2,3% dos bairros e localidades do
município – Centro e Pio Corrêa – possuem acima de 100 habitantes com esta
escolaridade; os bairros Cruzeiro do Sul, Santa Catarina, Jardim Maristela,
Michel e algumas áreas do Centro, Santa Bárbara e Próspera possuem entre
50 a 100 habitantes com esta escolaridade, o que representa em termos
relativos 8% do total de bairros e localidades existentes.
Destaca-se também os bairros e localidades que possuem entre 25 a 50
habitantes com o ensino superior completo ou em conclusão, representando
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12% do total; são eles: Mina Brasil, Lote Seis, Comerciário, Ceará, Jardim
Angélica e em algumas áreas do Universitário, Santa Augusta, Santa Bárbara,
São Cristóvão, São Luiz e Brasília.
Os demais bairros e localidades possuem até 25 habitantes com esta
escolaridade.
4.4.3.5 Análise do Mapa da Pós-Graduação O nível escolar da população criciumense não é um “problema” local,
mas sim estadual e nacional. Segundo dados, apenas 3% da população
brasileira possui ensino superior. No que diz respeito à pós-graduação, este
percentual tende a reduzir.
Com relação a pós-graduação dos habitantes responsáveis pelos
domicílios por bairros e localidades no município, todos, exceto algumas áreas
do Centro e do Comerciário possuem até 5 habitantes com esta escolaridade,
conforme apresenta o respectivo mapa (Anexo 35).
Estes bairros – entendem-se aqui o Comerciário e algumas áreas do
Centro – possuem entre 5 a 10 e acima de 10 habitantes com pós-graduação.
De todos os bairros e localidades existentes no município de Criciúma,
apenas 5,75% (5) deles – Lote Seis, Santa Catarina, Centro, Cruzeiro do Sul e
Pio Corrêa – os habitantes responsáveis pelos domicílios possuem uma renda
acima de 5 salários mínimos, com destaque ao bairro Pio Corrêa onde a
remuneração média dos responsáveis pelos domicílios é acima dos 10 salários
mínimos.
Os bairros onde os responsáveis pelos domicílios possuem uma
remuneração entre 3 a 5 salários mínimos são, na sua grande maioria, os que
estão localizados próximo a área central do município; são eles: Mina Brasil,
Próspera, São Cristóvão, Ceará, Jardim Maristela, Comerciário, Michel, Santa
Bárbara, Maria Céu, Mina do Mato e São Luiz.
Importante ressaltar que a predominância no município são os bairros e
localidades onde os responsáveis pelos domicílios possuem uma renda de até
3 salários mínimos. O Anexo 38 ilustra o Mapa da Renda.
No que diz respeito à média de idade por setor censitário dos bairros e
localidades do município, 79,5% deles – entende-se aqui os bairros e
localidades – os habitantes possuem uma idade média entre 25 a 30 anos.
Os bairros e localidades onde predominam a faixa etária jovem do
município são Paraíso, Fábio Silva, Ana Maria, Cristo Redentor e Renascer
representando em média 5,7%; já os bairros e localidades onde a média de
idade é acima de 30 anos concentram-se na região central do município,
4.4.4 Análise do Mapa da Renda
4.4.5 Análise do Mapa da Faixa Etária
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representando em termos relativos 13,8% do total de bairros e localidades
analisados.
São eles: Mina Brasil, Cruzeiro do Sul, Lote seis, Vera Cruz, Santa
Catarina, Centro, Santa Bárbara, Michel, Comerciário, São Cristóvão, Pio
Corrêa e Próspera. O Anexo 32 ilustra o Mapa da Faixa Etária.
Com relação ao mapa da Densidade Demográfica (Anexo 31) observa-
se que 20,6% (18) dos bairros e localidades possuem até 5 habitantes por
hectare; estes, em sua maioria, os “afastados” da região central do município;
são eles: Vila Macarini, Mina União, Progresso, Jardim União, Universitário,
Santa Libera, Primeira Linha, Sangão, São João, Recanto Verde, Renascer,
Brasília, Dagostim, Quarta Linha, Naspolini, São Simão e Argentina.
Já a região do município onde se concentram o maior número de
habitantes por hectare é o centro, acima de 100 habitantes. Os bairros
circunvizinhos estão classificados entre 25 a 50 habitantes por hectare e
entre 50 a 100.
Fora da região central, cabe destacar quatro bairros que possuem entre
50 a 100 habitantes por hectare; são eles: Cidade Mineira Velha, Boa Vista,
Paraíso e Tereza Cristina.
Os demais bairros e localidades do município, no qual representam a
maioria, possuem entre 5 a 25 habitantes por hectare.
O quadro 12 apresenta os grupos de segmentos econômicos no
município de Criciúma.
Quadro 14 - Segmentos econômicos
Segmentos econômicos - grupo Quantidade categorias – sub grupo Freq.
Ind. transformação 130 8,74%
Comércio 420 28,23%
Prestação de serviços 925 62,16%
Agropecuária 13 0,87%
Total 1488 100,00%
Fonte: Elaboração própria com base nos dados fornecidos pela Prefeitura Municipal.
Dos quatro grupos de segmentos econômicos, a prestação de serviços é
a que mais possui categorias econômicas distintas, representando 62,16% do
total, seguido pelo comércio com 28,23%, pela indústria de transformação com
8,74% e por último a agropecuária com 0,87%8.
8 A quantidade de categorias por subgrupo pode ser visualizada no Anexo 1C.
4.4.6 Análise do Mapa de Densidade Demográfica
4.4.7 Análise dos Segmentos Econômicos – Grupo e Subgrupo
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Dentro dos grupos econômicos, faz-se necessário analisar a
representatividade dos subgrupos mais relevantes (Anexo 1B); na indústria de
transformação, cabe destacar a indústria metal-mecânica, do vestuário e a
indústria química sendo as que possuem a maior quantidade de diferentes
segmentos econômicos, representando 23,85%, 23,85% e 16,15% do total de
categorias na indústria.
No comércio, o varejista representa 83,57%, enquanto o atacadista
16,43% no que se refere à quantidade de categorias no setor. Na prestação de
serviços, destacam-se os escritórios em geral, manutenção e distribuidoras
que representam em termos relativos 5,95%, 4,43% e 4,32% do total de
categorias deste setor.
Por último, na agropecuária destacam-se cultivos representando, em
termos relativos, 23,08% do total de categorias do setor seguido pela criação
com 15,38%.
4.4.8.1 Análise do Cadastro – Situação habitacional
O quadro 13 apresenta aspectos relativos à situação habitacional do
município de Criciúma.
4.4.8 Resultado do Cadastro – Aerocarta
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Quadro 15 - Aquisição do imóvel
BAIRROS e LOCALIDADES COMPRADA CEDIDA DOADA OCUPADA TROCADA ALUGADA OUTRO NR
ANA MARIA 81,90% 1,90% 2,38% 3,33% 3,33% 4,76% 2,38% 0,00%
ARGENTINA 78,03% 4,55% 3,79% 3,79% 2,27% 3,79% 3,79% 0,00%
BOA VISTA 56,25% 6,25% 0,00% 6,25% 12,50% 18,75% 0,00% 0,00%
BOSQUE DO REPOUSO 64,71% 11,76% 0,00% 0,00% 0,00% 17,65% 5,88% 0,00%
BRASÍLIA 71,68% 4,30% 9,32% 1,43% 1,79% 8,60% 2,87% 0,00%
CEARÁ 75,41% 7,38% 1,64% 1,64% 0,82% 12,30% 0,82% 0,00%
CENTRO 64,39% 3,74% 3,10% 0,24% 1,59% 24,88% 1,99% 0,08%
CIDADE MINEIRA 86,21% 10,34% 3,45% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
CIDADE MINEIRA VELHA 77,83% 4,43% 0,49% 1,48% 4,93% 4,43% 6,40% 0,00%
COLONIAL 74,07% 9,26% 3,70% 0,00% 1,85% 9,26% 1,85% 0,00%
COMERCIÁRIO 70,16% 7,21% 1,31% 2,62% 16,07% 2,62% 0,00% 0,00%
CRISTO REDENTOR 53,80% 2,99% 17,12% 8,15% 8,42% 1,90% 7,61% 0,00%
CRUZEIRO DO SUL 61,90% 11,90% 1,19% 0,00% 0,00% 16,67% 8,33% 0,00%
DEMBOSKI 67,86% 7,14% 3,57% 7,14% 0,00% 14,29% 0,00% 0,00%
ESTAÇÃOZINHA 75,00% 0,00% 25,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
IMIGRANTES 63,77% 4,35% 8,70% 0,00% 2,90% 10,14% 10,14% 0,00%
JARDIM DAS PAINEIRAS 81,13% 3,77% 5,66% 0,00% 0,00% 9,43% 0,00% 0,00%
JARDIM MARISTELA 85,85% 1,89% 0,94% 0,00% 1,89% 6,60% 2,83% 0,00%
JARDIM UNIÃO 87,50% 2,08% 2,08% 0,00% 4,17% 4,17% 0,00% 0,00%
LARANJINHA 77,27% 0,00% 12,12% 0,00% 1,52% 9,09% 0,00% 0,00%
LINHA ANTA 90,63% 0,00% 1,56% 1,56% 3,13% 3,13% 0,00% 0,00%
LINHA BATISTA 86,49% 0,00% 5,41% 2,70% 0,00% 5,41% 0,00% 0,00%
LOTE SEIS 79,35% 3,26% 0,00% 0,00% 4,35% 8,70% 4,35% 0,00%
MÃE LUZIA 86,54% 3,85% 5,77% 0,00% 0,00% 1,92% 1,92% 0,00%
MARIA CÉU 85,14% 4,00% 1,14% 1,14% 2,86% 5,14% 0,57% 0,00%
METROPOL 81,48% 3,70% 1,85% 3,70% 0,00% 0,00% 9,26% 0,00%
MICHEL 75,50% 3,61% 4,82% 0,00% 2,01% 12,05% 2,01% 0,00%
MILANESE 71,28% 8,51% 2,13% 0,00% 1,06% 12,77% 4,26% 0,00%
MINA BRASIL 60,32% 8,73% 2,38% 0,00% 0,00% 21,43% 7,14% 0,00%
MINA DO MATO 76,10% 6,59% 3,57% 1,10% 0,82% 6,59% 5,22% 0,00%
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BAIRROS e LOCALIDADES COMPRADA CEDIDA DOADA OCUPADA TROCADA ALUGADA OUTRO NR
MINA UNIÃO 66,67% 9,09% 1,52% 0,00% 4,55% 13,64% 4,55% 0,00%
MORRO ESTEVÃO 83,67% 1,36% 4,08% 0,68% 1,36% 8,84% 0,00% 0,00%
MINA NASPOLINI 68,42% 5,26% 7,89% 2,63% 0,00% 0,00% 15,79% 0,00%
NOSSA SENHORA DA
SALETE 71,68% 5,78% 5,20% 0,58% 1,73% 9,25% 5,78% 0,00%
OPERÁRIA NOVA 77,26% 4,68% 4,35% 0,33% 1,34% 10,70% 1,34% 0,00%
PARAÍSO 78,00% 14,00% 4,00% 0,00% 4,00% 0,00% 0,00% 0,00%
PINHEIRINHO 74,35% 6,76% 3,98% 0,20% 0,99% 12,33% 1,39% 0,00%
PIO CORRÊA 75,21% 7,69% 0,85% 0,00% 0,00% 13,68% 2,56% 0,00%
POÇO UM 76,19% 4,76% 0,00% 0,00% 9,52% 0,00% 9,52% 0,00%
PRÓSPERA 80,67% 3,35% 4,83% 0,00% 1,12% 8,92% 1,12% 0,00%
QUARTA LINHA 73,66% 6,58% 5,76% 0,41% 2,47% 9,88% 1,23% 0,00%
RECANTO VERDE 88,89% 0,00% 3,70% 0,00% 0,00% 7,41% 0,00% 0,00%
RENASCER 61,98% 2,28% 17,11% 1,14% 14,07% 3,42% 0,00% 0,00%
RIO MAINA 84,96% 3,25% 3,42% 0,51% 1,03% 5,30% 1,54% 0,00%
SANGÃO 63,16% 9,21% 6,58% 0,00% 1,32% 14,47% 5,26% 0,00%
SANTA AUGUSTA 71,26% 7,47% 5,17% 0,00% 0,57% 13,79% 1,72% 0,00%
SANTA BÁRBARA 69,40% 5,05% 4,42% 0,32% 1,89% 17,67% 1,26% 0,00%
SANTA CATARINA 73,53% 8,82% 0,00% 0,00% 5,88% 11,76% 0,00% 0,00%
SANTA LUZIA 76,81% 4,35% 1,45% 0,00% 4,35% 4,35% 8,70% 0,00%
SANTO ANTÔNIO 69,54% 7,95% 3,97% 1,32% 2,65% 6,62% 7,95% 0,00%
SÃO CRISTOVÃO 72,09% 4,65% 3,10% 0,00% 0,78% 17,83% 1,55% 0,00%
SÃO DEFENDE 92,78% 2,06% 2,06% 0,00% 0,00% 3,09% 0,00% 0,00%
SÃO DOMINGOS 57,78% 17,78% 15,56% 0,00% 2,22% 2,22% 4,44% 0,00%
SÃO FRANCISCO 75,00% 3,57% 3,57% 0,00% 7,14% 8,93% 1,79% 0,00%
SÃO JOÃO 62,75% 7,84% 15,69% 1,96% 3,92% 7,84% 0,00% 0,00%
SÃO JOSÉ 86,67% 6,67% 0,00% 1,67% 0,00% 1,67% 3,33% 0,00%
SÃO LUIZ 75,20% 4,13% 3,15% 0,98% 3,35% 10,83% 2,36% 0,00%
SÃO MARCOS 80,77% 7,69% 1,92% 1,92% 1,92% 3,85% 1,92% 0,00%
SÃO ROQUE 75,51% 6,12% 12,24% 2,04% 0,00% 4,08% 0,00% 0,00%
SÃO SEBASTIÃO 80,10% 6,80% 1,46% 0,97% 3,40% 6,31% 0,97% 0,00%
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BAIRROS e LOCALIDADES COMPRADA CEDIDA DOADA OCUPADA TROCADA ALUGADA OUTRO NR
SÃO SIMÃO 72,54% 10,56% 4,23% 0,00% 0,70% 2,82% 9,15% 0,00%
TEREZA CRISTINA 71,23% 5,48% 16,44% 0,00% 4,11% 2,74% 0,00% 0,00%
UNIVERSITÁRIO 72,62% 5,95% 4,76% 0,00% 0,00% 14,29% 2,38% 0,00%
VERA CRUZ 76,74% 6,98% 11,63% 0,00% 0,00% 2,33% 2,33% 0,00%
VERDINHO 69,88% 8,43% 15,66% 1,20% 1,20% 3,61% 0,00% 0,00%
VILA FLORESTA 75,00% 1,92% 15,38% 0,00% 3,85% 3,85% 0,00% 0,00%
VILA FRANCESA 77,78% 3,03% 1,01% 3,03% 4,04% 8,08% 3,03% 0,00%
VILA MACARINI 75,00% 8,33% 16,67% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
VILA MANAUS 75,86% 0,00% 3,45% 3,45% 10,34% 6,90% 0,00% 0,00%
VILA RICA 67,62% 1,90% 4,76% 0,00% 0,95% 15,24% 9,52% 0,00%
VILA VISCONDE 86,67% 0,00% 13,33% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
VILA ZULEIMA 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
WOSOCRIS 79,69% 1,56% 6,25% 0,00% 4,69% 6,77% 1,04% 0,00%
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No quadro 13 fazem-se necessárias três considerações. A primeira
referente à forma de aquisição do imóvel via compra; em todos os bairros e
localidades mais de 60% dos imóveis foram comprados;
A segunda com relação à aquisição do imóvel via ocupação; são
poucos os bairros e localidades onde há ocupação – entende-se aqui
ocupação como invasão. Os maiores percentuais via ocupação estão
localizados nos bairros/localidades de Boa Vista, Demboski e Cristo
Redentor com 6,25%, 7,14% e 8,15%, respectivamente.
A terceira consideração refere-se à aquisição do imóvel via aluguel. É
baixo o percentual de bairros e localidades que as pessoas vivem de
aluguel; cabe aqui destacar os bairros e localidades que possuem o maior
percentual; são eles: Centro com 24,88% dos entrevistados, Mina Brasil
com 21,43%, Boa Vista com 18,75% e São Cristóvão com 17,83%.
4.4.8.2 Você possui comprovante de propriedade O quadro 14 ilustra a situação legal da propriedade.
Quadro 16 - Comprovante de propriedade
BAIRROS e LOCALIDADES NÃO SIM NS/NR
ANA MARIA 18,57% 81,43% 0,00%
ARGENTINA 28,03% 71,97% 0,00%
BOA VISTA 68,75% 31,25% 0,00%
BOSQUE DO REPOUSO 29,41% 70,59% 0,00%
BRASÍLIA 29,39% 70,61% 0,00%
CEARÁ 22,95% 77,05% 0,00%
CENTRO 22,81% 77,03% 0,16%
CIDADE MINEIRA 37,93% 62,07% 0,00%
CIDADE MINEIRA VELHA 35,47% 64,53% 0,00%
COLONIAL 51,85% 48,15% 0,00%
COMERCIÁRIO 20,66% 79,34% 0,00%
CRISTO REDENTOR 60,60% 39,40% 0,00%
CRUZEIRO DO SUL 21,43% 78,57% 0,00%
DEMBOSKI 17,86% 82,14% 0,00%
ESTAÇÃOZINHA 25,00% 75,00% 0,00%
IMIGRANTES 18,84% 81,16% 0,00%
JARDIM DAS PAINEIRAS 16,98% 83,02% 0,00%
JARDIM MARISTELA 15,09% 84,91% 0,00%
JARDIM UNIÃO 29,17% 70,83% 0,00%
LARANJINHA 10,61% 89,39% 0,00%
LINHA ANTA 54,69% 45,31% 0,00%
LINHA BATISTA 18,92% 81,08% 0,00%
LOTE SEIS 20,65% 79,35% 0,00%
MÃE LUZIA 9,80% 90,20% 0,00%
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BAIRROS e LOCALIDADES NÃO SIM NS/NR
MARIA CÉU 21,71% 78,29% 0,00%
METROPOL 27,78% 68,52% 3,70%
MICHEL 12,45% 86,35% 1,20%
MILANESE 26,60% 73,40% 0,00%
MINA BRASIL 26,98% 73,02% 0,00%
MINA DO MATO 21,70% 78,02% 0,27%
MINA UNIÃO 30,30% 69,70% 0,00%
MORRO ESTEVÃO 17,69% 82,31% 0,00%
MINA NASPOLINI 36,84% 63,16% 0,00%
NOSSA SENHORA DA
SALETE 18,50% 81,50% 0,00%
OPERÁRIA NOVA 16,39% 83,61% 0,00%
PARAÍSO 26,00% 74,00% 0,00%
PINHEIRINHO 25,45% 74,55% 0,00%
PIO CORRÊA 20,51% 79,49% 0,00%
POÇO UM 23,81% 76,19% 0,00%
PRÓSPERA 13,38% 86,62% 0,00%
QUARTA LINHA 30,45% 69,55% 0,00%
RECANTO VERDE 11,11% 88,89% 0,00%
RENASCER 77,95% 22,05% 0,00%
RIO MAINA 15,38% 84,10% 0,51%
SANGÃO 27,63% 71,05% 1,32%
SANTA AUGUSTA 16,67% 83,33% 0,00%
SANTA BÁRBARA 19,56% 80,44% 0,00%
SANTA CATARINA 17,65% 82,35% 0,00%
SANTA LUZIA 33,33% 66,67% 0,00%
SANTO ANTÔNIO 29,80% 70,20% 0,00%
SÃO CRISTOVÃO 24,81% 74,42% 0,78%
SÃO DEFENDE 8,25% 91,75% 0,00%
SÃO DOMINGOS 40,00% 60,00% 0,00%
SÃO FRANCISCO 14,29% 85,71% 0,00%
SÃO JOÃO 49,02% 50,98% 0,00%
SÃO JOSÉ 16,67% 83,33% 0,00%
SÃO LUIZ 31,10% 68,90% 0,00%
SÃO MARCOS 42,31% 57,69% 0,00%
SÃO ROQUE 34,69% 65,31% 0,00%
SÃO SEBASTIÃO 33,50% 66,50% 0,00%
SÃO SIMÃO 33,10% 66,90% 0,00%
TEREZA CRISTINA 21,92% 78,08% 0,00%
UNIVERSITÁRIO 21,43% 78,57% 0,00%
VERA CRUZ 20,93% 79,07% 0,00%
VERDINHO 31,33% 68,67% 0,00%
VILA FLORESTA 11,54% 88,46% 0,00%
VILA FRANCESA 23,23% 76,77% 0,00%
VILA MACARINI 16,67% 83,33% 0,00%
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BAIRROS e LOCALIDADES NÃO SIM NS/NR
VILA MANAUS 10,34% 89,66% 0,00%
VILA RICA 21,90% 78,10% 0,00%
VILA VISCONDE 33,33% 66,67% 0,00%
VILA ZULEIMA 11,11% 88,89% 0,00%
WOSOCRIS 21,35% 78,65% 0,00%
No quadro 14 faz-se necessário destacar os bairros e localidades
cujo percentual de propriedades que não possuem comprovante é alto; Boa
Vista, Cristo Redentor e Linha Anta no qual possuem respectivamente
68,75%, 60,60% e 54,69% das propriedades que não possuem comprovante.
Em média, nos demais bairros e localidades do município mais de 70%
das propriedades possuem comprovante com destaque a Mãe Luzia e São
Defende que mais de 90% das propriedades entrevistadas possuem.
4.4.8.3 O seu banheiro é O quadro 15 mostra a situação de banheiros nas residências.
Quadro 17 - Situação de banheiros
BAIRROS e LOCALIDADES
DENTRO DE
CASA
FORA DE
CASA
NÃO
POSSUI
DENTRO E
FORA DE
CASA
NR
ANA MARIA 94,76% 1,43% 1,43% 2,38% 0,00%
ARGENTINA 92,42% 3,03% 3,79% 0,76% 0,00%
BOA VISTA 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
BOSQUE DO REPOUSO 88,24% 11,76% 0,00% 0,00% 0,00%
BRASÍLIA 90,32% 3,23% 1,43% 5,02% 0,00%
CEARÁ 92,62% 1,64% 0,00% 5,74% 0,00%
CENTRO 97,62% 0,72% 0,00% 1,19% 0,48%
CIDADE MINEIRA 96,55% 3,45% 0,00% 0,00% 0,00%
CIDADE MINEIRA VELHA 94,09% 3,45% 0,99% 1,48% 0,00%
COLONIAL 83,33% 14,81% 1,85% 0,00% 0,00%
COMERCIÁRIO 98,03% 0,98% 0,00% 0,98% 0,00%
CRISTO REDENTOR 88,59% 8,15% 2,72% 0,54% 0,00%
CRUZEIRO DO SUL 89,29% 3,57% 0,00% 7,14% 0,00%
DEMBOSKI 92,86% 7,14% 0,00% 0,00% 0,00%
ESTAÇÃOZINHA 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
IMIGRANTES 89,86% 5,80% 0,00% 4,35% 0,00%
JARDIM DAS PAINEIRAS 90,57% 3,77% 1,89% 3,77% 0,00%
JARDIM MARISTELA 92,45% 0,00% 0,00% 7,55% 0,00%
JARDIM UNIÃO 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
LARANJINHA 89,39% 3,03% 0,00% 7,58% 0,00%
LINHA ANTA 90,63% 7,81% 1,56% 0,00% 0,00%
LINHA BATISTA 89,19% 8,11% 0,00% 2,70% 0,00%
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BAIRROS e LOCALIDADES
DENTRO DE
CASA
FORA DE
CASA
NÃO
POSSUI
DENTRO E
FORA DE
CASA
NR
LOTE SEIS 95,65% 1,09% 1,09% 2,17% 0,00%
MÃE LUZIA 96,08% 3,92% 0,00% 0,00% 0,00%
MARIA CÉU 93,71% 4,57% 0,57% 1,14% 0,00%
METROPOL 92,59% 5,56% 1,85% 0,00% 0,00%
MICHEL 92,37% 2,81% 0,00% 4,82% 0,00%
MILANESE 92,55% 3,19% 2,13% 2,13% 0,00%
MINA BRASIL 98,41% 0,79% 0,00% 0,79% 0,00%
MINA DO MATO 89,01% 3,30% 0,82% 6,04% 0,82%
MINA UNIÃO 98,48% 0,00% 0,00% 1,52% 0,00%
MORRO ESTEVÃO 89,80% 1,36% 0,00% 8,84% 0,00%
MINA NASPOLINI 89,47% 2,63% 2,63% 5,26% 0,00%
NOSSA SENHORA DA
SALETE 86,71% 5,20% 0,00% 8,09% 0,00%
OPERÁRIA NOVA 95,32% 1,34% 0,00% 3,34% 0,00%
PARAÍSO 98,00% 2,00% 0,00% 0,00% 0,00%
PINHEIRINHO 91,85% 2,58% 0,00% 5,37% 0,20%
PIO CORRÊA 92,31% 0,00% 0,00% 5,98% 1,71%
POÇO UM 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
PRÓSPERA 93,31% 2,97% 0,00% 3,72% 0,00%
QUARTA LINHA 87,65% 5,76% 0,82% 5,76% 0,00%
RECANTO VERDE 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
RENASCER 93,16% 5,32% 1,14% 0,38% 0,00%
RIO MAINA 90,77% 4,62% 0,00% 4,62% 0,00%
SANGÃO 82,89% 5,26% 1,32% 10,53% 0,00%
SANTA AUGUSTA 89,66% 3,45% 0,57% 6,32% 0,00%
SANTA BÁRBARA 94,64% 1,58% 0,00% 3,79% 0,00%
SANTA CATARINA 85,29% 0,00% 0,00% 14,71% 0,00%
SANTA LUZIA 98,55% 1,45% 0,00% 0,00% 0,00%
SANTO ANTÔNIO 92,72% 5,96% 0,00% 1,32% 0,00%
SÃO CRISTOVÃO 95,35% 2,33% 0,00% 2,33% 0,00%
SÃO DEFENDE 89,69% 4,12% 1,03% 5,15% 0,00%
SÃO DOMINGOS 84,44% 11,11% 4,44% 0,00% 0,00%
SÃO FRANCISCO 92,86% 0,00% 0,00% 7,14% 0,00%
SÃO JOÃO 90,20% 1,96% 0,00% 7,84% 0,00%
SÃO JOSÉ 91,67% 5,00% 0,00% 3,33% 0,00%
SÃO LUIZ 92,72% 4,13% 0,39% 2,76% 0,00%
SÃO MARCOS 94,23% 1,92% 0,00% 3,85% 0,00%
SÃO ROQUE 85,71% 8,16% 2,04% 4,08% 0,00%
SÃO SEBASTIÃO 94,66% 2,43% 0,49% 2,43% 0,00%
SÃO SIMÃO 89,44% 2,11% 0,00% 7,75% 0,70%
TEREZA CRISTINA 93,15% 2,74% 1,37% 2,74% 0,00%
UNIVERSITÁRIO 89,29% 3,57% 0,00% 7,14% 0,00%
VERA CRUZ 95,35% 4,65% 0,00% 0,00% 0,00%
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BAIRROS e LOCALIDADES
DENTRO DE
CASA
FORA DE
CASA
NÃO
POSSUI
DENTRO E
FORA DE
CASA
NR
VERDINHO 79,52% 10,84% 3,61% 6,02% 0,00%
VILA FLORESTA 98,08% 0,00% 0,00% 1,92% 0,00%
VILA FRANCESA 85,86% 1,01% 1,01% 12,12% 0,00%
VILA MACARINI 83,33% 8,33% 0,00% 8,33% 0,00%
VILA MANAUS 89,66% 10,34% 0,00% 0,00% 0,00%
VILA RICA 92,38% 2,86% 0,00% 4,76% 0,00%
VILA VISCONDE 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
VILA ZULEIMA 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
WOSOCRIS 91,67% 2,08% 0,00% 6,25% 0,00%
Com relação ao banheiro faz-se necessário analisar as quatro citações
- dentro de casa, fora, não possui e dentro e fora. Em todos os bairros e
localidades do município, mais de 90% das propriedades entrevistadas
possuem banheiro dentro de casa com destaque aos bairros Boa Vista,
Estaçãozinha, Jardim União, Poço Um, Recanto Verde, Vila Zuleima e Vila
Visconde que possuem 100%.
Nas propriedades que possuem banheiro fora de casa, cabe destacar
as propriedades dos bairros/localidades de Bosque do Repouso e Colonial
que possuem um percentual acima dos demais bairros, 11,76% e 14,81%. Já
os bairros e localidades entrevistados que em algumas residências não
possuem banheiro cabem destacar Argentina, Cristo Redentor e São
Domingos que apresentam os maiores percentuais, 3,79%, 2,72% e 4,44%.
Com relação aos bairros e localidades em que as propriedades
entrevistadas possuem banheiro dentro e fora do domicílio, cabe destacar
os que apresentam o maior percentual: Sangão (10,53%), Santa Catarina
(14,71%) e Vila Francesa (12,12%).
4.4.8.4 Destino das fezes e urina O quadro 16 apresenta o destino das fezes e urina
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Quadro 18 - Destino de fezes e urnia
BAIRROS e
LOCALIDADES
CÉU
ABERTO
FOSSA SÉPTICA;
SISTEMA DE
ESGOTO.
FOSSA NEGRA;
SISTEMA DE
ESGOTO.
FOSSA
SÉPTICA
FOSSA
NEGRA
SISTEMA
DE
ESGOTO
NÃO SABE;
NÃO
RESPONDEU
OUTRO
ANA MARIA 4,76% 19,52% 10,48% 10,48% 10,00% 41,90% 2,86% 0,00%
ARGENTINA 0,00% 20,45% 9,85% 15,91% 8,33% 45,45% 0,00% 0,00%
BOA VISTA 0,00% 18,75% 0,00% 6,25% 25,00% 31,25% 0,00% 18,75%
BOSQUE DO REPOUSO 5,88% 0,00% 11,76% 0,00% 35,29% 47,06% 0,00% 0,00%
BRASÍLIA 0,36% 36,56% 12,19% 8,24% 1,79% 39,07% 1,08% 0,72%
CEARÁ 4,92% 10,66% 7,38% 32,79% 13,11% 29,51% 1,64% 0,00%
CENTRO 0,32% 22,18% 2,62% 49,13% 1,83% 21,14% 2,78% 0,00%
CIDADE MINEIRA 0,00% 13,79% 6,90% 17,24% 13,79% 48,28% 0,00% 0,00%
CIDADE MINEIRA
VELHA 0,99% 20,69% 7,39% 12,81% 11,33% 44,83% 1,97% 0,00%
COLONIAL 1,85% 12,96% 3,70% 3,70% 5,56% 72,22% 0,00% 0,00%
COMERCIÁRIO 0,00% 10,49% 1,64% 57,38% 3,28% 20,98% 6,23% 0,00%
CRISTO REDENTOR 10,60% 13,04% 14,95% 9,24% 36,41% 14,13% 1,63% 0,00%
CRUZEIRO DO SUL 0,00% 16,67% 8,33% 39,29% 3,57% 30,95% 1,19% 0,00%
DEMBOSKI 0,00% 28,57% 10,71% 35,71% 10,71% 14,29% 0,00% 0,00%
ESTAÇÃOZINHA 0,00% 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
IMIGRANTES 0,00% 27,54% 26,09% 4,35% 4,35% 37,68% 0,00% 0,00%
JARDIM DAS
PAINEIRAS 0,00% 39,62% 0,00% 30,19% 7,55% 22,64% 0,00% 0,00%
JARDIM MARISTELA 0,94% 8,49% 16,98% 7,55% 12,26% 52,83% 0,94% 0,00%
JARDIM UNIÃO 0,00% 18,75% 14,58% 25,00% 6,25% 35,42% 0,00% 0,00%
LARANJINHA 6,06% 19,70% 1,52% 9,09% 27,27% 34,85% 1,52% 0,00%
LINHA ANTA 17,19% 4,69% 0,00% 23,44% 42,19% 12,50% 0,00% 0,00%
LINHA BATISTA 0,00% 16,22% 10,81% 24,32% 27,03% 18,92% 2,70% 0,00%
LOTE SEIS 1,09% 35,87% 0,00% 16,30% 16,30% 29,35% 1,09% 0,00%
MÃE LUZIA 1,96% 47,06% 0,00% 27,45% 0,00% 23,53% 0,00% 0,00%
MARIA CÉU 2,86% 11,43% 10,86% 25,14% 8,57% 40,00% 1,14% 0,00%
METROPOL 1,85% 14,81% 12,96% 1,85% 25,93% 40,74% 0,00% 1,85%
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BAIRROS e
LOCALIDADES
CÉU
ABERTO
FOSSA SÉPTICA;
SISTEMA DE
ESGOTO.
FOSSA NEGRA;
SISTEMA DE
ESGOTO.
FOSSA
SÉPTICA
FOSSA
NEGRA
SISTEMA
DE
ESGOTO
NÃO SABE;
NÃO
RESPONDEU
OUTRO
MICHEL 0,00% 18,88% 4,02% 32,53% 8,84% 34,54% 1,20% 0,00%
MILANESE 2,13% 28,72% 13,83% 29,79% 2,13% 22,34% 1,06% 0,00%
MINA BRASIL 2,38% 39,68% 9,52% 19,05% 9,52% 19,84% 0,00% 0,00%
MINA DO MATO 2,20% 18,68% 4,12% 21,98% 5,77% 45,33% 1,92% 0,00%
MINA UNIÃO 1,52% 28,79% 7,58% 22,73% 4,55% 33,33% 1,52% 0,00%
MORRO ESTEVÃO 2,04% 2,72% 4,08% 3,40% 18,37% 68,71% 0,68% 0,00%
MINA NASPOLINI 5,26% 13,16% 5,26% 36,84% 13,16% 23,68% 2,63% 0,00%
NOSSA SENHORA DA
SALETE 0,00% 41,04% 13,29% 4,62% 1,73% 38,15% 1,16% 0,00%
OPERÁRIA NOVA 1,00% 14,72% 3,01% 19,06% 11,71% 50,17% 0,33% 0,00%
PARAÍSO 26,00% 8,00% 0,00% 6,00% 10,00% 44,00% 0,00% 6,00%
PINHEIRINHO 0,80% 17,30% 3,98% 8,75% 6,56% 61,83% 0,80% 0,00%
PIO CORRÊA 0,00% 40,17% 2,56% 37,61% 4,27% 11,11% 4,27% 0,00%
POÇO UM 0,00% 14,29% 23,81% 19,05% 23,81% 19,05% 0,00% 0,00%
PRÓSPERA 0,00% 26,77% 7,06% 15,61% 4,46% 44,24% 1,86% 0,00%
QUARTA LINHA 6,58% 0,41% 6,17% 7,41% 24,69% 54,32% 0,41% 0,00%
RECANTO VERDE 0,00% 0,00% 22,22% 14,81% 29,63% 33,33% 0,00% 0,00%
RENASCER 9,13% 11,79% 0,38% 23,57% 2,28% 50,95% 1,90% 0,00%
RIO MAINA 2,74% 17,44% 2,39% 15,04% 8,55% 51,28% 2,56% 0,00%
SANGÃO 0,00% 0,00% 7,89% 25,00% 28,95% 38,16% 0,00% 0,00%
SANTA AUGUSTA 1,72% 21,84% 13,22% 12,64% 9,20% 41,38% 0,00% 0,00%
SANTA BÁRBARA 0,00% 19,56% 2,84% 32,18% 7,26% 35,02% 3,15% 0,00%
SANTA CATARINA 0,00% 23,53% 14,71% 17,65% 0,00% 41,18% 2,94% 0,00%
SANTA LUZIA 13,04% 11,59% 7,25% 10,14% 8,70% 47,83% 1,45% 0,00%
SANTO ANTÔNIO 0,66% 22,52% 1,99% 34,44% 5,96% 30,46% 3,97% 0,00%
SÃO CRISTOVÃO 0,00% 18,60% 3,88% 20,93% 9,30% 44,96% 2,33% 0,00%
SÃO DEFENDE 0,00% 42,27% 0,00% 30,93% 1,03% 25,77% 0,00% 0,00%
SÃO DOMINGOS 6,67% 2,22% 0,00% 28,89% 55,56% 4,44% 2,22% 0,00%
SÃO FRANCISCO 0,00% 25,00% 12,50% 3,57% 8,93% 50,00% 0,00% 0,00%
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BAIRROS e
LOCALIDADES
CÉU
ABERTO
FOSSA SÉPTICA;
SISTEMA DE
ESGOTO.
FOSSA NEGRA;
SISTEMA DE
ESGOTO.
FOSSA
SÉPTICA
FOSSA
NEGRA
SISTEMA
DE
ESGOTO
NÃO SABE;
NÃO
RESPONDEU
OUTRO
SÃO JOÃO 0,00% 19,61% 3,92% 19,61% 3,92% 50,98% 1,96% 0,00%
SÃO JOSÉ 1,67% 6,67% 3,33% 1,67% 5,00% 81,67% 0,00% 0,00%
SÃO LUIZ 0,20% 14,17% 3,54% 25,59% 15,94% 38,19% 2,36% 0,00%
SÃO MARCOS 1,92% 3,85% 3,85% 13,46% 19,23% 57,69% 0,00% 0,00%
SÃO ROQUE 6,12% 0,00% 4,08% 22,45% 34,69% 32,65% 0,00% 0,00%
SÃO SEBASTIÃO 0,49% 10,19% 4,85% 5,34% 1,46% 77,67% 0,00% 0,00%
SÃO SIMÃO 9,15% 21,13% 11,27% 18,31% 10,56% 29,58% 0,00% 0,00%
TEREZA CRISTINA 2,74% 5,48% 1,37% 5,48% 0,00% 83,56% 0,00% 1,37%
UNIVERSITÁRIO 1,19% 11,90% 10,71% 14,29% 10,71% 51,19% 0,00% 0,00%
VERA CRUZ 9,30% 11,63% 6,98% 2,33% 6,98% 62,79% 0,00% 0,00%
VERDINHO 3,61% 0,00% 1,20% 18,07% 44,58% 32,53% 0,00% 0,00%
VILA FLORESTA 0,00% 61,54% 7,69% 5,77% 7,69% 17,31% 0,00% 0,00%
VILA FRANCESA 3,03% 32,32% 7,07% 5,05% 4,04% 48,48% 0,00% 0,00%
VILA MACARINI 0,00% 41,67% 0,00% 50,00% 0,00% 8,33% 0,00% 0,00%
VILA MANAUS 0,00% 34,48% 6,90% 0,00% 0,00% 58,62% 0,00% 0,00%
VILA RICA 29,52% 27,62% 7,62% 9,52% 12,38% 13,33% 0,00% 0,00%
VILA VISCONDE 0,00% 13,33% 0,00% 20,00% 13,33% 53,33% 0,00% 0,00%
VILA ZULEIMA 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 33,33% 66,67% 0,00% 0,00%
WOSOCRIS 3,13% 23,44% 1,04% 22,92% 3,13% 43,75% 2,60% 0,00%
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149
Atualmente, o sistema de saneamento básico brasileiro é um dos
maiores problemas que tem que ser suprimido, e no município de Criciúma
não é diferente. No quadro 16, faz-se necessário duas considerações: o
destino das fezes e urina via céu aberto e através do sistema de esgoto.
Com relação ao destino das fezes e urina via céu aberto, chama-se a
atenção para os bairros e localidades Cristo Redentor, Linha Anta, Paraíso,
Santa Luzia e Vila Rica que apresentam relevância no percentual, sendo
10,60%, 17,19%, 26%, 13,04% e 29,52% das propriedades que despejam os
dejetos a céu aberto.
Uma pesquisa ou um cadastro quando são feitos, os dados
apresentados são declaratórios, ou seja, é posto o que o entrevistado fala ou
pensa a respeito. Sendo assim, com relação aos bairros e localidades
apresentados na tabela com a resposta sistema de esgoto, observa-se que
em todos eles o percentual é maior que as demais citações – fossa negra,
séptica entre outros. Isto porque a maioria da população “acredita” que a
rede fluvial da cidade é o sistema de esgoto;
Independente desta observação, os bairros e localidades como
Colonial, Morro Estevão, São José, São Sebastião, Tereza Cristina e Vila
Zuleima apresentam relevância na citação 72,22%, 68,71%, 81,67%, 77,67%,
83,56% e 66,67%.
4.4.8.5 Tempo de residência no município: O quadro 17 apresenta o tempo de residência no município de
Criciúma.
Quadro 19 - Tempo de residência
BAIRROS e LOCALIDADES ATÉ 1
ANO DE 2 À 5 DE 5 À 10
MAIS DE
10 NR
ANA MARIA 2,38% 3,81% 6,19% 87,62% 0,00%
ARGENTINA 2,27% 2,27% 4,55% 90,91% 0,00%
BOA VISTA 12,50% 6,25% 6,25% 75,00% 0,00%
BOSQUE DO REPOUSO 17,65% 0,00% 11,76% 70,59% 0,00%
BRASÍLIA 4,66% 2,87% 2,51% 89,96% 0,00%
CEARÁ 3,28% 4,10% 5,74% 86,89% 0,00%
CENTRO 5,80% 7,23% 6,52% 80,37% 0,08%
CIDADE MINEIRA 0,00% 6,90% 6,90% 86,21% 0,00%
CIDADE MINEIRA VELHA 3,94% 4,43% 6,90% 84,73% 0,00%
COLONIAL 1,85% 0,00% 3,70% 94,44% 0,00%
COMERCIÁRIO 4,59% 6,89% 5,25% 83,28% 0,00%
CRISTO REDENTOR 2,17% 7,88% 12,50% 77,45% 0,00%
CRUZEIRO DO SUL 4,76% 5,95% 3,57% 85,71% 0,00%
DEMBOSKI 7,14% 3,57% 0,00% 89,29% 0,00%
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BAIRROS e LOCALIDADES ATÉ 1
ANO DE 2 À 5 DE 5 À 10
MAIS DE
10 NR
ESTAÇÃOZINHA 0,00% 0,00% 0,00% 100,00% 0,00%
IMIGRANTES 2,90% 10,14% 2,90% 84,06% 0,00%
JARDIM DAS PAINEIRAS 5,66% 0,00% 3,77% 90,57% 0,00%
JARDIM MARISTELA 4,72% 3,77% 9,43% 82,08% 0,00%
JARDIM UNIÃO 4,17% 4,17% 14,58% 77,08% 0,00%
LARANJINHA 1,52% 0,00% 4,55% 93,94% 0,00%
LINHA ANTA 1,56% 28,13% 14,06% 56,25% 0,00%
LINHA BATISTA 2,70% 10,81% 5,41% 81,08% 0,00%
LOTE SEIS 3,26% 6,52% 1,09% 89,13% 0,00%
MÃE LUZIA 3,92% 3,92% 11,76% 80,39% 0,00%
MARIA CÉU 1,71% 5,71% 4,57% 88,00% 0,00%
METROPOL 1,85% 3,70% 11,11% 83,33% 0,00%
MICHEL 4,42% 4,02% 4,02% 87,55% 0,00%
MILANESE 5,32% 4,26% 7,45% 82,98% 0,00%
MINA BRASIL 4,76% 4,76% 3,17% 87,30% 0,00%
MINA DO MATO 4,40% 2,20% 3,85% 89,56% 0,00%
MINA UNIÃO 4,55% 7,58% 6,06% 81,82% 0,00%
MORRO ESTEVÃO 4,08% 6,80% 8,16% 80,95% 0,00%
MINA NASPOLINI 2,63% 2,63% 2,63% 92,11% 0,00%
NOSSA SENHORA DA SALETE 4,62% 5,20% 2,31% 87,86% 0,00%
OPERÁRIA NOVA 1,34% 6,02% 4,68% 87,96% 0,00%
PARAÍSO 2,00% 4,00% 0,00% 94,00% 0,00%
PINHEIRINHO 2,19% 6,16% 3,98% 87,67% 0,00%
PIO CORRÊA 3,42% 7,69% 4,27% 84,62% 0,00%
POÇO UM 0,00% 0,00% 0,00% 100,00% 0,00%
PRÓSPERA 2,60% 4,09% 3,72% 89,59% 0,00%
QUARTA LINHA 1,65% 11,52% 8,64% 78,19% 0,00%
RECANTO VERDE 0,00% 3,70% 7,41% 88,89% 0,00%
RENASCER 17,11% 20,53% 30,42% 31,94% 0,00%
RIO MAINA 2,05% 1,71% 3,42% 92,82% 0,00%
SANGÃO 3,95% 7,89% 5,26% 82,89% 0,00%
SANTA AUGUSTA 3,45% 5,75% 5,17% 85,63% 0,00%
SANTA BÁRBARA 1,58% 4,73% 4,73% 88,96% 0,00%
SANTA CATARINA 5,88% 2,94% 2,94% 88,24% 0,00%
SANTA LUZIA 0,00% 0,00% 7,25% 92,75% 0,00%
SANTO ANTÔNIO 1,99% 0,66% 1,32% 96,03% 0,00%
SÃO CRISTOVÃO 4,65% 5,43% 3,88% 86,05% 0,00%
SÃO DEFENDE 0,00% 4,12% 4,12% 91,75% 0,00%
SÃO DOMINGOS 4,44% 11,11% 11,11% 73,33% 0,00%
SÃO FRANCISCO 5,36% 0,00% 3,57% 91,07% 0,00%
SÃO JOÃO 1,96% 0,00% 3,92% 94,12% 0,00%
SÃO JOSÉ 0,00% 0,00% 6,67% 93,33% 0,00%
SÃO LUIZ 2,95% 5,71% 4,72% 86,61% 0,00%
SÃO MARCOS 5,77% 1,92% 3,85% 88,46% 0,00%
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151
BAIRROS e LOCALIDADES ATÉ 1
ANO DE 2 À 5 DE 5 À 10
MAIS DE
10 NR
SÃO ROQUE 2,04% 2,04% 2,04% 93,88% 0,00%
SÃO SEBASTIÃO 3,88% 2,43% 3,40% 90,29% 0,00%
SÃO SIMÃO 0,70% 2,11% 9,86% 87,32% 0,00%
TEREZA CRISTINA 1,37% 1,37% 1,37% 95,89% 0,00%
UNIVERSITÁRIO 3,57% 3,57% 1,19% 91,67% 0,00%
VERA CRUZ 0,00% 0,00% 6,98% 93,02% 0,00%
VERDINHO 3,61% 10,84% 7,23% 78,31% 0,00%
VILA FLORESTA 1,92% 0,00% 0,00% 98,08% 0,00%
VILA FRANCESA 1,01% 1,01% 6,06% 91,92% 0,00%
VILA MACARINI 8,33% 0,00% 0,00% 91,67% 0,00%
VILA MANAUS 0,00% 3,45% 10,34% 86,21% 0,00%
VILA RICA 0,96% 2,88% 5,77% 90,38% 0,00%
VILA VISCONDE 0,00% 6,67% 0,00% 93,33% 0,00%
VILA ZULEIMA 0,00% 0,00% 22,22% 77,78% 0,00%
WOSOCRIS 3,13% 5,73% 10,42% 80,73% 0,00%
Observa-se no quadro 17 que a maioria das pessoas residentes nos
bairros e localidades estão há mais de 10 anos no município de Criciúma.
Nesta tabela, faz-se necessária apenas uma consideração: o fluxo
migratório relevante apresentado em três bairros; bairros e localidades em
que os residentes estão no município a menos de 1 ano: Boa Vista (12,50%),
Bosque do Repouso (17,65%) e o Renascer (17,11%).
4.4.8.6 Tempo de residência no endereço atual O quadro 18 ilustra o tempo de residência do endereço atual no
município de Criciúma.
Quadro 20 - Tempo de residência no endereço atual
BAIRROS e LOCALIDADES ATÉ 1
ANO DE 2 À 5 DE 5 À 10
MAIS DE
10 NR
ANA MARIA 10,95% 17,14% 18,10% 53,81% 0,00%
ARGENTINA 7,58% 17,42% 9,85% 65,15% 0,00%
BOA VISTA 18,75% 25,00% 31,25% 25,00% 0,00%
BOSQUE DO REPOUSO 35,29% 11,76% 23,53% 29,41% 0,00%
BRASÍLIA 4,66% 2,87% 2,51% 89,96% 0,00%
CEARÁ 13,93% 9,02% 12,30% 64,75% 0,00%
CENTRO 19,16% 24,09% 14,15% 42,61% 0,00%
CIDADE MINEIRA 10,34% 27,59% 20,69% 41,38% 0,00%
CIDADE MINEIRA VELHA 15,27% 19,21% 13,79% 51,72% 0,00%
COLONIAL 5,56% 12,96% 14,81% 66,67% 0,00%
COMERCIÁRIO 23,28% 27,54% 11,80% 37,38% 0,00%
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BAIRROS e LOCALIDADES ATÉ 1
ANO DE 2 À 5 DE 5 À 10
MAIS DE
10 NR
CRISTO REDENTOR 17,93% 39,13% 26,63% 16,30% 0,00%
CRUZEIRO DO SUL 10,71% 21,43% 9,52% 58,33% 0,00%
DEMBOSKI 17,86% 25,00% 3,57% 53,57% 0,00%
ESTAÇÃOZINHA 0,00% 0,00% 0,00% 100,00% 0,00%
IMIGRANTES 2,90% 21,74% 10,14% 65,22% 0,00%
JARDIM DAS PAINEIRAS 16,98% 16,98% 18,87% 47,17% 0,00%
JARDIM MARISTELA 12,26% 21,70% 18,87% 47,17% 0,00%
JARDIM UNIÃO 8,33% 18,75% 22,92% 50,00% 0,00%
LARANJINHA 12,12% 18,18% 10,61% 59,09% 0,00%
LINHA ANTA 15,63% 45,31% 28,13% 10,94% 0,00%
LINHA BATISTA 21,62% 18,92% 13,51% 45,95% 0,00%
LOTE SEIS 13,04% 22,83% 10,87% 53,26% 0,00%
MÃE LUZIA 7,84% 7,84% 15,69% 68,63% 0,00%
MARIA CÉU 14,86% 16,00% 13,14% 56,00% 0,00%
METROPOL 9,26% 16,67% 16,67% 57,41% 0,00%
MICHEL 11,24% 12,05% 8,84% 67,87% 0,00%
MILANESE 15,96% 22,34% 12,77% 48,94% 0,00%
MINA BRASIL 11,90% 19,05% 14,29% 54,76% 0,00%
MINA DO MATO 12,64% 15,11% 14,01% 58,24% 0,00%
MINA UNIÃO 12,12% 19,70% 27,27% 40,91% 0,00%
MORRO ESTEVÃO 17,01% 28,57% 19,05% 35,37% 0,00%
MINA NASPOLINI 10,53% 10,53% 7,89% 71,05% 0,00%
NOSSA SENHORA DA
SALETE 15,03% 11,56% 10,40% 63,01% 0,00%
OPERÁRIA NOVA 9,70% 14,05% 9,03% 67,22% 0,00%
PARAÍSO 12,00% 26,00% 20,00% 42,00% 0,00%
PINHEIRINHO 14,71% 17,50% 8,75% 59,05% 0,00%
PIO CORRÊA 17,09% 18,80% 13,68% 50,43% 0,00%
POÇO UM 4,76% 14,29% 19,05% 61,90% 0,00%
PRÓSPERA 9,29% 10,41% 8,55% 71,75% 0,00%
QUARTA LINHA 13,17% 24,28% 16,05% 46,50% 0,00%
RECANTO VERDE 14,81% 7,41% 11,11% 66,67% 0,00%
RENASCER 3,42% 6,46% 14,45% 75,67% 0,00%
RIO MAINA 10,26% 11,11% 11,79% 66,84% 0,00%
SANGÃO 15,79% 19,74% 6,58% 57,89% 0,00%
SANTA AUGUSTA 8,62% 14,94% 9,77% 66,67% 0,00%
SANTA BÁRBARA 12,93% 16,72% 8,52% 61,83% 0,00%
SANTA CATARINA 8,82% 11,76% 8,82% 70,59% 0,00%
SANTA LUZIA 10,14% 15,94% 13,04% 60,87% 0,00%
SANTO ANTÔNIO 16,56% 10,60% 17,88% 54,97% 0,00%
SÃO CRISTOVÃO 13,18% 13,95% 9,30% 63,57% 0,00%
SÃO DEFENDE 5,15% 15,46% 10,31% 69,07% 0,00%
SÃO DOMINGOS 15,56% 13,33% 11,11% 60,00% 0,00%
SÃO FRANCISCO 19,64% 7,14% 12,50% 60,71% 0,00%
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BAIRROS e LOCALIDADES ATÉ 1
ANO DE 2 À 5 DE 5 À 10
MAIS DE
10 NR
SÃO JOÃO 9,80% 13,73% 9,80% 66,67% 0,00%
SÃO JOSÉ 1,67% 6,67% 10,00% 81,67% 0,00%
SÃO LUIZ 13,58% 18,70% 16,14% 51,57% 0,00%
SÃO MARCOS 19,23% 7,69% 15,38% 57,69% 0,00%
SÃO ROQUE 6,12% 14,29% 12,24% 67,35% 0,00%
SÃO SEBASTIÃO 15,05% 19,42% 14,08% 51,46% 0,00%
SÃO SIMÃO 9,15% 12,68% 16,20% 61,97% 0,00%
TEREZA CRISTINA 8,22% 9,59% 17,81% 63,01% 1,37%
UNIVERSITÁRIO 16,67% 10,71% 7,14% 65,48% 0,00%
VERA CRUZ 6,98% 6,98% 6,98% 79,07% 0,00%
VERDINHO 12,05% 27,71% 13,25% 46,99% 0,00%
VILA FLORESTA 7,69% 3,85% 17,31% 71,15% 0,00%
VILA FRANCESA 12,12% 14,14% 8,08% 65,66% 0,00%
VILA MACARINI 8,33% 0,00% 8,33% 83,33% 0,00%
VILA MANAUS 10,34% 10,34% 13,79% 65,52% 0,00%
VILA RICA 11,43% 19,05% 17,14% 52,38% 0,00%
VILA VISCONDE 0,00% 13,33% 6,67% 80,00% 0,00%
VILA ZULEIMA 22,22% 0,00% 22,22% 55,56% 0,00%
WOSOCRIS 12,50% 19,27% 27,08% 41,15% 0,00%
Observa-se no quadro 18 que o tempo de residência no endereço
atual está bem distribuído nas escalas de anos, ao contrário da questão
anterior em que a concentração estava na escala mais de 10 anos.
Posto isso, comparando os resultados do quadro 17 “tempo de
residência no município” com o quadro 18 “tempo de residência no
endereço atual” – percebe-se a seguinte questão: o fluxo migratório é
constante entre os bairros e localidades. Observando as duas tabelas, nota-
se que o percentual na escala mais de 10 anos do quadro 17 “pulveriza” nas
demais escalas do quadro 18.
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4.4.8.7 Meio de transporte mais utilizado pela família O quadro 19 apresenta os meios de transporte mais adotado pelas famílias no município de Criciúma.
Quadro 21 - Meio de transporte mais utilizado pela família
BAIRROS e LOCALIDADES BICICLETA CAMINHÃO CARRO ÔNIBUS MOTO NENHUM OUTRO CARROÇA NR
ANA MARIA 0,48% 1,43% 31,90% 61,90% 4,29% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
ARGENTINA 3,03% 0,00% 0,76% 69,70% 3,79% 1,52% 0,76% 20,45% 0,00%
BOA VISTA 18,75% 0,00% 0,00% 81,25% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
BOSQUE DO REPOUSO 0,00% 0,00% 64,71% 35,29% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
BRASÍLIA 0,72% 0,36% 26,52% 68,82% 2,51% 0,36% 0,00% 0,72% 0,00%
CEARÁ 53,28% 0,00% 0,00% 40,16% 1,64% 4,92% 0,00% 0,00% 0,00%
CENTRO 0,56% 0,40% 69,71% 21,70% 0,48% 6,44% 0,32% 0,16% 0,24%
CIDADE MINEIRA 0,00% 0,00% 34,48% 62,07% 0,00% 0,00% 0,00% 3,45% 0,00%
CIDADE MINEIRA VELHA 2,46% 0,49% 30,05% 61,58% 4,93% 0,00% 0,49% 0,00% 0,00%
COLONIAL 0,00% 0,00% 20,37% 70,37% 7,41% 1,85% 0,00% 0,00% 0,00%
COMERCIÁRIO 0,33% 0,00% 74,10% 16,39% 0,33% 8,20% 0,66% 0,00% 0,00%
CRISTO REDENTOR 6,52% 0,00% 4,62% 82,61% 5,16% 1,09% 0,00% 0,00% 0,00%
CRUZEIRO DO SUL 48,81% 0,00% 0,00% 35,71% 0,00% 14,29% 0,00% 1,19% 0,00%
DEMBOSKI 0,00% 0,00% 7,14% 85,71% 7,14% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
ESTAÇÃOZINHA 0,00% 0,00% 25,00% 75,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
IMIGRANTES 0,00% 0,00% 40,58% 56,52% 2,90% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
JARDIM DAS PAINEIRAS 0,00% 0,00% 28,30% 66,04% 3,77% 1,89% 0,00% 0,00% 0,00%
JARDIM MARISTELA 0,00% 0,00% 49,06% 48,11% 0,94% 1,89% 0,00% 0,00% 0,00%
JARDIM UNIÃO 2,08% 0,00% 16,67% 72,92% 8,33% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
LARANJINHA 1,52% 0,00% 19,70% 74,24% 4,55% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
LINHA ANTA 3,13% 0,00% 10,94% 67,19% 18,75% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
LINHA BATISTA 0,00% 0,00% 24,32% 56,76% 13,51% 0,00% 5,41% 0,00% 0,00%
LOTE SEIS 1,09% 0,00% 59,78% 22,83% 3,26% 13,04% 0,00% 0,00% 0,00%
MÃE LUZIA 0,00% 0,00% 27,45% 64,71% 7,84% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
MARIA CÉU 1,14% 0,00% 36,57% 56,57% 2,86% 2,29% 0,00% 0,57% 0,00%
METROPOL 7,41% 0,00% 16,67% 72,22% 3,70% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
MICHEL 1,61% 0,40% 64,66% 24,10% 0,40% 8,84% 0,00% 0,00% 0,00%
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155
BAIRROS e LOCALIDADES BICICLETA CAMINHÃO CARRO ÔNIBUS MOTO NENHUM OUTRO CARROÇA NR
MILANESE 2,13% 0,00% 35,11% 60,64% 0,00% 2,13% 0,00% 0,00% 0,00%
MINA BRASIL 0,00% 0,00% 38,89% 54,76% 3,17% 3,17% 0,00% 0,00% 0,00%
MINA DO MATO 0,27% 0,00% 40,66% 53,85% 2,47% 2,47% 0,00% 0,27% 0,00%
MINA UNIÃO 0,00% 0,00% 25,76% 68,18% 3,03% 3,03% 0,00% 0,00% 0,00%
MORRO ESTEVÃO 2,04% 0,68% 29,93% 59,86% 6,80% 0,68% 0,00% 0,00% 0,00%
MINA NASPOLINI 0,00% 0,00% 50,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
NOSSA SENHORA DA
SALETE 0,00% 0,58% 30,64% 65,90% 1,16% 1,73% 0,00% 0,00% 0,00%
OPERÁRIA NOVA 1,67% 0,33% 36,45% 52,51% 3,34% 5,69% 0,00% 0,00% 0,00%
PARAÍSO 0,00% 0,00% 14,00% 84,00% 2,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
PINHEIRINHO 0,40% 0,40% 36,18% 60,04% 1,79% 0,80% 0,00% 0,40% 0,00%
PIO CORRÊA 0,85% 0,00% 79,49% 12,82% 0,85% 5,98% 0,00% 0,00% 0,00%
POÇO UM 0,00% 0,00% 28,57% 66,67% 4,76% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
PRÓSPERA 0,37% 1,12% 44,61% 50,93% 0,74% 2,23% 0,00% 0,00% 0,00%
QUARTA LINHA 7,41% 0,41% 25,93% 59,26% 5,35% 0,00% 1,23% 0,41% 0,00%
RECANTO VERDE 0,00% 0,00% 25,93% 59,26% 7,41% 7,41% 0,00% 0,00% 0,00%
RENASCER 6,46% 0,00% 6,08% 83,65% 3,42% 0,00% 0,38% 0,00% 0,00%
RIO MAINA 0,51% 0,68% 35,38% 58,97% 2,05% 1,71% 0,00% 0,68% 0,00%
SANGÃO 2,63% 1,32% 31,58% 56,58% 6,58% 0,00% 1,32% 0,00% 0,00%
SANTA AUGUSTA 1,15% 0,57% 42,53% 52,87% 1,15% 1,72% 0,00% 0,00% 0,00%
SANTA BÁRBARA 0,95% 0,63% 52,05% 41,96% 1,89% 2,52% 0,00% 0,00% 0,00%
SANTA CATARINA 0,00% 0,00% 64,71% 26,47% 0,00% 5,88% 0,00% 2,94% 0,00%
SANTA LUZIA 1,45% 0,00% 24,64% 66,67% 5,80% 1,45% 0,00% 0,00% 0,00%
SANTO ANTÔNIO 1,99% 0,00% 27,81% 62,25% 2,65% 5,30% 0,00% 0,00% 0,00%
SÃO CRISTOVÃO 0,78% 0,78% 54,26% 37,21% 0,78% 6,20% 0,00% 0,00% 0,00%
SÃO DEFENDE 2,06% 0,00% 28,87% 62,89% 6,19% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
SÃO DOMINGOS 4,44% 0,00% 24,44% 55,56% 15,56% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
SÃO FRANCISCO 0,00% 0,00% 23,21% 66,07% 5,36% 5,36% 0,00% 0,00% 0,00%
SÃO JOÃO 0,00% 0,00% 21,57% 70,59% 7,84% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
SÃO JOSÉ 0,00% 0,00% 28,33% 70,00% 1,67% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
SÃO LUIZ 1,97% 0,20% 39,96% 51,77% 1,97% 4,13% 0,00% 0,00% 0,00%
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BAIRROS e LOCALIDADES BICICLETA CAMINHÃO CARRO ÔNIBUS MOTO NENHUM OUTRO CARROÇA NR
SÃO MARCOS 0,00% 0,00% 15,38% 80,77% 3,85% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
SÃO ROQUE 8,16% 0,00% 30,61% 59,18% 2,04% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
SÃO SEBASTIÃO 0,97% 0,00% 18,93% 74,76% 4,85% 0,49% 0,00% 0,00% 0,00%
SÃO SIMÃO 0,70% 1,41% 30,99% 64,08% 2,82% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
TEREZA CRISTINA 1,37% 0,00% 19,18% 71,23% 1,37% 4,11% 0,00% 2,74% 0,00%
UNIVERSITÁRIO 2,38% 0,00% 39,29% 52,38% 4,76% 1,19% 0,00% 0,00% 0,00%
VERA CRUZ 0,00% 2,33% 25,58% 34,88% 9,30% 27,91% 0,00% 0,00% 0,00%
VERDINHO 6,02% 1,20% 15,66% 69,88% 7,23% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
VILA FLORESTA 0,00% 1,92% 50,00% 44,23% 1,92% 1,92% 0,00% 0,00% 0,00%
VILA FRANCESA 4,04% 0,00% 37,37% 56,57% 1,01% 1,01% 0,00% 0,00% 0,00%
VILA MACARINI 0,00% 0,00% 41,67% 58,33% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
VILA MANAUS 3,45% 0,00% 20,69% 65,52% 3,45% 6,90% 0,00% 0,00% 0,00%
VILA RICA 0,95% 0,00% 38,10% 58,10% 0,00% 2,86% 0,00% 0,00% 0,00%
VILA VISCONDE 0,00% 0,00% 33,33% 60,00% 0,00% 6,67% 0,00% 0,00% 0,00%
VILA ZULEIMA 0,00% 0,00% 11,11% 88,89% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
WOSOCRIS 2,60% 0,52% 24,48% 69,27% 2,60% 0,00% 0,00% 0,52% 0,00%
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157
Com relação ao meio de transporte mais utilizado pela família,
destaca-se três para fins de análise; ônibus, carro e bicicleta. De um
modo geral analisando os dados no quadro 19 é extremamente visível
que o meio de transporte mais utilizado pelas famílias cadastradas é o
ônibus. De todos os bairros e localidades apresentados na tabela acima,
destacam-se cinco no qual mais de 80% utilizam o ônibus como meio de
transporte; são eles: Boa Vista (81,25%), Cristo Redentor (82,61%),
Paraíso (84%), Renascer (83,65%) e Vila Zuleima (88,89%). Com relação
à citação carro como meio de transporte mais utilizado pela família,
destacam-se aqui quatro bairros e localidades em que esta citação
ultrapassa os 60%; Bosque do Repouso (64,71%), Centro (69,71%),
Comerciário (74,14%) e Pio Corrêa (79,49%). Por último, no que diz
respeito a bicicleta como meio de transporte mais utilizado, chama-se
atenção para dois bairros onde o percentual é extremamente relevante;
Ceará com 53,28% e Cruzeiro do Sul com 48,81%.
4.4.8.8 Meio de comunicação mais utilizado pela família O quadro 20 ilustra o meio de comunicação mais utilizado no
município de Criciúma.
Quadro 22 - Meio de comunicação mais utilizado
BAIRROS e LOCALIDADES RÁDIO JORNAL TV INTERNET NENHUM OUTRO
ANA MARIA 12,86% 1,43% 81,43% 0,48% 3,81% 0,00%
ARGENTINA 18,94% 1,52% 78,03% 0,76% 0,76% 0,00%
BOA VISTA 37,50% 0,00% 62,50% 0,00% 0,00% 0,00%
BOSQUE DO REPOUSO 11,76% 0,00% 70,59% 0,00% 17,65% 0,00%
BRASÍLIA 17,92% 0,72% 64,16% 0,00% 17,20% 0,00%
CEARÁ 16,39% 1,64% 70,49% 1,64% 9,84% 0,00%
CENTRO 9,70% 4,21% 72,66% 5,88% 7,55% 0,00%
CIDADE MINEIRA 13,79% 0,00% 75,86% 0,00% 10,34% 0,00%
CIDADE MINEIRA VELHA 21,67% 2,96% 69,95% 0,00% 5,42% 0,00%
COLONIAL 18,52% 0,00% 77,78% 0,00% 3,70% 0,00%
COMERCIÁRIO 8,85% 2,95% 78,03% 4,59% 5,57% 0,00%
CRISTO REDENTOR 25,54% 0,27% 67,66% 0,00% 6,52% 0,00%
CRUZEIRO DO SUL 14,29% 2,38% 73,81% 2,38% 7,14% 0,00%
DEMBOSKI 39,29% 0,00% 57,14% 0,00% 3,57% 0,00%
ESTAÇÃOZINHA 0,00% 0,00% 25,00% 0,00% 75,00% 0,00%
IMIGRANTES 24,64% 1,45% 63,77% 1,45% 8,70% 0,00%
JARDIM DAS PAINEIRAS 13,21% 0,00% 43,40% 0,00% 43,40% 0,00%
JARDIM MARISTELA 13,21% 1,89% 76,42% 1,89% 6,60% 0,00%
JARDIM UNIÃO 12,50% 2,08% 75,00% 0,00% 10,42% 0,00%
LARANJINHA 19,70% 1,52% 69,70% 0,00% 9,09% 0,00%
LINHA ANTA 32,81% 0,00% 67,19% 0,00% 0,00% 0,00%
LINHA BATISTA 27,03% 2,70% 62,16% 0,00% 8,11% 0,00%
LOTE SEIS 10,87% 2,17% 79,35% 3,26% 4,35% 0,00%
MÃE LUZIA 7,84% 0,00% 82,35% 0,00% 9,80% 0,00%
MARIA CÉU 23,43% 1,14% 66,86% 0,00% 8,57% 0,00%
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BAIRROS e LOCALIDADES RÁDIO JORNAL TV INTERNET NENHUM OUTRO
METROPOL 20,37% 1,85% 74,07% 0,00% 3,70% 0,00%
MICHEL 10,04% 3,61% 76,31% 4,42% 5,62% 0,00%
MILANESE 19,15% 1,06% 71,28% 1,06% 7,45% 0,00%
MINA BRASIL 17,46% 2,38% 72,22% 1,59% 4,76% 1,59%
MINA DO MATO 16,76% 3,57% 73,35% 1,37% 4,95% 0,00%
MINA UNIÃO 18,18% 3,03% 77,27% 0,00% 1,52% 0,00%
MORRO ESTEVÃO 18,37% 1,36% 72,11% 0,00% 8,16% 0,00%
MINA NASPOLINI 18,42% 0,00% 73,68% 0,00% 7,89% 0,00%
NOSSA SENHORA DA
SALETE 13,29% 4,05% 76,30% 1,16% 5,20% 0,00%
OPERÁRIA NOVA 14,38% 0,67% 71,91% 0,67% 12,37% 0,00%
PARAÍSO 20,00% 0,00% 78,00% 0,00% 2,00% 0,00%
PINHEIRINHO 15,51% 2,19% 75,35% 1,19% 5,77% 0,00%
PIO CORRÊA 14,53% 4,27% 59,83% 8,55% 12,82% 0,00%
POÇO UM 14,29% 0,00% 80,95% 4,76% 0,00% 0,00%
PRÓSPERA 13,01% 2,97% 71,00% 0,37% 12,64% 0,00%
QUARTA LINHA 14,81% 2,88% 77,78% 0,82% 3,70% 0,00%
RECANTO VERDE 29,63% 3,70% 55,56% 0,00% 11,11% 0,00%
RENASCER 24,71% 1,14% 66,92% 0,00% 7,22% 0,00%
RIO MAINA 15,38% 1,54% 70,26% 1,37% 11,28% 0,17%
SANGÃO 23,68% 2,63% 69,74% 1,32% 2,63% 0,00%
SANTA AUGUSTA 16,67% 1,15% 68,39% 1,15% 12,64% 0,00%
SANTA BÁRBARA 15,77% 3,15% 75,71% 1,89% 3,47% 0,00%
SANTA CATARINA 2,94% 0,00% 64,71% 0,00% 32,35% 0,00%
SANTA LUZIA 18,84% 0,00% 76,81% 1,45% 2,90% 0,00%
SANTO ANTÔNIO 14,57% 1,99% 76,16% 0,00% 7,28% 0,00%
SÃO CRISTOVÃO 21,71% 1,55% 73,64% 0,00% 3,10% 0,00%
SÃO DEFENDE 12,37% 1,03% 40,21% 0,00% 46,39% 0,00%
SÃO DOMINGOS 17,78% 0,00% 75,56% 0,00% 6,67% 0,00%
SÃO FRANCISCO 19,64% 3,57% 66,07% 0,00% 10,71% 0,00%
SÃO JOÃO 5,88% 1,96% 68,63% 0,00% 23,53% 0,00%
SÃO JOSÉ 18,33% 0,00% 68,33% 1,67% 11,67% 0,00%
SÃO LUIZ 16,93% 1,38% 75,98% 1,38% 4,33% 0,00%
SÃO MARCOS 25,00% 3,85% 69,23% 0,00% 1,92% 0,00%
SÃO ROQUE 14,29% 4,08% 79,59% 0,00% 2,04% 0,00%
SÃO SEBASTIÃO 26,21% 0,97% 66,50% 0,00% 6,31% 0,00%
SÃO SIMÃO 16,90% 0,70% 75,35% 0,70% 6,34% 0,00%
TEREZA CRISTINA 28,77% 2,74% 60,27% 0,00% 8,22% 0,00%
UNIVERSITÁRIO 15,48% 2,38% 76,19% 2,38% 3,57% 0,00%
VERA CRUZ 18,60% 0,00% 76,74% 0,00% 4,65% 0,00%
VERDINHO 21,69% 4,82% 71,08% 0,00% 2,41% 0,00%
VILA FLORESTA 13,46% 3,85% 61,54% 0,00% 21,15% 0,00%
VILA FRANCESA 15,15% 2,02% 67,68% 0,00% 15,15% 0,00%
VILA MACARINI 16,67% 0,00% 58,33% 0,00% 25,00% 0,00%
VILA MANAUS 24,14% 10,34% 58,62% 0,00% 6,90% 0,00%
VILA RICA 19,05% 2,86% 74,29% 0,00% 3,81% 0,00%
VILA VISCONDE 13,33% 0,00% 80,00% 0,00% 6,67% 0,00%
VILA ZULEIMA 0,00% 0,00% 100,00% 0,00% 0,00% 0,00%
WOSOCRIS 18,23% 2,08% 71,88% 0,52% 7,29% 0,00%
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159
Com relação ao meio de comunicação mais utilizado pela família,
observa-se no quadro 20 que é a TV, seguida do rádio.
4.4.9.1 Sexo O quadro 21 apresenta dados de sexo.
Quadro 23 - Sexo
BAIRRO MASCULINO FEMININO NS/NR
ANA MARIA 49,61% 50,00% 0,39%
ARGENTINA 47,86% 52,14% 0,00%
BOA VISTA 52,17% 47,83% 0,00%
BOSQUE DO REPOUSO 53,42% 46,58% 0,00%
BRASÍLIA 48,66% 51,14% 0,20%
CEARÁ 49,13% 50,87% 0,00%
CENTRO 45,42% 54,42% 0,15%
CIDADE MINEIRA 49,37% 50,63% 0,00%
CIDADE MINEIRA VELHA 51,38% 48,62% 0,00%
COLONIAL 51,31% 48,69% 0,00%
COMERCIÁRIO 49,05% 50,95% 0,00%
CRISTO REDENTOR 51,19% 48,74% 0,07%
CRUZEIRO DO SUL 42,46% 57,54% 0,00%
DEMBOSKI 53,00% 47,00% 0,00%
ESTAÇÃOZINHA 41,67% 58,33% 0,00%
IMIGRANTES 54,15% 45,85% 0,00%
JARDIM DAS PAINEIRAS 45,59% 54,41% 0,00%
JARDIM MARISTELA 51,16% 48,84% 0,00%
JARDIM UNIÃO 49,44% 50,56% 0,00%
LARANJINHA 50,00% 50,00% 0,00%
LINHA ANTA 57,14% 42,86% 0,00%
LIMHA BATISTA 50,00% 49,29% 0,71%
LOTE SEIS 48,48% 51,52% 0,00%
MÃE LUZIA 49,74% 50,26% 0,00%
MARIA CÉU 49,03% 50,82% 0,15%
METROPOL 47,85% 52,15% 0,00%
MICHEL 46,75% 53,25% 0,00%
MILANESE 48,37% 51,63% 0,00%
MINA BRASIL 49,67% 50,33% 0,00%
MINA DO MATO 47,95% 51,98% 0,07%
MINA UNIÃO 51,97% 48,03% 0,00%
MORRO ESTEVES 49,63% 50,37% 0,00%
MINA NASPOLINI 3,03% 96,97% 0,00%
NOSSA SENHORA DA SALETE 51,61% 48,39% 0,00%
OPERÁRIA NOVA 46,94% 52,88% 0,19%
PARAÍSO 48,74% 51,26% 0,00%
PINHEIRINHO 49,58% 50,42% 0,00%
4.4.9 Análise do cadastro – Situação dos moradores
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160
BAIRRO MASCULINO FEMININO NS/NR
PIO CORRÊA 48,19% 51,08% 0,72%
POÇO UM 55,56% 44,44% 0,00%
PRÓSPERA 48,17% 51,83% 0,00%
QUARTA LINHA 50,62% 49,27% 0,11%
RECANTO VERDE 60,64% 39,36% 0,00%
RENASCER 49,52% 50,48% 0,00%
RIO MAINA 49,01% 50,76% 0,23%
SANGÃO 49,10% 50,90% 0,00%
SANTA AUGUSTA 48,43% 51,57% 0,00%
SANTA BÁRBARA 32,81% 67,19% 0,00%
SANTA CATARINA 46,15% 53,85% 0,00%
SANTA LUZIA 48,24% 51,76% 0,00%
SANTO ANTÔNIO 48,12% 51,88% 0,00%
SÃO CRISTOVÃO 45,47% 54,53% 0,00%
SÃO DEFENDE 50,67% 49,33% 0,00%
SÃO DOMINGOS 53,93% 46,07% 0,00%
SÃO FRANCISCO 48,66% 51,34% 0,00%
SÃO JOÃO 46,31% 53,69% 0,00%
SÃO JOSE 50,45% 49,55% 0,00%
SÃO LUIZ 48,51% 51,44% 0,05%
SÃO MARCOS 54,27% 45,23% 0,50%
SÃO ROQUE 49,17% 50,83% 0,00%
SÃO SEBASTIÃO 48,89% 51,11% 0,00%
SÃO SIMÃO 48,47% 51,53% 0,00%
TEREZA CRISTINA 52,13% 47,87% 0,00%
UNIVERSITÁRIO 46,53% 53,47% 0,00%
VERA CRUZ 48,21% 51,79% 0,00%
VERDINHO 53,37% 46,63% 0,00%
VILA FLORESTA 52,91% 47,09% 0,00%
VILA FRANCESA 90,45% 9,55% 0,00%
VILA MACARINI 55,56% 44,44% 0,00%
VILA MANAUS 51,18% 48,82% 0,00%
VILA RICA 48,05% 51,95% 0,00%
VILA VISCONDE 44,68% 55,32% 0,00%
VILA ZULEIMA 41,18% 58,82% 0,00%
WOSOCRIS 51,04% 48,96% 0,00%
O município de Criciúma, de um modo geral, é uma cidade no qual a
população feminina é superior a população masculina, ou seja, há mais
mulheres do que homens no município.
No que diz respeito a população por sexo nos bairros e localidades
do município, é possível observar que em alguns bairros há uma certa
discrepância entre os gêneros, conforme dados cadastrados. Os bairros e
localidades Centro, Cruzeiro do Sul, Estaçãozinha, Jardim das Paineiras,
Mina Naspolini, Santa Bárbara, Vila Visconde e Vila Zuleima são os que
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possuem uma população masculina igual ou inferior a 45%; Já na
localidade de Vila Francesa a população masculina é de 90,45%, enquanto
a feminina de 9,55%. Nos demais bairros e localidades do município a
população do sexo masculino e do feminino é quase “igualitária”.
4.4.9.2 Escolaridade O quadro 22 apresenta dados relativos a escolaridade.
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Quadro 24 - Escolaridade
BAIRRO ANAL EF COM EF INC EM COM EM INC ES COM ES INC POS ED. ESPECIAL NS/NR
ANA MARIA 9,90% 10,54% 49,74% 11,95% 13,11% 0,77% 3,34% 0,51% 0,00% 0,13%
ARGENTINA 14,79% 11,28% 48,83% 10,51% 12,45% 0,58% 1,36% 0,00% 0,00% 0,19%
BOA VISTA 26,09% 2,90% 55,07% 4,35% 11,59% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
BOSQUE DO REPOUSO 13,70% 12,33% 39,73% 15,07% 12,33% 1,37% 5,48% 0,00% 0,00% 0,00%
BRASÍLIA 11,10% 9,42% 49,75% 12,98% 11,30% 1,29% 3,17% 0,20% 0,00% 0,79%
CEARÁ 8,91% 10,43% 35,22% 18,04% 15,87% 3,70% 6,30% 1,09% 0,00% 0,43%
CENTRO 6,09% 7,07% 24,88% 21,77% 10,43% 13,49% 13,06% 2,62% 0,00% 0,59%
CIDADE MINEIRA 11,56% 9,47% 55,29% 8,91% 12,53% 0,70% 1,25% 0,14% 0,00% 0,14%
CIDADE MINEIRA VELHA 17,49% 7,10% 58,47% 6,56% 7,65% 0,00% 2,73% 0,00% 0,00% 0,00%
COLONIAL 17,28% 10,99% 57,07% 3,66% 8,38% 1,05% 1,05% 0,00% 0,00% 0,52%
COMERCIÁRIO 8,94% 6,13% 26,13% 20,30% 10,15% 11,86% 12,86% 3,42% 0,00% 0,20%
CRISTO REDENTOR 22,40% 6,10% 61,76% 2,32% 6,76% 0,33% 0,20% 0,00% 0,00% 0,13%
CRUZEIRO DO SUL 9,82% 5,26% 36,14% 18,25% 8,77% 10,18% 9,12% 2,46% 0,00% 0,00%
DEMBOSKI 8,00% 7,00% 63,00% 11,00% 7,00% 1,00% 3,00% 0,00% 0,00% 0,00%
ESTAÇÃOZINHA 16,67% 16,67% 66,67% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
IMIGRANTES 10,47% 9,75% 50,54% 10,11% 13,36% 1,44% 3,97% 0,36% 0,00% 0,00%
JARDIM DAS PAINEIRAS 11,27% 6,86% 53,92% 9,80% 15,20% 0,49% 1,96% 0,49% 0,00% 0,00%
JARDIM MARISTELA 9,82% 10,85% 35,40% 19,38% 13,18% 4,65% 5,43% 1,29% 0,00% 0,00%
JARDIM UNIÃO 11,24% 10,67% 55,62% 6,74% 12,92% 0,56% 1,69% 0,56% 0,00% 0,00%
LARANJINHA 12,74% 12,26% 53,77% 8,02% 8,49% 1,89% 1,89% 0,47% 0,47% 0,00%
LINHA ANTA 22,39% 7,34% 64,48% 3,47% 2,32% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
LIMHA BATISTA 9,29% 7,14% 63,57% 6,43% 10,71% 0,71% 1,43% 0,71% 0,00% 0,00%
LOTE SEIS 6,90% 9,40% 40,44% 15,99% 9,72% 4,39% 9,40% 3,45% 0,00% 0,31%
MÃE LUZIA 10,88% 8,29% 60,10% 6,22% 12,95% 0,00% 1,04% 0,00% 0,52% 0,00%
MARIA CÉU 13,26% 7,60% 54,40% 12,22% 9,99% 0,60% 1,34% 0,30% 0,00% 0,30%
METROPOL 17,22% 9,09% 58,85% 4,78% 8,61% 0,48% 0,96% 0,00% 0,00% 0,00%
MICHEL 6,72% 7,91% 34,99% 17,01% 10,62% 9,97% 10,18% 1,84% 0,22% 0,54%
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BAIRRO ANAL EF COM EF INC EM COM EM INC ES COM ES INC POS ED. ESPECIAL NS/NR
MILANESE 10,78% 7,84% 43,14% 17,32% 11,76% 3,27% 4,58% 0,65% 0,33% 0,33%
MINA BRASIL 10,20% 12,64% 39,02% 13,30% 11,97% 5,76% 5,54% 1,33% 0,00% 0,22%
MINA DO MATO 12,45% 9,08% 49,63% 13,10% 9,59% 1,39% 3,73% 0,73% 0,00% 0,29%
MINA UNIÃO 7,91% 10,28% 55,73% 9,49% 9,49% 2,37% 4,35% 0,40% 0,00% 0,00%
MORRO ESTEVES 10,64% 7,45% 56,38% 10,11% 13,65% 0,18% 1,42% 0,00% 0,00% 0,18%
MINA NASPOLINI 7,58% 9,09% 43,18% 16,67% 10,61% 3,79% 6,82% 2,27% 0,00% 0,00%
NOSSA SENHORA DA SALETE 10,59% 9,50% 52,18% 11,68% 9,50% 0,78% 4,52% 0,62% 0,00% 0,62%
OPERÁRIA NOVA 17,80% 10,45% 39,66% 13,65% 10,45% 2,39% 4,79% 0,40% 0,00% 0,40%
PARAÍSO 20,60% 5,53% 50,75% 6,03% 14,57% 0,50% 2,01% 0,00% 0,00% 0,00%
PINHEIRINHO 12,25% 8,59% 45,33% 13,10% 12,20% 2,12% 5,09% 0,80% 0,00% 0,53%
PIO CORRÊA 7,47% 5,54% 27,95% 16,14% 7,23% 19,76% 12,05% 3,37% 0,24% 0,24%
POÇO UM 13,64% 15,15% 57,58% 1,52% 9,09% 0,00% 3,03% 0,00% 0,00% 0,00%
PRÓSPERA 8,55% 9,57% 43,28% 16,40% 11,00% 4,38% 5,30% 1,32% 0,10% 0,10%
QUARTA LINHA 13,13% 5,05% 52,86% 11,90% 14,25% 0,45% 2,36% 0,00% 0,00% 0,00%
RECANTO VERDE 2,13% 8,51% 54,26% 20,21% 12,77% 0,00% 1,06% 1,06% 0,00% 0,00%
RENASCER 18,78% 5,50% 68,12% 1,57% 5,41% 0,00% 0,35% 0,00% 0,09% 0,17%
RIO MAINA 10,17% 9,07% 49,36% 13,93% 11,00% 1,19% 4,17% 0,69% 0,05% 0,37%
SANGÃO 11,47% 12,19% 50,18% 9,32% 10,39% 3,23% 2,15% 0,72% 0,00% 0,36%
SANTA AUGUSTA 10,26% 7,41% 46,15% 13,68% 11,82% 3,13% 6,84% 0,28% 0,00% 0,43%
SANTA BÁRBARA 9,25% 10,14% 35,14% 18,77% 9,25% 6,41% 8,54% 1,96% 0,00% 0,53%
SANTA CATARINA 0,00% 7,14% 29,59% 29,59% 13,27% 5,10% 12,24% 3,06% 0,00% 0,00%
SANTA LUZIA 16,86% 10,59% 52,16% 5,49% 11,37% 1,18% 1,96% 0,39% 0,00% 0,00%
SANTO ANTÔNIO 14,90% 9,25% 49,32% 11,64% 9,08% 2,40% 2,74% 0,51% 0,00% 0,17%
SÃO CRISTOVÃO 7,71% 8,13% 40,00% 21,67% 11,46% 4,17% 5,42% 1,25% 0,00% 0,21%
SÃO DEFENDE 8,85% 7,77% 54,42% 11,26% 11,26% 1,88% 3,75% 0,80% 0,00% 0,00%
SÃO DOMINGOS 12,57% 6,81% 55,50% 5,76% 13,09% 0,52% 4,71% 1,05% 0,00% 0,00%
SÃO FRANCISCO 13,84% 10,71% 49,55% 9,38% 13,39% 0,45% 2,68% 0,00% 0,00% 0,00%
SÃO JOÃO 12,62% 6,31% 60,19% 11,17% 9,22% 0,00% 0,49% 0,00% 0,00% 0,00%
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BAIRRO ANAL EF COM EF INC EM COM EM INC ES COM ES INC POS ED. ESPECIAL NS/NR
SÃO JOSE 9,13% 10,96% 56,62% 10,96% 9,59% 0,46% 2,28% 0,00% 0,00% 0,00%
SÃO LUIZ 14,20% 10,44% 52,73% 1,46% 12,08% 2,85% 4,92% 1,09% 0,06% 0,18%
SÃO MARCOS 12,56% 9,55% 67,34% 4,52% 5,03% 0,00% 0,50% 0,50% 0,00% 0,00%
SÃO ROQUE 11,05% 6,63% 58,56% 6,63% 11,60% 1,10% 2,76% 0,55% 0,00% 1,10%
SÃO SEBASTIÃO 15,71% 7,62% 63,31% 4,10% 8,21% 0,35% 0,23% 0,00% 0,12% 0,35%
SÃO SIMÃO 12,27% 8,59% 49,69% 13,91% 9,20% 0,61% 4,50% 0,41% 0,00% 0,82%
TEREZA CRISTINA 15,96% 2,84% 68,09% 5,32% 6,03% 0,00% 1,42% 0,00% 0,00% 0,35%
UNIVERSITÁRIO 7,92% 6,60% 43,23% 16,50% 14,52% 4,95% 5,61% 0,33% 0,00% 0,33%
VERA CRUZ 13,10% 6,55% 51,19% 15,48% 9,52% 1,79% 2,38% 0,00% 0,00% 0,00%
VERDINHO 14,11% 11,35% 57,98% 7,67% 6,44% 0,00% 2,15% 0,31% 0,00% 0,00%
VILA FLORESTA 10,64% 9,04% 45,74% 16,49% 12,23% 1,06% 3,72% 0,53% 0,00% 0,53%
VILA FRANCESA 12,77% 7,47% 47,71% 14,22% 13,25% 1,20% 3,37% 0,00% 0,00% 0,00%
VILA MACARINI 4,44% 17,78% 53,33% 8,89% 8,89% 0,00% 6,67% 0,00% 0,00% 0,00%
VILA MANAUS 11,02% 8,66% 53,54% 6,30% 19,69% 0,00% 0,79% 0,00% 0,00% 0,00%
VILA RICA 13,25% 7,01% 56,36% 9,35% 11,95% 0,26% 1,30% 0,52% 0,00% 0,00%
VILA VISCONDE 10,64% 10,64% 65,96% 4,26% 4,26% 0,00% 2,13% 2,13% 0,00% 0,00%
VILA ZULEIMA 11,76% 14,71% 35,29% 11,76% 2,94% 0,00% 23,53% 0,00% 0,00% 0,00%
WOSOCRIS 12,48% 6,62% 53,50% 9,04% 15,29% 0,64% 2,29% 0,13% 0,00% 0,00%
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No que diz respeito à escolaridade por bairros e localidades, chama-
se atenção para dois fatos: os bairros e localidades com maior índice de
analfabetos e os bairros e localidades com maior índice de pessoas com o
ensino superior completo. Os bairros e localidades com maior índice de
analfabetos são a Boa Vista com 26,09%, seguido pelo Cristo Redentor com
22,40%, Linha Anta 22,39% e o Paraíso com 20,60%.
Quanto aos bairros e localidades com ensino superior completo se
destacam o Pio Corrêa com 19,76% da população, Centro com 13,49%,
Comerciário 11,86% e o Michel 9,97%. Vale destacar que a população em
quase todos os bairros e localidades prevalece com o ensino fundamental
incompleto.
4.4.9.3 Estado Civil O quadro 23 apresenta o estado civil da população de Criciúma.
Quadro 25 - Estado civil
BAIRRO SOLTEIRO CASADO SEPARADO DIVORCIADO AMASIADO VIÚVO NS/NR
ANA MARIA 46,27% 45,37% 1,29% 1,16% 3,86% 2,06% 0,00%
ARGENTINA 54,23% 41,33% 1,61% 0,20% 2,42% 0,20% 0,00%
BOA VISTA 60,87% 20,29% 0,00% 4,35% 11,59% 2,90% 0,00%
BOSQUE DO
REPOUSO 47,95% 46,58% 0,00% 0,00% 5,48% 0,00% 0,00%
BRASÍLIA 44,10% 44,60% 2,48% 0,89% 3,87% 4,06% 0,00%
CEARÁ 49,78% 40,00% 2,17% 1,74% 1,74% 4,57% 0,00%
CENTRO 45,51% 44,54% 2,01% 1,39% 0,82% 5,73% 0,00%
CIDADE MINEIRA 47,49% 40,25% 2,92% 0,70% 5,29% 3,34% 0,00%
CIDADE MINEIRA
VELHA 52,43% 37,84% 1,08% 1,08% 6,49% 0,54% 0,54%
COLONIAL 46,60% 41,88% 2,09% 0,00% 7,33% 2,09% 0,00%
COMERCIÁRIO 44,32% 46,73% 2,21% 1,21% 0,80% 4,72% 0,00%
CRISTO REDENTOR 56,56% 26,39% 1,99% 0,66% 12,93% 1,46% 0,00%
CRUZEIRO DO SUL 46,32% 40,70% 3,86% 1,05% 2,81% 4,91% 0,35%
DEMBOSKI 49,00% 42,00% 1,00% 0,00% 6,00% 2,00% 0,00%
ESTAÇÃOZINHA 33,33% 66,67% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
IMIGRANTES 48,01% 44,04% 1,44% 0,00% 5,05% 1,44% 0,00%
JARDIM DAS
PAINEIRAS 50,49% 39,71% 0,49% 0,00% 6,86% 2,45% 0,00%
JARDIM
MARISTELA 45,48% 45,22% 2,33% 0,52% 4,39% 2,07% 0,00%
JARDIM UNIÃO 49,72% 34,64% 2,23% 1,12% 10,06% 2,23% 0,00%
LARANJINHA 40,57% 46,70% 0,94% 0,47% 6,60% 4,72% 0,00%
LINHA ANTA 49,03% 35,91% 1,16% 0,00% 12,36% 1,54% 0,00%
LIMHA BATISTA 47,14% 49,29% 0,71% 0,00% 1,43% 1,43% 0,00%
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BAIRRO SOLTEIRO CASADO SEPARADO DIVORCIADO AMASIADO VIÚVO NS/NR
LOTE SEIS 46,06% 42,42% 1,82% 1,52% 3,64% 4,55% 0,00%
MÃE LUZIA 47,67% 45,08% 1,04% 0,00% 3,11% 2,59% 0,52%
MARIA CÉU 47,24% 45,31% 1,49% 0,15% 3,28% 2,53% 0,00%
METROPOL 49,28% 32,06% 2,39% 0,48% 10,53% 5,26% 0,00%
MICHEL 46,48% 44,10% 2,38% 0,98% 1,63% 4,44% 0,00%
MILANESE 44,77% 39,22% 2,29% 0,98% 7,19% 5,56% 0,00%
MINA BRASIL 49,45% 41,24% 0,89% 1,55% 3,99% 2,88% 0,00%
MINA DO MATO 48,97% 41,99% 1,76% 0,59% 3,68% 3,01% 0,00%
MINA UNIÃO 48,03% 44,49% 0,79% 0,79% 2,36% 3,54% 0,00%
MORRO ESTEVES 48,58% 44,33% 1,60% 0,00% 3,72% 1,77% 0,00%
MINA NASPOLINI 43,65% 50,00% 0,79% 0,00% 0,79% 4,76% 0,00%
NOSSA SENHORA
DA SALETE 47,03% 44,06% 1,56% 1,56% 2,34% 3,44% 0,00%
OPERÁRIA NOVA 43,78% 46,10% 1,95% 0,83% 2,32% 5,01% 0,00%
PARAÍSO 48,99% 34,85% 2,02% 0,51% 3,03% 6,06% 4,55%
PINHEIRINHO 46,82% 41,78% 2,12% 0,48% 4,03% 4,56% 0,21%
PIO CORRÊA 44,58% 47,47% 2,17% 0,00% 0,96% 4,82% 0,00%
POÇO UM 41,67% 47,22% 0,00% 0,00% 5,56% 5,56% 0,00%
PRÓSPERA 44,93% 45,54% 2,94% 0,81% 2,13% 3,65% 0,00%
QUARTA LINHA 65,09% 29,44% 1,20% 0,45% 1,65% 2,17% 0,00%
RECANTO VERDE 80,00% 7,27% 5,45% 1,82% 3,64% 1,82% 0,00%
RENASCER 56,59% 22,97% 1,48% 0,44% 15,98% 2,53% 0,00%
RIO MAINA 44,37% 45,20% 1,60% 0,46% 4,53% 3,66% 0,18%
SANGÃO 46,47% 47,96% 0,37% 1,12% 0,74% 3,35% 0,00%
SANTA AUGUSTA 51,99% 38,46% 0,57% 1,14% 4,27% 3,56% 0,00%
SANTA BÁRBARA 43,65% 46,85% 1,37% 1,00% 2,01% 5,11% 0,00%
SANTA CATARINA 42,31% 44,23% 3,85% 1,92% 3,85% 3,85% 0,00%
SANTA LUZIA 47,45% 37,65% 2,35% 0,39% 7,06% 5,10% 0,00%
SANTO ANTÔNIO 48,12% 38,53% 2,57% 0,17% 6,85% 3,77% 0,00%
SÃO CRISTOVÃO 47,46% 39,07% 2,21% 1,99% 2,65% 6,62% 0,00%
SÃO DEFENDE 47,18% 46,65% 0,27% 0,54% 1,61% 3,49% 0,27%
SÃO DOMINGOS 52,88% 43,98% 0,52% 0,00% 0,00% 2,62% 0,00%
SÃO FRANCISCO 49,55% 37,84% 2,70% 1,80% 4,50% 3,60% 0,00%
SÃO JOÃO 50,25% 41,38% 0,99% 0,49% 4,93% 1,97% 0,00%
SÃO JOSE 41,89% 45,95% 3,15% 0,00% 3,60% 4,50% 0,90%
SÃO LUIZ 46,86% 41,68% 1,81% 0,96% 5,92% 2,77% 0,00%
SÃO MARCOS 45,73% 39,70% 1,01% 0,00% 9,05% 4,52% 0,00%
SÃO ROQUE 49,17% 47,51% 0,55% 1,10% 0,00% 1,66% 0,00%
SÃO SEBASTIÃO 44,83% 46,92% 1,99% 0,00% 4,08% 2,19% 0,00%
SÃO SIMÃO 46,42% 44,58% 1,23% 0,00% 4,09% 3,68% 0,00%
TEREZA CRISTINA 52,84% 28,37% 3,90% 0,71% 9,22% 4,96% 0,00%
UNIVERSITÁRIO 45,21% 44,88% 2,64% 0,66% 1,98% 4,62% 0,00%
VERA CRUZ 48,21% 41,67% 2,38% 0,00% 1,19% 6,55% 0,00%
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BAIRRO SOLTEIRO CASADO SEPARADO DIVORCIADO AMASIADO VIÚVO NS/NR
VERDINHO 46,01% 46,93% 0,61% 0,92% 2,76% 2,76% 0,00%
VILA FLORESTA 80,95% 13,33% 0,95% 0,00% 0,00% 4,76% 0,00%
VILA FRANCESA 60,42% 26,19% 2,68% 0,89% 5,06% 4,76% 0,00%
VILA MACARINI 48,89% 44,44% 0,00% 0,00% 4,44% 2,22% 0,00%
VILA MANAUS 49,61% 40,94% 1,57% 0,00% 4,72% 3,15% 0,00%
VILA RICA 46,23% 39,22% 2,60% 1,04% 8,31% 2,60% 0,00%
VILA VISCONDE 42,55% 46,81% 4,26% 0,00% 0,00% 6,38% 0,00%
VILA ZULEIMA 47,06% 52,94% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
WOSOCRIS 48,31% 39,61% 1,56% 0,52% 8,05% 1,95% 0,00%
Com relação ao estado civil da população por bairro e localidades,
observa-se que entre 80% a 100% estão entre solteiros ou casados.
Destaca-se nesta análise, apenas os bairros e localidades no qual obtém
uma certa relevância no quadro de amasiados; Renascer com 15,98%, Cristo
Redentor 12,93%, Boa Vista 11,59%, Metropol 10,53% e Jardim Maristela
com 10,06%.
4.4.9.4 Renda individual O quadro 24 identifica a renda individual da população de Criciúma de
acordo com a faixa salarial.
Quadro 26 - Renda9 individual
BAIRRO ATÉ 1 1 À 3 4 À 6 7 À 10 MAIS DE 10 NS/NR
ANA MARIA 17,88% 53,07% 22,63% 3,63% 2,23% 0,56%
ARGENTINA 15,53% 60,27% 15,53% 2,74% 0,46% 5,48%
BOA VISTA 27,27% 63,64% 9,09% 0,00% 0,00% 0,00%
BOSQUE DO REPOUSO 16,22% 48,65% 32,43% 2,70% 0,00% 0,00%
BRASÍLIA 15,28% 65,67% 12,90% 3,77% 0,99% 1,39%
CEARÁ 14,91% 43,86% 23,25% 8,77% 3,95% 5,26%
CENTRO 10,01% 34,42% 24,36% 13,52% 12,99% 4,70%
CIDADE MINEIRA 16,43% 61,47% 17,56% 3,12% 0,57% 0,85%
CIDADE MINEIRA VELHA 26,58% 60,76% 11,39% 0,00% 0,00% 1,27%
COLONIAL 17,81% 63,01% 17,81% 0,00% 0,00% 1,37%
COMERCIÁRIO 7,18% 38,24% 25,49% 10,95% 15,08% 3,05%
CRISTO REDENTOR 31,96% 59,18% 5,57% 0,21% 0,00% 3,09%
CRUZEIRO DO SUL 20,37% 42,59% 16,67% 6,79% 7,41% 6,17%
DEMBOSKI 14,81% 61,11% 20,37% 0,00% 0,00% 3,70%
9 Foram excluídos os que não tinham renda, visto que neste item estavam enquadradas donas de casa e crianças,
ou seja, se numa família com sete pessoas, apenas uma trabalhava, não era computado só um na renda, mas sim
sete;
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BAIRRO ATÉ 1 1 À 3 4 À 6 7 À 10 MAIS DE 10 NS/NR
ESTAÇÃOZINHA 28,57% 57,14% 14,29% 0,00% 0,00% 0,00%
IMIGRANTES 12,95% 57,55% 20,86% 4,32% 1,44% 2,88%
JARDIM DAS PAINEIRAS 25,00% 57,61% 16,30% 1,09% 0,00% 0,00%
JARDIM MARISTELA 10,99% 51,31% 24,61% 7,33% 4,19% 1,57%
JARDIM UNIÃO 32,56% 53,49% 12,79% 1,16% 0,00% 0,00%
LARANJINHA 14,58% 60,42% 20,83% 2,08% 2,08% 0,00%
LINHA ANTA 20,79% 64,36% 13,86% 0,00% 0,00% 0,99%
LIMHA BATISTA 25,71% 54,29% 14,29% 0,00% 0,00% 5,71%
LOTE SEIS 11,60% 47,51% 19,89% 5,52% 9,94% 5,52%
MÃE LUZIA 18,29% 63,41% 9,76% 1,22% 0,00% 7,32%
MARIA CÉU 19,74% 58,58% 17,15% 1,62% 0,65% 2,27%
METROPOL 20,22% 66,29% 12,36% 0,00% 0,00% 1,12%
MICHEL 19,56% 39,30% 19,56% 9,23% 8,67% 3,69%
MILANESE 13,94% 56,97% 20,61% 4,24% 2,42% 1,82%
MINA BRASIL 15,97% 50,42% 18,91% 7,14% 5,46% 2,10%
MINA DO MATO 19,69% 50,39% 20,63% 4,57% 2,68% 2,05%
MINA UNIÃO 19,05% 55,56% 15,08% 2,38% 2,38% 5,56%
MORRO ESTEVES 13,65% 64,66% 17,27% 2,41% 2,01% 0,00%
MINA NASPOLINI 17,19% 46,88% 25,00% 3,13% 7,81% 0,00%
NOSSA SENHORA DA
SALETE 16,41% 56,04% 17,96% 4,64% 1,55% 3,41%
OPERÁRIA NOVA 15,49% 59,90% 15,32% 3,79% 1,72% 3,79%
PARAÍSO 30,59% 50,59% 5,88% 0,00% 1,18% 11,76%
PINHEIRINHO 19,72% 52,59% 18,86% 3,56% 2,26% 3,02%
PIO CORRÊA 5,96% 32,57% 20,18% 16,06% 22,02% 3,21%
POÇO UM 8,82% 67,65% 20,59% 2,94% 0,00% 0,00%
PRÓSPERA 14,77% 53,64% 22,99% 4,86% 1,87% 1,87%
QUARTA LINHA 24,34% 60,24% 12,29% 1,20% 1,45% 0,48%
RECANTO VERDE 9,09% 78,18% 10,91% 0,00% 0,00% 1,82%
RENASCER 47,54% 51,09% 1,09% 0,00% 0,27% 0,00%
RIO MAINA 13,55% 61,91% 17,73% 2,64% 1,36% 2,82%
SANGÃO 12,41% 56,20% 24,09% 4,38% 2,19% 0,73%
SANTA AUGUSTA 14,40% 55,68% 22,16% 4,43% 1,11% 2,22%
SANTA BÁRBARA 13,87% 47,58% 21,77% 5,16% 6,61% 5,00%
SANTA CATARINA 15,79% 45,61% 26,32% 1,75% 10,53% 0,00%
SANTA LUZIA 26,19% 55,56% 12,70% 2,38% 0,00% 3,17%
SANTO ANTÔNIO 18,89% 56,67% 16,30% 2,96% 2,96% 2,22%
SÃO CRISTOVÃO 13,91% 54,89% 18,05% 6,02% 3,38% 3,76%
SÃO DEFENDE 22,51% 57,59% 14,66% 2,09% 1,05% 2,09%
SÃO DOMINGOS 27,66% 51,06% 17,02% 1,06% 1,06% 2,13%
SÃO FRANCISCO 23,00% 50,00% 23,00% 4,00% 0,00% 0,00%
SÃO JOÃO 21,43% 66,67% 9,52% 2,38% 0,00% 0,00%
SÃO JOSE 19,30% 59,65% 19,30% 1,75% 0,00% 0,00%
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BAIRRO ATÉ 1 1 À 3 4 À 6 7 À 10 MAIS DE 10 NS/NR
SÃO LUIZ 20,57% 52,34% 18,17% 5,01% 1,74% 2,18%
SÃO MARCOS 25,25% 52,53% 12,12% 0,00% 0,00% 10,10%
SÃO ROQUE 23,86% 53,41% 17,05% 1,14% 0,00% 4,55%
SÃO SEBASTIÃO 17,70% 66,29% 11,80% 0,56% 0,00% 3,65%
SÃO SIMÃO 17,76% 57,53% 13,90% 4,25% 1,16% 5,41%
TEREZA CRISTINA 50,39% 43,31% 5,51% 0,00% 0,00% 0,79%
UNIVERSITÁRIO 14,45% 55,49% 21,39% 5,78% 0,58% 2,31%
VERA CRUZ 27,38% 51,19% 11,90% 2,38% 1,19% 5,95%
VERDINHO 31,51% 56,85% 10,27% 0,68% 0,68% 0,00%
VILA FLORESTA 11,49% 57,47% 21,84% 5,75% 1,15% 2,30%
VILA FRANCESA 10,20% 66,84% 19,39% 1,02% 0,51% 2,04%
VILA MACARINI 11,11% 61,11% 27,78% 0,00% 0,00% 0,00%
VILA MANAUS 11,29% 64,52% 8,06% 4,84% 0,00% 11,29%
VILA RICA 19,57% 53,80% 17,39% 2,17% 2,17% 4,89%
VILA VISCONDE 0,00% 81,82% 13,64% 4,55% 0,00% 0,00%
VILA ZULEIMA 4,76% 61,90% 23,81% 9,52% 0,00% 0,00%
WOSOCRIS 27,55% 57,28% 13,62% 0,62% 0,93% 0,00%
Prevalece nos bairros e localidades do município, o rendimento
individual entre 1 a 3 salários mínimos com destaque para os (bairros e
localidades) que possuem um rendimento acima de 65%; Vila Visconde
(81,82%), Recanto Verde (78,18%), Poço Um (67,65%), São João (66,67%),
Vila Francesa (66,84%), São Sebastião e Metropol (66,29%), Brasília
(65,67%). Com relação aos bairros e localidades com rendimento individual
entre 7 a 10 salários mínimos e acima de 10 destacam-se o Centro,
Comerciário, Pio Corrêa e o Santa Catarina.
4.4.9.5 Cor O quadro 25 apresenta a distribuição de cor da população de Criciúma.
Quadro 27 - Cor
BAIRRO BRANCA PRETA AMARELA PARDA INDÍGENA MULATO NS/NR
ANA MARIA 97,81% 1,29% 0,39% 0,51% 0,00% 0,00% 0,00%
ARGENTINA 86,19% 11,09% 0,00% 1,95% 0,00% 0,00% 0,78%
BOA VISTA 91,30% 8,70% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
BOSQUE DO
REPOUSO 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
BRASÍLIA 92,17% 6,05% 0,10% 1,68% 0,00% 0,00% 0,00%
CEARÁ 96,96% 1,52% 0,00% 1,52% 0,00% 0,00% 0,00%
CENTRO 97,81% 1,49% 0,05% 0,46% 0,05% 0,00% 0,13%
CIDADE MINEIRA 91,66% 7,93% 0,00% 0,42% 0,00% 0,00% 0,00%
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BAIRRO BRANCA PRETA AMARELA PARDA INDÍGENA MULATO NS/NR
CIDADE MINEIRA
VELHA 74,59% 15,68% 0,00% 9,73% 0,00% 0,00% 0,00%
COLONIAL 92,15% 7,33% 0,00% 0,52% 0,00% 0,00% 0,00%
COMERCIÁRIO 97,59% 2,31% 0,10% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
CRISTO
REDENTOR 85,28% 10,54% 0,00% 4,18% 0,00% 0,00% 0,00%
CRUZEIRO DO SUL 93,33% 5,61% 0,00% 1,05% 0,00% 0,00% 0,00%
DEMBOSKI 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
ESTAÇÃOZINHA 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
IMIGRANTES 96,75% 1,44% 0,00% 1,81% 0,00% 0,00% 0,00%
JARDIM DAS
PAINEIRAS 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
JARDIM
MARISTELA 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
JARDIM UNIÃO 86,52% 13,48% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
LARANJINHA 94,81% 3,30% 0,00% 1,89% 0,00% 0,00% 0,00%
LINHA ANTA 88,03% 8,11% 0,00% 1,54% 0,00% 0,00% 2,32%
LIMHA BATISTA 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
LOTE SEIS 93,03% 5,76% 0,00% 1,21% 0,00% 0,00% 0,00%
MÃE LUZIA 90,16% 0,00% 0,00% 9,84% 0,00% 0,00% 0,00%
MARIA CÉU 93,29% 6,11% 0,00% 0,60% 0,00% 0,00% 0,00%
METROPOL 91,87% 5,26% 0,00% 2,87% 0,00% 0,00% 0,00%
MICHEL 95,77% 4,12% 0,00% 0,00% 0,11% 0,00% 0,00%
MILANESE 91,18% 8,17% 0,00% 0,65% 0,00% 0,00% 0,00%
MINA BRASIL 93,13% 4,43% 0,00% 2,44% 0,00% 0,00% 0,00%
MINA DO MATO 94,58% 3,59% 0,07% 1,61% 0,00% 0,15% 0,00%
MINA UNIÃO 93,42% 5,73% 0,00% 0,85% 0,00% 0,00% 0,00%
MORRO ESTEVES 98,05% 1,24% 0,00% 0,71% 0,00% 0,00% 0,00%
MINA NASPOLINI 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
NOSSA SENHORA
DA SALETE 96,89% 2,49% 0,00% 0,62% 0,00% 0,00% 0,00%
OPERÁRIA NOVA 90,90% 8,65% 0,00% 0,36% 0,09% 0,00% 0,00%
PARAÍSO 89,95% 6,03% 0,00% 4,02% 0,00% 0,00% 0,00%
PINHEIRINHO 89,40% 9,65% 0,00% 0,95% 0,00% 0,00% 0,00%
PIO CORRÊA 98,07% 0,48% 0,00% 1,45% 0,00% 0,00% 0,00%
POÇO UM 91,67% 8,33% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
PRÓSPERA 96,14% 3,66% 0,00% 0,20% 0,00% 0,00% 0,00%
QUARTA LINHA 98,43% 0,67% 0,00% 0,90% 0,00% 0,00% 0,00%
RECANTO VERDE 96,81% 3,19% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
RENASCER 75,20% 22,71% 0,00% 2,10% 0,00% 0,00% 0,00%
RIO MAINA 92,77% 5,81% 0,00% 1,42% 0,00% 0,00% 0,00%
SANGÃO 98,21% 1,79% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
SANTA AUGUSTA 92,59% 6,55% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,85%
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BAIRRO BRANCA PRETA AMARELA PARDA INDÍGENA MULATO NS/NR
SANTA BÁRBARA 91,69% 7,50% 0,09% 0,72% 0,00% 0,00% 0,00%
SANTA CATARINA 87,50% 12,50% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
SANTA LUZIA 93,33% 2,75% 0,00% 3,92% 0,00% 0,00% 0,00%
SANTO ANTÔNIO 78,08% 19,18% 0,34% 2,40% 0,00% 0,00% 0,00%
SÃO CRISTOVÃO 95,81% 2,43% 0,22% 1,55% 0,00% 0,00% 0,00%
SÃO DEFENDE 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
SÃO DOMINGOS 99,48% 0,00% 0,00% 0,52% 0,00% 0,00% 0,00%
SÃO FRANCISCO 83,04% 14,73% 0,00% 2,23% 0,00% 0,00% 0,00%
SÃO JOÃO 98,03% 0,00% 0,00% 1,97% 0,00% 0,00% 0,00%
SÃO JOSE 95,95% 4,05% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
SÃO LUIZ 91,68% 5,97% 0,00% 2,03% 0,00% 0,00% 0,32%
SÃO MARCOS 97,49% 2,51% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
SÃO ROQUE 95,58% 0,00% 0,55% 3,87% 0,00% 0,00% 0,00%
SÃO SEBASTIÃO 90,39% 7,27% 0,00% 2,34% 0,00% 0,00% 0,00%
SÃO SIMÃO 94,89% 2,86% 0,41% 1,84% 0,00% 0,00% 0,00%
TEREZA CRISTINA 74,47% 20,92% 0,00% 4,61% 0,00% 0,00% 0,00%
UNIVERSITÁRIO 98,68% 1,32% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
VERA CRUZ 93,45% 2,98% 0,60% 2,98% 0,00% 0,00% 0,00%
VERDINHO 90,80% 4,29% 0,00% 3,68% 1,23% 0,00% 0,00%
VILA FLORESTA 96,30% 1,06% 0,00% 2,65% 0,00% 0,00% 0,00%
VILA FRANCESA 91,83% 5,77% 0,00% 2,40% 0,00% 0,00% 0,00%
VILA MACARINI 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
VILA MANAUS 90,55% 3,94% 0,00% 5,51% 0,00% 0,00% 0,00%
VILA RICA 93,25% 1,82% 0,00% 4,94% 0,00% 0,00% 0,00%
VILA VISCONDE 91,84% 8,16% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
VILA ZULEIMA 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
WOSOCRIS 91,67% 7,68% 0,00% 0,65% 0,00% 0,00% 0,00%
Prevalece nos bairros e localidades do município a cor branca,
conforme consta no quadro 25; neste item chama-se atenção para os
bairros e localidades em que a população de cor preta é superior a 10%, são
eles: Argentina (11,09%), Cidade Mineira Velha (15,68%), Cristo Redentor
(10,54%), Jardim União (13,48%), Renascer (22,71%), Santa Catarina
(12,50%), Santo Antônio (19,18%), São Francisco (14,73%) e Tereza Cristina
(20,92%). Com relação à cor parda, destacam-se também Cidade Mineira
Velha (9,73%) e Mãe Luzia (9,84%). Vale destacar que os dados
apresentados são declaratórios, ou seja, foi posto o que o entrevistado
respondeu.
4.4.9.6 Faixa etária O quadro 26 apresenta a distribuição da população por faixa etária.
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Quadro 28 - Faixa etária.
BAIRRO ATÉ 1 2 A 6 7 A 10 11 A 14 15 A 18 19 A 25 26 A 35 36 A 45 46 A 55 56 A 65 MAIS DE 65 NS/NR
ANA MARIA 2,06% 7,33% 7,46% 9,51% 9,77% 12,34% 13,24% 19,92% 10,80% 5,01% 2,57% 0,00%
ARGENTINA 2,72% 9,92% 7,20% 7,78% 11,48% 11,67% 14,98% 18,09% 6,81% 5,64% 3,70% 0,00%
BOA VISTA 4,35% 11,59% 5,80% 13,04% 10,14% 13,04% 10,14% 18,84% 7,25% 1,45% 4,35% 0,00%
BOSQUE DO REPOUSO 6,85% 8,22% 5,48% 6,85% 10,96% 24,66% 9,59% 15,07% 5,48% 4,11% 0,00% 2,74%
BRASÍLIA 2,38% 5,95% 6,35% 7,04% 7,34% 12,30% 13,79% 16,96% 12,60% 8,23% 7,04% 0,00%
CEARÁ 1,31% 5,46% 6,11% 8,30% 10,92% 15,50% 9,39% 21,62% 13,97% 3,71% 3,71% 0,00%
CENTRO 1,58% 4,45% 4,10% 5,75% 9,59% 13,71% 12,77% 16,43% 14,02% 7,73% 9,84% 0,03%
CIDADE MINEIRA 1,70% 8,20% 6,65% 9,19% 10,89% 13,72% 14,14% 11,88% 14,43% 5,23% 3,82% 0,14%
CIDADE MINEIRA VELHA 5,43% 10,87% 9,78% 7,07% 7,07% 15,76% 16,30% 12,50% 10,87% 2,72% 1,63% 0,00%
COLONIAL 2,62% 9,95% 5,24% 9,42% 10,99% 10,99% 13,61% 15,18% 13,09% 6,81% 2,09% 0,00%
COMERCIÁRIO 1,71% 5,73% 5,03% 6,53% 8,54% 12,86% 11,86% 17,89% 12,86% 7,94% 9,05% 0,00%
CRISTO REDENTOR 4,05% 14,72% 10,94% 10,68% 8,29% 10,74% 15,05% 15,65% 6,30% 2,19% 1,39% 0,00%
CRUZEIRO DO SUL 2,11% 4,91% 5,61% 6,32% 8,07% 11,23% 9,47% 14,39% 12,98% 12,28% 12,63% 0,00%
DEMBOSKI 2,00% 7,00% 10,00% 9,00% 8,00% 11,00% 17,00% 14,00% 16,00% 2,00% 4,00% 0,00%
ESTAÇÃOZINHA 0,00% 8,33% 0,00% 16,67% 0,00% 0,00% 41,67% 0,00% 8,33% 25,00% 0,00% 0,00%
IMIGRANTES 3,25% 6,14% 6,14% 8,66% 9,39% 18,05% 10,47% 15,52% 15,88% 2,17% 4,33% 0,00%
JARDIM DAS PAINEIRAS 1,71% 7,69% 9,83% 8,55% 7,26% 6,84% 14,10% 17,95% 20,09% 2,56% 3,42% 0,00%
JARDIM MARISTELA 1,81% 6,46% 5,43% 8,53% 7,49% 14,73% 14,21% 16,28% 14,47% 7,24% 3,36% 0,00%
JARDIM UNIÃO 1,69% 10,11% 9,55% 7,87% 10,11% 14,61% 10,67% 17,42% 11,24% 4,49% 2,25% 0,00%
LARANJINHA 1,89% 8,96% 6,60% 9,43% 6,13% 8,49% 14,62% 20,75% 10,85% 7,08% 5,19% 0,00%
LINHA ANTA 3,86% 15,44% 9,27% 8,49% 8,88% 13,13% 15,06% 16,22% 5,79% 1,16% 2,70% 0,00%
LIMHA BATISTA 0,71% 7,14% 9,29% 7,86% 9,29% 16,43% 10,71% 20,00% 12,14% 1,43% 5,00% 0,00%
LOTE SEIS 2,73% 4,24% 3,94% 6,67% 7,88% 16,06% 10,61% 20,00% 12,42% 9,09% 6,36% 0,00%
MÃE LUZIA 3,11% 5,18% 8,29% 7,77% 10,88% 10,88% 9,84% 20,21% 15,54% 5,18% 3,11% 0,00%
MARIA CÉU 2,09% 9,09% 8,20% 9,54% 8,79% 12,07% 14,31% 16,10% 11,92% 4,32% 3,58% 0,00%
METROPOL 2,87% 14,83% 8,13% 9,57% 5,26% 12,44% 12,92% 11,96% 11,48% 2,39% 8,13% 0,00%
MICHEL 1,19% 4,55% 5,74% 5,96% 7,80% 11,48% 11,59% 15,60% 15,38% 8,56% 12,13% 0,00%
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BAIRRO ATÉ 1 2 A 6 7 A 10 11 A 14 15 A 18 19 A 25 26 A 35 36 A 45 46 A 55 56 A 65 MAIS DE 65 NS/NR
MILANESE 2,94% 5,23% 4,90% 7,19% 11,11% 12,75% 16,34% 16,01% 10,78% 7,19% 5,56% 0,00%
MINA BRASIL 1,33% 6,65% 6,21% 6,43% 10,64% 12,42% 12,86% 17,74% 12,42% 7,98% 5,32% 0,00%
MINA DO MATO 2,64% 8,49% 7,39% 9,52% 9,00% 11,64% 13,03% 17,86% 11,20% 5,12% 4,10% 0,00%
MINA UNIÃO 1,57% 6,69% 9,06% 7,87% 11,02% 12,60% 11,81% 17,32% 9,06% 7,09% 5,91% 0,00%
MORRO ESTEVES 1,42% 9,57% 9,57% 10,11% 8,69% 12,06% 14,72% 19,86% 8,69% 2,48% 2,84% 0,00%
MINA NASPOLINI 0,79% 3,97% 9,52% 8,73% 10,32% 6,35% 18,25% 19,05% 10,32% 6,35% 6,35% 0,00%
NOSSA SENHORA DA SALETE 1,82% 6,60% 0,17% 8,25% 10,56% 13,53% 11,55% 20,46% 11,88% 9,08% 6,11% 0,00%
OPERÁRIA NOVA 0,95% 5,14% 6,29% 7,33% 7,71% 13,52% 13,43% 16,67% 12,86% 7,33% 8,76% 0,00%
PARAÍSO 3,02% 12,06% 7,54% 7,04% 11,56% 17,09% 10,05% 15,08% 8,54% 2,51% 5,53% 0,00%
PINHEIRINHO 2,17% 7,90% 5,41% 7,42% 10,34% 13,41% 13,10% 14,53% 11,56% 7,79% 6,31% 0,05%
PIO CORRÊA 1,93% 5,54% 6,51% 7,47% 8,19% 10,60% 11,81% 12,53% 14,94% 9,16% 11,33% 0,00%
POÇO UM 0,00% 9,72% 4,17% 11,11% 4,17% 16,67% 13,89% 16,67% 16,67% 6,94% 0,00% 0,00%
PRÓSPERA 1,02% 5,73% 6,35% 7,37% 6,86% 13,00% 9,21% 16,48% 13,51% 11,87% 8,60% 0,00%
QUARTA LINHA 2,58% 8,88% 6,40% 8,65% 9,21% 14,49% 14,83% 15,28% 9,44% 6,18% 4,04% 0,00%
RECANTO VERDE 0,00% 2,13% 4,26% 12,77% 7,45% 18,09% 12,77% 17,02% 15,96% 6,38% 3,19% 0,00%
RENASCER 4,31% 5,07% 13,78% 10,81% 9,57% 11,29% 15,60% 16,46% 6,99% 3,06% 3,06% 0,00%
RIO MAINA 1,46% 7,28% 7,00% 7,14% 8,10% 12,81% 14,51% 15,97% 12,08% 8,10% 5,54% 0,00%
SANGÃO 2,29% 11,45% 8,40% 6,49% 8,40% 11,07% 18,32% 17,94% 9,54% 5,73% 0,00% 0,38%
SANTA AUGUSTA 2,28% 7,26% 5,70% 8,40% 9,40% 16,10% 11,97% 15,10% 11,82% 8,26% 3,70% 0,00%
SANTA BÁRBARA 1,61% 7,02% 4,55% 6,83% 6,55% 13,19% 11,67% 10,63% 13,57% 11,67% 12,71% 0,00%
SANTA CATARINA 2,88% 2,88% 2,88% 2,88% 6,73% 22,12% 9,62% 16,35% 20,19% 10,58% 2,88% 0,00%
SANTA LUZIA 5,10% 7,45% 7,84% 5,88% 6,67% 14,12% 15,69% 14,51% 10,59% 8,63% 3,53% 0,00%
SANTO ANTÔNIO 3,46% 8,30% 6,75% 7,96% 7,44% 14,71% 14,36% 12,46% 12,11% 8,13% 4,33% 0,00%
SÃO CRISTOVÃO 0,88% 6,62% 5,08% 5,96% 7,06% 9,05% 13,47% 17,44% 11,04% 10,38% 13,02% 0,00%
SÃO DEFENDE 1,73% 5,49% 5,49% 9,83% 13,29% 13,29% 10,98% 20,23% 14,45% 0,00% 4,91% 0,29%
SÃO DOMINGOS 1,60% 9,63% 8,56% 10,70% 14,44% 12,30% 12,30% 16,58% 10,16% 0,00% 3,21% 0,53%
SÃO FRANCISCO 1,90% 8,57% 9,05% 9,52% 12,38% 12,38% 11,43% 17,14% 11,90% 0,48% 5,24% 0,00%
SÃO JOÃO 1,97% 8,87% 10,34% 9,85% 10,34% 8,87% 14,29% 20,69% 7,39% 2,46% 4,93% 0,00%
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BAIRRO ATÉ 1 2 A 6 7 A 10 11 A 14 15 A 18 19 A 25 26 A 35 36 A 45 46 A 55 56 A 65 MAIS DE 65 NS/NR
SÃO JOSE 2,97% 3,96% 10,40% 6,93% 8,42% 9,41% 11,39% 21,78% 12,87% 6,93% 4,95% 0,00%
SÃO LUIZ 1,92% 8,48% 6,77% 7,57% 8,10% 13,81% 12,95% 15,78% 12,21% 5,70% 6,72% 0,00%
SÃO MARCOS 2,45% 9,31% 9,31% 7,84% 10,29% 10,29% 14,71% 15,20% 12,25% 3,43% 4,90% 0,00%
SÃO ROQUE 2,21% 7,18% 6,08% 9,39% 11,05% 11,05% 9,94% 25,41% 9,39% 2,21% 5,52% 0,55%
SÃO SEBASTIÃO 2,46% 11,49% 9,96% 9,03% 8,79% 11,25% 14,42% 16,76% 9,50% 3,28% 3,05% 0,00%
SÃO SIMÃO 2,24% 9,37% 5,50% 7,33% 8,35% 14,26% 13,85% 17,92% 11,81% 4,68% 4,68% 0,00%
TEREZA CRISTINA 3,18% 5,65% 9,54% 12,72% 7,07% 10,60% 14,84% 15,90% 6,01% 6,71% 7,77% 0,00%
UNIVERSITÁRIO 0,99% 4,95% 4,95% 2,97% 10,56% 16,50% 10,23% 16,50% 17,82% 7,92% 6,60% 0,00%
VERA CRUZ 2,38% 3,57% 5,95% 4,76% 8,93% 17,26% 10,12% 14,88% 14,29% 5,95% 11,90% 0,00%
VERDINHO 1,84% 8,90% 8,90% 10,12% 10,12% 9,82% 11,04% 15,03% 11,35% 6,75% 6,13% 0,00%
VILA FLORESTA 2,63% 8,42% 10,00% 4,74% 9,47% 12,11% 10,00% 21,58% 15,26% 3,16% 2,63% 0,00%
VILA FRANCESA 2,64% 8,89% 6,97% 6,97% 10,58% 16,11% 11,78% 13,70% 14,90% 3,61% 3,85% 0,00%
VILA MACARINI 0,00% 6,67% 13,33% 6,67% 11,11% 11,11% 17,78% 15,56% 11,11% 4,44% 2,22% 0,00%
VILA MANAUS 0,79% 5,51% 10,24% 10,24% 12,60% 11,02% 12,60% 18,90% 7,87% 8,66% 1,57% 0,00%
VILA RICA 3,64% 7,27% 6,49% 9,61% 9,87% 11,43% 13,51% 14,81% 12,99% 7,01% 3,38% 0,00%
VILA VISCONDE 2,04% 4,08% 8,16% 10,20% 8,16% 8,16% 22,45% 8,16% 6,12% 14,29% 8,16% 0,00%
VILA ZULEIMA 0,00% 14,71% 0,00% 5,88% 17,65% 11,76% 5,88% 26,47% 17,65% 0,00% 0,00% 0,00%
WOSOCRIS 2,60% 10,16% 8,59% 9,64% 8,85% 11,59% 13,41% 17,84% 9,64% 5,21% 2,47% 0,00%
A faixa etária da população do município por bairros e localidades está concentrada entre 19 a 55 anos. Para este
“tema” é notório fazer duas observações, os bairros e localidades com faixa etária de 0 a 6 anos e os bairros e
localidades com faixa etária acima de 65 anos.
No que diz respeito a faixa etária da população entre 0 a 6 anos, os bairros e localidades com maior índice são
Bosque do Repouso (até 1 ano – 6,85%), Cidade Mineira Velha (até 1 ano – 5,43%), Cristo Redentor (até 1 ano 4,05%/ de
2 a 6 anos – 14,72%), Metropol (de 2 a 6 anos – 14,83%) e a Vila Zuleima (de 2 a 6 anos – 14,71%).
Já os bairros e localidades que possuem o maior número de idosos são Cruzeiro do Sul com 12,63%, Michel com 12,13%
e São Cristóvão com 13,02%.
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4.4.9.7 Situação no mercado de trabalho O quadros 27 e 28 apresentam a situação no mercado de trabalho.
Quadro 29 - Mercado de trabalho
BAIRRO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
ANA MARIA 18,53% 4,38% 0,13% 0,51% 0,00% 0,00% 1,03% 1,80% 1,16% 3,60% 28,96%
ARGENTINA 19,84% 1,95% 0,19% 0,97% 0,00% 0,19% 0,97% 0,39% 1,75% 4,86% 31,32%
BOA VISTA 5,80% 2,17% 0,72% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,72% 50,00% 21,01%
BOSQUE DO REPOUSO 21,92% 6,85% 1,37% 0,00% 0,00% 0,00% 1,37% 0,00% 0,00% 0,00% 34,25%
BRASÍLIA 22,95% 2,16% 0,00% 0,43% 0,00% 0,11% 0,86% 1,51% 3,77% 0,00% 22,31%
CEARÁ 20,04% 2,61% 0,44% 1,09% 0,00% 0,22% 0,87% 1,31% 2,40% 5,88% 27,45%
CENTRO 17,59% 2,77% 0,28% 0,23% 0,26% 0,10% 1,76% 2,95% 1,61% 7,69% 18,36%
CIDADE MINEIRA 20,45% 3,48% 0,00% 0,56% 0,00% 0,00% 0,28% 1,39% 1,67% 2,92% 29,07%
CIDADE MINEIRA VELHA 21,62% 2,70% 0,00% 0,54% 0,00% 0,00% 0,54% 0,00% 2,16% 2,16% 35,68%
COLONIAL 13,09% 6,28% 0,52% 1,05% 0,00% 0,00% 0,00% 0,52% 1,05% 3,66% 29,84%
COMERCIÁRIO 17,37% 1,92% 0,00% 0,20% 0,30% 0,10% 1,01% 3,74% 2,02% 4,75% 22,32%
CRISTO REDENTOR 13,14% 4,25% 0,00% 0,60% 0,00% 0,00% 0,40% 0,20% 1,53% 0,86% 44,39%
CRUZEIRO DO SUL 17,96% 2,11% 0,00% 0,35% 0,35% 0,00% 1,41% 2,46% 0,70% 3,52% 23,94%
DEMBOSKI 26,00% 0,00% 1,00% 0,00% 0,00% 0,00% 1,00% 0,00% 2,00% 3,00% 29,00%
ESTAÇÃOZINHA 41,67% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 16,67% 8,33%
IMIGRANTES 27,08% 2,89% 0,36% 0,00% 0,00% 0,00% 0,36% 0,00% 1,44% 1,44% 29,24%
JARDIM DAS PAINEIRAS 22,34% 1,52% 0,00% 1,52% 0,00% 0,00% 1,02% 1,02% 1,52% 12,69% 26,40%
JARDIM MARISTELA 21,19% 1,81% 0,00% 0,52% 0,00% 0,00% 0,78% 1,81% 1,03% 2,33% 27,39%
JARDIM UNIÃO 26,86% 1,14% 0,57% 1,14% 0,00% 0,00% 0,00% 1,71% 2,29% 8,00% 28,57%
LARANJINHA 16,98% 2,36% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,47% 0,00% 3,30% 3,30% 29,25%
LINHA ANTA 20,16% 5,35% 0,00% 0,82% 0,00% 0,00% 0,00% 0,82% 0,00% 2,47% 39,92%
LIMHA BATISTA 22,14% 0,71% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 1,43% 0,00% 2,86% 26,43%
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BAIRRO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
LOTE SEIS 18,42% 2,96% 0,00% 0,66% 0,99% 0,00% 1,32% 1,64% 1,32% 8,55% 19,41%
MÃE LUZIA 15,10% 0,52% 0,52% 0,00% 0,00% 0,00% 0,52% 0,00% 1,04% 14,06% 22,40%
MARIA CÉU 19,97% 2,53% 0,30% 1,34% 0,00% 0,00% 0,60% 0,89% 0,89% 3,58% 30,40%
METROPOL 20,10% 1,44% 0,00% 0,48% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,39% 2,39% 36,84%
MICHEL 18,97% 2,07% 0,33% 0,33% 0,65% 0,00% 1,85% 1,85% 1,64% 5,56% 19,96%
MILANESE 19,93% 2,94% 0,65% 0,65% 0,00% 0,00% 0,65% 1,96% 3,27% 2,61% 25,82%
MINA BRASIL 23,28% 3,99% 0,00% 1,33% 0,67% 0,22% 0,89% 2,00% 1,11% 4,43% 27,05%
MINA DO MATO 18,46% 4,26% 0,07% 0,37% 0,00% 0,00% 1,10% 0,88% 1,54% 4,93% 29,41%
MINA UNIÃO 19,69% 1,18% 0,00% 0,79% 0,00% 0,00% 0,79% 1,97% 2,36% 5,12% 27,56%
MORRO ESTEVES 22,02% 2,49% 0,53% 0,53% 0,36% 0,00% 0,18% 0,89% 1,60% 4,80% 30,91%
MINA NASPOLINI 15,32% 1,61% 0,00% 0,00% 0,81% 0,00% 1,61% 0,81% 3,23% 3,23% 29,03%
NOSSA SENHORA DA SALETE 20,81% 2,35% 0,47% 0,47% 0,00% 0,00% 1,56% 0,94% 2,19% 3,44% 24,41%
OPERÁRIA NOVA 18,35% 2,36% 0,18% 0,18% 0,00% 0,00% 1,91% 1,00% 3,09% 6,72% 18,35%
PARAÍSO 15,08% 1,51% 0,50% 0,50% 0,00% 0,50% 1,01% 0,00% 3,02% 4,02% 29,15%
PINHEIRINHO 18,03% 2,97% 0,11% 0,27% 0,00% 0,11% 0,90% 0,95% 2,70% 6,15% 25,24%
PIO CORRÊA 14,98% 0,97% 0,00% 0,00% 0,48% 0,00% 1,45% 3,62% 2,17% 4,35% 27,05%
POÇO UM 23,61% 1,39% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 1,39% 0,00% 27,78%
PRÓSPERA 18,16% 1,96% 0,00% 0,20% 0,00% 0,10% 1,37% 1,47% 2,36% 5,99% 19,14%
QUARTA LINHA 21,93% 3,26% 0,22% 0,22% 0,11% 0,11% 0,67% 0,34% 1,12% 4,50% 28,46%
RECANTO VERDE 27,37% 3,16% 0,00% 1,05% 0,00% 0,00% 0,00% 1,05% 2,11% 1,05% 21,05%
RENASCER 12,66% 3,59% 0,09% 1,80% 0,00% 0,00% 0,18% 0,27% 1,89% 11,58% 34,65%
RIO MAINA 19,69% 2,07% 0,09% 0,69% 0,00% 0,09% 1,24% 1,51% 2,11% 4,08% 24,87%
SANGÃO 11,51% 1,44% 0,00% 1,80% 1,08% 0,36% 0,36% 1,44% 0,72% 11,51% 21,58%
SANTA AUGUSTA 21,54% 3,00% 0,29% 0,43% 0,00% 0,14% 0,71% 2,28% 1,85% 1,85% 29,96%
SANTA BÁRBARA 15,98% 2,66% 0,09% 0,18% 0,18% 0,18% 1,38% 2,66% 2,02% 6,61% 18,92%
SANTA CATARINA 23,08% 0,96% 0,00% 1,92% 0,00% 0,00% 0,96% 0,96% 0,96% 8,65% 13,46%
SANTA LUZIA 18,04% 3,53% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,78% 1,18% 5,10% 2,75% 28,24%
SANTO ANTÔNIO 18,70% 2,74% 0,00% 0,17% 0,51% 0,00% 1,20% 1,37% 2,40% 4,80% 27,79%
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BAIRRO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
SÃO CRISTOVÃO 18,36% 2,88% 0,22% 0,66% 0,22% 0,00% 0,00% 1,77% 3,32% 2,88% 22,35%
SÃO DEFENDE 24,80% 1,63% 0,00% 0,27% 0,00% 0,00% 1,91% 0,54% 2,45% 14,71% 16,89%
SÃO DOMINGOS 19,47% 4,74% 0,00% 1,05% 0,00% 0,00% 0,53% 0,53% 0,00% 4,21% 31,58%
SÃO FRANCISCO 16,52% 2,68% 0,00% 0,89% 0,00% 0,00% 1,79% 0,00% 0,89% 3,57% 33,48%
SÃO JOÃO 20,79% 2,48% 0,00% 0,50% 0,00% 0,00% 1,49% 0,00% 0,00% 10,40% 26,73%
SÃO JOSE 20,00% 1,74% 0,00% 0,00% 0,00% 0,43% 1,30% 3,04% 3,48% 3,91% 23,48%
SÃO LUIZ 19,06% 3,02% 0,11% 0,38% 0,00% 0,05% 1,13% 1,89% 1,13% 3,94% 27,92%
SÃO MARCOS 20,10% 1,01% 0,50% 2,01% 0,00% 0,00% 0,00% 1,51% 2,01% 3,52% 30,65%
SÃO ROQUE 23,20% 1,66% 0,55% 1,66% 1,10% 0,00% 0,55% 1,10% 1,10% 4,97% 28,18%
SÃO SEBASTIÃO 19,58% 1,64% 0,23% 0,59% 0,00% 0,00% 0,23% 1,29% 1,64% 4,69% 34,35%
SÃO SIMÃO 23,93% 2,66% 0,00% 0,41% 0,00% 0,00% 0,61% 1,02% 2,45% 4,09% 26,38%
TEREZA CRISTINA 14,18% 3,55% 0,71% 0,35% 0,00% 0,00% 0,71% 0,00% 2,48% 3,90% 30,85%
UNIVERSITÁRIO 21,12% 3,30% 0,00% 0,66% 0,00% 0,00% 2,31% 0,33% 2,31% 5,61% 16,17%
VERA CRUZ 18,45% 5,36% 1,19% 0,00% 0,00% 0,00% 0,60% 0,00% 2,98% 1,19% 22,62%
VERDINHO 17,18% 3,68% 0,61% 0,31% 0,31% 0,00% 0,31% 0,61% 0,31% 5,21% 29,45%
VILA FLORESTA 16,67% 3,76% 0,54% 0,54% 0,00% 0,00% 0,54% 0,00% 1,08% 9,14% 23,12%
VILA FRANCESA 19,36% 1,96% 0,00% 0,25% 0,00% 0,00% 1,23% 0,25% 1,72% 6,37% 25,74%
VILA MACARINI 20,00% 4,44% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,22% 0,00% 0,00% 11,11% 22,22%
VILA MANAUS 28,57% 3,17% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,79% 0,00% 3,17% 0,79% 36,51%
VILA RICA 17,49% 2,09% 0,00% 0,26% 0,26% 0,00% 0,52% 0,26% 1,31% 1,83% 32,64%
VILA VISCONDE 24,49% 0,00% 0,00% 2,04% 0,00% 0,00% 2,04% 4,08% 4,08% 2,04% 30,61%
VILA ZULEIMA 23,53% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 17,65% 0,00% 8,82% 29,41%
WOSOCRIS 19,58% 2,12% 0,13% 0,53% 0,00% 0,13% 0,66% 1,06% 1,19% 5,95% 30,03%
Fonte: 1 Empregado c/ reg / 2 Empr. S/ reg / 3 Doméstica c/ reg. / 4 Doméstica s/ reg. / 5 Prof. liberal c/ empregado / 6 Trab. não remunerado /
7 Estagiário remunerado / 8 Serv. Público / 9 Pensionista / 10 Nunca trabalhou / 11 Não se aplica
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Quadro 30 - Mercado de trabalho
BAIRRO 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
ANA MARIA 16,47% 0,39% 4,89% 7,72% 1,93% 7,21% 0,26% 0,00% 0,90% 0,13% 0,00%
ARGENTINA 14,79% 0,58% 6,42% 9,14% 0,78% 5,64% 0,00% 0,00% 0,00% 0,19% 0,00%
BOA VISTA 5,07% 0,00% 8,70% 2,90% 0,00% 2,90% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
BOSQUE DO REPOUSO 15,07% 0,00% 4,11% 1,37% 1,37% 12,33% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
BRASÍLIA 16,59% 0,11% 7,97% 13,47% 1,29% 5,60% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 0,00%
CEARÁ 12,20% 0,00% 5,45% 8,93% 1,74% 6,97% 0,00% 0,00% 1,96% 0,22% 0,22%
CENTRO 10,59% 0,16% 5,78% 14,76% 5,67% 5,08% 0,31% 0,03% 3,83% 0,05% 0,13%
CIDADE MINEIRA 15,99% 0,14% 3,76% 11,13% 0,83% 7,79% 0,00% 0,00% 0,42% 0,14% 0,00%
CIDADE MINEIRA VELHA 14,05% 0,00% 5,41% 5,41% 2,16% 5,41% 0,00% 0,00% 1,08% 0,54% 0,54%
COLONIAL 19,90% 0,00% 8,90% 10,99% 0,00% 3,14% 0,00% 0,00% 0,52% 0,52% 0,00%
COMERCIÁRIO 11,31% 0,10% 6,06% 13,54% 3,23% 5,86% 0,00% 0,00% 5,86% 0,30% 0,00%
CRISTO REDENTOR 14,73% 0,73% 7,76% 2,85% 0,13% 8,36% 0,00% 0,00% 0,00% 0,07% 0,00%
CRUZEIRO DO SUL 11,62% 0,00% 5,99% 21,13% 1,76% 5,99% 0,00% 0,00% 0,35% 0,35% 0,00%
DEMBOSKI 15,00% 1,00% 1,00% 13,00% 0,00% 7,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 1,00%
ESTAÇÃOZINHA 16,67% 0,00% 0,00% 16,67% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
IMIGRANTES 15,16% 0,00% 4,69% 10,11% 2,17% 4,33% 0,00% 0,00% 0,36% 0,36% 0,00%
JARDIM DAS PAINEIRAS 12,69% 0,00% 3,55% 8,12% 0,00% 7,61% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
JARDIM MARISTELA 16,28% 0,26% 4,39% 10,34% 3,36% 5,94% 0,52% 0,00% 1,55% 0,26% 0,26%
JARDIM UNIÃO 12,57% 0,00% 4,00% 8,57% 0,00% 4,57% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
LARANJINHA 17,45% 0,94% 5,19% 10,85% 2,36% 7,55% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
LINHA ANTA 19,34% 0,00% 4,53% 4,53% 0,41% 0,41% 0,00% 0,82% 0,41% 0,00% 0,00%
LIMHA BATISTA 18,57% 0,00% 0,71% 12,14% 0,71% 10,71% 0,00% 1,43% 1,43% 0,71% 0,00%
LOTE SEIS 13,82% 0,00% 0,00% 15,46% 3,62% 6,91% 0,00% 0,00% 4,28% 0,66% 0,00%
MÃE LUZIA 20,31% 0,52% 1,56% 13,54% 1,04% 5,21% 0,00% 0,00% 0,52% 0,00% 3,13%
MARIA CÉU 15,65% 0,45% 4,92% 8,05% 1,19% 8,05% 0,00% 0,00% 0,75% 0,45% 0,00%
METROPOL 16,27% 0,00% 1,91% 11,96% 1,44% 4,78% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
MICHEL 11,34% 0,33% 5,13% 17,01% 3,82% 6,22% 0,00% 0,00% 2,62% 0,11% 0,22%
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BAIRRO 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
MILANESE 13,73% 0,33% 4,90% 9,48% 2,29% 8,50% 0,00% 0,00% 2,29% 0,00% 0,00%
MINA BRASIL 11,97% 0,22% 4,43% 9,98% 1,33% 3,55% 0,00% 0,00% 3,55% 0,00% 0,00%
MINA DO MATO 14,26% 0,44% 4,34% 8,90% 1,69% 7,13% 0,00% 0,00% 1,99% 0,15% 0,07%
MINA UNIÃO 14,96% 0,79% 2,76% 11,02% 3,54% 6,30% 0,00% 0,00% 1,18% 0,00% 0,00%
MORRO ESTEVES 16,16% 0,53% 3,73% 6,39% 2,31% 5,15% 0,00% 0,18% 1,07% 0,18% 0,00%
MINA NASPOLINI 20,16% 0,00% 1,61% 13,71% 3,23% 4,84% 0,81% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
NOSSA SENHORA DA SALETE 16,12% 0,31% 5,01% 12,68% 3,44% 4,54% 0,00% 0,00% 0,94% 0,31% 0,00%
OPERÁRIA NOVA 16,44% 0,27% 6,72% 14,62% 2,72% 6,09% 0,18% 0,00% 0,82% 0,00% 0,00%
PARAÍSO 13,07% 0,00% 9,05% 8,54% 1,01% 8,04% 0,00% 0,00% 0,50% 0,00% 4,52%
PINHEIRINHO 14,58% 0,64% 5,09% 12,04% 1,64% 7,10% 0,00% 0,00% 1,33% 0,05% 0,11%
PIO CORRÊA 12,08% 0,00% 3,62% 15,94% 2,66% 5,07% 0,24% 0,00% 5,07% 0,24% 0,00%
POÇO UM 18,06% 1,39% 6,94% 15,28% 0,00% 4,17% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
PRÓSPERA 13,84% 0,10% 9,03% 17,37% 1,86% 5,79% 0,00% 0,10% 1,18% 0,00% 0,00%
QUARTA LINHA 14,96% 0,45% 5,29% 8,89% 2,25% 5,62% 0,45% 0,34% 0,56% 0,22% 0,00%
RECANTO VERDE 15,79% 1,05% 5,26% 6,32% 2,11% 11,58% 0,00% 0,00% 1,05% 0,00% 0,00%
RENASCER 13,02% 0,18% 10,95% 3,50% 0,09% 5,48% 0,00% 0,00% 0,00% 0,09% 0,00%
RIO MAINA 16,75% 0,37% 4,22% 13,17% 1,33% 6,15% 0,00% 0,00% 1,24% 0,05% 0,28%
SANGÃO 11,51% 1,08% 7,55% 9,35% 7,55% 10,07% 0,36% 0,36% 0,00% 0,36% 0,00%
SANTA AUGUSTA 11,70% 0,43% 5,85% 10,98% 1,14% 6,85% 0,43% 0,00% 0,43% 0,14% 0,00%
SANTA BÁRBARA 12,67% 0,55% 5,51% 20,11% 3,21% 4,78% 0,00% 0,00% 2,11% 0,18% 0,00%
SANTA CATARINA 16,35% 0,00% 4,81% 15,38% 1,92% 8,65% 0,00% 0,00% 1,92% 0,00% 0,00%
SANTA LUZIA 14,12% 0,00% 5,49% 10,20% 0,78% 9,41% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,39%
SANTO ANTÔNIO 14,92% 0,69% 6,00% 9,78% 0,86% 6,86% 0,34% 0,00% 0,86% 0,00% 0,00%
SÃO CRISTOVÃO 11,06% 0,22% 5,31% 17,70% 4,20% 7,74% 0,00% 0,00% 0,88% 0,22% 0,00%
SÃO DEFENDE 14,71% 0,00% 3,00% 13,35% 0,00% 4,90% 0,00% 0,00% 0,82% 0,00% 0,00%
SÃO DOMINGOS 11,05% 0,00% 4,21% 4,21% 1,05% 8,42% 1,58% 5,79% 1,58% 0,00% 0,00%
SÃO FRANCISCO 14,73% 1,34% 3,57% 12,95% 0,89% 5,36% 0,00% 0,00% 0,89% 0,00% 0,45%
SÃO JOÃO 17,82% 0,50% 3,96% 8,42% 0,50% 5,45% 0,00% 0,00% 0,50% 0,50% 0,00%
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BAIRRO 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
SÃO JOSE 10,43% 0,43% 2,61% 9,57% 0,87% 8,26% 0,00% 0,00% 10,00% 0,43% 0,00%
SÃO LUIZ 15,01% 0,32% 5,08% 11,23% 1,94% 7,56% 0,00% 0,05% 0,00% 0,16% 0,00%
SÃO MARCOS 17,09% 1,01% 1,01% 11,06% 0,50% 7,54% 0,00% 0,00% 0,00% 0,50% 0,00%
SÃO ROQUE 12,15% 0,00% 5,52% 12,15% 2,21% 2,76% 0,00% 0,00% 1,10% 0,00% 0,00%
SÃO SEBASTIÃO 14,77% 0,35% 4,92% 6,80% 0,59% 7,74% 0,00% 0,00% 0,23% 0,23% 0,12%
SÃO SIMÃO 14,93% 0,20% 2,66% 10,63% 0,41% 9,00% 0,00% 0,00% 0,61% 0,00% 0,00%
TEREZA CRISTINA 12,06% 1,06% 8,16% 12,06% 0,35% 9,22% 0,00% 0,00% 0,35% 0,00% 0,00%
UNIVERSITÁRIO 14,19% 0,66% 6,93% 15,51% 2,64% 7,92% 0,00% 0,00% 0,00% 0,33% 0,00%
VERA CRUZ 16,67% 0,60% 7,74% 17,26% 0,00% 4,76% 0,00% 0,00% 0,60% 0,00% 0,00%
VERDINHO 14,72% 0,61% 6,75% 10,43% 3,07% 4,60% 1,23% 0,61% 0,00% 0,00% 0,00%
VILA FLORESTA 18,82% 0,54% 2,15% 13,44% 3,23% 4,84% 0,54% 0,00% 1,08% 0,00% 0,00%
VILA FRANCESA 15,20% 0,00% 6,13% 11,52% 0,74% 9,07% 0,00% 0,00% 0,25% 0,25% 0,00%
VILA MACARINI 24,44% 0,00% 2,22% 11,11% 0,00% 2,22% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
VILA MANAUS 11,90% 0,79% 2,38% 7,94% 0,00% 3,97% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
VILA RICA 14,88% 0,52% 3,13% 12,27% 2,61% 9,14% 0,00% 0,00% 0,78% 0,00% 0,00%
VILA VISCONDE 18,37% 0,00% 2,04% 10,20% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
VILA ZULEIMA 17,65% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,94% 0,00% 0,00%
WOSOCRIS 16,01% 0,13% 6,22% 9,13% 0,66% 5,82% 0,00% 0,00% 0,53% 0,13% 0,00%
Fonte: 12 Do Lar / 13 Beneficiário do seguro desemprego / 14 Desempregado / 15 Aposentado / 16 Trab. aut. c/ reg. / 17 Trab. aut. s/ reg. / 18
Microempr. rural c/ reg / 19 Microemp. rural s/ reg / 20 Microempresário / 21 Encostado / 22 NS/NR
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Com relação à situação no mercado de trabalho das pessoas
cadastradas, chama-se a atenção para os cinco itens mais citados:
empregado com registro (1), não se aplica (11), do lar (12), desempregado
(14) e aposentado (15).
Empregados com registro são aquelas pessoas que possuem carteira
assinada. Os três bairros e localidades com maior número de pessoas com
carteira são: Estaçãozinha (41,67%), Vila Manaus (28,57%) e Recanto
Verde (27,37).
Não se aplica refere-se a crianças e adolescentes que não estão
aptos a se inserir no mercado de trabalho; do lar são mulheres que cuidam
de sua casa, por tanto, não tem rendimento nenhum; desempregados são
pessoas em idade ativa que estão a procura de trabalho.
No tocante aos aposentados, os três bairros e localidades com maior
índices são: Cruzeiro do Sul (21,13%), Santa Bárbara (20,11%) e São
Cristóvão (17,30%).
4.5 MAPEAMENTO DE USO DO SOLO
O mapa de uso do solo do município de Criciúma foi elaborado a
partir do cruzamento do mapa de Cobertura Vegetal e Agroecossistemas,
e dos mapas de Ocupação Urbana e de áreas Degradadas, sendo que todas
as informações foram obtidas a partir de técnicas de fotointerpretação e
checagem de campo.
As classes utilizadas no mapa foram:
VSA – Vegetação Secundária em Estágio Avançado;
VSM – Vegetação Secundária em Estágio Médio;
VSI – Vegetação Secundária em Estágio Inicial;
AG – Agroecossistema;
E – Eucalipto;
B – Bananeira;
P – Pastagem;
RE – Regeito com Eucalipto;
RH – Reabilitação com Herbáceas;
PI – Pinus;
AD – Áreas Degradadas;
URB – Áreas Urbanizadas
4.5.1 Uso do Solo
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Os resultados encontrados foram:
Observa-se pelo quadro que cerca de 20% do território do município
é coberto por vegetação secundária. Outros 20% correspondem à ocupação
urbana. As áreas degradadas e em reabilitação compreendem cerca de 9%
do território, enquanto que as culturas e agroecossistemas representam
aproximadamente 51% do uso atual do solo do município de Criciúma. O anexo xx apresenta o mapa de uso do solo no município de Criciúma.
4.6 MAPEAMENTO DA INFRAESTRUTURA
Os serviços de infraestrutura abrangem um conjunto de obras,
elementos e serviços indispensáveis para a estruturação, funcionamento e
o desenvolvimento das cidades. São produtos colocados a disposição da
população, sendo geridos pelo setor público ou privado.
A extensão, o atendimento, a efetividade das redes de
abastecimento de água, esgoto, energia elétrica, drenagem, coleta de
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resíduos, transportes, gás, telefone, entre outros insumos, juntamente com
os serviços oferecidos a população como educação, saúde, segurança e
lazer, visam promover adequadas condições para o desenvolvimento
urbano socioeconômico e a satisfação das necessidades humanas,
individuais e sociais.
A análise da instalação de infraestrutura e dos serviços disponíveis
possibilita a detecção de carências e problemas da população, sendo a
solução destes, imprescindível para aferir a qualidade de vida.
No aspecto econômico, a instalação da infraestrutura pode propiciar
o desenvolvimento de atividades produtivas, ou seja, promove a redução
de custos, aumenta a produtividade, aprimora a qualidade de bens e
serviços e sua comercialização.
De acordo com as condições e instalação de infraestrutura, é
possível construir conscientemente o futuro da cidade, sendo a sua
instalação orientada para promover adequadas condições de moradia,
trabalho e saúde.
Para análise da infraestrutura do município de Criciúma foram
considerados os seguintes aspectos: i) abastecimento de água; ii) de redes
de esgoto; iii) coleta de resíduos sólidos; iv) redes de drenagem; v) redes de
energia elétrica; vi) iluminação pública; vii) redes de gás natural; viii) redes
de telefonia; ix) telecomunicação; x) tipos de pavimentação; xi) transporte
coletivo; xii) tráfego das principais vias; xiii) hierarquia do sistema viário;
xiv) zoneamento do solo; e xv) padrão das edificações.
Com relação aos equipamentos sociais e atividades oferecidas pela
cidade, pode-se verificar na distribuição do espaço urbano os seguintes
equipamentos: i) atendimento a saúde; ii) educação; iii) assistência social;
iv) esporte, recreação, lazer e cultura; v) segurança pública; vi)
assistência religiosa; vii) áreas ocupadas irregularmente; e viii) atividades
econômicas (industrial, comercial e serviços).
Para elaboração deste documento foram utilizados dados e arquivos
coletados nas entidades públicas e privadas, das quais possuíam
informações cadastrais relacionadas aos equipamentos sociais e de
infraestrutura do município de Criciúma.
Dentre as entidades e instituições consultadas cita-se: i) Prefeitura
Municipal de Criciúma; ii) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística;
4.6.1 Materiais e Métodos
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iii) Centrais Elétricas de Santa Catarina; iv) Cooperativas de Eletrificação;
v) Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas; vi)
Universidade do Extremo Sul Catarinense; vii) Companhia de Recursos
Minerais); viii) Criciúma Trans.
Quando da falta de informações concisas obtidas nas entidades e
instituições, procedeu-se a coleta de dados primários em campo.
A base cartográfica para elaboração dos mapas temáticos, na escala
1:50.000, foi obtida da restituição estereofotogramétrica de 2001 da
Prefeitura Municipal de Criciúma.
Inicialmente, deu-se procedimento a coleta e análise dos dados
existentes coletados das entidades públicas e privadas.
Quando da ausência de dados existentes foram realizadas saídas de
campo visando refinar as informações, como, por exemplo, a identificação
de igrejas, escolas, órgãos de segurança, públicos e sociedades
organizadas.
A análise de todos os dados disponíveis, incluindo verificações in loco, conduziu a elaboração dos mapas temáticos e do relatório final, alvo
do trabalho.
A avaliação das redes de infraestrutura urbana é de fundamental
importância para as definições do Plano Diretor.
Leis urbanísticas sustentáveis não devem licenciar o adensamento
construtivo (e demográfico) sem considerar a capacidade instalada dos
sistemas de infraestrutura e serviços urbanos, para atender a demanda
existente e futura.
Por outro lado, a direção da expansão urbana não pode ameaçar a
integridade de fontes naturais, linhas, reservatórios e estações, que
sustentam as redes de água, esgotos e energia.
Foi considerado o sistema de infraestrutura quanto a sua capacidade
e localização. O mapeamento com as respectivas faixas de domínio e/ou
servidão forneceu diretrizes restritivas à ocupação e uso do solo urbano,
para proteção dos investimentos públicos neles alocados.
4.6.2.1 Sistema de Abastecimento de Água De acordo com o IBGE (2000), o município de Criciúma apresentava
os seguintes dados referentes ao sistema de água, conforme indica o
quadro 29.
4.6.2 Infraestrutura
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Quadro 31 - Formas de abastecimento de água no município de Criciúma. Outubro de 2006
Formas de Abastecimento de Água Domicílios Moradores Percentual (%)
Rede geral 44.720 157.574 93,10
Canalizados – Poço ou nascente 2.728 10.097 5,70
Não Canalizados – Poço ou nascente 37 139 0,10
Outros - Canalizados 493 1.746 1,00
Outros – Não Canalizados 56 125 0,10
Total (Domicílios urbano e rural) 48.034 169.681 100
Fonte: IBGE (2000).
O quadro 30 apresenta o número de habitantes atendidos pela rede
de abastecimento de água em Criciúma em 2006.
Quadro 32 – Distribuição da rede de abastecimento de água em Criciúma. Outubro de 2006
Abastecimento de água Quantidade
População abastecida (habitante) 164.824
Total de usuários do sistema * 42.354
Fonte: CASAN (2006).
* Ligações por hidrômetro.
O abastecimento de água em Criciúma atende 97% das residências
na área urbana. A água é captada na Barragem do Rio São Bento, situada em Siderópolis, sendo encaminhada até a Estação de Tratamento de Água (ETA) localizada em São Defende. Após o tratamento, a água segue por rede adutora, sendo distribuída para os bairros de Criciúma. O Mapa da Rede de Distribuição fornecido pela CASAN apresenta 842,70 km de extensão.
Ainda de acordo com a CASAN (2006), atualmente, a ETA de São Defende está sendo reformada e ampliada, e atende uma demanda de 750 litros por segundo de água. O Mapa de Redes de Água (Anexo 42) ilustra a distribuição da rede da CASAN na cidade de Criciúma.
4.6.2.2 Sistema de Esgotamento Sanitário
De acordo com dados do IBGE (2000), na cidade de Criciúma, nesse mesmo período, constavam 48.034 domicílios e 169.681 habitantes. Destes, apenas 38,15% tinham um tratamento que podia ser considerado adequado quanto ao destino do esgoto sanitário através de fossa séptica. Porém, muitos moradores não faziam a manutenção e limpeza correta das fossas, comprometendo assim a rede pluvial com esgoto não tratado.
Os dados do IBGE assinalavam que 51,31% do esgotamento sanitário estavam sendo realizado na rede geral, mas como a cidade de Criciúma não contava com uma rede geral de tratamento de esgoto, deduziu-se que o esgotamento estava sendo feito na grande maioria através da rede pluvial e 9,68 % através de fossa rudimentar, vala, rio ou outro escoadouro.
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O quadro 31 apresenta as formas de esgotamento sanitário no município de Criciúma.
Quadro 33 – Formas de esgotamento sanitário no município de Criciúma. Outubro de 2006.
Formas de Esgotamento Domicílios Moradores Percentual (%)
Na rede geral 24.648 88.808 51,31
Fossa séptica 18.325 62.720 38,15
Fossa rudimentar 2.699 9.537 5,62
Ligado a uma vala 941 3.564 1,96
Ligado diretamente ao rio/lago 948 3.471 1,96
Outro tipo de esgotamento 71 255 0,16
Não tinham banheiro nem sanitário 402 1.326 0,84
Total (Domicílios urbano e rural) 48.034 169.681 100
Fonte: IBGE (2000).
Em relação aos domicílios com banheiro, verificou-se pelo Censo
(2000) que 1.240 domicílios não eram atendidos por banheiro, revelando um problema que afeta diretamente a qualidade de vida da população e o meio ambiente.
O quadro 32 informa os domicílios com banheiro em Criciúma.
Quadro 34 – Domicílios com banheiro no município de Criciúma. Outubro de 2006.
Domicílios com Banheiro Quantidade Moradores Percentual (%)
Domicílios com 1 banheiro 34.568 120.873 71,97
Domicílios com 2 banheiros 8.444 30.929 17,58
Domicílios com 3 banheiros 2.922 10.575 6,08
Domicílios com 4 banheiros 599 2.309 1,25
Domicílios com 5 banheiros 261 1.027 0,54
Domicílios sem banheiro 1.240 3.968 2,58
Total (Domicílios urbano e rural) 48.034 169.681 100
Fonte: IBGE (2000).
De acordo com informações da Prefeitura Municipal, em Criciúma
existem atualmente 10 pequenas estações de tratamento de esgoto sanitário instaladas em bairros periféricos. Destas, apenas três estão em operação, e as demais encontram-se desativadas ou operando precariamente.
O Mapa das Redes de Esgoto (Anexo 43) identifica as áreas que são atendidas pelas estações, estando estas, instaladas nos seguintes bairros: Vila Zuleima, Monte Castelo, Vila Francesa, Renascer, Jardim Montevidéo, Vila Progresso, Moradas do Sol, Loteamento Bolan, Cristo Redentor e Estaçãozinha.
O quadro 33 apresenta o número de habitantes atendidos e o tipo de sistema instalado.
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Quadro 35 – Bairros atendidos com sistema de tratamento de esgoto no município de
Criciúma. Outubro de 2006
Bairro Tipo de sistema Estimativa de habitantes
atendidos pelas ETEs
Vila Zuleima (*) 3000
Monte Castelo (**) Reator SBR 1000
Vila Francesa (*) (*)
Renascer (**) Reator SBR 2500
Jardim Montevidéo (**) Reator SBR (*)
Vila Progresso (**) Reator SBR (*)
Morados do Sol Fossa + Filtro Anaerório 700
Loteamento Bolan Tanque Séptico + Filtro (*)
Cristo Redentor (*) 730
Estaçãozinha (**) Reator SBR (*)
Total de habitantes
atendidos pelos ETEs
(*) 7.930
Fonte: Prefeitura Municipal de Criciúma (2006).
Companhia Catarinense de Águas e Esgoto – CASAN (2006).
(*) Não identificado; (**) Reator Anaeróbio em Leito Fluidizado
Conforme afirma a CASAN, está previsto para o município de
Criciúma, dependendo ainda de aprovação e captação de recursos, o Projeto de Rede de Esgoto e Tratamento.
O projeto foi concebido prevendo que todos os esgotos da cidade serão coletados, transportados e tratados em dois locais, tendo o primeiro às margens do rio Sangão e outro às margens do rio Linha Anta. Portanto, os esgotos do centro da cidade irão para a bacia do rio Araranguá, enquanto que os esgotos do bairro Próspera para a bacia do rio Urussanga.
A alternativa de tratamento prevê a implantação do sistema de reator anaeróbio tipo “UASB” seguido de tratamento complementar. O UASB (Upflow Anaerobic sludge blanket) ou RALF (Reator Anaróbio de Leito Fluidizado) terá capacidade de redução da carga orgânica em torno de 70%. Para alcançar eficiência mínima de 90%, será adicionado filtro biológico de alta taxa seguido de decantador secundário.
A instalação do sistema está prevista para duas etapas, sendo ambas concluídas até 2025. A previsão máxima de atendimento é 221.188 habitantes. O Projeto prevê extensão de 150.000 metros lineares de rede coletora, interceptores, quatro estações elevatórias, linhas de recalque e uma estação de tratamento de efluentes (CASAN, 2006).
Posteriormente, são previstos ainda três áreas de ampliação futura, tendo duas com abrangência para as micro-bacias do rio Sangão e Linha Anta, e uma terceira a ser atendida pelo Pró-Saneamento (ver Anexo 43).
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4.6.2.3 Coleta de Resíduos Sólidos No levantamento realizado em 2000 pelo IBGE, dos 48.034
domicílios existentes na área urbana e rural de Criciúma, 46.679 domicílios (97,17%) eram atendidos pelo serviço de coleta de resíduos sólidos. Os 2,83% ou 1.355 domicílios restantes tinham outro destino final dos resíduos sólidos.
O quadro 34 apresenta a destinação dos resíduos sólidos discriminadas por domicílios e moradores.
Quadro 36 - Destinação dos resíduos sólidos em Criciúma. Outubro de 2006
Destino do lixo Domicílios Moradores Percentual (%)
Coleta por empresa privada 46.679 164.718 97,18
Queimado 1.027 3.785 2,20
Enterrado 93 349 7,5%
Jogado em terreno baldio ou
logradouro
157 557 3,5%
Jogado em rio ou lago 27 93 0,4 %
Outro destino 51 179 1,3 %
Total de Domicílios 48.034 169.681 100 %
Fonte: IBGE (2000)
De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura
Municipal de Criciúma, em agosto de 2006 foram coletados no município
cerca de 197.377 kg/mês de resíduos sólidos domiciliares. A coleta é
realizada pela empresa Pioneira Saneamento e Limpeza Urbana Ltda,
cobrindo praticamente todo o município com variação apenas na
freqüência, conforme ilustra o Mapa de Coleta de Resíduos Sólidos (Anexo
49).
Atualmente, a disposição final dos resíduos domésticos é efetuada
no Aterro Industrial e Sanitário da SANTEC, situado em Içara. O Aterro
Sanitário foi projetado para vida útil de 20 anos, e está operando desde
setembro de 2005. A área total do aterro é de 58 hectares, com
capacidade final para 2 milhões de toneladas.
Com relação aos resíduos industriais, foram apresentadas pela
SANTEC as indústrias cadastradas do município de Cricíuma que efetuam
a disposição no referido aterro em atendimento a Classe II, Classe IIA,
Classe III e Classe IIB - Norma Técnica NBR 10.004/1987 e NBR
10.004/2004.
O quadro 35 apresenta a relação das indústrias cadastradas de
Criciúma que utilizam o aterro Industrial e Sanitário da SANTEC.
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Quadro 37 - Empresas que estão realizando a disposição final de resíduos industriais no
Aterro Industrial e Sanitário da SANTEC. Outubro de 2006
Empresas Média Mensal (kg) Ramo de atividade
Seara Alimentos 12.000,00 Alimentos, rações
BPM 2.500,00 Pré-moldados concreto
Imbralit 2.700,00 Artefatos fibrocimento
Anjo Química 12.500,00 Química
Carbonífera Cricíuma 5.500,00 Carbonífera
Coopermetal 57.000,00 Siderúrgica
Sical 205.000,00 Siderúrgica
Zapack 1.400,00 Plásticos
Plásticos Zanatta 4.800,00 Plásticos
Mafferson 3.000,00 Confecção vestuário
ITW – Canguru Rótulos 1.800,00 Plástico
Manchester Química 4.000,00 Química
Manchester Especialiades 22.000,00 Química
Canguru 4.800,00 Plástico
Incon 3.800,00 Metalúrgica
Fundicril 5.200,00 Fundição
TOTAL 348.000,00
Fonte: SANTEC (2006)
Atualmente em Criciúma são gerados cerca de 500 kg/dia de
resíduos dos serviços de saúde, sendo estes provenientes de hospitais, farmácias, postos e unidades de saúde, conforme dados fornecidos pela Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Criciúma.
Os resíduos de saúde são coletados e transportados até os municípios de Laguna, Blumenau e Curitiba para serem incinerados. De acordo com o Conselho Municipal do Meio Ambiente, em épocas passadas, 70% dos resíduos de saúde gerados em Criciúma tinham como destino final as valas sépticas. Os outros 30% acabavam sendo misturados aos resíduos domésticos.
Quanto ao entulho de construção civil, a Secretaria do Meio Ambiente está desenvolvendo o Plano de Gerenciamento com intuito de estabelecer normas técnicas. Atualmente, os resíduos que são gerados pela construção civil têm como destino final terrenos particulares ou depositados de forma clandestina em áreas baldias.
Ainda de acordo com a Secretaria de Meio Ambiente, está em fase de desenvolvimento o Projeto Social para coleta de materiais recicláveis. Os resíduos são obtidos através de doação e coleta. Segundo consta, a PMC cedeu o terreno, equipamentos e mão-de-obra para coleta dos resíduos recicláveis, além de ser responsável pela comercialização. Está previsto que o valor obtido com a venda dos resíduos doados serão divididos entre os catadores. No caso dos resíduos coletados, o valor obtido retornará para cada catador. Além deste projeto, encontra-se em
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estudo a implantação de um Plano de Coleta Seletiva associado com atividades de educação ambiental prevista para a cidade de Criciúma.
Paralelo a esses trabalhos, encontra-se em operação desde os últimos cinco anos, a Associação dos Trabalhadores de Materiais Recicláveis de Criciúma (Atmar) desenvolvida em parceria com a Unesc. A entidade consta de um grupo de 21 pessoas que atuam exclusivamente na usina de reciclagem de resíduos. Segundo o responsável da Atmar, os serviços de coleta e reciclagem de resíduos atendem 20 bairros (ver mapa Anexo 66) e são realizados por meio da contratação pela prefeitura da mesma empresa que coleta os residuos. A freqüência de coleta varia desde uma vez por semana até uma vez a cada quinze dias. Os resíduos são encaminhados à usina de separação e triagem situada no bairro Sangão, que possui capacidade para 60 toneladas/mês. Atualmente, a usina está processando 20 toneladas/mês, devido dificuldades enfrentadas quanto a conscientização e redução de gastos públicos relativos aos serviços de coleta. Além da coleta dos bairros de Criciúma, ocorre também a coleta nas escolas municipais e estaduais, e também abrange alguns municípios da região da AMREC.
Existe um outro projeto em fase de aprovação desenvolvido pela Secretaria de Meio Ambiente de Criciúma, em parceria com o Sindicato das Indústrias da Extração de Carvão de Santa Catarina (Siecesc), e o Governo do Estado visando transformar óleo de soja utilizado em cozinhas industriais. O projeto tem previsão para ser implantado em caráter experimental no abastecimento de parte da frota de carros da PMC. A usina de produção de biodiesel, no primeiro momento, terá capacidade para processar 500 litros por semana.
4.6.2.4 Sistema de Drenagem
No planejamento dos usos e ocupação do solo urbano, a identificação
e proteção de linhas naturais de drenagem e infiltração de água de chuva
aproximam a política urbana de soluções mais econômicas, que são em
geral aquelas que respeitam os sistemas naturais.
Tanto quanto possível, as linhas naturais de drenagem devem ser
preservadas nas definições legais do Plano Diretor como faixas de
servidão para futura implantação e/ou ampliação dos sistemas de
infraestrutura de drenagem, juntamente com as respectivas taxas de
permeabilização na lei de uso e ocupação do solo.
Na cidade de Criciúma, as águas drenadas em alguns trechos estão
comprometidas devido a deposição desordenada de resíduos sólidos, bem
como pelo despejo ilegal de esgotos sanitários, o que vem contribuindo
para a contaminação da qualidade das águas nos cursos d’águas e rios.
O Mapa de Obras de Drenagem (ver Anexo 50) apresenta as linhas
de drenagens na microbacia do rio Criciúma identificadas pela CPRM
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(Companhia de Recursos Minerais, 2006). O mapa ilustra ainda os sistemas
de drenagens previstos pela CODEPLA - Companhia de Desenvolvimento
Econômico e Planejamento Urbano.
4.6.2.5 Rede Elétrica As informações contidas no Mapa de Redes de Eletrificação (Anexo
41), bem como o texto a seguir, foram cedidas pela CELESC - Centrais
Elétricas de Santa Catarina e das Cooperativas que atendem o município
de Criciúma, entre as quais: CERSUL - Cooperativa de Eletrificação Rural
Sul Catarinense; CERMOFUL - Cooperativa de Eletrificação Rural de
Morro da Fumaça; COOPERCOCAL – Cooperativa Mista de Cocal do Sul;
COOPERA – Cooperativa Mista Pioneira de Forquilhinha; e CERTREL -
Cooperativa de Eletrificação Rural de Treviso.
Distribuição de Energia Elétrica
A energia do município de Criciúma é proveniente da TRACTEBEL
ENERGIA (situada no município de Capivari de Baixo), sendo que a
distribuição é realizada pela CELESC. No caso das Cooperativas, estas
compram energia elétrica da CELESC e distribuem nas áreas de
concessão.
Em Criciúma, todas as edificações, sejam elas industriais,
comerciais, institucionais ou residenciais são atendidas pela rede elétrica,
que são distribuídas por linhas aéreas sustentadas por postes. A rede de
distribuição de energia da CELESC, considerando as linhas de alta e baixa
tensão, perfaz 1.010,21 km de extensão. As Cooperativas juntas possuem
1.575,59 km, considerando linhas de alta e baixa tensão.
O quadro 36 apresenta a metragem das redes de eletrificação. Quadro 38 - Extensão das redes de eletrificação em Criciúma. Outubro de 2006.
Empresas Alta Tensão
(m)
Baixa Tensão
(m)
Alta Tensão
(%)
Baixa Tensão
(%)
Total (%)
CELESC 384.556,71 625.658,79 75,35 79,95 78,14
Cermoful 30.996,57 72.654,19 6,07 9,28 8,02
Cersul 812,15 1.546,28 0,16 0,20 0,18
Certrel 2.307,69 1.632,36 0,45 0,21 0,30
Coopera 77.465,87 49.002,69 15,18 6,26 9,78
Coopercocal 14.227,68 32.044,92 2,79 4,09 3,58
Total 510.366,67 782.539,23 100,00 100,00 100,00
De acordo com dados publicados pelo SEBRAE (2005), o percentual
da população que vive em domicílios com fornecimento de energia elétrica
no município de Cricúma no ano de 2000 era de 100%. O número total de
consumidores entre os Anos de 1997 e 2001 cresceu 13,90%, passando de
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44,14 mil consumidores no ano de 1997 para 50,26 mil em 2001. O
consumo de energia no mesmo período aumentou em 9,40%.
No estado de Santa Catarina, a média dos domicílios com energia
elétrica no período de 2000 era de 98,6% e no Brasil, este índice chegava
a 93,5%.
O quadro 37 ilustra o consumo e consumidores de energia elétrica
no município de Criciúma.
Quadro 39 - Consumo e consumidores de energia elétrica em Criciúma. Outubro de 2006.
Consumo e Consumidores de Energia Elétrica - Município de Criciúma
Ano
Consumo
Anual Total
(kwh)
Número Total
de Consumidores
Média de
Consumo Anual
Per Cápita (kwh)
Criciúma 1997 346.244.424 44.146 7.843
2001 378.893.169 50.264 7.538
Evolução no período
1997/2001 - (%) 9,40 13,90 -3,90
Santa Catarina 1997 10.324.953.648 1.508.712 6.844
2001 12.592.306.681 1.765.444 7.133
Evolução no período
1997/2001 - (%)
22,00 17,00 4,20
Fonte: Ministério de Minas e Energia;
CELESC – Companhia de Energia Elétrica do Estado de Santa Catarina.
Adaptado de SEBRAE (2005).
No quadro 38 constam dados de potência instalada e consumo de
energia elétrica ofertado pela CELESC e Cooperativas.
Quadro 40 - Potência instalada e consumo de energia elétrica em Criciúma. Outubro de
2006
Empresas CELESC
(MVAx2)
Cersul
(kVA)
Cermoful
(MW)
Cooper-
cocal
Coopera Certrel
(MVA)
Capacidade Instalada 85.72 35 9 - - 347.50
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Consum
o p
or
Usos Residencial (kWh) - - 216.255 90.668 773.442 55.00
Comercial (kWh) - - 40.845 9.281 247.884 292.50
Industrial (kWh) - - 257.544 118.766 657.874
Rural (kWh) - 1.260 29.725 880 175.544 -
Poder Público
(kWh)
- - - 1.806
- -
Iluminação
Pública (kWh)
- - - 41.931
- -
Fonte: CELESC - Centrais Elétricas de Santa Catarina;
Cersul - Cooperativa de Eletrificação Rural Sul Catarinense;
Cermoful - Cooperativa de Eletrificação Rural de Morro da Fumaça;
Coopercocal – Cooperativa Mista de Cocal do Sul;
Coopera – Cooperativa Mista Pioneira de Forquilhinha;
Certrel - Cooperativa de Eletrificação Rural de Treviso.
A distribuição espacial das linhas de alta e baixa tensão da CELESC
se concentram especificamente na porção central do município onde estão
situadas áreas urbanas. As Figs. 53A e B ilustram as redes de eletrificação
de conceção da CELESC.
A Coopercocal e a Cermoful atuam na porção nordeste onde estão
situados principalmente os bairros São Simão e Linha Batista. A Coopera
de Forquilhinha se concentra na porção sul e suldeste, onde localiza-se
principalmente os bairros Verdinho e Sangão. A Certrel e a Cersul atuam
em pontos isolados na porção nordeste e extremo norte do município.
A B
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Figura 44 - A: Exemplo de linhas de redes de eletrificação de conceção da CELESC
situada no bairro São Defende; B: Serviços de manutenção nas linhas de
eletrificação - bairro Pinheirinho. Setembro de 2006
4.6.2.6 Iluminação Pública O índice de atendimento de iluminação pública nas ruas da cidade de
Criciúma alcança quase 100%. Em algumas ruas, a iluminação pública é
diferenciada através do tipo e porte de luminosidade, conforme critérios
de configuração e grau de importância das ruas.
O mapa apresentado no Anexo 47 ilustra a distribuição da iluminação
pública diferindo apenas dos tipos de lâmpadas por importância.
4.6.2.7 Redes de Gás Natural O território municipal é cortado por diversas linhas de gás da
Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGÁS). O traçado dos gasodutos foi fornecido pela SCGÁS, assim como pesquisadas as suas respectivas faixas de domínio, que devem estar salvaguardadas de ocupação por construções, figurando como Áreas Reservadas (A.R.) “non aedificandi”.
A SCGÁS é a empresa responsável pela distribuição do gás natural canalizado no estado de Santa Catarina, transportando do gasoduto Bolívia/Brasil até os postos de abastecimento.
A cidade de Criciúma conta atualmente com nove postos de GNV e oito indústrias consumidoras de gás natural. Os segmentos industriais que consomem Gás Natural são têxtil, metal-mecânica e cerâmica (SCGÁS, 2006).
Atualmente a rede de distribuição da SCGÁS em Criciúma possui extensão de 73,43 km (ver mapa Anexo 45).
4.6.2.8 Telecomunicações
Os serviços de comunicação (telefonia, televisão, rádio e internet) impõem uma profunda transformação na sociedade, determinando mudanças de hábitos culturais e permitindo o acesso rápido as informações. Atualmente, a informação é um fator indispensável à produção, distribuição e consumo de bens e serviços.
A universalização e o acesso aos serviços são formas de beneficiar a grande maioria de pequenas e médias empresas, além de melhorar as condições de vida dos cidadãos.
O serviço de telefonia fixa no município de Criciúma é realizado pelas empresas Brasil Telecom e GVT. Os de telefonia móvel são oferecidos pela TIM Brasil S.A., BCP S.A. (Claro), Global Telecom (Vivo) e Brasil Telecom.
A rede de telefonia fixa da Brasil Telecom atende praticamente todo
o perímetro urbano, existindo 53.181 terminais convencionais fixos em
serviços distribuídos entre residencial e comercial. Destes, são
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encontrados 1.338 telefones públicos, indicando que ocorre 1 telefone
público para cerca de 126,8 habitantes.
O quadro 39 apresenta o número de telefones residenciais, públicos,
comerciais e tronco no município de Criciúma da Brasil Telecom.
Quadro 41 – Número de telefones residênciais, públicos e comerciais da Brasil Telecom -
Criciúma. Outubro de 2006
Estação Telefones Residenciais,
Comerciais. e Tronco
Telefones Públicos
Criciúma 24.930 549
Luis Rosso 1.631 42
Pinheirinho 10.001 267
Próspera 8.621 239
Quarta Linha 1.140 42
Rio Maina 4.116 113
Rio Maina 327 4
São Defende 1.794 50
Sangão 447 17
Verdinho 174 15
TOTAL 53.181 1.338
Fonte: Brasil Telecom (2006).
O Mapa das Redes Telefônicas (Anexo 44) apresenta apenas a
cobertura da GVT. Nesse mapa estão identificadas ainda as antenas de telefonia móvel das operadoras, sendo nove antenas da TIM Brasil S.A., dez da BCP S.A. (Claro), sete da Global Telecom (Vivo) e oito da Brasil Telecom.
O quadro 40 apresenta os dados de identificação das antenas de telefonia celular.
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Quadro 42 - Localização das antenas de telefonia das operadoras TIM Brasil S.A., BCP S.A. (Claro), Global Telecom (Vivo) e Brasil Telecom no
município de Criciúma. Outubro de 2006
Operadora Estação Nome Bairro Logradouro Latitude Longitude
Bra
sil T
ele
com
684702525 SC CUA 062B Morro Cechinel Morro Cechinel - s/n 28S392540 49W214510
684704250 SC CUA 058V Comerciário Rua Jorge da Cunha Carneiro - s/n 28S410800 49W222590
684704439 SC CUA 060L Pinheirinho Avenida dos Italianos - s/n 28S415160 49W241040
684704471 SC CUA 061L Nossa S. da Salete Rua Engenheiro Jorge Becker - s/n 28S404560 49W201530
686873750 SC CUA 305P Centro Praça Doutor Nereu Ramos - nº 364 28S401100 49W221100
688551351 SC CUA 441 Centro Avenida Getúlio Vargas - nº 222 28S403280 49W221390
688670903 SC CUA 385 Quarta Linha Rua Pedro Honorato - nº 80 28S471010 49W215110
688670946 SC CUA 448 Próspera Avenida Gabriel Zanetti - nº 1090 28S410000 49W205120
BC
P S
.A. (C
laro
)
683793403 ALBRASCCUA06 Rio Maina Rua Vergilio Mondardo - s/n 28S410000 49W253100
683898221 SCCUA03 Pinheirinho Avenida dos Italianos - s/n 28S415104 49W241009
683898345 SCCUA04 Nossa Senhora da Salete Rua Jorge Becker - s/n 28S404550 49W201550
683983261 SCCUA07 Centro Avenida Centenário - nº 3.773 28S405000 49W215700
684157632 GSMSCCUA01 Centro R. Goncalves Ledo Apto 501 28S405200 49W222700
685013936 SCCUA10 Nossa Senhora da Salete Rua Miguel Patrício de Souza - s/n 28S412700 49W210600
685013995 SCCUA11 Centro Rua Pedro Honorato - nº s/n 28S470905 49W215007
685014029 SCCUA12 Centro Rua Anita Garibaldi - nº 181 28S414210 49W223030
686164164 SCCUA08 Quarta Linha Estrada Geral - Morro – s/n 28S392400 49W214207
686164245 SCCUA09 Avenida Luiz Lazarim – s/n 28S401300 49W235200
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Quadro 40 – Localização das antenas de telefonia das operadoras TIM Brasil S.A., BCP S.A. (Claro), Global Telecom (Vivo) e Brasil Telecom
situadas no município de Criciúma. Outubro de 2006 (Continuação)
Fonte: Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL (2006).
Operadora Estação Nome Bairro Logradouro Latitude Longitude
Glo
bal T
ele
com
(V
ivo)
402952286 CUA01 Comerciário Rua Jorge Cunha Carneiro – s/n 28S411000 49W222700
402952294 CUA02 Nossa S. da Salete Rua Acre - nº 453 28S410600 49W202300
402952308 CUA03 Pinheirinho Rua Itapema – s/n 28S420700 49W233400
402952316 RIMILV - Rua Fernandes Santos – s/n 28S394200 49W253900
641041659 CUASS São Simão Rua Octavio Fontana - nº 300 28S390600 49W205500
641041683 - Quarta Linha Rua Paralela a BR 101, atrás do
Shopping
28S480100 49W220100
686691997 CENTRO Centro Avenida Getúlio Vargas - nº 222 28S403100 49W221200
Tim
Bra
sil
323648690 CRMO01 Mina Brasil Rua Aristides Bolan 28S392500 49W214500
323648746 CRPI01 Pinheirinho Avenida dos Italianos c/ Imigrante
Meller
28S413700 49W235400
323656528 CRPP01 Nossa Senhora da Salete Rua Engenheiro Jorge Becker - s/n 28S411700 49W202700
431347492 CREI01 Centro Avenida Centenário - nº 3773 28S412600 49W223600
436297850 CRCE01 Centro Avenida Getúlio Vargas 222 28S405300 49W222300
442400730 CRRV01 Centro Rua Gonçalves Ledo - nº 130 28S404800 49W222900
622927728 CRRM01 Rio Maina Rua Vergilio Mondardo, Frente 62 28S395400 49W253000
688159796 CRMI01 Pinheirinho Rua Padre Mario Labarbuta – s/n 28S420300 49W232700
688533973 CR037R Nossa Senhora da Salete Avenida Centenário - nº 7521 28S413850 49W201930
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O município de Criciúma possui dentre os principais meios de comunicação, três Rádios AM, três Rádios FM, dois Jornais locais e cinco agências de correio. Das emissoras de televisão, os sinais são obtidos por emissoras locais e também de municípios próximos.
O quadro 41 apresenta os meios de comunicação.
Quadro 43 - Meios de Comunicação. Outubro de 2006
Tipo de Veículo Empresa
Rádio AM Eldorado, Comunitárias e Hulha Negra.
Rádio FM Transamérica FM, Atlântida e Band.
Jornal Jornal da Manhã e Tribuna do Dia
Televisão (*) Cultura
Televisão RBS (Globo)
Televisão (*) Rede Vida
Televisão (*) Record
Televisão (*) Bandeirantes
Televisão (*) SBT
Fonte: Prefeitura Municipal de Criciúma; SEBRAE (2005).
(*) Sinais de outros municípios e antenas parabólicas
De acordo com a Lei n° 8977/1995, a TV a Cabo é o serviço de
telecomunicação que consiste na distribuição de sinais de vídeo e/ou
áudio a assinantes, mediante transporte por meios físicos. Já a TV por
assinatura (TVA) são serviços de telecomunicações destinado a
distribuir sons e imagens a assinantes, por sinais codificados, mediante
a utilização de canais do espectro radioelétrico, sendo permitida, a
critério do poder concedente, a utilização parcial sem codificação.
Com relação aos serviços de TV a Cabo e TVA, o município de
Criciúma é atendido pelas operadoras SKY, NET Brasil, Viamax e
Direct TV.
No entanto, apenas a empresa NET Brasil autorizou a divulgação
da área de cobertura da rede de TV a cabo em Criciúma (ver mapa
Anexo 46).
4.6.2.9 Sistema Viário e de Transportes
A distribuição das atividades (moradia, trabalho, estudo, lazer
comércio, entre outras) de forma desigual e com diferentes graus de
atração na cidade de Criciúma gera padrões diferenciados de
deslocamentos de pessoas e mercadorias, influenciando fortemente os
aspectos sociais e econômicos do desenvolvimento urbano.
O direito à cidade e o direito de ir e vir do cidadão inclui
necessariamente a acessibilidade as atividades oferecidas pela cidade,
ou seja, a facilidade de deslocamento no espaço urbano para se
alcançar os equipamentos urbanos desejados, tendo reflexos na gama
de possibilidades de relações sociais, econômicas, políticas e culturais
dos habitantes do local.
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201
A possibilidade de acessar as atividades no espaço físico está
diretamente relacionada ao sistema viário, aos meios de transporte e
também pelas condições sócio-econômicas dos habitantes que
determinam a quantidade e o tipo de deslocamentos necessários.
4.6.2.9.1 Sistema Viário de Criciúma O sistema viário de Criciúma é o conjunto de vias públicas
destinados a circulação de veículos e pedestres localizadas no
município. O sistema viário é composto de uma ou mais redes de
circulação, de acordo com o tipo de espaço urbano (para receber
veículos automotores, bicicletas, pedestres, entre outros).
A malha viária do município de Criciúma resultante da evolução
urbana é o elemento básico que define a configuração do sistema viário
e condiciona as redes e equipamentos de infraestrutura. Formada de
forma espontânea e de iniciativas isoladas, mas também combinada a
partir de um certo período através de um planejamento urbanístico, a
malha viária de Criciúma foi sendo implantada ao longo das vias de
penetração dos bairros e tendo como principal articuladora a avenida
Centenário no sentido leste-oeste. Tais fatos têm reflexos no
funcionamento da cidade mostrando algumas deficiências como:
i) Largura insuficiente de certas vias para suportar o fluxo de
veículos e de pedestres necessários para sua utilização,
comprometendo em alguns casos até mesmo projetos de
arborização;
ii) Características físicas indiferenciadas que demonstre a
hierarquia viária;
iii) Descontinuidades viárias fragmentando e segregando
bairros;
iv) Conflito de funções: usos, estacionamentos e circulação;
v) Conflito de trafego entre veículos de circulação interna da
cidade com o do sistema viário regional e interurbano;
vi) A incompatibilização entre o traçado viário e a topografia
em certos pontos da cidade;
vii) Priorização do transporte individual em detrimento do
transporte coletivo e de modos alternativos (bicicletas, a
pé, ferroviário);
viii) Falta de padronização e conservação das calçadas;
ix) Caráter esparso da superfície viária, e em alguns casos
subtilizada devido a ocupação rarefeita e de baixa
densidade.
Atualmente a Prefeitura Municipal em conjunto com a empresa
Pública de Trânsito e Transporte de Criciúma S/A- Criciúma Trans tem
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202
desenvolvido, com base no Plano Global de Reeestruturação Viária
realizado pela empresa Única Consultores de Engenharia Urbana Ltda
em 2003, diversos projetos e ações no sentido de melhorar o trânsito
de Criciúma merecendo destaque os projetos do anel viário na parte
central da cidade e contorno viário, a via expressa que ligará Criciúma
ao acesso sul do Rincão, conforme Mapa de Anel Viário (Anexo 54), a
sinalização viária, novos sentidos de circulação das vias, entre outros.
Para resolver alguns problemas de trânsito instalou-se também
em alguns pontos da cidade, principalmente na área central, semáforos
(Anexo 55) e fiscalização eletrônica (Anexo 53). Também implantou-se
o estacionamento regulamentando nas vias centrais (Anexo 56). Estes
projetos já implantados por diminuir a fluidez do trânsito podem ter
reflexos nas adjancencias no uso do solo e na circulação, podendo
favorecer a atratividade do sistema de transporte público, se for
acompanhado de melhorias e campanhas educativas.
Cabe ainda uma maior articulação das ações de planejamento
urbano, de transporte e de trânsito já que o Plano Diretor de Uso e
Ocupação do Solo aprovado pela Lei nº 3900/99, peca por não ter um
plano de hierarquia viária e prioridades de ação, ainda que determine o
alargamento de várias vias, quanto ao Plano Global de Reestruturação
Viária, peca pela ênfase no sistema viário desconsiderando os objetivos
e princípios do plano diretor para o desenvolvimento da cidade como
um todo.
4.6.2.9.2 Pavimentação O sistema viário de Criciúma tem uma extensão no perímetro
municipal de 892,21 apresentando boas condições de trafegabilidade e
de pavimentação principalmente na área central. A distribuição do tipo
de pavimentação é desigual na cidade, predominando a pavimentação
asfáltica nas principais vias de entrada a cidade, na área central e nas
principais vias de ligação centro bairro, (ver Mapa de Tipos de
Pavimentação Anexo 48).
Nas áreas residências afastadas do centro o revestimento
predominante é lajota. As vias sem pavimentação somam 251,56 km,
situadas principalmente em loteamentos populares, áreas novas e nas
áreas rurais. O quadro 42 apresenta a pavimentação das vias existentes do
sistema viário de Criciúma.
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Quadro 44 – Pavimentação das vias existentes do sistema viário de Criciúma. Outubro
de 2006
Pavimentação km Percentual (%)
Asfáltica 362,60 40,64
Lajota 257,19 28,83
Paralelepípedo 9,04 1,01
Sem pavimentação 251,56 28,20
Outros 11,80 1,32
Total 892,21 100
4.6.2.9.3 Frota de Veículos
De acordo com dados do IBGE (2002), a cidade de Criciúma
possui cerca de 72,9 mil veículos, sendo 46,4 mil automóveis. A
evolução na frota de veículos nos últimos 2 anos foi de 15,6%, ou seja,
a frota de veículos cresce numa média de 5,2% ao ano no município.
O quadro 43 ilustra a evolução da frota de veículos entre 2002 e
2004.
Tabela 48 – Frota de Veículos
Quadro 45 – Evolução da frota de veículos. Outubro de 2006
Tipologia 2002 2003 * 2004
Automóveis 41.337 44.839 46.425
Caminhão trator 977 1.072 1.125
Caminhões 2.643 2.805 2.870
Caminhonetes 520 788 955
Camioneta 4.304 4.724 4.890
Ciclomotor 62 64 64
Micro Ônibus 209 224 241
Motoneta 517 868 1.008
Motocicleta 10.304 11.958 12.686
Ônibus 297 314 327
Quadriciclo 2 2 2
Reboques 744 845 897
Semi-reboques 1.140 1.288 1.345
Side-car 0 3 4
Triciclo 6 9 15
Utilitário 45 73 80
Total de Veículos 63.107 69.876 72.934
Habitantes por
Veículos 2,79 2,57 2,50
Fonte: DENATRAN - Departamento Nacional de Trânsito; SEBRAE (2005).
(*) Até Março de 2004
4.6.2.9.4 Hierarquia Viária Para direcionar o desenvolvimento, ocupação e uso do solo as
vias podem ser hierarquizadas de acordo com o tráfego, o uso previsto
para o local, o porte, as características, o grau de importância no
sistema tanto simbólico quanto de acessibilidade/centralidade. Neste
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caso tem que estar em consonância a classificação com a proposta
urbanística prevista. Como exemplo, poderia ser previsto no plano
diretor, corredores culturais e turísticos com determinadas
características em certas vias.
Para facilitar a leitura comunitária sobre a hierarquia viária
procurou-se sistematizar algumas informações já previstas no Plano
Global de Reeestruturação Viária de 2003 e no Plano diretor de 1999.
Considerando o alargamento e prolongamento previsto de algumas vias
no Plano diretor, a proposta hierárquica do Plano de Reestruturação
Viária, o percurso das linhas de ônibus, juntamente com condições
atuais e potenciais de uso das vias, e das possibilidades favoráveis de
ligações viárias classificou-se de acordo com o Código de Trânsito as
vias municipais em:
a) Estradas;
b) Rodovias;
c) Arterial principal;
d) Arterial secundária;
e) Coletora principal;
f) Coletora secundária;
g) Local;
h) Ciclovias;
i) Vias e áreas de pedestres (calçadões).
Assim, a definição das vias será :
Estrada: via rural não pavimentada;
Rodovia: via rural pavimentada;
Via Arterial: aquela caracterizada por interseções em nível,
geralmente controlada por semáforo, com acessibilidade
aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais,
possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade;
Via Coletora: aquela destinada a coletar e distribuir o
trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias
de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o trânsito
dentro das regiões da cidade;
Via Local: aquela caracterizada por interseções em nível
não semaforizadas, destinada apenas ao acesso local ou a
áreas restritas.
Ciclovia: pista própria destinada à circulação de ciclos,
separada fisicamente do tráfego comum;
A hierarquia proposta para a classificação da malha de avenidas e
ruas da cidade segundo a função está representada no Mapa de
Hierarquia do Sistema Viário (Anexo 51). Para cada categoria de via
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pode-se dependo da proposta urbanística e de estratégias que
minimizem impactos e gastos recomendar dimensões mínimas
obrigatórias ou certas características como passeios mais largos,
ciclovias, arborização especifica.
Quanto aos modos alternativos de transporte no sistema viário, a
cidade de Criciúma consta de uma pequena rede de calçadões para
pedestres situada somente na área central. De uma forma geral os
passeios na cidade não tem uma rota continua e dimensões adequadas,
os padrões e a qualidade das calçadas, juntamente com o desconforto
térmico devido a falta de arborização, prejudiciando e destimulando o
caminhar dos moradores.
Está em fase inicial estudos, segundo técnicos da Criciúma Trans,
para implantação de uma rede de ciclovias, já que a cidade de Criciúma
apresenta condições topográficas relativamente favoráveis para sua
implantação.
A população de Criciúma é atendida por um serviço de transporte
coletivo por ônibus e operada através de uma concessão a um grupo de
cinco empresas associadas. As empresas associadas são fundadoras da
ACTU – Associação Criciumense de Transporte Urbano:
a) A Auto Viação Critur Ltda;
b) Expresso Coletivo Forquilhinha Ltda;
c) Expresso Rio Maina Ltda;
d) Transporte Coletivo São Marcos Ltda;
e) Zelindo Trento e Cia Ltda;
No entanto, é atribuído a Empresa Pública de Transito e
Transportes de Cricuma S/A, Criciúma Trans, entre outras
responsabilidades, a fiscalização, o planejamento e elaboração de
projetos para o transporte.
O sistema opera de forma integrada tanto tarifário como físico
com três terminais no sentido Leste-Oeste, permitindo desta forma, o
transbordo de uma linha para outra sem que isto signifique um custo
extra de passagem. Está previsto a construção de mais dois terminais
no sentido Norte-Sul para melhor atender o município.
O serviço de transportes coletivos está organizado fisicamente
em cinco linhas e classificadas em:
a) Troncal (Corredor Avenida Centenário com ligação dos três
terminais);
b) Alimentadores (Ligam os bairros aos terminais);
c) Executivo (Minheirinho);
d) Expresso (Corredor Avenida Centenário aos terminais);
e) Interbairros (Ligações entre bairros).
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O Mapa de Transportes Coletivo (Anexo 52) permite visualizar a
distribuição dessas linhas no sistema viário de Criciúma e a
concentração de viagens em alguns trechos.
As linhas cobrem praticamente toda a cidade deixando poucas
áreas não atendidas, conforme Mapa de Transporte das Linhas com
Faixa de 300 e 500 metros (Anexo 57), propiciando ao usuário não se
submeter a caminhadas superiores de 10 a 20 minutos para acessar o
transporte ou chegar ao destino final.
De acordo com a Criciúma Trans, existe uma composição de 63
linhas no município. No entanto, uma das maiores reclamações dos
usuários e á freqüência das linhas, já que funcionam com intervalos
diferenciados, aumentando o tempo de espera. Outro dado é o não
atendimento de uma linha de ônibus de madrugada durante o período da
00:00 horas às 5:00 Horas.
O sistema de transporte atendeu um total no mês de setembro de
1.342.771 pagantes e 105.727 gratuidades. O preço da tarifa é R$ 1,85
(Hum real e oitenta e cinco centavos).
No quadro 44 estão apresentados o número de pagantes no
período de 2006.
Quadro 46 – Demanda de passageiros de 2006. Outubro de 2006
Pagantes Gratuidades
jan/06 923.212 82.207
fev/06 1.006.890 88.574
mar/06 1.534.614 111.371
abr/06 1.297.846 102.987
mai/06 1.324.459 103.217
jun/06 1.386.037 99.873
jul/06 1.305.238 100.776
ago/06 1.520.654 110.066
set/06 1.342.771 105.727
Total Geral 11.641.721 904.798
Fonte: Criciúma Trans (2006).
(*) Até Março de 2004
As redes físicas de infraestrutura social são aquelas formadas
pelas unidades de esportes e lazer, de educação e de saúde. Além
disso, incluem o atendimento religioso, segurança, órgãos públicos,
sociedades organizadas e centros sociais.
4.6.3.1 Saúde De acordo com dados do Datasus (2006), a cidade de Criciúma
conta com 403 unidades de infraestrutura de serviços na área de saúde.
O quadro 45 apresenta a relação das unidades.
4.6.3 Equipamentos Sociais
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Quadro 47 – Descrição das unidades de saúde em Criciúma. Outubro de 2006
Unidades de Saúde Quantidade
Centro de Saúde / Unidade Básica 36
Clínica Especializada / Ambulatório de Especialidade 91
Consultório Isolado 245
Hospital Especializado 2
Hospital Geral 1
Policlínica 2
Posto de Saúde 8
Unidade de Apoio Diagnose e Terapia (SADT ISOLADO) 17
Unidade de Vigilância em Saúde 1
Total 403
Fonte: Datasus - Banco de dados do Sistema Único de Saúde (Criciúma, 2006).
No entanto, foram identificados na cidade de Criciúma (ver Anexo
60) apenas 50 estabelecimentos de serviços de saúde, sendo 34
Centros de Saúde, 8 Postos de Saúde, 4 Hospitais Especializados, 2
Policlínicas, 1 Vigilância de saúde e 1 Hospital Geral. Os serviços de
clínica especializada, consultórios e unidade de apoio a diagnose e
terapia não constam no mapa. O quadro 46 apresenta a relação das
unidades de saúde identificadas em Criciúma.
Quadro 48 - Unidades de saúde identificadas - Criciúma. Outubro de 2006
Unidades de Saúde Quantidade
Hospital Geral Hospital São José 1
Hospital
Especializado
Hospital São João batista
4 UNIMED
Casa de Saúde Rio Maina Ltda
Hospital Santa Catarina
Policlínica Policlínica do Rio Maina 2
Policlínica Municipal PAM
Unidade de
Vigilância em
Saúde
Vigilância Sanitária
1
Postos de
Saúde
Associação Beneficiente Abadeu
8
Unidade Básica de Saúde São Marcos
Unidade de Saúde Mãe Luzia
Unidade Básica de Saúde Colonial
PSF Vila Francesa
Unidade de Saúde PSF Milanese
Unidade de Saúde Laranjinha
Unidade Básica de Saúde Verdinho
Unidades de
Saúde
Unidade de Saúde Brasília PSF
PSF São Defende
Unidade Básica de Saúde Ana Maria PSF
Unidade Básica de Saúde Linha Batista
Centro de Saúde
Unidade de Saúde Cidade Mineira Nova PSF
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Unidades de Saúde Quantidade
Unidade Básica de Saúde Morro Estevão
34
Unidade Básica de Saúde Paraíso – Tereza Cristina
PSF Primeira Linha
Unidade Básica de Saúde Cristo Redentor
PSF Renascer Mina Quatro
Unidade Referencial de Saúde Quarta Linha
Unidade Básica de Saúde Vila Belmiro PSF
PSF Nova Esperança
Unidade Básica de Saúde São Luíz
Unidade Básica de Saúde Santa Luzia
Unidade Básica de Saúde PSF Metropol
Unidade Básica de Saúde São Roque
Unidade Básica de Saúde Sangão
Unidade Básica de Saúde Vila Rica
Programa de Saúde da Família Wosocris
Unidade Básica de Saúde N. Senhora da Salete
Unidade Básica de Saúde Mina do Toco
Unidade Básica de Saúde São Sebastião
Unidade Básica de Saúde Cruz Vermelha
PSF Mineira Velha
Unidade Básica de Saúde São Simão
Unidade Básica de Saúde Centro Social Urbano
Unidade de Saúde Santo Antônio
Unidade Básica de Saúde PSF Vila Manaus
Unidade Básica de Saúde Mina do Mato
Unidade Básica de Saúde Santa Augusta PSF
Total 50
Fonte: Dados primários coletados em campo
4.6.3.2 Educação A rede educacional de Criciúma dispõe de todos os níveis de
ensino, desde creches até o universitário. As administrações municipais
e o sertor privado têm investido na educação da população, com
destaque para a educação universitária.
O sistema educacional foi analisado do ponto de vista da sua
localização, níveis de ensino e número de matrículas.
Foram identificados 126 estabelecimentos na cidade de Criciúma,
assim distribuídos: 71 Estabelecimentos Municipais de educação infantil
e fundamental; 25 Escolas Estaduais de 5a. a 8a. séries, ensino médio
regular e supletivo; 25 Escolas Particulares que oferece os níveis de
ensino infantil, fundamental e médio; e 5 faculdades e universidades,
(ver mapa de Atendimento a Educação Anexo 59).
Nos quadros 47, 48 e 49 estão os estabelecimentos da rede
municipal, estadual e particular.
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Quadro 49 - Estabelecimento de Ensino Municipal. Outubro de 2006
N° Creches e Estabelecimentos de ensino N° Matrículas Localização
Escolas da Rede Municipal
01 E.M.E.I.E.F. Serafina Milioli Pescador 452 Operária Nova
02 E.M.E.F. Pe. José Francisco Bertero 214 São Simão
03 E.M.E.F. Adolfo Back 511 Jardim União
04 E.M.E.I.E.F. Giácomo Zanette 386 Santo Antônio
05 E.M.E.I.E.F. Hercílio Amante 483 Vila Floresta
06 E.M.E.I.E.F. DionÍzio Milioli 659 Ana Maria
07 E.M.E.I.E.F. Marcílio Dias San Thiago 507 Vila Manaus
08 E.M.E.I.E.F. Pascoal Meller 474 Santa Augusta
09 E.M.E.I.E.F. Oswaldo Hulse 746 São Francisco
10 E.M.E.I.E.F. Filho Do Mineiro 376 Metropolitana
11 E.M.E.I.E.F. Profª ClotiLdes MªM. Lalau 557 Renascer
12 E.M.E.I.E.F. Ângelo De Lucca 383 Pedro Zanivan
13 E.M.E.F. Érico Nonnenmacher 424 Pinheirinho
14 E.M.E.I.E.F. Pe. Ludovico Coccolo 254 São Luiz
15 E.M.E.I.E.F. Antonio Milanez Netto 195 Maria Céu
16 E.M.E.I.E.F. Carlos Gorini 144 São Marcos
17 E.M.E.I.E.F. Jorge Da Cunha Carneiro 394 Brasília
18 E.M.E.I.E.F. Prof. Jairo Luiz Thomazi 202 Jardim Angélica
19 E.M.E.I.E.F. Jose Cesario Da Silva 281 Nossa S. da Salete
20 E.M.E.I.E.F. Caetano Ronchi 252 São Defende
21 E.M.E.I.E.F. Jose Contim Portella 394 São Sebastião
22 E.M.E.I.E.F. Amaro João Batista 229 Nova Esperança
23 E.M.E.I.E.F. Eliza Sampaio Rovaris 206 Tereza Cristina
24 E.M.E.I.E.F. Profª Lili Coelho 366 Santa Luzia
25 E.M.E.F. Fiorento Meller 179 Cidade Mineira Nova
26 E.M.E.I.E.F. Núcleo Hercílio Luz 201 Morro Estevão
27 E.M.E.I.E.F. Archimedes Naspolini 184 Naspolini
28 E.M.E.I.E.F. Pe. Carlos Wecki 285 Cidade Mineira Velha
29 E.M.E.F. Pe. Paulo Petruzzellis 400 Pinheirinho
30 E.M.E.I.E.F. Tancredo De Almeida Neves 213 Vila Zuleima
31 E.M.E.I.E.F. Ângelo Felix Uggioni 227 Wosocris
32 E.M.E.I.E.F. Mª De Lourdes Carneiro 218 Vila Francesa
33 E.M.E.I.E.F. Prof. Francisco Skrabski 215 Argentina
34 E.M.E.I.E.F. Santa Rita De Cássia 159 Milanezzi
35 E.M.E.I.E.F. Prof. Vilson Lalau 345 Cristo Redentor
36 E.M.E.I.E.F. Linus João Rech 182 Paraíso
37 E.M.E.I.E.F. Antonio Colombo 114 Laranjinha
38 E.M.E.F. Gardina Minatto Cechinel 62 Mina Brasil
39 E.M.E.I.E.F. Casemiro Stachurski 162 Linha Batista
40 E.M.E.I.E.F. Fortunato Brasil Naspolini 116 Mina do Toco
41 E.M.E.I.E.F. Jovito T. Álvaro De Campos 91 Lote Seis
42 E.M.E.I.E.F. Elza Sampaio Dos Reis 133 Vila Miguel
43 E.M.E.I.E.F. Acácio Alfredo Villain 134 Montevidéo
44 E.M.E.I.E.F. JosÉ Rosso 225 Quarta Linha
45 E.M.E.F. Honório Dal Toe 124 Verdinho
46 E.M.E.I.E.F. Giácomo Búrigo 112 Mãe Luzia
47 E.M.E.I.E.F. Antonio Manggilli 105 1ª Linha
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N° Creches e Estabelecimentos de ensino N° Matrículas Localização
Escolas da Rede Municipal
48 E.M.E.I.E.F. Judite Duarte De Oliveira 108 Sangão
49 E.M.E.I.E.F. João Locatelli 47 1ª Linha
50 E.M.E.I.E.F. Antonio Minotto 69 São Roque
51 E.M.E.I.E.F. Profº Moacyr J. De Menezes 128 Ceará
52 E.M.E.I.E.F. Ubaldina Rocha Ghedin 111 Linha Anta
53 E.M.E.I.E.F. José Giassi 107 Quarta Linha
54 E.M.E.I.E.F. Maria Angélica Paulo 78 Jardim Das Palmeiras
55 E.M.E.I.E.F. Profa. Zelma Savi Nápoli 78 Vila Visconde
56 E.M.E.I.E.F. Cassemiro Potrikus 88 Loteamento Marli
57 E.M.E.F. Umberto Cesa 31 Capão Bonito
58 E.M.E.I.E.F. Travessão Da Linha Anta 47 Linha Anta
59 E.M.E.I.E.F. Augusto Pavei 63 São Domingos
60 E.M.E.F. João Benedet De Fioravante 13 Dagostim
61 E.M.E.I.E.F. Ignácio Rzatki 66 Linha Batista
62 E.M.E.I.E.F. Benevenuto Guidi 32 São João
63 C.E.I.M. Branca De Neve 106 Cidade Mineira Nova
64 C.E.I.M. José Macarini 30 Vila Macarini
65 C.E.I.M. Thereza Dário Milanezzi 88 Pinheirinho
66 C.E.I.M. Demboski 52 Demboski
67 C.E.I.M. Francisca De Luca Furtado 62 Colonial
68 C.E.I.M. Criança Feliz 209 Rio Maina
69 C.E.I.M. Eng. Jorge Frydberg 81 São Cristóvão
70 C.E.I.M. Natureza 26 Vila Natureza
71 C.E.I.M. Santina Dagostim Salvador 103 Quarta Linha
Fonte: Secretaria Municipal de Educação De Criciúma
Quadro 50 - Estabelecimento de Ensino Estadual. Outubro de 2006
N° Creches e Estabelecimentos de ensino N° Matrículas
(2006)
Localização
Escolas da Rede Estadual
01 EEB. Humberto de Campos 854 Pio Correia
02 EEF. Coelho Neto 509 Santa Bárbara
03 EEB. Joaquim Ramos 1.089 Comerciário
04 EEB. PE. Miguel Giacca 1.259 Rio Maina
05 EEB. Irmã Edviges 999 Mina União
06 EEB. Cel. Marcos Rovaris 795 Pinheirinho
07 EEB. Prof. Pedro da Ré 723 Mina do mato
08 EEB. Antônio Milanez Neto 903 São Defende
09 EEB. João Dagostim 767 Quarta Linha
10 EEB. Lindolfo Collor 673 Boa Vista
11 EEB. Rubens De Arruda Ramos 826 Nossa Senh. Salete
12 EEF. Professor Lapagesse 803 Centro
13 EEB. Governador Heriberto Hülse 976 Próspera
14 EEB. Maria José H. Peixoto 572 Brasília
15 EEB. Marechal Rondon 288 Centro
16 EEB. Dr. José de Patta 262 Colonial
17 EEB. João Frassetto 1331 Santa Luzia
18 EEF. Luiz Lazzarim 620 Rio Maina
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N° Creches e Estabelecimentos de ensino N° Matrículas
(2006)
Localização
Escolas da Rede Estadual
19 EEF. Silva Alvarenga 370 Metropolitana
20 EEF. São Cristóvão 201 São Cristóvão
21 EEB.M. Jarbas Passarinho 376 Jardim Aeroporto
22 CEDUP Abílio Paulo 1.740 Universitário
23 EEB Eº Sebastião T. Dos Santos 2.935 Comerciário
24 CEJA – Centro de Educação de Jovens e
Adultos -
Pio Correia
25 NEP – Escola Profissional Feminina
Lucília Corrêa Hulse -
Pio Correia
Fonte: Gerência de Educação, Ciência e Tecnologia
Diretoria de Ensino
- Não informado
Quadro 51 - Estabelecimento de Ensino Particular. Outubro de 2006
N° Creches e Estabelecimentos de ensino N° Matrículas Localização
Escolas da Rede Particular
01 Colégio Madre Tereza Michel 1246 Michel
02 Colégio Marista 967 Pio Correia
03 Colégio São Bento 1013 Centro
04 SATC 5098 Universitário
05 Fundação Educacional do Extremo Sul
Catarinense – FUCRI/UNESC 9999
Universitário
06 Seminário Rogacionista Pio XII 222 Pinheirinho
07 Lilian Luzia Spilere Benedet - Pinheirinho
08 Escolinha Balão Mágico - Centro
09 Colégio Global - Rio Maina
10 APAE - Pinheirinho
11 Centro de Ed. Infantil Cantinho Feliz 95 Centro
12 Escolinha Brincando e Aprendendo 47 Centro
13 Wisdon Inglês Conservação - Centro
14 Centro Educacional Energia - Centro
15 Centro Educacional Dimensão - Centro
16 Colégio Universitário - Centro
17 Faculdade ESUCRI - Centro
18 Instituto de Educação Especial Diomício
Freitas 72
Centro
19 Escolinha Favo de Mel - Centro
20 Centro Educacional Anjo da Guarda - Centro
21 Escolinha Disney - Michel
22 Academia Nadolu Natação e
Hidroginástica -
Santa Bárbara
23 Yázigi Internexus - Centro
24 Jardim de Infância Tiquinho de Gente - Comerciário
25 Colégio Aplicação 441 Universitário
26 CCAA - Centro
27 Colégio Universitário - Centro
Fonte: Diretoria das Escolas; - Não informado
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Quanto à distribuição espacial, os estabelecimentos da rede
particular se concentram no centro da cidade, e estaduais e municipais
distribuem-se ao longo das manchas urbanas e nas localidades rurais.
De acordo com dados obtidos da Secretaria Municipal de
Educação De Criciúma, da Gerência de Educação, Ciência e Tecnologia
- Diretoria de Ensino e da Diretoria das Escolas Particulares, em todo
o município o número de matrículas em 2006 soma 54169 alunos nas
escolas das redes municipal, estadual e particular. São 15.098 alunos
matriculados em escolas municipais, 19.871 nas escolas estaduais e
19.200 nas particulares.
Os gráficos 9 e 10 ilustram a distribuição das escolas nas
diferentes esferas administrativas e o número de matrículas por rede
de ensino, respectivamente.
Distribuição de Estabelecimentos de Ensino
19,84%
56,34%
23,80%
Estadual
Municipal
Particular
Gráfico 9 - Distribuição das redes escolares no município de Criciúma. Outubro de 2006
Gráfico 10 - Número de alunos matriculados por estabelecimento de ensino em 2006.
Outubro de 2006
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4.6.3.3 Áreas de Lazer O acesso da população às atividades de lazer, cultura, esporte e
satifasção das suas necessidades funcionais cotidianas dependem,
sobretudo da disponibilidade (presença) e distribuição equilibrada de
equipamentos pela área urbana.
No aspecto cultural, Criciuma consta de um centro de eventos, 1
teatro municipal, 1 teatro/cinema no bairro pinheirinho ao lado da igreja
5 salas de cinema localizadas nos shoping centers e uma 1 sala de
cinema na Unesc.
Nos espaços abertos públicos de Criciúma, predominam
equipamentos destinados à prática esportiva de jovens, em detrimento
de estruturas de apoio ao lazer dos demais grupos de usuários, tais
como, idosos e crianças.
O Mapa de Atendimento de Áreas de Lazer (Anexo 58) foi
elaborado por meio de informações obtidas da Prefeitura Municipal de
Criciúma e através de dados primários coletados em campo.
A disponibilidade de áreas públicas ao ar livre (como praças,
largos, parques, por exemplo), parece bastante escassa, não atendendo
a demanda em equipamentos recreativos e populacional. Muitas dessas
áreas, encontram-se abandonadas, tornando-as desprovidas para a
utilidade pública.
As áreas de esportes, de maneira geral, encontram-se bastante
dispersas pela cidade e são representadas pelos ginásios de esportes,
quadras, estádios e campos de futebol.
Em resumo, verifica-se certa homogeneidade na distribuição dos
equipamentos esportivos, principalmente dos campos de futebol, com
exceção nas zonas rurais, onde as áreas de recreação esportivas estão
em parte ausentes.
A destinação predominante das praças para atividades esportivas
deve ser reavaliada de forma a atender também ao lazer de moradores
de terceira idade e lazer infantil de crianças menores e ainda ao lazer
contemplativo e à arborização intensiva destes logradouros, tornando-
os mais agradáveis aos seus freqüentadores.
Em Criciúma foram estimadas cerca de 185 unidades, divididas
em 45 praças, 2 parques, 5 largos, 88 campos de futebol, 7 estádios de
futebol, 24 quadras de esporte, 12 ginásios, 1 gruta e 1 horto florestal.
Dentre as praças da cidade, destaca-se, contudo, as Praças
Nereu Ramos e do Congresso, as mais antigas. As praças são
tradicionais e mantém a configuração das cidades brasileiras, com
árvores e canteiros, como área de convívio e dispersão após as missas
de domingo, de encontro e descanso no dia a dia.
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Cabe destacar ainda a pista de Skate recentemente inaugurada no
Paço Municipal reunindo um público específico, que se locomove de
vários pontos da cidade.
As Figs. 54A, 2B, 2C e 2D ilustram, respectivamente, o Estádio
de Futebol Hercílio Luz, o City Club, Ginásio de Esportes do Colégio
São Bento e a Praça do Congresso.
Figura 45 - A: Estádio de futebol Heriberto Hülse; B: City Club; C: Ginásio de esportes
do Colégio São Bento; D: Praça do Congresso. Setembro de 2006
4.6.3.4 Centros Sociais Durante as atividades de consulta de dados existentes e pesquisa
de entidades em campo, foi possível identificar alguns dos
equipamentos sociais e de lazer (ver Anexo 63). Como pode ser
observado no mapa, os centros sociais e clubes de mães encontran-se
bem distribuídos.
Por outro lado, a maioria dos bairros periféricos estão
completamente desprovidos de clubes (desportivos e de mães) e
asociações de equipamentos de cultura. Na atual situação, parecem
necessárias as medidas de incentivo à iniciativa privada para ampliação
e diversificação destes equipamentos, que deve ocorrer baseada num
projeto municipal único.
A B
C D
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O quadro 50 apresenta os centros sociais identificados no
município de Criciúma.
Quadro 52 - Lista das entidades identificadas em Criciúma. Outubro de 2006
Quantidade Entidades
61 Centros sociais
26 Clube de idosos
90 Clube de mães
2 Asilos
5 Clubes
5 Associações culturais, desportivas e sociais
Fonte: Prefeitura Municipal de Criciúma (2006) e dados primários coletados em
campo.
4.6.3.5 Segurança Pública O mapa de Atendimento a Segurança Pública (Anexo 61),
apresenta os estabelecimentos de segurança pública em Criciúma,
estando os bairros periféricos praticamente desprovidos destes órgãos.
A Fig. 55A e B ilustram a 2ª Delegacia de Polícia e o Presídio Santa
Augusta situado no bairro Santa Augusta.
Figura 46 - A: 2ª Delegacia de Polícia; B: Presídio Santa Augusta. Setembro de 2006
Foram identificados 14 órgãos de segurança pública na cidade de
Criciúma. O quadro 51 ilustra a relação destes órgãos.
A B
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Quadro 53 - Lista dos órgãos de segurança pública identificados no município de
Criciúma. Outubro de 2006
Órgãos de Segurança Pública
1ª Delegacia de Polícia Civil Central de Polícia Militar
2ª Delegacia de Polícia Civil Grupo de Respostas Táticas
6ª Delegacia Regional de Polícia Civil Penitenciária
Delegacia da Receita Federal Presídio Santa Augusta
Delegacia de Polícia da Criança, do
Adolescente e Proteção da Mulher
28° GAC – Grupo de Artilharia e
Campanha
9ª Batalhão de Polícia Militar Centro de Internamento Provisório
Postos da Polícia Militar 4° Batalhão de Corpo de Bombeiros
Fonte: Prefeitura Municipal de Criciúma (2006) e dados primários coletados em
campo.
4.6.3.6 Atendimento de Órgãos Públicos e Sociedades Organizadas O Mapa de Atendimento aos Órgãos Públicos e Sociedades
Organizadas identificados em Criciúma (Anexo 62), foi elaborado por
meio de informações obtidas da Prefeitura Municipal de Criciúma e da
coleta de dados primários em campo.
Foram localizados os principais órgãos públicos divididos por
meio da administração pública direta e indireta, além das sociedades
organizadas enquadradas como equipamentos sociais e atividades.
4.6.3.6.1 Órgãos Públicos No município de Criciúma foram identificados 22 órgãos públicos
de administração indireta e 8 de administração direta.
As Figs. 56A e B ilustram a sede da Receita Federal e a
Prefeitura Municipal de Criciúma.
Figura 47 - A: Receita Federal de Criciúma; B: Prefeitura Municipal de Criciúma.
Setembro de 2006
O quadro 52 ilustra a relação dos órgãos de administração pública
direta e indireta.
A B
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Quadro 54 - Lista dos principais órgãos de administração pública indireta e direta
identificados no município de Criciúma. Outubro de 2006
Órgãos Públicos
Administração Pública indireta Administração Pública
direta
Fundação Municipal de Esportes Prefeitura Municipal
Fundação Cultural de Criciúma Codepla
Caixa EconÔmica Federal Vara de Justiça
Fundação Educacional de Criciúma Delegacia Regional da
Fazenda
Sistema Nacional de Empregos Departamento de
Estradas de Rodagem
Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina Receita Federal
Instituto Nacional do Seguro Social 3ª CRE
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 3ª CARS
Fundação do Meio Ambiente
Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais
Companhia Catarinense de Águas e Saneamento
Departamento Nacional de Produção Mineral
Companhia de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina
Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de
Santa Catarina
Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Econômico
Ministério Público Federal
Ministério Público Estadual
Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina
Serviço Social da Indústria
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
Serviço Social do Comércio
Fundação Casa do Caminho
Fonte: Prefeitura Municipal de Criciúma (2006); Dados primários coletados em campo.
4.6.3.6.2 Sociedades Organizadas
Da mesma forma foram identificadas 7 categorias de sociedades
organizadas, sendo estas: associações beneficiente e de classe;
associações comerciais; maçonarias; cooperativas; sociedades;
sindicatos e correios.
O quadro 53 apresenta a relação das entidades que foram
identificadas.
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Quadro 55 - Órgãos públicos identificados em Criciúma. Outubro de 2006
Sociedades Organizadas
Associações
Beneficientes
e de Classe
01 Adecon - Associação de Defesa do Consumidor
02 Apae – Associação de pais Amigos Excepcionais
03 Associação de Artistas Plásticos
04 Associação dos Despachantes Oficiais de Transito
05 Associação dos Laboratórios Criciúma Afablac
06 Associação Rio Deserto
07 Associação do Bairro da Juventude
08 Caixa de Assistência dos Advogados de Santa Catarina
09 Conselho Regional dos Corretores Imóveis de Santa Catarina
10 Coordenadoria Regional de Educação 3 CRE
11
CREA – Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia
Associações
Comerciais
01 ACIC – Associação do Comércio e Indústria de Criciúma
02 Associação da Indústria no Distrito de Rio Maina
03 Ampe – Associação dos Micro Pequenos Empresários
Cooperativas
01 Coopermetal – Cooperativa de Metalúrgicos de Criciúma
02 Cooperativa Economia e Cred. Mutuo de Médicos de CRiciúma
03 Unicred Criciúma Ltda
04 Acicred - Cooperativa de Crédito Mútuo dos Confeccionistas do
Vestuário da Região Sul Catarinense
05 Cootrasc – Cooperativa Transporte Alternativo Passageiros
Sociedades
01 Sociedade Esportiva e Recreativa Vera Cruz
02 Sociedade Rádio Hulha Negra de Criciúma
03 Sociedade Recreativa Mampituba (sede)
04 Sociedade Recreativa União Mineira
05 Sociedade Recreativa Mampituba
06 Sociedade Recreativa Henrique Lages
Correios
01 Agência de Correio – Criciúma (AC)
02 Agência de Correio – Pinheirinho (ACC I)
03 Agência de Correio – Santa Barbara (ACC I)
04 Agência de Correio – Centenário (ACF)
05 Agência de Correio – Lapagesse (ACF)
Sindicatos
01 Sindacon – Sindicato de Aceio e Conservação
02 Sindicato Empregados do Com. de Criciúma e Região
03 Sindicato Empregados de Transporte de Cargas
04 Sindicato dos Engenheiros do Estado de Santa Catarina
05 Sindicato da Indústria Cerâmica de Construção de Olaria
06 Sindicato da Indústria de Extração de Carvão
07 Sindicato da Indústria de Construção Mobiliária
08 Sindicato da Indústria do Vestuário de Criciúma
09 Sindicato dos Metalúrgicos de Criciúma
10 Sindicato dos Motoristas
11 Sindipan - Sindicato das Panificadoras
12 Sindicato dos Representantes do Comércio da Região Sul
13 Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Extração de Carvão
14 Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Química Farmaceutica
15 Sindicato dos Vigilantes
Fonte: Prefeitura Municipal de Criciúma (2006); Dados primários coletados em campo.
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4.6.3.7 Atendimento Religioso Uma forma de demonstrar a participação da igreja na sociedade é
apresentado a abrangência do atendimento religioso no município
através do número de estabelecimentos. O lugar das igrejas no espaço
sócio-cultural, tanto nos níveis individual como comunitário, pode ser
em várias dimensões tanto em campanhas de prevenção de doenças
físicas e de problemas sociais e ambientais, como de conforto
emocional e de mobilização social.
Na incapacidade da administração pública em resolver sozinha
vários problemas sociais, pode-se, em alguns casos, transformas ações
isoladas e pontuais em ações em rede que envolvam maior intercambio
e cooperação com a população através dos espaços públicos como
igrejas, associações de bairros, clubes, escolas, etc.
A propagação das igrejas pode ser vista como uma profunda
transformação social nessas áreas, sendo que a participação destas
pode servir para reorganizar o espaço social comunitário e criar novos
laços sociais. Na cidade de Criciúma foram identificadas
preliminarmente 186 igrejas e 11 cemitérios (ver Mapa Anexo 64). O
quadro 54 ilustra a relação das igrejas identificadas.
Quadro 56 - Lista das igrejas identificadas no município de Criciúma. Outubro de 2006
Quantidade Igrejas
61 Católica
15 Evangelho Quadrangular
56 Evangélica Assembléia de Deus
19 Evangélica Batista Betel Conservadora
02 O Brasil para Cristo
03 Comunidade Luterana Renovada
06 Petencostal
02 Universal do Reino de Deus
01 Presbiteriana
02 Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
01 Celular da Família
03 Comunidade Evangélica O Caminho de Deus
02 Comunidade Evangélica Nova Jerusalém
01 Vida Nova
01 Evangélica Luz e Vida
01 Adventista do Sétimo Dia
01 Internacional da Graça
02 Congregação Cristã do Brasil
02 Batista Renovada
01 Muçulmana
01 Seicho-no-ei
03 Centro Espírita
Fonte: Prefeitura Municipal de Criciúma (2006); Dados primários coletados em campo.
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As Figs. 57A, B, C e D ilustram algumas das igrejas identificadas
no município de Criciúma.
Figura 48 - A: Sede da igreja Assembléia de Deus, situada no bairro Centro; B: Sede da
igreja Universal do Reino de Deus, bairro Centro; C: Muçulmana, bairro São Luiz; D:
Catedral da igreja Católica, bairro Centro. Setembro de 2006
A B
C D
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PROGESC. Séries Cartas Temáticas. Porto Alegre. Vol. 13. p.39. 1995
TEIXEIRA,M.B.; COURA NETO,A.B.; PASTORE,U.; RANGEL
FILHO,A.L.R. (1986). “Vegetação”, in Projeto RADAMBRASIL, 33. Folha SH-22 - Porto Alegre, Rio de Janeiro, pp.541-632
WHITE, I. C. Relatório final da comissão de estudos das minas de carvão
de pedra no Brasil. Rio de Janeiro: DNPM, 1908. Parte I. p.1-300
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ANEXO 1A – Empresas que não possuem dados cadastrados no sistema
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232
ANEXO 1B - Número de questionários aplicados por bairro
BAIRROS/LOCALIDADES Nº QUEST.
ANA MARIA 210
ARGENTINA 132
BOA VISTA 16
BOSQUE DO REPOUSO 17
BRASÍLIA 279
CEARÁ 122
CENTRO 1258
CIDADE MINEIRA 29
CIDADE MINEIRA VELHA 203
COLONIAL 54
COMERCIÁRIO 305
CRISTO REDENTOR 368
CRUZEIRO DO SUL 84
DEMBOSKI 28
ESTAÇÃOZINHA 4
IMIGRANTES 69
JARDIM DAS PAINEIRAS 53
JARDIM MARISTELA 106
JARDIM UNIÃO 48
LARANJINHA 66
LINHA ANTA 64
LINHA BATISTA 37
LOTE SEIS 92
MÃE LUZIA 51
MARIA CÉU 175
METROPOL 54
MICHEL 249
MILANESE 94
MINA BRASIL 126
MINA DO MATO 364
MINA UNIÃO 66
MORRO ESTEVÃO 147
MINA NASPOLINI 38
NOSSA SENHORA DA SALETE 173
OPERÁRIA NOVA 299
PARAÍSO 50
PINHEIRINHO 503
PIO CORRÊA 117
POÇO UM 21
PRÓSPERA 269
QUARTA LINHA 243
RECANTO VERDE 27
RENASCER 263
RIO MAINA 585
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233
BAIRROS/LOCALIDADES Nº QUEST.
SANGÃO 76
SANTA AUGUSTA 174
SANTA BÁRBARA 317
SANTA CATARINA 34
SANTA LUZIA 69
SANTO ANTÔNIO 151
SÃO CRISTOVÃO 129
SÃO DEFENDE 97
SÃO DOMINGOS 45
SÃO FRANCISCO 56
SÃO JOÃO 51
SÃO JOSÉ 60
SÃO LUIZ 508
SÃO MARCOS 52
SÃO ROQUE 49
SÃO SEBASTIÃO 206
SÃO SIMÃO 142
TEREZA CRISTINA 73
UNIVERSITÁRIO 84
VERA CRUZ 43
VERDINHO 83
VILA FLORESTA 52
VILA FRANCESA 99
VILA MACARINI 12
VILA MANAUS 29
VILA RICA 105
VILA VISCONDE 15
VILA ZULEIMA 9
WOSOCRIS 192
TOTAL 10570
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234
ANEXO 1C - Segmentos econômicos no município de Criciúma
Segmentos econômicos -
grupo Sub grupo
Qtidade de categorias
por grupo Freq.
Indústria transformação
Ind. química 21 16,15%
Ind. do vestuário 31 23,85%
Ind. Metal-mecânica 31 23,85%
Ind. da madeira 18 13,85%
Ind. cerâmica 7 5,38%
Ind. da construção civil 8 6,15%
Ind. alimentícia 6 4,62%
Ind. de calçados 4 3,08%
Ind. animal e vegetal 2 1,54%
Extrativa mineral 1 0,77%
Ind. eletroeletrônica 1 0,77%
Sub-total 130 100,00%
Comércio Atacadista 69 16,43%
Varejista 351 83,57%
Sub-total 420 100,00%
Prestação de serviços
Academia 2 0,22%
Acessoria 1 0,11%
Administração 8 0,86%
Advocacia 1 0,11%
Agências 13 1,41%
Alugueis 6 0,65%
Ambulatório 1 0,11%
Analises 2 0,22%
Arquitetura 1 0,11%
Arrendamento 1 0,11%
Artefatos 2 0,22%
Artes Plásticas 1 0,11%
Artigos 3 0,32%
Atelier 4 0,43%
Atividades em geral 9 0,97%
Auditoria 2 0,22%
Autarquia 2 0,22%
Auto Elétrica 1 0,11%
Auto Escola 1 0,11%
Auto Mecânica 1 0,11%
Auto lavação e estofaria 1 0,11%
Automação 2 0,22%
Aviamentos 1 0,11%
Balança de Pesagem 1 0,11%
Bancas e Barracas 6 0,65%
Bancos 2 0,22%
Bares 5 0,54%
Beneficiamento 6 0,65%
Bijuteria 1 0,11%
Bingo 2 0,22%
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Segmentos econômicos -
grupo Sub grupo
Qtidade de categorias
por grupo Freq.
Bordados 1 0,11%
Borracharia 1 0,11%
Cabelereiros 3 0,32%
Calçados 1 0,11%
Camelô 1 0,11%
Cargas e encomendas 3 0,32%
Casas de Shows 4 0,43%
Cartório 1 0,11%
Centros de formação 11 1,19%
Chapeação e pintura 1 0,11%
Cinema 2 0,22%
Clubes 1 0,11%
Cobranças 1 0,11%
Coleta de entulho -
escritório 1 0,11%
Comitê 1 0,11%
Computação Gráfica 1 0,11%
Comunicação 6 0,65%
Concessão de Créditos 1 0,11%
Concessionárias 1 0,11%
Confecções 7 0,76%
Consertos 8 0,86%
Conservação 1 0,11%
Construção Civil 3 0,32%
Conversão de Motores
de Veículos 1 0,11%
Cooperativas 1 0,11%
Coqueiras 1 0,11%
Correio 2 0,22%
Cópias 3 0,32%
Corretagem 4 0,43%
Cortes 3 0,32%
Curtume 1 0,11%
Decorações 2 0,22%
Dedetização 1 0,11%
Depósito 6 0,65%
Derivados 2 0,22%
Desentupidora 1 0,11%
Desenvolvimento - área
de informática 7 0,76%
Despachante 3 0,32%
Detonação de rochas 2 0,22%
Distribuidoras 40 4,32%
Diversões 1 0,11%
Drogaria e Farmácia 3 0,32%
Edição 4 0,43%
Edificações 1 0,11%
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236
Segmentos econômicos -
grupo Sub grupo
Qtidade de categorias
por grupo Freq.
Educação 18 1,95%
Emissoras 2 0,22%
Empreiteira 17 1,84%
Encadernações 1 0,11%
Energia Elétrica 2 0,22%
Engenharia 5 0,54%
Entidades 9 0,97%
Entrega de Malotes 1 0,11%
Escritórios 55 5,95%
Esquadrias 2 0,22%
Estacionamento 2 0,22%
Estamparia 1 0,11%
Estância 1 0,11%
Estander de tiro 1 0,11%
Estofaria 1 0,11%
Estúdios 4 0,43%
Eventos 2 0,22%
Execusão 10 1,08%
Facção 1 0,11%
Factoring 1 0,11%
Ferragens 1 0,11%
Financiadora 1 0,11%
Fornecimento de
concreto 1 0,11%
Franquias 2 0,22%
Frete 1 0,11%
Fundição 1 0,11%
Funerária 1 0,11%
Funilaria 1 0,11%
Gêneros Alimentícios 8 0,86%
Ginásio 1 0,11%
Gráficas 2 0,22%
Hospitais e Clínicas 4 0,43%
Hotelaria 2 0,22%
Igrejas e Templos 2 0,22%
Imobiliária 1 0,11%
Impermeabilizações 1 0,11%
Impressões 1 0,11%
Informática 4 0,43%
Inspeção de segurança
veicular 1 0,11%
Instalação 16 1,73%
Instituições 6 0,65%
Institutos 3 0,32%
Intermediações 7 0,76%
Investigação 2 0,22%
Jateamento 1 0,11%
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237
Segmentos econômicos -
grupo Sub grupo
Qtidade de categorias
por grupo Freq.
Jogos 4 0,43%
Jornal 2 0,22%
Laboratórios 12 1,30%
Lanches 10 1,08%
Lavação 4 0,43%
Leilão 1 0,11%
Limpeza 9 0,97%
Livraria 1 0,11%
Locações 20 2,16%
Loteamento 1 0,11%
Lotéricas 3 0,32%
Manutenção 41 4,43%
Maquinas e Aparelhos 3 0,32%
Marcenaria e Móveis 3 0,32%
Massagem 1 0,11%
Materiais 5 0,54%
Mecânica 1 0,11%
Mecanografia 1 0,11%
Medicina 1 0,11%
Mercados 8 0,86%
Metalurgia 2 0,22%
Molduraria 1 0,11%
Montagem 14 1,51%
Nutrição 1 0,11%
Obras 3 0,32%
Odontologia 1 0,11%
Oficinas 9 0,97%
Olaria 1 0,11%
Paisagismo (Jardinagem) 3 0,32%
Parques 2 0,22%
Pavimentação 4 0,43%
Peças 3 0,32%
Pedagogia 1 0,11%
Perfumaria 1 0,11%
Perfuração De Poços
Artesianos 1 0,11%
Pesquisa 5 0,54%
Pet shop 1 0,11%
Planos De Saúde 1 0,11%
Posto de Combustível 2 0,22%
Posto de Venda de
Passagens (Escritorio) 1 0,11%
Processamento de Dados 3 0,32%
Produção em geral 22 2,38%
Projetos 18 1,95%
Promoção 6 0,65%
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Segmentos econômicos -
grupo Sub grupo
Qtidade de categorias
por grupo Freq.
Propaganda e
Publicidade 13 1,41%
Proteção ao Vôo 1 0,11%
Protético dentário 1 0,11%
Provedor da Internet 2 0,22%
Psicologia 1 0,11%
Psiquiatria 1 0,11%
Radiologia 2 0,22%
Reabilitação -
readaptação deficientes
físicos 1 0,11%
Rebobinagem de Motores
em geral 1 0,11%
Recepcao e entregas de
roupas 1 0,11%
Recepção/ Transmição 1 0,11%
Reciclagem 2 0,22%
Recondicionamento 3 0,32%
Recreação 3 0,32%
Recuperação 10 1,08%
Refeições 7 0,76%
Reformas e Reparação 3 0,32%
Registros de Marcas e
Patentes 1 0,11%
Regulagem de Motores 1 0,11%
Relojoalheria e Ótica 7 0,76%
Reparação 16 1,73%
Representeções
Comerciais 87 9,41%
Restaurantes 4 0,43%
Retífica de Motores 1 0,11%
Revenda 4 0,43%
Saneamento 1 0,11%
Sapataria 1 0,11%
Sede Esportiva 1 0,11%
Seguros 4 0,43%
Serigrafia 1 0,11%
Serralheria 5 0,54%
Siderurgica 1 0,11%
Sociedades 6 0,65%
Sondagem 3 0,32%
Táxi 1 0,11%
Tecidos 1 0,11%
Tele-mensagens 2 0,22%
Telecomunicações 2 0,22%
Terceirização 5 0,54%
Termoelétrica 1 0,11%
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Segmentos econômicos -
grupo Sub grupo
Qtidade de categorias
por grupo Freq.
Terraplanagem 1 0,11%
Tipografia 1 0,11%
Topografia 1 0,11%
Tornearia 2 0,22%
Trabalhos de Geologia e
Pesquisa Mineral 1 0,11%
Transportadora 5 0,54%
Tratamentos 2 0,22%
Treinamentos 3 0,32%
Turismo 3 0,32%
Urbanização e
Construções 1 0,11%
Usinagem 1 0,11%
Venda de Pães e Doces 5 0,54%
Vidraçaria 1 0,11%
Vigilância 4 0,43%
Vistorias 1 0,11%
Vulcanização 1 0,11%
Sub-total 925 100,00%
Agropecuária
Abate 1 7,69%
Açougue 1 7,69%
Agropecuária em geral 1 7,69%
Aviário 1 7,69%
Bovinocultura 1 7,69%
Criação 2 15,38%
Cultivos 3 23,08%
Floricultura 1 7,69%
Fruticultura 1 7,69%
Hortigranjeiros 1 7,69%
Sub-total 13 100,00%
Fonte: Elaboração própria com base nos dados fornecidos