Relatório social 2013

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A UMBRASIL disponibiliza o Relatório Social 2013, reafirmando o compromisso do Brasil Marista com os valores éticos e morais presentes nas ações de educação, solidariedade e evangelização. A busca constante por práticas sustentáveis, e socialmente responsáveis, faz parte da construção da nossa ação no planejamento, desenvolvimento e avaliação dos impactos produzidos. Os números explicitam nossa missão de promover a vida evangelizando crianças, adolescentes e jovens por meio da educação e, segundo o carisma Marista, construir uma sociedade justa e solidária nos diversos contextos e públicos. Boa leitura.

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  • Relatrio Social2013

  • FICHA TCNICADIRETORIA DA UMBRASIL

    Diretor-Presidente Ir. Jos Wagner Rodrigues da Cruz

    Diretor-Tesoureiro Ir. Dlcio Afonso Balestrin

    Diretor-Secretrio Ir. Claudiano Tiecher

    SECRETARIADO DA UMBRASIL

    Secretrio Executivo Ir. Valter Pedro Zancanaro

    REA DE GESTO

    Coordenador Jos Messias de Almeida Pina

    Assessor Pleno Leonardo Humberto Soares

    Assessora Jnior Deysiane Farias Pontes

    REA DE MISSO

    Coordenador Ir. Lcio Gomes Dantas

    Assessora Snior Mrcia Maria Silva Procpio

    Assessora Plena Michelle Jordo Machado

    Assessor Jnior Joo Carlos de Paula

    Analista Michelly Esperana de Souza

    REA DE REPRESENTAO INSTITUCIONAL

    Coordenadora Leila Regina Paiva de Souza

    Analista Juliana da Silva Nogueira

    REA DE VIDA CONSAGRADA E LAICATO

    Coordenador Ir. Incio Rowedder

    Assessor Pleno Ricardo Spindola Mariz

    Analista Sonia de Sousa Vidal

    Secretria Geral: Ana Paula Sales

    Analista Administrativo-Financeiro: Mrcio Almeida

    Auxiliar Administrativa Dayane Dayse Oliveira

    Analista de Suporte de TI: Marcos Cosac

    Auxiliar de Servios Gerais: Eliane Almeida

    Auxiliar de limpeza: Cssia Rita Santos de Lima

    GRUPO DE TRABALHO BALANO SOCIAL

    Amanda Ribeiro Carlos Vitor Paulo Deo Luis da Silva Elaine Cristine Brukoski Jos Messias de Almeida Pina Leonardo Humberto Soares Luana Mendona Dias dos Santos Maria do Carmo Arismendi Hernandorena Marjoire de Carvalho Castilho Rony Ahlfeldt Samuel Soares

    PROJETO GRFICO E DIAGRAMAO Vlvula Agncia Interativa www.valvulainterativa.com.br

    IMPRESSO Grfica Athalaia

    Perodo coberto pelo Relatrio - Ano de 2013 GRI - (G4-28) Data de publicao do Relatrio anterior - Outubro de 2013 GRI - (G4-29)Ciclo de emisso do Relatrio - Anual GRI - (G4-30)Contato para perguntas sobre o relatrio - (61) 3346.5058 - [email protected] GRI - (G4-31)

  • SUMRIOPALAVRA INSTITUCIONAL 4APRESENTAO 8 O fundador 9 Brasil Marista 10 Mantenedoras 11

    UMBRASIL 14 Misso 15 Viso 15 Princpios 15 Organograma 17

    RELATRIO SOCIAL 2013 18 Aplicao dos recursos 19 Gesto de pessoas 21 reas de atuao 24 Educao 25 Educao bsica 25 Ensino superior 28 Ensino profissional 34 Editorial 35 Solidariedade 36 Sade 45 Comunicao 48 Socioambiental 52 Evangelizao 55

    CONCLUSO 60

    NDICE REMISSIVO - GRI 62

  • PALAVRA INSTITUCIONAL

  • dos Religiosos do Brasil (CRB), institutos congneres e Organizaes No Governa-mentais (ONG).

    Seguimos com nova gesto coorporativa, com estratgias de planejamento, posiciona-mentos institucionais, com as representaes alinhadas sustentabilidade institucional a servio da misso Marista e seu futuro. De 2008 a 2014 e de agora at 2021, com um novo horizonte, seguimos perseguindo nos-sos objetivos, indicadores, polticas e diretri-zes rumo a uma nova Terra.

    Finalmente, estamos em um tempo de rede-senhar novas estruturas, sonhar novos horizon-tes e projetar aes, representao e articulao em virtude da nossa misso de ser o Instituto Marista em solo brasileiro e de promover vida e garantir direitos como Jesus fez, revolucionan-do diversos coraes a servio de um nico ob-jetivo: a construo do Reino de Deus.

    Que a leitura deste relatrio fortalea a todos na crena e no compromisso de que existimos para transformar vidas e que nos-sos dados aqui apresentados so resultado de milhares de vidas somadas para fazer o sonho de So Marceli-no Champagnat se re-alizar.

    E voc faz parte desse sonho!

    Boa leitura!GRI - (G4-1)

    Fala da DiretoriaRumo aos 200 anos de fundao do Insti-

    tuto Marista, em janeiro de 2017, estamos to-dos em uma grande ciranda que convida a cada um e a cada uma para participar, contri-buindo com espaotempos, fazendo mem-ria, recordando a vida e a obra de So Marce-lino Champagnat, a atuao Marista ao longo desses dois sculos e sobretudo s respos-tas que necessitamos dar com nossas vidas e nossa misso ao mundo contemporneo.

    Nesse sentido, como Maristas Novos em Misso, somos chamados a viver de forma sistmica tudo o que foi presenciado em Mendes (RJ), 2007, o caminho percorrido at aqui, junto II Assembleia Internacional da Misso Marista em Nairbi (frica), em se-tembro de 2014. Assim, descobrimos novos horizontes como uma grande oportunidade de fortalecer as dimenses da internaciona-lidade, da interculturalidade, da complemen-tariedade das vocaes de Irmos, Leigas e Leigos, uma nova famlia Marista, que abraa o carisma como projeto de vida e que man-tm um grande foco na garantia de direitos das crianas, adolescentes e jovens.

    Acreditamos que a educao um meio de relevada importncia para o objetivo do Instituto Marista, em toda sua misso evan-gelizadora, de tornar Jesus Cristo conhecido e amado. Nosso Instituto e o Brasil Marista tm grande atuao em reas educacionais, sociais, de evangelizao e economia solid-ria, em parceria com a Conferncia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Conferncia

    Ir. Jos Wagner Rodrigues da Cruz Diretor-Presidente da UMBRASIL

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  • Fala do SecretrioMais que nmeros

    Como mensurar o sorriso das crianas que encontram em nossas obras a esperana para um futuro digno? Como traduzir em nme-ros a confiana de milhares de famlias que partilham com a nossa instituio a educa-o e o cuidado de seus filhos? Como me-dir a emoo de um profissional da sade ao salvar vidas? Mais que nmeros, os relatos e contedos deste relatrio buscam eviden-ciar o resultado de um ano de intensa dedi-cao misso que nos foi legada h quase 200 anos. Contribuir para um mundo melhor, mais justo e humanizado, por meio da edu-cao evangelizadora, voltada especialmen-te s crianas, aos adolescentes e aos jovens mais necessitados, a misso e o sonho que perseguimos cotidianamente, nas dezenas de unidades sociais, nos colgios, nas universi-dades, nos hospitais que compem a atuao marista no Brasil.

    Fala do Diretor-TesoureiroEducao e solidariedade que transformam

    Nossas frentes apostlicas so campos de aplicao do carisma Marista, sobretudo por meio da solidariedade que representa, na pr-tica, a nossa identidade e a misso de desen-volver potencialidades de crianas e jovens em todas as suas dimenses. Os resultados apresentados neste Relatrio Social compro-vam o nosso sonho de transformar o mundo, por meio da educao e da solidariedade, nas diferentes frentes apostlicas.

    Marcelino Champagnat a nossa inspira-o para ser presena solidria e evangeliza-dora em todos os lugares. Estamos atentos s necessidades dos menos favorecidos e dispostos a agir prontamente para atend-las. Seguiremos em frente, na certeza de que es-tamos dando a nossa contribuio para uma educao de excelncia e pela garantia dos direitos das infncias e juventudes.

    Ir. Dlcio Afonso Balestrin Diretor-tesoureiro da UMBRASIL e

    presidente do Grupo MaristaIr. Claudiano Tiecher

    Diretor-secretrio da UMBRASIL

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  • 11

  • APRESENTAO

  • Fundado por So Marcelino Champagnat em 1817, o Instituto Marista se dedica for-mao cidad e crist das crianas e dos jovens com a misso declarada de tornar Jesus Cristo conhecido e amado. Champagnat escolheu a Educao como espao para o desenvolvimento integral e a transformao do mundo. A motivao para seguir o lega-do do fundador permanece e se atualiza no tempo: o desejo de transformar a realidade a partir do que h de melhor nos coraes de pessoas comprometidas com os valores humanos e cristos. Os princpios e valores do Instituto Marista so traduzidos no dia a dia em atitudes de solidariedade, justia, companheirismo, qualidade dos servios e empenho com a Misso.

    Nas escolas assumidas pelo Instituto, des-de o incio, os Irmos ofereciam educao crist fundamentada no acolhimento, no res-peito e no amor pelos estudantes traos que Marcelino no encontrou em sua expe-

    rincia escolar. Vem da as caractersticas da Educao Marista: presena junto s crian-as e aos jovens, simplicidade nas relaes, convivncia baseada no esprito de famlia, formao que desenvolve amor ao trabalho, tudo isso inspirado no jeito de Maria, a me de Jesus.

    Os apelos da globalizao e dos novos pa-radigmas da humanidade desafiam a um novo olhar e uma nova forma de existir. A propos-ta educativa Marista, fundamentada na pre-sena e no amor, contribui para a leitura, a interpretao e a resposta crtica aos apelos contemporneos. Crianas e jovens, especial-mente os mais empobrecidos, so acolhidos e encorajados a construir seu projeto de vida alicerado em bons valores.

    Hoje, sua misso continua viva no corao de Irmos, Leigos e Leigas que, inspirados pelo mesmo Esprito de Deus, mantm vivo o Carisma Marista

    O Fundador

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  • 96 unidades de educao bsica entre colgios pagos e gratuitos

    42 unidades de assistncia social

    6 unidades de ensino superior

    8 hospitais

    4 veculos de comunicao

    3 editoras

    Brasil MaristaO Instituto Marista est presente em 79

    pases, unindo cerca de 76 mil pessoas en-tre Irmos, Leigas e Leigos, na misso de transformar a realidade a partir do que h de melhor nos coraes das pessoas com-prometidas com valores humanos e cristos. As aes dos Maristas atendem e beneficiam hoje mais de 654 mil crianas, adolescentes e jovens em todo o mundo. GRI - (G4-6)

    No Brasil, os Maristas esto em 23 es-tados e no Distrito Federal. So 98 cida-des brasileiras, mais de 32 mil Irmos, Lei-gos, Leigas e colaboradores, cerca de 159 mil crianas, adolescentes e jovens bene-ficiados em unidades sociais e educacio-nais e mais de 2 milhes de atendimen-tos em hospitais e clnicas. GRI - (G4-4, G4-9 e G4-24) (Fonte: II Encontro Marista de Misso e Gesto Ago/2014)

    Atualmente o Brasil Marista conta com:

  • Unio Brasileira de Educao e Ensino (UBEE)

    Unio Norte Brasileira de Educao e Cultura (UNBEC)

    Associao Brasileira de Educao e Cultura (ABEC)

    Unio Catarinense de Educao (UCE)

    Associao Paranaense de Cultura (APC)

    Editora FTD negcio independente no nvel das mantenedoras

    Sociedade Meridional de Educao (SOME)

    Unio Brasileira de Educao e Assistncia (UBEA)

    Unio Sul Brasileira de Educao e Ensino (USBEE)

    Associao Brasileira de Assistncia, Educao e Cultura (ABAEC)

    MantenedorasO Brasil Marista organiza-se em quatro Uni-

    dades Administrativas, sendo trs Provncias (Brasil Centro-Norte, Rio Grande do Sul e Gru-po Marista) e um Distrito (Amaznia), e tem como misso formar cidados com base em valores humanos e cristos para a transforma-o da sociedade. Fundado sob a gide do humanismo cristo, o Instituto Marista posicio-na-se na vanguarda da defesa e da promoo dos direitos das infncias e juventudes.

    Para apoi-lo administrativamente, o Ins-tituto conta com mantenedoras associadas, estruturas responsveis pelo gerenciamento das unidades maristas em suas diversas fren-tes de atuao. GRI - (G4-7 e G4-24)

    As 10 mantenedoras associadas tm, atualmente, cerca de 32 mil colaboradores. So elas:

    GRI - (G4-17)

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  • Dedicao misso | A servio da misso

    O componente mais visvel e importante do Instituto Marista a sua misso de for-mar cidados ticos, justos e solidrios para a transformao da sociedade, por meio de pro-cessos educacionais fundamentados nos valo-res do Evangelho, do jeito Marista (PE 2014-2022). Tenho a sensao do dever cumprido. Afinal, foram milhares de homens e mulheres, Irmos Consagrados ou colaboradores leigos, apoiados em estruturas fsicas e ativos finan-ceiros; tudo posto a servio das crianas e dos jovens e em defesa dos seus direitos. Uma obra gigantesca, silenciosa e transformadora

    Ir. Inacio Nestor Etges Provincial da Provncia Marista

    do Rio Grande do Sul

    Presena atenta e acolhedora

    Temos conscincia bem clara, como Maris-tas de Champagnat, da responsabilidade so-cial de cuidar da vida, sobretudo das crianas, adolescentes e jovens. Para isso, foram desti-nados grupos de trabalho para redigir Polti-cas e Diretrizes Institucionais que assegurem e promovam seus direitos. So inmeras as iniciativas na educao formal, na educao informal e assistncia social para acolher e auxiliar esse pblico a ter o direito a uma vida digna como cidados e como pessoas que buscam um sentido para suas vidas. Procu-

    movida por competncia, paixo e compaixo. Um gro de areia no oceano, mas que faz a diferena para quem dela se beneficiou. Nem muito, nem pouco. Foi tudo o que consegui-mos fazer bem feito. Deus nos ajude a superar o desafio de aumentar o nmero de beneficia-dos e a melhorar a qualidade do servio.

    Ir. Joaquim Sperandio Provincial do Grupo Marista

    ramos, dessa forma, atender ao pedido insis-tente do 21 Captulo Geral, que nos instiga a ser presena significativa entre as crianas, adolescentes e jovens pobres. No somente um trabalho de suplncia onde o Estado no chega, uma opo institucional que atende plenamente o apelo fundacional.

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  • Novos horizontes para educao

    O Distrito Marista da Amaznia, por meio da sua mantenedora, ABAEC, continua suas atividades em favor das crianas, adolescen-tes e jovens da Amaznia Ocidental. Nossa misso exercida em forma de parceria e co-laborao com vrias entidades eclesiais, so-ciais e governamentais, nos Estados do Acre, Rondnia, Amazonas e Roraima. Mantemos um Centro Social Marista, coordenamos pastorais sociais, dinamizamos a Educao Escolar Indgena, desenvolvemos projetos educativos pela dana para adolescentes e jovens menos favorecidos e atuamos em es-paos de discusso sobre as questes socio-ambientais. Essas e outras atividades, para

    alm das demais de carter educacional, nos aproxima das realidades das infncias e ju-ventudes to exuberantes nessa poro do planeta, que clamam por urgentes cuidados das pessoas e do ambiente.

    Ir. Joo Gutemberg Superior do Distrito Marista da Amaznia

    Ir. Wellington Mousinho de Medeiros Provincial da Provncia Marista Brasil

    Centro-Norte

    Compromisso com crianas, adolescentes e jovens

    Rumo ao bicentenrio do nosso Institu-to, seguimos confiantes no compromisso de sermos presena significativa junto s crian-as, adolescentes e jovens em vulnerabilida-de social. O atendimento oferecido nas 24 Unidades Sociais da Provncia Marista Brasil Centro-Norte, em programas, projetos e ini-ciativas demonstram os esforos empreendi-dos, a cada dia, para a superao do crculo da violao de direitos no qual se encontram. Mesmo diante dos desafios do novo Marco Legal da filantropia e do reordenamento da rea social, continuamos nos espaos de in-cidncia poltica e controle social, de modo a fazer ecoar as aes maristas nas polti-

    cas pblicas. O Relatrio Social traduz esse caminho de busca incessante e qualificada entre os setores institucionais, em favor da justia para os empobrecidos.

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  • UMBRASIL18

  • A Unio Marista do Brasil (UMBRASIL), se-diada em Braslia (DF) e criada em 2005 para dar vitalidade atuao Marista e articular projetos, processos e aes unificadas, a associao das Provncias unidades admi-nistrativas do Brasil Marista e de suas asso-ciadas. uma organizao jurdica de direito privado, sem fins lucrativos, que, baseada em valores e princpios cristos, representa, po-tencializa e articula a presena e ao maris-tas no Brasil.

    A fim de responder sua misso, a UM-BRASIL, orientada pelas deliberaes dos rgos da Administrao Superior, com a coordenao do Secretariado Executivo, or-ganiza-se em Comits, Comisses, Subcomis-ses, Fruns e Grupos de Trabalho, reunindo representantes de todas as Provncias e do Distrito. Com viso estratgica e de forma colegiada, a instituio empreende aes e projetos comuns que possibilitam iniciativas e resultados compartilhados, principalmente nas reas de atuao do Brasil Marista.

    A UMBRASIL tambm est atenta s pol-ticas pblicas, monitorando-as por meio de representantes em conselhos e fruns nas reas do direito da criana e do adolescente, da educao, da assistncia social, da juven-tude, da economia solidria, dentre outras de sua atuao, na busca por transforma-es significativas e duradouras para a so-ciedade em geral. GRI - (G4-3)

    MissoPromover a vida, a evangelizao e a de-

    fesa dos direitos de crianas, adolescentes e jovens, por meio da educao, contribuindo para uma sociedade justa e solidria nos di-versos contextos e pblicos, segundo o caris-ma Marista.

    VisoNs, Maristas de Champagnat, no/do Bra-

    sil, em comunho eclesial, seremos referncia em evangelizao, educao, solidariedade e promoo e defesa dos direitos das crianas, adolescentes e jovens.

    Valores1. Amor ao trabalho;

    2. Esprito de famlia;

    3. Presena;

    4. Simplicidade;

    5. Espiritualidade;

    6. Solidariedade;

    7. Interculturalidade.GRI - (G4-56)

    19

  • Unio Marista do Brasil (UMBRASIL)

    SCS Quadra 4 Bloco A Edifcio Vera Cruz 2 andarAsa Sul Braslia (DF)

    Telefax: (61) 3346.5058

    [email protected]/umbrasil1

    GRI - (G4-5)

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  • OrganogramaAssembleia Geral

    Conselho Superior

    Diretoria Executiva

    Secretrio Executivo

    Comit Executivo

    Comit deMisso eGesto

    Comit deVCL

    Comit deRI

    rea deGesto

    rea deRepresentao

    Institucional

    rea deMisso

    rea deVida Consagrada

    e Laicato

    Assessorias Assessorias Assessorias Assessorias

    Comunicaoe Marketing

    Suportede Ti

    SecretariaGeralArquivo

    AdministrativoFinanceiro

    Conselho Fiscal

    COMISSES E GRUPOS DE TRABALHO

    21

  • 22

    RELATRIOSOCIAL 2013

  • Faz parte do jeito Marista a busca pela realizao do prprio ofcio com compe-tncia tcnica, humana e poltica a partir da tica crist, fundamentada na acolhida, no respeito ao prximo e na corresponsabilida-de institucional. O Brasil Marista conta com milhares de pessoas que diariamente viven-ciam e disseminam importantes valores hu-manos e cristos.

    Para garantir sustentabilidade e resulta-dos aos trabalhos realizados, apostamos no

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    Aplicao dos recursos

    Despesas Totais 1.799.346 2.107.766 2.508.242

    a. Servios, programas e projetos assistenciais

    (excluindo pessoal) 68.143 65.388 57.036

    b. Pessoal (salrio, benefcio e todos encargos,

    por regime de competncia) 972.646 1.083.963 1.248.374

    Educao Bsica 278.024 309.260 361.153

    Educao Profissional 0 0 0

    Educao Superior 418.487 460.693 511.756

    Sade 130.042 144.119 154.947

    Assistncia Social 49.003 51.989 43.182

    Cultural 3.048 2.807 2.057

    Ambiental 931 1.197 1.335

    Veculos de Comunicao 3.131 2.887 3.061

    Atividades de Apoio 89.980 111.012 170.883

    c. Bolsas e Benefcios 112.148 202.967 274.996

    Bolsas (Integrais e Parciais) 64.497 147.966 212.435

    Descontos Institucionais e Conveno Coletiva 47.651 55.001 62.562

    d. Terceiros 79.279 109.062 134.323

    e. Autnomo 22.576 22.969 26.488

    f. Despesas diversas (somatrio das despesas abaixo) 544.553 623.417 767.025

    Operacionais 349.227 424.268 440.049

    Impostos e taxas 9.413 9.619 7.884

    Financeiras 56.823 37.647 52.922

    Depreciao 78.893 85.993 87.738

    Outras despesas 50.198 65.891 178.433

    Aplicao dos RecursosValor (mil reais)

    2011 2012 2013

    Pessoal (salrio, benefcio e todos encargos, porregime de competncia) Valor (mil reais)

    1.400.000,00

    1.200.000,00

    1.000.000,00

    800.000,00

    600.000,00

    400.000,00

    200.000,00

    -

    972.646,421.083.963,15

    1.248.373,74

    2011 2012 2013

    Receitas e Despesas3.000.000,00

    2.500.000,00

    2.000.000,00

    1.500.000,00

    1.000.000,00

    500.000,00

    2011

    1.925.239,462.211.217,14

    2.107.766,42

    2.569.357,03

    2.508.241,91

    1.799.345,61

    2012 2013

    Receitas Totais Valor (mil reais) Despesas Totais Valor (mil reais)

    Bolsas e Benefcios Valor (mil reais)

    - 50.000,00 100.000,00 150.000,00 200.000,00 250.000,00 300.000,00

    274.996,07

    202.967,24

    112.148,00

    2013

    2012

    2011

    desenvolvimento econmico e financeiro das instituies.

    Os investimentos apresentados neste rela-trio somam cerca de 2.5 BILHES de reais, oriundos de servios educacionais, da rea da sade, doaes de pessoas jurdicas, con-vnios, receitas financeiras e patrimoniais.

    As tabelas e grficos a seguir representam a aplicao dos recursos do Brasil Marista.

  • a. Mquinas e equipamentos 24.665 40.919 60.835

    b. Bens mveis 13.314 10.577 11.293

    c. Bens Imveis 145.620 104.283 120.520

    d. Veculos 1.462 1.569 2.739

    e. Material didtico permanente 2.977 3.025 3.140

    f. Outros Investimentos 4.381 817 2.620

    Aplicao dos RecursosValor (mil reais)

    2011 2012 2013

    Invetimentos Imobilizados

    2013 2012 2011

    60.83540.919

    24.665

    11.29310.57713.314

    120.520

    2.739

    3.1403.0252.977

    2.6204.381

    1.5691.462

    145.620

    0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 120.000 140.000 160.000

    a. Mquinas e equipamentos

    b. Bens mveis

    c. Bens Imveis

    d. Veculos

    e. Material didtico permanente

    f. Outros Investimentos

    104.283

    817

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  • Indicadores sobre ocorpo funcional

    N total de empregados (as) ao final do perodo Quantidade 23.427 24.108 27.212

    Educao Bsica Quantidade 6.155 6.488 7.605

    Educao Superior Quantidade 4.360 4.525 6.281

    Sade Quantidade 4.412 4.348 6.001

    Assistncia Social Quantidade 1.588 1.756 1.740

    Servios Terceiros Quantidade 0 0 0

    Cultural Quantidade 61 57 14

    Ambiental Quantidade 36 33 34

    Veculos de Comunicao Quantidade 45 47 50

    Atividades de Apoio Quantidade 6.770 6.854 5.487

    N de admisses durante o perodo Quantidade 6.671 7.504 8.464

    Educao Bsica Quantidade 1.770 1.834 3.103

    Educao Superior Quantidade 640 687 918

    Sade Quantidade 1.438 1.712 1.869

    Assistncia Social Quantidade 675 943 478

    Servios Terceiros Quantidade 0 0 0

    Cultural Quantidade 12 9 0

    Ambiental Quantidade 13 9 11

    Veculos de Comunicao Quantidade 8 7 3

    Atividades de Apoio Quantidade 2.115 2.303 2.082

    N de demisses durante o perodo Quantidade 5.902 6.567 7.640

    Educao Bsica Quantidade 1.559 1.522 2.511

    Educao Superior Quantidade 561 519 832

    Sade Quantidade 1.238 1.584 1.838

    Assistncia Social Quantidade 719 868 455

    Servios Terceiros Quantidade 0 0 0

    Cultural Quantidade 26 8 3

    Ambiental Quantidade 8 9 10

    Veculos de Comunicao Quantidade 11 4 8

    Atividades de Apoio Quantidade 1.780 2.053 1.983

    Empregados por faixa etria (N e %) Quantidade 23.427 24.108 27.212

    Menores de 18 anos Quantidade 138 227 285

    18 anos a 35 anos Quantidade 10.529 10.387 12.361

    36 anos a 60 anos Quantidade 11.875 12.610 13.631

    Acima de 60 anos Quantidade 885 884 935

    N de mulheres que trabalham na instituio Quantidade 13.881 14.550 16.976

    N de homes que trabalham na instituio Quantidade 9.546 9.558 10.236

    N de cargos de chefia ocupados por mulheres Quantidade 693 864 908

    N de cargos de chefia ocupados por homens Quantidade 587 696 720

    Salrio mdio das mulheres Valor (reais) 2.172 2.186 2.138

    Salrio mdio dos homens Valor (reais) 2.775 2.762 2.907

    2011 2012 2013Gesto depessoas

    So considerados educadores todos aque-les que esto envolvidos com a Misso Educa-tiva Marista. O Educador Marista deve contri-buir para a construo do esprito de famlia, auxiliando na criao de um clima organiza-cional caracterizado pelo sentimento de per-tena e que favorea a dinmica dos proces-sos educacionais e administrativos.

    A evoluo dos nmeros apresentados tra-duz o comprometido do Brasil Marista em va-lorizar o trabalho e ao mesmo tempo fortalecer os laos do colaborador com os objetivos da Instituio, tendo como base princpios ticos e cristos, bem como promovendo a formao.GRI - (G4-10 e G4-11)

    25

  • Indicadores sobre ocorpo funcional

    N de negros(as) que trabalham na instituio Quantidade 1.808 2.230 2.549

    N de brancos(as) que trabalham na instituio Quantidade 21.563 21.851 24.663

    Salrio mdio dos(as) negros(as) Valor (reais) 1.476 1.562 1.655

    Salrio mdio dos(as) brancos(as) Valor (reais) 2.339 2.317 2.990

    N de pessoas com deficincia Quantidade 441 544 536

    Salrio mdio dos(as) pessoas com deficincia Valor (reais) 1.099 1.117 1.253

    N de estagirios(as) Quantidade 832 892 788

    N de jovens aprendizes Quantidade 196 223 367

    Tempo mdio de permanncia do profissional Anos 5 6 6

    na Instituio

    N de licenas Quantidade 1.307 900 559

    N de afastados Quantidade 1.412 1.306 1.244

    N de acidentes de trabalho Quantidade 553 461 88

    N de prestadores(as) de servio Quantidade 6.335 9.867 23.033

    N de associados Quantidade 528 759 661

    2013 2012 2011

    Empregados por Faixa Etria

    100%90%80%70%60%50%40%30%20%10%0%

    285

    227

    138

    Menores de18 anos

    18 anos a35 anos

    36 anos a60 anos

    Acima de60 anos

    Total

    12.361

    10.387

    10.529

    13.631

    12.610

    11.875

    935

    884

    885

    27.212

    24.108

    23.427

    13.881

    9.546

    14.550

    9.558

    16.976

    10.236

    201320122011

    18.000

    16.000

    14.000

    12.000

    10.000

    8.000

    6.000

    4.000

    2.000

    0

    Indicadores sobre o corpo funcional

    N de mulheres que trabalham na instituio N de homens que trabalham na instituio

    201320122011

    Indicadores sobre o corpo funcional

    1000

    900

    800

    700

    600

    500

    400

    300

    200

    100

    0

    963

    587

    864

    696

    908

    720

    201320122011

    Indicadores sobre o corpo funcional

    N de negro (as) que trabalham na instituio N de branco (as) que trabalham na instituio

    30.000

    25.000

    20.000

    15.000

    10.000

    5.000

    0

    1.808

    21.563 21.851

    2.230 2.549

    24.663

    2011 2012 2013

    a. Alimentao 9.401 12.170 12.592

    b. Educao 33.686 35.513 39.951

    d. Capacitao e desenvolvimento profissional 3.911 4.845 6.264

    f. Sade 16.051 19.027 23.288

    g. Segurana e medicina no trabalho 3.071 3.706 3.141

    h. Transporte 9.622 9.634 10.681

    i. Bolsas/Estgios 7.985 8.170 9.802

    j. Jovens Aprendizes 3 3 191

    j. Seguro de vida 163 172 1.182

    k. Previdncia privada 6.344 7.717 8.451

    l. Outros 424 226 1.311

    Total - Indicadores sociais internos 90.662 101.184 116.855

    Indicadores sociais internos (Aes e benefcios para os(as) funcionrios(as))(Gastos totais inclusive pessoal)

    Valor (mil reais)

    2011 2012 2013

    GRI - (G4-10 e G4-11)

    26

    Indicadores sobre o corpo funcional

    N de admisses durante o perodo

    N de demisses durante o perodo

    30000

    25000

    20000

    10500

    10000

    5000

    02011 2012 2013

    59026671

    23427

    7504 6567

    24108

    8464 7640

    27212

  • Qualificao do corpo funcional

    N total de docentes 7.606 7.814 8.221

    N de doutores(as) 1.259 1.310 1.328

    N de mestres(as) 1.378 1.415 1.446

    N de especialistas 1.402 1.197 1.332

    N de graduados(as) 3.368 3.687 3.860

    N de graduandos(as) 118 170 221

    N de docentes no graduados(as) 81 35 34

    N total de educadores(as) sociais 536 516 557

    N de ps-graduados (especialistas, mestres e doutores) 33 24 30

    N de graduados(as) 233 250 192

    N de graduandos(as) 71 59 75

    N de pessoas com ensino mdio 177 144 198

    N de pessoas com ensino fundamental 17 27 30

    N de pessoas com ensino fundamental incompleto 5 12 32

    N total de funcionrios(as) no corpo tcnico e administrativo 15.285 15.778 18.434

    N de ps-graduados (especialistas, mestres e doutores) 1.045 976 1.093

    N de graduados(as) 3.447 3.676 4.229

    N de graduandos(as) 1.249 1.273 2.178

    N de pessoas com ensino mdio 6.082 6.208 7.455

    N de pessoas com ensino fundamental 1.727 1.983 1.945

    N de pessoas com ensino fundamental incompleto 1.717 1.645 1.507

    N de pessoas no-alfabetizadas 18 17 27

    Quantidade

    2011 2012 2013

    Total - Indicadores Sociais Internos(mil reais)

    140.000

    120.000

    100.000

    80.000

    60.000

    40.000

    20.000

    0

    90.662101.184

    116.855

    2011 2012 2013

    GRI - (G4-10 e G4-11)

    27

  • reas de atuao

    Diariamente, milhares de pessoas levam adiante as aes institucionais com foco nos valores humanos e cristos, que fazem parte das prioridades do Brasil Marista. Esse um dos motivos para a busca constante por ex-celncia e inovao no jeito Marista de ser.

    Acreditamos que evangelizar fazer o que Jesus fez: por palavras e aes, expressar o amor misericordioso e compassivo de Deus, em especial para com os pequenos, pobres, necessitados e esquecidos. Com esse olhar, somos convidados a ser anunciadores da vida de Jesus junto aos adolescentes e jovens.

    Por evangelizao compreendemos todas as iniciativas que procuram disseminar e in-culturar valores cristos educao para a cidadania, promoo dos direitos humanos, vivncia solidria, e s opes focadas na sustentabilidade, no dilogo inter-religioso e multicultural, no desenvolvimento espiritu-

    al, na comunho com a Igreja e a formao catequtica, com destaque para o trabalho desenvolvido junto s infncias e juventudes, especialmente por meio da Pastoral Juvenil Marista (PJM).

    Com a misso de evangelizar, ou seja, vi-venciar e disseminar tais valores, os Maristas mantm iniciativas em quatro reas de atu-ao: educao, solidariedade, sade e co-municao, que so frentes de atuao que se constituem em campos de aplicao e multiplicao da Misso Marista. Seja nos co-lgios, nos campi universitrios, nas escolas gratuitas, nos centros sociais, nos hospitais, nas editoras ou nas emissoras de rdio e TV, tudo o que realizado tem como objetivo a busca pela excelncia, a valorizao de cola-boradores, leigos (as) e Irmos, e uma efetiva contribuio social e cultural s comunidades em que se fazem presentes.

    Imbuda de bons valores, a Misso Marista visa proporcionar as suas reas de atuao, essa combinao nica de excelncia e soli-dariedade, para a construo de um mundo cada vez melhor. GRI - (G4-15)

    28

  • Mesmo antes de ficar grvida eu sempre quis que meu filho estudasse no Marista, por-que eu acredito na base que o colgio pode oferecer, ou seja, os valores humanistas aliados educao slida e de qualidade, preparando o meu filho para a vida. No Colgio Marista ele recebe uma formao integral e isso acontece porque a estrutura privilegiada - espaos am-plos, laboratrios atualizados e salas de aulas confortveis - e o corpo docente capacitado.

    Merilaine Franzen Wasch (Me do aluno Marcos Mario Wasch Jnior)

    Colgio Marista So Lus Santa Catarina

    EducaoO Instituto Maristaenfatiza de maneira par-

    ticular a educao integral de qualidade como um direito fundamental das crianas, adoles-centes e jovens. Reafirma esse posicionamento medida em que oferece uma educao evan-gelizadora, comprometida com a solidariedade e com a transformao social. Uma educao atenta diversidade cultural, ao meio ambien-te, s necessidades das atuais geraes e que se preocupa com a promoo de espaos edu-cativos para aqueles que deles carecem.

    Em ateno aos contextos e sexigncias formativas da contemporaneidade, o XXI Cap-tulo Geral refletiu sobre as demandas educati-vas prioritrias nos diferentes continentes nos quais o Instituto Marista est presente. Desta-cou que a educao lugar privilegiado para o cumprimento de nossa misso institucional. Evidenciou as necessidades de encontrar for-mas novas e criativas de educar, evangelizar e defender os direitos das crianas, dos adoles-centes e dos jovens, em especial dos mais vul-nerveis. luz desses posicionamentos institu-cionais, os Maristas do Brasil oferecem em suas unidades educativas uma educao de quali-dade, socialmente relevante e comprometida com a transformao das realidades sociais que afetam a dignidade da pessoa humana.

    Nossa misso institucional evangelizar por meio da educao, formando pessoas comprometidas com a construo de uma sociedade justa e solidria, que respeitam a vida em todas as suas formas de manifesta-o, ecologicamente conscientes e capazes de construir um mundo melhor e sustentvel.

    Educao BsicaO Projeto Educativo do Brasil Marista bus-

    ca oferecer ao estudante possibilidades de se desenvolver em todas as suas dimenses:

    cognitiva, afetiva, psicomotora e social, com-preendendo a importncia de se posicionar no mundo com e por meio dos mais variados conhecimentos. Dessa forma, os colgios pas-sam a ser centros de aprendizagem, de vida e de evangelizao, oferecendo uma educao integral de qualidade. Da Educao Infantil aos Ensinos Fundamental e Mdio, os col-gios dispem de ampla infraestrutura e uma formao pedaggica que tem contribudo no desenvolvimento de geraes de profis-sionais, lderes sociais, expoentes na poltica, nas cincias e nas artes. Uma combinao nica de bons valores com excelncia para formar cidados ticos, justos e solidrios.

    Em 2013, foram matriculados 77.679 estu-dantes em diversos colgios no Brasil.

    29

  • A matria de Educao Patrimonial in-teressante e inovadora, porque aprendemos sobre outras culturas, cidades histricas, patri-mnio cultural, paisagstico e, at mesmo, coi-sas que no sabemos sobre nossa cidade.

    Amanda Maria Souza Matos Estudante do Colgio Marista

    Champagnat Taguatinga (DF)

    Novas disciplinas

    Desde 2012, os estudantes dos Colgios e Escolas Sociais das mantenedoras Unio Brasi-leira de Educao e Ensino e Unio Norte Bra-sileira de Educao e Cultura/UBEE-UNBEC tm novo currculo no ensino fundamental e mdio, com nove novas disciplinas. Escolhe-mos os temas de acordo com a idade de cada segmento e a relevncia para o desenvolvi-mento dos estudantes, lembra Jaqueline de Jesus, gerente educacional da rede. So eles: Iniciao Cientfica (6 ano), Educao Patri-monial (7 ano), tica Relacional e Urbanidade (8 ano), Educao em Direitos Humanos (9 ano), Brasilidade, Arte e Cultura (1 ano), Indi-cadores Sociais, Anlise de Dados e Probabi-lidade (1 e 2 ano do Ensino Mdio), Cultura Religiosa (1, 2 e 3 ano do Ensino Mdio); Sustentabilidade (2 ano do Ensino Mdio); Culturas Contemporneas, Poltica e Econo-mia (3 ano do Ensino Mdio).

    A implantao das disciplinas envolveu a formao dos educadores em palestras e

    videoconferncias sobre os contedos, e a elaborao dos cadernos especiais para os professores sobre os temas Sustentabilidade e Educao em Direitos Humanos. O reco-nhecimento vem dos estudantes, professores e pais, que consideram as disciplinas como inovao, destaca Jaqueline.

    As aulas magnas foram ministradas, dentre os especialistas, pelo telogo Leonardo Boff, sobre Sustentabilidade; a ento ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Ro-srio, a respeito da Educao em Direitos Hu-manos, e o economista Paul Singer, em Cul-turas Contemporneas/Economia e Poltica, no dilogo com as comunidades educativas.

    A atuao da UBEE-UNBEC abrange uni-dades educacionais e sociais distribudas em 16 estados: Alagoas, Amap, Bahia, Cear, Espirito Santo, Gois, Maranho, Minas Ge-rais, Par, Paraba, Pernambuco, Piau, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Sergipe, Tocan-tins e o Distrito Federal.

    30

  • Projeto de Formao Continuada: Grupo de Estudos dos Educadores Maristas de So Paulo sobre o Estatuto da Criana e do Adolescente ECA

    Colgio Marista Arquidiocesano (SP)

    Unidos em prol da defesa dos direitos da criana e do adolescente e mobilizados pelo desejo de consolidar uma ao conjunta, re-presentantes da Rede Marista de Colgios e da Rede de Solidariedade da cidade de So Paulo se propuseram a realizar projeto de formao continuada acerca do Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA) para os educadores de todas as Unidades Maristas da localidade. De incio, idealizado para se constituir em um mo-mento de capacitao profissional, as aes do projeto em pauta no ano de 2013, possibi-litaram o estreitamento da parceria e relao institucional entre todas as unidades partici-pantes, desencadeando, consequentemente, o desenvolvimento de outras aes conjuntas e significadas pelo conjunto dos autores, entre as quais, a efetivao do 1 Seminrio Marista de Direitos Humanos e Educao, que ser re-alizado em setembro de 2014.

    Nesse processo de fortalecimento da iden-tidade institucional, no somente o desenvol-vimento das pessoas foi possibilitado, como tambm, sobretudo, o desenvolvimento de uma Comunidade Educativa Marista mais for-talecida e disposta a desenvolver outros tra-balhos conjuntos.

    A pesquisa de avaliao realizada com to-dos os participantes do Grupo de Estudos, ainda em 2013, registrou a legitimidade e im-portncia de um projeto de formao conti-nuada e de interveno. Percebeu-se a sede por saberes que possibilitem a construo de fazeres mais comprometido com a rea-lidade institucional e social na qual estamos inseridos, de modo especial s questes que dizem respeito aos Direitos Humanos das In-fncias e Juventudes.

    Referenciar aes conjuntas entre a Rede de Colgios e a Rede de Solidariedade do Grupo Marista, na cidade de So Paulo, assim como, contribuir para construo de uma metodolo-gia de trabalho e de formao continuada acer-ca dos Direito Humanos, e, em especial, acerca dos Direitos da Criana e do Adolescente, ra-zo do nosso saber e fazer institucional.

    31

  • Ensino Superior O papel das universidades e faculdades

    que fazem parte do Brasil Marista de ofertar sociedade, por meio do ensino, pesquisa e extenso, cidados profissionalmente capaci-tados que sejam comprometidos com o de-senvolvimento econmico e social do pas e possuam como valor a tica fundamentada no cristianismo e nos princpios Maristas.

    Em 2013, dos 58.425 estudantes na Educao Superior, mais de 36 mil foram beneficiados com bolsas ou descontos.

    Pontifcia Universidade Catlica do Paran (PUCPR): atende a mais de 35 mil alunos, oferecendo 64 cursos de graduao, 15 programas de Ps-Graduao Stricto Sensu e mais de 250 cursos de Ps-Graduao Lato Sensu, distri-budos em cinco campi. Um dos pontos for-tes da instituio o incentivo pesquisa cientfica. Com cerca de dois mil projetos de pesquisa e 80% de seu corpo docente com-posto por Mestres e Doutores, a PUCPR res-ponsvel por 20% da publicao cientfica do Paran. Boa parte do conhecimento cientfico e tecnolgico gerado transferido para o se-tor produtivo por meio da Agncia PUC de Cincia, Tecnologia e Inovao, aproximando ainda mais a instituio do seu objetivo de atender s demandas geradas pelas transfor-maes sociais. A universidade busca, ainda, parceria com instituies internacionais. Isso garante a atualizao constante e o alinha-mento com a produo cientfica mundial.

    Pontifcia Universidade Catlica do Rio Grande do Sul (PUCRS): surgiu em 1931, ao lanar o Curso Superior de Administrao e Finanas. O reconhecimen-to como Universidade veio em 9 de novem-bro de 1948. Hoje, so cerca de 30 mil alunos, mais de 160 mil diplomados, 22 Faculdades, 9 Institutos, 12 rgos suplementares. Aos 65 anos, a Instituio se consolida como uma das melhores do Pas, com cerca de 90% dos seus professores com titulao de mestres ou doutores. Dispe de mais de 200 labora-trios para suas atividades de docncia e de pesquisa e conta com Hospital Universitrio, Parque Cientfico e Tecnolgico (Tecnopuc), Museu de Cincias e Tecnologia (MCT), Par-que Esportivo, Teatro e Centro de Eventos.

    Faculdade Marista Recife:instalada oficialmente em 2002, oferece qua-tro cursos de graduao: Sistemas para Inter-net, Direito, Gesto de Recursos Humanos e Administrao e cursos de ps-graduao.

    Faculdade Catlica do Cear: as atividades acadmicas comearam em 2004, como Faculdade Marista Fortaleza. A faculdade Catlica do Cear oferece quatro cursos de graduao: Design de Moda, Publi-cidade e Propaganda, Educao Fsica - Ba-charelado e Educao - Licenciatura.

    32

  • Universidade Catlica de Braslia (UCB): instituio filantrpica, catlica, de ensino su-perior privada e brasileira, localizada na cida-de de Taguatinga, no Distrito Federal, e com campus nas cidades de Taguatinga e Bras-lia. administrada pela Unio Brasiliense de Educao e Cultura (ABEC) - sociedade civil, de utilidade pblica, formada por cinco Pro-vncias Religiosas e uma Diocese: a Provncia Lassalista de Porto Alegre - Irmos Lassalis-tas; a Provncia So Jos da Congregao dos Sagrados Estigmas de Nosso Senhor Jesus Cristo - Padres e Irmos Estigmatinos; a Pro-vncia Marista Brasil Centro-Norte (PMBCN) Irmos Maristas; a Inspetoria So Joo Bosco - Salesianos de Dom Bosco; a Inspetoria Ma-dre Mazzarello - Irms Salesianas, e a Diocese de Itabira/Coronel Fabriciano.

    A UCB oferece 37 cursos de graduao presencial, 10 programas de mestrado e cin-co doutorados. Com recursos prprios ou de financiadores externos, possui 100 projetos de pesquisa, envolvendo alunos da gradua-o e ps-graduao, e mais de 50 projetos de extenso. A universidade oferece aos seus 22 mil estudantes as melhores instalaes e estruturas. Alm disso, oferece ensino EaD com polos espalhados em 27 estados e ou-tros pases, como Japo e Angola.

    Centro Universitrio - Catlica de Santa Catarina: criada em 1973, inicialmente na cidade de Ja-ragu do Sul, busca atender a demanda da populao local e o sonho de se criar uma ins-tituio de ensino superior na regio, expandiu sua atuao em 2009 para a cidade de Join-ville. Atualmente, conta com trs unidades, duas em Joinville e uma em Jaragu do Sul. A Catlica de Santa Catarina oferta 24 cursos superiores e 25 cursos de especializao.

    33

  • Servios, programas, projetos, aes e contribuies para asociedade, gratuitas ou com subsdios

    a. Servio de educao (Somatrio) Valor (mil reais) 296.512 353.025 412.011

    N pessoas beneficiadas 64.708 67.791 68.409

    Bolsas educao bsica e tcnica (Somatrio bolsas integrais + parciais) Valor (mil reais) 62.907 86.762 106.263

    N pessoas beneficiadas 16.483 19.530 20.683

    Bolsas Integrais da educao bsica e tcnica Valor (mil reais) 51.206 75.340 95.516

    N pessoas beneficiadas 12.819 16.092 17.588

    Bolsas parciais da educao bsica e tcnica Valor (mil reais) 11.702 11.422 10.746

    N pessoas beneficiadas 3.664 3.438 3.095

    Descontos comerciais para educao bsica e tcnica Valor (mil reais) 7.391 8.659 9.565

    N pessoas beneficiadas 8.286 9.897 11.122

    Educao de jovens e adultos - EJA Valor (mil reais) 3.815 4.324 1.419

    N pessoas beneficiadas 1.407 2.102 0

    Bolsa do PROUNI (Somatrio bolsas integrais + parciais) Valor (mil reais) 100.075 121.626 138.329

    N pessoas beneficiadas 9.634 10.783 10.671

    Bolsas Integrais do PROUNI Valor (mil reais) 95.032 113.358 130.352

    N pessoas beneficiadas 8.495 8.992 9.200

    Bolsas parciais do PROUNI Valor (mil reais) 5.043 8.268 7.977

    N pessoas beneficiadas 1.139 1.791 1.471

    Bolsas institucionais de graduao, profissional e sequenciais Valor (mil reais) 7.842 9.339 9.503

    (Somatrio bolsas integrais + parciais) N pessoas beneficiadas 1.861 2.052 1.573

    Bolsas institucionais de graduao, profissional e sequenciais integrais Valor (mil reais) 124 1.044 3.778

    N pessoas beneficiadas 17 149 403

    Bolsas institucionais de graduao, profissional e sequenciais parciais Valor (mil reais) 7.718 8.295 5.726

    N pessoas beneficiadas 1.844 1.903 1.170

    Descontos comerciais de graduao, profissional e sequenciais Valor (mil reais) 30.141 11.807 21.833

    N pessoas beneficiadas 10.648 6.368 10.730

    Bolsas iniciao cientfica, de ps-graduao e de pesquisa Valor (mil reais) 10.603 11.899 12.895

    N pessoas beneficiadas 1.858 2.354 1.645

    Desconto de ps-graduao Valor (mil reais) 11.290 11.605 11.199

    N pessoas beneficiadas 6.495 5.061 2.530

    Crdito educativo governamental Valor (mil reais) 37.965 63.614 78.326

    N pessoas beneficiadas 3.635 5.751 6.072

    Crdito educativo institucional Valor (mil reais) 24.483 23.390 22.680

    N pessoas beneficiadas 4.401 3.893 3.383

    (continua)

    Total

    2.011 2.012 2.013

    34

  • (continuao)

    b. Promoo e garantia de direitos (Somatrio) Valor (mil reais) 24.774 24.800 20.456

    N pessoas beneficiadas 96.826 89.307 18.346

    b.1 Atendimento N pessoas beneficiadas: 95.177 84.676 15.409

    Crianas e jovens N pessoas beneficiadas: 24.369 14.968 6.426

    Famlias N pessoas beneficiadas: 67.171 67.855 6.221

    Idosos N pessoas beneficiadas: 3.360 1.668 2.762

    Pessoas com Deficincia N pessoas beneficiadas: 277 185 0

    b.2 Assessoramentos N pessoas beneficiadas: 1.649 4.631 2.937

    c. Servio de sade (Somatrio ) Valor (mil reais) 112.846 129.697 171.105

    N pessoas beneficiadas 1.637.583 1.567.822 2.071.526

    Atendimento assistencial na rea hospitalar Valor (mil reais) 111.411 128.335 169.760

    (Somatrio Internao SUS + Atendimento Ambulatorial SUS) N pessoas beneficiadas 1.448.288 1.433.739 1.941.275

    Internao SUS Valor (mil reais) 74.978 76.260 134.793

    N pessoas beneficiadas 76.310 73.486 149.472

    Atendimento Ambulatorial SUS Valor (mil reais) 36.433 52.075 34.967

    N pessoas beneficiadas 1.371.978 1.360.253 1.791.803

    Atendimento assistencial complementar a sade Valor (mil reais) 1.435 1.362 1.345

    N pessoas beneficiadas 189.295 134.083 130.251

    d. Servio ambiental Valor (mil reais) 558 723 1.416

    N pessoas beneficiadas 5.506 4.273 6.801

    Proteo do desenvolvimento ambiental Valor (mil reais) 558 723 1.416

    N pessoas beneficiadas 5.506 4.273 6.801

    e. Servio cultural - Promoo Cultural Valor (mil reais) 571 743 656

    N pessoas beneficiadas 440.308 398.370 17.191.812

    f. Servio de comunicao Valor (mil reais) 11.234 12.354 11.328

    N pessoas beneficiadas 26.876.756 28.569.157 624.542

    Comunicao Social Valor (mil reais) 4.963 5.225 0

    N pessoas beneficiadas 825.000 750.000 340.000

    Comunicao Interna Valor (mil reais) 96 278 224

    N pessoas beneficiadas 175.000 172.400 238.600

    Comunicao Externa Valor (mil reais) 6.175 6.851 11.102

    N pessoas beneficiadas 25.876.756 27.646.757 45.942

    Total

    2.011 2.012 2.013

    Servios, programas, projetos, aes econtribuies para a sociedade

    450.000

    400.000

    350.000

    300.000

    250.000

    200.000

    150.000

    100.000

    50.000

    0

    2013

    2012

    2011

    296.512

    353.025

    412.011

    Valor (mil reais)

    35

  • Projeto | Trauma Alvolo-Dentrio

    Curso de Odontologia da PUCPR

    O Projeto Trauma Alvolo-Dentrio tem como objetivo o atendimento a acidentados com traumatismos alvo-dentrios, inclusive com avulso dentria. Os pacientes so aten-didos em carter emergencial no Pronto So-corro Odontolgico do Hospital Universitrio Cajuru (HUC) para os procedimentos iniciais.

    Em seguida so encaminhados para a Cl-nica de Odontologia da PUCPR, onde so realizados os procedimentos definitivos, in-clusive de reimplante dentrio, com acom-panhamento pelo tempo necessrio. Todas as instrues so passadas aos pacientes ou familiares nos perodos pr-operatrio, ope-ratrio e ps-operatrio.

    O pblico atendido todo aquele que procura o Pronto Socorro Odontolgico com problema de traumatismo alvo-dentrio, independente de sua situao econmica--financeira, sendo composto em sua maioria por crianas. Inclusive, realizado um levan-tamento das causas do traumatismo para identificar se foi resultado de acidente ou violncia e, assim comunicar os rgos com-petentes.

    Esta ao realizada no Pronto Socorro Odontolgico do HUC e na Clnica de Odon-tologia da PUCPR pelos alunos da graduao, com superviso de preceptores no HUC e de professores na Clnica.

    Principais resultados

    No ano de 2013 foram atendidas centenas de crianas e adolescentes com traumatismos alvolo-dentrios, com avulso total ou parcial de dentes, os quais foram reimplantados com sucesso absoluto. Trata-se do nico servio dessa natureza ofertado ao pblico. Devolveu--se aos pacientes suas condies buco-den-trias ideais, com influncia na esttica e na

    qualidade de vida. A continuidade desta ao permanente, pois faz parte do currculo do Curso de Odontologia.

    Trabalhamos com esse tema desde 2003, temos um protocolo de atendimento, artigos cientficos publicados e terminamos um ma-nual a respeito. Fazemos atendimento toda semana aos pacientes traumatizados no Curso de Odontologia da PUCPR e no Pronto Socorro Universitrio do Hospital Cajuru o atendimen-to 24 horas. Muitos so os pacientes aten-didos, esse tipo de atendimento referncia em nosso Estado, os pacientes so atendidos integralmente, com o restabelecimento da sade dentria. O atendimento realizado em crianas e adultos. Muitas ocorrncias so de-vido a acidentes, brigas e at abuso de toda natureza, inclusive fazemos denncia quando so pertinentes. J realizamos campanhas de preveno ao trauma, mas temos inteno de faz-la novamente. Esse atendimento nico, apenas o Curso de Odontologia da PUC o re-aliza e por esse motivo atendemos pacientes enviados de todo nosso estado e inclusive de outros locais.

    Prof Dr.Vnia Portela Ditzel Westphalen

    Diretora da Clnica Odontolgica e Coordenadora do Mestrado

    e Doutorado em Endodontia | PUCPR

    36

  • Sempre tive interesse por Biologia. Depois de participar do Pr-Grad e conhecer pesqui-sadores, laboratrios e colees cientficas do Museu de Cincias e Tecnologia, tive a certeza do que eu queria. Em 2013, como universit-rio, viajei para o Maranho, pelo Projeto Ron-don, uma experincia sensacional. Pretendo ser professor e aplicar em sala de aula tudo o que aprendo e levar isso para minha vida, famlia e amigos.

    Leonardo PinheiroCincias Biolgicas

    participou do Programa de Pr-Graduao da Faculdade de Biocincias | PUCRS,

    em 2012.

    Projeto | Programa de Pr-graduao prepara estudantes da Educao Bsica para o Ensino Superior

    O programa de Pr-Graduao da Facul-dade de Biocincias da PUCRS (Pr-Grad), implantado desde o ano de 2011, tem como objetivo preparar de forma diferencial os es-tudantes antes de entrarem no ensino supe-rior e difundir de forma mais significativa as qualidades e competncias da Universidade. Num perodo de trs meses, que vai de abril a junho, estudantes do Ensino Mdio dos Co-lgios Maristas tm a oportunidade de viven-ciar diversas experincias, como:

    Conhecer a Universidade e seu cotidiano.

    Realizar atividades na Biblioteca Central e no Museu de Cincias e Tecnologia da PUCRS (MCT).

    Realizar trs cursos de Extenso.

    Participar de atividades em laboratrios da Faculdade de Biocincias, incluindo uma sada de campo ao Centro de Proteo e Conservao da Natureza Pr-Mata, em So Francisco da Paula (RS), e interao com pesquisas no local.

    Proporcionar a oportunidade de os estudantes produzirem um trabalho de concluso com possibilidade de exposio no MCT.

    Contar com tutoria ao longo de todo o projeto.

    A turma-piloto, de 2011, recebeu seis alu-nos excedentes do Vestibular de Vero para o curso de Cincias Biolgicas daquele ano. Em 2012, a ao foi aprimorada, focando em 16 alunos de quatro Colgios Maristas de Por-to Alegre e Regio Metropolitana. No ano se-guinte, foram 24 alunos de seis escolas ma-ristas. Para 2014, a perspectiva ampliar para 40 o nmero de vagas e preparar mais trs Faculdades para iniciarem o Pr-Grad.

    37

  • Ensino Profissional Os cursos tcnicos formam profissionais

    para atender a uma elevada demanda de mo-de-obra qualificada. O objetivo ca-pacitar os jovens e facilitar a sua entrada no mercado de trabalho. Assim, promove a for-mao integral do aluno, como profissional e como cidado responsvel, visando ao efeti-vo exerccio da cidadania.

    O ensino profissionalizante uma alterna-tiva de qualificao para o jovem, pois facili-ta o seu ingresso no mercado de trabalho. O TECPUC, centro de educao profissional do Grupo Marista, oferece h mais de 20 anos cursos tcnicos e integrados ao Ensino M-dio. Com sede em Curitiba, tem atuao em outras cidades do Paran e Santa Catarina Cascavel, Maring, Ponta Grossa e Jaragu do Sul. Referncia em qualificao profissional, o TECPUC oferece mais de 20 opes de cur-sos livres, tcnicos e de extenso, com mais de 5 mil alunos.

    Notei uma grande mudana na vida do meu filho depois que ele comeou a fazer o curso no TECPUC. Alm de ter uma estrutura adequada h um acompanhamento por parte dos professores que fundamental para de-senvolver os alunos. Agradeo a todos que caminharam com a gente durante todo o pe-rodo, especialmente ao Professor lcio, que sempre nos apoiou.

    Adriana Mara Grodzki (Me do estudante Andr Lus -

    2 ano do Integrado Informtica)

    Manchetes Brasil Marista

    PMBCN UBEE/UNBE C Essncia de ser Marista inspira campanha 2014 Site da ANEC 12/07/2013 Educao Bsica

    PMBCN UBEE/UNBEC Projeto revitaliza bibliotecas de grupo educacional Revista Gesto Educacional 07/2013 Educao Bsica

    PMBCN UBEE/UNBEC Letramento informacional tema de palestra no escritrio do Marista Jornal Correio Braziliense/Online 20/04/2013 Educao Bsica

    PMBCN UBEE/UNBEC Currculo: escolas diversificam disciplinas e conquistam alunos do ensino mdio Revista Educao/SP Outubro/2012 Educao Bsica

    Grupo Marista ABEC/APC/UCE Auditrio 4D vai auxiliar aprendizado de alunos em Curitiba G1 Paran 20/4/2013 Educao / E. Superior Marista

    Grupo Marista ABEC/APC/UCE Mais que palavras e imagens Gazeta do Povo 23/4/2013 Educao Bsica Marista

    PMRS SOME/USBEE Projeto transforma lixo em arte Correio do Povo 29/12 Educao Bsica

    PMRS SOME/USBEE Aula em 3D, como os alunos tivessem um cinema RBSTV/ GloboNews 5/12 Educao Bsica

    PMRS SOME/USBEE Brilha robtica do Marista Jornal do Povo 26/10 Educao Bsica

    PMRS SOME/USBEE Jogos e outros brinquedos auxiliam a estimular as habilidades profissionais Jornal do Comrcio 11/10 Educao Bsica

    PMRS SOME/USBEE Blitz educativa por um trnsito mais seguro Zero Hora 10/10 Educao Bsica

    PMRS SOME/USBEE Rob sai da impressora e ganha vida em Novo Hamburgo Dirio de Canoas 11/7 Educao Bsica

    PMRS SOME/USBEE Educar nossos filhos. E agora? TVCOM Teras e quintas Educao Bsica

    Mar/dez 2013

    PMRS UBEA Estudo de finanas por meio de laboratrio de mercado de capitais Rdio Guaba AM 24/10/2013 Ensino Superior

    da PUCRS oferece orientao financeira gratuita comunidade

    Provncia Mantenedoras Ttulo de matria Veculo Data Divulgao rea de Atuao

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  • EditorialOs irmos Maristas esto no Brasil desde

    1897 e so responsveis pela direo de v-rios colgios desde essa poca. Com o tempo, avanaram para outras reas. Para consolidar o trabalho de educao que j realizavam, passaram a atuar na rea editorial.

    Fazem parte do Brasil Marista trs editoras:

    Editora FTD:a sigla uma homenagem ao Irmo Superior Geral do Instituto Marista, Frre Thopha-ne Durand. Durante sua gesto, entre 1883 e 1907, ele incentivou a produo de livros es-colares de diversas disciplinas compondo a famosa Coleo de Livros Didticos FTD que consolidou os Irmos Maristas como educa-dores. Atualmente, a editora se destaca na produo e impresso de livros didticos, de apoio didtico, e de literatura infantil e juvenil, estabelecendo padres de qualidade na lin-guagem, no contedo e na apresentao gr-fica do material escolar. lder na venda de livros para o Governo e para escolas particu-lares e tem investido na produo de objetos educacionais digitais, fazendo da aprendiza-gem uma experincia viva e dinmica.

    Editora Universitria Champagnat:fundada em 1983, atua nos segmentos cient-fico, didtico-acadmico e institucional. Tem o compromisso de promover a cultura local e nacional por meio da divulgao da pro-duo cientfica e artstica, alm de voltar-se para a preservao da memria regional e de todo o pas. Atualmente, a Editora Champag-nat publica obras de dois selos: o PUCPress, voltado para o segmento didtico-acadmico e o selo Champagnat, j conhecido no meio editorial por publicaes tcnico-cientficas e institucionais.

    Editora Universitria da PUCRS - EDIPUCRS:no mercado h 25 anos, tem como objeti-vos regular as mltiplas edies de livros e revistas no mbito da PUCRS e intensificar o intercmbio com as instituies congneres. Alm disso, atua promovendo a aproximao do pblico acadmico com o universo do li-vro e da leitura.

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  • SolidariedadeA solidariedade Marista atua na promoo

    e defesa dos direitos das infncias, adoles-cncias e juventudes, oportunizando, em es-pecial, o acesso educao com qualidade e, ao mesmo tempo, exercendo um trabalho em rede voltado para a efetivao dos direitos.

    Com esse objetivo, realiza o atendimento contnuo de crianas, adolescentes, jovens e de suas famlias por meio de projetos socioeduca-tivos; desenvolve estratgias para a incidncia e fomenta aes de educao para a solidarie-dade em todas as suas frentes de atuao.

    Os itinerrios de solidariedade Marista, no Brasil, so tecidos a partir de diversas inicia-tivas, das reas de Educao Bsica e Profis-sional, no Ensino Superior, na Sade, na Co-municao e os Servios de Proteo Social Bsica e Especial de Assistncia Social, alm do advocacy em defesa dos direitos das in-fncias, adolescncias e juventudes.

    A proposta socioeducativa Marista prioriza o desenvolvimento integral, a participao in-fantil e juvenil e a emancipao dos sujeitos.

    O forte comprometimento com a transforma-o social est expresso tambm na formao contnua de gestores e educadores, na avalia-o dos resultados, no trabalho articulado em rede, na sistematizao e disseminao do co-nhecimento e na promoo da cidadania. Por isso, nossa proposta educativa e social inclui o cuidado pessoal e comunitrio com a criao, lutando para que nosso meio ambiente seja protegido tambm na perspectiva econmica.

    Entre linhas de ao esto a participao efetiva no controle social e a incidncia nas polticas pblicas por meio da representati-vidade em conselhos e fruns nas reas do direito da criana e do adolescente, da edu-cao, da assistncia social, da juventude, na busca por transformaes significativas e du-radouras para as infncias e juventudes.

    A solidariedade marista no Brasil desenvolve estratgias e posicionamentos em sinergia com a atuao solidria marista nas Amricas e com a Fundao Marista de Solidariedade Interna-cional (FMSI), que possui status de organiza-o consultiva na comisso de Direitos Huma-nos da Organizao das Naes Unidas (ONU), em Genebra, na Sua, com especial ateno aos direitos da criana e do adolescente.

    40

  • Com o ProAo Fazenda Rio Grande eu tive uma coisa que nem todo adolescente tem: oportunidade. Os educadores me ensinaram a ser crtica e responsvel. Uma das coisas ines-quecveis que vou levar para o meu futuro o aprendizado para viver em famlia, em unio. Tambm aprendi a ser perseverante, que no devo desistir dos meus sonhos.

    Indyanara Sara Furlaneto PrAo Fazenda Rio Grande - Paran

    Apoio socioeducativoO Servio de Apoio Socioeducativo con-

    tribui para a ampliao do conhecimento e o protagonismo social de crianas e adolescen-tes entre 6 e 17 anos por meio de oficinas e projetos no horrio contrrio ao da escola.

    Todos os educandos participam, no Ncleo Comum, de oficinas de informtica, comuni-cao, jogos cooperativos, meio ambiente, tica e cidadania. Nas oficinas organizadas a partir da realidade local, os educandos po-dem optar por artes visuais, artes cnicas, plsticas ou circenses, dana e msica, entre outras.

    O Servio de Convivncia e Fortalecimento de Vnculos oferecido nos Centros Sociais Maristas dos municpios de Pouso Redondo (SC), Maring (PR), Londrina (PR), Itapejara DOeste (PR), Cascavel (PR), Curitiba (PR), So Paulo (SP), Santos (SP), Dourados (MS), Guaraqueaba (PR), Fazenda Rio Grande (PR), So Jos dos Pinhais (PR).

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  • Nas trilhas da cidadania O Instituto Marista de Solidariedade (IMS)

    referncia no pas no apoio e fomento aos empreendimentos de economia solidria e de comrcio justo. H 19 anos, assumiu o com-promisso de assessorar e investir em projetos de gerao da renda que seguissem os princ-pios da cooperao, solidariedade e autoges-to, e hoje colhe os resultados da dedicao s iniciativas que promovem a autonomia dos trabalhadores e a qualidade de vida em cadeia produtiva onde h equidade nas responsabili-dades e na partilha dos ganhos gerados pelo trabalho coletivo.

    uma unidade de Assistncia Social, com foco em aes de Assessoramento, vinculada Superintendncia Socioeducacional/Gern-cia Social da Unio Brasileira de Educao e Ensino/UBEE e Unio Brasileira de Educao e Cultura/UBEC, com sede em Braslia. Alm de projetos na rea de economia solidria, atua na defesa, promoo e garantia de direi-tos humanos e socioassistenciais e em pro-gramas de articulao sociopoltica e cidad, infncias e juventudes e tecnologias sociais

    De 2009 a 2013, o IMS foi o responsvel di-reto pela execuo do Projeto Nacional de Co-mercializao Solidria (PNCS) no Brasil, em parceria com o governo federal, que teve como objetivo viabilizar aes que contribussem para a organizao e o fortalecimento da co-mercializao dos produtos e servios de em-preendimentos em todo o Brasil de artesos, representantes dos povos tradicionais (quilom-bolas, ribeirinhos, indgenas, etc.), agricultores familiares, e outros profissionais. Ao todo, fo-ram realizadas 108 feiras de economia solidria, regionais, municipais e nacionais, nas quais os produtores entravam em contato direto com os consumidores, participavam de intercm-bios e formaes. A proposta era incentivar tambm a interiorizao do evento e motivar a discusso dos temas acerca do comrcio justo.

    O projeto incluiu ainda o acompanhamen-to de 140 empreendimentos econmicos e

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  • solidrios para o diagnstico dos perfis. O le-vantamento demonstrou que 32% se dedica-vam ao artesanato, 26% a alimentos, 18% s confeces e os demais produo agrcola e de alimentos de consumo rpido. Outros 83% comercializavam seus produtos em fei-ras e 74% diretamente com o poder pblico. A partir dos resultados, foram produzidos 11 catlogos com recortes territoriais, por esta-do, para divulgao dos produtos, dentro e fora do pas.

    O PNCS contemplou o estudo que gerou a publicao Comercializao Solidria no Brasil: uma estratgia em rede, produo do IMS com o Ncleo de Pesquisa e Apoio Agricultura Familiar, da Universidade Federal de Minas Gerais, Universidade Federal Vale do Jequitinhonha e Mucuri e Universidade Federal de Lavras. O livro resultado da pes-quisa realizada com 20 experincias de co-mercializao solidria. Convidamos os em-preendedores a serem os pesquisadores e a aprenderem com as diversas prticas, como esclarece Rizoneide Amorim, analista do IMS. Na dimenso da formao, ainda foram qua-lificados 1250 agentes sobre comercializao solidria em 35 eventos. Alm disso, elabo-raram-se materiais didticos e pedaggicos sobre o tema, utilizados em cursos, oficinas e seminrios, a exemplo da srie Trocando Ideias, que aborda assuntos como consumo, desenvolvimento sustentvel e logstica.

    Os resultados do projeto geraram novas possibilidades de atuao do IMS na rea de economia solidria. O Instituto agora se vol-ta para a Rede Brasileira de Comercializao Solidria, na qual o IMS apoiar os pontos fi-xos de comercializao solidria lojas, feiras e centrais ou centros pblicos, em 26 estados e no Distrito Federal, com assessoria em plano de negcios, qualidade dos produtos e comu-nicao. A meta reunir 160 empreendimen-tos e favorecer espaos nacionais de venda.

    A instituio est frente tambm, pela segunda vez, at 2015, do Centro de Forma-o em Economia Solidria na Regio Sudes-te (So Paulo, Rio de Janeiro, Esprito San-to e Minas Gerais), cujo a proposta formar educadores e gestores que atuam junto aos empreendimentos.

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    A evoluo dos grupos visvel. O Projeto Nacional de Comercializao Solidria promo-veu o avano das feiras, mas tambm deixou sua marca na organizao dos grupos produti-vos, que agora se autorreconhecem como em-preendimentos de Economia Solidria.

    Mariana NascimentoGestora da Secretaria de Trabalhoe Economia Solidria do Maranho

  • A Economia Solidria Prope novas prticas de produo, com-

    pra, troca, venda e consumo de produtos, a partir da propriedade coletiva dos meios de produo, partilha das riquezas e gesto par-ticipativa dos trabalhadores. Valoriza ainda a melhoria das condies de vida, o compro-misso com o meio ambiente saudvel, a co-munidade e os consumidores.

    Os empreendimentos econmicos e soli-drios do vida a essa proposta, em coope-rativas de grupos informais e de agricultores familiares, bem como empresas recuperadas que passaram a ser administradas por traba-lhadores, que partilham seus frutos, alm de clubes de trocas solidrias, lojas de comrcio justo e solidrio dentre outros espaos. As En-

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    tidades de Apoio e Fomento, do qual o IMS faz parte, e os gestores pblicos nas diferentes esferas (federal, estadual e municipal) contri-buem para viabilizar e fortalecer as aes dos grupos, com formao, assessoria e criao de oportunidades para que deem visibilidade aos produtos e troquem experincias.

  • Desde o primeiro dia que estive aqui no Centro Social Marista (Cesmar), com quatro anos de idade, me senti parte de algo, aco-lhido por todos, independente da minha con-dio fsica. Participei de todas as atividades propostas, fui crescendo junto com o centro. Hoje, com 16 anos, estou no Polo Marista de Formao Tecnolgica, trabalhando, me qua-lificando, conquistando independncia, e o sentimento o mesmo de quando ainda era uma criana, me sinto em casa, com minha fa-mlia. Aqui as atividades so to bacanas que at a parte chata fica legal. Os educadores compartilham seus conhecimentos e suas tra-jetrias. O mais legal que, quando samos, os laos continuam, estamos em contato sem-pre, os mdulos acabam, recebemos o diplo-ma, mas a amizade segue.

    Quem no quer ganhar seu prprio salrio com 16 anos? No Polo possvel. Alm de toda formao tcnica que me coloca em vantagem no mundo do trabalho, estar no Polo fez com que eu ajudasse a minha famlia com a refor-ma da minha casa. Mais do que trabalhar com informtica, tambm aprendi a respeitar as di-ferenas, aprendi a ser responsvel com meus compromissos, mas principalmente, aprendi a ser protagonista de minha vida, para reali-zar coisas que me fazem bem, e [aprendi] que nada pode me abalar e me fazer desistir.

    Cristian Muller SchitterPolo Marista de Formao

    Porto Alegre/RS

    Projeto | Capacitando para a Vida e para as Tecnologias

    Em 2013, o Polo Marista de Formao Tec-nolgica assumiu o desafio de adaptar o cur-so de auxiliar tcnico de equipamentos de in-formtica do Centro de Recondicionamento de Computadores (CRC), a fim de atender jovens com deficincia intelectual. A nova configurao, intitulada CVTec Capacitando para a Vida e para as Tecnologias iniciou as suas atividades em setembro de 2013 com 18 educandos divididos em duas turmas. A equi-pe multidisciplinar da unidade trabalhou du-rante meses na adaptao do novo programa pedaggico e do espao fsico. Alm disso, todos os educadores passaram por forma-es para desenvolver e conduzir, da melhor maneira, o processo de aprendizagem dos novos educandos.

    O CVTec tem a durao de um ano, com possibilidade de se estender por mais um ano incluindo prticas nas empresas que coti-zam as turmas por meio do programa Jovem Aprendiz. Os educandos tambm esto inse-ridos no contexto de produo de contedo com gerao de renda e recebem uma bolsa dos parceiros do Polo. Nas oficinas, as me-todologias so voltadas ao dilogo, leitura e escrita. O curso est organizado em trs grandes mdulos:

    Mdulo Bsico: voltado para a formao humana, visando avanos no aspecto comportamental, adaptao ao ambien-te de trabalho, exercitando Atividades da Vida Diria (AVDs) e a constituio de projeto de vida;

    Mdulo Especfico: com foco voltado para o recondicionamento de computa-dores e prticas tecnolgicas;

    Mdulo Prtico: momento de exercitar o que foi aprendido nos mdulos anteriores.

    Aps essas etapas, ocorre o encaminha-mento dos jovens para que evoluam do con-trato de aprendizagem a uma vaga efetiva dentro das empresas pelas cotas de Pessoas com Deficincia (PCDs), favorecendo uma in-sero mais assertiva no mundo do trabalho.

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  • Programa Direito ao BrincarO ato de brincar uma das principais for-

    mas de expresso e aprendizado das crian-as, que passam a construir significados e a interpretar sua existncia no mundo, alm de um direito garantido pela Declarao Univer-sal dos Direitos da Criana, a Conveno de Direitos da Criana da ONU e o Estatuto da Criana e do Adolescente - Lei n 8069/90.

    Para chamar a ateno da sociedade sobre o direito do brincar na infncia, foi institudo pela Unesco-ONU na Conferncia Internacio-nal de Brinquedotecas em 1999, o dia 28 de maio como o Dia Mundial do Brincar. E para celebrar essa data, durante a Semana Mun-dial do Brincar, as unidades da Rede Marista de Solidariedade, realizam em Braslia, Para-n, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e So Paulo, diversas atividades que visam o resga-te do direito da criana ao brincar.

    O objetivo do Programa Direito ao Brincar contribuir com a mobilizao da socieda-de e do poder pblico para a importncia da garantia do direito ao brincar, congregando a experincia, conhecimento e atividades de diversas organizaes e instituies que pro-movam a causa.

    O pblico alvo so crianas, jovens, educa-dores, pais, autoridades pblicas e sociedade em geral.

    Alm das atividades inerentes propos-ta sociopedaggica das unidades sociais da Rede Marista de Solidariedade (RMS), em 2011, a RMS - Direito ao Brincar focou na pro-duo e divulgao das 10 inciativas pelo Direito ao Brincar, lanadas no ms de maio na Semana Mundial do Brincar. O material de divulgao inclua 10 vdeos, livreto em PDF, web banner, wallpaper e e-mail marketing. Atualmente, um hotsite congrega conte-dos, projetos e aes em prol do direito ao brincar realizado por diversas organizaes, na perspectiva da disseminao de reflexes e prticas sobre o direito ao brincar. A RMS tambm desenvolve produes para serem

    veiculadas na mdia e redes sociais e articula eventos e atividades prticas realizadas pelos parceiros. O programa tem como parceiros a UNICEF, Pastoral da Criana, Cenpec (Centro de Estudos e Pesquisas em Educao, Cultu-ra e Ao Comunitria), Instituto Brasil Leitor, Instituto Alana e a Associao Brasileira pelo Direito do Brincar (IPA).

    Principais resultados

    Em relao estratgia de desenvolver produes para serem veiculadas na mdia e redes sociais, perto de 40 artigos e matrias foram publicadas por jornais impressos, di-vulgados em sites, veiculados por telejornais entre 2012 e 2013, em todos os estados onde a RMS atua. Aes conjuntas com diversas reas do Grupo Marista garantiram a divul-

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  • fundamental que os adultos garantam esse direito e reflitam que a contemporanei-dade exige uma reorganizao de tempo, es-pao e hbitos para a garantia do brincar. A rotina atribulada, mas cabe a ns - pais, edu-cadores, famlia, cidados - ficar atentos s experincias e valores que contribuiro para a formao de nossas crianas.

    Vanderlcia da Silva Coordenadora de Parcerias

    e Projetos da Rede Marista de Solidariedade | Grupo Marista

    gao do Direito ao Brincar durante a Mis-so Solidria de 2013 e no Trote Solidrio de 2013 e 2014.

    A RMS tambm promoveu pelo menos cin-co eventos e formaes internas e externas, em parceria com outras instituies, a respei-to do tema entre 2012 e 2013. Alm da maio-ria das unidades sociais realizar aes ligadas ao tema, abertas a comunidades, em 2011, 2012 e 2013. Em datas comemorativas como o Dia Mundial do Brincar e Dia da Criana, a RMS tambm realizou aes com os colabo-radores do prdio administrativo. Para 2014, a expectativa ampliar o relacionamento den-tro do Grupo Marista e com os parceiros ex-ternos, alm de realizar o lanamento do v-deo Brinquedos e Brincadeiras e do projeto Caminhos Culturais do Brincar.

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  • b. Promoo e garantia de direitos Valor (mil reais) 24.774 24.800 20.456

    (Somatrio) N pessoas beneficiadas 96.826 89.307 18.346

    b.1 Atendimento N pessoas beneficiadas: 95.177 84.676 15.409

    Crianas e jovens N pessoas beneficiadas: 24.369 14.968 6.426

    Famlias N pessoas beneficiadas: 67.171 67.855 6.221

    Idosos N pessoas beneficiadas: 3.360 1.668 2.762

    Pessoas com Deficincia N pessoas beneficiadas: 277 185 0

    Servios, programas, projetos, aes e contribuies para a sociedade,gratuitas ou com subsdios

    2011 2012 2013

    Promoo e garantia de direitos30.000

    25.000

    20.000

    15.000

    10.000

    5.000

    0

    2013

    2012

    2011

    24.774 24.800

    20.456

    Valor (mil reais)

    Manchetes Brasil Marista

    PMBCN UBEE/UNBEC Ch com prosa debate o direito ao trabalho e s juventudes Portal ANDI 23/5/2013 Solidariedade

    PMBCN UBEE/UNBEC Ganhador do Jabuti Jornal Correio Braziliense 26/10/2013 Solidariedade

    Grupo Marista ABEC/UCE Pelo direito de ser criana Gazeta do Povo 6/6/2013 Solidariedade

    Grupo Marista ABEC/UCE Solidariedade chega a comunidades isoladas Gazeta do Povo 10/6/2013 Solidariedade

    PMRS SOME/USBEE TecnoCesmar 2013 mostra cidadania comunidade Cmara Municipal de Porto Alegre | 10/11/2013

    camarapoa.rs.gov.br Solidariedade

    PMRS SOME/USBEE O exemplo est aqui Dirio de Santa Maria 2/11/2013 Solidariedade

    PMRS SOME/USBEE Centro Social Marista completa 15 anos Gazeta do Sul 13/9/2013 Solidariedade

    PMRS SOME/USBEE Inaugurado Telecentro Cultural Digital que disponibiliza 26 computadores Jornal Agora 6/9/2013 Solidariedade

    para a comunidade

    PMRS SOME/USBEE 1 Jogos Socioeducativos de Santa Maria A Razo 10/5/2013 Solidariedade

    PMRS SOME/USBEE Projeto Alquimia transforma sucata em utilidade e ajuda a transformar a Ulbra TV 6/5/2013 Solidariedade

    vida de jovens de baixa renda

    PMRS SOME/USBEE Para onde vai o lixo eletrnico? Correio do Povo 24/3/2013 Solidariedade

    PMRS SOME/USBEE Marista Vettorello oferece informtica grtis Correio do Povo 2/3/2013 Solidariedade

    PMRS SOME/USBEE Sucata eletrnica vira instrumentos RBSTV 22/2/2013 Solidariedade

    PMRS SOME/USBEE Para onde vai o lixo eletrnico? Correio do Povo 24/3/2013 Solidariedade

    Provncia Mantenedoras Ttulo de matria Veculo Data Divulgao rea de Atuao

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  • SadeNa busca pela excelncia da educao na

    rea da sade, o Brasil Marista vem estrutu-rando uma slida rede de hospitais, com o objetivo de consolidar hospitais autossusten-tveis, comprometidos com a assistncia de qualidade e fundamentados em princpios ticos, cristos e Maristas.

    Hospital Universitrio Cajuru da PUCPR:hospital geral multiespecializado, com nfase em alta complexidade nas especialidades vol-tadas ao atendimento de emergncias e trau-mas. destaque por ser um dos maiores da regio Sul do Brasil com atendimento direcio-nado a pacientes do Sistema nico de Sade.

    Santa Casa de Curitiba:hospital geral, com clnicas mdicas e cirrgi-cas e servios de referncia em cardiologia e cirurgia cardaca, pesquisa com clulas-tron-co, transplantes de rgos e cirurgia baritri-ca. um dos hospitais mais tradicionais de Curitiba, o nico do Brasil que oferece uma ala de internamento exclusiva para pacientes com obesidade mrbida e tambm o nico da Amrica Latina que possui um Banco de Valvas Cardacas para transplante. Em 2013, a Santa Casa destinou 81% do seu atendimento pacientes do Sistema nico de Sade.

    Hospital Maternidade Alto Maracan:nico hospital de Colombo especializado em obstetrcia, voltado ao atendimento pr-natal e ao parto. Diante da qualidade dos seus servi-os, a unidade presta 98% do seu atendimento a pacientes do Sistema nico de Sade. Suas aes incentivam o aleitamento materno para garantir a sade dos recm-nascidos.

    Unidade Intermediria de Crise e Apoio Vida (UNIICA):oferece atendimento psiquitrico especiali-zado em situaes de urgncia, tendo como foco o tratamento de patologias provocadas

    pelo uso de lcool e outras drogas. Conta com uma equipe mdica treinada e infraestrutura especfica com alto nvel de segurana.

    Hospital Marcelino Champagnat:presta servios de excelncia exclusivos sade suplementar com atendimentos clni-co e cirrgico de mdia e alta complexidade para pacientes adultos, alto desempenho e segurana assistencial. Possui pronto atendi-mento, centro de diagnstico, centro cirrgi-co, consultrios, UCN (Unidade Coronariana e Neurovascular), UTIs humanizadas com luz natural, espao apropriado para acompa-nhantes e boxes individualizados.

    Hospital So Lucas da PUCRS:hospital universitrio, de natureza filantrpica, que presta assistncia em sade a pacientes adultos e peditricos, em praticamente todas as especialidades mdicas, e integradamente com aes de ensino e pesquisa em sade.

    Cerca de 2 milhes de atendimentos no Sistema nico de Sade (SUS).

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  • Voluntariado Projeto Histrias De Vida

    O Projeto de Voluntariado na Universida-de fruto de um convnio entre o Centro de Pastoral e Solidariedade da PUCRS e a As-sociao do Voluntariado e da Solidariedade (Avesol). Essa parceria oportuniza a realiza-o de prticas voluntrias, que possibilitam trocas de experincias e de conhecimentos, contribuindo com a formao de valores, com a participao social e com o exerccio da cidadania.

    Projeto Histrias de Vida

    Na Universidade, existem duas oportuni-dades abertas prtica voluntria: o servio de fortalecimento de vnculos Show de Bola e o Hospital So Lucas (HSL). O Projeto Hist-rias de Vida uma das mais de dez oportuni-dades oferecidas no HSL. Realizado no Setor de Geriatria, tem por objetivo ouvir histrias de vida dos idosos internados. No local, os voluntrios tambm conversam com familia-res e cuidadores.

    H dois anos nosso grupo dedica seu tem-po aos idosos internados no Setor de Geriatria do Hospital So Lucas, em um projeto volta-do a compartilhar Histrias de Vida. Tanto na Internao Geritrica, quanto na Hemodilise, escutamos os relatos de pacientes, parentes e cuidadores, permitindo que revivam momen-tos e percebam a importncia de suas expe-rincias. O projeto Histrias de Vida torna os idosos protagonistas e procura resgatar sua sabedoria, to subestimada na atualidade.

    Marcos Diligentiprofessor da Faculdade de Arquitetura

    e Urbanismo e coordenador do projeto Histrias de Vida

    Sou voluntria contadora de histrias h seis anos no Hospital Universitrio Cajuru. Sou doadora do meu tempo fazendo a diferena em meu modo de viver e na vida de pessoas de todas as idades. Com comprometimento e dedicao, ao contar histrias para os pacien-tes e/ou familiares no hospital, vou povoando o mundo real com encantamento e poesia. Uso as histrias para revelar verdades da vida atra-vs da magia dos reis e princesas, carisma dos heris e a sabedoria dos bichos. A cada dia me sinto mais realizada pelo trabalho volun-trio! O mundo precisa de gentilezas e peque-nos gestos de humanidade. Dou um presente de amor e recebo sorrisos de gratido. Esta a importncia das histrias em nossas vidas!

    Juara Margarida Vistuba (61 anos)Voluntria Contadora de Histrias

    Hospital Universitrio Cajuru (HUC)

    Projeto | Programa de Voluntariado

    O Programa de Voluntariado tem como objetivo principal o desenvolvimento de uma cultura de solidariedade em nossas Unidades Hospitalares. Tendo como principal foco as atividades de representantes da sociedade civil junto aos pacientes, familiares e colabo-radores. Este programa oferece aos volunt-rios, formao continuada a fim de fortalecer a qualificao de cada qual. Dentre as ativi-dades desenvolvidas pelos voluntrios cabe citar: visita solidria a pacientes, acompanha-mento de pacientes para exames e cirurgias, contadores de histria e vigilantes da alegria, acolhimento de pacientes e familiares no in-ternamento.

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  • Servio de sade (Somatrio) Valor (mil reais) 112.846 129.697 171.105

    N pessoas beneficiadas 1.637.583 1.567.822 2.071.526

    Atendimento assistencial na rea Valor (mil reais) 111.411 128.335 169.760

    hospitalar (Somatrio Internao SUS + N pessoas beneficiadas 1.448.288 1.433.739 1.941.275

    Atendimento Ambulatorial SUS)

    Internao SUS Valor (mil reais) 74.978 76.260 134.793

    N pessoas beneficiadas 76.310 73.486 149.472

    Atendimento Ambulatorial SUS Valor (mil reais) 36.433 52.075 34.967

    N pessoas beneficiadas 1.371.978 1.360.253 1.791.803

    Atendimento assistencial Valor (mil reais) 1.435 1.362 1.345

    complementar a sade N pessoas beneficiadas 189.295 134.083 130.251

    Servios, programas, projetos, aes e contribuies para asociedade, gratuitas ou com subsdios

    2011 2012 2013

    Manchetes Brasil Marista

    Grupo Marista ABEC/APC/UCE Mortalidade por doenas cardacas aumenta no Nordeste e cai no Sul Folha de So Paulo 20/4/2013

    Grupo Marista ABEC/APC/UCE Gastronomia como humanizao hospitalar: entidades de referncia REVISTAHOSP 07/2013

    apostam em Comfort Food para auxiliar na recuperao do paciente

    Grupo Marista ABEC/APC/UCE Santa Casa de Curitiba realiza procedimento pioneiro no tratamento de FEMIPA 17/4/2013

    insuficincia cardaca

    Grupo Marista ABEC/APC/UCE Dia Nacional do Voluntariado Jornal online BEMPARAN 27/08/2013

    PMRS UBEA H 32 anos, PUCRS oferece cidadania aos moradores de Vila Ftima Rede Globo 27/10/2012

    PMRS UBEA Extenso Vila Ftima da PUCRS Rede Globo 27/10/2012

    Provncia Mantenedoras Ttulo de matria Veculo Data Divulgao

    201320122011

    180.000

    160.000

    140.000

    120.000

    100.000

    80.000

    60.000

    40.000

    20.000

    0

    112.846129.697

    171.105

    Valor (mil reais)

    Servios de Sade - Somtorio

    201320122011

    2.500.000

    2.000.000

    1.500.000

    1.000.000

    500.000

    0

    1.637.583 1.567.822

    2.071.526

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  • ComunicaoOs veculos de comunicao do Brasil

    Marista prezam pela promoo de conheci-mento, cultura e cidadania por meio da co-municao social, alm de desenvolver e apoiar aes sociais e ambientais. O objetivo formar cidados humanos, ticos, justos e solidrios, por meio de processos comunica-cionais educativos e culturais de excelncia, fundamentados nos valores do Evangelho.

    Lumen Comunicao:do Grupo Marista, rene as rdios Lumen FM, a Clube FM, a web radio Lumen Clssica, a Produtora Lumen de materiais audiovisuais e um Ncleo de Contedo responsvel por produo de revistas. Os veculos e servios da Lumen levam informao, conhecimento e cidadania a mais de 1 milho de pessoas entre ouvintes, leitores e espectadores.

    Rdio Web Tribos: um projeto de iniciativa da Gerncia Edu-cacional da Provncia Marista Brasil Centro--Norte (PMBCN). Surgiu, em 2006, com o propsito de formar, informar, entreter e de-mocratizar a comunicao, a partir da produ-o de programas radiofnicos criados por jovens, adolescentes e crianas, envolvendo toda a comunidade educativa. No ano de 2010, o projeto uniu foras com a Pastoral Ju-venil Marista (PJM) e se organizou por todas as Unidades da Provncia.

    Centros de Produo de TV e Vdeo (CPTV/RJ e CPTV/BH)a PMBCN tem dois Centros de Produo de TV e Vdeo (CPTVs), instalados no Co-lgio Marista Dom Silvrio (MG) e Colgio Marista So Jos Tijuca (RJ). As iniciati-vas so espaos abertos aos estudantes e tem o objetivo de inserir a comunicao no contexto pedaggico, ao promover prticas educativas de interao, dilogo, anlise e produo de mdias que valorizam o poder

    criativo e comunicativo de crianas, adoles-centes e jovens, utilizando linguagens e tec-nologias em benefcio da educao, cultura, tica e cidadania.

    Revista Mundo Jovem:publicao da PUCRS, um jornal de ideias que veicula textos que servem como subsdio para debates e reflexes de grupos e tam-bm nas escolas, sobretudo nas disciplinas humansticas (Ensino Religioso, Histria, Geo-grafia, Psicopedagogia, Sociologia, Filosofia, Lngua Portuguesa etc.), especialmente no Ensino Mdio. Trata de temas, como: Arte e Cultura, Cincias Naturais, Datas Comemora-tivas, Educao, Educao Ambiental, Ensino Religioso, Filosofia, Geografia, Histria, Ju-ventudes, Lngua e Literatura, Poltica e Cida-dania, Psicopedagogia, Realidade Brasileira, Sade e Bem-Viver, Sexualidade e Sociologia, voltados vida do jovem e Educao, sen-do um subsdio para professores e alunos.

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  • O projeto Educar nossos filhos. E agora? atende a um dos preceitos essenciais para a educao no mundo contemporneo: a parce-ria famlia e escola. Pesquisas atuais na rea educacional mostram que famlias presentes na educao e acompanhamento de seus fi-lhos influenciam na obteno de resultados mais promissores nos processos de apren-dizagem. O projeto permite s famlias que tenham acesso s orientaes seguras sobre os processos de desenvolvimento de seus fi-lhos e de como lidar com seu crescimento, suas percepes, seus desejos, suas deman-das. Com material educativo dirigido forma-o de pais, o projeto contribui com a escola por meio de ganhos pedaggicos e, acima de tudo, na parceria famlia e escola.

    Adriana Kampff Vice-diretora do Colgio

    Marista Rosrio, de Porto Alegre/RS

    Projeto | Famlia e escola dia-logam sobre educao na TV

    Com o objetivo de refletir sobre questiona-mentos recorrentes no cotidiano das famlias, a Assessoria de Comunicao dos Colgios e Unidades Sociais da Rede Marista (RS, DF, Amaznia) e a TVCOM, emissora do Grupo RBS de Comunicao, afiliada da Rede Globo, desenvolveram o projeto Educar nossos filhos. E agora?. A iniciativa multimdia, realizada entre 2012 e 2013, foi desenvolvida a partir da com-binao de quatro elementos: palestras nos colgios de Porto Alegre; inseres televisivas no intervalo da programao da TVCOM com o resumo dos eventos, quadro com entrevistas no programa TVCOM Tudo+, alm de produ-o de contedo em sites e redes sociais.

    Semanalmente, especialistas participavam de um bate-papo ao vivo com a presena da editora de educao do Grupo RBS, n-gela Ravazollo. Mais de 100 professores, pe-dagogos, psiclogos, mdicos, entre outros profissionais, abordaram diferentes temas, de interesse das famlias e da escola, como confiana e limites, formao do leitor, tur-no integral, preveno ao consumo de lcool entre os jovens, prtica esportiva, conscien-tizao no trnsito e limite para o uso de v-deo games. Alm de estabelecer um dilo-go aberto, estimulando novos olhares sobre assuntos pertinentes educao, o projeto tambm foi uma alternativa inovadora que buscava superar a propaganda tradicional na televiso. Internamente, nos Colgios Maris-tas, o quadro foi pauta dos encontros de pais e educadores; nas redes sociais, gerou con-tedo semanal para pginas do Facebook e sites; na imprensa, gerou notas e coberturas especiais. Em dezembro de 2013, o reconhe-cimento veio, ainda, por meio da premiao Destaque em Comunicao, do Sindicado do Ensino Privado do RS (Sinepe-RS), no prin-cipal prmio de Comunicao conferido na rea educacional.

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  • e. Servio cultural - Valor (mil reais) 571 743 656

    Promoo Cultural

    f. Servio de comunicao Valor (mil reais) 11.234 12.354 11.328

    N pessoas beneficiadas 26.876.756 28.569.157 24.995.512

    Comunicao Social Valor (mil reais) 4.963 5.225 0

    N pessoas beneficiadas 825.000 750.000 340.000

    Comunicao Interna Valor (mil reais) 96 278 225

    N pessoas beneficiadas 175.000 172.400 238.600

    Comunicao Externa Valor (mil reais) 6.175 6.851 11.103

    N pessoas beneficiadas 25.876.756 27.646.757 24.980.696

    Servios, programas, projetos, aese contribuies para a sociedade,gratuitas ou com subsdios

    2011 2012 2013

    Servio de Comunicao - Valores Totais

    12.600

    12.400

    12.200

    12.000

    11.800

    11.600

    11.400

    11.200

    11.000

    10.800

    10.600

    11.234

    12.354

    11.328

    2011 2012 2013

    Va