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Relatório de Gestão de Riscos e Capital 

3ºTri2019

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Sumário 

 

A.  Introdução ................................................................................................................................................................... 3 

B.  Escopo de Consolidação e Comparação dos Balanços ................................................................................................... 4 

C.  Governança Interna ..................................................................................................................................................... 7 

1.  Comitês ...............................................................................................................................................................................7 

2.  Estrutura Organizacional ................................................................................................................................................. 10 

3.  Políticas, Normas, Procedimentos e Manuais .................................................................................................................. 10 

4.  Fluxo Estruturado de Informações ................................................................................................................................... 11 D.  Gerenciamento de Capital.......................................................................................................................................... 11 

1.  Suficiência de Capital (visão Regulatória) ........................................................................................................................ 12 1.1  Basileia III ................................................................................................................................................................. 12 

1.2  Capital Disponível (Patrimônio de Referência, Capital Nível I e Capital Principal) .................................................. 13 

1.3  Ativos Ponderados pelo Risco ................................................................................................................................. 14 

1.3.1  Ativos Ponderados de Risco de Crédito (RWACPAD) ............................................................................................. 15 

1.3.2  Ativos Ponderados de Risco de Mercado (RWAMPAD) .......................................................................................... 15 

1.3.3  Ativos Ponderados de Risco Operacional (RWAOPAD) .......................................................................................... 16 

1.4  Análise da Suficiência de Capital (Visão Regulatória) .............................................................................................. 16 

2.  Razão de Alavancagem .................................................................................................................................................... 19 

3.  Processo Interno de Avaliação da Adequação de Capital – ICAAP ................................................................................... 19 E.  Gerenciamento de Riscos ........................................................................................................................................... 19 

1.  Risco de Crédito ................................................................................................................................................................ 20 1.1.  Definição ................................................................................................................................................................. 20 

1.2.  Princípios Básicos .................................................................................................................................................... 20 

1.3.  Áreas Envolvidas ...................................................................................................................................................... 21 

1.4.  Gestão do Risco de Crédito ..................................................................................................................................... 22 

1.4.1.  Exposição Total e Média no Trimestre ........................................................................................................... 22 

1.4.2.  Exposição por Países e Região Geográfica ...................................................................................................... 23 

1.4.3.  Exposição por Setor Econômico ..................................................................................................................... 23 

1.4.4.  Concentração de Crédito ................................................................................................................................ 24 

1.4.5.  Prazo a decorrer das operações ..................................................................................................................... 25 

1.4.6.  Operações em Atraso ..................................................................................................................................... 25 

1.4.7.  Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa .............................................................................................. 26 

1.5.  Mitigação de Risco de Crédito ................................................................................................................................. 26 

1.6.  Risco de Crédito da Contraparte ............................................................................................................................. 27 

1.6.1.  Gestão do Risco de Crédito da Contraparte ................................................................................................... 28 

1.6.2.  Derivativos de Crédito .................................................................................................................................... 29 

1.7.  Aquisição, venda e transferência de ativos financeiros .......................................................................................... 29 

1.7.1.  Exposições Cedidas ......................................................................................................................................... 29 

1.7.2 Exposições Adquiridas ................................................................................................................................................. 30 

1.7.3 Securitização ................................................................................................................................................................ 30 

2.  Risco de Mercado ............................................................................................................................................................. 31 2.1  Definição ................................................................................................................................................................. 31 

2.2  Princípios Básicos .................................................................................................................................................... 31 

2.3  Áreas Envolvidas ...................................................................................................................................................... 32 

2.4  Gestão do Risco de Mercado ................................................................................................................................... 32 

2.4.1  Segregação das Carteiras .................................................................................................................................... 32 

2.4.2  Medidas e Limites de Risco para Gestão e Controle ........................................................................................... 32 

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2.4.3  Metodologia de Mensuração de Risco ................................................................................................................ 33 

2.4.4  Sistemas de Mensuração e Processo de Comunicação....................................................................................... 36 

2.4.5  Comunicação de Extrapolação de Limites e Desenquadramento de Operações ............................................... 37 

2.4.6  Perfil da Carteira de Instrumentos Derivativos ................................................................................................... 37 

2.4.7  Análises de Sensibilidade .................................................................................................................................... 38 

3.  Risco de Liquidez .............................................................................................................................................................. 40 3.1  Definição ................................................................................................................................................................. 41 

3.2  Princípios Básicos .................................................................................................................................................... 41 

3.3  Governança e Controle ............................................................................................................................................ 41 

3.4  Áreas Envolvidas ...................................................................................................................................................... 41 

3.5  Gestão do Risco de Liquidez .................................................................................................................................... 43 

3.5.1  Medidas e Limites de Risco para Gestão e Controle ........................................................................................... 43 

3.5.2  Limite Referencial de Liquidez e Caixa Operacional Mínimo .............................................................................. 43 

3.5.3  Indicador de Liquidez de Curto Prazo LCR (Liquidity Coverage Ratio) ................................................................ 43 

3.5.4  Sistemas de Mensuração e Processo de Comunicação....................................................................................... 43 

3.5.5  Comunicação de Extrapolação de Limites e Plano de Contingência ................................................................... 43 

4.  Risco Operacional ............................................................................................................................................................. 43 4.1.  Definição ................................................................................................................................................................. 43 

4.2.  Princípios Básicos .................................................................................................................................................... 44 

4.3.  Áreas Envolvidas ...................................................................................................................................................... 44 

4.4.  Gestão do Risco Operacional................................................................................................................................... 45 

4.4.1.  Sistema de Mensuração e Processo de Comunicação .................................................................................... 45 

4.4.2.  Perdas Operacionais por Categoria de Risco .................................................................................................. 45 

4.5  Gerenciamento de Continuidade de Negócios........................................................................................................ 45 

5.  Risco Socioambiental ....................................................................................................................................................... 46 

6.  Risco de Contágio ............................................................................................................................................................. 47 6.1.  Participação Societária ............................................................................................................................................ 47 

7.  Outros Riscos .................................................................................................................................................................... 48 7.1  Risco de Reputação ................................................................................................................................................. 48 

7.2  Risco de Estratégia .................................................................................................................................................. 49 

7.3  Risco de Underwriting ............................................................................................................................................. 49 

7.4  Risco de Modelos .................................................................................................................................................... 49 

7.5  Risco de Conformidade ........................................................................................................................................... 49 

F.  Anexos ...................................................................................................................................................................... 50 

1.  Composição do Patrimônio de Referência (PR) – Anexo 1 ............................................................................................... 50 

2.  Principais Características dos Instrumentos do PR – Anexo 2 .......................................................................................... 52 

3.  Modelo Comum de Divulgação de informações sobre a Razão de Alavancagem – Anexo 3 ........................................... 55 

4.  Informações sobre o indicador Liquidez de Curto Prazo (LCR) – Anexo 4 ........................................................................ 56 G.  Glossário ................................................................................................................................................................... 57 

 

 

 

 

 

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3

A. Introdução 

Este  documento  apresenta  informações  referentes  à gestão  de  riscos,  à  apuração  do  montante  dos  ativos ponderados  pelo  risco  (RWA 1 )  e  à  adequação  do Patrimônio de Referência  (PR) do Consolidado Prudencial do Banco Votorantim, em consonância com as exigências do  Banco  Central  do  Brasil  (Bacen),  por  meio  das Circulares nº 3.678 e nº 3.716, e em linha com o Pilar 3 das regras do Acordo de Basiléia. 

Conforme  Resolução  nº  4.557  do  Conselho  Monetário Nacional  (CMN),  a  Instituição  dispõe  de  estruturas  e políticas  institucionais  para  o  gerenciamento  do  risco operacional,  risco  de mercado,  risco  de  crédito,  risco  de liquidez  e  gestão  de  capital  aprovados  pelo  Conselho  de Administração. Os princípios básicos observados na gestão e  controle  foram  estabelecidos  de  acordo  com  a regulamentação vigente e práticas de mercado, conforme detalhado nos capítulos específicos sobre cada um destes temas apresentados no presente relatório.  

A  Instituição  também  dispõe  de  política  formal  de divulgação  de  informações  sobre  a  gestão  de  riscos  e capital  aprovada  pelo  Conselho  de  Administração, conforme  disposto  no  Art.  12  da  Resolução  nº  4.193  do CMN.  Adicionalmente,  conforme  a  Circular  nº  3.678  do Bacen,  as  informações  contidas  neste  relatório  são  de responsabilidade  do  Diretor  indicado  nos  termos  do  art. 14 da Resolução nº 4.193.  

O  Banco  Votorantim  dispõe  de  portfólio  de  produtos  e serviços, internamente classificados em Atacado e Varejo. No  Atacado  o  Banco  tem  por  objetivo  crescer  em empresas com faturamento anual entre R$ 300 milhões e R$  1,5  bilhão,  e  para  empresas  com  faturamento  acima deste  valor,  o  foco  é  rentabilizar  o  capital.  No  Varejo,  o Banco é um dos  líderes de mercado no financiamento ao consumo,  com  foco  no  negócio  de  veículos,  além  de relevantes posições  em outros negócios  complementares como  cartões  de  crédito,  corretagem  de  seguros  e empréstimos consignados.  

A  seguir  é  apresentado  um  resumo  dos  principais indicadores de  suficiência de  capital na Visão Regulatória para data‐base setembro de 2019. 

 

 

 

 

 

                                                            1 Risk weighted assets 

 

A  Instituição  encerrou  set‐19  com  um  Patrimônio  de Referência  (PR)  de  R$  10,4  bilhões,  apresentando  um aumento  de  R$  574,9  milhões  (+5,9%)  em  relação  ao trimestre  anterior. O  total  do Capital  de Nível  I  encerrou set‐19 em R$ 9,3 bilhões  (que  representa 89,8% do  total do PR).  

O total de Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) encerrou o período com aproximadamente R$ 66,3 bilhões, aumento de R$ 4,4 bilhões em relação ao trimestre anterior (7,2%), impactado  principalmente  pelo  aumento  no  Risco  de Crédito (RWACPAD).  

Patrimônio de Referência (PR) (a) 10.383        

Capi ta l  Nível  I  (b) 9.322          

Capital Principal (c) 8.040         

Capital Complementar 1.281         

Capi ta l  Nível  I I 1.062          

Total de Ativos Ponderados por Risco (RWA) (d) 66.319        

Risco de Crédito (RWACPAD) 55.841        

Ri sco de Mercado (RWAMPAD) 4.174          

Ri sco Operacional  (RWAOPAD) 6.304          

Capital Exigido (e) 5.305          

Margem do PR em relação ao Capital Exigido (a ‐ e) 5.078          

RBAN (f) 222             

Margem do PR em relação ao Capital Exigido c/ 

RBAN (a ‐ e ‐ f)4.856          

Consolidado Prudencial ‐ Valores em R$ milhões.

Análise da Suficiência de Capital na Visão 

Regulatóriaset‐19

 

O  Índice  de  Basileia  encerrou  set‐19  em  15,7%, apresentando uma margem de  capital  de R$ 4,8  bilhões, calculada pela diferença entre o Patrimônio de Referência (PR)  e  o  Capital  Exigido  (incluindo  RBAN).  Já  a  Razão  de Alavancagem encerrou o período em 7,9%. 

IB ‐ Índice de Bas i léia  (a  / d) 15,7%

IN1 ‐ Índice de Capi ta l  Nível  I  (b / d) 14,1%

ICP ‐ Índice de Capi ta l  Principa l  (c / d) 12,1%

RA ‐ Razão de Alavancagem 7,9%

Consolidado Prudencial

Índices set‐19

  As  informações  detalhadas  estão  descritas  no  relatório, nos anexos e nas planilhas de apoio às tabelas disponíveis no  site  de  Relações  com  Investidores  em: www.bancovotorantim.com.br/ri 

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B. Escopo de Consolidação e Comparação dos Balanços 

A gestão de riscos e de capital é realizada para o consolidado prudencial seguindo as recomendações publicadas pelo Bacen. 

Neste  contexto,  a  tabela  abaixo  apresenta  as  empresas  que  integram  o  Balanço  Patrimonial  Consolidado  (publicado  no relatório  “Demonstrações  Contábeis  Completas”  disponível  no  site  de  Relações  com  Investidores)  e  o  Balanço  Regulatório (Conglomerado Prudencial – documento 4060 do Bacen), utilizado na apuração do Índice de Basileia. 

Ativo TotalPatrimônio 

Líquido

Banco Votorantim S/A. Banco Múltiplo. 91.956         10.114            

BV Financei ra  S.A. – Crédi to, 

Financiamento e Investimento.

Sociedade de crédi to, 

financiamento e investimento.45.008         699                 

BV Leas ing – Arrendamento 

Mercanti l  S/A.

Sociedade de arrendamento 

mercanti l .2.555           981                 

Votorantim Asset Management 

Dis tribuidora  de Títulos  e 

Va lores  Mobi l iários  LTDA.

Sociedade dis tribuidora  de TVM. 270              146                 

Votorantim Expertise

Fundo de Investimentos  

Multimercado Crédito Privado 

Investimento no Exterior

1.285           163                 

BV ‐ Multiestratégia  

Investimento no Exterior

Fundo de Investimentos  

Multimercado 18                18                   

Empresa Segmento de Atuação

Balanço 

Patrimonial 

Consolidado

Balanço 

Regulatório

set‐19

Nota: O Banco Votorantim Securities Inc. foi extinto em 28 de dezembro de 2017, a Votorantim Securities (UK) Limited teve suas

atividades encerradas em 31 de dezembro de 2017, a incorporaração da Votorantim –Corretora de Títulos e Valores Mobiliários LTDA

pela VAM DTVM ocorreu em 31 Janeiro de 2018 e o BVIA Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia foi extinto em

outubro de 2018 e seus ativos passaram a ser controlados diretamente pelo Banco Votorantim S.A..   

A seguir apresenta‐se o comparativo entre o Balanço Patrimonial Consolidado e o Balanço Regulatório, cujo principal objetivo 

é  destacar  os  elementos  patrimoniais  que  compõe  a  apuração  do  Patrimônio  de  Referência  (PR),  conforme  as  regras 

estabelecidas pela Resolução nº 4.192 do Conselho Monetário Nacional  (CMN),  sendo que o capítulo F  (Anexo 1) divulga a 

composição do PR por meio de modelo padronizado disponibilizado pela Circular nº 3.678 do Bacen. 

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Ativo – Comparativo entre Balanço Patrimonial Consolidado Publicado (Documento 4040) e Balanço Regulatório da data‐

base em referência.  

Ativo

Balanço 

Patrimonial 

Consolidado

Balanço 

Regulatório 1 Diferenças Justificativa

Ref. 

Anexo 1

1. Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo 98.828             98.643             (185)               

1.1.Disponibilidades 129                     129                     (0)                     

1.2. Aplicações interfinanceiras de liquidez 7.946                7.330                (616)                Eliminação operações entre ligadas

1.3. TVM e Derivativos 30.586             31.124             538                 Eliminação operações entre ligadas

1.4. Relações Interfinanceiras 1.959                1.959                (0)                     

1.5. Relações Interdependências ‐                      ‐                      ‐                  

1.6. Operações de Crédito 45.412             45.412             0                      

1.7. Operações de Arrendamento Mercantil  103                     (3)                         (106)               Reclassificação de imobilizado de 

arrendamento

1.8. Outros créditos 12.510             12.509             (1)                     

1.8.1. Créditos por Avais e Fianças ‐                      ‐                      ‐                  

1.8.2.Carteira de Câmbio 1.336                1.336                (0)                     

1.8.3. Rendas a Receber 20                        20                        0                      

1.8.4. Negociação e Intermediação de Valores 99                        99                        (0)                     

1.8.5. Outros Créditos ‐ Diversos 11.974             11.974             ‐                  

1.8.5.1. Diversos 5.698                5.698                ‐                  

1.8.5.2. Crédito Tributário de Prejuízo Fiscal e 

Base Negativa1.285                1.285                ‐                    d 

1.8.5.3. Crédito Tributário de Diferenças 

Temporárias (exceto PCLD)1.614                1.614                ‐                   f

1.8.5.4. Crédito Tributário de Diferenças 

Temporárias de PCLD3.377                3.377                ‐                  

1.8.6. Outros Créditos ‐ PCLD (920)                   (920)                   ‐                  

1.9. Outros Valores e Bens 183                     183                     ‐                  

2. Permanente 2.181                2.301                120                

2.1. Investimentos 1.731                1.745                14                   

2.1.1. Participações em Controladas 1.696                1.710                14                    Investimento Portal Solar

2.1.2. Outros Investimentos 35                        35                        ‐                  

2.2. Imobilizado de Uso 96                        96                        ‐                  

2.3. Imobilizado de Arrendamento ‐                      106                     106                Reclassificação de imobilizado de 

arrendamento

2.4. Intangível 354                     354                     ‐                  

2.4.1. Ativos Intangíveis antes de out/13 ‐                      ‐                      ‐                   l

2.4.2. Ativos Intangíveis após out/13 354                     354                     ‐                   h

2.5. Diferido ‐                      ‐                      ‐                   g

Total 101.009          100.944          (65)                  

1 - Refere-se ao Consolidado Prudencial (Documento 4060 do Banco Central do Brasil).

Consolidado Prudencial, valores em R$ milhões.

 

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Passivo – Comparativo entre Balanço Patrimonial Consolidado Publicado (Documento 4040) e Balanço Regulatório da data‐

base em referência. 

Passivo

Balanço 

Patrimonial 

Consolidado

Balanço 

Regulatório 1 Diferenças Justificativa

Ref. 

Anexo 1

1. Passivo Circulante e Exigível a Longo Prazo 90.767             90.703             (64)                  

1.1. Depósitos 17.527             17.527             ‐                  

1.2. Captações no Mercado Aberto 12.773             12.773             ‐                  

1.3. Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 32.808             32.808             ‐                  

1.4. Relações Interfinanceiras 1.496                1.496                ‐                  

1.5. Relações Interdependências 109                     109                     ‐                  

1.6. Obrigações por Empréstimos 1.576                1.576                ‐                  

1.7. Obrigações por Repasses 1.567                1.567                ‐                  

1.8. Derivativos 6.848                6.784                (64)                   Eliminação operações entre ligadas

1.9. Outras obrigações 16.063             16.063             ‐                  

1.9.1. Cobrança e Arrecadação de Tributos e 

Assemelhados23                        23                        ‐                  

1.9.2. Carteira de Câmbio 697                     697                     ‐                  

1.9.3. Sociais e Estatutárias 546                     546                     ‐                  

1.9.4. Outras Obrigações ‐ Fiscais e 

Previdenciárias294                     294                     ‐                  

1.9.4.1. Fiscais e Previdenciárias 242                     242                     ‐                  

1.9.4.2. Obrigações Fiscais Diferidas 52                        52                        ‐                   e

1.9.5. Outras Obrigações ‐ Negociação e 

Intermediação de Valores224                     224                     ‐                  

1.9.6. Outras Obrigações ‐ Dívidas Subordinadas 3.168                3.168                ‐                  

1.9.6.1. Instr. Eleg. ao Nível II emitidos antes da 

Resolução 4.19218                        18                        ‐                   k

1.9.6.2. Outras Dívidas Subordinadas 3.150                3.150                ‐                  

1.9.7. Instrumentos de dívidas elegíveis a capital 3.506                3.506                ‐                   j

1.9.8. Outras Obrigações ‐ Diversas 7.604                7.604                ‐                  

1.9.9. Credores por antecipação de VRG 1                           1                           ‐                  

2. Resultados de Exercícios Futuros 96                        96                        ‐                  

3. Patrimônio líquido 10.146             10.145             (1)                     

3.1. Participação Acionária de Não Controladores 

(Minoritários)‐                      ‐                      ‐                   i

3.2. Instrumentos Elegíveis ao Capital Principal 8.130                8.130                ‐                   a

3.3. Reservas de lucros 1.084                1.084                ‐                   b, i

3.4. Outras receitas e outras reservas 932                     931                     (1)                      c

Total 101.009          100.944          (65)                  

1 - Refere-se ao Consolidado Prudencial (Documento 4060 do Banco Central do Brasil).

Consolidado Prudencial, valores em R$ milhões.

 

 

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C. Governança Interna  

A estrutura de governança da  Instituição é composta por  fóruns colegiados,  formalmente organizados e com delegação de alçadas.  Cada  órgão  de  governança  tem  papel,  escopo  e  composição  definido  em  norma,  que  especifica  todas  as responsabilidades de gestão, de monitoramento e acompanhamento de riscos. 

1. Comitês  

A Instituição conta com comitês deliberativos de forma a garantir a adequada gestão dos riscos e do seu capital. Destacam‐se o Comitê de Controles e Riscos (CCR) como o principal fórum de gerenciamento de riscos, e em um nível superior, o Comitê Executivo  (ComEx), que  também realiza o acompanhamento do desempenho geral dos demais  fóruns e, em um nível mais estratégico, o Conselho de Administração. O corpo diretivo é responsável pela aprovação da criação, composição e atribuições de cada Comitê.   Adicionalmente, nos termos da Resolução CMN 4.557/17, em janeiro de 2018 foi  instituído por deliberação do Conselho de Administração, o Comitê de Riscos e Capital (CRC). Conforme determinada pela resolução, este comitê presta assessoramento ao Conselho de Administração,  a quem  se  reporta,  no desempenho das  atividades  relativas  à  gestão de  riscos  e  capital.  A primeira reunião ocorreu em fevereiro de 2018 e, em virtude da sua constituição o Comitê de Riscos e Controles, que atua no nível da administração, passou a ser denominado Comitê de Controles e Riscos (CCR). 

A figura abaixo descreve a estrutura de governança vigente desde fevereiro/2018. 

 

DiretoriaComitê Executivo

Comitê de CréditoComitê de 

Controles e RiscosComitê de ALM e 

TributosComitê de Gestão 

de PessoasComitê de Produtos 

e Tecnologia

Conselho de Administração

Comitê de Riscos e Capital

Comitê de Auditoria

 

A estrutura de governança interna garante que todas as partes interessadas contribuam efetivamente no processo interno de gestão e mitigação de riscos e de avaliação da adequação de capital. Conforme detalhado abaixo, todos os órgãos têm uma atuação relevante na gestão dos riscos e do capital da Instituição. 

 Conselho de Administração 

Principais  atribuições:  fixar  as  diretrizes  fundamentais  da  política  geral  da  Sociedade,  verificar  e  acompanhar  a  sua execução. Aprovar o planejamento orçamentário, os níveis de risco e a declaração do Apetite de Riscos do Conglomerado, monitorando as decisões relacionadas a risco e capital. Aprovar e alterar o plano de negócios e políticas de crédito e de risco de tesouraria, abrangendo também contratos futuros, de opções e derivativos, além de estipular a competência do Tesoureiro, do Comitê de Crédito e do próprio Conselho de Administração para aprovar operações, de acordo com o tipo de  operação  e  valor  financeiro  envolvido.  Aprovar  as  políticas,  estratégias  e  limites  de  gerenciamento  de  riscos  e  de capital, os programas de testes de estresse, as políticas para a gestão de continuidade de negócios e os planos de capital, de contingência de capital e contingência de liquidez. 

Periodicidade: mensal. 

Reporte: Assembleia Geral de Acionistas 

 

 

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Comitê de Riscos e Capital – CRC 

Principais  atribuições:  Manter  o  Conselho  de  Administração  (CA)  informado  e  atualizado  sobre  os  riscos  que  podem impactar o capital e a liquidez do Banco Votorantim e a legislação emitida pelos órgãos reguladores relacionadas à gestão de  risco  e  alocação  de  capital.  Avaliar  os  níveis  de  apetite  por  riscos  e  respectivas  propostas  de  revisão,  as  políticas, estratégias e limites de gerenciamento de riscos e de capital, os programas de testes de estresse, as políticas para a gestão de continuidade de negócios e os planos de contingência de liquidez, de capital e de contingência de capital e recomendar ao CA a deliberação das propostas submetidas pela Diretoria Executiva. Avaliar os níveis de apetite por  risco  fixados na Declaração de Apetite e Tolerância a Riscos, as estratégias para o seu gerenciamento e o grau de aderência dos processos da estrutura de gerenciamento de riscos às políticas estabelecidas. Supervisionar a atuação e o desempenho do Diretor responsável pela área de Riscos e a observância dos termos da declaração de apetite a risco pela Diretoria e pelo Banco Votorantim  como  um  todo.  Atuar  de  forma  coordenada  junto  ao  Comitê  de  Auditoria,  de modo  a  facilitar  a  troca  de informação, os ajustes necessários à estrutura de governança de riscos e o efetivo tratamento dos riscos. 

Periodicidade: mínimo bimestralmente. 

Reporte: Conselho de Administração.  

Comitê de Auditoria  

Principais  atribuições:  Relativamente  a  temas  de  risco  operacional,  avaliar  a  efetividade  dos  sistemas  de  controles internos, das auditorias  independente e  interna. Estabelecer e  divulgar procedimentos para  recepção e  tratamento de informações acerca do descumprimento de dispositivos legais e normativos aplicáveis ao Banco, além de regulamentos e códigos  internos,  inclusive com previsão de procedimentos específicos para proteção do prestador,  como anonimato e garantia  da  confidencialidade  da  informação.  Recomendar  à  Diretoria  e  ao  Conselho  de  Administração  correção  ou aprimoramento de políticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito de suas atribuições. 

Periodicidade: mensal. 

Reporte: Conselho de Administração. 

Comitê Executivo – ComEx  

Principais atribuições:  monitorar o desempenho do banco, o contexto de mercado e as projeções de resultados futuros, assim como acompanhar os temas críticos em aberto, decidir sobre temas urgentes ou que necessitam da validação da alta gestão, discutir  e  acompanhar  periodicamente  os  temas  abordados  nos  comitês  de  governança  interna,  arbitrando  eventuais conflitos, assegurar o alinhamento da diretoria sobre decisões tomadas pela alta gestão e garantir preparação adequada dos assuntos a serem apresentados no Conselho de Administração. 

Periodicidade: mínimo duas vezes por mês. 

Reporte: Conselho de Administração. 

Comitê de Controles e Riscos (CCR) 

Principais  atribuições:  recomendar  ao  Conselho  de  Administração  a  proposta  de  apetite  de  riscos  e  monitorar  os indicadores  de  riscos  relevantes,  tanto  financeiros  quanto  não  financeiros;  avaliar  e  aprovar  as  operações  que  possam impactar no consumo ou base de capital; acompanhar a evolução dos índices de capital e o planejamento de capital para três anos; monitorar reservas de liquidez e caixa; deliberar sobre políticas e indicadores de Riscos, Compliance, Controles Internos e PLD; ratificar e acompanhar o teste de estresse integrado de capital; avaliar, monitorar e controlar atividades desempenhadas  por  Controles  Internos,  Compliance,  Segurança  da  Informação,  Plano  de  Continuidade  de  Negócios  e Prevenção à Lavagem de Dinheiro; monitorar e controlar ações de correção para deficiências identificadas pelas auditorias Interna e Externa, órgãos reguladores e entidades de autorregulação, deliberar e acompanhar assunções de risco; aprovar relatórios de demandas regulamentares; e encaminhar propostas ao Comitê Executivo e ao Conselho de Administração no que se refere a ações para gerenciamento e controle de riscos, capital e controles, quando necessário. 

Periodicidade: quinzenal. 

Reporte: Comitê Executivo. 

Comitê de ALM e Tributos 

Principais atribuições: avaliar e propor iniciativas visando proteger e maximizar o balanço estrutural do Banco sob o ponto de  vista  econômico‐financeiro,  contábil  e  fiscal;  avaliar  descasamentos  (“gaps”)  dos  resultados  contábeis  e  fiscais  dos veículos  legais,  bem  como  as  assimetrias;  realizar  o  acompanhamento mensal  dos  resultados  não  reconhecidos  (RNR), contábeis  e  fiscais;  acompanhar  a  efetividade  dos  programas  de  hedge  accounting,  propor  e  revisar  periodicamente 

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estratégias de gestão de ativos e passivos, orientar e solicitar estudos ao Grupo de Trabalho de ALM e aprovar iniciativas ou  alterações  relevantes  nas  políticas  de  hedge  propostas  por  ele;  analisar  cenários  e  indicadores  macroeconômicos; propor  estratégias de otimização de  capital  do Banco;  avaliar  e  aprovar  propostas  para maximizar  a  eficiência  fiscal  do Conglomerado Financeiro Votorantim, assim como reorganizações societárias; avaliar riscos fiscais que possam impactar o balanço das empresas do Conglomerado Financeiro; dentre outros. 

Periodicidade: quinzenal. 

Reporte: Comitê Executivo. 

Comitê de Gestão de Pessoas 

Principais atribuições: analisar, aprovar e se necessário transmitir ao Comitê Executivo as estratégias e ações no que diz respeito a práticas de Recursos Humanos com impacto institucional em atração, desenvolvimento e retenção de talentos; estrutura  organizacional  que  envolva  mudanças  nas  diretorias  e  promoções  para  níveis  executivos;  planejamento sucessório; gestão de performance e cultura organizacional; validar as estratégias da Área de Recursos Humanos por meio do  acompanhamento  dos  seus  resultados;  apoiar  os  processos  de  gestão  de mudanças  e  fortalecimento  da  cultura  da Organização; zelar pelo cumprimento do código de conduta da Organização; dentre outros. 

Periodicidade: bimestral. 

Reporte: Comitê Executivo.  Comitê de Produtos e Tecnologia 

Principais atribuições:   aprovar novos negócios, novos produtos ou serviços e soluções digitais; revisar periodicamente o catálogo  de  produtos  e  serviços;  acompanhar  o  desempenho  operacional  de  produtos  e  serviços;  aprovar  portfólio  e roadmap  dos  projetos  de  TI;  acompanhar  indicadores  da  carteira  de  projetos,  com  avaliação  de  plano  de  ação  para indicadores  com  status  “em  atraso”  e  “em  atenção”;  deliberar  sobre  repactuações,  segregações  e  replanejamento  de projetos; dentre outros. 

Periodicidade: mensal. 

Reporte: Comitê Executivo. 

Comitê de Crédito 

Principais atribuições: avaliar a viabilidade de aprovação de limites e/ou operações de crédito encaminhadas pelas áreas comerciais,  avaliar  as  negociações  ou  acordos  para  regularização  de  créditos  problemáticos  e  baixa  das  restrições  de crédito (temporárias ou definitivas) a pessoas, grupos e setores da economia. 

Periodicidade: semanal. 

Reporte: Comitê Executivo.                      

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2. Estrutura Organizacional 

Para a execução das atividades de gestão de riscos e capital, o Banco conta com áreas dedicadas que são responsáveis pelos controles  consolidados  de  riscos  e  de  capital.  Os  principais  processos  referentes  à  gestão  de  risco  e  capital  estão  sob responsabilidade da Diretoria  Executiva de Riscos, Diretoria  Executiva de Controles e Governança,  e Diretoria  Executiva de Processamento de Operações, Finanças e Relações com Investidores. A seguir, é apresentada a estrutura destas diretorias: 

 

 

Diretoria Executiva de Riscos

Conselho de Administração

Diretoria Executiva  de Finanças e Relações com Investidores

Diretoria Executiva de Controles e Governança

Auditoria Interna

Presidência

Diretoria de Concessão de Crédito

 O  Conselho  de  Administração  (CA),  na  forma  do  disposto  no  art.  56,  §1º,  da  Resolução  nº  4.557  do  Conselho Monetário Nacional  (CMN),  é  responsável  pelas  informações  referentes  à  estrutura  de  gerenciamento  de  risco  e  de  capital  do Banco Votorantim, refletidas neste documento. 

Cabe destacar que a Instituição realiza o Processo Interno de Avaliação da Adequação de Capital (ICAAP), conforme Circular nº 3.911  e  Carta‐Circular  nº  3.907  do  BACEN,  e  que  seu  respectivo  relatório  é  aprovado  pelo  Conselho  de  Administração  e, também,  abrange  a  descrição  da  estrutura  de  gerenciamento  de  riscos  e  gerenciamento  de  capital.  As  atribuições  das estruturas  especializadas  para  o  gerenciamento  de  riscos  e  gerenciamento  do  capital  são  detalhadas  nos  capítulos subsequentes. 

Adicionalmente destaca‐se a atuação da Auditoria Interna e também das áreas de Controles Internos, Compliance e Validação Independente de Modelos que tem por atribuição garantir a avaliação ampla e independente da adequação das metodologias adotadas  para  gestão  integrada  de  riscos,  contemplando  a  avaliação  da  governança,  dos  processos  internos,  do  entorno tecnológico, do cumprimento regulatório e da modelagem. 

3. Políticas, Normas, Procedimentos e Manuais 

O  processo  de  gerenciamento  de  riscos  e  capital  conta  com  um  conjunto  de  documentos  que  estabelece  as  principais diretrizes que devem ser observadas nas atividades de gerenciamento de riscos. O nível de detalhamento destes normativos está estruturado em função do objetivo de cada documento e organizado conforme a hierarquia apresentada a seguir: 

 

Políticas Corporativas:  Princípios  e  diretrizes  fundamentais  estabelecidas  pelo  nível máximo da hierarquia e aplicadas para toda a organização e que norteiam  as  demais  normas,  procedimentos  e  manuais  de produtos e serviços. 

Normas: Regras estabelecidas para definir as atividades e a forma como os procedimentos  são  organizados,  aprofundando  os  aspectos abordados nas políticas corporativas. 

Procedimentos: 

Regras operacionais estabelecidas para descrever as atividades e as etapas de sua execução, detalhando os aspectos abordados nas normas. 

Manuais  de  Produtos,  Serviços,  Sistemas  e  de Modelagens  de Cálculo:  Conjunto  de  documentos  que  compilam  as  principais características  sobre  a  estruturação  dos  produtos,  serviços, sistemas e metodologias de cálculos utilizados. 

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Estes  normativos  estão  publicados  para  consulta  interna  no  Portal  Corporativo  (intranet)  e  são  revistos  e  atualizados  em periodicidades específicas para cada tipo de documento, ou quando há mudanças significativas nos objetivos e estratégias do negócio ou no enfoque e na metodologia de gestão do risco. 

4. Fluxo Estruturado de Informações 

A Instituição tem como prática a comunicação de informações sobre riscos e capital por meio de reportes com periodicidades específicas aos envolvidos nos processos e Alta Administração, o que reforça o monitoramento tempestivo das informações que subsidiam as decisões corporativas.  

Conselho de Administração

Comitês

Gestores de Risco, Controles e Unidades de 

Negócio

.

.

.

.

.

 

A  Instituição  adota  uma  abordagem  integrada  para  gestão  de  riscos  e  capital,  que  tem  por  objetivo  organizar  o  processo 

decisório e definir os mecanismos de controle dos níveis de risco aceitáveis e compatíveis com o volume de capital disponível, 

em linha com a estratégia de negócio adotada. A consolidação dos riscos abrange as exposições relevantes inerentes às linhas 

de negócio da Instituição, agrupados principalmente nas seguintes categorias de riscos: de mercado, de liquidez, de crédito e 

operacional. Isto é feito por meio de processo estruturado que compreende o mapeamento, a apuração e a consolidação dos 

valores em risco. 

Os níveis de exposição a riscos e disponibilidade de capital são monitorados por meio de uma estrutura de limites, que são 

incorporados nas atividades da Instituição por um processo organizado de gestão e de controle, que atribui responsabilidades 

funcionais às áreas envolvidas. Adicionalmente aos processos de gestão e mitigação de riscos descritos neste documento, a 

Instituição  dispõe  de  um  framework  de  gestão  de  apetite  a  riscos,  que  consiste  na  declaração  do  nível  de  risco  que  a 

Instituição está disposta a aceitar para atingir os seus objetivos, sendo monitorado por meio de indicadores e seus respectivos 

limites  e  reportado  mensalmente  à  Diretoria  Executiva  de  Riscos,  Comitê  de  Controles  e  Riscos  (CCR)  e  ao  Conselho  de 

Administração. 

Destaca‐se  a  atuação  da  área  de  Risco  Integrado,  que  é  responsável  pela  coordenação  (processual  e  metodológica)  do 

Processo  Interno de Avaliação da Adequação de Capital  (ICAAP),  atualização do Dashboard  de  apetite  de  riscos, matriz  de 

riscos materiais, acompanhamento de planos de ação e atualização de normas, coordenação do Comitê de Controles e Riscos 

(CCR),  e  a  atualização  do  presente  documento.  O  envolvimento  da  Alta  Administração  se  dá  no  acompanhamento  e  na 

execução das ações necessárias à gestão dos riscos materiais aos quais está exposta a Instituição. 

D. Gerenciamento de Capital 

Seguindo  as  regulamentações  do  Bacen  e  em  consonância  com  as  recomendações  do  Comitê  de  Supervisão  Bancária  de Basileia, o Banco adota as diretrizes prudenciais de gestão de capital visando uma administração eficiente e sustentável de seus recursos e colaborando para a promoção da estabilidade do Sistema Financeiro Nacional.  

Em linha com a Resolução nº 4.557 do Conselho Monetário Nacional (CMN), e Circular nº 3.911 do Bacen, a Instituição dispõe de  estrutura  e  políticas  institucionais  para  o  gerenciamento  do  capital,  aprovado  pelo  Conselho  de  Administração,  em consonância com o Processo Interno de Avaliação da Adequação de Capital (ICAAP), contemplando os seguintes itens: 

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Gestão  de  capital  por  meio  de  processo  contínuo  de  planejamento,  avaliação,  controle  e  monitoramento  do  capital necessário para fazer frente aos riscos relevantes;  

Políticas e estratégias documentadas; 

Fóruns específicos para compor estratégias e efetuar a gestão do uso do capital; 

Plano  de  capital  para  três  anos,  abrangendo  metas  e  projeções  de  capital,  principais  fontes  de  captação  e  plano  de contingência de capital; 

Testes de estresse e seus impactos no capital; 

Relatórios gerenciais para a Alta Administração (diretoria e Conselho de Administração); 

Avaliação de Suficiência de Capital na Visão Regulatória e Econômica; e 

Reporte ao regulador relativos à gestão de capital, por meio do Demonstrativo de Limites Operacionais e Relatório Anual do Processo Interno de Avaliação da Adequação de Capital (ICAAP). 

 

As  funções  de  gerenciamento  de  capital  são  desempenhadas  por  unidades  formalmente  constituídas,  com  equipes tecnicamente  capacitadas,  sob  gestão  segregada,  e  com  atribuições  claramente  definidas.  Abaixo  estão  relacionadas  as principais áreas envolvidas no processo de gerenciamento do capital:  

ALM – Gestão de Balanços e Gestão de Capital. 

P&C – Varejo. 

P&C – Atacado. 

P&C –  Tesouraria. 

Planejamento Estratégico e Gestão de Custos. 

Capital Regulatório. 

Política de Risco de Crédito do Atacado. 

Risco Integrado. 

1. Suficiência de Capital (visão Regulatória) 

A  gestão  do  capital  na  Instituição  é  realizada  com  o  objetivo  de  garantir  a  adequação  aos  limites  regulatórios  e  o estabelecimento de uma base sólida de capital que viabilize o desenvolvimento dos negócios e operações de acordo com o plano estratégico do Banco.  

Visando à avaliação da suficiência de capital para fazer frente aos riscos associados e ao cumprimento dos limites operacionais regulatórios,  o  Banco  elabora  anualmente  um  plano  de  capital  considerando  projeções  de  crescimento  da  carteira  de empréstimos  e  demais  operações  e  ativos. Mensalmente  após  a  apuração  do  Patrimônio  de  Referência  (PR)  e  do  Capital Exigido,  são  divulgados  relatórios  gerenciais  de  acompanhamento  do  capital  alocado  para  riscos  e  os  índices  de  capitais (Basileia, Nível I e Principal) para as áreas envolvidas. 

1.1 Basileia III 

As regras de requerimento de capital de Basileia III passaram a vigorar no Brasil em outubro de 2013, e estabelecem as novas definições  e  os  novos  requerimentos mínimos  de  capital,  assim  como  definem  quais  empresas  devem  compor  o  Balanço Consolidado Prudencial a ser utilizado para apuração da base de capital e do capital exigido. 

 

 

 

 

 

 

 

 

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O cronograma abaixo, definido pelo Bacen, apresenta a adequação necessária para implementação, no Brasil, dos requisitos definidos em Basileia III: 

Cronograma de Implementação de Basileia III  2013  2014  2015  2016  2017  2018  2019 

Capital Principal  4,5%  4,5%  4,5%  4,5%  4,5%  4,5%  4,5% 

Capital Nível I  5,5%  5,5%  6%  6%  6%  6%  6% 

Capital Total (PR)  11%  11%  11%  9,875%  9,25%  8,625%  8% 

Adicional de Capital  ‐  ‐  ‐  ‐  ‐  ‐  ‐ 

Limite Inferior  ‐  ‐  ‐  0,625%  1,25%  1,875%  2,5% 

Limite Superior  ‐  ‐  ‐  1,25%  2,5%  3,75%  5% 

Capital Principal com Adicional (Limite Inferior)  4,5%  4,5%  4,5%  5,125%  5,75%  6,375%  7% 

Capital Principal com Adicional (Limite Superior)  4,5%  4,5%  4,5%  5,75%  7%  8,25%  9,5% 

Capital Nível I com Adicional (Limite Inferior)  5,5%  5,5%  6%  6,625%  7,25%  7,875%  8,5% 

Capital Nível I com Adicional (Limite Superior)  5,5%  5,5%  6%  7,25%  8,5%  9,75%  11% 

Capital Total com Adicional (Limite Inferior)  11%  11%  11%  10,5%  10,5%  10,5%  10,5% 

Capital Total com Adicional (Limite Superior)  11%  11%  11%  11,125%  11,75%  12,375%  13% 

Deduções dos Ajustes Prudenciais  ‐  20%  40%  60%  80%  100%  100% 

Nas próximas seções será apresentada a composição do Patrimônio de Referência (PR) e a composição dos Ativos Ponderados pelo Risco (RWA), sob a ótica do Balanço Consolidado Prudencial e os indicadores de capital. 

1.2 Capital Disponível (Patrimônio de Referência, Capital Nível I e Capital Principal) 

O  Capital  Disponível,  classificado  como  Patrimônio  de  Referência  (PR),  Capital  Nível  I  e  Capital  Principal  é  o  patrimônio utilizado como base para verificação do cumprimento dos  limites operacionais das  instituições financeiras. O Patrimônio de Referência (PR) é obtido pela soma do Capital Nível 2 e Capital Nível 1, sendo este último obtido pela soma do Capital Principal e Capital Complementar, conforme definidos na Resolução nº 4.192 e nº 4.193 do CMN. O Capital Principal é composto pelo Patrimônio Líquido e deduções específicas. 

A  Instituição  encerrou  set‐19  com  um  Patrimônio  de  Referência  de  R$  10,3  bilhões,  apresentando  aumento  de  R$  574,9 milhões (+5,9%) em relação ao PR do trimestre anterior, sendo que 89,8% do valor do PR é composto por Capital de Nível I. O Capital Nível  I encerrou o período em R$ 9,3 bilhões, apresentando aumento de R$ 626,3 milhões em relação ao  trimestre anterior, devido principalmente, ao resultado apresentado no período. 

Apresentamos a baixo o detalhamento da composição do patrimônio de referência do Banco:  

Tri Ano

Patrimônio Líquido Consolidado 10.339         9.913           9.250           4,3% 11,8%

Deduções  do Capita l  Principal (2.299)         (2.369)         (2.680)         ‐3,0% ‐14,2%

Capital Principal 8.040           7.544           6.570           6,6% 22,4%

Instrumentos  elegíveis  a  compor o Capita l  Complementar 1.281           1.151           1.230           11,3% 4,2%

Deduções  do Capita l  Complementar ‐              ‐              ‐              N/A N/A

Capital Complementar 1.281           1.151           1.230           11,3% 4,2%

Nível I (Capital Principal+Capital Complementar) 9.322           8.695           7.801           7,2% 19,5%

Instrumentos  elegíveis  para  compor Nível  I I 1.062           1.113           1.930           ‐4,6% ‐45,0%

Nível II 1.062           1.113           1.930           ‐4,6% ‐45,0%

Patrimônio de Referência (Nível I+Nível II) 10.383         9.808           9.730           5,9% 6,7%

Composição do Patrimônio de Referência (PR) set‐19 jun‐19 set‐18Variação

Consolidado Prudencial ‐ Valores em R$ milhões.

 

Informações  adicionais  sobre  os  instrumentos  que  compõe  o  PR  estão  disponíveis  no  capítulo  F  (Anexo  1  e  Anexo  2)  do presente relatório. 

 

 

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1.3 Ativos Ponderados pelo Risco 

O  RWA,  conforme  definido  pela  Resolução  nº  4.193  do  CMN,  é  composto  pela  soma  dos  ativos  ponderados  pelo  risco referentes aos riscos de crédito, mercado e operacional: 

 

 

 

Sendo que: 

RWACPAD: é  parcela  dos  ativos  ponderados  pelo  risco (RWA)  referente  às  exposições  ao  risco  de  crédito sujeitas  ao  cálculo  do  requerimento  de  capital mediante  abordagem  padronizada  (Circular  nº  3.644 do Bacen); 

RWACAM:  parcela  dos  ativos  ponderados  pelo  risco (RWA)  referente  às  exposições  em  ouro,  em  moeda estrangeira  e  em  ativos  sujeitos  à  variação  cambial (Circular nº 3.641 do Bacen); 

RWAJUR:  parcela  dos  ativos  ponderados  pelo  risco (RWA)  referente  às  exposições  sujeitas  à  variação  de taxas  de  juros  classificadas  na  carteira  de  negociação (Circulares nº 3.634, nº 3.635, nº 3.636 e nº 3.637 do Bacen); 

RWACOM:  parcela  dos  ativos  ponderados  pelo  risco (RWA)  referente às exposições  sujeitas à variação dos preços  de  mercadorias  –  commodities  (Circular  nº 3.639 do Bacen); 

RWAACS:  parcela  dos  ativos  ponderados  pelo  risco (RWA)  referente  às  exposições  sujeitas  à  variação  do preço de ações classificadas na carteira de negociação (Circular nº 3.638 do Bacen); 

RWAOPAD:  parcela  dos  ativos  ponderados  pelo  risco (RWA)  relativa  ao  cálculo do  capital  requerido  para  o risco  operacional  mediante  abordagem  padronizada (Circular nº 3.640 do Bacen). 

O Capital Exigido é obtido a partir das parcelas dos Ativos Ponderados pelo Risco, sendo apurado da seguinte maneira:  

Capital Exigido = Fator F x RWA 

Onde Fator F é igual:  

2015  2016  2017  2018  2019 

11%  9,875%  9,25%  8,625%  8% 

A evolução da composição do RWA é apresentada de forma consolidada por meio da tabela abaixo: 

Trimestre Ano

Total de Ativos Ponderados por Risco (RWA)  66.319         61.879         59.362         7,2% 11,7%

Risco de Crédi to (RWACPAD) 55.841         53.414         51.840         4,5% 7,7%

Risco de Mercado (RWAMPAD) 4.174           2.063           1.926           102,3% 116,8%

Risco Operacional  (RWAOPAD) 6.304           6.401           5.597           ‐1,5% 12,6%

Variação

Consolidado Prudencial ‐ Valores em R$ milhões.

Composição dos Ativos Ponderados pelo Risco  (RWA) set‐19 jun‐19 set‐18

 

A seguir, é apresentada em detalhes a composição do RWA pelos Riscos de Crédito, Mercado e Operacional.  

 

 

 

Risco de Crédito  Risco de Mercado

RWACAM + RWAJUR + RWACOM + RWAACSRWACPAD  RWAOPADRWA  =  +  + 

Risco Operacional

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1.3.1 Ativos Ponderados de Risco de Crédito (RWACPAD) 

A  Instituição utiliza a Abordagem Padronizada, definida pela Circular nº 3.644 do Bacen, para cálculo da parcela dos ativos ponderados  pelo  risco  (RWA)  referente  às  exposições  ao  risco  de  crédito  sujeitas  ao  cálculo  do  requerimento  de  capital (RWACPAD). O valor apurado para o RWACPAD é reportado mensalmente para a Alta Administração, juntamente com o quadro do Índice de Basileia.  

Trimestre Ano

Risco de Crédito (RWACPAD) 55.841         53.414         51.840         4,5% 7,7%

FPR de 2% 48                47                41                1,0% 16,0%

FPR de 20% 93                148              247              ‐37,6% ‐62,6%

FPR de 50% 1.484           853              1.300           74,0% 14,1%

FPR de 75% 30.320         29.124         25.906         4,1% 17,0%

FPR de 85% 10.662         10.276         8.441           3,8% 26,3%

FPR de 100% 10.054         10.242         13.404         ‐1,8% ‐25,0%

FPR de 150% ‐              ‐              ‐              N/A N/A

FPR de 250% 2.132           2.022           1.936           5,4% 10,1%

FPR de 300% 283              283              ‐              0,0% N/A

FPR de 1250%1 ‐              ‐              ‐              N/A N/A

Sem Fator de Ponderação de Risco Especificado 766              418              564              83,1% 35,8%

(1) Refere‐se ao RWA dos ativos deduzidos da apuração do Capital Principal, conforme resolução vigente.

Consolidado Prudencial ‐ Valores em R$ milhões.

Composição do RWACPAD por FPR set‐19 jun‐19 set‐18Variação

 

 1.3.2 Ativos Ponderados de Risco de Mercado (RWAMPAD) 

A  Instituição utiliza  a  abordagem padronizada para o  cálculo da parcela dos ativos ponderados de  risco  (RWA),  relativa  ao cálculo de capital requerido para risco de mercado (RWAMPAD). Conforme definido pela Resolução nº 4.193 do CMN, a parcela RWAMPAD consiste no somatório dos seguintes componentes: RWACAM, RWAJURS, RWACOM e RWAACS. A tabela abaixo apresenta os valores dos ativos ponderados de risco de mercado (RWAMPAD):  

Trimestre Ano

Risco de Mercado (RWAMPAD) 4.174           2.063           1.926           102,3% 116,8%

RWACAM 2.037           230              660              784,9% 208,7%

RWAJURS 2.088           1.767           1.264           18,2% 65,2%

RWAJUR [1] 502              487              444              3,1% 13,2%

RWAJUR [2] 1.293           1.178           716              9,8% 80,6%

RWAJUR [3] 292              102              104              186,5% 181,4%

RWAJUR [4] ‐              ‐              ‐              N/A N/A

RWACOM ‐              ‐              ‐              N/A N/A

RWAACS 49                66                2                  ‐25,6% 2451,8%

Composição do RWAMPAD set‐19 jun‐19 set‐18Variação

Consolidado Prudencial ‐ Valores em R$ milhões.

 

 

 

 

 

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A tabela a seguir apresenta o valor das operações sujeitas ao risco de variação das taxas de juros da carteira bancária (RBAN):  

Trimestre Ano

RBAN 222              487              412              ‐54,4% ‐46,1%

1 ‐ Operação não classificada na carteira de negociação. A partir de Mar/18 RBAN apurado pelas metodologias Delta EVE e Delta NII.

Valor do PR requerido para cobertura da RBAN(1) set‐19 jun‐19 set‐18

Variação

Consolidado Prudencial ‐ Valores em R$ milhões.

 

Conforme definido pela Resolução nº 4.193 do CMN: 

RWACAM: Operações sujeitas às exposições em ouro, em moeda estrangeira e em ativos sujeitos à variação cambial;  RWAJURS: Operações sujeitas à variação de taxas de juros, sendo:  RWAJUR [1]: Variação de taxas de juros prefixadas denominadas em real;  RWAJUR [2]: Variação da taxa dos cupons de moedas estrangeiras;  RWAJUR [3]: Variação de taxas dos cupons de índices de preços;  RWAJUR [4]: Variação de taxas dos cupons de taxas de juros. 

RWACOM: Operações sujeitas à variação dos preços de mercadorias (commodities);  RWAACS: Operações sujeitas à variação do preço de ações;  RBAN: Operações sujeitas à variação taxas de juros das operações não classificadas na carteira de negociação. 

1.3.3 Ativos Ponderados de Risco Operacional (RWAOPAD) 

A  Instituição  utiliza  a  Abordagem  Padronizada  Alternativa  (ASA)  definida  pela  Circular  nº  3.640  do  Bacen  para  cálculo  da parcela dos ativos ponderados pelo risco (RWA), relativa ao cálculo de capital requerido para risco operacional (RWAOPAD). A tabela a seguir apresenta a abertura dos ativos ponderados de risco operacional:  

Trimestre Ano

Risco Operacional (RWAOPAD)1 6.304           6.401           5.597           ‐1,5% 12,6%

1 ‐ Parcela de Risco Operacional para as empresas financeiras.

Composição do RWAOPAD set‐19 jun‐19 set‐18Variação

Consolidado Prudencial ‐ Valores em R$ milhões.

 

1.4 Análise da Suficiência de Capital (Visão Regulatória) 

A  análise  da  suficiência  de  capital  na  visão  regulatória  tem  como  objetivo  avaliar  se  a  Instituição  possui  Patrimônio  de Referência (capital disponível) em nível superior ao capital exigido para cobertura dos riscos de Pilar I, acrescido da exigência adicional para cobertura do risco de variação das taxas de juros da carteira bancária (RBAN) conforme a Circular nº 3.3652 do Bacen. 

                                                            2 A partir de janeiro de 2019 entra em vigor, para as instituições enquadradas no segmento S2, a Circular nº 3.876 de 31 de janeiro de 2018 que dispõe sobre 

novas orientações para avaliação do risco de variação das taxas de juros em instrumentos classificados na carteira bancária. 

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Tri Ano

Patrimônio de Referência (PR) (a) 10,383         9,808           9,730           5.9% 6.7%

Capita l  Nível  I  (b) 9,322           8,695           7,801           7.2% 19.5%

Capital Principal (c) 8,040          7,544          6,570          6.6% 22.4%

Capital Complementar 1,281          1,151          1,230          11.3% 4.2%

Capita l  Nível  I I 1,062           1,113           1,930           ‐4.6% ‐45.0%

Total de Ativos Ponderados por Risco (RWA) (d) 66,319         61,879         59,362         7.2% 11.7%

Risco de Crédi to (RWACPAD) 55,841         53,414         51,840         4.5% 7.7%

Risco de Mercado (RWAMPAD) 4,174           2,063           1,926           102.3% 116.8%

Risco Operacional  (RWAOPAD) 6,304           6,401           5,597           ‐1.5% 12.6%

Capital Exigido (e) 5,305           4,953           5,120           7.1% 3.6%

Margem do PR em relação ao Capital Exigido (a ‐ e) 5,078           4,855           4,610           4.6% 10.1%

RBAN (f) 222              487              412              ‐54.4% ‐46.1%

Margem do PR em relação ao Capital Exigido c/ RBAN (a ‐ e ‐ f) 4,856           4,368           4,198           11.2% 15.7%

Adicional de Capital Principal 1,658           1,547           1,113           7.2% 49.0%

Análise da Suficiência de Capital na Visão Regulatória set‐19 jun‐19 set‐18Variação

 

Em 2016 entrou em vigor a exigência de Adicional de Capital Principal (ACP), que é composto pelas parcelas de  ACPConservação, ACPContracíclico  e  ACPSistêmico,  definidas  pela  Resolução  nº  4.193  do  CMN,  em  conjunto    com  os  Requerimentos  Mínimos  de Capital.  

Tri Ano

ACPConservação 1.658           1.547           1.113           7,2% 39,0%

ACPContracícl ico ‐              ‐              ‐              N/A N/A

ACPSis têmico ‐              ‐              ‐              N/A N/A

Total de Adicional de Capital Principal 1.658           1.547           1.113           7,2% 39,0%

(1) Conforme Comunicado BACEN 32.139/18 o ACPcontracíclico manteve‐se em 0% do montante de RWA. O RWArelativo às exposições

ao risco de crédito ao setor privado não bancário (RWACPrNB) foi de R$ 49,6bilhões no Brasil em dez/18.

Consolidado Prudencial ‐ Valores em R$ milhões.

Adicional de Capital Principal set‐19 jun‐19 set‐18Variação

 

A  Instituição  encerrou  set‐19  com um  Índice  de Basiléia  em 15,7%,  com uma margem de  capital,  calculada pela  diferença entre o PR e o Capital Exigido, de aproximadamente R$ 4,8 bilhões (incluindo RBAN). O índice de Capital Nível I se manteve em 14,1%, e está 806 bps acima do  limite  regulamentar  (6%), e  também com Capital Principal  suficiente para  cobrir o ACP de conservação (2,5% limite inferior).  

Tri Ano

IB ‐ Índice de Bas i léia  (a  / d) 15,7% 15,9% 16,4% ‐19 bps ‐73 bps

IN1 ‐ Índice de Capita l  Nível  I  (b / d) 14,1% 14,1% 13,1% 0 bps 92 bps

ICP ‐ Índice de Capita l  Principal  (c / d) 12,1% 12,2% 11,1% ‐7 bps 106 bps

RA ‐ Razão de Alavancagem 7,9% 7,7% 6,7% 21 bps 123 bps

Variação

Consolidado Prudencial

Índices set‐19 jun‐19 set‐18

 

 

 

 

 

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18

Abaixo a evolução anual do Índice de Basileia e Capital de Nível I sob a ótica regulatória:  

 

9.7309.358

9.903 9.80810.383

5.120 5.128 4.941 4.953 5.305

4.198 3.9134.570 4.368 4.856

0

2 .0 00

4 .0 00

6 .0 00

8 .0 00

1 0. 00 0

1 2. 00 0

1 4. 00 0

1 6. 00 0

1 8. 00 0

set‐18 dez‐18 mar‐19 jun‐19 set‐19

Suficiência de Capital

Patrimônio de Referência (PR) Capital Exigido Margem(1)

 

Margem apurada considerando o Capital Exigido para cobertura dos riscos Pilar I considerando RBAN. 

13,1% 13,6% 14,0% 14,0% 14,1%

6,0%

set/18 dez/18 mar/19 jun/19 set/19

Índice de Capital Nível I

Índice de Capital Nível I Limite Regulatório de Capital de Nível I

 

16,4% 15,7% 16,0% 15,8% 15,7%

8,63% 8,00%

set/18 dez/18 mar/19 jun/19 set/19

Índice de Basileia

Índice de Basileia Limite Regulatório do Índice de Basiléia

     

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2. Razão de Alavancagem 

A partir de 1º de outubro de 2015, entrou em vigor a Circular nº 3.748, que dispõe sobre a metodologia para a apuração da 

Razão  de  Alavancagem  (RA).  Esta  circular  está  alinhada  com  as  recomendações  contidas  nos  documentos  de  Basileia  III, 

divulgadas com o objetivo de aperfeiçoar a  capacidade de as  instituições  financeiras absorverem choques provenientes do 

próprio sistema financeiro ou dos demais setores da economia, propiciando a manutenção da estabilidade financeira. 

A Razão de Alavancagem (RA), conforme estabelecido na circular, é definida pela razão do Nível I sobre a Exposição Total da 

Instituição:  

 Sendo que: 

Nível  I:  corresponde  ao  somatório  do  Capital  Principal  e  do  Capital  Complementar,  conforme  definido  na  Resolução  nº 

4.192; 

Exposição Total: é apurada mediante a utilização de informações contábeis líquidas de provisões, adiantamentos recebidos, 

rendas a apropriar e sem a dedução de nenhum tipo de mitigador, conforme definido pela Circular nº 3.748. 

 

O limite mínimo da Razão de Alavancagem (RA) é de 3%, conforme Resolução nº 4.615 do Conselho Monetário Nacional. 

Em Set‐19, o indicador de Razão de Alavancagem encerrou em 7,9%. As informações detalhadas sobre o RA estão disponíveis 

no Anexo 3. 

Trimestre Ano

Razão de Alavancagem 7,9% 7,7% 6,7% 21 bps 123 bps

Nível  I 9.322           8.695           7.801           7,2% 19,5%

Expos ição Tota l 117.558       112.704       116.435       4,3% 1,0%

Composição RA set‐19 jun‐19 set‐18Variação

Consolidado Prudencial ‐ Valores em R$ milhões.

 

3. Processo Interno de Avaliação da Adequação de Capital – ICAAP3 

Em  linha  com  a  Resolução  CMN  nº  4.557,  Circular  Bacen  nº  3.911  e  Carta‐Circular  Bacen  nº  3.907,  a  Instituição  realiza  o Processo  Interno  de  Avaliação  da  Adequação  de  Capital  (ICAAP)  e  seu  respectivo  relatório  é  disponibilizado  ao  Bacen anualmente,  abrangendo  o  plano  de  capital,  teste  de  estresse,  plano  de  contingência  de  capital  e  gestão  e  avaliação  da necessidade de capital frente aos riscos relevantes a que a Instituição está exposta, entre outros temas. 

Conforme  o  relatório  ICAAP  da  data‐base  31  de  dezembro  de  2018,  a  Instituição  considera  estar  em níveis  adequados  de capitalização, uma vez que tanto o capital regulatório atual, quanto as projeções de capital alinhadas às estratégias para os próximos três anos, estão aderentes aos limites regulatórios e as métricas internas.  

E. Gerenciamento de Riscos 

O gerenciamento de riscos na  Instituição é realizado para os riscos considerados relevantes pela Alta Administração (Riscos Materiais), os quais são tratados e monitorados por meio de processos específicos.  

A  identificação  dos  riscos materiais  é  realizada de maneira  recorrente,  a  partir  de metodologia  interna  específica  e  com a participação da área de  riscos nos  comitês  relacionados à gestão dos negócios,  tais  como o Comitê Executivo e Comitê de Produtos e Tecnologia.  

                                                            3 Internal Capital Adequacy Assessment Process. 

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1. Risco de Crédito 

O objetivo da gestão do risco de crédito é apoiar a Alta Administração no processo decisório, definindo estratégias e políticas, estabelecendo limites operacionais, mecanismos de mitigação de risco e procedimentos destinados a manter a exposição ao risco de crédito em níveis considerados aceitáveis pela administração da Instituição. 

1.1. Definição 

O risco de crédito é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas associadas a: 

a. Não  cumprimento  pela  contraparte  (o  tomador  de  recursos,  o  garantidor  ou  o  emissor  de  títulos  ou  valor mobiliário adquirido), de suas obrigações nos termos pactuados; 

b. Desvalorização,  redução  de  remunerações  e  ganhos  esperados  em  instrumentos  financeiros  decorrentes  da deterioração da qualidade creditícia da contraparte, do interveniente ou do instrumento mitigador;  

c.      Reestruturação de instrumentos financeiros; ou d. Custos de recuperação de exposições de ativos problemáticos. 

1.2. Princípios Básicos 

Em linha com a Resolução nº 4.557 do CMN, o Banco dispõe de estrutura e políticas institucionais para o gerenciamento do risco de crédito aprovados pelo Conselho de Administração. As informações acerca da estrutura de gestão de risco de crédito contidas neste documento estão alinhadas com estas políticas. Os princípios básicos observados na gestão e controle foram estabelecidos em conformidade com a regulamentação vigente e práticas de mercado, conforme segue:  

 

Manuais  e  documentos  contendo  a  estrutura  organizacional,  produtos  relevantes,  políticas  corporativas,  normas  e procedimentos contendo fluxos e regras relacionados aos processos de governança, negócios e suporte de crédito; 

Ambiente tecnológico englobando o ciclo de crédito com abrangência desde a admissão do risco, seu acompanhamento e monitoramento, até a reestruturação quando aplicável; 

Processo de validação cobrindo os riscos envolvidos em sistemas, acurácia dos modelos para cálculo e qualidade dos dados processados, bem como, a abrangência dos documentos; 

Estrutura de comitês e alçadas de aprovação de crédito; 

Critérios e procedimentos de seleção de clientes e prevenção à lavagem de dinheiro; 

Normas de análise, concessão e gestão de crédito; 

Procedimentos de análise, aprovação e liberação de novos produtos com risco de crédito; 

Procedimentos documentos de exceções à política de crédito; 

Classificação  da  carteira  em  níveis  de  risco,  ponderando  o  rating  dos  clientes,  as  garantias  envolvidas  e  atrasos  das operações; 

Acompanhamento de concentrações setoriais e de grupos econômicos, bem como, monitoramento dos limites internos e regulatórios definidos dentro das políticas e normas; 

Gestão de limites e risco de crédito de contraparte de instrumentos derivativos financeiros; 

Avaliação do risco em operações de venda ou transferência de ativos; 

Procedimentos formalizados contemplando o fluxo de recuperação de créditos; 

Estabelecimento de limites para a realização de operações sujeitas ao risco de crédito, tanto em nível individual quanto em nível  agregado  (grupo  com  interesse  econômico  comum)  e  de  tomadores  ou  contrapartes  com  características semelhantes; 

Controle de garantias e instrumentos de mitigação de risco de crédito; 

Monitoramento da carteira ativa de crédito por meio de indicadores com o objetivo de minimizar o risco de perdas; 

Realização  de  testes  de  estresse,  mensurando  o  efeito  combinado  de  movimentos  adversos  em  indicadores macroeconômicos,  estimando  impactos  financeiros  afetando  a  inadimplência,  provisões  e  consequentemente,  o  capital disponível e exigido; e 

Emissão de relatórios gerenciais periódicos para a Alta Administração, com indicadores do desempenho do gerenciamento do risco em decorrência das políticas e estratégias adotadas. 

Adicionalmente,  as  atividades  de  gerenciamento  de  risco  de  crédito  são  realizadas  por  unidades  específicas  de  controle, fortalecendo a atuação das mesmas com independências em relação às suas unidades de negociação. 

 

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1.3. Áreas Envolvidas 

As funções de gerenciamento de risco de crédito compreendem um conjunto de atividades estratégicas, táticas e operacionais que permeiam toda a ‘cadeia de negócio’, desde o desenvolvimento de produtos, a concessão de limites, gestão da carteira, informações gerenciais,  cobrança e  recuperação de crédito, bem como o acompanhamento da efetividade dos processos e controles  utilizados.  Abaixo  estão  relacionadas  as  principais  áreas  envolvidas  no  processo  de  gerenciamento  do  risco  de crédito. 

Gestão de Risco de Crédito Varejo, Gestão de Risco de Fraudes e Gestão de Ciência de Dados 

Tem como missão direcionar e monitorar continuamente o risco de crédito dos produtos de varejo, visando mitigar os riscos associados  por  meio  de  análises  e  estudos  técnicos  que  podem  resultar  em  políticas  e  monitorando  indicadores  de deterioração de risco de forma tempestiva. É composta por três estruturas, a saber: 

Gestão de Risco de Crédito Varejo. 

Gestão de Risco de Fraudes. 

Gestão e Ciência de Dados. 

Gestão de Risco de Crédito Atacado, Risco Integrado, Capital Regulatório e Risco Socioambiental 

Tem como missão direcionar e monitorar continuamente o risco de crédito do segmento de Atacado, visando mitigar os riscos associados, apuração e análise da parcela dos ativos ponderados pelo risco (RWA) de risco de crédito e avaliação de aspectos socioambientais e parecer para subsídio à área de Concessão de Crédito. É composta por quatro estruturas, a saber:  

Políticas de Crédito do Atacado e MIS e PDD Atacado. 

Risco Integrado. 

Capital Regulatório e Infraestrutura Atacado. 

Risco Socioambiental. 

Concessão de Crédito 

Responsável pelo processo de análise e aprovação de crédito dos segmentos Corporate e Varejo e monitoramento recorrente das carteiras. É composta por quatro estruturas, a saber: 

Crédito CIB ‐ Corporate & Investment Banking 

Concessão de Crédito Varejo 

Monitoramento de Crédito 

Planejamento e Controle  

Reestruturação de Crédito & Ativos Especiais/Gestão de Portfólio de Riscos (GPR)  

A área de Reestruturação de Crédito & Ativos Especiais / Gestão de Portfólio de Riscos (GPR) é responsável pela definição da estratégia, gestão e negociação de casos problemáticos do segmento Corporate do Banco Votorantim. 

Cobrança Varejo  

A área de Cobrança Varejo, inserida na estrutura da Diretoria de Varejo, é responsável principalmente pela gestão de crédito inadimplentes do segmento Varejo. É composta por três estruturas, a saber: 

Recuperação de Crédito Varejo. 

Planejamento de Cobrança Varejo. 

Gestão BNDU – Bens não de Uso. 

 

 

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1.4. Gestão do Risco de Crédito 

A Instituição realiza a gestão do risco de crédito por  intermédio da adoção de  instrumentos e ferramentas que permitem a identificação, mensuração, avaliação, mensuração, monitoramento, reporte e controle do risco incorrido em suas atividades nas  principais  etapas  do  risco  de  crédito,  sendo  elas  a  concessão de  crédito, monitoramento  de  crédito  e  recuperação  de crédito. 

Concessão de Crédito: O processo de concessão de crédito do segmento de Atacado é pautado por avaliações detalhadas 

dos  clientes que  desejam  renovar  ou  solicitar  créditos  ou  limites  para  os  seus  negócios.  No  processo  de  admissão,  a Instituição  conta  com  sistema  para  cadastro  de  clientes  (conheça  seu  cliente  ‐  Know  Your  Client  “KYC”),  concessão  e aprovação de propostas de  limites de crédito.   Na avaliação de determinada oportunidade de concessão de crédito são considerados  aspectos  relativos  ao  controle  acionário  e  à  gestão  da  empresa,  informações  econômico‐financeiras, ambiente  competitivo,  aspectos  de mercado  e  setor  econômico,  entre  outros.  Adicionalmente,  deve  ser  atribuída  uma classificação de risco de crédito (rating) aos clientes, cuja validade máxima é de 12 (doze) meses, conforme Resolução nº 2682/99 do CMN. Após a avaliação é elaborada uma apresentação de crédito, que compila os principais pontos de riscos e seus mitigantes, incluindo o risco socioambiental, que devem ser analisados pelos Comitês de Crédito. Já no segmento de Varejo, as propostas de crédito tramitam por sistema automatizado e parametrizado, suportado por modelos estatísticos, que propiciam maior agilidade e confiabilidade na tomada de decisão sobre a concessão do crédito. Para casos onde os modelos estatísticos não decidem automaticamente, a mesa de crédito realiza uma verificação mais detalhada de todos os aspectos que envolvem o contrato, com intuito de decidir o crédito.  

Monitoramento  de  crédito: O objetivo  é  realizar  o monitoramento  recorrente  das  carteiras  do  segmento  de  Atacado, capturando sinais de alerta que  identifiquem, com propriedade, antecedência e de forma tempestiva, a deterioração de crédito em nível  individual e agregado visando assegurar a boa qualidade do portfólio. No Varejo, a  Instituição realiza o monitoramento do risco de crédito por meio de indicadores de desempenho e relatórios gerenciais da carteira de crédito.  

Cobrança:  A  área  de  cobrança  compõe  a  Diretoria  de  Varejo  e  atua  a  partir  da  identificação  de  inadimplência  em operações de crédito. É responsabilidade da área implementar estratégias, políticas e processos voltados à maximização da recuperação dos créditos inadimplentes. 

A seguir as exposições ao risco de crédito de operações com características de concessão de crédito, conforme Circ. nº 3.644: 

1.4.1. Exposição Total e Média no Trimestre  

Tri Ano

Pessoa Física 40.586           39.091           35.894           3,8% 13,1%

Cons ignado 1.402             1.555             2.077             ‐9,9% ‐32,5%

Veículos  e Arrendamento Mercanti l 35.747           34.220           31.015           4,5% 15,3%

Cartão de Crédi to(1) 2.674             2.602             2.261             2,8% 18,3%

Outros 763                713                541                6,9% 41,0%

Pessoa Jurídica 9.275             10.015           10.898           ‐7,4% ‐14,9%

Investimento 1.254             1.355             2.112             ‐7,5% ‐40,6%

Importação e Exportação 3.226             3.632             3.391             ‐11,2% ‐4,9%

Capita l  de Giro, Desconto de Títulos , Conta  

Garantida e Cheque Empresaria l2.049             2.027             2.066             1,1% ‐0,8%

Crédito Rural 492                157                224                213,7% 119,9%

Outros 2.254             2.844             3.104             ‐20,7% ‐27,4%

Avais e Fianças 4.523             3.951             3.352             14,5% 34,9%

Total da Exposição 54.384           53.056           50.144           2,5% 8,5%

Valor Médio no Trimestre 53.720           52.359           49.878           2,6% 7,7%

Consolidado Prudencial ‐ Valores em R$ milhões.

Exposição Total e Média no Trimestre set‐19 jun‐19 set‐18Variação

   

 

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1.4.2. Exposição por Países e Região Geográfica  

C entro -Oeste

N o rte N o rdeste Sudeste SulT o tal B rasil

Pessoa Física 3.504    1.329    4.738    22.919  8.095    40.586  ‐       40.586  39.091  35.894  3,8% 13,1%

Cons ignado ‐       ‐       ‐       1.402    ‐       1.402    ‐       1.402    1.555    2.077    ‐9,9% ‐32,5%

Veículos  e Arrendamento 

Mercanti l3.334    1.317    4.485    18.803  7.807    35.747  ‐       35.747  34.220  31.015  4,5% 15,3%

Cartão de Crédi to1 99         ‐       180       2.250    146       2.674    ‐       2.674    2.602    2.261    2,8% 18,3%

Outros 70         12         73         464       143       763       ‐       763       713       541       6,9% 41,0%

Pessoa Jurídica 453       71         350       5.985    1.418    8.277    998       9.275    10.015  10.898  ‐7,4% ‐14,9%

Investimento 39         39         63         918       194       1.254    ‐       1.254    1.355    2.112    ‐7,5% ‐40,6%

Importação e Exportação 306       11         129       1.672    556       2.675    551       3.226    3.632    3.391    ‐11,2% ‐4,9%

Capita l  de Giro, Desconto 

Títulos , Conta Garantida 

e Cheque Empresaria l

60         21         131       1.518    319       2.049    ‐       2.049    2.027    2.066    1,1% ‐0,8%

Crédito Rura l 10         ‐       13         214       254       492       ‐       492       157       224       213,7% 119,9%

Outros 38         ‐       14         1.662    94         1.808    447       2.254    2.844    3.104    ‐20,7% ‐27,4%

Avais e Fiança 94         206       91         3.681    248       4.320    203       4.523    3.951    3.352    14,5% 34,9%

Total da Exposição 4.051    1.607    5.180    32.585  9.761    53.183  1.201    54.384  53.056  50.144  2,5% 8,5%

1 ‐ Inclui limites

Consolidado Prudencial ‐ Valores em R$ milhões.

Exposição por países e 

regiões geográficas

set‐19

jun‐19 set‐18

Variação

Brasil

T o tal Exterio r

T o tal B rasil + Exterio r

Tri Ano

 

1.4.3. Exposição por Setor Econômico 

Pessoa Física 

Consignado

Veículos e 

Arrendamento 

Mercantil

Cartões de 

crédito1

Outros 

Produtos PFTotal Tri Ano

Total 1.402        35.747           2.674        763              40.586      39.091      35.894      3,8% 13,1%

1 ‐ Inclui limites

Consolidado Prudencial ‐ Valores em R$ milhões.

Exposição Pessoa 

Física

set‐19

jun‐19 set‐18

Variação

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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24

Pessoa Jurídica e Avais e Fiança 

Invest .Impo rt .

e Expo rt .

C ap. de Giro , C o nta Garant ida, T it . D esc e

C heque Emp.

C rédito R ural

Outro s P ro duto

s P J

A vais e F ianças

T o tal Tri Ano

INSTITUICOES FINANCEIRAS 0           ‐       60                ‐       204         1.399         1.663    928       2.008    79,3% ‐17,1%

VAREJO 7           10         493              ‐       521         326            1.358    1.040    943       30,6% 44,0%

ACUCAR E ALCOOL 217       1.019    19                7           ‐          60              1.322    1.342    1.559    ‐1,5% ‐15,2%

INDUSTRIA ALIMENT. / BEBIDAS 36         75         257              25         222         115            729       553       457       31,8% 59,5%

COOPERATIVAS 22         293       ‐              341       ‐          ‐             655       401       256       63,2% 155,7%

OIL & GAS PRODUCAO 153       ‐       ‐              ‐       ‐          424            577       590       419       ‐2,2% 37,6%

INDUSTRIA 0           152       56                ‐       29           285            523       519       375       0,6% 39,3%

TELECOMUNICACOES ‐       ‐       103              ‐       128         272            503       770       819       ‐34,6% ‐38,5%

LOCADORAS 31         ‐       100              ‐       351         ‐             482       663       268       ‐27,4% 79,6%

FERROVIAS 337       ‐       ‐              ‐       8             112            457       483       575       ‐5,5% ‐20,5%

PROJECT FINANCE 9           ‐       4                  ‐       ‐          440            454       440       144       3,1% 214,6%

MONTADORAS/AUTO‐PECAS/CONCESSIONARIAS 3           112       26                ‐       141         86              367       881       849       ‐58,3% ‐56,7%

AGROQUIMICA / IMPL. 6           198       84                45         ‐          10              343       298       346       15,0% ‐1,0%

MINERACAO ‐       150       ‐              ‐       0             179            329       311       389       5,9% ‐15,4%

FRIGORIFICO BOVINOS ‐       140       ‐              ‐       167         ‐             306       314       322       ‐2,4% ‐4,9%

CONSTRUCAO CIVIL ‐ INCORPORACAO ‐       ‐       91                ‐       ‐          183            274       247       136       10,9% 101,8%

SERVICOS 6           12         158              ‐       6             78              259       317       341       ‐18,4% ‐24,1%

LOGISTICA 67         129       29                ‐       24           ‐             248       240       211       3,3% 17,8%

FARMACEUTICO ‐       20         137              ‐       38           50              246       191       141       28,6% 74,0%

TRADING AGRO 4           110       ‐              30         ‐          100            243       266       379       ‐8,5% ‐35,8%

OUTROS 357       808       432              44         416         403            2.460    3.171    3.313    ‐22,4% ‐25,7%

TOTAL Geral 1.254    3.226    2.049           492       2.254      4.523         13.798  13.965  14.250  ‐1,2% ‐3,2%

Consolidado Prudencial ‐ Valores em R$ milhões.

Exposição por setor econômico

Pessoa Jurídica e Avais e Fianças

set‐19

jun‐19 set‐18

Variação

 

1.4.4. Concentração de Crédito  

O  risco  de  concentração  de  crédito  é  definido  como  a  possibilidade  de  perdas  devido  a  exposições  significativas  a  uma contraparte, a um grupo de contrapartes e a setores econômicos. 

A  Instituição  dispõe  de  processos  de  avaliação  do  risco  de  concentração  de  crédito  para  as  carteiras  de  atacado  e  varejo, principalmente  por meio  de monitoramento  das  carteiras  por  diferentes  dimensões  e  segmentos  internos,  divulgados  em diversos relatórios. Além disso, o Banco dispõe de normas que limitam a exposição às contrapartes e setores econômicos, e monitora mensalmente alguns destes indicadores de risco de concentração de credito por meio do Dashboard de Apetite de Riscos.  

O quadro a seguir apresenta a evolução das exposições de crédito segregadas por faixa de maiores tomadores de operações com características de concessão de crédito, em valores e percentual da exposição total, conforme definições estabelecidas pela Circular n 3.644:  

Dez maiores  Expos ições 3.364 6,2% 3.475 6,5% 3.518 7,0% ‐3,2% ‐36 bps ‐4,4% ‐83 bps

Cinquenta  maiores  Expos ições 7.725 14,2% 8.300 15,6% 8.591 17,1% ‐6,9% ‐144 bps ‐10,1% ‐293 bps

Cem maiores  Expos ições 10.227 18,8% 10.764 20,3% 11.175 22,3% ‐5,0% ‐148 bps ‐8,5% ‐348 bps

Consolidado Prudencial ‐ Valores em R$ milhões.

Concentração das Exposições set‐19 jun‐19 set‐18Variação

Tri Ano

 

 

 

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25

1.4.5. Prazo a decorrer das operações 

Pessoa Física  

Consignado

Veículos e 

Arrendamento 

Mercantil

Cartões de 

crédito1

Outros 

Produtos PFTotal Tri Ano

Até 6 meses ; 18             424                2.674        21             3.138      3.118      2.778      0,6% 13,0%

Acima de 6 meses  até 1 ano; 66             1.196             ‐            71             1.334      1.285      1.365      3,8% ‐2,3%

Acima de 1 ano até 5 anos ; 1.159        33.972           ‐            626           40.586    34.325    31.215    18,2% 30,0%

Acima de 5 anos . 159           155                ‐            44             357         363         537         ‐1,6% ‐33,5%

Total 1.402        35.747           2.674        763           40.586    39.091    35.894    3,8% 13,1%

Consolidado Prudencial ‐ Valores em R$ milhões.

Prazo a decorrer

Pessoa Física

set‐19

jun‐19 set‐18

Variação

 1 ‐ Inclui limites 

Pessoa Jurídica e Avais e Fianças 

Invest.

Importação 

Exportação

Cap. de 

Giro, Conta 

Garantida, 

Tit. Desc e 

Cheque 

Emp.

Crédito 

Rural

Outros 

Produto

s PJ

Avais e 

FiançasTotal Tri Ano

Até 6 meses ; 41         1.029        134           66         1.564    931       3.138    4.138    4.625    ‐24,2% ‐32,2%

Acima de 6 meses  até 1 ano; 20         504           202           385       248       647       2.006    1.838    1.453    9,2% 38,0%

Acima de 1 ano até 5 anos ; 550       1.614        1.458        41         424       1.060    5.147    5.579    5.267    ‐7,7% ‐2,3%

Acima de 5 anos . 643       79             255           ‐       18         1.885    2.881    2.411    2.905    19,5% ‐0,8%

Total 1.254    3.226        2.049        492       2.254    4.523    13.798  13.965  14.250  ‐1,2% ‐3,2%

Consolidado Prudencial ‐ Valores em R$ milhões.

Prazo a decorrer

Pessoa Jurídica e Avais e 

Fianças

set‐19

jun‐19 set‐18

Variação

 

1.4.6. Operações em Atraso 

A seguir é demonstrado o montante das operações em atraso, bruto de provisões e excluídas as operações já baixadas para prejuízo, segmentado por:  

Países e regiões geográficas do Brasil 

Entre 15 

e 60 dias

Entre 61 

e 90 dias

Entre 91 e 

180 dias

Entre 181 

e 360 dias

Acima 

de 360Total Tri Ano

Brasil 2.555      660         1.653        1.102        186       6.155      6.281      5.114      ‐2,0% 20,4%

Centro‐Oeste 230         56           142           82             6           515         523         428         ‐1,4% 20,3%

Norte 102         24           51             26             2           205         202         152         1,8% 34,7%

Nordeste 319         88           234           145           10         797         815         704         ‐2,3% 13,2%

Sudeste 1.433      377         949           551           157       3.468      3.489      2.981      ‐0,6% 16,3%

Sul 471         114         277           297           11         1.170      1.252      849         ‐6,5% 37,8%

Exterior ‐          ‐          ‐            ‐            ‐       ‐          ‐          ‐          N/A N/A

Total  2.555      660         1.653        1.102        186       6.155      6.281      5.114      ‐2,0% 20,4%

Consolidado Prudencial ‐ Valores em R$ milhões.

Montante em atraso por 

países

 e região geográfica

set‐19

jun‐19 set‐18

Variação

 

 

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26

Setor econômico 

Entre 15 

e 60 dias

Entre 61 

e 90 dias

Entre 91 e 

180 dias

Entre 181 

e 360 dias

Acima 

de 360Total Tri Ano

AÇUCAR E ALCOOL ‐          ‐          18             156           118       292        275        223         6,0% 30,6%

TRADING AGRO ‐          ‐          53             ‐            ‐       53          53          ‐         0,0% N/A

PRODUTOR RURAL PJ 4             0             ‐            7               ‐       11          7            ‐         56,0% N/A

AGROINDUSTRIA ‐          ‐          8               ‐            ‐       8            8            ‐         0,0% N/A

CERAMICAS 1             4             ‐            ‐            ‐       5            ‐         ‐         N/A N/A

MONTADORAS/AUTO‐PECAS/CONCESSIONARIAS ‐          4             0               ‐            ‐       4            5            8             ‐21,0% ‐52,0%

SERVICOS ‐          ‐          3               ‐            ‐       3            2            ‐         96,3% N/A

LOCADORAS ‐          ‐          3               ‐            ‐       3            22          6             ‐85,5% ‐41,7%

INDUSTRIA ‐          ‐          2               ‐            ‐       2            2            5             0,0% ‐66,4%

VAREJO 2             ‐          0               ‐            ‐       2            ‐         0             N/A 3722,6%

CONSTRUCAO CIVIL ‐ PESADA 1             ‐          ‐            ‐            ‐       1            ‐         ‐         N/A N/A

OUTROS ‐          ‐          0               ‐            ‐       0            39          80           ‐99,3% ‐99,6%

Total PJ 8             8             87             163           118       383        412        323         ‐7,0% 18,6%

Varejo PF 2.547      652         1.566        939           68         5.772     5.869     4.791      ‐1,6% 20,5%

Total  2.555      660         1.653        1.102        186       6.155     6.281     5.114      ‐2,0% N/A

Montante em atraso por setor econômico

Consolidado Prudencial ‐ Valores em R$ milhões.

set‐19

jun‐19 set‐18

Variação

 

1.4.7. Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa 

O quadro a seguir apresenta a movimentação das provisões para crédito de  liquidação duvidosa e operações baixadas para prejuízo, segregadas por varejo e atacado: 

Variação 

Varejo Atacado Total Trimestre

Saldo inicial 2.506             1.401             3.907             3.631             7,6%

Consti tuições  / Reversões 582                46                  628                1.246             ‐49,6%

Baixas  para  prejuízo (446)               (8)                   (454)               (970)               ‐53,2%

Saldo Final 2.642             1.439             4.081             3.907             4,5%

Consolidado Prudencial ‐ Valores em R$ milhões.

Provisões para Crédito de 

Liquidação Duvidosa

3º Tri 20193º Tri 2018

 

 

1.5. Mitigação de Risco de Crédito 

O  risco  de  collateral  (garantias),  este  é  definido  como  a  possibilidade  de  perdas  em  função  da  deterioração  do  valor,  da impossibilidade de execução, da falha na formalização e da falta de liquidez da garantia concedida em determinada obrigação financeira pactuada com o Conglomerado.  

As  funções  relacionadas  ao  processo  de  mitigação  compreendem  um  conjunto  de  atividades  funcionais  distribuídas  em diversas  áreas  da  Instituição  e  está  intrinsecamente  relacionado  ao  ciclo  de  risco  de  crédito  no  que  tange  ao  processo  de concessão, controle, gestão e monitoramento do crédito e recuperação de crédito.  

O Banco Votorantim dispõe de uma estrutura de governança para o gerencialmente do risco de crédito disposto em Comitês formados por executivos que periodicamente acompanham o apetite de risco de crédito, concentrações setoriais e por grupos econômicos, limites de exposição da carteira, contingências relacionadas à gestão do risco de crédito, entre outros. Além das estratégias e regras de crédito, a  Instituição dispõe de políticas relacionadas à exigibilidade,  formalização e monitoramento das garantias para  suportar as operações de concessão e crédito, as quais  também são avaliadas por esses  fóruns que são incumbidos por avaliar as metodologias de mensuração e mitigação de riscos de crédito. 

Para  a  carteira  de  varejo,  o  escopo  contempla  essencialmente  as  operações  de  financiamento  de  veículo,  dada  sua peculiaridade e relevância sobre a carteira total, e neste contexto, as garantias representam um importante mitigador de risco da  operação  (veículos).  No  processo  de  concessão  de  crédito,  as  garantias  são  avaliadas  em  conjunto  com  as  demais informações  necessárias  à  aprovação  das  propostas  de  crédito  e  tramitam  por  um  processo  automático  de  verificação  e controle (formalização das garantias). Para o atacado, as garantias são avaliadas e classificadas em conjunto com as demais 

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27

informações necessárias à aprovação do limite de crédito, e considera alguns fatores relevantes em sua definição, tais como: o risco representado pelo cliente/operação, a praticidade e os custos incorridos em sua constituição, liquidez, valor da garantia em  relação  ao  valor  da  dívida  e  controle  do  credor  sobre  sua  própria  garantia.  A  tabela  a  seguir  apresenta  o  valor  total mitigado pelos  instrumentos definidos no §3º do art. 36 da Circular nº 3.644,  segmentado por tipo de mitigador e por seu respectivo FPR, conforme os Arts. 37 a 39 da Circular nº 3.644.  

Tri Ano

Depós i to à  vis ta  e depós i to a  prazo; depós ito de poupança, em ouro ou em 

títulos  públ icos  federa is ; letras  financei ras  de emissão própria ; garantia  do 

tesouro nacional  e outras  garantias .

0,0% 20.335      23.350      30.483      ‐12,9% ‐33,3%

Títulos  Públ icos  Federa is , conforme art. 37‐A da   Ci rc. 3.644/13, garantidores  de 

expos ições  compromissadas , que não atendam ao requis i to definido no inc. I  

do paragrafo 6o do art. 37 da  circular 3644/13.

10,0% ‐            ‐            ‐            N/A N/A

Garantias  dos  pa íses  e bancos  centra is ; garantias  prestadas  por empresas  

públ icas , outras  garantias . 20,0% ‐            ‐            ‐            N/A N/A

Garantias  de ins ti tuições  financeiras ; garantias  prestadas  por fundos ; depós ito 

de títulos ; derivativos  de crédito em que a  ins ti tuição atue como contraparte 

transferidora do ri sco e repasses  de descontos  em folha  de pagamento de que 

trata  o art. 36, § 3º, inciso VIII , vinculados  a  operações  de crédi to cons ignado. 

Inciso VI, do art. 39 da Circ. 3.644/13, com redação dada pela  Ci rc. 3.714/14.

50,0% 619           745           1.200        ‐16,9% ‐48,4%

1 ‐ Estão contempladas na tabela acima as seguintes garantias: títulos públicos federais utilizados como mitigador de operações compromissadas; Cash Colateral 

utilizados em operações de crédito/ avais e fiança; e garantia do Tesouro Nacional para operação com o Estado do Mato Grosso.

Tipo de Mitigador1 FPR do 

Mitigadorset‐19 jun‐19 set‐18

Consolidado Prudencial ‐ Valores em R$ milhões.

Variação

 

Em complemento aos mitigadores utilizados para a apuração do capital necessário de risco de crédito apresentados acima, a tabela abaixo dispõe de outras garantias consideradas nas operações do atacado:  

Tri Ano

Garantias  Fidejussórias 8.080         7.948         8.250         1,7% ‐2,1%

Al ienação de Ações 1.217         1.233         1.431         ‐1,3% ‐15,0%

Al ienação Agro / Rural 464            338            315            37,4% 47,3%

Al ienação Bem Financiado 2.011         2.148         2.306         ‐6,4% ‐12,8%

Al ienação de Estoques  de Mercadorias 505            521            484            ‐3,0% 4,4%

Al ienação de Imóveis 709            650            658            9,1% 7,8%

Al ienação de Máquinas  e Equipamentos 562            562            614            ‐0,1% ‐8,5%

Al ienação de Veículos 55              66              56              ‐17,3% ‐2,1%

Al ienação Embarcações 7                7                7                 0,0% 1,1%

Al ienação Aeronaves 103            103            103            0,0% ‐0,3%

Apl icações  de Renda Fixa 867            851            929            1,9% ‐6,7%

Apl icações  de Renda Variável 472            328            425            43,6% 11,0%

Cessão de Dupl icatas 362            282            163            28,3% 121,8%

Hipoteca  de Imóveis 1.156         1.105         1.311         4,6% ‐11,8%

Hipoteca  de Embarcações 0                0                0                 0,0% 10,6%

Penhor Agro / Rura l 230            201            267            14,4% ‐13,8%

Penhor Mercanti l 189            168            193            12,3% ‐2,3%

Total de Garantias 16.988       16.512       17.512       2,9% ‐3,0%

1 ‐ Operações do atacado

Consolidado Prudencial ‐ Valores em R$ milhões.

Garantias1 set‐19 jun‐19 set‐18

Variação

 

1.6. Risco de Crédito da Contraparte 

O risco de crédito da contraparte é definido como a possibilidade de perdas decorrentes do não cumprimento de obrigações relativas  à  liquidação  de  operações  que  envolvam  fluxos  bilaterais,  incluindo  a  negociação  de  ativos  financeiros  ou  de derivativos. 

As  funções  de  gerenciamento  do  risco  de  crédito  da  contraparte  são  desempenhadas  por  unidades  específicas,  com atribuições definidas, conforme apresentado a seguir: 

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Produtos Derivativos 

Concessão de Crédito Atacado 

Risco de Mercado e Liquidez 

Capital Regulatório 

Política de Risco de Crédito Atacado  1.6.1. Gestão do Risco de Crédito da Contraparte 

A Instituição considera que o risco de crédito da contraparte está presente, principalmente, nas operações com instrumentos financeiros  derivativos,  operações  a  liquidar,  operações  compromissadas  e  empréstimos  de  ativos.  Para  as  operações  de derivativos, são realizados classificações e tratamentos específicos quanto a existência de contraparte central. 

Operações  sem  contraparte  central:  o  processo  de  gestão  e  controle  para  operações  de  derivativos  sem  contraparte central é  feito definindo para cada cliente  limites de crédito específicos para estas operações. As políticas e normas de crédito  adotadas  pela  Instituição  são  empregadas  tanto  na  definição  quanto  no  acompanhamento  periódico  desses limites.  

Operações  com  contraparte  central:  operações  com  contraparte  central  possuem  cláusulas  contratuais  (chamadas  de margens, etc.) que mitigam o risco de crédito de contraparte. 

 

A Instituição dispõe de estruturas dedicadas à gestão de limites, com o objetivo de acompanhar o comportamento da carteira e  comunicar  a  Alta  Administração,  por  meio  de  relatórios  periódicos,  o  nível  de  exposição  e  eventuais  extrapolações  de limites.   O quadro a  seguir  apresenta os  valores  referentes  à exposição dos  contratos  sujeitos  ao  risco de  crédito da  contraparte a serem  liquidados  em  sistemas  de  liquidação  de  câmaras  de  compensação  e  de  liquidação  nos  quais  a  câmara  atue  como contraparte central, com garantia ou sem garantia, conforme definições da Circular nº 3.644:  

Trimestre Ano

Câmara Atue como Contraparte Centra l  (Bolsa) 617              466              409              32,5% 51,0%

Câmara Não Atue como Contraparte Centra l  (Balcão) 19.407         21.648         29.838         ‐10,4% ‐35,0%

Com Garantia 17.963         20.832         27.713         ‐13,8% ‐35,2%

Sem Garantia 1.444           816              2.125           77,0% ‐32,1%

Consolidado Prudencial ‐ Valores em R$ milhões.

Valores das exposições sujeitas ao 

Risco de Crédito da Contraparteset‐19 jun‐19 set‐18

Variação

 

O quadro a seguir apresenta o valor positivo bruto das exposições sujeitas ao risco de crédito da contraparte: 

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Trimestre Ano

(+) Valor Positivo Bruto Total 26.030         24.037         33.349         8,3% ‐21,9%

Câmara Atue como Contraparte Centra l  (Bolsa) 1.786           1.912           1.007           ‐6,6% 77,4%

Câmara Não Atue como Contraparte Centra l  (Ba lcão) 24.244         22.125         32.343         9,6% ‐25,0%

Derivativos 5.341           861              2.912           520,4% 83,4%

Operações  a  Liquidar 52                5                  99                958,4% ‐47,3%

Empréstimos  de Ativos  (Aluguel  de ações) ‐              ‐              ‐              N/A N/A

Operações  Compromissadas 18.851         21.259         29.331         ‐11,3% ‐35,7%

(‐) Garantias  18.477         21.300         28.462         ‐13,3% ‐35,1%

Garantias  em condições  específicas1 17.963         20.832         27.713         ‐13,8% ‐35,2%

Demais  Garantias2 514              468              749              9,8% ‐31,4%

(‐) Acordos de Compensação e Liquidação de Operações 413              318              331              29,7% 24,5%

(=) Exposição Global Líquida 7.140           2.419           4.556           195,2% 56,7%

2 ‐ Garantias Reais

Consolidado Prudencial ‐ Valores em R$ milhões.

1 ‐ a) sejam mantidas ou custodiadas na própria instituição; b) tenham por finalidade exclusiva a constituição de garantia para as

operações a que se vinculem; c) estejam sujeitas à movimentação, exclusivamente, por ordem da instituição depositária; e d) estejam

imediatamente disponíveis para a instituição depositária no caso de inadimplência do devedor ou de necessidade de sua realização;

Valor positivo bruto das exposições sujeitas 

ao Risco de Crédito da Contraparteset‐19 jun‐19 set‐18

Variação

 

A  partir  da  data‐base  jun‐14  as  informações  sobre  risco  de  crédito  da  contraparte  são  apuradas  conforme  base  de 

informações utilizadas no atendimento da Circular nº 3.644. 1.6.2. Derivativos de Crédito O quadro a seguir apresenta o valor nocional dos derivativos de crédito mantidos na carteira da Instituição, segregados por exposições de risco transferido e de risco recebido:  

Trimestre Ano

Posição Ativa – Risco Recebido 419              519              242              ‐19% 73%

Swap´s  de Crédi to 419              519              242              ‐19% 73%

Posição Passiva – Risco Transferido 292           345              11                ‐15% 2555%

Swap´s  de Crédi to 292           345              11                ‐15% 2555%

Derivativos de Crédito Variação

Consolidado Prudencial ‐ Valores em R$ milhões.

set‐19 jun‐19 set‐18

 

1.7. Aquisição, venda e transferência de ativos financeiros 

O Banco pode vir a realizar operações de aquisição, venda ou transferência de ativos financeiros para carteiras do Atacado e do  Varejo,  orientado  pela  estratégia  de  crédito  definida  pela  Instituição  ou  a  partir  da  identificação  de  oportunidade  de negócio.  Estas  operações,  em  sua  natureza,  podem  ser  realizadas  com  retenção  ou  transferência  substancial  dos  riscos  e benefícios.  Sob  este  aspecto,  o  Banco  dispõe  de  políticas  que  visam  estabelecer  critérios  adequados  para  uma  correta avaliação quanto à  retenção ou  transferência de  riscos e benefícios em operações de aquisição, venda ou  transferência de ativos  financeiros  e  por  meio  destas  políticas,  define  as  condições  gerais  como  restrições,  critérios  para  a  seleção  da Instituição compradora, documentações necessárias da carteira, forma de pagamento dos contratos, dentre outros. 

1.7.1. Exposições Cedidas  

Em  geral  as  operações  de  venda  ou  transferência  de  ativos  financeiros  realizados  pelo  Banco  estão  relacionadas principalmente às cessões de recebíveis de contratos de empréstimos consignados e financiamentos de veículos (adimplentes ou inadimplentes) e ativos da carteira do Atacado. Tais cessões estão alinhadas as estratégias de captação de recursos para novas operações e gestão de portfólio e são normalmente negociadas com outras instituições financeiras, securitizadoras ou fundos de investimento.  

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Para a data‐base set‐19 não há saldo das operações cedidas com coobrigação antes da Resolução nº 3.533. O quadro a seguir apresenta o saldo das operações cedidas, segregadas conforme o tipo de coobrigação e cessionário (pós Resolução nº 3.533):  

Trimestre Ano

Com retenção substancia l  dos  ri scos  e benefícios  

(com coobrigação)4.744           4.846           5.875           ‐2,1% ‐19,3%

Insti tuições  financei ras 4.744           4.846           5.875           ‐2,1% ‐19,3%

1 ‐ Para o período apresentado não há exposições nas classificações : Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC); 

Securitizadoras; Sociedade de Propósito Específico (SPE); Ajuste a mercado; e Outros.

Saldo das exposições cedidas 

com retenção de riscos1 set‐19 jun‐19 set‐18

Variação

Consolidado Prudencial ‐ Valores em R$ milhões.

 

A tabela a seguir apresenta as exposições cedidas nos últimos 12 meses, que tenham sido honradas, recompradas ou baixadas para prejuízo:  

Honradas  e/ou Recompradas 1.334                  1.285                  1.211                  1.391                 

Ba ixadas  para  Prejuízo 122                     56                       21                       51                      

Exposições cedidas que tenham sido honradas, 

recompradas,   ou baixadas para prejuízo3º Tri 2019 2º Tri 2019 1º Tri 2018 4º Tri 2018

Consolidado Prudencial ‐ Valores em R$ milhões.

  No ano de 2018 e até a data‐base set‐19 não foram realizadas vendas de operações baixadas em prejuízo. 

1.7.2 Exposições Adquiridas 

O  Banco  esporadicamente  adquire  carteiras  de  créditos,  a  depender  da  oportunidade  de  negócio.    A  seguir,  estão demonstrados os saldos das exposições adquiridas no período, segregadas por tipo e cedente: 

Cedente Tipo de exposição Riscos e Benefícios Tri Ano

Cl ientes  PJ Recebíveis Com transferência 1.686        1.849        2.178        ‐8,85% ‐22,60%

Cl ientes  PJ Recebíveis Com retenção 2               2               2               0,00% ‐0,50%

Saldo das Exposições Adquiridas

Consolidado Prudencial ‐ Valores em R$ milhões.

Variaçãoset‐19 jun‐19 set‐18

 

1.7.3 Securitização 

Conforme a Circular nº 3.648 do BACEN, o processo de securitização define‐se como a utilização de um fluxo de recebimentos associado  a  um  conjunto  de  ativos  subjacentes  para  remuneração  de  títulos  de  securitização  estruturados,  podendo  ter diferentes  classes,  que  refletem  categorias  de  priorização  de  pagamento.  Sob  este  aspecto,  o  Banco  atua  no  processo  de securitização  no  papel  de  contraparte  originadora  de  títulos  de  securitização,  ou  no  assessoramento  e  coordenação  da emissão dos títulos de securitização.  

O  Banco  dispõe  de  normas  internas  que  amparam o  processo  de  avaliação  e  distribuição  dos  títulos  e  valores mobiliários advindos de processos de securitização, sendo as propostas das operações aprovadas nas alçadas competentes e Comitê de Crédito. 

No  3º  trimestre  de  2019,  a  Instituição  não  finalizou  nenhum  processo  de  distribuição  de  Certificados  de  Recebíveis  do Agronegócio (“CRA”). Foram finalizadas duas operações de Certificados de Recebíveis Imobiliários (“CRI”), sendo a primeira no valor de R$ 601,8 milhões, tendo sido distribuído o valor total da emissão, e a segunda no valor de R$ 34 milhões, tendo sido distribuído o valor de R$ 30,6 milhões. A carteira de títulos de securitização é composta conforme abaixo: 

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Tradicional ou 

SintéticaTipo do Título  Tipo de ativo subjacente Classe Título  Tri Ano

Tradiciona l CRI CCB2 N/A 11 4 9               201% 21%

Tradiciona l CRIDebêntures  dest. 

imobi l iáriaN/A 25 11 13 126% 88%

Tradiciona l CRA CDCA3 N/A 1 1 0 86% N/A

Tradiciona l CRACessão de recebíveis  

com coobrigaçãoN/A 0 38 0 ‐100% N/A

Tradiciona l CRA NCE N/A 30 0 0 N/A 53855%

1 ‐ Conceito valor mtm com ajuste prudencial

2 ‐ CCB ‐ Cédula de Crédito Bancário 

3 ‐ CDCA ‐ Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio 

Consolidado Prudencial ‐ Valores em R$ milhões.

VariaçãoSaldo das Exposições de Securitização1

set‐19 jun‐19 set‐18

 

Na data‐base Set‐19 a parcela de RWACPAD atribuída às exposições de securitização resultou em percentual inferior a 5% do valor total da parcela de RWACPAD na mesma data base. 

2. Risco de Mercado 

O controle de risco de mercado tem como objetivo apoiar a gestão do negócio, estabelecer os processos e  implementar as ferramentas necessárias para avaliação e controle dos  riscos de mercado, possibilitando a mensuração e acompanhamento dos níveis de apetite a risco definidos pela Alta Administração. 

2.1 Definição 

O risco de mercado é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas financeiras decorrentes da flutuação nos valores de mercado de exposições detidas por uma Instituição Financeira. Estas perdas financeiras podem ser incorridas em função do impacto  produzido  pela  variação  de  fatores  de  riscos,  tais  como  taxas  de  juros,  paridades  cambiais,  preços  de  ações  e  de commodities, entre outros. 

2.2 Princípios Básicos 

Em linha com a Resolução nº 4.557 do CMN, o Banco dispõe de estrutura e políticas institucionais para o gerenciamento do risco  de  mercado  aprovados  pelo  Conselho  de  Administração.  As  informações  acerca  da  estrutura  de  gestão  de  risco  de mercado contidas neste documento estão alinhadas com estas políticas. Os princípios básicos observados na gestão e controle foram estabelecidos em conformidade com a regulamentação vigente e práticas de mercado, conforme segue: 

Envolvimento  da  Alta  Administração:  os  comitês  existentes  estão  estruturados  com  o  objetivo  de  envolver  a  Alta Administração na supervisão global da tomada de riscos; 

Segregação  de  carteiras:  para  efeito  da  gestão  e  do  controle  consolidado  do  risco  de  mercado  das  exposições,  as operações são segregadas em dois tipos de carteiras, conforme a sua estratégia de negócio: carteira trading (negociação) ou carteira banking (não‐negociação); 

Independência de funções: segregação de funções entre as áreas responsáveis pela execução de operações e a definição de estratégias de negócio, e as áreas encarregadas pela sua contabilização, pelo controle de riscos, compliance e controles internos e auditoria; 

Definição de metodologias de precificação e cálculo de riscos: para efeito do controle de riscos são adotadas metodologias estruturadas, de utilização  corporativa mandatória,  baseadas em práticas de mercado e demais  fatores que podem ser utilizados na marcação a modelo, de acordo com critérios prudenciais estabelecidos pelo regulador, que incluem custo de liquidação das posições, spread de risco de crédito, entre outros; 

Estabelecimento de  limites: definição clara e objetiva dos  limites autorizados de risco, com base nas medidas de riscos. Esta definição está estruturada com o objetivo de inserir nas atividades diárias os níveis de apetite de risco definidos pela Instituição; 

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Monitoramento  de  limites:  definição  do  processo  de  acompanhamento  e  reporte  do  nível  de  utilização  dos  limites autorizados. 

2.3 Áreas Envolvidas 

As funções de gerenciamento de risco de mercado compreendem um conjunto de atividades funcionais que permeiam toda a ‘cadeia de negócio’, desde o desenvolvimento de produtos, a negociação de operações, a modelagem e o controle de risco de mercado  e  de  resultado  e  a  formalização,  contabilização  e  liquidação  de  operações,  bem  como  o  acompanhamento  da efetividade  dos  processos  e  controles  utilizados.  Tais  funções  são  desempenhadas  por  unidades  funcionais  formalmente constituídas,  com  equipes  tecnicamente  capacitadas,  sob  gestão  segregada,  e  com  atribuições  claramente  definidas, conforme apresentado a seguir: 

Risco de Mercado e Liquidez. 

Tesouraria. 

Operações. 

Finanças. 

2.4 Gestão do Risco de Mercado 

2.4.1 Segregação das Carteiras 

Para fins da gestão e do controle consolidado do risco de mercado das exposições, as operações são segregadas em dois tipos de carteiras, de acordo com a sua estratégia de negócio: carteira trading (negociação) ou carteira banking (não‐negociação).  

A carteira trading abrange todas as operações, instrumentos financeiros, mercadorias ou derivativos, detidos com a intenção de negociação, giro ou destinadas a hedging de outras operações integrantes da carteira trading, e que não estejam sujeitas à limitação da sua negociabilidade. A carteira banking abrange todas as operações não classificadas como trading. 

Os principais mecanismos que são adotados pelo Banco para a segregação de carteiras são: 

A  segregação  de  operações  é  feita  com  base  na  intenção  das  estratégias  de  negócio,  capturadas  no  momento  da negociação, refletindo a gestão proativa da tesouraria, podendo estas ser classificadas como trading ou banking; 

Condições  para  classificação  trading:  intenção  de  negociação  no  curto  prazo  (noventa  dias),  não  ter  limitação  à  sua negociabilidade,  serem  marcadas  a  mercado  diariamente  e  observar  enquadramento  aos  prazos  de  giro  e  de carregamento definidos; e 

Composição da carteira banking: inclui demais operações, instrumentos financeiros, mercadorias ou derivativos, que, por exclusão, não são detidas com a intenção exclusiva de negociação no curto prazo. 

2.4.2 Medidas e Limites de Risco para Gestão e Controle 

O Banco adota um conjunto de medidas objetivas para gestão e controle de riscos de mercado. 

VaR4 (Valor  em  Risco):  busca  determinar  o  risco  decorrente  de  exposições  de mercado,  por meio  da  determinação  da maior perda esperada dentro de um intervalo de confiança e de um horizonte de tempo; 

Teste de estresse: utilizado para estimar as oscilações potenciais de valor nos instrumentos financeiros, que ocorrem em função de movimentos extremos das variáveis de mercado (ou fatores de risco); 

Capital Regulatório de Risco de Mercado: compreende o capital regulatório apurado em decorrência das exposições das carteiras de negociação e não‐negociação; 

Análises  de  Sensibilidade:  é  utilizada  para  estimar  as  oscilações  potenciais  de  valor  nos  instrumentos  financeiros,  que ocorrem em função de choques predeterminados nos fatores de risco; e 

 Análise de GAP: consiste na mensuração dos descasamentos de fluxos de caixa por fator de risco. 

sVaR (VaR estressado): O sVaR consiste numa medida complementar ao VaR Histórico, com o objetivo de simular, para a carteira atual da Instituição o impacto de períodos históricos de estresse não considerados na janela histórica de retornos do VaR. 

                                                            4 Value‐at‐risk 

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 As medidas de risco são utilizadas em conjunto com limites para a gestão do risco de mercado. Estes limites compreendem a definição dos  valores máximos autorizados,  em aderência  às estratégias  adotadas,  ao  leque de operações e produtos  com negociação  autorizada  e  consistentemente  às  premissas  e  metas  orçamentárias.  Existem  três  tipos  de  limites,  conforme alçada de decisão: 

Limites Superiores: apetite a risco do Conselho de Administração, limites máximos autorizados; 

Limites  Operacionais  ‐  CCR:  limites  internos  autorizados  na  alçada  do  Comitê  de  Controles  e  Riscos  (CCR)  sempre observando os Limites Superiores. 

Limites Operacionais ‐ CRO: limites internos autorizados na alçada do Diretor de Riscos (CRO ‐ Chief Risk Officer), sempre observando os Limites Superiores e Operacionais ‐ CCR. 

O estabelecimento de limites tem por base o apetite de risco e é definido de tal forma a possibilitar, de forma pragmática, o cumprimento das metas de performance  financeira pretendidas. Os  limites e as metas são compatibilizados por ocasião da programação orçamentária.  Os valores estabelecidos nos limites são atualizados e revistos, com periodicidade mínima anual, juntamente com programação orçamentária. 

2.4.3 Metodologia de Mensuração de Risco 

Carteira Trading 

A  carteira  trading  é  composta  pelas  operações  que  o  Banco  possui  e  que  estão  disponíveis  para  negociação.  Para  a mensuração do risco da carteira, o Banco adota metodologia de VaR por Simulação Histórica.  O  quadro  a  seguir  apresenta  a  exposição  da  carteira  trading,  com  abertura  por  fator  de  risco,  segmentando  as  posições compradas e vendidas:   

Tri Ano

72                    (458)                 (3.648)              115,7% ‐102,0%

43.159             10.075             10.592             328,4% 307,5%

(43.087)            (10.533)            (14.240)            ‐309,1% 202,6%

(27)                   (1.596)              (595)                 98,3% ‐95,5%

Comprado 5.919               3.459               1.984               71,1% 198,3%

Vendido (5.946)              (5.055)              (2.579)              ‐17,6% 130,6%

(406)                 44                    142                  ‐1022,7% ‐385,4%

Comprado 56.915             50.097             53.386             13,6% 6,6%

Vendido (57.321)            (50.053)            (53.244)            ‐14,5% 7,7%

(73)                   193                  171                  ‐137,8% ‐142,7%

Comprado 168                  272                  613                  ‐38,2% ‐72,6%

Vendido (241)                 (79)                   (442)                 ‐205,1% ‐45,4%

22                    29                    1                      ‐24,1% 2221,1%

Comprado 371                  183                  22                    102,7% 1559,7%

Vendido (349)                 (154)                 (21)                   ‐126,6% 1530,4%

Mercadorias ‐                   ‐                   ‐                   N/A N/A

Comprado ‐                   ‐                   ‐                   N/A N/A

Vendido ‐                   ‐                   ‐                   N/A N/A

TJLP / TR / TBF ‐                   ‐                   ‐                   N/A N/A

Comprado ‐                   ‐                   ‐                   N/A N/A

Vendido ‐                  ‐                 ‐                 N/A N/A

Renda Variável

Comprado

Vendido

Cupom Moeda Estrangeira

Moeda Estrangeira

Inflação

Prefixado

Exposição da Carteira Trading set‐19 jun‐19 set‐18Variação

Consolidado Prudencial ‐ Valores em R$ milhões.

    

Carteira Banking  

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A  carteira  banking  é  composta  pelas  exposições  estruturais,  decorrentes  da  concessão  e  manutenção  das  operações  de 

crédito, e das captações, que provêm funding para estas operações de crédito, independentemente dos prazos e moedas das 

operações ou de suas segmentações comerciais (varejo, middle ou corporate). Também são consideradas na carteira banking 

as  operações  destinadas  a  hedging  do  Patrimônio  ou  das  operações  de  crédito  ou  de  captação  integrantes  da  carteira 

banking.  Esta  carteira  é  também  conhecida  como  a  carteira  estrutural,  por  compreender  a  gestão  estrutural  dos 

descasamentos entre ativos e passivos.  

Para a mensuração do risco da carteira banking, o Banco utiliza as metodologias de EVE (Change in Economic Value of Equity) 

e NII (Change in Net Interest Income), adotando o máximo entre as duas. A seguir, a evolução do risco da carteira banking: 

Tri Ano

222                  487                  412                  ‐54,4% ‐46,1%

(*) A partir de Mar/18 RBAN apurado pelas metodologias Delta EVE e Delta NII.

Risco de Taxa de Juros  da  Cartei ra  Banking

Consolidado Prudencial ‐ Valores em R$ milhões.

Risco de Taxa de Juros da Carteira Banking set‐19 jun‐19 set‐18Variação

 

O risco de variação de taxa de juros para instrumentos classificados na carteira bancária (IRRBB) é definido como o impacto, 

atual ou prospectivo, de movimentos adversos das taxas de juros no capital e nos resultados da instituição financeira, para os 

instrumentos classificados na carteira bancária, utilizando as seguintes métricas: 

ΔEVE (Change in Economic Value of Equity): A abordagem de Valor Econômico calcula o efeito da variação da taxa de 

juros a partir da remarcação econômica dos ativos e passivos da Instituição. Esta métrica avalia o impacto no capital 

da  instituição  decorrente  da  venda  ou  liquidação  hipotética  de  suas  posições  (ativos  e  passivos)  em  condições 

diferentes das vigentes no mercado; 

ΔNII  (Change in Net  Interest  Income): A abordagem de Variação de Margem de Juros tem por objetivo capturar os 

efeitos das variações nas receitas de intermediação da Instituição decorrentes de variações das taxas de juros. 

Adicionalmente,  o  Banco  Votorantim  calcula  as  métricas  citadas  acima  utilizando  as  premissas  do  modelo  padronizado, 

conforme a Circular 3.876/2018. Em atendimento ao artigo 39 desta circular, segue a descrição dos objetivos e políticas de 

gerenciamento de risco relativo ao IRRBB. 

São estimadas diariamente para a toda a carteira de ativos e passivos da Instituição análises de sensibilidade por vértice, por 

fator  de  risco  e  testes  de  estresse,  que  utilizam  cenários  prospectivos  e  históricos.  Os  cálculos  são  realizados  no  nível  de 

operação pelo sistema de risco de mercado e os resultados são consolidados em diversas visões gerenciais, por tipo de risco 

ou visão regulatória. Os resultados por fator de risco são consolidados para cada cenário analisado. 

As métricas definidas acima são reportadas no Comitê de ALM e Tributos e estão incluídas no Apetite a Risco da Instituição, 

aprovado pelo Conselho de Administração. 

O  acompanhamento  das  atividades  de  gerenciamento  do  risco  da  carteira  bancária  é  parte  integrante  das  atribuições  dos 

principais  fóruns  colegiados  da  Instituição,  como  o  Conselho  de  Administração,  o  Comitê  de  Riscos  e  Capital,  o  Comitê 

Executivo, o Comitê de ALM e Tributos e o Comitê de Controles e Riscos.  

As áreas de gestão de riscos, validação de modelos e auditoria interna mantêm a segregação de estruturas e funções entre as 

áreas  envolvidas  na  execução  e  controle  dos  negócios,  garantindo  a  independência  das  áreas  e  governança  dos  processos 

relacionados às métricas de IRRBB. 

A atuação da gestão e do controle do IRRBB envolve a definição de estratégias de hedges estruturais aprovados no Comitê de 

ALM e Tributos, com o objetivo de proteger a margem de intermediação financeira da Instituição de variações adversas das 

taxas de juros de mercado. 

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As métricas ΔNII e ΔEVE são calculadas em periodicidade mensal e diária,  respectivamente, para todos os ativos e passivos 

que constituem o escopo de exposições para o risco de variação de taxa de juros classificados na carteira bancária. 

Para determinação dos choques de taxas de juros nas métricas de ΔNII e ΔEVE, foram adotados os cenários padronizados de 

Basileia para o Brasil.  

Não há utilização de premissas diferentes das exigidas para fins de divulgação das métricas de IRRBB. 

As políticas de hedge estrutural têm por objetivo proteger a margem de intermediação financeira da Instituição de variações 

adversas  das  taxas  de  mercado  e  permitir  a  gestão  do  risco  estrutural  do  balanço.  Os  programas  de  Hedge  Accounting 

registram  os  ganhos  ou  perdas  decorrentes  dos  instrumentos  financeiros  derivativos  nos  mesmos  períodos  contábeis  do 

objeto de hedge, reduzindo a volatilidade do resultado contábil. 

A efetividade e os impactos decorrentes das políticas de hedge são aprovados e acompanhados no Comitê de ALM e Tributos, 

conforme governança interna estabelecida e atendimento aos requisitos regulatórios e contábeis inerentes ao processo. 

Dentre as premissas adotadas pela Instituição para o cálculo das métricas de ΔEVE e ΔNII, as mais relevantes são: 

As  opcionalidades  comportamentais  consideram  o  risco  da  antecipação  de  fluxos  futuros  dada  a  curva  de  pré‐

pagamento dos contratos da carteira, com base nos dados históricos e portfolios com características homogêneas; 

Para a métrica de ΔNII, os instrumentos vincendos na carteira bancária são renovados com mesmo valor, período de 

reapreçamento e componentes de spread; 

Para  a  métrica  de  ΔEVE,  com  relação  à  carteira  de  crédito  da  BV  Financeira,  não  são  consideradas  as  margens 

comerciais e outros componentes de spread no fluxo de reapreçamento. 

 

1 Premissa de prazo médio de reprecificação atribuída aos depósitos sem vencimento contratual definido.

Não há posições relevantes (sensíveis a taxas de juros) de depósitos sem vencimento.

2 Premissa de prazo máximo de reprecificação atribuída aos depósitos sem vencimento contratual definido.

Não há posições relevantes (sensíveis a taxas de juros) de depósitos sem vencimento.

Informações quantitativas

  

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Valores em milhões R$ ΔEVE a, b

ΔNII a, b

Data‐base março/2019 março/2019

Cenário paralelo de alta 387 18

Cenário paralelo de baixa ‐425 77

Cenário de aumento das taxas de 

juros de curto prazo229 0

Cenário de redução das taxas de 

juros de curto prazo‐245 0

Cenário steepener 3 0

Cenário flattener 89 0

Variação máxima 387 77

Data‐base março/2019 março/2019

Capital Nível I 11.074 11.074

(a) Modelo Padronizado.

(b) Os ganhos são representados por valores negativos e as perdas são representadas por valores positivos.

Divulgação de medidas de IRRBB

   A tabela acima segue determinação da Circular 3.876/18, Anexo II, de divulgação com periodicidade anual. 

2.4.4 Sistemas de Mensuração e Processo de Comunicação  A  Instituição  adota  sistemas  corporativos  para  mensuração  e  controle  de  riscos  de  mercado,  combinando  aplicativos desenvolvidos  internamente  com  soluções  de mercado,  de  atestada  robustez.  Estes  sistemas  compreendem  o  tratamento integrado de informações, de forma sequenciada:  

A captura de preços  e  curvas de  fontes  independentes de mercado,  refletindo parâmetros das  condições  efetivamente praticadas para negociação; 

A captura do registro das operações negociadas e de seus dados cadastrais; 

A atualização e o arquivamento contínuo destas informações em bases de dados estruturadas, com monitoramento de sua integridade e consistência contábil; 

A  apuração  dos  valores  a  mercado  de  posições,  para  fins  contábeis,  do  acompanhamento  gerencial  de  posições  e  de performance financeira realizada; e 

O cálculo dos valores em risco, seguindo metodologias vigentes. 

Complementarmente,  a  Instituição  adota  processo  estruturado  para  a  comunicação  dos  assuntos  relacionados  ao gerenciamento de riscos de mercado. Este processo de comunicação compreende:  

A  emissão  periódica  de  relatórios  objetivos,  nos  quais  são  apresentadas  as  exposições  e  demonstrados  os  níveis  de utilização de limites autorizados; 

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A realização periódica dos fóruns colegiados de acompanhamento, em observância às alçadas decisórias e nos quais são debatidos de forma participativa os assuntos em pauta; e 

A emissão de mensagens eletrônicas específicas para reporte e monitoramento de ocorrências de extrapolação de limites ou de desenquadramento de operações, nas quais são identificadas posições e os gestores responsáveis. 

2.4.5 Comunicação de Extrapolação de Limites e Desenquadramento de Operações 

O procedimento adotado para o monitoramento da utilização de limites ou do desenquadramento de operações compreende duas etapas: (i) de comunicação e (ii) de re‐enquadramento. 

Comunicação:  Para  comunicação  são  utilizadas  mensagens  padrão  de  ‘Alerta  de  Utilização’,  indicando  níveis  pré‐estabelecidos  de  gatilho  na  utilização  de  limites,  e  de  ‘Extrapolação  de  Limite’,  indicando  ocorrência  de  exposições superiores ao risco autorizado, são encaminhadas por meio eletrônico. 

Re‐enquadramento: Eventual extrapolação de  limites ou desenquadramento de operações  implica obrigatoriamente na execução de estratégias de negociação para re‐enquadramento aos limites autorizados e redução dos valores utilizados. Estas  estratégias  são  de  responsabilidade  dos  gestores  de  negócio,  considerando  as  condições  do  mercado,  e acompanhadas no Comitê de Riscos e Controles subsequente. 

2.4.6 Perfil da Carteira de Instrumentos Derivativos 

O  quadro  a  seguir  apresenta  a  composição  da  carteira  de  instrumentos  derivativos,  com  abertura  por  fator  de  risco, segmentando as posições por tipo de contraparte, local e se são compradas ou vendidas:   

Contraparte Local C/V1 Tri Ano

C 73.020             30.449             41.233             139,8% 77,1%

V (104.162)          (64.018)            (71.299)            62,7% 46,1%

C ‐                   ‐                   79                    N/A ‐100,0%

V (2.984)              (3.708)              (3.733)              ‐19,5% ‐20,1%

C 26.084             23.027             26.720             13,3% ‐2,4%

V (27.682)            (24.092)            (29.900)            14,9% ‐7,4%

C 2.945               2.307               98                    27,7% 2912,8%

V (3.089)              (2.795)              (144)                 10,5% 2047,0%

‐                 (38.607)          (36.947)          ‐100,0% ‐100,0%

1 ‐ C ‐ Comprado e V ‐ Vendido

Contraparte Local C/V1 Tri Ano

C 30.007             27.841             27.382             7,8% 9,6%

V (28.766)            (28.616)            (27.877)            0,5% 3,2%

C ‐                   ‐                   ‐                   N/A N/A

V ‐                   ‐                   ‐                   N/A N/A

C 16.510             12.580             15.811             31,2% 4,4%

V (12.401)            (9.746)              (12.507)            27,2% ‐0,8%

C 135                  131                  95                    3,1% 42,2%

V (254)                 (242)                 (144)                 5,0% 76,9%

5.231             1.948             2.760             168,5% 89,5%

1 ‐ C ‐ Comprado e V ‐ Vendido

Líquido

Sem 

Contraparte 

Centra l

Bras i l

Exterior

Com 

Contraparte 

Centra l

Bras i l

Exterior

Líquido

Consolidado Prudencial ‐ Valores em R$ milhões.

Fator de Risco: CÂMBIOset‐19 jun‐19 set‐18

Variação

Sem 

Contraparte 

Centra l

Bras i l

Exterior

Com 

Contraparte 

Centra l

Bras i l

Exterior

Consolidado Prudencial ‐ Valores em R$ milhões.

Fator de Risco: JUROSset‐19 jun‐19 set‐18

Variação

 

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Contraparte Local C/V1 Tri Ano

C 360                  183                  22                    96,7% 1517,6%

V (342)                 (154)                 (75)                   122,1% 355,5%

C 10                    ‐                   ‐                   N/A N/A

V (7)                     ‐                   ‐                   N/A N/A

C ‐                   ‐                   ‐                   N/A N/A

V ‐                   ‐                   ‐                   N/A N/A

C ‐                   ‐                   ‐                   N/A N/A

V ‐                   ‐                   ‐                   N/A N/A

21                  29                  (53)                 ‐27,6% ‐139,7%

1 ‐ C ‐ Comprado e V ‐ Vendido

Líquido

Sem 

Contraparte 

Centra l

Bras i l

Exterior

Com 

Contraparte 

Centra l

Bras i l

Exterior

Consolidado Prudencial ‐ Valores em R$ milhões.

Fator de Risco: AÇÕESset‐19 jun‐19 set‐18

Variação

  

Para as datas‐bases de referência a Instituição não possui exposição ao fator de risco Commodities em Derivativos. 

A utilização de instrumentos derivativos é feita de forma dinâmica e em consonância com os limites autorizados e o retorno financeiro pretendido. Do perfil da carteira de derivativos, destacamos as exposições em derivativos de juros, com operações negociadas com contrapartes centrais, isto é, no mercado organizado de bolsas, no Brasil. Estas exposições são decorrentes da estratégia adotada pelo Banco para o hedge do risco de taxa de juros das carteiras estruturais. 

2.4.7 Análises de Sensibilidade 

O Banco Votorantim utiliza duas metodologias de análise de sensibilidade das suas exposições.  

Análise  1  –  Inicialmente,  utiliza  como  método  a  aplicação  de  choques  paralelos  nas  curvas  dos  fatores  de  risco  mais 

relevantes. Tal método tem como objetivo simular os efeitos no resultado da Instituição diante de cenários eventuais, os quais 

consideram possíveis oscilações nas  taxas de  juros praticadas no mercado. Para efeito de simulação, são considerados dois 

cenários eventuais, nos quais o fator de risco analisado sofreria um aumento ou uma redução da ordem de 10 pontos base. 

Analise 1 ‐ Análise de sensibilidade para a carteira de não negociação: 

+10 bps ‐10 bps +10 bps ‐10 bps

(16)            16             (11)            10            

‐            ‐            1               (1)             

(1)              1               (1)              1              

13             (13)            (1)              1              

(4)              4               (13)            11            Total

Cupons  de índices  de preços Cupons  de índices  de preços

Cupons  de moedas  estrangeiras Cupons  de moedas  estrangeiras

Taxa pré‐fixada Taxas  pré‐fixadas  de juros

Cupons  de taxas  de juros Cupons  de taxas  de juros

Valores em R$ milhões.

Fatores de risco Exposiçãoset‐19 set‐18

 

Análise  2  – São  realizadas  simulações que medem o efeito dos movimentos das curvas de mercado e dos preços  sobre as 

exposições mantidas pela Instituição, tendo como objetivo estimar os efeitos no resultado diante de três cenários específicos, 

conforme apresentado a seguir: 

• Cenário  1  ‐ Na  construção desse  cenário,  as moedas e o  índice  IBOVESPA sofrem choques de 1,00% sobre o valor de fechamento em 30 de setembro de 2019. As curvas de  juros pré‐fixado, de cupons de  índice de preços, de cupons de moeda estrangeira e demais  cupons de  taxa de  juros  sofrem choques paralelos de 10 pontos base, ou  seja,  todos os valores, independente do prazo, aumentam em 0,10%. 

• Cenário 2 ‐ Cenário com choque de 25% sobre as cotações de fechamento de 30 de setembro de 2019, conforme norma interna de precificação de ativos e análise econômica, consistente com as melhores práticas de mercado. As curvas de juros sofrem choques paralelos de magnitude de 25% das respectivas taxas para operações de 1 ano de 30 de setembro de 2019. 

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• Cenário 3 ‐ Cenário com choque de 50% sobre as cotações de fechamento de 30 de setembro de 2019, conforme norma interna de precificação de ativos e análise econômica, consistente com as melhores práticas de mercado. As curvas de juros sofrem choques paralelos de magnitude de 50% das respectivas taxas para operações de 1 ano de 30 de setembro de 2019. 

Na  análise  feita  para  as  operações  classificadas  na  carteira  banking,  tem‐se  que  a  valorização  ou  a  desvalorização  em 

decorrência de mudanças em taxa de juros e preços praticados no mercado, não representam impacto financeiro e contábil 

significativo  sobre  o  resultado  da  Instituição.  Isto  porque  esta  carteira  é  composta,  majoritariamente,  por  operações  de 

créditos,  captações  de  varejo  e  títulos  e  valores mobiliários,  cujo  registro  contábil  é  realizado,  principalmente,  pelas  taxas 

pactuadas  na  contratação  das  operações.  Adicionalmente,  destaca‐se o  fato  dessas  carteiras  apresentarem  como principal 

característica a classificação contábil disponível para venda e, portanto, os efeitos das oscilações em taxa de juros ou preços 

são refletidos no Patrimônio Líquido e não no resultado. Há também operações atreladas naturalmente a outros instrumentos 

(hedge natural), minimizando dessa forma os impactos em um cenário de estresse. 

Nos quadros a seguir, encontram‐se sintetizados os  resultados para a Carteira de Não Negociação  (Banking), composta por títulos públicos e privados e instrumentos financeiros derivativos, apresentando os valores observados no último dia útil da data‐base em referência: 

Choque Exposição Resultado

Aumento 8.169        (17)           

Aumento (4.235)       ‐           

Aumento 206           2              

Aumento 36             ‐           

Aumento (207)          ‐           

Choque Exposição Resultado

Aumento 8.169        (202)         

Redução (4.235)       (81)           

Aumento 206           (7)             

Manutenção 36             ‐           

Redução (207)          ‐           

Choque Exposição Resultado

Aumento 8.169        (395)         

Redução (4.235)       (164)         

Aumento 206           (14)           

Manutenção 36             ‐

Redução (207)          ‐           TJLP Risco de variação de cupom de TJLP

Índices de preços Risco de variação de cupons de índices de preços

TR/TBF Risco de variação de cupom de TR e TBF

Taxa  Prefixada Risco de variação das taxas prefixadas de juros

Cupons de moedas estrangeiras  Risco de variação de cupom cambial

Cenário III 

Fator de Risco Conceito

set‐19

TJLP Risco de variação de cupom de TJLP

Consolidado Prudencial, valores em R$ milhões.

Índices de preços Risco de variação de cupons de índices de preços

TR/TBF Risco de variação de cupom de TR e TBF

Taxa  Prefixada Risco de variação das taxas prefixadas de juros

Cupons de moedas estrangeiras  Risco de variação de cupom cambial

Cenário II 

Fator de Risco Conceito

set‐19

TJLP Risco de variação de cupom de TJLP

Consolidado Prudencial,  valores em R$ milhões.

Índices de preços Risco de variação de cupons de índices de preços

TR/TBF Risco de variação de cupom de TR e TBF

Taxa  Prefixada Risco de variação das taxas prefixadas de juros

Cupons de moedas estrangeiras  Risco de variação de cupom cambial

Consolidado Prudencial, valores em R$ milhões.

Cenário I 

Fator de Risco Conceito

set‐19

 

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3. Risco de Liquidez 

A gestão do risco de liquidez visa organizar, avaliar e monitorar o risco de liquidez da Instituição, estabelecendo os processos, ferramentas  e  limites  necessários  para  a  geração e  análise  de  cenários  prospectivos de  liquidez e o  acompanhamento dos níveis de apetite aos riscos estabelecidos pela Alta Administração.  

3.1 Definição 

O Risco de Liquidez é definido como: 

a) A  possibilidade  de  a  Instituição  não  ser  capaz  de  honrar  eficientemente  suas  obrigações  esperadas  e  inesperadas, correntes e futuras, inclusive as decorrentes de vinculação de garantias, sem afetar suas operações diárias e sem incorrer em perdas significativas; e 

b) A possibilidade de a Instituição não conseguir negociar a preço de mercado uma posição, devido ao seu tamanho elevado em relação ao volume normalmente transacionado ou em razão de alguma descontinuidade no mercado. 

3.2 Princípios Básicos 

Em linha com a Resolução nº 4.557 do CMN, o Banco dispõe de estrutura e políticas institucionais para o gerenciamento do risco de liquidez aprovados pelo Conselho de Administração. As informações acerca da estrutura de gestão de risco de liquidez contidas neste documento estão alinhadas com estas políticas. Os princípios básicos observados na gestão e controle foram estabelecidos em conformidade com a regulamentação vigente e práticas de mercado, conforme segue: 

Envolvimento  da  Alta  Administração:  os  comitês  existentes  estão  estruturados  com  o  objetivo  de  envolver  a  Alta 

Administração na supervisão global da tomada de riscos; 

Independência  de  funções:  segregação  de  funções  entre  as  áreas  responsáveis  pela  execução  de  operações  e  pela 

definição  de  estratégias  de  negócio,  e  as  áreas  encarregadas  pela  sua  contabilização,  pelo  controle  de  riscos,  pelo 

compliance  e  controles  internos  e  pela  auditoria.  Esta  segregação  está  estruturada  com  o  objetivo  de  garantir 

independência e autonomia na condução das atribuições inerentes a cada função; 

Definição de  atribuições:  definição  clara  dos  processos  e  do  leque  de  atividades  de  cada  função  envolvida  na  gestão  e 

controle  de  riscos  de  liquidez.  Esta  definição  está  estruturada  com  o  objetivo  de  possibilitar  uma  gestão  operacional 

organizada e eficiente; 

Definição  de  metodologias  para  construção  de  cenários:  são  adotadas  metodologias  estruturadas,  de  utilização 

corporativa mandatória,  baseadas  em  práticas  de mercado,  que  visam  incorporar  a  dinâmica  da  contratação  de  novas 

operações e da liquidação das carteiras existentes; 

Estabelecimento de  limites: definição clara e objetiva dos  limites autorizados de  risco, com base em métricas de  riscos, 

estruturadas  com  o  objetivo  de  inserir  nas  atividades  diárias  os  níveis  de  apetite  de  riscos  definidos  pelo  Conselho  de 

Administração; 

Monitoramento  de  limites:  definição  do  processo  de  acompanhamento  e  reporte  do  nível  de  utilização  dos  limites 

autorizados; 

Plano de contingência de  liquidez: definição e revisão periódica de plano estruturado para recomposição dos níveis pré‐estabelecidos de caixa, com a atribuição de responsáveis e instrumentos. 

 3.3 Governança e Controle 

O acompanhamento das atividades de gerenciamento do  risco de  liquidez é parte  integrante das atribuições dos  seguintes órgãos colegiados, com definição clara de atribuições, composição e periodicidade: 

Conselho de Administração 

Responsável por fixar as diretrizes fundamentais da política geral de Liquidez da Instituição, verificar e acompanhar a sua execução. 

Responsável por definir o Apetite a Riscos da Instituição; 

Responsável por aprovar os Limites de Risco de Liquidez e o Plano de Contingência de Liquidez.  

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Comitê de Controles e Riscos  

Responsável por ratificar e acompanhar o apetite a risco de liquidez, monitorar o nível de caixa e deliberar estratégias para gestão, controle e contingências de liquidez. 

Comitê de ALM e Tributos 

Responsável por avaliar e propor iniciativas visando proteger e maximizar o balanço estrutural do banco sob o ponto de vista econômico‐financeiro, contábil e fiscal. 

3.4 Áreas Envolvidas 

As funções de gerenciamento de risco de liquidez compreendem um conjunto de atividades que permeiam toda a ”cadeia de negócio”, desenvolvimento de produtos, negociação e desembolso de operações, modelagem e controle do risco de liquidez e o acompanhamento da efetividade dos processos e controles utilizados. As funções de gerenciamento de risco de liquidez são desempenhadas  por  unidades  formalmente  constituídas,  com  equipes  tecnicamente  capacitadas,  sob  gestão  segregada,  e com atribuições claramente definidas, conforme apresentado a seguir: 

Risco de Mercado e Liquidez. 

Tesouraria e Área de Captação. 

Finanças. 

3.5 Gestão do Risco de Liquidez 

3.5.1 Medidas e Limites de Risco para Gestão e Controle 

A Instituição adota um conjunto de medidas objetivas para a gestão e controle do risco de liquidez. Os limites de liquidez são estabelecidos pelo Limite Referencial de Liquidez, o Caixa Operacional Mínimo e o Apetite a Risco para o LCR. Estes  limites compreendem a definição dos valores máximos autorizados, por meio do estabelecimento de níveis mínimos de caixa e de ações contingenciais. A área de Risco de Mercado e Liquidez é responsável por monitorar diariamente o risco de  liquidez e acionar os fóruns competentes em caso de aumento do risco. 

Os  valores estabelecidos nos  limites de  liquidez e no plano de  contingência  são atualizados e  revistos periodicamente,  em função da alteração significativa das condições de mercado ou da dinâmica e composição das carteiras. 

3.5.2 Limite Referencial de Liquidez e Caixa Operacional Mínimo 

O  Limite  Referencial  de  Liquidez  e  o  Caixa  Mínimo  Operacional  compreendem  o  estabelecimento  de  intervalos  e patamares mínimos aceitáveis, configurando limites prospectivos para cenários adversos de liquidez; 

Cenários  de  vencimento:  compreendem  a  apuração  do  perfil  futuro  de  liquidez,  tendo  por  base  a  premissa  geral  de vencimento das carteiras atuais e todos os fluxos de caixa; 

Cenários  orçamentários:  compreendem  a  apuração  do  perfil  futuro  de  liquidez,  com  premissas  consistentes  com  o planejamento orçamentário, tendo por base a premissa geral de rolagem das carteiras atuais; 

Cenários de estresse: compreendem simulações do impacto nas carteiras decorrente de condições extremas de mercado e/ou  da  dinâmica  e  da  composição  das  carteiras,  que  possam  alterar  de  forma  significativa  os  cenários  projetados  de liquidez do Banco; 

Análises de Sensibilidade: compreendem simulações de sensibilidade no perfil futuro de liquidez em função de pequenas oscilações nas condições de mercado e/ou na dinâmica e composição das carteiras; e 

Perfil de Concentração de Captação: compreende o acompanhamento do perfil de concentração das carteiras, em termos de volumes, prazos, instrumentos, segmentos e contrapartes. 

 

 

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3.5.3 Indicador de Liquidez de Curto Prazo LCR (Liquidity Coverage Ratio) 

A Circular BACEN nº 3.749 estabelece a metodologia de cálculo do indicador Liquidez de Curto Prazo (LCR). Esta circular está alinhada  com  as  recomendações  contidas  nos  documentos  de  Basileia  III,  divulgadas  com  o  objetivo  de  evidenciar  que  as grandes  instituições  financeiras  possuem  recursos  de  alta  liquidez  para  resistir  a  um  cenário  de  estresse  financeiro  agudo padronizado com duração de um mês, mediante critérios pré‐estabelecidos na regulamentação. 

O  LCR,  conforme  definido  pela  circular,  é  a  razão  entre  os  estoques  de  ativos  de  alta  liquidez  (HQLA)  e  o  total  de  saídas líquidas de caixa previstas para um período de 30 dias. 

 

Estoque  de  Ativos  de  Alta  Liquidez  ou  HQLA:  Podem  ser  considerados  HQLA  os  ativos  que  se mantêm  líquidos  nos mercados durantes períodos de estresse e que atendam requisitos mínimos definidos pela legislação, como:  

Sejam fácil e imediatamente convertidos em espécie, mediante nenhuma ou pouca perda em seu valor de mercado;  Estejam  livres  de  qualquer  impedimento  ou  restrição  legal,  regulatória,  estatutária  ou  contratual  para  sua 

negociação;  Apresentem baixo risco e tenham seu apreçamento fácil e certo, entre outras exigências. 

Saídas Líquidas de Caixa: São consideradas as potenciais  saídas de caixa em 30 dias, sob um severo cenário estresse, e subtraídas as entradas de caixa para o mesmo período. 

O cenário de estresse padronizado considera choques idiossincráticos e de mercado definidos pela norma regulamentar como:  Perda parcial das captações de varejo;  Perda parcial da capacidade de captação de atacado sem colateral;  Perda parcial da capacidade de captar recursos no curto prazo;  Saídas adicionais de recursos, devido ao rebaixamento da classificação de risco de crédito;  Aumento das volatilidades de preços, taxas ou índices que impacte a qualidade do colateral ou a exposição futura de 

derivativos;  Saques superiores aos esperados de linhas de crédito e liquidez concedidas;  A necessidade potencial de o banco recomprar dívida ou honrar obrigações não contratuais, visando mitigar seu risco 

reputacional. A Resolução CMN nº 4.401, estabelece um cronograma de implantação do índice, a partir de outubro de 2015:  

  Out ‐ 2015  2016  2017  2018  2019 

LCR Mínimo 60% 70% 80% 90% 100%

 

No 3º trimestre de 2019, o LCR ficou em 171%, acima no mínimo regulamentar de 100% para o período, o índice reflete uma gestão conversadora da liquidez e do funding da Instituição. Informações detalhadas encontram‐se disponíveis no anexo 4. 

Tri Ano

171% 172% 156% ‐0,6% 9,6%

13.638 11.172 12.361 22,1% 10,3%

7.967 6.496 7.937 22,7% 0,4%

Consolidado Prudencial ‐ Valores em R$ milhões.

Indicador Liquidez de Curto Prazo

LCR1

Total  HQLA2

Total  sa ídas  l íquidas  de ca ixa

3º Tri 2019 2º Tri 2019 3º Tri 2018Variação

1‐Não considera linha de crédito com o Banco do Brasil.

2‐Principalmente títulos públicos federais e reservas bancárias.  

Foi considerada a média simples das datas de  fechamento dos meses de  julho, agosto e setembro/2019 (3 observações). A tabela detalhada do LCR encontra‐se disponível no anexo 4.  

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Em conformidade com a Carta Circular 3.905 de Junho/18, a partir de outubro de 2018, o Banco Votorantim passou a enviar ao  Banco  Central  o  cálculo  do  LCR  referente  ao  último  dia  útil  de  cada mês,  no  layout  específico  para  as  instituições  do segmento  S2.  Vale  destacar,  que  nos  controles  gerenciais,  a  Instituição manteve  internamente  o  cálculo  diário  do  índice, utilizando os mesmos ponderadores utilizados pelas instituições do segmento S1.  

O Banco Votorantim estabeleceu o apetite a  risco para o  LCR, que consiste na  comparação do LCR atual e da projeção do índice para os próximos 6 meses com um índice mínimo pré‐estabelecido.  Além  disso,  é  importante  ressaltar  que  o  Banco  possui  uma  linha  de  crédito  junto  ao  BB  desde  2009,  que  representa significativa reserva de liquidez e que nunca foi utilizada.  

3.5.4 Sistemas de Mensuração e Processo de Comunicação 

A  Instituição  adota  sistemas  corporativos  para  mensuração  e  controle  de  riscos  de  liquidez,  combinando  aplicativos desenvolvidos  internamente com soluções de mercado, de atestada robustez. Estes sistemas operacionalizam o tratamento integrado de informações, de forma sequenciada: 

 

A captura do registro das operações negociadas e de seus dados cadastrais; 

A atualização e o arquivamento contínuo destas informações em bases de dados estruturadas, com monitoramento de sua integridade e consistência contábil; 

A  apuração  do  perfil  de  liquidez,  pelo  cálculo  da  rolagem  e  do  vencimento  de  operações,  conforme  as  premissas  dos diversos cenários em pauta. 

Adicionalmente,  o Banco  adota processo estruturado para  a  comunicação dos  assuntos  relacionados  ao  gerenciamento de riscos de liquidez. Este processo de comunicação compreende: 

A emissão periódica de relatórios objetivos, nos quais são apresentados os cenários de liquidez e a evolução do perfil das carteiras de captação, bem como demonstrados os níveis de utilização de limites autorizados; 

A realização periódica dos fóruns colegiados de acompanhamento, em observância às alçadas decisórias e nos quais são debatidos de forma participativa os assuntos em pauta.  

3.5.5 Comunicação de Extrapolação de Limites e Plano de Contingência 

O procedimento adotado para o monitoramento dos níveis de  caixa e do plano de contingência  compreende duas etapas: comunicação e monitoramento.  

Comunicação: Para comunicação  são apresentados os  cenários e métricas de  liquidez no Comitê de Controles e Riscos, onde são analisadas as variações e considerados os níveis pré‐estabelecidos de acionamento do plano de contingência em caso de potencial extrapolação dos limites estabelecidos. 

Monitoramento: Eventual extrapolação de limites implica obrigatoriamente a implementação de estratégias combinadas de negócio, de gestão das carteiras de aplicação e captação, para a recomposição dos níveis de  liquidez,  incluindo, caso necessário, o lançamento e a adoção das ações estabelecidas previamente no plano de contingência. Estas estratégias são de  responsabilidade  dos  gestores  de  negócio,  considerando  as  condições  do mercado,  e  acompanhadas  no  Comitê  de Controles e Riscos. 

 4. Risco Operacional 

4.1. Definição 

O  risco operacional  é  definido  como a possibilidade da ocorrência  de perdas  resultantes de  eventos  externos ou de  falha, deficiência  ou  inadequação  de  processos  internos,  pessoas  ou  sistemas.  Esta  definição  inclui  o  Risco  Legal  associado  a inadequações  ou  deficiências  em  contratos  firmados  pelo  Conglomerado,  às  sanções  em  razão  de  descumprimento  de dispositivos legais e às indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas pelo Conglomerado. Entre os eventos de risco operacional, incluem‐se:  

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a. Fraudes internas e externas;  

b. Demandas trabalhistas e segurança deficiente do local de trabalho;  

c. Práticas inadequadas relativas a clientes, produtos e serviços;  

d. Danos a ativos físicos próprios ou em uso pelo Conglomerado;  

e. Situações que acarretem a interrupção das atividades do Conglomerado;  

f. Falhas em sistemas, processos ou infraestrutura de tecnologia da informação (TI);  

g. Falhas na execução, no cumprimento de prazos ou no gerenciamento das atividades pelo Conglomerado.  

4.2. Princípios Básicos 

Em linha com a Resolução nº 4.557 do CMN, o Banco dispõe de estrutura e políticas institucionais para o gerenciamento do risco  operacional  aprovados  pelo  Conselho  de  Administração.  As  informações  acerca  da  estrutura  de  gestão  de  risco operacional  contidas  neste  documento  estão  alinhadas  com  estas  políticas.  Os  princípios  básicos  observados  na  gestão  e controle foram estabelecidos em conformidade com a regulamentação vigente e práticas de mercado, conforme segue: 

Envolvimento da Alta Administração na supervisão global da tomada de riscos por intermédio dos comitês estabelecidos; 

Aculturamento do Conglomerado nos conceitos de gestão de Risco Operacional por meio de  treinamento corporativo e por meio de discussões promovidas em fóruns de governança específicos; 

Elaboração e avaliação de indicadores de perdas operacionais; 

Mapeamento dos processos operacionais e sistêmicos, mapeamento de controles existentes e análise dos riscos inerentes e residuais; 

Avaliação do impacto potencial e da vulnerabilidade do ambiente de controle para os riscos mapeados através de Control Risk  Self  Assessment.  A  partir  dessa  avaliação,  define‐se  o  nível  de  risco  operacional,  de  acordo  com  a matriz  de  risco padronizada para toda a Instituição; 

Captura de perdas operacionais e manutenção de base de dados estruturada com informações referentes aos eventos; 

Cálculo  de  capital  alocado  para  risco  operacional  a  partir  de  metodologias  estruturadas  e  adequadas  às  exigências regulatórias; 

Análise, comunicação e implantação de planos de ação para melhoria de processos e controles para mitigação dos riscos incorridos. 

 

4.3. Áreas Envolvidas  

As funções de gerenciamento de risco operacional compreendem um conjunto de atividades que permeiam toda a “cadeia de negócio”, desenvolvimento de produtos, negociação e desembolso de operações, modelagem e controle do risco operacional e o acompanhamento da efetividade dos processos e controles utilizados. 

As  funções  de  gerenciamento  de  risco  operacional  são  desempenhadas  por  unidades  funcionais  segregadas,  formalmente constituídas, formadas por equipes capacitadas e com atribuições claramente definidas, conforme apresentado a seguir: 

Risco Operacional. 

Controles Internos. 

Compliance. 

Prevenção à Lavagem de Dinheiro. 

Conciliação Contábil e Contas a Pagar. 

Inspetoria (Gestão de Fraudes e Investigação de Ocorrências Especiais) 

Segurança da Informação e Continuidade de Negócios. 

Ouvidoria. 

Recursos Corporativos. 

Governança Corporativa e Societário. 

Gestão de Risco de Fraudes. 

Validação de Modelos. 

Basileia, Capital Regulatório e RSA. 

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4.4. Gestão do Risco Operacional 

4.4.1. Sistema de Mensuração e Processo de Comunicação  

A  avaliação  dos  riscos  operacionais  existentes  nos  processos  da  organização  considera  os  fatores  “impacto”  e “vulnerabilidade”, definidos na Régua de Riscos corporativa, que os categoriza em Baixos, Médios, Altos ou Extremos. 

Os  riscos mapeados  e  classificados  são  submetidos  à  validação  dos  gestores  dos  processos,  para  definição  do  tratamento adequado: aceitar ou reduzir o risco. Caso o tratamento do risco seja reduzir, os gestores do processo são responsáveis por propor ações de mitigação.  

A  área de Risco Operacional  elabora e divulga à Alta Administração o Relatório Anual de Risco Operacional descrevendo a estrutura de gerenciamento do risco operacional, bem como as ações realizadas no ano corrente e as planejadas para o ano seguinte visando o aprimoramento da gestão do risco operacional no Banco. 

4.4.2. Perdas Operacionais por Categoria de Risco  

O gráfico abaixo apresenta a distribuição das perdas operacionais desembolsadas e despesas de provisão nos anos de 2016 ao 3º trimestre de 2019, classificadas por categoria de risco.   

 

42%

23% 21%

13%

1%

44%

21%18% 17%

0%

41%

17%

23%19%

0%

43%

15%

22% 21%

0%0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

3. Relações Trabalhistas 4. Clientes, Produtos,

Práticas de Negócios

2. Fraude Externa 9. Execução e

Gerenciamento de

Processos

Outros

Perdas Operacionais por Categoria de Risco

2017 2018 2º Tri 19 3º Tri 19 

4.5 Gerenciamento de Continuidade de Negócios 

O Banco conta  com um ambiente de  tecnologia de alta disponibilidade e  alta  capacidade de  recuperação,  composto pelos seguintes elementos: 

Dois datacenters  hotsites,  construídos pelo  conceito de  sala  cofre pela Aceco,  onde as  infraestruturas  para  suportar  os sistemas críticos são replicadas – um deles no edifício Rochaverá no Morumbi e outro no edifício BFC na Avenida Paulista; 

Sistema de armazenamento de dados em ambos os datacenters onde as bases de dados críticas são espelhadas de forma síncrona; 

Pool de servidores de aplicação e cluster de servidores de arquivos para os processos e sistemas críticos; 

Unidades de fitas em ambos os datacenters e armazenamento externo de backup; 

Acesso remoto às aplicações críticas; 

Ferramenta de acesso aos planos de contingência acessível pela Internet; 

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A  área  de  Continuidade  de Negócios  utiliza  o  sistema RPX  (Recovery  Planner)  para  gestão  das  ocorrências  de  interrupção, definição dos planos de continuidade e documentação de suporte das evidências dos testes e exercícios realizados. 

Para as empresas do segmento de varejo, o plano de continuidade compreende os sites de Terceiros, como processamento de Cartões (EDS) e atendimento ao cliente (Tivit e Contax).   As diretrizes  corporativas  de Gestão de Continuidade de Negócios  contemplam políticas,  normas,  procedimentos,  papeis  e responsabilidades  visando à  implementação de uma Gestão de Continuidade de Negócios  e Crises  efetiva na Organização, assegurando uma maior resiliência ante situações adversas.  

A partir dos conceitos, princípios e diretrizes estabelecidos, o Consolidado fortalece sua estrutura de gerenciamento de riscos e sua governança corporativa, oferece maior segurança aos seus clientes e acionistas diante de imprevistos a eventuais crises e durante a recuperação até o retorno à normalidade.  

A  área de  Segurança da  Informação e Continuidade de Negócios é a estrutura  responsável por  coordenar  as  atividades de segurança da informação e continuidade de negócios no Consolidado junto às áreas de Negócio e Suporte e é, por princípio, independente no exercício de suas funções.  

A  aplicação  da metodologia  de  Análise  de  Impacto  nos  Negócios  (BIA  –  Business  Impact  Analysis)  possibilita  identificar  e classificar o impacto dos processos críticos de negócios, quanto à perda financeira, riscos de imagem, reputação e legal, caso sofram algum evento que os impossibilitem a serem executados da maneira habitual. A classificação de impacto nos processos de  negócios  é  mensurada  através  das  análises  qualitativa,  que  avalia  risco  de  imagem  perante  os  clientes,  mercado  e reguladores e/ou quantitativa, que avalia potenciais impactos financeiros decorrentes de indisponibilidades. Esta disciplina da continuidade  de  negócios  viabiliza  o  planejamento  estratégico  dos  planos  de  contingência  do  Consolidado  Econômico‐Financeiro  Votorantim  e  a  priorização  dos  projetos  para  atender  às  novas  necessidades  e/ou  a  adequação  dos  planos existentes. 

5. Risco Socioambiental  O  risco  socioambiental  é  definido  como  a  possibilidade  de  perdas  (financeiras  ou  de  reputação)  em  função  de  danos 

socioambientais. 

Para nortear o posicionamento da Instituição quanto ao risco socioambiental, o Banco Votorantim adota Política Corporativa 

de  Sustentabilidade  e  Responsabilidade  Socioambiental  que  trata  das  diretrizes  de  risco  socioambiental  nas  cadeias  de 

negócio da  Instituição. Adicionalmente, a  Instituição mantém Norma de Risco  Socioambiental  que define as  regras para as 

análises de risco socioambiental nas atividades e operações do Banco Votorantim, em consonância com as normas do Banco 

Central do Brasil. 

Além das Políticas e Normas, a Instituição possui uma estrutura de governança para o tratamento do tema, tendo o Comitê de 

Controles e Riscos (CCR) o fórum principal para acompanhamento e deliberação sobre o risco socioambiental. 

A  Instituição  possui  ainda  uma  estrutura  de  gerenciamento  de  risco  socioambiental  para  a  adequada  identificação, 

classificação,  avaliação,  monitoramento,  mitigação  e  controle  do  risco  socioambiental  em  suas  atividades  e  operações, 

principalmente  através  dos  processos  de  análise  e  monitoramento  socioambiental  de  clientes  e  projetos,  avaliações  de 

garantias imobiliárias, análise socioambiental de novos produtos e avaliação de fornecedores. Os processos são realizados por 

equipe especializada no tema e consiste em avaliar os aspectos socioambientais com os quais os clientes estejam envolvidos 

quanto  ao  atendimento  à  legislação  socioambiental,  condições de  trabalho,  uso dos  recursos naturais,  gestão de  resíduos, 

estabelecendo seu nível de risco socioambiental para subsidiar a tomada de decisão da Instituição. 

Em linha com a Política de Sustentabilidade e Responsabilidade Socioambiental da Instituição, o Banco Votorantim tornou‐se 

signatário  dos  Princípios  do  Equador  no  ano  de  2016,  sendo  o  5º  banco  brasileiro  a  assinar  o  compromisso  voluntário, 

completando mundialmente 94 instituições.   

Com  base  nas  Políticas  e  Padrões  de  Desempenho  da  IFC  (International  Finance  Corporation)  sobre  Sustentabilidade 

Socioambiental  e  nas Diretrizes  do Banco Mundial  sobre Meio Ambiente,  Saúde e  Segurança,  os  Princípios  do Equador  foi 

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desenvolvido  como  um  compromisso  voluntário  para  ajudar  os  bancos  a  identificar  e  gerenciar  riscos  socioambientais 

associados  com  o  financiamento  direto  de  grandes  projetos  de  infraestrutura,  como  barragens,  minas  e  oleodutos.  Esses 

princípios estabeleceram o benchmark para o financiamento responsável.  

Como signatários dos Princípios do Equador, a  Instituição se comprometeu a  implementá‐los em políticas, procedimentos e 

padrões  socioambientais  internos,  sendo  que  não  fornece  financiamento  de  projetos  ou  empréstimos  corporativos 

relacionados  a  projetos  em  que  o  cliente  não  se  comprometa  a  cumprir  os  Princípios  do  Equador.  Desde  a  adoção  dos 

princípios  até  sua  implantação  foram  realizadas  reuniões  e  treinamentos  entre  as  áreas  que  atuam  com  o  tema  para  o 

alinhamento do gerenciamento de risco socioambiental em projetos. 

A  análise  dos  projetos  é  realizada  pela  equipe  de  risco  socioambiental  alocada  na  Diretoria  de  Riscos  da  Instituição.  Essa 

análise consiste em submeter cada transação a um processo de due diligence socioambiental que se inicia com a atribuição de 

uma categoria (A, B ou C) que reflete o nível de risco do projeto. 

Alto Risco (Categoria A) – Projetos com potencial de risco e/ou impactos socioambientais negativos significativos e que sejam 

múltiplos, irreversíveis ou sem precedentes. 

Médio Risco (Categoria B) – Projetos com potencial de riscos e/ou impactos socioambientais negativos limitados, em número 

reduzido, geralmente localizado, amplamente reversível e prontamente controlado por meio de medidas mitigatórias. 

Baixo Risco (Categoria C) – Projetos sem riscos e/ou impactos socioambientais negativos ou com riscos mínimos, reversíveis e 

mitigáveis.  A  revisão  da  documentação  fornecida  pelo  cliente  e  pelos  consultores  independentes  permite  avaliar  o 

cumprimento  dos  requisitos  estabelecidos  nos  Princípios  do  Equador  de  acordo  com  a  categoria  do  projeto.  Entre  os 

requisitos avaliados na documentação estão as condições de  trabalho, os  impactos à comunidade e ao meio ambiente dos 

projetos financiados pela Instituição.  

A Instituição incorpora as obrigações socioambientais nos contratos de financiamento bem como realiza o monitoramento de 

projetos que apresentem riscos significativos que se enquadrem em tais princípios.  

No 1º e 2º trimestre de 2019 não houve contratação de Serviço de Assessoria e Financiamento a Project Finance, bem como 

de Empréstimo Corporativo a Projetos enquadrados sob os critérios de Princípios do Equador III. 

6. Risco de Contágio  O risco de contágio é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas para as entidades integrantes do Conglomerado Prudencial,  incluindo a  instituição financeira  líder, decorrentes de seus relacionamentos, contratuais ou não, com entidades não consolidadas. A partir desses relacionamentos, pode ser gerado o risco de que as entidades do Conglomerado Prudencial, mesmo que não contratualmente obrigadas, assumam o ônus de prover auxílio financeiro às entidades com as quais  foram estabelecidos os relacionamentos.  O risco de contágio contempla o risco de participações societárias, que é definido como a possibilidade de perdas decorrentes de  participações  societárias  (advindas  de  negócios  estratégicos  ou  eventos  de  crédito)  não  classificadas  na  carteira  de negociação em empresas que não fazem parte do escopo de consolidação e que, por motivos diversos (eventos de mercado, crédito, operacional, liquidez, gestão entre outros), podem afetar negativamente o resultado consolidado do Conglomerado. 

6.1. Participação Societária 

O risco de participação societária é oriundo do fato de que o banco possui investimentos em empresas que (i) não possuem 

participação majoritária e consequentemente, não possui predominação no controle de sua gestão ou (ii) não fazem parte do 

escopo  de  consolidação  e  consequentemente,  não  fazem  parte  de  atividades  típicas  de  empresas  financeiras,  e  que  por 

motivos  diversos  (mercado,  crédito,  operacional,  liquidez,  gestão  entre  outros),  essa  empresa  pode  afetar  o  resultado  do 

consolidado financeiro. 

Referente à política de contabilização para os  investimentos em sociedades a  Instituição adere às regras estabelecidas pelo Bacen, descritas nas Normas Básicas COSIF  (Capítulo 11, Ativo Permanente  itens 1 e 2), que possuem em seu conteúdo as 

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regras  ou  métodos  de  avaliação  dos  investimentos  e  as  metodologias  aplicadas  a  cada  situação,  como  por  exemplo,  a equivalência patrimonial e as premissas a serem adotadas aos processos contábeis.   Para os demais investimentos permanentes, a Instituição utiliza o método de custo de aquisição, aplicando a regra contábil do CPC  01  “redução  ao  Valor  Recuperável  de  Ativos”  aprovado  pelo  Bacen  pela  Resolução  nº  3.566.  Este  procedimento  visa assegurar que os ativos não estejam registrados contabilmente por um valor superior ao que possa ser recuperado no tempo ou  em  uma  eventual  venda.  Segue  abaixo,  o  valor  das  participações  societárias  controladas  não  financeiras  e  não consolidadas, representado pela conta de investimentos registrada no ativo da Instituição:  

 

set‐19 jun‐19 set‐18 Tri Anual

BVIP ‐ BV Inv. E Partic S.AHoldings de instituições não‐

financeiras 

Capi ta l  

Fechado66             60             44             10,5% 50,8%

BVIA ‐ BV Inv. E Gestão S.AHoldings de instituições não‐

financeiras 

Capi ta l  

Fechado153           147           154           4,4% ‐0,3%

Votorantim Corretora  de 

Seguros  S.A

Corretores e agentes de 

seguros, de planos de 

previdência complementar e 

Capi ta l  

Fechado596           541           654           10,2% ‐8,9%

BVEP ‐ BV Empreendimentos  

e Participações  Ltda

Participação em 

empreendimentos ou 

incorporações imobiliárias, 

serviços de consultoria e 

planejamento e assessoria 

Capi ta l  

Fechado624           939           903           ‐33,5% ‐30,9%

Atenas  SP 02 

Empreendimentos  

Imobi l iários  Ltda  (2)

Empreendimentos  

imobiliários

Capita l  

Fechado256           240           271           6,7% ‐5,5%

Demais  investimentos ‐ ‐ 14             2               ‐            603,5% N/A

3 ‐A partir de fevereiro de 2019, o Banco Votorantim, por meio do FIP BV Multiestratégia, adquiriu participação na empresa Portal Solar S.A.. 

Inclui ágio a amortizar de R$ 1.663.

1 – As empresas relacionadas são classificadas como de capital fechado e o valor contábil é igual ao valor justo. Para o período analisado não 

ocorreram vendas ou liquidações, sem realização ou reconhecimento de ganhos e perdas.

2 ‐ No semestre findo em 30 de junho de 2018 o Banco Votorantim recebeu por dação em pagamento, quotas da Atenas SP 02 Empreendimentos 

Imobiliários. Inclui ágio na aquisição no valor de R$ 108.951.

Consolidado Prudencial ‐ Valores em R$ milhões.

Participações Societárias / 

InvestimentosSegmentaçãoNatureza da Atividade

Valor Contábil1 Variação

  A Instituição possui outros investimentos caracterizados por incentivos fiscais (FINOR5), títulos patrimoniais (CETIP6 e CIP7), e ações e cotas (ANBIMA8). Mais detalhes sobre o tema podem ser observados conforme nota explicativa nº 13 do Relatório de Demonstrações Contábeis Consolidadas, disponível no site de Relações com Investidores (www.bancovotorantim.com.br/ri).  Para o período analisado, o valor do requerimento de capital relativo às participações societárias não classificadas na carteira de negociação, conforme critérios apresentados acima totalizaram R$ 135,9 milhões em set‐19. Dada a baixa relevância das participações  societárias  não  classificadas  na  carteira  de  negociação  em  relação  ao  total  de  ativos,  o  Banco  não  realiza  a categorização de suas participações. 

7. Outros Riscos 

Além dos riscos materiais acima descritos, a Instituição considera relevante e possui tratamento e monitoramento específico, fazendo parte do escopo do Processo Interno de Avaliação da Adequação de Capital (ICAAP), os seguintes riscos: 

7.1 Risco de Reputação 

                                                            5 Fundos de Investimentos do Nordeste: são benefícios fiscais concedidos pelo governo federal e tem por objetivo contribuir para o desenvolvimento econômico da região Nordeste do Brasil 6 Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos 7 Câmara Interbancária de Pagamentos 8 Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro 

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49

O  risco de  reputação é definido como a ocorrência ou possibilidade de dano à  reputação do Conglomerado decorrente da percepção  negativa  dos  clientes,  acionistas,  investidores,  agências  de  rating,  sociedade  civil,  colaboradores,  sindicatos  e órgãos reguladores, em relação às práticas de negócio, conduta ou condição financeira da Instituição. 

A gestão do risco de reputação é realizada a partir de processos específicos contidos em diversas áreas da Instituição, os quais têm como objetivo mitigar a ocorrência de eventos que afetem a reputação, bem como atuar na contenção da disseminação desses  impactos,  quando  da  ocorrência  desses  eventos.  Adicionalmente,  a  Diretoria  Executiva  de  Riscos  realiza  o gerenciamento integrado do risco de reputação, por meio de avaliações e monitoramentos consolidados das ações e reportes (entre outras atividades) das áreas individuais envolvidas no processo de mitigação do risco de reputação. 

7.2 Risco de Estratégia 

O  risco  de  estratégia  é  definido  como  a  possibilidade  de  perda  decorrente  da  utilização  de  uma  estratégia,  premissas  ou política  de  negócios  inadequada  ou  de  falta  desta,  incluindo  a  ausência  de  resposta  a  alterações  de mercado  e  a  fatores externos ao Conglomerado e à falta de capacidade de execução da estratégia. 

O objetivo do planejamento estratégico é definir as estratégias e as ambições do Consolidado Banco Votorantim para o médio e  longo  prazo,  assegurando  uma  avaliação  de  riscos  e  benefícios  potenciais  na  Instituição  e  baseia‐se  principalmente  nas tendências de mercado, no ambiente competitivo, na visão regulatória e nos anseios da alta direção e acionistas do banco. 

O acompanhamento dos objetivos é realizado mensalmente, e a avaliação do risco de estratégia acontece para o consolidado 

através  da  utilização  de  indicadores,  que  buscam  demonstrar  se  os  objetivos  estratégicos  podem  ser  afetados  por  algum 

evento relacionado ao risco de estratégia, acionando, caso necessário, as alçadas competentes para tomada de decisão. 

7.3 Risco de Underwriting 

O  risco de underwriting  é  definido  como a  possibilidade  de  perdas  oriundas da  emissão  de  dívidas  de  terceiros  em que o Conglomerado é obrigado  a  adquirir  papéis  para  colocar  em  sua  carteira  ativa devido  à  execução de  cláusulas  de  garantia firme. Seu processo de gestão e controle é realizado por meio de avaliações individuais de cada operação de underwriting e do monitoramento das exposições consolidadas. 

7.4 Risco de Modelos 

O risco de modelos é definido como o conjunto de possíveis consequências adversas decorrentes de resultados incorretos de modelos, ou de seu uso inadequado. 

O controle e mitigação do risco de modelos na Instituição é realizado, principalmente, por meio de análises quanto ao poder preditivo,  discriminação  e  estabilidade  de  seus  modelos,  processo  interno  de  validação,  independente  dos  processos  de desenvolvimento  e  implantação,  manutenção  adequada  do  controle  de  versões  dos  documentos  de  modelagem  e acompanhamento da performance dos modelos. 

7.5 Risco de Conformidade 

O  Risco  de  Conformidade  é  definido  como  a  possibilidade  de  aplicação  de  sanções  legais  ou  regulamentares,  perdas financeiras, reputacionais ou outras que afetem negativamente a realização dos objetivos do Conglomerado, em decorrência do descumprimento ou inobservância de regras. 

O  gerenciamento  do  Risco  de  Conformidade  é  realizado  de  forma  estruturada  pela  área  de  Compliance,  que  reporta  à Diretoria  de  Controles  e  Governança,  e  tem  como  objetivo  garantir  a  aplicação  dos  itens  mencionados  anteriormente, inclusive  prestando  suporte  ao  Conselho  de  Administração  sobre  as  atualizações  relevantes  em  relação  a  tais  itens.  Esta atuação é apoiada em normas corporativas específicas, produzidas conforme exigência do regulador.  

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50

F. Anexos 

1. Composição do Patrimônio de Referência (PR) – Anexo 1  

A seguir, tabela com a composição do Patrimônio de Referência e informações sobre a adequação do PR, conforme previsto 

pela Circular nº 3.716 para a data‐base de referência. 

Número 

da linha

Capital Principal:

instrumentos e reservasValor(R$mil)

Valor sujeito a 

tratamento

transitório (R$ mil)

Referência do 

balanço do 

conglomerado

1 Instrumentos Elegíveis ao Capital Principal 8.130.372                       a

2 Reservas de lucros 608.485                            b, c

3 Outras receitas e outras reservas 1.600.284                       b, c

4Instrumentos autorizados a compor o Capital Principal antes da entrada 

em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013

5Participação de não controladores em subsidiárias integrantes do 

conglomerado, não dedutível do Capital Principal 10                                            i

6 Capital Principal antes dos ajustes prudenciais 10.339.141                    ‐

Número 

da linhaCapital Principal: ajustes prudenciais  Valor(R$mil)

Valor sujeito a 

tratamento

transitório (R$ mil)

Referência do 

balanço do 

conglomerado

7 Ajustes prudenciais relativos a apreçamento de instrumentos financeiros 352                                      ‐                                        ‐

8Ágios pagos na aquisição de investimentos com fundamento em 

expectativa de rentabilidade futura44.931                               ‐                                        ‐

9 Ativos intangíveis 353.821                            353.821                            h

10

Créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais e de base negativa de 

Contribuição Social sobre o Lucro Líquido e os originados dessa 

contribuição relativos a períodos de apuração encerrados até 31 de 

dezembro de 1998 

1.410.726                       1.410.726                       d‐e 2

11

Ajustes relativos ao valor de mercado dos instrumentos financeiros 

derivativos utilizados para hedge de fluxo de caixa de itens protegidos que 

não tenham seus ajustes de marcação a mercado registrados 

contabilmente 

‐                                        ‐

12Diferença a menor entre o valor provisionado e a perda esperada para 

instituições que usam IRB‐                                        ‐

13 Ganhos resultantes de operações de securitização

14Ganhos ou perdas advindos do impacto de mudanças no risco de crédito 

da instituição na avaliação a valor justo de itens do passivo

15 Ativos atuariais relacionados a fundos de pensão de benefício definido ‐                                        ‐

16

Ações ou outros instrumentos de emissão própria autorizados a compor o 

Capital Principal, adquiridos diretamente, indiretamente ou de forma 

sintética

‐                                        ‐

17 Investimentos cruzados em instrumentos elegíveis ao Capital Principal

18

Valor agregado das participações inferiores a 10% do capital social de 

instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de 

instituições financeiras no exterior não consolidadas, de empresas 

assemelhadas a instituições financeiras não consolidadas, de sociedades 

seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de 

previdência complementar, que exceda 10% do valor do Capital Principal, 

desconsiderando deduções específicas

‐                                        ‐

19

Participações superiores a 10% do capital social de instituições 

autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil  e de instituições 

financeiras no exterior não consolidadas, de empresas assemelhadas a 

instituições financeiras não consolidadas, de sociedades seguradoras, 

resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência 

complementar

‐                                        ‐

   

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51

20 Mortgage servicing rights

21

Créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que 

dependam de geração de lucros ou receitas tributáveis futuras para sua 

realização, acima do limite de 10% do Capital Principal, desconsiderando 

deduções específicas

488.982                            f‐e 3

22 Valor que excede a 15% do Capital Principal ‐                                        ‐

23

do qual: oriundo de participações no capital social de instituições 

autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de instituições 

financeiras no exterior não consolidadas, no capital de empresas 

assemelhadas a instituições financeiras que não sejam consolidadas, de 

sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades 

abertas de previdência complementar

‐                                        ‐

24 do qual: oriundo de direitos por serviços de hipoteca

25

do qual: oriundo de créditos tributários decorrentes de diferenças 

temporárias que dependam de geração de lucros ou receitas tributáveis 

futuras para sua realização 

‐                                        ‐

26 Ajustes regulatórios nacionais 0,3                                        ‐

26.a Ativos permanentes diferidos ‐                                        ‐

26.b

Investimento em dependência, instituição financeira controlada no 

exterior ou entidade não financeira que componha o conglomerado, em 

relação às quais o Banco Central do Brasil não tenha acesso a 

informações, dados e documentos 

‐                                        ‐

26.c

Instrumentos de captação elegíveis ao Capital Principal emitidos por 

instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por 

instituição financeira no exterior, que não componha o conglomerado

‐                                        ‐

26.d Aumento de capital social não autorizado ‐                                        ‐

26.e Excedente ao valor ajustado de Capital Principal ‐                                        ‐

26.f Depósito para suprir deficiência de capital ‐                                        ‐

26.gMontante dos ativos intangíveis constituídos antes da entrada em vigor 

da Resolução nº 4.192, de 2013‐                                        ‐

26.h Excesso dos recursos aplicados no Ativo Permanente  ‐                                       

26.i Destaque do PR  ‐                                       

26.jOutras diferenças residuais relativas à metodologia de apuração do 

Capital Principal para fins regulatórios 0,3                                       

27Ajustes regulatórios aplicados ao Capital Principal em função de 

insuficiência do Capital Complementar e de Nível II para cobrir deduções‐                                        ‐

28 Total de deduções regulatórias ao Capital Principal 2.298.812                       ‐

29 Capital Principal 8.040.329                       ‐

Número 

da linhaCapital Complementar: Instrumentos Valor(R$mil)

Valor sujeito a 

tratamento

transitório (R$ mil)

Referência do 

balanço do 

conglomerado

30 Instrumentos elegíveis ao Capital Complementar 1.281.268                       ‐

31 dos quais: classificados como capital social conforme as regras contábeis ‐                                        ‐

32 dos quais: classificados como passivo conforme as regras contábeis 1.281.268                       ‐

33Instrumentos autorizados a compor o Capital Complementar antes da 

entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013‐                                        ‐

34Participação de não controladores em subsidiárias integrantes do 

conglomerado, não dedutível do Capital Complementar‐                                        ‐

35dos quais: instrumentos emitidos por subsidiárias antes da entrada em 

vigor da esolução nº 4.192, de 2013‐                                        ‐

36 Capital Complementar antes das deduções regulatórias 1.281.267,64                ‐       

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52

Número 

da linhaCapital Complementar: Deduções Regulatórias Valor(R$mil)

Valor sujeito a 

tratamento

transitório (R$ mil)

Referência do 

balanço do 

conglomerado

37

Ações ou outros instrumentos de emissão própria, autorizados a compor o 

Capital Complementar, adquiridos diretamente, indiretamente ou de 

forma sintética

‐                                        ‐

38Investimentos cruzados em instrumentos elegíveis ao capital 

complementar 

39

Valor agregado das participações inferiores a 10% do capital social de 

instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou de 

instituição financeira no exterior que não componha o conglomerado e 

que exceda 10% do valor do Capital Complementar

‐                                       

40

Investimentos superiores a 10% do capital social de instituições 

autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou de instituição 

financeira no exterior, que não componha o conglomerado 

‐                                       

41 Ajustes regulatórios nacionais ‐                                        ‐

41.a

Instrumentos de captação elegíveis ao Capital Complementar emitidos 

por instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou 

por instituições financeiras no exterior que não componham o 

conglomerado, considerando o montante inferior a 10% do valor do 

Capital Complementar

‐                                        ‐

41.b Participação de não controladores no Capital Complementar 

41.c Outras diferenças residuais relativas à metodologia de apuração do 

Capital Complementar para fins regulatórios ‐                                       

42Ajustes regulatórios aplicados ao Capital Complementar em função de 

insuficiência do Nível II para cobrir deduções‐                                        ‐

43 Total de deduções regulatórias ao Capital Complementar ‐                                        ‐

44 Capital Complementar 1.281.268                       ‐

45 Nível I 9.321.597                       ‐

Número 

da linhaNível II: Instrumentos Valor(R$mil)

Referência do 

balanço do 

conglomerado

46 Instrumentos elegíveis ao Nível II 1.058.136                       m

47Instrumentos autorizados a compor o Nível II antes da entrada em vigor da 

Resolução nº 4.192, de 20133.523                                  k

48Participação de não controladores em subsidiárias integrantes do 

conglomerado, não dedutível do Nível II‐                                        ‐

49dos quais: instrumentos emitidos por subsidiárias antes da entrada em 

vigor da Resolução nº 4.192, de 2013‐                                        ‐

50 Excesso de provisões em relação à perda esperada no IRB ‐                                        ‐

51 Nível II antes das deduções regulatórias 1.061.659                       ‐

Número 

da linhaNível II: Deduções Regulatórias Valor(R$mil)

Valor sujeito a 

tratamento

transitório (R$ mil)

Referência do 

balanço do 

conglomerado

52Ações ou outros instrumentos de emissão própria, autorizados a compor o 

Nível II, adquiridos diretamente, indiretamente ou de forma sintética‐                                        ‐

53 Investimentos cruzados em instrumentos elegíveis ao Nível II

54

Valor agregado das participações inferiores a 10% do capital social de 

instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou de 

instituições  financeiras no exterior que não componham o conglomerado, 

que exceda 10% do valor do Nível II

‐                                       

55

Investimentos superiores a 10% do capital social de instituições 

autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou de instituição 

financeira no exterior, que não componha o conglomerado

‐                                       

56 Ajustes regulatórios nacionais ‐                                        ‐

56.a

Instrumentos de captação elegíveis ao Nivel II emitidos por instituições 

autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituições 

financeiras no exterior, que não componham o conglomerado

‐                                        ‐

56.b Participação de não controladores no Nível II  ‐                                         

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53

 

56.cOutras diferenças residuais relativas à metodologia de apuração do Nível 

II para fins regulatórios ‐                                       

57 Total de deduções regulatórias ao Nível II ‐                                        ‐

58 Nível II 1.061.659                       ‐

59 Patrimônio de Referência (Nível I + Nível II) 10.383.256                    ‐

60 Total de ativos ponderados pelo risco 66.318.549                    ‐

Número 

da linhaÍndices de Basileia e Adicional de Capital Principal %

61 Índice de Capital Principal (ICP) 12,1%

62 Índice de Nível I (IN1) 14,1%

63 Índice de Basileia (IB) 15,7%

64Valor do total de Capital Principal demandado especificamente para a 

instituição (% dos RWA)6,00%

65 do qual: adicional para conservação de capital 2,500%

66 do qual: adicional contracíclico 0,000%

67do qual: adicional para instituições sistemicamente importantes em nível 

global (G‐SIB)

68Montande de Capital Principal alocado para suprir os  valores 

demandados de Adicional de Capital Principal (% dos RWA)3.315.927                      

Número 

da linhaMínimos Nacionais %

69Índice de Capital Principal (ICP), se diferente do estabelecido em Basileia 

III

70 Índice de Nível I (IN1), se diferente do estabelecido em Basileia III 6,00%

71 Índice de Basileia (IB), se diferente do estabelecido em Basileia III 8,000%

Número 

da linhaValores abaixo do limite para dedução (não ponderados pelo risco) Valor(R$mil)

Valor sujeito a 

tratamento

transitório (R$ mil)

Referência do 

balanço do 

conglomerado

72

Valor agregado das participações inferiores a 10% do capital social de 

empresas assemelhadas a instituições financeiras não consolidadas, de 

sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades 

abertas de previdência complementar

‐                                        ‐

73

Participações superiores a 10% do capital social de empresas 

assemelhadas a instituições financeiras não consolidadas, de sociedades 

seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de 

previdência complementar

‐                                        ‐

74 Mortgage servicing rights

75Créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias, não 

deduzidos do Capital Principal852.931                            f‐e 3

Número 

da linhaLimites à inclusão de provisões no Nível II Valor(R$mil)

76

Provisões genéricas elegíveis à inclusão no Nível II relativas a exposições 

sujeitas ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem 

padronizada

77Limite para a inclusão de provisões genéricas no Nível II para exposições 

sujeitas à abordagem padronizada

78

Provisões elegíveis à inclusão no Nível II relativas a exposições sujeitas ao 

cálculo do requerimento de capital mediante abordagem IRB (antes da 

aplicação do limite)

‐                                       

79Limite para a inclusão de provisões no Nível II para exposições sujeitas à 

abordagem IRB‐                                       

      

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Número 

da linha

Instrumentos autorizados a compor o PR antes da entrada em vigor da 

Resolução 4.192, de 2013 (aplicável entre 1º de outubro de 2013 e 1º de 

janeiro de 2022)

Valor(R$mil)

Valor sujeito a 

tratamento

transitório (R$ mil)

Referência do 

balanço do 

conglomerado

80Limite atual para os instrumentos autorizados a compor o Capital Principal 

antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013

81 Valor excluído do Capital Principal devido ao limite

82Instrumentos autorizados a compor o Capital Complementar antes da 

entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013‐                                        ‐

83 Valor excluído do Capital Complementar devido ao limite ‐                                        ‐

84Instrumentos autorizados a compor o Nível II antes da entrada em vigor da 

Resolução nº 4.192, de 20133.523                                  17.617                               k

85 Valor excluído do Nível II devido ao limite ‐                                        ‐

1 ‐ Contempla o ajuste prudencial referente a participação de não controladores, conforme Art. 5º, inciso VI da Resolução nº 4.192.

2 ‐ O valor está sujeito a aplicação de regras específicas estabelecidas no Art. 5º, inciso VIII, § 4º e § 5º da Resolução nº 4.192.

3 ‐ O valor está sujeito a aplicação de regras específicas estabelecidas no Art. 5º, inciso VII,  § 2º, § 3º e § 5º da Resolução nº 4.192.   

2. Principais Características dos Instrumentos do PR – Anexo 2  

O  Anexo  2  está  disponível  no  site  de  Relações  com  Investidores  (www.bancovotorantim.com.br/ri),  menu  de  Governança Corporativa – Gerenciamento de Riscos.                                         

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3. Modelo Comum de Divulgação de informações sobre a Razão de Alavancagem – Anexo 3  

A seguir,  tabela com as  informações detalhadas sobre a Razão de Alavancagem prevista pela Circular nº 3.748 para a data‐

base de referência. 

 

 

Número 

da linhaitem Valor(R$mil)

Itens contabilizados no Balanço Patrimonial (BP)

1Itens patrimoniais, exceto instrumentos financeiros derivativos, títulos e valores mobiliários recebidos 

por empréstimo e revenda a liquidar em operações compromissadas86.345.314

2 Ajustes relativos aos elementos patrimoniais deduzidos na apuração do Nível I 2.350.698

3 Total das exposições contabilizadas no BP 83.994.615

Operações com Instrumentos Financeiros Derivativos

4 Valor de reposição em operações com derivativos 7.183.744

5 Ganho potencial futuro decorrente de operações com derivativos 2.682.716

6 Ajuste relativo à garantia prestada em operações com derivativos 0

7 Ajuste relativo à margem de garantia diária prestada 0

8Derivativos em nome de clientes em que não há obrigatoriedade contratual de reembolso em função de 

falência ou inadimplemento das entidades responsáveis pelo sistema de liquidação74.094

9 Valor de referência ajustado em derivativos de crédito 356.056

10 Ajuste sob o valor de referência ajustado em derivativos de crédito 0

11 Total das exposições relativas a operações com instrumentos financeiros derivativos 10.296.610

Operações Compromissadas e de Empréstimo de Títulos e Valores Mobiliários (TVM)

12 Aplicações em operações compromissadas e de empréstimo de TVM 2.776.148

13 Ajuste relativo a recompras a liquidar e credores por empréstimo de TVM 0

14 Valor relativo ao risco de crédito da contraparte 16.074.636

15 Valor relativo ao risco de crédito da contraparte em operações de intermediação 0

16Total das exposições relativas a operações compromissadas e de empréstimo de títulos e valores mobiliários 

(soma das linhas 12 a 15)18.850.784

Itens não contabilizados no Balanço Patrimonial (BP)

17 Valor de referência das operações não contabilizadas no BP 8.986.200

18 Ajuste relativo à aplicação de FCC específico às operações não contabilizadas no BP ‐4.422.477 

19 Total das exposições não contabilizadas no Balanço Patrimonial 4.563.724

Capital e Exposição Total

20 Nível I 9.321.597

21 Exposição Total 117.705.733

Razão de Alavancagem (RA)

22 Razão de Alavancagem de Basileia III 7,92%  

 

 

 

 

 

 

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4. Informações sobre o indicador Liquidez de Curto Prazo (LCR) – Anexo 4 

A seguir, tabela com as informações detalhadas sobre o LCR previsto pela Circular nº 3.749 para a data‐base de referência: 

 

Valor  Valor Ponderado 

Número 

da linhaAtivos de Alta Liquidez  (HQLA)

1 Total de Ativos de Alta Liquidez (HQLA) 13.638.369.034          

Número 

da linhaSaídas de Caixa                                              ‐                                                 ‐   

2 Captações de varejo, das quais: 892.895.474                  167.408.323                 

3 Captações estáveis ‐                                         ‐                                        

4 Captações menos estáveis 892.895.474                  167.408.323                 

5 Captações de atacado não colateralizadas, das quais: 13.360.865.467           6.497.587.011             

6Depósitos operacionais (todas as contrapartes) e depósitos de 

cooperativas filiadas‐                                         ‐                                        

7 Depósitos não‐operacionais (todas as contrapartes) 13.162.022.408           6.298.743.951             

8 Obrigações não colateralizadas 198.843.059                  198.843.059                 

9 Captações de atacado colateralizadas 2.256.716.403             

10 Requerimentos adicionais, dos quais: 2.538.841.799              317.137.399                 

11 Relacionados a exposição a derivativos e a outras exigências de colateral 253.541.470                  202.872.383                 

12Relacionados a perda de captação por meio de emissão de instrumentos 

de dívida‐                                         ‐                                        

13 Relacionados a linhas de crédito e de liquidez 2.285.300.329              114.265.016                 

14 Outras obrigações contratuais 1.115.606.815              1.115.606.815             

15 Outras obrigações contingentes 6.460.107.857              513.985.887                 

16 Total de saídas de caixa 10.868.441.838          

Número 

da linhaEntradas de Caixa                                              ‐                                                 ‐   

17 Empréstimos colateralizados 6.814.359.514              ‐                                        

18 Operações concedidas em aberto, integralmente adimplentes 2.058.581.393              1.353.916.281             

19  Outras entradas de caixa 1.673.558.275              1.547.907.016             

20 Total de entradas de caixa 10.546.499.181           2.901.823.297             

 Valor Total Ajustado 

(R$ mil) 

21 Total HQLA 13.638.369.034          

22 Total de saídas líquidas de caixa 7.966.618.541             

23 LCR (%) 171%

1 ‐ Corresponde ao saldo total referente ao item de entradas ou saídas de caixa.

2 ‐ Corresponde ao valor após aplicação dos fatores de ponderação.

3 ‐ Corresponde ao valor calculado após a aplicação dos fatores de ponderação e dos limites (Nível 2 e 2B e entradas de caixa).

Informações sobre o indicador Liquidez de Curto Prazo (LCR)

 

 

 

 

 

 

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G. Glossário 

Capital Exigido: é a representação em capital das parcelas dos Ativos Ponderados pelo Risco, apurado pela fórmula: Fator F x 

RWA. 

Capital Nível 1: obtido pela soma do Capital Principal e Capital Complementar, conforme definido na Resolução nº 4.192 do 

CMN; 

Capital  Principal:  composto  pelo  Patrimônio  Líquido  e  deduções  específicas,  conforme  definido  na  Resolução  nº  4.192  do 

CMN; 

Comitê de Supervisão Bancária de Basileia: é um fórum para cooperação em questões de supervisão bancária, com objetivo 

de aumentar e melhorar o entendimento das questões essenciais sobre a supervisão bancária ao redor do mundo; 

ICAAP: Internal Capital Adequacy Assessment Process (Processo Interno de Avaliação da Adequação de Capital); 

Índice  de  Basileia:  indicador  que mede  a  relação  entre  o  Patrimônio  de  Referência  (PR)  e  o  Capital  Exigido,  definido  pela 

fórmula PR*100/ RWA; 

Modelo  de  Behaviour  Score:  é  um  sistema  que  atribui  pontuações  a  diversas  variáveis  de  decisão  de  crédito  para  um 

proponente,  inclusive  utilizando  o  histórico  de  compras  e  pagamentos  dos  clientes,  através  da  aplicação  de  técnicas 

estatísticas, objetivando identificar características que segreguem os bons dos maus créditos; 

Modelo  de  Credit  Score:  é  similar  ao  modelo  de  Behavior  Scoring,  no  entanto,  não  considera  as  variáveis  históricas  dos 

clientes na modelagem; 

Patrimônio  de  Referência:  é  o  valor  utilizado  como  base  para  verificação  do  cumprimento  dos  limites  operacionais  das 

instituições financeiras. O montante é obtido pela soma do Capital Nível I e do Capital Nível II, conforme definido na Resolução 

nº 4.192 do CMN; 

Rating: é um sistema de classificação da qualidade de crédito de um indivíduo, empresa ou país, cujo objetivo é classificar o 

tomador de recursos conforme o risco de crédito atribuído a cada um. 

RWA: Risk Weighted Assets (Ativos Ponderados pelo Risco).