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RELATÓRIO DA COMISSÃO DE AVALIAÇÃO 77ª SEMANA DO FAZENDEIRO Coordenação Profª Viviani Silva Lírio(DER) Acadêmico Sérgio Louro Borges Viçosa Dezembro de 2006

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RELATÓRIO DA COMISSÃO DE

AVALIAÇÃO

77ª SEMANA DO FAZENDEIRO

Coordenação

Profª Viviani Silva Lírio(DER)

Acadêmico Sérgio Louro Borges

Viçosa

Dezembro de 2006

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SUMÁRIO

ITENS CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO CAPÍTULO II - CARACTERIZAÇÃO DOS PARTICIPANTES CAPÍTULO III - AVALIAÇÃO DOS PARTICIPANTES CAPÍTULO IV - CARACTERIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS EXPOSITORES CAPÍTULO V - AVALIAÇÃO DOS CURSOS PELOS PARTICIPANTES Este capítulo foi enviado, individualmente, a cada instrutor responsável pelos cursos. ANEXOS (Questionários)

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CAPÍTULO I

INTRODUÇÃO

O presente relatório sintetiza os principais resultados da avaliação da 77ª

Semana do Fazendeiro, realizada em julho do corrente ano. O intuito dos procedimentos

de avaliação da Semana é, sobretudo, prover uma base sólida de informações a respeito

do perfil dos participantes do evento (inclusos os expositores), bem como identificar,

junto a esses agentes, a sua percepção acerca das condições de infra-estrutura,

oferecimento de cursos e consultoria, oferta de produtos e serviços, dentre outras

questões de destaque.

De fato, a idéia de manter uma avaliação seqüenciada do evento (a terceira de

forma regular) encontra-se em consonância com as próprias diretrizes da Universidade

Federal de Viçosa, que vem construindo esforços, através de seus representantes, para

manter o hábito da avaliação de suas atividades como instrumento de suporte à tomada

de decisão sobre novos empreendimentos.

Assim, é no intuito de contribuir para com a Comissão Organizadora do Evento

que a Comissão de Avaliação oferta essa análise objetiva, estando disponível a todos os

que assim o desejarem, as bases organizadas que serviram de suporte ao trabalho

realizado. Em todas as etapas os esforços primaram pelo zelo na tabulação dos dados e

revisão das informações, a fim de evitar quaisquer equívocos. Analogamente, ao longo

da própria coleta de informações os entrevistadores, devidamente treinados, fizeram a

pesquisa primária de forma não seqüenciada, garantindo a aleatoriedade da amostra e a

qualidade dos dados básicos.

Nesse sentido, merece destaque o apoio dado à Comissão de Avaliação no que

se refere à avaliação dos cursos. Em outros anos, os cursos eram avaliados um a um,

mas de forma amostra l dentro de cada um deles. Assim, embora representativas do

ponto de vista estatístico, as respostas não cobriam todo o universo de respondentes

potenciais. No ano de 2006, todavia, foi possível coletar informações de praticamente

todos os participantes, o que envolveu o esforço de compilação de cerca de 4.500

questionários de avaliação de cursos e criou as bases para afirmações e sugestões mais

específicas.

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Na prática da estruturação e coleta dos dados, a Comissão de Avaliação contou

com a participação de uma professora (coordenação), um coordenador auxiliar e dez

estagiários, vinculados a diferentes cursos de graduação. O levantamento da

caracterização dos participantes concentrou-se nos dois primeiros dias do evento, uma

vez que o questionário – mais longo – envolvia maior tomada de tempo dos

respondentes. No caso dos questionários de avaliação, optou-se por iniciar o processo

no final do segundo dia do evento, considerando que seria importante permitir o contato

prévio com a dinâmica do evento para que se pudesse inferir algum grau de avaliação.

No caso dos cursos, a distribuição, aplicação e retorno dos questionários contou

com a participação ativa dos estagiários responsáveis por cada um dos cursos, o que

permitiu aos responsáveis pelos demais levantamentos, maior disponibilidade de tempo

e eficiência na coleta das informações.

Assim, ao que se constata, o trabalho aqui descrito em sua síntese é o resultado

de um amplo conjunto de esforços, não apenas realizados pelos participantes da

Comissão responsável. Coordenadores de evento, funcionários de diferentes áreas, e

estudantes vinculados a outras comissões contribuíram para o bom andamento dos

trabalhos e para o alcance dos objetivos da pesquisa.

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CAPÍTULO II

CARACTERIZAÇÃO DOS PARTICIPANTES

Foram entrevistados, na caracterização, 320 participantes. Em relação à origem,

as principais cidades, além de Viçosa, são: Belo Horizonte, Juiz de Fora, Rio de Janeiro,

Teresópolis e Serra (ES). A distribuição das origens dos participantes encontra-se

disponível no Anexo A.

Agregando a informação para uma descrição por estado de origem, observa-se,

naturalmente, a predominância de Minas Gerais, sendo destaques, também, os estados

do de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo - esperado pela proximidade. Contudo, foram

identificados participantes de estados bastante distantes (Figura 2.1).

71,9

11,6 9,44,1 0,9 0,6 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3

0,010,020,030,040,050,060,070,080,0

MG RJ ES SP GO AC PE PB MS AM BA

FIGURA 2.1 – Distribuição percentual dos participantes da 77ª Semana do Fazendeiro,

estado de origem.

Fonte: Dados da pesquisa.

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Em relação ao sexo, ainda há grande predomínio de homens entre os

participantes da Semana do Fazendeiro (Figura 2.2), os quais corresponderam a 2/3 do

total.

62%

38%

MasculinoFeminino

FIGURA 2.2 – Distribuição percentual dos participantes da 75ª Semana do Fazendeiro,

por gênero.

Fonte: Dados da pesquisa.

Quanto à idade dos participantes, destacaram-se três grupos com quase a mesma

freqüência, cerca de 25% cada, que correspondem às faixas: entre 18 e 24 anos, entre

35 e 50 e a de maiores de 50 anos.

A maior parte dos entrevistados afirmou ser estudante, correspondendo a 23%

das respostas quanto à profissão. Este fato pode ter contribuído na caracterização da

renda, onde apenas 27% dos participantes afirmaram possuir renda superior a

R$3.000,00, como pode ser visto nas Figuras 2.3 e 2.4, respectivamente.

15%

13%

23%10%7%

7%

6%

19%

FazendeiroTrabalhador RuralEstudantesProfessorAposentadoComercianteFuncionário PúblicoOutros

FIGURA 2.3 – Profissão dos participantes da 77ª Semana do Fazendeiro.

Fonte: Dados da pesquisa.

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9%

21%

43%

16%

11% Até R$ 500De R$ 501 a 1.000De R$ 1.001 a 3.000De R$ 3.001 a 5.000Maior que R$ 5.000

FIGURA 2.4 – Renda dos participantes da 77ª Semana do Fazendeiro.

Fonte: Dados da pesquisa.

Quanto à escolaridade, também existe grande diversidade de informações, sendo

possível encontrar participantes em todas as classificações disponíveis (Figura 2.5).

7% 5%

18%

6%11%22%

26%

4%

1% Primeiro completo

Primeiro incompletoSegundo completo

Segundo incompleto

Segundo técnicoTerceiro completo

Terceiro incompleto

Pós completaPós incompleta

FIGURA 2.5 – Distribuição percentual da escolaridade dos participantes da 77ª Semana

do Fazendeiro.

Fonte: Dados da pesquisa.

Merece destaque o fato de que 48% dos entrevistados possuem curso superior

(incompleto ou completo) e 5% pós-graduação (completa ou incompleta). Esse é um

dado importante, pois mostra a necessidade de que o evento esteja preparado para

oferecer não só informações básicas – aos que delas necessitem – mas também

avançadas.

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Dentre os que afirmaram possuir alguma formação acadêmica de nível superior

(Figura 2.6), 34% a têm na área das Ciências Humanas. Entretanto, como previsto, a

área das Ciências Agrárias foi a que apresentou maior percentual, 39%.

39%

18%

34%

6% 3%C. AgráriasC. ExatasC. HumanasC. da SaúdeC. Biológicas

FIGURA 2.6 – Distribuição percentual dos participantes da 75ª Semana do Fazendeiro,

por área do ensino superior.

Fonte: Dados da pesquisa.

Um dado adicional relevante quanto à educação, refere-se ao fato do participante

ser ou não egresso da UFV/CEDAF. Esperava-se que boa parte dos entrevistados

afirmasse ser egresso dessas instituições, mas o resultado foi diverso, com a constatação

de que 75% dos entrevistados não terem ligação de origem com a UFV ou com o

CEDAF.

Ainda se referindo ao conhecimento, tem-se que os participantes do evento vêem

acompanhando a evolução tecnológica, fato este que é respaldado pelo grande

percentual que afirmou possuir computador, 66%, e acesso à internet, 70%.

Quanto à companhia para o evento, boa parte dos entrevistados (32%) afirmou

trazer consigo de algum membro da família, que acabou por participar efetivamente

deste (Figura 2.7).

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29%

32%

28%

8% 3%SozinhoCom familiaresCom amigosCom colégioCom empresa

FIGURA 2.7 – Distribuição percentual dos participantes da 77ª Semana do Fazendeiro,

por acompanhamento ao evento.

Fonte: Dados da pesquisa.

Outro dado interessante refere-se ao fato de que 61% dos entrevistados possuem

propriedade rural, divergindo assim dos resultados obtidos nos eventos anteriores, ainda

que apenas 48% tenham como principal fonte de renda atividades ligadas à zona rural.

Dentre aqueles que afirmaram ter propriedade rural, 45% relataram que estas

possuem extensão entre 11 e 100 ha, como pode ser visto na Figura 2.8. De maneira

geral, as principais atividades das propriedades rurais dos participantes do evento são: o

gado de corte, 28%, gado de leite e cafeicultura, com 19% cada (Figura 2.9).

14%

21%

45%

20%Até 5haDe 5 a 10haDe 11 a 100haMaior que 100ha

FIGURA 2.8 – Tamanho das propriedades rurais dos participantes.

Fonte: Dados da pesquisa.

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19%

28%19%

1%

4%

6%

7%

1% 15%

CafeiculturaGado de LeiteGado de CorteAviculturaGrãosHortifrutigranjeirosFruticulturaFloriculturaOutros

FIGURA 2.9 – Atividades desenvolvidas nas propriedades rurais dos participantes da

77ª Semana do Fazendeiro.

Fonte: Dados da pesquisa.

A mão-de-obra empregada nas propriedades é na maioria mista ou apenas

familiar (Figura 2.10), valendo ser ressaltado que na grande maioria (65%) das que não

utilizam apenas a familiar o número máximo é de 5 empregados (Figura 2.11).

28%

35%

37%Apenas familiarApenas contratadaMista

FIFURA 2.10 – Mão-de-obra empregada na propriedade rural.

Fonte: Dados da pesquisa.

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24%

65%

7% 3%1%NenhumAté 5De 6 a 10De 11 a 30Mais de 30

FIGURA 2.11 – Número de funcionários fixos das propriedades.

Fonte: Dados da pesquisa.

A utilização de mão-de-obra especializada é um fato na maioria das

propriedades rurais (53%), sendo que 60% desta são privadas. Um fato que mostra o

aumento da utilização de instrumentos que proporcionam ganhos de escala, assim como

poder político e de barganha, é a participação em cooperativas, realidade para a maioria

(52%) dos entrevistados que possuem propriedade rural. Também vale ressaltar que a

que a principal causa alegada para a não participação nessas entidades é a inexistência

das mesmas na região da propriedade.

O tipo de cooperativa mais utilizado é o de comercialização, com 53%, a

distribuição quanto o finalidade da cooperativa na qual participam esta disposta na

Figura 2.12.

30%

53%

1%16%

De créditoComercializaçãoAnálise de MercadoOutro

FIGURA 2.12 – Tipos de cooperativas utilizadas pelos participantes do evento.

Fonte: Dados da pesquisa

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Em contrapartida a essa evolução da participação em cooperativas existem

fatores que mostram a necessidade de melhorias que possibilitariam o desenvolvimento

dos negócios, devido à evolução de técnicas que poderiam aumentar os ganhos e a

competitividade, assim como a segurança nas vendas e no preço. Essa necessidade de

melhorias pode ser observada através da baixa utilização de: crédito, apenas 26% o

utiliza; trator, apenas 22%; e contrato de venda, 19%. Quanto à água, a maioria dos

entrevistados (84%) alegou preservar mananciais, ainda que 64% do total não utilizem

irrigação.

O meio mais utilizado para o traslado até o evento foi o carro particular, 38%, e

a hospedagem, casa de parentes ou conhecidos, 40%. As disposições quanto a essas

informações se encontram nas Figuras 2.13 e 2.14, respectivamente.

20%

23%38%

19%Ônibus normalExcursãoCarro particularReside em viçosa

FIGURA 2.13 – Formas de traslado para Viçosa.

Fonte: Dados da pesquisa.

40%

19%

24%

3%14%

Casa de parentes ouconhecidosHotel na cidade

Hotel da UFV

Pensão

Alojamento da UFV

FIGURA 2.14 – Tipo de hospedagem utilizada pelos participantes da 77ª Semana do

Fazendeiro.

Fonte: Dados da pesquisa.

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Ainda que muitos dos participantes estivessem hospedados em casa de parentes

ou conhecidos, grande parcela desses (62%) alegou fazer suas refeições no Restaurante

Universitário. Este fato já era esperado e é mais bem detalhado na Figura 2.15.

20%

8%

10%62%

No local dehospedagemRestaurantes nacidadeRestaurantes noCampusR.U.

FIGURA 2.15 – Tipo de hospedagem utilizada pelos participantes do evento.

Fonte: Dados da pesquisa.

Um fato inesperado é o de que maioria dos entrevistados, 51%, afirmou estar

participando pela primeira vez do evento (Figura 2.16). Considerando a história da

Semana e a recorrente participação, esse é um dado importante, que pode ter surgido em

virtude das condições de hospedagem disponibilizadas.

51%

19%

15%

7% 8% Primeira vez1 ou 2 vezesDe 3 a 5 vezesDe 6 a 10 vezesMais de 10 vezes

FIGURA 2.16 – Distribuição quantitativa referente ao número de participações nos

eventos Semana do Fazendeiro.

Fonte: Dados da pesquisa.

Os principais objetivos alegados para a participação no evento foram a

atualização do conhecimento (45%) e a aprendizagem visando lucro (28%).

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O meio de divulgação do evento (Figura 2.17) que teve maior eficiência, sendo

assim o mais citado, foi a indicação feita por amigos.

4% 12%

20%

3%23%

14%

24%EmailMala DiretaCartaz ou FolderJornalIndicação de AmigoEstudante da UFVOutros

FIGURA 2.17 – Maneira pela qual ficou sabendo do evento.

Fonte: Dados da pesquisa.

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CAPÍTULO III

AVALIAÇÃO DOS PARTICIPANTES

Os questionários (320 ao todo) cujas informações aqui se encontram sintetizadas

foram distribuídos nos três dias centrais do evento, com vistas a permitir que os

entrevistados já tivessem possuído algum contato com as atividades, infra-estrutura e

condições gerais da Semana.

A infra-estrutura do evento foi qualificada pela maioria dos participantes como

sendo boa ou excelente, com 63 e 25% , respectivamente; computando num total de

88%, no mínimo, satisfeitos com a infra-estrutura.

Seguindo a mesma característica, a disposição física do evento também foi bem

qualificada, sendo considerada por 70% como boa e por 23% como excelente.

No entanto, surgiram sugestões de melhorias na disposição física,

principalmente no que diz respeito ao entretenimento (29%) e restaurantes (16%), como

pode ser visto na Figura 3.1.

16%

14%

11%29%

30%Restaurante

Praça de alimentação

Locais dos cursos

Entretenimento

Outros

FIGURA 3.1 – Partes da estrutura física que poderiam ser melhoradas.

Fonte: Dados da pesquisa.

A disposição dos pontos de apoio também foi, na maioria, qualificada como boa,

(56%) e excelente (33%) - Figura 3.2 -, fato este que pode ter auxiliado na baixa

ocorrência de problemas quanto obtenção de informações e/ou informações erradas, já

que apenas 19% dos participantes alegaram problemas desse tipo.

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33%

56%

9% 2%

ExcelenteBoaRegularRuím

FIGURA 3.2 – Qualificação da disposição dos pontos de apoio durante a 77ª Semana do

Fazendeiro.

Fonte: Dados da pesquisa.

Segundo os participantes que alegaram ter encontrado problemas de divergência

de informações, a maioria apresentou como sendo principais os que se referiam aos

cursos, perfazendo um total de 54%. Vale ser ressaltado que também foram encontrados

problemas referentes aos serviços oferecidos, sendo estes lembrados por 25% dos

participantes. A divulgação do evento foi qualificada como boa pela maioria dos

participantes, 53%, em contrapartida; foi considerada como regular por 21%,

mostrando assim resultados adversos, como pode ser visualizado na Figura 3.3.

13%

53%

21%

9% 4%ExcelenteBoaRegularRuímPéssimo

FIGURA 3.3 – Avaliação da divulgação do evento.

Fontes: Dados da pesquisa.

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As avaliações da organização do evento e do atendimento da secretaria foram

bastante satisfatórias, sendo qualificadas como boas ou excelentes pela grande maioria

dos participantes, como disposto nas Figuras 3.4 e 3.5.

30%

62%

5% 1%2%ExcelenteBoaRegularRuímPéssimo

FIGURA 3.4 – Qualificação da organização da 77ª Semana do Fazendeiro.

Fonte: Dados da pesquisa.

43%

53%

4%

ExcelenteBoaRegular

FIGURA 3.5 - Avaliação do atendimento da secretaria da 77ª Semana do Fazendeiro.

Fonte: Dados da pesquisa.

Em relação aos cursos, grande parte dos participantes afirmou que sua

disponibilidade (Figura 3.6) e qualidade (Figura 3.7), de maneira geral, foram boa ou

excelente, ainda que o segundo item, a qualidade, tenha sido melhor avaliado.

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6%

53%22%

14% 5%ExcelenteBoaRegularRuímPéssimo

FIGURA 3.6 – Avaliação da disponibilidade de vagas nos cursos oferecidos durante 77ª

Semana do Fazendeiro.

Fonte: Dados da pesquisa.

37%

53%

8% 2%

ExcelenteBoaRegularRuím

FIGURA 3.7 – Avaliação da qualidade dos cursos oferecidos durante a 77ª Semana do

Fazendeiro.

Fonte: Dados da pesquisa.

As qualificações negativas quanto à disponibilidade de vagas nos cursos podem

ter gerado o fato de que pessoas não inscritas o assistissem, podendo haver uma relação

entre a baixa qualificação em ruim e péssimo do primeiro e a pequena participação

“irregular” nos cursos. Isso pode ser visto através do baixo percentual, apenas 18%, dos

participantes que assistiram a cursos nos quais não estavam inscritos.

O transporte foi qualificado como sendo de fácil acesso pela maioria dos

entrevistados, fato que é respaldado pelas respostas: bom (67%) e excelente (12%),

respectivamente, como na Figura 3.8.

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12%

67%

14%5% 2%

ExcelenteBoaRegularRuímPéssimo

FIGURA 3.8 – Qualificação do acesso ao transporte.

Fonte: Dados da pesquisa.

O Restaurante Universitário (RU) foi utilizado por 80% dos participantes, que

qualificaram, na maioria, as refeições fornecidas como boa a preços razoáveis, como

pode ser visto nas figuras 3.9 e 3.10, respectivamente.

13%

60%

18%

6% 3%ExcelenteBoaRegularRuímPéssimo

FIGURA 3.9 – Avaliação da qualidade das refeições do Restaurante Universitário.

Fonte: Dados da pesquisa.

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9%

65%

26%

CaroRazoávelBarato

FIGURA 3.10 – Avaliação do preço das refeições do Restaurante Universitário.

Fonte: Dados da pesquisa.

Não obstante, as refeições dos outros restaurantes (Figura 3.11) dispostos no

campus durante o evento foram mais bem qualificadas que as oferecidas pelo

Restaurante Universitário, o que pode ser observado na menor qualificação negativa dos

primeiros, já que esses foram qualificados como regular, ruim ou péssimo por apenas

18%, enquanto o RU por 27%.

24%

58%

14%

1%

3%

ExcelenteBoaRegularRuímPéssimo

FIGURA 3.11 – Qualificação da alimentação dos outros restaurantes.

Fonte: Dados da pesquisa.

Em relação ao entretenimento, de maneira geral, a grande maioria dos

entrevistados afirmou não ter participado. A atividade na qual ocorreu a menor

participação, apenas 4%, foi a caminhada orientada, seguida pelo leilão e dança de

salão, que apresentaram participação de 14 e 18%, respectivamente.

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Apesar da baixa participação, essas atividades foram bem qualificadas. Abaixo

se encontram dispostas as avaliações dessas na seguinte ordem: caminhada orientada

(Figura 3.12), dança de salão (Figura 3.13) e leilão (Figura 3.14).

35%

29%

29%

7%

ExcelenteBomRegularRuim

FIGURA 3.12 – Avaliação da atividade Caminhada Orientada.

Fonte: Dados da pesquisa.

61%

33%

6%

ExcelenteBomRegular

FIGURA 3.13 – Avaliação da atividade Dança de Salão.

Fonte: Dados da pesquisa.

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21%

51%

21%

7%

ExcelenteBomRegularRuim

FIGURA 3.14 – Avaliação da atividade Leilão.

Fonte: Dados da pesquisa.

Uma relação comparativa foi feita entre as atividades de entretenimento

oferecidas na 77° Semana do Fazendeiro, evento objeto do atual relatório, e os

anteriores. Apesar de 57% dos participantes terem afirmado não ter participado de

eventos anteriores, foi possível concluir que, através da consideração apenas dos que já

haviam participado, essa parte apresentou uma relativa piora, já que a maioria dos

participantes se mostraram insatisfeitos, como pode ser visto na Figura 3.15.

6%

33%

23%

28%

10%ExcelenteBomRegularRuimPéssimo

FIGURA 3.15 - Avaliação comparativa das alterações no entretenimento feitas na 77°

edição da Semana do Fazendeiro.

Fonte: Dados da pesquisa.

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Um outro fato que merece atenção é a baixa participação, apenas 17%, na

Clínica Tecnológica, ainda que poucos (25%) alegaram a falta de conhecimento. A

disposição das explicações sobre a não participação se encontra na Figura 3.16.

25%

27%39%

9%

Falta de conhecimentoNão era de interesseNão teve tempoOutros

FIGURA 3.16 – Motivo pelo qual não participou da Clínica Tecnológica.

Fonte: Dados da pesquisa.

Apesar da baixa participação e o grande número de pessoas que participaram da

Clínica Tecnológica pela primeira vez, sua qualidade foi caracterizada positivamente

pela maioria (50%) se comparada com a dos anos anteriores (Figura 3.17).

14%

58%

14%

14%

ExcelenteBomRegularRuim

FIGURA 3.17 - Avaliação comparativa das mudanças ocorridas na Clínica Tecnológica

na 77° Semana do Fazendeiro.

Fonte: Dados da pesquisa.

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Fazendo uma caracterização geral do evento, cerca de 55% dos participantes

vieram pela primeira. A disposição dos participantes que participaram por mais de uma

vez é feita na Figura 3.18.

47%

18%

19%

16%2 ou 3 vezes4 ou 5 vezesDe 6 a 10 vezesMais de 10 vezes

FIGURA 3.18 – Quantidade de participações nos eventos Semana do Fazendeiro,

exceto aqueles que afirmaram ser neste evento, 77°, a primeira vez.

Fonte: Dados da pesquisa.

Segundo avaliação comparativa daqueles que já haviam participado do evento

em anos anteriores, as maiores melhorias (Quadro 3.1) ocorreram na organização do

evento e no atendimento ao pessoal, com 34% das opiniões, e as maiores pioras

(Quadro 3.2) ocorreram na falta de alojamento e no entretenimento.

QUADRO 3.1 – Melhorias, relativas a eventos anteriores, ocorridas na 77° SF.

Melhorias relativas da 77° Semana do Fazendeiro Qualidades %

Organização 22% Cursos 21% Transmissão de conhecimento 16% Bom atendimento 11% Palestrantes bem preparados 8% Integração dos participantes e socialização 6% Vinculação da UFV com produtores 4% Infra-estrutura do Evento 4% Baixo custo do evento 2% Outros 5%

Total 100% Fonte: Dados da pesquisa.

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QUADRO 3.2 – Pioras, relativas a eventos anteriores, ocorridas na 77° Semana do

Fazendeiro.

Pioras relativas da 77° Semana do Fazendeiro

Problemas % Falta de Alojamento 25% Falta de Entreterimento 15% Falta de Vagas nos Cursos 12% Cursos 6% Coincidência de horários: cursos/clínica/atividades culturais 5% Restaurante Universitário 4% Falta de material didático nos cursos 4% Falta de divulgação 4% Estrutura física deficiente 4% Término do curso antes do tempo previsto 3% Falta de Informação 2% Praça de Alimentação 2% Infra-estrutura da cidade 2% Falta de Capacitação dos palestrantes 2% Dificuldade de Comunicação 2% Falta de abordar outros temas 2% Outros 8%

Total 100% Fonte: Dados da pesquisa.

Para o próximo evento foram sugeridos alguns temas, no qual merece destaque o

Cooperativismo e Associativismo, que corresponderam por 21% das opiniões dos

participantes. Os demais temas propostos, assim como seus pesos relativos, se

encontram no Quadro 3.3.

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QUADRO 3.3 – Sugestões de tema para a 78° Semana do Fazendeiro.

Sugestão para o tema do próximo evento Sugestão %

Cooperativismo e associativismo 19% Comércio agropecuário 15% Agroecologia 12% Turismo rural 11% Produção animal básica 10% Uso sustentável de fatores 10% Produção vegetal básica 8% Comércio internacional 8% Processamento animal 5% Processamento vegetal 4% Outros 24%

Total 100% Fonte: Dados da pesquisa.

Apesar de alguns problemas relatados pelos participantes, que foram, em sua

maioria, ressaltados ao longo dessa análise pode-se concluir que a 77° Semana do

Fazendeiro foi um evento de sucesso quanto à satisfação dos participantes, pois 80%

destes afirmaram que certamente e 16% condicionalmente irão participar do próximo

evento Semana do Fazendeiro.

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CAPÍTULO IV

CARACTERIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS EXPOSITORES

Foram entrevistados, para a realização dessa caracterização, 120 expositores,

além das barraquinhas, presentes na 77ª Semana do Fazendeiro. Destes, apenas 19%

eram oriundos da UFV. As origens, como se pode observar na Figura 3.1, são variadas,

sendo a maior parte delas – 36%, micro-empresas.

A empresa do tipo artesanal foi a que apresentou maior número de participantes

no evento, representando 52% do total. O outro tipo que merece destaque é a micro-

empresa, responsável por outros 20%, como pode ser visto na Figura 4.1.

52%

20%

15%

5% 4% 3%1% Artesanato

Micro empresa

Outras

ÓrgãoGovernamentalMédia empresa

FIGURA 4.1 – Classificação das empresas expositoras durante a 77ª Semana do

Fazendeiro.

Fonte: Dados da pesquisa.

Tendo o grande número de empresas participantes classificadas como de

confecção de artesanato, já era de se esperar que a maioria tivesse como principal

atividade o artesanato, fato que se evidencia com os 54 % dos expositores que assim

afirmaram. A atividade que teve a segunda maior representação foi o comércio,

representando 49% do restante das empresas, ou seja, excluídas as atividades artesanais.

A Figura 4.2 mostra a divisão das atividades, excluindo a artesanal.

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49%

16%

13%

11%8% 3% Comércio

IndústriaServiçoPesquisaExtensãoEnsino

FIGURA 4.2 – Principais atividades dos expositores da a 77ª Semana do Fazendeiro,

exceto a artesanal.

Fonte: Dados da pesquisa.

Um fato interessante que pode ser visto nos eventos Semana do Fazendeiro, que

tem cunho rural, é que a maioria, neste evento 74%, dos expositores não tem relação

econômica com o meio rural. Sendo assim, o objetivo da participação, para 71%, dos

expositores foram as vendas (Figura 4.3).

71%

26%

2%

1%

VendasDivulgaçãoPrestar de serviçosOutros

FIGURA 4.3 – Motivo da participação dos expositores no evento.

Fonte: Dados da pesquisa.

Quanto àquelas empresas que alegaram ter vínculo com o meio rural, a maioria

(49%) tem como foco a prestação de serviço, enquanto 37% atuam na venda de insumos

e, apenas, 14% com a compra de produtos agrícolas.

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È ampla a gama de produtos e serviços que foram oferecidos à venda e/ou

expostos durante o evento, ainda prevalecendo o artesanato, com 57%, têm grande

relevância os informativos e os produtos alimentícios, como pode ser visto na Figura

4.4.

57%13%

12%

9%

4%

1%

4%

Artesanato

Outros

Informativos

Alimentício

Insumos agrícolas

Mecanização eimplementos agrícolasCrédito rural

FIGURA 4.4 - Tipo de produto oferecido durante a 77ª Semana do Fazendeiro.

Fonte: Dados da pesquisa.

Ainda que a maioria das empresas tenha deslocado poucos funcionários para

trabalhar no evento, 87% delas disponibilizaram até 5 funcionários, 68% delas

afirmaram ter investido em algum preparo especial para o evento (Figura 4.5).

50%

37%

9% 4% 1 ou 2 pessoas

De 3 a 5 pessoas

De 6 a 10 pessoas

Mais de 10 pessoas

FIGURA 4.5 - Número de funcionários disponibilizados para trabalhar da 77ª Semana

do Fazendeiro.

Fonte: Dados da pesquisa.

Segundo 61% dos expositores a infra-estrutura disponibilizada para os estandes

estava excelente, fato este que não evitou que a presença do público fosse menor que o

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esperado, como foi alegado por 57% desses. As informações adicionais quanto à

qualificação da infra-estrutura e a presença do público estão dispostas nas Figuras 4.6 e

4.7, respectivamente.

61%

34%

4%

1%

ExcelenteBoaRegularRuim

FIGURA 4.6 - Infra-estrutura oferecida pela 77ª Semana do Fazendeiro.

Fonte: Dados da pesquisa.

39%

4%

57%

O público presente foi oesperadoFoi maior que o esperado

Foi menor que oesperado

FIGURA 4.7 - Presença do público durante a 77ª Semana do Fazendeiro.

Fonte: Dados da pesquisa.

Seguindo a tendência da presença do público, o retorno financeiro também se

mostrou menor que o esperado, fato alegado por 52% dos expositores (Figura 4.8).

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39%

9%

52%

Supriu asexpectatívasSuperou asexpectativasFoi menor que asexpectativas

FIGURA 4.8 - Retorno financeiro da 77ª Semana do Fazendeiro.

Fonte: Dados da pesquisa.

Em contrapartida ao baixo público e retorno alcançado pela maioria dos

expositores durante a 77ª Semana do Fazendeiro, apenas 8% dos expositores

consideraram o evento pior que o anterior, fato este que pode ser visto na Figura 4.9.

29%

63%

8%

Igual ao anteriorMelhor que o anteriorPior que anterior

FIGURA 4.9 – Comparação entre a 77ª e a 76ª Semana do Fazendeiro.

Fonte: Dados da pesquisa.

Acompanhando as melhorias da 77ª Semana do Fazendeiro, segue o interesse da

participação no próximo evento, sendo este ressaltado por 75% dos expositores (Figura

4.10).

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75%

24%1%

Sim, com certezaSim, condicionalNão

FIGURA 4.10 – Demonstração do interesse de participação na 78ª Semana do

Fazendeiro.

Fonte: Dados da pesquisa.

Durante o evento, a organização e a estrutura foram destaques quanto à boa

qualidade, com 16 e 15% das opiniões, respectivamente, no entanto os três pontos mais

criticados foram a divulgação do evento (16%), o horário de fechamento (14%), e a

programação cultural (11%). Nos Quadros 4.1 e 4.2 estão disponibilizados os detalhes

que foram ressaltados durante a realização da 77ª Semana do Fazendeiro.

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QUADRO 4.1 - Pontos positivos da 7ª Semana do Fazendeiro.

Pontos positivos Número de respostas

%

Organização 30 16% Estrutura 27 15% Disposição dos estandes 19 10% Localização 19 10% Receptividade 19 10% Segurança 18 10% Limpeza 8 4% Local 8 4% Alimentação 5 3% Assistência 4 2% Avaliação 3 2% Banheiros 3 2% Público 3 2% Apoio do pessoal 2 1% Atendimento 2 1% Custo 2 1% Divulgação 2 1% Horário 2 1% Cinema 1 1% Cursos 1 1% Custos 1 1% Informação 1 1% Não ter shows 1 1% Programação cultural 1 1% Separação da clínica tecnológica 1 1% Variedade de empresas 1 1% Total 184 100% Fonte: Dados da pesquisa.

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QUADRO 4.2 - Pontos Negativos da 77ª Semana do Fazendeiro.

Pontos negativos Número de repostas

%

Divulgação 26 16% Horário de fechamento 22 14% Programação cultural 18 11% Horário matutino de funcionamento 15 9% Pouco público 11 7% Alimentação 7 4% Custo dos estandes 5 3% Estandes deveriam ser divididos por setores

5 3%

Falta de material para estande 5 3% Barulho de construção 4 2% Falta de alojamento 4 2% Não abrangeu final de semana 4 2% Shows acabando cedo 4 2% Cursos 3 2% Som 3 2% Disposição d estandes 2 1% Estandes vazios 2 1% Horário de funcionamento do RU 2 1% Localização 2 1% Poucas empresas do setor agropecuário 2 1% Alimentação cara 1 1% Data 1 1% Estacionamento para expositores 1 1% Estandes com coisas repetidas 1 1% Exclusividade de produtos 1 1% Falta de acesso à informática 1 1% Falta de água por 2 dias 1 1% Falta de caixa 24h 1 1% Horário de limpeza 1 1% Infra-estrutura falha 1 1% Local para estocar mercadorias 1 1% Poucos estandes institucionais 1 1% Praça de alimentação nos estandes 1 1% Segurança 1 1% Venda de álcool 1 1% Relação de hotéis 1 1% Total 162 100%

Fonte: Dados da pesquisa.

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CAPÍTULO V

AVALIAÇÃO DOS CURSOS PELOS PARTICIPANTES

Este capítulo apresenta a avaliação dos participantes em relação a cada um dos

cursos disponibilizados na 77ª Semana do Fazendeiro. Salvo algumas excepcionalidades

(três cursos sem demanda suficiente), a descria avaliação foi um grande diferencial da

avaliação realizada em 2006, em relação à dos demais anos.

Na realidade, com descrito rapidamente, em virtude de um conjunto de fatores

limitantes, sobretudo em termos da disponibilidade de recursos, não havia sido possível,

até agora, a realização de uma avaliação global dos cursos. Todavia, em 2006, foram

envidados vários esforços que permitiram uma avaliação completa (censitária), o que

garante maior capacidade de avaliação e confiabilidade dos resultados. As princiais

modificações foram:

a) Número de questionários para avaliação total (cerca de 4.500) dos participantes

em todos os cursos;

b) Vinculação da entrega das respostas (questionários preenchidos) ao pagamento

dos estagiários responsáveis pelos cursos.

Essas duas ações garantiram êxito maior nas respostas – praticamente não houve

questionários não respondidos e, sugere-se que sejam mantidas, como forma de garantir

o mesmo embasamento conseguido na avaliação da 77ª Semana do Fazendeiro.

Como o intuito é o da apresentação objetiva dos dados, os resultados para cada

um dos cursos estão apresentados em folhas separadas, em itens encadeados na mesma

seqüência apresentada nos questionários.