Relatório e Contas Ç refundos - Banco de Portugal · Ç refundos Relatório e Contas 2016...
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Ç refundos
Relatório e Contas
2016
Refundos — Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A
Sede: Av.Eontes Pereira de Meio, 14 -6° - 1050-12 1 Lisboa • NIPC.: 502 913 290
Capital Social 375.000 Euros • Mat. Cons. Reg. Com. De Lisboa sob o no 502 913 290
refundos
REFUNDOS - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, SA
De acordo com a Lei e os estatutos vimos submeter a V. Exas, para análise e deliberação o Relatório e
Contas da Refundos — Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário SA, bem como a proposta
de aplicação dos resultados, referente ao exercício do ano de 2016.
Em 2016, de acordo com os últimos dados disponíveis, a economia portuguesa registou um aumento do
PIB, em termos de volume, de 1,4%, menos 0,2 p.p. que o verificado no ano anterior, O contributo da
procura interna para a variação do PIB diminuiu, refletindo a redução do Investimento e, em menor grau, a
desaceleração do consumo privado. A procura externa líquida apresentou um contributo significativamente
menos negativo do que verificado em 2015.
A melhoria económica verificada contribuiu para a existência de alguma retoma, embora moderada, da
actividade imobiliária em Portugal, tendo a actividade de investimento em imobiliário comercial registado um
volume transacionado de 1,3 mil milhões de euros, o segundo mais alto desde que existe registo.
Relativamente à actividade dos Fundos de Investimento Imobiliário constata-se que o valor líquido global
dos mesmos ascendeu a 9,1 mil milhões de euros em 2016, o que traduz uma diminuição de 9,5% em
relação ao período homólogo
A actividade da Refundos durante o ano de 2016 desenrolou-se no ambiente macroeconómico conforme
antes referido e consistiu no desenvolvimento e manutenção do Maxirent — Fundo de Investimento
Imobiliário Fechado, único fundo que administra, focando a sua gestão nas estratégias definidas,
nomeadamente na manutenção dos contratos de arrendamento existentes, na procura de novos
arrendatários para os espaços devolutos e desenvolvimento dos projectos imobiliários em carteira.
O Conselho de Administração, tendo em conta o final do prazo de duração do Fundo em 2 de Junho de
2017, convocou uma Assembleia Geral de Participantes, conforme previsto no Regulamento de Gestão. A
Assembleia realizada no dia 30 de Novembro de 2016, deliberou a prorrogação do prazo do Fundo por três
anos, seis meses e vinte e nove dias, tendo o seu termo no em 31 de Dezembro de 2020.
Tendo existido Participantes que votaram contra a prorrogação do fundo, e exercendo o seu direito de
resgate das respectivas unidades de participação, nos termos da lei em vigor, o capital do Fundo sofrerá
uma redução, na correspondência exacta ao valor das unidades de participação a liquidar.
Nesse sentido, e levando em consideração o deliberado na Assembleia de Participantes, existirá uma
adequação da estratégia de gestão, no sentido de fazer face aos resgates solicitados e ao novo prazo de
duração do fundo, que passou a ser 31 de Dezembro de 2020
refundos
Em 31 de Dezembro de 2016 o Valor Liquido Global do Maxirent atingiu o valor de 79.605.483 Euros,
representando um acréscimo de 2,7 3% face ao ano anterior, tendo a Unidade de Participação do Maxirent
apresentado uma rendibilidade liquida anualizada de 4,09%.
No mês de Abril do ano em análise procedeu-se à distribuição de rendimentos relativos ao ano de 2015 do
Maxirent, no valor de 0,185 Euros por cada unidade de participação, num valor total de 1.480.000 Euros.
O valor do Activo Líquido da Refundos, no final do ano de 2016, era de 1.890.743 Euros, tendo tido um
aumento de 20,92% em referência ao ano de 2015, motivado pelo saldo a receber relativo à Comissão de
Gestão, registado em Outros Activos. As rúbricas referentes a Disponibilidades e Aplicações em outras
Instituições de Crédito representam 45,62% do valor do Activo Liquido. O Passivo totalizou o valor de
332.257 euros.
No que diz respeito às rubricas da Demonstração dos Resultados referentes ao ano de 2016:
• A Margem Financeira totalizou 13 mil euros, tendo diminuido face ao ano anterior 3 mil euros,
devido à constante diminuição das taxas de juro das aplicações financeiras contratadas no exercício de
2016.
• Os Rendimentos de Serviços e Comissões apresentam um valor de 1 .740 mil euros que face ao ano
anterior é superior em 305 mil euros, i.e. um aumento de 21 .3%. Esta variação decorre essencialmente do
aumento da comissão de gestão variável derivado da rentabilidade obtida pelo Maxirent em 2016.
• O produto bancário, como consequência da alínea anterior, registou um montante de 1 .746 mil
euros que, quando comparado com o ano anterior, foi superior em 321 mil euros (22,50%).
• O valor dos Custos com Pessoal, que totalizou 376 mil euros, diminuiu 169 mil, o que representou
um decréscimo de 31,0% relativamente ao ano anterior. A diminuição verificada decorreu da redução da
equipa de colaboradores da Refundos.
• O valor dos Gastos Gerais Administrativos, num total de 310 mil euros, aumentou em 98 mil euros,
o que representa um acréscimo de 46,57% quando comparado com os custos de 2015. Este aumento
decorreu essencialmente de um gasto de aproximadamente 120 mil euros com a participação em eventos
Elite organizados pela Marcus Evans Summit com o objectivo de estabelecer contactos com potenciais
investidores. Nas restantes rúbricas verificou-se uma redução aproximadamente 22 mil euros em que a
principal redução se verificou em Rendas e Alugueres.
• As Amortizações do Exercício referem-se na sua totalidade aos activos tangíveis e tiveram um
aumento de 9.741 Euros devido à realização de obras de adaptação no novo espaço arrendada pela
Sociedade.
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refundos
• O resultado antes de impostos atingiu o valor de 1 .035.016 Euros, representando um acréscimo de
381.626 euros (+58,41 ¾) face ao ano anterior. Contribuiu para este aumento, conforme antes referido, a
componente da comissão de gestão variável.
• O Resultado Liquido do Exercício foi de 795.399 Euros (Setecentos e noventa e cinco mil, trezentos
e noventa e nove euros), que se traduz num aumento de 60,01% quando comparado com o resultado do
exercício anterior.
Para o resultado líquido registado propõe - se a seguinte aplicação:
• Para Dividendos: 795.000,00 euros (10,60 euros por acção)
• Para Reservas Livres: 399,00 euros
O Conselho de Administração manifesta o seu agradecimento aos colaboradores da Refundos e a todos os
que, durante o exercício, colaboraram com a nossa sociedade e com o Maxirent, bem como ao Fiscal Único.
Lisboa, 14 de Fevereiro de 2017
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íefundos Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, 5. A.
Passivo
Passívos por impostos correntes
Outros Passivos
Total de Passivo
Balanço em base Individual (NCA)
37 de Dezembro de 2016 e 2015Montantes expressos em euros
17
18
31.12.2016
239 618
92 639
332 257
375 000
388 088
795 399
558 486
156 291
149 235
305 525
375 000
385 989
497 099
258 088
Notas!Quadrosanexos
Valor antes deprovisões,
imparidade eamortizações
Provisões,imparidade eamortizações
Valor líquido31.12.2075
1 2 3=7-2
Activo
Caixa e disponibilidades em bancos centrais 10 548 - 548 591
Disponibilidades em outras instituições de créi 11 50 558 - 50 558 31 989
Aplicações em instituções de crédito 12 811 439 - 811 439 852 915
Outros activos tangíveis 13 167 794 133 138 34 656 27 025
Activos intangíveis 14 131 665 131 665 - -
Activos por impostos correntes 129 441 - 129 441 89 903
OutosActivos 15 864101 864101 561 191
Total de Activo 2 155 546 890 743 563 613264 803 1
9
16
1
Capital
Capital
Outras reservas e resultados transitados
Resultado do exercício
Total de Capital
Total de Passivo + Capital
O Contabilista Certificado
1 1
7690743 1563613
A Administração
íefundos Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S. A.
Demonstração de Resultados em base Individual (NCA)31 de Dezembro de 2016 e 2015
Montantes expressos em euros
Notas / Quadrosanexos
37.72.2016 31 .72.2075
Juros e rendimentos similares
Margem Financeira
Rendimentos de serviços e comissões
Encargos com serviços e comissões
Resultados de reavaliação cambial
Outros resultados de exploração
Produto bancário
Custos com o Pessoal
Gastos gerais administrativos
Amortizações do exercício
Impostos
Correntes
Resultado após impostos
O Contabilista Certificado
4
5
5
6
7
8
13/14
9
12980 15753
72980 75753
1 739 638 1 434 299
1295 1364
(43) 20
( 5 754) ( 23 798)
7745525 7424910
376383 545519
309664 211 279
24462 14721
7 035 016 653 390
239618 156291
795 399 497 099
A Administração
íefundos Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A
Demonstração de Fluxos de Caixa dos Exercicios findos em 37 de Dezembro de 2016 e 2015
Fluxos de caixa de actividades operacionais
Juros e proveitos recebidos
Juros e custos pagos
Serviços e comissões recebidas
Pagamentos de caixa a Empregados
Pagamentos de caixa a Fornecedores
Outros recebimentos !pagamentos relativos à actividade operacionalFluxos de caixa líquidos das actividades operacionais antes de impostos sobre os lucros
Impostos sobre os lucros pagos! recebidos
Distribuição de Dividendos
Fluxos de caixa líquidos das actividades operacionais
Fluxos de caixa das actividades de investimento
Pagamentos respeitantes a:
Activos tangiveis
Activos Intangiveis
Fluxos de caixa líquidos das actividades de investimento
Variação líquida em caixa e seus equivalentes
Caixa e seus equivalentes no início do exercícioCaixa e seus equivalentes no fim do exercício
Caixa e equivalentes engloba:
Caixa
Depósitos à OrdemAplicações em Instituições de Crédito
O Contabilista Certificado
31/12/2016 31/12/2015
5392 27037
1 452 681 1 137 102
(205789) (245315)
(377980) (225455)
(91 146)874 304 602 223
(407086) (264776)
( 495 000) ( 290 250)(27782) 47197
(1692) (11020)
(1692) (11020)
(29474) 36177
880580 844403
851 106 880580
(29474) 36177
548 591
50 558 31 989
800 000 848 000
851 106 880580
A Administração
refundos Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, 5. A.
Demonstração de Alterações no Capital Próprio
Dos Exercícios findos em 31 de Dezembro de 2016 e 2015
Montantes expressos em euros
Saldo em 7 de janeiro de 2015
Constituição de reservas
Distribuição de Dividendos
Resultado Líquido do período
Saldo em 31 de Dezembro de 2015
Constituição de reservas
Distribuição de Dividendos
Resultado Líquido do período
Saldo em 31 de Dezembro de 2016
Outras Reservas e Resultado. . Total do CapitalCapital Resultados Liquido do
. Proprio. Transitados Periodo
375 000 385 701 290 537 1 057 239
- 287 (287) -
- - ( 290 250) ( 290 250)
-- 497099 497099
375 000 385 988 497 099 1 258 088
- 2099 (2099) -
- - ( 495 000) ( 495 000)
-
- 795 399 795 398
375 000 388 087 795 399 7 558 486
O Contabilista Certificado A Administração
refundos
Notas explicativas às demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2076
(Montantes expressos em euros)
Nota 1 — Actividade
A Refundos — Sociedade Gestora de Fundos de Investimento imobiliário, S.A. é uma Sociedade
Gestora de Fundos de investimento imobiliário, constituída em 26 de Janeiro de 1993. A sua actividade
está regulada pela Lei n° 16/2015 de 24 de Fevereiro. A sociedade tem a sua sede em Portugal, na
Avenida Fontes Pereira de Meio n°14 -11°, em Lisboa.
Em 31 de Dezembro de 2016, a Sociedade tinha sob gestão o Maxirent - Fundo de Investimento
Imobiliário Fechado que naquela data apresentava um Valor Liquido Global de 79.605.482,48 Euros.
Nota 2 — Bases de Apresentação e Principais Políticas Contabilísticas
2.1. Bases de apresentação
As Sociedades Gestoras de Fundos de Investimento Imobiliário estão sujeitas à supervisão do Banco
de Portugal, com base no n° 1 do artigo 1°e da alínea d) do n°1 do artigo 6° do Regime Geral das
instituições de Crédito e Sociedades Financeiras.
No âmbito do disposto no Regulamento (CE) n.° 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho
Europeu, de 19 de Julho de 2002, na sua transposição para a legislação Portuguesa através do
Decreto-Lei n.° 35/2005, de 17 de Fevereiro e do Aviso n.° 1/2005, do Banco de Portugal, as
demonstrações financeiras da Refundos são preparadas de acordo com as Normas de Contabilidade
Ajustadas (NCA), tal como definidas pelo Banco de Portugal.
As NCA traduzem-se na aplicação às demonstrações financeiras individuais das Normas Internacionais
de Relato Financeiro (“IFRS”) tal como adoptadas na União Europeia, com excepção de algumas
matérias reguladas pelo Banco de Portugal, como a imparidade do crédito a clientes e o tratamento
contabilístico relativo ao reconhecimento em resultados transitados dos ajustamentos das
responsabilidades por pensões de reforma e sobrevivência apuradas na transição, matérias não
aplicáveis à Refundos.
Os IFRS incluem as normas contabilísticas emitidas pelo International Accounting Standards Board
(“IASB’) e as interpretações emitidas pelo Internacional Financial Reporting Interpretation Comitee
(“IFRIC’), e pelos respectivos órgãos antecessores.
As demonstrações financeiras individuais da Refundos agora apresentadas reportam-se a 31 de
Dezembro de 2016 e a 31 de Dezembro de 2015 e foram preparadas de acordo com as NCA, as quais
incluem os 1FRS em vigor tal como adoptados na União Europeia até 31 de Dezembro de 2016.
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Fefundos
As políticas contabilísticas utilizadas pela sociedade na preparação das demonstrações financeiras
referentes a 31 de Dezembro de 2016 são consistentes com as utilizadas na preparação das
demonstrações financeiras anuais referentes a 31 de Dezembro de 2015.
As demonstrações financeiras estão expressas em euros e estas foram preparadas de acordo com o
princípio do custo histórico.
A preparação de demonstrações financeiras de acordo com as NCA requer que a Refundos efectue
julgamentos e estimativas e utilize pressupostos que afectam a aplicação das políticas contabilísticas e
os montantes de proveitos, custos, activos e passivos. Alterações em tais pressupostos ou diferenças
destes face à realidade poderão ter impactos sobre as actuais estimativas e julgamentos. As áreas que
envolvem um maior nível de julgamento ou complexidade, ou onde são utilizados pressupostos e
estimativas significativas na preparação das demonstrações financeiras encontram-se analisadas na
Nota 3.
As demonstrações financeiras relativas ao exercício de 2016 foram aprovadas em reunião do Conselho
de Administração de 14 de Fevereiro de 2017.
As notas cuja numeração não se encontram neste anexo não são aplicáveis à sociedade ou a sua
apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras.
2.2. Principais Políticas Contabilísticas
As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras,
foram as seguintes:
2.2.1. Especialização dos Exercícios
A Refundos reconhece os proveitos e os custos à medida que estes são gerados, independentemente
do seu recebimento ou pagamento.
2.2.2. Comissões
A comissão cobrada ao Fundo Maxirent corresponde à Comissão de Gestão, que é composta pela
parcela da componente fixa de 1,25% ao ano, cobrada mensalmente e calculada sobre o valor global
líquido do Fundo apurado no último dia útil de cada mês, e pela parcela da componente variável,
cobrada anualmente, calculada sobre a média dos valores globais líquidos do Fundo apurados nos
últimos dias úteis de cada um dos meses do ano, a qual poderá variar entre zero e o limite máximo de
1,25 % ao ano.
A componente variável é em cada ano e sem prejuízo da limitação atrás referida, a que resultar da
seguinte fórmula:
Cv = 0,25 [Rendibilidade anualizada — (Média anual da Euribor a 3 meses + 1,5%)]
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refundos
2.2.3. Activos Financeiros
Os activos financeiros da Sociedade respeitam fundamentalmente a disponibilidades e aplicações em
outras instituições de crédito.
2.2.4. Activos Tangíveis
Nos termos do IAS 16 — “Activos Fixos Tangíveis”, os activos tangíveis da Refundos encontram-se
valorizados ao respectivo custo histórico deduzido das respectivas amortizações acumuladas, não
tendo havido perdas por imparidades. O custo inclui despesas que são directamente atribuíveis à
aquisição dos bens.
Os custos subsequentes com os activos tangíveis são reconhecidos apenas se for provável que deles
resultarão benefícios económicos futuros para a Refundos. Todos os custos de manutenção, reparação
e outros custos associados ao seu uso são reconhecidas como custo, de acordo com o princípio da
especialização dos exercícios.
As amortizações dos activos tangíveis são calculadas segundo o método das quotas constantes, às
taxas de amortização que reflectem o período de vida útil dos bens:
Anos
Obras em Imóveis Arrendados 3
Equipamentos
Mobiliário e Material 1 - 10Máquinas e Ferramentas 4 - 5Equipamento Informático 1 - 4Instalções Interiores 5 - 10
Quando existe indicação de que um activo possa estar em imparidade, o IAS 36 exige que o seu valor
recuperável seja estimado, devendo ser reconhecida uma perda por imparidade sempre que o valor
líquido de um activo exceda o seu valor recuperável. As perdas por imparidade são reconhecidas na
demonstração dos resultados.
O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o seu preço de venda líquido e o seu
valor de uso, sendo este calculado com base no valor actual dos fluxos de caixa estimados futuros que
se esperam vir a obter do uso continuado do activo e da sua alienação no fim da sua vida útil.
L) ( 3/13
Fefundos
2.2.5. Activos Intangíveis
Nos termos do IAS 38 — “Activos Intangíveis”, os activos intangíveis da Refundos encontram-se
valorizados ao respectivo custo histórico.
Os custos incorridos com as despesas de estabelecimento foram capitalizados, assim como as
despesas adicionais suportadas pela Refundos necessárias à sua constituição. Estes custos foram
amortizados de forma linear ao longo da vida útil esperada destes activos e encontram-se totalmente
amortizados.
Os Activos intangíveis da Refundos que respeitam a Aplicações Informáticas foram amortizados ao
longo do período de vida útil estimada destes activos, o qual corresponde a um período de três anos e
encontram-se totalmente amortizados.
Os custos com a manutenção dos programas informáticos são reconhecidos como custos na data em
que ocorrem.
2.2.6. Impostos sobre lucros
A Refundos está sujeita ao regime fiscal consignado no Código do Imposto sobre o Rendimento das
Pessoas Colectivas (CIRC). Os impostos sobre lucros compreendem os impostos correntes, os quais
são os que se esperam que sejam pagos com base no resultado tributável apurado de acordo com as
regras fiscais em vigor e utilizando a taxa de imposto aprovada ou substancialmente aprovada em cada
jurisdição. São também considerados os efeitos resultantes das diferenças temporárias entre os
resultados antes de impostos e o lucro tributável, originadas no período ou decorrentes de períodos
anteriores, bem como o efeito dos prejuízos fiscais reportáveis existentes à data de balanço.
A Refundos não reconheceu impostos diferidos, por não existirem situações que se enquadrem nesse
âmbito, pelo que o total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba apenas os
impostos correntes.
2.2.7. Provisões, Passivos e Activos Contingentes
As provisões são reconhecidas pela Refundos quando, e somente quando, forem cumpridos os
seguintes requisitos:
• Exista uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante de um evento passado;
• Seja provável que o seu pagamento venha a ser exigido; e
• Possa ser feita uma estimativa fiável do valor dessa obrigação.
Os activos e passivos contingentes, decorrentes de eventos passados, não são reconhecidos, sendo
contudo objecto de divulgação no anexo às demonstrações tinanceiras.
Em 31 de Dezembro de 2016 não se encontravam registadas quaisquer provisões.
refundos
2.2.8. Reconhecimento de Juros
Os resultados referentes a juros de instrumentos financeiros são reconhecidos na rubrica de Juros e
Proveitos Similares, utilizando o método da taxa efectiva.
2.2.9. Reconhecimento de Rendimentos de Serviços e Comissões
Os rendimentos de comissões, os quais consistem exclusivamente nas comissões cobradas pela
gestão do Maxirent — Fundo de Investimento Imobiliário Fechado, são reconhecidos à medida que os
serviços são prestados e estão de acordo com o estipulado no Prospeto do Fundo, cuja última versão
foi aprovada em 17 de Janeiro de 2017, pela Comissão de Mercados e Valores Mobiliários (CMVM).
2.2.10. Reconhecimento de dividendos
Os rendimentos de instrumentos de capital (dividendos) são reconhecidos quando o direito de receber o
seu pagamento é estabelecido.
2.2.11. Caixa e equivalentes de caixa
A caixa e seus equivalentes englobam os valores registados no balanço com maturidade inferior a três
meses a contar da data de balanço, onde se incluem a caixa e as disponibilidades em outras
instituições de crédito.
Nota 3 — Principais estimativas e julgamentos utilizados na elaboração das demonstrações
financeiras
As NCA estabelecem uma série de tratamentos contabilísticos e requerem que o Conselho de
Administração efectue julgamentos e faça estimativas necessárias de forma a decidir qual o tratamento
contabilístico mais adequado. As principais estimativas contabilísticas e julgamentos utilizados na
aplicação dos princípios contabilísticos pela Refundos são discutidas nesta nota com o objectivo de
melhorar o entendimento de como a sua aplicação afecta os resultados reportados da Refundos e sua
divulgação.
As demonstrações financeiras da Refundos não incluem estimativas significativas, para além das
normais estimativas para Encargos a Pagar com Remunerações, Impostos e Gastos Gerais
Administrativos.
tefundos
Nota 4 — Margem financeira
O valor desta rubrica é composto por:
31/12/2016 31/12/2015
Juros e Proveitos Similares
Juros de Disponibilidades e Aplicações em Instituições de Crédito 12 980 15 753
Juros e Encargos Similares
Juros e encargos Similares
Margem Financeira O O
Nota 5 — Resultados de Serviços e Comissões
(em euros)
31/12/2016 31/12/2015
Rendimentos de Servições e Comissões
Outros Proveitos de Servições e Comissões
Comissão de Gestão Fixa 984.040 964.124
Comissão de Gestão Variável 755.598 470.175
1.739.638 1.434.299
Encargos com Servições e Comissões
Outras Comissões e Prestação de Serviços
Outros Serviços Bancários Prestados 1.295 1.364
1.295 1.364
Resultados de Serviços e Comissões 1.740.933 1.435.663
O fundo Maxirent teve uma rendibilidade bruta anualizada a 31 de Dezembro de 2016 de 4,09%, o que
permitiu aplicar a parcela da componente da comissão de gestão variável.
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refundos
Nota 6 — Outros Resultados de Exploração
O valor desta rubrica é composto por:
(em euros)
31/1212016 31/12/2015
Outros Resultados de Exploração
Outros Custos de Exploração
Outros Encargos e Gastos
Quotizações e Donativos (6 217) (5 336)
Perdas em Activos Não Financeiros - (18 536)
Outros Encargos e Gastos Operacionais
Outros Impostos Indirectos
Imposto do Selo (27)
Outros Ganhos de Exploração
Ganhos Relativos a Exercícios Anteriores
(30)
(23 902)(6 238)
483
483
Outros Resultados de Exploração (5 754) (23 798)
Nota 7— Gastos com Pessoal
O valor desta rubrica é composto por:
(em euros)
31/12/2016 31/12/2015
Gastos com Pessoal
Remuneração dos Órgãos Sociais (63 109) (65 109)Remuneração do Pessoal (224 160) (352 889)Encargos Sociais Obrigatórios (66 674) (91 094)Outros Custos com Pessoal (22 440) (36 428)
Total de Gastos com Pessoal (376 383) (545 519)
104
104
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tefundos
Durante os exercícios de 2016 e 2015, o montante das remunerações fixas atribuídas aos membros
dos Órgãos sociais refere-se ao Conselho de Administração.
A Refundos teve no seu quadro de pessoal um efectivo de 4 colaboradores, para além do Conselho de
Administração durante os primeiros oito meses do ano. Com efeitos a 01 de Setembro foi contratado
um colaborador, para suporte da área comercial, passando o quadro de pessoal efectivo a ser
composto por 5 colaboradores.
Nota 8 — Gastos Gerais e Administrativos
O valor desta rubrica é composto por:
(em euros)
31/1212016 31/12/2015
Gastos Gerais e Administrativos
Água, Energia e Combustíveis (6 261) (8 676)
Material de Consumo Corrente (2348) (2 191)
Rendas e Alugueres (63 922) (86 995)
Comunicações (10307) (9328)
Deslocações, Estadas e Representação (14 479) (12 840)
Publicidade (122 336) (2 066)
Conservação e Reparação (3 558) (2 450)
Formação de Pessoal (4 600) (9 090)
Seguros
Seguro Automóvel (1 717) (2016)
Seguro de Saúde (3 008) (3 672)
Outros Seguros (920) (912)
Serviços Especializados
Avenças e Honorários (27 784) (24 168)
Judiciais, Contencioso e Notariado (520) (105)
Informática (23 868) (23 092)
Limpeza (4 945) (3 429)
Estudos e Consultas (4 750) (4 754)
Outros Serviços de Terceiros
Condomínio (11 485) (11 523)
Outros (849)
Outros Fornecimentos de Terceiros (2 855) (3 122)
Total de Gastos Gerais e Administrativos (309 664) (211 279)
8/13
refundos
A rubrica Rendas e Alugueres inclui o montante de 37.200 Euros respeitantes a rendas da sede da
Refundos, traduzindo-se num decréscimo de 31,46%, derivado da mudança de instalações e
consequente redução do valor de renda. O valor de alugueres operacionais de viaturas apresenta um
valor de 15.680 Euros, representando um decréscimo de 18,65%, sendo que, está também incluído na
rubrica o valor de rendas de estacionamento e outros alugueres, com 6.630 Euros e 4.410 Euros,
respectivamente.
A rubrica Avenças e Honorários inclui os honorários relativos à avença mensal relativa ao outsourcing
de serviços de Contabilidade, no valor de 14.119 Euros, honorários de ROC no valor de 7.446 Euros e
6.199 euros de honorários de advogados.
Nota 9 — Imposto Corrente
31/12/2016
(em euros)
31/12/2015
Taxa Valor Taxa Valor
Resultado Antes de Imposto
Imposto Apurado
Superiora 12.500€
Derrama
Tributações Autónomas
Correcção de Imposto Relativo a Exercícios Anteriores
Imposto Corrente
Resultado Líquido do Exercício 795 399 497 099
Nota 10— Caixa e Disponibilidades em Outras Instituições de Crédito
O valor desta rubrica é composto por:
(em euros)
31/12/2016 31/12/2015
Caixa e Disponibilidades 548 591
Total de Caixa e Disponibilidades 548 591
1 035016 653390
21,00% (215692) 21,00% (136253)
1,50% (15407)
10,00% (8519)
1,50% (9732)
10,00% (10306)
(239 618) (156 291)
9/13
refundos
Nota 11 — Depósitos à Ordem em Instituições de Crédito
O valor desta rubrica é composto por:
Nota 12 — Aplicações em Instituições de Crédito
O valor desta rubrica é composto por:
(em euros)
31/1212076 31/12/2075
Aplicações em Instituições de Crédito no País
Depósitos a Prazo 800 000 848 000Rendimentos a receber 11 439 4 915
Total de Caixa e Disponibilidades 811 439 852 915
A maturidade das Aplicações é a seguinte:
31/1212016 3117 2/2015
Maturidade das Aplicações
De 90 a 120 dias
De 120a 180 dias
De l8Oa2lOdias
De 210 a365 dias 800 000
Total de Caixa e Disponibilidades 800 000
Em 31 de Dezembro de 2016 estavam constituídos os seguintes Depósitos a Prazo:
Depósito a Prazo com o capital de 800.000,00€, constituído em 1 1 de Janeiro de 2016, no Novo Banco
e com vencimento em 10 de Janeiro de 2017.
848 000
848 000
31/1212016
Disponibilidades em Outras Instituições de Crédito no País
Depósitos à Ordem 50 558 31 989
Total de Caixa e Disponibilidades 50 558 31 989
ros)
31/12/2015
10/13
Fefundos
Nota 13 — Activos Tangíveis
O valor desta rubrica é composto por:
3111212016 31/12/2015
Obras em Imóveis Arrendados 64 532 34 130
Equipamento
Mobiliário e Material 51 420 51 420Máquinas e Ferramentas 6 085 6 085Equipamento Informático 41 023 39 331Instalações Interiores 4 734 4 734
Amorização Acumulada (133 138) (108 676)
34 656 27 025
O movimento dos Activos Tangíveis é o seguinte:
31/12/2015 31/12/2016
Valor Amort. Aumentos Amort. Abates/Reduçõesítr ValorBruto Acumuladas Aquisições Exercício ansf. (Líquido) Líquido
Obras em Imóveis Arrendados 34 130 11 376 30 402 21 508 31 648
Equipamento
Mobiliário e Material 51 420 51 305 115 ( 0)Máquinas e Ferramentas 6 085 5 008 269 808Equipamento Informático 39 331 36 253 1 692 2 570 2 200Instalações Interiores 4 734 4 734 - -
135700 108676 32094 24462 - 34656
A vida útil estimada das obras efectuadas no escritório da sua antiga sede foi de 10 anos, mas a vida
útil real foi de 6 anos, o que originou uma perda realizada no activo tangível de 1 8.536 Euros.
A vida útil estimada das obras realizadas na nova sede é de 3 anos, de acordo com o contrato de
arrendamento celebrado, sendo que as obras de adaptação e remodelação atingiram o valor de 64.532
Eu ros.
11/13
tem euros
refunUos
Nota 14 — Outros Activos Intangíveis
O valor desta rubrica é composto por:
(em euros)
31/12/2016 31/12/2015
Despesas de Estabelecimento
Constituição 6 432 6 432Outras 3513 3513
SistemasTratam.Autom,Dados 121 720 121 720
Amortização Acumulada ( 131 665) ( 131 665)
O O
O movimento dos Activos Intangíveis é o seguinte:
31/12/2015 31/12/2016
Valor Amort. Aumentos Amort. AbateslReduções/ ValorBruto Acumuladas Aquisições Exercício Transf. (Líquido) Líquido
Despesas de Estabelecimento
Constituição 6 432 6 432 - - -
Outras 3 513 3 513 - - -
Sistemas.Tratam.Autom.Dados 121 720 121 720 - - -
131 665 131 665 - - -
Nota 15 — Outros Activos
O valor desta rubrica é composto por:
(em euros)
31/12/2016 31/1212015Devedores Diversos
Sector Publico e Administrativo- 198
Devedores Diversos
Rendimentos a Receber
Comissão de Gestão 839 880 552 923
Despesas com Encargos Diferidos
Seguros 2 023 1 460Rendas 3811 319Condomínio 971 -
Outras 10 958 1 233Contrato Informática 5 058 5 058
Outras Operações Activas a Regularizar 1 400 -
864101 56119
(7
12)
tefundos
Nota 16 — Outros Passivos
O valor desta rubrica é composto por:
(em euros)
31/1212016 31/12/2015
Sector Publico e Administrativo
Retenção de Impostos na Fonte
Trabalho Dependente 6 912 13 858Contribuições para a Segurança Social 7 890 14 107
Credores Diversos 8 661 30 887Especialização de Férias e Subsídio de Férias e Natal 53 230 46 160Outros Encargos a Pagar 12 145 10 267Outras Operações Passivas a Regularizar
- 33 795
88838 149073
Nota 17 — Capital
O valor desta rubrica é composto por:
(em euros)
31/12/2016 37 /1 2/2015
Capital Realizado 375 000 375 000
375 000 375 000
Em 31 de Dezembro de 2016, o Capital Social da Refundos encontra-se totalmente subscrito e
realizado e é constituído por 75.000 acções, com um valor nominal de 5 euros cada.
Nota 18— Outras Reservas e Resultados Transitados
O valor desta rubrica é composto por:
(em euros)
31/1212016 31/12/2015
Reservas
Reserva Legal 375 000 375 000Reservas Livres 13 088 10 989
388 088 385 989
Na Assembleia Geral da Sociedade, realizada em Março de 2016 foi deliberado que a aplicação do
Resultado Liquido da Refundos, referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2015, fosse o
seguinte:
Reservas Livres: 2 099 Euros
Distribuição de Dividendos: 495 000 Euros
No que se refere às Reservas Obrigatórias, e aplicando a legislação vigente para o sector bancário, a
reserva legal já detém um limite igual ao valor do capital social. A reserva legal não está disponível
para distribuição e só pode ser utilizada para aumentar o capital ou para absorver prejuízos
acumulados.
Amável Calhau, Ribeiro da Cunha &AssociadosSociSdade de Pevisores Oficiais de Contas
CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS
RELATO SOBRE A AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Opinião
Auditámos as demonstrações financeiras anexas de “Refundos — Sociedade Gestora deFundos de Investimento Imobiliário, S.A.”, que compreendem o balanço em 31 de Dezembrode 2016 (que evidencia um total de 1.890.743 euros e um total de capital próprio de 1.558.486euros, incluindo um resultado líquido de 795.399 euros), a demonstração dos resultados pornaturezas, a demonstração das alterações no capital próprio, a demonstração dos fluxos decaixa relativas ao ano findo naquela data, e as notas anexas às demonstrações financeiras queincluem um resumo das políticas contabilísticas significativas.
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras anexas apresentam de forma verdadeira eapropriada, em todos os aspetos materiais, a posição financeira de “Refundos — SociedadeGestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A.” em 31 de Dezembro de 2016 e o seudesempenho financeiro e fluxos de caixa relativos ao ano findo naquela data de acordo comas Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), tal como definidas pelo Banco de Portugal, quese traduzem na aplicação das Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) tal comoadotadas na União Europeia.
Bases para a opinião
A nossa auditoria foi efetuada de acordo com as Normas Internacionais de Auditoria (ISA) edemais normas e orientações técnicas e éticas da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas. Asnossas responsabilidades nos termos dessas normas estão descritas na secção“Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras” abaixo. Somosindependentes das entidades nos termos da lei e cumprimos os demais requisitos éticos nostermos do código de ética da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas.
Estamos convictos que a prova de auditoria que obtivemos é suficiente e apropriada paraproporcionar uma base para a nossa opinião.
Refundos-CCC 2016Página ide 4
flua Artilharia Um. 104- 4 Esq .1055 - 053 Lisboa . Portugal*351 21 384 18 os . f .3512138550 24 . e—mali geraleacrc-sroc.com . www.acrc-sroc.com
Inscrita na lista dos flO.C. com o N. rg (Socledadesiflegistada no flegisto de Auditores junto da tU VM. com o N.31g KRESTON
Amável Calhau. Riro da Cunha &AssociadosSodedade de Revisores Oficiais de Contas
Ênfase
Cumpre-nos referir que o Fundo Maxirent, gerido pela Refundos, SA tem o dia 2 de Junho de2017 como prazo final de duração.Assim, de acordo com o Regulamento de Gestão, foi convocada, no dia 30 de Novembro de2016, uma Assembleia Geral de Participantes, que deliberaram prorrogar o prazo de duraçãodo Fundo Maxirent, por três anos, seis meses e vinte e nove dias, isto é, até 31 de Dezembrode 2020.
A nossa opinião não é modificada em relação a esta matéria.
Responsabilidades do órgão de gestão e do órgão de fiscalização pelas demonstraçõesfinanceiras
O órgão de gestão é responsável pela:
- preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira eapropriada a posição financeira, o desempenho financeiro e os fluxos de caixa daEntidade de acordo com as Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), tal comodefinidas pelo Banco de Portugal, que se traduzem na aplicação das NormasInternacionais de Relato Financeiro (IFRS) tal como adotadas na União Europeia.
- elaboração do relatório de gestão nos termos legais e regulamentares aplicáveis;
- criação e manutenção de um sistema de controlo interno apropriado para permitir apreparação de demonstrações financeiras isentas de distorção material devida a fraudeou erro;
- adoção de políticas e critérios contabilísticos adequados nas circunstâncias; e
- avaliação da capacidade da Entidade de se manter em continuidade, divulgando,quando aplicável, as matérias que possam suscitar dúvidas significativas sobre acontinuidade das atividades.
Refundos-CLC 2016Página 2 de 4
Rua Artilharia Um, 104- 4 flsq rogg - 053 Lisboa . Portugal
*351 21384 16 oo . t *3fl1 2r 385 50 24 e—mali geraleacrc-sroc.com . www.acrc-sroc.comInscrita na lista dos R.O.t. com o N,’ rg (Sociedades)
Registada no Registo de Auditores (unto da C.M.VL1. como N319 I(RESTON
Amável Calheu, Riro dacunha & AssociadosSocifidade de Revisores Oficiais de tontas
O órgão de fiscalização é responsável pela supervisão do processo de preparação e divulgaçãoda informação financeira da Entidade.
Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras
A nossa responsabilidade consiste em obter segurança razoável sobre se as demonstraçõesfinanceiras como um todo estão isentas de distorções materiais devido a fraude ou erro, eemitir um relatório onde conste a nossa opinião. Segurança razoável é um nível elevado desegurança mas não é uma garantia de que uma auditoria executada de acordo com as ISAdetetará sempre uma distorção material quando exista. As distorções podem ter origem emfraude ou erro e são consideradas materiais se, isoladas ou conjuntamente, se possarazoavelmente esperar que influenciem decisões económicas dos utilizadores tomadas combase nessas demonstrações financeiras.
Como parte de uma auditoria de acordo com as ISA, fazemos julgamentos profissionais emantemos ceticismo profissional durante a auditoria e também:
- identificamos e avaliamos os riscos de distorção material das demonstrações financeiras,devido a fraude ou a erro, concebemos e executamos procedimentos de auditoria querespondam a esses riscos, e obtemos prova de auditoria que seja suficiente e apropriadapara proporcionar uma base para a nossa opinião, O risco de não detetar uma distorçãomaterial devido a fraude é maior do que o risco de não detetar uma distorção materialdevido a erro, dado que a fraude pode envolver conluio, falsificação, omissões intencionais,falsas declarações ou sobreposição ao controlo interno;
- obtemos uma compreensão do controlo interno relevante para a auditoria com o objetivode conceber procedimentos de auditoria que sejam apropriados nas circunstâncias, masnão para expressar uma opinião sobre a eficácia do controlo interno da Entidade;
- avaliamos a adequação das políticas contabilísticas usadas e a razoabilidade das estimativascontabilísticas e respetivas divulgações feitas pelo órgão de gestão;
- concluímos sobre a apropriação do uso, pelo órgão de gestão, do pressuposto dacontinuidade e, com base na prova de auditoria obtida, se existe qualquer incertezamaterial relacionada com acontecimentos ou condições que possam suscitar dúvidassignificativas sobre a capacidade da Entidade para dar continuidade às suas atividades. Seconcluirmos que existe uma incerteza material, devemos chamar a atenção no nossorelatório para as divulgações relacionadas incluídas nas demonstrações financeiras ou, casoessas divulgações não sejam adequadas, modificar a nossa opinião. As nossas conclusõessão baseadas na prova de auditoria obtida até à data do nosso relatório. Porém,
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flua Altliharla Um. 04- 4 Esq’ rOgg - 053 Lisboa Portugal
*3512138418 00 ‘t .35 2 38550 24 e—mali gera5acrt-sroc.com www.acrc-sroc.00minscrita na lista dos P.O.t. com o N. rg Sotledadesl
Registada no Pegisto de Auditores junto da t.M,VM. tomo N.’3rg I(RESTON
Amável Calhau, Ribeiro da Cunha & AssociadosSodedade de Pevsores Dílciais de Contas
acontecimentos ou condições futuras podem levar a que a Entidade descontinue as suasatividades;
- avaliamos a apresentação, estrutura e conteúdo global das demonstrações financeiras,incluindo as divulgações, e se essas demonstrações financeiras representam as transações eacontecimentos subjacentes de forma a atingir uma apresentação apropriada;
- comunicamos com os encarregados da governação, entre outros assuntos, o âmbito e ocalendário planeado da auditoria, e as conclusões significativas da auditoria incluindoqualquer deficiência significativa de controlo interno identificado durante a auditoria.
A nossa responsabilidade inclui ainda a verificação da concordância da informação constantedo relatório de gestão com as demonstrações financeiras.
RELATO SOBRE OUTROS REQUISITOS LEGAIS E REGULAMENTARES
Sobre o relatório de gestão
Dando cumprimento ao artigo 451.°, n.° 3, aI. e) do Código das Sociedades Comerciais, somosde parecer que o relatório de gestão foi preparado de acordo com os requisitos legais eregulamentares aplicáveis em vigor, a informação nele constante é concordante com asdemonstrações financeiras auditadas e, tendo em conta o conhecimento e apreciação sobre aEntidade, não identificámos incorreções materiais.
Lisboa, 16 de Março de 2017
Em representação de:Amável Calhau, Ribeiro da Cunha & Associados
Sociedade de Revisores Oficiais de Contas
Refundos-CCC 2016Página 4 de 4
Pua Artilharia Um. 104- 4 Esq 1099 - 053 Lisboa . Portugal*3512138416 00 f *351 213855024 emaH geraieacrc-srot.com . www.acrc-sroc.com
Inscrita na lista dos ROt. como N. rg Sociedadesi
Pegistada no Pegisto de Auditores junto da t.M.V.M. com o N.3rg I(RESTON
Amável Calhau. Riro da Cunha & Associados5ocfedade de Revisores Oficiais de Contas
RELATÓRIO E PARECER
DOFISCAL ÚNICO
Exmos. Senhores Accionistas,
1 - Cumprindo as disposições legais e estatutárias, apresentamos o nosso relatório sobre a acçãofiscalizadora por nós exercida no decorrer do exercício de 2016, bem como o nosso parecersobre o relatório de gestão e as contas em base individual, nomeadamente, o balanço, ademonstração dos resultados, a demonstração de alterações no capital próprio, ademonstração dos fluxos de caixa, e as respectivas notas anexas, relativos à “REFUNDOS —
Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A.”.
2 - No ano anterior efectuámos a análise das demonstrações financeiras e elaborámos,igualmente, o respectivo relatório, parecer e certificação legal das contas.
3 - Acompanhámos a gestão da sociedade e reunimos com o Conselho de Administração que nosmanteve informados sobre as diferentes estratégias, comerciais e financeiras, seguidas parao desenvolvimento da empresa, enquanto sociedade gestora do Maxirent — Fundo deInvestimento Imobiliário Fechado. Analisámos o relatório e certificação legal das contasemitidas pelo revisor oficial de contas do Fundo Maxirent.
4 - As demonstrações financeiras da Refundos foram preparadas de acordo com as Normas deContabilidade Ajustadas (NCA), tal como definidas no aviso n.2 1/2005 do Banco de Portugale no Decreto-Lei n.2 35/2005 de 17 de Fevereiro.
Estas NCA traduzem-se na aplicação às demonstrações financeiras individuais das NormasInternacionais de Relato Financeiro (“IFRS”) tal como adoptadas na União Europeia.
5 - No decorrer do exercício de 2016, acompanhámos com regularidade a evolução da actividadeda empresa e desenvolvemos trabalho referente às verificações contabilísticas indispensáveisao desempenho das funções que nos estão cometidas, obtendo-se para o efeito, quer daAdministração quer dos Serviços, o necessário apoio.
6 - Analisámos a movimentação ocorrida nas contas “Aplicações em instituições de crédito”,“Outros activos tangíveis” e “Activos intangíveis” e consideramos correctos os valorescontabilizados.
7 - Analisámos, igualmente, a rubrica de Rendimentos de Comissões que se refere às comissões,fixas e variáveis, cobradas ao Fundo Maxirent, o único fundo administrado pela Refundos. Agestão deste Fundo incide na preocupação na manutenção dos contratos de arrendamentoexistentes e também, numa procura permanente de novos arrendatários para preencher osespaços devolutos, obtendo uma maior rentabilidade. Verificámos os correctos registoscontabilísticos quer com os proveitos quer com os encargos de comissões.
Rua Artilharia Um. 106- 4 E5fl .1099 - 053 Lisboa Portugal+351 21 38415 00 . t *351 zr 38550 24 . e-mali geraleacrc-sroc.com . www.acrt-sroc.com
Inscrita na iista dos R.O.t. com o N.’ rg SociedadesiRegistada no Registo de Audltoresjunto da C.M.V.M. como N3rg KRESTON
Amável Calheu. Pibeiro da Cunha & AssociadosSociedade de Revisores Oficiais de COntas
8 - Cumpre-nos referir que procedemos à fiscalização da política da remuneração doscolaboradores da Refundos que desempenham funções de gestão do risco e do controlo, emcumprimento com o disposto no Regime Geral das Instituições de Crédito e SociedadesFinanceiras.
9 - O Relatório do Conselho de Administração menciona os factos administrativos maissignificativos, complementa as contas e contém referências aos negócios sociais,esclarecendo adequadamente a gestão do exercício.
10 - Em resultado do exame das contas, em nossa opinião, as demonstrações financeiras quandolidas em conjunto com as notas em anexo, reproduzem os elementos dos registoscontabilísticos e documentos de suporte.
11 - As demonstrações financeiras foram elaboradas em conformidade com as Normas deContabilidade Ajustadas (NCA) tal como definidas pelo Banco de Portugal, pelo querepresentam de forma adequada a situação patrimonial e financeira da empresa à data de 31de Dezembro de 2016 e os resultados líquidos do exercício findo naquela data.
12- Face ao exposto, tendo em consideração a Certificação Legal das Contas e dado que nãotomámos conhecimento de quaisquer infracções à Lei e aos Estatutos, somos de parecer:
12 - Que sejam aprovados o relatório do conselho de administração, o balanço, ademonstração dos resultados, a demonstração de alterações no capital próprio, ademonstração dos fluxos de caixa e as respectivas notas anexas, referentes ao exercíciode 2016;
22 - Que seja aprovada a proposta de aplicação do saldo da conta de resultado líquido dope ríod o;
32 - Que seja aprovado um voto de confiança ao Conselho de Administração pela formacriteriosa e eficaz como conduziu os negócios da Refundos.
Lisboa, 16 de Março de 2017
José Maria Ribeiro da CunhaEm representação de:“Amável Calhau, Ribeiro da Cunha & Associados
- Sociedade de Revisores Oficiais de Contas -“
Refundos Pag. 2/2FU 2016
Rua Artilharia um, 104 - 4 Esq . rogg - 053 Lisboa . Portugal*351 21 38418 00 f *31 21 385 0 24 e—mau geraleacrc-sroc.com WWW.1C_S10C.C0fl
Inscrita na lista dos RO.C. com o N. rg (SotledadesjRegistada no Registo de Auditoresjunto da c.M.VM, como N.3rg KRESTON