RELATÓRIO 2ºredesaudecorporativa.com.br/wp-content/uploads/2019/07/Relatorio_… · iniciativas...

Centro de Inovação SESI Tecnologias para SaúdeFlorianópolis/SCJunho de 2019

RELATÓRIO

2º

2019

IoT PARA SST

WORKSHOP DEMAPEAMENTO TECNOLÓGICOCOM ESPECIALISTAS

CENTRO DEINOVAÇÃO SESI

TECNOLOGIAS PARA SAÚDE

2

Centro de Inovação SESI Tecnologias para SaúdeFlorianópolis/SC

SUMÁRIO

1 CONTEXTO.............................................................................................................................................04

1.1 CONCEITO................................................................................................................................................05

1.2 COMO SURGIU O CORETECHS…........................................................……………………05

1.3 TEMÁTICA DO WORKSHOP.….............…….............................................……………05

2 O TECHNOLOGY ROADMAP..............................................................................................06

2.1 OBJETIVO…...............................................................................................................……………………06

2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO..................................................................................……………………06

2.3 ESPECIALISTAS CONVIDADOS................................................................……………………07

2.3.1 EXPERTS NA ÁREA TEMÁTICA QUE CONTRIBUÍRAM COM

SEU CONHECIMENTO......................................................................……………………07

2.4 MÉTODO…..................................................................................................................……………………08

2.5 DESENVOLVIMENTO.........................................................................................……………………06

3 RESULTADOS........................................................................................................................................13

3.1 CURTO PRAZO 2018 - 2022…...............................................................……………………13

3.2 MÉDIO PRAZO 2023 - 2026….................................................................……………………16

3.1 LONGO PRAZO 2026 - 2050…...............................................................……………………17

3


4 CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................................21

4.1 AGRADECIMENTOS…..........................................................................................……………………22

4.1.1 GESTORES DAS INDÚSTRIAS................................................……………………22

4.1.2 ACADEMIA.................................................................................................……………………22

4.1.3 INSTITUTO SENAI DE INOVAÇÃO - ISI...................................………23

4.1.4 EQUIPE CENTRO DE INOVAÇÃO DO SESI-CIS........……………………23

4


Papel do CIS Tecnologias para Saúde

Com o intuito de consolidar o Centro de Inovação SESI (CIS) em Tecnologias para Saúde como hub de conhecimento acerca do desenvolvimento e aplicação de tecnologias para promover a saúde e segurança do trabalhador (SST), o planejamento de atividades estratégicas com parceiros do ecossistema de inovação, tais quais indústrias, centros de pesquisa e universidades, se torna primordial.

1.Contexto

Nesse sentido, a condução de painéis de especialistas e workshops de mapeamento tecnológico (Technology Roadmapping) se qualificam como eventos de convergência e produção de conhecimentos. Nestes, profissionais experientes em determinado tema são reunidos com o propósito de apresentar perspectivas, definir prioridades, fazer exercícios de previsão e se obter insights que resultem em projetos em conjunto de alta relevância, alinhados às necessidades de mercado e tendências de tecnologia e negócios, que beneficiem todas as partes.

O papel do CIS Tecnologias para Saúde, como hub, é catalisar a construção de conhecimento por meio da interação entre parceiros, incentivando as conexões necessárias bem como a ampliação da rede. Assim, o CIS se posiciona não somente como mediador, mas como elemento ativo e fomentador do ecossistema de inovação tecnológica nacional.

5


ConceitoComo surgiu o CoreTechsO CoreTechs, definido a partir da união das palavras core (núcleo) e techs

(tecnologias), e pela sonoridade similar a córtex (i.e. área mais externa do cérebro, onde ocorre o processamento neuronal), simboliza o objetivo e marca o início de um conjunto de ações articuladas pelo CIS Tecnologias para Saúde e parceiros para o avanço em tecnologias aplicadas a SST.

A execução de workshops de mapeamento tecnológico abre caminho para que, a partir das informações e descobertas trazidas pelos especialistas, emerjam necessidades, desafios e oportunidades para o desenvolvimento de pesquisas, projetos, produtos e soluções de alto valor agregado. Nesse viés, o CoreTechs vai além da geração de insights a curto prazo, não sendo encarado como um ação pontual e estática, mas sim dinâmica e exponencial.

A definição da temática, diante da proeminência em estudos e aplicações tecnológicas na indústria 4.0, e do potencial já constatado resultante da aplicação em processos decisórios, foi a Internet das Coisas (IoT).

O termo “internet das coisas” surgiu em 1999 como título de uma apresentação do pesquisador Kevin Ashton na Procter & Gamble (P&G) (ASHTON, 20091). Foi utilizado pela primeira vez para descrever os sistemas de identificação por radiofrequência (RFID), desenvolvidos pela Procter & Gamble para monitorar os elementos de sua cadeia de suprimentos.

Temática do Workshop

1 ASHTON, K. That ‘internet of things’ thing. RFID Journal, 2009.

6


Segundo o Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE) IoT é definido como “um sistema auto configurado e adaptativo, constituído por redes de sensores e objetos inteligentes, cuja finalidade é interconectar todas as coisas (IEEE, 2015)2.

2.O TECHNOLOGYROADMAP

Objetivo

Promover o debate entre especialistas em tecnologia, em saúde e segurança no trabalho e gestores de saúde de forma a permitir a captação e organização de informações sobre os diferentes aspectos da temática da Internet das Coisas(IoT) no contexto de SST. Ainda, de forma colaborativa e complementar, objetiva-se chegar a prognósticos de tecnologias e possíveis desenvolvimentos de IoT, contribuindo com o movimento mundial da Sociedade, Indústria e Saúde 4.0.

Uma ferramenta de apoio ao forecasting

A partir da temática, foi conduzida uma pesquisa prévia, realizada nos meses anteriores ao evento, de forma a se identificar de partida gaps de conhecimento, tecnologia, mercado e negócio, evidenciando os saberes e especializações necessárias para discussão.

2 IEEE. Towards definition internet of things. IEEE Internet Initiative p.86, 2015.

7


Objetivo Específico

Construir o technology roadmap de IoT aplicada SST, deliberando quanto ao futuro de tecnologias, negócios e produtos / serviços para o mercado (i.e. sociedade, comércio e indústria).

O Technology Roadmapping é uma ferramenta de planejamento estratégico, planejamento de produtos e comunicação visual que incorpora tendências de diferentes níveis em uma escala temporal. Nesse sentido, no roadmap são destacados os períodos estimados de vigência de cada uma dessas informações, permitindo identificar pré-requisitos, maturidade e disponibilidade técnica e mercadológica. Dessa forma, serve de apoio ao desenvolvimento de produtos e serviços.

Pensando em tecnologias para SST, é possível utilizar o roadmap para visualizar como conhecimentos e inovações evoluem dentro de determinado período e como tendências emergem, gerando prognósticos (forecast) e orientando atividades de PD&I.

Especialistas ConvidadosExperts na área temática que contribuíram com seu conhecimento.

Os especialistas convidados foram selecionados por sua competência técnica e experiência profissional aderente à temática, de forma a representar os setores da indústria - como engenheiros e técnicos de segurança e gestores de saúde nas empresas - e da academia - professores e pesquisadores em áreas relacionadas ao tópico do evento.

8


MétodoO formato do workshop foi idealizado de

forma a permitir maior participação e interação entre os convidados, seguindo a intenção de trabalho colaborativo e complementar. Assim, foi incentivado o compartilhando de diferentes pontos de vista para as áreas de expertise, elucidando necessidades e tendências que irão guiar cursos de ação de pesquisa e desenvolvimento em IoT para SST.

O workshop fez uso do Design Thinking como processo de solucionamento de problemas, valorizando os backgrounds e os pensamentos abdutivos como impulsionadores de soluções criativas advindas de trabalho em equipe3.

O evento transcorreu nas quatro etapas do processo de sistematização do pensamento do Design, chamado de Duplo Diamante: descoberta do problema, definição do problema, desenvolvimento de ideias e entrega de soluções.

Desenvolvimento

O CoreTechs - IoT para SST ocorreu no dia 27 de Junho de 2019, no hall do prédio do Instituto da Indústria localizado no Sapiens Parque, e contou com a presença de 47 especialistas.

Após o primeiro momento de apresentações, onde foi falado sobre as iniciativas do Centro de Inovação do Sesi, foi feito um breve alinhamento conceitual sobre a temática da Internet das Coisas e os especialistas foram agrupados em 7 grupos multidisciplinares.

3 Vianna, M.; Vianna, Y.; Adler, Isabel K.; Lucena, B.; Russo, B. Design Thinking: Inovação em Negócios. Rio de Janeiro: MJV Press, 2011.

9


Cada grupo contava com pelo menos um profissional das empresas convidadas, um professor(a) ou mestrandos/doutorandos das universidades e com um profissional do CIS ou SENAI.

Figura 01 - Apresentações equipe CIS

Fonte: Equipe CIS.

Em um primeiro momento os integrantes do grupo construíram o Mapa de Problemas, os quais eram relatados pela pessoa representante da empresa. Nessa contextualização, os gestores da indústria expuseram os desafios relacionados a SST em suas empresas e seus setores de atuação. Os demais membros da equipe puderam compreender como funciona a rotina e as barreiras de um tomador de decisões, que apresentam impacto direto na segurança e saúde dos trabalhadores.

Figura 02 - Mapa de Problemas

Fonte: Equipe CIS

10


Perguntas reflexivas e provocativas foram utilizadas durante as etapas do workshop com o intuito de direcionar o raciocínio da equipe aos potenciais e barreiras tecnológicos e econômicos relacionados às realidade de gestão de SST nas empresas:

Quais são os principais problemas dos gestores de SST na indústria?

Quais são as possíveis soluções, no âmbito de IoT, para os desafios apresentados em SST?

Quais são as tecnologias em IoT já existentes ou que podem surgir no curto, médio e longo prazo?

Nessa etapa, os problemas relacionados a SST que emergiram, enquadraram-se nas seguintes temáticas:

Satisfação do colaborador;

Saúde mental;

Uso de EPIs;

Áreas de risco;

Ergonomia;

Regulamentação.

Figura 03 - Dinâmicas em Grupo

Fonte: Equipe CIS

11


Após a contextualização e entendimento dos diferentes contextos, os especialistas realizaram a priorização das problemática em SST apresentadas em de cada grupo de acordo com o Gráfico “importância do problema” versus “possibilidade de uso de IoT”. Disso, decorreram os seguintes destaques:

Saúde mental;

Produtividade e gestão de SST;

Procedimentos de trabalho;

Estrutura de trabalho;

Figura 04 - Matriz de Prioridade

Fonte: Equipe CIS

A etapa seguinte concentrou-se na ideação de soluções, com base em Internet das Coisas, capazes de eliminar ou mitigar riscos ao trabalhador, facilitar processos de gestão e subsidiar a tomada de decisões.

12


Após a ideação de soluções, cada grupo de especialistas recebeu um roadmap simplificado para que suas soluções fossem designadas dentro do curto, médio e longo prazo (2020-2025-2035-2045).

Após a construção individual dos roadmaps, os especialistas de cada grupo foram incentivados a compartilhar as ideias de forma aberta aos demais grupos, favorecendo o debate para deliberação da maturidade da ideia, seus pré-requisitos e posicionamento no roadmap geral de acordo com o horizonte temporal (i.e. prazo para disponibilização e/ou adoção).


Fonte: Equipe CIS


Fonte: Equipe CIS


Fonte: Equipe CIS

13


Figura 08 - Montagem RoadMap

Fonte: Equipe CIS

Figura 09 - Montagem RoadMap

Fonte: Equipe CIS

14


Por fim, de forma a consolidar as ideias e tendências, todos os especialistas se engajaram na sua validação e debate sobre a factibilidade das tecnologias apresentadas, pensando nos passos necessários para seu desenvolvimento.

O arranjo final do roadmap apresentou os seguintes resultados.

3.RESULTADOS

Curto Prazo2018 - 2022

• Robô que espelha os movimentos

• Controlador de umidade

• Realidade virtual com motores

• Realidade virtual para treinamento

• Dashboard da linha de produção com dados alimentados automaticamente

• Chip de ID Segurança

• Monitoramento real time de áreas de risco

• EPI airbag

• Sensores nas ferramentas

• Liberação de equipamento via QR Code

• Exoesqueleto

15


• Manutenção preditiva - interativa

• Gamificação ergonômica

• Gamificação para treinamento

• Veículo autônomo - rota inteligente

• Estoque automatizado

• Monitoramento das condições de humano-máquina

• Medidor de pureza do ar

• Medidor de iluminação

• Medidor de ruído com sinalização visual

• Visão computacional

• Rastreabilidade das posições no posto de trabalho

• Roupa de análise termal

• Sensor para identificar pessoa em local inadequado

• Sensor de emoções

• Sensor não invasivo de dados fisiológicos

• Sensor de uso de EPI

• Sensor de proximidade

• Sensor de reconhecimento de EPIs com feedback instantâneo

• Transdutor não invasivo capaz de detectar dados fisiológicos do trabalhador

• Checklist automatizado

• Painel emocional

16


• Beacon para medir o fluxo de pessoas

• Cadeiras para pegar dados fisiológicos

• Análise de emoção por imagem

• Coletar a expressão visual

• Plataforma de treinamento por aplicativo de celular

• Dashboard para visualizar dados online

• Alerta físico (ex. vibração) caso fora da postura adequada

• Coleta de dados por vídeo monitoramento

• Câmera termográfica para coletar dados

Curto Prazo (2018 - 2022)

A curto prazo, surgiram tecnologias que já se encontram em desenvolvimento e/ou aplicadas dentro das organizações ou que estão em fase de prototipação. Os especialistas destacaram novas conexões entre dispositivos para a resolução dos problemas que foram priorizados na segunda etapa do workshop.

Foram mencionadas ferramentas como sensor de emoções, medidor de ruído com sinalização visual, EPI com airbag e a rastreabilidade das posições no posto de trabalho, que remetem às áreas de saúde mental, ergonomia, segurança no trabalho e estrutura do ambiente de trabalho.

Muitas das tecnologias citadas no curto prazo já existem e são aplicadas na área de Saúde e Segurança no Trabalho, porém ainda estão em estágio de desenvolvimento ao tratar-se da questão central da IoT, que seria a conexão com outros dispositivos. Foi possível identificar que existe uma oportunidade dentro da IoT com a integração de diferentes tecnologias como Big Data, Inteligência Artificial, Machine Learning e Realidade Virtual aplicadas dentro do contexto de Saúde e Segurança do Trabalho.

17


Médio Prazo2023 - 2026

• Sistema integrado EPI e maquinário local

• Implante eletro muscular

• Robô por controle remoto

• Exoesqueleto de correção postural

• Empilhadeira autônoma

• Empilhadeira por controle remoto

• Chip de movimento- subcutâneo

• Monitoramento por câmeras em veículos

• Scanner para identificar e analisar quais manutenções, procedimentos e EPIs são necessários para aquele equipamento ou área

• Abafador smart para informar o trabalhador sobre os riscos existentes e o procedimento seguro

• Roupa EPC e EPI inteligentes

• Holograma consciente (coaching)

• Monitor de ondas cerebrais por sensor

• Cápsula para ingestão para monitoramento interno (endoscopia)

• “Google maps” do processo de saúde

18


Médio Prazo (2023- 2026)

Nesta escala de tempo, os participantes têm mais liberdade para pensarem em soluções que ainda não estão disponíveis no mercado. A integração entre tecnologias apareceu mais vezes e foi pensada para diferentes soluções, trazendo produtos que remontam às condições necessárias para o desenvolvimento das grandes revoluções esperadas para um maior espaço de tempo.

No médio prazo foram prospectadas um grande número de soluções no âmbito da saúde e segurança do trabalhador. A preocupação com o aumento dos riscos relacionados a fatores psicossociais no ambiente de trabalho e a necessidade de diminuir o impacto dos mesmos continuaram a ditar o ritmo na procura de soluções pelos participantes.

Por meio da análise das soluções citadas para o médio prazo, foi possível identificar uma constância em elementos relacionados à segurança e ergonomia dos trabalhadores, os quais podem levar a impactos na saúde mental dos mesmos. Exoesqueleto de correção postural, chip de movimento subcutâneo, abafador intra-auricular smart, sistema integrado de EPI e maquinário local e cápsula endoscópica para monitoramento interno dos trabalhadores foram alguns dos aspectos citados pelos especialistas que refletem essa preocupação.

19


Longo Prazo2026 - 2050

• Monitoramento de operação de campo por I.A. Smart Glass

• Scanner emocional

• EEG não invasivo

• Nanopartícula para limpeza do ar

• Wearable máquina de equilíbrio de energia

• Estimulação de sonhos para melhoria comportamental

• Sistema de ID único e confiável

• Conversa com I.A.

• Lente de realidade aumentada

• Interação homem-máquina por leitura (wireless) do trabalho (pensamento)

• Sonda artificial

• Implante ocular

• Smart Glass integrado como ambiente de operação

• Exames básicos automatizados diariamente com permissão para trabalho

• Construção de uma DSI e um conselho de segurança da informação

• Sensor subcutâneo de análise de saúde

• Nanorobôs para diagnóstico

• ID atômico consciencial

• Sensor de eletrólitos para sugerir dieta

• Aperfeiçoamento da formação da M.O. para uso de tecnologias

• Exoesqueleto implantável

• Identificação de necessidade fisiológica e entrega

• Cápsula de treinamento

20


Longo Prazo (2026-2050)

As soluções pensadas a longo prazo refletem as tendências vistas no médio prazo, mas com menores impedimentos dos avanços tecnológicos. Foi destacado, durante o workshop, que essa visão de longo período de tempo é desafiadora, já que o movimento tecnológico está cada vez mais acelerado e o nascimento de uma tecnologia pode apresentar uma oportunidade de alavancar ou descontinuar outra.

Para isso, o pensamento em soluções futuras deve ser realizado com estratégia, analisando tendências atuais e fazendo comparativos com os históricos de outras tecnologias. A participação dos especialistas é muito importante nesse momento, já que eles podem contribuir com sua experiência e conhecimento da tecnologia.

No caso do roadmap, os grupos optaram por seguir um caminho mais voltado para inovações incrementais, desenvolvendo cada vez mais as tecnologias criadas no médio e curto prazo. Como exemplo podemos citar: a sonda artificial, que deixa o processo de monitoramento interno do corpo humano ainda mais fácil que a pílula; um scanner emocional, que pode ser considerado uma evolução do painel emocional citado no curto prazo; exoesqueleto implantável, que pode substituir a necessidade do exoesqueleto de correção postural ou do chip subcutâneo citados no médio prazo.

Além das soluções incrementais, algumas mais disruptivas também apareceram durante as discussões, como: nanorobôs para diagnóstico, que aliados a inteligência artificial podem revolucionar ainda mais o setor da saúde; a estimulação de sonhos para o treinamento de comportamentos também pode contribuir para melhoria da saúde e segurança do trabalho.

Figura 10 - RoadMap de Tecnologias

Fonte: Equipe CIS

21


Figura 11 - RoadMap de Tecnologias

Fonte: Equipe CIS

22


4.CONSIDERAÇÕESFINAIS

Para que, efetivamente, possamos considerar possível a concretização da saúde no ambiente de trabalho, é necessário que ocorram mudanças nos comportamentos das pessoas de todos os níveis hierárquicos que o integram. É preciso dar aos indivíduos oportunidades para ressignificarem seus trabalhos. Ressignificar, nesse caso, é encontrar um novo significado para o trabalho em suas vidas (ZANELLI; KANAN, 2018, p.91)4.

A transformação digital que vêm ocorrendo na indústria por meio da 4ª revolução industrial está fortemente associada a tecnologias como Inteligência Artificial e Internet das Coisas, as quais provocam mudanças em toda a cadeia produtiva. A relação do homem com o trabalho vem sendo modificada e surgem novas exigências sobre os trabalhadores. A flexibilidade no horário e no local de trabalho, a alta tenacidade ou competências sociais tornaram-se qualificações-chave nesse novo e mutante cenário.

A segunda edição do CoreTechs Forecasting procurou contextualizar a aplicação de Internet das Coisas (IoT) no âmbito de Saúde e Segurança do Trabalho. O objetivo foi o de aproximar os gestores da indústria e a comunidade científica, por meio de seus pesquisadores, para juntos pensarem em soluções tecnológicas que contemplem tanto a produtividade, segurança e qualidade de vida dos trabalhadores no ambiente de trabalho, identificando oportunidades dentro do contexto de SST que são desafiadoras e profundas.

Fatores relacionados ao uso adequado das tecnologias, saúde mental do indivíduo e necessidade de desenvolver novas habilidades em um cenário de constante mudança, foram aspectos discutidos e abordados nesta segunda edição do evento.

4 ZANELLI, José Carlos; CABRAL, Lília Aparecida. Fatores de risco, proteção psicossocial e trabalho: Organizações que emancipam ou que matam. Florianópolis: Uniplac, 2018. 158 p.

23


Academia

• Débora Rosa Nascimento

• Diego Fettermann

• Jonathan Gumz

• Lilia Aparecida Kanan

• Rodrigo Bastos Fernandes

AgradecimentosGestores das Indústrias

• Alexandre Amorim de Souza

• Clair Teresinha Schulz

• Claudia P. Wiese

• Daiana Martins

• Daren Basso Souza

• Elton Nogueira Santana

• Felipe Rodolfo Fugazza

• Gabriel Ferrari

• Greice Naiane Floriani

• Janaina Lueders

• Jener V.A dos Anjos

• Joana Fernandes

• Joaquim Ferreira da Silva Filho

• Joseani Fontanella

• José Carlos Capistrano

• Josiane da Silva

• Lisara Scherer

• Osmar da Cunha Filho

• Petronio de Oliveira Jr.

• Rodrigo de Souza

• Ruberson Araújo Pereira

• Secundino Lemos Neto

• Suelen Cardoso da Rosa

• Thiago Zilinsnki Furlani

• Viviane Gubert Miranda

24


Instituto SENAI de Inovação - ISI

• Carlos Fernando Oliveira Cabeça Neves

• Claudia Romani

• Débora Detófeno

• Willian Henrique

Equipe Centro de Inovação do SESI-CIS

• Brunno Lopes Chagas

• Bruno Pires Bastos

• Carolina Schwaab Marcal

• Eloisio Andrey Bergamaschi

• Fernanda Vargas Amaral

• Franciele Boeng Mendes

• Giulia Wendhausen

• Guilherme Agnolin

• Henrique Lopez Blanck

• João Victor Mendes de Oliveira

• Luciano Caminha Junio

• Luiz Antônio Amboni Gevaerd

• Maira Mieko Botomé

• Marcelo Silva

• Mauricio Pereira Dal Pont

• Mauro da Silveira Junior

• Renan Cunha dos Santos

25


RELATÓRIO 2º CORETECHS - IoT PARA SSTCentro de Inovação SESI Tecnologias para Saúde

Florianópolis/SC Junho 2019

https://cists.com.br/[email protected]

CENTRO DEINOVAÇÃO SESI

TECNOLOGIAS PARA SAÚDE

RELATÓRIO 2ºredesaudecorporativa.com.br/wp-content/uploads/2019/07/Relatorio_… · iniciativas...

Documents

Transcript of RELATÓRIO 2ºredesaudecorporativa.com.br/wp-content/uploads/2019/07/Relatorio_… · iniciativas...