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DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS TERÇA-FEIRA, 31 DE MARÇO DE 2015 11 Senhores Acionistas, Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas., as demonstrações financeiras da Concórdia S.A. - Corretora de Valores Mobiliários, Câmbio e Commodities (“Concórdia”), que compreendem os balanços patrimoniais e as respectivas demonstrações dos resultados, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, assim como as notas explicativas, referentes aos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2014 e 2013 e ao semestre encerrado em 31 de dezembro de 2014, acompanhados do relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras. A Concórdia apresentou no encerramento do exercício de 2014 um lucro líquido de R$ 4.491 mil, contra um lucro líquido de R$ 2.016 mil no encerramento do exercício de 2013. Encerramos o exercício de 2014, tendo sob nossa administração um total de recursos de terceiros de R$ 1.802.149 mil, contra R$ 2.402.700 mil no encerramento do exercício de 2013. Esses recursos estão representados por fundos de investimentos e clubes de investimentos. O componente organizacional de ouvidoria encontra-se em funcionamento e a sua estrutura atende às disposições estabelecidas por meio da Resolução CMN 3.849, de 25 de março de 2010.A Concórdia é sediada na capital de São Paulo e possui filial na capital do Rio de Janeiro. Toda essa estrutura conta com um quadro de funcionários composto por 108 pessoas, o que assegurou à Concórdia, uma presença operacional importante nas principais praças financeiras do País. São Paulo, 18 de março de 2015 Ativo Nota explicativa 2014 2013 Circulante 148.475 91.104 Disponibilidades 4 273 366 Aplicações interfinanceiras de liquidez 23.500 10.151 Aplicações no mercado aberto 4 23.500 10.151 TVM e instrumentos financeiros derivativos 5 35.760 39.204 Carteira própria 2.131 4.683 Vinculados a compromissos de recompra 3.001 Vinculados à prestação de garantias 33.629 31.520 Outros créditos 88.677 40.874 Rendas a receber 508 832 Negociação e intermediação de valores 6 77.485 38.556 Diversos 7 10.684 1.486 Outros valores e bens 265 509 Despesas antecipadas 265 509 Realizável a longo prazo 20.658 19.444 Outros créditos 20.658 19.444 Diversos 7 20.658 19.444 Permanente 2.472 3.553 Investimentos 8 992 1.687 Outros investimentos 1.670 1.687 (–) Provisões para perdas (678) Imobilizado de uso 9 1.085 1.401 Outras imobilizações de uso 5.124 5.094 (–) Depreciações acumuladas (4.039) (3.693) Intangível 388 457 Ativos Intangíveis 1.242 1.156 (–) Amortizações acumuladas (854) (699) Diferido 7 8 Gastos de organização e expansão 1.922 1.922 (–) Amortizações acumuladas (1.915) (1.914) Total do ativo 171.605 114.101 Passivo Nota explicativa 2014 2013 Circulante 107.117 52.887 Captações no mercado aberto 14.000 2.997 Carteira própria 11 14.000 2.997 Outras obrigações 93.117 49.890 Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 2 6 Sociais e estatutárias 1.197 811 Fiscais e previdenciárias 12a 4.351 869 Negociação e intermediação de valores 6 82.395 44.402 Diversos 12b 5.172 3.802 Exigível a longo prazo 17.447 16.598 Outras obrigações 17.447 16.598 Fiscais e previdenciárias 12a 16.484 15.450 Diversos 12b 963 1.148 Patrimônio líquido 13 47.041 44.616 Capital De domiciliados no país 36.000 36.000 Reservas de lucros 11.043 8.616 Ajustes de avaliação patrimonial (2) Total do passivo 171.605 114.101 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras Nota explicativa 2º Semestre Exercícios 2014 2014 2013 Receitas da intermediação financeira 5.503 11.728 10.442 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 5.539 11.832 10.577 Resultado com instrumentos financeiros derivativos (36) (104) (135) Despesas da intermediação financeira (43) (125) (529) Operações de captação no mercado (43) (125) (529) Resultado bruto da intermediação financeira 5.460 11.603 9.913 Outras receitas/(despesas) operacionais 3.675 (2.400) (6.526) Receitas de prestação de serviços 16 a 18.904 36.502 45.063 Despesas de pessoal (7.826) (15.452) (15.236) Outras despesas administrativas 16 b (16.388) (31.892) (34.714) Despesas tributárias (1.624) (3.219) (3.853) Outras receitas operacionais 16 c 11.583 13.055 7.133 Outras despesas operacionais 16 c (974) (1.394) (4.919) Resultado operacional 9.135 9.203 3.387 Resultado não operacional 16 d (199) (678) (1) Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações 8.936 8.525 3.386 Imposto de renda e contribuição social (3.881) (3.903) (1.128) Provisão para imposto de renda (2.421) (2.589) (1.968) Provisão para contribuição social (1.514) (1.623) (1.203) Ativo fiscal diferido 54 309 2.043 Participações estatutárias no lucro (131) (131) (242) Lucro líquido do semestre/exercícios 4.924 4.491 2.016 Juros sobre capital próprio (370) (370) (670) Número de ações 1.000.000 1.000.000 1.000.000 Lucro líquido por lote de mil ações em R$ 4,92 4,49 2,02 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras 2º Semestre Exercícios 2014 2014 2013 Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro líquido do período 4.924 4.491 2.016 Ajustes para reconciliar o lucro líquido ao caixa líquido Depreciações e amortizações 260 530 683 Provisão para perdas 199 678 Resultado na alienação de bens 1 1 2 Ajustes de avaliação patrimonial (2) Lucro líquido ajustado 5.384 5.698 2.701 (Aumento)/redução aos ativos operacionais (46.890) (45.329) (19.793) Títulos e valores mobiliários - carteira própria 5.163 2.552 (1.627) Títulos e valores mobiliários - vinculados a operações compromissadas 3.001 1.821 Títulos e valores mobiliários - vinculados à prestação de garantias (2.688) (2.109) (771) Outros créditos - rendas a receber 80 324 127 Outros créditos - negociação e intermediação de valores (40.378) (38.929) (10.625) Outros créditos - diversos (9.359) (10.412) (9.185) Outros valores e bens - Despesas antecipadas 292 244 467 Aumento/(redução) aos passivos operacionais 57.939 55.079 15.446 Captações no mercado aberto - Carteira própria 14.000 11.003 (1.816) Outras obrigações - cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 2 (4) 6 Outras obrigações - sociais e estatutárias 627 386 (2) Outras obrigações - fiscais e previdenciárias 4.052 4.516 7.302 Outras obrigações - negociação e intermediação de valores 38.453 37.993 9.570 Outras obrigações - diversos 805 1.185 386 Caixa líquido proveniente/usado nas atividades operacionais 16.433 15.448 (1.646) Fluxo de atividades de investimentos Amortização de investimento 17 8 Aquisição de imobilizado de uso (31) (58) (190) Aplicação no intangível (55) (86) (81) Caixa líquido proveniente/usado das atividades de investimentos (86) (127) (263) Fluxo de atividades de financiamentos Dividendos pagos e/ou provisionados (1.695) (1.695) (1.403) Juros capital próprio (370) (370) (306) Caixa líquido usado nas atividades de financiamentos (2.065) (2.065) (1.709) Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa 14.282 13.256 (3.618) Caixa e equivalentes de caixa Início do período 9.491 10.517 14.135 Fim do período 23.773 23.773 10.517 Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa 14.282 13.256 (3.618) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras Nota explicativa Capital social Reservas de lucros Ajustes de valor patrimonial Lucros ou prejuízos acumulados Capital realizado Reserva legal Reservas para expansão Reservas especiais de lucros Total Saldos em 31 de dezembro de 2012 36.000 5.165 749 1.356 43.270 Lucro líquido do exercício 2.016 2.016 Destinações: Reserva legal 13 d 101 (101) Reserva de expansão 13 d 302 (302) Reserva especial de lucros 943 (943) Juros sobre capital próprio (670) (670) Saldos em 31 de dezembro de 2013 36.000 5.266 1.051 2.299 44.616 Mutações do exercício 101 302 943 1.346 Saldos em 31 de dezembro de 2013 36.000 5.266 1.051 2.299 44.616 Ajustes de avaliação patrimonial (2) (2) Lucro líquido do exercício 4.491 4.491 Destinações: Reserva legal 13 d 225 (225) Reserva de expansão 13 d 674 (674) Reserva especial de lucros 13 d 2.471 (2.470) 1 Dividendos (943) (752) (1.695) Juros sobre capital próprio (370) (370) Saldos em 31 de dezembro de 2014 36.000 5.491 1.725 3.827 (2) 47.041 Mutações do exercício 225 674 1.528 (2) 2.425 Saldos em 30 de junho de 2014 36.000 5.266 1.051 2.299 (2) (433) 44.181 Lucro líquido do semestre 4.924 4.924 Destinações: Reserva legal 13 d 225 (225) Reserva de expansão 13 d 674 (674) Reserva especial de lucros 13 d 2.471 (2.470) 1 Dividendos (943) (752) (1.695) Juros sobre capital próprio (370) (370) Saldos em 31 de dezembro de 2014 36.000 5.491 1.725 3.827 (2) 47.041 Mutações do semestre 225 674 1.528 433 2.860 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras 1. CONTEXTO OPERACIONAL A Concórdia S.A. - Corretora de Valores Mobiliários, Câmbio e Commodities (“Concórdia”), tem por objeto social, operar, negociar e distribuir títulos e valores mobiliários, por conta própria ou de terceiros, administração de recursos de terceiros e demais atividades permitidas e regulamentadas pelo Banco Central do Brasil (BACEN). A Concórdia é responsável pela administração de fundos de investimentos e clubes de investimentos cujos patrimônios em 31 de dezembro de 2014, somam R$ 1.802.149 (R$ 2.402.700 em 2013). Em 11 de novembro de 2013, foi publicada a Medida Provisória nº 627 (MP 627/13) que altera a Legislação Tributária Federal sobre IR, CS, PIS e Cofins. A MP 627/13 dispõe sobre: i. a revogação do Regime Tributário de Transição (RTT), disciplinando os ajustes decorrentes dos novos métodos e critérios contábeis introduzidos em razão da convergência das normas contábeis brasileiras aos padrões internacionais; ii. a tributação da pessoa jurídica domiciliada no Brasil, com relação ao acréscimo patrimonial decorrente de participação em lucros auferidos no exterior por controladas e coligadas; e iii. o parcelamento especial de Contribuição para o PIS/Pasep e à Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins. Embora a MP 627 entre em vigor a partir de 1º de janeiro de 2015, há a possibilidade de opção (de forma irretratável) pela sua aplicação a partir de 1º de janeiro de 2014. A Administração da Concórdia não optou pela adoção antecipada. 2. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras foram preparadas a partir das diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações, que já consideram as alterações trazidas pelas Leis 11.638/07 e 11.941/08, associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco Central do Brasil (BACEN) e do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), quando aplicável. A apresentação dessas demonstrações financeiras está em conformidade com o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF). Na elaboração dessas demonstrações financeiras foram utilizadas premissas e estimativas de preços para a contabilização e determinação dos valores ativos e passivos. Dessa forma, quando da efetiva liquidação financeira desses ativos e passivos, os resultados auferidos poderão vir a ser diferentes dos estimados. Os pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: • Resolução CMN nº 3.566/08 - Redução ao valor recuperável de ativos (CPC 01); • Resolução CMN nº 3.604/08 - Demonstração dos fluxo de caixa (CPC 03); • Resolução CMN nº 3.750/09 - Divulgação de partes relacionadas (CPC 05); • Resolução CMN nº 3.823/09 - Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes (CPC 25); • Resolução CMN nº 3.973/11 - Evento subsequente (CPC 24); • Resolução CMN nº 3.989/11 - Pagamento baseado em ações (CPC 10); • Resolução CMN nº 4.007/11 - Políticas contábeis, mudança de estimativa e retificação de erro (CPC 23); • Resolução nº 4.144/12 - Pronunciamento Conceitual Básico (R1). Atualmente, não existe previsão de aprovação pelo Banco Central do Brasil (BACEN) dos demais pronunciamentos contábeis emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e, se o impacto dos mesmos se dará de maneira prospectiva ou retrospectiva nas demonstrações financeiras. Contudo em levantamento efetuado, a implementação dos demais CPCs não ocasiona impacto relevante nas demonstrações financeiras da Concórdia. A autorização para emissão das demonstrações financeiras encerradas em 31 de dezembro de 2014 foi concedida pela Diretoria em 18 de março de 2015. 3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS A Concórdia adota as seguintes práticas contábeis na elaboração de suas demonstrações financeiras: a. Apuração do resultado: As receitas e despesas são apropriadas de acordo com o regime de competência, observando-se o critério “pro rata die” para as de natureza financeira. b. Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa, são representados por disponibilidades em moeda nacional, e aplicações no mercado aberto, cujo vencimento das operações na data da efetiva aplicação seja igual ou inferior a 90 dias e apresentam risco insignificante de mudança de valor justo, que são utilizadas pela Concórdia para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo. c. Estimativas contábeis: A elaboração das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração da Concórdia, use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. Ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem provisão para contingências e valorização de títulos e valores mobiliários. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. d. Aplicações interfinanceiras de liquidez: Estão demonstradas pelo valor de compra com compromisso de revenda, acrescidas dos rendimentos decorridos, calculados em base “pro rata die”. e. Títulos e valores mobiliários: De acordo com o estabelecido na Circular nº 3.068/01, os títulos e valores mobiliários, estão classificados nas seguintes categorias: • Títulos mantidos até o vencimento - são aqueles que a companhia tem a intenção e capacidade financeira para efetuar o resgate somente no vencimento. São avaliados à taxa de juros contratada pelo regime de competência pro rata die”. Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, a Concórdia não possui papéis classificados nesta categoria. • Títulos para negociação - considerando que foram adquiridos com o objetivo de serem negociados frequentemente e de forma ativa, são contabilizados pelo valor de mercado, com as perdas e os ganhos reconhecidos diretamente no resultado do exercício. • Títulos disponíveis para venda - não são classificados como “títulos para negociação” nem como “mantidos até o vencimento”, esses títulos são ajustados a valor de mercado, sendo o resultado da valorização, líquido dos efeitos tributários, registrado em conta destacada do patrimônio líquido. As perdas e os ganhos, quando realizados, são reconhecidos diretamente no resultado do exercício. f. Negociação e intermediação de valores: Demonstrada pelo saldo das operações de compra ou venda de títulos e valores a receber, realizadas na BM&FBovespa S.A., por conta de clientes, pendentes de liquidação dentro dos prazos regulamentares ou de vencimento dos contratos e intermediação de valores. g. Créditos tributários: Constituídos de acordo com as resoluções do CMN nº 3.059/02 e nº 3.355/06, as quais determina que a instituição deve atender cumulativamente as seguintes condições: Apresentar histórico de lucros ou receitas tributáveis para fins de imposto de renda e contribuição social em pelo menos três dos últimos cinco exercícios sociais, incluindo o exercício em referência. Haja expectativa de geração de lucros ou receitas tributáveis futuras para fins de imposto de renda e contribuição, baseados em estudo técnico. Os créditos tributários sobre as adições temporárias, foram calculados às alíquotas de 25% para o imposto de renda e 15% para contribuição social sobre o lucro e estão apresentados como “Outros créditos - diversos” conforme demonstrado na nota explicativa nº 15.b. Os benefícios fiscais provenientes do direito de compensação de outras diferenças temporárias somente são reconhecidos quando efetivamente utilizados, conforme demonstrado na nota explicativa nº 15.b. h. Outros ativos e passivos: Os ativos foram demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias em base “pro rata die” e provisão para perda, quando julgada necessária. Os passivos demonstrados incluem os valores conhecidos e calculáveis, acrescidos dos encargos e das variações monetárias em base “pro rata die”. i. Permanente: • Investimentos: São avaliados pelo método de custo de aquisição, deduzidas das provisões para perdas, quando aplicável. • Imobilizado de uso: É demonstrado ao custo de aquisição, líquido das respectivas depreciações acumuladas, calculadas pelo método linear de acordo com a vida útil-econômica estimada dos bens, e as principais taxas anuais são: 20% ao ano para equipamentos de processamento de dados e 10% ao ano para outros bens. • Intangível: Corresponde aos direitos que tenham por objeto os bens “incorpóreos” destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, é demonstrado ao custo de aquisição, líquido das respectivas amortizações acumuladas de 20% ao ano, calculadas pelo método linear. • Diferido: Corresponde aos gastos logiciais e benfeitorias em imóveis de terceiros que estão registrados ao custo de aquisição, líquido das respectivas amortizações acumuladas de 20% ao ano, calculadas pelo método linear. A partir de 30 de setembro de 2008, estes gastos não puderam ser mais registrados e os valores registrados até aquela data serão mantidos até a sua efetiva baixa. j. Captações no mercado aberto: Estão demonstradas pelo valor de venda com compromisso de recompra, acrescidas das despesas decorridas, calculados em base “pro rata die”. k. Imposto de renda e contribuição social: A provisão para imposto de renda foi calculada à alíquota de 15% acrescida do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente a R$ 240 anuais, e a contribuição social à alíquota de 15% sobre o lucro antes do imposto de renda, ajustado na forma da legislação em vigor. Os créditos tributários constituídos sobre as diferenças intertemporais entre o resultado contábil e o fiscal são calculados pelas Relatório da Administração Balanços Patrimoniais em 31 de Dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais) Demonstrações de Resultados Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2014 e 2013 e Semestre Findo em 31 de Dezembro de 2014 (Em milhares de Reais) Demonstrações dos Fluxos de Caixa - Método Indireto Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2014 e 2013 e Semestre Findo em 31 de Dezembro de 2014 (Em milhares de Reais) Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2014 e 2013 e Semestre Findo em 31 de Dezembro de 2014 (Em milhares de Reais) Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2014 e 2013 e Semestre Findo em 31 de Dezembro de 2014 (Em milhares de Reais) alíquotas do imposto de renda e da contribuição social descritas acima. l. Ativos e passivos contingentes: O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes e das obrigações legais (fiscais e previdenciárias) são efetuados de acordo com os critérios definidos na Resolução CMN nº 3.823/09, a qual aprovou o CPC 25 emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Os critérios utilizados pela Administração para mensuração e divulgação dos ativos e passivos contingentes são: • Ativos contingentes - Não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não cabem mais recursos. • Contingências passivas - São reconhecidas nas demonstrações financeiras quando da existência de uma obrigação presente como resultado de um evento passado e com base na opinião de assessores jurídicos e for considerado provável uma saída de recurso que incorporam os benefícios econômicos para liquidar a obrigação, e sempre que os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. • Obrigações legais - fiscais e previdenciárias - Referem-se a demandas judiciais, nas quais estão sendo contestadas a legalidade e a constitucionalidade de alguns tributos e contribuições. Os montantes discutidos são integralmente registrados nas demonstrações financeiras e atualizados de acordo com a legislação vigente. Os passivos contingentes são divulgados em notas explicativas, a menos que seja remota a possibilidade de ocorrer qualquer desembolso na liquidação. Os depósitos judiciais são mantidos em conta de ativo, sem deduzí-los das provisões para passivos contingentes e obrigações legais, em atendimento às normas do Banco Central do Brasil (BACEN). Os direitos e as obrigações, legal ou contratualmente sujeitos à variação de índices, são atualizados até a data do balanço. As contrapartidas dessas atualizações são refletidas no resultado do exercício. m. Avaliação do valor recuperável: Semestralmente, com base em análise da Administração da Concórdia, se o valor de contabilização dos ativos não financeiros da Concórdia exceder o seu valor recuperável é reconhecida uma perda de recuperação de ativos no resultado do exercício. 4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 a posição de caixa e equivalentes de caixa é constituído por: 2014 2013 Disponibilidades 273 366 Aplicações interfinanceiras de liquidez - Debêntures 14.000 Aplicações interfinanceiras de liquidez - LFT 9.500 10.151 Total de caixa e equivalentes de caixa 23.773 10.517 As aplicações interfinanceiras de liquidez estão representadas por operações compromissadas no valor de R$ 23.500 (R$ 10.151 em 2013), sendo os lastreados em títulos públicos (LFTs), remuneradas a taxas pré-fixadas e com vencimento em 2 de janeiro de 2015, enquanto que os lastreados em títulos privados (debêntures), remuneradas ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário) e com vencimento em 26 de janeiro de 2015. 5. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS: As carteiras de títulos e valores mobiliários em 31 de dezembro de 2014 e 2013 estão classificadas nas categorias títulos para negociação e títulos disponíveis para venda e estão apresentadas como segue:

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Senhores Acionistas, Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas., as demonstrações financeiras da Concórdia S.A. - Corretora de Valores Mobiliários, Câmbio e Commodities (“Concórdia”), que compreendem os balanços patrimoniais e as respectivas demonstrações dos resultados, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, assim como as notas explicativas, referentes aos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2014 e 2013 e ao semestre encerrado em 31 de dezembro de 2014, acompanhados

do relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras. A Concórdia apresentou no encerramento do exercício de 2014 um lucro líquido de R$ 4.491 mil, contra um lucro líquido de R$ 2.016 mil no encerramento do exercício de 2013. Encerramos o exercício de 2014, tendo sob nossa administração um total de recursos de terceiros de R$ 1.802.149 mil, contra R$ 2.402.700 mil no encerramento do exercício de 2013. Esses recursos estão representados por fundos de investimentos e clubes de investimentos. O componente

organizacional de ouvidoria encontra-se em funcionamento e a sua estrutura atende às disposições estabelecidas por meio da Resolução CMN 3.849, de 25 de março de 2010. A Concórdia é sediada na capital de São Paulo e possui filial na capital do Rio de Janeiro.Toda essa estrutura conta com um quadro de funcionários composto por 108 pessoas, o que assegurou à Concórdia, uma presença operacional importante nas principais praças financeiras do País.

São Paulo, 18 de março de 2015

AtivoNota

explicativa 2014 2013Circulante 148.475 91.104Disponibilidades 4 273 366Aplicações interfinanceiras de liquidez 23.500 10.151 Aplicações no mercado aberto 4 23.500 10.151TVM e instrumentos financeiros derivativos 5 35.760 39.204 Carteira própria 2.131 4.683 Vinculados a compromissos de recompra – 3.001 Vinculados à prestação de garantias 33.629 31.520Outros créditos 88.677 40.874 Rendas a receber 508 832 Negociação e intermediação de valores 6 77.485 38.556 Diversos 7 10.684 1.486Outros valores e bens 265 509 Despesas antecipadas 265 509Realizável a longo prazo 20.658 19.444Outros créditos 20.658 19.444 Diversos 7 20.658 19.444Permanente 2.472 3.553Investimentos 8 992 1.687 Outros investimentos 1.670 1.687 (–) Provisões para perdas (678) –Imobilizado de uso 9 1.085 1.401 Outras imobilizações de uso 5.124 5.094 (–) Depreciações acumuladas (4.039) (3.693)Intangível 388 457 Ativos Intangíveis 1.242 1.156 (–) Amortizações acumuladas (854) (699)Diferido 7 8 Gastos de organização e expansão 1.922 1.922 (–) Amortizações acumuladas (1.915) (1.914)Total do ativo 171.605 114.101

PassivoNota

explicativa 2014 2013Circulante 107.117 52.887Captações no mercado aberto 14.000 2.997 Carteira própria 11 14.000 2.997

Outras obrigações 93.117 49.890 Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 2 6 Sociais e estatutárias 1.197 811 Fiscais e previdenciárias 12a 4.351 869 Negociação e intermediação de valores 6 82.395 44.402 Diversos 12b 5.172 3.802

Exigível a longo prazo 17.447 16.598

Outras obrigações 17.447 16.598 Fiscais e previdenciárias 12a 16.484 15.450 Diversos 12b 963 1.148

Patrimônio líquido 13 47.041 44.616

Capital De domiciliados no país 36.000 36.000 Reservas de lucros 11.043 8.616 Ajustes de avaliação patrimonial (2) –

Total do passivo 171.605 114.101

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Nota explicativa

2º Semestre Exercícios2014 2014 2013

Receitas da intermediação financeira 5.503 11.728 10.442 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 5.539 11.832 10.577 Resultado com instrumentos financeiros derivativos (36) (104) (135)Despesas da intermediação financeira (43) (125) (529) Operações de captação no mercado (43) (125) (529)Resultado bruto da intermediação financeira 5.460 11.603 9.913 Outras receitas/(despesas) operacionais 3.675 (2.400) (6.526) Receitas de prestação de serviços 16 a 18.904 36.502 45.063 Despesas de pessoal (7.826) (15.452) (15.236) Outras despesas administrativas 16 b (16.388) (31.892) (34.714) Despesas tributárias (1.624) (3.219) (3.853) Outras receitas operacionais 16 c 11.583 13.055 7.133 Outras despesas operacionais 16 c (974) (1.394) (4.919)Resultado operacional 9.135 9.203 3.387Resultado não operacional 16 d (199) (678) (1)Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações 8.936 8.525 3.386Imposto de renda e contribuição social (3.881) (3.903) (1.128) Provisão para imposto de renda (2.421) (2.589) (1.968) Provisão para contribuição social (1.514) (1.623) (1.203) Ativo fiscal diferido 54 309 2.043Participações estatutárias no lucro (131) (131) (242)Lucro líquido do semestre/exercícios 4.924 4.491 2.016Juros sobre capital próprio (370) (370) (670) Número de ações 1.000.000 1.000.000 1.000.000Lucro líquido por lote de mil ações em R$ 4,92 4,49 2,02

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

2º Semestre Exercícios2014 2014 2013

Fluxo de caixa das atividades operacionaisLucro líquido do período 4.924 4.491 2.016Ajustes para reconciliar o lucro líquido ao caixa líquido Depreciações e amortizações 260 530 683 Provisão para perdas 199 678 – Resultado na alienação de bens 1 1 2 Ajustes de avaliação patrimonial – (2) –Lucro líquido ajustado 5.384 5.698 2.701(Aumento)/redução aos ativos operacionais (46.890) (45.329) (19.793) Títulos e valores mobiliários - carteira própria 5.163 2.552 (1.627) Títulos e valores mobiliários - vinculados a operações compromissadas – 3.001 1.821 Títulos e valores mobiliários - vinculados à prestação de garantias (2.688) (2.109) (771) Outros créditos - rendas a receber 80 324 127 Outros créditos - negociação e intermediação de valores (40.378) (38.929) (10.625) Outros créditos - diversos (9.359) (10.412) (9.185) Outros valores e bens - Despesas antecipadas 292 244 467Aumento/(redução) aos passivos operacionais 57.939 55.079 15.446 Captações no mercado aberto - Carteira própria 14.000 11.003 (1.816) Outras obrigações - cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 2 (4) 6 Outras obrigações - sociais e estatutárias 627 386 (2) Outras obrigações - fiscais e previdenciárias 4.052 4.516 7.302 Outras obrigações - negociação e intermediação de valores 38.453 37.993 9.570Outras obrigações - diversos 805 1.185 386Caixa líquido proveniente/usado nas atividades operacionais 16.433 15.448 (1.646)Fluxo de atividades de investimentosAmortização de investimento – 17 8Aquisição de imobilizado de uso (31) (58) (190)Aplicação no intangível (55) (86) (81)Caixa líquido proveniente/usado das atividades de investimentos (86) (127) (263)Fluxo de atividades de financiamentosDividendos pagos e/ou provisionados (1.695) (1.695) (1.403)Juros capital próprio (370) (370) (306)Caixa líquido usado nas atividades de financiamentos (2.065) (2.065) (1.709)Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa 14.282 13.256 (3.618)Caixa e equivalentes de caixaInício do período 9.491 10.517 14.135Fim do período 23.773 23.773 10.517Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa 14.282 13.256 (3.618)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Nota explicativa

Capital social Reservas de lucrosAjustes de

valor patrimonialLucros ou prejuízos

acumuladosCapital

realizadoReserva

legalReservas

para expansãoReservas especiais

de lucros TotalSaldos em 31 de dezembro de 2012 36.000 5.165 749 1.356 – – 43.270Lucro líquido do exercício – – – – – 2.016 2.016Destinações: Reserva legal 13 d – 101 – – – (101) – Reserva de expansão 13 d – – 302 – – (302) – Reserva especial de lucros – – – 943 – (943) – Juros sobre capital próprio – – – – – (670) (670)Saldos em 31 de dezembro de 2013 36.000 5.266 1.051 2.299 – – 44.616Mutações do exercício – 101 302 943 – – 1.346Saldos em 31 de dezembro de 2013 36.000 5.266 1.051 2.299 – – 44.616Ajustes de avaliação patrimonial – – – – (2) – (2)Lucro líquido do exercício – – – – – 4.491 4.491Destinações: Reserva legal 13 d – 225 – – – (225) – Reserva de expansão 13 d – – 674 – – (674) – Reserva especial de lucros 13 d – – – 2.471 – (2.470) 1 Dividendos – – – (943) – (752) (1.695) Juros sobre capital próprio – – – – – (370) (370)Saldos em 31 de dezembro de 2014 36.000 5.491 1.725 3.827 (2) – 47.041Mutações do exercício – 225 674 1.528 (2) – 2.425Saldos em 30 de junho de 2014 36.000 5.266 1.051 2.299 (2) (433) 44.181Lucro líquido do semestre – – – – – 4.924 4.924Destinações: Reserva legal 13 d – 225 – – – (225) – Reserva de expansão 13 d – – 674 – – (674) – Reserva especial de lucros 13 d – – – 2.471 – (2.470) 1 Dividendos – – – (943) – (752) (1.695) Juros sobre capital próprio – – – – – (370) (370)Saldos em 31 de dezembro de 2014 36.000 5.491 1.725 3.827 (2) – 47.041Mutações do semestre – 225 674 1.528 – 433 2.860

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

1. CONTEXTO OPERACIONALA Concórdia S.A. - Corretora de Valores Mobiliários, Câmbio e Commodities (“Concórdia”), tem por objeto social, operar, negociar e distribuir títulos e valores mobiliários, por conta própria ou de terceiros, administração de recursos de terceiros e demais atividades permitidas e regulamentadas pelo Banco Central do Brasil (BACEN). A Concórdia é responsável pela administração de fundos de investimentos e clubes de investimentos cujos patrimônios em 31 de dezembro de 2014, somam R$ 1.802.149 (R$ 2.402.700 em 2013). Em 11 de novembro de 2013, foi publicada a Medida Provisória nº 627 (MP 627/13) que altera a Legislação Tributária Federal sobre IR, CS, PIS e Cofins. A MP 627/13 dispõe sobre: i. a revogação do Regime Tributário de Transição (RTT), disciplinando os ajustes decorrentes dos novos métodos e critérios contábeis introduzidos em razão da convergência das normas contábeis brasileiras aos padrões internacionais; ii. a tributação da pessoa jurídica domiciliada no Brasil, com relação ao acréscimo patrimonial decorrente de participação em lucros auferidos no exterior por controladas e coligadas; e iii. o parcelamento especial de Contribuição para o PIS/Pasep e à Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins. Embora a MP 627 entre em vigor a partir de 1º de janeiro de 2015, há a possibilidade de opção (de forma irretratável) pela sua aplicação a partir de 1º de janeiro de 2014. A Administração da Concórdia não optou pela adoção antecipada.2. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASAs demonstrações financeiras foram preparadas a partir das diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações, que já consideram as alterações trazidas pelas Leis 11.638/07 e 11.941/08, associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco Central do Brasil (BACEN) e do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), quando aplicável. A apresentação dessas demonstrações financeiras está em conformidade com o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF). Na elaboração dessas demonstrações financeiras foram utilizadas premissas e estimativas de preços para a contabilização e determinação dos valores ativos e passivos. Dessa forma, quando da efetiva liquidação financeira desses ativos e passivos, os resultados auferidos poderão vir a ser diferentes dos estimados. Os pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: • Resolução CMN nº 3.566/08 - Redução ao valor recuperável de ativos (CPC 01); • Resolução CMN nº 3.604/08 - Demonstração dos fluxo de caixa (CPC 03); • Resolução CMN nº 3.750/09 - Divulgação de partes relacionadas (CPC 05); • Resolução CMN nº 3.823/09 - Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes (CPC 25); • Resolução CMN nº 3.973/11 - Evento subsequente (CPC 24); • Resolução CMN nº 3.989/11 - Pagamento baseado em ações (CPC 10); • Resolução CMN nº 4.007/11 - Políticas contábeis, mudança de estimativa e retificação de erro (CPC 23); • Resolução nº 4.144/12 - Pronunciamento Conceitual Básico (R1). Atualmente, não existe previsão de aprovação pelo Banco Central do Brasil (BACEN) dos demais pronunciamentos contábeis emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e, se o impacto dos mesmos se dará de maneira prospectiva ou retrospectiva nas demonstrações financeiras. Contudo em levantamento efetuado, a implementação dos demais CPCs não ocasiona impacto relevante nas demonstrações financeiras da Concórdia. A autorização para emissão das demonstrações financeiras encerradas em 31 de dezembro de 2014 foi concedida pela Diretoria em 18 de março de 2015. 3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS A Concórdia adota as seguintes práticas contábeis na elaboração de suas demonstrações financeiras: a. Apuração do resultado: As receitas e despesas são apropriadas de acordo com o regime de competência, observando-se o critério “pro rata die” para as de natureza financeira. b. Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa, são representados por disponibilidades em moeda nacional, e aplicações no mercado aberto, cujo vencimento das operações na data da efetiva aplicação seja igual ou inferior a 90 dias e apresentam risco insignificante de mudança de valor justo, que são utilizadas pela Concórdia para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo. c. Estimativas contábeis: A elaboração das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração da Concórdia, use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. Ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem

provisão para contingências e valorização de títulos e valores mobiliários. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. d. Aplicações interfinanceiras de liquidez: Estão demonstradas pelo valor de compra com compromisso de revenda, acrescidas dos rendimentos decorridos, calculados em base “pro rata die”. e. Títulos e valores mobiliários: De acordo com o estabelecido na Circular nº 3.068/01, os títulos e valores mobiliários, estão classificados nas seguintes categorias: • Títulos mantidos até o vencimento - são aqueles que a companhia tem a intenção e capacidade financeira para efetuar o resgate somente no vencimento. São avaliados à taxa de juros contratada pelo regime de competência “pro rata die”. Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, a Concórdia não possui papéis classificados nesta categoria. • Títulos para negociação - considerando que foram adquiridos com o objetivo de serem negociados frequentemente e de forma ativa, são contabilizados pelo valor de mercado, com as perdas e os ganhos reconhecidos diretamente no resultado do exercício. • Títulos disponíveis para venda - não são classificados como “títulos para negociação” nem como “mantidos até o vencimento”, esses títulos são ajustados a valor de mercado, sendo o resultado da valorização, líquido dos efeitos tributários, registrado em conta destacada do patrimônio líquido. As perdas e os ganhos, quando realizados, são reconhecidos diretamente no resultado do exercício. f. Negociação e intermediação de valores: Demonstrada pelo saldo das operações de compra ou venda de títulos e valores a receber, realizadas na BM&FBovespa S.A., por conta de clientes, pendentes de liquidação dentro dos prazos regulamentares ou de vencimento dos contratos e intermediação de valores. g. Créditos tributários: Constituídos de acordo com as resoluções do CMN nº 3.059/02 e nº 3.355/06, as quais determina que a instituição deve atender cumulativamente as seguintes condições: • Apresentar histórico de lucros ou receitas tributáveis para fins de imposto de renda e contribuição social em pelo menos três dos últimos cinco exercícios sociais, incluindo o exercício em referência. • Haja expectativa de geração de lucros ou receitas tributáveis futuras para fins de imposto de renda e contribuição, baseados em estudo técnico. Os créditos tributários sobre as adições temporárias, foram calculados às alíquotas de 25% para o imposto de renda e 15% para contribuição social sobre o lucro e estão apresentados como “Outros créditos - diversos” conforme demonstrado na nota explicativa nº 15.b. Os benefícios fiscais provenientes do direito de compensação de outras diferenças temporárias somente são reconhecidos quando efetivamente utilizados, conforme demonstrado na nota explicativa nº 15.b. h. Outros ativos e passivos: Os ativos foram demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias em base “pro rata die” e provisão para perda, quando julgada necessária. Os passivos demonstrados incluem os valores conhecidos e calculáveis, acrescidos dos encargos e das variações monetárias em base “pro rata die”. i. Permanente: • Investimentos: São avaliados pelo método de custo de aquisição, deduzidas das provisões para perdas, quando aplicável. • Imobilizado de uso: É demonstrado ao custo de aquisição, líquido das respectivas depreciações acumuladas, calculadas pelo método linear de acordo com a vida útil-econômica estimada dos bens, e as principais taxas anuais são: 20% ao ano para equipamentos de processamento de dados e 10% ao ano para outros bens. • Intangível: Corresponde aos direitos que tenham por objeto os bens “incorpóreos” destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, é demonstrado ao custo de aquisição, líquido das respectivas amortizações acumuladas de 20% ao ano, calculadas pelo método linear. • Diferido: Corresponde aos gastos logiciais e benfeitorias em imóveis de terceiros que estão registrados ao custo de aquisição, líquido das respectivas amortizações acumuladas de 20% ao ano, calculadas pelo método linear. A partir de 30 de setembro de 2008, estes gastos não puderam ser mais registrados e os valores registrados até aquela data serão mantidos até a sua efetiva baixa. j. Captações no mercado aberto: Estão demonstradas pelo valor de venda com compromisso de recompra, acrescidas das despesas decorridas, calculados em base “pro rata die”. k. Imposto de renda e contribuição social: A provisão para imposto de renda foi calculada à alíquota de 15% acrescida do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente a R$ 240 anuais, e a contribuição social à alíquota de 15% sobre o lucro antes do imposto de renda, ajustado na forma da legislação em vigor. Os créditos tributários constituídos sobre as diferenças intertemporais entre o resultado contábil e o fiscal são calculados pelas

Relatório da Administração

Balanços Patrimoniaisem 31 de Dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais)

Demonstrações de Resultados Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2014 e 2013 e Semestre Findo em 31 de Dezembro de 2014 (Em milhares de Reais)

Demonstrações dos Fluxos de Caixa - Método IndiretoExercícios Findos em 31 de Dezembro de 2014 e 2013 e Semestre Findo em 31 de Dezembro de 2014 (Em milhares de Reais)

Demonstrações das Mutações do Patrimônio LíquidoExercícios Findos em 31 de Dezembro de 2014 e 2013 e Semestre Findo em 31 de Dezembro de 2014 (Em milhares de Reais)

Notas Explicativas às Demonstrações FinanceirasExercícios Findos em 31 de Dezembro de 2014 e 2013 e Semestre Findo em 31 de Dezembro de 2014 (Em milhares de Reais)

alíquotas do imposto de renda e da contribuição social descritas acima. l. Ativos e passivos contingentes: O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes e das obrigações legais (fiscais e previdenciárias) são efetuados de acordo com os critérios definidos na Resolução CMN nº 3.823/09, a qual aprovou o CPC 25 emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Os critérios utilizados pela Administração para mensuração e divulgação dos ativos e passivos contingentes são: • Ativos contingentes - Não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não cabem mais recursos. • Contingências passivas - São reconhecidas nas demonstrações financeiras quando da existência de uma obrigação presente como resultado de um evento passado e com base na opinião de assessores jurídicos e for considerado provável uma saída de recurso que incorporam os benefícios econômicos para liquidar a obrigação, e sempre que os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. • Obrigações legais - fiscais e previdenciárias - Referem-se a demandas judiciais, nas quais estão sendo contestadas a legalidade e a constitucionalidade de alguns tributos e contribuições. Os montantes discutidos são integralmente registrados nas demonstrações financeiras e atualizados de acordo com a legislação vigente. Os passivos contingentes são divulgados em notas explicativas, a menos que seja remota a possibilidade de ocorrer qualquer desembolso na liquidação. Os depósitos judiciais são mantidos em conta de ativo, sem deduzí-los das provisões para passivos contingentes e obrigações legais, em atendimento às normas do Banco Central do Brasil (BACEN). Os direitos e as obrigações, legal ou contratualmente sujeitos à variação de índices, são atualizados até a data do balanço. As contrapartidas dessas atualizações são refletidas no resultado do exercício. m. Avaliação do valor recuperável: Semestralmente, com base em análise da Administração da Concórdia, se o valor de contabilização dos ativos não financeiros da Concórdia exceder o seu valor recuperável é reconhecida uma perda de recuperação de ativos no resultado do exercício.4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXAEm 31 de dezembro de 2014 e 2013 a posição de caixa e equivalentes de caixa é constituído por:

2014 2013Disponibilidades 273 366Aplicações interfinanceiras de liquidez - Debêntures 14.000 –Aplicações interfinanceiras de liquidez - LFT 9.500 10.151Total de caixa e equivalentes de caixa 23.773 10.517As aplicações interfinanceiras de liquidez estão representadas por operações compromissadas no valor de R$ 23.500 (R$ 10.151 em 2013), sendo os lastreados em títulos públicos (LFTs), remuneradas a taxas pré-fixadas e com vencimento em 2 de janeiro de 2015, enquanto que os lastreados em títulos privados (debêntures), remuneradas ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário) e com vencimento em 26 de janeiro de 2015.5. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS:As carteiras de títulos e valores mobiliários em 31 de dezembro de 2014 e 2013 estão classificadas nas categorias títulos para negociação e títulos disponíveis para venda e estão apresentadas como segue:

Page 2: Relatório da Administração Balanços Patrimoniais …€¦ · patrimonial decorrente de participação em lucros auferidos no exterior por controladas e coligadas; e iii. o parcelamento

T E R Ç A- F E I R A , 31 DE MARÇO DE 20 1 5 � DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS12

a. Composição dos títulos e valores mobiliários2014 2013

Títulos para negociação:Carteira própriaLetras Financeiras do Tesouro - LFT 2.131 4.683Vinculados a operações compromissadasLetras Financeiras do Tesouro - LFT – 3.001Títulos disponíveis para venda:Vinculados à prestação de garantiasLetras Financeiras do Tesouro - LFT (*) 33.629 31.520Total 35.760 39.204(*) Os títulos são dados como margem de garantias para as operações junto à BM&FBovespa e à Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia - CBLC.b. Quadro demonstrativo das operações com títulos e valores mobiliários:

2014 2013

QuantidadeFaixa de

VencimentoCusto

AtualizadoValor de Mercado

Ajuste a Valor de Mercado

Valor de Mercado

Títulos públicos federaisPara negociação:Letras Financeiras do Tesouro 128 De 3 a 12 meses 837 837 – 1.285Letras Financeiras do Tesouro 198 De 1 a 3 anos 1.294 1.294 – 3.709Letras Financeiras do Tesouro De 3 a 5 anos – – – 2.690Total 326 2.131 2.131 – 7.684Disponível para venda:Letras Financeiras do Tesouro 4.831 De 1 a 3 anos 31.586 31.583 (3) 2.641Letras Financeiras do Tesouro 313 De 3 a 5 anos 2.046 2.046 – 28.879Total 5.144 33.632 33.629 – 31.520Total geral 5.470 35.763 35.760 (3) 39.204As posições registradas como títulos de renda fixa referem-se às aplicações dos recursos próprios da Concórdia. Quanto aos critérios de marcação a mercado para os títulos públicos federais, a ANBIMA - Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, disponibiliza diariamente em seu site a média de todos os negócios do dia de cada título público.6. NEGOCIAÇÃO E INTERMEDIAÇÃO DE VALORESEm 31 de dezembro de 2014 e 2013 a posição de negociação e intermediação de valores está assim apresentada:

Outros créditos Outras obrigações2014 2013 2014 2013

Caixas de registro e liquidação – – 55.154 10.500Devedores/credores - Conta liquidação pendentes 77.485 37.882 26.500 33.902Operações com ativos financeiros e mercadorias a liquidar – 636 741 –Operações de intermediação de swap – 38 – –Total 77.485 38.556 82.395 44.4027. OUTROS CRÉDITOS - DIVERSOSEm 31 de dezembro de 2014 e 2013 a posição de outros créditos diversos está assim apresentada:

2014 2013Adiantamentos salariais 71 53Adiantamentos para pagamentos – 16Adiantamentos para imobilizado 5 5Créditos tributários (nota 15b) 2.897 2.587Depósitos em garantias (nota 14) 17.760 16.857Impostos e contribuições a compensar (*) 10.585 1.376Outras 23 36Total 31.342 20.930(*) Referente crédito habilitado do PIS/COFINS - Lei 9.718, processo nº 16327.720032/2014-96, saldo de R$ 10.472 e Recuperação Finsocial, processo nº 16327.002325/99-33, saldo de R$ 113.8. INVESTIMENTOSBasicamente, referem-se ao Funcine Lacan, constituído sob a forma de condomínio fechado, iniciou as atividades em 21 de dezembro de 2007 e possui prazo de duração de seis anos, podendo ser prorrogado por mais dois anos.

2014 2013Incentivos fiscais - Certificado Audiovisual e Funcine (*) 984 1.679Outros investimentos 8 8Total 992 1.687(*) Em 31 de dezembro de 2014 a Concórdia constituiu Provisão para perdas em seu investimento no Fundo de Financiamento da Indústria Cinematográfica Nacional - FUNCINE Lacan - DownTown Filmes, em virtude de registro de impairment nos projetos integrantes do mesmo, que ensejou na desvalorização de suas cotas e consequentemente na constituição de provisão da Concórdia, conforme extrato de 31 de dezembro de 2014.9. IMOBILIZADO DE USOO ativo imobilizado está integralmente localizado no Brasil e é empregado exclusivamente nas operações relacionadas à Concórdia. A Administração da Concórdia entende que tal ativo imobilizado é plenamente recuperável por meio do fluxo de caixa das operações futuras.a. Bens destinados à manutenção das atividades:

Taxa anual de depreciação

Saldos em 31/12/2014Saldos em

31/12/2013

Descrição CustoDepreciação

acumulada Líquido LíquidoInstalações 10% 339 (298) 41 58Móveis e utensílios 10% 995 (779) 216 261Computadores e periféricos 20% 1.947 (1.645) 302 446Sistemas de segurança 10% 58 (30) 28 32Sistemas de comunicação 10% 1.785 (1.287) 498 604Total 5.124 (4.039) 1.085 1.401b. Adições e baixas no imobilizado:

Saldos em 31/12/2013

Saldos emDescrição Adições Baixas 31/12/2014 31/12/2013Instalações 339 – – 339 339Móveis e utensílios 988 11 (4) 995 988Computadores e periféricos 1.944 27 (24) 1.947 1.944Sistemas de segurança 57 1 – 58 57Sistemas de comunicação 1.766 19 – 1.785 1.766Total 5.094 58 (28) 5.124 5.094

DescriçãoSaldos em

31/12/2012 Adições BaixasSaldos em

31/12/2013Instalações 339 – – 339Móveis e utensílios 939 57 (8) 988Computadores e periféricos 1.817 131 (4) 1.944Sistemas de segurança 57 – – 57Sistemas de comunicação 1.764 2 – 1.766Total 4.916 190 (12) 5.094c. Movimentação da depreciação:

DescriçãoSaldos em

31/12/2013 Adições BaixasSaldos em

31/12/2014Instalações 281 17 – 298Móveis e utensílios 727 57 (5) 779Computadores e periféricos 1.498 170 (23) 1.645Sistemas de segurança 25 5 – 30Sistemas de comunicação 1.162 125 – 1.287Total 3.693 374 (28) 4.039

DescriçãoSaldos em

31/12/2012 Adições BaixasSaldos em

31/12/2013Instalações 264 17 – 281Móveis e utensílios 670 63 (6) 727Computadores e periféricos 1.308 194 (4) 1.498Sistemas de segurança 20 5 – 25Sistemas de comunicação 1.031 131 – 1.162Total 3.293 410 (10) 3.69310. TRANSAÇÕES ENTRE PARTES RELACIONADAS a. Transações com controladores (diretas e indiretas): A Concórdia possui como controladora, a holding Ijuí Participações Ltda. Nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2014 e 2013, a Concórdia não operou com partes relacionadas. b. Remuneração do pessoal-chave da administração: Para atendimento da Resolução nº 3.750/09 do Banco Central do Brasil (BACEN) e também ao Pronunciamento Técnico CPC 05 - Divulgação de Partes Relacionadas, foi definido como pessoal chave dessa instituição, todos os membros que compõem sua Diretoria. O montante global da remuneração dos Diretores é distribuída de acordo com o que determina o Estatuto Social da Concórdia. De acordo com o Estatuto Social da Concórdia é de responsabilidade dos acionistas, fixarem o montante global da remuneração anual dos administradores. Em Assembleia Geral Ordinária realizada em 17 de abril de 2014, foi fixado o valor anual de até R$ 2.500 para o exercício de 2014. Os gastos com benefícios de curto prazo aos Administradores podem ser demonstrados da seguinte forma:

2014 2013Proventos 1.100 1.166Encargos sociais 334 355Total 1.434 1.521A Concórdia concede aos empregados benefícios usuais de mercado, tais como assistência médica, vale-alimentação e refeição. • Plano de pensão e de benefícios pós-emprego a funcionários: A Concórdia não concede benefícios pós-empregos, benefícios de rescisão de contrato de trabalho ou outros de longo prazo para os seus empregados. c. Outras informações: Conforme legislação em vigor, as Corretoras de Valores Mobiliários não podem conceder empréstimos, financiamentos ou adiantamentos, permitindo apenas financiamento da conta margem. Não foram efetuados pela Concórdia empréstimos, financiamentos ou qualquer outro adiantamento à Diretoria ou a qualquer um de seus familiares.11. CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO Representadas por operações compromissadas no valor de R$ 14.000 (R$ 2.997 em 2013), remuneradas a taxas do CDI, lastreadas em títulos privados (debêntures) com vencimento em 26 de janeiro de 2015.12. OUTRAS OBRIGAÇÕES Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 a posição de outras obrigações diversas está assim apresentada:a. Fiscais e previdenciárias: 2014 2013Impostos e contribuições 4.351 869Provisão para imposto de renda diferido (nota 15g) 2.791 2.361Provisões para riscos fiscais (nota 14) 13.693 13.089Total 20.835 16.319

b. Diversos: 2014 2013Pessoal 2.212 1.584Administrativa 2.853 2.103Credores 71 49Provisão para riscos trabalhistas (nota 14) 963 1.148Outras 36 66Total 6.135 4.95013. PATRIMÔNIO LÍQUIDOa. Capital social: O capital social está dividido em 1.000.000 de ações nominativas, sendo 500.000 ações preferenciais, sem direito a voto e 500.000 ações ordinárias, no valor nominal de R$ 36,00 (R$ 36,00 cada em 2014). b. Dividendos: Aos acionistas está assegurado um dividendo mínimo de 25% do lucro líquido apurado em cada exercício social, ajustado nos termos da Lei nº 6.404/76. Em Assembleia Geral Ordinária realizada em 17 de abril de 2014, foi deliberado o pagamento dos dividendos anteriormente provisionados no valor de R$ 943 referente ao exercício de 2013, o qual foi efetivado no mês de dezembro de 2014. No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014 foi constituído o dividendos no valor de R$ 752, que está provisionado na conta rubrica “sociais e estatutárias”. c. Juros sobre o capital próprio: Em Assembleia Geral Ordinária realizada em 17 de abril de 2014, foi deliberado o pagamento dos juros sobre o capital próprio, anteriormente provisionados no passivo, na rubrica “sociais e estatutárias”, no valor de R$ 570, líquido de impostos, referente ao exercício de 2013, o qual foi efetivado no mês de dezembro de 2014. Em conformidade com a Lei nº 9.249/95, a Administração da Concórdia decidiu pela distribuição aos seus acionistas de juros sobre o capital próprio, imputando-se ao valor do dividendo. O montante dos juros sobre o capital próprio correspondente a R$ 370 foi provisionado na conta rubrica “sociais e estatutárias” deduzidos do imposto de renda de 15%. A opção pela distribuição de juros sobre capital próprio proporcionou uma redução na despesa de contribuição social sobre o lucro de R$ 55 e do imposto de renda pessoa jurídica de R$ 93. d. Reservas de lucros: Reserva legal: A reserva legal é constituída por 5% do lucro líquido do exercício, limitada a 20% do capital social, podendo ser utilizada para a compensação de prejuízos ou para aumento do capital social, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014, foi constituído o valor de R$ 225 (R$ 101 em 2013). Reserva de expansão: A reserva de expansão é constituida por 15% do lucro líquido do exercício, limitada a 50% do capital social, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014, foi constituído o valor de R$ 674 (R$ 302 em 2013). Reserva especial de lucros: No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014, foi constituído o valor de R$ 2.471. A reserva especial de lucros está composta por lucros acumulados não distribuídos no montante de R$ 3.827, que será objeto de avaliação pela administração quanto à data de sua distribuição/pagamento.14. PROVISÃO PARA RISCOS FISCAL, CÍVEL, TRABALHISTA E DEPÓSITOS JUDICIAIS A Concórdia é parte em ações judiciais de natureza fiscal, cível e trabalhista, decorrentes do curso normal das operações. No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014 a Administração da Concórdia com base em informações de seus assessores jurídicos constituiu provisão em montante considerado suficiente para cobrir as perdas estimadas. As movimentações dessas provisões e dos depósitos judiciais no exercício podem ser demonstradas da seguinte forma:

Contingências fiscaisSaldos em

31/12/2013Constituição/

Atualização Monetária ReversãoSaldos em

31/12/2014Contingências fiscais (a) 13.089 604 – 13.693Contingências trabalhistas (b) 1.148 166 (351) 963Total 14.237 770 (351) 14.656

Depósitos judiciaisSaldos em

31/12/2013Constituição/

Atualização Monetária ReversãoSaldos em

31/12/2014Recursos fiscais (a) 16.417 1.075 – 17.492Recursos trabalhistas (b) 398 179 (351) 226Outras - caução e garantias 42 – – 42Total 16.857 1.254 (351) 17.760(a) As “contingências fiscais” estão classificadas no “exigível a longo prazo” no grupo “obrigações fiscais e previdenciárias” e os “depósitos judiciais” estão classificados no “realizável a longo prazo” no grupo “outros créditos diversos”, ambos referem-se basicamente a discussão sobre o processo de desmutualização das Bolsas ocorrido no 2º semestre de 2007, sobre o qual discute-se a incidência de IRPJ e CSLL sobre a atualização patrimonial dos títulos patrimoniais da Bovespa e BM&F. A contingência no valor de R$ 8.183, está provisionada e atualizada monetariamente com um valor presente de R$ 13.693, sendo objeto de depósito judicial no valor de R$ 10.368, que está atualizado monetariamente com um valor presente de R$ 17.178. Além deste, temos o valor de R$ 156 que está atualizado monetariamente com um valor presente de R$ 314, no aguardo de decisão para levantamento judicial. No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013, foi constituída provisão de IRPJ e CSLL no valor de R$ 160, referente ao processo de desmutualização da Cetip ocorrido no 2º semestre de 2008. Este processo foi encerrado em agosto/2014 através da adesão ao REFIS. A Concórdia foi autuada pela Receita Federal em março de 2010 e maio de 2011, referente ao PIS e COFINS incidentes nas receitas obtidas nas desmutualizações da Bovespa e BM&F realizadas em 2007 e nas vendas efetuadas em 2008. A Concórdia defende-se administrativamente e o assessor jurídico classifica estes processos com probabilidade de perda possível. Para estes processos não foram constituídas provisões e os valores envolvidos estimados para 2007 é de R$ 21.227 e referente às operações em 2008 é de R$ 25.893, totalizando R$ 47.120. (b) Os “recursos trabalhistas” estão classificados no “realizável a longo prazo” no grupo “outros créditos diversos” e as “contingências trabalhistas” estão classificadas no “exigível a longo prazo” no grupo “diversos”. Para os casos classificados pelos assessores jurídicos com probabilidade de perda provável foram constituídas provisões no valor de R$ 963, mantendo entretanto, os depósitos judiciais requeridos para andamento dos processos na esfera jurídica no valor de R$ 226. No exercício findo 31 de dezembro de 2014, houve uma baixa no valor de R$ 351 e constituição no montante de R$ 179, referente à atualização dos processos em andamento e aos novos processos relativos às causas trabalhistas, de acordo com a posição dos assessores jurídicos. A Concórdia é parte em outras reclamações “trabalhistas e cíveis” cujo assessor jurídico classifica com probabilidade de perda possível. Para estas reclamações não foram constituídas provisões e o valor envolvido estimado é, respectivamente, de R$ 525 e R$ 410.15. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL a. Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social:

2014 2013Resultado antes da tributação sobre o lucro e deduzidas as participações e juros sobre capital próprio 8.024 2.474Adições/(exclusões): 1.717 (780)Provisão para contingências 99 234Ajustes/(reversões) de títulos a valor de mercado (1) 1Provisões/(reversões) não dedutíveis 549 (1.052)Outros 1.070 37Base de cálculo dos tributos 9.741 1.694Imposto de renda (2.411) (399)Contribuição social (1.461) (254)Incentivos fiscais - (PAT e Fundos de Direitos da Criança) 90 13Imposto devido (3.782) (640)Constituição/(reversão) de crédito tributário sobre adições temporárias 309 2.042IRPJ/CSLL - Diferido (430) (2.361)IRPJ/CSLL - Exercícios Anteriores – (169)Total (3.903) (1.128)

b. Créditos tributários: A Concórdia constituiu créditos tributários no valor de R$ 2.897 (R$ 2.587 em 2013), tomando-se por base as adições temporárias sobre provisões de Outros Benefícios, Contingências trabalhistas e Atualização sobre Riscos Fiscais. Adicionalmente, a

Concórdia registrou IRPJ/CSLL diferido (nota explicativa nº 15f) que será liquidado conjuntamente com este crédito, neutralizando seus efeitos. A Concórdia entende que irá compensar esses créditos tributários no prazo de até 2 anos. Esses valores encontram-se apresentados na rubrica “Outros créditos - diversos”.c. Composição do crédito tributário em 31/12/2014:Composição do crédito tributário 31/12/2014 31/12/2013Imposto de renda 1.811 1.617Contribuição social 1.086 970 Total 2.897 2.587d. Movimentação do crédito tributário: Movimentações

Saldos em 31/12/2013

Constituições/Atualização

Monetária RealizaçõesSaldos em

31/12/2014Provisão para passivos trabalhistas 459 39 (113) 385Provisões não dedutíveis - Outros benefícios 214 93 – 307 Provisões não dedutíveis - Outros 1.914 335 (44) 2.205 Total 2.587 467 (157) 2.897e. Valor presente do crédito tributário:Exercício Imposto de renda diferido Contribuição social diferida Total2014 1.437 862 2.299 Total 1.437 862 2.299f. Movimentação do imposto de renda diferido:

Saldos em 31/12/2013

Movimentações Saldos em 31/12/2014Constituições Realizações

IRPJ - Diferido 1.476 271 (2) 1.745CSLL - Diferido 885 162 (1) 1.046Total 2.361 433 (3) 2.791No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014, houve uma movimentação no valor de R$ 430, proveniente de reversão/atualização monetária dos depósitos judiciais, conforme nota explicativa nº 15, registrada na linha de despesas de IRPJ e CSLL - Diferido.16. OUTRAS INFORMAÇÕES: a. Receitas de prestação de serviços:

2014 2013Rendas de corretagem 28.523 34.001Rendas de administração de fundos 5.282 6.289Rendas de comissão de intermediação - BTC 1.499 2.007Outras rendas 1.198 2.766 Total 36.502 45.063

b. Despesas administrativas:2014 2013

Despesa com serviços técnicos especializados (13.120) (15.957)Despesa com comunicações (3.991) (3.485)Despesa com serviços do sistema financeiro (7.946) (8.576)Despesa com processamento de dados (3.132) (2.614)Despesa com aluguel (996) (910)Despesa com depreciação e amortização (530) (683)Outras despesas (2.177) (2.489) Total (31.892) (34.714)

c. Outras receitas/(despesas) operacionais:2014 2013

Recuperação de encargos e despesas 21 21Reversão de provisões operacionais 271 169Variação monetária - depósitos em garantias (**) 1.083 5.903Outras rendas operacionais (*) 11.680 1.040Variação monetária - riscos fiscais (**) (837) (4.745)Despesas de provisões operacionais (1) (1)Outras despesas operacionais (556) (173) Total 11.661 2.214(*) Referente à habilitação de crédito do PIS/COFINS - Lei 9.718, processo nº 16327.720032/2014-96 no valor de R$ 10.691 e Recuperação Finsocial, processo nº 16327.002325/99-33 no valor de R$ 854.(**) Referente à atualização monetária dos depósitos judiciais e das contingências fiscais no exercício de 2014, conforme demonstrado na nota explicativa nº 14.d. Resultado não operacional:

2014 2013Perdas em investimento - incentivo fiscal (678) –Prejuízo na alienação de valores e bens – (1) Total (678) (1)e. Auditoria independente: A política de atuação da Concórdia na contratação de serviços não relacionados à auditoria externa dos nossos auditores independentes fundamenta-se na regulamentação aplicável e nos princípios internacionalmente aceitos que preservam a independência do auditor. Esses princípios consistem em: (a) o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho; (b) o auditor não deve exercer funções gerenciais no seu cliente; (c) o auditor não deve promover os interesses de seu cliente. Nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2014 e 2013, não foram prestados pelos auditores independentes nem por partes a eles relacionadas serviços não relacionados à auditoria externa que afetem a independência do auditor.17. COMPROMISSOS ASSUMIDOSa. Custódia de terceiros: Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, os valores referenciais dos contratos de operações nos mercados a vista, termo, opções, futuro e renda fixa, sob custódia da Concórdia estão registrados em contas de compensação e estas operações podem ser resumidas da seguinte forma:

2014 2013Operações com ações - Vista 49.600.579 52.070.179Operações com ativos financeiros - Mercado Futuro 23.730.294 12.424.415Operações com ações - BTC 142.302 101.548Operações com ações - Opções 234.089 424.990Operações com renda fixa - CETIP 196.837.962 258.969Operações com ações - Termo 79.167 1.038.087Operações com Tesouro Direto 3 1Operações com Fundos-Conta e Ordem 6.680 –Operações com ativos financeiros - Disponível 9 8 Total 270.631.085 66.318.197b. Administração de recursos de terceiros: Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, os valores totais dos patrimônios líquidos dos fundos e clubes de investimentos, sob a administração da Concórdia, estão registrados em contas de compensação e podem ser resumidos da seguinte forma:

2014 2013Fundos de investimento 1.760.687 2.340.909Clubes de investimento 41.462 61.791 Total 1.802.149 2.402.70018. GERENCIAMENTO DE RISCOSO gerenciamento dos riscos operacionais, de mercado e de liquidez é feito por área independente das unidades de negócios com reporte ao Diretor da instituição. • Gestão de risco operacional - Foram desenvolvidas ações visando a implementação de estrutura de gerenciamento de risco operacional, em conformidade com a Resolução CMN 3.380, que alcançam o modelo de gestão, o conceito, as categorias e política de risco operacional, os procedimentos de documentação e armazenamento de informações, os relatórios de gerenciamento do risco operacional e o processo de disclosure. • Gestão de risco de mercado - O gerenciamento de risco de mercado é efetuado de forma centralizada, por área administrativa que mantém independência com relação à mesa de operações. A Instituição se encontra apta a atender as exigências da Resolução CMN 3.464/07 que trata da estrutura de gerenciamento do risco de mercado, nos prazos estabelecidos. • Gestão do risco de liquidez - O gerenciamento do risco de Liquidez é feito por sistema que permite o acompanhamento permanente das posições assumidas pelos clientes em todas as operações nos mercados em que atua, de forma a evidenciar o risco de liquidez decorrente das atividades desenvolvidas pela Instituição, conforme exigido pela Resolução CMN 2.804/00. • Gestão do risco de crédito - O risco de crédito incorrido pela instituição é imaterial, dado que a quase totalidade das operações realizadas estão no âmbito de câmaras de pagamento - CBLC e BM&F - nas quais a Concórdia atua exclusivamente como intermediadora.19. LIMITES OPERACIONAIS (ACORDO DE BASILEIA)A Concórdia está enquadrada nos limites estabelecidos na Resolução CMN nº 2.099/94, com alterações introduzidas pelas Resoluções CMN nº 4.912/13 e 4.913/13 e Circular BACEN nº 3.644/13, apresentando índice de Patrimônio em relação aos Ativos Ponderados, conforme segue:

2014 2013Risco de Crédito 112.022 63.040Risco de Mercado 5 4Risco Operacional 67.899 64.199Ativos ponderados pelo Risco (RWA) 179.926 127.243Patrimônio de Referência Nível I (PR) 47.012 44.616Patrimônio de Referência Exigido (RWA*11%) 19.792 13.997Margem sobre o Patrimônio de Referência Requerido 27.220 30.619Índice de Basileia (IB) - PR/RWA 26,13 35,06

Notas Explicativas às Demonstrações FinanceirasExercícios Findos em 31 de Dezembro de 2014 e 2013 e Semestre Findo em 31 de Dezembro de 2014 (Em milhares de Reais)

A Diretoria

Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria

Contador: Adalberto Camilo Monteiro CRC nº 1SP221272/O-1

O Comitê de Auditoria da Concórdia S.A. Corretora de Valores Mobiliários, Câmbio e Commodities, tem a missão de ser órgão de auxílio permanente da Diretoria, e dentre suas atribuições, deve zelar pela integridade e qualidade das demonstrações financeiras, pelo cumprimento dos normativos, regulamentos e das normas e políticas internas da instituição, pela independência e qualidade dos trabalhos da auditoria externa e interna, bem como pela eficiência do sistema de controles internos.Dentre as atividades exercidas pelo Comitê de Auditoria, no 2º semestre de 2014,

destacam-se: a. Tomar conhecimento do início das auditorias internas realizadas no 2º semestre de 2014; b. Análise da efetividade dos trabalhos de Auditoria, revisando e aprovando as demonstrações financeiras relativas ao encerramento do exercício findo em 31 de dezembro de 2014; c. Tomar conhecimento e aprovar a íntegra do relatório da Ouvidoria Concórdia finalizado em 31 de dezembro de 2014.Não há qualquer registro de denúncia, de erro ou fraude, descumprimento de normas ou ausência de controles relevantes que pudessem indicar ao Comitê de Auditoria inconsistências

materiais nas demonstrações financeiras da instituição.O Comitê de Auditoria da Concórdia S.A. Corretora de Valores Mobiliários, Câmbio e Commodities, com base nas atividades realizadas no decorrer do semestre e nas práticas acima mencionadas, recomenda à Diretoria Executiva da Sociedade, a aprovação das Demonstrações Financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014.

São Paulo, 18 de março de 2015O Comitê

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DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS � TERÇA-FEIRA, 31 DE MARÇO DE 20 1 5 13

Aos Administradores e Acionistas da Concórdia S.A. - Corretora de Valores Mobiliários, Câmbio e CommoditiesSão Paulo - SPExaminamos as demonstrações financeiras da Concórdia S.A. - Corretora de Valores Mobiliários, Câmbio e Commodities (“Concórdia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício e semestre findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras: A administração da Instituição é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores

independentes: Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Instituição para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Instituição. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a

razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião: Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Concórdia S.A. - Corretora de Valores Mobiliários, Câmbio e Commodities em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício e semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

São Paulo, 18 de março de 2015

KPMG Auditores Independentes Zenko NakassatoCRC 2SP014428/O-6 Contador CRC 1SP160769/O-0

Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras