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A LUTA ARMADA A luta armada contra o regime

militar foi influenciada por vários outros movimentos revolucionários na América Latina, no inicio dos anos 1970. a principal fonte de inspiração para os revolucionários brasileiros era o triunfo da Revolução Cubana.

Vários grupos revolucionários que pegaram em armas contra a ditadura militar brasileira formaram-se nesse período, quando o Brasil era governado pelo general Emílio Garrastazu Médici. Destacamos a ALN e a VPR.

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ALIANÇA LIBERTADORA NACIONAL

VANGUARDA POPULAR REVOLUCIONÁRIA

ALIANÇA LIBERTADORA NACIONAL. O partido comunista brasileiro (PCB) possicionava-se contra a luta armada. Diante disso, uma importante liderança da partido, Carlos Marighela, reuniu um grupo de simpatizantes e fundou a ALN.

Essa organização era formada, sobre tudo, por militares de esquerda, contrário ao golpe militar de 1964. a principal liderança do movimento era Carlos Lamarca. Ex-capitão do exército, Lamarca rompeu 1971, para ingressar no Movimento Revolucionário 8 de outubro (MR-8), onde permaneceu até ser morto pelos militares.

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A lutar contra o regime, além de sequestros para libertar presos políticos, promovia também assaltos a bancos e a instalações militares para financiar e armar o movimento.

Os militares reagiram criando novos mecanismos de repressão: em 1969, criaram a Oban (Operação Bandeirantes ), com o propósito de organizar a repressão na Região sudeste do país. Logo após, em vários estados, formaram-se os DOI-CODI’s (Destacamentos de Operações e Informações e Centros de Operações de Defesa Interna), locais onde eram torturados os suspeitos de movimento com os grupos revolucionários.

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OS DESCAMINHOS DA ABERTURA Em 1974, outro militar assumiu o poder, desta vez

com a promessa de encaminhar o retorno á democracia: o general Ernesto Geisel.

O descontentamento com a ditadura e as denúncias de tortura e assassinatos políticos resultaram, nas eleições legislativas de novembro daquele ano, em importantes vitórias da oposição.

Os militares contrários à abertura, como era chamada a redemocratização, reagiram. Em outubro de 1975, assassinaram, nas dependências do DOI-CODI de São Paulo, o jornalista Vladimir Herzog, do PCB. Em janeiro do ano seguinte foi assassinato o metalúrgico Manoel Fiel Filho. A mobilização contra o regime ganhou força: a Igreja Católica e a ordem dos Advogados do Brasil, a OAB, iniciaram uma campanha para denunciar as torturas e os assassinatos.

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INVESTIMENTOS EM INFRA-ESTRUTURA Na economia, os governos

militares desse período procuram garantir a auto-suficiência do Brasil na produção de petróleo, de aço e equipamentos industriais e na geração de energia elétrica.

Grandes empreendimentos públicos que buscavam fornecer infra-estruturas necessária para o crescimento econômico foram desenvolvidos nesse período: investimentos na Eletrobrás, Petrobras e a criação da Empresa Brasileira de telecomunicações, a Embratel.

Os recursos apara esses investimentos foram obtidos de empréstimos contraídos no exterior e tiveram um alto custo para a população brasileira: no inicio da década de 1970, uma crise internacional, gerada pelo aumento de preço do petróleo, elevou as taxas de juros praticadas nos países credores, multiplicando a dívida externa brasileira.

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A REOGANIZAÇÃO DOS TRABALHADORES

À medida que se aproximava o final da década de 1970, crescia a organização e a sindicalização dos trabalhadores urbanos: bancários, professores, médicos,engenheiros, advogados etc.

A grande novidade era a organização do movimento operário: com o crescimento da concentração industrial na região do ABC paulista, ganhou força o sindicato dos Metalúrgicos da industria automobilística, em São Bernado do campo.

Em 1978 e 1979, ocorreram inúmeras greves pela recuperação das perdas salariais provocadas pela inflação e contra a ditadura. Nesse movimento, destacou-se a figura do presidente do sindicato, Luiz Inácio da Silva, o Lula.

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A CAMINHO DA DEMOCRACIA PLENA O endividamento externo e a

alta inflação, durante o governo do sucessor de Geisel, o presidente João Figueiredo, tornavam cada vez mais difícil a manutenção da ditadura.

Em agosto de 1979, o presidente decretou a Lei da Anistia, que permitiu o retorno ao Brasil dos exilados políticos. No mesmo ano, uma nova lei eleitoral permitiu a organização da vários partidos. A Arena tornou-se o PDS, o MDB, PMDB. Formaram-se também o PDT e o PT, entre outros partidos.

Em 1982, na primeira eleição direta para em dez estados brasileiros, entre eles São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

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Nome da equipe

Harrison Oliveira Gislaine Pessoa Karolina Castro Tayane Paula Tatyane Silva Dayane Lima