RELATÓRIO DE FIM DE COMISSÃO “PIRATA BR VI” 1. PARTE...
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MARINHA DO BRASIL
NAVIO OCEANOGRÁFICO “ANTARES”
RELATÓRIO DE FIM DE COMISSÃO
“PIRATA BR VI”
1. PARTE HISTÓRICA E ESTATÍSTICA
1.1- CRONOLOGIA
1.1.1- Data do recebimento da Instrução Especial n° CH10-02/03 20/JUN/03
1.1.2- Data de recebimento da Ordem de Movimento n° 017/03 20/JUN/03
1.1.3- Data do início dos trabalhos de Gabinete 24/JUN/03
1.1.4- Data do término dos trabalhos de Gabinete 21/AGO/03
1.1.5- Data do início dos trabalhos de Campo 24/JUN/03
1.1.6- Data do término dos trabalhos de Campo 21/AGO/03
1.1.7- Data da remessa do Relatório Final 22/AGO/03
1.2- CHEFIA DA COMISSÃO HIDROCEANOGRÁFICA
A Comissão foi chefiada pelo Capitão-de-Fragata FERNANDO ALBERTO GOMES
DA COSTA, Comandante do NOc. “ANTARES”.
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1.3 – AUXÍLIOS RECEBIDOS PELA COMISSÃO HIDROCEANOGRÁFICA
- Comando do 2° Distrito Naval;
- Comando do 3º Distrito Naval;
- Capitania dos Portos do Ceará;
- Hospital Naval de Natal;
- Capitania dos Portos da Bahia;
- Hospital Naval de Salvador;
- Base Naval de Natal;
- Depósito Naval de Natal;
- Escola de Aprendizes de Marinheiro do Ceará;
- Capitania dos Portos de Natal; e
- Serviço de Sinalização Náutica do Nordeste (SSN-3).
1.4- PESSOAL QUE EXECUTOU TRABALHOS DE CAMPO E GABINETE
Pessoal da MB:
Oficiais da MB
CC MARCO ANTÔNIO FERNANDES ROSA
CT ALEX AZEVEDO URBANCG
CT PAULO EDUARDO DE ALMEIDA
1T DIEFERSON RAMOS PINHEIRO
1T PAULO ROBERTO COSTA JUNIOR
Praças da MB
2ºSG-HN REGINALDO BRAGA DE MESQUITA
3ºSG-HN MÁRCIO KLEBER SANTOS DA COSTA
3ºSG-HN EDUARDO LUIS SANTOS DA SILVA
3ºSG-HN JOAO JOSÉ PEREIRA DE BRITO
CB-HN ALBERTO RÊGO CHAVES JÚNIOR
CB-HN CLOVIS ALMEIDA DE CARVALHO
CB-HN CHARLES AHNERT NUNES
CB-HN CÉLIO DOUGLAS PINTO MOREIRA
MN-QS MAGNO WANDER SOUTO CONCEIÇÃO
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Pessoal civil extra-MB:
1ª Pernada: Rio de Janeiro - Natal:
CARLOS AUGUSTO DE SAMPAIO FRANÇA IOUSP
MAURO QUANDT MONTEIRO IOUSP
2ª Pernada: Natal – Fortaleza:
ANDREW SHEPHERD NOAA-PMEL
FRANCIS GALLOIS IRD-PIRATA
JOSÉ GUSTAVO IMAKAWA IOUSP
FABIO FERNANDES RIZZO IOUSP
JOÃO BATISTA DE MACEDO CRN-INPE
3ª Pernada: Fortaleza – Natal:
ANDREW SHEPHERD NOAA-PMEL
FRANCIS GALLOIS IRD-PIRATA
FRANCISCO LUIZ VICENTINI NETO IOUSP
NAMIR GIOVANI DA SILVA MELLO FUNCEME
JOÃO BATISTA DE MACEDO CRN-INPE
4ª Pernada: Natal - Salvador:
Não Houve
5ª Pernada: Salvador – Rio de Janeiro:
CARLOS AUGUSTO DE SAMPAIO FRANÇA IOUSP
MAURO QUANDT MONTEIRO IOUSP
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1.5- RELAÇÃO DO PESSOAL QUE PODERÁ PRESTAR INFORMAÇÕES TÉCNICAS
NO FUTURO
Militares:
Oficiais da MB
CC MARCO ANTÔNIO FERNANDES ROSA
CT ALEX AZEVEDO URBANCG
CT PAULO EDUARDO DE ALMEIDA
1T DIEFERSON RAMOS PINHEIRO
1T PAULO ROBERTO COSTA JUNIOR
Praças da MB
2ºSG-HN REGINALDO BRAGA DE MESQUITA
3ºSG-HN MÁRCIO KLEBER SANTOS DA COSTA
3ºSG-HN EDUARDO LUIS SANTOS DA SILVA
3ºSG-HN JOAO JOSÉ PEREIRA DE BRITO
CB-HN ALBERTO RÊGO CHAVES JÚNIOR
CB-HN CLOVIS ALMEIDA DE CARVALHO
CB-HN CHARLES AHNERT NUNES
CB-HN CÉLIO DOUGLAS PINTO MOREIRA
MN-QS MAGNO WANDER SOUTO CONCEIÇÃO
Pessoal civil extra-MB:
ANDREW SHEPHERD NOAA-PMEL
FRANCIS GALLOIS IRD-PIRATA
CARLOS AUGUSTO DE SAMPAIO FRANÇA IOUSP
JOSÉ GUSTAVO IMAKAWA IOUSP
FRANCISCO LUIZ VICENTINI NETO IOUSP
NAMIR GIOVANI DA SILVA MELLO FUNCEME
MAURO QUANDT MONTEIRO IOUSP
FABIO FERNANDES RIZZO IOUSP
JOÃO BATISTA DE MACEDO CRN-INPE
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1.6- ESTATÍSTICA
Número de lançamentos de bóias meteorológicas ATLAS 5
Número de recolhimentos de bóias meteorológicas ATLAS 5
Número de estações CTD 20
Distância percorrida com dados do ADCP 5.250 milhas náuticas
Dias de permanência fora de sede 59
Consumo de óleo diesel 280000 litros
Consumo de óleo lubrificante 1900 litros
Consumo de gasolina 100 litros
Consumo de graxa 0 Kg
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2. MÉTODOS
Todos os métodos usados foram os preconizados pelas Instruções Técnicas da DHN.
2.1 – OCEANOGRAFIA
2.1.1 – Oceanografia Física
Os trabalhos na área de Oceanografia Física consistiram, inicialmente, na perfilagem
da temperatura e da salinidade, com a utilização: CTD “SeaBird SBE 9Plus” N/S 9P91589.
Os sensores de temperatura, primário e secundário, possuem, respectivamente, N/S
031738 (data de calibração 11/06/03), e N/S 03P2326 (data de calibração de 05/06/03). Os
sensores de condutividade, primário e secundário, por sua vez, possuem N/S 041497 (data
de calibração de 11/06/03) e N/S 042149 (data de calibração de 05/06/03). Foram usados
ainda o sensor de oxigênio dissolvido N/S 430218 (data de calibração de 19/02/02) e o
sensor de pressão N/S 33815 (data de calibração de 11/06/03). Esta configuração possibilita
a elaboração de gráficos comparativos entre as variáveis derivadas pelos sensores, o que se
constitui em um importante fator de acompanhamento e validação dos dados, tanto durante a
sua aquisição em tempo real e posterior processamento a bordo, quanto durante a validação
dos mesmos, no CHM. Para utilização desta configuração, foram instaladas duas bombas de
água.
Os dados do CTD foram adquiridos na freqüência de 24Hz, em cumprimento ao
contido na Instrução Especial Nº CH 10-02/03.
O lançamento, o recolhimento e o manuseio dos equipamentos foram realizados
conforme previsto em Instrução Técnica sobre o assunto e estão registrados em uma planilha
de acompanhamento da aquisição de dados do CTD (Anexo A).
Logo após o recolhimento dos equipamentos, efetuava-se o pré-processamento dos
dados coletados pelo CTD, pela equipe de bordo, de acordo com o estabelecido na Instrução
Técnica L-18 da DHN, empregando-se o conjunto de programas "SBE Data Processing for
Windows Versão 1.5", fornecido pelo fabricante do CTD consistindo, basicamente, nas
seguintes operações:
- Conversão dos arquivos de dados para ASCII – DATCNV;
- Eliminação de “loops” de profundidade – LOOPEDIT (Anexo B);
- Obtenção das variáveis de profundidade, temperatura, salinidade, densidade,
sigma-t, velocidade do som e taxa de descida – "DERIVE";
- Separação dos dados coletados na descida e na subida – “SPLIT”; e
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- Seleção dos valores médios dos dados – “BINAVG”.
O Navio produziu ainda os seguintes documentos para que sirvam de subsídio para a
análise dos dados da Comissão, a saber:
• Planilhas de acompanhamento da aquisição de dados CTD, Anexo A;
• Controle de processamento dos dados CTD – “Loopedit”, Anexo B;
• Registros de dados físicos e químicos das Estações Oceanográficas (DHN-6212),
Anexo C;
• Relatório Sumário de Comissão (ROSCOP), Anexo D;
• Gráficos dos lançamentos de XBT, Anexo E;
• Registros de Observações Batitermográficas (DHN-6227), Anexo F;
• Planilhas de acompanhamento da aquisição de dados do TERMOSAL e do
ADCP, Anexo G;
• CD contendo um Resumo de resultados produzidos na Comissão Oceanográfica,
que consta do Anexo H;
• Cópia da IE, incluindo seus apêndices (Anexo I); e
• Dados do CTD (Anexo E).
Aquisição de Dados com Termossalinógrafo:
O Termossalinógrafo recebe informações do formato NMEA-183 do GPS Trimble
NT 200D, tendo sido adotado um intervalo de amostragem de 10 segundos. As fichas de
calibração dos sensores do Termossalinógrafo encontram-se no Anexo J, juntamente com as
fichas dos sensores do CTD.
Na pernada Rio-Natal foram coletados dados de temperatura e condutividade com o
termossalinógrafo calibrado em 16/06/03, porém com as fichas de calibração de 09/03/01.
As fichas de calibração atualizadas (16/06/03) foram enviadas somente em 08/07/03 para o
Porto de Natal, passando a ser adotadas em substituição as anteriores.
2.2 – METEOROLOGIA
As observações meteorológicas de superfície foram realizadas nos horários sinóticos
de 00h, 03h, 06h, 09h, 12h, 15h, 18h e 21h (HMG), sendo transmitidas mensagens SHIP ao
CHM. Foi feito o acompanhamento dos parâmetros meteorológicos em papel milimetrado
proporcionando assim, uma análise expedita do tempo (Anexo K).
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3. RESULTADOS ALCANÇADOS
3.1 - ASTRONOMIA DE CAMPO
Não houve
3.2 - GEODÉSIA
Não houve
3.3 – TOPOGRAFIA
Não houve
3.4 – SONDAGEM
Não foi feita sondagem GEBCO em virtude de interferência entre os transdutores de
baixa freqüência dos ecobatímetros de bordo e o sistema ADCP de perfilagem de correntes.
3.5 - VARREDURA
Não houve
3.6 – CARTOGRAFIA
Não houve
3.7- METEOROLOGIA
Em cumprimento à I.E., foram realizadas durante a Comissão observações
meteorológicas nos horários sinóticos principais e intermediários. Nos horários sinóticos
principais, conforme preconiza a NAVEMARINST n° 32-02 foram transmitidas as
mensagens SHIP (modelo DHN-5938). Os modelos DHN-5934-2 (Registro Meteorológico
FM 13-IX SHIP) estão sendo enviados em meio digital, na pasta Meteorologia, no CD de
dados (Anexo E).
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Tem sido observado que nos Boletins Meteorológicos (METEOROMARINHA),
recebidos via RATT, ocorrem interferências com conseqüentes truncamentos de textos,
dificultando a decodificação da PARTE IV.
Conforme preconizado na NAVEMARINST Nº 10-11 (Anexo J), foram feitas as
comparações entre tempo previsto e tempo observado (Anexo L).
Para esta comissão foi solicitada, por meio da msg R-111331Z/JUN o envio diário de
auxílio à decisão cobrindo as cinco bóias do “PIRATA” que estão localizadas nas posições
ϕ 14º 59,4’N – λ 038º 00,1’W (Bóia 1), ϕ 11º 29,9’N – λ 038º 00,1’W (Bóia 2),
ϕ 07º 56,8’N – λ 038º 00,8’W (Bóia 3), ϕ 03º 59,1’N – λ 038º 01,7’W (Bóia 4) e
ϕ 00º 00,9’N – λ 034º 59,3’W (Bóia 5) , bem como a área delimitada pelos paralelos 02S e
15N e os meridianos 34W e 39W. Estas informações são essenciais para se escolher a
seqüência de execução das bóias, que chegam a distar 600 milhas entre si, e nas quais as
condições de mar podem ser distintas.
3.8- OCEANOGRAFIA
O croquis constante do Anexo M apresenta a localização das estações CTD.
3.8.1- Perfilagem com CTD
Os lançamentos de CTD foram realizados a 1000 m de profundidade nos pontos de
lançamento e substituição das bóias ATLAS, após 50 minutos decorridos do lançamento da
mesma, e a 500 metros nos pontos determinados pela Instrução Especial, localizados ao
longo do meridiano de 038°W.
O Anexo E apresenta os gráficos de distribuição de Temperatura, Salinidade,
Densidade (sigma-t), Velocidade do Som e Oxigênio Dissolvido ao longo do meridiano 38
W. Os gráficos foram obtidos a partir dos dados de descida processados pelo software
SPLIT e mediados a cada metro de profundidade pelo software BINAVG, utilizando-se o
programa SURFER v. 6.0.
O Anexo C contém as 20 Folhas de Registro de Dados Físicos e Químicos de
Estação Oceanográfica referentes às estações CTD.
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3.8.2- Lançamentos XBT
Foram efetuados lançamentos de XBT a cada 60 milhas, em profundidades
superiores a 200 metros, conforme determinado na IE, inclusive nas travessias entre os
portos. Na área onde se localizam as bóias do “PIRATA” optou-se por lançar XBT no
meridiano 038º W que contém quatro das cinco bóias, e na pernada Fortaleza-Natal.
O Anexo F contém um croquis com as posições de lançamento dos XBT.
Foi empregado o “software WinMK12 versão 1.5.1” para aquisição de dados.
Os dados foram obtidos por meio dos probes Sippican T-4 e T-7 (460 e 760 metros
respectivamente), com ano de fabricação de 1996,1998 e 2000; em todos os lançamentos da
travessia e nas posições das Bóias Atlas.
Foram observadas as seguintes irregularidades nos lançamentos:
- No arquivo T7$00026.EDF o dia correto referente ao lançamento é 18/07/03
em vez de 19/07/03;
- No arquivo T7$00055.EDF a data e hora correta referente ao lançamento é
18/08/03 21:18 hs, em vez de 16/08/03 01:52 hs.
Os diversos gráficos obtidos nos lançamentos XBT encontram-se no Anexo E.
O Anexo F contém 58 Folhas de Registro de Observações Batitermográficas
atinentes aos lançamentos de XBT da comissão.
XBT/TIPO RECEBIDOS UTILIZADOS INUTILIZADOS DEVOLVIDOS
Sparton T – 4 36 28 08 0
Sippican T – 7 36 30 06 0
3.8.3- Termossalinógrafo
O Termossalinógrafo recebe informações do formato NMEA-183 do GPS Trimble
NT 200D, tendo sido adotado um intervalo de amostragem de 10 segundos. As fichas de
calibração dos sensores do Termossalinógrafo encontram-se no Anexo J.
Foram observadas as seguintes irregularidades nos arquivos:
O computador congelou nos arquivos: PIR 02, 03, 05 e 30.
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3.8.5- Lançamento e recolhimento de bóias do tipo ATLAS
Na Comissão PIRATA VI foram recolhidas e fundeadas cinco bóias meteorológicas
e oceanográficas tipo ATLAS.
As bóias ATLAS possuem os seguintes sensores atmosféricos:
Direção / Intensidade do Vento
Precipitação Pluviométrica
Radiação Solar
Umidade Relativa do Ar
Temperatura do Ar
As bóias ATLAS possuem os seguintes sensores oceanográficos:
Sensor Profundidade (m)
SSC 1
TC 20
TC 40
T 60
T 80
T 100
TC 120
T 140
T 180
TP 300
TP 500
SSC: Condutividade e Temperatura de superfície
TC: Temperatura e Condutividade
T: Temperatura
TP: Temperatura e Pressão
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As bóias ATLAS possuem as seguintes características físicas:
Altura 3.5 metros
Diâmetro do flutuador toroidal 2.3 metros
Cores Branca e Laranja
Mangrulho Alumínio
Contra-peso Aço Inox
Demais equipamentos Refletor Radar
As planilhas com os dados de recolhimento e lançamento das bóias constam do
Anexo N.
O seguinte material trazido pelo representante da NOAA para bordo foi considerado
de grande utilidade para a faina e para outros trabalhos de bordo:
1) ‘Sea Catch – Toggle Release’ TR7 – Capacidade: 7.042 lb – gato de escape
utilizado no lançamento da poita;
2) ‘Yale-Grip – Synthetic Pulling and Stopping Grip’ – PN 944505 – espécie de
trapa de Kevlar capaz de sustentar toda a linha de fundeio, com razoável tração (até 2.000 lb
para trabalho e 10.000 lb para ruptura).
3) ‘Klein-Grip’ – mordedor para cabo de aço (não havia especificações
disponíveis, apenas o fabricante); e
4) ‘Rope Master’ 508 – polia de largo goivado, capaz de dar passagem às
manilhas e correntes utilizadas na faina.
O INPE não utilizou pintura adequada nas obras-mortas para as bóias n.º 2, 3 e 4, em
face de não ter sido trazida a referida tinta; também não utilizaram tinta anti-incrustante nas
obras vivas, sendo feita somente limpeza. As bóias que embarcaram em Natal, trazidas pelo
INPE, estavam pintadas corretamente, sendo usadas como bóias nº 1 e 5.
O desembarque de todo material ocorreu na estadia de Natal. A duração das fainas de
embarque e desembarque do material foi de aproximadamente cinco horas. Uma vez que
existem itens que chegam a pesar duas toneladas (poitas) é interessante que seja alugado
guindastes para manobras com peso no porto, de forma a não sobrecarregar as lanças do
Navio, cuja capacidade máxima é de duas toneladas.
Durante a faina de recolhimento das bóias 3 e 4, verificou-se grande quantidade de
linhas de pesca enroscadas na linha de fundeio.
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4. SUGESTÕES PARA FUTUROS TRABALHOS NA ÁREA
1. É desejável que os estrangeiros que embarquem para o acompanhamento dos trabalhos
possuam um equipamento de telefonia satélite de forma a não utilizar o INMARSAT de
bordo, cujas ligações são caras, e que se constituirá em aparelho reserva.
2. Sugerem-se os portos de Recife e Natal para embarque, respectivamente, dos
equipamentos provenientes dos Estados Unidos e do INPE-CRN, e o porto de Natal para o
desembarque do material.
3. Seria interessante alocar uma verba de cerca de R$ 6000,00 (seis mil reais) para
aquisição de material técnico e de segurança do pessoal, a ser utilizado a bordo em uma
Operação PIRATA, para que a aquisição se faça com devida antecedência.
4. Poder-se-ia adotar o procedimento de aguardar o desembaraço do material recebido do
exterior no porto de Recife, para então autorizar o suspender do “Antares” do porto do Rio
de Janeiro, de modo a evitar a imobilização do Navio, em porto fora de sede, durante
período além ao necessário o embarque de pessoal/material.
5. O jateamento das bóias é feito com água doce sob alta pressão o que implica em gasto
excessivo da aguada de bordo. Dessa forma, seria interessante incluir nos equipamentos a
serem enviados pela NOAA/INPE, uma bomba de alta pressão que trabalhasse com água
salgada.
6. É necessário que existam a bordo pelo menos dois militares com curso de NATSALV.
7. Enquanto existir material da NOAA a ser desembarcado, é interessante que um dos
estrangeiros permaneça a bordo como fiel do mesmo e que seja assinado por um deles uma
relação atestando o recebimento deste material.
8. É fundamental o recebimento do auxílio à decisão elaborado pelo CHM, pois as fainas
de recolhimento e lançamento de bóias, nas quais se empregam o bote, dependem do estado
do mar. Desta forma, caso o Navio receba flexibilidade por meio da Ordem de Movimento,
ele poderá se dirigir para a bóia em que as condições meteorológicas permitam a faina com
segurança.
9. É essencial o destaque de um médico, pois durante a Comissão o Navio chega estar a
cinco dias de navegação do porto mais próximo.
10. O ideal é que a Comissão ocorra entre os meses de Maio e Julho de forma a tirar
proveito da posição mais ao norte da ZCIT, sem estar exposto aos centros de baixa pressão
que transitam em baixas latitudes norte de leste para oeste.
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5. ELEMENTOS PARA CONSTRUÇÃO OU ATUALIZAÇÃO DA CARTA NÁUTICA
5.8- GEOFÍSICA
5.8.1. Informações sobre Marés
No dia 25 de junho de 2003, às 18:37 Z, foi lançado, na posição ϕ 22º 39’,99 S –
λ 039º 12’,89 W, pernada Rio de Janeiro - Natal, o Marégrafo Abissal de Pressão USP-1
com sensor de pressão AANDERAA WLR8, com liberador acústico MORS AR661 CS-V3
e com sinalizadores de luz e rádio BENTONS. Às 19:42 Z teve início uma estação CTD
solicitada pelos pesquisadores do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo, na
posição ϕ 22º 39’,95 S – λ 039º 13’,28 W e profundidade atingida de 2470 m, terminando às
20:48 Z. Durante o lançamento do Marégrafo USP-1 o ADCP permaneceu desligado.
Por meio do pesquisador Carlos Augusto de Sampaio França, o navio foi informado
de que o lançamento deste marégrafo faz parte do programa PAVASAS que visa a encontrar
as posições de pontos anfidrômicos de marés ao longo da costa brasileira. Este estudo pode
ser de interesse da DHN, e o telefone de contato do Dr. Afrânio Rubens de Mesquita,
coordenador do projeto, é 0(xx)11-30916574.
5.8.3. Informações sobre Correntes
O navio coletou, durante as pernadas da PIRATA BR VI dados correntométricos
utilizando o ADCP BB75KHz fabricado pela RDInstruments.
A aquisição dos dados foi feita com o software VMDAS 1.3, utilizando-se o arquivo
de inicialização PIR.INI e o arquivo de configuração DHNBB75.TXT. Tal configuração
opera automaticamente em bottom track e navigation mantendo um intervalo de transmissão
de 3seg.
O ADCP do navio encontra-se com a seguinte restrição: redução do alcance efetivo
devido às incrustações nas faces dos transdutores. Por solicitação do Navio, uma equipe do
IPqM esteve a bordo durante uma movimentação operativa na costa do Rio de Janeiro e
enviou o diagnóstico contido na msg R-131313Z/MAI/2003 de INSPEQ para GRNHID com
informação para CENHID e NOCANT.
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Foram observadas as seguintes irregularidades nos arquivos:
Nos seguintes arquivos o computador congelou: PIR 005, 011, 013, 016, 021, 025,
029, 045 e 055;
Os arquivos gerados constam do Anexo O.
5.9- AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO
Foram realizadas verificações à luz das informações constantes do Roteiro para o
porto de Natal. As informações para sua atualização estão no item 6.1 do presente relatório.
A Carta de correntes do Porto de Natal necessita de imediata atualização, pois
apresenta informação discrepante da observada pelo navio às 020930P/JUL, durante
atracação no Porto de Natal. O Laboratório de Geologia e Geofísica Marinha e
Monitoramento Ambiental (GGEMMA) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte
têm trabalhos de Geodinâmica e Geofísica realizados entre 2000 e 2002 pelo MS.c
EUGÊNIO PIRES FRAZÃO, que poderiam contribuir significativamente para atualização
da batimetria e correntometria do Rio Potengi.
Contato:
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
CCET - Programa de Pesquisa e Pós-Graduação em Geodinâmica eGeofísicaCampus Universitário – Lagoa Nova Caixa Postal 1639CEP 59072-970 Natal-RN - BRASILFone: 55 – (xx84) 215-3831 /3807Fax: 55 – (xx84) 215-3806e-mail: [email protected]
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6. ELEMENTOS PARA ATUALIZAÇÃO DE PUBLICAÇÕES DE SEGURANÇA À
NAVEGAÇÃO
6.1- CORREÇÕES AO ROTEIRO
Os Materiais referentes aos portos visitados constam do Anexo P.
PORTO DE NATAL
ORIGEM
O projeto do Porto de Natal foi aprovado pelo Decreto nº 15.277, de 14/01/22, e teve
sua execução iniciada no mesmo ano, pela contratada C.H. Walker & Cia. Ltda, sendo
interrompido de 1924 a 1927.
O Decreto nº 21.995, de 21/10/32, determinou que a administração e a exploração do
porto ficasse a cargo da respectiva fiscalização, subordinada ao Departamento Nacional de
Portos e Navegação. Assim, em 24/10/32, as suas primeiras instalações foram inauguradas,
começando a operar. O porto continuou a ser administrado pela União através do
Departamento de Portos, Rio e Canais, e, em seguida, pelo Departamento de Portos e Vias
Navegáveis, e, posteriormente, pela Portobrás, criada em 1976.
A partir de 1983, a Administração do Porto passou a integrar a Companhia Docas do
Rio Grande do Norte (CODERN), nos termos da Assembléia de Acionistas da Portobrás, de
06/04/81.
Houve o aumento do cais do Porto de Natal que ainda não consta da carta.
ADMINISTRAÇÃO
Pela Companhia Docas do Rio Grande do Norte – CODERN
Av. Eng.º Hildebrando de Góis, 220 – Ribeira – Natal/RN
Cep.: 59010-700
Tel: (84) 211-5311
Fax: (84) 221-6072 e 211-5311 – ramal 249
Home Page: www.codern.com.br
e-mail: [email protected]
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DIRETORIA-EXECUTIVA:
Presidente – José Walter de Carvalho
Diretor Técnico – Hanna Yousef Emile Safieh
Diretor Administrativo e Financeiro – Eugênio Leopoldo Rosado Cascudo
Rodrigues
Gerente do Porto de Natal: Emerson Fernandes Daniel Júnior
e-mail: [email protected]
LOCALIZAÇÃO
O porto de Natal é de estuário e está situado à margem direita do Rio Potengi, a uma
distância de 3Km da sua foz. Esse rio atua mais como um braço de mar, com variação de
maré e idêntica densidade, permitindo o acesso de navios de calado até 10,0m. Suas
coordenadas geográficas são latitude 05º 46’ 41” S e longitude 035º 12’ 04”W, conforme
consta da carta náutica nº 802. O vento predominante é de rumo ESSE que sopra quase todo
o ano, com pequenas alternativas para E e para SE.
ÁREA DE INFLUÊNCIA
Inclui todo o Estado do Rio Grande do Norte, alcançando os Estados da Paraíba,
Pernambuco e Ceará.
ÁREA DO PORTO ORGANIZADO
Conforme a Portaria-MT nº 1.029, de 20/12/93 (D.O.U. de 22/12/93), a área do porto
organizado de Natal, no Estado do Rio Grande do Norte, é constituída:
a) pelas instalações portuárias terrestres existentes na margem direita do Rio Potengi, desde
a Base Naval de Natal até o molhe leste, na interseção com o arrecife de Natal, junto ao
Forte dos Reis Magos, abrangendo todos os cais, docas, pontes e piers de atracação e de
acostagem, armazéns, edificações em geral e vias internas de circulação rodoviária e
ferroviária e ainda ao longo dessa faixa marginal e em suas adjacências pertencentes à
União, incorporadas ou não ao patrimônio do porto de Natal ou sob sua guarda e
responsabilidade;
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Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VI"
b) pela infra-estrutura de proteção e acesso aquaviário, tais como áreas de fundeio, bacias
de evolução, canal de acesso e áreas adjacentes a esse até as margens das instalações
terrestres do porto organizado, conforme definido no item “a” acima, existentes ou que
venham a ser construídas e mantidas pela Administração do Porto ou por outro órgão do
poder público.
AC
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10,0m. O cana
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TALAÇÕES
talações de Acos
ços com 200,0m
primento e 16,9
extensão de 11,
talações fixas de
02 armazéns
02 galpões c
Área Retrop
01 armazém
COD
18
las rodovias federais BR-101 e BR-226, ambas encontrando a BR-304,
BR-406.
acesso ferroviário urbano liga o Pátio de Triagem da CFN (Companhia
deste) ao Porto. Existem dois ramais, um ligando Natal a Macau (via
Câmara, e o outro ligando Natal a João Pessoa, Cabedelo e Recife (via
arra está situada próximo à foz do Rio Potengi, sendo limitada à leste
l e a oeste pela Pedra da Baixinha. Tem largura de 150m e profundidade
l de acesso possui extensão de 3Km, largura entre 100m e 120m e
,0m. A Bacia de Evolução tem extensão de 400m, largura de 250m e
,0m.
tagem – Cais comercial com 540,0m de comprimento, constituído de 2
de comprimento e 12,0m de largura cada e 1 berço de 140,0m de
0m de largura, capacidade de carga de 5 t/m² e profundidade em toda
5m, para operação de carga geral, graneis sólidos e conteiners.
armazenagem
de primeira linha, com área de 1.800m2 cada;
ontínuos aos armazéns com área de 456m2 e 380m2 cada;
ortuária de 6.000m2 contígua ao cais e outra de 7.500m2;
frigorífico de 1ª linha com área de 2.418,0m2 (arrendamento);
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Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VI"
01 armazém de 1ª linha com área de 1.970m2.
• Terminal de Conteiner: área de 15.000m2, com exclusividade para atracação de navio
conteineiro.
• Tomadas Elétricas: o porto dispõe de instalações elétricas com capacidade para recepção e
funcionamento de até 168 conteineres frigorificados de 40 pés.
• Balança rodoviária: duas, sendo uma de 80 t de capacidade e outra de 60 t.
ÁREAS ARRENDADAS
Área: 1.475 m2
• Arrendatária: Grande Moinho Potiguar e Indústria de Massas Ltda.
• Objeto: implantação de conjunto industrial moageiro, compreendendo silos para recepção e
armazenagem de trigo e industrialização de massas e outros derivados de trigo.
• Prazo: 25 anos, prorrogável por igual período.
• Capacidade de Recepção: 20.000 toneladas.
• Capacidade estática para moagem: 15.000 toneladas por mês.
• Área: 5.455,5 m2
Arrendatária: J. Lauritzen do Brasil
Objeto: construção, instalação e operação de 02 armazéns, sendo um frigorífico e outro com
temperatura ambiente, ambos para movimentação de frutas e outras cargas frigorificáveis.
Armazém frigorífico: de 1ª linha, com área de 2.418m2 em pleno funcionamento, capacidade
estática de armazenagem: 2.000 toneladas dispostas em seis câmaras frigoríficas
independentes.
Armazém para recepção de frutas à temperatura ambiente, com área de 1.970 m2.
EQ
• Gu
cap
• Em
CODERNCODERN
19
UIPAMENTOS (Todos de propriedade dos Operadores Portuários)
indaste: 01 guindaste tipo Portalino para descarregamento de graneis sólidos, com
acidade de 300 toneladas por hora.
pilhadeiras:
-
Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VI"
20
02 (duas) - capacidade de 1,5 ton.
01 (uma) - capacidade de 2 ton.
19 (dezenove) - capacidade de 2,5 ton.
04 (quatro) - capacidade de 3 ton.
02 (duas) - capacidade de 4 ton.
02 (duas) - capacidade de 7 ton.
01 (uma) - Top Loader de 37 toneladas.
Apesar de possuir os equipamentos descritos acima, há grande dificuldade de aparelhos e
recursos para manobra de embarque e desembarque de carga neste porto.
PRATICAGEM
A praticagem é obrigatória desde o ponto de recebimento de Práticos (05º 44’ 48” S – 35º
10’ 30” W) até qualquer ponto da área portuária. A solicitação do prático poderá ser feita à
Associação dos Práticos dos Portos do Estado do Rio Grande do Norte, situada à esplanada
Silva Jardim nº 2, Ribeira, Tel. (84) 211-8483 e 222-1613 ou através de rádio VHF, canal 16.
Os práticos que têm embarcado no navio neste porto não vêm se mostrando eficientes.
Provavelmente a pouca movimentação ali existente deve explicar as dificuldades dos
profissionais durante as manobras.
SERVIÇO DE REBOCADORES
O seu uso não é obrigatório, porém existe na área 1 (um) rebocador de nome WALSA, com
potência de 1.200HP e 16,5t de “BOLLARD PULL”. Este meio também não é bem manobrado
quando solicitado.
FUNDEADOUROS
• Fundeadouro nº 1: localizado entre os paralelos de ϕ 05º 45’ 00º S e ϕ 05º 45’ 15” S, e
os meridianos de λ 035º 10’ 00” W e λ 035º 10’ 30” W, destinado aos navios procedentes de
outros portos que aguardam o recebimento do Prático ou local para atracação, devendo as
Autoridades Portuárias e Marítimas serem comunicados com, no mínimo, 24 (vinte e quatro)
horas de antecedência.
-
Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VI"
• Fundeadouro nº 2: localizado entre os paralelos de ϕ 05º 45’24” S e ϕ 05º 45’ 36” S, e os
meridianos de λ 035º 11’ 06” W e λ 035º 11’ 24” W, destinado aos navios em quarentena,
os quais receberão a visita do órgão sanitário competente.
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das
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CODERNCODERNCOD
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ca
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va
b
e
21
eadouro nº 3: localizado entre as seguintes coordenadas geográficas destinado à
barcações de esporte e/ou recreios:
ϕ 05º 45,97’ S e λ 035º 12,23’ W;
ϕ 05º 45,97’ S e λ 035º 12,29’ W;
ϕ 05º 45,79’ S e λ 035º 12,28’ W; e
ϕ 05º 45,77’ S e λ 035º 12,24’ W.
No rio Potengi é proibido o fundeio de embarcações de qualquer AB, com exceção
classificadas como “esporte ou recreio”, as quais possuem o seu respectivo
eadouro.
ILIDADES
ral de Atendimento Operacional
o objetivo de agilizar o processo de desembaraço das mercadorias e passageiros,
iona na área interna do porto uma Central de Atendimento Operacional, onde se
ntra instalada: Polícia Federal, Receita Federal, Vigilância Sanitária, Ministério da
cultura, Delegacia Regional do Trabalho e o Órgão Gestor de Mão de Obra, em uma
edificação com área de 763,70 m2.
bustível
rca de 150m ao norte do cais, encontra-se o Terminal Petroleiro Pier das Dunas,
tivo da PETROBRAS, destinado à movimentação de graneis líquidos, constituído por
dolfins, profundidade de acostagem de 10,0 metros e em condições de fornecer
ustível para embarcações.
rgia
-
Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VI"
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Energia Elétrica - fornecida pela concessionária local, em 13,8 Kva e alimentado para
220/380/440v e 60 Hz de freqüência, através de sua subestação elétrica de 750 Kva.
160 tomadas de 440v para conteineres frigorificados; e
12 tomadas de 380v para energização de caminhões frigoríficos.
• Água
A distribuição de água na faixa do cais é feita através de duas redes, uma alimentada
diretamente pela Cia de Águas e com vazão de 10m3/h e outra alimentada de conjunto de
reservatórios (superior para 100m3 e inferior para 200m3) com vazão de 30m3/h.
• Fornecimento de Gêneros
Existem redes de supermercados na cidade com amplo estoque de alimentos e materiais de
limpeza da melhor qualidade.
• Telefone
Rede telefônica interna ligada a central PAPX da CODERN, que é alimentada por linhas
tronco fornecidas pela TELEMAR, 02 (dois) telefones públicos para ligações locais e
internacionais, no interior das instalações do porto.
• Hospitais
Atendimentos médico e hospitalar de boa qualidade são disponíveis na cidade.
• Reparos de Navios
A Base Naval é a organização para reparos navais existente em Natal. A sua principal
atividade é o atendimento a navios da Marinha Brasileira, porém, obedecida consulta prévia,
atende outras embarcações.
• Salvatagem
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Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VI"
23
Apenas para atendimento em caso de emergência pode-se recorrer ao 3º Distrito Naval
(sediado em Natal).
• Lixo
Desde que solicitado ao Porto com antecedência de 24 horas, com a devida autorização da
Vigilância Sanitária e com especificação de quantidade e tipo, serão disponibilizadas caixas
coletoras especificadamente para os resíduos do tipo “D” (resíduos sólidos comuns) e para
animais mortos a bordo (tipo “A”).
MOVIMENTAÇÃO DE NAVIOS – 2002
• Cabotagem - 231 - (152 sem movimentação de carga)
• Longo Curso - 115 - ( 36 sem movimentação de carga)
OPERADORES PORTUÁRIOS
• MODALLINK – LOGÍSTICA E OPERAÇÕES PORTUÁRIAS LTDA
Praça José da Penha, 141-A – Ribeira
Natal/RN – Cep.: 59012-080
Tel.: (84) 221-2020 – Fax: 611-2010
e-mail: [email protected]
• SUPERSERVICE – INSPEÇÕES E OPERAÇÕES PORTUÁRIAS LTDA
Rua: Almino Afonso, 38 – Ribeira
Natal/RN - Cep.: 59012-010
Tel/Fax: (84) 201-2343 e 211-2143
e-mail: [email protected]
PORTO DE FORTALEZA
Foram instalados cataventos para aproveitamento da energia eólica não constantes da
carta.
RECURSOS PORTUÁRIOS
Cais – há 1 cais comercial, com extensão acostável de 1.054m, profundidades de 5m a 10m
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Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VI"
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e 38 cabeços espaçados de 16m a 30m; e 1 cais pesqueiro, com extensão de 210m,
profundidades de 3m a 5m e 25 cabeços espaçados de 3m a 10m.
Terminal petroleiro – é constituído por píer de acesso, com a extensão de 853m e largura de
8,5m; e 1 plataforma de atracação com 2 berços, 90m de extensão e 28m de largura, que
pode receber navios de arqueação bruta de até 34.000 e calado até 10m.
Armazéns – 5 armazéns, sendo 2 arrendados com área total de 30.000m². Não há
frigoríficos.
Silos – 34 silos, com capacidade total de 23.995t.
Pátios – dispõe de 93.000 m² de área descoberta, para armazenagem.
Equipamentos – toda superestrutura é da iniciativa privada.
Tipo Quantidade Capacidade
Portalinos 02 300t/h
Empilhadeira 01 2t
Empilhadeira para contêiner 6 30t a 49t
Carreta 30 30t
Trator 3 50cv
Rebocadores – há 5 rebocadores com forca de tração estática longitudinal de 7,4t, 15,13t (2),
15,8t e 22,0t. Todos possuem equipamentos de radiotelefonia em VHF e SSB.
Cábres e alvarengas – não há.
Telefone – pode ser instalado a bordo, mediante solicitação à companhia telefônica Telemar
SUPRIMENTOS
Aguada - no cais comercial há 18 hidrantes espaçados de 50m a 80m, com 2,5pol de
diâmetro e vazão de 23m³/h. No cais pesqueiro há 9 hidrantes com 1,5pol de diâmetro e
vazão de 5m³/h. No terminal petroleiro também é possível fazer aguada.
-
Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VI"
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Energia elétrica – no cais comercial há 11 tomadas com 380V trifásica, 220V monofásica,
60Hz e capacidade máxima de 100A, por tomada. No cais pesqueiro há 12 tomadas com
380V trifásica, 220V monofásica e 60Hz.
Combustíveis e lubrificantes – é possível o abastecimento no cais, de qualquer tipo de óleo
combustível, através de 2 redes fixas ou por caminhão. Não há barca de óleo.
Gêneros – há disponibilidade, em qualquer quantidade, com fornecedores especializados.
REPAROS
Várias oficinas executam pequenos reparos navais, com carreiras para embarcações de 200t,
400t e 700t de deslocamento. Um estaleiro possui plataforma de elevação com capacidade
para embarcação até 1.600t de deslocamento e 60m de comprimento.
AUTORIDADES
Companhia Docas do Ceará – CDC
Praça Amigos da Marinha, s/n, Fortaleza/CE – CEP: 60.182-640
• Fone: (85) 266.8800 /8913
• Site: www.docasdoceara.com.br
• E-mail:[email protected]
Segue em anexo a planta, o folder e um CD com os dados do Porto (Anexo P).
http://www.docasdoceara.com.br/
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Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VI"
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PORTO DE SALVADOR
Os Materiais referente ao porto de Salvador constam do Anexo P.
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Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VI"
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7. SITUAÇÃO DO BALIZAMENTO EXISTENTE
Foi verificado o posicionamento do balizamento existente, não sendo constatadas
quaisquer irregularidades.
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8. ELEMENTOS PARA APRECIAÇÃO PELO CONSELHO TÉCNICO
Não Houve
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9. ELEMENTOS PARA AEROFOTOGRAMETRIA E SENSORIAMENTO REMOTO
Não houve
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10. ELEMENTOS PARA ATUALIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES DO ARQUIVO
TÉCNICO
Não houve
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Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VI"
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11. MATERIAL TÉCNICO
11.2- ESTADO DO MATERIAL
É necessário a troca do cabo eletromecânico para operação com o conjunto CTD 9
PLUS e Carousel Water Sampler SBE 32. O Navio enviou e-mail aos fabricantes, além do
oficio nr 163/02 ao CHM via GNHO, com cópia para a BHMN, detalhando os problemas
encontrados com sugestões para saná-los.
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Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VI"
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12. ASSUNTOS DO DEPARTAMENTO DE DOCUMENTAÇÃO
Não houve
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Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VI"
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13. ASSUNTOS DO DEPARTAMENTO DE SERVIÇOS NÁUTICOS
Não houve
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Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VI"
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14. ASSUNTOS DO DEPARTAMENTO DE ADMNISTRAÇÃO E FINANÇAS
14.1 - PAGAMENTO
O Navio não observou problemas com o pagamento do pessoal de bordo. As Ordens
de Serviço contendo as alterações de Agosto de 2003 seguiram por meio magnético, por
ocasião da primeira atracação do Navio no porto de Natal-RN, e, foi solicitado, através de
mensagem à BHMN, o envio, pela Postal, dos Bilhetes de Pagamento dos militares de
bordo, para o porto de Fortaleza-CE, referentes ao mês de julho de 2003, os quais deram
entrada no Navio, por ocasião da segunda atracação no porto de Natal-RN, em 06 de Agosto
de 2003. As Ordens de Serviço contendo as alterações de Setembro de 2003 seguiram por
meio magnético, por ocasião da atracação no porto de Salvador-BA.
14.2- COMPROVAÇÕES
Foram feitas as comprovações relativas ao mês de junho de 2003 (Municiamento e
Conta Transitória) e ao segundo trimestre de 2003 (Caixa de Economias e Material), por
ocasião da primeira atracação do Navio no porto de Natal-RN, e enviadas à DCoM.
Foram feitas as comprovações relativas ao mês de julho de 2003 (Municiamento e
Conta Transitória), por ocasião da segunda atracação no porto de Natal-RN, e enviadas à
DCoM.
14.3- APOIO LOGÍSTICO
O Navio foi devidamente apoiado pelo Comando do 3° Distrito Naval, pelo Hospital
Naval de Natal, pela Base Naval de Natal, pelo Depósito Naval de Natal, pela Capitania dos
Portos de Natal e pelo Serviço de Sinalização Náutica do Nordeste (SSN-3).
Foi apoiado também pela Capitania dos Portos do Ceará e pela Escola de
Aprendizes de Marinheiros do Ceará.
Em Salvador foi apoiado pelo Comando do 2º Distrito Naval, pela Capitania dos
Portos da Bahia e pelo Hospital Naval de Salvador.
-
Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VI"
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14.4 – PESSOAL
- Moral
Não obstante as condições do mar não fossem boas em alguns dias, o moral do
pessoal do navio é elevado e reina entre os militares de bordo um salutar espírito de corpo.
O padrão de comportamento disciplinar da tripulação foi considerado excelente.
- Condições Sanitárias
Com relação à saúde da tripulação e dos pesquisadores, é oportuno mencionar que os
atendimentos foram efetuados pelo médico e enfermeiro destacados no navio; cuja atividade
médica diária foi baseada em atendimentos ao nível primário, sendo de maior incidência os
casos de dores de cabeça.
Ainda foi proferida à tripulação, palestra sobre DSTs (Doenças Sexualmente
Transmissíveis), sendo abordado os riscos e métodos de prevenção das mesmas.
No Porto de Natal, foi providenciado o suprimento de fármacos importantes para a
comissão, assim como a troca da ampola de oxigênio da enfermaria de combate.
Em operações “PIRATA” é importantíssimo o destaque de um médico, uma vez que
o navio opera em distâncias que chegam a mais de mil milhas da costa, manobrando com
pesos que chegam a duas toneladas.
- Atividades Esportivas e Sociais
Nas atracações nos portos de Natal, Fortaleza e Salvador o Navio foi aberto para
visitação pública, recebendo 985, 503 e 82 visitantes respectivamente.
No porto de Natal, houve prática de futebol na quadra do Clube Atlântico (clube dos
suboficiais e sargentos), entre a guarnição do Navio e militares da Base Naval de Natal.
Houve uma partida de futebol entre os militares do navio e os alunos da EAMCE na
própria Escola de Aprendizes de Marinheiros do Ceará.
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Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VI"
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- Saúde
1ª Pernada: Rio de Janeiro-Natal
Os militares apresentaram os seguintes casos durante esta travessia: casos de dor de
cabeça (cefaléia simples), um caso de bronquite asmática, com dois episódios de crise leve,
um caso de foliculite e estados gripais (infecção de vias aéreas superiores).
2ª Pernada: Natal-Fortaleza
No início desta pernada de 15 dias, um militar apresentou quadro de gastroenterite,
sendo medicado e orientado quanto à dieta, obtendo resolução do quadro a contento. Os
demais casos atendidos a bordo restringiram-se a quadros simples de “dores de cabeça” e
foliculites, “dores de dente” e estados gripais. Não houve registro de atendimento dos civis a
bordo do navio, assim como acidentes com pessoal.
3ª Pernada: Fortaleza-Natal
Além dos atendimentos rotineiros feitos à tripulação, tais como: estados gripais,
dores osteomusculares e infecções piogênicas de pele; um militar apresentou quadro de dor
abdominal aguda de forte intensidade, logo após o suspender do navio de Fortaleza, sendo
necessário o controle da mesma com analgesia venosa e repouso absoluto. O quadro álgico
apresentado decorrente de recidiva da hérnia inguinal à direita, operada em dezembro de
2001. Tal militar foi acompanhado pelo médico de bordo e passou por avaliação
complementar no Hospital Naval de Natal.
4ª Pernada: Natal-Salvador
A travessia Natal-Salvador transcorreu sem anormalidades, não apresentando
quadros relevantes no tocante à saúde. Os casos referentes à odontologia foram atendidos
pelo setor do Hospital Naval de Salvador.
5ª Pernada: Salvador-Rio de Janeiro
A travessia transcorreu sem anormalidades.
-
Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VI"
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14.5 - MUNICIAMENTO
A conta de Municiamento durante a Comissão apresentou os seguintes resultados:
Mês Despesa Autorizada Gêneros Consumidos Saldo/Déficit Apurado
JUNHO(24 a 30) R$ 2867,99 R$ 3110,19 R$ -242,20
JULHO R$ 13233,71 R$ 13233,71 R$ 0,00
AGOSTO(1 a 22) R$ 8980,00 R$ 8980,00 R$ 0,00
-
Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VI"
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15. ASSUNTOS DO DEPARTAMENTO DE INSTRUÇÃO
No dia 29/07/2003, às 1900P, durante a permanência no porto de Mucuripe, em
cumprimento à reunião de Comandantes do dia 07/MAIO, que determina a navios do GNHo
atracados em cidades onde existam Escolas de Aprendizes-Marinheiros a realização de
exposição oral sobre a DHN e a carreira da Praça HN, foi realizada na Escola de
Aprendizes-Marinheiros do Ceará, uma palestra sobre as atividades da DHN e a carreira da
praça HN. Estiveram presentes cerca de 250 grumetes, os quais mostraram bastante interesse
e muitas dúvidas sobre os assuntos enfocados.
-
Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VI"
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16. ASSUNTOS DO GNHO
16.1 – ADESTRAMENTO
Os militares inscritos para cursos expeditos, permaneceram depositados no GNHo,
destacados no NOc “Alte Câmara” ou destacados na BHMN durante a Comissão.
- Deficiências de preparo e formação
Não foram observadas deficiências de preparo e formação relevantes.
- Necessidades quantitativas
Não houve.
Durante as travessias são realizados exercícios de combate a incêndio e alagamento,
bem com recolhimento de homem ao mar e tiro com armas portáteis.
16.2 – OCORRÊNCIAS
- Principais avarias e restrições ao longo da comissão
Máquinas:
24/06/2003 - Vazamento na tampa de segurança nº 01 Carter do MCP, substituído o o’ring
de vedação;
03/07/2003 - Verificada baixa pressão na descarga da bomba de baixa pressão do
dessalinizador. Foi substituído o impelidor da bomba por outro similar, mas a
mesma continuou apresentando a deficiência. Será necessário substituir o
impelidor por um que apresente maior pressão na descarga ou a bomba;
07/07/2003 - Rompimento do acoplamento do compressor do ar condicionado nº 01. O
acoplamento foi substituído;
09/07/2003 - Rompimento da rede de alta pressão do cilindro nº 04 do MCA 1. Foi
improvisada rede de outro cilindro para o motor funcionar;
-
Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VI"
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10/07/2003 - O MCA III apresentou superaquecimento.Foram desmontadas as bombas de
resfriamento de água salgada e foi constatado que um dos impelidores estava
gasto e o selo quebrado. O selo foi substituído, foi confeccionada uma bucha,
por bordo, no eixo e invertida a posição do impelidor. O motor voltou a
funcionar, mas há necessidade de uma revisão geral na bomba;
10/07/2003 - A válvula de segurança da ampola de CO2 nº 34 da Praça de Máquinas
disparou e acionou o extintor. Retirado o extintor do local. O mesmo será
substituído após substituição do cabide, por não haver outro extintor idêntico
a bordo;
15/07/2003 - A correia do MCA II soltou-se e foi substituída;
20/07/2003 - Ruptura da rede de retorno do cilindro B-4 do MCP devido ao constante atrito
com a rede de alta pressão, não há proteção entre ambas; a rede foi
substituída;
07/08/2003- Avaria na bomba de aguada nº1. Bomba inoperante, reparo em andamento; e
11/08/2003- Rompimento da rede de óleo lubrificante da bomba de combustível do MCA
II. A rede foi soldada.
OBS: Consumo de sobressalentes durante a Comissão:
• Acoplamento do ar condicionado central
• Rede de combustível do MCA II
• Rede de retorno de combustível do MCP.
Eletrônica:
Não Houve
-
Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VI"
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Convés:
25/06/2003 - Avaria nas engrenagens do motor elétrico das lanças utilizadas para
arriar/içar o bote. O sistema passou a ser utilizado manualmente, sem
prejuízo da faina.
- Comunicações:
O Navio suspendeu da Baía de Guanabara, no dia 24 de junho de 2003,
guarnecendo as freqüências previstas na ordem de movimento n°017/03 do GNHo:
GUAXO, CANON,24C, 24D, canal 16 e tabelas MM14 e MM15 do serviço Terra-Bordo.
Foram cumpridos todos os horários previstos nas tabelas MM14 (serviço TB) e
MM15 (Serviço Meteorológico).
Quanto ao serviço da tabela MM15, os sinais se mostravam de boa qualidade
possibilitando a boa recepção. Em síntese, o serviço foi considerado satisfatório atendendo
às necessidades do Navio, sendo observado o detalhamento explicitado no Anexo Q.
Os sinais de Radiofacsímile, na maioria das vezes, se mostraram melhores na
freqüência de 12.665 Khz.
Quanto ao serviço da tabela MM14, os sinais se mostravam de boa qualidade e
todas as mensagens endereçadas ao navio no mar foram recebidas.
Tráfego Bordo-Terra:
Foram estabelecidos contatos em RI e RD modo GTOR/PACTOR satisfatoriamente
em todas as fases da comissão.
Foi observado o bom serviço prestado pelas estações demonstrando o
profissionalismo e espírito de cumprimento do dever do pessoal envolvido.
Também foram estabelecidos contatos em RL com as estações componentes da
REOMARINHA e o GNHo sem problemas.
Foram estabelecidos contatos com as diversas estações da RENEC, conforme
detalhado no Anexo Q, para observar a qualidade dos serviços prestados por essas estações
no que concerne aos avisos meteorológicos. Foi constatado que as informações estavam de
acordo com as informações prestadas pela DHN e também foi observado o pronto
atendimento por essas estações.
-
Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VI"
42
Mensagens Administrativas:
PERÍODO TRANSMITIDAS RECEBIDAS
JUN(24 a 30) 53 31
JUL(01 a 02) 34 46
JUL(10 a 25) 121 49
JUL(30 a 31) 17 03
AGO(01 a 05) 42 16
AGO(11 a 15) 24 19
AGO(18 a 22) 33 15
-
Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VI"
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17. ANEXOS E APÊNDICES
17.1 - DOCUMENTOS ENTREGUES COM O RELATÓRIO FINAL
A) Planilhas de acompanhamento da aquisição de dados CTD;
B) Controle de processamento dos dados CTD, Loopedit;
C) 20 Registros de dados físicos e químicos das Estações Oceanográficas (DHN-
6212);
D) 01 cópia do Relatório Sumário de Comissão (ROSCOP);
E) 01 “CD” de dados contendo:
- Dados: TERMOSAL, XBT e CTD;
- Registros Meteorológicos;
- Planilha Digital;
- Relatório em meio digital;
- Relatório Roscop;
- 03 relatórios de embarque de pesquisadores extra-MB embarcados;
- Gráficos de seções retas de temperatura, salinidade e sigma-t do meridiano
038º W ; e
- Avaliação da Minuta de Instrução Técnica L-20 (ADCP).
F) 58 Registros de Observações Batitermográficas (DHN-6227);
G) Planilhas de acompanhamento da aquisição de dados do TERMOSAL e ADCP;
H) 01 “CD” contendo Resumo de Resultados Produzidos em Comissão
Oceanográfica;
I) 01 Cópia da IE, incluindo seus apêndices;
J) Fichas de calibração dos sensores empregados (CTD e Termossalinógrafo);
K) Análise expedita do tempo;
L) Quadros comparativos entre tempo previsto e tempo ocorrido (DHN-5902-3);
M) 01 croqui das estações oceanográficas planejadas;
N) 05 Folhas de Registros Cronológicos de Recolhimento e Lançamento de Bóias
ATLAS;
O) 08 “CDs” contendo os dados do ADCP;
P) Material referente aos portos visitados;
Q) Detalhamento de acompanhamento de serviço de comunicação;
R) Mensagens significativas da Comissão;
-
Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VI"
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S) Relação de todas as estações CTD e lançamentos de XBT, em ordem cronológica,
incluindo datahora em fuso Zulu, posição, nº da estação/lançamento, profundidade
local, modelo CTD/Tipo de probe e nome do arquivo; e
T) Relação do material recebido (INPE)
FERNANDO ALBERTO GOMES DA COSTA
Capitão-de-Fragata
Comandante