RELEASE DE RESULTADOS - Valor Econômico · A integração da Companhia passa por uma etapa de...

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1 RELEASE DE RESULTADOS Relações com Investidores [email protected] Bruno Carobrez Diretor de Relações com Investidores (55 11) 3175-2900 Ana Carolina Pires Bastos Relações com Investidores (55 11) 3175-2920 BRASIL INSURANCE ANUNCIA OS RESULTADOS DO 4° TRIMESTRE E ANO DE 2015. Destaques Receita Líquida atingiu R$42,1 milhões no 4T15, totalizando R$190,8 milhões em 2015. As dez maiores corretoras da Companhia tiveram Receita Líquida de R$22,6 milhões no 4T15 e de R$89,0 milhões em 2015. O Plano de Redução de Custos da Companhia gerou cerca de R$33,5 milhões de economia em 2015, com R$43,1 milhões de economia anualizada. Geração de caixa de R$5,5 milhões no 2º Semestre de 2015. Aprovação do grupamento de ações na proporção de 20 para 1 em Assembleia. Eventos Subsequentes Aprovação de aumento de capital em Reunião do Conselho de Administração. Assinatura de aditivos aos contratos com sócios-corretores, visando antecipar as obrigações com os pagamentos de earn-out existentes na Companhia. SÃO PAULO, 28 de março de 2016 Brasil Insurance Participações e Administração S.A. (Bovespa: BRIN3) uma das maiores e mais diversificadas empresas de corretagem de seguros do Brasil, controladora de 46 corretoras de seguros, anuncia hoje seus resultados referentes ao 4T15. As informações trimestrais, revisadas pela KPMG Auditores Independentes S.S., foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com as normas internacionais de relatório financeiros (IFRS) e com os regulamentos da CVM.

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RELEASE DE RESULTADOS

Relações com

Investidores

[email protected]

Bruno Carobrez

Diretor de Relações

com Investidores

(55 11) 3175-2900

Ana Carolina Pires Bastos

Relações com Investidores

(55 11) 3175-2920

BRASIL INSURANCE ANUNCIA OS RESULTADOS DO 4° TRIMESTRE E ANO DE 2015.

Destaques

Receita Líquida atingiu R$42,1 milhões no 4T15, totalizando R$190,8 milhões em 2015.

As dez maiores corretoras da Companhia tiveram Receita Líquida de R$22,6 milhões no

4T15 e de R$89,0 milhões em 2015.

O Plano de Redução de Custos da Companhia gerou cerca de R$33,5 milhões de economia

em 2015, com R$43,1 milhões de economia anualizada.

Geração de caixa de R$5,5 milhões no 2º Semestre de 2015.

Aprovação do grupamento de ações na proporção de 20 para 1 em Assembleia.

Eventos Subsequentes

Aprovação de aumento de capital em Reunião do Conselho de Administração.

Assinatura de aditivos aos contratos com sócios-corretores, visando antecipar as

obrigações com os pagamentos de earn-out existentes na Companhia.

SÃO PAULO, 28 de março de 2016 – Brasil Insurance Participações e Administração S.A.

(Bovespa: BRIN3) – uma das maiores e mais diversificadas empresas de corretagem de

seguros do Brasil, controladora de 46 corretoras de seguros, anuncia hoje seus resultados

referentes ao 4T15.

As informações trimestrais, revisadas pela KPMG Auditores Independentes S.S., foram

preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com as normas

internacionais de relatório financeiros (IFRS) e com os regulamentos da CVM.

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Comentários da Administração

O ano de 2015 foi marcado pela execução do plano de redução de custos, com uma

administração focada na geração de caixa e rentabilidade.

Fizemos uma revisão do nosso portfólio, com a venda e desfazimento das operações das

corretoras APR, Retrato, TGL, Ben’s, Fidelle e ISM.

A revisão de portfólio e a racionalização das atividades operacionais da Companhia

trouxeram uma redução de 27,8% no número de colaboradores. Além disso, reduzimos

despesas operacionais principalmente relacionadas a consultorias externas, serviços

terceirizados e marketing.

Em janeiro de 2016, aprovamos em Reunião do Conselho de Administração um aumento de

capital, que foi bem-sucedido, com subscrição do limite máximo do capital esperado. Com

isso, praticamente acabamos com os pagamentos de earn-out futuros, que dificultavam a

integração das corretoras e consequentemente o atingimento das sinergias idealizadas na

concepção da empresa.

A integração da Companhia passa por uma etapa de integração física (encerrada em março

de 2016) e societária, que ocorrerá ao longo deste ano.

No que tange a integração física, reunimos as corretoras da cidade de São Paulo, que

estavam localizadas em diferentes regiões, em um único escritório e, dessa forma,

conseguimos reduzir posições duplicadas e promover maior interação entre os corretores e

seus colaboradores.

Após o aumento de capital e o fim do earn-out, os corretores responsáveis por cerca de 30%

da Receita da Companhia, passam a deter aproximadamente 20% do total de ações em

circulação, passo fundamental para o alinhamento estratégico de longo prazo.

Ainda em 2015, fomos impactados por itens não-recorrentes significativos como custos com

rescisões contratuais e gastos com reestruturação, além de reconhecimento de provisão

com Impairment. Esta provisão ocorreu principalmente devido à piora do desempenho de

algumas operações como Fazon e Graciosa e o aumento na taxa de desconto utilizada nas

projeções de fluxo de caixa.

Em 2016 continuaremos comprometidos com o reposicionamento estratégico da Brasil

Insurance.

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Grupamento de ações

No dia 18 de outubro de 2015, foi aprovado em Assembleia Geral Extraordinária o

grupamento de ações da Brasil Insurance, na proporção de 20 para 1 conforme Aviso aos

Acionistas divulgado no mesmo dia.

As ações passaram a ser negociadas de forma grupada em 19 de novembro de 2015.

Aumento de Capital e fim do earn-out

A Reunião do Conselho de Administração de 26 de janeiro de 2016 aprovou a proposta da

Companhia de aumentar o Capital Social em, no mínimo, R$9.999.996,12 e, no máximo,

R$49.999.980,60, mediante a subscrição privada de, no mínimo, 467.508 e, no máximo,

2.337.540, ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal.

O processo foi bem-sucedido e terminou no dia 17 de março de 2016, sendo que o limite

máximo de aumento aprovado foi subscrito, conforme Aviso aos Acionistas divulgado no

mesmo dia.

Ainda com relação ao tema, aproveitando o aumento de capital, a administração propôs o

término do modelo de earn-out, que se mostrou uma barreira no que tange a integração

operacional e à estratégia de longo prazo da Companhia, sobretudo, em relação a

integração das operações, alinhamento dos sócios-corretores e manutenção de caixa.

A proposta da administração visava, então, cancelar os boletins de subscrição que os

sócios-corretores detinham; substituindo-os por créditos contra a Companhia que poderiam

ser aproveitados no Aumento de Capital. Com isso, teríamos a antecipação da apuração

das parcelas futuras de earn-out, que não dependeriam mais de resultados individuais das

corretoras, assim como alteração do modelo de endividamento existente, que passaria de

50% em ações e 50% em dinheiro para 80% em ações e 20% em dinheiro, juntamente com

um período maior de lock-up e non-compete.

Tal proposta foi aceita pelos sócios-corretores da Índico, Viva Bem, Proaxi, Ômega e

Carraro.

O saldo total de earn-out em dezembro de 2015 era de R$51,8 milhões. Após o aumento de

capital permaneceremos com R$12 milhões ainda em balanço.

O evento fez com que tivéssemos uma entrada de caixa de R$27,9 milhões na Companhia

ao longo de março de 2016.

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Resultados referentes ao 4T15 e 2015.

Receita Líquida

A Receita Líquida atingiu R$42,1 milhões no 4T15, queda de 23,5% quando comparada ao

4T14 e queda de 14,1% quando comparada ao 3T15, impactada pela saída das corretoras

TGL, ISM, Ben’s, Fidelle, APR e Retrato. Além disso, a corretora Índico foi influenciada por

uma redução dos agenciamentos, especialmente no último trimestre de 2015 se comparado

com o ano anterior. As corretoras Promove e Carraro também foram negativamente

afetadas pelo baixo desempenho do segmento de transportes brasileiro.

A Receita Líquida em 2015 atingiu R$190,8 milhões, 15,7% menor quando comparada a

2014.

Quando analisamos apenas as “Mesmas Corretoras” (excluindo as corretoras que saíram

em 2015 da base de 2014), percebemos uma Receita Líquida de R$41,2 milhões no 4T15 e

de R$179,4 milhões em 2015, conforme tabela abaixo:

DRE Ajustado

R$ Milhares

Receita Líquida 42.152 55.068 -23,5% 190.763 226.392 -15,7%

Receita Líquida "Mesmas Corretoras" 41.190 48.227 -14,6% 179.440 205.388 -12,6%

4T15 4T14 Var. % 2015 2014 Var. %

As dez maiores corretoras da Companhia tiveram Receita Líquida de R$22,6 milhões, 0,9%

maior se comparada ao 4T14; representando aproximadamente 54,9% da Receita Líquida

total da Companhia.

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No ano de 2015, as dez maiores corretoras da Companhia tiveram Receita Líquida de

R$89,0 milhões, 3,8% abaixo de 2014; representando aproximadamente 49,6% da Receita

Líquida total da Companhia.

Receita líquida 2015Receita líquida 2014

PROAXI

SECOSE

7,8PROMOVE

4,5

ECONOMIZE

7,9

26,6

Outras 112,9

CARRARO

205,4Total

13,4PREVISAO

8,4BASE_BRASIL

2,9ANCORA

9,2

5,3LIFE

6,6

INDICO12,3

7,1

4,8

2,6

4,1

3,6

5,2

3,5

3,3

3,1

50,4

179,4

90,4

6,5

5,9

5,5

7,3

12,7

6,2

9,4

22,1

4,7

8,7

-16,9

-5,2

3,6

62,1

-20,6

-17,7

20,5

37,8

11,3

-16,7

-19,9

-12,6

% rec líquida

% variação

*Excluindo Bens, Fidelle, ISM, Retrato, TGL, APR

Despesas Operacionais

As Despesas Operacionais totalizaram R$131,8 milhões no 4T15, aumento de 69,6%

quando comparadas ao 4T14 e de 141,8% quando comparadas ao 3T15. Este aumento

resultou de uma provisão para perdas do valor recuperável de ativos (Impairment), no

montante de R$85,3 milhões (concentradas nos investimentos nas corretoras Fazon,

Graciosa, Umbria, Carraro, SHT, Sebrasul, Kalassa e ZPS); reconhecimento de provisão

para perdas com operação de crédito que totalizou R$5,0 milhões na corretora Âncora

(reflexo de rescisão contratual com relevante cliente educacional); com baixa de ativos

imobilizados, num total aproximado de R$3,2 milhões (resultado do projeto de integração

física das corretoras da cidade de São Paulo); outras despesas não-recorrentes referentes

ao processo de reestruturação; e registro de um ganho de R$7,0 milhões com alienação de

investimentos.

Se expurgarmos os efeitos de Impairment e Alienação de Investimentos, as Despesas

Operacionais do 4T15 totalizariam R$53,2 milhões, 24,3% abaixo do 4T14.

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No consolidado de 2015, as Despesas Operacionais totalizaram R$323,5 milhões, 48,1%

acima de 2014; também impactadas pelos motivos acima citados: Impairment, R$89,1

milhões maior que em 2014; PCLD da Âncora, R$5,0 milhões; Alienação de Investimentos,

R$32,6 milhões; e outros custos com reestruturação e despesas de corretoras que saíram

do grupo.

Se expurgarmos os efeitos do Impairment e da Alienação de Investimentos no ano, as

Despesas Operacionais totalizariam R$194,4 milhões, 7,9% abaixo de 2014.

DRE Ajustado

R$ Milhares

Despesas Operacionais -131.794 -77.714 69,6% -323.477 -218.404 48,1%

Impairment 85.316 7.353 1060,3% 96.419 7.353 1211,3%

Alienação de investimentos -6.765 0 - 32.615 0 -

Desp. Operacionais - ajustadas -53.243 -70.361 -24,3% -194.443 -211.051 -7,9%

Var. %4T15 4T14 Var. % 2015 2014

Salários e Benefícios: totalizaram R$24,6 milhões no 4T15, 25,1% abaixo do 4T14

e 5,4% maior quando comparado ao 3T15, resultado das adequações no quadro de

funcionários em função do Plano de Redução de Custos. Durante o ano de 2015,

houve redução de 351 pessoas, sendo que terminamos o ano com 911

colaboradores, queda de 27,8%.

Vendas e Marketing: totalizaram R$2,1 milhões no 4T15, 58,6% abaixo do 4T14 e

de 2,0% menor quando comparadas ao 3T15. Em 2015, os gastos com vendas e

marketing totalizaram R$10,8 milhões, ante R$12,8 milhões em 2014; com destaque

para redução de patrocínios e gastos relacionados a mídia.

Despesas Administrativas atingiram R$12,1 milhões no 4T15, redução de 27,3%

quando comparadas ao 4T14 e aumento de 51,7% quando comparadas ao 3T15

(devido a um maior gasto com contingências trabalhistas, de aproximadamente

R$2,0 milhões e de R$3,2 milhões com baixa de ativos imobilizados). Em 2015, as

Despesas Administrativas totalizaram R$47,7 milhões, 5,4% abaixo de 2014, devido

aos esforços de redução de custos da Companhia, especialmente no que tange os

serviços de consultoria e terceirizados.

Analisando as “Mesmas Corretoras”, teríamos despesas de R$130,6 milhões no 4T15 e de

R$309,5 milhões em 2015.

As “Mesmas Corretoras” sem os efeitos de Impairment e Alienação de Investimentos,

apresentariam Despesas de R$52,1 milhões no 4T15, 17,7% abaixo do 4T14 e R$180,5

milhões em 2015, 1,0% abaixo de 2014, conforme tabela abaixo.

DRE Ajustado - MESMAS CORRETORAS

R$ Milhares

Despesas Operacionais - "Mesmas Corretoras" -130.638 -70.643 84,9% -309.552 -189.689 63,2%

Impairment 85.316 7.353 1060,3% 96.419 7.353 1211,3%

Alienação de investimentos -6.765 0 - 32.615 0 -

Despesas Operacionais - "Mesmas Corretoras" - ajustadas -52.087 -63.290 -17,7% -180.518 -182.336 -1,0%

4T15 4T14 Var. % 2015 2014 Var. %

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Plano de Redução de Custos

A Companhia iniciou um Plano de Redução de Custos em maio de 2015.

Desde então, verificamos que as Despesas Operacionais sem itens não-recorrentes,

totalizariam R$128,8 milhões, 20,7% abaixo do mesmo período de 2014, uma economia de

R$33,5 milhões.

Anualizando as Despesas Operacionais sem itens não-recorrentes a partir do início de abril,

teríamos atingido R$171,7 milhões, ante R$214,7 milhões, 20,1% abaixo dos últimos 12

meses anteriores ao plano de redução de custos, representando, então, economia de

R$43,0 milhões; acima da prevista pela administração no terceiro trimestre de 2015.

2015

R$ Milhares

Despesas Operacionais -53.309 -54.495 -131.794 -239.598 -319.464

Impairment - 11.103 85.316 96.419 128.559

Alienação de investimentos 8.611 460 -6.765 2.306 3.075

Reestruturação e baixa de imobilizados 2.611 - 4.500 7.111 9.481

Provisão perda operação de crédito Âncora - - 5.000 5.000 6.667

Desp. Op. Sem Não-Recorrentes -42.087 -42.932 -43.743 -128.762 -171.683

2014

R$ Milhares

Despesas Operacionais -52.899 -51.442 -77.714 -182.055 -265.934

Impairment - - 7.353 7.353 7.353

Alienação de investimentos - - - - 30.309

Reestruturação e baixa de imobilizados 5.920 1.827 4.684 12.431 13.517

Provisão perda operação de crédito Âncora - - - - -

Desp. Op. Sem Não-Recorrentes -46.979 -49.615 -65.677 -162.271 -214.755

2T14 3T14 4T14 9M1412 meses

pré plano

2T15 3T15 4T15 9M152015

Anualizado

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Geração de Caixa

Em 2015, observamos que a Companhia consumiu cerca de R$4,9 milhões de caixa,

impactado principalmente pelo primeiro trimestre do ano, ante consumo de caixa de R$16,1

milhões em 2014. Contudo, quando analisamos apenas o segundo semestre de 2015,

período no qual tivemos o Plano de redução de custos, verificamos que houve uma geração

de caixa de R$5,5 milhões, ante R$10,4 milhões de consumo de caixa no semestre

imediatamente anterior.

O 4T15 fechou com Caixa/Equivalente e Valores Mobiliários totalizando R$40,7 milhões,

contra R$40,1 milhões no 3T15 e R$62,5 em dezembro de 2014.

Caixa

R$ milhares

Saldo Inicial 141.523 62.462 36.317

Saldo Final 62.462 40.679 40.679

Diferença (SI-SF) -79.061 -21.783 4.362

Dividendos 41.229 2.814 0

Earn-out 44.770 22.723 6.207

Garantias Financeiras -12.440 0 0

Receita Financeira -10.375 -5.462 -1.855

Caixa de operações adquiridas -201 0 0

Alienação de Investimentos - efeito líquido 0 -3.161 -3.161

Caixa Operações Recorrentes -16.078 -4.869 5.553

2014 2015 2S15

Lucro/Prejuízo Líquido

Ao excluirmos Alienação de investimentos, os ganhos de earn-out e Impairment da análise,

totalizaríamos um Prejuízo Líquido ajustado de R$18,0 milhões no 4T15, ante um Prejuízo

Líquido ajustado de R$31,6 milhões no 4T14 e um Lucro Líquido ajustado de R$6,6 milhões

no 3T15. No ano de 2015, atingiríamos um Prejuízo Líquido ajustado de R$34,6 milhões,

55,1% abaixo do ajustado de 2014.

Levando-se em conta todos os fatores citados anteriormente, a Companhia teve um Prejuízo

Líquido contábil de R$73,3 milhões no 4T15 e R$109,5 milhões em 2015.

DRE Ajustado

R$ Milhares

Prejuízo/Lucro Líquido Contábil -73.319 -27.048 171,1% -109.537 10.602 -1133,2%

Alienação de investimentos -6.765 - - 32.615 0 -

Ganhos de Earn-Out -23.281 -11.938 95,0% -54.127 -40.280 34,4%

Impairment 85.316 7.353 1060,3% 96.419 7.353 1211,3%

Perda/ Lucro Líquido - ajustado -18.049 -31.633 -42,9% -34.630 -22.325 55,1%

4T15 4T14 Var. % 2015 2014 Var. %

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Por fim, se analisarmos apenas os resultados referentes as “Mesmas Corretoras”, teríamos

um Prejuízo Líquido ajustado de R$17,9 milhões no 4T15, contra um Prejuízo de R$29,4

milhões no 4T14 e um Prejuízo Líquido ajustado de R$31,1 milhões em 2015, 99,1% abaixo

de 2014.

DRE Ajustado - MESMAS CORRETORAS

R$ Milhares

Prejuízo/Lucro Líquido "Mesmas Corretoras" -73.235 -24.846 194,8% -106.008 17.303 -712,6%

Alienação de investimentos -6.765 - - 32.615 - -

Ganhos de Earn-Out -23.281 -11.938 95,0% -54.127 -40.280 34,4%

Impairment 85.316 7.353 1060,3% 96.419 7.353 1211,3%

Perda/Lucro Líquido "Mesmas Corretoras" - ajustado -17.965 -29.431 -39,0% -31.101 -15.624 99,1%

4T15 4T14 Var. % 2015 2014 Var. %

Relacionamento com Auditores

Nos termos da Instrução CVM nº 381, de 14 de janeiro de 2003, a Companhia informa que a

sua política de contratação de serviços não relacionados à auditoria externa se substancia

nos princípios que preservam a independência do auditor. No exercício social findo em 31

de dezembro de 2015 a KPMG Auditores Independentes S.S. (“KPMG”) foi contratada

exclusivamente para execução de serviços de auditoria e de revisão das demonstrações

financeiras trimestrais.

Teleconferência

Realizaremos uma teleconferência para discutir os resultados do trimestre no dia 29 de

março de 2016. Horários: Em Português às 10h00, horário de Brasília (09h00 horário de

Nova York) e em Inglês às 11h00 horário de Brasília (10h30 horário de Nova York). Os

participantes devem discar +55 11 3728-5971 para ligações nacionais, + 1 516 300-1066

para ligações internacionais. O código de acesso para todos os números é Brasil Insurance.

O áudio ao vivo das teleconferências poderá ser acessado através do site

http://ri.brasilinsurance.com.br/. Disponibilizaremos um replay do áudio aproximadamente

duas horas após o evento.

Sobre a Brasil Insurance

A Brasil Insurance é uma das maiores e mais diversificadas companhias brasileiras de

corretagem de seguros, tendo consolidado as operações de mais de 46 sociedades

corretoras. As sociedades de corretagem estão presentes em 11 estados, podendo atender,

portanto, 88% do mercado de seguros no país, segundo dados da SUSEP. A nossa ampla

carteira de produtos e serviços, cobre uma enorme extensão geográfica e diversos setores

econômicos, proporcionando uma maior diversificação de nossas receitas. Temos forte

atuação nos setores de saúde corporativa, vida, automóveis, industrial, serviços, comércio

exterior, consumo, entre outros, atendendo clientes corporativos e, em menor medida,

pessoas físicas. Em média, os nossos sócios corretores têm 20 anos de experiência nos

10

mercados de seguros e corretagem de seguros. Cada um deles traz benefícios para a

Companhia de forma única, oferecendo conhecimento profundo dos mercados nos quais

operam e se especializando em diversos segmentos do setor de seguros. Para mais

informações visite o site www.brin3.com.br.

Disclaimer

Este documento não constitui uma oferta, convite ou pedido de qualquer forma, para a

subscrição ou compra de ações ou qualquer outro instrumento financeiro, nem esta

apresentação ou qualquer informação aqui contida formam a base de qualquer tipo de

contrato ou compromisso.

O material que se segue contém informações gerais sobre os negócios da Brasil Insurance

Participações e Administração S,A, e suas controladas, referentes ao ano de 2015, Este

material não deve ser entendido como aconselhamento a potenciais investidores e estas

informações não se propõem estarem completas, sendo apresentadas de forma resumida.

Nenhuma confiança deve ser depositada na exatidão das informações aqui presentes e

nenhuma representação ou garantia, expressa ou implícita, é feita em relação à exatidão

das informações aqui apresentadas.

Este release contém afirmações que podem contemplar previsões e estas são somente

previsões, não garantindo nenhuma performance futura. Os investidores estão avisados de

que tais previsões acerca do futuro estão e serão sujeitas a inúmeros riscos, incertezas e

fatores relacionados às operações e aos ambientes de negócios da Brasil Insurance, tais

como: pressões competitivas, a performance da economia brasileira e do setor segurador,

mudanças em condições de mercado, entre outros fatores presentes nos documentos

divulgados pela Brasil Insurance. Tais riscos podem fazer com que os resultados da

Companhia sejam materialmente diferentes de quaisquer resultados futuros expressos ou

implícitos em tais afirmações acerca do futuro.

A Brasil Insurance acredita que baseada nas informações atualmente disponíveis para os

administradores da Companhia, as expectativas e hipóteses refletidas nas afirmações

acerca do futuro são razoáveis. Apesar disso, a Brasil Insurance não pode garantir eventos

ou resultados futuros.

Finalmente a Brasil Insurance expressamente nega qualquer obrigação de atualizar

quaisquer previsões futuras aqui presentes.

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APÊNDICE

I – Mercado de Capitais

II – Visão Geral do Mercado de Seguros

III – Demonstrações Financeiras

I –Mercado de Capitais

Desempenho das Ações

As ações da Brasil Insurance encerraram o 4T15 cotadas a R$20,20, com uma valorização

de 33% no trimestre, ao passo que o Ibovespa teve uma desvalorização de 3% durante o

mesmo período.

Desde a abertura de capital, ocorrida em novembro de 2010, até o final do 4T15, as ações

da Brasil Insurance sofreram uma depreciação de 91% (incluindo dividendos distribuídos),

apresentando, portanto, um resultado abaixo do Ibovespa, que caiu 39% no mesmo período.

As ações da Companhia foram negociadas em todos os pregões da BM&FBovespa no 4T15

e o volume médio diário negociado atingiu 65.140 ações.

BRIN39

IGC100

IBOV61

020406080

100120140160180200

29

/10

/20

10

29

/12

/20

10

28

/02

/20

11

30

/04

/20

11

30

/06

/20

11

31

/08

/20

11

31

/10

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11

31

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11

29

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12

30

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30

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31

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12

31

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12

31

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12

28

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13

30

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15

31

/10

/20

15

31

/12

/20

15

Base 100 - desde o IPO

BRIN3 IGC IBOV

BRIN3133

IBOV/IGC97

0

20

40

60

80

100

120

140

160

01

/10

/20

15

07

/10

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15

13

/10

/20

15

19

/10

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15

25

/10

/20

15

31

/10

/20

15

06

/11

/20

15

12

/11

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15

18

/11

/20

15

24

/11

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15

30

/11

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15

06

/12

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15

12

/12

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15

18

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15

24

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15

30

/12

/20

15

Base 100 - 4T15

BRIN3 IGC IBOV

1- Base 100: 29/10/2010 1-Base 100: 30/09/2015

12

Composição Acionária

Ações em circulação (freefloat ) 3.752.703 73%

Fundadores e corretores adquiridos 1.110.069 21%

Ações em tesouraria 310.167 6%

Ações Emitidas 5.172.939 100%

II –Visão Geral do Mercado de Seguros

Tendências do mercado de seguros

Apesar do momento econômico e político restritivo no Brasil, o mercado de seguros ainda

apresenta espaço para crescimento e desenvolvimento de novas soluções e cobertura.

O ano de 2015 apresentou uma queda de quase 4% no PIB brasileiro, altas taxas

inflacionárias, que acabaram sendo refletidas no segmento de seguros, que, por

consequência, apresentou uma performance inferior na comparação com o ano anterior.

De acordo com o relatório do SINCOR SP, de janeiro de 2016, o faturamento do segmento

de seguros no Brasil, como um todo, teve alta de 11% até novembro de 2015, com destaque

para produtos do tipo VGBL e de acumulação financeira, que quase não são vendidos por

corretores e, por esse motivo, praticamente não são observados em nossos resultados.

Se analisarmos apenas os produtos de seguros, excluindo operações de saúde, verificamos

que houve variação acumulada em torno de +5% quando comparada a 2014 e a última

previsão conhecida até o momento é de que esses produtos devam apresentar crescimento

de 9% em 2016.

Por fim, se considerarmos os produtos das operadoras de saúde, o crescimento deve

chegar a 10% em 2016 quando comparado com 2015.

Fonte: Carta de Conjuntura do Setor de Seguros – SINCOR SP, Janeiro de 2016.

13

III – Demonstrações Financeiras

DRE

R$ milhares

Receita Líquida 42.152 55.068 -23,5% 190.763 226.392 -15,7%

Despesas Operacionais -131.794 -77.714 69,6% -323.477 -218.404 48,1%

Salários e Benefícios -24.613 -32.851 -25,1% -98.946 -101.524 -2,5%

Administrativas -12.111 -16.668 -27,3% -47.714 -50.435 -5,4%

Vendas e Marketing -2.087 -5.045 -58,6% -10.777 -12.781 -15,7%

Custos dos Serviços Prestados -3.662 -4.408 -16,9% -17.263 -16.706 3,3%

Impairment -85.316 -7.353 1060,3% -96.419 -7.353 1211,3%

Provisão para Perda do Valor Recuperável de Ativos -9.110 -7.798 16,8% -16.662 -16.273 2,4%

Alienação de investimentos 6.765 0 - -32.615 0 -

Outros -1.662 -3.591 -53,7% -3.081 -13.333 -76,9%

EBITDA -89.642 -22.646 295,8% -132.714 7.988 -1761,4%

Margem EBITDA -212,7% -41,1% - -69,6% 3,5% -

EBITDA ajustado -11.091 -15.293 -27,5% -3.680 15.341 -124,0%

Margem EBITDA ajustada -26,3% -27,8% - -1,9% 6,8% -

Depreciação/amortização -2.588 -3.433 -24,6% -11.258 -11.151 1,0%

EBIT -92.230 -26.079 253,7% -143.972 -3.162 4453,2%

Resultado Financeiro 24.231 13.283 82,4% 58.436 49.549 17,9%

Instrumentos Financeiros (garantias) -534 -12.748 -95,8% -10.373 -12.440 -16,6%

EBT -68.533 -25.544 168,3% -95.911 33.947 -382,5%

IRPJ/CSLL Corrente -4.351 -994 337,7% -11.095 -20.429 -45,7%

IRPJ/CSLL Diferido 629 717 -12,3% 2.610 2.610 0,0%

Prejuízo/Lucro Líquido -72.255 -25.821 179,8% -104.396 16.128 -747,3%

Não controladores -1.064 -1.227 -13,3% -5.141 -5.526 -7,0%

Prejuízo/Lucro Líquido Contábil -73.319 -27.048 171,1% -109.537 10.602 -1133,2%

Alienação de investimentos -6.765 - - 32.615 - -

Ganhos de Earn-Out -23.281 -11.938 95,0% -54.127 -40.280 34,4%

Impairment 85.316 7.353 1060,3% 96.419 7.353 1211,3%

Prejuízo/ Lucro Líquido ajustado -18.049 -31.633 -42,9% -34.630 -22.325 55,1%

4T15 4T14 Var. % 2015 2014 Var. %

14

BALANÇO PATRIMONIAL

R$ mil 31/12/2015 31/12/2014

Ativo

Circulante

Caixa e equivalentes de caixa 10.043 23.559

Títulos e valores mobiliários 30.635 38.903

Contas a receber 26.871 44.495

Impostos a recuperar 13.342 7.880

Partes relacionadas - 3.136

Outras Contas a Receber de Terceiros - 3.183

Contas a receber por alienação de investimentos 5.679 -

Outros ativos 3.710 4.912

90.280 126.068

Não circulante

Contas a receber 51 2.828 Outros Recebíveis 4.629 17.572

Imposto de renda e contribuição social diferido - -

Depósitos Judiciais 977 929

Contas a receber por alienação de investimentos 2.000 -

Outros ativos 68 473

Investimento - -

Imobilizado 5.182 9.458

Intangível 382.943 567.879

395.850 599.140

Total do ativo 486.130 725.208

Consolidado

15

BALANÇO PATRIMONIAL

R$ mil 31/12/2015 31/12/2014

Passivo

Circulante

Financiamentos 1 52

Fornecedores 2.348 1.887

Obrigações trabalhistas 13.212 13.890

Impostos e Contribuição Social a pagar 7.704 16.073

Obrigações Tributárias 4.873 5.832

Dividendos a pagar 2.454 5.268

Partes relacionadas 3 32

Contas a pagar por aquisição de controladas 45.905 67.803

Outros passivos circulantes 1.623 1.198

78.124 112.035

Não Circulante

Imposto de renda e contribuição social diferidos 11.949 18.511

Obrigações Tributárias 43 466

Provisões para demandas judiciais 2.407 452

Contas a pagar por aquisição de controladas 5.882 121.311

Outros passivos 10 -

20.291 140.740

Patrimônio líquido

Capital social 318.386 318.384

Ações em tesouraria - 36.827 - 36.827

Agio na emissão de ações 140.552 115.222

Reservas de capital 28.935 28.935

Reservas de lucro 43.077 43.083

Prejuízo no período - 109.537 -

384.586 468.797

Participação de acionistas não controladores 3.129 3.636

387.715 472.433

Total do passivo e patrimônio líquido 486.130 725.208

Consolidado

16

DFC Consolidado

R$ Milhares 31/12/2015 31/12/2014

Fluxos de caixa das atividades operacionais

Lucro/prejuízo do exercício antes do imposto de renda e contribuição social -95.911 33.947

Ajustes de receitas e despesas que não afetam caixa:

Remuneração baseada em ações - 455

Provisão para créditos de liquidação duvidosa de contas a receber 14.230 16.543

Provisão para créditos de liquidação duvidosa de outros recebíveis 2.432 -

Ajuste a valor presente de recebíveis -238 1.823

Depreciação e amortização 11.259 11.151

Equivalência Patrimonial - -

Reversão do valor justo de contas a pagar por aquisição de corretoras -54.127 -40.280

Reversão de valor justo de garantia financeira 10.373 12.440

Juros e rendimentos financeiros provisionados -1.090 -1.686

Constituição de provisão por demandas judiciais 2.623 -

Perdas com dividendos desproporcionais 4.935 14.227

Ajustes por redução no valor recuperável de atibod 96.419 7.352

Outras perdas não caixa - 1.251

Alienação de Investimento 32.615 -

Baixas de intangíveis e imobilizado 3.008 -

26.528 57.223

(Aumento) redução de ativos e aumento (redução) de passivos operacionais

Contas a receber 853 24.321

Impostos a recuperar -5.537 -2.080

Fornecedores 1.145 881

Obrigações trabalhistas 183 7.553

Obrigações tributárias -1.072 -2.975

(Pagamentos) Resgates de depósitos judiciários -260 -755

Pagamento de demanda judicial -472 -5

Outros ativos e passivos 2.715 -1.609

Imposto de renda e contribuição pagos -18.656 -32.337

-21.101 -7.006

Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 5.427 50.217

Fluxos de caixa das atividades de investimentos

Pagamentos por aquisições de corretoras -22.659 -44.770

Alienação de investimento 3.167 -

Aquisição de imobilizado -943 -5.882

Aquisição de intangível -1.170 -2.099

Resgate de títulos e valores mobiliários 9.253 82.233

Dividendos recebidos - -

Partes relacionadas - excluindo garantias financeiras - -

Caixa líquido gerado (aplicado) nas atividades de investimentos -12.352 29.482

Fluxos de caixa das atividades de financiamentos

Partes relacionadas 4421 1.462

Recebimento de Garantias Financeiras com partes relacionadas 3044 4.000

Recebimento de Garantias Financeiras com terceiros 138 5.877

Pagamento de dividendos -2814 -41.229

Pagamento de dividendos a não controladores -11329 -20.022

Captação (pagamento) de financiamentos -51 -26

Recompra de ações - -28.151

Caixa líquido gerado (aplicado) nas atividades de financiamentos -6.591 -78.089

Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa -13.516 1.610

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 23.559 21.949

Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 10.043 23.559

Consolidado