RELEASE DE RESULTADOS - Valor Econômico · A integração da Companhia passa por uma etapa de...
Transcript of RELEASE DE RESULTADOS - Valor Econômico · A integração da Companhia passa por uma etapa de...
1
RELEASE DE RESULTADOS
Relações com
Investidores
Bruno Carobrez
Diretor de Relações
com Investidores
(55 11) 3175-2900
Ana Carolina Pires Bastos
Relações com Investidores
(55 11) 3175-2920
BRASIL INSURANCE ANUNCIA OS RESULTADOS DO 4° TRIMESTRE E ANO DE 2015.
Destaques
Receita Líquida atingiu R$42,1 milhões no 4T15, totalizando R$190,8 milhões em 2015.
As dez maiores corretoras da Companhia tiveram Receita Líquida de R$22,6 milhões no
4T15 e de R$89,0 milhões em 2015.
O Plano de Redução de Custos da Companhia gerou cerca de R$33,5 milhões de economia
em 2015, com R$43,1 milhões de economia anualizada.
Geração de caixa de R$5,5 milhões no 2º Semestre de 2015.
Aprovação do grupamento de ações na proporção de 20 para 1 em Assembleia.
Eventos Subsequentes
Aprovação de aumento de capital em Reunião do Conselho de Administração.
Assinatura de aditivos aos contratos com sócios-corretores, visando antecipar as
obrigações com os pagamentos de earn-out existentes na Companhia.
SÃO PAULO, 28 de março de 2016 – Brasil Insurance Participações e Administração S.A.
(Bovespa: BRIN3) – uma das maiores e mais diversificadas empresas de corretagem de
seguros do Brasil, controladora de 46 corretoras de seguros, anuncia hoje seus resultados
referentes ao 4T15.
As informações trimestrais, revisadas pela KPMG Auditores Independentes S.S., foram
preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com as normas
internacionais de relatório financeiros (IFRS) e com os regulamentos da CVM.
2
Comentários da Administração
O ano de 2015 foi marcado pela execução do plano de redução de custos, com uma
administração focada na geração de caixa e rentabilidade.
Fizemos uma revisão do nosso portfólio, com a venda e desfazimento das operações das
corretoras APR, Retrato, TGL, Ben’s, Fidelle e ISM.
A revisão de portfólio e a racionalização das atividades operacionais da Companhia
trouxeram uma redução de 27,8% no número de colaboradores. Além disso, reduzimos
despesas operacionais principalmente relacionadas a consultorias externas, serviços
terceirizados e marketing.
Em janeiro de 2016, aprovamos em Reunião do Conselho de Administração um aumento de
capital, que foi bem-sucedido, com subscrição do limite máximo do capital esperado. Com
isso, praticamente acabamos com os pagamentos de earn-out futuros, que dificultavam a
integração das corretoras e consequentemente o atingimento das sinergias idealizadas na
concepção da empresa.
A integração da Companhia passa por uma etapa de integração física (encerrada em março
de 2016) e societária, que ocorrerá ao longo deste ano.
No que tange a integração física, reunimos as corretoras da cidade de São Paulo, que
estavam localizadas em diferentes regiões, em um único escritório e, dessa forma,
conseguimos reduzir posições duplicadas e promover maior interação entre os corretores e
seus colaboradores.
Após o aumento de capital e o fim do earn-out, os corretores responsáveis por cerca de 30%
da Receita da Companhia, passam a deter aproximadamente 20% do total de ações em
circulação, passo fundamental para o alinhamento estratégico de longo prazo.
Ainda em 2015, fomos impactados por itens não-recorrentes significativos como custos com
rescisões contratuais e gastos com reestruturação, além de reconhecimento de provisão
com Impairment. Esta provisão ocorreu principalmente devido à piora do desempenho de
algumas operações como Fazon e Graciosa e o aumento na taxa de desconto utilizada nas
projeções de fluxo de caixa.
Em 2016 continuaremos comprometidos com o reposicionamento estratégico da Brasil
Insurance.
3
Grupamento de ações
No dia 18 de outubro de 2015, foi aprovado em Assembleia Geral Extraordinária o
grupamento de ações da Brasil Insurance, na proporção de 20 para 1 conforme Aviso aos
Acionistas divulgado no mesmo dia.
As ações passaram a ser negociadas de forma grupada em 19 de novembro de 2015.
Aumento de Capital e fim do earn-out
A Reunião do Conselho de Administração de 26 de janeiro de 2016 aprovou a proposta da
Companhia de aumentar o Capital Social em, no mínimo, R$9.999.996,12 e, no máximo,
R$49.999.980,60, mediante a subscrição privada de, no mínimo, 467.508 e, no máximo,
2.337.540, ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal.
O processo foi bem-sucedido e terminou no dia 17 de março de 2016, sendo que o limite
máximo de aumento aprovado foi subscrito, conforme Aviso aos Acionistas divulgado no
mesmo dia.
Ainda com relação ao tema, aproveitando o aumento de capital, a administração propôs o
término do modelo de earn-out, que se mostrou uma barreira no que tange a integração
operacional e à estratégia de longo prazo da Companhia, sobretudo, em relação a
integração das operações, alinhamento dos sócios-corretores e manutenção de caixa.
A proposta da administração visava, então, cancelar os boletins de subscrição que os
sócios-corretores detinham; substituindo-os por créditos contra a Companhia que poderiam
ser aproveitados no Aumento de Capital. Com isso, teríamos a antecipação da apuração
das parcelas futuras de earn-out, que não dependeriam mais de resultados individuais das
corretoras, assim como alteração do modelo de endividamento existente, que passaria de
50% em ações e 50% em dinheiro para 80% em ações e 20% em dinheiro, juntamente com
um período maior de lock-up e non-compete.
Tal proposta foi aceita pelos sócios-corretores da Índico, Viva Bem, Proaxi, Ômega e
Carraro.
O saldo total de earn-out em dezembro de 2015 era de R$51,8 milhões. Após o aumento de
capital permaneceremos com R$12 milhões ainda em balanço.
O evento fez com que tivéssemos uma entrada de caixa de R$27,9 milhões na Companhia
ao longo de março de 2016.
4
Resultados referentes ao 4T15 e 2015.
Receita Líquida
A Receita Líquida atingiu R$42,1 milhões no 4T15, queda de 23,5% quando comparada ao
4T14 e queda de 14,1% quando comparada ao 3T15, impactada pela saída das corretoras
TGL, ISM, Ben’s, Fidelle, APR e Retrato. Além disso, a corretora Índico foi influenciada por
uma redução dos agenciamentos, especialmente no último trimestre de 2015 se comparado
com o ano anterior. As corretoras Promove e Carraro também foram negativamente
afetadas pelo baixo desempenho do segmento de transportes brasileiro.
A Receita Líquida em 2015 atingiu R$190,8 milhões, 15,7% menor quando comparada a
2014.
Quando analisamos apenas as “Mesmas Corretoras” (excluindo as corretoras que saíram
em 2015 da base de 2014), percebemos uma Receita Líquida de R$41,2 milhões no 4T15 e
de R$179,4 milhões em 2015, conforme tabela abaixo:
DRE Ajustado
R$ Milhares
Receita Líquida 42.152 55.068 -23,5% 190.763 226.392 -15,7%
Receita Líquida "Mesmas Corretoras" 41.190 48.227 -14,6% 179.440 205.388 -12,6%
4T15 4T14 Var. % 2015 2014 Var. %
As dez maiores corretoras da Companhia tiveram Receita Líquida de R$22,6 milhões, 0,9%
maior se comparada ao 4T14; representando aproximadamente 54,9% da Receita Líquida
total da Companhia.
5
No ano de 2015, as dez maiores corretoras da Companhia tiveram Receita Líquida de
R$89,0 milhões, 3,8% abaixo de 2014; representando aproximadamente 49,6% da Receita
Líquida total da Companhia.
Receita líquida 2015Receita líquida 2014
PROAXI
SECOSE
7,8PROMOVE
4,5
ECONOMIZE
7,9
26,6
Outras 112,9
CARRARO
205,4Total
13,4PREVISAO
8,4BASE_BRASIL
2,9ANCORA
9,2
5,3LIFE
6,6
INDICO12,3
7,1
4,8
2,6
4,1
3,6
5,2
3,5
3,3
3,1
50,4
179,4
90,4
6,5
5,9
5,5
7,3
12,7
6,2
9,4
22,1
4,7
8,7
-16,9
-5,2
3,6
62,1
-20,6
-17,7
20,5
37,8
11,3
-16,7
-19,9
-12,6
% rec líquida
% variação
*Excluindo Bens, Fidelle, ISM, Retrato, TGL, APR
Despesas Operacionais
As Despesas Operacionais totalizaram R$131,8 milhões no 4T15, aumento de 69,6%
quando comparadas ao 4T14 e de 141,8% quando comparadas ao 3T15. Este aumento
resultou de uma provisão para perdas do valor recuperável de ativos (Impairment), no
montante de R$85,3 milhões (concentradas nos investimentos nas corretoras Fazon,
Graciosa, Umbria, Carraro, SHT, Sebrasul, Kalassa e ZPS); reconhecimento de provisão
para perdas com operação de crédito que totalizou R$5,0 milhões na corretora Âncora
(reflexo de rescisão contratual com relevante cliente educacional); com baixa de ativos
imobilizados, num total aproximado de R$3,2 milhões (resultado do projeto de integração
física das corretoras da cidade de São Paulo); outras despesas não-recorrentes referentes
ao processo de reestruturação; e registro de um ganho de R$7,0 milhões com alienação de
investimentos.
Se expurgarmos os efeitos de Impairment e Alienação de Investimentos, as Despesas
Operacionais do 4T15 totalizariam R$53,2 milhões, 24,3% abaixo do 4T14.
6
No consolidado de 2015, as Despesas Operacionais totalizaram R$323,5 milhões, 48,1%
acima de 2014; também impactadas pelos motivos acima citados: Impairment, R$89,1
milhões maior que em 2014; PCLD da Âncora, R$5,0 milhões; Alienação de Investimentos,
R$32,6 milhões; e outros custos com reestruturação e despesas de corretoras que saíram
do grupo.
Se expurgarmos os efeitos do Impairment e da Alienação de Investimentos no ano, as
Despesas Operacionais totalizariam R$194,4 milhões, 7,9% abaixo de 2014.
DRE Ajustado
R$ Milhares
Despesas Operacionais -131.794 -77.714 69,6% -323.477 -218.404 48,1%
Impairment 85.316 7.353 1060,3% 96.419 7.353 1211,3%
Alienação de investimentos -6.765 0 - 32.615 0 -
Desp. Operacionais - ajustadas -53.243 -70.361 -24,3% -194.443 -211.051 -7,9%
Var. %4T15 4T14 Var. % 2015 2014
Salários e Benefícios: totalizaram R$24,6 milhões no 4T15, 25,1% abaixo do 4T14
e 5,4% maior quando comparado ao 3T15, resultado das adequações no quadro de
funcionários em função do Plano de Redução de Custos. Durante o ano de 2015,
houve redução de 351 pessoas, sendo que terminamos o ano com 911
colaboradores, queda de 27,8%.
Vendas e Marketing: totalizaram R$2,1 milhões no 4T15, 58,6% abaixo do 4T14 e
de 2,0% menor quando comparadas ao 3T15. Em 2015, os gastos com vendas e
marketing totalizaram R$10,8 milhões, ante R$12,8 milhões em 2014; com destaque
para redução de patrocínios e gastos relacionados a mídia.
Despesas Administrativas atingiram R$12,1 milhões no 4T15, redução de 27,3%
quando comparadas ao 4T14 e aumento de 51,7% quando comparadas ao 3T15
(devido a um maior gasto com contingências trabalhistas, de aproximadamente
R$2,0 milhões e de R$3,2 milhões com baixa de ativos imobilizados). Em 2015, as
Despesas Administrativas totalizaram R$47,7 milhões, 5,4% abaixo de 2014, devido
aos esforços de redução de custos da Companhia, especialmente no que tange os
serviços de consultoria e terceirizados.
Analisando as “Mesmas Corretoras”, teríamos despesas de R$130,6 milhões no 4T15 e de
R$309,5 milhões em 2015.
As “Mesmas Corretoras” sem os efeitos de Impairment e Alienação de Investimentos,
apresentariam Despesas de R$52,1 milhões no 4T15, 17,7% abaixo do 4T14 e R$180,5
milhões em 2015, 1,0% abaixo de 2014, conforme tabela abaixo.
DRE Ajustado - MESMAS CORRETORAS
R$ Milhares
Despesas Operacionais - "Mesmas Corretoras" -130.638 -70.643 84,9% -309.552 -189.689 63,2%
Impairment 85.316 7.353 1060,3% 96.419 7.353 1211,3%
Alienação de investimentos -6.765 0 - 32.615 0 -
Despesas Operacionais - "Mesmas Corretoras" - ajustadas -52.087 -63.290 -17,7% -180.518 -182.336 -1,0%
4T15 4T14 Var. % 2015 2014 Var. %
7
Plano de Redução de Custos
A Companhia iniciou um Plano de Redução de Custos em maio de 2015.
Desde então, verificamos que as Despesas Operacionais sem itens não-recorrentes,
totalizariam R$128,8 milhões, 20,7% abaixo do mesmo período de 2014, uma economia de
R$33,5 milhões.
Anualizando as Despesas Operacionais sem itens não-recorrentes a partir do início de abril,
teríamos atingido R$171,7 milhões, ante R$214,7 milhões, 20,1% abaixo dos últimos 12
meses anteriores ao plano de redução de custos, representando, então, economia de
R$43,0 milhões; acima da prevista pela administração no terceiro trimestre de 2015.
2015
R$ Milhares
Despesas Operacionais -53.309 -54.495 -131.794 -239.598 -319.464
Impairment - 11.103 85.316 96.419 128.559
Alienação de investimentos 8.611 460 -6.765 2.306 3.075
Reestruturação e baixa de imobilizados 2.611 - 4.500 7.111 9.481
Provisão perda operação de crédito Âncora - - 5.000 5.000 6.667
Desp. Op. Sem Não-Recorrentes -42.087 -42.932 -43.743 -128.762 -171.683
2014
R$ Milhares
Despesas Operacionais -52.899 -51.442 -77.714 -182.055 -265.934
Impairment - - 7.353 7.353 7.353
Alienação de investimentos - - - - 30.309
Reestruturação e baixa de imobilizados 5.920 1.827 4.684 12.431 13.517
Provisão perda operação de crédito Âncora - - - - -
Desp. Op. Sem Não-Recorrentes -46.979 -49.615 -65.677 -162.271 -214.755
2T14 3T14 4T14 9M1412 meses
pré plano
2T15 3T15 4T15 9M152015
Anualizado
8
Geração de Caixa
Em 2015, observamos que a Companhia consumiu cerca de R$4,9 milhões de caixa,
impactado principalmente pelo primeiro trimestre do ano, ante consumo de caixa de R$16,1
milhões em 2014. Contudo, quando analisamos apenas o segundo semestre de 2015,
período no qual tivemos o Plano de redução de custos, verificamos que houve uma geração
de caixa de R$5,5 milhões, ante R$10,4 milhões de consumo de caixa no semestre
imediatamente anterior.
O 4T15 fechou com Caixa/Equivalente e Valores Mobiliários totalizando R$40,7 milhões,
contra R$40,1 milhões no 3T15 e R$62,5 em dezembro de 2014.
Caixa
R$ milhares
Saldo Inicial 141.523 62.462 36.317
Saldo Final 62.462 40.679 40.679
Diferença (SI-SF) -79.061 -21.783 4.362
Dividendos 41.229 2.814 0
Earn-out 44.770 22.723 6.207
Garantias Financeiras -12.440 0 0
Receita Financeira -10.375 -5.462 -1.855
Caixa de operações adquiridas -201 0 0
Alienação de Investimentos - efeito líquido 0 -3.161 -3.161
Caixa Operações Recorrentes -16.078 -4.869 5.553
2014 2015 2S15
Lucro/Prejuízo Líquido
Ao excluirmos Alienação de investimentos, os ganhos de earn-out e Impairment da análise,
totalizaríamos um Prejuízo Líquido ajustado de R$18,0 milhões no 4T15, ante um Prejuízo
Líquido ajustado de R$31,6 milhões no 4T14 e um Lucro Líquido ajustado de R$6,6 milhões
no 3T15. No ano de 2015, atingiríamos um Prejuízo Líquido ajustado de R$34,6 milhões,
55,1% abaixo do ajustado de 2014.
Levando-se em conta todos os fatores citados anteriormente, a Companhia teve um Prejuízo
Líquido contábil de R$73,3 milhões no 4T15 e R$109,5 milhões em 2015.
DRE Ajustado
R$ Milhares
Prejuízo/Lucro Líquido Contábil -73.319 -27.048 171,1% -109.537 10.602 -1133,2%
Alienação de investimentos -6.765 - - 32.615 0 -
Ganhos de Earn-Out -23.281 -11.938 95,0% -54.127 -40.280 34,4%
Impairment 85.316 7.353 1060,3% 96.419 7.353 1211,3%
Perda/ Lucro Líquido - ajustado -18.049 -31.633 -42,9% -34.630 -22.325 55,1%
4T15 4T14 Var. % 2015 2014 Var. %
9
Por fim, se analisarmos apenas os resultados referentes as “Mesmas Corretoras”, teríamos
um Prejuízo Líquido ajustado de R$17,9 milhões no 4T15, contra um Prejuízo de R$29,4
milhões no 4T14 e um Prejuízo Líquido ajustado de R$31,1 milhões em 2015, 99,1% abaixo
de 2014.
DRE Ajustado - MESMAS CORRETORAS
R$ Milhares
Prejuízo/Lucro Líquido "Mesmas Corretoras" -73.235 -24.846 194,8% -106.008 17.303 -712,6%
Alienação de investimentos -6.765 - - 32.615 - -
Ganhos de Earn-Out -23.281 -11.938 95,0% -54.127 -40.280 34,4%
Impairment 85.316 7.353 1060,3% 96.419 7.353 1211,3%
Perda/Lucro Líquido "Mesmas Corretoras" - ajustado -17.965 -29.431 -39,0% -31.101 -15.624 99,1%
4T15 4T14 Var. % 2015 2014 Var. %
Relacionamento com Auditores
Nos termos da Instrução CVM nº 381, de 14 de janeiro de 2003, a Companhia informa que a
sua política de contratação de serviços não relacionados à auditoria externa se substancia
nos princípios que preservam a independência do auditor. No exercício social findo em 31
de dezembro de 2015 a KPMG Auditores Independentes S.S. (“KPMG”) foi contratada
exclusivamente para execução de serviços de auditoria e de revisão das demonstrações
financeiras trimestrais.
Teleconferência
Realizaremos uma teleconferência para discutir os resultados do trimestre no dia 29 de
março de 2016. Horários: Em Português às 10h00, horário de Brasília (09h00 horário de
Nova York) e em Inglês às 11h00 horário de Brasília (10h30 horário de Nova York). Os
participantes devem discar +55 11 3728-5971 para ligações nacionais, + 1 516 300-1066
para ligações internacionais. O código de acesso para todos os números é Brasil Insurance.
O áudio ao vivo das teleconferências poderá ser acessado através do site
http://ri.brasilinsurance.com.br/. Disponibilizaremos um replay do áudio aproximadamente
duas horas após o evento.
Sobre a Brasil Insurance
A Brasil Insurance é uma das maiores e mais diversificadas companhias brasileiras de
corretagem de seguros, tendo consolidado as operações de mais de 46 sociedades
corretoras. As sociedades de corretagem estão presentes em 11 estados, podendo atender,
portanto, 88% do mercado de seguros no país, segundo dados da SUSEP. A nossa ampla
carteira de produtos e serviços, cobre uma enorme extensão geográfica e diversos setores
econômicos, proporcionando uma maior diversificação de nossas receitas. Temos forte
atuação nos setores de saúde corporativa, vida, automóveis, industrial, serviços, comércio
exterior, consumo, entre outros, atendendo clientes corporativos e, em menor medida,
pessoas físicas. Em média, os nossos sócios corretores têm 20 anos de experiência nos
10
mercados de seguros e corretagem de seguros. Cada um deles traz benefícios para a
Companhia de forma única, oferecendo conhecimento profundo dos mercados nos quais
operam e se especializando em diversos segmentos do setor de seguros. Para mais
informações visite o site www.brin3.com.br.
Disclaimer
Este documento não constitui uma oferta, convite ou pedido de qualquer forma, para a
subscrição ou compra de ações ou qualquer outro instrumento financeiro, nem esta
apresentação ou qualquer informação aqui contida formam a base de qualquer tipo de
contrato ou compromisso.
O material que se segue contém informações gerais sobre os negócios da Brasil Insurance
Participações e Administração S,A, e suas controladas, referentes ao ano de 2015, Este
material não deve ser entendido como aconselhamento a potenciais investidores e estas
informações não se propõem estarem completas, sendo apresentadas de forma resumida.
Nenhuma confiança deve ser depositada na exatidão das informações aqui presentes e
nenhuma representação ou garantia, expressa ou implícita, é feita em relação à exatidão
das informações aqui apresentadas.
Este release contém afirmações que podem contemplar previsões e estas são somente
previsões, não garantindo nenhuma performance futura. Os investidores estão avisados de
que tais previsões acerca do futuro estão e serão sujeitas a inúmeros riscos, incertezas e
fatores relacionados às operações e aos ambientes de negócios da Brasil Insurance, tais
como: pressões competitivas, a performance da economia brasileira e do setor segurador,
mudanças em condições de mercado, entre outros fatores presentes nos documentos
divulgados pela Brasil Insurance. Tais riscos podem fazer com que os resultados da
Companhia sejam materialmente diferentes de quaisquer resultados futuros expressos ou
implícitos em tais afirmações acerca do futuro.
A Brasil Insurance acredita que baseada nas informações atualmente disponíveis para os
administradores da Companhia, as expectativas e hipóteses refletidas nas afirmações
acerca do futuro são razoáveis. Apesar disso, a Brasil Insurance não pode garantir eventos
ou resultados futuros.
Finalmente a Brasil Insurance expressamente nega qualquer obrigação de atualizar
quaisquer previsões futuras aqui presentes.
11
APÊNDICE
I – Mercado de Capitais
II – Visão Geral do Mercado de Seguros
III – Demonstrações Financeiras
I –Mercado de Capitais
Desempenho das Ações
As ações da Brasil Insurance encerraram o 4T15 cotadas a R$20,20, com uma valorização
de 33% no trimestre, ao passo que o Ibovespa teve uma desvalorização de 3% durante o
mesmo período.
Desde a abertura de capital, ocorrida em novembro de 2010, até o final do 4T15, as ações
da Brasil Insurance sofreram uma depreciação de 91% (incluindo dividendos distribuídos),
apresentando, portanto, um resultado abaixo do Ibovespa, que caiu 39% no mesmo período.
As ações da Companhia foram negociadas em todos os pregões da BM&FBovespa no 4T15
e o volume médio diário negociado atingiu 65.140 ações.
BRIN39
IGC100
IBOV61
020406080
100120140160180200
29
/10
/20
10
29
/12
/20
10
28
/02
/20
11
30
/04
/20
11
30
/06
/20
11
31
/08
/20
11
31
/10
/20
11
31
/12
/20
11
29
/02
/20
12
30
/04
/20
12
30
/06
/20
12
31
/08
/20
12
31
/10
/20
12
31
/12
/20
12
28
/02
/20
13
30
/04
/20
13
30
/06
/20
13
31
/08
/20
13
31
/10
/20
13
31
/12
/20
13
28
/02
/20
14
30
/04
/20
14
30
/06
/20
14
31
/08
/20
14
31
/10
/20
14
31
/12
/20
14
28
/02
/20
15
30
/04
/20
15
30
/06
/20
15
31
/08
/20
15
31
/10
/20
15
31
/12
/20
15
Base 100 - desde o IPO
BRIN3 IGC IBOV
BRIN3133
IBOV/IGC97
0
20
40
60
80
100
120
140
160
01
/10
/20
15
07
/10
/20
15
13
/10
/20
15
19
/10
/20
15
25
/10
/20
15
31
/10
/20
15
06
/11
/20
15
12
/11
/20
15
18
/11
/20
15
24
/11
/20
15
30
/11
/20
15
06
/12
/20
15
12
/12
/20
15
18
/12
/20
15
24
/12
/20
15
30
/12
/20
15
Base 100 - 4T15
BRIN3 IGC IBOV
1- Base 100: 29/10/2010 1-Base 100: 30/09/2015
12
Composição Acionária
Ações em circulação (freefloat ) 3.752.703 73%
Fundadores e corretores adquiridos 1.110.069 21%
Ações em tesouraria 310.167 6%
Ações Emitidas 5.172.939 100%
II –Visão Geral do Mercado de Seguros
Tendências do mercado de seguros
Apesar do momento econômico e político restritivo no Brasil, o mercado de seguros ainda
apresenta espaço para crescimento e desenvolvimento de novas soluções e cobertura.
O ano de 2015 apresentou uma queda de quase 4% no PIB brasileiro, altas taxas
inflacionárias, que acabaram sendo refletidas no segmento de seguros, que, por
consequência, apresentou uma performance inferior na comparação com o ano anterior.
De acordo com o relatório do SINCOR SP, de janeiro de 2016, o faturamento do segmento
de seguros no Brasil, como um todo, teve alta de 11% até novembro de 2015, com destaque
para produtos do tipo VGBL e de acumulação financeira, que quase não são vendidos por
corretores e, por esse motivo, praticamente não são observados em nossos resultados.
Se analisarmos apenas os produtos de seguros, excluindo operações de saúde, verificamos
que houve variação acumulada em torno de +5% quando comparada a 2014 e a última
previsão conhecida até o momento é de que esses produtos devam apresentar crescimento
de 9% em 2016.
Por fim, se considerarmos os produtos das operadoras de saúde, o crescimento deve
chegar a 10% em 2016 quando comparado com 2015.
Fonte: Carta de Conjuntura do Setor de Seguros – SINCOR SP, Janeiro de 2016.
13
III – Demonstrações Financeiras
DRE
R$ milhares
Receita Líquida 42.152 55.068 -23,5% 190.763 226.392 -15,7%
Despesas Operacionais -131.794 -77.714 69,6% -323.477 -218.404 48,1%
Salários e Benefícios -24.613 -32.851 -25,1% -98.946 -101.524 -2,5%
Administrativas -12.111 -16.668 -27,3% -47.714 -50.435 -5,4%
Vendas e Marketing -2.087 -5.045 -58,6% -10.777 -12.781 -15,7%
Custos dos Serviços Prestados -3.662 -4.408 -16,9% -17.263 -16.706 3,3%
Impairment -85.316 -7.353 1060,3% -96.419 -7.353 1211,3%
Provisão para Perda do Valor Recuperável de Ativos -9.110 -7.798 16,8% -16.662 -16.273 2,4%
Alienação de investimentos 6.765 0 - -32.615 0 -
Outros -1.662 -3.591 -53,7% -3.081 -13.333 -76,9%
EBITDA -89.642 -22.646 295,8% -132.714 7.988 -1761,4%
Margem EBITDA -212,7% -41,1% - -69,6% 3,5% -
EBITDA ajustado -11.091 -15.293 -27,5% -3.680 15.341 -124,0%
Margem EBITDA ajustada -26,3% -27,8% - -1,9% 6,8% -
Depreciação/amortização -2.588 -3.433 -24,6% -11.258 -11.151 1,0%
EBIT -92.230 -26.079 253,7% -143.972 -3.162 4453,2%
Resultado Financeiro 24.231 13.283 82,4% 58.436 49.549 17,9%
Instrumentos Financeiros (garantias) -534 -12.748 -95,8% -10.373 -12.440 -16,6%
EBT -68.533 -25.544 168,3% -95.911 33.947 -382,5%
IRPJ/CSLL Corrente -4.351 -994 337,7% -11.095 -20.429 -45,7%
IRPJ/CSLL Diferido 629 717 -12,3% 2.610 2.610 0,0%
Prejuízo/Lucro Líquido -72.255 -25.821 179,8% -104.396 16.128 -747,3%
Não controladores -1.064 -1.227 -13,3% -5.141 -5.526 -7,0%
Prejuízo/Lucro Líquido Contábil -73.319 -27.048 171,1% -109.537 10.602 -1133,2%
Alienação de investimentos -6.765 - - 32.615 - -
Ganhos de Earn-Out -23.281 -11.938 95,0% -54.127 -40.280 34,4%
Impairment 85.316 7.353 1060,3% 96.419 7.353 1211,3%
Prejuízo/ Lucro Líquido ajustado -18.049 -31.633 -42,9% -34.630 -22.325 55,1%
4T15 4T14 Var. % 2015 2014 Var. %
14
BALANÇO PATRIMONIAL
R$ mil 31/12/2015 31/12/2014
Ativo
Circulante
Caixa e equivalentes de caixa 10.043 23.559
Títulos e valores mobiliários 30.635 38.903
Contas a receber 26.871 44.495
Impostos a recuperar 13.342 7.880
Partes relacionadas - 3.136
Outras Contas a Receber de Terceiros - 3.183
Contas a receber por alienação de investimentos 5.679 -
Outros ativos 3.710 4.912
90.280 126.068
Não circulante
Contas a receber 51 2.828 Outros Recebíveis 4.629 17.572
Imposto de renda e contribuição social diferido - -
Depósitos Judiciais 977 929
Contas a receber por alienação de investimentos 2.000 -
Outros ativos 68 473
Investimento - -
Imobilizado 5.182 9.458
Intangível 382.943 567.879
395.850 599.140
Total do ativo 486.130 725.208
Consolidado
15
BALANÇO PATRIMONIAL
R$ mil 31/12/2015 31/12/2014
Passivo
Circulante
Financiamentos 1 52
Fornecedores 2.348 1.887
Obrigações trabalhistas 13.212 13.890
Impostos e Contribuição Social a pagar 7.704 16.073
Obrigações Tributárias 4.873 5.832
Dividendos a pagar 2.454 5.268
Partes relacionadas 3 32
Contas a pagar por aquisição de controladas 45.905 67.803
Outros passivos circulantes 1.623 1.198
78.124 112.035
Não Circulante
Imposto de renda e contribuição social diferidos 11.949 18.511
Obrigações Tributárias 43 466
Provisões para demandas judiciais 2.407 452
Contas a pagar por aquisição de controladas 5.882 121.311
Outros passivos 10 -
20.291 140.740
Patrimônio líquido
Capital social 318.386 318.384
Ações em tesouraria - 36.827 - 36.827
Agio na emissão de ações 140.552 115.222
Reservas de capital 28.935 28.935
Reservas de lucro 43.077 43.083
Prejuízo no período - 109.537 -
384.586 468.797
Participação de acionistas não controladores 3.129 3.636
387.715 472.433
Total do passivo e patrimônio líquido 486.130 725.208
Consolidado
16
DFC Consolidado
R$ Milhares 31/12/2015 31/12/2014
Fluxos de caixa das atividades operacionais
Lucro/prejuízo do exercício antes do imposto de renda e contribuição social -95.911 33.947
Ajustes de receitas e despesas que não afetam caixa:
Remuneração baseada em ações - 455
Provisão para créditos de liquidação duvidosa de contas a receber 14.230 16.543
Provisão para créditos de liquidação duvidosa de outros recebíveis 2.432 -
Ajuste a valor presente de recebíveis -238 1.823
Depreciação e amortização 11.259 11.151
Equivalência Patrimonial - -
Reversão do valor justo de contas a pagar por aquisição de corretoras -54.127 -40.280
Reversão de valor justo de garantia financeira 10.373 12.440
Juros e rendimentos financeiros provisionados -1.090 -1.686
Constituição de provisão por demandas judiciais 2.623 -
Perdas com dividendos desproporcionais 4.935 14.227
Ajustes por redução no valor recuperável de atibod 96.419 7.352
Outras perdas não caixa - 1.251
Alienação de Investimento 32.615 -
Baixas de intangíveis e imobilizado 3.008 -
26.528 57.223
(Aumento) redução de ativos e aumento (redução) de passivos operacionais
Contas a receber 853 24.321
Impostos a recuperar -5.537 -2.080
Fornecedores 1.145 881
Obrigações trabalhistas 183 7.553
Obrigações tributárias -1.072 -2.975
(Pagamentos) Resgates de depósitos judiciários -260 -755
Pagamento de demanda judicial -472 -5
Outros ativos e passivos 2.715 -1.609
Imposto de renda e contribuição pagos -18.656 -32.337
-21.101 -7.006
Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 5.427 50.217
Fluxos de caixa das atividades de investimentos
Pagamentos por aquisições de corretoras -22.659 -44.770
Alienação de investimento 3.167 -
Aquisição de imobilizado -943 -5.882
Aquisição de intangível -1.170 -2.099
Resgate de títulos e valores mobiliários 9.253 82.233
Dividendos recebidos - -
Partes relacionadas - excluindo garantias financeiras - -
Caixa líquido gerado (aplicado) nas atividades de investimentos -12.352 29.482
Fluxos de caixa das atividades de financiamentos
Partes relacionadas 4421 1.462
Recebimento de Garantias Financeiras com partes relacionadas 3044 4.000
Recebimento de Garantias Financeiras com terceiros 138 5.877
Pagamento de dividendos -2814 -41.229
Pagamento de dividendos a não controladores -11329 -20.022
Captação (pagamento) de financiamentos -51 -26
Recompra de ações - -28.151
Caixa líquido gerado (aplicado) nas atividades de financiamentos -6.591 -78.089
Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa -13.516 1.610
Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 23.559 21.949
Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 10.043 23.559
Consolidado