Relatório Técnico - Vargem Grande - Mar a Mai 2014

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R ELATÓRIO T ÉCNICO P ROJETO V ARGEM G RANDE: C OMUNIDADE S AUDÁVEL MAR A MAI - 2014 Parceria: - VIVAVIDA - INSTITUTO DE AÇÕES SOLIDÁRIAS

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Relatório Técnico - Vargem Grande - Mar a Mai 2014

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R ELATÓR IO T ÉCNICO

P R O J E T O “ V A R G E M G R A N D E :

C O M U N I D A D E S A U D Á V E L ”

MAR A MAI - 2014

Parceria: - VIVAVIDA - INSTITUTODE AÇÕES SOLIDÁRIAS

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RELATÓRIO TÉCNICO

PROJETO VARGEM GRANDE: COMUNIDADE SAUDÁVEL

MARÇO A MAIO|2014

1. INTRODUÇÃO

Nesses três meses, o trabalho foi intensificado, principalmente em relação à permacultura. No começo

do mês de março, a equipe de Vargem Grande, em roda com o presidente do Centro Popular de

Cultura e Desenvolvimento – CPCD, teve a oportunidade de discutir as experiências bem sucedidas da

ONG em outras localidades, o que serviu como incentivo para a equipe do projeto.

A parceria com o CEDESP – Centro de Desenvolvimento Social Anna Lapini, se fortaleceu com a

formação em permacultura realizada entre os dias 15 de abril e 15 de maio de 2014. Um ADCS –

Agente de Desenvolvimento de Comunidade Saudável esteve presente em toda a formação, dando

continuidade às tecnologias implantadas no local.

Pensando no melhor desenvolvimento do trabalho, uma casa foi alugada para a hospedagem dos

Educadores e Coordenação. Dessa forma, todos puderam conhecer de perto o dia a dia da

comunidade, facilitando a articulação das oficinas.

Dentro da equipe de ADCS’s algumas pessoas foram escolhidas para realizar funções específicas,

como por exemplo, a alfabetização de idosos.

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2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

2.1 - Oficina de permacultura

A permacultura foi o fio condutor para todas as atividades desenvolvidas dentro do projeto. O trabalho

intenso garantiu a formação, construção e disseminação das tecnologias do CPCD dentro do CEDESP,

nas casas de Vargem Grande e em instituições parceiras - escolas, creches, Casa de Repouso e outras

ONG’s do bairro.

Nesse trimestre, ocorreram duas importantes formações no CEDESP, tornando o local um espaço de

referência em permacultura. Na ocasião, foram criadas e reativadas determinadas tecnologias, sendo

elas: hortas em mandala, horta em nível, borboleta e suspensa, pintura com a tinta de terra, adubação

verde, composteira, minhocário, viveiro de mudas e estufa.

Simultaneamente à formação no CEDESP ocorria em Vargem Grande a formação em permacultura

urbana, com o objetivo de disseminar o aprendizado. (Em anexo, o relatório específico para cada

formação).

2.1.1 - Práticas de permacultura (moradores de Vargem Grande)

Durante a construção de alguns MDI’s foi constatada a necessidade se realizar nas casas da

comunidade várias tecnologias simultaneamente.

2.2 - Alfabetização de idosos

Felizmente, a ação desenvolve-se progressivamente. Nesse trimestre, o trabalho foi realizado com a

participação de cinco idosos, através de jogos, rodas de conversas, Pedagogia de Placas, receitas,

entre outras tecnologias.

O grande número de idosos interessados pela atividade é indicador de que a comunidade sente-se

confiante em relação ao projeto.

2.3 - Georreferenciamento

Como complemento do georreferenciamento, o projeto utilizou o Drone para fotografar aéreas dos

quadrantes. Em 2014, trabalharemos os quarteirões a partir dos nomes das ruas – todos escolhidos

em meio aos representantes da fauna e flora local. Foram fotografados locais onde já existem práticas

de permacultura e tecnologias do CPCD. Destacaram-se também as áreas onde há possibilidade de

trabalho, inclusive em bairros vizinhos.

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2.4 - Banco do Conhecimento

O Banco do Conhecimento é um acervo de tecnologias bastante usado pela comunidade de Vargem

Grande. Crianças, jovens e adultos utilizam diariamente os computadores para fazer pesquisas

escolares, usar os jogos e acessar a internet.

Neste último mês, dois computadores foram danificados, restringindo um pouco o acesso. Mesmo

assim, a procura é intensa e os Agendes organizam-se para atender a todos da comunidade.

Inseridas neste Banco, encontram-se as tecnologias do CPCD: Biblioteca Virtual, artesanato em geral,

jogos pedagógicos, dentre outras. As tecnologias que mais se destacaram foram as descritas abaixo:

2.4.1 - Banco do Livro - Espaço onde a moeda de troca é o livro, sempre se respeitando o gênero de

cada exemplar. O movimento do local ainda é tímido e as pessoas ficam muito surpresas por poderem

levar os livros para casa. Aos poucos, através das Caixas Literárias – caixas com livros deixadas em

pontos estratégicos do bairro – as pessoas interessam-se pelo Banco e fazem uma visita.

Nesse ultimo mês, o Banco foi enriquecido com uma Algibeira de gibis.

2.4.2 - Biblioteca Física - Aberta a toda comunidade, oferece aos moradores um grande acervo

literário e didático. Esse acervo continua em processo de catalogação digital no programa Biblioteca

Fácil.

2.4.3 - Bornal de jogos - Usado frequentemente, tanto pelas crianças, quanto pelos adultos. As

crianças já dominam essa tecnologia, e, enquanto aguardam o horário para uso dos computadores,

utilizam os jogos do Bornal.

Com o objetivo de favorecer ainda mais o aprendizado das crianças e adolescentes, o projeto tenta

articular e executar a oficina de Bornal para os Educadores da comunidade.

Apesar de as escolas se mostrarem abertas à tecnologia, ainda encontramos dificuldade em conciliar a

ação e o tempo disponível do corpo docente. Contudo, o primeiro contato feito nesse último mês teve

resultado bastante promissor.

2.5 - Sede - Casa Referência

A sede continua com um movimento crescente. Isso porque, através das atividades realizadas na

comunidade, o projeto torna-se mais conhecido e novos moradores passam a utilizar as dependências

da Casa, usufruindo das tecnologias trabalhadas.

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O espaço físico é muito dinâmico e sempre tem alguma novidade, o que melhora a estética e o

funcionamento do projeto.

Instituições parceiras

A Biblioteca Caminhos da Leitura, parceira do Projeto Vargem Grande Comunidade Saudável,

fortalece ainda mais a parceria através da troca de saberes constante, seja pela contínua participação

de duas Agentes no Clube de Leitura ou seja nas oficinas e formações oferecidas pelo projeto.

A Escola Estadual Ayrton Sena está sempre de portas abertas para nossas atividades, recebendo

oficinas, envolvendo-se e participando com grande interesse das propostas do Vargem Grande

Comunidade Saudável.

O CEDESP também é outra promissora parceria. Atualmente, a troca de saberes com os Educadores

do CPCD favorece o desenvolvimento das práticas permaculturais através da formação continuada que

acontece desde abril deste ano. Felizmente, é possível ver os primeiros resultados na horta, que já

produziu alface, salsa, manjericão, couve e iniciou a montagem do viveiro.

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3. GERENCIAMENTO DO PROJETO

Periodicamente, a equipe do projeto faz uma roda de avaliação das ações realizadas, planejando as

futuras atividades e oficinas.

Para o trabalho de 2014, são traçadas metas capazes de envolver os moradores de cada casa, ruas e

quadrantes do bairro, com o objetivo de tornar a comunidade totalmente saudável.

Encontros quinzenais são realizados entre a Coordenadora local, Vera Lion, do Instituto Viva Vida, e

profissionais do CPCD, para análise do andamento do projeto.

4. DESENVOLVIMENTO DOS ADCS’S

Os ADCS’s desenvolvem as oficinas comunitárias e buscam sempre novas ideias para que as mesmas

sejam dinâmicas e de muita aprendizagem.

Neste período, foram realizadas algumas formações, tais como: permacultura e permacultura urbana.

O objetivo foi enriquecer o grupo, através da ação continuada, favorecendo a articulação do grupo e

envolvendo a comunidade cada vez mais em práticas saudáveis. A ideia é transformar o CEDESP em

um Centro de Referência em Permacultura.

5. ENVOLVIMENTO COM AS FAMÍLIAS E COMUNIDADE

A cada dia, mais famílias são conquistadas e envolvem-se com a proposta de tornar o bairro uma

comunidade saudável.

Com a atuação de Educadores do CPCD e formação dos ADCS’s nesse período, já é possível perceber

maior procura da comunidade pelas ações do projeto.

A equipe do Serviço de Assistência de Saúde da Família – SASF Vargem Grande - utiliza a sede

periodicamente para as reuniões com as famílias acompanhadas.

Em parceria com a Biblioteca Comunitária Caminhos da Leitura, localizada no bairro vizinho - Colônia,

duas Agentes frequentam periodicamente um grupo de leitura, participando do Clube de Leitura.

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6. INDICADORES DE ÊXITO

6.1 - Índices qualitativos

- O projeto é visto como fonte de aprendizagem;

- Maior interesse da comunidade em ministrar oficinas na sede;

- Abertura de algumas casas para realização de oficinas;

- Presença diária de moradores;

- Sede com horário fixo e contínuo - 8 horas diárias de funcionamento;

- Desenvolvimento dos Agentes de Desenvolvimento de Comunidades Saudáveis;

- Frequência na utilização dos computadores;

- Empréstimos de livros;

- Utilização da sede por diferentes organizações sociais;

- Oficinas em diferentes locais, como residências e organizações;

- Limpeza e organização da sede do projeto;

- Novas parcerias;

- Primeiros resultados da parceria com o CEDESP;

- Novas pinturas no bairro, trazendo mais beleza ao local;

- Transformação das casas através das práticas de permacultura;

- Idosos envolvidos com a alfabetização e já mostrando resultados;

- Proposta de ações para 2014, a partir do georreferenciamento;

- Mapeamento das ações através de Drone e maior possibilidade de trabalho na comunidade,

com proposta de expansão para bairros vizinhos.

6.2 - Índices quantitativos

- 187 cartões de tinta de terra;

- 2 oficinas de Cozinha Experimental: creme de goiaba com casca – 800g, torta de talo – 25

pedaços;

- 2 oficinas de brinquedo: 4 coelhinhos de PET e 7 sapinhos “come mosca”, totalizando 11

brinquedos;

- 1 oficina de sabão em barra, com a fabricação de 42 quadros de sabão;

- 3 oficinas de uso do Bornal de Jogos, com o “Abre a Carta”, “Conta Pontos”, “Jogo da

Memória” – 20 crianças participantes;

- 1 oficina de “volençol” – 15 crianças participantes;

- 1 oficina de boneca de pano – 16 bonecas fabricadas;

- 1 oficina de Farmacinha – produção de xarope de agrião, alfavaca, hortelã e poejo – os 6

participantes produziram 500 ml de xarope;

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- 1 oficina de origami – 5 bombons;

- 7 hortas suspensas;

- 13 canteiros de pneu para enfeitar o jardim.

- 3 composteiras;

- 1 espiral de ervas;

- 5 pneus de ervas;

- 3 mandalas - ferradura, círculo e flor;

- 6 muros pintados;

- 1 galinheiro móvel;

- 1 sementeira;

- 2 bordaduras de PET;

- 1 bordadura com resto de madeira;

- 7 bordaduras com resto de tijolos;

- Práticas no Anna Lapini - pintura de um galpão e uma sala, criação de 4 mandalas, 1 horta

em nível, 1 estufa, 1 composteira – colheita de 25 pés de alface, 5 molhos de salsa, 5 molhos

de manjericão e 110 caixinhas prontas para receber sementes;

- 1 canteiro em girau;

- 80h de formação em permacultura;

- 31 pessoas formadas;

- 40h de formação em permacultura urbana para os ADCS’s;

- 1 oficina de erva medicinal e propriedades do poejo;

- 3 oficinas de brincadeiras populares;

- 6 oficinas de alfabetização;

- 5 oficinas de mediação;

- 5 oficinas de beleza;

- 8 oficinas de práticas de permacultura;

- 2 casas transformadas pelas práticas de permacultura, com 5 tecnologias aplicadas;

- 1 casa modelo, com 9 tecnologias aplicadas;

- 3 oficinas de Bornal: jogos “Abre a Carta” – 9 crianças, “Conta Ponto”- 4 crianças, “Batalha da

Amizade” - 12 crianças;

- 2 oficinas de sabonete líquido – 3l de sabonetes – com a participação de 32 pessoas;

- 3 oficinas do Banco do Conhecimento - 2 “Soletrando” e 1 “Matematicando” – 21 crianças ao

todo.

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7. DIFICULDADES ENCONTRADAS

O envolvimento com a comunidade ainda é um pouco tímido. Algumas vezes, o morador marca a

oficina em sua residência e, no dia, não fica em casa para que a mesma aconteça.

Outra dificuldade é a articulação das escolas para iniciar a formação do Bornal de Jogos devido à

greve da educação no período e disponibilidade de tempo das instituições.

8. BREVE SÍNTESE DAS REFLEXÕES SISTEMATIZADAS A PARTIR DOS RESULTADOS

O Projeto Vargem Grande Comunidade Saudável, mesmo que a passos lentos, conquista a confiança

dos moradores do bairro. Hoje, já somos mais conhecidos e o público que frequenta a casa é bastante

variado - crianças, jovens, adultos e idosos. A alfabetização de idosos começa a tomar corpo e o

número de interessados pela atividade aumenta gradativamente.

O trabalho de fotografias aéreas com o Drone despertou a curiosidade de vários moradores.

Felizmente, o Vargem Grande Comunidade Sustentável conquista o público e favorece o

desenvolvimento da comunidade.

Laniela de Jesus Feitosa - Coordenadora

Projeto Vargem Grande Comunidade Saudável

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9. ANEXOS

9.1 - MPRA - Monitoramento de Processos e Resultados de Aprendizagem

As questões apresentadas a seguir são sugestões oferecidas aos coordenadores e Educadores dos

projetos para utilizá-las durante as avaliações parciais (dos processos) e anuais (dos produtos).

PERGUNTAS RESPOSTAS

1. Quantos iniciaram a atividade e/ou o projeto? Quantos concluíram?

O Projeto Vargem Grande Comunidade Saudável atendeu, até hoje, uma média de 16 pessoas diariamente, entre crianças, jovens, adultos e idosos.

2. Quanto tempo gastamos ou necessitamos para realizar a atividade e/ou módulo? O tempo determinado foi suficiente?

O funcionamento do projeto é de 9h às 17h, abrindo por 8h contínuas. O tempo é suficiente.

3. Quantos produtos e/ou materiais de apoio e/ou instrução foram feitos? Eles atendem aos objetivos do projeto?

- 187 cartões de tinta de terra; - 2 oficinas de Cozinha Experimental: creme de goiaba com casca – 800g, torta de talo – 25 pedaços; - 2 oficinas de brinquedos: 4 coelhinhos de PET e 7 sapinhos “come mosca”, totalizando 11 brinquedos; - 1 oficina de sabão em barra, com a fabricação de 42 quadros de sabão; - 3 oficinas de uso do Bornal de Jogos, com o “Abre a Carta”, “Conta Pontos”, “Jogo da Memória” – 20 crianças participantes; - 1 oficina de “volençol” – 15 crianças participantes; - 1 oficina de boneca de pano – 16 bonecas fabricadas; - 1 oficina de Farmacinha – produção de xarope de agrião, alfavaca, hortelã e poejo – os 6 participantes produziram 500 ml de xarope; - 1 oficina de origami – 5 bombons; - 7 hortas suspensas; - 13 canteiros de pneu para enfeitar o jardim; - 3 composteiras; - 1 espiral de ervas; - 5 pneus de ervas; - 3 mandalas: ferradura, círculo e flor; - 6 muros pintados; - 1 galinheiro móvel; - 1 sementeira; - 2 bordaduras de PET; - 1 bordadura com resto de madeira; - 7 bordaduras com resto de tijolos; - Práticas no Anna Lapini - pintura de um galpão e uma sala, criação de 4 mandalas, 1 horta em nível, 1 estufa, 1 composteira – colheita de 25 pés de alface, 5 molhos de salsa, 5 molhos de manjericão e 110 caixinhas prontas para receber sementes;

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PERGUNTAS RESPOSTAS

- 1 canteiro em girau; - 80h de formação em permacultura; - 31 pessoas formadas; - 40h de formação em permacultura urbana para os ADCS’s; - 1 oficina de erva medicinal e propriedades do poejo; - 3 oficinas de brincadeiras populares; - 6 oficinas de alfabetização; - 5 oficinas de mediação; - 5 oficinas de beleza; - 8 oficinas de práticas de permacultura; - 2 casas transformadas pelas práticas de permacultura, com 5 tecnologias aplicadas; - 1 casa modelo, com 9 tecnologias aplicadas; - 3 oficinas de Bornal: jogos “Abre a Carta” – 9 crianças, “Conta Ponto”- 4 crianças, “Batalha da Amizade” - 12 crianças; - 2 oficinas de sabonete líquido – 3l de sabonetes – com a participação de 32 pessoas; - 3 oficinas do Banco do Conhecimento - 2 “Soletrando” e 1 “Matematicando” – 21 crianças ao todo.

4. O que foi feito que evidencia ou garante que atingimos os objetivos propostos?As oficinas e tecnologias listadas no relatório buscam e contribuem para o alcance dos objetivos do projeto?

- O projeto é visto como fonte de aprendizagem; - Maior interesse da comunidade em ministrar oficinas na sede; - Abertura de algumas casas para realização de oficinas; - Presença diária de moradores; - Sede com horário fixo e contínuo - 8 horas diárias de funcionamento; - Desenvolvimento dos Agentes de Desenvolvimento de Comunidades Saudáveis; - Frequência na utilização dos computadores; - Empréstimos de livros; - Utilização da sede por diferentes organizações sociais; - Oficinas em diferentes locais, como residências e organizações; - Limpeza e organização da sede do projeto; - Novas parcerias; - Primeiros resultados da parceria com o CEDESP; - Novas pinturas no bairro, trazendo mais beleza ao local; - Transformação das casas através das práticas de permacultura; - Idosos envolvidos com a alfabetização e já mostrando resultados; - Proposta de ações para 2014, a partir do georreferenciamento; - Mapeamento das ações através de Drone e maior possibilidade de trabalho na comunidade, com proposta de expansão para bairros vizinhos.

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PERGUNTAS RESPOSTAS

5. Como as atividades foram realizadas? Elas foram lúdicas? Inovadoras? Educativas?

As atividades que aconteceram foram lúdicas e bastante atrativas para o público. As práticas de permacultura chamaram a atenção dos moradores, despertando o interesse pelo projeto.

6. O que pode ser sistematizado? Já é possível construir uma “teoria do conhecimento”?

Ter uma Biblioteca no bairro continua sendo uma grande e boa novidade. As pessoas mostram muito interesse pelos livros. O Banco do Livro ainda é uma novidade, que já começa a “tomar corpo”; as pessoas gostam bastante da ideia e, aos poucos, realizam novas trocas. A procura pelo Banco do Conhecimento tem mostrado o quanto o acesso à informação aumenta o interessa das pessoas pelo estudo e pesquisa. Neste período, as práticas de permacultura fizeram a diferença na comunidade. Mas, ainda é muito cedo para se construir uma teoria do conhecimento.

7. O que necessita ainda ser praticado para alcançarmos os objetivos do projeto?

Ainda é necessário trabalhar a mobilização e divulgação do projeto no bairro. Aos poucos, a comunidade vai se informando sobre as atividades e abrem suas portas para receber os Agentes. Contudo, ainda é preciso trabalhar o empoderamento e apropriação da comunidade, em relação à causa do projeto.

8. Se o projeto terminasse hoje, estaria longe ou perto de seus objetivos?

Apesar de alguns avanços, ainda estaríamos longe, pois a comunidade não se empoderou da proposta de tornar a comunidade saudável. Contudo, a equipe do projeto tem procurado envolver as pessoas e trabalha para que os objetivos sejam totalmente alcançados.

9. Há necessidade de “correções de rumo” nas atividades? E na metodologia?

Sim. Houve alteração na equipe. Um Agente foi disponibilizado ao CEDESP para dar continuidade às práticas de permacultura, tornando o espaço uma referência; duas Agentes estão mais envolvidas na alfabetização. Esta mudança ocorreu partindo do perfil de cada um na equipe, com o objetivo de motivá-los a buscar o melhor atendimento à comunidade. Hoje, a equipe está mais segura para aplicar a metodologia.

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PERGUNTAS RESPOSTAS

10. Nosso prazer, alegria e vontade em relação ao projeto aumentaram ou diminuíram? Por quê?

A formação continuada, contando com a colaboração de Educadores de outros projetos do CPCD, veio contribuir para o amadurecimento e melhor desenvolvimento da equipe. Atualmente, os participantes estão mais empoderados da metodologia.

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9.2 - MDI - Maneiras Diferentes e Inovadoras - Rua Ipê Roxo

Instrumento de planejamento que estimula a criatividade e a inovação. Elaborado mensalmente para diversificar as estratégias de pesquisa, interação,

superação de dificuldades e desafios, etc.

PERGUNTAS AÇÃO TEMPO RESPONSÁVEL

1. 1. De quantas Maneiras Diferentes e Inovadoras podemos mobilizar os adultos para a alfabetização?

1. 1 - Educadores fazem pesquisa na vizinhança, identificando os analfabetos

Abril

Agentes

1.2 - Participar das reuniões de outras instituições Sempre que acontecer

Agentes

1.3 - Colocar cartazes nos Pontos Luminosos Abril

Patrícia

1.4 - Equipe postando informações nas redes sociais Abril

Equipe

PERGUNTAS AÇÃO TEMPO RESPONSÁVEL

2. De quantas Maneiras Diferentes e Inovadoras podemos alfabetizar um adulto?

2.1 - Usar músicas, brincadeiras, receitas da infância da pessoa

Uma vez por semana

Patrícia

2.2 - Placas informativas nas ruas, nomes de lojas Quinzenalmente

2.3 - Simulando compras em lojas e supermercados

Quinzenalmente

2.4 - Usar computadores Uma semana

2.5 - Recortes de jornais e revistas Uma semana

2.6 - Banco do conhecimento – Alfabeto móvel Quinzenalmente

2.7 - Colocar placas nos eletrodomésticos e móveis da própria casa

Abril

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PERGUNTAS AÇÃO TEMPO RESPONSÁVEL

3 - De quantas Maneiras Diferentes e Inovadoras podemos transformar os quintais das casas de Vargem Grande?

3.1 - Educadores contatando os vizinhos

Abril

Agentes

3.2 - Analisar o quintal, a casa e levantar quantas possibilidades existem

Sempre que contatar algum morador

Agentes, Coordenação

3.3 - Fazer mutirão entre ACDS’s e moradores das casas para realizar as práticas

Abril a outubro Agentes, Coordenação e Educadores do CPCD

3.4 - Trabalhar por metas mensais

Abril a outubro

Agentes, Coordenação e Educadores do CPCD

3.5 - Divulgar pinturas realizadas no bairro

Toda apresentação do projeto

Coordenação, Educadores do CPCD

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9.3 - PTA - Plano de Trabalho e Avaliação

Objetivo: construir em Vargem Grande uma comunidade saudável

Objeto: Vargem Grande Saudável

Dimensão Perguntas Importantes Atividades Técnicas e Instrumentos Indicadores Público-alvo Tempo |

Responsável

1. Empoderamento Comunitário

1.1 - Quais atividades promovem o empoderamento comunitário?

1.1.1 - Comitês comunitários 1.1.2 - Cinema – Cine Clubes (exibição de filme, buscando valorização local pelos moradores) 1.1.3 - Grupos de apoio 1.1.4- Grupos de Estudo e Cidadania (direitos e deveres), Políticas Comunitárias 1.1.5 - Alfabetização de idosos 1.1.6 - Intervenção nas casas, tomando os nomes das ruas (fauna e flora) como inspiração 1.1.7 - Implantação e funcionamento do Banco do Conhecimento 1.1.8 - Georreferenciamento dos Pontos Luminosos e Pontos Estratégicos 1.1.9 - Visitação de espaços públicos com idosos

1.1.1 - Presença da comunidade 1.1.2 - Sensibilização do público 1.1.3 - Parcerias, solidariedade 1.1.4 - Presença para resolução de problemas, cidadãos críticos 1.1.5 - Idosos participantes, autônomos, número de alfabetizados 1.1.6 - Moradores envolvidos com a causa do projeto 1.1.7 - Reconhecimento das Tecnologias Sociais 1.1.8 - Moradores mais participativos 1.1.9 - Ampliação da leitura e visão de mundo

Comunidade Vargem Grande

2013 1.1.1 - Bimestral 1.1.2, 1.1.3 e 1.1.5 - Semanal 1.1.4 - Mensal 1.1.6,1.1.7 e 1.1.8 - 2015 1.1.9 - 2014 e 2015

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Dimensão Perguntas Importantes Atividades Técnicas e Instrumentos Indicadores Público-alvo Tempo |

Responsável

1. Empoderamento Comunitário

1.2 - Como construir o empoderamento comunitário dentro da comunidade?

1.2.1 - Realização de campeonatos 1.2.2 - Oficinas de ginástica, capoeira, danças, entre outras 1.2.3 - Circulação de um cronograma de atividades no bairro 1.2.3 - Colher opiniões das pessoas de como melhorar o bairro 1.2.4 - Promoção de encontros culturais (resgate da cultura, formas de cuidado das pessoas e da comunidade) 1.2.5 - Implantação e funcionamento da Biblioteca 1.2.6 - Oficinas com pais e responsáveis, nas escolas e instituições parceiras

1.2.1 - Participação das pessoas 1.2.2 - Pessoas dando opinião 1.2.3 - Frequência da comunidade dentro das atividades 1.2.4 - Modo de expressão das pessoas; identidade cultural 1.2.5 - Biblioteca funcionando, aumento do número de leitores, surgimento de poetas, escritores e outros 1.2.6 - Envolvimento dos moradores nas atividades do projeto e implantação das tecnologias em suas residências

Crianças, jovens e idosos

2013 1.2.1 - Trimestral 1.2.2 - Semanal 1.2.3 e 1.2.4 - Quinzenal 1.2.5 - Diário, a partir de junho 1.2.6 - 2014

1.3 - Como empoderar as crianças da nossa comunidade?

1.3.1 - Esportes: vôlei, basquete 1.3.2 - Brincadeiras 1.3.3 - Mediação de leitura 1.3.4 - Gincanas com comunidade – “Gincana Saudável” 1.3.5 - Produção de jogos educativos 1.3.6 - Visitas aos locais no bairro 1.3.7 - Algibeiras literárias e caixas literárias nas escolas 1.3.8 - Oficina de brincadeiras e Bornal de Jogos

1.3.1 - Quantidade e aumento de crianças aderindo aos jogos e brincadeiras; autoestima elevada e cuidado com o outro 1.3.2 - Mudança no comportamento das crianças 1.3.3 - Colaboração da comunidade 1.3.4 - Desenvolvimento e aprendizado; hábitos saudáveis 1.3.5 - Número de jogos produzidos; interesse das crianças e mudanças de atitudes a partir dos jogos 1.3.6 - Conhecimentos de novos Pontos Luminosos e aumento dos locais visitados 1.3.7 - Alunos multiplicadores das tecnologias na comunidade 1.3.8 - Crianças com melhores notas na escola

Crianças 2013 1.3.1 a 1.3.3 -Semanal 1.3.4 - Anual 1.3.5 - Mensal 1.3.7 – quinzenal 1.3.6 e 1.3.8 – semanal

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Dimensão Perguntas Importantes Atividades Técnicas e Instrumentos Indicadores Público-alvo Tempo |

Responsável

1. Empoderamento Comunitário

1.4 - Como fazer para que as pessoas sintam-se empoderadas?

1.4.1 - Visitas domiciliares para criar vínculo com as famílias locais 1.4.2 - Mostra de fotos ANTES E DEPOIS do bairro / Linha do tempo 1.4.3 - Uma Algibeira em cada rua

1.4.1 - Vínculos estabelecidos e famílias atendendo aos convites 1.4.1 - Aumento de pessoas na roda de conversa 1.4.2 - Reconhecimento positivo do morador pelo bairro 1.4.3 - Moradores mais informados e críticos

Comunidade Vargem Grande

2013 1.4.1 - Semanal 1.4.2 - Anual 1.4.3 - 2014

1.5 - Como empoderar a comunidade para que ela se valorize e acredite em seus sonhos?

1.5.1 - Identificação dos sonhos de Vargem Grande (entrevistas, oficinas, etc...) 1.5.2 - Placas e outdoors mostrando os Pontos Luminosos existentes em Vargem Grande 1.5.3 - Elaboração e confecção de marcadores e calendários, entre outros 1.5.4 - Implantação do Banco do Conhecimento

1.5.1 - Informação adquirida pelos moradores, como forma de resolução dos desafios e sabedoria da comunidade 1.5.2 - Satisfação em morar no bairro 1.5.3 - Divulgação dos Pontos Positivos do bairro

Comunidade Vargem Grande

2013 1.5.1 - Mensal 1.5.2 - 2014 1.5.3 - Trimestral 1.5.4 - Agosto de 2013

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Dimensão Perguntas Importantes Atividades Técnicas e Instrumentos Indicadores Público-alvo Tempo |

Responsável

2. Saúde 2.1 - Quais as ações e atividades podemos desenvolver para aumentar o bem-estar e a saúde da comunidade?

2.1.1 - Oficinas de remédios caseiros 2.1.2 - Oficina de pinturas residenciais com tinta de terra 2.1.3 - Criação de hortas residenciais (mandala, pneus e suspensa) 2.1.4 - Oficinas de beleza 2.1.5 - Oficinas de aproveitamento de alimentos 2.1.6 - Roda de histórias / Implementação das Algibeiras de Leitura 2.1.7 - Saraus 2.1.8 - Criação de brinquedos e brincadeiras 2.1.9 - Oficinas de cuidado com o lixo 2.1.10 - Produção do composto orgânico 2.1.11 - Horta comunitária

2.1.1 e 2.1.6 - Aumento do número de moradores participantes 2.1.2 - Número de casas pintadas e casas bem cuidadas 2.1.3 - Produção das hortas e melhoria da alimentação 2.1.4 - Autoestima elevada, pessoas mais satisfeitas e felizes 2.1.5 - Desperdício zero e aumento de receitas experimentadas 2.16 - Bem-estar 2.1.7 - Número de eventos e pessoas participantes 2.1.8 - Brincadeiras saudáveis criadas 2.1.9 - Ruas mais limpas 2.1.10 - Lixo orgânico aproveitado 2.1.11 - Alimentação saudável e diversificada

Comunidade Vargem Grande

2013 2.1.1 e 2.1.8 - Quinzenal 2.1.2 e 2.1.4 - Mensal 2.1.3, 2.1.5 e 2.1.6 - Semanal 2.1.7 - Bimestral 2.1.8 – Semanal 2.1.9, 2.1.10 – Mensal 2.1.11 - 2014

2.2 - Quais atividades podemos desenvolver com as crianças para promover a saúde?

2.2.1 - Oficinas educativas de esportes 2.2.2 - Cozinha mirim 2.2.3 - Oficina de teatro – tema: alimentação e cuidados com a saúde 2.2.4 - Projeto Sementeira (coleta e troca de sementes frutíferas e mudas de hortaliças) 2.2.5 - Oficinas de cuidados com o corpo

2.2.1 - Controle da obesidade, maior número de crianças participativas e ativas 2.2.2 - Hábitos alimentares saudáveis, receitas caseiras naturais 2.2.3 - Alimentação balanceada, menos doenças, números de peças teatrais produzidas 2.2.4 - Número de famílias com hortas e sementeiras, oficinas permanentes 2.2.5 - Cuidado com o corpo e ambiente

Crianças de Vargem Grande

2013 2.2.1, 2.2.3 e 2.2.5 - Quinzenal 2.2.2 e 2.2.4 – Mensal

Page 20: Relatório Técnico - Vargem Grande - Mar a Mai 2014

19

Dimensão Perguntas Importantes Atividades Técnicas e Instrumentos Indicadores Público-alvo Tempo |

Responsável

2. Saúde 2.3 - Quais atividades podemos desenvolver com os idosos para promover a saúde?

2.3.1 - Bailes – Ponto de Encontro 2.3.2 - Dia da Beleza 2.3.3 - Ginástica - práticas orientais 2.3.4 - Oficina de dança 2.3.5 - Culinária e troca de receitas – Clube de Receitas 2.3.6 - Contação de histórias 2.3.7 - Feira Cultural-Trazendo seus Conhecimentos 2.3.8 - Trabalhos manuais 2.3.9 - Produção fotográfica 2.3.10 - Rodas de conversa 2.3.11 - Oficina de cuidados com a saúde 2.3.12 - Passeios e excursões 2.3.13 - Sala “ENCONTRO COMIGO”e escalda-pés 2.3.14 - Reaproveitamento de alimentos 2.3.15 - Pesquisa de ervas medicinais da região para produção de chás

2.3.1 a 2.3.14 - Autoestima, bom relacionamento, diminuição do isolamento, redução dos casos de depressão 2.3.1 - Frequência e quantidade 2.3.2 - Participação dos salões e outros locais de fora, bem-estar, motivação 2.3.3 - Melhora da saúde clínica, envolvimento da UBS com seus profissionais 2.3.4 - Parcerias com as academias, desempenho, bem-estar 2.3.5 - Quantidade de receitas testadas, confecção de um livro com as receitas, venda dos pratos 2.3.6 - Quantidades de histórias e novos locais 2.3.7 - Quantidade de barracas e diversidade 2.3.8 a 2.3.11, 2.3.14 e 2.3.15 - Diminuição de hospitalização, disposição e cuidados diários com o corpo, bem – estar, menos doenças 2.3.9 - Envolvimento dos profissionais, entusiasmo dos participantes 2.3.10 - Amizades adquiridas

Melhor idade / Idosos

2013 2.3.1, 2.3.2, 2.3.7 e 2.3.8 Mensal 2.3.3, 2.3.6- Semanal 2.3.4, 2.3.5, 2.3.11, 2.3.14 e 2.3.15- Quinzenal 2.3.9 - Trimestral

Page 21: Relatório Técnico - Vargem Grande - Mar a Mai 2014

20

Dimensão Perguntas Importantes Atividades Técnicas e Instrumentos Indicadores Público-alvo Tempo |

Responsável 3. Valores Humanos Culturais e Éticos

3.1 - Como identificar e resgatar nas pessoas os valores humanos, culturais e éticos?

3.1.1 - Visitas comunitárias (entrevistas e rodas de conversas) 3.1.2 - Oficinas de talentos (músicas, arte, história em geral, saberes e fazeres) 3.1.3 - Registros de histórias locais

3.1.1 - Percepção e diversidades apreendidas 3.1.2 - Quantidade de participantes, diversidade dos talentos e lugares identificados, cooperação entre os participantes 3.1.3 - Bairro valorizado

Comunidade Vargem Grande

2013 3.1.1 - Semanal 3.1.2 – Quinzenal 3.1.3 - Semestral

3.2 - Como os valores humanos, culturais e éticos podem contribuir para a construção de uma comunidade saudável?

3.2.1 - Levantamento de Pontos Luminosos e potencialidades do bairro 3.2.2 - Implantação do Banco da Solidariedade 3.2.3 - Utilização de espaços emprestados, para oficinas de artesanato, reciclagem e culinária 3.2.4 - Feira de trocas 3.2.5 - Exposição de coisas do projeto

3.2.1 - Utilização dos Pontos Luminosos e aumento desses pontos 3.2.2 - Número de cadastros, uso frequente da comunidade 3.2.3 - Aumento das atividades realizadas nos espaços, permanência dos parceiros 3.2.4 - Quantidade de feiras, qualidade dos materiais, frequência das pessoas 3.2.5 - Reconhecimento das atividades do projeto pela comunidade

Comunidade Vargem Grande

2013 3.2.1 - Março e abril/2013 3.2.2 - Agosto 3.2.3 e 3.2.4 – Mensal 3.2.5 - Semestral

3.3 - Quais ações promovem os valores humanos, culturais e éticos?

3.3.1 - Teatro Itinerante 3.3.2 - Jogos educativos 3.3.3 - Contação de histórias 3.3.4 - Realização de rodas – na oportunidade, cada um demonstra seu ponto de vista 3.3.5 - Evento cultural 3.3.6 - Caixa e Algibeira Literária

3.3.1 - Locais apresentados, frequência do público, número de peças criadas 3.3.2 - Jogos criados e utilizados 3.3.3 - Aumento de idosos e de crianças nas atividades-presença diversificada 3.3.4 - Participação, pensamento crítico 3.3.5 - Números de eventos, envolvimento e valorização das ações pela comunidade 3.3.6 - Literatura difundida

Comunidade Vargem Grande

2013 3.3.1 e 3.3.5 - Mensal 3.3.2 e 3.3.3 -Semanal 3.3.4, 3.3.6 – Quinzenal

Page 22: Relatório Técnico - Vargem Grande - Mar a Mai 2014

21

Dimensão Perguntas Importantes Atividades Técnicas e Instrumentos Indicadores Público-alvo Tempo |

Responsável

3. Valores Humanos Culturais e Éticos

3.4 - Como promover os valores humanos, culturais e éticos?

3.4.1 - Peças teatrais de fantoches 3.4.2 - Oficinas - rodas de conversa 3.4.3 - Curta Metragem - histórias locais – vídeos domésticos

3.4.1 - Número de peças e participantes, mudanças percebidas nas pessoas 3.4.2 - Número de pessoas nas conversas, informações assimiladas 3.4.3 - Número de histórias e pessoas envolvidas Valorização Respeito

Comunidade Vargem Grande

3.4.1 e 3.4.2 - 2013 3.4.3 - 2014

4. Compromisso Ambiental

4.1 - O que podemos fazer para evitar que as famílias joguem lixo na mata e nas ruas?

4.1.1 - Visitas domiciliares (criação de vínculo com a comunidade, para conquistar credibilidade) 4.1.2 - Rodas de conversa (levantamento de interesses) 4.1.3 - Oficinas (reciclagens diversas; garrafas PET, fazer brinquedos, enfeites, acessórios, etc.) 4.1.4 - Cinema Itinerante 4.1.5 - Campeonatos (esportes) 4.1.6 - Mobilização para cuidado com o lixo, seleção, reciclagem e destinação correta

4.1.1 - Número de domicílios participantes; 4.1.2 - Diversidade dos assuntos nas rodas de conversa; 4.1.3 - Aumento do material separado corretamente, fortalecimento com a Cooperativa local, qualidade dos materiais produzidos 4.1.4 - Participação, reflexões a partir dos filmes exibidos 4.1.5 - Participação de vários times locais e de bairros vizinhos, comparecimento da comunidade nos jogos 4.1.6 - Diminuição da quantidade de lixo produzido e ruas mais limpas

Comunidade Vargem Grande Saudável

2013 4.1.6 – 2014 e 2015

Page 23: Relatório Técnico - Vargem Grande - Mar a Mai 2014

22

Dimensão Perguntas Importantes Atividades Técnicas e Instrumentos Indicadores Público-alvo Tempo |

Responsável

4. Compromisso Ambiental

4.2 - Como podemos conscientizar a comunidade da importância de não jogar pilhas, baterias e óleo no lixo?

4.2.1 - Pontos de coleta nos comércios 4.2.2 - Divulgação para a comunidade sobre os pontos que existem, através das igrejas, reuniões, escolas, etc. 4.2.3 - Rodas de conversas, com o objetivo de conscientizar as pessoas da importância das coletas 4.2.4 - Potencialização das parcerias que já realizam esse trabalho. Ex. PAVS. 4.2.5 - Oficinas de sabão, em parceria com o Projeto Escola da Família e outros locais da comunidade 4.2.6 - Gincanas com a comunidade, tendo como prêmio simbólico, os passeios no bairro

4.2.1 - Todo o comércio com ponto de coleta, quantidade de material recolhido 4.2.2 - Conhecimento dos pontos de coleta por todos os moradores e utilização destes pontos 4.2.3 - Envolvimento dos moradores nas rodas de conversas 4.2.4 - Parceria com Coopercral 4.2.5 - Número de oficinas realizadas, reutilização do óleo usado 4.2.6 - Qualidade das brincadeiras propostas, participação da comunidade, valorização do potencial do bairro

Comunidade Vargem Grande Saudável

2013

Page 24: Relatório Técnico - Vargem Grande - Mar a Mai 2014

23

Dimensão Perguntas Importantes Atividades Técnicas e Instrumentos Indicadores Público-alvo Tempo |

Responsável

4. Compromisso Ambiental

4.3 - Como conscientizar as pessoas sobre a importância ecológica do bairro, para que possam desenvolver o compromisso ambiental com esta região?

4.3.1 - Página oficial na web 4.3.2 - Redes sociais 4.3.3 – Vídeos, conferências, chats, etc. 4.3.4 - Eventos ecológicos 4.3.5 - Exposição de conscientização 4.3.6 - Utilização de produtos ecológicos 4.3.7 - Teatros com temáticas ecológicas 4.3.8 - Oficinas com temáticas ecológicas 4.3.9 - Produção de informativos, notícias para circular no bairro 4.3.10 - Centro Ecológico Vargem Grande 4.3.11 - Feira Cultural Itinerante 4.3.12 - Estabelecimento de parcerias com as escolas fazendo projetos extracurriculares 4.3.13 - Potencializar parcerias com jornais locais 4.3.14- Mobilização para amenizar problema do esgoto

4.3.1 a 4.3.3 - Número de acessos 4.3.4 - Participação da comunidade; 4.3.5 - Número de visitantes à exposição, mudanças de atitudes em relação ao bairro 4.3.6 - Aumento de produtos ecologicamente corretos 4.3.7 - Peças realizadas e exibidas no bairro pelos moradores 4.3.8 - Número de participantes, entendimento dos temas propostos 4.3.9 - Criações e participação em rádio e jornal da comunidade 4.3.10 - Centro Ecológico Vargem Grande funcionando, parcerias realizadas, disseminação de cuidados com o meio ambiente 4.3.11 - Participação e adesão da comunidade na feira 4.3.12 - Participação dos alunos em projetos dentro e fora da escola, respeito ao bairro em que vivem; 4.3.13 - Matérias realizadas sobre Vargem Grande, espaço reservado no jornal para ser falado apenas sobre os acontecimentos positivos de comunidade 4.3.14 - Participação nas reuniões comunitárias sobre o assunto

Vargem Grande

4.3.1 a 4.3.5 - 2014/2015 4.3.6 a 4.3.9 - 4.3.12 - 2013 4.3.10 , 4.3.11 e 4.3.14 - 2015

Page 25: Relatório Técnico - Vargem Grande - Mar a Mai 2014

24

Dimensão Perguntas Importantes Atividades Técnicas e Instrumentos Indicadores Público-alvo Tempo |

Responsável 4. Compromisso Ambiental

4.4 - O que fazer para que a comunidade se comprometa com a preservação ambiental?

4.4.1 - Exposição de fauna e flora local 4.4.2 - Mutirão de limpeza 4.4.3 - Placas com frases de motivação para a comunidade 4.4.4 - Lixeiras colocadas a cada duas esquinas 4.4.5 - Premiação incentivando a reciclagem – prêmios feitos a partir de materiais reciclados 4.4.6 - Fazer um jardim com garrafas PET e outros materiais 4.4.7 - “Antes e Depois”, com fotos no início e no fim, a cada dois meses expondo para a comunidade as mudanças e melhorias 4.4.8 - Estabelecimento de dias e horários diferentes para que toda a comunidade possa participar 4.4.9 - Identificação de iniciativas já existentes e estabelecimento de parcerias e potencialização de Cooperativas e APA do bairro 4.4.10 - Prêmio Comunidade Saudável – para as famílias 4.4.11 - Ruas com jardineira e casas de passarinho 4.4.12 - Pinturas com tinta de terra 4.4.13 - Plantio e catalogação de mudas de árvores e flores, de acordo com nomes das ruas 4.4.14 - Produção de mudas 4.4.15 - Adoção de árvores por moradores 4.4.16 - Pesquisa de plantas ornamentais da região

4.4.1 - Conhecimento de toda a fauna e flora local, redução de mortes de animais 4.4.2 - Diminuição de lixo nas ruas 4.4.3 - Reconhecimento da importância de se preservar o meio ambiente; produção e utilização das placas; 4.4.4 - Lixo zero nas ruas, conservação e utilização das lixeiras 4.4.5 - Inscrições de pessoas para receber o prêmio, criação do prêmio com material reciclado 4.4.6 - Casas bonitas, cuidadas, conservação do jardim 4.4.7 - O desejo da comunidade de participar dos plantios 4.4.8 - Comunidade com força de vontade para mudar, pois comprovam que é possível melhorar 4.4.9 - Diversidade de locais onde são realizados os encontros, sentimento de pertencimento a todas as decisões realizadas no bairro 4.4.10 - Parcerias mantidas e novas parcerias estabelecidas para a causa “Vargem Grande Saudável” 4.4.11 - O desejo de participar do prêmio - pessoas e casas bem cuidadas 4.4.12 - Contato dos moradores com a fauna e flora e aparecimento de pássaros no bairro 4.4.13 - Melhoria na estética do bairro

Comunidade Vargem Grande

4.4.1 a 4.4.7 - 2013 4.4.8 e 4.4.12 - a partir de 2014 4.4.13, 4.4.14, 4.4.15, 4.4.16 e 4.4.17- 2014 e 2015

Page 26: Relatório Técnico - Vargem Grande - Mar a Mai 2014

25

Dimensão Perguntas Importantes Atividades Técnicas e Instrumentos Indicadores Público-alvo Tempo |

Responsável 4. Compromisso Ambiental

4.4 - O que fazer para que a comunidade se comprometa com a preservação ambiental?

4.4.17 - Oficinas de preservação ambiental

4.4.14 - Bairro mais arborizado e conhecimento sobre o tipo de árvore pelos moradores 4.4.15 - Diversidade de mudas para serem utilizadas 4.4.16 - Morador identificado com cada árvore 4.4.17 - Aquisição de conhecimentos ambientais

4.5 - Como envolver as crianças na preservação ambiental?

4.5.1 - Utilização de pneus para cerco/plantio 4.5.2 - Oficina de tinta de terra 4.5.3 - Hortas mandalas 4.5.4 - Caminhada na mata 4.5.5 - Oficinas de jogos ambientais 4.5.6 - Identificar pessoas da comunidade para compartilhar suas vivências com as crianças 4.5.7 - Cine Clubes, em diversos espaços 4.5.8 - Histórias com temas do meio ambiente 4.5.9 - Criação de maquetes 4.5.10 - Embalagens de PET para pipoca 4.5.11 - Reciclagem de papel 4.5.12 - Criação de parques com material reciclável - exemplo, balanço com pneus

4.5.1 - Número de plantios realizados, diminuição de pneus 4.5.2 - Diversidade de produtos com tinta de terra; embelezamento de espaços 4.5.3 - Crianças reconhecerem as hortaliças, mudança no hábito alimentar 4.5.4 - Valorização da mata local, diminuição do desmatamento 4.5.5 - Número de jogos produzidos, utilização dos jogos 4.5.6 - Aumento de pessoas motivadas a contar histórias; valorização da memória local 4.5.7 - Formação do gosto pelo Cinema; aumento no número de espaços utilizados para exibições 4.5.8 - Criação de novas histórias 4.5.9 - Reconhecimento e respeito dos espaços locais 4.5.10 e 4.5.11 - Redução do lixo, aumento de reutilização de materiais 4.5.12 - Aumento de espaço de lazer, maior número de crianças brincando, lugares bem cuidados

Comunidade Vargem Grande

4.5.1 a 4.5.10 - 2013 4.5.11 - 2014 4.5.12 - 2015

Page 27: Relatório Técnico - Vargem Grande - Mar a Mai 2014

26

Dimensão Perguntas Importantes Atividades Técnicas e Instrumentos Indicadores Público-alvo Tempo |

Responsável 4. Compromisso Ambiental

4.6 - Como impedir a caça de animais?

4.6.1 - Criação e produção de jogos sobre a fauna 4.6.2 - Divulgação da fauna e flora 4.6.3 - Livretos informativos, sobre os tipos de animais que temos e a importância deles estarem em seu habitat natural 4.6.4 - Formular peças de teatro para as crianças 4.6.5 - Paródias

4.6.1 - Número de jogos criados e mudança de comportamento 4.6.2 - Redução da compra e venda de animais 4.6.3 - Caçadores inibidos, valorização da vida 4.6.4 e 4.6.5 - Crianças participantes, comprometidas com o tema

Comunidade Vargem Grande Crianças

2013

4.7 - Como implantar a prática dos 3 R’s entre as famílias?

4.7.1 - Estímulo da coleta seletiva nas casas 4.7.2 - Oficinas de criação –reutilização das embalagens 4.7.3 - Oficinas de consumo consciente 4.7.4 - Oficina de alimentação alternativa e saudável 4.7.5 - Introduzir a prática do composto orgânico

4.7.1 a 4.7.4 - Mudança de atitude, redução do lixo 4.7.5 - Não utilização de aditivos químicos nos plantios, alimentos saudáveis

Comunidade Vargem Grande

2013/2014

4.8 - De que forma podemos aproveitar os espaços vazios?

4.8.1 - Hortas e jardins (plantio em grandes canteiros) 4.8.2 - Oficinas 4.8.3 - Rodas de conversas 4.8.4 - Áreas de lazer, praças, playground, campinhos, etc. 4.8.5 - Brinquedoteca alternativa 4.8.6 - Biblioteca

4.8.1 a 4.8.6 - Produtividade, embelezamento e melhor aproveitamento de espaços 4.8.2 - Frequência do público

Comunidade Vargem Grande

2013 / 2014/2015

Page 28: Relatório Técnico - Vargem Grande - Mar a Mai 2014

27

Dimensão Perguntas Importantes Atividades Técnicas e Instrumentos Indicadores Público-alvo Tempo |

Responsável 4. Compromisso Ambiental

4.9 - Como criar espaços para lazer sem degradar o meio ambiente?

4.9.1 - Limpeza de terrenos vazios utilizando o espaço para plantio e campos de futebol 4.9.2 - Realização de rodas de conversa dentro destes espaços 4.9.3 - Passeios e trilhas ecológicas 4.9.4 - Entrevista com moradores para conhecer a fauna, flora e outros

4.9.1 e 4.9.2 - Presença e envolvimento da população na preservação desses espaços 4.9.3 - Valorização da região e reconhecimento do valor ecológico 4.9.4 - Resgate de histórias, dos saberes locais e valorização do potencial ambiental

Comunidade Vargem Grande

4.9.1 - 2014/2015 4.9.2 a 4.9.4 - 2013 / 2014 / 2015

4.10 - Quais ações devemos realizar para acabar com o esgoto a céu aberto?

4.10.1 - Participação das reuniões que acontecem no bairro 4.10.2 - Organizar grupos para construção de MDI

4.10.1- Pessoas envolvidas com as questões do bairro 4.10.2 - Surgimento de formas alternativas de cuidar do esgoto

Comunidade Vargem Grande

2015

4.11 - O que fazer para que a comunidade tenha água com qualidade e abundância?

4.11.1 - Cuidado com as nascentes – uso consciente 4.11.2 - Orientação sobre doenças-cuidados. Ex.: dengue 4.11.3 - Captação de água da chuva 4.11.4 - Reutilização das águas de banho 4.11.5 - Utilização de filtros nas casas e fervura de água

4.11.1 - Nascentes protegidas 4.11.2 - Redução da incidência de doenças 4.11.3 - Todos com água para uso doméstico 4.11.4 - Números de captação montados, bom uso dos recursos naturais 4.11.5 - Redução de doenças de veiculação hídrica, consumo de água limpa

Comunidade Vargem Grande

4.11.1, 4.11.2 e 4.11.5 - 2013 4.11.4 e 4.11.3 - 2015

4.12 - Quais atitudes podemos tomar para evitar enchentes na nossa comunidade?

4.12.1 - Conscientizar as pessoas através de dinâmicas, brincadeiras 4.12.2 - Separar o “lixo” do lixo 4.12.3 - Participação comunitária em assembleia e reuniões para busca de soluções plausíveis para os problemas ambientais

4.12.1 - Participação, conscientização e aprendizagem de formas de cuidados 4.12.2 - Lixo separado corretamente 4.12.3 - Participação comunitária, surgimento de formas alternativas de melhoria e cuidados com os espaços que alagam

Comunidade Vargem Grande

2013

Page 29: Relatório Técnico - Vargem Grande - Mar a Mai 2014

28

Dimensão Perguntas Importantes Atividades Técnicas e Instrumentos Indicadores Público-alvo Tempo |

Responsável

5. Satisfação Econômica

5.1 - Como podemos contribuir para a satisfação econômica da comunidade?

5.1.1 - Rodas de conversas e capacitação para pessoas que queiram abrir seu próprio negócio 5.1.2 - Oficinas de planejamento e estímulo da agricultura orgânica na comunidade 5.1.3 - Oficinas para conscientização do não desperdício - consumo consciente 5.1.4 - Gerar uma marca 5.1.5 - Criação de uma moeda local – Vargem Grande Saudável 5.1.6 - Implantação de Clube de Receitas

5.1.1 - Novos empreendimentos e perspectivas 5.1.2 - Produção orgânica dentro de Vargem Grande e comercialização 5.1.3 - Desperdício zero, valorização de produtos “ecologicamente corretos” 5.1.4 - Produtos bem identificados, valorização dos produtos locais 5.1.5 - Circulação de produtos, redução de compras fora do bairro 5.1.6 - Quantidade de receitas testadas, confecção de um livro com as receitas, venda dos pratos

Comunidade Vargem Grande

2015

5.2 - Como o desenvolvimento regional sustentável pode gerar satisfação econômica?

5.2.1 - Capacitação de pessoas que queiram abrir seu próprio negócio 5.2.2 - Incentivo às pessoas a fazer plantio para seu próprio consumo 5.2.3 - Criar variedades comerciais (novos produtos) - Ex. Fabriquetas de Embalagens

5.2.1 - Surgimento de melhores oportunidades dentro do bairro, redução de pessoas que saem do bairro para trabalhar fora 5.2.2 - Alimentação de qualidade, produtos de boa qualidade para a comercialização 5.2.3 - Grupos de produção organizados

Comunidade Vargem Grande

2015

5.3 - Como podemos promover a satisfação econômica preservando o meio ambiente?

5.3.1 - Plantios de árvores frutíferas 5.3.2 - Criação de oficinas sustentáveis para jovens e adultos 5.3.3 - Promover participação em eventos culturais, sociais e econômicos

5.3.1 - Participação da comunidade 5.3.1 - Número de árvores plantadas 5.3.1 - Produção 5.3.2 - Participação Produção sustentável 5.3.3 - Frequência da comunidade

Comunidade Vargem Grande

2013 e 2014

Page 30: Relatório Técnico - Vargem Grande - Mar a Mai 2014

29

Dimensão Perguntas Importantes Atividades Técnicas e Instrumentos Indicadores Público-alvo Tempo |

Responsável 5.4 - Como

aperfeiçoar a produtividade dos grupos e melhorar a satisfação econômica?

5.4.1 - Rodas de avaliação da qualidade dos produtos 5.4.2 - Elaboração de planilhas de custo 5.4.3 - Planos de divulgação 5.4.4 - Elaboração com o grupo de indicadores de controle de qualidade

5.4.1 e 5.4.2 - Produtos com boa qualidade, produção organizada e preços justos 5.4.3 - Comunidade conhecendo e consumindo produtos locais 5.4.4 - Apropriação de técnicas e ferramentas de gestão e controles da produção

Comunidade Vargem Grande

2015

5.5 - De que forma a criação de uma Cooperativa pode trazer a satisfação econômica para o bairro?

5.5.1 - Realização de intercâmbios 5.5.2 - Buscar profissionais que ajudem a montar a Cooperativa 5.5.3 - Levantamento de Cooperativas já existentes e conhecer seu funcionamento – realização de intercâmbios

5.5.1 a 5.5.3 5.5.1 - Geração de renda e trabalho dentro do bairro 5.5.2 - Aumento da produção 5.5.3 - Envolvimento da comunidade

Comunidade Vargem Grande

2015

5.6 - Como encontrar novos mercados para os produtos do bairro e gerar satisfação econômica?

5.6.1 - Criar informativos 5.6.2 - Focar o produto que pretendemos levar para fora (avaliar, selecionar...) 5.6.3 - Participação em feiras e exposições 5.6.4 - Criação de Loja Virtual- estudo

5.6.1 a 5.6.4 - Aumento de consumo - Procura do produto

Comunidade Vargem Grande

2015

Page 31: Relatório Técnico - Vargem Grande - Mar a Mai 2014

30

9.4 - Relatório - Oficina de Permacultura

Centro de Desenvolvimento Social e Produtivo Anna Lapini

31/03 a 11/04

1. INTRODUÇÃO

Em 2014, o Projeto Vargem Grande Comunidade Saudável deu continuidade às ações já realizadas

em 2013, optando por duas frentes estratégicas de ação para o alcance dos objetivos:

a) Construção de quarteirões e ruas saudáveis, com nomes sugestivos de espécies da fauna e flora

local. A ação favorece o fortalecimento das práticas de permacultura (*) com as famílias.

b) Estabelecer parceria com o Centro de Desenvolvimento Social e Produtivo Anna Lapini, para

realização de formação de jovens em permacultura; instalação do viveiro de mudas; criação de

pequenos animais e produção de alimentos.

Este relatório refere-se à primeira formação em permacultura realizada no Centro de Desenvolvimento

Social e Produtivo Anna Lapini e Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento - CPCD.

Esta parceria nasceu do desejo do CPCD de alavancar a produção de mudas para serem plantadas

em Vargem Grande, formando mais pessoas que possam contribuir na construção de uma

comunidade saudável; e do desejo da Ana Lapini em fortalecer as ações relacionadas às práticas

agroecológicas que preservem o meio ambiente.

O Centro de Desenvolvimento Social e Produtivo Anna Lapini oferece cursos de formação profissional

para jovens, dentre eles o curso de Meio Ambiente. A ação é de grande valia para a região, pois, a

partir dele, os moradores dos bairros próximos a APA são formados profissionalmente. O curso teve

início em 2009, com turmas nos períodos da manhã e tarde.

Na oportunidade, criamos uma turma especial para a capacitação. Além dos estudantes do Anna

Lapini, estiveram presentes Agentes de Desenvolvimento de Comunidades Saudáveis, agricultores da

região e alguns jovens que frequentam a Biblioteca Comunitária Caminhos das Leituras. Esses jovens

têm o interesse de aplicar as técnicas de permacultura em suas comunidades.

As entidades atuam em uma região de APA – Área de Preservação Ambiental Capivari Monos, rica em

mananciais, vegetação e grande potencial para a agricultura orgânica e turismo ecológico.

Page 32: Relatório Técnico - Vargem Grande - Mar a Mai 2014

31

Segundo o Plano Diretor Estratégico da cidade, prestes a ser votado pela Câmara Municipal, a região

será enquadrada como zona rural da cidade, destinada, entre outras coisas, ao desenvolvimento da

agricultura orgânica. O projeto de lei da criação do Polo de Ecoturismo trará incentivos fiscais para a

região, além de estimular a organização de roteiros turísticos, hospedagens, artesanatos, comércio,

linhas de ônibus e atrair empresas e diversos projetos sociais de desenvolvimento sustentável.

2. ATIVIDADES

A metodologia utilizada na oficina ministrada pelo CPCD traz as pedagogias da roda, do brinquedo e

do sabão - “Aprender Fazendo”.

O coordenador estimulou o grupo contando um pouco de suas vivências e práticas com a

permacultura no Vale do Jequitinhonha e dentro dos projetos realizados pelo Centro Popular de

Cultura e Desenvolvimento.

As trocas de experiências proporcionaram enriquecedores diálogos entre o coordenadore os

participantes. Todas as ideias foram expostas e analisadas, favorecendo a melhor execução do

trabalho.

2.1 - Rodas de conversa

Todos os dias, nós iniciamos os trabalhos com uma roda de conversa para apresentar as propostas e

como as ações seriam feitas. Conversamos sempre sobre as experiências dos jovens dentro do Anna

Lapini; o que plantavam e como. Percebemos a existência de várias experiências de plantio; algumas

exitosas e outras não.

Os espaços de APP estão bem demarcados e respeitados pelo grupo, com plantios de árvores nativas.

O SAF – Sistema Agroflorestal - ainda é uma experiência que está no início. As árvores, com mais de

um ano no terreno, ainda não se desenvolveram. Pressupomos que o principal motivo é o tipo de solo,

pobre e arenoso.

Durante a oficina, acertamos que novas covas serão cavadas assim que o composto estiver pronto.

Nas covas, colocaremos muita matéria orgânica e biofertilizante, corrijindo o solo sem adição de

componente químico. Todavia, torna-se relevante ressaltar que as árvores de outras regiões demoram

mais tempo para se desenvolverem. Algumas crescem, mas não produzem frutos, como é o caso da

mangueira, por ser uma árvore de região quente.

Page 33: Relatório Técnico - Vargem Grande - Mar a Mai 2014

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No SAF, já foram plantadas as seguintes árvores: mandioca, jaca, manga, pitanga, mamão, lichia,

banana, cana, acerola, caqui, urucum, abacate, abacaxi, morango, pinha, araçá, palmito, jussara,

ingá, maracujá, jerivá, limão e laranja. Algumas delas já estão fortes e frondosas; outras ainda não

obtiveram sucesso.

2.2 - Zoneamento da área - Construção de Croqui

O primeiro passo para iniciar uma intervenção no espaço foi a construção de um croqui, criado pelo

grupo. Assim, planejamos coletivamente o desenvolvimento das ações a serem realizadas no espaço

dedicado para a agricultura dentro do CEDESP Anna Lapini.

Para ampliar a compreensão e entendimento sobre o planejamento do espaço, o grupo aprendeu um

pouco sobre zoneamento da propriedade:

Zona 1 – Área próxima a casa, onde tem hortaliças, caixa de captação de água de chuva, banheiro

seco, laguinhos e temperos;

Zona 2 – Área destinada a frutíferos e pequenos animais;

Zona 3 – Lavoura de grãos e mandioca;

Zona 4 – Área de recuperação e formação de mata. Podem ser as florestas de alimentos;

Zona 5 – Áreas que devem ser protegidas; áreas de reserva.

Esta forma de organização, realizada no Sítio Maravilha – MG, privilegia a economia de energia

humana. Consideramos como Casa Mãe a sala de aula e o galpão, destinados ao curso de Meio

Ambiente da entidade; e, sucessivamente as zonas foram estabelecidas com algumas adequações,

para que não fosse destruída nenhuma planta ou construção já existente.

Após a roda de conversa sobre o zoneamento, o grupo foi subdivido para colocar em prática as

técnicas aprendidas. Para demarcar cada zona, foram plantadas algumas espécies nativas,

melhorando também o solo.

Após o zoneamento da região, o grupo foi estimulado a pensar sobre qual seria o espaço ideal, tendo

como base a formação de um local de referência permacultural. Para que a participação fosse

unânime, dividimos os participantes em três grupos menoes:

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Grupo Beija – Flor

- Criar galinhas e coelhos, no espaço atrás do Almoxarifado

- Círculo de bananeira

- Banheiro seco/compostável, próximo à sala de aula

- Hortas verticais nas paredes do galpão

- Telhado verde no almoxarifado

- Implantação de galheiras para pássaros

- Ventilação natural (trazer o ar da mata para a sala)

- Dependurar plantas diversas

- Ampliar a horta

- Ampliar o viveiro

Grupo Sabiá

- No Sistema Agroflorestal – mais adubação verde, coroamento das mudas

- Mudar de lugar a composteira - onde ela está tem muita sombra e é necessário estar em local que

bate sol

- Captação de água de chuva do telhado do galpão e sala

- Reboco natural da sala

- Horta em sacos

- Telhado verde no Almoxarifado

- Criação de coelho, codorna, preá

- Criação de galinhas perto da caixa d’água

- Produção e uso de biofertilizantes

- Controle de formigas

- Controle biológico da braquiária e capim rabo de burro

- Plantar hortaliça em maior escala

- Sistema de irrigação

Grupo Bem-Te-Vi

- Criação de galinhas próximo à caixa d’água

- No laguinho, berçário para peixes e alimentação com insetos, usando lâmpadas

- Telhado verde

- Mudança de lugar da composteira

- Hortas – fazer valetas de escoamento e leiras para cercar a água

- No viveiro – bebedouro para pássaros

- Pintura com tinta de terra na sala

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Após as apresentações, Celso, com sua experiência em permacultura, deu dicas de como deixar os

jardins limpos e saudáveis. Ao final, foi escolhida uma comissão composta por três pessoas, uma de

cada grupo, com a função de unificar as propostas em um novo croqui, colocado em anexo.

Neste momento, o grupo planejou o que seria possível fazer durante as duas semanas de oficina:

- Reestruturação e ampliação da horta – mandalas e borboleta

- Aquisição e plantios de hortaliças

- Plantio de leguminosas e margaridão (correção de solo e produção de biomassa)

- Coroamento de mudas no SAF

- Captação de água de chuva

- Readequação e ampliação do viveiro de mudas

- Montar a estufa

- Plantio de sementes de hortaliças

- Composto orgânico - identificar onde tem esterco de gado/buscar /montar a nova pilha

2.3 - Reestruturação e ampliação das hortas

Modelos de canteiros: mandalas, em nível, suspensa e borboleta

Horta em Mandala (buraco de fechadura): Explicamos a todos as vantagens desse tipo de horta, pouco

conhecida pela turma.

Após explicação, várias pessoas resolveram substituir alguns canteiros tradicionais existentes por

mandalas cercadas por bambus. Depois de prontas, as mandalas receberam mudas de beterraba,

alface, salsa e morango.

Horta em Nível: Uma boa parte do terreno destinada ao plantio é inclinada. Por isso, o grupo

implantou os canteiros em nível, que lembram uma escada. Foram colocadas madeiras na parte mais

baixa do canteiro. Essa tecnologia segura a terra, evitando erosão, principalmente, em dias de chuva.

Horta Borboleta: É uma criação dos alunos do curso, mantida pelo grupo participante da capacitação.

É uma forma de horta em nível, porém em formato da borboleta. Tal técnica foi reestruturada, cercada

com bambus e uma parte com garrafas PET. Nessas hortas, nós plantamos couve.

Horta Suspensa: Pensando nas várias possibilidades de aproveitamento de diferentes espaços e

materiais, foram criadas as hortas suspensas em canos de construção e garrafas PET. Essa é uma

Page 36: Relatório Técnico - Vargem Grande - Mar a Mai 2014

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opção de plantio em locais de pouco espaço, como apartamentos e casas sem quintal. Dessa forma, é

possível ter alimento saudável utilizando paredes, varandas, etc.

Todos os canteiros criados e reavivados tiveram a terra afofada e receberam composto orgânico e

cobertura com capim seco. O objetivo é prepará-los para as sementes já semeadas pelo grupo.

2.4 - Adubação verde e coroamento de mudas

Infelizmente, as mudas plantadas no SAF desenvolveram-se com muita lentidão, provavelmente devido

ao solo. Por isso, o grupo iniciou o coroamento, que consiste em chegar mais matéria orgânica ao

redor das plantas. Celso pontuou que este coroamento pode ser melhorado, por exemplo, fofando a

terra e aumentando seu diâmetro.

Acrescentamos várias covas de leguminosas nos espaços (mucuna e feijão de porco). Já existem alguns

pés de guandu.

Priorizamos a adubação verde no local do SAF e no barranco próximo ao galpão; realizamos também

algumas covas na APP - Área de Preservação Permanente.

A adubação verde é uma prática muito utilizada por permacultores, que consiste em adicionar

leguminosas na superfície do solo com a intenção de enriquecê-lo nutricionalmente. Na ocasião foram

plantadas mucuna, feijão de porco e guandu, além de algumas leguminosas.

Curiosidade sobre Adubação Verde: As leguminosas são plantas que contém em suas raízes bactérias

do gênero Rizhobium. Essas bactérias são nitrificadoras (fixam o nitrogênio), elemento essencial à vida

dos vegetais. Este tipo de planta enriquece o solo, já que as bactérias "sugam" o nitrogênio do ar e o

transforma em sais nitrogenados essenciais ao solo e aos vegetais.

2.5 - Captação de água de chuva

Já existia na entidade parte do material necessário para a captação da água de chuva – estruturas de

calha, caixas de fibra e alguns suportes. Assim, o restante do material foi providenciado e, na segunda

semana de oficina, três caixas, com capacidade de armazenar 3000 litros de água, foram construídas.

Essa água será utilizada para irrigação e envio para o lago.

Page 37: Relatório Técnico - Vargem Grande - Mar a Mai 2014

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Curiosidade sobre captação de água de chuva: Num telhado de 100m2, numa intensa chuva,

desperdiça-se até 15 m3 de água que poderiam ser armazenados e reaproveitados, evitando assim a

erosão do solo e economizando recursos financeiros.

2.6 - Readequação e ampliação do viveiro de mudas

Após algumas rodas de conversa, optamos pela ampliação do viveiro já existente no local. A parceria

entre o CPCD e Anna Lapini promove o fornecimento de mudas de hortaliças e árvores nativas e

ornamentais para o trabalho desenvolvido nos quadrantes de Vargem Grande.

Assim que a nova estrutura dos viveiros ficou pronta, iniciamos uma campanha em todo o Centro de

Desenvolvimento Social e Produtivo Anna Lapini para arrecadação de caixas de leite. As caixinhas

servirão para plantio das sementes e, consequentemente, produção das mudas.

2.7 - Montagem da estufa

A construção de uma estufa fez-se necessária, devido à grande frequência de chuva na região. Dessa

maneira, com a estufa, as plantas terão temperatura ideal para o seu desenvolvimento, chegando

rapidamente ao ponto de mudas e passando a ser utilizadas na região.

2.8 - Composto orgânico

A composteira estava situada em um local inaproriado. Dessa forma, a colocamos próxima à estufa e

o viveiro.

Essa composteira é de grande importância para dar destinação correta aos restos de alimentos

produzidos diariamente nas refeições dos estudantes e funcionários do Anna Lapini. Ou seja, esses

alimentos que seriam descartados no lixo comum, servem para produção de terra adubada, utilizada

nas hortas e canteiros.

Para ter uma terra de melhor qualidade, adubaremos o solo com esterco de gado.

2.9 - Georreferenciamento

Todas as práticas criadas e modificadas foram georreferenciadas, como forma de monitoramento

permanente das atividades desenvolvidas no CEDESP Anna Lapini. Dessa maneira, será possível um

melhor acompanhamento para definir o rumo dos trabalhos.

Page 38: Relatório Técnico - Vargem Grande - Mar a Mai 2014

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3. INDICADORES DE ÊXITO

3.1 - Indicadores Qualitativos

A parceria estabelecida veio em um importante momento para as duas instituições, visto que o curso

de Meio Ambiente estava sem nenhuma parceria específica para o seu desenvolvimento. As turmas,

até então, participavam somente de aulas teóricas, pois algumas práticas existentes não estavam em

funcionamento, como, por exemplo, o viveiro de mudas.

O Projeto Vargem Grande Comunidade Saudável vê este momento como período de fortalecimento

das ações desenvolvidas no bairro e fonte de aprendizagem e disseminação das tecnologias do CPCD.

Felizmente, aconteceram interessantes mudanças no dia a dia no CEDESP Anna Lapini; toda a

instituição tem olhado o espaço de forma diferenciada. Professores, estudantes, funcionários em geral,

vão ao local observar as mudanças ocorridas e mostram grande interesse.

Para que o trabalho ocorra da melhor forma possível, o Agente de Desenvolvimento de Comunidade

Saudável, Wendel Alves dos Santos, vem realizando a formação continuada com os estudantes do

curso de Meio Ambiente. A ação promove oficinas práticas, pelo menos duas vezes por semana,

mantendo as hortas e espiral de ervas em pleno funcionamento.

As cozinheiras utilizam a produção da horta e espiral de ervas para a alimentação local. Já utilizamos

alface, salsinha, coentro e manjericão; algo que não ocorria anteriormente.

3.2 - Indicadores Quantitativos

- 4 hortas em mandala;

- 1 horta em borboleta;

- 1 horta em nível;

- 2 bananeiras;

- 3 abacaxis;

- 5 dúzias de beterraba;

- 5 dúzias de alface;

- 5 dúzias de salsa;

- 1 espiral de ervas;

- 2 viveiros de mudas;

- 1 estufa;

Page 39: Relatório Técnico - Vargem Grande - Mar a Mai 2014

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- 1 zoneamento do espaço;

- 31 pessoas formadas;

- Colheita de 25 pés de alfaces, 5 molhos de salsa, 5 molhos de manjericão, 1 molho de couve,

110 caixinhas preparadas para receber sementes;

- 80 horas de formação em permacultura;

- 1 croqui de antes e depois.

4. INDICADORES DE DIFICULDADE

No primeiro momento, foi necessário adequar os horários de funcionamento do CEDESP Anna Lapini

às ações do projeto, sempre respeitando os intervalos, refeições e saída da turma.

Certos estudantes não têm o mesmo desejo e empenho que outros. Por não estarem habituados às

aulas práticas, alguns se mostravam sem interesse e desmotivavam o restante do grupo.

5. PRÓXIMOS PASSOS

Diariamente o ADCS Wendel Alves dos Santos vai ao local para cuidar das hortas, espiral, viveiro e

estufa e sempre conta com o apoio dos estudantes do curso de Meio Ambiente. A Coordenadora local

está bem presente e participa de todas as realizações.

Nossos próximos passos são:

Aumento da produção de alimentos;

Pleno funcionamento da estufa e do viveiro de mudas;

Pintura do espaço com a tecnologia da tinta de terra.

6. REFLEXÃO

As parcerias são de suma importância. A instituição local, CEDESP Anna Lapini, mostra-se aberta a

novas propostas e o Projeto Vargem Grande Comunidade Saudável, cada vez mais, apropria-se das

técnicas de permacultura.

Page 40: Relatório Técnico - Vargem Grande - Mar a Mai 2014

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7. DEPOIMENTOS

“Para mim, foi uma satisfação muito grande, conhecer as pessoas, trocar, crescer juntos. Poder trazer

minha experiência num lugar tão maravilhoso! Isso aqui não é para quem quer... É para quem

merece! E vocês são merecedores!”

Celso Souza, 47 anos

Permacultor

“A semana foi ótima! Foi bom renovar os conhecimentos e praticar. Em pouco tempo, vi mudanças no

lugar. Todos participaram com dedicação. Dá pra ver que esse projeto veio para somar.”

Fabiola Cardoso de Moura Soares, 22 anos

“Gostei da semana porque aprendi coisas que nem imaginava que existiam. Teve muita

interatividade!”

Aliane de Oliveira Lima, 15 anos

“Nossa vida é sempre um aprender! Nossas experiências garantem isso. Estou com calo na mão,

braço doendo; mas, tudo valeu a pena!”

Bruna Alves de Faria, 15 anos

“Tinha bastante coisa que eu já sabia. Mas, aprendi muitas outras! Gostei de ver a horta ser ativada

em menos de três dias. Espero que esse projeto continue por aqui.”

Bruna Coutinho da Silva, 18 anos

“Gostei muito do curso! Foi bem organizado e os jovens trabalharam alegres. Nunca tinha visto uma

mandala... Aprendi e vou fazer na minha chácara, na parte que o terreno não é muito fértil.”

Osvaldo José de Oliveira, 67 anos

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8. Pedagogias Educacionais - Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento - CPCD

- A PEDAGOGIA DA RODA: a pedagogia da roda privilegia o diálogo e a não-exclusão. A matéria-prima

de todo o processo de aprendizagem são as pessoas - seus saberes, fazeres e quereres -, pois a

educação é algo que só acontece no plural. Cada um é sujeito da aprendizagem com suas diferenças

e experiências de vida, contribuindo com sua formação e a dos demais componentes da roda, em um

espaço horizontal e igualitário. A pedagogia da roda nos ensinou que “um ponto de vista é a vista a

partir de um ponto.” Cada pessoa é única porque sua perspectiva também é única. Dessa maneira,

aprender a olhar o mundo pelo olhar dos outros melhora o nosso próprio olhar. Na roda, Educadores

e Educandos são aprendizes permanentes, fortalecendo as identidades culturais locais e o espírito

comunitário.

“A roda roda e rola.

A roda roda e para.

A roda é o símbolo da parceria.

É o espaço onde a conversa rola”

- A PEDAGOGIA DO BRINQUEDO: a pedagogia do brinquedo surgiu como resposta à seguinte pergunta:

“será que as pessoas - crianças e adultos - podem aprender tudo o que precisam aprender, no seu

tempo e no seu ritmo, sempre alegremente?”

A pedagogia do brinquedo respondeu que sim!

Aprender e ensinar brincando traz em si toda a riqueza de possibilidades de relacionamento e

companheirismo, socialização e troca de experiências, conhecimento do outro e respeito às diferenças,

desejos e visões de mundo - elementos essenciais para construção de uma relação plural entre

Educadores e Educandos. Essa, portanto, é a condição básica para existência de uma prática educativa

de qualidade e para a descoberta e apropriação do “mundo dos saberes, dos fazeres e dos quereres”

de toda a comunidade.

- A PEDAGOGIA DO SABÃO: a pedagogia do sabão é resultado do “aprender fazendo”, partindo do

“inconsciente coletivo” das pessoas, recuperando práticas tradicionais e incorporando novos valores.

Nessse processo, utiliza-se os saberes e fazeres culturais dos participantes como matéria-prima de

ações pedagógicas, trabalhando com soluções e alternativas que integram satisfação econômica,

valores humanos e culturais, compromisso ambiental e empoderamento comunitário. A lógica da

pedagogia do sabão, nada mais é do que a apropriação e adaptação de tecnologias de baixo custo

ou de custo zero, que podem ser replicadas em qualquer comunidade.

Page 42: Relatório Técnico - Vargem Grande - Mar a Mai 2014

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- A PEDAGOGIA DO ABRAÇO: nós do CPCD nos tornamos, teimosa e ousadamente, inventores de

pedagogias: primeiro a pedagogia da roda, depois a pedagogia do brinquedo, em seguida a

pedagogia do sabão. Atualmente, incluímos também a pedagogia do abraço, que desenvolve o

espírito solidário e afetivo nos grupos sociais, rompendo com a ideologia do autodesprezo que

contamina e subjulga, principalmente, discriminados e miserabilizados.

A pedagogia do abraço tem como premissa o investimento na afetividade - palavras, atitudes, afetos e

“cafunés pedagógicos” - fazendo das gentilezas, uma grande riqueza. A sua aplicação dentro dos

projetos educacionais e comunitários possibilita a melhoria da comunicação e a inclusão social,

estimula a participação, a formação da identidade e o fortalecimento da autoestima, além de reduzir

as diversas formas de violência, favorecendo a integração da equipe.

- A PEDAGOGIA DO COPO CHEIO: o Índice de Desenvolvimento Humano – IDH - mede as carências, o

lado “vazio do copo”. Por isso, optamos por trabalhar, estrategicamente, com o IPDH - Índice de

Potencial de Desenvolvimento Humano - que mede as fortalezas, o lado “cheio do copo”, que é

formado pela capacidade de Acolhimento, de Convivência, de Aprendizagem e de Oportunidade de

uma comunidade. As iniciais destas palavras formam a ACAO, expressão e palavra-síntese do

trabalho a ser desenvolvido.

Olhar a comunidade não por suas carências, mas pela sua potencialidade é construir um novo

paradigma, um novo jeito pensar e atuar. Investir e maximizar os potenciais de “AÇÃO” é a nova

estratégia.

Aprender os “Pontos Luminosos” e transformá-los em “feixes de luz e calor”, é compromisso de toda a

equipe.

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9. Relatório Projeto Vargem Grande Comunidade Saudável

Formação em permacultura urbana - Abril de 2014

1. INTRODUÇÃO

No período de 07 a 15 de abril aconteceu em Vargem Grande a oficina de permacultura urbana, com

o grupo de Agentes de Desenvolvimento de Comunidades Saudáveis – ADCS’s. A permacultura propõe

uma ética de cuidado com a terra e as pessoas, com ações práticas de como planejar a casa, os

quintais e as cidades, aproveitando tudo o que a natureza nos oferece e criando conexões sustentáveis

entre as pessoas e o planeta. A permacultura, portanto, aproveita todos os recursos disponíveis e faz

uso da maior quantidade de maneiras possíveis de se aproveitar cada elemento presente na

composição natural do espaço. Mesmo os excedentes e resíduos produzidos por plantas, animais e

atividades humanas são utilizados para beneficiar outras partes do sistema.

Em Vargem Grande, a permacultura urbana acontece com objetivo de transformar os espaços em

áreas produtivas através da aplicação de tecnologias (produção de mudas, composto orgânico

doméstico, produção de alimentos em pequenos espaços, utilização de formas alternativas para

canteiros de hortaliças, ervas, flores), biofertilizantes, espiral de ervas e aproveitamento de água.

Assim, objetivamos a construção de quintais vivos, capazes de oferecer às famílias uma melhor

qualidade de vida através dos plantios feitos conforme a realidade de cada terreno.

2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

2.1 - Roda de apresentação e combinados com equipe de ADCS’s.

No início da semana aconteceu o encontro com a equipe de Vargem Grande. Em um primeiro

momento, os participantes apresentaram-se uns aos outros. Durante o bate-papo, conversamos sobre

o trabalho realizado em Vargem Grande, suas dificuldades e desafios.

Na oportunidade, mostramos um slide com fotos dos avanços apresentados em Araçuaí. Assim, os

presentes compreenderam que a própria comunidade pode trabalhar para a reestruturação do

ambiente.

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2.2 - Hortas suspensas

Para quem deseja praticar a permacultura urbana, uma horta caseira é indispensável! Não é

necessário ter um terreno; basta utilizar materiais como pneus, garrafas PET, bacias ou qualquer outro

tipo de material capaz de ser transformado em um canteiro suspenso.

Nos quintais de Vargem Grande, aos poucos, realizamos as atividades das hortas suspensas. Aqui, os

quintais são pequenos, o que favorece a disseminação desse tipo de canteiro.

Na casa de D. Shirley, aconteceu a oficina de permacultura urbana. O objetivo é oferecer à família

diversos microclimas, favorecendo a associação entre várias culturas de alimentos - temperos, ervas

medicinais e flores.

Durante a oficina, construímos canteiros suspensos usando garrafas PET. Neles, foram plantadas ervas

medicinais e plantas ornamentais. No canteiro tipo girau, feito com sobras de madeira, plantamos

algumas hortaliças para o consumo da família.

A empolgação da D. Shirley é muito positiva. Ela está animada com as novidades realizadas pelo

projeto e ajuda-nos a divulgar as ações.

Em breve, realizaremos na casa a pintura com tinta de terra. Dessa maneira, a residência de D. Shirley

será mais um espeço de referência, transformado com tecnologia de baixo custo e viável para as

pessoas e meio ambiente.

2.3 - Casa modelo

A Casa Modelo também foi um espaço que passou por mudanças significativas. Em suma, as ações

realizadas no local objetivaram a criação de um espaço repleto de tecnologias sustentáveis.

Iniciamos o trabalho com a limpeza do quintal; fizemos a capina para retirada do excesso de mato e

os entulhos foram separados para cercar mandalas e outras plantas existentes no local.

Aproveitando o mato da capina, montamos uma pilha de composto orgânico. O composto é um

fertilizante natural, onde microrganismos convertem matéria orgânica morta em húmus.

Para a formação do composto, torna-se necessária a utilização de duas coberturas.

Page 45: Relatório Técnico - Vargem Grande - Mar a Mai 2014

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A cobertura vegetal fresca:

Libera nitrogênio

Adiciona umidade a pilha

A cobertura vegetal seca:

Libera carbono

Deixa espaço de ar com a reviragem regular da pilha.

Para empilhar o composto, o espaço deve ser preparado:

1. Colocar uma camada do material seco em um local apropriado na hora

2. Em cima, colocar uma camada de cobertura fresca e esterco de vaca ou cavalo

3. Repitir estes passos até formar uma pilha de 1m de altura

4. Molhar a leira sem encharcar

O ideal é revirar a pilha semanalmente, permitindo a entrada de ar. O composto fica pronto para ser

utilizado em canteiros e mudas em, aproximadamente, 24 ou 30 dias.

Observações: Caso o composto não esteja esquentando, é necessário fazer uma revirada,

acrescentando folhas verdes e adubo fresco de gado, cavalo ou galinha.

Nunca se deve colocar no composto fezes de animais domésticos, como cães e gatos, pois as mesmas

podem conter doenças.

Quanto maior a diversidade do material utilizado, melhor será a qualidade do composto. Por isso, é

fundamental diversificar, tanto as coberturas vegetais secas, quanto as verdes.

Page 46: Relatório Técnico - Vargem Grande - Mar a Mai 2014

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2.4 - Canteiro mandala

Duas mandalas foram construídas, reaproveitando as sobras de pedras encontradas no próprio

quintal. A mandala menor tem o formato fechadura e a outra o formato de uma flor.

No canteiro fechadura serão plantadas hortaliças como couve, cebolinha e coentro. Na outra, que fica

próxima à porta da cozinha, será plantada uma grande diversidade de flores, deixando o quintal

ornamentado.

Como a terra está empobrecida, colocamos folhas secas e um pouco de esterco para preparar o solo

para o plantio. A horta mandala tem raiz no movimento da permacultura, cujos pilares são o cuidado

com a terra, com as pessoas e a partilha dos excedentes. A horta em círculo segue a teoria de que, na

natureza, todas as formas são arredondadas, além de deixar os espaços mais harmoniosos, facilitando

o manejo diário, a irrigação e a colheita. O grande valor da permacultura é promover

permanentemente o melhoramento da terra. Ao invés de mero suporte para a planta, o solo será sua

fonte de nutrição.

Reaproveitando o restante das pedras, construímos bordaduras em torno de todas as plantas,

protegendo-as.

2.5 - Jardim em Pneus

Para os plantios de ervas medicinais e plantas ornamentais usamos os jardins em pneus. O objetivo é

deixar o espaço bonito e com plantas diversificadas. A grande quantidade de pneus descartados de

forma inadequada nos motivou a realizar a ação, capaz de minimizar impactos ambientais negativos

ao meio ambiente. Assim, também incentivamos as pessoas a cultivar, construindo seus canteiros com

algo disponível na comunidade.

Pelo lado de fora do muro, os pneus foram usados para plantios de plantas de jardim, juntamente

com a pintura da tinta de terra; o que deu um contraste bonito e tornou o espaço bem atrativo. Pelo

lado de dentro, plantamos mudas de capim cidreira, confrei, coração magoado, entre outras. Essa

intervenção contribuiu para deixar a entrada da casa modificada.

Portanto, com o uso dos pneus, mostramos aos participantes que é possível usar o material disponível

em nosso meio para elevar o potencial dos quintais de Vargem Grande, sempre gerando qualidade de

vida para todos.

Page 47: Relatório Técnico - Vargem Grande - Mar a Mai 2014

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2.6 - Pintura com tinta de terra

A pintura com tinta de terra foi realizada em algumas paredes da casa e pelo lado de fora do muro.

Essa atividade desperta a curiosidade das pessoas. Muitos conferem se a tinta é feita de terra, pois não

acreditam na beleza das cores. Assim, fica fácil agendar com os moradores as pinturas em suas casas.

A terra é natural e embeleza cada canto da comunidade, sem agredir a saúde das pessoas e o meio

ambiente. Além do mais, é de baixo custo e pode ser encontrada em muitos lugares.

Para se transformar em tinta, a terra deve ser preparada. O gel de cactos e o grude de goma auxiliam

na fixação da cor. Em Vargem Grande, usamos cola branca, uma alternativa que fixa a terra na

parede com maior durabilidade - como a chuva é constante na região, a cola é o material indicado

para as pinturas. O grupo de Agentes de Desenvolvimentos de Comunidades Saudáveis domina bem

essa prática e, a cada dia, consegue uma maior variedade de cores.

Na Escola Estadual Airton Sena, realizamos com os alunos uma oficina de pintura em cartões. Agora,

o próximo passo é pintar o muro da escola, com a participação dos alunos, professores e equipe de

Vargem Grande. Manuseando as pinturas nos cartões, as crianças conheceram sobre as cores e qual a

melhor forma de fazer uma pintura bonita.

2.7 - Clube do Vídeo

Trabalhar a formação do grupo é de fundamental importância para atingirmos os objetivos propostos.

Nas rodas, refletimos sobre as ações realizadas, reforçando o trabalho em equipe.

Discutir, planejar, avaliar as atividades é um exercício contínuo, capaz de fortalecer as propostas e

provocar maior mobilização comunitária.

Para contribuir com a formação do grupo, assistimos ao filme “A Cor Púrpura”. Após a apresentação,

aproveitamos o momento para detaber alguns temas apresentados no vídeo, como relacionamento

interpessoal, motivação, percepção e a alfabetização através das placas.

A cada filme, os participantes são levados a avaliar a própria vida, favorecendo diálogos responsáveis

e fazendo a diferença na comunidade.

Page 48: Relatório Técnico - Vargem Grande - Mar a Mai 2014

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3. INDICADORES DE ÊXITOS

3.1 - Indices Qualitativos

- Maior participação das parcerias locais e articulação conjunta;

- Conhecimento;

- Aprendizagem;

- Locais modificados;

- Difusão de conhecimentos nas comunidades;

- Melhor apropriação das tecnologias experimentadas;

- Mais alegria, participação e envolvimento;

- Participação dos alunos nas pinturas em cartão com tinta de terra;

- Troca de conhecimento;

- Mudanças de hábitos, conceitos e atitudes;

- Maior reaproveitamento dos recursos disponíveis (pneus, madeiras e garrafas PET);

- Troca de saberes e experiência;

- Locais embelezados.

4. DIFICULDADES ENCONTRADAS

- A falta de iniciativa de alguns participantes do grupo na realização das atividades dificulta o

desenrolar das mesmas;

- A chuva atrapalhou a realização de algumas ações, como pintura no muro da escola e

permacultura urbana em algumas casas;

- Falta de planejamento e organização do material para execução das atividades nas casas.

5. BREVE SÍNTESE

Contribuir com o trabalho em Vargem Grande é de suma importância para conseguirmos concretizar

os objetivos propostos. São muitos desafios, mas os instrumentos de trabalho disponíveis nos permitem

avaliar e fazer correções de rumo, tornando o local realmente sustentável.

Page 49: Relatório Técnico - Vargem Grande - Mar a Mai 2014

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6. ANEXO

DEPOIMENTOS

“A semana de formação foi bastante produtiva! Usamos algumas práticas já conhecidas, porém de

uma maneira diferente. Isso nos faz mudar o nosso jeito de pensar e agir dentro da comunidade.”

Danilo Jesus Pereira, ADCS

“As atividades desenvolvidas durante a oficina foram interessantes. Sr. Gabriel não acreditou como o

quintal ficou modificado! O Sr. José passou a mão para conferir se realmente a tinta era de terra... Ele

até já marcou a pintura do muro de sua casa! Sofia, uma menininha da casa vizinha, veio regar as

mudinhas e falou que vai continuar molhando-as todos os dias. Esse foi um movimento que gerou

encantamento em todas as pessoas que nos observavam.”

Raquel Maria da Silva Chagas, ADCS

“A D. Shirley se mostrou muito agradecida. Ela está cheia de ideias também! Já está pensando até em

vender os seus produtos. Realizamos na casa dela uma horta em giral e também duas hortas

suspensas para ela plantar flores.”

Maria Patrícia Araújo de França Ribeiro, ADCS

“Eu gostei muito dessa formação... Foi mais uma aprendizagem que vou levar e oferecer para a minha

comunidade. A transformação da casa foi linda! Com certeza chamou a atenção dos vizinhos e

também de quem passava pela rua.”

Cleide Nunes Jacarandá, ADCS