Relatório e Contas ESPÍRITO SANTO ÁFRICA

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Relatório e Contas ESPÍRITO SANTO ÁFRICA 31 de Dezembro de 2009

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Relatório e Contas

ESPÍRITO SANTO ÁFRICA

31 de Dezembro de 2009

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1) Caracterização do Fundo

a) OBJECTIVO E POLÍTICA DE INVESTIMENTO

O Espírito Santo África – Fundo Especial de Investimento, adiante designado por Fundo, é um Fundo

Especial de Investimento Aberto, gerido pela ESAF – Espírito Santo Fundos de Investimento

Mobiliário, S.A.. Foi constituído por tempo indeterminado, tendo iniciado a sua actividade em 4 de

Março de 2008.

Um fundo especial de investimento é, de acordo com a legislação em vigor, um fundo não

harmonizado por não respeitar determinados limites impostos pelas directivas comunitárias.

O objectivo do Fundo consiste em proporcionar aos participantes a possibilidade de aceder a uma

carteira constituída por activos que, directa ou indirectamente, representem uma exposição às

economias ou aos mercados pertencentes ao continente Africano, nomeadamente através do

investimento directo em bolsas africanas.

O fundo investirá tanto em títulos emitidos por entidades pertencentes a países do continente

africano como em títulos emitidos por entidades pertencentes a outros países (nomeadamente

países Europeus, Americanos e Asiáticos), desde que estas desenvolvam actividades, ainda que não

exclusivamente, no continente africano.

Adicionalmente o Fundo poderá investir em Instrumentos Financeiros Derivados com fins diferentes

de cobertura, podendo daí resultar um acréscimo de risco no património do Fundo.

Por norma, o fundo não efectuará operações de cobertura de risco cambial dos valores expressos

em divisas que não o euro. Poderá, no entanto, não realizar tais operações se a visão de gestão

relativamente à evolução dos mercados cambiais assim o justificar.

b) PERFIL DO INVESTIDOR

O Fundo adequa-se a investidores com uma perspectiva de investimento de médio prazo através de

uma carteira de investimento diversificada, tolerando eventuais desvalorizações de capital. O

período mínimo recomendável de investimento neste fundo é de 2 anos.

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c) RISCO ASSOCIADO AO INVESTIMENTO

O risco associado ao fundo depende em cada momento da volatilidade dos activos que compõem a

sua carteira.

Da possibilidade do fundo investir em mercados com regras de protecção e supervisão das

entidades reguladoras distintas das aplicáveis nos mercados constantes da lista de “mercados

elegíveis para efeitos de investimento”, publicada pela CMVM no sistema de difusão de informação,

pode resultar uma menor protecção dos investidores.

Não existe garantia de rendibilidade pelo que existe o risco de perda de parte do capital investido.

2) EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE DO FUNDO

Em 2009, a performance do E.S. África acabou por ser bastante positiva, beneficiando da

estabilização global das economias, em muitos casos suportada por estímulos monetários e fiscais,

que contagiou quer os mercados africanos de maior liquidez quer as empresas relacionadas com a

exploração de petróleo e commodities, estas também bastante impulsionadas pelo plano de infra-

estruturas da China.

Após um início do ano em que a aversão ao risco dominava o enquadramento geral dos mercados

accionistas, face às repercussões de uma crise financeira sistémica sem precedentes no mundo

desenvolvido, em que o único refugio possível para o E.S. África foram as empresas de ouro com

explorações em África, vivemos, a partir de meados de Março, com as medidas globais de

estabilização do sistema financeiro e do reforço dos meios de intervenção do FMI nas economias

emergentes, o início do retorno dos investidores a activos de risco durante a maior parte do ano.

Este contexto foi fortemente potenciador das performances do E.S. África e permitiu capitalizar

fortes ganhos em áreas em que fomos reforçando ao longo do ano, seja em empresas exploradoras

de cobre e petróleo, onde as empresas africanas continuam a atrair a atenção das grandes

empresas mundiais e são alvo de ofertas de compra, mas também noutros sectores onde já

tínhamos boas posições, como é o caso do sector das Telecoms, com o crescimento das empresas

africanas a atrair empresas como a France Telecom ou a Vivendi. Aproveitámos a fraqueza de

alguns mercados subsarianos para aumentar posições, nomeadamente na Nigéria, reforçando

fortemente a exposição ao sector financeiro ao longo do ano, após a intervenção do Banco Central

e das conclusões da auditoria implementada pelo regulador no sentido de melhorar a transparência

e credibilidade do sistema financeiro.

Em suma, há mercados em África com performances muito positivas e que acompanharam de perto

os fluxos monetários dos investidores genéricos em mercados emergentes, como o Egipto que tem

uma performance de 35% no ano ou a África do Sul com 28,5%, e outros que, por terem menor

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visibilidade ou liquidez, iniciaram de forma mais tardia o movimento de recuperação accionista.

Nestes incluem-se a Nigéria (-33% no ano) e o Quénia (-7%) onde, mesmo sendo mercados com

performances negativas no ano, as posições que fomos constituindo deram um contributo positivo

para a performance do E.S. África.

Tendo em consideração a importância dos seus recursos e a China como parceiro no processo de

desenvolvimento, África deverá manter a resiliência do crescimento doméstico pois apresenta um

enquadramento demográfico potenciador de expansão económica endógena, havendo potencial

para atrair a atenção de investidores face às valorizações muito atractivas e às estimativas de

crescimento bastante acima do resto do mundo.

a) Valor em 31 de Dezembro

O Fundo atingiu, a 31 de Dezembro de 2009, um valor líquido global de 8.728.390 euros. A esta data

o valor da unidade de participação era de 4,0297 euros, a que correspondia uma valorização

anualizada desde o início do Fundo de -11,14% líquida de impostos e comissões de gestão e

depositário.

b) Evolução da Cotação (em Euros)

Evolução da UP

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

4,00

4,50

Dez-08

Jan-

09

Fev-0

9

Mar

-09

Abr-0

9

Mai-

09

Jun-

09

Jul-0

9

Ago-0

9

Set-0

9

Out-0

9

Nov-09

Dez-09

Ano 2009

Cot

ação

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c) Rendibilidades (*)

Ano de 2009 36,72%

Desde inicio -11,14%

d) Risco Histórico

e) Composição da carteira de aplicações em 31 de Dezembro de 2009

Composição da Carteira

23,81%

0,33%

0,48%

4,69%

5,09%

9,04%

2,37%

13,62%

2,12%3,95%

2,81%

1,40%

8,14%

0,27%

9,65%

0,43%9,11%

2,69%

Banks

Basic Resources

Chemicals

Financial Services

Food & Beverage

Health Care

Media

Personal & Household Goods

Retail

Technology

Telecommunications

Travel & Leisure

Autos

Construction

Industrial

Energy

Others

Liquidez

A composição discriminada da carteira de valores, em 31 de Dezembro de 2009, pode ser

consultada em anexo.

* Notas:

(a) As Rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 6 (risco máximo). (b) Estas rendibilidades têm como base os valores das unidades de participação calculados no último dia do ano e/ou semestre, conforme aplicável. As rendibilidades divulgadas pela ESAF nas brochuras publicitárias têm como base os valores das unidades de participação divulgadas no último dia útil do ano e/ou semestre. Estas rendibilidades apenas seriam obtidas se o investimento tivesse sido efectuado durante o período de referência indicado. (c) – As rendibilidades apresentadas não são líquidas de eventuais comissões de subscrição e resgate, aplicando-se as comissões em vigor na altura da subscrição e/ou resgate, sendo as comissões actuais e máximas as seguintes: Comissão de Subscrição - 0% Comissão de Resgate - 1,5% (até 90 dias, inclusive); 1% (de 91 até 180 dias, inclusive); 0,5% (de 181 até 360 dias); 0% (a partir de 361 dias). (d) – Os prospectos respectivos ao Fundo encontram-se disponíveis nos locais e meios de comercialização.

Ano de 2009 4

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3) UTILIZAÇÃO DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS

a) Cobertura Cambial

Tratando-se de um Fundo denominado em Euros, houve a preocupação de, sempre que as

perspectivas do mercado o justificavam, efectuar a cobertura cambial, total ou parcial, dos títulos

detidos pelo Fundo denominados em outras moedas, utilizando para o efeito os contratos de

forward e de futuros cambiais, seguindo o princípio da macrocobertura.

Assim, em todas as operações de cobertura de risco cambial, os ganhos ou perdas nos contratos de

forward e futuros têm a respectiva contrapartida (positiva ou negativa) aproximadamente igual em

valores, dado tratar-se de macrocobertura, resultante da evolução dos preços dos activos

subjacentes à cobertura cambial.

Os ganhos líquidos resultantes da exposição cambial, incluindo as operações de cobertura acima

descritas, foram de 214.273 euros.

b) Operações sobre o Mercado Accionista e Mercado de Taxa de Juro

Como instrumento de gestão, foram sendo efectuadas ao longo do ano operações de futuros. A

exposição a estes instrumentos, em posições curtas e longas, tem um limite legal máximo que é

monitorizado em permanência.

Em resultado das operações acima descritas, o Fundo registou um ganho de 5.400 euros.

4) Montantes pagos ao Fundo e aos participantes com carácter compensatório†

Em resultado de erros ocorridos na valorização, o Fundo Espírito Santo África foi compensado pela

Sociedade Gestora em 347,12 euros.

† De acordo com o previsto no n.º 2 do artigo 47.º do Regulamento da CMVM 15/2003

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Fundo de Investimento : ES - Africa - FEI

Composição da Carteira em 2009-12-31

Av. Álvares Cabral, 41, 1250-015, LISBOA

ESAF - Fundos Mobiliários

Valor Total Juro Corrido Preço Unit. Mda

Preço Unit.

Quantidade

Designação (EUR) (EUR) (EUR)

A. COMPOSIÇÃO DISCRIMINADA CARTEIRA DE APLICAÇÕES DOS FUNDOS INVEST. MOBILIÁRIO

1 - VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS

1.1 - Mercado de bolsa nacional 88 415

1.1.4 - Acções

Gr.Soares Costa-SGPS 88 415 1.19 1.19 74 298 EUR

1.3 - Merc de bolsa de Estados Membros UE 1 290 508

1.3.4 - Acções

CFAO 229 360 28.67 28.67 8 000 EUR

LAFARGE SA 121 401 57.81 57.81 2 100 EUR

GUARANTY TRUST BANK 177 010 4.16 6.00 42 500 USD

TULLOW OIL PLC 179 270 14.69 13.05 12 200 GBP

HERITAGE OIL PLC 75 113 4.91 4.36 15 300 GBP

PZ CUSSONS PLC 95 930 3.04 2.70 31 554 GBP

ORASCOM CONSTR GDR 78 544 31.42 45.26 2 500 USD

AFREN PLC 296 701 0.96 0.85 310 000 GBP

1 253 329

1.3.8 - Warrants autónomos

CITI-07/09ALDA PROP 37 179 0.93 1.34 40 000 USD

1.5 - Merc.bolsa de Estados não membros EU 5 951 786

1.5.4 - Acções

MAGINDUSTRIES CORP 23 599 0.34 0.51 70 000 CAD

SASOL LIMITED 176 017 27.94 298.00 6 300 ZAR

GOLD FIELDS LTD 82 676 9.19 97.98 9 000 ZAR

UAC OF NIGERIA PLC 94 048 0.17 36.75 550 000 NGN

ACCESSKENYA 37 153 0.19 20.25 200 000 KES

GUINNESS NIGERIA PLC 29 663 0.59 127.50 50 000 NGN

NIGERIAN BREWERIES 44 406 0.25 53.02 180 000 NGN

ASPEN PHARMACARE HOL 345 022 6.90 73.60 50 000 ZAR

ILLOVO SUGAR LTD 47 868 2.99 31.91 16 000 ZAR

GROUP FIVE LTD 42 232 3.61 38.50 11 700 ZAR

SHOPRITE HOLDINGS 193 226 6.11 65.22 31 600 ZAR

EAST AFRICAN BREWER 141 529 1.33 145.00 106 400 KES

DOUJA PROM ADDOHA 52 997 9.14 103.50 5 800 MAD

MAURITIUS COMMER BK 158 262 3.17 140.00 50 000 MUR

ATTIJARIWAFA BANK 243 135 23.84 270.00 10 200 MAD

ONA SA 38 571 113.45 1 285.00 340 MAD

MAROC TELECOM 191 400 11.96 135.50 16 000 MAD

EGYPTIAN FOR TOURIST 25 266 0.21 1.66 120 000 EGP

COMMERCIAL INTER 240 560 6.94 54.68 34 686 EGP

EFG-HERMES HOLDING 263 653 3.19 25.14 82 685 EGP

MARDIVE OFFSHORE PRO 18 537 2.70 3.89 6 865 USD

EQUITY BANK LTD 39 492 0.13 14.35 300 000 KES

BANQUE MAROCAINE COM 51 470 23.40 265.00 2 200 MAD

UNITED BANK AFRICA 220 480 0.05 10.80 4 387 500 NGN

ZENITH BANK LTD 70 241 0.06 13.60 1 110 000 NGN

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Fundo de Investimento : ES - Africa - FEI

Composição da Carteira em 2009-12-31

Av. Álvares Cabral, 41, 1250-015, LISBOA

ESAF - Fundos Mobiliários

Valor Total Juro Corrido Preço Unit. Mda

Preço Unit.

Quantidade

Designação (EUR) (EUR) (EUR)

FIRST CITY MONU BANK 53 338 0.03 7.16 1 601 000 NGN

ECOBANK TRANSNAT 52 346 0.07 15.00 750 000 NGN

NATIONAL SOCIETE GEN 61 654 3.74 29.46 16 500 EGP

SIX OF OCTOBER DEV 8 120 10.15 80.02 800 EGP

GOLDEN STAR RESOURCE 64 252 2.14 3.24 30 000 CAD

RED BACK MINING INC 147 541 9.84 14.88 15 000 CAD

KENYA COMMERCIAL BAN 12 694 0.19 20.50 67 500 KES

ATHI RIVER MINING LT 46 840 1.02 111.00 46 000 KES

SCAN GROUP 29 053 0.23 25.50 124 200 KES

BENUE CEMENT COMPANY 82 051 0.20 43.01 410 000 NGN

EQUINOX MINERALS LTD 45 736 2.69 4.07 17 000 CAD

BARCLAYS BANK LTD 61 921 0.41 45.00 150 000 KES

CMC HOLDINGS LTD 5 206 0.10 11.35 50 000 KES

FIRST BANK OF NIGERI 326 870 0.07 14.05 5 000 000 NGN

CENTAMIN EGYPT LTD 233 739 1.37 2.08 170 000 CAD

ARCELORMITTAL SOUTH 154 510 9.66 103.00 16 000 ZAR

GUARANTY TRUST BANK 64 909 0.07 15.50 900 000 NGN

IAMGOLD CORP 43 601 10.90 16.49 4 000 CAD

LAFARGE CIMENTS 37 530 125.10 1 417.00 300 MAD

AVENG LTD 41 149 3.74 39.90 11 000 ZAR

BLUE FINANCIAL SERVI 7 159 0.04 0.46 166 000 ZAR

OMNIA HOLDINGS LTD 23 089 5.58 59.50 4 139 ZAR

OANDO PLC 1 996 0.60 6.45 3 300 ZAR

OANDO PLC 41 546 0.44 93.99 95 000 NGN

CENTUM INVESTMENT 4 644 0.10 11.25 45 000 KES

ELSWEDY CABLES HOLD 129 258 8.62 67.94 15 000 EGP

STANDARD BANK GROUP 359 400 9.56 102.00 37 582 ZAR

DANGOTE SUGAR REF 43 561 0.07 15.10 620 000 NGN

TELECOM EGYPT 218 094 2.30 18.10 95 000 EGP

SKYE BANK PLC 51 089 0.03 5.49 2 000 000 NGN

DIAMOND BANK PLC 105 017 0.03 7.40 3 050 000 NGN

ACCESS BANK PLC 106 087 0.04 7.60 3 000 000 NGN

MTN GROUP LTD 364 776 11.05 117.90 33 000 ZAR

NEW MAURITIUS HOTELS 16 966 3.03 134.00 5 600 MUR

SAFARICOM LTD 20 870 0.04 4.55 500 000 KES

DOUJA PROM Dr.Inc08 13 673 9.12 103.25 1 500 MAD

5 951 786

1.8 - Em Processo de Admissão Merc.Estrangeiro 2 243

1.8.4 - Acções

SIX OF OCT Caut 09 2 243 10.15 80.02 221 EGP

7 332 952

3 - UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO DE (OIC)

3.2 - OIC domiciliados num Estado-membro da EU 119 291

STANDARD AFRICA EQUI 119 291 3.41 4.91 35 000 USD

3.3 - OIC domici. em Estados não membros da EU 87 162

Renaissance Zimbabwe 87 162 58.11 83.71 1 500 USD

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Fundo de Investimento : ES - Africa - FEI

Composição da Carteira em 2009-12-31

Av. Álvares Cabral, 41, 1250-015, LISBOA

ESAF - Fundos Mobiliários

Valor Total Juro Corrido Preço Unit. Mda

Preço Unit.

Quantidade

Designação (EUR) (EUR) (EUR)

206 452

7 - LIQUIDEZ

7.1 - À vista 1 045 572

7.1.2 - Depósitos à ordem

DO 0007-BES/LX 0.0000% 692 CAD

DO 0007-BES/LX 0.2220% 112 995 322 EUR

DO BES/ALTURA 0.0000% 26 333 EUR

DO 0007-BES/LX 0.0000% 4 384 GBP

DO 0007-BES/LX 0.0000% 0 KES

DO 0007-BES/LX 0.0000% 1 972 SEK

DO 0007-BES/LX 0.0000% 5 681 USD

DO BES/ML 0.0000% 6 002 USD

DO 0007-BES/LX 0.0000% 5 186 ZAR

1 045 572

1 045 572

8 - EMPRÉSTIMOS

8.2 - Descobertos 0

DO 0007-BES/LX 0.0000% 0 MUR

DO 0007-BES/LX 0.0000% 0 NGN

0

9 - OUTROS VALORES A REGULARIZAR

9.1 - Valores Activos 625 865

9.2 - Valores Passivos -482 451

143 414

B. VALOR LÍQUIDO GLOBAL DO FUNDO 8 728 390

2 165 989.96 D. NÚMERO DE UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO EM CIRCULAÇÃO

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RELATÓRIO ANUAL

31 de Dezembro de 2009

Fundo

Espírito Santo África - Fundo Especial de Investimento Aberto

ESAF - ESPÍRITO SANTO FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO, S.A.

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2

(Valores em Euros) Balanço

ACTIVO CAPITAL E PASSIVO

Código Designação 31-12-2008 Código DesignaçãoNotas Bruto Mv mv/P Líquido Líquido NOTAS

CARTEIRA DE TÍTULOS CAPITAL DO OIC21 Obrigações - - - - - 61 Unidades de Participação 122 Acções 3 7 094 714 822 783 635 398 7 282 099 4 383 029 62 Variações patrimoniais 123 Outros Títulos de Capital - - - - - 64 Resultados Transitados 124 Unidades de Participação 3 400 528 - 194 075 206 453 238 378 65 Resultados Distribuídos25 Direitos 3 129 099 - 78 247 50 852 74 97026 Outros Instrumentos de Dívida - - - - 550 000 66 Resultado Líquido do Exercício 1

TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS 7 624 341 822 783 907 720 7 539 404 5 246 377 TOTAL DO CAPITAL DO OIC

OUTROS ACTIVOS 48 PROVISÕES ACUMULADAS31 Outros Activos - - - 481 Provisões para Encargos

TOTAL DE OUTROS ACTIVOS - - - TOTAL DE PROVISÕES ACUMULADAS

TERCEIROS TERCEIROS411+...+418 Contas de devedores 537 022 537 022 33 556 421 Resgates a Pagar aos Participantes

TOTAL DE TERCEIROS 537 022 537 022 33 556 422 Rendimentos a Pagar aos ParticipantesDISPONIBILIDADES 423 Comissões a Pagar

11 Caixa - - - 424+...+429 Outras Contas de Credores12 Depósitos à Ordem 3 1 045 460 1 045 460 1 032 607 43+12 Empréstimos Obtidos13 Depósitos a prazo e com pré-aviso - - - TOTAL DOS VALORES A PAGAR14 Certificados de Depósito - - -18 Outros Meios Monetários - - -

TOTAL DAS DISPONIBILIDADES 1 045 460 1 045 460 1 032 607

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS51 Acréscimo de Proveitos 112 112 2 232 55 Acréscimos de Custos52 Despesas com custo Diferido - - - 56 Receitas com proveito diferido58 Outros Acréscimos e Diferimentos 112 112 35 093 58 Outros acréscimos e diferimentos59 Contas Transitórias Activas - - 98 59 Contas Transitórias Passivas

TOTAL DE ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACTIVOS 224 224 37 423 TOTAL DE ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS PASSIVOS

TOTAL DO ACTIVO 9 207 047 822 783 907 720 9 122 110 6 349 963 TOTAL DO CAPITAL E PASSIVONúmero total de unidades de participação em circulação 2 165 989,9557 2 094 453,2158 Valor unitário da unidade de participaçãoAbreviaturas: MV - Mais Valias; mv - Menos Valias; P - Provisões; N - Número; € - Euros

A Administração

31-12-2009 31-12-2009 31-12-2008

10 829 951 10 472 266495 785 568 782

( 4 867 921) -- -

2 270 575 ( 4 867 921)8 728 390 6 173 127

- -- -

- 1 369- -

345 290 11 59547 081 163 871

- -392 371 176 835

- 1- -- -

1 349 -1 349 1

O Técnico de Contas

9 122 110 6 349 9634,0297 2,9474

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3

(Valores em Euros) CONTAS EXTRAPATRIMONIAISDireitos Sobre Terceiros Responsabilidades Perante Terceiros

Código Designação Código Designação

OPERAÇÕES CAMBIAIS OPERAÇÕES CAMBIAIS911 À vista 88 731 8 399 911 À vista 90 080 8 301912 A prazo (Forwards cambiais) - 1 914 402 912 A prazo (Forwards cambiais) - 1 880 088913 Swaps cambiais - - 913 Swaps cambiais - -914 Opções - - 914 Opções - -915 Futuros - - 915 Futuros - -

TOTAL 88 731 1 922 801 TOTAL 90 080 1 888 389OPERAÇÕES SOBRE COTAÇÕES OPERAÇÕES SOBRE COTAÇÕES

934 Opções - - 934 Opções - -935 Futuros - - 935 Futuros - -

TOTAL - - TOTAL - -COMPROMISSOS DE TERCEIROS COMPROMISSOS COM TERCEIROS

942 Operações a prazo (reporte de valores) - - 941 Subscrição de títulos 10 99 839 204 351944 Valores recebidos em garantia - - 942 Operações a prazo (reporte de valores) - -945 Empréstimos de títulos - - 943 Valores cedidos em garantia - -

TOTAL - - TOTAL 99 839 204 351

TOTAL DOS DIREITOS 88 731 1 922 801 TOTAL DAS RESPONSABILIDADES 189 919 2 092 740

99 CONTAS DE CONTRAPARTIDA (88 731) (1 922 801) 99 CONTAS DE CONTRAPARTIDA (189 919) (2 092 740)

O Técnico de Contas A Administração

Notas 31-12-2009 31-12-2008 Notas 31-12-2009 31-12-2008

Page 13: Relatório e Contas ESPÍRITO SANTO ÁFRICA

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(Valores em Euros) Demonstração dos Resultados

Código Designação Notas Código Designação Notas

CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES Juros e Custos Equiparados Juros e Proveitos Equiparados

712+713 Da Carteira de titulos e Outros Activos 812+813 Da Carteira de Titulos e Outros Activos 5711+714+717+718 De Operações Correntes 5 811+814+817+818 De Operações Correntes 5

Comissões e Taxas722+723 Da Carteira de Titulos e Outros Activos 5 Rendimentos de Títulos e Outros Activos

724+...+728 Outras, de Operações Correntes 5 822+...+824/5 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 5729 De Operações Extrapatrimoniais 5 829 De operações extrapatrimoniais

Perdas em Operações Financeiras Ganhos em Operações Financeiras732+733 Na Carteira de Titulos e Outros Activos 5 832+833 Na Carteira de Títulos e Outros Activos 5731+738 Outras, de Operações Correntes 831+838 Outras, de Operações Correntes

739 Em Operações Extrapatrimoniais 5 839 Em Operações extrapatrimoniais 5

Impostos Reposição e Anulação de Provisões7411+7421 Impostos Sobre o Rendimento 9 851 Provisões para encargos7412+7422 Impostos Indirectos 97418+7428 Outros Impostos

87 Outros Proveitos e Ganhos Correntes75 Provisões do Exercício

751 Provisões para Encargos TOTAL PROVEITOS E GANHOS CORRENTES (B)

77 Outros Custos e Perdas Correntes 5TOTAL CUSTOS E PERDAS CORRENTES (A) PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS

881 Recuperação de Incobráveis882 Ganhos Extraordinários

CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS 883 Ganhos Imputáveis a Exercicios Anteriores783 Perdas Imputáveis a Exercicios Anteriores 888 Outros Proveitos e Ganhos Eventuais788 Outros Custos e Perdas Eventuais TOTAL PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS (D)

TOTAL CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS (C)

66 Resultado Líquido do Exercício (se>0) 66 Resultado Líquido do Exercício (se<0)

TOTAL TOTAL

(8x2/3/4/5)-(7x2/3)-(7411+7421) a) Resultado da Carteira de Titulos e Outros Activos D-C Resultados Eventuais(8x9)-(7x9) b) Resultado das Operações Extrapatrimoniais B+D-A-C+7411+7421 Resultados Antes de Imposto sobre o rendimento

B-A Resultados Correntes B+D-A-C-63 Resultado Líquido do Exercícioa) Para o cálculo do Resultado da Carteira de Titulos e Outros Activos a rubrica 7411 não inclui o Imposto dos Forward's no valor de 598€ para o ano corrente e 6 819€ para o ano anterior.b) A rubrica Resultado das Operações Extrapatrimoniais inclui a dedução do Imposto dos Forward's no valor 598€ para o ano corrente e 6 819€ para o ano anterior.

A Administração

CUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOS

31-12-2009 31-12-2008 31-12-2009 31-12-2008

- - 9 126 3 6862 882 1 079 5 998 30 990

68 089 34 746488 982 148 148 177 393 146 652

825 2 871 - -

4 561 854 7 989 791 7 034 022 3 227 141- - - -

190 688 949 971 410 361 914 219

42 423 46 939 - -9 781 16 382

-1 455 950

- - 7 638 355 4 323 638

1 632 1 6325 367 156 9 191 559

- -- -

1 202 -1 826 - - -

- - 1 202 -1 826 -

2 270 575 - - 4 867 921

7 639 557 9 191 559 7 639 557 9 191 559

2 548 773 (4 687 178) (624) -

(4 867 921)218 250 (45 442) 2 312 998 (4 827 801)

O Técnico de Contas

2 271 199 (4 867 921) 2 270 575

Page 14: Relatório e Contas ESPÍRITO SANTO ÁFRICA

5

(Valores em Euros)

OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO OIC

RecebimentosSubscrição de unidades de participação 498 217 12 997 950

498 217 12 997 950 PagamentosResgates de unidades de participação 214 899 1 955 533

214 899 1 955 533 Fluxo das operações sobre as unidades do OIC 283 318 11 042 417

OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS

RecebimentosVenda de tíulos e outros activos 10 460 584 4 087 287 Reembolso de títulos e outros activos 4 095 624 - Rendimento de títulos e outros activos 175 652 136 109 Juros e proveitos similares recebidos 3 619 2 542 Outros recebimentos relacionados com a carteira - 7 040

14 735 479 4 232 978 PagamentosCompra de títulos e outros activos 14 606 839 13 860 828 Juros e custos similares pagos - - Comissões de Bolsa suportadas 197 31 Comissões de corretagem 65 067 33 829 Outras taxas e comissões 15 432 15 218

14 687 535 13 909 906 Fluxo das operações da carteira de títulos e outros activos 47 944 (9 676 928)

OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS

RecebimentosOperações cambiais 23 213 438 29 124 383 Margem inicial em contratos de futuros e opções 14 303 - Outros recebimentos operações prazo e de divisas 30 850 512 564

23 258 591 29 636 947 PagamentosOperações cambiais 23 358 615 29 549 044 Margem inicial em contratos de futuros e opções 14 303 - Outros pagamentos operações a prazo e de divisas 25 450 307 050

23 398 368 29 856 094 Fluxo das operações a prazo e das divisas (139 777) (219 147)

OPERAÇÕES GESTÃO CORRENTE

RecebimentosJuros de depósitos bancários 5 004 23 839 Juros de certificados de depósito - - Outros recebimentos correntes 1 440 21

6 444 23 860 PagamentosComissão de gestão 147 218 131 273 Comissão de depósito 3 468 2 622 Juros devedores de depósitos bancários 3 003 1 113 Impostos e Taxas 31 421 4 Taxa de Supervisão 2 687 2 583 Taxa de Auditoria 2 228 - Taxa Geral de Custos 220 -

190 245 137 595 Fluxos das operações de gestão corrente (183 801) (113 735)

Saldo dos fluxos de caixa do exercício 7 684 1 032 607 Efeitos das Diferenças de Câmbio 5 169 - Disponibilidades no início do exercício 1 032 607 - Disponibilidades no fim do exercício 1 045 460 1 032 607

O Técnico de Contas A Administração

Demonstração dos Fluxos de Caixa

DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 31-12-2009 31-12-2008

Page 15: Relatório e Contas ESPÍRITO SANTO ÁFRICA

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ANEXO E.S. África

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FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ESPÍRITO SANTO ÁFRICA – FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO ABERTO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em euros) INTRODUÇÃO O Espírito Santo África – Fundo Especial de Investimento, adiante designado por Fundo, é um Fundo Especial de Investimento Aberto, gerido pela ESAF – Espírito Santo Fundos de Investimento Mobiliário, S.A.. Foi constituído por tempo indeterminado, tendo iniciado a sua actividade em 4 de Março de 2008. Um fundo especial de investimento é, de acordo com a legislação em vigor, um fundo não harmonizado por não respeitar determinados limites impostos pelas directivas comunitárias. O objectivo do Fundo consiste em proporcionar aos participantes a possibilidade de aceder a uma carteira constituída por activos que, directa ou indirectamente, representem uma exposição às economias ou aos mercados pertencentes ao continente Africano, nomeadamente através do investimento directo em bolsas africanas. O fundo investirá tanto em títulos emitidos por entidades pertencentes a países do continente africano como em títulos emitidos por entidades pertencentes a outros países (nomeadamente nos países Europeus, Americanos e Asiáticos), desde que estas desenvolvam actividades, ainda que não exclusivamente, no continente africano. Por se tratar de um fundo especial, o património do Fundo não obedece a determinados limites impostos pelas directivas comunitárias. O Fundo poderá investir em Instrumentos Financeiros Derivados com fins diferentes de cobertura, podendo daí resultar um acréscimo de risco no património do Fundo. O presente anexo obedece, em estrutura, ao disposto no Regulamento nº16/2003 da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) de 26 de Janeiro de 2004, que estabelece o Plano Contabilístico dos Organismos de Investimento Colectivo (OIC). As notas cujos números não são indicados neste anexo não têm aplicação por inexistência ou irrelevância dos valores a reportar, com excepção da Nota 4 cuja divulgação se encontra apresentada nas Bases de Apresentação e Principais Políticas Contabilísticas.

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BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (a) Bases de apresentação As demonstrações financeiras foram preparadas e estão apresentadas com base nos registos contabilísticos do Fundo, mantidos de acordo com o Plano Contabilístico dos Organismos de Investimento Colectivo, emitido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, e regulamentação complementar emitida por esta entidade, na sequência das competências que lhe foram atribuídas pelo Decreto-Lei nº 276/94, de 2 de Novembro com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 323/99 de 13 de Agosto. As demonstrações financeiras e o respectivo anexo que fazem parte integrante do presente Relatório sobre a actividade anual do Fundo apresentam diferenças nos arredondamentos em diversos valores. Esta situação prende-se com o facto de o sistema de informação - SGC - efectuar a truncagem dos cêntimos de euro. Assim, as demonstrações financeiras quando comparadas podem apresentar diferenças não significativas. (b) Especialização dos exercícios O Fundo respeita, na preparação das suas contas, o princípio contabilístico da especialização diária dos custos e proveitos. Assim, os custos e os proveitos são contabilizados no exercício a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. (c) Aplicações em títulos Os títulos são registados pelo respectivo valor de aquisição sendo valorizados, de acordo com as regras estabelecidas no prospecto completo do Fundo, que têm por base o disposto no Regulamento nº 16/99 da CMVM, com as alterações introduzidas pelo Regulamento nº 4/2000, 26/2000 e 3/2002, conforme segue: ���� Títulos cotados A Sociedade gestora considerará como momento de referência, para efeitos do cálculo diário do valor da unidade de participação, a composição da carteira do fundo às dezassete horas de Lisboa. No âmbito do legalmente estabelecido, e para a valorização dos activos que integram o Fundo, a Sociedade Gestora considerará o seguinte: 1) Os valores mobiliários, os instrumentos derivados e os restantes instrumentos cotados numa Bolsa de Valores ou admitidos à negociação num mercado regulamentado, serão avaliados ao preço disponível no momento de referência ou ao preço de fecho desses mercados se a sessão tiver encerrado antes das dezassete horas de Lisboa. Se um activo estiver cotado em mais de uma Bolsa ou mercado, o preço a considerar será o efectuado na Bolsa ou mercado regulamentado mais representativos para esse activo, em termos de maior liquidez, frequência e regularidade de transacções;

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2) Relativamente aos activos dos mercados do Continente Americano, a composição da carteira terá em consideração as transacções efectuadas apenas até à véspera do cálculo da unidade de participação; da mesma forma, os valores a considerar para o cálculo do parâmetro de referência serão os divulgados na véspera do cálculo da unidade de participação; 3) Para a valorização de Obrigações cotadas ou admitidas à negociação num mercado regulamentado, será considerado o preço disponível no momento de referência do dia a que respeita a valorização. Caso não exista preço disponível, será considerada a última oferta de compra difundida através dos meios de informação especializados, como sejam o Bloomberg, a Reuters e outros, na indisponibilidade desta, o presumível valor de oferta de compra firme ou, na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e venda, difundidas por entidades financeiras de reconhecida credibilidade no mercado em que os activos em causa se enquadram, desde que estas entidades não se encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos dos artigos 20.º e 21.º do Código dos Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora. Na indisponibilidade do referido acima, será considerado o valor resultante da aplicação de modelos teóricos que a Entidade Gestora considere mais apropriados atendendo às características do título, nomeadamente o modelo dos cash-flows descontados, exceptua-se o caso das obrigações com maturidade inferior a doze meses as quais serão valorizadas ao valor de amortização, caso não ocorram eventos de crédito que possam originar variações no preço do valor de amortização; 4) Para a valorização das Acções e Obrigações não cotadas nem admitidas à negociação em mercado regulamentado, será considerado o presumível valor de oferta de compra firme ou, na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e venda, difundidas por entidades financeiras de reconhecida credibilidade no mercado em que os activos em causa se enquadram. Na indisponibilidade deste, será considerado o valor resultante da aplicação de modelos de avaliação universalmente aceites nos mercados financeiros que a Entidade Gestora considere mais apropriados atendendo às características dos títulos, exceptua-se o caso das obrigações com maturidade inferior a doze meses as quais serão valorizadas ao valor de amortização, caso não ocorram eventos de crédito que possam originar variações no preço do valor de amortização; 5) Para a valorização das unidades de participação dos fundos de investimento que compõem a carteira, será considerado o valor conhecido e divulgado pela respectiva Entidade Gestora no dia de valorização do Fundo, e disponível no momento de referência;

6) Para a valorização de instrumentos representativos de dívida de curto prazo, na falta de preços de mercado, será efectuada a respectiva valorização com base no reconhecimento diário do juro inerente à operação;

7) Relativamente a valores cotados admitidos à negociação numa Bolsa de Valores ou transaccionados em mercados regulamentados, que não sejam transaccionados nos 15 dias que antecedem a respectiva avaliação, serão utilizados os critérios de valorização definidos para os valores não cotados. As mais e menos valias apuradas são registadas nas rubricas de mais e menos valias no activo a acrescer e a deduzir, respectivamente, ao valor bruto da carteira de títulos por contrapartida de resultados.

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Os juros decorridos dos títulos em carteira são registados em proveitos a receber na rubrica de Contas de regularização do activo por contrapartida de resultados. Os valores relativos a operações de compra e venda de títulos realizadas, mas cuja liquidação ainda não ocorreu à data do balanço, encontram-se registados na rubrica Outras contas de regularização do passivo e do activo, respectivamente. (d) Operações em moeda estrangeira Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros com base nos câmbios indicativos à vista divulgados pelo Banco de Portugal. As diferenças de câmbio assim apuradas são registadas em resultados. A reavaliação da posição cambial a prazo registada em perdas e ganhos em operações financeiras é efectuada tendo por base o método do estorno, procedimento este que, embora não afecte o apuramento do resultado líquido do período, origina a subavaliação dos saldos acumulados daquelas rubricas por montante cuja quantificação não é praticável. (e) Valorização das unidades de participação O valor da unidade de participação é calculado diariamente nos dias úteis e determina-se pela divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram, o montante de comissões e encargos até ao momento da valorização da carteira. Para efeitos da determinação dos preços aplicáveis dos activos que integram o Fundo e determinação da carteira do mesmo, a Sociedade Gestora considerará o cálculo do valor da unidade de participação às dezassete horas de Lisboa. O valor da unidade de participação, para efeitos de subscrição, será o conhecido e divulgado no dia útil seguinte àquele a que o pedido de subscrição se refere. O pedido de subscrição é realizado a preço desconhecido. O valor da unidade de participação para efeitos de resgate será o conhecido e divulgado no dia útil seguinte, aquele a que o pedido de resgate se refere. O pedido de resgate é realizado a preço desconhecido. (f) Comissão de gestão e de depositário Pelo exercício da sua actividade a Sociedade Gestora, recebe do Fundo uma comissão anual de 2,05 % (dois vírgula zero cinco por cento), calculada diariamente sobre o valor do património líquido do Fundo e cobrada mensalmente. O valor correspondente à Componente Variável da Comissão de Gestão (Comissão de Performance) será calculado e deduzido diariamente, sob a forma de provisão, ao valor líquido global do Fundo e cobrado no primeiro dia útil do período anual seguinte àquele que respeite. Os períodos anuais para efeito de cálculo da Comissão de Performance

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correspondem aos anos civis, excepto o primeiro período em que será considerado o período decorrido até 31 de Dezembro de 2009 sendo a comissão calculada em pró-rata. A Comissão de performance só será cobrada quando a valorização da unidade de participação:

• for positiva relativamente ao último período anual; e • se no fim de cada período anual o Fundo se valorizar acima do valor

correspondente a EURIBOR 12 Meses, vigente no primeiro dia de cada um dos períodos anuais, acrescido de 2,5%.

Pelo exercício das suas funções, a entidade depositária recebe do Fundo uma comissão anual de 0,05% (zero vírgula zero cinco por cento), calculada diariamente sobre o valor do património líquido do Fundo, depois de deduzida a comissão de gestão, e cobrada trimestralmente. (g) Taxa de supervisão O Fundo está sujeito a uma taxa de supervisão no valor de 0,03‰ (com um mínimo de 200 euros e um máximo de 20.000 euros). Esta taxa, calculada sobre o valor líquido global do Fundo no final de cada mês, deverá ser entregue mensalmente à CMVM. (h) Contratos de forwards Os contratos de forwards realizados para efeitos de cobertura de risco de variação cambial, são reavaliados diariamente com base na diferença entre a taxa contratada e a taxa de mercado em vigor na data de reavaliação, sendo as eventuais flutuações registadas nas rubricas de ganhos em operações financeiras ou perdas em operações financeiras, conforme aplicável, da demonstração dos resultados. A reavaliação da posição cambial a prazo registada em perdas e ganhos em operações financeiras é tratada conforme descrito em (d). (i) Contratos de futuros Os contratos de futuros realizados para efeitos de cobertura de risco de variação nas cotações e nas taxas de juro, são reavaliados diariamente com base nos valores de mercado divulgados, sendo as eventuais flutuações registadas nas rubricas de ganhos em operações financeiras ou perdas em operações financeiras, conforme aplicável, da demonstração dos resultados. A margem inicial encontra-se registada na rubrica Outros devedores, assim como os eventuais ajustamentos resultantes das variações das cotações dos contratos.

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(j) Regime Fiscal Os rendimentos obtidos pelo fundo têm o seguinte regime fiscal: Rendimentos obtidos em território português que não sejam considerados mais-valias, são tributados autonomamente:

1. Por retenção na fonte como se de pessoas singulares residentes em território português se tratasse;

2. Às taxas de retenção na fonte e sobre o montante a ela sujeito, como se de

pessoas singulares residentes em território português se tratasse, quando tal retenção na fonte, sendo devida, não for efectuada pela entidade a quem compete (encontram-se neste caso os juros das obrigações e dos depósitos bancários, sobre os quais incide uma taxa de 20%, e os dividendos, que estão sujeitos a uma taxa de 20%);

3. Ou à taxa de 25% sobre o respectivo valor líquido obtido em cada ano, no

caso de rendimentos não sujeitos a retenção na fonte. Rendimentos obtidos fora do território português que não sejam considerados mais-valias:

1. Os rendimentos obtidos fora do território português provenientes de títulos de dívida e de fundos de investimento e os decorrentes de lucros distribuídos, são tributados autonomamente à taxa de 20%;

2. Outros rendimentos obtidos fora do território português são tributados

autonomamente à taxa de 25% incidente sobre o respectivo valor líquido obtido em cada ano.

Rendimentos obtidos em território português ou fora dele, qualificados como mais-valias:

1. As mais-valias decorrentes da alienação de acções detidas mais de 12 meses encontram-se excluídas de tributação;

2. As mais-valias realizadas mediante a alienação de títulos de dívida, incluindo

obrigações encontram-se excluídas de tributação; 3. As mais-valias líquidas auferidas nos restantes casos são tributadas à taxa

de 10%.

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NOTA 1 - ACTIVIDADE DO OIC As variações registadas no valor líquido global e unitário do OIC no exercício de 2009, podem ser constatadas pela análise do quadro abaixo indicado:

Descrição No início Subscrições Resgates Distribuição de

resultados

Outros Resultados do exercício

No fim

Valor base 10 472 266 663 977 306 292 10 829 951

Diferença para valor base 568 782 (165 760) (92 763) 495 785

Resultados distribuídos - - - -

Resultados acumulados - - (4 867 921) (4 867 921)

Resultados do exercício (4 867 921) 4 867 921 2 270 575 2 270 575

SOMA 6 173 127 498 217 213 529 - - 2 270 575 8 728 390

Nº de unidades de participação 2 094 453,2158 132 795,3055 61 258,5656 2 165 989,9557

Valor da unidade de participação 2,9474 3,7518 3,4857 4,0297 A evolução do valor líquido global e unitário do OIC registada nos últimos exercícios é apresentada, como segue:

Ano

Val. Liq. Global Fundo

Valor UPNº de UP's em

Circulação

2009 Mar 6 179 106 2,9809 2 072 887,3799

Jun 7 681 907 3,6428 2 108 804,7693

Set 8 351 265 3,9229 2 128 862,9782

Dez 8 728 390 4,0297 2 165 989,9557

2008 Mar 3 023 847 4,7792 632 707,4283

Jun 12 036 303 4,7409 2 538 828,1693

Set 9 299 049 3,9653 2 345 125,3405

Dez 6 173 127 2,9474 2 094 453,2158

O número de participantes por escalão em 31 de Dezembro de 2009 é o que abaixo se apresenta:

Escalões Número

Ups � 25% 1 10% � Ups < 25% -5% � Ups < 10% --2% � Ups < 5% --0,5% � Ups < 2% 3 -UPs < 0,5% 273

Page 23: Relatório e Contas ESPÍRITO SANTO ÁFRICA

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NOTA 2 - VOLUME DE TRANSACÇÕES Durante o exercício de 2009, o volume de transacções efectuadas pelo fundo, por tipo de valor mobiliário, são os que abaixo se descreve:

Mercado Fora Mercado Mercado Fora Mercado Mercado Fora Mercado

Obrigações Diversas - - 113 028 - 113 028 -

Acções 9 041 908 - 8 872 657 - 17 914 565 -

Direitos 220 - 43 969 - 44 189 -

Unidades de Participação - 100 000 - 80 434 - 180 434

Contratos de Futuros(a) 244 000 - 248 600 - 492 600 -

Contratos de Opções (b) 7 412 - 5 427 - 12 839 -_______________

(a) Pelo preço de referência (b) Valor dos Prémios

Compras (1) Vendas (2) Total (1) + (2)

Os montantes de subscrições e resgates do exercício, assim como as respectivas comissões que lhes estão subjacentes, são as seguintes:

ValorComissões Cobradas

Subscrições 498 217 -

Resgates 213 529 443

Page 24: Relatório e Contas ESPÍRITO SANTO ÁFRICA

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NOTA 3 - INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS À data de 31 de Dezembro de 2009, a carteira de títulos apresentava a seguinte composição:

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Page 25: Relatório e Contas ESPÍRITO SANTO ÁFRICA

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Page 26: Relatório e Contas ESPÍRITO SANTO ÁFRICA

17

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������ ���� !��!�� �" ��"�� �#$��� $�� ���%�#�!$!� �� ���%�#�!$!� A liquidez do OIC registou no decurso do exercício de 2009 a seguinte evolução:

(Valores em Euros)

Contas Saldo Inicial Aumentos Reduções Saldo Final

Caixa - -

Depósitos à ordem 1 032 607 1 045 460

Depósitos a prazo e com pré-aviso - - - -

Certificados de depósito - - - -

Outras contas de disponibilidades - - - -

Total 1 032 607 - - 1 045 460

NOTA 4 - CRITÉRIOS DE VALORIZAÇÃO DOS ACTIVOS Os critérios utilizados na valorização dos activos integrantes da carteira do OIC já foram mencionados e encontram-se atrás explicitados.

Page 27: Relatório e Contas ESPÍRITO SANTO ÁFRICA

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NOTA 5 – COMPONENTES DO RESULTADO DO OIC PROVEITOS:

Mais Valias Potenciais

Mais Valias Efectivas

Soma Juros Vencidos Juros DecorridosRendimento de Títulos

Soma

Operações à VistaAcções 5 409 625 1 302 268 6 711 893 - - 175 334 175 334 Opções - 33 039 33 039 - - - -Unidades de Participação 174 042 - 174 042 - - - -Instrumentos Dívida C/ Prazo - - - 9 126 - - 9 126 Outros Títulos Capital 115 048 - 115 048 - - 2 059 2 059 Depósitos - - - 5 886 112 - 5 998

Operações a Prazo

Cambiais

Forwards 290 893 88 618 379 511

Cotações

Futuros - 30 850 30 850

Ganhos de Capital Ganhos com Caracter de Juro

Natureza dos Proveitos

CUSTOS:

Menos Valias Potenciais

Menos Valias Efectivas

SomaJuros Vencidos

e ComissõesJuros

DecorridosSoma

Operações à Vista

Acções 2 855 335 1 327 992 4 183 327 - - -

Opções - 52 889 52 889 - - -

Unidades de Participação 138 961 96 160 235 121 - - -

Outros Títulos Capital 39 412 51 105 90 517 - - -

Depósitos - - - 2 882 - 2 882

Operações a Prazo

Cambiais

Forwards 42 479 122 759 165 238 - - -

Cotações

Futuros - 25 450 25 450

Comissões

De Gestão 480 622 480 622

De Depósito 3 697 3 697

De Carteira de Títulos 68 089 68 089

De Operações Extrapatrimoniais 825 825

Taxa de Supervisão 2 749 2 749

Outras Comissões 1 914 1 914

Taxa Auditoria 1 412 1 412

Taxa Geral de Custos 220 220

Perdas de Capital Juros e Comissões Suportadas

Natureza dos Custos

Page 28: Relatório e Contas ESPÍRITO SANTO ÁFRICA

19

NOTA 9 – IMPOSTOS SUPORTADOS PELO OIC Os montantes suportados pelo OIC referente a impostos são os que abaixo se descrevem:

(Valores em Euros)

31-12-2009

43 60135 085

Dividendos 31 218Outros 3 867

8 516Imposto de Selo 8 516

8 603Dividendos 7 338

1 265Imposto de Selo 1 265Impostos Indirectos

Pagos no Estrangeiro

IMPOSTOS

Pagos em PortugalImpostos sobre o Rendimento

Impostos Indirectos

NOTA 10 – DISCRIMINAÇÃO RESPONSABILIDADES COM E DE TERCEIROS As responsabilidades do OIC para o período em causa são as que abaixo se discriminam:

(Valores em Euros)

Tipo de Responsabilidade

No Início No Fim No Início No Fim

Subscrição de títulos 204 351 99 839 - -

Reporte de valores

Operações a prazo de compra - - - -

Operações a prazo de venda - - - -

Empréstimo de valores

Valores recebidos em garantia - - - - Valores cedidos em garantia - - - -Outras

Total 204 351 99 839 - -

Prestadas pelo OIC Prestadas por terceiros

Page 29: Relatório e Contas ESPÍRITO SANTO ÁFRICA

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NOTA 11 – EXPOSIÇÃO AO RISCO CAMBIAL As posições cambiais abertas do OIC e os respectivos instrumentos de cobertura utilizados são os que abaixo se detalham. De salientar, que a posição global, reflecte o montante em moeda diferente do Euro não coberta. Assim:

Moedas Total a Prazo

Compra Venda Compra Venda Compra Venda

CAD 846 066 - - - - - - - 846 066

EGP 7 480 922 - - - - - - - 7 480 922

GBP 579 465 - - - - - - - 579 465

KES 44 815 160 - - - - - - - 44 815 160

MAD 9 055 460 - - - - - - - 9 055 460

MUR 7 750 400 - - - - - - - 7 750 400NGN 294 701 288 - - - - - - - 294 701 288SEK 20 218 - - - - - - - 20 218

USD 762 660 - - - - - - - 762 660

ZAR 19 671 377 - - - - - - - 19 671 377

Contravalor em Euros 7 293 304 - - - - - - - 7 293 304

À VistaA Prazo

Posição Global

Forward Futuros Opções

NOTA 13 – COBERTURA DO RISCO EM CARTEIRA DE ACÇÕES A volatilidade a que estão sujeitos os investimentos em acções, obriga à realização de operações de cobertura tendo em vista a redução do risco na carteira. A composição da carteira do OIC em 31 de Dezembro de 2009, bem como as operações extra-patrimoniais realizadas e ainda a posição de risco não coberta, são as que a seguir se decompõem:

ACÇÕES E MONTANTE VALORES SIMILARES (€)

Pos. Compradas Pos. Vendidas Pos. Compradas Pos. Vendidas

ACÇÕES 7 295 772 - - - - 7 295 772

WARRANTS 37 179 - - - - 37 179

EXTRA-PATRIMONIAIS SALDOFUTUROS OPÇÕES

Page 30: Relatório e Contas ESPÍRITO SANTO ÁFRICA

21

NOTA 15 – CUSTOS IMPUTADOS AO OIC Durante o exercício de 2009 foram imputados diversos custos ao OIC, conforme o detalhe que se apresenta seguidamente.

Custos Valor %VLGF (1)

Comissao de Gestão Componente Fixa 151 593 2,0535% Componente Variável 329 029 4,4571%

Comissão de Depósito 3 697 0,0501%

Taxa de Supervisão 2 749 0,0372%

Custos de Auditoria 1 412 0,0191%

Outros Custos 220 0,0030%

TOTAL 488 700TAXA GLOBAL DE CUSTOS (TGC) 6,6200%

(1) Média relativa ao período de referência

(Valores em Euros)

NOTA 16 – VALORES COMPARATIVOS As demonstrações financeiras são comparáveis em todos os aspectos e conteúdos com as do exercício anterior.

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