Relatório Prática Nº6
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7/22/2019 Relatrio Prtica N6
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Disciplina de Qumica Inorgnica Experimental
Professora: MSc.Maria Beatriz Pereira Mangas
RELATRIO DA AULA PRTICA N6:
FAMLIA DOS HALOGNIOS
Aluno: Matson Edwards Pereira Matrcula: UC09037383
Taguatinga-DF, setembro de 2013
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INTRODUO
O grupo dos halognios (do grego: formador de sais) corresponde famlia
17 da Tabela Peridica. Tal grupo composto pelos elementos flor, cloro, bromo,
iodo e astato. Flor e cloro so gases venenosos, o bromo um lquido voltil e o
iodo um slido que sublima. Eles esto entre os elementos no metlicos mais
reativos. (1)
Todos os halognios possuem configurao eletrnica do tipo ns 2np5 e
possuem altos valores de eletronegatividade, energia de ionizao e afinidade
eletrnica. Esses valores se devem ao fato de o eltron que chega pode ocupar um
orbital de uma camada de valncia incompleta e experimenta uma forte atraonuclear devido baixa blindagem. (1)
Devido ao fato de necessitarem de somente um eltron para se tornarem
estveis isoladamente, os elementos desse grupamento so altamente
eletronegativos e tendem a formar ligaes fortes com metais do grupo 1A (Metais
Alcalinos) e 2A (metais alcalinos terrosos) geralmente inicas.
A eletronegatividade decresce no grupo de cima para baixo, logo o Flor o mais
eletronegativo (4,0 na escala de Pauling) e o Astato o menos eletronegativo (2,2 namesma escala). (2)
Exceto para o flor e o astato, os halognios se apresentam com nmeros de
oxidao que vo desde o -1 at o +7. O flor, pequeno e altamente eletronegativo,
eficaz na oxidao de muitos elementos para estados de oxidao elevados.
O estado de agregao desses elementos variado, sendo o Flor e o Cloro
gasosos, o Bromo lquido e, o Iodo e o Astato slidos. Todos, com exceo do
Astato, possuem atomicidade 2, ou seja, na natureza encontra-se (mesmo quedificilmente, devido a alta reatividade dos halognios) F2 (gs flor) e no F,
I2 (slido Iodo) e no l; apenas o Astato monoatmico. A explicao dessa
diversidade de estados fsicos para um mesmo tipo de elementos est na densidade
eletrnica de cada um: quanto maior o nmero atmico maiores as foras
intermoleculares, sendo assim, explica-se o porqu de o Flor ser gasoso e o Iodo
ser slido. (2)
Juntamente com o aumento de densidade eletrnica, esto a densidade
especfica e os pontos de fuso e ebulio: pode-se especular que o Astato seria o
mais denso e menos voltil dos halognios (PF = 302C e PE =337C), entretanto,
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sendo o elemento mais raro do mundo (existem cerca de 28g ao redor do globo)
esses dados so desconhecidos ou imprecisos, logo ao Iodo (d=4,94 g/cm,
PF=114C, PE=184C) dado o ttulo de mais denso e menos voltil do grupo 17.
Os halognios, de maneira geral, so altamente reativos e txicos aos
organismos. Sendo empregados no tratamento de ferimentos (Iodo), na purificao
da gua (Cloro) ou na limpeza dentria (Flor) devido a essas caractersticas. O
nico composto no-txico o Iodo, pois fundamental ao bom funcionamento do
sistema hormonal humano, no entanto, se em contato com a pele pode ocasionar
leses, e seu vapor irritante aos olhos e mucosas. J o Astato, por possuir
radioistopos de meias-vidas muito curtas, freqentemente sintetizado pelo
bombardeamento de bismuto com partculas alfa.
OBJETIVOS
Observar a reatividade e as caractersticas dos compostos do grupo 17.
MATERIAIS E REAGENTES
Tubos de Ensaio
Estante para tubos de ensaio
Bico de Bunsen
Suporte universal c/ garra
Becker de 100 ml e 250 ml
Tubo de ensaio grande
Basto de vidro Pipetas de 5ml
Cadinhos de porcelana
Agitador magntico
Esptula
Funil de vidro
Cpsula de porcelana
Tubo de vidro em forma de L
Rolha furada
Fita de pH
cido clordrico HCl
xido de Mangans MnO2
Soluo 0,5 M de NaOH
CHCl3
Soluo de KI Soluo de KBr
Soluo de AgNO3
Iodo
Soluo de amido
Fluoreto de clcio
cido sulfrico
Iodo slido
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PROCEDIMENTOS
1 Reao do fluoreto de clcio com o cido sulfrico concentrado:
a) Colocou-se em um cadinho de porcelana 0,5 g de CaF2 em seguida
adicionou-se 0,5 mL de H2SO4 concentrado. Cobriu-se o cadinho de
porcelana com um vidro de relgio de modo a bloquear parcialmente o
gs desprendido. Observou-se e anotou-se as reaes ocorridas.
2 Sntese de gua de cloro:
a) Colocou-se uma ponta de esptula de MnO2 no tubo de ensaio grande.
Em seguida adicionou-se 2 ml de HCl concentrado. Fechou-se o tubocom uma rolha furada, e acoplada a esta, um tubo de vidro ligado a
uma mangueira. Essa mangueira foi colocada em um Bquer contendo
gua. Abaixo o esquema do procedimento:
b) Aqueceu-se o tubo contendo a mistura de xido de mangans e cido
clordrico. Recolheu-se o gs formado no Becker contendo 100 ml de
gua destilada. Borbulhou-se o gs durante aproximadamente 1
minuto. Substituiu-se o Bquer contendo gua de cloro por outro
Bquer contendo 100 ml da soluo 0,5 M de NaOH. Reservou-se a
gua de cloro para posteriores experincias.
Figura 1 - Aparelhagem para a obteno da "gua de cloro"
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3 Testes para o cloro, bromo e iodo:
a) Colocou-se 2 ml de gua de cloro em um tubo de ensaio e mediu-se o
pH utilizando a fita de pH. Repetiu-se o procedimento para a soluo
de NaOH borbulhada com gs cloro.
b) Colocou-se 1,5 ml de gua de cloro em um tubo de ensaio. Adicionou-
se 1,5 ml de soluo de KI, 0,1M e agitou-se. Em seguida Adicionou-se
1 ml de clorofrmio, CHCl3, e agitou-se.
c) Colocou-se 1,5 ml de gua de cloro em um tubo de ensaio. Adicionou-
se 1,5 ml de soluo de KBr 0,1 M e agitou-se. Em seguida, adicionou-
se 1 ml de clorofrmio, CHCl3, e agitou-se.
d) Colocou-se 1 ml de soluo de KI em um tubo de ensaio. Adicionou-se1 ml de soluo de AgNO3 e agitou-se.
e) Colocou-se 1 ml de soluo de KI em um tubo de ensaio. Adicionou-se
2,5 ml de soluo de amido e agitou-se. Em seguida, adicionou-se uma
soluo de NaClO gota a gota at que houvesse uma variao de cor.
f) Colocou-se um pequeno cristal de iodo em um tubo de ensaio.
Adicionou-se 3 ml de gua destilada. Logo aps, adicionou-se ao
mesmo tubo um pequeno cristal de KI. O tubo foi agitado durante 30-60 segundos. Em seguida adicionou-se a esta soluo, 2 ml de
clorofrmio e agitou-se.
4 Sublimao do Iodo:
a) Em uma cpsula de porcelana, colocou-se uma pequena quantidade
de iodo, e colocou-se sobre a cpsula, um funil de vidro com um
pedao de algodo preso no gargalo. Colocou-se esse sistema paraaquecer com o auxlio de um bico de Bunsen e uma tela de amianto.
b) Ao final, a cpsula de porcelana foi lavada com gua e o funil de vidro
com lcool.
RESULTADOS E DISCUSSES
1 Reao do fluoreto de clcio com o cido sulfrico concentrado:
Aps os procedimentos realizados percebeu-se a formao de um gs. O gs
formado foi o cido fluordrico. O HF um cido de mdia fora, fato que pode ser
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justificado pelo fato de o flor possuir o menor raio atmico, o que acaba afetando a
estabilizao do on F-, ocasionando uma grande repulso entre os eltrons e
causando uma reduo na fora do cido. O cido fluordrico tem como maior
propriedade sua facilidade em atacar materiais silicticos, principalmente o vidro.
Por isso o HF s deve ser armazenado em plsticos, sendo usado especialmente o
polietileno e o teflon, e em raros casos usando recipientes metlicos. Abaixo a
reao qumica de obteno do cido fluordrico:
CaF2(s) + H2SO4(aq) CaSO4(aq) + 2HF(g)
2 Sntese de gua de cloro:Depois de realizados o procedimento, a soluo de oxido de mangans que
tinha cor marrom escura, ficou com uma cor verde escuro. Houve a produo de um
gs, o que pde ser comprovado atravs das bolhas geradas no Becker contendo
gua.
Quando se reage xido de mangans e cido clordrico ocorre uma reao de
oxirreduo e o mangans funciona como um agente oxidante. O mangans
presente no MnO2 tem nmero de oxidao +4 e nesse estado de oxidao omangans marrom escuro. A reao forma cloreto de mangans (II) e gs cloro. O
MnCl2 apresenta o mangans no estado de oxidao +2, que apresenta uma cor
verde escuro. Abaixo a equao qumica:
4HCl(aq) + MnO2(s) MnCl2(aq) + 2H2O(l) + Cl2(g)
Quando o gs cloro produzido na reao acima foi borbulhado em umasoluo de hidrxido de sdio, a soluo adquiriu uma cor levemente amarelada.
O gs cloro reage com NaOH, obtendo-se cloreto de sdio (NaCl) e NaOCl
(hipoclorito de sdio). O NaCl um slido de cor branca, porm no pde ser
verificado na reao devido sua alta solubilidade em gua. O hipoclorito de sdio
usado frequentemente como desinfetante e como agente alvejante. Abaixo a reao
qumica.
2NaOH + Cl2NaCl(aq) + NaClO(aq) +H2O(l)
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3 Testes para o cloro, bromo e iodo:
a) Quando medido o pH da gua de cloro, o valor encontrado foi 2,
indicando um meio cido. Esse valor pode ser explicado devido a reao que ocorre
entre o gs cloro e a gua. O Cl2 em meio aquoso, reage formando dois cidos: o
clordrico (HCl) e o hipocloroso (HClO), justificando o pH cido. Abaixo a reao
qumica do processo:
Cl2(g)+ H2O(l)HCl(aq) + HOCl(aq)
A soluo de NaOH borbulhada com gs cloro apresentou um pH no valor de13, indicando um meio bsico. Esse pH justificado pela formao do hipoclorito de
sdio, um eletrlito forte que dissocia totalmente formando os ons de sdio (Na +) e
hipoclorito (OCl-). O on hipoclorito uma base conjugada de um cido fraco (cido
hicloroso), portanto, tende reagir com a gua, formando um equilbrio com a
formao deste cido, deixando em soluo ons OH-, que caracterizam um carter
bsico. Abaixo as equaes qumicas do processo:
NaClO(aq)Na+
(aq) + OCl-(aq) (1)
OCl-(aq) + H2O(l) HOCl(aq) + OH-(aq) (2)
b) Quando adicionado o iodeto de potssio (KI) gua de cloro, a soluo
adquiriu uma cor amarelada. Em seguida, ao adicionar-se o clorofrmio (CHCl3) o
sistema apresentou-se bifsico, com uma fase amarela e outra rosa.
A partir de uma reao de oxirreduo foi possvel obter o iodo: O iodeto foioxidado a iodo pelo cloro, uma vez que o cloro tem um potencial padro de reduo
maior do que o iodo. (1) Houve tambm a formao de cloreto de potssio. Usou-se
clorofrmio como solvente para o iodo, uma vez que este pouco solvel em gua.
A fase amarela da mistura a fase aquosa, e composta pelos ons de potssio
(K+) e cloreto (Cl-). A fase rosa da mistura a fase orgnica, composta pelo iodo (I2)
solubilizado em clorofrmio (CHCl3). Abaixo a reao qumica:
2KI(aq) + Cl2(g) 2KCl(aq) + I2(s)
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c) Quando o brometo de potssio (KBr) foi adicionado gua de cloro, a
soluo adquiriu uma colorao amarelada bem fraca, com muita transparncia.
Com a adio de clorofrmio, houve a formao de duas fases, uma amarela e a
outra com um leve tom de lils.
Houve uma reao de oxirreduo para a obteno do bromo (Br2) e de
cloreto de potssio (KCl). A partir da reao entre a gua de cloro e soluo de
brometo de potssio o on brometo (Br-) foi oxidado a bromo pelo cloro, uma vez que
o cloro tem um potencial padro de reduo maior que o do bromo. (1) Quando
adicionado o clorofrmio, a fase amarela da mistura a fase aquosa, e composta
pelos ons de potssio (K+) e cloreto (Cl-). A fase rosa da mistura a fase orgnica,
composta pelo bromo (Br2) solubilizado no clorofrmio. Abaixo a equao qumica:
2KBr(aq) + Cl2(g) 2KCl(aq) + Br2(s)
d) Ao se reagir o iodeto de potssio (KI) com soluo de nitrato de prata,
a soluo adquiriu um aspecto turvo, com uma cor branca. Foi possvel verificar a
presena de um precipitado com um leve tom de amarelo.
A reao entre o iodeto de potssio e o nitrato de prata acabou formando oiodeto de prata, um slido que, devido ao baixo valor de sua constante de
solubilidade (Kps), insolvel em gua. Abaixo a equao qumica que explica o
fenmeno:
KI(aq) + AgNO3(aq) KNO3(aq) + AgI(s)
e) Ao adicionar a soluo de KI e adicionar a soluo de amido nenhuma
reao ocorreu aparentemente. Em seguida, ao adicionar-se o NaClO gota a gota,
observou-se que nas primeiras gotas de houve formao de um precipitado de
colorao azul escura. Com a adio de mais gotas, observou-se a formao de um
precipitado de colorao marrom escura
A suspenso de amido utilizada como indicador na iodometria que em
presena de iodo adquire uma colorao azul intensa. Na realidade esta cor
devida adsoro de ons triiodeto (I3-) pelas macromolculas do amido. Quando o
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iodo est em excesso, ele vai para a forma de iodeto (F--), que possui colorao
marrom. Abaixo a reao qumica do processo:
NaClO(aq) + KI(aq) KClO3(aq) + NaI(aq)
f) Ao colocar Iodo em gua destilada percebeu-se que a soluo ficou
amarelada num tom claro e o iodo no foi dissolvido totalmente. Em seguida, foi
colocado no mesmo tubo de ensaio iodeto de potssio (KI) que foi totalmente
dissolvido deixando a soluo com uma cor avermelhada. Depois foi adicionado
clorofrmio a soluo, onde houve a formao de duas fases: uma vermelha e outra
lils.A solubilidade do iodo em gua baixa (0,0013mol/L) (2) o que pode ser
explicado pelo carter apolar predominante da molcula. Quando o iodeto de
potssio foi adicionado, pode-se perceber um aumento da solubilidade do iodo, isso
porque a soluo se tornou mais escura. O KI reage com o iodo formando um on I 3-
esse on solubilizado pela gua. (3) Logo em seguida foi adicionado clorofrmio
houve a formao de duas fases. A fase aquosa, de cor vermelha, com os ons de
potssio solubilizados e a fase orgnica, de cor lils, com os ons I-3
solubilizados.Abaixo as reaes qumicas envolvidas no processo:
2I2(s) + H2O(l) 4I-(aq) + 4H
+(aq) + O2(g) (1)
I2(s) +KI(aq) I3-
(aq) + K+(aq) (2)
g) Quando o iodo foi aquecido, houve liberao de um gs de cor roxo.
Sobre o funil de vidro que cobria a cpsula de porcelana houve a formao decristais com um aparente brilho metlico com a cor lils.
O iodo tem uma propriedade de sublimao devido a sua alta presso de
vapor, por ser apolar e pela simetria. O efeito de sublimar quando a presso de
vapor se iguala com a presso local. Quando aquecido o iodo passou do estado
solido para o estado gasoso, ou seja, a presso de vapor do iodo e a presso
atmosfrica do local se igualaram.
Quando lavou-se a cpsula de porcelana com gua, percebeu-se que o iodo
pouco solvel em gua. Quando o funil foi lavado com etanol, percebeu-se que o
iodo solvel em etanol, por causa do seu carter apolar.
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CONCLUSES
Atravs dos procedimento realizados foi possvel determinar que os
elementos desse grupo apresentam grande afinidade eletrnica e so bastante
eletronegativos, tendo como consequncia potenciais de reduo com altos valores.
Pde-se concluir tambm que os elementos desse grupo atuam como importantes
agentes oxidantes quando. So formadores de sais reagem com os grupos dos
metais alcalinos e alcalinos terrosos atravs de ligaes de carter inicos
vigorosamente.
O iodo tem uma propriedade particular entre eles que a alta presso de
vapor, o que pde ser verificado atravs de sua sublimao. Devido a alta presso
de vapor, o sistema termodinmico entra em equilbrio rapidamente o que causaessa propriedade fsica.
REFERNCIAS BILBIOGRFICAS
1. ATKINS;SHRIVER.Qumica Inorgnica. 4 EDIO. Inglaterra: Bookman,
2006. 848 p.
2. SKOOG.Qumica analtica fundamental. 8 EDIO. Eua: Thonson, 2009.
1026 p.
3. LEE, J. D.. Qumica Inrganica No To Concisa. 5 EDIO. Inglaterra;
Edgar Blcher, 1999. 180-201 p.
4. KOTZ J.C; TREICHEL.P.M. Qumica geral e reaes qumicas. 6 EDIO.Eua: Cengage Learning, 2009. Vol. 1. 810 p.