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RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 FPTA Federação Portuguesa de Tiro com Arco Instituição de Utilidade Pública Desportiva

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 RELATÓRIO  DE  ATIVIDADES  E  CONTAS    

2013                                                                                

   FPTA  Federação  Portuguesa  de  Tiro  com  Arco  

Instituição  de  Utilidade  Pública  Desportiva  

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RELATÓRIO  DE  ATIVIDADES  E  CONTAS  2013     Página  2  de  27    

ÍNDICE    

CAPÍTULO  1  -­‐   SUMÁRIO  EXECUTIVO  ..................................................................................  4  

CAPÍTULO  2  -­‐   EVOLUÇÃO  ÉPOCA  DESPORTIVA  2013  ..........................................................  5  2.1   Clubes  ................................................................................................................................  5  2.2   Arqueiros  ...........................................................................................................................  5  2.3   Treinadores  .......................................................................................................................  6  2.4   Árbitros  .............................................................................................................................  7  2.5   Atividade  Competitiva  .......................................................................................................  7  

CAPÍTULO  3  -­‐   ORGANIZAÇÃO  E  GESTÃO  DA  FEDERAÇÃO  ...................................................  8  3.1   Atividades  Federativas  .......................................................................................................  8  3.2   Recursos  Humanos  .............................................................................................................  8  3.3   Gastos  Gerais  da  FPTA  .......................................................................................................  9  

CAPÍTULO  4  -­‐   QUADRO  COMPETITIVO  NACIONAL  ............................................................  10  4.1   Enquadramento  Competitivo  ...........................................................................................  10  4.2   Organização  e  Apoio  a  Provas  ..........................................................................................  10  4.3   Outros  Gastos  do  Quadro  Competitivo  ............................................................................  11  

CAPÍTULO  5  -­‐   DESENVOLVIMENTO  DA  MODALIDADE  .......................................................  11  5.1   Desenvolvimento  da  Prática  Juvenil  .................................................................................  11  5.2   Criação  de  Novos  Clubes  e  Desenvolvimento  Regional  .....................................................  12  5.3   Promoção  da  Modalidade  ................................................................................................  12  

CAPÍTULO  6  -­‐   SELEÇÕES  NACIONAIS  .................................................................................  13  6.1   Atividades  de  Preparação  ................................................................................................  13  6.2   Participação  em  Competições  Internacionais  ...................................................................  13  6.3   Programa  de  Preparação  Olímpica  ...................................................................................  14  

CAPÍTULO  7  -­‐   FORMAÇÃO  ................................................................................................  14  7.1   Formação  de  Treinadores  ................................................................................................  14  7.2   Outras  Ações  de  Formação  ..............................................................................................  15  

CAPÍTULO  8  -­‐   ANÁLISE  FINANCEIRA  2013  .........................................................................  15  8.1   Estrutura  de  Gastos  .........................................................................................................  15  8.2   Estrutura  de  Rendimentos  Próprios  .................................................................................  15  8.3   Comparticipações  do  Estado  ............................................................................................  16  

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8.4   Situação  Financeira  ..........................................................................................................  17  8.5   Situação  de  Tesouraria  .....................................................................................................  17  8.6   Execução  Orçamental  2013  ..............................................................................................  18  

CAPÍTULO  9  -­‐   CONTAS  DO  EXERCÍCIO  2013  .......................................................................  19  

CAPÍTULO  10  -­‐   PROPOSTA  DE  APLICAÇÃO  DE  RESULTADOS  ..............................................  19  

CAPÍTULO  11  -­‐   PERSPETIVAS  PARA  2014  ..........................................................................  20  

CAPÍTULO  12  -­‐   ANEXOS  ....................................................................................................  21  Anexo  I  –  Demonstrações  Financeiras  2013  ...............................................................................  21  Anexo  II  -­‐  Certificação  Legal  de  Contas  ......................................................................................  23  Anexo  III  –  Relatório  e  Parecer  do  Fiscal  Único  ..........................................................................  26  

     

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CAPÍTULO  1  -­‐   SUMÁRIO  EXECUTIVO    O  ano  de  2013  caracterizou-­‐se  por  uma  consolidação  do  trabalho  feito  em  2012  de  recuperação  financeira  e  desportiva,   bem   como   de   restituição   da   normalidade   nas   relações   com   as   instituições,   sócios   e   agentes  desportivos.   No   entanto,   tal   como   se   verificou   nos   anos   anteriores,   manteve-­‐se   em   2013   a   reduzida  participação  dos  clubes  na  gestão  da  modalidade,  nomeadamente  nas  candidaturas  às  eleições  para  Delegados  à   Assembleia   Geral   da   FPTA   de   2013-­‐2014.   Para   os   28   lugares   disponíveis   para   representantes   dos   clubes,  apenas  se  apresentaram  9  candidatos  a  sufrágio.    Em  termos  estruturantes  para  a  atividade  da  FPTA  em  2013,  verificou-­‐se  a  renovação  do  estatuto  de  Utilidade  Pública  Desportiva  para  o  período  2013-­‐2016,  a  eleição  dos  novos  Órgãos  Federativos  que  tomaram  posse  para  o   quadriénio   2013-­‐2016,   e   ainda   a   revisão  do  Regulamento  de  Arbitragem  e  do  Regulamento  de   Filiações   e  Federamentos.    No  que  diz  respeito  à  prática  desportiva  de  Tiro  com  Arco,  registou-­‐se  na  época  desportiva  de  2012-­‐2103  um  acréscimo  significativo  de  agentes  desportivos  federados  e  atividade  competitiva,  consolidando  a  recuperação  iniciada  em  2012.  O  número  de  arqueiros  federados  aumentou  50%  face  a  2012  e  os  clubes  11%,  mantendo  no  entanto  uma  elevada  concentração  no  distrito  de  Lisboa.      A   organização   e   estrutura   de   recursos   humanos   da   FPTA   para   dar   suporte   aos   diversos   projetos,   apesar   de  alguns  ajustes,  mantiveram-­‐se  no  essencial   idênticas  às  verificadas  no  final  de  2012  e  conforme  previsto  para  2013,   proporcionando   as   necessárias   condições   para  uma  aposta   sustentada   no  desenvolvimento  da  prática  juvenil  e  na  divulgação  do  Tiro  com  Arco  através  da  experimentação.    Optou-­‐se  em  2013  pela  consolidação  do  modelo  competitivo  adoptado  em  2012,  tendo  o  mesmo  decorrido  da  melhor  forma  em  termos  desportivos,  no  entanto  verificou-­‐se  também  aqui  a  reduzida  participação  dos  clubes  na  organização  das  provas  do  campeonato  nacional.    Conforme   previsto,   foi   estabelecido   e   iniciou   a   sua   preparação   em   2013   o   grupo   de   trabalho   das   seleções  nacionais  em  permanência  para  os  escalões  FITA.  Em  termos  de  competição  a  nível  internacional,  destacou-­‐se  a   participação   de   elevadíssimo   nível   do   arqueiro  Domingos   Repas   Vaquinhas   no   Campeonato   do  Mundo   de  Belek,  que  lhe  permitiu  integração  no  nível  3  do  Programa  de  Preparação  Olímpica  2012-­‐2016.    Contrariando  a  prática  instituída  até  ao  final  de  2011,  em  2013,  e  à  semelhança  do  já  ocorrido  em  2012,  a  FPTA  cumpriu  escrupulosamente  as  suas  obrigações  para  com  o  IPDJ,  em  termos  de  candidaturas,  apresentação  de  relatórios   e   aprovações   de   contas   e   orçamentos   anuais.   O   ponto   mais   crítico   a   realçar,   e   que   condicionou  fortemente  a  execução  orçamental  e  a  gestão  da  modalidade  em  2013  e  que  deverá  continuar  a  condicionar  a  atividade  da   FPTA  e  o  desenvolvimento  da  modalidade  até  ao  ano  de  2015,   é   a  débil   situação   financeira  da  FPTA.   Esta   situação   verifica-­‐se   devido   a   fatores   estruturais,   pela   excessiva   dependência   dos   Contratos  Programa  celebrados  com  o  IPDJ  e  pelas  insuficientes  receitas  próprias  da  modalidade,  mas  também  devido  a  fatores  conjunturais,  nomeadamente  a  não  celebração  do  Contrato  Programa  de  Desenvolvimento  da  Prática  Desportiva  em  2011,  facto  totalmente  imputável  à  anterior  Direção  da  FPTA.  Neste  contexto,  a  FPTA  procedeu  à  devolução  ao  IPDJ  dos  duodécimos  recebidos  em  2011  relativos  a  este  contrato  não  celebrado,  no  valor  total  de  13.374€.    Ainda  assim,  e  apesar  das  dificuldades,  foi  possível  à  FPTA  durante  o  ano  de  2013  proceder  à  regularização  de  parte   substancial   do   elevado   passivo   acumulado   em   2010   e   2011.   Para   além   da   devolução   dos   já   referidos  13.374€   ao   IPDJ   pela   não   celebração  de   contratos   programa  em  2011,   e   da   regularização  de   uma  dívida   de  2010  à  Segurança  Social,  no  valor  de  1.461,56€   (a  qual  só   foi  conhecida  em  novembro  de  2013),   foi  possível  alcançar,  em  termos  líquidos,  uma  diminuição  de  10.332,87€  no  passivo  da  FPTA  (de  36.231,48€  em  2012  para  25.898,61€   no   final   de   2013),   tendo   sido   privilegiada   a   regularização   das   dívidas   ao   Estado,   bem   como   das  dívidas  a  atuais  e  antigos  colaboradores  e  fornecedores  da  FPTA.  A  criticidade  da  situação  financeira  da  FPTA,  

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apesar  de  já  não  colocar  em  risco  a  sua  subsistência  ou  da  modalidade,  mantém-­‐se  como  fator  condicionador  da  execução  das  atividades  necessárias  ao  desenvolvimento  sustentado  da  modalidade  e  da  prática  desportiva  do   tiro   com   arco,   embora   permita   já   fazer   face   aos   compromissos   existentes   em   matéria   de   passivo   e   de  dívidas  por  regularizar,  situação  que  se  espera  poder  vir  a  sanar  na  totalidade  em  2014  e  2015.      De  assinalar  ainda  que  a  rigorosa  gestão  económica  e   financeira  da  FPTA  ao   longo  do  ano  de  2013,  permitiu  manter   a   tendência   de   recuperação  e  de   resultados   líquidos  positivos  que   já   tinha   sido   alcançada  em  2012,  tendo   a   FPTA   registado   em   2013   um   resultado   líquido   superior   em   30%   ao   registado   no   ano   anterior  (25.689,83€   em   2013   face   aos   19.356,09€   de   2012).   Esta   performance   financeira   permitiu   alcançar,   pela  primeira  vez  em  muitos  anos,  uma  situação  líquida  positiva,  isto  é,  os  fundos  patrimoniais  da  FPTA  são  agora,  e  finalmente,  positivos  9.982,18€.        

CAPÍTULO  2  -­‐   EVOLUÇÃO  ÉPOCA  DESPORTIVA  2013    Em  2012  foi  introduzida  uma  alteração  ao  período  correspondente  à  época  desportiva,  que  passou  a  ser  entre  agosto  e  julho  do  ano  seguinte.  Devido  ao  período  transitório,  a  época  de  2012  limitou-­‐se  à  época  de  campo  2012  (assinalado  nos  gráficos  como  2012*),  sendo  os  dados  apresentados  correspondentes  a  esta  realidade.  A  época  desportiva  2012-­‐2013  já  diz  respeito  a  um  ano  completo  de  atividade  desportiva.    2.1 CLUBES      Após  a   inversão  da   tendência  de  descida  verificada  na  época  desportiva  de  2012,  verificou-­‐se  em  2012-­‐2013  uma  consolidação  do  aumento  do  número  de  clubes,  que  se   situou  nos  11%.  Apesar  de   se   ter   registado  um  aumento   de   apenas   2   clubes   para   um   total   de   20,   longe   do   número   verificado   até   2009,   constitui  mais   um  passo  na  recuperação  da  dimensão  desportiva  perdida  em  2010  e  2011.    

     A  presença  geográfica  dos  clubes  mantém-­‐se  predominantemente  no  distrito  de  Lisboa  (45%),  com  um  ligeiro  aumento  face  a  2012,  seguido  de  Leiria  (15%),  Viana  do  Castelo  e  Faro  (ambos  com  10%).  No  caso  de  Faro,  a  filiação  de  2  clubes  não  corresponde  a  uma  participação  desportiva  significativa  em  número  de  arqueiros.  Esta  excessiva   concentração   provoca   dificuldades   acrescidas   aos   clubes   de   distritos   mais   afastados,   quer   pela  necessidade   de   grandes   deslocações   para   participar   em   provas,   quer   na   viabilidade   dos   mesmos   as  organizarem.    2.2 ARQUEIROS    Conforme  se  ilustra  de  seguida,  após  dois  anos  em  que  se  assistiu  a  uma  redução  de  57%  do  número  de  atletas  federados,   na   época   de   2012   inverteu-­‐se   essa   tendência,   e   na   época   desportiva   2012-­‐2013   verificou-­‐se   um  incremento  significativo  de  atletas  (mais  50%),  passando  para  um  total  de  189.      

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Em   linha   com   o   que   se   verifica   nos   clubes,   no   caso   dos   arqueiros   também   se   assiste   a   uma   grande  concentração  geográfica  no  distrito  de  Lisboa  (56%),  mas  neste  caso  assistiu-­‐se  a  um  ligeiro  decréscimo  do  seu  peso   relativo   na   ordem   dos   6   pontos   percentuais.   Para   além   desta   concentração   geográfica,   em   2012-­‐2013  manteve-­‐se  a  concentração  significativa  em  clubes  de  grande  dimensão.  Do  total  de  arqueiros  federados,  cerca  de  34%  pertencem  a  dois  clubes  de  Lisboa.  

 

     Analisando  a  divisão  dos  arqueiros  por  categorias,  mantém-­‐se  em  2012-­‐2013  uma  preponderância  da  divisão  recurvo  (71%)  e  do  género  masculino  (83%).  Relativamente  a  2012,  o  desequilíbrio  da  distribuição  dos  atletas  por  estes  dois  eixos  agravou-­‐se,  tendo-­‐se  verificado  um  aumento  de  7  pontos  percentuais  da  divisão  recurvo  masculino  de  50%  para  57%  e  um  decréscimo  de  3  pontos  percentuais  da  divisão  compound  feminino  de  6%  para  3%.    

     A   divisão   por   escalões   etários   dos   arqueiros   federados   mostra   uma   vez   mais   o   trabalho   que   é   necessário  desenvolver  junto  dos  escalões  jovens,  como  base  para  o  crescimento  da  modalidade.  Mesmo  assim,  em  2012-­‐2013  verificou-­‐se  um  aumento  de  3  pontos  percentuais  nos  praticantes  federados  com  idade  inferior  a  21  anos,  de  28%  para  31%.  Nos  escalões   jovens  é  de  particular  destaque  o  aumento  registado  nos  escalões  de   idades  inferiores  a  15  anos,  de  6%  para  14%  do  total  de  arqueiros  federados.    2.3 TREINADORES    No   que   diz   respeito   a   treinadores   federados,   verificou-­‐se   na   época   desportiva   de   2012-­‐2013   um   aumento  residual  de  8%  relativamente  a  2012,  num  total  de  26  treinadores   (16  treinadores  de  grau   I  e  10  de  grau   II),  acumulando   alguns   deles   a   responsabilidade   técnica   de   mais   que   um   clube.   Os   treinadores   em   atividade  representaram  em  2012-­‐2013  apenas  45%  do  total  de  58  treinadores  com  cédula.    Prevê-­‐se   para   2013-­‐2014,   e   principalmente   para   2014-­‐2015,   um   incremento   significativo   no   número   de  treinadores  federados,  resultado  do   investimento  que  tem  sido  efetuado  desde  2012  pela  FPTA  na  formação  de  novos  treinadores,  que  concluirão  o  estágio  nos  anos  de  2014  e  2015.  

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2.4 ÁRBITROS    Na   época   desportiva   de   2012-­‐2013  manteve-­‐se   praticamente   constante   o   número   de   árbitros   face   a   2012,  tendo-­‐se   registado   um   aumento   de   10   para   11.   No   entanto,   em   2012-­‐2013   foi   eliminada   a   categoria   de  controlador   de   tempo,   função   que   passou   a   ser   assegurada   por   árbitros,   pelo   que   considerando   estas  alterações  o  aumento  real  de  árbitros  de  2012  para  2012-­‐2013  foi  efetivamente  de  8  para  11,  ou  seja,  de  38%.    Contrariamente  às  épocas  desportivas  anteriores,  em  2012-­‐2013  não  houve  qualquer   impacto  do  número  de  árbitros  disponíveis  no  desenrolar  das  competições  nacionais,  apesar  de  um  número  considerável  de  árbitros  não  ter  tido  disponibilidade  para  exercer  as  suas  funções.      2.5 ATIVIDADE  COMPETITIVA    No   que   diz   respeito   ao   quadro   competitivo,   verificou-­‐se   em  2012-­‐2013   uma   consolidação   dos   campeonatos  nacionais  de  sala  e  de  campo,   tendo-­‐se  cada  um  deles  constituído  por  7  provas  nacionais  e  Final  Round,  em  linha  com  o  verificado  em  anos  anteriores.  À  semelhança  do  verificado  na  época  desportiva  de  2012,  em  2012-­‐2013   não   se   organizaram   provas   locais.   No   entanto,   foram   organizadas   duas   provas   promocionais   da  modalidade,  tendo  uma  delas  sido  aberta  a  todas  as  outras  federações  com  atividade  de  Tiro  com  Arco.    O  calendário  de  provas  nacionais  realizadas  na  época  desportiva  de  2012-­‐2013  foi  o  seguinte:    

Campeonato  de  Sala  

   

Campeonato  de  Campo  

   

Relativamente   às   provas   do   campeonato   nacional,   realizaram-­‐se   menos   duas   que   o   previsto   inicialmente  devido  à  falta  de  clubes  suficientes  interessados  em  organizar  as  provas.  De  forma  a  garantir  que  o  número  de  provas   não   fosse   ainda   menor,   a   FPTA   assumiu   a   organização   de   duas   provas   do   campeonato   nacional   de  campo.    

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     No   que   diz   respeito   às   participações   em   provas   do   campeonato   nacional,   registou-­‐se   na   época   desportiva  2012-­‐2013  um  total  de  901  participações,  um  aumento  de  14%  face  à  época  desportiva  de  2011,  mas,  ainda  assim,   uma   redução   de   15%   face   a   2010.   Comparando   com  o   campeonato   nacional   de   campo  de   2012,   em  2012-­‐2013  registou-­‐se  um  aumento  de  9%  nas  participações  em  prova.  O  número  médio  de  56,3  atletas  por  prova  encontra-­‐se  21%  acima  do  verificado  em  2011,  pela  estratégia  adoptada  de  privilegiar   a   realização  de  provas  mais  competitivas  com  bastantes  arqueiros,  em  detrimento  de  um  maior  número  de  provas  com  pouca  adesão.      

CAPÍTULO  3  -­‐   ORGANIZAÇÃO  E  GESTÃO  DA  FEDERAÇÃO    3.1 ATIVIDADES  FEDERATIVAS    No  início  de  2013  foi  concedida  à  FPTA  a  renovação  do  estatuto  de  Utilidade  Pública  Desportiva  para  o  período  2013-­‐2016,  que  permitirá  à  Federação  continuar  a  beneficiar  dos  apoios  do  IPDJ  à  sua  atividade,  bem  como  o  reconhecimento  dos  resultados  desportivos  e  títulos  nacionais  atribuídos.    Também  no   início  do  ano   foram  eleitos  os  novos  Órgãos   Federativos  que   tomaram  posse  para  o  quadriénio  2013-­‐2016,  e  procedeu-­‐se  à  eleição  dos  delegados  à  Assembleia  Geral  para  o  período  2013-­‐2014.  Ambos  os  atos  eleitorais  foram  efetuados  no  âmbito  da  revisão  dos  Estatutos  e  Regulamento  Eleitoral  efetuada  no  final  de   2012,   sendo   as   alterações  mais   significativas   a   redução   da   dimensão   dos   diversos  Órgãos   Federativos,   o  aumento   dos   mandatos   dos   delegados   à   Assembleia   Geral   para   2   anos,   e   a   possibilidade   de   votos   por  correspondência.    Em   termos   estruturantes   para   a   atividade   da   FPTA,   foram   ainda   revistos   em   2013   o   Regulamento   de  Arbitragem  e  o  Regulamento  de  Filiações  e  Federamentos.      3.2 RECURSOS  HUMANOS    Após  a  reorganização  interna  efetuada  durante  o  ano  de  2012,  tendo  como  objetivo  a  adaptação  da  estrutura  de   custos   fixos  e  quadro  de   recursos  humanos  à   realidade   financeira  da  FPTA  e  da  modalidade,  esperava-­‐se  para  2013  a  consolidação  da  referida  estrutura  e  recursos  afetos  à  federação.      No   entanto,   no   início   do   ano   de   2013   procedeu-­‐se   à   substituição   do   Gestor   Desportivo   por   uma   Técnica  Administrativa,  cujo  perfil  se  revelou  mais  adequado  ao  desempenho  das   funções  de  gestão  administrativa  e  organização  da  FPTA.  A  partir  de  Fevereiro,  a  FPTA  dispôs  assim  da  seguinte  estrutura  permanente,  de  forma  a  dar  resposta  aos  desafios  e  objetivos  estabelecidos:    

i) Técnica  Administrativa  a  tempo  parcial,  alocada  à  gestão  e  organização  da  FPTA;  

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ii) Dois   Técnicos   Desportivos   a   tempo   parcial,   alocados   ao   quadro   competitivo   nacional   e   ao  desenvolvimento  da  modalidade;  

iii) Treinador  Nacional  a   tempo  parcial,   responsável  pelas  atividades  do  grupo  de   trabalho  das  Seleções  Nacionais  e  coordenador  de  estágios  de  treinadores.  

 Em   setembro   de   2013,   um   dos   Técnicos   Desportivos   rescindiu   o   seu   contrato   com   a   FPTA,   tendo   optado   a  Direção  da  FPTA  por  não  o  substituir,  mas  antes  contratar  um  estagiário  com  funções  técnicas,  ao  abrigo  dos  programas  de  incentivo  do  IEFP.  O  processo  associado  ao  estágio  não  ficou  concluído  a  tempo  de  se  iniciar  o  estágio  até  ao  final  do  ano  de  2013  (veio  a  iniciar-­‐se  no  início  de  2014),  pelo  que  nesse  período  o  apoio  técnico  foi  de  caráter  mais  limitado.    Em  2013,  a  totalidade  dos  gastos  com  pessoal  da  federação  foi  de  19.470,04€,  representando  cerca  de  33%  do  total  dos  gastos  da  FPTA,  excluindo  amortizações.  Durante  o  ano  de  2013,  a  FPTA  ultrapassou  em  5%  o  valor  que  se  encontrava  orçamentado  para  o  total  dos  Recursos  Humanos.    

       

Cada  recurso  foi  alocado  à  respetiva  atividade  exercida  na  FPTA,  de  acordo  com  os  projetos  e  programas  em  curso.  Em  2013,  a  totalidade  dos  gastos  com  pessoal  diretamente  afeto  à  organização  e  gestão  da  federação  foi  de  6.739,60€,  representando  cerca  de  12%  do  total  dos  gastos  da  FPTA.  

 

     

3.3 GASTOS  GERAIS  DA  FPTA    Na   sequência   da   adoção   da   contabilidade   analítica   por   parte   da   FPTA,   os   gastos   gerais   foram   alocados   às  atividades   respetivas,   de   acordo   com   a   sua   natureza   e   finalidade,   pelo   que   os   gastos   referidos   neste   ponto  refletem  apenas  os  fornecimentos  e  serviços  externos  necessários  à  organização  e  gestão  da  FPTA.  Os  gastos  associados   aos   quadros   competitivos,   desenvolvimento   da   modalidade,   ou   seleções   nacionais,   foram  imputados  aos  respetivos  projetos.    Como   resultado   de   uma   rigorosa   gestão   financeira,   os   gastos   gerais   da   FPTA   registaram   valores   abaixo   do  orçamentado  para  2013   (na  ordem  dos  17%),  baixando   cerca  de  38%   face  ao   registado  no  ano  de  2012.  De  referir   que   em   2012   se   procedeu   à   atualização   tecnológica   dos   Sistemas   de   Informação   da   FPTA,   o   que   fez  elevar  os  gastos  naquele  ano.  A  contenção  de  gastos   iniciada  no   final  de  2011  atingiu  assim,  plenamente,  os  seus  objetivos  durante  o  ano  de  2013,   tendo  os  gastos  gerais  da  FPTA   representado  apenas  19%  dos  gastos  totais  da  FPTA  (23%  em  2012).    

Gastos  c/  Pessoal  afeto  à  Organização  e  Gestão  da  FPTA  -­‐  2013   6.739,60  €  

RH  2013  

Real   19.470,04 €  

Orçamentado   18.474,17 €

%  REALIZAÇÃO   105%  

Total  Gastos  2013   58.450,47  €  

%  RH  TOTAL   33%  

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CAPÍTULO  4  -­‐   QUADRO  COMPETITIVO  NACIONAL    4.1 ENQUADRAMENTO  COMPETITIVO    O  enquadramento  competitivo  em  2013  manteve-­‐se  idêntico  ao  adoptado  em  2012,  quando  sofreu  alterações  significativas   ao   nível   do   formato   das   provas   e   da   facilidade   de   acesso   das   camadas   jovens   à   competição.  Optou-­‐se   assim   pela   consolidação   do   modelo   recentemente   implementado,   que   se   pretende   estável   e  consistente  com  a  estratégia  definida  a  médio  prazo.    4.2 ORGANIZAÇÃO  E  APOIO  A  PROVAS    Manteve-­‐se  em  2013  a  estrutura  do  quadro  competitivo  nacional,  baseada  na  organização,  pelos  clubes,  das  provas  do  campeonato  nacional  de  sala  e  de  campo.  Manteve-­‐se  sob  responsabilidade  da  FPTA  a  organização  das  finais  dos  campeonatos  nacionais  nas  categorias  FITA  individuais,  Equipas  e  Equipas  Mistas.    Os  campeonatos  nacionais  decorreram  como  previsto,  e  com  o  apoio  técnico  e  logístico  da  FPTA.  No  entanto,  houve  necessidade  de  a  FPTA  assumir  a  organização  direta  de  algumas  das  provas  nacionais  de  forma  a  manter  o  número  de  provas  previsto,  uma  vez  que  não  houve  clubes  suficientes  interessados  em  organizá-­‐las.  Por  este  motivo,  a  FPTA  apenas  teve  capacidade  para  organizar  um  troféu  de  promoção  da  modalidade  em  2013.      No  seguimento  das  medidas   tomadas  em  2012  para  a  uniformização  e   redução  dos  gastos   suportados  pelos  clubes   com   a   organização   de   provas,   em   2013   a   FPTA   reduziu   o   custo   fixo   de   arbitragem   em   cada   prova  (suportado   pelo   clube),   aumentando   a   compensação   adicional   paga   aos   árbitros   pela   distância   entre   a   sua  residência   e   o   local   da   prova   (reembolsado   pela   FPTA).   Foi   estabelecido   também   um   valor   fixo   para   o  transporte  do  equipamento  de  prova,  independente  da  distância,  que  na  prática  se  traduz  num  apoio  da  FPTA  aos   clubes   situados   a   maior   distância,   num   esforço   para   mitigar   as   assimetrias   regionais   verificadas   na  

Ano  2013   Real  

Honorários  e  Trabalhos  Especializados   3.690,00 €  

Conservação  e  Reparação   259,69 €  

Serviços  Bancários  e  Seguros   1.246,12 €  

Ferramentas  e  Utensílios  de  desgaste  rápido   99,77 €  

Material  de  escritório   596,19 €  

Eletricidade  e  Rendas   881,50 €  

Deslocações,  Estadas  e  Despesas  de  Representação    

380,33 €  

Equipamento  Informático   399,75 €  Comunicação   849,16 €  

Quotizações   1.203,96 €  

Limpeza,  Higiene  e  Conforto   350,67 €  

Combustíveis   255,39 €  

Outros  Gastos   785,50 €  10.998,03  €  

Total  de  Gastos  2013   58.450,47  €  %  GASTOS  GERAIS  FPTA  -­‐  2013   19%  

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modalidade.   Em   resultado   deste   enquadramento,   os   gastos   diretamente   relacionados   com   a   organização   e  apoio   a   provas   aumentaram   cerca   de   22%   face   a   2012,   passando   de   4.198,23€   para   5.114,37€,   o   que  representa,  em  2013,  9%  do  total  de  gastos  da  FPTA.      

   4.3 OUTROS  GASTOS  DO  QUADRO  COMPETITIVO    Nesta   rubrica   são   englobados   os   gastos   inerentes   ao   desenvolvimento   do   quadro   competitivo   nacional,   não  contemplados   diretamente   na   organização   e   apoio   a   provas,   nomeadamente   os   equipamentos   de   prova  propriedade  da  FPTA  e  os  seguros  associados  à  atividade  desportiva.    Conforme  previsto  no  orçamento  de  2013,  dado  ter  sido  em  2012  efetuado  um  investimento  significativo  na  recuperação  dos  bastidores  da  FPTA,   já  muito  desgastados  pela   sua  utilização  nas  provas  e  pela  ausência  de  investimento  nos  dois  anos  anteriores,  foi  possível  em  2013  uma  redução  significativa  nos  gastos  com  aquisição  e  manutenção  de   equipamentos   de  prova.  Nesta   rúbrica,   a   despesa  mais   relevante  deveu-­‐se   à   execução  de  trabalhos  de  manutenção  nas  estruturas  de  cerca  de  metade  dos  bastidores  de  competição.    O  rigor  na  execução  orçamental  e  na  otimização  dos  gastos  previstos,  bem  como  o  adiamento  do  trabalho  de  preparação   das   seleções   nacionais,   permitiram   reforçar   o   investimento   em   equipamentos   de   suporte   ao  quadro   competitivo   que   não   estavam   previstos   inicialmente,   com   a   aquisição   de   uma   viatura   ligeira   de  transporte  de  equipamentos  necessários  à  organização  de  provas  e  às  ações  de  promoção  do  desporto  jovem.      O   investimento   em   equipamentos   para   os   árbitros   e   para   os   treinadores   e   atletas   da   seleção   nacional   foi  adiado  para  2014,  pelo  que  não  houve  execução  destas  rúbricas  em  2013.    Desta   forma,   os   gastos   associados   ao   quadro   competitivo   e   não   imputáveis   diretamente   à   organização   ou  apoio   a   provas   e   novos   clubes   representaram   em   2013   apenas   cerca   de   13%   do   total   dos   gastos   da   FPTA  (7.342,20€).   Considerando   o   investimento   efetuado   na   viatura   ligeira   para   transporte   de   equipamentos  necessários   à   organização   de   provas,   os   outros   gastos   associados   ao   quadro   competitivo   passam   a   ser   de  22.662,20€.    

   

(*)  considerando  o  investimento  em  aquisição  de  equipamento  de  transporte  (15.320€)        

CAPÍTULO  5  -­‐   DESENVOLVIMENTO  DA  MODALIDADE    5.1 DESENVOLVIMENTO  DA  PRÁTICA  JUVENIL    No   Desenvolvimento   da   Prática   Desportiva   Juvenil,   foram   possíveis   algumas   poupanças   face   aos   gastos  inicialmente  previstos  para  as  ações  de  divulgação  e  captação,  uma  vez  que  um  recurso  técnico  com  alocação  parcial  a  este  projeto  rescindiu  o  seu  contrato  com  a  FPTA  no  final  de  Agosto,  tendo  apenas  sido  substituído  no  início   de   2014   (ver   número   3.2   do   presente   relatório).   De   qualquer   forma,   e   mesmo   condicionados   pela  indisponibilidade  de  espaço  próprio  para   suporte  às  ações  a  desenvolver,  devido  ao   facto  do  Campo  de  Tiro  com  Arco  do   Jamor  se  encontrar   inutilizado  desde  2011,  o  número  de  ações  de  divulgação  realizadas   foi  em  linha  com  o  previsto.    

Gastos  c/  Organização  e  Apoio  a  Provas  2013   5.114,37  €  

Outros  Gastos  Quadro  Competitivo  –  2013  (*)   22.662,20  €  

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No   que   diz   respeito   ao   objetivo   de   aumento   do   número   de   praticantes   jovens,   pode   considerar-­‐se   que   o  mesmo  foi  parcialmente  concretizado,  na  medida  em  que  as  diversas  ações  de  divulgação  e  captação  de  jovens  realizadas  ao  longo  do  ano  de  2013  foram  muito  participadas  e  bem  recebidas.  Apesar  do  aumento  do  número  de  praticantes  jovens  ser  um  trabalho  com  resultados  a  médio  prazo  e  não  no  imediato,  foram  recebidas  ainda  em   2013   algumas  manifestações   de   interesse   na   abertura   de   novos   núcleos   em   escolas   e   universidades,   e  verificou-­‐se  já  um  aumento  de  3  pontos  percentuais  nos  praticantes  federados  com  idade  inferior  a  21  anos,  de  28%  para  31%,  onde  se  destaca  o  aumento  registado  nos  escalões  de  idades  inferiores  a  15  anos,  de  6%  para  14%  do  total  de  arqueiros  federados.    Relativamente  ao  objetivo  de  melhoria  da  qualidade  da  prática  desportiva  juvenil,  foram  realizadas  duas  ações  de  valorização  técnica  em  vez  de  apenas  uma  como  previsto   inicialmente,  com  grande  adesão  por  parte  dos  professores   do   desporto   escolar,   no   Norte   e   em   Lisboa   e   Vale   do   Tejo,   tendo   os   objetivos   definidos   sido  atingidos  e  até  superados.    Parte  das  poupanças  no  Desenvolvimento  da  Prática  Desportiva  Juvenil  deveram-­‐se  à  realização  de  apenas  um  troféu  de  jovens,  em  simultâneo  com  a  final  do  campeonato  nacional,  permitindo  assim  a  sua  realização  sem  gastos   para   a   FPTA.   Os   objetivos   foram   assim   parcialmente   atingidos,   uma   vez   que   estavam   previstos   dois  troféus,  e  mesmo  o  troféu  realizado  em  Julho  teve  uma  adesão  abaixo  da  esperada,  nomeadamente  por  parte  dos  arqueiros  do  desporto  escolar.    Durante  o  ano  de  2013,  os  gastos  associados  ao  desenvolvimento  da  prática  desportiva  juvenil  representaram  13%  do  total  de  gastos  da  FPTA.    

   5.2 CRIAÇÃO  DE  NOVOS  CLUBES  E  DESENVOLVIMENTO  REGIONAL    O  desenvolvimento  regional  do  Tiro  com  Arco  e  a  criação  de  novos  clubes  estão  condicionados  à  existência  de  treinadores   devidamente   qualificados,   pelo   que   foi   de   extrema   importância   para   a   sua   viabilização   o  envolvimento  dos  treinadores  com  cédula  nos  programas  de  apoio  e  incentivo  à  criação  de  novos  clubes.    Neste  âmbito,  o  programa  de  apoio  à  criação  de  clubes  desenvolvido  pela  FPTA  em  2013  centrou-­‐se  no  apoio  técnico   concedido   a   quatro   clubes   da   zona   norte   durante   a   formação   de   treinadores   dos   próprios   clubes,  disponibilizando   um   treinador   responsável   devidamente   credenciado   que   permita   o   desenvolvimento   da  atividade  de  formação  e  competição  nos  referidos  clubes.    Este  programa  cumpriu  os  objetivos  inicialmente  estabelecidos  de  desenvolver  a  modalidade  nas  regiões  com  menor   expressividade   da  modalidade,   com   a   captação   de   dois   clubes   para   a   FPTA   e   com   a   criação   de   dois  novos   clubes  de   Tiro   com  Arco,  mas   com  efeitos   apenas  na  época  desportiva  2013-­‐2014.  Uma  vez  que  esta  iniciativa   teve   apenas   início   em   meados   de   2013,   e   para   um   número   ainda   reduzido   de   clubes,   a   verba  despendida  (560€)  foi  bastante  inferior  à  verba  prevista  inicialmente.    5.3 PROMOÇÃO  DA  MODALIDADE    No  que  diz  respeito  à  promoção  da  modalidade,  não  houve  investimentos  significativos  em  2013,  tendo  antes  sido  dados  alguns  passos  importantes  para  preparar  a  sua  efetiva  implementação  em  2014  e  2015.    Desde   o   último   trimestre   de   2013   que   a   FPTA   conta   com   a   colaboração   ocasional   de   um   responsável   de  comunicação  e  marketing,  tendo-­‐se  iniciado  a  elaboração  de  um  plano  de  comunicação  integrado  para  o  ano  de  2014  que  permita  a  definição  e  materialização  da  estratégia  pretendida  para  a  promoção  do  Tiro  com  Arco  junto  da  comunicação  social  e  da  população  em  geral,  como  forma  de  atrair  novos  atletas  e  clubes.  

7.697,02  €  Gastos  c/  Desenvolvimento  Prática  Desportiva  Juvenil  -­‐  2013    

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 A  implementação  do  plano  de  comunicação  em  2014  dependerá  de  parcerias  e  protocolos  sem  custos  diretos  para  a  FPTA  para  a  produção  de  conteúdos  destinados  aos  diferentes  meios,  tendo  sido  estabelecidos  em  2013  contactos  com  uma  Escola  Profissional  da  área  para  esse  fim.    Em   termos   de   parcerias,   a   FPTA  manteve   contactos   com   vários   distribuidores   cinematográficos   de   forma   a  definir  ações  concretas  para  a  promoção  e  divulgação  do  Tiro  com  Arco,  tendo-­‐se  concretizado  a  associação  da  FPTA   à   estreia   de   um   filme   em  Portugal,   com  diversas   ações   cruzadas   de   social  media   de   grande   sucesso   e  visibilidade.    Na  vertente  de  comunicação   institucional  on-­‐line,  a  FPTA  manteve  a   sua  presença  no   facebook  e  através  de  website  como  principais  suportes  de  comunicação,  tendo  este  último  sido  alvo  de  uma  pequena  reformulação.  Não  foi  ainda  possível  durante  o  ano  de  2013  investir  no  desenvolvimento  de  um  novo  website  adequado  às  necessidades   da   FPTA   e   em   linha   com   a   sua   estratégia   de   comunicação,   algo   que   se   espera   poder   vir   a  concretizar  no  decurso  do  ano  de  2014.      

CAPÍTULO  6  -­‐   SELEÇÕES  NACIONAIS    6.1 ATIVIDADES  DE  PREPARAÇÃO    Conforme  previsto,  foi  estabelecido  em  2013  o  grupo  de  trabalho  das  seleções  nacionais  em  permanência  para  os  escalões  FITA  (seniores  e  jovens)  para  preparação  do  ciclo  2013-­‐2016,  com  regras  estabelecidas  para  acesso  e  permanência  no  mesmo,  de  forma  a  permitir  um  trabalho  sustentado  a  médio  prazo  de  evolução  dos  atletas.      No  que  diz  respeito  à  preparação  dos  arqueiros  para  a  competição  ao  mais  alto  nível,  através  de  estágios  com  técnicos  internacionais  e  ações  específicas  de  competição  com  nível  de  exigência  mais  elevado  para  o  grupo  de  trabalho,  o  programa   foi   apenas  parcialmente  executado,  uma  vez  que  os   trabalhos   com  o  grupo  apenas   se  iniciaram  no  final  do  ano.    Os  objetivos  em  termos  de  grupo  de  trabalho  das  seleções  nacionais  não  foram  assim  integralmente  atingidos  pelo  início  tardio  dos  trabalhos.    Em  termos  de  execução  do  orçamento  previsto  para  esta  rubrica,  foi  de  apenas  57%,  uma  vez  que  em  2013  não  se  realizaram  treinos  do  grupo  de  trabalho,  nem  provas  de  preparação  no  estrangeiro.  Contribuiu  também  para  a  redução  dos  gastos  com  as  Seleções  Nacionais  a  integração  do  Treinador  Nacional,  a  partir  de  novembro,  no  Programa  de  Preparação  Olímpica,  acumulando  com  as  funções  de  Treinador  Nacional,  sem  gastos  adicionais  para  a  FPTA  a  partir  dessa  data.  Em  contrapartida,  as  poupanças  verificadas  permitiram  um  maior  investimento  na  realização  de  um  estágio  com  recurso  a  um  especialista  nacional  em  psicologia  desportiva.    6.2 PARTICIPAÇÃO  EM  COMPETIÇÕES  INTERNACIONAIS    Em  termos  de  competição  a  nível  internacional,  apenas  um  arqueiro  se  apurou  e  participou  no  Campeonato  do  Mundo  de  Belek   (Turquia)   realizado  em  setembro/outubro  de  2013  na  categoria  de  arco   recurvo  masculino.  Esta   participação   foi   de   elevadíssimo   nível,   tendo   o   arqueiro   Domingos   Repas   Vaquinhas   atingido   uma  classificação   (9º   lugar)   inédita   para   arqueiros   nacionais,   e   permitindo-­‐lhe   assim   a   integração   no   nível   3   do  Programa  de  Preparação  Olímpica  2012-­‐2016  por  um  período  de  12  meses.    Os   objetivos   definidos   para   a   participação   nesta   competição   foram   assim   largamente   excedidos   e   abrem  excelentes  perspectivas  para  o  desenvolvimento  competitivo  a  nível  internacional  do  Tiro  com  Arco  nacional.    

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Uma  vez  que  apenas  um  arqueiro  se  qualificou  para  o  Campeonato  do  Mundo,  a  verba  despendida  nesta  prova  foi  inferior  ao  previsto  inicialmente,  dado  que  apenas  participaram  na  competição  dois  elementos  (arqueiro  e  treinador  nacional)  em  representação  da  FPTA.    6.3 PROGRAMA  DE  PREPARAÇÃO  OLÍMPICA    Em  virtude  da  integração  no  nível  3  do  Programa  de  Preparação  Olímpica  2012-­‐2016,  a  partir  de  novembro  de  2013  e  por  um  período  de  12  meses,  do  arqueiro  Domingos  Repas  Vaquinhas  e  do  respetivo  treinador,  foram  despendidas  em  2013  verbas  não  orçamentadas  relativas  à  preparação  específica  do  arqueiro  e  à  bolsa  do  seu  treinador.   Estas   verbas   enquadram-­‐se   no   financiamento   previsto   nos   Contratos   Programa   assinados   com   o  Comité  Olímpico  de  Portugal  para  o  efeito.      Durante  o  ano  de  2013,  o  total  dos  gastos  associados  às  Seleções  Nacionais  representou  19%  do  total  de  gastos  da  FPTA.    

     

CAPÍTULO  7  -­‐   FORMAÇÃO    7.1 FORMAÇÃO  DE  TREINADORES    No   âmbito   da   implementação   do   Programa   Nacional   de   Formação   de   Treinadores   (PNFT),   a   FPTA   deu  continuidade  em  2013  ao  grande  investimento  na  qualificação  técnica  de  treinadores  de  Tiro  com  Arco  iniciado  em  2012,  dada  a  ausência  de  formação  verificada  nos  anos  anteriores  e  o  enquadramento  da  modalidade  nos  requisitos  do  PNFT  para  exercício  da  função  de  treinador  de  desporto.    Foi   assim   concluída   a   componente   letiva   dos   cursos   de   Treinadores   de   Grau   I   iniciados   em   2012,   tendo-­‐se  realizado  apenas  uma  componente  geral  em  Lisboa.  Foi  realizado  também  um  novo  curso  no   início  da  época  desportiva  2013-­‐2014  após  adiamento  da  data  inicialmente  prevista  (Junho).    Este  novo  curso  representou  um  grande  investimento  da  FPTA,  uma  vez  que  foi  tomada  a  opção  de  o  realizar  apesar   do   reduzido   número   de   formandos   inscritos.   Esta   decisão   justificou-­‐se   pelo   interesse   estratégico   de  desenvolvimento  do  tiro  com  arco  em  três  regiões  do  país  com  fraca  expressão  da  modalidade.    Foram  desta  forma  realizados  três  cursos  de  formação  de  treinadores:  

 Curso   Local   Data   Nº  Particip.  

Curso  de  Treinadores  de  Grau  I  –  Componente  Geral   Lisboa   Fevereiro   16  Curso  de  Treinadores  de  Grau  I  –  Componente  Geral   Porto   Set./Out.   7  Curso  de  Treinadores  de  Grau  I  –  Componente  Específica   Porto/Lisboa   Nov./Dez.   7  

 Em   2013   deu-­‐se   também   início   a   duas   componentes   práticas   (estágio)   do   Curso   de   Treinadores   de   Grau   I,  estando  prevista  a  conclusão  do  primeiro  grupo  formado  ao  abrigo  do  PNFT  em  março  de  2014.    Apesar  de  previsto  no  plano  de  2013,  não  foi  realizado  o  Curso  de  Treinadores  de  Grau  II  destinado  a  preparar  responsáveis  técnicos  de  clubes,  nem  a  ação  prevista  no  âmbito  da  formação  contínua  dos  treinadores  atuais.        

§  Gastos  c/  Seleções  Nacionais  –  2013   11.246,60  €    

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7.2 OUTRAS  AÇÕES  DE  FORMAÇÃO    O  plano  de  formação  de  2013  previa  também  a  qualificação  e  requalificação  de  árbitros  de  forma  a  promover  a  sua  atualização  de  conhecimentos  e  a  permitir  o  regresso  de  árbitros  anteriormente  federados  na  FPTA.    Neste  âmbito,  foram  realizados  em  2013  os  seguintes  cursos:  

 Curso   Local   Data   Nº  Particip.  

Curso  de  Formação  de  Árbitros  –  Formação  Contínua   Lisboa   Janeiro   6  Curso  de  Formação  de  Árbitros   Lisboa   Junho   9  

 Apesar  de  previsto  no  plano  de  2013,  não  foi  realizado  o  curso  de  formação  de  técnicos  de  segurança,  que  foi  assim  adiado  para  2014.    Durante  o  ano  de  2013,  o  total  dos  gastos  com  Formação  (8.752,66€)  representaram  15%  do  total  de  gastos  da  FPTA.      

CAPÍTULO  8  -­‐   ANÁLISE  FINANCEIRA  2013    8.1 ESTRUTURA  DE  GASTOS    Analisando  em  detalhe  a  estrutura  de  gastos  da  FPTA,  podemos  verificar  que,  em  2013,  os  gastos  diretamente  relacionados   com  a  organização  e   gestão  da   federação   totalizaram  apenas  31%  do   valor   total   dos   gastos  da  FPTA,  o  que  vem  na  senda  do  já  verificado  em  2012  e  demonstra  a  continuação  da  inversão  do  que  se  passava  em   2011   e   anos   anteriores,   em   que   o   peso   destes   gastos   no   total   ultrapassava   os   80%.   Esta   realidade  representa   uma   clara   inversão   na   gestão   da   FPTA,   mais   virada   para   a   promoção   da   modalidade,   para   o  desenvolvimento   da   prática   desportiva   juvenil,   para   a   formação,   para   as   seleções   e,   obviamente,   para   o  desenvolvimento  da  atividade  desportiva  do  tiro  com  arco  em  geral,  designadamente  através  da  organização  de  quadros  competitivos  nacionais  de  relevância.      

 (*)  Não  considera  o  investimento  em  aquisição  de  equipamento  de  transporte  (15.320€)  

   8.2 ESTRUTURA  DE  RENDIMENTOS  PRÓPRIOS    A   estrutura   de   rendimentos   próprios   da   FPTA   divide-­‐se   em   3   categorias:   i)   Filiações   e   Federamentos,   ii)  Rendimentos  Desportivos,  e  iii)  Formação.    

Rubrica   Real   %  

Organização e Gestão da FPTA   17.737,63 €   31%  Quadro Competitivo Nacional   12.456,56 €   21%  Desenvolvimento da Modalidade   8.257,02 €   14%  

    19%  Seleções Nacionais   11.246,60 €  15%  Formação   8.752,66 €    

Total  Gastos  2013   58.450,47  €   100%    

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Os   rendimentos   provenientes   de   filiações   e   federamentos   dizem   respeito   às   inscrições   anuais   dos   clubes   e  agentes  desportivos  na  FPTA  e  todas  as  receitas  associadas  (seguros  desportivos,  cartões  e  segundas  vias).  Em  2013,  estes  rendimentos  totalizaram  7.583,50€,  o  que  representa  cerca  de  30%  dos  rendimentos  próprios  e  9%  do  total  de  rendimentos  da  FPTA.      Os  rendimentos  desportivos  englobam  todos  os  rendimentos  diretamente  resultantes  da  atividade  desportiva,  nomeadamente   as   taxas   cobradas   pela   inscrição   dos   arqueiros   nos   campeonatos   de   sala   e   de   campo   e   os  rendimentos  relacionados  com  a  organização  de  provas  (taxas  a  pagar  pelos  clubes  organizadores  pelos  atletas  inscritos   e   transporte   de   equipamentos   e   materiais   desportivos   para   as   provas).   No   caso   das   provas  organizadas  pela  FPTA,  consideram-­‐se  como  rendimentos  as  taxas  de  inscrição  dos  arqueiros  em  provas  pagas  à  FPTA  pelos  clubes.    Os  rendimentos  desportivos  representaram  em  2013  cerca  de  45%  dos  rendimentos  próprios  e  13%  do  total  de  rendimentos  da  FPTA,  num  valor  total  de  11.368,70€.    Já   os   rendimentos   resultantes   das   ações   de   formação   realizadas   ao   longo   do   ano   de   2013   pela   FPTA,  representaram  15%  dos  rendimentos  próprios  da  federação  (4%  do  total  de  rendimentos  da  FPTA),  num  total  de  3.900€.      

   8.3 COMPARTICIPAÇÕES  DO  ESTADO    A  componente  mais  significativa  dos  rendimentos  da  FPTA,  e  que  permite  a  subsistência  e  desenvolvimento  da  modalidade,  é  a  comparticipação  recebida  do  Estado  através  do  Instituto  Português  do  Desporto  e  Juventude,  e  formalizada  anualmente  através  de  Contratos  Programa.    No  que  diz  respeito  aos  Contratos  Programa  de  2013,  foram  apresentadas  as  seguintes  candidaturas:    

Programa  1  –  Desenvolvimento  da  Prática  Desportiva  Programa  2  –  Enquadramento  Técnico  Programa  6  –  Formação  de  Recursos  Humanos  

 Já   no   decorrer   do   terceiro   trimestre   de   2013,   e   na   sequência   do   excelente   resultado   obtido   pelo   arqueiro  Domingos  Repas  Vaquinhas  no  Campeonato  do  Mundo  de  Belek  (Turquia),  onde  atingiu  uma  classificação  (9º  lugar)   inédita   para   arqueiros   nacionais,   foi   possível   ao   atleta   a   integração   no   nível   3   do   Programa   de  Preparação  Olímpica  2012-­‐2016  por  um  período  de  12  meses,  o  que  vem  permitir  à  FPTA  receber  do  Comité  Olímpico  de  Portugal  a  comparticipação  financeira  correspondente  aos  gastos  relacionados  com  a  preparação  do  atleta  e  com  o  selecionador  nacional.    No  total,  foram  atribuídas  à  FPTA  em  2013  comparticipações  do  Estado  no  valor  de  62.902€,  correspondendo  a  71%  do  total  de  rendimentos  obtidos  pela  federação.    

Real   %  Filiações e Federamentos   7.583,50 €   30%  Campeonatos e Provas   11.368,70 €   45%  Formação   3.900,00 €   15%  Outros Rendimentos   2.589,87 €   10%  

Total   25.442,07  €   100%  

TOTAL  DE  RENDIMENTOS  FPTA  2013   88.344,07  €  %  Rendimentos  Próprios   29%  

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RealDesenvolvimento  da  Prática  Desportiva 53.680,00  €Enquadramento  Técnico 6.552,00  €Programa  de  Preparação  Olímpica 2.670,00  €

Total 62.902,00  €

TOTAL  DE  RENDIMENTOS  FPTA  2013 88.344,07  €%  Comparticipações  do  Estado 71%  

     

8.4 SITUAÇÃO  FINANCEIRA    A  situação  financeira  da  FPTA  no  final  de  2013  caracteriza-­‐se  por  um  passivo  ainda  significativo  (25.898,61€),  resultante  de  um  permanente  défice  de  tesouraria,  provocado  essencialmente  pela  ausência  de  candidaturas  a  contratos  programa  do  IPDJ  em  2011  e  por  uma  estrutura  significativa  e  sobreavaliada  de  custos  fixos,  herdada  da  gestão  efetuada  nos  anos  de  2010  e  2011.  Tais   factos  provocaram  constrangimentos  constantes  ao   longo  dos   anos   de   2012   e   2013,   e   só   uma   rigorosa   gestão   económica   e   financeira   dos   escassos  meios   e   recursos  disponíveis   da   FPTA   permitiram   assegurar   a   respetiva   subsistência,   bem   como   a   continuidade   e   o  desenvolvimento  da  prática  da  modalidade.    A  recorrente  falta  de  capacidade  de  investimento  da  FPTA,  nomeadamente  em  equipamento  desportivo  e  nas  atividades   conducentes   ao   desenvolvimento   da  modalidade,   levaram   a   uma   gestão   financeira   apertada   por  parte  da  atual  Direção,  que  começou  no  ano  de  2012  e  se  prolongou  ao  longo  de  todo  o  ano  de  2013,  tendo  sido   possível   inverter   a   situação   dos   resultados   líquidos   recorrentemente   negativos   para   resultados   líquidos  positivos   pelo   segundo   ano   consecutivo   e   em   crescimento   (mais   33%   que   em   2012,   de   19.356,09€   para  25.689,83€)  e  ainda  diminuir  o  passivo  em  cerca  de  29%  (de  36.231,48€  no  final  de  2012  para  25.898,61€  no  final  de  2013).    Face   aos   passivos   ainda   acumulados   e   à   perspetiva   de   cortes   (ou,   pelo   menos,   não   incremento)   nas  comparticipações   do   Estado  para  o   ano  de   2014,   a   situação   financeira   da   FPTA   irá  manter-­‐se   débil,   embora  mais  estável  do  que  em  anos  anteriores,  o  que,  embora  dificulte  o  desenvolvimento  das  atividades  necessárias  à  adequada  promoção  da  modalidade,  permite  perspetivar  para  2014  o  seu  incremento  sustentado,  bem  como  a  regularização  atempada  e  definitiva  das  situações  passivas  acumuladas  nos  últimos  anos.      8.5 SITUAÇÃO  DE  TESOURARIA    No  decorrer  do  ano  de  2013,  com  a  situação  de  envio  de  documentação  e  apresentação  de  contas   junto  do  IPDJ   devidamente   regularizada   e   com   a   apresentação   de   candidaturas   aos   contratos   programa   2013,   foi  possível   à   FPTA   honrar   os   principais   compromissos   existentes,   nomeadamente   a   liquidação   de   dívidas   em  atraso   ao   estado   e   aos   fornecedores,   bem   como   manter   os   níveis   mínimos   de   atividade   de   promoção   e  competição  da  modalidade.    No  entanto,  e   tal  como  se  perspetiva  vir  a  ocorrer  ao   longo  do  próximo  ano  de  2014,  as  disponibilidades  de  tesouraria  serão   insuficientes  para   fazer   face  a  toda  a  gestão  corrente  da  atividade  da  FPTA,  à  execução,  em  larga  escala,  das  atividades  destinadas  à  promoção  e   competição  da  modalidade,  bem  como  à   regularização  das  dívidas  ainda  existentes  relativas  a  anos  anteriores.      

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8.6 EXECUÇÃO  ORÇAMENTAL  2013    No   que   se   refere   à   execução   orçamental   de   2013,   e   tomando   como   referência   o   orçamento   aprovado   na  Assembleia-­‐Geral   da   FPTA   realizada   em   24   de   novembro   de   2012,   constata-­‐se   que,   em   termos   globais,   a  execução  orçamental  se  cifrou  em  cerca  de  70%,  de  acordo  com  o  seguinte  detalhe:    

FPTA  -­‐  Execução  Orçamental  2013    Resumo  de  Gastos   REAL  2013   Var.   Plano  2013  V1  

Organização  e  Gestão  da  Federação   17.737,63  €   -­‐11,4%   20.010,00  €  Gastos  com  Pessoal   6.739,60  €   -­‐0,9%   6.800,00  €  

Fornecimentos  e  Serviços  Externos   10.998,03  €   -­‐16,7%   13.210,00  €  Quadro  Competitivo  Nacional   27.776,57  €   36,1%   20.410,00  €  

Organização  e  Apoio  a  Provas   5.114,37  €   -­‐48,1%   9.860,00  €  

Outros  Gastos  e  Aquisições  (1)   22.662,20  €   114,8%   10.550,00  €  Desenvolvimento  da  Modalidade   8.257,02  €   -­‐65,5%   23.950,00  €  

Desporto  Jovem   7.697,02  €   -­‐55,2%   17.200,00  €  

Apoio  a  Novos  Clubes   560,00  €   -­‐91,7%   6.750,00  €  Seleções  Nacionais   11.246,60  €   -­‐53,1%   24.000,00  €  

Atividades  de  Preparação   6.799,76  €   -­‐43,3%   12.000,00  €  

Participação  em  Competições  Internacionais   2.813,10  €   -­‐76,6%   12.000,00  €  

Programa  de  Preparação  Olímpica   1.633,74  €   n/a   0,00  €  

Formação   8.752,66  €   -­‐57,0%   20.340,00  €  Ações  de  Formação   8.752,66  €   -­‐57,0%   20.340,00  €  

TOTAL   73.770,47  €   -­‐32,1%   108.710,00  €  

       Resumo  de  Rendimentos   REAL  2013   Var.   Plano  2013  V1  

Filiações  e  Federamentos   7.583,50  €   4,3%   7.270,00  €  Filiação  de  Associados   2.415,00  €   5,0%   2.300,00  €  

Federamento  de  Agentes  Desportivos   5.168,50  €   4,0%   4.970,00  €  

Rendimentos  Desportivos   11.368,70  €   -­‐12,5%   12.990,00  €  Inscrições  em  Campeonatos   2.107,70  €   -­‐29,5%   2.990,00  €  

Organização  de  Provas   9.261,00  €   -­‐7,4%   10.000,00  €  

Outros   2.589,87  €   n/a   0,00  €  Formação   3.900,00  €   -­‐74,1%   15.060,00  €  SUB-­‐TOTAL   25.442,07  €   -­‐28,0%   35.320,00  €  Comparticipações  do  Estado  (2)   49.528,00  €   -­‐32,5%   73.390,00  €  TOTAL   74.970,07  €   -­‐31,0%   108.710,00  €  

 Notas:  

(1) Inclui   a   verba   de   15.320€   relativa   à   aquisição   de   viatura   ligeira   para   transporte   de   equipamento   e   material  desportivo;  

(2) Inclui  a  devolução  de  13.374€  ao  IPDJ  relativa  à  regularização  respeitante  à  não  candidatura  a  contratos  programa  em  2011.  

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RELATÓRIO  DE  ATIVIDADES  E  CONTAS  2013     Página  19  de  27    

De  destacar,  ao  nível  dos  rendimentos  próprios,  e  em  relação  ao  orçamento  previsto,  a  quebra  verificada  nos  rendimentos  desportivos  (12,5%),  ao  mesmo  tempo  que,  no  que  se  refere  aos  rendimentos  relacionados  com  as  inscrições  anuais  dos  clubes  e  agentes  desportivos  na  FPTA,  se  verificou  um  aumento  na  ordem  dos  4%  em  relação  ao  orçamentado,  reflexo  da  maior  adesão  de  atletas,  clubes  e  demais  agentes  desportivos  à  FPTA.  Ao  nível   das   comparticipações   do   Estado,   a   quebra   verificada   nas   contribuições   provenientes   dos   contratos  programa  do  IPDJ  foi  na  ordem  dos  32,5%,  consequência,  quer  dos  cortes  efetuados  pelo  IPDJ,  quer  do  facto  de  se  ter  devolvido  a  verba  de  13.374€  referente  ao  incumprimento  da  FPTA  respeitante  ao  ano  de  2011.    Ao  nível  dos  gastos  com  as  atividades  da  FPTA,  e  obviamente  como  consequência  direta  da  quebra  nas  receitas  próprias  e  nas  comparticipações  do  Estado,  destaca-­‐se  uma  quebra  em  relação  ao  previsto  na  ordem  dos  50%  nas  atividades  relacionadas  com  o  desenvolvimento  da  modalidade  (desporto  jovem  e  apoio  à  criação  de  novos  clubes),  com  a  preparação  das  seleções  nacionais,  com  a  organização  e  apoio  a  provas  de  competição  e  com  a  formação.  No  quadro  dos  outros  gastos  relacionados  com  o  quadro  competitivo  nacional,  a  execução  acima  do  previsto   no   orçamento   está   diretamente   relacionada   com   a   aquisição   da   viatura   ligeira   para   transporte   de  equipamento  e  material  desportivo  para  as  provas.  Retirando  tal  efeito,  a  quebra  seria  na  ordem  dos  30%.              

CAPÍTULO  9  -­‐   CONTAS  DO  EXERCÍCIO  2013    O  exercício  de  2013  encerrou  com  um  resultado  líquido  positivo  de  25.689,83  €,  que  se  decompõe  da  seguinte  forma:    

       

CAPÍTULO  10  -­‐   PROPOSTA  DE  APLICAÇÃO  DE  RESULTADOS    Propõe-­‐se   que   o   resultado   líquido   positivo   de   25.689,83€   seja   transferido   para   a   conta   de   resultados  transitados.    

Rubrica   2013  

Gastos com o Pessoal   19.470,04 €  Fornecimentos e Serviços Externos   37.508,20 €  Outros Gastos e Perdas   1.472,23 €  

Sub-­‐total  Gastos   58.450,47  €  

Amortizações   4.203,80 €  

Total  Gastos   62.654,27  €  

Vendas e Serviços Prestados   23.192,07 €  Subsídios à Exploração   62.902,00 €  Ganhos em Alienações e Outros Rendimentos  

2.250,03 €  

Total  Rendimentos   88.344,10  €  

Resultado  Líquido   25.689,83  €  

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CAPÍTULO  11  -­‐   PERSPETIVAS  PARA  2014    Após  um  ano  de  2013  dedicado  à  continuação  dos  trabalhos  de  normalização  do  funcionamento  da  FPTA  e  da  atividade   desportiva,   centrado   na   contenção   e   rigor   económico   e   financeiro   dos   recursos   disponíveis   e   à  disposição   da   FPTA,   2014   será   um   ano   essencialmente   dedicado   ao   desenvolvimento   da   modalidade,   do  quadro  competitivo  nacional  e  da  preparação  e  desenvolvimento  do  trabalho  das  seleções  nacionais.    Relativamente  à  atividade  competitiva  nacional,  não  se  prevê  alterações  significativas  ao  formato  dos  quadros  competitivos,  sendo  o  foco  principal  de  atuação  o  aumento  do  número  de  provas  e  de  clubes  interessados  em  organizar  as  mesmas,  a  sua  dispersão  geográfica,  e  o  aumento  do  número  de  atletas  a  disputar  o  campeonato  nacional.    Outra  das  vertentes  a  desenvolver  de  forma  a  potenciar  o  desenvolvimento  do  Tiro  com  Arco  é  o  fomento  e  o  apoio  à  criação  e  captação  de  novos  clubes  para  a  FPTA,  aumentando  a  dimensão  e  abrangência  geográfica  da  modalidade.  Em  2014  será  reforçado  o  projeto  de  apoio  à  criação  de  novos  clubes,  nomeadamente  pelo  apoio  ao  acompanhamento  e  responsabilidade  técnica,  por  treinadores  certificados,  dos  novos  clubes  ou  núcleos  de  tiro   com   arco.   Este   acompanhamento   será,   em   alguns   dos   casos,   efetuado   em   conjunto   com   as   funções   de  tutor  de  estágio  do  treinador  do  clube  em  questão.    No   que   diz   respeito   ao   desenvolvimento   do   desporto   jovem,   como   base   para   o   crescimento   sustentado   da  modalidade   a  médio   prazo,   será   reposto   em   2014   o   enquadramento   humano   que   dará   suporte   ao   projeto,  contando  assim  com  a  participação  do  Treinador  Nacional  e  com  a  alocação  parcial  de  dois  técnicos  da  FPTA.  Para  a  concretização  dos  objetivos  de  integração  do  desporto  escolar  e  melhoria  do  seu  nível  técnico,  deverá  ser  reforçada  em  2014  a  relação  com  as  estruturas  centrais,  feito  o  alargamento  da  abrangência  das  ações  em  coordenação  com  as  estruturas  regionais  do  desporto  escolar,  mas  também  deverá  ser  dado  particular  relevo  ao  contacto  direto  com  os  núcleos  em  cada  escola,  sem  o  qual  dificilmente  o  projeto  será  bem  sucedido.    Será  dada  continuidade  ao  trabalho  de  qualificação  técnica  dos  Agentes  Desportivos   iniciado  em  2012,  como  catalisador  da  expansão  da  modalidade  e  aumento  do  nível  técnico  e  competitivo  da  mesma.    No  âmbito  do  desenvolvimento  da  prática  competitiva  ao  mais  alto  nível,  pretende-­‐se  consolidar  em  2014  os  grupos  de  trabalho  das  Seleções  Nacionais  e  respetivo  plano  de  preparação  iniciado  em  final  de  2013,  não  se  prevendo   alterações   significativas   ao   rumo   traçado.   Devido   à   integração   de   um   atleta   no   Programa   de  Preparação   Olímpica,   será   reforçada   a   sua   preparação   com   a   participação   num   maior   número   de   provas  internacionais  e  com  um  maior  acompanhamento  técnico.    Em   linha  com  o  que   se  verificou  em  2012  e  2013,   continuarão  em  2014  as  dificuldades   financeiras  da  FPTA,  embora   em  menor   dimensão,   pela   necessidade   de   liquidar   o   restante   passivo   gerado   em   2011   e   ainda   não  regularizado,   e   pela   redução   prevista   das   comparticipações   a   receber   ao   abrigo   dos   Contratos   Programa   do  IPDJ.  Após  as  profundas  reformas  de  consolidação  financeira  e  de  redução  de  gastos  da  federação  realizadas  pela  atual  direção  nos  anos  de  2012  e  2013,   importa  agora  continuar  na  senda  de  um  trabalho  estruturante,  com  o  objetivo  de  aumentar  as   receitas  da  Federação  e  da  modalidade  e  de   canalizar  o  maior  montante  de  verbas   possível   para   o   desenvolvimento   da   modalidade,   de   forma   a   garantir   a   sua   sustentabilidade   e  competitividade  futura.    Lisboa,  26  de  fevereiro  de  2014    Pela  Direção  da  FPTA,        Luís  Vieira  (Presidente)  

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CAPÍTULO  12  -­‐   ANEXOS    

ANEXO  I  –  DEMONSTRAÇÕES  FINANCEIRAS  2013  

 

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ANEXO  II  -­‐  CERTIFICAÇÃO  LEGAL  DE  CONTAS  

 

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ANEXO  III  –  RELATÓRIO  E  PARECER  DO  FISCAL  ÚNICO  

 

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