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RELATÓRIO SOBRE A ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO 2018

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RELATÓRIO SOBRE A ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO | 2018

SUMÁRIO EXECUTIVO 5

A ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO 9

Montantes sob gestão 10

Quotas de Mercado 12

Tipo, Origem e Valor dos Investimentos 15

Setores de Atividade e Fases do Investimento do Capital de Risco 18

Investimento Líquido e Rotação das Carteiras 22

Detenção de Capital Social nas Empresas Participadas 25

Estratégias de Desinvestimento 27

ANEXOS 29

ÍNDICE

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GRÁFICO 1 Valor sob gestão (final de ano) 10GRÁFICO 2 Ativos sob gestão (final de 2018) 13GRÁFICO 3 Ativos sob gestão das SCR via FCR (final de 2018) 13GRÁFICO 4 Valor das participações (final de 2018) 16GRÁFICO 5 Valor investido por SCR (esq) e FCR (dir), 19 por setor de atividade (final de 2018)

GRÁFICO 6 Investimentos do capital de risco, por setor de atividade 19GRÁFICO 7 Valor investido, por fase de entrada do capital de risco 21 nas empresas (final de 2018)

GRÁFICO 8 Investimento, por fase de entrada do capital de risco 21 nas empresas GRÁFICO 9 Investimento líquido em “participações sociais”, 23 transações e rotação das carteiras GRÁFICO 10 Investimento líquido em “participações sociais”, 23 por fase de investimento GRÁFICO 11 Participação no capital social das empresas, 25 em % do número de participações (esq) e em % do valor das participações (dir) (final de 2018)

GRÁFICO 12 Período de detenção das participações sociais 26 (% em número e em valor das participações – final de 2018)

GRÁFICO 13 Valias obtidas no desinvestimento, considerando o valor 28 em carteira (esq) e o valor de aquisição (dir) (2018)

LISTA DE GRÁFICOS

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QUADRO 1 FCR e SCR em atividade (31/12/2018) – Valor sob gestão 30QUADRO 2 FCR e SCR em atividade (31/12/2018) – Valor sob gestão 30QUADRO 3 Valor do investimento em capital de risco 31QUADRO 4 Ativos sob gestão e valor global dos FCR (31/12/2018) 31QUADRO 5 Quota de mercado (ativos sob gestão) 32 e dimensão média dos FCR (31/12/2018)

QUADRO 6 Valor das participações na atividade de capital de risco (31/12/2018) 34QUADRO 7 Ativos sob gestão por tipo de investimento (31/12/2018) 34QUADRO 8 Número de investimentos em capital de risco 35 segundo a tipologia de instrumento (31/12/2018)

QUADRO 9 Setores de atividade das empresas participadas (31/12/2018) 37QUADRO 10 Valor investido por fases de entrada do capital de risco 38 nas empresas (31/12/2018)

QUADRO 11 Valor do investimento realizado pelas SCR e pelos FCR em 2018 39QUADRO 12 Transações e rotação das carteiras em 2018 40QUADRO 13 Valor das transações por fase de investimento (Ano de 2018) 40QUADRO 14 Percentagem do capital social detido nas empresas participadas 41 (31/12/2018)

QUADRO 15 Período de detenção das participações em capital social 41 (31/12/2018)

QUADRO 16 Estratégia de desinvestimento do capital de risco (Ano de 2018) 42QUADRO 17 Desinvestimentos do capital de risco por fase de investimento 42 face ao preço de aquisição (Ano de 2018)

LISTA DE QUADROS EM ANEXO

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SUMÁRIO EXECUTIVO

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1 Este relatório tem

por base a informação

reportada à CMVM ao

abrigo da Instrução n.º

7/2016 e enviada até

20-08-2019.

s ativos sob gestão do setor do capital de risco em Portugal mantiveram a tendên-cia de crescimento verificada em anos anteriores, tendo no final do ano aumenta-do para € 4,8 mil milhões. Esta evolução ficou a dever-se essencialmente ao au-mento do número de fundos (de 95 para 117), uma vez que o valor investido pelas Sociedades de Capital de Risco (SCR) decresceu. O valor direcionado para outros ativos afetos ao investimento em capital de risco (posições sobre derivados e ou-tros ativos) e para em participações sociais, aumentou, sobretudo em empresas residentes. Por sua vez, o valor dos outros investimentos (prestações suplemen-tares, prestações acessórias, suprimentos, obrigações e outros títulos de dívida e empréstimos) e de depósitos e outros meios líquidos afetos ao capital de risco diminuiu.

As SCR dirigiram os seus investimentos essencialmente para empresas financeiras e de seguros e para o setor da construção, enquanto o valor investi-do pelos Fundos de Capital de Risco (FCR) foi canalizado sobretudo para as ativi-dades imobiliárias, a indústria transformadora e as atividades de informação e de comunicação. Face ao ano transato, o investimento em sociedades gestoras de participações sociais em empresas não financeiras registou o decréscimo mais significativo, enquanto o maior investimento foi observado nas atividades de in-formação e de comunicação, e nas atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares.

SUMÁRIO EXECUTIVO¹

O

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RELATÓRIO SOBRE A ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO | 2018

rotação anual das carteiras de investimento resultantes de operações realizadas aumentou, o que ocorreu em simultâneo com a diminuição do investimento líquido (para valores negativos, que se fixaram em € 163,7 milhões) e o aumento do valor das transações (para € 354,2 milhões).

As fases de turnaround, expansão e management buy-out concentraram maior va-lor investido, o que evidencia o já diminuto peso do venture capital relativamente ao investimento em private equity.

Quando avaliadas com base no valor de aquisição, apenas uma em cada seis ope-rações produziu mais-valias e cerca de 25,3% registaram menos-valias. Os FCR re-gistaram mais-valias superiores às menos valias, sobretudo na alienação de inves-timentos em empresas em fase de expansão, enquanto as SCR registaram menos valias superiores às mais-valias, concentradas maioritariamente em empresas na fase de turnaround. l

ASUMÁRIO EXECUTIVO

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RELATÓRIO SOBRE A ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO | 2018

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A ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO

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A ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO

MONTANTES SOB GESTÃO

valor sob gestão2 do setor de capital de risco nacional aumentou 2,1% em 2018, e atingiu € 4,6 mil milhões no final do ano (o que corresponde a 2,3% do PIB a preços correntes). Os FCR apresentam um crescimento de € 103,8 milhões no ano, enquanto o valor sob gestão das SCR diminuiu € 7,9 milhões.

2 Valor sob gestão: é obtido pela soma das rubricas de participações sociais, outros financiamentos (prestações suplementares,

prestações acessórias, suprimentos, obrigações e outros títulos de dívida, empréstimos e unidades de participação de FCR),

liquidez (considera os depósitos bancários, as unidades de participação de fundos de tesouraria, os bilhetes do Tesouro e o papel

comercial), posições sobre derivados (opções) e outros ativos, a que são subtraídos o endividamento e os outros passivos, ou seja,

corresponde à soma das rubricas 1, 2, 3, 51, 52 e 53 do Anexo VI da Instrução nº 7/2016 da CMVM. Este conceito é semelhante ao

conceito de VLGF dos fundos.

GRÁFICO 1 – Valor sob gestão (final de ano)

Fonte: CMVM

O

2013 2014 2015 2016 2017 2018

Fundos de Capital de Risco Sociedades de Capital de RiscoValor sob gestão

-3,7%

+2,4%

+2,1%

0

1 000

2 000

3 000

4 000

5 000

€ Mi

lhões

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RELATÓRIO SOBRE A ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO | 2018A ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO

o que diz respeito aos ativos sob gestão,3 os operadores nacionais de capital de risco detinham no final de 2018 € 4,8 mil milhões (mais € 42,9 milhões que no fi-nal do ano anterior). À semelhança do verificado no valor sob gestão, o incremen-to dos ativos sob gestão foi gerado pelos FCR (com um crescimento de € 48,5 mi-lhões), pois nas SCR esse valor caiu 2,3%.4 No entanto, o valor do investimento, isto é, apenas a soma das rubricas de participações sociais e outros financiamentos, diminuiu 2,9% em 2018, para € 3,4 mil milhões, em resultado do decréscimo de € 103,0 milhões5 observado nos FCR (por oposição ao crescimento de 0,3% registado no investimento das SCR).6

l

3 Ativos sob gestão: são calculados através da soma das rubricas de participações sociais, outros financiamentos, liquidez,

posições sobre derivados (opções) e outros ativos. Ou seja, corresponde à soma das rubricas 1, 2, 3, 51, 52 e 53 do Anexo VI da

Instrução nº 7/2016 da CMVM.4

Ver detalhe “Quadro 7 – Ativos sob gestão por tipo de investimento”, em anexo.5

Ver detalhe “Quadro 3 – Valor do investimento em capital de risco”, em anexo.6

Na Europa, o investimento em venture capital cresceu 13% em 2018, para € 8,2 biliões, acompanhado por um aumento de 12% no

número de empresas participadas (fonte: Invest Europe).

N

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NQUOTAS DE MERCADO

o final do ano, 48 sociedades (Sociedades de Capital de Risco e Sociedades Gestoras de Fundos de Capital de Risco)7 e 117 FCR operavam no setor de capital de risco português. Os FCR detinham € 4,6 mil milhões sob gestão, que represen-tavam 95,1% do total dos ativos sob gestão, enquanto as SCR detinham € 237,5 mi-lhões de ativos sob gestão.

Os operadores que atuavam exclusivamente através de FCR geriam no seu conjun-to 18 fundos com € 344,3 milhões de ativos sob gestão, ao passo que os ativos ge-ridos diretamente por SCR eram de € 41,9 milhões. A maioria das SCR realizaram os seus investimentos atuando simultaneamente de forma direta e através de FCR (€ 195,6 milhões).

Os ativos sob gestão alocados pelos FCR concentram-se na participação no capi-tal de 554 empresas e no caso das SCR o investimento estava distribuído pela par-ticipação no capital de 77 empresas. Contudo, o total de empresas participadas pelo capital de risco era de 612, uma vez que podem existir empresas participadas simultaneamente via fundos e via investimento direto das SCR.

7 As Sociedades

Gestoras de Fundos de

Investimento Mobiliário

não são consideradas

nesta contagem, uma

vez que não atuam

diretamente no capital

das empresas. As

referidas sociedades

atuam exclusivamente

via FCR.

A ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO

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RELATÓRIO SOBRE A ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO | 2018

GRÁFICO 2 – Ativos sob gestão (final de ano)

Fonte: CMVM

GRÁFICO 3 – Ativos sob gestão das SCR via FCR (final de ano)

Fonte: CMVM

A ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO

Sociedades de Capital de Risco

4,9%237 M €

Fundos de Capital de Risco

95,1%4 586 M €

Nº de fundosAtivos

sob gestão comfundos constituídos

Investimentoexclusivo via

fundos constituídos

0

500

1 000

1 500

2 000

2 500

3 000

3 500

4 000

4 500

€ Mi

lhões

18

99

Ativos sob gestão

ECS - SCR, SA27,3%

Oxy Capital -- SCR, SA27,0%

Outros21,2%

Armilar VenturePartners - SCR, SA

6,3%

Explorer Investments - SCR, SA

7,6%

Caixa Capital - SCR, SA10,6%

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RELATÓRIO SOBRE A ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO | 2018

s ativos sob gestão de FCR encontravam-se concentrados essencialmente em cinco operadores. Por sua vez, no final de 2018, o montante médio de ativos sob gestão por fundo situou-se em € 39,2 milhões, menos € 8,6 milhões que no ano transato, com 25 FCR a apresentarem ativos com um valor superior à média do se-tor. Os nove FCR com ativos sob gestão superiores a € 100 milhões concentravam cerca de 58,9% do total nacional, estando a sua gestão a cargo de seis operado-res,8 ao passo que os fundos com ativos sob gestão inferiores a € 20 milhões repre-sentavam 18,8% do VLGF do setor.

A concentração no setor do capital de risco permanece moderada, com um índice HHI9 de 1 407 pontos, embora se assista a um grau de concentração superior quan-do analisadas as quotas de mercado apenas dos FCR.

Os FCR registaram um total de 1 259 participantes detentores de unidades de participação, mais 463 que no ano anterior, o que está associado ao aumento de 22 fundos. Como tal, o valor médio por participante caiu relativamente a 2017, para € 3,5 milhões. A maioria dos participantes eram residentes (82,5%), entre as quais se destacam as pessoas coletivas. Por sua vez, o peso das pessoas singulares no total de participantes aumentou para 30,0% em 2018. l

O

8 Ver detalhe “Quadro 4 – Ativos sob gestão e valor global dos FCR”, em anexo.

9 O índice HHI (Herfindahl-Hirschman Index) é dado por HHI= (em que Si corresponde à quota de mercado de cada entidade). Este

índice varia entre um mínimo próximo de zero e um máximo de 10 000. Em geral, aceita-se que um valor inferior a 1 000 representa

um mercado não concentrado, entre 1 000 e 1 800 um mercado moderadamente concentrado e um valor superior a 1 800 um

mercado fortemente concentrado.

A ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO

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RELATÓRIO SOBRE A ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO | 2018

TIPO, ORIGEM E VALOR DOS INVESTIMENTOS

capital de risco nacional detinha 1 647 operações de investimento no final do ano (+1,7% face ao ano anterior), distribuídas por 612 empresas.10 A maioria dessas ope-rações dizem respeito a “outros investimentos” (49,7%) e em menor grau a opera-ções sobre “participações sociais” (45,9%).11

O valor do investimento em “participações sociais” em empresas residentes au-mentou 7,1% no ano, e nas empresas não residentes 2,6%.12 Este padrão ocorreu especialmente nos FCR.13

Os ”outros investimentos” correspondiam, no final do ano, a € 2,3 mil milhões (ou seja, 47,6% dos ativos sob gestão).14 Este valor era inferior ao do final do ano ante-rior, mas apenas para as empresas residentes. Com efeito, o valor dos “outros in-vestimentos” em empresas não residentes aumentou de modo relevante, embora continue a ser residual. Dentro dos “outros investimentos”, a rubrica “prestações acessórias” continuou a deter maior peso (€ 866,5 milhões, 37,8%), seguida dos “suprimentos” (€ 729,8 milhões, 31,8%).

O valor e o peso da rubrica “outros ativos afetos ao investimento em capital de ris-co” aumentaram no ano, enquanto os “depósitos e outros meios líquidos afetos ao capital de risco” diminuíram cerca € 17,7 milhões face a 2017.15

10 O número de empresas é menor do que o número das respetivas participações uma vez que o investimento realizado numa

empresa poderá resultar de diferentes fontes (SCR e/ou FCR). As participações ocorridas em momentos diferentes do tempo e

pela mesma sociedade foram consideradas como uma única participação. 11

Ver detalhe “Quadro 8 – Número de investimentos em capital de risco segundo a tipologia de instrumento”, em anexo.12

No final de 2018 o valor das participações em capital social representava, respetivamente, 29,4% e 21,0% dos investimentos e

dos ativos sob gestão. 13

Ver detalhe “Quadro 7 – Ativos sob gestão por tipo de investimento”, em anexo.14

Ver detalhe “Quadro 7 – Ativos sob gestão por tipo de investimento”, em anexo15

Ver detalhe “Quadro 7 – Ativos sob gestão por tipo de Investimento”, em anexo.

OA ATIVIDADE DE

CAPITAL DE RISCO

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RELATÓRIO SOBRE A ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO | 2018

o final de 2018 existia apenas uma participação com valor superior a € 100 milhões16, enquanto 66,3% das participações detinham um valor inferior a € 500 000 (corres-pondendo a 3,7% do valor total das participações). As oito maiores participações representavam 34,0% do ativo sob gestão do capital de risco registado em Portugal (em 2017, as nove maiores participações representavam 31,5% do total sob ges-tão), enquanto as 46 participações com valor superior a € 5,0 milhões correspon-diam a 61,3% do valor das participações. Por sua vez, as sociedades por quotas ob-servam um valor médio por participação inferior ao das sociedades anónimas e ao das unidades de participação de FCR. l

A ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO

GRÁFICO 4 – Valor das participações (final de 2018)

Fonte: CMVM

16 Ver detalhe

“Quadro 6 – Valor das

participações na

atividade de capital de

risco”, em anexo.

N

Participações Sociais (ações não cotadas)

Valor Medianoda Participação

Valor Médioda Participação

Valor Total

0 20% 40% 60% 80% 100%

Participações Sociais (ações cotadas)

Participações Sociais (quotas) UP FCR

971 M€

1,4 M€

1,4 M€ 0,6 M€

1 ,8 M€

130 M€

1,5 M€

0,1 M€

9,5 M€ 31 M€

0,4 M€

0,001 M€

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RELATÓRIO SOBRE A ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO | 2018

SETORES DE ATIVIDADE E FASESDO INVESTIMENTO DO CAPITAL DE RISCO

principal destino do investimento do capital de risco tem sido as sociedades gesto-ras de participação social em empresas não financeiras. Contudo, em geral estas empresas são utilizadas como veículo para realizar investimentos noutras empre-sas, não sendo identificada a direção final desse investimento. Excluindo as socie-dades gestoras de participação social em empresas não financeiras, as atividades imobiliárias e a indústria transformadora captaram a maioria do investimento em capital de risco. Os quatro principais setores de atividade em que o capital de ris-co detinha as suas aplicações representaram 59,4% da carteira de investimentos.

A maioria do valor investido pelas SCR foi dirigido a empresas das atividades financeiras e de seguros, a que se seguiram os investimentos em empresas de construção, enquanto no caso dos FCR foi direcionado (não incluindo as socieda-des gestoras de participação social em empresas não financeiras) para empresas ligadas às atividades imobiliárias (€ 373,1 milhões), sobretudo direcionadas para o turismo, à indústria transformadora (€ 327,5 milhões) e às atividades de informa-ção e de comunicação (€ 303,3 milhões).17

A nível europeu, os setores de computação e consumíveis eletrónicos captaram 47,0% do volume de investimento em venture capital em 2018 e os sectores da bio-tecnologia e ligados à área da saúde 28,0% do investimento.18

Os setores das atividades imobiliárias, das atividades financeiras e de seguros e das atividades informação e comunicação concentravam, no final de 2018 cerca de 57,5% do investimento dos operadores de capital de risco, sendo também os sectores de atividade geradores de maior valor acrescentado per capita19 em 2018.

O

17 Ver detalhe “Quadro 9

– Setores de atividade

das empresas

participadas”, em

anexo.18

Fonte: Invest

Europe.19

Fonte: Instituto

Nacional de

Estatística, dados

relativos a 2018

(cálculos CMVM).

A ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO

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RELATÓRIO SOBRE A ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO | 2018

GRÁFICO 5 – Valor investido por SCR (esq) e FCR (dir), por setor de atividade (final de 2018)

Fonte: CMVM

GRÁFICO 6 – Investimentos do capital de risco, por setor de atividade

0%

20%

40%

80%

60%

100%

Dez 13 Jun 14 Dez 14 Jun 15 Dez 15 Jun 16 Dez 16 Jun 17 Dez 17 Jun 18 Dez 18

Alojamento, restauração e similares

Indústria transformadora

Atividades imobiliárias

SGPS- não financeiras

Outros

Atividades de informação e comunicação

Atividades de consultoria, científica, técnicas e similares

Atividades financeiras e de seguros

Fonte: CMVM

A ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO

Atividades imobiliárias11,2%

SGPS - - não financeiras31,1% Indústria

transformadora9,7%

Atividadesde informação

e de comunicação9,0%

Alojamento,restauração

e similares 8,2%

Atividadesde consultadoria,

cientifica, técnicase similares

8,1%Atividades financeirase de seguros5,1%

Outros17,5%

Atividades financeirase de seguros81,1%

Construção 5,1%

Indústriatransformadora 3,9%

Atividades de informaçãoe de comunicação 3,5%

Outros 4,0%

Atividades deconsultoria, científicas,técnicas e similares2,4%

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RELATÓRIO SOBRE A ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO | 2018

o que diz respeito às fases de entrada do capital de risco nas empresas, o private equity (investimento em empresas que já estão consolidadas e possuem uma ati-vidade económica mais expressiva) mantem a sua preponderância face ao venture capital (investimento em empresas a estabelecer ou já estabelecidas, de pequena dimensão, mas com potencial de crescimento), apresentando no final de 2018 um peso 82,5% do total investido.20 Isto justifica-se sobretudo pela dimensão distin-ta dos investimentos nas duas fases. No que diz respeito ao número de participa-ções, o peso entre as duas fases encontra-se mais equilibrado, mas os montantes investidos em private equity são muito superiores.

Ao nível do private equity, o papel desenvolvido pelas empresas que pretendem reorientar a sua estratégia (turnaround) diminuiu para 33,5% (€ 1,2 mil milhões) do valor investido pelo capital de risco no final de 2018, enquanto o apoio às empre-sas caraterizadas como estando em "expansão" aumentou para € 770,0 milhões de valor investido. Os casos em que o capital de risco apoia a gestão na aquisição do capital da empresa (management buy-out), bem como os casos em que uma equi-pa exterior de gestão (management buy-in) adquire o capital de uma empresa apre-sentaram um crescimento do valor investido no final do ano, embora menor no úl-timo caso.

Em termos de venture capital, o peso dos investimentos na fase de start-up (empre-sas com um histórico operacional limitado, geralmente recém-criadas, em fase de desenvolvimento e captação de clientes), correspondia a 8,4% do valor total investido (€ 287,7 milhões ) no final do ano nas diferentes fases de investimento, enquanto o peso dos investimentos em early stage e em seed capital se manteve abaixo dos 5,0%. l

20 Ver detalhe “Quadro

10 – Valor investido

por fases de entrada

do capital de risco nas

empresas”, em anexo.

NA ATIVIDADE DE

CAPITAL DE RISCO

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RELATÓRIO SOBRE A ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO | 2018

GRÁFICO 7 – Valor investido, por fase de entrada do capital de risco nas empresas (final de 2018)

Fonte: CMVM

GRÁFICO 8 – Investimento, por fase de entrada do capital de risco nas empresas

Fonte: CMVM

A ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO

Turnaround33,5%

Start-up8,4%

Expansão 22,4%Management buy-out 17,9%

Capital de substituição5,8%

Seed capital 4,6%Outros 7,4%

0%

20%

40%

80%

60%

100%

Dez 13 Jun 14 Dez 14 Jun 15 Dez 15 Jun 16 Dez 16 Jun 17 Dez 17 Jun 18 Dez 18

Turnaround

Expansão

Outros

Start-up

Early-stage

Seed capital

Management buy-in

Management buy-out

Capital de substituição Refinanciamento da dívida bancária

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22

RELATÓRIO SOBRE A ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO | 2018

INVESTIMENTO LÍQUIDOE ROTAÇÃO DAS CARTEIRAS

evolução dos fluxos de capital é analisada através do investimento realizado em cada período e da rotação das carteiras. O investimento líquido resulta da diferen-ça entre as aquisições e as alienações de ações, quotas e unidades de participa-ção de FCR, efetuadas durante 2018. Por sua vez, a rotação das carteiras, calcula-da através do quociente entre a soma das operações de aquisição e de alienação efetuadas em sociedades anónimas, sociedades por quotas e em unidades de par-ticipação de FCR ao longo do ano e o ativo sob gestão no período precedente, au-mentou para 7,4%.21

Em 2018, o investimento líquido do capital de risco foi negativo, em cerca de € 163,7 milhões, o que compara com um desinvestimento líquido de € 67,2 milhões em 2017. O investimento líquido foi positivo no caso das SCR (€ 2,0 milhões) e nega-tivo para os FCR (€ 165,7 milhões).

As aquisições e alienações continuaram a estar concentradas num reduzido número de operações, continuando igualmente a existir um elevado número de operações de baixo valor. O capital de risco efetuou durante o ano 226 aquisições (que totalizaram € 95,3 milhões) e 174 operações de alienação (que ascenderam a € 259,0 milhões).22

A análise das transações realizadas nas diversas fases de desenvolvimento das empresas, permite concluir que o desinvestimento se concentrou sobretudo no segmento expansão (€ 120,9 milhões), seguido dos segmentos de early-stage e start-up (€ 30,1 e € 19,4 milhões, respetivamente). Por sua vez, o investimento lí-quido em seed capital atingiu € 9,2 milhões.23

No que diz respeito à nacionalidade das contrapartes, verifica-se que as transações foram efetuadas essencialmente com contrapartes residentes em Portugal (80,0% das operações) e em menor grau por residentes nos EUA e no Luxemburgo. l

21 Ver detalhe

no “Quadro 12 –

Transações e rotação

das carteiras”, em

anexo.22

Ver detalhe no

“Quadro 11 – Valor do

investimento realizado

pelas SCR e pelos

FCR”, em anexo.23

Ver detalhe no

“Quadro 13 – Valor das

transações por fase

de investimento”, em

anexo.

A

A ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO

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23

RELATÓRIO SOBRE A ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO | 2018

GRÁFICO 9 – Investimento líquido em “participações sociais”,transações e rotação das carteiras

Fonte: CMVM

GRÁFICO 10 – Investimento líquido em “participações sociais”, por fase de investimento

Fonte: CMVM

A ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO

Participações Líquidas Valor das Transacções Rotação das Carteiras (Ativo sob gestão)

2013 2014 2015 2016 2017 2018

-200

-100

0

100

200

300

400

Parti

cipaç

ões L

íquid

as (€

Milh

ões)

Rota

ção d

as C

arte

iras (

%)

-4%

-2%

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

2013 2014 2015 2016 2017 2018

Seed capital

Start-up

Early-stage

Expansão

Turnaround

Refinanciamento da dívida bancária

Management buy-out

Management buy-in

Capital de substituição Outros

0

200

150

50

100

-200

-50

-150

-100

250

€ Mi

lhões

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24

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25

RELATÓRIO SOBRE A ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO | 2018

DETENÇÃO DE CAPITAL SOCIALNAS EMPRESAS PARTICIPADAS

intervenção do capital de risco nas empresas participadas pode desempenhar um papel financiador, de aconselhamento técnico e de envolvimento na gestão (abor-dagem designada habitualmente por ‘hands-on’), ou pode limitar-se à alocação, pe-los operadores, de fundos às empresas (‘hands-off’).

No final do ano, verifica-se que o domínio acionista do capital de risco nas empre-sas participadas ocorre em 24,7% das participações em capital social (percenta-gem superior à verificada no final do ano anterior). Apesar do controlo maioritário estar geralmente associado à abordagem hands-on, existem investimentos mino-ritários em empresas pequenas que conduziram à nomeação de administradores e à intervenção na gestão.

No que diz respeito à distribuição da percentagem de capital detido por número de participações e valor investido, observa-se uma concentração do valor investi-do em participações representativas de menor proporção de capital. As 526 par-ticipações24 com uma percentagem inferior a 30,0% do capital detido representa-vam 64,9% (€ 740,2 milhões) do investimento do capital de risco, enquanto as 141 participações superiores a 80,0% do capital, diziam respeito a 17,1% do valor total das participações (€ 194,6 milhões).

GRÁFICO 11 – Participação no capital social das empresas, em % do númerode participações (esq) e em % do valor das participações (dir) – Final de 2018

Fonte: CMVM

24 Ver detalhe

no “Quadro 14 –

Percentagem do

capital social detido

nas empresas

participadas”, em

anexo.

A

A ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO

[20%-50%[do capital social24,3%

[0%-20%]do capital social51,0%

[50%-100%]do capital social24,7%

[50%-100%]do capital social23,0%

[0%-20%]do capital social

50,6%

[20%-50%[do capital social

26,4%

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26

RELATÓRIO SOBRE A ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO | 2018

maturidade das posições dos operadores de capital de risco aumentou. Com efei-to, a detenção de participações por um prazo até quatro anos diminuiu para 49,5% dos casos25 (56,1% em 2017), com o valor destas participações a cair em termos percentuais de 39,1% em 2017 para 28,5% em 2018; e detenção de participações por um prazo superior a oito anos aumentou para 17,5% dos casos, representando 28,1% do valor investido. l

GRÁFICO 12 – Período de detenção das participações sociais (% em número e em valor das participações – final de 2018)

Fonte: CMVM

25 Ver detalhe no

“Quadro 15 – Período

de detenção das

participações em

capital social”, em

anexo.

AA ATIVIDADE DE

CAPITAL DE RISCO

% Participação % Valor

[0-2[ [2-4[ [4-6[ [6-8[ [8-10[ >=10

22,4 10,8 27,1 17,7 21,4 26,6 11,7 16,8 7,9 5,5 9,6 22,6

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27

RELATÓRIO SOBRE A ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO | 2018

ESTRATÉGIAS DE DESINVESTIMENTO

m 2018 foram concretizadas 454 operações de desinvestimento, resultantes das alienações ocorridas em 167 empresas26 e levadas a cabo por 26 sociedades. Estas alienações resultaram no desinvestimento de cerca de € 509,9 milhões,27 com a maioria destas operações (193, no montante global de € 345,6 milhões) a corres-ponderem a vendas a terceiros.28 A recompra (pela equipa de gestão ou acionistas) ocorreu em 11,7% das operações de desinvestimento e a € 14,6 milhões, enquanto os write-offs resultaram em 5,9% do número de operações de desinvestimento e a apenas 0,7% do montante total desinvestido (€ 3,5 milhões).

No conjunto dessas 454 operações de desinvestimento contabilizam-se 132 que correspondem a desinvestimentos em participações sociais; as restantes 322 di-zem respeito a alienações em rubricas de outros investimentos (prestações suple-mentares, prestações acessórias, suprimentos, obrigações e outros títulos de dí-vida e empréstimos).

Em média, o período de detenção destes investimentos foi de aproximadamente cinco anos, sendo a média superior na estratégia de saída “venda a SCR” (com qua-se 7 anos) e inferior na “venda a FCR” (menos de três anos). A maioria dos desinves-timentos ocorreram através de venda a terceiros, e concentraram-se sobretudo em empresas na fase de expansão.

As 132 participações sociais alienadas foram detidas por um período médio de cin-co anos, e na sua maioria foram vendidas a terceiros. Trinta vendas de participa-ções apresentaram um preço superior a € 1 milhão e 13 destas um valor superior a € 2,5 milhões (os valores mínimos em termos de free float para a realização de um private placement no Euronext Access+ e no Euronext Growth, respetivamente). Nestas 13 participações vendidas por valor superior a € 2,5 milhões, a percenta-gem média de capital social transacionada pelos operadores de capital de risco foi de 30,0% do capital da empresa participada (mínimo de 2,8% e máximo de 100%). Estas 13 vendas correspondiam a participações no capital social de 9 empresas di-ferentes (uma vez que para a mesma empresa podem ocorrer várias transações) e foram vendidas a 10 contrapartes (tendo num caso correspondido a uma recompra pela equipa de gestão ou pelos acionistas), na sua maioria empresas portuguesas.

26 Considera rubricas

1 e 2 do Anexo VI da

Instrução da CMVM n.º

7/2016.27

Ver detalhe “Quadro

16 – Estratégia de

desinvestimento do

capital de risco”, em

anexo.28

Existe um

elevado número de

operações que não

são identificadas

pelas sociedades

quanto à estratégia de

desinvestimento.

EA ATIVIDADE DE

CAPITAL DE RISCO

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28

RELATÓRIO SOBRE A ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO | 2018

erca de 34,1% das operações de desinvestimento (calculadas face ao valor em carteira) em capital de risco resultaram em menos-valias e 37,7% em mais-va-lias para os operadores de capital de risco, ao passo que nas valias apuradas com base no valor de aquisição verifica-se que apenas 16,1% das operações registaram mais-valias e que as vendas ao preço de aquisição constituíram o maior número de operações.

Conclui-se que os investimentos nas fases turnaround e seed capital resultaram em menos-valias de, respetivamente, € 72,6 milhões e € 12,8 milhões, enquanto as operações com empresas cuja fase de investimento não se encontra identificada resultaram em menos-valias de € 24,7 milhões. As alienações ocorridas na fase de expansão originaram mais-valias de € 107,6 milhões, e nas fases de early-stage e ca-pital de substituição resultaram em mais-valias de € 27,5 milhões e € 3,2 milhões, respetivamente.29 Contudo, no que diz respeito às transações efetuadas apenas pelas SCR, as alineações deram origem a menos-valias em empresas nas fases de turnaround, expansão e early-stage, que foram parcialmente compensadas pelas mais-valias obtidas na venda de participações em empresas nas fases de start-up e seed capital. l29

Ver detalhe “Quadro

17 – Desinvestimentos

do capital de risco por

fase de investimento

face ao preço de

aquisição”, em anexo.

C

GRÁFICO 13 – Valias obtidas no desinvestimento, considerando o valor em carteira (esq)e o valor de aquisição (dir) (2018)

Fonte: CMVM

A ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO

Vendasem qualquer valia28,2%

Venda commais-valia37,7%

Venda com menos-valia34,1%

Vendacom menos-valia25,3%

Venda com mais-valia16,1%

Vendasem qualquer valia

56,7%

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RELATÓRIO SOBRE A ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO | 2018

29

ANEXOS

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30

RELATÓRIO SOBRE A ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO | 2018

ANEXOS

GRÁFICO 1 - FCR e SCR em atividade (31/12/2018) – Valor sob gestão

Fundos de Capital de Risco 117 4 410,9 95,6%

Sociedades de Capital de Risco * 48 201,8 4,4%

Total 165 4 612,7 100,0%

N.º Sociedades Gestoras

Valor sob Gestão Quota

(*) As sociedades Dunas Gestão de Activos - SGFIM, SA e LYNX Asset Managers - SGFIM, SA não são consideradas nesta rúbrica,

uma vez que não atuam diretamente no capital das empresas. As referidas sociedades atuam exclusivamente via FCR.

Unidade: € Milhões

GRÁFICO 2 - FCR e SCR em atividade (31/12/2018) – Ativos sob gestão

Fundos de Capital de Risco 117 4 586,2 95,1%

Sociedades de Capital de Risco* 48 237,5 4,9%

Total 165 4 823,6 100,0%

N.º Sociedades Gestoras

Valor sob Gestão Quota

(*) As sociedades Dunas Gestão de Activos - SGFIM, SA e LYNX Asset Managers - SGFIM, SA não são consideradas nesta rúbrica,

uma vez que não atuam diretamente no capital das empresas. As referidas sociedades atuam exclusivamente via FCR.

Unidade: € Milhões

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RELATÓRIO SOBRE A ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO | 2018ANEXOS

GRÁFICO 3 - Valor do investimento em capital de risco

31/12/2017

Participações Sociais 108,0 981,8 1 089,8 30,8%

Outros Investimentos 6,5 2 441,8 2 448,3 69,2%

Total 114,5 3 423,6 3 538,2 100,0%

31/12/2018

Participações Sociais 111,2 1 029,8 1 141,0 33,2%

Outros Investimentos 3,7 2 290,8 2 294,5 66,8%

Total 114,9 3 320,6 3 435,4 100,0%

Variação do Investimento 0,3% -3,0% -2,9%

Rúbricas Valor do Investimento

Quota

Unidade: € Milhões

GRÁFICO 4 - Ativos sob gestão e valor global dos FCR (31/12/2018)

[0-2[ 22 18,8% 21,0 0,5%

[2-10[ 42 35,9% 236,6 5,2%

[10-20[ 15 12,8% 229,0 5,0%

[20-40[ 14 12,0% 399,0 8,7%

[40-100[ 15 12,8% 1 000,4 21,8%

[100 - [ 9 7,7% 2 700,1 58,9%

Total 117 100,0% 4 586,2 100,0%

Média por FCR (€ Milhões) 44,7

Mediana (€ Milhões) 9,7

Nº Obs % Nº FCR % Ativos

Unidade: € Milhões

FCRSCR

[0-2[ 22 18,8% 19,7 0,4%

[2-10[ 43 36,8% 239,3 5,4%

[10-20[ 14 12,0% 215,6 4,9%

[20-40[ 16 13,7% 462,5 10,5%

[40-100[ 13 11,1% 891,6 20,2%

[100 - [ 9 7,7% 2 582,2 58,5%

Total 117 100,0% 4 410,9 100,0%

Média por FCR (€ Milhões) 42,9

Mediana (€ Milhões) 9,6

Valores em€ Milhões

Ativos sob Gestão

(€ Milhões)

Nº Obs % Nº FCR % AtivosValores em€ Milhões

Ativos sob Gestão

(€ Milhões)

Ativos sob Gestão por Fundo VLGF por Fundo

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RELATÓRIO SOBRE A ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO | 2018ANEXOS

GRÁFICO 5 - Quota de mercado (ativos sob gestão) e dimensão média dos FCR (31/12/2018)

BPI Private Equity - Sociedade Capital de Risco, SA 0,7% 14,4% 0,0% 0 - 0 - -

Patris Gestão de Activos - Sociedade Gestora de Fundos

de Investimento Mobiliário, SA 0,0% 0,0% 0,0% 0 - 1 37,7 -

Haitong Capital - SCR, S.A. 1,7% 21,4% 0,6% 3 9,8 3 28,9 -66,0%

Caixa Capital - Sociedade de Capital de Risco, SA 9,6% 5,9% 9,8% 4 112,7 4 112,4 0,3%

Portugal Capital Ventures - Sociedade de Capital de Risco, SA 5,3% 21,4% 4,4% 18 11,3 18 11,5 -2,0%

BCP Capital - Sociedade de Capital de Risco, SA 0,6% 1,6% 0,5% 1 24,6 1 129,0 -81,0%

Novabase Capital - Sociedade de Capital de Risco, SA 0,6% 4,6% 0,4% 3 6,3 3 6,6 -3,7%

Change Partners - SCR, SA 0,5% 3,8% 0,3% 2 6,7 2 7,2 -7,0%

Explorer Investments - Sociedade de Capital de Risco, SA 6,8% 2,4% 7,0% 4 80,6 3 118,4 -31,9%

Fund Box - Sociedade de Capital de Risco, SA 0,5% 0,2% 0,5% 2 11,5 2 11,2 2,8%

ISQ - Sociedade de Capital de Risco, SA 0,2% 0,4% 0,2% 4 2,3 4 2,7 -14,6%

Dunas Capital - Gestão de Activos - Sociedade Gestora

de Fundos de Investimento Mobiliário, SA 2,1% 0,0% 2,2% 1 102,2 1 107,7 -5,1%

Beta - Sociedade de Capital de Risco, SA 0,0% 0,4% 0,0% 1 0,5 1 0,6 -5,4%

ONETIER PARTNERS, SCR, SA 0,0% 1,0% 0,0% 0 - 0 - -

CA Capital, SCR, S.A. 0,0% 0,4% 0,0% 0 - 0 - -

Armilar Venture Partners - Sociedade Gestora de Fundos

de Capital de Risco, SA 5,6% 2,1% 5,8% 5 53,2 5 40,4 31,8%

ECS - Sociedade Gestora de Fundos de Capital de Risco, SA 24,2% 4,6% 25,2% 4 289,1 3 404,0 -28,4%

Naves - Sociedade de Capital de Risco, SA 0,0% 0,4% 0,0% 0 - 0 - -

LYNX Asset Managers - Sociedade Gestora de Fundos

de Investimento Mobiliário, S.A. 5,0% 0,0% 5,3% 17 14,2 13 13,0 9,4%

2BPARTNER - Sociedade de Capital de Risco, SA 0,1% 0,4% 0,1% 1 2,6 1 2,5 6,8%

Critical Ventures - Sociedade de Capital de Risco, SA 0,1% 0,1% 0,1% 1 3,1 1 9,5 -67,8%

Capital Criativo - Sociedade de Capital de Risco, SA(1) 2,2% 1,3% 2,3% 4 26,1 4 58,1 -55,1%

Bem Comum - Sociedade de Capital de Risco, SA 0,0% 0,1% 0,0% 1 1,8 1 2,0 -7,4%

Inter Risco - Sociedade de Capital de Risco, SA 1,2% 0,5% 1,2% 3 19,1 3 19,0 0,6%

BIZ Capital - Sociedade de Capital de Risco, SA 0,2% 0,1% 0,2% 1 8,1 1 7,8 4,0%

Quota de Mercado

Global 2018

Entidade Gestora Quota de Mercado

(SCR) 2018

Quota de Mercado

(FCR) 2018

N.º FCR Geridos

2018

Dimensão Média FCR

2018(€ Milhões)

N.º FCR Geridos

2017

Dimensão Média FCR

2017(€ Milhões)

Δ Dimensão Média FCR 2018/2017

(1) Os valores de 31/12/2017 e 31/12/2018 não são comparáveis, uma vez que a 31/12/2017 se inclui informação referente a um fundo de investimento

alternativo especializado.

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33

RELATÓRIO SOBRE A ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO | 2018ANEXOS

GRÁFICO 5 - Quota de mercado (ativos sob gestão) e dimensão média dos FCR (31/12/2018)

OXY Capital - Sociedade Gestora de Fundos

de Capital de Risco, S.A. 24,0% 4,3% 25,0% 9 127,3 7 152,1 -16,3%

ERIGO - Sociedade de Capital de Risco, SA 0,2% 0,1% 0,2% 2 4,9 2 4,4 10,1%

Vallis Capital Partners - SCR, SA 0,0% 0,1% 0,0% 0 - 0 - -

Menlo Capital - Sociedade de Capital de Risco, S.A. 0,6% 0,7% 0,6% 1 29,0 1 31,1 -6,5%

Blue Catching - Sociedade de Capital de Risco, SA 0,3% 0,1% 0,3% 1 13,2 1 8,4 57,1%

Atena Equity Partners - Sociedade de Capital de Risco, S.A. 0,5% 0,4% 0,6% 1 25,3 1 32,2 -21,3%

Celtis Venture Partners - Sociedade de Capital de Risco, SA 0,1% 0,1% 0,1% 1 3,8 1 3,7 2,0%

Busy Angels, SCR, S.A 0,1% 0,3% 0,1% 1 3,4 1 3,0 11,0%

Hovione Capital, Sociedade de Capital de Risco, S.A. 0,1% 1,2% 0,0% 0 - 0 - -

Grande Enseada Capital Partners,

Sociedade de Capital de Risco, SA 0,2% 0,0% 0,2% 1 9,8 0 - -

Quadrantis Capital - Sociedade de Capital de Risco, SA 0,2% 0,7% 0,2% 1 10,0 0 - -

Lince Capital, SCR, S.A 0,1% 0,0% 0,1% 3 1,5 0 - -

Growth Partners Capital - Sociedade de Capital de Risco, SA 0,0% 0,0% 0,0% 0 - 0 - -

Alpac Capital - Sociedade de Capital de Risco, S.A 0,4% 0,1% 0,4% 1 19,4 1 19,1 1,4%

Optime Investments - Sociedade de Capital de Risco, SA 0,0% 0,0% 0,0% 0 - 0 - -

Bluecrow - Sociedade de Capital de Risco, S.A. 0,5% 0,1% 0,5% 4 5,7 1 4,1 40,5%

HCapital Partners, SCR, SA 0,4% 0,6% 0,4% 1 19,5 1 19,9 -2,1%

EDP Ventures- Sociedade de Capital de Risco, S.A 0,6% 0,3% 0,6% 1 26,4 1 2,5 955,8%

Bright Ventures Capital, SCR, S.A 0,1% 1,8% 0,0% 1 1,9 1 1,9 -0,6%

Lean Company Ventures, SCR, S.A. 0,0% 0,5% 0,0% 1 0,1 0 - -

GOLDEN MONARQUE, SCR, SA 0,0% 0,0% 0,0% 0 - 1 3,1 -

PHYXIUS, SCR, S.A. 0,1% 0,0% 0,1% 1 4,0 0 - -

ÍNDICO CAPITAL PARTNERS -

- SOCIEDADE DE CAPITAL DE RISCO, S.A. 0,9% 0,2% 0,9% 1 41,0 0 - -

Crest Capital Partners - Socidade de Capital de Risco, S.A. 2,0% 0,2% 2,1% 1 96,4 0 - -

Core Capital - Sociedade de Capital de Risco, SA 0,4% 0,1% 0,4% 1 19,2 0 - -

Iberis Semper - Sociedade de Capital de Risco, S.A 0,9% 0,5% 0,9% 3 13,8 0 - -

Total 100,0% 100,0% 100,0% 117 39,2 95 47,8 -17,9%

Quota de Mercado

Global 2018

Entidade Gestora Quota de Mercado

(SCR) 2018

Quota de Mercado

(FCR) 2018

N.º FCR Geridos

2018

Dimensão Média FCR

2018(€ Milhões)

N.º FCR Geridos

2017

Dimensão Média FCR

2017(€ Milhões)

Δ Dimensão Média FCR 2018/2017

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34

RELATÓRIO SOBRE A ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO | 2018

GRÁFICO 6 - Valor das participações na atividade de capital de risco (31/12/2018)

Participações Sociais (ações não cotadas) 666 970 553 537,7 € 1 457 287,6 € 112 168,88 €

Participações Sociais (ações cotadas) 7 9 478 967,3 € 1 354 138,2 € 1 430 690,44 €

Participações Sociais (quotas) 83 31 095 768,8 € 374 647,8 € 723,36 €

UP FCR 73 129 843 925,9 € 1 778 683,9 € 649 316,69 €

Total 829 1 140 972 199,7 € 1 384 623,6 € 112 546,75 €

Tipo de Participação Valor Médioda Participação

Valor Medianoda Participação

Valor TotalNº Obs

0 198 23,9% - € 0,0%

]0-100 000[ 205 24,7% 1,53 € 0,1%

[100 000-500 000[ 147 17,7% 41,15 € 3,6%

[500 000-1 000 000[ 83 10,0% 59,30 € 5,2%

[1 000 000-5 000 000[ 150 18,1% 340,01 € 29,8%

[5 000 000-10 000 000[ 30 3,6% 199,38 € 17,5%

[10 000 000-20 000 000[ 8 1,0% 111,75 € 9,8%

[20 000 000-100 000 000[ 7 0,8% 269,67 € 23,6%

> 100 000 000 1 0,1% 118,18 € 10,4%

Total 829 100,0% 1 140,97 € 100,0%

Tipo de Participação Valor Médioda Participação

Valor Medianoda Participação

Valor TotalNº Obs

GRÁFICO 7 - Ativos sob gestão por tipo de investimento (31/12/2018)30

Valor dos Investimentos 114,9 0,3% 3 320,6 -3,0% 3 435,4 -2,9%

Participações Sociais (ações e quotas) 28,1 45,1% 983,0 5,3% 1 011,1 6,1%

Em Empresas Residentes 24,6 35,4% 761,5 6,4% 786,1 7,1%

Em Empresas Não Residentes 3,5 186,2% 221,5 1,6% 225,0 2,6%

Outros Investimentos (1) 3,7 -44,1% 2 290,8 -6,2% 2 294,5 -6,3%

Em Empresas Residentes 2,6 -59,4% 2 287,4 -6,2% 2 290,1 -6,4%

Em Empresas Não Residentes 1,0 3461,2% 3,4 67,8% 4,4 115,3%

Investimento em UP de FCR 83,1 -6,2% 46,8 -3,2% 129,8 -5,2%

Depósitos e Outros

Meios Líquidos Afectos a CR 85,4 -6,8% 363,0 -3,1% 448,4 -3,8%

Outros (2) 37,2 0,6% 902,6 22,0% 939,8 21,0%

Total 237,5 -2,3% 4 586,2 1,1% 4 823,6 0,9%

Δ 2018/2017 Δ 2018/2017

Unidade: € Milhões

Δ 2018/2017SCR

30 Considera as

rubricas 1, 2 e 3

acrescidas das

contas 51, 52 e 53

do Património,

conforme Anexo

VI (rubricas de

2º nível quando

a rubrica de 1º

nível = A ou C)

da Instrução da

CMVM nº 7/2016.

(1) Prestações

Suplementares;

Prestações

Acessórias;

Suprimentos;

Obrigações e

Outros Títulos

de Dívida;

Empréstimos.

(2) Outros activos

afectos ao

investimento em

capital de risco.

FCR Total

ANEXOS

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RELATÓRIO SOBRE A ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO | 2018

GRÁFICO 8 - Número de investimentos em capital de riscosegundo a tipologia de instrumento (31/12/2018)

Participações Sociais (ações e quotas) 84 31,3% 672 1,8% 756 4,4%

Em Empresas Residentes 66 29,4% 609 2,7% 675 4,8%

Em Empresas Não Residentes 18 38,5% 63 -6,0% 81 1,3%

Investimento em UP de FCR 50 6,4% 23 0,0% 73 4,3%

Em Empresas Residentes 47 6,8% 20 0,0% 67 4,7%

Em Empresas Não Residentes 3 0,0% 3 0,0% 6 0,0%

Outros Investimentos (1) 20 -20,0% 798 -0,4% 818 -1,0%

Em Empresas Residentes 14 -39,1% 787 0,0% 801 -1,1%

Em Empresas Não Residentes 6 200,0% 11 -21,4% 17 6,3%

Total 154 13,2% 1 493 0,6% 1 647 1,7%

Δ 2018/2017 Δ 2018/2017

Unidade: nº de participações e investimentos

Δ 2018/2017SCR FCR Total

ANEXOS

Tipo de Investimento

(1) Prestações Suplementares; Prestações Acessórias; Suprimentos; Obrigações e Outros Títulos de Dívida; Empréstimos.

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RELATÓRIO SOBRE A ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO | 2018

GRÁFICO 9 - Setores de atividade das empresas participadas (31/12/2018)

Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca 0 0,0 0,0 67 71,4 2,2 67 71,4 2,1

Indústria extractiva 0 0,0 0,0 9 14,7 0,4 9 14,7 0,4

Indústria transformadora 11 4,5 3,9 329 323,0 9,7 340 327,5 9,5

Eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio 0 0,0 0,0 15 64,1 1,9 15 64,1 1,9

Captação, tratamento e distribuição de água;

saneamento, gestão de resíduos e despoluição 0 0,0 0,0 6 6,9 0,2 6 6,9 0,2

Construção 2 5,9 5,1 38 162,1 4,9 40 167,9 4,9

Comércio por grosso e a retalho;

reparação de veículos automóveis e motociclos 1 0,0 0,0 74 136,0 4,1 75 136,0 4,0

Transportes e armazenagem 0 0,0 0,0 19 23,2 0,7 19 23,2 0,7

Alojamento, restauração e similares 2 1,3 1,1 66 271,2 8,2 68 272,5 7,9

Atividades de informação e de comunicação 41 4,0 3,5 211 299,3 9,0 252 303,3 8,8

Atividades financeiras e de seguros 70 93,1 81,1 63 168,0 5,1 133 261,1 7,6

SGPS - não financeiras 4 2,3 2,0 186 1 033,6 31,1 190 1 035,9 30,2

Atividades imobiliárias 3 0,5 0,4 93 372,6 11,2 96 373,1 10,9

Atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares 16 2,8 2,4 259 270,2 8,1 275 273,0 7,9

Atividades administrativas e dos serviços de apoio 0 0,0 0,0 36 81,8 2,5 36 81,8 2,4

Administração Pública e Defesa; Segurança Social Obrigatória 0 0,0 0,0 0 0,0 0,0 0 0,0 0,0

Educação 2 0,3 0,2 0 0,0 0,0 2 0,3 0,0

Atividades de saúde humana e apoio social 1 0,2 0,2 7 2,7 0,1 8 2,9 0,1

Atividades artísticas, de espetáculos, desportivas e recreativas 0 0,0 0,0 15 19,7 0,6 15 19,7 0,6

Outras atividades de serviços 1 0,0 0,0 0 0,0 0,0 1 0,0 0,0

Atividades das famílias empregadoras de pessoal doméstico

e atividades de produção das famílias para uso próprio 0 0,0 0,0 0 0,0 0,0 0 0,0 0,0

Atividades dos organismos internacionais

e outras instituições extra-territoriais 0 0,0 0,0 0 0,0 0,0 0 0,0 0,0

Total 154 114,9 100,0 1 493 3 320,6 100,0 1 647 3 435,4 100,0

N.º Partic. (1)Sectores de Actividade Valor %

(1) Inclui participações relativas a capital social e outros financiamentos.

SCRN.º Partic. (1) Valor %

TotalN.º Partic. (1) Valor %

FCR

ANEXOS

Unidade: € Milhões

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RELATÓRIO SOBRE A ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO | 2018

GRÁFICO 10 - Valor investido por fases de entrada do capital de risco nas empresas (31/12/2018)

Venture Capital 81 43,4 37,8% 673 557,5 16,8% 754 600,9 17,5%

Seed capital 41 14,6 12,7% 193 142,8 4,3% 234 157,4 4,6%

Start-up 18 24,2 21,1% 362 263,5 7,9% 380 287,7 8,4%

Early-stage 22 4,5 3,9% 118 151,2 4,6% 140 155,7 4,5%

Private Equity 73 71,5 62,2% 820 2 763,1 83,2% 893 2 834,6 82,5%

Expansão 20 15,5 13,5% 422 754,4 22,7% 442 770,0 22,4%

Capital de substituição 4 2,0 1,7% 38 197,4 5,9% 42 199,4 5,8%

Turnaround 0 0,0 0,0% 284 1 151,4 34,7% 284 1 151,4 33,5%

Refinanciamento da dívida bancária 0 0,0 0,0% 34 0,8 0,0% 34 0,8 0,0%

Management buy-out 0 0,0 0,0% 12 615,3 18,5% 12 615,3 17,9%

Management buy-in 0 0,0 0,0% 10 15,4 0,5% 10 15,4 0,4%

Outras 49 53,9 47,0% 20 28,4 0,9% 69 82,3 2,4%

Total 154 114,9 100% 1 493 3 320,6 100% 1 647 3 435,4 100%

N.º Partic. (1)Fases de Investimento Valor %

(1) Nº de observações relativas a capital social e outros financiamentos transmitidos à CMVM no âmbito da Instrução Nº7/2016.

SCRN.º Partic. (1) Valor %

TotalN.º Partic. (1) Valor %

FCR

ANEXOS

Unidade: € Milhões

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RELATÓRIO SOBRE A ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO | 2018

GRÁFICO 11 - Valor do investimento realizado pelas SCR e pelos FCR em 2018

[0-50 000] 98 43,4% 1 250,1 € 1,3%

[50 000-200 000] 58 25,7% 5 851,5 € 6,1%

[200 000-500 000] 24 10,6% 7 576,4 € 8,0%

[500 000-5 000 000] 43 19,0% 63 454,2 € 66,6%

[>=5 000 000] 3 1,3% 17 131,0 € 18,0%

Total 226 100% 95 263,2 € 100,0%

Nº Obs % Total % Total

Unidade: € Milhares

Valor das Aquisições (€)

Valor Total

Valor das aquisições e das alienações das SCR e dos FCR em Participações Sociais (contas 11, 12, 13 e 26)

ANEXOS

[0-50 000] 375 49,8% 4 674,2 € 1,4%

[50 000-200 000] 146 19,4% 15 738,1 € 4,8%

[200 000-500 000] 95 12,6% 30 961,4 € 9,5%

[500 000-5 000 000] 127 16,9% 166 162,1 € 51,0%

[>=5 000 000] 10 1,3% 107 994,7 € 33,2%

Total 753 100% 325 530,4 € 100,0%

Nº Obs % Total % TotalValor do Investimento (€)

Valor Total

Valor dos investimentos e devinvestimetnos das SCRe dos FCR (contas 11 a 26)

[0-50 000] 87 50,0% 827,5 € 0,3%

[50 000-200 000] 24 13,8% 2 694,8 € 1,0%

[200 000-500 000] 8 4,6% 2 560,6 € 1,0%

[500 000-5 000 000] 46 26,4% 71 845,2 € 27,7%

[>=5 000 000] 9 5,2% 181 038,2 € 69,9%

Total 174 100% 258 966,2 € 100,0%

[0-50 000] 190 41,9% 1 683,9 € 0,3%

[50 000-200 000] 76 16,7% 8 390,8 € 1,6%

[200 000-500 000] 57 12,6% 18 593,6 € 3,6%

[500 000-5 000 000] 112 24,7% 176 248,5 € 34,6%

[>=5 000 000] 19 4,2% 305 031,9 € 59,8%

Total 454 100,0% 509 948,7 € 100,0%

Nº Obs % Total % TotalValor das Alienações (€)

Valor Total Nº Obs % Total % TotalValor do Desinvestimento (€)

Valor Total

Aquisições 95 263,2 € 423,2 € 70,0 € 6 507,6 €

Alienações 258 966,2 € 1 496,5 € 49,0 € 79 885,8 €

Investimento 325 530,4 € 436,9 € 40,0 € 41 022,9 €

Desinvestimento 509 948,7 € 896,4 € 136,7 € 41 022,7 €

Total Valor Médio

Valor Máximo

Valor Mediano

Total Valor Médio

Valor Máximo

Valor Mediano

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RELATÓRIO SOBRE A ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO | 2018

GRÁFICO 12 - Transações e rotaçãodas carteiras em 2018

Aquisições 19,9 75,4 95,3

Alienações 17,9 241,1 259,0

Participações Líquidas 2,0 -165,7 -163,7

Valor das Transações 37,8 316,5 354,2

Rotação das Carteiras 15,5% 7,0% 7,4%

SCR FCR % TotalParticipações Sociais

ANEXOS

Unidade: € Milhões

GRÁFICO 13 - Valor das transações por fase de investimento (Ano de 2018)

Seed capital 935,5 -1 078,4 -142,9 26 13 232,1 -3 899,2 9 332,9 43 14 167,6 -4 977,6 9 190,0 69

Start-up 4 285,3 -3 758,3 527,1 13 20 163,6 -40 055,7 -19 892,2 112 24 448,9 -43 814,0 -19 365,1 125

Early-stage 417,1 -35,0 382,1 5 1 840,8 -32 344,3 -30 503,5 24 2 257,9 -32 379,3 -30 121,4 29

Expansão 1 216,0 -2 025,3 -809,4 7 30 292,6 -150 345,2 -120 052,7 88 31 508,6 -152 370,6 -120 862,0 95

Capital de substituição 0,0 0,0 0,0 0 819,1 -4 945,1 -4 126,1 13 819,1 -4 945,1 -4 126,1 13

Turnaround 0,0 0,0 0,0 1 299,9 -1 750,0 -1 450,1 2 299,9 -1 750,0 -1 450,1 3

Refin. da dívida bancária 0,0 0,0 0,0 0 0,0 0,0 0,0 0 0,0 0,0 0,0 0

Management buy-out 0,0 0,0 0,0 0 25,0 0,0 25,0 1 25,0 0,0 25,0 1

Management buy-in 0,0 0,0 0,0 0 1 000,0 -2 145,3 -1 145,3 4 1 000,0 -2 145,3 -1 145,3 4

Outras 13 046,3 -10 980,1 2 066,3 44 7 690,0 -5 604,2 2 085,8 17 20 736,3 -16 584,3 4 152,0 61

Total 19 900,3 -17 877,1 2 023,2 96 75 363,0 -241 089,1 -165 726,1 304 95 263,2 -258 966,2 -163 703,0 400

AquisiçõesFases de Investimento Alienações Invest. Líquído

SCR TotalN.º

Trans.

FCRUnidade: € Milhares

Aquisições Alienações Invest. Líquído

N.º Trans.

Aquisições Alienações Invest. Líquído

N.º Trans.

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RELATÓRIO SOBRE A ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO | 2018ANEXOS

GRÁFICO 14 - Percentagem do capital social detido nas empresas participadas (31/12/2018)

[0-10[ 90 67,2 37,5 183 26,6 23,6 273 33,2 24,9

[10-20[ 13 9,7 16,9 134 19,4 26,7 147 17,9 25,7

[20-30[ 4 3,0 2,3 102 14,8 15,6 106 12,9 14,3

[30-40[ 10 7,5 7,9 53 7,7 8,0 63 7,7 8,0

[40-50[ 4 3,0 13,0 27 3,9 3,1 31 3,8 4,1

[50-60[ 6 4,5 20,8 22 3,2 2,4 28 3,4 4,2

[60-70[ 2 1,5 0,2 19 2,8 1,2 21 2,6 1,1

[70-80[ 1 0,7 0,0 12 1,7 0,6 13 1,6 0,6

[80-90[ 1 0,7 0,1 10 1,5 4,8 11 1,3 4,4

[90-100] 3 2,2 1,3 127 18,4 13,9 130 15,8 12,7

Total 134 100,0 100,0 689 100,0 100,0 823 100,0 100,0

N.º de Participações

% Capital Detido % Part. % ValorSCR TotalFCR

N.º de Participações

% Part. % Valor N.º de Participações

% Part. % Valor

GRÁFICO 15 - Período de detenção das participações em capital social (31/12/2018)

[0-2[ 48 35,8 16,8 136 19,7 10,2 184 22,4 10,8

[2-4[ 20 14,9 16,4 203 29,5 17,8 223 27,1 17,7

[4-6[ 15 11,2 27,7 161 23,4 26,5 176 21,4 26,6

[6-8[ 21 15,7 20,4 75 10,9 16,4 96 11,7 16,8

[8-10[ 11 8,2 4,1 54 7,8 5,7 65 7,9 5,5

>=10 19 14,2 14,6 60 8,7 23,5 79 9,6 22,6

Total 134 100,0 100,0 689 100,0 100,0 823 100,0 100,0

N.º de Participações

Período detenção (anos)

% Part. % ValorSCR TotalFCR

N.º de Participações

% Part. % Valor N.º de Participações

% Part. % Valor

Nota: Inclui as participações em capital social e as unidades de participação de FCR (contas 11, 12, 13 e 26).

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RELATÓRIO SOBRE A ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO | 2018ANEXOS

GRÁFICO 16 - Estratégia de desinvestimento do capital de risco (Ano de 2018)

Contrato de venda a prazo 0 0,0 0,0 1 960,2 0,2 1 960,2 0,2

Recompra (pela equipa de

gestão ou acionistas) 0 0,0 0,0 53 14 626,4 3,0 53 14 626,4 2,9

Venda a FCR 0 0,0 0,0 2 450,0 0,1 2 450,0 0,1

Venda a SCR 1 12,5 0,1 1 615,7 0,1 2 628,2 0,1

IPO 0 0,0 0,0 0 0,0 0,0 0 0,0 0,0

Não definido 14 242,5 1,1 162 143 956,1 29,5 176 144 198,7 28,3

Venda a terceiros 32 18 708,1 86,4 161 326 857,2 66,9 193 345 565,3 67,8

Venda a Instituição Financeira 0 0,0 0,0 0 0,0 0,0 0 0,0 0,0

Write-off 5 2 689,6 12,4 22 830,3 0,2 27 3 519,9 0,7

Total 52 21 652,7 100,0 402 488 296,0 100,0 454 509 948,7 100,0

N.º Transações

Preço Venda (€ Milhares)

%SCR TotalFCR

GRÁFICO 17 - Desinvestimentos do capital de risco por fase de investimentoface ao preço de aquisição (Ano de 2018)

Seed capital 1 502,4 26 -13 289,4 27 -12 787,0

Start-up 15 460,0 136 1 362,7 151 1 822,6

Early-stage 1 -35,0 32 27 523,3 33 27 488,3

Expansão 7 -819,0 128 108 446,7 135 107 627,7

Capital de substituição 0 0,0 6 3 222,3 6 3 222,3

Turnaround 2 -2 066,7 33 -70 565,4 35 -72 632,1

Refin. da dívida bancária 0 0,0 4 0,0 4 0,0

Management buy-out 0 0,0 20 0,0 20 0,0

Management buy-in 0 0,0 4 -2 901,9 4 -2 901,9

Outras 26 88,6 13 -24 813,3 39 -24 724,7

Total 52 -1 869,7 402 28 985,0 454 27 115,3

N.º Transações

Fase de Investimento +/- Valia (€ Milhares)

SCR TotalFCRN.º de

Transações

N.º Transações

Preço Venda (€ Milhares)

% N.º Transações

Preço Venda (€ Milhares)

%

+/- Valia (€ Milhares)

N.º Transações

+/- Valia (€ Milhares)

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