RELATÓRIO SEMESTRAL CONSOLIDADO - Sumol€¦ · e bebidas de sumo no Brasil e o atraso na...

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RELATÓRIO SEMESTRAL CONSOLIDADO 2005 Sociedade Aberta Sede: Estrada da Portela, N.º 9 – 2795-645 CARNAXIDE Matrícula N.º 1390 – Cons. Registo Com. Cascais Capital Social: EUR 49 473 445 Pessoa Colectiva: PT 500 277 486

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RELATÓRIO SEMESTRAL

CONSOLIDADO

2005

Sociedade Aberta

Sede: Estrada da Portela, N.º 9 – 2795-645 CARNAXIDE

Matrícula N.º 1390 – Cons. Registo Com. Cascais

Capital Social: EUR 49 473 445

Pessoa Colectiva: PT 500 277 486

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A comissão do Mercado de Valores Mobiliários, ao abrigo do disposto no n.º 3 do artigo 250.º do Código dos Valores Mobiliários, dispensou a publicação das contas semestrais individuais. Os documentos de prestação de contas alvo desta dispensa encontram-se disponíveis para consulta, juntamente com os restantes, na sede desta Sociedade.

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RELATÓRIO SEMESTRAL CONSOLIDADO 2005

As demonstrações financeiras consolidadas apresentadas foram elaboradas de acordo com as IAS/IFRS, o que implicou, tal como divulgado em Anúncio de Facto Relevante de 25 de Maio pp., alterações nas políticas contabilísticas do Grupo e na apresentação das próprias demonstrações financeiras consolidadas e informação conexa. Esta alteração reporta-se a 1 de Janeiro de 2005 pelo que, para efeitos de comparabilidade, toda a informação financeira correspondente ao exercício de 2004 foi reexpressa, incluindo relatos financeiros intercalares.

1 – ENQUADRAMENTO E EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE

Dois factores condicionaram negativamente a evolução, face ao ano anterior, dos mercados de bebidas onde a Sumolis opera. Em primeiro lugar, os acréscimos de consumo, no primeiro semestre do ano passado, resultantes da realização em Portugal do Euro 2004 e do Rock in Rio em Lisboa. Em segundo lugar, a degradação da confiança dos consumidores e o seu efeito negativo em termos de consumo. Contudo, para além destes factores transversais ao sector, outros factores afectaram especificamente alguns dos mercados. O mercado dos refrigerantes e, em particular, o segmento dos refrigerantes com gás, terá sido afectado por alguma transferência de consumo para bebidas sem gás. Desta forma, no período em análise, o mercado de refrigerantes decresceu 5,0% (refrigerantes com gás -9,1%), o mercado dos sumos e néctares decresceu 7,3% e o mercado das águas aumentou 2,6%. O mercado das cervejas deverá ter apresentado um ligeiro acréscimo e o segmento das águas aromatizadas deverá ter continuado a apresentar fortes crescimentos.

Em volume, excluindo-se as exportações, as vendas decresceram 5,4% em relação ao ano anterior. Esta evolução resulta de um desempenho negativo dos refrigerantes (-11,2%), a categoria com maior peso nos negócios do Grupo, de comportamentos moderadamente positivos dos sumos e néctares (+ 0,9%) e das cervejas (+ 3%) e de um desempenho muito favorável nas águas (+ 11,2%).

Nos mercados internacionais verificaram-se situações distintas. As vendas para países da União Europeia continuaram a progredir, enquanto para os restantes mercados verificaram-se decréscimos acentuados. A alteração do enquadramento competitivo dos mercados de néctares e bebidas de sumo no Brasil e o atraso na execução do plano de negócios da Brassumo, ditaram a decisão de alienar a participação financeira nesta empresa. A continuação da relação de franquia deverá permitir a presença da marca Sumol naquelas categorias de produtos.

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2 – EVOLUÇÃO DA SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA

No primeiro semestre o Volume de Negócios decresceu 10,6% face ao período homólogo do ano anterior, situando-se nos 76,9 milhões de euros. O valor das Vendas cifrou-se em 68,6 milhões de euros, regredindo 11,5%, decorrente das quebras registadas no mercado doméstico e nos mercados externos, respectivamente 10,9% e 21,0%. O valor da Prestação de Serviços de enchimento ascendeu a 8,3 milhões de euros, montante ligeiramente inferior ao registado em igual período do ano transacto.

A Margem Bruta ascendeu a 38,8 milhões de euros, representando 50,5% do Volume de Negócios. A evolução favorável de 0,3 pontos percentuais face ao período homólogo de 2004 traduz o maior peso das vendas realizadas no mercado interno e um aumento da margem no negócio das cervejas, os quais compensaram o efeito negativo da pressão generalizada sobre os preços de venda e aumento do peso das águas no volume de negócios.

A rubrica de Fornecimentos e Serviços Externos totalizou 19,6 milhões de euros, decrescendo 9,8%, reflectindo a redução da actividade de publicidade e propaganda tendo em conta que no primeiro semestre do ano transacto foram canalizados recursos significativos para suporte ao Rock in Rio em Lisboa e às actividades relacionadas com o Euro2004. Os custos com transportes decresceram ligeiramente apesar do aumento significativo dos preços dos combustíveis, beneficiando da redução do nível de actividade.

Os Custos com Pessoal regrediram 3,8% para 12,6 milhões de euros, reflexo da redução do número médio de efectivos, bem como da implementação de uma política salarial prudente.

O investimento realizado em activos fixos tangíveis, o qual ascendeu a 5,1 milhões de euros, destinou-se na sua maior parte à modernização e ampliação da capacidade industrial do Grupo, em particular na unidade de Pombal no âmbito do projecto de concentração industrial. As depreciações, são imputadas numa base sistemática durante a vida útil esperada do activo pelo Grupo e sobre as dívidas comerciais a receber são reconhecidas perdas de imparidade. O valor agregado destas duas rubricas atingiu 5,1 milhões de euros.

No final do mês de Junho concluiu-se a transferência da actividade produtiva de refrigerantes e bebidas de sumo das instalações de Oeiras para Pombal. Os custos associados a esta transferência ascenderam a 2,2 milhões de euros e encontram-se relevados na rubrica de outros custos operacionais.

Os Resultados Operacionais foram negativos em 1,0 milhões de euros, representando (1,3%) do Volume de Negócios.

Os resultados financeiros cifraram-se em 1,4 milhões de euros negativos, pelo que, em consequência, os Resultados Antes de Impostos ascenderam a 2,4 milhões de euros negativos.

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Considerando a estimativa para Imposto sobre o Rendimento de 0,6 milhões de euros, a actividade da empresa gerou um Resultado Consolidado Líquido com os interesses minoritários de 2,9 milhões de euros negativos.

O Cash-Flow Operacional (EBITDA) gerado no período cifrou-se em 4,1 milhões de euros.

A dívida remunerada líquida decresceu 8,9% face a igual período do ano anterior para 43,4 milhões de euros. Para este decréscimo muito contribuiu a redução de 4,8 milhões de euros registada no investimento em fundo de maneio.

A cotação das acções da Sumolis fixou-se em 1,46 euros no final do período, desvalorizando-se 4,6%, enquanto a evolução do Índice PSI20 registou uma quebra de 1,7% para 7474 pontos.

3 – PERSPECTIVAS PARA O EXERCÍCIO

Antecipamos que a evolução até ao final deste ano do principal mercado de bebidas onde a Sumolis opera continue em retracção moderada. Neste contexto, iremos reforçar os investimentos em inovação de modo a permitir num futuro próximo retomar o crescimento do Volume de Negócios, e prosseguir com o plano de optimização da estrutura de custos. No segundo semestre deste ano já será visível a redução dos custos operacionais decorrentes do projecto de concentração industrial concluído em Junho último.

O Volume de Negócios em 2005 deverá situar-se no intervalo entre 160 e 165 milhões de euros. Face à incerteza quanto à evolução económica global não é aconselhável, nesta data, a disponibilização de qualquer outra informação económica quantificada.

Portela de Carnaxide, 15 de Setembro de 2005

O Conselho de Administração

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ANEXO AO RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOANNEX TO THE BOARD OF DIRECTORS REPORT

Valores expressos em nº acções detidas

Artigos 447º e 448º do C.S.C. Aquisição Alienação OutrasVariações

Total30/06/2005

Amélia Maria Brito Pires Eusébio 2.078.165António Sérgio Brito Pires Eusébio 1.833.320José Tomás Júdice Gamito Pires 23.860João António Brito Pires Eusébio 1.834.015Duarte Nunes Ferreira Lopes Pinto 3.000 1) 0Refrigor, S.G.P.S. 29.265.110

0 3.000 0 35.034.470

ANEXO AO RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOANNEX TO THE BOARD OF DIRECTORS REPORT

Valores expressos em euros

Data operação

3-Fev-2005 3.000 1,45 4.350

1) Detalhe abaixo

Preço médiounitário venda

Quantidadevendida Valor total venda

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INFORMAÇÃO SOBRE PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS EM 30/06/2005INFORMATION ON RELEVANT HOLDINGS IN 31/12/2004

Nº acções detidas

% direitos de voto

Refrigor, S.G.P.S., S.A. 29.265.110 83,9% 1)

1) Detalhe:Nº acções

detidas% direitos

de votoDirectamente 29.265.110 61,8%Através da sociedade Eufiger, S.A. 1.077.430 2,3% a)Através do Sr. Eng.º José Tomás Júdice Gamito Pires 23.860 0,1% b)Através do Sr. Dr. José Paulo de Martinho Simões Machado 73.985 0,2% b)Através da sociedade Maquinarte, Lda . 666.240 1,4% a)Através da sociedade Medialda, Lda. 272.555 0,6% c)Através da sociedade Frildo, Lda. 428.440 0,9% a)Através de Herdeiros de António João Eusébio 474.725 1,0% a)Através de Sr.ª Dr.ª Maria Amélia Brito Pires Eusébio 1.711.520 3,6% b)Através do Sr. Dr. António Sergio Brito Pires Eusébio 1.833.320 3,9% b)Através do Sr. Dr. João António Brito Pires Eusébio 1.834.015 3,9% b)Através da Sr.ª Eng.ª Amélia Maria Brito Pires Eusébio 2.078.165 4,4% b)

39.739.365 83,9%

a) Nos termos da alínea g), do nº 1, do Artº 20 do CVM.b) Nos termos da alínea d), do nº 1, do Artº 20 do CVM.c) Nos termos da alínea b), do nº 1, do Artº 20 do CVM.

Informação nos termos da alínea e) do nº 1 do artº 6º do Regulamento nº 11/2000 com a alteração que lhe foi dada peloRegulamento nº 24/2000 da CMVM.

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ACTIVO Notas 30-06-2005IFRS IFRS reexpresso POC

ACTIVO NÃO CORRENTEIntangível 4 e 23 28.526.123,93 28.335.819,07 28.667.133,24Tangível 5 e 23 65.705.746,17 64.330.151,65 50.576.925,07Investimentos financeiros em associadas 2 e 23 254.115,92 223.977,31 223.977,31Outros investimentos financeiros 23 52.737,91 55.481,30 55.481,30Dívidas comerciais de longo prazo a receber 6 833.736,43 340.921,33 340.921,33Activos por impostos diferidos 2.519.628,46 2.377.221,20 463.293,71Outros activos não correntes 7.966,08 - -

TOTAL DO ACTIVO NÃO CORRENTE 97.900.054,90 95.663.571,86 80.327.731,96

ACTIVO CORRENTEInventários 7 e 23 14.727.803,26 12.051.952,93 12.051.952,93Dívidas comerciais de curto prazo a receber 8 37.719.523,91 32.279.856,65 32.279.856,65Activos por impostos correntes 9 e 20 5.296.954,52 7.160.746,37 7.160.746,37Outros activos correntes 2.232.588,60 4.043.665,26 7.269.324,86Caixa e equivalentes a caixa 10 519.920,00 286.724,74 286.724,74

TOTAL DO ACTIVO CORRENTE 60.496.790,29 55.822.945,95 59.048.605,55

TOTAL DO ACTIVO 158.396.845,19 151.486.517,81 139.376.337,51

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Notas 30-06-2005IFRS IFRS reexpresso POC

CAPITAL PRÓPRIOGrupo:

Capital 11 e 12 49.473.445,00 49.473.445,00 49.473.445,00Acções próprias - valor nominal 12 (2.087.655,00) (2.087.655,00) (2.087.655,00)Acções próprias - descontos e prémios 12 (517.030,96) (517.030,96) (517.030,96)Excedentes de revalorização 12 21.715.143,00 21.703.880,73 7.552.138,36Reservas legais 12 1.565.652,32 1.565.652,32 1.565.652,32Outras reservas 12 12.825.175,29 15.042.432,03 15.042.432,03Resultados retidos 12 (2.497.225,65) (4.005.519,88) (471.032,70)Resultado líquido do exercício 12 e 23 (2.655.333,66) (771.067,21) (2.360.675,01)

77.822.170,34 80.404.137,03 68.197.274,04Interesses minoritários 12 e 23 2.128.340,64 2.416.498,25 2.279.181,18

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 79.950.510,98 82.820.635,28 70.476.455,22

PASSIVOPASSIVO NÃO CORRENTE

Empréstimos de médio e longo prazo 14 15.331.244,08 19.286.108,00 19.286.108,00Dívidas comerciais de longo prazo a pagar 15 558.472,37 457.751,27 457.751,27Provisões 303.017,55 103.017,55 103.017,55Passivos por impostos diferidos 615.023,74 637.721,61 637.721,61

TOTAL DO PASSIVO NÃO CORRENTE 16.807.757,74 20.484.598,43 20.484.598,43

PASSIVO CORRENTEEmpréstimos de curto prazo 16 13.383.332,34 7.368.112,67 19.412.193,62Dívidas comerciais de curto prazo a pagar 17 17.085.123,29 13.111.276,22 13.111.276,22Passivos por impostos correntes 18 e 20 2.374.518,53 3.076.042,02 3.076.042,02Outros passivos correntes 13.552.482,88 12.581.772,24 12.815.772,00Equivalentes a caixa 10 15.243.119,43 12.044.080,95 -

TOTAL DO PASSIVO CORRENTE 61.638.576,47 48.181.284,10 48.415.283,86

TOTAL DO PASSIVO 78.446.334,21 68.665.882,53 68.899.882,29

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO 158.396.845,19 151.486.517,81 139.376.337,51

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTASFernando Pereira da Cruz

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

31-12-2004

Balanços consolidadosem 30 de Junho de 2005 e em 31 de Dezembro de 2004

31-12-2004

montantes expressos em euro

As notas explicativas fazem parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas em 30 de Junho de 2005 e 31 de Dezembro de 2004

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Notas 30-06-2005IFRS IFRS reexpresso POC

PROVEITOS OPERACIONAISRéditos 19 e 23 76.929.822,07 86.030.283,68 86.030.283,68Outros proveitos operacionais 23 593.704,03 1.046.737,90 1.046.737,90

TOTAL DOS PROVEITOS OPERACIONAIS 77.523.526,10 87.077.021,58 87.077.021,58

CUSTOS OPERACIONAISCusto das vendas (38.102.664,75) (42.806.571,77) (42.806.571,77)Fornecimentos e serviços externos (19.619.225,70) (21.757.841,47) (20.983.121,20)Custos com o pessoal 26 (12.591.415,51) (13.086.454,54) (13.086.454,54)Amortizações e depreciações 23 (4.563.584,96) (4.119.174,90) (4.749.860,73)Provisões e perdas de imparidade (525.848,49) (251.440,47) (251.440,47)Outros custos operacionais (3.109.933,70) (794.789,34) (794.789,34)

TOTAL DOS CUSTOS OPERACIONAIS (78.512.673,11) (82.816.272,49) (82.672.238,05)

RESULTADOS OPERACIONAIS (989.147,01) 4.260.749,09 4.404.783,53

Ganhos (perdas) em associadas 30.184,05 (862.336,05) (1.086.209,49)Outros resultados financeiros (1.402.712,85) (1.387.093,62) (1.387.093,62)

RESULTADOS ANTES DE IMPOSTOS (2.361.675,81) 2.011.319,42 1.931.480,42

Imposto sobre o rendimento 20 (556.024,62) (1.300.943,31) (1.317.311,71)

RESULTADOS APÓS IMPOSTOS (2.917.700,43) 710.376,11 614.168,71

Resultado atribuível a interesses minoritários 13 (262.366,77) (141.520,74) (94.406,13)Resultado atribuível ao Grupo (2.655.333,66) 851.896,85 708.574,84

RESULTADO CONSOLIDADO COM OS INTERESSES MINORITÁRIOS (2.917.700,43) 710.376,11 614.168,71

RESULTADO POR ACÇÃOIncluindo operações em descontinuação

Básicos 24 (0,06) 0,01 0,01Diluídos 24 (0,06) 0,01 0,01

Excluindo operações em descontinuaçãoBásicos 24 (0,06) 0,01 0,01Diluídos 24 (0,06) 0,01 0,01

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTASFernando Pereira da Cruz

Demonstrações consolidadas dos resultadosdos períodos findos em 30 de Junho de 2005 e 2004 montantes expressos em euro

30-06-2004

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

As notas explicativas fazem parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas em 30 de Junho de 2005 e 2004

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montantes expressos em euro

Notas 2005 - 2º T 2004 - 2º TIFRS IFRS

PROVEITOS OPERACIONAISRéditos 45.776.282,70 49.958.373,91Outros proveitos operacionais 290.006,09 764.991,10

TOTAL DOS PROVEITOS OPERACIONAIS 46.066.288,79 50.723.365,01

CUSTOS OPERACIONAISCusto das vendas (23.047.579,02) (24.807.251,84)Fornecimentos e serviços externos (10.649.700,45) (12.688.795,08)Custos com o pessoal (6.474.158,67) (6.865.328,06)Amortizações e depreciações (2.723.025,61) (2.378.987,41)Provisões e perdas de imparidade (185.430,16) (142.880,01)Outros custos operacionais (2.809.009,77) (560.989,85)

TOTAL DOS CUSTOS OPERACIONAIS (45.888.903,68) (47.444.232,25)

RESULTADOS OPERACIONAIS 177.385,11 3.279.132,76

Ganhos (perdas) em associadas 7.528,32 (519.046,35)Outros resultados financeiros (627.379,29) (636.904,16)

RESULTADOS ANTES DE IMPOSTOS (442.465,86) 2.123.182,25

Imposto sobre o rendimento (319.598,31) (760.197,17)

RESULTADOS APÓS IMPOSTOS (762.064,17) 1.362.985,08

Resultado atribuível a interesses minoritários 13 (43.972,50) (20.181,87)Resultado atribuível ao Grupo 12 (718.091,67) 1.383.166,95

RESULTADO CONSOLIDADO COM OS INTERESSES MINORITÁRIOS (762.064,17) 1.362.985,08

RESULTADO POR ACÇÃOIncluindo operações em descontinuação

Básicos 24 (0,02) 0,03Diluídos 24 (0,02) 0,03

Excluindo operações em descontinuaçãoBásicos 24 (0,02) 0,03Diluídos 24 (0,02) 0,03

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTASFernando Pereira da Cruz

Demonstrações consolidadas dos resultadospara os trimestres de 1 de Abril a 30 de Junho de 2005 e 2004

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

As notas explicativas fazem parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas em 30 de Junho de 2005 e 2004

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Notas CapitalSocial

AcçõesPróprias (VN)

AcçõesPróprias (DP)

ExcedentesRevalorização

ReservasLegais

OutrasReservas

ResultadosRetidos

ResultadoLíquido

TotalGrupo

InteressesMinoritários

TotalCapital Próprio

Saldo em 31 de Dezembro de 2004 (POC) 12 e 13 49.473.445,00 (2.087.655,00) (517.030,96) 7.552.138,36 1.565.652,32 15.042.432,03 (471.032,70) (2.360.675,01) 68.197.274,04 2.279.181,18 70.476.455,22

Ajustamentos de conversão para IFRS 12 e 13 - - - 14.151.742,37 - - (3.534.487,18) 1.589.607,80 12.206.862,99 137.317,07 12.344.180,06

Saldo em 31 de Dezembro de 2004 (IFRS) 12 e 13 49.473.445,00 (2.087.655,00) (517.030,96) 21.703.880,73 1.565.652,32 15.042.432,03 (4.005.519,88) (771.067,21) 80.404.137,03 2.416.498,25 82.820.635,28

Aplicação do resultado consolidado de 2004 - - - - - - (771.067,21) 771.067,21 - - - Resultado consolidado do semestre - - - - - - - (2.655.333,66) (2.655.333,66) (262.366,77) (2.917.700,43)Efeitos da aplicação do MEP - - - - - (2.222.475,03) 2.222.475,03 - - - - Reserva fiscal para o investimento - - - - - - 94.928,60 - 94.928,60 - 94.928,60Outros - - - 11.262,27 - 5.218,29 (38.042,19) - (21.561,63) (25.790,84) (47.352,47)

Saldo em 30 de Junho de 2005 13 49.473.445,00 (2.087.655,00) (517.030,96) 21.715.143,00 1.565.652,32 12.825.175,29 (2.497.225,65) (2.655.333,66) 77.822.170,34 2.128.340,64 79.950.510,98

Notas CapitalSocial

AcçõesPróprias (VN)

AcçõesPróprias (DP)

ExcedentesRevalorização

ReservasLegais

OutrasReservas

ResultadosRetidos

ResultadoLíquido

TotalGrupo

InteressesMinoritários

TotalCapital Próprio

Saldo em 1 de Janeiro de 2004 (POC) 12 49.473.445,00 (2.064.725,00) (509.748,59) 7.501.122,60 1.565.652,32 18.691.468,10 (6.814.282,81) 1.604.201,44 69.447.133,06 2.406.548,20 71.853.681,26

Ajustamentos de conversão para IFRS 12 - - - 14.151.742,37 - - (3.216.574,95) - 10.935.167,42 (318.749,02) 10.616.418,40

Saldo em 1 de Janeiro de 2004 (IFRS) 12 49.473.445,00 (2.064.725,00) (509.748,59) 21.652.864,97 1.565.652,32 18.691.468,10 (10.030.857,76) 1.604.201,44 80.382.300,48 2.087.799,18 82.470.099,66

Aplicação do resultado consolidado de 2003 - - - - - - 1.604.201,44 (1.604.201,44) - - - Resultado consolidado do semestre - - - - - - - 851.896,85 851.896,85 (141.520,74) 710.376,11Efeitos da aplicação do MEP - - - - - (3.528.598,75) 3.528.598,75 - - - - Alteração da participação na Sumol GM - - - - - - - - - (483.283,77) (483.283,77)Ajustamento de transição na Brassumo - - - - - - (120.105,44) - (120.105,44) - (120.105,44)Outras variações de capitais próprios de participadas - - - - - - 675.019,28 - 675.019,28 - 675.019,28Outros - (22.930,00) (7.282,37) 14.388,24 - 184.857,79 81.262,71 - 250.296,37 55.242,62 305.538,99

Saldo em 30 de Junho de 2004 (reexpresso) 12 49.473.445,00 (2.087.655,00) (517.030,96) 21.667.253,21 1.565.652,32 15.347.727,14 (4.261.881,02) 851.896,85 82.039.407,54 1.518.237,29 83.557.644,83

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTASFernando Pereira da Cruz

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Demonstrações consolidadas das alterações no capital próprio dos períodos findos em 30 de Junho de 2005 e 2004

1 de Janeiro de 2004 a 30 de Junho de 2004

1 de Janeiro de 2005 a 30 de Junho de 2005

montantes expressos em euro

As notas explicativas fazem parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas em 30 de Junho de 2005 e 2004

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montantes expressos em euro

Notas 30-06-2005 30-06-2004IFRS IFRS

ACTIVIDADES OPERACIONAIS:

Recebimentos de clientes 74.526.827,66 77.576.555,35Pagamentos a fornecedores (64.689.358,14) (69.372.804,14)Pagamentos ao pessoal (12.546.764,45) (10.959.690,62)

Fluxo gerado pelas operações (2.709.294,93) (2.755.939,41)Pagamento/recebimento do imposto sobre o valor acrescentado 3.629.207,44 2.383.223,09Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento (720.642,24) (429.900,47)Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional (297.674,32) (586.289,37)

Fluxos das actividades operacionais (98.404,05) (1.388.906,16)

ACTIVIDADES OPERACIONAIS:

Recebimentos provenientes de:Activos fixos tangíveis 182.212,59 1.989.004,37Subsidios de investimento 176.084,72 168.286,00Juros e proveitos similares 211.820,64 125.605,62

570.117,95 2.282.895,99Pagamentos respeitantes a:

Investimentos financeiros - (6.622.009,90)Activos fixos tangíveis (4.167.433,39) (5.785.626,15)Activos fixos intangíveis (52.382,61) (1.127.573,15)

(4.219.816,00) (13.535.209,20)Fluxos das actividades de investimento (3.649.698,05) (11.252.313,21)

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:

Recebimentos provenientes de:Empréstimos obtidos 10.013.664,36 10.054.947,37

10.013.664,36 10.054.947,37Pagamentos respeitantes a:

Empréstimos obtidos (7.844.293,86) (7.641.125,01)Juros e custos similares (1.387.881,15) (1.145.220,59)Dividendos (214,17) (1.802,95)

(9.232.389,18) (8.788.148,55)Fluxos das actividades de financiamento 781.275,18 1.266.798,82

Variação de caixa e seus equivalentes (2.966.826,92) (11.374.420,55)Caixa e seus equivalentes no início do período (11.756.372,51) (13.852.603,38)Caixa e seus equivalentes no fim do período 10 (14.723.199,43) (25.227.023,93)

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOFernando Pereira da Cruz

Demonstrações dos fluxos de caixa consolidadosdos períodos findos em 30 de Junho de 2005 e 2004

As notas explicativas fazem parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas em 30 de Junho de 2005 e 2004

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Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 30 de Junho de 2005

(montantes expressos em Euro)

NOTA INTRODUTÓRIA

O Grupo Sumol (“Grupo”) é constituído pela Sumolis, S.A. (“Sumolis” ou “Empresa”) e empresas subsidiárias e tem como actividade principal a produção e comercialização de refrigerantes, sumos de frutas, água e cerveja. A Empresa tem sede em Carnaxide e foi constituída em 26 de Janeiro de 1970.

BASES DE APRESENTAÇÃO

As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, e tomando por base o custo histórico, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação (Nota 1), mantidos de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal (“PCGA”) ajustados, no processo de consolidação, de modo a que as demonstrações financeiras consolidadas estejam de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro ("IAS/IFRS") emitidas pelo International Accounting Standards Board ("IASB") em vigor em 1 de Janeiro de 2005, data que corresponde ao início do período da primeira aplicação pela Sumolis dos IAS/IFRS.

As demonstrações financeiras consolidadas relativas ao exercício de 2004, incluindo os relatos intercalares, foram apresentadas de acordo com os PCGA vigentes à data em Portugal. Numa perspectiva de obtenção de comparabilidade, os saldos e transacções desses períodos foram reexpressos para o normativo IAS/IFRS, observando-se o disposto na IFRS 1 – “Adopção pela Primeira Vez das Normas Internacionais de Relato Financeiro”. As presentes demonstrações financeiras consolidadas intercalares são apresentadas de acordo com a IAS 34 – “Relato Financeiro Intercalar”.

PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras consolidadas anexas foram as seguintes:

Activo intangível

O activo intangível encontra-se registado ao custo de aquisição, deduzido das amortizações acumuladas e eventuais perdas de imparidade, igualmente acumuladas (Nota 4). O activo intangível só é reconhecido se for provável que dele advenham benefícios económicos futuros para o Grupo e se possa medir razoavelmente o seu valor. O activo intangível compreende “Goodwill” e direitos contratuais decorrentes de contratos de exclusividade celebrados com clientes.

As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, durante o período estimado da sua vida útil a partir do ano em que as correspondentes despesas sejam incorridas. As amortizações do exercício do activo intangível são registadas na demonstração de resultados na rubrica de "Amortizações e depreciações".

As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do grupo e associadas e o montante atribuído ao justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas empresas à data da sua aquisição, quando positivas, são registadas no activo intangível na rubrica de "Goodwill" e, quando negativas, são registadas directamente em ganhos do exercício.

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Até 31 de Dezembro de 2004, o Grupo amortizava o “Goodwill” no período estimado de recuperação do investimento, definido em 20 anos. Contudo, a aplicação da IFRS 3 implica descontinuar a amortização do “Goodwill” desde o princípio do primeiro período anual com início em ou após 31 de Março de 2004. Deste modo, o Grupo procedeu à interrupção da amortização do “Goodwill” a partir de 1 de Janeiro de 2005. À data de 30 de Junho de 2004, o valor da amortização do “Goodwill” ascendia a 595 milhares de euros.

Activo tangível

Os activos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição deduzido das depreciações acumuladas e eventuais perdas de imparidade, também acumuladas (Nota 5).

Regra geral, as depreciações são calculadas pelo método das quotas constantes a partir do ano em que os bens entram em funcionamento, por contrapartida da rubrica "Amortizações e depreciações" da demonstração de resultados, sendo imputadas numa base sistemática durante a vida útil esperada do activo pelo Grupo.

As despesas correntes com reparação e manutenção do activo tangível são registadas como custo no exercício em que ocorrem. As beneficiações de montante significativo que aumentam o período estimado de utilização dos respectivos bens, são capitalizadas e amortizadas de acordo com a vida útil remanescente dos correspondentes bens.

Os activos tangíveis em curso representam imobilizado ainda em fase de construção/desenvolvimento, encontrando-se os mesmos registados ao custo de aquisição. Estes activos são depreciados a partir do momento em que os activos subjacentes estejam concluídos ou em estado de uso.

Investimentos financeiros em empresas do Grupo

As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha directa ou indirectamente, mais de 50% dos direitos de voto em Assembleia Geral de Accionistas ou detenha o poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais (definição de controlo utilizada pelo Grupo), foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação integral.

O capital próprio e o resultado líquido destas empresas, correspondente à participação de terceiros nas mesmas, são apresentados separadamente no balanço consolidado e na demonstração de resultados consolidada, respectivamente, na rubrica "Interesses minoritários" (Nota 13). Na aquisição de empresas do Grupo é seguido o método da compra. As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas do Grupo são eliminados.

Investimentos financeiros em empresas associadas

Os investimentos financeiros em empresas associadas (geralmente, investimentos representando entre 20% a 50% do capital social de uma empresa) são registados pelo método da equivalência patrimonial (Nota 2).

De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras são ajustadas pelo valor correspondente à participação nos resultados líquidos das associadas por contrapartida de ganhos ou perdas do exercício e pelos dividendos recebidos, bem como pelas outras variações patrimoniais ocorridas nas participadas por contrapartida da rubrica de "Reservas".

É feita uma avaliação dos investimentos em associadas quando existem indícios de que o activo possa estar em imparidade ou quando as perdas de imparidade reconhecidas em exercícios anteriores deixem de existir.

Quando a proporção do Grupo nos prejuízos acumulados da associada excede o valor pelo qual o investimento se encontra registado, o investimento é relatado por valor nulo, excepto quando o Grupo tenha assumido compromissos para com a associada, altura em que procede ao registo de uma provisão para riscos e encargos para esse efeito.

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Outros investimentos financeiros

Os investimentos financeiros noutras empresas são inicialmente registados pelos respectivos valores de aquisição, que são os justos valores das retribuições dadas por eles, incluindo despesas de transacção, deduzidos de eventuais perdas de imparidade acumuladas. Os custos de aquisição destes investimentos são inferiores aos respectivos valores de realização.

Locação financeira

Os activos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira (“Leasing”), bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro, reconhecendo o activo tangível, as depreciações acumuladas correspondentes e as dívidas pendentes de liquidação de acordo com o plano financeiro contratual (Nota 5). Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e as amortizações do activo tangível são reconhecidos como custos na demonstração de resultados do exercício a que respeitam.

Locação operacional

Os bens cuja utilização decorre do regime de aluguer de longa duração ("ALD") estão contabilizados pelo método de locação operacional. De acordo com este método, as rendas pagas são reconhecidas como custo, durante o período de aluguer a que respeitam.

Inventários

Os inventários são valorizados ao menor do custo de aquisição ou do valor realizável líquido (Nota 7). O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda normal deduzido dos custos de comercialização. Os inventários de todas as empresas incluídas na consolidação foram valorizados de acordo com os critérios de valorimetria da empresa-mãe.

Clientes e dívidas de terceiros

As dívidas de clientes e as outras dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal deduzido de eventuais perdas de imparidade, para que as mesmas reflictam o seu valor realizável líquido (Notas 6 e 8).

Caixa e equivalentes a caixa

Os montantes incluídos na rubrica de "Caixa e equivalentes de caixa" correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários à ordem e a prazo e outras aplicações de tesouraria com vencimento a menos de três meses e para os quais o risco de alteração de valor não é significativo (Nota 10).

Empréstimos

Os empréstimos são registados no passivo pelo seu valor nominal (Notas 14 e 16). Eventuais despesas com a emissão desses empréstimos são registadas em outros activos correntes ou não correntes e reconhecidas como custo, de forma linear, ao longo do período de vida desses empréstimos.

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Encargos financeiros com empréstimos obtidos

Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são reconhecidos como custo à medida em que são incorridos.

Instrumentos financeiros derivados

O Grupo não utiliza instrumentos financeiros derivados como forma de garantir a cobertura de riscos financeiros. Derivados para negociação também não são utilizados pelo Grupo.

Provisões

As provisões são reconhecidas quando, e somente quando, o Grupo tem uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante de um evento passado e é provável que, para a resolução dessa obrigação, ocorra uma saída de recursos e que o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data.

Imposto sobre o rendimento

O imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas incluídas na consolidação e considera a tributação diferida.

O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas incluídas na consolidação de acordo com as regras fiscais em vigor no local da sede de cada empresa do Grupo (Notas 18 e 20).

Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade de balanço e reflectem as diferenças temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os seus respectivos montantes para efeitos de tributação.

Os impostos diferidos activos são reconhecidos quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para utilizar esses impostos diferidos activos. No final de cada exercício é efectuada uma revisão dos impostos diferidos registados, bem como dos não reconhecidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura ou registados, desde que, e até ao ponto em que, se torne provável a geração de lucros tributáveis no futuro que permitam a sua recuperação.

Regime contabilístico do acréscimo e rédito

Os custos e os proveitos são contabilizados no exercício a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. Os custos e os proveitos cujo valor real não seja conhecido são contabilizados por estimativa.

Nas rubricas "Outros activos correntes" e "Outros passivos correntes" registam-se os custos e os proveitos imputáveis ao exercício corrente e cujas despesas e receitas ocorrerão em exercícios futuros, bem como as despesas e as receitas já ocorridas respeitantes a exercícios futuros, a imputar aos resultados de cada um desses exercícios pelo valor que lhes corresponde.

Os proveitos decorrentes de vendas são reconhecidos na demonstração de resultados consolidada quando os riscos e vantagens significativos inerentes à posse dos activos são transferidos para o comprador e o montante dos proveitos possa ser razoavelmente quantificado. As vendas são reconhecidas líquidas de impostos e descontos.

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Classificação do balanço

Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano da data de balanço são classificados, respectivamente, como activos e passivos não correntes.

Reserva legal

A legislação comercial Portuguesa estabelece que pelo menos 5% do resultado líquido anual tem que ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital (Nota 12). Esta reserva não é distribuível, a não ser em caso de liquidação, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas, e para incorporação no capital social.

Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira

Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para euro utilizando as taxas de câmbio vigentes na data dos balanços.

As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, são registadas como proveitos e custos na demonstração consolidada de resultados do exercício.

Imparidade de activos

É efectuada uma avaliação de imparidade à data do balanço e sempre que se identifique um evento ou alteração nas circunstâncias indicativo de que possa não ser recuperado o valor de escrituração de um activo. Caso este seja superior à sua quantia recuperável reconhece-se uma perda de imparidade, registada na demonstração de resultados em "Provisões e perdas de imparidade".

A quantia recuperável é a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso. O primeiro é o valor que se obteria com a alienação do activo numa transacção ao alcance das partes envolvidas, deduzido dos custos directamente atribuíveis à alienação. O segundo é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que se esperam obter do uso continuado do activo e da sua alienação no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo individualmente ou, caso não seja possível, para a unidade geradora de caixa a que pertence.

A reversão de perdas de imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada, na demonstração de resultados como resultados operacionais, quando existem indícios de que já não existem ou diminuíram. Contudo, a reversão é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda de imparidade não se tivesse registado em exercícios anteriores.

Contingências

As responsabilidades contingentes não são reconhecidas nas demonstrações financeiras consolidadas. As mesmas são divulgadas nas notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota.

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Acontecimentos após a data do balanço

Os eventos ocorridos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço são reflectidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço, se materiais, são divulgados nas notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas (Nota 25).

1. EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO

As empresas do Grupo incluídas na consolidação, suas sedes sociais, actividade principal, detentor de capital e proporção do capital detido em 30 de Junho de 2005 e 31 de Dezembro de 2004, são as seguintes:

30-06-05 31-12-04 Percentagem de capital detido Denominação social Sede social Actividade principal Detentor Directa Efectiva Directa Efectiva Empresa-mãe: Sumolis – Companhia Industrial de Frutas e Bebidas, S.A. Carnaxide - - - - Subsidiárias: Cereuro – Cervejeira Europeia, S.A. (“Cereuro”) Viseu Produção de cerveja Sumolis 90,05% 90,05% 90,05% 90,05% Cibal – Distribuição de Bebidas e Alimentação, S.A. (“Cibal”) Carnaxide Distribuição de bebidas Sumolis 96,99% 96,99% 96,99% 96,99% Cinalda – Consultadoria de Gestão, Lda. (“Cinalda”) Carnaxide Prestação de serviços Sumolis 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% Sasel – Sociedade de Águas da Serra da Estrela, S.A. (“Sasel”) Gouveia Embalamento de água Sumolis 67,25% 67,25% 67,25% 67,25% Sumol – Gestão de Marcas, S.A. (“Sumol GM”) Carnaxide Produção de refrigerantes Sumolis 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% Percentagem efectiva de capital detido pela Sumolis

Estas empresas foram incluídas na consolidação pelo método de integração global, de acordo com o previsto na IAS 27, sendo que a Sumolis detém o controlo efectivo sobre a gestão destas empresas participadas.

Informações de acordo com a alínea d) do n.º 2 do Artigo 508º-C do Código das Sociedades Comerciais:

Número Valor %

Acções próprias 1.025.705 1 2,07 Cibal 1.039.020 1 2,10 Cinalda 22.930 1 0,05

2.087.655 4,22

2. EMPRESAS ASSOCIADAS

Em 30 de Junho de 2005 as empresas associadas, suas sedes sociais, actividades principais, detentor da participação e proporção do capital detido eram as seguintes:

30-06-05 Percentagem de capital detido Denominação social Sede social Actividade principal Detentor Directa Indirecta Efectiva Empresas associadas: Codibal – Comércio e Distribuição de Bebidas e Alimentação, Lda. (“Codibal”) Funchal Distribuição de bebidas (a) 13,00% 41,64% 54,64% Madibel – Indústria de Alimentos e Bebidas, S.A. (“Madibel”) Funchal Indústria alimentar Sumolis 20,14% - 20,14% Medialda – Mediadora de Seguros, Lda. (“Medialda”) Carnaxide Mediação de seguros Sumolis 40,00% - 40,00% Opticalis – Equipamentos e Sistemas Informáticos, S.A. (“Opticalis”) Carnaxide Sistemas de informação Sumolis 100,00% - 100,00% Sociedade Agrícola de Castro Verde, Lda. (“SACV”) (b) Gouveia Agricultura Sasel 6,90% 60,53% 67,43% Sedurbel – Imobiliária e Empreendimentos Turísticos, Lda. (“Sedurbel”) Carnaxide Construção civil Sumolis 60,00% - 60,00%

Percentagem efectiva de capital detido pela Sumolis

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(a) A percentagem indirecta resulta do efeito conjugado das participações da Cibal na Codibal e da Madibel na Codibal, que ascendem a 36% e 33,33%, respectivamente.

(b) A percentagem indirecta resulta da participação da Sasel na Sociedade Agrícola de Castro Verde, que ascende a 90%.

As empresas associadas foram excluídas da consolidação dado serem imateriais, quer individualmente quer no seu conjunto, para as demonstrações financeiras consolidadas, encontrando-se registadas nas demonstrações financeiras anexas pelo método do da equivalência patrimonial.

3. ALTERAÇÕES OCORRIDAS NO GRUPO

Durante o período findo em 30 de Junho de 2005 não se verificaram alterações no Grupo.

4. ACTIVO INTANGÍVEL

No período findo em 30 de Junho de 2005, o movimento ocorrido no valor do activo intangível, bem como nas respectivas amortizações e perdas de imparidade acumuladas, foi o seguinte:

01-01-05 30-06-05

Activo bruto: Saldo inicialAjustam.

IAS/IFRSSaldo inicialreexpresso

Alteraçãoperímetro Adições

Alienaçõese abates Transfer. Saldo final

Despesas de instalação 3.516.626 (3.516.626) - - - - - - Despesas de investigação e desenvolvimento 1.688.393 (1.688.393) - - - - - - Propriedade industrial 10.530.516 (10.530.516) - - - - - - Goodwill 25.807.152 (518.467) 25.288.685 - - - - 25.288.685 Direitos contratuais - 5.251.517 5.251.517 - 1.053.890 - - 6.305.407 Activos intangíveis em curso 9.650 (9.650) - - - - - -

41.552.337 (11.012.135) 30.540.202 - 1.053.890 - - 31.594.092

01-01-05 30-06-05Amortizações e perdasde imparidade acumuladas Saldo inicial Ajustam. IAS/IFRS

Saldo inicialreexpresso

Alteraçãoperímetro

Amortiz.exercício

Perdasimparidade

Alienaçõese abates Transfer. Saldo final

Despesas de instalação (3.457.932) 3.457.932 - - - - - - -

Despesas de investigação e desenvolvimento (1.539.973) 1.539.973 - - - - - - -

Propriedade industrial (7.887.298) 7.887.298 - - - - - - -

Direitos contratuais - (2.204.383) (2.204.383) - (856.641) - - (6.944) (3.067.968)

(12.885.203) 10.680.820 (2.204.383) - (856.641) - - (6.944) (3.067.968)

Os ajustamentos efectuados na conversão para IAS/IFRS (Nota 12) dizem respeito, essencialmente, ao desreconhecimento de imobilizações incorpóreas relativas a despesas de instalação associadas ao arranque da actividade das várias participadas e empresa-mãe, ao desreconhecimento de despesas de investigação e desenvolvimento, ao desreconhecimento parcial de “Goodwill” e à reclassificação de contratos de exclusividade para activo intangível.

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Em 30 de Junho de 2005 e 31 de Dezembro de 2004, o “Goodwill” tinha a seguinte composição:

30-06-05 31-12-04

Valor bruto Exercício Acumuladas Valor líq. Valor bruto Exercício Acumuladas Valor líq.

Goodwill na compra da Sumol GM Jun-03 20.547.413 - (1.541.056) 19.006.357 20.547.413 (1.027.371) (1.541.056) 19.006.357 Goodwill na compra da Sumol GM Mar-04 6.527.115 - (244.786) 6.282.329 6.527.115 (244.786) (244.786) 6.282.329

27.074.528 - (1.785.842) 25.288.686 27.074.528 (1.272.157) (1.785.842) 25.288.686

Amortizações e perdas de imparidade

Amortizações e perdas de imparidadeData de

aquis.

5. ACTIVO TANGÍVEL

No período findo em 30 de Junho de 2005, o movimento ocorrido no valor do activo tangível, bem como nas respectivas depreciações e perdas de imparidade acumuladas, foi o seguinte:

01-01-05 30-06-05

Activo bruto: Saldo inicialAjustam.

IAS/IFRSSaldo inicialreexpresso

Alteraçãoperímetro Adições

Alienaçõese abates Transfer. Saldo final

Propriedades 7.122.701 11.840.587 18.963.288 - - - 610 18.963.898 Instalações 37.095.359 3.470.955 40.566.314 - 89.450 (411) 391.770 41.047.123 Equipamento básico 56.935.656 - 56.935.656 - 210.542 (37.402) - 57.108.796 Equipamento de transporte 6.021.506 - 6.021.506 - 240.590 (297.848) - 5.964.248 Ferramentas e utensílios 1.150.631 - 1.150.631 - 34.504 (210) - 1.184.925 Equipamento administrativo 6.545.625 - 6.545.625 - 77.639 (141.268) 13.631 6.495.627 Taras e vasilhame 26.326.790 - 26.326.790 - 557.314 - - 26.884.104 Outros equipamentos 18.948.009 - 18.948.009 - 763.125 (13.354) 197.404 19.895.184 Activos tangíveis em curso 1.932.056 - 1.932.056 - 3.160.403 (602.805) 4.489.654

162.078.333 15.311.542 177.389.875 - 5.133.567 (490.493) 610 182.033.559

01-01-05 30-06-05Depreciações e perdasde imparidade acumuladas Saldo inicial

Ajustam.IAS/IFRS

Saldo inicialreexpresso

Alteraçãoperímetro

Deprec.exercício

Perdasimparidade

Alienaçõese abates Transfer. Saldo final

Instalações (22.002.143) (1.395.897) (23.398.040) - (828.587) - 379 19.151 (24.207.097)

Equipamento básico (40.639.067) (51.929) (40.690.996) - (1.423.484) - 35.402 5.140 (42.073.938)

Equipamento de transporte (5.482.925) - (5.482.925) - (140.610) - 269.406 (37.494) (5.391.623)

Ferramentas e utensílios (795.282) (153) (795.435) - (54.487) - 210 (2) (849.714)

Equipamento administrativo (4.876.317) (89) (4.876.406) - (365.203) - 140.537 787 (5.100.285)

Taras e vasilhame (23.072.567) (77.135) (23.149.702) - (422.828) - - 29 (23.572.501)

Outros equipamentos (14.633.107) (33.113) (14.666.220) - (471.746) - 13.354 (8.044) (15.132.656)

(111.501.408) (1.558.316) (113.059.724) - (3.706.945) - 459.288 (20.433) (116.327.814)

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No período findo em 30 de Junho de 2005, o custo de aquisição dos activos tangíveis detidos pelo Grupo no âmbito de contratos de locação financeira ascendia a 1.655.288 euro, sendo o respectivo valor líquido contabilístico, nessa data, de 875.908 euro, conforme quadro abaixo:

30-06-05

Descrição do bem LocatáriaActivobruto

Amortiz.Acumul.

Valorlíquido

Veículos automóveis ligeiros de passageiros e de mercadorias Cereuro 29.362 (20.189) 9.173 Terrenos Cibal 165.465 - 165.465 Equipamento informático Cinalda 1.250.007 (675.709) 574.298 Veículos automóveis ligeiros de passageiros e de mercadorias Cinalda 38.041 (38.041) - Equipamento industrial Sumol GM 172.413 (45.441) 126.972

1.655.288 (779.380) 875.908

O activo tangível em curso apresentava, em 30 de Junho de 2005 e 31 de Dezembro de 2004, a seguinte composição:

30-06-05 31-12-04

Linhas de produção 2.583.831 - Pavilhões de armazenagem 1.724.916 1.518.433 Projecto de água carbonatada 72.087 13.411 Projecto de consolidação 52.500 - Arranjos urbanísticos 43.850 5.195 Projectos diversos 12.470 9.645 Rede de incêncios - 197.404 Remodelação de instalações - 102.956 Redes e telecomunicações - 39.199 Furos artesianos - 32.182 Projecto de controlo de ponto - 13.631

4.489.654 1.932.056

6. DÍVIDAS COMERCIAIS DE LONGO PRAZO A RECEBER

Em 30 de Junho de 2005 e 31 de Dezembro de 2004 esta rubrica inclui, respectivamente, os valores de 833.736 euro e 340.921 euro, correspondentes a valores de caução de vasilhame pagos a fornecedores, os quais são realizáveis no momento da devolução física do referido vasilhame.

7. INVENTÁRIOS

Em 30 de Junho de 2005 e 31 de Dezembro de 2004, esta rubrica tinha a seguinte composição:

30-06-05 31-12-04

Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 6.385.737 3.948.237 Produtos acabados e mercadorias 8.342.066 8.103.716

14.727.803 12.051.953

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8. DÍVIDAS COMERCIAIS DE CURTO PRAZO A RECEBER

Em 30 de Junho de 2005 e 31 de Dezembro de 2004, esta rubrica tinha a seguinte composição:

30-06-05 31-12-04

Clientes 30.436.952 28.231.398 Empresas associadas 159.499 161.175 Outras dívidas de terceiros 7.123.073 3.887.283

37.719.524 32.279.856

A exposição do Grupo ao risco de crédito é atribuível antes de mais às contas a receber da sua actividade operacional. Os valores apresentados no balanço encontram-se líquidos das perdas acumuladas de imparidade para cobranças duvidosas que foram estimadas pelo Grupo, de acordo com a sua experiência e com base na sua avaliação da conjuntura e envolventes económicas. O Conselho de Administração entende que os valores contabilísticos das contas a receber se aproximam do seu justo valor.

9. ACTIVOS POR IMPOSTOS CORRENTES

Em 30 de Junho de 2005 e 31 de Dezembro de 2004, esta rubrica tinha a seguinte composição:

30-06-05 31-12-04

Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) a recuperar 4.235.086 5.466.044 Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) 803.542 1.694.602 Retenção na fonte - Efectuado por terceiros 258.298 - Outros 29 101

5.296.955 7.160.747

10. CAIXA E EQUIVALENTES A CAIXA

Em 30 de Junho de 2005 e 2004, o detalhe de caixa e equivalentes a caixa era o seguinte:

30-06-05 30-06-04

Caixa e equivalentes a caixa:Numerário 81.570 83.077 Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 438.350 609.995 Títulos negociáveis - 3.667

519.920 696.739 Descobertos bancários (15.243.119) (25.923.763)

(14.723.199) (25.227.024)

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11. CAPITAL SOCIAL

Em 30 de Junho de 2005 e 31 de Dezembro de 2004, o capital da Sumolis, integralmente subscrito e realizado, encontrava-se representado por 49.473.445 acções ordinárias, de valor nominal unitário de 1 euro. Nessas datas, a estrutura accionista era a seguinte:

30-06-05 31-12-04

N.º acções % N.º acções %

Refrigor, SGPS, S.A. ("Refrigor"):Directamente 29.265.110 59,15% 29.265.110 59,15%Indirectamente 10.474.255 21,17% 10.477.255 21,18%

39.739.365 80,32% 39.742.365 80,33%Sumolis 1.025.705 2,07% 1.025.705 2,07%Cibal 1.039.020 2,10% 1.039.020 2,10%Cinalda 22.930 0,05% 22.930 0,05%Acções dispersas em bolsa 7.646.425 15,46% 7.643.425 15,45%

49.473.445 100,00% 49.473.445 100,00%

12. MOVIMENTOS OCORRIDOS NAS RUBRICAS DO CAPITAL PRÓPRIO E RECONCILIAÇÕES ENTRE O REFERENCIAL CONTABILÍSTICO NACIONAL E AS NORMAS DO IASB

Os detalhes dos ajustamentos entre o capital próprio consolidado obtido de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal (POC) e o capital próprio consolidado obtido de acordo com as IAS/IFRS, em 31 de Dezembro de 2004 e 1 de Janeiro de 2004 e em 30 de Junho de 2004, são apresentados nos quadros das páginas seguintes. Semelhante detalhe é igualmente disponibilizado para o resultado consolidado do trimestre de 1 de Abril a 30 de Junho de 2004.

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Em 1 de Janeiro de 2004, o detalhe dos ajustamentos entre o capital próprio consolidado obtido de acordo com o POC e o capital próprio consolidado obtido de acordo com as IAS/IFRS, era o seguinte:

2003

Capitalsocial

Acçõespróprias (VN)

Acçõespróprias (DP)

Excedentereavaliação

Reservaslegais

Outrasreservas

Resultadosretidos

Resultadolíquido

TotalGrupo

Interessesminoritários

Capitalproprio total

Saldo em 1 de Janeiro de 2004 (POC) 49.473.445 (2.064.725) (509.749) 7.501.123 1.565.652 18.691.468 (6.814.283) 1.604.201 69.447.133 2.406.548 71.853.681

Ajustamentos para as IAS/IFRS:Desreconhecimento de activos intangíveis - - - - - - (4.766.693) - (4.766.693) - (4.766.693)Anulação de custos diferidos - - - - - - (124.768) - (124.768) - (124.768)Anulação de proveitos diferidos (badwill) - - - - - - 312.000 - 312.000 - 312.000 Revalorização de activos tangíveis - - - 14.151.742 - - - - 14.151.742 - 14.151.742 Homogeneização de políticas contabilísticas - - - - - - (138.106) - (138.106) - (138.106)Impostos diferidos activos resultantes de ajustamentos - - - - - - 1.182.243 - 1.182.243 - 1.182.243 Imputação da reexpressão a interesses minoritários - - - - - - 318.749 - 318.749 (318.749) -

- - - 14.151.742 - - (3.216.575) - 10.935.167 (318.749) 10.616.418

Saldo em 1 de Janeiro de 2004 (IAS/IFRS) 49.473.445 (2.064.725) (509.749) 21.652.865 1.565.652 18.691.468 (10.030.858) 1.604.201 80.382.300 2.087.799 82.470.099

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Em 30 de Junho de 2004, o detalhe dos ajustamentos entre o capital próprio consolidado obtido de acordo com o POC e o capital próprio consolidado obtido de acordo com as IAS/IFRS, era o abaixo apresentado:

2004

Capitalsocial

Acçõespróprias (VN)

Acçõespróprias (DP)

Excedentereavaliação

Reservaslegais

Outrasreservas

Resultadosretidos

Resultadolíquido

TotalGrupo

Interessesminoritários

Capitalproprio total

Saldo em 30 de Junho de 2004 (POC) 49.473.445 (2.087.655) (517.031) 7.514.901 1.565.652 15.347.727 (851.325) 708.575 71.154.289 1.690.120 72.844.409

Ajustamentos para as IAS/IFRS:Desreconhecimento de activos intangíveis - - - - - - (4.766.693) 202.749 (4.563.944) - (4.563.944)Anulação de custos diferidos - - - - - - (124.768) 45.670 (79.098) - (79.098)Anulação de proveitos diferidos (badwill) - - - - - - 312.000 (39.000) 273.000 - 273.000 Revalorização de activos tangíveis - - - 14.152.352 - - - - 14.152.352 - 14.152.352 Aumento de depreciações resultante da revalorização - - - - - - - (118.041) (118.041) - (118.041)Homogeneização de políticas contabilísticas - - - - - - (138.106) (11.539) (149.645) - (149.645)Impostos diferidos activos resultantes de ajustamentos - - - - - - 1.182.243 16.368 1.198.611 - 1.198.611 Imputação da reexpressão a interesses minoritários - - - - - - 124.768 47.115 171.883 (171.883) -

- - - 14.152.352 - - (3.410.556) 143.322 10.885.118 (171.883) 10.713.235

Saldo em 30 de Junho de 2004 (IAS/IFRS) 49.473.445 (2.087.655) (517.031) 21.667.253 1.565.652 15.347.727 (4.261.881) 851.897 82.039.408 1.518.237 83.557.645

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Em 31 de Dezembro de 2004, o detalhe dos ajustamentos entre o capital próprio consolidado obtido de acordo com o POC e o capital próprio consolidado obtido de acordo com as IAS/IFRS, era o que se segue:

2004

Capitalsocial

Acçõespróprias (VN)

Acçõespróprias (DP)

Excedentereavaliação

Reservaslegais

Outrasreservas

Resultadosretidos

Resultadolíquido

TotalGrupo

Interessesminoritários

Capitalproprio total

Saldo em 31 de Dezembro de 2004 (POC) 49.473.445 (2.087.655) (517.031) 7.552.138 1.565.652 15.042.432 (471.032) (2.360.675) 68.197.274 2.279.181 70.476.455

Ajustamentos para as IAS/IFRS:Desreconhecimento de activos intangíveis - - - - - - (4.766.693) 1.388.245 (3.378.448) - (3.378.448)Anulação de custos diferidos - - - - - - (124.768) (53.758) (178.526) - (178.526)Anulação de proveitos diferidos (badwill) - - - - - - 312.000 (78.000) 234.000 - 234.000 Revalorização de activos tangíveis - - - 14.151.742 - - - - 14.151.742 - 14.151.742 Aumento de depreciações resultante da revalorização - - - - - - - (236.097) (236.097) - (236.097)Homogeneização de políticas contabilísticas - - - - - - (138.106) (24.312) (162.418) - (162.418)Impostos diferidos activos resultantes de ajustamentos - - - - - - 1.182.243 731.684 1.913.927 - 1.913.927 Imputação da reexpressão a interesses minoritários - - - - - - 837 (138.154) (137.317) 137.317 -

- - - 14.151.742 - - (3.534.487) 1.589.608 12.206.863 137.317 12.344.180

Saldo em 31 de Dezembro de 2004 (IAS/IFRS) 49.473.445 (2.087.655) (517.031) 21.703.880 1.565.652 15.042.432 (4.005.519) (771.067) 80.404.137 2.416.498 82.820.635

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No trimestre de 1 de Abril a 30 de Junho de 2004, o detalhe dos ajustamentos entre o resultado consolidado obtido de acordo com o POC e o resultado consolidado obtido de acordo com as IAS/IFRS, era o constante do quadro abaixo:

2004

Resultadolíquido

Resultado do 2º trimestre de 2004 (POC) 1.504.070

Ajustamentos para as IAS/IFRS:Desreconhecimento de activos intangíveis (235.536)Anulação de custos diferidos 22.835 Anulação de proveitos diferidos (badwill) (19.500)Aumento de depreciações resultante da revalorização (59.017)Homogeneização de políticas contabilísticas (5.461)Impostos diferidos activos resultantes de ajustamentos 105.360 Imputação da reexpressão a interesses minoritários 70.416

(120.903)

Resultado do 2º trimestre de 2004 (IAS/IFRS) 1.383.167

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13. INTERESSES MINORITÁRIOS

Em 30 de Junho de 2005 e 31 de Dezembro de 2004, os interesses minoritários apresentavam a seguinte estrutura:

30-06-05 31-12-04

Detentor Directa Efectiva Directa Efectiva

Cereuro:Grolsh International BV 9,95% 9,95% 9,95% 9,95%

9,95% 9,95% 9,95% 9,95%

Cibal:Refrigor 2,82% 2,82% 2,82% 2,82%Outros 0,25% 0,25% 0,25% 0,25%

3,07% 3,07% 3,07% 3,07%

Sasel:Manuel Jacinto Alves 29,50% 29,50% 29,50% 29,50%Refrigor 1,75% 1,75% 1,75% 1,75%Isabel do Carmo Henriques Alves 1,50% 1,50% 1,50% 1,50%

32,75% 32,75% 32,75% 32,75%

Percentagem de capital detido

14. EMPRÉSTIMOS DE MÉDIO E LONGO PRAZO

Em 30 de Junho de 2005 e 31 de Dezembro de 2004, esta rubrica tinha a seguinte composição:

30-06-05 31-12-04

Sumolis - 5.750.000 Cereuro 4.250.000 4.625.000 Cibal 3.000.000 - Cinalda - - Sasel 147.910 244.441 Sumol GM 7.933.334 8.666.667

15.331.244 19.286.108

No período findo em 31 de Dezembro de 2004, a parcela correspondente à Sumolis tem incluída a emissão de 5.000.000 euro de papel comercial.

No período findo em 30 de Junho de 2005, a Sumolis era garante da Cereuro no montante de 3.000.000 euro a título de um financiamento bancário contraído por esta última. A exigibilidade encontrava-se repartida em curto (um ano) e em médio e longo prazo (três anos), cujos valores ascendiam a 1.000.000 euro e 2.000.000 euro, respectivamente.

Os empréstimos bancários vencem juros a taxas normais de mercado e encontram-se todos denominados em euro.

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15. DÍVIDAS COMERCIAIS DE LONGO PRAZO A PAGAR

Em 30 de Junho de 2005 e 31 de Dezembro de 2004 esta rubrica inclui, respectivamente, os valores de 558.472 euro e 457.751 euro, correspondentes a caução de vasilhame cobrado a clientes, os quais serão realizáveis no momento em que ocorra a devolução física do referido vasilhame.

16. EMPRÉSTIMOS DE CURTO PRAZO

Em 30 de Junho de 2005 e 31 de Dezembro de 2004, esta rubrica tinha a seguinte composição:

30-06-05 31-12-04

Sumolis 8.166.666 4.833.333 Cereuro 1.750.000 1.374.192 Cibal - - Cinalda - - Sasel - 36.288 Sumol GM 3.466.666 1.124.300

13.383.332 7.368.113

No período findo em 30 de Junho de 2005, a parcela correspondente à Sumolis inclui a emissão de 5.000.000 euro de papel comercial. Os empréstimos bancários vencem juros a taxas normais de mercado e encontram-se todos denominados em euro.

17. DÍVIDAS COMERCIAIS DE CURTO PRAZO A PAGAR

Em 30 de Junho de 2005 e 31 de Dezembro de 2004, esta rubrica tinha a seguinte composição:

30-06-05 31-12-04

Fornecedores 16.408.162 12.401.002 Empresas associadas 65.655 70.880 Outras dívidas a terceiros 611.306 639.394

17.085.123 13.111.276

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18. PASSIVOS POR IMPOSTOS CORRENTES

Em 30 de Junho de 2005 e 31 de Dezembro de 2004, esta rubrica tinha a seguinte composição:

30-06-05 31-12-04

Contribuições para a Segurança Social 784.825 425.619 Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (IRC) 772.120 1.577.298 Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares (IRS) – retenções na fonte 334.126 187.128 Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) a pagar 259.222 749.478 Imposto Especial sobre o Consumo (IEC) 170.556 29.086 Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) 53.670 107.434

2.374.519 3.076.043

19. RÉDITOS

Em 30 de Junho de 2005 e 2004, a rubrica “Réditos” apresentava a seguinte composição:

2005 2004

Vendas 68.591.552 77.495.504 Prestações de serviços 8.338.270 8.534.780

76.929.822 86.030.284

20. IMPOSTOS

A Sumolis e as suas empresas participadas encontram-se sujeitas individualmente a tributação em sede de IRC – Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, à taxa normal de 25,00%, que pode ser incrementada em 10% pela aplicação da Derrama, resultando numa taxa de imposto agregada de 27,50%. De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos. Os elementos referentes à Segurança Social podem ser revistos durante um período de dez anos.

Nos termos do artigo 81º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, a Sumolis e as suas empresas participadas encontram-se sujeitas a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas previstas no artigo mencionado.

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21. PARTES RELACIONADAS

Os saldos mais significativos existentes com entidades relacionadas nos períodos findos em 30 de Junho de 2005 e 31 de Dezembro de 2004 eram os seguintes:

Saldos 30-06-05 31-12-04

Clientes Fornec. A receber A pagar Clientes Fornec. A receber A pagar

Sumolis:

Codibal (8.792) 1.811 511 - (8.792) - 194 - Frildo 1.685 - - - 1.685 - - - Gelanel 86.430 13.994 - - 86.430 13.994 98.084 - Madibel 7.898 - 77.022 - 7.898 - 76.968 - Maquinarte - (6.320) 19.572 - - (6.320) 19.572 - Sedurbel - - 101 - - 13.233 101 -

87.221 9.485 97.206 - 87.221 20.907 194.919 -

Cibal:

Codibal 2.154.462 3.112 - - 1.649.367 (20.861) - - Eufiger 810 - - - 810 - - - Madibel - (9.235) - - - (12.963) - - Maquinarte 260 (177.412) - - - 41.574 - -

2.155.532 (183.535) - - 1.650.177 7.750 - -

Cinalda:

Citlanda - - 4.000 - - - 4.000 - Eufiger 5.919 - - - 2.428 - - - Frildo 3.108 - - - 4.337 - 175 - Maquinarte 654 - - - 2.221 - - - Medialda 17.297 - - 108 17.833 - - 108 Sedurbel 19.070 - 5.288 - 10.274 - 5.288 -

46.048 - 9.288 108 37.093 - 9.463 108

Sasel:

Sociedade Agrícola Castro Verde - - 53.870 - - - 53.870 - - - 53.870 - - - 53.870 -

Sumol GM:

Codibal 159.118 - - - 128.638 - - - Eufiger - 25.090 - - - - - - Frildo - 74.243 - - - 4.175 - - Madibel 71.522 (9.463) 284 - 50.540 (11.195) - - Sedurbel - (36.295) - - - 5.238 60 -

230.640 53.575 284 - 179.178 (1.782) 60 -

2.519.441 (120.475) 160.648 108 1.953.669 26.875 258.312 108

C/C Associadas C/C Associadas

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As transacções mais significativas efectuadas com entidades relacionadas durante os períodos findos em 30 de Junho de 2005 e 2004 foram os seguintes:

Transacções 30-06-05 30-06-04

FSE Compras Vendas P. Serv. FSE Compras Vendas P. Serv.

Sumolis:

Codibal 1.286 - - - - - - - Madibel - - - - 4.796 - - -

1.286 - - - 4.796 - - -

Cibal:

Codibal 27.101 408.291 451.881 - 20.114 393.568 364.640 - Madibel - - 48.204 - - - 36.979 - Maquinarte 104.123 - 463 - 718.017 - 236 -

131.224 408.291 500.548 - 738.131 393.568 401.855 -

Cinalda:

Eufiger - - - 5.448 - - - 5.029 Frildo - - - 4.356 - - - 4.024 Maquinarte - - - 2.140 - - - - Medialda - - - 6.900 - - - 6.378 Sedurbel - - - 7.392 - - - 5.932

- - - 26.236 - - - 21.363

Sumol GM:

Codibal - - 29.028 - - - 44.156 - Eufiger 29.305 - - - 28.201 - - - Frildo 140.915 - - - 19.074 - - - Madibel 207.762 174.972 9.314 - 190.159 179.114 8.241 - Maquinarte - - - - 270 - - - Sedurbel 3.303 - - - 4.401 - - -

381.285 174.972 38.342 - 242.105 179.114 52.397 -

513.795 583.263 538.890 26.236 985.032 572.682 454.252 21.363

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22. GARANTIAS PRESTADAS

No período findo em 30 de Junho de 2005 existia um penhor mercantil sobre activos tangíveis da Sasel, no valor de Euro 2.513.941, destinado a garantir um financiamento bancário, exigível a médio e longo prazo. Na mesma data, o valor das garantias emitidas a favor de terceiros tinha a seguinte composição:

Emitente Beneficiário Instituição Financeira 2005

Cereuro Alfândega de Aveiro BPI 299.279 Cereuro Direcção Regional de Contencioso e Controlo Aduaneiro de Lisboa BES 299.279 Cereuro Alfândega de Leixões BNU 24.940

623.498

Cibal Direcção Geral do Tesouro BES 5.056 Cibal Inatel BCP 3.421 Cibal Inatel BES 2.892

11.369

Sasel API BES 157.005 Sasel IAPMEI CGD 48.842 Sasel CENEL CGD 15.399 Sasel Parque Natural da Serra da Estrela BES 4.988

226.234

Sumol GM Governo Civil de Lisboa BES 330.757 Sumol GM Governo Civil de Lisboa BES 157.366 Sumol GM API BES 90.050 Sumol GM Direcção Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo BCP 80.500 Sumol GM Direcção Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo BES 59.475 Sumol GM Direcção Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo BES 26.625 Sumol GM Direcção Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo BCP 23.887 Sumol GM Tribunal do Trabalho de Lisboa BCP 2.499

771.159

Sumolis Brassumo Itaú Europa 238.602 Sumolis Tribunal do Trabalho de Lisboa BES 150.000 Sumolis Câmara Municipal de Oeiras BES 50.163 Sumolis EDP - Pombal BCP 32.427 Sumolis Garantias Alfandegárias BES 24.940 Sumolis Tribunal do Trabalho de Coimbra BCP 20.808 Sumolis EDP - Viseu BCP 16.584 Sumolis Garantias Alfandegárias BES 2.494 Sumolis Tribunal do Trabalho de Coimbra BCP 1.168 Sumolis Alfândega de Leixões BCP 813 Sumolis Petroquímica e Gás de Portugal BCP 426 Sumolis Sociedade Portuguesa de Petroquímica BCP 147 Sumolis Manutenção Militar de Lisboa BCP 100 Sumolis Manutenção Militar do Porto BCP 100

538.772

2.171.032

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23. RELATO POR SEGMENTOS

Nos períodos findos em 30 de Junho de 2005 e 2004 foram identificados os seguintes segmentos de negócio:

> Imobiliário e franchising > Refrigerantes, sumos e néctares > Água > Cerveja > Vendas e distribuição > Serviços partilhados

As transacções intersegmentais, ocorridas nos períodos findos em 30 de Junho de 2005 e 2004, foram anuladas no processo de consolidação.

Dada a imaterialidade dos activos e transacções efectuados pelo Grupo fora do território nacional, não é apresentada informação segmental por mercados geográficos.

A principal informação relativa aos segmentos de negócio existentes em 30 de Junho de 2005 e 31 de Dezembro de 2004 (balanço) e em 30 de Junho de 2005 e 2004 (resultados) é a que se segue:

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Montantes expressos em milhares de Euro

2005 2004 2005 2004 2005 2004 2005 2004 2005 2004 2005 2004 2005 2004 2005 2004

Réditos e outros proveitos: 30-Jun 30-Jun

Vendas e prestações de serviços externos - 48 11.933 13.090 - - 44 32 64.914 72.813 39 47 - - 76.930 86.030

Vendas e prestações de serviços intersegmentais 8.979 15.640 36.446 36.516 3.933 4.400 3.434 3.083 187 242 3.299 2.821 (56.278) (62.702) - -

Outros proveitos externos 15 241 289 9.096 142 14 23 30 288 240 54 58 - (8.488) 811 1.191

Outros proveitos intersegmentais 4.050 6.509 - - - - - - - - - - (4.050) (6.509) - -

Totais 13.044 22.438 48.668 58.702 4.075 4.414 3.501 3.145 65.389 73.295 3.392 2.926 (60.328) (77.699) 77.741 87.221

Resultados: 30-Jun 30-Jun

Operacionais 1.319 454 3.093 6.217 166 989 (1.616) (1.697) (2.955) 244 444 334 (1.440) (2.280) (989) 4.261

Financeiros (2.496) 3.101 (345) (120) 16 (9) (254) (272) (526) (504) (46) (3) 2.278 (4.442) (1.373) (2.249)

Impostos sobre lucros (365) (9) (743) (1.681) (39) (265) (182) 122 (11) (9) (114) (97) 898 638 (556) (1.301)

Líquidos (1.542) 3.546 2.005 4.416 143 715 (2.052) (1.847) (3.492) (269) 284 234 1.736 (6.084) (2.918) 711

Activos: 30-Jun 31-Dez

Tangível e intangível 61.471 61.892 13.815 12.060 5.907 6.161 12.647 12.503 7.571 7.383 1.612 1.736 (8.791) (9.069) 94.232 92.666

Investimentos financeiros 40.951 45.499 - - 48 27 - - 671 671 30 30 (41.393) (45.948) 307 279

Inventários 106 106 9.683 5.790 307 362 301 580 9.761 9.130 - - (5.430) (3.916) 14.728 12.052

Outros 10.732 10.287 36.667 28.133 4.627 3.732 3.682 2.477 45.952 47.464 1.957 2.111 (54.488) (47.714) 49.129 46.490

Totais 113.260 117.784 60.165 45.983 10.889 10.282 16.630 15.560 63.955 64.648 3.599 3.877 (110.102) (106.647) 158.396 151.487

30-Jun 31-Dez

Passivos 21.886 24.962 46.860 32.307 4.485 3.943 12.743 9.637 47.185 44.386 1.771 2.284 (56.484) (48.853) 78.446 68.666

Outras informações: 30-Jun 31-Dez

Dispêndio de capital fixo 500 51.283 3.001 7.301 133 804 801 1.674 1.532 3.878 250 1.784 (30) (45.638) 6.187 21.086

30-Jun 30-Jun

Depreciações 687 809 1.223 1.192 388 379 654 603 1.318 986 367 188 (74) (38) 4.563 4.119

Outros gastos não desembolsados 4.511 1.321 - - - - - - - - - - (4.511) (459) - 862

Eliminações TotalImobiliário

e franchisingRefrigerantes,

sumos e néctares Água CervejaVendas

e distribuiçãoServiços

partilhados

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24. RESULTADOS POR ACÇÃO

Os resultados por acção, básicos e diluídos, foram calculados dividindo o resultado líquido consolidado com os interesses minoritários pelo número médio de acções em circulação durante os períodos findos em 30 de Junho de 2005 e 2004.

25. ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO

Após o encerramento do presente período de relato, o Grupo alienou a sua participação financeira na sua participada brasileira BrasSumo. O resultado desta operação conjugado com a manutenção da relação de franquia não se encontra quantificado, pelo que não se encontra ainda expresso nas presentes demonstrações financeiras.

26. TRABALHADORES AO SERVIÇO

Durante os períodos findos em 30 de Junho de 2005 e 2004, o número médio de trabalhadores ao serviço das empresas incluídas na consolidação era o constante do quadro abaixo:

2005 2004

Sumolis 14 11 Cereuro 42 44 Cibal 618 595 Cinalda 87 109 Sasel 58 62 Sumol GM 370 392

1.189 1.213

27. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As demonstrações financeiras consolidadas foram aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão em 15 de Setembro de 2005.

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