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REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DA AGRICULTURA PLANO BIENAL DO SECTOR AGRÁRIO (2010/2011) LUANDA SETEMBRO 2009

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REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA

PLANO BIENAL

DO SECTOR AGRÁRIO

(2010/2011)

LUANDA SETEMBRO 2009

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INDICE

1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................. 4

2. EVOLUÇÃO RECENTE, PROBLEMAS ACTUAIS E POTENCIALIDADES ........... 4

2.1. EVOLUÇÃO RECENTE ................................................................................................. 4

2.2. PROBLEMAS ACTUAIS ................................................................................................ 5

2.3. POTENCIALIDADES DO SECTOR ............................................................................. 6

3. OBJECTIVOS E METAS.................................................................................................... 6

3.1. OBJECTIVO GERAL ....................................................................................................... 6

3.2. OBJECTIVOS ESPECIFÍCOS.......................................................................................... 7

3.3. METAS A ALCANÇAR.................................................................................................. 8

3.4. RESULTADOS ESPERADOS ………………………………………………10

4. MEDIDAS DE POLÍTICA............................................................................................... 13

5. DESCRIÇÃO SUMÁRIA DOS PROGRAMAS ............................................................ 14

6. PROGRAMAS MULTISECTORIAIS E COM COOPERAÇÃO

INTERNACIONAL .................................................................................................................. 20

7. PROGRAMA DE INVESTIMENTOS PÚBLICOS....................................................... 21

8. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................... 22

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INDICE DE QUADROS E FIGURAS

Quadro nº1. Projecção das áreas cultivadas com cereais e outras culturas, 2009-

2011…………………………………………………………………………………………… 08

Quadro nº 2. Projecção das metas de cereais e outras culturas, 2009-2011…….….…. 08

Quadro nº3. Projecção da produção de carne, por espécie, 2009-2011…….……..……09

Quadro nº 4. Projecção da Produção de Produtos Florestais, 2009-2011…………….. 09

Quadro nº 5. Balanço Alimentar, 2009-2011 …………...……………………..………. 10

Quadro nº6. Resumo dos Programas e seus objectivos, para o período 2009-2011… 14

Quadro nº 7. Resumo das Despesas previstas com Bens e Serviços, para o período

2009-2011………………………………………………………………….……………..... 18

Quadro nº 8. Resumo das Despesas previstas no âmbito do PIP, para o período 2009-

2011 ………………………………………………………………………………..……… 18

Quadro nº 9. Projecção das taxas de crescimento das áreas cultivadas, 2009-12 (em %)

……………………………………………………………………………………………….. 20

Quadro nº10. Projecção das taxas de crescimento das produção física – cereais e

outras culturas, 2009-12 (em %)

……………………………………….………………………………………………………… 20

Quadro nº 11. Projecção das taxas de crescimento da produção de carne, por espécie,

2009-2011 (em

%)…………………………………………………………………………………………...… 21

Quadro nº 12. Projecção das taxas de crescimento da Produção de Produtos Florestais,

2009-2011(em %)……………………………………………………………………….…… 21

Quadro nº 13. Evolução da Produção Agrícola 2005-2009 ………………………..…… 22

Quadro nº 14. Evolução da Área Cultivada no período 2005/09 ……………...……. 22

Quadro nº 15. Enquadramento dos Projectos por Programa ………………………... 23

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1. INTRODUÇÃO

O presente documento pretende apresentar de forma sintética as

principais actividades e orientação do sector agrário no âmbito do

Plano Nacional para o período 2010/2011, como parte do Programa do

Governo 2009-2012 e enquadrado na estratégia de Desenvolvimento

de Longo Prazo até 2025.

Este Plano sectorial define assim os principais objectivos de actuação do

Ministério da Agricultura, orienta a estratégia de intervenção, bem

como perspectiva os resultados esperados, culminando com a

apresentação de uma carteira de projectos de investimentos públicos,

grande parte dos quais já em curso.

Durante o ano de 2009 a economia angolana foi marcada por uma

certa desaceleração resultante dos impactos decorrentes da crise

financeira e económica internacional consubstanciados na baixa dos

preços dos principais produtos de exportação do nosso país,

designadamente o petróleo e os diamantes. Os seus efeitos

repercutiram-se na redução das receitas provenientes das actividades

petrolíferas e diamantíferas, tendo levado a cativação das despesas

inicialmente previstas no OGE 2009 e culminado com a sua revisão.

Para fazer face a crise o Governo adoptou um conjunto de medidas,

visando atenuar o seu impacto, tendo igualmente feito uma marcada

aposta na diversificação da economia nacional, destacando-se para

tal o sector agrário na promoção socio-económica integrada e

sustentável da economia nacional, tendo em conta o potencial de

recursos naturais e a sua competitividade, garantindo a geração de

emprego e renda para uma franja importante da população, de forma

a propiciar segurança alimentar, o abastecimento interno e o

aproveitamento das oportunidades dos mercados local, regional e

internacional.

2. EVOLUÇÃO RECENTE, PROBLEMAS ACTUAIS E

POTENCIALIDADES

2.1. EVOLUÇÃO RECENTE

A crise económica e financeira que o país vem enfrentando levou a

que consenso geral se orientasse para a necessidade da diversificação

da economia e aposta no sector agrícola nacional. Este ambiente tem

despoletado um maior interesse dos empreendedores privados em

investir no sector agrário favorecendo deste modo as perspectivas de

crescimento sectorial.

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Os resultados da Campanha agrícola 2008/09, apontam para uma taxa

de crescimento da produção física do sector em torno dos 30%,

conseguidos como consequência da massiva introdução de insumos

agrícolas e instrumentos de trabalho então distribuídos, do aumento das

áreas cultivadas associadas ao aumento das áreas preparadas

mecanicamente consequência do alargamento do parque de

máquinas através da empresa pública de mecanização, mas

igualmente devido a entrada de operadores privados neste segmento

de actividade.

Por outro lado, a ocorrência de precipitações favoráveis e a melhoria

das vias de comunicação, que têm facilitado o escoamento de

produtos das áreas de produção contribuíram igualmente para esta

tendência.

A produção de café começou a ser relançada nos últimos 3 anos e

vem conhecendo crescimentos tímidos, por a maioria dos cafezais em

produção ter mais de 30 anos, o que os relega para produções

economicamente pouco viáveis. As acções em curso visando a

recuperação dos cafezais e o aumento da comercialização do café,

vão constituir a alavanca para o crescimento da produção de café.

O domínio da pecuária tem conhecido novos desenvolvimentos com o

alargamento das áreas de criação de gado bovino sobretudo para a

região norte do país, embora a produção esteja ainda longe de

satisfazer a demanda interna.

No domínio florestal, continua ainda a ser notória a inexistência de

instrumentos legais adequados – Política, Lei das Floresta, Fauna

Selvagem e Áreas de Conservação e respectiva regulamentação – que

garanta um desenvolvimento sustentável da exploração e gestão

destes recursos naturais.

2.2. PROBLEMAS ACTUAIS

A existência de um quadro macroeconómico bastante austero, no quese refere a disponibilidades de recursos financeiros, o sector viu-sefortemente afectado em termos de disponibilidade de recursos duranteo último ano, tendo consequentemente limitado parte das acções queprevia implementar.

A sobrevalorização da taxa de câmbio e a baixa competitividadeexterna dos produtos agrícolas, associada aos elevados custos deprodução devido a importação dos factores de produção einstrumentos de trabalho, são factores restritivos ao desenvolvimento dosector.

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A fragilidade institucional e a escassez de pessoal qualificado,associado a um sistema de investigação agrário em fase reestruturaçãotêm limitado igualmente o desempenho do sector.

O mau estado das estradas, sobretudo as secundárias e terciárias,agravada pela existência de risco de minas em áreas de instalação deprojectos de grande impacto económico e social, constitui um sérioconstrangimento a introdução de novos projectos já em carteira.

2.3. POTENCIALIDADES DO SECTOR

Angola encontra-se entre os países que dispõem de potencialidadesnaturais para atingir níveis de produção que possam contribuir para odesenvolvimento harmonioso da sua população.

A existência de solos de elevada aptidão agrária, a biodiversidade, o

clima e a genética; a abundância de recursos hídricos, associada a

uma expressiva faixa da população cuja actividade está directamente

relacionada com a produção agrícola constituem factores favoráveis

para o desenvolvimento agropecuário do país.

Por outro lado, os objectivos do milénio na produção global de

alimentos e as vantagens competitivas do sector agrário no mercado

interno e externo proporcionam oportunidades para um franco

crescimento agrícola.

O sector continua contudo a evidenciar um potencial significativo,

estando em curso a implementação de estratégias que conduzirão a

remoção de algumas vulnerabilidades tais como: a capacitação dos

quadros técnicos e de agricultores, a reabilitação e a construção de

novas infra-estruturas, indo a níveis mais próximos da actividade

produtiva, garantindo deste modo uma maior competitividade e

capacidade de resposta ao sector.

OBJECTIVOS, METAS E RESULTADOS ESPERADOS

Coerente com as políticas, directrizes e estratégias do MINAGRI, são

considerados os seguintes objectivos gerais e específicos:

3.1. OBJECTIVO GERAL

Promover o desenvolvimento socio-económico integrado e sustentável

do sector agrário tendo em conta o potencial dos recursos naturais e a

competitividade de sector, com maior geração de emprego e renda,

de forma a garantir a segurança alimentar, o abastecimento interno, o

aproveitamento de oportunidades nos mercados local, regional e

internacional.

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3.2. OBJECTIVOS ESPECIFÍCOS

Revitalizar e diversificar a economia rural, contribuindo para o combate

à fome, à pobreza, a melhoria das condições de vida das famílias

camponesas e à maior segurança alimentar;

Melhorar a eficiência institucional do MINAGRI, articulando acções com

os diversos actores do processo de apoio ao desenvolvimento do

sector agrário;

Desenvolver capacidades institucionais, de investimentos e de recursos

humanos na investigação agrária para gerar, adaptar e transferir

tecnologias agrícolas, pecuárias e florestais;

Garantir o acesso à terra e aos recursos naturais produtivos de forma a

promover a competitividade e o relançamento das actividades agro-

pecuárias;

Contribuir para a adequada implementação da Linha de Crédito para

Apoio ás Associações, Cooperativas, Pequenos e Médios Produtores,

bem como, promover outras formas de finanças rurais através da

criação de sinergias com o Banco de Desenvolvimento de Angola e da

articulação de acções com outros agentes da banca privada;

Apoiar o relançamento da actividade económica ligada ao sector

agrário, através da reabilitação de infra-estruturas de apoio à

actividade produtiva ligada ao sector;

Colaborar com outras estruturas governamentais na promoção do

comércio no meio rural de forma a assegurar o acesso a factores de

produção e a técnicas e tecnologias ajustadas às necessidades de

crescimento do sector com informações sobre comercialização de

insumos e produtos;

Promover o desenvolvimento integrado de fileiras estratégicas

(clusters/agronómicos) aumentando a sua competitividade em termos

de culturas alimentares, culturas de rendimento, pecuária, produtos

florestais e aproveitar as novas oportunidades do mercado para a

produção de biocombustíveis;

Promover a criação de sinergias para os programas e acções do

MINAGRI através da articulação de parcerias público-privadas em prol

do desenvolvimento do sector agrário, usando para tal o Conselho de

Produtores criado ao abrigo da nova orgânica do Ministério da

Agricultura;

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Promover acções e sensibilizar todos os actores no processo de

desenvolvimento do sector agrário para a gestão sustentável dos

recursos naturais, designadamente solo, água floresta e biodiversidade;

3.3. METAS A ALCANÇAR

A concretização dos objectivos ora mencionados, permitirá o alcance

das metas que se seguem:

3.3.1. METAS DE INCREMENTO DA ÁREA CULTIVADA

Quadro nº1. Projecção das áreas cultivadas com cereais e outras culturas, 2009-

2011

VARIÁVEIS

2009

Estimada

2010

Projectada

2011

Projectada

. Área cultivada (ha)

Cereais1.664.97854 1.864.775 2.144.492

Raízes e tubérculos1.222.438 1.369.131 1.574.501

Leguminosas922.472 1.033.169 1.188.144

Fonte: Elaboração própria GEPE/MINAGRI

3.3.2. METAS DE PRODUÇÃO DE CEREAIS, LEGUMINOSAS, RAÍZES

E TUBÉRCULOS E FRUTAS TROPICAIS

Quadro nº 2. Projecção das metas de cereais e outras culturas, 2009-2011

VARIÁVEIS

2009

Estimada

2010

Projectada

2011

Projectada

2. Produções agrícolas (Ton)

Cereais 1.290.050 1.500.458 1.775.042

Raízes e tubérculos 14.371.700 17.307.229 19.228.331

Leguminosas 338.150 610.019 803.395

Café 11.523 17.285 19.670

Frutas tropicais 2.710.653 3.388.316 3.855.904

Fonte: Elaboração própria GEPE/MINAGRI

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3.3.3. METAS NA PRODUÇÃO DE CARNE

Quadro nº3. Projecção da produção de carne, por espécie, 2009-2011

VARIÁVEIS

2009

Estimada

2010

Projectada

2011

Projectada

3. Produção de carne (Ton)

Bovinos 16.800 20.520 25.576

Suínos 45.973 48.417 56.555

Caprinos e Ovinos 14.134 20.742 27.626

Aves 31.340 45.370 61.113

Fonte: Instituto dos Serviços de Veterinária (ISV)

3.3.4. METAS NA PRODUÇÃO FLORESTAL

Quadro nº 4. Projecção da Produção de Produtos Florestais, 2009-2011

VARIÁVEIS

2009

Estimada

2010

Projectada

2011

Projectada

4. Produtos Florestais

Madeira em Toro (m³) 90.476 185.000 209.041

Carvão vegetal (Ton.) 30.000 33.000 33.000

Lenha (esteres) 20.400 20.400 20.400

Fonte: Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF)

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3.4. RESULTADOS ESPERADOS

Com base nas projecções anteriores, estima-se a seguir os resultados

esperados considerando o grau de satisfação das necessidades

alimentares da população angolana.

Da análise ao balanço alimentar verifica-se que entre os cereais, existe

disponibilidade de milho que permite fazer face às necessidades

elementares da população. No entanto, se tivermos em conta a

necessidade de abastecer outros segmentos da cadeia produtiva do

milho, como a indústria de rações e alimentos, as estimativas de

produção ainda estão aquém do desejado. Espera-se que este cenário

seja alterado quando se vislumbrarem os resultados do empenho do

Governo e do sector empresarial agro-pecuário, na diversificação da

produção e na devolução de competitividade ao sector agrário,

sobretudo na redução dos défices na produção de arroz e trigo, cujo

consumo depende exclusivamente das importações.

A produção de amidos e féculas está assegurada com o envolvimento

do sector familiar na produção de raízes e tubérculos. Nesta classe de

produtos, apenas a batata rena apresenta deficit nos dois primeiros

anos, devido a insuficiência de infra-estruturas para conservação de

produtos perecíveis.

Estão em curso investimentos no sector agrário para a construção de

oito entrepostos frigoríficos, que representam uma capacidade

armazenamento de 8. 850 Toneladas de hortofrutícolas, que vão permitir

um incremento substancial na produção de batata rena e

hortofrutícolas, embora nesta última classe de produtos não de

identifiquem limitações em relação a sua disponibilidade.

No que se refere a produção de mandioca e batata-doce, existe auto-

suficiência nestes produtos relativamente a forma como são

habitualmente consumidos (em fresco ou farinhas), o que resulta `a

médio prazo na estabilidade do crescimento da produção, podendo se

restabelecer o incremento dos níveis de produção, através da iniciativa

privada no processamento destes produtos.

Quanto à produção de feijões espera-se que a partir de 2010, os níveis

de produção possam fazer face às necessidades de consumo da

população angolana, o que significa que poderá haver redução na

importação destes produtos, no entanto, para que se verifique uma

diminuição significativa nas importações é necessário que a produção

nacional obedeça os parâmetros internacionais de qualidade.

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De referir que por razões estruturais não estão incluídos no balanço

alimentar produtos como as carnes, mel, frutas, verduras (folhas de

mandioqueira, feijão usse, etc.) entre outros produtos, em relação aos

quais se revelam insuficiências para avaliar a proporção em que são

consumidos pela população.

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Quadro nº 5. BALANÇO ALIMENTAR 2009-2011

Fonte: Elaboração própria GEPE/MINAGRI

2008/2009 2009/10 2010/11

CULTURAS

NecessidadesEstimadas

(Ton)Produção

Estimada(Ton)Disponibilidade

(%)Déficit

(%)

NecessidadesEstimadas(Ton)

ProduçãoProjectada

Disponibilidade(%)

Déficit(%)

NecessidadesEstimadas(Ton)

ProduçãoProjectada(Ton)

Disponibilidade(%)

Déficit(%)

Milho 951.687 1.200.366 126,1 979.286 1.242.638 126,9 1.007.685 1.475.215 146

Massango/Massambala 246.633 78.972 32,0 68,0 253.785 245.367 96,7 3,3 261.145 285.088 109

Arroz 282.869 10.712 3,8 96,2 291.072 12.459 4,3 95,7 299.513 14.739 5 95

Trigo 260.472 0,0 100,0 268.026 0,0 100,0 275.798 0,00 100

CEREAIS 1.741.661 1.290.050 74,1 25,9 1.792.169 1.500.464 83,7 16,3 1.844.142 1.775.042 96 4

Feijão 408.057 224.110 54,9 45,1 419.891 353.878 84,3 15,7 432.067 466.058 108

Amendoim 95.539 108.202 113,3 98.310 248.843 253,1 101.161 327.726 324

LEGUM/OLEAGINOSAS 503.596 332.312 66,0 34,0 518.200 602.721 116,3 533.228 793.784 149

Mandioca 4.732.144 13.000.649 274,7 4.869.376 14.801.310 304,0 5.010.588 17.089.786 341

Batata Rena 922.261 587.874 63,7 36,3 949.007 927.102 97,7 2,3 976.528 976.817 100

Batata Doce 701.522 783.177 111,6 721.866 1.578.817 218,7 742.800 1.161.728 156

RAÍZES E TUBÉRCULOS 6.355.927 14.371.700 226,1 6.540.249 17.307.229 264,6 6.729.916 19.228.331 286

HORTÍCOLAS 1.725.404 4.954.117 287,1 - 1.775.441 6.250.277 352,0 1.826.928 7.187.819 393

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4. MEDIDAS DE POLÍTICA

Para viabilizar o alcance dos objectivos propostos neste Programa, está em

implementação um conjunto de Políticas e Medidas de política, específicas

as quais poderão ser adicionadas outras acções legais como resultado da

avaliação contínua do quadro político-estratégico.

Apresentam-se de seguida as Medidas de Política em curso:

Reforço da capacidade de formulação de políticas e de análise eavaliação de projectos;

Promoção de investimentos públicos e privados, nacionais einternacionais, através dos programas e projectos prioritários para oSector Agrário;

Promoção do desenvolvimento tecnológico, através da formação dequadros, do suporte financeiro e institucional à investigação, e dacooperação técnica;

Promoção da extensão rural, através da formação de quadros e dacooperação técnica;

Desenvolvimento do mecanismo de crédito agrícola criadorecentemente e orientado para os pequenos produtores e suasassociações e cooperativas, estimulando a expansão da oferta destesnovos produtos financeiros;

Incentivo aos investimentos no segmento da logística, transporte ecomercialização de produtos por parte do sector privado;

Organização do sistema de informação agrícola, que deverá incluir,entre outros dados, informações de mercados, incluindo preços,condições de oferta e procura, importações e exportações, dosprincipais produtos e insumos, com base de dados e sistemaselectrónicos de recolha, processamento, armazenagem e disseminaçãoda informação;

Formulação e aprovação de legislação adequada no âmbito de: (i)saúde e quarentena de animais e plantas: (ii) controlo da qualidade eutilização de sementes, fertilizantes e pesticidas; (iii) apoio à elaboraçãode normas de qualidade e uso industrial de produtos do sector agrário;(iv) posse e uso da terra; e outros códigos legais;

Criação de projectos-piloto de gestão dos recursos naturais e, com basena experiência destes projectos, formular uma política ambiental, assentenum quadro legal e institucional para promover a sustentabilidade dosrecursos naturais e do meio ambiente;

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Fortalecimento das instituições a nível nacional, provincial e municipal,para evitar as sobreposições e criar uma capacidade institucional paramonitorar a qualidade ambiental;

Promover esquemas de poupança e de empréstimo rural com base nascomunidades rurais e integrar programas de crédito rural baseados emprojectos de assistência técnica;

Expansão do cooperativismo e o associativismo para um crescimentoeconómico rural sustentado – com vista à participação na definição depolíticas agrícolas, campanhas de vacinação do gado, sanidade animal,manuseio, melhoramento e promoção das exportações;

Promoção de Parcerias Público-privadas através da constituição de“empresas âncora” que participarão do programa de construção ereabilitação de infra-estruturas rurais e nos processos de produçãointegrados (produção/processamento/comercialização) dentro defileiras específicas, assente numa agricultura de contrato, assegurandocapital, tecnologia e mercado, e apoiado por incentivos fiscais;

Reforço do programa de reabilitação e construção de infra-estruturas,com maior ênfase para as vias rurais, infra-estruturas de irrigação e infra-estruturas de apoio à produção e comercialização;

Criação de mecanismos que facilitem o acesso aos financiamentos ecréditos, assentes em garantias, políticas de preços mínimos e seguros,com o objectivo de aumentar a oferta de produtos e serviços, e reduzir ocusto de capital e o risco de actividade no Sector;

Desenvolvimento de Pólos agro-industriais de forma a incentivar aformação de clusters e o estabelecimento de cadeias produtivas, embases sustentáveis, aproveitando as oportunidades de mercadoexistentes e promovendo a interiorização e o desenvolvimento local.

5.DESCRIÇÃO SUMÁRIA DOS PROGRAMAS

Assim, na base da análise do desempenho dos últimos anos e da visão

do futuro para o sector agrário, o MINAGRI estabeleceu o seguinte

conjunto de eixos estratégicos sob os quais estão a ser desenvolvidos os

programas específicos:

Eixo Central:

Desenvolvimento da Agricultura Familiar

Promoção e Desenvolvimento do Agro-negócio

Reabilitação de Infra-estruturas de Apoio à Produção

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Eixo Complementar:

Investigação e Desenvolvimento Tecnológico

Comercialização, Promoção do Crédito e Finanças Rurais

Eixo Transversal

Fortalecimento Institucional e Formação de Recursos Humanos

Gestão Sustentável dos Recursos Naturais

O Eixo Central agrupa iniciativas consideradas fundamentais para o

desenvolvimento da agricultura familiar e o seu entorno rural; as

iniciativas promotoras da agricultura comercial e seus segmentos, assim

como os apoios à reabilitação de infra-estruturas produtivas.

O Eixo Complementar agrupa as medidas políticas de promoção do uso

da ciência, tecnologia, inovação na agricultura, pecuária e florestas; a

promoção da comercialização e desenvolvimento de mercados de

insumos e produtos do sector agrário; bem como o apoio e disseminação

do crédito rural e outras formas de financiamento para as actividades

agro-pecuárias e florestais.

O Eixo Transversal agrupa temas fundamentais que trespassam vários

outros, ou seja, a modernização institucional, a formação e capacitação

de quadros assim como o uso e conservação dos recursos naturais, a

preservação do meio ambiente e da sua biodiversidade.

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PILARES PROGRAMAS

Programa de Extensão e Desenvolvimento Rural-PEDR

Programa Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - PNSAN

Programa da Campanha Agrícola

Programa Nacional de Produção de Sementes

Programa de Vacinação do Gado Bovino

Desenvolvimento da Agricultura Familiar

Programa de Fomento da Produção Animal

Programa de Promoção de Pólos Agro-industriaisPromoção e Desenvolvimento do Agronegócio

Programa de Apoio à Produção Comercial e Exportações

Reabilitação e Construção de Perímetros Irrigados

EIX

OC

EN

TR

AL

Reabilitação e Construção de Infra-estruturas

Construção de Mini-hídricas

Programa de Reestruturação da Investigação e DesenvolvimentoInvestigação e Desenvolvimento Tecnológico

Programa de Recursos Fitogenéticos e zoogenéticos

Programa de Conservação de produtos hortofrutícolas

Programa de Armazenamento e Redução das Perdas Pós Colheita

Comercialização de Produtos e Insumos Agrários

Programa de Melhoria da comercialização de produtos de origem animal

Programa de Crédito para Pequenos e Médios Produtores AgrícolasCrédito e Finanças Rurais

Programa de micro-crédito para Associações e Cooperativas

Programa de Combate à DesertificaçãoGestão Sustentável dos Recursos Naturais

Reserva Nacional Agrícola

Programa Nacional de Contingência e Emergência contra a Raiva

Programa Nacional de Contingência e Emergência contra a Gripe das Aves

EIX

OC

OM

PL

EM

EN

TA

R

Saúde Pública Veterinária e Fitossanitária

Programa de Controlo da Qualidade dos Produtos Alimentares

Programa de Formação de Quadro e Requalificação Profissional

Programa de Instalação de Centros de Formação e Treinamento Agro-pecuário

e Florestal

Censo Nacional agro-pecuárioEIX

O

TR

AN

SV

ER

SA

L

Reforço da Capacidade Institucional

Censo Florestal

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17

Assim, no âmbito do enquadramento mencionado estão em curso os seguintes

programas:

Quadro nº5. Resumo dos Programas e seus objectivos, para o período 2009-2011

PROGRAMAS OBJECTIVOS1. Programa de Extensão e

Desenvolvimento Rural-PEDR Promover o aumento de rendimento dos agregados

fami l iares; melhorar e organizar os s is tema de produção das

comunidades rura is ; Criar e reforçar as assoc iações de camponeses e

coopera t ivas ; Aumentar a produção e a produt ividade dos dest inatár ios.

2 . Programa Nacional de SegurançaAlimentar e Nutricional - PNSAN

Redução gradual dos níveis de insegurança a limentar ; Combate a fome e à pobreza ; Redução da mortal idade materna e infanti l , devido a

subnutr ição ; Melhor ia da qualidade de vida das comunidades rurais

3. Programa da Campanha Agrícola Assegurar o fornec imento de fac tores de produção eassis tênc ia técnica aos camponeses e pequenos produtores;

Melhor ia dos rendimentos das cul turas a l imentares ; Aumento da produção or ientados para o mercado

4. Programa Nacional de Produção deSementes

Assegurar a disponib il idade de semente de qual idade a baixopreço;

Aumento da rentab il idade das exp lorações agro-pecuár iasAumento da produção agropecuár ia;

Reduzir a importação de sementes ;

5 . Programa de Vacinação do GadoBovino

Melhor ia do estado sani tár io do efec t ivo bovino; Prevenção de zoonoses;

Melhor ia e do efec t ivo pecuár io; Aumento da produção de carnes

6. Programa de Fomento da ProduçãoAnimal

Construção e reabilitação de infra-estruturas dos serviços veterinários Instalação de sistemas de frio para preservação de fármacos Construção e reabilitação de infra-estruturas de apoio à assistência e

controlo zoo sanitário do gado camponês Projecto de reabilitação de infra-estruturas de apoio á formação de quadros Construção de matadouros modulares

7. Programa de Promoção de PólosAgro-industriais Promover o contr ibuto da agricultura ir r igada de pequena

escala (pequenos regad ios) para a prossecução dos objec t ivoses tratégicos do sec tor agrár io , quais sejam, o combate àpobreza, a garantia de segurança a limentar , e o aumento docontr ibuto da agricul tura para o PIB;

Transformar de forma gradual e sus tentáve l a agr iculturaangolana num sector competi t ivo face ao mercado interno,regiona l e internac iona l;

8 . Programa de Apoio à ProduçãoComercial e Exportações

Recuperação e desenvolvimento do sector do café Assistência técnica aos produtores Fomento e expansão da cultura do café arábica no planalto central Reconversão de variedades Revitalização dos circuitos de comercialização e dos mercados rurais do

café Relançamento da cultura do Palmar;

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18

Desenvolvimento de processos técnicos de produção, transformação edesenvolvimento de produtos;

Organização de mercados;

9 . Reabilitação e Construção dePerímetros Irrigados

Recuperação e expansão de sistemas de irr igação, drenageme redes de caminhos rurais; infra -est ruturas dearmazenamento de água (açudes, barragens, etc . ) ;

Promover a acção dos pequenos regad ios na agr icul turairr igada e na diversi f icação da economia nacional;

Promover a intens i ficação dos sis temas de produção

agr íco las;

Promoção do acesso à terra e água;

Criação de agrupamentos de produtores para atra ir e

viabi l izar a emergência de serviços essenciais a um novo

quadro de produção.

10.Construção de Mini-hídricas Promover o fornec imento de energia ao meio rural de modo apermi t ir a agregação de valor a produção agrícola , no campo.

11.Programa de Reestruturação daInvestigação e Desenvolvimento

Desenvolvimento e consolidação do sis tema de invest igaçãoagrár ia

12.Programa de Recursos Fitogenéticose zoogenéticos

Produção e conservação de recursos f i to r zoogenéticos ;

13.Programa de Conservação deprodutos hortofrutícolas

Alargamento da rede comercial no meio rura l ; Fortalecimento da cadeia de comerc ia l ização rural ; Agregação de valor nas cadeias produt ivas; Maior disponib il idade de horto frut ícolas ao longo do ano;

14.Programa de Armazenamento eRedução das Perdas Pós Colheita

Alargamento da rede comercial no meio rura l ; Fortalecimento da cadeia de comerc ia l ização rural ; Agregação de valor nas cadeias produt ivas; Maior disponib il idade de cereais ao longo do ano;

15.Programa de Melhoria dacomercialização de produtos deorigem animal

Alargamento da rede comercial no meio rura l ; Fortalecimento da cadeia de comerc ia l ização rural ; Agregação de valor nas cadeias produt ivas; Maior disponib il idade de carnes ao longo do ano;

16.Programa de Crédito para Pequenose Médios Produtores Agrícolas

Amento do volume de créditos para agricultores ecomerc iante rurais a través do BDA e bancos comerciais

17.Programa de micro-crédito paraAssociações e Cooperativas

Amento do volume de créditos para camponeses ecoopera t ivas através do BDA e bancos comerc ia is

18.Programa de Combate àDesertificação

Combate à deser t i f icação e erosão de solos

19.Reserva Nacional Agrícola Estabe lec imento de uma reserva fundiár ia para f ins agrár ios; Assegurar o cumprimento de Programas es tra tégicos do

sec tor agrár io ; Melhor ia do acesso à ter ra;

20.Programa de Gestão sustentável dosrecursos naturais

Construção de infra-estruturas de apoio ao sector florestal

Construção de centros de centros de formação para técnicos e fiscais

florestais

Concepção, implementação e operacionalização da rede de centros de

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19

experimentação florestal

Reforço da fiscalização florestal e faunística

Gestão sustentável dos recursos florestais

Reanimação e desenvolvimento da exploração florestal

Concepção e lançamento do Fundo Florestal

Gestão de recursos de fauna e flora selvagem

Repovoamento florestal

Fomento apícola

Fomento da produção de produtos florestais não lenhoso

21.Programa Nacional de Contingência eEmergência contra a Raiva

Controlo de epidemias de saúde pública ve ter inár ia; Diminuição de casos de mor ta l idade devido a raiva

22.Programa Nacional de Contingência eEmergência contra a Gripe das Aves

Controlo de epidemias de saúde pública ve ter inár ia; Diminuição de casos de mor ta l idade devido a gr ipe aviár ia

23.Programa de Controlo da Qualidadedos Produtos Alimentares

Diminuição de casos de intoxicação alimentar ; Controlo sobre a entrada e saída de produtos de origem

animal e vegetal ; Melhor ia dos serviços de defesa dos consumidores ;

24.Programa de Formação de Quadro eRequalificação Profissional Melhorar o desempenho dos técnicos

agrár ios ;

Actuar de forma cont ínua, ajus tando asformações às necess idades dos grupos alvo ;

Descentra l izar as act ividades de formaçãoem termos geográficos e divers i ficar os grupos alvo ;

Potenciar o conhecimento existente ;

Monito r izar o impacto das acções deformação para op timizar resultados;

25.Programa de Instalação de Centros deFormação e Treinamento Agro-pecuário e Florestal

Fortalecer os sectores-chave do MINAGRI subsidiando-os deins trumentos e mecanismos que reforcem a capacidade e osucesso desses no esforço de apoio ao sector ;

Desenvolver soluções para fornec imentos de serviços,ajustados às necess idades dos benefic iár ios.

26.Censo Nacional agro-pecuário Organização de esta t í s t icas agrícolas ; Levantamento est rutura l da agr icul tura angolana ; Melhor ia do sistema de monitor ia dos Programas do sector

agrár io

27.Censo Florestal Melhor ia do conhecimento do potencial f lores ta l do país; Inventár io das espécies f lorestais existentes;

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6. PROGRAMAS MULTISECTORIAIS E COM COOPERAÇÃO

INTERNACIONAL

Foram aprovados e estão a ser implementados projectos no âmbito da cooperação

multilateral com organizações dos internacionais, onde destacamos:

Banco Mundial:

Projecto de Desenvolvimento da Agricultura Familiar orientada para o Mercado

(MOSAP)

Objectivo do projecto: aumentar a produção agrícola através da provisão de

melhores serviços e apoio ao investimento aos pequenos produtores rurais nas

comunas e municípios seleccionados das províncias do Bié, Huambo e Malange.

Componentes do projecto:

Fortalecimento das Capacidades;

Apoio ao investimento agrícola;

Gestão, Monitoria e avaliação do projecto;

Co-financiadores:

Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola;

Programa de Desenvolvimento Humano e de Politicas do Governo

do Japão;

Banco Africano de Desenvolvimento:

Projecto de Desenvolvimento de Bom Jesus e Calenga

Objectivo do projecto: aumentar de forma sustentável a produção agrícola e o

rendimento dos pequenos produtores rurais nas comunidades de Bom Jesus e

Calenga, através da reabilitação de um perímetro irrigado e apoio a agricultura de

sequeiro.

União Europeia:

A União Europeia redefiniu a sua Estratégia de intervenção para o nosso país,

propondo no domínio do Desenvolvimento Rural e Segurança Alimentar, perseguir os

objectivos específicos de reduzir a pobreza rural e a insegurança alimentar. Assim é

proposto um montante indicativo de EUR 68,5 milhões a serem financiados através do

10º FED, para as seguintes acções:

Acções para apoiar a adaptação e diversificação das pequenas

explorações agrícolas familiares;

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21

Acções para apoiar a reintegração económica e social de grupos

vulneráveis.

7. PROGRAMA DE INVESTIMENTOS PÚBLICOS

A macro estrutura deste Plano define três grandes áreas de investimento:

a) O universo de programas do MINAGRI formulados e estruturados segundo uma

abordagem coerente com o enquadramento político estratégico e com a

metodologia e exercício de planeamento definidos no contexto do presente

documento;

b) A contratação de bens e serviços, bem como as despesas com recursos humanos,

que se constituem como vector de financiamento do quadro técnico do MINAGRI

(órgãos centrais e serviços tutelados);

c) A carteira de projectos de investimentos públicos.

A contratação de bens e serviços apresenta as seguintes necessidades no biénio:

Quadro nº 7. Resumo das Despesas previstas com Bens e Serviços, para o período 2009-

2011

TIPO DE DESPESA ANO 2009

Valor em Kz

ANO 2010

Valor em Kz.

ANO 2011

Valor em Kz.

Despesas com o pessoal

Despesas em Bens

Despesas com Serviços

3.198.971638,00

3.056.678.846,00

2.507.299.972,00

3.198.971638,00

3.056.678.846,00

2.507.299.972,00

4.198.971.000,00

4.056.678.000,00

3.507.299.000,00

TOTAL 8.762.950.456,00 8.762.950.456,00 11.762.948.000,00

Fonte: Secretaria Geral do MINAGRI

O Programa de Investimentos Públicos apresenta uma carteira com 52

projectos, cujo financiamento encontra cobertura na cabimentação de

Recursos Ordinários do Tesouro e na Linhas Externas de Financiamento:

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Quadro nº 8. Resumo das Despesas previstas no âmbito do PIP, para o período 2009-

2011

TIPO DE DESPESA ANO 2009

Valor em Kz

ANO 2010

Valor em Kz.

ANO 2011

Valor em Kz.

Recursos Ordinários do Tesouro

Financiamentos Externos

3.277.178.191,00

11.669.000.000,00

6.917.927.344,00

10.512.375.000,00

11.276.302.342,00

23.217.000.000,00

TOTAL 14.946.178.191,00 17.430.302.344,00 34.493.302.342,00

Fonte: Elaboração própria GEPE/MINAGRI

As fontes externas para o financiamento destes montantes, são

designadamente:

Banco de Desenvolvimento da China;

Deutsche Bank S.A., Espanha;

Linha de Israel;

Linha da Índia.

8. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por fim, cabe destacar alguns dos desafios que o Ministério da Agricultura prevê ter

que enfrentar no decorrer do processo de implementação de sua estratégia de

intervenção com vista ao desenvolvimento do sector agro-pecuário e florestal de

Angola:

Aumentar a capacidade de absorção dos investimentos e, em

especial, da assistência técnica para que os resultados previstos no

Planeamento Estratégico do sector sejam alcançados;

Ampliar significativamente os investimentos em recursos humanos

relacionados à investigação e extensão agrárias. Nesse sentido, cabe

ao MINAGRI ampliar a interacção, por meio de projectos de apoio

técnico, com instituições de renomada experiência internacional;

Modernizar a gestão do MINAGRI a partir da implementação de uma

política de resultados que apresente à sociedade angolana os

avanços, nos indicadores sectoriais, alcançados a partir da

implementação da estratégia escolhida para o próximo biénio.

Destaca-se a necessidade de dotar o corpo técnico do MINAGRI de

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23

competências técnicas relacionadas à elaboração de Programas e

Projectos consistentes e que efectivamente contribuam para a

superação dos desafios que se colocam para o sector.

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24

9. ANEXOS

Quadro nº 9. Projecção das taxas de crescimento das áreas cultivadas,

2009-12 (em %)

VARIÁVEIS

2009

Estimada

2010

Projectada

2011

Projectada

. Área cultivada (%)

Cereais (%)30 12,0 15,0

Raízes e tubérculos (%)30 9,5 12,0

Leguminosas (%)29 12.0 15,0

Fonte: Elaboração própria GEPE/MINAGRI

Quadro nº10. Projecção das taxas de crescimento das produção fisíca – cereais e

outras culturas, 2009-12 (em %)

VARIÁVEIS

2009

Estimada

2010

Projectada

2011

Projectada

2. Produções agrícolas (%)

Cereais 42,8 12,7 2,2

Raízes e tubérculos 21,5 12,7 17,8

Leguminosas 33,73 12,7 23,1

Café ND 12,7 8,7

Frutas tropicais 28,1 12,7 19,5

Fonte: Elaboração própria GEPE/MINAGRI

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25

Quadro nº 11. Projecção das taxas de crescimento da produção de carne, por

espécie, 2009-2011 (em %)

VARIÁVEIS

2009

Estimada

2010

Projectada

2011

Projectada

3. Produção de carne (%)

Bovinos

17,0 22,0 24,6

Suínos

48,0 5,0 16,8

Caprinos e Ovinos

30,0 47,0 33,2

Aves

30,0 45,0 34,7

Fonte: Instituto dos Serviços de Veterinária (ISV)

Quadro nº 12. Projecção das taxas de crescimento da Produção de Produtos

Florestais, 2009-2011(em %)

VARIÁVEIS

2009

Estimada

2010

Projectada

2011

Projectada

4. Produtos Florestais (%)

Madeira em Toro

30,9 10,50 12,9

Carvão vegetal

33,0 10,0 0,0

Lenha

30,1 0,0 0,0

Fonte: Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF)

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26

Quadro nº 13. Evolução da Produção Agrícola 2005-2009

2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09

Cereais 880.929 674.305 776.963 1.400.046 1.290.050

Leguminosas 175.285 149.421 177.425 334.945 338.150

Raízes e Tubérculos 9.787.672 10.016.921 11.170.581 13.412.012 14.371.700

Hortícolas ND ND ND 846.532 4.954.117

Oleaginosas ND ND ND 1.315 2.500

Total Culturas Alimentares 10.843.886 10.840.647 12.124.969 15.994.850 20.956.517

Florestal* ND ND 50.000 69.073 90.476

Carne bovina ND ND 10.886 12.314 5.315.324

Carne de caprinos e ovinos ND ND 4.666 6.259 171.630

Carne de aves ND ND 7473 12.790 376.589

Total Produção Pecuária ND ND 29.446 48.479 67.514

Café ND ND 5.742 11.523 17.285

* em metros cúbicos

Fonte: Campanhas Agrícolas Anuais e PDMPSA 2009/13 - MINADER

QUADRO 1: EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA (ton) - 2005/2009Observada Estimada

Grupos de Culturas

Quadro nº 14. Evolução da Área Cultivada no período 2005/09

2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09

Cereais 1.455.356 1.502.103 1.596.761 1.162.963 1.664.978

Leguminosas e Oleaginosas 533.338 493.308 582.718 651.959 942.485

Raízes e Tubérculos 1.016.410 982.452 1.083.586 851.714 1.222.438

Hortícolas ND ND 38.537 235.915 411.395

Total Culturas Alimentares 3.005.104 2.977.863 3.301.602 3.369.891 3.707.750

Estimada

QUADRO 2: EVOLUÇÃO DA ÁREA CULTIVADA (ha) - 2005/2009

Grupos de CulturasObservada

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27

Ministério da Agricultura

Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística

Externa ROT

Programa de Promoção de Polos Agro-industriais

12850 1 Implementação do Polo Agro-industrial de Capanda C 37.590.771.920,00 2.001.000.000,00 450.000.000,00 2.451.000.000,00

2 Implantação do Polo Agro-Industrial da Camabatela C 24.375.000.000 0,00 174.814.935,00 174.814.935,00

3 Implantação de um Pólo Agrícola, para a produção de cereais na Quizenga, Malange N 4.080.000.000,00 960.000.000,00 340.000.000,00 1.300.000.000,00

4 Implantação de um Pólo Agrícola, para a produção e transformação de cereais no Mussende, na província do K. Sul. N 3.400.000.000,00 750.000.000,00 283.333.333,00 1.033.333.333,00

5 Implantação de um Pólo Agrícola, para a produção e transformação de cereais na Cangandala na província de Malange. N 4.250.000.000,00 887.500.000,00 354.166.666,00 1.241.666.666,00

6 Implantação de um Pólo Agrícola, para a produção e transformação de cereais no Cubal, na província de Benguela. N 3.570.000.000,00 772.500.000,00 297.500.000,00 1.070.000.000,00

Programa de Apoio a Produção Comercial e Exportações7 Implantação de um projecto de produção processamento de arroz na Fazenda Coreia, na província do K. Norte N 1.275.000.000,00 356.250.000,00 106.250.000,00 462.500.000,00

8 Implementação de projecto de produção e processamento de arroz e feijão, na província da L. Sul N 2.550.000.000,00 312.500.000,00 212.500.000,00 525.000.000,00

9 Implementação de projecto de produção e processamento de arroz e feijão, na província do Uíge, município do Sanza Pombo. N 3.570.000.000,00 677.500.000,00 297.500.000,00 975.000.000,00

10 Reabilitação da Fazenda Cacanda na província da Lunda Norte. N 1.700.000.000,00 975.000.000,00 141.666.666,00 1.116.666.666,00

11 Implementação de projectos de produção de cereais nas províncias do Bié, Zaire, K. Norte, Moxico, Cunene e K. Kubango. N 11.050.000.000,00 1.287.500.000,00 920.833.333,00 2.208.333.333,00

12 Implementação de fazendas de produção agrícola (milho e soja) e criação pecuária no Huambo. N 4.250.000.000,00 787.500.000,00 237.500.000,00 1.025.000.000,00

13 Implementação de Fazendas no Planalto de Camabatela, com vocação para a produção de agrícola, pecuária e florestal. N 4.250.000.000,00 987.500.000,00 337.500.000,00 1.325.000.000,00

13935 14 Projecto de Reforço da Capacidade do Sector Cafeícola N 1.530.000.000,00 840.000.000,00 285.000.000,00 1.125.000.000,00

15 Implementação de projecto de produção de palmeira de denden, no Bengo N 1.487.500.000,00 115.625.000,00 123.958.333,00 239.583.333,00

7703 16 Projecto de Moder. Agrícola da Cultura do Agodão no K. Sul (2ª fase) C 1.870.000.000,00 1.111.000.000,00 759.000.000,00 1.870.000.000,00

Programa de Reabilitação de Infraestruturas de apoio ao regadio

13939 17 Reabilitação do Canal Condutor Matala Capelongo (2ª fase) C 1.900.000.000,00 0,00 85.000.000,00 85.000.000,00

5170 18 Reabilitação do Canal de Irrigação do Missombo C 1.738.957.377,00 0,00 232.000.000,00 232.000.000,00

19 Canal de Irrigação do Calueque C 7.026.007.808,00 0,00 580.000.000,00 580.000.000,00

20 Reabilitação da Vala Irrigada do Kapépua C 2.971.774.844,00 0,00 2.971.774.844,00 2.971.774.844,00

13936 21 Reabilitação do Perímetro Irrigado do Quimbumbe C 3.819.000.000,00 614.000.000,00 80.000.000,00 694.000.000,00

12393 22 Acções p/ Modernização dos Perímetros Irrigados C 3.740.000.000,00 3.179.000.000,00 561.000.000,00 3.740.000.000,00

23 Projecto de reabilitação da barragem das Neves, Huíla. N 1.314.291.368,74 593.750.000,00 177.083.333,00 770.833.333,00

Programa de Construção de mini-hidricas para os perímetros irrigados24 Construção de Mini Hídrica do Lwena C 705.020.324,63 234.000.000,00 86.800.000,00 320.800.000,00

25 Construção de Mini Hídrica nas Ngandjelas C 696.316.370,00 380.000.000,00 136.000.000,00 216.000.000,00

Programa de Construção de Infraestruturas de Apoio a Comercialização26 Construção de 8 entrepostos frigoríficos N 1.870.000.000,00 319.000.000,00 47.850.000,00 366.850.000,00

13941 27 Construção do Matadouro Industrial da Camabatela C 5.615.434.220,00 655.000.000,00 80.000.000,00 735.000.000,00

7701 28 Instalação de Matadouros Industriais C 901.039.167,00 170.000.000,00 90.000.000,00 260.000.000,00

13932 29 Fábrica de Montagem de Tractores C 2.295.000.000,00 348.000.000,00 131.000.000,00 479.000.000,00

30 Construção de uma Fábrica de Silos. N 2.550.000.000,00 912.500.000,00 212.500.000,00 1.125.000.000,00

31 Construção de Fábrica de Instrumentos de Trabalho e Alfaias para a Tração Animal. N 2.380.000.000,00 785.000.000,00 198.333.333,00 983.333.333,00

32 Construção de uma Fábrica de Montagem de Tractores. N 2.125.000.000,00 994.000.000,00 177.083.333,00 1.171.083.333,00

33 Construção de Matadouros Industriais no Cunene e Kuando Kubango. N 2.975.000.000,00 831.250.000,00 247.916.666,00 1.079.166.666,00

Programa de Reforço da Capacidade Institucional34 Construção de 5 EDAs e uma Escola de Extensão Rural. C 2.907.109.124,00 614.000.000,00 202.000.000,00 816.000.000,00

35 Reabilitação do Edifício Central do Ministério da Agricultura N 595.000.000,00 0,00 170.000.000,00 170.000.000,00

13937 36 Elaboração de Estudos e Projectos N 850.000.000,00 0,00 350.000.000,00 350.000.000,00

37 Fiscalização de projectos C 1.275.000.000,00 0,00 850.000.000,00 850.000.000,00

Programa de Apoio a Agricultura Familiar (PEDR)

13933 38 Plano de Apoio às Comunidades Rurais C 4.675.000.000,00 935.000.000,00 750.000.000,00 1.685.000.000,00

8027 39 Projecto Bom Jesus e Calenga C 2.550.000.000,00 2.380.000.000,00 170.000.000,00 2.550.000.000,00

40 Bacia Leiteira do Huambo N 6.926.569.820,09 2.308.856.606,83 319.157.911,11 2.628.014.517,94

41 Projecto de Avicultura Familiar Orientado ao Mercado N 5.348.455.000,00 165.000.000,00 191.727.500,00 356.727.500,00

Programa de Fomento da Produção Animal e Mecanização Agrícola42 Preparação Mecanizada de Terras Agrícolas em perímetros e polos agro-insdustriais C 13.000.000.000,00 0,00 85.000.000,00 85.000.000,00

13934 43 Aquisição de Equipamentos Agrícolas C 2.295.485.364,77 625.000.000,00 162.500.000,00 787.500.000,00

5692 44 Fornecimento de Tractores e Outros Equipamentos C 946.746.467,00 566.000.000,00 80.000.000,00 646.000.000,00

45 Aquisição de Equip. Brigada p/ Reparação Infraest. Hidro-Agrícolas N 1.909.235.559,00 0,00 636.411.853,00 636.411.853,00

Programa de Investigação Agrária e Desenvolvimento Tecnológico46 Implantação de uma área de experimentação na Fazenda Pungo Andongo para a produção de cereais, soja e criação de gado. N 2.125.000.000,00 593.750.000,00 177.083.333,33 770.833.333,33

47 Reabilitação e edificação de infraestruturas de apoio a investigação, extensão e treinamento no Huambo, Cabinda, Benguela, Namibe, K. Norte, Uige, Zaire, Huila e Bengo.N 7.650.000.000,00 1.737.500.000,00 637.500.000,00 2.375.000.000,00

48 Construção de 5 Lab. controlo da qualidade produtos agro alimentares C 1.972.763.114,39 255.000.000,00 70.000.000,00 325.000.000,00

Programa de Combate a Desertificação

13932 49 Projecto Combate a Desertificação no litoral do país C 4.760.762.593,00 0,00 146.000.000,00 146.000.000,00

TOTAL 215.208.240.441,62 18.596.125.000,00 10.923.510.673,33 49.130.226.979,27

Quadro nº 14. ENQUADRAMENTO DOS PROJECTOS POR PROGRAMA.

TOTALCódigo SituaçãoNº DescriçãoIncidência para 2010

Custo do Projecto

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28

Externa Rot Externa Rot

1 Construção de 5 EDAs e uma Escola de Extensão Rural. C 2.907.109.124,00 614.000.000,00 202.000.000,00 714.000.000,00 445.554.562,00

2 Projecto de Moder. Agrícola da Cultura do Agodão no K. Sul (2ª fase) C 1.870.000.000,00 1.111.000.000,00 59.000.000,00 1.111.000.000,00 0,00

3 Acções p/ Modernização dos Perímetros Irrigados C 3.740.000.000,00 3.179.000.000,00 56.000.000,00 179.000.000,00 0,00

4 Fornecimento de Tractores e Outros Equipamentos C 946.746.467,00 566.000.000,00 80.000.000,00 666.000.000,00 200.000.000,00

5 Implementação do Polo Agro-industrial de Capanda C 37.590.771.920,00 2.001.000.000,00 450.000.000,00 1.100.000.000,00 500.000.000,00

6 Projecto Combate a Desertificação C 4.760.762.593,00 0,00 146.000.000,00 0,00 146.000.000,00

7 Instalação de Matadouros Industriais C 901.039.167,00 1.100.000.000,00 90.000.000,00 2.100.000.000,00 100.000.000.00

8 Reabilitação do Canal Condutor Matala Capelongo (2ª fase) C 1.900.000.000,00 0,00 85.000.000,00 630.000.000,00 90.500.000.00

9 Projecto Bom Jesus e Calenga C 2.550.000.000,00 2.380.000.000,00 170.000.000,00 380.000.000,00 0,00

10 Reabilitação do Canal de Irrigação do Missombo C 1.738.957.377,00 0,00 232.000.000,00 0,00 0,00

11 Fiscalização de projectos C 1.275.000.000,00 0,00 85.000.000,00 0,00 425.000.000,00

12 Projecto de Reforço da Capacidade do Sector Cafeícola N 1.530.000.000,00 80.000.000,00 285.000.000,00 840.000.000,00 75.000.000,00

13 Elaboração de Estudos e Projectos N 850.000.000,00 0,00 350.000.000,00 0,00 500.000,00

14 Implantação do Polo Agro-Industrial da Camabatela C 24.375.000.000 0,00 174.814.935,00 0,00 180.000.000,00

15 Plano de Apoio às Comunidades Rurais C 4.675.000.000,00 935.000.000,00 750.000.000,00 935.000.000,00 0,00

16 Canal de Irrigação do Calueque C 7.026.007.808,00 0,00 80.000.000,00 0,00 200.000.000,00

17 Reabilitação da Vala Irrigada do Kapépua C 2.971.774.844,00 0,00 971.774.844,00 0,00 135.000.000,00

18 Bacia Leiteira do Huambo N 6.926.569.820,09 2.308.856.606,83 319.157.911,11 2.308.856.606,83 428.014.518,06

19 Construção de 8 entrepostos frigoríficos N 1.870.000.000,00 319.000.000,00 47.850.000,00 319.000.000,00 50.850.000,00

20 Construção do Matadouro Industrial da Camabatela C 5.615.434.220,00 655.000.000,00 80.000.000,00 755.000.000,00 150.540.000,00

21 Aquisição de Equipamentos Agrícolas C 2.295.485.364,77 625.000.000,00 162.500.000,00 625.000.000,00 250.000.000,00

22 S.A.G.A. Construção e reabilitação de armazéns e silos C 17.349.388.597,50 980.000.000,00 100.000.000,00 980.000.000,00 766.966.738,60

23 Programa Nacional de Mecanização Agrícola C 13.000.000.000,00 0,00 85.000.000,00 0,00 95.000.000,00

24 Construção de 5 Lab. controlo da qualidade produtos agro alimentares C 1.972.763.114,39 255.000.000,00 70.000.000,00 350.000.000,00 17.763.114,39

25 Fábrica de Montagem de Tractores C 2.295.000.000,00 255.000.000,00 131.000.000,00 448.000.000,00 150.000.000,00

26 Reabilitação do Perímetro Irrigado do Quimbumbe C 3.819.000.000,00 614.000.000,00 271.901.146,00 614.000.000,00 450.000.000,00

27 Construção de Mini Hídrica do Lwena C 705.020.324,63 234.000.000,00 86.800.000,00 234.000.000,00 30.800.000,00

28 Projecto de Avicultura Familiar Orientado ao Mercado N 5.348.455.000,00165.000.000,00 191.727.500,00 165.000.000,00 0,00

29 Aquisição de Equip. Brigada p/ Reparação Infraest. Hidro-Agrícolas N 1.909.235.559,00 0,00 636.411.853,00 0,00 472.823.706,00

30 Construção de Mini Hídrica nas Ngandjelas C 696.316.370,00 380.000.000,00 136.000.000,00 480.000.000,00 480.316.370,00

SUB-TOTAL C 4.854.000.000,00 3.245.203.490,00 11.523.000.000,00 5.650.129.009,05

Incidência projecção para 2011

PROGRAMA DE INVESTIMENTO PÚBLICO

(Incidência para 2010-2011)

Descrição Situação Custo do ProjectoIncidência para 2010

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29

Externa ROT externo ROT

31 Impl. área de experimentação na Fazenda Pungo Andongo para a produção de cereais, soja e criação de gado.N 2.125.000.000,00 375.000.000,00 177.083.333,33 493.750.000,00 350.000.00,00

32 Implantação de um projecto de produção processamento de arroz na Fazenda Coreia, na província do K. NorteN 1.275.000.000,00 56.250.000,00 106.250.000,00 256.250.000,00 450.000.000,00

33 Implementação de projecto de produção e processamento de arroz e feijão, na província da L. Sul N 2.550.000.000,00 312.500.000,00 112.500.000,00 312.500.000,00 250.000.000,00

34 Impl. projecto de produção e processamento de arroz e feijão, na província do Uíge, município do Sanza Pombo.N 3.570.000.000,00 77.500.000,00 297.500.000,00 677.500.000,00 150.000.000,00

35 Implementação de projecto de produção de palmeira de denden, no Bengo N 1.487.500.000,00 115.625.000,00 123.958.333,00 277.293.000,00 246.958.333,00

36 Reabilitação da Fazenda Cacanda na província da Lunda Norte. N 1.700.000.000,00 95.000.000,00 141.666.666,00 55.000.000,00 150.000.000,00

37 Impl. projecto de reabilitação, produção transformação de cereais nas províncias do . N 11.050.000.000,00 287.500.000,00 92.833.333,00 457.717.000,00 206.340.000,00

Bié, Zaire, K. Norte, Moxico, Cunene e K. Kubango

38 Projecto de reabilitação da barragem das Neves, Huíla. N 1.314.291.368,74 375.000.000,00 177.083.333,00 550.750.000,00 250.000.000,00

39 Reab.edifi. de infra.apoio a investi. Exten. Treinam. no Huambo, . N 7.650.000.000,00 737.500.000,00 67.500.000,00 637.500.000,00 350.375.000,00

Cabinda, Benguela, Namibe, K. Norte, Uige, Zaire, Huila e Bengo

40 Abastecimento de água nas áreas pastorícias no sul do país, Huíla, Namibe e Cunene. N 5.100.000.000,00 85.000.000,00 175.000.000,00 637.500.000,00 275.000.000,00

41 Implementação da Fazendas no Pólo Agro-industrial de Capanda, . N 10.200.000.000,00 465.000.000,00 122.489.022,67 610.000.000,00 275.000.000,00

com vocaçãopara a produção de agrícola, pecuária e florestal

42 Implementação de fazendas de produção agrícola (milho e soja) e criação pecuária no Huambo. N 4.250.000.000,00 87.500.000,00 230.500.000,00 787.500.000,00 275.000.000,00

43 Impl.Fazendas no Planalto de Camabatela, com vocação para a produção de agrícola, pecuária e florestal.N 4.250.000.000,00 95.000.000,00 137.500.000,00 787.500.000,00 237.500.000,00

44 Impl. Pólo Agrícola, para a produção e transformação de cereais em Quizenga, na província de Malange.N 4.080.000.000,00 90.000.000,00 140.000.000,00 650.000.000,00 350.000.000,00

45 Impl. Pólo Agrícola, para a produção e transformação de cereais no Mussende, na província do K. Sul. N 3.400.000.000,00 750.000.000,00 283.333.333,00 720.450.000,00 460.000.000,00

46 Impl.Pólo Agrícola, para a produção e transformação de cereais na Cangandala na província de Malange.N 4.250.000.000,00 87.500.000,00 154.166.666,00 527.500.000,00 160.000.000,00

47 Impl.Pólo Agrícola, para a produção e transformação de cereais no Cubal, na província de Benguela. N 3.570.000.000,00 72.500.000,00 297.500.000,00 672.540.000,00 250.000.000,00

48 Construção de uma Fábrica de Silos. N 2.550.000.000,00 92.500.000,00 212.500.000,00 712.500.000,00 450.000.000,00

49 Construção de Fábrica de Instrumentos de Trabalho e Alfaias para a Tração Animal. N 2.380.000.000,00 875.000.000,00 98.333.333,00 645.000.000,00 100.000.000,00

50 Construção de uma Fábrica de Montagem de Tractores. N 2.125.000.000,00 213.940.000,00 170.833.330,00 554.000.000,00 280.000.000,00

51 Construção de Matadouros Industriais no Cunene e Kuando Kubango. N 2.975.000.000,00 312.560.000,00 247.916.666,00 731.250.000,00 280.000.000,00

52 Reabilitação do Edifício Central do Ministério da Agricultura N 595.000.000,00 0,00 106.276.505,00 0,00 180.000.000,00

SUB-TOTAL 5.658.375.000,00 3.672.723.854,00 11.754.000.000,00 5.626.173.333,00

10.512.375.000,00 6.917.927.344,00 23.277.000.000,00 11.276.302.342,00

TOTAL GERAL 17.430.302.344,00 34.493.302.342,00

Descrição Situação Custo do ProjectoIncidência para 2010 Incidência projecção para 2011