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Fevereiro de 2014
Relatório
Parcial
FCTY-RTP-AVI-001-01-14
Referência: Diagnóstico da Avifauna.
Fevereiro/2014
At.: Gerência de Sustentabilidade FCTY
1º Relatório Parcial. Diagnóstico da Avifauna. FCTY-RTP-AVI-001-01-14. Fevereiro/2014
1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................. 1
2 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 2
3 METODOLOGIA .............................................................................................. 4
3.1 PROCEDIMENTOS ................................................................................................. 4
3.2 AMBIENTES AMOSTRADOS .................................................................................. 5
4 RESULTADOS PARCIAIS ............................................................................... 6
5 EQUIPE ............................................................................................................... 9
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................... 10
7 ANEXO I ........................................................................................................... 13
7.1 FOTOS DE ESPÉCIES DA AVIFAUNA REGISTRADAS EM CAMPO ........................ 13
7.2 ART .................................................................................................................... 14
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1 APRESENTAÇÃO Este trabalho refere-se a um estudo de atualização do diagnóstico da fauna e sua mobilidade, realizado para o projeto Fashion
City Brasil, que visa atendimento do preposto da condicionante ambiental nº 22, da LI 143/2013 concedida pelo COPAM,
que solicita “um novo diagnóstico de fauna, contemplando espécies com ocorrência registrada em dados primários e
secundários e descrição de hábitos territoriais de espécies de maior mobilidade”.
O empreendimento está sendo implantado em um terreno de 25,13 ha, na bacia do ribeirão da Mata, na porção sudeste da
sede do município de Pedro Leopoldo, Minas Gerais. Sua implantação está locada no entroncamento da rodovia estadual de
ligação LMG-800 e a Estrada Lapa Vermelha, próximo às rodovias estaduais MG- 424 e MG-010 e Aeroporto Internacional
Tancredo Neves.
A área do projeto está incluída numa região de considerável importância para a diversidade de flora e fauna do Cerrado,
porém as fortes pressões geradas pelo adensamento populacional e atividades extrativistas, reduziram muito as possibilidades
da área em questão ser um refúgio seguro para essas comunidades.
O entorno da área possui fitofisionomias do bioma Cerrado como o cerrado “stricto sensu”, cerradão, campo sujo, campo
limpo e algumas relacionadas à Floresta Atlântica, como enclaves de florestas estacionais em áreas de drenagem e matas
ripárias, constituindo uma formação transicional ou de ecótone. A vegetação nativa encontra-se em diferentes estágios
sucessionais, com muitas áreas em regeneração e presença marcante de pastagens com poucas árvores isoladas.
Não diferente de todo o entorno do empreendimento, a ADA está completamente descaracterizada de sua conformação
original. A única fisionomia presente em toda a área do empreendimento é a pastagem, com 7 indivíduos arbóreos isolados.
Neste trabalho serão estudados os grupos da avifauna, herpetofauna e mastofauna de pequeno, médio e grande porte, sendo
que neste relatório serão apresentados os resultados parciais para o grupo da avifauna.
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2 INTRODUÇÃO Atualmente são registradas 1.901 espécies de aves no Brasil, distribuídas em 33 ordens e 103 famílias (CBRO, 2014). Esse
número representa, aproximadamente, 60% das espécies registradas em toda América do Sul (Cracraft, 1985). Este elevado
número de espécies tende a ser ainda maior graças a uma diversidade “escondida”, que só agora, com modernas revisões
taxonômicas, começa a ser plenamente revelada (Silveira & Olmos, 2007; HBW, 2013). Além disso, nosso país abriga mais
de 240 espécies endêmicas e 193 espécies e subespécies indicadas como ameaçadas pela IUCN (2013) e pela lista nacional de
fauna ameaçada (Machado et al., 2008).
Minas Gerais abriga aproximadamente 770 espécies de aves, o que corresponde à quase metade da riqueza estimada para o
Brasil (Silveira, 2009). Destas espécies 54 são endêmicas da Mata Atlântica, 20 do Cerrado e 12 da Caatinga (Marini, 2005).
Por sua diversidade, conspicuidade e abundância em praticamente todos os ecossistemas terrestres, as aves correspondem à
classe mais bem estudada entre os vertebrados (Sick, 1997), especialmente nos estudos que se destinam a avaliar a qualidade
do ambiente (Antas & Almeida, 2003).
Por ocuparem uma grande diversidade de nichos ecológicos, as aves são consideradas excelentes indicadores da diversidade
dos ecossistemas (Vielliard et al. 2010). A redução da cobertura florestal a fragmentos pequenos e outras alterações aos
ambientes naturais tem trazido consequências negativas para a avifauna (Marini, 1996). Por um lado temos a diminuição do
número de espécies especializadas, que podem ser extintas localmente ou da natureza, ou viverem restritas a pequenos
“refúgios florestais” (Metzger, 1999; Mendonça-Lima & Fontana, 2000) e, por outro, a manutenção, em sua maioria, das
espécies generalistas, que se beneficiam com as alterações do habitat e aumentam suas populações, chegando a causar
prejuízos ou desequilíbrios (D´Angelo Neto et al. 1998; Marini & Garcia, 2005).
As intervenções humanas afetam, significativamente, as espécies que habitam os ecossistemas naturais brasileiros (Marini &
Garcia 2005). A utilização de comunidades biológicas para avaliação de mudanças e impactos ambientais vem sendo
amplamente difundida (Ramos et al. 2006).
Apesar da urbanização transformar o ambiente natural, ela oferece uma oportunidade ao estudo de comunidades de aves,
visto que é um ambiente fragmentado em um mosaico de ilhas de diferentes tamanhos e formas, com vegetação alterada,
composta geralmente por espécies oportunistas ou exóticas, além das perturbações humanas contínuas (Emlem, 1974;
Dickman, 1987; Matarazzo-Neuberger, 1995). As aves fazem parte da paisagem urbana, constituindo-se num elemento
comum dentro deste ambiente antropizado (Silva & Blamires, 2007).
A análise de uma comunidade de aves em um dado local é um instrumento pelo qual é possível determinar graus de
intervenção antrópica (Gimenes & Anjos 2003; Levy & Montanhini 2007). Devido à atual velocidade de urbanização
vivenciada nos últimos tempos, é importante entender a vida desses seres nos ecossistemas urbanos (Matarazzo-Neuberger
1995). Elas são indicadores biológicos interessantes, pois possuem comportamento conspícuo, são de fácil e rápida
identificação, possuem elevada diversidade, são de fácil amostragem, há riqueza de informações e são altamente sensíveis a
distúrbios (Rutschke 1987, Stotz et al. 1996). Características que colocam o grupo em destaque, no que diz respeito aos
estudos, são: as espécies são primordialmente diurnas, detectáveis pela visualização ou pelo canto característico de cada
espécie; a catalogação científica da grande maioria das espécies existentes; sistemas de trabalho em campo padronizados em
escala global e o seu papel no ecossistema bem compreendido (Antas & Almeida, 2003).
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Em paisagens fragmentadas as espécies de aves variam em suas respostas à fragmentação, na medida em que populações de
algumas aumentam, algumas permanecem não afetadas, e outras declinam ou desaparecem em fragmentos (Stouffer &
Bierregaard, 1995).
Segundo Gardner e colaboradores (2008) um estudo realizado com 14 grupos animais em florestas primárias, secundárias e
plantadas de eucalipto, demonstrou que aves e besouros (rola-bosta) são os grupos mais adequados para avaliação e
monitoramento das conseqüências ecológicas relacionadas a mudanças de hábitat ao longo do tempo. Em função desses
argumentos, é creditado ao grupo das aves um importante papel de bioindicação, principal motivo pelo qual deve ser
estudado.
Este diagnóstico, com base em dados primários e secundários, apresenta um retrato sobre a comunidade de aves urbanas
existente na área do projeto Fashion City Brasil, bem como uma visão geral da comunidade encontrada na macrorregião onde
o empreendimento está inserido.
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3 METODOLOGIA
3.1 PROCEDIMENTOS
O levantamento da Avifauna está ocorrendo de forma simultânea com os demais grupos de fauna, e conterá amostragens nos
meses de fevereiro a abril de 2014, abrangendo o fim do verão e início do outono.
Os esforços são concentrados nos períodos matutino (a partir do alvorecer) e vespertino (estendido até o crepúsculo), visando
atingir maior eficiência no coeficiente “riqueza de espécies”. Foi empregado o método de transectos de varredura não
sistemáticos (Bibby, et al, 1992), que consiste em caminhadas pelos ambientes mais representativos de toda a área. Em certos
momentos foi utilizada a técnica da observação “ad libitum” (Martin & Bateson 1986), a fim de observar comportamentos
específicos das espécies, como atividades nos ninhos, forrageamento, alimentação, predação, entre outros que necessitam
atenção especial do observador.
As espécies foram identificadas por visualização direta com auxilio de binóculo, por zoofonia ou evidências indiretas como
ninhos, penas ou vestígios. A execução da prática do playback1 ocorreu, sempre que necessária.
Deve-se ainda mencionar que, a título de ilustração, foram tiradas fotografias in loco dos ambientes estudados, bem como de
algumas aves identificadas no local.
Para a confecção da lista de espécies foi utilizada a plataforma Táxeus (www.taxeus.com.br) considerando a nomenclatura
sugerida pelo Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos / CBRO 2014.
Para a verificação de ocorrência de espécies em categorias de ameaça, foram utilizadas as listas oficiais da IUCN (2013),
Brasil (Machado, et al. 2008) e do estado de Minas Gerais (COPAM, 2010).
FOTO 1: VISÃO GERAL DA ÁREA DO PROJETO FCTY.
FOTO 2: AMOSTRAGEM EM AMBIENTE FLORESTAL.
1 O Playback é o processo de sonorização que utiliza gravação prévia de trilha sonora (Dicionário Aurélio). É utilizado para a atração de aves através da
reprodução sonora de seu próprio canto. Tem como principais objetivos, facilitar a identificação de espécies devido à aproximação do indivíduo em relação
ao observador, além de facilitar a visualização de aspectos comportamentais importantes para o estudo.
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3.2 AMBIENTES AMOSTRADOS
Nas visitas já realizadas, foram percorridos alguns dos principais pontos de relevância pré-selecionados para o inventário da
avifauna, presentes no buffer estabelecido para o trabalho (Tabela 1). Além de áreas antropizadas, como aquelas encontradas
na área de implantação do projeto, áreas florestais mais expressivas e margens de ambientes lacustres foram amostradas,
aumentando a diversidade de ambientes e, consequentemente, potencializando o incremento de espécies. As áreas florestais
foram definidas em conjunto com a mastofauna, a fim de permitir análises mais consistentes sobre mobilidade ao longo do
trabalho. A amostragem abrangeu ambientes de floresta estacional semidecidual secundária, Cerrado, pastagem artificial,
lagoas naturais e áreas brejosas (Foto 3 à Foto 6).
Área Ambiente Coordenadas de Referência – UTM 23 K
Latitude Longitude Altitude (m) 1 Lagoa natural existente no município de Confins 606085 7829492 747 2 Região do Monumento Natural da Lapa Vermelha 605098 7831018 714 3 Área de pastagens na área de inserção do projeto 604161 7830216 819 4 Mata da Infraero, com transição entre Mata-Cerrado 608564 7830569 776
Tabela 1: Áreas de amostragem da avifauna na área de influência do empreendimento FCTY
FOTO 3 LAGOA NATURAL LOCALIZADA EM CONFINS.
FOTO 4: REGIÃO DA LAPA VERMELHA, COM PRESENÇA DE ÁREA
FLORESTAL, AFLORAMENTO CALCÁRIO E SUMIDOURO BREJOSO.
FOTO 5: PASTAGENS NA REGIÃO DE INSERÇÃO DO PROJETO.
FOTO 6: REGIÃO FLORESTAL CONHECIDA COMO MATA DA INFRAERO,
COM TRANSIÇÃO ENTRE MATA-CERRADO.
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4 RESULTADOS PARCIAIS Foram registradas, até o presente momento, 88 espécies de aves, distribuídas em 20 ordens taxonômicas e 41 famílias,
conforme demonstrado na Tabela 2. A família mais abundante foi Tyrannidae, com 12 espécies, seguida por Thraupidae (9
espécies) e Columbidae, com 5 espécies. A distribuição de espécies por área está, também, demonstrada na tabela, sendo que
no final deste estudo, diversos outros parâmetros, como tipo de registro, riqueza, grau de ameaça, abundância relativa, nível
de sensibilidade, comparativo entre a comunidade levantada no estudo anterior e no atual, entre outros aspectos, serão
apresentados com a consolidação dos dados totais.
NOME DO TÁXON NOME COMUM ÁREAS
Tinamiformes Huxley, 1872
Tinamidae Gray, 1840
Crypturellus parvirostris (Wagler, 1827) inhambu-chororó 3
Anseriformes Linnaeus, 1758
Anatidae Leach, 1820
Dendrocygna viduata (Linnaeus, 1766) irerê 1
Amazonetta brasiliensis (Gmelin, 1789) pé-vermelho 1
Podicipediformes Fürbringer, 1888
Podicipedidae Bonaparte, 1831
Podilymbus podiceps (Linnaeus, 1758) mergulhão-caçador 1
Suliformes Sharpe, 1891
Phalacrocoracidae Reichenbach, 1849
Phalacrocorax brasilianus (Gmelin, 1789) biguá 1
Pelecaniformes Sharpe, 1891
Ardeidae Leach, 1820
Nycticorax nycticorax (Linnaeus, 1758) savacu 1
Bubulcus ibis (Linnaeus, 1758) garça-vaqueira 2,3
Ardea alba Linnaeus, 1758 garça-branca-grande 1
Syrigma sibilatrix (Temminck, 1824) maria-faceira 3
Cathartiformes Seebohm, 1890
Cathartidae Lafresnaye, 1839
Cathartes aura (Linnaeus, 1758) urubu-de-cabeça-vermelha 1,2
Coragyps atratus (Bechstein, 1793) urubu-de-cabeça-preta 2
Accipitriformes Bonaparte, 1831
Accipitridae Vigors, 1824
Rostrhamus sociabilis (Vieillot, 1817) gavião-caramujeiro 1
Rupornis magnirostris (Gmelin, 1788) gavião-carijó 2
Gruiformes Bonaparte, 1854
Aramidae Bonaparte, 1852
Aramus guarauna (Linnaeus, 1766) carão 1
Rallidae Rafinesque, 1815
Aramides cajaneus (Statius Muller, 1776) saracura-três-potes 1
Gallinula galeata (Lichtenstein, 1818) frango-d'água-comum 1
Charadriiformes Huxley, 1867
Charadriidae Leach, 1820
Vanellus chilensis (Molina, 1782) quero-quero 3
Jacanidae Chenu & Des Murs, 1854
Jacana jacana (Linnaeus, 1766) jaçanã 1
Columbiformes Latham, 1790
Columbidae Leach, 1820
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NOME DO TÁXON NOME COMUM ÁREAS
Columbina talpacoti (Temminck, 1811) rolinha-roxa 1,3
Columbina squammata (Lesson, 1831) fogo-apagou 2,3
Columba livia Gmelin, 1789 pombo-doméstico 1
Patagioenas picazuro (Temminck, 1813) pombão 2,4
Zenaida auriculata (Des Murs, 1847) pomba-de-bando 1,3
Cuculiformes Wagler, 1830
Cuculidae Leach, 1820
Piaya cayana (Linnaeus, 1766) alma-de-gato 2,4
Crotophaga ani Linnaeus, 1758 anu-preto 1,2,3
Guira guira (Gmelin, 1788) anu-branco 1
Strigiformes Wagler, 1830
Strigidae Leach, 1820
Athene cunicularia (Molina, 1782) coruja-buraqueira 3
Caprimulgiformes Ridgway, 1881
Caprimulgidae Vigors, 1825
Hydropsalis albicollis (Gmelin, 1789) bacurau 4
Apodiformes Peters, 1940
Trochilidae Vigors, 1825
Eupetomena macroura (Gmelin, 1788) beija-flor-tesoura 4
Chlorostilbon lucidus (Shaw, 1812) besourinho-de-bico-vermelho 4
Amazilia lactea (Lesson, 1832) beija-flor-de-peito-azul 3
Coraciiformes Forbes, 1844
Alcedinidae Rafinesque, 1815
Megaceryle torquata (Linnaeus, 1766) martim-pescador-grande 1
Piciformes Meyer & Wolf, 1810
Ramphastidae Vigors, 1825
Ramphastos toco Statius Muller, 1776 tucanuçu 3
Picidae Leach, 1820
Veniliornis passerinus (Linnaeus, 1766) picapauzinho-anão 4
Colaptes campestris (Vieillot, 1818) pica-pau-do-campo 3
Cariamiformes Furbringer, 1888
Cariamidae Bonaparte, 1850
Cariama cristata (Linnaeus, 1766) seriema 3
Falconiformes Bonaparte, 1831
Falconidae Leach, 1820
Caracara plancus (Miller, 1777) caracará 2
Milvago chimachima (Vieillot, 1816) carrapateiro 1
Falco sparverius Linnaeus, 1758 quiriquiri 4
Psittaciformes Wagler, 1830
Psittacidae Rafinesque, 1815
Psittacara leucophthalmus (Statius Muller, 1776) periquitão-maracanã 2
Eupsittula aurea (Gmelin, 1788) periquito-rei 4
Brotogeris chiriri (Vieillot, 1818) periquito-de-encontro-amarelo 2
Passeriformes Linnaeus, 1758
Thamnophilidae Swainson, 1824
Herpsilochmus atricapillus Pelzeln, 1868 chorozinho-de-chapéu-preto 4
Thamnophilus caerulescens Vieillot, 1816 choca-da-mata 4
Dendrocolaptidae Gray, 1840
Sittasomus griseicapillus (Vieillot, 1818) arapaçu-verde 4
Furnariidae Gray, 1840
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NOME DO TÁXON NOME COMUM ÁREAS
Furnarius rufus (Gmelin, 1788) joão-de-barro 1,3
Phacellodomus rufifrons (Wied, 1821) joão-de-pau 4
Synallaxis frontalis Pelzeln, 1859 petrim 4
Pipridae Rafinesque, 1815
Antilophia galeata (Lichtenstein, 1823) soldadinho 4
Rhynchocyclidae Berlepsch, 1907
Tolmomyias sulphurescens (Spix, 1825) bico-chato-de-orelha-preta 4
Tyrannidae Vigors, 1825
Hirundinea ferruginea (Gmelin, 1788) gibão-de-couro 2
Camptostoma obsoletum (Temminck, 1824) risadinha 2,4
Elaenia flavogaster (Thunberg, 1822) guaracava-de-barriga-amarela 2
Serpophaga subcristata (Vieillot, 1817) alegrinho 1
Myiarchus ferox (Gmelin, 1789) maria-cavaleira 3,4
Pitangus sulphuratus (Linnaeus, 1766) bem-te-vi 2,4
Megarynchus pitangua (Linnaeus, 1766) neinei 4
Myiozetetes similis (Spix, 1825) bentevizinho-de-penacho-vermelho 1,2
Myiophobus fasciatus (Statius Muller, 1776) filipe 2
Fluvicola nengeta (Linnaeus, 1766) lavadeira-mascarada 1,2
Xolmis cinereus (Vieillot, 1816) primavera 3
Xolmis velatus (Lichtenstein, 1823) noivinha-branca 3
Vireonidae Swainson, 1837
Hylophilus amaurocephalus (Nordmann, 1835) vite-vite-de-olho-cinza 4
Corvidae Leach, 1820
Cyanocorax cristatellus (Temminck, 1823) gralha-do-campo 3
Hirundinidae Rafinesque, 1815
Pygochelidon cyanoleuca (Vieillot, 1817) andorinha-pequena-de-casa 1,3
Stelgidopteryx ruficollis (Vieillot, 1817) andorinha-serradora 2
Troglodytidae Swainson, 1831
Troglodytes musculus Naumann, 1823 corruíra 1,2
Turdidae Rafinesque, 1815
Turdus leucomelas Vieillot, 1818 sabiá-barranco 4
Turdus amaurochalinus Cabanis, 1850 sabiá-poca 2
Mimidae Bonaparte, 1853
Mimus saturninus (Lichtenstein, 1823) sabiá-do-campo 1,3
Motacillidae Horsfield, 1821
Anthus lutescens Pucheran, 1855 caminheiro-zumbidor 3
Passerellidae Cabanis & Heine, 1850
Ammodramus humeralis (Bosc, 1792) tico-tico-do-campo 2,3
Parulidae Wetmore, Friedmann, Lincoln, Miller, Peters, van Rossem, Van Tyne & Zimmer 1947
Basileuterus culicivorus (Deppe, 1830) pula-pula 4
Myiothlypis flaveola Baird, 1865 canário-do-mato 4
Icteridae Vigors, 1825
Gnorimopsar chopi (Vieillot, 1819) graúna 1,3
Chrysomus ruficapillus (Vieillot, 1819) garibaldi 1
Molothrus bonariensis (Gmelin, 1789) vira-bosta 3
Thraupidae Cabanis, 1847
Coereba flaveola (Linnaeus, 1758) cambacica 4
Tangara sayaca (Linnaeus, 1766) sanhaçu-cinzento 4
Tangara cayana (Linnaeus, 1766) saíra-amarela 4
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NOME DO TÁXON NOME COMUM ÁREAS
Tersina viridis (Illiger, 1811) saí-andorinha 2,4
Dacnis cayana (Linnaeus, 1766) saí-azul 2,4
Hemithraupis ruficapilla (Vieillot, 1818) saíra-ferrugem 4
Sicalis flaveola (Linnaeus, 1766) canário-da-terra-verdadeiro 2,3
Sicalis luteola (Sparrman, 1789) tipio 3
Volatinia jacarina (Linnaeus, 1766) tiziu 3
Fringillidae Leach, 1820
Euphonia chlorotica (Linnaeus, 1766) fim-fim 4
Passeridae Rafinesque, 1815
Passer domesticus (Linnaeus, 1758) pardal 1 TABELA 2: AVES REGISTRADAS NAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DO PROJETO FCTY, COM AS RESPECTIVAS ÁREAS DE OCORRÊNCIA.
Não foram encontradas espécies ameaçadas de extinção ou raras, mas nota-se que no ambiente florestal, várias espécies que
apresentam dependência de áreas verdes foram registradas, como a choca-da-mata (Thamnophilus caerulescens), arapaçu-
verde (Sittasomus griseicapillus), soldadinho (Antilophia galeata) e canário-do-mato (Myiothlypis flaveola). Da mesma
forma, no ambiente lacustre, diversas outras espécies características foram registradas, como o irerê (Dendrocygna viduata),
mergulhão-caçador (Podilymbus podiceps) e o gavião-caramujeiro (Rostrhamus sociabilis). Espera-se, com a realização de
novas visitas ao local, o encontro com novas espécies, ainda não registradas neste estudo. Fotos de algumas das espécies
reportadas são apresentadas no ANEXO I.
5 EQUIPE
Equipe Técnica Formação Responsabilidade
Gustavo Henrique Prado Pedersoli CRBio: 57253/04-D
Biólogo, especialista em avifauna Técnico Responsável
Guilherme Mendonça da Silva
Auxiliar de Campo
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6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Antas, P.T.Z. & Almeida, A.C. (2003). Aves como bioindicadoras de qualidade ambiental: aplicação em áreas de plantio de
eucalipto. Espírito Santo: Gráfica Santonio, 2003. 36p.
Bibby, C. J., Burgess, N. D., Hill, D. A. (1992) Birds census techniques. London: Academic Press.
Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos (2014) Listas das aves do Brasil. 11ª Edição, 1/1/2014, Disponível em
<http://www.cbro.org.br>. Acesso em: 29/01/2014.
Copam (2010). Lista de Espécies Ameaçadas de Extinção da Fauna do Estado de Minas Gerais. Deliberação Normativa nº
147 de 30 de Abril de 2010. Diário Oficial do Estado, 04/02/2010.
Cracraft, J. (1985). Historical biogeography and patterns of differentiation within the South American avifauna: areas of
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D’angelo-Neto, S.; Venturin, N. e Oliveira-Filho, A.T. (1998). Avifauna de quarto fisionomias florestais de pequeno tamanho
(5-8 ha) no campos da UFLA. Revista Brasileira de Biologia, 58(3):463-47.
Dickman, C. R. (1987) Habitat fragmentation and vertebrate species richnes in an urban environment. J. Appl.Ecol. 24:337-
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Emlen. J. T. (1974). An urban bird community in Tucson, Arizona: derivation, structure, regulation. Condor 76: 184-97.
Gardner, T.A.; Barlow, J.; Araujo, I.S.; Ávila-Pires, T.C.; Bonaldo, A.B.; Costa, J.E.; Esposito, M.C.; Ferreira, L.V.; Hawes,
J.; Hernandez, M.I.V.; Hoogmoed, M.S.; Leite, R.N.; Lo-Man-Hung, N.F.; Malcolm, J.R.; Martins, M.B.; Mestre, L.A.M.;
Miranda-Santos, R.; Overal,W.L.; Parry, L.; Peters, S.L.; Ribeiro-Junior, M.A.; da Silva, M.N.F.; Silva Motta, C.; Peres,
C.A. (2008) The cost-effectiveness of biodiversity surveys in tropical forests. Ecology Letters 11 (2), 139–150.
Gimenes, M. R.; Anjos, L. (2003). Efeitos da fragmentação florestal sobre as comunidades de aves. Acta Scientiarum.
Biological Sciences. Maringá, 25 (2): p. 391-402.
Handbook of the Birds of the World (2013). New Species. Lynx edicions. 812p.
IUCN (2013) The IUCN Red List of Threatened Species. Version 2013.2. <http://www.iucnredlist.org>. Downloaded on 11
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7 ANEXO I
7.1 FOTOS DE ESPÉCIES DA AVIFAUNA REGISTRADAS EM CAMPO
FOTO 7: pé-vermelho (Amazonetta brasiliensis)
FOTO 8: garça-vaqueira ( Bubulcus ibis)
FOTO 9: beija-flor-tesoura ( Eupetomena macroura)
FOTO 10: pica-pau-do-campo ( Colaptes campestris)
FOTO 11: choca-da-mata ( Thamnophilus caerulescens)
FOTO 12: soldadinho (Antilophia galeata)