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    sacudidos e comearam juntar-se cada osso ao seu osso, e foram ligados pelostendes. Foram cobertos de carne e quando Deus soprou sobre os corpos assimformados, o esprito entrou neles e viveram e se puseram em p, uns exrcitos

    sobremodo numerosos. E. G. White MS 85; 1903, no SDA Bible Commentary, vol.4. pp. 1165.

    Eficaz tambm para o mal

    Mas como acontece com freqncia, o que pode ser eficaz para o bem, quandocorretamente usado, pode tambm, se empregado erradamente, ser eficaz para o mal, at o pontode que mesmo o uso correto deva ser suspenso. Observemos que na descrio sobre a obra deSatans no mundo, o drama geralmente o primeiro a ser mencionado como uma das diversesque Satans usa para destruir as almas.

    Muitos dos divertimentos populares no mundo hoje, mesmo entre aquelesque pretendem ser cristos, propendem para os mesmos fins que os dos gentiosoutrora. Poucos h na verdade entre eles, que Satans no torne responsveispela destruio de almas. Por meio do teatro ele tem operado durante sculospara excitar a paixo e glorificar o vcio. A pera com sua fascinadora ostentaoe msica sedutora, o baile de mscaras, a dana, o jogo, Satans emprega paraderribar as barreiras do princpio e abrir a porta satisfao sensual. Em todoajuntamento onde alimentado o orgulho e satisfeito o apetite, onde a pessoa levada a esquecer-se de Deus e perder de vista interesses eternos, est Satansatando suas correntes em redor da alma. Patriarcas e Profetas. pp. 485.

    Uma dcada antes os testemunhos mencionavam que os dramas sensacionaispreocupavam a mente de homens e mulheres, impedindo assim que recebessem a mensagem daverdade.

    O mundo est cheio de erros e fbulas. As novidades em forma dedramas sensacionais esto continuamente surgindo para prender as mentes, e

    abundam teorias absurdas que so destrutivas para o progresso moral eespiritual. Testimonies. vol. 4. pp. 415; (1880).

    A terceira declarao de E. G. White que ns citamos sobre este ponto, relaciona-se como bem-estar dos estudantes do Colgio Battle Creek nos primeiros dias, antes da existncia dosdormitrios, quando estudantes viviam nos lares de famlias que residiam na vizinhana. Estadeclarao envolve o verdadeiro teatro, pois ela foi escrita em 1881, muito antes da apario dofilme movimentado. Os perigos dos divertimentos teatrais esto claramente retratados edelineados pelos princpios fundamentais:

    Entre os mais perigosos lugares do prazer est o teatro. Ao invs de seruma escola de moralidade e virtude, como to freqentemente proclamado, aprpria estufa da imoralidade. Hbitos viciosos e propenses pecaminosas so

    fortalecidas e confirmadas por esses entretenimentos. Msicas vulgares, gestos,expresses e atitudes lascivas depravam a imaginao e rebaixam a moral. Todoo jovem que assiste regularmente tais exibies ser corrompido nos princpios.No existe em nossa terra nenhuma influncia mais poderosa para envenenar aimaginao, destruir as impresses religiosas, e embotar o gosto pelos prazerestranqilos e realidades sensatas da vida, do que os divertimentos teatrais. O amorpor essas cenas cresce com cada indulgncia, como o desejo por bebidas txicas fortalecido pelo seu uso. O nico caminho seguro afastar-se do teatro, docirco, e todos os outros lugares questionveis de divertimento. Testimonies. vol.4. pp. 652, 653.

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    Os Adventistas do Stimo Dia Lutam Com o Problema

    Foi quando o nmero de Adventistas do Stimo Dia residentes em Battle Creek cresceumuito e quando se iniciou o nosso programa institucional que comeamos a enfrentar de vez emquando o problema das apresentaes de dramas.

    No Sanatrio

    O sanatrio, com o seu grande nmero de pacientes no adventistas, estava enfrentandoo problema com o seu entretenimento. A instituio no adventista Dansville, de New York, sob agerncia do Dr. Jackson incentivou as peas como sendo benfico aos pacientes. (verTestimonies, vol. 3. pp. 172). Mas Ellen White aconselhou firmemente que esse tipo de coisa nodeveria entrar em nosso Sanatrio em Battle Creek. Esse conselho apareceu em 1881, em umartigo intitulado Posio e Obra do Sanatrio, mas suas advertncias no se limitavam de modoalgum situao do sanatrio:

    Aqueles que so responsveis pelo sanatrio devem ser extremamenteprecavidos para que os divertimentos no sejam de tal carter que rebaixem asnormas do cristianismo, baixando a instituio ao nvel das outras, debilitando opoder da verdadeira piedade na mente daqueles que esto ligados a ela.Entretenimentos mundanos e teatrais no so essenciais prosperidade dosanatrio ou sade dos pacientes. Quanto mais eles tiverem esse tipo dedivertimento, menos prazer eles sentiro, a menos que alguma coisa de qualidadeseja continuamente apresentada. A mente tem uma febre de agitao por algonovo e excitante, exatamente o que deveria ter. Portanto, se esses divertimentosso permitidos uma vez, sero esperados outra vez, e os pacientes perdem seugosto por qualquer tipo de pensamento simples. Porm repouso, mais queexcitao, o que muitos pacientes necessitam.

    To logo esses entretenimentos so introduzidos, as objees aos seusfreqentadores so removidas de muitas mentes, e o pretexto de que cenasdignas e moralistas devem ser apresentadas no teatro, quebra a ltima barreira.Aqueles que permitem essa classe de divertimentos no sanatrio, melhor seria sebuscassem sabedoria de Deus para guiar essas pobres, famintas, sedentas almas Fonte de alegria, da paz e da felicidade....

    Os administradores do sanatrio podem chegar rapidamente conclusode que nunca podero satisfazer aquelas mentes que s podem encontrarfelicidade em algo novo e excitante. Para muitas pessoas isso tem sido a dietaintelectual durante toda sua vida; h disppticos mentais como h os disppticosfsicos. Testimonies, vol. 4. pp. 577-579.

    No h nenhuma informao disponvel quanto natureza exata dos entretenimentosteatrais dada no sanatrio e referida aqui. A declarao deve ser entendida no contexto em quefoi revelada no captulo.

    Sociedades Literrias Adventistas

    Exatamente naquele tempo, 1880-1881, ao procurarmos prover programas culturais paraos nossos membros da igreja, foram formadas as sociedades literrias em Battle Creek e emalguns outros lugares. Logo as apresentaes de dramas comearam a fazer parte dos programas.

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    A edio de 4 de janeiro de 1881 da Review trouxe um relato da Sra. White sobre o problema queeles tiveram de enfrentar, e que a levou a declarar:

    Em todos os casos onde as sociedades literrias foram estabelecidasentre o nosso povo, sua influncia tem-se provado desfavorvel para a vidareligiosa e levado ao afastamento de Deus. Foi tentado em Battle Creek e emoutros lugares, e o resultado tem sido sempre o mesmo.

    Ento ela mostra o ponto crucial do problema:

    Os desgnios e objetivos que levam formao de sociedades literriaspodem ser bons; mas, a menos que essas organizaes sejam regidas pelasabedoria vinda de Deus, tornar-se-o certamente um mal. Vrios entretenimentosso introduzidos para tornar interessantes as reunies, e atrativas para osmundanos, e assim as atividades da chamada sociedade literria degenerammuitas vezes em desmoralizantes representaes teatrais e tolices vulgares.Todas essas satisfazem a mente carnal, em inimizade contra Deus; norobustecem, porm, o intelecto, nem consolidam a moral. Pouco a pouco oelemento espiritual excludo pelo irreligioso, e o esforo de harmonizar princpiosantagnicos em sua natureza demonstra-se decidido fracasso. Quando o povo deDeus se une voluntariamente com os mundanos e no consagrados, dando-lhes apreeminncia, sero dEle afastados pela influncia sob que se colocaram.Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes. pp. 491-493.

    Muitas sociedades literrias so em realidade novos teatros em pequenaescala, e eles criam na juventude um gosto pelo palco. Review and Herald, 4 de

    janeiro de 1881.

    Todo o artigo, atualmente disponvel, pode ser lido com proveito. Ler Ellen G. WhiteReview and Herald Articles, (Facsimile Reprint) vol. 1. pp. 224, 225. Significativos adendos

    aparecem neste documento como Apndice A.

    Institutos e Sociedades Literrias

    Em data posterior, Ellen White tratou dos problemas de representao de peas emInstitutos Adventistas e Sociedades Literrias. Ao faz-lo, ela repetia alguns dos conselhos doartigo da Review de 1881 comentado h pouco, ampliando seu contedo. Ela deplorava quefreqentemente indivduos de curta experincia religiosa tomavam a liderana. Ento Satansusa homens como seus agentes para sugerir, introduzir, propor diferentes obras teatrais e umavariedade de coisas divertidas que no fortalecem a moral nem a elevao da mente, sendo entototalmente mundanas. Logo o elemento religioso afastado e os elementos irreligiosos tomam aliderana. E. G. White MS 41; 1900 (ver Apndice B, pp. 11, 12). O resultado foi que seintroduziram assuntos vulgares, insensatos, que no elevam o esprito nem instruem, apenas

    divertem. A mente levada para longe da reflexo sria, longe de Deus e longe do cu.

    Ela admoestou:

    Se os seus institutos e sociedades literrias tivessem aproveitado aoportunidade para pesquisar a Bblia, teriam se tornado muito mais em umasociedade intelectual do que atravs de chamar ateno pelos desempenhosteatrais. Que elevadas e nobres verdades a mente pode apoderar-se e explorar naPalavra de Deus!.

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    Aqueles que compem essas sociedades, que professam amar ereverenciar as coisas sagradas, e ainda permitem que a mente rebaixe-se srepresentaes fictcias superficiais, irreais, simples, baratas, esto fazendo o

    trabalho do diabo to certamente quanto os que assistem e se unem a essascenas. E. G. White MS 41; 1900.

    Procure o Apndice B, pp. 11, 12 para ler a declarao completa, retratando o gradualcomprometimento e vacilao entre o dever e o mundo, como resultado final.

    Conselho Referente ao Programa de Representao de Natal 1888

    Nas primeiras horas de 26 de dezembro de 1888, Ellen G. White escreveu a respeito deum programa de Natal em Battle Creek, apresentado pelas crianas da Escola Sabatina, que elahavia assistido na noite anterior. Foi um programa de simples dramatizao, apresentando umfarol, crianas usando disfarces, e havia discursos, poesias e msicas. Ella M. White, a netinha deseis anos da Sra. White, estava no programa, vestida de anjo.

    Essa nota aparece como Apndice D, nas pp. 16, 17. significativo que o conselho dado ao homem que organizou o programa relaciona-se

    como as representaes do programa poderiam ter exercido maior efeito, mas no havia nenhumacondenao do programa por causa das cenas representadas. Antes ela comentara, Eu gostei dofarol... A parte representada pelas crianas foi boa. A leitura esteve apropriada. E. G. White,Carta 5, 1888. Ao mesmo tempo, ela fez algumas observaes:

    Os cantos eram semelhantes aos que esperaramos ouvir em qualquerrepresentao teatral, porm no se podia distinguir uma s palavra. Certamente onavio jogado pela tempestade teria se chocado contra as rochas se no houvessemais nenhuma luz do farol alm da que foi vista na apresentao. Devo dizer quefiquei penalizada com essas coisas, to fora de lugar considerando a obra dereforma que estamos procurando colocar diante da igreja e em nossas instituies,que eu teria me sentido melhor se no tivesse presenciado. Essa era uma ocasio

    que deveria ter sido aproveitada no s pelas crianas da Escola Sabatina, maspara pronunciar as palavras que aprofundariam a impresso da necessidade debuscar o favor desse Salvador que as amou e se entregou por elas. Se tivessemcantado os preciosos hinos Rocha eterna, L na cruz, Teu olhar ficou sem luz, e Jesus, meu bom pastor, quero em ti me refugiar, ondas mil de angstia e dor,querem vir a me tragar! Que almas foram inspiradas com novo e vigoroso zelopelo Mestre naquelas msicas cantadas cuja virtude estava nas diferentesinterpretaes do cantor? E. G. White Carta 5; 1888, (Apndice D).

    Ento surgiram algumas perguntas muito oportunas relacionadas com o programa:

    Teriam aqueles que representaram suas partes, ficado mais preocupadoscom a vida espiritual? Teria aumentado seu sentido de obrigao para com o

    nosso Pai celestial que enviou Seu Filho ao mundo com tal infinito sacrifcio parasalvar o homem cado da runa total? Foi a mente despertada para agarrar-se aDeus pelo grande amor com que nos amou? Ibid (Apndice D).

    Se o simples fato de haver representao no programa fosse pecaminoso, isso teriacertamente ficado claro. O conselho, entretanto, relacionou-se com o contedo, efeito sobre osatores, etc.

    Essa experincia parece indicar o uso adequado de um programa de representaodedicado a instruir sobre o amor de Deus e o caminho da salvao. Pessoas consagradas so

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    motivadas pelo servio a Deus e no pelo engrandecimento pessoal. O programa de televiso FPara Hoje parece estar nessa categoria. Isso no parece estar em conflito com o conselho que oevangelista Adventista deve realizar o seu trabalho sem exibio teatral. Ver Apndice E, O

    Evangelista e a Exibio Teatral.O Uso de Nossos Talentos na Comunicao

    Em 1898 Ellen G. White enviou aos lderes da igreja um manuscrito intitulado A CadaHomem Sua Obra, no qual ela trata sobre o uso adequado dos talentos confiados a ns. O talentoda comunicao foi extensamente tratado e de uma forma muito esclarecedora. Ellen G. Whitesalientou que esse talento pode ser usado para servir a si mesmo ou para servir a Cristo.

    (Muito usado em Review and Herald Supplemente, em 21 de junho de 1898, como umaleitura a ser apresentada nas igrejas. Review and Herald Articles, vol. 3. pp. 581-583.)

    Se consideramos as vantagens dadas a ns como sendo nossas, paraserem usadas para o nosso prazer, para fazer ostentao e criar sensao, oSenhor Jesus desonrado pelos caracteres de Seus professos seguidores. E. G.White, MS 42, 1898.

    Ento ela pergunta:

    Pode voc glorificar a Deus enquanto representar personagens em peas,e divertir o auditrio com fbulas? O Senhor no lhe deu intelecto para ser usadopara a glria de Seu nome na proclamao do evangelho de Cristo? Se vocdeseja ter uma carreira pblica, h um trabalho que voc pode fazer. Ajude aclasse que voc representa em peas. Volte realidade... O Senhor tem dadoevidncia de Seu amor pelo mundo. No houve falsidade, nenhumarepresentao, naquilo que Ele fez. Ibid.

    Um ponto-chave, quase escondido, deve ser ponderado.

    Todos os que desejam um lugar de distino tm uma oportunidade delevar o jugo de Cristo. Ibid.

    Ela instou para que os meios de comunicao sejam empregados para comunicar oconhecimento de Cristo no para a glorificao do eu. Ver no Apndice C a declarao maiscompleta.

    O estmulo do orgulho e amor ao exibicionismo que leva ao auto-engrandecimento, podesurgir cedo, alimentado at pelo programa da Escola Sabatina.

    Ellen White advertiu em 1893:

    Tm sido aceitos na Escola Sabatina como oficiais e professores homens

    e mulheres cuja mente no estava espiritualizada, e que no tomaram vivointeresse na obra a eles confiada; mas apenas mediante o auxlio do EspritoSanto que se pode pr em ordem a situao. O mesmo mal que agora existe emnossas igrejas tem existido h anos. Formalidade, orgulho e amor ostentaotm ocupado o lugar de verdadeira piedade e humilde devoo. Veramosdiferente estado de coisas se determinado nmero se consagrasse inteiramente aDeus, e ento devotasse seus talentos obra da Escola Sabatina, avanandosempre em conhecimento, educando-se para que pudessem instruir a outrosquanto aos melhores mtodos a serem empregados na obra; mas no devem osobreiros procurar mtodos pelos quais ofeream discursos em ocasies especiais.

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    Devem elas ser ganhas para Cristo, e em lugar de despender tempo, dinheiro eesforo para uma encenao, que todo esforo seja feito a fim de preparar osmolhos para a colheita. Fundamentos da Educao Crist. pp. 253, 254.

    Uma segunda citao salienta esse ponto ainda mais:O orgulho, o amor prprio e a ousadia so caractersticos dos filhos destes dias e

    representam a maldio do sculo. Di-me o corao ao ver por toda parte essa manifestaorude, anticrist, e ao verificar que pais e professores procuram exibir a capacidade e proficinciade seus filhos e alunos, pois sei que deviam seguir exatamente a direo oposta. ConselhosSobre a Escola Sabatina. pp. 46.

    Sentidos Confundidos pelos Jogos e Apresentaes Teatrais

    A cortina se abre em 1900 em um artigo na Review and Heraldonde Ellen G. White retrataa maneira que Satans emprega para que os jovens desenvolvam uma paixo desenfreada pelos

    jogos e apresentaes teatrais confundindo seus sentidos enquanto as luzes brilham ao redordeles. Observe o solene aviso de E.G. White:

    A opinio geral que o trabalho manual seja degradante. Todavia, oshomens se exercitam tanto quanto lhes apraz no cricket no cestobol, ou emcompeties pugilsticas, sem ser olhados como pessoas que se degradam.Satans deleita-se quando v seres humanos empregando as faculdades fsicas ementais naquilo que no educa, no tem utilidade, no os ajuda a ser uma benoaos que lhes necessitam de auxlio. Enquanto a juventude se adestra em jogosdestitudos de valor para eles e para os outros, Satans joga a partida da vida porsuas almas, tirando-lhes os talentos dados por Deus, substituindo-os por seusprprios atributos maus, que no apenas os destroem, mas pela sua influnciadestri aqueles que tm qualquer ligao com eles. Conselhos aos Professores.pp. 246.

    A obra de Satans levar os homens a ignorarem Deus para assimocupar a mente e mant-la absorta, de modo que Deus no esteja em seuspensamentos. A educao que eles tm recebido tem sido de carter tal queconfunde a mente e obscurece a verdadeira luz. Satans no deseja que o povotenha conhecimento de Deus; e se puder pr em operao jogos e representaesteatrais que confundam os sentidos dos jovens de modo que os seres humanospeream nas trevas enquanto a luz brilha em torno deles, isto lhe dar muitogosto. O Lar Adventista. pp. 401, 402.

    Jesus Cristo o exemplo para o cristo em todas as coisas. A sra. White escreveu sobreEle:

    No tenho conseguido encontrar nenhum caso em que Ele tenha

    ensinado os Seus discpulos a empenharem-se na diverso do futebol ou em jogosde competio, a fim de fazerem exerccio fsico, ou em representaes teatrais;e, no entanto, Cristo era nosso modelo em todas as coisas. Fundamentos daEducao Crist. pp. 229.

    Um saudvel princpio-guia para reter sempre em mente ao se lidar com as questes queestamos estudando est expresso em Testimonies, vol. 5. pp. 360.

    Nosso exemplo e influncia devem ser um poder do lado da reforma.Precisamos nos abster de qualquer prtica que possa anuviar a conscincia ou

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    encorajar a tentao. No devemos abrir nenhuma porta que d a Satans oacesso mente de um ser humano criado imagem de Deus.

    Apndice A

    Os Prs e os Contras das Sociedades Literrias Adventistas

    Sra. Ellen G. White

    Surge muitas vezes a pergunta; So as sociedades literrias benficas anossa juventude? Para responder devidamente a esta pergunta, cumpre-nosconsiderar no somente o visado objetivo dessas sociedades , mas a influnciaque tem na verdade exercido, tal como o demonstra a experincia. Odesenvolvimento do esprito um dever que temos para com ns mesmos, a

    sociedade e Deus. Nunca, porm devemos imaginar meios de cultivos para ointelecto a expensas de moral e espiritual. E unicamente mediante o harmoniosodesenvolvido de ambas as partes- as faculdades mentais e morais - que se podeatingir a mais alta perfeio de cada uma. So esses os resultados conseguidospor meio de sociedades literrias segundo geralmente orientadas? Mensagemaos Jovens. pp. 394.

    Da forma como a pergunta foi feita pela primeira vez, parecia estreiteza de menterespond-la negativamente, mas em todos os casos onde uma sociedade literria foi estabelecidaentre nosso povo, sua influncia tem-se provado desfavorvel vida religiosa, e tem levado aoafastamento de Deus. Foi experimentado em Battle Creek e em outros lugares e o resultado temsido o mesmo. Em alguns casos, males existentes h muito tempo surgiram de tais sociedades.

    So geralmente admitidas pessoas irreligiosas e cujo corao e vida noso consagrados, sendo muitas vezes colocados nos lugares de maisresponsabilidade. Talvez se adotem regras e regulamentos julgados suficientespara manter a distncia qualquer influncia perniciosa; mas Satans, astutogeneral, est em atividade para moldar a associao de maneira a lhe convir aosplanos e, a seu tempo, muitas vezes bem sucedido... Mensagens aos Jovens.pp. 395.

    Pode ser um Novo Teatro em Pequena Escola

    Os desgnios e objetivos que levam formao de sociedades literriaspodem ser bons; mas a menos que essas organizaes sejam regidas pelasabedoria vinda de Deus tornar-se-o um positivo mal. Vrios entretenimentos sointroduzidos para tornar interessantes as reunies, e atrativas para os mundanos,e assim as atividades da chamada sociedade literria degeneram muitas vezesem desmoralizantes representaes teatrais e tolices vulgares. Todas essas coisassatisfazem a mente carnal, em inimizade contra Deus; no robustecem, porm, ointelecto, nem consolidam a moral. Pouco a pouco o elemento espiritual excludopelo irreligioso e o esforo de harmonizar princpios antagnicos em sua naturezademonstra-se decidido fracasso. Quando o povo de Deus se une voluntariamentecom os mundanos e no consagrados, dando-lhes a preeminncia, sero dEleafastados pela influncia no santificada sob que se colocaram. Mensagens aosJovens. pp. 395.

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    Muitas sociedades literrias so em realidade novos teatros em pequena escala, e elescriam na juventude o gosto pelo palco.

    Uma Ilustrao

    Enquanto escrevia sobre esse assunto, meus olhos caram sobre o surpreendenteincidente da vida real conforme segue:

    No tem jeito Sra. W., eu tentei e tentei, e no consigo tornar-me umacrist.

    Voc disse a mesma coisa h um ano atrs, e voc achava que no havianada que a impedisse.

    E no penso que exista agora, mas eu no sinto nada diferente do quehavia ento, e no creio que possa ser um dia uma crist.

    A primeira interlocutora era uma jovem radiante de um pouco mais devinte anos, que, em uma visita anterior, h quase um ano atrs, tinha confiado sua idosa amiga seu ardente desejo de se tornar uma crist. Sobre sua evidentesinceridade no podia haver dvida, e a visitante ficou extremamente confusatentando entender porque sua jovem amiga no havia encontrado paz ainda. Asduas estavam paradas na porta semi-aberta da sala da Escola Dominical, ondeestava havendo um ensaio para um programa; e a jovem, olhando para dentropareceu repentinamente encontrar ali uma sugesto para acrescentar umareflexo:

    Creio, disse ela com hesitao, que h uma coisa da qual eu no possodesistir.

    Desista imediatamente querida.

    Mas eu no posso.

    Entregue-se a Jesus primeiro, e ento ele lhe dar poder.

    No o quero. Acho que se eu soubesse que iria morrer e me perder dentrode trs semanas a partir desta noite, eu preferiria me perder do que desistir deminha paixo.

    E o que essa coisa to amada, que vale mais que a sua salvao?

    Ah, no que valha mais, apenas eu a amo mais, e no posso e nodesistirei dela. que eu -- eu desejo ser uma atriz; eu sei que tenho talento;sempre esperei que uma porta se abrisse para eu subir ao palco, e continuodesejando que isso acontea.

    Voc acha que seria errado para voc fazer isso, se as portas seabrissem?

    No sei se seria pecado; mas eu no poderia faz-lo e ser uma crist; asduas coisas no combinam.

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    Como voc chegou a gostar disso? Tenho certeza de que voc no defamlia de freqentadores de teatro.

    Oh, no! meu pai e minha me so Metodistas; eles sempre desaprovamo teatro. Eu tenho ido Escola Dominical toda a minha vida. Eles costumavam mefazer cantar e recitar nos programas quando eu tina 4 anos de idade, e eurepresentei papel de anjo e de fada nos dilogos; e quando eu fiquei mais velha,eu arranjava os quadros vivos, e os enigmas, etc. Ento me juntei a um grupo de

    jovens da igreja para interpretar uma srie de peas. A primeira que fizemos foiMuseu de Cera da Sra. Jarley e cantamos Avental em benefcio da igreja; entons ficamos mais ambiciosos, estudamos e fizemos representaes em pequenosambientes e no ltimo inverno ns alugamos o Salo Mason e apresentamos umasrie de peas Shakespearianas, que pagou uma grande parte da dvida da igreja.Mas esse um trabalho de segunda classe, afinal. Quero fazer uma coisa deverdade, subir num palco como uma profissional. Meu pai no saber disso; masespero que algum dia o caminho ser aberto para eu realizar o desejo do meucorao.

    Enquanto isso, por que voc no se entrega a Jesus para ser salva?

    No posso fazer isso e manter essa esperana, e no vou desistir disso.

    E assim a visitante foi embora tristemente, pensando naquele miservelprato de lentilhas pelo qual homens e mulheres esto dispostos a vender suagloriosa primogenitura como filhos de Deus; pensando tambm nas sementes queforam plantadas em nossas Escolas Dominicais, o joio entre o trigo, e a terrvelcolheita que pode resultar dessa bem intencionada mas imprudente semeadura.

    Tentativas em Battle Creek

    Tem sido motivo de estudos a criao de algum plano para o estabelecimento de umasociedade literria que traga benefcio a todos os que se ligarem a ela, -- uma sociedade na qualtodos os seus membros sentiro a responsabilidade de fazer o que deve ser feito, e evitar osmales que tm tornado perigosas essas associaes aos princpios religiosos. Pessoas discretas ede bom senso, que possuem uma comunho viva com o Cu, que discerniro as ms tendncias,e que no sero enganadas por Satans, que seguiro em frente nos caminhos da integridade,erguendo continuamente o estandarte de Cristo -- tais pessoas so necessrias para controlaressas sociedades. Tal influncia infundir respeito e tornar esses agrupamentos uma bno aoinvs de uma maldio. Se homens e mulheres maduros se unissem aos jovens para organizar edirigir essa saciedade literria, ela tornar til e interessante. Mas quando essas associaesdegeneram em ocasies de divertimento e incentivo a hilaridade, elas no tem nada de literrio oude elevado. Servem para degradar o intelecto e a moral...

    A Mente Afastada do Real e Substancial

    Poucos compreendem ser um dever exercer domnio sobre ospensamentos e imaginaes. difcil manter a mente indisciplinada fixa emassuntos proveitosos. Se, porm, os pensamentos no forem empregados, areligio no pode florescer na alma. O esprito deve preocupar-se com as coisassagradas e eternas, ou, do contrrio, h de nutrir pensamentos frvolos esuperficiais. Tanto as faculdades intelectuais como as morais devem serdisciplinadas, pelo exerccio se ho de revigorar e aumentar...

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    O intelecto, do mesmo modo que o corao, deve ser consagrado aoservio de Deus. Ele tem direito a tudo quanto h em ns. Por inocente e louvvel

    que lhe parea, o seguidor de Cristo no deve condescender com qualquersatisfao, nem meter-se em qualquer empreendimento, que uma esclarecidaconscincia mostre que lhe viria enfraquecer o ardor e diminuir aespiritualidade.

    A busca do prazer, frivolidades e dissipao mental e moral esto inundando o mundocom a influncia desmoralizadora.

    Todo cristo deve trabalhar para repelir a onda de mal, e salvar nossajuventude das influncias que a arrastariam runa. Deus nos ajude a forar nossocaminho contra a corrente! Review and Herald, 4 de janeiro pp. 180. (Mensagensaos Jovens. pp. 397)

    Apndice B

    Representaes Teatrais nas Sociedades Literrias

    O Elemento Mundano na Liderana

    Os desgnios e objetivos que levam formao de sociedades literriaspodem ser bons; mas a menos que essas organizaes sejam regidas pelasabedoria vinda de Deus tornar-se-o um positivo mal. Mensagens aos Jovens.pp. 395.

    Quando o professo povo de Deus se une voluntariamente com os mundanos e noconsagrados, dando-lhes preeminncia, porque no tem as coisas eternas em alta estima. Elessairo das fileiras na primeira oportunidade. Deve haver limites, estabelecimento de leis eregulamentos; mas a despeito de tudo isso o elemento mundano tomar a direo. Homens noterreno do inimigo, guiados e controlados pelo seu poder tero influncia controladora, a menosque haja um poder infinito trabalhando contra eles. satans usa homens como seus agentes parasugerir, guiar, propor diferentes atos e uma variedade de coisas divertidas que no acrescentam moral ou elevao do esprito, pois so totalmente mundanos. Logo o elemento religioso afastado e os elementos irreligiosos tomam a liderana.

    Vacilando entre o Dever e o Mundo

    Os homens e mulheres que no se deixam iludir, que avanam firmemente pelo caminhoda integridade, leais e verdadeiros diante do Deus do cu a quem eles temem, amam e honram,podem ser uma poderosa influncia para refrear o povo de Deus. Tal influncia exercer respeito,mas essa hesitao entre o dever e o mundo, d toda vantagem ao mundo, o que certamenteimprimir seu poder modelador e assim a religio, Deus e o cu tero pouco espao nospensamentos.

    Se jovens, homens e mulheres de idade madura organizassem uma sociedade onde aleitura e estudo da Bblia fossem como tema dominante, aprofundando-se e pesquisando asprofecias, estudando as lies de Cristo, essa sociedade teria fora. No h nenhum livro deleitura pelo qual a mente seja to elevada, fortalecida e expandida como a Bblia. E no h nadaigual para conferir novo vigor a todas as nossas faculdades, colocando-as em contato com as

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    estupendas verdades da palavra de Deus, preparando o esprito para apreender e avaliar essasverdades.

    Os Institutos e as Sociedades Literrias podem ser Construtivos

    Se a mente humana de baixo nvel geralmente porque est sendo alimentada comfatos vulgares e no est sendo estimulada e exercitada a compreender verdades sublimeselevadas, que so duradouras como a eternidade. Estas sociedades literrias e liceus estoexercendo uma influncia quase universal totalmente contrria quela que eles proclamam, e soum prejuzo para a juventude. Isto no precisaria ser assim, devido a elementos no santificados,devido a desejos mundanos de assuntos que lhe tragam prazer, seus coraes no esto emharmonia com Jesus Cristo. Esto nas fileiras dos inimigos de Senhor, portanto no se satisfazemcom aquele tipo de entretenimento que fortaleceria e confirmaria a espiritualidade dos membrosdas sociedades. So apresentados assuntos vulgares, baratos, que no so elevados ouinstrutivos, mas que somente divertem

    A forma como essas sociedades tem sido dirigida, afasta a mente de reflexes srias,afasta de Deus, afasta do cu. Assistir meditaes e servios religiosos tem se tornado inspidopara eles. H menos disposio para oraes fervorosas e por uma religio pura e imaculada. Ospensamentos e conversas no so sobre temas elevados, mas se prendem a assuntos quenascem nessas reunies. O que o refugo para o trigo? A compreenso ira gradualmentebaixando s dimenses dos assuntos que lhes sero familiares, at que as faculdades da mentese tornem reduzidas, mostrando o que tem sido o seu alimento.

    Pesquisa da Bblia e da Natureza X Apresentaes Teatrais

    A mente que rejeita toda essa vulgaridade e se obriga a se fixar somente nas verdadeselevadas, grandes e profundas, ser fortalecida. O conhecimento da Bblia excede a todos osoutros conhecimentos no fortalecimento do intelecto. Se os seus liceus e sociedades literriasfossem uma oportunidade para pesquisar a Bblia, seriam muito mais uma sociedade intelectual,do que pode se tornar atravs de sua ateno voltada para apresentaes teatrais. Que altas e

    nobres verdades a mente pode fixar e explorar na palavra de Deus! A mente pode ir cada vezmais fundo em sua pesquisa, tornado-se mais forte a cada esforo que faz para compreender averdade, e ainda haver uma infinidade alm disso.

    Aqueles que compem essas sociedades, que professam amar e reverenciar a coisassagradas, e ainda permitem que a mente permanea naquilo que uma representao irreal,simples, barata e fictcia, esto fazendo a obra do Diabo, to certamente, ao assistirem e seunirem a essas cenas. Se seus olhos pudessem ser abertos, veriam que Satans seu lder, oinstigador que atravs de agentes apresenta aqueles que se julgam importantes. Deus considerasua vida e carter mais levianos que vaidade. Se essas sociedades fizessem do Senhor e Suagrandeza, Suas misericrdias, Suas obras na natureza, Sua majestade e poder conforme sorevelados na inspirao, objetos de seus estudos, eles seriam abenoados e fortalecidos. Ellen G.White, MS 41, 1900.

    Apndice C

    O Uso de Nossos Talentos de Comunicao

    (Parte completa de E. G. White MS 42; 1898, extensamente usada no suplemento de 21de junho e 1898 da Review and Herald. E. G. W. Review and Herald Articles, Vol. 3, pp. 582-583.)

    Para o Prprio Eu ou Para Cristo

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    Muitas, muitas almas poderiam ser salvas se aqueles que se dizem seguidores de Cristotrabalhassem como Cristo trabalhou, vivendo no para seu prazer, mas para glorificar a Deus,

    agindo como um missionrio, mostrando amor genuno pelo Mestre, usando de todas as maneiraspossveis os talentos que lhe foram confiados. Pela prpria natureza de trabalho nas fileiras deCristo, aqueles que o fazem perderam de vista o prprio eu.

    Somos instados a amar as almas como Cristo as amou, sentir um peso na alma pelospecadores que devem ser convertidos. Apresentar o incomparvel amor de Cristo. Perder de vistao prprio eu. Oh, que cuidado, todos os que se dizem cristos deveriam ter para no chamar suaspaixes e presunes de religio! Por demostrar vaidade e ansiar seu prestgio, muitos escondema pessoa de cristo, expondo-se a si mesmos. Existe tal presuno em suas idias e mtodos edesejam tal apreciao de sua inteligncia que o Senhor no lhes pode conferir seu EspritoSanto. Se Ele o fizesse, eles o distorceriam, exaltado-se ainda mais por causa disso. Suas idiasegocntricas so um grande obstculo para o avano da obra. Qualquer que seja a parte quedesempenhe, a figura principal que representam o eu. Seu zelo e devoo so consideradoscomo o grande poder da verdade. Sem o saberem todos esses so mordomos infiis. Eles soobstculos para a obra. A presuno os coloca onde sero levados a dar passo em falso.

    No devemos exaltar o trabalho de qualquer homem, engrandecendo-o e louvando seubom senso. A primeira exaltao do seu eu o comeo de sua queda, e de sua separao decristo. No podemos exaltar o eu de qualquer forma sem sermos humilhados. Como cristostemos de fazer brilhar a luz da verdade de Cristo. Deve-se perder de vista o prprio eu. Cristo aVerdade e a Luz. Ele o espelho que deve refletir fielmente todo o trabalho feito para a glria doSeu nome. O mundo precisa de luz. Brilhe a vossa luz diante dos homens para que vejam asvossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que est no cu....(Mat. 5:16)

    Comunicao

    Deus d mais que dinheiro a seus mordomos. Seu talento de comunicar um dom. O quevoc est comunicando sobre os dons de Deus atravs de Sua Palavra e Sua eterna simpatia?Voc est permitindo que o seu dinheiro v para as fileiras do inimigo para arruinar aqueles que

    voc busca agradar? Ento novamente, o conhecimento da verdade um talento. H muitasalmas em trevas que podem ser iluminadas pelas palavras verdadeiras e fiis que vem de voc.H coraes famintos de simpatia, perecendo longe de Deus. Sua simpatia pode ajud-los. OSenhor tem necessidade de suas palavras, ditadas pelo Esprito Santo...

    Todos os dons naturais devem ser santificados como legados preciosos. Devem serconsagrados a Deus para que possam servir o Mestre. Todos os benefcios sociais so talentos.No devem ser dedicados satisfao prpria, divertimentos ou auto-gratificao. Dinheiro epropriedades so do Senhor, para serem inteiramente usados em sua honra; pois Ele garantiu emSua Palavra, que se ns usssemos os bens que nos confiou como mordomos fiis, seramosricos em bnos das quais teremos suficientes para beneficiar a outros. No entanto seconsiderarmos os benefcios dados a ns como nossa propriedade, para serem usados para nossoprazer, para exibir e causar sensao. O Senhor Jesus, nosso redentor ser envergonhado do

    carter de seus professos seguidores.

    A Paixo Pelas Representaes Teatrais

    Deus lhe deu intelecto? para voc administr-lo de acordo com as suas inclinaes?Voc pode glorificar a Deus sendo ensinado a representar personagens em peas e divertir umpblico com fbulas? O Senhor no lhe deu intelecto para ser usado para a glria do Seu nome naproclamao do evangelho de Cristo? Se voc deseja seguir uma carreira pblica, h um trabalhoque pode fazer. Ajude o tipo de pessoa que voc representa nas peas, viva a realidade. Use suasimpatia onde ela necessria, levantando realmente os que esto alquebrados. A paixo

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    predominante de Satans perverter o intelecto e fazer os homens desejarem shows erepresentaes teatrais. A experincia e carter de todos os que se envolvem nesse trabalhosero conforme o alimento que do a mente. (Este pargrafo no est no artigo da Review)

    O Senhor tem dado evidncias de seu amor pelo mundo. No h falsidade, nemrepresentao naquilo que ele fez. Ele deu um dom vivo, capaz de sofrer humilhao, desprezo,vergonha e reprovao. Esse Cristo o fez para poder resgatar o cado. Enquanto seres humanosplanejavam estratagemas e mtodos para destru-lo, o filho do infinito Deus veio ao nosso mundodar o exemplo de uma grande obra a ser feita para redimir e salvar o homem. Mas hoje osorgulhosos e desobedientes esto lutando para conseguir um grande nome e uma grande honraentre seus companheiros, usando os dons que Deus lhes deu para divertir. Fazem isso ao invs deconvid-los a olhar para o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo.

    Oportunidade para aqueles que Desejam um lugar de Destaque

    A grande e estranha obra de Deus redimir e salvar, e assim reparar a brecha que opecado abriu. Alguns vem muitas coisas na Bblia que para eles sancionam um modo deproceder que Deus nunca aprovaria. Mas quando Deus converte agentes humanos, estes correroa Cristo para esconder sua vida com Cristo em Deus. Eles levaro seus olhos para a desolaoperptua que o pecado causou e est causando, e oraro para que possam ser colaboradores deCristo. Comearo reparando os descuidos cometidos contra toda a lei de Deus.

    Todos os que desejam um lugar de destaque tem a oportunidade de tomar o jugo deCristo. Aprendei de Mim, diz o grande mestre; Que sou manso e humilde de corao: eachareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo suave e o meu fardo leve. (Mat.11:29). Que o clamor da alma seja: O Senhor, Tu s meu Deus; exaltar-te-ei e louvarei o Teunome, porque tens feito maravilhas, e tem executado os teus conselhos antigos, fiis everdadeiros... Porque fostes a fortaleza do pobre, e a fortaleza do necessitado na sua angstia;refgio contra a tempestade, e sombra contra o calor; porque dos tiranos o bufo como atempestade contra o muro (Isa.25:1-4) Naquele dia se dir: Eis que este o nosso Deus emque espervamos e Ele nos salvar; este o Senhor, a quem aguardvamos: Na sua salvaoexaltaremos e nos alegraremos. (Isa. 25:9)

    O dom do exemplo correto uma grande coisa, mas muitos rodeiam a ala de umaatmosfera que prejudicial. E eles no conhecem a paz. Perderam, em alto grau a faculdade dodiscernimento espiritual. Chamam bem ao mal e mal ao bem.

    Meios de Comunicao

    Os dons da fala, da sabedoria, de simpatia e amor, comunicam um conhecimento deCristo. Todos esses dons devem ser convertidos a Deus. O Senhor necessita deles; Ele os solicita.Todos desempenham um papel na preparao da prpria alma e da alma dos outros para dedicaros talentos a Deus. Todo a alma, todo dom devem ser entregues como contribuio a Deus. Todosdevem cooperar com Deus na obra de salvar almas. Os talentos que possus foram dados porDeus para torna-vos colaboradores mais deficientes de Cristo. H coraes que anelam simpatia,implorando pela ajuda e auxlio que Deus vos deu para lhes dar. Nossas igrejas esto enfermas,

    porque no fazem o trabalho que Deus lhes designou. No so o que Deus espera que sejam. Oh,se elas despertassem de sua letargia!Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na fora de Seu poder. Revesti-vos de

    toda a armadura de Deus para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossaluta no contra o sangue e a carne, e, sim contra os principados e potestades, contra osdominadores deste mundo tenebroso, contra as foras espirituais do mal, nas regies celestes.Portanto, tomai toda a armadura de Deus para que possais resistir no dia mau, e, depois de terdesvencido tudo, permanecer inabalveis. Estai, pois, firmes, cingindo-vos com a verdade e vestindo-vos da couraa da justia. Calai os ps com a preparao do evangelho da paz; embraandosempre o escudo da f, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno.

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    Tomai tambm o capacete da salvao e a espada do Esprito que a Palavra de Deus; com todoa orao e splica, orando em todo o tempo no Esprito, e para isso vigiando com toda aperseverana e suplica por todos os santos. (Efe. 6:11-18)

    Apndice D

    Cenas Representadas

    Prezado irmo;Levantei-me s trs horas da manh para escrever-lhe algumas linhas. Gostei do farol. A

    cena que exigiu um esforo to esmerado poderia ter sido mais impressionante, mas no foi tovigorosa e apelativa como devia ter sido, j que custou tanto tempo e trabalho para prepar-la. Aparte desempenhada pelas crianas foi boa. A leitura foi apropriada. Porm se nessa ocasiohouvesse apresentado uma mensagem relacionada com as crianas e professores da EscolaSabatina trabalhando diligentemente para a salvao das almas das crianas sob seus cuidados,apresentando uma oferta mais aceitvel a Jesus, o dom de seus prprios coraes, e se tivessem

    feito observaes breves e objetivas de como poderiam fazer isso, no teria sido associar-se coma obra que estamos tentando fazer na igreja?Cada esforo deve estar em harmonia com o nico grande propsito, o de preparar

    coraes, e que individualmente, alunos e professores sejam como a luz de um candelabro quepode dar luz a todos que esto na casa, que seria apresentar a notvel idia de um farol que guiaas almas para que no acontea um naufrgio na f. Pode me dizer qual foi a impresso marcanteque os dois poemas ensaiados pelas duas senhoras na plataforma tinham a ver com essa obra?

    Os cantos eram semelhantes aos que esperaramos ouvir em qualquer representaoteatral, porm no se podia distinguir uma s palavra. Certamente o barco sacudido pelatempestade naufragaria contra as rochas, se no viesse mais luz do farol do que se via na cena.Devo dizer que lamentei essas coisas, to fora de lugar com relao ao momento de reforma queestamos tratando de levar avante na igreja e em nossas instituies. Eu teria me sentido melhorse no tivesse estado presente. Aquela era uma ocasio que deveria ter sido aproveitada nosomente pelas crianas da Escola Sabatina, mas tambm deveriam ter sido pronunciadaspalavras que aprofundassem a impresso da necessidade de buscar o favor desse Salvador queos amou e se deu a si mesmo por elas. Se tivessem sido cantados os preciosos hinos RochaEterna, l na cruz, seu olhar ficou sem luz, e Jesus meu bom pastor, quero em Ti me refugiar,ondas mil da angstia e dor, querem vir a me tragar! Que almas foram inspiradas com novo evigoroso zelo pelo Mestre com aquelas canes, cuja virtude estava nas diferentes interpretaesdo cantor?

    Enquanto se realizam esmerados esforos para preparar estas representaes, estavamsendo realizadas reunies de interesse mais profundo que requeriam a ateno e solicitavam apresena de todos para que no se perdesse nada da mensagem que o Mestre lhes haviaenviado. Agora, este Natal passou para a eternidade com o peso do seu registro e ns estamosansiosos para ver os resultados. Tero uma mente mais espiritual os que desempenharam umaparte? Aumentar seu senso de obrigao com o nosso Pai Celestial, que enviou o Seu FilhoUnignito ao mundo por um preo to infinito para salvar da runa total o homem cado?

    Despertar a mente para buscar a Deus pelo grande amor com que nos amou?Confiamos que, agora que o Natal est no passado, aqueles que dedicaram tanto esforo,

    manifestaro profundo zelo e um ardente e desinteressado esforo pela salvao dos professoresda Escola Sabatina e que estes, por sua vez, trabalharo pela salvao de seus alunos e lhesdaro instruo pessoal para que saibam o que devem fazer para ser salvos. Confiamos queacharo tempo para trabalhar com simplicidade e sinceridade pelas almas que esto sob seuscuidados e que oraro com eles e por eles para que possam dar a Jesus a preciosa oferta de suasprprias almas, que tornaro literalmente verdadeiro o smbolo do farol nos raios de luz quebrilham de seus prprios e poderosos esforos realizados em nome de Jesus e feitos com amor;que eles mesmos se apegaro aos raios de luz para difundi-la a outros e que no se conformaro

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    com trabalho superficial. Mostrai tanta habilidade e aptido para ganhas almas para Jesus, comohaveis demonstrado no esforo esmerado que fizestes nesta ocasio que acaba de ocorrer.Apontai em vossos esforos, com alma e corao, para a Estrela que brilha no cu deste mundo

    moralmente obscurecido, a Luz do mundo. Que vossa luz brilhe para que as almas sacudidas pelatempestade possam fixar seus olhos nela e escapar das rochas que esto escondidas sob asuperfcie das guas. As tentaes esto espera para engan-los; h almas oprimidas pela culpaprontas a afundar no desespero. Trabalhai para salv-los; apontai-lhes Jesus que tanto as ama eque deu Sua vida por elas...

    A luz do mundo est brilhando sobre ns para que possamos absorver os raios divinos epermitir que essa luz brilhe sobre outros em boas obras, para que muitas almas glorifiquem ao Paique est no cu. Ele longnimo para convosco, no querendo que nenhum perea seno quetodos cheguem ao arrependimento. (II Pedro 3:9)

    Todos que desempenharam uma parte no programa da noite passada trabalhariam tozelosa e interessadamente para ser aprovados por Deus ao realizar sua obra pelo Mestre, a fim deapresentar-se como obreiros inteligentes que no tm de que se envergonhar? Oh, que osprofessores da Escola Sabatina estejam plenamente imbudos do esprito da mensagem para estetempo, e tenham sempre presente a mensagem em todo o seu trabalho. H almas para salvar eenquanto que no trabalho da Escola Sabatina tenha havido muito formalismo e se tem dedicadomuito do precioso tempo leitura de relatrios e registros, no tem havido tempo suficiente paraque a luz brilhe realmente com claros e potentes raios, da instruo to necessria para asalvao das crianas e dos jovens. Menos discursos elaborados, menos observaes extensas, emais verdades simples; nem uma palavra com o fim de demonstrar conhecimentos, nem apenasuma, pois a maior evidncia de um verdadeiro conhecimento a grande simplicidade. Todos osque adquiriram conhecimento de Cristo o imitaro na maneira de comunicar instrues. Carta 5,1888.

    Apndice E

    O Evangelismo e a Atividade Teatral

    Repetidas vezes Ellen White aconselhou nossos ministros e evangelistas a evitarexibies teatrais no plpito :

    Nosso bom xito depender de realizarmos a obra com a simplicidadecom que Cristo a realizou, sem nenhuma demonstrao teatral. Evangelismo, p.140.

    As trs declaraes seguintes ofereceram alguma luz quanto ao que queria dizer porexibio teatral na apresentao evangelstica :

    No haja singularidade nem excentricidades de movimento da partedaqueles que falam a Palavra da verdade, pois tais coisas enfraquecero aimpresso que deve ser produzida pela Palavra. Cumpre guardamo-nos, poisSatans est determinado, se possvel, a entremear com os servios religiosossua m influncia. No haja exibio teatral, pois isto no ajuda a fortalecer naPalavra de Deus. Antes distrair a ateno para o instrumento humano.Mensagens Escolhidas, p. 23-24.

    Ele (um certo evangelista) deve cortar de suas reunies tudo quantotenha semelhana com exibies teatrais; pois tais aparncias exteriores no do

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    nenhuma fora mensagem que ele anuncia. Quando o Senhor puder cooperarcom ele, sua obra no precisar ser feita de modo to dispendioso. Ele nonecessitar ento fazer tantas despesas em anncios de suas reunies. No por

    tanta confiana no programa musical. Essa parte de seu servio realizada mais maneira de um concerto teatral, do que um servio de canto em uma reunioreligiosa. Evangelismo, p. 501

    O ministro de Cristo deveria ser um homem de orao, um homempiedoso; alegra, mas nunca spero e grosseiro, zombeteiro ou frvolo. O espritode frivolidade est em harmonia com a profisso de palhaos ou de atoresteatrais, mas est abaixo da dignidade de um homem que foi escolhido para estarentre os vivos e os mortos, e para ser um porta-voz de Deus. 4 T 320 .

    Novamente em 1910 fomos aconselhados bem definidamente a no usar mtodosteatrais. Aparece na livro Evangelismo:

    Tenho uma mensagem para os que esto com a responsabilidade de nossa obra.No animeis os homens que devem empenhar-se neste trabalho a pensarem quedevam proclamar a solene e sagrada mensagem em estilo teatral. Nem um jotanem um til de qualquer coisa teatral deve aparecer em nossa obra. A causa deDeus deve ser de molde sagrado celestial. Fazei com que tudo quanto esteja emconexo com a apresentao da mensagem para este tempo tenha o sinetedivino. No permitais que haja qualquer coisa de natureza teatral, pois issoprejudicaria a santidade da obra.

    Foi-me mostrado que nos defrontaremos com todas as espcies deexperincias e que os homens procuraro introduzir representaes estranhas naobra de Deus. J nos encontramos com tais coisas em muitos lugares. No inciode meu trabalho, foi dada mensagem de que todas as representaes teatrais, em

    conexo com a pregao da verdade presente fossem desaconselhadas eproibidas. Os homens que pensavam ter um admirvel trabalho a fazerprocuraram adotar uma estranha atitude e manifestam esquisitices no movimentodo corpo. Eis as instrues que foi dado: No proveis tal coisa. Essas atitudes,com sabor teatral, no devem ter lugar na proclamao das solenes mensagensque nos foram confiadas.

    O inimigo acompanhar de perto e aproveitar todas as vantagens quetiver das circunstncias, a fim de rebaixar a verdade pela instruo dedemonstraes indignas. Nenhuma dessas apresentaes deve ser permitida. Aspreciosas verdades que nos foram dadas devem ser pregadas com toda asolenidade e com santa reverncia. Evangelismo, pp. 137-138.

    Ellen G. White EstateWashington, D .C.Fevereiro de 1963