Relatório de estágio -...

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA CAMPUS JÚLIO DE CASTILHOS CURSO TÉCNICO AGRÍCOLA COM HABILITAÇÃO EM AGRICULTURA Cultura do Trigo RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO MÁRCIO OLIVEIRA JULIO DE CASTILHOS, RS, Brasil 2010

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOSECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHACAMPUS JÚLIO DE CASTILHOS

CURSO TÉCNICO AGRÍCOLA COM HABILITAÇÃO EM AGRICULTURA

Cultura do Trigo

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

MÁRCIO OLIVEIRA

JULIO DE CASTILHOS, RS, Brasil

2010

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INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHACAMPUS JÚLIO DE CASTILHOS

CURSO TÉCNICO AGRÍCOLA COM HABILITAÇÃO EM AGRICULTURA

Cultura do Trigopor

Márcio de Oliveira

Relatório de Estágio Profissional apresentado como requisito parcial para obtenção do título de Técnico Agrícola com Habilitação em Agricultura do

Instituto Federal Farroupilha Campus Júlio de Castilhos – RS

Orientador: JOVANI LUZZA

Júlio de Castilhos, RS, Brasil

2010

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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

1 Estagiário1.1 Nome: Márcio de Oliveira

1.2Curso: Técnico Agrícola com Habilitação em Agricultura

1.3Turma: Agricultura 1

1.4 Endereço: Av. Borges de Medeiros 768

1.5 Município e estado: Júlio de Castilhos -RS

1.6CEP: 98130-000

1.7 Telefone: 55-9968-4009 / 9197-1122

1.8 E-mail: [email protected]

2 Empresa2.1 Nome: Coopertec - Cooperativa de Desenvolvimento e Difusão de

Tecnologia Agricola de Cruz Alta - LTDA

2.2 Endereço: Avenida General Osório, n° 105 – 1° andar, Centro.

2.3 Município e estado: Cruz Alta, RS.

2.4 CEP: 98005-150

2.5 Fone/Fax: (55)3324-1742

2.6 E-mail: [email protected]

3 Estágio3.1 Área de realização: Assistência Técnica

3.2 Coordenador do curso: Ricardo Luis Schons

3.3 Professor Orientador: Jovani Luzza

3.4 Supervisor de Estágio na empresa: Alcione Fontoura Portella

3.5 Carga horária total: 608 horas

3.6 Data de início e término: 15 de outubro de 2009 até 15 de fevereiro de

2010

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INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHACAMPUS JÚLIO DE CASTILHOS

CURSO TÉCNICO AGRÍCOLA COM HABILITAÇÃO EM AGRICULTURA

O Supervisor da Empresa, Alcione Fontoura Portella, o Estagiário, Marcio de Oliveira e o orientador Jovani Luzza abaixo assinados, cientificam-se do teor do Relatório do Estágio Curricular Supervisionado do Curso Técnico Agrícola com

Habilitação em Agricultura.

Cultura do Trigo

elaborado porMárcio de Oliveira

como requisito parcial para obtenção do título deTécnico Agrícola com Habilitação em Agricultura

Alcione Fontoura Portella (Supervisor de Estágio)

Márcio de Oliveira (Estagiário)

(Profº Engº Agrônomo)Jovani Luzza(Orientador)

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Júlio de Castilhos RS, 2010.

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INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHACAMPUS JÚLIO DE CASTILHOS

CURSO TÉCNICO AGRÍCOLA COM HABILITAÇÃO EM AGRICULTURA

A Comissão Examinadora, abaixo assinada,aprova o Relatório de Estágio Curricular Supervisionado

Cultura do Trigo

elaborada porMárcio de Oliveira

como requisito parcial para obtenção do título deTécnico Agrícola com Habilitação em Agricultura

COMISSÃO EXAMINADORA:

Prof.Jovani Luzza

Prof. Carlos Alberto Casali

Prof. Cleudson José Michelon

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Júlio de Castilhos RS, 2010. SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS..........................................................................................7

1. INTRODUÇÃO................................................................................................8

2.DESCRIÇÃO DA EMPRESA.......................................................................9

3. CULTURA DO TRIGO.................................................................................10

3.1 Rotação de culturas..........................................................................................11

3.2 Cultivares..........................................................................................................12

3.3 Dessecação......................................................................................................13

3.4 Adubação e Correção de solo..........................................................................13

3.5 Tratamento de sementes..................................................................................14

3.6 Aplicações de pós emergência.........................................................................15

3.7 Pragas da lavoura de trigo................................................................................15

3.7.1 Pulgão.......................................................................................................15,16

3.7.2 Percevejos.....................................................................................................17

3.7.3 Lagarta...........................................................................................................18

3.8 Controle de Doenças........................................................................................19

3.8.1 Giberela.........................................................................................................20

3.8.2 Ferrugem.......................................................................................................21

3.8.3 Oídio..............................................................................................................22

3.8.4 Manchas Foliares...........................................................................................23

3.8.5 Fitotoxidade...................................................................................................24

3.9 Colheita do Trigo...............................................................................................25

4. CONCLUSÃO................................................................................................26

5. BIBLIOGRAFIA............................................................................................27

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LISTA DE FIGURAS:

Figura 1 – Planta de trigo no estádio final de perfilhamento..................................11

Figura2–Cobertura de solo de inverno utilizando o nabo forrageiro......................12

Figura 3 – Figura 3. Pulgões que atacam a cultura do trigo: a) pulgão da espiga b) pulgão verde; c) pulgão da aveia; d) pulgão da folha........................................16Figura 4–Percevejo Nezara viridula que ataca a cultura do trigo..........................17

Figura 5–Lagarta que ataca a cultura do trigo.......................................................18

Figura 6 – Área com sintomas de fitotoxicidez causada por excesso de

defensivo..,.............................................................................................................19

Figura 7 – Espigas de trigo com sintomas de giberela..........................................21

Figura 8 – Folhas de trigo com sintomas de ferrugem...........................................22

Figura 9 – Folha de trigo com sintomas de Oídio..................................................23

Figura 10 – Folhas de trigo com sintomas de manchas foliares............................24

Figura 11 – Fitotoxidade........................................................................................25

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1 – INTRODUÇÃO

O trigo (Triticum aestivum L.) é uma gramínea cultivada em todo o mundo,

sendo o segundo cereal mais plantado, superado apenas pelo milho. O grão de

trigo é um alimento básico usado principalmente na confecção de pães, massas,

bolachas, biscoitos e outros.

Eu escolhi essa cultura por ser a de menor valor comercial no sul e no

Brasil mas de grande valia nutricional e conservação do solo devido a palhada que

deixa depois da colheita, com esse estágio vi e vivenciei que a cultura do trigo

ainda é implantada por incentivo de técnicos agrícolas para controle de planta

daninhas,praga e doenças que poderão afetar a principal cultura que os

agricultores semeiam no verão o soja.

As principais opções de plantio de inverno no sul do país são o trigo

(Triticum aestivum L.), a aveia preta (Avena strigosa L.), o centeio (secale cereale

L.) a cevada cervejeira (Hordeum vulgare L.) e o triticale ( Triticosecale Wittmack),

sendo que o trigo representa a cultura de maior expressão, pois foi a cultura que

teve maior a importância nos anos 70, por causa do trigo que houve os

aparecimentos da cooperativas tritícolas, era a cultura mais semeada no estado

do sul pais, depois de tempos que o soja tomou o seu lugar .

O presente relatório de Estágio Supervisionado do Curso Técnico Agrícola

com Habilitação em Agricultura refere-se às atividades desenvolvidas na empresa

Coopertec, junto a Cereais São Pedro, localizada no município de Júlio de

Castilhos, no período de 15 de agosto de 2009 até 15 de novembro de 2009

totalizando 608 horas.

O estágio foi realizado na área de assistência técnica da empresa, focando

a cultura do trigo do período de perfilhamento até sua fase final de

desenvolvimento.

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2. DESCRIÇÃO DA EMPRESA

A Coopertec-Cooperativa de Desenvolvimento e Difusão de Tecnologia

Agricola de Cruz Alta-LTDA, tem sua sede instalada no município de Cruz Alta,

RS.

O diretor da empresa é o senhor Jocemir José Guzzo de Cruz Alta, o corpo

técnico no município de Júlio de Castilhos é formado pelos técnicos Alcione

Fontoura Portella e Leandro Daniel Mundstock.

A empresa tem uma história estável de 11 anos, sempre a serviço do

produtor, realizando o planejamento técnico, consultoria e assessoria agronômica

necessária para que as lavouras da região central, assistidas pela empresa,

tenham um bom desenvolvimento e sempre se superem em produtividade.

O principal objetivo da Coopertec é a defesa socioeconômica de seus

associados, organizando o trabalho individual, tratando de seus interesses junto a

terceiros, sem qualquer objetivo de lucro, na área de serviços agronômicos,

contribuindo assim para o desenvolvimento socioeconômico da região.

Atualmente a Coopertec se encontra presente, com escritórios instalados

nos municípios de Boa Vista do Incra, Boa Vista do Cadeado, Fortaleza dos Valos,

Pejuçara e Júlio de Castilhos.

No meu período do meu estágio dentro da coopertec, tinha como rotina de

trabalho nos dias não chuvosos o acompanhamento supervisionado do trigo no

seus estágios de crescimento(perfilhamento), observando as necessidades de

nitrogênio(uréia), o aparecimento de pragas e as doenças nas lavouras até seu

desenvolvimento final,também retirada de solo para analise,entre outros trabalhos,

projetos rurais (pronaf,proagro) em dias chuvosos.

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3. CULTURA DO TRIGO

O trigo (Triticum aestivum) é uma planta de ciclo anual, sendo classificada

dessa forma porque completa seu ciclo de desenvolvimento dentro do mesmo

ano.

O trigo é uma espécie semeada e cultivada durante o período de inverno ou

primavera dependendo de sua resposta a baixas temperaturas durante a fase de

florescimento e períodos de chuvas excessivas no período de maturação, o que

prejudica a qualidade do grão (CUNHA; BACALTCHUK, B., 2000).

O grão é moído e sua farinha é utilizada na fabricação de pão, massa

alimentícia, bolo e biscoito, por isso é considerado alimento primário na nossa

alimentação. Quando não atinge a qualidade necessária para consumo humano,

esse é usado para fabricação de ração ou empregado diretamente na alimentação

animal.

O trigo ocupa o segundo lugar em volume de produção mundial. No Brasil,

a produção anual oscila entre cinco e seis milhões de toneladas. É cultivado nas

regiões Sul (RS, SC e PR), Sudeste (MG e SP) e Centro-oeste (MS, GO e DF). O

consumo anual no país tem se mantido em torno de 10 milhões de toneladas.

Sendo que cerca de 90% da produção de trigo está no Sul do Brasil. O cereal vem

sendo introduzido na região do cerrado, sob irrigação ou como cultura em

sequeiro. (EMBRAPA TRIGO, 2009).

É uma alternativa muito importante para a prática de rotação de cultura pois

tem como benefícios a promoção da biodiversidade, o favorecimento ao manejo

integrado de pragas, de doenças e de plantas infestantes, a promoção de

cobertura permanente do solo, a diversificação e estabilização da produtividade, a

racionalização de mão-de-obra e a redução do risco de perdas de renda.

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Figura 1. Planta de trigo no estádio final de perfilhamento. (Foto autor)

3.1 Rotações de culturas

O que é Rotação de Cultura?

A rotação de culturas reduz a reprodução inicial dos parasitas presentes

nos restos culturais, conseqüentemente a intensidade de doenças na parte aérea

da planta. Esse é o caminho para a produção de plantas sadias, portanto as

lavouras produtoras de grãos devem apresentar como padrão a observância

dessa prática.

A rotação de cultura pode ser feita com o cultivo no inverno de trigo, aveia,

ervilhaca ou nabo forrageiro, para semeadura de milho e soja no verão. Essa

prática evitar o cultivo de trigo sobre trigo como alternativa de inverno, que não é

recomendado, pois causa o surgimento precoce de doenças da parte aérea, o que

pode aumentar os custos para o produtor com o uso de defensivos quando

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cultivado sobre seus próprios restos culturais, quebrando assim o ciclo de pragas

e doenças.

A escolha das culturas e do sistema de rotação deve ser feita de modo a

atender às particularidades regionais e as perspectivas de comercialização dos

produtos. (FUNDACEP, 2005).

Figura 2. Cobertura de solo de inverno utilizando o nabo forrageiro. (Foto do autor)

3.2 Cultivares

A escolha da cultivar de trigo é importante pois é ela que levará a uma alta

produtividade mas sempre seguindo o zoneamento agroclimático e com as

recomendações técnicas do Ministério da Agricultura do estado (MAPA). Hoje o

mercado moageiro é altamente exigente na qualidade da farinha, necessitando

classificar algumas variedades, que caracterizam como produtos que satisfazem

esse mercado exigente em qualidade.

A empresa recomenda a seus assistidos o uso das variedades que são

mais aceitas pelo mercado moageiro: Fundacep – Raízes, Cep – Cristalino, Cep –

Horizonte, BRS Guamirim, BRS Safira, BRS Marfim, BRS Abalone, etc,

consideradas variedades tipo pão com melhor rendimento de farinha, elasticidade

de massa, Ph e coloração da farinha.

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3.3 Dessecação

Essa prática é recomendada nas áreas de plantio direto onde a semeadura

é realizada sobre os restos culturais da cultura anterior (palhada), sendo que essa

pode vir a rebrotar e começar a concorrer com a cultura implantada como, por

exemplo, nabiças, aveia e azévem.

Além disso, tem como objetivo a eliminação total das invasoras não

desejadas na referida área, a prática é realizada normalmente entre 15 e 20 dias

antes da implantação da cultura.

Deve ser aplicado o dessecante antes do plantio, pois não feito essa

aplicação haverá custo a mais com aplicações de pós emergência com glifosato,

na maioria das áreas assistidas a dessecação foi feita com o uso do dessecante

de ação total glifosato (Polaris) com a dose de 2 l/ha.

3.4 Adubação e Correção de solo

Nas áreas acompanhadas a correção do solo foi realizada com a aplicação

de calcário nas doses de 2 a 3 toneladas por hectare de acordo com a análise de

solo e índice SMP, com o objetivo de elevação do Ph do solo, neutralização do

alumínio(Al), aumentando a CTC e os nutrientes presentes no solo. Essa prática

foi feita antes do período de início do estágio.

Foi feitas adubação com fórmula de adubo N.P.K. 07.17.17, dando em torno

de 16,10kg/há de nitrogênio,39,10kg/há de fósforo e 39,10kg/ha de potássio, na

quantidade de 230kg/ha, quantidade que de acordo com a análise de solo atende

as necessidades da cultura para alcançar a produtividade desejada, aplicado na

linha juntamente com a semeadura. A cultura é altamente exigente em nitrogênio

(N) desde o início do desenvolvimento, exigindo adubação com fórmulas

nitrogenadas aplicadas na linha de semeadura para bom desenvolvimento inicial.

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Em pós-emergência no inicio do perfilhamento foi feita aplicação de

Nitrogênio a lanço em cobertura na quantia de 120kg/ha de uréia equivale 46% de

N ,no total deu 55,20kg/há de nitrogênio. Para realizar essa prática deve-se levar

em consideração a temperatura do ar a velocidade do vento que devem ser

amenas para que não haja perdas de N por volatilização e umidade do solo que

deve ser suficiente para que os produtos sejam dissolvidos e transportados pela

água para o interior do solo (FUNDACEP, 2005), assim como a cultivar de trigo

usada para que essas quantidades de N não causem acamamento, ou que

prejudica os tratos culturais na cultura seguinte.

Efetua-se a aplicação de N no inicio do perfilhamento porque é nessa fase

que a cultura começa a definir o seu potencial produtivo.

Efetua-se a aplicação de N no inicio do perfilhamento porque é nessa fase

que a cultura começa a definir o seu potencial produtivo, se necessitar aplicação

com mais de 100kg de uréia essa aplicação deverá ser realizada em duas vezes,

para uma melhor dissolvição da uréia no solo sempre após uma ocorrência de

chuva, aplicações sempre pela manha ou no final da tarde. nas lavouras onde

feitas as aplicações houve excelente desenvolvimento da planta até o

aparecimento da folha bandeira.

3.5 Tratamento de sementes

É uma prática de suma importância, realizada na própria propriedade com

máquinas específicas ou manualmente, respeitando dosagem e volume de calda

para não danificar as sementes e para que tenha boa cobertura. Essa prática tem

como objetivo eliminar fungos e pragas que poderão prejudicar o desenvolvimento

inicial da cultura.

Os produtos receitados pelos técnicos aos agricultores foram: Imidacloprido

(guaucho) na dosagem de 100gr/há, inseticida indicado para o controle de pulgões

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e coró Carboxina+Thiran (Vitavax-thiran) 125ml/ha, fungicida usado para controle

de manchas foliares sendo vitavax com ação sistêmica e thiram com ação de

contato.Para todos os fungicidas, indica-se regular as semeadoras com as sementes tratadas, o carvão é indicado no caso de sementes provenientes de lavouras infestadas com mais de 0,1% de espigas com carvão, destinadas à produção de sementes.(EMBRAPA TRIGO,2009)

3.6 Aplicações de pós emergência

A aplicação de herbicidas em pós-emergência tem como objetivo controlar

plantas invasoras que podem estar competindo com a cultura de trigo, como

aveia, azévem, guanxuma e nabiça, normalmente em áreas sem rotação de

cultura para implantar a cultura do trigo.

O produto indicado para essas aplicações foi Iodosulforom-metilico (Hussar)

com a dose de 70 gr/ha produto esse seletivo a cultura do trigo houve excelente

resultado na lavouras onde foi aplicado não aparecendo plantas invasoras para

competir com o trigo na fase inicial.

3.7 Pragas da lavoura de trigo

Das dezenas de espécies de insetos fitófagos que podem ser encontrados

na lavoura de trigo, uma minoria ocorre em quantidade e freqüência que as

caracteriza como pragas do ponto de vista econômico.

3.7.1 Pulgão

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Uma das pragas que pode causar prejuízo é o pulgão(Metopolophium

Dirhodum), inseto sugador capaz de enfraquecer a planta e transmitir doenças que

reduzem a produção. Segundo os técnicos da empresa, até setembro

aproximadamente, o produtor deve ficar atento ao controle dos pulgões,

principalmente se o clima for atípico, quente e úmido.

Os danos causados pelos pulgões-da-espiga do trigo podem ser

importantes na redução do peso de mil grãos, do peso de hectolitro, do poder

germinativo das sementes e do número de grãos por espiga. (FUNEP, 2008)

Os pulgões são insetos que ao sugarem as espigas e as folhas da cultura

do trigo, podem causar danos de duas naturezas: diretos (enfraquecendo as

plantas pela sucção de seiva e provocando morte de tecido foliar pela injeção de

toxinas salivares) e indiretos (transmitindo o Vírus do Nanismo Amarelo da

Cevada – o VNAC). Os pulgões são controlados no tratamento de sementes e

aplicações aéreas, depois de identificada a praga. O controle recomendado é com

o inseticida metamidofós, 120gr de ingrediente ativo por ha. (FUNDACEP, 2005)

Nas visitas a campo em eu estive houve pequenos aparecimentos no

estágio inicial devido a grandes geadas em 2009 mas também houve

aparecimentos no estágio de espigamento devido a variações de temperatura

sendo controlados com aplicações de inseticidas.

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Figura 3. Pulgões que atacam a cultura do trigo: a) pulgão da espiga b) pulgão

verde; c) pulgão da aveia; d) pulgão da folha. (Fonte: Embrapa)

3.7.2 Percevejos

Por falta de alimento no inverno o percevejo Nezara viridula se instalam em

outras culturas, como a do trigo, sendo que 1 percevejo para 10 espigas, pode

causar perdas de 4 a 13% na produção final.

A fase crítica do trigo para o dano do percevejo é a de emborrachamento,

ele suga a seiva das folhas e ataca sugando as espigas, fazendo com que as

mesmas sequem. O controle é feito com o aparecimento de 5 a 10/insetos por

metro quadrado, com uso de metamidofós com dose conforme indicação técnica.

O tratamento de sementes é uma alternativa viável para o controle dos

percevejos da soja atacando a cultura do trigo, indicando-se para isso o uso de

inseticidas sistêmicos nas sementes. (FUNEP, 2008).

Houve aparecimentos de percevejos nas vistorias que fiz juntamente com o

pulgão e controlados com inseticida metamidofós.

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Figura 4. Percevejo Nezara viridula que ataca a cultura do trigo. (Fonte: Embrapa)

3.7.3 Lagartas

As lagartas do trigo vivem por 25 dias, tem coloração que varia desde

castanho ao pardo com faixas brancas e amarelas nas laterais. A fase adulta são

mariposas com coloração amarela-palha a pardo-acinzentado que vive 8 dias.

(IAPAR, 1997)

O controle das lagartas desfolhadoras deve ser realizado com

pulverizações com os inseticidas. O nível para controle: 10 lagartas (com mais de

2cm de comprimento) por metro quadrado. O produto indicado é o diflubenzurom

com dose 60 ml/ha de produto.

As lagartas mais comuns na cultura são a lagarta do trigo, a lagarta militar e

a elasmo.

Também houve contato visual sendo contado e visto que tínhamos mais de

12 lagarta por metro quadrado em algumas lavouras, nem em todas que foram

visitadas tinham as mesmas quantidades porque havia sido feito aplicações

preventivas.

Figura – 5 Lagarta que ataca a cultura do trigo. (Fonte: Dowagro)

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3.8 Controle de doenças

É uma prática imprescindível na cultura do trigo, com o objetivo de manter a

sanidade da área foliar da cultura, garantindo assim o enchimento de grãos.

Para controlar as doenças deve-se observar o clima, seguido de bom

monitoramento para definir o momento mais correto para iniciar o controle de

doenças.

Normalmente a primeira aplicação é após a emissão da folha bandeira ou

antes do florescimento, que indica que a área foliar já esta definida. Aplicações

antecipadas somente se forem variedades susceptíveis a doenças como ferrugem,

manchas foliares e mofo branco, por isso exige monitoramento técnico. Para o

controle dessas doenças a indicação é: 500 ml/ha de Tubuconazole e 200 ml/ha

de Azoxistrobina (priori) para controle da ferrugem da folha e manchas foliares;

300 ml/ha de Azoxistrobina+Ciproconazol (Priorixtra), para controle fungico da

ferrugem e manchas foliares e 750 ml/ha de Tebuconazol, triazol específico para

controle de ferrugem, Sempre respeitando e observando as tecnologias de

aplicação como vazão, temperatura, umidade do ar e vento.

O indicativo de aplicação ou não de fungicidas é o residual do produto e o

ponto de maturação fisiológica da cultura.

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Figura 6. Área com sintomas de fitotoxicidez causada por excesso de defensivo.

(foto autor)

3.8.1 Giberela

A giberela é uma doença da espiga do trigo, atualmente uma das mais

importantes da cultura. É causada principalmente pelo fungo Gibberella zeae. Os

sintomas característicos são espiguetas despigmentadas, de coloração

esbranquiçada ou cor de palha, que contrastam com o verde normal de espigas

sadias. Nas espiguetas atacadas, formam-se grãos chochos, enrugados, de

coloração branco-rosada a pardo-clara, até mesmo a ausência de grão na espiga.

Até o momento, parece não existir uma cultivar de trigo de alta produtividade e que seja completamente resistente ao fungo da Giberela. Controle químico deve ser preventivo, assim para minimizar os danos causados pela giberela, além da associação do uso de cultivares com maior resistência genética e do controle químico, é recomendável o escalonamento da semeadura dentro do período recomendado ou o cultivo de cultivares com ciclos distintos, para possibilitar o escape da doença, que ocorre quando a fase reprodutiva do trigo não coincide com as condições ambientais favoráveis à doença.(FUNEP, 2008)

A variação climática no período do estagio foi bastante favorável ao

desenvolvimento da giberela pelo escesso de chuvas na fase de

florescimento, que favoreceu a giberela foi o acúmulo de água entre as

espiguetas, para melhor controle da doença na região foi indicado variedades

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não susceptíveis a doença, essas variedades apresentam espiguetas com

formações mais encaixadas entre as sementes ocorrendo assim o não

acumulo de água entre eles e o não aparecimento da doença, mas durante

as visitas foi visualizado algumas doenças devido chuvas com mais de 48hrs

e variedades suspetiveis. O produto indicado no caso foi Tebuconazole que

tem modo de ação sistêmico com dose 150g de ingrediente ativo por ha.

Figura 7 Espigas de trigo com sintomas de giberela. (Foto autor)

3.8.2Ferrugem

Doença causada pelo fungo Puccinia recondita. Ataca folhas

principalmente, apresenta-se em forma de pústulas de coloração amarelo-

alaranjada, predominantemente na face superior da folha, são sintomas que

podem alcançar o caule e as espigas. Temperaturas entre 15 a 22ºC favorecem o

progresso da doença.

O controle pode ser feito com uso de variedades resistentes à doença ou

então pulverizações com fungicidas é medida necessária para controle da

ferrugem que deverá ser iniciado no aparecimento das primeiras pústulas, (traços

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de 5% de infecção). A determinação desse nível se dá quando 50% das plantas

amostradas tiverem esse índice (FUNEP, 2008).

O ano de 2009 foi um ano de alta incidência de ferrugem, devido ao clima

úmido e quente. O produto indicado foi o Tebuconazole com dose de 125 g de

ingrediente ativo por ha e Azoxistrobina+Ciproconazol (Priori xtra) na dose de

300ml/ha.

Figura 8.Folhas de trigo com sintomas de ferrugem. (Foto autor)

3.8.3 Oidio

Oídio do trigo (cinza) é uma doença causada pelo fungo Erysiphe graminis

f. sp. Tritici E. Marchal. Dias amenos e secos, com temperaturas entre 15 e 22 °C

propiciam o desenvolvimento da doença.

As perdas atribuídas ao oídio podem atingir até 45%. Ocorre em colônias

(de coloração branca) superficiais sobre as folhas, à medida que passa o tempo a

coloração passa a cinza. No lado oposto da folha aparecem manchas amareladas.

(EMBRAPA 2009)

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O plantio de cultivares resistentes as aplicações de fungicida justifica-se em

cultivos com elevado potencial de rendimento em grãos. Produtos fungicidas

indicados: Tubuconazole+Azoxistrobina Priori na dose de 300ml/há.

Foi identificado o oidio em minhas visitas com o supervisor, em algumas

lavouras , porque não fizeram aplicações preventivas, mas que foram controlados

com fungicida.

Fig 9. Folha de trigo com sintomas de Oídio. (Foto: Leila Costamilan)

3.8.4. Manchas foliares

As manchas são controladas com o tratamento de sementes, ou a rotação

de culturas, se mesmo assim houver incidência de mancha foliar, parte-se para

aplicações com fungidas a base de triazol ou estrubirulina. Em safras anteriores as

manchas foram controladas com produtos a base de Triazois, mas com o passar

dos anos e o excessivo uso desse produto, em algumas regiões,ocorreu

resistência de manchas foliares, sendo que produtos a base da mistura de triazois

e estrubirulina combatem as manchas com bastante eficácia. Produtos a base de

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triazois, ainda são usados por motivos econômicos de alguns produtores, mas os

produtos mais indicados são produtos a base da mistura Azoxistrobina (Priori),

Piraclostrobina+Epoxiconazol (Opera), Picoxystrobina+Ciproconazol (Aproch-

prima) entre outros fungicidas disponíveis no mercado, as doses foram as

mesmas recomendadas para ferrugem, e sempre acompanhados com 0,5% da

calda de óleo mineral.

Nas lavouras que estive presente é a doença mais freqüente, foi me

informado que o aparecimento é normal, e que devem ser adquiridos sementes

resistentes a essa doença.

Fig. 10 Folhas de trigo com sintomas de manchas foliares. (Fonte Embrapa)

3.8.5.Fitotoxidez

A fitotocidade ocorre devido aplicações incorretas não sendo observadas

corretamente as dosagens e também limpeza de implementos de aplicações,

tendo dentro algum resíduo de secante na hora da aplicação de fungicidas.

- Dosagens incorretas e não limpeza de implementos aplicativos: Pode ocorrer

morte da planta, o não desenvolvimento, variações de altura e espaçamento.

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Fig.11 Fitoxidade (foto do autor)

3.9.Colheita do Trigo

Como parte conclusiva do processo, a colheita da cultura deve ser realizada

no momento certo, levando em conta o ponto de maturação da cultura, a umidade

do grão, as condições das colheitadeiras, local para secagem se necessária, e

armazenamento.As lavouras de trigo podem ser colhidas antecipadamente, visando escapar de chuvas na maturação plena, evitando-se o problema de germinação na espiga, dentre outros. Nesse caso, para colheita ao redor de 20% e umidade, é aconselhável a regulagem cuidadosa da colhedora. Recomenda-se, nesse caso, folga entre cilindro e côncavo de 6mm e 1300 rpm de rotação de cilindro. Deve-se ter cuidado especial na velocidade e na localização do ar do ventilador, lembrando que tanto palha quanto o grão estão mais pesados (FUNDACEP, 2005)

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4- CONCLUSÃO

Ao término do estágio curricular obrigatório concluí, que este período foi

de grande valia e muito importante para minha formação profissional.

Na fusão de teoria e prática adquiri experiência e maior conhecimento na

área da cultura do trigo.

A prática me fez vivenciar todas as etapas, suas particularidades e

complexidades do cultivo do trigo, complementando assim todo o aprendizado

teórico de forma palpável. Todo profissional que pretende atuar na área agricola

deve ter um amplo conhecimento, organização, planejamento, ter visão de suas

atribuições, ser gentil, e outro sim, ser polivalente.

Portanto, para ter um excelente crescimento profissional mais do que ter

uma profissão a ser seguida, fazer coisas de maneira certas e não certas coisas a

“minha maneira” e, além disso, saber conviver com alguns fatos desagradáveis ou

rudes, é a melhor maneira de colocar em prática o equilíbrio emocional, fator

fundamental no exercício de qualquer profissão.

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5 BIBLIOGRAFIA

CUNHA; G.R.; BACALTCHUK, B., Org. Tecnologia para produzir no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: assembléia Legislativa. Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo/ Passo Fundo: Embrapa Trigo, 2000. 404p. (Série Culturas, n°02)

EMBRAPA TRIGO, Indicações técnicas da Comissão Sul-Brasileira de Pesquisa de Trigo.- Passo Fundo, RS. 2009

FUNDACEP, 2005.Indicações técnicas da comissão Sul-Brasileira de Pesquisa de Trigo: trigo e triticale – 2005. / Comissão Sul-Brasileira de Pesquisa de Trigo. – Cruz Alta, RS:

FUNEP, 2008. CUNHA; G.R.; BACALTCHUK, B., Tecnologia para produzir trigo

no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Assembléia Legislativa. Comissão de

Agricultura, Pecuária e Cooperativismo/Passo Fundo: Embrapa Trigo, 2000. 404p.

(Série Culturas no02).

IAPAR - PARANÁ - Recomendações técnicas para cultura do trigo no Paraná – 1997.Circular nº 92 - Abril-97.Londrina – Paraná.

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