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Instituto Emprego e Formação Profissional Centro de Formação Profissional de Setúbal Relatório Trabalho Prático FT32 Processos Especiais Prevenção Contra a Corrosão Aluno nº10 João Armando da Silva Martins EFA Tecnológico - PA ME 003 -Produção Aeronáutica Montagem de Estruturas Turma 003 Página 1 Aluno nº10, João Armando da Silva Martins FT32 Processos Especiais - Prevenção Contra a Corrosão

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Relatório Trabalho PráticoFT32 Processos Especiais

Prevenção Contra a Corrosão

Aluno nº10João Armando da Silva Martins

PAME003

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1.Resumo do Trabalho.....................................................................................................................................................4

1.1Objetivos do Trabalho.............................................................................................................................................4

1.2 Trabalhos executados e procedimentos introdutórios..........................................................................................5

1.2.1 Condições de Trabalho....................................................................................................................................5

Trabalho 1.1 - Recozimento.................................................................................................................................5

Trabalho 1.2 - Normalização................................................................................................................................5

Trabalho 1.3 - Têmpera (seguida de Revenido)...................................................................................................5

Trabalho 1.4 - Revenido (precedido de Têmpera)................................................................................................5

2.Parte Teórica................................................................................................................................................................6

2.1 Introdução Teórica.................................................................................................................................................6

2.1.1.Aço CK 45 - SAE 1045......................................................................................................................................6

2.2 Têmpera.................................................................................................................................................................7

2.2.1. Têmpera.........................................................................................................................................................7

2.2.2.Arrefecimento.................................................................................................................................................7

2.3.Revenido................................................................................................................................................................8

2.4. Normalização........................................................................................................................................................8

2.5. Recozimento.......................................................................................................................................................10

2.6. Liga de Alumínio.................................................................................................................................................11

2.6.1.Ligas de Al.....................................................................................................................................................11

2.6.2.Solubilização ou Envelhecimento..................................................................................................................12

2.6. Cementação........................................................................................................................................................13

3.Parte experimental.....................................................................................................................................................14

3.1 Amostras de Aço CK45 e Varões de Aço CK45.....................................................................................................14

3.2 Amostras de Alumínio 2024.................................................................................................................................14

3.1.Caracterizacao do material..................................................................................................................................15

3.2 Caracterização do equipamento utilizado............................................................................................................17

3.3 Dados experimentais...........................................................................................................................................18

3.3.1 Dados experimentais do trabalho Têmpera seguida de Revenido................................................................18

3.3.2 Dados experimentais do trabalho normalização e recozimento...................................................................19

3.3.3 Dados experimentais da solubilização do Alumínio 2024 (515oC 30min).....................................................20

3.3.3.1. Dados dureza em HL antes da furação da chapa Alumínio...................................................................20

3.3.3.2. Dados dureza em HL depois da furação da chapa Alumínio..................................................................21

3.3.3.3. Dados dureza em HL depois da furação e do Revenido........................................................................22

3.3.4 Dados experimentais do trabalho Cementação seguido de Revenido..........................................................23

4.Analise dos resultados e tratamento de dados estatísticos e gráficos........................................................................24

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4.1. Amostra de aço CK45 Temperado - Barra 50 x 20 x 80 mm - Trabalho Têmpera seguida de Revenido..............24

4.2. Amostra de aço CK45 Temperado - Varão Φ 25 x 40 mm - Trabalho normalização e recozimento....................25

4.3. Solubilização da amostra de Alumínio 2024 (515oC 30min)...............................................................................26

4.4. Amostra de aço CK45 Temperado - Barra 50 x 15 x 80 mm – Trabalho Cementação seguido de Revenido.......27

5.Conclusão...................................................................................................................................................................28

6.Comentários e sugestões para outros trabalhos........................................................................................................29

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1.Resumo do Trabalho

1.1Objetivos do Trabalho Estudo do efeito dos Tratamentos Térmicos de

- Recozimento na dureza do aço CK 45.

- Normalização na dureza do aço CK 45.

- Têmpera (seguida de Revenido) na dureza do aço CK 45.

- Revenido (precedido de Têmpera) na dureza do aço CK 45.

-Cementação (seguida de revenido) na dureza do aço CK 45.

Estudo do efeito dos Tratamentos Térmicos na

-Solubilização da amostra de Alumínio 2024

Verificação da influência dos processos de transformação do material nas suas durezas respectivas.

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1.2 Trabalhos executados e procedimentos introdutórios.

1.2.1 Condições de Trabalho

Trabalho 1.1 - Recozimento Temperatura – 850 oC Patamar – 60 min Arrefecimento - no forno Amostra de aço CK45: Varão Φ 25 x 40 mm

Trabalho 1.2 - Normalização Temperatura – 890 oCPatamar – 60 minArrefecimento – ao ar Amostra de aço CK45: Varão Φ 25 x 40 mm

Trabalho 1.3 - Têmpera (seguida de Revenido) Têmpera Temperatura – 850 oCPatamar – 50 min Arrefecimento – em água Arrefecimento do forno até pelo menos 70 oCAmostra de aço CK45: Barra 50 x 20 x 80 mm

Trabalho 1.4 - Revenido (precedido de Têmpera) Forno com temperatura inferior ou igual a 70 oCRevenido Temperatura – 225 oC Patamar – 2 h Arrefecimento – ao ar (no forno com a porta completamente aberta) Amostra de aço CK45 Temperado: Barra 50 x 20 x 80 mm

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2.Parte Teórica

2.1 Introdução Teórica

2.1.1.Aço CK 45 - SAE 1045O aço CK 45 é um aço que pode ser melhorado por Tratamento Térmico, com temperabilidade baixa, ou seja, baixa penetração de dureza na seção transversal, não se recomendando o seu uso para seções superiores a 60 mm.

Possui uma boa relação entre resistência mecânica e a resistência à fractura. É utilizado em geral com durezas de 180 a 300 HB. Para grandes secções utilizar o tratamento térmico de normalização.

É utilizado no fabrico de componentes de uso geral onde seja necessária uma resistência mecânica superior à dos aços de baixo carbono convencionais. Aplicado principalmente em: eixos em geral, pinos, cilindros, ferrolhos, parafusos, grampos, braçadeiras, pinças, cilindros, pregos, colunas, entre outros.

As propriedades das ligas metálicas dependem, em princípio, da sua microestrutura. Os tratamentos térmicos modificam, em maior ou menor escala, a microestrutura das ligas, resultando como consequência a alteração das suas propriedades

Principais objectivos dos Tratamentos Térmicos são: remoção de tensões, aumento ou diminuição da dureza, aumento da resistência mecânica, modificação das propriedades eléctricas e magnéticas. melhoria de ductilidade, melhoria de usinabilidade, melhoria de resistência ao desgaste, melhoria de propriedades de corte, melhoria de resistência à corrosão, melhoria de resistência ao calor.

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2.2 Têmpera

2.2.1. TêmperaSob o ponto de vista de propriedades mecânicas requerida sem componentes mecânicos e ferramentas industriais, a têmpera tem papel fundamental no sentido de garantir o aumento de resistência mecânica e também da dureza. Estas duas propriedades estão associadas no mesmo material, quando este é arrefecido rapidamente da região

austenítica até à temperatura de formação martensítica. Para o sucesso de tal operação deve-se, durante o resfriamento, evitar o cotovelo da curva TTT específica década tipo de aço. É possível, para determinados tipos de aços-liga, obter-se a martensite a partir de velocidades de arrefecimento muito brandas (ao ar, por exemplo), o que permite que ferramentas de geometrias complexas não corram o risco de empenamentos ou fissuras, o que pode ocasionar a perda das mesmas.

2.2.2.ArrefecimentoA selecção do meio de têmpera é feita a partir da observação de cada tipo de aço a ser tratado. Para tanto, deve-se seguir a orientação descrita em literaturas apropriadas ou então, fazer a leitura das curvas TTT específicas para os mesmos. De uma maneira geral, pode-se optar pelos seguintes meios de resfriamento:

Aços-carbono: água ou salmoura (água+10%deNaCl) Resfriamento drástico

Aços-liga: óleo, banho de sais, ar soprado ou mesmo ar Resfriamento brando

Para alguns aços-ligas que contém altos teores de elementos de liga como Cr, Mo, e Ni é possível obter-se martensite a partir de um arrefecimento ao ar . O efeito destes elementos de liga é o de retardar as transformações para estruturas ferrítico-perlíticas, deslocando as curvas de transformação para a direita. A utilização destes aços é conveniente quando é grande o risco de surgimento de fissuras em ferramentas com geometrias complexas e de grandes dimensões. Podemos então concluir que, a severidade do meio de têmpera, está directamente relacionada com a composição química do aço.

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2.3.Revenido É um tratamento térmico aplicado aos aços que foram temperados, como objectivo de aliviar as tensões e corrigir a dureza obtida ao final do processo. Deve-se programar o revenido imediatamente após a têmpera, pois o risco de aparecimento de fissuras é muito grande. Não se pode, de maneira nenhuma, colocar em serviço os componentes mecânicos que não tiveram as suas tensões aliviadas por revenido. O aço, quando aquecido a temperaturas elevadas, têm os seus átomos de carbono solubilizados na rede cristalina do ferrogama, ou seja, os espaços interatómicos desta rede, sendo maiores, permitem que o átomo intersticial(C) se movimente entre os átomos de ferro. Quando esta estrutura é arrefecida rapidamente, não existe tempo para o átomo de carbono sair da posição intersticial e formar carbonetos. O que ocorre é simplesmente uma passagem do cristal de ferrogama para alfa, formando a martensite. Portanto, a martensite nada mais é do que uma solução super-saturada de carbono em ferro alfa.

2.4. NormalizaçãoA normalização consiste no aquecimento do aço a uma temperatura acima da zona crítica, seguido de resfriamento ao ar; está esquematizado. Para os aços hipoeutetóides, pode-se admitir que a temperatura de aquecimento ultrapasse a linha A3 e para os hipereutetóides a linha Acm, sem os inconvenientes, neste último caso, no

resfriamento ao ar que se seguem da formação do invólucro frágil de carbonetos.

No estado normalizado, a dureza, bem como os limites de escoamento e resistência são um pouco mais elevados do que no estado plenamente recozido, como mostra a tabela, ao passo que o alongamento e a estricção sofrem ligeira diminuição.

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A causa dessas alterações reside no facto de não se processar completamente a separação da ferrite, que deveria separar-se na zona crítica. A austenite transforma-se, então, em uma perlite lamelar muito fina, que contém mais ferrite que proporção normal.

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2.5. RecozimentoO Recozimento tem papel fundamental na construção mecânica quando se trata de obter características de baixa dureza e elevada ductilidade nas ligas metálicas (principalmente nas de baixo teor de carbono). O Recozimento pleno ou total exige a austenitização, o que implica na dissolução completa dos elementos químicos que compõem a liga de aço.

A velocidade de resfriamento é estabelecida desligando-se o forno com a peça no seu interior ou controlando-se a queda de temperatura conforme pode ser observado na figura. O recozimento Pleno ou Total pode ainda ser empregado para regularizar a estrutura bruta de fusão, modificar propriedades eléctricas, remover gases e eliminar quaisquer tratamentos térmicos que a peça tenha sofrido anteriormente (têmpera, normalização).

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2.6. Liga de Alumínio

2.6.1.Ligas de Al

1xxx - Al puro não ligado com 99,00% mínimo de Al

2xxx - ligas contendo COBRE como elemento de liga principal e adições de outros elementos, principalmente Mg. As ligas da série 2xxx são largamente empregadas na indústria aeronáutica e aeroespacial.

3xxx - ligas contendo MANGANÊS como elemento de liga principal

4xxx - ligas contendo SILÍCIO como elemento de liga principal

5xxx - ligas contendo MAGNÉSIO como elemento de liga principal

6xxx - ligas contendo MAGNÉSIO e SILÍCIO como elementos de liga principais

7xxx - ligas contendo ZINCO como elemento de liga principal e adições de Cu, Mg, Cr e Zr.

8xxx – Ligas cujas composições apresentam diferentes elementos como Sn ou Li.

9xxx – reservada para uso futuro Nomenclatura das Ligas de Alumínio

As séries mais utilizadas em Aeronáutica são: 2XXX , 7XXX e 8XXX

Liga Al – ≈ 4% Cu - Duralumínio (2024)

•4.4% Cu, ;

•1.5 % Mg ;

•0.7 % Mn.

Resistência à tração no estado recozido = 19 kgf/mm2

Resistência à tração depois de envelhecida = 49 kgf/mm2

Alongamento = 35 kgf/mm2

Tratado Termicamente (T4)

Tensão de Ruptura = 470 MPa

Tensão de Cedência = 325 MPa

(substituiu a 2017 nas aplicações aeronáuticas)

T4 – produtos solubilizados e envelhecidos naturalmente para uma condição de propriedades mecânicas estáveis.

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2.6.2.Solubilização ou Envelhecimento

Dá às ligas que respondem a esse tratamento térmico uma maior resistência mecânica. O processo é o seguinte:

1.O metal é aquecido uniformemente até cerca de 500°C. A temperatura exacta depende de cada liga. O aquecimento ocasiona a dissolução dos elementos de liga na solução sólida (tratamento de solução);

2.Segue-se um arrefecimento rápido, geralmente em água, que previne temporariamente a precipitação dos elementos da liga. Esta condição é instável. Gradualmente, os constituintes precipitam-se de uma maneira extremamente fina (somente visível por potentes microscópios), alcançando o máximo efeito de endurecimento (envelhecimento). Em algumas ligas isto ocorre espontaneamente depois de alguns dias (envelhecimento natural). Outras requerem um reaquecimento por algumas horas a cerca de 175°C (tratamento de precipitação).

Entre os efeitos de um tratamento térmico completo estão um aumento substancial no limite de resistência à tração e uma redução da ductilidade.

Normalmente, o tratamento térmico é precedido de uma operação de conformação severa, se for necessária.

A maior parte das conformações podem ser feita antes do tratamento de solução, com um acerto posterior para corrigir distorções não previstas que possam ocorrer durante o arrefecimento.

Porém, preferencialmente, a conformação deve ser feita imediatamente após o tratamento de solução, antes do envelhecimento.

Quando esta conciliação for difícil, é possível retardar o envelhecimento mantendo os componentes arrefecidos.

Essa técnica é frequentemente aplicada em rebites para a indústria de aviação.

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2.6. CementaçãoCementação é um tratamento térmico austenítico, onde o carbono é introduzido na fase γ (austenite), e irá originar martensite como posterior arrefecimento da peça.

Objectivo: Aumentar a dureza e a resistência ao desgaste mantendo o núcleo dúctil e tenaz –maior resistência ao impacto e à fadiga. Formação de forças compressíveis na superfície com o aumento da resistência à fadiga.

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3.Parte experimental

3.1 Amostras de Aço CK45 e Varões de Aço CK45

1.Limpeza mecânica da superfície

2.Medição das dimensões

3.Medição de durezas (5 tomas em cada tipo de face A,B e C para barras e A e A1 para varões)

4.Tratamento Térmico - Aquecimento/Arrefecimento (Têmpera, recozimento, normalização, etc)

5.Ligeira limpeza mecânica da superfície

6.Medição de durezas (5 tomas em cada tipo de face)

7.Tratamento Térmico - Revenido

8.Medição de durezas (5 tomas em cada tipo de face)

9.Relatório do trabalho com tratamento estatístico e gráfico dos dados

3.2 Amostras de Alumínio 2024

1.Medição das dimensões

2.Limpeza mecânica da superfície

3.Divisão da peça em células quadradas 25 x 25 mm

4.Medição da dureza em cada uma das células (ao centro)

5.Furação em cada célula com uma broca de ≈ Φ4 mm (de preferência aproveitando as marcas deixadas pelo durómetro

6.Solubilização

7.Medição da dureza em cada uma das células

8.Relatório do trabalho com interpretação dos resultados através de gráficos de superfície e de linhas

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3.1.Caracterizacao do material

-Amostra de aço CK45: Barra 50 x 20 x 80 mm

-Amostra de aço CK45: Barra 50 x 15 x 80 mm

-Amostra de aço CK45: Varão Φ 45 x 40 mm

-Amostra de aço CK45: Varão Φ 25 x 40 mm

-Amostra de alumínio 2024: Barra 200 x 100 x 4mm

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3.2 Caracterização do equipamento utilizado-Régua

-Riscador

-Lixa 80

-Berbequim pneumático

-Brocas de furação

-Torno bancada

-Lixa 150

-Limas Murças

-Limas bastardas

-Forno de 900

-Luvas protecção

-Mascara protecção respiratória

-Bata iefp / fato macaco iefp

-Máquina corte para ferro CK45

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3.3 Dados experimentais

3.3.1 Dados experimentais do trabalho Têmpera seguida de Revenido

1 2 3440

490

540

590

640

690

740

Series1Series2Series3

Tabela 1.Durezas média antes da tempera (Série 1),dureza depois da Tempera (Serie 2) e dureza depois do revenido (serie 3)

1 2 30

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

Series1Series2Series3

Tabela 2.Desvios Padrão antes da tempera (Série 1), depois da Tempera (Serie 2) e depois do revenido (serie 3)

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Amostra de aço CK45Br 50 x 20mm

Face Dureza A (HL)

Dureza B (HL)

Dureza C(HL)

Antes da Tempera

481 453 495470 454 485463 445 461466 456 503468 464 502

Média 469,6 454,4 489,2

Desvio Padrão 6,8775 6,80441 17,32628

Depois Tempera

850C t=50min

630 719 678732 705 795719 749 720741 712 717

725 705 757

Média 709,4 718 733,4

Desvio Padrão

45,13646 18,27567 44,35426

Revenido 225oC t=2h

649 676 664690 683 692700 670 664637 698 694665 692

Média 668,2 683,8 678,5

Desvio Padrão 26,6402 11,41052 16,76305

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3.3.2 Dados experimentais do trabalho normalização e recozimento

A A1380

400

420

440

460

480

500

AntesNormalizacaoRecozimento

Tabela 3. Durezas média antes da normalização, depois da normalização e depois do recozimento.

A A10

2

4

6

8

10

12

14

AntesNormalizacaoRecozimento

Tabela 4. Desvios padrão antes da normalização, depois da normalização e depois do recozimento.

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Amostra de aço CK45Varão 1/Varão 2 - Φ 25 x 40 mm

A A1

Varão 1 / Varão2Antes da Normalização

Antes Recozimento

490 486492 493486 487488 474492 464

Média 489,6 480,8

Desvio Padrão 2,607681 11,64903

Varão 1Depois Normalização(arrefecimento ao ar)

444 443

433 415

437 426

439 437

423 440

Média 435,2 432,2

Desvio Padrão 7,886698 11,56287

Varão 2Depois Recozimento

(arrefecimento no forno)

394 405

411 403

418 389

401 387

388 412

Média 402,4 399,2

Desvio Padrão 12,21884 10,77961

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3.3.3 Dados experimentais da solubilização do Alumínio 2024 (515oC 30min)

3.3.3.1. Dados dureza em HL antes da furação da chapa Alumínio.

Coluna 1 Coluna 2 Coluna 3 Coluna 4 Coluna 5 Coluna 6 Coluna 7 Coluna 8Linha 1 112 144 207 203 81 56 147 262Linha 2 138 82 88 96 95 93 80 126Linha 3 118 103 154 128 168 155 110 133Linha 4 202 186 242 248 250 202 103 103Dureza Média

144,22 Desvio Padrão

57,096

EFA Tecnológico - PA ME 003 -Produção Aeronáutica Montagem de Estruturas Turma 003 Página 20 Aluno nº10, João Armando da Silva Martins FT32 Processos Especiais - Prevenção Contra a Corrosão

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Coluna 1 Coluna 2 Coluna 3 Coluna 4 Coluna 5 Coluna 6 Coluna 7 Coluna 8

0

50

100

150

200

250

300

Linha 1Linha 2

Linha 3Linha 4

Linha 1Linha 2Linha 3Linha 4

3.3.3.2. Dados dureza em HL depois da furação da chapa Alumínio.

Coluna 1 Coluna 2 Coluna 3 Coluna 4 Coluna 5 Coluna 6 Coluna 7Coluna

8Linha 1 74 135 141 183 87 70 91 115Linha 2 159 100 119 139 134 111 114 126Linha 3 273 112 139 201 148 121 131 163Linha 4 158 111 175 242 212 146 97 144Dureza Média

139,72 Desvio Padrão

45,517

EFA Tecnológico - PA ME 003 -Produção Aeronáutica Montagem de Estruturas Turma 003 Página 21 Aluno nº10, João Armando da Silva Martins FT32 Processos Especiais - Prevenção Contra a Corrosão

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Coluna 1 Coluna 2 Coluna 3 Coluna 4 Coluna 5 Coluna 6 Coluna 7 Coluna 8

0

50

100

150

200

250

300

Linha 1Linha 2

Linha 3Linha 4

Linha 1Linha 2Linha 3Linha 4

EFA Tecnológico - PA ME 003 -Produção Aeronáutica Montagem de Estruturas Turma 003 Página 22 Aluno nº10, João Armando da Silva Martins FT32 Processos Especiais - Prevenção Contra a Corrosão

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3.3.3.3. Dados dureza em HL depois da furação e do Revenido

Coluna 1 Coluna 2 Coluna 3 Coluna 4 Coluna 5 Coluna 6 Coluna 7 Coluna 8Linha 1 103 145 77 95 168 94 75 155Linha 2 131 121 118 103 140 168 162 138Linha 3 100 103 90 95 120 137 110 243Linha 4 179 137 167 116 202 184 153 159Dureza Média

134 Desvio Padrão

38,399

Coluna 1 Coluna 2 Coluna 3 Coluna 4 Coluna 5 Coluna 6 Coluna 7 Coluna 8

0

50

100

150

200

250

300

Linha 1Linha 2

Linha 3Linha 4

Linha 1Linha 2Linha 3Linha 4

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3.3.4 Dados experimentais do trabalho Cementação seguido de Revenido

EFA Tecnológico - PA ME 003 -Produção Aeronáutica Montagem de Estruturas Turma 003 Página 24 Aluno nº10, João Armando da Silva Martins FT32 Processos Especiais - Prevenção Contra a Corrosão

Amostra de aço CK45Br 50 x 15mm

Face Dureza A (HL)

Dureza B (HL)

Dureza C(HL)

Antes da Cementação

384 339 376392 336 375399 366 382408 363 367388 339 364

Média 394,2 348,6 372,8

Desvio Padrão

9,4974 14,6 7,259

Depois Cementação

496 499 487455 498 468473 473 469466 503 438

461 502 434Média 470,2 495 459,2

Desvio Padrão

15,86506

12,46996 22,5322

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Lado A Lado B Lado C340

360

380

400

420

440

460

480

500

Antes CementaçãoDepois Cementação

Tabela 5. Durezas média antes da cementação, depois da cementação

Lado A Lado B Lado C0

5

10

15

20

25

Antes CementaçãoDepois Cementação

Tabela 6. Desvio padrão antes da cementação, depois da cementação

4.Analise dos resultados e tratamento de dados estatísticos e gráficos

4.1. Amostra de aço CK45 Temperado - Barra 50 x 20 x 80 mm - Trabalho Têmpera seguida de RevenidoVerifica-se que existe um aumento da dureza após a Têmpera da barra de aço CK45 de 470 para cerca de 720 e posteriormente após o revenido uma ligeira diminuição da dureza de 720 para 680 da barra mas um alívio das tensões internas do material que é o objectivo do tratamento revenido.

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1 2 3440

490

540

590

640

690

740

Series1Series2Series3

Tabela 1.Durezas média antes da tempera (Série 1),dureza depois da Tempera (Serie 2) e dureza depois do revenido (serie 3)

1 2 30

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

Series1Series2Series3

Tabela 2.Desvios Padrão antes da tempera (Série 1), depois da Tempera (Serie 2) e depois do revenido (serie 3)

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4.2. Amostra de aço CK45 Temperado - Varão 25 x 40 mm - Trabalho normalização e ΦrecozimentoVerifica-se que existe uma diminuição da dureza Brinell após a a Normalização ou após o Recozimento de ambos os varões de aço CK45 de ~490 para cerca de ~430 e 400 respectivamente. Se fossem feitos testes de alongamento e a estricção verificaríamos que estas amostras de aço sofreram ligeiro aumento da ductibilidade, sendo que percentualmente o recozimento aumenta consideravelmente a capacidade de alongamento e de estricção.

A A1380

400

420

440

460

480

500

AntesNormalizacaoRecozimento

Tabela 3. Durezas média antes da normalização, depois da normalização e depois do recozimento.

A A10

2

4

6

8

10

12

14

AntesNormalizacaoRecozimento

Tabela 4. Desvios padrão antes da normalização, depois da normalização e depois do recozimento.

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4.3. Solubilização da amostra de Alumínio 2024 (515oC 30min)Dados dureza em HL antes da furação da chapa Alumínio.

Dados dureza em HL depois da furação da chapa Alumínio.

Dados dureza em HL depois da furação e do Revenido

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Dureza Média

144,22 Desvio Padrão

57,096

Dureza Média

139,72 Desvio Padrão

45,517

Dureza Média

134 Desvio Padrão

38,399

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4.4. Amostra de aço CK45 Temperado - Barra 50 x 15 x 80 mm – Trabalho Cementação seguido de Revenido Verifica-se que existe um aumento da dureza após a Cementação da barra de aço CK45 de ~370 para cerca de ~480

Verificou-se logo directamente o aumento da dureza, se fossem feitos mais testes, verificar-se-ia o aumento da resistência ao desgaste manteve-se o núcleo dúctil e tenaz e uma maior resistência ao impacto e à fadiga.

Lado A Lado B Lado C340

360

380

400

420

440

460

480

500

Antes CementaçãoDepois Cementação

Tabela 5. Durezas média antes da cementação, depois da cementação

Lado A Lado B Lado C0

5

10

15

20

25

Antes CementaçãoDepois Cementação

Tabela 6. Desvio padrão antes da cementação, depois da cementação

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5.Conclusão

Verificou-se que a têmpera tem papel fundamental no sentido de garantir o aumento de resistência mecânica e também da dureza

Verificou-se que o revenido é um tratamento térmico aplicado aos aços que foram temperados, como objectivo de aliviar as tensões e corrigir a dureza obtida ao final do processo

Verificou-se também que a normalização consiste no aquecimento do aço a uma temperatura acima da zona crítica, seguido de resfriamento ao ar; está esquematizado.

Verificou-se que o recozimento tem papel fundamental na construção mecânica quando se trata de obter características de baixa dureza e elevada ductilidade nas ligas metálicas (principalmente nas de baixo teor de carbono).

Verificou-se também que a cementação aumenta a dureza e a resistência ao desgaste, mantendo o núcleo dúctil e tenaz e uma maior resistência ao impacto e à fadiga existe tamb Formação de forças compressíveis na superfície com o aumento da resistência à fadiga.

Verificou-se também que a solubilização ou envelhecimento da liga de alumínio é um tratamento térmico que aumenta substancialmente o limite de resistência à tração e reduz a ductilidade do alumínio.

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6.Comentários e sugestões para outros trabalhos.Faltaram os testes de:

- Resistência a tracção, e

- Ductilidade

- Resistência ao desgaste

-Tenacidade

-Resistência ao impacto

-Resistência à fadiga

Somente os testes de dureza feitos às amostras não chega para tirarmos qualquer conclusão directa sobre os tratamentos térmicos realizados, a não ser apenas sobre a dureza alcançada em cada tratamento térmico.

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