RODRIGO PEREIRA FURTADO

PONTÍFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA

RELATÓRIO REFERENTE À VISITA À COTRIL MÁQUINAS

TERRAPLENAGEM E PAVIMENTAÇÃO

Prof. JOSÉ LUÍZ PRUDENTE

GOIÂNIA, Setembro/2010

INTRODUÇÃO

O presente relatório é referente à visita do dia 06/09/2010 à COTRIL Máquinas, representante da New Holland, situada à Avenida Perimetral Norte, 10966, St. Goiânia 2, Goiânia-GO.

Durante a referida visita estivemos sob acompanhamento do Sr. Mabília, e o mesmo nos orientou a respeito do funcionamento, operação, utilização, manutenção, sistemas hidráulico e elétrico, tração, frenagem, arrefecimento, dentre outras dúvidas em relação às máquinas por eles comercializadas.

DESENVOLVIMENTO

O Grupo presente na visita escolheu para maiores informações a RETROESCAVADEIRA, por seu elevado desempenho e funcionalidade, aliada a grande capacidade operacional e possibilidade de executar as mais pesadas tarefas de escavação e carregamento em ciclos rápidos.

FUNCIONAMENTO: Através de motor diesel, o qual aciona bombas para funcionamento dos sistemas hidráulico e de locomoção.

OPERAÇÃO: Normal, para uma pessoa treinada. É uma máquina cujas dimensões lhe permitem um deslocamento em via pública.

UTILIZAÇÃO: Principalmente em obras de saneamento, por sua capacidade de escavar, carregar e aterrar.

MANUTENÇÃO: São três os tipos: preventiva, corretiva e preditiva.

Na manutenção preventiva todos os programas de gerência se baseiam em tempo gastos ou horas operacionais e os reparos ou recondicionamentos da máquina são programados baseados na estatística CTMF (Curva do Tempo Médio para Falha).

A manutenção corretiva é uma técnica de gerência reativa que espera pela falha da máquina ou equipamento antes que seja tomada qualquer ação de manutenção, sendo, por isso, o método mais caro de gerência de manutenção.

A manutenção preditiva é um programa de manutenção preventiva acionado por condições. Ao invés de se fundar em estatística de vida média para programar atividades de manutenção, a manutenção preditiva usa monitoramento direto das condições mecânicas, rendimento do sistema, e outros indicadores para determinar o tempo médio para falha real ou perda de rendimento para cada máquina.

SISTEMA HIDRÁULICO: Trabalha através de pressão de óleo, gerado pela bomba e distribuído por comandos hidráulicos, que podem ser acionados por alavancas e sistemas de bobinas comandadas por joysticks.

SISTEMA ELÉTRICO: 24 ou 12 v, podendo ser total ou parcialmente eletrônico. Através de tal voltagem se possibilita as funções de iluminação, comandos e partida (start).

TRAÇÃO: Por esteiras ou pneus, 4x4 ou 4x2, comandada pelo operador através da transmissão de velocidades e diferencial de curvas.

FRENAGEM: Por sistema hidráulico ou pneumático, comandado pelo operador tanto no sistema de freio de serviço como no de freio de emergência.

ARREFECIMENTO: Através de líquido arrefecedor (água), onde deverá se incorporar aditivos para correção do Ph, evitando assim, o congelamento e a ferrugem.

SISTEMA DE CIRCULAÇÃO: Conduzidos através de bombas acionadas pelo motor à diesel.

SISTEMA IRIS (OU MONITORIZADO): É um sistema opcional da máquina, que funciona via satélite com informações sobre o uso da máquina, óleo, manutenção, horas de uso e programação.