Relatorio Final Mapas Tematicos

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INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor - Município de Criciúma Dezembro/2006 RELATÓRIO TÉCNICO PARA REVISÃO DO PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA Volume 1: ESTUDOS, ELABORAÇÃO DE MAPAS TEMÁTICOS, LEVANTAMENTOS DE DADOS E PESQUISAS GERAIS Prefeitura Municipal de Criciúma (PMC) Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas Universidade do Extremo Sul Catarinense Criciúma-SC, Fevereiro de 2007.

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RELATÓRIO TÉCNICO PARA

REVISÃO DO PLANO DIRETOR DO

MUNICÍPIO DE CRICIÚMA

Volume 1: ESTUDOS, ELABORAÇÃO DE MAPAS

TEMÁTICOS, LEVANTAMENTOS DE DADOS E

PESQUISAS GERAIS

Prefeitura Municipal de Criciúma (PMC)

Instituto de Pesquisas Ambientais e

Tecnológicas

Universidade do Extremo Sul Catarinense

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UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL

CATARINENSE

Prof. Antônio Milioli Filho

Reitor

Prof. Gildo Volpato

Vice-Reitor

Prof. Eduardo de Oliveira Nosse

Diretor do Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas

Prof. Fabiano Luiz Néris

Coordenador do Projeto

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRICIÚMA

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EQUIPE TÉCNICA

Engenheiro Agrimensor M.sc. Fabiano Luiz Neris - Coordenador

Arquiteto M.sc Ademir França

Geólogo Renato de Souza Júnior

Química Industrial M.sc Nadja Zim Alexandre

Engenheira Agrônoma Mestranda Elizângela Benedet Da Silva

Engenheiro Ambiental M.sc Sérgio Luciano Galatto

Biólogo M.sc. Alecsandro Schardosim Klein

Economista Renato Casagrande Rampinelli

Economista Cláudia Roberta Schimendes Tiscoski

Técnico em Construção Civil Guilherme Valnier

Acadêmico de Economia Anderson Farias Machado

Acadêmico de Engenharia Agrimensura Jeferson De Faria

Acadêmico de Engenharia Agrimensura Roger Cerutti

Acadêmico de Engenharia Civil Bruno Machado

Acadêmico de Engenharia Civil Fábio Teixeira Barros

Acadêmica de Engenharia Ambiental Morgana Levati

Acadêmica de Engenharia Ambiental Francine Gastaldon

Acadêmica de História Josiane Aparecida Laurindo Corrêa

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................. 16

2 APRESENTAÇÃO ............................................................................ 17

3 OBJETIVOS DO PROJETO ............................................................... 18

4 RESULTADOS DO LEVANTAMENO E MAPEAMENTO DA

SITUAÇÃO SÓCIO-URBANA ................................................................. 19

4.1 MAPEAMENTO DA OCUPAÇÃO E ZONEAMENTO URBANO ...................... 19

4.1.1 Localização do Município de Criciúma ................................ 19

4.1.2 Bairros e Localidades .......................................................... 20

4.1.3 Zoneamento Atual do Solo ................................................... 23

4.2 MAPEAMENTO DA DEGRADAÇÃO SOCIOAMBIENTAL ............................ 26

4.2.1 Cobertura Vegetal ................................................................ 26

4.2.2 Áreas Mineradas e Degradadas .......................................... 33

4.2.2.1 Áreas Mineradas ........................................................... 33

4.2.2.2 Áreas Degradadas ......................................................... 38

4.2.3 Fontes de Poluição ............................................................... 45

4.2.4 Qualidade dos Recursos Hídricos........................................ 48

4.2.5 Áreas de Proteção Legal ..................................................... 61

4.2.6 Riscos de Alagamento e Geotécnico ................................... 70

4.2.6.1 Áreas de Risco de Alagamento .................................... 71

4.2.6.2 Áreas de Risco Geotécnico ........................................... 75

4.2.7 Áreas de Riscos de Ocupação em Faixas de Domínio e Áreas Ocupadas Irregularmente ....................................................... 81

4.2.8 Patrimônio Cultural .............................................................. 83

4.3 MAPEAMENTO TERRITÓRIO FÍSICO-AMBIENTAL ................................. 84

4.3.1 Topográfico Planialtimétrico ............................................... 84

4.3.2 Estrutura Fundiária ................... Erro! Indicador não definido. 4.3.3 Hipsometria .......................................................................... 84

4.3.4 Declividade ........................................................................... 85

4.3.5 Geologia ................................................................................ 88

4.3.6 Solos .................................................................................. 103

4.3.6.1 Legenda ...................................................................... 104

4.3.6.2 Caracterização das classes de solos ......................... 105

4.3.6.3 Argissolos ................................................................... 107

4.3.6.4 Argissolo Vermelho Amarelo Alumínico ................... 108

4.3.6.5 Cambissolos ............................................................... 109

4.3.6.6 Cambissolo Háplico Eutrófico .................................... 112

4.3.6.7 Neossolos ................................................................... 113

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4.3.6.8 Gleissolos ................................................................... 115

4.3.7 Geomorfologia ................................................................... 118

4.3.7.1 Unidades Geomorfológicas ........................................ 121

4.3.8 Hidrografia ........................................................................ 126

4.3.9 Clima .................................................................................. 128

4.4 MAPEAMENTO SOCIOECONÔMICO ................................................... 130

4.4.1 Metodologia ....................................................................... 131

4.4.2 Análise do Mapa de Distribuição da População ............... 132

4.4.3 Mapas de Escolaridade ..................................................... 133

4.4.3.1 Análise do Mapa de Semi-analfabetos ...................... 133

4.4.3.2 Análise do Mapa do Ensino Fundamentação ............. 133

4.4.3.3 Análise do Mapa do Ensino Médio ............................. 134

4.4.3.4 Análise do Mapa do Ensino Superior ........................ 134

4.4.3.5 Análise do Mapa da Pós-Graduação ......................... 135

4.4.4 Análise do Mapa da Renda ................................................ 135

4.4.5 Análise do Mapa da Faixa Etária ...................................... 135

4.4.6 Análise do Mapa de Densidade Demográfica ................... 136

4.4.7 Análise dos Segmentos Econômicos – Grupo e Subgrupo 136

4.4.8 Resultado do Cadastro – Aerocarta ................................. 137

4.4.8.1 Análise do Cadastro – Situação habitacional............. 137

4.4.8.2 Você possui comprovante de propriedade................ 141

4.4.8.3 O seu banheiro é ........................................................ 143

4.4.8.4 Destino das fezes e urina .......................................... 145

4.4.8.5 Tempo de residência no município: .......................... 149

4.4.8.6 Tempo de residência no endereço atual ................... 151

4.4.8.7 Meio de transporte mais utilizado pela família ......... 154

4.4.8.8 Meio de comunicação mais utilizado pela família ..... 157

4.4.9 Análise do cadastro – Situação dos moradores ............... 159

4.4.9.1 Sexo ............................................................................ 159

4.4.9.2 Escolaridade ............................................................... 161

4.4.9.3 Estado Civil ................................................................ 166

4.4.9.4 Renda individual ......................................................... 168

4.4.9.5 Cor .............................................................................. 170

4.4.9.6 Faixa etária ................................................................. 172

4.4.9.7 Situação no mercado de trabalho .............................. 176

4.5 MAPEAMENTO DE USO DO SOLO ..................................................... 184

4.5.1 Uso do Solo ....................................................................... 184

4.6 MAPEAMENTO DA INFRAESTRUTURA ............................................. 185

4.6.1 Materiais e Métodos ......................................................... 186

4.6.2 Infraestrutura .................................................................... 187

4.6.2.1 Sistema de Abastecimento de Água .......................... 187

4.6.2.2 Sistema de Esgotamento Sanitário ............................ 188

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4.6.2.3 Coleta de Resíduos Sólidos ....................................... 191

4.6.2.4 Sistema de Drenagem ................................................ 193

4.6.2.5 Rede Elétrica .............................................................. 194

4.6.2.6 Iluminação Pública ...................................................... 197

4.6.2.7 Redes de Gás Natural ................................................ 197

4.6.2.8 Telecomunicações ...................................................... 197

4.6.2.9 Sistema Viário e de Transportes............................... 200

4.6.2.9.1 Sistema Viário de Criciúma ................................... 201

4.6.2.9.2 Pavimentação .......................................................... 202

4.6.2.9.3 Frota de Veículos ................................................... 203

4.6.2.9.4 Hierarquia Viária .................................................... 203

4.6.3 Equipamentos Sociais ....................................................... 206

4.6.3.1 Saúde .......................................................................... 206

4.6.3.2 Educação ..................................................................... 208

4.6.3.3 Áreas de Lazer ........................................................... 213

4.6.3.4 Centros Sociais .......................................................... 214

4.6.3.5 Segurança Pública ...................................................... 215

4.6.3.6 Atendimento de Órgãos Públicos e Sociedades Organizadas ................................................................................. 216

4.6.3.6.1 Órgãos Públicos ...................................................... 216

4.6.3.6.2 Sociedades Organizadas ........................................ 217

4.6.3.7 Atendimento Religioso ............................................... 219

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................. 221

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Índice de Figuras

FIGURA 1 - FLORESTA OMBRÓFILA DENSA EM ESTÁGIO AVANÇADO DE

REGENERAÇÃO NATURAL. ASPIDOSPERMA PARVIFOLIUM A. DC. (PEROBA),

ÁRVORE EMERGENTE, FORMAÇÃO SUBMONTANA (A) E FICUS ORGANENSIS

MIQ. (FIGUEIRA-DE-FOLHA-MIÚDA) NA FORMAÇÃO DAS TERRAS BAIXAS (B).

................................................................ ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.

FIGURA 2 - FLORESTA OMBRÓFILA DENSA EM ESTÁGIO MÉDIO DE REGENERAÇÃO

NATURAL. FORMAÇÃO SUBMONTANA (A) E FORMAÇÃO DAS TERRAS BAIXAS

ONDE SE DESTACA SYAGRUS ROMANZOFFIANA (CHAM.) GLASSMAN (JERIVÁ)

(B). .......................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.

FIGURA 3 - FLORESTA OMBRÓFILA DENSA EM ESTÁGIO INICIAL DE

REGENERAÇÃO NATURAL. FORMAÇÃO SUBMONTANA (A), COM PREDOMÍNIO

DE BACCHARIS DRACUNCULIFOLIA DC. (VASSOURA-COMUM) E DA

FORMAÇÃO DAS TERRAS BAIXAS (B) COM PREDOMÍNIO DE MIMOSA

BIMUCRONATA KUNTZE (MARICÁ). ............. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.

FIGURA 4 - CULTURA DE ORYZA SATIVA L. (ARROZ) APÓS COLHEITA (A) E ÁREA

SENDO PREPARADA PARA SEMEADURA DO ARROZ (B).ERRO! INDICADOR NÃO

DEFINIDO.

FIGURA 5 - CULTURA DE NICOTIANA TABACUM L. (TABACO, FUMO) (A) E MUSA

SP. (BANANA) (B). ..................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.

FIGURA 6 - FLORESTAMENTO COM EUCALYPTUS SALIGNA SM. (EUCALIPTO) (A)

E SUA OCORRÊNCIA ESPONTÂNEA EM REJEITO DA MINERAÇÃO DO CARVÃO

MINERAL (B). ............................................ ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.

FIGURA 7 - FLORESTAMENTO COM PINUS ELLIOTTII ENGELM. (PINUS). ...... ERRO!

INDICADOR NÃO DEFINIDO.

FIGURA 8 - ÁREAS OCUPADAS POR PASTAGENS EM PEQUENAS PROPRIEDADES

RURAIS. .................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.

FIGURA 9 - ÁREA REABILITADA COM GRAMÍNEAS (A). PASPALUM SAURAE

(PARODI) PARODI (CAPIM-PENSACOLA), UTILIZADO PARA RECUPERAÇÃO DA

COBERTURA INICIAL (B). ............................ ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.

FIGURA 10 - VISTA GERAL DA ÁREA MINERADA PELA EMPRESA SÃO MARCOS.

NOVEMBRO DE 2006. ............................................................................ 39

FIGURA 11 - VISTA PARCIAL DE UMA ÁREA MINERADA COM COBERTURA

ARGILOSA E VEGETAL EM DESENVOLVIMENTO, NO BAIRRO COLONIAL.

NOVEMBRO DE 2006. ............................................................................ 40

FIGURA 12 - VISTA PARCIAL DE UMA ANTIGA ÁREA MINERADA A CÉU ABERTO

COM OCUPAÇÃO URBANA, SITUADA NO BAIRRO PARAÍSO. NOVEMBRO DE

2006. ................................................................................................... 41

FIGURA 13 - LAGOA ÁCIDA FORMADA PELA LIXÍVIA DE REJEITOS PIRITOSOS NO

BAIRRO LINHA BATISTA. NOVEMBRO DE 2006. ....................................... 41

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FIGURA 14 - ÁREA COM DEPOSIÇÃO DE REJEITOS ABANDONADA SEM MEDIDAS DE

REABILITAÇÃO AMBIENTAL. NOVEMBRO DE 2006. ................................... 42

FIGURA 15 - VISTA GERAL DE UMA JAZIDA DE ARGILA, SITUADA NO BAIRRO SÃO

ROQUE. NOVEMBRO DE 2006. ................................................................ 43

FIGURA 16 - NASCENTE DO RIO MAINA, COM BOA QUALIDADE DE ÁGUA E A

CONDIÇÃO DESTE RIO POUCOS QUILÔMETROS À JUSANTE, ONDE ENCONTRA-

SE IMPACTADO POR ATIVIDADES DE MINERAÇÃO DE CARVÃO. OBSERVA-SE A

DEPOSIÇÃO IRREGULAR DE REJEITO DE BENEFICIAMENTO DE CARVÃO EM

ÁREA DE APP. ...................................................................................... 53

FIGURA 17 – A: NASCENTE DO RIO SANGÃO, COM ÁGUA DE BOA QUALIDADE; B:

POUCOS METROS A JUSANTE DAS NASCENTES, COM ÁGUA EM CONDIÇÕES

CRÍTICAS; C) CURSO MÉDIO E CURSO INFERIOR, ONDE SE DESTACA A MARCA

DA ENCHENTE E DEPOSIÇÃO DE SEDIMENTOS NA PLANÍCIE ALUVIAL (D). ... 54

FIGURA 18 - A: NASCENTE DO RIO CRICIÚMA LOCALIZADA NO MORRO CECHINEL;

B: AFLUENTE DO RIO CRICIÚMA, NO BAIRRO VERA CRUZ, ONDE NO PASSADO

HAVIA UMA PEQUENA CACHOEIRA. É POSSÍVEL OBSERVAR DESPEJOS DE

ESGOTOS DOMÉSTICOS; C: MESMO AFLUENTE APRESENTADO EM B, A

JUSANTE DAQUELE PONTO. OBSERVA-SE A OCUPAÇÃO EM ÁREAS DE APP;

D: DESPEJOS DE EFLUENTES DE LAVANDERIA INDUSTRIAL SENDO REALIZADO

ILEGALMENTE NO RIO CRICIÚMA; E: CONSTRUÇÕES EM ÁREA DE APP E

DESPEJOS DE ESGOTO DOMÉSTICO; F: A MONTANTE DE ÁREAS DE DEPOSIÇÃO

DE REJEITOS PIRITOSOS NO BAIRRO BOA VISTA, COM COLORAÇÃO E ODORES

CARACTERÍSTICOS DE ESGOTOS DOMÉSTICOS. .......................................... 55

FIGURA 19 - A: AFLUENTE DO RIO CEDRO NO BAIRRO RENASCER (RCD16).

CONTRIBUIÇÃO DE ESGOTO E DE ÁREAS DE MINERAÇÃO (EXTRAÇÃO DE

REJEITOS PARA REBENEFICIAMENTO); B: RIO CEDRO A JUSANTE DOS

BAIRROS RENASCER E CRISTO REDENTOR. ............................................... 56

FIGURA 20 - A: AFLUENTE DA MARGEM ESQUERDA DO RIO DO CEDRO, AFLUENTE

DO RIO SANGÃO. ÁREAS ALAGADAS FORMADAS POR CONTRIBUINTES COM

NASCENTES NA APA DO MORRO ESTEVÃO E MORRO ALBINO; B: DRENAGEM

DE ÁREAS ALAGADAS NO PONTO ONDE INICIA O CONTATO COM REJEITOS

CARBONOSOS......................................................................................... 56

FIGURA 21 - LAGOA DO VERDINHO (A) E ESTAÇÃO DE MONITORAMENTO ARS19

(B) DRENAGEM DESTA LAGOA PARA O RIO SANGÃO. .................................. 57

FIGURA 22 - A: RIO ELDORADO, NO BAIRRO QUARTA LINHA, RECEBE

CONTRIBUIÇÃO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS E ESGOTOS SANITÁRIOS,

OBSERVA-SE OCUPAÇÃO DA APP; B: RIO QUARTA LINHA APÓS A BR 101.

............................................................................................................ 58

FIGURA 23 - A: RIO RONCO D’ÁGUA NA ESTAÇÃO RRD01, APÓS RECEBER

DRENAGENS DE ANTIGAS MINAS DE SUBSOLO; B: ESTAÇÃO RRD03, NA

DIVISA COM MUNICÍPIO DE MORRO DA FUMAÇA. ....................................... 58

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FIGURA 24 - A: RIO LINHA ANTA NA ESTAÇÃO RLA02, COM DEPOSIÇÃO DE

REJEITOS DE BENEFICIAMENTO DE CARVÃO EM SUAS MARGENS; B: ESTAÇÃO

RLA04. ................................................................................................ 59

FIGURA 25 - ESTAÇÕES DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA

LOCALIZADAS NO MORRO CASAGRANDE, EM CRICIÚMA, SC; ONDE: A: LAGOA

LOCALIZADA ÀS MARGENS DA AVENIDA CHILE (MC01); B: CÓRREGO

AFLUENTE DO RIO CRICIÚMA, NAS PROXIMIDADES DA NASCENTE (MC02); C:

LAGOA LOCALIZADA ÀS MARGENS DA RODOVIA IMIGRANTES POLONESES

(MC03); E D) LAGOA LOCALIZADA NA VERTENTE LESTE DO MORRO

CASAGRANDE. ....................................................................................... 61

FIGURA 26 - VISTA PARCIAL DO MORRO ESTEVÃO. AGOSTO DE 2006 ............. 65

FIGURA 27 - A: NASCENTE DA LOCALIDADE DO POÇO 1; B: NASCENTE DA

LOCALIDADE DO MORRO DA CRUZ. AGOSTO DE 2006 ............................... 65

FIGURA 28 - A: VISTA GERAL DO MORRO CECHINEL; B: VISTA PARCIAL DO

MORRO CASAGRANDE. AGOSTO DE 2006. ............................................... 67

FIGURA 29 - A: DETALHE AO FUNDO DO MORRO MÃE LUZIA; B: VISTA PARCIAL

DO MORRO DA CRUZ. AGOSTO DE 2006 .................................................. 67

FIGURA 30 - AFLORAMENTO DE MATACÕES GRANÍTICOS NO EXTREMO LESTE DO

MUNICÍPIO (IPAT, 2006). ..................................................................... 91

FIGURA 31 – AFLORAMENTO DA FORMAÇÃO RIO BONITO DA SEQÜÊNCIA

SUPERIOR DO MEMBRO SIDERÓPOLIS (IPAT, 2006). ................................ 94

FIGURA 32 - DISJUNÇÃO COLUNAR EM AFLORAMENTO NO MORRO ESTEVÃO

(IPAT, 2006). ...................................................................................... 98

FIGURA 33 - DEPÓSITOS FLÚVIO-LAGUNARES LOCALIZADO NO SUL DO

MUNICÍPIO, PRÓXIMO A BR-101 (IPAT, 2006). ................................... 101

FIGURA 34 - DEPÓSITOS ALUVIAIS ATUAIS PRÓXIMOS AS NASCENTES DO RIO

MAINA (IPAT, 2006)......................................................................... 102

FIGURA 35: PAISAGEM DE OCORRÊNCIA DE NITOSSOLO VERMELHO EUTRÓFICO.

(IPAT, 2006). ................................................................................... 106

FIGURA 36: PERFIL DE NITOSSOLO VERMELHO EUTRÓFICO. (IPAT, 2006). .. 107

FIGURA 37: PERFIL DE ARGISSOLO VERMELHO DISTRÓFICO. (IPAT, 2006). . 108

FIGURA 38: PERFIL DE ARGISSOLO VERMELHO AMARELO ALUMÍNICO – A

(PVAA02) E B (PVAA01). (IPAT, 2006). ......................................... 109

FIGURA 39: PERFIL DE CAMBISSOLO HÁPLICO ALUMÍNICO DE ORIGEM

ALUVIONAR (A) E PERFIL DE CAMBISSOLO HÁPLICO ALUMÍNICO DE ORIGEM

SEDIEMNTAR (B). (IPAT, 2006). ........................................................ 110

FIGURA 40: PAISAGEM FORMADA POR DEPÓSITOS ALUVIONARES. (IPAT, 2006).

......................................................................................................... 111

FIGURA 41: SILL DE DIABÁSIO - FORMAÇÃO SERRA GERAL. (IPAT, 2006). . 112

FIGURA 42: PERFIL DE CAMBISSOLO HÁPLICO EUTRÓFICO. (IPAT, 2006). ... 113

FIGURA 43: ÁREA DE OCORRÊNCIA DE NEOSSOLO LITÓLICO EUTRÓFICO. ....... 114

FIGURA 44: ASSOCIAÇÃO DE NEOSSOLO LITÓLICO EUTRÓFICO (A) E CAMBISSOLO

HÁPLICO EUTRÓFICO (B). (IPAT, 2006). ............................................ 115

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FIGURA 45: GLEISSOLO HÁPLICO ALUMÍNICO EM ÁREA DE PASTAGEM. (IPAT,

2006). .............................................................................................. 116

FIGURA 46: ÁREA DE GLEISSOLO HÁPLICO ALUMÍNICO EM RELEVO PLANO.

(IPAT, 2006). ................................................................................... 117

FIGURA 47: ÁREA DE GLEISSOLO SISTEMATIZADA PARA O CULTIVO DE ARROZ.

(IPAT, 2006). ................................................................................... 118

FIGURA 48 - DEPRESSÃO DA ZONA CARBONÍFERA CATARINENSE REPRESENTADA

POR COLINAS E MORROS, PRÓXIMO AO BAIRRO DEMBOSKI (IPAT, 2006). 122

FIGURA 49 - CRISTAS E MESAS DA ZONA CARBONÍFERA CATARINENSE

REPRESENTADA PELO MORRO CECHINEL (IPAT, 2006). ........................ 123

FIGURA 50 - BAIXADA ALÚVIO-COLUVIONAR JUNTO À PLANÍCIE DE INUNDAÇÃO

DO RIO RONCO D’ÁGUA (IPAT, 2006). ................................................ 125

FIGURA 51 - PLANÍCIE COSTEIRA LOCALIZADA NO EXTREMO SUDESTE DO

MUNICÍPIO (IPAT, 2006). .................................................................. 126

FIGURA 52 - RIO CRICIÚMA SITUADO NA RUA CÔNEGO MIGUEL GIACCA, PORÇÃO

CENTRAL DA CIDADE CRICIÚMA. SETEMBRO DE 2006............................ 127

FIGURA 53 - A: EXEMPLO DE LINHAS DE REDES DE ELETRIFICAÇÃO DE

CONCEÇÃO DA CELESC SITUADA NO BAIRRO SÃO DEFENDE; B: SERVIÇOS

DE MANUTENÇÃO NAS LINHAS DE ELETRIFICAÇÃO - BAIRRO PINHEIRINHO.

SETEMBRO DE 2006 ........................................................................... 197

FIGURA 54 - A: ESTÁDIO DE FUTEBOL HERIBERTO HÜLSE; B: CITY CLUB; C:

GINÁSIO DE ESPORTES DO COLÉGIO SÃO BENTO; D: PRAÇA DO CONGRESSO.

SETEMBRO DE 2006 ........................................................................... 214

FIGURA 55 - A: 2ª DELEGACIA DE POLÍCIA; B: PRESÍDIO SANTA AUGUSTA.

SETEMBRO DE 2006 ........................................................................... 215

FIGURA 56 - A: RECEITA FEDERAL DE CRICIÚMA; B: PREFEITURA MUNICIPAL DE

CRICIÚMA. SETEMBRO DE 2006 .......................................................... 216

FIGURA 57 - A: SEDE DA IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS, SITUADA NO BAIRRO

CENTRO; B: SEDE DA IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS, BAIRRO

CENTRO; C: MUÇULMANA, BAIRRO SÃO LUIZ; D: CATEDRAL DA IGREJA

CATÓLICA, BAIRRO CENTRO. SETEMBRO DE 2006 ................................ 220

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Indice de Gráficos

GRÁFICO 1 - PERCENTUAL DAS CAMADAS DE CARVÃO MINERADAS EM SUBSOLO

NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA. .................................................................. 35

GRÁFICO 2 - MINERAÇÃO EM SUBSOLO NAS CAMADAS BONITO, BARRO BRANCO E

IRAPUÁ NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA. ....................................................... 35

GRÁFICO 3 – STATUS DAS ÁREAS MINERADAS NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA. ...... 37

GRÁFICO 4 - DISTRIBUIÇÃO DAS DIFERENTES SITUAÇÕES DE ÁREAS DEGRADADAS

PELA MINERAÇÃO DE CARVÃO MINERAL E MINERAIS INDUSTRIAIS NO

MUNICÍPIO DE CRICIÚMA. ....................................................................... 44

GRÁFICO 5 - PERCENTUAL DE ÁREAS DEGRADADAS PELA MINERAÇÃO DE CARVÃO

MINERAL E MINERAIS INDUSTRIAIS NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA. ................ 45

GRÁFICO 6 - ÁREAS (HECTARE) DAS MICROBACIAS NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA.

............................................................................................................ 73

GRÁFICO 7 - QUANTITATIVO DAS ÁREAS (HECTARE) SUSCEPTÍVEIS A

ALAGAMENTO NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA. ............................................. 73

GRÁFICO 8 - QUANTITATIVO DAS ÁREAS (HECTARE) SUSCEPTÍVEIS A

ALAGAMENTO NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA. ............................................. 88

GRÁFICO 9 - DISTRIBUIÇÃO DAS REDES ESCOLARES NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA.

OUTUBRO DE 2006 ............................................................................ 212

GRÁFICO 10 - NÚMERO DE ALUNOS MATRICULADOS POR ESTABELECIMENTO DE

ENSINO EM 2006. OUTUBRO DE 2006 ................................................. 212

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xii

Índice de Quadros

QUADRO 1 - USOS E REGIMES URBANÍSTICOS ................................................. 23

QUADRO 2 - PROJEÇÃO DE ÁREA CONSTRUÍDA PREVISTA NO PLANO DIRETOR

PARA O RECORTE ESPACIAL ................................................................... 25

QUADRO 3 – QUANTITATIVOS DE ÁREAS DEGRADADAS PELA MINERAÇÃO DE

CARVÃO E MINERAIS INDUSTRIAIS, MUNICÍPIO DE CRICIÚMA. NOVEMBRO DE

2006. ................................................................................................... 43

QUADRO 4 - LOCALIZAÇÃO E DESCRIÇÃO DAS ESTAÇÕES DE MONITORAMENTO DA

QUALIDADE DAS ÁGUAS NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA, SC. ........................ 50

QUADRO 5 - LOCALIZAÇÃO E DESCRIÇÃO DAS ESTAÇÕES DE MONITORAMENTO DO

PROGRAMA SOS NASCENTES (N1, N2 E N3) E DO DIAGNÓSTICO

AMBIENTAL PARA CRIAÇÃO DO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DO MORRO

DO CÉU (MC01 A MC04), CRICIÚMA, SC. .............................................. 52

QUADRO 6 – RESULTADOS DE ANÁLISE FÍSICO-QUÍMICA REALIZADOS NOS

PROJETOS SOS NASCENTES (N1, N2 E N3) E DIAGNÓSTICO AMBIENTAL

PARA CRIAÇÃO DO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DE MORRO DO CÉU

(MC01 A MC04), CRICIÚMA, SC. .......................................................... 59

QUADRO 7 - LARGURA DAS MARGENS DOS RIOS CONFORME LEGISLAÇÃO VIGENTE.

............................................................................................................ 69

QUADRO 8 - MICROBACIAS DO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA. NOVEMBRO DE 2006 . 72

QUADRO 9 - CLASSES DE DECLIVIDADE UTILIZADAS NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA.

OUTUBRO DE 2006 ............................................................................... 86

QUADRO 10 - COLUNA ESTRATIGRÁFICA DO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA ............. 90

QUADRO 11 – VALORES MÉDIOS MENSAIS EXISTENTES DOS COMPONENTES

CLIMÁTICOS REGISTRADOS NA ESTAÇÃO LOCALIZADA NO MUNICIÍPIO DE

URUSSANGA. ALTITUDE DE 48,2 METROS, NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO

URUSSANGA. ...................................................................................... 129

QUADRO 12 - SEGMENTOS ECONÔMICOS .................................................... 136

QUADRO 13 - AQUISIÇÃO DO IMÓVEL ......................................................... 138

QUADRO 14 - COMPROVANTE DE PROPRIEDADE .......................................... 141

QUADRO 15 - SITUAÇÃO DE BANHEIROS ..................................................... 143

QUADRO 16 - DESTINO DE FEZES E URNIA .................................................. 146

QUADRO 17 - TEMPO DE RESIDÊNCIA ......................................................... 149

QUADRO 18 - TEMPO DE RESIDÊNCIA NO ENDEREÇO ATUAL ......................... 151

QUADRO 19 - MEIO DE TRANSPORTE MAIS UTILIZADO PELA FAMÍLIA ............ 154

QUADRO 20 - MEIO DE COMUNICAÇÃO MAIS UTILIZADO ............................... 157

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xiii

QUADRO 21 - SEXO .................................................................................. 159

QUADRO 22 - ESCOLARIDADE .................................................................... 163

QUADRO 23 - ESTADO CIVIL ...................................................................... 166

QUADRO 24 - RENDA INDIVIDUAL ............................................................. 168

QUADRO 25 - COR .................................................................................... 170

QUADRO 26 - FAIXA ETÁRIA ...................................................................... 173

QUADRO 27 - MERCADO DE TRABALHO ...................................................... 176

QUADRO 28 - MERCADO DE TRABALHO ...................................................... 179

QUADRO 29 - FORMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA NO MUNICÍPIO DE

CRICIÚMA. OUTUBRO DE 2006 ............................................................ 188

QUADRO 30 – DISTRIBUIÇÃO DA REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA EM

CRICIÚMA. OUTUBRO DE 2006 ............................................................ 188

QUADRO 31 – FORMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO NO MUNICÍPIO DE

CRICIÚMA. OUTUBRO DE 2006 ............................................................ 189

QUADRO 32 – DOMICÍLIOS COM BANHEIRO NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA. OUTUBRO

DE 2006 ............................................................................................ 189

QUADRO 33 – BAIRROS ATENDIDOS COM SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTO

NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA. OUTUBRO DE 2006 .................................. 190

QUADRO 34 - DESTINAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS EM CRICIÚMA. OUTUBRO DE

2006 ................................................................................................. 191

QUADRO 35 - EMPRESAS QUE ESTÃO REALIZANDO A DISPOSIÇÃO FINAL DE

RESÍDUOS INDUSTRIAIS NO ATERRO INDUSTRIAL E SANITÁRIO DA SANTEC.

OUTUBRO DE 2006 ............................................................................ 192

QUADRO 36 - EXTENSÃO DAS REDES DE ELETRIFICAÇÃO EM CRICIÚMA.

OUTUBRO DE 2006 ............................................................................ 194

QUADRO 37 - CONSUMO E CONSUMIDORES DE ENERGIA ELÉTRICA EM CRICIÚMA.

OUTUBRO DE 2006 ............................................................................ 195

QUADRO 38 - POTÊNCIA INSTALADA E CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

CRICIÚMA. OUTUBRO DE 2006 ............................................................ 195

QUADRO 39 – NÚMERO DE TELEFONES RESIDÊNCIAIS, PÚBLICOS E COMERCIAIS DA

BRASIL TELECOM - CRICIÚMA. OUTUBRO DE 2006 .............................. 198

QUADRO 40 - LOCALIZAÇÃO DAS ANTENAS DE TELEFONIA DAS OPERADORAS

TIM BRASIL S.A., BCP S.A. (CLARO), GLOBAL TELECOM (VIVO) E BRASIL

TELECOM NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA. OUTUBRO DE 2006 ................... 198

QUADRO 41 - MEIOS DE COMUNICAÇÃO. OUTUBRO DE 2006 ....................... 200

QUADRO 42 – PAVIMENTAÇÃO DAS VIAS EXISTENTES DO SISTEMA VIÁRIO DE

CRICIÚMA. OUTUBRO DE 2006 ............................................................ 203

QUADRO 43 – EVOLUÇÃO DA FROTA DE VEÍCULOS. OUTUBRO DE 2006......... 203

QUADRO 44 – DEMANDA DE PASSAGEIROS DE 2006. OUTUBRO DE 2006 ...... 206

QUADRO 45 – DESCRIÇÃO DAS UNIDADES DE SAÚDE EM CRICIÚMA. OUTUBRO DE

2006 ................................................................................................. 207

QUADRO 46 - UNIDADES DE SAÚDE IDENTIFICADAS - CRICIÚMA. OUTUBRO DE

2006 ................................................................................................. 207

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xiv

QUADRO 47 - ESTABELECIMENTO DE ENSINO MUNICIPAL. OUTUBRO DE 2006

......................................................................................................... 209

QUADRO 48 - ESTABELECIMENTO DE ENSINO ESTADUAL. OUTUBRO DE 2006

......................................................................................................... 210

QUADRO 49 - ESTABELECIMENTO DE ENSINO PARTICULAR. OUTUBRO DE 2006

......................................................................................................... 211

QUADRO 50 - LISTA DAS ENTIDADES IDENTIFICADAS EM CRICIÚMA. OUTUBRO DE

2006 ................................................................................................. 215

QUADRO 51 - LISTA DOS ÓRGÃOS DE SEGURANÇA PÚBLICA IDENTIFICADOS NO

MUNICÍPIO DE CRICIÚMA. OUTUBRO DE 2006 ....................................... 216

QUADRO 52 - LISTA DOS PRINCIPAIS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

INDIRETA E DIRETA IDENTIFICADOS NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA. OUTUBRO

DE 2006 ............................................................................................ 217

QUADRO 53 - ÓRGÃOS PÚBLICOS IDENTIFICADOS EM CRICIÚMA. OUTUBRO DE

2006 ................................................................................................. 218

QUADRO 54 - LISTA DAS IGREJAS IDENTIFICADAS NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA.

OUTUBRO DE 2006 ............................................................................ 219

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xv

Índice de Tabelas

TABELA 1 - COBERTURA ORIGINAL E ATUAL DA FLORESTA OMBRÓFILA DENSA

NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA. ...................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.

TABELA 2 - COBERTURA REMANESCENTE DA FLORESTA OMBRÓFILA DENSA NO

MUNICÍPIO DE CRICIÚMA, CARACTERIZADA DE ACORDO COM SEU ESTÁGIO

SUCESSIONAL. ........................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.

TABELA 3 - COBERTURA, EM HECTARES, COM OCUPAÇÃO ANTRÓPICA, NO BIOMA

DE FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, DISTRIBUÍDOS POR FORMAÇÃO

FLORESTAL, NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA. .... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.

TABELA 4 - TAXONOMIA DOS SOLOS NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA/SC ........... 104

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16

1 INTRODUÇÃO

Sob a direção conjunta da Prefeitura Municipal de Criciúma

(PMC) e do Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas (IPAT)

pertencente a Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), foi

preparado um estudo incluindo a elaboração de mapas temáticos,

levantamento de dados e pesquisas gerais que auxiliarão a

administração municipal na obtenção de insumos para a efetiva revisão

do Plano Diretor do Município de Criciúma dentro do Programa de

Fortalecimento da Gestão Municipal Urbana.

Dessa forma, e com o objetivo de incorporar efetivamente as

características do meio físico, biótico e socioeconômico ao

planejamento regional e urbano, o IPAT em parceria com a Prefeitura

Municipal de Criciúma, elaborou os Mapas Temáticos para revisão do

Plano Diretor do Município de Criciúma.

Este trabalho está assentado no conhecimento de diferentes

atributos, como, por exemplo, fatores referentes a geologia, geotecnia,

geomorfologia, declividade, pedologia, hidrografia, vegetação, áreas de

preservação e de riscos ambientais (mineradas, degradadas,

susceptíveis à alagamento, fontes de poluição, etc.), distribuição da

população, níveis de escolaridade, densidade populacional, entre outros.

A correlação deste conhecimento com informações a respeito de

atividades antrópicas, como habitação, indústria, mineração, disposição

de resíduos e agricultura, contribuirá na geração de documentos

capazes de fundamentar futuras decisões de nível administrativo.

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17

2 APRESENTAÇÃO

O presente documento, atendendo às instruções do Termo de

Referência “Proposta Técnico-Financeira para Estudos, Elaboração de

Mapas Temáticos, Levantamento de Dados e Pesquisas Gerais” e o

Contrato de Prestação de Serviços Técnicos Especializados n° 239 /

PMC / 2006, o qual norteou os trabalhos, visa submeter à Prefeitura

Municipal de Criciúma, os resultados da elaboração dos Mapas

Temáticos do Município de Criciúma, Estado de Santa Catarina.

Os Mapas Temáticos foram elaborados de forma a possibilitar a

leitura sócio-urbana da cidade atual, considerando características como

situação legal e pontos de conflitos sócio-ambientais.

A elaboração dos mapas tem como objetivo principal subsidiar os

órgãos competentes na tomada de decisão em relação a viabilidade

ambiental no planejamento urbano e na definição de diretrizes para a

revisão do Plano Diretor.

Os trabalhos de campo e escritório condensados nesse

documento, aqui apresentado, foram desenvolvidos no período

compreendido entre julho a novembro de 2006.

Quanto a forma de apresentação, o documento é composto por

dois volumes, um contendo o Relatório Técnico, que considera a

metodologia de trabalho e a descrição de cada modalidade, e outro

contendo os Mapas Temáticos.

As referências bibliográficas consultadas constam no final deste

trabalho.

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18

3 OBJETIVOS DO PROJETO

O presente trabalho teve como objetivo primário a execução de

atividades relacionadas ao Programa de Fortalecimento da Gestão

Municipal Urbana do município de Criciúma, com o intuito de auxiliar a

Administração Municipal na obtenção de insumos à efetiva revisão do

Plano Diretor do Município de Criciúma, e inclui:

o Levantamento dos aspectos da ocupação e zoneamento urbano;

o Mapeamento da degradação socioambiental;

o Mapeamento do território do meio físico-ambiental;

o Mapeamento da caracterização e distribuição da população e seus

movimentos socioeconômicos;

o Definição e mapeamento o uso do solo;

o Mapeamento da infraestrutura e equipamentos sociais.

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19

4 RESULTADOS DO LEVANTAMENO E MAPEAMENTO DA

SITUAÇÃO SÓCIO-URBANA

O Relatório Técnico apresentado evidencia os resultados do

levantamento e identificação de dados utilizados na elaboração dos

mapas temáticos do município de Criciúma.

Este documento foi constituído a partir da pesquisa e integração

de dados obtidos durante os trabalhos realizados em campo e no

escritório para caracterização da situação sócio-urbana da cidade.

Serão apresentados em capítulos separados as cinco modalidades

abordadas nesse estudo, sendo estas: i) ocupação e zoneamento

urbano; ii) degradação socioambiental; iii) território físico ambiental; iv)

socioeconômico; iv) uso do solo; e v) infraestrutura.

4.1 MAPEAMENTO DA OCUPAÇÃO E ZONEAMENTO URBANO

O município de Criciúma está situado no Sul de Santa Catarina, a

uma latitude de 28°42’30" S, longitude de 49°22’30" W Sede da AMREC,

Associação dos Municípios da Região Carbonífera, composta por 10

municípios (figura 3.3), o nome Criciúma é originário de um capim

chamado Criciúma, existente em grande quantidade, às margens do Rio

Criciúma.

Criciúma limita-se ao:

Norte: Cocal do Sul, Morro da Fumaça e Siderópolis;

Sul: Maracajá e Araranguá;

Leste: Içara;

Oeste: Forquilhinha e Nova Veneza.

FIGURA 1- Delimitação da AMREC e Limites do município de Criciúma.

(Neris,2004)

4.1.1 Localização do Município de Criciúma

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FIGURA 2- Macrolocalização do município de Criciúma.

De acordo com a Companhia de Planejamento Urbano de

Criciúma, existem cerca de 90 bairros e localidades no município,

porém, apenas xxxx destes foram criados oficialmente pelo poder

público municipal.

O mapa PDP2007URB02-07-103 em anexo apresenta a

localização dos bairros e localidades do município de Criciúma, segundo

dados disponibilizados pela CODEPLA.

A tabela 1 apresenta a relação de bairros oficiais e a respectiva

lei de criação.

4.1.2 Bairros e Localidades

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21

Tabela 1 – Relação de Bairros oficiais do município de Criciúma.

ITEM BAIRRO LEI DE CRIAÇÃO

1. 1ª Linha N º 2.724 – 24/06/92

2. Ana Maria N º 2.729 – 24/06/92

3. Argentina Nº 4.603 – 22/12/03

4. Boa Vista N º 1.064 – 20/02/74

5. Bosque do Repouso N º 2.728 – 24/06/92

6. Brasília N º 1.064 – 20/02/74

7. Ceará N º 2.096 – 14/10/85

8. Centro Nº

9. Colonial N° 4.055 – 13/09/00

10. Comerciário N º 0827 – 02/07/71

11. Cristo Redentor N º 3.246 – 04/04/96

12. Cruzeiro do Sul N º 1.064 – 20/02/74

13. Dagostim N º 2.577 – 25/06/91

14. Fábio Silva N º 2.726 – 24/06/92

15. Imigrantes N º 1.336 – 02/09/77

16. Imperatriz N º 3.858 – 25/08/99

17. Jardim Angélica N º 2.778 – 15/04/88

18. Jardim das Paineiras N º 3.210 – 09/12/95

19. Jardim Maristela N º 2.730 – 24/06/92

20. Lote 6 N º 2.245 – 30/11/87

21. Mãe Luzia Nº 4.288 – 01/04/02

22. Maria Céu N º 2.701 – 04/05/92

23. Metropol N° 4.054 – 13/09/00

24. Michel N º 1.064 – 20/02/74

25. Milanese N º 3.191 – 08/12/95

26. Mina Brasil N º 1.927 – 26/03/84

27. Mina do Mato N º 2.428 – 21/12/89

28. Morro Estevão Nº

29. Naspolini N º 770 – 18/06/70

30. Nossa Senhora da Salete N º 1.064 – 20/02/74

31. Operária Nova N º 2.428 – 21/12/89

32. Paraíso N º 781 – 14/07/70

33. Pedro Zanivan Nº 4.426 – 12/12/02

34. Pinheirinho N º 1.064 – 20/02/74

35. Pio Corrêa N º 1.064 – 20/02/74

36. Poço Um N° 4.057 – 13/09/00

37. Progresso N º 3.315 – 10/07/96

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Tabela 2 (continuação) – Relação de Bairros oficiais do município de Criciúma.

ITEM BAIRRO LEI DE CRIAÇÃO

38. Próspera N º 1.064 – 20/02/74

39. Quarta Linha Nº

40. Recanto Verde N º 2.725 – 24/06/92

41. Renascer N º 3.445 – 05/09/97

42. Rio Maina (Distrito) Nº

43. Santa Augusta N º 1.064 – 20/02/74

44. Santa Bárbara N º 1.064 – 20/02/74

45. Santa Catarina N º 1.064 – 20/02/74

46. Santo Antônio N º 1.064 – 20/02/74

47. São Cristóvão N º 1.064 – 20/02/74

48. São Defende N º 3.863 – 29/09/99

49. São Francisco N º 2.097 – 14/10/85

50. São João N º 2.727 – 24/06/92

51. São Luiz N º 780 – 14/07/70

52. São Marcos N° 4.056 - 13/09/00

53. São Simão N º 3.912 – 24/11/99

54. Universitário N º 1.064 – 20/02/74

55. Vera Cruz N º 0695 – 29/04/68

56. Vila Rica N º 2.700 – 04/05/92

57. Tereza Cristina Nº 4.771 – 18/05/2005.

A tabela 2 apresenta a relação de localidades do município de

Criciúma.

Tabela 2 – Relação de localidades do município de Criciúma.

ITEM LOCALIDADE

58. 1ª Linha Sangão

59. 1ª Linha São João

60. Cidade Mineira

61. Cidade Mineira Velha

62. Coloninha Zili

63. Demboski

64. Estaçãozinha

65. Jardim União

66. Laranjinha

67. Linha Anta

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Tabela 2 (continuação) – Relação de localidades do município de Criciúma.

ITEM LOCALIDADE

68. Linha Batista

69. Mina do Toco

70. Mina União

71. Morro Albino

72. Nossa Senhora do Carmo

73. Sangão

74. Santa Líbera

75. Santa Luzia

76. São José

77. São Roque

78. São Sebastião

79. Verdinho

80. Vila Floresta

81. Vila Francesa

82. Vila Macarini

83. Vila Manaus

84. Vila Maria

85. Vila São Domingos

86. Vila Visconde

87. Vila Zuleima

88. Wosocris

O Plano Diretor do município de Criciuma elaborado em 1999 é o

instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana,

fornecendo diretrizes de como a comunidade se desenvoverá nos

próximos 10 anos, buscando garantir: i) o bem estar da população; ii) a

provisão de equipamentos, bens e serviços públicos, de espaços e

instituições; iii) o cumprimento da função social da propriedade urbana;

e iv) a estruturação e organização do espaço físico e das condições

ambientais.

O Plano Diretor é um conjunto de normas urbanísticas, composta

basicamente por:

- Código de Obras;

- Lei de parcelamento do solo;

- Lei de uso e ocupação do solo, e de zoneamento.

4.1.3 Zoneamento Atual do Solo

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O Zoneamento é a base do Plano, pois determina um modelo

espacial de cidade. Organiza a área e sua expansão, controlando o uso

e ocupação do solo, ou seja, regula a capacidade e aptidão do solo.

Nessa modalidade, apresentar-se-á a metodologia e os resultados

obtidos na elaboração dos seguintes mapas: Zoneamento Atual do Solo

(Anexo 3); Ocupação Atual (Anexo 4); Cruzamento: zoneamento x

ocupação (Anexo 5); Evolução urbana (Anexo 6); Adensamento urbano

(Anexo 7); Uso da propriedade (Anexo 8); Padrão das edificações

(Anexo 9); e Altura das edificações (Anexo 10).

Metodologia

Para elaboração dos mapas foram utilizados dados e arquivos

coletados junto à Prefeitura Municipal de Criciúma, à Criciúma Trans,

ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e ao Instituto de

Pesquisas Ambientais e Tecnológicas (IPAT) da UNESC.

A base cartográfica para elaboração dos mapas temáticos, na

escala 1:50.000, foi obtida da restituição estereofotogramétrica de 2001

da Prefeitura Municipal de Criciúma.

Quando da falta de informações concisas obtidas juntos aos

respectivos órgãos, procedeu-se a coleta de dados primários em

campo.

A análise de todos os dados disponíveis, incluindo verificações in loco, conduziu a elaboração dos mapas temáticos e do relatório final,

alvo do trabalho.

Considerações gerais

Ao localizar as atividades e funções urbanas na cidade, o Plano

Diretor estará induzindo um padrão de usos e ocupação, tendo reflexo

na densidade populacional e conseqüentemente nos outros sistemas,

como por exemplo, infraestrutura, transporte, trânsito e valorização

fundiária.

O zoneamento de 1999 classificou o uso do solo em várias

categorias, dividindo por setores a cidade de Criciúma, conforme ilustra

o Mapa de Zoneamento Atual do Solo (Anexo 3). Os setores estão

classificados em zonas residenciais, centrais, mistas, industriais, rural,

áreas verdes e de interesse específico.

Cada setor possui diferentes normas, com diferentes usos e

índices. Os índices regulam a taxa de ocupação da construção no

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25

terreno (Taxa de Ocupação)1, o que determina o quanto de área pode

ser construída em cada lote (Índice de Aproveitamento)2, o padrão e

altura das edificações (ver Anexos 9 e 10), Afastamentos (A)3 e Taxa

de Infiltração (TI)4.

O quadro 1 apresenta os usos e regimes urbanísticos definidos

pela Lei Municipal da Câmara de Criciúma n° 3900/1999.

1 Taxa de Ocupação (TO) – é a relação entre a projeção horizontal máxima das edificações sobre o lote e a

área total do lote;Índice de aproveitamento (IA) – é o quociente entre a área máxima construída total do

lote; 2 Índice de aproveitamento (IA) – é o quociente entre a área máxima construída total do lote; 3 Afastamento (A) – é a distância entre a divisa do lote e o limite externo da área a ser ocupada pela

edificação. 4 Taxa de Infiltração (TI) – é a relação entre a projeção entre a área livre do lote para infiltração d´água e a

área total do lote (não podendo ter projeção ou área construída sobre esta faixa de área).

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23

O quadro 1 apresenta os usos e regimes urbanísticos definidos na Lei Municipal n° 3900/1999.

Quadro 3 - Usos e regimes urbanísticos.

ZONA IA TO% TI %

Afast.

FRENTE

(m)

Afast.

LADO

(m)

Afast.

FUNDO

(m)

NR. PAV. LOTE

MIN. (m²) USOS

ZEP 1 0,25 15 70 4,00

Art.28 h/5≥1,50 2 2.000 R

ZEP 2 0,10 5 90 8,00

Art. 28 h/5≥1,50 2 10.000 Ra, b

ZR 1 0,75 60 20 4,00 h/5≥1,50 2 R-RT – CSD e Icom

área até 100 m²

ZR2 1,00 60 20 4,00 h/5≥1,50 4

R-RT – CSD – I2 e

UEa com área até 250

ZR3 2,00 60 20 4,00 h/5≥1,50 8 R – RT – CSD- I´ Uea

ZM1 4,00 80 p/ terr

60 20

4,00

Térreo s/

afast. p/

os de

mais pav.

s/afast.p/

H≤6,50

H/5≥1,50

Demais

pav

16 R – RT – CSR – ERLN

– CSPa – UEa

ZM 2-8 2,00 60 20 4,00 h/5≥1,50 8 R – RT – CSD – ERLN

– Uea – CSP a,b,c

ZN 2-4 2,00 60 20 4,00 h/5≥1,50 4

R – RT- CSD – I2 –

CSR – ERLN – Uea –

CSP, ab,c,

ZM 3-8 2,00 60 20 s/ afast h/5≥1,50 8

R – RT – CSD – I2 –

CSR – ERLN – Uea –

CSP a, b, c

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24

Quadro 1 - Usos e regimes urbanísticos (Continuação).

ZONA IA TO% TI %

Afast.

FRENTE

(m)

Afast.

LADO

(m)

Afast.

FUNDO

(m)

NR. PAV. LOTE

MIN. (m²) USOS

ZC 1 3,00 80 20 s/ afast s/afast. 4 R – rt – csd a,c ERLN

- Uea

ZC 2 4,00 80 p/ terr

60 20 2,00

s/afast

p/H≤6,50

m

H/5≥1,50

m

Demais

pav.

18 R – RT – CSD a,c –

ERLN – CSRb - UEA

ZI 1 1,00 60 30 10,00 5,00 ---- 2.500

CSD – I2 – I3 – CSR

ERLN – CSP – CSTP

- Uea

Z1 2 1,00 50 30 6,00 5,00 --- 1.000

CSD – I2 – I3 – CSR

ERLN – CSP – CSTP

- Uea Obs.: ZRU 1 – Os mesmos afastamentos da Zona onde está inserida.

ZRU 2 – Os mesmos afastamentos da Zona onde está inserida

Usos: R – Residencial; R a,b – Residencial a e b; RT – Recreacional e Turístico; I1 – Indústria 1; I2 – Indústria 2; I3 – Indústria 3; CSD – Comércio e Serviços Diversificados; CSR –

Comércio e serviços Geradores de Ruídos; ERLN – Estabelecimentos de Recreação e Lazer Noturnos; CSP - Comércio e Serviços Perigosos; CSTP – Comércio e Serviços

Geradores de Tráfego Pesado; e EU – Uso Especial.

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25

Para comparar com a realidade e o que o zoneamento prevê na sua

totalidade, ou seja, como se todos os terrenos fossem construídos até o limite

previsto no Plano Diretor (1999), realizou-se um recorte espacial na área

central da cidade.

O recorte espacial de 960 metros por 1200 metros, gerado como

exemplo, apresenta uma área de 115,69 hectares, e é formado por diferentes

setores e índices. O quadro 2 apresenta a projeção de área construída prevista

no Plano Diretor para recorte espacial na área central do município.

Quadro 4 - Projeção de Área Construída Prevista no Plano Diretor para o Recorte Espacial.

Outubro de 2006

Classificação Índice de

Aproveitamento

Taxa de

Ocupação

(%)

Pavimentos

Área do

Terreno (m2)

Área

Construída

(m2)

ZC1 3 80 4 58.488,09 175.464,00

ZC2 4 80 p/

térreo e 60

p/ superior

18 613.798,00 2.455.192,00

ZM2 2 60 8 32.204,22 64.408,00

ZR1 0,75 60 2 51.852,00 38.889,00

ZR3 2 60 8 123.106,00 246.208,00

TOTAL - - - 879.448,31 2.980.161,00

Considerando que todos os usos fossem residências e que cada

residência tivesse uma área bruta (ambientes, circulação, paredes, etc)

aproximada de 200 m2, teríamos 14.900 residências. Se cada família tivesse 4

membros em média, teríamos uma população de 59.600 habitantes, resultando

em aproximadamente 515 habitantes/hectare.

O mapa de Adensamento Urbano (Anexo 7) apresenta a ocupação

urbana frente a infraestrutura da cidade de Criciúma.

Os altos índices previstos no atual plano podem trazer impactos tanto

positivos quanto negativos para a população de Criciuma, depedendo tanto da

capacidade de infraestrutura e das condições ambientais, como das políticas

urbanas relativas a valorização imobiliária.

Com relação as condições existentes na cidade de Criciúma, verifica-se

através do mapa de Ocupação Atual (Anexo 4) os percentuais de ocupação das

classes: i) zona urbana (47,54%); ii) zona de expansão urbana (18,79%); iii)

zona rural (33,66%); e iv) áreas urbanizadas (21,47%).

Os resultados das condições históricas de ocupação do solo ao longo da

evolução urbana da cidade e das condições socioeconômicas da população são

identificados nos anexos 6, 8, 9 e 10. Estes fatores sofrem influência tanto da

lei de zoneamento e parcelamento (Anexo 5), como de circulação

urbana/interurbana e de infraestrutura (transportes, redes de água, esgoto,

luz, entre outros).

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26

Verifica-se que lugares mais acessíveis, mais eqüidistantes de todos os

lugares da cidade, como o centro e vias de ligação, são locais onde se

concentram maior movimento de atividades comerciais.

4.2 MAPEAMENTO DA DEGRADAÇÃO SOCIOAMBIENTAL

A Floresta Ombrófila Densa, que cobria originalmente todo o município

de Criciúma, é caracterizada por árvores altas, arvoretas e arbustos, além das

lianas e epífitos em abundância. Sua característica ecológica principal reside

nos ambientes ombrófilos (amigo das chuvas). Assim, a característica

ombrotérmica da Floresta Ombrófila Densa está presa aos fatores climáticos

tropicais de elevadas temperaturas (médias de 25°C) e de alta precipitação

bem distribuídas durante o ano (de 0 a 60 dias secos), o que determina uma

situação bioecológica praticamente sem período biologicamente seco (IBGE,

1992).

Este bioma está representado no município por duas formações de

acordo com sua altitude:

Formação das terras baixas: de 5 a 30 m

Formação submontana: de 30 até 400m

Metodologia

Realizou-se fotointerpretação sob ortofotos na escala 1/5.000 obtidas

em aerolevantamento no ano de 2001 com o software Autodesk Map 2004. Em

ambientes de CAD, foram digitalizados os polígonos das diferentes classes da

cobertura vegetal para a confecção de um mapa temático, delimitando-se e

calculando-se a área ocupada por cada classe que foram vinculados ao mapa.

De posse deste mapa realizou-se a reambulação, processo de levantamento

de campo para checagem dos detalhes da vegetação, que não puderam ser

fotointerpretados.

Segundo a Resolução Conama 10/1993, define-se:

Vegetação Primária: vegetação de máxima expressão local, com grande

diversidade biológica, sendo os efeitos das ações antrópicas mínimos, a ponto

de não afetar significativamente suas características originais de estrutura e

de espécies.

Vegetação Secundária ou em Regeneração: vegetação resultante dos

processos naturais de sucessão, após supressão total ou parcial da vegetação

primária por ações antrópicas ou causas naturais, podendo ocorrer árvores

remanescentes da vegetação primária.

Os estágios de regeneração da vegetação secundária são assim definidos:

4.2.1 Cobertura Vegetal

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Estágio inicial: a) fisionomia herbáceo/arbustiva de porte baixo, com

cobertura vegetal variando de fechada a aberta; b) espécies lenhosas com

distribuição diamétrica de pequena amplitude; c) epífitas, se existentes, são

representadas principalmente por líquenes, briófitas e pteridófitas, com baixa

diversidade; d) trepadeiras, se presentes, são geralmente herbáceas; e)

serapilheira, quando existente, forma uma camada fina pouco decomposta,

contínua ou não; f) diversidade biológica variável com poucas espécies

arbóreas ou arborescentes, podendo apresentar plântulas de espécies

características de outros estágios; g) espécies pioneiras abundantes; h)

ausência de sub-bosque.

Estágio médio: a) fisionomia arbórea e/ou arbustiva, predominando sobre

a herbácea, podendo constituir estratos diferenciados; b) cobertura arbórea,

variando de aberta a fechada, com a ocorrência eventual de indivíduos

emergentes; c) distribuição diamétrica apresentando amplitude moderada, com

predomínio de pequenos diâmetros; d) epífitas aparecendo com maior número

de indivíduos e espécies em relação ao estágio inicial; e) trepadeiras, quando

presentes são predominantemente lenhosas; f) serapilheira presente, variando

de espessura de acordo com as estações do ano e a localização; g)

diversidade biológica significativa; h) sub-bosque presente.

Estágio Avançado: a) fisionomia arbórea, dominante sobre as demais,

formando um dossel fechado e relativamente uniforme no porte, podendo

apresentar árvores emergentes; b) espécies emergentes, ocorrendo com

diferentes graus de intensidade; c) copas superiores, horizontalmente amplas;

d) distribuição diamétrica de grande amplitude; e) epífitas, presentes em

grande número de espécies e com grande abundância; f) trepadeiras,

geralmente lenhosas, sendo mais abundantes e ricas em espécies na floresta

estacional; g) serapilheira abundante; h) diversidade biológica muito grande

devido à complexidade estrutural; i) estratos herbáceo, arbustivo e um

notadamente arbóreo; j) florestas neste estágio podem apresentar fisionomia

semelhante à vegetação primária; l) sub-bosque normalmente menos

expressivo do que no estágio médio.

Resultados

Cobertura Vegetal no município de Criciúma

A vegetação do município de Criciúma, de acordo com o Mapa da Vegetação

do Brasil (IBGE, 1992), está classificada como Floresta Ombrófila Densa, e

segundo as variações altitudinais e latitudinais, subdividida nas formações:

Floresta das terras baixas (5 a 30m) e submontana (30-400m).

Atualmente, a Floresta Ombrófila Densa encontra-se fragmentada e sua área

de ocupação reduzida (Tabela 1).

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Tabela 1: Cobertura original e atual da Floresta Ombrófila Densa no município

de Criciúma.

Floresta Ombrófila

Densa

Cobertura original em ha

(%)

Cobertura atual em ha

(%)

das terras baixas 4.220,03 (18,01) 764,72 (3,26)

submontana 19.203,22 (81,99) 3.937,46 (16,81)

área total 23.423,25 (100,00) 4702,18 (20,07)

Em relação à cobertura vegetal atual (3,26% da formação das terras baixas e

16,81% da formação submontana), os fragmentos da Floresta Ombrófila Densa

(figuras 2 a 4), que compõem a cobertura vegetal no município, foram

caracterizados como mosaicos de comunidades (Tabela 2) em diferentes

estágios de desenvolvimento (inicial, médio e avançado). Estes mosaicos

constituem-se de manchas que diferem na cor, tamanho, porte da vegetação,

estrutura, composição florística, idade, história, inclinação do terreno e

exposição à luz.

Tabela 2: Cobertura remanescente da Floresta Ombrófila Densa no município

de Criciúma, caracterizada de acordo com seu estágio sucessional.

Floresta Ombrófila

Densa

Cobertura atual em ha (%) Total (%)

inicial médio avançado

das terras baixas

322,73

(8,77)

371,13

(10,08)

70,86

(1,93) 764,72 (20,78)

submontana

1.059,34

(7,80)

2.566,4

(18,89)

311,72

(2,29) 3.937,46 (28,98)

Considerando-se que os remanescentes florestais em estágio avançado de

regeneração natural são os que melhor caracterizariam a floresta original

presente no município, obteve-se para a Floresta Ombrófila Densa apenas

1,63% em relação a sua cobertura original. A formação das terras baixas

ocupa atualmente apenas 1,67% de sua área original e a formação submontana

1,62%.

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Figura 2: Floresta Ombrófila Densa em estágio avançado de regeneração

natural. Aspidosperma parvifolium A. DC. (peroba), árvore emergente,

formação submontana (A) e Ficus organensis Miq. (figueira-de-folha-miúda)

na formação das terras baixas (B).

Figura 3: Floresta Ombrófila Densa em estágio médio de regeneração natural.

Formação submontana (A) e formação das terras baixas onde se destaca

Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman (jerivá) (B).

Figura 4: Floresta Ombrófila Densa em estágio inicial de regeneração natural.

Formação submontana (A), com predomínio de Baccharis dracunculifolia DC.

A B

A B

B A

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(vassoura-comum) e da formação das terras baixas (B) com predomínio de

Mimosa bimucronata Kuntze (maricá).

Os agroecossistemas podem ser enquadrados em duas categorias principais:

culturas cíclicas irrigadas e culturas cíclicas de sequeiro.

A primeira categoria está representada pela cultura do arroz irrigado (Figura

5). Essa cultura desenvolve-se em extensas áreas de planícies, ou em

terrenos originalmente ondulados e que sofreram processo de terraplenagem

em forma de terraços (canchas), as quais são irrigadas e recebem o plantio do

arroz pré-germinado por meio de semeadura manual, ou mecanizada.

Figura 5: Cultura de Oryza sativa L. (arroz) após colheita (A) e área sendo

preparada para semeadura do arroz (B).

A segunda categoria está representada pelas culturas de sequeiro (Figura 6),

como milho, feijão, cana-de-açúcar, mandioca, batata, fumo, banana e outras.

A cultura da banana diferencia-se das demais, principalmente, por não ser

uma cultura cíclica, isto é, não necessita ser replantada a cada ano, e

geralmente ocupam áreas muito íngremes junto aos morros, encontrando-se

muitas vezes intercalada por vegetação em diferentes estágios de regeneração

natural (inicial, médio ou avançado).

A B

A B

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Figura 6: Cultura de Nicotiana tabacum L. (tabaco, fumo) (A) e Musa sp.

(banana) (B).

Os plantios ou florestamentos são compostos principalmente pelo eucalipto

(Figura 7), e estão representadas por inúmeras manchas, localizadas nas mais

diferentes posições do relevo (nas baixadas e sobre pequenas elevações).

Utiliza-se, normalmente, o eucalipto para a construção civil, moirões e lenha.

São encontrados ainda desenvolvendo espontaneamente em áreas que

sofreram processo de mineração (Figura 7).

Sob a copa dos eucaliptos, dependendo da idade do plantio e da densidade, é

observado o desenvolvimento de sub-bosque formado por espécies pioneiras

e secundárias da Floresta Ombrófila Densa.

Figura 7: Florestamento com Eucalyptus saligna Sm. (eucalipto) (A) e sua

ocorrência espontânea em rejeito da mineração do carvão mineral (B).

Florestamento com pinus (Pinus spp.) utilizados para comercialização e

construção civil são raros e ocupam áreas muito pequenas (Figura 8)

Figura 8: Florestamento com Pinus elliottii Engelm. (pinus).

As ocupações por pastagens destinadas à alimentação de gado bovino e de

outros animais ocorrem em pequenas propriedades (Figura 9). Em geral, são

A B

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roçadas para manter o gramado livre de plantas arbustivas e arbóreas (Figura

9).

Figura 9: Áreas ocupadas por pastagens em pequenas propriedades rurais.

Após a mineração, principalmente de carvão mineral, as áreas degradadas

foram reabilitadas com vegetação herbácea terrícola, principalmente com

plantio de gramíneas (Figura 10).

Figura 10: Área reabilitada com gramíneas (A). Paspalum saurae (Parodi)

Parodi (capim-pensacola), utilizado para recuperação da cobertura inicial (B).

Tabela 3: Cobertura, em hectares, com ocupação antrópica, no bioma de

Floresta Ombrófila Densa, distribuídos por formação florestal, no município de

Criciúma..

Ocupação antrópica Cobertura em ha (%) nas formações

das terras baixas (%) submontana (%)

Agroecossistema 1.526,52 (41,48) 4.030,56 (29,66)

Banana 1,41 (0,04) 813,38 (5,99)

Florestamento com

eucalipto 324,11 (8,81) 1.467,08 (10,80)

Rejeito de mineração com 4,36 (0,12) 411,54 (3,03)

A B

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eucalipto

Florestamento com pinus 0,90 (0,02) 67,60 (0,50)

Campo antrópico

(pastagens) 1043,26 (28,35) 2.645,56 (19,47)

Campo antrópico (em

recuperação) 15,16 (0,41) 213,82 (1,57)

Total 2.915,72 (79,22) 9.649,55 (71,02)

O referido documento traz informações sobre o mapeamento das áreas

mineradas em subsolo e a céu aberto, a partir de informações obtidas junto ao

Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), do Programa de

Informações Básicas para a Gestão Territorial de Santa Catarina, do SIECESC

e do IPAT/UNESC.

Este documento apresenta ainda o status das áreas degradadas no

município de Criciúma, considerando as diferentes classes definidas pelo

Sindicato da Indústria da Extração de Carvão do Estado de Santa Catarina

(SIECESC) e por meio do Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas

(IPAT) da UNESC.

4.2.2.1 Áreas Mineradas A finalidade principal deste documento é fornecer informações

essenciais sobre as características do meio físico no que diz respeito às áreas

mineradas (Carvão Mineral e Minerais Industriais). Neste sentido, procura-se

identificar e cartografar, na escala 1:50.000, os vários locais minerados

existentes no Município de Criciúma, conforme mapa anexo 12.

Metodologia

Basicamente, a metodologia se ateve à análise sistemática por

fotointerpretação digital de imagens aéreas verticais na escala aproximada de

1:25.000 do ano de 2001, cedidas pela Prefeitura Municipal de Criciúma e

consulta das bibliografias existentes (DNPM, CPRM e SIECESC).

Considerações gerais

O levantamento das áreas mineradas considerou fundamentalmente

dados secundários provenientes de: i) mapa do “Projeto de Recuperação

Ambiental da Bacia Carbonífera do Sul de Santa Catarina” em fase de

elaboração pelo SIECESC; ii) mapa de “Áreas degradadas do Programa de

Informações Básicas para a Gestão Territorial de Santa Catarina - PROGESC

(1995); iii) mapa de “Áreas mineradas para carvão do Programa de

4.2.2 Áreas Mineradas e Degradadas

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Informações Básicas para a Gestão Territorial de Santa Catarina - PROGESC

(1995); iv) mapa de “Levantamento da Situação das Minas e Concessões da

Bacia Carbonífera de Santa Catarina” do DNPM (1984) na escala de 1:20.000

das articulações B3 e B4 (CAVALCANTI, et. al. 1984); e v) fotointerpretação

digital de imagens aéreas verticais na escala aproximada de 1:25.000 do ano

de 2001, cedidas pela Prefeitura Municipal de Criciúma.

Mineração de Carvão (MC) A caracterização das áreas mineradas para carvão estabelecida pelo

SIECESC, é hierarquizada da seguinte maneira:

a) Áreas mineradas em subsolo: - Camada Barro Branco;

- Camada Irapuá;

- Camada Rio Bonito.

b) Áreas mineradas a céu aberto; c) Áreas mineradas a céu aberto com depósito de rejeitos; d) Localização das bocas de mina.

O gráfico 1 representa o percentual minerado em subsolo das camadas

de carvão com as suas respectivas áreas, sendo que foram minerados em

subsolo 5.989,08 hectares perfazendo um total de 25,56% da área do

município, segundo informações obtidas junto ao mapa “Projeto de

Recuperação Ambiental da Bacia Carbonífera do Sul de Santa Catarina” em

elaboração pelo SIECESC.

Camadas de Carvão Mineradas em Subsolo no Município de

Criciúma

Rio Bonito

32,12%

Irapuá

3,10%

Barro Branco

64,78%

Rio Bonito

Irapuá

Barro Branco

1.923,40 ha

185,38 ha 3.880,30 ha

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Gráfico 1 - Percentual das camadas de carvão mineradas em subsolo no município de Criciúma.

Obs.: Conforme o SIECESC, os dados fornecidos para a elaboração deste estudo podem

conter erros na sua obtenção, provenientes do processo de digitalização ou de má

interpretação na fonte dos mesmos, isentando-se por quaisquer discordâncias e suas

conseqüências que decorrerem de decisões apoiadas nos produtos que forem gerados.

Da caracterização das áreas mineradas para carvão que foram

estabelecidas pelo (DNPM, 1984), foram utilizadas as informações sobre o

método de lavra, neste caso o método com recuperação de pilares:

a) Áreas mineradas em subsolo com recuperação de pilares. O gráfico 2 cruza as informações disponibilizadas pelo SIECESC (áreas

mineradas em subsolo), com o método de extração utilizado (áreas mineradas

em subsolo com recuperação de pilares), obtidas através da scanerização e

digitalização do “Levantamento da Situação das Minas e Concessões da Bacia

Carbonífera de Santa Catarina” do DNPM de 1984 na escala de 1:20.000,

articulações B3 e B4.

Áreas Mineradas em Subsolo

446,22 hectares

5542,86 hectares

Camadas Bonito, Barro Branco e Irapuá (SIECESC)

Camada Barro Branco com Remoção de Pilares (DNPM)

Gráfico 2 - Mineração em subsolo nas camadas Bonito, Barro Branco e Irapuá no município de

Criciúma.

Obs.: Podem ocorrer inconsistências na localização das áreas devido a possíveis distorções

ocorridas durante a scanerização e digitalização dos dados.

A partir do cruzamento destes mapas, obtiveram-se as informações das

áreas mineradas a céu aberto e em subsuperfície. No caso das áreas

mineradas em subsuperfície, individualizaram-se aquelas com recuperação de

pilares e as que não apresentam informações sobre o método de lavra,

somente a camada minerada.

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O conhecimento da constituição litológica do teto e a espessura da

cobertura das camadas de carvão são essenciais na previsão de riscos de

subsidência em áreas mineradas em subsuperfície. Considerando o ambiente

geológico no qual foram geradas as camadas de carvão, o tipo de teto mais

esperado seria constituído por siltitos, arenitos e, ocasionalmente, camadas de

siltito carbonoso. O teto imediato das camadas de carvão regionalmente

conhecido como "alevante", algumas vezes é constituído por arenito maciço, o

que facilita sobremaneira o escoramento da mina.

Entretanto, na maioria dos casos, o "alevante" é constituído por siltito

rico em pirita. Com a abertura das galerias e a exposição desse siltito ao fluxo

de ar da ventilação, há a rápida oxidação da pirita, que aumentando

consideravelmente de volume, força o deslocamento da laminação do siltito. A

instabilidade do teto da camada de carvão também ocorre em função do grau

de fraturamento da seqüência de cobertura. A leitura de mapas e informações

de campo demonstram que na região sul do município, mais especificamente

na área da antiga Mina B, o pacote sedimentar que capeia a camada de carvão

apresenta-se pouco afetado por fraturamentos, embora tenham sido

identificados falhamentos expressivos. O mesmo não ocorre na área da Mina

União, situada na porção nordeste do município, onde um complexo sistema de

falhamentos compromete a estabilidade do capeamento.

Com relação às áreas mineradas em subsuperfície situadas junto à

mancha urbana de Criciúma e cujas informações a respeito de suas

delimitações exatas são muito precárias e até mesmo conflitantes,

recomenda-se que qualquer obra de engenharia a ser ali realizada deva ser

precedida de estudos geotécnicos que definam com clareza os métodos de

extração, limites e profundidades das mesmas, para a adequação do local ao

seu uso proposto.

Mineração de Minerais Industriais (MMI) Para a caracterização das áreas mineradas para minerais industriais

(areia, argila e diabásio), foi realizada pelo IPAT (2006) a fotointerpretação

digital das imagens aéreas verticais na escala aproximada de 1:25.000 do ano

de 2001, cedidas pela Prefeitura Municipal de Criciúma. Através desta

atividade foram demarcadas todas as cavas de extração em atividade ou não,

bem como áreas utilizadas para depósito destes minerais.

As áreas de extração de areia, por estarem situadas na zona urbana e

por serem desenvolvidas em encostas e topos de morro, devem ser alvos de

uma fiscalização mais rigorosa, uma vez que as cicatrizes no maciço rochoso

resultantes da lavra provocam grande degradação visual, bem como riscos

geotécnicos para as ocupações no seu entorno imediato.

As áreas de extração de argila, com raras exceções, são mineradas sem

critérios técnicos, resultando em extensas cavas que são abandonadas após a

exaustão da jazida. Tendo em vista a abundância de material de empréstimo

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nestes locais e seus aspectos geomorfológicos, estes podem ser

perfeitamente utilizados para aterros sanitários, desde que sejam realizados

estudos de viabilização para este fim.

Conclusões e recomendações

Os trabalhos realizados mostraram que 25,92% da área municipal

encontra-se comprometida devido à atividade mineira, sendo 0,56%

minerados a céu aberto, 24,13% em subsuperfície e 1,23% pela extração e

deposição de minerais industriais, conforme o gráfico 3.

Áreas Mineradas no Município de Criciúma

Subsolo 25,57%

Céu Aberto 0,55%

DMI (minerais industriais) 1,23%

Área não minerada em Criciúma

72,65%

Área Não Minerada em Criciúma

Céu Aberto

Subsolo

DMI (minerais industriais)

17022,94 ha

5989,08 ha288,25 ha

ha

129,73 ha

ha

Gráfico 3 – Status das áreas mineradas no município de Criciúma.

Atualmente existe apenas uma atividade de extração de carvão instalada

no bairro Santa Augusta, explotando a camada Irapuá. Nas demais áreas do

município, as minas encontram-se paralisadas ou exauridas.

Os impactos ambientais mais significativos ocorrem sobre o sistema

hídrico superficial e subsuperficial, causados pela erosão hídrica, deposição

de sedimentos, circulação de águas superficiais, interações físico-químicas no

solo e nas águas e no fluxo de águas subterrâneas. Portanto, são necessárias

medidas de prevenção e principalmente de correção. A prevenção está mais

relacionada àquelas medidas que evitem transporte de sedimentos e

assoreamento de cursos d'água. Como medida corretiva, deve-se implementar

o tratamento das drenagens ácidas das minas existentes e devida recuperação

das áreas com disposição de rejeitos.

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Algumas das antigas áreas mineradas à céu aberto encontram-se

ocupadas ou em vias de ocupação. Ressalta-se a necessidade de implantação

de medidas de prevenção para evitar, principalmente, problemas de erosão e

deslizamento, uma vez que estas áreas não foram devidamente recuperadas.

Deve-se realizar nestas áreas um eficiente sistema de drenagem superficial,

além de estudos para definir propriedades geotécnicas do material exposto,

como permeabilidade, resistência ao cisalhamento, capacidade de carga, etc.

Para a previsão de riscos de subsidência em áreas mineradas em

subsuperfície, é fundamental o conhecimento da constituição litológica e

espessura do capeamento da camada de carvão, bem como o grau de

fraturamento deste material e as dimensões do painel minerado.

Foi possível verificar no município, que grande parte das áreas

mineradas em subsuperfície encontram-se ocupadas, sendo que algumas

delas mineradas com recuperação de pilares. Este fato aumenta a

possibilidade de ocorrer subsidência, uma vez que esta ocorre através do

colapso dos pilares, motivado pelo desmonte dos mesmos. Isto pode ser

verificado nas localidades de Primeira Linha, Sangão, Macarini, São Simão e

Naspolini. De maneira geral, esta ocupação ocorre sem nenhum tipo de

planejamento, talvez devido ao desconhecimento dos limites exatos das áreas

mineradas em subsuperfície.

Estes dados permitem a identificação dos principais locais minerados e,

desta forma, delimitar uma faixa ao redor destas áreas que não deve ser

ocupada, devido à possibilidade de também ocorrer subsidência.

Os trabalhos de levantamento de dados a respeito das áreas mineradas

tanto em céu aberto como em subsuperfície no município, mostram a

dificuldade de delimitação e identificação dos métodos de lavra das antigas

áreas mineradas. Também foram identificados conflitos das informações

obtidas junto aos órgãos competentes. Neste caso, recomenda-se que seja

realizada uma campanha de geofísica para melhor identificação destas áreas.

Sugere-se o método elétrico por ser de fácil operação, rápido e de baixo

custo.

Salienta-se, finalmente, que para qualquer planejamento é necessário o

conhecimento dos limites das áreas mineradas a céu aberto e em

subsuperfície, bem como os locais de disposição de rejeitos ou aterros

realizados com este material.

4.2.2.2 Áreas Degradadas A finalidade principal deste mapeamento é fornecer informações

essenciais sobre as características do meio físico no que diz respeito às áreas

degradadas pela indústria mineira (Carvão Mineral e Minerais Industriais),

conforme apresenta mapa Anexo 13. Neste sentido, procura-se identificar e

cartografar, na escala 1:50.000, os vários locais degradados pelas atividades

mineiras existentes no Município de Criciúma.

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Metodologia

Basicamente, a metodologia se ateve à análise sistemática por

fotointerpretação digital de imagens aéreas verticais na escala aproximada de

1:25.000 do ano de 2001, cedidas pela Prefeitura Municipal de Criciúma e

consulta em bibliografias existentes (CPRM e SIECESC).

Foram considerados ainda para o levantamento das áreas degradadas

pela mineração, dados secundários do "Projeto de Recuperação Ambiental da

Bacia Carbonífera do Sul de Santa Catarina” em fase de elaboração pelo

SIECESC.

Considerações gerais

A caracterização das áreas degradadas pela atividade de mineração de

carvão foram estabelecidas pelo SIECESC, sendo que o IPAT/UNESC mapeou

apenas as áreas degradadas por minerais industriais (argila, areia e diabásio).

As áreas hierarquizadas pelo SIECESC foram definidas da seguinte

maneira:

- Áreas Degradadas com Cobertura de Material Argiloso (AR): são

caracterizadas por áreas mineradas a céu aberto, com deposição de

rejeitos e/ou ambas, que receberam conformação topográfica e

foram cobertas com material argiloso;

A Fig. 10 ilustra uma antiga área minerada que foi utilizada como

depósito de rejeitos piritosos, na qual vem sendo reabilitada com

reconformação topográfica e cobertura com argila.

Figura 1 - Vista geral da área minerada pela empresa São

Marcos. Novembro de 2006.

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- Áreas Degradadas com Revegetação (RV): são caracterizadas por

áreas mineradas a céu aberto, com deposição de rejeitos e/ou ambas,

que receberam cobertura vegetal através de regeneração natural ou

por meio da introdução de espécies;

A Fig. 11 ilustra uma antiga área minerada a céu aberto com deposição

de rejeitos, na qual passou por processo de recobertura argilosa e introdução

de espécies vegetais. A Fig. 3 ilustra ocupação urbana em uma antiga área

com deposição de rejeitos piritosos no bairro Paraíso.

Figura 2 - Vista parcial de uma área minerada com

cobertura argilosa e vegetal em desenvolvimento, no bairro

Colonial. Novembro de 2006.

- Áreas Degradadas Urbanizadas (AU): são caracterizadas por áreas

mineradas a céu aberto, com deposição de rejeitos e/ou ambas, que

sofreram ocupação urbana;

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Figura 3 - Vista parcial de uma antiga área minerada a céu

aberto com ocupação urbana, situada no bairro Paraíso.

Novembro de 2006.

- Áreas Degradadas com Lagoas Ácidas (LA): são caracterizadas por

antigas cavas da mineração de céu aberto e bacias utilizadas no

beneficiamento do carvão. (Obs.: integração das informações lagoas

internas (LI) e lagoas externas (LE) fornecidas pelo SIECESC);

A Fig. 13 mostra uma lagoa ácida formada pela lixívia dos rejeitos da

mineração de carvão, situado no bairro Linha Batista.

Figura 4 - Lagoa ácida formada pela lixívia de rejeitos

piritosos no bairro Linha Batista. Novembro de 2006.

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- Áreas Degradadas Não Recuperadas (DNR): são caracterizadas por

antigas áreas mineradas a céu aberto, com deposição de rejeitos

e/ou ambas, que não receberam nenhuma medida de reabilitação

ambiental.

A Fig. 14 ilustra uma área com deposição de rejeitos piritosos sem

medidas de reabilitação ambiental. Esta área encontra-se próximo ao bairro

Naspolini.

Figura 5 - Área com deposição de rejeitos abandonada sem

medidas de reabilitação ambiental. Novembro de 2006.

De acordo com Luz e Lins (2005), o consumo acelerado nas últimas

décadas de Rochas e Minerais Industriais (RMI) em todo o mundo, vem

favorecendo o desenvolvimento econômico. Por outro lado, a exploração

desenfreada e sem planejamento ambiental dos RMIs, têm promovido uma

degradação ambiental sem fronteiras.

Sendo assim, a equipe do IPAT/UNESC (2006) caracterizou as áreas

degradadas pela extração e ou depósitos de minerais industrias (DMI) de

areia, argilas e diabásio no município de Criciúma, através de

fotointerpretação digital de imagens aéreas verticais na escala aproximada de

1:25.000 do ano de 2001, cedidas pela Prefeitura Municipal de Criciúma.

A Fig. 15 ilustra uma jazida de argila utilizada por cerâmicas vermelhas

na produção de telhas e tijolos.

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Figura 6 - Vista geral de uma jazida de argila, situada no bairro

São Roque. Novembro de 2006.

O quadro 3 apresenta as classes e os respectivos percentuais de áreas

degradadas no município de Criciúma por atividades de exploração de carvão

mineral e minerais industriais (argilas, areia e diabásio).

Quadro 5 – Quantitativos de áreas degradadas pela mineração de carvão e minerais industriais,

município de Criciúma. Novembro de 2006.

Áreas Degradadas em Criciúma Área (hectare)

Áreas Degradadas com Cobertura de Material Argiloso (AR) 124,47

Áreas Degradadas com Revegetação (RV) 296,27

Áreas Degradadas Urbanizadas (AU) 312,28

Áreas Degradadas com Lagoas Ácidas (LA) 19,23

Áreas Degradadas Não Recuperadas (DNR) 427,72

Áreas Degradadas por Minerais Industriais (DMI) 289,14

TOTAL 1.449,11

Fonte: SIECESC e IPAT (2006).

Como se observa, uma pequena porção das áreas degradadas

encontram-se com cobertura argilosa e, em parte, em desenvolvimento de

vegetação.

Por outro lado, praticamente 30,41 % das áreas degradadas de Criciúma

são constituídas por lagoas ácidas (LA) e áreas degradadas não recuperadas

(DNR). Esta situação é alarmente principalmente pelo fato do município

apresentar apenas uma empresa em atividade na extração de carvão, segundo

dados do DNPM.

Outro fator preocupante é a ocupação urbana em áreas degradadas pela

mineração de carvão. As ocupações vêm acontecendo em áreas com deposição

de rejeitos e minerações a céu aberto que podem apresentar risco geotécnico

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devido às características peculiares, podendo ocasionar adensamento

diferencial, propiciando problemas estruturais nas edificações instaladas, bem

como a instalação de processos erosivos e conseqüentemente o assoreamento

dos corpos hídricos existentes.

De acordo com os levantamentos realizados, foram identificados na

fotografia de 2001, cerca de 134 áreas degradadas pela extração e depósito

de minerais industriais, enquanto que no trabalho realizado pelo PROGESC

(1995), eram apenas 44 áreas (36 de argila, 7 de areia e 1 de diabásio), o que

mostra um crescimento de 304,54% em apenas 6 anos.

No gráfico 4 são mostrados os percentuais das classes de áreas

degradadas identificadas nesse estudo.

Classes de Áreas Degradadas no Município

de Criciúma

8,47%

1,30%

21,25%

29,11%

19,68% 20,16%RV

AR

LA

AU

DNR

DMI

Gráfico 4 - Distribuição das diferentes situações de áreas degradadas pela mineração de carvão

mineral e minerais industriais no município de Criciúma.

Obs.: AR - Áreas Degradadas com Cobertura de Material Argiloso;

RV - Áreas Degradadas com Revegetação;

AU - Áreas Degradadas Urbanizadas;

LA - Áreas Degradadas com Lagoas Ácidas;

DNR - Áreas Degradadas Não Recuperadas;

DMI - Áreas Degradadas por Minerais Industriais.

O gráfico 5 ilustra o percentual de áreas degradadas pelas atividades de

extração de minerais industriais e de carvão mineral em relação ao município

de Criciúma.

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Áreas Degradadas no Município de Criciúma

6,27%

93,73%

Áreas Degradadas

Área de Criciúma

Gráfico 5 - Percentual de áreas degradadas pela mineração de carvão mineral e minerais

industriais no município de Criciúma.

O mapa de Fontes de Poluição tem o objetivo de espacializar as

principais fontes de poluição do município de Criciúma, SC, qualificando-as

segundo o seu potencial poluidor ou degradador. As informações foram

obtidas junto a FATMA – Fundação do Meio Ambiente, Coordenadoria

Regional de Criciúma, onde se cadastrou apenas atividades industriais e de

prestação de serviços, inseridas na Listagem das Atividades Consideradas

Potencialmente Causadoras de Degradação Ambiental passíveis de

licenciamento ambiental por aquele órgão, cujo potencial poluidor foi

considerado médio ou grande, conforme determina a Resolução 01/06 do

CONSEMA – Conselho Estadual do Meio Ambiente.

Metodologia

Para desenvolvimento do Mapa de Fontes de Poluição (Anexo 14),

realizou-se levantamento junto à Coordernadoria Regional da FATMA,

registrando as atividades industriais e de prestação de serviços em processo

de licenciamento ambiental, cujo potencial poluidor se classifica como médio e

grande.

O potencial poluidor de cada tipo de indústria foi obtido junto à

Resolução CONSEMA 01/06, que aprova a listagem das atividades

consideradas potencialmente causadoras de degradação ambiental passíveis

de licenciamento ambiental pela Fundação do Meio Ambiente – FATMA.

Optou-se por não representar as atividades com pequeno potencial poluidor.

As informações obtidas junto a FATMA foram acrescidas das seguintes

informações: a) estudo realizado por CREMA (2003) que apresenta cadastro

descrevendo a situação das atividades de Postos de Combustíveis no

município; b) áreas degradadas por atividades de mineração de carvão, por

4.2.3 Fontes de Poluição

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serem estas as que mais afetam a qualidade dos recursos hídricos. Os dados

foram obtidos a partir do Mapa de Áreas Degradadas que apontam que as

áreas degradadas do carvão são 80% do total das áreas degradadas por

mineração no município; c) fontes de poluição no município como hospitais,

cemitérios, áreas de deposição de resíduos domésticos e hospitalares; d)

locais onde serão instaladas as estações de tratamento de esgotos (ETE)

projetadas pela CASAN, uma vez que as ETEs são consideradas também uma

potencial fonte de poluição, conforme determina a Resolução 01/06 do

CONSEMA; e) empresas de grande porte e potencial poluidor que tenham

paralisado suas atividades a partir de 1995 (ano de realização do PROGESC) e

que continuam com a sua estrutura física no local, uma vez que estas podem

ainda estar contribuindo com a degradação da qualidade ambiental.

Considerações gerais

Foram cadastradas 87 atividades industriais, 79 em atividade e 8

empresas de grande porte, com potencial poluidor grande e que encontram-se

desativadas. Estas empresas foram consideradas como fonte poluentes, em

função de que suas instalações continuam no local, tornando-se um passivo

ambiental, uma vez que potencialmente contém em seu interior restos de

produtos, matérias-primas, insumos, combustíveis, além de resíduos sólidos,

líquidos em alguns casos o solo contaminado.

As indústrias em atividade cadastradas (79) tiveram suas licenças

ambientais expedidas durante o ano de 2005 ou até o mês de agosto de 2006,

quando foi realizado o levantamento na FATMA. Foram também localizados e

identificados: 46 postos de distribuição de combustíveis e lubrificantes; 11

cemitérios; 5 hospitais e 3 áreas de deposição de resíduos, sendo 2

domésticos e 1 hospitalar, totalizando 152 fontes de poluição no município.

Das atividades industriais, 50 são de grande potencial poluidor para

água, ar ou solo, conforme classifica a Resolução 01/2005 do CONSEMA –

Conselho Estadual de Meio Ambiente, entre essas se destacam: 10 indústrias

de produtos químicos que trabalham com produtos considerados perigosos,

como: solventes, explosivos e/ou corrosivos; 02 indústrias de alimentos; 04

metal-mecânica que trabalham com fornos de fusão ou realizam tratamento

galvanotécnico nas peças; 09 cerâmicas de revestimentos esmaltados; 06

lavanderias industriais; 03 colorifícios; 03 coqueriais; 01 indústria de artefatos

de cimento-amianto; 01 depósito de minérios para uso em indústria cerâmica;

01 montagem de baterias automotivas; 01 indústria de fabricação e revelação

de telas serigráficas; 01 curtume; e 8 indústrias encontram-se desativadas.

Sánchez (2006) afirma que a desativação de empreendimentos

industriais deve ser executada mediante um programa de gestão dos passivos

ambientais. A negligência dessa medida traz alguns inconvenientes para a

cidade, entre eles: contribuem para desvalorizar o entorno; deterioram a

imagem de uma cidade perante a opinião pública e os investidores; provocam

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cortes no tecido urbano; podem ser objeto de ocupação clandestina,

desvalorizando ainda mais o entorno; favorecem o depósito clandestino de

resíduos; podem representar riscos à saúde humana e aos ecossistemas.

Entre as empresas desativadas no município de Criciúma, encontram-se

cerâmicas e colorifícios, metalúrgicas e galvanoplastia, curtume e indústria de

produção de gases.

Ainda com alto potencial poluidor, conforme determina a Resolução do

CONSEMA 01/06, encontram-se os cemitérios, hospitais e áreas degradadas

pela deposição de resíduos hospitalares, domésticos e aproximadamente 1.180

ha de áreas degradas por atividades relacionadas à exploração ou

beneficiamento de carvão. Por absoluta falta de informações, não foi possível

localizar as áreas de deposição de resíduos industriais, lembrando que a partir

do ano de 2005, quando foi instalado no município de Içara um aterro

destinado a receber resíduos domésticos e industriais não perigosos, algumas

empresas têm se utilizado deste para dar a adequada destinação aos seus

resíduos. Lembrando que antes do aterro de Içara, os resíduos deveriam ser

encaminhados para os aterros localizados em Blumenau ou Joinvile. Essa

situação fez com que os resíduos industriais por muito tempo fossem

depositados irregularmente nas áreas destinadas aos resíduos domésticos ou

ainda, que fossem dispostos clandestinamente em vários pontos do município.

Apesar da situação se encontrar mais definida com a instalação do

aterro de Içara, há de ser lembrado que este aterro é particular, ou seja, há

custos para a deposição dos resíduos no local, e ainda que o mesmo não

recebe resíduos industriais perigosos ou de classe I (NBR 10004/04), o que

leva a acreditar que parte destes ainda continua sendo depositada irregular e

clandestinamente, dificultando a realização deste diagnóstico.

Entre as indústrias classificadas com médio potencial poluidor para

água, ar ou solo, se encontram em Criciúma; 02 indústrias químicas de

manipulação; 05 de produção de alimentos; 07 metalúrgicas; 04 cerâmicas de

revestimento sem esmaltação; 03 indústrias de reciclagem; 03 de artefatos de

plásticos; 02 de beneficiamento e cominuição de minerais; 02 recuperadoras

de pneus; 02 usinas de produção de concretos; 01 fabricação de produtos

veterinários; 03 de fabricação de produtos de madeira e 02 de pré-moldados.

Acrescenta-se a estas 36 atividades industriais, os 46 postos de

abastecimento de combustíveis e lubrificantes.

A exemplo do que havia sido afirmado no caderno de Fontes de

Poluição do Município de Criciúma realizado pelo PROGESC (1995), a maior

parte das atividades industriais do município são de grande potencial poluidor

para ar, água ou solo, o que agrava a complexidade da situação ambiental

gerada pelas atividades de mineração de carvão.

Neste contexto, os recursos hídricos são os mais afetados, conforme

pode ser observado no Mapa de Qualidade das Águas. Essa situação impede a

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instalação de atividades industriais que necessitem de água de boa qualidade e

em quantidade suficiente no seu processo produtivo.

Este documento apresenta dados da qualidade das águas superficiais

existentes nos principais rios e nascentes do município de Criciúma.

A partir do mapa de hidrografia elaborado no presente estudo e do

levantamento dos dados de qualidade das águas superficiais do município de

Criciúma, selecionou-se 45 pontos com registro de qualidade, o que

possibilitou a confecção do mapa de Qualidade da Água (Anexo 15).

Acrescentou-se ainda a avaliação de três nascentes cujos dados foram

obtidos juntos ao Programa SOS Nascente, realizado entre a Prefeitura de

Criciúma e CASAN e que pretende cadastrar e avaliar a qualidade das

nascentes do município; e quatro coletas realizadas no Morro Casagrande,

sendo 01 córrego e 3 lagoas.

Com relação aos aspectos legais, as águas no município de Criciúma são

classificadas pela Portaria Estadual 024/79, que enquadra os cursos d’água

interiores de Santa Catarina, como rios de classe 2. A condição de qualidade

das águas doce de classe 2 são estabelecidas pela Resolução 357/05 do

CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente.

Metodologia

O mapa de qualidade das águas superficiais de Criciúma está

fundamentado em trabalhos de monitoramento já realizados no município

(Alexandre e Krebs, 1995; Alexandre, 2000; IPAT/UNESC, 2004) e em

consultas realizadas nos arquivos do Laboratório de Análises de Águas e

Efluentes do IPAT/UNESC. Para representação da qualidade das águas,

seguiu-se a metodologia proposta por Alexandre (2002), que cria um índice

de qualidade das águas aplicada às áreas com comprometimento ambiental em

função de processos de extração e beneficiamento de carvão. Os parâmetros

que compõe esse índice são: pH, acidez total, ferro total, alumínio e

manganês, cuja associação dos resultados é agrupada em 5 condições de

qualidade: ideal (quando os parâmetros analisados se encontrarem em

conformidade com a Resolução 357/05 do CONAMA); boa (quando no máximo

2 dos parâmetros analisados ultrapassarem até 20% do limite fixado pela

referida resolução); intermediária; ruim e péssima ou crítica.

Para compor o mapa, utilizou-se também 3 resultados de coletas

realizadas para o Projeto SOS Nascentes e 04 coletas realizadas no Morro

Casagrande. Como foi identificada uma única campanha de monitoramento

nesses pontos, optou-se por apresentar os resultados obtidos para cada

parâmetro, comparando-os aos padrões de qualidade para águas doce de

classe 2, conforme determina a Resolução 357/05 do CONAMA – Conselho

Nacional do Meio Ambiente.

4.2.4 Qualidade dos Recursos Hídricos

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49

Foram realizadas incursões a campo para validação dos dados

existentes, e nos trechos com pouca informação a respeito da qualidade da

água, considerou-se também a poluição aparente (características

organolépticas e o aspecto visual da água).

Localização dos Pontos de Monitoramento

A partir do mapa de hidrografia e dos dados de monitoramento

existentes, foram selecionados 45 pontos de coleta de água com registro de

qualidade, que possibilitaram a confecção do mapa de qualidade da água,

assim distribuídos:

Contribuintes da bacia do rio Araranguá: - 11 no canal principal do rio Sangão; 07 no rio Maina, 04 no rio

Criciúma; 05 no rio Cedro; 03 na Sanga do Terneiro; e 08 nos

demais afluentes do rio Sangão;

- 01 no córrego Eldorado e 02 no córrego Quarta Linha.

Contribuintes da bacia do rio Urussanga: - 04 no rio Linha Anta e 03 no rio Ronco d’água.

O quadro 4 descreve a localização das estações de monitoramento

utilizadas para caracterizar as águas superficiais de Criciúma, cujos dados

foram obtidos nos programas de monitoramento realizados (PROGESC, 1995;

IPAT/UNESC, 2004; Nosse, 2005) e análises diversas realizadas no

Laboratório de análises de águas e efluentes do IPAT, durante o período

compreendido entre 2002 e 2006.

O quadro 5 apresenta a localização das nascentes monitoradas pelo

programa SOS Nascentes, cujo objetivo principal é promover a conservação, a

restauração, a recuperação e o manejo sustentável das nascentes existentes

no município de Criciúma, SC, bem como a educação e conscientização da

população da área de entorno das nascentes referente a sua preservação; e do

“Diagnóstico Ambiental Para Criação do Parque Natural no Municipal de Morro

do Céu" trabalho desenvolvido pela empresa PROTOL - Engenharia e

Consultoria, também para a Prefeitura Municipal de Criciúma (2006), onde foi

analisada a qualidade da água de 01 córrego (MC02) e 03 lagoas ou açudes

existentes naquele morro (MC01, MC03 e MC04).

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50

Quadro 6 - Localização e descrição das estações de monitoramento da qualidade das águas no

Município de Criciúma, SC.

Código Coordenadas Nome do rio Descrição

RS01 nascente

Sangão

RS02 656316 6830494 Sangão Após contribuição de minas de

subsolo desativadas e coquerias

RS03 655955 6829470 Sangão Após contribuição das áreas

mineradas no Bairro Naspolini

ARS01 657250 6829865 São Simão Afluente do rio Sangão a jusante

do Bairro Naspolini

ARS02 659013 6830013 São Simão Contribuição de área de deposição

de rejeito no Bairro Naspolini.

ARS03 655181 6829576 afluente

Sangão

Contribuição de área de rejeito no

bairro São Marcos

ARS04 654717 6829428 afluente

Sangão

Drenagem lateral da área de

rejeito do bairro São Marcos.

RM01 Maina Nascente do rio Maina

RM02 653322 6830498 Maina

Jusante da antiga coqueria no

bairro Metropol (próximo à

igreja).

RM03 652391 6829467 Maina

Bairro Rio Maina após

contribuição de depósito de

rejeito

RM04 652642 6828599 Maina Bairro Rio Maina

RM05 652923 6827919 Maina Bairro Rio Maina na rodovia que

liga Criciúma a Caravágio.

RM06 653123 6827336 Maina Próximo à ponte de extração de

arenito

RM07 654698 6825871 Maina Após extensas áreas de

deposição de rejeitos piritosos

RS04 654894 6826087 Sangão À montante da confluência com o

rio Maina

RS05 654632 6824068 Sangão Após confluência com o Rio

Criciúma.

RS06 655096 6824650 Sangão À montante da confluência com o

Rio Criciúma.

RS07 654225 6822763 Sangão Rio Sangão à jusante área de

rejeitos da antiga CBCA

RS08 655577 6820197 Sangão À montante da confluência com o

rio Cedro

RC01 Criciúma Após contribuição de despejos

hospitalares

RC02 656561 6825522 Criciúma

A montante de áreas de

deposição de rejeitos no bairro

Boa Vista.

RC03 655764 6825631 Criciúma A jusante da contribuição da área

de rejeito no bairro Boa Vista.

RC04 655084 6824788 Criciúma Próximo à foz do rio Criciúma

com o rio Sangão.

ARS05 653317 6823713 afluente Córrego no centro do bairro Vila

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Código Coordenadas Nome do rio Descrição

Sangão Esperança

RCD01 660781 6823005 Cedro Contribuição da área de rejeito no

bairro Renascer

RCD02 660410 6822737 Cedro Área central do bairro Renascer

RCD03 659285 6822661 Cedro Sob a ponte na rodovia Luiz

Rosso

RCD04 655842 6820081 Cedro A montante da confluência com o

rio Sangão.

RCD05 afluente Cedro

Afluente da margem esquerda

cujas nascentes se localizam na

APA

RS09 655488 6819685 Sangão Após a confluência com o rio

Cedro

RS10 653660 6818121 Sangão Sob a ponte no bairro São Roque

RS11 654209 6814392 Sangão Após contribuições do bairro

Sangão

ARS06 654568 6814006 Sanga do

Terneiro Sanga do terneiro

RS12 654085 6812637 Sangão Sob ponte no bairro Verdinho.

ARS07 Sanga do

Terneiro

Contribuinte da margem direita

(nascente)

ARS08 Sanga do

Terneiro

Contribuinte da margem esquerda

(nascente)

CE01 córrego

Eldorado

na área industrial do município no

bairro Quarta Lina

RQL01 rio Quarta

Linha

Sob a ponte da rua Imigrante João

Cechinel (área industrial)

RQL02 rio Quarta

Linha Após a BR 101

RLA01 665883 6830587 afluente Linha

Anta

Contribuinte margem direita após

o bairro Linha Batista

RLA02 665834 6829179 Linha Anta

Sob a ponte da SC 443,

contribuição de áreas de

mineração.

RLA03 665789 6827889 afluente Linha

Anta

Na localidade de Linha

Batista (contribuição céu

aberto)

RLA04 667647 6827855 Linha Anta

Na localidade de Linha

Batista (contribuição céu

aberto)

RRD01 664629 6830636 Ronco d'Água Após contribuição de minas de

subsolo abandonadas

RRD02 665959 6832715 Ronco d'Água Recebe contribuição de áreas de

mineração de carvão e de fluorita

RRD03 671683 6826849 Ronco D'água

No extremo sudoeste do

município, divisa com Morro da

Fumaça

Fonte: Prefeitura Municipal de Criciúma (2006) e PROTOL - Engenharia e Consultoria (2006)

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Quadro 7 - Localização e descrição das estações de monitoramento do programa SOS

Nascentes (N1, N2 e N3) e do Diagnóstico Ambiental Para Criação do Parque Natural Municipal

do Morro do Céu (MC01 a MC04), Criciúma, SC.

Código Coordenadas Rio Descrição do local de coleta

N1 656345 6823307 Afluente do rio

Sangão

Fundos da casa 163, rua Rosita

Finster, bairro Jardim Angélica.

N2 661535 6827729 Afluente do rio

Linha Anta

Fundos da Associação dos

Contabilistas, bairro Próspera.

N3 661740 6827384 Afluente do rio

Linha Anta

Próximo à rua 1666, bairro

Argentina

MC01 660269 6826058 Afluente do rio

Criciúma

Lagoa ás margens da avenida

Chile

MC02 660003 6825348 Afluente do rio

Criciúma

Nascente próxima ao fim da rua

Caçador

MC03 660084 6824873 Afluente do rio

Criciúma

Lagoa ás margens da Rod.

Imigrantes Poloneses

MC04 660875 6825169 Afluente do rio

Cedro

Lagoa na confluência da vertente

leste do morro Casagrande

Fonte: Prefeitura Municipal de Criciúma (2006) e PROTOL - Engenharia e Consultoria (2006)

Considerações gerais

Consideraram-se como principais rios pertencentes ao município, os

rios Criciúma, Maina, Cedro, Sangão, Linha Anta, Ronco d’Água e córregos

Eldorado e Quarta Linha. A avaliação desses cursos d’água permitiu a

identificação de pontos críticos que necessitam de tratamento, bem como

possibilitou a definição dos trechos de cada drenagem menos comprometidos

e que apresentam melhores condições de utilização para abastecimento

industrial, irrigação e dessedentação de animais.

Quando da elaboração do volume “Qualidade das Águas Superficiais” do

PROGESC, Alexandre e Krebs (1995) concluíram que “o município de

Criciúma possui uma situação ambiental pouco favorável, apresentando um

quadro de degradação que compromete seus recursos hídricos, tanto

superficiais como subterrâneos”. A situação atual não difere daquela descrita

em 1995, com os rios Maina e Sangão apresentando-se com condições

críticas em relação à qualidade das águas em toda a extensão dos seus canais,

com exceção de algumas nascentes. A Fig. 16A mostra uma das nascentes do

rio Maina, com água de boa qualidade (RM01), e a condição deste rio, ainda

em seu curso superior (RM02), onde suas águas entram em contato com

rejeito piritoso (Fig. 16B), tornando-se ácidas (pH variando entre 2,5 e 3,0) e

com elevada concentração de metais, principalmente ferro (causa da coloração

da água), manganês, alumínio e zinco.

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Figura 7 - Nascente do rio Maina, com boa qualidade de água e a condição deste rio poucos

quilômetros à jusante, onde encontra-se impactado por atividades de mineração de carvão.

Observa-se a deposição irregular de rejeito de beneficiamento de carvão em área de APP.

A Fig. 17A apresenta uma das nascentes do rio Sangão, na localidade de

Ex-Patrimônio (estação RS01), com água de boa qualidade; e ainda no curso

superior deste rio, a qualidade da água é bastante alterada após entrar em

contato com áreas de mineração e deposição de rejeitos piritosos. Essas águas

são de péssima qualidade, com pH em torno de 2 e elevada concentração de

metais. No curso inferior, o rio Sangão apresenta-se com condição crítica de

qualidade (Fig. 17B, C e D), transportando os poluentes gerados pela

lixiviação das extensas áreas de deposição de rejeitos piritosos existentes em

sua bacia de drenagem (conforme detalhado no Mapa de Áreas Degradadas),

além dos esgotos domésticos da maior parte dos habitantes do município de

Criciúma e dos efluentes industriais (ver concentração de industrias na sub-

bacia do rio Sangão, no Mapa de Fontes de Poluição). O leito deste rio

encontra-se assoreado por finos de carvão e pirita, que no passado eram

despejados junto com os efluentes do beneficiamento de carvão. Em épocas

de precipitação pluviométricas mais intensas, quando se estabelecem as

inundações, as águas do Sangão invadem a planície aluvial, depositando sobre

o solo uma camada de sedimentos finos contaminados.

A B

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Figura 8 – A: Nascente do rio Sangão, com água de boa qualidade; B: Poucos metros a jusante

das nascentes, com água em condições críticas; C) Curso médio e curso inferior, onde se

destaca a marca da enchente e deposição de sedimentos na planície aluvial (D).

O rio Criciúma recebe contribuição de drenagens ácidas de antigas

minas de carvão, deposição de rejeitos piritosos, despejos industriais,

comerciais e domésticos (principalmente) da parte central da cidade. As

características organolépticas deste rio traduzem o grau de contaminação por

esgotos domésticos. As Figs. 18A, B, C, D, E e F apresentam a situação atual

do rio Criciúma.

A

C

B

B

D

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Figura 9 - A: Nascente do rio Criciúma localizada no Morro Cechinel; B: Afluente do rio

Criciúma, no bairro Vera Cruz, onde no passado havia uma pequena cachoeira. É possível

observar despejos de esgotos domésticos; C: Mesmo afluente apresentado em B, a jusante

daquele ponto. Observa-se a ocupação em áreas de APP; D: Despejos de efluentes de

lavanderia industrial sendo realizado ilegalmente no rio Criciúma; E: Construções em área

de APP e despejos de esgoto doméstico; F: A montante de áreas de deposição de rejeitos

piritosos no bairro Boa Vista, com coloração e odores característicos de esgotos

domésticos.

O rio Cedro, cujas principais nascentes encontram-se no divisor de

águas das bacias hidrográficas do Urussanga e Araranguá (conforme mostra o

Mapa Geomorfólogico), sofre o impacto das áreas de deposição de rejeitos de

B A

C D

E F

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carvão nos bairros Renascer e Cristo Redentor (Figs. 19A e B), onde

apresenta condição ruim com relação à qualidade das águas. Nesse trecho, o

rio recebe também intensa contribuição de esgoto doméstico sem qualquer

tipo de tratamento.

Figura 10 - A: Afluente do rio Cedro no bairro Renascer (RCD16). Contribuição de esgoto e de

áreas de mineração (extração de rejeitos para rebeneficiamento); B: Rio Cedro a jusante dos

bairros Renascer e Cristo Redentor.

A montante da sua foz com o rio Sangão, o rio Cedro recebe pela

margem esquerda afluentes cujas nascentes ocorrem na APA - Área de

Proteção Ambiental do Morro Estevão e Morro Albino. Essas águas

apresentam-se com condição ideal (nas nascentes) a boa (trecho médio) onde

forma áreas de banhados (Fig. 20A), tornando-se ruim ao entrar em contato

com áreas onde se desenvolveu a mineração e beneficiamento de carvão da

antiga Mina A de propriedade da Nova Próspera Mineração S.A. (Fig. 20B).

Figura 11 - A: Afluente da margem esquerda do rio do Cedro, afluente do rio Sangão. Áreas

alagadas formadas por contribuintes com nascentes na APA do Morro Estevão e Morro Albino;

B: Drenagem de áreas alagadas no ponto onde inicia o contato com rejeitos carbonosos.

A B

A B

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No trecho inferior, o rio Sangão recebe pela margem esquerda, a

drenagem da Lagoa do Verdinho (Figs. 21A e B), que se apresenta com água

de boa qualidade. Essa lagoa é formada por rios e córregos cujas nascentes

se encontram na APA do Morro Estevão.

Figura 12 - Lagoa do Verdinho (a) e estação de monitoramento ARS19 (b) drenagem desta

lagoa para o rio Sangão.

Os rios Eldorado e Quarta Linha, afluentes do rio dos Porcos, não

recebem contribuição de despejos provenientes de atividades de mineração,

no entanto, drenam a área industrial do bairro Quarta Linha (ver mapa de

Fontes de Poluição Industrial). A condição de qualidade da água na única

estação avaliada no rio Eldorado é aceitável ou intermediária, quando se leva

em conta os parâmetros analisados. Enquanto a qualidade da água nos dois

pontos avaliados no rio Quarta Linha foi considerada boa. As Figs. 22A e B

mostram a situação nesses dois rios.

A B

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Figura 13 - A: Rio Eldorado, no bairro Quarta Linha, recebe contribuição de efluentes

industriais e esgotos sanitários, observa-se ocupação da APP; B: Rio Quarta Linha após a BR

101.

Os rios que drenam a porção nordeste do município, Linha Anta e Ronco

d´água, recebem contribuição de áreas de mineração de carvão a céu aberto e

subsolo, conforme mostra o mapa de áreas degradadas. A estação RRD01 no

rio Ronco d’água recebe a contribuição de antigas minas de subsolo

abandonadas. Mesmo assim, nessa estação a água é considerada de boa

qualidade, de acordo com a metodologia adotada. Na estação RRD02 este rio

recebe contribuição de áreas de deposição de rejeitos de beneficiamento de

carvão, o que faz com que a água passe para uma condição classificada como

intermediária ou aceitável, estendendo-se nessa situação até a estação RRD03

(localizada no limite municipal de Criciúma e Morro da Fumaça). As Figs. 23A

e B apresentam as condições do rio Ronco d’água.

Figura 14 - A: Rio Ronco d’água na estação RRD01, após receber drenagens de antigas

minas de subsolo; B: Estação RRD03, na divisa com município de Morro da Fumaça.

O rio Ronco d’água apresenta melhor condição de qualidade de água, se

comparado com o rio Linha Anta. Este se apresenta com qualidade

A B

A B

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intermediária ou aceitável no seu trecho superior (Fig. 24A), passando para

uma qualidade ruim na estação RLA04 (Fig. 24B), onde recebe contribuição de

antigas áreas de mineração a céu aberto e subsolo, e onde existem áreas com

rejeitos de beneficiamento expostos.

Figura 15 - A: Rio Linha Anta na estação RLA02, com deposição de rejeitos de beneficiamento de

carvão em suas margens; B: Estação RLA04.

Os dados do quadro 6 apresentam os resultados obtidos em única coleta

realizada pelos projetos SOS Nascentes e pelo Diagnóstico Ambiental para

Criação do Parque Natural no Municipal de Morro Casagrande.

Quadro 8 – Resultados de análise físico-química realizados nos projetos SOS Nascentes (N1,

N2 e N3) e Diagnóstico Ambiental para Criação do Parque Natural Municipal de Morro do Céu

(MC01 a MC04), Criciúma, SC.

Parâmetro

Pontos de coleta / Projeto Resolução

CONAMA

357/2005

SOS Nascentes Morro Casagrande

N1 N2 N3 MC01 MC02 MC03 MC04

PH 5,6 6,2 7,5 6,9 7,8 7,3 7,0 6 a 9

Turbidez (NTU) 0,1 2,3 8,3 18,7 26,8 6,9 16,1 100

DBO5 (mg.L-1

) na na na 4 5 4 4 5

Ferro total (mg.L-

1)

0,07 0,11 0,23 2,92 0,58 1,21 1,49 0,3*

Alumínio (mg.L-1

) <0,1 <0,1 0,1 0,23 0,72 0,29 1,00 0,1*

Manganês (mg.L-

1)

0,04 <0,0

1 0,02 na na na na 0,1

Coliformes fecais

(NMP.100mL-1

) 240

ause

nte 490 490 2400 330 1,1 1000

Obs.: * Para esses indicadores a resolução fixa a concentração para a fração dissolvida.

A nascente localizada nos fundos da Associação dos Contabilistas (N2),

no bairro Próspera apresenta-se com qualidade comparável à água potável,

conforme estabelece a portaria 518/04 do Ministério da Saúde, apresentando-

se inclusive de acordo com os padrões microbiológicos. No entanto,

A B

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60

recomenda-se a realização de novas campanhas para confirmação deste

resultado, caso essa água venha a ser utilizada para fins de abastecimento

doméstico sem prévia desinfecção.

Nas nascentes cadastradas pela Prefeitura Municipal de Criciúma como

N1 e N3, os resultados estão de acordo com a Resolução do CONAMA 357/05

para águas de classe 2, lembrando que a mesma Resolução estabelece que

essas águas podem ser utilizadas para abastecimento doméstico após

tratamento convencional. Observa-se também que a nascente localizada no

bairro Jardim Angélica (N1) apresenta-se com pH pouco abaixo do

recomendado.

As águas monitoradas no Morro Casagrande apresentam concentrações

de alumínio e ferro acima do que estabelece a Resolução do CONAMA para

águas de classe 2. Essa desconformidade se deve bem provavelmente à

presença de argilas ricas em alumínio. Os mapas de geologia e de áreas

degradadas fornecem informações a respeito deste assunto, assim como

apontam áreas degradadas pela extração de argilas no local. Outro indicador

de qualidade ambiental que se destaca é a presença de coliformes fecais

nessas águas. O ponto codificado com MC02, nas proximidades de uma

nascente afluente do rio Criciúma, apresentou o mais alto valor para esse

parâmetro, que é típico da contaminação por esgotos. O ponto MC04

apresentou o melhor resultado (1,1 NMP.100mL-1). Os pontos codificados

como MC01 e MC03 apesar de se encontrarem de acordo com o CONAMA

357/05, também se apresentam contaminados por bactérias do tipo fecal.

A Fig. 25A, B, C e D mostram os locais de coleta para se avaliar a

qualidade das águas no Morro Casagrande, Criciúma, SC.

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61

Figura 16 - Estações de monitoramento da qualidade da água localizadas no Morro Casagrande,

em Criciúma, SC; onde: A: Lagoa localizada às margens da avenida Chile (MC01); B: Córrego

afluente do rio Criciúma, nas proximidades da nascente (MC02); C: Lagoa localizada às margens

da rodovia Imigrantes Poloneses (MC03); e D) Lagoa localizada na vertente leste do Morro

Casagrande.

Esta modalidade trata dos resultados obtidos com a elaboração do Mapa

de Áreas de Preservação Ambiental no município de Criciúma, SC, parte

integrante das atividades do Projeto OGU - Insumos do Plano Diretor de

Criciúma, SC, visando definir as áreas protegidas por legislação e fornecer

subsídios para a tomada de decisões.

No presente trabalho desenvolveu-se a análise da legislação ambiental

ligada à conservação dos ecossistemas naturais, no tocante as Áreas de

Proteção Legal, objetivando a identificação espacial das áreas que devem ser

protegidas por lei no município.

Sabe-se que a existência de leis ambientais não garante por si só o

objetivo geral dos governos de promover o desenvolvimento disciplinado, no

tocante ao uso dos recursos naturais.

4.2.5 Áreas de Proteção Legal

A

C

B

D

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62

Dessa forma, com este estudo, coloca-se à disposição dos órgãos de

proteção e fiscalização ambiental, no âmbito Federal, Estadual e Municipal,

uma nova ferramenta de apoio a administradores e agentes de fiscalização,

que visa contribuir para o aumento da eficiência de seus trabalhos de

promover o cumprimento das leis.

Metodologia

Os principais materiais utilizados no desenvolvimento das atividades

foram as Leis, Decretos e Resoluções obtidos dos órgãos Federal, Estadual e

Municipal.

A base cartográfica para elaboração do Mapa de Áreas de Preservação

Ambiental, na escala 1:50.000, foi obtida da restituição estereofotogramétrica

de 2001 da Prefeitura Municipal de Criciúma.

Para delimitação das Áreas de Preservação Permanente (APP) com

declividade superior a 45% foi utilizado o Mapa de Declividade, escala

1:50.000 do município de Criciúma, elaborado pelo IPAT/UNESC (2006). Para

a delimitação das APPs dos rios e córregos, foi utilizado o Mapa de

Hidrografia, escala 1:50.000 também elaborado pelo IPAT/UNESC (2006).

A delimitação das cotas de altitude definidas como Áreas Verdes

Florestais dos Morros Cechinel e Casagrande, bem como as demais cotas de

altitude dos Morros Mãe Luzia, da Cruz, Albino e Estevão foi realizada através

das curvas de nível do Mapa Planialtimétrico elaborado a partir da restituição

da base cartográfica obtida na Prefeitura Municipal de Criciúma (PMC).

Inicialmente, deu-se procedimento a uma pesquisa da legislação

ambiental vigente. As Leis, Decretos e Resoluções no âmbito Federal,

Estadual e Municipal foram analisadas quanto as Áreas de Proteção Ambiental

definidas no município de Criciúma.

Foram realizadas duas saídas de campo nas áreas que circundam o

Morro da Cruz, visando locar as nascentes do Poço 1, Colonial e Morro da

Cruz através de coordenadas geográficas.

Em seguida, tratou-se de delimitar as Áreas de Proteção Ambiental

(APA) dos Morros Albino, Esteves e adjacências e Rio dos Porcos através da

digitalização de coordenadas geográficas prescritas nas leis municipais

específicas.

A análise de todos os dados disponíveis, incluindo verificações in loco

de áreas de preservação permanente, conduziu a elaboração do relatório final,

alvo do trabalho.

As áreas de proteção legal foram desenhadas na base cartográfica

restituída, para posterior digitalização e edição do Mapa Final, na escala

1:50.000.

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Performace ambiental

O homem constantemente vem agindo sobre o meio ambiente a fim de

buscar suas necessidades e princípios. Por outro lado, a capacidade de

suporte dos recursos naturais é limitada, e muitas vezes o crescimento

desenfreado compromete o direito das gerações futuras de usufruir destas

riquezas e de um ambiente natural em equilíbrio.

Nesse processo de exploração dos recursos naturais, necessariamente

os ecossistemas são alterados em vários graus de intensidade, criando-se

desequilíbrios ambientais indesejáveis e prejudiciais ao próprio ser humano.

As alterações ambientais acompanhadas pela perda ou redução da

qualidade ou capacidade produtiva (solo, água, ar, flora e fauna) de um

ecossistema constituem-se em casos de degradação ambiental, que devem

ser totalmente evitados.

Fica evidente assim, a necessidade de conhecer a capacidade de

suporte do ambiente às ações antrópicas, no sentido de planejar de forma

técnica e integrada, a sua utilização. Partindo desse pressuposto, este volume

apresenta as Áreas de Preservação Ambiental (APA), Áreas de Preservação

Permanente (APP), Unidades de Conservação e áreas com restrições ao Uso e

Ocupação de Solo no município de Criciúma, parte fundamental na elaboração

do Plano Diretor.

Legislação ambiental Uma vez definidas tecnicamente as diretrizes e metas ambientais a

serem adotadas aos níveis - federal, estadual e municipal, são tomadas

medidas políticas que envolvem a elaboração e negociação de acordos e

convênios que, quando transformados em normas legais, passam a se

constituir em fortes instrumentos utilizados a favor do uso e conservação dos

ecossistemas.

É importante destacar que a Constituição Federal de 1988, em seu

Artigo 225, apresenta o seguinte enunciado: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo para as presentes e futuras gerações".

A Constituição Estadual do Estado de Santa Catarina trata da mesma

forma a questão ambiental em seu território. O direito ambiental estabelece os

diplomas que regulamentam a inter-relação do Homem com o Meio Ambiente

e tem por objetivo defender a conservação e preservação deste, sendo que

para isso contempla mecanismos para assegurar o cumprimento dos mesmos.

O Código Florestal e Legislação Correlata - Instituído pela Lei no 4.771,

de 15/09/65, e modificado pela Lei no 7.803, de 18/07/89, cuida da proteção à

cobertura vegetal no território brasileiro. Trata também das chamadas

unidades de proteção e áreas correlatas. Tanto as legislações estaduais como

as municipais complementam a matéria, devendo-se considerar as normas que

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dispõem sobre a criação de Áreas de Proteção Ambiental e Unidades de

Conservação.

Áreas de proteção legal - município de criciúma O Anexo 16 ilustra o Mapa de Áreas de Preservação Ambiental

definidos para o município de Criciúma. As informações contidas nesse mapa,

bem como o texto a seguir, foram compilados da legislação Federal, Estadual

e Municipal, de bibliografias e complementações de dados levantados em

campo.

Unidades de Conservação As Unidades de Conservação são entendidas como sendo o espaço

territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais com

características naturais relevantes, legalmente instituídas pelo Poder Público,

com objetivos de conservação e limites definidos sob regime especial de

administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção.

No entanto, embora a Legislação Federal através da Lei n° 4.771/1965,

Art. 5°, e a Estadual pela Lei n° 5.793/1980, Art. 12, terem estabelecido a

possibilidade de criação de Parques e Reservas Biológicas, nenhuma das duas

estabeleceu a criação de Unidades de Conservação no município de Criciúma.

Neste contexto, a Prefeitura Municipal de Criciúma (PMC) através da

Lei Municipal n° 2.459/1990, criou a Área de Proteção Ambiental (APA) nos

Morros Albino e Esteves (Fig. 26), e Adjacências, num total de 3.600,78

hectares, e também a APA do Rio dos Porcos, com cerca de 1.401,33

hectares.

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Figura 17 - Vista parcial do Morro Estevão. Agosto de 2006

Além das APAs mencionadas, foram declaradas as nascentes das

localidades de Poço 1 (Fig. 27A), Colonial e Morro da Cruz (Fig. 27B) como

APA, considerando um raio de 100 metros, estando todas inseridas no Distrito

de Rio Maina, conforme prescreve a Lei municipal n° 4.502/2003.

Figura 18 - A: Nascente da localidade do Poço 1; B: Nascente da localidade do Morro da Cruz.

Agosto de 2006

A lei Municipal n° 4.276/2001 estabeleceu a Lagoa do Verdinho, situada

no bairro Verdinho como APA, considerando limite para fins de proteção

ambiental, um raio de 100 metros ao longo de suas margens.

A B

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É importante salientar que Área de Proteção Ambiental (APA) é definida

como uma unidade de conservação estabelecida em área de domínio particular

e submetida a um manejo disciplinado por princípios conservacionistas. Nela

fica assegurado o desenvolvimento econômico através de atividades

agropecuárias e industriais de forma a se garantir a conservação dos recursos

naturais pelos proprietários da terra.

Na mesma linha de trabalho, foi ainda criado através da Lei Municipal n°

2.856/1993, o Parque Ecológico José Milaneze situado no bairro Mina União,

com 6,7 hectares, destinado à preservação da vegetação nativa.

Áreas de Preservação Permanente Alguns espaços territoriais e seus componentes, como Áreas de

Preservação Permanente (APP), são espaços, tanto de domínio público quanto

de domínio privado, que limitam constitucionalmente o direito de propriedade,

levando-se em conta, sempre a função ambiental da propriedade (Art. 170, VI

da CR/1988).

Consideram-se Áreas de Preservação Permanente (Art. 2° caput e 3°

caput do Código Florestal), as florestas e demais formas de vegetação natural

constituída de fauna, solo, ar e águas (Lei 4.771/1965 e 7.803/1989,

Resolução CONAMA 303 de 20/03/2002 e Decreto Estadual 14.250/1981).

As Constituições Estaduais protegem esses espaços por elas

delineados, com a garantia de que somente mediante lei, eles poderão ser

alterados ou suprimidos (Art. 225, § 1°, III da CR/1988). A Resolução

CONAMA 302 de 20/03/2002 estabeleceu que a APP tem a “função ambiental

de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a

biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o

bem estar das populações humanas”.

No município de Criciúma, a Lei n° 2.376/1988 estabeleceu como

“Áreas Verdes Florestais”, os Morros Cechinel e Casagrande, tendo seu uso e

ocupação redigida pela presente lei. O Morro Cechinel (Fig. 28A) apresenta-

se recoberto parcialmente por floresta original explorada, sob forte pressão

urbanizadora, ao passo que o Morro Casagrande (Fig. 28B), encontra-se

protegido por remanescentes florestais e vegetação secundária, porém

convive com pressões agrícolas, principalmente com o cultivo de banana.

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Figura 19 - A: Vista geral do Morro Cechinel; B: Vista parcial do Morro Casagrande. Agosto de

2006.

O mapa de Áreas de Preservação Ambiental identifica as áreas Verdes

Florestais dos Morros Cechinel e Casagrande, conforme o parcelamento do

solo urbano, Lei n° 3901/1999.

De acordo com a referida lei, não é permitido o parcelamento do solo no

topo do Morro Cechinel a partir da cota de altitude 260 metros, e no topo do

Morro Casagrande a partir da cota de altitude 140 metros, além das áreas com

declividade acima de 45°, equivalente a 100% na linha de maior declive

(Código Florestal Brasileiro – Lei n°4771/1965).

Ainda considerando o parcelamento do solo, a Lei n° 3.901/1999 define

como APP o Morro Albino a partir da cota de altitude de 110 metros, o Morro

Esteves a partir da cota de altitude de 160 metros, o Morro Mãe Luzia (Fig.

29A) a partir da cota 270 metros, e o Morro da Cruz a partir da cota de

altitude de 160 metros (Fig. 29B), conforme Mapa (Anexo 16).

Figura 20 - A: Detalhe ao fundo do Morro Mãe Luzia; B: Vista parcial do Morro da Cruz. Agosto

de 2006

As matas ciliares presentes nas margens dos cursos d’água são

consideradas como áreas de preservação permanente (Lei Federal n°

A B

A B

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4.771/1965, Lei Estadual n° 14.250/1981 e Lei Municipal n° 2.974/1994), bem

como aquelas que apresentam declividade superior à 45º. Estas áreas

encontram-se dispersas pelo município, principalmente, nas porções norte e

noroeste.

O Mapa das Áreas de Preservação Ambiental ilustra os rios e córregos

com suas respectivas faixas de Preservação Permanente determinadas em lei.

Dentre estes, cita-se: rio Sangão, rio Criciúma, rio Linha Anta, rio Maina, rio

Ronco D´água, rio dos Porcos, rio Medeiros, e os córregos Quarta Linha e

Eldorado. Com exceção ao rio Sangão, que possui largura entre 10 e 50

metros, a faixa de APP é de 50 metros de cada margem. Os demais rios e

córregos possuem largura inferior a 10 metros, e apresentam faixa de 30

metros.

No entanto, a lei municipal n° 3901/1999 estabelece para o rio Criciúma

e seus afluentes uma faixa de 5 metros “non aedificandi” para cada lado de

sua margem, iniciando na sua nascente, até encontrar a rua Henrique Lage.

Deste ponto até sua foz a lei estabelece faixa de 15 metros. É importante

salientar que a Lei Municipal n° 3901/1999 vai em desacordo com as Leis

Federais n° 4771/1965 e n° 303/2002, pois estas estabelecem faixa de 30

metros para rios com largura inferior a 10 metros, como é o caso específico

do rio Criciúma.

O Quadro 7 apresenta uma comparação da largura das faixas de

preservação na Legislação Federal, Estadual e Municipal, ressaltando-se o

fato de que a maior parte das áreas foi desmatada, estando hoje habitadas

e/ou ocupadas por cultivos agrícolas, pastagens e vegetação secundária.

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Quadro 9 - Largura das margens dos rios conforme legislação vigente.

Legislação Vigente

Margens de cursos

d'água:

- largura inferior a 10 m

- largura entre 10 e 50 m

Redor de lagoas,

lagos e

reservatórios

d'água naturais ou

artificiais

Nascentes

Federal

Lei nº

4.771/1965

Art. 2º

30 m

50 m 30 a 100 m 50 m

Estadual

Estadual

Decreto nº

14.250/1981

Art. 49

10 m

10 a 25 m 100 m 50 m

Municipal

Lei nº

2.974/1994

Art. 7º

30 m

50 m Não especificada 50 m

Lei 4.502/2003

Art. 1º - - 100 m

Lei 4.276/2001

Art. 1º - 100 m -

Lei 3.901/1999

Art. 5º *5 m e **15 m - -

Obs.: * Faixa de 5 metros “non aedificandi” para cada lado de sua margem, iniciando na sua nascente, até encontrar a

rua Henrique Lage;

** Faixa de 15 metros “non aedificandi” para cada lado de sua margem, iniciando na rua Henrique Lage até a

foz.

A largura das faixas de preservação permanente dos cursos d’água está

determinada pelas Leis Federal e Municipal, mais restritivas, como de 50 m

para o rio Sangão e 10 m para todos os demais.

Considerações finais e recomendações

Analisando a legislação ambiental nos âmbitos Federal, Estadual e

Municipal, pode-se constatar que as mesmas são específicas, completas e

suficientes para assegurar a proteção e manutenção dos ecossistemas naturais

(solo, água, ar, flora e fauna) em qualquer área do município de Criciúma.

Porém, embora protegidas por leis, as Áreas de Preservação Ambiental

(APAs) e Áreas de Preservação Permanente (APPs) no que tange as

vegetações das margens de rios, córregos e encostas dos morros em

Criciúma, continuam sendo suprimidas pelo avanço desordenado da

urbanização e pela instalação de novas atividades agrícolas e industriais, que

transgridem a legislação vigente, alterando a qualidade dos recursos hídricos

e ocasionando a degradação dos recursos naturais.

Na mesma linha de trabalho, pode-se salientar que no caso específico

do rio Criciúma, a Lei Municipal n° 3901/1999 fixou largura de 5 e 15 metros

de faixa de proteção ao longo de suas margens, estando em desacordo com as

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determinações previstas nas Leis Federais n° 4771/1965 e n° 303/2002, onde

fixa-se 30 metros de proteção para rios com largura inferior a 10 metros.

Essa medida promoveu benefícios a curto prazo quanto a ocupação do

solo, principalmente das atividade de comércio e indústria. Por outro lado, nos

últimos anos é premente os problemas de enchente e inundação nas áreas de

menor declividade próximas ao rio Criciúma, sendo agravados nas áreas com

pouca ou inexistente vegetação de proteção.

De acordo com o trabalho apresentado, pode-se afirmar que um dos

principais objetivos do Mapa de Áreas de Preservação Ambiental é auxiliar na

tomada de decisão dos órgãos competentes, quanto ao planejamento e

projeção da cidade de Criciúma para os próximos anos. É indispensável

lembrar sobre a importância da preservação das poucas áreas verdes

encontradas no município.

Algumas sugestões, de caráter geral, podem ser aqui apresentadas ao

Conselho Municipal de Meio Ambiente por meio da Secretaria de Meio

Ambiente da Prefeitura Municipal de Criciúma:

- Propor a população (rural e urbana) e empresários do município de

Criciúma juntamente com os órgãos específicos, ações preventivas,

através de fóruns e programas de educação ambiental voltados para

a recuperação e preservação dos ecossistemas naturais;

- Desenvolver em parceria com entidades filantrópicas projetos de

recuperação de matas ciliares, redes de coleta e tratamento de

esgoto doméstico;

- Delimitar novas Áreas de Preservação Ambiental definidas como

resquícios de Mata Atlântica.

O mapeamento das áreas de riscos geológicos-geotécnicos no município

de Criciúma teve por intuito a identificação, caracterização e quantificação de

processos de movimentos de massa e inundação.

Os estudos de identificação das causas (naturais e antrópicas), os

efeitos do uso e da ocupação do solo no desencadeamento de perigos

geológicos, a elaboração de cartografia de riscos, declividades, indicadores

geoambientais, a relação entre áreas degradadas e perigos geológicos irão

auxiliar os órgãos competentes na tomada de decisão, além de destinar-se

tanto ao subsídio de ações de planejamento, quanto de prevenção e

intervenção.

Tendo por finalidade a identificação das áreas de risco geotécnico, foi

realizada em todo o município de Criciúma a classificação das áreas de acordo

com as classes de declividades.

Nesse contexto, será apresentado o mapeamento de áreas

susceptíveis a alagamento nos rios e cursos d’água do município de Criciúma,

4.2.6 Riscos de Alagamento e Geotécnico

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bem como de riscos geotécnico principalmente nas áreas com maiores

declividades e com solos mais susceptíveis a erosão e sobre antigas áreas

mineradas em subsolo propícias a processos de subsidências.

Os dados para o mapeamento consideraram informações obtidas junto

ao PROGESC – Programa de Gestão Territorial para Santa Catarina,

Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), ao Projeto de

Recuperação Ambiental da Bacia Carbonífera do Sul de Santa Catarina” em

fase de elaboração pelo SIECESC e por meio do Instituto de Pesquisas

Ambientais e Tecnológicas (IPAT) da UNESC.

Ressalta-se que o objetivo principal destes mapas é apresentar

orientações para a expansão urbana e critérios para a elaboração de projetos

de parcelamento do solo, bem como, assinalar critérios para uma ocupação

mais racional.

4.2.6.1 Áreas de Risco de Alagamento A finalidade principal deste documento é fornecer informações

essenciais sobre as características do meio físico no que diz respeito às áreas

sujeitas a sofrerem enchentes e inundações.

Neste sentido, procura-se identificar e cartografar, na escala 1:50.000,

as calhas e planícies de inundação dos vários rios e córregos existentes no

Município de Criciúma.

Metodologia

A metodologia se ateve basicamente à análise sistemática por

fotointerpretação digital de imagens aéreas verticais na escala aproximada de

1:25.000 do ano de 2001, cedidas pela Prefeitura Municipal de Criciúma.

A elaboração do mapa de Áreas de Risco de Alagamento (Anexo 17), em

escala 1:50.000, foi realizada a partir da restituição das fotografias aéreas em

estereoscopia digital com auxílio do programa Summit Evolution versão

3.7/2006 e Autodesk Map 2004.

Através da fotointerpretação digital foram delimitadas as calhas que

poderiam sofrer enchentes e as planícies de inundação passíveis de

alagamento dos principais córregos e rios localizados no município de

Criciúma.

Considerações Gerais

A cidade de Criciúma tem sofrido as conseqüências das cheias em

bacias urbanas, onde a impermeabilização do solo, resultado da urbanização,

provoca a redução da infiltração de água e aumento do escoamento superficial,

que muitas vezes não é suportado pelos córregos e rios ocasionando o seu

extravasamento, principalmente nos pontos onde existem estrangulamentos

de seção ou obstrução do leito.

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A alteração do regime hidrológico é outro fator relevante a ser

considerado. A impermeabilização do solo devido às edificações, a retirada da

cobertura vegetal nas áreas de encostas, a colocação de revestimento

asfáltico e o aterramento das áreas de várzeas modificaram a hidrologia local

(Ferreira, et al., 2005 e Pedrollo, et al., 2005).

Os problemas de alagamentos identificados na cidade de Criciúma

ocorrem devido: i) ocupação urbana desordenada; ii) atividades de mineração

e beneficiamento de carvão realizadas em épocas passadas; iii) edificações e

ruas construídas à margem dos rios; iv) subdimensionamento e obstrução do

sistema de micro e macrodrenagem; e v) falta de rede de coleta e tratamento

de esgoto doméstico (Ferreira, et al., 2005 e Pedrollo, et al., 2005).

Nesse contexto, e em posse do mapa de Hidrografia que apresenta os

limites das microbacias da cidade, foram definidos a partir da interpretação de

ortofotos e por meio de curvas de nível, as áreas susceptíveis a eventos de

alagamento. O quadro 8 apresenta as áreas das microbacias e suas

respectivas áreas susceptíveis a alagamento.

Quadro 10 - Microbacias do município de Criciúma. Novembro de 2006

Divisão das Microbacias Área da

microbacia (ha)

Área prevista de

alagamento (ha)

Percentual (%) de

área alagada

Área que drena p/ a sub-bacia do

rio dos Porcos

3.743,97 694,65 18,55

Área que drena p/ a Bacia

Hidrográfica do rio Urussanga

4.812,27 549,49 11,41

Microbacia do rio Criciúma 1.866,21 102,10 5,47

Microbacia do rio Cedro 3.196,05 304,40 9,52

Microbacia do rio Medeiros 882,14 42,91 4,86

Microbacia do rio Maina 1.476,33 73,38 5,00

Microbacia do rio Sangão 7.446,28 830,57 11,15

Total 23.423,25 2.597,50 11,08

Fonte: IPAT/UNESC (2006)

Analisando os percentuais de áreas alagadas apresentados em cada uma

das microbacias (Quadro 7), observa-se que 11,08% da área da cidade de

Criciúma são susceptíveis a processos por inundações e enchentes.

Na microbacia do rio Criciúma onde estão concentrados o maior

percentual de ocupação urbana, aproximadamente 102,10 hectares (5,47%)

foram delimitados como áreas susceptíveis a eventos por alagamento. Vários

fatores já mencionados anteriormente proporcionam as enchentes e

inundações no centro da cidade.

No entanto, as obras estruturais são, sem dúvida, as maiores

responsáveis pelos alagamentos. A pressão urbana para ocupação da porção

central da cidade resultou na canalização e revestimento de um grande trecho

do médio e alto curso do rio Criciúma. Como o desenvolvimento da cidade não

ocorreu de forma planejada, não tomou-se cuidado em preservar e respeitar

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os limites das margens dos cursos d`água previstos nas legislações federal,

estadual e municipal (Ferreira, et al., 2005 e Pedrollo, et al., 2005).

Assim, muitas das edificações estão inseridas sobre o rio Criciúma, e

em alguns casos as fundações estão colocadas dentro do leito do rio, servindo

como obstáculo aos materiais que são transportados. Além de tudo, drenagens

sub-dimensionadas, precária manutenção da rede pluvial e a deposição de

entulhos, acabam por obstruir a calha do rio.

Os gráficos 6 e 7 ilustram as áreas das microbacias no município de

Criciúma e aquelas susceptíveis a eventes por alagamento.

Divisão das microbacias no município de Criciúma

Área que drena

p/ a sub-bacia do

rio dos Porcos

Microbacia do

rio Sangão

Microbacia do

rio Maina

Microbacia do

rio MedeirosMicrobacia do

rio Cedro

Microbacia do

rio Criciúma

Área que drena

p/ a Bacia

Hidrográfica do

rio Urussanga

7.446,28 ha

3743,97 ha

3196,05 ha 1866,21 ha882,14 ha

1476,33 ha

4812,27 ha

Gráfico 6 - Áreas (hectare) das microbacias no município de Criciúma.

Áreas susceptíveis a alagamento no município de Criciúma

Área que drena

p/ a sub-bacia do

rio dos Porcos

Microbacia do

rio Sangão

Microbacia do

rio MainaÁrea que drena

p/ a Bacia

Hidrográfica do

rio Urussanga

Microbacia do

rio CriciúmaMicrobacia do

rio Cedro

Microbacia do

rio Medeiros

Gráfico 7 - Quantitativo das áreas (hectare) susceptíveis a alagamento no

município de Criciúma.

Analisando o mapa de Áreas de Risco de Alagamento, observa-se que

as microbacias do rio Maina, Criciúma e Cedro drenam suas águas para o rio

830,57 ha

549,49 ha

102,10 ha

73,38 ha

304,40 ha

42,91 ha

694,65 ha

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Sangão que por sua vez desagua na sub-bacia do rio Mãe Luzia. O trajeto do

rio Sangão na região do Verdinho, apresenta uma porção significativa de áreas

susceptíveis a alagamento.

Nesses terrenos predominam as planícies alúvio-coluvionar da

Formação de Leques Aluviais, onde os solos são constituídos basicamente de

argilos-arenosos e argilosos de baixa permeabilidade.

Da mesma forma, verifica-se que nas áreas de planícies lagunares

situadas no extremo sul da cidade de Criciúma onde drenam as águas do rio

Quarta Linha, predominam os terraços marinhos. Nestas baixadas comumente

conhecidas por banhados, o solo é constituído predominantemente por

sedimentos argilo-arenosos e subordinamente por argilosolos, o que favorece

a formação de áreas encharcadas, impermeáveis e mal drenadas. Porém, esses

locais são constituidos por áreas rurais predominando lavouras de arroz

irrigado e pastagens agropastoris.

No extremo oeste da cidade, pode-se verificar que a microbacia do rio

Medeiros têm suas águas drenadas diretamente para o rio Mãe Luzia. Nessa

porção quase não são identificadas áreas susceptíveis a alagamento.

Na porção nordeste da cidade onde drenam os rios Linha Anta e Ronco

D’água em direção a Bacia Hidrográfica do rio Urussanga, verifica-se também

as formações superficiais típicas de baixada alúvio-coluvionar propícias ao

cultivo de arroz irrigado. Nesses dois rios foram delimitados 549,45 hectares

susceptíveis a alagamentos.

No entanto, como estas áreas situam-se em zona rural, os dados de

ordem econômica e riscos de vida por afogamento ocasionados por enchentes,

são inferiores aqueles situados em áreas urbanizadas como a do rio Criciúma.

O Rio Criciúma, que possui suas áreas de nascentes praticamente junto

à mancha urbana, tem suas planícies aluviais densamente ocupadas. Também

o Rio Sangão, principal curso d’água que drena a área municipal, tem grande

parte de suas planícies aluviais ocupadas.

Este fato induz à atuação dos processos erosivos mesmo nas áreas

planas e com baixa suscetibilidade à erosão, pois os aterros realizados para

implantação de loteamentos ou disposição de rejeitos piritosos provenientes

do beneficiamento de carvão nessas áreas ribeirinhas impedem o

extravasamento das águas para suas planícies aluviais durante épocas

chuvosas, modificando o regime de fluxo dos cursos d’água e aumentando

substancialmente sua capacidade de arranque e transporte de material. Como

resultado verificam-se hoje vários locais onde ocorrem erosão das margens

dos cursos d’água e, em alguns casos do próprio leito do rio.

No rio Criciúma, na porção central da cidade, bem como junto ao bairro

Paraíso, são freqüentes as cheias ocasionadas pelo seu extravasamento.

No bairro Próspera próximo ao Shopping Criciúma, também ocorrem

cheias no córrego existente, porém com menor frequência. Na porção

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noroeste situada no bairro Metropol ocorrem cheias nas áreas de baixadas do

rio Maina.

Nesses locais, a urbanização ocorreu de forma acelerada e intensa,

formando aglomerados urbanos e contribuindo assim para uma ocupação

desordenada, caracterizada por abranger locais inadequados para este tipo de

uso do solo, e principalmente por avançarem sobre as áreas de APP.

É possível afirmar que no município de Criciúma, as áreas sob risco

distribuem- se ao longo dos trechos inferiores dos rios, sujeitas a elevado

índice pluviométrico e onde o processo de ocupação do solo foi inadequado às

condições naturais do ambiente. Pode-se deduzir assim, que a ocupação

urbana desordenada e irregular pode causar problemas, provocando o

desequilíbrio dos sistemas ambientais, causando pesado ônus ao Poder

Público e riscos às populações (ESCADA,1992; VIEIRA et al., 1993; COSTA,

1996; SERAFIM, 1998; VALÉRIO FILHO et al., 2002 (apud FILHO, et. al., 2004)).

As inundações das áreas de planície do município, principalmente na

área urbana próxima às margens dos rios, decorrem da erosão hídrica, da

ocupação desordenada do solo, do desmatamento, (com a redução da

cobertura vegetal), da impermeabilização através da urbanização, da ocupação

inadequada das encostas, da baixa capacidade de infiltração das águas

pluviais, da retilinização da rede de drenagem e dos canais assoreados devido

à grande quantidade de sedimentos e de resíduos sólidos domésticos que são

carreados para o leito dos rios.

4.2.6.2 Áreas de Risco Geotécnico A finalidade principal deste documento é fornecer informações básicas

sobre as características do meio físico no que diz respeito às áreas sujeitas a

riscos geotécnicos naturais (escorregamentos e corridas de massa) e

antrópicos (subsidências e adensamentos diferenciais).

Metodologia

A metodologia se ateve basicamente à análise sistemática por

fotointerpretação digital de imagens aéreas verticais na escala aproximada de

1:25.000 do ano de 2001, cedidas pela Prefeitura Municipal de Criciúma e na

consulta à bibliografia existente, entre as quais, o trabalho do PROGESC

“Declividade no Município de Criciúma, 1995”.

Através da fotointerpretação digital, foram delimitadas as formações

geológicas e as classes de solo, considerando-se principalmente a

suscetibilidade à erosão no município de Criciúma. Além disso, com o

cruzamento destas informações com as classes de declividade encontradas,

foram definidas as áreas com potencialidade para riscos geotécnicos

(naturais).

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Após a consolidação destes dados, também foram cruzadas as

informações das áreas degradadas pela mineração do município de Criciúma,

gerando-se o Mapa de Riscos Geotécnicos (Anexo 18).

A leitura do referido mapa mostra que existem cinco classes de riscos

geotécnicos: Muito Alto, Alto, Moderado, Baixo e Muito Baixo.

É importante salientar que o mapa de Áreas de Risco Geotécnico,

apresentado na escala 1:50.000, não apresenta um nível de detalhamento

específico, mas apenas uma representação de caráter geral, reportando dados

de nível regional, servindo como instrumento de orientação para a

administração pública.

Portanto, recomenda-se que para qualquer planejamento mais

específico, será necessário um detalhamento maior na área de interesse,

principalmente nas áreas mineradas, pela falta de dados a respeito dos

métodos de lavra, como por exemplo, recuperação de pilares ou não,

profundidade e a sua localização exata.

Considerações Gerais

As áreas com Muito Alto (MA) risco geotécnico estão relacionadas às

encostas com maiores declividades, no intervalo entre 47% a >100%, e

associadas as classes de solo com alta suscetibilidade a erosão, entre estas:

PVAa01 (Argissolo Vermelho Amarelo); PVAa02 (Argissolo Vermelho

Amarelo); PVAa03 (Associação Argissolo Vermelho Amarelo); PVd (Argissolo

Vermelho); CXa01 (Cambissolo Háplico); CXve (Associação Cambissolo

Háplico); Bf+AE (Bota Foras + Áreas de Empréstimo); e AU (Áreas

Urbanizadas). Cabe salientar que no caso específico do tipo de solo Bf+Ae e

Au, as classes de declividade de 15% a acima de 100% são consideradas como

de risco muito alto.

Considerando a leitura do mapa geotécnico, pode-se constatar que as

áreas com muito alto risco estão mais presentes nos Morros Cechinel e

Casagrande situados no extremo norte da cidade, nos Morros Albino, Esteves

e Mãe Luzia na porção centro sul, e praticamente em grande parte da porção

noroeste próximo a Caravággio no Morro da Cruz.

Considerando ainda a metodologia adotada para o levantamento de

solos, na qual não se prevê a caracterização do solo em áreas urbanizadas e

degradadas pela sua descaracterização (ocupação e antropização), mas

estando situadas nesse intervalo de declividade (15% a maior de 100%),

também são classificadas como áreas de muito alto risco geotécnico. Nas

áreas onde houve a mineração em subsolo com recuperação de pilares (Mapa

de Áreas Mineradas) e nas proximidades das bocas de minas, também devem

ser incluídas como áreas de muito alto risco geotécnico, porém essas

informações deverão ser melhor detalhadas para refinar a sua delimitação.

Estas áreas se caracterizam por serem fortemente inclinadas não

podendo ficar sem cobertura vegetal, pois os processos erosivos tendem a se

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intensificar. São totalmente inadequadas à urbanização por uma série de

fatores que podem ser reunidos no próprio fato de se constituírem em áreas

muito íngremes. O artigo 10 do Código Florestal, Lei Federal nº 4771 de

15/09/65, dispõe:

"Não é permitida a derrubada de florestas situadas em áreas de inclinação entre 25º a 45º , só sendo nelas tolerada a extração de toras quando em regime de utilização racional, que vise rendimentos permanentes".

Nas áreas muito escarpadas, com enormes restrições de uso, o Código

Florestal, através da Lei nº 4771 de 15/09/65, dispõe em seu artigo 2º:

"Consideram-se de preservação permanente, pelo só efeito desta Lei, as florestas e demais formas de vegetação natural situadas:

e) nas encostas ou parte destas com declividade superior a

45º, equivalente a 100% na linha de maior declive;"

Este entendimento fica reforçado pela Resolução do CONAMA nº 4 de

18/09/85, que dispõe sobre a definição de Reservas Ecológicas:

"Artigo 3º - São reservas ecológicas: b) as florestas e demais formas de vegetação situadas: IV - Nas encostas ou parte destas com declividade superior a 100% (cem por cento) ou 45º (quarenta e cinco graus) na sua linha de maior declividade".

Devido as características apresentadas nessa classe de risco (MA),

recomenda-se que a administração pública impeça o uso e ocupação do solo

pelo alto risco proporcionado.

As áreas com Alto (A) risco geotécnico estão relacionadas aos relevos

ondulado e forte ondulado, no intervalo entre 15% a 46%, e associadas as

classes de solo, entre estas: PVAa01 (Argissolo Vermelho Amarelo); PVAa02

(Argissolo Vermelho Amarelo); PVAa03 (Associação Argissolo Vermelho

Amarelo); PVd (Argissolo Vermelho); CXa01 (Cambissolo Háplico); CXa02

(Cambissolo Háplico); CXa03 (Cambissolo Háplico); CXve (Associação

Cambissolo Háplico); GXa (Gleissolo Háplico); Nve (Nitossolo Vermelho

Eutrófico); Bf+AE (Bota Foras + Áreas de Empréstimo); e AU (Áreas

Urbanizadas). No entanto para os tipos de solo Cxa02, Cxa03, Gxa e Nve são

considerados como classe de risco alto até acima de 100% de declividade.

Pode-se constatar que as áreas com alto risco geotécnico estão

presentes nas meias encostas dos Morros Cechinel e Casagrande situados no

extremo norte do município, nas encostas dos Morros Albino, Esteves e Mãe

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Luzia na porção centro sul, e também nas encostas da porção noroeste

próximo a Caravággio.

Além disso, pode-se constatar a presença de pontos isolados

localizados em colinas e morros, com média a alta densidade de drenagem,

situada junto a Depressão da Zona Carbonífera Catarinense, e também em

locais onde houve cortes de talude em encostas para ocupação e uso do solo.

Segundo a metodologia definida para o levantamento de solos, na qual

não se prevê a caracterização do solo em áreas urbanizadas e degradadas pela

sua descaracterização (ocupação e antropização), mas estando situadas nesse

intervalo de declividade, também são classificadas como áreas de alto risco

geotécnico.

Nas áreas onde houve a mineração em subsolo com e sem recuperação

de pilares (Mapa de Áreas Mineradas), devem ser incluídas como áreas de

alto risco geotécnico, porém essas informações deverão ser melhor

detalhadas para refinamento da delimitação. É importante relacionar a

profundidade da camada explotada com a superfície do terreno e o método de

lavra, pois estão intrinsicamente ligados ao grau de risco geotécnico

(subsidência).

Da mesma forma como já mencionado anteriormente, recomenda-se

uma atenção específica quando do uso e ocupação do solo nestes locais que

apresentam alto risco geotécnico.

Estas áreas apresentam restrições à urbanização, em especial quando

para a implantação de loteamentos populares. Isto se deve ao fato de serem

áreas mais sujeitas a problemas de erosão e de instabilidade de encostas,

requerendo para sua ocupação maior rigorismo nas obras de urbanização. Isto

implica em maiores investimentos, o que dificilmente ocorre em programas

habitacionais para população de baixa renda, onde os lotes são pequenos e a

infra-estrutura é alternativa. É importante lebrar que o limite de 30% é a

declividade máxima permitida em lei para ocupação de encostas sem projetos

especiais.

Acima de 30% são áreas bastante inclinadas que dificultam e oneram a

urbanização pela sua maior suscetibilidade à erosão e à instabilidade de

encostas, quando da retirada de sua cobertura vegetal e dos trabalhos de

movimentação de terra para preparação dos lotes e do sistema viário. A Lei

Federal 6766/79 estabelece restrições à implantação de projetos de

parcelamento do solo nestas áreas em seu artigo 3º, parágrafo único, inciso

III.

Recomenda-se ainda que a Administração Pública estabeleça

regulamentações para subsidiar a legalização do uso e ocupação do solo

nestes locais.

As áreas com Moderado (MD) a Baixo (B) risco geotécnico estão

relacionadas aos relevos plano a ondulado, no intervalo entre 5% a 14%, e

associadas as classes de solo, entre estas: PVAa02 (Argissolo Vermelho

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Amarelo); PVAa03 (Associação Argissolo Vermelho Amarelo); CXa01

(Cambissolo Háplico); CXa02 (Cambissolo Háplico); CXa03 (Cambissolo

Háplico); CXve (Associação Cambissolo Háplico); GXa (Gleissolo Háplico). No

caso específico do tipo de solo Nve (Nitossolo Vermelho Eutrófico) foi

considerado como risco geotécnico moderado entre as classes de declividade

de 15 % a 47%.

Constituem as áreas mais adequadas à urbanização em todos os seus

aspectos, devido a moderado ou baixa suscetibilidade à erosão do solo e a

baixa declividade. São sítios próprios para a construção de habitações e de

equipamentos comunitários (escolas, postos de saúde) e para a implantação

das redes públicas de abastecimento de água, esgotamento sanitário e

drenagem pluvial. O limite superior deste intervalo (15%) coincide com a

inclinação máxima longitudinal tolerável nas vias de circulação de veículos.

De acordo com o mapa Geotécnico, estas áreas estão amplamente

distribuídas no município. Predominam na Linha Batista constituindo formas de

relevo tipo morros arrasados, arredondados ou alongados. No quadrante sul

estão associadas predominantemente aos flancos inferiores dos morros

Albino, Esteves e Mãe Luzia. Apresentam-se também na porção nordeste

situado principalmente nas imediações da região do Rio Maina.

Segundo a metodologia definida para o levantamento de solos, na qual

não se prevê a caracterização do solo em áreas urbanizadas e degradadas pela

sua descaracterização (ocupação e antropização), mas estando situadas nesse

intervalo de declividade, também são classificadas como áreas de alto e muito

alto risco geotécnico, respectivamente.

Nas áreas onde houve a deposição de rejeitos e a mineração à céu

aberto, que encontram-se urbanizadas, podem apresentar moderado risco

geotécnico devido a inexistência de reabilitação ambiental destas áreas,

principalmente pela falta de compactação o que pode resultar em adensamento

diferencial. Além disso, a falta de cobertura vegetal e drenagens superficiais e

subsuperficias ocasionam processos erosivos com o carreamento de materiais

e detritos para as porções mais inferiores dos cursos d’ águas, podendo

ocasionar enchentes e alagamentos nestes locais. Recomenda-se ainda que a

Administração Pública estabeleça regulamentações para uso e ocupação do

solo nestes locais.

As áreas com Muito Baixo (MB) risco geotécnico estão relacionadas aos

relevos planos e as planícies de inundação, no intervalo entre 0% a 4%, e

associadas as classes de solo, entre estas: PVAa02 (Argissolo Vermelho

Amarelo); PVAa03 (Associação Argissolo Vermelho Amarelo); CXa01

(Cambissolo Háplico); CXa02 (Cambissolo Háplico); CXa03 (Cambissolo

Háplico); CXve (Associação Cambissolo Háplico); Nve (Nitossolo Vermelho) e

GXa (Gleissolo Háplico.

Cabe ressaltar que a classificação deste intervalo de risco geotécnico

está associada apenas à suscetibilidade a erosão, não considerando problemas

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que poderão ser ocasionados quando do adensamento diferencial ocasionado

pelo uso e ocupação nas planícies aluviais as quais são constituídas por solos

moles. Estes recalques estão associados às áreas degradadas com deposição

de rejeitos e às camadas de argila compressível, cuja área de ocorrência está

limitada à extensa planície sedimentar, existente em todo o município. Tais

camadas, com espessuras que podem atingir mais de 10 metros apresentam

baixíssima capacidade de cargas (por vezes com valores de SPT- Standard Penetration Test - igual a zero), podendo provocar prejuízos às obras de

engenharia, quando estas forem projetadas inadequadamente.

As áreas mais baixas compreendem os vales, nas quais estão mais

sujeitas a danos por enxurradas e inundações. São áreas totalmente

inadequadas à ocupação urbana, não só pelos riscos de alagamentos e/ou

inundações, como pela dificuldade de implantação e manutenção da infra-

estrutura urbana. Sob o aspecto ambiental, quando junto a cursos d'água,

estas áreas significam a faixa mínima de extravasamento dos cursos d'água de

seu leito natural, em época de cheias. Sua utilização compromete tanto a

montante como a jusante dos cursos d’ águas.

O intervalo de declividade de 0 a 4% é o mais freqüente no município,

sendo que os locais acima de 2% são áreas planas, muitas vezes inadequadas

à ocupação urbana, por se situarem em terrenos de baixa permeabilidade e

lençol freático elevado, criando dificuldades de drenagem.

O quadrante sul está relacionado a feições de relevo tipo morros

arrasados, desenvolvidos sobre material consolidado (Formação Palermo), e

também na planície costeira na porção sudeste. Já no quadrante nordeste, esta

faixa de declividade relaciona-se a áreas de várzea que correspondem às

planícies aluviais. Neste caso, estas áreas são menos favoráveis à ocupação

urbana, uma vez que o nível freático é subaflorante e há riscos de

alagamentos em épocas de chuvas intensas.

Em todas as planícies de inundação, inclusive na porção central do

município onde se encontra a área intensamente urbanizada, podem ocorrer

problemas específicos de adensamento de solo em pontos isolados, que

deverão ser identificados com maior detalhamento numa escala que seja

possível uma visualização em nível de quadra e/ou lote.

Considerações finais e recomendações

A necessidade de um mapeamento com levantamento detalhado das

áreas de risco geotécnico é de extrema importância não só para a

administração pública como para a população, principalmente das áreas

mineradas a baixa profundidade e com recuperação de pilares, onde podem

ocorrer problemas de subsidência.

Um mapeamento desta ordem está diretamente associado a integridade

física, à saúde e a economia da população; à prevenção de enchentes,

escorregamentos e subsidências.

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O mapa de Risco Geotécnico na escala 1:50.000, apresentado nesse

estudo, se mostra insuficiente para atender a demanda por informações

localizadas devido às limitações impostas pela escala e por apresentar muitas

áreas de solo não caracterizado devido a urbanização, bem como da falta de

dados mais aprofundados da mineração de carvão.

Portanto, a elaboração de um maior detalhamento numa escala adequada

será uma fonte de informações onde dados como solos, rochas, morfologia do

relevo, drenagem e ocorrências especiais como escorregamentos, surgências

d'água, áreas mineradas, depósitos de rejeitos, sistemas de drenagem pluviais,

etc., serão representados cartograficamente de forma que, ao serem

conjugados com a forma de ocupação, possibilitem a interpretação do meio

físico e avaliação das potencialidades e limitações ao uso e ocupação do solo,

fornecendo indicadores mais precisos para determinar potencialidades do

meio físico para uso e ocupação urbano (PELOGGIA, 1996).

O respectivo mapa deverá subsidiar ações normativas, corretivas e

fiscalizatórias do poder público, ou seja, deverá traduzir informações para uma

linguagem acessível, pretendendo a divulgação que extrapole instâncias

exclusivamente técnicas e a incorporação como instrumento de trabalho nas

rotinas da atuação dos setores administrativos e executivos que lidam com a

fiscalização, licenciamento e aprovação de projetos, assim como nos

escritórios de planejamento e projeto dos setores público e privado além de

toda a sociedade civil, participante da construção e gestão da cidade.

Na cidade de Criciúma foram identificadas as áreas Non Aedificandi previstas na legislação vigente para ruas, rodovias, ferrovias, linhas de

transmissão, e os principais rios e córregos. As informações foram obtidas

com base na legislação federal, estadual e municipal, e previstas no Plano

Diretor do Município de Criciúma (1999).

Metodologia

Para elaboração destes dois mapamentos foram utilizados dados e

arquivos coletados junto a Prefeitura Municipal de Criciúma, na Criciúma

Trans e no Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas (IPAT) da

UNESC.

A base cartográfica para elaboração destes mapas temáticos, na escala

1:50.000, foi obtida da restituição estereofotogramétrica de 2001 da

Prefeitura Municipal de Criciúma.

Aspectos legais No universo das leis urbanísticas, a lei de maior abrangência nacional,

que estabelece normas e parâmetros para nortear e determinar novas

4.2.7 Áreas de Riscos de Ocupação em Faixas de Domínio e Áreas

Ocupadas Irregularmente

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posturas nas legislações estaduais e municipais, é a Lei Federal n° 6.766, de

1979. Esta lei é o grande parâmetro urbanístico, no que se refere à expansão

urbana regular após 1980, dispondo sobre o Parcelamento do Solo Urbano a

partir de algumas definições, entre as quais destaca-se:

“Os loteamentos deverão atender”: ao longo das águas correntes e dormentes e faixas de domínio público das rodovias, ferrovias e dutos, será obrigatória a reserva de uma faixa “non aedificandi” de 15 metros de cada lado, salvo maiores exigências da legislação específica.

É importante lembrar que, segundo Barreiros (1998), a Lei n° 6.766/79

traz problemas por não distinguir as diversas categorias de loteamentos e

desmembramentos, fazendo as mesmas exigências tanto para o parcelamento

de assentamentos mais abastados, de caráter social, além de postular índices

urbanísticos fixos e obrigatórios para todo o país, sem fazer qualquer

distinção regional, referente aos aspectos físicos, sociais e econômicos de

cada estado e município.

Faz-se, então, necessário promover correções na lei, especialmente no

que se refere ao conceito de parcelamento do solo urbano e à flexibilização de

certos índices urbanos, como é o caso do dimensionamento das faixas “non aedificandi”.

O Decreto n°3.930/2006, a lei estadual n° 6.063/1982 (Art. 8 inciso III)

e as leis municipais n° 3.900/1999 (Art. 8 inciso VI) e 3.901/1999,

estabelecem reserva “non aedificandi” de 15 metros de cada lado ao longo

das faixas de domínio público das rodovias, ferrovias, dutos e redes de alta

tensão, salvo maiores exigências estabelecidas em legislação federal.

A Lei Federal 4771/1965, a Resolução do CONAMA 303/2002, o

Decreto 14.250/1981 e as Leis municipais n° 2974/1994, 4276/2001,

2974/1994 informam as Áreas de Preservação Ambiental nas margens de rios,

córregos, lagoas e lagos naturais.

O mapa de Riscos de Ocupação em Faixas de Domínio (Anexo 19)

apresenta o trajeto de ruas, rodovias, linhas de transmissão, ferrovias e

cursos de rios e córregos. Os respectivos trajetos foram fornecidos por

empresas e entidades públicas, tais como: a Ferrovia Tereza Cristina (FTC); a

Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGÁS); Centrais Elétricas de Santa

Catarina (CELESC), Prefeitura Municipal de Criciúma (PMC); e Secretaria de

Estado do Desenvolvimento Regional de Criciúma (SDR). A largura das faixas

de domínio foram compiladas das leis federais, estaduais e municipais,

respectivamente. No Plano Diretor (1999) do município de Criciúma, a lei n°

3.900/1999 prevê a complementação do sistema viário básico, através do

alargamento de avenidas, rodovias, ruas, travessas e prolongamento viários.

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Com os trajetos e faixas de domínio identificadas no mapa (Anexo 19),

foram sobrepostos os limites do loteamento do município de Criciúma com

intuito de prever as áreas com riscos de ocupação urbana. A leitura do mapa

ilustra as áreas construídas nas faixas de domínio público.

O Mapa (Anexo 65) mostra as Áreas Ocupadas Irregularmente em áreas

públicas e privadas num total de 71, tendo um total aproximado de 10.000

pessoas.

4.2.8 Patrimônio Cultural

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4.3 MAPEAMENTO TERRITÓRIO FÍSICO-AMBIENTAL

O mapeamento topográfico planialtimétrico do município de Criciúma foi

elaborado a partir da restituição estereofotogramétrica realizada em 2002 com

base no aerolevantamento em escala 1:20.000 efetuado em novembro de

2001.

O mapa topográfico do município foi dividido em 10 regiões

administrativas, que servirá como base para os trabalhos que serão

desenvolvidos na leitura comunitária, compreendendo os seguintes elementos:

Rodovia Federal;

Rodovia Estadual;

Rodovia Municipal;

Malha Viária;

Ferrovia;

Limite Municipal;

Limite de Região Administrativa para o PDP;

Limite de Bairros e Localidades;

Rios Principais;

Curva de Nível Mestra (eqüidistância de 50 metros);

Curva de Nível Intermediária (eqüidistância de 10 metros);

Pontos Cotados

Instituição de Ensino;

Templo Religioso

Edificações Notáveis;

Divisa de Lotes

O (Anexo 65) apresenta o mapa topográfico planialtimétrico.

O mapa de hipsometria do município de Criciúma representa os

intervalos de altitudes (altura da superfície territorial) de diferentes regiões

do município. Este mapa foi gerado a partir dos dados altimétricos, por meio

de técnicas de geoprocessamento.

Os intervalos utilizados para a elaboração do mapa foram:

Até 10 metros;

4.3.1 Topográfico Planialtimétrico

4.3.2 Hipsometria

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De 10 a 25 metros;

De 25 a 50 metros;

De 50 a 100 metros;

De 100 a 200 metros

Acima de 200 metros.

Os resultados obtidos foram:

O mapa do anexo xx representa as diferentes classes de hipsometria do

município.

Este mapeamento tem por finalidade fornecer informações essenciais

sobre as caracterísiticas físicas quanto ao uso e ocupação do solo

considerando os fatores de relevo e suscetibilidade à erosão.

Neste sentido, procurou-se classificar e cartografar, na escala

1:50.000, as diferentes declividades no município de Criciúma.

Metodologia

A metodologia se ateve basicamente à setorização das áreas do

município de acordo com as classes de declividade definidas nos trabalhos de

“Declividade do município de Criciúma - SC” apresentada em PROGESC

(1995) e “Suscetibilidade à erosão do município de Criciúma – SC” constante

em PROGESC (1996).

Os intervalos de declividade nos referidos trabalhos basearam-se nos

critérios adotados para o zoneamento de uso e ocupação do solo, na

suscetibilidade à erosão, e nas limitações constantes da legislação ambiental.

A partir destas considerações foram estabelecidos os intervalos de classe

(Quadro 9).

4.3.3 Declividade

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Quadro 11 - Classes de declividade utilizadas no município de Criciúma. Outubro de 2006

Declividade

(%)

Relevo Suscetibilidade

à erosão

Caracterização do intervalo

0,0 – 5,0 Suave

Muito baixa

Áreas planas inadequadas à ocupação,

por apresentar baixa permeabilidade e

lençol freático subaflorante.

5,0 – 15,0 Suave

ondulado Baixa Áreas adequadas à urbanização.

15,0 – 30,0

Ondulado

Forte

ondulado

Moderada Áreas com restrições moderadas a

urbanização.

30,0 – 47,0 Forte

Ondulado

Alta

Áreas com altas restrições à urbanização.

Só poderá ser realizada mediante projetos

especiais.

Conforme Lei do Parcelamento do Solo n°

6766/79

47,0 –

100,0

Forte

Ondulado a

Escarpado

Muito alta Áreas impróprias à ocupação.

> 100,00 Escarpado - Áreas de Proteção Permanente.

Lei Federal n° 4771/65-Código Florestal

Fonte: Progesc (1995) e Progesc (1996).

A elaboração do mapa de Declividade (Anexo 24), em escala 1:50.000,

foi realizada com auxílio do programa Spring AutoCad Map 2004.

Considerações gerais

O Mapa de Declividade do Município de Criciúma cartografou 6

diferentes intervalos de declividade.

A partir da confecção deste mapa ficou demonstrado que as

declividades mais acentuadas, superiores a 100%, são bastante localizadas e

situam-se principalmente nos extremos norte e oeste do município, e também

nas encostas dos morros Cechinel, Esteves e Mãe Luzia, perfazendo um total

de 10,86 ha, que correspondem a 0,05% da área do município. De acordo com

os critérios utilizados para a adoção dos intervalos de declividade,

recomenda-se que nestas porções do município seja evitada a ocupação

urbana, preservando-se ao máximo a cobertura vegetal que tem a função

fundamental de manter a estabilidade das encostas.

O intervalo de declividade de 47 a 100% está presente nas encostas

superiores dos morros Cechinel e Casagrande. Ocorre ainda no extremo oeste

do município e localmente no morro Esteves. Pelo fato de serem áreas

bastante íngremes, não devem ser destituídas de sua cobertura vegetal

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original para evitar a atuação de processos erosivos, estas áreas ocupam

311,03 ha, que equivalem a 1,33% da área de Criciúma.

O intervalo de declividade de 30 a 47%, abrange 747,78 ha, que

correspondem a 3,19% do município. Compreende às encostas médias a

superiores dos morros Cechinel e Casagrande, estando presente com menor

freqüência nos morros Albino, Esteves e Mãe Luzia. Estas áreas são bastante

declivosas e, portanto, inadequadas para a ocupação urbana. No entanto, pelo

fato de ocorrerem junto à mancha urbana, poderão ser utilizadas para este fim

desde que obedeçam a projetos técnicos que levem em consideração as

características dos terrenos.

O intervalo de declividade de 15 a 30% é dos mais freqüentes no

município, predominando nos morros Esteves, Cechinel e Casagrande, além de

ser bastante abundante nos morros Albino e Mãe Luzia e no extremo norte da

área. As áreas compreendidas neste intervalo, embora não sejam as mais

adequadas para ocupação urbana, podem ser utilizadas para tal fim, sendo que

este intervalo corresponde a 13,40% da área do município o que equivale a

3.140,22 ha. No entanto, as porções mais declivosas, próximas a 30%, devem

ser preservadas. Caso sejam ocupadas, devem ser obedecidos projetos

especiais que evitem a atuação dos processos erosivos.

As áreas compreendidas no intervalo de declividade de 5 a 15% são as

mais adequadas para ocupação urbana, estando amplamente distribuídas,

abrangendo 32,97 % do município, o que equivale 7.724,29 ha. Predominam

em Linha Batista constituindo formas de relevo tipo morros arrasados,

arredondados ou alongados. No quadrante sul estão associados

predominantemente aos flancos inferiores dos morros Albino, Esteves e Mãe

Luzia.

O intervalo de declividade de 0 a 5% é o mais freqüente no município,

perfazendo 11.497 ha, ou 49,07 % do município. No quadrante sul está

relacionado a feições de relevo tipo morros arrasados, desenvolvidos sobre

material consolidado (Formação Palermo). Já no quadrante norte, esta faixa de

declividade relaciona-se a áreas de várzea que correspondem às planícies

aluviais. Por constituir áreas planas associadas às planícies aluviais, não é

adequado para a ocupação urbana devido à possibilidade de alagamentos e

dificuldades de infiltração.

No quadrante sul, entre os córregos Eldorado e Quarta Linha, situam-se

algumas indústrias dentro deste intervalo de declividade. A análise do mapa

demonstra que existem várias áreas críticas devido à dificuldade de

escoamento em épocas de chuvas intensas, em função das diferentes ações

antrópicas (retificação do leito do rio, aterramento das margens, construção

de pontes e estradas marginais). Dentre estes locais, pode-se citar a área da

planície do rio Sangão próximo à Mina A, junto à ponte da Avenida

Universitária, e na confluência dos rios Sangão e Maina. Também ocorrem

áreas críticas na planície aluvial do rio Criciúma junto ao centro da cidade.

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Neste caso, estas áreas são menos favoráveis à ocupação urbana, uma

vez que o nível freático é subaflorante e há riscos de alagamentos em épocas

de chuvas intensas.

O gráfico 8 mostra a distribuição destes intervalos de declividade no

município de Criciúma.

11497,47 ha

7724,29 ha

3140,22 ha

747,78 ha311,03 ha 10,86 ha

0 a 5 % 5 a 15 % 15 a 30 % 30 a 47 % 47 a 100 % > 100 %

Intervalos das classes de declividade

Distribuição das Áreas no Município de Criciúma de acordo

com a Declividade

Gráfico 8 - Quantitativo das áreas (hectare) susceptíveis a alagamento no município de Criciúma.

A finalidade principal deste estudo é fornecer informações essenciais

sobre as características do meio físico no que diz respeito às formações

geológicas. Neste sentido, procura-se identificar e cartografar, na escala

1:50.000, os vários intervalos litoestratigráficos existentes no Município de

Criciúma.

Esta carta permite reconhecer horizontes estratigráficos detentores de

significativo potencial mineral para exploração de substâncias não-metálicas

(areia, argila, cascalho, água, etc...), exceção feita ao carvão, as quais são de

grande interesse econômico para o município.

Metodologia

Basicamente, a metodologia se ateve à análise sistemática por

fotointerpretação digital de imagens aéreas verticais na escala aproximada de

1:25.000 do ano de 2001, cedidas pela Prefeitura Municipal de Criciúma e

através de consulta em bibliografias existentes.

4.3.4 Geologia

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Considerações Gerais

A Formação Rio Bonito e a Formação Palermo são as unidades

litoestratigráficas de maior expressão existentes na área do município de

Criciúma. Encerram cerca de 2/3 do conjunto dos estratos sedimentares,

sendo o restante 1/3 representado pelas litologias das Formações Irati,

Estrada Nova, Rio do Rasto, Serra Geral (soleira) e planícies aluvionar e

costeira. Subordinadamente, há dispersos afloramentos do embasamento

cristalino representado por granitóides.

Na área correspondente ao município de Criciúma, afloram rochas

sedimentares e vulcânicas que constituem a seqüência da borda leste da Bacia

do Paraná e sedimentos inconsolidados que constituem a Planície Costeira ou

formam depósitos aluviais atuais. O embasamento cristalino regional é

composto de rochas granitóides tardia pós-tectônicas.

Para o levantamento geológico da área de estudo, utilizou-se dados

secundários provenientes de Krebs (2004), Nosse (2005), “Geologia do

Município de Criciúma” do Programa de Informações Básicas para a Gestão

Territorial de Santa Catarina – PROGESC, e na fotointerpretação digital de

imagens aéreas verticais na escala aproximada de 1:25.000 do ano de 2001,

cedidas pela Prefeitura Municipal de Criciúma.

O quadro 10 apresenta a coluna estratigráfica da área de estudo.

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Quadro 12 - Coluna estratigráfica do Município de Criciúma

Após levantamento bibliográfico referente ao meio físico da região,

deu-se procedimento aos estudos de fotointerpretação preliminar a partir das

imagens fotográficas. A realização desta etapa baseou-se em critérios

fisiográficos, dentre eles o relevo, o material de origem, a vegetação e a rede

de drenagem, a fim de definir os limites das unidades de mapeamento

juntamente com a análise dos elementos observáveis nas imagens, tais como

cor, textura, tonalidade, forma, dimensão e convergência de evidências, os

quais foram confirmados com os mapas preexistentes e posterior verificação

em campo.

Cristalino Granitóides tardi a pós-tectônicos Castro (1969), mapeando a quadrícula de Laguna, escala 1:250.000,

agrupou vários termos graníticos e definiram o Complexo Pedras Grandes.

Posteriormente, Schulz Jr. et. al,. (1970) subdividiram o Complexo Pedras

Grandes em quatro fácies graníticas: Imaruí, Rio Chicão, Jaguaruna e Palmeira

do Meio.

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Morgental e Kirchner (1983), estudando a área de ocorrência de fluorita

do sul do estado, denominaram Granitóide Pedras Grandes as rochas

graníticas de quimismo calcialcalina que ocorrem naquela área.

Na porção leste do Município de Criciúma junto à divisa de Morro da

Fumaça, ocorre o denominado Granitóide Pedras Grandes, bastante conhecido

por conter filões de fluorita e várias ocorrências de água mineral. Trata-se de

uma rocha granítica de cor rósea, granulação média a grossa, textura

porfirítica ou porfiróide, constituída principalmente de quartzo, plagioclásio,

feldspato potássico e biotita. Como mineral acessório ocorre titanita, apatita,

zircão e opacos. É aparentemente isótropa e freqüentemente recortada por

veios aplíticos ou pegmatíticos. A Fig. 30 ilustra um afloramento granítico na

divisa dos Municípios de Criciúma e Morro da Fumaça.

Figura 21 - Afloramento de matacões graníticos no extremo

leste do município (IPAT, 2006).

A Seqüência Gonduânica Formação Rio Bonito White (1908) propõe a denominação “Camada Rio Bonito” para

caracterizar o conjunto de rochas areníticas associadas à pelitos e camadas de

carvão descritas na seção-tipo, entre as cidades de Lauro Müller-Guatá-São

Joaquim, em Santa Catarina.

Medeiros e Thomaz (1973) realizam a primeira tentativa de divisão da

Formação Rio Bonito em três intervalos: inferior, médio e superior, dando-

lhes conotação de empilhamento estratigráfico, porém sem denominações

formais.

Mühlmann et. al., (1974), no trabalho “Revisão Estratigráfica da Bacia

do Paraná”, propõem a formalização das denominações Triunfo, Paraguaçu e

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Siderópolis na categoria de membros, tendo ampla aceitação e uso em toda a

Bacia do Paraná.

Krebs (1997), através de correlações litofaciológicas com informações

dos perfis litológicos dos furos de sonda, pôde individualizar em mapa, pela

primeira vez, o Membro Siderópolis em três seqüências litofaciológicas na

área da sub-bacia hidrográfica do rio Mãe Luzia.

i) Membro Triunfo O Membro Triunfo caracteriza a porção basal da Formação Rio Bonito,

sendo constituído essencialmente de arenitos e conglomerados cinza-claros a

esbranquiçados, com intercalações de folhelhos e siltitos maciços ou

laminados de coloração cinza ou preta.

Do ponto de vista litológico, os arenitos variam de finos a grossos, são

argilosos, micáceos, feldspáticos, com grau de selecionamento regular e

grãos, geralmente, subarredondados. Apresentam estratificações paralelas,

cruzadas tabulares e acanaladas de pequeno a grande porte, e ciclos onde

predominam lobos sigmoidais.

Localmente, ocorrem conglomerados constituídos de areia grossa,

grânulos e seixos de composição variada (quartzo, folhelhos, argilitos e

siltitos), imersos em uma matriz fina (areno-pelítica), feldspática e micácea.

Secundariamente, são encontrados folhelhos e siltitos cinza-escuros a

quase pretos, carbonosos, micáceos, com nódulos de pirita, às vezes maciços

ou com laminações plano-paralela, ondulada e lenticular. Ocorrem ainda

arenitos muito finos, com laminação flaser.

ii) Membro Paraguaçu O Membro Paraguaçu constitui a parte média da Formação Rio Bonito,

sendo caracterizado por uma sedimentação predominantemente pelítica. É

formado principalmente por siltitos e folhelhos cinza-médios a esverdeados e

subordinadamente apresenta intercalações de camadas de arenitos muito

finos, quartzosos, micáceos, com laminação plano-paralela e ondulada e

bioturbação. Mais raramente, podem ocorrer camadas e leitos de margas.

A sedimentação do Membro Paraguaçu deu-se em um ambiente marinho

de plataforma rasa, de caráter transgressivo sobre os sedimentos

fluviodeltaicos do Membro Triunfo, que lhe é subjacente. Caracteriza o

afogamento do delta do Membro Triunfo.

iii) Membro Siderópolis O Membro Siderópolis constitui um espesso pacote de arenitos, com

intercalações de siltitos, folhelhos carbonosos e carvão.

a) Seqüência inferior:

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Nesta seqüência, geralmente os arenitos possuem cor cinza-amarelado,

textura média, localmente grossa, sendo moderadamente classificados, com

grãos arredondados a subarredondados de quartzo e, raramente, feldspato.

Possuem abundante matriz quartzo-feldspática. As camadas apresentam

espessuras variáveis, desde alguns centímetros até mais de metro, geometria

lenticular ou tabular, sendo a estruturação interna constituída de estratificação

acanalada, de médio e pequeno porte. Ocorrem também arenitos com

granulometria fina a muito fina; sua cor é normalmente cinza-claro a cinza-

médio, tendo como principais estruturas a laminação plano-paralela, truncada

por ondas e cruzada cavalgante (climbing), acamadamento flaser e drapes de

argilas, bioturbação e fluidização.

No topo da seqüência inferior do Membro Siderópolis ocorre uma

espessa camada de carvão, conhecida como Camada Bonito. Em alguns locais

da bacia, principalmente na região litorânea, onde esta seqüência possui

espessuras superiores a 60m, há outras camadas de carvão.

b) Seqüência média:

A seqüência média é a mais espessa das três. O Mapa Geológico (Anexo

25) mostra que ela ocupa uma extensa faixa posicionada ao longo dos vales

dos rios Sangão e Criciúma. No terço superior desta seqüência, ocorre a

camada de carvão Irapuá. De maneira subordinada, intercaladas nessa

seqüência arenosa, ocorrem camadas de siltito e folhelho carbonoso.

Trabalhos de campo demonstraram que os arenitos do topo desta

seqüência apresentam estruturas tipo heringbone, evidenciando a parte

inferior da antepraia, com ação de ondas.

Na sua porção média predominam arenitos finos quartzosos, cor cinza-

claro, com microestratificação cruzada acanalada ou ondulada, com

truncamento por ondas e hummocky. Intercalados neste pacote arenoso

ocorrem siltitos e, subordinadamente, siltitos carbonosos, folhelhos e

delgadas camadas de carvão. Próximo à base desta seqüência ocorre um

espesso pacote de arenitos cinza-claro, textura média, com pouca matriz

feldspática. A estruturação interna das camadas é constituída principalmente

por estratificação cruzada acanalada de pequeno porte, percebendo-se,

localmente, gradação normal.

As litologias pelíticas são caracterizadas por siltitos de coloração cinza-

média a cinza-escura, com acamadamento wavy e linsen, associados aos

arenitos finos com laminação truncada por ondas. Aparecem também siltitos

cinza-escuro a pretos, carbonosos, geralmente maciços, com impressões de

plantas, que se agregam, em alguns locais, a camadas de carvão. Neste

intervalo médio, as intercalações de camadas de carvão são muito

subordinadas.

c) Seqüência superior:

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Na seqüência superior do Membro Siderópolis ocorrem arenitos finos a

médios, cor cinza-claro, bem retrabalhados, com grãos bem arredondados,

quartzosos, com ou sem matriz silicosa. Estes arenitos apresentam geometria

lenticular e a estruturação interna das camadas é formada por estratificação

ondulada, com freqüentes hummockys, que evidenciam retrabalhamento por

ondas. Neste intervalo ocorre a mais importante camada de carvão existente

na Formação Rio Bonito, denominada camada Barro Branco. Além dessa, em

locais isolados da bacia carbonífera, ocorre outra camada de carvão,

denominada Treviso.

A espessura do Membro Siderópolis é bastante variável ao longo da

sub-bacia do Mãe Luzia. De acordo com os mapas de isópacas das camadas

Barro Branco e Bonito Inferior (KREBS et. al.,1982) e com os furos de sonda

dos diversos projetos executados para pesquisa de carvão pela CPRM

(ABORRAGE; LOPES, 1986; FABRÍCIO et. al., 1973), a espessura média é de

80m.

O conteúdo fossilífero da Formação Rio Bonito (Fig. 31) é evidenciado

pela abundância de restos vegetais e palinomorfos encontrados nos carvões e

rochas associadas, caracterizados na Carta Estratigráfica da Bacia do Paraná

(PETROBRAS, 1970), em que, através de sua análise, permitiram situar esta

formação no Permiano Inferior, mais especificamente entre o Artinskiano e a

base do Kunguriano.

Figura 22 – Afloramento da Formação Rio Bonito da

seqüência superior do Membro Siderópolis (IPAT, 2006).

Formação Palermo O Mapa Geológico mostra que esta formação aflora de maneira contínua,

desde as proximidades da BR-101, ao sul, até o limite norte do Município.

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A Formação Palermo, que caracteriza o início do evento transgressivo,

é constituída de um espesso pacote de ritmitos, com interlaminação de areia-

silte e argila, com intenso retrabalhamento por ondas. A alternância de

tonalidades claras e escuras evidencia a intercalação de leitos arenosos e

síltico-argilosos, respectivamente.

A análise dos perfis de sondagem para carvão (furos de sigla MB, na

região de Criciúma) demonstra claramente que há um decréscimo de areia da

base para o topo desta formação. A espessura das camadas é variável e estas

apresentam, caracteristicamente, laminação plano-paralela, ondulada ou

lenticular. Na base, são freqüentes as estruturas de fluidização e bioturbação e

na porção média e superior predominam estruturas do tipo microhummocky.

A espessura total dessa formação, na região de Criciúma e Forquilhinha,

de acordo com a correlação dos perfis de sondagens realizados na área da

Mina B por Krebs et. al., (1982), é da ordem de 92 metros.

O conteúdo fossilífero da Formação Palermo é representado pela

freqüência de troncos fósseis silicificados (Dadoxilon) e pela abundância de

palinomorfos, representados principalmente por esporomorfos. Gordon Jr.

(1947) localizou a presença de pelecípodes em Santa Catarina.

Na Carta Estratigráfica da Bacia do Paraná (PETROBRÁS, 1970), esta

formação é situada no Permiano Inferior-Superior, entre o Kunguriano e a

base do Kazaniano.

A natureza predominantemente argilosa de suas litologias indica que, do

ponto de vista hidrogeológico, esta formação deve atuar principalmente como

aquitardo. Localmente, onde ocorrem intercalações de fáceis arenosas,

principalmente no seu terço inferior ou onde esta formação é secionada por

falhamentos, pode atuar como unidade aqüífera de baixa potencialidade.

Formação Irati A Formação Irati foi definida por White (1908) para designar os

folhelhos pretos com restos do réptil Mesosaurus Brasiliensis que ocorrem na

região de Criciúma e na estrada da Serra do Rio do Rastro, em Santa Catarina.

Com muita freqüência, parte desta formação é consumida por intrusões de

diabásio.

Do ponto de vista litológico caracteriza-se por ser essencialmente

pelítica, sendo constituída, na sua base, por folhelhos e siltitos cinza-escuro,

eventualmente cinza-claro a azulados. Quando intemperizados, os folhelhos

adquirem tons amarelados, micáceos, mostrando desagregação conchoidal

(Membro Taquaral). No seu topo (Membro Assistência) é formada por um

pacote de folhelhos cinza-escuro a pretos, intercalados com folhelhos

pirobetuminosos e associados a lentes de margas creme a cinza-escuro,

dolomíticas. Localmente, é comum encontrar-se estes folhelhos

pirobetuminosos interestratificados com as camadas de margas, dando ao

conjunto um aspecto rítmico, onde se destacam laminação plano-paralela,

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convoluta, concreções silicosas, marcas onduladas e estruturas de carga.

Cristais euédricos e disseminados de pirita são encontrados nas margas, e nos

folhelhos pirobetuminosos são observadas exsudações de óleo em fraturas e

amígdalas.

Na área do Morro Esteves e em outros morros-testemunhos de menor

expressão, esta formação é intrudida por rochas ígneas que constituem as

soleiras que sustentam a topografia.

A Formação Irati apresenta um conteúdo fossilífero representativo,

abrangendo desde restos de peixes, crustáceos do gênero Clarkecaris,

vegetais, palinomorfos e répteis dos tipos Mesosaurus brasiliensis e

Stereosternum tumidum.

Na Carta Estratigráfica da Bacia do Paraná (PETROBRÁS, 1970), esta

formação é situada no Permiano Superior, no andar Kazaniano.

Formação Estrada Nova Está presente na porção sul do Município, junto à encosta Morro Mãe

Luzia e Morro Esteves, como mostra o Mapa Geológico (Anexo 25).

Do ponto de vista litológico, na sua porção inferior compreende uma

seqüência constituída por folhelhos, argilitos e siltitos cinza-escuro a pretos.

Quando intemperizados, mostram cores cinza-claro a cinza-esverdeado e

avermelhadas, com tons amarelados. Normalmente, são maciços ou possuem

uma laminação plano-paralela incipiente, às vezes micáceos. Localmente,

contêm lentes e concreções calcíferas, com formas elipsoidais e dimensões

que podem alcançar até 1,5 m de comprimento por 50 cm de largura.

Sua porção superior é constituída por argilitos, folhelhos e siltitos

cinza-escuro e esverdeados, ritmicamente intercalados com arenitos muito

finos, cinza-claro. Quando alteradas estas rochas mostram cores

diversificadas em tons violáceos, bordôs e avermelhados. Comumente

apresentam lentes e concreções carbonáticas, com formas elípticas e

dimensões que podem atingir 2 m de comprimento por 80 cm de largura.

Esta formação, em sua porção inferior, constitui-se paleontologicamente

de restos de peixes, pelecípodes, conchostráceos e palinomorfos. Na sua

porção superior é constituída por restos de plantas, lamelibrânquios e

palinomorfos.

Na Carta Estratigráfica da Bacia do Paraná (PETROBRÁS, 1970), a

Formação Serra Alta é localizada no Permiano Superior, mais especificamente

entre o topo da andar Kazaniano e a base do andar Tatariano.

Formação Rio do Rasto White (1908) designa pela primeira vez o termo Rio do Rasto para uma

sucessão de camadas vermelhas, expostas nas cabeceiras do rio do Rastro,

situado ao longo da estrada Lauro Müller – São Joaquim, em Santa Catarina,

como a seção-tipo desta formação.

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Gordon Jr. (1947) divide esta formação em dois membros: um inferior,

denominado Serrinha, e um superior, denominado Morro Pelado, designações

atualmente utilizadas pela maioria dos autores.

A Formação Rio do Rasto aflora de maneira subordinada no sul do

Município capeando o Morro Mãe Luzia.

O Membro Serrinha, inferior, é constituído por arenitos finos, bem

selecionados, intercalados com siltitos e argilitos cinza-esverdeado,

amarronados, bordôs e avermelhados, podendo localmente conter lentes ou

horizontes de calcário margoso. Os arenitos e siltitos possuem laminação

cruzada, ondulada, climbing e flaser, sendo, às vezes, maciços. As camadas

síltico-argilosas mostram laminação plano-paralela, wavy e linsen.

O Membro Morro Pelado, superior, é constituído por lentes de arenitos

finos, avermelhados, intercalados em siltitos e argilitos arroxeados. O

conjunto mostra também cores em tonalidades verdes, chocolate, amareladas

e esbranquiçadas. Suas principais estruturas sedimentares são a estratificação

cruzada acanalada, laminação plano-paralela, cruzada, e de corte e

preenchimento. As camadas de arenitos apresentam geometria sigmoidal ou

tabular e geralmente possuem espessuras superiores a 50cm, podendo

alcançar em alguns casos mais de 2m.

O conteúdo fossilífero desta formação é principalmente de pelecípodes,

conchostráceos, palinomorfos, restos de plantas e do anfíbio Labirintodonte.

Impressões de folhas e caules foram descritas por Bortoluzzi (1975),

que identificou os espécimes Dichophyllites e Paracalamites, e por Klepzig

(1978), que descreveu Schizoneura, Paracalamites, Dizeugotheca, Pecopteris,

Neoggerathiopsis e Glossopteris. Estes fósseis foram observados no km 81 da

SC-438 (estrada Lauro Müller – São Joaquim).

Na Carta Estratigráfica da Bacia do Paraná (PETROBRÁS, 1994), a

Formação Rio do Rasto é situada entre o Permiano Superior (topo do andar

Tatariano) e o Triássico Inferior (andar Anisiano).

Formação Serra Geral A Formação Serra Geral se faz representar por um “sill” básico de

extensão regional. Inserido ao nível da Formação Irati e, em parte, truncando

também a base da Formação Estrada Nova, constitui um corpo intrusivo com

eixo maior segundo a direção N-S.

Desenvolve-se desde a extremidade sul do município (Espigão da Toca)

até o Morro dos Esteves com continuidade marcante. Fragmentos isolados são

constatados nos morros do Cechinel e do Sesi. No extremo NW, no topo da

encosta do Caravaggio, volta a aflorar de forma expressiva, estendendo-se

para fora do município, nas direções de Nova Veneza e Siderópolis.

Tem espessura variando entre 9,50 e 57,00 m. Sustenta a topografia

por efeito da resistência diferencial aos processos de intemperismo e erosão,

desenhando uma forma de relevo do tipo mesa.

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O litótipo preferencial é o equigranular fino a afanítico, de coloração

cinza-escura a preta, eventualmente com passagens para fácies porfiríticas.

Notáveis feições de disjunção colunar estão presentes.

Petrograficamente são muito homogêneos, com pequenas variações

composicionais entre basaltos e basaltos granofíricos. Em essência,

constituem uma trama com plagioclásios (40 - 60%), tipo An30 - 50, e

proporções menores de clinopiroxênios (augita-pigeonita). Como minerais

subordinados podem apresentar hornblenda basáltica, qz-intersticial e matriz

vítrea ou micrográfica a qz e K-feldspato. Entre os acessórios estão à

magnetita esqueletal, opacos e apatita acicular. Carbonatos, zeolitas, epidoto,

sericita e clorita são produtos de alteração.

Mühlmann, et. al., (1974) situa a Formação Serra Geral no Cretáceo

Inferior (entre 120 e 130 milhões de anos) através de dados radiométricos

obtidos por diversos autores. A Fig. 32 ilustra a disjunção colunar em

afloramento encontrada no Morro Estevão.

Figura 23 - Disjunção colunar em afloramento no Morro

Estevão (IPAT, 2006).

Os Depósitos Cenozóicos São resultados de processos pertencentes a dois tipos de sistemas

deposicionais: Sistema de Leques Aluviais, que abrange os depósitos

proximais de encostas e fluviais de canais sinuosos, e Sistema Laguna-

Barreira, englobando uma série de depósitos lagunares, deltaicos, paludiais,

praiais marinhos e eólicos, acumulados no Pleistoceno Superior e/ou Holoceno

(CARUSO JR., 1997; SUGUIO et. al., 1986 e SUGUIO; MARTIN, 1987).

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O subsistema barreira possibilitou a acumulação de depósitos praiais

marinhos e eólicos produzidos em ambiente costeiro.

O subsistema laguna instalou-se através das barreiras arenosas,

constituídas pelos sedimentos dos depósitos praiais marinhos e eólicos, que

isolaram corpos aquosos entre o mar e o continente. O subsistema de

interligação é caracterizado pelos canais que ligam o oceano e a laguna.

A seguir, apresenta-se uma descrição dos sistemas e de seus

respectivos depósitos identificados na área estudada.

Sistema de leques aluviais Leques aluviais, de acordo com Bull (1968), é um depósito com forma

de um segmento de cone, distribuído radialmente mergulho abaixo a partir do

ponto onde os cursos de água deixam as montanhas. Medeiros (1971) define

leques aluviais como sedimentos em forma cônica, depositados onde as

correntes aluviais deixam as terras altas, penetrando em áreas baixas

adjacentes. Define como fácies de leques os depósitos compostos por

sedimentos mal classificados, de granulação fina a grossa, depositados no

sopé das montanhas ou em outras áreas de relevo acentuado onde as encostas

íngremes se tornam mais suaves.

No caso do Município de Criciúma, os principais processos

deposicionais são fluxos torrenciais não canalizados, fluxos torrenciais

canalizados, correntes normais e fluxo de detritos.

As litologias resultantes são cascalhos, areias e lamas. Na parte

superficial e mais moderna do pacote, predominam depósitos fluviais de

canais sinuosos.

A implantação deste sistema ocorreu provavelmente no Plioceno, e os

processos responsáveis por sua gênese perduram desde o Plioceno até o

Holoceno, podendo ser constatados até nos dias atuais.

Leque distal – Parte inferior Ao se proceder leitura no Mapa Geológico, percebe-se que ao longo

dos vales de alguns tributários pela margem esquerda do rio Sangão em seu

médio curso, também ocorrem depósitos de leques aluviais, incluídos como

pertencentes aos leques distais. Neste local citado, os depósitos são pouco

espessos, raramente atingindo espessuras superiores à 3m e constituídos

predominantemente por seixos, grânulos e areia grossa. Apresentam

geometria tabular ou lenticular e as camadas de cascalho e areia encontram-

se amalgamadas. A estruturação interna é constituída principalmente de

imbricação dos seixos de gradação normal.

No restante da área, esta porção distal dos leques encontra-se

encoberta pelos demais depósitos quaternários, presentes na faixa costeira

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Sistema Laguna-Barreira III Este sistema instalou-se sobre os depósitos continentais,

retrabalhando-os no decorrer dos ciclos de transgressão e regressão marinha

resultantes das oscilações de nível do mar que caracterizaram o Quaternário

(MARTINS, et. al., 1988). Pelo menos em dois momentos, Pleistoceno

Superior (Sistema Laguna-Barreira III) e Holoceno (Sistema Laguna-Barreira

IV), ele esteve constituído de três subsistemas perfeitamente individualizados:

o subsistema barreira, o subsistema laguna e o subsistema canal de

interligação.

Os trabalhos de campo realizados para este estudo, permitiram verificar

que no Município de Criciúma o Sistema Laguna Barreira III está representado

por Depósitos Flúvio – Lagunares.

Depósitos flúvio-lagunares Verifica-se que na porção sul do Município de Criciúma existem

porções cuja geometria evidencia que no passado constituíam parte de uma

grande laguna que cobria parte do litoral sul catarinense, citada por vários

autores, tal como foi amplamente comentado na descrição dos Depósitos

Cenozóicos.

A porção superficial deste pacote está relacionada à sedimentação

aluvial dos rios, proveniente das terras altas, que em seus baixos cursos

meandram ao drenar a planície costeira. Associados a esta sedimentação

aluvial ocorrem depósitos de transbordamento, diques marginais (levee) e

rompimento de diques marginais (crevasse splay).

Do ponto de vista litofaciológico, ocorrem camadas com espessura de

alguns metros, essencialmente argilosas, de cor cinza-escura ou com cores

veriegadas, em tons amarelo-avermelhado.

Geralmente apresentam plasticidade média a alta. Intercalam-se

camadas areno-argilosas ou arenosas de cores mais claras. A estrutura

sedimentar mais freqüente é a laminação plano-paralela, evidenciada pela

alternância de tonalidades. São considerados como de origem fluvial,

relacionados a processos de transbordamento. A Fig. 33 ilustra depósitos

flúvio-lagunares no sul da cidade de Criciúma.

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Figura 24 - Depósitos flúvio-lagunares localizado no sul do

município, próximo a BR-101 (IPAT, 2006).

Depósitos aluviais atuais Os trabalhos de campo realizados nesta área permitiram verificar que

ocorrem ali diferentes tipos de depósitos aluviais, geneticamente relacionados

à natureza de sua área-fonte.

No Município de Criciúma, onde os vales são mais abertos e afloram

rochas pelíticas nas encostas dos morros, os depósitos aluviais resultantes

são mais expressivos e predominantemente argilosos ou areno-síltico-

argilosos (Fig. 34). O material geralmente apresenta plasticidade média e

cores variadas, principalmente em tons cinza-amarelado.

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Figura 25 - Depósitos aluviais atuais próximos as nascentes do

rio Maina (IPAT, 2006).

Para efeito da cartografia, os depósitos quaternários e terciários foram

considerados indivisos, pois um detalhamento ao nível da escala de trabalho

exigiria uma demanda de tempo muito grande.

Genericamente, os aluviões continentais, quanto mais à montante, mais

refletem a composição (areia, silte, argila) das unidades litoestratigráficas

circunjacentes. Na medida em que as calhas se desenvolvem em direção à

jusante, passam a receber contribuições de áreas diversas, resultando em

depósitos que podem ter apreciáveis variações laterais e verticais na

composição. Cabe salientar, que devido à deposição de rejeitos do

beneficiamento junto às calhas de drenagem, muitos depósitos aluviais são

constituídos principalmente por estes rejeitos.

No domínio da planície costeira, região sul do município, há o

desenvolvimento de uma gama variada de subambientes e depósitos

associados (leques aluviais, terraço lagunar, barreiras marinhas, campos de

dunas, turfeiras, restingas, etc), com relações laterais complexas, cuja origem

envolve um processo de recuo marinho e conseqüente crescimento da linha da

costa.

Aspectos Estruturais Com base nas informações da geologia de superfície, dos perfis de furos

de sondagem e do controle de áreas mineradas para carvão, é possível

identificar de maneira simplificada dois grandes blocos tectono-estruturais na

região de Criciúma.

Tectonicamente soerguido, o bloco norte encerra pelo menos 2/3 do

pacote sedimentar que constitui o Membro Siderópolis. Circunscreve quase

todo o perímetro urbano da cidade de Criciúma, exceto para leste, onde as

características rurais do meio ainda estão preservadas.

A porção central do bloco norte, mais alçada em relação às áreas

circunvizinhas, promove condições de afloramentos na meia encosta do relevo

para as camadas de carvão Barro Branco e Bonito superior. Esta situação se

mantém relativamente estável até as proximidades de Linha Batista, onde as

circunstâncias de afloramento são persistentes apenas para a camada Barro

Branco. A topografia, contudo, se deprime de forma sensível, talvez pela

ausência da soleira básica que na porção central suporta as feições do relevo.

Em Linha Batista, o conjunto de falhas N35-50E determina o

aparecimento de fossas localizadas, interrompendo a continuidade dos

horizontes de carvão e gerando condições de jazida em subsuperfície.

No extremo leste, em direção a Morro da Fumaça, a proximidade do

embasamento e a presença atuante do sistema de falhas N45-55W, pode ter

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determinado condições de paleorelevo de blocos altos pouco favoráveis à

formação de depósitos de carvão.

Para oeste, nas áreas de Rio Maina, Mina União e Metropol, o padrão

N35 - 50E está muito impresso tanto em fotografias aéreas como nas

informações de subsuperfície. É sensível o afundamento generalizado dos

horizontes de carvão neste sentido, sugerindo uma polaridade do

basculamento dos blocos falhados segundo este gradiente, cedendo talvez sob

o peso da massa de soleira básica que tende a sofrer espessamento. Próximo

a São Defende, falhamento N45-55W imprime o limite entre jazidas de carvão

em subsuperfície, promovendo o rebaixamento do bloco sul em relação ao

bloco norte.

Aparentemente mais estável, de maior extensão, e rebaixado em relação

ao norte, o bloco sul guarda as grandes minas subterrâneas (minas A e B) da

região. Em superfície caracteriza-se por um domínio essencialmente rural.

A configuração geral dos estratos neste bloco mostra um

comportamento mais homogêneo. Seu arranjo sugere uma grande estrutura em

homoclinal com gradiente de mergulho voltado para o sul. As camadas de

carvão tendem a afundar neste sentido na mesma medida que, em superfície,

os estratos mais superiores da pilha sedimentar tendem a ficar expostos.

As unidades pedológicas que integram a área de estudo foram

caracterizadas e divididas em função dos fatores de formação do solo. A

interação desses fatores, ao condicionar diferentes classes de drenagem e

atributos físicos, químicos e biológicos, induz o desenvolvimento de distintas

classes de solos. A relação sistemática estabelecida entre esses fatores

permite a diferenciação e o mapeamento dessas classes a partir da

fotointrepretação.

O mapa pedológico do município de Criciúma fundamenta-se em dados e

informações secundárias provenientes do volume “Pedologia do Município de

Criciúma” do Programa de Informações Básicas para a Gestão Territorial de

Santa Catarina – PROGESC, do mapa do Levantamento de Reconhecimento

dos Solos do Estado de Santa Catarina em escala 1:250.000 (EMBRAPA,

1998), na fotointerpretação digital de imagens aéreas em escala aproximada

de 1: 25.000 do ano de 2001 cedidas pela Prefeitura Municipal de Criciúma e

incursões a campo.

Para complementação do trabalho foram realizadas incursões a campo

para validação das unidades de mapeamento definidas nas imagens aéreas.

Para as unidades de mapeamento simples, os limites foram separados

pelas diferentes classes de relevo. Nas associações, as classes de solos

apresentaram limites pouco nítidos entre si na paisagem em função do nível de

4.3.5 Solos

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detalhe atingido em escalas grande de mapeamento. A grande variabilidade de

solos no município de Criciúma é função da litologia e relevo.

Os solos foram identificados e classificados segundo o Sistema

Brasileiro de Classificação de Solos (EMBRAPA, 1999) vigente no território

nacional. Esta classificação define um sistema hierárquico, multicategórico e

aberto que abrange todas as classes de solos existentes no país. Os dados

analíticos utilizados na classificação taxonômica foram os mesmos

empregados pelo levantamento pedológico do PROGESC (1995) e EMBRAPA

(2004).

A elaboração do mapa de solos (ver Anexo 26), em escala 1:50.000, foi

realizada a partir da restituição das unidades de mapeamentos a partir das

fotografias aéreas em escala aproximada de 1:25.000 em estereoscopia digital

com auxílio do programa Summit Evolution versão 3.7/2006 e Autodesk Map

2004.

O nível de detalhe das informações deu-se em razão da escala e do

objetivo para o qual foram confeccionados considerando os procedimentos

normativos de levantamentos pedológicos (EMBRAPA, 1995). O mapa de solos

é apresentado em escala final aproximada de 1:50.000 (Anexo 26).

4.3.5.1 Legenda A tabela 4 representa a classificação dos solos no municipío de

Criciúma.

Tabela 1 - Taxonomia dos solos no município de Criciúma/SC

Classificação Símbolo Área

(ha)

Área

(%)

LEGENDA

NVe - NITOSSOLO VERMELHO Eutrófico Tb A

moderado, textura argilosa/muito argilosa, relevo

ondulado + CAMBISSOLO HÁPLICO Ta Eutrófico A

moderado, textura argilosa, ambos fase pedregosa, fase

Floresta Ombrófila Densa Submontana, relevo ondulado e

forte ondulado, (substrato Rochas Básicas da Formação

Serra Geral) + afloramentos rochosos.

NVe 2.426,33 10.36

PVd – ARGISSOLO VERMELHO Distrófico Ta A

proeminente, textura média/argilosa, fase Floresta

Ombrófila Densa Submontana, relevo suave ondulado e

ondulado, (substrato Sedimentos Pelíticos).

PVd 1.905,63 8.14

PVAa01 - ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Alumínico

Ta e Tb A moderado, textura média/argilosa, fase

Floresta Ombrófila Densa Submontana, relevo suave

ondulado e ondulado, (substrato Sedimentos Pelíticos).

PVAa01 5.467,93 23.34

PVAa02 - ARGISSOLO VERMELHO AMARELO Alumínico

Ta e Tb A moderado e proeminente, textura

média/argilosa, fase Floresta Ombrófila Densa

PVAa02 918,25 3.92

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Classificação Símbolo Área

(ha)

Área

(%)

LEGENDA

Submontana, relevo forte ondulado e montanhoso,

(substrato Sedimentos Pelíticos).

PVAa03 - Associação ARGISSOLO VERMELHO

AMARELO Alumínico Ta e Tb A moderado e proeminente,

textura média/argilosa, relevo forte ondulado +

CAMBISSOLO HÁPLICO Alumínico Tb A moderado e

proeminente, textura argilosa, ambos fase Floresta

Ombrófila Densa Submontana, relevo forte ondulado e

montanhoso (substrato Sedimentos Pelíticos).

PVAa03 1.289,65 5.51

CXve - Associação CAMBISSOLO HÁPLICO Eutrófico Tb

A moderado, textura argilosa, relevo ondulado e forte

ondulado + NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico Tb A

moderado, textura média, ambos fase pedregosa, fase

Floresta Ombrófila Densa Submontana, relevo forte

ondulado (substrato Rochas Básicas da Formação Serra

Geral) + Afloramentos rochosos.

CXve 555,26 2.37

CXa01 – CAMBISSOLO HÁPLICO Alumínico Ta A

moderado, textura argilosa, (substrato Depósitos

Aluvionares), fase Floresta Ombrófila Densa das Terras

Baixas, relevo plano e suave ondulado.

CXa01 3.822,02 16.32

CXa02 – CAMBISSOLO HÁPLICO Alumínico Ta A

moderado, textura argilosa, fase Floresta Ombrófila

Densa Submontana, relevo ondulado e forte ondulado,

(substrato Sedimentos Pelíticos).

CXa02 344,79 1.47

CXa03 – CAMBISSOLO HÁPLICO Alumínico Ta A

moderado, textura argilosa, fase pedregosa, fase Floresta

Ombrófila Densa Submontana, relevo forte ondulado,

(substrato Sedimentos Pelíticos).

CXa03 79,09 0.34

GXa – GLEISSOLO HÁPLICO Alumínico Ta A moderado,

textura argilosa, fase Floresta Ombrófila Densa das

Terras Baixas, relevo plano (substrato Depósitos

Aluvionares).

GXa 720,96 3.08

TIPOS DE TERRENO

AU – Áreas Urbanizadas AU 5.048,90 21.55

Bf+AE – Bota-foras + Áreas de Empréstimo Bf+AE 844,78 3.61

4.3.5.2 Caracterização das classes de solos Nitossolos Nitossolos vermelho eutrófico

Solos constituídos por material mineral não hidromórficos, com

horizonte B nítico, imediatamente abaixo do horizonte A ou dentro dos

primeiros 50 cm do horizonte B, textura argilosa ou muito argilosa, estrutura

em blocos subangulares, angulares ou prismáticas moderada ou forte, com

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superfície de agregados reluzente, relacionada a cerosidade e/ou superfícies

de compressão, de coloração avermelhada escura, 2,5YR ou mais vermelho.

Constituem solos que não apresentam incremento no teor de argila

necessário para caracterizar horizonte B textural. São bem drenados

profundos ou muito profundos, com a espessura do solum (A+B) variando de

1,5 a 2,5 metros ou mais, e a do horizonte A de 15 a 40 centímetros.

Originados de rochas básicas da Formação Serra Geral, são solos

moderadamente ácidos ou ácidos e às vezes alumínicos, com saturação por

base alta, argila de atividade baixa ou alta, podendo apresentar qualquer tipo

de horizonte A, não admitindo, entretanto, horizonte A hístico.

Os solos dessa classe ocupam as partes suavizadas na paisagem (Fig.

35), formando patamares dentro de um relevo regional acidentado, forte

ondulado e montanhoso, associado com solos mais rasos e pedregosos como o

cambissolo háplico eutrófico.

Figura 26: Paisagem de ocorrência de Nitossolo Vermelho Eutrófico. (IPAT, 2006).

No município de Criciúma esta classe predomina nas encostas coluviais

(Fig. 36) e nos topos dos Morros Albino, Esteves e Cechinel. Os nitossolos

também ocorrem em declividades acentuadas mostrando-se menos profundos

e pedregosos, embora seja o cambissolo a classe dominante na encosta

erosional.

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Figura 27: Perfil de Nitossolo Vermelho Eutrófico. (IPAT, 2006).

Nesta classe de solos, de acordo com EMBRAPA (1999), enquadram-se

alguns dos antigos Podzólicos Vermelho-Escuros.

As principais restrições destes solos ao uso agrícola decorrem da

presença de pedras. Estas limitações, entretanto, podem ser contornadas com

o emprego de práticas conservacionistas intensivas, ou mediante a remoção

das pedras que se encontram normalmente soltas na superfície do terreno.

A associação NVe (Nitossolo Vermelho Eutrófico mais Cambissolo

Háplico Eutrófico) apresenta, em algumas áreas, forte limitação ao uso de

máquinas e implementos agrícolas em decorrência da declividade do terreno,

superior a 20%.

4.3.5.3 Argissolos Argissolo Vermelho Distrófico Compreende solos minerais, não hidromórficos, com horizonte B

textural, em sua maior parte vermelho-escuro, bruno-avermelhado escuro,

vermelho ou bruno-avermelhado, sob horizonte A moderado ou, menos

freqüente, A proeminente. Distingue-se dos argissolos vermelho-amarelos

pelas cores mais avermelhadas, mais escuras e mais vivas, nos matizes 10R,

2,5YR até 5YR. No caso de coincidência de cor do horizonte B, os argissolos

vermelhos possuem um maior conteúdo de Fe2O3. Sua principal caraacterística

é o incremento diferencial de argila em subsuperfície.

São solos profundos a muito profundos, bem drenados (Figura 37),

bastante friáveis na camada arável, alumínicos e distróficos, ácidos a

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fortemente ácidos, com argila de atividade baixa e por vezes alta e saturação

de bases baixa caracterizam limitada disponibilidade de nutrientes para as

plantas. Ocorrem em áreas de relevo suave ondulado e ondulado originado de

sedimentos pelíticos da Formação Rio Bonito e Palermo ora cultivados ora sob

Floresta Ombrófila Densa Submontana. Nestas classes de relevo a erosão não

apresenta limitações ao cultivo sendo facilmente controlada com práticas

conservacionistas simples.

No município de Criciúma ocorrem próximos à Linha Batista, bairro

Pinheirinho, São Roque e Verdinho.

Figura 28: Perfil de Argissolo Vermelho Distrófico. (IPAT, 2006).

4.3.5.4 Argissolo Vermelho Amarelo Alumínico Solos minerais, não hidromórficos, com horizonte B textural comum a

todos os solos desta classe, atividade de argila alta e baixa, em geral

vermelho-amarelado ou bruno-avermelhado, sob horizonte superficial A

moderado. Abrange solos muito profundos, com mais de 2m de profundidade,

até perfis pouco profundos, com pouco mais de 50cm; moderada até

acentuadamente drenados.

O horizonte A moderado possui textura média, com colorações bruno-

amarelado escuras, bruno escuras e bruno-amarelado escuras. Quando a

textura é mais argilosa neste horizonte, há um desenvolvimento maior em

termos de estrutura, sendo pequena a média granular ou até em blocos

subangulares. A transição para o horizonte B é clara a gradual e plana.

No horizonte B predominam texturas argilosas, com variações franco-

argilosa e argila arenosa. As cores possuem matizes variáveis de 2,5YR a

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7,5YR. Os valores situam-se entre 3 e 5 e cromas entre 3 e 6. As colorações

típicas são o vermelho-amarelado, vermelho-escuro e bruno escuro.

São solos fortemente ácidos, com elevados teores de alumínio trocável e

baixa saturação de bases caracterizando o distrofismo e pequena reserva de

nutrientes. A baixa fertilidade natural destes solos requer aplicação de

quantidades significativas de corretivos para obtenção de boas colheitas. Do

ponto de vista físico, estes solos apresentam boas condições. São solos

profundos, friáveis e bem drenados. Em declives acentuados apresenta

restrição ao uso requerendo práticas conservacionistas complexas a fim de

evitar o arraste das camadas superficiais mais arenosas (Figs. 38A e B).

Figura 29: Perfil de Argissolo Vermelho Amarelo Alumínico – A (PVAa02) e B (PVAa01). (IPAT,

2006).

No município de Criciúma, essa é a classe dominante, ocorrendo nas

regiões sedimentares onde a litologia é caracterizada por siltitos e folhelhos

síltico-argilosos. Aparece em unidade simples ou reveza-se na paisagem em

associação com cambissolos.

Forma-se em áreas de relevo suave ondulado a forte ondulado e

montanhoso, sob condição climática subtropical, em cultivo ou dominada por

vegetação de Floresta Ombrófila Densa Formação Submontana. Ocorrem

também em áreas amplamente mineradas, estando em muitos casos ausentes

ou expostas à erosão em seus horizontes mais superficiais.

4.3.5.5 Cambissolos Cambissolo Háplico Alumínico

A

B

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110

Compreende solos minerais, não hidromórficos, com horizonte B

incipiente, seqüência de horizontes A, Bi, C ou H, Bi, C. Bastante heterogêneo

tanto no que se refere à cor, espessura e textura, quanto no que diz respeito à

atividade química da fração argila e saturação por bases em função da

diversidade de materiais de origem e posição na paisagem. São bem a

moderadamente drenados, podem apresentar perfis rasos (< 50 cm) a muito

profundo (> 200 cm).

No município de Criciúma são derivados de rochas de composição e

natureza bastante variáveis, desde aqueles originados por Depósitos

Aluvionares até as Sedimentares (Figs. 39A e B).

Figura 30: Perfil de Cambissolo Háplico Alumínico de origem Aluvionar (A) e perfil de

Cambissolo Háplico Alumínico de origem sediemntar (B). (IPAT, 2006).

As cores variam de brunadas ao amarelo-avermelhado enquanto a

textura permanece uniforme ao longo do perfil exceto naqueles solos

derivados de depósitos aluviais ou descontinuidade litológica em que ocorre

um incremento de argila do A para o B, mas não o suficiente para caracterizar

horizonte B textural.

Os atributos diagnósticos que dominam a classe citada é o caráter

alumínico e argila de atividade baixa, encontram-se também cambissolos

eutróficos menos freqüentemente aqueles com argila de atividade alta. As

relações silte/argila e grau de floculação são muito variáveis, influenciadas

principalmente pelo material de origem do solo.

A B

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111

Estes solos estão distribuídos por todo o município de Criciúma

ocorrendo tanto em relevo plano (Fig. 40), como os de origem aluvionar,

quanto em relevo ondulado a forte ondulado e montanhoso originados de

sedimentos pelíticos.

Figura 31: Paisagem formada por Depósitos Aluvionares. (IPAT, 2006).

Os cambissolos desenvolvidos de Depósitos Aluvionares, em relevo

plano a suave ondulado, unidade de mapeamento CXa01, caracterizam-se por

apresentar alta saturação por alumínio trocável, argila de atividade alta (Ta),

baixos valores de soma e saturação de bases e capacidade de troca catiônica,

horizonte A moderado e textura argilosa. Medianamente profundos a

profundos e bem a moderadamente drenados, friáveis a firmes, quando

molhados mostram plasticidade e pagajosidade e baixa suscetibilidade a

erosão. Permite o uso de máquinas na maior parte da área e a erosão é

praticamente nula apresentando ótimas condições físicas para o cultivo de

plantas anuais. Salvo as áreas de mata ciliar que devem atender a legislação

ambiental de preservação permanente.

No município de Criciúma este Grande Grupo ocorre nas calhas de

drenagem ao longo dos rios, especialmente do rio Sangão e rio Maina. Nestas

áreas, os cultivos mais explorados são batata, fumo e pastagem. Com o passar

dos anos, estas áreas sofreram fortes impactos ao serem sistematizadas para

o cultivo de arroz. Atualmente, estes solos apresentam, em algumas partes,

morfologia de gleissolo.

Os sedimentos Pelíticos deram origem a cambissolos que combinam as

seguintes características: alta saturação por alumínio trocável, argila de

atividade alta (Ta), horizonte A moderado, textura argilosa e relevo ondulado

e forte ondulado.

O horizonte A moderado, possui colorações bruno-amareladas a bruno-

amarelado escuras. Os matizes mais comuns variam de 5YR a 10YR. A textura

varia de franco-arenosa ou siltosa a argilosa, apresentando fases pedregosas,

com teores elevados de pedregulhos e cascalhos. No horizonte B predominam

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112

cores bruno-amareladas e tons mais claros que o horizonte A, com texturas

franco-argilosas a argilosas. A espessura deste horizonte de incipiente

desenvolvimento é em geral pequena com abundância de materiais primários

pouco intemperizados.

Este Grande Grupo está bem distribuído em todo território da área de

estudo ocorrendo em unidades simples em relevo ondulado e forte ondulado

formando toposseqüência com os argissolos e em associação em relevo forte

ondulado e montanhoso com o argissolo vermelho-amarelo, principalmente ao

norte do município.

4.3.5.6 Cambissolo Háplico Eutrófico Desenvolvidos de rochas da formação Serra Geral (Fig. 41), possuem

colorações mais avermelhadas em função do material de origem. Possuem

argila de atividade alta e baixa (Ta/Tb) A moderado, textura argilosa, alta

saturação (> 50%) e soma de bases e baixos teores de alumínio e capacidade

de troca de cátions.

Figura 32: Sill de Diabásio - Formação Serra Geral.

(IPAT, 2006).

Formam associações com nitossolo vermelho ocorrendo nos topos e na

encosta coluvial caracterizando solos bastante pedregosos (Fig. 42).

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Figura 33: Perfil de Cambissolo Háplico Eutrófico. (IPAT, 2006).

Quando associados com os neossolos litólicos e afloramentos rochosos

ocupam 2.37 % da área do município em relevo ondulado nos topos de morros

e forte ondulado na encosta erosional.

À medida que o relevo torna-se acidentado os solos refletem as

condições de restrição pedogenética, apresentando alta pedregosidade, perfil

raso e alta suscetibilidade a erosão. Os cambissolos eutróficos, CXve, estão

mais restritos a extremidade noroeste do município. Quando em associação

com nitossolo vermelho aparece em toda a extensão das regiões de basalto

sustentando a produção de banana do município.

4.3.5.7 Neossolos Neossolo Litólico Entrófico Compreendem solos minerais, não hidromórficos, bem a moderadamente

drenados, muito pouco desenvolvidos, rasos, com espessura em geral inferior

a 40cm, com o horizonte A assentado diretamente sobre a rocha consolidada,

ou apresentando um horizonte C pouco espesso entre o A e o R.

É comum encontrar pedras e matacões na superfície desses solos,

assim como cascalhos e calhaus ao longo do perfil, e material de rocha semi-

alterado em mistura com o solo sob o horizonte A, por onde as raízes podem

penetrar, concorrendo para que a profundidade efetiva aumente (Fig. 43).

Alguns destes solos têm horizonte subsuperficial em início de formação, mas

insuficiente para ser caracterizado como qualquer tipo de horizonte B

diagnóstico.

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Figura 34: Área de ocorrência de Neossolo Litólico Eutrófico.

A vegetação predominante está associada, entre outras causas, às

variações climáticas, edáficas e topográficas, razão pela qual foram

identificados sob Floresta Ombrófila Densa Submontana.

No município de Criciúma ocorre em associação com cambissolos (Figs.

44A e B) em locais de topografia acidentada, normalmente em relevo

ondulado, forte ondulado e montanhoso.

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Figura 35: Associação de Neossolo Litólico Eutrófico

(A) e Cambissolo Háplico Eutrófico (B). (IPAT,

2006).

Devido à reduzida espessura dos perfis resultante do pequeno

desenvolvimento pedogenético, são muito suscetíveis à erosão impedindo seu

uso com cultivos anuais e exigindo práticas conservacionistas complexas na

atividade silvícola.

4.3.5.8 Gleissolos Gleissolo Háplico Alumínio Esta classe compreende solos hidromórficos, constituídos por material

mineral, apresentando horizonte glei dentro dos primeiros 50 cm da

superfície, ou a profundidade entre 50 e 125 cm desde que imediatamente

abaixo de horizonte. Os atributos diagnósticos que caracterizam este Grande

Grupo são: alta saturação por alumínio trocável, horizonte A moderado, argila

de atividade alta (Ta) alta capacidade de troca de cátions e textura argilosa.

Caracterizados por forte gleização, em decorrência do regime de

umidade redutor, manifestam cores acinzentadas, azuladas ou esverdeadas,

devido a redução e solubilização do ferro, resultantes da escassez de oxigênio

causada pelo encharcamento do solo por um longo período do ano, ou mesmo

A

B

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durante todo o ano. Quando o material é exposto ao ar ou em condição de

drenagem predominam cores mais brunadas ou amareladas (Fig. 45)

apresentando algum mosqueado de cor amarela ou avermelhada resultante da

segregação do ferro.

Figura 36: Gleissolo Háplico Alumínico em área de pastagem.

(IPAT, 2006).

Em condição de má drenagem e com permeabilidade muito baixa, os

gleissolos são encontrados em áreas sujeitas ao encharcamento ou mesmo nas

margens dos cursos d’água, em relevo plano (Fig. 46) e vegetação de Floresta

Ombrófila Densa das Terras Baixas. Originados de Depósitos Aluvionares e

Planície Costeira de ambiente flúvio-lacunar, são muito plásticos e pegajosos

e com lençol freático aflorando a aproximadamente 40 cm de profundidade.

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Figura 37: Área de Gleissolo Háplico Alumínico em relevo plano.

(IPAT, 2006).

Sua condição edafoambiental implica em sérias limitações ao uso

agrícola, devido a presença de lençol freático elevado e ao risco de inundação

ou alagamento freqüentes, impedimentos à mecanização e alto poder tampão

resultante da alta acidez, caráter alumínico e forte deficiência nutricional.

Sua posição na paisagem exige que estes solos sejam drenados a fim de

melhorar as condições de aeração na zona das raízes ou a seleção de culturas

adaptadas ao excesso de água.

O uso predominante destes solos no município de Criciúma é agrícola,

havendo intensivo revolvimento dos horizontes superficiais e canalização de

cursos d'água com alteração do regime hídrico local (Fig. 47) e transporte de

sedimentos relacionados a movimentos de massa nas margens destes cursos.

Em geral, os horizontes superficiais estão bastante alterados por culturas

intensivas, especialmente a de arroz.

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Figura 38: Área de Gleissolo sistematizada para o cultivo de

arroz. (IPAT, 2006).

Estes solos são inadequados para a construção de aterros sanitários,

construções civis e como local para recebimento de efluentes, pela pequena

zona de aeração resultante da condição de hidromorfismo e a fácil

contaminação dos aqüíferos.

São encontrados na extremidade sul do município de Criciúma, ao longo

da BR-101, em direção ao município de Içara.

O presente estudo objetiva executar o mapeamento geomorfológico

(Anexo 27) do município de Criciúma (23.423 ha), situado no sul do Estado de

Santa Catarina, como um instrumento de análise para subsidiar a reavaliação

do Plano Diretor do município.

Metodologia

Numa primeira etapa, este estudo visa realizar um mapeamento

geomorfológico desta região, visando cartografar unidades geomorfológicas

homólogas, levando em consideração tanto aspectos descritivos, associados à

geometria das formas de relevo, quanto aspectos genéticos, considerando os

condicionantes geobiofísicos (geologia, solos, clima, hidrologia e vegetação)

que geram a evolução do relevo ao longo do tempo, conforme trabalho

realizado por Dantas et al., (2005).

Segundo os autores op. cit., a determinação e compartimentação das

Unidades Morfoestruturais e Morfoesculturais da área de estudo foi avaliada

através da análise de fontes cartográficas e bibliográficas pré-existentes.

Basicamente, a metodologia se ateve à análise sistemática por

fotointerpretação digital de imagens aéreas verticais na escala aproximada de

4.3.6 Geomorfologia

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1:25.000 do ano de 2001, cedidas pela Prefeitura Municipal de Criciúma,

tendo como objetivo principal de identificar e delimitar todas as unidades

geomorfológicas e padrões de relevo existentes na área.

Com base na avaliação destes materiais, foi produzido um mapa

preliminar que foi checado durante uma etapa de reconhecimento de campo,

quando foram verificadas as unidades de relevo mapeadas, procedendo-se ao

refinamento de seus limites; avaliação de desnivelamentos topográficos das

formas de relevo e os gradientes das encostas; observação de processos

geomorfológicos (erosão e sedimentação) atuantes na área de estudo e análise

morfodinâmica dos sistemas de drenagem.

Seguindo esses procedimentos metodológicos, podemos enquadrar o

Município de Criciúma em duas Unidades Morfoestruturais (Unidades

Geotectônicas): a Bacia do Paraná e as Bacias Sedimentares Cenozóicas. A

Bacia Sedimentar do Paraná subdivide-se em duas Unidades Morfoesculturais,

a saber: Depressão da Zona Carbonífera Catarinense e Cristas e Mesas da

Zona Carbonífera Catarinense. As Bacias Sedimentares Cenozóicas

subdividem-se em duas Unidades Morfoesculturais, a saber: Baixada Alúvio-

Coluvionar e Planície Costeira. A partir da definição das unidades

morfoesculturais, foram delimitadas as unidades morfológicas, padrões de

relevo e feições do modelado.

Em paralelo a todos estes procedimentos operacionais e metodológicos

referentes ao desenvolvimento de um mapeamento geomorfológico com

ênfase em foto-análise, interpretação e classificação dos distintos padrões

morfológicos identificáveis na paisagem, procedeu-se a uma segunda

abordagem metodológica. Tal abordagem complementa o método tradicional

de mapeamento geomorfológico e almeja torná-lo diretamente aplicável a

estudos hidrológicos e ambientais.

Esta abordagem metodológica consiste no emprego da Bacia de Drenagem como unidade de planejamento mais adequada para análise

ambiental e avaliação dos recursos hídricos. Essa forma de compartimentação

da paisagem, baseia-se em critérios físicos presentes na mesma e facilmente

reconhecíveis através da identificação e delimitação de uma área de drenagem

circunscrita a seus divisores topográficos. Conjuntamente ao mapeamento

tradicional, no qual a compartimentação da paisagem física está pautada em

mudanças de padrão da morfologia dos terrenos ou das formações

superficiais, insere-se uma nova compartimentação da paisagem calcada na

delimitação de bacias e sub-bacias de drenagem. Este novo recorte da

paisagem, superposta a anterior, imprime um caráter hierarquizado e

sistêmico à análise geomorfológica e ambiental (Strahler, 1952; Coelho Netto,

1994).

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120

Considerações Gerais

A evolução geomorfológica da bacia do rio Araranguá, onde está

inserido o Município de Criciúma, remete à origem da fachada atlântica do

litoral catarinense a partir da fragmentação do supercontinente Gondwana e

abertura do Atlântico Sul durante o Cretáceo (Maack, 1947; Almeida, 1952;

Bigarella & Salamuni, 1961). Suas cabeceiras de drenagem drenam um amplo

anfiteatro da escarpa da serra Geral e exíguos trechos do Planalto Meridional.

Todo cenário morfológico da costa catarinense apresenta uma história Pós-

Cretácica. Assim sendo, o fato mais relevante é o soerguimento da serra

Geral, constituída por rochas sedimentares Gondwânicas de idade Paleozóica

a Mesozóica. A Serra Geral representa, na realidade, uma escarpa de borda de

planalto e este levantamento ocorreu, provavelmente, a partir de fins do

Cretáceo e ao longo de todo o Terciário, produzindo desnivelamentos

superiores a 1.000m, atualmente.

Concomitantemente ao soerguimento epirogênico das cadeias

litorâneas, ocorreu um progressivo recuo das escarpas de borda de planalto

ao longo do Cenozóico, o que propiciou o estabelecimento de uma extensa

baixada litorânea e o afloramento de rochas sedimentares de idade Permiana

no Litoral Sul Catarinense, atual sítio da Bacia Carbonífera de Criciúma.

Esta erosão regressiva da escarpa da serra Geral propiciou a geração

de uma ampla superfície deposicional na costa sul catarinense com franca

exposição de depósitos correlativos, de idade Pliocênica a Quaternária, sob

forma de leques aluviais disseminados por uma extensa planície.

Observam-se claramente na paisagem, relevos residuais resultantes da

extensa erosão regressiva que originou o piso das atuais baixadas litorâneas.

Estas formas remanescentes consistem em espigões alongados que se

projetam das escarpas em direção às planícies costeiras, apresentando feições

de extensos alinhamentos serranos ou mesmo sob forma de simples morros-

testemunho.

Todavia, o cenário imponente da escarpa da serra Geral é marcado por

uma dissecação diferencial do seu front produzida pela rede de canais que

esculpem profundos vales em “V”, delineados por condicionantes estruturais

do substrato. Nestes terrenos íngremes, os solos tendem a serem muito

rasos, ainda que sustentando uma vegetação de porte florestal, devido ao

clima muito úmido. Esta condição geoecológica caracteriza a escarpa da serra

Geral como uma unidade geomorfológica muito susceptível a movimentos de

massa, destacando-se deslizamentos rasos translacionais no contato solo-

rocha durante eventos climáticos de extrema pluviosidade, como o ocorrido

no desastre natural de dezembro de 1995, estudado por Pellerin et al. (1996).

Segundo estes autores, os movimentos de massa detonados nas altas

vertentes da escarpa catalisaram grandes torrentes de fluxos detríticos e

corridas de lama que percorreram os principais eixos de drenagem e

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121

esparramaram grande massa de sedimentos nas planícies alúvio-coluvionares

imediatamente a jusante, acarretando em expressivos danos materiais.

As planícies costeiras que ocupam a porção externa das baixadas

litorâneas apresentam uma complexa história geológica marcada pelos

eventos transgressivo-regressivos que ocorreram durante o Quaternário

Superior, conforme explicado por Martin et al. (1988), com base em

evidências estratigráficas, sedimentológicas, biológicas e datações por

radiocarbono. Na bacia do rio Araranguá foram documentados por estes

autores, duas gerações de terraços marinhos, sendo a mais antiga de idade

Pleistocênica, e a mais nova, ocupando uma posição próxima a atual linha de

costa, de idade Holocênica.

A construção desses terraços marinhos arenosos estão associados a

períodos regressivos da linha de costa, imediatamente após eventos de

Máximos Transgressivos. Assim sendo, os terraços pleistocênicos têm idade

mais recente que 120.000 anos A.P., marco da Penúltima Transgressão (em

torno de 8 metros acima do nível atual), enquanto que os terraços holocênicos

têm idade mais recente que 5.100 anos A.P., marco da Transgressão

Flandriana (em torno de 5 metros acima do nível atual). Entre esses dois picos

transgressivos, ocorreu um importante evento regressivo no Pleistoceno

Superior, correlacionado à última fase glacial (Wisconsin stage), quando o

nível relativo do mar atingiu até 110 metros abaixo do nível atual. Durante

este período os terraços pleistocênicos foram erodidos e retrabalhados,

restando apenas remanescentes ao longo das planícies costeiras.

O período regressivo subseqüente à Última Transgressão propiciou o

desenvolvimento dos terraços marinhos holocênicos e a colmatação de corpos

lagunares originados entre as duas gerações de terraços marinhos. As lagoas

do Sombrio, Caverá e dos Esteves são resquícios de uma grande paleo-laguna

que foi progressivamente assoreada formando, assim, uma extensa planície

lagunar que margeia os atuais corpos d’água numa disposição longitudinal à

linha de costa. Uma característica importante das planícies costeiras

holocênicas do litoral Sul Catarinense é o amplo desenvolvimento de

formações eólicas (Giannini & Suguio, 1994). As várzeas dos rios Araranguá,

Urussanga e tributários principais geram extensas planícies fluviais ou flúvio-

lagunares.

4.3.6.1 Unidades Geomorfológicas Depressão da Zona Carbonífera Catarinense Abrange cerca de 70% do município e caracteriza-se por um relevo de

colinas e morros, com média a alta densidade de drenagem, situada junto a

Baixada Litorânea Sul Catarinense. A geração desta depressão está

diretamente correlacionada com a erosão regressiva da escarpa da serra

Geral e à exumação de rochas Permianas da Bacia do Paraná, algumas delas

constituindo-se em jazidas de carvão mineral.

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122

Esta depressão situa-se em posição adjacente à baixada alúvio-

coluvionar e está inserida numa zona rebaixada entre as cotas 50 e 150

metros, entre a escarpa da serra Geral e as cristas e mesas sustentadas por

sills de basalto, alçadas a cerca de 250 metros de altitude. Freqüentemente,

ocupam os fundos de vales do rio Mãe-Luzia e de seus afluentes principais,

ora formando extensos alvéolos, ora abrangendo extensas áreas ao redor das

mesas basálticas. Predominam um relevo de colinas amplas e suaves e

morrotes dissecados, apresentando, em geral, desnivelamentos inferiores a 60

metros, e vertentes de gradientes suaves a moderado, com densidade de

drenagem variável.

Este conjunto diversificado de rochas sedimentares, esculpido em um

terreno movimentado de colinas e morros baixos, de baixa amplitude de

relevo desenvolve, predominantemente, solos profundos, de baixa fertilidade

natural e horizonte B textural, onde se destacam os Podzólicos Vermelho-

Amarelos álicos (Ker et al., 1986). A despeito da notável variedade de formas

de relevo, litologias e solos, esta unidade esteve, invariavelmente, recoberta

pela floresta ombrófila densa (“Mata Atlântica”, conforme Teixeira et al., 1986). Atualmente, a vegetação original foi praticamente toda substituída por

atividades agro-pastoris ou as relacionadas com a atividade de mineração de

carvão (Ferreira, 1993; Krebs, 2004).

A Fig. 48 ilustra a Depressão da Zona Carbonífera Catarinense

representada por colinas e morros, situado nas proximidades do bairro

Demboski.

Figura 39 - Depressão da Zona Carbonífera Catarinense representada por colinas e morros, próximo ao bairro Demboski (IPAT, 2006).

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123

Cristas e Mesas da Zona Carbonífera Catarinense A sucessão de sills de diabásio ao longo de toda a Bacia Carbonífera

comanda, efetivamente, os processos de denudação do relevo em escala

regional. Observa-se, assim, um relevo de platôs com baixa densidade de

drenagem, ou elevações isoladas de rochas básicas mantidos por erosão

diferencial, que se elevam sobre a superfície colinosa da Depressão da Zona

Carbonífera Catarinense. São delimitados por escarpas abruptas que, por

vezes, comportam-se de forma escalonada por uma ou duas seqüências de

degraus lito-estruturais, mantidos por cornijas de diabásio. Tais degraus

evidenciam a ocorrência de outros sills de rochas vulcânica em meia encosta,

formando patamares lito-estruturais.

Os desnivelamentos totais das mesas basálticas são expressivos, na

faixa de 200 ou 300 metros e as vertentes muito íngremes, com gradientes

entre 30 e 45o. A geração destes platôs está diretamente correlacionada a

processos de intrusão tabular de rochas vulcânicas por entre o pacote

sedimentar Permo-Carbonífero primeiramente descrito por Almeida (1952).

Concomitantemente à fase de derrames basálticos que originaram a Formação

Serra Geral, injeções de magma penetraram, de forma sub-horizontal, planos

de fraqueza no acamadamento dos pacotes sedimentares, também conhecido

como trapp. Tal fenômeno gerou uma série de afloramentos de rochas básicas,

sob forma de sills, em meio à seqüência sedimentar Triássica e Paleozóica.

Predominam solos de textura argilosa, destacando-se Cambissolos e

Terra Roxa Estruturada, principalmente sobre os derrames básicos. A Fig. 49

ilustra crista e mesas da Zona Carbonífera Catarinense no Morro Cechinel.

Figura 40 - Cristas e Mesas da Zona Carbonífera Catarinense

representada pelo morro Cechinel (IPAT, 2006).

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Baixada Alúvio-Coluvionar Abrange extensas áreas da baixada litorânea Sul Catarinense, desde o

sopé da serra Geral até as formações costeiras. As formações superficiais

típicas dessa baixada alúvio-coluvionar e, ao mesmo tempo, singulares nas

baixadas litorâneas brasileiras são os leques aluviais. Tais formações

consistem de depósitos rudáceos, mal selecionados, com presença de grandes

blocos arredondados envoltos numa matriz de granulometria fina que se

espraiam pela porção interior da baixada litorânea. Em fácies proximal, junto

ao sopé da escarpa, os leques aluviais encontram-se, freqüentemente,

sobrepostos por depósitos de tálus de idade mais recente. À medida que esses

depósitos se aproximam da linha da costa, a importância da fração rudácea na

matriz do depósito tende a diminuir, nas porções distais dos leques.

Esses terrenos são constituídos de sucessivos eventos episódicos de

movimentos de massa generalizados e de grande magnitude ocorridos na

escarpa da serra Geral durante o Neo-Cenozóico. A conversão desses

terrenos em canchas de arroz promoveu o arrasamento do microrelevo

original. Tendo em vista que este conjunto de eventos erosivo-deposicionais

é relativamente recente e ainda estejam ativos, os solos tendem a ser jovens

e de composição mineralógica imatura, com predomínio de Cambissolos (Ker

et al., 1986).

As atividades agro-pastoris são dominantes, com franco predomínio da

rizicultura, associado com cultivos de fumo e azevém nas suaves elevações

melhor drenadas. Observam-se na paisagem, apenas restritos capões de mata

isolados (Goulart & Jacques, no prelo). A boa aptidão agrícola dos solos,

aliando terrenos planos com solos de boa fertilidade natural teria contribuído

para a sua ocupação mais efetiva.

As planícies fluviais, por sua vez, também estão inseridas na baixada

litorânea e ocupam, parte da porção sul do município.

Estes terrenos consistem de sedimentos areno-argilosos ou argilo-

arenosos, de idade Holocênica, resultantes de processos de dissecação fluvial

dos leques aluviais pleistocênicos em períodos regressivos do nível relativo

do mar; e posterior preenchimento das calhas aluviais por sedimentação

fluvial em períodos de estabilização do nível do mar numa posição próxima a

atual.

Estas áreas de várzea situadas próximas a atual linha de costa,

apresentam um processo de sedimentação transicional entre ambientes

marinhos continentais, sendo classificadas de planícies flúvio-lagunares. A

Fig. 50 ilustra uma baixada Alúvio-Coluvionar.

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Figura 41 - Baixada Alúvio-Coluvionar junto à planície de

inundação do rio Ronco D’água (IPAT, 2006).

Planície Costeira A planície costeira está enquadrada na baixada litorânea, assim como as

planícies aluviais e alúvio-coluvionares. Caracteriza-se por duas gerações de

cordões litorâneos, de idades Pleistocênica e Holocênica, respectivamente

(Martin et al., 1988), conforme descrito anteriormente.

As formações arenosas apresentam, predominantemente, Areias

Quartzosas, podendo também ocorrer Podzólicos Vermelho-Amarelos álicos

de textura arenosa, quando submetidos a um grau de pedogênese mais

avançado (Ker et al., 1986). Neste sentido, são observados em campo

depósitos arenosos de cor alaranjada, oxidados e ferruginizados, com níveis

conchíferos. A cobertura vegetal original era a Mata Atlântica, provavelmente

apresentando aspecto fitoecológico de uma mata de restinga (Teixeira et al., 1986). Atualmente, a vegetação foi praticamente toda substituída por

atividades agro-pastoris, em especial, plantações de fumo, azevém e

pastagens.

Por fim, as Planícies Lagunares, situam-se entre as duas gerações de

terraços marinhos e ocupam o entorno das lagunas costeiras nas

proximidades da desembocadura do rio Araranguá. Estes terrenos consistem

de sedimentos argilo-arenosos a argilosos, ricos em matéria orgânica,

resultantes de processos de progressiva colmatagem de extensas paleo-

lagunas, originando os atuais banhados.

Essas planícies alagadas tendem a desenvolver Solos Orgânicos

distróficos em ambiente palustre (Ker et al., 1986), em condições de lenta

decomposição de matéria orgânica. A cobertura vegetal original apresenta

campos hidrófilos de várzea (Fig 51). Atualmente, a vegetação encontra-se,

em parte, preservada, devido a pouca aptidão agrícola desses solos.

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Figura 42 - Planície Costeira localizada no extremo sudeste do

município (IPAT, 2006).

O mapa hidrológico (Anexo 28) traz informações adicionais àquelas

encontradas nas cartas topográficas do IBGE, uma vez que foi obtido a partir

da restituição do traçado dos cursos d’água superficiais do município de

Criciúma. Com base no mapa de geomorfologia, se definiu a porção do

município que drena para a bacia do rio Araranguá e Urussanga, sendo estas

as duas bacias hidrográficas que recebem as águas do município. Os principais

rios são o Sangão, afluente do rio Mãe Luzia, bacia hidrográfica do Araranguá;

e, rios Linha Anta e Ronco d´Água, afluentes do Rio Urussanga, na bacia

hidrográfica do Urussanga.

Metodologia

A hidrografia do município de Criciúma foi obtida a partir da restituição

das fotografias aéreas em estereoscopia digital com auxílio do programa

Summit Evolution versão 3.7/2006 e Autodesk Map 2004 e da folha

topográfica Criciúma (SH-22-X-B-IV-1) em escala 1:50.000 do IBGE.

Considerações gerais

As águas superficiais do município de Criciúma drenam para as bacias

hidrográficas do Araranguá e Urussanga, ambas pertencentes a 10ª região

hidrográfica do Estado de Santa Catarina (Santa Catarina, 1997). Conforme se

observa no Mapa Geomorfológico (Anexo 27) a porção nordeste do município,

equivalente a 23,6% do seu território, é banhada pelos rios Ronco d’Água e

Linha Anta, pertencentes à bacia do rio Urussanga. O restante da área tem

4.3.7 Hidrografia

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como seu principal curso d’água o rio Sangão, cujos afluentes são os rios

Maina, Criciúma e Cedro.

Na porção sudeste do território criciumense, ocorre os rios Eldorado e

Quarta Linha, ambos afluentes do rio dos Porcos. Este drena pequena porção

do município, onde se desenvolve o cultivo de arroz. O rio Sangão é afluente

do rio Mãe Luzia, um dos principais contribuintes da bacia do rio Araranguá. O

rio dos Porcos é afluente do próprio rio Araranguá.

A maioria das nascentes dos rios que drenam o município de Criciúma,

ocorrem em rochas sedimentares, em relevos pouco acentuados e com

distâncias relativamente pequenas até a sua foz, o que faz com estes se

apresentem com pouca vazão.

No entanto, problemas com alagamentos têm sido freqüentes em épocas

de precipitações pluviométricas intensas. Isso se deve principalmente ao

aumento do escoamento superficial, já que boa parte da cidade encontra-se

impermeabilizada.

O rio Criciúma drena uma área aproximada de 18,7 km2 e atravessa a

porção central da cidade com longos trechos em que se encontra canalizado

ou desviado de seu leito original, conforme se observa na Fig. 52, o que

contribui para o agravamento dos alagamentos no centro da cidade.

Figura 43 - Rio Criciúma situado na rua Cônego Miguel Giacca,

porção central da cidade Criciúma. Setembro de 2006

De acordo com Pedrollo at all (2005), os problemas de alagamentos na

cidade são decorrentes principalmente de fatores antrópicos, tais como: i)

ocupação urbana desordenada; ii) atividades de mineração e beneficiamento

de carvão realizadas no passado; iii) edificações e ruas construídas à margem

do rio; iv) subdimensionamento e obstrução do sistema de micro e

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macrodrenagem; e v) falta de rede de coleta e tratamento de esgoto

doméstico.

Os autores ainda afirmam que em função da impermeabilização do solo

devido às edificações, a retirada da cobertura vegetal nas áreas de encostas, a

colocação de revestimento asfáltico nas ruas e o aterramento das áreas de

várzeas resultaram em uma modificação do regime hidrológico, com redução

da infiltração das águas das chuvas e aumento na velocidade do escoamento

superficial, o qual atinge rapidamente o curso principal do canal, provocando

alagamentos em diversos pontos onde existem estrangulamentos de seção ou

obstrução do leito.

Este documento apresenta dados de climatologia dos municípios que

estão inseridos na região da AMREC, considerando as características

climáticas regionais com variação de temperatura e precipitação pluviométrica.

Para a avaliar a interação entre as características climáticas e as

condições das águas de uma determinada bacia, necessita-se primeiramente,

conhecer vários fatores, sendo que estes influenciam no clima de uma

determinada área (Back, 1999).

Os fatores de continentalidade, latitude, altitude, massas de ar,

correntes oceânicas e radiação solar condicionam a magnitude e variação dos

componentes climáticos como temperatura, precipitação, velocidade do vento,

umidade e pressão atmosférica que, por sua vez, definem o tipo climático

(Back, 1999).

Ainda de acordo com este autor, para o estudo do clima necessita-se de

longas séries de dados dos diversos componentes climáticos. No sul de Santa

Catarina a estação climatológica com maior série de dados e com maior

número de observações é a estação meteorológica de Urussanga. No entanto,

existem outras duas estações meteorológicas no sul do estado; a estação

meteorológica de Araranguá e a de Turvo.

O quadro 11 apresenta valores médios mensais existentes dos

componentes climáticos registrados em Urussanga (Back, 1997). Os dados de

precipitação pluviométrica se referem ao período de 1949 a 1996, e para as

demais variáveis foram utilizadas as séries de dados registradas no período de

outubro de 1980 a dezembro de 1996.

4.3.8 Clima

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Quadro 13 – Valores médios mensais existentes dos componentes climáticos registrados na

estação localizada no municiípio de Urussanga. Altitude de 48,2 metros, na Bacia Hidrográfica

do rio Urussanga.

Variável Mês do ano

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul

Temperatura media (oC) 24,0 24,0 22,7 20,4 17,0 14,5 14,1

Precipitação (mm) 200,1 201,8 174,8 99,1 94,2 81,8 95,5

Evapotranspiração (mm) 131,9 116 108,9 82,0 62,9 51,0 57,1

Balanço hídrico 68,2 85,8 65,9 17,1 31,3 30,8 38,4

Variável

Ago Set Out Nov Dez Média

Anual

Média

Total

Temperatura media (oC) 14,4 16,5 18,3 20,9 22,6 19,10

Precipitação (mm) 112,8 129,5 130,4 119,2 154,3 132,80 1593,5

Evapotranspiração (mm) 70,8 84,6 112,2 126,1 135,4 1138,9

Balanço hídrico 42,0 44,9 18,2 -6,9 18,9 454,6

Fonte: (Back, 1997, adaptado por Back, 1999, modificado por Alexandre, 2000)

O clima do Sul Catarinense caracteriza-se como mesotérmico úmido

(SEPLAN, 1989), com umidade relativa média do ar em torno de 80% e

insolação variando de 2.000 a 2.200 horas anuais (AMESC, 1997).

A temperatura média anual é de 15 a 19,3 °C, permanecendo a

temperatura média das mínimas entre 12,0 e 15,1°C e das máximas entre 23,4

a 25,9 °C (EPAGRI, 2000). As maiores temperaturas ocorrem a Leste, próximo

ao litoral, diminuindo gradativamente em direção ao Oeste. O mapa de Clima

(Anexo 29) ilustra os tipos climáticos na região da AMREC bem como a

temperatura média anual e precipitação média total anual.

O litoral sul do estado apresenta-se com precipitação total anual

variando entre 1.220 e 1.660 mm, com 98 a 150 dias de chuva (EPAGRI,

1999). A precipitação está bem distribuída durante o ano devido às

características do relevo e à atuação da Massa Polar Atlântica e da Massa

Tropical Atlântica, que por sua constância fazem com que não ocorra uma

estação seca (Santa Catarina, 1997).

O estudo da freqüência de ocorrência de ventos, principalmente de

ventos fortes, é importante no planejamento das atividades agrícolas (Back,

1999).

A direção predominante do vento é aquela com maior freqüência e que

está sujeita muitas vezes à interferência do relevo. A localização da estação

meteorológica tem papel importante no tipo de dado registrado,

principalmente em sua relação com os centros de pressão atmosférica,

sofrendo também influências dos obstáculos naturais junto ao solo. Nas

localidades litorâneas ocorre predominância de direções de ventos

aproximadamente perpendiculares ao litoral, em decorrência das brisas locais.

(Back, 1999).

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Os ventos ocorrem com predomínio de SE (acima de 25 %), seguido por

ventos de NE. A menor freqüência observada é de ventos de W (menos de 2

%) seguido por ventos de NW. Os ventos de SE vem do oceano e apesar de

estarem relacionados a massas mais frias e mais condensadas, sugerem

menor umidade que os de NE que também vêm do oceano, porém em geral

transportam muita umidade.

4.4 MAPEAMENTO SOCIOECONÔMICO

O objeto geral deste relatório é analisar os insumos socioeconômicos5

por bairros e localidades para auxiliar a administração municipal para revisão

do Plano Diretor do município de Criciúma. Estes insumos, exceto os dados do

cadastro e dos segmentos econômicos, estão visualizados em mapas temáticos

e estão analisados neste relatório6. Para confecção dos mapas temáticos e,

conseqüentemente, para análise dos mesmos, foram utilizados apenas dados

secundários cujo ano base foi 2000.

Vale ressaltar, que além dos insumos socioeconômicos por bairros e

localidades para confecção de mapas temáticos, foi solicitado também

informações referentes à condição de emprego, de crescimento e/ou evasão

populacional, de insumos relacionados a atividades econômicas em expansão

ou retração e, por último, a localização das atividades econômicas

propriamente dito.

Estes, entretanto, não foram possíveis de elaborar, visto os seguintes

motivos:

o Condição de emprego: entende-se condição de emprego, segundo o

IBGE, a renda do chefe responsável pelo domicílio. Os insumos

referente a renda do responsável pelo domicílio já foi levantado no

IBGE, mesmo assim, procurou-se obter informações a respeito

também no Ministério do Trabalho. Segundo esta fonte, entende-se

condição de emprego a média salarial do trabalhador; procurou-se

então obter informações por bairros e localidades, mas segundo o

Ministério só é fornecido por bairros e localidades para a Delegacia

do Trabalho para fins de fiscalização;

o Crescimento ou evasão populacional: foi solicitado ao IBGE o censo

demográfico de 1980 e 1991 por bairros e localidades, para fins de

analisar o crescimento ou a evasão da população. Entretanto, em

cada década os bairros/localidades e os recortes dos setores

censitários eram distintos, o que inviabilizou a análise deste tema;

5 Insumos considerados no relatório: população, densidade demográfica, escolaridade, renda, faixa etária, atividades

econômicas por segmento e o cadastro realizado no município em 2002. 6 Com relação às linhas de cor preta no Mapa de Distribuição, elas são as divisões dos bairros e localidades e as

escalas, em cores, são as divisões dos setores censitários.

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o Atividades econômicas em expansão ou retração: para obter o

mapa de expansão ou retração das atividades econômicas no

município de Criciúma, é necessário obter a relação de indústrias

que iniciaram e encerraram suas atividades por bairros e

localidades. De acordo com a Prefeitura Municipal de Criciúma,

conforme e-mail (Anexo 1A) – os bairros e localidades no qual

estão inseridas as indústrias não estão cadastrados no banco de

dados da Prefeitura. Segundo a fonte, isto se deve ao fato do setor

responsável pelo cadastramento não haver preenchido este campo,

portanto, esta análise também ficou comprometida, visto a

inexistência de informações;

o Localização das atividades econômicas: as informações

disponibilizadas pela Prefeitura Municipal foram insuficientes para

obter os insumos necessários à elaboração do mapa por bairros e

localidades, visto o seguinte motivo: os dados fornecidos pela

Prefeitura não são consistentes, faltando constar no banco de

dados o código da atividade e o número de cadastro ou condição

imobiliária. Apesar disto, buscou-se com os dados disponíveis

elaborar uma tabela com grupos e sub-grupos por segmento

econômico.

Além dos insumos levantados no IBGE, procurou-se também obter

demais informações socioeconômicas para nortear o Núcleo Gestor na revisão

do Plano Diretor do município. Para isto, foi utilizado também o cadastro

realizado em 2002 para a AEROCARTA – Empresa de Aerolevantamentos.

O cadastro teve como objetivo levantar os atributos socioeconômicos da

população de Criciúma, a fim de auxiliar os diversos trabalhos realizados pelas

Secretarias Municipais de Criciúma, otimizando as ações e integrando os

diversos bancos de dados socioeconômicos.

Os dados referentes aos limites de bairros e localidades dos mapas

temáticos, que conseqüentemente, serviram de subsídio para análise deste

relatório, foram obtidos a partir da base cartográfica da Prefeitura Municipal

de Criciúma. Os dados estatísticos de distribuição da população, de

escolaridade, renda, faixa etária e limite dos setores censitários foram obtidos

no IBGE e, correspondem ao ano de 2000. Importante destacar, que os dados

estatísticos do nível de escolaridade e renda referem-se ao chefe responsável

pelo domicílio, não considerando os demais integrantes da família. Os dados

da faixa etária referem-se a média de idade dos habitantes por setor

censitário. Todos estes dados estatísticos referem-se apenas aos bairros e

localidades do perímetro urbano, visto a “inexistência” de dados do meio rural

até o fechamento do relatório.

4.4.1 Metodologia

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Com relação ao nível de escolaridade dos responsáveis pelos domicílios

no município de Criciúma, dividiu-se em cinco grupos: semi-analfabetos (sem

alfabetização), ensino fundamental (concluído ou em conclusão), ensino médio

(concluído ou em conclusão), ensino superior (concluído ou em conclusão) e

pós-graduação (concluído ou em conclusão).

No que diz respeito à densidade demográfica, para obtê-la foi dividida a

área pela população dos bairros e localidades propriamente ditos. Com relação

aos segmentos econômicos por grupo e subgrupo, foi utilizado o banco de

dados da Prefeitura Municipal.

Por último, para realização do cadastro - AEROCARTA - foi utilizada a

seguinte metodologia, a fim de conhecer o perfil socioeconômico da população

de Criciúma e agrupá-los em setores: utilizou-se o método de amostragem

probabilística por conglomerados, ou seja, uma pesquisa em que todos os

elementos da população têm probabilidade conhecida de ser incluídos na

amostra. Neste tipo de amostragem, a população será subdividida em grupos,

chamados de conglomerados, com relativa proximidade física.

A divisão por conglomerado pode ser realizada respeitando-se o

número de residências em cada bairro. Neste caso, a análise será realizada

observando-se as residências existentes em cada bairro e localidade do

município.

O método de contato utilizado foi o pessoal, onde as pessoas foram

entrevistadas em suas residências, respeitando-se o número de residência em

cada setor do município. O município de Criciúma tem um total de 113 setores,

sendo estes fornecidos pela AEROCARTA.

No total foram pesquisadas 10.872 famílias do município. Destas, foram

cadastradas 39.992 pessoas, perfazendo uma média de 3,68 pessoas por

família. Registra-se que neste caso o nível de significância é de 95% e o erro

máximo esperado é de 5%. Os dados do cadastro foram digitados entre o mês

de junho e outubro de 2002 no programa de Banco de dados Access que está

disponível na Prefeitura Municipal de Criciúma.

Faz-se necessário destacar nesta metodologia duas considerações:

o Primeira: há mais bairros e localidades levantados no cadastro que

não estão sendo trabalhados no Plano Diretor. Portanto, nesta

análise considerou-se apenas os que estão sendo trabalhados7; ao

invés de 10.872 famílias foi considerado na análise 10.570,

conforme anexo 1A;

o Segunda: nesta análise não estão destacadas todas as perguntas

levantadas no cadastro, sendo que foram extraídos os principais

questionamentos que servirão de base para o Núcleo Gestor do

município.

7 No cadastro o bairro Jardim Angélica entrou no Pinheirinho e o Progresso na Boa Vista.

4.4.2 Análise do Mapa de Distribuição da População

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Atualmente - 2006 - o município de Criciúma possui uma população

aproximada de 185.519 habitantes, o que representa 49,6% da população da

AMREC – Associação dos Municípios da Região Carbonífera – (374.091) e

3,16% da população do Estado de Santa Catarina (5.866.568).

No Mapa de Distribuição da População (Anexo 30), observa-se algumas

considerações relevantes. Dos 86 bairros e localidades, apenas 63,2% (55)

são bairros oficiais registrados na Prefeitura Municipal.

No mapa é possível observar que a população é distribuída de forma

diversificada nos bairros e localidades, ou seja, não há nenhuma região no

município em que predomine uma escala de habitantes homogênea, exceto a

região do Metropol, onde os bairros e localidades como Poço 01, São Marcos,

Colonial, Metropol, Estaçãozinha, Laranjinha, São José e Vila Visconde

possuem uma população homogênea entre 1.000 a 1.500 habitantes.

Observa-se que em todas as regiões do município há bairros e

localidades um ao lado do outro com número de habitantes distintos, por

exemplo, os bairros Jardim Maristela, Ana Maria, Cristo Redentor e Bosque do

Repouso são bairros vizinhos com escalas de habitantes diferentes,

apresentando: Jardim Maristela com 1.000 a 1.500 habitantes, Ana Maria

acima de 2.000 habitantes, Cristo Redentor de 750 a 1.000 e Bosque do

Repouso até 500 habitantes.

4.4.3.1 Análise do Mapa de Semi-analfabetos

No Mapa dos Semi-analfabetos (Anexo 37) faz-se necessário analisar

dois fatores, sendo os bairros e localidades onde possuem o maior e o menor

número de semi-analfabetos.

Os bairros Ana Maria e Boa Vista são os que possuem o maior número

de responsáveis pelos domicílios semi-analfabetos, ou seja, acima de 40

habitantes, representando em termos relativos 2,3% dos bairros e localidades

do município.

Já os bairros Centro, Lote Seis, Pio Corrêa, Recanto Verde, Primeira

Linha e Jardim das Paineiras são os que possuem o menor índice de semi-

analfabetos, até 5 habitantes representando 6,9% do total de bairros e

localidades do município.

4.4.3.2 Análise do Mapa do Ensino Fundamentação Predomina na maioria dos bairros e localidades entre 100 a 250

habitantes, responsáveis pelos domicílios com o ensino fundamental; 10% dos

bairros e localidades possuem entre 250 a 500 “habitantes” com esta

escolaridade; são eles: Laranjinha, Rio Maina, Vila Floresta, Paraíso, Cidade

Mineira Velha, Vila Rica, Renascer, Primeira Linha e São João, conforme

apresenta o Anexo 33.

4.4.3 Mapas de Escolaridade

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Vale ressaltar que apenas o bairro Ana Maria possui uma “população”

acima de 500 habitantes com esta escolaridade.

Observa-se ainda que na região central da cidade, em alguns pontos

localizados, percebe-se o menor número de habitantes com o ensino

fundamental, até 50.

4.4.3.3 Análise do Mapa do Ensino Médio No Mapa do Ensino Médio (Anexo 34) faz-se necessário analisar os

seguintes fatores: os bairros e localidades onde possuem o maior e o menor

número de responsáveis pelos domicílios com esta escolaridade e observar a

predominância desta escolaridade na região central do município.

Algumas áreas dos bairros Rio Maina, Pinheirinho, Próspera e Primeira

Linha São João são os que possuem o maior número de responsáveis pelos

domicílios com o ensino médio concluído ou em conclusão, ou seja, acima de

100 habitantes, representando em termos relativos 4,6% dos bairros e

localidades do município.

Já os bairros e localidades como o Estaçãozinha, Paraíso, Tereza

Cristina, Santa Libera, Primeira Linha Sangão, Primeira Linha, Cristo Redentor

e em algumas áreas dos bairros e localidades como Metropol, São Marcos,

São José, Boa Vista, São Francisco, São Sebastião, Vila Manaus, Universitário,

Dagostim, Quarta Linha e Linha Batista são os que possuem o menor índice de

responsáveis pelos domicílios com esta escolaridade, até 25 habitantes

representando 20,7% do total de bairros e localidades do município.

Com relação à região central da cidade, observa-se a predominância de

bairros e localidades que possuem entre 75 a 100 habitantes com o ensino

médio concluído ou em conclusão, representando em termos relativos 15% do

total de bairros e localidades existentes; são eles: Santa Catarina, Cruzeiro do

Sul, Pio Corrêa, Ceará, Jardim Maristela, Ana Maria e em algumas áreas da

Operária Nova, Centro, Santa Bárbara, Comerciário, Milanese, Nossa Senhora

da Salete e Próspera.

4.4.3.4 Análise do Mapa do Ensino Superior No Mapa (Anexo 36) observa-se, visivelmente, que a concentração

maior de habitantes que possuem o ensino superior completo ou em conclusão

estão localizados na região central do município e no seu entorno.

Para se ter uma idéia, apenas 2,3% dos bairros e localidades do

município – Centro e Pio Corrêa – possuem acima de 100 habitantes com esta

escolaridade; os bairros Cruzeiro do Sul, Santa Catarina, Jardim Maristela,

Michel e algumas áreas do Centro, Santa Bárbara e Próspera possuem entre

50 a 100 habitantes com esta escolaridade, o que representa em termos

relativos 8% do total de bairros e localidades existentes.

Destaca-se também os bairros e localidades que possuem entre 25 a 50

habitantes com o ensino superior completo ou em conclusão, representando

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12% do total; são eles: Mina Brasil, Lote Seis, Comerciário, Ceará, Jardim

Angélica e em algumas áreas do Universitário, Santa Augusta, Santa Bárbara,

São Cristóvão, São Luiz e Brasília.

Os demais bairros e localidades possuem até 25 habitantes com esta

escolaridade.

4.4.3.5 Análise do Mapa da Pós-Graduação O nível escolar da população criciumense não é um “problema” local,

mas sim estadual e nacional. Segundo dados, apenas 3% da população

brasileira possui ensino superior. No que diz respeito à pós-graduação, este

percentual tende a reduzir.

Com relação a pós-graduação dos habitantes responsáveis pelos

domicílios por bairros e localidades no município, todos, exceto algumas áreas

do Centro e do Comerciário possuem até 5 habitantes com esta escolaridade,

conforme apresenta o respectivo mapa (Anexo 35).

Estes bairros – entendem-se aqui o Comerciário e algumas áreas do

Centro – possuem entre 5 a 10 e acima de 10 habitantes com pós-graduação.

De todos os bairros e localidades existentes no município de Criciúma,

apenas 5,75% (5) deles – Lote Seis, Santa Catarina, Centro, Cruzeiro do Sul e

Pio Corrêa – os habitantes responsáveis pelos domicílios possuem uma renda

acima de 5 salários mínimos, com destaque ao bairro Pio Corrêa onde a

remuneração média dos responsáveis pelos domicílios é acima dos 10 salários

mínimos.

Os bairros onde os responsáveis pelos domicílios possuem uma

remuneração entre 3 a 5 salários mínimos são, na sua grande maioria, os que

estão localizados próximo a área central do município; são eles: Mina Brasil,

Próspera, São Cristóvão, Ceará, Jardim Maristela, Comerciário, Michel, Santa

Bárbara, Maria Céu, Mina do Mato e São Luiz.

Importante ressaltar que a predominância no município são os bairros e

localidades onde os responsáveis pelos domicílios possuem uma renda de até

3 salários mínimos. O Anexo 38 ilustra o Mapa da Renda.

No que diz respeito à média de idade por setor censitário dos bairros e

localidades do município, 79,5% deles – entende-se aqui os bairros e

localidades – os habitantes possuem uma idade média entre 25 a 30 anos.

Os bairros e localidades onde predominam a faixa etária jovem do

município são Paraíso, Fábio Silva, Ana Maria, Cristo Redentor e Renascer

representando em média 5,7%; já os bairros e localidades onde a média de

idade é acima de 30 anos concentram-se na região central do município,

4.4.4 Análise do Mapa da Renda

4.4.5 Análise do Mapa da Faixa Etária

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representando em termos relativos 13,8% do total de bairros e localidades

analisados.

São eles: Mina Brasil, Cruzeiro do Sul, Lote seis, Vera Cruz, Santa

Catarina, Centro, Santa Bárbara, Michel, Comerciário, São Cristóvão, Pio

Corrêa e Próspera. O Anexo 32 ilustra o Mapa da Faixa Etária.

Com relação ao mapa da Densidade Demográfica (Anexo 31) observa-

se que 20,6% (18) dos bairros e localidades possuem até 5 habitantes por

hectare; estes, em sua maioria, os “afastados” da região central do município;

são eles: Vila Macarini, Mina União, Progresso, Jardim União, Universitário,

Santa Libera, Primeira Linha, Sangão, São João, Recanto Verde, Renascer,

Brasília, Dagostim, Quarta Linha, Naspolini, São Simão e Argentina.

Já a região do município onde se concentram o maior número de

habitantes por hectare é o centro, acima de 100 habitantes. Os bairros

circunvizinhos estão classificados entre 25 a 50 habitantes por hectare e

entre 50 a 100.

Fora da região central, cabe destacar quatro bairros que possuem entre

50 a 100 habitantes por hectare; são eles: Cidade Mineira Velha, Boa Vista,

Paraíso e Tereza Cristina.

Os demais bairros e localidades do município, no qual representam a

maioria, possuem entre 5 a 25 habitantes por hectare.

O quadro 12 apresenta os grupos de segmentos econômicos no

município de Criciúma.

Quadro 14 - Segmentos econômicos

Segmentos econômicos - grupo Quantidade categorias – sub grupo Freq.

Ind. transformação 130 8,74%

Comércio 420 28,23%

Prestação de serviços 925 62,16%

Agropecuária 13 0,87%

Total 1488 100,00%

Fonte: Elaboração própria com base nos dados fornecidos pela Prefeitura Municipal.

Dos quatro grupos de segmentos econômicos, a prestação de serviços é

a que mais possui categorias econômicas distintas, representando 62,16% do

total, seguido pelo comércio com 28,23%, pela indústria de transformação com

8,74% e por último a agropecuária com 0,87%8.

8 A quantidade de categorias por subgrupo pode ser visualizada no Anexo 1C.

4.4.6 Análise do Mapa de Densidade Demográfica

4.4.7 Análise dos Segmentos Econômicos – Grupo e Subgrupo

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137

Dentro dos grupos econômicos, faz-se necessário analisar a

representatividade dos subgrupos mais relevantes (Anexo 1B); na indústria de

transformação, cabe destacar a indústria metal-mecânica, do vestuário e a

indústria química sendo as que possuem a maior quantidade de diferentes

segmentos econômicos, representando 23,85%, 23,85% e 16,15% do total de

categorias na indústria.

No comércio, o varejista representa 83,57%, enquanto o atacadista

16,43% no que se refere à quantidade de categorias no setor. Na prestação de

serviços, destacam-se os escritórios em geral, manutenção e distribuidoras

que representam em termos relativos 5,95%, 4,43% e 4,32% do total de

categorias deste setor.

Por último, na agropecuária destacam-se cultivos representando, em

termos relativos, 23,08% do total de categorias do setor seguido pela criação

com 15,38%.

4.4.8.1 Análise do Cadastro – Situação habitacional

O quadro 13 apresenta aspectos relativos à situação habitacional do

município de Criciúma.

4.4.8 Resultado do Cadastro – Aerocarta

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Quadro 15 - Aquisição do imóvel

BAIRROS e LOCALIDADES COMPRADA CEDIDA DOADA OCUPADA TROCADA ALUGADA OUTRO NR

ANA MARIA 81,90% 1,90% 2,38% 3,33% 3,33% 4,76% 2,38% 0,00%

ARGENTINA 78,03% 4,55% 3,79% 3,79% 2,27% 3,79% 3,79% 0,00%

BOA VISTA 56,25% 6,25% 0,00% 6,25% 12,50% 18,75% 0,00% 0,00%

BOSQUE DO REPOUSO 64,71% 11,76% 0,00% 0,00% 0,00% 17,65% 5,88% 0,00%

BRASÍLIA 71,68% 4,30% 9,32% 1,43% 1,79% 8,60% 2,87% 0,00%

CEARÁ 75,41% 7,38% 1,64% 1,64% 0,82% 12,30% 0,82% 0,00%

CENTRO 64,39% 3,74% 3,10% 0,24% 1,59% 24,88% 1,99% 0,08%

CIDADE MINEIRA 86,21% 10,34% 3,45% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

CIDADE MINEIRA VELHA 77,83% 4,43% 0,49% 1,48% 4,93% 4,43% 6,40% 0,00%

COLONIAL 74,07% 9,26% 3,70% 0,00% 1,85% 9,26% 1,85% 0,00%

COMERCIÁRIO 70,16% 7,21% 1,31% 2,62% 16,07% 2,62% 0,00% 0,00%

CRISTO REDENTOR 53,80% 2,99% 17,12% 8,15% 8,42% 1,90% 7,61% 0,00%

CRUZEIRO DO SUL 61,90% 11,90% 1,19% 0,00% 0,00% 16,67% 8,33% 0,00%

DEMBOSKI 67,86% 7,14% 3,57% 7,14% 0,00% 14,29% 0,00% 0,00%

ESTAÇÃOZINHA 75,00% 0,00% 25,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

IMIGRANTES 63,77% 4,35% 8,70% 0,00% 2,90% 10,14% 10,14% 0,00%

JARDIM DAS PAINEIRAS 81,13% 3,77% 5,66% 0,00% 0,00% 9,43% 0,00% 0,00%

JARDIM MARISTELA 85,85% 1,89% 0,94% 0,00% 1,89% 6,60% 2,83% 0,00%

JARDIM UNIÃO 87,50% 2,08% 2,08% 0,00% 4,17% 4,17% 0,00% 0,00%

LARANJINHA 77,27% 0,00% 12,12% 0,00% 1,52% 9,09% 0,00% 0,00%

LINHA ANTA 90,63% 0,00% 1,56% 1,56% 3,13% 3,13% 0,00% 0,00%

LINHA BATISTA 86,49% 0,00% 5,41% 2,70% 0,00% 5,41% 0,00% 0,00%

LOTE SEIS 79,35% 3,26% 0,00% 0,00% 4,35% 8,70% 4,35% 0,00%

MÃE LUZIA 86,54% 3,85% 5,77% 0,00% 0,00% 1,92% 1,92% 0,00%

MARIA CÉU 85,14% 4,00% 1,14% 1,14% 2,86% 5,14% 0,57% 0,00%

METROPOL 81,48% 3,70% 1,85% 3,70% 0,00% 0,00% 9,26% 0,00%

MICHEL 75,50% 3,61% 4,82% 0,00% 2,01% 12,05% 2,01% 0,00%

MILANESE 71,28% 8,51% 2,13% 0,00% 1,06% 12,77% 4,26% 0,00%

MINA BRASIL 60,32% 8,73% 2,38% 0,00% 0,00% 21,43% 7,14% 0,00%

MINA DO MATO 76,10% 6,59% 3,57% 1,10% 0,82% 6,59% 5,22% 0,00%

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BAIRROS e LOCALIDADES COMPRADA CEDIDA DOADA OCUPADA TROCADA ALUGADA OUTRO NR

MINA UNIÃO 66,67% 9,09% 1,52% 0,00% 4,55% 13,64% 4,55% 0,00%

MORRO ESTEVÃO 83,67% 1,36% 4,08% 0,68% 1,36% 8,84% 0,00% 0,00%

MINA NASPOLINI 68,42% 5,26% 7,89% 2,63% 0,00% 0,00% 15,79% 0,00%

NOSSA SENHORA DA

SALETE 71,68% 5,78% 5,20% 0,58% 1,73% 9,25% 5,78% 0,00%

OPERÁRIA NOVA 77,26% 4,68% 4,35% 0,33% 1,34% 10,70% 1,34% 0,00%

PARAÍSO 78,00% 14,00% 4,00% 0,00% 4,00% 0,00% 0,00% 0,00%

PINHEIRINHO 74,35% 6,76% 3,98% 0,20% 0,99% 12,33% 1,39% 0,00%

PIO CORRÊA 75,21% 7,69% 0,85% 0,00% 0,00% 13,68% 2,56% 0,00%

POÇO UM 76,19% 4,76% 0,00% 0,00% 9,52% 0,00% 9,52% 0,00%

PRÓSPERA 80,67% 3,35% 4,83% 0,00% 1,12% 8,92% 1,12% 0,00%

QUARTA LINHA 73,66% 6,58% 5,76% 0,41% 2,47% 9,88% 1,23% 0,00%

RECANTO VERDE 88,89% 0,00% 3,70% 0,00% 0,00% 7,41% 0,00% 0,00%

RENASCER 61,98% 2,28% 17,11% 1,14% 14,07% 3,42% 0,00% 0,00%

RIO MAINA 84,96% 3,25% 3,42% 0,51% 1,03% 5,30% 1,54% 0,00%

SANGÃO 63,16% 9,21% 6,58% 0,00% 1,32% 14,47% 5,26% 0,00%

SANTA AUGUSTA 71,26% 7,47% 5,17% 0,00% 0,57% 13,79% 1,72% 0,00%

SANTA BÁRBARA 69,40% 5,05% 4,42% 0,32% 1,89% 17,67% 1,26% 0,00%

SANTA CATARINA 73,53% 8,82% 0,00% 0,00% 5,88% 11,76% 0,00% 0,00%

SANTA LUZIA 76,81% 4,35% 1,45% 0,00% 4,35% 4,35% 8,70% 0,00%

SANTO ANTÔNIO 69,54% 7,95% 3,97% 1,32% 2,65% 6,62% 7,95% 0,00%

SÃO CRISTOVÃO 72,09% 4,65% 3,10% 0,00% 0,78% 17,83% 1,55% 0,00%

SÃO DEFENDE 92,78% 2,06% 2,06% 0,00% 0,00% 3,09% 0,00% 0,00%

SÃO DOMINGOS 57,78% 17,78% 15,56% 0,00% 2,22% 2,22% 4,44% 0,00%

SÃO FRANCISCO 75,00% 3,57% 3,57% 0,00% 7,14% 8,93% 1,79% 0,00%

SÃO JOÃO 62,75% 7,84% 15,69% 1,96% 3,92% 7,84% 0,00% 0,00%

SÃO JOSÉ 86,67% 6,67% 0,00% 1,67% 0,00% 1,67% 3,33% 0,00%

SÃO LUIZ 75,20% 4,13% 3,15% 0,98% 3,35% 10,83% 2,36% 0,00%

SÃO MARCOS 80,77% 7,69% 1,92% 1,92% 1,92% 3,85% 1,92% 0,00%

SÃO ROQUE 75,51% 6,12% 12,24% 2,04% 0,00% 4,08% 0,00% 0,00%

SÃO SEBASTIÃO 80,10% 6,80% 1,46% 0,97% 3,40% 6,31% 0,97% 0,00%

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BAIRROS e LOCALIDADES COMPRADA CEDIDA DOADA OCUPADA TROCADA ALUGADA OUTRO NR

SÃO SIMÃO 72,54% 10,56% 4,23% 0,00% 0,70% 2,82% 9,15% 0,00%

TEREZA CRISTINA 71,23% 5,48% 16,44% 0,00% 4,11% 2,74% 0,00% 0,00%

UNIVERSITÁRIO 72,62% 5,95% 4,76% 0,00% 0,00% 14,29% 2,38% 0,00%

VERA CRUZ 76,74% 6,98% 11,63% 0,00% 0,00% 2,33% 2,33% 0,00%

VERDINHO 69,88% 8,43% 15,66% 1,20% 1,20% 3,61% 0,00% 0,00%

VILA FLORESTA 75,00% 1,92% 15,38% 0,00% 3,85% 3,85% 0,00% 0,00%

VILA FRANCESA 77,78% 3,03% 1,01% 3,03% 4,04% 8,08% 3,03% 0,00%

VILA MACARINI 75,00% 8,33% 16,67% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

VILA MANAUS 75,86% 0,00% 3,45% 3,45% 10,34% 6,90% 0,00% 0,00%

VILA RICA 67,62% 1,90% 4,76% 0,00% 0,95% 15,24% 9,52% 0,00%

VILA VISCONDE 86,67% 0,00% 13,33% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

VILA ZULEIMA 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

WOSOCRIS 79,69% 1,56% 6,25% 0,00% 4,69% 6,77% 1,04% 0,00%

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No quadro 13 fazem-se necessárias três considerações. A primeira

referente à forma de aquisição do imóvel via compra; em todos os bairros e

localidades mais de 60% dos imóveis foram comprados;

A segunda com relação à aquisição do imóvel via ocupação; são

poucos os bairros e localidades onde há ocupação – entende-se aqui

ocupação como invasão. Os maiores percentuais via ocupação estão

localizados nos bairros/localidades de Boa Vista, Demboski e Cristo

Redentor com 6,25%, 7,14% e 8,15%, respectivamente.

A terceira consideração refere-se à aquisição do imóvel via aluguel. É

baixo o percentual de bairros e localidades que as pessoas vivem de

aluguel; cabe aqui destacar os bairros e localidades que possuem o maior

percentual; são eles: Centro com 24,88% dos entrevistados, Mina Brasil

com 21,43%, Boa Vista com 18,75% e São Cristóvão com 17,83%.

4.4.8.2 Você possui comprovante de propriedade O quadro 14 ilustra a situação legal da propriedade.

Quadro 16 - Comprovante de propriedade

BAIRROS e LOCALIDADES NÃO SIM NS/NR

ANA MARIA 18,57% 81,43% 0,00%

ARGENTINA 28,03% 71,97% 0,00%

BOA VISTA 68,75% 31,25% 0,00%

BOSQUE DO REPOUSO 29,41% 70,59% 0,00%

BRASÍLIA 29,39% 70,61% 0,00%

CEARÁ 22,95% 77,05% 0,00%

CENTRO 22,81% 77,03% 0,16%

CIDADE MINEIRA 37,93% 62,07% 0,00%

CIDADE MINEIRA VELHA 35,47% 64,53% 0,00%

COLONIAL 51,85% 48,15% 0,00%

COMERCIÁRIO 20,66% 79,34% 0,00%

CRISTO REDENTOR 60,60% 39,40% 0,00%

CRUZEIRO DO SUL 21,43% 78,57% 0,00%

DEMBOSKI 17,86% 82,14% 0,00%

ESTAÇÃOZINHA 25,00% 75,00% 0,00%

IMIGRANTES 18,84% 81,16% 0,00%

JARDIM DAS PAINEIRAS 16,98% 83,02% 0,00%

JARDIM MARISTELA 15,09% 84,91% 0,00%

JARDIM UNIÃO 29,17% 70,83% 0,00%

LARANJINHA 10,61% 89,39% 0,00%

LINHA ANTA 54,69% 45,31% 0,00%

LINHA BATISTA 18,92% 81,08% 0,00%

LOTE SEIS 20,65% 79,35% 0,00%

MÃE LUZIA 9,80% 90,20% 0,00%

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BAIRROS e LOCALIDADES NÃO SIM NS/NR

MARIA CÉU 21,71% 78,29% 0,00%

METROPOL 27,78% 68,52% 3,70%

MICHEL 12,45% 86,35% 1,20%

MILANESE 26,60% 73,40% 0,00%

MINA BRASIL 26,98% 73,02% 0,00%

MINA DO MATO 21,70% 78,02% 0,27%

MINA UNIÃO 30,30% 69,70% 0,00%

MORRO ESTEVÃO 17,69% 82,31% 0,00%

MINA NASPOLINI 36,84% 63,16% 0,00%

NOSSA SENHORA DA

SALETE 18,50% 81,50% 0,00%

OPERÁRIA NOVA 16,39% 83,61% 0,00%

PARAÍSO 26,00% 74,00% 0,00%

PINHEIRINHO 25,45% 74,55% 0,00%

PIO CORRÊA 20,51% 79,49% 0,00%

POÇO UM 23,81% 76,19% 0,00%

PRÓSPERA 13,38% 86,62% 0,00%

QUARTA LINHA 30,45% 69,55% 0,00%

RECANTO VERDE 11,11% 88,89% 0,00%

RENASCER 77,95% 22,05% 0,00%

RIO MAINA 15,38% 84,10% 0,51%

SANGÃO 27,63% 71,05% 1,32%

SANTA AUGUSTA 16,67% 83,33% 0,00%

SANTA BÁRBARA 19,56% 80,44% 0,00%

SANTA CATARINA 17,65% 82,35% 0,00%

SANTA LUZIA 33,33% 66,67% 0,00%

SANTO ANTÔNIO 29,80% 70,20% 0,00%

SÃO CRISTOVÃO 24,81% 74,42% 0,78%

SÃO DEFENDE 8,25% 91,75% 0,00%

SÃO DOMINGOS 40,00% 60,00% 0,00%

SÃO FRANCISCO 14,29% 85,71% 0,00%

SÃO JOÃO 49,02% 50,98% 0,00%

SÃO JOSÉ 16,67% 83,33% 0,00%

SÃO LUIZ 31,10% 68,90% 0,00%

SÃO MARCOS 42,31% 57,69% 0,00%

SÃO ROQUE 34,69% 65,31% 0,00%

SÃO SEBASTIÃO 33,50% 66,50% 0,00%

SÃO SIMÃO 33,10% 66,90% 0,00%

TEREZA CRISTINA 21,92% 78,08% 0,00%

UNIVERSITÁRIO 21,43% 78,57% 0,00%

VERA CRUZ 20,93% 79,07% 0,00%

VERDINHO 31,33% 68,67% 0,00%

VILA FLORESTA 11,54% 88,46% 0,00%

VILA FRANCESA 23,23% 76,77% 0,00%

VILA MACARINI 16,67% 83,33% 0,00%

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143

BAIRROS e LOCALIDADES NÃO SIM NS/NR

VILA MANAUS 10,34% 89,66% 0,00%

VILA RICA 21,90% 78,10% 0,00%

VILA VISCONDE 33,33% 66,67% 0,00%

VILA ZULEIMA 11,11% 88,89% 0,00%

WOSOCRIS 21,35% 78,65% 0,00%

No quadro 14 faz-se necessário destacar os bairros e localidades

cujo percentual de propriedades que não possuem comprovante é alto; Boa

Vista, Cristo Redentor e Linha Anta no qual possuem respectivamente

68,75%, 60,60% e 54,69% das propriedades que não possuem comprovante.

Em média, nos demais bairros e localidades do município mais de 70%

das propriedades possuem comprovante com destaque a Mãe Luzia e São

Defende que mais de 90% das propriedades entrevistadas possuem.

4.4.8.3 O seu banheiro é O quadro 15 mostra a situação de banheiros nas residências.

Quadro 17 - Situação de banheiros

BAIRROS e LOCALIDADES

DENTRO DE

CASA

FORA DE

CASA

NÃO

POSSUI

DENTRO E

FORA DE

CASA

NR

ANA MARIA 94,76% 1,43% 1,43% 2,38% 0,00%

ARGENTINA 92,42% 3,03% 3,79% 0,76% 0,00%

BOA VISTA 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

BOSQUE DO REPOUSO 88,24% 11,76% 0,00% 0,00% 0,00%

BRASÍLIA 90,32% 3,23% 1,43% 5,02% 0,00%

CEARÁ 92,62% 1,64% 0,00% 5,74% 0,00%

CENTRO 97,62% 0,72% 0,00% 1,19% 0,48%

CIDADE MINEIRA 96,55% 3,45% 0,00% 0,00% 0,00%

CIDADE MINEIRA VELHA 94,09% 3,45% 0,99% 1,48% 0,00%

COLONIAL 83,33% 14,81% 1,85% 0,00% 0,00%

COMERCIÁRIO 98,03% 0,98% 0,00% 0,98% 0,00%

CRISTO REDENTOR 88,59% 8,15% 2,72% 0,54% 0,00%

CRUZEIRO DO SUL 89,29% 3,57% 0,00% 7,14% 0,00%

DEMBOSKI 92,86% 7,14% 0,00% 0,00% 0,00%

ESTAÇÃOZINHA 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

IMIGRANTES 89,86% 5,80% 0,00% 4,35% 0,00%

JARDIM DAS PAINEIRAS 90,57% 3,77% 1,89% 3,77% 0,00%

JARDIM MARISTELA 92,45% 0,00% 0,00% 7,55% 0,00%

JARDIM UNIÃO 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

LARANJINHA 89,39% 3,03% 0,00% 7,58% 0,00%

LINHA ANTA 90,63% 7,81% 1,56% 0,00% 0,00%

LINHA BATISTA 89,19% 8,11% 0,00% 2,70% 0,00%

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144

BAIRROS e LOCALIDADES

DENTRO DE

CASA

FORA DE

CASA

NÃO

POSSUI

DENTRO E

FORA DE

CASA

NR

LOTE SEIS 95,65% 1,09% 1,09% 2,17% 0,00%

MÃE LUZIA 96,08% 3,92% 0,00% 0,00% 0,00%

MARIA CÉU 93,71% 4,57% 0,57% 1,14% 0,00%

METROPOL 92,59% 5,56% 1,85% 0,00% 0,00%

MICHEL 92,37% 2,81% 0,00% 4,82% 0,00%

MILANESE 92,55% 3,19% 2,13% 2,13% 0,00%

MINA BRASIL 98,41% 0,79% 0,00% 0,79% 0,00%

MINA DO MATO 89,01% 3,30% 0,82% 6,04% 0,82%

MINA UNIÃO 98,48% 0,00% 0,00% 1,52% 0,00%

MORRO ESTEVÃO 89,80% 1,36% 0,00% 8,84% 0,00%

MINA NASPOLINI 89,47% 2,63% 2,63% 5,26% 0,00%

NOSSA SENHORA DA

SALETE 86,71% 5,20% 0,00% 8,09% 0,00%

OPERÁRIA NOVA 95,32% 1,34% 0,00% 3,34% 0,00%

PARAÍSO 98,00% 2,00% 0,00% 0,00% 0,00%

PINHEIRINHO 91,85% 2,58% 0,00% 5,37% 0,20%

PIO CORRÊA 92,31% 0,00% 0,00% 5,98% 1,71%

POÇO UM 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

PRÓSPERA 93,31% 2,97% 0,00% 3,72% 0,00%

QUARTA LINHA 87,65% 5,76% 0,82% 5,76% 0,00%

RECANTO VERDE 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

RENASCER 93,16% 5,32% 1,14% 0,38% 0,00%

RIO MAINA 90,77% 4,62% 0,00% 4,62% 0,00%

SANGÃO 82,89% 5,26% 1,32% 10,53% 0,00%

SANTA AUGUSTA 89,66% 3,45% 0,57% 6,32% 0,00%

SANTA BÁRBARA 94,64% 1,58% 0,00% 3,79% 0,00%

SANTA CATARINA 85,29% 0,00% 0,00% 14,71% 0,00%

SANTA LUZIA 98,55% 1,45% 0,00% 0,00% 0,00%

SANTO ANTÔNIO 92,72% 5,96% 0,00% 1,32% 0,00%

SÃO CRISTOVÃO 95,35% 2,33% 0,00% 2,33% 0,00%

SÃO DEFENDE 89,69% 4,12% 1,03% 5,15% 0,00%

SÃO DOMINGOS 84,44% 11,11% 4,44% 0,00% 0,00%

SÃO FRANCISCO 92,86% 0,00% 0,00% 7,14% 0,00%

SÃO JOÃO 90,20% 1,96% 0,00% 7,84% 0,00%

SÃO JOSÉ 91,67% 5,00% 0,00% 3,33% 0,00%

SÃO LUIZ 92,72% 4,13% 0,39% 2,76% 0,00%

SÃO MARCOS 94,23% 1,92% 0,00% 3,85% 0,00%

SÃO ROQUE 85,71% 8,16% 2,04% 4,08% 0,00%

SÃO SEBASTIÃO 94,66% 2,43% 0,49% 2,43% 0,00%

SÃO SIMÃO 89,44% 2,11% 0,00% 7,75% 0,70%

TEREZA CRISTINA 93,15% 2,74% 1,37% 2,74% 0,00%

UNIVERSITÁRIO 89,29% 3,57% 0,00% 7,14% 0,00%

VERA CRUZ 95,35% 4,65% 0,00% 0,00% 0,00%

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145

BAIRROS e LOCALIDADES

DENTRO DE

CASA

FORA DE

CASA

NÃO

POSSUI

DENTRO E

FORA DE

CASA

NR

VERDINHO 79,52% 10,84% 3,61% 6,02% 0,00%

VILA FLORESTA 98,08% 0,00% 0,00% 1,92% 0,00%

VILA FRANCESA 85,86% 1,01% 1,01% 12,12% 0,00%

VILA MACARINI 83,33% 8,33% 0,00% 8,33% 0,00%

VILA MANAUS 89,66% 10,34% 0,00% 0,00% 0,00%

VILA RICA 92,38% 2,86% 0,00% 4,76% 0,00%

VILA VISCONDE 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

VILA ZULEIMA 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

WOSOCRIS 91,67% 2,08% 0,00% 6,25% 0,00%

Com relação ao banheiro faz-se necessário analisar as quatro citações

- dentro de casa, fora, não possui e dentro e fora. Em todos os bairros e

localidades do município, mais de 90% das propriedades entrevistadas

possuem banheiro dentro de casa com destaque aos bairros Boa Vista,

Estaçãozinha, Jardim União, Poço Um, Recanto Verde, Vila Zuleima e Vila

Visconde que possuem 100%.

Nas propriedades que possuem banheiro fora de casa, cabe destacar

as propriedades dos bairros/localidades de Bosque do Repouso e Colonial

que possuem um percentual acima dos demais bairros, 11,76% e 14,81%. Já

os bairros e localidades entrevistados que em algumas residências não

possuem banheiro cabem destacar Argentina, Cristo Redentor e São

Domingos que apresentam os maiores percentuais, 3,79%, 2,72% e 4,44%.

Com relação aos bairros e localidades em que as propriedades

entrevistadas possuem banheiro dentro e fora do domicílio, cabe destacar

os que apresentam o maior percentual: Sangão (10,53%), Santa Catarina

(14,71%) e Vila Francesa (12,12%).

4.4.8.4 Destino das fezes e urina O quadro 16 apresenta o destino das fezes e urina

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146

Quadro 18 - Destino de fezes e urnia

BAIRROS e

LOCALIDADES

CÉU

ABERTO

FOSSA SÉPTICA;

SISTEMA DE

ESGOTO.

FOSSA NEGRA;

SISTEMA DE

ESGOTO.

FOSSA

SÉPTICA

FOSSA

NEGRA

SISTEMA

DE

ESGOTO

NÃO SABE;

NÃO

RESPONDEU

OUTRO

ANA MARIA 4,76% 19,52% 10,48% 10,48% 10,00% 41,90% 2,86% 0,00%

ARGENTINA 0,00% 20,45% 9,85% 15,91% 8,33% 45,45% 0,00% 0,00%

BOA VISTA 0,00% 18,75% 0,00% 6,25% 25,00% 31,25% 0,00% 18,75%

BOSQUE DO REPOUSO 5,88% 0,00% 11,76% 0,00% 35,29% 47,06% 0,00% 0,00%

BRASÍLIA 0,36% 36,56% 12,19% 8,24% 1,79% 39,07% 1,08% 0,72%

CEARÁ 4,92% 10,66% 7,38% 32,79% 13,11% 29,51% 1,64% 0,00%

CENTRO 0,32% 22,18% 2,62% 49,13% 1,83% 21,14% 2,78% 0,00%

CIDADE MINEIRA 0,00% 13,79% 6,90% 17,24% 13,79% 48,28% 0,00% 0,00%

CIDADE MINEIRA

VELHA 0,99% 20,69% 7,39% 12,81% 11,33% 44,83% 1,97% 0,00%

COLONIAL 1,85% 12,96% 3,70% 3,70% 5,56% 72,22% 0,00% 0,00%

COMERCIÁRIO 0,00% 10,49% 1,64% 57,38% 3,28% 20,98% 6,23% 0,00%

CRISTO REDENTOR 10,60% 13,04% 14,95% 9,24% 36,41% 14,13% 1,63% 0,00%

CRUZEIRO DO SUL 0,00% 16,67% 8,33% 39,29% 3,57% 30,95% 1,19% 0,00%

DEMBOSKI 0,00% 28,57% 10,71% 35,71% 10,71% 14,29% 0,00% 0,00%

ESTAÇÃOZINHA 0,00% 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

IMIGRANTES 0,00% 27,54% 26,09% 4,35% 4,35% 37,68% 0,00% 0,00%

JARDIM DAS

PAINEIRAS 0,00% 39,62% 0,00% 30,19% 7,55% 22,64% 0,00% 0,00%

JARDIM MARISTELA 0,94% 8,49% 16,98% 7,55% 12,26% 52,83% 0,94% 0,00%

JARDIM UNIÃO 0,00% 18,75% 14,58% 25,00% 6,25% 35,42% 0,00% 0,00%

LARANJINHA 6,06% 19,70% 1,52% 9,09% 27,27% 34,85% 1,52% 0,00%

LINHA ANTA 17,19% 4,69% 0,00% 23,44% 42,19% 12,50% 0,00% 0,00%

LINHA BATISTA 0,00% 16,22% 10,81% 24,32% 27,03% 18,92% 2,70% 0,00%

LOTE SEIS 1,09% 35,87% 0,00% 16,30% 16,30% 29,35% 1,09% 0,00%

MÃE LUZIA 1,96% 47,06% 0,00% 27,45% 0,00% 23,53% 0,00% 0,00%

MARIA CÉU 2,86% 11,43% 10,86% 25,14% 8,57% 40,00% 1,14% 0,00%

METROPOL 1,85% 14,81% 12,96% 1,85% 25,93% 40,74% 0,00% 1,85%

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BAIRROS e

LOCALIDADES

CÉU

ABERTO

FOSSA SÉPTICA;

SISTEMA DE

ESGOTO.

FOSSA NEGRA;

SISTEMA DE

ESGOTO.

FOSSA

SÉPTICA

FOSSA

NEGRA

SISTEMA

DE

ESGOTO

NÃO SABE;

NÃO

RESPONDEU

OUTRO

MICHEL 0,00% 18,88% 4,02% 32,53% 8,84% 34,54% 1,20% 0,00%

MILANESE 2,13% 28,72% 13,83% 29,79% 2,13% 22,34% 1,06% 0,00%

MINA BRASIL 2,38% 39,68% 9,52% 19,05% 9,52% 19,84% 0,00% 0,00%

MINA DO MATO 2,20% 18,68% 4,12% 21,98% 5,77% 45,33% 1,92% 0,00%

MINA UNIÃO 1,52% 28,79% 7,58% 22,73% 4,55% 33,33% 1,52% 0,00%

MORRO ESTEVÃO 2,04% 2,72% 4,08% 3,40% 18,37% 68,71% 0,68% 0,00%

MINA NASPOLINI 5,26% 13,16% 5,26% 36,84% 13,16% 23,68% 2,63% 0,00%

NOSSA SENHORA DA

SALETE 0,00% 41,04% 13,29% 4,62% 1,73% 38,15% 1,16% 0,00%

OPERÁRIA NOVA 1,00% 14,72% 3,01% 19,06% 11,71% 50,17% 0,33% 0,00%

PARAÍSO 26,00% 8,00% 0,00% 6,00% 10,00% 44,00% 0,00% 6,00%

PINHEIRINHO 0,80% 17,30% 3,98% 8,75% 6,56% 61,83% 0,80% 0,00%

PIO CORRÊA 0,00% 40,17% 2,56% 37,61% 4,27% 11,11% 4,27% 0,00%

POÇO UM 0,00% 14,29% 23,81% 19,05% 23,81% 19,05% 0,00% 0,00%

PRÓSPERA 0,00% 26,77% 7,06% 15,61% 4,46% 44,24% 1,86% 0,00%

QUARTA LINHA 6,58% 0,41% 6,17% 7,41% 24,69% 54,32% 0,41% 0,00%

RECANTO VERDE 0,00% 0,00% 22,22% 14,81% 29,63% 33,33% 0,00% 0,00%

RENASCER 9,13% 11,79% 0,38% 23,57% 2,28% 50,95% 1,90% 0,00%

RIO MAINA 2,74% 17,44% 2,39% 15,04% 8,55% 51,28% 2,56% 0,00%

SANGÃO 0,00% 0,00% 7,89% 25,00% 28,95% 38,16% 0,00% 0,00%

SANTA AUGUSTA 1,72% 21,84% 13,22% 12,64% 9,20% 41,38% 0,00% 0,00%

SANTA BÁRBARA 0,00% 19,56% 2,84% 32,18% 7,26% 35,02% 3,15% 0,00%

SANTA CATARINA 0,00% 23,53% 14,71% 17,65% 0,00% 41,18% 2,94% 0,00%

SANTA LUZIA 13,04% 11,59% 7,25% 10,14% 8,70% 47,83% 1,45% 0,00%

SANTO ANTÔNIO 0,66% 22,52% 1,99% 34,44% 5,96% 30,46% 3,97% 0,00%

SÃO CRISTOVÃO 0,00% 18,60% 3,88% 20,93% 9,30% 44,96% 2,33% 0,00%

SÃO DEFENDE 0,00% 42,27% 0,00% 30,93% 1,03% 25,77% 0,00% 0,00%

SÃO DOMINGOS 6,67% 2,22% 0,00% 28,89% 55,56% 4,44% 2,22% 0,00%

SÃO FRANCISCO 0,00% 25,00% 12,50% 3,57% 8,93% 50,00% 0,00% 0,00%

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148

BAIRROS e

LOCALIDADES

CÉU

ABERTO

FOSSA SÉPTICA;

SISTEMA DE

ESGOTO.

FOSSA NEGRA;

SISTEMA DE

ESGOTO.

FOSSA

SÉPTICA

FOSSA

NEGRA

SISTEMA

DE

ESGOTO

NÃO SABE;

NÃO

RESPONDEU

OUTRO

SÃO JOÃO 0,00% 19,61% 3,92% 19,61% 3,92% 50,98% 1,96% 0,00%

SÃO JOSÉ 1,67% 6,67% 3,33% 1,67% 5,00% 81,67% 0,00% 0,00%

SÃO LUIZ 0,20% 14,17% 3,54% 25,59% 15,94% 38,19% 2,36% 0,00%

SÃO MARCOS 1,92% 3,85% 3,85% 13,46% 19,23% 57,69% 0,00% 0,00%

SÃO ROQUE 6,12% 0,00% 4,08% 22,45% 34,69% 32,65% 0,00% 0,00%

SÃO SEBASTIÃO 0,49% 10,19% 4,85% 5,34% 1,46% 77,67% 0,00% 0,00%

SÃO SIMÃO 9,15% 21,13% 11,27% 18,31% 10,56% 29,58% 0,00% 0,00%

TEREZA CRISTINA 2,74% 5,48% 1,37% 5,48% 0,00% 83,56% 0,00% 1,37%

UNIVERSITÁRIO 1,19% 11,90% 10,71% 14,29% 10,71% 51,19% 0,00% 0,00%

VERA CRUZ 9,30% 11,63% 6,98% 2,33% 6,98% 62,79% 0,00% 0,00%

VERDINHO 3,61% 0,00% 1,20% 18,07% 44,58% 32,53% 0,00% 0,00%

VILA FLORESTA 0,00% 61,54% 7,69% 5,77% 7,69% 17,31% 0,00% 0,00%

VILA FRANCESA 3,03% 32,32% 7,07% 5,05% 4,04% 48,48% 0,00% 0,00%

VILA MACARINI 0,00% 41,67% 0,00% 50,00% 0,00% 8,33% 0,00% 0,00%

VILA MANAUS 0,00% 34,48% 6,90% 0,00% 0,00% 58,62% 0,00% 0,00%

VILA RICA 29,52% 27,62% 7,62% 9,52% 12,38% 13,33% 0,00% 0,00%

VILA VISCONDE 0,00% 13,33% 0,00% 20,00% 13,33% 53,33% 0,00% 0,00%

VILA ZULEIMA 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 33,33% 66,67% 0,00% 0,00%

WOSOCRIS 3,13% 23,44% 1,04% 22,92% 3,13% 43,75% 2,60% 0,00%

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149

Atualmente, o sistema de saneamento básico brasileiro é um dos

maiores problemas que tem que ser suprimido, e no município de Criciúma

não é diferente. No quadro 16, faz-se necessário duas considerações: o

destino das fezes e urina via céu aberto e através do sistema de esgoto.

Com relação ao destino das fezes e urina via céu aberto, chama-se a

atenção para os bairros e localidades Cristo Redentor, Linha Anta, Paraíso,

Santa Luzia e Vila Rica que apresentam relevância no percentual, sendo

10,60%, 17,19%, 26%, 13,04% e 29,52% das propriedades que despejam os

dejetos a céu aberto.

Uma pesquisa ou um cadastro quando são feitos, os dados

apresentados são declaratórios, ou seja, é posto o que o entrevistado fala ou

pensa a respeito. Sendo assim, com relação aos bairros e localidades

apresentados na tabela com a resposta sistema de esgoto, observa-se que

em todos eles o percentual é maior que as demais citações – fossa negra,

séptica entre outros. Isto porque a maioria da população “acredita” que a

rede fluvial da cidade é o sistema de esgoto;

Independente desta observação, os bairros e localidades como

Colonial, Morro Estevão, São José, São Sebastião, Tereza Cristina e Vila

Zuleima apresentam relevância na citação 72,22%, 68,71%, 81,67%, 77,67%,

83,56% e 66,67%.

4.4.8.5 Tempo de residência no município: O quadro 17 apresenta o tempo de residência no município de

Criciúma.

Quadro 19 - Tempo de residência

BAIRROS e LOCALIDADES ATÉ 1

ANO DE 2 À 5 DE 5 À 10

MAIS DE

10 NR

ANA MARIA 2,38% 3,81% 6,19% 87,62% 0,00%

ARGENTINA 2,27% 2,27% 4,55% 90,91% 0,00%

BOA VISTA 12,50% 6,25% 6,25% 75,00% 0,00%

BOSQUE DO REPOUSO 17,65% 0,00% 11,76% 70,59% 0,00%

BRASÍLIA 4,66% 2,87% 2,51% 89,96% 0,00%

CEARÁ 3,28% 4,10% 5,74% 86,89% 0,00%

CENTRO 5,80% 7,23% 6,52% 80,37% 0,08%

CIDADE MINEIRA 0,00% 6,90% 6,90% 86,21% 0,00%

CIDADE MINEIRA VELHA 3,94% 4,43% 6,90% 84,73% 0,00%

COLONIAL 1,85% 0,00% 3,70% 94,44% 0,00%

COMERCIÁRIO 4,59% 6,89% 5,25% 83,28% 0,00%

CRISTO REDENTOR 2,17% 7,88% 12,50% 77,45% 0,00%

CRUZEIRO DO SUL 4,76% 5,95% 3,57% 85,71% 0,00%

DEMBOSKI 7,14% 3,57% 0,00% 89,29% 0,00%

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150

BAIRROS e LOCALIDADES ATÉ 1

ANO DE 2 À 5 DE 5 À 10

MAIS DE

10 NR

ESTAÇÃOZINHA 0,00% 0,00% 0,00% 100,00% 0,00%

IMIGRANTES 2,90% 10,14% 2,90% 84,06% 0,00%

JARDIM DAS PAINEIRAS 5,66% 0,00% 3,77% 90,57% 0,00%

JARDIM MARISTELA 4,72% 3,77% 9,43% 82,08% 0,00%

JARDIM UNIÃO 4,17% 4,17% 14,58% 77,08% 0,00%

LARANJINHA 1,52% 0,00% 4,55% 93,94% 0,00%

LINHA ANTA 1,56% 28,13% 14,06% 56,25% 0,00%

LINHA BATISTA 2,70% 10,81% 5,41% 81,08% 0,00%

LOTE SEIS 3,26% 6,52% 1,09% 89,13% 0,00%

MÃE LUZIA 3,92% 3,92% 11,76% 80,39% 0,00%

MARIA CÉU 1,71% 5,71% 4,57% 88,00% 0,00%

METROPOL 1,85% 3,70% 11,11% 83,33% 0,00%

MICHEL 4,42% 4,02% 4,02% 87,55% 0,00%

MILANESE 5,32% 4,26% 7,45% 82,98% 0,00%

MINA BRASIL 4,76% 4,76% 3,17% 87,30% 0,00%

MINA DO MATO 4,40% 2,20% 3,85% 89,56% 0,00%

MINA UNIÃO 4,55% 7,58% 6,06% 81,82% 0,00%

MORRO ESTEVÃO 4,08% 6,80% 8,16% 80,95% 0,00%

MINA NASPOLINI 2,63% 2,63% 2,63% 92,11% 0,00%

NOSSA SENHORA DA SALETE 4,62% 5,20% 2,31% 87,86% 0,00%

OPERÁRIA NOVA 1,34% 6,02% 4,68% 87,96% 0,00%

PARAÍSO 2,00% 4,00% 0,00% 94,00% 0,00%

PINHEIRINHO 2,19% 6,16% 3,98% 87,67% 0,00%

PIO CORRÊA 3,42% 7,69% 4,27% 84,62% 0,00%

POÇO UM 0,00% 0,00% 0,00% 100,00% 0,00%

PRÓSPERA 2,60% 4,09% 3,72% 89,59% 0,00%

QUARTA LINHA 1,65% 11,52% 8,64% 78,19% 0,00%

RECANTO VERDE 0,00% 3,70% 7,41% 88,89% 0,00%

RENASCER 17,11% 20,53% 30,42% 31,94% 0,00%

RIO MAINA 2,05% 1,71% 3,42% 92,82% 0,00%

SANGÃO 3,95% 7,89% 5,26% 82,89% 0,00%

SANTA AUGUSTA 3,45% 5,75% 5,17% 85,63% 0,00%

SANTA BÁRBARA 1,58% 4,73% 4,73% 88,96% 0,00%

SANTA CATARINA 5,88% 2,94% 2,94% 88,24% 0,00%

SANTA LUZIA 0,00% 0,00% 7,25% 92,75% 0,00%

SANTO ANTÔNIO 1,99% 0,66% 1,32% 96,03% 0,00%

SÃO CRISTOVÃO 4,65% 5,43% 3,88% 86,05% 0,00%

SÃO DEFENDE 0,00% 4,12% 4,12% 91,75% 0,00%

SÃO DOMINGOS 4,44% 11,11% 11,11% 73,33% 0,00%

SÃO FRANCISCO 5,36% 0,00% 3,57% 91,07% 0,00%

SÃO JOÃO 1,96% 0,00% 3,92% 94,12% 0,00%

SÃO JOSÉ 0,00% 0,00% 6,67% 93,33% 0,00%

SÃO LUIZ 2,95% 5,71% 4,72% 86,61% 0,00%

SÃO MARCOS 5,77% 1,92% 3,85% 88,46% 0,00%

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BAIRROS e LOCALIDADES ATÉ 1

ANO DE 2 À 5 DE 5 À 10

MAIS DE

10 NR

SÃO ROQUE 2,04% 2,04% 2,04% 93,88% 0,00%

SÃO SEBASTIÃO 3,88% 2,43% 3,40% 90,29% 0,00%

SÃO SIMÃO 0,70% 2,11% 9,86% 87,32% 0,00%

TEREZA CRISTINA 1,37% 1,37% 1,37% 95,89% 0,00%

UNIVERSITÁRIO 3,57% 3,57% 1,19% 91,67% 0,00%

VERA CRUZ 0,00% 0,00% 6,98% 93,02% 0,00%

VERDINHO 3,61% 10,84% 7,23% 78,31% 0,00%

VILA FLORESTA 1,92% 0,00% 0,00% 98,08% 0,00%

VILA FRANCESA 1,01% 1,01% 6,06% 91,92% 0,00%

VILA MACARINI 8,33% 0,00% 0,00% 91,67% 0,00%

VILA MANAUS 0,00% 3,45% 10,34% 86,21% 0,00%

VILA RICA 0,96% 2,88% 5,77% 90,38% 0,00%

VILA VISCONDE 0,00% 6,67% 0,00% 93,33% 0,00%

VILA ZULEIMA 0,00% 0,00% 22,22% 77,78% 0,00%

WOSOCRIS 3,13% 5,73% 10,42% 80,73% 0,00%

Observa-se no quadro 17 que a maioria das pessoas residentes nos

bairros e localidades estão há mais de 10 anos no município de Criciúma.

Nesta tabela, faz-se necessária apenas uma consideração: o fluxo

migratório relevante apresentado em três bairros; bairros e localidades em

que os residentes estão no município a menos de 1 ano: Boa Vista (12,50%),

Bosque do Repouso (17,65%) e o Renascer (17,11%).

4.4.8.6 Tempo de residência no endereço atual O quadro 18 ilustra o tempo de residência do endereço atual no

município de Criciúma.

Quadro 20 - Tempo de residência no endereço atual

BAIRROS e LOCALIDADES ATÉ 1

ANO DE 2 À 5 DE 5 À 10

MAIS DE

10 NR

ANA MARIA 10,95% 17,14% 18,10% 53,81% 0,00%

ARGENTINA 7,58% 17,42% 9,85% 65,15% 0,00%

BOA VISTA 18,75% 25,00% 31,25% 25,00% 0,00%

BOSQUE DO REPOUSO 35,29% 11,76% 23,53% 29,41% 0,00%

BRASÍLIA 4,66% 2,87% 2,51% 89,96% 0,00%

CEARÁ 13,93% 9,02% 12,30% 64,75% 0,00%

CENTRO 19,16% 24,09% 14,15% 42,61% 0,00%

CIDADE MINEIRA 10,34% 27,59% 20,69% 41,38% 0,00%

CIDADE MINEIRA VELHA 15,27% 19,21% 13,79% 51,72% 0,00%

COLONIAL 5,56% 12,96% 14,81% 66,67% 0,00%

COMERCIÁRIO 23,28% 27,54% 11,80% 37,38% 0,00%

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152

BAIRROS e LOCALIDADES ATÉ 1

ANO DE 2 À 5 DE 5 À 10

MAIS DE

10 NR

CRISTO REDENTOR 17,93% 39,13% 26,63% 16,30% 0,00%

CRUZEIRO DO SUL 10,71% 21,43% 9,52% 58,33% 0,00%

DEMBOSKI 17,86% 25,00% 3,57% 53,57% 0,00%

ESTAÇÃOZINHA 0,00% 0,00% 0,00% 100,00% 0,00%

IMIGRANTES 2,90% 21,74% 10,14% 65,22% 0,00%

JARDIM DAS PAINEIRAS 16,98% 16,98% 18,87% 47,17% 0,00%

JARDIM MARISTELA 12,26% 21,70% 18,87% 47,17% 0,00%

JARDIM UNIÃO 8,33% 18,75% 22,92% 50,00% 0,00%

LARANJINHA 12,12% 18,18% 10,61% 59,09% 0,00%

LINHA ANTA 15,63% 45,31% 28,13% 10,94% 0,00%

LINHA BATISTA 21,62% 18,92% 13,51% 45,95% 0,00%

LOTE SEIS 13,04% 22,83% 10,87% 53,26% 0,00%

MÃE LUZIA 7,84% 7,84% 15,69% 68,63% 0,00%

MARIA CÉU 14,86% 16,00% 13,14% 56,00% 0,00%

METROPOL 9,26% 16,67% 16,67% 57,41% 0,00%

MICHEL 11,24% 12,05% 8,84% 67,87% 0,00%

MILANESE 15,96% 22,34% 12,77% 48,94% 0,00%

MINA BRASIL 11,90% 19,05% 14,29% 54,76% 0,00%

MINA DO MATO 12,64% 15,11% 14,01% 58,24% 0,00%

MINA UNIÃO 12,12% 19,70% 27,27% 40,91% 0,00%

MORRO ESTEVÃO 17,01% 28,57% 19,05% 35,37% 0,00%

MINA NASPOLINI 10,53% 10,53% 7,89% 71,05% 0,00%

NOSSA SENHORA DA

SALETE 15,03% 11,56% 10,40% 63,01% 0,00%

OPERÁRIA NOVA 9,70% 14,05% 9,03% 67,22% 0,00%

PARAÍSO 12,00% 26,00% 20,00% 42,00% 0,00%

PINHEIRINHO 14,71% 17,50% 8,75% 59,05% 0,00%

PIO CORRÊA 17,09% 18,80% 13,68% 50,43% 0,00%

POÇO UM 4,76% 14,29% 19,05% 61,90% 0,00%

PRÓSPERA 9,29% 10,41% 8,55% 71,75% 0,00%

QUARTA LINHA 13,17% 24,28% 16,05% 46,50% 0,00%

RECANTO VERDE 14,81% 7,41% 11,11% 66,67% 0,00%

RENASCER 3,42% 6,46% 14,45% 75,67% 0,00%

RIO MAINA 10,26% 11,11% 11,79% 66,84% 0,00%

SANGÃO 15,79% 19,74% 6,58% 57,89% 0,00%

SANTA AUGUSTA 8,62% 14,94% 9,77% 66,67% 0,00%

SANTA BÁRBARA 12,93% 16,72% 8,52% 61,83% 0,00%

SANTA CATARINA 8,82% 11,76% 8,82% 70,59% 0,00%

SANTA LUZIA 10,14% 15,94% 13,04% 60,87% 0,00%

SANTO ANTÔNIO 16,56% 10,60% 17,88% 54,97% 0,00%

SÃO CRISTOVÃO 13,18% 13,95% 9,30% 63,57% 0,00%

SÃO DEFENDE 5,15% 15,46% 10,31% 69,07% 0,00%

SÃO DOMINGOS 15,56% 13,33% 11,11% 60,00% 0,00%

SÃO FRANCISCO 19,64% 7,14% 12,50% 60,71% 0,00%

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BAIRROS e LOCALIDADES ATÉ 1

ANO DE 2 À 5 DE 5 À 10

MAIS DE

10 NR

SÃO JOÃO 9,80% 13,73% 9,80% 66,67% 0,00%

SÃO JOSÉ 1,67% 6,67% 10,00% 81,67% 0,00%

SÃO LUIZ 13,58% 18,70% 16,14% 51,57% 0,00%

SÃO MARCOS 19,23% 7,69% 15,38% 57,69% 0,00%

SÃO ROQUE 6,12% 14,29% 12,24% 67,35% 0,00%

SÃO SEBASTIÃO 15,05% 19,42% 14,08% 51,46% 0,00%

SÃO SIMÃO 9,15% 12,68% 16,20% 61,97% 0,00%

TEREZA CRISTINA 8,22% 9,59% 17,81% 63,01% 1,37%

UNIVERSITÁRIO 16,67% 10,71% 7,14% 65,48% 0,00%

VERA CRUZ 6,98% 6,98% 6,98% 79,07% 0,00%

VERDINHO 12,05% 27,71% 13,25% 46,99% 0,00%

VILA FLORESTA 7,69% 3,85% 17,31% 71,15% 0,00%

VILA FRANCESA 12,12% 14,14% 8,08% 65,66% 0,00%

VILA MACARINI 8,33% 0,00% 8,33% 83,33% 0,00%

VILA MANAUS 10,34% 10,34% 13,79% 65,52% 0,00%

VILA RICA 11,43% 19,05% 17,14% 52,38% 0,00%

VILA VISCONDE 0,00% 13,33% 6,67% 80,00% 0,00%

VILA ZULEIMA 22,22% 0,00% 22,22% 55,56% 0,00%

WOSOCRIS 12,50% 19,27% 27,08% 41,15% 0,00%

Observa-se no quadro 18 que o tempo de residência no endereço

atual está bem distribuído nas escalas de anos, ao contrário da questão

anterior em que a concentração estava na escala mais de 10 anos.

Posto isso, comparando os resultados do quadro 17 “tempo de

residência no município” com o quadro 18 “tempo de residência no

endereço atual” – percebe-se a seguinte questão: o fluxo migratório é

constante entre os bairros e localidades. Observando as duas tabelas, nota-

se que o percentual na escala mais de 10 anos do quadro 17 “pulveriza” nas

demais escalas do quadro 18.

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4.4.8.7 Meio de transporte mais utilizado pela família O quadro 19 apresenta os meios de transporte mais adotado pelas famílias no município de Criciúma.

Quadro 21 - Meio de transporte mais utilizado pela família

BAIRROS e LOCALIDADES BICICLETA CAMINHÃO CARRO ÔNIBUS MOTO NENHUM OUTRO CARROÇA NR

ANA MARIA 0,48% 1,43% 31,90% 61,90% 4,29% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

ARGENTINA 3,03% 0,00% 0,76% 69,70% 3,79% 1,52% 0,76% 20,45% 0,00%

BOA VISTA 18,75% 0,00% 0,00% 81,25% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

BOSQUE DO REPOUSO 0,00% 0,00% 64,71% 35,29% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

BRASÍLIA 0,72% 0,36% 26,52% 68,82% 2,51% 0,36% 0,00% 0,72% 0,00%

CEARÁ 53,28% 0,00% 0,00% 40,16% 1,64% 4,92% 0,00% 0,00% 0,00%

CENTRO 0,56% 0,40% 69,71% 21,70% 0,48% 6,44% 0,32% 0,16% 0,24%

CIDADE MINEIRA 0,00% 0,00% 34,48% 62,07% 0,00% 0,00% 0,00% 3,45% 0,00%

CIDADE MINEIRA VELHA 2,46% 0,49% 30,05% 61,58% 4,93% 0,00% 0,49% 0,00% 0,00%

COLONIAL 0,00% 0,00% 20,37% 70,37% 7,41% 1,85% 0,00% 0,00% 0,00%

COMERCIÁRIO 0,33% 0,00% 74,10% 16,39% 0,33% 8,20% 0,66% 0,00% 0,00%

CRISTO REDENTOR 6,52% 0,00% 4,62% 82,61% 5,16% 1,09% 0,00% 0,00% 0,00%

CRUZEIRO DO SUL 48,81% 0,00% 0,00% 35,71% 0,00% 14,29% 0,00% 1,19% 0,00%

DEMBOSKI 0,00% 0,00% 7,14% 85,71% 7,14% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

ESTAÇÃOZINHA 0,00% 0,00% 25,00% 75,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

IMIGRANTES 0,00% 0,00% 40,58% 56,52% 2,90% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

JARDIM DAS PAINEIRAS 0,00% 0,00% 28,30% 66,04% 3,77% 1,89% 0,00% 0,00% 0,00%

JARDIM MARISTELA 0,00% 0,00% 49,06% 48,11% 0,94% 1,89% 0,00% 0,00% 0,00%

JARDIM UNIÃO 2,08% 0,00% 16,67% 72,92% 8,33% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

LARANJINHA 1,52% 0,00% 19,70% 74,24% 4,55% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

LINHA ANTA 3,13% 0,00% 10,94% 67,19% 18,75% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

LINHA BATISTA 0,00% 0,00% 24,32% 56,76% 13,51% 0,00% 5,41% 0,00% 0,00%

LOTE SEIS 1,09% 0,00% 59,78% 22,83% 3,26% 13,04% 0,00% 0,00% 0,00%

MÃE LUZIA 0,00% 0,00% 27,45% 64,71% 7,84% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

MARIA CÉU 1,14% 0,00% 36,57% 56,57% 2,86% 2,29% 0,00% 0,57% 0,00%

METROPOL 7,41% 0,00% 16,67% 72,22% 3,70% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

MICHEL 1,61% 0,40% 64,66% 24,10% 0,40% 8,84% 0,00% 0,00% 0,00%

Page 158: Relatorio Final Mapas Tematicos

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BAIRROS e LOCALIDADES BICICLETA CAMINHÃO CARRO ÔNIBUS MOTO NENHUM OUTRO CARROÇA NR

MILANESE 2,13% 0,00% 35,11% 60,64% 0,00% 2,13% 0,00% 0,00% 0,00%

MINA BRASIL 0,00% 0,00% 38,89% 54,76% 3,17% 3,17% 0,00% 0,00% 0,00%

MINA DO MATO 0,27% 0,00% 40,66% 53,85% 2,47% 2,47% 0,00% 0,27% 0,00%

MINA UNIÃO 0,00% 0,00% 25,76% 68,18% 3,03% 3,03% 0,00% 0,00% 0,00%

MORRO ESTEVÃO 2,04% 0,68% 29,93% 59,86% 6,80% 0,68% 0,00% 0,00% 0,00%

MINA NASPOLINI 0,00% 0,00% 50,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

NOSSA SENHORA DA

SALETE 0,00% 0,58% 30,64% 65,90% 1,16% 1,73% 0,00% 0,00% 0,00%

OPERÁRIA NOVA 1,67% 0,33% 36,45% 52,51% 3,34% 5,69% 0,00% 0,00% 0,00%

PARAÍSO 0,00% 0,00% 14,00% 84,00% 2,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

PINHEIRINHO 0,40% 0,40% 36,18% 60,04% 1,79% 0,80% 0,00% 0,40% 0,00%

PIO CORRÊA 0,85% 0,00% 79,49% 12,82% 0,85% 5,98% 0,00% 0,00% 0,00%

POÇO UM 0,00% 0,00% 28,57% 66,67% 4,76% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

PRÓSPERA 0,37% 1,12% 44,61% 50,93% 0,74% 2,23% 0,00% 0,00% 0,00%

QUARTA LINHA 7,41% 0,41% 25,93% 59,26% 5,35% 0,00% 1,23% 0,41% 0,00%

RECANTO VERDE 0,00% 0,00% 25,93% 59,26% 7,41% 7,41% 0,00% 0,00% 0,00%

RENASCER 6,46% 0,00% 6,08% 83,65% 3,42% 0,00% 0,38% 0,00% 0,00%

RIO MAINA 0,51% 0,68% 35,38% 58,97% 2,05% 1,71% 0,00% 0,68% 0,00%

SANGÃO 2,63% 1,32% 31,58% 56,58% 6,58% 0,00% 1,32% 0,00% 0,00%

SANTA AUGUSTA 1,15% 0,57% 42,53% 52,87% 1,15% 1,72% 0,00% 0,00% 0,00%

SANTA BÁRBARA 0,95% 0,63% 52,05% 41,96% 1,89% 2,52% 0,00% 0,00% 0,00%

SANTA CATARINA 0,00% 0,00% 64,71% 26,47% 0,00% 5,88% 0,00% 2,94% 0,00%

SANTA LUZIA 1,45% 0,00% 24,64% 66,67% 5,80% 1,45% 0,00% 0,00% 0,00%

SANTO ANTÔNIO 1,99% 0,00% 27,81% 62,25% 2,65% 5,30% 0,00% 0,00% 0,00%

SÃO CRISTOVÃO 0,78% 0,78% 54,26% 37,21% 0,78% 6,20% 0,00% 0,00% 0,00%

SÃO DEFENDE 2,06% 0,00% 28,87% 62,89% 6,19% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

SÃO DOMINGOS 4,44% 0,00% 24,44% 55,56% 15,56% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

SÃO FRANCISCO 0,00% 0,00% 23,21% 66,07% 5,36% 5,36% 0,00% 0,00% 0,00%

SÃO JOÃO 0,00% 0,00% 21,57% 70,59% 7,84% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

SÃO JOSÉ 0,00% 0,00% 28,33% 70,00% 1,67% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

SÃO LUIZ 1,97% 0,20% 39,96% 51,77% 1,97% 4,13% 0,00% 0,00% 0,00%

Page 159: Relatorio Final Mapas Tematicos

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BAIRROS e LOCALIDADES BICICLETA CAMINHÃO CARRO ÔNIBUS MOTO NENHUM OUTRO CARROÇA NR

SÃO MARCOS 0,00% 0,00% 15,38% 80,77% 3,85% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

SÃO ROQUE 8,16% 0,00% 30,61% 59,18% 2,04% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

SÃO SEBASTIÃO 0,97% 0,00% 18,93% 74,76% 4,85% 0,49% 0,00% 0,00% 0,00%

SÃO SIMÃO 0,70% 1,41% 30,99% 64,08% 2,82% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

TEREZA CRISTINA 1,37% 0,00% 19,18% 71,23% 1,37% 4,11% 0,00% 2,74% 0,00%

UNIVERSITÁRIO 2,38% 0,00% 39,29% 52,38% 4,76% 1,19% 0,00% 0,00% 0,00%

VERA CRUZ 0,00% 2,33% 25,58% 34,88% 9,30% 27,91% 0,00% 0,00% 0,00%

VERDINHO 6,02% 1,20% 15,66% 69,88% 7,23% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

VILA FLORESTA 0,00% 1,92% 50,00% 44,23% 1,92% 1,92% 0,00% 0,00% 0,00%

VILA FRANCESA 4,04% 0,00% 37,37% 56,57% 1,01% 1,01% 0,00% 0,00% 0,00%

VILA MACARINI 0,00% 0,00% 41,67% 58,33% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

VILA MANAUS 3,45% 0,00% 20,69% 65,52% 3,45% 6,90% 0,00% 0,00% 0,00%

VILA RICA 0,95% 0,00% 38,10% 58,10% 0,00% 2,86% 0,00% 0,00% 0,00%

VILA VISCONDE 0,00% 0,00% 33,33% 60,00% 0,00% 6,67% 0,00% 0,00% 0,00%

VILA ZULEIMA 0,00% 0,00% 11,11% 88,89% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

WOSOCRIS 2,60% 0,52% 24,48% 69,27% 2,60% 0,00% 0,00% 0,52% 0,00%

Page 160: Relatorio Final Mapas Tematicos

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Com relação ao meio de transporte mais utilizado pela família,

destaca-se três para fins de análise; ônibus, carro e bicicleta. De um

modo geral analisando os dados no quadro 19 é extremamente visível

que o meio de transporte mais utilizado pelas famílias cadastradas é o

ônibus. De todos os bairros e localidades apresentados na tabela acima,

destacam-se cinco no qual mais de 80% utilizam o ônibus como meio de

transporte; são eles: Boa Vista (81,25%), Cristo Redentor (82,61%),

Paraíso (84%), Renascer (83,65%) e Vila Zuleima (88,89%). Com relação

à citação carro como meio de transporte mais utilizado pela família,

destacam-se aqui quatro bairros e localidades em que esta citação

ultrapassa os 60%; Bosque do Repouso (64,71%), Centro (69,71%),

Comerciário (74,14%) e Pio Corrêa (79,49%). Por último, no que diz

respeito a bicicleta como meio de transporte mais utilizado, chama-se

atenção para dois bairros onde o percentual é extremamente relevante;

Ceará com 53,28% e Cruzeiro do Sul com 48,81%.

4.4.8.8 Meio de comunicação mais utilizado pela família O quadro 20 ilustra o meio de comunicação mais utilizado no

município de Criciúma.

Quadro 22 - Meio de comunicação mais utilizado

BAIRROS e LOCALIDADES RÁDIO JORNAL TV INTERNET NENHUM OUTRO

ANA MARIA 12,86% 1,43% 81,43% 0,48% 3,81% 0,00%

ARGENTINA 18,94% 1,52% 78,03% 0,76% 0,76% 0,00%

BOA VISTA 37,50% 0,00% 62,50% 0,00% 0,00% 0,00%

BOSQUE DO REPOUSO 11,76% 0,00% 70,59% 0,00% 17,65% 0,00%

BRASÍLIA 17,92% 0,72% 64,16% 0,00% 17,20% 0,00%

CEARÁ 16,39% 1,64% 70,49% 1,64% 9,84% 0,00%

CENTRO 9,70% 4,21% 72,66% 5,88% 7,55% 0,00%

CIDADE MINEIRA 13,79% 0,00% 75,86% 0,00% 10,34% 0,00%

CIDADE MINEIRA VELHA 21,67% 2,96% 69,95% 0,00% 5,42% 0,00%

COLONIAL 18,52% 0,00% 77,78% 0,00% 3,70% 0,00%

COMERCIÁRIO 8,85% 2,95% 78,03% 4,59% 5,57% 0,00%

CRISTO REDENTOR 25,54% 0,27% 67,66% 0,00% 6,52% 0,00%

CRUZEIRO DO SUL 14,29% 2,38% 73,81% 2,38% 7,14% 0,00%

DEMBOSKI 39,29% 0,00% 57,14% 0,00% 3,57% 0,00%

ESTAÇÃOZINHA 0,00% 0,00% 25,00% 0,00% 75,00% 0,00%

IMIGRANTES 24,64% 1,45% 63,77% 1,45% 8,70% 0,00%

JARDIM DAS PAINEIRAS 13,21% 0,00% 43,40% 0,00% 43,40% 0,00%

JARDIM MARISTELA 13,21% 1,89% 76,42% 1,89% 6,60% 0,00%

JARDIM UNIÃO 12,50% 2,08% 75,00% 0,00% 10,42% 0,00%

LARANJINHA 19,70% 1,52% 69,70% 0,00% 9,09% 0,00%

LINHA ANTA 32,81% 0,00% 67,19% 0,00% 0,00% 0,00%

LINHA BATISTA 27,03% 2,70% 62,16% 0,00% 8,11% 0,00%

LOTE SEIS 10,87% 2,17% 79,35% 3,26% 4,35% 0,00%

MÃE LUZIA 7,84% 0,00% 82,35% 0,00% 9,80% 0,00%

MARIA CÉU 23,43% 1,14% 66,86% 0,00% 8,57% 0,00%

Page 161: Relatorio Final Mapas Tematicos

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BAIRROS e LOCALIDADES RÁDIO JORNAL TV INTERNET NENHUM OUTRO

METROPOL 20,37% 1,85% 74,07% 0,00% 3,70% 0,00%

MICHEL 10,04% 3,61% 76,31% 4,42% 5,62% 0,00%

MILANESE 19,15% 1,06% 71,28% 1,06% 7,45% 0,00%

MINA BRASIL 17,46% 2,38% 72,22% 1,59% 4,76% 1,59%

MINA DO MATO 16,76% 3,57% 73,35% 1,37% 4,95% 0,00%

MINA UNIÃO 18,18% 3,03% 77,27% 0,00% 1,52% 0,00%

MORRO ESTEVÃO 18,37% 1,36% 72,11% 0,00% 8,16% 0,00%

MINA NASPOLINI 18,42% 0,00% 73,68% 0,00% 7,89% 0,00%

NOSSA SENHORA DA

SALETE 13,29% 4,05% 76,30% 1,16% 5,20% 0,00%

OPERÁRIA NOVA 14,38% 0,67% 71,91% 0,67% 12,37% 0,00%

PARAÍSO 20,00% 0,00% 78,00% 0,00% 2,00% 0,00%

PINHEIRINHO 15,51% 2,19% 75,35% 1,19% 5,77% 0,00%

PIO CORRÊA 14,53% 4,27% 59,83% 8,55% 12,82% 0,00%

POÇO UM 14,29% 0,00% 80,95% 4,76% 0,00% 0,00%

PRÓSPERA 13,01% 2,97% 71,00% 0,37% 12,64% 0,00%

QUARTA LINHA 14,81% 2,88% 77,78% 0,82% 3,70% 0,00%

RECANTO VERDE 29,63% 3,70% 55,56% 0,00% 11,11% 0,00%

RENASCER 24,71% 1,14% 66,92% 0,00% 7,22% 0,00%

RIO MAINA 15,38% 1,54% 70,26% 1,37% 11,28% 0,17%

SANGÃO 23,68% 2,63% 69,74% 1,32% 2,63% 0,00%

SANTA AUGUSTA 16,67% 1,15% 68,39% 1,15% 12,64% 0,00%

SANTA BÁRBARA 15,77% 3,15% 75,71% 1,89% 3,47% 0,00%

SANTA CATARINA 2,94% 0,00% 64,71% 0,00% 32,35% 0,00%

SANTA LUZIA 18,84% 0,00% 76,81% 1,45% 2,90% 0,00%

SANTO ANTÔNIO 14,57% 1,99% 76,16% 0,00% 7,28% 0,00%

SÃO CRISTOVÃO 21,71% 1,55% 73,64% 0,00% 3,10% 0,00%

SÃO DEFENDE 12,37% 1,03% 40,21% 0,00% 46,39% 0,00%

SÃO DOMINGOS 17,78% 0,00% 75,56% 0,00% 6,67% 0,00%

SÃO FRANCISCO 19,64% 3,57% 66,07% 0,00% 10,71% 0,00%

SÃO JOÃO 5,88% 1,96% 68,63% 0,00% 23,53% 0,00%

SÃO JOSÉ 18,33% 0,00% 68,33% 1,67% 11,67% 0,00%

SÃO LUIZ 16,93% 1,38% 75,98% 1,38% 4,33% 0,00%

SÃO MARCOS 25,00% 3,85% 69,23% 0,00% 1,92% 0,00%

SÃO ROQUE 14,29% 4,08% 79,59% 0,00% 2,04% 0,00%

SÃO SEBASTIÃO 26,21% 0,97% 66,50% 0,00% 6,31% 0,00%

SÃO SIMÃO 16,90% 0,70% 75,35% 0,70% 6,34% 0,00%

TEREZA CRISTINA 28,77% 2,74% 60,27% 0,00% 8,22% 0,00%

UNIVERSITÁRIO 15,48% 2,38% 76,19% 2,38% 3,57% 0,00%

VERA CRUZ 18,60% 0,00% 76,74% 0,00% 4,65% 0,00%

VERDINHO 21,69% 4,82% 71,08% 0,00% 2,41% 0,00%

VILA FLORESTA 13,46% 3,85% 61,54% 0,00% 21,15% 0,00%

VILA FRANCESA 15,15% 2,02% 67,68% 0,00% 15,15% 0,00%

VILA MACARINI 16,67% 0,00% 58,33% 0,00% 25,00% 0,00%

VILA MANAUS 24,14% 10,34% 58,62% 0,00% 6,90% 0,00%

VILA RICA 19,05% 2,86% 74,29% 0,00% 3,81% 0,00%

VILA VISCONDE 13,33% 0,00% 80,00% 0,00% 6,67% 0,00%

VILA ZULEIMA 0,00% 0,00% 100,00% 0,00% 0,00% 0,00%

WOSOCRIS 18,23% 2,08% 71,88% 0,52% 7,29% 0,00%

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159

Com relação ao meio de comunicação mais utilizado pela família,

observa-se no quadro 20 que é a TV, seguida do rádio.

4.4.9.1 Sexo O quadro 21 apresenta dados de sexo.

Quadro 23 - Sexo

BAIRRO MASCULINO FEMININO NS/NR

ANA MARIA 49,61% 50,00% 0,39%

ARGENTINA 47,86% 52,14% 0,00%

BOA VISTA 52,17% 47,83% 0,00%

BOSQUE DO REPOUSO 53,42% 46,58% 0,00%

BRASÍLIA 48,66% 51,14% 0,20%

CEARÁ 49,13% 50,87% 0,00%

CENTRO 45,42% 54,42% 0,15%

CIDADE MINEIRA 49,37% 50,63% 0,00%

CIDADE MINEIRA VELHA 51,38% 48,62% 0,00%

COLONIAL 51,31% 48,69% 0,00%

COMERCIÁRIO 49,05% 50,95% 0,00%

CRISTO REDENTOR 51,19% 48,74% 0,07%

CRUZEIRO DO SUL 42,46% 57,54% 0,00%

DEMBOSKI 53,00% 47,00% 0,00%

ESTAÇÃOZINHA 41,67% 58,33% 0,00%

IMIGRANTES 54,15% 45,85% 0,00%

JARDIM DAS PAINEIRAS 45,59% 54,41% 0,00%

JARDIM MARISTELA 51,16% 48,84% 0,00%

JARDIM UNIÃO 49,44% 50,56% 0,00%

LARANJINHA 50,00% 50,00% 0,00%

LINHA ANTA 57,14% 42,86% 0,00%

LIMHA BATISTA 50,00% 49,29% 0,71%

LOTE SEIS 48,48% 51,52% 0,00%

MÃE LUZIA 49,74% 50,26% 0,00%

MARIA CÉU 49,03% 50,82% 0,15%

METROPOL 47,85% 52,15% 0,00%

MICHEL 46,75% 53,25% 0,00%

MILANESE 48,37% 51,63% 0,00%

MINA BRASIL 49,67% 50,33% 0,00%

MINA DO MATO 47,95% 51,98% 0,07%

MINA UNIÃO 51,97% 48,03% 0,00%

MORRO ESTEVES 49,63% 50,37% 0,00%

MINA NASPOLINI 3,03% 96,97% 0,00%

NOSSA SENHORA DA SALETE 51,61% 48,39% 0,00%

OPERÁRIA NOVA 46,94% 52,88% 0,19%

PARAÍSO 48,74% 51,26% 0,00%

PINHEIRINHO 49,58% 50,42% 0,00%

4.4.9 Análise do cadastro – Situação dos moradores

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160

BAIRRO MASCULINO FEMININO NS/NR

PIO CORRÊA 48,19% 51,08% 0,72%

POÇO UM 55,56% 44,44% 0,00%

PRÓSPERA 48,17% 51,83% 0,00%

QUARTA LINHA 50,62% 49,27% 0,11%

RECANTO VERDE 60,64% 39,36% 0,00%

RENASCER 49,52% 50,48% 0,00%

RIO MAINA 49,01% 50,76% 0,23%

SANGÃO 49,10% 50,90% 0,00%

SANTA AUGUSTA 48,43% 51,57% 0,00%

SANTA BÁRBARA 32,81% 67,19% 0,00%

SANTA CATARINA 46,15% 53,85% 0,00%

SANTA LUZIA 48,24% 51,76% 0,00%

SANTO ANTÔNIO 48,12% 51,88% 0,00%

SÃO CRISTOVÃO 45,47% 54,53% 0,00%

SÃO DEFENDE 50,67% 49,33% 0,00%

SÃO DOMINGOS 53,93% 46,07% 0,00%

SÃO FRANCISCO 48,66% 51,34% 0,00%

SÃO JOÃO 46,31% 53,69% 0,00%

SÃO JOSE 50,45% 49,55% 0,00%

SÃO LUIZ 48,51% 51,44% 0,05%

SÃO MARCOS 54,27% 45,23% 0,50%

SÃO ROQUE 49,17% 50,83% 0,00%

SÃO SEBASTIÃO 48,89% 51,11% 0,00%

SÃO SIMÃO 48,47% 51,53% 0,00%

TEREZA CRISTINA 52,13% 47,87% 0,00%

UNIVERSITÁRIO 46,53% 53,47% 0,00%

VERA CRUZ 48,21% 51,79% 0,00%

VERDINHO 53,37% 46,63% 0,00%

VILA FLORESTA 52,91% 47,09% 0,00%

VILA FRANCESA 90,45% 9,55% 0,00%

VILA MACARINI 55,56% 44,44% 0,00%

VILA MANAUS 51,18% 48,82% 0,00%

VILA RICA 48,05% 51,95% 0,00%

VILA VISCONDE 44,68% 55,32% 0,00%

VILA ZULEIMA 41,18% 58,82% 0,00%

WOSOCRIS 51,04% 48,96% 0,00%

O município de Criciúma, de um modo geral, é uma cidade no qual a

população feminina é superior a população masculina, ou seja, há mais

mulheres do que homens no município.

No que diz respeito a população por sexo nos bairros e localidades

do município, é possível observar que em alguns bairros há uma certa

discrepância entre os gêneros, conforme dados cadastrados. Os bairros e

localidades Centro, Cruzeiro do Sul, Estaçãozinha, Jardim das Paineiras,

Mina Naspolini, Santa Bárbara, Vila Visconde e Vila Zuleima são os que

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161

possuem uma população masculina igual ou inferior a 45%; Já na

localidade de Vila Francesa a população masculina é de 90,45%, enquanto

a feminina de 9,55%. Nos demais bairros e localidades do município a

população do sexo masculino e do feminino é quase “igualitária”.

4.4.9.2 Escolaridade O quadro 22 apresenta dados relativos a escolaridade.

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163

Quadro 24 - Escolaridade

BAIRRO ANAL EF COM EF INC EM COM EM INC ES COM ES INC POS ED. ESPECIAL NS/NR

ANA MARIA 9,90% 10,54% 49,74% 11,95% 13,11% 0,77% 3,34% 0,51% 0,00% 0,13%

ARGENTINA 14,79% 11,28% 48,83% 10,51% 12,45% 0,58% 1,36% 0,00% 0,00% 0,19%

BOA VISTA 26,09% 2,90% 55,07% 4,35% 11,59% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

BOSQUE DO REPOUSO 13,70% 12,33% 39,73% 15,07% 12,33% 1,37% 5,48% 0,00% 0,00% 0,00%

BRASÍLIA 11,10% 9,42% 49,75% 12,98% 11,30% 1,29% 3,17% 0,20% 0,00% 0,79%

CEARÁ 8,91% 10,43% 35,22% 18,04% 15,87% 3,70% 6,30% 1,09% 0,00% 0,43%

CENTRO 6,09% 7,07% 24,88% 21,77% 10,43% 13,49% 13,06% 2,62% 0,00% 0,59%

CIDADE MINEIRA 11,56% 9,47% 55,29% 8,91% 12,53% 0,70% 1,25% 0,14% 0,00% 0,14%

CIDADE MINEIRA VELHA 17,49% 7,10% 58,47% 6,56% 7,65% 0,00% 2,73% 0,00% 0,00% 0,00%

COLONIAL 17,28% 10,99% 57,07% 3,66% 8,38% 1,05% 1,05% 0,00% 0,00% 0,52%

COMERCIÁRIO 8,94% 6,13% 26,13% 20,30% 10,15% 11,86% 12,86% 3,42% 0,00% 0,20%

CRISTO REDENTOR 22,40% 6,10% 61,76% 2,32% 6,76% 0,33% 0,20% 0,00% 0,00% 0,13%

CRUZEIRO DO SUL 9,82% 5,26% 36,14% 18,25% 8,77% 10,18% 9,12% 2,46% 0,00% 0,00%

DEMBOSKI 8,00% 7,00% 63,00% 11,00% 7,00% 1,00% 3,00% 0,00% 0,00% 0,00%

ESTAÇÃOZINHA 16,67% 16,67% 66,67% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

IMIGRANTES 10,47% 9,75% 50,54% 10,11% 13,36% 1,44% 3,97% 0,36% 0,00% 0,00%

JARDIM DAS PAINEIRAS 11,27% 6,86% 53,92% 9,80% 15,20% 0,49% 1,96% 0,49% 0,00% 0,00%

JARDIM MARISTELA 9,82% 10,85% 35,40% 19,38% 13,18% 4,65% 5,43% 1,29% 0,00% 0,00%

JARDIM UNIÃO 11,24% 10,67% 55,62% 6,74% 12,92% 0,56% 1,69% 0,56% 0,00% 0,00%

LARANJINHA 12,74% 12,26% 53,77% 8,02% 8,49% 1,89% 1,89% 0,47% 0,47% 0,00%

LINHA ANTA 22,39% 7,34% 64,48% 3,47% 2,32% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

LIMHA BATISTA 9,29% 7,14% 63,57% 6,43% 10,71% 0,71% 1,43% 0,71% 0,00% 0,00%

LOTE SEIS 6,90% 9,40% 40,44% 15,99% 9,72% 4,39% 9,40% 3,45% 0,00% 0,31%

MÃE LUZIA 10,88% 8,29% 60,10% 6,22% 12,95% 0,00% 1,04% 0,00% 0,52% 0,00%

MARIA CÉU 13,26% 7,60% 54,40% 12,22% 9,99% 0,60% 1,34% 0,30% 0,00% 0,30%

METROPOL 17,22% 9,09% 58,85% 4,78% 8,61% 0,48% 0,96% 0,00% 0,00% 0,00%

MICHEL 6,72% 7,91% 34,99% 17,01% 10,62% 9,97% 10,18% 1,84% 0,22% 0,54%

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164

BAIRRO ANAL EF COM EF INC EM COM EM INC ES COM ES INC POS ED. ESPECIAL NS/NR

MILANESE 10,78% 7,84% 43,14% 17,32% 11,76% 3,27% 4,58% 0,65% 0,33% 0,33%

MINA BRASIL 10,20% 12,64% 39,02% 13,30% 11,97% 5,76% 5,54% 1,33% 0,00% 0,22%

MINA DO MATO 12,45% 9,08% 49,63% 13,10% 9,59% 1,39% 3,73% 0,73% 0,00% 0,29%

MINA UNIÃO 7,91% 10,28% 55,73% 9,49% 9,49% 2,37% 4,35% 0,40% 0,00% 0,00%

MORRO ESTEVES 10,64% 7,45% 56,38% 10,11% 13,65% 0,18% 1,42% 0,00% 0,00% 0,18%

MINA NASPOLINI 7,58% 9,09% 43,18% 16,67% 10,61% 3,79% 6,82% 2,27% 0,00% 0,00%

NOSSA SENHORA DA SALETE 10,59% 9,50% 52,18% 11,68% 9,50% 0,78% 4,52% 0,62% 0,00% 0,62%

OPERÁRIA NOVA 17,80% 10,45% 39,66% 13,65% 10,45% 2,39% 4,79% 0,40% 0,00% 0,40%

PARAÍSO 20,60% 5,53% 50,75% 6,03% 14,57% 0,50% 2,01% 0,00% 0,00% 0,00%

PINHEIRINHO 12,25% 8,59% 45,33% 13,10% 12,20% 2,12% 5,09% 0,80% 0,00% 0,53%

PIO CORRÊA 7,47% 5,54% 27,95% 16,14% 7,23% 19,76% 12,05% 3,37% 0,24% 0,24%

POÇO UM 13,64% 15,15% 57,58% 1,52% 9,09% 0,00% 3,03% 0,00% 0,00% 0,00%

PRÓSPERA 8,55% 9,57% 43,28% 16,40% 11,00% 4,38% 5,30% 1,32% 0,10% 0,10%

QUARTA LINHA 13,13% 5,05% 52,86% 11,90% 14,25% 0,45% 2,36% 0,00% 0,00% 0,00%

RECANTO VERDE 2,13% 8,51% 54,26% 20,21% 12,77% 0,00% 1,06% 1,06% 0,00% 0,00%

RENASCER 18,78% 5,50% 68,12% 1,57% 5,41% 0,00% 0,35% 0,00% 0,09% 0,17%

RIO MAINA 10,17% 9,07% 49,36% 13,93% 11,00% 1,19% 4,17% 0,69% 0,05% 0,37%

SANGÃO 11,47% 12,19% 50,18% 9,32% 10,39% 3,23% 2,15% 0,72% 0,00% 0,36%

SANTA AUGUSTA 10,26% 7,41% 46,15% 13,68% 11,82% 3,13% 6,84% 0,28% 0,00% 0,43%

SANTA BÁRBARA 9,25% 10,14% 35,14% 18,77% 9,25% 6,41% 8,54% 1,96% 0,00% 0,53%

SANTA CATARINA 0,00% 7,14% 29,59% 29,59% 13,27% 5,10% 12,24% 3,06% 0,00% 0,00%

SANTA LUZIA 16,86% 10,59% 52,16% 5,49% 11,37% 1,18% 1,96% 0,39% 0,00% 0,00%

SANTO ANTÔNIO 14,90% 9,25% 49,32% 11,64% 9,08% 2,40% 2,74% 0,51% 0,00% 0,17%

SÃO CRISTOVÃO 7,71% 8,13% 40,00% 21,67% 11,46% 4,17% 5,42% 1,25% 0,00% 0,21%

SÃO DEFENDE 8,85% 7,77% 54,42% 11,26% 11,26% 1,88% 3,75% 0,80% 0,00% 0,00%

SÃO DOMINGOS 12,57% 6,81% 55,50% 5,76% 13,09% 0,52% 4,71% 1,05% 0,00% 0,00%

SÃO FRANCISCO 13,84% 10,71% 49,55% 9,38% 13,39% 0,45% 2,68% 0,00% 0,00% 0,00%

SÃO JOÃO 12,62% 6,31% 60,19% 11,17% 9,22% 0,00% 0,49% 0,00% 0,00% 0,00%

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165

BAIRRO ANAL EF COM EF INC EM COM EM INC ES COM ES INC POS ED. ESPECIAL NS/NR

SÃO JOSE 9,13% 10,96% 56,62% 10,96% 9,59% 0,46% 2,28% 0,00% 0,00% 0,00%

SÃO LUIZ 14,20% 10,44% 52,73% 1,46% 12,08% 2,85% 4,92% 1,09% 0,06% 0,18%

SÃO MARCOS 12,56% 9,55% 67,34% 4,52% 5,03% 0,00% 0,50% 0,50% 0,00% 0,00%

SÃO ROQUE 11,05% 6,63% 58,56% 6,63% 11,60% 1,10% 2,76% 0,55% 0,00% 1,10%

SÃO SEBASTIÃO 15,71% 7,62% 63,31% 4,10% 8,21% 0,35% 0,23% 0,00% 0,12% 0,35%

SÃO SIMÃO 12,27% 8,59% 49,69% 13,91% 9,20% 0,61% 4,50% 0,41% 0,00% 0,82%

TEREZA CRISTINA 15,96% 2,84% 68,09% 5,32% 6,03% 0,00% 1,42% 0,00% 0,00% 0,35%

UNIVERSITÁRIO 7,92% 6,60% 43,23% 16,50% 14,52% 4,95% 5,61% 0,33% 0,00% 0,33%

VERA CRUZ 13,10% 6,55% 51,19% 15,48% 9,52% 1,79% 2,38% 0,00% 0,00% 0,00%

VERDINHO 14,11% 11,35% 57,98% 7,67% 6,44% 0,00% 2,15% 0,31% 0,00% 0,00%

VILA FLORESTA 10,64% 9,04% 45,74% 16,49% 12,23% 1,06% 3,72% 0,53% 0,00% 0,53%

VILA FRANCESA 12,77% 7,47% 47,71% 14,22% 13,25% 1,20% 3,37% 0,00% 0,00% 0,00%

VILA MACARINI 4,44% 17,78% 53,33% 8,89% 8,89% 0,00% 6,67% 0,00% 0,00% 0,00%

VILA MANAUS 11,02% 8,66% 53,54% 6,30% 19,69% 0,00% 0,79% 0,00% 0,00% 0,00%

VILA RICA 13,25% 7,01% 56,36% 9,35% 11,95% 0,26% 1,30% 0,52% 0,00% 0,00%

VILA VISCONDE 10,64% 10,64% 65,96% 4,26% 4,26% 0,00% 2,13% 2,13% 0,00% 0,00%

VILA ZULEIMA 11,76% 14,71% 35,29% 11,76% 2,94% 0,00% 23,53% 0,00% 0,00% 0,00%

WOSOCRIS 12,48% 6,62% 53,50% 9,04% 15,29% 0,64% 2,29% 0,13% 0,00% 0,00%

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166

No que diz respeito à escolaridade por bairros e localidades, chama-

se atenção para dois fatos: os bairros e localidades com maior índice de

analfabetos e os bairros e localidades com maior índice de pessoas com o

ensino superior completo. Os bairros e localidades com maior índice de

analfabetos são a Boa Vista com 26,09%, seguido pelo Cristo Redentor com

22,40%, Linha Anta 22,39% e o Paraíso com 20,60%.

Quanto aos bairros e localidades com ensino superior completo se

destacam o Pio Corrêa com 19,76% da população, Centro com 13,49%,

Comerciário 11,86% e o Michel 9,97%. Vale destacar que a população em

quase todos os bairros e localidades prevalece com o ensino fundamental

incompleto.

4.4.9.3 Estado Civil O quadro 23 apresenta o estado civil da população de Criciúma.

Quadro 25 - Estado civil

BAIRRO SOLTEIRO CASADO SEPARADO DIVORCIADO AMASIADO VIÚVO NS/NR

ANA MARIA 46,27% 45,37% 1,29% 1,16% 3,86% 2,06% 0,00%

ARGENTINA 54,23% 41,33% 1,61% 0,20% 2,42% 0,20% 0,00%

BOA VISTA 60,87% 20,29% 0,00% 4,35% 11,59% 2,90% 0,00%

BOSQUE DO

REPOUSO 47,95% 46,58% 0,00% 0,00% 5,48% 0,00% 0,00%

BRASÍLIA 44,10% 44,60% 2,48% 0,89% 3,87% 4,06% 0,00%

CEARÁ 49,78% 40,00% 2,17% 1,74% 1,74% 4,57% 0,00%

CENTRO 45,51% 44,54% 2,01% 1,39% 0,82% 5,73% 0,00%

CIDADE MINEIRA 47,49% 40,25% 2,92% 0,70% 5,29% 3,34% 0,00%

CIDADE MINEIRA

VELHA 52,43% 37,84% 1,08% 1,08% 6,49% 0,54% 0,54%

COLONIAL 46,60% 41,88% 2,09% 0,00% 7,33% 2,09% 0,00%

COMERCIÁRIO 44,32% 46,73% 2,21% 1,21% 0,80% 4,72% 0,00%

CRISTO REDENTOR 56,56% 26,39% 1,99% 0,66% 12,93% 1,46% 0,00%

CRUZEIRO DO SUL 46,32% 40,70% 3,86% 1,05% 2,81% 4,91% 0,35%

DEMBOSKI 49,00% 42,00% 1,00% 0,00% 6,00% 2,00% 0,00%

ESTAÇÃOZINHA 33,33% 66,67% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

IMIGRANTES 48,01% 44,04% 1,44% 0,00% 5,05% 1,44% 0,00%

JARDIM DAS

PAINEIRAS 50,49% 39,71% 0,49% 0,00% 6,86% 2,45% 0,00%

JARDIM

MARISTELA 45,48% 45,22% 2,33% 0,52% 4,39% 2,07% 0,00%

JARDIM UNIÃO 49,72% 34,64% 2,23% 1,12% 10,06% 2,23% 0,00%

LARANJINHA 40,57% 46,70% 0,94% 0,47% 6,60% 4,72% 0,00%

LINHA ANTA 49,03% 35,91% 1,16% 0,00% 12,36% 1,54% 0,00%

LIMHA BATISTA 47,14% 49,29% 0,71% 0,00% 1,43% 1,43% 0,00%

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BAIRRO SOLTEIRO CASADO SEPARADO DIVORCIADO AMASIADO VIÚVO NS/NR

LOTE SEIS 46,06% 42,42% 1,82% 1,52% 3,64% 4,55% 0,00%

MÃE LUZIA 47,67% 45,08% 1,04% 0,00% 3,11% 2,59% 0,52%

MARIA CÉU 47,24% 45,31% 1,49% 0,15% 3,28% 2,53% 0,00%

METROPOL 49,28% 32,06% 2,39% 0,48% 10,53% 5,26% 0,00%

MICHEL 46,48% 44,10% 2,38% 0,98% 1,63% 4,44% 0,00%

MILANESE 44,77% 39,22% 2,29% 0,98% 7,19% 5,56% 0,00%

MINA BRASIL 49,45% 41,24% 0,89% 1,55% 3,99% 2,88% 0,00%

MINA DO MATO 48,97% 41,99% 1,76% 0,59% 3,68% 3,01% 0,00%

MINA UNIÃO 48,03% 44,49% 0,79% 0,79% 2,36% 3,54% 0,00%

MORRO ESTEVES 48,58% 44,33% 1,60% 0,00% 3,72% 1,77% 0,00%

MINA NASPOLINI 43,65% 50,00% 0,79% 0,00% 0,79% 4,76% 0,00%

NOSSA SENHORA

DA SALETE 47,03% 44,06% 1,56% 1,56% 2,34% 3,44% 0,00%

OPERÁRIA NOVA 43,78% 46,10% 1,95% 0,83% 2,32% 5,01% 0,00%

PARAÍSO 48,99% 34,85% 2,02% 0,51% 3,03% 6,06% 4,55%

PINHEIRINHO 46,82% 41,78% 2,12% 0,48% 4,03% 4,56% 0,21%

PIO CORRÊA 44,58% 47,47% 2,17% 0,00% 0,96% 4,82% 0,00%

POÇO UM 41,67% 47,22% 0,00% 0,00% 5,56% 5,56% 0,00%

PRÓSPERA 44,93% 45,54% 2,94% 0,81% 2,13% 3,65% 0,00%

QUARTA LINHA 65,09% 29,44% 1,20% 0,45% 1,65% 2,17% 0,00%

RECANTO VERDE 80,00% 7,27% 5,45% 1,82% 3,64% 1,82% 0,00%

RENASCER 56,59% 22,97% 1,48% 0,44% 15,98% 2,53% 0,00%

RIO MAINA 44,37% 45,20% 1,60% 0,46% 4,53% 3,66% 0,18%

SANGÃO 46,47% 47,96% 0,37% 1,12% 0,74% 3,35% 0,00%

SANTA AUGUSTA 51,99% 38,46% 0,57% 1,14% 4,27% 3,56% 0,00%

SANTA BÁRBARA 43,65% 46,85% 1,37% 1,00% 2,01% 5,11% 0,00%

SANTA CATARINA 42,31% 44,23% 3,85% 1,92% 3,85% 3,85% 0,00%

SANTA LUZIA 47,45% 37,65% 2,35% 0,39% 7,06% 5,10% 0,00%

SANTO ANTÔNIO 48,12% 38,53% 2,57% 0,17% 6,85% 3,77% 0,00%

SÃO CRISTOVÃO 47,46% 39,07% 2,21% 1,99% 2,65% 6,62% 0,00%

SÃO DEFENDE 47,18% 46,65% 0,27% 0,54% 1,61% 3,49% 0,27%

SÃO DOMINGOS 52,88% 43,98% 0,52% 0,00% 0,00% 2,62% 0,00%

SÃO FRANCISCO 49,55% 37,84% 2,70% 1,80% 4,50% 3,60% 0,00%

SÃO JOÃO 50,25% 41,38% 0,99% 0,49% 4,93% 1,97% 0,00%

SÃO JOSE 41,89% 45,95% 3,15% 0,00% 3,60% 4,50% 0,90%

SÃO LUIZ 46,86% 41,68% 1,81% 0,96% 5,92% 2,77% 0,00%

SÃO MARCOS 45,73% 39,70% 1,01% 0,00% 9,05% 4,52% 0,00%

SÃO ROQUE 49,17% 47,51% 0,55% 1,10% 0,00% 1,66% 0,00%

SÃO SEBASTIÃO 44,83% 46,92% 1,99% 0,00% 4,08% 2,19% 0,00%

SÃO SIMÃO 46,42% 44,58% 1,23% 0,00% 4,09% 3,68% 0,00%

TEREZA CRISTINA 52,84% 28,37% 3,90% 0,71% 9,22% 4,96% 0,00%

UNIVERSITÁRIO 45,21% 44,88% 2,64% 0,66% 1,98% 4,62% 0,00%

VERA CRUZ 48,21% 41,67% 2,38% 0,00% 1,19% 6,55% 0,00%

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BAIRRO SOLTEIRO CASADO SEPARADO DIVORCIADO AMASIADO VIÚVO NS/NR

VERDINHO 46,01% 46,93% 0,61% 0,92% 2,76% 2,76% 0,00%

VILA FLORESTA 80,95% 13,33% 0,95% 0,00% 0,00% 4,76% 0,00%

VILA FRANCESA 60,42% 26,19% 2,68% 0,89% 5,06% 4,76% 0,00%

VILA MACARINI 48,89% 44,44% 0,00% 0,00% 4,44% 2,22% 0,00%

VILA MANAUS 49,61% 40,94% 1,57% 0,00% 4,72% 3,15% 0,00%

VILA RICA 46,23% 39,22% 2,60% 1,04% 8,31% 2,60% 0,00%

VILA VISCONDE 42,55% 46,81% 4,26% 0,00% 0,00% 6,38% 0,00%

VILA ZULEIMA 47,06% 52,94% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

WOSOCRIS 48,31% 39,61% 1,56% 0,52% 8,05% 1,95% 0,00%

Com relação ao estado civil da população por bairro e localidades,

observa-se que entre 80% a 100% estão entre solteiros ou casados.

Destaca-se nesta análise, apenas os bairros e localidades no qual obtém

uma certa relevância no quadro de amasiados; Renascer com 15,98%, Cristo

Redentor 12,93%, Boa Vista 11,59%, Metropol 10,53% e Jardim Maristela

com 10,06%.

4.4.9.4 Renda individual O quadro 24 identifica a renda individual da população de Criciúma de

acordo com a faixa salarial.

Quadro 26 - Renda9 individual

BAIRRO ATÉ 1 1 À 3 4 À 6 7 À 10 MAIS DE 10 NS/NR

ANA MARIA 17,88% 53,07% 22,63% 3,63% 2,23% 0,56%

ARGENTINA 15,53% 60,27% 15,53% 2,74% 0,46% 5,48%

BOA VISTA 27,27% 63,64% 9,09% 0,00% 0,00% 0,00%

BOSQUE DO REPOUSO 16,22% 48,65% 32,43% 2,70% 0,00% 0,00%

BRASÍLIA 15,28% 65,67% 12,90% 3,77% 0,99% 1,39%

CEARÁ 14,91% 43,86% 23,25% 8,77% 3,95% 5,26%

CENTRO 10,01% 34,42% 24,36% 13,52% 12,99% 4,70%

CIDADE MINEIRA 16,43% 61,47% 17,56% 3,12% 0,57% 0,85%

CIDADE MINEIRA VELHA 26,58% 60,76% 11,39% 0,00% 0,00% 1,27%

COLONIAL 17,81% 63,01% 17,81% 0,00% 0,00% 1,37%

COMERCIÁRIO 7,18% 38,24% 25,49% 10,95% 15,08% 3,05%

CRISTO REDENTOR 31,96% 59,18% 5,57% 0,21% 0,00% 3,09%

CRUZEIRO DO SUL 20,37% 42,59% 16,67% 6,79% 7,41% 6,17%

DEMBOSKI 14,81% 61,11% 20,37% 0,00% 0,00% 3,70%

9 Foram excluídos os que não tinham renda, visto que neste item estavam enquadradas donas de casa e crianças,

ou seja, se numa família com sete pessoas, apenas uma trabalhava, não era computado só um na renda, mas sim

sete;

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BAIRRO ATÉ 1 1 À 3 4 À 6 7 À 10 MAIS DE 10 NS/NR

ESTAÇÃOZINHA 28,57% 57,14% 14,29% 0,00% 0,00% 0,00%

IMIGRANTES 12,95% 57,55% 20,86% 4,32% 1,44% 2,88%

JARDIM DAS PAINEIRAS 25,00% 57,61% 16,30% 1,09% 0,00% 0,00%

JARDIM MARISTELA 10,99% 51,31% 24,61% 7,33% 4,19% 1,57%

JARDIM UNIÃO 32,56% 53,49% 12,79% 1,16% 0,00% 0,00%

LARANJINHA 14,58% 60,42% 20,83% 2,08% 2,08% 0,00%

LINHA ANTA 20,79% 64,36% 13,86% 0,00% 0,00% 0,99%

LIMHA BATISTA 25,71% 54,29% 14,29% 0,00% 0,00% 5,71%

LOTE SEIS 11,60% 47,51% 19,89% 5,52% 9,94% 5,52%

MÃE LUZIA 18,29% 63,41% 9,76% 1,22% 0,00% 7,32%

MARIA CÉU 19,74% 58,58% 17,15% 1,62% 0,65% 2,27%

METROPOL 20,22% 66,29% 12,36% 0,00% 0,00% 1,12%

MICHEL 19,56% 39,30% 19,56% 9,23% 8,67% 3,69%

MILANESE 13,94% 56,97% 20,61% 4,24% 2,42% 1,82%

MINA BRASIL 15,97% 50,42% 18,91% 7,14% 5,46% 2,10%

MINA DO MATO 19,69% 50,39% 20,63% 4,57% 2,68% 2,05%

MINA UNIÃO 19,05% 55,56% 15,08% 2,38% 2,38% 5,56%

MORRO ESTEVES 13,65% 64,66% 17,27% 2,41% 2,01% 0,00%

MINA NASPOLINI 17,19% 46,88% 25,00% 3,13% 7,81% 0,00%

NOSSA SENHORA DA

SALETE 16,41% 56,04% 17,96% 4,64% 1,55% 3,41%

OPERÁRIA NOVA 15,49% 59,90% 15,32% 3,79% 1,72% 3,79%

PARAÍSO 30,59% 50,59% 5,88% 0,00% 1,18% 11,76%

PINHEIRINHO 19,72% 52,59% 18,86% 3,56% 2,26% 3,02%

PIO CORRÊA 5,96% 32,57% 20,18% 16,06% 22,02% 3,21%

POÇO UM 8,82% 67,65% 20,59% 2,94% 0,00% 0,00%

PRÓSPERA 14,77% 53,64% 22,99% 4,86% 1,87% 1,87%

QUARTA LINHA 24,34% 60,24% 12,29% 1,20% 1,45% 0,48%

RECANTO VERDE 9,09% 78,18% 10,91% 0,00% 0,00% 1,82%

RENASCER 47,54% 51,09% 1,09% 0,00% 0,27% 0,00%

RIO MAINA 13,55% 61,91% 17,73% 2,64% 1,36% 2,82%

SANGÃO 12,41% 56,20% 24,09% 4,38% 2,19% 0,73%

SANTA AUGUSTA 14,40% 55,68% 22,16% 4,43% 1,11% 2,22%

SANTA BÁRBARA 13,87% 47,58% 21,77% 5,16% 6,61% 5,00%

SANTA CATARINA 15,79% 45,61% 26,32% 1,75% 10,53% 0,00%

SANTA LUZIA 26,19% 55,56% 12,70% 2,38% 0,00% 3,17%

SANTO ANTÔNIO 18,89% 56,67% 16,30% 2,96% 2,96% 2,22%

SÃO CRISTOVÃO 13,91% 54,89% 18,05% 6,02% 3,38% 3,76%

SÃO DEFENDE 22,51% 57,59% 14,66% 2,09% 1,05% 2,09%

SÃO DOMINGOS 27,66% 51,06% 17,02% 1,06% 1,06% 2,13%

SÃO FRANCISCO 23,00% 50,00% 23,00% 4,00% 0,00% 0,00%

SÃO JOÃO 21,43% 66,67% 9,52% 2,38% 0,00% 0,00%

SÃO JOSE 19,30% 59,65% 19,30% 1,75% 0,00% 0,00%

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170

BAIRRO ATÉ 1 1 À 3 4 À 6 7 À 10 MAIS DE 10 NS/NR

SÃO LUIZ 20,57% 52,34% 18,17% 5,01% 1,74% 2,18%

SÃO MARCOS 25,25% 52,53% 12,12% 0,00% 0,00% 10,10%

SÃO ROQUE 23,86% 53,41% 17,05% 1,14% 0,00% 4,55%

SÃO SEBASTIÃO 17,70% 66,29% 11,80% 0,56% 0,00% 3,65%

SÃO SIMÃO 17,76% 57,53% 13,90% 4,25% 1,16% 5,41%

TEREZA CRISTINA 50,39% 43,31% 5,51% 0,00% 0,00% 0,79%

UNIVERSITÁRIO 14,45% 55,49% 21,39% 5,78% 0,58% 2,31%

VERA CRUZ 27,38% 51,19% 11,90% 2,38% 1,19% 5,95%

VERDINHO 31,51% 56,85% 10,27% 0,68% 0,68% 0,00%

VILA FLORESTA 11,49% 57,47% 21,84% 5,75% 1,15% 2,30%

VILA FRANCESA 10,20% 66,84% 19,39% 1,02% 0,51% 2,04%

VILA MACARINI 11,11% 61,11% 27,78% 0,00% 0,00% 0,00%

VILA MANAUS 11,29% 64,52% 8,06% 4,84% 0,00% 11,29%

VILA RICA 19,57% 53,80% 17,39% 2,17% 2,17% 4,89%

VILA VISCONDE 0,00% 81,82% 13,64% 4,55% 0,00% 0,00%

VILA ZULEIMA 4,76% 61,90% 23,81% 9,52% 0,00% 0,00%

WOSOCRIS 27,55% 57,28% 13,62% 0,62% 0,93% 0,00%

Prevalece nos bairros e localidades do município, o rendimento

individual entre 1 a 3 salários mínimos com destaque para os (bairros e

localidades) que possuem um rendimento acima de 65%; Vila Visconde

(81,82%), Recanto Verde (78,18%), Poço Um (67,65%), São João (66,67%),

Vila Francesa (66,84%), São Sebastião e Metropol (66,29%), Brasília

(65,67%). Com relação aos bairros e localidades com rendimento individual

entre 7 a 10 salários mínimos e acima de 10 destacam-se o Centro,

Comerciário, Pio Corrêa e o Santa Catarina.

4.4.9.5 Cor O quadro 25 apresenta a distribuição de cor da população de Criciúma.

Quadro 27 - Cor

BAIRRO BRANCA PRETA AMARELA PARDA INDÍGENA MULATO NS/NR

ANA MARIA 97,81% 1,29% 0,39% 0,51% 0,00% 0,00% 0,00%

ARGENTINA 86,19% 11,09% 0,00% 1,95% 0,00% 0,00% 0,78%

BOA VISTA 91,30% 8,70% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

BOSQUE DO

REPOUSO 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

BRASÍLIA 92,17% 6,05% 0,10% 1,68% 0,00% 0,00% 0,00%

CEARÁ 96,96% 1,52% 0,00% 1,52% 0,00% 0,00% 0,00%

CENTRO 97,81% 1,49% 0,05% 0,46% 0,05% 0,00% 0,13%

CIDADE MINEIRA 91,66% 7,93% 0,00% 0,42% 0,00% 0,00% 0,00%

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171

BAIRRO BRANCA PRETA AMARELA PARDA INDÍGENA MULATO NS/NR

CIDADE MINEIRA

VELHA 74,59% 15,68% 0,00% 9,73% 0,00% 0,00% 0,00%

COLONIAL 92,15% 7,33% 0,00% 0,52% 0,00% 0,00% 0,00%

COMERCIÁRIO 97,59% 2,31% 0,10% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

CRISTO

REDENTOR 85,28% 10,54% 0,00% 4,18% 0,00% 0,00% 0,00%

CRUZEIRO DO SUL 93,33% 5,61% 0,00% 1,05% 0,00% 0,00% 0,00%

DEMBOSKI 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

ESTAÇÃOZINHA 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

IMIGRANTES 96,75% 1,44% 0,00% 1,81% 0,00% 0,00% 0,00%

JARDIM DAS

PAINEIRAS 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

JARDIM

MARISTELA 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

JARDIM UNIÃO 86,52% 13,48% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

LARANJINHA 94,81% 3,30% 0,00% 1,89% 0,00% 0,00% 0,00%

LINHA ANTA 88,03% 8,11% 0,00% 1,54% 0,00% 0,00% 2,32%

LIMHA BATISTA 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

LOTE SEIS 93,03% 5,76% 0,00% 1,21% 0,00% 0,00% 0,00%

MÃE LUZIA 90,16% 0,00% 0,00% 9,84% 0,00% 0,00% 0,00%

MARIA CÉU 93,29% 6,11% 0,00% 0,60% 0,00% 0,00% 0,00%

METROPOL 91,87% 5,26% 0,00% 2,87% 0,00% 0,00% 0,00%

MICHEL 95,77% 4,12% 0,00% 0,00% 0,11% 0,00% 0,00%

MILANESE 91,18% 8,17% 0,00% 0,65% 0,00% 0,00% 0,00%

MINA BRASIL 93,13% 4,43% 0,00% 2,44% 0,00% 0,00% 0,00%

MINA DO MATO 94,58% 3,59% 0,07% 1,61% 0,00% 0,15% 0,00%

MINA UNIÃO 93,42% 5,73% 0,00% 0,85% 0,00% 0,00% 0,00%

MORRO ESTEVES 98,05% 1,24% 0,00% 0,71% 0,00% 0,00% 0,00%

MINA NASPOLINI 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

NOSSA SENHORA

DA SALETE 96,89% 2,49% 0,00% 0,62% 0,00% 0,00% 0,00%

OPERÁRIA NOVA 90,90% 8,65% 0,00% 0,36% 0,09% 0,00% 0,00%

PARAÍSO 89,95% 6,03% 0,00% 4,02% 0,00% 0,00% 0,00%

PINHEIRINHO 89,40% 9,65% 0,00% 0,95% 0,00% 0,00% 0,00%

PIO CORRÊA 98,07% 0,48% 0,00% 1,45% 0,00% 0,00% 0,00%

POÇO UM 91,67% 8,33% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

PRÓSPERA 96,14% 3,66% 0,00% 0,20% 0,00% 0,00% 0,00%

QUARTA LINHA 98,43% 0,67% 0,00% 0,90% 0,00% 0,00% 0,00%

RECANTO VERDE 96,81% 3,19% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

RENASCER 75,20% 22,71% 0,00% 2,10% 0,00% 0,00% 0,00%

RIO MAINA 92,77% 5,81% 0,00% 1,42% 0,00% 0,00% 0,00%

SANGÃO 98,21% 1,79% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

SANTA AUGUSTA 92,59% 6,55% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,85%

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172

BAIRRO BRANCA PRETA AMARELA PARDA INDÍGENA MULATO NS/NR

SANTA BÁRBARA 91,69% 7,50% 0,09% 0,72% 0,00% 0,00% 0,00%

SANTA CATARINA 87,50% 12,50% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

SANTA LUZIA 93,33% 2,75% 0,00% 3,92% 0,00% 0,00% 0,00%

SANTO ANTÔNIO 78,08% 19,18% 0,34% 2,40% 0,00% 0,00% 0,00%

SÃO CRISTOVÃO 95,81% 2,43% 0,22% 1,55% 0,00% 0,00% 0,00%

SÃO DEFENDE 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

SÃO DOMINGOS 99,48% 0,00% 0,00% 0,52% 0,00% 0,00% 0,00%

SÃO FRANCISCO 83,04% 14,73% 0,00% 2,23% 0,00% 0,00% 0,00%

SÃO JOÃO 98,03% 0,00% 0,00% 1,97% 0,00% 0,00% 0,00%

SÃO JOSE 95,95% 4,05% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

SÃO LUIZ 91,68% 5,97% 0,00% 2,03% 0,00% 0,00% 0,32%

SÃO MARCOS 97,49% 2,51% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

SÃO ROQUE 95,58% 0,00% 0,55% 3,87% 0,00% 0,00% 0,00%

SÃO SEBASTIÃO 90,39% 7,27% 0,00% 2,34% 0,00% 0,00% 0,00%

SÃO SIMÃO 94,89% 2,86% 0,41% 1,84% 0,00% 0,00% 0,00%

TEREZA CRISTINA 74,47% 20,92% 0,00% 4,61% 0,00% 0,00% 0,00%

UNIVERSITÁRIO 98,68% 1,32% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

VERA CRUZ 93,45% 2,98% 0,60% 2,98% 0,00% 0,00% 0,00%

VERDINHO 90,80% 4,29% 0,00% 3,68% 1,23% 0,00% 0,00%

VILA FLORESTA 96,30% 1,06% 0,00% 2,65% 0,00% 0,00% 0,00%

VILA FRANCESA 91,83% 5,77% 0,00% 2,40% 0,00% 0,00% 0,00%

VILA MACARINI 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

VILA MANAUS 90,55% 3,94% 0,00% 5,51% 0,00% 0,00% 0,00%

VILA RICA 93,25% 1,82% 0,00% 4,94% 0,00% 0,00% 0,00%

VILA VISCONDE 91,84% 8,16% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

VILA ZULEIMA 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

WOSOCRIS 91,67% 7,68% 0,00% 0,65% 0,00% 0,00% 0,00%

Prevalece nos bairros e localidades do município a cor branca,

conforme consta no quadro 25; neste item chama-se atenção para os

bairros e localidades em que a população de cor preta é superior a 10%, são

eles: Argentina (11,09%), Cidade Mineira Velha (15,68%), Cristo Redentor

(10,54%), Jardim União (13,48%), Renascer (22,71%), Santa Catarina

(12,50%), Santo Antônio (19,18%), São Francisco (14,73%) e Tereza Cristina

(20,92%). Com relação à cor parda, destacam-se também Cidade Mineira

Velha (9,73%) e Mãe Luzia (9,84%). Vale destacar que os dados

apresentados são declaratórios, ou seja, foi posto o que o entrevistado

respondeu.

4.4.9.6 Faixa etária O quadro 26 apresenta a distribuição da população por faixa etária.

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173

Quadro 28 - Faixa etária.

BAIRRO ATÉ 1 2 A 6 7 A 10 11 A 14 15 A 18 19 A 25 26 A 35 36 A 45 46 A 55 56 A 65 MAIS DE 65 NS/NR

ANA MARIA 2,06% 7,33% 7,46% 9,51% 9,77% 12,34% 13,24% 19,92% 10,80% 5,01% 2,57% 0,00%

ARGENTINA 2,72% 9,92% 7,20% 7,78% 11,48% 11,67% 14,98% 18,09% 6,81% 5,64% 3,70% 0,00%

BOA VISTA 4,35% 11,59% 5,80% 13,04% 10,14% 13,04% 10,14% 18,84% 7,25% 1,45% 4,35% 0,00%

BOSQUE DO REPOUSO 6,85% 8,22% 5,48% 6,85% 10,96% 24,66% 9,59% 15,07% 5,48% 4,11% 0,00% 2,74%

BRASÍLIA 2,38% 5,95% 6,35% 7,04% 7,34% 12,30% 13,79% 16,96% 12,60% 8,23% 7,04% 0,00%

CEARÁ 1,31% 5,46% 6,11% 8,30% 10,92% 15,50% 9,39% 21,62% 13,97% 3,71% 3,71% 0,00%

CENTRO 1,58% 4,45% 4,10% 5,75% 9,59% 13,71% 12,77% 16,43% 14,02% 7,73% 9,84% 0,03%

CIDADE MINEIRA 1,70% 8,20% 6,65% 9,19% 10,89% 13,72% 14,14% 11,88% 14,43% 5,23% 3,82% 0,14%

CIDADE MINEIRA VELHA 5,43% 10,87% 9,78% 7,07% 7,07% 15,76% 16,30% 12,50% 10,87% 2,72% 1,63% 0,00%

COLONIAL 2,62% 9,95% 5,24% 9,42% 10,99% 10,99% 13,61% 15,18% 13,09% 6,81% 2,09% 0,00%

COMERCIÁRIO 1,71% 5,73% 5,03% 6,53% 8,54% 12,86% 11,86% 17,89% 12,86% 7,94% 9,05% 0,00%

CRISTO REDENTOR 4,05% 14,72% 10,94% 10,68% 8,29% 10,74% 15,05% 15,65% 6,30% 2,19% 1,39% 0,00%

CRUZEIRO DO SUL 2,11% 4,91% 5,61% 6,32% 8,07% 11,23% 9,47% 14,39% 12,98% 12,28% 12,63% 0,00%

DEMBOSKI 2,00% 7,00% 10,00% 9,00% 8,00% 11,00% 17,00% 14,00% 16,00% 2,00% 4,00% 0,00%

ESTAÇÃOZINHA 0,00% 8,33% 0,00% 16,67% 0,00% 0,00% 41,67% 0,00% 8,33% 25,00% 0,00% 0,00%

IMIGRANTES 3,25% 6,14% 6,14% 8,66% 9,39% 18,05% 10,47% 15,52% 15,88% 2,17% 4,33% 0,00%

JARDIM DAS PAINEIRAS 1,71% 7,69% 9,83% 8,55% 7,26% 6,84% 14,10% 17,95% 20,09% 2,56% 3,42% 0,00%

JARDIM MARISTELA 1,81% 6,46% 5,43% 8,53% 7,49% 14,73% 14,21% 16,28% 14,47% 7,24% 3,36% 0,00%

JARDIM UNIÃO 1,69% 10,11% 9,55% 7,87% 10,11% 14,61% 10,67% 17,42% 11,24% 4,49% 2,25% 0,00%

LARANJINHA 1,89% 8,96% 6,60% 9,43% 6,13% 8,49% 14,62% 20,75% 10,85% 7,08% 5,19% 0,00%

LINHA ANTA 3,86% 15,44% 9,27% 8,49% 8,88% 13,13% 15,06% 16,22% 5,79% 1,16% 2,70% 0,00%

LIMHA BATISTA 0,71% 7,14% 9,29% 7,86% 9,29% 16,43% 10,71% 20,00% 12,14% 1,43% 5,00% 0,00%

LOTE SEIS 2,73% 4,24% 3,94% 6,67% 7,88% 16,06% 10,61% 20,00% 12,42% 9,09% 6,36% 0,00%

MÃE LUZIA 3,11% 5,18% 8,29% 7,77% 10,88% 10,88% 9,84% 20,21% 15,54% 5,18% 3,11% 0,00%

MARIA CÉU 2,09% 9,09% 8,20% 9,54% 8,79% 12,07% 14,31% 16,10% 11,92% 4,32% 3,58% 0,00%

METROPOL 2,87% 14,83% 8,13% 9,57% 5,26% 12,44% 12,92% 11,96% 11,48% 2,39% 8,13% 0,00%

MICHEL 1,19% 4,55% 5,74% 5,96% 7,80% 11,48% 11,59% 15,60% 15,38% 8,56% 12,13% 0,00%

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BAIRRO ATÉ 1 2 A 6 7 A 10 11 A 14 15 A 18 19 A 25 26 A 35 36 A 45 46 A 55 56 A 65 MAIS DE 65 NS/NR

MILANESE 2,94% 5,23% 4,90% 7,19% 11,11% 12,75% 16,34% 16,01% 10,78% 7,19% 5,56% 0,00%

MINA BRASIL 1,33% 6,65% 6,21% 6,43% 10,64% 12,42% 12,86% 17,74% 12,42% 7,98% 5,32% 0,00%

MINA DO MATO 2,64% 8,49% 7,39% 9,52% 9,00% 11,64% 13,03% 17,86% 11,20% 5,12% 4,10% 0,00%

MINA UNIÃO 1,57% 6,69% 9,06% 7,87% 11,02% 12,60% 11,81% 17,32% 9,06% 7,09% 5,91% 0,00%

MORRO ESTEVES 1,42% 9,57% 9,57% 10,11% 8,69% 12,06% 14,72% 19,86% 8,69% 2,48% 2,84% 0,00%

MINA NASPOLINI 0,79% 3,97% 9,52% 8,73% 10,32% 6,35% 18,25% 19,05% 10,32% 6,35% 6,35% 0,00%

NOSSA SENHORA DA SALETE 1,82% 6,60% 0,17% 8,25% 10,56% 13,53% 11,55% 20,46% 11,88% 9,08% 6,11% 0,00%

OPERÁRIA NOVA 0,95% 5,14% 6,29% 7,33% 7,71% 13,52% 13,43% 16,67% 12,86% 7,33% 8,76% 0,00%

PARAÍSO 3,02% 12,06% 7,54% 7,04% 11,56% 17,09% 10,05% 15,08% 8,54% 2,51% 5,53% 0,00%

PINHEIRINHO 2,17% 7,90% 5,41% 7,42% 10,34% 13,41% 13,10% 14,53% 11,56% 7,79% 6,31% 0,05%

PIO CORRÊA 1,93% 5,54% 6,51% 7,47% 8,19% 10,60% 11,81% 12,53% 14,94% 9,16% 11,33% 0,00%

POÇO UM 0,00% 9,72% 4,17% 11,11% 4,17% 16,67% 13,89% 16,67% 16,67% 6,94% 0,00% 0,00%

PRÓSPERA 1,02% 5,73% 6,35% 7,37% 6,86% 13,00% 9,21% 16,48% 13,51% 11,87% 8,60% 0,00%

QUARTA LINHA 2,58% 8,88% 6,40% 8,65% 9,21% 14,49% 14,83% 15,28% 9,44% 6,18% 4,04% 0,00%

RECANTO VERDE 0,00% 2,13% 4,26% 12,77% 7,45% 18,09% 12,77% 17,02% 15,96% 6,38% 3,19% 0,00%

RENASCER 4,31% 5,07% 13,78% 10,81% 9,57% 11,29% 15,60% 16,46% 6,99% 3,06% 3,06% 0,00%

RIO MAINA 1,46% 7,28% 7,00% 7,14% 8,10% 12,81% 14,51% 15,97% 12,08% 8,10% 5,54% 0,00%

SANGÃO 2,29% 11,45% 8,40% 6,49% 8,40% 11,07% 18,32% 17,94% 9,54% 5,73% 0,00% 0,38%

SANTA AUGUSTA 2,28% 7,26% 5,70% 8,40% 9,40% 16,10% 11,97% 15,10% 11,82% 8,26% 3,70% 0,00%

SANTA BÁRBARA 1,61% 7,02% 4,55% 6,83% 6,55% 13,19% 11,67% 10,63% 13,57% 11,67% 12,71% 0,00%

SANTA CATARINA 2,88% 2,88% 2,88% 2,88% 6,73% 22,12% 9,62% 16,35% 20,19% 10,58% 2,88% 0,00%

SANTA LUZIA 5,10% 7,45% 7,84% 5,88% 6,67% 14,12% 15,69% 14,51% 10,59% 8,63% 3,53% 0,00%

SANTO ANTÔNIO 3,46% 8,30% 6,75% 7,96% 7,44% 14,71% 14,36% 12,46% 12,11% 8,13% 4,33% 0,00%

SÃO CRISTOVÃO 0,88% 6,62% 5,08% 5,96% 7,06% 9,05% 13,47% 17,44% 11,04% 10,38% 13,02% 0,00%

SÃO DEFENDE 1,73% 5,49% 5,49% 9,83% 13,29% 13,29% 10,98% 20,23% 14,45% 0,00% 4,91% 0,29%

SÃO DOMINGOS 1,60% 9,63% 8,56% 10,70% 14,44% 12,30% 12,30% 16,58% 10,16% 0,00% 3,21% 0,53%

SÃO FRANCISCO 1,90% 8,57% 9,05% 9,52% 12,38% 12,38% 11,43% 17,14% 11,90% 0,48% 5,24% 0,00%

SÃO JOÃO 1,97% 8,87% 10,34% 9,85% 10,34% 8,87% 14,29% 20,69% 7,39% 2,46% 4,93% 0,00%

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BAIRRO ATÉ 1 2 A 6 7 A 10 11 A 14 15 A 18 19 A 25 26 A 35 36 A 45 46 A 55 56 A 65 MAIS DE 65 NS/NR

SÃO JOSE 2,97% 3,96% 10,40% 6,93% 8,42% 9,41% 11,39% 21,78% 12,87% 6,93% 4,95% 0,00%

SÃO LUIZ 1,92% 8,48% 6,77% 7,57% 8,10% 13,81% 12,95% 15,78% 12,21% 5,70% 6,72% 0,00%

SÃO MARCOS 2,45% 9,31% 9,31% 7,84% 10,29% 10,29% 14,71% 15,20% 12,25% 3,43% 4,90% 0,00%

SÃO ROQUE 2,21% 7,18% 6,08% 9,39% 11,05% 11,05% 9,94% 25,41% 9,39% 2,21% 5,52% 0,55%

SÃO SEBASTIÃO 2,46% 11,49% 9,96% 9,03% 8,79% 11,25% 14,42% 16,76% 9,50% 3,28% 3,05% 0,00%

SÃO SIMÃO 2,24% 9,37% 5,50% 7,33% 8,35% 14,26% 13,85% 17,92% 11,81% 4,68% 4,68% 0,00%

TEREZA CRISTINA 3,18% 5,65% 9,54% 12,72% 7,07% 10,60% 14,84% 15,90% 6,01% 6,71% 7,77% 0,00%

UNIVERSITÁRIO 0,99% 4,95% 4,95% 2,97% 10,56% 16,50% 10,23% 16,50% 17,82% 7,92% 6,60% 0,00%

VERA CRUZ 2,38% 3,57% 5,95% 4,76% 8,93% 17,26% 10,12% 14,88% 14,29% 5,95% 11,90% 0,00%

VERDINHO 1,84% 8,90% 8,90% 10,12% 10,12% 9,82% 11,04% 15,03% 11,35% 6,75% 6,13% 0,00%

VILA FLORESTA 2,63% 8,42% 10,00% 4,74% 9,47% 12,11% 10,00% 21,58% 15,26% 3,16% 2,63% 0,00%

VILA FRANCESA 2,64% 8,89% 6,97% 6,97% 10,58% 16,11% 11,78% 13,70% 14,90% 3,61% 3,85% 0,00%

VILA MACARINI 0,00% 6,67% 13,33% 6,67% 11,11% 11,11% 17,78% 15,56% 11,11% 4,44% 2,22% 0,00%

VILA MANAUS 0,79% 5,51% 10,24% 10,24% 12,60% 11,02% 12,60% 18,90% 7,87% 8,66% 1,57% 0,00%

VILA RICA 3,64% 7,27% 6,49% 9,61% 9,87% 11,43% 13,51% 14,81% 12,99% 7,01% 3,38% 0,00%

VILA VISCONDE 2,04% 4,08% 8,16% 10,20% 8,16% 8,16% 22,45% 8,16% 6,12% 14,29% 8,16% 0,00%

VILA ZULEIMA 0,00% 14,71% 0,00% 5,88% 17,65% 11,76% 5,88% 26,47% 17,65% 0,00% 0,00% 0,00%

WOSOCRIS 2,60% 10,16% 8,59% 9,64% 8,85% 11,59% 13,41% 17,84% 9,64% 5,21% 2,47% 0,00%

A faixa etária da população do município por bairros e localidades está concentrada entre 19 a 55 anos. Para este

“tema” é notório fazer duas observações, os bairros e localidades com faixa etária de 0 a 6 anos e os bairros e

localidades com faixa etária acima de 65 anos.

No que diz respeito a faixa etária da população entre 0 a 6 anos, os bairros e localidades com maior índice são

Bosque do Repouso (até 1 ano – 6,85%), Cidade Mineira Velha (até 1 ano – 5,43%), Cristo Redentor (até 1 ano 4,05%/ de

2 a 6 anos – 14,72%), Metropol (de 2 a 6 anos – 14,83%) e a Vila Zuleima (de 2 a 6 anos – 14,71%).

Já os bairros e localidades que possuem o maior número de idosos são Cruzeiro do Sul com 12,63%, Michel com 12,13%

e São Cristóvão com 13,02%.

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4.4.9.7 Situação no mercado de trabalho O quadros 27 e 28 apresentam a situação no mercado de trabalho.

Quadro 29 - Mercado de trabalho

BAIRRO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

ANA MARIA 18,53% 4,38% 0,13% 0,51% 0,00% 0,00% 1,03% 1,80% 1,16% 3,60% 28,96%

ARGENTINA 19,84% 1,95% 0,19% 0,97% 0,00% 0,19% 0,97% 0,39% 1,75% 4,86% 31,32%

BOA VISTA 5,80% 2,17% 0,72% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,72% 50,00% 21,01%

BOSQUE DO REPOUSO 21,92% 6,85% 1,37% 0,00% 0,00% 0,00% 1,37% 0,00% 0,00% 0,00% 34,25%

BRASÍLIA 22,95% 2,16% 0,00% 0,43% 0,00% 0,11% 0,86% 1,51% 3,77% 0,00% 22,31%

CEARÁ 20,04% 2,61% 0,44% 1,09% 0,00% 0,22% 0,87% 1,31% 2,40% 5,88% 27,45%

CENTRO 17,59% 2,77% 0,28% 0,23% 0,26% 0,10% 1,76% 2,95% 1,61% 7,69% 18,36%

CIDADE MINEIRA 20,45% 3,48% 0,00% 0,56% 0,00% 0,00% 0,28% 1,39% 1,67% 2,92% 29,07%

CIDADE MINEIRA VELHA 21,62% 2,70% 0,00% 0,54% 0,00% 0,00% 0,54% 0,00% 2,16% 2,16% 35,68%

COLONIAL 13,09% 6,28% 0,52% 1,05% 0,00% 0,00% 0,00% 0,52% 1,05% 3,66% 29,84%

COMERCIÁRIO 17,37% 1,92% 0,00% 0,20% 0,30% 0,10% 1,01% 3,74% 2,02% 4,75% 22,32%

CRISTO REDENTOR 13,14% 4,25% 0,00% 0,60% 0,00% 0,00% 0,40% 0,20% 1,53% 0,86% 44,39%

CRUZEIRO DO SUL 17,96% 2,11% 0,00% 0,35% 0,35% 0,00% 1,41% 2,46% 0,70% 3,52% 23,94%

DEMBOSKI 26,00% 0,00% 1,00% 0,00% 0,00% 0,00% 1,00% 0,00% 2,00% 3,00% 29,00%

ESTAÇÃOZINHA 41,67% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 16,67% 8,33%

IMIGRANTES 27,08% 2,89% 0,36% 0,00% 0,00% 0,00% 0,36% 0,00% 1,44% 1,44% 29,24%

JARDIM DAS PAINEIRAS 22,34% 1,52% 0,00% 1,52% 0,00% 0,00% 1,02% 1,02% 1,52% 12,69% 26,40%

JARDIM MARISTELA 21,19% 1,81% 0,00% 0,52% 0,00% 0,00% 0,78% 1,81% 1,03% 2,33% 27,39%

JARDIM UNIÃO 26,86% 1,14% 0,57% 1,14% 0,00% 0,00% 0,00% 1,71% 2,29% 8,00% 28,57%

LARANJINHA 16,98% 2,36% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,47% 0,00% 3,30% 3,30% 29,25%

LINHA ANTA 20,16% 5,35% 0,00% 0,82% 0,00% 0,00% 0,00% 0,82% 0,00% 2,47% 39,92%

LIMHA BATISTA 22,14% 0,71% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 1,43% 0,00% 2,86% 26,43%

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BAIRRO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

LOTE SEIS 18,42% 2,96% 0,00% 0,66% 0,99% 0,00% 1,32% 1,64% 1,32% 8,55% 19,41%

MÃE LUZIA 15,10% 0,52% 0,52% 0,00% 0,00% 0,00% 0,52% 0,00% 1,04% 14,06% 22,40%

MARIA CÉU 19,97% 2,53% 0,30% 1,34% 0,00% 0,00% 0,60% 0,89% 0,89% 3,58% 30,40%

METROPOL 20,10% 1,44% 0,00% 0,48% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,39% 2,39% 36,84%

MICHEL 18,97% 2,07% 0,33% 0,33% 0,65% 0,00% 1,85% 1,85% 1,64% 5,56% 19,96%

MILANESE 19,93% 2,94% 0,65% 0,65% 0,00% 0,00% 0,65% 1,96% 3,27% 2,61% 25,82%

MINA BRASIL 23,28% 3,99% 0,00% 1,33% 0,67% 0,22% 0,89% 2,00% 1,11% 4,43% 27,05%

MINA DO MATO 18,46% 4,26% 0,07% 0,37% 0,00% 0,00% 1,10% 0,88% 1,54% 4,93% 29,41%

MINA UNIÃO 19,69% 1,18% 0,00% 0,79% 0,00% 0,00% 0,79% 1,97% 2,36% 5,12% 27,56%

MORRO ESTEVES 22,02% 2,49% 0,53% 0,53% 0,36% 0,00% 0,18% 0,89% 1,60% 4,80% 30,91%

MINA NASPOLINI 15,32% 1,61% 0,00% 0,00% 0,81% 0,00% 1,61% 0,81% 3,23% 3,23% 29,03%

NOSSA SENHORA DA SALETE 20,81% 2,35% 0,47% 0,47% 0,00% 0,00% 1,56% 0,94% 2,19% 3,44% 24,41%

OPERÁRIA NOVA 18,35% 2,36% 0,18% 0,18% 0,00% 0,00% 1,91% 1,00% 3,09% 6,72% 18,35%

PARAÍSO 15,08% 1,51% 0,50% 0,50% 0,00% 0,50% 1,01% 0,00% 3,02% 4,02% 29,15%

PINHEIRINHO 18,03% 2,97% 0,11% 0,27% 0,00% 0,11% 0,90% 0,95% 2,70% 6,15% 25,24%

PIO CORRÊA 14,98% 0,97% 0,00% 0,00% 0,48% 0,00% 1,45% 3,62% 2,17% 4,35% 27,05%

POÇO UM 23,61% 1,39% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 1,39% 0,00% 27,78%

PRÓSPERA 18,16% 1,96% 0,00% 0,20% 0,00% 0,10% 1,37% 1,47% 2,36% 5,99% 19,14%

QUARTA LINHA 21,93% 3,26% 0,22% 0,22% 0,11% 0,11% 0,67% 0,34% 1,12% 4,50% 28,46%

RECANTO VERDE 27,37% 3,16% 0,00% 1,05% 0,00% 0,00% 0,00% 1,05% 2,11% 1,05% 21,05%

RENASCER 12,66% 3,59% 0,09% 1,80% 0,00% 0,00% 0,18% 0,27% 1,89% 11,58% 34,65%

RIO MAINA 19,69% 2,07% 0,09% 0,69% 0,00% 0,09% 1,24% 1,51% 2,11% 4,08% 24,87%

SANGÃO 11,51% 1,44% 0,00% 1,80% 1,08% 0,36% 0,36% 1,44% 0,72% 11,51% 21,58%

SANTA AUGUSTA 21,54% 3,00% 0,29% 0,43% 0,00% 0,14% 0,71% 2,28% 1,85% 1,85% 29,96%

SANTA BÁRBARA 15,98% 2,66% 0,09% 0,18% 0,18% 0,18% 1,38% 2,66% 2,02% 6,61% 18,92%

SANTA CATARINA 23,08% 0,96% 0,00% 1,92% 0,00% 0,00% 0,96% 0,96% 0,96% 8,65% 13,46%

SANTA LUZIA 18,04% 3,53% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,78% 1,18% 5,10% 2,75% 28,24%

SANTO ANTÔNIO 18,70% 2,74% 0,00% 0,17% 0,51% 0,00% 1,20% 1,37% 2,40% 4,80% 27,79%

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BAIRRO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

SÃO CRISTOVÃO 18,36% 2,88% 0,22% 0,66% 0,22% 0,00% 0,00% 1,77% 3,32% 2,88% 22,35%

SÃO DEFENDE 24,80% 1,63% 0,00% 0,27% 0,00% 0,00% 1,91% 0,54% 2,45% 14,71% 16,89%

SÃO DOMINGOS 19,47% 4,74% 0,00% 1,05% 0,00% 0,00% 0,53% 0,53% 0,00% 4,21% 31,58%

SÃO FRANCISCO 16,52% 2,68% 0,00% 0,89% 0,00% 0,00% 1,79% 0,00% 0,89% 3,57% 33,48%

SÃO JOÃO 20,79% 2,48% 0,00% 0,50% 0,00% 0,00% 1,49% 0,00% 0,00% 10,40% 26,73%

SÃO JOSE 20,00% 1,74% 0,00% 0,00% 0,00% 0,43% 1,30% 3,04% 3,48% 3,91% 23,48%

SÃO LUIZ 19,06% 3,02% 0,11% 0,38% 0,00% 0,05% 1,13% 1,89% 1,13% 3,94% 27,92%

SÃO MARCOS 20,10% 1,01% 0,50% 2,01% 0,00% 0,00% 0,00% 1,51% 2,01% 3,52% 30,65%

SÃO ROQUE 23,20% 1,66% 0,55% 1,66% 1,10% 0,00% 0,55% 1,10% 1,10% 4,97% 28,18%

SÃO SEBASTIÃO 19,58% 1,64% 0,23% 0,59% 0,00% 0,00% 0,23% 1,29% 1,64% 4,69% 34,35%

SÃO SIMÃO 23,93% 2,66% 0,00% 0,41% 0,00% 0,00% 0,61% 1,02% 2,45% 4,09% 26,38%

TEREZA CRISTINA 14,18% 3,55% 0,71% 0,35% 0,00% 0,00% 0,71% 0,00% 2,48% 3,90% 30,85%

UNIVERSITÁRIO 21,12% 3,30% 0,00% 0,66% 0,00% 0,00% 2,31% 0,33% 2,31% 5,61% 16,17%

VERA CRUZ 18,45% 5,36% 1,19% 0,00% 0,00% 0,00% 0,60% 0,00% 2,98% 1,19% 22,62%

VERDINHO 17,18% 3,68% 0,61% 0,31% 0,31% 0,00% 0,31% 0,61% 0,31% 5,21% 29,45%

VILA FLORESTA 16,67% 3,76% 0,54% 0,54% 0,00% 0,00% 0,54% 0,00% 1,08% 9,14% 23,12%

VILA FRANCESA 19,36% 1,96% 0,00% 0,25% 0,00% 0,00% 1,23% 0,25% 1,72% 6,37% 25,74%

VILA MACARINI 20,00% 4,44% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,22% 0,00% 0,00% 11,11% 22,22%

VILA MANAUS 28,57% 3,17% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,79% 0,00% 3,17% 0,79% 36,51%

VILA RICA 17,49% 2,09% 0,00% 0,26% 0,26% 0,00% 0,52% 0,26% 1,31% 1,83% 32,64%

VILA VISCONDE 24,49% 0,00% 0,00% 2,04% 0,00% 0,00% 2,04% 4,08% 4,08% 2,04% 30,61%

VILA ZULEIMA 23,53% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 17,65% 0,00% 8,82% 29,41%

WOSOCRIS 19,58% 2,12% 0,13% 0,53% 0,00% 0,13% 0,66% 1,06% 1,19% 5,95% 30,03%

Fonte: 1 Empregado c/ reg / 2 Empr. S/ reg / 3 Doméstica c/ reg. / 4 Doméstica s/ reg. / 5 Prof. liberal c/ empregado / 6 Trab. não remunerado /

7 Estagiário remunerado / 8 Serv. Público / 9 Pensionista / 10 Nunca trabalhou / 11 Não se aplica

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179

Quadro 30 - Mercado de trabalho

BAIRRO 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22

ANA MARIA 16,47% 0,39% 4,89% 7,72% 1,93% 7,21% 0,26% 0,00% 0,90% 0,13% 0,00%

ARGENTINA 14,79% 0,58% 6,42% 9,14% 0,78% 5,64% 0,00% 0,00% 0,00% 0,19% 0,00%

BOA VISTA 5,07% 0,00% 8,70% 2,90% 0,00% 2,90% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

BOSQUE DO REPOUSO 15,07% 0,00% 4,11% 1,37% 1,37% 12,33% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

BRASÍLIA 16,59% 0,11% 7,97% 13,47% 1,29% 5,60% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 0,00%

CEARÁ 12,20% 0,00% 5,45% 8,93% 1,74% 6,97% 0,00% 0,00% 1,96% 0,22% 0,22%

CENTRO 10,59% 0,16% 5,78% 14,76% 5,67% 5,08% 0,31% 0,03% 3,83% 0,05% 0,13%

CIDADE MINEIRA 15,99% 0,14% 3,76% 11,13% 0,83% 7,79% 0,00% 0,00% 0,42% 0,14% 0,00%

CIDADE MINEIRA VELHA 14,05% 0,00% 5,41% 5,41% 2,16% 5,41% 0,00% 0,00% 1,08% 0,54% 0,54%

COLONIAL 19,90% 0,00% 8,90% 10,99% 0,00% 3,14% 0,00% 0,00% 0,52% 0,52% 0,00%

COMERCIÁRIO 11,31% 0,10% 6,06% 13,54% 3,23% 5,86% 0,00% 0,00% 5,86% 0,30% 0,00%

CRISTO REDENTOR 14,73% 0,73% 7,76% 2,85% 0,13% 8,36% 0,00% 0,00% 0,00% 0,07% 0,00%

CRUZEIRO DO SUL 11,62% 0,00% 5,99% 21,13% 1,76% 5,99% 0,00% 0,00% 0,35% 0,35% 0,00%

DEMBOSKI 15,00% 1,00% 1,00% 13,00% 0,00% 7,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 1,00%

ESTAÇÃOZINHA 16,67% 0,00% 0,00% 16,67% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

IMIGRANTES 15,16% 0,00% 4,69% 10,11% 2,17% 4,33% 0,00% 0,00% 0,36% 0,36% 0,00%

JARDIM DAS PAINEIRAS 12,69% 0,00% 3,55% 8,12% 0,00% 7,61% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

JARDIM MARISTELA 16,28% 0,26% 4,39% 10,34% 3,36% 5,94% 0,52% 0,00% 1,55% 0,26% 0,26%

JARDIM UNIÃO 12,57% 0,00% 4,00% 8,57% 0,00% 4,57% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

LARANJINHA 17,45% 0,94% 5,19% 10,85% 2,36% 7,55% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

LINHA ANTA 19,34% 0,00% 4,53% 4,53% 0,41% 0,41% 0,00% 0,82% 0,41% 0,00% 0,00%

LIMHA BATISTA 18,57% 0,00% 0,71% 12,14% 0,71% 10,71% 0,00% 1,43% 1,43% 0,71% 0,00%

LOTE SEIS 13,82% 0,00% 0,00% 15,46% 3,62% 6,91% 0,00% 0,00% 4,28% 0,66% 0,00%

MÃE LUZIA 20,31% 0,52% 1,56% 13,54% 1,04% 5,21% 0,00% 0,00% 0,52% 0,00% 3,13%

MARIA CÉU 15,65% 0,45% 4,92% 8,05% 1,19% 8,05% 0,00% 0,00% 0,75% 0,45% 0,00%

METROPOL 16,27% 0,00% 1,91% 11,96% 1,44% 4,78% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

MICHEL 11,34% 0,33% 5,13% 17,01% 3,82% 6,22% 0,00% 0,00% 2,62% 0,11% 0,22%

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___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor - Município de Criciúma Dezembro/2006

180

BAIRRO 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22

MILANESE 13,73% 0,33% 4,90% 9,48% 2,29% 8,50% 0,00% 0,00% 2,29% 0,00% 0,00%

MINA BRASIL 11,97% 0,22% 4,43% 9,98% 1,33% 3,55% 0,00% 0,00% 3,55% 0,00% 0,00%

MINA DO MATO 14,26% 0,44% 4,34% 8,90% 1,69% 7,13% 0,00% 0,00% 1,99% 0,15% 0,07%

MINA UNIÃO 14,96% 0,79% 2,76% 11,02% 3,54% 6,30% 0,00% 0,00% 1,18% 0,00% 0,00%

MORRO ESTEVES 16,16% 0,53% 3,73% 6,39% 2,31% 5,15% 0,00% 0,18% 1,07% 0,18% 0,00%

MINA NASPOLINI 20,16% 0,00% 1,61% 13,71% 3,23% 4,84% 0,81% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

NOSSA SENHORA DA SALETE 16,12% 0,31% 5,01% 12,68% 3,44% 4,54% 0,00% 0,00% 0,94% 0,31% 0,00%

OPERÁRIA NOVA 16,44% 0,27% 6,72% 14,62% 2,72% 6,09% 0,18% 0,00% 0,82% 0,00% 0,00%

PARAÍSO 13,07% 0,00% 9,05% 8,54% 1,01% 8,04% 0,00% 0,00% 0,50% 0,00% 4,52%

PINHEIRINHO 14,58% 0,64% 5,09% 12,04% 1,64% 7,10% 0,00% 0,00% 1,33% 0,05% 0,11%

PIO CORRÊA 12,08% 0,00% 3,62% 15,94% 2,66% 5,07% 0,24% 0,00% 5,07% 0,24% 0,00%

POÇO UM 18,06% 1,39% 6,94% 15,28% 0,00% 4,17% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

PRÓSPERA 13,84% 0,10% 9,03% 17,37% 1,86% 5,79% 0,00% 0,10% 1,18% 0,00% 0,00%

QUARTA LINHA 14,96% 0,45% 5,29% 8,89% 2,25% 5,62% 0,45% 0,34% 0,56% 0,22% 0,00%

RECANTO VERDE 15,79% 1,05% 5,26% 6,32% 2,11% 11,58% 0,00% 0,00% 1,05% 0,00% 0,00%

RENASCER 13,02% 0,18% 10,95% 3,50% 0,09% 5,48% 0,00% 0,00% 0,00% 0,09% 0,00%

RIO MAINA 16,75% 0,37% 4,22% 13,17% 1,33% 6,15% 0,00% 0,00% 1,24% 0,05% 0,28%

SANGÃO 11,51% 1,08% 7,55% 9,35% 7,55% 10,07% 0,36% 0,36% 0,00% 0,36% 0,00%

SANTA AUGUSTA 11,70% 0,43% 5,85% 10,98% 1,14% 6,85% 0,43% 0,00% 0,43% 0,14% 0,00%

SANTA BÁRBARA 12,67% 0,55% 5,51% 20,11% 3,21% 4,78% 0,00% 0,00% 2,11% 0,18% 0,00%

SANTA CATARINA 16,35% 0,00% 4,81% 15,38% 1,92% 8,65% 0,00% 0,00% 1,92% 0,00% 0,00%

SANTA LUZIA 14,12% 0,00% 5,49% 10,20% 0,78% 9,41% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,39%

SANTO ANTÔNIO 14,92% 0,69% 6,00% 9,78% 0,86% 6,86% 0,34% 0,00% 0,86% 0,00% 0,00%

SÃO CRISTOVÃO 11,06% 0,22% 5,31% 17,70% 4,20% 7,74% 0,00% 0,00% 0,88% 0,22% 0,00%

SÃO DEFENDE 14,71% 0,00% 3,00% 13,35% 0,00% 4,90% 0,00% 0,00% 0,82% 0,00% 0,00%

SÃO DOMINGOS 11,05% 0,00% 4,21% 4,21% 1,05% 8,42% 1,58% 5,79% 1,58% 0,00% 0,00%

SÃO FRANCISCO 14,73% 1,34% 3,57% 12,95% 0,89% 5,36% 0,00% 0,00% 0,89% 0,00% 0,45%

SÃO JOÃO 17,82% 0,50% 3,96% 8,42% 0,50% 5,45% 0,00% 0,00% 0,50% 0,50% 0,00%

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___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor - Município de Criciúma Dezembro/2006

181

BAIRRO 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22

SÃO JOSE 10,43% 0,43% 2,61% 9,57% 0,87% 8,26% 0,00% 0,00% 10,00% 0,43% 0,00%

SÃO LUIZ 15,01% 0,32% 5,08% 11,23% 1,94% 7,56% 0,00% 0,05% 0,00% 0,16% 0,00%

SÃO MARCOS 17,09% 1,01% 1,01% 11,06% 0,50% 7,54% 0,00% 0,00% 0,00% 0,50% 0,00%

SÃO ROQUE 12,15% 0,00% 5,52% 12,15% 2,21% 2,76% 0,00% 0,00% 1,10% 0,00% 0,00%

SÃO SEBASTIÃO 14,77% 0,35% 4,92% 6,80% 0,59% 7,74% 0,00% 0,00% 0,23% 0,23% 0,12%

SÃO SIMÃO 14,93% 0,20% 2,66% 10,63% 0,41% 9,00% 0,00% 0,00% 0,61% 0,00% 0,00%

TEREZA CRISTINA 12,06% 1,06% 8,16% 12,06% 0,35% 9,22% 0,00% 0,00% 0,35% 0,00% 0,00%

UNIVERSITÁRIO 14,19% 0,66% 6,93% 15,51% 2,64% 7,92% 0,00% 0,00% 0,00% 0,33% 0,00%

VERA CRUZ 16,67% 0,60% 7,74% 17,26% 0,00% 4,76% 0,00% 0,00% 0,60% 0,00% 0,00%

VERDINHO 14,72% 0,61% 6,75% 10,43% 3,07% 4,60% 1,23% 0,61% 0,00% 0,00% 0,00%

VILA FLORESTA 18,82% 0,54% 2,15% 13,44% 3,23% 4,84% 0,54% 0,00% 1,08% 0,00% 0,00%

VILA FRANCESA 15,20% 0,00% 6,13% 11,52% 0,74% 9,07% 0,00% 0,00% 0,25% 0,25% 0,00%

VILA MACARINI 24,44% 0,00% 2,22% 11,11% 0,00% 2,22% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

VILA MANAUS 11,90% 0,79% 2,38% 7,94% 0,00% 3,97% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

VILA RICA 14,88% 0,52% 3,13% 12,27% 2,61% 9,14% 0,00% 0,00% 0,78% 0,00% 0,00%

VILA VISCONDE 18,37% 0,00% 2,04% 10,20% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

VILA ZULEIMA 17,65% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,94% 0,00% 0,00%

WOSOCRIS 16,01% 0,13% 6,22% 9,13% 0,66% 5,82% 0,00% 0,00% 0,53% 0,13% 0,00%

Fonte: 12 Do Lar / 13 Beneficiário do seguro desemprego / 14 Desempregado / 15 Aposentado / 16 Trab. aut. c/ reg. / 17 Trab. aut. s/ reg. / 18

Microempr. rural c/ reg / 19 Microemp. rural s/ reg / 20 Microempresário / 21 Encostado / 22 NS/NR

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184

Com relação à situação no mercado de trabalho das pessoas

cadastradas, chama-se a atenção para os cinco itens mais citados:

empregado com registro (1), não se aplica (11), do lar (12), desempregado

(14) e aposentado (15).

Empregados com registro são aquelas pessoas que possuem carteira

assinada. Os três bairros e localidades com maior número de pessoas com

carteira são: Estaçãozinha (41,67%), Vila Manaus (28,57%) e Recanto

Verde (27,37).

Não se aplica refere-se a crianças e adolescentes que não estão

aptos a se inserir no mercado de trabalho; do lar são mulheres que cuidam

de sua casa, por tanto, não tem rendimento nenhum; desempregados são

pessoas em idade ativa que estão a procura de trabalho.

No tocante aos aposentados, os três bairros e localidades com maior

índices são: Cruzeiro do Sul (21,13%), Santa Bárbara (20,11%) e São

Cristóvão (17,30%).

4.5 MAPEAMENTO DE USO DO SOLO

O mapa de uso do solo do município de Criciúma foi elaborado a

partir do cruzamento do mapa de Cobertura Vegetal e Agroecossistemas,

e dos mapas de Ocupação Urbana e de áreas Degradadas, sendo que todas

as informações foram obtidas a partir de técnicas de fotointerpretação e

checagem de campo.

As classes utilizadas no mapa foram:

VSA – Vegetação Secundária em Estágio Avançado;

VSM – Vegetação Secundária em Estágio Médio;

VSI – Vegetação Secundária em Estágio Inicial;

AG – Agroecossistema;

E – Eucalipto;

B – Bananeira;

P – Pastagem;

RE – Regeito com Eucalipto;

RH – Reabilitação com Herbáceas;

PI – Pinus;

AD – Áreas Degradadas;

URB – Áreas Urbanizadas

4.5.1 Uso do Solo

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Os resultados encontrados foram:

Observa-se pelo quadro que cerca de 20% do território do município

é coberto por vegetação secundária. Outros 20% correspondem à ocupação

urbana. As áreas degradadas e em reabilitação compreendem cerca de 9%

do território, enquanto que as culturas e agroecossistemas representam

aproximadamente 51% do uso atual do solo do município de Criciúma. O anexo xx apresenta o mapa de uso do solo no município de Criciúma.

4.6 MAPEAMENTO DA INFRAESTRUTURA

Os serviços de infraestrutura abrangem um conjunto de obras,

elementos e serviços indispensáveis para a estruturação, funcionamento e

o desenvolvimento das cidades. São produtos colocados a disposição da

população, sendo geridos pelo setor público ou privado.

A extensão, o atendimento, a efetividade das redes de

abastecimento de água, esgoto, energia elétrica, drenagem, coleta de

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resíduos, transportes, gás, telefone, entre outros insumos, juntamente com

os serviços oferecidos a população como educação, saúde, segurança e

lazer, visam promover adequadas condições para o desenvolvimento

urbano socioeconômico e a satisfação das necessidades humanas,

individuais e sociais.

A análise da instalação de infraestrutura e dos serviços disponíveis

possibilita a detecção de carências e problemas da população, sendo a

solução destes, imprescindível para aferir a qualidade de vida.

No aspecto econômico, a instalação da infraestrutura pode propiciar

o desenvolvimento de atividades produtivas, ou seja, promove a redução

de custos, aumenta a produtividade, aprimora a qualidade de bens e

serviços e sua comercialização.

De acordo com as condições e instalação de infraestrutura, é

possível construir conscientemente o futuro da cidade, sendo a sua

instalação orientada para promover adequadas condições de moradia,

trabalho e saúde.

Para análise da infraestrutura do município de Criciúma foram

considerados os seguintes aspectos: i) abastecimento de água; ii) de redes

de esgoto; iii) coleta de resíduos sólidos; iv) redes de drenagem; v) redes de

energia elétrica; vi) iluminação pública; vii) redes de gás natural; viii) redes

de telefonia; ix) telecomunicação; x) tipos de pavimentação; xi) transporte

coletivo; xii) tráfego das principais vias; xiii) hierarquia do sistema viário;

xiv) zoneamento do solo; e xv) padrão das edificações.

Com relação aos equipamentos sociais e atividades oferecidas pela

cidade, pode-se verificar na distribuição do espaço urbano os seguintes

equipamentos: i) atendimento a saúde; ii) educação; iii) assistência social;

iv) esporte, recreação, lazer e cultura; v) segurança pública; vi)

assistência religiosa; vii) áreas ocupadas irregularmente; e viii) atividades

econômicas (industrial, comercial e serviços).

Para elaboração deste documento foram utilizados dados e arquivos

coletados nas entidades públicas e privadas, das quais possuíam

informações cadastrais relacionadas aos equipamentos sociais e de

infraestrutura do município de Criciúma.

Dentre as entidades e instituições consultadas cita-se: i) Prefeitura

Municipal de Criciúma; ii) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística;

4.6.1 Materiais e Métodos

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iii) Centrais Elétricas de Santa Catarina; iv) Cooperativas de Eletrificação;

v) Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas; vi)

Universidade do Extremo Sul Catarinense; vii) Companhia de Recursos

Minerais); viii) Criciúma Trans.

Quando da falta de informações concisas obtidas nas entidades e

instituições, procedeu-se a coleta de dados primários em campo.

A base cartográfica para elaboração dos mapas temáticos, na escala

1:50.000, foi obtida da restituição estereofotogramétrica de 2001 da

Prefeitura Municipal de Criciúma.

Inicialmente, deu-se procedimento a coleta e análise dos dados

existentes coletados das entidades públicas e privadas.

Quando da ausência de dados existentes foram realizadas saídas de

campo visando refinar as informações, como, por exemplo, a identificação

de igrejas, escolas, órgãos de segurança, públicos e sociedades

organizadas.

A análise de todos os dados disponíveis, incluindo verificações in loco, conduziu a elaboração dos mapas temáticos e do relatório final, alvo

do trabalho.

A avaliação das redes de infraestrutura urbana é de fundamental

importância para as definições do Plano Diretor.

Leis urbanísticas sustentáveis não devem licenciar o adensamento

construtivo (e demográfico) sem considerar a capacidade instalada dos

sistemas de infraestrutura e serviços urbanos, para atender a demanda

existente e futura.

Por outro lado, a direção da expansão urbana não pode ameaçar a

integridade de fontes naturais, linhas, reservatórios e estações, que

sustentam as redes de água, esgotos e energia.

Foi considerado o sistema de infraestrutura quanto a sua capacidade

e localização. O mapeamento com as respectivas faixas de domínio e/ou

servidão forneceu diretrizes restritivas à ocupação e uso do solo urbano,

para proteção dos investimentos públicos neles alocados.

4.6.2.1 Sistema de Abastecimento de Água De acordo com o IBGE (2000), o município de Criciúma apresentava

os seguintes dados referentes ao sistema de água, conforme indica o

quadro 29.

4.6.2 Infraestrutura

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Quadro 31 - Formas de abastecimento de água no município de Criciúma. Outubro de 2006

Formas de Abastecimento de Água Domicílios Moradores Percentual (%)

Rede geral 44.720 157.574 93,10

Canalizados – Poço ou nascente 2.728 10.097 5,70

Não Canalizados – Poço ou nascente 37 139 0,10

Outros - Canalizados 493 1.746 1,00

Outros – Não Canalizados 56 125 0,10

Total (Domicílios urbano e rural) 48.034 169.681 100

Fonte: IBGE (2000).

O quadro 30 apresenta o número de habitantes atendidos pela rede

de abastecimento de água em Criciúma em 2006.

Quadro 32 – Distribuição da rede de abastecimento de água em Criciúma. Outubro de 2006

Abastecimento de água Quantidade

População abastecida (habitante) 164.824

Total de usuários do sistema * 42.354

Fonte: CASAN (2006).

* Ligações por hidrômetro.

O abastecimento de água em Criciúma atende 97% das residências

na área urbana. A água é captada na Barragem do Rio São Bento, situada em Siderópolis, sendo encaminhada até a Estação de Tratamento de Água (ETA) localizada em São Defende. Após o tratamento, a água segue por rede adutora, sendo distribuída para os bairros de Criciúma. O Mapa da Rede de Distribuição fornecido pela CASAN apresenta 842,70 km de extensão.

Ainda de acordo com a CASAN (2006), atualmente, a ETA de São Defende está sendo reformada e ampliada, e atende uma demanda de 750 litros por segundo de água. O Mapa de Redes de Água (Anexo 42) ilustra a distribuição da rede da CASAN na cidade de Criciúma.

4.6.2.2 Sistema de Esgotamento Sanitário

De acordo com dados do IBGE (2000), na cidade de Criciúma, nesse mesmo período, constavam 48.034 domicílios e 169.681 habitantes. Destes, apenas 38,15% tinham um tratamento que podia ser considerado adequado quanto ao destino do esgoto sanitário através de fossa séptica. Porém, muitos moradores não faziam a manutenção e limpeza correta das fossas, comprometendo assim a rede pluvial com esgoto não tratado.

Os dados do IBGE assinalavam que 51,31% do esgotamento sanitário estavam sendo realizado na rede geral, mas como a cidade de Criciúma não contava com uma rede geral de tratamento de esgoto, deduziu-se que o esgotamento estava sendo feito na grande maioria através da rede pluvial e 9,68 % através de fossa rudimentar, vala, rio ou outro escoadouro.

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O quadro 31 apresenta as formas de esgotamento sanitário no município de Criciúma.

Quadro 33 – Formas de esgotamento sanitário no município de Criciúma. Outubro de 2006.

Formas de Esgotamento Domicílios Moradores Percentual (%)

Na rede geral 24.648 88.808 51,31

Fossa séptica 18.325 62.720 38,15

Fossa rudimentar 2.699 9.537 5,62

Ligado a uma vala 941 3.564 1,96

Ligado diretamente ao rio/lago 948 3.471 1,96

Outro tipo de esgotamento 71 255 0,16

Não tinham banheiro nem sanitário 402 1.326 0,84

Total (Domicílios urbano e rural) 48.034 169.681 100

Fonte: IBGE (2000).

Em relação aos domicílios com banheiro, verificou-se pelo Censo

(2000) que 1.240 domicílios não eram atendidos por banheiro, revelando um problema que afeta diretamente a qualidade de vida da população e o meio ambiente.

O quadro 32 informa os domicílios com banheiro em Criciúma.

Quadro 34 – Domicílios com banheiro no município de Criciúma. Outubro de 2006.

Domicílios com Banheiro Quantidade Moradores Percentual (%)

Domicílios com 1 banheiro 34.568 120.873 71,97

Domicílios com 2 banheiros 8.444 30.929 17,58

Domicílios com 3 banheiros 2.922 10.575 6,08

Domicílios com 4 banheiros 599 2.309 1,25

Domicílios com 5 banheiros 261 1.027 0,54

Domicílios sem banheiro 1.240 3.968 2,58

Total (Domicílios urbano e rural) 48.034 169.681 100

Fonte: IBGE (2000).

De acordo com informações da Prefeitura Municipal, em Criciúma

existem atualmente 10 pequenas estações de tratamento de esgoto sanitário instaladas em bairros periféricos. Destas, apenas três estão em operação, e as demais encontram-se desativadas ou operando precariamente.

O Mapa das Redes de Esgoto (Anexo 43) identifica as áreas que são atendidas pelas estações, estando estas, instaladas nos seguintes bairros: Vila Zuleima, Monte Castelo, Vila Francesa, Renascer, Jardim Montevidéo, Vila Progresso, Moradas do Sol, Loteamento Bolan, Cristo Redentor e Estaçãozinha.

O quadro 33 apresenta o número de habitantes atendidos e o tipo de sistema instalado.

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Quadro 35 – Bairros atendidos com sistema de tratamento de esgoto no município de

Criciúma. Outubro de 2006

Bairro Tipo de sistema Estimativa de habitantes

atendidos pelas ETEs

Vila Zuleima (*) 3000

Monte Castelo (**) Reator SBR 1000

Vila Francesa (*) (*)

Renascer (**) Reator SBR 2500

Jardim Montevidéo (**) Reator SBR (*)

Vila Progresso (**) Reator SBR (*)

Morados do Sol Fossa + Filtro Anaerório 700

Loteamento Bolan Tanque Séptico + Filtro (*)

Cristo Redentor (*) 730

Estaçãozinha (**) Reator SBR (*)

Total de habitantes

atendidos pelos ETEs

(*) 7.930

Fonte: Prefeitura Municipal de Criciúma (2006).

Companhia Catarinense de Águas e Esgoto – CASAN (2006).

(*) Não identificado; (**) Reator Anaeróbio em Leito Fluidizado

Conforme afirma a CASAN, está previsto para o município de

Criciúma, dependendo ainda de aprovação e captação de recursos, o Projeto de Rede de Esgoto e Tratamento.

O projeto foi concebido prevendo que todos os esgotos da cidade serão coletados, transportados e tratados em dois locais, tendo o primeiro às margens do rio Sangão e outro às margens do rio Linha Anta. Portanto, os esgotos do centro da cidade irão para a bacia do rio Araranguá, enquanto que os esgotos do bairro Próspera para a bacia do rio Urussanga.

A alternativa de tratamento prevê a implantação do sistema de reator anaeróbio tipo “UASB” seguido de tratamento complementar. O UASB (Upflow Anaerobic sludge blanket) ou RALF (Reator Anaróbio de Leito Fluidizado) terá capacidade de redução da carga orgânica em torno de 70%. Para alcançar eficiência mínima de 90%, será adicionado filtro biológico de alta taxa seguido de decantador secundário.

A instalação do sistema está prevista para duas etapas, sendo ambas concluídas até 2025. A previsão máxima de atendimento é 221.188 habitantes. O Projeto prevê extensão de 150.000 metros lineares de rede coletora, interceptores, quatro estações elevatórias, linhas de recalque e uma estação de tratamento de efluentes (CASAN, 2006).

Posteriormente, são previstos ainda três áreas de ampliação futura, tendo duas com abrangência para as micro-bacias do rio Sangão e Linha Anta, e uma terceira a ser atendida pelo Pró-Saneamento (ver Anexo 43).

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4.6.2.3 Coleta de Resíduos Sólidos No levantamento realizado em 2000 pelo IBGE, dos 48.034

domicílios existentes na área urbana e rural de Criciúma, 46.679 domicílios (97,17%) eram atendidos pelo serviço de coleta de resíduos sólidos. Os 2,83% ou 1.355 domicílios restantes tinham outro destino final dos resíduos sólidos.

O quadro 34 apresenta a destinação dos resíduos sólidos discriminadas por domicílios e moradores.

Quadro 36 - Destinação dos resíduos sólidos em Criciúma. Outubro de 2006

Destino do lixo Domicílios Moradores Percentual (%)

Coleta por empresa privada 46.679 164.718 97,18

Queimado 1.027 3.785 2,20

Enterrado 93 349 7,5%

Jogado em terreno baldio ou

logradouro

157 557 3,5%

Jogado em rio ou lago 27 93 0,4 %

Outro destino 51 179 1,3 %

Total de Domicílios 48.034 169.681 100 %

Fonte: IBGE (2000)

De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura

Municipal de Criciúma, em agosto de 2006 foram coletados no município

cerca de 197.377 kg/mês de resíduos sólidos domiciliares. A coleta é

realizada pela empresa Pioneira Saneamento e Limpeza Urbana Ltda,

cobrindo praticamente todo o município com variação apenas na

freqüência, conforme ilustra o Mapa de Coleta de Resíduos Sólidos (Anexo

49).

Atualmente, a disposição final dos resíduos domésticos é efetuada

no Aterro Industrial e Sanitário da SANTEC, situado em Içara. O Aterro

Sanitário foi projetado para vida útil de 20 anos, e está operando desde

setembro de 2005. A área total do aterro é de 58 hectares, com

capacidade final para 2 milhões de toneladas.

Com relação aos resíduos industriais, foram apresentadas pela

SANTEC as indústrias cadastradas do município de Cricíuma que efetuam

a disposição no referido aterro em atendimento a Classe II, Classe IIA,

Classe III e Classe IIB - Norma Técnica NBR 10.004/1987 e NBR

10.004/2004.

O quadro 35 apresenta a relação das indústrias cadastradas de

Criciúma que utilizam o aterro Industrial e Sanitário da SANTEC.

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Quadro 37 - Empresas que estão realizando a disposição final de resíduos industriais no

Aterro Industrial e Sanitário da SANTEC. Outubro de 2006

Empresas Média Mensal (kg) Ramo de atividade

Seara Alimentos 12.000,00 Alimentos, rações

BPM 2.500,00 Pré-moldados concreto

Imbralit 2.700,00 Artefatos fibrocimento

Anjo Química 12.500,00 Química

Carbonífera Cricíuma 5.500,00 Carbonífera

Coopermetal 57.000,00 Siderúrgica

Sical 205.000,00 Siderúrgica

Zapack 1.400,00 Plásticos

Plásticos Zanatta 4.800,00 Plásticos

Mafferson 3.000,00 Confecção vestuário

ITW – Canguru Rótulos 1.800,00 Plástico

Manchester Química 4.000,00 Química

Manchester Especialiades 22.000,00 Química

Canguru 4.800,00 Plástico

Incon 3.800,00 Metalúrgica

Fundicril 5.200,00 Fundição

TOTAL 348.000,00

Fonte: SANTEC (2006)

Atualmente em Criciúma são gerados cerca de 500 kg/dia de

resíduos dos serviços de saúde, sendo estes provenientes de hospitais, farmácias, postos e unidades de saúde, conforme dados fornecidos pela Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Criciúma.

Os resíduos de saúde são coletados e transportados até os municípios de Laguna, Blumenau e Curitiba para serem incinerados. De acordo com o Conselho Municipal do Meio Ambiente, em épocas passadas, 70% dos resíduos de saúde gerados em Criciúma tinham como destino final as valas sépticas. Os outros 30% acabavam sendo misturados aos resíduos domésticos.

Quanto ao entulho de construção civil, a Secretaria do Meio Ambiente está desenvolvendo o Plano de Gerenciamento com intuito de estabelecer normas técnicas. Atualmente, os resíduos que são gerados pela construção civil têm como destino final terrenos particulares ou depositados de forma clandestina em áreas baldias.

Ainda de acordo com a Secretaria de Meio Ambiente, está em fase de desenvolvimento o Projeto Social para coleta de materiais recicláveis. Os resíduos são obtidos através de doação e coleta. Segundo consta, a PMC cedeu o terreno, equipamentos e mão-de-obra para coleta dos resíduos recicláveis, além de ser responsável pela comercialização. Está previsto que o valor obtido com a venda dos resíduos doados serão divididos entre os catadores. No caso dos resíduos coletados, o valor obtido retornará para cada catador. Além deste projeto, encontra-se em

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estudo a implantação de um Plano de Coleta Seletiva associado com atividades de educação ambiental prevista para a cidade de Criciúma.

Paralelo a esses trabalhos, encontra-se em operação desde os últimos cinco anos, a Associação dos Trabalhadores de Materiais Recicláveis de Criciúma (Atmar) desenvolvida em parceria com a Unesc. A entidade consta de um grupo de 21 pessoas que atuam exclusivamente na usina de reciclagem de resíduos. Segundo o responsável da Atmar, os serviços de coleta e reciclagem de resíduos atendem 20 bairros (ver mapa Anexo 66) e são realizados por meio da contratação pela prefeitura da mesma empresa que coleta os residuos. A freqüência de coleta varia desde uma vez por semana até uma vez a cada quinze dias. Os resíduos são encaminhados à usina de separação e triagem situada no bairro Sangão, que possui capacidade para 60 toneladas/mês. Atualmente, a usina está processando 20 toneladas/mês, devido dificuldades enfrentadas quanto a conscientização e redução de gastos públicos relativos aos serviços de coleta. Além da coleta dos bairros de Criciúma, ocorre também a coleta nas escolas municipais e estaduais, e também abrange alguns municípios da região da AMREC.

Existe um outro projeto em fase de aprovação desenvolvido pela Secretaria de Meio Ambiente de Criciúma, em parceria com o Sindicato das Indústrias da Extração de Carvão de Santa Catarina (Siecesc), e o Governo do Estado visando transformar óleo de soja utilizado em cozinhas industriais. O projeto tem previsão para ser implantado em caráter experimental no abastecimento de parte da frota de carros da PMC. A usina de produção de biodiesel, no primeiro momento, terá capacidade para processar 500 litros por semana.

4.6.2.4 Sistema de Drenagem

No planejamento dos usos e ocupação do solo urbano, a identificação

e proteção de linhas naturais de drenagem e infiltração de água de chuva

aproximam a política urbana de soluções mais econômicas, que são em

geral aquelas que respeitam os sistemas naturais.

Tanto quanto possível, as linhas naturais de drenagem devem ser

preservadas nas definições legais do Plano Diretor como faixas de

servidão para futura implantação e/ou ampliação dos sistemas de

infraestrutura de drenagem, juntamente com as respectivas taxas de

permeabilização na lei de uso e ocupação do solo.

Na cidade de Criciúma, as águas drenadas em alguns trechos estão

comprometidas devido a deposição desordenada de resíduos sólidos, bem

como pelo despejo ilegal de esgotos sanitários, o que vem contribuindo

para a contaminação da qualidade das águas nos cursos d’águas e rios.

O Mapa de Obras de Drenagem (ver Anexo 50) apresenta as linhas

de drenagens na microbacia do rio Criciúma identificadas pela CPRM

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(Companhia de Recursos Minerais, 2006). O mapa ilustra ainda os sistemas

de drenagens previstos pela CODEPLA - Companhia de Desenvolvimento

Econômico e Planejamento Urbano.

4.6.2.5 Rede Elétrica As informações contidas no Mapa de Redes de Eletrificação (Anexo

41), bem como o texto a seguir, foram cedidas pela CELESC - Centrais

Elétricas de Santa Catarina e das Cooperativas que atendem o município

de Criciúma, entre as quais: CERSUL - Cooperativa de Eletrificação Rural

Sul Catarinense; CERMOFUL - Cooperativa de Eletrificação Rural de

Morro da Fumaça; COOPERCOCAL – Cooperativa Mista de Cocal do Sul;

COOPERA – Cooperativa Mista Pioneira de Forquilhinha; e CERTREL -

Cooperativa de Eletrificação Rural de Treviso.

Distribuição de Energia Elétrica

A energia do município de Criciúma é proveniente da TRACTEBEL

ENERGIA (situada no município de Capivari de Baixo), sendo que a

distribuição é realizada pela CELESC. No caso das Cooperativas, estas

compram energia elétrica da CELESC e distribuem nas áreas de

concessão.

Em Criciúma, todas as edificações, sejam elas industriais,

comerciais, institucionais ou residenciais são atendidas pela rede elétrica,

que são distribuídas por linhas aéreas sustentadas por postes. A rede de

distribuição de energia da CELESC, considerando as linhas de alta e baixa

tensão, perfaz 1.010,21 km de extensão. As Cooperativas juntas possuem

1.575,59 km, considerando linhas de alta e baixa tensão.

O quadro 36 apresenta a metragem das redes de eletrificação. Quadro 38 - Extensão das redes de eletrificação em Criciúma. Outubro de 2006.

Empresas Alta Tensão

(m)

Baixa Tensão

(m)

Alta Tensão

(%)

Baixa Tensão

(%)

Total (%)

CELESC 384.556,71 625.658,79 75,35 79,95 78,14

Cermoful 30.996,57 72.654,19 6,07 9,28 8,02

Cersul 812,15 1.546,28 0,16 0,20 0,18

Certrel 2.307,69 1.632,36 0,45 0,21 0,30

Coopera 77.465,87 49.002,69 15,18 6,26 9,78

Coopercocal 14.227,68 32.044,92 2,79 4,09 3,58

Total 510.366,67 782.539,23 100,00 100,00 100,00

De acordo com dados publicados pelo SEBRAE (2005), o percentual

da população que vive em domicílios com fornecimento de energia elétrica

no município de Cricúma no ano de 2000 era de 100%. O número total de

consumidores entre os Anos de 1997 e 2001 cresceu 13,90%, passando de

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44,14 mil consumidores no ano de 1997 para 50,26 mil em 2001. O

consumo de energia no mesmo período aumentou em 9,40%.

No estado de Santa Catarina, a média dos domicílios com energia

elétrica no período de 2000 era de 98,6% e no Brasil, este índice chegava

a 93,5%.

O quadro 37 ilustra o consumo e consumidores de energia elétrica

no município de Criciúma.

Quadro 39 - Consumo e consumidores de energia elétrica em Criciúma. Outubro de 2006.

Consumo e Consumidores de Energia Elétrica - Município de Criciúma

Ano

Consumo

Anual Total

(kwh)

Número Total

de Consumidores

Média de

Consumo Anual

Per Cápita (kwh)

Criciúma 1997 346.244.424 44.146 7.843

2001 378.893.169 50.264 7.538

Evolução no período

1997/2001 - (%) 9,40 13,90 -3,90

Santa Catarina 1997 10.324.953.648 1.508.712 6.844

2001 12.592.306.681 1.765.444 7.133

Evolução no período

1997/2001 - (%)

22,00 17,00 4,20

Fonte: Ministério de Minas e Energia;

CELESC – Companhia de Energia Elétrica do Estado de Santa Catarina.

Adaptado de SEBRAE (2005).

No quadro 38 constam dados de potência instalada e consumo de

energia elétrica ofertado pela CELESC e Cooperativas.

Quadro 40 - Potência instalada e consumo de energia elétrica em Criciúma. Outubro de

2006

Empresas CELESC

(MVAx2)

Cersul

(kVA)

Cermoful

(MW)

Cooper-

cocal

Coopera Certrel

(MVA)

Capacidade Instalada 85.72 35 9 - - 347.50

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Consum

o p

or

Usos Residencial (kWh) - - 216.255 90.668 773.442 55.00

Comercial (kWh) - - 40.845 9.281 247.884 292.50

Industrial (kWh) - - 257.544 118.766 657.874

Rural (kWh) - 1.260 29.725 880 175.544 -

Poder Público

(kWh)

- - - 1.806

- -

Iluminação

Pública (kWh)

- - - 41.931

- -

Fonte: CELESC - Centrais Elétricas de Santa Catarina;

Cersul - Cooperativa de Eletrificação Rural Sul Catarinense;

Cermoful - Cooperativa de Eletrificação Rural de Morro da Fumaça;

Coopercocal – Cooperativa Mista de Cocal do Sul;

Coopera – Cooperativa Mista Pioneira de Forquilhinha;

Certrel - Cooperativa de Eletrificação Rural de Treviso.

A distribuição espacial das linhas de alta e baixa tensão da CELESC

se concentram especificamente na porção central do município onde estão

situadas áreas urbanas. As Figs. 53A e B ilustram as redes de eletrificação

de conceção da CELESC.

A Coopercocal e a Cermoful atuam na porção nordeste onde estão

situados principalmente os bairros São Simão e Linha Batista. A Coopera

de Forquilhinha se concentra na porção sul e suldeste, onde localiza-se

principalmente os bairros Verdinho e Sangão. A Certrel e a Cersul atuam

em pontos isolados na porção nordeste e extremo norte do município.

A B

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Figura 44 - A: Exemplo de linhas de redes de eletrificação de conceção da CELESC

situada no bairro São Defende; B: Serviços de manutenção nas linhas de

eletrificação - bairro Pinheirinho. Setembro de 2006

4.6.2.6 Iluminação Pública O índice de atendimento de iluminação pública nas ruas da cidade de

Criciúma alcança quase 100%. Em algumas ruas, a iluminação pública é

diferenciada através do tipo e porte de luminosidade, conforme critérios

de configuração e grau de importância das ruas.

O mapa apresentado no Anexo 47 ilustra a distribuição da iluminação

pública diferindo apenas dos tipos de lâmpadas por importância.

4.6.2.7 Redes de Gás Natural O território municipal é cortado por diversas linhas de gás da

Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGÁS). O traçado dos gasodutos foi fornecido pela SCGÁS, assim como pesquisadas as suas respectivas faixas de domínio, que devem estar salvaguardadas de ocupação por construções, figurando como Áreas Reservadas (A.R.) “non aedificandi”.

A SCGÁS é a empresa responsável pela distribuição do gás natural canalizado no estado de Santa Catarina, transportando do gasoduto Bolívia/Brasil até os postos de abastecimento.

A cidade de Criciúma conta atualmente com nove postos de GNV e oito indústrias consumidoras de gás natural. Os segmentos industriais que consomem Gás Natural são têxtil, metal-mecânica e cerâmica (SCGÁS, 2006).

Atualmente a rede de distribuição da SCGÁS em Criciúma possui extensão de 73,43 km (ver mapa Anexo 45).

4.6.2.8 Telecomunicações

Os serviços de comunicação (telefonia, televisão, rádio e internet) impõem uma profunda transformação na sociedade, determinando mudanças de hábitos culturais e permitindo o acesso rápido as informações. Atualmente, a informação é um fator indispensável à produção, distribuição e consumo de bens e serviços.

A universalização e o acesso aos serviços são formas de beneficiar a grande maioria de pequenas e médias empresas, além de melhorar as condições de vida dos cidadãos.

O serviço de telefonia fixa no município de Criciúma é realizado pelas empresas Brasil Telecom e GVT. Os de telefonia móvel são oferecidos pela TIM Brasil S.A., BCP S.A. (Claro), Global Telecom (Vivo) e Brasil Telecom.

A rede de telefonia fixa da Brasil Telecom atende praticamente todo

o perímetro urbano, existindo 53.181 terminais convencionais fixos em

serviços distribuídos entre residencial e comercial. Destes, são

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encontrados 1.338 telefones públicos, indicando que ocorre 1 telefone

público para cerca de 126,8 habitantes.

O quadro 39 apresenta o número de telefones residenciais, públicos,

comerciais e tronco no município de Criciúma da Brasil Telecom.

Quadro 41 – Número de telefones residênciais, públicos e comerciais da Brasil Telecom -

Criciúma. Outubro de 2006

Estação Telefones Residenciais,

Comerciais. e Tronco

Telefones Públicos

Criciúma 24.930 549

Luis Rosso 1.631 42

Pinheirinho 10.001 267

Próspera 8.621 239

Quarta Linha 1.140 42

Rio Maina 4.116 113

Rio Maina 327 4

São Defende 1.794 50

Sangão 447 17

Verdinho 174 15

TOTAL 53.181 1.338

Fonte: Brasil Telecom (2006).

O Mapa das Redes Telefônicas (Anexo 44) apresenta apenas a

cobertura da GVT. Nesse mapa estão identificadas ainda as antenas de telefonia móvel das operadoras, sendo nove antenas da TIM Brasil S.A., dez da BCP S.A. (Claro), sete da Global Telecom (Vivo) e oito da Brasil Telecom.

O quadro 40 apresenta os dados de identificação das antenas de telefonia celular.

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Quadro 42 - Localização das antenas de telefonia das operadoras TIM Brasil S.A., BCP S.A. (Claro), Global Telecom (Vivo) e Brasil Telecom no

município de Criciúma. Outubro de 2006

Operadora Estação Nome Bairro Logradouro Latitude Longitude

Bra

sil T

ele

com

684702525 SC CUA 062B Morro Cechinel Morro Cechinel - s/n 28S392540 49W214510

684704250 SC CUA 058V Comerciário Rua Jorge da Cunha Carneiro - s/n 28S410800 49W222590

684704439 SC CUA 060L Pinheirinho Avenida dos Italianos - s/n 28S415160 49W241040

684704471 SC CUA 061L Nossa S. da Salete Rua Engenheiro Jorge Becker - s/n 28S404560 49W201530

686873750 SC CUA 305P Centro Praça Doutor Nereu Ramos - nº 364 28S401100 49W221100

688551351 SC CUA 441 Centro Avenida Getúlio Vargas - nº 222 28S403280 49W221390

688670903 SC CUA 385 Quarta Linha Rua Pedro Honorato - nº 80 28S471010 49W215110

688670946 SC CUA 448 Próspera Avenida Gabriel Zanetti - nº 1090 28S410000 49W205120

BC

P S

.A. (C

laro

)

683793403 ALBRASCCUA06 Rio Maina Rua Vergilio Mondardo - s/n 28S410000 49W253100

683898221 SCCUA03 Pinheirinho Avenida dos Italianos - s/n 28S415104 49W241009

683898345 SCCUA04 Nossa Senhora da Salete Rua Jorge Becker - s/n 28S404550 49W201550

683983261 SCCUA07 Centro Avenida Centenário - nº 3.773 28S405000 49W215700

684157632 GSMSCCUA01 Centro R. Goncalves Ledo Apto 501 28S405200 49W222700

685013936 SCCUA10 Nossa Senhora da Salete Rua Miguel Patrício de Souza - s/n 28S412700 49W210600

685013995 SCCUA11 Centro Rua Pedro Honorato - nº s/n 28S470905 49W215007

685014029 SCCUA12 Centro Rua Anita Garibaldi - nº 181 28S414210 49W223030

686164164 SCCUA08 Quarta Linha Estrada Geral - Morro – s/n 28S392400 49W214207

686164245 SCCUA09 Avenida Luiz Lazarim – s/n 28S401300 49W235200

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Quadro 40 – Localização das antenas de telefonia das operadoras TIM Brasil S.A., BCP S.A. (Claro), Global Telecom (Vivo) e Brasil Telecom

situadas no município de Criciúma. Outubro de 2006 (Continuação)

Fonte: Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL (2006).

Operadora Estação Nome Bairro Logradouro Latitude Longitude

Glo

bal T

ele

com

(V

ivo)

402952286 CUA01 Comerciário Rua Jorge Cunha Carneiro – s/n 28S411000 49W222700

402952294 CUA02 Nossa S. da Salete Rua Acre - nº 453 28S410600 49W202300

402952308 CUA03 Pinheirinho Rua Itapema – s/n 28S420700 49W233400

402952316 RIMILV - Rua Fernandes Santos – s/n 28S394200 49W253900

641041659 CUASS São Simão Rua Octavio Fontana - nº 300 28S390600 49W205500

641041683 - Quarta Linha Rua Paralela a BR 101, atrás do

Shopping

28S480100 49W220100

686691997 CENTRO Centro Avenida Getúlio Vargas - nº 222 28S403100 49W221200

Tim

Bra

sil

323648690 CRMO01 Mina Brasil Rua Aristides Bolan 28S392500 49W214500

323648746 CRPI01 Pinheirinho Avenida dos Italianos c/ Imigrante

Meller

28S413700 49W235400

323656528 CRPP01 Nossa Senhora da Salete Rua Engenheiro Jorge Becker - s/n 28S411700 49W202700

431347492 CREI01 Centro Avenida Centenário - nº 3773 28S412600 49W223600

436297850 CRCE01 Centro Avenida Getúlio Vargas 222 28S405300 49W222300

442400730 CRRV01 Centro Rua Gonçalves Ledo - nº 130 28S404800 49W222900

622927728 CRRM01 Rio Maina Rua Vergilio Mondardo, Frente 62 28S395400 49W253000

688159796 CRMI01 Pinheirinho Rua Padre Mario Labarbuta – s/n 28S420300 49W232700

688533973 CR037R Nossa Senhora da Salete Avenida Centenário - nº 7521 28S413850 49W201930

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O município de Criciúma possui dentre os principais meios de comunicação, três Rádios AM, três Rádios FM, dois Jornais locais e cinco agências de correio. Das emissoras de televisão, os sinais são obtidos por emissoras locais e também de municípios próximos.

O quadro 41 apresenta os meios de comunicação.

Quadro 43 - Meios de Comunicação. Outubro de 2006

Tipo de Veículo Empresa

Rádio AM Eldorado, Comunitárias e Hulha Negra.

Rádio FM Transamérica FM, Atlântida e Band.

Jornal Jornal da Manhã e Tribuna do Dia

Televisão (*) Cultura

Televisão RBS (Globo)

Televisão (*) Rede Vida

Televisão (*) Record

Televisão (*) Bandeirantes

Televisão (*) SBT

Fonte: Prefeitura Municipal de Criciúma; SEBRAE (2005).

(*) Sinais de outros municípios e antenas parabólicas

De acordo com a Lei n° 8977/1995, a TV a Cabo é o serviço de

telecomunicação que consiste na distribuição de sinais de vídeo e/ou

áudio a assinantes, mediante transporte por meios físicos. Já a TV por

assinatura (TVA) são serviços de telecomunicações destinado a

distribuir sons e imagens a assinantes, por sinais codificados, mediante

a utilização de canais do espectro radioelétrico, sendo permitida, a

critério do poder concedente, a utilização parcial sem codificação.

Com relação aos serviços de TV a Cabo e TVA, o município de

Criciúma é atendido pelas operadoras SKY, NET Brasil, Viamax e

Direct TV.

No entanto, apenas a empresa NET Brasil autorizou a divulgação

da área de cobertura da rede de TV a cabo em Criciúma (ver mapa

Anexo 46).

4.6.2.9 Sistema Viário e de Transportes

A distribuição das atividades (moradia, trabalho, estudo, lazer

comércio, entre outras) de forma desigual e com diferentes graus de

atração na cidade de Criciúma gera padrões diferenciados de

deslocamentos de pessoas e mercadorias, influenciando fortemente os

aspectos sociais e econômicos do desenvolvimento urbano.

O direito à cidade e o direito de ir e vir do cidadão inclui

necessariamente a acessibilidade as atividades oferecidas pela cidade,

ou seja, a facilidade de deslocamento no espaço urbano para se

alcançar os equipamentos urbanos desejados, tendo reflexos na gama

de possibilidades de relações sociais, econômicas, políticas e culturais

dos habitantes do local.

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A possibilidade de acessar as atividades no espaço físico está

diretamente relacionada ao sistema viário, aos meios de transporte e

também pelas condições sócio-econômicas dos habitantes que

determinam a quantidade e o tipo de deslocamentos necessários.

4.6.2.9.1 Sistema Viário de Criciúma O sistema viário de Criciúma é o conjunto de vias públicas

destinados a circulação de veículos e pedestres localizadas no

município. O sistema viário é composto de uma ou mais redes de

circulação, de acordo com o tipo de espaço urbano (para receber

veículos automotores, bicicletas, pedestres, entre outros).

A malha viária do município de Criciúma resultante da evolução

urbana é o elemento básico que define a configuração do sistema viário

e condiciona as redes e equipamentos de infraestrutura. Formada de

forma espontânea e de iniciativas isoladas, mas também combinada a

partir de um certo período através de um planejamento urbanístico, a

malha viária de Criciúma foi sendo implantada ao longo das vias de

penetração dos bairros e tendo como principal articuladora a avenida

Centenário no sentido leste-oeste. Tais fatos têm reflexos no

funcionamento da cidade mostrando algumas deficiências como:

i) Largura insuficiente de certas vias para suportar o fluxo de

veículos e de pedestres necessários para sua utilização,

comprometendo em alguns casos até mesmo projetos de

arborização;

ii) Características físicas indiferenciadas que demonstre a

hierarquia viária;

iii) Descontinuidades viárias fragmentando e segregando

bairros;

iv) Conflito de funções: usos, estacionamentos e circulação;

v) Conflito de trafego entre veículos de circulação interna da

cidade com o do sistema viário regional e interurbano;

vi) A incompatibilização entre o traçado viário e a topografia

em certos pontos da cidade;

vii) Priorização do transporte individual em detrimento do

transporte coletivo e de modos alternativos (bicicletas, a

pé, ferroviário);

viii) Falta de padronização e conservação das calçadas;

ix) Caráter esparso da superfície viária, e em alguns casos

subtilizada devido a ocupação rarefeita e de baixa

densidade.

Atualmente a Prefeitura Municipal em conjunto com a empresa

Pública de Trânsito e Transporte de Criciúma S/A- Criciúma Trans tem

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desenvolvido, com base no Plano Global de Reeestruturação Viária

realizado pela empresa Única Consultores de Engenharia Urbana Ltda

em 2003, diversos projetos e ações no sentido de melhorar o trânsito

de Criciúma merecendo destaque os projetos do anel viário na parte

central da cidade e contorno viário, a via expressa que ligará Criciúma

ao acesso sul do Rincão, conforme Mapa de Anel Viário (Anexo 54), a

sinalização viária, novos sentidos de circulação das vias, entre outros.

Para resolver alguns problemas de trânsito instalou-se também

em alguns pontos da cidade, principalmente na área central, semáforos

(Anexo 55) e fiscalização eletrônica (Anexo 53). Também implantou-se

o estacionamento regulamentando nas vias centrais (Anexo 56). Estes

projetos já implantados por diminuir a fluidez do trânsito podem ter

reflexos nas adjancencias no uso do solo e na circulação, podendo

favorecer a atratividade do sistema de transporte público, se for

acompanhado de melhorias e campanhas educativas.

Cabe ainda uma maior articulação das ações de planejamento

urbano, de transporte e de trânsito já que o Plano Diretor de Uso e

Ocupação do Solo aprovado pela Lei nº 3900/99, peca por não ter um

plano de hierarquia viária e prioridades de ação, ainda que determine o

alargamento de várias vias, quanto ao Plano Global de Reestruturação

Viária, peca pela ênfase no sistema viário desconsiderando os objetivos

e princípios do plano diretor para o desenvolvimento da cidade como

um todo.

4.6.2.9.2 Pavimentação O sistema viário de Criciúma tem uma extensão no perímetro

municipal de 892,21 apresentando boas condições de trafegabilidade e

de pavimentação principalmente na área central. A distribuição do tipo

de pavimentação é desigual na cidade, predominando a pavimentação

asfáltica nas principais vias de entrada a cidade, na área central e nas

principais vias de ligação centro bairro, (ver Mapa de Tipos de

Pavimentação Anexo 48).

Nas áreas residências afastadas do centro o revestimento

predominante é lajota. As vias sem pavimentação somam 251,56 km,

situadas principalmente em loteamentos populares, áreas novas e nas

áreas rurais. O quadro 42 apresenta a pavimentação das vias existentes do

sistema viário de Criciúma.

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Quadro 44 – Pavimentação das vias existentes do sistema viário de Criciúma. Outubro

de 2006

Pavimentação km Percentual (%)

Asfáltica 362,60 40,64

Lajota 257,19 28,83

Paralelepípedo 9,04 1,01

Sem pavimentação 251,56 28,20

Outros 11,80 1,32

Total 892,21 100

4.6.2.9.3 Frota de Veículos

De acordo com dados do IBGE (2002), a cidade de Criciúma

possui cerca de 72,9 mil veículos, sendo 46,4 mil automóveis. A

evolução na frota de veículos nos últimos 2 anos foi de 15,6%, ou seja,

a frota de veículos cresce numa média de 5,2% ao ano no município.

O quadro 43 ilustra a evolução da frota de veículos entre 2002 e

2004.

Tabela 48 – Frota de Veículos

Quadro 45 – Evolução da frota de veículos. Outubro de 2006

Tipologia 2002 2003 * 2004

Automóveis 41.337 44.839 46.425

Caminhão trator 977 1.072 1.125

Caminhões 2.643 2.805 2.870

Caminhonetes 520 788 955

Camioneta 4.304 4.724 4.890

Ciclomotor 62 64 64

Micro Ônibus 209 224 241

Motoneta 517 868 1.008

Motocicleta 10.304 11.958 12.686

Ônibus 297 314 327

Quadriciclo 2 2 2

Reboques 744 845 897

Semi-reboques 1.140 1.288 1.345

Side-car 0 3 4

Triciclo 6 9 15

Utilitário 45 73 80

Total de Veículos 63.107 69.876 72.934

Habitantes por

Veículos 2,79 2,57 2,50

Fonte: DENATRAN - Departamento Nacional de Trânsito; SEBRAE (2005).

(*) Até Março de 2004

4.6.2.9.4 Hierarquia Viária Para direcionar o desenvolvimento, ocupação e uso do solo as

vias podem ser hierarquizadas de acordo com o tráfego, o uso previsto

para o local, o porte, as características, o grau de importância no

sistema tanto simbólico quanto de acessibilidade/centralidade. Neste

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204

caso tem que estar em consonância a classificação com a proposta

urbanística prevista. Como exemplo, poderia ser previsto no plano

diretor, corredores culturais e turísticos com determinadas

características em certas vias.

Para facilitar a leitura comunitária sobre a hierarquia viária

procurou-se sistematizar algumas informações já previstas no Plano

Global de Reeestruturação Viária de 2003 e no Plano diretor de 1999.

Considerando o alargamento e prolongamento previsto de algumas vias

no Plano diretor, a proposta hierárquica do Plano de Reestruturação

Viária, o percurso das linhas de ônibus, juntamente com condições

atuais e potenciais de uso das vias, e das possibilidades favoráveis de

ligações viárias classificou-se de acordo com o Código de Trânsito as

vias municipais em:

a) Estradas;

b) Rodovias;

c) Arterial principal;

d) Arterial secundária;

e) Coletora principal;

f) Coletora secundária;

g) Local;

h) Ciclovias;

i) Vias e áreas de pedestres (calçadões).

Assim, a definição das vias será :

Estrada: via rural não pavimentada;

Rodovia: via rural pavimentada;

Via Arterial: aquela caracterizada por interseções em nível,

geralmente controlada por semáforo, com acessibilidade

aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais,

possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade;

Via Coletora: aquela destinada a coletar e distribuir o

trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias

de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o trânsito

dentro das regiões da cidade;

Via Local: aquela caracterizada por interseções em nível

não semaforizadas, destinada apenas ao acesso local ou a

áreas restritas.

Ciclovia: pista própria destinada à circulação de ciclos,

separada fisicamente do tráfego comum;

A hierarquia proposta para a classificação da malha de avenidas e

ruas da cidade segundo a função está representada no Mapa de

Hierarquia do Sistema Viário (Anexo 51). Para cada categoria de via

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205

pode-se dependo da proposta urbanística e de estratégias que

minimizem impactos e gastos recomendar dimensões mínimas

obrigatórias ou certas características como passeios mais largos,

ciclovias, arborização especifica.

Quanto aos modos alternativos de transporte no sistema viário, a

cidade de Criciúma consta de uma pequena rede de calçadões para

pedestres situada somente na área central. De uma forma geral os

passeios na cidade não tem uma rota continua e dimensões adequadas,

os padrões e a qualidade das calçadas, juntamente com o desconforto

térmico devido a falta de arborização, prejudiciando e destimulando o

caminhar dos moradores.

Está em fase inicial estudos, segundo técnicos da Criciúma Trans,

para implantação de uma rede de ciclovias, já que a cidade de Criciúma

apresenta condições topográficas relativamente favoráveis para sua

implantação.

A população de Criciúma é atendida por um serviço de transporte

coletivo por ônibus e operada através de uma concessão a um grupo de

cinco empresas associadas. As empresas associadas são fundadoras da

ACTU – Associação Criciumense de Transporte Urbano:

a) A Auto Viação Critur Ltda;

b) Expresso Coletivo Forquilhinha Ltda;

c) Expresso Rio Maina Ltda;

d) Transporte Coletivo São Marcos Ltda;

e) Zelindo Trento e Cia Ltda;

No entanto, é atribuído a Empresa Pública de Transito e

Transportes de Cricuma S/A, Criciúma Trans, entre outras

responsabilidades, a fiscalização, o planejamento e elaboração de

projetos para o transporte.

O sistema opera de forma integrada tanto tarifário como físico

com três terminais no sentido Leste-Oeste, permitindo desta forma, o

transbordo de uma linha para outra sem que isto signifique um custo

extra de passagem. Está previsto a construção de mais dois terminais

no sentido Norte-Sul para melhor atender o município.

O serviço de transportes coletivos está organizado fisicamente

em cinco linhas e classificadas em:

a) Troncal (Corredor Avenida Centenário com ligação dos três

terminais);

b) Alimentadores (Ligam os bairros aos terminais);

c) Executivo (Minheirinho);

d) Expresso (Corredor Avenida Centenário aos terminais);

e) Interbairros (Ligações entre bairros).

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O Mapa de Transportes Coletivo (Anexo 52) permite visualizar a

distribuição dessas linhas no sistema viário de Criciúma e a

concentração de viagens em alguns trechos.

As linhas cobrem praticamente toda a cidade deixando poucas

áreas não atendidas, conforme Mapa de Transporte das Linhas com

Faixa de 300 e 500 metros (Anexo 57), propiciando ao usuário não se

submeter a caminhadas superiores de 10 a 20 minutos para acessar o

transporte ou chegar ao destino final.

De acordo com a Criciúma Trans, existe uma composição de 63

linhas no município. No entanto, uma das maiores reclamações dos

usuários e á freqüência das linhas, já que funcionam com intervalos

diferenciados, aumentando o tempo de espera. Outro dado é o não

atendimento de uma linha de ônibus de madrugada durante o período da

00:00 horas às 5:00 Horas.

O sistema de transporte atendeu um total no mês de setembro de

1.342.771 pagantes e 105.727 gratuidades. O preço da tarifa é R$ 1,85

(Hum real e oitenta e cinco centavos).

No quadro 44 estão apresentados o número de pagantes no

período de 2006.

Quadro 46 – Demanda de passageiros de 2006. Outubro de 2006

Pagantes Gratuidades

jan/06 923.212 82.207

fev/06 1.006.890 88.574

mar/06 1.534.614 111.371

abr/06 1.297.846 102.987

mai/06 1.324.459 103.217

jun/06 1.386.037 99.873

jul/06 1.305.238 100.776

ago/06 1.520.654 110.066

set/06 1.342.771 105.727

Total Geral 11.641.721 904.798

Fonte: Criciúma Trans (2006).

(*) Até Março de 2004

As redes físicas de infraestrutura social são aquelas formadas

pelas unidades de esportes e lazer, de educação e de saúde. Além

disso, incluem o atendimento religioso, segurança, órgãos públicos,

sociedades organizadas e centros sociais.

4.6.3.1 Saúde De acordo com dados do Datasus (2006), a cidade de Criciúma

conta com 403 unidades de infraestrutura de serviços na área de saúde.

O quadro 45 apresenta a relação das unidades.

4.6.3 Equipamentos Sociais

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207

Quadro 47 – Descrição das unidades de saúde em Criciúma. Outubro de 2006

Unidades de Saúde Quantidade

Centro de Saúde / Unidade Básica 36

Clínica Especializada / Ambulatório de Especialidade 91

Consultório Isolado 245

Hospital Especializado 2

Hospital Geral 1

Policlínica 2

Posto de Saúde 8

Unidade de Apoio Diagnose e Terapia (SADT ISOLADO) 17

Unidade de Vigilância em Saúde 1

Total 403

Fonte: Datasus - Banco de dados do Sistema Único de Saúde (Criciúma, 2006).

No entanto, foram identificados na cidade de Criciúma (ver Anexo

60) apenas 50 estabelecimentos de serviços de saúde, sendo 34

Centros de Saúde, 8 Postos de Saúde, 4 Hospitais Especializados, 2

Policlínicas, 1 Vigilância de saúde e 1 Hospital Geral. Os serviços de

clínica especializada, consultórios e unidade de apoio a diagnose e

terapia não constam no mapa. O quadro 46 apresenta a relação das

unidades de saúde identificadas em Criciúma.

Quadro 48 - Unidades de saúde identificadas - Criciúma. Outubro de 2006

Unidades de Saúde Quantidade

Hospital Geral Hospital São José 1

Hospital

Especializado

Hospital São João batista

4 UNIMED

Casa de Saúde Rio Maina Ltda

Hospital Santa Catarina

Policlínica Policlínica do Rio Maina 2

Policlínica Municipal PAM

Unidade de

Vigilância em

Saúde

Vigilância Sanitária

1

Postos de

Saúde

Associação Beneficiente Abadeu

8

Unidade Básica de Saúde São Marcos

Unidade de Saúde Mãe Luzia

Unidade Básica de Saúde Colonial

PSF Vila Francesa

Unidade de Saúde PSF Milanese

Unidade de Saúde Laranjinha

Unidade Básica de Saúde Verdinho

Unidades de

Saúde

Unidade de Saúde Brasília PSF

PSF São Defende

Unidade Básica de Saúde Ana Maria PSF

Unidade Básica de Saúde Linha Batista

Centro de Saúde

Unidade de Saúde Cidade Mineira Nova PSF

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208

Unidades de Saúde Quantidade

Unidade Básica de Saúde Morro Estevão

34

Unidade Básica de Saúde Paraíso – Tereza Cristina

PSF Primeira Linha

Unidade Básica de Saúde Cristo Redentor

PSF Renascer Mina Quatro

Unidade Referencial de Saúde Quarta Linha

Unidade Básica de Saúde Vila Belmiro PSF

PSF Nova Esperança

Unidade Básica de Saúde São Luíz

Unidade Básica de Saúde Santa Luzia

Unidade Básica de Saúde PSF Metropol

Unidade Básica de Saúde São Roque

Unidade Básica de Saúde Sangão

Unidade Básica de Saúde Vila Rica

Programa de Saúde da Família Wosocris

Unidade Básica de Saúde N. Senhora da Salete

Unidade Básica de Saúde Mina do Toco

Unidade Básica de Saúde São Sebastião

Unidade Básica de Saúde Cruz Vermelha

PSF Mineira Velha

Unidade Básica de Saúde São Simão

Unidade Básica de Saúde Centro Social Urbano

Unidade de Saúde Santo Antônio

Unidade Básica de Saúde PSF Vila Manaus

Unidade Básica de Saúde Mina do Mato

Unidade Básica de Saúde Santa Augusta PSF

Total 50

Fonte: Dados primários coletados em campo

4.6.3.2 Educação A rede educacional de Criciúma dispõe de todos os níveis de

ensino, desde creches até o universitário. As administrações municipais

e o sertor privado têm investido na educação da população, com

destaque para a educação universitária.

O sistema educacional foi analisado do ponto de vista da sua

localização, níveis de ensino e número de matrículas.

Foram identificados 126 estabelecimentos na cidade de Criciúma,

assim distribuídos: 71 Estabelecimentos Municipais de educação infantil

e fundamental; 25 Escolas Estaduais de 5a. a 8a. séries, ensino médio

regular e supletivo; 25 Escolas Particulares que oferece os níveis de

ensino infantil, fundamental e médio; e 5 faculdades e universidades,

(ver mapa de Atendimento a Educação Anexo 59).

Nos quadros 47, 48 e 49 estão os estabelecimentos da rede

municipal, estadual e particular.

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Quadro 49 - Estabelecimento de Ensino Municipal. Outubro de 2006

N° Creches e Estabelecimentos de ensino N° Matrículas Localização

Escolas da Rede Municipal

01 E.M.E.I.E.F. Serafina Milioli Pescador 452 Operária Nova

02 E.M.E.F. Pe. José Francisco Bertero 214 São Simão

03 E.M.E.F. Adolfo Back 511 Jardim União

04 E.M.E.I.E.F. Giácomo Zanette 386 Santo Antônio

05 E.M.E.I.E.F. Hercílio Amante 483 Vila Floresta

06 E.M.E.I.E.F. DionÍzio Milioli 659 Ana Maria

07 E.M.E.I.E.F. Marcílio Dias San Thiago 507 Vila Manaus

08 E.M.E.I.E.F. Pascoal Meller 474 Santa Augusta

09 E.M.E.I.E.F. Oswaldo Hulse 746 São Francisco

10 E.M.E.I.E.F. Filho Do Mineiro 376 Metropolitana

11 E.M.E.I.E.F. Profª ClotiLdes MªM. Lalau 557 Renascer

12 E.M.E.I.E.F. Ângelo De Lucca 383 Pedro Zanivan

13 E.M.E.F. Érico Nonnenmacher 424 Pinheirinho

14 E.M.E.I.E.F. Pe. Ludovico Coccolo 254 São Luiz

15 E.M.E.I.E.F. Antonio Milanez Netto 195 Maria Céu

16 E.M.E.I.E.F. Carlos Gorini 144 São Marcos

17 E.M.E.I.E.F. Jorge Da Cunha Carneiro 394 Brasília

18 E.M.E.I.E.F. Prof. Jairo Luiz Thomazi 202 Jardim Angélica

19 E.M.E.I.E.F. Jose Cesario Da Silva 281 Nossa S. da Salete

20 E.M.E.I.E.F. Caetano Ronchi 252 São Defende

21 E.M.E.I.E.F. Jose Contim Portella 394 São Sebastião

22 E.M.E.I.E.F. Amaro João Batista 229 Nova Esperança

23 E.M.E.I.E.F. Eliza Sampaio Rovaris 206 Tereza Cristina

24 E.M.E.I.E.F. Profª Lili Coelho 366 Santa Luzia

25 E.M.E.F. Fiorento Meller 179 Cidade Mineira Nova

26 E.M.E.I.E.F. Núcleo Hercílio Luz 201 Morro Estevão

27 E.M.E.I.E.F. Archimedes Naspolini 184 Naspolini

28 E.M.E.I.E.F. Pe. Carlos Wecki 285 Cidade Mineira Velha

29 E.M.E.F. Pe. Paulo Petruzzellis 400 Pinheirinho

30 E.M.E.I.E.F. Tancredo De Almeida Neves 213 Vila Zuleima

31 E.M.E.I.E.F. Ângelo Felix Uggioni 227 Wosocris

32 E.M.E.I.E.F. Mª De Lourdes Carneiro 218 Vila Francesa

33 E.M.E.I.E.F. Prof. Francisco Skrabski 215 Argentina

34 E.M.E.I.E.F. Santa Rita De Cássia 159 Milanezzi

35 E.M.E.I.E.F. Prof. Vilson Lalau 345 Cristo Redentor

36 E.M.E.I.E.F. Linus João Rech 182 Paraíso

37 E.M.E.I.E.F. Antonio Colombo 114 Laranjinha

38 E.M.E.F. Gardina Minatto Cechinel 62 Mina Brasil

39 E.M.E.I.E.F. Casemiro Stachurski 162 Linha Batista

40 E.M.E.I.E.F. Fortunato Brasil Naspolini 116 Mina do Toco

41 E.M.E.I.E.F. Jovito T. Álvaro De Campos 91 Lote Seis

42 E.M.E.I.E.F. Elza Sampaio Dos Reis 133 Vila Miguel

43 E.M.E.I.E.F. Acácio Alfredo Villain 134 Montevidéo

44 E.M.E.I.E.F. JosÉ Rosso 225 Quarta Linha

45 E.M.E.F. Honório Dal Toe 124 Verdinho

46 E.M.E.I.E.F. Giácomo Búrigo 112 Mãe Luzia

47 E.M.E.I.E.F. Antonio Manggilli 105 1ª Linha

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N° Creches e Estabelecimentos de ensino N° Matrículas Localização

Escolas da Rede Municipal

48 E.M.E.I.E.F. Judite Duarte De Oliveira 108 Sangão

49 E.M.E.I.E.F. João Locatelli 47 1ª Linha

50 E.M.E.I.E.F. Antonio Minotto 69 São Roque

51 E.M.E.I.E.F. Profº Moacyr J. De Menezes 128 Ceará

52 E.M.E.I.E.F. Ubaldina Rocha Ghedin 111 Linha Anta

53 E.M.E.I.E.F. José Giassi 107 Quarta Linha

54 E.M.E.I.E.F. Maria Angélica Paulo 78 Jardim Das Palmeiras

55 E.M.E.I.E.F. Profa. Zelma Savi Nápoli 78 Vila Visconde

56 E.M.E.I.E.F. Cassemiro Potrikus 88 Loteamento Marli

57 E.M.E.F. Umberto Cesa 31 Capão Bonito

58 E.M.E.I.E.F. Travessão Da Linha Anta 47 Linha Anta

59 E.M.E.I.E.F. Augusto Pavei 63 São Domingos

60 E.M.E.F. João Benedet De Fioravante 13 Dagostim

61 E.M.E.I.E.F. Ignácio Rzatki 66 Linha Batista

62 E.M.E.I.E.F. Benevenuto Guidi 32 São João

63 C.E.I.M. Branca De Neve 106 Cidade Mineira Nova

64 C.E.I.M. José Macarini 30 Vila Macarini

65 C.E.I.M. Thereza Dário Milanezzi 88 Pinheirinho

66 C.E.I.M. Demboski 52 Demboski

67 C.E.I.M. Francisca De Luca Furtado 62 Colonial

68 C.E.I.M. Criança Feliz 209 Rio Maina

69 C.E.I.M. Eng. Jorge Frydberg 81 São Cristóvão

70 C.E.I.M. Natureza 26 Vila Natureza

71 C.E.I.M. Santina Dagostim Salvador 103 Quarta Linha

Fonte: Secretaria Municipal de Educação De Criciúma

Quadro 50 - Estabelecimento de Ensino Estadual. Outubro de 2006

N° Creches e Estabelecimentos de ensino N° Matrículas

(2006)

Localização

Escolas da Rede Estadual

01 EEB. Humberto de Campos 854 Pio Correia

02 EEF. Coelho Neto 509 Santa Bárbara

03 EEB. Joaquim Ramos 1.089 Comerciário

04 EEB. PE. Miguel Giacca 1.259 Rio Maina

05 EEB. Irmã Edviges 999 Mina União

06 EEB. Cel. Marcos Rovaris 795 Pinheirinho

07 EEB. Prof. Pedro da Ré 723 Mina do mato

08 EEB. Antônio Milanez Neto 903 São Defende

09 EEB. João Dagostim 767 Quarta Linha

10 EEB. Lindolfo Collor 673 Boa Vista

11 EEB. Rubens De Arruda Ramos 826 Nossa Senh. Salete

12 EEF. Professor Lapagesse 803 Centro

13 EEB. Governador Heriberto Hülse 976 Próspera

14 EEB. Maria José H. Peixoto 572 Brasília

15 EEB. Marechal Rondon 288 Centro

16 EEB. Dr. José de Patta 262 Colonial

17 EEB. João Frassetto 1331 Santa Luzia

18 EEF. Luiz Lazzarim 620 Rio Maina

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N° Creches e Estabelecimentos de ensino N° Matrículas

(2006)

Localização

Escolas da Rede Estadual

19 EEF. Silva Alvarenga 370 Metropolitana

20 EEF. São Cristóvão 201 São Cristóvão

21 EEB.M. Jarbas Passarinho 376 Jardim Aeroporto

22 CEDUP Abílio Paulo 1.740 Universitário

23 EEB Eº Sebastião T. Dos Santos 2.935 Comerciário

24 CEJA – Centro de Educação de Jovens e

Adultos -

Pio Correia

25 NEP – Escola Profissional Feminina

Lucília Corrêa Hulse -

Pio Correia

Fonte: Gerência de Educação, Ciência e Tecnologia

Diretoria de Ensino

- Não informado

Quadro 51 - Estabelecimento de Ensino Particular. Outubro de 2006

N° Creches e Estabelecimentos de ensino N° Matrículas Localização

Escolas da Rede Particular

01 Colégio Madre Tereza Michel 1246 Michel

02 Colégio Marista 967 Pio Correia

03 Colégio São Bento 1013 Centro

04 SATC 5098 Universitário

05 Fundação Educacional do Extremo Sul

Catarinense – FUCRI/UNESC 9999

Universitário

06 Seminário Rogacionista Pio XII 222 Pinheirinho

07 Lilian Luzia Spilere Benedet - Pinheirinho

08 Escolinha Balão Mágico - Centro

09 Colégio Global - Rio Maina

10 APAE - Pinheirinho

11 Centro de Ed. Infantil Cantinho Feliz 95 Centro

12 Escolinha Brincando e Aprendendo 47 Centro

13 Wisdon Inglês Conservação - Centro

14 Centro Educacional Energia - Centro

15 Centro Educacional Dimensão - Centro

16 Colégio Universitário - Centro

17 Faculdade ESUCRI - Centro

18 Instituto de Educação Especial Diomício

Freitas 72

Centro

19 Escolinha Favo de Mel - Centro

20 Centro Educacional Anjo da Guarda - Centro

21 Escolinha Disney - Michel

22 Academia Nadolu Natação e

Hidroginástica -

Santa Bárbara

23 Yázigi Internexus - Centro

24 Jardim de Infância Tiquinho de Gente - Comerciário

25 Colégio Aplicação 441 Universitário

26 CCAA - Centro

27 Colégio Universitário - Centro

Fonte: Diretoria das Escolas; - Não informado

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212

Quanto à distribuição espacial, os estabelecimentos da rede

particular se concentram no centro da cidade, e estaduais e municipais

distribuem-se ao longo das manchas urbanas e nas localidades rurais.

De acordo com dados obtidos da Secretaria Municipal de

Educação De Criciúma, da Gerência de Educação, Ciência e Tecnologia

- Diretoria de Ensino e da Diretoria das Escolas Particulares, em todo

o município o número de matrículas em 2006 soma 54169 alunos nas

escolas das redes municipal, estadual e particular. São 15.098 alunos

matriculados em escolas municipais, 19.871 nas escolas estaduais e

19.200 nas particulares.

Os gráficos 9 e 10 ilustram a distribuição das escolas nas

diferentes esferas administrativas e o número de matrículas por rede

de ensino, respectivamente.

Distribuição de Estabelecimentos de Ensino

19,84%

56,34%

23,80%

Estadual

Municipal

Particular

Gráfico 9 - Distribuição das redes escolares no município de Criciúma. Outubro de 2006

Gráfico 10 - Número de alunos matriculados por estabelecimento de ensino em 2006.

Outubro de 2006

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213

4.6.3.3 Áreas de Lazer O acesso da população às atividades de lazer, cultura, esporte e

satifasção das suas necessidades funcionais cotidianas dependem,

sobretudo da disponibilidade (presença) e distribuição equilibrada de

equipamentos pela área urbana.

No aspecto cultural, Criciuma consta de um centro de eventos, 1

teatro municipal, 1 teatro/cinema no bairro pinheirinho ao lado da igreja

5 salas de cinema localizadas nos shoping centers e uma 1 sala de

cinema na Unesc.

Nos espaços abertos públicos de Criciúma, predominam

equipamentos destinados à prática esportiva de jovens, em detrimento

de estruturas de apoio ao lazer dos demais grupos de usuários, tais

como, idosos e crianças.

O Mapa de Atendimento de Áreas de Lazer (Anexo 58) foi

elaborado por meio de informações obtidas da Prefeitura Municipal de

Criciúma e através de dados primários coletados em campo.

A disponibilidade de áreas públicas ao ar livre (como praças,

largos, parques, por exemplo), parece bastante escassa, não atendendo

a demanda em equipamentos recreativos e populacional. Muitas dessas

áreas, encontram-se abandonadas, tornando-as desprovidas para a

utilidade pública.

As áreas de esportes, de maneira geral, encontram-se bastante

dispersas pela cidade e são representadas pelos ginásios de esportes,

quadras, estádios e campos de futebol.

Em resumo, verifica-se certa homogeneidade na distribuição dos

equipamentos esportivos, principalmente dos campos de futebol, com

exceção nas zonas rurais, onde as áreas de recreação esportivas estão

em parte ausentes.

A destinação predominante das praças para atividades esportivas

deve ser reavaliada de forma a atender também ao lazer de moradores

de terceira idade e lazer infantil de crianças menores e ainda ao lazer

contemplativo e à arborização intensiva destes logradouros, tornando-

os mais agradáveis aos seus freqüentadores.

Em Criciúma foram estimadas cerca de 185 unidades, divididas

em 45 praças, 2 parques, 5 largos, 88 campos de futebol, 7 estádios de

futebol, 24 quadras de esporte, 12 ginásios, 1 gruta e 1 horto florestal.

Dentre as praças da cidade, destaca-se, contudo, as Praças

Nereu Ramos e do Congresso, as mais antigas. As praças são

tradicionais e mantém a configuração das cidades brasileiras, com

árvores e canteiros, como área de convívio e dispersão após as missas

de domingo, de encontro e descanso no dia a dia.

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214

Cabe destacar ainda a pista de Skate recentemente inaugurada no

Paço Municipal reunindo um público específico, que se locomove de

vários pontos da cidade.

As Figs. 54A, 2B, 2C e 2D ilustram, respectivamente, o Estádio

de Futebol Hercílio Luz, o City Club, Ginásio de Esportes do Colégio

São Bento e a Praça do Congresso.

Figura 45 - A: Estádio de futebol Heriberto Hülse; B: City Club; C: Ginásio de esportes

do Colégio São Bento; D: Praça do Congresso. Setembro de 2006

4.6.3.4 Centros Sociais Durante as atividades de consulta de dados existentes e pesquisa

de entidades em campo, foi possível identificar alguns dos

equipamentos sociais e de lazer (ver Anexo 63). Como pode ser

observado no mapa, os centros sociais e clubes de mães encontran-se

bem distribuídos.

Por outro lado, a maioria dos bairros periféricos estão

completamente desprovidos de clubes (desportivos e de mães) e

asociações de equipamentos de cultura. Na atual situação, parecem

necessárias as medidas de incentivo à iniciativa privada para ampliação

e diversificação destes equipamentos, que deve ocorrer baseada num

projeto municipal único.

A B

C D

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215

O quadro 50 apresenta os centros sociais identificados no

município de Criciúma.

Quadro 52 - Lista das entidades identificadas em Criciúma. Outubro de 2006

Quantidade Entidades

61 Centros sociais

26 Clube de idosos

90 Clube de mães

2 Asilos

5 Clubes

5 Associações culturais, desportivas e sociais

Fonte: Prefeitura Municipal de Criciúma (2006) e dados primários coletados em

campo.

4.6.3.5 Segurança Pública O mapa de Atendimento a Segurança Pública (Anexo 61),

apresenta os estabelecimentos de segurança pública em Criciúma,

estando os bairros periféricos praticamente desprovidos destes órgãos.

A Fig. 55A e B ilustram a 2ª Delegacia de Polícia e o Presídio Santa

Augusta situado no bairro Santa Augusta.

Figura 46 - A: 2ª Delegacia de Polícia; B: Presídio Santa Augusta. Setembro de 2006

Foram identificados 14 órgãos de segurança pública na cidade de

Criciúma. O quadro 51 ilustra a relação destes órgãos.

A B

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216

Quadro 53 - Lista dos órgãos de segurança pública identificados no município de

Criciúma. Outubro de 2006

Órgãos de Segurança Pública

1ª Delegacia de Polícia Civil Central de Polícia Militar

2ª Delegacia de Polícia Civil Grupo de Respostas Táticas

6ª Delegacia Regional de Polícia Civil Penitenciária

Delegacia da Receita Federal Presídio Santa Augusta

Delegacia de Polícia da Criança, do

Adolescente e Proteção da Mulher

28° GAC – Grupo de Artilharia e

Campanha

9ª Batalhão de Polícia Militar Centro de Internamento Provisório

Postos da Polícia Militar 4° Batalhão de Corpo de Bombeiros

Fonte: Prefeitura Municipal de Criciúma (2006) e dados primários coletados em

campo.

4.6.3.6 Atendimento de Órgãos Públicos e Sociedades Organizadas O Mapa de Atendimento aos Órgãos Públicos e Sociedades

Organizadas identificados em Criciúma (Anexo 62), foi elaborado por

meio de informações obtidas da Prefeitura Municipal de Criciúma e da

coleta de dados primários em campo.

Foram localizados os principais órgãos públicos divididos por

meio da administração pública direta e indireta, além das sociedades

organizadas enquadradas como equipamentos sociais e atividades.

4.6.3.6.1 Órgãos Públicos No município de Criciúma foram identificados 22 órgãos públicos

de administração indireta e 8 de administração direta.

As Figs. 56A e B ilustram a sede da Receita Federal e a

Prefeitura Municipal de Criciúma.

Figura 47 - A: Receita Federal de Criciúma; B: Prefeitura Municipal de Criciúma.

Setembro de 2006

O quadro 52 ilustra a relação dos órgãos de administração pública

direta e indireta.

A B

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Quadro 54 - Lista dos principais órgãos de administração pública indireta e direta

identificados no município de Criciúma. Outubro de 2006

Órgãos Públicos

Administração Pública indireta Administração Pública

direta

Fundação Municipal de Esportes Prefeitura Municipal

Fundação Cultural de Criciúma Codepla

Caixa EconÔmica Federal Vara de Justiça

Fundação Educacional de Criciúma Delegacia Regional da

Fazenda

Sistema Nacional de Empregos Departamento de

Estradas de Rodagem

Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina Receita Federal

Instituto Nacional do Seguro Social 3ª CRE

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 3ª CARS

Fundação do Meio Ambiente

Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais

Companhia Catarinense de Águas e Saneamento

Departamento Nacional de Produção Mineral

Companhia de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina

Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de

Santa Catarina

Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Econômico

Ministério Público Federal

Ministério Público Estadual

Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina

Serviço Social da Indústria

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

Serviço Social do Comércio

Fundação Casa do Caminho

Fonte: Prefeitura Municipal de Criciúma (2006); Dados primários coletados em campo.

4.6.3.6.2 Sociedades Organizadas

Da mesma forma foram identificadas 7 categorias de sociedades

organizadas, sendo estas: associações beneficiente e de classe;

associações comerciais; maçonarias; cooperativas; sociedades;

sindicatos e correios.

O quadro 53 apresenta a relação das entidades que foram

identificadas.

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Quadro 55 - Órgãos públicos identificados em Criciúma. Outubro de 2006

Sociedades Organizadas

Associações

Beneficientes

e de Classe

01 Adecon - Associação de Defesa do Consumidor

02 Apae – Associação de pais Amigos Excepcionais

03 Associação de Artistas Plásticos

04 Associação dos Despachantes Oficiais de Transito

05 Associação dos Laboratórios Criciúma Afablac

06 Associação Rio Deserto

07 Associação do Bairro da Juventude

08 Caixa de Assistência dos Advogados de Santa Catarina

09 Conselho Regional dos Corretores Imóveis de Santa Catarina

10 Coordenadoria Regional de Educação 3 CRE

11

CREA – Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e

Agronomia

Associações

Comerciais

01 ACIC – Associação do Comércio e Indústria de Criciúma

02 Associação da Indústria no Distrito de Rio Maina

03 Ampe – Associação dos Micro Pequenos Empresários

Cooperativas

01 Coopermetal – Cooperativa de Metalúrgicos de Criciúma

02 Cooperativa Economia e Cred. Mutuo de Médicos de CRiciúma

03 Unicred Criciúma Ltda

04 Acicred - Cooperativa de Crédito Mútuo dos Confeccionistas do

Vestuário da Região Sul Catarinense

05 Cootrasc – Cooperativa Transporte Alternativo Passageiros

Sociedades

01 Sociedade Esportiva e Recreativa Vera Cruz

02 Sociedade Rádio Hulha Negra de Criciúma

03 Sociedade Recreativa Mampituba (sede)

04 Sociedade Recreativa União Mineira

05 Sociedade Recreativa Mampituba

06 Sociedade Recreativa Henrique Lages

Correios

01 Agência de Correio – Criciúma (AC)

02 Agência de Correio – Pinheirinho (ACC I)

03 Agência de Correio – Santa Barbara (ACC I)

04 Agência de Correio – Centenário (ACF)

05 Agência de Correio – Lapagesse (ACF)

Sindicatos

01 Sindacon – Sindicato de Aceio e Conservação

02 Sindicato Empregados do Com. de Criciúma e Região

03 Sindicato Empregados de Transporte de Cargas

04 Sindicato dos Engenheiros do Estado de Santa Catarina

05 Sindicato da Indústria Cerâmica de Construção de Olaria

06 Sindicato da Indústria de Extração de Carvão

07 Sindicato da Indústria de Construção Mobiliária

08 Sindicato da Indústria do Vestuário de Criciúma

09 Sindicato dos Metalúrgicos de Criciúma

10 Sindicato dos Motoristas

11 Sindipan - Sindicato das Panificadoras

12 Sindicato dos Representantes do Comércio da Região Sul

13 Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Extração de Carvão

14 Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Química Farmaceutica

15 Sindicato dos Vigilantes

Fonte: Prefeitura Municipal de Criciúma (2006); Dados primários coletados em campo.

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4.6.3.7 Atendimento Religioso Uma forma de demonstrar a participação da igreja na sociedade é

apresentado a abrangência do atendimento religioso no município

através do número de estabelecimentos. O lugar das igrejas no espaço

sócio-cultural, tanto nos níveis individual como comunitário, pode ser

em várias dimensões tanto em campanhas de prevenção de doenças

físicas e de problemas sociais e ambientais, como de conforto

emocional e de mobilização social.

Na incapacidade da administração pública em resolver sozinha

vários problemas sociais, pode-se, em alguns casos, transformas ações

isoladas e pontuais em ações em rede que envolvam maior intercambio

e cooperação com a população através dos espaços públicos como

igrejas, associações de bairros, clubes, escolas, etc.

A propagação das igrejas pode ser vista como uma profunda

transformação social nessas áreas, sendo que a participação destas

pode servir para reorganizar o espaço social comunitário e criar novos

laços sociais. Na cidade de Criciúma foram identificadas

preliminarmente 186 igrejas e 11 cemitérios (ver Mapa Anexo 64). O

quadro 54 ilustra a relação das igrejas identificadas.

Quadro 56 - Lista das igrejas identificadas no município de Criciúma. Outubro de 2006

Quantidade Igrejas

61 Católica

15 Evangelho Quadrangular

56 Evangélica Assembléia de Deus

19 Evangélica Batista Betel Conservadora

02 O Brasil para Cristo

03 Comunidade Luterana Renovada

06 Petencostal

02 Universal do Reino de Deus

01 Presbiteriana

02 Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

01 Celular da Família

03 Comunidade Evangélica O Caminho de Deus

02 Comunidade Evangélica Nova Jerusalém

01 Vida Nova

01 Evangélica Luz e Vida

01 Adventista do Sétimo Dia

01 Internacional da Graça

02 Congregação Cristã do Brasil

02 Batista Renovada

01 Muçulmana

01 Seicho-no-ei

03 Centro Espírita

Fonte: Prefeitura Municipal de Criciúma (2006); Dados primários coletados em campo.

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As Figs. 57A, B, C e D ilustram algumas das igrejas identificadas

no município de Criciúma.

Figura 48 - A: Sede da igreja Assembléia de Deus, situada no bairro Centro; B: Sede da

igreja Universal do Reino de Deus, bairro Centro; C: Muçulmana, bairro São Luiz; D:

Catedral da igreja Católica, bairro Centro. Setembro de 2006

A B

C D

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ANEXO 1A – Empresas que não possuem dados cadastrados no sistema

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ANEXO 1B - Número de questionários aplicados por bairro

BAIRROS/LOCALIDADES Nº QUEST.

ANA MARIA 210

ARGENTINA 132

BOA VISTA 16

BOSQUE DO REPOUSO 17

BRASÍLIA 279

CEARÁ 122

CENTRO 1258

CIDADE MINEIRA 29

CIDADE MINEIRA VELHA 203

COLONIAL 54

COMERCIÁRIO 305

CRISTO REDENTOR 368

CRUZEIRO DO SUL 84

DEMBOSKI 28

ESTAÇÃOZINHA 4

IMIGRANTES 69

JARDIM DAS PAINEIRAS 53

JARDIM MARISTELA 106

JARDIM UNIÃO 48

LARANJINHA 66

LINHA ANTA 64

LINHA BATISTA 37

LOTE SEIS 92

MÃE LUZIA 51

MARIA CÉU 175

METROPOL 54

MICHEL 249

MILANESE 94

MINA BRASIL 126

MINA DO MATO 364

MINA UNIÃO 66

MORRO ESTEVÃO 147

MINA NASPOLINI 38

NOSSA SENHORA DA SALETE 173

OPERÁRIA NOVA 299

PARAÍSO 50

PINHEIRINHO 503

PIO CORRÊA 117

POÇO UM 21

PRÓSPERA 269

QUARTA LINHA 243

RECANTO VERDE 27

RENASCER 263

RIO MAINA 585

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233

BAIRROS/LOCALIDADES Nº QUEST.

SANGÃO 76

SANTA AUGUSTA 174

SANTA BÁRBARA 317

SANTA CATARINA 34

SANTA LUZIA 69

SANTO ANTÔNIO 151

SÃO CRISTOVÃO 129

SÃO DEFENDE 97

SÃO DOMINGOS 45

SÃO FRANCISCO 56

SÃO JOÃO 51

SÃO JOSÉ 60

SÃO LUIZ 508

SÃO MARCOS 52

SÃO ROQUE 49

SÃO SEBASTIÃO 206

SÃO SIMÃO 142

TEREZA CRISTINA 73

UNIVERSITÁRIO 84

VERA CRUZ 43

VERDINHO 83

VILA FLORESTA 52

VILA FRANCESA 99

VILA MACARINI 12

VILA MANAUS 29

VILA RICA 105

VILA VISCONDE 15

VILA ZULEIMA 9

WOSOCRIS 192

TOTAL 10570

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234

ANEXO 1C - Segmentos econômicos no município de Criciúma

Segmentos econômicos -

grupo Sub grupo

Qtidade de categorias

por grupo Freq.

Indústria transformação

Ind. química 21 16,15%

Ind. do vestuário 31 23,85%

Ind. Metal-mecânica 31 23,85%

Ind. da madeira 18 13,85%

Ind. cerâmica 7 5,38%

Ind. da construção civil 8 6,15%

Ind. alimentícia 6 4,62%

Ind. de calçados 4 3,08%

Ind. animal e vegetal 2 1,54%

Extrativa mineral 1 0,77%

Ind. eletroeletrônica 1 0,77%

Sub-total 130 100,00%

Comércio Atacadista 69 16,43%

Varejista 351 83,57%

Sub-total 420 100,00%

Prestação de serviços

Academia 2 0,22%

Acessoria 1 0,11%

Administração 8 0,86%

Advocacia 1 0,11%

Agências 13 1,41%

Alugueis 6 0,65%

Ambulatório 1 0,11%

Analises 2 0,22%

Arquitetura 1 0,11%

Arrendamento 1 0,11%

Artefatos 2 0,22%

Artes Plásticas 1 0,11%

Artigos 3 0,32%

Atelier 4 0,43%

Atividades em geral 9 0,97%

Auditoria 2 0,22%

Autarquia 2 0,22%

Auto Elétrica 1 0,11%

Auto Escola 1 0,11%

Auto Mecânica 1 0,11%

Auto lavação e estofaria 1 0,11%

Automação 2 0,22%

Aviamentos 1 0,11%

Balança de Pesagem 1 0,11%

Bancas e Barracas 6 0,65%

Bancos 2 0,22%

Bares 5 0,54%

Beneficiamento 6 0,65%

Bijuteria 1 0,11%

Bingo 2 0,22%

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235

Segmentos econômicos -

grupo Sub grupo

Qtidade de categorias

por grupo Freq.

Bordados 1 0,11%

Borracharia 1 0,11%

Cabelereiros 3 0,32%

Calçados 1 0,11%

Camelô 1 0,11%

Cargas e encomendas 3 0,32%

Casas de Shows 4 0,43%

Cartório 1 0,11%

Centros de formação 11 1,19%

Chapeação e pintura 1 0,11%

Cinema 2 0,22%

Clubes 1 0,11%

Cobranças 1 0,11%

Coleta de entulho -

escritório 1 0,11%

Comitê 1 0,11%

Computação Gráfica 1 0,11%

Comunicação 6 0,65%

Concessão de Créditos 1 0,11%

Concessionárias 1 0,11%

Confecções 7 0,76%

Consertos 8 0,86%

Conservação 1 0,11%

Construção Civil 3 0,32%

Conversão de Motores

de Veículos 1 0,11%

Cooperativas 1 0,11%

Coqueiras 1 0,11%

Correio 2 0,22%

Cópias 3 0,32%

Corretagem 4 0,43%

Cortes 3 0,32%

Curtume 1 0,11%

Decorações 2 0,22%

Dedetização 1 0,11%

Depósito 6 0,65%

Derivados 2 0,22%

Desentupidora 1 0,11%

Desenvolvimento - área

de informática 7 0,76%

Despachante 3 0,32%

Detonação de rochas 2 0,22%

Distribuidoras 40 4,32%

Diversões 1 0,11%

Drogaria e Farmácia 3 0,32%

Edição 4 0,43%

Edificações 1 0,11%

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236

Segmentos econômicos -

grupo Sub grupo

Qtidade de categorias

por grupo Freq.

Educação 18 1,95%

Emissoras 2 0,22%

Empreiteira 17 1,84%

Encadernações 1 0,11%

Energia Elétrica 2 0,22%

Engenharia 5 0,54%

Entidades 9 0,97%

Entrega de Malotes 1 0,11%

Escritórios 55 5,95%

Esquadrias 2 0,22%

Estacionamento 2 0,22%

Estamparia 1 0,11%

Estância 1 0,11%

Estander de tiro 1 0,11%

Estofaria 1 0,11%

Estúdios 4 0,43%

Eventos 2 0,22%

Execusão 10 1,08%

Facção 1 0,11%

Factoring 1 0,11%

Ferragens 1 0,11%

Financiadora 1 0,11%

Fornecimento de

concreto 1 0,11%

Franquias 2 0,22%

Frete 1 0,11%

Fundição 1 0,11%

Funerária 1 0,11%

Funilaria 1 0,11%

Gêneros Alimentícios 8 0,86%

Ginásio 1 0,11%

Gráficas 2 0,22%

Hospitais e Clínicas 4 0,43%

Hotelaria 2 0,22%

Igrejas e Templos 2 0,22%

Imobiliária 1 0,11%

Impermeabilizações 1 0,11%

Impressões 1 0,11%

Informática 4 0,43%

Inspeção de segurança

veicular 1 0,11%

Instalação 16 1,73%

Instituições 6 0,65%

Institutos 3 0,32%

Intermediações 7 0,76%

Investigação 2 0,22%

Jateamento 1 0,11%

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Segmentos econômicos -

grupo Sub grupo

Qtidade de categorias

por grupo Freq.

Jogos 4 0,43%

Jornal 2 0,22%

Laboratórios 12 1,30%

Lanches 10 1,08%

Lavação 4 0,43%

Leilão 1 0,11%

Limpeza 9 0,97%

Livraria 1 0,11%

Locações 20 2,16%

Loteamento 1 0,11%

Lotéricas 3 0,32%

Manutenção 41 4,43%

Maquinas e Aparelhos 3 0,32%

Marcenaria e Móveis 3 0,32%

Massagem 1 0,11%

Materiais 5 0,54%

Mecânica 1 0,11%

Mecanografia 1 0,11%

Medicina 1 0,11%

Mercados 8 0,86%

Metalurgia 2 0,22%

Molduraria 1 0,11%

Montagem 14 1,51%

Nutrição 1 0,11%

Obras 3 0,32%

Odontologia 1 0,11%

Oficinas 9 0,97%

Olaria 1 0,11%

Paisagismo (Jardinagem) 3 0,32%

Parques 2 0,22%

Pavimentação 4 0,43%

Peças 3 0,32%

Pedagogia 1 0,11%

Perfumaria 1 0,11%

Perfuração De Poços

Artesianos 1 0,11%

Pesquisa 5 0,54%

Pet shop 1 0,11%

Planos De Saúde 1 0,11%

Posto de Combustível 2 0,22%

Posto de Venda de

Passagens (Escritorio) 1 0,11%

Processamento de Dados 3 0,32%

Produção em geral 22 2,38%

Projetos 18 1,95%

Promoção 6 0,65%

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Segmentos econômicos -

grupo Sub grupo

Qtidade de categorias

por grupo Freq.

Propaganda e

Publicidade 13 1,41%

Proteção ao Vôo 1 0,11%

Protético dentário 1 0,11%

Provedor da Internet 2 0,22%

Psicologia 1 0,11%

Psiquiatria 1 0,11%

Radiologia 2 0,22%

Reabilitação -

readaptação deficientes

físicos 1 0,11%

Rebobinagem de Motores

em geral 1 0,11%

Recepcao e entregas de

roupas 1 0,11%

Recepção/ Transmição 1 0,11%

Reciclagem 2 0,22%

Recondicionamento 3 0,32%

Recreação 3 0,32%

Recuperação 10 1,08%

Refeições 7 0,76%

Reformas e Reparação 3 0,32%

Registros de Marcas e

Patentes 1 0,11%

Regulagem de Motores 1 0,11%

Relojoalheria e Ótica 7 0,76%

Reparação 16 1,73%

Representeções

Comerciais 87 9,41%

Restaurantes 4 0,43%

Retífica de Motores 1 0,11%

Revenda 4 0,43%

Saneamento 1 0,11%

Sapataria 1 0,11%

Sede Esportiva 1 0,11%

Seguros 4 0,43%

Serigrafia 1 0,11%

Serralheria 5 0,54%

Siderurgica 1 0,11%

Sociedades 6 0,65%

Sondagem 3 0,32%

Táxi 1 0,11%

Tecidos 1 0,11%

Tele-mensagens 2 0,22%

Telecomunicações 2 0,22%

Terceirização 5 0,54%

Termoelétrica 1 0,11%

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Segmentos econômicos -

grupo Sub grupo

Qtidade de categorias

por grupo Freq.

Terraplanagem 1 0,11%

Tipografia 1 0,11%

Topografia 1 0,11%

Tornearia 2 0,22%

Trabalhos de Geologia e

Pesquisa Mineral 1 0,11%

Transportadora 5 0,54%

Tratamentos 2 0,22%

Treinamentos 3 0,32%

Turismo 3 0,32%

Urbanização e

Construções 1 0,11%

Usinagem 1 0,11%

Venda de Pães e Doces 5 0,54%

Vidraçaria 1 0,11%

Vigilância 4 0,43%

Vistorias 1 0,11%

Vulcanização 1 0,11%

Sub-total 925 100,00%

Agropecuária

Abate 1 7,69%

Açougue 1 7,69%

Agropecuária em geral 1 7,69%

Aviário 1 7,69%

Bovinocultura 1 7,69%

Criação 2 15,38%

Cultivos 3 23,08%

Floricultura 1 7,69%

Fruticultura 1 7,69%

Hortigranjeiros 1 7,69%

Sub-total 13 100,00%

Fonte: Elaboração própria com base nos dados fornecidos