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palavras-chave
Controlo de qualidade, água de consumo humano, análise elementar, espectrometria de massa com indução de plasma
resumo
A água é um bem essencial que deve ser usado de forma racional e sustentável, cuja abundância e qualidade têm sido postas em causa. A Lei-quadro da Água estipula, relativamente a alguns elementos, valores paramétricos para águas de consumo humano. Nesta tese pretende-se desenvolver, utilizando um espectrómetro de massa com fonte indutiva de plasma, um método eficiente de análise de águas para consumo humano e ser capaz de garantir que os pressupostos da Lei se cumpram. Para tal estudaram-se parâmetros do equipamento para melhorar a performance do instrumento e ajustar um compromisso tempo de análise qualidade de resultados. Nas condições óptimas, o método de análise de águas de consumo humano por espectrometria de massa com fonte indutiva de plasma, foi validado e foram realizados alguns testes de controlo de qualidade, como cartas de controlo, para o alumínio, antimónio, arsénio, boro, cádmio, chumbo, crómio, cobre, ferro, manganês, níquel, sódio e selénio. Com o método estudado e validado foram também analisadas águas de consumo humano de diferentes origens (nascentes, fontes ou fontanários, rede pública, furos e poços) e chegou-se à conclusão, segundo a Lei-quadro da Água, que nem todas as águas estão adequadas para consumo, contudo a análise estatística dos dados não revela padrões evidentes, tendo em conta a sua origem.
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keywords
Quality control, water human consumption, element analysis, Inductively Coupled Plasma Mass Spectrometry
abstract
Water is a common chemical substance that is essential to all known forms of life and must be rationally used; however its abundance and quality have been put in danger. The water law stipulates limits, relatively to some parametric elements and values for waters of human consumption. In order to guarantee that the law is fulfilled, an efficient method of water analysis regarding human consumption is intended to be developed, using an Inductively Coupled Plasma Mass Spectrometry. The equipment parameters have been studied to improve its performance and obtain a good trade off between the analysis response and the quality of results. For the optimal conditions, the method of water analysis for human consumption, using an Inductively Coupled Plasma Mass Spectrometry, was validated and has been carried through some tests of quality control, as control charts, for aluminium, antimony, arsenic, boron, cadmium, lead, chromium, copper, iron, manganese, nickel, sodium and selenium. The studied and validated method was also used to analyze waters for human consumption with different origins (nascent, public fountain, public net, bore and wells) and according to the water law, there are some water samples beyond its limits, however the statistically data analysis it’s not sufficient to figure out a standard, according to its origin.
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“Assegurar a qualidade da água para consumo Humano constitui um objectivo primordial nas
sociedades actuais, ponderada a sua importância para a saúde e a necessidade de salvaguardar e
promover a sua utilização sustentável” In Decreto-Lei nº 243/2001
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1. Análise de águas para consumo Humano
1.1. Introdução
A água é essencial à vida e como tal é um recurso precioso que a
Terra fornece à Humanidade. Contudo, a quase totalidade da água existente
encontra-se nos Oceanos e apenas uma fracção muito pequena (cerca de
1%) de toda a água terrestre está directamente disponível ao Homem e aos
outros organismos, sob a forma de lagos e rios, como humidade presente
no solo, na atmosfera e como componente dos mais diversos organismos.
Alguma negligência e falta de planeamento em relação a este recurso, tem
posto em causa a abundância e qualidade da água. É por isso importante
administrar de forma adequada e expedita os recursos hídricos terrestres,
manter os seus reservatórios naturais e salvaguardar a sua pureza para não
comprometer ainda mais o Homem e outras espécies.
Além do papel estruturante que a água tem no organismo humano
(75-80% em massa), também intervém em numerosos metabolismos como
por exemplo digestão, depuração renal, evolução celular e assegura o bom
equilíbrio iónico. Por tudo isto, é recomendado a cada indivíduo a ingestão
diária de cerca de dois litros de água.
A água possui ainda a capacidade de dissolver em menor ou maior
grau, substâncias inorgânicas e orgânicas e gases e só se consegue obter
água, como composto puro mediante processos complexos de destilação,
associados a tratamentos com resinas fixadores de iões. Por isso, a água
que se consome apresenta sempre na sua constituição sais minerais e olio-
elementos (ou elementos traço – µg/L), o que, em quantidades razoáveis,
favorecem o bom funcionamento dos organismos, podendo a carência de
alguns tornar outros tóxicos.
Na constituição da água destaca-se, pela sua abundância o
bicarbonato, cloreto, sulfato, sódio, potássio, cálcio e magnésio e em
quantidades inferiores fluoreto, fosfato e sulfureto.
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1.2. Água para consumo Humano
A importância da água é reconhecida nas sociedades actuais e por
isso a qualidade desta deve ser isenta de riscos. A água não é um produto
comercial como outro qualquer, mas sim considerada património que deve
ser protegido e defendido. Para garantir a boa qualidade das águas deve-se
fazer controlo da qualidade destas, como por exemplo, realizar análises
quantitativas periódicas. São estabelecidos valores paramétricos que se
baseiam em conhecimentos científicos e em acção preventiva, de forma a
garantir que a água destinada ao consumo Humano possa ser usada com
segurança durante toda a vida do consumidor, concorrendo assim para um
elevado nível de protecção da saúde. A qualidade de água depende da
utilização que esta vai ter (Directiva 2000/60/CE; Decreto-Lei nº243/2001;
[1, 2]).
Independentemente da sua origem e de ser ou não fornecida a partir
de uma rede de distribuição, de um camião ou navio-cisterna, em garrafas
ou outros recipientes, considera-se água para consumo Humano, toda a
água, no seu estado original ou após tratamento, destinada a ser bebida, a
cozinhar, à preparação de alimentos ou para outros fins domésticos, a água
utilizada numa empresa da indústria alimentar para o fabrico,
transformação, conservação ou comercialização de produtos ou substâncias
destinados ao consumo Humano, excepto se as autoridades nacionais
competentes determinarem que a qualidade da água não afecta a
salubridade do género alimentício na sua forma acabada. São isentas destes
critérios, impostos para a água de consumo, as águas que são produtos
medicinais e as provenientes de fontes individuais que sirvam menos de 50
pessoas ou que sejam objecto de consumos inferiores a 10 m3/dia, em
média, excepto se essa água for fornecida no âmbito de uma actividade
pública ou de uma actividade privada de natureza comercial, industrial ou
de serviços (Decreto-Lei nº243/2001).
Existem duas grandes prioridades relativamente à política da água. A
primeira prioridade é tornar a água acessível à população, mesmo que a sua
qualidade não seja inteiramente satisfatória relativamente a todos os
parâmetros e desde que tal não comporte riscos inaceitáveis para a saúde.
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A segunda prioridade consiste em manter a qualidade da água distribuída
de acordo como os padrões estabelecidos a nível nacional pelas autoridades
competentes.
Infelizmente nem todas as águas garantem características naturais
saudáveis. Apenas as águas minerais naturais e as águas de nascente
mantêm a sua pureza original. O estudo das características da qualidade da
água na origem deve, pois, decorrer durante um intervalo de tempo que
permita determinar as variações da qualidade da água durante o ano
hidrológico e em situações extremas, como secas e inundações. Uma vez
garantida a fiabilidade dum estudo desta índole, poder-se-á proceder à
selecção da origem de modo a que não existam elementos tóxicos, não seja
vulnerável à poluição e os elementos indesejáveis, que eventualmente
ocorram, sejam removíveis por tratamentos convencionais (Directiva
2000/60/CE; Decreto-Lei nº243/2001; [2,3,4,5,6]).
A água potável que chega ao consumidor através da rede pública é
submetida a múltiplas operações como bombagem, tratamento,
armazenamento, distribuição por condutas públicas e rede interior dos
edifícios. Por isso, a água pode chegar inadequada ao consumidor por
introdução de águas poluídas na rede (sifonagem, redução de pressão,
fissuras), tratamento inadequado, poluições acidentais ou por deficiente
protecção da origem, equipamentos de tratamento ou distribuição
inadaptados, por exploração insuficiente e muito frequentemente por
corrosão química ou bacteriana das redes de distribuição. Estes factores
proporcionam valores anómalos de nitratos, nitritos, pesticidas, metais
pesados, vírus, bactérias, protozoários, que podem por sua vez provocar
intoxicações, cianose, saturnismo, doenças infecciosas, gastroenterites,
tifóides e até mesmo hepatite (Decreto-Lei nº243/2001; Decreto-Lei
nº84/90; [1,2,4,6]).
Como forma de reduzir e prevenir a poluição deve haver protecção da
origem, manutenção e conservação da rede de distribuição, controlo
sanitário, tratamento de forma a adaptar às características da água na
origem e vigilância permanente da exploração do sistema (Decreto-Lei
nº243/2001; [2]).
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A utilização de poços privados na alimentação das canalizações de
água de imóveis não ligados à rede pública de distribuição, só deve ser
permitida quando essa água é reconhecidamente potável. Tal potabilidade é
determinada por análises microbiológicas e físico-químicas efectuadas por
um laboratório reconhecido (Decreto-Lei nº243/2001; Decreto-Lei nº84/90;
[1,2]).
De forma preventiva, devem ser identificados e avaliados os riscos de
poluição de todas as fontes potenciais, nomeadamente unidades industriais,
estações de tratamento de águas residuais e antigas minas abandonadas,
depósitos de resíduos e circulação de veículos de transporte de substâncias
de risco. Devem também ser avaliadas todas as utilizações que possam ser
postas em risco por eventuais acidentes de poluição, muito em particular as
origens para abastecimento de água que sirvam aglomerados mais
populosos. Devem ser tomadas algumas medidas destinadas às diversas
situações previsíveis nos sectores de actividade de maior risco e os
respectivos mecanismos de implementação, estruturadas de acordo com os
níveis de gravidade da ocorrência e da importância dos recursos em risco.
Devem ser estabelecidos sistemas de aviso e alerta, com níveis de actuação
de acordo com o previsto nos programas, cabendo em primeiro lugar à
entidade responsável pelo acidente a obrigação de alertar as autoridades
competentes, de forma a proteger especialmente a água contra acidentes
graves de poluição, e assim a salvaguardar a qualidade dos recursos
hídricos e dos ecossistemas, bem como a segurança de pessoas e bens
(Directiva 2000/60/CE; Decreto-Lei nº243/2001; Decreto-Lei nº84/90;
Directiva 98/83/CE; [4]).
1.3. Legislação
Os Estados-membros da União Europeia estabeleceram programas de
controlo para verificar se a água destinada ao consumo Humano respeita os
requisitos da lei em vigor e esses programas de controlo devem ser
adequados às necessidades locais e respeitar os requisitos de controlo
mínimos estabelecidos. Os métodos utilizados para a análise da qualidade
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da água destinada ao consumo Humano devem garantir que os resultados
obtidos sejam fiáveis e comparáveis (Directiva 2000/60/CE).
O documento jurídico que actualmente legisla a qualidade da água de
abastecimento para consumo Humano em Portugal é o Decreto-Lei
nº243/2001. De referir que o Decreto-Lei em vigor reporta, em muitos
aspectos, para o Decreto-Lei que o antecedeu, Decreto-Lei nº236/98, de 1
de Agosto. O actual diploma regula a qualidade da água destinada ao
consumo Humano e tem por objectivo proteger a saúde Humana dos efeitos
nocivos resultantes de qualquer contaminação da água destinada ao
consumo, assegurando a sua salubridade e limpeza. Este diploma transpõe
para o direito interno a Directiva nº 98/83/CE, de 3 de Novembro, relativa à
qualidade da água para consumo Humano (Decreto-Lei nº243/2001;
Directiva 98/83/CE).
As disposições do diploma aplicam-se a águas destinadas ao consumo
Humano, mas não se aplicam a águas minerais abrangidas pelo disposto na
legislação em vigor sobre a matéria, às águas de nascente na parte
contemplada pela legislação específica sobre a matéria e às águas que são
produtos medicinais, na acepção dada a medicamentos pela alínea a) do
artigo 2º do Decreto-Lei nº72/01, de 8 de Fevereiro (Decreto-Lei
nº243/2001).
Sempre que seja identificado um perigo potencial para a saúde
Humana, devido à qualidade da água, a autoridade competente deve
comunicar a existência de tal perigo à autoridade de saúde, a qual presta
aconselhamento adequado à população servida (Directiva 98/83/CE). De
uma forma genérica há algumas obrigações a serem cumpridas e
estabelecidas neste documento, tais como, a água de consumo Humano
deve ser salubre e limpa e é da competência da entidade gestora assegurar
que a água destinada ao consumo Humano satisfaz as exigências de
qualidade constantes no anexo I do diploma, que dele faz parte integrante,
não podendo, em caso algum, apresentar sinais de deterioração da sua
qualidade. A aplicação das normas constantes no diploma não pode, directa
ou indirectamente, permitir qualquer deterioração da actual qualidade da
água para consumo Humano, na medida em que tal seja relevante para a
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protecção da saúde, nem por em causa o cumprimento das normas de
qualidade das águas destinadas à produção de água para consumo Humano
(Decreto-Lei nº243/2001; Directiva 98/83/CE).
Nos anexos I, Parte B e C do Decreto-Lei nº243/2001 são
estabelecidos parâmetros químicos e indicadores, respectivamente, para
efeitos de controlo de água destinada ao consumo Humano fornecida por
sistemas de abastecimento público, redes de distribuição, camiões ou navio-
cisterna, ou utilizada numa empresa da indústria alimentar ou posta à
venda em garrafas ou outros recipientes. No ANEXO III fazem-se
especificações para a análise dos parâmetros, isto porque, as análises dos
controlos de rotina e de inspecção deverão ser efectuadas em laboratórios
que garantam a qualidade dos respectivos resultados analíticos e que sejam
supervisionados regularmente pela autoridade competente ou por uma
entidade independente em que esta delegue, enquanto não tiver meios
próprios.
A verificação do cumprimento dos valores paramétricos é feita
consoante a fonte de abastecimento. No caso da água fornecida a partir de
uma rede de distribuição, a verificação é feita no ponto em que no interior
de uma instalação ou estabelecimento sai das torneiras. No caso dos
sistemas multimunicipais é no ponto de entrega aos respectivos
utilizadores. Quando a água é fornecida a partir de camiões e navio-cisterna
a verificação é feita no ponto em que sai desses camiões e navio-cisterna.
No caso da água destinada à venda em garrafas e outros recipientes, com
ou sem fins comerciais, o ponto de amostragem é no fim da linha de
enchimento. A água utilizada numa empresa da indústria alimentar é
amostrada no ponto de utilização (Decreto-Lei nº243/2001).
Relativamente à vigilância sanitária compete às autoridades de saúde
coordenar as acções de vigilância sanitária que incluem a realização de
análises e de outras acções, quando necessário, para avaliação da qualidade
da água para consumo Humano. Quando se verifica que a qualidade da
água distribuída é susceptível de pôr em risco a saúde Humana, as
autoridades de saúde notificam as entidades gestoras das medidas que têm
de ser adoptadas para minimizar tais efeitos, podendo ainda determinar a
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suspensão da distribuição da água enquanto persistirem os factores de risco
(Decreto-Lei nº243/2001).
Os ensaios conducentes à verificação do cumprimento da legislação
devem ser preferencialmente realizados por laboratórios acreditados para o
efeito, devendo, nos restantes casos, ser realizados por laboratórios que
mantenham um sistema de controlo de qualidade analítica devidamente
documentado e actualizado (Decreto-Lei nº243/2001).
1.4. Documentos normativos de métodos de análise
A lei em vigor recomenda que os métodos utilizados para a análise da
qualidade da água destinada ao consumo Humano garantam que os
resultados obtidos sejam fiáveis e comparáveis (Guia RELACRE nº13,
2000). O laboratório para garantir estes pressupostos ou tem o método
acreditado ou tem de demonstrar que o método e o controlo de qualidade
aplicados são eficientes. Uma forma de garantir que esse método é
adequado, é utilizar métodos ou normas Internacionais.
O Laboratório que pratica métodos internos de ensaio terá que
instruir um processo de validação desses métodos, que inclua todos os
registos obtidos.
Neste trabalho, alguns documentos normativos são tomados como
referência. O principal é a norma “Qualidade de água — Aplicação dum
espectrómetro de massa com fonte indutiva de plasma (ICP-MS) – ISO
17294”, mas também serão utilizados os documentos “Instrumento
espectrómetro de massa com fonte indutiva de plasma (ICP-MS) aplicado
na determinação de concentrações de sub-µg/L de elementos em amostras
de água, esgotos ou digestões – EPA Método 6020 de Setembro de 1994” e
o “Determinação de elementos vestigiais em água e efluentes por
espectrometria de massa com fonte indutiva de plasma - EPA Método
200.8, revisão 5.4 EMM”.
Em anexo (ANEXO I.1, ANEXO I.2 e ANEXO 1.3) é apresentada a
informação mais relevante contida nestes documentos e usada para a
execução deste trabalho.
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2. Objectivos do trabalho
A água é um bem de primeira necessidade e por isso tem-se todo o
interesse em conhecer com o máximo rigor possível a sua qualidade, em
termos de composição e análise elementar. Por outro lado, um laboratório
tem necessidade de obter resultados com a qualidade adequada ao uso que
lhes vai ser dado. Por isso, existe uma exigência cada vez maior de exprimir
resultados de ensaios de análises de uma forma consistente.
O presente trabalho tem por principal objectivo efectuar o controlo de
qualidade de métodos de análise de águas de consumo Humano usando
espectrometria de massa com fonte indutiva de plasma (ICP-MS).
A Lei-quadro da Água estipula valores paramétricos para alguns
elementos em água de consumo Humano e serão esses valores que se terão
como referência neste trabalho. A Tabela 1 apresenta a listagem dos
parâmetros de interesse.
O equipamento usado neste trabalho, um espectrómetro de massa
com fonte indutiva de plasma (ICP-MS), tem como principais características
os baixos níveis de detecção, uma gama dinâmica de trabalho e rapidez de
análise. O ICP-MS permite a determinação de quase todos os parâmetros
mencionados na Lei-quadro da Água num curto período de tempo. Como
base de trabalho utilizam-se alguns documentos normativos Internacionais
de métodos idênticos.
É também objectivo deste trabalho, que o método de análise
escolhido tenha um bom compromisso entre precisão, exactidão e tempo de
análise, e por isso foi necessário efectuar um estudo prévio de alguns
parâmetros do equipamento que afectam estas características.
Para atingir os objectivos mencionados, validar-se-ão os métodos
através de avaliação indirecta e directa. Na avaliação indirecta serão usados
testes de recuperação de forma a avaliar a especificidade e selectividade do
método; relativamente à eficiência da quantificação será estudada a
precisão e exactidão. Na avaliação directa será estudado o desempenho do
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equipamento usando materiais de referência e a participação em ensaios de
comparação interlaboratorial. Serão ainda construídas cartas de controlo.
Serão ainda realizadas análises a águas de consumo. O objectivo
destas análises é avaliar a qualidade da água que chega ao consumidor,
tendo em conta a Lei-quadro da Água. Para tal foram analisadas amostras
de águas de rede (recolhidas na torneira), água de poços e de furos de
particulares, fontes e fontanários e águas naturais e minerais engarrafadas.
Tabela 1 - Valores paramétricos segundo o Decreto-Lei nº 243/2001 para os elementos de interesse para este trabalho
*(até Dez. 2013) **(depois de Dez. 2013) Valor paramétrico – Valor especificado ou uma concentração máxima ou mínima para uma propriedade, elemento, organismo ou substância listada. Exactidão – Exactidão correspondente ao erro sistemático e é igual à diferença entre o valor médio de um grande número de medições repetidas e o valor real. Precisão – Precisão corresponde ao erro aleatório e é obtido, geralmente, a partir do desvio padrão (no interior de cada lote e entre lotes) da dispersão dos resultados em torno da média. Uma precisão aceitável é igual a duas vezes o desvio padrão relativo. L D - Limite de detecção é igual a três vezes o desvio padrão relativo no interior de cada lote de uma amostra experimental contendo uma baixa concentração do parâmetro ou cinco vezes o desvio padrão relativo no interior de cada lote da amostra de controlo.
Exactidão Precisão L. D. Parâmetro Nº atómico Valor paramétrico (% do Valor paramétrico)
Antimónio 51 5,0 µg.L-1 25 25 25 Arsénio 33 10 µg.L-1 10 10 10 Boro 5 1,0 mg.L-1 10 10 10
Cádmio 48 5,0 µg.L-1 10 10 10 Crómio 24 50 µg.L-1 10 10 10 Cobre 29 2,0 mg.L-1 10 10 10
Chumbo 82 25* 10**
µg.L-1 µg.L-1 10 10 10
Níquel 28 20 µg.L-1 10 10 10
Anexo B Parâmetros Químicos
Selénio 34 10 µg.L-1 10 10 10 Alumínio 13 200 µg.L-1 10 10 10 Ferro 26 200 µg.L-1 10 10 10
Manganês 25 50 µg.L-1 10 10 10
Anexo C Parâmetros Indicadores
Sódio 11 200 mg.L-1 10 10 10
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3. Espectrómetro de massa com fonte indutiva de plasma – ICP-MS
3.1. Introdução
O equipamento usado neste trabalho foi um ICP-MS THERMO X Series
(espectrómetro de massa com fonte indutiva de plasma) com um
nebulizador Burgener (1mL/min) e cones de níquel, que se encontra no
Laboratório Central de Análises (LCA) da Universidade de Aveiro, desde
Dezembro de 2004.
O ICP-MS (Figura 1) é um instrumento analítico multi-elementar, com
excelentes limites de detecção e uma gama dinâmica de concentrações,
quando comparado com outras técnicas de análise multi-elementar. O
equipamento oferece elevada produtividade e torna-se bastante vantajoso
em análises com elevado número de amostras e/ou elementos. Permite
ainda fazer determinações isotópicas e acoplar outros instrumentos, como
por exemplo cromatografia líquida (Vogel et al., 1997; Hennebruder et al.,
2004). Alguns estudos revelam ainda a possibilidade de usar métodos de
pré concentração de amostra, como micro-colunas ou extracção em fase
sólida (Hennebruder et al., 2004; Moldovan et al., 2003; Gonzalez et al.,
2005; Chen et al., 2006).
Figura 1 - Esquema de um ICP-MS [7]
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Nestes equipamentos, o plasma é uma pequena nuvem quente de
gás árgon, entre 6000K e 10000K e parcialmente ionizada
(aproximadamente 1%). O plasma é sustentado por um campo de
radiofrequências. A amostra chega ao plasma como um aerossol. Contudo
as amostras são líquidas e, por isso, para serem convertidas num aerossol
usa-se um nebulizador. No plasma, o solvente da amostra é totalmente
evaporado e os compostos presentes são decompostos nos seus átomos
constituintes (dissociação, atomização). Os átomos de analito são, na
maioria dos casos, praticamente todos ionizados.
No espectrómetro de massa, os iões são separados, e os elementos
identificados de acordo com a sua razão massa carga (m/z) e a
concentração do elemento é proporcional ao número de iões. A separação
dos iões é proporcionada por um quadrupolo e a detecção por um
multiplicador de electrões. O factor de proporcionalidade entre resposta e
concentração de analito diz respeito apenas a uma fracção dos átomos de
analito que são aspirados até ao detector na forma de iões. O factor de
proporcionalidade é determinado pela análise de soluções de calibração
(ISO 17294, 2005; EPA, 1994a; EPA, 1994b).
Um espectrómetro de massa (MS) com um sistema de plasma
acoplado indutivamente (ICP) permite uma análise multi-elementar e
isotópica. O espectrómetro é capaz de varrer uma gama de massas de 5
m/z (AMU) a 250 m/z (AMU) (Lítio a Urânio), com uma resolução não
inferior a uma diferença de 1 mr/z (AMU) entre picos e de 5% relativamente
à altura do pico (mr é a massa relativa para uma espécies de átomos e z o
número de carga) (ISO 17294, 2005).
3.2. Principais constituintes do ICP-MS
A Figura 2 apresenta um diagrama de blocos exemplificativo das
diferentes partes do equipamento.
A introdução no plasma de soluções a serem analisadas é feita com
uma bomba peristáltica e o auxílio de um nebulizador e de uma câmara de
nebulização. A bomba peristáltica permite que a amostra seja aspirada até
ao nebulizador e a solução é nessa altura, convertida num aerossol,
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Gerador
RF
Nebulizador
Controlo de gás
Torcha
Arrefecimento
Plasma
Amostra
Interface
Sistema de lentes
Espectrómetro de massa
Bombas de vácuo
Câmara de
nebulizaçãoDetector
Processamento de sinal
Bomba peristáltica
Gerador
RF
Nebulizador
Controlo de gás
Torcha
Arrefecimento
Plasma
Amostra
Interface
Sistema de lentes
Espectrómetro de massa
Bombas de vácuo
Câmara de
nebulizaçãoDetector
Processamento de sinal
Bomba peristáltica
Figura 2 - Diagrama de blocos do equipamento ICP-MS
recorrendo a um fluxo de gás (árgon). Grande parte do aerossol é removida
na câmara de nebulização, por colisão com as paredes ou outras partes
desta e é drenado como líquido para o esgoto. O que resta do aerossol é
depois transferido para o plasma pelo tubo injector da torcha, com auxílio
do gás do nebulizador. Segue-se a interface ICP e MS onde os iões entram
no sistema de vácuo e seguem para o espectrómetro de massa. Depois os
iões “viajam” no sistema de lentes onde são direccionados ou focados para
entrar no analisador (quadrupolo). No analisador os iões são separados de
acordo com a sua razão massa carga (m/z) e posteriormente são
contabilizados no detector multiplicador de electrões (ISO 17294, 2005;
EPA, 1994a; EPA, 1994b).
A bomba peristáltica tem velocidades variáveis e é necessária para
conduzir as soluções até ao nebulizador e remover, da câmara de
nebulização, a fase líquida que não é analisada. A utilização da bomba
peristáltica deve ser feita de forma adequada, tirando partido das
potencialidades da peça como rotação e velocidade, para controlar o
consumo de amostra. A quantidade de solução que é aspirada varia entre
0,1 e 1,5 mL/min. No presente trabalho a bomba peristáltica suporta três
tubos: o que aspira amostra até ao T misturador e segue para o
nebulizador; o de padrão interno que aspira amostra até ao T misturador e
segue para o nebulizador e o de esgoto que aspira amostra restante do
aerossol desde a câmara de nebulização até ao esgoto (ISO 17294, 2005;
EPA, 1994b).
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O gás utilizado é o árgon e este deve ter pureza superior a 99,995%.
Neste equipamento é necessário gás para o nebulizador (introdução de
gás), gás auxiliar e gás para o plasma. Os diferentes fluxos de gás devem
ser bastante estáveis, particularmente no gás do nebulizador. Os melhores
resultados são obtidos com controlo de massas, em que o fluxo de gás é
constante e praticamente independente da temperatura e da pressão inicial.
Em aplicações específicas, em que se pretende melhorar a sensibilidade de
certos elementos, usam-se misturas de árgon e hidrogénio ou azoto, porque
diminui a formação de interferência de iões poliatómicos (ISO 17294,
2005).
O nebulizador utilizado no trabalho promove o fluxo de solução
estimulado por um fluxo de gás adicionado na vertical. A solução é
nebulizada a uma velocidade linear elevada, num orifício de diâmetro muito
reduzido. Este tipo de nebulizadores foi desenvolvido para soluções com
concentração relativamente elevada de matéria dissolvida e/ou com
partículas suspensas (ISO 17294, 2005; EPA, 1994b). Para criar e desfazer
a pressão na câmara de nebulização, as gotas do aerossol não drenadas,
devem ser removidas através de um tubo de dreno utilizando pressão
hidrostática ou através da bomba peristáltica (caso do presente trabalho)
(ISO 17294, 2005; EPA, 1994b).
A torcha consiste em três tubos concêntricos e que podem ser
estruturados como uma peça única ou em unidades independentes. O
material de construção é geralmente o quartzo. A sua extremidade tem
entre 4 e 5 mm. A torcha é geralmente colocada num compartimento de
metal separado. Este compartimento deve estar ligado a um sistema de
exaustão (extracção) por causa da produção de calor e de gases perigosos
(incluindo ozono). O metal do compartimento protege os utilizadores e o
instrumento (electrónica) contra a radiação de altas-frequências que é
gerada a partir da espiral e contra a radiação ultravioleta do plasma. Existe
ainda uma janela coberta de vidro negro para proteger os olhos dos
observadores da emissão de radiação intensa do plasma, mas permitindo a
visualização do plasma.
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O gerador de radiofrequências suporta o plasma, mas para isso
fornece uma corrente alternada com frequência entre 27MHz e 56MHz e
uma potência entre 0,6kW e 2kW. Geralmente, são usados geradores de
estado sólido, estando disponíveis dois tipos: cristais controlados e de livre
oscilação.
Os iões são transferidos do plasma para o espectrómetro através da
interface. A interface consiste em dois cones arrefecidos, designados por
“sample cone” e “skimmer cone”, num sistema com bomba de vácuo entre
eles e a câmara de expansão. Durante a análise, a pressão na câmara de
expansão é mantida entre 102Pa a 103Pa. O gás que contem os iões é
amostrado para o canal central do plasma, onde um jacto supersónico é
formado. A parte central deste jacto flúi até junto de um orifício “skimmer
cone”, em vácuo (aproximadamente 10-2Pa) até ao sistema de lentes.
O sistema de lentes consiste numa lente de iões, por exemplo, um
cilindro metálico ou uma placa metálica com um orifício, ou uma série de
lentes iónicas fortes e juntas. O potencial eléctrico é medido nas lentes,
como resultado da formação de série de iões direccionados para o
analisador. As partículas neutras não desejadas são removidas pelo sistema
de bombas de vácuo (ISO 17294, 2005). Os fotões emitidos pelo plasma,
iões e partículas neutras também entram no sistema de lentes. Para
minimizar o número de fotões a embater no detector, é colocada uma ou
mais placas de metal no eixo central, para evitar um aumento do sinal de
background e de ruído.
Na maioria dos ICP-MS a separação dos iões deve-se a um
quadrupolo localizado no espectrómetro num compartimento em vácuo
(<2×10-3Pa). O analisador de massa quadrupolo (Figura 3) consiste em
quatro cilindros num círculo ou em hipérbole, em metal, paralelos dois a
dois, com cerca de 20 cm onde é aplicada corrente contínua (DC) e
potenciais de radiofrequência (RF) (ISO 17294, 2005; EPA, 1994b).
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18
Os iões são introduzidos até ao eixo central e até ao início dos
cilindros. Uma combinação específica de aplicação de corrente contínua, DC
e uma dada amplitude de radiofrequências, RF, provoca nos iões com valor
específicos de m/z, uma determinada trajectória entre os cilindros. Os iões
com baixa ou elevado valor de m/z batem nos cilindros e são neutralizados.
Por isso o quadrupolo actua como um filtro de massa. Uma característica
importante de qualidade do quadrupolo é a relativa sensibilidade e baixo
custo, tendo como desvantagem uma baixa resolução. A sensibilidade do
valor de abundância é de 106 para m/z baixa e de 108 para m/z elevada.
O sistema de detecção consiste num eléctrodo (conversor dínodo),
num multiplicador de electrões com dinodos discretos e num pré-
amplificador. A influência da voltagem negativa elevada faz com que os iões
existentes no analisador sejam convertidos no dínodo, resultando um
aumento de electrões. Estes electrões serão duplicados, no primeiro dínodo
do multiplicador de electrões, como consequência da presença deste.
Consequentemente, estes electrões embatem do dinodo seguinte, onde os
iões resultam num pulso de aproximadamente 108 electrões. O sucesso dos
dinodos é progressivamente menor para voltagens negativas. O pulso é
processado usando um pré-amplificador (ISO 17294, 2005; EPA, 1994b). O
máximo de contagens no sistema é de 2×106 a 2×104cps (contagens, ou
pulsos por segundo) e é determinado por dois factores. O primeiro é o fluxo
de corrente que o detector consegue suportar e o segundo factor é o tempo
de resposta ou tempo de vida do detector e a electrónica, isto é, o tempo
depois do registo do sinal enquanto o detector não está disponível para
Figura 3 - Trajectória dos iões entre os cilindros do quadrupolo [8]
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19
registar o novo pulso. Se o tempo interno entre o varrimento e a detecção
de dois iões for inferior ao tempo de vida, o segundo ião é detectado. Em
instrumentos modernos o tempo de resposta é normalmente entre 10ns e
20ns. Existe uma correcção automática que deve ser levada em conta para
corrigir a não linearidade causada pelo tempo de vida. O próprio software
do ICP-MS normalmente utilizado tem esta correcção já implementada. O
ruído deste tipo de detectores é bastante baixo, normalmente 1cps ou
inferior. O tempo de vida de um dínodo discreto ou de detectores idênticos
é limitado, geralmente entre 1 a 2 anos. Durante esse tempo o detector vai
decrescendo o sinal e tem de se ir aplicando uma voltagem cada vez maior,
de forma a restabelecer a sensibilidade original.
3.3. Interferências
Podem ser considerados dois tipos de interferências: espectrais e não
espectrais.
Relativamente às espectrais podem ocorrer interferências isobáricas,
dupla carga e poliatómicas. As interferências isobáricas são causadas por
isótopos de diferentes elementos com o mesma massa nominal, mas que
não pode ser separada devido à insuficiente resolução do espectrómetro de
massa. Com o intuito de detectar essas interferências é recomendado que
sejam determinados diferentes isótopos para o mesmo elemento. Os
resultados devem ser idênticos, mas se tal não acontecer, pode ser
necessária uma correcção matemática para um dado elemento, caso não
haja isótopo que possa ser medido sem interferência. Na Tabela II.1 no
ANEXO II apresentam-se os exemplos mais comuns desta correcção inter-
elemento (ISO 17294, 2005; EPA, 1994a; EPA, 1994b).
As interferências provocadas por iões de dupla carga surgem pelo
facto do espectrómetro de massa usar como medida a razão massa carga,
por isso pode haver sobreposição de massas dos iões de dupla carga, o
exemplo mais comum é o 138Ba++ com o 69Ga.
Os iões poliatómicos são formados por coincidência de componentes
do gás do plasma, reagentes e matriz da amostra, como por exemplo,
interferências da massa relativa 75As por 40Ar35Cl e 40Ca35Cl. Alguns
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exemplos para a correcção são dados na Tabela II.1 e a informação sobre a
magnitude dessa interferência é reportada na Tabela II.2 do ANXO II. Estas
interferências têm particular relevância para elementos como As, Cr, Se e
V, sendo recomendado que se verifique a magnitude destas interferências
do instrumento com alguma frequência.
As interferências espectrais mais frequentes estão identificadas na
Tabela II.3 do ANEXO II (ISO 17294, 2005).
Quanto às interferências não espectrais, também designadas como
efeitos de matriz, podem ter a sua origem em diferentes processos ou
localizações: processo de nebulização; plasma; interface e lentes. Estas
interferências também incluem bloqueamento do nebulizador, do tubo
injector da torcha e do cone de amostra, causado pela concentração
elevada de matéria dissolvida ou a nebulização de compostos orgânicos.
Este tipo de interferências não espectrais podem, no entanto, ser
minimizadas com algumas estratégias específicas, como reduzir o efeito da
matriz usando a matriz da amostra como base (preparação de todas as
soluções, incluindo os padrões, de forma a que a matriz seja idêntica em
todas eles), usando elementos como referência (também designado por
padrão interno), modificando as condições do plasma, usando a técnica de
adição padrão ou fazendo diluição isotópica (Petrov et al., 2006; Beals,
2005; Watters et al., 1997).
Para evitar interferências espectrais ou não-espectrais, a
concentração em massa de matéria dissolvida não deve exceder 2 g/L. O
uso de célula de colisão permite também eliminar algumas interferências
(ISO 17294, 2005; EPA, 1994a; EPA, 1994b).
3.4. Limite de detecção
A gama de trabalho depende da matriz e das interferências
encontradas. Na água de consumo e em água relativamente pura, o limite
de aplicação para a maioria dos elementos é entre 0,1 µg/L e 1,0 µg/L
(Tabela II.4 do ANEXO II) (ISO 17294, 2005).
O limite de detecção para alguns dos elementos pode ser afectado
pela contaminação do branco, como por exemplo por contaminações do ar
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21
no laboratório. O limite mínimo aplicável no laboratório é por vezes mais
elevado quando as determinações sofrem algumas interferências ou no caso
do efeito memória (ISO 17294, 2005).
3.5. Parâmetros opracionais do instrumento na aquisição de
resultados analíticos
A cada amostra que é adquirida é realizado um “survey run”, scan do
espectro e o “peek jump”, em que apenas se seleccionam os elementos em
análise quantitativa.
O “survey run” devolve informação útil sobre a amostra, como
características da matriz, por exemplo, elementos maioritários que podem
provocar interferências.
O “peek jump” tem três parâmetros essências que podem ser alterados
e optimizados:
• Sweeps: trata-se do número de vezes que se faz o varrimento de
massas seleccionadas;
• Dwell time: este parâmetro é dado em ms e é o tempo de leitura em
cada ponto (amu);
• Channels: os canais são o número de pontos ou medidas em cada
massa/carga, com separação de 0,02amu.
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23
4. Validação de métodos
4.1. Introdução “A primeira e trivial razão da existência de um laboratório químico é a
necessidade de obter resultados de análises químicas. No entanto, esta
missão só será satisfatoriamente cumprida se os resultados produzidos
tiverem a qualidade adequada ao uso que lhes vai ser dado”. (Guia
RELACRE nº13, 2000)
A respeito da adequação do rigor dos resultados à qualidade
pretendida, convém frisar que esse rigor não deve ser nem
demasiadamente baixo nem demasiadamente elevado, pois neste último
caso os custos aumentariam desnecessariamente. No presente trabalho vai
ter-se como principais referências a Lei-quadro da Água e as normas da ISO
17294 e da EPA Método 6020.
Em virtude da exigência para exprimir resultados de ensaios e
análises de uma forma consistente ser cada vez maior, verifica-se uma
crescente necessidade de obter dados analíticos comparáveis, que não
apresentem qualquer dúvida razoável com respeito à sua exactidão e que
possuam uma precisão adequada para a finalidade a que se destinam. O
primeiro passo para a obtenção de resultados analíticos confiáveis está na
validação do método analítico escolhido. É fundamental que os laboratórios
disponham de meios e critérios objectivos para demonstrar, através de
validação, que os métodos de ensaio que executam conduzem a resultados
satisfatórios. Se um método existente for modificado para atender aos
requisitos específicos, ou um método totalmente novo for desenvolvido, o
laboratório deve assegurar que as características de desempenho do
método atendem aos requisitos para as operações analíticas desejadas. Ao
empregar métodos de ensaios químicos emitidos por organismos de
normalização, organizações reconhecidas na sua área de actuação ou
publicações em livros e/ou periódicos de grande credibilidade na
comunidade científica, o laboratório necessita demonstrar que tem
condições de operar de maneira adequada, dentro das condições específicas
existentes nas suas instalações, antes de implementá-los (Guia RELACRE
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24
nº13, 2000; Guia RELACRE nº3, 1996; Guia RELACRE nº7, 1996; Guia
RELACRE nº9, 1998).
Por definição da ISO 9000, validação é a comprovação, através do
fornecimento de evidência objectiva, de que os requisitos para uma
aplicação, ou uso específicos pretendidos, foram atendidos. Quando um
método é desenvolvido, por um organismo de normalização (Eaton et al.,
1995) de outras organizações e são aceites pelo sector técnico em questão,
diz-se que é um método normalizado.
As normas internacionais e o sistema da qualidade (Boas práticas de
laboratório, ISO/IEC 17025) requerem a validação de métodos analíticos e a
documentação do trabalho de validação, para a obtenção de resultados
confiáveis e adequados ao uso pretendido. Existem portanto fortes razões
legais, técnicas e comerciais, que justificam a validação de métodos
analíticos.
Uma validação deve ser um processo contínuo revelando-se
normalmente bastante moroso, porque requer não só uma quantidade
considerável de análises (consumindo tempo no laboratório), como também
implica um elaborado processo de tratamento de dados, obrigando a um
tratamento estatístico bastante rigoroso (Guia RELACRE nº13, 2000; Guia
RELACRE nº3, 1996; Guia RELACRE nº7, 1996; Guia RELACRE nº9, 1998).
Um método de ensaio químico, nas condições em que é praticado,
tem de ter as características necessárias para a obtenção de resultados com
a qualidade exigida. Quando se pretende avaliar um método interno de
ensaio a entidade terá de efectuar a sua descrição, caracterização e incluir
todos os registos obtidos. Avaliando o grau de exigibilidade requerido para o
método interno, será necessário realizar alguns estudos de validação antes
de o colocar em rotina, durante a sua implementação ou sempre que ocorra
uma alteração relevante do mesmo (Guia RELACRE nº13, 2000).
A Figura 4 exemplifica, de forma sistemática, o processo e
metedologias a adoptar até à validação de um método.
Os requisitos mínimos para a validação de métodos internos de
ensaio dependem do tipo de método em causa e compreendem o estudo e
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25
conhecimento da gama de trabalho/linearidade, limiares analíticos
(detecção/quantificação), sensibilidade, precisão e exactidão.
Método validadoou de referência
Literaturacientíficae técnica
Simulaçãoe modelização
Investigação
Abordagem científica
Abordagem comparativa
Comparaçõesinterlaboratoriais
Pessoal qualificado
Validação
Robustez do método e optimização
Figura 4 - Esquema com a abordagem de validação de um método [9].
Cabe ao laboratório analisar quais os parâmetros a incluir no seu
plano de validação, perante o tipo de metodologia em questão. O processo
de validação envolve o estudo de parâmetros por avaliação directa e por
avaliação indirecta e deverá pelo menos abranger as partes ou alterações
cuja validação não tenha sido feita por um organismo reconhecido (Guia
RELACRE nº 3, 2000; Guia RELACRE nº3, 1996).
4.2. Avaliação indirecta
4.2.1. Especificidade e selectividade A especificidade e a selectividade estão relacionadas com a
capacidade de detecção. Por selectividade entende-se a capacidade de um
método identificar e distinguir um analito, em particular numa mistura
complexa, sem interferência dos outros componentes. Por sua vez,
especificidade trata-se da descriminação do analito relativamente a outras
substâncias, eventualmente presentes na amostra a analisar, ou seja,
quando oferece garantias que a grandeza medida provém apenas do
analito. Assim, será necessário averiguar a possível interferência de outras
substâncias eventualmente presentes na amostra, utilizando para o efeito
uma amostra complexa (multi-componentes). Para avaliar as interferências
poder-se-á realizar um teste de recuperação utilizando uma série de
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26
amostras, com a mesma matriz, em que apenas varia a concentração do
analito em proporções bem conhecidas e ao longo de toda a gama de
trabalho. Um método analítico pode ser considerado aplicável (específico e
selectivo) quando na prática e após a realização de testes de recuperação
(cálculo da percentagem de recuperação), se verificar que as taxas de
recuperação são entre 80 e 100% (Guia RELACRE nº13, 2000; Eaton,
2005). Contudo, caberá ao laboratório que realiza os ensaios de
recuperação, ter critérios de aceitação relativos às taxas de recuperação
conseguidas, baseados em dados e factos credíveis. A percentagem de
recuperação obtém-se por divisão do teor medido do componente
adicionado, pelo valor efectivamente adicionado, e multiplicado por 100.
Qualquer valor obtido compreendido no intervalo mencionado fornece a
informação de que, tanto o procedimento, quanto a matriz, não influencia
de modo significativo na detecção do analito, demonstrando que o método é
capaz de identificar todo o analito presente (Guia RELACRE nº13, 2000;
Guia RELACRE nº3, 1996).
4.2.2. Quantificação O analista deve apoiar-se no cálculo de vários parâmetros tais como:
Rectas de calibração: As soluções padrão de calibração são
medidas num equipamento analítico, nas mesmas condições das amostras a
analisar. Quando não é efectuada a curva de calibração diária, para cada
série de amostras, caberá ao laboratório definir um processo para
verificação da validade da curva usada, face a critérios de aceitação de
desvios. Caso se utilize o método dos mínimos quadrados, o eixo vertical
(yy) representa sempre a resposta instrumental do equipamento e o eixo
horizontal (xx) representa sempre as concentrações dos padrões, uma vez
que se assume que os erros associados aos valores de x são desprezáveis
em relação aos de y. No caso do equipamento/software efectuar os cálculos
de outro modo, o laboratório deve evidenciar em que condições se obtêm
resultados compatíveis. O valor do coeficiente de correlação pode ser usado
como um dos parâmetros para avaliar uma calibração analítica e,
geralmente, deve ter valores superiores a 0,995.
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27
Gama de trabalho: Quando se utiliza uma metodologia que envolve
o traçado de uma curva de calibração, a gama de trabalho pode ser
avaliada pelo teste de homogeneidade de variâncias. Para métodos que não
envolvem o traçado de curvas de calibração, a gama de trabalho terá de ser
definida previamente. De acordo com a norma ISO 8466-1 são
recomendados dez pontos de calibração, não devendo ser em número
inferior a cinco, distribuindo-se de igual modo na gama de concentrações. O
primeiro e o último padrão são analisados em dez réplicas independentes e
calculado o coeficiente de variação do método, expresso em % (Guia
RELACRE nº13 2000; Guia RELACRE nº3, 1996).
Limite de detecção (LD): Trata-se do teor mínimo medido, a partir
do qual é possível detectar a presença do analito com uma certeza
estatística razoável. Este limiar analítico corresponde à mais pequena
quantidade de substância a analisar que pode ser detectada numa amostra,
mas não necessariamente quantificada como valor exacto. Em termos
qualitativos, o conceito de limite de detecção corresponde à concentração
mínima que é possível distinguir do branco. Este parâmetro pode ser
estimado a partir de 2 princípios: tendo em consideração a média aritmética
do teor medido de uma série de brancos ou padrões vestígio ou através dos
dados de uma calibração linear.
Limite de quantificação (LQ): corresponde à menor concentração
medida a partir da qual é possível a quantificação do analito, com uma dada
precisão e exactidão. Este parâmetro pode ser calculado de três formas
diferentes: tendo em consideração a média aritmética do teor medido de
uma série de brancos ou usando um padrão vestígio ou branco fortificado;
utilização de dados de uma calibração linear.
A actualização destes limites deverá ser efectuada sempre que
ocorrem alterações de factores de influência tais como analista, reagentes,
equipamento, ambiente, entre outros. Nos casos em que se utilizam, no
traçado de uma curva de calibração, escalas não lineares (p.e. semi-
logarítmicos), os limiares analíticos deverão ser avaliados de forma
diferente e caso a caso (Guia RELACRE nº13, 2000; Guia RELACRE nº3,
1996).
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28
Sensibilidade: pode ser definida como o quociente entre o
acréscimo do valor lido, ∆L, e a variação da concentração, ∆C,
correspondente àquele acréscimo. Esta característica avalia a capacidade de
um método ou equipamento para distinguir pequenas diferenças de
concentrações de um analito (Guia RELACRE nº13, 2000; Guia RELACRE
nº3, 1996).
4.2.3. Precisão e exactidão A precisão avalia a dispersão de resultados entre ensaios
independentes, repetidos sobre uma mesma amostra, amostras
semelhantes ou padrões, em condições definidas. É mais realista estudar
preferencialmente a precisão sobre amostras, para minimizar efeitos de
matriz. Existem duas medidas para avaliar esta dispersão, designada por
repetibilidade e reprodutibilidade. As duas medidas de dispersão
apresentam os extremos da variabilidade de um método de ensaio, sendo a
repetibilidade uma medida mínima e a reprodutibilidade uma medida de
variabilidade máxima dos resultados. Entre estas existe uma situação
intermédia que se designa por precisão intermédia ou variabilidade
intralaboratorial. Geralmente a precisão varia com a gama de concentrações
(Guia RELACRE nº13, 2000; Guia RELACRE nº3, 1996).
Repetibilidade: exprime a precisão de um método de ensaio
efectuado em condições idênticas, isto é, refere-se a ensaios efectuados
sobre uma mesma amostra em condições tão estáveis quanto possíveis em
curtos intervalos de tempo. O limite de repetibilidade (r) é o valor abaixo do
qual se deve situar, com uma probabilidade específica (95%), a diferença
absoluta entre dois resultados de ensaio obtidos nas condições acima
referidas. Na prática aceitam-se os resultados de duas determinações
efectuadas em condições de repetibilidade se rXXii
≤− −1 .
A repetibilidade pode ser determinada através de um ensaio
interlaboratorial ou a partir de ensaios efectuados no próprio laboratório.
Efectuam-se uma série de medições (n ≥ 10), em cada nível de
concentrações sobre uma amostra ou padrões, em condições de
repetibilidade. Caso se justifique, este procedimento é repetido sobre uma
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29
série de amostras, em vários níveis de concentração, cobrindo todo o
domínio de aplicação do método. O cálculo deve ser efectuado
separadamente para cada nível de concentração i, a partir dos resultados
obtidos eliminando os valores aberrantes (ISO 5725-2; ASTM E178).
Também deve ser calculada a variância associada à repetibilidade do
método de ensaio, para cada nível i de concentração, o limite de
repetibilidade (r) para um nível de confiança de 95% e o coeficiente de
variação de repetibilidade (CVr).
Reprodutibilidade: refere-se à precisão de um método, efectuado
em condições de ensaio diferentes, sobre uma mesma amostra, utilizando o
mesmo método de ensaio, mas fazendo variar as condições de medição
(diferentes laboratórios, diferentes operadores, diferentes equipamentos
e/ou épocas diferentes). O limite de reprodutibilidade (R) é o valor abaixo
do qual se deve situar com uma probabilidade específica (95%), a diferença
absoluta entre dois ensaios, obtidos nas condições referidas.
A reprodutibilidade de um método de análise é obtida a partir de
ensaios interlaboratoriais. Assim, é enviada uma série de amostras aos n
laboratórios participantes, os quais realizam ensaios sobre a mesma
amostra (Guia RELACRE nº13, 2000; Guia RELACRE nº3, 1996; Guia
RELACRE nº7, 1996).
Precisão intermédia: refere-se à precisão avaliada, sobre a mesma
amostra, amostras idênticas ou padrões, utilizando o mesmo método, no
mesmo laboratório ou em laboratórios diferentes, mas definindo
exactamente quais as condições a variar (uma ou mais), tais como
diferentes analistas, diferentes equipamentos, diferentes épocas e com ou
sem verificação da calibração. Esta medida de precisão é reconhecida como
a mais representativa da variabilidade dos resultados num laboratório e
como tal mais aconselhável. Para determinar a precisão intermédia de um
método, efectuam-se n medições em replicado, duplicado ou em ensaio
único, sobre a amostra, nas condições predefinidas. Quando aplicável, este
procedimento é repetido sobre outras amostras, abrangendo outras gamas
de concentração. Na maioria dos casos, o valor da precisão intermédia é
função da gama de concentração do ensaio e o seu cálculo é efectuado,
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30
preferencialmente a partir dos resultados obtidos, após eliminação dos
resultados aberrantes (ISO 5725-2; ASTM E178). Dependendo do ensaio e
do tipo de aplicação do estudo da precisão intermédia existem vários
métodos para determinação e controlo desse parâmetro de qualidade,
nomeadamente, cartas de controlo de amplitudes e através da expressão do
cálculo do desvio padrão da precisão intermédia. A precisão intermédia é
baseada na dispersão entre ensaios (ISO 5725-3; ISO 5725-6; Guia
RELACRE nº13, 2000; Guia RELACRE nº3, 1996).
A exactidão é determinada através de uma avaliação directa (referido
em 4.3.) (Guia RELACRE nº13, 2000; Guia RELACRE nº3, 1996).
4.3. Avaliação directa
Tem por principal objectivo conhecer a exactidão do método de
ensaio. A exactidão, quando aplicada a uma série de resultados de ensaio,
implica uma combinação de componentes de erros aleatórios e sistemáticos
(Guia RELACRE nº13 2000; Guia RELACRE nº3, 1996; Guia RELACRE nº7,
1996).
Materiais de referência certificados: Sempre que possível, em
validação de métodos de ensaio devem ser utilizados Materiais de
Referência Certificados (MRC), os quais constituem uma excelente
ferramenta no controlo externo da qualidade de uma análise química. A
qualidade dos resultados obtidos na análise de um MRC pode ser avaliada
através dos seguintes parâmetros:
• Erro relativo – Componente de erros sistemáticos. O seu grau de
exigência deve assentar em dados bibliográficos referentes ao método em
questão ou, na ausência destes, em critérios de bom senso. Esta é uma
forma de avaliar a exactidão de um método de ensaio.
•••• Teste de hipótese (teste t) – Componente de erros sistemáticos
associados à metodologia praticada, através de um teste de hipóteses.
•••• Factor de desempenho Z (Z – score) - Forma de avaliar o
desempenho do laboratório.
•••• Erro Normalizado – Forma de avaliar o desempenho, caso o
laboratório tenha calculado a incerteza do seu resultado.
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31
A periodicidade da análise dos MRC deve ser estipulada em função da
frequência de análises efectuadas, se se tratarem de análises de rotina ou
de carácter pontual, do grau de conhecimento das amostras, da
complexidade das técnicas e do grau de confiança exigido pelo resultado.
Apesar do teste de hipótese (teste t) ser aconselhado pela RELACRE
sem qualquer restrição, não deveria ser assim, porque os desvios padrão do
laboratório e referência devem ser previamente comparados. A averiguação
adequada a este propósito é o teste de F (de Fisher) (Miller and Miller, 2000) que
permite realizar a comparação de duas variâncias.
Ensaios de intercomparação laboratorial: Face à legislação em
vigor, Decreto-Lei nº243/2001, todos os laboratórios que efectuam análises
de água de consumo devem participar neste tipo de ensaios. A definição
geral é “organização, realização e avaliação de ensaios no mesmo (ou
similar) item ou material, por dois ou mais laboratórios” (Guia RELACRE
nº13, 2000; Guia RELACRE nº3, 1996; Guia RELACRE nº7, 1996).
Os ensaios de comparação interlaboratoriais requerem a participação
activa de mais de um laboratório e, estatisticamente, só sejam conclusivos
os resultados obtidos com pelo menos cinco laboratórios participantes (Guia
RELACRE nº13, 2000; Guia RELACRE nº3, 1996; Guia RELACRE nº7, 1996;
Guia RELACRE nº9, 1998).
4.4. Cartas de controlo
As cartas de controlo (CC) são um documento que deve ser
considerado como uma orientação e não como um guia a seguir, estando a
sua elaboração estritamente dependente das necessidades inerentes a cada
laboratório. Pode dizer-se que a elaboração de uma CC depende do método
de ensaio, da existência ou não de padrões e de materiais de referência
certificados e da posterior utilização que se lhes quer dar. São muito
utilizadas em condições de rotina dos métodos e sempre que seja possível
repetir uma determinação de padrões de controlo ou de amostras de teor
conhecidos, em cada sessão de trabalho e por cada lote de amostra.
As cartas de controlo permitem detectar possíveis situações anormais
que possam ocorrer durante a execução dos métodos de ensaio. Este
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32
procedimento varia entre laboratórios e dentro do mesmo, de método para
método de ensaio. Esta actualização dependerá da frequência com que o
método de ensaio é realizado.
As cartas de controlo permitem ainda visualizar a evolução e
controlar continuamente os resultados obtidos nos métodos que são
praticados internamente. Além disso e quando aplicável, nomeadamente as
cartas de amplitudes, de amplitudes moveis e de duplicados de amostras,
funcionam como um meio de determinação e controlo da precisão
intermédia de cada método (ISO 5725/6). As cartas de controlo de
interesse para o trabalho são as de indivíduos e as de amplitudes. As cartas
de controlo de indivíduos representam ao longo do tempo um determinado
parâmetro ou uma média em função do teor. As cartas de controlo de
amplitudes representam ao longo do tempo a diferença de valores entre
vários ensaios repetidos (dois ou mais) do mesmo material ou de materiais
diferentes dentro de uma determinada gama de trabalho (Guia RELACRE
nº9, 1998).
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5. Trabalho de laboratório e condições de operação do espectrómetro de massa com fonte indutiva de plasma
5.1. Lavagem de material No início do trabalho todo o material utilizado foi adequadamente
lavado com uma solução de detergente Decon a 3% onde o material foi
imerso durante 24 horas e subsequentemente passado por água da torneira
e por fim água ultra-pura. Posteriormente, foi colocado em ácido nítrico a
50% (v/v), à temperatura ambiente durante pelo menos 24 horas. Após
imersão no ácido o material foi passado por água ultra-pura.
5.2. Soluções • Água ultra-pura
A água utilizada para lavagem de material, diluições ou preparação de
padrões é água de classe 1. O sistema de ultra-purificação, Helix
acoplado a um Milli-Q Element, garante resistividade 18,2MΩ·cm e
carbono orgânico total ≈1µg/L.
• Ácido nítrico sub-boiling
O ácido nítrico utilizado na preparação de padrões e na acidificação das
amostras é destilado no laboratório num sistema de sub-evaporação de
ácido nítrico da Merck, qualidade p.a.
• Solução de padrão interno
Solução a 2% de ácido nítrico com concentração de 100 µg/L de Bi, Ga,
In, Li, Sc, Tb e Y, preparada a partir de uma solução denominada por
“ICP-MS Internal Standard Solution” da Alfa Aesar, Specpure de 100
µg/mL e com 5% de ácido nítrico. A solução de padrão interno
preparada é aspirada num de factor 1/10, relativamente à amostra. Esta
adição é feita por um sistema “T” antes do nebulizador, que garante a
homogeneidade da solução de padrão interno e amostra. O elemento
monitorizado como padrão interno foi apenas o In.
• Solução de padrão multi-elementar
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34
As soluções padrão são todas preparadas em frascos de PTFE de 50 mL
e 100 mL. Como estes não têm marcas evidentes de volume, as
soluções têm de ser preparadas em massa. A solução padrão multi-
elementar “mãe” é preparada a partir de várias soluções: Merck
denominada “ICP Multi Element Standard Solution VI CeriPur”
(composição descrita na Tabela III.1 do ANEXO III), solução padrão de
magnésio, sódio, potássio, tungsténio e antimónio. A concentração na
solução Merck de magnésio, sódio e potássio em relação aos restantes
elementos é reduzida, por isso adicionam-se estes elementos à solução
mãe para esta se aproximar da matriz das águas de consumo. Na Tabela
III.2 e III.3, apresentadas no ANEXO III indicam-se os valores de massa
e concentração final das duas soluções mãe preparadas, em tempos
diferentes. Nas Tabelas III.4 e III.5 do ANEXO III, apresentam-se as
composições dos padrões intermédios preparados a partir da solução
mãe. Todos estes são preparados a 2% de ácido nítrico sub-boiling e
com água ultra-pura.
• Amostras
As amostras são todas acidificadas a 2% em ácido nítrico sub-boiling e
diluídas sempre que necessário em água ultra-pura.
5.3. Condições de operação do equipamento
O equipamento requer um procedimento de operação dedicado e
complexo para calibração do instrumento e para a análise, devidamente
descritos ANEXO III.
O programa PlasmaLab sugere, para cada elemento que se pretende
analisar os isótopos, a abundância natural desse elemento, a massa
monoisotópica de cada um e principais interferências isobáricas, dupla carga
e poliatómicas. Na Tabela III.6 do ANEXO III, são apresentados para cada
elemento analisado, a massa monoisotópica utilizada, respectiva
abundância e fórmula de correcção, caso exista.
O gás que se utiliza é o árgon e este tem de respeitar determinadas
condições descritas na Tabela III.7 do ANEXO III.
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35
Podem ser definidos o tempo de aquisição e o tempo de lavagem. O
tempo de aquisição é o tempo que a amostra demora desde que começa a
ser aspirada até ser detectada. O tempo de lavagem é o tempo em que se
está a aspirar solução de lavagem entre amostras (água ultra-pura a 1% de
ácido nítrico sub-boiling). Na Tabela III.8 do ANEXO III são apresentados os
valores usados neste trabalho.
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36
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37
6. Apresentação de resultados e discussão
6.1. Estudo da influência de parâmetros operacionais
6.1.1. Estudo do compromisso entre sweeps, channels e dweel time
Pretendeu-se estudar os parâmetros operacionais de aquisição dos
resultados, de modo a reduzir o tempo de análise mas mantendo bons
níveis de exactidão e precisão, ou seja, erro relativo inferior a 10% e desvio
padrão relativo inferior a 5%.
Começou-se por fazer experiências para averiguar qual o número
aproximado de sweeps a utilizar e qual a influência do número de channels.
Para isso fez-se variar o número de sweeps entre 20 e 160 e o número de
channels 1 e 3. O planeamento experimental teve em conta a experiência
adquirida na operação do equipamento. As amostras tratadas foram 2
padrões (PA1 e PA2) e dois materiais de referência (R Fev e R Mai).
Relativamente à escolha dos padrões, a opção recaiu sobre um padrão de
concentração baixa, para garantir uma determinação adequada perto limite
de detecção. O outro padrão utilizado tem concentração a meio da recta de
calibração, para perceber se alguma tendência em PA1 se reflete em PA2,
além de que a concentração não deve sofrer alterações significativas com a
variação das condições de operação. Para cada material é calculada a
percentagem de erro (dt), em relação ao valor tabelado, e para o material
de referência, é também calculado a percentagem de desvio padrão (dp).
Na Tabela 2 apresentam-se os resultados para alguns metais de entre os 26
analisados para um dweell time de 10ms. Os sete elementos em estudo
foram escolhidos de forma a abranger toda a gama de massas (m/z=11 a
m/z=208). As concentrações de PA1 e PA4 são abaixo do limite de detecção
para o boro, alumínio e ferro, assim como o boro em R Mai. Nesta primeira
fase considera-se como aceitável, erro e desvio padrão relativo inferior a
15%.
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38
Tabela 2 - Precisão e exactidão em função do número de sweeps e channels
Os resultados indicam que abaixo de 50 sweeps há falta de
exactidão, podendo este facto comprovar-se na análise do elemento
alumínio e ferro, para o material de referência de Fevereiro (erro entre 16 e
20%).
Relativamente ao número de channels, pode-se concluir que para o
elemento chumbo, ao analisar a amostra PA1, o melhor compromisso são
os 3 channels, isto porque com 160 sweeps e 1 channel observa-se falta de
exactidão (erro de 17%), tendo como comparação 60 sweeps e 3 channels
(erro de 2%). Caso a justificação da falta de exactidão residisse no número
de channels, então poder-se-ia prever falta de exactidão para 50 sweeps e
1 channel, contudo obteve-se um erro de apenas 2% para o padrão PA1.
Assim conclui-se que a falta de exactidão referida não tem directamente a
haver com o número de channels. Este conjunto de experiências revela
também que abaixo de 50 sweeps a exactidão diminui drasticamente,
principalmente para razão massa carga elevada, por exemplo, o chumbo,
Condi ç ões (26 elementos)
PA1: - 3% PA4: 1% R.Mai : 2%dp 7%dt R.Fev : 1%dp 3%dt
PA1: 0% PA4 :2% R.Mai : 2%dp 6%dt R.Fev : 1%dp 1%dt
PA1 :6% PA4 :2% R.Mai : 1%dp 7%dt R.Fev : 1%dp 2%dt
PA1 : - 23% PA4 :3% R.Mai : 2%dp 2%dt R.Fev : 3%dp 0%dt
PA1 :5% PA4 :3% R.Mai : 3%dp 4%dt R.Fev : 1%dp 2%dt
111Cd
PA1: 161% PA4 : 67% R.Mai : 2%dp 0%dt R.Fev : 2%dp - 9%dt
PA1: 475% PA4 : - 56% R.Mai : 2%dp - 1%dt R.Fev : 5%dp 1%dt
PA1 : 235% PA4: 63% R.Mai : 1%dp 1%dt R.Fev : 16% dp 42% dt
PA1 : 189% PA4 : 62% R.Mai : 4%dp 6%dt R.Fev : 8%dp 61% dt
PA1 : - 148% PA4 : 56% R.Mai : 2%dp 1%dt R.Fev : 1%dp 57% dt
56Fe
PA1: 1216% PA4: 98% R. Mai : 11%dp 97% dt R. Fev : 2%dp 10%dt
PA1: 676% PA4: 66% R.Mai : 4%dp 93% dt R.Fev : 11%dp 14%dt
PA1 : 229% PA4 : 41% R.Mai : 1%dp 81% dt R.Fev : 2%dp 5%dt
PA1 : 233% PA4 : 34% R.Mai : 2%dp 78% dt R.Fev : 1%dp 4%dt
PA1: 223% PA4: 3% R.Mai : 2%dp 26% dt R Fev : 3%dp 6%dt
11B
PA1 :5% PA4 :0% R.Mai : 2%dp - 6%dt R.Fev : 0%dp 6%dt
PA1 : - 2% PA4: 2% R.Mai : 2%dp - 6%dt R.Fev : 3%dp 7%dt
PA1 :4% PA4 :0% R.Mai : 2%dp - 1%dt R.Fev : 5%dp 6%dt
PA1 : 12% PA4 : 4% R.Mai : 6%dp 3%dt R.Fev : 1%dp 1%dt
PA1 : - 1% PA4: 1% R.Mai : 3%dp - 3%dt R.Fev : 2%dp 7%dt
75As
PA1 : - 2% PA4: 4% R.Mai : 2%dp 15%dt R.Fev : 2%dp 3%dt
PA1 : - 19% PA4 :1% R.Mai : 2%dp - 4%dt R.Fev : 1%dp - 2%dt
PA1: - 724% PA4 : - 16% R.Mai : 4%dp - 7%dt R.Fev : 1%dp 12%dt
60 sweeps 3 channel 88 segundos
PA1: - 17% PA4 : - 3% R.Mai : 3%dp 10%dt R.Fev : 1%dp 1%dt
PA1 : - 1% PA4 :1% R Mai : 1%dp 7%dt R.Fev : 1%dp - 1%dt
PA1: - 43% PA4 : - 3% R.Mai : 2%dp 6%dt R.Fev : 1%dp - 1%dt
PA1 : 16% PA4 :1% R.Mai : 2%dp 7%dt R.Fev : 1%dp 0%dt
208Pb
PA1: - 19% PA4 :1% R.Mai : 1%dp - 5%dt R.Fev : 1%dp - 3%dt
PA1 :14% PA4: 0% R.Mai : 2%dp 0%dt R.Fev : 1%dp 0%dt
PA1 : - 139% PA4 :1% R.Mai : 4%dp 6%dt R.Fev : 1%dp 4%dt
PA1: - 19% PA4 :2% R.Mai : 1%dp - 3%dt R.Fev : 1%dp 1%dt
60Ni
PA1: - 832% PA4 : - 56% R. Mai : 10%dp - 4%dt R. Fev : 1%dp 13%dt
PA1 : 382% PA4 - 16% R.Mai : 1%dp 0%dt R.Fev : 1%dp 16% dt
PA1 : - 419% PA4 : - 24% R.Mai : 1%dp 0%dt R.Fev : 0%dp 16% dt
PA1: - 520% PA4 : - 27% R.Mai : 3%dp 2%dt R.Fev : 2%dp 20% dt
27Al
160 sweeps 1 channel 88 segundos
50 sweeps 1 channel 27 segundos
28 sweeps 1 channel 15 segundos
20 sweeps 3 channels 29 segundos
Condi ç ões (26 elementos)
PA1: - 3% PA4: 1% R.Mai : 2%dp 7%dt R.Fev : 1%dp 3%dt
PA1: 0% PA4 :2% R.Mai : 2%dp 6%dt R.Fev : 1%dp 1%dt
PA1 :6% PA4 :2% R.Mai : 1%dp 7%dt R.Fev : 1%dp 2%dt
PA1 : - 23% PA4 :3% R.Mai : 2%dp 2%dt R.Fev : 3%dp 0%dt
PA1 :5% PA4 :3% R.Mai : 3%dp 4%dt R.Fev : 1%dp 2%dt
111Cd
PA1: 161% PA4 : 67% R.Mai : 2%dp 0%dt R.Fev : 2%dp - 9%dt
PA1: 475% PA4 : - 56% R.Mai : 2%dp - 1%dt R.Fev : 5%dp 1%dt
PA1 : 235% PA4: 63% R.Mai : 1%dp 1%dt R.Fev : 16% dp 42% dt
PA1 : 189% PA4 : 62% R.Mai : 4%dp 6%dt R.Fev : 8%dp 61% dt
PA1 : - 148% PA4 : 56% R.Mai : 2%dp 1%dt R.Fev : 1%dp 57% dt
56Fe
PA1: 1216% PA4: 98% R. Mai : 11%dp 97% dt R. Fev : 2%dp 10%dt
PA1: 676% PA4: 66% R.Mai : 4%dp 93% dt R.Fev : 11%dp 14%dt
PA1 : 229% PA4 : 41% R.Mai : 1%dp 81% dt R.Fev : 2%dp 5%dt
PA1 : 233% PA4 : 34% R.Mai : 2%dp 78% dt R.Fev : 1%dp 4%dt
PA1: 223% PA4: 3% R.Mai : 2%dp 26% dt R Fev : 3%dp 6%dt
11B
PA1 :5% PA4 :0% R.Mai : 2%dp - 6%dt R.Fev : 0%dp 6%dt
PA1 : - 2% PA4: 2% R.Mai : 2%dp - 6%dt R.Fev : 3%dp 7%dt
PA1 :4% PA4 :0% R.Mai : 2%dp - 1%dt R.Fev : 5%dp 6%dt
PA1 : 12% PA4 : 4% R.Mai : 6%dp 3%dt R.Fev : 1%dp 1%dt
PA1 : - 1% PA4: 1% R.Mai : 3%dp - 3%dt R.Fev : 2%dp 7%dt
75As
PA1 : - 2% PA4: 4% R.Mai : 2%dp 15%dt R.Fev : 2%dp 3%dt
PA1 : - 19% PA4 :1% R.Mai : 2%dp - 4%dt R.Fev : 1%dp - 2%dt
PA1: - 724% PA4 : - 16% R.Mai : 4%dp - 7%dt R.Fev : 1%dp 12%dt
60 sweeps 3 channel 60 segundos
PA1: - 17% PA4 : - 3% R.Mai : 3%dp 10%dt R.Fev : 1%dp 1%dt
PA1 : - 1% PA4 :1% R Mai : 1%dp 7%dt R.Fev : 1%dp - 1%dt
PA1: - 43% PA4 : - 3% R.Mai : 2%dp 6%dt R.Fev : 1%dp - 1%dt
PA1 : 16% PA4 :1% R.Mai : 2%dp 7%dt R.Fev : 1%dp 0%dt
208Pb
PA1: - 19% PA4 :1% R.Mai : 1%dp - 5%dt R.Fev : 1%dp - 3%dt
PA1 :14% PA4: 0% R.Mai : 2%dp 0%dt R.Fev : 1%dp 0%dt
PA1 : - 139% PA4 :1% R.Mai : 4%dp 6%dt R.Fev : 1%dp 4%dt
PA1: - 19% PA4 :2% R.Mai : 1%dp - 3%dt R.Fev : 1%dp 1%dt
60Ni
PA1: - 832% PA4 : - 56% R. Mai : 10%dp - 4%dt R. Fev : 1%dp 13%dt
PA1 : 382% PA4 - 16% R.Mai : 1%dp 0%dt R.Fev : 1%dp 16% dt
PA1 : - 419% PA4 : - 24% R.Mai : 1%dp 0%dt R.Fev : 0%dp 16% dt
PA1: - 520% PA4 : - 27% R.Mai : 3%dp 2%dt R.Fev : 2%dp 20% dt
27Al
160 sweeps 1 channel 88 segundos
50 sweeps 1 channel 27 segundos
28 sweeps 1 channel 15 segundos
20 sweeps 3 channels 29 segundos
Universidade de Aveiro
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em que PA1 passa de um erro de cerca de 2% (50 e 60 sweeps) para um
erro de 16% (20 sweeps) e 43% (28 sweeps).
Assim, 3 channel e 60 sweeps é o compromisso que oferece, de
forma genérica, as melhores condições de exactidão e precisão. Estas
condições de análise perfazem um total, para cada amostra, de cerca de 60
segundos para os 26 elementos.
No segundo conjunto de experiências fizeram-se variar o número de
sweeps entre 60 e 160, os channels entre 1 e 3 e fez-se variar também o
dweel time entre 5 e 20. As análises foram realizadas em quatro dias
independentes, um por cada série de sweeps (60, 80, 100, 150). O
objectivo destas experiências continua a ser diminuir o tempo de análise,
sem perda significativa de exactidão e precisão, ou seja, erro e desvio
padrão relativo inferiores a 10%. As soluções analisadas foram dois
materiais de referência denominados por R1 e R2, em que R2 tem
sistematicamente concentrações inferiores. Os elementos seleccionados
para tratamento de resultados foram os de interesse para o trabalho, ou
seja, os mencionados na Lei-quadro da Água e que o equipamento permite
analisar: boro, alumínio, sódio, crómio, manganês, ferro, cobre, arsénio,
selénio, cádmio, antimónio e chumbo. Como medida de exactidão, calculou-
se a percentagem de erro relativamente ao valor tabelado e como medida
de precisão, calculou-se a percentagem de desvio padrão relativo, de
ambos os materiais.
Considerando os resultados obtidos para 60 sweeps, da Tabela 3,
pode-se concluir que para 20ms de dweel time, a exactidão e a precisão são
comprometidas, onde o desvio padrão relativo atinge 8% e o erro 52%.
Este fenómeno deve-se à variabilidade provocado pelo desequilíbro dos
outros factores em relação a este, ou seja, a massa vai ser lida durante
muito tempo, mas não se vai fazer varrimentos de massa suficientes, para
anular a variabilidade causada por esse tempo longo. Os melhores
resultados obtiveram-se para 10ms de dweel time e 1 channel, onde o erro
não é superior a 10% para ambos os materiais, R1 e R2, excepto para o
Universidade de Aveiro
40
ferro em R1 (13%) e o desvio padrão relativo não excede os (5%), excepto
para o cobre em R2 (7%).
Tabela 3 - Resultados utilizando 60 sweeps Sweeps 60Channel 1Dweel time
B 3 -2 0,30 2,28 3 0 1,20 2,93 -3 9 3,93 2,40Na -1 -4 0,41 1,97 0 -2 0,72 2,26 -4 10 7,30 1,97Al -14 -5 0,43 1,75 -5 -3 0,72 0,96 -3 9 7,21 2,04Cr 2 -23 0,47 2,10 1 0 0,93 1,97 -1 -6 7,81 1,49Mn -1 16 0,56 1,43 5 5 1,11 1,64 0 52 7,85 1,87Fe 5 5 0,78 1,28 13 5 1,75 1,31 -1 20 7,20 2,02Ni 4 14 0,21 1,36 6 5 0,97 2,46 5 33 7,23 1,76Cu -1 -7 0,47 3,37 -7 -10 1,31 7,10 0 12 7,58 1,57As 0 -1 1,03 2,58 -1 -1 0,96 1,27 4 25 4,08 1,51Se 12 22 1,68 4,61 1 2 1,22 1,16 10 32 1,78 5,50Cd 7 -7 1,05 0,77 1 1 1,39 0,78 7 13 4,88 0,78Sb 8 -7 3,55 1,73 -5 -3 0,92 0,94 5 10 5,09 1,15Pb 7 -6 0,30 0,46 -4 0 0,55 4,25 4 7 6,69 1,91Channel 3B 1 -5 0,74 2,67 -5 -13 1,89 1,26 -10 -16 0,99 3,84Na -1 -4 0,90 2,46 -6 -10 2,07 0,14 -14 -17 1,08 2,98Al -11 -7 0,76 2,60 -6 -7 1,82 0,69 -8 -19 1,05 3,08Cr 2 -13 1,16 2,70 -5 -32 2,07 0,18 -11 -10 0,87 1,73Mn 11 31 1,19 2,26 -1 13 2,14 0,58 -9 13 0,86 2,89Fe 4 3 1,69 2,14 2 1 2,19 0,47 -12 -13 0,91 2,44Ni 6 14 1,06 2,51 3 9 1,87 0,56 -6 3 0,90 3,24Cu 3 -7 1,02 2,83 -1 -9 2,67 1,22 -10 -17 0,80 4,62As 10 10 1,09 2,94 0 -8 3,04 0,49 -5 2 0,63 2,05Se 19 30 2,12 4,83 14 14 2,92 3,10 6 36 0,82 1,27Cd 9 -4 0,86 1,52 7 -3 3,40 1,16 -2 -12 1,06 2,28Sb 13 8 2,58 2,18 11 6 5,30 1,03 -6 -11 1,01 1,72Pb 7 -4 1,89 1,96 5 -9 2,97 2,33 -5 -14 0,83 1,55
20Exactidão(R1,R2)Precisão (R1,R2) Precisão (R1,R2)
Ele
men
to
Exactidão(R1,R2)5 10
Exactidão(R1,R2)
Ele
men
to
Precisão (R1,R2)
Os resultados da série de experiências em que foram utilizados 80
sweeps apresentam-se na Tabela 4. Destes valores pode-se retirar que a
precisão é melhor para 20ms de dweel time (desvio padrão relativo inferior
a 4%), no entanto, torna-se problemático quando se utilizam 10ms, e em
particular com 1 channel (desvio padrão relativo atinge 30% em R2). A
exactidão também fica comprometida nestes casos, tendo-se obtido
bastantes resultados com erro superior a 10% e onde se verifica que para
m/z baixa a exactidão piora à medida que aumenta o dweel time. As
condições que oferecem o melhor compromisso são para 10ms de dweel
time, mas para m/z baixa com 1 channel e para massas altas com 3
channel.
Universidade de Aveiro
41
Tabela 4- Resultados utilizando 80 sweeps Sweeps 80Channel 1Dweel time
B 2 0 3,32 2,10 8 -1 0,55 4,77 -8 -10 1,04 2,19Na -4 -5 3,61 1,85 -1 -12 0,34 9,80 -10 -9 0,86 1,48Al -17 -6 3,63 1,64 -10 -10 0,70 4,46 -8 -11 1,41 1,02Cr -2 -22 3,62 2,04 5 21 0,44 6,09 -9 -26 1,00 2,07Mn -1 20 3,58 1,43 8 21 0,24 8,64 -7 23 1,12 1,73Fe 1 5 4,38 1,33 4 -6 0,17 8,30 -8 -2 1,25 1,25Ni 4 18 3,34 1,31 10 17 1,90 3,95 -3 8 0,93 2,28Cu 0 -3 3,62 3,14 -5 15 0,25 28,48 -7 -9 0,92 2,07As 0 5 4,14 2,48 10 8 1,02 4,04 -5 -1 1,01 1,37Se 12 29 4,78 4,48 26 37 1,43 3,33 6 20 1,77 2,21Cd 8 0 4,24 1,15 10 -8 0,16 5,95 0 -7 1,32 1,09Sb 6 -3 5,77 2,01 11 9 0,68 3,91 -2 -11 3,38 0,73Pb 4 -2 3,55 0,71 7 -3 0,24 5,34 -1 -5 1,15 2,50Channel 3B 3 -1 0,47 2,62 2 -12 0,55 6,70 -15 -18 1,36 0,70Na -2 -4 1,54 2,37 -3 -14 0,22 5,96 -20 -25 0,96 1,47Al -9 0 1,03 2,00 -6 -14 0,48 5,97 -14 -23 1,03 1,01Cr 1 -13 0,84 4,63 -1 -36 0,47 6,00 -15 -37 1,48 1,26Mn 1 20 0,78 2,10 4 8 0,44 5,04 -13 8 1,49 0,79Fe 0 1 1,19 1,87 2 -7 0,60 5,34 -15 -14 1,88 0,62Ni 6 25 1,17 7,85 9 4 0,96 5,86 -9 -2 1,38 2,43Cu 7 29 1,30 25,85 3 -13 0,51 6,41 -14 -17 1,58 2,08As 5 4 1,08 1,81 4 -13 0,97 4,92 -8 -8 1,25 1,15Se 18 29 1,20 2,96 19 4 0,90 3,82 3 16 1,71 2,77Cd 8 -1 1,53 1,21 9 -11 0,55 2,71 -5 -12 1,16 0,89Sb 10 4 2,15 1,84 4 -5 1,30 3,99 -9 -16 0,29 0,82Pb 5 -1 3,98 4,42 9 -11 3,54 1,22 -8 -20 0,92 1,80
Ele
men
toE
lem
ento
5 10 20Exactidão(R1,R2) Precisão (R1,R2) Exactidão(R1,R2) Precisão (R1,R2) Exactidão(R1,R2) Precisão (R1,R2)
Com 100 sweeps os resultados, apresentados na Tabela 5, exibem de
uma forma geral, melhor exactidão (erro < 10%) do que com 80 sweeps e
a precisão é aceitável em todas as situações (desvio padrão relativo < 6%).
No entanto, para 10ms de dweel time e 1 channel o equilíbrio parece ser o
melhor, já que praticamente todos os elementos têm erro inferior a 10%
para o material R1. Neste caso o alumínio e o selénio são os elementos
problemáticos. No entanto, para ambos pode haver uma justificação simples
para serem anómalos, em relação aos restantes elementos: a análise de
alumínio tem grande variabilidade e o selénio 82 é calculado com base
numa correcção matemática (-1,009 83Kr) que pode não ter funcionado
naquela análise, porque ambos os materiais de referência tiveram exactidão
idêntica. Isto comprova-se porque nas mesmas condições mas com 5 ms de
dweel time estes elementos dão conforme o esperado (erro inferior a 10%).
No entanto para 5ms de dweel time, com razões massa carga baixas e
concentrações reduzidas (R2), a exactidão é problemática (R2 atinge 25%
de erro). O mesmo fenómeno verifica-se para dweel time de 20ms (R2
atinge 28% de erro).
Universidade de Aveiro
42
Tabela 5 - Resultados utilizando 100 sweeps Sweeps 100Channel 1Dweel time
B -5 -11 2,49 2,53 8 2 0,50 3,12 -8 -11 1,15 4,53Na -7 -10 2,41 1,65 -4 -10 0,42 4,18 -11 -10 2,18 3,32Al -8 -12 2,40 2,09 -12 -9 0,50 2,71 -8 -12 0,75 4,02Cr -4 -33 2,37 2,04 0 6 0,82 1,52 -9 -28 1,28 3,91Mn 0 25 2,30 1,51 0 18 0,84 2,72 -6 22 1,23 3,21Fe -5 -5 2,61 1,48 0 -3 1,26 2,76 -10 -7 1,65 3,23Ni 1 8 2,16 1,99 9 19 0,48 4,61 -3 7 1,75 3,80Cu -3 -9 2,29 2,15 6 17 0,80 12,19 -8 -8 1,97 3,86As -2 -2 2,25 1,84 7 8 0,56 0,87 -1 1 1,10 2,55Se 8 15 2,38 3,46 19 26 1,05 0,39 10 14 1,48 2,29Cd 3 -4 2,16 2,28 6 -7 1,05 1,52 2 -5 1,73 2,62Sb 6 8 4,31 1,28 7 4 1,22 0,77 1 -3 0,64 2,30Pb 1 -6 2,63 1,88 1 -10 1,35 2,02 6 4 3,32 1,93Channel 3B 1 -5 0,75 3,80 2 -12 0,58 5,69 -5 -10 0,58 2,89Na 1 -4 0,24 3,43 -1 -15 0,63 6,10 -3 -6 0,42 2,80Al -15 -10 0,49 3,51 -7 -17 0,62 5,71 0 -10 0,40 2,67Cr 3 -14 0,30 2,78 0 0 0,61 2,94 -11 -26 0,49 3,93Mn 2 19 0,32 2,55 4 16 0,57 3,68 0 24 0,48 2,93Fe 6 4 0,39 2,63 5 -6 0,65 5,13 -1 2 0,51 2,52Ni 8 13 0,51 3,18 13 6 0,13 5,76 9 20 0,43 3,64Cu 4 -6 0,47 3,52 8 -11 0,42 6,53 5 -17 0,43 9,82As 7 4 0,90 2,92 6 -3 0,71 2,73 -5 -6 0,46 2,73Se 21 23 0,31 3,23 22 18 0,30 2,30 3 13 1,34 3,85Cd 11 -2 1,18 1,84 12 -9 0,59 2,61 -3 -13 0,44 1,69Sb 14 5 4,61 2,29 49 135 0,94 1,25 -5 -15 1,16 2,01Pb 8 -2 1,80 1,95 5 -15 0,82 1,39 -5 -14 0,41 1,64
Ele
men
toE
lem
ento
5 10 20Exactidão(R1,R2) Precisão (R1,R2) Exactidão(R1,R2) Precisão (R1,R2) Exactidão(R1,R2) Precisão (R1,R2)
Do conjunto de experiências em que foram utilizados 150 sweeps, em
que os resultados se apresentam na Tabela 6, pode-se verificar que nem a
precisão, nem a exactidão melhoraram relativamente à situação com 100
sweeps. O facto da exactidão piorar para concentrações baixas (R2) com
20ms de dweel time continua a verificar-se, com 1 e 3 channels (o erro
atinge cerca de 30%).
Tabela 6 - Resultados utilizando 150 sweeps Sweeps 150Channel 1Dweel time
B 1 -6 1,57 3,61 10 3 1,22 3,59 -14 -16 1,48 3,49Na -3 -8 1,44 2,98 -1 -7 0,74 3,63 -15 -12 0,78 1,99Al -6 -11 1,47 3,28 -12 -11 0,33 2,34 -13 -15 0,96 2,68Cr 0 -31 1,42 3,69 5 -3 0,32 3,20 -12 -31 0,66 1,52Mn 1 26 1,38 2,71 2 19 0,32 2,56 -10 18 0,50 1,77Fe 0 0 1,66 2,56 1 -1 0,32 2,47 -14 -8 0,34 1,80Ni 7 14 1,39 4,71 7 14 0,24 1,40 -9 4 0,38 3,69Cu 3 -1 1,37 8,61 8 2 0,33 5,89 -12 -8 0,49 5,45As 4 0 0,26 3,31 7 4 0,75 2,40 -13 -9 2,21 4,05Se 15 20 1,78 4,09 21 22 1,43 3,74 -10 -3 5,02 4,44Cd 10 -4 1,19 1,99 8 -5 0,66 1,85 -6 -10 1,35 3,08Sb 4 -10 1,30 2,54 13 3 5,53 2,21 -9 -14 1,16 2,43Pb 4 -8 1,58 1,79 10 -1 1,30 2,81 1 3 4,28 3,70Channel 3B -1 -7 0,89 0,52 3 -13 0,53 6,45 -6 -12 0,65 3,73Na 5 0 0,55 0,61 -3 -18 0,63 6,93 -9 -14 0,42 3,16Al -9 -5 0,22 2,03 2 -12 0,58 7,15 -7 -17 0,35 3,30Cr -3 -29 0,45 0,54 5 22 0,34 6,87 -6 -28 0,30 4,61Mn -1 12 0,38 0,46 5 18 0,35 5,25 -4 16 0,33 2,84Fe -4 -7 0,37 0,19 4 -7 1,34 5,53 -3 -6 0,33 3,07Ni 2 8 0,39 0,67 16 -7 7,28 6,79 1 9 0,30 4,17Cu -2 -11 0,20 0,58 12 -13 5,33 6,79 -3 -12 0,27 3,98As 3 -4 0,61 1,15 10 10 0,15 4,17 -2 -5 0,15 2,83Se 13 12 0,70 1,21 31 49 0,21 3,74 6 13 0,36 4,47Cd 6 -10 0,16 0,13 14 -6 0,69 2,95 2 -10 0,33 2,60Sb 7 -10 0,44 0,58 4 -3 0,70 2,97 2 6 0,74 1,98Pb 1 -12 0,67 0,61 5 -12 3,05 2,80 -2 -10 0,43 3,02
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lem
en
to
5 10 20Exactidão(R1,R2) Precisão (R1,R2) Exactidão(R1,R2) Precisão (R1,R2) Exactidão(R1,R2) Precisão (R1,R2)
Universidade de Aveiro
43
Discussão: A escolha acertada recai sobre aquele conjunto de parâmetros
que correspondem ao menor tempo de análise e devolvem bons resultados
de exactidão e precisão, ou seja, 60 sweeps, 1 channel e 10ms de dweel
time.
Caso se pretenda analisar outro elemento, este estudo não tem de
ser repetido porque as massas estudadas já abrangem todo o espectro de
massa; contudo caso haja algum elemento que tenha problemas de
exactidão, por exemplo, na verificação de material de referência
(fundamentalmente) deve-se experimentar a análise desse elemento com 3
channels, e observar o espectro em modo survey, para verificar se a leitura
da massa está realmente no ponto máximo.
Universidade de Aveiro
44
6.1.2. Estudo da influência do tempo e das condições do detector do
espectrómetro de massa
O detector faz parte integrante do equipamento e degrada-se com o
tempo. O factor de calibração de massa, XCal, tem de ser entre 15 000 e 30
000 e este valor só é possível tendo em conta o compromisso entre a
voltagem aplicada ao detector em Analogue Detector (1500-2500 V) e o
Pulse Count (2750-4100 V). A substituição do detector é necessária quando
as calibrações de massa não permitem a aplicação de mais potencial. A
partir de 2400V de Analogue Detector ou acima de 4000V de Pulse Count a
performance do equipamento pode ser comprometida e considera-se que o
detector está em fim de vida. A degradação pode ser observada pela
tendência da curva de calibração. A frequência da substituição depende
grandemente das condições em que o instrumento opera, desde quebra de
vácuo, condições em que a quebra de vácuo se dá, tipo de amostra (matriz
orgânica, elemento saturado, sólidos dissolvidos), cuidados de limpeza após
cada bloco de amostras e manutenção do instrumento, como por exemplo,
manutenção dos cones.
De seguida faz-se a comparação entre diferenças de sensibilidade e
limite de detecção, entre um detector em fim de vida (Pulse Count =
4100V; Analogue Detector = 2500V) e outro no início (Pulse Count =
2753V; Analogue Detector = 1800V). Fez-se este estudo para os treze
elementos em estudo. Uma vez que a análise estatística dos resultados é
idêntica em todos eles, apenas se descreve um elemento, no presente caso,
o alumínio, e os restantes encontram-se no ANEXO IV.2.
Para o elemento alumínio, na situação do detector estar em fim de
tempo de vida, foi impossível obter uma recta de calibração com padrões
mais baixos, porque o aparelho não respondeu a contagens tão baixas. Este
elemento é bastante problemático em termos de contaminações o que
dificulta ainda mais a leitura de padrões com contagens perto do limite de
detecção. As rectas de calibração para as duas situações descritas estão
representadas na Figura 5.
Universidade de Aveiro
45
0
500000
1000000
1500000
2000000
2500000
0 20 40 60 80 100 120
Conc
Contagens
detecor em fim de vida
detector eminício de vida
Linear (detecor em fim de vida)
Linear (detector eminício de vida)
Detector em fim de vida declive = 7,648E+03 +/- 3,8E-01
Detector em início de vida declive = 2,077E+04 +/- 2,8E+00
Figura 5 - Comparação das rectas de calibração em diferentes condições do detector
O limite de detecção vai reflectir exactamente o mesmo problema,
por isso, com o detector novo os limites de detecção e quantificação são dez
vezes inferiores (Tabela 7 e 8).
Tabela 7 - Limites de detecção e quantificação com detector em fim de vida
LDM = X0 + 3.3 S0 LDM =( 3.3 Sy/x)/bLDM 7,13 LDM 3,02
LQM = X0 +10 S0 LQM =( 10 Sy/x)/bLQM 20,29 LQM 3,02
Leituras do branco Pela linearização
Tabela 8 - Limites de detecção e quantificação com detector em início de vida
LDM = X0 + 3.3 S0 LDM =( 3.3 Sy/x)/bLDM 0,58 LDM 0,35
LQM = X0 +10 S0 LQM =( 10 Sy/x)/bLQM 1,02 LQM 1,07
Leituras do branco Pela linearização
Discussão: Como seria de esperar, os resultados indicam que o uso de um
detector em fim de tempo de vida vai proporcionar sensibilidade muito
inferior, quando comparado com um detector em início de tempo de vida. Já
Universidade de Aveiro
46
os limites de quantificação e detecção são mais influenciados pela gama de
trabalho que se utilizada; contudo, uma calibração com maior sensibilidade
pode proporcionar melhores limites analíticos, isto caso se pretenda
trabalhar perto do limite de detecção do instrumento. Todos os elementos
pioram significativamente a sensibilidade com a degradação do detector,
mas cada elemento tem um comportamento diferente à sua substituição.
No entanto a resposta do detector, mesmo em fim de tempo de vida,
continua a ser aceitável porque os coeficientes de correlação das rectas de
calibração continuam razoáveis (> 0,995). Os elementos que revelam um
decréscimo mais expressivo de sensibilidade são o antimónio, o cobre e o
cádmio e o elemento menos susceptível a estas alterações é o chumbo.
Universidade de Aveiro
47
6.2 Validação do método de análise de elementos em águas de
consumo Humano usando ICP-MS.
Após as experiências descritas na secção 6.1, que demonstram as
condições aceitáveis de operação, segue-se a comprovação de que o
método de análise dos elementos referidos na Lei-quadro da água, para
águas de consumo humano, é eficiente e expedito. As condições de
operação são as descritas no capítulo 5 e utilizando como parâmetros 60
sweeps, 10 de dweel time e 1 channel e o detector em início de tempo de
vida, ou seja, num compromisso de boas condições de operação. A
validação será executada elemento a elemento, tentando cumprir todos os
parâmetros exigidos. No corpo do relatório será apresentado o elemento
alumínio e os restantes apresentam-se no ANEXO IV.
6.2.1 Avaliação indirecta
6.2.1.1. Confirmação da linearidade
O sinal obtido para cada padrão de concentração apresenta-se na
Tabela 9. No caso deste elemento os padrões escolhidos para pertencerem
a esta recta de calibração são do PA1 ao PA7 (ANEXO III.5).
Tabela 9 - Concentração do padrão e respectivo sinal
Conc média leituras1,03 17836 18299 17621 175872,06 42201 41516 42868 422185,26 107908 107799 107848 1080779,99 206501 207062 206220 20622020,3 453356 449518 454427 45612552,9 1091285 1100552 1073882 1099423106 2119449 2110138 2128562 2119648r = 0,9997 > 0,995
Estes valores permitem desenhar a seguinte recta de calibração
segundo o método mínimo de desvios quadrados (Figura 6 e 7).
Universidade de Aveiro
48
declive = 2,00E+04 +/- 5,9E+02
ord. orig = 1,19E+04 +/- 2,68E+04
r = 0,9997 > 0,995
Figura 6 – Parâmetros da recta de calibração
y = 2,00E+04x + 1,19E+04R2 = 9,99E-01
0
500000
1000000
1500000
2000000
2500000
0 20 40 60 80 100 120
Conc
Contagens
Figura 7 - Recta de calibração
Como o valor do coeficiente de correlação é superior a 0,995
(estipulado pela RELACRE) considera-se que há linearidade e a recta de
calibração é uma boa representação do sinal em função da concentração.
Para comprovar que esta recta é uma boa representação sinal vs.
concentração, faz-se um gráfico de resíduos, apresentado na Figura 8. Este
revela que não há tendência dos padrões num determinado sentido.
No entanto, ao fazer o ajuste da gama de trabalho, o teste de F (PG),
teste de homogeneidade de variâncias, indica que a gama não está
ajustada. Este facto ocorre para todos os elementos, porque o teste
estatístico compara o desvio padrão do sinal do padrão mais alto com o
desvio do padrão mais baixo. O teste estatístico indica que caso o PG <
4,026 a diferença entre as variâncias S21 e S22 não é significativa e pode
dizer-se que a gama de trabalho está ajustada. Se o valor de PG > 4,026 a
diferença entre as variâncias S21 e S22 é significativa e então a gama deve
ser reduzida.
Universidade de Aveiro
49
-20000
-10000
0
10000
20000
30000
40000
3,26E+04 5,31E+04 1,17E+05 2,12E+05 4,18E+05 1,07E+06 2,14E+06
resí
du
os
Figura 8 - Gráfico de resíduos da recta de calibração
Na Tabela 10 apresenta-se o exemplo do teste aplicado para os
resultados de alumínio.
Tabela 10 - Ajuste da gama de trabalho
j y1,j y2,j
1 1,93E+04 2,10E+062 2,00E+04 2,12E+063 1,95E+04 2,10E+064 2,11E+04 2,11E+065 2,06E+04 2,11E+066 2,03E+04 2,12E+067 1,24E+04 2,31E+068 1,19E+04 2,32E+069 1,14E+04 2,33E+06
10 1,64E+04 2,26E+06y, Média 1,73E+04 2,19E+06
S21 e S2
2 1,55E+07 1,05E+10
PG 676
Alumínio
O PG encontrado para os testes dos diferentes elementos é muito
grande quando comparado com o tabelado. Isto acontece porque o aparelho
é muito sensível e se comparam grandezas completamente diferentes e
obviamente a variância é também de grandeza diferente, não fazendo
sentido compará-las. A sugestão da RELACRE é diminuir a gama de
trabalho; no entanto, para se poder trabalhar nos limites da gama
considerada inicialmente, ter-se-iam que fazer cerca de cinco gamas de
trabalho para cada elemento. Este procedimento seria extremamente
moroso e dispendioso. Como a recta de calibração desenhada mostra que a
linearidade da resposta em função da concentração nunca é posta em
Yestimado
Universidade de Aveiro
50
causa, optou-se por outra alternativa, a calibração ponderada. Os
resultados para esta recta são apresentados de seguida (Figura 9). x i y i si t*si/n 0,5
1/si2 wi wi*x i (wi*xi)2 wi*y i (wi*yi)2 wi*x i*yi
1,03 17836 4,01E+02 9,97E+02 6,20E-06 7,44E-01 7,67E-01 5,89E-01 1,33E+04 1,76E+08 1,37E+042,06 42201 6,76E+02 1,68E+03 2,19E-06 2,62E-01 5,40E-01 2,92E-01 1,11E+04 1,23E+08 2,28E+045,26 107908 1,48E+02 3,67E+02 4,57E-05 5,47E+00 2,88E+01 8,28E+02 5,91E+05 3,49E+11 3,10E+069,99 206501 4,86E+02 1,21E+03 4,24E-06 5,08E-01 5,07E+00 2,57E+01 1,05E+05 1,10E+10 1,05E+0620,3 453356 3,43E+03 8,52E+03 8,49E-08 1,02E-02 2,07E-01 4,28E-02 4,62E+03 2,13E+07 9,38E+0452,9 1091285 1,51E+04 3,74E+04 4,40E-09 5,27E-04 2,79E-02 7,77E-04 5,75E+02 3,31E+05 3,04E+04106 2119449 9,21E+03 2,29E+04 1,18E-08 1,41E-03 1,50E-01 2,25E-02 2,99E+03 8,96E+06 3,18E+05
soma 198 4038536 2,94E+04 7,31E+04 5,84E-05 7,00E+00 3,55E+01 8,54E+02 7,28E+05 3,60E+11 4,63E+06
média 28
x i y i wi*x i2 wi*y i2 (xi - xwmédio)i)2 (y i w- y(médio)i)2 (xi - x(médio)) (yi-y(médio)) yestimado | yi-yestimado | (yi-yestimado)
2 yi-yestimado erro %
1,03 17836 7,92E-01 2,37E+08 1,86E+01 8,23E+09 3,91E+05 2,00E+04 2,15E+03 4,64E+06 -2,15E+03 -1,21E+012,06 42201 1,11E+00 4,67E+08 2,06E+01 8,64E+09 4,22E+05 4,14E+04 8,37E+02 7,00E+05 8,37E+02 1,98E+005,26 107908 1,51E+02 6,37E+10 5,61E+02 2,37E+11 1,15E+07 1,08E+05 1,73E+02 2,98E+04 1,73E+02 1,60E-019,99 206501 5,07E+01 2,17E+10 1,71E-05 7,22E+05 -3,51E+00 2,06E+05 4,46E+02 1,99E+05 4,46E+02 2,16E-0120,3 453356 4,21E+00 2,09E+09 2,37E+01 9,88E+09 4,84E+05 4,21E+05 3,26E+04 1,07E+09 3,26E+04 7,20E+0052,9 1091285 1,48E+00 6,28E+08 2,55E+01 1,07E+10 5,22E+05 1,10E+06 6,31E+03 3,98E+07 -6,31E+03 -5,78E-01106 2119449 1,59E+01 6,34E+09 2,43E+01 1,02E+10 4,98E+05 2,20E+06 8,41E+04 7,08E+09 -8,41E+04 -3,97E+00
soma 198 4038536 2,25E+02 9,52E+10 6,74E+02 2,85E+11 1,38E+07 4,10E+06 1,27E+05 8,19E+09 -5,85E+04 -7,06E+00
média 28
declive = 2,08E+04 +/- 2,8E+00
ord. orig = -1,44E+03 +/- 2,49E+04
r = 0,9994 > 0,995 intervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sb
Figura 9 – Características da recta de calibração ponderada
Uma forma de verificar a valência da recta dada pela calibração
ponderada é analisar os gráficos de resíduos, porque estes informam acerca
do desvio da recta ao padrão (deve ser <10%) e podem também revelar
alguma tendência.
A Figura 10 representa os valores do sinal de resíduos em função do
valor de sinal estimado (Yestimado) e na Figura 11 é representado o mesmo,
mas os resíduos são representados em percentagem relativa. Destes
gráficos retira-se a informação de que nenhum padrão tem um desvio à
recta de calibração superior a 10 % e não revelam nenhum padrão de
variação definido, ou seja, o erro é sistematicamente superior ou inferior.
-100000
-80000
-60000
-40000
-20000
0
20000
40000
2,00E+04 4,14E+04 1,08E+05 2,06E+05 4,21E+05 1,10E+06 2,20E+06
resí
du
os
Figura 10 - Gráfico dos resíduos da recta de calibração ponderada
Yestimado
Universidade de Aveiro
51
-15
-10
-5
0
5
10
2,00E+04 4,14E+04 1,08E+05 2,06E+05 4,21E+05 1,10E+06 2,20E+06
resí
du
os
yestimado
Figura 11 - Gráfico dos resíduos em percentagem da recta de calibração ponderada
Fizeram-se representações para estudo do sinal e concentração com
o intuito de conhecer características e tendências da recta (Figura 12 e 13).
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
16000
1,03E+00 2,06E+00 5,26E+00 9,99E+00 2,03E+01 5,29E+01 1,06E+02
concentração
des
vio
pad
rão
(si
)
Figura 12 - Desvio padrão do sinal para cada padrão
0
1
2
3
4
5
6
1,78E+04 4,22E+04 1,08E+05 2,07E+05 4,53E+05 1,09E+06 2,12E+06
sinal (y)
pes
os
(wi)
Figura 13 - Pesos da recta de calibração ponderada para cada sinal
6.2.1.2. Determinação da sensibilidade, limite de detecção e limite
de quantificação
A partir desta nova recta de calibração pode-se retirar a informação
da sensibilidade, limites analíticos e coeficiente de variação do método. Os
resultados destes valores estão apresentados na Tabela 11.
Universidade de Aveiro
52
Tabela 11 - Sensibilidade, limite de detecção e de quantificação e coeficiente de variação obtidos com base na recta de calibração ponderada
SENSIBILIDADE = 2,08E+04
LD (µg/L) = 0,32LQ (µg/L) = 1,07
CV m (%) = 0,38
O coeficiente de variação do método cumpre com o imposto pela Lei-
quadro da Água, inferior a 10%. Relativamente ao limite de detecção e
quantificação, este pode se determinado pela leitura do branco ou pela
recta de calibração (Tabelas 12 e 13).
Tabela 12 - Leituras de 10 brancos
Leitura Conc.1 0,282 0,293 0,304 0,305 0,366 0,407 0,33
8 0,38
9 0,4510 0,47
Média (X0) 0,36Desvio p. (S0) 0,07
Tabela 13 - Comparação dos limites de detecção e quantificação
LDM = X0 + 3.3 S0 LDM =( 3.3 Sy/x)/bLDM 0,58 LDM 0,35
LQM = X0 +10 S0 LQM =( 10 Sy/x)/bLQM 1,02 LQM 1,07
Leituras do branco Pela linearização
Os valores obtidos pela linearização e os obtidos pelas leituras do
branco são diferentes, porque as formas de cálculo são diferentes. Os
limiares analíticos calculados através da linearização são na maioria das
vezes superiores. Contudo, no caso do alumínio, o limite de detecção
calculado por leitura do branco é superior porque esta solução fica
contaminada com facilidade. A escolha do valor de limite de detecção e
quantificação, para o alumínio ou outro elemento, deve recair sobre o
Universidade de Aveiro
53
máximo dos valores calculados, respectivamente porque assim tem-se a
estimativa que devolve o valor mais seguro. Assim, o valor de limite de
detecção para o alumínio é de 0,58 µg/L. Para o valor do limite de
quantificação o raciocínio é idêntico, logo o valor para o alumínio é de 1,07
µg/L. O limite de detecção é inferior a 20 µg/L, 10% do valor paramétrico
para o alumínio (200 µg/L), cumprindo-se assim com o imposto pela Lei-
quadro da Água relativamente ao limite de detecção para este elemento.
6.2.1.3. Avaliação da repetibilidade Para calcular o limite de repetibilidade (r) e o respectivo coeficiente
de variação de repetibilidade, foram analisados 2 padrões e 4 amostras. De
seguida exemplifica-se o tratamento matemático que se faz a dez leituras
de um padrão. O conjunto de resultados devem ser colocados por ordem
crescente, e determinada a respectiva média e desvio padrão (Tabela 14).
Tabela 14 – Resultados para avaliação da repetibilidade
Leitura Conc µg/L ordem crescente1 0,95 0,812 0,98 0,813 0,96 0,814 1,04 0,825 1,01 0,956 1,00 0,967 0,81 0,988 0,81 1,009 0,81 1,01
10 0,82 1,04Média 0,92
Desv P.(Sri) 0,09
Foram calculados para cada amostra e padrão os respectivos valores
de repetibilidade e coeficiente de variação (Tabela 15).
Tabela 15 - Limite e coeficiente de variação de repetibilidade
Amostra Rep. Swi n (n-1)Sri2 x r CVrPadrão 1 0,1 10 0 0,92 0,27 10Padrão 2 5,0 10 228 108 14 5Amostra 3 1,0 10 9 101 3 1Amostra 4 0,4 10 2 19,2 1,2 2Amostra 5 0,6 10 3 40,9 1,6 1Amostra 6 1,0 10 8 44,5 2,7 2
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54
Verifica-se que para o valor mais perto do limite de detecção, o
coeficiente de variação aumenta. O limite de repetibilidade aumenta com o
aumento do valor da concentração da amostra em estudo.
6.2.1.4. Avaliação da exactidão Na exactidão calculou-se o erro associado a uma determinada
concentração conhecida, por isso amostras escolhidas para este teste têm
de ser padrões, amostras de ensaios interlaboratoriais ou de testes
comparativos.
Foram seleccionados para a realização deste teste 2 padrões (extremos
da recta de calibração) e materiais de referência. Os resultados encontram-
se na Tabela 16.
O limite de máximo erro aceite para o alumínio é de 10%, por isso
alguns valores do padrão mais baixo não cumprem com este limite. Isto
justifica-se pelo facto do padrão ter concentração muito perto do limite de
detecção e por isso uma variabilidade maior. Uma estimativa razoável para
o máximo de erro, perto do limite de detecção para este elemento, é 20%.
Tabela 16 - Exactidão para várias amostras Conc. Prevista Conc. Lida Erro %
1,03 0,95 81,03 0,98 51,03 0,96 71,03 1,04 01,03 1,01 21,03 1,00 31,03 0,81 211,03 0,81 221,03 0,81 211,03 0,82 21106 103 3106 104 2106 103 3106 104 2106 104 2106 104 2106 114 7106 114 7106 115 8106 111 551,0 45,4 1151,0 45,4 1151,0 46,0 1054,9 56,4 3
Universidade de Aveiro
55
Uma forma de averiguar a exactidão de um dado material é através
de cartas de controlo, que apesar de serem meramente informativas,
podem revelar tendências ou situações pontuais de interesse. Por isso é
apresentada uma carta de controlo para um material de referência em que
as linhas de aviso consideradas são a incerteza dada pelo organismo
responsável por esse material. Utiliza-se a incerteza como limite e não o
triplo do desvio padrão para que o controlo seja mais rigoroso. Na Figura 14
é representada uma carta de controlo para o método de análise do
alumínio, onde surge uma tendência evidente. Esta tendência justifica-se
com a contaminação ambiental amostra.
010203040506070
0 5 10 15 20
amostra
Co
nce
ntr
ação
Figura 14 - Carta de controlo para um material de referência
6.2.1.5. Estimativa de recuperação
Este teste consiste na adição de quantidades conhecidas de analito,
no caso específico alumínio, sob várias amostras diferentes. No exercício
estima-se a percentagem de recuperação, que é calculada em relação ao
valor adicionado, e a exactidão, que é calculado em relação ao valor total.
Ou seja, se a percentagem de recuperação não for entre 80 e 120%, mas a
exactidão for entre 90 e 110%, então temos uma relação entre valor de
amostra e de analito adicionado muito grande e deixa-se de analisar a
recuperação e passa-se a analisar apenas a variabilidade da própria
amostra. Os resultados deste teste são apresentados na Tabela 17. O facto
da percentagem de recuperação não estar entre os valores esperados mas a
exactidão ser aceitável, verifica-se em praticamente todos os ensaios de
recuperação realizados para o alumínio. Daqui retém-se que as adições de
Universidade de Aveiro
56
analito deviam ser significativamente superiores em termos de
concentração.
Tabela 17 - Teste de recuperação
Valor lido Valor da amostra µ/L adicionado % Recuperação Exactidão8,40 7,13 2,12 60 918,25 7,13 2,12 52 89135 117 10,6 165 105131 117 10,6 132 103124 117 5,29 126 101126 117 5,29 164 1031,71 0,80 1,06 86 921,61 0,80 1,06 76 865,33 0,74 5,29 87 88
6.2.1.6. Determinação da precisão intermédia
A precisão intermédia foi estimada para duas situações:
a) variação da própria amostra sempre com a mesma matriz, mas
concentrações diferentes;
b) mesma amostra mas em tempos diferentes.
No caso de se ter como factor de variação o tempo foram estudadas
duas amostras, sempre que possível, com diferentes concentrações,
- factor de variação: amostra
Na Tabela 18 apresentam-se os resultados para o cálculo da precisão
intermédia em que o factor em variação é a amostra. Foram analisadas
várias amostras com diferentes concentrações (mas com a mesma matriz)
em toda a gama de trabalho. O valor pi calculado é o factor de precisão
intermédia e permite fazer o teste de aceitação de duplicados. A carta de
controlo de amplitudes associada a estes valores é a Figura 15.
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57
Tabela 18 - Precisão intermédia considerando várias amostras
Amostra Leituras limite pi0,950,980,961,041,011,000,810,810,810,8210310410310410410411411411511199,610110110010110210210310310118,619,219,419,019,219,419,120,019,6 1,95E+0018,520
2
3
16
17
18
19
12
13
14
15
8
9
10
11
4
5
6
7
1
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Duplicados
Am
plit
ud
e
Figura 15 - Carta de controlo de amplitudes para vários duplicados
Universidade de Aveiro
58
- factor de variação: tempo (amostra 1)
Na Tabela 19 apresentam-se os resultados para o cálculo da precisão
intermédia em que o factor de variação é o tempo e a amostra tem cerca de
50 µg/L. O teste de aceitação de duplicados é apresentado na Tabela 19 e a
carta de controlo de amplitudes associada a estes valores na Figura 16.
Tabela 19 - Precisão intermédia para a amostra 1 ao longo do tempo
Amostra Leituras limite pi39,841,140,940,441,441,740,341,141,440,845,445,446,044,544,944,943,343,843,943,241,241,540,941,941,541,042,142,344,0 1,39E+0044,1
12
13
14
15
8
9
10
11
4
5
6
7
1
2
3
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Duplicados
Am
plit
ud
e
Figura 16 - Carta de controlo de amplitudes de duplicados da amostra 1
Universidade de Aveiro
59
- factor de variação: tempo (amostra 2)
Na Tabela 20 apresentam-se os resultados para o cálculo da precisão
intermédia em que tempo é o factor de variação e a amostra tem cerca de
100 µg/L. O teste de aceitação de duplicados é apresentado a carta de
controlo de amplitudes associada a estes valores na Figura 17.
Tabela 20 - Precisão intermédia para a amostra 2 ao longo do tempo
Amostra Leituras limite pi141142142142144144142142141142141142154146148143144144141143143141142142124125125126126 4,68E+00127
12
13
14
15
8
9
10
11
4
5
6
7
1
2
3
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
0 5 10 15 20
Duplicados
Am
plit
ud
e
Figura 17 - Carta de controlo de amplitudes de duplicados da amostra 2
Universidade de Aveiro
60
O limite pi é idêntico quando se fez variar amostras e quando se
analisou a amostra ao longo do dia, no entanto é significativamente
superior quando a amostra tem concentração mais elevada (cerca de 100
µg/L). Ao comparar estes valores com os do limite de repetibilidade
observa-se que são da mesma grandeza, apenas o limite de repetibilidade
para a concentração mais elevada apresentou um valor acima dos
calculados para a precisão intermédia.
Em todos os testes de aceitação de duplicados houve um par de
resultados que não foi aceite.
Discussão: O tratamento de resultados, apresentado para o elemento
alumínio, é realizado para todos os outros doze elementos em estudo. A
Tabela 21 apresenta os principais resultados que se podem retirar da
validação para cada elemento.
Para todos os elementos é necessário fazer rectas de calibração
ponderadas, porque uma gama de trabalho praticável, implica que os
extremos da recta tenham valores de sinal com ordens de grandeza
diferentes. Isto reflecte-se nos valores de PG calculados (teste de
homogeneidade de variância) que são várias ordens de grandeza superiores
ao limite máximo. Na recta de calibração ponderada verifica-se que a recta
é um ajuste aos pontos dados pela calibração através do gráfico de resíduos
em percentagem, em que este desvio não deve ser superior a 10%, nem
apresentar nenhuma tendência.
O elemento estudado que apresenta melhor sensibilidade é o
manganês e o pior é o selénio. A melhor correlação que se obteve é para o
elemento boro e a pior é para o ferro e antimónio. Os limites analíticos
foram determinados tendo em conta a Lei-quadro da Água, por isso não
revela qual o elemento a que o instrumento apresenta melhor resposta. Por
isso, e tendo em conta as gamas de trabalho utilizadas, os elementos que
apresentam melhor limite de detecção e quantificação são o arsénio,
cádmio, crómio, cobre, manganês, chumbo e antimónio.
O único elemento que apresenta alguns problemas de exactidão é o
antimónio, no entanto apesar de ser superior a 10%, é inferior ao limite
Universidade de Aveiro
61
imposto pela Lei-quadro da Água, 25%. No entanto, prova-se também que
o método é adequado quanto à exactidão porque a percentagem de
recuperação dá bons resultados para este elemento.
O resultado do cálculo da percentagem de recuperação tem tendência
para ser inferior aos 80% estabelecidos para bastantes elementos, são a
excepção o arsénio, sódio e o níquel e apresentam valores acima do
esperado o chumbo e o cobre.
Relativamente à exactidão, alguns valores dão acima do esperado, ou
seja acima de 10%, principalmente para valores perto do limite de
detecção, como é exemplo o crómio.
Algumas cartas de controlo revelam tendências e por vezes há pontos
fora do limite máximo, no entanto os valores estão normalmente entre a
incerteza estipulada. Estas tendências têm diferentes origens, como por
exemplo a degradação da amostra ao longo o tempo.
Tabela 21 - Parâmetros calculados na avaliação indirecta do proceso de validação
Al B As Cd Cr Cu Fe Mn Na Ni Pb Sb Serecta m (sensibilidade) 2,08E+04 3,92E+03 4,33E+03 7,89E+03 2,71E+04 7,48E+03 3,49E+04 5,14E+04 2,47E+04 5,97E+03 3,68E+04 2,50E+04 5,28E+02de b (ordenada na origem) -1,44E+03 1,99E+03 4,74E+02 -1,14E+02 -5,83E+02 1,17E+02 2,16E+06 -4,15E+03 2,79E+04 -5,85E+01 -1,11E+03 4,05E+03 -1,05E+01calibração r (coef. de correlação) 0,9994 0,99997 0,9999 0,9997 0,9998 0,9992 0,998 0,9999 0,9996 0,9995 0,9999 0,998 0,9995limiares LD (µg/L) = 0,58 1,91 0,29 0,33 0,13 0,30 17,52 0,24 14,21 0,59 0,32 0,33 0,49analíticos LQ (µg/L) = 1,07 4,79 0,95 1,09 0,44 0,99 58,41 0,81 16,15 1,96 1,07 1,10 1,63
gama de trabalho (µg/L) 1-100 2-500 0,3-50 0,3-100 0,1-50 0,3-50 18-1000 0,25-100 15-10000 0,6-100 0,3-100 0,3-20 0,5-50coeficiente CV m (%) = 0,38 1,37 0,63 0,23 0,33 0,40 1,73 0,32 0,09 0,77 0,20 1,55 1,04de varriação CV r pA1(%) = 10,3 5,44 4,84 3,77 0,69 5,21 6,72 3,61 5,19 2,82 2,12 1,91 11,12
CV r pA2 (%) = 4,68 3,36 3,36 5,45 5,21 4,71 4,53 3,31 2,75 4,70 2,32 4,95 4,56CV r A1 (%) = 1,00 1,16 1,16 1,38 0,69 0,48 1,38 1,06 2,47 0,71 1,12 1,15 1,39CV r A2 (%) = 0,00 1,73 1,73 3,13 2,22 3,25 1,67 1,95 1,03 2,40 5,35 1,91 1,39CV r A3 (%) = 1,42 2,35 2,35 5,29 1,04 2,51 1,50 0,63 1,39 2,78 5,50 1,73 1,39CV r A4 (%) = 0,00 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---%erro - max 20 12 12 9 15 17 26 12 17 17 17 25 30gama %erro - recuperação 50-160 69-98 82-112 79-103 62-101 70-160 40-112 65-110 95-125 85-100 107-135 75-110 87-120
repetibilidade r (PA1) 0,27 0,85 0,09 0,06 0,07 0,08 4,44 0,05 8,23 0,04 0,56 0,08 0,20r (PA2) 14,1 5,3 5,3 16,7 0,08 14,2 136,3 10,2 815 14,5 7,0 3,0 7,5r (A1) 2,83 0,28 0,28 0,17 0,51 0,70 21,79 2,62 530 0,45 0,81 0,28 0,68r (A2) 19,2 0,2 0,2 0,1 1,4 0,5 13,7 2,1 253 1,9 4,0 0,1 0,7r (A3) 1,63 0,85 0,85 0,15 0,08 7,77 10,56 1,55 275 1,89 0,74 0,23 0,68r (A3) 44,9 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
precisão de pi (amostras) 1,95 6,80 0,55 2,07 0,67 4,72 17,52 1,36 206 1,35 0,20 0,16 0,79intermédia pi (tempo 1) 1,39 8,31 0,44 0,08 1,93 0,34 24,53 2,06 219 1,68 2,06 0,24 0,63
pi (tempo 2) 4,68 --- 0,16 --- 0,10 6,27 --- 5,38 --- 0,42 0,25 0,25 0,45
Elementos
Todos os métodos apresentam coeficientes de variação inferiores a
10% e apenas o selénio tem um coeficiente de variação de repetibilidade
superior a 10%, mas é para o padrão mais baixo. Quanto à exactidão, o
erro máximo é de 30 % para o selénio, no entanto os valores acima de
10%, para todos os elementos, só se verificam para os padrões ou
amostras com concentração muito perto do limite de detecção. O cálculo da
Universidade de Aveiro
62
percentagem de recuperação revela alguns valores bastante acima do
estipulado, mas isto deve-se essencialmente a problema na preparação do
spyke, porque, como já foi dito anteriormente, a adição de padrão foi em
alguns casos demasiado baixa e em vez de se perceber a adição,
reconhece-se apenas a variabilidade da própria amostra. Por isso como
oportunidade de melhoria sugere-se que sejam feitas recuperações tendo
em conta este aspecto.
A repetibilidade é maior para o padrão mais elevado em praticamente
para todos os elementos e o efeito oposto para o padrão mais baixo. Daqui
se conclui que o factor repetibilidade depende em certa medida da
concentração, aumentando com o aumento desta. A precisão intermédia
calculado é da mesma ordem de grandeza do que o factor repetibilidade,
para cada elemento, tal como seria de esperar. Este factor como é uma
melhor estimativa do que a repetibilidade utiliza-se como limite para avaliar
a aceitação de duplicados. Para testar a aceitação de duplicados são feitas
cartas de controlo de amplitudes em que a linha de aviso é o factor
calculado de precisão intermédia. Os resultados destas cartas de controlo
indicam sempre poucos valores anómalos.
Universidade de Aveiro
63
6.2.2 Avaliação directa
A utilização de materiais de referência certificados e a participação
em ensaios de comparação interlaboratoriais são formas adequadas de
verificar o desempenho laboratorial. Através deste tipo de materiais e
ensaios, podem-se retirar diversos tipos de conclusões relativamente a
erros sistemáticos ou a erros aleatórios a nível de preparação laboratorial,
ou relativamente à análise propriamente dita. Após a identificação dos
possíveis erros, resta tomar medidas eficazes e inequívocas para que o
método analítico produza resultados de qualidade adequada.
Após o ensaio de comparação interlaboratorial o material em análise
pode ser considerado como material de referência certificado e a partir
deste podem-se controlar parâmetros a nível do tempo, através de cartas
de controlo, e fazer a análise global a esse material de forma instantânea,
comparando o valor de um elemento com o de referência ou comparando os
resultados entre os elementos.
Tendo em conta este propósito serão estudados os quatro ensaios de
comparação interlaboratoriais em que se participou na entidade RELACRE,
que se distinguem pelo mês da recepção das amostras: Material de
referência RELACRE (MMR) de Fevereiro 06, Material de referência RELACRE
Julho 06, Material de referência RELACRE Setembro 06 e Material de
referência RELACRE Novembro 06. O laboratório envia o resultado de 25
parâmetros, nos quais se incluem todos os parâmetros referidos pela Lei-
Quadro da Água – Parâmetros Químicos e Indicadores - possíveis de serem
analisados pelo instrumento ICP-MS.
6.2.2.1 Materiais de referência certificados A partir dos resultados destes ensaios será calculado o factor de
desempenho Z (Z–score), de forma de avaliar o desempenho do
laboratório, o erro relativo, que informará acerca da componente de erros
sistemáticos e o teste de hipótese (teste t) que para indicar a existência de
erros sistemáticos associados à metodologia praticada. O erro normalizado
não será estimado porque o laboratório não calcula de forma expedita a
incerteza do seu resultado.
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64
6.2.2.1.1. Resultados obtidos para o Material de Referência
RELACRE de Fevereiro 06
Os resultados do ensaio de comparação interlaboratorial de Fevereiro
de 2006 organizado pela entidade RELACRE, referente a águas naturais
(MRR Fevereiro) apresentam-se na Tabela 22.
Apresenta-se o valor para cada elemento e o respectivo desvio
padrão do valor enviado pelo Laboratório para a referida entidade,
designado como Laboratório, e do valor referido pela entidade (designado
como Referência), após comparação de todos os laboratórios participantes.
Tabela 22 - Resultados referência e do Laboratório para o MRR Fevereiro Referência (µg/L) Laboratório (µg/L)
Resultado Desvio Resultado Desvio Parâmetro
Xνννν Sref Xlab Slab
Antimónio 4,3 0,3 4,23 0,07 Arsénio 15 1 14,7 0,4 Boro 126 9 112 9
Cádmio 1,6 0,2 1,62 0,05 Crómio 25 2 26,4 0,4 Cobre 40 3 43 2
Chumbo 13 1 12,9 0,3 Níquel 28 2 28,9 0,5
Parâmetros Químicos
Selénio 7,3 0,5 7,39 0,18 Alumínio 65 5 63,8 1,8 Ferro 144 10 146 2
Manganês 17 2 17,8 0,3 Parâmetros Indicadores
Sódio 6800 300 6680 69 Potássio 6000 200 5570 107 Cálcio 10000 1000 6130 109
Magnésio 890 60 910 8 SiO2 3000 200 2570 94 Bário 81 6 78 1
Estrôncio 76 6 74,8 1,6 Lítio 21 2 21,7 0,4
Vanádio 11 1 10,1 0,2 Molibdénio 11 1 10,3 0,2
Berílio 3,1 0,3 3,08 0,12 Zinco 49 4 48,3 1,4
Outros
Cobalto 13 1 13,5 0,3 Xν – valor aceite como verdadeiro (valor certificado do MRR) Xlab – valor aceite como verdadeiro (valor certificado do MRR) SXlab – desvio padrão associado à medida dos valores do laboratório (Xlab) Sref – unidade de desvio, que pode ser a incerteza do MRC, ou outra unidade de desvio interna.
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65
A partir destes valores é possível calcular o factor desempenho (Z–
score) para cada elemento. Na Tabela 23 apresenta-se o valor Z-score
para cada elemento e respectivas conclusões.
Tabela 23 - Z-score para o MRR Fevereiro
Os valores são todos aceites excepto para o cálcio, o qual se
classifica incorrecto. Este valor está subestimado porque a leitura da
amostra (≈6000 µg/L) estava acima do padrão mais alto (≈5000 µg/L) da
recta de calibração que se utilizou nessa determinação. Como medida
correctiva dever-se-ia fazer uma diluição de 100 vezes ou fazer um padrão
mais alto, por exemplo de 10000 µg/L. A medida correctiva testada foi a de
adicionar um padrão de 10000 µg/L e que comprovou ser eficaz.
O valor do erro relativo para cada elemento deste ensaio de
comparação interlaboratorial encontra-se na Tabela 24.
Parâmetro Z score
(Xlab-Xν)/ν)/ν)/ν)/sref |Z score| Conclusão
Antimónio -0,2 0,2 Satisfatório Arsénio -0,3 0,3 Satisfatório Boro -1,6 1,6 Satisfatório
Cádmio 0,1 0,1 Satisfatório Crómio 0,7 0,7 Satisfatório Cobre 1,0 1,0 Satisfatório
Chumbo -0,1 0,1 Satisfatório Níquel 0,4 0,4 Satisfatório
Parâmetros Químicos
Selénio 0,2 0,2 Satisfatório Alumínio -0,2 0,2 Satisfatório Ferro 0,2 0,2 Satisfatório
Manganês 0,4 0,4 Satisfatório Parâmetros Indicadores
Sódio -0,4 0,4 Satisfatório Potássio -2,2 2,2 Questionável Cálcio -3,9 3,9 Incorrecto
Magnésio 0,3 0,3 Satisfatório SiO2 -2,2 2,2 Questionável Bário -0,5 0,5 Satisfatório
Estrôncio -0,2 0,2 Satisfatório Lítio 0,4 0,4 Satisfatório
Vanádio -0,9 0,9 Satisfatório Molibdénio -0,7 0,7 Satisfatório
Berílio -0,1 0,1 Satisfatório Zinco -0,2 0,2 Satisfatório
Outros
Cobalto 0,5 0,5 Satisfatório
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Tabela 24 - Erro relativo e Z-score para o MRR Fevereiro
O valor do erro relativo máximo admissível é estipulado pela Lei-
quadro da Água para os elementos mencionados nesta, sendo esse valor de
10%. Desta forma todos os elementos têm um erro relativo aceitável,
excepto o boro. Quanto aos restantes elementos e considerando o mesmo
limite de 10% tem-se um erro bastante elevado para o cálcio, porque foi
analisado de forma deficiente, já explicado anteriormente, e o óxido de
silício, que também apresenta um erro acima dos 10%. Tendo em conta
estes elementos com erros relativos acima de 10%, apenas o cálcio
apresenta valores bastante acima do aceitável, porque, quer para o boro,
quer para o óxido de Silício, o erro é inferior a 15%. No entanto o óxido de
silício teve no teste de Z-score um valor superior a dois, ou seja, um valor
questionável e um erro relativo superior a 10%, no entanto inferior a 15%,
por isso este erro dever-se-á à variabilidade do próprio ensaio.
Parâmetro Z score
(Xlab-Xν)/ν)/ν)/ν)/sref Er (%)
(Xlab-Xν)ν)ν)ν)x100////Xνννν
Antimónio -0,2 -1,6 Arsénio -0,3 -2,0 Boro -1,6 -11,1
Cádmio 0,1 1,3 Crómio 0,7 5,6 Cobre 1,0 7,5
Chumbo -0,1 -0,8 Níquel 0,4 3,2
Parâmetros Químicos
Selénio 0,2 1,2 Alumínio -0,2 -1,8 Ferro 0,2 1,4
Manganês 0,4 4,7 Parâmetros Indicadores
Sódio -0,4 -1,8 Potássio -2,2 -7,2
Cálcio -3,9 -38,7
Magnésio 0,3 2,2 SiO2 -2,2 -14,3
Bário -0,5 -3,7 Estrôncio -0,2 -1,6
Lítio 0,4 3,3 Vanádio -0,9 -8,2
Molibdénio -0,7 -6,4 Berílio -0,1 -0,6 Zinco -0,2 -1,4
Outros
Cobalto 0,5 3,8
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Na Tabela 25 apresentam-se, para cada elemento, os resultados do
teste t, tal como proposto pelo Guia RELACRE, referente a este assunto, e
respectivas conclusões.
Tabela 25 – Teste de t, para cada elemento, no MRR Fevereiro.
Parâmetro t calculado | t | t tabelado Conclusão
Antimónio -1,7 1,7 4,3 b) Arsénio -1,2 1,2 4,3 b) Boro -2,8 2,8 4,3 b)
Cádmio 0,8 0,8 4,3 b) Crómio 5,8 5,8 4,3 b) Cobre 2,5 2,5 4,3 b)
Chumbo -0,7 0,7 4,3 b) Níquel 2,8 2,8 4,3 b)
Parâmetros Químicos
Selénio 0,9 0,9 4,3 b) Alumínio -1,2 1,2 4,3 b) Ferro 1,5 1,5 4,3 b)
Manganês 4,8 4,8 4,3 a) Parâmetros Indicadores
Sódio -3,0 3,0 4,3 b) Potássio -7,0 7,0 4,3 a)
Cálcio -61,6 61,6 4,3 a) Magnésio 4,3 4,3 4,3 b)
SiO2 -7,9 7,9 4,3 a) Bário -3,7 3,7 4,3 b)
Estrôncio -1,3 1,3 4,3 b) Lítio 2,8 2,8 4,3 b)
Vanádio -7,8 7,8 4,3 a) Molibdénio -7,9 7,9 4,3 a)
Berílio -0,3 0,3 4,3 b) Zinco -0,9 0,9 4,3 b)
Outros
Cobalto 3,0 3,0 4,3 b) a) São evidenciados erros sistemáticos; b) Não são evidenciados erros sistemáticos. Os resultados deste teste revelam que a análise de alguns elementos
apresentam erros sistemáticos. Tendo em conta o valor tabelado e o valor
de t calculado seria bastante preocupante a discrepância entre eles, como
por exemplo no caso do molibdénio para o qual se observa um t calculado
praticamente duas vezes superior ao tabelado. No entanto este facto
verifica-se porque o desvio padrão de um dado elemento de um laboratório
poderá ser bastante inferior ao comparar com o desvio padrão de n
laboratórios participantes. Isto ocorre porque um laboratório tem
compreensivelmente um número de leituras bastante reduzido (p.e. 3) ao
comparar com a participação de todos os laboratórios (p.e. 100). Acontece
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68
por isso que a variabilidade intralaboratório na análise de um dado
elemento é normalmente muito inferior à variabilidade interlaboratório
considerando o mesmo elemento.
A forma adequada de averiguar a existência de erros sistemáticos
deverá ter em conta se as variâncias intra e interlaboratório são
significativamente diferentes.
Assim, na Tabela 26 são apresentados os resultados do teste F para
o MRR Fevereiro. Uma vez que não se tem informação sobre os graus de
liberdade referentes à referência, considerou-se n=∞ de forma a obter-se
um valor comparativo. O teste de F revela que para todos os elementos as
variâncias intra e interlaboratorial não são significativamente diferentes,
excepto para o manganês, cálcio, magnésio e molibdénio.
Tabela 26 - Teste de F para o MRR Fevereiro Referência Laboratório
Desvio Desvio Parâmetro
Sref Slab
Teste F Conclusão F tab = 40
Antimónio 0,3 0,07 17,88 d) Arsénio 1 0,4 5,16 d) Boro 9 9 1,06 d)
Cádmio 0,2 0,05 19,05 d) Crómio 2 0,4 23,08 d) Cobre 3 2 2,03 d)
Chumbo 1 0,3 15,79 d) Níquel 2 0,5 13,32 d)
Parâmetros Químicos
Selénio 0,5 0,18 7,69 d) Alumínio 5 1,8 7,90 d) Ferro 10 2 18,75 d)
Manganês 2 0,3 48,00 c) Parâmetros Indicadores
Sódio 300 69 18,91 d) Potássio 200 107 3,53 d) Cálcio 1000 109 84,39 c)
Magnésio 60 8 55,10 c) SiO2 200 94 4,54 d) Bário 6 1 18,34 d)
Estrôncio 6 1,6 14,75 d) Lítio 2 0,4 21,05 d)
Vanádio 1 0,2 25,00 d) Molibdénio 1 0,2 42,86 c)
Berílio 0,3 0,12 6,41 d) Zinco 4 1,4 8,59 d)
Outros
Cobalto 1 0,3 12,00 d) c) São significativamente diferentes;
d) Não são significativamente diferentes.
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69
Na Tabela 27 apresentam-se os resultados do teste t tendo em conta
o teste de F realizado anteriormente. Para seis elementos há a suspeita de
existência de erros sistemáticos, sendo eles, boro, manganês, potássio,
cálcio, silício e molibdénio. Os resultados do teste de t diferem do sugerido
pela RELACRE, que considera que as variâncias intra e interlaboratório são
sempre significativamente diferentes, para os elementos vanádio e boro. De
realçar que para o elemento boro o erro relativo era pouco acima do limite
de 10%, e esta variabilidade deve ter por isso origem na própria incerteza
da análise/instrumento. O teste t simplificado, sugerido pela RELACRE,
indica que a análise de vanádio esteja sob influência de erros sistemáticos,
enquanto no teste de t, que também considera o teste de F, não revela erro
sistemático e o oposto ocorre para o elemento boro. Assim, as conclusões
do teste t, são obviamente diferentes e deve ser tomada em conta apenas a
que tem em consideração o teste de F preliminar.
Tabela 27 - Teste de t para o MRR de Fevereiro
Parâmetro Teste F | t | Graus de liberdade
t tabelado
Conclusão
Antimónio 17,88 0,40 ∞ 1,96 b) Arsénio 5,16 0,52 ∞ 1,96 b) Boro 1,06 2,69 ∞ 1,96 a)
Cádmio 19,05 0,17 ∞ 1,96 b) Crómio 23,08 1,21 ∞ 1,96 b) Cobre 2,03 1,73 ∞ 1,96 b)
Chumbo 15,79 0,17 ∞ 1,96 b) Níquel 13,32 0,78 ∞ 1,96 b)
Parâmetros Químicos
Selénio 7,69 0,31 ∞ 1,96 b) Alumínio 7,90 0,42 ∞ 1,96 b) Ferro 18,75 0,35 ∞ 1,96 b)
Manganês 48,00 4,80 2 4,3 a) Parâmetros Indicadores
Sódio 18,91 0,69 ∞ 1,96 b) Potássio 3,53 3,72 ∞ 1,96 a) Cálcio 84,39 61,58 2 4,3 a)
Magnésio 55,10 4,29 2 4,3 b) SiO2 4,54 3,72 ∞ 1,96 a)
Bário 18,34 0,87 ∞ 1,96 b) Estrôncio 14,75 0,35 ∞ 1,96 b)
Lítio 21,05 0,61 ∞ 1,96 b)
Vanádio 25,00 1,56 ∞ 1,96 b) Molibdénio 42,86 7,94 2 4,3 a)
Berílio 6,41 0,12 ∞ 1,96 b) Zinco 8,59 0,30 ∞ 1,96 b)
Outros
Cobalto 12,00 0,87 ∞ 1,96 b) a) São evidenciados erros sistemáticos;
b) Não são evidenciados erros sistemáticos.
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6.2.2.1.2. Resultados obtidos para o Material de Referência
RELACRE de Maio 06
Os resultados do ensaio de comparação interlaboratorial de Maio de
2006 organizado pela entidade RELACRE, referente a águas naturais (MRR
Maio) apresentam-se na Tabela 28.
Tabela 28 - Resultados Referência e do Laboratório para o MRR Maio
Referência (µg/L) Laboratório (µg/L) Resultado Desvio Resultado Desvio Parâmetro
Xνννν Sref Xlab Slab
Antimónio 8,2 0,6 8,49 0,25 Arsénio 16 2 16,5 0,8 Boro 258 18 251 9
Cádmio 4 0,3 4,35 0,18 Crómio 24 2 22,1 0,8 Cobre 47 4 47,1 1,1
Chumbo 12 1 12,2 0,6 Níquel 19 2 18,3 0,9
Parâmetros Químicos
Selénio 11 1 11,1 0,7 Alumínio 64 5 61,5 5,7 Ferro 510 34 516 20
Manganês 75 5 85,1 1,9 Parâmetros Indicadores
Sódio 18,8 0,7 18,4 1,3 Potássio 1800 100 1710 256 Cálcio 2600 100 2890 86
Magnésio 3500 300 3300 328 SiO2 20000 700 18200 208 Bário 94 7 90,6 4,7
Estrôncio 230 16 211 11 Lítio 88 6 85,4 0,5
Vanádio 13 1 13,1 0,5 Molibdénio 60 4 59,7 2,9
Berílio 5,1 0,4 4,91 0,06 Zinco 77 6 115 15
Outros
Cobalto 63 5 61,8 2,5 Xν – valor aceite como verdadeiro (valor certificado do MRR) Xlab – valor aceite como verdadeiro (valor certificado do MRR) SXlab – desvio padrão associado à medida dos valores do laboratório (Xlab) Sref – unidade de desvio, que pode ser a incerteza do MRC, ou outra unidade de desvio interna.
Na Tabela 29 apresenta-se o valor Z-score para cada elemento e
respectivas conclusões.
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Tabela 29 - Z-score para o MRR Maio
Parâmetro Z score
(Xlab-Xν)/ν)/ν)/ν)/sref |Z score| Conclusão
Antimónio 0,5 0,5 Satisfatório Arsénio 0,3 0,3 Satisfatório Boro -0,4 0,4 Satisfatório
Cádmio 1,2 1,2 Satisfatório Crómio -0,9 0,9 Satisfatório Cobre 0,0 0,0 Satisfatório
Chumbo 0,2 0,2 Satisfatório Níquel -0,4 0,4 Satisfatório
Parâmetros Químicos
Selénio 0,1 0,1 Satisfatório Alumínio -0,5 0,5 Satisfatório Ferro 0,2 0,2 Satisfatório
Manganês 2,0 2,0 Satisfatório Parâmetros Indicadores
Sódio -0,6 0,6 Satisfatório Potássio -0,9 0,9 Satisfatório Cálcio 2,9 2,9 Questionável
Magnésio -0,7 0,7 Satisfatório SiO2 -2,6 2,6 Questionável Bário -0,5 0,5 Satisfatório
Estrôncio -1,2 1,2 Satisfatório Lítio -0,4 0,4 Satisfatório
Vanádio 0,1 0,1 Satisfatório Molibdénio -0,1 0,1 Satisfatório
Berílio -0,5 0,5 Satisfatório Zinco 6,3 6,3 Incorrecto
Outros
Cobalto -0,2 0,2 Satisfatório
Os resultados são todos aceites excepto para o elemento zinco, o
qual se conclui incorrecto. O valor de zinco nesta amostra é sobrestimado
porque o material utilizado foi lavado de forma deficiente para a análise
elementar e armazenado indevidamente. A amostra foi contaminada
durante a sua preparação, especificamente na adição de solução de reforço.
Como medida correctiva tomou-se cuidado redobrado na lavagem de todo o
material, garantiu-se que não há material contaminado e armazenou-se
com as devidas precauções.
O valor do erro relativo para cada elemento deste ensaio de
comparação interlaboratorial encontra-se na Tabela 30.
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72
Tabela 30 - Erro relativo e Z-score para o MRR Maio
Todos os elementos, excepto o zinco, têm um erro relativo dentro do
aceitável. O erro bastante elevado para o zinco deve-se a uma contaminação
da amostra, explicada anteriormente. O cálcio e o manganês apresentam um
erro acima dos 10%, no entanto inferior a 15%, se bem que o valor de Z-
score indica que o valor da análise do cálcio é questionável. Pode-se por a
hipótese do valor de cálcio estar inflacionado, contudo a análise decorreu sem
problemas no material de referência e a probabilidade de contaminação é
bastante reduzida, uma vez que a amostra contém quantidade bastante
elevada do elemento. Por isso, a justificação para estes resultados do
elemento cálcio deve residir na variabilidade da própria amostras do ensaio.
Este desvio no cálcio não pode ter a mesma causa do ensaio anterior porque o
erro calculado tem sinal contrário e as medidas correctivas foram accionadas.
Assim, torna-se mais consistente a hipótese do desvio se tratar da
variabilidade da própria amostra.
Parâmetro Z score
(Xlab-Xν)/ν)/ν)/ν)/sref Er (%)
(Xlab-Xν)ν)ν)ν)x100////Xνννν
Antimónio 0,5 3,5 Arsénio 0,3 3,1 Boro -0,4 -2,7
Cádmio 1,2 8,7 Crómio -0,9 -7,9 Cobre 0,0 0,2
Chumbo 0,2 1,7 Níquel -0,4 -3,7
Parâmetros Químicos
Selénio 0,1 0,9 Alumínio -0,5 -3,9 Ferro 0,2 1,2
Manganês 2,0 13,5 Parâmetros Indicadores
Sódio -0,6 -2,1 Potássio -0,9 -5,0
Cálcio 2,9 11,2
Magnésio -0,7 -5,7 SiO2 -2,6 -9,0 Bário -0,5 -3,6
Estrôncio -1,2 -8,3 Lítio -0,4 -3,0
Vanádio 0,1 0,8 Molibdénio -0,1 -0,5
Berílio -0,5 -3,7 Zinco 6,3 49,4
Outros
Cobalto -0,2 -1,9
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73
Os resultados para o teste t encontram-se na Tabela 31 e as respectivas
conclusões, tal como proposto pelo Guia RELACRE, referente a este assunto.
Tabela 31 - Teste de t, para cada elemento, para o MRR Maio
Parâmetro t calculado | t | t tabelado Conclusão
Antimónio 2,0 2,0 4,3 b) Arsénio 1,1 1,1 4,3 b) Boro -1,4 1,4 4,3 b)
Cádmio 3,4 3,4 4,3 b) Crómio -4,1 4,1 4,3 b) Cobre 0,2 0,2 4,3 b)
Chumbo 0,6 0,6 4,3 b) Níquel -1,4 1,4 4,3 b)
Parâmetros Químicos
Selénio 0,3 0,3 4,3 b) Alumínio -0,8 0,8 4,3 b) Ferro 0,5 0,5 4,3 b)
Manganês 9,3 9,3 4,3 a) Parâmetros Indicadores
Sódio -0,5 0,5 4,3 b) Potássio -0,6 0,6 4,3 b) Cálcio 5,8 5,8 4,3 a)
Magnésio -1,1 1,1 4,3 b) SiO2 -15,0 15,0 4,3 a) Bário -1,3 1,3 4,3 b)
Estrôncio -3,1 3,1 4,3 b) Lítio -8,4 8,4 4,3 a)
Vanádio 0,3 0,3 4,3 b) Molibdénio -0,2 0,2 4,3 b)
Berílio -5,6 5,6 4,3 a) Zinco 4,4 4,4 4,3 a)
Outros
Cobalto -0,8 0,8 4,3 b) a) São evidenciados erros sistemáticos;
b) Não são evidenciados erros sistemáticos.
Como foi referido anteriormente o teste t deve ser realizado apenas
após comparar as variâncias intra e interlaboratorial. Na Tabela 32
apresentam-se os resultados do teste dessa comparação de variâncias, teste
de F. O teste de F revela que para todos os elementos as variâncias intra e
interlaboratorial não são significativamente diferentes, excepto para o lítio e
berílio.
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Tabela 32 - Teste de F para MRR Maio Referência Laboratório
Desvio Desvio Parâmetro
Sref Slab
Teste F Conclusão F tab = 40
Antimónio 0,6 0,25 5,98 d) Arsénio 2 0,8 6,63 d) Boro 18 9 4,03 d)
Cádmio 0,3 0,18 2,82 d) Crómio 2 0,8 6,08 d) Cobre 4 1 12,53 d)
Chumbo 1 0,6 2,68 d) Níquel 2 0,9 5,36 d)
Parâmetros Químicos
Selénio 1 0,65 2,34 d) Alumínio 5 5,7 0,77 d) Ferro 34 20 2,88 d)
Manganês 5 1,9 7,01 d) Parâmetros Indicadores
Sódio 0,7 1 0,30 d) Potássio 100 256 0,15 d) Cálcio 100 86 1,34 d)
Magnésio 300 328 0,83 d) SiO2 700 208 11,31 d) Bário 7 5 2,23 d)
Estrôncio 16 10,6 2,29 d) Lítio 6 0,5 125,74 c)
Vanádio 1 0,5 3,56 d) Molibdénio 4 2,9 1,96 d)
Berílio 0,4 0,06 46,60 c) Zinco 6 15,0 0,16 d)
Outros
Cobalto 5 2,5 4,06 d) c) São significativamente diferentes;
d) Não são significativamente diferentes.
Segundo estes resultados fez-se então o teste t cujos resultados e
conclusões se apresentam na Tabela 33. Estes resultados diferem dos
encontrados segundo a metodologia sugerida pela RELACRE para os elementos
cádmio e estrôncio. Como nenhum destes dois elementos apresentam Z-score
superior a 2 ou erro relativo maior do que 10%, então esta suspeita de erros
sistemáticos na determinação dos referidos elementos não deve ter grande
consequência e pode dever-se à variabilidade da própria amostra e análise. O
mesmo acontece com o lítio, berílio e zinco em que o Z-score e o erro relativo
não revelam anomalias em relação ao valor considerado como referência. Para
os elementos manganês, cálcio e silício os valores de Z-score e erro relativo
foram considerados suspeitos. Assim, foram tomadas algumas medidas (p.e.
diluições) de forma a minimizar efeitos espectrais e não espectrais e a evitar
contaminações.
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Tabela 33 - Teste de t para o MRR de Maio
Parâmetro Teste F | t | Graus
de liberdade t tabelado Conclusão
Antimónio 5,98 0,84 ∞ 1,96 b) Arsénio 6,63 0,43 ∞ 1,96 b) Boro 4,03 0,67 ∞ 1,96 b)
Cádmio 2,82 2,02 ∞ 1,96 a) Crómio 6,08 1,65 ∞ 1,96 b) Cobre 12,53 0,04 ∞ 1,96 b)
Chumbo 2,68 0,35 ∞ 1,96 b) Níquel 5,36 0,61 ∞ 1,96 b)
Parâmetros Químicos
Selénio 2,34 0,17 ∞ 1,96 b) Alumínio 0,77 0,87 ∞ 1,96 b) Ferro 2,88 0,31 ∞ 1,96 b)
Manganês 7,01 3,50 ∞ 1,96 a) Parâmetros Indicadores
Sódio 0,30 0,99 ∞ 1,96 b) Potássio 0,15 1,56 ∞ 1,96 b) Cálcio 1,34 5,02 ∞ 1,96 a)
Magnésio 0,83 1,15 ∞ 1,96 b) SiO2 11,31 4,45 ∞ 1,96 a)
Bário 2,23 0,84 ∞ 1,96 b) Estrôncio 2,29 2,06 ∞ 1,96 a)
Lítio 125,74 8,42 2 4,3 a)
Vanádio 3,56 0,17 ∞ 1,96 b) Molibdénio 1,96 0,13 ∞ 1,96 b)
Berílio 46,60 5,62 2 4,3 a) Zinco 0,16 10,97 ∞ 4,3 a)
Outros
Cobalto 4,06 0,42 ∞ 1,96 b) a) São evidenciados erros sistemáticos; b) Não são evidenciados erros sistemáticos. 6.2.2.1.3 Resultados obtidos para o Material de Referência RELACRE de Setembro 06
Os resultados do ensaio de comparação interlaboratorial de Setembro
de 2006 organizado pela entidade RELACRE, referente a águas naturais (MRR
Setembro) apresentam-se na Tabela 34 .
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76
Tabela 34 - Resultados Referência e do Laboratório para o MRR Setembro Referência (µg/L) Laboratório (µg/L)
Resultado Desvio Resultado Desvio Parâmetro
Xref Sref Xlab Slab
Antimónio 12 1 12,2 0,46 Arsénio 27 2 26,6 1,9 Boro 134 9 116 2
Cádmio 6,3 0,5 6,38 0,38 Crómio 25 2 23,5 1,2 Cobre 66 5 62,1 3,1
Chumbo 12 1 11,9 0,49 Níquel 88 6 80,7 6,2
Parâmetros Químicos
Selénio 5,8 0,4 5,09 0,21 Alumínio 159 11 105 1 Ferro 416 28 375 9
Manganês 44 3 40,2 1,6 Parâmetros Indicadores
Sódio 28900 1000 28000 394 Potássio 5000 200 4790 84 Cálcio 7400 300 6880 206
Magnésio 10000 400 9410 448 SiO2 28100 1000 28900 56 Bário 225 15 236 1
Estrôncio 177 12 180 1 Lítio 52 4 47,0 0,4
Vanádio 61 5 51,3 0,2 Molibdénio 22 2 22,2 0,1
Berílio 8,2 0,6 7,29 0,01 Zinco 53 4 45,1 1,7
Outros
Cobalto 29 2 28,3 0,3 Xν – valor aceite como verdadeiro (valor certificado do M.RR) Xlab – valor aceite como verdadeiro (valor certificado do M.RR) SXlab – desvio padrão associado à medida dos valores do laboratório (Xlab) Sref – unidade de desvio, que pode ser a incerteza do MRC, ou outra unidade de desvio interna.
Na Tabela 35 apresenta-se o valor Z-score para cada elemento e
respectivas conclusões.
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77
Tabela 35 - Z-score para o MRR Setembro
Parâmetro Z score
(Xlab-Xν)/ν)/ν)/ν)/sref |Z score| Conclusão
Antimónio 0,2 0,2 Satisfatório Arsénio -0,2 0,2 Satisfatório Boro -2,0 2,0 Satisfatório
Cádmio 0,2 0,2 Satisfatório Crómio -0,8 0,8 Satisfatório Cobre -0,8 0,8 Satisfatório
Chumbo -0,1 0,1 Satisfatório Níquel -1,2 1,2 Satisfatório
Parâmetros Químicos
Selénio -1,8 1,8 Satisfatório Alumínio -4,9 4,9 Incorrecto Ferro -1,5 1,5 Satisfatório
Manganês -1,3 1,3 Satisfatório Parâmetros Indicadores
Sódio -0,9 0,9 Satisfatório Potássio -1,1 1,1 Satisfatório
Cálcio -1,7 1,7 Satisfatório Magnésio -1,5 1,5 Satisfatório
SiO2 0,8 0,8 Satisfatório Bário 0,7 0,7 Satisfatório
Estrôncio 0,3 0,3 Satisfatório Lítio -1,3 1,3 Satisfatório
Vanádio -1,9 1,9 Satisfatório Molibdénio 0,1 0,1 Satisfatório
Berílio -1,5 1,5 Satisfatório Zinco -2,0 2,0 Satisfatório
Outros
Cobalto -0,4 0,4 Satisfatório
Os valor são todos aceites excepto para o elemento alumínio, o qual se
conclui como incorrecto. O valor de alumínio da amostra é sobrestimado em
relação à média de todos os laboratórios participantes porque, houve
contaminação ambiental da amostra. A amostra foi contaminada durante a sua
preparação ou logo após a sua preparação. Como medida correctiva foi
tomada maior atenção relativamente ao contacto do material com mãos, luvas
e ao acondicionamento imediato da amostra.
O valor do erro relativo para cada elemento deste ensaio de
comparação interlaboratorial, encontra-se na Tabela 36.
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78
Tabela 36 - Erro relativo e Z-score para o MRR Setembro
De uma forma geral os elementos têm um erro relativo aceitável,
excepto o alumínio. O erro bastante elevado para o alumínio deve-se a uma
contaminação ambiental da amostra, explicada anteriormente. O vanádio
também apresenta um erro relativo elevado, superior a 15%; o boro, selénio,
berílio e zinco apresentam um erro entre 10% e 15%; no entanto todos estes
elementos têm um desempenho satisfatório no teste de z-sore por isso este
erro relativo calculado deve-se provavelmente à variabilidade das amostras do
presente ensaio. Relativamente ao elemento zinco, a origem do erro não
poderá ser a mesma do ensaio anterior porque neste o valor é subestimado e
não sobrestimado. Foram accionadas as medidas correctivas em relação à
lavagem e armazenamento de material.
Os resultados para o teste t, segundo o Guia da RELACRE referente a
este assunto, e respectivas conclusões encontram-se na Tabela 37.
Parâmetro Z score
(Xlab-Xν)/ν)/ν)/ν)/sref Er (%)
Xlab-Xν)ν)ν)ν)x100////Xνννν
Antimónio 0,2 1,7 Arsénio -0,2 -1,5 Boro -2,0 -13,4
Cádmio 0,2 1,3 Crómio -0,8 -6,0 Cobre -0,8 -5,9
Chumbo -0,1 -0,8 Níquel -1,2 -8,3
Parâmetros Químicos
Selénio -1,8 -12,2 Alumínio -4,9 -34,0 Ferro -1,5 -9,9
Manganês -1,3 -8,6 Parâmetros Indicadores
Sódio -0,9 -3,1 Potássio -1,1 -4,2
Cálcio -1,7 -7,0 Magnésio -1,5 -5,9
SiO2 0,8 2,8 Bário 0,7 4,9
Estrôncio 0,3 1,7 Lítio -1,3 -9,6
Vanádio -1,9 -15,9
Molibdénio 0,1 0,9 Berílio -1,5 -11,1
Zinco -2,0 -14,9
Outros
Cobalto -0,4 -2,4
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79
Tabela 37 - Teste de t, para cada elemento, para o MRR Setembro
Parâmetro t calculado | t | t tabelado Conclusão
Antimónio 0,8 0,8 4,3 b) Arsénio -0,4 0,4 4,3 b) Boro -13,0 13,0 4,3 a)
Cádmio 0,4 0,4 4,3 b) Crómio -2,1 2,1 4,3 b) Cobre -2,2 2,2 4,3 b)
Chumbo -0,4 0,4 4,3 b) Níquel -2,0 2,0 4,3 b)
Parâmetros Químicos
Selénio -5,9 5,9 4,3 a) Alumínio -120,4 120,4 4,3 a) Ferro -7,5 7,5 4,3 a)
Manganês -4,2 4,2 4,3 b) Parâmetros Indicadores
Sódio -4,0 4,0 4,3 b) Potássio -4,3 4,3 4,3 b) Cálcio -4,4 4,4 4,3 a)
Magnésio -2,3 2,3 4,3 b) SiO2 24,6 24,6 4,3 b) Bário 15,8 15,8 4,3 b)
Estrôncio 3,6 3,6 4,3 b) Lítio -20,7 20,7 4,3 a)
Vanádio -84,8 84,8 4,3 a) Molibdénio 5,9 5,9 4,3 a)
Berílio -112,0 112,0 4,3 a) Zinco -8,2 8,2 4,3 a)
Outros
Cobalto -4,5 4,5 4,3 a) a) São evidenciados erros sistemáticos; b) Não são evidenciados erros sistemáticos.
Como foi referido anteriormente, o teste t deve ser realizado apenas
após comparar as variâncias intra e interlaboratorial. Na Tabela 38
apresentam-se os resultados do teste dessa comparação de variâncias, teste
de F. O teste de F revela que para todos os elementos as variâncias intra e
interlaboratorial não são significativamente diferentes, excepto para os
elementos alumínio, magnésio, silício, bário, estrôncio, lítio, vanádio,
molibdénio, berílio e cobalto. Ao contrário do que aconteceu nos materiais
referidos anteriormente, quase 50% dos elementos têm variâncias
significativamente diferente intra e interlaboratorial.
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80
Tabela 38 - Teste de F para o MRR Setembro
Referência Laboratório
Desvio Desvio Parâmetro
Sref Slab
Teste F Conclusão F tab = 40
Antimónio 1 0,46 4,77 d) Arsénio 2 1,9 1,13 d) Boro 9 2 13,99 d)
Cádmio 0,5 0,38 1,69 d) Crómio 2 1,2 2,67 d) Cobre 5 3 2,53 d)
Chumbo 1 0,5 4,10 d) Níquel 6 6,2 0,94 d)
Parâmetros Químicos
Selénio 0,4 0,21 3,66 d) Alumínio 11 0,8 200,55 c) Ferro 28 9 8,71 d)
Manganês 3 1,6 3,66 d) Parâmetros Indicadores
Sódio 1000 394 6,43 d) Potássio 200 84 5,66 d) Cálcio 300 206 2,12 d)
Magnésio 400 448 0,80 d) SiO2 1000 56 314,03 c) Bário 15 1 155,70 c)
Estrôncio 12 1,4 68,54 c) Lítio 4 0,4 91,66 c)
Vanádio 5 0,2 636,57 c) Molibdénio 2 0,1 1149,44 c)
Berílio 0,6 0,01 1818,59 c) Zinco 4 1,7 5,73 d)
Outros
Cobalto 2 0,3 54,54 c) c) São significativamente diferentes; d) Não são significativamente diferentes.
Segundo os resultados do teste F fez-se então o teste t cujos resultados
e conclusões se apresentam na Tabela 39. Comparando os resultados dos dois
testes t realizados, apenas o estrôncio estava indicado como elemento cuja
análise estava sujeita a erro sistemático e passou a não estar, considerando o
teste F. Além deste facto com o estrôncio mais sete elementos passaram a
estar identificados como análise que sofre erro sistemático. Isto pode ter
acontecido por exemplo por preparação indevida dos padrões.
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81
Tabela 39 - Teste de t para o MRR de Setembro
Parâmetro Teste F | t | Graus de liberdade
t tabelado Conclusão
Antimónio 4,77 0,35 ∞ 1,96 b) Arsénio 1,13 0,35 ∞ 1,96 b) Boro 13,99 3,46 ∞ 1,96 a)
Cádmio 1,69 0,28 ∞ 1,96 b) Crómio 2,67 1,30 ∞ 1,96 b) Cobre 2,53 1,35 ∞ 1,96 b)
Chumbo 4,10 0,17 ∞ 1,96 b) Níquel 0,94 2,11 ∞ 1,96 a)
Parâmetros Químicos
Selénio 3,66 3,07 ∞ 1,96 a) Alumínio 200,55 120,41 2 4,3 a) Ferro 8,71 2,54 ∞ 1,96 a)
Manganês 3,66 2,19 ∞ 1,96 a) Parâmetros Indicadores
Sódio 6,43 1,56 ∞ 1,96 b) Potássio 5,66 1,82 ∞ 1,96 b) Cálcio 2,12 3,00 ∞ 1,96 a)
Magnésio 0,80 2,55 ∞ 1,96 a) SiO2 314,03 24,55 2 4,3 a)
Bário 155,70 15,85 2 4,3 a) Estrôncio 68,54 3,58 2 4,3 b)
Lítio 91,66 20,73 2 4,3 a)
Vanádio 636,57 84,78 2 4,3 a) Molibdénio 1149,44 5,87 2 4,3 a)
Berílio 1818,59 112,03 2 4,3 a) Zinco 5,73 3,42 ∞ 1,96 a)
Outros
Cobalto 54,54 4,48 2 4,3 a) a) São evidenciados erros sistemáticos; b) Não são evidenciados erros sistemáticos.
6.2.2.1.4. Resultados obtidos para o Material de Referência RELACRE
de Novembro 06
Os resultados do ensaio de comparação interlaboratorial de Novembro
de 2006 organizado pela entidade RELACRE, referente a águas naturais (MRR
Novembro) apresentam-se na Tabela 40.
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82
Tabela 40 - Resultados Referência e do Laboratório para o MRR Novembro
Referência (µg/L) Laboratório (µg/L)
Resultado Desvio Resultado Desvio Parâmetro
Xνννν Sref Xlab Slab
Antimónio 1,3 0,1 1,21 0,01
Arsénio 4,1 0,3 3,96 0,20 Boro 145 10 146 1
Cádmio 1,3 0,2 1,20 0,02 Crómio 4,4 0,3 4,55 0,10 Cobre 4,9 0,4 4,41 0,07
Chumbo 5 0,4 4,05 0,10 Níquel 5,6 0,5 5,59 0,12
Parâmetros Químicos
Selénio 1,6 0,3 1,64 0,04
Alumínio 51 4 52,8 2,8
Ferro 1198 60 1103 16
Manganês 60 25 62,6 0,4 Parâmetros Indicadores
Sódio 71200 2400 65900 1595
Potássio 3900 200 3640 53
Cálcio 108000 4000 104000 13013
Magnésio 37200 1300 36300 611
SiO2 13600 500 13500 161
Bário 93 7 89,0 0,4
Estrôncio 220 15 227 4
Lítio 38 3 35,2 0,3
Vanádio 3,6 0,3 5,08 0,04
Molibdénio 6,9 0,5 7,11 0,04
Berílio 3 0,2 2,67 0,03
Zinco 18 3 12,8 0,9
Outros
Cobalto 2,7 0,2 2,44 0,04
Xν – valor aceite como verdadeiro (valor certificado do M.RR) Xlab – valor aceite como verdadeiro (valor certificado do M.RR) SXlab – desvio padrão associado à medida dos valores do laboratório (Xlab) Sref – unidade de desvio, que pode ser a incerteza do MRC, ou outra unidade de desvio interna.
Na Tabela 41 apresenta-se o valor Z-score para cada elemento e
respectivas conclusões.
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83
Tabela 41- Z-score para o MRR Novembro
Parâmetro Z score
(Xlab-Xν)/ν)/ν)/ν)/sref |Z score| Conclusão
Antimónio -0,9 0,9 Satisfatório Arsénio -0,5 0,5 Satisfatório Boro 0,1 0,1 Satisfatório
Cádmio -0,5 0,5 Satisfatório Crómio 0,5 0,5 Satisfatório Cobre -1,2 1,2 Satisfatório
Chumbo -2,4 2,4 Questionável Níquel 0,0 0,0 Satisfatório
Parâmetros Químicos
Selénio 0,1 0,1 Satisfatório Alumínio 0,4 0,4 Satisfatório Ferro -1,6 1,6 Satisfatório
Manganês 0,1 0,1 Satisfatório Parâmetros Indicadores
Sódio -2,2 2,2 Questionável Potássio -1,3 1,3 Satisfatório Cálcio -1,0 1,0 Satisfatório
Magnésio -0,7 0,7 Satisfatório SiO2 -0,2 0,2 Satisfatório Bário -0,6 0,6 Satisfatório
Estrôncio 0,5 0,5 Satisfatório Lítio -0,9 0,9 Satisfatório
Vanádio 4,9 4,9 Incorrecto Molibdénio 0,4 0,4 Satisfatório
Berílio -1,7 1,7 Satisfatório Zinco -1,7 1,7 Satisfatório
Outros
Cobalto -1,3 1,3 Satisfatório
Os valores obtidos são todos aceites excepto para o elemento vanádio,
o qual se conclui como incorrecto. O valor de vanádio da amostra é
sobrestimado em relação à média dos laboratórios participantes, contudo a
possibilidade de contaminação de vanádio não é plausível, uma vez que não é
possível contaminação ambiental com este elemento ou mesmo contaminação
do material. A justificação para este valor anómalo é dada pelo facto do valor
considerado como referência não ser a média dos laboratórios, mas sim a
média dos resultados obtidos pela entidade organizadora. Isto acontece
porque apenas três laboratórios enviaram um resultado para este parâmetro.
Desta forma, não se tem em conta a variabilidade da própria amostra e
apenas um dos três laboratórios participantes teve o seu valor tomado como
satisfatório.
O valor do erro relativo para cada elemento deste ensaio de
comparação interlaboratorial, encontra-se na Tabela 42.
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84
Tabela 42 - Erro relativo e Z-score para o MRR Novembro
De uma forma geral os elementos têm um erro relativo aceitável,
excepto o vanádio e o zinco. O elevado erro para o vanádio não tem nenhuma
explicação, como foi referido anteriormente, e o do zinco não se pode
considerar significativo porque apresenta um |Z-score| inferior a dois. O
chumbo também apresenta um erro relativamente elevado, ≈20%, que apesar
de ter um |Z-score| aceitável (2,4), não deixa de ser questionável, logo a
análise ou a amostra deverá ter sofrido algum problema. Uma das hipóteses é
que tenha ocorrido contaminação de padrões com este elemento e a leitura da
amostra é subestimada. O berílio apresenta erro superior a 10% mas inferior a
15%, logo como o |Z-score| é inferior a dois, ou seja, não existem razões para
suspeitar deste valor. No entanto é de salvaguardar que, quer o berílio, quer o
zinco apresentam nos últimos dois ensaios erros negativos superiores a 10%,
esta situação deve requerer atenção redobrada no próximo ensaio e explorar-
se todas as causas possíveis do facto.
Parâmetro Z score
(Xlab-Xν)/ν)/ν)/ν)/sref Er (%)
(Xlab-Xν)ν)ν)ν)x100////Xνννν
Antimónio -0,9 -6,9 Arsénio -0,5 -3,4 Boro 0,1 0,7
Cádmio -0,5 -7,7 Crómio 0,5 3,4 Cobre -1,2 -10,0
Chumbo -2,4 -19,0 Níquel 0,0 -0,2
Parâmetros Químicos
Selénio 0,1 2,5 Alumínio 0,4 3,5 Ferro -1,6 -7,9
Manganês 0,1 4,3 Parâmetros Indicadores
Sódio -2,2 -7,4 Potássio -1,3 -6,7 Cálcio -1,0 -3,7
Magnésio -0,7 -2,4 SiO2 -0,2 -0,7 Bário -0,6 -4,3
Estrôncio 0,5 3,2 Lítio -0,9 -7,4
Vanádio 4,9 41,1
Molibdénio 0,4 3,0 Berílio -1,7 -11,0
Zinco -1,7 -28,9
Outros
Cobalto -1,3 -9,6
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85
Os resultados para o teste t, segundo o Guia RELACRE, e respectivas
conclusões encontram-se na Tabela 43.
Tabela 43 - Teste de t, para cada elemento, para o MRR Novembro
Parâmetro t calculado | t | t tabelado Conclusão
Antimónio -15,6 15,6 4,3 b) Arsénio -1,2 1,2 4,3 b) Boro 1,5 1,5 4,3 b)
Cádmio -8,3 8,3 4,3 b) Crómio 2,5 2,5 4,3 b) Cobre -12,0 12,0 4,3 a)
Chumbo -17,2 17,2 4,3 a) Níquel -0,1 0,1 4,3 b)
Parâmetros Químicos
Selénio 1,7 1,7 4,3 b) Alumínio 1,1 1,1 4,3 b) Ferro -10,5 10,5 4,3 b)
Manganês 12,5 12,5 4,3 b) Parâmetros Indicadores
Sódio -5,8 5,8 4,3 a) Potássio -8,6 8,6 4,3 a)
Cálcio -0,5 0,5 4,3 b) Magnésio -2,6 2,6 4,3 b)
SiO2 -1,1 1,1 4,3 b) Bário -18,3 18,3 4,3 a)
Estrôncio 2,7 2,7 4,3 b) Lítio -15,1 15,1 4,3 a)
Vanádio 73,0 73,0 4,3 a) Molibdénio 8,7 8,7 4,3 a)
Berílio -19,1 19,1 4,3 a) Zinco -9,9 9,9 4,3 a)
Outros
Cobalto -11,3 11,3 4,3 a) a) São evidenciados erros sistemáticos; b) Não são evidenciados erros sistemáticos.
Como foi referido anteriormente o teste t deve ser realizado apenas
após comparar as variâncias intra e interlaboratorial. Na Tabela 44
apresentam-se os resultados do teste dessa comparação de variâncias, teste
de F. O teste de F revela que para todos os elementos as variâncias intra e
interlaboratorial não são significativamente diferentes, excepto para os
elementos antimónio, boro, cádmio, selénio, manganês, bário, estrôncio, lítio,
vanádio, molibdénio e berílio. Da mesma forma que ocorreu no material
anterior, quase 50% dos elementos têm variâncias significativamente
diferente intra e interlaboratorial.
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86
Tabela 44 - Teste de F para MRR Novembro Referência Laboratório
Desvio Desvio Parâmetro
Sref Slab
Teste F Conclusão F tab = 40
Antimónio 0,1 0,01 100,00 c) Arsénio 0,3 0,2 2,36 d) Boro 10 1 75,00 c)
Cádmio 0,2 0,02 92,31 c) Crómio 0,3 0,1 8,63 d) Cobre 0,4 0 31,79 d)
Chumbo 0,4 0,1 17,58 d) Níquel 0,5 0,1 17,99 d)
Parâmetros Químicos
Selénio 0,3 0,04 51,92 c) Alumínio 4 2,8 2,00 d) Ferro 60 16 14,73 d)
Manganês 25 0,4 4807,69 c) Parâmetros Indicadores
Sódio 2400 1595 2,26 d) Potássio 200 53 14,49 d) Cálcio 4000 13013 0,09 d)
Magnésio 1300 611 4,53 d) SiO2 500 161 9,68 d) Bário 7 0 341,86 c)
Estrôncio 15 4,4 11,38 c) Lítio 3 0,3 87,10 c)
Vanádio 0,3 0,0 72,97 c) Molibdénio 0,5 0,0 144,23 c)
Berílio 0,2 0,03 44,44 c) Zinco 3 0,9 10,93 d)
Outros
Cobalto 0,2 0,0 25,00 d) c) São significativamente diferentes; d) Não são significativamente diferentes.
Segundo os resultados do teste F fez-se então o teste t cujos resultados
e conclusões se apresentam na Tabela 45.
Comparando os resultados dos dois testes t realizados, no caso em que
se considera o teste F, tem-se mais quatro elementos que passaram a estar
identificados como análises que apresentam erros sistemáticos. Mais uma vez,
dado o elevado número de elementos em que se verifica este fenómeno de
análise com erro sistemático, pondera-se mais uma vez a possibilidade de
uma preparação indevida dos padrões.
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87
Tabela 45 - Teste de t para o MRR de Novembro
a) São evidenciados erros sistemáticos; b) Não são evidenciados erros sistemáticos.
Foram realizadas as duas abordagens ao teste t, uma segundo a
RELACRE, que considera a variância interlaboratorial significativamente
diferente à variância intralaboratorial e outra, em que primeiro se comparam
as variâncias através de um teste F, e então depois realiza-se o teste t
consoante o resultado anterior, tal como foi feito para o MRR Fevereiro.
Na Tabela 46 apresentam-se os elementos cujo teste estatístico
evidenciou erros sistemáticos na análise, considerando a variância intra e
interlaboratorial estatisticamente diferentes e na Tabela 47 considerando a
variância intra e interlaboratorial estatisticamente diferentes.
Ao analisar as duas tabelas constata-se que predominantemente os
valores são subestimados e, de uma forma geral, considerando o teste de F no
cálculo de t, surgem mais elementos, cuja análise sofre erros sistemáticos.
Parâmetro Teste F | t | Graus
de liberdade t tabelado Conclusão
Antimónio 100,00 15,59 2 4,3 a) Arsénio 2,36 0,81 ∞ 1,96 b) Boro 75,00 1,50 2 4,3 b)
Cádmio 92,31 8,32 2 4,3 a) Crómio 8,63 0,87 ∞ 1,96 b) Cobre 31,79 2,12 ∞ 1,96 a)
Chumbo 17,58 4,11 ∞ 1,96 a) Níquel 17,99 0,03 ∞ 1,96 b)
Parâmetros Químicos
Selénio 51,92 1,66 2 4,3 b) Alumínio 2,00 0,78 ∞ 1,96 b) Ferro 14,73 2,74 ∞ 1,96 a)
Manganês 4807,69 12,49 2 4,3 a) Parâmetros Indicadores
Sódio 2,26 3,82 ∞ 1,96 a) Potássio 14,49 2,25 ∞ 1,96 a) Cálcio 0,09 1,73 ∞ 1,96 b)
Magnésio 4,53 1,20 ∞ 1,96 b) SiO2 9,68 0,35 ∞ 1,96 b)
Bário 341,86 18,30 2 4,3 a) Estrôncio 11,38 2,73 2 4,3 b)
Lítio 87,10 15,09 2 4,3 a)
Vanádio 72,97 72,99 2 4,3 a) Molibdénio 144,23 8,74 2 4,3 a)
Berílio 44,44 19,05 2 4,3 a) Zinco 10,93 3,00 ∞ 1,96 a)
Outros
Cobalto 25,00 2,25 ∞ 1,96 a)
Universidade de Aveiro
88
Tabela 46 - Elementos cuja análise evidencia erros sistemáticos (segundo RELACRE) MRR Fevereiro MRR Maio MRR Setembro MRR Novembro
Bário Bário Crómio
Boro Selénio Alumínio Ferro Ferro Manganês Manganês Manganês Potássio Potássio Cálcio Cálcio Cálcio Silício Silício Silício Lítio Lítio Lítio Vanádio Vanádio Vanádio Molibdénio Molibdénio Molibdénio Berílio Berílio Berílio Zinco Zinco Zinco Cobalto Cobalto Cádmio Sódio Antimónio Cobre
Elemento
Chumbo células a rosa: subestimado; células a laranja: sobrestimado
Tabela 47 - Elementos cuja análise evidencia erros sistemáticos (segundo o teste de F)
MRR Fevereiro MRR Maio MRR Setembro MRR Novembro Bário Bário Magnésio Níquel Boro Boro Selénio Alumínio Ferro Ferro Manganês Manganês Manganês Manganês Potássio Potássio Cálcio Cálcio Cálcio Silício Silicío Silício Estrôncio Lítio Lítio Lítio Vanádio Vanádio Molibdénio Molibdénio Molibdénio Berílio Berílio Berílio Zinco Zinco Zinco Cobalto Cobalto Cádmio Cádmio Sódio Antimónio Cobre
Elemento
Chumbo células a rosa: subestimado; células a laranja: sobrestimado
Universidade de Aveiro
89
Verifica-se ainda que para os dois elementos de razão m/z menor, lítio e
berílio, parece haver alguma tendência negativa sistemática, que pode ter
origem numa calibração de massa inadequada.
6.2.2.2 Ensaio de intercomparação laboratorial
No presente trabalho, além do estudo do comportamento do laboratório
com a participação em ensaios interlaboratoriais, é feito também o estudo do
comportamento de materiais, através de um ensaio de consenso ou
conformidade.
Na Tabela 48 apresentam-se os valores de Z-score para os quatro
ensaios, a respectiva média, desvio padrão e teste de t para cada elemento e
cada ensaio.
Tabela 48 - Média, desvio padrão e teste de t para os valores de Z-score
Parâmetro
RCC Fevereiro
RCC Maio
RCC Setembro
RCC Novembro
média
desv pad
t tab= 3,18
1 Antimónio -0,2 0,5 0,2 -0,9 -0,1 0,6 0,37 2 Arsénio -0,3 0,3 -0,2 -0,5 -0,2 0,3 1,17 3 Boro -1,6 -0,4 -2,0 0,1 -1,0 1,0 1,96 4 Cádmio 0,1 1,2 0,2 -0,5 0,2 0,7 0,67 5 Crómio 0,7 -0,9 -0,8 0,5 -0,1 0,8 0,30 6 Cobre 1,0 0,0 -0,8 -1,2 -0,2 1,0 0,50 7 Chumbo -0,1 0,2 -0,1 -2,4 -0,6 1,2 0,99 8 Níquel 0,4 -0,4 -1,2 0,0 -0,3 0,7 0,81
Parâmetros Químicos
9 Selénio 0,2 0,1 -1,8 0,1 -0,3 1,0 0,71 10 Alumínio -0,2 -0,5 -4,9 0,4 -1,3 2,4 1,07 11 Ferro 0,2 0,2 -1,5 -1,6 -0,7 1,0 1,35 12 Manganês 0,4 2,0 -1,3 0,1 0,3 1,3 0,47
Parâmetros Indicadores
13 Sódio -0,4 -0,6 -0,9 -2,2 -1,0 0,8 2,49 14 Potássio -2,2 -0,9 -1,1 -1,3 -1,4 0,6 4,84 15 Cálcio -3,9 2,9 -1,7 -1,0 -0,9 2,8 0,66 16 Magnésio 0,3 -0,7 -1,5 -0,7 -0,6 0,7 1,69 17 SiO2 -2,2 -2,6 0,8 -0,2 -1,0 1,6 1,29 18 Bário -0,5 -0,5 0,7 -0,6 -0,2 0,6 0,66 19 Estrôncio -0,2 -1,2 0,3 0,5 -0,2 0,7 0,46 20 Lítio 0,4 -0,4 -1,3 -0,9 -0,6 0,7 1,62 21 Vanádio -0,9 0,1 -1,9 4,9 0,5 3,0 0,36 22 Molibdénio -0,7 -0,1 0,1 0,4 -0,1 0,5 0,27 23 Berílio -0,1 -0,5 -1,5 -1,7 -0,9 0,8 2,38 24 Zinco -0,2 6,3 -2,0 -1,7 0,6 3,9 0,31
Outros
25 Cobalto 0,5 -0,2 -0,4 -1,3 -0,3 0,7 0,94 média -0,4 0,2 -1,0 -0,5 -0,4 0,5 1,78
desv pad 1,1 1,7 1,2 1,4 0,5 Laboratório
t tab= 2,07 1,74 0,48 4,11 1,64 3,87
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90
Os resultados representados graficamente tornam-se mais fáceis de
interpretar relativamente a alguma tendência que possam apresentar. Nas
Figura 18, Figura 19 e Figura 20 apresentam-se os resultados da Tabela 48,
segundo a classificação dada aos parâmetros da Lei-quadro da Água. Estão
devidamente assinalados os valores cujo |Z-score| é superior a 3.
AntimónioArsénio
BoroCádmio
CrómioCobre
ChumboNíquel
Selénio
Fevereiro
Maio
Setembro
Novembro-7,0
-5,0
-3,0
-1,0
1,0
3,0
5,0
7,0z-score
elemento
Parâmetros Químicos
ensaio
Figura 18 - Z-score dos quatro ensaios de acordo com os parâmetros químicos
Alumínio Ferro ManganêsSódio
Fevereiro
MaioSetembro
Novembro
-7,0
-5,0
-3,0
-1,0
1,0
3,0
5,0
7,0
z-score
elemento
Parâmetros Indicadores
ensaio
Figura 19 - Z-score dos quatro ensaios segundo parâmetros Indicadores
Universidade de Aveiro
91
Pot
ássi
o
Cál
cio
Mag
nési
o
SiO
2
Bár
io
Est
rônc
io
Lítio
Van
ádio
Mol
ibdé
nio
Ber
ílio
Zin
co
Cob
alto
Fevereiro
MaioSetembro
Novembro
-7,0
-5,0
-3,0
-1,0
1,0
3,0
5,0
7,0z-score
elemento
Outros parâmetros
ensaio
Figura 20 - Z-score dos quatro ensaios de acordo com os outros parâmetros
A Figura 21 é uma representação gráfica mais simplificada que valoriza
a interpretação dos resultados relativamente ao elemento, onde cada
elemento diz respeito a um número segundo a Tabela 48.
-7,0
-5,0
-3,0
-1,0
1,0
3,0
5,0
7,0
0 5 10 15 20 25
Elemento
Z-s
core
MRR FevereiroMRR MaioMRR SetembroMRR Novembro2-23-3Linear (3)Linear (2)Linear (-2)Linear (-3)
Figura 21 - Z-score de todos os elementos para os quatro ensaios
Esta figura permite também visualizar o bom desempenho do
laboratório em todos ensaios, e fica patente o facto de 90% dos resultados
Universidade de Aveiro
92
apresentarem Z-score satisfatório e cerca de 70% dos resultados apresentam
|z-socre| ≤1.
Analisando cada elemento poder-se-ia suspeitar que para o boro, sódio,
potássio e berílio haveria alguma tendência negativa (valor subestimado),
contudo, segundo o teste de t, esta tendência negativa fica provada apenas
para o potássio, assinalado na Figura 21 (Tabela 48). Relembra-se que para o
elemento berílio apresenta-se a comprovação de erro sistemático na sua
determinação, sempre no mesmo sentido nos três últimos ensaios.
Com o intuito de investigar a presença de eventuais erros em
determinados ensaios específicos faz-se a representação para cada ensaio de
forma individual.
A Figura 22, a Figura 24, a Figura 26 e a Figura 28 representam os
resultados de Z-score para cada um dos ensaios, respectivamente e a Figura
23, a Figura 25, a Figura 27 e a Figura 29 representam os resultados de Z-
score comulativo, também para cada um dos ensaios respectivamente. Estes
últimos gráficos referidos revelam visualmente e de forma muito esclarecedora
a tendência de Z-score para um dado material ou ensaio.
-5,0
-3,0
-1,0
1,0
3,0
5,0
7,0
0 5 10 15 20 25
Elemento
Z-s
core
Figura 22 - Z-score do MRR Fevereiro
Universidade de Aveiro
93
-10,0
-8,0
-6,0
-4,0
-2,0
0,0
2,0
Z-score
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25
Elemento
Figura 23 - Z-score cumulativo de MRR Fevereiro
-5,0
-3,0
-1,0
1,0
3,0
5,0
7,0
0 5 10 15 20 25
Elemento
Z-s
core
Figura 24 - Z-score do MRR Maio
-3,0
-2,0
-1,0
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
Z-score
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25
Elemento
Figura 25 - Z-score cumulativo de MRR Maio
Universidade de Aveiro
94
-7,0
-5,0
-3,0
-1,0
1,0
3,0
5,0
7,0
0 5 10 15 20 25
Elemento
Z-s
co
re
Figura 26 - Z-score do MRR Setembro
-25,0
-20,0
-15,0
-10,0
-5,0
0,0
5,0
Z-score
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25
Elemento
Figura 27 - Z-score cumulativo de MRR Setembro
-5,0
-3,0
-1,0
1,0
3,0
5,0
7,0
0 5 10 15 20 25
Elemento
Z-s
core
Figura 28 - Z-score do MRR Novembro
Universidade de Aveiro
95
-14,0
-12,0
-10,0
-8,0
-6,0
-4,0
-2,0
0,0
Z-score
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25
Elemento
Figura 29 - Z-score cumulativo de MRR Novembro
A Figura 22, Figura 23, Figura 24 e Figura 25 são relativas aos ensaios
de Fevereiro e Maio e demonstram alguma tendência negativa, mas a Figura
26, Figura 27, Figura 28 e Figura 29, relativas aos ensaios de Setembro e
Novembro, são claramente indicativas de uma tendência negativa. Analisando
a Tabela 48 confirma-se essa tendência negativa no terceiro ensaio de
comparação interlaboratorial (Setembro) pelo teste de t, no entanto o mesmo
não é confirmado para o ensaio de Novembro, mas curiosamente, retirando o
valor de Z-score de vanádio (anómalo), ficaria também confirmada a
tendência negativa (Tabela 49). A apresenta os resultados de Z-score para os
4 ensaios, respectiva média, desvio padrão e teste de t, considerando o
elemento e o ensaio, mas sem ter em conta os valores anómalos, |Z-
score|>3, e também a Figura 30, que representa graficamente os valores de
Z-score cumulativo de MRR Novembro, mas sem ter em conta os valores
anómalos, confirmam essa tendência do MRR de Novembro.
Universidade de Aveiro
96
Tabela 49- Z-score para os 4 ensaios, respectiva média, desvio padrão e teste de t , considerando o elemento e o ensaio (sem valores anómalos)
Parâmetro
MMR Fevereiro
MRR Maio
MRR Setembro
MRR Novembro
média
desv pad
t tab= 3,18
1 Antimónio -0,2 0,5 0,2 -0,9 -0,1 0,6 0,37 2 Arsénio -0,3 0,3 -0,2 -0,5 -0,2 0,3 1,17 3 Boro -1,6 -0,4 -2,0 0,1 -1,0 1,0 1,96 4 Cádmio 0,1 1,2 0,2 -0,5 0,2 0,7 0,67 5 Crómio 0,7 -0,9 -0,8 0,5 -0,1 0,8 0,30 6 Cobre 1,0 0,0 -0,8 -1,2 -0,2 1,0 0,50 7 Chumbo -0,1 0,2 -0,1 -2,4 -0,6 1,2 0,99 8 Níquel 0,4 -0,4 -1,2 0,0 -0,3 0,7 0,81
Parâmetros Químicos
9 Selénio 0,2 0,1 -1,8 0,1 -0,3 1,0 0,71 10 Alumínio -0,2 -0,5 0,4 -0,1 0,5 0,34 11 Ferro 0,2 0,2 -1,5 -1,6 -0,7 1,0 1,35 12 Manganês 0,4 2,0 -1,3 0,1 0,3 1,3 0,47
Parâmetros Indicadores
13 Sódio -0,4 -0,6 -0,9 -2,2 -1,0 0,8 2,49 14 Potássio -2,2 -0,9 -1,1 -1,3 -1,4 0,6 4,84
15 Cálcio 2,9 -1,7 -1,0 0,1 2,5 0,04
16 Magnésio 0,3 -0,7 -1,5 -0,7 -0,6 0,7 1,69
17 SiO2 -2,2 -2,6 0,8 -0,2 -1,0 1,6 1,29 18 Bário -0,5 -0,5 0,7 -0,6 -0,2 0,6 0,66
19 Estrôncio -0,2 -1,2 0,3 0,5 -0,2 0,7 0,46 20 Lítio 0,4 -0,4 -1,3 -0,9 -0,6 0,7 1,62
21 Vanádio -0,9 0,1 -1,9 -0,9 1,0 1,55
22 Molibdénio -0,7 -0,1 0,1 0,4 -0,1 0,5 0,27 23 Berílio -0,1 -0,5 -1,5 -1,7 -0,9 0,8 2,38
24 Zinco -0,2 -2,0 -1,7 -1,3 1,0 2,29
Outros
25 Cobalto 0,5 -0,2 -0,4 -1,3 -0,3 0,7 0,94 media -0,2 -0,1 -0,8 -0,7 -0,5 0,3 2,66
desv pad 0,8 1,1 0,9 0,9 0,5 Laboratório
t tab= 2,07 1,39 0,46 4,52 3,89 5,00
-18,0
-16,0
-14,0
-12,0
-10,0
-8,0
-6,0
-4,0
-2,0
0,0
Z-score
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25
Elemento
Figura 30 - Z-score cumulativo de MRR Novembro (sem valores anómalos)
Universidade de Aveiro
97
Assim, suspeita-se a existência de um erro sistemático que subestima o
valor da análise. Como medida correctiva deste facto, é verificada a calibração
dos instrumentos de medida de massa e volume, e estudada a validade dos
padrões preparados. Torna-se interessante a verificação deste erro sistemático
através da representação gráfica e verifica-se que este não é evidente na
análise diária dos materiais de referência, que continuam a dar respostas
conforme o valor referência e obtém-se erros relativos bastante baixos.
O erro sistemático apesar de toda a importância que tem, não é
significativo relativamente às exigências da RELACRE para o método ser
validado. O facto vem realçar a importância dos ensaios de comparação
interlaboratorial e do desenvolvimento e manutenção de ferramentas próprias
de controlo e garantia da qualidade analítica. Neste âmbito, a vasta oferta
existente hoje em dia em termos de soluções de computação estatística e
gráfica pode dar uma valiosa contribuição na interpretação de resultados de
validação de métodos. Todas estas ferramentas devem encontrar-se sempre
alicerçadas em sólidos conhecimentos de processamento das amostras,
instrumentais e tratamento de dados.
Universidade de Aveiro
98
Fnc; 93%
Fc; 7%
Pc; 8%
Pnc; 92%
Ec; 11%
Enc; 89%
Rc; 29%
Rnc; 71%
6.3. Análise de águas de consumo
Foram analisadas 102 amostras de águas de consumo. As 102 amostras
de águas analisadas podem dividir-se em 5 categorias: 14 são de nascentes,
fontes ou fontanários (F); 45 são engarrafadas (comercializada) (E); 31 são
da rede pública (recolhidas na torneira do consumidor) (R) e 12 são de furos
ou poços (P). As análises foram realizadas segundo os 13 métodos validados e
a análise foi completa, ou seja, foram feitas calibrações, análise de materiais
de referência, brancos e amostras. Estas análises demoraram cerca de 12
horas, o que implica um consumo de gás de cerca de 50€, e cerca de cinco
horas de tratamento de resultados.
Os resultados das análises apresentam-se na Tabela 50. As células
indicadas com “<LD” indicam que a concentração correspondente é inferior ao
limite de detecção. Algumas amostras foram tratadas e analisadas de forma
independente, porque se tratam de águas comercializadas em garrafas
diferentes, embora da mesma marca, ou fontanários independentes, mas com
a mesma captação.
Entre as 102 amostras, 16 apresentam valores acima do limite descrito
na Lei. Na Tabela 51 apresenta-se a lista dessas amostras e os respectivos
valores anómalos. Os elementos que apresentam problemas são o boro,
alumínio, manganês, ferro, níquel, arsénio e chumbo, e os restantes seis
elementos analisados não apresentam valores cima do limite da Lei-quadro da
Água para nenhuma amostra. Dos cinco tipos de categorias de amostras
analisadas todos ele apresentam pelo menos uma amostra com valores acima
da Lei-quadro da Água. No
entanto, 29% as amostras
de rede pública (R)
apresentam valores acima
dos limites da Lei-quadro
da Água, enquanto todas
as outras categorias
apresentam cerca de 10% Figura 31 - Percentagem de amostras contaminadas (c) e não contaminadas (nc) para cada categoria de
água (F, E, P, R)
Universidade de Aveiro
99
(F→7%; E→11%; P→8%). Estes resultados são apresentados na Figura 31.
Duas marcas diferentes das amostras comercializadas, com fontes de
captação diferentes, apresentam concentração de arsénio superior ao limite
máximo, sendo que uma delas é o dobro do limite máximo. A hipótese dos
resultados terem sido influenciados por algum artefacto, típico da razão massa
carga 75 do arsénio, provocada pela presença de cloretos, não se coloca,
porque os resultados das análises foram confirmados por outra técnica
analítica, plasma acoplado indutivamente à espectrofotometria de emissão
atómica (ICP-AES). No entanto pretende-se fazer a comprovação destes
resultados num laboratório com o método acreditado. Estes valores podem ser
justificados pela contaminação de algum produto comum de lavagem das
garrafas.
Estes resultados demonstram que a água é facilmente contaminável e
que requere cuidados para que esta cumpra o estipulado na lei em vigor em
Portugal. O facto de todas as categorias de água, consideradas neste estudo,
terem pelo menos uma amostra contaminada, revela isso mesmo. Demonstra-
se também que não há nenhuma categoria que esteja salvaguardada de sofrer
contaminações e que a água de rede pública chega ao consumidor com maior
probabilidade de estar contaminada. Isto remete para a questão de controlo
de qualidade e que é necessário que a água de consumo seja analisada
frequentemente, porque mesmo assim as contaminações acontecem, pondo
em causa a saúde pública.
De entre as amostras contaminadas, as mais problemáticas são as que
apresentam concentrações de arsénio acima do limite, dada a perigosidade do
contaminante, e a água que apresenta quatro elementos com concentração
também acima do limite.
Universidade de Aveiro
100
Tabela 50 – Resultados das amostras de água analisadas
B Na Al Cr Mn Fe Ni Cu As Se Cd Sb Pbµg/L µg/L µg/L µg/L µg/L µg/L µg/L µg/L µg/L µg/L µg/L µg/L µg/L
F1 4,06E+00 3,21E+02 <l.d. <l.d. <l.d. <l.d. <l.d. <l.d. <l.d. <l.d. <l.d. 3,92E-01 <l.d.F2 4,98E+00 3,37E+03 9,40E+01 <l.d. 3,77E+00 2,85E+01 <l.d. <l.d. <l.d. <l.d. <l.d. 1,47E+00 <l.d.F3 3,62E+01 2,70E+04 1,26E+01 2,03E+00 <l.d. <l.d. <l.d. <l.d. <l.d. 6,54E-01 <l.d. 3,76E-01 <l.d.F4 2,22E+01 1,85E+04 6,49E+00 1,52E+00 <l.d. <l.d. <l.d. <l.d. 1,28E+00 5,32E-01 <l.d. 4,85E-01 <l.d.F5 1,26E+01 1,57E+04 3,78E+01 1,05E+00 3,62E+00 <l.d. 6,35E-01 <l.d. <l.d. <l.d. <l.d. <l.d. <l.d.F6 3,41E+01 1,28E+04 5,92E+00 4,19E+00 2,80E-01 <l.d. <l.d. <l.d. <l.d. 5,68E-01 <l.d. 4,28E-01 <l.d.F7 6,91E+00 6,16E+03 1,79E+01 1,25E+00 4,39E+00 <l.d. 1,03E+00 8,06E+00 <l.d. <l.d. <l.d. <l.d. <l.d.F8 6,42E+00 6,40E+03 1,93E+01 6,08E-01 4,25E+00 <l.d. 1,19E+00 2,69E+01 <l.d. <l.d. <l.d. <l.d. 8,35E-01F9 1,15E+01 1,29E+04 1,41E+00 2,32E+00 2,84E+00 <l.d. <l.d. <l.d. <l.d. <l.d. <l.d. 4,58E-01 <l.d.
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3,46E+00 6,04E+03 1,07E+01 4,04E-01 9,35E+00 <l.d. <l.d. <l.d. 5,31E+00 <l.d. <l.d. 3,79E-01 <l.d.R1 1,63E+02 6,24E+04 1,89E+01 1,88E+00 1,25E+02 1,11E+03 9,72E-01 1,34E+01 1,03E+00 1,26E+00 <l.d. 4,16E-01 1,29E+00R2 9,65E+01 4,90E+04 1,47E+02 2,08E+00 5,49E+01 1,80E+03 1,61E+00 1,58E+01 5,43E+00 6,96E-01 <l.d. <l.d. 2,44E+00R3 2,20E+01 1,51E+04 1,40E+02 5,98E-01 4,93E-01 <l.d. 1,00E+00 2,05E+01 7,62E-01 5,61E-01 <l.d. 4,94E-01 1,53E+00R4 7,80E+00 2,62E+04 1,90E+01 2,29E+00 7,47E+01 <l.d. <l.d. <l.d. 4,11E+01 5,37E-01 <l.d. 5,98E-01 <l.d.R5 3,92E+01 1,50E+04 4,35E+01 3,57E-01 1,14E+00 3,66E+01 9,53E-01 2,69E+01 4,56E-01 9,02E-01 <l.d. 1,36E+00 1,21E+00R6 3,62E+01 4,08E+04 <l.d. 2,26E+00 5,48E-01 <l.d. 7,13E-01 5,98E+00 4,15E-01 7,95E-01 <l.d. 1,38E+00 3,71E-01R7 1,81E+01 1,04E+04 1,16E+01 3,13E-01 9,87E+00 4,44E+02 1,18E+00 6,28E+00 <l.d. <l.d. <l.d. 7,89E-01 4,13E-01R8 1,32E+01 2,46E+04 4,95E+00 2,27E-01 1,53E+02 2,75E+01 1,50E+00 9,92E+01 4,62E+00 5,38E-01 <l.d. 1,08E+00 2,90E+00R9 1,85E+01 2,24E+04 1,71E+03 1,90E-01 3,68E+01 3,01E+02 2,00E+02 4,18E+01 1,16E+00 <l.d. <l.d. 1,07E+00 1,08E+01R10 1,67E+01 9,65E+03 2,32E+01 <l.d. 2,22E+01 9,75E+02 6,58E-01 6,02E+00 6,00E-01 <l.d. <l.d. 8,82E-01 1,48E+00R11 6,04E+01 3,27E+04 2,65E+01 2,12E-01 2,39E+01 3,47E+01 9,09E-01 2,01E+01 8,73E-01 1,13E+00 <l.d. 4,48E-01 7,91E-01R12 4,19E+01 3,56E+04 7,30E+01 1,12E+00 2,53E-01 <l.d. 1,49E+00 6,42E+00 5,83E-01 1,55E+00 <l.d. 6,63E-01 3,39E-01R13 6,01E+01 3,06E+04 4,51E+01 2,85E-01 1,22E+01 1,64E+02 <l.d. 3,77E+00 1,81E+00 1,00E+00 <l.d. 8,05E-01 3,60E-01R14 3,66E+01 3,13E+04 6,35E+01 1,69E+00 1,02E+00 <l.d. 2,80E+00 1,44E+01 <l.d. 8,32E-01 <l.d. 3,87E-01 2,00E+00R15 2,48E+01 6,90E+04 1,26E+01 1,21E+00 3,70E-01 <l.d. <l.d. <l.d. 4,75E-01 1,50E+00 <l.d. <l.d. <l.d.R16 2,42E+01 2,06E+04 2,99E+01 2,88E-01 2,77E+00 1,96E+01 9,00E+00 6,89E+00 6,86E-01 6,83E-01 <l.d. 3,74E-01 <l.d.R17 1,32E+01 9,77E+03 6,93E+00 <l.d. 1,10E+01 4,96E+02 <l.d. 1,31E+01 <l.d. <l.d. <l.d. 8,90E-01 <l.d.R18 1,07E+01 2,74E+04 1,78E+01 5,16E-01 3,99E-01 <l.d. 1,83E+00 7,01E+00 <l.d. 7,65E-01 <l.d. <l.d. 7,41E-01R19 4,52E+01 1,96E+04 1,82E+01 2,63E-01 7,98E+00 8,70E+01 1,24E+00 3,63E+02 2,48E+00 5,88E-01 8,37E-01 3,56E-01 2,02E+00R20 2,64E+01 1,97E+04 2,39E+01 9,00E-01 3,54E+00 2,86E+01 1,82E+00 3,90E+01 8,34E-01 9,24E-01 <l.d. <l.d. 1,36E+00R21 3,16E+01 1,34E+04 1,09E+01 1,74E+00 2,46E+00 1,82E+01 1,09E+00 1,32E+02 1,69E+00 5,68E-01 4,31E-01 <l.d. 1,44E+00R22 6,15E+01 5,63E+04 1,50E+01 1,27E+00 3,37E+00 3,22E+01 <l.d. 4,79E+00 1,49E+00 6,84E-01 <l.d. <l.d. 4,07E-01R23 1,44E+01 1,07E+04 3,21E+00 1,38E+00 3,61E+01 6,53E+02 9,97E-01 1,21E+01 1,34E+00 <l.d. 1,27E+00 3,45E-01 3,78E+00R24 3,00E+01 1,41E+04 7,81E+00 3,29E+00 4,64E-01 <l.d. 3,77E+00 2,12E+01 <l.d. 8,42E-01 <l.d. <l.d. 9,33E-01R25 1,55E+01 1,12E+04 1,10E+01 1,73E+00 6,66E-01 <l.d. 8,87E-01 3,53E+01 3,95E+00 <l.d. <l.d. 4,59E-01 7,50E-01R26 2,27E+01 2,34E+04 2,95E+01 9,42E-01 3,97E+00 2,45E+01 1,38E+00 5,14E+01 9,91E-01 1,87E+00 <l.d. <l.d. 2,24E+00R27 2,96E+01 1,57E+04 2,15E+01 1,34E+00 6,40E+00 8,72E+01 1,85E+00 4,10E+01 1,32E+00 8,49E-01 <l.d. <l.d. 1,15E+00R28 2,34E+01 2,29E+04 4,77E+01 1,11E+00 2,93E+00 <l.d. 1,22E+01 1,40E+02 1,11E+00 1,69E+00 3,51E-01 <l.d. 5,61E+00R29 2,69E+01 1,05E+04 1,22E+01 2,52E+00 <l.d. <l.d. <l.d. 1,24E+01 4,52E-01 5,97E-01 <l.d. 3,83E-01 4,75E-01R30 4,55E+01 1,62E+04 3,02E+00 2,49E+00 1,65E+00 <l.d. 1,22E+00 5,34E+01 5,82E-01 6,07E-01 <l.d. 4,38E-01 1,48E+00R31 2,57E+01 1,97E+04 2,54E+01 1,52E+00 3,70E+00 4,04E+01 1,15E+01 3,93E+01 1,62E+00 1,87E+00 <l.d. <l.d. 2,23E+00P1 1,11E+02 6,11E+04 7,46E-01 6,94E-01 2,70E+00 <l.d. <l.d. 7,68E+00 1,68E+00 <l.d. <l.d. <l.d. <l.d.P2 5,13E+02 3,58E+04 6,52E+00 2,92E+00 1,57E+01 <l.d. <l.d. <l.d. <l.d. <l.d. <l.d. <l.d. <l.d.P3 1,05E+02 5,79E+04 1,77E+00 6,38E-01 1,04E+01 7,74E+01 5,05E+00 <l.d. 1,65E+00 <l.d. <l.d. 4,97E-01 <l.d.P4 1,22E+02 5,51E+04 7,10E+00 8,75E-01 3,30E+00 <l.d. 4,46E+00 5,34E+00 2,26E+00 1,94E+00 <l.d. 4,83E-01 <l.d.P5 4,79E+01 1,76E+04 1,28E+01 3,95E+00 1,42E+00 <l.d. 4,84E+00 8,77E+01 5,98E-01 1,15E+00 <l.d. 4,40E-01 1,07E+00P6 3,51E+01 1,09E+04 2,54E+01 1,17E+00 1,03E+00 2,31E+01 8,34E-01 2,95E+00 <l.d. <l.d. <l.d. 3,79E-01 9,44E-01P7 1,85E+01 1,95E+04 2,10E+01 2,06E+00 5,86E+01 5,33E+02 1,32E+00 3,40E+00 8,41E-01 5,52E-01 6,78E-01 5,20E-01 3,77E+00P8 1,02E+02 3,01E+04 1,69E+01 1,22E+00 1,43E+00 <l.d. 9,91E-01 4,45E+00 5,09E-01 1,21E+00 3,56E-01 3,72E-01 3,76E-01P9 4,93E+01 1,72E+04 4,15E+00 3,87E+00 1,43E+00 3,27E+01 2,77E+00 1,44E+02 <l.d. 9,99E-01 <l.d. 4,20E-01 3,04E+00P10 2,25E+01 2,19E+04 5,76E+01 2,22E+00 4,94E+01 1,32E+02 2,46E+00 <l.d. 1,64E+00 <l.d. <l.d. 3,44E-01 9,00E-01P11 1,66E+02 1,63E+04 1,45E+01 2,91E+00 3,19E+00 3,78E+01 5,68E+00 2,46E+00 <l.d. <l.d. <l.d. <l.d. <l.d.P12 9,01E+02 9,04E+04 5,68E+00 6,71E+00 2,64E+01 1,85E+01 2,31E+00 <l.d. 6,96E-01 8,80E-01 <l.d. <l.d. 2,49E+00
“<l.d.”: menor do que o limite de detecção
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Tabela 51 – Valores acima da Lei-quadro da Água e respectiva amostra B Al Mn Fe Ni As Pb
µg/L µg/L µg/L µg/L µg/L µg/L µg/LF14 7,42 6,68 154 64,5 2,46 2,07 <l.d.E4 33,7 3,76 <l.d. <l.d. 0,75 15,9 <l.d.
E21 4,77 <l.d. <l.d. <l.d. <l.d. 22,6 <l.d.E23 3,53 4 0,32 <l.d. <l.d. 20,7 <l.d.E31 1,50E+03 13,7 5,82 <l.d. <l.d. 1,66 <l.d.E32 1,34E+03 12,9 7,34 <l.d. <l.d. 0,96 <l.d.R1 163 18,9 125 1,11E+03 0,97 1,03 1,29R2 96,5 147 54,9 1,80E+03 1,61 5,43 2,44R4 7,80 19 74,7 <l.d. <l.d. 41,1 <l.d.R7 18,1 11,6 9,87 444 1,18 <l.d. 0,41R8 13,2 4,95 153 27,5 1,5 4,62 2,9R9 18,5 1,71E+03 36,8 301 200 1,16 10,8
R10 16,7 23,2 22,2 975 0,66 0,6 1,48R17 13,2 6,93 11 496 <l.d. <l.d. <l.d.R23 14,4 3,21 36,1 653 1 1,34 3,78P7 18,5 21 58,6 533 1,32 0,84 3,77
“<l.d.”: menor do que o limite de detecção
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7. Considerações finais
A importância deste trabalho reside na utilidade de se ter um método de
análise válido e optimizado no Laboratório Central de Análises da Universidade
de Aveiro, capaz de responder adequadamente à lei em vigor para águas de
consumo relativamente aos elementos aí mencionados. Assim, o objectivo
primordial foi estudar, validar e implementar um método de análise elementar,
para águas de consumo Humano, com auxílio do instrumento ICP-MS
(Espectrómetro de Massa com Fonte Indutiva de Plasma).
Considerando os princípios em que se baseia este trabalho foram tidos
em conta alguns documentos normativos específicos ao método a adoptar.
Neste sentido, o trabalho teve como base a ISO 17294 (Qualidade da água –
Aplicação de Espectrómetro de Massa com Fonte Indutiva de Plasma),
incluindo também alguns aspectos da EPA Método 6020 (Instrumento
Espectrómetro de Massa com Fonte Indutiva de plasma aplicado na
determinação de concentrações de sub-µg/L de elementos em amostras de
água, esgotos ou digestões) e da EPA Método 200.8 (Determinação de
elementos vestigiais em águas e efluentes por espectrometria de massa com
fonte indutiva de plasma).
Com intuito de conhecer e estudar o equipamento usado foram
realizados algumas experiências específicas para este fim, como o teste ao
número óptimo de sweeps, channels e dweel time, no qual se concluiu que 1
channel, 60 sweeps e 10ms dweel time seria a opção razoável. Também foi
estudada a sensibilidade do equipamento para os diferentes elementos em
estudo, tendo em conta a degradação do detector ao longo do tempo,
chegando-se à conclusão que em fim de vida o detector tem resposta muito
menos sensível e que os limites analíticos podem ficar comprometidos, para
alguns elementos. No entanto a substituição do detector é bastante
dispendiosa e o tempo que se demora a repor o equipamento em condições
operacionais é de cerca de uma semana. Assim, a substituição deste
componente deve ser apenas feita no limite das condições razoáveis, sendo
para tal importante a verificação dos limites analíticos, sensibilidade, exactidão
e precisão em materiais de referência e cartas de controlo. Este trabalho
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104
revelou assim, que as condições de operação do espectrómetro de massa com
fonte indutiva de plasma são um factor muito importantes para que se
trabalhe nas condições ideais, mas que tem de haver um compromisso entre
custos de manutenção do equipamento, tempo de análise e qualidade de
resultados.
Após o estudo de alguns parâmetros do equipamento, validou-se o
método estipulando a gama de trabalho, tendo em conta a Lei-quadro da
Água. Foram determinados parâmetros como sensibilidade, coeficiente de
variação do método, limiares analíticos, precisão intermédia, e avaliada a
exactidão e precisão para os 13 métodos em estudo. Todas as determinações
e testes realizados demonstram que os métodos cumprem pelo menos os
mínimos estipulados pela Lei-quadro da Água e os princípios descritos nos
manuais de RELACRE relativamente à validação indirecta de métodos.
Relativamente à exactidão, tentou-se perceber se haveria alguma
tendência dos resultados em ensaios de comparação interlaboratorial e
materiais de referência. A análise destes resultados pode ser feita segundo
pontos de vista diferentes, e as conclusões são obviamente diferentes.
Analisando os resultados obtidos nos materiais de referência de forma
individual, estes podem ser encarados como bastante bons, porque,
considerando os 25 elementos, em cada um dos quatro ensaios
interlaboratoriais, tem-se apenas um valor incorrecto segundo o desempenho
e são residuais os valores questionáveis. Relativamente aos valores
considerados como incorrectos, foi identificada a causa do desvio. Chegou-se
também à conclusão de que a avaliação do resultado através do Z-score é
bastante mais sensata e lógica do que a avaliação pelo teste de t e as ilações
acerca de erros sistemáticos. Foi também calculado o erro relativo para cada
elemento, considerando o valor alvo como o dado pela entidade RELACRE.
Avaliando os desempenhos de comparação interlaboratorial comprovou-
se a existência de erros sistemáticos, através do teste t, para alguns
elementos, nomeadamente lítio e berílio, provavelmente devido a calibrações
de massa inadequadas. No entanto para o potássio verifica-se, pelo teste t, a
existência de erro sistemático na determinação desse elemento. Isto pode
ocorrer devido a uma calibração deficiente para valores acima do meio da
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recta de calibração, ou seja, pode ser um problema de cross calibration
(passagem de contagem digitais para analógicas). No entanto nenhum destes
elementos é problemático, visto não fazerem parte da Lei-quadro da Água.
Considerando os resultados do ponto de vista do desempenho de cada
ensaio, na sua globalidade, chega-se à conclusão de que existe um erro
sistemático negativo no ensaio de Setembro. Esta tendência deve-se,
provavelmente, a uma preparação deficiente dos padrões de calibração. Para o
ensaio de Novembro verifica-se a mesma tendência, mesmo desprezando-se o
valor de |Z-score| anómalo (vanádio). Esta situação compreende-se
atendendo a que os padrões foram preparados a partir da mesma solução
mãe. Considerando a globalidade dos quatro ensaios interlaboratoriais, pode-
se concluir, a partir do teste t, que na generalidade a determinação de
elementos não tem erros sistemáticos (tcalc= 1,78), mas o ensaio em si tem
erro sistemático com tendência negativa (tcalc= 3,87). Isto verificou-se nos
resultados do ensaio de Setembro e Novembro.
Conscientes de que há erros sistemáticos mas que estes não são
significativos e que a variabilidade de alguns elementos, como por exemplo o
selénio, é um problema a melhorar, os métodos de análise de águas para
consumo por ICP-MS estão validados para o alumínio, arsénio, boro, cádmio,
cobre, crómio, ferro, manganês, níquel, sódio, chumbo, antimónio e selénio,
tendo por base o estudo do comportamento de materiais de referência, bem
como avaliação da participação do laboratório em ensaios de comparação
interlaboratorial.
Algumas das águas de consumo que foram analisadas pelos métodos
validados e em condições adequadas de operação do equipamento,
apresentam concentrações acima do estipulado pela Lei-quadro da Água. Os
elementos que com maior frequência apresentam concentrações acima do
limite legal são o ferro, manganês e arsénio. Os resultados de ferro e
manganês, acima do limite estipulado na lei podem ser justificados, em alguns
casos, pela falta de manutenção do sistema de canalização. Já a contaminação
de boro e arsénio são de justificação mais complexa. Em relação ao arsénio os
resultados obtidos podem estar relacionados com a contaminação da fonte de
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captação, enquanto que para o boro, a sua contaminação pode estar
relacionada com as condições de armazenamento da amostra.
Assim, o Laboratório Central de Análises tem capacidade para efectuar
análises quantitativas a águas de consumo Humano, relativamente a 13
elementos (alumínio, arsénio, boro, cádmio, cobre, crómio, ferro, manganês,
níquel, sódio, chumbo, antimónio e selénio). Estas análises além de rápidas,
multi-elementares, e com bons limites de detecção e quantificação, podem
também ser consideradas económicas.
No futuro será interessante fazer estudos de análise multivariada com o
objectivo de caracterizar as águas segundo a origem da sua fonte de
captação, em especial as águas engarrafadas comercializadas. Para uma
caracterização das amostras mais completa, tornar-se-á útil incluir mais
elementos nas análises.
Uma forma de complementar este estudo será realizar análises físico-
químicas e biológicas a todas as amostras, de forma a conhecer melhor as
suas características, e assim averiguar o cumprimento global da Lei-quadro da
Água.
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8. Bibliografia
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Guia RELACRE nº9, 1998. Alguns exemplos de catas de controlo em Laboratórios de análise química, RELACRE, Lisboa (ISBN 972-96727-8-4). Halicz, L., Becker, J. S., Pickhardt, C., Garieli, I., Burg, A., Nishri, A., Platzner, I. T., 2006. Characterization of natural water resources in Israel by inductively coupled plasma mass spectrometry. International Journal of Mass Spectrometry, 249-250, 296-302 Hennebruder, K., Wennrich, R., Mattusch, J., Stark; H.-J., Engewald, W., 2004. Determination of gadolinium in river water by SPE preconcentration and ICP-MS. Talanta, 63, 309-316 ISO 17294, 2005. Water quality, application of inductively coupled plasma mass spectrmetry (ICP-MS). Lima, M., Giacomelli, M., Stüpp, V., Roberge, F., 2001. Especiação de cobre e chumbo em sedimento do Rio Tubarão SC pelo método Tessier. Quim. Nova, 24(6), 734-742. Miller, J.C. and Miller, J.N., 2000. Statistics and Chemometrics for Analytical Chemistry, 4th edition, Pearson Education Limited. Moldovan, M., Gómez, M.M., Palácios, M.A., 2003. On-line preconcentration of palladium on alumina microcolumns and determination in urban waters by inductively coupled plasma mass spectrometry. Analytica Chimica Acta, 478, 209-217. Petrov, P.K., Wibetoe, G., Tsalev, D.L., 2006. Comparison between hydride generation and nebulization for sample introduction in the determination of lead in plants and water samples by inductively coupled plasma mass spectrometry, using external calibration and isotope dilution. Spectrochimica Acta Part B, 61, 50-57. Vogl, J., Heumann, K., 1997. Determination of heavy metal complexes with humic substances by HPLC/ICP-MS coupling using on-line isotope dilution technique. Fresenius J. Anak. Chem., 359, 438-441 Watters, Jr.R.L., Ebehardt, K.R., Beary, E.S., Fassett, J.D., 1997. Protocol for isotope dilution using inductively coupled plasma – mass spectrometry (ICP-MS) for the determination of inorganic elements. Metrologia, 34, 87-96 REFERÊNCIAS ELECTRÓNICAS [1] http://www.estg.ipg.pt/legislacao_ambiente (Acesso em Junho de 2007) [2] http://www.iambiente.pt (Acesso em Junho de 2007). [3] http://www.iapmei.pt (Acesso em Junho de 2007). [4] http://www.dgge.pt (Acesso em Junho de 2007). [5] http://www.lenntech.com (Acesso em Junho de 2007). [6] http://www.inag.pt (Acesso em Junho de 2007). [7] http://www.esslab.com/icp-ms.jpg (Acesso em Junho de 2007). [8] http://www.bris.ac.uk/nerclsmsf/images/quadrupole.gif (Acesso em Junho de 2007). [9] http://www.spmet.pt/Comunicacoes/Eduarda_Filipe.pdf (Acesso em Junho de 2007).
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ANEXOS
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110
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111
ANEXO I – Documentos normativos de métodos de análise de
águas por espectrometria de massa com fonte
indutiva de plasma
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112
I.1 - Qualidade da água — Aplicação de espectrómetro de massa
com fonte indutiva de plasma (ICP-MS) - ISO 17294
A ISO 17294 especifica o método de determinação em água de consumo,
águas superficiais, águas subterrâneas, descargas e eluatos de elementos
como alumínio, antimónio, arsénio, bário, berílio, bismuto, boro, cádmio,
césio, cálcio, cério, crómio, cobalto, cobre, disprósio, érbio, európio, gadolínio,
gálio, germânio, ouro, háfnio, hólmio, índio, irídio, lantânio, chumbo, lítio,
lutécio, magnésio, manganês, molibdénio, neodímio, níquel, paládio, fósforo,
platina, potássio, praseodímio, rubídio, rénio, ródio, ruténio, samário,
escândio, selénio, prata, sódio, estrôncio, térbio, telúrio, tório, tálio, túlio,
estanho, tungsténio, urânio, vanádio, ítrio, itérbio, zinco e zircónio.
Tendo em conta a ocorrência de interferências, estes elementos podem ser
determinados em digestões de águas, lamas e sedimentos (por exemplo, as
digestões de águas estão especificadas na ISO 15587-2).
Calibração
São obtidos bons resultados com uma calibração com apenas dois
pontos: a solução do branco de calibração e uma solução de calibração de um
ponto acima na gama de trabalho. Uma calibração com padrões de diferentes
concentrações e a aplicação dos mínimos desvios quadrados leva a resultados
errados porque não há homogeneidade da variância (homocedasticidade) nas
várias medidas das soluções de calibração na gama de concentrações. Esta
aproximação leva a erros para valores baixos do extremo da curva de
calibração (múltiplos do LDM), a não ser que se usasse uma recta de calibração
ponderada em vez dos mínimos desvios quadrados. A regressão linear
ponderada é baseada no princípio que o factor peso é inversamente
proporcional ao desvio padrão da medida da solução de calibração.
Na prática, a regressão linear ponderada é difícil de tratar de forma
adequada e eficiente porque o desvio padrão tem de ser conhecido para todas
as concentrações envolvidas. A equação abaixo é um modelo do desvio padrão
(relativo), apesar de não ser um valor real para todas as situações (por
exemplo, na presença ou ausência de matrizes).
srel,ρ≤50.LDM=[((LDM/3)/ρ)2+( srel,ρ≥50.LDM)2]1/2
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113
onde LDM/3 é o desvio padrão do limite de detecção calculado e
ρ é a concentração em massa, expressa em mg/L do respectivo analito.
Um pré requisito para se obter bons resultados com uma calibração com
dois pontos, é a preparação cuidada das soluções envolvidas. A solução
“branco de calibração” deve ser testada contra a água (sem ácido) o que
requer o grau 1 de acordo com a ISO 3696:1987 e o ponto mais alto da
calibração, com uma solução de calibração de verificação independente ou
com a análise de soluções de referência.
A calibração com vários padrões é por vezes preferível, quando um
deles não foi bem preparado, a análise é de só duas soluções e quando
nenhuma medida foi feita na gama de concentrações baixas. Desta forma, por
vezes pode ser útil a utilização de pesos.
Para minimizar o risco de contaminação, as soluções de calibração são
preferencialmente preparadas por soluções em stock, limpas, sem perdas na
rolha do frasco, pipetadas ou pesadas. Esta aproximação é preferível ao uso
de recipientes volumétricos porque é difícil manter estes recipientes livres de
analitos.
Material
A estabilidade das amostras e soluções de calibração e medição
depende da elevada qualidade do material do contentor. O material deve ser
verificado de acordo com um propósito específico. Para a determinação de
elementos de concentrações muito baixas da gama de trabalho, não devem
ser usados contentores de vidro cloreto de polivivilo (PVC) e é recomendado o
uso de perpluoroalcoxi (PFA), hexafluoreteno propeno (FEP) ou de quartzo.
Estes devem ser lavados em ácido nítrico concentrado e a quente em sistema
fechado. Para a determinação de elementos maioritários podem ser usados
contentores de polieteno de elevada densidade ou politetrafluoreteno (PTFE).
Imediatamente antes de se usar qualquer material de vidro, este deve ser
lavado com ácido nítrico diluído (p.e. a 10%) e passado várias vezes com água
ultrapura.
Soluções:
o CB (solução branco de calibração): normalmente contém apenas
ácido e elementos de referência adicionados à solução amostra teste
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114
o CST (solução de calibração para elementos vestigiais)
o CSM-1n (solução de calibração para macro-elementos)
o ICS-m (solução de verificação de interferentes)
o ICB (solução branco de calibração inicial): leitura de CB como
amostra directa antes da primeira calibração
o CCB (solução branco de calibração contínua): leitura de CB como
amostra numa série de medidas
o CCV (solução de verificação de calibração contínua): contém todos
os analitos (quando possível, sem o risco de precipitação) na mesma
concertação do que nas soluções de calibração. É usado para
verificar a calibração depois de um número de soluções de teste
amostra terem sido medidas. As concentrações devem ser colocadas
no sistema de software de Controlo de Qualidade no computador do
instrumento. Assim, para elementos vestigiais, a quantidade
adicionada a mais pode originar uma possível contaminação
originada pela solução de macro-elementos.
o LVS (solução de verificação linear): contem analito a metade da
concentração da solução de calibração. Pode ser usada como CCV
o MQ (nível de uma água ISO 3696:1987, medida para verificar a
pureza do CB
o LCS (solução de verificação laboratorial): pode ser representada por
soluções teste amostra de concentrações conhecidas ou materiais de
referência (certificados) que sejam naturais e correspondam tanto
quanto possível às amostras teste. Pode ser usada com solução de
verificação da calibração.
o CSMnDx (solução de calibração de macro elementos, número n,
diluída x vezes): todas as medidas são feitas em pulse-count-mode.
Serve para verificar a calibração do dual detector
o A0 (solução de branco adicionada analito): Adição de uma parte de
CB a 9 partes de solução amostra.
o AA (solução de analito adicionada analito): adição de uma parte de
solução contendo todos os analitos um nível de 2,5vezes os de CCV
a 9 partes da solução amostra teste. Volumes pequenos a maiores
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115
adições, soluça concentrada podem ser adicionadas (também um
pequeno volume de CB a A0). Normalmente dois pares de adição são
preparados por série de medidas. Adição de analito é necessária
nessa série medidas unicamente para verificar efeitos de matriz –
Recovery Spike
o TS1-k (solução amostra-teste de 1 a k)
o BTS1-p (solução branco teste de 1 a p): solução branco de reagente
e solução branco teste.
Procedimento
o Condicionamento do sistema (cones) usando a solução matriz
durante 10 a 15 minutos.
o Bloco ICS: soluções de ICS (todas ou só as relevantes) ou mistura
ICS; actualização da equação do elemento quando necessário
o Calibração bloco 1: CB, CST, CSM1 (contendo macro-elementos com
concentrações elevadas)
o ICB (para verificação do efeito memória) MQ
o Calibração bloco 2: CSM 2-n
o LVS: CSMnDx, BTS1-p
o Bloco amostras: TS1-k
o CCV
o Bloco ICS: solução ICS (todos ou apenas os relevantes) ou mistura
ICS (sem actualização)
NOTA:
Por cada bloco de 10 ou 20 amostras o CCV é medido: CCB, CB,
CCV (CST, CSM1-n)
Actualização da calibração: medida de CST, CSM1-n; pode ser
feita sempre, de forma preferencial ou unicamente antes de CCV
falhar
LCS’s e pares de adição são introduzidos entre os blocos de
amostras
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116
I.2 - Instrumento Espectrómetro de massa com fonte indutiva
de plasma (ICP-MS) aplicado na determinação de concentrações
de sub-µg/L de elementos em amostras de água, esgotos ou
digestões - EPA Método 6020
O espectrómetro de massa com fonte indutiva de plasma (ICP-MS) é
aplicado na determinação de concentrações de sub-µg/L num largo número de
elementos em amostras de água, esgotos ou digestões. Quando todos os
constituintes estão dissolvidos, muitas amostras têm de ser filtradas e
previamente acidificadas antes da análise. Nenhuma digestão é necessária
antes da análise para dissolver elementos em amostras de água. A digestão
ácida antes da filtração e análise é necessária para águas subterrâneas,
amostras aquosas, descargas industriais, solos, lamas, suspensões,
sedimentos e outras descargas sólidas é necessária para a determinação total
dos elementos.
Reagentes:
o Ácido Nítrico inferior a 2%
São observadas interferências nos analitos quando é usado ácido
clorídrico ou sulfúrico
Para concentração de antimónio (Sb) e prata (Ag)
50 µg/L é necessário 1% (v/v) HCL
Para 500 µg/L de prata é necessário HCL adicional
o Água ultra-pura
o Padrões Interno (P.I.)
Bi: 100 µg/L, Ho: 100 µg/L, Li: 100 µg/L, In: 100 µg/L, Rh: 100
µg/L, Sc: 100 µg/L, Tb: 100 µg/L, Y: 100 µg/L, Ti: 100 µg/L e Mo: 100 µg/L
o Padrões de Calibração
1% (v/v) HNO3
P.I.: 6Li/45Sc/89Y/103Rh/115In/159Tb/169Ho/209Bi. O
padrão interno preparado deve incluir pelo menos alguns dos
elementos referidos acima.
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117
Antes de preparar a mistura de padrões, as soluções devem
ser analisadas separadamente para determinar possíveis
interferências espectrais ou a presença de impurezas.
Há que ter em atenção quando a preparação dos padrões que
os elementos sejam compatíveis e estáveis.
o Brancos
Branco de calibração – 1% HNO3 (v/v)
Branco para monitorizar possíveis contaminações resultantes
do procedimento da preparação das amostras
Branco para limpar o sistema entre amostras e padrões 1-2%
HNO3 (v/v)
o Soluções de verificação de interferentes (ICS)
o Solução de controlo de qualidade (ICV)
Solução que verifica a calibração inicial:
mesma matriz ácida dos padrões de calibração
independente dos padrões e perto do ponto médio da recta
os analitos têm de ter fonte diferente dos padrões de
calibração do instrumento
o Tuning – Solução de calibração e performance
A solução deve conter elementos representativos de todas as
zonas de interesse: 10 µg/L Li/Co/In/Tl
Procedimento
o Esperar 30min pelo equilíbrio do instrumento até analisar alguma
amostra
o Verificar a calibração de massa e resolução de picos
o Calibrar o aparelho com os analitos de interesse
o Usar padrões de calibração pelo menos no inicio da calibração
o Lavar o aparelho com o branco de lavagem entre os padrões
o Todas as massas que podem afectar devem ser monitorizadas
o Imediatamente após a calibração ser estabelecida, esta deve ser
verificada e documentada para cada analito (10% erro)
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118
Controlo de Qualidade
o Cálculo do L.D.
o Recuperação do P.I. entre 120-80%
o Interferentes: analisar mais do que os analitos de interesse como
C, Cl, Mo, Zr, W
o Verificar a presença de interferências fazendo uma diluição de
100 vezes e analisar. Esta deve ter no máximo um desvio de
10% em relação à original
o Adição pontual pós-digestão de um dado elemento deve-se ter
recuperações entre 75-125%
o Utilizar LCS
o Verificação do equipamento
branco e padrão de calibração
10vezes amostra-padão
erros de padrões no máximo de 10%
branco deve ser 3 vezes inferior
o Verificar a magnitude do elemento e do ião molecular, bem como
interferências isobáricas e adequar a correcção desde o início da
análise ou de 12h em 12h
o Analisar um duplicado por cada matriz não continuamente com a
frequência de uma matriz duplicada por cada 20 amostras.
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119
I.3 - Determinação de elementos vestigiais em águas e efluentes
por espectrómetro de massa com fonte indutiva de plasma – EPA
Método 200.8
O método 200.8 apresenta um procedimento de determinação de multi-
elementar de elementos vestigiais em águas subterrâneas, águas superficiais
e água de consumo por ICP-MS. Pode também ser usado na determinação da
concentração total de um dado elemento recuperado em águas, efluentes
lamas ou solos. Este método é especifica a determinação de elementos como
alumínio, antimónio, arsénio, bário, berílio, cádmio, crómio, cobalto, cobre,
chumbo, manganês, mercúrio, molibdénio, níquel, selénio, prata, tório, tálio,
urânio, vanádio e zinco em diversas matrizes, já enumeradas.
Os elementos dissolvidos são determinados após previa filtração da
amostra e acidificação para preservação desta. De forma a reduzir potenciais
interferências, os sólidos dissolvidos não devem exceder 0,2%
(massa/volume).
Com excepção da prata, os restantes metais e metalóides
contaminantes em amostras de água, devem ser determinados directamente
com um nebulizador pneumático, sem digestão ácida, caso as amostras
tenham sido devidamente preservadas em ácido e com turbidez inferior a
1NTU na altura real da análise. A prata é apenas solúvel na presença de ácido
clorídrico ou então caso haja concentrações de cloreto em solução suficientes
para formar complexos solúveis de cloreto. Em amostras fortificadas em
termos de matriz podem ocorrer baixas percentagens de recuperação na
determinação do elemento prata.
Este método deve ser usado por analistas experientes na utilização da
técnica ICP-MS para que sejam capazes de interpretar espectros e
interferências de matrizes e aplicar procedimentos de correcção adequados.
São recomendados no mínimo seis meses de experiência com o instrumento.
Para qualquer amostra desconhecida ou matriz invulgar é fortemente
recomendado que se tenha algum cuidado e se faça uma análise
semiquantitativa da amostra para os elementos em que se suspeite estarem
em concentrações elevadas. A informação que advir deste procedimento pode
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120
prevenir potenciais estragos no detector durante a análise, bem como alertar
para concentrações da amostra acima da gama de trabalho. Um
reconhecimento da matriz pode ser conhecido com um software adequado e
inteligente. Um outro procedimento eficaz na identificação de efeitos matriz é
a utilização de uma diluição com um factor elevado, por exemplo, 500 vezes.
Para todas as amostras é aconselhado que sejam feitas pelo menos três
réplicas de integração de sinal para cada uma, e a média destas deve ser o
valor considerado. As amostras devem ser aspiradas durante 30 segundos,
aproximadamente antes de se recolherem dados.
Os padrões para a calibração devem ser padrões de calibração frescos e
multielementares, preparados de duas em duas semanas ou sempre que
necessário. Os padrões apropriados de operação da gama de utilização do
instrumento devem ser aquosos e devem conter 1% (v/v) de ácido nítrico. A
concentração de elemento nos padrões deve ser suficientemente elevada para
produzir uma medição com boa precisão e exactidão e que defina um declive
como resposta à curva dos padrões.
A solução de padrão interno pode ter os seguintes elementos: escândio,
ítrio, índio, térbio e bismuto e em aplicações específicas, pode ter ainda ródio
e rénio. Esta solução deve ser preparada e armazenada em frascos de FEP.
Esta solução concentrada deve ser adicionada a brancos, padrões de
calibração e amostras, de maneira que a concentração dos elementos
adicionados na solução final seja idêntica a 10µg/L e deve ser usado
acidificado a 1% (v/v) com ácido nítrico. A adição de padrão interno às
respectivas soluções pode ser por pipetagem ou então por um adaptador
ligado à bomba peristáltica.
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121
ANEXO II – Informações sobre as diferentes especificidades dos
isótopos
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122
Tabela II.1 - Fórmulas de correcção mais comuns para os isótopos mais problemáticos
(ISO 17294, 2005)
Elemento
− 3,127 (77Se − 0,815 82Se) or− 3,127 (77Se + 0,322 0 78Se)
Ba 138Ba − 0,000 900 8 139La − 0,002 825 140CeCd 114Cd − 0,026 84 118SnGe 74Ge − 0,138 5 82SeIn 115In − 0,014 86 118SnMo 98Mo − 0,110 6 101RuNi 58Ni − 0,048 25 54FePb 208Pb +207Pb + 206PbSe 82Se − 1,009 83KrSn 120Sn − 0,013 44 125TeV 51V − 3,127 (53Cr − 0,113 4 52Cr)W 184W − 0,001 242 189Os
As
Isótopo recomendado e correcção inter-elementar
75As
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Tabela II.2 - Interferências mais significativas para cada elemento relativamente à concentração (ISO 17294, 2005)
Concentração a)
µg/lAs 75As 1 ArClCo 59Co 0,2 to 0,8 CaO, CaOH
1 ClOH1 ArC
53Cr 5 ClO1,0 to 3,0 ArNa1,0 to 1,6 POO
2 ArMg2 POO2 SOOH
1,0 to 25 Ba++
0,3 ArP1 ClOO
71Ga 0,2 to 0,6 ArP0,3 ClCl0,3 ArS3 KO3 NaS3 NaS
58Ni 2,5 CaO, CaN60Ni 3 to 12 CaO, CaOH
Se 77Se 10 ArCl1 to 5 ClO, ClN
1 SOH7 ArMg3 CaO8 SS, SOO1 POOH2 ArMgBa++
5 SS, SOO4 PCl2 Ba++
50 ArS, SS, SOO4 Ba++
64Zn
68Zn
Ge
Mn
Zn
52Cr
63Cu
65Cu
69Ga
74Ge
55Mn
51V
Acima destas concentrações não são observadas interferências mas devem ser sempre verificadas
Elemento Isótopo Tipo de interferência
Cr
Ni
V
66Zn
Cu
Ga
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124
Tabela II.3 – Interferências espectrais mais frequentes (ISO 17294, 2005)
Interferências causadas por isobáricas Interferências causadas por
ou iões de dupla carga iões poliatómicos107Ag ZrO109Ag NbO, ZrOH
As 75As — ArCl, CaClAu 197Au — TaOB 11B — BHBa 138Ba La+, Ce+ —
43Ca — CNO44Ca — COO
111Cd — MoO, MoOH, ZrOH114Cd Sn+ MoO, MoOH
Co 59Co — CaO, CaOH, MgCl52Cr — ArO, ArC, ClOH53Cr Fe+ ClO, ArOH,63Cu — ArNa, POO, MgCl65Cu — SOOH151Eu — BaO153Eu — BaO
Ga 69Ga Ba++ CrO, ArP, ClOOGe 74Ge Se+ ArS, ClClIn 115In Sn+ —Ir 193Ir — HfO
24Mg — CC25Mg — CC
Mn 55Mn — NaS, ArOH, ArNHMo 98Mo Ru+ —
58Ni Fe+ CaO, CaN, NaCl, MgS60Ni — CaO, CaOH, MgCl, NaCl
Pd 108Pd Cd+ MoO, ZrOPt 195Pt — HfORe 187Re Os+ —Ru 102Ru Pd+ —Sb 123Sb Te+ —Sc 45Sc — COO, COOH
77Se — CaCl, ArCl, ArArH78Se Kr+ ArAr, CaCl82Se Kr+ —
Sn 120Sn Te+ —V 51V — ClO, SOH, ClN, ArNHW 184W Os+ —
64Zn Ni+ AlCl, SS, SOO, CaO66Zn Ba++ PCl, SS, FeC, SOO68Zn Ba++, Ce++ FeN, PCl, ArS, FeC, SS, ArNN, SOO
Zn
Na presença de elementos com elevada concentração de massa, algumas interferências podem existir pela formação de poliatómicas ou iões de dupla carga, que não estão aqui descritas.
Elemento Isótopo
—Ag
Ca
Cd
Cr
Cu
Eu
Mg
Ni
Se
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125
Tabela II.4 - Isótopos e respectivos limites de detecção para cada elemento (ISO 17294, 2005)
Isótopo Limites de Isótopo Limites de Isótopo Limites de
Elemento mais aplicaçãoa Elemento mais aplicaçãoa Elemento mais aplicaçãoa
usado µg/l usado µg/l usado µg/l107Ag 1 Ho 165Ho 0,1 77Se 10109Ag 1 In 115In 0,1 78Se 10
Al 27Al 5 Ir 193Ir 0,1 82Se 10As 75As 1 K 39K 50 Sm 147Sm 0,1Au 197Au 0,5 La 139La 0,1 118Sn 1
10B 10 6Li 10 120Sn 111B 10 7Li 1 86Sr 0,5
137Ba 3 Lu 175Lu 0,1 88Sr 0,3138Ba 0,5 24Mg 1 Tb 159Tb 0,1
Be 9Be 0,5 25Mg 10 Te 126Te 2Bi 209Bi 0,5 Mn 55Mn 3 Th 232Th 0,1
43Ca 100 95Mo 0,5 203Tl 0,244Ca 50 98Mo 0,3 205Tl 0,140Ca 10 Na 23Na 10 Tm 169Tm 0,1
111Cd 0,1 Nd 146Nd 0,1 U 238U 0,1114Cd 0,5 58Ni 1 V 51V 1
Ce 140Ce 0,1 60Ni 3 182W 0,3Co 59Co 0,2 P 60P 5 184W 0,3
52Cr 1 206Pbb 0,2 Y 89Y 0,153Cr 5 207Pbb 0,2 172Yb 0,2
Cs 133Cs 0,1 208Pbb 0,1 174Yb 0,263Cu 1 Pd 108Pd 0,5 64Zn 165Cu 2 Pr 141Pr 0,1 66Zn 2
Dy 163Dy 0,1 Pt 195Pt 0,5 68Zn 3Er 166Er 0,1 Rb 85Rb 0,1 Zr 90Zr 0,2
151Eu 0,1 185Re 0,1153Eu 0,1 187Re 0,169Ga 0,3 Rh 103Rh 0,171Ga 0,3 101Ru 0,2
157Gd 0,1 102Ru 0,1158Gd 0,1 121Sb 0,2
Ge 74Ge 0,3 123Sb 0,2Hf 178Hf 0,1 Sc 45Sc 5
a Depende dos limites de detecção que o instrumento pode oferecer, consuante as suas características b Para evitar eros devido ás diferentes
razõs isotópicas no ambiente, as
intensidades doa sinais do 206Pb, 207Pb
and 208Pb devem ser adicionadas
Se
Sn
Sr
Tl
W
Yb
Zn
Ca
Cd
Cr
Cu
Eu
Ga
Gd
Mo
Pb
Re
Ru
Sb
Mg
Li
Ni
Ag
B
Ba
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126
ANEXO III – Procedimentos e condições de operação do
espectrómetro de massa com fonte indutiva de
plasma
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127
Tabela III.1 - Composição do padrão multi-elementar Merck
Elementos
Concentração (mg/L)
Li 10,1 Be 102
B 99
Na 10
Mg 10,1
Al 9,9
K 9,7
Ca 1011
V 10,2
Cr 10,2
Mn 10,2
Fe 102
Co 10
Ni 10,2
Cu 10,1
Zn 100
Ga 9,9
As 100
Se 103
Rb 9,8
Sr 10,4
Mo 10,4
Ag 10,1
Cd 10,1
Sb 1000
Te 10,3
Ba 10,4
W 1000
Tl 10,2
Pb 10,2
Bi 10,2
U 10,1
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128
Tabela III.3 - Composição do padrão mãe 2
Merck K Mg Na Sb W total Conc (mg/L)pad adic pad. Merck massa (g) 5,29 0,528 0,543 0,523 0,09857 0,105 49,8
10,1 Li 1,06E+00 ppm 1,06E+00102 Be 1,07E+01 1,07E+0199 B 1,04E+01 1,04E+01
10000 10 Na 1,05E+00 1,04E+02 1,03E+0210000 10,1 Mg 1,06E+00 1,08E+02 1,03E+02
9,9 Al 1,04E+00 1,04E+0010000 9,7 K 1,02E+00 1,05E+02 1,03E+02
1011 Ca 1,06E+02 1,06E+0210,2 V 1,07E+00 1,07E+0010,2 Cr 1,07E+00 1,07E+0010,2 Mn 1,07E+00 1,07E+00102 Fe 1,07E+01 1,07E+0110 Co 1,05E+00 1,05E+00
10,2 Ni 1,07E+00 1,07E+0010,1 Cu 1,06E+00 1,06E+00100 Zn 1,05E+01 1,05E+019,9 Ga 1,04E+00 1,04E+00100 As 1,05E+01 1,05E+01103 Se 1,08E+01 1,08E+019,8 Rb 1,03E+00 1,03E+00
10,4 Sr 1,09E+00 1,09E+0010,4 Mo 1,09E+00 1,09E+0010,1 Ag 1,06E+00 1,06E+0010,1 Sb 1,06E+00 1,06E+0010,1 Cd 1,06E+00 1,06E+00
1000 Sb 1,96E+00 1,96E+0010,3 Te 1,08E+00 1,08E+0010,4 Ba 1,09E+00 1,09E+00
1000 W 2,08E+00 2,08E+0010,2 Tl 1,07E+00 1,07E+0010,2 Pb 1,07E+00 1,07E+0010,2 Bi 1,07E+00 1,07E+0010,1 U 1,06E+00 1,06E+00
Padrão mãe - A1Padrões
con
cen
tra
ção
mg
/L
Merck K Mg Na Sb W total Conc (mg/L)pad adic pad. Merck massa (g) 5,25 0,540 0,553 0,541 0,0997 0,110 45,7
10,1 Li 1,03E+00 1,03E+00102 Be 1,04E+01 1,04E+0199 B 1,01E+01 1,01E+01
10000 10 Na 1,02E+00 1,05E+02 1,04E+0210000 10,1 Mg 1,03E+00 1,07E+02 1,04E+02
9,9 Al 1,01E+00 1,01E+0010000 9,7 K 9,89E-01 1,05E+02 1,04E+02
1011 Ca 1,03E+02 1,03E+0210,2 V 1,04E+00 1,04E+0010,2 Cr 1,04E+00 1,04E+0010,2 Mn 1,04E+00 1,04E+00102 Fe 1,04E+01 1,04E+0110 Co 1,02E+00 1,02E+00
10,2 Ni 1,04E+00 1,04E+0010,1 Cu 1,03E+00 1,03E+00100 Zn 1,02E+01 1,02E+019,9 Ga 1,01E+00 1,01E+00100 As 1,02E+01 1,02E+01103 Se 1,05E+01 1,05E+019,8 Rb 9,99E-01 9,99E-01
10,4 Sr 1,06E+00 1,06E+0010,4 Mo 1,06E+00 1,06E+0010,1 Ag 1,03E+00 1,03E+0010,1 Sb 1,03E+00 1,03E+0010,1 Cd 1,03E+00 1,03E+00
1000 Sb 1,94E+00 1,94E+0010,3 Te 1,05E+00 1,05E+0010,4 Ba 1,06E+00 1,06E+00
1000 W 2,14E+00 2,14E+0010,2 Tl 1,04E+00 1,04E+0010,2 Pb 1,04E+00 1,04E+0010,2 Bi 1,04E+00 1,04E+0010,1 U 1,03E+00 1,03E+00
Padrões
con
cen
traç
ão m
g/L
Padrão mãe - A1
Tabela III.2 - Composição do padrão mãe 1
Universidade de Aveiro
129
Tabela III.4 - Composição dos padrões intermédios – 1
Elementos B Na Al Cr Mn Fe Ni Cu As Se Cd Sb PbMassa(g)
A2 copo 14,4592Pad. Intermedio A1 14,9757
total 63,9804 1,06E+02 1,10E+03 1,06E+01 1,10E+01 1,10E+01 1,10E+02 1,10E+01 1,08E+01 1,07E+02 1,11E+02 1,08E+01 2,04E+01 1,10E+01Pa1 copo 10,28069
A1 20,56881total 110,6686 1,04E+03 1,08E+04 1,04E+02 1,08E+02 1,08E+02 1,08E+03 1,08E+02 1,07E+02 1,06E+03 1,09E+03 1,07E+02 2,00E+02 1,08E+02
Pa2 copo 10,26553A1 15,39758total 116,4605 4,93E+02 5,08E+03 4,93E+01 5,08E+01 5,08E+01 5,08E+02 5,08E+01 5,03E+01 4,98E+02 5,13E+02 5,03E+01 9,45E+01 5,08E+01
Pa3 copo 9,88961A1 11,96786total 113,1329 2,05E+02 2,12E+03 2,05E+01 2,11E+01 2,11E+01 2,11E+02 2,11E+01 2,09E+01 2,07E+02 2,14E+02 2,09E+01 3,94E+01 2,11E+01
Pa4 copo 10,3322A1 11,40553total 115,0061 1,05E+02 1,08E+03 1,05E+01 1,08E+01 1,08E+01 1,08E+02 1,08E+01 1,07E+01 1,06E+02 1,09E+02 1,07E+01 2,01E+01 1,08E+01
Pa5 copo 10,3152A1 10,80704total 114,4111 4,82E+01 4,97E+02 4,82E+00 4,96E+00 4,96E+00 4,96E+01 4,96E+00 4,91E+00 4,87E+01 5,01E+01 4,91E+00 9,24E+00 4,96E+00
Pa6 copo 10,37118A1 10,56735total 110,2415 2,00E+01 2,06E+02 2,00E+00 2,06E+00 2,06E+00 2,06E+01 2,06E+00 2,04E+00 2,02E+01 2,08E+01 2,04E+00 3,84E+00 2,06E+00
Pa7 copo 10,32059A1 10,41881total 112,6432 9,79E+00 1,01E+02 9,79E-01 1,01E+00 1,01E+00 1,01E+01 1,01E+00 9,98E-01 9,88E+00 1,02E+01 9,98E-01 1,88E+00 1,01E+00
Pa8 copo 10,29913A2 15,3834total 118,756 5,03E+00 5,19E+01 5,03E-01 5,19E-01 5,19E-01 5,19E+00 5,19E-01 5,14E-01 5,08E+00 5,24E+00 5,14E-01 9,66E-01 5,19E-01
Pa9 copo 10,37001A2 11,4348total 114,4442 1,10E+00 1,13E+01 1,10E-01 1,13E-01 1,13E-01 1,13E+00 1,13E-01 1,12E-01 1,11E+00 1,14E+00 1,12E-01 2,11E-01 1,13E-01
Pa10 copo 11,98798A2 12,48032total 110,6532 5,36E-01 5,53E+00 5,36E-02 5,52E-02 5,52E-02 5,52E-01 5,52E-02 5,47E-02 5,41E-01 5,57E-01 5,47E-02 1,03E-01 5,52E-02
Pa11 copo 12,04736A2 12,14506total 108,4756 1,09E-01 1,12E+00 1,09E-02 1,12E-02 1,12E-02 1,12E-01 1,12E-02 1,11E-02 1,10E-01 1,13E-01 1,11E-02 2,09E-02 1,12E-02
Concentração µg/L
Tabela III.5 - Composição dos padrões intermédios – 2
B Na Al Cr Mn Fe Ni Cu As Se Cd Sb PbMassa(g)
A2 copo 12,0049A1 13,0190total 115,7461 1,03E+02 1,02E+03 1,03E+01 1,06E+01 1,06E+01 1,06E+02 1,06E+01 1,05E+01 1,04E+02 1,07E+02 1,05E+01 1,93E+01 1,06E+01
Pa1 copoA1 10,3160total 102,0657 1,06E+03 1,05E+04 1,06E+02 1,09E+02 1,09E+02 1,09E+03 1,09E+02 1,08E+02 1,07E+03 1,10E+03 1,08E+02 2,00E+02 1,09E+02
Pa2 copoA1 5,1446total 102,1218 5,29E+02 5,24E+03 5,29E+01 5,45E+01 5,45E+01 5,45E+02 5,45E+01 5,40E+01 5,34E+02 5,50E+02 5,40E+01 9,97E+01 5,45E+01
Pa3 copoA1 2,0312total 104,9672 2,03E+02 2,01E+03 2,03E+01 2,09E+01 2,09E+01 2,09E+02 2,09E+01 2,07E+01 2,05E+02 2,11E+02 2,07E+01 3,83E+01 2,09E+01
Pa4 copoA1 1,0095total 106,1431 9,99E+01 9,89E+02 9,99E+00 1,03E+01 1,03E+01 1,03E+02 1,03E+01 1,02E+01 1,01E+02 1,04E+02 1,02E+01 1,88E+01 1,03E+01
Pa5 copoA1 0,5113total 102,1633 5,26E+01 5,20E+02 5,26E+00 5,42E+00 5,42E+00 5,42E+01 5,42E+00 5,36E+00 5,31E+01 5,47E+01 5,36E+00 9,90E+00 5,42E+00
Pa6 copoA1 0,2003total 102,0971 2,06E+01 2,04E+02 2,06E+00 2,12E+00 2,12E+00 2,12E+01 2,12E+00 2,10E+00 2,08E+01 2,14E+01 2,10E+00 3,88E+00 2,12E+00
Pa7 copoA1 0,0983total 100,0310 1,03E+01 1,02E+02 1,03E+00 1,06E+00 1,06E+00 1,06E+01 1,06E+00 1,05E+00 1,04E+01 1,07E+01 1,05E+00 1,94E+00 1,06E+00
Pa8 copoA2 5,1645total 102,1054 5,24E+00 5,19E+01 5,24E-01 5,40E-01 5,40E-01 5,40E+00 5,40E-01 5,35E-01 5,30E+00 5,46E+00 5,35E-01 9,88E-01 5,40E-01
Pa9 copoA2 1,0163total 99,7907 1,06E+00 1,05E+01 1,06E-01 1,09E-01 1,09E-01 1,09E+00 1,09E-01 1,08E-01 1,07E+00 1,10E+00 1,08E-01 1,99E-01 1,09E-01
Pa10 copoA2 0,5104total 100,7539 5,25E-01 5,20E+00 5,25E-02 5,41E-02 5,41E-02 5,41E-01 5,41E-02 5,36E-02 5,31E-01 5,46E-01 5,36E-02 9,89E-02 5,41E-02
Pa11 copoA2 0,1923total 102,5666 1,94E-01 1,92E+00 1,94E-02 2,00E-02 2,00E-02 2,00E-01 2,00E-02 1,98E-02 1,96E-01 2,02E-01 1,98E-02 3,66E-02 2,00E-02
Pa12 copoA2 0,0960total 103,4063 9,63E-02 9,53E-01 9,63E-03 9,92E-03 9,92E-03 9,92E-02 9,92E-03 9,82E-03 9,72E-02 1,00E-01 9,82E-03 1,81E-02 9,92E-03
Concentração µg/L
Universidade de Aveiro
130
Tabela III.6 - Massa isotópica, respectiva abundância e fórmula de correcção para cada elemento
Tabela III.7 - Especificações requeridas para o gás árgon
Tabela III.8 - Especificações de tempos
Parâmetro Massa
monoisotópica Abundância
(%) Fórmula de correcção
Antimónio 120,9038 57,25 Arsénio 74,9216 100 -3,1322×77ArCl Boro 11,0093 81,02
Cádmio 110,9042 12,86 Crómio 51,9405 83,76 Cobre 64,9278 30,91
Chumbo 205,9745 206,9759 207,9766
25,15 21,11 52,38
1,00×206Pb + 1,00×207Pb
Níquel 59,9308 21,16
Parâmetros Químicos
Selénio 81,9167 8,84 -1,001 × 83Kr
Alumínio 26,9815 100 Ferro 55,9349 91,52
Manganês 54,9380 100 Parâmetros Indicadores
Sódio 22,9898 100 Potássio 38,9637 93,08 Cálcio 43,9555 2,13
Magnésio 23,9850 78,60
Silício 28,9765 4,71
Bário 136,9058 11,32 Estrôncio 87,9056 82,56
Lítio 7,0162 92,48 Vanádio 50,9444 99,76
Molibdénio 94,9058 14,78 Berílio 9,0122 100 Zinco 65,9260 27,81
Outros
Cobalto 58,9332 100
Requisitos do gás árgon Especifcações
Puresa 99,996% ou melhor Quantidade maxima de água <5mg/L
Fluxo 20 L/min Regulador de pressão 5,5bar (max. 6bar)
Setup timings Especifcações
Uptake - aquisição 30 Washout - lavagem 60
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131
III.1 - Procedimento de operação do equipamento
III.1.1 - Calibração do equipamento
O equipamento deve estar no modo de vacum state há pelo menos 24
horas de forma a garantir as condições mínimas de vácuo e
consequentemente estabilidade e repetibilidade.
1- Ligar o instrumento (“ON”) – operate state.
2- Aguardar pelo menos 30 minutos com a finalidade do instrumento aquecer,
estabilizar e condicionar. Durante este tempo deve aspirar uma solução
relativamente limpa, mas não totalmente, para haver o condicionamento de
cones e restantes condições de operação. Sugere-se água natural.
3- Fazer uma calibração de optimização de sinal. O programa informático
através do qual se controla o instrumento, PlasmaLab, sugere uma calibração
automática (AutoTune), contudo alguns valores têm de ser previamente
estabelecidos. Na Tabela III 9 deste anexo, apresentam-se os parâmetros
controlados. Esta calibração é feita com uma solução de 10 µg/L de Li, Be, Co,
Ni, In, Ba, Ce, Pb, Bi e U a 2% de ácido nítrico, também designado por Tune
A.
4- Fazer uma calibração de massa (Mass Calibration) em que se calcula, no
modo de contagens analógico e digital, o peakwith e o desvio à respectiva
massa/isótopo. Para tal utiliza-se uma solução de 10 µg/L em Al, As, Be, Cd,
Cr, Fe, Mg, Mo, Se, Na, Zn, U, Sb, Ba, Ca, Co, Cu, Pb, Mn, Ni, K, Ag, Tl, V, In
e Li a 2% de ácido nítrico, também designado por Tune D.
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132
Tabela III.9 - Programação do AutoTune
5- Sempre que houverem alterações significativas às condições de operação,
como por exemplo, vácuo desfeito, deve ser feita uma Cross Calibration. Esta
consiste no cálculo de um factor designado por XCal e na estimativa da curva
plator. O factor XCal deve estar entre 15 000 e 30 000 e pode ser optimizado
a 20 000 num compromisso entre a voltagem aplicada ao detector em
Analogue Detector (1500-2500) e o Pulse Count (2750-4100). Neste
procedimento é importante que a curva Plator tenha uma forma característica,
em que apresente contagens mais baixas para massas mais baixas e
contagens mais altas para as massas mais altas, mas tenha uma zona o mais
horizontal possível nas massas intermédias do espectro. Nesta calibração
deve-se usar um padrão de Tune A ou D mas que tenha cerca de 1 500 000
(> 1 000 000) contagens no modo analógico. Esta calibração permite que o
instrumento ao passar de contagens digitais para analógicas, por saturação do
sinal digital (>1 000 000), continue a devolver uma recta de calibração com o
mesmo declive e assim evitar duas calibrações para o mesmo elemento (uma
Parâmetro Limite mínimo
Valor referência
Limite máximo
Programa Controle do sinal
Extraction -300 -208 -100 2 Maximizar In (115)
Lens 1 -0,3 -2,5 -1,5 2 Maximizar In (115) Focus 0 14,9 36,3 2 Maximizar In (115) D 1 -50,5 -41,5 -25,5 2 Maximizar In (115)
Pole bias 0 0 4 Hexapole bias -4,5 -3,0 -1,0
Nebulizer 0,79 0,87 0,98 3 - Maximizar In (115) - 156CeO/CeO Menor do 0,02
Sampling depth 70 100 150
Lens 2 -32,0 -21,2 -12,0 2 Maximizar In (115)
Lens 3 -200,0 -149,8 -60,0 2 Maximizar In (115) Forward Power 1310 1400 1498
Horizontal 80 115 155 1 Maximizar In (115)
Vertical 300 380 480 1 Maximizar In (115)
D 2 -170 -155 -130 2 Maximizar In (115) D A -100 -37,6 -20,0 2 Maximizar In (115) Cool 12 13 16
Auxiliary 0,70 0,90 1,10
CCT Gas 1 0 0 0,63 CCT Gas 2 0 0 0,63
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133
em contagens digitais (pulse count) e outra e modo analógico (tripled
analogue)).
Caso não haja alterações significativas nas condições de operação que
justifiquem esta calibração, deve ser realizada uma vez por mês. Depois de se
fazer o Cross Calibration, deve-se repetir o AutoTune e a Mass Calibration.
6- Antes do início da análise faz-se um Teste de Performance e as suas
especificações são apresentadas na Tabela III 10 deste anexo. Este teste
verifica a estabilidade, intensidade de sinal, calibração de massa e algumas
interferências. Quando algum parâmetro está fora do estabelecido, surge uma
mensagem de erro e o respectivo relatório.
7- Deve-se ter o cuidado de guardar os ficheiros dos relatórios das calibrações
(AutoTune, Mass Calibration, Cross Calibration e performance), bem como as
condições de operação e resultados dos testes, por exemplo num Diário de
Bordo dedicado às calibrações das condições do instrumento.
III.1.2 - Análise
1- Fazer um “Experiment” ou ficheiro de análise com os elementos de
interesse seleccionados, bem como as respectivas calibrações.
2- O ficheiro de análise deve ter inicialmente pelo menos a aquisição e análise
de três brancos para condicionar o sistema às condições aplicadas.
3- Colocar de seguida os padrões de interesse para a análise do menos
concentrado para o maior e estes devem ter seleccionado a função fully
quatitative.
4- Após o último padrão deve-se ler pelo menos um material de referência e
testadas as possíveis interferências.
5- Segue-se então uma série de 10 amostras.
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134
6- No fim de cada bloco de 10 amostras deve-se fazer um duplicado (mesma
amostra tratada e analisada duas vezes como amostras independentes) e uma
réplica (a mesma amostra analisada duas vezes) sempre que possível e fazer
a verificação com material de referência e assim sucessivamente. A última
aquisição deve ser sempre material de referência.
7- Aspirar a solução branco no final para limpar o aparelho, pelo menos
durante 5 minutos.
Tabela III.10 - Especificações do Teste de Performance
Teste de performance Elemento Especifcações
Li >4×106 cps/ppm
In >4×107 cps/ppm Sensibilidade
U >8×107 cps/ppm
Background Mass 220 <1 cps
Razão Sinal:Backgraund In: 220 amu >8×107 cps/ppm
Li <2% RSD In <2% RSD Estabilidade (10 × 1min)
U <2% RSD
Li <3% RSD In <3% RSD Estabilidade (120 × 1min)
U <3% RSD
Óxidos CeO:Ce <3%
Dupla carga Ba++/Ba <3%
Be <10 ppt Cr <60 ppt Fe <3 ppb Ni <60 ppt As <50 ppt
Se (82) <500 ppt Cd <5 ppt Tl <5 ppt
Limites de detecção 3×SD de 10 repetições do
branco
Pb <10 ppt
Precisão da razão isotópica 106Ag:107Ag <0,2 %
Memória In <0,1 % com 30s
Massas baixas <1 × 10-6 Sensibilidade
Massas altas <15 × 10-7
Na (branco até 200ppb) 10% de valor específico Linearidade
Cd (branco até 5ppb) 10% de valor específico
Universidade de Aveiro
135
ANEXO IV – Estudo da influência do tempo de vida e das
condições de operação do detector do
espectrómetro de massa
Universidade de Aveiro
136
IV.1 - Arsénio
Detector em fim de vida declive = 8,595E+02 +/- 9,8E+00
Detector em início de vida declive = 4,332E+03 +/- 5,5E-02 Figura IV.1.1 - Rectas de calibração para diferentes condições do detector
Tabela IV.1.1 – Limites de detecção e quantificação com detector em fim de vida
Tabela IV.1.2 - Limites de detecção e quantificação com detector em início de vida
0 50000
100000 150000 200000 250000 300000
0 10 20 30 40 50 60
Conc
Contagens
detector em fim de tempo vida
detector em início de tempo vida
Linear (detector em fim de tempo vida)
Linear ( detector em início de tempo vida)
LDM = X0 + 3.3 S0 LDM =( 3.3 Sy/x)/bLDM 0,25 LDM 0,29
LQM = X0 +10 S0 LQM =( 10 Sy/x)/bLQM 0,41 LQM 0,95
Leituras do branco Pela linearização
LDM = X0 + 3.3 S0 LDM =( 3.3 Sy/x)/bLDM 0,91 LDM 0,05
LQM = X0 +10 S0 LQM =( 10 Sy/x)/bLQM 1,19 LQM 0,18
Leituras do branco Pela linearização
Universidade de Aveiro
137
IV.2 - Boro
Detector em fim de vida declive = 1,215E+03 +/- 7,9E-03
Detector em início de vida declive = 3,917E+03 +/- 3,0E-05 Figura IV.2.1 - Rectas de calibração para diferentes condições do detector
Tabela IV.2.1 - Limites de detecção e quantificação com detector em fim de vida
LDM = X0 + 3.3 S0 LDM =( 3.3 Sy/x)/bLDM 0,15 LDM 0,49
LQM = X0 +10 S0 LQM =( 10 Sy/x)/bLQM 0,15 LQM 1,62
Leituras do branco Pela linearização
Tabela IV.2.2 - Limites de detecção e quantificação com detector em início de vida
LDM = X0 + 3.3 S0 LDM =( 3.3 Sy/x)/bLDM 1,91 LDM 1,44
LQM = X0 +10 S0 LQM =( 10 Sy/x)/bLQM 3,05 LQM 4,79
Leituras do branco Pela linearização
0
500000
1000000
1500000
2000000
2500000
0 100 200 300 400 500 600
Conc
Contagens
detector em fim de tempo de vida
detector em início de tempo de vida
Linear (detector em fim de tempo de vida)
Linear ( detector em início de tempo de vida)
Universidade de Aveiro
138
IV.3 - Cádmio
Detector em fim de vida declive = 1,638E+03 +/- 2,3E-02
Detector em início de vida declive = 7,963E+03 +/- 1,2E+00 Figura IV.3.1 - Rectas de calibração com o detector em diferentes condições
Tabela IV.3.1 - Limites de detecção e quantificação com detector em fim de vida
LDM = X0 + 3.3 S0 LDM =( 3.3 Sy/x)/bLDM 0,17 LDM 0,15
LQM = X0 +10 S0 LQM =( 10 Sy/x)/bLQM 0,32 LQM 0,51
Leituras do branco Pela linearização
Tabela IV.3.2 - Limites de detecção e quantificação com detector em início de vida
LDM = X0 + 3.3 S0 LDM =( 3.3 Sy/x)/bLDM 0,00 LDM 0,33
LQM = X0 +10 S0 LQM =( 10 Sy/x)/bLQM 0,01 LQM 1,09
Leituras do branco Pela linearização
0
200000
400000
600000
800000
1000000
0 20 40 60 80 100 120
Conc
Contagens
detector em fim de tempo de vida
detecor em início de tempo de vida
Linear (detector em fim de tempo de vida )
Linear ( detecor em início de tempo de vida)
Universidade de Aveiro
139
IV.4 - Crómio
Detector em fim de vida declive = 6,998E+03 +/- 9,2E+00
Detector em início de vida declive = 2,714E+04 +/- 4,1E+00 Figura IV.4.1 - Rectas de calibração com o detector em diferentes condições
Tabela IV.4.1 - Limites de detecção e quantificação com detector em fim de vida
LDM = X0 + 3.3 S0 LDM =( 3.3 Sy/x)/bLDM 0,13 LDM 0,13
LQM = X0 +10 S0 LQM =( 10 Sy/x)/bLQM 0,26 LQM 0,42
Pela linearizaçãoLeituras do branco
Tabela IV.4.2 - Limites de detecção e quantificação com detector em início de vida
LDM = X0 + 3.3 S0 LDM =( 3.3 Sy/x)/bLDM 0,04 LDM 0,13
LQM = X0 +10 S0 LQM =( 10 Sy/x)/bLQM 0,09 LQM 0,44
Leituras do branco Pela linearização
0
500000
1000000
1500000
2000000
0 10 20 30 40 50 60
Conc
Contagens
detector em fim de tempo de vida
detector em início de tempo de vida
Linear (detector em fim de tempo de vida)
Linear ( detector em início de tempo de vida)
Universidade de Aveiro
140
IV.5 - Cobre
Detector em fim de vida declive = 1,535E+03 +/- 1,7E+00
Detector em início de vida declive = 7,48E+03 +/- 1,4E+00 Figura IV.5.1 - Rectas de calibração com o detector em diferentes condições
Tabela IV.5.1 - Limites de detecção e quantificação com detector em fim de vida
LDM = X0 + 3.3 S0 LDM =( 3.3 Sy/x)/bLDM 0,31 LDM 0,15
LQM = X0 +10 S0 LQM =( 10 Sy/x)/bLQM 0,54 LQM 0,51
Leituras do branco Pela linearização
Tabela IV.5.2 - Limites de detecção e quantificação com detector em início de vida
LDM = X0 + 3.3 S0 LDM =( 3.3 Sy/x)/bLDM 0,10 LDM 0,30
LQM = X0 +10 S0 LQM =( 10 Sy/x)/bLQM 0,14 LQM 0,99
Leituras do branco Pela linearização
0
200000
400000
600000
800000
1000000
0 20 40 60 80 100 120
Conc
Contagens
detector em fim de tempo de vida
detector em início de tempo de vida
Linear (detector em fim de tempo de vida)
Linear ( detector em início de tempo de vida)
Universidade de Aveiro
141
IV.6 - Ferro
Detector em fim de vida declive = 9,320E+03 +/- 2,5E-04
Detector em início de vida declive = 3,488E+04 +/- 7,2E-04 Figura IV.6.1 - Rectas de calibração com o detector em diferentes condições
Tabela IV.6.13 - Limites de detecção e quantificação com detector em fim de vida
LDM = X0 + 3.3 S0 LDM =( 3.3 Sy/x)/bLDM -1,73 LDM 28,1
LQM = X0 +10 S0 LQM =( 10 Sy/x)/bLQM 3,22 LQM 93,8
Leituras do branco Pela linearização
Tabela IV.6.2 - Limites de detecção e quantificação com detector em início de vida
LDM = X0 + 3.3 S0 LDM =( 3.3 Sy/x)/bLDM 1,50 LDM 17,5
LQM = X0 +10 S0 LQM =( 10 Sy/x)/bLQM 4,54 LQM 58,4
Leituras do branco Pela linearização
0
10000000
20000000
30000000
40000000
50000000
0 200 400 600 800 1000 1200
Conc
Contagens
detector em fim de tempo de vida
detector em início de tempo de vida
Linear (detector em fim de tempo de vida)
Linear ( detector em início de tempo de vida)
Universidade de Aveiro
142
IV.7 - Manganês
Detector em fim de vida declive = 1,290E+04 +/- 5,6E-01
Detector em início de vida declive = 5,135E+04 +/- 4,7E-01 Figura IV.7.1 - Rectas de calibração com o detector em diferentes condições
Tabela IV.7.1 - Limites de detecção e quantificação com detector em fim de vida
Tabela IV.7.2 - Limites de detecção e quantificação com detector em início de vida
LDM = X 0 + 3.3 S 0 LDM =( 3.3 S y/x )/b LDM 0,16 LDM 0,2
LQM = X 0 +10 S 0 LQM =( 10 S y/x )/b LQM 0,27 LQM 0,5
Leituras do branco Pela linearização
LDM = X 0 + 3.3 S 0 LDM =( 3.3 S y/x )/b LDM 0,03 LDM 0,2
LQM = X 0 +10 S 0 LQM =( 10 S y/x )/b LQM 0,07 LQM 0,8
Leituras do branco Pela linearização
0
1000000 2000000 3000000 4000000 5000000
6000000
0 20 40 60 80 100 120
Conc
Contagens
detector em fim de tempo de vida
detector em início de tempo de vida
Linear (detector em fim de tempo de vida)
Linear ( detector em início de tempo de vida)
Universidade de Aveiro
143
IV.8 - Sódio
Detector em fim de vida declive = 8,359E+03 +/- 2,5E-04
Detector em início de vida declive = 2,470E+04 +/- 1,5E-04 Figura IV.8.1 - Rectas de calibração com o detector em diferentes condições
Tabela IV.8.1 - Limites de detecção e quantificação com detector em fim de vida
LDM = X0 + 3.3 S0 LDM =( 3.3 Sy/x)/bLDM 15,35 LDM 13,0
LQM = X0 +10 S0 LQM =( 10 Sy/x)/bLQM 31,13 LQM 43,2
Leituras do branco Pela linearização
Tabela IV.8.2 - Limites de detecção e quantificação com detector em início de vida
LDM = X 0 + 3.3 S 0 LDM =( 3.3 S y/x )/b LDM 14,2 LDM 8,0
LQM = X 0 +10 S 0 LQM =( 10 S y/x )/b LQM 16,2 LQM 26,7
Leituras do branco Pela linearização
0 50000000
100000000 150000000 200000000 250000000 300000000
0 2000 4000 6000 8000 10000 12000
Conc
Contagens
detecto em fim de tempo de vida
detector em início de tempo de vida
Linear (detecto em fim de tempo de vida)
Linear ( detector em início de tempo de vida)
Universidade de Aveiro
144
IV.9 - Níquel
Detector em fim de vida declive = 1,275E+03 +/- 3,5E-01
Detector em início de vida declive = 5,969E+03 +/- 5,4E-02 Figura IV.9.1 - Rectas de calibração com o detector em diferentes condições
Tabela IV.9.1 - Limites de detecção e quantificação com detector em fim de vida
LDM = X0 + 3.3 S0 LDM =( 3.3 Sy/x)/bLDM 0,4 LDM 0,2
LQM = X0 +10 S0 LQM =( 10 Sy/x)/bLQM 0,9 LQM 0,8
Leituras do branco Pela linearização
Tabela IV.9.2 - Limites de detecção e quantificação com detector em início de vida
LDM = X0 + 3.3 S0 LDM =( 3.3 Sy/x)/bLDM 0,0 LDM 0,6
LQM = X0 +10 S0 LQM =( 10 Sy/x)/bLQM 0,2 LQM 2,0
Leituras do branco Pela linearização
0 100000 200000 300000 400000 500000 600000 700000
0 20 40 60 80 100 120
Conc
Contagens
detector em fim de tempo de vida
detector em início de tempo de vida
Linear (detector em fim de tempo de vida)
Linear ( detector em início de tempo de vida)
Universidade de Aveiro
145
IV.10 - Chumbo
Detector em fim de vida declive = 2,529E+04 +/- 2,6E+01
Detector em início de vida declive = 3,679E+04 +/- 1,7E+00
Figura IV.10.1 - Rectas de calibração com o detector em diferentes condições
Tabela IV.10.1 - Limites de detecção e quantificação com detector em fim de vida
LDM = X0 + 3.3 S0 LDM =( 3.3 Sy/x)/bLDM 0,16 LDM 0,08
LQM = X0 +10 S0 LQM =( 10 Sy/x)/bLQM 0,34 LQM 0,28
Leituras do branco Pela linearização
Tabela IV.10.2 - Limites de detecção e quantificação com detector em início de vida
LDM = X0 + 3.3 S0 LDM =( 3.3 Sy/x)/bLDM 0,09 LDM 0,32
LQM = X0 +10 S0 LQM =( 10 Sy/x)/bLQM 0,18 LQM 1,07
Pela linearizaçãoLeituras do branco
0
1000000
2000000
3000000
4000000
5000000
0 20 40 60 80 100 120
Conc
Contagens
detector em fim de tempo de vida
detector em início de tempo de vida
Linear (detector em fim de tempo de vida)
Linear ( detector em início de tempo de vida)
Universidade de Aveiro
146
IV.11 - Antimónio
Detector em fim de vida declive = 5,353E+03 +/- 6,4E-01
Detector em início de vida declive = 2,498E+04 +/- 1,0E+02 Figura IV.11.1 - Rectas de calibração com o detector em diferentes condições
Tabela IV.11.1 - Limites de detecção e quantificação com detector em fim de vida
LDM = X0 + 3.3 S0 LDM =( 3.3 Sy/x)/bLDM 0,13 LDM 0,23
LQM = X0 +10 S0 LQM =( 10 Sy/x)/bLQM 0,14 LQM 0,75
Leituras do branco Pela linearização
Tabela IV.11.2 - Limites de detecção e quantificação com detector em início de vida
LDM = X0 + 3.3 S0 LDM =( 3.3 Sy/x)/bLDM 0,06 LDM 0,33
LQM = X0 +10 S0 LQM =( 10 Sy/x)/bLQM 0,10 LQM 1,10
Leituras do branco Pela linearização
0 200000 400000 600000 800000
1000000 1200000
0 50 100 150 200 250
Conc
Contagens
detector em fim de tempo de vida
detector em início de tempo de vida
Linear (detector em fim de tempo de vida)
Linear ( detector em início de tempo de vida)
Universidade de Aveiro
147
IV.12 - Selénio
Detector em fim de vida declive = 1,153E+02 +/- 9,7E-04
Detector em início de vida declive = 5,293E+02 +/- 4,1E-02
Figura IV.12.1 - Rectas de calibração com o detector em diferentes condições
Tabela IV.12.1 - Limites de detecção e quantificação com detector em fim de vida
LDM = X0 + 3.3 S0 LDM =( 3.3 Sy/x)/bLDM 0,65 LDM 0,44
LQM = X0 +10 S0 LQM =( 10 Sy/x)/bLQM 1,64 LQM 1,45
Leituras do branco Pela linearização
Tabela IV.12.2 - Limites de detecção e quantificação com detector em início de vida
LDM = X0 + 3.3 S0 LDM =( 3.3 Sy/x)/bLDM 0,06 LDM 0,33
LQM = X0 +10 S0 LQM =( 10 Sy/x)/bLQM 0,10 LQM 1,10
Leituras do branco Pela linearização
0 5000
10000 15000 20000 25000 30000 35000
0 10 20 30 40 50 60
Conc
Contagens
detector em fim de tempo de vida
detector em início de tempo de vida
Linear (detector em fim de tempo de vida)
Linear ( detector em início de tempo de vida)
Universidade de Aveiro
148
AVEXO V - Resultados da avaliação indirecta
Universidade de Aveiro
149
V.1 - Arsénio
Tabela V.1. 1 - Concentração do padrão e respectivo sinal Conc média leituras0,53 2877 2815 2891 29251,07 4996 5022 4907 50595,30 23781 23636 23791 2391610,4 45506 45511 45557 4545120,8 88772 87901 89263 8915453,1 241141 241870 241814 239740
r = 0,9997 > 0,995
declive = 4,53E+03 +/- 1,6E+02
ord. orig = -9,83E+02 +/- 3,89E+03
r = 0,999662 > 0,995
Figura V.1. 1 - Características da recta de calibração
y = 4,53E+03x - 9,83E+02R2 = 9,99E-01
0
50000
100000
150000
200000
250000
300000
0 10 20 30 40 50 60
Conc
Contagens
Figura V.1. 2 - Recta de calibração
-5000
-4000
-3000
-2000
-1000
0
1000
2000
3000
1,42E+03 3,85E+03 2,30E+04 4,62E+04 9,33E+04 2,39E+05
resí
du
os
Figura V.1. 3 - Gráfico de resíduos da recta de calibração
yestimado
Universidade de Aveiro
150
Tabela V.1. 2 - Ajuste da gama de trabalho
j y1,j y2,j
1 3,05E+03 2,51E+052 3,19E+03 2,50E+053 2,97E+03 2,51E+054 2,89E+03 2,50E+055 2,98E+03 2,50E+056 3,22E+03 2,49E+057 3,02E+03 2,65E+058 3,31E+03 2,65E+059 2,93E+03 2,66E+05
10 3,25E+03 2,71E+05y, Média 3,08E+03 2,57E+05
S21 e S2
2 2,21E+04 7,46E+07
PG 3376
Arsénio
x i y i si t*si/n0,5
1/si2 wi wi*x i (wi*xi)2 wi*y i (wi*yi)2 wi*x i*yi wi*x i2
0,53 2877 5,63E+01 1,40E+02 3,16E-04 2,15E+00 1,14E+00 1,30E+00 6,19E+03 3,83E+07 3,28E+03 6,05E-011,07 4996 7,93E+01 1,97E+02 1,59E-04 1,08E+00 1,15E+00 1,33E+00 5,41E+03 2,93E+07 5,77E+03 1,23E+005,30 23781 1,40E+02 3,49E+02 5,07E-05 3,45E-01 1,83E+00 3,34E+00 8,21E+03 6,74E+07 4,35E+04 9,69E+0010,4 45506 5,32E+01 1,32E+02 3,53E-04 2,41E+00 2,51E+01 6,29E+02 1,09E+05 1,20E+10 1,14E+06 2,61E+0220,8 88772 7,57E+02 1,88E+03 1,74E-06 1,19E-02 2,47E-01 6,13E-02 1,06E+03 1,11E+06 2,20E+04 5,15E+0053,1 241141 1,21E+03 3,01E+03 6,79E-07 4,63E-03 2,46E-01 6,03E-02 1,12E+03 1,24E+06 5,92E+04 1,30E+01
soma 91,2 407074 2,30E+03 5,71E+03 8,81E-04 6,00E+00 2,97E+01 6,35E+02 1,31E+05 1,21E+10 1,27E+06 2,91E+02
média 15 x i y i wi*y i2 (xi - xwmédio)i)2 (y i w- y(médio)i)
2 - x(médio)) (yi-y(médio) yestimado | yi-yestimado | (yi-yestimado)2 yi-yestimado erro %
0,53 2877 1,78E+07 1,45E+01 2,47E+08 5,99E+04 2,77E+03 1,05E+02 1,11E+04 1,05E+02 3,66E+001,07 4996 2,70E+07 1,44E+01 2,72E+08 6,26E+04 5,09E+03 9,84E+01 9,69E+03 -9,84E+01 -1,97E+005,30 23781 1,95E+08 9,73E+00 1,88E+08 4,27E+04 2,34E+04 3,59E+02 1,29E+05 3,59E+02 1,51E+0010,4 45506 4,98E+09 4,05E+02 7,67E+09 1,76E+06 4,56E+04 1,12E+02 1,27E+04 -1,12E+02 -2,47E-0120,8 88772 9,37E+07 2,21E+01 4,35E+08 9,80E+04 9,06E+04 1,87E+03 3,52E+06 -1,87E+03 -2,11E+0053,1 241141 2,69E+08 2,21E+01 4,32E+08 9,78E+04 2,30E+05 1,07E+04 1,14E+08 1,07E+04 4,43E+00
soma 91,2 407074 5,58E+09 4,88E+02 9,24E+09 2,12E+06 3,98E+05 1,32E+04 1,18E+08 9,05E+03 5,26E+00
média 15
Figura V.1. 4 - Características da recta de calibração ponderada
-4000
-2000
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
2,77E+03 5,09E+03 2,34E+04 4,56E+04 9,06E+04 2,30E+05
resí
du
os
Figura V.1. 5 - Gráfico dos resíduos da recta de calibração ponderada
declive = 4,332E+03 +/- 5,5E-02
ord. orig = 4,74E+02 +/- 2,40E+03
r = > 0,995 intervalo de confiança a partir do t-student e de s m e s b intervalo de confiança a partir do t-student e de s m e s b intervalo de confiança a partir do t-student e de s m e s b intervalo de confiança a partir do t-student e de s m e s b intervalo de confiança a partir do t-student e de s m e s b intervalo de confiança a partir do t-student e de s m e s b intervalo de confiança a partir do t-student e de s m e s b intervalo de confiança a partir do t-student e de s m e s b intervalo de confiança a partir do t-student e de s m e s b intervalo de confiança a partir do t-student e de s m e s b intervalo de confiança a partir do t-student e de s m e s b intervalo de confiança a partir do t-student e de s m e s b intervalo de confiança a partir do t-student e de s m e s b intervalo de confiança a partir do t-student e de s m e s b
yestimado
0,99987
Universidade de Aveiro
151
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
5
2,77E+03 5,09E+03 2,34E+04 4,56E+04 9,06E+04 2,30E+05
erro
(%
)
Figura V.1. 6 - Gráfico dos resíduos em percentagem da recta de calibração ponderada
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
2,88E+03 5,00E+03 2,38E+04 4,55E+04 8,88E+04 2,41E+05
concentração
des
vio
pad
rão
(si
)
Figura V.1. 7 - Desvio padrão do sinal para cada padrão
0
1
1
2
2
3
3
2,88E+03 5,00E+03 2,38E+04 4,55E+04 8,88E+04 2,41E+05
sinal (y)
pes
os
(wi)
Figura V.1. 8 - Pesos da recta de calibração ponderada para cada sinal
SENSIBILIDADE = 4,33E+03
LD (µg/L) = 0,29LQ (µg/L) = 0,95
CV m (%) = 0,63
Figura V.1. 9 - Sensibilidade, limite de detecção e de quantificação e coeficiente de variação obtidos com base na recta de calibração ponderada
yestimado
Universidade de Aveiro
152
Tabela V.1. 3 - Leituras de 10 brancos
Leitura Conc 1 0,202 0,183 0,204 0,205 0,146 0,167 0,14
8 0,18
9 0,1910 0,16
Média (X0) 0,17Desvio p. (S0) 0,02
Tabela V.1. 4 - Comparação dos limites de detecção e quantificação
LDM = X0 + 3.3 S0 LDM =( 3.3 Sy/x)/bLDM 0,25 LDM 0,29
LQM = X0 +10 S0 LQM =( 10 Sy/x)/bLQM 0,41 LQM 0,95
Leituras do branco Pela linearização
Tabela V.1. 5 - Limite e coeficiente de variação de repetibilidade Amostra. Swi n (n-1)Sri2 x r CVr
Pad 1 0,0 10 0 0,7 0 5Pad 2 1,9 10 33 56,7 5 3
A 1 0,1 10 0 8,6 0 1A 2 0,1 10 0 4,0 0 2A 3 0,3 10 1 12,9 1 2
0
1
2
3
4
5
0 5 10 15 20 25
Am
plit
ud
e
Figura V.1. 10 - Carta de controlo para um material de referência
Universidade de Aveiro
153
Tabela V.1. 6 - Exactidão para várias amostras Conc. Prevista Conc. Lida Erro %
53,1 54,1 253,1 53,1 053,1 54,8 353,1 54,7 353,1 54,1 253,1 54,8 353,1 55,9 553,1 55,5 453,1 55,6 553,1 55,4 44,1 4,00 34,1 4,05 14,1 4,12 04,1 4,03 24,1 4,02 24,1 4,06 14,1 3,92 44,1 3,89 54,1 3,97 34,1 3,95 4
12,9 13,4 412,9 13,0 012,9 13,2 212,9 13,3 312,9 13,0 112,9 12,8 112,9 12,7 112,9 12,5 312,9 12,6 212,9 12,6 24,10 3,85 612,9 12,9 04,10 3,79 827,0 23,7 1212,9 13,5 44,10 3,72 9
Tabela V.1. 7 - Teste de recuperação Valor lido Valor da amostra µ/L adicionado % Recuperação Exactidão
10,1 0,49 10,7 89 909,74 0,49 10,7 86 8719,4 0,49 21,4 88 8819,1 0,49 21,4 87 8710,3 1,55 10,7 82 8410,9 1,55 10,7 87 89
Universidade de Aveiro
154
Tabela V.1. 8 - Precisão intermédia considerando várias amostras
Amostra Leituras limite pi0,670,700,660,640,660,710,670,730,650,7255,455,355,555,255,255,158,558,558,859,98,548,628,518,358,638,608,598,648,438,674,004,054,124,034,024,063,923,893,97 5,54E-013,95
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
20
16
17
18
19
0,00
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Duplicados
Am
plit
ud
e
Figura V.1. 11 - Carta de controlo de amplitudes de duplicados
Universidade de Aveiro
155
Tabela V.1. 9 - Precisão intermédia para a amostra 1 ao longo do tempo Amostra Leituras limite pi
5,926,136,126,205,915,935,766,276,225,855,916,315,705,435,625,595,745,785,485,245,205,165,135,155,515,815,665,645,525,705,715,705,715,455,69 4,43E-015,65
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
0,00
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0 5 10 15 20
Duplicados
Am
plit
ud
e
Figura V.1. 12 - Carta de controlo de amplitudes de duplicados da amostra 1
Universidade de Aveiro
156
Tabela V.1. 10 - Precisão intermédia para a amostra 2 ao longo do tempo
Amostra Leituras limite pi3,383,463,463,383,533,553,453,643,543,643,613,593,553,703,703,673,703,794,004,054,124,034,024,063,923,893,973,953,90 1,63E-013,91
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
0,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Duplicados
Am
plit
ud
e
Figura V.1. 13 - Carta de controlo de amplitudes de duplicados da amostra 2
Universidade de Aveiro
157
V.2 - Boro
Tabela V.2. 1 - Concentração do padrão e respectivo sinal Conc média leituras5,24 23244 23042 23339 23352
10,32 40787 40760 40473 4112820,61 77048 76033 77298 7781452,56 201677 200133 201393 20350599,9 392824 389886 391006 397578203 850751 836280 855992 859981529 2075948 2074775 2075165 2077905
r = 0,9996 > 0,995
declive = 3,93E+03 +/- 1,9E+01
ord. orig = -9,34E+02 +/- 4,23E+03
r = 0,999994 > 0,995
Figura V.2. 1 - Características da recta de calibração
y = 3,93E+03x - 9,34E+02R2 = 1,00E+00
0
500000
1000000
1500000
2000000
2500000
0 100 200 300 400 500 600
Conc
Contagens
Figura V.2. 2 - Recta de calibração
-5000
-4000
-3000
-2000
-1000
0
1000
2000
3000
4000
1,96E+04 3,96E+04 8,00E+04 2,05E+05 3,91E+05 2,08E+06
resí
du
os
Figura V.2. 3 - Gráfico de resíduos da recta de calibração
yestimado
Universidade de Aveiro
158
Tabela V.2. 2- Ajuste da gama de trabalho
j y1,j y2,j
1 2,42E+04 2,08E+062 2,45E+04 2,09E+063 2,49E+04 2,10E+064 2,37E+04 2,08E+065 2,48E+04 2,12E+066 2,42E+04 2,11E+067 2,17E+04 2,08E+068 2,20E+04 2,11E+069 2,19E+04 2,14E+06
10 2,44E+04 2,11E+06y, Média 2,36E+04 2,10E+06
S21 e S2
2 1,65E+06 3,71E+08
PG 225
Boro
x i y i si t*si/n0,5
1/si2 wi wi*x i (wi*xi)2 wi*y i (wi*yi)2 wi*x i*yi wi*x i2
5,24 23244 1,75E+02 4,35E+02 3,25E-05 4,46E+00 2,34E+01 5,47E+02 1,04E+05 1,07E+10 5,44E+05 1,23E+0210,3 40787 3,28E+02 8,15E+02 9,29E-06 1,27E+00 1,31E+01 1,73E+02 5,20E+04 2,70E+09 5,36E+05 1,36E+0220,6 77048 9,16E+02 2,27E+03 1,19E-06 1,63E-01 3,37E+00 1,13E+01 1,26E+04 1,59E+08 2,59E+05 6,94E+0152,6 201677 1,70E+03 4,23E+03 3,44E-07 4,72E-02 2,48E+00 6,16E+00 9,53E+03 9,07E+07 5,01E+05 1,30E+0299,9 392824 4,16E+03 1,03E+04 5,79E-08 7,94E-03 7,94E-01 6,30E-01 3,12E+03 9,74E+06 3,12E+05 7,93E+01529 2075948 1,71E+03 4,23E+03 3,44E-07 4,72E-02 2,49E+01 6,22E+02 9,79E+04 9,58E+09 5,18E+07 1,32E+04
soma 718 2811528 8,99E+03 2,23E+04 4,37E-05 6,00E+00 6,81E+01 1,36E+03 2,79E+05 2,33E+10 5,39E+07 1,37E+04
média 120
x i y i wi*y i2 (xi - xwmédio)i)2 (y i w- y(médio)i)2 (xi - x(médio)) (yi-y(médio)) yestimado | yi-yestimado | (yi-yestimado)
2 yi-yestimado erro %5,24 23244 2,41E+09 1,45E+02 3,27E+09 6,88E+05 2,25E+04 7,17E+02 5,14E+05 7,17E+02 3,08E+0010,3 40787 2,12E+09 3,21E+00 3,04E+07 9,87E+03 4,24E+04 1,61E+03 2,59E+06 -1,61E+03 -3,95E+0020,6 77048 9,70E+08 6,38E+01 1,15E+09 2,71E+05 8,27E+04 5,65E+03 3,20E+07 -5,65E+03 -7,34E+0052,6 201677 1,92E+09 7,87E+01 1,36E+09 3,28E+05 2,08E+05 6,18E+03 3,82E+07 -6,18E+03 -3,06E+0099,9 392824 1,23E+09 1,12E+02 1,88E+09 4,58E+05 3,93E+05 4,26E+02 1,81E+05 -4,26E+02 -1,08E-01529 2075948 2,03E+11 1,85E+02 2,64E+09 6,99E+05 2,07E+06 1,57E+03 2,46E+06 1,57E+03 7,55E-02
soma 718 2811528 2,12E+11 5,87E+02 1,03E+10 2,45E+06 2,82E+06 1,62E+04 7,59E+07 -1,16E+04 -1,13E+01
média 120
declive = 3,917E+03 +/- 3,0E-05
ord. orig = 1,99E+03 +/- 1,61E+03
r = 0,99997 > 0,995 intervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sb
Figura V.2. 4 - Características da recta de calibração ponderada
-7000
-6000
-5000
-4000
-3000
-2000
-1000
0
1000
2000
2,25E+04 4,24E+04 8,27E+04 2,08E+05 3,93E+05 2,07E+06
resí
du
os
Figura V.2. 5- Gráfico dos resíduos da recta de calibração ponderada
yestimado
Universidade de Aveiro
159
-8
-6
-4
-2
0
2
4
2,25E+04 4,24E+04 8,27E+04 2,08E+05 3,93E+05 2,07E+06
erro
(%
)
Figura V.2. 6 - Gráfico dos resíduos em percentagem da recta de calibração
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
4500
2,32E+04 4,08E+04 7,70E+04 2,02E+05 3,93E+05 2,08E+06
concentração
des
vio
pad
rão
(si
)
Figura V.2. 7 - Desvio padrão do sinal para cada padrão
0
1
1
2
2
3
3
4
4
5
5
2,32E+04 4,08E+04 7,70E+04 2,02E+05 3,93E+05 2,08E+06
sinal (y)
pes
os
(wi)
Figura V.2. 8 - Pesos da recta de calibração ponderada para cada sinal
SENSIBILIDADE = 3,92E+03
LD (µg/L) = 1,44LQ (µg/L) = 4,79
CV m (%) = 0,36
Figura V.2. 9 - Sensibilidade, limite de detecção e de quantificação e coeficiente de variação obtidos com base na recta de calibração ponderada
yestimado
Universidade de Aveiro
160
Tabela V.2. 3 - Leituras de 10 brancos
Leitura Conc1 1,662 1,503 1,444 1,425 1,346 1,287 1,33
8 1,17
9 1,1910 1,10
Média (X0) 1,34Desvio p. (S0) 0,17
Tabela V.2. 4 - Comparação dos limites de detecção e quantificação
LDM = X0 + 3.3 S0 LDM =( 3.3 Sy/x)/bLDM 1,91 LDM 1,44
LQM = X0 +10 S0 LQM =( 10 Sy/x)/bLQM 3,05 LQM 4,79
Leituras do branco Pela linearização
Tabela V.2. 5 - Limite e coeficiente de variação de repetibilidade Amostra Rep. Swi n (n-1)Sri2 x r CVr
Pad 1 0,3 10 1 5,6 1 5Pad 2 4,5 10 185 495,3 5 3
A 1 1,4 10 17 154,6 0 1A 2 3,5 10 113 253,4 0 2A 3 1,7 10 25 134,9 1 2
050
100150200250300350
0 5 10 15 20 25
Am
plit
ud
e
Figura V.2. 10 - Carta de controlo para um material de referência
Universidade de Aveiro
161
Tabela V.2. 6 - Exactidão para várias amostras
Conc. Prevista Con. Lida Erro %5,24 5,70 95,24 5,77 105,24 5,87 125,24 5,59 75,24 5,85 125,24 5,69 95,24 5,10 35,24 5,17 15,24 5,15 25,24 5,75 10529 490 7529 492 7529 495 6529 491 7529 499 6529 498 6529 490 7529 497 6529 504 5529 498 6264 253 4264 259 2264 259 2264 252 5264 254 4264 255 3264 250 5264 254 4264 253 4264 247 6145 136 6145 137 6145 136 6145 135 7145 136 6145 136 6145 133 8145 133 8145 136 7145 132 9145 131 10145 131 10126 116 8
Tabela V.2. 7 - Teste de recuperação Valor lido Valor da amostra µ/L adicionado % Recuperação Exactidão
304 200 106 98 99291 200 106 86 95244 200 52,9 84 97247 200 52,9 88 9896,2 86,8 10,6 89 99125 79,7 52,9 85 94
Universidade de Aveiro
162
Tabela V.2. 8 - Precisão intermédia considerando várias amostras
Amostra Leituras limite5,705,775,87
2 5,595,85
3 5,695,10
4 5,175,15
5 5,75490
6 492495
7 491499
8 498490
9 497504
10 498155
11 155156
12 155155
13 157154
14 153154
15 152253
16 259259
17 252254
18 255250
19 254253 6,80E+00
20 247
1
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Duplicados
Am
plit
ud
e
Figura V.2. 11 - Carta de controlo de amplitudes de duplicados
Universidade de Aveiro
163
Tabela V.2. 9 - Precisão intermédia para a amostra 1 ao longo do tempo Amostra Leituras limite
5,705,775,87
1 5,595,85
1 5,695,10
1 5,175,15
1 5,75490
1 492495
1 491499
1 498490
1 497504
1 498155
1 155156
1 155155
1 157154
1 153154
1 152253 8,31E+00
1 259
1
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
Duplicados
Am
plit
ud
e
Figura V.2. 12 - Carta de controlo de amplitudes de duplicados da amostra 1
Universidade de Aveiro
164
V.3 - Cádmio
Tabela V.3. 1 - Concentração do padrão e respectivo sinal Conc média leituras0,54 4184 4202 4216 41351,05 8250 8194 8291 82652,10 16162 16221 16155 161095,36 44011 43616 44504 4391410,2 85499 85248 85209 8604120,7 184910 184350 184421 18595954,0 417201 418150 414983 418469108 853642 852246 853282 855397r = 0,9996 > 0,995
declive = 7,84E+03 +/- 2,2E+02
ord. orig = 3,55E+03 +/- 9,63E+03
r = 0,9996 > 0,995
Figura V.3. 1 - Características da recta de calibração
y = 7,84E+03x + 3,55E+03R2 = 9,99E-01
0
200000
400000
600000
800000
1000000
0 20 40 60 80 100 120
Conc
Contagens
Figura V.3. 2 - Recta de calibração
-15000
-10000
-5000
0
5000
10000
15000
20000
25000
7,74E+03 1,18E+04 2,00E+04 4,56E+04 8,34E+04 1,66E+05 4,27E+05 8,53E+05
resí
du
os
Figura V.3. 3 - Gráfico de resíduos da recta de calibração
yestimado
Universidade de Aveiro
165
Tabela V.3. 2 - Ajuste da gama de trabalho
j y1,j y2,j
1 4,20E+03 8,52E+052 4,22E+03 8,53E+053 4,13E+03 8,55E+054 4,35E+03 8,42E+055 4,41E+03 8,51E+056 4,24E+03 8,50E+057 4,27E+03 8,48E+058 4,38E+03 8,48E+059 4,38E+03 8,48E+05
10 4,54E+03 9,41E+05y, Média 4,31E+03 8,59E+05
S21 e S2
2 1,46E+04 8,48E+08
PG 57951
Cádmio
x i y i si t*si/n0,5
1/si2 wi wi*x i (wi*xi)2 wi*y i (wi*yi)2 wi*x i*yi wi*x i2
0,54 4184 4,33E+01 1,08E+02 5,33E-04 2,96E+00 1,59E+00 2,52E+00 1,24E+04 1,54E+08 6,64E+03 8,49E-011,05 8250 5,03E+01 1,25E+02 3,96E-04 2,20E+00 2,32E+00 5,37E+00 1,82E+04 3,30E+08 1,91E+04 2,44E+002,10 16162 5,59E+01 1,39E+02 3,20E-04 1,78E+00 3,74E+00 1,40E+01 2,87E+04 8,26E+08 6,04E+04 7,86E+005,36 44011 4,52E+02 1,12E+03 4,90E-06 2,73E-02 1,46E-01 2,14E-02 1,20E+03 1,44E+06 6,44E+03 7,84E-0110,2 85499 4,70E+02 1,17E+03 4,54E-06 2,52E-02 2,57E-01 6,61E-02 2,16E+03 4,65E+06 2,20E+04 2,62E+0054,0 417201 1,93E+03 4,78E+03 2,69E-07 1,50E-03 8,09E-02 6,54E-03 6,25E+02 3,91E+05 3,37E+04 4,36E+00108 853642 1,61E+03 3,99E+03 3,88E-07 2,16E-03 2,34E-01 5,46E-02 1,84E+03 3,39E+06 1,99E+05 2,53E+01
soma 181,5 1428948,4 4,60E+03 1,14E+04 1,26E-03 7,00E+00 8,36E+00 2,20E+01 6,51E+04 1,32E+09 3,48E+05 4,42E+01
média 25,9 x i y i wi*y i2 (xi - xwmédio)i)2 (y i w- y(médio)i)
2 (xi - x(médio)) (yi-y(médio)) yestimado | yi-yestimado | (yi-yestimado)2 yi-yestimado erro %
0,54 4184 5,19E+07 1,54E-01 9,61E+06 1,21E+03 4,11E+03 7,86E+01 6,18E+03 7,86E+01 1,88E+001,05 8250 1,50E+08 1,26E+00 7,85E+07 9,96E+03 8,19E+03 6,30E+01 3,96E+03 6,30E+01 7,63E-012,10 16162 4,64E+08 6,47E+00 3,77E+08 4,94E+04 1,65E+04 3,04E+02 9,26E+04 -3,04E+02 -1,88E+005,36 44011 5,28E+07 1,10E+00 6,57E+07 8,49E+03 4,22E+04 1,84E+03 3,38E+06 1,84E+03 4,18E+0010,2 85499 1,84E+08 8,78E-01 5,11E+07 6,70E+03 8,03E+04 5,24E+03 2,75E+07 5,24E+03 6,13E+0054,0 417201 2,61E+08 1,24E+00 7,53E+07 9,66E+03 4,26E+05 8,37E+03 7,01E+07 -8,37E+03 -2,01E+00108 853642 1,57E+09 9,23E-01 5,57E+07 7,17E+03 8,54E+05 3,13E+02 9,80E+04 -3,13E+02 -3,67E-02
soma 182 1428948,4 2,74E+09 1,20E+01 7,13E+08 9,26E+04 1,43E+06 1,62E+04 1,01E+08 -1,77E+03 9,03E+00
média 25,9
declive = 7,886E+03 +/- 1,0E+00
ord. orig = -1,14E+02 +/- 9,59E+02
r = 0,9997 > 0,995 intervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sb
Figura V.3. 4 - Características da recta de calibração ponderada
-10000
-8000
-6000
-4000
-2000
0
2000
4000
6000
4,11E+03 8,19E+03 1,65E+04 4,22E+04 8,03E+04 4,26E+05 8,54E+05
resí
du
os
Figura V.3. 5 - Gráfico dos resíduos da recta de calibração ponderada
yestimado
Universidade de Aveiro
166
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
5
6
7
4,11E+03 8,19E+03 1,65E+04 4,22E+04 8,03E+04 4,26E+05 8,54E+05
resí
du
os
Figura V.3. 6 - Gráfico dos resíduos em percentagem da recta de calibração ponderada
0
500
1000
1500
2000
2500
4,18E+03 8,25E+03 1,62E+04 4,40E+04 8,55E+04 4,17E+05 8,54E+05
concentração
des
vio
pad
rão
(si
)
Figura V.3. 7 - Desvio padrão do sinal para cada padrão
0
1
1
2
2
3
3
4
4,18E+03 8,25E+03 1,62E+04 4,40E+04 8,55E+04 4,17E+05 8,54E+05
sinal (y)
pes
os
(wi)
Figura V.3. 8 - Pesos da recta de calibração ponderada para cada sinal
SENSIBILIDADE = 7,89E+03
LD (µg/L) = 0,18LQ (µg/L) = 0,59
CV m (%) = 0,23
Figura V.3. 9 - Sensibilidade, limite de detecção e de quantificação e coeficiente de variação obtidos com base na recta de calibração ponderada
yestimado
Universidade de Aveiro
167
Tabela V.3. 3 - Leituras de 10 brancos Leitura Conc
1 -0,00902 -0,00903 -0,00804 -0,01005 -0,00806 -0,00707 -0,00708 -0,0100
9 -0,0050
10 -0,0080
Média (X0) -0,0081Desvio p. (S0) 0,0015
Tabela V.3. 4 - Comparação dos limites de detecção e quantificação
LDM = X0 + 3.3 S0 LDM =( 3.3 Sy/x)/bLDM 0,01 LDM 0,33
LQM = X0 +10 S0 LQM =( 10 Sy/x)/bLQM 0,01 LQM 1,09
Leituras do branco Pela linearização
Tabela V.3. 5 - Limite e coeficiente de variação de repetibilidade Amostra Swi n (n-1)Sri2 x r CVr
1 0,0 10 0 0,55 0 42 6,0 10 321 110 17 53 0,1 10 0 4 0 14 0,0 10 0 1,5 0,1 35 0,1 10 0 1,0 0,2 5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
0 5 10 15 20 25
Am
plit
ud
e
Figura V.3. 10- Carta de controlo para um material de referência
Universidade de Aveiro
168
Tabela V.3. 6 - Exactidão para várias amostras Conc. Prevista Conc. Lida Erro %
0,54 0,54 00,54 0,55 20,54 0,53 20,54 0,53 10,54 0,54 10,54 0,54 10,54 0,56 50,54 0,58 80,54 0,57 70,54 0,58 8108 104 3108 106 2108 105 2108 105 2108 105 2108 105 2108 117 8108 118 9108 118 9108 114 51,50 1,62 81,50 1,59 61,50 1,59 61,50 1,57 51,50 1,51 11,50 1,56 41,50 1,53 21,50 1,48 11,50 1,51 11,50 1,48 2
Tabela V.3. 7 - Teste de recuperação Valor lido Valor da amostra µ/L adicionado % Recuperação Exactidão
1,07 0,12 1,08 87 892,00 0,12 2,17 87 8711,7 1,17 10,83 97 9710,5 1,17 10,83 86 876,00 1,17 5,40 89 915,69 1,17 5,40 84 875,85 0,02 5,40 108 108
Universidade de Aveiro
169
Tabela V.3. 8 - Precisão intermédia considerando várias amostras
Amostra Leituras limite0,540,550,53
2 0,530,54
3 0,540,56
4 0,580,57
5 0,58104
6 106105
7 105105
8 105117
9 118118
10 1144,22
11 4,304,30
12 4,304,30
13 4,354,39
14 4,374,38
15 4,431,62
16 1,591,59
17 1,571,51
18 1,561,53
19 1,481,511 2,07E+00
20 1,476
1
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Duplicados
Am
plit
ud
e
Figura V.3. 11 - Carta de controlo de amplitudes de duplicados
Universidade de Aveiro
170
Tabela V.3. 9 - Precisão intermédia para a amostra 1 ao longo do tempo
Amostra Leituras limite1,741,741,621,661,601,591,591,571,511,561,531,481,511,481,351,331,281,341,321,261,291,281,241,301,291,231,271,271,36 8,00E-021,36
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
0,00
0,02
0,04
0,06
0,08
0,10
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Duplicados
Am
plit
ud
e
Figura V.3. 12 - Carta de controlo de amplitudes de duplicados da amostra 1
Universidade de Aveiro
171
V.4 - Crómio
Tabela V.4. 1 - Concentração do padrão e respectivo sinal Conc média leituras0,54 14499 14406 14336 147541,06 28168 28192 27994 283192,12 54882 55480 54570 545975,42 146387 146336 146467 14635810,3 285388 284351 285689 28612520,9 620247 614258 623260 62322254,5 1411334 1418393 1404685 1410924r = 0,9984 > 0,995
declive = 2,61E+04 +/- 1,7E+03
ord. orig = 1,22E+04 +/- 3,79E+04
r = 0,9984 > 0,995
Figura V.4. 1 - Características da recta de calibração
y = 2,61E+04x + 1,22E+04R2 = 9,97E-01
0
500000
1000000
1500000
2000000
0 10 20 30 40 50 60
Conc
Contagens
Figura V.4. 2 - Recta de calibração
-30000
-20000
-10000
0
10000
20000
30000
40000
50000
60000
70000
2,63E+04 3,99E+04 6,76E+04 1,53E+05 2,81E+05 5,58E+05 1,43E+06
resí
du
os
Figura V.4. 3 - Gráfico de resíduos da recta de calibração
yestimado
Universidade de Aveiro
172
Tabela V.4. 2 - Ajuste da gama de trabalho
j y1,j y2,j
1 1,53E+04 1,42E+062 1,53E+04 1,41E+063 1,49E+04 1,41E+064 1,51E+04 1,43E+065 1,50E+04 1,42E+066 1,51E+04 1,41E+067 1,61E+04 1,51E+068 1,64E+04 1,52E+069 1,61E+04 1,52E+06
10 1,67E+04 1,52E+06y, Média 1,56E+04 1,46E+06
S21 e S2
2 4,11E+05 2,83E+09
PG 6888
Crómio
x i y i si t*si/n0,5
1/si2 wi wi*x i (wi*xi)2 wi*y i (wi*yi)2 wi*x i*yi wi*x i2
0,54 14499 2,24E+02 5,56E+02 2,00E-05 5,27E-01 2,85E-01 8,10E-02 7,64E+03 5,83E+07 4,13E+03 1,54E-011,06 28168 1,64E+02 4,07E+02 3,72E-05 9,83E-01 1,04E+00 1,09E+00 2,77E+04 7,66E+08 2,94E+04 1,11E+002,12 54882 5,18E+02 1,29E+03 3,73E-06 9,84E-02 2,09E-01 4,37E-02 5,40E+03 2,92E+07 1,15E+04 4,44E-015,42 146387 7,02E+01 1,74E+02 2,03E-04 5,36E+00 2,90E+01 8,42E+02 7,85E+05 6,16E+11 4,25E+06 1,57E+0210,3 285388 9,25E+02 2,30E+03 1,17E-06 3,09E-02 3,18E-01 1,01E-01 8,81E+03 7,76E+07 9,07E+04 3,27E+0020,9 620247 5,19E+03 1,29E+04 3,72E-08 9,81E-04 2,05E-02 4,22E-04 6,09E+02 3,71E+05 1,27E+04 4,30E-0154,5 1411334 6,86E+03 1,70E+04 2,12E-08 5,60E-04 3,06E-02 9,33E-04 7,91E+02 6,26E+05 4,31E+04 1,67E+00
soma 94,9 2560905 1,40E+04 3,46E+04 2,65E-04 7,00E+00 3,09E+01 8,44E+02 8,36E+05 6,16E+11 4,44E+06 1,64E+02
média 13,6 x i y i wi*y i2 (xi - xwmédio)i)2 (y i w- y(médio)i)
2 (xi - x(médio)) (yi-y(médio)) yestimado | yi-yestimado | (yi-yestimado)2 yi-yestimado erro %
0,54 14499 1,11E+08 1,71E+01 1,25E+10 4,62E+05 1,41E+04 4,15E+02 1,72E+05 4,15E+02 2,86E+001,06 28168 7,80E+08 1,14E+01 8,40E+09 3,09E+05 2,83E+04 1,02E+02 1,04E+04 -1,02E+02 -3,62E-012,12 54882 2,97E+08 1,77E+01 1,30E+10 4,80E+05 5,70E+04 2,17E+03 4,69E+06 -2,17E+03 -3,95E+005,42 146387 1,15E+11 6,05E+02 4,43E+11 1,64E+07 1,46E+05 2,28E+01 5,22E+02 -2,28E+01 -1,56E-0210,3 285388 2,51E+09 1,68E+01 1,22E+10 4,53E+05 2,79E+05 6,60E+03 4,36E+07 6,60E+03 2,31E+0020,9 620247 3,78E+08 1,93E+01 1,41E+10 5,22E+05 5,68E+05 5,24E+04 2,75E+09 5,24E+04 8,45E+0054,5 1411334 1,12E+09 1,93E+01 1,41E+10 5,20E+05 1,48E+06 6,78E+04 4,60E+09 -6,78E+04 -4,80E+00
soma 94,9 2560905 1,20E+11 7,07E+02 5,17E+11 1,91E+07 2,57E+06 1,30E+05 7,40E+09 -1,06E+04 4,50E+00
média 13,6
declive = 2,714E+04 +/- 4,1E+00
ord. orig = -5,83E+02 +/- 1,70E+04
r = 0,9998 > 0,995 intervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sb
Figura V.4. 4- Características da recta de calibração ponderada
-80000
-60000
-40000
-20000
0
20000
40000
60000
1,41E+04 2,83E+04 5,70E+04 1,46E+05 2,79E+05 5,68E+05 1,48E+06
resí
du
os
Figura V.4. 5- Gráfico dos resíduos da recta de calibração ponderada
yestimado
Universidade de Aveiro
173
-6
-4
-2
0
2
4
6
8
10
1,41E+04 2,83E+04 5,70E+04 1,46E+05 2,79E+05 5,68E+05 1,48E+06
erro
(%
)
yestimado
Figura V.4. 6 - Gráfico dos resíduos em percentagem da recta de calibração ponderada
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
5,40E-01 1,06E+00 2,12E+00 5,42E+00 1,03E+01 2,09E+01 5,45E+01
concentração
des
vio
pad
rão
(si
)
Figura V.4. 7 - Desvio padrão do sinal para cada padrão
0
1
2
3
4
5
6
1,45E+04 2,82E+04 5,49E+04 1,46E+05 2,85E+05 6,20E+05 1,41E+06
sinal (y)
pes
os
(wi)
Figura V.4. 8 - Pesos da recta de calibração ponderada para cada sinal
SENSIBILIDADE = 2,71E+04
LD (µg/L) = 0,13LQ (µg/L) = 0,44
CV m (%) = 0,33
Figura V.4. 9 - Sensibilidade, limite de detecção e de quantificação e coeficiente de variação obtidos com base na recta de calibração ponderada
Universidade de Aveiro
174
Tabela V.4. 3 - Leituras de 10 brancos
Leitura Conc 1 0,0282 0,0203 0,0264 0,0245 0,0186 0,0227 0,012
8 0,009
9 0,01710 0,010
Média (X0) 0,019Desvio p. (S0) 0,007
Tabela V.4. 4 - Comparação dos limites de detecção e quantificação
LDM = X0 + 3.3 S0 LDM =( 3.3 Sy/x)/bLDM 0,04 LDM 0,13
LQM = X0 +10 S0 LQM =( 10 Sy/x)/bLQM 0,09 LQM 0,44
Leituras do branco Pela linearização
Tabela V.4. 5 - Limite e coeficiente de variação de repetibilidade Amostra Swi n (n-1)Sri2 x r CVr
Pad 1 0,0 10 0 0,58 0,07 1Pad 2 2,0 10 35 54,3 0,1 5
A 1 0,2 10 0 26,4 0,5 1A 2 0,5 10 2 21,9 1,4 2A 3 0,0 10 0 2,72 0,08 1
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25
Am
plit
ud
e
Figura V.4. 10 - Carta de controlo para um material de referência
Universidade de Aveiro
175
Tabela V.4. 6 - Exactidão para várias amostras
Conc. Prevista Conc. Lida Erro %0,54 0,57 60,54 0,57 50,54 0,56 30,54 0,56 40,54 0,56 40,54 0,57 50,54 0,60 110,54 0,61 130,54 0,60 110,54 0,62 1554,5 53,1 354,5 52,5 454,5 52,5 454,5 53,4 254,5 52,9 354,5 52,6 454,5 56,2 354,5 56,7 454,5 56,8 454,5 56,8 423,0 22,4 323,0 22,7 123,0 22,5 223,0 21,8 523,0 22,2 423,0 21,9 523,0 21,5 723,0 21,7 623,0 21,7 623,0 21,2 823,0 24,73 823,0 24,79 825,0 26,34 5
Tabela V.4. 7 - Teste de recuperação Valor lido Valor da amostra µ/L adicionado % Recuperação Exactidão
27,4 16,4 10,9 101 10025,6 16,4 10,9 85 9421,1 16,4 5,45 87 9721,1 16,4 5,45 87 975,60 0,23 5,45 99 99
Universidade de Aveiro
176
Tabela V.4. 8 - Precisão intermédia considerando várias amostras
Amostra Leituras limite pi0,570,570,56
2 0,560,56
3 0,570,60
4 0,610,60
5 0,6253,1
6 52,552,5
7 53,452,9
8 52,656,2
9 56,756,8
10 56,82,68
11 2,722,74
12 2,692,77
13 2,722,69
14 2,762,72
15 2,7222,4
16 22,722,5
17 21,822,2
18 21,921,5
19 21,721,7 6,71E-01
20 21,2
1
0,00
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Duplicados
Am
plit
ud
e
Figura V.4. 11 - Carta de controlo de amplitudes de duplicados
Universidade de Aveiro
177
Tabela V.4. 9 - Precisão intermédia para a amostra 1 ao longo do tempo
Amostra Leituras limite pi24,824,724,726,426,326,322,422,722,521,822,221,921,521,721,721,221,221,119,119,124,824,724,727,827,828,023,723,623,7 1,93E+0022,7
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
0,000,501,001,502,002,503,003,50
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Duplicados
Am
plit
ud
e
Figura V.4. 12- Carta de controlo de amplitudes de duplicados da amostra 1
Universidade de Aveiro
178
Tabela V.4. 10 - Precisão intermédia para a amostra 2 ao longo do tempo
Amostra Leituras limite pi2,892,902,822,702,732,732,622,662,662,652,592,642,642,642,642,592,722,742,692,772,722,692,762,722,722,732,752,682,77 3,83E-012,81
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
0,00
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Duplicados
Am
plit
ud
e
Figura V.4. 13 - Carta de controlo de amplitudes de duplicados da amostra 2
Universidade de Aveiro
179
V.5 - Cobre
Tabela V.5. 1 - Concentração do padrão e respectivo sinal Conc média leituras0,51 3894 3858 3921 39031,00 7967 7695 8186 80212,04 15369 15417 15252 154394,91 41056 41041 41380 4074710,7 81720 81230 82171 8175920,9 171746 170054 172040 17314350,3 384594 385620 382839 385321107 775532 773298 776248 777050r = 0,999539 > 0,995
declive = 7,30E+03 +/- 2,2E+02
ord. orig = 5,58E+03 +/- 9,43E+03
r = 0,9995 > 0,995
Figura V.5. 1 - Características da recta de calibração
y = 7,30E+03x + 5,58E+03R2 = 9,99E-01
0
200000
400000
600000
800000
1000000
0 20 40 60 80 100 120
Conc (ppm)
Contagens
Figura V.5. 2 - Recta de calibração
-10000
-5000
0
5000
10000
15000
9,32E+03 1,29E+04 2,05E+04 4,14E+04 8,34E+04 1,58E+05 3,72E+05 7,84E+05resí
du
os
Figura V.5. 3 - Gráfico de resíduos da recta de calibração
yestimado
Universidade de Aveiro
180
Tabela V.5. 2 - Ajuste da gama de trabalho
j y1,j y2,j
1 4,02E+03 7,64E+052 4,14E+03 7,72E+053 4,15E+03 7,67E+054 4,24E+03 7,73E+055 4,23E+03 7,71E+056 4,16E+03 7,73E+057 4,12E+03 8,42E+058 4,22E+03 8,49E+059 4,13E+03 8,46E+05
10 4,49E+03 8,31E+05y, Média 4,19E+03 7,99E+05
S21 e S2
2 1,54E+04 1,41E+09
PG 91338
Cobre
x i y i si t*si/n0,5
1/si2 wi wi*x i (wi*xi)2 wi*y i (wi*yi)2 wi*x i*yi wi*x i2
0,51 3894 3,25E+01 8,06E+01 9,49E-04 7,05E+00 3,62E+00 1,31E+01 2,75E+04 7,54E+08 1,41E+04 1,86E+001,00 7967 2,50E+02 6,20E+02 1,61E-05 1,19E-01 1,19E-01 1,42E-02 9,51E+02 9,04E+05 9,49E+02 1,19E-012,04 15369 1,02E+02 2,53E+02 9,60E-05 7,14E-01 1,46E+00 2,13E+00 1,10E+04 1,20E+08 2,24E+04 2,98E+004,91 41056 3,17E+02 7,86E+02 9,97E-06 7,41E-02 3,64E-01 1,33E-01 3,04E+03 9,25E+06 1,49E+04 1,79E+0010,7 81720 4,72E+02 1,17E+03 4,49E-06 3,34E-02 3,56E-01 1,27E-01 2,73E+03 7,44E+06 2,91E+04 3,80E+0020,9 171746 1,57E+03 3,89E+03 4,08E-07 3,03E-03 6,35E-02 4,03E-03 5,21E+02 2,71E+05 1,09E+04 1,33E+0050,3 384594 1,53E+03 3,79E+03 4,29E-07 3,19E-03 1,60E-01 2,57E-02 1,23E+03 1,50E+06 6,16E+04 8,06E+00107 775532 1,98E+03 4,91E+03 2,56E-07 1,90E-03 2,03E-01 4,12E-02 1,48E+03 2,18E+06 1,57E+05 2,16E+01
soma 197 1481879 6,24E+03 1,55E+04 1,08E-03 8,00E+00 6,35E+00 1,56E+01 4,84E+04 8,96E+08 3,11E+05 4,16E+01
média 24,6
x i y i wi*y i2 (xi - xwmédio)i)2 (y i w- y(médio)i)2 (xi - x(médio)) (yi-y(médio)) yestimado | yi-yestimado | (yi-yestimado)
2 yi-yestimado erro %
0,51 3894 1,07E+08 8,00E+00 4,59E+08 6,06E+04 3,96E+03 6,22E+01 3,86E+03 -6,22E+01 -1,60E+001,00 7967 7,58E+06 4,54E-01 2,60E+07 3,43E+03 7,58E+03 3,87E+02 1,49E+05 3,87E+02 4,85E+002,04 15369 1,69E+08 4,42E-01 2,42E+07 3,27E+03 1,54E+04 2,05E+01 4,19E+02 -2,05E+01 -1,33E-014,91 41056 1,25E+08 1,84E-01 9,03E+06 1,29E+03 3,69E+04 4,20E+03 1,77E+07 4,20E+03 1,02E+0110,7 81720 2,23E+08 1,91E-01 1,10E+07 1,45E+03 7,98E+04 1,88E+03 3,52E+06 1,88E+03 2,29E+0020,9 171746 8,95E+07 5,32E-01 3,05E+07 4,03E+03 1,57E+05 1,51E+04 2,28E+08 1,51E+04 8,80E+0050,3 384594 4,72E+08 4,01E-01 2,32E+07 3,05E+03 3,76E+05 8,72E+03 7,61E+07 8,72E+03 2,27E+00107 775532 1,15E+09 3,48E-01 2,09E+07 2,70E+03 7,97E+05 2,14E+04 4,59E+08 -2,14E+04 -2,76E+00
soma 197 1481879 2,34E+09 1,06E+01 6,03E+08 7,98E+04 1,47E+06 7,85E+08 8,80E+03
média 24,6
declive = 7,48E+03 +/- 1,4E+00
ord. orig = 1,17E+02 +/- 1,18E+03
r = 0,9992 > 0,995 intervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sb
Figura V.5. 4 - Características da recta de calibração ponderada
-25000
-20000
-15000
-10000
-5000
0
5000
10000
15000
20000
3,96E+03 7,58E+03 1,54E+04 3,69E+04 7,98E+04 1,57E+05 3,76E+05 7,97E+05
resí
du
os
Figura V.5. 5 - Gráfico dos resíduos da recta de calibração ponderada
yestimado
Universidade de Aveiro
181
-4
-2
0
2
4
6
8
10
12
3,96E+03 7,58E+03 1,54E+04 3,69E+04 7,98E+04 1,57E+05 3,76E+05 7,97E+05
erro
(%
)
Figura V.5. 6 - Gráfico dos resíduos em percentagem da recta de calibração ponderada
0
500
1000
1500
2000
2500
3,89E+03 7,97E+03 1,54E+04 4,11E+04 8,17E+04 1,72E+05 3,85E+05 7,76E+05
concentração
des
vio
pad
rão
(si
)
Figura V.5. 7 - Desvio padrão do sinal para cada padrão
0
1
2
3
4
5
6
7
8
3,89E+03 7,97E+03 1,54E+04 4,11E+04 8,17E+04 1,72E+05 3,85E+05 7,76E+05
sinal (y)
pes
os
(wi)
Figura V.5. 8 - Pesos da recta de calibração ponderada para cada sinal
SENSIBILIDADE = 7,48E+03
LD (µg/L) = 0,30LQ (µg/L) = 0,99
CV m (%) = 0,40
Figura V.5. 9 - Sensibilidade, limite de detecção e de quantificação e coeficiente de variação obtidos com base na recta de calibração ponderada
yestimado
Universidade de Aveiro
182
Tabela V.5. 3 - Leituras de 10 brancos
Leitura Conc 1 0,082 0,083 0,084 0,085 0,096 0,087 0,08
8 0,06
9 0,0710 0,07
Média (X0) 0,08Desvio p. (S0) 0,01
Tabela V.5. 4 - Comparação dos limites de detecção e quantificação
LDM = X0 + 3.3 S0 LDM =( 3.3 Sy/x)/bLDM 0,10 LDM 0,30
LQM = X0 +10 S0 LQM =( 10 Sy/x)/bLQM 0,14 LQM 0,99
Leituras do branco Pela linearização
Tabela V.5. 5 - Limite e coeficiente de variação de repetibilidade Amostra Swi n (n-1)Sri2 x r CVr
Pad 1 0,0 10 0 0,58 0,08 5Pad 2 5,1 10 230 107,4 14,2 5
A 1 0,2 10 1 51,4 0,7 0A 2 0,2 10 0 5,1 0,5 3A 3 2,8 10 69 110,61 7,77 3
0
1
2
3
4
5
6
0 5 10 15 20 25
Am
plit
ud
e
Figura V.5. 10- Carta de controlo para um material de referência
Universidade de Aveiro
183
Tabela V.5. 6 - Exactidão para várias amostras
Conc. Prevista Con. Lida Erro %0,54 0,54 10,54 0,56 40,54 0,56 40,54 0,57 70,54 0,57 60,54 0,56 40,54 0,55 40,54 0,60 130,54 0,62 160,54 0,63 17108 103 5108 104 4108 103 5108 104 4108 104 4108 104 4108 113 5108 114 5108 114 5108 112 34,90 4,78 24,90 5,25 74,90 5,04 34,90 5,10 44,90 5,31 84,90 5,16 54,90 4,88 04,90 5,13 54,90 5,25 74,90 5,18 6105 111 6105 114 9105 115 9105 109 4105 111 6105 111 6105 108 3105 110 5105 111 6105 105 0
Tabela V.5. 7 - Teste de recuperação Valor lido Valor da amostra µ/L adicionado % Recuperação Exactidão
92,4 75,4 10,83 158 10789,2 75,4 10,83 128 10383,0 75,4 5,40 142 10384,1 75,4 5,40 161 1045,71 0,50 5,40 96 97
Universidade de Aveiro
184
Tabela V.5. 8 - Precisão intermédia considerando várias amostras
Amostra Leituras limite51,251,151,2
2 51,551,2
3 51,851,7
4 51,551,4
5 51,74,78
6 5,255,04
7 5,105,31
8 5,164,88
9 5,135,25
10 5,18111
11 114115
12 109111
13 111108
14 110111 4,72E+00
15 105
1
0,001,002,003,00
4,005,006,007,00
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Duplicados
Am
plit
ud
e
Figura V.5. 11 - Carta de controlo de amplitudes de duplicados
Universidade de Aveiro
185
Tabela V.5. 9 - Precisão intermédia para a amostra 1 ao longo do tempo Amostra Leituras limite
4,785,255,045,105,315,164,885,135,255,185,225,255,095,305,215,185,345,425,215,245,215,245,175,225,905,965,815,545,46 3,37E-015,54
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
0,00
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0 5 10 15 20
Duplicados
Am
plit
ud
e
Figura V.5. 12 - Carta de controlo de amplitudes de duplicados da amostra 1
Universidade de Aveiro
186
Tabela V.5. 10 - Precisão intermédia para a amostra 2 ao longo do tempo - Amostra Leituras limite
111114115109111111108110111105107108104107108104106108115115116121121121112112113109111 6,27E+00110
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
0,001,00
2,003,004,005,00
6,007,00
0 5 10 15 20
Duplicados
Am
plit
ud
e
Figura V.5. 13 - Carta de controlo de amplitudes de duplicados da amostra 2
Universidade de Aveiro
187
V.6 - Ferro
Tabela V.6. 1 - Concentração do padrão e respectivo sinal Conc média leituras21,2 2861298 2870143 2859005 285474654,2 4062824 4074350 4067350 4046772103 5873178 5850550 5900776 5868208209 10172729 10136817 10172708 10208663545 20116738 20187958 20021755 20140501
1094 39105227 38989882 39026239 39299560r = 0,9995 > 0,995
declive = 3,34E+04 +/- 1,5E+03
ord. orig = 2,40E+06 +/- 7,43E+05
r = 0,9995 > 0,995
Figura V.6. 1 - Características da recta de calibração
y = 3,34E+04x + 2,40E+06R2 = 9,99E-01
0
10000000
20000000
30000000
40000000
50000000
0 200 400 600 800 1000 1200
Conc
Contagens
Figura V.6. 2 - Recta de calibração
-600000
-400000
-200000
0
200000
400000
600000
800000
1000000
3,11E+06 4,21E+06 5,84E+06 9,41E+06 2,06E+07 3,90E+07
resí
du
os
Figura V.6. 3 - Gráfico de resíduos da recta de calibração
yestimado
Universidade de Aveiro
188
Tabela V.6. 2 - Ajuste da gama de trabalho
j y1,j y2,j
1 8,02E+05 3,67E+072 8,22E+05 3,70E+073 8,11E+05 3,67E+074 7,87E+05 3,68E+075 7,98E+05 3,67E+076 7,72E+05 3,69E+077 8,69E+05 4,02E+078 8,90E+05 4,04E+079 8,80E+05 4,04E+07
10 9,49E+05 3,94E+07y, Média 8,38E+05 3,81E+07
S21 e S2
2 3,17E+09 3,00E+12
PG 945
Ferro
x i y i si t*si/n0,5
1/si2 wi wi*x i (wi*xi)2 wi*y i (wi*yi)2 wi*x i*yi wi*x i2
21,2 2861298 7,95E+03 1,97E+04 1,58E-08 4,10E+00 8,70E+01 7,56E+03 1,17E+07 1,37E+14 2,49E+08 1,85E+0354,2 4062824 1,43E+04 3,56E+04 4,87E-09 1,26E+00 6,82E+01 4,66E+03 5,12E+06 2,62E+13 2,77E+08 3,69E+03103 5873178 2,55E+04 6,33E+04 1,54E-09 3,99E-01 4,10E+01 1,69E+03 2,34E+06 5,49E+12 2,41E+08 4,22E+03209 10172729 3,59E+04 8,92E+04 7,75E-10 2,01E-01 4,20E+01 1,77E+03 2,04E+06 4,17E+12 4,27E+08 8,80E+03545 20116738 8,56E+04 2,13E+05 1,36E-10 3,53E-02 1,93E+01 3,71E+02 7,11E+05 5,05E+11 3,87E+08 1,05E+041094 39105227 1,69E+05 4,20E+05 3,49E-11 9,04E-03 9,88E+00 9,77E+01 3,53E+05 1,25E+11 3,86E+08 1,08E+04
soma 2027 82191994 3,39E+05 8,41E+05 2,32E-08 6,00E+00 2,67E+02 1,61E+04 2,23E+07 1,74E+14 1,97E+09 3,99E+04
média 338 x i y i wi*y i2 (xi - xwmédio)i)2 (y i w- y(médio)i)
2 (xi - x(médio)) (yi-y(médio)) yestimado | yi-yestimado | (yi-yestimado)2 yi-yestimado erro %
21,2 2861298 3,35E+13 1,80E+03 6,41E+13 3,39E+08 2,90E+06 3,92E+04 1,53E+09 -3,92E+04 -1,37E+0054,2 4062824 2,08E+13 5,60E+02 1,97E+12 3,32E+07 4,05E+06 1,39E+04 1,94E+08 1,39E+04 3,43E-01103 5873178 1,38E+13 1,24E+01 1,88E+12 4,83E+06 5,75E+06 1,23E+05 1,51E+10 1,23E+05 2,10E+00209 10172729 2,08E+13 6,52E+00 2,80E+12 4,27E+06 9,46E+06 7,08E+05 5,02E+11 7,08E+05 6,96E+00545 20116738 1,43E+13 6,41E+02 9,02E+12 7,60E+07 2,12E+07 1,06E+06 1,12E+12 -1,06E+06 -5,27E+00
1094 39105227 1,38E+13 1,20E+03 1,13E+13 1,17E+08 4,03E+07 1,21E+06 1,46E+12 -1,21E+06 -3,09E+00soma 2027 82191994 1,17E+14 4,22E+03 9,11E+13 5,74E+08 8,37E+07 3,15E+06 3,10E+12 -1,46E+06 -3,27E-01
média 338
declive = 3,488E+04 +/- 7,2E-04
ord. orig = 2,16E+06 +/- 4,30E+05
r = 0,998 > 0,995 intervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sb
Figura V.6. 4 - Características da recta de calibração ponderada
-1500000
-1000000
-500000
0
500000
1000000
2,90E+06 4,05E+06 5,75E+06 9,46E+06 2,12E+07 4,03E+07
resí
du
os
Figura V.6. 5 - - Gráfico dos resíduos da recta de calibração ponderada
yestimado
Universidade de Aveiro
189
-6
-4
-2
0
2
4
6
8
2,90E+06 4,05E+06 5,75E+06 9,46E+06 2,12E+07 4,03E+07erro
(%
)
yestimado
Figura V.6. 6 - Gráfico dos resíduos em percentagem da recta de calibração ponderada
0
20000
40000
60000
80000
100000
120000
140000
160000
180000
2,12E+01 5,42E+01 1,03E+02 2,09E+02 5,45E+02 1,09E+03
concentração
des
vio
pad
rão
(si
)
Figura V.6. 7 - Desvio padrão do sinal para cada padrão
0
1
1
2
2
3
3
4
4
5
2,86E+06 4,06E+06 5,87E+06 1,02E+07 2,01E+07 3,91E+07
sinal (y)
pes
os
(wi)
Figura V.6. 8 - Pesos da recta de calibração ponderada para cada sinal
SENSIBILIDADE = 3,49E+04
LD (µg/L) = 17,5LQ (µg/L) = 58,4
CV m (%) = 1,73
Figura V.6. 9 - Sensibilidade, limite de detecção e de quantificação e coeficiente de variação obtidos com base na recta de calibração ponderada
Universidade de Aveiro
190
Tabela V.6. 3 - Leituras de 10 brancos
Leitura Conc 1 0,452 0,363 0,024 -0,325 0,316 0,587 0,16
8 -0,82
9 -0,3610 -0,39
Média (X0) 0,00Desvio p. (S0) 0,45
Tabela V.6. 4 - - Comparação dos limites de detecção e quantificação
LDM = X0 + 3.3 S0 LDM =( 3.3 Sy/x)/bLDM 1,50 LDM 17,5
LQM = X0 +10 S0 LQM =( 10 Sy/x)/bLQM 4,54 LQM 58,4
Leituras do branco Pela linearização
Tabela V.6. 5 - Limite e coeficiente de variação de repetibilidade Amostra Swi n (n-1)Sri2 x r CVrPad 1 1,6 10 23 23,6 4,4 6,7Pad 2 48,7 10 21326 1075 136 4,5
A 1 7,8 10 545 566 22 1,4A 2 4,9 10 214 291 14 1,7A 3 3,8 10 128 252 11 1,5
050
100150200250300350
0 5 10 15 20 25
Am
plit
ud
e
Figura V.6. 10 - Carta de controlo para um material de referência
Universidade de Aveiro
191
Tabela V.6. 6 - Exactidão para várias amostras
Conc. Prevista Conc. Lida Erro %21,2 22,6 621,2 23,2 921,2 22,9 821,2 22,2 521,2 22,5 621,2 21,8 221,2 24,5 1521,2 25,1 1821,2 24,8 1721,2 26,8 261094 1035 51094 1044 51094 1036 51094 1038 51094 1034 51094 1040 51094 1134 41094 1139 41094 1139 41094 1111 2263 257 2263 258 2263 257 2263 251 5263 251 5263 249 5263 248 6263 250 5263 252 4263 249 5
Tabela V.6. 7 - Teste de recuperação Valor lido Valor da amostra µ/L adicionado % Recuperação Exactidão
322 199 109 112 104303 199 109 95 98252 199 54,5 98 100253 199 54,5 99 10092,7 49,0 54,5 80 90
Universidade de Aveiro
192
Tabela V.6. 8 - Precisão intermédia considerando várias amostras
Amostra Leituras limite555554569
2 561570
3 580562
4 566571
5 568298
6 296297
7 292291
8 292288
9 290290
10 2811035
11 10441036
12 10381034
13 10401134
14 11391139 1,75E+01
15 1111
1
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Duplicados
Am
plit
ud
e
Figura V.6. 11 - Carta de controlo de amplitudes de duplicados
Universidade de Aveiro
193
Tabela V.6. 9 - Precisão intermédia para a amostra 1 ao longo do tempo
Amostra Leituras limite257258257251251249248250252249281282278290284283283278276276280318317314279279283257258 2,45E+01257
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
0,00
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
0 5 10 15 20
Duplicados
Am
plit
ud
e
Figura V.6. 12 - Carta de controlo de amplitudes de duplicados da amostra 1
Universidade de Aveiro
194
V.7 - Manganês
Tabela V.7. 1 - Concentração do padrão e respectivo sinal Conc média leituras0,54 25741 25407 26038 257791,06 50663 50597 50982 504102,12 98956 99734 98864 982715,42 269769 269153 270124 27003010,3 527077 523548 529695 52798820,9 1147137 1140667 1145434 115530954,5 2743640 2747467 2734751 2748702109 5642480 5637072 5648251 5642118
r = 0,999834 > 0,995
declive = 5,14E+04 +/- 9,4E+02
ord. orig = 4,44E+01 +/- 4,13E+04
r = 0,9998 > 0,995
Figura V.7. 1 - Características da recta de calibração
y = 5,14E+04x + 4,44E+01R2 = 1,00E+00
0
1000000
2000000
3000000
4000000
5000000
6000000
0 20 40 60 80 100 120
Conc
Contagens
Figura V.7. 2 - Recta de calibração
-80000
-60000
-40000
-20000
0
20000
40000
60000
80000
2,78E+04 5,47E+04 1,09E+05 2,79E+05 5,29E+05 1,08E+06 2,80E+06 5,63E+06
resí
du
os
Figura V.7. 3 - Gráfico de resíduos da recta de calibração
yestimado
Universidade de Aveiro
195
Tabela V.7. 2 - Ajuste da gama de trabalho
j y1,j y2,j
1 2,65E+04 5,59E+062 2,66E+04 5,64E+063 2,65E+04 5,63E+064 2,64E+04 5,62E+065 2,63E+04 5,64E+066 2,62E+04 5,63E+067 2,81E+04 6,07E+068 2,82E+04 6,13E+069 2,79E+04 6,13E+06
10 2,88E+04 5,99E+06y, Média 2,72E+04 5,81E+06
S21 e S2
2 9,54E+05 5,67E+10
PG 59445
Manganês
x i y i si t*si/n0,5
1/si2 wi wi*x i (wi*xi)2 wi*y i (wi*yi)2 wi*x i*yi wi*x i2
0,54 25741 3,17E+02 7,88E+02 9,94E-06 2,93E+00 1,58E+00 2,50E+00 7,53E+04 5,67E+09 4,07E+04 8,54E-011,06 50663 2,92E+02 7,25E+02 1,17E-05 3,46E+00 3,67E+00 1,35E+01 1,75E+05 3,06E+10 1,86E+05 3,90E+002,12 98956 7,36E+02 1,83E+03 1,85E-06 5,44E-01 1,16E+00 1,33E+00 5,38E+04 2,90E+09 1,14E+05 2,45E+005,42 269769 5,35E+02 1,33E+03 3,49E-06 1,03E+00 5,56E+00 3,09E+01 2,77E+05 7,68E+10 1,50E+06 3,01E+0110,29 527077 3,17E+03 7,88E+03 9,93E-08 2,92E-02 3,01E-01 9,05E-02 1,54E+04 2,37E+08 1,59E+05 3,10E+0020,9 1147137 7,47E+03 1,85E+04 1,79E-08 5,28E-03 1,11E-01 1,22E-02 6,05E+03 3,67E+07 1,27E+05 2,31E+0054,5 2743640 7,72E+03 1,92E+04 1,68E-08 4,93E-03 2,69E-01 7,24E-02 1,35E+04 1,83E+08 7,38E+05 1,47E+01109 5642480 5,60E+03 1,39E+04 3,19E-08 9,39E-03 1,03E+00 1,05E+00 5,30E+04 2,81E+09 5,80E+06 1,12E+02
soma 204 10505463 2,58E+04 6,42E+04 2,72E-05 8,00E+00 1,37E+01 4,95E+01 6,69E+05 1,19E+11 8,66E+06 1,70E+02
média 26 x i y i wi*y i2 (xi - xwmédio)i)2 (y i w- y(médio)i)
2 (xi - x(médio)) (yi-y(médio)) yestimado | yi-yestimado | (yi-yestimado)2 yi-yestimado erro %
0,54 25741 1,94E+09 1,67E-02 6,99E+07 1,08E+03 2,36E+04 2,14E+03 4,58E+06 2,14E+03 8,31E+001,06 50663 8,87E+09 3,85E+00 8,35E+09 1,79E+05 5,04E+04 2,21E+02 4,88E+04 2,21E+02 4,36E-012,12 98956 5,33E+09 3,08E-01 8,89E+08 1,65E+04 1,05E+05 5,93E+03 3,52E+07 -5,93E+03 -6,00E+005,42 269769 7,47E+10 1,48E+01 3,74E+10 7,45E+05 2,74E+05 4,19E+03 1,75E+07 -4,19E+03 -1,55E+00
10,29 527077 8,12E+09 1,98E+00 4,66E+09 9,61E+04 5,24E+05 2,68E+03 7,17E+06 2,68E+03 5,08E-0120,9 1147137 6,95E+09 2,56E+00 6,02E+09 1,24E+05 1,07E+06 7,59E+04 5,76E+09 7,59E+04 6,62E+0054,5 2743640 3,71E+10 2,08E+00 4,92E+09 1,01E+05 2,80E+06 5,17E+04 2,68E+09 -5,17E+04 -1,89E+00109 5642480 2,99E+11 4,66E-01 9,40E+08 2,09E+04 5,61E+06 2,99E+04 8,91E+08 2,99E+04 5,29E-01
soma 204 10505463 4,42E+11 2,61E+01 6,33E+10 1,28E+06 1,05E+07 1,73E+05 9,40E+09 4,89E+04 6,97E+00
média 26
declive = 5,135E+04 +/- 4,7E-01
ord. orig = -4,15E+03 +/- 5,90E+03
r = 0,99987 > 0,995 intervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sb
Figura V.7. 4 - Características da recta de calibração ponderada
-60000
-40000
-20000
0
20000
40000
60000
80000
100000
2,36E+04 5,04E+04 1,05E+05 2,74E+05 5,24E+05 1,07E+06 2,80E+06 5,61E+06
resí
du
os
Figura V.7. 5 - Gráfico dos resíduos da recta de calibração ponderada
yestimado
Universidade de Aveiro
196
-8
-6
-4
-2
0
2
4
6
8
10
2,36E+04 5,04E+04 1,05E+05 2,74E+05 5,24E+05 1,07E+06 2,80E+06 5,61E+06erro
(%
)
yestimado
Figura V.7. 6 - Gráfico dos resíduos em percentagem da recta de calibração ponderada
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
9000
5,40E-01 1,06E+00 2,12E+00 5,42E+00 1,03E+01 2,09E+01 5,45E+01 1,09E+02
concentração
des
vio
pad
rão
(si
)
Figura V.7. 7 - Desvio padrão do sinal para cada padrão
0
1
1
2
2
3
3
4
4
2,57E+04 5,07E+04 9,90E+04 2,70E+05 5,27E+05 1,15E+06 2,74E+06 5,64E+06
sinal (y)
pes
os
(wi)
Figura V.7. 8 - Pesos da recta de calibração ponderada para cada sinal
SENSIBILIDADE = 5,14E+04
LD (µg/L) = 0,24LQ (µg/L) = 0,81
CV m (%) = 0,32
Figura V.7. 9 - Sensibilidade, limite de detecção e de quantificação e coeficiente de variação obtidos com base na recta de calibração ponderada
Universidade de Aveiro
197
Tabela V.7. 3 - Leituras de 10 brancos
Leitura Conc 1 0,01102 0,01303 0,01204 0,01305 0,00006 0,00007 -0,0020
8 0,0000
9 0,002010 -0,0010
Média (X0) 0,0048Desvio p. (S0) 0,0065
Tabela V.7. 4 - Comparação dos limites de detecção e quantificação
LDM = X0 + 3.3 S0 LDM =( 3.3 Sy/x)/bLDM 0,03 LDM 0,2
LQM = X0 +10 S0 LQM =( 10 Sy/x)/bLQM 0,07 LQM 0,8
Leituras do branco Pela linearização
Tabela V.7. 5 - Limite e coeficiente de variação de repetibilidade Amostra Swi n (n-1)Sri2 x r CVr
1 0,0 10 0 0,52 0,05 42 3,7 10 120 110,3 10,2 33 0,9 10 8 88,6 2,6 14 0,7 10 5 38,1 2,1 25 0,6 10 3 88,01 1,55 1
0
10
20
30
40
50
0 5 10 15 20 25
Am
plit
ud
e
Figura V.7. 10- Carta de controlo para um material de referência
Universidade de Aveiro
198
Tabela V.7. 6 - Exactidão para várias amostras Conc. Prevista Conc. Lida Erro %
0,54 0,51 60,54 0,51 60,54 0,51 70,54 0,50 70,54 0,50 70,54 0,50 80,54 0,54 10,54 0,54 10,54 0,53 20,54 0,55 2109 107 2109 108 1109 108 1109 107 1109 108 1109 108 1109 114 5109 114 5109 115 5109 115 635,0 38,3 935,0 38,8 1135,0 39,2 1235,0 37,6 735,0 38,3 935,0 38,4 1035,0 37,3 735,0 38,1 935,0 38,4 1035,0 36,6 5
Tabela V.7. 7 - Teste de recuperação Valor lido Valor da amostra µ/L adicionado % Recuperação Exactidão
38,0 26,1 10,94 109 10336,1 26,1 10,94 92 9831,1 26,1 5,45 93 9931,3 26,1 5,45 95 999,28 8,34 1,09 86 989,20 8,34 1,09 78 9712,2 7,66 5,45 83 93
Universidade de Aveiro
199
Tabela V.7. 8 - Precisão intermédia considerando várias amostras
Amostra Leituras limite0,510,510,51
2 0,500,50
3 0,500,54
4 0,540,53
5 0,5586,8
6 87,488,1
7 88,188,1
8 88,888,5
9 88,188,1
10 88,338,3
11 38,839,2
12 37,638,3
13 38,437,3
14 38,138,4 1,36E+00
15 36,6
1
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Duplicados
Am
plit
ud
e
Figura V.7. 11 - Carta de controlo de amplitudes de duplicados
Universidade de Aveiro
200
Tabela V.7. 9 - Precisão intermédia para a amostra 1 ao longo do tempo
Amostra Leituras limite38,338,839,237,638,338,437,338,138,436,637,437,636,137,137,636,637,237,137,037,037,239,739,639,738,238,038,437,137,6 2,06E+0037,4
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
0 5 10 15 20
Duplicados
Am
plit
ud
e
Figura V.7. 12 - Carta de controlo de amplitudes de duplicados da amostra 1
Universidade de Aveiro
201
Tabela V.7. 10- Precisão intermédia para a amostra 2 ao longo do tempo
Amostra Leituras limite80,183,482,881,684,384,381,783,683,582,884,085,383,185,385,084,086,185,779,979,980,289,289,089,285,186,787,284,986,6 5,38E+0086,7
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Duplicados
Am
plit
ud
e
Figura V.7. 13 - Carta de controlo de amplitudes de duplicados da amostra 2
Universidade de Aveiro
202
V.8 - Sódio
Tabela V.8. 1 - Concentração do padrão e respectivo sinal Conc média leituras51,91 1331671 1325088,9 1334166,3 1335756,8102 2546022 2548010,1 2543315,1 2546740,5204 4906023 4884119,2 4908697,2 4925253520 13164297 13192850 13138847 13161195989 25719479 25763194 25599038 25796205
2,01E+03 55658212 55215100 55919096 558404395,24E+03 126932077 127214970 126774250 1268070101,05E+04 263337020 261617910 264346740 264046410r = 0,9997 > 0,995
declive = 2,49E+04 +/- 6,5E+02
ord. orig = 4,52E+05 +/- 2,74E+06
r = 0,9997 > 0,995
Figura V.8. 1 - Características da recta de calibração
y = 2,49E+04x + 6,26E+05R2 = 9,99E-01
0
50000000
100000000
150000000
200000000
250000000
300000000
0 2000 4000 6000 8000 10000 12000
Conc
Contagens
Figura V.8. 2 - Recta de calibração
-5000000
-4000000
-3000000
-2000000
-1000000
0
1000000
2000000
3000000
4000000
5000000
6000000
1,74E+06 3,00E+06 5,53E+06 1,34E+07 2,51E+07 5,06E+07 1,31E+08resí
du
os
Figura V.8. 3 - Gráfico de resíduos da recta de calibração
yestimado
Universidade de Aveiro
203
Tabela V.8. 2 - Ajuste da gama de trabalho
j y1,j y2,j
1 1,38E+06 2,61E+082 1,38E+06 2,64E+083 1,38E+06 2,63E+084 1,38E+06 2,64E+085 1,38E+06 2,65E+086 1,39E+06 2,64E+087 1,52E+06 2,77E+088 1,52E+06 2,79E+089 1,52E+06 2,79E+08
10 1,54E+06 2,73E+08y, Média 1,44E+06 2,69E+08
S21 e S2
2 5,58E+09 5,47E+13
PG 9802
Sódio
x i y i si t*si/n0,5
1/si2 wi wi*x i (wi*xi)2 wi*y i (wi*yi)2 wi*x i*yi wi*x i2
51,9 1331671 5,76E+03 1,43E+04 3,02E-08 1,04E+00 5,39E+01 2,91E+03 1,38E+06 1,91E+12 7,18E+07 2,80E+03102 2546022 2,43E+03 6,03E+03 1,70E-07 5,83E+00 5,95E+02 3,55E+05 1,48E+07 2,20E+14 1,52E+09 6,08E+04204 4906023 2,07E+04 5,14E+04 2,33E-09 8,03E-02 1,64E+01 2,68E+02 3,94E+05 1,55E+11 8,03E+07 3,34E+03520 13164297 2,71E+04 6,74E+04 1,36E-09 4,67E-02 2,43E+01 5,91E+02 6,15E+05 3,78E+11 3,20E+08 1,26E+04989 25719479 1,06E+05 2,62E+05 8,97E-11 3,08E-03 3,05E+00 9,30E+00 7,93E+04 6,29E+09 7,84E+07 3,02E+035237 126932077 2,46E+05 6,10E+05 1,66E-11 5,70E-04 2,99E+00 8,93E+00 7,24E+04 5,24E+09 3,79E+08 1,56E+0410508 263337020 1,50E+06 3,71E+06 4,47E-13 1,54E-05 1,61E-01 2,60E-02 4,04E+03 1,64E+07 4,25E+07 1,70E+03
soma 17612 437936589 1,90E+06 4,73E+06 2,04E-07 7,00E+00 6,96E+02 3,58E+05 1,74E+07 2,23E+14 2,49E+09 9,99E+04
média 2516 x i y i wi*y i2 (xi - xwmédio)i)2 (y i w- y(médio)i)
2 (xi - x(médio)) (yi-y(médio)) yestimado | yi-yestimado | (yi-yestimado)2 yi-yestimado erro %
51,9 1331671 1,84E+12 2,08E+03 1,21E+12 5,02E+07 1,31E+06 2,16E+04 4,65E+08 2,16E+04 1,62E+00102 2546022 3,78E+13 2,46E+05 1,53E+14 6,13E+09 2,55E+06 4,36E+03 1,90E+07 -4,36E+03 -1,71E-01204 4906023 1,93E+12 6,90E+03 4,37E+12 1,74E+08 5,07E+06 1,60E+05 2,57E+10 -1,60E+05 -3,27E+00520 13164297 8,09E+12 5,65E+03 3,50E+12 1,41E+08 1,29E+07 2,86E+05 8,15E+10 2,86E+05 2,17E+00989 25719479 2,04E+12 9,30E+03 5,79E+12 2,32E+08 2,45E+07 1,27E+06 1,61E+12 1,27E+06 4,93E+00
5237 126932077 9,19E+12 9,31E+03 5,82E+12 2,33E+08 1,29E+08 2,46E+06 6,06E+12 -2,46E+06 -1,94E+0010508 263337020 1,07E+12 9,86E+03 6,15E+12 2,46E+08 2,60E+08 3,76E+06 1,41E+13 3,76E+06 1,43E+00
soma 17612 437936589 6,20E+13 2,89E+05 1,80E+14 7,21E+09 4,35E+08 7,96E+06 2,19E+13 2,71E+06 4,77E+00
média 2516
declive = 2,470E+04 +/- 1,5E-04
ord. orig = 2,79E+04 +/- 4,82E+05
r = 0,9996 > 0,995 intervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sb
Figura V.8. 4 - Características da recta de calibração ponderada
-3000000
-2000000
-1000000
0
1000000
2000000
3000000
4000000
5000000
1,31E+06 2,55E+06 5,07E+06 1,29E+07 2,45E+07 1,29E+08 2,60E+08
resí
du
os
Figura V.8. 5 - Gráfico dos resíduos da recta de calibração ponderada
yestimado
Universidade de Aveiro
204
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
5
6
1,31E+06 2,55E+06 5,07E+06 1,29E+07 2,45E+07 1,29E+08 2,60E+08
erro
(%
)
yestimado
Figura V.8. 6 - Gráfico dos resíduos em percentagem da recta de calibração ponderada
0
200000
400000
600000
800000
1000000
1200000
1400000
1600000
5,19E+01 1,02E+02 2,04E+02 5,20E+02 9,89E+02 5,24E+03 1,05E+04
concentração
des
vio
pad
rão
(si
)
Figura V.8. 7 - Desvio padrão do sinal para cada padrão
0
1
2
3
4
5
6
7
1,33E+06 2,55E+06 4,91E+06 1,32E+07 2,57E+07 1,27E+08 2,63E+08
sinal (y)
pes
os
(wi)
Figura V.8. 8 - Pesos da recta de calibração ponderada para cada sinal
SENSIBILIDADE = 2,47E+04
LD (µg/L) = 6,67LQ (µg/L) = 22,24
CV m (%) = 0,09
Figura V.8. 9 - Sensibilidade, limite de detecção e de quantificação e coeficiente de variação obtidos com base na recta de calibração ponderada
Universidade de Aveiro
205
Tabela V.8. 3 - Leituras de 10 brancos
Leitura Conc 1 13,52 13,23 13,04 13,15 13,06 13,07 13,4
8 13,2
9 13,110 13,9
Média (X0) 13,2Desvio p. (S0) 0,3
Tabela V.8. 4 - Comparação dos limites de detecção e quantificação
LDM = X0 + 3.3 S0 LDM =( 3.3 Sy/x)/bLDM 14,2 LDM 8,0
LQM = X0 +10 S0 LQM =( 10 Sy/x)/bLQM 16,2 LQM 26,7
Leituras do branco Pela linearização
Tabela V.8. 5 - Limite e coeficiente de variação de repetibilidade Amostra Swi n (n-1)Sri2 x r CVr
1 2,94 10 78 56,62 8 52 291 10 761640 10574 815 33 189 10 322374 7647 530 24 90,3 10 73379 8746,1 252,8 15 98,1 10 86546 7065,2 274,6 1
74007600780080008200840086008800
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Am
plit
ud
e
Figura V.8. 10 - Carta de controlo para um material de referência
Universidade de Aveiro
206
Tabela V.8. 6 - Exactidão para várias amostras Conc. Prevista Conc. Lida Erro %
51,9 54,3 551,9 54,2 451,9 54,4 551,9 54,3 551,9 54,4 551,9 54,5 551,9 59,9 1551,9 59,8 1551,9 59,7 1551,9 60,7 17
10508 10250 210508 10370 110508 10330 210508 10400 110508 10410 110508 10380 110508 10890 410508 10990 510508 10970 410508 10750 28100 8715 88100 8848 98100 8837 98100 8727 88100 8701 78100 8724 88100 8718 88100 8804 98100 8837 98100 8550 6
Tabela V.8. 7 - Teste de recuperação Valor lido Valor da amostra µ/L adicionado % Recuperação Exactidão
7318 6014 1051 124 1047080 6014 1051 101 1006508 6014 524 94 1006583 6014 524 109 101
Universidade de Aveiro
207
Tabela V.8. 8 - Precisão intermédia considerando várias amostras
Amostra Leituras limite54,354,254,4
2 54,354,4
3 54,559,9
4 59,859,7
5 60,77856
6 78287814
7 76997709
8 77947453
9 75347463
10 73228715
11 88488837
12 87278701
13 87248718
14 88048837 2,06E+02
15 8550
1
050
100150200250300350
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Duplicados
Am
plit
ud
e
Figura V.8. 11- Carta de controlo de amplitudes de duplicados
Universidade de Aveiro
208
Tabela V.8. 9 - Precisão intermédia para a amostra 1 ao longo do tempo
Amostra Leituras limite87158848883787278701872487188804883785508616856785838589866686168670858980028055797578127846783177477763773275717591 2,19E+027548
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
050
100150200250300350
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Duplicados
Am
plit
ud
e
Figura V.8. 12 - Carta de controlo de amplitudes de duplicados da amostra 1
Universidade de Aveiro
209
V.9 - Níquel
Tabela V.9. 1 - Concentração do padrão e respectivo sinal Conc média leituras0,54 2758 2797 2843 26361,06 6187 6173 6246 61422,12 12477 12331 12377 127235,42 33816 33654 33755 3404010,3 65808 65832 66212 6537920,9 142148 141491 141598 14335554,5 322648 323904 321601 322439109 646463 645455 646393 647540
r = 0,9996 > 0,995
declive = 5,90E+03 +/- 5,2E+01
ord. orig = 1,17E+03 +/- 2,43E+03
r = 0,99997 > 0,995
Figura V.9. 1 - Características da recta de calibração
y = 5,90E+03x + 1,17E+03R2 = 1,00E+00
0100000200000300000400000500000600000700000
0 20 40 60 80 100 120
Conc
Contagens
Figura V.9. 2 - Recta de calibração
-2000
-1000
0
1000
2000
3000
4000
5000
4,36E+03 7,45E+03 1,37E+04 3,31E+04 6,19E+04 3,23E+05 6,47E+05
resí
du
os
Figura V.9. 3 - Gráfico de resíduos da recta de calibração
yestimado
Universidade de Aveiro
210
Tabela V.9. 2 - Ajuste da gama de trabalho
j y1,j y2,j
1 2,72E+03 6,45E+052 2,88E+03 6,44E+053 2,78E+03 6,42E+054 2,79E+03 6,43E+055 2,83E+03 6,41E+056 2,86E+03 6,48E+057 2,85E+03 7,02E+058 2,89E+03 7,08E+059 2,86E+03 7,09E+05
10 3,02E+03 6,97E+05y, Média 2,85E+03 6,68E+05
S21 e S2
2 6,27E+03 9,90E+08
PG 157942
Níquel
x i y i si t*si/n0,5
1/si2 wi wi*x i (wi*xi)2 wi*y i (wi*yi)2 wi*x i*yi wi*x i2
0,54 2758 1,09E+02 2,70E+02 8,46E-05 1,38E+00 7,46E-01 5,57E-01 3,81E+03 1,45E+07 2,06E+03 4,03E-011,06 6187 5,34E+01 1,33E+02 3,50E-04 5,72E+00 6,08E+00 3,70E+01 3,54E+04 1,25E+09 3,76E+04 6,46E+002,12 12477 2,14E+02 5,31E+02 2,18E-05 3,57E-01 7,57E-01 5,73E-01 4,45E+03 1,98E+07 9,45E+03 1,61E+005,42 33816 2,00E+02 4,98E+02 2,49E-05 4,07E-01 2,20E+00 4,85E+00 1,38E+04 1,89E+08 7,45E+04 1,19E+01
10,29 65808 4,17E+02 1,03E+03 5,76E-06 9,41E-02 9,69E-01 9,38E-01 6,19E+03 3,84E+07 6,37E+04 9,97E+0020,9 142148 1,05E+03 2,60E+03 9,13E-07 1,49E-02 3,12E-01 9,75E-02 2,12E+03 4,49E+06 4,44E+04 6,54E+0054,5 322648 1,17E+03 2,89E+03 7,36E-07 1,20E-02 6,55E-01 4,29E-01 3,88E+03 1,50E+07 2,11E+05 3,57E+01109 646463 1,04E+03 2,59E+03 9,17E-07 1,50E-02 1,64E+00 2,68E+00 9,68E+03 9,38E+07 1,06E+06 1,79E+02
soma 204 1232305 4,25E+03 1,06E+04 4,90E-04 8,00E+00 1,34E+01 4,71E+01 7,93E+04 1,63E+09 1,50E+06 2,52E+02
média 26 x i y i wi*y i2 (xi - xwmédio)i)2 (y i w- y(médio)i)
2 (xi - x(médio)) (yi-y(médio)) yestimado | yi-yestimado | (yi-yestimado)2 yi-yestimado erro %
0,54 2758 1,05E+07 8,53E-01 3,72E+07 5,63E+03 3,17E+03 4,08E+02 1,67E+05 -4,08E+02 -1,48E+011,06 6187 2,19E+08 1,94E+01 6,49E+08 1,12E+05 6,29E+03 9,90E+01 9,80E+03 -9,90E+01 -1,60E+002,12 12477 5,55E+07 8,34E-01 2,98E+07 4,99E+03 1,26E+04 1,37E+02 1,88E+04 -1,37E+02 -1,10E+005,42 33816 4,65E+08 2,84E-01 1,48E+07 2,05E+03 3,23E+04 1,55E+03 2,41E+06 1,55E+03 4,59E+00
10,29 65808 4,08E+08 4,92E-01 1,38E+07 2,61E+03 6,14E+04 4,43E+03 1,97E+07 4,43E+03 6,74E+0020,9 142148 3,01E+08 1,84E+00 6,07E+07 1,06E+04 1,25E+05 1,72E+04 2,97E+08 1,72E+04 1,21E+0154,5 322648 1,25E+09 1,03E+00 3,64E+07 6,12E+03 3,25E+05 2,68E+03 7,17E+06 -2,68E+03 -8,30E-01109 646463 6,26E+09 1,01E-03 5,12E+04 7,18E+00 6,53E+05 6,30E+03 3,97E+07 -6,30E+03 -9,75E-01
soma 204 1232305 8,97E+09 2,48E+01 8,42E+08 1,44E+05 1,22E+06 3,28E+04 3,66E+08 1,36E+04 4,15E+00
média 26
declive = 5,969E+03 +/- 5,4E-02
ord. orig = -5,85E+01 +/- 1,30E+03
r = 0,9995 > 0,995 intervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sb
Figura V.9. 4 - Características da recta de calibração ponderada
-10000
-5000
0
5000
10000
15000
20000
3,17E+03 6,29E+03 1,26E+04 3,23E+04 6,14E+04 1,25E+05 3,25E+05 6,53E+05
resí
du
os
Figura V.9. 5 - Gráfico dos resíduos da recta de calibração ponderada
yestimado
Universidade de Aveiro
211
-20
-15
-10
-5
0
5
10
15
3,17E+03 6,29E+03 1,26E+04 3,23E+04 6,14E+04 1,25E+05 3,25E+05 6,53E+05
erro
(%
)
yestimado
Figura V.9. 6 - Gráfico dos resíduos em percentagem da recta de calibração ponderada
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
5,40E-01 1,06E+00 2,12E+00 5,42E+00 1,03E+01 2,09E+01 5,45E+01 1,09E+02
concentração
des
vio
pad
rão
(si
)
Figura V.9. 7 - Desvio padrão do sinal para cada padrão
0
1
2
3
4
5
6
7
2,76E+03 6,19E+03 1,25E+04 3,38E+04 6,58E+04 1,42E+05 3,23E+05 6,46E+05
sinal (y)
pes
os
(wi)
Figura V.9. 8 - Pesos da recta de calibração ponderada para cada sinal
SENSIBILIDADE = 5,97E+03
LD (µg/L) = 0,59LQ (µg/L) = 1,96
CV m (%) = 0,77
Figura V.9. 9 - Sensibilidade, limite de detecção e de quantificação e coeficiente de variação obtidos com base na recta de calibração ponderada
Universidade de Aveiro
212
Tabela V.9. 3 - Leituras de 10 brancos
Leitura Conc 1 -0,0192 -0,0323 -0,0454 -0,0455 -0,0406 -0,0457 -0,008
8 -0,005
9 -0,01310 0,015
Média (X0) -0,024Desvio p. (S0) 0,021
Tabela V.9. 4 - Comparação dos limites de detecção e quantificação
LDM = X0 + 3.3 S0 LDM =( 3.3 Sy/x)/bLDM 0,0 LDM 0,6
LQM = X0 +10 S0 LQM =( 10 Sy/x)/bLQM 0,2 LQM 2,0
Leituras do branco Pela linearização
Tabela V.9. 5 - Limite e coeficiente de variação de repetibilidade Amostra Swi n (n-1)Sri2 x r CVr
1 0,0 10 0 0,47 0 32 5,2 10 242 110 15 53 0,2 10 0 22 0 14 0,7 10 4 22,5 1,9 25 0,2 10 0 7,2 1,9 3
05
101520253035
0 5 10 15 20 25
Am
plit
ud
e
Figura V.9. 10- Carta de controlo para um material de referência
Universidade de Aveiro
213
Tabela V.9. 6 - Exactidão para várias amostras Conc. Prevista Conc. Lida Erro %
0,54 0,45 170,54 0,48 120,54 0,46 150,54 0,46 150,54 0,47 140,54 0,47 120,54 0,47 130,54 0,48 120,54 0,47 130,54 0,50 7109 107 3109 107 3109 106 3109 106 3109 106 3109 107 2109 116 6109 117 7109 117 7109 115 526,0 28,3 926,0 28,7 1026,0 29,0 1126,0 27,9 726,0 28,8 1126,0 29,0 1126,0 27,3 526,0 27,7 726,0 28,1 826,0 27,1 4
Tabela V.9. 7- Teste de recuperação Valor lido Valor da amostra µ/L adicionado % Recuperação Exactidão
30,9 19,5 10,9 103,5 101,329,3 19,5 10,9 89,3 96,224,7 19,5 5,5 95,5 99,024,9 19,5 5,5 98,2 99,65,98 4,92 1,09 97,5 99,65,88 4,92 1,09 88,2 97,99,175 4,52 5,45 85,5 92,1
Universidade de Aveiro
214
Tabela V.9. 8 - Precisão intermédia considerando várias amostras Amostra Leituras limite
22,222,322,6
2 22,322,5
3 22,622,6
4 22,522,6
5 22,5107
6 107106
7 106106
8 107116
9 117117
10 1156,92
11 7,436,93
12 6,967,31
13 7,326,95
14 7,237,13 1,35E+00
15 7,35
1
0,00
0,50
1,00
1,50
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Duplicados
Am
plit
ud
e
Figura V.9. 11 - Carta de controlo de amplitudes de duplicados
Universidade de Aveiro
215
Tabela V.9. 9 - Precisão intermédia para a amostra 1 ao longo do tempo Amostra Leituras limite
28,328,729,027,928,829,027,327,728,127,127,628,027,127,827,827,728,228,026,827,127,226,626,626,525,825,925,828,628,9 1,68E+0028,6
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Duplicados
Am
plit
ud
e
Figura V.9. 12 - Carta de controlo de amplitudes de duplicados da amostra 1
Universidade de Aveiro
216
Tabela V.9. 10 - Precisão intermédia para a amostra 2 ao longo do tempo Amostra Leituras limite
6,927,436,936,967,317,326,957,237,137,357,297,527,037,307,427,237,537,516,486,406,586,326,366,186,006,086,056,126,09 4,21E-016,29
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
0,00
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Duplicados
Am
plit
ud
e
Figura V.9. 13 - Carta de controlo de amplitudes de duplicados da amostra 2
Universidade de Aveiro
217
V.10 - Chumbo
Tabela V.10. 1 - Concentração do padrão e respectivo sinal Conc média leituras0,54 19385 19144,07 19358,58 19651,271,06 38286 38425,59 37995,69 38436,642,12 73529 73366,75 73179,2 74040,345,42 198899 198613,5 197834,6 200248,210,3 387407 385148,6 388803,2 38827020,9 834360 828580,1 836769,4 837730,354,5 1998236 1994669 2002272 1997768109 4065001 4057147 4082191 4055666
0,9999 > 0,995
declive = 3,71E+04 +/- 2,5E+02
ord. orig = -3,03E+03 +/- 1,09E+04
r = 1,0000 > 0,995
Figura V.10. 1 - Características da recta de calibração
y = 3,71E+04x - 3,03E+03R2 = 1,00E+00
0
1000000
2000000
3000000
4000000
5000000
0 20 40 60 80 100 120
Conc
Contagens
Figura V.10. 2 - Recta de calibração
-25000
-20000
-15000
-10000
-5000
0
5000
10000
15000
1,70E+04 3,64E+04 7,57E+04 1,98E+05 3,79E+05 2,02E+06 4,06E+06
resí
du
os
Figura V.10. 3 - Gráfico de resíduos da recta de calibração
yestimado
Universidade de Aveiro
218
Tabela V.10. 2 - Ajuste da gama de trabalho
j y1,j y2,j
1 1,98E+04 4,03E+062 1,95E+04 4,08E+063 1,99E+04 4,07E+064 1,92E+04 4,08E+065 1,96E+04 4,12E+066 1,97E+04 4,09E+067 2,03E+04 4,24E+068 2,06E+04 4,29E+069 2,02E+04 4,26E+06
10 2,01E+04 4,11E+06y, Média 1,99E+04 4,14E+06
S21 e S2
2 1,90E+05 8,44E+09
PG 44391
Chumbo
x i y i si t*si/n0,5
1/si2 wi wi*x i (wi*xi)2 wi*y i (wi*yi)2 wi*x i*yi wi*x i2
0,54 19385 2,55E+02 6,32E+02 1,54E-05 2,91E+00 1,57E+00 2,47E+00 5,64E+04 3,18E+09 3,05E+04 8,50E-011,06 38286 2,51E+02 6,24E+02 1,58E-05 2,98E+00 3,17E+00 1,01E+01 1,14E+05 1,30E+10 1,21E+05 3,37E+002,12 73529 4,53E+02 1,12E+03 4,88E-06 9,20E-01 1,95E+00 3,81E+00 6,76E+04 4,57E+09 1,44E+05 4,15E+005,42 198899 1,23E+03 3,06E+03 6,59E-07 1,24E-01 6,73E-01 4,53E-01 2,47E+04 6,11E+08 1,34E+05 3,65E+0010,3 387407 1,97E+03 4,90E+03 2,57E-07 4,84E-02 4,98E-01 2,48E-01 1,88E+04 3,52E+08 1,93E+05 5,13E+0054,5 1998236 3,82E+03 9,49E+03 6,84E-08 1,29E-02 7,04E-01 4,95E-01 2,58E+04 6,65E+08 1,41E+06 3,84E+01109 4065001 1,49E+04 3,70E+04 4,50E-09 8,49E-04 9,29E-02 8,62E-03 3,45E+03 1,19E+07 3,78E+05 1,02E+01
soma 183 6780743 2,29E+04 5,68E+04 3,71E-05 7,00E+00 8,66E+00 1,75E+01 3,11E+05 2,24E+10 2,41E+06 6,57E+01
média 26,2 x i y i wi*y i2 (xi - xwmédio)i)2 (y i w- y(médio)i)
2 (xi - x(médio)) (yi-y(médio)) yestimado | yi-yestimado | (yi-yestimado)2 yi-yestimado erro %
0,54 19385 1,09E+09 1,12E-01 1,44E+08 4,01E+03 1,88E+04 6,19E+02 3,83E+05 6,19E+02 3,19E+001,06 38286 4,37E+09 3,74E+00 4,87E+09 1,35E+05 3,80E+04 2,91E+02 8,46E+04 2,91E+02 7,60E-012,12 73529 4,97E+09 5,12E-01 5,39E+08 1,66E+04 7,70E+04 3,47E+03 1,21E+07 -3,47E+03 -4,72E+005,42 198899 4,92E+09 3,19E-01 3,88E+08 1,11E+04 1,98E+05 7,73E+02 5,97E+05 7,73E+02 3,88E-0110,3 387407 7,26E+09 5,47E-01 6,59E+08 1,90E+04 3,78E+05 9,85E+03 9,71E+07 9,85E+03 2,54E+0054,5 1998236 5,15E+10 2,85E-01 3,47E+08 9,96E+03 2,00E+06 6,32E+03 4,00E+07 -6,32E+03 -3,16E-01109 4065001 1,40E+10 1,31E+00 1,68E+09 4,69E+04 4,02E+06 4,21E+04 1,77E+09 4,21E+04 1,04E+00
soma 183 6780743 8,82E+10 6,82E+00 8,63E+09 2,43E+05 6,74E+06 6,34E+04 1,92E+09 4,38E+04 2,88E+00
média 26,2
declive = 3,679E+04 +/- 1,7E+00
ord. orig = -1,11E+03 +/- 2,85E+03
r = 0,9999 > 0,995 intervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sb
Figura V.10. 4 - Características da recta de calibração ponderada
-10000
0
10000
20000
30000
40000
50000
1,88E+04 3,80E+04 7,70E+04 1,98E+05 3,78E+05 2,00E+06 4,02E+06
resí
du
os
Figura V.10. 5 - Gráfico dos resíduos da recta de calibração ponderada
yestimado
Universidade de Aveiro
219
-6
-5
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
1,88E+04 3,80E+04 7,70E+04 1,98E+05 3,78E+05 2,00E+06 4,02E+06
erro
(%
)
yestimado
Figura V.10. 6 - Gráfico dos resíduos em percentagem da recta de calibração
ponderada
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
16000
5,40E-01 1,06E+00 2,12E+00 5,42E+00 1,03E+01 5,45E+01 1,09E+02
concentração
des
vio
pad
rão
(si
)
Figura V.10. 7 - Desvio padrão do sinal para cada padrão
0
1
1
2
2
3
3
4
1,94E+04 3,83E+04 7,35E+04 1,99E+05 3,87E+05 2,00E+06 4,07E+06
sinal (y)
pes
os
(wi)
Figura V.10. 8 - Pesos da recta de calibração ponderada para cada sinal
SENSIBILIDADE = 3,68E+04
LD (µg/L) = 0,16LQ (µg/L) = 0,53
CV m (%) = 0,20
Figura V.10. 9 - Sensibilidade, limite de detecção e de quantificação e coeficiente de variação obtidos com base na recta de calibração ponderada
Universidade de Aveiro
220
Tabela V.10. 3 - Leituras de 10 brancos
Leitura Conc 1 0,0372 0,0373 0,0364 0,0385 0,0386 0,0387 0,047
8 0,046
9 0,04610 0,080
Média (X0) 0,044Desvio p. (S0) 0,013
Tabela V.10. 4 - Comparação dos limites de detecção e quantificação
LDM = X0 + 3.3 S0 LDM =( 3.3 Sy/x)/bLDM 0,09 LDM 0,32
LQM = X0 +10 S0 LQM =( 10 Sy/x)/bLQM 0,18 LQM 1,07
Pela linearizaçãoLeituras do branco
Tabela V.10. 5 - Limite e coeficiente de variação de repetibilidade Amostra Rep. Swi n (n-1)Sri2 x r CVr
1 0,0 10 0 0,56 1 22 2,5 10 56 108 7 23 0,3 10 1 26 1 14 1,4 10 18 25,8 4,0 55 0,3 10 1 25,8 0,7 6
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25
Am
plit
ud
e
Figura V.10. 10- Carta de controlo para um material de referência
Universidade de Aveiro
221
Tabela V.10. 6 - Exactidão para várias amostras
Conc. Prevista Conc. Lida Erro %0,54 0,55 30,54 0,55 30,54 0,55 30,54 0,54 10,54 0,55 20,54 0,55 20,54 0,57 60,54 0,57 70,54 0,57 70,54 0,56 4108 105 3108 106 2108 106 2108 106 2108 107 1108 106 2108 111 2108 111 3108 111 3108 107 124,0 27,2 1324,0 28,2 1724,0 28,5 1924,0 26,5 1024,0 27,1 1324,0 27,2 1324,0 25,1 424,0 26,1 924,0 26,2 924,0 23,7 15,0 4,34 135,0 4,51 105,0 4,61 85,0 4,62 85,0 4,77 55,0 4,83 35,0 4,85 35,0 5,05 15,0 5,07 15,0 5,15 3
Tabela V.10. 7 - Teste de recuperação Valor lido Valor da amostra µ/L adicionado % Recuperação Exactidão
30,9 17,5 10,9 122 10829,3 17,5 10,9 107 10324,7 17,5 5,5 132 10824,9 17,5 5,5 135 108
Universidade de Aveiro
222
Tabela V.10. 8 - Precisão intermédia considerando várias amostras
Amostra Leituras limite0,550,550,55
2 0,540,55
3 0,550,57
4 0,570,57
5 0,5625,3
6 25,425,6
7 25,726,0
8 26,226,0
9 25,926,1
10 26,04,34
11 4,514,61
12 4,624,77
13 4,834,85
14 5,055,07 2,02E-01
15 5,15
1
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Duplicados
Am
plit
ud
e
Figura V.10. 11 - Carta de controlo de amplitudes de duplicados
Universidade de Aveiro
223
Tabela V.10. 9 - Precisão intermédia para a amostra 1 ao longo do tempo
Amostra Leituras limite27,228,228,526,527,127,225,126,126,223,724,624,823,224,024,222,623,423,724,124,424,323,523,823,923,123,523,522,723,2 2,06E+0023,2
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Duplicados
Am
plit
ud
e
Figura V.10. 12 - Carta de controlo de amplitudes de duplicados da amostra 1
Universidade de Aveiro
224
Tabela V.10. 10 - Precisão intermédia para a amostra 2 ao longo do tempo
Amostra Leituras limite4,34
2 4,514,61
2 4,624,77
2 4,834,85
2 5,055,07
2 5,155,24
2 5,335,14
2 5,375,38
2 5,225,45
2 5,494,45
2 4,564,62
2 4,424,52
2 4,544,35
2 4,454,43
2 4,364,46 2,48E-01
2 4,50
0,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Duplicados
Am
plit
ud
e
Figura V.10. 13- Carta de controlo de amplitudes de duplicados da amostra 2
Universidade de Aveiro
225
V.11 - Antimónio
Tabela V.11. 1 - Concentração do padrão e respectivo sinal Conc média leituras
0,987836 29987 29399 30067 304951,943353 52133 51632 52090 526763,881688 96494 95271 96536 976769,900489 254022 249115 255243 25770818,81642 501598 493570 503726 507498
r = 0,9996 > 0,995
declive = 2,65E+04 +/- 1,4E+03
ord. orig = -1,63E+03 +/- 1,34E+04
r = 0,9996 > 0,995
Figura V.11. 1 - Características da recta de calibração
y = 2,65E+04x - 1,63E+03R2 = 9,99E-01
0
100000
200000
300000
400000
500000
600000
0 5 10 15 20
Conc
Contagens
Figura V.11. 2 - Recta de calibração
-8000
-6000
-4000
-2000
0
2000
4000
6000
8000
2,46E+04 4,99E+04 1,01E+05 2,61E+05 4,97E+05
resí
du
os
Figura V.11. 3 - Gráfico de resíduos da recta de calibração
yestimado
Universidade de Aveiro
226
Tabela V.11. 2 - Ajuste da gama de trabalho
j y1,j y2,j
1 3,36E+04 5,01E+052 3,40E+04 5,14E+053 3,43E+04 5,17E+054 3,40E+04 5,08E+055 3,50E+04 5,13E+056 3,54E+04 5,23E+057 3,47E+04 5,59E+058 3,59E+04 5,66E+059 3,58E+04 5,68E+05
10 3,64E+04 5,51E+05y, Média 3,49E+04 5,32E+05
S21 e S2
2 9,00E+05 6,73E+08
PG 748
Antimónio
x i y i si t*si/n0,5
1/si2 wi wi*x i (wi*xi)2 wi*y i (wi*yi)2 wi*x i*yi wi*x i2
0,99 29987 5,52E+02 1,37E+03 3,28E-06 2,13E+00 2,11E+00 4,43E+00 6,39E+04 4,09E+09 6,31E+04 2,08E+001,94 52133 5,23E+02 1,30E+03 3,65E-06 2,37E+00 4,61E+00 2,13E+01 1,24E+05 1,53E+10 2,40E+05 8,96E+003,88 96494 1,20E+03 2,99E+03 6,91E-07 4,49E-01 1,74E+00 3,04E+00 4,34E+04 1,88E+09 1,68E+05 6,77E+009,90 254022 4,43E+03 1,10E+04 5,11E-08 3,32E-02 3,29E-01 1,08E-01 8,43E+03 7,11E+07 8,35E+04 3,25E+0018,8 501598 7,20E+03 1,79E+04 1,93E-08 1,25E-02 2,36E-01 5,55E-02 6,28E+03 3,95E+07 1,18E+05 4,43E+00
soma 35,5 934234 1,39E+04 3,45E+04 7,69E-06 5,00E+00 9,03E+00 2,89E+01 2,46E+05 2,14E+10 6,74E+05 2,55E+01
média 7 x i y i wi*y i2 (xi - xwmédio)i)2 (y i w- y(médio)i)
2 (xi - x(médio)) (yi-y(médio)) yestimado | yi-yestimado | (yi-yestimado)2 yi-yestimado erro %
0,99 29987 1,92E+09 9,03E-02 2,18E+08 4,44E+03 2,87E+04 1,26E+03 1,60E+06 1,26E+03 4,21E+001,94 52133 6,45E+09 7,88E+00 5,56E+09 2,09E+05 5,26E+04 4,61E+02 2,12E+05 -4,61E+02 -8,84E-013,88 96494 4,18E+09 3,72E-03 3,35E+07 3,53E+02 1,01E+05 4,52E+03 2,04E+07 -4,52E+03 -4,69E+009,90 254022 2,14E+09 2,18E+00 1,66E+09 6,01E+04 2,51E+05 2,65E+03 7,02E+06 2,65E+03 1,04E+0018,8 501598 3,15E+09 2,46E+00 1,84E+09 6,73E+04 4,74E+05 2,75E+04 7,56E+08 2,75E+04 5,48E+00
soma 35,5 934234 1,78E+10 1,26E+01 9,31E+09 3,41E+05 9,08E+05 3,64E+04 7,85E+08 2,64E+04 5,17E+00
média 7
declive = 2,498E+04 +/- 1,0E+02
ord. orig = 4,05E+03 +/- 1,55E+04
r = 0,998 > 0,995 intervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sb
Figura V.11. 4 - Características da recta de calibração ponderada
-10000
-5000
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
2,87E+04 5,26E+04 1,01E+05 2,51E+05 4,74E+05
resí
du
os
Figura V.11. 5 - Gráfico dos resíduos da recta de calibração ponderada
yestimado
Universidade de Aveiro
227
-6
-4
-2
0
2
4
6
2,87E+04 5,26E+04 1,01E+05 2,51E+05 4,74E+05
erro
(%
)
yestimado
Figura V.11. 6 - Gráfico dos resíduos em percentagem da recta de calibração
ponderada
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
9,88E-01 1,94E+00 3,88E+00 9,90E+00 1,88E+01
concentração
des
vio
pad
rão
(si
)
Figura V.11. 7 - Desvio padrão do sinal para cada padrão
0
1
1
2
2
3
3,00E+04 5,21E+04 9,65E+04 2,54E+05 5,02E+05
sinal (y)
pes
os
(wi)
Figura V.11. 8 - Pesos da recta de calibração ponderada para cada sinal
SENSIBILIDADE = 2,50E+04
LD (µg/L) = 0,33LQ (µg/L) = 1,10
CV m (%) = 1,55
Figura V.11. 9 - Sensibilidade, limite de detecção e de quantificação e coeficiente de variação obtidos com base na recta de calibração ponderada
Universidade de Aveiro
228
Tabela V.11. 3 - Leituras de 10 brancos
Leitura Conc 1 0,0452 0,0463 0,0464 0,0455 0,0336 0,0357 0,034
8 0,033
9 0,03210 0,032
Média (X0) 0,038Desvio p. (S0) 0,006
Tabela V.11. 4 - Comparação dos limites de detecção e quantificação
LDM = X0 + 3.3 S0 LDM =( 3.3 Sy/x)/bLDM 0,06 LDM 0,33
LQM = X0 +10 S0 LQM =( 10 Sy/x)/bLQM 0,10 LQM 1,10
Leituras do branco Pela linearização
Tabela V.11. 5 - Limite e coeficiente de variação de repetibilidade Amostra Rep. Swi n (n-1)Sri2 x r CVr
Pad 1 0,0 10 0 1,13 0,08 2Pad 2 1,1 10 10 21,5 3,0 5
A 1 0,1 10 0 8,79 0,28 1A 2 0,0 10 0 1,49 0,08 2A 3 0,1 10 0 4,81 0,23 2
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
0 2 4 6 8 10 12 14
Am
plit
ud
e
Figura V.11. 10 - Carta de controlo para um material de referência
Universidade de Aveiro
229
Tabela V.11. 6 - Exactidão para várias amostras Conc. Prevista Conc. Lida Erro %
0,99 1,08 90,99 1,10 110,99 1,11 120,99 1,09 110,99 1,14 150,99 1,15 160,99 1,12 130,99 1,17 190,99 1,17 180,99 1,19 2118,8 20,2 818,8 20,8 1018,8 20,9 1118,8 20,5 918,8 20,7 1018,8 21,2 1218,8 22,6 2018,8 22,9 2218,8 23,0 2218,8 22,3 181,30 1,46 131,30 1,50 151,30 1,46 121,30 1,52 171,30 1,49 151,30 1,47 131,30 1,51 171,30 1,52 171,30 1,47 131,30 1,54 194,00 4,83 214,00 4,89 224,00 4,94 244,00 4,69 174,00 4,79 204,00 4,88 224,00 4,75 194,00 4,76 194,00 4,81 204,00 4,70 17
Tabela V.11. 7 - Teste de recuperação Valor lido Valor da amostra µ/L adicionado % Recuperação Exactidão
1,81 0,00 2,00 91 9123,1 3,34 20,0 99 9921,5 3,34 20,0 91 9213,2 3,34 9,97 99 9912,4 3,34 9,97 91 9311,1 0,32 9,97 109 108
Universidade de Aveiro
230
Tabela V.11. 8 - Precisão intermédia considerando várias amostras
Amostra Leituras limite1,461,501,46
2 1,521,49
3 1,471,51
4 1,521,47
5 1,548,62
6 8,638,75
7 8,728,81
8 8,868,87
9 8,878,84
10 8,904,83
11 4,894,94
12 4,694,79
13 4,884,75
14 4,764,81 1,62E-01
15 4,70
1
0,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Duplicados
Am
plit
ud
e
Figura V.11. 11 - Carta de controlo de amplitudes de duplicados
Universidade de Aveiro
231
Tabela V.11. 9 - Precisão intermédia para a amostra 1 ao longo do tempo
Amostra Leituras limite1,921,931,931,831,841,861,781,801,841,761,811,841,851,871,851,411,481,431,461,501,461,521,491,471,511,521,471,541,53 2,40E-011,50
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
0,00
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Duplicados
Am
plit
ud
e
Figura V.11. 12 - Carta de controlo de amplitudes de duplicados da amostra 1
Universidade de Aveiro
232
Tabela V.11. 10- Precisão intermédia para a amostra 2 ao longo do tempo Amostra Leituras limite
1,921,931,931,831,841,861,781,801,841,761,811,841,851,871,851,411,481,431,461,501,461,521,491,471,511,521,471,541,53 2,50E-011,50
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
0,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Duplicados
Am
plit
ud
e
Figura V.11. 13 - Carta de controlo de amplitudes de duplicados da amostra 2
Universidade de Aveiro
233
V.12 - Selénio
Tabela V.12. 1 - Concentração do padrão e respectivo sinal Conc média leituras0,546 311 284 323 3281,10 564 590 555 5495,46 2855 2849 2815 290110,7 5521 5538 5455 557121,4 10775 10520 10909 1089854,7 29614 29802 29699 29341
r = 0,9996 > 0,995
declive = 5,41E+02 +/- 2,2E+01
ord. orig = -1,91E+02 +/- 5,40E+02
r = 0,999569 > 0,995
Figura V.12. 1 - Características da recta de calibração
y = 5,41E+02x - 1,91E+02R2 = 9,99E-01
-50000
5000100001500020000250003000035000
0 10 20 30 40 50 60
Conc
Contagens
Figura V.12. 2 - Recta de calibração
-700
-600
-500
-400
-300
-200
-100
0
100
200
300
1,04E+02 4,03E+02 2,76E+03 5,61E+03 1,14E+04 2,94E+04
resí
du
os
Figura V.12. 3 - Gráfico de resíduos da recta de calibração
yestimado
Universidade de Aveiro
234
Tabela V.12. 2 - Ajuste da gama de trabalho
x
j y1,j y2,j
1 3,65E+02 3,06E+042 3,54E+02 3,04E+043 3,37E+02 3,06E+044 3,23E+02 3,03E+045 3,27E+02 3,03E+046 3,53E+02 3,01E+047 3,44E+02 3,31E+048 4,31E+02 3,31E+049 2,86E+02 3,28E+04
10 3,86E+02 3,35E+04y, Média 3,50E+02 3,15E+04
S21 e S2
2 1,52E+03 2,05E+06
PG 1352
Selénio
x i y i si t*si/n0,5
1/si2 wi wi*x i (wi*xi)2 wi*y i (wi*yi)2 wi*x i*yi wi*x i2
0,55 311 2,41E+01 5,98E+01 1,72E-03 2,24E+00 1,23E+00 1,50E+00 6,99E+02 4,88E+05 3,82E+02 6,70E-011,10 564 2,22E+01 5,51E+01 2,03E-03 2,65E+00 2,91E+00 8,47E+00 1,50E+03 2,24E+06 1,64E+03 3,20E+005,46 2855 4,33E+01 1,08E+02 5,33E-04 6,94E-01 3,79E+00 1,43E+01 1,98E+03 3,93E+06 1,08E+04 2,07E+0110,7 5521 5,98E+01 1,48E+02 2,80E-04 3,64E-01 3,91E+00 1,53E+01 2,01E+03 4,05E+06 2,16E+04 4,20E+0121,4 10775 2,21E+02 5,49E+02 2,04E-05 2,66E-02 5,71E-01 3,26E-01 2,87E+02 8,24E+04 6,15E+03 1,22E+0154,7 29614 2,42E+02 6,01E+02 1,70E-05 2,22E-02 1,21E+00 1,48E+00 6,58E+02 4,33E+05 3,60E+04 6,64E+01
soma 94,0 49642 6,13E+02 1,52E+03 4,60E-03 6,00E+00 1,36E+01 4,14E+01 7,13E+03 1,12E+07 7,66E+04 1,45E+02
média 15,7 x i y i wi*y i2 (xi - xwmédio)i)2 (y i w- y(médio)i)
2 (xi - x(médio)) (yi-y(médio)) yestimado | yi-yestimado | (yi-yestimado)2 yi-yestimado erro %
0,55 311 2,18E+05 1,09E+00 2,40E+05 5,12E+02 2,78E+02 3,33E+01 1,11E+03 3,33E+01 1,07E+011,10 564 8,44E+05 4,10E-01 9,39E+04 1,96E+02 5,70E+02 5,39E+00 2,91E+01 -5,39E+00 -9,55E-015,46 2855 5,66E+06 2,30E+00 6,29E+05 1,20E+03 2,87E+03 1,67E+01 2,80E+02 -1,67E+01 -5,86E-0110,7 5521 1,11E+07 2,69E+00 6,77E+05 1,35E+03 5,66E+03 1,39E+02 1,94E+04 -1,39E+02 -2,52E+0021,4 10775 3,09E+06 2,89E+00 8,13E+05 1,53E+03 1,13E+04 5,41E+02 2,93E+05 -5,41E+02 -5,02E+0054,7 29614 1,95E+07 1,11E+00 2,82E+05 5,61E+02 2,89E+04 7,35E+02 5,40E+05 7,35E+02 2,48E+00
soma 94,0 49642 4,04E+07 1,05E+01 2,74E+06 5,35E+03 4,96E+04 1,47E+03 8,53E+05 6,54E+01 4,09E+00
média 15,7
declive = 5,283E+02 +/- 1,8E-02
ord. orig = -1,05E+01 +/- 1,44E+02
r = 0,9995 > 0,995 intervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sbintervalo de confiança a partir do t-student e de sm e sb
Figura V.12. 4 - Características da recta de calibração ponderada
-800
-600
-400
-200
0
200
400
600
800
2,78E+02 5,70E+02 2,87E+03 5,66E+03 1,13E+04 2,89E+04
resí
du
os
Figura V.12. 5 - Gráfico dos resíduos da recta de calibração ponderada
yestimado
Universidade de Aveiro
235
-6
-4
-2
0
2
4
6
8
10
12
2,78E+02 5,70E+02 2,87E+03 5,66E+03 1,13E+04 2,89E+04
erro
(%
)
yestimado
Figura V.12. 6 - Gráfico dos resíduos em percentagem da recta de calibração
ponderada
0
50
100
150
200
250
300
5,46E-01 1,10E+00 5,46E+00 1,07E+01 2,14E+01 5,47E+01
concentração
des
vio
pad
rão
(si)
Figura V.12. 7 - Desvio padrão do sinal para cada padrão
0
1
1
2
2
3
3
3,11E+02 5,64E+02 2,86E+03 5,52E+03 1,08E+04 2,96E+04
sinal (y)
pes
os
(wi)
Figura V.12. 8 - Pesos da recta de calibração ponderada para cada sinal
SENSIBILIDADE = 5,28E+02
LD (µg/L) = 0,49LQ (µg/L) = 1,63
CV m (%) = 1,04
Figura V.12. 9 - Sensibilidade, limite de detecção e de quantificação e coeficiente de variação obtidos com base na recta de calibração ponderada
Universidade de Aveiro
236
Tabela V.12. 3 - - Leituras de 10 brancos
Leitura Conc 1 -0,0172 0,0973 0,0094 0,1315 0,0416 0,0377 0,133
8 -0,002
9 0,02210 -0,032
Média (X0) 0,042Desvio p. (S0) 0,059
Tabela V.12. 4 - Comparação dos limites de detecção e quantificação
LDM = X0 + 3.3 S0 LDM =( 3.3 Sy/x)/bLDM 0,24 LDM 0,49
LQM = X0 +10 S0 LQM =( 10 Sy/x)/bLQM 0,63 LQM 1,63
Pela linearizaçãoLeituras do branco
Tabela V.12. 5 - Limite e coeficiente de variação de repetibilidade Amostra Rep. Swi n (n-1)Sri2 x r CVr
Pad 1 0,1 10 0 0,7 0 11Pad 2 2,7 10 65 59,0 8 5
A 1 0,2 10 1 17,6 1 1A 2 0,2 10 0 7,7 1 1A 3 0,1 10 0 1,8 1 1
0
1
2
3
0 5 10 15 20
Am
plit
ud
e
Figura V.12. 10 - Carta de controlo para um material de referência
Universidade de Aveiro
237
Tabela V.12. 6 - Exactidão para várias amostras
Conc. Prevista Con. Lida Erro %0,55 0,69 250,55 0,66 220,55 0,63 160,55 0,61 110,55 0,61 120,55 0,66 210,55 0,65 180,55 0,81 480,55 0,54 20,55 0,72 3254,7 57,3 554,7 57,0 454,7 57,3 554,7 56,8 454,7 56,9 454,7 56,6 354,7 62,2 1454,7 62,1 1454,7 61,5 1254,7 62,8 157,3 7,94 97,3 7,75 67,3 7,90 87,3 7,82 77,3 7,62 47,3 7,80 77,3 7,40 17,3 7,53 37,3 7,55 37,3 8,05 101,6 1,63 21,6 1,90 191,6 1,79 121,6 1,85 161,6 1,76 101,6 1,83 151,6 1,73 81,6 1,54 41,6 1,90 191,6 1,84 15
Tabela V.12. 7 - Teste de recuperação
Valor lido Valor da amostra µ/L adicionado % Recuperação Exactidão11,4 0,00 11,0 103 10311,1 0,00 11,0 100 10022,1 0,00 22,1 100 10021,4 0,00 22,1 97 97114 5,76 110 98 98103 5,76 110 88 8855,5 5,76 55,0 90 9153,7 5,76 55,0 87 8810,0 0,22 11,0 89 8910,9 0,00 11,0 98 9865,4 0,00 55,0 119 11950,2 0,00 55,0 91 91
Universidade de Aveiro
238
Tabela V.12. 8 - Precisão intermédia considerando várias amostras Amostra Leituras limite pi
0,690,660,630,610,610,660,650,810,540,7257,357,057,356,856,956,662,262,161,562,817,317,517,317,317,817,717,817,817,7 4,87E+0118,0
12
13
14
15
8
9
10
11
4
5
6
7
1
2
3
0,00
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Duplicados
Am
plit
ud
e
Figura V.12. 11 - Carta de controlo de amplitudes de duplicados
Universidade de Aveiro
239
Tabela V.12. 9- Precisão intermédia para a amostra 1 ao longo do tempo Amostra Leituras limite pi
7,947,757,907,827,627,807,407,537,558,058,088,057,938,128,458,018,108,318,918,748,408,178,378,518,448,398,597,677,92 6,34E-018,04
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
0,00
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Duplicados
Am
plit
ud
e
Figura V.12. 12- Carta de controlo de amplitudes de duplicados da amostra 1
Universidade de Aveiro
240
Tabela V.12. 10 - Precisão intermédia para a amostra 2 ao longo do tempo Amostra Leituras limite pi
1,672,052,051,992,052,232,062,321,962,202,161,841,891,992,032,251,972,431,631,901,791,851,761,831,731,541,901,841,85 4,55E-011,74
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
0,00
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Duplicados
Am
plit
ud
e
Figura V.12. 13- Carta de controlo de amplitudes de duplicados da amostra 2