RELATÓRIO DE CONJUNTURA: GÁS E TERMOELÉTRICAS · 2016-04-26 · Relatório Mensal de...

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RELATÓRIO DE CONJUNTURA:

GÁS E TERMOELÉTRICAS

Abril de 2008

Nivalde J. de Castro

Roberta Bruno

PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS–FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO

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Relatório de Conjuntura: Abril de 2008

Índice 1- GÁS NATURAL............................................................................................................... 3

1.1 – GÁS NATURAL E GASODUTO............................................................................. 3 1.2 - DISTRIBUIDORAS .................................................................................................. 8 1.3 – OFERTA E DEMANDA........................................................................................... 8 1.4 – GNL........................................................................................................................... 9 1.5 - LEILÕES.................................................................................................................... 9 1.6 – QUESTÃO DO GÁS BOLIVIANO........................................................................ 11

2 - TERMOELÉTRICAS................................................................................................... 13

2.1 – TÉRMICAS A GÁS ................................................................................................ 13 2.2 – ENERGIA NUCLEAR............................................................................................ 15 2.3 – OUTRAS FONTES DE ENERGIA ........................................................................ 19

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Relatório de Conjuntura: Abril de 2008

Relatório Mensal de Acompanhamento da Conjuntura de Gás e Termoelétricas (*)1

Nivalde J. de Castro** Roberta Bruno ***

1- GÁS NATURAL

1.1 – GÁS NATURAL E GASODUTO

Licença ambiental para projeto de gás é liberada

O presidente Ibama, Bazileu Alves Margarido Neto, assinou ontem a licença prévia relativa ao sistema de produção de gás no campo do Mexilhão, na Bacia de Santos. A Petrobras deverá atender às recomendações do Instituto Florestal de São Paulo referentes à interferência do empreendimento com os parques estaduais de Ilhabela e da Serra do Mar. (03.04.2008)

Estatal "clona" plataforma de US$ 1 bilhão

A Petrobras aprovou ontem a construção de uma plataforma de extração de óleo e gás, mas desta vez sem a necessidade de licitação pública. Trata-se da P-62, na bacia de Campos. Para acelerar a construção da plataforma, a estatal optou por fazer da P-62 um "clone" da P-54, replicando exatamente o projeto da unidade. No entendimento da Petrobras, não há necessidade de realização de uma nova licitação, pois não houve alteração no projeto original. A estatal não informou o custo do projeto, mas estimativas apontam para valor próximo a US$ 1 bilhão. (03.04.2008)

Skaf anuncia centro de excelência para gás e petróleo em Campinas

O presidente da Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, Paulo Skaf, em visita à região de Campinas, na última sexta-feira, anunciou investimentos de R$ 22 milhões na construção da futura unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, em Paulínia."Vai ser o primeiro do Brasil. Vamos investir R$ 22 milhões e será um centro de excelência para o setor de petróleo e gás. Vamos ter a escola e o centro de tecnologia. Se tudo der certo, dentro de um ano, ele será inaugurado", previu. (07.04.2008)

1 (*) Este Relatório faz parte do Projeto Provedor de Informações Econômica – Financeira do Setor Elétrico desenvolvido para a Diretoria Financeira da ELETROBRAS. Sua base metodológica está assentada em pesquisa diária, coleta e sistematização de informações disponíveis em periódicos e sites. As informações aqui apresentadas não expressando posição da ELETROBRAS. (**) Professor do Instituto de Economia - UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (***) Assistente de Pesquisa do GESEL-IE-UFRJ.

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Relatório de Conjuntura: Abril de 2008

Fornecedora Finlandesa aposta no gás

Tradicional fornecedora de motores de geração de energia elétrica movidos a combustíveis líquidos no Brasil, a finlandesa Wärtsilä quer incrementar suas vendas de motores a gás por aqui. Com a previsão de aumento da produção pela Petrobras e a chegada do GNL, a empresa acredita que nos próximos anos a demanda por este tipo de equipamento aumentará. "Basta ter gás disponível para as usinas", conta o diretor de Energia da Wärtsilä Brasil, Robson Campos. (08.04.2008)

Gás e cana para substituir o petróleo leve

Atualmente, a forma mais comum para fabricação de eteno é com o processamento da nafta pelas centrais de matérias-primas, conhecidas como crackers, pela operação conhecida como FCC (sigla em inglês, para Craqueamento Catalítico Fluidizado). Para o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, a Petrobras desenvolveu uma tecnologia de craqueamento do petróleo pesado para obtenção de eteno e propeno. O gás eteno pode ser concebido também pelo processamento do gás natural: é o caso da Riopolímeros, e via etanol, de cana de açúcar. (14.04.2008)

Senadores debatem royalties do petróleo e gás

O presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), senador Aloizio Mercadante (PT-SP), realiza amanhã uma audiência pública para discutir os critérios de repartição dos royalties provenientes da exploração de petróleo e gás. Foi convidado para o debate o presidente do IBGE, Eduardo Pereira Nunes; o diretor-geral da ANP, Haroldo Lima; e o diretor de exploração e produção da Petrobras, Guilherme de Oliveira Estrella. (14.04.2008)

Haroldo Lima: megacampo de petróleo e gás na Bacia de Santos

O diretor-geral da ANP, Haroldo Lima, anunciou ontem que a Petrobras descobriu um megacampo de petróleo e gás na Bacia de Santos, em São Paulo. Ele informou que a área conhecida como "Carioca", chamada internacionalmente de "Pão de Açúcar", teria reservas de petróleo cinco vezes maiores do que Tupi, estimadas em 33 bilhões de barris, segundo informações preliminares das empresas concessionárias que estão operando na área. As reservas seriam de óleo recuperáveis e, se confirmadas, representariam a maior descoberta já feita no mundo nos últimos 30 anos. Seria, de acordo com Haroldo Lima, o terceiro maior campo do mundo. "São informações ainda oficiosas", afirmou Lima, garantindo que partiram de canais que, apesar de não-oficiais, são oriundos da operadora, no caso, a Petrobras. Em nota oficial, a Petrobras afirmou que a abrangência das descobertas em Santos ainda dependem de estudos. (15.04.2008)

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Relatório de Conjuntura: Abril de 2008

Megacampo terá demora extra para produzir

Uma vez confirmada a potencialidade do megacampo "Pão de Açúcar", na Bacia de Santos, de aproximadamente 33 bilhões de barris de petróleo e gás, o início da produção deverá demorar muito mais do que o tempo regular tecnicamente estimado, de cinco a oito anos. A informação é do pesquisador Giuseppe Bacoccoli, do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), da Universidade do Rio de Janeiro. Isso porque, segundo ele, o setor sofre a falta de mão-de-obra especializada e equipamentos petrolífero. (16.04.2008)

Petrobras diz que informou só profundidade

Oficialmente, a Petrobras só comunicou à ANP que encontrou indícios de petróleo e gás numa área do bloco BM-S-9 -batizada pela estatal provisoriamente de Carioca. Não reportou à agência estimativa sobre o volume de reservas. No comunicado de 7 de agosto, o único dado adicional era a profundidade -2.135 metros entre o subsolo marinho e a superfície. Assim que se encontram indícios de óleo em perfurações, a estatal é obrigada a informar a descoberta em até 72 horas. Nessa fase, não são divulgados os volumes previstos do reservatório. (16.04.2008)

Queiroz Galvão Óleo e Gás abrirá capital

O diretor da Queiróz Galvão Óleo e Gás, José Augusto Fernandes Filho, disse que a empresa pretende investir cerca de US$ 1,2 bilhão nos próximos dois anos em exploração de petróleo. O montante está sendo financiado por um pool de bancos europeus, como Credit Suisse e UBS. Além disso, a companhia pretende captar recursos no mercado financeiro. A subsidiária de Óleo e Gás deve abrir capital até o fim do ano. A companhia tem hoje 15 ativos de exploração e outros dois em desenvolvimento e produção. (16.04.2008)

Produção de gás da Petrobras aumenta 14,2% em março

A produção de gás natural da Petrobras no Brasil alcançou 49,86 milhões de metros cúbicos diários em março. Segundo a empresa, o resultado é 14,2% acima do registrado no mesmo mês de 2007. No exterior, a estatal registrou produção de 17,372 milhões de metros cúbicos diários de gás natural. (16.04.2008)

Brasil pode tornar-se exportador de gás

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Relatório de Conjuntura: Abril de 2008

A diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria da Graça Foster, afirmou ontem que as descobertas da área do pré-sal poderão tornar o país exportador de gás. A executiva ressaltou que é fundamental que se contenha a ansiedade em relação à possibilidade de novas áreas descobertas. Segundo ela, o processo exploratório é longo e é preciso que se tenha calma."Temos só que segurar essa felicidade até termos os dados técnicos em nossas mãos. Queremos mais, mas é preciso esperar, porque não há dados ainda", disse a diretora em referência às perspectivas para o bloco Carioca, na Bacia de Santos. (17.04.2008)

Potencial do campo já era conhecido, diz Lobão

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, admitiu ontem que o governo já tinha informações sobre o campo Carioca, localizado na Bacia de Santos. Mas completou que só depois de novas prospecções, que podem durar alguns meses, o governo terá condições de mensurar o tamanho real da nova bacia petrolífera. Lobão não acredita que o presidente da ANP, Haroldo Lima, tenha agido de má-fé ao falar sobre a descoberta daquela que pode ser a maior bacia produtora de petróleo do país. Lobão afirmou que ele, a Petrobras e o presidente Lula tinham pleno conhecimento do potencial do bloco BM-S-9, localizado na Bacia de Santos. (17.04.2008)

É preciso "conter o entusiasmo", afirma Petrobras

Numa palestra para investidores, a diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, disse ontem que é preciso "conter o entusiasmo" ao falar de reservas de petróleo e gás e se basear apenas em dados concretos. A diretora não respondeu diretamente ao diretor-geral da ANP, Haroldo Lima, mas arrancou risos da platéia. Segundo ela, só daqui a três meses, será possível dimensionar com mais precisão o volume do reservatório do campo de Carioca. (17.04.2008)

Governo vai alterar a tributação de petróleo e gás

A descoberta de reservas gigantes de petróleo na camada pré-sal da costa brasileira fará o governo mexer na tributação do setor. Não há pressa em concluir os estudos, mas já existem avaliações preliminares: a forma mais rápida e viável de mudança é preservando o modelo atual, de contratos de concessão, com um decreto presidencial aumentando as participações especiais (tributo que varia de 10% a 40% e é cobrado só de campos com alta produtividade). As gerações futuras precisam beneficiar-se da exploração dos recursos naturais recém-descobertos - o que, na prática, significa criar vinculações para destinar os royalties a investimentos em infra-estrutura ou a um fundo para uso futuro. (18.04.2008)

Petróleo e gás terão investimentos de ao menos US$ 72 bi

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O Brasil receberá investimentos de US$ 72 bilhões em exploração e produção de petróleo e gás de 2008 a 2012, estima o Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP). A cifra corresponde a 4,6% do PIB de 2007, mas é apenas o piso previsto pelo setor. É que, após a descoberta de novas reservas na camada pré-sal, o país deverá atrair uma onda de recursos sem precedentes para a atividade. Nessa conta de US$ 72 bilhões não entram os recursos que serão destinados à exploração do pré-sal. Apenas o campo de Tupi consumirá investimentos de US$ 50 bilhões em dez anos, segundo previsão do secretário-executivo do IBP, Álvaro Teixeira. (20.04.2008)

"Megacampo é vital para auto-suficiência"

Em artigo ao DCI, Luiz Gonzaga Bertelli afirma que a revista americana Word Oil, na sua edição de fevereiro deste ano, já anunciava a descoberta de um novo campo de petróleo da Petrobras. No dia 14 de abril, o diretor-geral da ANP, Haroldo Lima explicava "oficialmente" que o poço teria reservas estimadas em torno de 33 bilhões de barris, o que representaria a maior descoberta mundial nas últimas três décadas. Para o presidente Lula houve o açodamento do diretor-geral do órgão regulador do petróleo, provocando o descontentamento do ministro das Minas e Energia, que procurou diminuir o impacto: "Não há informações seguras sobre a descoberta", enfatizou Édison Lobão, e completava: "Seguramente, temos reservas espalhadas por todo o Brasil". Afortunadamente, o Brasil poderá, em breve, compor uma nova matriz energética, alcançando, efetivamente, a auto-suficiência nos combustíveis, graças à produção do petróleo em águas profundas e ao álcool da cana-de-açúcar. Se sobrar o petróleo e o álcool, vamos exportá-los. (25.04.2008)

Petrobras investe R$ 850 mi para produzir mais propeno

Para atender o consumo de matéria-prima da recém-inaugurada Petroquímica de Paulínia, joint venture entre Braskem e Petroquisa, a Petrobras irá investir R$ 850 milhões a fim de aumentar a capacidade produtiva de propeno de suas refinarias. O insumo será utilizado em substituição à nafta, derivado mais comum para obtenção de eteno (principal matéria-prima do setor petroquímico), para produzir a resina plástica polipropileno (PP). (28.04.2008)

Novo gasoduto deverá ficar pronto ainda este ano

As obras do gasoduto Urucu-Coari-Manaus, com 662 quilômetros de extensão e custo inicial estimado em cerca de R$ 2 bilhões, devem ser concluídas em dezembro de 2008, segundo informação da Petrobras. O gás de Urucu permitirá substituir o óleo combustível nas usinas termelétricas da capital amazonense com ganhos econômicos e ambientais. A expectativa é de que a médio prazo o gás contribua para mudar a matriz energética no Amazonas, hoje dependente do óleo diesel e do óleo combustível na geração de energia elétrica na capital e no interior do Estado. (30.04.2008)

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Relatório de Conjuntura: Abril de 2008

1.2 - DISTRIBUIDORAS

Cogeração terá garantia de fornecimento de gás no RJ

As usinas de cogeração de energia no Rio de Janeiro terão garantia de fornecimento de gás, mesmo em épocas de crise. Uma cláusula no pré-acordo firmado entre a Ceg e Ceg Rio com a Petrobras permite que a companhia de gás estabeleça contratos firmes com as usinas de cogeração, enquanto que os contratos com o setor industrial deverá ser flexibilizado, para que o gás possa ser disponibilizado às termelétricas quando solicitado pelo ONS. De acordo com Hugo Aguiar, gerente de grandes clientes da Ceg e presidente da Cogen-Rio, esse tipo de contrato estimula a implantação de usinas de cogeração, por terem garantia de fornecimento de combustível. Os contratos preliminares de fornecimento de GN, assinados com a Petrobras no final do mês de março, vão garantir a entrega de 9,46 milhões de metros cúbicos por dia até 2012, quantidade suficiente para atender a demanda para o mercado residencial, comercial, veicular e industrial. (15.04.2008)

Compagas conta com demanda argentina para aumentar venda

A Compagas prevê um bom desempenho neste ano, com uma expectativa especial em relação ao funcionamento da Usina Termoelétrica de Araucária, instalada na região metropolitana de Curitiba, e que consome grande quantidade de gás quando está em funcionamento. Nos últimos meses a usina deixou de operar porque as duas turbinas estão paradas desde janeiro, em manutenção. Uma delas deve voltar a funcionar ainda neste mês e a outra, provavelmente em junho. O presidente da Compagas, Luiz Carlos Meinert, lembra que a geração da usina é importante para que o sistema energético em rede tenha carga suficiente para levar energia até a Argentina. (22.04.2008)

1.3 – OFERTA E DEMANDA

Petrobras aumenta gás para uso industrial em 10%

A Petrobras anunciou reajuste de 10% para o GLP (gás de cozinha) destinado ao uso industrial e de 10,4% para o querosene de aviação (QAV). Em 1º de janeiro, o GLP vendido em botijões de 45 kg ou a granel subiu 15%. O QAV, 2,8%. Depois a Petrobras reduziu duas vezes o preço do combustível, em 0,2% cada, no começo de fevereiro e março. No GLP, o reajuste anunciado anteontem às distribuidoras e que passou a valer ontem já fez o preço do granel e do botijão de 45 kg ficar com o quilo cerca de 40% mais caro do que o do vasilhame destinado ao consumo doméstico. (02.04.2008)

Consumo de gás natural bate recorde

O consumo de gás natural aumentou 32,79% em fevereiro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo a Abegás. O consumo médio diário do país está

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em 51 milhões de metros cúbicos. O aumento foi puxado pelas usinas termelétricas, que usaram 271,71% mais gás natural no período. (05.04.2008)

Entrevista com Hermes Chipp: "Mudança de paradigma na operação"

Em entrevista ao CanalEnergia, Hermes Chipp, à frente do ONS, diz já ter de enfrentar dois problemas: a falta de gás natural, que gerou o termo de compromisso entre a Aneel e a Petrobras, e a redução dos níveis dos reservatórios do país entre dezembro e janeiro, que resultou em despacho térmico que dura até hoje. Para evitar maiores problemas com os reservatórios, o ONS está trabalhando fortemente na adoção de níveis-meta, com foco maior na segurança do abastecimento. Chipp destaca que a proposta pode representar aumento de custos, mas que será melhor para o país uma elevação gradual e planejada do que uma intensiva e sem muita previsibilidade. (08.04.2008)

1.4 – GNL

Decreto isenta embarcações de GNL de impostos

Foi publicado no Diário Oficial da União de ontem (02.04), o Decreto 6.419/2008, que isenta de imposto de importação e sobre produtos industrializados, até dezembro de 2020, os bens destinados às atividades de transporte, movimentação, transferência, armazenamento ou regaseificação de gás natural liquefeito (GNL). A medida segue resolução do Conselho Nacional de Política Energética que declarou, por meio da Resolução nº 04/2006, a instalação de plantas de GNL no país como prioritária e emergencial. Desta forma, haverá um menor custo na produção de energia proveniente de plantas de GNL. (03.04.2008)

Fornecedora Finlandesa aposta no gás

Tradicional fornecedora de motores de geração de energia elétrica movidos a combustíveis líquidos no Brasil, a finlandesa Wärtsilä quer incrementar suas vendas de motores a gás por aqui. Com a previsão de aumento da produção pela Petrobras e a chegada do GNL, a empresa acredita que nos próximos anos a demanda por este tipo de equipamento aumentará. "Basta ter gás disponível para as usinas", conta o diretor de Energia da Wärtsilä Brasil, Robson Campos. (08.04.2008)

1.5 - LEILÕES

Óleo predomina nos leilões

A expansão da oferta de energia elétrica no Brasil se dará com fontes mais sujas e mais caras. É o que prova os números dos projetos cadastrados para os leilões dos tipos A-3 e A-5 deste ano, divulgados nesta quinta-feira (3/4) pela EPE. Foram inscritas apenas três

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hidrelétricas na licitação, totalizando 480 MW de capacidade instalada, e 196 térmicas a óleo combustível, que somam nada menos que 33.793 MW. As térmicas a óleo combustível lideram a lista, com 174 projetos (29.632 MW). Em seguida estão as térmicas a biomassa, com 98 projetos cadastrados (5.271 MW). Há ainda 63 eólicas (3.600 MW), seis térmicas a gás natural (1.674 MW) e 17 térmicas que operam com outros insumos (807 MW). (03.04.2008)

Governo fará em maio leilão de energia de biomassa

Como forma de aumentar a oferta de energia elétrica mais barata no curto prazo, o governo federal fará nos dias 20 e 21 de maio um leilão de reservas para contratação de energia produzida a partir do bagaço de cana-de-açúcar. É a primeira vez que o MME recorrerá a esse recurso. As usinas fornecerão eletricidade apenas no período de seca - de maio a outubro -, que corresponde à época de safra da cana. Para isso, os empreendedores serão remunerados com uma receita fixa mensal e não terão de contratar energia para cobrir a entressafra, mecanismo usado nos leilões comuns e que encarece o preço final desse fornecimento. O edital para o leilão será lançado daqui a duas semanas. Há 118 usinas interessadas, oferecendo um total de 7,8 mil MW de potência instalada. (04.04.2008)

Energia eólica espera a vez de crescer O mercado de energia eólica no Brasil espera por leilões próprios para "explodir", afirma Eduardo Leonetti Lopes, gerente de desenvolvimento de negócios da Wobben Wind Power, única fabricante de aerogeradores no País. Segundo Lopes, incentivos como o leilão de reserva, implantado pelo MME, podem impulsionar um mercado que já está em expansão no mundo. Números divulgados semana passada pela World Wind Energy Association mostram que o mercado mundial de energia eólica cresceu 26% em 2007; chegou a quase 94 mil MW de potência instalada. Segundo a Aneel, a potência total vinda energia eólica instalada hoje no Brasil é de 247 MW. (07.04.2008)

Usinas de São Paulo deve evitar o leilão de biomassa

O presidente da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), Marcos Jank, afirmou ontem que as usinas do Estado de São Paulo "fatalmente não serão ofertadoras de eletricidade de cana" no leilão de aquisição do governo federal exclusivo para energia de biomassa, previsto para maio. Segundo ele, o motivo é falta de incentivo do governo paulista para que as unidades sucroalcooleiras paulistas possam investir na modernização das caldeiras das térmicas. São Paulo tem 64 dos 118 projetos de geração cadastrados até agora no leilão de maio. (11.04.2008)

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Graça Foster defende retomada dos leilões

Depois da declaração do diretor-geral da ANP, Haroldo Lima, de que a Petrobras teria feito a maior descoberta de petróleo do mundo nos últimos 30 anos com o prospecto de Carioca, na Bacia de Santos, a diretora de Gás e Energia da estatal, Graça Foster, foi ontem cautelosa. No Fórum Portugal, seminário reunindo empresas portuguesas com atuação no país, ela afirmou que "é preciso segurar a ansiedade" e esperar dados técnicos concretos antes de comentar sobre estimativas de reservas e produção. Graça Foster não citou o diretor-geral da ANP e evitou falar o nome do campo em questão. (17.04.2008)

Convocação e Edital para Leilão de Biomassa

Foi publicado no Diário Oficial da União do dia 23.04, o Aviso de Convocação do Leilão n. 01/2008 da Aneel, que tem por objeto a contratação de energia elétrica de reserva, proveniente de biomassa. Os leilões acontecerão nos dias 20.05 e 21.05 para os períodos de suprimento 2009 e 2010, respectivamente. (24.04.2008)

Energia de reserva: governo estuda adiar um dos leilões para julho

O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, disse nesta quinta-feira, 24 de abril, que o governo estuda adiar para o dia 30 de julho o leilão de energia de reserva para entrega de energia em 2010. A princípio estão previstos dois leilões de energia de reserva, gerada a partir de biomassa, como o bagaço de cana-de-açúcar. O primeiro está marcado para o dia 20 de maio, para início de fornecimento em 2009. O segundo está previsto para 21 de maio, para entrega da energia em 2010. (24.04.2008)

Aneel espera 7 mil MW em leilão de biomassa

O diretor da Aneel, Edvaldo Santana, disse ontem que a expectativa é de que o leilão de energia de reserva a partir da biomassa tenha 7 mil MW. O leilão será dividido em duas etapas, previstas para os dias 20 e 21 de maio. O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, disse, no entanto, que o governo estuda adiar o leilão do dia 21 de maio para 30 de julho. Até o momento estão inscritas 118 usinas para participarem do leilão. (25.04.2008)

1.6 – QUESTÃO DO GÁS BOLIVIANO

Negociação por gás boliviano continua

Mesmo que a Usina Governador Mário Covas comece a operar a partir do óleo diesel, o chefe do Escritório de Representações do governo do Estado em Brasília, Jefferson de

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Castro Júnior, afirma que as negociações para o envio do gás natural boliviano continuam. Ele afirma que na semana passada era para ter ocorrido a reunião tripartite, entre Brasil, Bolívia e Argentina, mas a pedido da Bolívia ela foi adiada. O encontro é para que as três nações entrem em um acordo quanto ao envio do gás. A intenção é que Brasil e Argentina dividam uma certa quantidade do produto, para que assim os dois países importadores possam receber o insumo sem que eles tenham maiores prejuízos, uma vez que os brasileiros demandam mais gás durante o verão, em função do alto consumo de energia elétrica, e os argentinos durante o inverno, quando a quantidade de energia consumida aumenta por causa do aquecimento elétrico. (03.04.2008)

Petrobrás reajusta gás da Bolívia em 10%

A recente alta do petróleo, que ultrapassou a casa do US$ 100 o barril, puxa para cima os preços do gás natural no mercado brasileiro. Segundo fonte das concessionárias de gás canalizado, a Petrobras reajustou 10%, a US$ 7,80 por milhão de BTU, o gás boliviano comercializado para distribuidoras em abril. No primeiro trimestre, o preço era de US$ 7,1 por milhão de BTU. A fórmula de reajuste é composta pelo custo do transporte e pelo valor da commodity, que é atrelado aos óleos combustíveis no mercado externo. (09.04.2008)

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2 - TERMOELÉTRICAS

2.1 – TÉRMICAS A GÁS

EDP aposta em térmicas a gás natural

A Energias do Brasil, holding da portuguesa EDP, está de olho no próximo leilão do governo federal que vai licitar projetos para entrar em operação em 2013. É o chamado leilão A-5, que deverá ser realizado em meados deste ano. António Pita de Abreu, diretor-presidente da Energias do Brasil, afirma que a companhia pretende vender no leilão duas térmicas a gás natural. Juntos, os empreendimentos vão demandar investimentos de US$ 1,2 bilhão e deverão ter capacidade para produzir 1.000 MW. A companhia já possui termos de compromisso assinados com a Petrobras, que poderá ser a fornecedora de gás natural. (04.04.2008)

Energias do Brasil garante gás para térmicas Norte Capixaba e Resende

A Energias do Brasil assinou termo de compromisso com a Petrobras para o fornecimento de gás natural para as térmicas Resende (RJ) e Norte Capixaba (ES), com capacidade instalada de 500 MW, cada. O TC assinado, segundo a holding, garantem a entrega do combustível a partir de 2013. O acordo viabilizou a participação dos projetos no leilão de energia nova A-5, previsto para 17 de julho. (04.04.2008)

Cassada liminar que suspendia licenciamento da UTE Porto de Itaqui

A MPX Energia informou terça-feira, 8 de abril, que o presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, desembargador Raimundo Freire Cutrim, cassou a liminar que suspendia temporariamente o processo de licenciamento ambiental da UTE Porto de Itaqui. Na semana passada, uma decisão judicial suspendeu temporariamente o processo de emissão de licença de instalação da usina, pendente da prestação de informações pelo governo do estado do Maranhão. Com a cassação da liminar, a MPX Energia confirmou a manutenção do cronograma de implantação da termelétrica. (09.04.2008)

GESEL: prolongamento das térmicas pode evitar clima de insegurança

Para o professor Nivalde Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da UFRJ, o prolongamento do uso de energia térmica pode evitar que em 2008 se repita o clima de insegurança ocorrido no final do ano passado. "Trata-se de uma energia mais cara, mas que cria uma espécie de seguro. É importante manter os reservatórios em níveis normais até novembro, para que não fiquem vulneráveis à falta das chuvas", explica Castro. Em um estudo recente, o Gesel sugere que sejam mantidas ligadas as termoelétricas do Rio de Janeiro, abastecidas pelo gás natural produzido no Espírito Santo. (15.04.2008)

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Relatório de Conjuntura: Abril de 2008

Com térmicas ligadas, comitê define reunião

Previsto pelo MME para funcionarem até meados de abril, as termoelétricas continuarão ligadas, no mínimo, até o fim do mês. Amanhã será definida a data da reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), formado por representantes dos órgãos governamentais ligados ao setor energético, que decide o gerenciamento do uso de termoelétricas como energia reserva. Há dois meses o Ministério de Minas e Energia vem anunciando o desligamento, que deve ocorrer aos poucos. (15.04.2008)

Térmicas triplicam consumo de gás natural no país, diz Petrobras

As termelétricas brasileiras triplicaram a demanda de gás natural este ano para atender as necessidades energéticas do país. Segundo Maria das Graças Foster, diretora de Gás e Energia da Petrobras, o envio de gás para as usinas está em 15,5 milhões de metros cúbicos diários, em média, ante 5 milhões m³/dia no ano passado. "Estamos batendo recorde de geração de energia elétrica pela Petrobras", disse a executiva nesta quarta-feira, 16 de abril, durante o "Fórum Portugal 2008", realizado no Rio de Janeiro. (16.04.2008)

Wärtsilä fecha três novos contratos de Operação e Manutenção

A Wärtsilä -- líder mundial em geração de energia e propulsão marítima -- fechou nos últimos meses três importantes contratos de Operação e Manutenção (O&M) para as usinas termelétricas Termocabo (PE), Petrolina (PE), e a chamada Bloco 4 do Complexo Termelétrico de Mauá (AM), todas no Brasil. "A Wärtsilä tem operado usinas no Brasil por muitos anos e estes contratos mostram que os clientes e o mercado têm confiança na empresa como uma fornecedora sólida de serviços", disse Tomas Hakala, presidente da Wärtsilä Brasil. (17.04.2008)

Consumidor paga R$ 745 mi pelo uso de termelétricas

O uso de termelétricas para compensar o baixo nível dos reservatórios de água das hidrelétricas custou aos consumidores cerca de R$ 745 milhões entre janeiro e março. Esse custo é rateado entre todos os consumidores, por meio de um encargo embutido na tarifa EES, (Encardo de Serviços do Sistema). Apesar do valor alto, o impacto na tarifa é reduzido porque a despesa é dividida por muitos consumidores: menos de um ponto percentual no índice de reajuste da tarifa. (18.04.2008)

Térmicas custaram R$ 900 milhões nas contas de luz

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, revelou que o despacho emergencial das térmicas neste início de ano para poupar os reservatórios das hidroelétricas e a

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Relatório de Conjuntura: Abril de 2008

exposição de distribuidoras ao mercado de curto prazo provocou um impacto de R$ 900 milhões na conta de luz dos consumidores. (22.04.2008)

Furnas acerta com Petrobras usina a gás

A empresa de energia elétrica Furnas pretende construir uma usina termoelétrica a gás na região do Comperj, em convênio com a Petrobras, que vai construir um gasoduto no local. Segundo o presidente de Furnas, Luis Paulo Conde, a usina térmica a gás é muito conveniente, A capacidade da térmica vai depender a disponibilidade de gás. A energia produzida será somada à energia do Rio de Janeiro, onde há rede de distribuição praticamente toda unida. (22.04.2008)

ONS: termoelétricas a gás podem permanecer funcionando até novembro

As termoelétricas a gás natural podem permanecer funcionando até novembro para garantir segurança no abastecimento, afirmou o diretor-geral ONS, Hermes Chipp. "No ano passado, o nível dos reservatórios em novembro estava em 46%, mas não foi suficiente pela escassez de chuvas", ponderou Chipp. Para este ano, o plano é mantê-los em uma faixa que varie entre 46% e 53%. Segundo o diretor do ONS, estes níveis garantem abastecimento para até o segundo pior cenário de seca no período úmido (dezembro a abril). (24.04.2008)

Térmicas em SP terão ajuste em capacidade instalada

A Aneel autorizou ajustes na capacidade instalada de duas termelétricas em São Paulo. A usina Pitangueiras vai ampliar sua potência de 15 MW para 25 MW. A térmica Usina da Pedra, por sua vez, reduzirá a capacidade de geração de 40 MW para 35 MW. A usina, que pertence à Central Energética Rio Pardo, vai desativar uma unidade geradora de 5 MW. A Aneel estabeleceu ainda o percentual de 50% para redução a ser aplicada às tarifas de uso dos sistemas elétricos de transmissão e distribuição, desde que a energia injetada nesses sistemas não ultrapasse 30 MW. (28.04.2008)

2.2 – ENERGIA NUCLEAR

Ministério Público quer complementação do estudo de impacto ambiental de Angra 3

O Ministério Público Federal quer que o estudo de impacto ambiental da usina nuclear Angra 3 seja melhorado e complementado. Segundo afirmou à Agência Brasil a procuradora em Angra dos Reis, Ariane Alencar, o órgão entende que "existe muita omissão de informação ainda". A procuradora participou na última semana de quatro audiências públicas sobre Angra 3 realizadas pelo Ibama nos estados do Rio de Janeiro

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Relatório de Conjuntura: Abril de 2008

e São Paulo. Segundo Ariane Alencar, entre os pontos que necessitam de complementação no EIA/RIMA de Angra 3 está a previsão de alternativas tecnológicas para o empreendimento. Isso estaria previsto na Resolução 1/86 do Conama. (02.04.2008)

Vice-presidente da Abdan defende construção de Angra 3

O vice-presidente da Abdan, Ronaldo Fabrício, descartou o argumento defendido por alguns ambientalistas de que a energia nuclear tem custo elevado. Ele afirmou que não se pode tomar como exemplo, no caso da Usina Nuclear Angra 3, as usinas anteriores de Angra 1 e 2, porque "elas foram construídas numa época em que você não tinha recursos para tocar o cronograma original". Fabrício reconheceu que Angra 3 vai adicionar uma parcela pequena de energia (1%) à matriz brasileira, mas observou que os 1.350 MW que vão ser ser introduzidos quando a usina entrar em operação têm 95% disponibilizados. (02.04.2008)

Greenpeace reafirma posição contrária à energia de fonte nuclear

A coordenadora da campanha antinuclear da ONG ambientalista Greenpeace, Beatriz Carvalho, disse que a opção de energia nuclear não tem viabilidade no Brasil. "A gente sempre foi contra e continua sendo contra", afirmou, em entrevista à Agência Brasil. Beatriz Carvalho participou das audiências públicas sobre a Usina Nuclear Angra 3, promovidas na última semana no Rio de Janeiro e São Paulo pelo Ibama. Ela considera que essas audiências são importantes porque representam "o único momento realmente democrático" que o brasileiro tem para discutir se quer ter essa solução energética no país. Carvalho disse que Angra 3 vai contribuir muito pouco para a matriz energética brasileira, em comparação com o potencial energético do país, a partir de outras fontes renováveis, que seriam "seguras e limpas". (02.04.2008)

Geradores a caminho de Angra 1

A Nuclep, instalada em Itaguaí (RJ), iniciou o transporte dos primeiros geradores de vapor fabricados no Brasil que serão instalados na termonuclear Angra 1. Um dos novos equipamentos já esta a caminho da usina, e o outro começou a ser transportado esta semana. Ambos foram entregues em março. Angra 1 foi desligada do Sistema Interligado Nacional (SIN) em 16 de fevereiro para manutenção e preparação para receber os dois novos geradores de vapor. Seu retorno à rede está previsto para 16 de abril. (03.04.2008)

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Relatório de Conjuntura: Abril de 2008

Angra 1 investe R$ 569 mi para troca de geradores de vapor

Os dois geradores de vapor da Usina Angra 1 já chegaram à Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto. Com investimento de R$ 569 milhões, as peças substituirão os antigos geradores de vapor de Angra 1. A Nuclep foi responsável pela fabricação, e a francesa Areva NP, pela engenharia, aquisição de materiais e assistência na fabricação. Os equipamentos produzem o vapor saturado seco para movimentar as turbinas. A substituição dessas peças, em Angra 1, foi decisão da Eletronuclear, depois de identificar o desgaste da liga metálica usada nos equipamentos. (09.04.2008)

A favor da energia nuclear

Cerca de 100 dirigentes da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) visitam na próxima segunda-feira (14/4) as instalações da usina nuclear Angra 2. A visita faz parte do lançamento da campanha nacional em defesa do programa nuclear brasileiro. A campanha será lançada oficialmente durante a reunião da direção nacional da CGTB que será realizada nos dias 14 e 15 de abril na cidade de Angra dos Reis (RJ). Recentemente, o Ministério Público Federal (MPF) anunciou que antes de se pensar em construir uma terceira usina é preciso definir o que vai ser feito com o lixo produzido pelas usinas anteriores, que se acham em operação. (09.04.2008)

Novas usinas nucleares

O presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro Pinheiro afirmou que a Eletronuclear começará a procurar no segundo semestre os novos locais para a construção de mais unidades nucleares no país. Inicialmente, a busca será por um "site" que comporte a construção de seis reatores, disse o executivo. "Primeiro será construído um reator e, conforme, a necessidade um segundo", completou. O Plano Nacional de Energia 2030 prevê a entra de pelo menos 4 mil MW em operação divididos em quatro usinas, com 1 mil MW, cada. O PNE estabelece que a primeira usina do lote, a ser estabelecida no Nordeste, deve entrar em operação em 2018. (10.04.2008)

Tarifa de energia das nucleares

A Eletrobrás ainda não definiu se a tarifa da energia gerada pelas usinas nucleares de Angra dos Reis continuará a R$ 120,35 por MW/h ou se sofrerá algum reajuste para desafogar as contas da Eletronuclear. Outra possibilidade em análise pela Eletrobrás é a mudança do modelo de comercialização da energia gerada por Angra 1 e Angra 2, que atualmente é vendida por Furnas Centrais Elétricas, também empresa subsidiária da Eletrobrás. De acordo com o presidente da Eletronuclear, o atual preço de R$ 120,35 por MW/h é "um pouquinho apertado", embora, segundo ele, a empresa opere atualmente no ponto de equilíbrio, sem entrar no vermelho, com receitas de R$ 1,3 bilhão por ano. (11.04.2008)

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Relatório de Conjuntura: Abril de 2008

Obras de Angra 3 serão retomadas no 2º semestre

As obras da usina nuclear de Angra 3 vão começar no segundo semestre deste ano, depois de 22 anos paralisadas. A informação foi dada ontem pelo presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro, ao afirmar que a empresa espera receber ainda neste mês a licença prévia ambiental do Ibama, depois de terem sido realizadas oito audiências públicas. Nos próximos meses, a empresa espera receber a licença de construção. Pinheiro disse que, após o CNPE ter autorizado a retomada das obras da usina, o governo contratou a empresa suíça Colenco, que realizou novo estudo sobre os investimentos que serão necessários para a construção da usina, que terá 1.300 MW de capacidade. (11.04.2008)

Escassez de aço pode atrasar construção de Angra 3

Embora o projeto da central nuclear Angra 3 só comece a sair do papel em julho deste ano, o presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro, já começa a ter dores de cabeça com as próximas usinas do programa nuclear brasileiro. O executivo confirmou ontem que a intensa demanda por aço dos mais de 30 projetos nucleares previstos para o mundo já projeta problemas que podem atrasar a implementação das usinas que deverão ser construídas em 2018, na região Nordeste do País. Pinheiro confirmou que, para evitar atraso, a estatal precisa definir os fornecedores das chapas de aço para forja até dezembro de 2010. (Gazeta Mercantil - 11.04.2008)

Mudanças na Eletronuclear

O Conselho de Administração da Eletronuclear reelegeu Othon Pinheiro da Silva como o presidente da empresa. Othon Pinheiro, que teve o cargo expirado em maio do ano passado, ficará por mais três anos na presidência. Na mesma reunião, o secretário-executivo do MME, Miguel Colassuono, foi eleito o novo presidente do Conselho de Administração da empresa. Colassuono entra no lugar do ex-ministro de Minas e Energia, Nelson Hübner, que ocupava o cargo interinamente desde a renúncia de José Drumond Saraiva à diretoria de Relações com Investidores (RI) da Eletrobrás, em março do ano passado. Pérsio José Gomes Jordani foi eleito como diretor de Planejamento, Gestão e Meio Ambiente. Jordani, que tomou posse no dia 8 de abril, substitui Luís Hiroshi Sakamoto. O físico Sakamoto retornou à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), onde atuava antes de ocupar a diretoria da Eletronuclear. (15.04.2008)

Angra 1 já voltou a gerar energia

A Usina Angra 1 foi sincronizada hoje, às 00h40min, ao SIN, após a realização de parada programada para reabastecimento de pequena parte do combustível,

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Relatório de Conjuntura: Abril de 2008

manutenções e atividades preparatórias para a substituição dos dois geradores de vapor. A usina, que estava desligada desde o dia 16 de fevereiro, já funciona normalmente e está em processo de elevação de potência. Às 7h de hoje, Angra 1 estava gerando 140 MW, 27% da potência nominal do seu reator. (16.04.2008)

2.3 – OUTRAS FONTES DE ENERGIA

Justiça suspende licença prévia para o projeto da Termomaranhão

A Justiça do Maranhão suspendeu liminarmente a licença prévia dada para o projeto da Termomaranhão, termelétrica a carvão mineral que deverá ser construída em São Luís e que pertence à empresa MPX, de Eike Batista. A ação questionou a concessão da licença prévia para a usina antes da elaboração do EIA/Rima. (02.04.2008)

Publicação causa "corrida" para cadastramento das usinas de açúcar e álcool

Uma portaria do MME, publicada em fevereiro, provocou uma corrida para o cadastramento das usinas de açúcar e álcool no leilão de energia de reserva para 2009 e 2010, que será exclusivo para térmicas à biomassa (que utiliza matérias orgânicas para a produção de energia). A portaria número 69, do MME, que aprovou a sistemática para o leilão, autorizou a EPE a habilitar tecnicamente e cadastrar empreendimento sem licença ambiental, declaração de recursos hídricos, ou documento equivalente, para acesso às instalações de transmissão ou distribuição, bem como o registro na Aneel, "desde que demonstre a efetiva possibilidade de apresentá-los em até 15 dias antes da data prevista para o leilão". (02.04.2008)

Termelétrica de Cuiabá retoma a produção

A Termelétrica de Cuiabá acionou as turbinas ontem a partir de óleo diesel. No primeiro dia de funcionamento, a carga de energia despachada no SIN foi de 190 MW, mas poderá atingir até 390 MW dependendo da demanda do ONS e da disponibilidade do produto que será enviado pela BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. (03.04.2008)

Wärtsilä assina acordos de € 188 milhões para fornecimento de motores para térmicas

A Wärtsilä fechou dois contratos, no valor total de € 188 milhões, cerca de R$ 500 milhões, para a instalação de uma térmica em Viana (ES) e outra em Campina Grande (PB). As térmicas serão construídas em regime de turnkey e devem entrar em operação no início de 2010. Cada usina terá 170 MW de capacidade e utilizará óleo pesado como combustível. (03.04.2008)

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Relatório de Conjuntura: Abril de 2008

Termelétrica Cuiabá opera com carga máxima

A Termelétrica de Cuiabá começou a gerar ontem a carga máxima de 390 MW a partir de óleo diesel, seguindo a determinação do CMSE a partir da Portaria nº 31 de fevereiro de 2008, do MME. Na quarta-feira passada (02/04), a planta iniciou a operação a partir do combustível depois de quase dois meses de negociação com Furnas para a geração com esta matriz energética. (08.04.2008)

Usina Alta Mogiana duplica capacidade de termelétrica

A Aneel autorizou a Usina Alta Mogiana S/A - Açúcar e Álcool a ampliar de 30 MW para 60 MW a capacidade instalada da termelétrica Alta Mogiana. Segundo a Aneel, a empresa pretende aumentar a potência injetada na rede de distribuição da CPFL, que hoje é de 21 MW, para 27 MW.A Aneel informou que, no parecer de acesso da distribuidora, consta que o atual ponto de conexão é tecnicamente viável, o que garante que a ampliação não resultará em alterações no sistema de transmissão de interesse restrito da termelétrica. (11.04.2008)

Battistella aposta na geração de energia a hidrogênio

Sob o comando da Sandra Battistella, diretora da unidade de energia auxiliar do grupo, hoje, a energia auxiliar comercializa grupos geradores movidos a diesel e baterias estacionárias, o que lhe dá uma receita perto de R$ 133 milhões por ano. Por isso, além de lançar neste ano os grupos geradores movidos a biodiesel, a companhia resolveu apostar em um novo equipamento de geração de energia: a célula a combustível de hidrogênio. Mundo afora, a célula já é uma realidade há mais de uma década. Para ingressar neste setor no país, a Battistella fechou um acordo inicial de cinco anos com a americana Lineage Power, que poderá ser renovado por tempo indeterminado. (14.04.2008)

Energia exige investimento em inovação, diz estudo

O aumento dos preços dos alimentos só anteciparam a reação negativa que os especialistas já esperavam contra os biocombustíveis, devido a seus efeitos negativos sobre os mercados de grãos e o meio ambiente, garantem os pesquisadores Daniel Yergin e Cristoph Frei, autores de estudo sobre o futuro da indústria de energia, divulgado no Fórum Econômico Mundial, no México. Para o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, que participou da divulgação do estudo, essas conclusões não dizem respeito ao Brasil e à produção de etanol de cana. O estudo do Fórum Mundial afirma que nem toda a inovação necessária para atender à crescente demanda de energia será de tecnologias revolucionárias, como a que tenta transformar o hidrogênio em alternativa viável. (16.04.2008)

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Relatório de Conjuntura: Abril de 2008

Térmicas a óleo serão desligadas

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou nesta quarta-feira (16/4) que o CMSE determinará na próxima semana o desligamento de todas as térmicas que estão despachando a óleo diesel no País. "Se tivermos de manter alguma termelétrica funcionando, apenas por segurança, essas térmicas serão movidas apenas a gás. Nós não teremos mais nenhuma a diesel", disse. (16.04.2008)

CMSE deve determinar desligamento de térmicas na próxima reunião, dia 29

O Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou nesta quinta-feira, 17 de abril, que o CMSE deve decidir na próxima reunião, marcada para o dia 29 de abril, pelo desligamento da maior parte das térmicas que estão em operação. Segundo ele, "muito provavelmente", serão retiradas do sistema as térmicas a óleo diesel e combustível, mantendo apenas "algumas poucas a gás". (17.04.2008)

Artigo: "O momento das fontes alternativas"

Cristiane von Ellenrieder, em artigo ao DCI, afirma que o aumento e a diversificação da geração de energia vai significar mais benefícios para todo o mercado, principalmente neste momento em que o Brasil procura saídas para diversificar as fontes de energia e espantar o fantasma do racionamento. Muito se fala sobre as demais fontes de produção de energia - como solar, eólica, de biomassa, entre outras-, porém é ponto pacífico entre os agentes do setor que estas fontes ainda são muito caras em relação à hidroeletricidade. Também é notícia que estas fontes são tratadas como "alternativas" às atuais fontes térmicas e hidroelétricas, quando poderiam ser vistas como complementares no sentido de fortalecer o suprimento energético e trazer outras opções aos consumidores livres, principalmente em época de escassez de chuvas. Independentemente da questão do preço da energia, o mercado tem mostrado interesse em investir em fontes complementares. (18.04.2008)

ONS começa a desligar termelétricas

Apesar de o CMSE ainda não ter dado a ordem formal para o desligamento das térmicas, o ONS já começa a reduzir o funcionamento dessas usinas, principalmente das movidas a óleo e diesel, mais caras e mais poluentes. Até 3 de abril, o ONS utilizava entre 33 e 35 termelétricas por dia. Desde o dia 4, porém, o número caiu para 20 a 25 usinas. Na quarta-feira, 25 usinas geraram energia, segundo o ONS. Na comparação com o dia 31 de março, por exemplo, 11 usinas foram desligadas, das quais quatro a óleo e cinco a diesel. Apenas três usinas a óleo e uma a diesel foram mantidas em funcionamento. Segundo o MME, o desligamento não é definitivo. A decisão permanente será tomada na próxima reunião do CMSE, marcada para daqui a duas semanas. (18.04.2008)

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Relatório de Conjuntura: Abril de 2008

Biomassa é opção para evitar a crise paulista

Um estudo realizado pelo comitê de energia da Federação do Comércio do Estado de São Paulo sugere que a solução para a crescente demanda paulista de energia, que vem causando problemas no sistema de transmissão, pode estar dentro do próprio estado. Uma malha descentralizada, que explore o grande potencial paulista para a geração térmica por biomassa, pode facilitar a distribuição dos 20 mil megawatts que seriam adicionados à capacidade instalada, segundo o estudo. (22.04.2008)

Cresce o uso da biomassa para geração de energia

O uso de biomassa como combustível e para geração de energia elétrica nas indústrias brasileiras está em expansão. Muito comum no setor de açúcar e álcool, onde o bagaço da cana é queimado para gerar energia, a biomassa está sendo usada também em indústrias de outros segmentos. Além do seu poder calorífico, a biomassa também pode servir para gerar energia elétrica - estudos do governo federal apontam que o País tem potencial para gerar até 8 mil megawatts (MW) só com biomassa, mais da metade da capacidade da hidrelétrica de Itaipu."O número de projetos de termoelétricas que usam biomassa dobrou de dois anos para cá. (30.04.2008)

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