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    UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

    FACULDADE DE ENGENHARIA CAMPUS DE ILHA SOLTEIRA

    DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELTRICA

    Relatrio Final referente ao Processo FAPESP 2009/01577-4

    Anderson Ricardo Justo de Arajo

    Orientador: Prof. Dr. Srgio Kurokawa

    Ilha Solteira, 14 de outubro de 2010

    REPRESENTAO DE LINHAS DE TRANSMISSO POR MEIO DEUMA CASCATA DE CIRCUITOS :

    ANLISE DA PERFORMANCE DESTE MODELO POR MEIO DECOMPARAES COM O UNIVERSAL LINE MODEL

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    NDICE

    Apresentao I

    1 Resumo do plano inicial II

    2 Resumo das atividades que foram desenvolvidas entre

    01/02/2010 e 31/08/2010 IV

    3 Anlise dos progressos realizados e dos resultados parciais obtidos VI

    4 Assinaturas VI

    Anexos:

    Anexo 1: Histrico escolar

    Anexo 2: Comprovantes de participaes em congressos cientficos e em concursos de

    papers

    Anexo 3: Prmios recebidos

    Anexo 4: Trabalhos aceitos e/ou submetidos

    Anexo 5: Relatrio de pesquisa

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    II

    1 Resumo do plano inicial

    O plano inicial tinha como principal objetivo fazer um estudo a respeito das

    equaes diferenciais que modelam a linha de transmisso, solues das equaes

    diferenciais para os casos clssicos de modo a conhecer os fenmenos de propagao das

    ondas de tenso e de corrente, estudo dos parmetros da linha de transmisso e, em seguida,

    desenvolver um algoritmo computacional que resolva as equaes diferencias no domnio

    do tempo.

    O projeto foi previsto para ser desenvolvido em 08 etapas, conforme mostrado em

    seguida.

    Etapa 1: Estudo das equaes diferencias da linha de transmisso.

    Etapa 2: Estudo qualitativo dos fenmenos de propagao de ondas em linhas ideais,

    tomando como base as solues das equaes de propagao.

    Etapa 3: Clculo das correntes e tenses nos terminais da linha no domnio da freqncia.

    Etapa 4: Estudos e implementao de um algoritmo que calcula numericamente a

    transformada inversa de Laplace.

    Etapa 5: Implementao do Universal Line Model.

    Etapa 6: Representao da linha por meio de uma cascata de circuitos .

    Etapa 7: Comparao dos modelos.

    Etapa 8: Anlise de resultados e elaborao de relatrio.

    As etapas mencionadas anteriormente foram ser desenvolvidas de acordo com o

    cronograma mostrado na tabela 1.

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    III

    Tabela 1 - Cronograma de execuo do projeto.

    Na tabela 1, as atividades 1-4 foram desenvolvidas e descritas no primeiro

    relatrio parcial entregue em fevereiro de 2010. Neste relatrio parcial sero descritas as

    atividades 5-8.

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    IV

    2 Resumo das atividades que foram desenvolvidas entre 01/02/2010 e

    31/08/2010

    Foram desenvolvidas as seguintes atividades.

    Atividades desenvolvidas na etapa 5:

    Utilizando o algoritmo e o programa computacional citado na 1a

    etapa, o aluno

    implementou o Universal Line Model (ULM)para obter as correntes e tenses na linha de

    transmisso, simulando diversas condies para a mesma. Foi verificado que as respostas

    obtidas com ULM estavam de acordo com a teoria, assim o modelo pode ser utilizado para

    estudo de transitrios eletromagnticos em linhas de transmisso.

    Atividades desenvolvidas na etapa 6:

    Nesta etapa a linha de transmisso foi representada utilizando circuitos conectados

    em cascata, sendo que o modelo utiliza o conceito de variveis de estado que descrevem ocomportamento das tenses e correntes na mesma. Foi elaborada uma regra de formao

    para as matrizes de estado da linha, sendo possvel a montagem destas matrizes por

    inspeo para a linha em aberto, com carga resistiva e em curto-circuito. Foram mostrados

    o comportamento das correntes e tenses em uma linha de transmisso monofsica

    energizada com tenso constante e a influncia da quantidade de circuitos conectados em

    cascata que representam a mesma para diversas condies. Para as quantidades em torno de

    50 a 100 circuitos conectados em cascata, foram obtidas respostas que apresentaram o

    comportamento esperado para cada condio estabelicida no terminal B da linha, conforme

    a teoria.

    Atividades desenvolvidas na etapa 7:

    Nesta etapa foram realizadas comparaes entre os modelos Universal Line Model e

    cascata de circuitos para estudar o comportamento da corrente e da tenso numa linha de

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    V

    transmisso monofsica no processo de energizao. Foram obtidas as correntes e tenses

    da linha para diversas condies no terminal B da mesma. Comparando o modelo Universal

    Line Model com o modelo da cascata de circuitos , este representa adequadamente (se as

    oscilaes forem desconsideradas) o comportamento de uma linha monofsica submetida

    ao processo de energizao. Pode-se verificar que para quantidades em torndo de 50

    circuitos conectados em cascatas para representar uma linha de 100 km, podemos

    representar de maneira fiel o comportamento transitrio das correntes e tenses nas linhas

    de transmisso. As oscilaes observadas decorrem do fato de representarmos um pequeno

    segmento de linha, cujos parmetros so distribudos, por um circuito com elementos

    discretos de circuitos. Assim o modelo da cascata de circuitos

    pode ser utilizado paraestudar o transitrio eletromagntico de uma linha de transmisso monofsica submetida ao

    processo de energizao.

    Atividades desenvolvidas na etapa 8:

    Os resultados foram analisados e documentados na forma de relatrio cientfico, de

    modo tal a servir como referncia para a continuidade da pesquisa. Os resultados foram

    divulgados congressos/reunies de iniciao cientfica.

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    ANEXO 1

    Histrico escolar

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    ANEXO 2

    comprovantes de participaes em congressos cientficos e em concursos de papers

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    Relao dos eventos e trabalhos

    1 Participao no Encontro de Pesquisadores em Sistemas de Potncia, SisPot, com o

    trabalho Anlise da Propagao de ondas em Linhas de Transmisso utilizando a

    Transforamada Inversa de Laplace realizado nos dias 29 a 31 de maro setembro de

    2010, na Faculdade de Engenharia Eltrica e de Computao da Universidade Estadual

    de Campinas, UNICAMP, Campinas, So Paulo.

    2 Participao no XXII Congresso de Iniciao Cientfica de Ilha Solteira, trabalho

    Representao de Linhas de Transmisso por meio de Parmetros Discretos e

    Conseqncia desta Aproximao realizado nos dias 15 e 16 de setembro de 2010, Ilha

    Solteira, So Paulo.

    3 Classificao para a 2a fase do Congresso de Iniciao Cientfica, com trabalho

    Representao de Linhas de Transmisso por meio de Parmetros Discretos e

    Conseqncia desta Aproximao que ser realizado em Marlia nos dias 13 a 15 de

    novembro de 2010.

    4 Classificao para o 18o Simpsio internacional de iniciao cientfica da USP

    (SIICUSP 2010), com trabalho Representao de Linhas de Transmisso por meio de

    Parmetros Discretos e Conseqncia desta Aproximao que ser realizado em So

    Paulo nos dias 16 a 19 de novembro de 2010.

    5 Participao no Concurso de Papers IEEE 2010, com o trabalho Comparao entre

    Mtodos Numricos para o Estudo de Transitrios Eletromagnticos em Linha de

    Transmisso.

    6 Classificao para o IEEE/PES T&D 2010 Latin Amrica, com trabalho

    Representao de Linhas de Transmisso por meio de Parmetros Discretos e

    Conseqncia desta Aproximao que ser realizado em So Paulo nos dias 8 a 10 de

    novembro de 2010.

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    IICUSP - Cadastro de Orientador.

    Assunto: 18 SIICUSP - Cadastro de Orientador.

    De: [email protected]

    Data: Thu, 26 Aug 2010 14:02:00 -0300 (BRT)

    Para: [email protected]

    Prezado(a) Professor(a),

    Sergio Kurokawa

    O Sr(a). foi incluido como Orientador(a) no 18 SIICUSP - Simpsio Internacional deIniciao Cientfica da Universidade de So Paulo, no trabalho apresentado pelo

    aluno(a)Anderson Ricardo, sob o ttulo Representao de Linhas de Transmisso por meio

    de Parmetros Discretos e Consequncias desta Aprox.

    Informamos a necessidade da validao por parte de Vossa Senhoria, da inscrio e do

    trabalho apresentado at a data de 14 de setembro de 2010, para isso o senhor dever

    entrar com o usurio e senha abaixo informado no site http://sistemas.usp.br/siicusp.

    Usuario: 08509462801

    Senha : bf2b4

    Caso o Senhor(a) no concorde com os dados apresentados, antes da validao dever

    solicitar ao seu aluno(a) a reviso, e aps alterao, o Senhor receber novo e-mail

    para validao.

    Informamos ainda que a no validao impedir a participao/apresentao do trabalho.

    Salientamos que de responsabilidade o Aluno(a)/Orientador(a) os dados informados na

    inscrio.

    Maiores esclarecimentos:

    e-mail: [email protected]

    Tel (11) 3091-3198 ou 3091-2035

    Fax (11) 3816-7831

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    t of paper submission #979 for T&D 2010

    Assunto: Result of paper submission #979 for T&D 2010

    De:[email protected]

    Data: Wed, 06 Oct 2010 16:12:50 -0300

    Para: [email protected], [email protected],

    Seu artigo foi aceito.

    PID979

    Representao de Linhas de Transmisso por meio de Parmetros Discretos e Consequncias

    desta Aproximao

    Caro autor,

    Temos a felicidade de informar que seu artigo foi aceito para apresentao no

    IEEE/PES T&D 2010 - Latin America que acontecer entre 8 e 10 de Novembro de 2010 em

    So Paulo.

    O seu artigo foi revisado e seguem abaixo os comentrios dos revisores.

    Mudanas no artigo podem ser feitas com base nos comentrios dos revisores e reenviadas

    atravs do site de submisso http://www.t-dlamerica2010.pea.usp.br/ieee/openconf.php

    at 06 de Outubro.

    Gostaramos de lembrar que a inscrio est disponvel no site do congresso em:

    http://www.ieee.org.br/t-dlamerica2010/form_registro.htm e que a publicao est

    condicionadaa inscrio de pelo menos um autor no congresso.

    Para maiores informaes sobre data, local e horrio da apresentao estaro

    disponveis

    no site oficial http://www.ieee.org.br/t-dlamerica2010/index2.html

    Havendo qualquer problema, entre em contato conosco.

    Atenciosamente,

    Charmain

    Jos Antonio Jardini.

    Recomendo aprovao na forma como est.

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    ANEXO 3

    Prmios recebidos

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    20/122

    1 Meno honrosa recebida no XXII Congresso de Iniciao Cientfica de Ilha Solteira,

    com trabalho Representao de Linhas de Transmisso por meio de Parmetros

    Discretos e Conseqncia desta Aproximao realizado nos dias 15 e 16 de setembro

    de 2010, Ilha Solteira, So Paulo.

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    ANEXO 4

    trabalhos aceitos e/ou submetidos

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    23/122

    1 Artigo aceito para publicao no informativo PET/CA/IEEE, com o ttulo

    Representao de Linhas de Transmisso por meio de Parmetros Discretos e

    Conseqncia desta Aproximao que ser editado no ms de novembro de 2010.

    2 Artigo a ser submetido para a revista eletrnica IEEE Amrica Latina, com o ttulo

    Influncia do uso de Parmetros Discretos em Representao de Linhas de

    Transmisso.

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    24/122

    ANEXO 5

    Relatrio de pesquisa cientfica

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    UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

    FACULDADE DE ENGENHARIA CAMPUS DE ILHA SOLTEIRA

    DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELTRICA

    Relatrio Final de Pesquisa

    Processo FAPESP 09/01577-4

    Anderson Ricardo Justo de Arajo

    Orientador: Prof. Dr. Srgio Kurokawa

    Ilha Solteira, 01 de outubro de 2010

    REPRESENTAO DE LINHAS DE TRANSMISSO POR MEIO DE

    UMA CASCATA DE CIRCUITOS : ANLISE DA PERFORMANCEDESTE MODELO POR MEIO DE COMPARAES COM O UNIVERSAL

    LINE MODEL

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    26/122i

    SUMRIO

    Captulo 1 Transformada de Laplace1.1 Introduo 01

    1.2 Definio da Transformada de Laplace 01

    Captulo 2 Universal Line Model

    2.1 Introduo 03

    2.2 Equaes de correntes e tenses da linha no domnio da frequncia 03

    2.3 Universal Line Model 06

    2.3.1 Aplicao do ULM na energizao da linha em aberto 06

    2.3.2 Aplicao do ULM na energizao da linha em curto-circuito 09

    2.3.3 Energizao da Linha com uma Carga ZC 11

    2.4- Concluso 14

    2.5- Softwares desenvolvidos 14

    Captulo 3 Representao da linha de transmisso utilizando parmetros discretos3.1 Introduo 18

    3.2 Representao de uma linha por meio de uma cascata de circuitos 18

    3.3 Descrio da linha atravs de variveis de estado 20

    3.4 Descrio das correntes e tenses por meio de variveis de estado 20

    3.4.1Representao da linha em aberto 20

    3.4.2 Representao da Linha em Curto-Circuito 26

    3.4.3 Representao da Linha em Carga resistiva Ro 32

    3.5 Concluses 37

    Captulo 4 Influncia do uso de parmetros discretos em representao de linhas de

    transmisso

    4.1 Introduo 38

    4.2 Resultados obtidos para linha representada por parmetros discretos. 38

    4.2.1 Energizao de uma linha de transmisso em aberto. 39

    4.2.2 Energizao de uma linha de transmisso em curto-circuito 45

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    27/122ii

    4.2.3 Energizao de uma linha de transmisso com carga

    igual impedncia caracterstica da linha. 51

    4.3 Concluses 57

    4.4- Softwares desenvolvidos 57

    Captulo 5 Anlise da perfomance do modelo e do universal line model.

    5.1 Introduo 69

    5.2 Resultados obtidos das comparaes entre modelos. 69

    5.2.1 Energizao de uma linha de transmisso em aberto. 70

    5.2.2 Energizao de uma linha de transmisso em curto-circuito. 78

    5.2.3 Energizao de uma linha de transmisso com carga resistiva |ZC| 85

    5.3 Concluses. 92

    Concluses 93

    Referncias Bibliogrficas

    Assinaturas

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    Captulo 1 Transformada de Laplace

    1

    1TRANSFORMADA DE LAPLACE.

    1.1-Introduo.

    Na anlise de circuitos eltricos, as correntes e tenses em seus elementos podem

    ser descritos por meio de equaes diferenciais no domnio do tempo. A soluo destas

    equaes diferenciais podem ser de difcil resoluo no domnio do tempo. Aplicando a

    tcnica da transformada de Laplace, as equaes ntegro-diferenciais so convertidas em

    um conjunto de equaes algbricas, ou seja, transporta-se a anlise do domnio do tempo

    para o domnio da frequncia, onde esta nova equao pode ser resolvida. Aplicando a

    tcnica da transforma inversa de Laplace a soluo desta equaces convertida para o

    domnio do tempo.

    1.2- Definio da Transformada de Laplace.

    A transformada de Laplace de uma funo f(t) definida pela equao.

    Onde s a frequncia complexa, escrita como sendo:

    e assume que a f(t) possui a seguinte propriedade

    importane notar que as condies iniciais dizem a respeito do funcionamento do

    circuito antes do instante t=0, e portanto nossa anlise descrever a operao do circuito

    para t0.Para que a exista a transformada de Laplace a funo f(t) deve satisfazer a

    condio:

    L dtetfsFtf ts

    0

    (1.1)

    s = + j (1.2)

    0)( tf , 0t (1.3)

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    Captulo 1 Transformada de Laplace

    2

    A equao (1.4) deve ser obedecida para algum valor de .

    Devido ao fator de convergncia tse , existe um nmero importante de funes que

    tm a transformada de Laplace.Uma vez obtida a resposta no domnio da frequncia utliza-

    se a transformada inversa de Laplace, definida por (1.5), para obter a resposta temporal da

    equao diferencial.

    Na equao (1.5) o termo L 1 [F(s)] corresponde tranformada inversa de Laplace

    da funo F(s). O termo 1 real e deve obedecer seguinte condio:

    Assim as equaes diferenciais no domnio do tempo podem ser resolvidas no

    domnio da frequncia utilizando a transformada de Laplace ,cuja as solues so mais

    simples. Em seguida, a transformada inversa de Laplace aplicada nas equaes de modoa obter as solues no domnio do tempo.

    dttfe

    t

    0

    (1.4)

    L 1 dsesFj

    tfsFts

    j

    j

    1

    1

    2

    1

    (1.5)

    1 (1.6)

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    Captulo 2 Universal Line Model

    3

    2UNIVERSAL LINE MODEL

    2.1 Introduo.Uma linha de transmisso caracterizada pelo fato de seus parmetros serem

    distribudos ao longo de seu comprimento. Este fato faz com que as tenses e correntes ao

    longo da linha comportem-se como ondas e estas so descritas por equaes diferenciais.De

    modo geral, as equaes diferenciais mencionadas so de difcil soluo no domnio do

    tempo, devido presena de integrais de convoluo, mas no domnio da frequncia estas

    equaes se tornam mais simples e suas solues so conhecidas.

    A soluo no domnio da freqncia genrica e pode ser aplicada para qualquer

    condio da linha, considerando os parmetros fixos e/ou variveis em funo dafreqncia. Quanto soluo no domnio do tempo, a mesma depende de integrais de

    convoluo cujas solues no so facilmente obtidas. Uma alternativa consiste em

    transformar as equaes de correntes e tenses temporais em equaes algbricas utilizando

    a Transformada de Laplace, encontrar as solues das mesmas e em seguida, aplicando a

    Transformada Inversa de Laplace, que pode ser implementada por mtodos numricos [11].

    Quando a Transformada Inversa de Laplace aplicada nas equaes de correntes e tenses

    de uma linha monofsica, escritas no domnio da frequncia, obtm-se um modelo de linha

    denominado Universal Line Model (ULM).

    2.2 Equaes de correntes e tenses da linha no domnio da frequncia.Nas equaes diferenciais da linha, considera-se que os parmetros da mesma so

    constantes. No entanto, os parmetros longitudinais geralmente so variveis em funo da

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    Captulo 2 Universal Line Model

    4

    freqncia, aumentando deste modo a dificuldade em se obter as solues das mesmas.

    Considere uma linha de transmisso de comprimento d, conforme mostra a figura 2.1:

    Figura 2.1: Linha de transmisso de comprimento d.

    A linha mostrada na figura 2.1 possui uma impedncia e uma admitncia dada por:

    LjRZ (2.1)

    CjGY (2.2)

    Onde R e L so os parmetros longitudinais, C e G so os parmetros transversais

    da linha por unidade de comprimento. Na figura 01 IA() e IB() so as correntes nos

    terminais A e B da linha, enquanto que VA() e VB() so as tenses nestes terminais. As

    equaes das correntes no domnio da frequncia so dadas por:

    Onde os termos YAA(), YAB(), YBA() e YBB () so calculados por :

    ))((cosh dYAA (2.5)

    ))(( dsenhZY CAB (2.6)

    ))((1

    dsenhZ

    YC

    BA (2.7)

    ))((cosh dYBB (2.8)

    BABBAAA IYVYV )( (2.3)

    BBBBBAA IYVYI )( (2.4)

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    Captulo 2 Universal Line Model

    6

    2.3 Universal Line Model.

    As equaes (2.3) e (2.4) permitem calcular as correntes e tenses nos terminais da

    linha no domnio da frequncia. Para obter estas correntes e tenses no domnio do tempo,

    em [11] proposto a aplicao da transformada inversa de Laplace nestas equaes,

    resultando em um modelo denominado Universal Line Model (ULM). Ento, aplicando a

    transformada inversa de Laplace nas equaes (2.3) e (2.4) obtm-se:

    O clculo das correntes e tenses, por meio das equaes (2.12) e (2.13), realizado

    utilizando o algortmo proposto em [11].

    2.3.1 Aplicao do ULM na energizao da linha em aberto.

    A figura 2.2 mostra uma linha de comprimento d que alimentada por uma fonte

    de tenso contnua V e o terminal B esteja em aberto.

    Figura 2.2 - Energizao da linha com extremidade aberta.

    Na figura 2.2, considera-se que a linha ser energizada por uma fonte de tenso de

    valor constante e igual a 20 kV e que os parmetros da mesma so: R= 0,05 /km, L= 1

    mH/km, G=0,1nS/km e C= 11,11 nF/km e comprimento d de 100 km. Considerando que

    no terminal B da mesma existe uma carga resistiva cujo valor tende a um valor infinito

    deEYdeEYILti tjj

    jBAB

    tjj

    jAAAAA

    .2

    1)()(

    2

    11 (2.12)

    deEYdeEYILti tj

    j

    jBBB

    tj

    j

    jABABB

    .2

    1)()(211 (2.13)

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    Captulo 2 Universal Line Model

    7

    (RCARGA infinita ), teremos que a corrente no terminal B (corrente IB) ser nula. Aplicando

    esta condio nas equaes (2.3) e (2.4) e isolando as variavis VB () e IA () obtemos:

    As equaes (2.14) e (2.15) descrevem as correntes e tenses no domnio frequncia

    para uma linha em aberto. Aplicando a Transformada Inversa de Laplace nas equaes

    (2.14) e (2.15) obtemos:

    As equaes (2.16) e (2.17) representam tenso no terminal B e a corrente no

    terminal A no domnio do tempo para uma linha em aberto. Devido a dificuldade de

    resoluo das mesmas no domnio do tempo, devido a presena de funes hiperblicas e

    integrais, sero utilizadas as equaes (2.14) e (2.15) que esto no domnio da frequncia.

    Para a resoluo destas, ser aplicado o mtodo numrico proposto por [11] e em seguida,

    aplicando a transformada inversa de Laplace, sero obtidas as respostas no domnio do

    tempo. Inicialmente utilizando a equao (2.14), temos que a tenso no terminal B da linha

    de transmisso apresenta o comportamento conforme a figura 2.3:

    ))((cosh

    )(d

    VV A

    B

    (2.14)

    AC

    AVd

    ZI ))((tanh

    1)(

    (2.15)

    j

    j

    tjA

    BBde

    d

    VVLtv

    ))((cosh2

    1)]([)( 1

    (2.16)

    j

    j

    tj

    A

    C

    AAdeVd

    ZILti

    ))((tanh

    1

    2

    1)]([)( 1

    (2.17)

  • 7/31/2019 relatorio_cientifico_fapesp

    35/122

    Captulo 2 Universal Line Model

    8

    0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5-5

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    40

    45

    50

    tempo (ms)

    tenso

    (kV)

    Figura 2.3: Tenso no terminal B obtida pelo ULM.

    Pode-se verificar que a tenso no terminal B da linha tem inicialmente seu valor

    inicial duplicado e em seguida, devido a resitncia da linha de transmisso, decresce at

    atingir o valor de 20kV em regime estacionrio. Na equao (2.15), temos que a corrente

    no terminal A da linha de transmisso apresenta o comportamento conforme a figura 2.4:

    0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5-80

    -60

    -40

    -20

    0

    20

    40

    60

    80

    tempo (ms)

    Corrente(A)

    Figura 2.4: Corrente no terminal A obtida pelo ULM.

    Pode-se verificar que a corrente no terminal A da linha tem o valor inicial de 66 A e

    diminui at atingir o valor de 0 A em regime estacionrio, devido a resitncia da linha de

    transmisso.

  • 7/31/2019 relatorio_cientifico_fapesp

    36/122

    Captulo 2 Universal Line Model

    9

    2.3.2 Aplicao do ULM na energizao da linha em curto-circuito.

    A figura 2.5 mostra uma linha de comprimento d que alimentada por uma fonte

    de tenso contnua V e o terminal B esteja em curto-circuito.

    Figura 2.5 - Energizao da linha com extremidade em curto-circuito.

    Na figura 2.5, considera-se que a linha ser energizada por uma fonte de tenso de

    valor constante e igual a 20 kV e que os parmetros da mesma so: R= 0,05 /km, L= 1

    mH/km, G=0,1nS/km e C= 11,11 nF/km e comprimento d de 100 km. Considerando que

    no terminal B da mesma existe uma carga resistiva cujo valor tende a um valor nula

    (RCARGA nula ), teremos que a tenso no terminal B (VB) ser nula. Aplicando esta

    condio nas equaes (2.3) e (2.4) e isolando as variavis IA () e IB () obtemos:

    As equaes (2.18) e (2.19) descrevem as correntes nos terminais A e B no domnio

    da frequncia para uma linha em curto-circuito. Aplicando a Transformada Inversa de

    Laplace nas equaes (2.18) e (2.19) obtemos:

    AC

    AVd

    ZI ))((coth

    1)(

    (2.18)

    AC

    BVdh

    ZI ))((csc

    1)(

    (2.19)

    j

    j

    tj

    A

    C

    AAdeVd

    ZILti

    ))((coth

    1

    2

    1)]([)(

    1

    (2.20)

    j

    j

    tj

    A

    C

    BBdeVdh

    ZILti

    ))((csc

    1

    2

    1)]([)( 1

    (2.21)

  • 7/31/2019 relatorio_cientifico_fapesp

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    Captulo 2 Universal Line Model

    10

    As equaes (2.20) e (2.21) representam as correntes nos terminais A e B

    respectivamente da linha de transmisso em curto-circuito. Devido a dificuldade de

    resoluo das mesmas no domnio do tempo, devido a presena de funes hiperblicas e

    integrais, sero utilizadas as equaes (2.18) e (2.19) que esto no domnio da frequncia.

    Para a resoluo destas, ser aplicado o mtodo numrico proposto por [11] e em seguida,

    aplicando a transformada inversa de Laplace, sero obtidas as respostas no domnio do

    tempo. Inicialmente utilizando a equao (2.18), temos que a corrente no terminal A da

    linha de transmisso apresenta o comportamento conforme a figura 2.6:

    0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.50

    100

    200

    300

    400

    500

    600

    700

    800

    tempo (ms)

    Corrente(A)

    Figura 2.6: Corrente no terminal A obtida pelo ULM.

    Pode-se verificar que a corrente no terminal A da linha tem inicialmente o valor de

    66 A e em seguida cresce at atingir o valor de 4000 A no regime estacionrio. Na equao

    (2.19), temos que a corrente no terminal B da linha de transmisso apresenta o

    comportamento conforme a figura 2.7:

  • 7/31/2019 relatorio_cientifico_fapesp

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    Captulo 2 Universal Line Model

    11

    0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5-900

    -800

    -700

    -600

    -500

    -400

    -300

    -200

    -100

    0

    100

    Corrente(A)

    Figura 2.7: Corrente no terminal A obtida pelo ULM.

    Na figura 2.7 a corrente no terminal B da linha tem o valor inicial de 0 A e em

    seguida diminui at atingir o valor de regime estacionrio.

    2.3.3 Energizao da Linha com uma Carga ZC.

    A figura 2.8 mostra uma linha de comprimento d que alimentada por uma fonte

    de tenso contnua V e no terminal B est conectada uma carga resistiva cujo o valor

    corresponde ao mdulo da impedncia caracterstica da linha (|ZC |).

    Figura 2.8: Energizao da linha com uma carga resistiva |ZC |.

    .

    Na figura 2.8, considera-se que a linha ser energizada por uma fonte de tenso de

    valor constante e igual a 20 kV e que os parmetros da mesma so: R= 0.05 /km, L= 1

    mH/km, G=0.1nS/km e C= 11.11 nF/km e comprimento d de 100 km. Considerando que

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    Captulo 2 Universal Line Model

    12

    no terminal B da mesma existe uma carga resistiva cujo valor igual ao mdulo da

    impedncia caracterstica |ZC |.A tenso no terminal da carga pode ser determinada usando

    a equao (2.22).

    Aplicando a equao (2.22) nas equaes (2.3) e (2.4) e isolando as variavis VB ()

    e IB () obtemos:

    As equaes (2.23) e (2.24) descrevem o comportamento da tenso e corrente no

    terminal B da linha, quando conectada a carga resistiva equilavente ao mdulo da

    impedncia caracterstica da linha. Aplicando a Transformada Inversa de Laplace nas

    equaes (2.23) e (2.24) obtemos:

    As equaes (2.25) e (2.26) representam a tenso e a corrente no terminal B da

    linha de transmisso conectada a uma carga resistiva no domnio do tempo. Devido a

    dificuldade de resoluo das mesmas no domnio do tempo, devido a presena de funes

    hiperblicas e integrais, sero utilizadas as equaes (2.23) e (2.24) que esto no domnio

    da frequncia. Para a resoluo destas, ser aplicado o mtodo numrico proposto por [11]

    e em seguida, aplicando a transformada inversa de Laplace, sero obtidas as respostas no

    domnio do tempo. Inicialmente utilizando a equao (2.23), temos que a corrente no

    terminal A da linha de transmisso apresenta o comportamento conforme a figura 2.9:

    )(B

    V C

    Z )(B

    I (2.22)

    )))((())(cosh((

    )(dsenhd

    VV A

    B

    (2.23)

    )))((())(cosh((

    1)(dsenhd

    VZ

    I A

    C

    B

    (2.24)

    j

    j

    tjA

    BBde

    dsenhd

    VVLtv

    )))((())(cosh((2

    1)]([)( 1

    (2.25)

    j

    j

    tjA

    C

    BBde

    dsenhd

    V

    ZILti

    )))((())(cosh((

    1

    2

    1)]([)( 1

    (2.26)

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    Captulo 2 Universal Line Model

    13

    0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5-5

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    tempo (ms)

    Tenso(kV)

    Figura 2.9: Tenso no terminal B para umacarga resistiva resistiva |ZC |.Pode-se verificar que a tenso no terminal B da linha mantm seu valor em 20 kV

    em todo o comprimento da linha de transmisso. O tempo correspondente para a tenso

    variar de 0 at 20 kV corresponde ao tempo de viagem da onda de tenso que percorre a

    linha de transmisso com a velocidade aproximadamente a da luz.

    Na equao (2.24), temos que a corrente no terminal A da linha de transmisso

    apresenta o comportamento conforme a figura 2.10:

    0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5-70

    -60

    -50

    -40

    -30

    -20

    -10

    0

    10

    tempo(ms)

    corrente(A)

    Figura 2.10: Corrente no terminal B para uma carga resistiva resistiva |ZC |.A corrente no terminal B da linha tem o valor inicial de 0 A e em seguida diminui

    at atingir o valor de -66 A e este valor se mantm constante no regime estacionrio.

  • 7/31/2019 relatorio_cientifico_fapesp

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    Captulo 2 Universal Line Model

    14

    2.4- Concluso.As equaes diferenciais das correntes e tenses que modelam uma linha de

    transmisso geralmente so de difceis solues devido a presena de integrais de

    convoluo. Uma alternativa consiste em aplicar a transformada de Laplace nas mesmas e

    obter equaes algbricas no domnio da freqncia, encontrar as solues e em seguida

    converte-las no domnio do tempo utilizando a Transforma inversa de Laplace que pode ser

    implementada utilizando mtodos numricos de resoluo. Utilizando o modelo ULM

    pode-se verificar que o mesmo implementa as equaes no domnio da freqncia e

    utilizando o algoritmo proposto obtm-se as respostas temporais das correntes e tenses na

    linha conforme o esperado. Assim este modelo valido no estudo de transitrios

    eletromagnticos e ser utilizado para comparao de resultados obtidos por outros

    modelos de linhas de transmisso.

    2.5 Softwares desenvolvidos para resoluo das equaes das correntes e tenses em

    uma linha monofsica.

    Todos os softwares utilizados nas simulaes foram desenvolvidos na plataforma

    MATLAB

    . Em seguida so mostrados os softwares desenvolvidos.

    2.5.1-Software utilizado no item 2.3.1 (clculo da tenso e corrente no terminal B da

    linha em aberto).

    A seguir demonstrado o algoritmo utilizado para o clculo das correntes e tenses

    na linha de transmisso considerando o terminal B da linha em aberto.

    T=5.12e-3;N=512*5;error=0.0001;dw=pi/T;dt=T/N;c=log(N^2)/T;t=dt*[0:N-1];m=[1:2:2*N];

    s=c+i*m*dw;n=[0:N-1];Cn=(N*2*dw/pi)*exp(c*dt+i*pi/N).^n;

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    Captulo 2 Universal Line Model

    15

    %%%%% parmetros de linha

    r =7;%resistencia (ohm/km)%r=0.05l = 1e-3;%indutancia (henry/km)g = 0.1e-9;%condutancia (siems/km)cap =11.11*1e-9; %capacitancia (faraday/km)

    z = (r*s./s) + (s*l);y = (g*s./s) + (s*cap);gama = sqrt(z.*y);d=100;% comprimento da linha em km

    zc = sqrt(z./y); %Impedancia caracteristica;

    %funtion in the s-dominiantau=0;va = 20000./s;

    %%%%%circuito aberto em b

    %Tenso no terminal B da linha em aberto eb=va./(cosh(gama*d));%Corrente no terminal A da linha em aberto

    Ibc=va.*(1./zc).*tanh(gama*d);

    Fs= va./(cosh(gama*d));

    %choose a window function

    sigma =0.42+0.5*cos(0.5*pi*m/N)+0.08*cos(pi*m/N);%Blackman

    %function in the time domain through NLT

    Fs=Fs.*sigma;ftd=ifft(Fs);ftd=(Cn.*ftd);

    x=find(t>=tau);rotina_vetor_degrau;

    Np=floor(N*0.95);fclose('all');plot(t(1:Np)*1000,1*real(ftd(1:Np)))

    2.5.2-Software utilizado no item 2.3.2 (clculo das correntes nos terminais A e B da

    linha em curto-circuito).

    A seguir demonstrado o algoritmo utilizado para o clculo das correntes nos

    terminais A e B da linha de transmisso considerando o terminal B em curto-circuito.

    T=5.12e-3;N=512*5;error=0.0001;dw=pi/T;dt=T/N;c=log(N^2)/T;t=dt*[0:N-1];

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    Captulo 2 Universal Line Model

    16

    m=[1:2:2*N];

    s=c+i*m*dw;n=[0:N-1];Cn=(N*2*dw/pi)*exp(c*dt+i*pi/N).^n;

    %%%%% parmetros de linha

    r =7;%resistencia (ohm/km)%r=0.05l = 1e-3;%indutancia (henry/km)g = 0.1e-9;%condutancia (siems/km)cap =11.11*1e-9; %capacitancia (faraday/km)

    z = (r*s./s) + (s*l);y = (g*s./s) + (s*cap);gama = sqrt(z.*y);d=100;% comprimento da linha em km

    zc = sqrt(z./y); %Impedancia caracteristica;

    %funtion in the s-dominiantau=0;va = 20000./s;%%%%% curto-circuito em b%Corrente no terminal B da linha em curto

    Ibc=-va.*(1./zc).*(csch(gama*10));%Corrente no terminal A da linha em curto

    Iac=(va).*(1./zc).*(coth(gama*100));

    Fs= (va).*(1./zc).*(coth(gama*100));

    %choose a window function

    sigma =0.42+0.5*cos(0.5*pi*m/N)+0.08*cos(pi*m/N);%Blackman

    %function in the time domain through NLT

    Fs=Fs.*sigma;ftd=ifft(Fs);ftd=(Cn.*ftd);

    x=find(t>=tau);rotina_vetor_degrau;

    Np=floor(N*0.95);fclose('all');plot(t(1:Np)*1000,1*real(ftd(1:Np)))

    2.5.3-Software utilizado no item 2.3.3 (clculo das correntes nos terminais A e B da

    linha em curto-circuito).A seguir demonstrado o algoritmo utilizado para o clculo da tenso e a corrente

    no terminal B da linha de transmisso conectada a uma carga resistiva equivalente ao

    mdulo da impedncia caracterstica da mesma.

    T=5.12e-3;N=512*5;error=0.0001;dw=pi/T;dt=T/N;

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    Captulo 3 Representao da linha de transmisso utilizando parmetros discretos

    18

    3REPRESENTAODALINHADETRANSMISSO

    UTILIZANDOPARMETROSDISCRETOS

    3.1 Introduo.

    A soluo das equaes diferenciais das correntes e tenses de uma linha de

    transmisso so, de modo geral, de difcil obteno, devido a presena das integrais de

    convoluo nas mesmas. Uma forma alternativa de estudar o comportamento destas

    grandezas consiste em representar uma linha de transmisso por uma grande quantidade de

    circuitos conectados em cascata. Esse modelo permite que sejam levadas em

    considerao as perdas, o efeito da freqncia e o efeito corona [7]. Neste captulo, ser

    mostrada a representao da linha por meio de uma cascata de circuitos , bem como as

    tcnicas de obteno das correntes e tenses na linha de transmisso utilizando equaes de

    estado. O modelo utiliza o conceito de variveis de estado, cujas matrizes de estado sero

    obtidas a partir de uma cascata de circuitos . Ser feito um estudo visando descobrir uma

    regra de formao para as matrizes de estado da linha, de modo que seja possvel montar

    estas matrizes atravs de inspeo. A determinao das regras de montagem das matrizes

    ser possibilita que o modelo possa ser implementado em qualquer linguagem de

    programao computacional.

    3.2 Representao de uma linha por meio de uma cascata de circuitos .Sabe-se que uma linha de transmisso de comprimento d pode ser representada, de

    maneira aproximada e obedecendo a uma srie de restries, como sendo uma cascata de n

    circuitos , conforme mostra a Figura 3.1.

  • 7/31/2019 relatorio_cientifico_fapesp

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    Captulo 3 Representao da linha de transmisso utilizando parmetros discretos

    19

    Figura 3.1: Linha de transmisso representada por uma cascata de circuitos .

    Na Figura 3.1, os parmetros R e L so, respectivamente, a resistncia e a indutncia

    longitudinais de cada segmento de linha representado por um nico circuito . Os

    parmetros G e C so, respectivamente, a condutncia e a capacitncia do segmento de

    linha. Os parmetros R, L, G e C so escritos como sendo:

    n

    dRR '

    (3.1)

    n

    dLL '

    (3.2)

    n

    dGG '

    (3.3)

    n

    dCC '

    (3.4)

    Nas equaes (3.1), (3.2), (3.3), e (3.4), os termos R', L',C'e G' so os parmetros da

    linha, por unidade de comprimento. O modelo mostrado na Figura 3.1 no considera o

    efeito da freqncia sobre os parmetros longitudinais da linha.

    O modelo mostrado na Figuras 3.1 e fornecem as correntes e tenses da linha

    diretamente no domnio do tempo, sem o uso de integrais de convoluo, e podem ser

    facilmente implementado em programas do tipo EMTP. Devido ao fato de que programas

    do tipo EMTP no so de fcil utilizao, diversos autores [NELMES,MAMIS] sugerem

    descrever as correntes e tenses na cascata de circuitos por meio de variveis de estado.

    As equaes de estado so, ento, transformadas em equaes de diferenas e podem ser

    resolvidas utilizando qualquer linguagem computacional.

  • 7/31/2019 relatorio_cientifico_fapesp

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    Captulo 3 Representao da linha de transmisso utilizando parmetros discretos

    20

    A representao da linha por meio de variveis de estado pode ser utilizada no

    ensino de conceitos bsicos de propagao de ondas em linhas de transmisso, na anlise da

    distribuio de correntes e tenses ao longo da linha e na simulao de transitrios

    eletromagnticos em linhas de transmisso que tenham elementos no lineares.

    3.3 Descrio da linha atravs de variveis de estado.

    A linha mostrada na figura 3.1 pode ser representada utilizando variveis de

    estado. Deste modo, as equaes de corrente e tenso ao longo da linha sero escritas sob a

    forma:

    Onde:

    Na expresso (3.5) x um vetor constitudo das correntes nos elementos R e L de

    cada circuito da cascata e das tenses nos elementos G e C. As matrizes A e B so as

    matrizes de estado da linha e o vetor u(t) a tenso aplicada em um terminal da linha.

    Em seguida, sero desenvolvidas as equaes de estado para a linha, considerando

    diversas condies de carga da mesma.3.4 Descrio das correntes e tenses por meio de variveis de estado.

    3.4.1Representao da linha em aberto.

    Ser feito o desenvolvimento das equaes de estado de uma linha em aberto,

    representada atravs de uma quantidade genrica de circuitos . Para que seja possvel

    encontrar uma regra de formao para as matrizes considerando uma quantidade genrica

    de elementos , o desenvolvimento ser feito inicialmente para um circuito , depois para

    2, 3,...n, at que seja possvel montar as matrizes atravs de inspeo.

    uBxAx (3.5)

    dt

    dxx

    (3.6)

  • 7/31/2019 relatorio_cientifico_fapesp

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    Captulo 3 Representao da linha de transmisso utilizando parmetros discretos

    21

    A figura 3.2 mostra uma linha representada utilizando um nico circuito .

    Figura 3.2 Linha de transmisso representada por 01 circuito .

    Aplicando a lei das tenses nas malhas de Kirchhoff na figura 3.2 obtm-se:

    Sendo que:

    Substituindo as equaes (3.9) e (3.10) nas equaes (3.7) e (3.8) obtm-se:

    Logo da equao (3.11) tem-se:

    Utilizando a notao para a derivada:

    0)( 11

    1 v

    dt

    diLiRtu

    dtiC

    vb

    21

    (3.7)

    (3.8)

    abiii 1

    2

    1 Gvia

    (3.9)

    (3.10)

    dtvG

    iC

    v )2

    (2

    111 (3.11)

    111 2

    vC

    Gi

    Cdt

    dv

    (3.12)

  • 7/31/2019 relatorio_cientifico_fapesp

    49/122

    Captulo 3 Representao da linha de transmisso utilizando parmetros discretos

    22

    Aplicando esta notao nas equaes (3.11) e (3.12).

    Das equaes (3.13) e (3.14) tem-se:

    O sistema mostrado na equao (3.15) representa a linha mostrada na figura 3.2

    utilizando variveis de estado. A figura 3.3 mostra uma linha representada por 02 circuitos

    conectados em cascata.

    Figura 3.3 Linha de transmisso representada por 02 circuitos conectados em cascata.

    A partir da figura 3.3 obtm-se as seguintes equaes:

    edt

    dii

    1

    1

    dt

    dvv

    11

    uLvLiLRi

    /1/1/ 111 (3.13)

    uvCGiCv

    0//2 111 (3.14)

    uL

    v

    i

    CGC

    LLR

    v

    i

    0

    /1

    //2

    /1/

    1

    1

    1

    1

    (3.15)

  • 7/31/2019 relatorio_cientifico_fapesp

    50/122

    Captulo 3 Representao da linha de transmisso utilizando parmetros discretos

    23

    Utilizando a notao para a derivada:

    Das equaes (3.20) at (3.23) obtm-se:

    O sistema mostrado na equao (3.24) representa a linha mostrada na figura 3.3

    atravs de variveis de estado. A figura 3.4 mostra uma linha representada atravs de 03

    circuitos conectados em cascata.

    011

    1 vdt

    diLiRu

    (3.16)

    dtvGiC

    v )(1

    111

    (3.17)

    022

    21 vdt

    diLiRv

    (3.18)

    dtvG

    iC

    v )2

    (2 2

    22

    (3.19)

    Para n = 1, 2 e dt

    dii

    n

    n

    e dt

    dvv

    n

    n

    tm-se:

    uLvvLiiLRi /10/10/ 21211 (3.20)

    uvvCGiCiCv

    00//1/1 21211 (3.21)

    uvLvLiLRii 0/1/1/0 21212 (3.22)

    uvCGviCiv

    0/0/20 21212 (3.23)

    u

    L

    v

    i

    v

    i

    CGC

    LLRL

    CCGC

    LLR

    v

    i

    v

    i

    0

    0

    0

    /1

    //200

    /1//10

    0/1//1

    00/1/

    2

    2

    1

    1

    2

    2

    1

    1

    (3.24)

  • 7/31/2019 relatorio_cientifico_fapesp

    51/122

    Captulo 3 Representao da linha de transmisso utilizando parmetros discretos

    24

    Figura 3.4 Linha de transmisso representada utilizando 03 circuitos conectados em

    cascata.

    Da figura 3.4 obtm-se as seguintes equaes:

    0111 vdt

    diLiRu

    (3.25)

    dtvGiC

    v )(1

    111

    (3.26)

    022

    21 vdt

    diLiRv

    (3.27)

    dtvGiiC

    v )(1

    2322

    (3.28)

    033

    32 vdt

    diLiRv

    (3.29)

    dtvG

    iC

    v )2

    (2 3

    33

    (3.30)

    Para n = 1, 2, 3 e dt

    dii

    n

    n

    e dt

    dvv

    n

    n

    tm-se:

    (3.31)

  • 7/31/2019 relatorio_cientifico_fapesp

    52/122

    Captulo 3 Representao da linha de transmisso utilizando parmetros discretos

    25

    Das equaes (3.32) e (3.37) obtm-se:

    O sistema mostrado na equao (3.38) representa a linha mostrada na figura 3.4

    atravs de variveis de estado. Com base na representacao da linha utilizando 1, 2 e

    3circuitos , pode-se generalizar esta representao para uma linha representada por meio

    de n circuitos conectados em cascata. Deste modo, se a linha de comprimento d

    representada por meio de n circuitos , as matrizes [A] e [B] dessa linha sero descritas

    como sendo:

    uLvvvLiiiLRi /100/100/ 3213211 (3.32)

    uvvvCGiiCiCv

    000/0/1/1 3213211 (3.33)

    uvvLvLiiLRii 00/1/10/0 3213212 (3.34)

    uvvCGviCiCiv

    00/0/1/10 3213212

    (3.35)

    uvLvLviLRiii 0/1/10/00 3213213 (3.36)

    uvCGvviCiiv

    0/00/200 3213213

    (3.37)

    u

    L

    v

    i

    v

    i

    v

    i

    CGC

    LLRL

    CCGC

    LLRL

    CCGC

    LLR

    v

    i

    v

    i

    v

    i

    0

    0

    0

    0

    0

    /1

    //20000

    /1//1000

    0/1//100

    00/1//10

    000/1//1

    0000/1/

    3

    3

    2

    2

    1

    1

    3

    3

    2

    2

    1

    1

    (3.38)

    CGC

    LLRL

    CCGC

    LLR

    A

    //2

    /1//1

    /1//1

    /1/

    (3.39)

    TL

    L

    0000

    1

    (3.40)

  • 7/31/2019 relatorio_cientifico_fapesp

    53/122

    Captulo 3 Representao da linha de transmisso utilizando parmetros discretos

    26

    Analogamente, podem-se escrever os vetores [x] e [

    x ] como sendo:

    As equaes de (3.39) e (3.40) mostram que, quando uma linha de transmisso em

    aberto representada por meio de uma cascata de n circuitos , a matriz de estado [A] dessa

    linha uma matriz tridiagonal de dimenso 2n. A matriz de estado [B] possui dimenso 2n

    x 1. Verifica-se, tambm, que as matrizes [A] e [B] podem ser montadas por inspeo, pois

    as mesmas obedecem a uma regra de formao. Em um circuito de n circuitos , a matriz A

    quadrada e possui dimenso 2n. Os elementos da superdiagonal (elementos A (2n,2n+1))

    alternam entre (-1/L) e (-1/C). Os elementos na subdiagonal (elementos A (2n, 2n-1))

    alternam entre (1/L) e (1/C). Os elementos da diagonal principal alternam entre (-R/L) e (-

    G/C). O ltimo elemento da subdiagonal ser (2/C).

    A matriz B possui uma nica coluna com 2n elementos onde o primeiro elemento

    (1/L) e os outros elementos so nulos. Assim, tem-se a descrio sob a forma de variveis

    de estado de uma linha de transmisso aberta.

    3.4.2 Representao da Linha em Curto-Circuito.

    Ser feito o desenvolvimento das equaes de estado de uma linha em curto-

    circuito, representada atravs de uma quantidade genrica de circuitos . A figura 3.5mostra uma linha em curto-circuito representada atravs de um nico circuito .

    Tnntvtitvtitvtix )()()()()()( 2211

    (3.41)

    Tnntvtitvtitvtix )()()()()()( 2211

    (3.42)

  • 7/31/2019 relatorio_cientifico_fapesp

    54/122

    Captulo 3 Representao da linha de transmisso utilizando parmetros discretos

    27

    Figura 3.5 Linha de transmisso em curto-circuito representada utilizando 01 circuito .

    Sabendo-se que v1=0 devido ao curto-circuito, e a partir da figura 3.5, obtm-se:

    Sendo, ib = ia= 0, ic =i1, e para dt

    dii

    11

    tem-se:

    Da equao (3.44) observa-se:

    O sistema mostrado na equao (3.45) representa a linha mostrada na figura 3.5

    utilizando variveis de estado. A figura 3.6 mostra uma linha em curto-circuito

    representada atravs de 02 circuitos conectados em cascata.

    Figura 3.6 Linha de transmisso em curto-circuito representada utilizando 02 circuitos

    conectados em cascata.

    0)( 11 dt

    diLiRtu

    (3.43)

    uLiLRi /1/ 11 (3.44)

    uLiLRi /1/ 11 (3.45)

  • 7/31/2019 relatorio_cientifico_fapesp

    55/122

    Captulo 3 Representao da linha de transmisso utilizando parmetros discretos

    28

    Sabendo-se que v2=0 devido ao curto-circuito, e a partir da figura 3.6 obtm-se as

    seguintes equaes:

    Para n = 1, 2 e dt

    dii

    n

    n

    e dt

    dvv

    11

    tm-se:

    Das equaes (3.49)-(3.51) obtm-se:

    O sistema mostrado na equao (3.52) representa a linha mostrada na figura 3.6

    usando de variveis de estado.

    A figura 3.7 mostra uma linha em curto-circuito representada atravs de 03

    circuitos conectados em cascata.

    011

    1 vdt

    diLiRu

    (3.46)

    dtvGiC

    v )(1

    111

    (3.47)

    0221 dt

    diLiRv

    (3.48)

    uvLiLRii 0/1/0 1212 (3.49)

    uvLiLRii 0/1/0 1212 (3.50)

    uvCGiCiCv

    0//1/1 1211 (3.51)

    u

    L

    i

    v

    i

    LRL

    CCGC

    LLR

    i

    v

    i

    0

    0

    /1

    //10

    /1//1

    0/1/

    2

    1

    1

    2

    1

    1

    (3.52)

  • 7/31/2019 relatorio_cientifico_fapesp

    56/122

    Captulo 3 Representao da linha de transmisso utilizando parmetros discretos

    29

    Figura 3.7 Linha de transmisso em curto-circuito representada atravs de 03 circuitos

    conectados em cascata.

    Observa-se que v3=0 e a partir da figura 3.7 obtm-se as seguintes equaes:

    Para dt

    dii

    n

    n

    e dt

    dvv

    k

    k

    ,onde n = 1, 2, 3 e k=1, 2, tm-se:

    011

    1 vdt

    diLiRu

    (3.53)

    dtvGiC

    v )(1

    111

    (3.54)

    022

    21 vdt

    diLiRv

    (3.55)

    dtvGiiC

    v )(1

    2322

    (3.56)

    0332 dt

    diLiRv

    (3.57)

  • 7/31/2019 relatorio_cientifico_fapesp

    57/122

    Captulo 3 Representao da linha de transmisso utilizando parmetros discretos

    30

    Das equaes (3.58) - (3.62) tem-se:

    O sistema mostrado na equao (3.63) representa a linha mostrada na figura 3.7

    utilizando variveis de estado. Pode-se notar que apenas o ultimo circuito conectado em

    cascata modificado, logo a modificao na matriz A imediata para o caso de n circuitos

    conectados em cascata.

    A figura 3.8 mostra uma linha em curto-circuito representada utilizando n

    circuitos conectados em cascata.

    Figura 3.8 Linha em curto-circuito representada porn circuitos conectados em cascata.

    uLvvLiiiLRi /10/100/ 213211 (3.58)

    uvLvLiiLRii 0/1/10/0 213212 (3.59)

    uvLviLRiii 0/10/00 213213 (3.60)

    uvvCGiiCiCv

    00/0/1/1 213211

    (3.61)

    uvCGviCiCiv

    0/0/1/10 213212

    (3.62)

    u

    L

    i

    v

    i

    v

    i

    LRL

    CCGC

    LLRL

    CCGC

    LLR

    i

    v

    i

    v

    i

    0

    0

    0

    0

    /1

    //1000

    /1//100

    0/1//10

    00/1//1

    000/1/

    3

    2

    2

    1

    1

    3

    2

    2

    1

    1

    (3.63)

  • 7/31/2019 relatorio_cientifico_fapesp

    58/122

    Captulo 3 Representao da linha de transmisso utilizando parmetros discretos

    31

    O sistema mostrado na equao (3.63) representa a linha mostrada na figura 3.7 utilizando

    variveis de estado. Com base na representao da linha utilizando 1, 2 e 3 circuitos ,

    pode-se generalizar esta representao para uma linha representada por meio de n circuitos

    conectados em cascata. Deste modo, se a linha de comprimento d representada por meio

    de n circuitos , as matrizes [A] e [B] dessa linha sero descritas como sendo:

    Analogamente, podem-se escrever os vetores [x] e [

    x ] como sendo:

    As equaes de (3.64) e (3.65) mostram que, quando uma linha de transmisso em

    em curto- cricuito representada por meio de uma cascata de n circuitos ,considerando

    como variveis de estado as correntes no indutor e as tenses no capacitor , obtm-se n

    equaes de corrente e (n-1) equaes de tenso, pois a tenso no ltimo capacitor ser

    nula. Portanto, o sistemas ser descrito por (2n-1) variveis de estado e a matriz [A] ser de

    dimenso (2n-1)x(2n-1) e a matriz [B] ser de dimenso de (2n-1)x1.Verifica-se, tambm,

    que as matrizes [A] e [B] podem ser montadas por inspeo, pois as mesmas obedecem a

    uma regra de formao. Em um circuito de n circuitos , a matriz A quadrada e os

    elementos da superdiagonal (elementos A (2n, 2n+1)) alternam entre (-1/L) e (-1/C). Os

    elementos na subdiagonal (elementos A (2n, 2n-1)) alternam entre (1/L) e (1/C). Os

    elementos da diagonal principal alternam entre (-R/L) e (-G/C). A matriz B possui uma

    LRL

    CCGC

    CCGC

    LLR

    A

    //1

    /1//1

    /1//1

    /1/

    (3.64)

    TL

    L

    0000

    1

    (3.65)

    Tnn

    titvtvtitvtix )()()()()()( )()1(2211

    (3.66)

    Tnntitvtvtitvtix )()()()()()( )()1(2211

    (3.67)

  • 7/31/2019 relatorio_cientifico_fapesp

    59/122

    Captulo 3 Representao da linha de transmisso utilizando parmetros discretos

    32

    nica coluna onde primeiro elemento (1/L) e os outros elementos so nulos. Assim, tem-

    se a descrio sob a forma de variveis de estado de uma linha de transmisso em curto-

    circuito.

    3.4.3 Representao da Linha em Carga resistiva Ro.

    Ser feito o desenvolvimento das equaes de estado de uma linha em carga R,

    representada atravs de uma quantidade genrica de circuitos . A figura 3.8 mostra uma

    linha com carga R0 representada com um nico circuito .

    Figura 3.8 Linha de transmisso em carga R representada com 01 circuito .

    Da figura 3.8 obtm-se as seguintes equaes:

    Sendo, Cabiiii

    1 , 2

    1 Gvia

    e 0

    1

    R

    viC

    tem-se:

    Logo da equao (3.70) obtm-se:

    0)( 11

    1 vdt

    diLiRtu

    (3.68)

    dtiC

    vb

    21

    (3.69)

    dtR

    vv

    Gi

    Cv )

    2(

    2

    0

    1111

    (3.70)

  • 7/31/2019 relatorio_cientifico_fapesp

    60/122

    Captulo 3 Representao da linha de transmisso utilizando parmetros discretos

    33

    Paradt

    dii

    11

    edt

    dvv

    11

    tm-se:

    Das equaes (3.72)- (3.73) tem-se:

    O sistema mostrado na equao (3.74)representa a linha mostrada na figura 3.8

    utilizando as variveis de estado.A figura 3.9 mostra uma linha com carga R0 representada

    utilizando 02 circuitos conectados em cascata.

    Figura 3.9 Linha de transmisso em carga R representada utilizando 02 circuitos

    conectados em cascata.

    A partir da figura 3.9 obtm-se as seguintes equaes:

    1

    0

    01

    1 22v

    RC

    RGi

    Cdt

    dv

    (3.71)

    uLvLiLRi /1/1/ 111

    (3.72)

    uvRC

    RGiCv

    02/2 10

    011

    (3.73)

    uL

    v

    i

    RCRGC

    LLR

    v

    i

    0

    /1

    /)2(/2

    /1/

    1

    1

    001

    1

    (3.74)

  • 7/31/2019 relatorio_cientifico_fapesp

    61/122

    Captulo 3 Representao da linha de transmisso utilizando parmetros discretos

    34

    Para n = 1, 2 tem-se quedt

    dii

    n

    n

    edt

    dvv

    n

    n

    , logo:

    Das equaes (3.79)- (3.82), tem-se:

    011

    1 v

    dt

    diLiRu

    (3.75)

    dtvGiC

    v )(1

    111

    (3.76)

    022

    21 vdt

    diLiRv

    (3.77)

    dtR

    vvGi

    Cv )

    2(

    2

    0

    2222

    (3.78)

    uLvvLiiLRi /10/10/ 21211

    (3.79)

    uvvCGiCiCv

    00//1/1 21211

    (3.80)

    uvLvLiLRii 0/1/1/0 21212

    (3.81)

    uvRC

    RGviCiv

    02

    0/20 20

    01212

    (3.82)

    u

    L

    v

    i

    v

    i

    RCRGC

    LLRL

    CCGC

    LLR

    v

    i

    v

    i

    0

    0

    0

    /1

    /)2(/200

    /1//10

    0/1//1

    00/1/

    2

    2

    1

    1

    002

    2

    1

    1

    (3.83)

  • 7/31/2019 relatorio_cientifico_fapesp

    62/122

    Captulo 3 Representao da linha de transmisso utilizando parmetros discretos

    35

    O sistema mostrado na equao (3.83) representa a linha mostrada na figura 3.9

    utilizando variveis de estado.A figura 3.10 mostra uma linha com carga R0 representada

    por 03 circuitos conectados em cascata.

    Figura 3.10 Linha de transmisso em carga R0 representada atravs de 03 circuitos

    conectados em cascata.

    Por inspeo pode-se notar que apenas o elemento ),( nn da matriz G diferente,

    em relao representao da linha em aberto, pois somente o ltimo circuito

    modificado. Logo a representao atravs de variveis de estado fica:

    O sistema mostrado na equao (3.84) representa a linha mostrada na figura 3.10

    utilizando variveis de estado. Com base na representao da linha utilizando 1, 2 e 3

    circuitos , pode-se generalizar esta representao para uma linha representada por meio de

    n circuitos conectados em cascata. Deste modo, se a linha de comprimento d

    representada por meio den

    circuitos

    , as matrizes [A] e [B] dessa linha sero descritascomo sendo:

    u

    L

    v

    i

    v

    i

    v

    i

    RCRGC

    LLRL

    CCGC

    LLRL

    CCGC

    LLR

    v

    i

    v

    i

    v

    i

    0

    0

    0

    0

    0

    /1

    /)2(/20000

    /1//10000/1//100

    00/1//10

    000/1//1

    0000/1/

    3

    3

    2

    2

    1

    1

    003

    3

    2

    2

    1

    1

    (3.84)

  • 7/31/2019 relatorio_cientifico_fapesp

    63/122

    Captulo 3 Representao da linha de transmisso utilizando parmetros discretos

    36

    Analogamente, podem-se escrever os vetores [x] e [

    x ] como sendo:

    As equaes de (3.85) e (3.86) mostram que, quando uma linha de transmisso em

    com uma carga resistiva conectada no terminal da mesma representada por meio de uma

    cascata de n circuitos , considerando como variveis de estado as correntes no indutor e as

    tenses no capacitor , obtm-se n equaes de corrente e n equaes de tenso. Portanto , o

    sistemas ser descrito por 2n variveis de estado e a matriz [A] ser de dimenso 2n x 2n e

    a matriz [B] ser de dimenso de 2n x 1.Verifica-se, tambm, que as matrizes [A] e [B]

    podem ser montadas por inspeo, pois as mesmas obedecem a uma regra de formao. Em

    um circuito de n circuitos , a matriz A quadrada e os elementos da superdiagonal

    (elementos A (2n,2n+1)) alternam entre (-1/L) e (-1/C). Os elementos na subdiagonal

    (elementos A (2n, 2n-1)) alternam entre (1/L) e (1/C). Os elementos da diagonal principal

    alternam entre (-R/L) e (-G/C) e o ltimo elemento da diagonal principal

    00/)2( RCRG .O ltimo elemento da subdiagonal ser (2/C). A matriz B possui uma

    nica coluna onde primeiro elemento (1/L) e os outros elementos so nulos. Assim, tem-

    se a descrio sob a forma de variveis de estado de uma linha de transmisso em curto-

    circuito.

    00/)2(/2

    /1//1

    /1//1

    /1/

    RCRGC

    LLRL

    CCGC

    LLR

    A

    (3.85)

    TL

    L

    0000

    1

    (3.86)

    Tnntvtitvtitvtix )()()()()()( 2211

    (3.87)

    Tnntvtitvtitvtix )()()()()()( 2211

    (3.88)

  • 7/31/2019 relatorio_cientifico_fapesp

    64/122

    Captulo 3 Representao da linha de transmisso utilizando parmetros discretos

    37

    3.5 Concluses

    Neste captulo foi mostrado o desenvolvimento de um modelo de linha de

    transmisso desenvolvido diretamente no domnio do tempo. A representao da linha foi

    feita utilizando circuitos conectados em cascata, sendo que o modelo utiliza o conceito de

    variveis de estado. Foi elaborada uma regra de formao para as matrizes de estado da

    linha, sendo possvel a montagem destas matrizes por inspeo para a linha em aberto, com

    carga resistiva e em curto-circuito.

  • 7/31/2019 relatorio_cientifico_fapesp

    65/122

    Captulo 4 Influncia do uso de parmetros discretos em representao de linhas de transmisso

    38

    4INFLUNCIA DO USO DE PARMETROS DISCRETOS EM

    REPRESENTAO DE LINHAS DE TRANSMISSO

    4.1 Introduo.

    As solues das equaes diferenciais de uma linha de transmisso so, de modo

    geral, de difcil obteno devido a manipulao matemtica necessria, quando se levam

    em considerao as perdas da linha. Devido a esta caracteristica diversos modelos foram

    propostos para a linha com perdas. Esses modelos no so representaes exatas da linha,

    mas, sim, representaes aproximadas.

    Um modelo bastante utilizado para uma linha de transmisso o que considera a

    mesma como sendo constituda por uma grande quantidade de circuitos conectados em

    cascata. Esse modelo permite que considerar as perdas, o efeito da freqncia e o efeito

    corona. No captulo anterior, foram demonstradas as equaes de estados para as correntes

    e tenses em uma linha de transmisso considerando a mesmo em aberto, curto-circuito e

    com uma carga resistiva conectada ao seu terminal. Ser mostrada a influncia da

    quantidade de circuitos conectados em cascata de modo a verificar o comportamento das

    correntes e tenses na mesma. As equaes de estado so, ento, transformadas em

    equaes de diferenas e podem ser resolvidas utilizando qualquer linguagem

    computacional.

    4.2 Resultados obtidos para linha representada por parmetros discretos.

    Para verificar a performance do modelo da cascata de circuitos , ser realizado um

    estudo da influncia da quantidade de circuitos por unidade de comprimento em uma

    linha de transmisso. Como ilustrao sero estudados os casos em que a linha est

  • 7/31/2019 relatorio_cientifico_fapesp

    66/122

    Captulo 4 Influncia do uso de parmetros discretos em representao de linhas de transmisso

    39

    submetida ao processo de energizao por uma fonte de tenso constante e o termianal B da

    mesma est em aberto, curto-circuito e com uma carga resistiva igual ao |Z C|

    respectivamente.Como ilustrao, sero mostrados resultados da simulao da energizao

    de uma linha monofsica de 100 km de comprimento, conforme mostra a figura 4.1.

    Figura 4.1: Linha de transmissorepresentada por cascatas de circuitos .

    Na figura 4.1, considera-se que a linha ser energizada por uma fonte de tenso de

    valor constante e igual a 20 kV e que os parmetros da mesma so: R= 0,05 /km, L= 1

    mH/km, G=0,1nS/km e C= 11,11 nF/km. A linha mostrada na figura 4.1 foi representada

    por meio de uma cascata de circuitos , considerando diversas quantidades de elementos .

    Foram obtidos resultados para a linha com o terminal B em aberto, curto circuito e com

    uma carga resistiva, cujo mdulo equivalente a |ZC| conectada.

    4.2.1 Energizao de uma linha de transmisso em aberto.

    A figura 4.2 mostra uma linha de comprimento d que alimentada por uma fonte

    de tenso contnua V e o terminal B esteja em aberto.

    Figura 4.2 - Energizao da linha com extremidade aberta.

    Na figura 4.2, considera-se que a linha ser energizada por uma fonte de tenso de

    valor constante e igual a 20 kV e que os parmetros da mesma so: R= 0,05 /km, L= 1

    mH/km, G=0,1nS/km e C= 11,11 nF/km e comprimento d de 100 km. Considerando que

  • 7/31/2019 relatorio_cientifico_fapesp

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    Captulo 4 Influncia do uso de parmetros discretos em representao de linhas de transmisso

    40

    no terminal B da mesma existe uma carga resistiva cujo valor tende a um valor infinito

    (RCARGA infinita ), teremos que a corrente no terminal B (corrente IB) ser nula. Os valores

    das correntes e tenses na linha sero obtidos para as quantidades de 5, 10, 50 e 100

    circuitos conectados em cascatas.

    A figura 4.3 mostra o comportamento da tenso no terminal B da linha para a

    quantidade de 5 circuitos conectados em cascatas.

    0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5-10

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    tempo(ms)

    tenso(kV)

    N5

    Figura 4.3 - Tenso no terminal B da linha em aberto com 5 circuitos .

    A figura 4.3 mostra que a forma de onda da tenso no terminal B da linha de

    transmisso apresenta grande distoro, devido a pequena quantidade de circuitos

    conectados em cascata para representar a mesma. A tenso inicialmente tem o seu valor

    duplicado e em seguida dever decrescer at atingir o valor de regime estacionrio.

    A figura 4.3 mostra o comportamento da tenso no terminal B da linha para a

    quantidade de 10 circuitos conectados em cascatas.

    A figura 4.4 mostra que a forma de onda da tenso no terminal B da linha de

    transmisso apresenta mais oscilaes nas transies de 0 para 40 kV e de 40kV para 0 V,

    comparada em relao a figura 4.3. Na figura 4.4 a tenso inicialmente tem o seu valor

    duplicado e em seguida dever decrescer at atingir o valor de regime estacionrio.

  • 7/31/2019 relatorio_cientifico_fapesp

    68/122

    Captulo 4 Influncia do uso de parmetros discretos em representao de linhas de transmisso

    41

    0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5-10

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    tempo(ms)

    tenso(kV)

    N10

    Figura 4.4 - Tenso no terminal B da linha em aberto com 10 circuitos .

    A figura 4.5 mostra o comportamento da tenso no terminal B da linha para a

    quantidade de 50 circuitos conectados em cascatas.

    0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5-20

    -10

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    tempo(ms)

    tenso(kV)

    N50

    Figura 4.5 - Tenso no terminal B da linha em aberto com 50 circuitos .

    A figura 4.5 mostra que a forma de onda da tenso no terminal B da linha de

    transmisso apresenta mais oscilaes nas transies de 0 para 40 kV e vice-versa, sendo

    que as amplitudes menores a cada subintervalos, comparada com a figura 4.4. Na figura

    4.5 pode-se visualisar de forma mais clara o comportamento da tenso no terminal B, sendo

  • 7/31/2019 relatorio_cientifico_fapesp

    69/122

    Captulo 4 Influncia do uso de parmetros discretos em representao de linhas de transmisso

    42

    que esta inicialmente tem o seu valor duplicado e em seguida dever descrescer at atingir

    o valor de regime estacionrio.

    A figura 4.6 mostra o comportamento da tenso no terminal B da linha para a

    quantidade de 100 circuitos conectados em cascatas.

    0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5-20

    -10

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    tempo(ms)

    tenso(kV)

    N100

    Figura 4.6 - Tenso no terminal B da linha em aberto com 100 circuitos .

    A figura 4.6 representa de modo mais prximo o comportamento da tenso no

    terminal B, sendo que esta inicialmente tem o seu valor duplicado e em seguida dever

    descrescer at atingir o valor de regime estacionrio. Na figura 4.6 apresenta o mesmo

    comportamento da que a figura 4.5, sendo para a quantidade em torno de 50 circuitos pi

    pode representar com maior fidelidade o comportamento da tenso no terminal B da linha

    em aberto.

    A figura 4.7 mostra o comportamento da corrente no terminal A da linha para a

    quantidade de 5 circuitos conectados em cascatas.

    A figura 4.7 mostra que a forma de onda da corrente no terminal A da linha de

    transmisso apresenta grande distoro, devido a pequena quantidade de circuitos

    conectados em cascata para representar a mesma. A corrente possui inicialmenteo valor de

    aproximadamente 66 A e em seguida dever descrescer at atingir o valor de regime

    estacionrio.

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    70/122

    Captulo 4 Influncia do uso de parmetros discretos em representao de linhas de transmisso

    43

    0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5-100

    -80

    -60

    -40

    -20

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    tempo(ms)

    corrente(A)

    N5

    Figura 4.7 Corrente no terminal A da linha em aberto com 5 circuitos .

    A figura 4.8 mostra o comportamento da corrente no terminal A da linha para a

    quantidade de 10 circuitos conectados em cascatas.

    0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5-150

    -100

    -50

    0

    50

    100

    tempo(ms)

    corrente(A)

    N10

    Figura 4.8 Corrente no terminal A da linha em aberto com 10 circuitos .

    A figura 4.8 mostra que a forma de onda da corrente no terminal A da linha de

    transmisso apresenta mais oscilaes nas transies de 0 para 66A e de 66A para 0 A,

    comparada em relao a figura 4.7.Na figura 4.8 a corrente inicialmente tem o valor de 66

    A e em seguida dever descrescer at atingir o valor de regime estacionrio.

  • 7/31/2019 relatorio_cientifico_fapesp

    71/122

    Captulo 4 Influncia do uso de parmetros discretos em representao de linhas de transmisso

    44

    A figura 4.9 mostra o comportamento da corrente no terminal A da linha para a

    quantidade de 50 circuitos conectados em cascatas.

    0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5-100

    -80

    -60

    -40

    -20

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    tempo(ms)

    corrente(A)

    N50

    Figura 4.9 Corrente no terminal A da linha em aberto com 50 circuitos .

    A figura 4.9 mostra que a forma de onda da corrente no terminal A da linha de

    transmisso apresenta mais oscilaes com as amplitudes menores em cada intervalo,

    comparada com a figura 4.8.Na figura 4.9 a corrente inicialmente tem o valor de 66 A e em

    seguida dever decrescer at atingir o valor de regime estacionrio.A figura 4.10 mostra o comportamento da corrente no terminal A da linha para a

    quantidade de 100 circuitos conectados em cascatas.

    0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5-100

    -80

    -60

    -40

    -20

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    tempo(ms)

    corrente(A)

    N100

    Figura 4.10 Corrente no terminal A da linha em aberto com 100 circuitos .

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    72/122

    Captulo 4 Influncia do uso de parmetros discretos em representao de linhas de transmisso

    45

    A figura 4.10 mostra que a forma de onda corrente no terminal A da linha de

    transmisso apresenta um comportamente anlogo a figura 4.9. Pode-se verificar mais

    oscilaes nas transies nos degraus e os mesmos podem ser melhor visualizados

    utilizando cerca de 100 de circuitos e a resposta do modelo representa de modo prximo

    ao comportamento esperado.

    4.2.2 Energizao de uma linha de transmisso em curto-circuito.

    A figura 4.11 mostra uma linha de comprimento d que alimentada por uma fonte

    de tenso contnua V e o terminal B est em curto-circuito.

    Figura 4.11 - Energizao da linha com terminal B em curto-circuito.

    Na figura 4.11, considera-se que a linha ser energizada por uma fonte de tenso devalor constante e igual a 20 kV e que os parmetros da mesma so: R= 0,05 /km, L= 1

    mH/km, G=0,1nS/km e C= 11,11 nF/km e comprimento d de 100 km. Considerando que

    no terminal B da mesma existe um curto-circuito, ento a tenso no terminal B (tenso VB)

    ser nula. Os valores das correntes nos terminais A e B da linha sero obtidos para as

    quantidades de 5,10, 50 e 100 circuitos conectados em cascatas.

    A figura 4.12 mostra o comportamento da corrente no terminal A da linha para a

    quantidade de 5 circuitos conectados em cascatas.

    A figura 4.12 mostra que a forma de onda da corrente no terminal A da linha de

    transmisso apresenta grande distoro, devido a pequena quantidade de circuitos

    conectados em cascata para representar a mesma. A corrente inicial aproximadamente de

    66 A e em seguida dever aumentar at atingir o valor de regime estacionrio.

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    Captulo 4 Influncia do uso de parmetros discretos em representao de linhas de transmisso

    46

    0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 50

    100

    200

    300

    400

    500

    600

    700

    800

    900

    1000

    tempo (ms)

    corrente(A)

    N5

    Figura 4.12 Corrente no terminal A da linha em curto-circuito com 5 circuitos .

    A figura 4.13 mostra o comportamento da corrente no terminal A da linha para a

    quantidade de 10 circuitos conectados em cascatas.

    0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 50

    100

    200

    300

    400

    500

    600

    700

    800

    900

    1000

    tempo (ms)

    corrente(A)

    N10

    Figura 4.13 Corrente no terminal A da linha em curto-circuito com 10 circuitos

    .

    A figura 4.13 mostra que a forma de onda da corrente no terminal a da linha de

    transmisso apresenta mais oscilaes nas transies dos patamares presentes na figura.A

    corrente inicial aproximadamente de 66 A e aumentar at atingir o valor de regime

    estacionrio.

  • 7/31/2019 relatorio_cientifico_fapesp

    74/122

    Captulo 4 Influncia do uso de parmetros discretos em representao de linhas de transmisso

    47

    A figura 4.14 mostra o comportamento da corrrente no terminal A da linha para a

    quantidade de 50 circuitos conectados em cascatas

    0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 50

    100

    200

    300

    400

    500

    600

    700

    800

    900

    1000

    tempo(ms)

    corrente(A)

    N50

    Figura 4.14 Corrente no terminal A da linha em curto-circuito com 50 circuitos .

    A figura 4.14 mostra que a forma de onda da corrente no terminal a da linha de

    transmisso apresenta mais oscilaes nas transies dos patamares e os mesmos podem

    ser melhor visualizados utilizando cerca de 50 de circuitos . As oscilaes apresentam

    menores amplitudes, quanto comparada a figura 4.13. Verifica-se na figura 4.14 que cada

    degrau de corrente tem a durao de aproximadamente 0.6 ms, sendo que este intervalo

    representa o tempo necessrio para que a onda de corrente viaja at o terminal B e retorne

    para o terminal A da linha. A corrente inicial aproximadamente de 66 A e aumentar at

    atingir o valor de regime estacionrio.

    A figura 4.15 mostra o comportamento da corrente no terminal A da linha para a

    quantidade de 100 circuitos conectados em cascatas.

    A figura 4.15 mostra que a forma de onda da corrente no terminal a da linha de

    transmisso apresenta um comportamente anlogo a figura 4.14. Pode-se verificar mais

    oscilaes nas transies dos patamares e os mesmos podem ser melhor visualizados

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    Captulo 4 Influncia do uso de parmetros discretos em representao de linhas de transmisso

    48

    utilizando cerca de 100 de circuitos e a resposta do modelo representa de modo prximo

    ao modelo considerado ideal.

    0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 50

    100

    200

    300

    400

    500

    600

    700

    800

    900

    1000

    tempo (ms)

    corrente(A)

    N100

    Figura 4.15 Corrente no terminal A da linha em curto-circuito com 100 circuitos .

    A figura 4.16 mostra o comportamento da corrente no terminal B da linha para a

    quantidade de 5 circuitos conectados em cascatas.

    0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 50

    100

    200

    300

    400

    500

    600

    700

    800

    900

    tempo(ms)

    corrente(A)

    N5

    Figura 4.16 Corrente no terminal B da linha em curto-circuito com 5 circuitos .

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    76/122

    Captulo 4 Influncia do uso de parmetros discretos em representao de linhas de transmisso

    49

    A figura 4.16 mostra que a forma de onda da corrente no terminal B da linha de

    transmisso apresenta grande distoro, devido a pequena quantidade de circuitos

    conectados em cascata para representar a mesma. A corrente possui inicialmente o valor de

    zero e em seguida dever aumentar at atingir o valor de regime estacionrio.

    A figura 4.17 mostra o comportamento da corrente no terminal A da linha para a

    quantidade de 10 circuitos conectados em cascatas.

    0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 50

    100

    200

    300

    400

    500

    600

    700

    800

    900

    tempo(ms)

    corrente(A)

    N10

    Figura 4.17 Corrente no terminal B da linha em curto-circuito com 10 circuitos .

    A figura 4.17 mostra que a forma de onda da corrente no terminal a da linha de

    transmisso apresenta mais oscilaes nas transies dos patamares presentes na figura. A

    corrente inicial zero A e aumentar at atingir o valor de regime estacionrio.pode-se

    verificar que o tempo de viagem da onda de corrente at o terminal B de

    aproximadamente 0.3 ms.

    A figura 4.18 mostra o comportamento da corrrente no terminal B da linha para a

    quantidade de 50 circuitos conectados em cascatas.

    A figura 4.18 mostra que a forma de onda da corrente no terminal a da linha de

    transmisso apresenta mais oscilaes nas transies dos patamares e os mesmos podem

    ser melhor visualizados utilizando cerca de 50 de circuitos . As oscilaes apresentam

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    77/122

    Captulo 4 Influncia do uso de parmetros discretos em representao de linhas de transmisso

    50

    menores amplitudes, quanto comparada a figura 4.17. A corrente inicial zero e aumentar

    at atingir o valor de regime estacionrio.

    0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 50

    100

    200

    300

    400

    500

    600

    700

    800

    900

    tempo(ms)

    corrente(A)

    N50

    Figura 4.18 Corrente no terminal B da linha em curto-circuito com 50 circuitos .

    A figura 4.19 mostra o comportamento da corrente no terminal B da linha para a

    quantidade de 100 circuitos conectados em cascatas.

    0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 50

    100

    200

    300

    400

    500

    600

    700

    800

    900

    tempo(ms)

    corrente(A)

    N100

    Figura 4.19 Corrente no terminal B da linha em curto-circuito com 100 circuitos .

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    78/122

    Captulo 4 Influncia do uso de parmetros discretos em representao de linhas de transmisso

    51

    A figura 4.19 mostra que a forma de onda da corrente no terminal a da linha de

    transmisso apresenta um comportamente anlogo a figura 4.18. Pode-se verificar mais

    oscilaes nas transies dos patamares e os mesmos podem ser melhor visualizados

    utilizando cerca de 100 de circuitos e a resposta do modelo representa de modo prximo

    ao modelo considerado ideal.

    4.2.3 Energizao de uma linha de transmisso com carga igual impedncia

    caracterstica da linha.

    A figura 4.20 mostra uma linha de comprimento d que alimentada por uma fonte

    de tenso contnua V e o terminal B est conectada uma carga resistiva.

    Figura 4.20 - Energizao da linha com terminal B com uma carga resistiva.

    Na figura 4.20, considera-se que a linha ser energizada por uma fonte de tenso devalor constante e igual a 20 kV e que os parmetros da mesma so: R= 0,05 /km, L= 1

    mH/km, G=0,1nS/km e C= 11,11 nF/km e comprimento d de 100 km. Considerando que

    no terminal B da mesma existe uma carga resistiva equivalente ao mdulo da impedncia

    caracterstica |ZC| cujo o valor de 301,23 , sero determinados a tenso na carga ( tenso

    no terminal B, VB) e a corrente na carga (corrente no terminal B, IB) para as quantidades de

    5, 10, 50 e 100 circuitos conectados em cascatas.

    A figura 4.21 mostra o comportamento da tenso no terminal B da linha para a

    quantidade de 5 circuitos conectados em cascatas.

    A figura 4.21 mostra que a forma de onda da tenso no terminal B da linha de

    transmisso apresenta pequena oscilao, mesmo devido a pequena quantidade de circuitos

    conectados em cascata para representar a mesma. A tenso apresenta o valor de 20kV em

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    Captulo 4 Influncia do uso de parmetros discretos em representao de linhas de transmisso

    52

    regime estacionrio, devido a carga resistiva ser igual ao mdulo da impedncia

    caracterstica da linha, neste caso no ocorre a reflexo da onda de tenso pela linha.

    0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 50

    5

    10

    15

    20

    25

    tempo(ms)

    tenso(kV)

    N5

    Figura 4.21Tenso no terminal B da linha considerando 5 circuitos .

    A figura 4.22 mostra o comportamento da tenso no terminal B da linha para a

    quantidade de 10 circuitos conectados em cascatas.

    0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 50

    5

    10

    15

    20

    25

    tempo(ms)

    tenso(kV)

    N10

    Figura 4.22Tenso no terminal B da linha considerando 10 circuitos .

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    Captulo 4 Influncia do uso de parmetros discretos em representao de linhas de transmisso

    53

    A figura 4.22 mostra que a forma de onda da tenso no terminal B da linha de

    transmisso possui mais oscilaes comparada com a figura 4.23, mesmo devido a

    pequena quantidade de circuitos conectados em cascata para representar a mesma. A

    tenso apresenta o valor de 20kV em regime estacionrio, devido a carga resistiva ser igual

    ao mdulo da impedncia caracterstica da linha.

    A figura 4.23 mostra o comportamento da tenso no terminal B da linha para a

    quantidade de 50 circuitos conectados em cascatas.

    0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 50

    5

    10

    15

    20

    25

    tempo(ms)

    tenso(kV)

    N50

    Figura 4.23Tenso no terminal B da linha considerando 50 circuitos .

    A figura 4.23 mostra que a forma de onda da tenso no terminal B da linha de

    transmisso possui mais oscilaes comparada com a figura 4.22. A tenso apresenta o

    valor de 20kV em regime estacionrio, devido a carga resistiva ser igual ao mdulo da

    impedncia caracterstica da linha.

    A figura 4.24 mostra o comportamento da tenso no terminal B da linha para a

    quantidade de 100 circuitos conectados em cascatas.

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    Captulo 4 Influncia do uso de parmetros discretos em representao de linhas de transmisso

    55

    A figura 4.25 mostra que a forma de onda da corrente no terminal B da linha de

    transmisso apresenta pequena oscilao, devido a pequena quantidade de circuitos

    conectados em cascata para representar a mesma. A corrente apresenta o valor de 66A em

    regime estacionrio, devido a carga resistiva ser igual ao mdulo da impedncia

    caracterstica da linha, neste caso no ocorre a reflexo da onda de corrente pela linha.

    A figura 4.26 mostra a corrente no terminal B da linha para a quantidade de 10

    circuitos conectados em cascatas.

    0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    70

    80

    90

    tempo(ms)

    corrente(A)

    N10

    Figura 4.26 Corrente no terminal B da linha considerando 10 circuitos.

    A figura 4.26 mostra que a forma de onda da corrente no terminal B da linha de

    transmisso apresenta mais oscilaes, comparada com a figura 4.25. A corrente apresenta

    o valor de 66A em regime estacionrio, devido a carga resistiva ser igual ao mdulo da

    impedncia caracterstica da linha.

    A figura 4.27 mostra a corrente no terminal B da linha para a quantidade de 50

    circuitos conectados em cascatas.

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    Captulo 4 Influncia do uso de parmetros discretos em representao de linhas de transmisso

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    0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 50

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    70

    80

    90

    tempo(ms)

    corrente(A)

    N50

    Figura 4.27 Corrente no terminal B da linha considerando 50 circuitos.

    A figura 4.27 mostra que a forma de onda da corrente no terminal B da linha de

    transmisso apresenta mais oscilaes, devido a maior quantidade de circuitos . A corrente

    apresenta o valor de 66A em regime estacionrio, devido a carga resistiva ser igual ao

    mdulo da impedncia caracterstica da linha.

    A figura 4.28 mostra a corrente no terminal B da linha para a quantidade de 100

    circuitos conectados em cascatas.

    0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 50

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    70

    80

    90

    tempo(ms)

    corrente(A)

    N100

    Figura 4.28 Corrente no terminal B da linha considerando 100 circuitos.

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    Captulo 4 Influncia do uso de parmetros discretos em representao de linhas de transmisso

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    A figura 4.28 mostra que a forma de onda da corrente no terminal B da linha de

    transmisso apresenta mais oscilaes, devido a maior quantidade de circuitos . A corrente

    apresenta o valor de 66A em regime estacionrio, devido a carga resistiva ser igual ao

    mdulo da impedncia caracterstica da linha. Pode-se verificar que para uma quantidade

    em torno de 50 a 100 circuitos , foram obtidas respostas que apresentaram

    comportamentos esperado conforme [7].

    4.3 Concluses.

    Neste captulo foram mostrados o comportamento das correntes e tenses em uma

    linha de transmisso monofsica energizada com tenso constante e a influncia da

    quantidade de circuitos conectados em cascata que representam a mesma. Para as

    quantidades em torno de 50 a 100 circuitos conectados em cascata, foram obtidas

    respostas que apresentaram o comportamento esperado para cada condio estabelicida no

    terminal B da linha, conforme [fucks]. No prximo captulo, sero comparadas as respostas

    obtidas para cascatas de circuitos e o modelo ULM para as mesmas condies

    estabelicidas.

    4.4 Softwares desenvolvidos para resoluo das equaes das correntes e tenses emuma linha monofsica.

    Todos os softwares utilizados nas simulaes foram desenvolvidos na plataforma

    MATLAB

    . Em seguida so mostrados os softwares desenvolvidos para o clculo das

    correntes e tenses na linha de transmisso considerando as condies no terminal B da

    linha.4.4.1 Programa para o clculo das tenses e correntes para a linha em aberto.

    A seguir demonstrado o algoritmo utilizado para o clculo das correntes e tenses

    na linha de transmisso considerando o terminal B da linha em aberto.

    %programa que calcula tenses e correntes para uma linha em aberto

    clear allclc

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    Captulo 4 Influncia do uso de parmetros discretos em representao de linhas de transmisso

    59

    elseif (i+1 == j)&(rem(i,2)==