Relatório - INTERLAB 2014 - II

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Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2014-II – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos I N T E R L A B 2014 - II PROGRAMA DE ENSAIO DE PROFICIÊNCIA RELATÓRIO RODADA 2014 - II UMIDADE, CINZAS, PROTEÍNAS, FIBRA ALIMENTAR E SÓDIO em espinafre em pó UMIDADE, CINZAS, PROTEÍNAS E ACIDEZ GRAXA em farinha de trigo para panificação Janeiro / 2015 1/50

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I N T E R L A B 2014 - II

PROGRAMA DE ENSAIO DE PROFICIÊNCIA

RELATÓRIORODADA 2014 - II

UMIDADE, CINZAS, PROTEÍNAS, FIBRA ALIMENTAR E SÓDIO

em espinafre em pó

UMIDADE, CINZAS, PROTEÍNAS E ACIDEZ GRAXA

em farinha de trigo para panificação

Janeiro / 2015

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I N T E R L A B

PROGRAMA DE ENSAIO DE PROFICIÊNCIA

Cadastrado no EPTIS

RELATÓRIO

RODADA 2014 - II

UMIDADE, CINZAS, PROTEÍNAS, FIBRA ALIMENTAR E SÓDIO em espinafre em pó

UMIDADE, CINZAS, PROTEÍNAS E ACIDEZ GRAXA em farinha de trigo para panificação

PROVEDOR DO ENSAIO DE PROFICIÊNCIA:

Fundação de Ciência e TecnologiaDepartamento de AlimentosRua Washington Luiz, 67590010-460 – Porto Alegre – RSContatos:

• (51) 3287 2087• [email protected]

ORGANIZAÇÃO:Sônia Martinelli – CoordenaçãoJoão Vítor Rodrigues Pereira - Estagiário

COMITÊ CONSULTOR:Lina Yamachita OliverasMaria Cândida Silveira Mendes Norma Magalhães Duarte Mergel

Relatório autorizado em 22/jan/2015

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ÍNDICE1 Introdução ....................................................................................................................................4

2 Objetivo......................................................................................................................................... 4

3 Laboratórios Participantes.............................................................................................................4

4 Comunicação e Confidencialidade................................................................................................4

5 Itens de Ensaio..............................................................................................................................5

5.1 Preparação..............................................................................................................................5

5.2 Identificação............................................................................................................................5

5.3 Homogeneidade e Estabilidade...............................................................................................6

5.3.1 Ensaios para os Estudos da Homogeneidade e da Estabilidade.......................................6

5.3.2 Estudo da Homogeneidade................................................................................................6

5.3.3 Estudo da Estabilidade......................................................................................................6

6 Técnicas Estatísticas e Parâmetros utilizados na Análise dos Resultados....................................7

6.1 Desempenho dos Laboratórios................................................................................................7

6.2 Determinação dos Valores Designados e Incertezas...............................................................7

6.3 Determinação dos Desvios Padrão..........................................................................................8

7 Informações sobre a Execução dos Ensaios pelos Laboratórios Participantes.............................9

7.1 Sistema de Gestão da Qualidade............................................................................................9

7.2 Métodos utilizados...................................................................................................................9

7.2.1 Cinzas................................................................................................................................9

7.2.2 Proteínas.........................................................................................................................10

7.2.3 Fibra Alimentar ................................................................................................................10

7.2.4 Sódio................................................................................................................................11

7.2.5 Acidez graxa.....................................................................................................................11

7.2.6 Umidade...........................................................................................................................11

8 Resultados e Avaliações de Desempenho dos Laboratórios Participantes..................................12

8.1 Cinzas....................................................................................................................................12

8.2 Proteínas...............................................................................................................................14

8.3 Fibra Alimentar......................................................................................................................16

8.4 Sódio.....................................................................................................................................17

8.5 Acidez graxa..........................................................................................................................18

8.6 Umidade................................................................................................................................19

9 Comentários e Recomendações.................................................................................................21

9.1 Cinzas....................................................................................................................................21

9.2 Proteínas...............................................................................................................................22

9.3 Fibra Alimentar......................................................................................................................23

9.4 Sódio.....................................................................................................................................24

9.5 Acidez graxa..........................................................................................................................24

9.6 Umidade................................................................................................................................25

9.7 Recomendações Gerais........................................................................................................25

10 Referências Bibliográficas.........................................................................................................27

Anexos........................................................................................................................................... 29

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1 Introdução

A ABNT NBR ISO/IEC 17025(8) – Requisitos gerais para a competência de laboratórios deensaio e calibração – estabelece que “o laboratório deve ter procedimentos de controle daqualidade para monitorar a validade dos ensaios realizados”. Dentre as ferramentas indicadaspara este monitoramento, destaca-se a participação em atividades de Ensaio de Proficiência.

Através da participação em Ensaio de Proficiência - EP, o laboratório verifica seu desempenho,principalmente, no que se refere à exatidão (grau de concordância com o valor designado) e àprecisão (grau de concordância entre os valores encontrados) dos resultados.

Considerando que o desempenho obtido em Ensaio de Proficiência – EP fornece informaçõessobre competência, a Coordenação Geral de Acreditação (Cgcre/Inmetro) estabeleceu anecessidade de o laboratório participar de atividades de EP para a sua acreditação(25).

2 Objetivo

O Programa de Ensaio de Proficiência – INTERLAB, executado segundo requisitos da ABNTNBR ISO/IEC 17043(9) e ABNT NBR ISO/IEC 17025(8), tem o objetivo de disponibilizar estaferramenta a laboratórios de ensaios químicos em alimentos. Conhecendo o seu desempenho,o laboratório pode analisar a sistemática de execução dos ensaios de rotina e assim identificarpossíveis problemas, a partir dos quais, poderá definir ações corretivas, preventivas e demelhoria. Além disto, pode verificar e validar os métodos utilizados, estimar a incerteza, eavaliar a eficiência de seus controles internos.

3 Laboratórios Participantes

O Programa de Ensaios de Proficiência – INTERLAB foi divulgado, através de correioeletrônico, a laboratórios brasileiros, públicos e privados, que executam ensaios químicos emalimentos na sua rotina. Esta rodada contou com 22 laboratórios participantes, abrangendo 10estados do Brasil. Dentre estes laboratórios, foram identificados 9 com reconhecimentosegundo ABNT NBR ISO/IEC 17025(8) para os ensaios da rodada (destes, 06 possuemacreditação Cgcre/Inmetro). Os laboratórios cujo escopo de acreditação ou reconhecimentoinclui os ensaios da rodada foram considerados especialistas.

4 Comunicação e Confidencialidade

Anexados ao e-mail de divulgação desta rodada do INTERLAB, os laboratórios receberam oProtocolo 2014-II e o Formulário de Inscrição correspondente.

Através do preenchimento do Formulário de Inscrição, os laboratórios interessados efetivaramsua participação, manifestando-se cientes e de acordo com as condições expressas noprotocolo. Cada laboratório inscrito recebeu um código numérico, através do qual passou a seridentificado, com vistas à garantia da confidencialidade. A CIENTEC, como provedor doPrograma INTERLAB, tem o compromisso de manter a confidencialidade de informaçõesespecíficas dos laboratórios, incluindo identificação, resultados e desempenhos.

Os itens de ensaios, distribuídos pelo correio (sedex com aviso de recebimento), foramacompanhados de carta de comunicação de envio, formulário de “Recebimento dos Itens deEnsaios” e formulário de “Registro de Resultados” (também enviados por e-mail).

Os Laboratórios Participantes foram orientados a devolverem os formulários “Recebimento dos

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Itens de Ensaios” e “Registro de Resultados”, após preenchidos, por e-mail, como arquivosprotegidos, ou pelo correio.

Os resultados apresentados neste relatório foram avaliados conforme recomendações etécnicas estatísticas descritas nas ISO 13528(29), ABNT NBR ISO/IEC 17043(9), ABNT ISOGuia 35(11), ISO 5725-2(27), ISO 5725-5(28) e Protocolo Internacional Harmonizado(31). OLaboratório Participante que tenha dúvidas ou não concorde com a avaliação de desempenhofornecida poderá solicitar esclarecimentos ou encaminhar apelação através do formulárioF05/00 (INTERLAB Sugestão / Pedido de Esclarecimento / Apelação) que acompanha esterelatório.

5 Itens de Ensaio

Os materiais para a obtenção dos itens de ensaio disponibilizados nesta rodada (espinafre empó e farinha de trigo para panificação) foram adquiridos no mercado brasileiro e preparadospela CIENTEC. Após embalados, os itens de ensaio foram testados quanto à homogeneidade eà estabilidade.

A estabilidade na distribuição aos laboratórios (embalagem, manuseio e transporte) foi avaliadaatravés do envio de item de ensaio por sedex à região Nordeste e retorno para teste.

Na execução do programa, o item de ensaio foi encaminhado pelo correio (sedex) conformeprevisto, acompanhado do formulário de recebimento. Não foram registradas perdas daintegridade das embalagens ou anormalidade no conteúdo das unidades recebidas pelosparticipantes.

5.1 Preparação

A preparação dos itens de ensaio, executada conforme procedimento PO 708.65.001(20),envolveu as seguintes etapas:

• Peneiração - Para verificar a granulometria requerida, o material foi passado em peneiramalha 20 mesh (0,84 mm).

• Homogeneização – O material foi misturado em homogeneizador de aço inox em forma deY (TE 200/20 – Tecnal).

• Embalagem - Após pesagem em balança semi-analítica, quantidades individuais de 62+3g(EF19) e 200±5g (FP20) foram embaladas a vácuo em sacos (30x20 cm) de polietilenomulticamadas com uma das faces aluminizada (Anexo 19).

• Amostragem para os estudos da homogeneidade e da estabilidade executada conformeprocedimento PO 708.65.002(21), de acordo com a ISO 13528(29), Anexo B, item B1c.

5.2 Identificação

Os itens de ensaio foram identificados conforme matriz utilizada e ensaios ofertados.

ITEM DE ENSAIOESCOPO DA RODADA

MATRIZ ENSAIOS

CIENTEC-EF19 espinafre em pó umidade, cinzas, proteínas, fibra alimentar e sódio

CIENTEC-FP20 farinha de trigo para panificação umidade, cinzas, proteínas, acidez graxa

Tabela 1 – Identificação do item de ensaio e determinações do INTERLAB - Rodada 2014-II

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5.3 Homogeneidade e Estabilidade

5.3.1 Ensaios para os Estudos da Homogeneidade e da Estabilidade

Os ensaios de umidade e cinzas, utilizados nos estudos da homogeneidade e estabilidade,foram efetuados no Departamento de Química da CIENTEC por análise termogravimétricautilizando Analisador Termogravimétrico TGA 701 da LECO Corporation.

ITEM DE ENSAIO Ensaio Método de EnsaioCIENTEC-EF19

umidade, cinzas ASTM D7582-12 (2)CIENTEC-FP20

Tabela 2 – Método de ensaio utilizado nos estudos da homogeneidade e estabilidade

5.3.2 Estudo da Homogeneidade

Os estudos foram conduzidos de acordo com o procedimento CIENTEC PO. 708.65.002(21)com o objetivo de verificar se os itens de ensaio são adequadamente homogêneos para ascaracterísticas a serem determinadas.

Foram efetuados estudos da homogeneidade em uma unidade (intra/dentro) e entre unidadesde itens de ensaio do mesmo material (inter/entre). Os estudos da homogeneidade foramrelativos à umidade e a cinzas b.s.

A homogeneidade intra (dentro) foi determinada pela execução dos ensaios, em condições derepetibilidade, em 06 replicatas de 01 unidade escolhida de forma aleatória.

Com base nos resultados dos ensaios e no limite de repetibilidade estabelecido, concluiu-seque os itens de ensaio de proficiência apresentam homogeneidade intra (Anexo 1).

No caso da homogeneidade entre unidades (inter), foram efetuados ensaios (duplicata) em 06unidades, escolhidas de forma estatisticamente aleatória.

Os resultados das determinações foram avaliados através da análise de variância ANOVA -fator único com nível de confiança de 95%.

Concluiu-se que os itens de ensaio de proficiência apresentam homogeneidade entre unidades(Anexo 2).

5.3.3 Estudo da Estabilidade

As condições da estabilidade dos itens preparados foram verificadas quanto a cinzas b.s.,abrangendo o período entre as datas da sua produção e após o recebimento dos resultadosdos Laboratórios Participantes. As unidades dos itens de ensaio para os estudos daestabilidade foram mantidas à temperatura ambiente em local seco e protegido da luz.

Os ensaios foram efetuados em 06 unidades, escolhidas de forma estatisticamente aleatória,no período de agosto a novembro de 2014.

Os resultados foram avaliados segundo o procedimento descrito na ISO 13528(29), Anexo B,item B5, que considera a amostra adequadamente estável quando:

|x-y| ≤ 0,3s sendo, x média obtida no estudo da homogeneidade (entre unidades)y média geral obtida no estudo da estabilidades desvio padrão do estudo, valor Horwitz e HorRat (4)

Concluiu-se que os itens de ensaio demonstraram estabilidade adequada (Anexo 3).

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6 Técnicas Estatísticas e Parâmetros utilizados na Análise dos Resultados

6.1 Desempenho dos Laboratórios

A avaliação do desempenho dos Laboratórios Participantes, utilizando os valores designados,obtidos conforme descrito no item 6.2, e os respectivos desvios padrão, estabelecidos para arodada (item 6.3), foi efetuada através do z-escore dos resultados, onde:

z-escore = (x-X) / ssendo,

x resultado do Laboratório Participante

X valor designado (item 6.2)

s desvio padrão da rodada 2014-II (item 6.3)

O desempenho individual do Laboratório Participante foi calculado para cada uma dasdeterminações efetuadas. Como resultado x, foi considerado o resultado informado pelolaboratório (calculado em base seca, b.s.).

Os valores obtidos foram interpretados segundo os seguintes critérios

|z| ≤ 2 - Resultado satisfatório

2 < |z| < 3 - Resultado questionável

|z| ≥ 3 - Resultado insatisfatório

6.2 Determinação dos Valores Designados e Incertezas

Para cada parâmetro foi calculada a média robusta dos resultados válidos informados pelosLaboratórios Participantes, excluídos erros grosseiros. Considera-se resultado com errogrosseiro aquele que, comparado com a média robusta dos resultados de todos os laboratórios,apresenta diferença maior que 5 vezes o desvio padrão robusto.

Para confirmação do valor designado, foi calculada a média robusta considerando somente osresultados dos Laboratórios Especialistas. As médias robustas dos resultados dos LaboratóriosParticipantes comparadas com as dos Laboratórios Especialistas não apresentaram diferençamaior que o limite de reprodutibilidade. Com relação à fibra alimentar, ao sódio e à acidezgraxa, não houve número suficiente de laboratórios acreditados/reconhecidos nestasdeterminações.

Considerando que apenas 5 e 6 laboratórios determinaram respectivamente fibra alimentar esódio, o número de resultados não dá respaldo estatístico para que a média robusta possa serdefinida como valor designado para estes parâmetros. O mesmo se aplica à acidez graxa, cujamédia robusta foi obtida de 7 resultados considerados válidos. Assim sendo, o valor da médiarobusta das determinações de fibra alimentar, sódio e acidez graxa deve ser consideradoinformativo, ficando a critério de cada Laboratório fazer a sua própria avaliação.

Item de Ensaio Determinação

Média robusta

VALORDESIGNADO

UnidadeLimite de

reprodutibilidade(2,8.s)

LaboratóriosParticipantes

LaboratóriosEspecialistas

EF19

Cinzas, b.s. 17,81 18,09 17,81 g/100g 1,36

Proteínas, b.s. 20,88 21,45 20,88 g/100g 2,24

Fibra alimentar, b.s. 27,08 - * g/100g -

Sódio, b.s. 2,53 - * g/100g -* média robusta deve ser considerada valor informativo - avaliação a critério de cada Laboratório

Tabela 3 – Médias Robustas e Valores Designados para o Item de Ensaio EF19 - Rodada 2014-II7/50

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Item de Ensaio Determinação

Média robusta

VALORDESIGNADO

Limite dereprodutibilidade

(2,8.s)LaboratóriosParticipantes

LaboratóriosEspecialistas

FP20

Cinzas, b.s. 2,93 2,93 2,93 g/100g 0,24

Proteínas, b.s. 12,52 12,64 12,52 g/100g 1,46

Acidez graxa, b.s. 100,20 - * mg KOH/100g -* média robusta deve ser considerada valor informativo - avaliação a critério de cada Laboratório

Tabela 4 – Médias Robustas e Valores Designados para o Item de Ensaio FP20 - Rodada 2014-II

A incerteza padrão do valor designado foi determinada segundo item 5.6.2 da ISO 13528(29). Aincerteza que atende ao critério uvd < 0,3s é considerada negligenciável segundo item 4.2 daISO 13528(29). Com relação as demais (uvd>0,3s), recomenda-se (item 9.3) que os laboratóriossejam criteriosos na emissão de resultados, verificando se a precisão e a incerteza sãoadequadas ao uso pretendido dos resultados.

EnsaioEF19 - Espinafre em pó FP20 – Farinha de trigo para panificação

Cinzas, b.s. Proteínas, b.s. Cinzas, b.s. Proteínas, b.s.

Desvio padrão dos Lab. Participantes (σ ) 0,566 1,782 0,040 0,529

Nº Lab. Participantes* (p) 15 13 16 18

Incerteza: uvd = (1,25. σ ) /√p 0,183 0,618 0,013 0,156

Desvio padrão da rodada (s) 0,485 0,80 0,086 0,52

critério 0,3s 0,146 0,240 0,026 0,156

uvd < 0,3s não atende não atende atende atende

Conclusão não negligenciável não negligenciável negligenciável negligenciável

* excluídos os laboratórios com erros grosseirosTabela 5 – Avaliação da incerteza do INTERLAB - 2014-II

6.3 Determinação dos Desvios Padrão

Os desvios padrão deste ensaio de proficiência foram determinados de acordo com o item 6 daISO 13528(29).

Para cada determinação, o desvio padrão do ensaio de proficiência foi definido a partir daavaliação dos valores do desvio padrão robusto dos Laboratórios Participantes, dosLaboratórios Especialistas e do desvio padrão de estudos referentes à matriz da mesmanatureza, conforme prevê o item 6.6 da ISO 13528(29), considerando o valor Horwitz calculadosegundo AOAC International - Apendice D (4) e o critério HorRat igual a 1 para precisãointerlaboratorial satisfatória, com limites de aceitabilidade de 0,5 a 2,0 (4).

Itemde

EnsaioDeterminação

Desvio padrãoDesvio padrãoRodada 2014-IILaboratórios

ParticipantesLaboratóriosEspecialistas

Rodadasanteriores

Valor dereferência

EF19

Cinzas, b.s. 0,566 0,270 0,270 (17) 0,485(4) 0,485

Proteínas, b.s. 1,782 0,488 0,488 (18) 0,80(4) 0,80

Fibra alimentar, b.s. 1,300 1,300 1,569 (19) - *

Sódio, b.s. 0,193 - - - *

FP20

Cinzas, b.s. 0,040 0,104 0,086 (19) 0,089 (30) 0,086

Proteínas, b.s. 0,529 0,596 0,52 (19) 0,52 (4) 0,52

Acidez graxa, b.s. 4,586 - - - ** desvio padrão deve ser considerado valor informativo - avaliação a critério de cada Laboratório

Tabela 6 – Desvio padrão do EP - Rodada 2014-II

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7 Informações sobre a Execução dos Ensaios pelos Laboratórios Participantes

Detalhes sobre a execução dos ensaios foram obtidos através do formulário “Registro deResultados” que solicitava, além do resultado e de informações sobre gestão da qualidade,informações específicas para cada determinação, tais como: valores das replicatas, incerteza,método/procedimento, equipamentos, temperaturas/tempos, controles (Anexos 4, 5, 6, 7, 8 e9).

7.1 Sistema de Gestão da Qualidade

Com relação à gestão da qualidade, dos 22 Laboratórios Participantes, 09 possuem algum tipode reconhecimento segundo a ABNT NBR ISO/IEC 17025(8) para os ensaios da rodada (06com acreditação Cgcre/Inmetro),19 informaram que adotam procedimentos para o controle deresultados; 17, que utilizam procedimentos para calibração de equipamentos e 10, que usammaterial de referência.

7.2 Métodos Utilizados

Os laboratórios foram orientados a realizar as determinações conforme rotina e, de acordo como solicitado, referenciaram os métodos utilizados. Pelas informações obtidas, observa-se adistribuição percentual aproximada de laboratório por tipo de método na tabela a seguir.

Métodos utilizados

% de Laboratórios por determinação

EF19 FP20

cinzas proteínasfibra

alimentarsódio umidade cinzas proteínas

acidezgraxa

umidade

Métodos de ensaios publicados por organizações reco-nhecidas na área, tais como AOAC International, AACCInternational, ASTM e ISO

33 43 80 50 29 50 53 90 43

Métodos de ensaios publicados por organizações daárea, tais como Instituto Adolfo Lutz (IAL), Sindirações(CBAA)

33 36 0 17 41 20 26 10 33

Métodos publicados por organismo regulamentador -MAPA

20 7 0 0 18 15 5 0 14

Procedimento interno do laboratório, manual de fabri-cante de equipamentos, métodos oficiais modificados 0 7 20 33 0 5 11 0 0

Não informou 13 7 0 0 12 10 5 0 10

Tabela 7 – Distribuição percentual – Laboratórios por tipo de método utilizado

7.2.1 Cinzas

Dentre os Laboratórios Participantes, 15 efetuaram determinações de cinzas em espinafre empó e, em farinha de trigo para panificação, 20 (Anexo 4 – Informação dos laboratórios sobre ométodo usado na determinação de Cinzas). Em espinafre em pó, 53% dos laboratórios utilizoua determinação de cinzas com tempo fixo e, em farinha de trigo para panificação, 65%. Amaioria, independentemente do item de ensaio ou da técnica, peso constante (light gray ash)ou tempo fixo, utilizou temperatura na faixa de 550-600oC. Um laboratório determinou cinzasutilizando equipamento automático de análise termogravimétrica (TGA).

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EF19 – Espinafre em pó FP20 – Farinha de trigo para panificação

Figura 1 - Distribuição das informações sobre os métodos utilizados pelos laboratórios para cinzas

7.2.2 Proteínas

Dentre os Laboratórios Participantes, 14 efetuaram determinações de proteínas em espinafreem pó e, em farinha de trigo para panificação, 19 (Anexo 5 – Informações dos Laboratóriossobre o método usado na determinação de Proteínas).

Os métodos utilizados calculam o valor de proteínas através da determinação de nitrogênio, apartir de fator de conversão específico. A maioria dos laboratórios utilizou a técnica dedeterminação de nitrogênio pelo processo de digestão por Kjeldahl, seguido das etapas dedestilação e titulação. Apenas 01 laboratório utilizou a técnica de combustão da amostra edeterminação do nitrogênio com detector de condutividade térmica em espinafre em pó e 02em farinha de trigo para panificação. Vale observar que as duas técnicas são descritas emmétodos oficiais da AOAC International e da AACC International, com reprodutibilidade menorque 2%. Dessa forma, a avaliação de desempenho dos laboratórios considerou os métodossem distinção.

O fator de conversão de nitrogênio (5,75) para proteínas, definido de acordo com regulamentoda ANVISA sobre rotulagem obrigatória (14), foi informado aos Laboratórios no formulário de“Registro de Resultados”.

EF19 – Espinafre em pó FP20 – Farinha de trigo para panificação

Figura 2 - Distribuição das informações sobre os métodos utilizados pelos laboratórios para proteínas

7.2.3 Fibra Alimentar

Dentre os Laboratórios Participantes, somente 05 efetuaram determinação de fibra alimentar.Foi utilizado o método enzimático-gravimétrico com tratamento enzimático tampão MES-TRISou tampão fosfato (Anexo 6 – Informações dos Laboratórios sobre o método usado nadeterminação de Fibra Alimentar).

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EF19 – Espinafre em pó

Figura 3 - Distribuição das informações sobre os métodos utilizados pelos laboratórios para fibra alimentar

7.2.4 Sódio

Dentre os Laboratórios Participantes, 06 efetuaram determinação de sódio (Anexo 7 –Informações dos laboratórios sobre o método usado na determinação de Sódio), utilizandoespectrometria de absorção atômica com chama. Os tempos entre a digestão e a determinaçãovariaram de 2 até 24 horas.

7.2.5 Acidez graxa

Dentre os Laboratórios Participantes, 10 efetuaram determinação de acidez graxa (Anexo 8 –Informações dos laboratórios sobre o método usado na determinação de Acidez Graxa). 04laboratórios utilizaram extrator (soxhlet ou Butt) e éter de petróleo como solvente, 06agitador/mixer e tolueno.

FP20 – Farinha de trigo para panificação

Figura 4 - Distribuição das informações sobre os métodos utilizados pelos laboratórios para acidez graxa

7.2.6 Umidade

Dos Laboratórios Participantes,17 efetuaram determinação de umidade em espinafre em pó e21 em farinha de trigo para panificação (Anexo 9 – Informações dos laboratórios sobre ométodo usado na determinação de Umidade). Destes, cerca de 90% realizaram adeterminação em estufa. Para espinafre em pó, 50% utilizou peso constante e 40% tempo fixo.Quanto à farinha de trigo, 30% utilizou peso constante e 60% tempo fixo. As temperaturasmáxima e mínima foram de 130°C e 70°C. Os laboratórios que utilizaram tempo fixo relataramtempos variados (1 a 10h). Apenas 01 laboratório utilizou Analisador Termogravimétrico (TGA).

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EF19- Espinafre em pó FP20 – Farinha de trigo para panificação

Figura 5 - Distribuição das informações sobre os métodos utilizados pelos laboratórios para umidade

8 Resultados e Avaliações de Desempenho dos Laboratórios Participantes

De acordo com as orientações recebidas, os Laboratórios Participantes relataram os resultadosobtidos.

As tabelas a seguir apresentam os resultados e as respectivas avaliações de desempenhoatravés do z-escore (|z|), onde:

• |z| ≤ 2: Resultado satisfatório;

• 2 < |z| < 3: Resultado questionável;

• |z| ≥ 3: Resultado insatisfatório.

Para cada determinação, o z-escore obtido pelo laboratório refere-se ao resultado informadocomo a média das replicatas (vias) efetuadas no ensaio. Cabe ao laboratório fazer a análisecrítica quanto a sua repetibilidade ou precisão intermediária.

8.1 Cinzas

A Tabela 8 apresenta os resultados e os z-escores referentes a cinzas b.s. no item de ensaioda rodada, EF19 – Espinafre em pó, sendo:

x = resultado de cinzas (média) convertido em base seca com o resultado de umidade (média),informado pelo laboratório

X = 17,81 g/100g (valor designado - cinzas, b.s.)

s = 0,485 (desvio padrão do EP 2014-II - cinzas, b.s.)

z-escore = (x-X)/s

12/50

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Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2014-II – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos

* não determinou cinzasTabela 8 – Resultados de cinzas - EF19

Observações:

- O laboratório 3 obteve z-escore insatisfatório (3,8) referente a cinzas b.s., devido ao resultadoda umidade (17,40 g/100g), significativamente mais alto comparado à média robusta dosparticipantes (10,34 g/100g); enquanto que o resultado de cinzas referente à base comorecebida (16,25 g/100g) está próximo a resultados dos laboratórios que tiveram z-escoresatisfatório (média robusta dos resultados de cinzas na base como recebida=16,09 g/100g).Cabe uma análise crítica criteriosa, considerando que há indicação de o z-escore nãocorresponder efetivamente ao desempenho do laboratório na determinação de cinzas.

- O laboratório 17 obteve z-escore satisfatório (0,1) referente a cinzas b.s., devido ao resultadoda umidade (19,68 g/100g), significativamente mais alto comparado à média robusta dosparticipantes (10,34 g/100g), associado ao resultado de cinzas referente à base comorecebida (14,34 g/100g). Este resultado está próximo a resultados dos laboratórios quetiveram z-escore insatisfatório, e é significativamente menor comparado aos daqueles quetiveram desempenho satisfatório (média robusta dos resultados de cinzas na base comorecebida=16,09 g/100g). Cabe uma análise crítica criteriosa, considerando que há indicaçãode o z-escore não corresponder efetivamente ao desempenho do laboratório na determinaçãode cinzas.

O Anexo 10 apresenta os gráficos da dispersão dos resultados de cinzas dos LaboratóriosParticipantes e da distribuição dos z-escores, considerando o valor designado (item 6.2), odesvio padrão para proficiência (item 6.3) e o resultado (informado pelo Laboratório) calculadoem base seca.

13/50

Código Cinzas EF19 Desvio Resultado Umidade Resultado b.s. z-escoreLab. Replicatas g/100g padrão g/100g g/100g g/100g

1 15,88 15,60 15,98 * 0,20 15,82 9,74 17,53 -0,62 16,04 16,07 16,12 16,17 0,06 16,10 10,86 18,06 0,53 16,27 16,19 16,25 16,29 0,04 16,25 17,40 19,67 3,84 * * * * * * - * *5 16,29 16,34 16,30 16,29 0,02 16,31 9,80 18,08 0,66 13,82 13,25 14,61 14,00 0,56 13,92 11,61 15,75 -4,27 16,40 16,43 16,49 16,47 0,04 16,45 10,04 18,29 1,08 * * * * * * - * *9 16,31 16,50 16,00 16,62 0,27 16,35 10,78 18,33 1,1

10 14,12 14,19 * * 0,05 14,16 9,52 15,65 -4,511 * * * * * * - * *12 * * * * * * - * *13 16,32 16,25 16,27 16,30 0,03 16,28 8,32 17,76 -0,114 * * * * * * - * *15 16,21 16,09 16,21 16,18 0,06 16,17 10,57 18,08 0,616 * * * * * * - * *17 13,93 14,17 14,27 14,98 0,45 14,34 19,68 17,85 0,118 13,56 13,47 14,47 14,52 0,57 14,00 10,87 15,71 -4,319 16,40 16,57 16,42 16,35 0,09 16,44 8,12 17,89 0,220 16,06 16,09 16,11 16,18 0,05 16,11 6,89 17,30 -1,121 16,71 16,69 16,78 16,73 0,04 16,73 7,76 18,14 0,722 * * * * * * - * *

(x-x)/s

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Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2014-II – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos

A Tabela 9 apresenta os resultados e os z-escores referentes a cinzas b.s. no item de ensaioda rodada, FP20 – farinha de trigo para panificação:

x = resultado de cinzas (média) convertido em base seca com o resultado de umidade (média),informado pelo laboratório

X = 2,93 g/100g (valor designado - cinzas, b.s.)

s = 0,086 (desvio padrão do EP 2014-II - cinzas, b.s.)

z-escore = (x-X)/s

* não determinou cinzas

Tabela 9 – Resultados de cinzas - FP20

O Anexo 11 apresenta os gráficos da dispersão dos resultados de cinzas dos LaboratóriosParticipantes e da distribuição dos z-escores, considerando o valor designado (item 6.2), odesvio padrão para proficiência (item 6.3) e o resultado (informado pelo Laboratório) calculadoem base seca.

8.2 Proteínas

A Tabela 10 apresenta os resultados e z-escores referentes a proteínas b.s. no item de ensaioda rodada, EF19 – espinafre em pó, sendo:

x = resultado de proteínas (média) convertido em base seca com o resultado de umidade(média), informado pelo laboratório

X = 20,88 g/100g (valor designado - proteínas, b.s.)

s = 0,80 (desvio padrão do EP 2014-II - proteínas, b.s.)

z-escore = (x-X)/s14/50

Código Cinzas FP20 Desvio Resultado Umidade Resultado b.s. z-escoreLab. Replicatas g/100g padrão g/100g g/100g g/100g

1 2,53 2,49 2,74 * 0,13 2,59 11,80 2,94 0,12 3,06 3,10 2,90 3,00 0,09 3,01 12,77 3,45 6,03 2,47 2,48 2,70 2,50 0,11 2,54 12,68 2,91 -0,24 * * * * * * - * *5 2,57 2,79 2,52 2,67 0,12 2,64 11,71 2,99 0,76 2,22 2,25 2,05 2,33 0,12 2,21 12,09 2,51 -4,97 2,55 2,68 2,61 2,60 0,05 2,61 11,83 2,96 0,38 2,65 2,50 2,59 2,67 0,08 2,60 11,44 2,94 0,19 2,51 2,60 2,55 2,60 0,04 2,56 11,89 2,91 -0,2

10 2,51 2,51 2,52 * 0,01 2,51 11,96 2,85 -0,911 * * * * * * - * *12 2,52 2,54 2,61 2,59 0,04 2,56 11,99 2,91 -0,213 2,71 2,54 2,44 2,45 0,13 2,53 10,82 2,84 -1,014 2,51 2,59 2,61 2,45 0,07 2,54 11,65 2,87 -0,715 2,62 2,72 2,45 2,70 0,12 2,62 12,15 2,98 0,616 1,42 1,63 1,22 1,19 0,20 1,37 12,34 1,56 -15,917 2,58 2,59 2,61 2,60 0,01 2,60 11,97 2,95 0,218 2,24 1,44 1,45 1,79 0,38 1,73 10,24 1,93 -11,619 2,54 2,64 2,56 2,56 0,04 2,57 11,81 2,91 -0,220 2,59 2,48 2,58 2,56 0,05 2,55 12,36 2,91 -0,221 2,52 2,75 2,51 2,63 0,11 2,60 12,06 2,96 0,322 2,91 2,85 3,07 2,92 0,09 2,94 12,66 3,37 5,1

(x-x)/s

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* não determinou proteínas

Tabela 10 – Resultados de proteínas - EF19

O Anexo 12 apresenta os gráficos da dispersão dos resultados de proteínas dos LaboratóriosParticipantes e da distribuição dos z-escores, considerando o valor designado (item 6.2), odesvio padrão para proficiência (item 6.3) e o resultado (informado pelo Laboratório) calculadoem base seca.

A Tabela 11 apresenta os resultados e z-escores referentes a proteínas b.s. no item de ensaioda rodada, FP20 – Farinha de trigo para panificação, sendo:

x = resultado de proteínas (média) convertido em base seca com o resultado de umidade(média), informado pelo laboratório

X = 12,52 g/100g (valor designado - proteínas, b.s.)

s = 0,52 (desvio padrão do EP 2014-II - proteínas, b.s.)

z-escore = (x-X)/s

15/50

Código Proteínas EF19 Desvio Resultado Umidade Resultado b.s. z-escoreLab. Replicatas g/100g padrão g/100g g/100g g/100g

1 18,16 17,84 17,86 * 0,18 17,95 9,74 19,89 -1,22 19,54 19,52 19,53 19,59 0,03 19,54 10,86 21,92 1,33 19,00 19,00 18,60 18,70 0,21 18,83 17,40 22,80 2,44 * * * * * * - * *5 17,45 17,28 17,28 17,28 0,08 17,32 9,80 19,20 -2,16 17,48 17,20 17,61 17,38 0,17 17,42 11,61 19,71 -1,57 19,75 19,31 19,44 19,49 0,18 19,50 10,04 21,68 1,08 * * * * * * - * *9 32,71 32,71 33,00 32,73 0,14 32,78 10,78 36,74 19,8

10 19,77 19,80 * * 0,02 19,79 9,52 21,87 1,211 * * * * * * - * *12 * * * * * * - * *13 17,12 17,02 17,40 17,28 0,17 17,20 8,32 18,76 -2,714 * * * * * * - * *15 20,70 20,24 20,26 20,28 0,22 20,37 10,57 22,78 2,416 * * * * * * - * *17 19,87 19,83 19,89 19,85 0,03 19,86 19,68 24,73 4,818 17,36 17,77 18,61 18,24 0,55 18,00 10,87 20,20 -0,919 18,17 18,16 18,10 17,96 0,10 18,10 8,12 19,70 -1,520 18,15 18,20 18,15 18,25 0,05 18,18 6,89 19,53 -1,721 * * * * * * - * *22 * * * * * * - * *

(x-x)/s

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Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2014-II – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos

* não determinou proteínas

Tabela 11 – Resultados de proteínas - FP20

O Anexo 13 apresenta os gráficos da dispersão dos resultados de proteínas dos LaboratóriosParticipantes e da distribuição dos z-escores, considerando o valor designado (item 6.2), odesvio padrão para proficiência (item 6.3) e o resultado (informado pelo Laboratório) calculadoem base seca.

8.3 Fibra Alimentar

A Tabela 12 apresenta os resultados referentes à fibra alimentar no item de ensaio da rodada,EF19 – Espinafre em pó.

Devido ao número de laboratórios que realizaram a determinação de fibra alimentar, a médiarobusta (em base seca) dos resultados dos participantes (27,08 g/100g) deve ser consideradavalor informativo, ficando a critério de cada Laboratório fazer a sua própria avaliação.

16/50

Código Proteínas FP20 Desvio Resultado Umidade Resultado b.s. z-escoreLab. Replicatas g/100g padrão g/100g g/100g g/100g

1 10,94 10,94 11,07 * 0,08 10,98 11,80 12,45 -0,12 11,37 11,38 11,37 11,37 0,01 11,37 12,77 13,03 1,03 11,00 10,90 11,00 10,90 0,06 10,95 12,68 12,54 0,04 * * * * * * - * *5 10,59 10,76 10,76 10,76 0,09 10,72 11,71 12,14 -0,76 11,03 11,25 10,90 11,05 0,14 11,06 12,09 12,58 0,17 10,75 10,95 10,75 10,71 0,11 10,79 11,83 12,24 -0,58 12,34 12,38 12,42 12,34 0,04 12,37 11,44 13,97 2,89 11,11 10,92 11,00 11,01 0,08 11,01 11,89 12,50 0,0

10 10,85 10,96 * * 0,08 10,91 11,96 12,39 -0,211 * * * * * * - * *12 10,17 10,52 10,69 10,38 0,22 10,44 11,99 11,86 -1,313 10,32 10,32 10,22 10,38 0,07 10,31 10,82 11,56 -1,814 10,68 10,72 10,61 10,62 0,05 10,66 11,65 12,07 -0,915 11,23 11,09 11,04 11,11 0,08 11,12 12,15 12,66 0,316 12,76 12,85 12,77 12,71 0,06 12,77 12,34 14,57 3,917 12,37 12,35 12,35 12,34 0,01 12,35 11,97 14,03 2,918 11,57 11,66 11,75 11,89 0,14 11,72 10,24 13,06 1,019 10,45 10,79 10,72 10,82 0,17 10,70 11,81 12,13 -0,720 10,93 10,87 10,84 10,91 0,04 10,88 12,36 12,41 -0,221 * * * * * * - * *22 13,68 13,66 13,68 13,61 0,03 13,66 12,66 15,64 6,0

(x-x)/s

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*não determinou fibra alimentar

Tabela 12 – Resultados de fibra alimentar - EF19

O Anexo 14 apresenta o gráfico da dispersão dos resultados de fibra alimentar dosLaboratórios Participantes.

8.4 Sódio

A Tabela 13 apresenta os resultados referentes a sódio no item de ensaio da rodada, FP20 -farinha de trigo para panificação.

Devido ao número de laboratórios que realizaram a determinação de sódio, a média robusta(em base seca) dos resultados dos participantes (2,53 g/100g) deve ser considerada valorinformativo, ficando a critério de cada Laboratório fazer a sua própria avaliação.

17/50

Código Fibra alimentar EF19 Desvio Resultado Umidade Resultado b.s.Lab. padrão g/100g g/100g g/100g

1 * * * * * * - *2 23,91 23,39 24,14 25,22 0,77 24,16 10,86 27,103 * * * * * * - *4 * * * * * * - *5 * * * * * * - *6 * * * * * * - *7 28,78 30,25 28,62 27,12 1,28 28,69 10,04 31,898 * * * * * * - *9 * * * * * * - *

10 24,2 24,7 * * 0,35 24,5 9,52 27,111 * * * * * * - *12 * * * * * * - *13 * * * * * * - *14 * * * * * * - *15 * * * * * * - *16 * * * * * * - *17 * * * * * * - *18 * * * * * * - *19 25,20 25,30 25,14 25,33 0,09 25,24 8,12 27,4720 23,57 22,87 22,66 23,06 0,39 23,04 6,89 24,7421 * * * * * * - *22 * * * * * * - *

Replicatas g/100g

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*não determinou sódio

Tabela 13 – Resultados de sódio - EF19

O Anexo 15 apresenta o gráfico da dispersão dos resultados de sódio dos LaboratóriosParticipantes.

8.5 Acidez graxa

A Tabela 14 apresenta os resultados referentes à acidez graxa no item de ensaio da rodada,FP20 - farinha de trigo para panificação.

Devido ao número de laboratórios que realizaram a determinação, a média robusta dosresultados dos participantes (100,20 mg KOH/100g) deve ser considerado valor informativo,ficando a critério de cada Laboratório fazer a sua própria avaliação.

18/50

Código Sódio EF19 Desvio Resultado Umidade Resultado b.s.Lab. Replicatas g/100g padrão g/100g g/100g g/100g

1 * * * * * * - *2 * * * * * * - *3 2,03 2,08 2,17 1,92 0,10 2,05 17,40 2,484 2,41 2,27 2,35 2,37 0,06 2,35 11,02 2,645 * * * * * * - *6 7,50 7,95 7,92 7,82 0,21 7,80 11,61 8,827 * * * * * * - *8 * * * * * * - *9 1,42 1,46 2,12 2,06 0,38 1,76 10,78 1,97

10 * * * * * * - *11 * * * * * * - *12 * * * * * * - *13 3,19 3,18 3,18 3,22 0,02 3,18 8,32 3,4714 * * * * * * - *15 * * * * * * - *16 * * * * * * - *17 * * * * * * - *18 * * * * * * - *19 * * * * * * - *20 2,40 2,31 2,29 2,35 0,05 2,34 6,89 2,5121 * * * * * * - *22 * * * * * * - *

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* não determinou acidez graxa

Tabela 14 – Resultados de acidez graxa - FP20

O Anexo 16 apresenta o gráfico da dispersão dos resultados de acidez graxa dos LaboratóriosParticipantes.

8.6 Umidade

Os resultados relativos à determinação de umidade dos itens de ensaio desta rodada foramutilizados para o cálculo dos demais parâmetros em base seca (b.s.).

As Tabelas 15 e 16 apresentam respectivamente os resultados referentes à umidade nos itensde ensaio da rodada, EF19 – espinafre em pó e FP20 – farinha de trigo para panificação.

19/50

Código Acidez Graxa - FP20 Desvio ResultadoLab. Replicatas mg KOH/100g (b.s.) padrão mg KOH/100g

1 * * * * * *2 88,59 90,98 91,00 93,23 1,89 90,193 * * * * * *4 * * * * * *5 * * * * * *6 134,15 136,72 134,24 136,08 1,30 135,307 * * * * * *8 26,55 26,55 26,55 26,25 0,15 26,489 100,53 100,53 99,63 100,53 0,45 100,3010 102,13 102,61 * * 0,34 102,3711 * * * * * *12 123,18 119,76 118,82 118,64 2,11 120,1013 * * * * * *14 92,60 92,80 94,20 94,40 0,93 93,5015 * * * * * *16 102,73 102,86 102,76 102,76 0,06 102,7817 * * * * * *18 * * * * * *19 * * * * * *20 99,78 100,32 100,88 100,38 0,45 100,3421 * * * * * *22 106,49 107,64 101,91 107,64 2,73 105,92

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* não determinou umidade

Tabela 15 – Resultados de umidade - EF19

O Anexo 17 apresenta o gráfico da dispersão dos resultados de umidade, considerando osvalores das replicatas e o valor de desvio padrão calculado a partir das replicatas.

20/50

Código Umidade Desvio ResultadoLab. Replicatas g/100g padrão g/100g

1 9,84 9,69 9,69 * 0,09 9,742 10,96 10,84 10,74 10,86 0,09 10,863 17,48 17,37 17,18 17,58 0,17 17,404 10,89 11,06 11,06 11,08 0,09 11,025 9,88 9,76 9,74 9,80 0,06 9,806 11,57 11,55 11,56 11,77 0,11 11,617 10,01 10,09 10,04 10,03 0,03 10,048 * * * * * *9 10,71 10,97 10,44 11,00 0,26 10,78

10 9,56 9,48 * * 0,06 9,5211 12,59 12,53 12,55 12,59 0,03 12,5712 * * * * * *13 8,49 8,17 8,20 8,43 0,16 8,3214 * * * * * *15 10,57 10,80 10,13 10,78 0,31 10,5716 * * * * * *17 19,26 19,41 19,64 20,42 0,52 19,6818 11,31 9,87 10,57 11,74 0,82 10,8719 8,16 8,08 8,16 8,06 0,05 8,1220 6,88 6,94 6,85 6,88 0,04 6,8921 7,74 7,79 7,72 7,81 0,04 7,7622 * * * * * *

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* não determinou umidade

Tabela 16 – Resultados de umidade - FP20

O Anexo 18 apresenta o gráfico da dispersão dos resultados de umidade, considerando osvalores das replicatas e o valor de desvio padrão calculado a partir das replicatas.

9 Comentários e Recomendações

9.1 Cinzas

Nesta rodada, 15 laboratórios relataram resultados de cinzas para espinafre em pó. Destes, 11(73%) obtiveram desempenho satisfatório e 04 (27%) não satisfatório. Quanto à farinha de trigopara panificação, dos 20 laboratórios que realizaram a determinação de cinzas, 15 (75%)obtiveram desempenho satisfatório e 05 (25%) não satisfatório.

Com relação a desempenhos insatisfatórios relativos a cinzas, observa-se que resultadosmenores que o valor designado podem ser decorrentes de perdas de material, como, porexemplo, por projeção durante a calcinação ou erro na pesagem, enquanto que resultadosmaiores sugerem queima incompleta da matéria orgânica.

Especificamente quanto aos z-escores dos laboratórios 3 e 7, é importante ressaltar o jáobservado no item 8.1, página 13/50:

- o laboratório 3 obteve z-escore insatisfatório referente a cinzas b.s., devido ao resultado daumidade, significativamente mais alto comparado à média robusta dos participantes,enquanto que o resultado de cinzas referente à base como recebida está próximo aresultados dos laboratórios que tiveram z-escore satisfatório;

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Código Umidade FP20 Desvio ResultadoLab. Replicatas g/100g padrão g/100g

1 11,87 11,78 11,75 * 0,06 11,802 12,74 12,76 12,79 12,77 0,02 12,773 12,82 12,35 13,04 12,52 0,31 12,684 * * * * * *5 11,77 11,73 11,66 11,68 0,05 11,716 12,04 12,04 12,12 12,17 0,06 12,097 11,90 11,75 11,84 11,84 0,06 11,838 11,25 11,48 11,51 11,55 0,13 11,449 11,81 11,90 11,92 11,95 0,06 11,89

10 11,90 11,88 12,04 12,00 0,08 11,9611 11,90 11,84 11,82 11,74 0,07 11,8312 12,00 11,99 11,97 12,00 0,01 11,9913 10,78 10,93 10,81 10,82 0,07 10,8214 11,73 11,72 11,46 11,67 0,13 11,6515 12,04 12,15 12,19 12,20 0,07 12,1516 12,30 12,41 12,32 12,32 0,05 12,3417 11,84 12,00 12,02 12,03 0,09 11,9718 10,30 10,26 10,24 10,15 0,06 10,2419 11,85 11,80 11,81 11,71 0,06 11,8120 12,34 12,34 12,39 12,38 0,03 12,3621 12,13 12,06 12,05 12,02 0,05 12,0622 12,64 12,67 12,64 12,67 0,02 12,66

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- por outro lado, com relação ao laboratório 17, o resultado da umidade, tambémsignificativamente mais alto comparado à média robusta dos participantes, associado aoresultado de cinzas referente à base como recebida, resultou um z-escore satisfatórioreferente a cinzas b.s. O resultado de cinzas na base como recebida está próximo aresultados dos laboratórios que tiveram z-escore insatisfatório e é significativamentediferente daqueles que tiveram desempenho satisfatório.

Portanto, nos dois casos, cabe uma análise crítica criteriosa, considerando que há indicação deos z-escores não corresponderem efetivamente aos desempenhos dos laboratórios nadeterminação de cinzas.

Relacionando as informações e os resultados dos laboratórios com os desempenhos obtidos,sugerem-se algumas ações corretivas, preventivas e de melhoria, tais como:

• verificar a calibração (com verificação intermediária) do instrumento de medição datemperatura da mufla;

• verificar a homogeneidade e estabilidade da temperatura na mufla;

• verificar a calibração da balança analítica com resolução mínima de 0,1 mg;

• verificar se a amostra foi aquecida lentamente até a temperatura de calcinação prevista nométodo;

• verificar se não ocorreu perda de amostra (projeção) durante o aquecimento na mufla;

• verificar se não ocorreu absorção de umidade pelo material, antes da pesagem, em funçãodas condições ambientais;

• verificar o material do dissecante (cloreto de cálcio não é recomendado), mantendo-o emcondições adequadas de uso através de secagem a 130ºC (sugere-se secar, no mínimo,duas vezes na semana);

• verificar o procedimento de pesagem e condições de temperatura, incluindo a temperaturado cadinho e da amostra, e umidade do local de pesagem;

• definir as condições da pesagem final (padrão para o cinza claro ou tempo fixo de queimaou requisito de peso constante);

• verificar se não ocorreu contaminação ambiental da amostra por minerais ou interação docadinho com a amostra durante o ensaio.

9.2 Proteínas

Os resultados de proteínas foram obtidos através da determinação de nitrogênio total econversão por fator relacionado à natureza do item de ensaio.

Os métodos utilizados pelos Laboratórios Participantes foram Kjeldahl (90%) e Dumas –automático (10%). O método Kjeldahl envolve as etapas de digestão da amostra, destilação etitulação da amônia, enquanto que o método Dumas-automático envolve a combustão daamostra e quantificação por detector de condutividade térmica. Estudos comparativos observamque Dumas apresenta resultados com melhor precisão, mas relativamente mais elevados,cerca de 1,4% em média, variando conforme o tipo de alimentos (32). Os laboratórios queutilizaram Dumas poderão considerar este percentual na análise crítica de seus resultados.

De uma forma geral, cabe ressaltar que valores menores que o valor designado geralmenteestão relacionados a perdas de nitrogênio na destilação, digestão insuficiente, erros natitulação; enquanto que valores maiores sugerem erros na titulação e/ou contaminação devidrarias ou reagentes.

Recomendam-se as seguintes ações corretivas, preventivas ou de melhoria para adeterminação com método Kjeldahl:

• verificar se o ácido sulfúrico utilizado está livre de compostos nitrogenados;

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• verificar se o processo de limpeza das vidrarias remove todos os compostos nitrogenados;

• avaliar a calibração de equipamentos, instrumentos e vidraria quanto a erro e incerteza;

• considerar a contribuição do branco no resultado do ensaio;

• na digestão da amostra, seguir os procedimentos descritos nos métodos de referência, taiscomo os relacionados ao uso de antiespumante, tempo, temperatura, proporçõesamostra:ácido:catalisador, taxa de extração de vapores ácidos, além de verificar a eficiênciada digestão através de padrões, tais como lisina ou triptofano. Com relação à quantidadede sulfato de potássio utilizado para aumentar o ponto de ebulição da mistura na digestão,levar em consideração que o excesso de sulfato de potássio pode causar decomposiçãopor aquecimento e consequente perda da amônia;

• utilizar L-cistina somente em materiais que possuem proteínas de mais fácil digestão,comparadas à digestão da lisina;

• durante as etapas de destilação e titulação, verificar a concentração/quantidade de ácidobórico, o tempo de destilação, a preparação/titulação do ácido, o arraste do hidróxido desódio no destilado, o procedimento de determinação do ponto final da titulação (deviragem), o percentual de recuperação do nitrogênio (99 a 101%) utilizando padrão, talcomo sulfato de amônio ou cloreto de amônio. Durante a fase de destilação, se ocorrerviragem da cor vermelha para amarela ou perdas de material pelo aquecimento, repetir oensaio.

Com relação à determinação de nitrogênio por combustão, vale ressaltar a importância dosseguintes procedimentos:

• utilizar método validado para a matriz;

• utilizar material de referência certificado de matriz compatível com a natureza do item deensaio para a verificação da operação do equipamento e avaliação dos resultados obtidos;

• utilizar EDTA livre de impurezas e em quantidade suficiente;

• verificar a pureza dos gases utilizados, tais como, hélio (99,9%), oxigênio (99,9%) e arcomprimido sintético (99,5% e isento de óleo);

• não utilizar hidróxido de sódio e perclorato de magnésio saturados;

• utilizar aparas de cobre na granulometria indicada pelo fabricante do equipamento;

• controlar as condições ambientais, umidade e temperatura, para o funcionamentoadequado do equipamento;

• observar os avisos de alerta do equipamento para o controle das condições de ensaio, taiscomo, vazamento, saturação dos absorsores, saturação das aparas de cobre.

9.3 Fibra Alimentar

Dos 5 laboratórios que determinaram fibra alimentar, 03 utilizaram o tampão MES-TRIS,recomendado na publicação da AOAC International(3) por apresentar melhor desempenhoquando comparado a resultados obtidos com tampão fosfato em ensaios de proficiência porcomparação interlaboratorial em diferentes matrizes. O tampão MES-TRIS é utilizado paragarantir que não ocorra a precipitação de fosfato com a fibra alimentar.

Sugerem-se as seguintes ações corretivas, preventivas e de melhoria com relação àdeterminação de fibra alimentar:

• verificar a possibilidade da substituição do tampão fostato pela mistura MES-TRIS - ácido 2-morfolino etano sulfônico e tris (hidroximetil) aminometano;

• verificar o pH da solução tampão MES-TRIS (recomenda-se o pH de 8,2 a 24ºC, utilizandoinstrumento calibrado e, a cada medição, verificado com materiais de referência certificadosde pH 4,0, 7,0 e 10,0);

• verificar, trimestralmente ou a cada novo lote, a atividade da enzima. A ausência de

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atividade enzimática indesejável pode ser avaliada com, por exemplo, pectina de citrus,amido de trigo ou milho, caseína.

• utilizar branco para controle.

9.4 Sódio

Na Rodada 2014-II, 6 laboratórios determinaram sódio por espectrometria de absorção atômicacom chama.

Vale observar a importância de procedimentos e controles criteriosos para evitar contaminação,em especial para teores de sódio em baixas concentrações, devido à presença natural doelemento no ambiente.

Sugerem-se as seguintes ações corretivas, preventivas e de melhoria com relação àdeterminação de sódio:

• utilizar reagentes, incluindo água, livres de contaminantes;

• depois da digestão da amostra, proceder à quantificação instrumental o mais rapidamentepossível, sempre dentro de 24 h;

• curvas analíticas (curva de calibração) preparadas na data da quantificação;

• curvas analíticas preparadas e verificadas com material de referência certificado com anecessária rastreabilidade;

• enxaguar com água reagente toda a vidraria para a determinação de sódio, depois doprocedimento de limpeza.

9.5 Acidez graxa

A determinação da acidez indica o estado de conservação do produto e, convencionalmente,expressa os ácidos extraídos sob condições específicas, principalmente os ácidos graxoslivres. Em geral, a determinação da acidez é feita em extrato aquoso ou extrato alcoólico daamostra, ou no extrato obtido com éter de petróleo (acidez da gordura). No caso dedeterioração, a acidez da gordura aumenta mais rapidamente que a acidez dos extratosaquoso ou alcoólico, constituindo-se indicador das condições da farinha de trigo.

Métodos da AOAC Internacional (5), indicado para farinha de trigo pelo órgão regulamentador(12), e do Instituto Adolfo Lutz (13) envolvem, basicamente, a extração da gordura em extratorpor cerca de 16h, utilizando éter de petróleo como solvente, a dissolução do resíduo e atitulação com solução padrão alcalina. Como a etapa de extração da gordura influenciasignificativamente o resultado final, o mensurando depende do método utilizado econsequentemente das variáveis envolvidas, tais como matriz, equipamento extrator, solvente etempo de extração.

O método rápido da AACC Internacional (1), também referenciado pelo órgão regulamentador,por sua vez, consiste no uso de um moinho extrator (Stein mill), tolueno como solvente,agitação por 4 minutos e titulação com solução 0,0356N KOH livre de CO2.

Sugerem-se as seguintes ações corretivas, preventivas e de melhoria com relação àdeterminação de acidez graxa:

• verificar a escolha do método, considerando, além da natureza da amostra, o usopretendido do resultado;

• verificar se o processo de limpeza das vidrarias removeu toda a gordura que poderia estarpresente;

• avaliar a calibração da balança e vidraria, principalmente buretas e balões volumétricos,quanto a erro e incerteza;

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• verificar se o tempo de extração da gordura foi suficiente para separação de toda a gordurapresente no item de ensaio;

• verificar a padronização da solução de KOH utilizado na titulação;

• verificar se houve formação de emulsão durante a titulação e neste caso, se foi adicionadosolução de tolueno-álcool-fenolftaleína.

• considerar a contribuição do branco no resultado do ensaio.

9.6 Umidade

A determinação da umidade é um dos ensaios mais utilizados em alimentos, pois forneceinformações sobre a qualidade e estabilidade do produto, importantes para a definição dosprocessos adequados de produção, conservação e embalagem, além de permitir a comparaçãoe determinação da real quantidade de constituintes.

Os resultados relativos à determinação de umidade dos itens de ensaio desta rodada foramutilizados para o cálculo dos demais parâmetros em base seca.

Relacionando os resultados de umidade e informações fornecidas pelos LaboratóriosParticipantes com os desempenhos obtidos para proteínas e cinzas em base seca, sugerem-sealgumas ações a seguir:

• verificar a escolha do método, considerando faixa de umidade esperada, natureza daamostra, forma da água presente (livre ou ligada) e pela exatidão e precisão necessárias aouso pretendido do resultado;

• verificar a aplicação dos critérios de tempo fixo e de peso constante. Parâmetrosinadequados de tempo e temperatura podem causar carbonização, caramelização, perdade voláteis, oxidação da gordura, separação incompleta da água, decomposição comformação de água ou perda de substâncias voláteis. Quando há risco de decomposição emfunção da temperatura, recomenda-se o uso de estufa a vácuo que permite a redução datemperatura de aquecimento;

• avaliar, nas determinações em tempo fixo, se o resultado obtido inclui toda a água doalimento, principalmente quando houver água fortemente ligada, amostra com baixacondutividade térmica ou formação de crosta na superfície da amostra durante oprocedimento de aquecimento.

9.7 Recomendações Gerais

Com base em informações obtidas de rodadas anteriores, de métodos publicados e de artigostécnicos, e considerando os resultados e os desempenhos dos laboratórios nesta rodada(Tabela 17), vale observar os seguintes procedimentos:

• verificar se os métodos utilizados são apropriados à faixa de trabalho, à matriz utilizada noEP e se atendem à precisão e à exatidão requerida para o uso do resultado;

• no caso de uso de métodos publicados por organizações reconhecidas na área, verificar sesão realmente seguidos conforme descritos na publicação. Neste caso, também, avaliar seo laboratório tem condições de operar adequadamente o método na matriz, através dadeterminação de parâmetros de desempenho como linearidade, seletividade, recuperação,precisão, exatidão, limite de quantificação, robustez;

• no caso de métodos não normalizados, tais como os alterados, ampliados e desenvolvidospelo próprio laboratório, verificar se houve a validação para a matriz e faixa de uso;

• verificar os dados brutos dos resultados quanto a casas decimais, cálculos, transcrições,diluições e arredondamentos;

• verificar a calibração de instrumentos/equipamentos/vidraria, observando se foramconsiderados os erros e as incertezas;

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• verificar os procedimentos e registros de controle da qualidade durante a execução doensaio, como por exemplo, uso de branco e uso de material de referência certificado;

• avaliar a estimativa e a expressão da incerteza segundo publicações como daEurachem(16) e do IPAC(26);

• verificar o desempenho do pessoal envolvido nos ensaios, quanto à eficácia detreinamento, à possibilidade de pressões e conflitos de interesses;

• registrar os resultados das participações em atividades de ensaios de proficiência de formaque as tendências possam ser observadas, e utilizar técnicas estatísticas para a análisecrítica do desempenho e competência do laboratório na execução dos ensaios.

Após efetuar a análise crítica e ações pertinentes, aos laboratórios que não obtiveramdesempenho satisfatório, recomenda-se:

• a execução do ensaio em material de referência certificado preferencialmente de produtoracreditado segundo requisitos da ABNT ISO Guia 34(10) e da ABNT NBR ISO/IEC17025(8);

• a participação em outras rodadas de Ensaio de Proficiência, com a mesma matriz ou matrizsemelhante na mesma faixa de trabalho, organizadas preferencialmente por provedor queatenda aos requisitos da ABNT NBR ISO/IEC 17043(9).

EnsaioItem deEnsaio

Laboratórios z-escore

% (*) no satisfatório questionável não satisfatório

Cinzas

Peso constanteEF19 40 6 4 0 2

FP20 35 7 5 0 2

Tempo fixoEF19 53 8 6 0 2

FP20 60 12 9 0 3

TGAEF19 7 1 1 0 0

FP20 5 1 1 0 0

Proteínas

KjeldahlEF19 93 13 8 3 2

FP20 90 17 14 2 1

CombustãoEF19 7 1 0 1 0

FP20 10 2 1 0 1

(*) em relação ao número de laboratórios que realizaram o ensaio

Tabela 17 – Distribuição dos Laboratórios, métodos e avaliação z-escore

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10 Referências Bibliográficas

(1) AACC International. Approved Methods of Analysis. 11a ed. AACCI Method 02-02.02 Fat Acidity-Rapid Method, for Small Grains (disponível em methods.aaccnet.org/summaries/02-02-02.aspx)

(2) AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. Annual Book of ASTM International Standards 2010. ASTM D7582-10e1 Standard Test Methods for Proximate Analysis of Coal and Coke by Macro Thermogravimetric Analysis.

(3) AOAC International. Official Methods of Analysis of AOAC International. 19 ed. Gaithersburg, MD, USA, 2012.

(4) AOAC International. Official Methods of Analysis of AOAC International. Appendix D: Guidelines for Collaborative Study Procedures to Validate Characteristics of a Method of Analysis, 19 ed. Gaithersburg, MD, USA, 2012.

(5) AOAC International. Official Methods of Analysis of AOAC International. Method 939.05 Fat Acidity - Grains.19 ed. Gaithersburg, MD, USA, 2012.

(6) AOAC International. Official Methods of Analysis of AOAC International. Method 990.03 Protein (Crude) in Animal Feed.19 ed. Gaithersburg, MD, USA, 2012.

(7) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR ISO/IEC 17000 - Avaliação de conformidade - Vocabulário e princípios gerais. 2005. 18p.

(8) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR ISO/IEC 17025 - Requisitos gerais para a competência de laboratórios de ensaio e calibração. 2005. 31p.

(9) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR ISO/IEC 17043 – Avaliação de conformidade – Requisitos gerais para ensaios de proficiência. 2011. 46p.

(10) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT ISO Guia 34. Requisitos gerais para a competência de produtores de material de referência. 2012. 41p.

(11) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT ISO Guia 35. Materiais de referência – Princípios gerais e estatísticos para certificação. 2012. 73p.

(12) BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Secretaria de Defesa Agropecuária. Instrução Normativa No 31 de 18 de outubro de 2005. Referência para métodos analíticos que passam a constituir padrões oficiais para análises físico-químicas de conformidade da farinha de trigo ao Padrão de Identidade e Qualidade do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 20 out. 2005.

(13) BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz. Métodos físico-químicos para a análise de alimentos. IV ed. Brasília, 2005. p. 810 a 811.

(14) BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução nº 360 de 23 de dezembro de 2003. Regulamento Técnico sobre Rotulagem Nutricional de Alimentos Embalados. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 26 dez. 2003. Seção 1.

(15) CHO, S.; DEVRIES, J. W.; PROSKY, L. Dietary Fiber Analysis and applications.Gaithersbrug, MD,USA, AOAC International, 1997. 202p

(16) EURACHEM/CITAC. Guide CG 4 – Quantifying Uncertainty in Analytical Measurement. Third Edition. UK, 2012. 141p.

(17) FUNDAÇÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA - CIENTEC. Interlab 2010, Relatório – Rodada II. Porto Alegre, março 2011. 67p.

(18) FUNDAÇÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA - CIENTEC. Interlab 2012, Relatório – Rodada I. Porto Alegre, julho 2012. 70p.

(19) FUNDAÇÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA - CIENTEC. Interlab 2014, Relatório – Rodada I. Porto Alegre, julho 2014. 44p.

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(20) FUNDAÇÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA - CIENTEC. Procedimento interno PO.708.65.001 - Preparação, Embalagem, armazenamento e transporte, revisão 02. Porto Alegre, 2006. 7p.

(21) FUNDAÇÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA - CIENTEC. Procedimento interno PO.708.65.002 - Testes de Homogeneidade e de Estabilidade, revisão 04. Porto Alegre, 2007. 9p

(22) GREENFIELD, H.; SOUTHGATE, D.A.T. Food composition data. Rome, FAO/OMS, 2003.321p. (disponível em http://www.fao.org/docrep/008/y4705e/y4705e00.htm )

(23) INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA - Inmetro. Escopo da acreditação CRL 145 - ABNT NBR ISO/IEC 17025 - Ensaio - Fundação de Ciência e Tecnologia – CIENTEC - Departamento de Química. (disponível em www.inmetro.gov.br/laboratorios/rble/docs/CRL0145.pdf)

(24) INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA – Inmetro. Vocabulário Internacional de Metrologia - Conceitos Fundamentais e Gerais e Termos Associados,VIM 2012 (disponível em www.inmetro.gov.br/infotec/publicacoes/vim_2012.pdf).

(25) INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA – Inmetro. NIT-DICLA-026-Requisitos sobre a participação dos laboratórios de ensaio e de calibração em atividades de ensaio de proficiência, rev08. Rio de Janeiro, 2011. 9p.

(26) INSTITUTO PORTUGUÊS DE ACREDITAÇÃO – IPAC. Guia para a quantificação de incerteza em ensaios químicos – OGC 007. 2007. 19p.

(27) INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION. ISO 5725-2 - Accuracy (trueness and precision) of measurement methods and results - Part 2: Basic method for the determination of repeatability and reproducibility of a standard measurement method.1994/Cor:2002. 43p.

(28) INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION. ISO 5725-5 – Accuracy (trueness and precision) of measurement methods and results - Part 5: Alternative methodsfor the determination of the precision of a standard measurement method. 1998. Technical Corrigendum 1. 2005. 56p.

(29) INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION. ISO 13528 - Statistical methods for use in proficiency testing by interlaboratory comparisons. 2005. 66p.

(30) IRMM; ERM. Certification report, The certification of the mass fractions of proximates and essential elements in rye flour and wheat flour certified reference materials: ERM®-BC381 and ERM®-BC382. (disponível em irmm.jrc.ec.europa.eu/refmat_pdf/ERM-BC382_report.pdf)

(31) THOMPSON, M. et al. The International Harmonized Protocol for the Proficiency Testing of Analytical Chemistry Laboratories. Pure Appl.Chem.,78 (1),145-196, 2006 (tradução disponível em www.inmetro.gov.br/credenciamento/ct/protocolo.pdf).

(32) THOMPSON, M. et al. A comparison of the Kjeldahl and Dumas methods for the determination of protein in foods, using data from a proficiency testing scheme. Analyst, London, vol. 127(12):1666-8, 2002. (disponível em www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12537377 – abstract)

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ANEXOS

Anexo 1 – Homogeneidade - Intra

Anexo 2 – Homogeneidade - Inter

Anexo 3 – Estabilidade

Anexo 4 – Informações dos Laboratórios sobre o método usado na determinação de Cinzas

Anexo 5 – Informações dos Laboratórios sobre o método usado na determinação de Proteínas

Anexo 6 – Informações dos Laboratórios sobre o método usado na determinação de Fibra alimentar

Anexo 7 – Informações dos Laboratórios sobre o método usado na determinação de Sódio

Anexo 8 – Informações dos Laboratórios sobre o método usado na determinação de Acidez graxa

Anexo 9 – Informações dos Laboratórios sobre o método usado na determinação de Umidade

Anexo 10 – Gráfico da dispersão dos resultados de Cinzas / EF19 – Espinafre em pó

Gráfico da distribuição do z-escore para Cinzas b.s. / EF19 – Espinafre em pó

Anexo 11 – Gráfico da dispersão dos resultados de Cinzas / FP20 – Farinha de trigo panificação

Gráfico da distribuição do z-escore para Cinzas b.s. / FP20 – Farinha de trigo panificação

Anexo 12 – Gráfico da dispersão dos resultados de Proteínas / EF19 – Espinafre em pó

Gráfico da distribuição do z-escore para Proteínas b.s. / EF19 – Espinafre em pó

Anexo 13 – Gráfico da dispersão dos resultados de Proteínas / FP20 – Farinha de trigo panificação

Gráfico da distribuição do z-escore para Proteínas b.s. / FP20 – Farinha de trigo panificação

Anexo 14 – Gráfico da dispersão dos resultados de Fibra Alimentar / EF19 – Espinafre em pó

Anexo 15 – Gráfico da dispersão dos resultados de Sódio / EF19 – Espinafre em pó

Anexo 16 – Gráfico da dispersão dos resultados de Acidez graxa / FP20 – Farinha de trigo panificação

Anexo 17 – Gráfico da dispersão dos resultados de Umidade / EF19 – Espinafre em pó

Anexo 18 – Gráfico da dispersão dos resultados de Umidade / FP20 – Farinha de trigo panificação

Anexo 19 – Itens de ensaio - foto

29/50

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Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2014-II – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos

ANEXO 1

HOMOGENEIDADE - INTRA

Item de EP Determinação

Desvio padrão darepetibilidade

Sr

Limite derepetibilidade

r

MaiorDiferença

entreresultados

Alíquotamínima (1)

EF19Umidade 0,175 0,49 0,19 1 g

Cinzas b.s 0,270 0,76 0,08 1 g

FP20Umidade 0,270 0,76 0,26 1g

Cinzas b.s 0,086 0,24 0,24 1g

(1) quantidade mínima de amostra por replicata

30/50

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ANEXO 2

HOMOGENEIDADE – INTER

EF19 – Umidade

EF19 – Cinzas b.s.

31/50

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HOMOGENEIDADE – INTER

FP20 – Umidade

FP20 – Cinzas b.s.

32/50

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Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2014-II – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos

ANEXO 3

ESTABILIDADE

ItemdeEP

DeterminaçãoDesvio padrãodo Estudo daEstabilidade

(s)

Critério 0,3.s

Maior Diferençaentre médias

dos resultados

Diferença entre asmédias dos estudos dahomogeneidade inter eda estabilidade (|xh-ye|)

Avaliação

|xh-ye|< 0,3.s

EF19 Cinzas b.s 0,270 0,081 0,08 0,02 estável

FP20 Cinzas b.s 0,086 0,026 0,02 0,02 estável

33/50

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ANEXO 4Informações dos Laboratórios sobre o método usado na determinação de Cinzas

Lab Item de Ensaio - Referência do Método usado Temperatura dequeima °C

Tempo Equipamento

1EF19 - 600 Tempo fixo: 2h Forno

FP20 - 600 Tempo fixo: 2h Forno

2EF19 – AOAC 920.10 525 Peso constante Forno

FP20 – AOAC 923.03 525 Peso constante Forno

3EF19 – Método 018/IV – Instituto Adolfo Lutz, 2005 550 Peso constante Forno

FP20 – Método 018/IV – Instituto Adolfo Lutz, 2005 550 Peso constante Forno

5

EF19 – Compêndio Brasileiro de Alimentação Animal, Método 5, Sindirações, SP, 2013

560+10 Tempo fixo: 5h Forno

FP20 – Compêndio Brasileiro de Alimentação Animal, Método 5, Sindirações, SP, 2013

560+10 Tempo fixo: 5h Forno

6EF19 – AACC Method 08 – 12.01 600 Tempo fixo: 3h Forno

FP20 – AACC Method 08 – 12.01 600 Tempo fixo: 3h Forno

7EF19 – AOAC 940.26, 19a edição, 2012 525 Peso constante Forno

FP20 – AOAC 923.03, 19a edição, 2012 550 Peso constante Forno

8 FP20 – AACC Method 08 – 12.01/1999, 11th ed., 2013 600 Tempo fixo: 2h Forno

9EF19 – MAPA – Portaria No 108 – Cinzas e matéria mineral, 04.09.1991 550 Peso constante Forno

FP20 – MAPA – Portaria No 108 – Cinzas e matéria mineral, 04.09.1991 550 Peso constante Forno

10EF19 – Método 018/IV – Instituto Adolfo Lutz, 2005 600 Peso constante Forno

FP20 – AOAC 923.03:2005 550 Peso constante Forno

12 FP20 – AACC Method 08 – 12 11a ed., 1995 600 Tempo fixo: 2h Forno

13EF19 – Método 018/IV – Instituto Adolfo Lutz, 2005 550 Tempo fixo: 4h Forno

FP20 – Método 018/IV – Instituto Adolfo Lutz, 2005 550 Tempo fixo: 4h Forno

14 FP20 – AOCS Ba 5-49 (2009) 600 Tempo fixo: 2h Forno

15EF19 – MAPA – Portaria No 108 – Método No 12 570 Tempo fixo: 4h Forno

FP20 – MAPA – Portaria No 108 – Método No 12 570 Tempo fixo: 4h Forno

16 FP20 – ICC 104/1 900 Tempo fixo:2h30min Forno

17EF19 – MAPA – Portaria No 108, 04/09/1991 – Método No 12 600 Tempo fixo: 4h Forno

FP20 – MAPA – Portaria No 108, 04/09/1991 – Método No 12 600 Tempo fixo: 4h Forno

18EF19 - 775 Tempo fixo: 2h Forno

FP20 - 775 Tempo fixo: 2h Forno

19EF19 – Instituto Adolfo Lutz, /IV edição, 2005, pag. 105 550 Peso constante Forno

FP20 – Instituto Adolfo Lutz, /IV edição, 2005, pag. 105 550 Peso constante Forno

20EF19 – AOAC, 2010. Cap. 37, met. 940.26, p.7 550 Tempo fixo: >20h Forno

FP20 – AOAC, 2010. Cap. 32, met. 923.03, p.2 550 Tempo fixo: >20h Forno

21EF19 – ASTM D 7582/2012 600 Peso constante TGA 701 LECO

FP20 – ASTM D 7582/2012 600 Peso constante TGA 701 LECO

22FP20 – AACC, Method 08-12.01 Ash in Farina and Semolina, Finalapproval,1961; reapproval,1999, 11th edition

600+15 Tempo fixo: 2h Forno

34/50

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ANEXO 5

Informações dos Laboratórios sobre o método usado na determinação de Proteínas

Lab

MétodoEquipamento

Controle

KJELDAHL

OutroEquip.

Item de Ensaio – Referência do método

ModificadoTipo

Digestão Destilação

Sim NãoCatalisador Tempo

(h:min) Recolhido

emTitulado

com

1EF19 - - - Macro Na2SO4 / CuSO4 2:00 H3BO3 HCl -

Utiliza branco,testa digestão

FP20 - - - Macro Na2SO4 / CuSO4 2:00 H3BO3 HCl -Utiliza branco,testa digestão

2

EF19 – ISO 1871-2009(E) x Macro CuSO4 / K2SO4 2:30 H3BO3 HCl -Utiliza branco,testa digestãoe destilação

FP20 – ISO 1871-2009(E) x Macro CuSO4 / K2SO4 2:30 H3BO3 HCl -Utiliza branco,testa digestãoe destilação

3

EF19 – Método Kjedahl – Boletim de aplicaçãodo equipamento KjelFlex K306 BUCHI

x AutoCuSO4.5H2O /

K2SO44:00 H3BO3 HCl -

Utiliza branco,testa digestãoe destilação,

padrão Glicina

FP20 – Método Kjedahl – Boletim de aplicaçãodo equipamento KjelFlex K306 BUCHI

x AutoCuSO4.5H2O /

K2SO44:00 H3BO3 HCl -

Utiliza branco,testa digestãoe destilação,

padrão Glicina

5

EF19 – Compêndio Brasileiro de Alimentação Animal 2013. Sindirações, SP, 2013.Método 46

x Macro CuSO4 / K2SO4 2:30 H3BO3 HCl -Utiliza branco,testa digestão

FP20 – Compêndio Brasileiro de Alimentação Animal 2013. Sindirações, SP, 2013.Método 46

x Macro CuSO4 / K2SO4 2:30 H3BO3 HCl -Utiliza branco,testa digestão

6EF19 – AACC Int. Method 46 – 12.01 x Macro K2SO4 / CuSO4 1:30 H3BO3 H2SO4 - -

FP20 – AACC Int. Method 46 – 12.01 x Macro K2SO4 / CuSO4 1:30 H3BO3 H2SO4 - -

7

EF19 – AOAC 2001.11. 19a edição, 2012 xSemiMicro

K2SO4 /CuSO4.5H2O

4:00 H3BO3 HCl -Utiliza branco,testa digestãoe destilação

FP20 – AOAC 2001.11. 19a edição, 2012 xSemiMicro

K2SO4 /CuSO4.5H2O

4:00 H3BO3 HCl -Utiliza branco,testa digestãoe destilação

8 FP20 – AACC 46 – 13.01/1999, 11th ed., 2013 x Micro HgO / K2SO4 4:00 H3BO3 NaOH - Utiliza branco

9

EF19 – Portaria 108 – MAPA 04.09.1991 –Proteína Bruta ou Protídios

- - MacroNa2SO4 /

CuSO4.5H2O2:00 H3BO3 HCl - Utiliza branco

FP20 – Portaria 108 – MAPA 04.09.1991 –Proteína Bruta ou Protídios

- - MacroNa2SO4 /

CuSO4.5H2O2:00 H3BO3 HCl - Utiliza branco

10EF19 – ISO 5983:2005 x Macro K2SO4 /CuSO4 2:30 H3BO3 H2SO4 - Utiliza branco

FP20 – ISO 5983:2005 x Macro K2SO4 /CuSO4 2:30 H3BO3 H2SO4 - Utiliza branco

12 FP20 –AACC Method 46–12, 11a ed. 1995 x Micro Na2SO4 / CuSO4 3:00 H3BO3 HCl - Utiliza branco

13

EF19 – IAL Métodos Fisico-Químicos análises de alimentos 4a edição, 2005, pg 123-124

xMacro/Auto

K2SO4 / CuSO4 /TiO2

2:20 H3BO3 H2SO4 - Utiliza branco

FP20 – IAL Métodos Fisico-Químicos análises de alimentos 4a edição, 2005, pg 123-124

xMacro/Auto

K2SO4 / CuSO4 /TiO2

2:20 H3BO3 H2SO4 - Utiliza branco

14 FP20 – AACC 46 – 12 (1999) x MacroK2SO4 /

CuSO4.5H2O 1:30 H3BO3 HCl

Utiliza branco,testa digestãoe destilação

15 EF19 – AOAC 990.03 x - - - - - LecoFP528Dumas

EDTA (padrão)

35/50

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Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2014–I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos

Lab

MétodoEquipamento

Controle

KJELDAHL

OutroEquip.

Item de Ensaio – Referência do método

ModificadoTipo

Digestão Destilação

Sim NãoCatalisador Tempo

(h:min) Recolhido

emTitulado

com

15 FP20 – AOAC 990.03 x - - - - -Leco

FP528DUMAS

EDTA (padrão)

16 FP20 – EBC 3.3.2 x - - - - - DUMAS -

17

EF19 – Compêndio Brasileiro de Alimentação Animal 2013. Sindirações. Método 46

x Macro K2SO4 1:08 H3BO3 H2SO4 - Utiliza branco

FP20 – Compêndio Brasileiro de Alimentação Animal 2013. Sindirações. Método 46

x Macro K2SO4 1:05 H3BO3 H2SO4 - Utiliza branco

18

EF19 – ISO 5983-1 x MicroK2SO4 /

CuSO4.5H2O2:00 H2SO4 NaOH -

Utiliza branco,testa digestãoe destilação

FP20 – ISO 5983-1 x MicroK2SO4 /

CuSO4.5H2O2:00 H2SO4 NaOH -

Utiliza branco,testa digestãoe destilação

19

EF19 – IAL, IV edição, 2005, pg 122 x MacroNa2SO4 /

CuSO4.5H2O3:00 H3BO3 HCl -

Utiliza branco,testa digestãoe destilação

FP20 – IAL, IV edição, 2005, pg 122 x MacroNa2SO4 /

CuSO4.5H2O3:00 H3BO3 HCl -

Utiliza branco,testa digestãoe destilação

20

EF19 – Instituto Adolfo Lutz, 4a ed., 2005 x MicroCuSO4 / K2SO4 /

Se4:40 H3BO3 HCl -

Utiliza branco,testa digestão e

destilação

FP20 – IAL, IV edição, 2005, pg 122 x MicroCuSO4 / K2SO4 /

Se4:40 H3BO3 HCl -

Utiliza branco,testa digestão e

destilação

22FP20 – AACC, Method 46-12.01 Crude ProteinKjeldahl Method, Boric Acid Modification, Approval,1976; reapproval,1999, 11th edition

x AutoK2SO4 /

CuSO4.5H2O0:90 H3BO3 H2SO4

Utiliza branco,testa digestão

36/50

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ANEXO 6Informações dos Laboratórios sobre o método usado na determinação de Fibra Alimentar

LabMétodo

Reagentetampão

Filtração

- cadinho -

Secagem doresíduo com

fibra

Calcinaçãodo resíduocom fibra Controle

Item de Ensaio – Referência dométodo

Modificado

Enchimento Tipo Porosidadeµm

T°C Tempo T°C Temposim não

2 EF19 - AOAC 991.43 x Mes-Tris CeliteCadinho complaca de vidro

sinterizado40 105 24h 525 5h

Utilizabranco

7 EF19 - AOAC 991.43 adaptado, 19aedição, 2012

x Mes-Tris CeliteCadinho complaca de vidro

sinterizado40-60 105 18h 525 2h

Utilizabranco

10 EF19 - AOAC 991.43:2000 x Fosfato CeliteCadinho complaca de vidro

sinterizado40-100 105 12h 525 4h

Utilizabranco

19 EF19 - AOAC 15 ed. 2002, Chapter 32, pg7– Method 991.43

x Mes-Tris CeliteCadinho complaca de vidro

sinterizado40-60 105 12h 525 5h -

20

EF19 - PROSKY,L; ASP,N-G.; DEVRIES, J.W.; SCWEIZER,T.F. & HARLAND,B.F. Determination of total dietary fibers in foods, food products collaborative study. Journal of the AOAC, Arlington, v. 68, n.4, p.677-679, 1985.

x Fosfato Lã de vidroCadinho complaca de vidro

sinterizado40-90 105 16h 525 6h

Utilizabranco

37/50

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Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2014–I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos

ANEXO 7

Informações dos Laboratórios sobre o método usado na determinação de Sódio

Lab Referência do método Tipo de digestãoMétodo da

determinação dosódio

Tempo entrea digestão e adeterminação

Reagentes Limpeza vidraria Controle

3

EF19 - Método 394/IV Métodos Físico-químicos para análise de alimentos -Instituto Adolfo Lutz, IV ed., 2005

3 gotas solução deác.clorídrico(1:1) e3 gotas de áci.nítrico concentrado

Espectrometria de Absorção atômica

24 hác.nítrico e ácido clorídrico(Dinâmica)

Lavagem em sol. Detergente e descontaminação com sol. ác. Nítrico 5% e enxágue com água deionizada

Padrãomonoele-mentar

4

EF19 - Espectrometria de Absorção Atômica com chama após digestão em Sistema fechado

ácida, assistidapor micro-ondas

Espectrometria de Absorção atômica com chama

4 h

ác. nítrico Merck Suprapur e água purificadade Milli-Q

Vidraria em contato com ácido nítrico 2% por 24h e enxaguada com água deionizada

Branco /amostra

adicionada(fortificada)com sódio

6EF19 - AOAC 17a ed. 2000

ácidaAbsorção atômica

2 h

ác. nítrico; água oxigenada e óxido lantânio

Solução ácido clorídrico

Branco

9EF19 - AOAC 999.11 Metais em Alimentos

ácida (ácidoclorídrico e ácido

nítrico)

Espectrometria de Absorção atômica

4 hP.A. (Química Moderna)

Imersão ácida (descontaminação),posterior em água purificada

Branco

13EF19 - POP INCQS 65.3120.146, modificado

Abertura pormicroondas

Absorção atômica com chama

2 hác. nítrico P.A. ác. clorídrico supra puro/Merck

Lavagem com sabão neutro e água corrente, imersão em HNO310% por 24h, enxágue com água ultra pura

Branco

20

EF19 - AOAC 985.35 e984.27, 2005. Current Through Revision 3, 2010. Cap. 50, p.15-18

cinzas ICPOES 6 hác. nítrico PA destilado Merck

Solução 20% ácido clorídrico por no mínimo 4h

Branco

38/50

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Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2014–I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos

ANEXO 8

Informações dos Laboratórios sobre o método usado na determinação de Acidez Graxa

Lab

Método Extração

ControleItem de Ensaio – Referência do método

ModificadoExtrator Tempo Solvente

Sim Não

2 FP20 - AOAC 940.22 x Soxhlet 16 hÉter de Petróleo faixa

destilação 35-60oCBranco

6 FP20 - AACC Int. Method 02-02.02 x Agitador magnético 4 min Tolueno Branco

8 FP20 - AOAC 939.05/2005, 19th ed, 2012 x Agitador 30 min Tolueno Branco

9FP20 - Instituto Adolfo Lutz – Determinação de acidez da gordura extraída da farinha de trigo. 1985

- - Soxhlet 16 h Éter de petróleo Branco

10 FP20 - AOAC 940.22:2005 x Soxhlet - Éter de Petróleo Branco

12 FP20 - AACC Method 02-02A, 11a ed., 1995 - -Funil com filtro

qualitativo4 min Tolueno Branco

14 FP20 - AACC Method 02-02A, 10a ed. x Omnimxer 4 min Tolueno Branco

16 FP20 - AACC Method 02.02-02 x - - - -

20FP20 - AOAC 939.05, 2005. Current Through Revision 3, 2010. Cap. 32, p.42

x Butt 16 h Éter de Petróleo Branco

22FP20 - AACC Method 02-02.02, Fat Acidity – RapidMethod for small grains, Final Approval,1984; reapproval,1999, revision 2009 11th edition

x - 4 min Toluol Branco

39/50

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ANEXO 9

Informações dos Laboratórios sobre o método usado na determinação de Umidade

Lab Item de Ensaio – Referência do métodoModificado

Equipamento T °C TempoSim Não

1EF19 - - - Estufa convencional 105oC Tempo fixo: 2h

FP20 - - - Estufa convencional 105oC Tempo fixo: 2h

2EF19 – AOAC 925.19 x Estufa vácuo (600 mm Hg) 100oC Peso constante

FP20 – AOAC 925.10 x Estufa convencional 130oC Peso constante

3EF19 – Método 012/IV – Instituto Adolfo Lutz, 2005 x Estufa convencional 105oC Peso constante

FP20 – Método 012/IV – Instituto Adolfo Lutz, 2005 x Estufa convencional 105oC Peso constante

4 EF19 – AOAC 925.19 - - Estufa convencional 98oC Peso constante

5

EF19 – Compêndio Brasileiro de Alimentação Animal, Método 53, Sindirações, SP, 2013

x Estufa ar forçado 105+2oC Tempo fixo: 4h

FP20 – Compêndio Brasileiro de Alimentação Animal, Método 53, Sindirações, SP, 2013

x Estufa ar forçado 105+2oC Tempo fixo: 4h

6EF19 – AACC 44 - 15.02 x Estufa convencional 130oC Tempo fixo: 1h

FP20 – AACC 44 - 15.02 x Estufa convencional 130oC Tempo fixo: 1h

7EF19 – Método 012/IV – Instituto Adolfo Lutz, 2005 x Estufa ar forçado 105oC Peso constante

FP20 – Método 012/IV – Instituto Adolfo Lutz, 2005 x Estufa ar forçado 105oC Peso constante

8 FP20 – AACC 44 – 15.02/1999, 11th ed, 2013 x Estufa ar forçado 130oC Tempo fixo: 1h

9EF19 – MAPA – Portaria No 108 – umidade 04.09.1991 - - Estufa 105oC Peso constante

FP20 – MAPA – Portaria No 108 – umidade 04.09.1991 - - Estufa 105oC Peso constante

10EF19 – Método 012/IV – Instituto Adolfo Lutz, 2005 x Estufa ar forçado 105oC Peso constante

FP20 – Método 413/IV – Instituto Adolfo Lutz, 2005 x Estufa convencional 130oC Peso constante

11EF19 – Método IV ed. p.98 – Instituto Adolfo Lutz, 2005 x - 105oC -

FP20 – Método IV ed. p.98 – Instituto Adolfo Lutz, 2005 x - 105oC -

12 FP20 – AACC 44 – 15A/1999, 11a ed, 1995 x Estufa ar forçado 130oC Tempo fixo: 1h

13EF19 – Método 012/IV – Instituto Adolfo Lutz, 2005 x Estufa convencional 105oC Peso constante

FP20 – Método 012/IV – Instituto Adolfo Lutz, 2005 x Estufa convencional 105oC Peso constante

14 FP20 – AOCS Ba 2a-38 (2009) x Estufa ar forçado 130oC Tempo fixo: 1h

15EF19 – MAPA – Portaria No 108 - No 02 x Estufa convencional 105oC Tempo fixo: 4h

FP20 – MAPA – Portaria No 108 - No 02 x Estufa convencional 105oC Tempo fixo: 4h

16 FP20 – AACC 44 - 15.02 x Estufa convencional 130oC Tempo fixo: 1h

17EF19 – MAPA – Portaria No108 04.09.1991 Método No 2 - - Estufa convencional 105oC Tempo fixo: 7h

FP20 – MAPA – Portaria No 108 04.09.1991 Método No2 - - Estufa convencional 105oC Tempo fixo: 7h

18EF19 - - - Estufa ar forçado 130oC Tempo fixo: 2h

FP20 - - - Estufa ar forçado 130oC Tempo fixo: 2h

19EF19 – Método IV ed. p.98 – Instituto Adolfo Lutz, 2005 x Estufa convencional 105oC Peso constante

FP20 – Método IV ed. p.98 – Instituto Adolfo Lutz, 2005 x Estufa convencional 105oC Peso constante

20EF19 – AOAC, 2010. Cap. 37, met. 934.06, p.4 x Estufa vácuo (50 mm Hg) 70oC Tempo fixo: 10h

FP20 – AOAC, 2010. Cap. 32, met. 925.10, p.1 x Estufa ar forçado 130oC Tempo fixo: 1h

21EF19 – ASTM D 7582/2012 - - TGA 701 LECO 100oC Peso constante

FP20 – ASTM D 7582/2012 - - TGA 701 LECO 100oC Peso constante

22FP20 – AACC 44 – 15.02, Moisture-Air-Oven Methods, Final approval,1975; reapproval,1999, 11th edition

x Estufa ar forçado 130+1oC Tempo fixo: 1h

40/50

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ANEXO 10

Dispersão de resultados - cinzas e z-escore - cinzas b.s.EF19 - Espinafre em pó

obs.: Laboratórios 3 e 17 – vide observações na página 3 e comentários no item 9.1, página 21.

41/50

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22

-5

-4

-3

-2

-1

0

1

2

3

4

5

-0,6

0,5

3,8

0,6

-4,2

1,0 1,1

-4,5

-0,10,6

0,1

-4,3

0,2

-1,1

0,7

z-escore Cinzas, b.s.

Laboratórios

z-e

sco

re

Lab. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 2212,5

13

13,5

14

14,5

15

15,5

16

16,5

17

Dispersão de resultadosCinzas

Média

Mínimo

Máximog/1

00

g

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ANEXO 11

Dispersão de resultados - cinzas e z-escore - cinzas b.s.FP20 – Farinha de trigo para panificação

42/50

Lab. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 220,6

1,1

1,6

2,1

2,6

3,1

3,6

Dispersão de resultadosCinzas

Média

Mínimo

Máximo

g/1

00

g

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22

-5

-4

-3

-2

-1

0

1

2

3

4

5

0,1

6,0

-0,2

0,7

-4,9

0,3 0,1-0,2

-0,9-0,2

-1,0 -0,7

0,6

-15,9

0,2

-11,6

-0,2 -0,20,3

5,1

z-escore Cinzas, b.s.

Laboratórios

z-es

core

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ANEXO 12

Dispersão de resultados - proteínas e z-escore - proteínas b.s.EF19 - Espinafre em pó

43/50

Lab. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 2210,5

15,5

20,5

25,5

30,5

35,5

Dispersão de resultados

Proteínas

Média

Mínimo

Máximo

g/1

00

g

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22

-5

-4

-3

-2

-1

0

1

2

3

4

5

-1,2

1,3

2,4

-2,1

-1,5

1,0

19,8

1,2

-2,7

2,4

4,8

-0,9

-1,5-1,7

z-escore Proteínas, b.s.

Laboratórios

z-es

core

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ANEXO 13

Dispersão de resultados - proteínas e z-escore - proteínas b.s.FP20 – Farinha de trigo para panificação

44/50

Lab. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 229

10

11

12

13

14

Dispersão de resultados

Proteínas

Média

Mínimo

Máximo

g/1

00

g

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22

-5

-4

-3

-2

-1

0

1

2

3

4

5

-0,1

1,0

0,0 -0,70,1

-0,5

2,8

0,0-0,2

-1,3

-1,8

-0,90,3

3,9

2,9

1,0

-0,7-0,2

6,0

z-escore Proteínas, b.s.

Laboratórios

z-es

core

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ANEXO 14

Dispersão de resultados – fibra alimentarEspinafre em pó - EF19

45/50

Lab. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22

Dispersão de resultados

Fibra Alimentar

Média

Mínimo

Máximo

g/1

00

g

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ANEXO 15

Dispersão de resultados – SódioEF19 – Espinafre em pó

46/50

Lab. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22

Dispersão de resultadosSódio

Média

Mínimo

Máximo

g/1

00

g

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ANEXO 16

Dispersão de resultados – acidez graxaFP20 - Farinha de trigo para panificação

47/50

Lab. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 225

25

45

65

85

105

125

145

Dispersão de resultados

Acidez graxa

Média

Mínimo

Máximo

g/1

00

g

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ANEXO 17

Dispersão de resultados - umidadeEF19 – Espinafre em pó

48/50

Lab. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 225

7

9

11

13

15

17

19

21

Dispersão de resultados

Umidade

Média

Mínimo

Máximo

g/1

00

g

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ANEXO 18

Dispersão de resultados - umidadeFP20 - Farinha de trigo para panificação

49/50

Lab. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 229

10

11

12

13

14

Dispersão de resultados

Umidade

Média

Mínimo

Máximo

g/1

00

g

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ANEXO 19

ITENS DE ENSAIO

EF19 – ESPINAFRE EM PÓ FP20 - FARINHA DE TRIGO PARA PANIFICAÇÃO

50/50