Relatório_2ª Prática FINAL.docx

19
1. INTRODUÇÃO A espectrofotometria é uma técnica analítica que utiliza a luz para pedir a concentração de espécies químicas. Este método analítico baseia-se na interação (absorção e/ou emissão) da matéria com a energia radiante, ou seja, radiação eletromagnética quando os elétrons se movimentam entre níveis energéticos Beer afirmou que “o decréscimo em energia radiante, verificado quando um feixe de radiação atravessa um meio material, é proporcional à potência do feixe e à quantidade da substância absorvente encontrada pela radiação em seu percurso através do meio considerado” (Ohlweiler). Para demonstração desse raciocínio toma-se como base uma seção transversal de um bloco com área S e uma espessura infinitesimal dx. Considera-se haver nessa seção dn partículas absorventes e em cada partícula ocorrerá a captura de fótons (absorção). A área total projetada dessas superfícies de captura dentro desta seção é representada por dS e a razão entre a área de captura e a área total é dada por dS/S. Considera-se ainda que a potencia do feixe que atinge a seção é dado por Px e é proporcional ao número total de fótons por centímetro quadrado e dPx é a quantidade absorvida dentro da seção, sendo a fração absorvida dada por –dPx/Px. A relação dada é então: -dPx/Px = dS/S. O desenvolvimento dessa expressão leva a: LOG (P 0 / P) = εbc = A. Nessa expressão, ε é a absortividade molar quando c é a concentração em mol por litro e b é a largura da cubeta

Transcript of Relatório_2ª Prática FINAL.docx

Page 1: Relatório_2ª Prática FINAL.docx

1 INTRODUCcedilAtildeO

A espectrofotometria eacute uma teacutecnica analiacutetica que utiliza a luz para

pedir a concentraccedilatildeo de espeacutecies quiacutemicas Este meacutetodo analiacutetico baseia-se na

interaccedilatildeo (absorccedilatildeo eou emissatildeo) da mateacuteria com a energia radiante ou seja

radiaccedilatildeo eletromagneacutetica quando os eleacutetrons se movimentam entre niacuteveis

energeacuteticos

Beer afirmou que ldquoo decreacutescimo em energia radiante verificado

quando um feixe de radiaccedilatildeo atravessa um meio material eacute proporcional agrave

potecircncia do feixe e agrave quantidade da substacircncia absorvente encontrada pela

radiaccedilatildeo em seu percurso atraveacutes do meio consideradordquo (Ohlweiler)

Para demonstraccedilatildeo desse raciociacutenio toma-se como base uma seccedilatildeo

transversal de um bloco com aacuterea S e uma espessura infinitesimal dx

Considera-se haver nessa seccedilatildeo dn partiacuteculas absorventes e em cada partiacutecula

ocorreraacute a captura de foacutetons (absorccedilatildeo) A aacuterea total projetada dessas

superfiacutecies de captura dentro desta seccedilatildeo eacute representada por dS e a razatildeo

entre a aacuterea de captura e a aacuterea total eacute dada por dSS Considera-se ainda que

a potencia do feixe que atinge a seccedilatildeo eacute dado por Px e eacute proporcional ao

nuacutemero total de foacutetons por centiacutemetro quadrado e dPx eacute a quantidade

absorvida dentro da seccedilatildeo sendo a fraccedilatildeo absorvida dada por ndashdPxPx A

relaccedilatildeo dada eacute entatildeo -dPxPx = dSS O desenvolvimento dessa expressatildeo

leva a LOG (P0 P) = εbc = A

Nessa expressatildeo ε eacute a absortividade molar quando c eacute a

concentraccedilatildeo em mol por litro e b eacute a largura da cubeta (comprimento do

percurso oacuteptico) em centiacutemetros A absortividade molar eacute uma constante

caracteriacutestica da espeacutecie absorvente em um solvente e para um comprimento

de onda particulares (Ohlweiler)

Assim para radiaccedilotildees monocromaacuteticas a absorbacircncia eacute

diretamente proporcional ao comprimento do caminho oacuteptico atraveacutes do meio e

agrave concentraccedilatildeo c das espeacutecies absorventes (Skoog)

A lei de Beer vale sobre um intervalo consideraacutevel da concentraccedilatildeo

quando a estrutura do iacuteon corado ou do natildeo eletroacutelito corado no estado

dissolvido natildeo se altera com a concentraccedilatildeo (Vogel) Os desvios ocorrem

quando por exemplo o soluto corado sofre ionizaccedilatildeo ou dissociaccedilatildeo ou

associaccedilatildeo em soluccedilatildeo A lei de Beer natildeo vale quando o soluto forma

complexos cuja composiccedilatildeo depende da concentraccedilatildeo Os desvios tambeacutem

ocorrem devido agrave falta de monocromaticidade

Meacutetodo 35 ndash DNS

Consiste no na reduccedilatildeo do aacutecido 35- DNS para aacutecido 3-amino-5-

nitrossaliciacutelico enquanto que no caso mais simples o grupamento aldeiacutedo

parece ser oxidado a aacutecido aldocircnico Entretanto a equivalecircncia entre o aacutecido

aminonitrossaliciacutelico produzido e a quantidade do accediluacutecar natildeo eacute exata e

diferentes accediluacutecares produzem diferente intensidade na cor desenvolvida Isso

sugere que a quiacutemica da reaccedilatildeo deva ser mais complexa que a apresentada

podendo estar relacionada com as reaccedilotildees de decomposiccedilatildeo de accediluacutecares em

soluccedilatildeo alcalina As anaacutelises foram feitas segundo Miller O accediluacutecar redutor foi

quantificado por espectrofotometria com comprimento de onda de 540nm

utilizando-se uma curva padratildeo de glicose

2

2 OBJETIVOS

Determinar a concentraccedilatildeo de accediluacutecares redutores em uma amostra

de xarope de glicose pelo meacutetodo do Aacutecido 35-dinitrossaliciacutelico (meacutetodo 35-

DNS)

3

3 REVISAtildeO BIBLIOGRAacuteFICA

Os carboidratos (ou gliciacutedios accedilucares hidratos de carbono)

abrangem um dos maiores grupos de compostos orgacircnicos conhecidos na

natureza e juntamente com as proteiacutenas formam os principais constituintes dos

organismos vivos compondo um grupo amplo e importante de grande

ocorrecircncia na natureza tendo funccedilatildeo energeacutetica (reserva energeacutetica de

animais e plantas compondo tambeacutem a base da alimentaccedilatildeo humana em

termos de calorias) e estrutural (tecidos de sustentaccedilatildeo vegetal carapaccedilas

cartilagens) sendo tambeacutem componentes de importantes mateacuterias-primas da

agroinduacutestria e da induacutestria biotecnoloacutegica

Na natureza e na induacutestria existem diversas reaccedilotildees tanto de

degradaccedilatildeo como de formaccedilatildeo de carboidratos que satildeo determinantes no

controle de qualidade de produtos Um accediluacutecar redutor eacute um accediluacutecar no qual o

carbono da carbonila natildeo estaacute envolvido em uma ligaccedilatildeo glicosiacutedica e

portanto pode sofrer oxidaccedilatildeo

Os monossacariacutedeos podem ser oxidados por agentes oxidantes

relativamente suaves tais como os iacuteons feacuterrico e cuacuteprico O carbono do grupo

carbonila eacute oxidado a aacutecido carboxiacutelico (LENINGHER 1995) Todos os

monossacariacutedeos satildeo potencialmente redutores devido a presenccedila da

carbonila Outros carboidratos necessitam ser hidrolisados para se tornarem

redutores

O meacutetodo utilizado na presente aula praacutetica eacute o da determinaccedilatildeo

espectrofotomeacutetrica de accedilucares redutores pela reduccedilatildeo do aacutecido 35-

dinitrosolisiacutelico (35-DNS) Os meacutetodos espectrofotomeacutetricos mais

especificamente os de absorccedilatildeo molecular se valem da capacidade de todas

as moleacuteculas orgacircnicas serem capazes de absorver radiaccedilatildeo eletromagneacutetica

por conterem eleacutetrons de valecircncia que podem ser excitados para niacuteveis mais

altos de energia Estas transiccedilotildees envolvem a excitaccedilatildeo de eleacutetrons natildeo

ligantes (n) para orbitais σ Tambeacutem podem ocorrer e de forma mais comum

as transiccedilotildees de eleacutetrons natildeo ligantes ou π para o estado excitado π Neste

caso precisa a moleacutecula possuir um grupo funcional insaturado para fornecer

4

tais eleacutetrons Essas moleacuteculas orgacircnicas satildeo chamadas de cromoacuteforas

(SKOOG et al 2002)

Neste caso especificamente ocorre a reduccedilatildeo do 35-di-

nitrosalicitato aacutecido (de cor amarelo forte) e a oxidaccedilatildeo do monossacariacutedeo a

glicose formando o 3-amino-5-nitro-salicilato (de cor laranja-marrom forte) na

proporccedilatildeo estequiomeacutetrica

Portanto pela determinaccedilatildeo da luz absorvida a 540nm pelo 3-amino-

5-nitrosalicilato pode-se determinar a concentraccedilatildeo de accediluacutecar redutor presente

na soluccedilatildeo

Devemos tambeacutem para cada tipo de amostra estimarmos uma

curva padratildeo do accediluacutecar em estudo Por exemplo se a amostra analisada

conteacutem frutose devemos fazer a curva padratildeo para a frutose dentro de um

determinado intervalo de concentraccedilatildeo e respeitando a Lei de Beer

A=abC Eq 1

Onde A eacute a absorbacircncia a eacute a absorbacircncia especiacutefica (em mL(mg-

1cm-1)) e b eacute o caminho oacuteptico percorrido pela radiaccedilatildeo durante o percurso de

cubeta (em cm) Uma vez levantada essa curva pode-se calcular a

concentraccedilatildeo da amostra (SKOOG et al 2002)

5

4 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Materiais utilizados

Tubo de ensaio

Pipetas graduadas e volumeacutetricas

Aacutegua destilada

Soluccedilatildeo padratildeo de accediluacutecar (glicose) (1 gL)

Reagente 35-DNS

Banho-maria

Banho de gelo

Espectrofotocircmetro

Colocou-se 1 ml da amostra em um tubo de ensaio e adicionou-se

05 ml de 35-DNS Apoacutes levou-se o tubo para um banho-maria agrave 100 ordmC

durante 5 minutos Logo o tubo foi resfriado em um banho de gelo e

acrescentou-se 85 ml de aacutegua destilada Em seguida foi feita a leitura da

transmitacircncia em um espectrofotocircmetro a 540 nm

Para a construccedilatildeo da curva padratildeo utilizou-se 6 tubos onde foram

adicionados volumes de 1 08 06 04 02 e 0 ml da soluccedilatildeo padratildeo (glicose)

com volumes de aacutegua destilada correspondentes para atingir 1 ml O

tratamento dado a esses tubos foi idecircntico ao tratamento da amostra exposto

anteriormente

6

5 RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Curva Padratildeo

Os valores encontrados de transmitacircncia e absorbacircncia estatildeo

expostos na Tabela 1 Os valores de absorbacircncia foram calculados pela

Equaccedilatildeo 1

Equaccedilatildeo 1

Tabela 1 ndash Valores de transmitacircncia e absorbacircncia da curva padratildeo

Volume (ml) Concentraccedilatildeo (gl) Transmitacircncia () Absorvacircncia

1 1 192 0716699

08 08 268 0571865

06 06 336 0473661

04 04 492 0308035

02 02 75 0124939

0 0 100 0

Utilizando-se os dados da tabela 1 foi plotado o graacutefico da

absorbacircncia versus concentraccedilatildeo de glicose a curva do graacutefico foi gerada por

atraveacutes do meacutetodo de regressatildeo linear E a equaccedilatildeo obtida foi a seguinte

A=07271times(C ) Eq 2

7

0 02 04 06 08 1 120

01

02

03

04

05

06

07

080716698771296

45

0571865205971211

0473660722610156

030803489723264

01249387366083

0

f(x) = 0727128441421214 x + 000230216824251911Rsup2 = 0993860473248335

Concentraccedilatildeo (gL)

Tran

smitacirc

ncia

Graacutefico 1 ndash Curva padratildeo de glicose

Determinaccedilatildeo da Concentraccedilatildeo de Accediluacutecares Redutores na amostra

O valor de transmitacircncia obtido para a amostra foi T = 228 Com

o uso da Equaccedilatildeo 1 calcula-se a absorbacircncia

A=2-log (T)

A=2-log(228)

A=06420

Com a utilizaccedilatildeo da Equaccedilatildeo 2 obtida na anaacutelise da curva padratildeo

obteacutem-se a concentraccedilatildeo de glicose da amostra

A= 07271 x C

C = 0642007271

C=08829 gl

8

6 CONCLUSAtildeO

Analisando os resultados obtidos nota-se que a soluccedilatildeo de

sacarose analisada tem concentraccedilatildeo proacutexima da real Com erros miacutenimos

pode-se afirmar que os meacutetodos satildeo confiaacuteveis Estes dois meacutetodos de anaacutelise

podem ser usados em pequenas escalas como em laboratoacuterios de pesquisa

acadecircmicos e industriais Poreacutem apresentam a desvantagem de a leitura do

grau Brix ser feita com pouca precisatildeo tanto do refratocircmetro quanto do

densiacutemetro

9

7 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

httpwwwhortibrasilorgbrjnwindexphp

option=com_contentampview=articleampid=2343Aa-medida-do-

saborampcatid=643Afrutas-e-hortalicas frescasampItemid=82ampshowall=1 ltacesso

em 07072013gt

SKOOG Douglas A HOLLER F James NIEMAN Timothy A - Princiacutepios de

Anaacutelise Instrumental ndash 5ordf Ediccedilatildeo Editora Bookman

LENINGER LA NELSON D L COX MM Princiacutepios de Bioquiacutemica ndash 2ordf Ed ndash

Satildeo Paulo Editora Sarvier 1995

REGULY J C Biotecnologia dos processos fermentativos v1 Pelotas

Universitaacuteria UFPel 1996 p149

OLIVEIRA M A B de Anaacutelise quiacutemica de accediluacutecares meacutetodos qualitativos e

quantitativos Cachoeira de Itapemirim o Autor 2009

10

8 ANEXOS

Anexo 1 ndash Correccedilatildeo e leitura do degBrix Areomeacutetrico para temperatura normal

de 20degC

Temperatura(degC) degBrix observado

0 5 10 15 20 25

Subtrair ao degBrix observado

150 020 022 024 026 028 030

155 019 020 022 024 026 028

160 017 018 020 022 023 025

165 015 016 017 019 020 022

170 013 014 015 016 018 019

175 011 012 013 014 015 016

180 009 010 011 011 012 013

185 007 007 008 008 009 009

190 005 005 005 005 006 006

195 002 002 002 003 003 002

200 Adicionar ao brix observado

205 002 002 003 003 003 003

210 004 005 006 006 006 006

215 007 008 009 009 009 010

220 010 010 011 012 012 013

225 013 013 014 015 016 017

230 016 016 017 017 019 020

235 018 019 020 021 023 024

240 021 022 023 024 026 027

245 024 025 027 028 029 031

250 027 028 030 031 032 034

255 030 031 033 034 036 037

260 033 034 036 037 040 040

265 036 037 039 040 043 044

270 040 041 042 044 046 048

275 043 044 046 048 050 052

11

280 046 047 049 051 054 056

285 050 051 053 055 057 059

290 054 055 056 059 061 063

295 058 059 060 063 065 067

300 061 062 063 066 068 070

Anexo 2 ndash Relaccedilotildees entre Graus Brix Grauns Baumeacute densidade e

concentraccedilotildees para soluccedilotildees de sacarose

Composiccedilatildeo das soluccedilotildees de sacarose

Graus Graus Densidade Soacutelidos por Aacutegua por Peso em gramas

Brix Baumeacute 2020deg litro de soluccedilatildeo litro de soluccedilatildeo por litro de soluccedilatildeo

5 279 10196 5098 96862 10196

10 557 10399 10399 93590 10399

15 834 10610 15915 90185 10610

20 1110 10928 21656 86626 10828

25 1384 11055 27637 82913 11055

30 1657 11289 33867 79023 11289

35 1928 11533 40365 74965 11533

40 2197 11785 47140 70710 11785

45 2463 12046 54207 66253 12046

50 2728 12317 61585 61585 12317

55 2990 12597 69283 56687 12597

60 3249 12887 77322 51548 12897

65 3504 13186 85709 46151 13186

70 3756 13495 94465 40085 13495

75 4003 13814 103605 34535 13814

80 4247 14142 113136 28284 14142

Anexo 3 ndash Pergunta

Vocecirc tem um caldo de cana de accediluacutecar o qual tem 18 pv de

sacarose Vocecirc quer fermentar este caldo em fermentador de 30000L volume

uacutetil para produzir aacutelcool etiacutelico Por outro lado vocecirc quer iniciar a fermentaccedilatildeo

12

com 16 degBrix (medidos a 30degC) Seraacute preciso diluir o seu caldo de cana Em

caso afirmativo como seraacute feita essa diluiccedilatildeo

Resoluccedilatildeo

Utilizando-se dos dados do Anexo 1 (Correccedilatildeo e leitura do Brix

Areomeacutetrico para temperatura normal de 20degC) temos

Temperatura (ordmC) Brix Observado

30 15 20

Adicionar ao Brix Observado

066 068

Interpolando tem-se

20-15 = 20-16

068-066 068-X

X=0664

Posteriormente fez-se a correccedilatildeo e o valor real do degBrix obtido foi

16664 degBrix

Utilizando os dados do Anexo 2 (Relaccedilotildees entre Graus Brix Graus

Baumeacute densidade e concentraccedilotildees para soluccedilotildees de sacarose) teremos outra

interpolaccedilatildeo

Graus Brix 15 20

Soacutelido por litro de soluccedilatildeo 15915 21656

Fazendo a interpolaccedilatildeo temos

20-15 = 20-16664

21656-15915 21656-X

X=178256 g sacL de soluccedilatildeo

13

Passando este valor para pv temos 1782g de sac100ml de

soluccedilatildeo

Como temos 18 pv a soluccedilatildeo deveraacute ser diluiacuteda Para isto

calcularemos a quantidade de aacutegua que deveraacute ser usada

Balanccedilo Volumeacutetrico Global V1 + V2 = V3

Balanccedilo por Componente

Sacarose sac1 V1 = sac3 V3

018 V1 = 0178 30000

V1 = 296666 Litros

V1 + V2 = V3

296666 + V2 = 30000

V2 = 3334 L de aacutegua

Portanto a quantidade de aacutegua necessaacuteria para a diluiccedilatildeo dessa

soluccedilatildeo eacute de 3334 L de aacutegua

14

  • O meacutetodo utilizado na presente aula praacutetica eacute o da determinaccedilatildeo espectrofotomeacutetrica de accedilucares redutores pela reduccedilatildeo do aacutecido 35-dinitrosolisiacutelico (35-DNS) Os meacutetodos espectrofotomeacutetricos mais especificamente os de absorccedilatildeo molecular se valem da capacidade de todas as moleacuteculas orgacircnicas serem capazes de absorver radiaccedilatildeo eletromagneacutetica por conterem eleacutetrons de valecircncia que podem ser excitados para niacuteveis mais altos de energia Estas transiccedilotildees envolvem a excitaccedilatildeo de eleacutetrons natildeo ligantes (n) para orbitais σ Tambeacutem podem ocorrer e de forma mais comum as transiccedilotildees de eleacutetrons natildeo ligantes ou π para o estado excitado π Neste caso precisa a moleacutecula possuir um grupo funcional insaturado para fornecer tais eleacutetrons Essas moleacuteculas orgacircnicas satildeo chamadas de cromoacuteforas (SKOOG et al 2002)
  • Eq 1
  • Onde A eacute a absorbacircncia a eacute a absorbacircncia especiacutefica (em mL(mg-1cm-1)) e b eacute o caminho oacuteptico percorrido pela radiaccedilatildeo durante o percurso de cubeta (em cm) Uma vez levantada essa curva pode-se calcular a concentraccedilatildeo da amostra (SKOOG et al 2002)
Page 2: Relatório_2ª Prática FINAL.docx

associaccedilatildeo em soluccedilatildeo A lei de Beer natildeo vale quando o soluto forma

complexos cuja composiccedilatildeo depende da concentraccedilatildeo Os desvios tambeacutem

ocorrem devido agrave falta de monocromaticidade

Meacutetodo 35 ndash DNS

Consiste no na reduccedilatildeo do aacutecido 35- DNS para aacutecido 3-amino-5-

nitrossaliciacutelico enquanto que no caso mais simples o grupamento aldeiacutedo

parece ser oxidado a aacutecido aldocircnico Entretanto a equivalecircncia entre o aacutecido

aminonitrossaliciacutelico produzido e a quantidade do accediluacutecar natildeo eacute exata e

diferentes accediluacutecares produzem diferente intensidade na cor desenvolvida Isso

sugere que a quiacutemica da reaccedilatildeo deva ser mais complexa que a apresentada

podendo estar relacionada com as reaccedilotildees de decomposiccedilatildeo de accediluacutecares em

soluccedilatildeo alcalina As anaacutelises foram feitas segundo Miller O accediluacutecar redutor foi

quantificado por espectrofotometria com comprimento de onda de 540nm

utilizando-se uma curva padratildeo de glicose

2

2 OBJETIVOS

Determinar a concentraccedilatildeo de accediluacutecares redutores em uma amostra

de xarope de glicose pelo meacutetodo do Aacutecido 35-dinitrossaliciacutelico (meacutetodo 35-

DNS)

3

3 REVISAtildeO BIBLIOGRAacuteFICA

Os carboidratos (ou gliciacutedios accedilucares hidratos de carbono)

abrangem um dos maiores grupos de compostos orgacircnicos conhecidos na

natureza e juntamente com as proteiacutenas formam os principais constituintes dos

organismos vivos compondo um grupo amplo e importante de grande

ocorrecircncia na natureza tendo funccedilatildeo energeacutetica (reserva energeacutetica de

animais e plantas compondo tambeacutem a base da alimentaccedilatildeo humana em

termos de calorias) e estrutural (tecidos de sustentaccedilatildeo vegetal carapaccedilas

cartilagens) sendo tambeacutem componentes de importantes mateacuterias-primas da

agroinduacutestria e da induacutestria biotecnoloacutegica

Na natureza e na induacutestria existem diversas reaccedilotildees tanto de

degradaccedilatildeo como de formaccedilatildeo de carboidratos que satildeo determinantes no

controle de qualidade de produtos Um accediluacutecar redutor eacute um accediluacutecar no qual o

carbono da carbonila natildeo estaacute envolvido em uma ligaccedilatildeo glicosiacutedica e

portanto pode sofrer oxidaccedilatildeo

Os monossacariacutedeos podem ser oxidados por agentes oxidantes

relativamente suaves tais como os iacuteons feacuterrico e cuacuteprico O carbono do grupo

carbonila eacute oxidado a aacutecido carboxiacutelico (LENINGHER 1995) Todos os

monossacariacutedeos satildeo potencialmente redutores devido a presenccedila da

carbonila Outros carboidratos necessitam ser hidrolisados para se tornarem

redutores

O meacutetodo utilizado na presente aula praacutetica eacute o da determinaccedilatildeo

espectrofotomeacutetrica de accedilucares redutores pela reduccedilatildeo do aacutecido 35-

dinitrosolisiacutelico (35-DNS) Os meacutetodos espectrofotomeacutetricos mais

especificamente os de absorccedilatildeo molecular se valem da capacidade de todas

as moleacuteculas orgacircnicas serem capazes de absorver radiaccedilatildeo eletromagneacutetica

por conterem eleacutetrons de valecircncia que podem ser excitados para niacuteveis mais

altos de energia Estas transiccedilotildees envolvem a excitaccedilatildeo de eleacutetrons natildeo

ligantes (n) para orbitais σ Tambeacutem podem ocorrer e de forma mais comum

as transiccedilotildees de eleacutetrons natildeo ligantes ou π para o estado excitado π Neste

caso precisa a moleacutecula possuir um grupo funcional insaturado para fornecer

4

tais eleacutetrons Essas moleacuteculas orgacircnicas satildeo chamadas de cromoacuteforas

(SKOOG et al 2002)

Neste caso especificamente ocorre a reduccedilatildeo do 35-di-

nitrosalicitato aacutecido (de cor amarelo forte) e a oxidaccedilatildeo do monossacariacutedeo a

glicose formando o 3-amino-5-nitro-salicilato (de cor laranja-marrom forte) na

proporccedilatildeo estequiomeacutetrica

Portanto pela determinaccedilatildeo da luz absorvida a 540nm pelo 3-amino-

5-nitrosalicilato pode-se determinar a concentraccedilatildeo de accediluacutecar redutor presente

na soluccedilatildeo

Devemos tambeacutem para cada tipo de amostra estimarmos uma

curva padratildeo do accediluacutecar em estudo Por exemplo se a amostra analisada

conteacutem frutose devemos fazer a curva padratildeo para a frutose dentro de um

determinado intervalo de concentraccedilatildeo e respeitando a Lei de Beer

A=abC Eq 1

Onde A eacute a absorbacircncia a eacute a absorbacircncia especiacutefica (em mL(mg-

1cm-1)) e b eacute o caminho oacuteptico percorrido pela radiaccedilatildeo durante o percurso de

cubeta (em cm) Uma vez levantada essa curva pode-se calcular a

concentraccedilatildeo da amostra (SKOOG et al 2002)

5

4 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Materiais utilizados

Tubo de ensaio

Pipetas graduadas e volumeacutetricas

Aacutegua destilada

Soluccedilatildeo padratildeo de accediluacutecar (glicose) (1 gL)

Reagente 35-DNS

Banho-maria

Banho de gelo

Espectrofotocircmetro

Colocou-se 1 ml da amostra em um tubo de ensaio e adicionou-se

05 ml de 35-DNS Apoacutes levou-se o tubo para um banho-maria agrave 100 ordmC

durante 5 minutos Logo o tubo foi resfriado em um banho de gelo e

acrescentou-se 85 ml de aacutegua destilada Em seguida foi feita a leitura da

transmitacircncia em um espectrofotocircmetro a 540 nm

Para a construccedilatildeo da curva padratildeo utilizou-se 6 tubos onde foram

adicionados volumes de 1 08 06 04 02 e 0 ml da soluccedilatildeo padratildeo (glicose)

com volumes de aacutegua destilada correspondentes para atingir 1 ml O

tratamento dado a esses tubos foi idecircntico ao tratamento da amostra exposto

anteriormente

6

5 RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Curva Padratildeo

Os valores encontrados de transmitacircncia e absorbacircncia estatildeo

expostos na Tabela 1 Os valores de absorbacircncia foram calculados pela

Equaccedilatildeo 1

Equaccedilatildeo 1

Tabela 1 ndash Valores de transmitacircncia e absorbacircncia da curva padratildeo

Volume (ml) Concentraccedilatildeo (gl) Transmitacircncia () Absorvacircncia

1 1 192 0716699

08 08 268 0571865

06 06 336 0473661

04 04 492 0308035

02 02 75 0124939

0 0 100 0

Utilizando-se os dados da tabela 1 foi plotado o graacutefico da

absorbacircncia versus concentraccedilatildeo de glicose a curva do graacutefico foi gerada por

atraveacutes do meacutetodo de regressatildeo linear E a equaccedilatildeo obtida foi a seguinte

A=07271times(C ) Eq 2

7

0 02 04 06 08 1 120

01

02

03

04

05

06

07

080716698771296

45

0571865205971211

0473660722610156

030803489723264

01249387366083

0

f(x) = 0727128441421214 x + 000230216824251911Rsup2 = 0993860473248335

Concentraccedilatildeo (gL)

Tran

smitacirc

ncia

Graacutefico 1 ndash Curva padratildeo de glicose

Determinaccedilatildeo da Concentraccedilatildeo de Accediluacutecares Redutores na amostra

O valor de transmitacircncia obtido para a amostra foi T = 228 Com

o uso da Equaccedilatildeo 1 calcula-se a absorbacircncia

A=2-log (T)

A=2-log(228)

A=06420

Com a utilizaccedilatildeo da Equaccedilatildeo 2 obtida na anaacutelise da curva padratildeo

obteacutem-se a concentraccedilatildeo de glicose da amostra

A= 07271 x C

C = 0642007271

C=08829 gl

8

6 CONCLUSAtildeO

Analisando os resultados obtidos nota-se que a soluccedilatildeo de

sacarose analisada tem concentraccedilatildeo proacutexima da real Com erros miacutenimos

pode-se afirmar que os meacutetodos satildeo confiaacuteveis Estes dois meacutetodos de anaacutelise

podem ser usados em pequenas escalas como em laboratoacuterios de pesquisa

acadecircmicos e industriais Poreacutem apresentam a desvantagem de a leitura do

grau Brix ser feita com pouca precisatildeo tanto do refratocircmetro quanto do

densiacutemetro

9

7 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

httpwwwhortibrasilorgbrjnwindexphp

option=com_contentampview=articleampid=2343Aa-medida-do-

saborampcatid=643Afrutas-e-hortalicas frescasampItemid=82ampshowall=1 ltacesso

em 07072013gt

SKOOG Douglas A HOLLER F James NIEMAN Timothy A - Princiacutepios de

Anaacutelise Instrumental ndash 5ordf Ediccedilatildeo Editora Bookman

LENINGER LA NELSON D L COX MM Princiacutepios de Bioquiacutemica ndash 2ordf Ed ndash

Satildeo Paulo Editora Sarvier 1995

REGULY J C Biotecnologia dos processos fermentativos v1 Pelotas

Universitaacuteria UFPel 1996 p149

OLIVEIRA M A B de Anaacutelise quiacutemica de accediluacutecares meacutetodos qualitativos e

quantitativos Cachoeira de Itapemirim o Autor 2009

10

8 ANEXOS

Anexo 1 ndash Correccedilatildeo e leitura do degBrix Areomeacutetrico para temperatura normal

de 20degC

Temperatura(degC) degBrix observado

0 5 10 15 20 25

Subtrair ao degBrix observado

150 020 022 024 026 028 030

155 019 020 022 024 026 028

160 017 018 020 022 023 025

165 015 016 017 019 020 022

170 013 014 015 016 018 019

175 011 012 013 014 015 016

180 009 010 011 011 012 013

185 007 007 008 008 009 009

190 005 005 005 005 006 006

195 002 002 002 003 003 002

200 Adicionar ao brix observado

205 002 002 003 003 003 003

210 004 005 006 006 006 006

215 007 008 009 009 009 010

220 010 010 011 012 012 013

225 013 013 014 015 016 017

230 016 016 017 017 019 020

235 018 019 020 021 023 024

240 021 022 023 024 026 027

245 024 025 027 028 029 031

250 027 028 030 031 032 034

255 030 031 033 034 036 037

260 033 034 036 037 040 040

265 036 037 039 040 043 044

270 040 041 042 044 046 048

275 043 044 046 048 050 052

11

280 046 047 049 051 054 056

285 050 051 053 055 057 059

290 054 055 056 059 061 063

295 058 059 060 063 065 067

300 061 062 063 066 068 070

Anexo 2 ndash Relaccedilotildees entre Graus Brix Grauns Baumeacute densidade e

concentraccedilotildees para soluccedilotildees de sacarose

Composiccedilatildeo das soluccedilotildees de sacarose

Graus Graus Densidade Soacutelidos por Aacutegua por Peso em gramas

Brix Baumeacute 2020deg litro de soluccedilatildeo litro de soluccedilatildeo por litro de soluccedilatildeo

5 279 10196 5098 96862 10196

10 557 10399 10399 93590 10399

15 834 10610 15915 90185 10610

20 1110 10928 21656 86626 10828

25 1384 11055 27637 82913 11055

30 1657 11289 33867 79023 11289

35 1928 11533 40365 74965 11533

40 2197 11785 47140 70710 11785

45 2463 12046 54207 66253 12046

50 2728 12317 61585 61585 12317

55 2990 12597 69283 56687 12597

60 3249 12887 77322 51548 12897

65 3504 13186 85709 46151 13186

70 3756 13495 94465 40085 13495

75 4003 13814 103605 34535 13814

80 4247 14142 113136 28284 14142

Anexo 3 ndash Pergunta

Vocecirc tem um caldo de cana de accediluacutecar o qual tem 18 pv de

sacarose Vocecirc quer fermentar este caldo em fermentador de 30000L volume

uacutetil para produzir aacutelcool etiacutelico Por outro lado vocecirc quer iniciar a fermentaccedilatildeo

12

com 16 degBrix (medidos a 30degC) Seraacute preciso diluir o seu caldo de cana Em

caso afirmativo como seraacute feita essa diluiccedilatildeo

Resoluccedilatildeo

Utilizando-se dos dados do Anexo 1 (Correccedilatildeo e leitura do Brix

Areomeacutetrico para temperatura normal de 20degC) temos

Temperatura (ordmC) Brix Observado

30 15 20

Adicionar ao Brix Observado

066 068

Interpolando tem-se

20-15 = 20-16

068-066 068-X

X=0664

Posteriormente fez-se a correccedilatildeo e o valor real do degBrix obtido foi

16664 degBrix

Utilizando os dados do Anexo 2 (Relaccedilotildees entre Graus Brix Graus

Baumeacute densidade e concentraccedilotildees para soluccedilotildees de sacarose) teremos outra

interpolaccedilatildeo

Graus Brix 15 20

Soacutelido por litro de soluccedilatildeo 15915 21656

Fazendo a interpolaccedilatildeo temos

20-15 = 20-16664

21656-15915 21656-X

X=178256 g sacL de soluccedilatildeo

13

Passando este valor para pv temos 1782g de sac100ml de

soluccedilatildeo

Como temos 18 pv a soluccedilatildeo deveraacute ser diluiacuteda Para isto

calcularemos a quantidade de aacutegua que deveraacute ser usada

Balanccedilo Volumeacutetrico Global V1 + V2 = V3

Balanccedilo por Componente

Sacarose sac1 V1 = sac3 V3

018 V1 = 0178 30000

V1 = 296666 Litros

V1 + V2 = V3

296666 + V2 = 30000

V2 = 3334 L de aacutegua

Portanto a quantidade de aacutegua necessaacuteria para a diluiccedilatildeo dessa

soluccedilatildeo eacute de 3334 L de aacutegua

14

  • O meacutetodo utilizado na presente aula praacutetica eacute o da determinaccedilatildeo espectrofotomeacutetrica de accedilucares redutores pela reduccedilatildeo do aacutecido 35-dinitrosolisiacutelico (35-DNS) Os meacutetodos espectrofotomeacutetricos mais especificamente os de absorccedilatildeo molecular se valem da capacidade de todas as moleacuteculas orgacircnicas serem capazes de absorver radiaccedilatildeo eletromagneacutetica por conterem eleacutetrons de valecircncia que podem ser excitados para niacuteveis mais altos de energia Estas transiccedilotildees envolvem a excitaccedilatildeo de eleacutetrons natildeo ligantes (n) para orbitais σ Tambeacutem podem ocorrer e de forma mais comum as transiccedilotildees de eleacutetrons natildeo ligantes ou π para o estado excitado π Neste caso precisa a moleacutecula possuir um grupo funcional insaturado para fornecer tais eleacutetrons Essas moleacuteculas orgacircnicas satildeo chamadas de cromoacuteforas (SKOOG et al 2002)
  • Eq 1
  • Onde A eacute a absorbacircncia a eacute a absorbacircncia especiacutefica (em mL(mg-1cm-1)) e b eacute o caminho oacuteptico percorrido pela radiaccedilatildeo durante o percurso de cubeta (em cm) Uma vez levantada essa curva pode-se calcular a concentraccedilatildeo da amostra (SKOOG et al 2002)
Page 3: Relatório_2ª Prática FINAL.docx

2 OBJETIVOS

Determinar a concentraccedilatildeo de accediluacutecares redutores em uma amostra

de xarope de glicose pelo meacutetodo do Aacutecido 35-dinitrossaliciacutelico (meacutetodo 35-

DNS)

3

3 REVISAtildeO BIBLIOGRAacuteFICA

Os carboidratos (ou gliciacutedios accedilucares hidratos de carbono)

abrangem um dos maiores grupos de compostos orgacircnicos conhecidos na

natureza e juntamente com as proteiacutenas formam os principais constituintes dos

organismos vivos compondo um grupo amplo e importante de grande

ocorrecircncia na natureza tendo funccedilatildeo energeacutetica (reserva energeacutetica de

animais e plantas compondo tambeacutem a base da alimentaccedilatildeo humana em

termos de calorias) e estrutural (tecidos de sustentaccedilatildeo vegetal carapaccedilas

cartilagens) sendo tambeacutem componentes de importantes mateacuterias-primas da

agroinduacutestria e da induacutestria biotecnoloacutegica

Na natureza e na induacutestria existem diversas reaccedilotildees tanto de

degradaccedilatildeo como de formaccedilatildeo de carboidratos que satildeo determinantes no

controle de qualidade de produtos Um accediluacutecar redutor eacute um accediluacutecar no qual o

carbono da carbonila natildeo estaacute envolvido em uma ligaccedilatildeo glicosiacutedica e

portanto pode sofrer oxidaccedilatildeo

Os monossacariacutedeos podem ser oxidados por agentes oxidantes

relativamente suaves tais como os iacuteons feacuterrico e cuacuteprico O carbono do grupo

carbonila eacute oxidado a aacutecido carboxiacutelico (LENINGHER 1995) Todos os

monossacariacutedeos satildeo potencialmente redutores devido a presenccedila da

carbonila Outros carboidratos necessitam ser hidrolisados para se tornarem

redutores

O meacutetodo utilizado na presente aula praacutetica eacute o da determinaccedilatildeo

espectrofotomeacutetrica de accedilucares redutores pela reduccedilatildeo do aacutecido 35-

dinitrosolisiacutelico (35-DNS) Os meacutetodos espectrofotomeacutetricos mais

especificamente os de absorccedilatildeo molecular se valem da capacidade de todas

as moleacuteculas orgacircnicas serem capazes de absorver radiaccedilatildeo eletromagneacutetica

por conterem eleacutetrons de valecircncia que podem ser excitados para niacuteveis mais

altos de energia Estas transiccedilotildees envolvem a excitaccedilatildeo de eleacutetrons natildeo

ligantes (n) para orbitais σ Tambeacutem podem ocorrer e de forma mais comum

as transiccedilotildees de eleacutetrons natildeo ligantes ou π para o estado excitado π Neste

caso precisa a moleacutecula possuir um grupo funcional insaturado para fornecer

4

tais eleacutetrons Essas moleacuteculas orgacircnicas satildeo chamadas de cromoacuteforas

(SKOOG et al 2002)

Neste caso especificamente ocorre a reduccedilatildeo do 35-di-

nitrosalicitato aacutecido (de cor amarelo forte) e a oxidaccedilatildeo do monossacariacutedeo a

glicose formando o 3-amino-5-nitro-salicilato (de cor laranja-marrom forte) na

proporccedilatildeo estequiomeacutetrica

Portanto pela determinaccedilatildeo da luz absorvida a 540nm pelo 3-amino-

5-nitrosalicilato pode-se determinar a concentraccedilatildeo de accediluacutecar redutor presente

na soluccedilatildeo

Devemos tambeacutem para cada tipo de amostra estimarmos uma

curva padratildeo do accediluacutecar em estudo Por exemplo se a amostra analisada

conteacutem frutose devemos fazer a curva padratildeo para a frutose dentro de um

determinado intervalo de concentraccedilatildeo e respeitando a Lei de Beer

A=abC Eq 1

Onde A eacute a absorbacircncia a eacute a absorbacircncia especiacutefica (em mL(mg-

1cm-1)) e b eacute o caminho oacuteptico percorrido pela radiaccedilatildeo durante o percurso de

cubeta (em cm) Uma vez levantada essa curva pode-se calcular a

concentraccedilatildeo da amostra (SKOOG et al 2002)

5

4 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Materiais utilizados

Tubo de ensaio

Pipetas graduadas e volumeacutetricas

Aacutegua destilada

Soluccedilatildeo padratildeo de accediluacutecar (glicose) (1 gL)

Reagente 35-DNS

Banho-maria

Banho de gelo

Espectrofotocircmetro

Colocou-se 1 ml da amostra em um tubo de ensaio e adicionou-se

05 ml de 35-DNS Apoacutes levou-se o tubo para um banho-maria agrave 100 ordmC

durante 5 minutos Logo o tubo foi resfriado em um banho de gelo e

acrescentou-se 85 ml de aacutegua destilada Em seguida foi feita a leitura da

transmitacircncia em um espectrofotocircmetro a 540 nm

Para a construccedilatildeo da curva padratildeo utilizou-se 6 tubos onde foram

adicionados volumes de 1 08 06 04 02 e 0 ml da soluccedilatildeo padratildeo (glicose)

com volumes de aacutegua destilada correspondentes para atingir 1 ml O

tratamento dado a esses tubos foi idecircntico ao tratamento da amostra exposto

anteriormente

6

5 RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Curva Padratildeo

Os valores encontrados de transmitacircncia e absorbacircncia estatildeo

expostos na Tabela 1 Os valores de absorbacircncia foram calculados pela

Equaccedilatildeo 1

Equaccedilatildeo 1

Tabela 1 ndash Valores de transmitacircncia e absorbacircncia da curva padratildeo

Volume (ml) Concentraccedilatildeo (gl) Transmitacircncia () Absorvacircncia

1 1 192 0716699

08 08 268 0571865

06 06 336 0473661

04 04 492 0308035

02 02 75 0124939

0 0 100 0

Utilizando-se os dados da tabela 1 foi plotado o graacutefico da

absorbacircncia versus concentraccedilatildeo de glicose a curva do graacutefico foi gerada por

atraveacutes do meacutetodo de regressatildeo linear E a equaccedilatildeo obtida foi a seguinte

A=07271times(C ) Eq 2

7

0 02 04 06 08 1 120

01

02

03

04

05

06

07

080716698771296

45

0571865205971211

0473660722610156

030803489723264

01249387366083

0

f(x) = 0727128441421214 x + 000230216824251911Rsup2 = 0993860473248335

Concentraccedilatildeo (gL)

Tran

smitacirc

ncia

Graacutefico 1 ndash Curva padratildeo de glicose

Determinaccedilatildeo da Concentraccedilatildeo de Accediluacutecares Redutores na amostra

O valor de transmitacircncia obtido para a amostra foi T = 228 Com

o uso da Equaccedilatildeo 1 calcula-se a absorbacircncia

A=2-log (T)

A=2-log(228)

A=06420

Com a utilizaccedilatildeo da Equaccedilatildeo 2 obtida na anaacutelise da curva padratildeo

obteacutem-se a concentraccedilatildeo de glicose da amostra

A= 07271 x C

C = 0642007271

C=08829 gl

8

6 CONCLUSAtildeO

Analisando os resultados obtidos nota-se que a soluccedilatildeo de

sacarose analisada tem concentraccedilatildeo proacutexima da real Com erros miacutenimos

pode-se afirmar que os meacutetodos satildeo confiaacuteveis Estes dois meacutetodos de anaacutelise

podem ser usados em pequenas escalas como em laboratoacuterios de pesquisa

acadecircmicos e industriais Poreacutem apresentam a desvantagem de a leitura do

grau Brix ser feita com pouca precisatildeo tanto do refratocircmetro quanto do

densiacutemetro

9

7 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

httpwwwhortibrasilorgbrjnwindexphp

option=com_contentampview=articleampid=2343Aa-medida-do-

saborampcatid=643Afrutas-e-hortalicas frescasampItemid=82ampshowall=1 ltacesso

em 07072013gt

SKOOG Douglas A HOLLER F James NIEMAN Timothy A - Princiacutepios de

Anaacutelise Instrumental ndash 5ordf Ediccedilatildeo Editora Bookman

LENINGER LA NELSON D L COX MM Princiacutepios de Bioquiacutemica ndash 2ordf Ed ndash

Satildeo Paulo Editora Sarvier 1995

REGULY J C Biotecnologia dos processos fermentativos v1 Pelotas

Universitaacuteria UFPel 1996 p149

OLIVEIRA M A B de Anaacutelise quiacutemica de accediluacutecares meacutetodos qualitativos e

quantitativos Cachoeira de Itapemirim o Autor 2009

10

8 ANEXOS

Anexo 1 ndash Correccedilatildeo e leitura do degBrix Areomeacutetrico para temperatura normal

de 20degC

Temperatura(degC) degBrix observado

0 5 10 15 20 25

Subtrair ao degBrix observado

150 020 022 024 026 028 030

155 019 020 022 024 026 028

160 017 018 020 022 023 025

165 015 016 017 019 020 022

170 013 014 015 016 018 019

175 011 012 013 014 015 016

180 009 010 011 011 012 013

185 007 007 008 008 009 009

190 005 005 005 005 006 006

195 002 002 002 003 003 002

200 Adicionar ao brix observado

205 002 002 003 003 003 003

210 004 005 006 006 006 006

215 007 008 009 009 009 010

220 010 010 011 012 012 013

225 013 013 014 015 016 017

230 016 016 017 017 019 020

235 018 019 020 021 023 024

240 021 022 023 024 026 027

245 024 025 027 028 029 031

250 027 028 030 031 032 034

255 030 031 033 034 036 037

260 033 034 036 037 040 040

265 036 037 039 040 043 044

270 040 041 042 044 046 048

275 043 044 046 048 050 052

11

280 046 047 049 051 054 056

285 050 051 053 055 057 059

290 054 055 056 059 061 063

295 058 059 060 063 065 067

300 061 062 063 066 068 070

Anexo 2 ndash Relaccedilotildees entre Graus Brix Grauns Baumeacute densidade e

concentraccedilotildees para soluccedilotildees de sacarose

Composiccedilatildeo das soluccedilotildees de sacarose

Graus Graus Densidade Soacutelidos por Aacutegua por Peso em gramas

Brix Baumeacute 2020deg litro de soluccedilatildeo litro de soluccedilatildeo por litro de soluccedilatildeo

5 279 10196 5098 96862 10196

10 557 10399 10399 93590 10399

15 834 10610 15915 90185 10610

20 1110 10928 21656 86626 10828

25 1384 11055 27637 82913 11055

30 1657 11289 33867 79023 11289

35 1928 11533 40365 74965 11533

40 2197 11785 47140 70710 11785

45 2463 12046 54207 66253 12046

50 2728 12317 61585 61585 12317

55 2990 12597 69283 56687 12597

60 3249 12887 77322 51548 12897

65 3504 13186 85709 46151 13186

70 3756 13495 94465 40085 13495

75 4003 13814 103605 34535 13814

80 4247 14142 113136 28284 14142

Anexo 3 ndash Pergunta

Vocecirc tem um caldo de cana de accediluacutecar o qual tem 18 pv de

sacarose Vocecirc quer fermentar este caldo em fermentador de 30000L volume

uacutetil para produzir aacutelcool etiacutelico Por outro lado vocecirc quer iniciar a fermentaccedilatildeo

12

com 16 degBrix (medidos a 30degC) Seraacute preciso diluir o seu caldo de cana Em

caso afirmativo como seraacute feita essa diluiccedilatildeo

Resoluccedilatildeo

Utilizando-se dos dados do Anexo 1 (Correccedilatildeo e leitura do Brix

Areomeacutetrico para temperatura normal de 20degC) temos

Temperatura (ordmC) Brix Observado

30 15 20

Adicionar ao Brix Observado

066 068

Interpolando tem-se

20-15 = 20-16

068-066 068-X

X=0664

Posteriormente fez-se a correccedilatildeo e o valor real do degBrix obtido foi

16664 degBrix

Utilizando os dados do Anexo 2 (Relaccedilotildees entre Graus Brix Graus

Baumeacute densidade e concentraccedilotildees para soluccedilotildees de sacarose) teremos outra

interpolaccedilatildeo

Graus Brix 15 20

Soacutelido por litro de soluccedilatildeo 15915 21656

Fazendo a interpolaccedilatildeo temos

20-15 = 20-16664

21656-15915 21656-X

X=178256 g sacL de soluccedilatildeo

13

Passando este valor para pv temos 1782g de sac100ml de

soluccedilatildeo

Como temos 18 pv a soluccedilatildeo deveraacute ser diluiacuteda Para isto

calcularemos a quantidade de aacutegua que deveraacute ser usada

Balanccedilo Volumeacutetrico Global V1 + V2 = V3

Balanccedilo por Componente

Sacarose sac1 V1 = sac3 V3

018 V1 = 0178 30000

V1 = 296666 Litros

V1 + V2 = V3

296666 + V2 = 30000

V2 = 3334 L de aacutegua

Portanto a quantidade de aacutegua necessaacuteria para a diluiccedilatildeo dessa

soluccedilatildeo eacute de 3334 L de aacutegua

14

  • O meacutetodo utilizado na presente aula praacutetica eacute o da determinaccedilatildeo espectrofotomeacutetrica de accedilucares redutores pela reduccedilatildeo do aacutecido 35-dinitrosolisiacutelico (35-DNS) Os meacutetodos espectrofotomeacutetricos mais especificamente os de absorccedilatildeo molecular se valem da capacidade de todas as moleacuteculas orgacircnicas serem capazes de absorver radiaccedilatildeo eletromagneacutetica por conterem eleacutetrons de valecircncia que podem ser excitados para niacuteveis mais altos de energia Estas transiccedilotildees envolvem a excitaccedilatildeo de eleacutetrons natildeo ligantes (n) para orbitais σ Tambeacutem podem ocorrer e de forma mais comum as transiccedilotildees de eleacutetrons natildeo ligantes ou π para o estado excitado π Neste caso precisa a moleacutecula possuir um grupo funcional insaturado para fornecer tais eleacutetrons Essas moleacuteculas orgacircnicas satildeo chamadas de cromoacuteforas (SKOOG et al 2002)
  • Eq 1
  • Onde A eacute a absorbacircncia a eacute a absorbacircncia especiacutefica (em mL(mg-1cm-1)) e b eacute o caminho oacuteptico percorrido pela radiaccedilatildeo durante o percurso de cubeta (em cm) Uma vez levantada essa curva pode-se calcular a concentraccedilatildeo da amostra (SKOOG et al 2002)
Page 4: Relatório_2ª Prática FINAL.docx

3 REVISAtildeO BIBLIOGRAacuteFICA

Os carboidratos (ou gliciacutedios accedilucares hidratos de carbono)

abrangem um dos maiores grupos de compostos orgacircnicos conhecidos na

natureza e juntamente com as proteiacutenas formam os principais constituintes dos

organismos vivos compondo um grupo amplo e importante de grande

ocorrecircncia na natureza tendo funccedilatildeo energeacutetica (reserva energeacutetica de

animais e plantas compondo tambeacutem a base da alimentaccedilatildeo humana em

termos de calorias) e estrutural (tecidos de sustentaccedilatildeo vegetal carapaccedilas

cartilagens) sendo tambeacutem componentes de importantes mateacuterias-primas da

agroinduacutestria e da induacutestria biotecnoloacutegica

Na natureza e na induacutestria existem diversas reaccedilotildees tanto de

degradaccedilatildeo como de formaccedilatildeo de carboidratos que satildeo determinantes no

controle de qualidade de produtos Um accediluacutecar redutor eacute um accediluacutecar no qual o

carbono da carbonila natildeo estaacute envolvido em uma ligaccedilatildeo glicosiacutedica e

portanto pode sofrer oxidaccedilatildeo

Os monossacariacutedeos podem ser oxidados por agentes oxidantes

relativamente suaves tais como os iacuteons feacuterrico e cuacuteprico O carbono do grupo

carbonila eacute oxidado a aacutecido carboxiacutelico (LENINGHER 1995) Todos os

monossacariacutedeos satildeo potencialmente redutores devido a presenccedila da

carbonila Outros carboidratos necessitam ser hidrolisados para se tornarem

redutores

O meacutetodo utilizado na presente aula praacutetica eacute o da determinaccedilatildeo

espectrofotomeacutetrica de accedilucares redutores pela reduccedilatildeo do aacutecido 35-

dinitrosolisiacutelico (35-DNS) Os meacutetodos espectrofotomeacutetricos mais

especificamente os de absorccedilatildeo molecular se valem da capacidade de todas

as moleacuteculas orgacircnicas serem capazes de absorver radiaccedilatildeo eletromagneacutetica

por conterem eleacutetrons de valecircncia que podem ser excitados para niacuteveis mais

altos de energia Estas transiccedilotildees envolvem a excitaccedilatildeo de eleacutetrons natildeo

ligantes (n) para orbitais σ Tambeacutem podem ocorrer e de forma mais comum

as transiccedilotildees de eleacutetrons natildeo ligantes ou π para o estado excitado π Neste

caso precisa a moleacutecula possuir um grupo funcional insaturado para fornecer

4

tais eleacutetrons Essas moleacuteculas orgacircnicas satildeo chamadas de cromoacuteforas

(SKOOG et al 2002)

Neste caso especificamente ocorre a reduccedilatildeo do 35-di-

nitrosalicitato aacutecido (de cor amarelo forte) e a oxidaccedilatildeo do monossacariacutedeo a

glicose formando o 3-amino-5-nitro-salicilato (de cor laranja-marrom forte) na

proporccedilatildeo estequiomeacutetrica

Portanto pela determinaccedilatildeo da luz absorvida a 540nm pelo 3-amino-

5-nitrosalicilato pode-se determinar a concentraccedilatildeo de accediluacutecar redutor presente

na soluccedilatildeo

Devemos tambeacutem para cada tipo de amostra estimarmos uma

curva padratildeo do accediluacutecar em estudo Por exemplo se a amostra analisada

conteacutem frutose devemos fazer a curva padratildeo para a frutose dentro de um

determinado intervalo de concentraccedilatildeo e respeitando a Lei de Beer

A=abC Eq 1

Onde A eacute a absorbacircncia a eacute a absorbacircncia especiacutefica (em mL(mg-

1cm-1)) e b eacute o caminho oacuteptico percorrido pela radiaccedilatildeo durante o percurso de

cubeta (em cm) Uma vez levantada essa curva pode-se calcular a

concentraccedilatildeo da amostra (SKOOG et al 2002)

5

4 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Materiais utilizados

Tubo de ensaio

Pipetas graduadas e volumeacutetricas

Aacutegua destilada

Soluccedilatildeo padratildeo de accediluacutecar (glicose) (1 gL)

Reagente 35-DNS

Banho-maria

Banho de gelo

Espectrofotocircmetro

Colocou-se 1 ml da amostra em um tubo de ensaio e adicionou-se

05 ml de 35-DNS Apoacutes levou-se o tubo para um banho-maria agrave 100 ordmC

durante 5 minutos Logo o tubo foi resfriado em um banho de gelo e

acrescentou-se 85 ml de aacutegua destilada Em seguida foi feita a leitura da

transmitacircncia em um espectrofotocircmetro a 540 nm

Para a construccedilatildeo da curva padratildeo utilizou-se 6 tubos onde foram

adicionados volumes de 1 08 06 04 02 e 0 ml da soluccedilatildeo padratildeo (glicose)

com volumes de aacutegua destilada correspondentes para atingir 1 ml O

tratamento dado a esses tubos foi idecircntico ao tratamento da amostra exposto

anteriormente

6

5 RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Curva Padratildeo

Os valores encontrados de transmitacircncia e absorbacircncia estatildeo

expostos na Tabela 1 Os valores de absorbacircncia foram calculados pela

Equaccedilatildeo 1

Equaccedilatildeo 1

Tabela 1 ndash Valores de transmitacircncia e absorbacircncia da curva padratildeo

Volume (ml) Concentraccedilatildeo (gl) Transmitacircncia () Absorvacircncia

1 1 192 0716699

08 08 268 0571865

06 06 336 0473661

04 04 492 0308035

02 02 75 0124939

0 0 100 0

Utilizando-se os dados da tabela 1 foi plotado o graacutefico da

absorbacircncia versus concentraccedilatildeo de glicose a curva do graacutefico foi gerada por

atraveacutes do meacutetodo de regressatildeo linear E a equaccedilatildeo obtida foi a seguinte

A=07271times(C ) Eq 2

7

0 02 04 06 08 1 120

01

02

03

04

05

06

07

080716698771296

45

0571865205971211

0473660722610156

030803489723264

01249387366083

0

f(x) = 0727128441421214 x + 000230216824251911Rsup2 = 0993860473248335

Concentraccedilatildeo (gL)

Tran

smitacirc

ncia

Graacutefico 1 ndash Curva padratildeo de glicose

Determinaccedilatildeo da Concentraccedilatildeo de Accediluacutecares Redutores na amostra

O valor de transmitacircncia obtido para a amostra foi T = 228 Com

o uso da Equaccedilatildeo 1 calcula-se a absorbacircncia

A=2-log (T)

A=2-log(228)

A=06420

Com a utilizaccedilatildeo da Equaccedilatildeo 2 obtida na anaacutelise da curva padratildeo

obteacutem-se a concentraccedilatildeo de glicose da amostra

A= 07271 x C

C = 0642007271

C=08829 gl

8

6 CONCLUSAtildeO

Analisando os resultados obtidos nota-se que a soluccedilatildeo de

sacarose analisada tem concentraccedilatildeo proacutexima da real Com erros miacutenimos

pode-se afirmar que os meacutetodos satildeo confiaacuteveis Estes dois meacutetodos de anaacutelise

podem ser usados em pequenas escalas como em laboratoacuterios de pesquisa

acadecircmicos e industriais Poreacutem apresentam a desvantagem de a leitura do

grau Brix ser feita com pouca precisatildeo tanto do refratocircmetro quanto do

densiacutemetro

9

7 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

httpwwwhortibrasilorgbrjnwindexphp

option=com_contentampview=articleampid=2343Aa-medida-do-

saborampcatid=643Afrutas-e-hortalicas frescasampItemid=82ampshowall=1 ltacesso

em 07072013gt

SKOOG Douglas A HOLLER F James NIEMAN Timothy A - Princiacutepios de

Anaacutelise Instrumental ndash 5ordf Ediccedilatildeo Editora Bookman

LENINGER LA NELSON D L COX MM Princiacutepios de Bioquiacutemica ndash 2ordf Ed ndash

Satildeo Paulo Editora Sarvier 1995

REGULY J C Biotecnologia dos processos fermentativos v1 Pelotas

Universitaacuteria UFPel 1996 p149

OLIVEIRA M A B de Anaacutelise quiacutemica de accediluacutecares meacutetodos qualitativos e

quantitativos Cachoeira de Itapemirim o Autor 2009

10

8 ANEXOS

Anexo 1 ndash Correccedilatildeo e leitura do degBrix Areomeacutetrico para temperatura normal

de 20degC

Temperatura(degC) degBrix observado

0 5 10 15 20 25

Subtrair ao degBrix observado

150 020 022 024 026 028 030

155 019 020 022 024 026 028

160 017 018 020 022 023 025

165 015 016 017 019 020 022

170 013 014 015 016 018 019

175 011 012 013 014 015 016

180 009 010 011 011 012 013

185 007 007 008 008 009 009

190 005 005 005 005 006 006

195 002 002 002 003 003 002

200 Adicionar ao brix observado

205 002 002 003 003 003 003

210 004 005 006 006 006 006

215 007 008 009 009 009 010

220 010 010 011 012 012 013

225 013 013 014 015 016 017

230 016 016 017 017 019 020

235 018 019 020 021 023 024

240 021 022 023 024 026 027

245 024 025 027 028 029 031

250 027 028 030 031 032 034

255 030 031 033 034 036 037

260 033 034 036 037 040 040

265 036 037 039 040 043 044

270 040 041 042 044 046 048

275 043 044 046 048 050 052

11

280 046 047 049 051 054 056

285 050 051 053 055 057 059

290 054 055 056 059 061 063

295 058 059 060 063 065 067

300 061 062 063 066 068 070

Anexo 2 ndash Relaccedilotildees entre Graus Brix Grauns Baumeacute densidade e

concentraccedilotildees para soluccedilotildees de sacarose

Composiccedilatildeo das soluccedilotildees de sacarose

Graus Graus Densidade Soacutelidos por Aacutegua por Peso em gramas

Brix Baumeacute 2020deg litro de soluccedilatildeo litro de soluccedilatildeo por litro de soluccedilatildeo

5 279 10196 5098 96862 10196

10 557 10399 10399 93590 10399

15 834 10610 15915 90185 10610

20 1110 10928 21656 86626 10828

25 1384 11055 27637 82913 11055

30 1657 11289 33867 79023 11289

35 1928 11533 40365 74965 11533

40 2197 11785 47140 70710 11785

45 2463 12046 54207 66253 12046

50 2728 12317 61585 61585 12317

55 2990 12597 69283 56687 12597

60 3249 12887 77322 51548 12897

65 3504 13186 85709 46151 13186

70 3756 13495 94465 40085 13495

75 4003 13814 103605 34535 13814

80 4247 14142 113136 28284 14142

Anexo 3 ndash Pergunta

Vocecirc tem um caldo de cana de accediluacutecar o qual tem 18 pv de

sacarose Vocecirc quer fermentar este caldo em fermentador de 30000L volume

uacutetil para produzir aacutelcool etiacutelico Por outro lado vocecirc quer iniciar a fermentaccedilatildeo

12

com 16 degBrix (medidos a 30degC) Seraacute preciso diluir o seu caldo de cana Em

caso afirmativo como seraacute feita essa diluiccedilatildeo

Resoluccedilatildeo

Utilizando-se dos dados do Anexo 1 (Correccedilatildeo e leitura do Brix

Areomeacutetrico para temperatura normal de 20degC) temos

Temperatura (ordmC) Brix Observado

30 15 20

Adicionar ao Brix Observado

066 068

Interpolando tem-se

20-15 = 20-16

068-066 068-X

X=0664

Posteriormente fez-se a correccedilatildeo e o valor real do degBrix obtido foi

16664 degBrix

Utilizando os dados do Anexo 2 (Relaccedilotildees entre Graus Brix Graus

Baumeacute densidade e concentraccedilotildees para soluccedilotildees de sacarose) teremos outra

interpolaccedilatildeo

Graus Brix 15 20

Soacutelido por litro de soluccedilatildeo 15915 21656

Fazendo a interpolaccedilatildeo temos

20-15 = 20-16664

21656-15915 21656-X

X=178256 g sacL de soluccedilatildeo

13

Passando este valor para pv temos 1782g de sac100ml de

soluccedilatildeo

Como temos 18 pv a soluccedilatildeo deveraacute ser diluiacuteda Para isto

calcularemos a quantidade de aacutegua que deveraacute ser usada

Balanccedilo Volumeacutetrico Global V1 + V2 = V3

Balanccedilo por Componente

Sacarose sac1 V1 = sac3 V3

018 V1 = 0178 30000

V1 = 296666 Litros

V1 + V2 = V3

296666 + V2 = 30000

V2 = 3334 L de aacutegua

Portanto a quantidade de aacutegua necessaacuteria para a diluiccedilatildeo dessa

soluccedilatildeo eacute de 3334 L de aacutegua

14

  • O meacutetodo utilizado na presente aula praacutetica eacute o da determinaccedilatildeo espectrofotomeacutetrica de accedilucares redutores pela reduccedilatildeo do aacutecido 35-dinitrosolisiacutelico (35-DNS) Os meacutetodos espectrofotomeacutetricos mais especificamente os de absorccedilatildeo molecular se valem da capacidade de todas as moleacuteculas orgacircnicas serem capazes de absorver radiaccedilatildeo eletromagneacutetica por conterem eleacutetrons de valecircncia que podem ser excitados para niacuteveis mais altos de energia Estas transiccedilotildees envolvem a excitaccedilatildeo de eleacutetrons natildeo ligantes (n) para orbitais σ Tambeacutem podem ocorrer e de forma mais comum as transiccedilotildees de eleacutetrons natildeo ligantes ou π para o estado excitado π Neste caso precisa a moleacutecula possuir um grupo funcional insaturado para fornecer tais eleacutetrons Essas moleacuteculas orgacircnicas satildeo chamadas de cromoacuteforas (SKOOG et al 2002)
  • Eq 1
  • Onde A eacute a absorbacircncia a eacute a absorbacircncia especiacutefica (em mL(mg-1cm-1)) e b eacute o caminho oacuteptico percorrido pela radiaccedilatildeo durante o percurso de cubeta (em cm) Uma vez levantada essa curva pode-se calcular a concentraccedilatildeo da amostra (SKOOG et al 2002)
Page 5: Relatório_2ª Prática FINAL.docx

tais eleacutetrons Essas moleacuteculas orgacircnicas satildeo chamadas de cromoacuteforas

(SKOOG et al 2002)

Neste caso especificamente ocorre a reduccedilatildeo do 35-di-

nitrosalicitato aacutecido (de cor amarelo forte) e a oxidaccedilatildeo do monossacariacutedeo a

glicose formando o 3-amino-5-nitro-salicilato (de cor laranja-marrom forte) na

proporccedilatildeo estequiomeacutetrica

Portanto pela determinaccedilatildeo da luz absorvida a 540nm pelo 3-amino-

5-nitrosalicilato pode-se determinar a concentraccedilatildeo de accediluacutecar redutor presente

na soluccedilatildeo

Devemos tambeacutem para cada tipo de amostra estimarmos uma

curva padratildeo do accediluacutecar em estudo Por exemplo se a amostra analisada

conteacutem frutose devemos fazer a curva padratildeo para a frutose dentro de um

determinado intervalo de concentraccedilatildeo e respeitando a Lei de Beer

A=abC Eq 1

Onde A eacute a absorbacircncia a eacute a absorbacircncia especiacutefica (em mL(mg-

1cm-1)) e b eacute o caminho oacuteptico percorrido pela radiaccedilatildeo durante o percurso de

cubeta (em cm) Uma vez levantada essa curva pode-se calcular a

concentraccedilatildeo da amostra (SKOOG et al 2002)

5

4 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Materiais utilizados

Tubo de ensaio

Pipetas graduadas e volumeacutetricas

Aacutegua destilada

Soluccedilatildeo padratildeo de accediluacutecar (glicose) (1 gL)

Reagente 35-DNS

Banho-maria

Banho de gelo

Espectrofotocircmetro

Colocou-se 1 ml da amostra em um tubo de ensaio e adicionou-se

05 ml de 35-DNS Apoacutes levou-se o tubo para um banho-maria agrave 100 ordmC

durante 5 minutos Logo o tubo foi resfriado em um banho de gelo e

acrescentou-se 85 ml de aacutegua destilada Em seguida foi feita a leitura da

transmitacircncia em um espectrofotocircmetro a 540 nm

Para a construccedilatildeo da curva padratildeo utilizou-se 6 tubos onde foram

adicionados volumes de 1 08 06 04 02 e 0 ml da soluccedilatildeo padratildeo (glicose)

com volumes de aacutegua destilada correspondentes para atingir 1 ml O

tratamento dado a esses tubos foi idecircntico ao tratamento da amostra exposto

anteriormente

6

5 RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Curva Padratildeo

Os valores encontrados de transmitacircncia e absorbacircncia estatildeo

expostos na Tabela 1 Os valores de absorbacircncia foram calculados pela

Equaccedilatildeo 1

Equaccedilatildeo 1

Tabela 1 ndash Valores de transmitacircncia e absorbacircncia da curva padratildeo

Volume (ml) Concentraccedilatildeo (gl) Transmitacircncia () Absorvacircncia

1 1 192 0716699

08 08 268 0571865

06 06 336 0473661

04 04 492 0308035

02 02 75 0124939

0 0 100 0

Utilizando-se os dados da tabela 1 foi plotado o graacutefico da

absorbacircncia versus concentraccedilatildeo de glicose a curva do graacutefico foi gerada por

atraveacutes do meacutetodo de regressatildeo linear E a equaccedilatildeo obtida foi a seguinte

A=07271times(C ) Eq 2

7

0 02 04 06 08 1 120

01

02

03

04

05

06

07

080716698771296

45

0571865205971211

0473660722610156

030803489723264

01249387366083

0

f(x) = 0727128441421214 x + 000230216824251911Rsup2 = 0993860473248335

Concentraccedilatildeo (gL)

Tran

smitacirc

ncia

Graacutefico 1 ndash Curva padratildeo de glicose

Determinaccedilatildeo da Concentraccedilatildeo de Accediluacutecares Redutores na amostra

O valor de transmitacircncia obtido para a amostra foi T = 228 Com

o uso da Equaccedilatildeo 1 calcula-se a absorbacircncia

A=2-log (T)

A=2-log(228)

A=06420

Com a utilizaccedilatildeo da Equaccedilatildeo 2 obtida na anaacutelise da curva padratildeo

obteacutem-se a concentraccedilatildeo de glicose da amostra

A= 07271 x C

C = 0642007271

C=08829 gl

8

6 CONCLUSAtildeO

Analisando os resultados obtidos nota-se que a soluccedilatildeo de

sacarose analisada tem concentraccedilatildeo proacutexima da real Com erros miacutenimos

pode-se afirmar que os meacutetodos satildeo confiaacuteveis Estes dois meacutetodos de anaacutelise

podem ser usados em pequenas escalas como em laboratoacuterios de pesquisa

acadecircmicos e industriais Poreacutem apresentam a desvantagem de a leitura do

grau Brix ser feita com pouca precisatildeo tanto do refratocircmetro quanto do

densiacutemetro

9

7 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

httpwwwhortibrasilorgbrjnwindexphp

option=com_contentampview=articleampid=2343Aa-medida-do-

saborampcatid=643Afrutas-e-hortalicas frescasampItemid=82ampshowall=1 ltacesso

em 07072013gt

SKOOG Douglas A HOLLER F James NIEMAN Timothy A - Princiacutepios de

Anaacutelise Instrumental ndash 5ordf Ediccedilatildeo Editora Bookman

LENINGER LA NELSON D L COX MM Princiacutepios de Bioquiacutemica ndash 2ordf Ed ndash

Satildeo Paulo Editora Sarvier 1995

REGULY J C Biotecnologia dos processos fermentativos v1 Pelotas

Universitaacuteria UFPel 1996 p149

OLIVEIRA M A B de Anaacutelise quiacutemica de accediluacutecares meacutetodos qualitativos e

quantitativos Cachoeira de Itapemirim o Autor 2009

10

8 ANEXOS

Anexo 1 ndash Correccedilatildeo e leitura do degBrix Areomeacutetrico para temperatura normal

de 20degC

Temperatura(degC) degBrix observado

0 5 10 15 20 25

Subtrair ao degBrix observado

150 020 022 024 026 028 030

155 019 020 022 024 026 028

160 017 018 020 022 023 025

165 015 016 017 019 020 022

170 013 014 015 016 018 019

175 011 012 013 014 015 016

180 009 010 011 011 012 013

185 007 007 008 008 009 009

190 005 005 005 005 006 006

195 002 002 002 003 003 002

200 Adicionar ao brix observado

205 002 002 003 003 003 003

210 004 005 006 006 006 006

215 007 008 009 009 009 010

220 010 010 011 012 012 013

225 013 013 014 015 016 017

230 016 016 017 017 019 020

235 018 019 020 021 023 024

240 021 022 023 024 026 027

245 024 025 027 028 029 031

250 027 028 030 031 032 034

255 030 031 033 034 036 037

260 033 034 036 037 040 040

265 036 037 039 040 043 044

270 040 041 042 044 046 048

275 043 044 046 048 050 052

11

280 046 047 049 051 054 056

285 050 051 053 055 057 059

290 054 055 056 059 061 063

295 058 059 060 063 065 067

300 061 062 063 066 068 070

Anexo 2 ndash Relaccedilotildees entre Graus Brix Grauns Baumeacute densidade e

concentraccedilotildees para soluccedilotildees de sacarose

Composiccedilatildeo das soluccedilotildees de sacarose

Graus Graus Densidade Soacutelidos por Aacutegua por Peso em gramas

Brix Baumeacute 2020deg litro de soluccedilatildeo litro de soluccedilatildeo por litro de soluccedilatildeo

5 279 10196 5098 96862 10196

10 557 10399 10399 93590 10399

15 834 10610 15915 90185 10610

20 1110 10928 21656 86626 10828

25 1384 11055 27637 82913 11055

30 1657 11289 33867 79023 11289

35 1928 11533 40365 74965 11533

40 2197 11785 47140 70710 11785

45 2463 12046 54207 66253 12046

50 2728 12317 61585 61585 12317

55 2990 12597 69283 56687 12597

60 3249 12887 77322 51548 12897

65 3504 13186 85709 46151 13186

70 3756 13495 94465 40085 13495

75 4003 13814 103605 34535 13814

80 4247 14142 113136 28284 14142

Anexo 3 ndash Pergunta

Vocecirc tem um caldo de cana de accediluacutecar o qual tem 18 pv de

sacarose Vocecirc quer fermentar este caldo em fermentador de 30000L volume

uacutetil para produzir aacutelcool etiacutelico Por outro lado vocecirc quer iniciar a fermentaccedilatildeo

12

com 16 degBrix (medidos a 30degC) Seraacute preciso diluir o seu caldo de cana Em

caso afirmativo como seraacute feita essa diluiccedilatildeo

Resoluccedilatildeo

Utilizando-se dos dados do Anexo 1 (Correccedilatildeo e leitura do Brix

Areomeacutetrico para temperatura normal de 20degC) temos

Temperatura (ordmC) Brix Observado

30 15 20

Adicionar ao Brix Observado

066 068

Interpolando tem-se

20-15 = 20-16

068-066 068-X

X=0664

Posteriormente fez-se a correccedilatildeo e o valor real do degBrix obtido foi

16664 degBrix

Utilizando os dados do Anexo 2 (Relaccedilotildees entre Graus Brix Graus

Baumeacute densidade e concentraccedilotildees para soluccedilotildees de sacarose) teremos outra

interpolaccedilatildeo

Graus Brix 15 20

Soacutelido por litro de soluccedilatildeo 15915 21656

Fazendo a interpolaccedilatildeo temos

20-15 = 20-16664

21656-15915 21656-X

X=178256 g sacL de soluccedilatildeo

13

Passando este valor para pv temos 1782g de sac100ml de

soluccedilatildeo

Como temos 18 pv a soluccedilatildeo deveraacute ser diluiacuteda Para isto

calcularemos a quantidade de aacutegua que deveraacute ser usada

Balanccedilo Volumeacutetrico Global V1 + V2 = V3

Balanccedilo por Componente

Sacarose sac1 V1 = sac3 V3

018 V1 = 0178 30000

V1 = 296666 Litros

V1 + V2 = V3

296666 + V2 = 30000

V2 = 3334 L de aacutegua

Portanto a quantidade de aacutegua necessaacuteria para a diluiccedilatildeo dessa

soluccedilatildeo eacute de 3334 L de aacutegua

14

  • O meacutetodo utilizado na presente aula praacutetica eacute o da determinaccedilatildeo espectrofotomeacutetrica de accedilucares redutores pela reduccedilatildeo do aacutecido 35-dinitrosolisiacutelico (35-DNS) Os meacutetodos espectrofotomeacutetricos mais especificamente os de absorccedilatildeo molecular se valem da capacidade de todas as moleacuteculas orgacircnicas serem capazes de absorver radiaccedilatildeo eletromagneacutetica por conterem eleacutetrons de valecircncia que podem ser excitados para niacuteveis mais altos de energia Estas transiccedilotildees envolvem a excitaccedilatildeo de eleacutetrons natildeo ligantes (n) para orbitais σ Tambeacutem podem ocorrer e de forma mais comum as transiccedilotildees de eleacutetrons natildeo ligantes ou π para o estado excitado π Neste caso precisa a moleacutecula possuir um grupo funcional insaturado para fornecer tais eleacutetrons Essas moleacuteculas orgacircnicas satildeo chamadas de cromoacuteforas (SKOOG et al 2002)
  • Eq 1
  • Onde A eacute a absorbacircncia a eacute a absorbacircncia especiacutefica (em mL(mg-1cm-1)) e b eacute o caminho oacuteptico percorrido pela radiaccedilatildeo durante o percurso de cubeta (em cm) Uma vez levantada essa curva pode-se calcular a concentraccedilatildeo da amostra (SKOOG et al 2002)
Page 6: Relatório_2ª Prática FINAL.docx

4 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Materiais utilizados

Tubo de ensaio

Pipetas graduadas e volumeacutetricas

Aacutegua destilada

Soluccedilatildeo padratildeo de accediluacutecar (glicose) (1 gL)

Reagente 35-DNS

Banho-maria

Banho de gelo

Espectrofotocircmetro

Colocou-se 1 ml da amostra em um tubo de ensaio e adicionou-se

05 ml de 35-DNS Apoacutes levou-se o tubo para um banho-maria agrave 100 ordmC

durante 5 minutos Logo o tubo foi resfriado em um banho de gelo e

acrescentou-se 85 ml de aacutegua destilada Em seguida foi feita a leitura da

transmitacircncia em um espectrofotocircmetro a 540 nm

Para a construccedilatildeo da curva padratildeo utilizou-se 6 tubos onde foram

adicionados volumes de 1 08 06 04 02 e 0 ml da soluccedilatildeo padratildeo (glicose)

com volumes de aacutegua destilada correspondentes para atingir 1 ml O

tratamento dado a esses tubos foi idecircntico ao tratamento da amostra exposto

anteriormente

6

5 RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Curva Padratildeo

Os valores encontrados de transmitacircncia e absorbacircncia estatildeo

expostos na Tabela 1 Os valores de absorbacircncia foram calculados pela

Equaccedilatildeo 1

Equaccedilatildeo 1

Tabela 1 ndash Valores de transmitacircncia e absorbacircncia da curva padratildeo

Volume (ml) Concentraccedilatildeo (gl) Transmitacircncia () Absorvacircncia

1 1 192 0716699

08 08 268 0571865

06 06 336 0473661

04 04 492 0308035

02 02 75 0124939

0 0 100 0

Utilizando-se os dados da tabela 1 foi plotado o graacutefico da

absorbacircncia versus concentraccedilatildeo de glicose a curva do graacutefico foi gerada por

atraveacutes do meacutetodo de regressatildeo linear E a equaccedilatildeo obtida foi a seguinte

A=07271times(C ) Eq 2

7

0 02 04 06 08 1 120

01

02

03

04

05

06

07

080716698771296

45

0571865205971211

0473660722610156

030803489723264

01249387366083

0

f(x) = 0727128441421214 x + 000230216824251911Rsup2 = 0993860473248335

Concentraccedilatildeo (gL)

Tran

smitacirc

ncia

Graacutefico 1 ndash Curva padratildeo de glicose

Determinaccedilatildeo da Concentraccedilatildeo de Accediluacutecares Redutores na amostra

O valor de transmitacircncia obtido para a amostra foi T = 228 Com

o uso da Equaccedilatildeo 1 calcula-se a absorbacircncia

A=2-log (T)

A=2-log(228)

A=06420

Com a utilizaccedilatildeo da Equaccedilatildeo 2 obtida na anaacutelise da curva padratildeo

obteacutem-se a concentraccedilatildeo de glicose da amostra

A= 07271 x C

C = 0642007271

C=08829 gl

8

6 CONCLUSAtildeO

Analisando os resultados obtidos nota-se que a soluccedilatildeo de

sacarose analisada tem concentraccedilatildeo proacutexima da real Com erros miacutenimos

pode-se afirmar que os meacutetodos satildeo confiaacuteveis Estes dois meacutetodos de anaacutelise

podem ser usados em pequenas escalas como em laboratoacuterios de pesquisa

acadecircmicos e industriais Poreacutem apresentam a desvantagem de a leitura do

grau Brix ser feita com pouca precisatildeo tanto do refratocircmetro quanto do

densiacutemetro

9

7 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

httpwwwhortibrasilorgbrjnwindexphp

option=com_contentampview=articleampid=2343Aa-medida-do-

saborampcatid=643Afrutas-e-hortalicas frescasampItemid=82ampshowall=1 ltacesso

em 07072013gt

SKOOG Douglas A HOLLER F James NIEMAN Timothy A - Princiacutepios de

Anaacutelise Instrumental ndash 5ordf Ediccedilatildeo Editora Bookman

LENINGER LA NELSON D L COX MM Princiacutepios de Bioquiacutemica ndash 2ordf Ed ndash

Satildeo Paulo Editora Sarvier 1995

REGULY J C Biotecnologia dos processos fermentativos v1 Pelotas

Universitaacuteria UFPel 1996 p149

OLIVEIRA M A B de Anaacutelise quiacutemica de accediluacutecares meacutetodos qualitativos e

quantitativos Cachoeira de Itapemirim o Autor 2009

10

8 ANEXOS

Anexo 1 ndash Correccedilatildeo e leitura do degBrix Areomeacutetrico para temperatura normal

de 20degC

Temperatura(degC) degBrix observado

0 5 10 15 20 25

Subtrair ao degBrix observado

150 020 022 024 026 028 030

155 019 020 022 024 026 028

160 017 018 020 022 023 025

165 015 016 017 019 020 022

170 013 014 015 016 018 019

175 011 012 013 014 015 016

180 009 010 011 011 012 013

185 007 007 008 008 009 009

190 005 005 005 005 006 006

195 002 002 002 003 003 002

200 Adicionar ao brix observado

205 002 002 003 003 003 003

210 004 005 006 006 006 006

215 007 008 009 009 009 010

220 010 010 011 012 012 013

225 013 013 014 015 016 017

230 016 016 017 017 019 020

235 018 019 020 021 023 024

240 021 022 023 024 026 027

245 024 025 027 028 029 031

250 027 028 030 031 032 034

255 030 031 033 034 036 037

260 033 034 036 037 040 040

265 036 037 039 040 043 044

270 040 041 042 044 046 048

275 043 044 046 048 050 052

11

280 046 047 049 051 054 056

285 050 051 053 055 057 059

290 054 055 056 059 061 063

295 058 059 060 063 065 067

300 061 062 063 066 068 070

Anexo 2 ndash Relaccedilotildees entre Graus Brix Grauns Baumeacute densidade e

concentraccedilotildees para soluccedilotildees de sacarose

Composiccedilatildeo das soluccedilotildees de sacarose

Graus Graus Densidade Soacutelidos por Aacutegua por Peso em gramas

Brix Baumeacute 2020deg litro de soluccedilatildeo litro de soluccedilatildeo por litro de soluccedilatildeo

5 279 10196 5098 96862 10196

10 557 10399 10399 93590 10399

15 834 10610 15915 90185 10610

20 1110 10928 21656 86626 10828

25 1384 11055 27637 82913 11055

30 1657 11289 33867 79023 11289

35 1928 11533 40365 74965 11533

40 2197 11785 47140 70710 11785

45 2463 12046 54207 66253 12046

50 2728 12317 61585 61585 12317

55 2990 12597 69283 56687 12597

60 3249 12887 77322 51548 12897

65 3504 13186 85709 46151 13186

70 3756 13495 94465 40085 13495

75 4003 13814 103605 34535 13814

80 4247 14142 113136 28284 14142

Anexo 3 ndash Pergunta

Vocecirc tem um caldo de cana de accediluacutecar o qual tem 18 pv de

sacarose Vocecirc quer fermentar este caldo em fermentador de 30000L volume

uacutetil para produzir aacutelcool etiacutelico Por outro lado vocecirc quer iniciar a fermentaccedilatildeo

12

com 16 degBrix (medidos a 30degC) Seraacute preciso diluir o seu caldo de cana Em

caso afirmativo como seraacute feita essa diluiccedilatildeo

Resoluccedilatildeo

Utilizando-se dos dados do Anexo 1 (Correccedilatildeo e leitura do Brix

Areomeacutetrico para temperatura normal de 20degC) temos

Temperatura (ordmC) Brix Observado

30 15 20

Adicionar ao Brix Observado

066 068

Interpolando tem-se

20-15 = 20-16

068-066 068-X

X=0664

Posteriormente fez-se a correccedilatildeo e o valor real do degBrix obtido foi

16664 degBrix

Utilizando os dados do Anexo 2 (Relaccedilotildees entre Graus Brix Graus

Baumeacute densidade e concentraccedilotildees para soluccedilotildees de sacarose) teremos outra

interpolaccedilatildeo

Graus Brix 15 20

Soacutelido por litro de soluccedilatildeo 15915 21656

Fazendo a interpolaccedilatildeo temos

20-15 = 20-16664

21656-15915 21656-X

X=178256 g sacL de soluccedilatildeo

13

Passando este valor para pv temos 1782g de sac100ml de

soluccedilatildeo

Como temos 18 pv a soluccedilatildeo deveraacute ser diluiacuteda Para isto

calcularemos a quantidade de aacutegua que deveraacute ser usada

Balanccedilo Volumeacutetrico Global V1 + V2 = V3

Balanccedilo por Componente

Sacarose sac1 V1 = sac3 V3

018 V1 = 0178 30000

V1 = 296666 Litros

V1 + V2 = V3

296666 + V2 = 30000

V2 = 3334 L de aacutegua

Portanto a quantidade de aacutegua necessaacuteria para a diluiccedilatildeo dessa

soluccedilatildeo eacute de 3334 L de aacutegua

14

  • O meacutetodo utilizado na presente aula praacutetica eacute o da determinaccedilatildeo espectrofotomeacutetrica de accedilucares redutores pela reduccedilatildeo do aacutecido 35-dinitrosolisiacutelico (35-DNS) Os meacutetodos espectrofotomeacutetricos mais especificamente os de absorccedilatildeo molecular se valem da capacidade de todas as moleacuteculas orgacircnicas serem capazes de absorver radiaccedilatildeo eletromagneacutetica por conterem eleacutetrons de valecircncia que podem ser excitados para niacuteveis mais altos de energia Estas transiccedilotildees envolvem a excitaccedilatildeo de eleacutetrons natildeo ligantes (n) para orbitais σ Tambeacutem podem ocorrer e de forma mais comum as transiccedilotildees de eleacutetrons natildeo ligantes ou π para o estado excitado π Neste caso precisa a moleacutecula possuir um grupo funcional insaturado para fornecer tais eleacutetrons Essas moleacuteculas orgacircnicas satildeo chamadas de cromoacuteforas (SKOOG et al 2002)
  • Eq 1
  • Onde A eacute a absorbacircncia a eacute a absorbacircncia especiacutefica (em mL(mg-1cm-1)) e b eacute o caminho oacuteptico percorrido pela radiaccedilatildeo durante o percurso de cubeta (em cm) Uma vez levantada essa curva pode-se calcular a concentraccedilatildeo da amostra (SKOOG et al 2002)
Page 7: Relatório_2ª Prática FINAL.docx

5 RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Curva Padratildeo

Os valores encontrados de transmitacircncia e absorbacircncia estatildeo

expostos na Tabela 1 Os valores de absorbacircncia foram calculados pela

Equaccedilatildeo 1

Equaccedilatildeo 1

Tabela 1 ndash Valores de transmitacircncia e absorbacircncia da curva padratildeo

Volume (ml) Concentraccedilatildeo (gl) Transmitacircncia () Absorvacircncia

1 1 192 0716699

08 08 268 0571865

06 06 336 0473661

04 04 492 0308035

02 02 75 0124939

0 0 100 0

Utilizando-se os dados da tabela 1 foi plotado o graacutefico da

absorbacircncia versus concentraccedilatildeo de glicose a curva do graacutefico foi gerada por

atraveacutes do meacutetodo de regressatildeo linear E a equaccedilatildeo obtida foi a seguinte

A=07271times(C ) Eq 2

7

0 02 04 06 08 1 120

01

02

03

04

05

06

07

080716698771296

45

0571865205971211

0473660722610156

030803489723264

01249387366083

0

f(x) = 0727128441421214 x + 000230216824251911Rsup2 = 0993860473248335

Concentraccedilatildeo (gL)

Tran

smitacirc

ncia

Graacutefico 1 ndash Curva padratildeo de glicose

Determinaccedilatildeo da Concentraccedilatildeo de Accediluacutecares Redutores na amostra

O valor de transmitacircncia obtido para a amostra foi T = 228 Com

o uso da Equaccedilatildeo 1 calcula-se a absorbacircncia

A=2-log (T)

A=2-log(228)

A=06420

Com a utilizaccedilatildeo da Equaccedilatildeo 2 obtida na anaacutelise da curva padratildeo

obteacutem-se a concentraccedilatildeo de glicose da amostra

A= 07271 x C

C = 0642007271

C=08829 gl

8

6 CONCLUSAtildeO

Analisando os resultados obtidos nota-se que a soluccedilatildeo de

sacarose analisada tem concentraccedilatildeo proacutexima da real Com erros miacutenimos

pode-se afirmar que os meacutetodos satildeo confiaacuteveis Estes dois meacutetodos de anaacutelise

podem ser usados em pequenas escalas como em laboratoacuterios de pesquisa

acadecircmicos e industriais Poreacutem apresentam a desvantagem de a leitura do

grau Brix ser feita com pouca precisatildeo tanto do refratocircmetro quanto do

densiacutemetro

9

7 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

httpwwwhortibrasilorgbrjnwindexphp

option=com_contentampview=articleampid=2343Aa-medida-do-

saborampcatid=643Afrutas-e-hortalicas frescasampItemid=82ampshowall=1 ltacesso

em 07072013gt

SKOOG Douglas A HOLLER F James NIEMAN Timothy A - Princiacutepios de

Anaacutelise Instrumental ndash 5ordf Ediccedilatildeo Editora Bookman

LENINGER LA NELSON D L COX MM Princiacutepios de Bioquiacutemica ndash 2ordf Ed ndash

Satildeo Paulo Editora Sarvier 1995

REGULY J C Biotecnologia dos processos fermentativos v1 Pelotas

Universitaacuteria UFPel 1996 p149

OLIVEIRA M A B de Anaacutelise quiacutemica de accediluacutecares meacutetodos qualitativos e

quantitativos Cachoeira de Itapemirim o Autor 2009

10

8 ANEXOS

Anexo 1 ndash Correccedilatildeo e leitura do degBrix Areomeacutetrico para temperatura normal

de 20degC

Temperatura(degC) degBrix observado

0 5 10 15 20 25

Subtrair ao degBrix observado

150 020 022 024 026 028 030

155 019 020 022 024 026 028

160 017 018 020 022 023 025

165 015 016 017 019 020 022

170 013 014 015 016 018 019

175 011 012 013 014 015 016

180 009 010 011 011 012 013

185 007 007 008 008 009 009

190 005 005 005 005 006 006

195 002 002 002 003 003 002

200 Adicionar ao brix observado

205 002 002 003 003 003 003

210 004 005 006 006 006 006

215 007 008 009 009 009 010

220 010 010 011 012 012 013

225 013 013 014 015 016 017

230 016 016 017 017 019 020

235 018 019 020 021 023 024

240 021 022 023 024 026 027

245 024 025 027 028 029 031

250 027 028 030 031 032 034

255 030 031 033 034 036 037

260 033 034 036 037 040 040

265 036 037 039 040 043 044

270 040 041 042 044 046 048

275 043 044 046 048 050 052

11

280 046 047 049 051 054 056

285 050 051 053 055 057 059

290 054 055 056 059 061 063

295 058 059 060 063 065 067

300 061 062 063 066 068 070

Anexo 2 ndash Relaccedilotildees entre Graus Brix Grauns Baumeacute densidade e

concentraccedilotildees para soluccedilotildees de sacarose

Composiccedilatildeo das soluccedilotildees de sacarose

Graus Graus Densidade Soacutelidos por Aacutegua por Peso em gramas

Brix Baumeacute 2020deg litro de soluccedilatildeo litro de soluccedilatildeo por litro de soluccedilatildeo

5 279 10196 5098 96862 10196

10 557 10399 10399 93590 10399

15 834 10610 15915 90185 10610

20 1110 10928 21656 86626 10828

25 1384 11055 27637 82913 11055

30 1657 11289 33867 79023 11289

35 1928 11533 40365 74965 11533

40 2197 11785 47140 70710 11785

45 2463 12046 54207 66253 12046

50 2728 12317 61585 61585 12317

55 2990 12597 69283 56687 12597

60 3249 12887 77322 51548 12897

65 3504 13186 85709 46151 13186

70 3756 13495 94465 40085 13495

75 4003 13814 103605 34535 13814

80 4247 14142 113136 28284 14142

Anexo 3 ndash Pergunta

Vocecirc tem um caldo de cana de accediluacutecar o qual tem 18 pv de

sacarose Vocecirc quer fermentar este caldo em fermentador de 30000L volume

uacutetil para produzir aacutelcool etiacutelico Por outro lado vocecirc quer iniciar a fermentaccedilatildeo

12

com 16 degBrix (medidos a 30degC) Seraacute preciso diluir o seu caldo de cana Em

caso afirmativo como seraacute feita essa diluiccedilatildeo

Resoluccedilatildeo

Utilizando-se dos dados do Anexo 1 (Correccedilatildeo e leitura do Brix

Areomeacutetrico para temperatura normal de 20degC) temos

Temperatura (ordmC) Brix Observado

30 15 20

Adicionar ao Brix Observado

066 068

Interpolando tem-se

20-15 = 20-16

068-066 068-X

X=0664

Posteriormente fez-se a correccedilatildeo e o valor real do degBrix obtido foi

16664 degBrix

Utilizando os dados do Anexo 2 (Relaccedilotildees entre Graus Brix Graus

Baumeacute densidade e concentraccedilotildees para soluccedilotildees de sacarose) teremos outra

interpolaccedilatildeo

Graus Brix 15 20

Soacutelido por litro de soluccedilatildeo 15915 21656

Fazendo a interpolaccedilatildeo temos

20-15 = 20-16664

21656-15915 21656-X

X=178256 g sacL de soluccedilatildeo

13

Passando este valor para pv temos 1782g de sac100ml de

soluccedilatildeo

Como temos 18 pv a soluccedilatildeo deveraacute ser diluiacuteda Para isto

calcularemos a quantidade de aacutegua que deveraacute ser usada

Balanccedilo Volumeacutetrico Global V1 + V2 = V3

Balanccedilo por Componente

Sacarose sac1 V1 = sac3 V3

018 V1 = 0178 30000

V1 = 296666 Litros

V1 + V2 = V3

296666 + V2 = 30000

V2 = 3334 L de aacutegua

Portanto a quantidade de aacutegua necessaacuteria para a diluiccedilatildeo dessa

soluccedilatildeo eacute de 3334 L de aacutegua

14

  • O meacutetodo utilizado na presente aula praacutetica eacute o da determinaccedilatildeo espectrofotomeacutetrica de accedilucares redutores pela reduccedilatildeo do aacutecido 35-dinitrosolisiacutelico (35-DNS) Os meacutetodos espectrofotomeacutetricos mais especificamente os de absorccedilatildeo molecular se valem da capacidade de todas as moleacuteculas orgacircnicas serem capazes de absorver radiaccedilatildeo eletromagneacutetica por conterem eleacutetrons de valecircncia que podem ser excitados para niacuteveis mais altos de energia Estas transiccedilotildees envolvem a excitaccedilatildeo de eleacutetrons natildeo ligantes (n) para orbitais σ Tambeacutem podem ocorrer e de forma mais comum as transiccedilotildees de eleacutetrons natildeo ligantes ou π para o estado excitado π Neste caso precisa a moleacutecula possuir um grupo funcional insaturado para fornecer tais eleacutetrons Essas moleacuteculas orgacircnicas satildeo chamadas de cromoacuteforas (SKOOG et al 2002)
  • Eq 1
  • Onde A eacute a absorbacircncia a eacute a absorbacircncia especiacutefica (em mL(mg-1cm-1)) e b eacute o caminho oacuteptico percorrido pela radiaccedilatildeo durante o percurso de cubeta (em cm) Uma vez levantada essa curva pode-se calcular a concentraccedilatildeo da amostra (SKOOG et al 2002)
Page 8: Relatório_2ª Prática FINAL.docx

0 02 04 06 08 1 120

01

02

03

04

05

06

07

080716698771296

45

0571865205971211

0473660722610156

030803489723264

01249387366083

0

f(x) = 0727128441421214 x + 000230216824251911Rsup2 = 0993860473248335

Concentraccedilatildeo (gL)

Tran

smitacirc

ncia

Graacutefico 1 ndash Curva padratildeo de glicose

Determinaccedilatildeo da Concentraccedilatildeo de Accediluacutecares Redutores na amostra

O valor de transmitacircncia obtido para a amostra foi T = 228 Com

o uso da Equaccedilatildeo 1 calcula-se a absorbacircncia

A=2-log (T)

A=2-log(228)

A=06420

Com a utilizaccedilatildeo da Equaccedilatildeo 2 obtida na anaacutelise da curva padratildeo

obteacutem-se a concentraccedilatildeo de glicose da amostra

A= 07271 x C

C = 0642007271

C=08829 gl

8

6 CONCLUSAtildeO

Analisando os resultados obtidos nota-se que a soluccedilatildeo de

sacarose analisada tem concentraccedilatildeo proacutexima da real Com erros miacutenimos

pode-se afirmar que os meacutetodos satildeo confiaacuteveis Estes dois meacutetodos de anaacutelise

podem ser usados em pequenas escalas como em laboratoacuterios de pesquisa

acadecircmicos e industriais Poreacutem apresentam a desvantagem de a leitura do

grau Brix ser feita com pouca precisatildeo tanto do refratocircmetro quanto do

densiacutemetro

9

7 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

httpwwwhortibrasilorgbrjnwindexphp

option=com_contentampview=articleampid=2343Aa-medida-do-

saborampcatid=643Afrutas-e-hortalicas frescasampItemid=82ampshowall=1 ltacesso

em 07072013gt

SKOOG Douglas A HOLLER F James NIEMAN Timothy A - Princiacutepios de

Anaacutelise Instrumental ndash 5ordf Ediccedilatildeo Editora Bookman

LENINGER LA NELSON D L COX MM Princiacutepios de Bioquiacutemica ndash 2ordf Ed ndash

Satildeo Paulo Editora Sarvier 1995

REGULY J C Biotecnologia dos processos fermentativos v1 Pelotas

Universitaacuteria UFPel 1996 p149

OLIVEIRA M A B de Anaacutelise quiacutemica de accediluacutecares meacutetodos qualitativos e

quantitativos Cachoeira de Itapemirim o Autor 2009

10

8 ANEXOS

Anexo 1 ndash Correccedilatildeo e leitura do degBrix Areomeacutetrico para temperatura normal

de 20degC

Temperatura(degC) degBrix observado

0 5 10 15 20 25

Subtrair ao degBrix observado

150 020 022 024 026 028 030

155 019 020 022 024 026 028

160 017 018 020 022 023 025

165 015 016 017 019 020 022

170 013 014 015 016 018 019

175 011 012 013 014 015 016

180 009 010 011 011 012 013

185 007 007 008 008 009 009

190 005 005 005 005 006 006

195 002 002 002 003 003 002

200 Adicionar ao brix observado

205 002 002 003 003 003 003

210 004 005 006 006 006 006

215 007 008 009 009 009 010

220 010 010 011 012 012 013

225 013 013 014 015 016 017

230 016 016 017 017 019 020

235 018 019 020 021 023 024

240 021 022 023 024 026 027

245 024 025 027 028 029 031

250 027 028 030 031 032 034

255 030 031 033 034 036 037

260 033 034 036 037 040 040

265 036 037 039 040 043 044

270 040 041 042 044 046 048

275 043 044 046 048 050 052

11

280 046 047 049 051 054 056

285 050 051 053 055 057 059

290 054 055 056 059 061 063

295 058 059 060 063 065 067

300 061 062 063 066 068 070

Anexo 2 ndash Relaccedilotildees entre Graus Brix Grauns Baumeacute densidade e

concentraccedilotildees para soluccedilotildees de sacarose

Composiccedilatildeo das soluccedilotildees de sacarose

Graus Graus Densidade Soacutelidos por Aacutegua por Peso em gramas

Brix Baumeacute 2020deg litro de soluccedilatildeo litro de soluccedilatildeo por litro de soluccedilatildeo

5 279 10196 5098 96862 10196

10 557 10399 10399 93590 10399

15 834 10610 15915 90185 10610

20 1110 10928 21656 86626 10828

25 1384 11055 27637 82913 11055

30 1657 11289 33867 79023 11289

35 1928 11533 40365 74965 11533

40 2197 11785 47140 70710 11785

45 2463 12046 54207 66253 12046

50 2728 12317 61585 61585 12317

55 2990 12597 69283 56687 12597

60 3249 12887 77322 51548 12897

65 3504 13186 85709 46151 13186

70 3756 13495 94465 40085 13495

75 4003 13814 103605 34535 13814

80 4247 14142 113136 28284 14142

Anexo 3 ndash Pergunta

Vocecirc tem um caldo de cana de accediluacutecar o qual tem 18 pv de

sacarose Vocecirc quer fermentar este caldo em fermentador de 30000L volume

uacutetil para produzir aacutelcool etiacutelico Por outro lado vocecirc quer iniciar a fermentaccedilatildeo

12

com 16 degBrix (medidos a 30degC) Seraacute preciso diluir o seu caldo de cana Em

caso afirmativo como seraacute feita essa diluiccedilatildeo

Resoluccedilatildeo

Utilizando-se dos dados do Anexo 1 (Correccedilatildeo e leitura do Brix

Areomeacutetrico para temperatura normal de 20degC) temos

Temperatura (ordmC) Brix Observado

30 15 20

Adicionar ao Brix Observado

066 068

Interpolando tem-se

20-15 = 20-16

068-066 068-X

X=0664

Posteriormente fez-se a correccedilatildeo e o valor real do degBrix obtido foi

16664 degBrix

Utilizando os dados do Anexo 2 (Relaccedilotildees entre Graus Brix Graus

Baumeacute densidade e concentraccedilotildees para soluccedilotildees de sacarose) teremos outra

interpolaccedilatildeo

Graus Brix 15 20

Soacutelido por litro de soluccedilatildeo 15915 21656

Fazendo a interpolaccedilatildeo temos

20-15 = 20-16664

21656-15915 21656-X

X=178256 g sacL de soluccedilatildeo

13

Passando este valor para pv temos 1782g de sac100ml de

soluccedilatildeo

Como temos 18 pv a soluccedilatildeo deveraacute ser diluiacuteda Para isto

calcularemos a quantidade de aacutegua que deveraacute ser usada

Balanccedilo Volumeacutetrico Global V1 + V2 = V3

Balanccedilo por Componente

Sacarose sac1 V1 = sac3 V3

018 V1 = 0178 30000

V1 = 296666 Litros

V1 + V2 = V3

296666 + V2 = 30000

V2 = 3334 L de aacutegua

Portanto a quantidade de aacutegua necessaacuteria para a diluiccedilatildeo dessa

soluccedilatildeo eacute de 3334 L de aacutegua

14

  • O meacutetodo utilizado na presente aula praacutetica eacute o da determinaccedilatildeo espectrofotomeacutetrica de accedilucares redutores pela reduccedilatildeo do aacutecido 35-dinitrosolisiacutelico (35-DNS) Os meacutetodos espectrofotomeacutetricos mais especificamente os de absorccedilatildeo molecular se valem da capacidade de todas as moleacuteculas orgacircnicas serem capazes de absorver radiaccedilatildeo eletromagneacutetica por conterem eleacutetrons de valecircncia que podem ser excitados para niacuteveis mais altos de energia Estas transiccedilotildees envolvem a excitaccedilatildeo de eleacutetrons natildeo ligantes (n) para orbitais σ Tambeacutem podem ocorrer e de forma mais comum as transiccedilotildees de eleacutetrons natildeo ligantes ou π para o estado excitado π Neste caso precisa a moleacutecula possuir um grupo funcional insaturado para fornecer tais eleacutetrons Essas moleacuteculas orgacircnicas satildeo chamadas de cromoacuteforas (SKOOG et al 2002)
  • Eq 1
  • Onde A eacute a absorbacircncia a eacute a absorbacircncia especiacutefica (em mL(mg-1cm-1)) e b eacute o caminho oacuteptico percorrido pela radiaccedilatildeo durante o percurso de cubeta (em cm) Uma vez levantada essa curva pode-se calcular a concentraccedilatildeo da amostra (SKOOG et al 2002)
Page 9: Relatório_2ª Prática FINAL.docx

6 CONCLUSAtildeO

Analisando os resultados obtidos nota-se que a soluccedilatildeo de

sacarose analisada tem concentraccedilatildeo proacutexima da real Com erros miacutenimos

pode-se afirmar que os meacutetodos satildeo confiaacuteveis Estes dois meacutetodos de anaacutelise

podem ser usados em pequenas escalas como em laboratoacuterios de pesquisa

acadecircmicos e industriais Poreacutem apresentam a desvantagem de a leitura do

grau Brix ser feita com pouca precisatildeo tanto do refratocircmetro quanto do

densiacutemetro

9

7 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

httpwwwhortibrasilorgbrjnwindexphp

option=com_contentampview=articleampid=2343Aa-medida-do-

saborampcatid=643Afrutas-e-hortalicas frescasampItemid=82ampshowall=1 ltacesso

em 07072013gt

SKOOG Douglas A HOLLER F James NIEMAN Timothy A - Princiacutepios de

Anaacutelise Instrumental ndash 5ordf Ediccedilatildeo Editora Bookman

LENINGER LA NELSON D L COX MM Princiacutepios de Bioquiacutemica ndash 2ordf Ed ndash

Satildeo Paulo Editora Sarvier 1995

REGULY J C Biotecnologia dos processos fermentativos v1 Pelotas

Universitaacuteria UFPel 1996 p149

OLIVEIRA M A B de Anaacutelise quiacutemica de accediluacutecares meacutetodos qualitativos e

quantitativos Cachoeira de Itapemirim o Autor 2009

10

8 ANEXOS

Anexo 1 ndash Correccedilatildeo e leitura do degBrix Areomeacutetrico para temperatura normal

de 20degC

Temperatura(degC) degBrix observado

0 5 10 15 20 25

Subtrair ao degBrix observado

150 020 022 024 026 028 030

155 019 020 022 024 026 028

160 017 018 020 022 023 025

165 015 016 017 019 020 022

170 013 014 015 016 018 019

175 011 012 013 014 015 016

180 009 010 011 011 012 013

185 007 007 008 008 009 009

190 005 005 005 005 006 006

195 002 002 002 003 003 002

200 Adicionar ao brix observado

205 002 002 003 003 003 003

210 004 005 006 006 006 006

215 007 008 009 009 009 010

220 010 010 011 012 012 013

225 013 013 014 015 016 017

230 016 016 017 017 019 020

235 018 019 020 021 023 024

240 021 022 023 024 026 027

245 024 025 027 028 029 031

250 027 028 030 031 032 034

255 030 031 033 034 036 037

260 033 034 036 037 040 040

265 036 037 039 040 043 044

270 040 041 042 044 046 048

275 043 044 046 048 050 052

11

280 046 047 049 051 054 056

285 050 051 053 055 057 059

290 054 055 056 059 061 063

295 058 059 060 063 065 067

300 061 062 063 066 068 070

Anexo 2 ndash Relaccedilotildees entre Graus Brix Grauns Baumeacute densidade e

concentraccedilotildees para soluccedilotildees de sacarose

Composiccedilatildeo das soluccedilotildees de sacarose

Graus Graus Densidade Soacutelidos por Aacutegua por Peso em gramas

Brix Baumeacute 2020deg litro de soluccedilatildeo litro de soluccedilatildeo por litro de soluccedilatildeo

5 279 10196 5098 96862 10196

10 557 10399 10399 93590 10399

15 834 10610 15915 90185 10610

20 1110 10928 21656 86626 10828

25 1384 11055 27637 82913 11055

30 1657 11289 33867 79023 11289

35 1928 11533 40365 74965 11533

40 2197 11785 47140 70710 11785

45 2463 12046 54207 66253 12046

50 2728 12317 61585 61585 12317

55 2990 12597 69283 56687 12597

60 3249 12887 77322 51548 12897

65 3504 13186 85709 46151 13186

70 3756 13495 94465 40085 13495

75 4003 13814 103605 34535 13814

80 4247 14142 113136 28284 14142

Anexo 3 ndash Pergunta

Vocecirc tem um caldo de cana de accediluacutecar o qual tem 18 pv de

sacarose Vocecirc quer fermentar este caldo em fermentador de 30000L volume

uacutetil para produzir aacutelcool etiacutelico Por outro lado vocecirc quer iniciar a fermentaccedilatildeo

12

com 16 degBrix (medidos a 30degC) Seraacute preciso diluir o seu caldo de cana Em

caso afirmativo como seraacute feita essa diluiccedilatildeo

Resoluccedilatildeo

Utilizando-se dos dados do Anexo 1 (Correccedilatildeo e leitura do Brix

Areomeacutetrico para temperatura normal de 20degC) temos

Temperatura (ordmC) Brix Observado

30 15 20

Adicionar ao Brix Observado

066 068

Interpolando tem-se

20-15 = 20-16

068-066 068-X

X=0664

Posteriormente fez-se a correccedilatildeo e o valor real do degBrix obtido foi

16664 degBrix

Utilizando os dados do Anexo 2 (Relaccedilotildees entre Graus Brix Graus

Baumeacute densidade e concentraccedilotildees para soluccedilotildees de sacarose) teremos outra

interpolaccedilatildeo

Graus Brix 15 20

Soacutelido por litro de soluccedilatildeo 15915 21656

Fazendo a interpolaccedilatildeo temos

20-15 = 20-16664

21656-15915 21656-X

X=178256 g sacL de soluccedilatildeo

13

Passando este valor para pv temos 1782g de sac100ml de

soluccedilatildeo

Como temos 18 pv a soluccedilatildeo deveraacute ser diluiacuteda Para isto

calcularemos a quantidade de aacutegua que deveraacute ser usada

Balanccedilo Volumeacutetrico Global V1 + V2 = V3

Balanccedilo por Componente

Sacarose sac1 V1 = sac3 V3

018 V1 = 0178 30000

V1 = 296666 Litros

V1 + V2 = V3

296666 + V2 = 30000

V2 = 3334 L de aacutegua

Portanto a quantidade de aacutegua necessaacuteria para a diluiccedilatildeo dessa

soluccedilatildeo eacute de 3334 L de aacutegua

14

  • O meacutetodo utilizado na presente aula praacutetica eacute o da determinaccedilatildeo espectrofotomeacutetrica de accedilucares redutores pela reduccedilatildeo do aacutecido 35-dinitrosolisiacutelico (35-DNS) Os meacutetodos espectrofotomeacutetricos mais especificamente os de absorccedilatildeo molecular se valem da capacidade de todas as moleacuteculas orgacircnicas serem capazes de absorver radiaccedilatildeo eletromagneacutetica por conterem eleacutetrons de valecircncia que podem ser excitados para niacuteveis mais altos de energia Estas transiccedilotildees envolvem a excitaccedilatildeo de eleacutetrons natildeo ligantes (n) para orbitais σ Tambeacutem podem ocorrer e de forma mais comum as transiccedilotildees de eleacutetrons natildeo ligantes ou π para o estado excitado π Neste caso precisa a moleacutecula possuir um grupo funcional insaturado para fornecer tais eleacutetrons Essas moleacuteculas orgacircnicas satildeo chamadas de cromoacuteforas (SKOOG et al 2002)
  • Eq 1
  • Onde A eacute a absorbacircncia a eacute a absorbacircncia especiacutefica (em mL(mg-1cm-1)) e b eacute o caminho oacuteptico percorrido pela radiaccedilatildeo durante o percurso de cubeta (em cm) Uma vez levantada essa curva pode-se calcular a concentraccedilatildeo da amostra (SKOOG et al 2002)
Page 10: Relatório_2ª Prática FINAL.docx

7 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

httpwwwhortibrasilorgbrjnwindexphp

option=com_contentampview=articleampid=2343Aa-medida-do-

saborampcatid=643Afrutas-e-hortalicas frescasampItemid=82ampshowall=1 ltacesso

em 07072013gt

SKOOG Douglas A HOLLER F James NIEMAN Timothy A - Princiacutepios de

Anaacutelise Instrumental ndash 5ordf Ediccedilatildeo Editora Bookman

LENINGER LA NELSON D L COX MM Princiacutepios de Bioquiacutemica ndash 2ordf Ed ndash

Satildeo Paulo Editora Sarvier 1995

REGULY J C Biotecnologia dos processos fermentativos v1 Pelotas

Universitaacuteria UFPel 1996 p149

OLIVEIRA M A B de Anaacutelise quiacutemica de accediluacutecares meacutetodos qualitativos e

quantitativos Cachoeira de Itapemirim o Autor 2009

10

8 ANEXOS

Anexo 1 ndash Correccedilatildeo e leitura do degBrix Areomeacutetrico para temperatura normal

de 20degC

Temperatura(degC) degBrix observado

0 5 10 15 20 25

Subtrair ao degBrix observado

150 020 022 024 026 028 030

155 019 020 022 024 026 028

160 017 018 020 022 023 025

165 015 016 017 019 020 022

170 013 014 015 016 018 019

175 011 012 013 014 015 016

180 009 010 011 011 012 013

185 007 007 008 008 009 009

190 005 005 005 005 006 006

195 002 002 002 003 003 002

200 Adicionar ao brix observado

205 002 002 003 003 003 003

210 004 005 006 006 006 006

215 007 008 009 009 009 010

220 010 010 011 012 012 013

225 013 013 014 015 016 017

230 016 016 017 017 019 020

235 018 019 020 021 023 024

240 021 022 023 024 026 027

245 024 025 027 028 029 031

250 027 028 030 031 032 034

255 030 031 033 034 036 037

260 033 034 036 037 040 040

265 036 037 039 040 043 044

270 040 041 042 044 046 048

275 043 044 046 048 050 052

11

280 046 047 049 051 054 056

285 050 051 053 055 057 059

290 054 055 056 059 061 063

295 058 059 060 063 065 067

300 061 062 063 066 068 070

Anexo 2 ndash Relaccedilotildees entre Graus Brix Grauns Baumeacute densidade e

concentraccedilotildees para soluccedilotildees de sacarose

Composiccedilatildeo das soluccedilotildees de sacarose

Graus Graus Densidade Soacutelidos por Aacutegua por Peso em gramas

Brix Baumeacute 2020deg litro de soluccedilatildeo litro de soluccedilatildeo por litro de soluccedilatildeo

5 279 10196 5098 96862 10196

10 557 10399 10399 93590 10399

15 834 10610 15915 90185 10610

20 1110 10928 21656 86626 10828

25 1384 11055 27637 82913 11055

30 1657 11289 33867 79023 11289

35 1928 11533 40365 74965 11533

40 2197 11785 47140 70710 11785

45 2463 12046 54207 66253 12046

50 2728 12317 61585 61585 12317

55 2990 12597 69283 56687 12597

60 3249 12887 77322 51548 12897

65 3504 13186 85709 46151 13186

70 3756 13495 94465 40085 13495

75 4003 13814 103605 34535 13814

80 4247 14142 113136 28284 14142

Anexo 3 ndash Pergunta

Vocecirc tem um caldo de cana de accediluacutecar o qual tem 18 pv de

sacarose Vocecirc quer fermentar este caldo em fermentador de 30000L volume

uacutetil para produzir aacutelcool etiacutelico Por outro lado vocecirc quer iniciar a fermentaccedilatildeo

12

com 16 degBrix (medidos a 30degC) Seraacute preciso diluir o seu caldo de cana Em

caso afirmativo como seraacute feita essa diluiccedilatildeo

Resoluccedilatildeo

Utilizando-se dos dados do Anexo 1 (Correccedilatildeo e leitura do Brix

Areomeacutetrico para temperatura normal de 20degC) temos

Temperatura (ordmC) Brix Observado

30 15 20

Adicionar ao Brix Observado

066 068

Interpolando tem-se

20-15 = 20-16

068-066 068-X

X=0664

Posteriormente fez-se a correccedilatildeo e o valor real do degBrix obtido foi

16664 degBrix

Utilizando os dados do Anexo 2 (Relaccedilotildees entre Graus Brix Graus

Baumeacute densidade e concentraccedilotildees para soluccedilotildees de sacarose) teremos outra

interpolaccedilatildeo

Graus Brix 15 20

Soacutelido por litro de soluccedilatildeo 15915 21656

Fazendo a interpolaccedilatildeo temos

20-15 = 20-16664

21656-15915 21656-X

X=178256 g sacL de soluccedilatildeo

13

Passando este valor para pv temos 1782g de sac100ml de

soluccedilatildeo

Como temos 18 pv a soluccedilatildeo deveraacute ser diluiacuteda Para isto

calcularemos a quantidade de aacutegua que deveraacute ser usada

Balanccedilo Volumeacutetrico Global V1 + V2 = V3

Balanccedilo por Componente

Sacarose sac1 V1 = sac3 V3

018 V1 = 0178 30000

V1 = 296666 Litros

V1 + V2 = V3

296666 + V2 = 30000

V2 = 3334 L de aacutegua

Portanto a quantidade de aacutegua necessaacuteria para a diluiccedilatildeo dessa

soluccedilatildeo eacute de 3334 L de aacutegua

14

  • O meacutetodo utilizado na presente aula praacutetica eacute o da determinaccedilatildeo espectrofotomeacutetrica de accedilucares redutores pela reduccedilatildeo do aacutecido 35-dinitrosolisiacutelico (35-DNS) Os meacutetodos espectrofotomeacutetricos mais especificamente os de absorccedilatildeo molecular se valem da capacidade de todas as moleacuteculas orgacircnicas serem capazes de absorver radiaccedilatildeo eletromagneacutetica por conterem eleacutetrons de valecircncia que podem ser excitados para niacuteveis mais altos de energia Estas transiccedilotildees envolvem a excitaccedilatildeo de eleacutetrons natildeo ligantes (n) para orbitais σ Tambeacutem podem ocorrer e de forma mais comum as transiccedilotildees de eleacutetrons natildeo ligantes ou π para o estado excitado π Neste caso precisa a moleacutecula possuir um grupo funcional insaturado para fornecer tais eleacutetrons Essas moleacuteculas orgacircnicas satildeo chamadas de cromoacuteforas (SKOOG et al 2002)
  • Eq 1
  • Onde A eacute a absorbacircncia a eacute a absorbacircncia especiacutefica (em mL(mg-1cm-1)) e b eacute o caminho oacuteptico percorrido pela radiaccedilatildeo durante o percurso de cubeta (em cm) Uma vez levantada essa curva pode-se calcular a concentraccedilatildeo da amostra (SKOOG et al 2002)
Page 11: Relatório_2ª Prática FINAL.docx

8 ANEXOS

Anexo 1 ndash Correccedilatildeo e leitura do degBrix Areomeacutetrico para temperatura normal

de 20degC

Temperatura(degC) degBrix observado

0 5 10 15 20 25

Subtrair ao degBrix observado

150 020 022 024 026 028 030

155 019 020 022 024 026 028

160 017 018 020 022 023 025

165 015 016 017 019 020 022

170 013 014 015 016 018 019

175 011 012 013 014 015 016

180 009 010 011 011 012 013

185 007 007 008 008 009 009

190 005 005 005 005 006 006

195 002 002 002 003 003 002

200 Adicionar ao brix observado

205 002 002 003 003 003 003

210 004 005 006 006 006 006

215 007 008 009 009 009 010

220 010 010 011 012 012 013

225 013 013 014 015 016 017

230 016 016 017 017 019 020

235 018 019 020 021 023 024

240 021 022 023 024 026 027

245 024 025 027 028 029 031

250 027 028 030 031 032 034

255 030 031 033 034 036 037

260 033 034 036 037 040 040

265 036 037 039 040 043 044

270 040 041 042 044 046 048

275 043 044 046 048 050 052

11

280 046 047 049 051 054 056

285 050 051 053 055 057 059

290 054 055 056 059 061 063

295 058 059 060 063 065 067

300 061 062 063 066 068 070

Anexo 2 ndash Relaccedilotildees entre Graus Brix Grauns Baumeacute densidade e

concentraccedilotildees para soluccedilotildees de sacarose

Composiccedilatildeo das soluccedilotildees de sacarose

Graus Graus Densidade Soacutelidos por Aacutegua por Peso em gramas

Brix Baumeacute 2020deg litro de soluccedilatildeo litro de soluccedilatildeo por litro de soluccedilatildeo

5 279 10196 5098 96862 10196

10 557 10399 10399 93590 10399

15 834 10610 15915 90185 10610

20 1110 10928 21656 86626 10828

25 1384 11055 27637 82913 11055

30 1657 11289 33867 79023 11289

35 1928 11533 40365 74965 11533

40 2197 11785 47140 70710 11785

45 2463 12046 54207 66253 12046

50 2728 12317 61585 61585 12317

55 2990 12597 69283 56687 12597

60 3249 12887 77322 51548 12897

65 3504 13186 85709 46151 13186

70 3756 13495 94465 40085 13495

75 4003 13814 103605 34535 13814

80 4247 14142 113136 28284 14142

Anexo 3 ndash Pergunta

Vocecirc tem um caldo de cana de accediluacutecar o qual tem 18 pv de

sacarose Vocecirc quer fermentar este caldo em fermentador de 30000L volume

uacutetil para produzir aacutelcool etiacutelico Por outro lado vocecirc quer iniciar a fermentaccedilatildeo

12

com 16 degBrix (medidos a 30degC) Seraacute preciso diluir o seu caldo de cana Em

caso afirmativo como seraacute feita essa diluiccedilatildeo

Resoluccedilatildeo

Utilizando-se dos dados do Anexo 1 (Correccedilatildeo e leitura do Brix

Areomeacutetrico para temperatura normal de 20degC) temos

Temperatura (ordmC) Brix Observado

30 15 20

Adicionar ao Brix Observado

066 068

Interpolando tem-se

20-15 = 20-16

068-066 068-X

X=0664

Posteriormente fez-se a correccedilatildeo e o valor real do degBrix obtido foi

16664 degBrix

Utilizando os dados do Anexo 2 (Relaccedilotildees entre Graus Brix Graus

Baumeacute densidade e concentraccedilotildees para soluccedilotildees de sacarose) teremos outra

interpolaccedilatildeo

Graus Brix 15 20

Soacutelido por litro de soluccedilatildeo 15915 21656

Fazendo a interpolaccedilatildeo temos

20-15 = 20-16664

21656-15915 21656-X

X=178256 g sacL de soluccedilatildeo

13

Passando este valor para pv temos 1782g de sac100ml de

soluccedilatildeo

Como temos 18 pv a soluccedilatildeo deveraacute ser diluiacuteda Para isto

calcularemos a quantidade de aacutegua que deveraacute ser usada

Balanccedilo Volumeacutetrico Global V1 + V2 = V3

Balanccedilo por Componente

Sacarose sac1 V1 = sac3 V3

018 V1 = 0178 30000

V1 = 296666 Litros

V1 + V2 = V3

296666 + V2 = 30000

V2 = 3334 L de aacutegua

Portanto a quantidade de aacutegua necessaacuteria para a diluiccedilatildeo dessa

soluccedilatildeo eacute de 3334 L de aacutegua

14

  • O meacutetodo utilizado na presente aula praacutetica eacute o da determinaccedilatildeo espectrofotomeacutetrica de accedilucares redutores pela reduccedilatildeo do aacutecido 35-dinitrosolisiacutelico (35-DNS) Os meacutetodos espectrofotomeacutetricos mais especificamente os de absorccedilatildeo molecular se valem da capacidade de todas as moleacuteculas orgacircnicas serem capazes de absorver radiaccedilatildeo eletromagneacutetica por conterem eleacutetrons de valecircncia que podem ser excitados para niacuteveis mais altos de energia Estas transiccedilotildees envolvem a excitaccedilatildeo de eleacutetrons natildeo ligantes (n) para orbitais σ Tambeacutem podem ocorrer e de forma mais comum as transiccedilotildees de eleacutetrons natildeo ligantes ou π para o estado excitado π Neste caso precisa a moleacutecula possuir um grupo funcional insaturado para fornecer tais eleacutetrons Essas moleacuteculas orgacircnicas satildeo chamadas de cromoacuteforas (SKOOG et al 2002)
  • Eq 1
  • Onde A eacute a absorbacircncia a eacute a absorbacircncia especiacutefica (em mL(mg-1cm-1)) e b eacute o caminho oacuteptico percorrido pela radiaccedilatildeo durante o percurso de cubeta (em cm) Uma vez levantada essa curva pode-se calcular a concentraccedilatildeo da amostra (SKOOG et al 2002)
Page 12: Relatório_2ª Prática FINAL.docx

280 046 047 049 051 054 056

285 050 051 053 055 057 059

290 054 055 056 059 061 063

295 058 059 060 063 065 067

300 061 062 063 066 068 070

Anexo 2 ndash Relaccedilotildees entre Graus Brix Grauns Baumeacute densidade e

concentraccedilotildees para soluccedilotildees de sacarose

Composiccedilatildeo das soluccedilotildees de sacarose

Graus Graus Densidade Soacutelidos por Aacutegua por Peso em gramas

Brix Baumeacute 2020deg litro de soluccedilatildeo litro de soluccedilatildeo por litro de soluccedilatildeo

5 279 10196 5098 96862 10196

10 557 10399 10399 93590 10399

15 834 10610 15915 90185 10610

20 1110 10928 21656 86626 10828

25 1384 11055 27637 82913 11055

30 1657 11289 33867 79023 11289

35 1928 11533 40365 74965 11533

40 2197 11785 47140 70710 11785

45 2463 12046 54207 66253 12046

50 2728 12317 61585 61585 12317

55 2990 12597 69283 56687 12597

60 3249 12887 77322 51548 12897

65 3504 13186 85709 46151 13186

70 3756 13495 94465 40085 13495

75 4003 13814 103605 34535 13814

80 4247 14142 113136 28284 14142

Anexo 3 ndash Pergunta

Vocecirc tem um caldo de cana de accediluacutecar o qual tem 18 pv de

sacarose Vocecirc quer fermentar este caldo em fermentador de 30000L volume

uacutetil para produzir aacutelcool etiacutelico Por outro lado vocecirc quer iniciar a fermentaccedilatildeo

12

com 16 degBrix (medidos a 30degC) Seraacute preciso diluir o seu caldo de cana Em

caso afirmativo como seraacute feita essa diluiccedilatildeo

Resoluccedilatildeo

Utilizando-se dos dados do Anexo 1 (Correccedilatildeo e leitura do Brix

Areomeacutetrico para temperatura normal de 20degC) temos

Temperatura (ordmC) Brix Observado

30 15 20

Adicionar ao Brix Observado

066 068

Interpolando tem-se

20-15 = 20-16

068-066 068-X

X=0664

Posteriormente fez-se a correccedilatildeo e o valor real do degBrix obtido foi

16664 degBrix

Utilizando os dados do Anexo 2 (Relaccedilotildees entre Graus Brix Graus

Baumeacute densidade e concentraccedilotildees para soluccedilotildees de sacarose) teremos outra

interpolaccedilatildeo

Graus Brix 15 20

Soacutelido por litro de soluccedilatildeo 15915 21656

Fazendo a interpolaccedilatildeo temos

20-15 = 20-16664

21656-15915 21656-X

X=178256 g sacL de soluccedilatildeo

13

Passando este valor para pv temos 1782g de sac100ml de

soluccedilatildeo

Como temos 18 pv a soluccedilatildeo deveraacute ser diluiacuteda Para isto

calcularemos a quantidade de aacutegua que deveraacute ser usada

Balanccedilo Volumeacutetrico Global V1 + V2 = V3

Balanccedilo por Componente

Sacarose sac1 V1 = sac3 V3

018 V1 = 0178 30000

V1 = 296666 Litros

V1 + V2 = V3

296666 + V2 = 30000

V2 = 3334 L de aacutegua

Portanto a quantidade de aacutegua necessaacuteria para a diluiccedilatildeo dessa

soluccedilatildeo eacute de 3334 L de aacutegua

14

  • O meacutetodo utilizado na presente aula praacutetica eacute o da determinaccedilatildeo espectrofotomeacutetrica de accedilucares redutores pela reduccedilatildeo do aacutecido 35-dinitrosolisiacutelico (35-DNS) Os meacutetodos espectrofotomeacutetricos mais especificamente os de absorccedilatildeo molecular se valem da capacidade de todas as moleacuteculas orgacircnicas serem capazes de absorver radiaccedilatildeo eletromagneacutetica por conterem eleacutetrons de valecircncia que podem ser excitados para niacuteveis mais altos de energia Estas transiccedilotildees envolvem a excitaccedilatildeo de eleacutetrons natildeo ligantes (n) para orbitais σ Tambeacutem podem ocorrer e de forma mais comum as transiccedilotildees de eleacutetrons natildeo ligantes ou π para o estado excitado π Neste caso precisa a moleacutecula possuir um grupo funcional insaturado para fornecer tais eleacutetrons Essas moleacuteculas orgacircnicas satildeo chamadas de cromoacuteforas (SKOOG et al 2002)
  • Eq 1
  • Onde A eacute a absorbacircncia a eacute a absorbacircncia especiacutefica (em mL(mg-1cm-1)) e b eacute o caminho oacuteptico percorrido pela radiaccedilatildeo durante o percurso de cubeta (em cm) Uma vez levantada essa curva pode-se calcular a concentraccedilatildeo da amostra (SKOOG et al 2002)
Page 13: Relatório_2ª Prática FINAL.docx

com 16 degBrix (medidos a 30degC) Seraacute preciso diluir o seu caldo de cana Em

caso afirmativo como seraacute feita essa diluiccedilatildeo

Resoluccedilatildeo

Utilizando-se dos dados do Anexo 1 (Correccedilatildeo e leitura do Brix

Areomeacutetrico para temperatura normal de 20degC) temos

Temperatura (ordmC) Brix Observado

30 15 20

Adicionar ao Brix Observado

066 068

Interpolando tem-se

20-15 = 20-16

068-066 068-X

X=0664

Posteriormente fez-se a correccedilatildeo e o valor real do degBrix obtido foi

16664 degBrix

Utilizando os dados do Anexo 2 (Relaccedilotildees entre Graus Brix Graus

Baumeacute densidade e concentraccedilotildees para soluccedilotildees de sacarose) teremos outra

interpolaccedilatildeo

Graus Brix 15 20

Soacutelido por litro de soluccedilatildeo 15915 21656

Fazendo a interpolaccedilatildeo temos

20-15 = 20-16664

21656-15915 21656-X

X=178256 g sacL de soluccedilatildeo

13

Passando este valor para pv temos 1782g de sac100ml de

soluccedilatildeo

Como temos 18 pv a soluccedilatildeo deveraacute ser diluiacuteda Para isto

calcularemos a quantidade de aacutegua que deveraacute ser usada

Balanccedilo Volumeacutetrico Global V1 + V2 = V3

Balanccedilo por Componente

Sacarose sac1 V1 = sac3 V3

018 V1 = 0178 30000

V1 = 296666 Litros

V1 + V2 = V3

296666 + V2 = 30000

V2 = 3334 L de aacutegua

Portanto a quantidade de aacutegua necessaacuteria para a diluiccedilatildeo dessa

soluccedilatildeo eacute de 3334 L de aacutegua

14

  • O meacutetodo utilizado na presente aula praacutetica eacute o da determinaccedilatildeo espectrofotomeacutetrica de accedilucares redutores pela reduccedilatildeo do aacutecido 35-dinitrosolisiacutelico (35-DNS) Os meacutetodos espectrofotomeacutetricos mais especificamente os de absorccedilatildeo molecular se valem da capacidade de todas as moleacuteculas orgacircnicas serem capazes de absorver radiaccedilatildeo eletromagneacutetica por conterem eleacutetrons de valecircncia que podem ser excitados para niacuteveis mais altos de energia Estas transiccedilotildees envolvem a excitaccedilatildeo de eleacutetrons natildeo ligantes (n) para orbitais σ Tambeacutem podem ocorrer e de forma mais comum as transiccedilotildees de eleacutetrons natildeo ligantes ou π para o estado excitado π Neste caso precisa a moleacutecula possuir um grupo funcional insaturado para fornecer tais eleacutetrons Essas moleacuteculas orgacircnicas satildeo chamadas de cromoacuteforas (SKOOG et al 2002)
  • Eq 1
  • Onde A eacute a absorbacircncia a eacute a absorbacircncia especiacutefica (em mL(mg-1cm-1)) e b eacute o caminho oacuteptico percorrido pela radiaccedilatildeo durante o percurso de cubeta (em cm) Uma vez levantada essa curva pode-se calcular a concentraccedilatildeo da amostra (SKOOG et al 2002)
Page 14: Relatório_2ª Prática FINAL.docx

Passando este valor para pv temos 1782g de sac100ml de

soluccedilatildeo

Como temos 18 pv a soluccedilatildeo deveraacute ser diluiacuteda Para isto

calcularemos a quantidade de aacutegua que deveraacute ser usada

Balanccedilo Volumeacutetrico Global V1 + V2 = V3

Balanccedilo por Componente

Sacarose sac1 V1 = sac3 V3

018 V1 = 0178 30000

V1 = 296666 Litros

V1 + V2 = V3

296666 + V2 = 30000

V2 = 3334 L de aacutegua

Portanto a quantidade de aacutegua necessaacuteria para a diluiccedilatildeo dessa

soluccedilatildeo eacute de 3334 L de aacutegua

14

  • O meacutetodo utilizado na presente aula praacutetica eacute o da determinaccedilatildeo espectrofotomeacutetrica de accedilucares redutores pela reduccedilatildeo do aacutecido 35-dinitrosolisiacutelico (35-DNS) Os meacutetodos espectrofotomeacutetricos mais especificamente os de absorccedilatildeo molecular se valem da capacidade de todas as moleacuteculas orgacircnicas serem capazes de absorver radiaccedilatildeo eletromagneacutetica por conterem eleacutetrons de valecircncia que podem ser excitados para niacuteveis mais altos de energia Estas transiccedilotildees envolvem a excitaccedilatildeo de eleacutetrons natildeo ligantes (n) para orbitais σ Tambeacutem podem ocorrer e de forma mais comum as transiccedilotildees de eleacutetrons natildeo ligantes ou π para o estado excitado π Neste caso precisa a moleacutecula possuir um grupo funcional insaturado para fornecer tais eleacutetrons Essas moleacuteculas orgacircnicas satildeo chamadas de cromoacuteforas (SKOOG et al 2002)
  • Eq 1
  • Onde A eacute a absorbacircncia a eacute a absorbacircncia especiacutefica (em mL(mg-1cm-1)) e b eacute o caminho oacuteptico percorrido pela radiaccedilatildeo durante o percurso de cubeta (em cm) Uma vez levantada essa curva pode-se calcular a concentraccedilatildeo da amostra (SKOOG et al 2002)