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Patrimóvel II Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado
Relatório e Contas de 2011
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Índice
Relatório de Gestão Pág. 3
Balanço Pág. 20
Demonstração de Resultados Pág. 22
Demonstração dos Fluxos Monetários Pág. 24
Anexo ao Balanço e Demonstração de Resultados Pág. 27
Relatório anual de auditoria Pág. 36
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Relatório de Gestão
do exercício de 2011
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1. Enquadramento macroeconómico
1.1 Crescimento económico
De acordo com as estatísticas do Fundo Monetário
Internacional (FMI), a actividade económica mundial
registou um crescimento médio anual de 3,8% em
2011, face aos 5,2% registados em 2010.
Nas economias avançadas o crescimento da
produção sofreu uma desaceleração significativa,
caindo de 3,2% em 2010 para 1,6% em 2011. Nas
economias emergentes e em desenvolvimento o
abrandamento foi menos violento, caindo dos 7,3%
em 2010 para 6,2% em 2011.
3,8%3,3%
3,9%
1,6%1,2%
1,9%
6,2%5,4%
5,9%
-4%
-2%
0%
2%
4%
6%
8%
2009 2010 2011 2012(p) 2013(p)
PIB Mundial
PIB Economias Avançadas
PIB Economias Emergentes e em Desenvolvimento
Fonte: FMI
As projecções do FMI apontam para um
agravamento das condições económicas em 2012,
com crescimento moderado nas economias
avançadas (1,2%) e a continuidade da desaceleração
nas economias emergentes e em desenvolvimento
(5,4%), perspectivando-se uma melhoria ligeira para
o ano de 2013.
No entanto, as perspectivas de uma retoma
económica global sólida a curto prazo têm vindo a
degradar-se, principalmente devido à intensificação
da crise económica e financeira na área do euro, e da
sua interacção com fragilidades prevalecentes em
outras regiões e do impacto das medidas de
consolidação orçamental adicionais em alguns países
da área do euro.
A economia da área do euro cresceu apenas 1,5% em
2011, abaixo dos 1,8% registados em 2010. De
acordo com os especialistas do FMI, o ano de 2012
será um ano de recessão para a zona euro, com uma
queda projectada do PIB de 0,5%, esperando-se uma
forte contração económica em alguns países,
nomeadamente na Grécia (-4,3%), Portugal (-3,0%),
Itália (-2,2%) e Espanha (-1,7%).
Em Portugal, a queda do produto em 2011 foi de
1,5%, explicada fundamentalmente pela queda do
investimento (-10,3%) e do consumo privado
(-2,9%). Ao nível da procura externa líquida, as
exportações cresceram 15,2% em termos nominais
enquanto o aumento nominal das importações foi de
apenas 1,0%. Em 2011, a taxa de cobertura atingiu
os 73,5%, registando uma melhoria significativa face
a 2010 e 2009 (64,4% e 61,7%, respectivamente).
De acordo com as estatísticas publicadas pelo INE
em Janeiro de 2012, os indicadores qualitativos de
clima económico e actividade económica agravaram-
se no início do ano, prolongando o movimento
descendente observado desde meados de 2010.
PRODUÇÃO MUNDIAL (TAXA DE VARIAÇÃO ANUAL)
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As perspectivas de crescimento da economia
portuguesa encontram-se fortemente condicionadas
pelas medidas de consolidação orçamental previstas
no Orçamento de Estado para 2012 e dos resultados
da implementação do Programa de Assistência
Económica e Financeira acordado com a União
Europeia e o FMI. A este facto acrescem os
condicionalismos impostos pela evolução futura da
conjuntura económica internacional e das tensões
financeiras à escala global e, em particular, da
resposta institucional à crise da dívida soberana na
área do euro.
De acordo com as projecções do Banco de Portugal
a economia nacional deverá sofrer uma contracção
na ordem dos 3,1% em 2012, com particular
incidência nas componentes da procura interna. As
expectativas relativas ao ano de 2013 apontam para
que seja um ano de reduzido crescimento
económico, ou eventual estagnação, suportado pelo
crescimento das exportações líquidas.
O investimento será a componente mais penalizada,
com uma quebra esperada de 12,8% em 2012, em
resultado de condições mais exigentes do
financiamento do sector privado e das perspectivas
menos optimistas dos empresários quanto à evolução
da economia. Para esta contracção contribuirá
também a diminuição do investimento público
previsto para o biénio 2012-2013.
A quebra esperada no consumo privado, na ordem
dos 6,0% em 2012, resulta por um lado da redução
do rendimento disponível das famílias, na sequência
do aumento da carga fiscal e da redução dos salários
nominais na função pública, e por outro lado, do
aumento esperado nos preços, por via do aumento
dos impostos indirectos.
As projecções do Banco de Portugal apontam para
uma quebra do consumo público de 2,9% em 2012,
embora o valor avançado pelo Governo, na Lei do
OE2012, seja muito mais ambicioso, prevendo uma
quebra de 6,2% em resultado das medidas de
consolidação orçamental adoptadas.
As exportações líquidas deverão continuar a
apresentar um comportamento favorável, quer por
via do aumento das exportações quer por via da
diminuição das importações, embora a um ritmo
mais lento do que em 2011. A redução esperada no
défice comercial constitui um contributo positivo
para a redução das necessidades de financiamento da
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economia portuguesa e para a desejada
desalavancagem do sector bancário.
1.2 Mercado de trabalho
A taxa de desemprego em Portugal, para o conjunto
do ano de 2011, foi de 12,7%. O número de
desempregados aumentou 17,2% em termos médios
anuais, enquanto o emprego total diminuiu 2,8%,
acompanhado por uma queda na população activa de
0,7% face ao ano anterior.
As medidas adoptadas em 2011 em relação aos
trabalhadores da função pública, reforçadas pelas
medidas previstas no OE2012 (congelamento de
admissão de pessoal em algumas funções, eliminação
temporária dos subsídios de férias e natal, redução
dos salários nominais, redução de outros benefícios
remuneratórios, redução das indemnizações por
cessação de contrato de trabalho, redução da duração
e montantes do subsídio de desemprego, entre
outros), aliadas ao agravamento da carga fiscal junto
das empresas e trabalhadores, embora severas,
colheram aceitação no âmbito do acordo de
concertação social.
As perspectivas de evolução do mercado de trabalho
para 2012 não são animadoras, esperando-se um
novo agravamento da taxa de desemprego,
acompanhado pela diminuição do emprego e da
produtividade. Num contexto de manutenção de
condições especialmente adversas no mercado de
trabalho, perspectiva-se uma redução das
remunerações reais, quer no sector privado quer no
sector público.
1.3 Inflação
De acordo com as estatísticas do INE, a taxa média
anual de inflação para a economia portuguesa,
medida pelo Índice Harmonizado de Preços no
Consumidor (IHPC), foi de 3,6% em 2011. As
classes de bens e serviços que registaram as maiores
subidas foram os transportes (8,4%), bebidas
alcoólicas e tabaco (7,8%), e habitação, água,
electricidade, gás e outros combustíveis (6,9%),
registando-se somente uma descida na classe do
vestuário e calçado (-3,7%).
O índice de preços na produção industrial aumentou
5,8% em termos médios anuais em 2011, com
destaque para a classe da energia (11,6%) e dos bens
intermédios (4,9%).
A inflação deverá manter-se em níveis elevados
(3,2%) em 2012, reflexo da adopção de algumas
medidas orçamentais, com destaque para o aumento
da tributação indirecta (alteração das tabelas do IVA)
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e do ajustamento de preços sujeitos a procedimentos
administrativos. Em contrapartida, as perspectivas de
contracção económica para 2012 e estagnação em
2013 exercem um efeito moderador sobre os preços,
a par da correspondente contenção salarial e redução
dos custos unitários do trabalho. Não obstante a
relativa estabilidade do preço das matérias-primas
nos mercados internacionais, os especialistas não
afastam os riscos ascendentes decorrentes de uma
subida do preço internacional do petróleo devido à
intensificação dos receios de perturbações na oferta
associados a tensões geopolíticas em torno do Irão.
1.4 Matérias-primas
De um modo geral, registou-se uma desaceleração do
preço das matérias-primas em 2011, com algumas
descidas em alguns produtos, mas mantendo-se
ainda assim em níveis historicamente elevados. Este
comportamento reflecte as dificuldades de
crescimento da economia mundial, a manutenção de
perspectivas pouco optimistas quanto à evolução
futura da procura e o aumento da aversão ao risco
nos mercados financeiros.
No decurso de 2011, manteve-se a trajectória de
subida do preço do petróleo, e não obstante algum
abrandamento verificado no segundo semestre do
ano, o preço do barril de brent atingiu o valor médio
mensal de 81,7 euros em Dezembro de 2011. Este
aumento representa uma subida de cerca de 17%
face a Dezembro de 2010, tendo registado um preço
médio de 79,7 euros em 2011.
A médio prazo, os indicadores de mercado apontam
para que os preços do petróleo permaneçam
elevados, mas estáveis em termos reais. Os
especialistas acreditam que a oferta será capaz de
acompanhar o crescimento da procura, estimada
entre 1,0% e 1,5% ao ano, não obstante a redução
dos stocks existentes e as tensões geopolíticas
existentes em regiões produtoras relevantes.
No segmento das matérias-primas energéticas,
destaca-se a continuidade da descida dos preços do
gás natural, principalmente sustentado pelo aumento
da oferta, resultado da identificação de novos
depósitos de gás de grande dimensão noutras
regiões, reforçando a sua atractividade e potencial de
crescimento.
A evolução do índice de preços das matérias-primas
não energéticas registou uma moderação significativa
ao longo de 2011, com destaque para a descida no
segmento dos metais base. Esta queda reflecte em
grande medida a diminuição da procura por parte da
China, a qual representa cerca de 40% da procura
global destes metais. No segmento das matérias-
EVOLUÇÃO DO PREÇO DAS MATÉRIAS-PRIMAS
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primas alimentares e agrícolas, os preços nos
mercados internacionais permaneceram elevados,
mantendo-se os riscos ascendentes a médio prazo,
em resultado das recentes condições climatéricas, da
redução dos níveis de stocks e da manutenção duma
procura elevada por parte das economias em
desenvolvimento.
1.5 Mercados financeiros
No mercado monetário, a trajectória de subida das
taxas de juro Euribor encetou um período de
inversão a partir do segundo semestre de 2011, para
a generalidade dos prazos, antecipando a descida
esperada das taxas directoras do BCE.
De facto, em Novembro e Dezembro de 2011, o
Conselho do BCE desceu as taxas de referência em
25 pontos base, fixando a taxa de juro das operações
principais de refinanciamento em 1,0% e as taxas da
facilidade permanente de absorção e de cedência de
liquidez em 0,25% e 1,75% respectivamente. No
final de 2011, o BCE anunciou a expansão da oferta
de operações de refinanciamento, o alargamento
temporário da lista de garantias elegíveis no acesso
ao financiamento e a redução temporária do rácio de
reservas mínimas legais de 2% para 1%, de modo a
promover a maior liquidez do sistema bancário da
zona euro.
Em 31 de Dezembro de 2011, as taxas Euribor a 1,
3, 6 e 12 meses situavam-se em 1,024%, 1,356%,
1,617% e 1,947% respectivamente, tendência de
descida que se tem prolongado no início de 2012.
Não obstante o comportamento das taxas de juro do
mercado monetário, o mercado do crédito em
Portugal permaneceu em contracção em 2011,
registando uma diminuição dos empréstimos
bancários a particulares (-2,2%) e sociedades não
financeiras (-2,7%).
No segmento das sociedades não financeiras assistiu-
se a uma diminuição da procura de empréstimos de
longo prazo por parte das empresas, em resultado da
diminuição das necessidades de financiamento para
investimento e operações de aquisição e fusão, tendo
aumentado a procura de financiamento para efeitos
de reestruturação da dívida das empresas. Ao mesmo
tempo, as instituições bancárias continuaram a impor
critérios mais restritivos para os empréstimos e
linhas de crédito a empresas, quer ao nível dos
montantes autorizados quer ao nível das garantias
exigidas, traduzindo-se num aumento dos spreads
praticados.
A redução da procura de financiamento foi ainda
mais evidente no caso dos particulares, devido à
diminuição da confiança dos consumidores, à
deterioração das perspectivas para o mercado de
habitação e à retracção nas despesas de consumo de
bens duradouros. No segmento do crédito a
particulares a queda nos empréstimos ao consumo e
outros fins (-4,9%) foi superior à registada nos
empréstimos para aquisição de habitação (-1,6%). As
taxas de juro implícitas no crédito à habitação
atingiram os 4,598% em Dezembro de 2011, face aos
2,960% registados no início do mesmo ano.
TAXAS DE JURO DO MERCADO MONETÁRIO
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No mercado obrigacionista, o ano de 2011 registou
uma contracção da emissão de dívida com natureza
de curto prazo, na zona euro, tendo esta sido mais
que compensada por um aumento da emissão de
dívida a taxa fixa com natureza de longo prazo.
No sector financeiro, a taxa de crescimento anual da
emissão de dívida foi de cerca 3,1% não obstante as
necessidades adicionais de capitalização da banca e
os custos relativamente elevados associados à
emissão de dívida no sector. Pelo contrário, a
emissão de dívida por parte das empresas não
financeiras diminuiu cerca de 1,9%.
Em termos globais, a emissão de dívida pública na
zona euro manteve a tendência de descida em 2011,
na sequência dos esforços de consolidação
orçamental nos países da região. As tensões
associadas à crise da dívida soberana na zona euro
levaram a que os títulos de dívida privada da
generalidade das empresas fossem, em muitos casos,
transaccionados a yields mais baixas do que os títulos
de dívida pública dos países onde essas empresas
estão sediadas.
No caso português este facto foi evidente. A emissão
total de dívida por parte do Tesouro Português
ascendeu a 123.172 milhões de euros em 2011, dos
quais 34.237 milhões de euros ao abrigo do
Programa de Assistência Financeira.
Em 31 de Dezembro de 2011, o stock da dívida
pública nacional ascendia a 174.891 milhões de
euros. Os leilões realizados ao longo do ano
registaram uma elevada procura tendo-se registado
uma subida da yield na generalidade dos prazos, com
excepção da taxa de juro implícita nas obrigações a
dois anos. Em Dezembro de 2011, a taxa média de
rendibilidade das Obrigações do Tesouro a 10 anos
foi de 13,08%, praticamente o dobro da registada em
Dezembro de 2010 (6,53%).
No segundo semestre de 2011, as preocupações
crescentes com a crise da dívida soberana na área do
euro, e a incerteza quanto à evolução futura do
mercado obrigacionista, ditaram o aumento global
das taxas de rendibilidade das obrigações de dívida
pública de longo prazo e o alargamento dos
diferenciais entre as yields da Alemanha e da maioria
dos países da zona euro, incluindo Portugal. No
entanto, os dados disponíveis relativos ao início de
2012 apontam para uma suavização destes
diferenciais.
Os mercados bolsistas continuaram a registar elevada
volatilidade, impulsionada pelas tensões em vários
segmentos do mercado relacionados com a crise da
Taxas de rendibilidade das obrigações de dívida pública de longo prazo
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dívida soberana na área do euro e incerteza quanto às
perspectivas económicas mundiais.
A generalidade dos mercados bolsistas fechou o ano
de 2011 com perdas. Entre Dezembro de 2010 e
Dezembro de 2011, o índice alargado Dow Jones
Euro Stoxx registou uma perda acumulada de 19,6%,
e o índice Nikkei 225 do Japão exibiu uma queda de
17,1%. Em contrapartida o índice Standard & Poor’s
500 dos Estados Unidos permaneceu praticamente
inalterado, com uma valorização ligeira de 0,1%. No
mercado nacional a queda das cotações foi ainda
mais intensa, com o PSI-20 a desvalorizar 27,6% e
PSI Geral a cair 20,4%.
O comportamento recente da generalidade dos
mercados bolsistas tem dado alguns sinais de
recuperação no início de 2012, suportada pelo maior
optimismo quanto à capacidade de recuperação da
economia mundial e de maior confiança quanto à
obtenção de uma solução para a crise da dívida
soberana na zona euro.
No mercado cambial, o euro tem vindo a depreciar,
quer em termos nominais efectivos, quer face às
principais moedas como o dólar americano, o iene
japonês e a libra esterlina. A depreciação constante
da taxa de câmbio nominal efectiva do euro reflecte
uma elevada aversão ao risco e receio quanto às
perspectivas de sustentabilidade das finanças públicas
em alguns estados membros da área do euro.
Contudo, a depreciação do euro não deixa de ter
aspectos positivos, em particular o facto de tornar as
exportações da zona euro relativamente mais baratas,
contribuindo para a dinamização da economia dos
países da área do euro, incluindo Portugal.
2. Mercado imobiliário português
O mercado imobiliário nacional conheceu
novamente um ano difícil em 2011, em resultado da
quebra da actividade económica, da diminuição do
rendimento dos agentes económicos, das
dificuldades de liquidez e acesso a financiamento
bancário assim como de algumas medidas de carácter
fiscal com impacto directo e indirecto no mercado
imobiliário.
Investimento imobiliário
De acordo com os dados divulgados pela Worx, o
volume de investimento em 2011 ascendeu a 250
milhões de euros, um valor muito abaixo do
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registado nos últimos dez anos e um decréscimo de
cerca de 65% face a 2010.
Os dados disponíveis evidenciam que os sectores
com volume de investimento superior foram os
segmentos de escritórios e de retalho, com uma
quota de cerca de 38% e 28% respectivamente.
No que se refere ao tipo de investidores, os Fundos
de Investimento Imobiliário nacionais foram
novamente os principais intervenientes no mercado,
representando cerca de 75% do investimento
realizado em 2011.
Quanto à origem do capital investido, os investidores
nacionais representaram mais de 75% do
investimento total. De acordo com os números
divulgados pela Worx, o investimento imobiliário
internacional ascendeu a cerca de 59 milhões de
euros, valor manifestamente inferior ao registado em
média no passado mas ainda assim representando
uma participação superior a 20% do investimento
total. Segundo os responsáveis da Cushman &
Wakefield, o aumento do risco de país da economia
nacional terá sido um factor determinante na
diminuição do interesse dos investidores estrangeiros
e “ o desencontro entre preços de venda e valores de compra
não possibilitou o fecho de vários negócios em curso”.
O reduzido número de transacções e baixo volume
de investimento provocaram uma subida
generalizada das prime yields. De acordo com os dados
divulgados pela CB Richard Ellis, as taxas de
capitalização prime subiram entre 25 e 150 pontos
base nos diferentes segmentos e zonas, com
excepção do comércio de rua nas zonas privilegiadas
de Lisboa cujas prime yields permaneceram estáveis.
Escritórios
O mercado de escritórios apresentou uma dinâmica
reduzida em 2011, com os níveis de absorção mais
baixos dos últimos dez anos, aumento da taxa de
desocupação, e uma revisão em baixa dos valores de
transacção e arrendamento.
De acordo com o relatório da Worx, no final do ano,
o stock de escritórios ascendia a 4.510.000 m2 em
Lisboa e 860.000 m2 no Porto, tendo-se registado
uma oferta adicional de 63.000 m2 e 15.000 m2,
respectivamente. A nova oferta, aliada à diminuição
da procura, traduziu-se numa redução da absorção e
no aumento da taxa de desocupação, a qual atingiu
os 12,0% em Lisboa, o valor mais alto desde 2008. A
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maioria das transacções efectuadas ocorreu por
motivos de mudança de instalações, e em menor
grau por motivos de expansão e entrada de novas
empresas. Em Lisboa as transacções para espaços
mais pequenos representaram mais de 70% do
número de negócios realizados mas apenas 23% da
área absorvida.
Os valores de transacção e arrendamento diminuíram
e a renda prime em Lisboa atingiu os 18,50€/m2/mês
no final de 2011, o valor mais baixo da última década
e um decréscimo de 5,0% face a 2010.
De acordo com os analistas, não se perspectiva um
aumento da oferta no segmento de escritórios a
médio prazo, dada a maior contenção da promoção,
as dificuldades de financiamento bancário e a menor
dinâmica da procura, o que poderá exercer uma
pressão ascendente sobre as rendas num cenário de
retoma económica.
Retalho
O segmento de retalho (Centros Comerciais, Retail
Parks e Comércio de Rua) tem sido particularmente
penalizado pelos efeitos da crise económica e
financeira que o país atravessa, não obstante o bom
desempenho manifestado até 2009.
A queda da actividade económica e do consumo, as
restrições no acesso ao financiamento, a reduzida
liquidez e o agravamento da carga fiscal, têm
dificultado o crescimento neste segmento e têm
contribuído para o encerramento de inúmeras
actividades retalhistas.
A maturidade atingida pelo segmento de Centros
Comerciais e a elevada cobertura territorial que
apresenta não deixam antever perspectivas de
crescimento significativo no futuro. Segundo os
analistas, as maiores potencialidades deste segmento,
a curto prazo, residem na modernização,
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flexibilização e diferenciação destes espaços
comerciais de modo a preservar a preferência da
procura e dos consumidores finais.
Em contrapartida o segmento do Comércio de Rua
apresenta ainda um potencial de crescimento
significativo, principalmente nas localizações prime,
tendo vindo a beneficiar da saturação dos Centros
Comerciais e da procura de alternativas mais
especializadas, sofisticadas e personalizadas por parte
dos consumidores. Em Lisboa assistiu-se à abertura
de vários espaços nas principais zonas de retalho da
cidade e no Porto as taxas de ocupação permanecem
elevadas nas zonas prime. No entanto, fora destas
zonas, o comércio de rua tem perdido vitalidade,
com o encerramento de inúmeros estabelecimentos e
a falta de uma efectiva reabilitação urbana.
As condições económicas desfavoráveis continuam a
exercer uma pressão descendente sobre a
rendibilidade dos espaços comerciais, principalmente
nas grandes superfícies, prevalecendo uma maior
partilha do risco entre promotores e retalhistas,
privilegiando-se uma maior duração dos contratos,
com rendas mais baixas ou com descontos pré-
definidos.
Industrial e logística
No segmento de industrial e logística o cenário é de
estagnação, dada a contenção da procura e níveis
reduzidos de nova oferta, traduzindo-se na
diminuição da absorção e no aumento dos espaços
disponíveis, em particular dos de qualidade inferior.
Os players do mercado concentram-se quer na
redução dos níveis de risco, por parte dos
promotores, quer na racionalização de custos e
espaços, por parte dos ocupantes. Em consequência,
os valores de transacção e arrendamento têm-se
mantido relativamente estáveis.
De acordo com os analistas da Cushman & Wakefield,
não se perspectivam alterações significativas no
sector, a curto e médio prazo, prevendo-se que
prevaleça o desenvolvimento de projectos “built to
suit” garantindo a existência de um ocupante antes da
construção de forma a diminuir o risco da operação.
Hotelaria e turismo residencial
O segmento de hotelaria e turismo residencial
continua a desempenhar um papel importante na
economia nacional e no sector imobiliário em
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particular. Em 2011 verificou-se uma expansão da
oferta no sector hoteleiro, principalmente na Região
do Algarve e de unidades com a classificação de 5*,
destacando-se também a expansão da oferta de
unidades com uma abordagem do tipo low cost no
Porto, região que tem vindo a beneficiar de uma
maior afluência de visitantes impulsionada pelos
voos das companhias aéreas low cost.
Apesar do relativo bom desempenho do segmento
hoteleiro, o sector não ficou imune à conjuntura
económica e financeira desfavorável, reflectindo-se
num maior número de insolvências de grupos
hoteleiros e na descida dos preços médios praticados
ao balcão.
Apesar das dificuldades sentidas pelo sector, o nível
médio dos proveitos tem-se mantido relativamente
estável, em parte devido ao reposicionamento da
oferta no sentido de uma maior abertura da
prestação de serviços para o exterior, nomeadamente
através da rentabilização dos serviços de restauração
e spa junto de clientes locais.
O segmento do turismo residencial tem sido
fortemente penalizado pela conjuntura económica e
financeira adversa, registando-se uma retracção
acentuada da procura, um reduzido número de
vendas, e um baixo grau de concretização de
projectos.
Construção e obras públicas
Os dados divulgados pela FEPICOP apontam para
uma quebra de 9,4% na produção do sector da
construção e obras públicas em 2011, com uma forte
quebra na carteira de encomendas e agravamento do
desemprego no sector.
Segundo os resultados do inquérito aos empresários
do sector, as principais causas da quebra dos níveis
de actividade residem nos fortes condicionalismos
financeiros, quer pela dificuldade de obtenção de
financiamento quer pelos elevados encargos
financeiros inerentes ao recurso ao financiamento,
mas também devido ao aumento da carga fiscal e
retracção da procura, os quais se reflectem num
cenário de escassez de obras.
No segmento da habitação os níveis de actividade
caíram 17,0% em 2011, com uma quebra de 32,2%
no licenciamento de fogos em construção nova, com
especial incidência na região do Algarve (-23,3%) e
na região Norte do país (-11,5%), e estagnação das
obras de reabilitação habitacional. De acordo com os
dados do INE, a variação média do Índice de Custos
de Construção de Habitação Nova e do Índice de
Preços de Manutenção e Reparação Regular da
Habitação foi de 1,4% e 3,2%, respectivamente. De
acordo com a mesma fonte, o valor médio de
avaliação bancária em 2011 caiu 3,0% face ao ano
anterior cifrando-se em 1.121 €/m2. As variações
negativas mais intensas verificaram-se nas regiões de
Lisboa (-4,7%) e do Algarve (-3,3%).
No segmento dos edifícios não residenciais, a quebra
da actividade ascendeu a 8,5%, registando uma queda
superior a 10,0% na área licenciada, com destaque
para os edifícios destinados ao turismo (-25,0%) e ao
comércio (-19,6%).
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O segmento das obras públicas atravessa um período
de forte abrandamento da produção, com a
acentuada diminuição do investimento público,
tendo-se registado uma queda da actividade de 5,0%
em 2011. O número de concursos públicos abertos
sofreu uma diminuição de 29,7%, representando
uma quebra de 1,2 mil milhões de euros, enquanto os
concursos adjudicados aumentaram 13,9% em valor,
assentes no aumento das obras em edifícios não
residenciais, de urbanização e hidráulicas, as quais
compensaram as reduções registadas nas vias de
comunicação, instalações elétricas e mecânicas e
outras obras diversas.
A evolução do indicador de confiança da construção
na União Europeia e Portugal permite constatar que
os empresários nacionais se encontram muito mais
pessimistas do que os seus congéneres europeus.
Segundo os dados da Comissão Europeia, em termos
médios anuais, a confiança dos empresários europeus
que operam no setor da construção aumentou 3,3%
em 2011, enquanto em Portugal se verificou uma
quebra de 19,6% face ao ano anterior.
3. Fundos de Investimento Imobiliário
O dinamismo do mercado dos Fundos de
Investimento Imobiliário, medido através do
crescimento líquido (constituição – liquidação –
fusão) do número de fundos (22 em 2007, 28 em
2008, 20 em 2009, 9 em 2010 e 3 em 2011), tem
vindo a atenuar-se de forma relevante ao longo dos
últimos exercícios. Este comportamento resulta do
arrastar de um conjunto de situações que já se
constataram em anos anteriores, como sejam, o
enquadramento macroeconómico negativo, a crise
no mercado imobiliário, as dificuldades crescentes no
acesso ao crédito e a perda de competitividade fiscal
dos Fundos Fechados de subscrição particular.
De acordo com a informação divulgada pela
Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, em
Dezembro de 2011 encontravam-se activos 246
Fundos de Investimento Imobiliário Fechados
(destes 106 são FEIIF) e 17 Fundos de Investimento
Imobiliário Abertos (destes 2 são FEIIA e 3 são
FUNGEPI).
Os 263 Fundos em actividade, mais 3 que no
exercício anterior, reflectem a constituição líquida de
2 fundos fechados e de 1 fundo aberto.
No que respeita ao valor dos activos sob gestão, o
montante gerido pelos Fundos de Investimento
Imobiliário Fechados, em 31 de Dezembro de 2011,
ascendia a 6.727,0 milhões de euros e os activos
geridos pelos Fundos de Investimento Imobiliário
Abertos era de 5.264,7 milhões de euros.
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O volume de activos geridos pelos Fundos Fechados
cresceu 1.95% (compara com os 1.60% de 2010) e o
volume de activos geridos pelos Fundos Abertos
decresceu 6.18% (compara com o crescimento de
6.31% em 2010) regressando para os níveis de 2009.
No exercício de 2011 inverteu-se a tendência dos
dois últimos exercícios e assistimos a uma progressão
do peso dos Fundos Imobiliários Fechados, que se
fixou nos 56.10%. Esta inversão resulta do
intensificar dos movimentos de resgate nos Fundos
Abertos, que acompanhou o deteriorar da
envolvente macroeconómica, as restrições crescentes
ao crédito, a subida dos juros dos depósitos e a
redução do rendimento disponível das famílias. Por
outro, como já referimos no passado, consideramos
que o crescimento desta indústria terá o seu principal
motor nos Fundos Imobiliários Fechados.
Os FEII, que apenas foram introduzidos em
Portugal em 2005, continuam a registar um
crescimento assinalável, sendo actualmente 108 (106
fechados e 2 abertos) os Fundos com esta natureza
jurídica. O sucesso dos FEII junto dos investidores
resulta da sua maior flexibilidade, sobretudo quanto
ao tipo de imóveis em que podem investir, quanto
aos níveis de concentração dos investimentos e
exposição aos inquilinos e quanto aos níveis de
endividamento permitidos.
A evolução das comissões de gestão e de depósito
dos FII nos últimos exercícios apontam para:
- uma convergência das comissões de depósito
praticas nos Fundos Abertos (0,110%) e nos Fundos
Fechados (0,100%).
- uma redução do diferencial das comissões de gestão
praticadas nos Fundos Abertos (0.960%) e nos
Fundos Fechados (0,690%).
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Da análise agregada da estrutura de activos que
compõem as carteiras dos Fundos de Investimento
Imobiliários é de evidenciar que:
- os níveis de liquidez dos Fundos (abertos +
fechados) atingiram o seu ponto mínimo, fixando-se
em Setembro de 2011 nos 4.5% do VLGF.
- os níveis de alavancagem dos Fundos atingiram o
seu ponto máximo (sobretudo influenciados pelos
fundos fechados), com os empréstimos a
representarem, em Setembro de 2011, 26.1% do
VLGF.
- o peso dos investimentos através de sociedades
imobiliárias atingiu um novo máximo, fixando-se nos
3.1% do VLGF.
- a composição das carteiras dos fundos de
investimento imobiliários nacionais continuar a
demonstrar uma falta de apetência dos gestores dos
fundos imobiliários pelo investimento no exterior.
4 - Caracterização do Patrimóvel II – Fundo
Especial de Investimento Imobiliário Fechado
O Fundo é um fundo especial de investimento
imobiliário, fechado, constituído por subscrição
particular, de distribuição parcial de rendimentos.
A constituição e funcionamento de fundos especiais
de investimento imobiliário (F.E.I.I.) rege-se pelo
disposto na Secção I-A do Capítulo III do
Regulamento da CMVM nº 8/2002 de 14 de Junho,
tal como alterado pelo Regulamento da CMVM nº
1/2005, de 13 de Janeiro, em tudo o que não for
incompatível com a sua natureza, pelo disposto no
Regime Jurídico dos Fundos de Investimento
Imobiliário, aprovado pelo Decreto-Lei nº 60/2002,
de 20 de Março na redacção que lhe foi dada pelo
Decreto-lei nº 13/2005, de 7 de Janeiro (Regime
Jurídico dos Fundos de Investimento Imobiliário) e
no supra referido Regulamento.
O Fundo tem a duração inicial de 10 anos, contados
a partir da data da sua constituição, podendo a sua
duração ser prorrogada por um ou mais períodos de
5 ou 10 anos.
O capital inicial do Fundo foi de 5.000.000 € (cinco
milhões de euros), a que corresponderam 5.000
unidades de participação no valor unitário de 1.000 €
(mil euros), integralmente subscritas em numerário.
O Fundo foi autorizado pela C.M.V.M. em 13 de
Junho de 2006, com 2 participantes e foi constituído
em 1 de Setembro de 2006.
A administração, gestão e representação do Fundo
competem à “Atlantic – Sociedade Gestora de
Fundos de Investimento Imobiliário, S.A.”. As
unidades de participação do Fundo são colocadas
presencialmente nas instalações da Sociedade
Gestora.
A função de depositário dos valores que constituem
o Fundo inicialmente foi desempenhada pela “Caixa
Central de Crédito Agrícola, Crl” para passar a ser
exercida pelo “Barclays Bank PLC – Sucursal em
Portugal” a partir do dia 9 de Junho de 2009.
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O objectivo do Fundo consiste em alcançar, numa
perspectiva de médio e longo prazo, uma valorização
crescente do capital e a obtenção de um rendimento
contínuo e estável, através da constituição e gestão
de uma carteira de valores predominantemente
imobiliários baseada em critérios de prudência,
selectividade, segurança e rentabilidade, de forma a
acautelar e valorizar os interesses dos participantes.
O Fundo tem como áreas de actuação:
a) a compra e venda de prédios mistos e rústicos
com vista à realização de mais-valias;
b) a valorização dos prédios rústicos, apostando no
desenvolvimento e alargamento das zonas urbanas
onde investe;
c) acessoriamente, o arrendamento dos imóveis que
integrem a carteira do Fundo.
A carteira de imóveis do Fundo está concentrada
geograficamente nas regiões do Minho e Douro
Litoral.
O Fundo tem como política de rendimentos a
distribuição parcial de rendimentos aos participantes.
5 – A carteira do Fundo
A carteira do Fundo é constituída por 42 imóveis
(fracções ou lotes), com pesos relativos que variam
entre os 0.08% e os 12.76% do património
imobiliário total do Fundo. Deste portfólio 35
imóveis, que correspondem a 69.45% do valor dos
imóveis em carteira, pertencem à categoria de
“terrenos não urbanizados” e 7 pertencem à
categoria de “construções acabadas”, que
correspondem a 30.55% do valor dos imóveis do
Fundo.
Os imóveis arrendados representam 28.66% do valor
dos activos imobiliários em carteira.
O Fundo tem um portfólio de 593.081 m2 sob
gestão, sendo 584.242 m2 representados por terrenos
(dos quais 58.750 m2 estão arrendados) e 8.839 m2
por construções (dos quais 1.250 m2 estão
arrendados).
6 – A performance do Fundo
O Fundo iniciou a actividade em Setembro de 2006
com as unidades de participação a serem subscritas a
1.000,00 € (mil euros).
Desde o seu lançamento o Fundo tem vindo a
acumular sucessivas valorizações: 7.19% no exercício
de 2006 (4 meses); 12.05% em 2007; 2.37% em 2008;
7.54% em 2009, 1.48% em 2010 e 0.17% em 2011.
Desde a sua constituição o Fundo já acumulou uma
valorização de 34.42%.
A cotação da unidade de participação encerrou o
exercício de 2011 nos 1344,1661 €.
O valor contabilístico da totalidade dos imóveis em
carteira, no final do exercício de 2011, coincidia com
o somatório da média das avaliações de cada um dos
imóveis.
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Porto, 12 de Março de 2012
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Miguel Pereira Leite
Miguel Cabral
Carlos Lucena
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Balanço
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Demonstração dos Resultados por Natureza
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Demonstração dos Fluxos Monetários
em 31 de Dezembro de 2011
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DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOSOPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO
RECEBIMENTOS:Subscrição de unidades de participação 0 0… 0 0
PAGAMENTOS:Resgates/reembolsos de unidades de participaçãoRendimentos pagos aos participantes… 0 0
Fluxo das operações sobre as unidades do fundo 0 0
OPERAÇÕES COM ACTIVOS IMOBILIÁRIOSRECEBIMENTOS:
Alienação de activos imobiliários 0 0Rendimentos de activos imobiliários 19.939 19.911Adiantamentos por conta de venda de activos imobiliários 0 0...Outros recebimentos de activos imobiliários 0 19.939 0 19.911
PAGAMENTOS:Aquisição de activos imobiliários 0 4.500Grandes reparações em activos imobiliários 0 0Comissões em activos imobiliáriosDespesas correntes (FSE) com activos imobiliários 12.518 6.565Adiantamentos por conta de compra de activos imobiliáriosEncargos com escrituras 0 303Encargos com primeira avaliação 0 0…..Outros pagamentos de activos imobiliários 0 12.518 0 11.367
Fluxo das operações sobre activos imobiliários 7.421 8.543
DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOSOPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS
RECEBIMENTOS:Venda de títulosReembolso de títulosResgates/reembolsos de unidades de participaçãoRendimento de títulosJuros e proveitos similares recebidosVendas de títulos com acordo de recompra..Outros recebimentos relacionados com a carteira 0 0
PAGAMENTOS:Compra de títulos 0 0Subscrições de unidades de participaçãoJuros e custos similares pagos 8 0Vendas de títulos com acordo de recompraTaxas de Bolsa suportadasTaxas de corretagemOutras taxas e comissões...Outros pagamentos relacionados com a carteira 8 0
Fluxo das operações da carteira de títulos -8 0
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DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOSOPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS
RECEBIMENTOS:Juros e proveitos similares recebidosRecebimentos em operações cambiaisRecebimento em operações de taxa de juroRecebimento em operações sobre cotaçõesMargem inicial em contratos futurosComissões em contratos de opçõesOutras comissões...Outros recebimentos op.a prazo e de divisas 0 0
PAGAMENTOS:Juros e custos similares pagosPagamentos em operações cambiaisPagamentos em operações de taxa de juroPagamentos em operações sobre cotaçõesMargem inicial em contratos de futurosComissões em contratos de opções...Outros pagamentos op. a prazo e de divisas 0 0
Fluxo das operações a prazo e de divisas 0 0
OPERAÇÕES GESTÃO CORRENTERECEBIMENTOS:
Cobranças de crédito vencidoCompras com acordo de revendaJuros de depósitos bancários 0 100Juros de certificados de depósito...Outros recebimentos correntes 4.278 4.278 16.217 16.318
PAGAMENTOS:Comissão de gestão 15.374 15.679Comissão de depósito 6.000 2.000Despesas com crédito vencidoJuros devedores de depósitos bancáriosCompras com acordo de revendaImpostos e taxas 7.407 10.442...Outros pagamentos correntes 5.963 34.744 2.151 30.272
Fluxo das operações de gestão corrente -30.466 -13.954
DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOSOPERAÇÕES EVENTUAIS
RECEBIMENTOS:Ganhos extraordináriosGanhos imputáveis a exercícios anterioresRecuperação de incobráveis...Outros recebimentos de operações eventuais 0
PAGAMENTOS:Perdas extraordináriasPerdas imputáveis a exercícios anteriores...Outros pagamentos de operações eventuais 0
Fluxo das operações eventuais 0 0
Saldo dos fluxos monetários do período...(A) -23.052 -5.411
Disponibilidades no início do período (B) 33.864 39.274
Disponibilidades no fim do período (C) = (B)+(A) 10.812 33.864
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Anexos ao Balanço e Demonstração dos Resultados
de 2011 (Conforme o Regulamento CMVM Nº 02/2005)
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1 – Introdução
O “Patrimóvel II – Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado”, doravante denominado de
Patrimóvel II ou Fundo, é um fundo especial de investimento imobiliário, fechado, constituído por
subscrição particular, com menos de 5 participantes, de distribuição parcial de rendimentos, que tem
por fim exclusivo o investimento de capitais recebidos em carteiras diversificadas de valores
fundamentalmente imobiliários (segundo um princípio de divisão de risco), em que cada participante é
titular de unidades de participação representativas do mesmo.
Conforme consta no Regulamento de Gestão do Fundo datado de 17 de Julho de 2006, o “Patrimóvel
II – Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado” foi constituído em 17 de Julho de 2006 e
tem a duração de 10 anos, prorrogável por 5 ou 10 anos desde que obtidas as autorizações e
deliberações legalmente previstas.
As notas deste Anexo seguem a numeração prevista no Plano Contabilístico dos Fundos de
Investimento Imobiliários (PCFII), conforme previsto no Regulamento da CMVM nº 02/2005. As
notas omissas não têm aplicação por inexistência ou irrelevância de valores ou situações a reportar.
2 - Princípios contabilísticos
Como princípios contabilísticos, adoptam-se os seguintes:
Continuidade: o fundo de investimento opera continuamente, com duração ilimitada, entendendo-se que
não tem intenção nem necessidade de entrar em liquidação, sem prejuízo de os fundos fechados terem
duração limitada.
Consistência: o fundo de investimento não altera as suas regras, princípios, critérios e políticas
contabilísticas de um período para o outro. Se o fizer e o efeito for materialmente relevante, tal facto é
referido no Anexo.
Materialidade: as demonstrações financeiras do fundo de investimento evidenciam todos os elementos
que sejam relevantes (qualitativa e quantitativamente) e que possam afectar avaliações ou decisões pelos
utilizadores interessados.
Substância sobre a forma: as operações são contabilizadas atendendo à sua substância, isto é, à realidade
dos factos e não apenas à sua forma documental ou legal.
Especialização: os elementos patrimoniais do fundo são valorizados e reconhecidos de acordo com a
periodicidade do cálculo do valor das unidades de participação, independentemente do seu recebimento
ou pagamento, incluindo-se nas demonstrações financeiras do período a que dizem respeito, bem como
os seus ajustamentos de valor daqui decorrentes.
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Prudência: significa que é possível integrar nas contas um grau de precaução ao fazer estimativas exigidas
em condições de incerteza sem, contudo, permitir a criação de reservas ocultas ou provisões excessivas
ou a deliberada quantificação de activos e proveitos por defeito ou de passivos e custos por excesso.
3 - Notas ao Anexo
Nota 1
Do reconhecimento, para cada imóvel, da diferença entre o respectivo valor contabilístico e o valor
resultante da média aritmética simples das avaliações periciais, resultam os seguintes valores:
Imóveis Valor contabilístico
Média dos valores das avaliações
Diferença
Quinta da Cruz - Lote 3 10.300,00 10.300,00 0,00
Quinta da Cruz - Lote 4 24.050,00 24.050,00 0,00
Quinta da Cruz - Lote 5 50.500,00 50.500,00 0,00
Quinta da Cruz - Lote 6 50.850,00 50.850,00 0,00
Quinta da Cruz - Lote 7 160.800,00 160.800,00 0,00
Quinta da Cruz - Lote 8 140.700,00 140.700,00 0,00
Quinta da Cruz - Lote 9 176.000,00 176.000,00 0,00
Prédio misto Ralde - Lote 2 89.000,00 89.000,00 0,00
Prédio misto Ralde - Lote 3 305.500,00 305.500,00 0,00
Prédio misto Ralde - Lote 4 204.500,00 204.500,00 0,00
Prédio misto Ralde - Lote 5 123.000,00 123.000,00 0,00
Casa Maria da Graça - Terreno 1 209.500,00 209.500,00 0,00
Casa Maria da Graça - Terreno 2 89.000,00 89.000,00 0,00
Quinta da casa - Cimo Vila - Terreno 77.500,00 77.500,00 0,00
Prédio rústico Fontainhas 535.500,00 535.500,00 0,00
Bouça das Fontainhas 575.500,00 575.500,00 0,00
Quinta de Ralde 100.500,00 100.500,00 0,00
Bouça de Ralde 85.500,00 85.500,00 0,00
Quinta S. Fragustes - Lote 1 383.000,00 383.000,00 0,00
Quinta S. Fragustes - Lote 2 90.000,00 90.000,00 0,00
Quinta S. Fragustes - Lote 3 380.000,00 380.000,00 0,00
Quinta S. Fragustes - Lote 4 427.500,00 427.500,00 0,00
Quinta S. Fragustes - Lote 5 113.000,00 113.000,00 0,00
Quinta S. Fragustes - Lote 6 37.000,00 37.000,00 0,00
Leira das Nogueiras 35.000,00 35.000,00 0,00
Leira do Lamedeiro 30.000,00 30.000,00 0,00
Prédio Urbano Outeiro - Terreno 5.500,00 5.500,00 0,00
Souto St. Amaro ou Outeiro 83.000,00 83.000,00 0,00
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Mata do Crasto 65.500,00 65.500,00 0,00
Mata do Outeiro 28.500,00 28.500,00 0,00
Campo do Talho - Lote 2 36.000,00 36.000,00 0,00
Campo do Talho - Lote 3 57.000,00 57.000,00 0,00
Campo em Calvos 15.000,00 15.000,00 0,00
Matinha da estrada 115.500,00 115.500,00 0,00
Sorte de Mato 11.212,50 11.212,50 0,00
Prédio Misto Ralde - Lote 1 904.000,00 904.000,00 0,00
Casa Maria da Graça - Casa 830.000,00 830.000,00 0,00
Quinta da Cruz - Lote 1 32.100,00 32.100,00 0,00
Quinta da Cruz - Lote 2 33.550,00 33.550,00 0,00
Quinta da casa - Cimo Vila - Casa 77.500,00 77.500,00 0,00
Prédio Urbano Outeiro - Edificio 101.500,00 101.500,00 0,00
Campo do Talho - Lote 1 185.500,00 185.500,00 0,00
TOTAL 7.085.062,50 7.085.062,50 0,00
Nota 2
Quanto ao número de unidades de participação emitidas, resgatadas e em circulação, assim como
relativamente ao valor líquido global do fundo e da unidade de participação no início e no fim do
período em referência, temos os seguintes valores:
Descrição No início Subscrições Resgates Distribuição
Resultados
Outros Resultado período
No fim
Valor base 5.000.000,00 5.000.000,00
Diferença em subscrições/resgates
Resultado distribuído
Resultado acumulado 1.611.329,27 98.135,73 1.709.465,00
Ajustamentos em imóveis
Resultado do período 98.135,73 -98.135,73 11.365,47 11.365,47
Soma 6.709.465,00 0,00 11.365,47 6.720.830,47
Nº up’s 5.000,00 5.000,00
Valor up 1.341,8930 1.344,1661
O Fundo não contempla no seu Regulamento de Gestão:
- resgates com valor da primeira avaliação subsequente;
- unidades de participação com diferentes direitos e/ou classes de comercialização.
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Nota 3
No que se refere ao inventário dos activos do fundo, de acordo com o Anexo VI do Regulamento da
CMVM nº 08/2002, e relativamente à “A-Composição discriminada da carteira de activos”
apresentamos apenas as rubricas com relevância para este Fundo, ou seja, a “1 – Imóveis situados na
UE”, a “7 – Liquidez” e a “9 – Outros valores a regularizar”.
1 - Imóveis situados na UE
Área (m2)
Data aquisição
Preço aquisição
Data Avaliação
1
Valor Avaliação
1
Data Avaliação
2
Valor Avaliação
2
Valor Imóvel
País Mu ni
cípio 1.1. Terrenos 584.242 3.676.116,24 4.667.700,00 5.174.125,00 4.920.912,50
1.1.2. Não
Urbanizados
584.242 3.676.116,24 4.667.700,00 5.174.125,00 4.920.912,50
Arrendados 58.750 159.653,85 284.000,00 309.000,00 296.500,00
Quinta da Cruz
lotes 3 4 5 6 7
58.750 01/09/06 159.653,85 01/08/10 284.000,00 01/08/10 309.000,00 296.500,00 P PL
Não arrendados 525.492 3.516.462,36 4.383.700,00 4.865.125,00 4.624.412,50
Ralde lotes 2 3 4 5 115.780 01/09/06 606.852,13 01/08/10 681.000,00 01/08/10 763.000,00 722.000,00 P PL
Casa Maria Graça 36.760 01/09/06 237.154,82 01/08/10 279.000,00 01/08/10 318.000,00 298.500,00 P PL
Quinta da Casa -
Cimo de Vila
8.000 01/09/06 50.491,02 01/08/10 73.000,00 01/08/10 82.000,00 77.500,00 P PL
Fontaínhas 27.000 01/09/06 356.256,02 01/08/10 500.000,00 01/08/10 571.000,00 535.500,00 P VNF
Bouça das
Fontaínhas
35.000 01/09/06 413.748,91 01/08/10 571.000,00 01/08/10 580.000,00 575.500,00 P VNF
Quinta de Ralde 15.370 01/09/06 45.462,89 01/08/10 100.000,00 01/08/10 101.000,00 100.500,00 P PL
Bouça de Ralde 11.570 01/09/06 30.325,47 01/08/10 84.000,00 01/08/10 87.000,00 85.500,00 P PL
Quinta S. Fragustes
Lotes 1 2 3 4 5 6
149.582 01/09/06 1.240.187,19 01/08/10 1.347.000,00 01/08/10 1.514.000,00 1.430.500,00 P PL
Quinta da Cruz
Lotes 8
28.000 01/09/06 123.100,44 01/08/10 134.400,00 01/08/10 147.000,00 140.700,00 P PL
Quinta da Cruz
Lotes 9
35.000 01/09/06 121.111,51 01/08/10 168.000,00 01/08/10 184.000,00 176.000,00 P PL
Sorte de Mato 12.500 22/12/10 5.063,50 13/12/10 10.300,00 13/12/10 12.125,00 11.212,50 P PL
Leira das
Nogueiras
4.900 01/09/06 20.215,79 01/08/10 32.000,00 01/08/10 38.000,00 35.000,00 P PL
Leira do Lamedeiro 800 01/09/06 15.172,82 01/08/10 30.000,00 01/08/10 30.000,00 30.000,00 P PL
Prédio do Outeiro 350 01/09/06 3.547,36 01/08/10 5.000,00 01/08/10 6.000,00 5.500,00 P PL
Souto, St. Amaro
ou Outeiro
4.500 01/09/06 100.902,87 01/08/10 76.000,00 01/08/10 90.000,00 83.000,00 P PL
Mata do Crasto 10.980 01/09/06 40.402,77 01/08/10 60.000,00 01/08/10 71.000,00 65.500,00 P PL
Mata do Outeiro 3.000 01/09/06 20.213,22 01/08/10 26.000,00 01/08/10 31.000,00 28.500,00 P PL
Campo do Talho 13.200 01/09/06 25.278,85 01/08/10 86.000,00 01/08/10 100.000,00 93.000,00 P PL
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T 00351-226165750 F 00351-226108390
Campo em Calvos 10.000 01/09/06 13.504,43 01/08/10 15.000,00 01/08/10 15.000,00 15.000,00 P PL
Matinha da Estrada 3.200 01/09/06 47.470,37 01/08/10 106.000,00 01/08/10 125.000,00 115.500,00 P PL
1.4 Construções
Acabadas
8.839 1.352.688,58 2.045.300,00 2.283.000,00 2.164.150,00
1.4.1 Arrendadas 1.250 1.106.365,65 1.643.000,00 1.825.000,00 1.73.4.000,00
Habitação 1.250 1.106.365,65 1.643.000,00 1.825.000,00 1.734.000,00
Ralde 546 01/09/06 531.294,63 01/08/10 883.000,00 01/08/10 925.000,00 904.000,00 P PL
Casa Maria da
Graça
704 01/09/06 575.071,02 01/08/10 760.000,00 01/08/10 900.000,00 830.000,00 P PL
1.4.2 Não
arrendadas
7.589 246.322,93 402.300,00 458.000,00 430.150,00
Habitação 7.589 246.322,93 402.300,00 458.000.00 430.150,00
Quinta da Cruz 310 01/09/06 45.439,31 01/08/10 64.300,00 01/08/10 67.000,00 65.650,00 P PL
Quinta da Casa –
Cimo da Vila
466 01/09/06 65.610,19 01/08/10 72.000,00 01/08/10 83.000,00 77.500,00 P PL
Prédio do Outeiro 213 01/09/06 89.794,49 01/08/10 96.000,00 01/08/10 107.000,00 101.500,00 P PL
Campo do Talho 6.600 01/09/06 45.478,94 01/08/10 170.000,00 01/08/10 201.000,00 185.500,00 P PL
P: Portugal; PL: Póvoa de Lanhoso; VNF: Vila Nova de Famalicão
7 - Liquidez Quant. Moeda Preço
Aquisição
Data
Avaliação
Valor
Avaliação
Método
Avaliação
Juros
Decorridos
Valor
Global
7.1. À vista 3 EUR 10.811,51 0,00 10.811,51
7.1.1. Numerário 0,00
7.1.2. DO’s 3 EUR 10.811,51 0,00 10.811,51
7.1.3. Fundos de Tesouraria
0,00
7.2. A prazo 0,00
7.2.1. DP’s e com pré-aviso
0,00
7.2.2. CD’s 0,00
7.2.3. Valores mobiliários com prazo < 12 meses
0,00
9 - Outros Valores Regularizar
Quant. Moeda Preço
Aquisição
Data
Avaliação
Valor
Avaliação
Método
Avaliação
Juros
Decorridos
Valor
Global
9.1 - Valores activos 779,48
9.1.1Adiantamento por conta de imóveis
0,00
9.1.2 Outros 779,48
9.2 - Valores passivos 375.822,95
9.2.1Recebimento por conta de imóveis
0,00
9.2.2 Outros 375.822,95
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No que se refere ao inventário dos activos do fundo, de acordo com o Anexo VI do Regulamento da
CMVM nº 08/2002, e relativamente à “D - Informação relativa às unidades de participação” temos:
Total Categoria A Categoria B Categoria C Outras
Em circulação 5.000,00 5.000,00
Emitidas no período 0,00 0,00
Resgatadas no período 0,00 0,00
Nota 4 e 5
O Fundo não possuía títulos em carteira à data de 31/12/2011.
Nota 6
1) O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram, avaliados
de acordo com as normas legalmente estabelecidas, a importância dos encargos efectivos ou pendentes.
2) O valor de cada unidade de participação será, para efeitos internos, calculado todos os dias úteis, e é
apurado dividindo o valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação emitidas,
reportando-se o seu valor às dezoito horas de cada dia útil.
3) Na valorização dos activos do Fundo são adoptadas as seguintes regras de valorimetria:
a) Previamente à aquisição, alienação ou desenvolvimento de projectos de construção de
imóveis, estes deverão ser sempre sujeitos a avaliação de, pelo menos, dois Peritos
Avaliadores;
b) Todos os imóveis do Fundo são avaliados, pelo menos por dois Peritos Avaliadores, com
uma periodicidade mínima bienal, ou sempre que ocorram circunstâncias susceptíveis de
induzir alterações significativas do respectivo valor;
c) Para efeitos do cálculo do Valor Líquido Global do Fundo, os imóveis acabados são
valorizados no intervalo compreendido entre o respectivo valor de aquisição e a média
aritmética dos valores atribuídos pelos respectivos peritos avaliadores nas avaliações
efectuadas;
d) Cada avaliação dos projectos de construção e dos imóveis deverá recorrer a pelo menos
dois dos três métodos de avaliação previstos em Regulamento da C.M.V.M., o “Método
comparativo”, o “Método do rendimento” e o “Método do custo”;
e) Os valores mobiliários serão avaliados ao preço de fecho do mercado mais representativo
e com maior liquidez onde os valores se encontrem admitidos à negociação, ou na sua
,falta, de acordo com o previsto nos artigos 3º e 5º do Regulamento da CMVM nº 1/2006,
com as necessárias adaptações;
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f) As unidades de participação de outros fundos de investimento que integrem o património
do Fundo serão avaliadas ao último valor divulgado ao mercado pela respectiva Sociedade
Gestora, excepto no caso de unidades de participação admitidas à negociação em mercado
regulamentado às quais se aplica o disposto na alínea anterior;
g) O câmbio a utilizar na conversão dos activos do Fundo, expressos em moeda estrangeira,
será o câmbio de divisas do dia a que se refere a valorização, divulgado a título indicativo
pelo Banco de Portugal.
Nota 7
A liquidez do Fundo pode ser decomposta da seguinte forma:
Contas Saldo inicial Aumentos Reduções Saldo final
Numerário
Depósitos à ordem 33.863,75 52.934,93 75.987,17 10.811,51
Depósitos a prazo e com pré-aviso
Certificados de depósito
UP’s de fundos de tesouraria
Outras contas de disponibilidades
Total 33.863,75 52.934,53 75.987,17 10.811,51
Nota 8
O Fundo, em 31/12/2011, não tinha contabilizado qualquer valor de cobrança duvidosa relativo às
rubricas de devedores, por conta de rendas vencidas ou de outra natureza.
Nota 9
Existe uma total comparabilidade das rubricas do Balanço, da Demonstração dos Resultados e da
Demonstração dos Fluxos Monetários com os valores do período anterior.
Nota 10
O Fundo, em 31/12/2011, não apresentava dívidas a terceiros cobertas por garantias reais prestadas
pelo próprio Fundo.
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Nota 11
No que se refere ao desdobramento das contas de ajustamentos de dívidas a receber e das provisões
acumuladas, temos os seguintes valores:
Contas Saldo inicial Aumentos Reduções Saldo final
471 - Ajustamentos para crédito vencido 0,00 0,00 0,00 0,00
482 - Provisões para encargos (*) 252.907,00 110,31 0,30 253.017,01
(*) Valor provisionado corresponde à estimativa de IRC sobre as valias líquidas imobiliárias reconhecidas na carteira do Fundo.
Nota 12
Não foram retidos quaisquer impostos na fonte em relação aos rendimentos obtidos e contabilizados
no Fundo.
Nota 13
Discriminação das responsabilidades com e de terceiros:
Tipo de responsabilidade Montante no início Montante no fim
Subscrição de títulos 0,00 0,00
Operações a prazo de compra - Imóveis 0,00 0,00
Operações a prazo de compra - Outras 0,00 0,00
Operações a prazo de venda - Imóveis 0,00 0,00
Operações a prazo de venda - Outras 0,00 0,00
Valores recebidos em garantia 0,00 0,00
Valores cedidos em garantia 0,00 0,00
Outras 0,00 0,00
Total 0,00 0,00
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Relatório anual de auditoria
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