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ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS ACADEMIA REAL MILITAR (1811) CIÊNCIAS MILITARES GUSTAVO SCHMIDT GAUDENCIO UTILIZAÇÃO DA SIMULAÇÃO VIVA COMO ESTÍMULO E MELHOR PREPARO DA TROPA Resende, RJ 2019

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ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRASACADEMIA REAL MILITAR (1811)

CIÊNCIAS MILITARES

GUSTAVO SCHMIDT GAUDENCIO

UTILIZAÇÃO DA SIMULAÇÃO VIVA COMO ESTÍMULO E MELHOR PREPARO DATROPA

Resende, RJ2019

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GUSTAVO SCHMIDT GAUDENCIO

UTILIZAÇÃO DA SIMULAÇÃO VIVA COMO ESTÍMULO E MELHOR PREPARO DATROPA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado àAcademia Militar das Agulhas Negras como partedos requisitos para a Conclusão do Curso deBacharel em Ciência Militares, sob a orientação do1° Ten Inf Fabrício dos Reis Oliveira.

Resende, RJ2019

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GUSTAVO SCHMIDT GAUDENCIO

UTILIZAÇÃO DA SIMULAÇÃO VIVA COMO ESTÍMULO E MELHOR PREPARO DATROPA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado àAcademia Militar das Agulhas Negras como partedos requisitos para a Conclusão do Curso deBacharel em Ciência Militares, sob a orientação do1° Ten Inf Fabrício dos Reis Oliveira.

Resende, RJ, 28 de maio de 2019

COMISSÃO AVALIADORA

FABRICIO DOS REIS OLIVEIRA - 1° Ten Inf

LUCAS DE OLIVEIRA COUTO - 1° Ten Inf

PEDRO VINICIUS SILVA TEIXEIRA SANTOS - 1° Ten Inf

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Dedico este trabalho aos meus pais, familiares eamigos que sempre me apoiaram durante todo opercurso da formação.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço inicialmente aos meus pais que sempre se fizeram presentes emtodas as fases da minha vida e formação, me apoiando e orientando para quepudesse alcançar meus objetivos.

Aos meus familiares agradeço pela torcida e pelas orações pelo meusucesso. Além disso, gostaria de agradecer a todos os instrutores e monitores comos quais tive contato durante toda a minha formação, os quais sem dúvida tiveramcontribuição essencial para meu aprimoramento técnico-profissional e pessoal.

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"É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançartriunfos e glórias, mesmo expondo-se a derrota, doque formar fila com os pobres de espírito que nemgozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessapenumbra cinzenta que não conhece vitória nemderrota" (Theodore Roosevelt)

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RESUMO

GAUDENCIO, Gustavo Schmidt. A UTILIZAÇÃO DA SIMULAÇÃO VIVA COMOESTÍMULO E PARA MELHOR ADESTRAMENTO DA TROPA. Resende: AMAN,2019. Monografia Este trabalho tem como objetivo analisar as vantagens da utilização da simulação decombate como melhor forma de adestramento da tropa. Para o trabalho, maiorenfoque foi dado a utilização da simulação viva para adestramento de tropas deInfantaria e a utilização do Dispositivo de Simulação e Engajamento Tático. Foianalisado durante a pesquisa o funcionamento básico do DSET para elencarpossíveis falhas no equipamento, o efeito psicológico causado na utilização dasimulação viva como meio auxiliar de instrução. Pesquisas foram realizadas commilitares que já haviam utilizado ou utilizam o DSET como meio auxiliar de instruçãodurante o adestramento de tropas exercícios com, e sem a utilização do DSET foramcomparados objetivando analisar a mudança de comportamento gerado peloequipamento de simulação. O intuito básico da pesquisa é ampliar a utilização dosmétodos de simulação viva buscando melhorias na qualidade e na eficiência dasinstruções e adestramentos de frações de infantaria no nível tático das operações.

Palavras-chave: Simulação viva. DSET. Infantaria. Tático.

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ABSTRACT

GAUDENCIO, Gustavo Schmidt. A UTILIZAÇÃO DA SIMULAÇÃO VIVA COMOESTÍMULO E PARA MELHOR ADESTRAMENTO DA TROPA. Resende: AMAN,2019. Monografia This work aims to analyze the advantages of using combat simulation as the bestway of training the troops. For the work, greater focus was given to the use of livesimulation for infantry training and the use of the Simulation and TacticalEngagement Device. During the research the basic operation of the DSET wasanalyzed to identify possible equipment failures, the psychological effect caused bythe use of live simulation as an auxiliary means of instruction. Surveys were carriedout with military personnel who had already used or used the DSET as an auxiliarymeans of instruction during the training of troops exercises with, and without the useof the DSET were compared aiming to analyze the behavioral change generated bythe simulation equipment. The basic purpose of the research is to extend the use oflive simulation methods, seeking improvements in the quality and efficiency ofinstructions and training of infantry fractions at the tactical level of operations.

Keywords: Live simulation. DSET. Infantry. Tactical.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 — Visão Geral da Cinta do Capacete 21Figura 2 — Visão Frontal do Suspensório 22Figura 3 — SAT Classe 1 23Figura 4 — Sistema WTS instalado em viatura blindada 25Figura 5 — Control Gun - Pistola do Árbitro 26Gráfico 1 — Dados do formulário respondido por cadetes da AMAN 27Gráfico 2 — Dados do formulário respondido por cadetes da AMAN 28Gráfico 3 — Dados do formulário respondido por cadetes da AMAN 28Gráfico 4 — Dados do formulário respondido por cadetes da AMAN 29Figura 6 — Dados do formulário respondido por cadetes da AMAN 29

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

AMAN Academia Militar das Agulhas Negras

CA Leste Centro de Adestramento Leste

CAAdEx Centro de Avaliação de Adestramento do Exército

CGUN Control Gun

DSET Dispositivo de Simulação e Engajamento Tático

EB Exército Brasileiro

For Aval Força Avaliada

ForOp Força Oponente

OCA Observador, Controlador e Avaliador

PDD Personnel Detection Device

PMS Problema Militar Simulado

SAT Small Arms Transmitter

SIMEB Sistema de Instrução Militar do Exército Brasileiro

SSEB Sistema de Simulação do Exército Brasileiro

TTP Técnicas, Táticas e Procedimentos

VBTP Viatura Blindada de Transporte Pessoal

WTS Wireless Target System

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 11REFERENCIAL TEÓRICO-METODOLÓGICO 13REVISÃO DA LITERATURA E ANTECENDENTES DO PROBLEMA 13REFERENCIAL METODOLÓGICO E PROCEDIMENTOS 14SIMULAÇÃO 16A SIMULAÇÃO MILITAR 16SIMULAÇÃO VIVA 17AVALIAÇÃO DO ADESTRAMENTO 17A FORÇA AVALIADA 18FORÇA OPONENTE 18A ANÁLISE PÓS AÇÃO 19OS OBSERVADORES, CONTROLADORES E AVALIADORES 19O DISPOSITIVO DE SIMULAÇÃO DE ENGAJAMENTO TÁTICO 20Personnel Detection Device (PDD) 20Small Arms Transmitter (SAT) 23Interação entre o SAT e o PDD 24Wireless Target System (WTS) 24Control Gun (CGUN) 25RESULTADO E ANÁLISE DOS DADOS 27RESULTADOS 27ANÁLISE DE DADOS 30CONCLUSÃO 31REFERÊNCIAS 32

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1 INTRODUÇÃO

A constante preparação e adestramento das tropas de um exército sempre foiuma preocupação contínua dos comandantes. Ainda que não empregadas emcombate as tropas jamais devem dispensar uma instrução e adestramento de boaqualidade. O Romanos Antigos, ainda no século VIII, já compactuavam dessepensamento, quando realizavam marchas de adestramento com as tropas que nãoestavam empregadas no campo de batalha, tudo com o intuito de melhor prepararseus soldados para o combate.

Os conflitos, contudo, não são os mesmos enfrentados pelos romanos. Amutação dos conflitos trouxe a necessidade de modernizar os meios de instrução eadestramento da tropa. A partir dessa necessidade os exércitos ao redor do mundopassaram a utilizar o método de simulação viva para aumentar o nível de realidadedos exercícios de combate.

No Exército Brasileiro, não divergente dos demais exércitos, também foiimplementado o método de simulação viva para instruir, prepara e adestrar suastropas. A simulação não somente aumenta a realidade dos Problemas MilitaresSimulados (PMS), mas possibilita também: Uma maior interação dos usuários;redução de custos a longo prazo; permite ao usuário um feedback imediato dosresultados de suas ações o que permite uma correção e aperfeiçoamento deatitudes e procedimentos; permite ao aluno compreender conceitos abstratos dedifícil compreensão teórica; maior envolvimento do instruendo por conta damotivação individual; aquisição de experiencias na pratica.

Objetivando pesquisar e elucidar os benefícios da Simulação Viva para ainstrução, preparação e adestramento das tropas de infantaria do Exército estetrabalho tem como objetivos: Analisar a eficiência, as vantagens e desvantagens dautilização dos dispositivos de simulação como meio auxiliar, na instrução eadestramento das tropas de infantaria.

Tomando como ponto de partida o objetivo geral do trabalho foram elencadosalguns objetivos específicos para melhor elucidar questões levantadas durante aformulação do objetivo geral, sendo eles:

- Conceituar a Simulação de Combate e a Simulação Viva de acordo com adoutrina adotada pelo Exército.

- Analisar as características e o funcionamento básico dos Dispositivos deSimulação (em especial o BT – 47) apresentando as possibilidades e limitações doequipamento.

-Analisar fatores psicológicos enfrentados pelos indivíduos que utilizaram osequipamentos da simulação viva.

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Todos esses objetivos apontados objetivando compreender a atual doutrinado Exército no emprego de simulação e estimular e ampliar o uso deste método noprocesso de ensino-aprendizagem das tropas brasileiras.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO-METODOLÓGICO

O tema de pesquisa está inserido na linha de pesquisa Combate Simulado ena Área de Simulação Militar, conforme definido na Portaria n° 209 de 21 dedezembro de 2005, do Comandante do Exército.

Para a abordagem do tema utilizamos questionários e análise comparativa arespeito de exercícios que utilizaram ou não o DSET como meio auxiliar.

2.1 REVISÃO DA LITERATURA E ANTECENDENTES DO PROBLEMA

Diante da nova configuração dos conflitos fez-se necessário encontrar umnovo meio para manter e complementar o estado constante de preparação dastropas de infantaria, dando início a implementação da simulação de combate.

Em um contexto mundial, países como Alemanha, Chile, França e EstadosUnidos tem usado em grande escala e de forma sistematizada os métodos desimulação com o intuito de manutenção das capacidades operacionais,independendo o ambiente operacional no qual estão enquadrados. Além disso, coma intenção de contingenciar recursos, fez-se necessário otimizar a qualidade dosexercícios de adestramento da tropa, ocasionando assim o surgimento da simulaçãoviva, conceito enquadrado dento da ideia inicial de simulação de combate(CARVALHO, 2008).

No víeis histórico, simulação de combate teve sua origem, ainda que demaneira arcaica, na Roma Antiga, quando bonecos eram utilizados comoadversários em exercícios de combate com espadas ou arco e flecha, contudo aatual importância da simulação de combate nasce com o retorno das tropasempregadas em combate no Afeganistão e Iraque, a partir das quais os simuladores,integrando as 3 modalidades de simulação , passaram a ser empregadosobjetivando basicamente manter o estado de prontidão da tropa.

Ainda que exista o avanço tecnológico e a mutação dos conflitos armados, oconservadorismo, por parte de alguns comandantes, tem contribuído de formanegativa para a ampliação dos meios de simulação. Alguns indivíduos ainda creemque os métodos arcaicos e meios auxiliares simples apresentam resultados dequalidade aceitável. Contudo a ideia de manter um nível mediano de adestramento einstrução é errônea, pois se o campo de batalha se moderniza, a maneira como setreina para enfrentá-lo também deve se modernizar.

Outro problema verificado nas escolas de formação é o medo de danificar omaterial. Muitas vezes o material mais moderno fica estocado dentro das reservaspois os instrutores tem medo que os alunos danifiquem o material, o que faz com

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que os alunos muitas vezes tenham contato apenas com o material mais antigo, oqual na visão de alguns instrutores não traria problemas caso fosse danificado. Paraque o emprego da simulação viva utilizando dispositivos simuladores seja ampliadoseria necessária uma mudança de pensamento neste ponto, transformando apreocupação com danificar o material, com a preocupação com manutenção doequipamento, o que muitas vezes evita o dano ou repara o mesmo.

Além destas, outra restrição muito comentada são os grandes gastosgerados pela implementação de tecnologias. Entretanto, este gasto é minimizadopela implementa lenta e gradual, ademais que o emprego de tecnologia desimulação viva traz uma redução de gastos a longo prazo.

Dentro do escopo de novas tecnologias de simulação que tem sidoimplementadas pelo exército, destaca-se o Dispositivo de Simulação deEngajamento Tático, em especial o modelo BT41.

O DSET em seu modelo BT41 permite, sem o uso de munições reais, oadestramento em técnicas de tiro ou adestramento técnico e tático, quando utilizadono modo instrução ou modo duelo, respectivamente (MESQUITA E STEFFEN,2015).

No que tange ao fatos psicológico a utilização do DSET como meio auxiliaraumenta a realidade do combate e a possibilidade de ser “morto” faz com que osusuários de tal sistema sejam mais cautelosos e minuciosos no processo de tomadade decisões uma vez que uma decisão pode trazer uma consequência, que mesmosendo simulada, gera um impacto psicológico para a tropa, que se depara com osintegrantes de sua unidade sendo incapacitados, fato que não ocorre quando oexercício é realizado sem o emprego do DSET, onde as consequências das açõesde uma fração são enumeradas por um instrutor que observou a ação mas quedurante grande parte do tempo não consegue acompanhar todas as ações táticas dafração.

Através desse “temor” causado pelo dispositivo o aluno, muitas vezes éestimulado a dar mais atenção as instruções e na execução de atividades práticas.Além disso, o feedback ao aluno é quase que instantâneo quando se utiliza este tipode meio auxiliar de instrução e adestramento.

Desta maneira, fica claramente evidenciado a existência de benefícios noemprego deste meio nobre do exército, sendo tais benefícios abordados nodesenvolvimento do trabalho.

2.2 REFERENCIAL METODOLÓGICO E PROCEDIMENTOS

Buscando base teórica para o tema escolhido foram utilizadas diversas fontes

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de consulta dentre as quais cabem destacar os trabalhos de conclusão de curso daAMAN de Silva (2017), Amaral (2008), Ribeiro (2010) e Da Silva (2018). Além dostrabalhos acima citados foram usados artigos científicos do Tenente-Coronel AlexAlexandre Mesquita com cooperação do 1° Sargento Altair José Steffen e do 3°Sargento Fernandes Mendonça e do Capitão Alessandro Fagundes de Souza.

Além disso, foram realizadas consultas em pesquisas disponibilizadas peloCentro de Adestramento Leste (CA Leste), além de manuais do Dispositivo deSimulação de Engajamento Tático, os quais forneceram base técnica para analisar eestudar o funcionamento e emprego do DSET.

As informações em geral, podem ser encontradas no banco de dados daAcademia Militar das Agulhas Negras, localizado na biblioteca da AMAN, emmanuais do Exército que versam sobre o assunto, além de manuais técnicosdisponibilizados diretamente do CA Leste (Rio de Janeiro). Os artigos científicos porsua vez, estão disponíveis na rede mundial de computadores.

Para a coleta de dados foi utilizado um questionário respondido por 00000cadetes, que utilizaram o dispositivo de simulação em atividades como ManobraEscolar, Operações Ofensivas e Operações Defensivas, em algum dos 4 anos deformação da AMAN. O objetivo principal do questionário foi levantar a eficácia dodispositivo no que tange a correção de procedimentos básicos de combate, além deverificar quais são os efeitos psicológicos e emocionais causados pelo emprego doDSET como meio auxiliar de instrução e adestramento.

Após a coleta, os dados foram compilados em gráficos e analisados, gerandopor fim, resultados que permitissem dissertar sobre a teoria proposta pelo trabalho.

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3 SIMULAÇÃO

A simulação de maneira geral, é um método que busca representar umacontecimento ou atividade real, utilizando para isso o auxílio de sistemasinformatizados, mecânicos, hidráulicos, ou combinados.

3.1 A SIMULAÇÃO MILITAR

A simulação de combate no EB teve início através da Portaria Ministerialn°525, de 21 de agosto de 1996, a qual criou o então Centro de Avaliação deAdestramento do Exército, sediado na cidade do Rio de Janeiro - RJ, que a partir de13 de outubro de 2017, por determinação do Comandante do Exército passou a serchamado de Centro de Adestramento - Leste (CA Leste).

Criado com a missão principal de adestrar as tropas do Exército o Centro tevesuas diretrizes publicadas através da Portaria n° 55 - EME, de 27 de março de 2014,estabelecendo no EB o Sistema de Simulação do Exército Brasileiro (SSEB) edefinindo sua estrutura, objetivos e funcionamento.

Além do estabelecimento deste sistema, a portaria trouxe em seu texto,conceitos básicos importante para o estudo do tema em questão.

Conforme texto da Portaria n° 55 - EME, 27 de março de 2014:

3) Simulação Militar - é a reprodução, conforme regras pré-determinadas,de aspectos específicos, de uma atividade militar ou da operação dematerial de emprego militar, empregando um conjunto de equipamentos,softwares e infraestruturas. A simulação militar pode ser conduzida em trêsmodalidades:a) Simulação Viva(1) Modalidade na qual são envolvidos agentes reais, operando sistemasreais (armamentos, equipamentos, viaturas e aeronaves de dotação), nomundo real, com o apoio de sensores, dispositivos apontadores “laser” eoutros instrumentos que permitem acompanhar o elemento e simular osefeitos dos engajamentos.(2) Com o emprego de equipamentos adequados é possível a integraçãocom outros sistemas de simulação.b) Simulação Virtual(1) Modalidade na qual são envolvidas agentes reais, operando sistemassimulados, ou gerados em computador.(2) A Simulação Virtual substitui sistemas de armas, veículos, aeronaves eoutros equipamentos cuja operação exija elevado grau de adestramento, ouque envolva riscos e/ou custos elevados para operar.(3) Sua principal aplicação é no desenvolvimento de técnicas e habilidadesindividuais, que permita explorar os limites do operador e do equipamento.(4) Essa modalidade pode ser integrada em um ambiente virtual comum,possibilitando o adestramento tático de determinada fração e mesmo emexercício com interoperabilidade de sistemas de simulação.c) Simulação Construtiva(1) Simulação envolvendo tropas e elementos simulados, operandosistemas simulados, controlados por agentes reais, normalmente numasituação de comandos constituídos. Também conhecida pela designação de

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“jogos de guerra”. A ênfase dessa modalidade é a interação entre agentes,divididos em forças oponentes que se enfrentam sob o controle de umadireção de exercício. Seu emprego principal é no adestramento decomandantes e estados-maiores, no processo de tomada de decisão, e nofuncionamento de postos de comando e sistemas de comando de controle.(BRASIL, 2014, p. 37)

Para o trabalho em pauta, os conceitos mais importantes são o de SimulaçãoMilitar e Simulação Viva, categoria de simulação que foi alvo da pesquisa realizada,sendo empregada pelo CA Leste, através do uso do DSET, dispositivo já citadoneste trabalho e que será melhor apresentado a frente.

Tendo os conceitos e as diretrizes do SSEB como base, a simulação para oExército tem como premissa básica trazer ao adestramento uma maior proximidadecom a realidade com a qual a tropa encontrará nos campos de batalha modernos,tornando dessa maneira os homens empregados no nivel tático melhorespreparados para o cumprimento de suas missões.

3.2 SIMULAÇÃO VIVA

Esta modalidade de simulação, que será o foco deste trabalho consiste,conforme a diretriz do SSEB, no modulo de simulação onde os agentes, os sistemase ambiente onde as atividades se desenvolvem são reais.

A simulação viva, em comparação com as demais modalidades, é a que trásmaior realismo aos exercícios através da utilização de meios auxiliares tais como ossensores e apontadores laser do Dispositivo de Simulação de Engajamento Tático,os quais permitem um acompanhamento da situação da tropa e do indivíduo que outiliza.

3.3 AVALIAÇÃO DO ADESTRAMENTO

Cumprindo a missão de avaliar o adestramento da força terrestre o CA Lesteao realizar as verificações o Centro busca quantificar os resultados, orientarprocedimentos e validar as doutrinas de preparo e emprego vigentes no ExércitoBrasileiro.

Para executar tal avaliação o CA Leste utiliza um sistema de avaliação que sebaseia em 5 aspectos básicos, quais sejam:

1. Os Dispositivos de Simulação de Engajamento Tático (DSET)2.Os Observadores, Controladores e Avaliadores (OCA)3. A Análise Pós Ação4. A Força Oponente 5. A Força Avaliada

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3.4 A FORÇA AVALIADA

A força avaliada, conforme a própria denominação, se trata da tropa que sepretende avaliar. Para a avaliação, o valor da tropa deve corresponder ao efetivodisponível de equipamentos disponível e da quantidade de Observadores, Controlese Avaliadores.

No processo de verificação do adestramento o DSET seria o vetorresponsável pela avaliação objetiva e o OCA ,por sua vez, tem a responsabilidadede avaliar subjetivamente, decidindo em situações duvidosas como por exemplo,quando dois operadores deparam-se a uma distância menor de 10 metros,(correspondente a distância de segurança para disparo de munição de festim) nestecaso o OCA decidiria qual dos militares teria maior probabilidade de reação e porconsequência sairia vivo daquela situação de combate. Seguindo esta ideia deavaliação subjetiva, é recomendável que o OCA não seja um militar pertencente afração avaliada e que aja com imparcialidade.

3.5 FORÇA OPONENTE

A For Op, como é comumente conhecida a Força Oponente, foi criada e éempregada com o intuido básico de testar e avaliar a For Aval. A força oponenteatua sem obedecer doutrina específica, buscando dessa maneira aumentar adificuldade e realidade do exercícios.

Seguindo esses preceitos básico, há ainda outras recomendações expedidaspelos Centros de Adestramento e Avaliação sendo elas:

A FOROP, sempre que possível, deve ser constituída de elementos doefetivo profissional, a semelhança do que ocorre no Centro de Avaliação deAdestramento do Exército (CAAdEx). Deve ser orgânica do escalãoavaliador e estar altamente adestrada. Agressividade, motivação, iniciativa,bom nível técnico e tático individuais são indispensáveis a FOROP.É importante que tenha uniforme diferente da For Avl.[...]. Deve-se evitar autilização de uniformes completos de outras nações.Ao contrário de uma figuração que, por vezes, não possuía iniciativa e eraneutralizada sem grandes esforços, a FOROP tem por missão vencer a ForAvl, desta forma passa a tomar medidas de segurança, de controle e realizaum planejamento sumário de suas ações. Desta forma simula um inimigomais próximo da realidade. A FOROP deve ter total liberdade de iniciativacom planejamento independente da For Avl. Possui livre iniciativa após oengajamento, respeitando o Quadro de Incidentes elaborado pela direçãodo exercício.[...] não devem se subordinar á doutrina de emprego do EB,devem buscar atuar de maneira inusitada, no entanto, que sua natureza e aconstituição sejam semelhantes a For Avl. (BRASIL, 2009, p. 5, comadaptações).

Em resumo, a For Op, sempre que possível deve ser composta de militares

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do Efetivo Profissional que possuam adequado e suficiente conhecimento nosassuntos de adestramento individual como manejo do armamento e técnicas deprogressão e tiro. Além disso, diferentemente da figuração, que comumente écolocada na posição com a missão de ser ataca, a For Op adota um comportamentodiferente tendo como missão destruir a For Aval, o que aumenta a iniciativa, aatuação e o empenho dos militares que atuam enquadrados nessa fração o que porconsequência aumenta o nível de realismo e dificuldade do exercício.

3.6 A ANÁLISE PÓS AÇÃO

A APA é uma atividade realizada logo após o exercício, onde os dados eavaliações são transmitidas aos avaliados, levantando pontos positivos eoportunidades de melhoria tudo com a finalidade de observar os procedimentos quetêm sido executados de maneira correta e melhorar e corrigir aqueles que nãoatingiram o nível aceitável.

Não podemos, contudo, confundir Análise Pós Ação com crítica. Na crítica,normalmente, apenas o comandante, ou militar mais antigo participa, expondo oserros que foram observados, no entanto não se discute o motivo dos erros e não sebusca ou se apresenta uma solução para tal.

A APA, segundo Caderno de Instrução de Análise Pós Ação, poderia seenquadrar como um debate, onde o comandante conduz a atividade e todos osinteressados participam da atividade ocorrendo inclusive uma reflexão dos própriosavaliados.

Temos ainda previsto no SIMEB previstos como objetivos da APA osseguintes aspectos:

a) permitir a participação dos próprios elementos avaliados no processo de busca dos ensinamentos colhidos no exercício;b) apontar às forças avaliadas procedimentos e técnicas operacionais quedeverão ser retificados para o aperfeiçoamento de seu adestramento; ec) identificar as “lições aprendidas”, evitando a repetição dos erros.(COTER, 2012, p. 51)

A APA seguindo o descrito pelo SIMEB basicamente, verifica "o que

aconteceu", "por que aconteceu" com a finalidade encontrar o "como corrigir oserros".

3.7 OS OBSERVADORES, CONTROLADORES E AVALIADORES

Os Observadores, Controladores e Avaliadores (OCA), são oficiais esargentos pertencentes aos efetivos dos centros de adestramento e avaliação.

Considerados, pelos centros de adestramento, um dos mais importantes

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pilares do Sistema de Avaliação, esses militares devem possuir profundoconhecimento da TTP do escalão que está avaliando. Este militar acompanhadiuturnamente as atividades da fração que avalia, verificando desde a fase doplanejamento até as últimas fases da execução para que o volume de dadoscolhidos seja o máximo possível por ocasião da APA.

Para que ocorra um melhor controle das atividades desenvolvidas durante umexercício de simulação, a frações da For Op empregas também são acompanhadaspor um OCA.

Atualmente o OCA do CA Leste passa por um estágio específico para odesempenho de tal função. Além disso, participam de atividade de estudo doutrinárioe preparo profissional sobre Técnicas, Táticas e Procedimentos.

3.8 O DISPOSITIVO DE SIMULAÇÃO DE ENGAJAMENTO TÁTICO

O DSET é um dos sistemas básicos aplicados nos exercícios de simulaçãosendo composto basicamente pelos seguintes itens:

1. Personnel Detection Device (PDD)2. Small Arms Transmitter (SAT)3. Wireless Target System (WTS)4.Control Gun (CGUN)

3.8.1 Personnel Detection Device (PDD)

Consiste basicamente em uma vestimenta que simula as fatalidades dedisparos diretos e indiretos. O usuário do PDD toma ciência da sua situação atravésde um sistema de alto-falantes embutido no equipamento.

O PDD é encontrado em 3 diferentes configurações:•Básica: Essa configuração é adequada para treinamento inicial assistidopor laser. Todos os eventos são registrados e recebem marcação de hora.Os dados podem ser extraídos após um exercício e transformados emestatísticas para a unidade.•Intermediária: Essa configuração é ideal para treinamento tático completoem unidades menores. Todos os eventos, incluindo rastreamento da posiçãodo usuário, são registrados. Os recursos da APA incluem reprodução emmapa 3D com animação de cada jogador.•Avançada: Essa configuração é ideal para treinamento tático completo deunidades menores até exercícios de grandes unidades. Os recursos da APAincluem reprodução em mapa 3D com animação de cada jogador, tudomonitorado em tempo real pelo EXCON. Recursos como AWES,treinamento MOUT e rastreamento interno estão disponíveis nessaconfiguração.( SAAB, 2017, p. 9)

O conjunto PDD é constituído basicamente de 2 itens principais:

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1. Cinta de Capacete: constitui o sistema de detecção laser da cabeça ficandonormalmente preso ao capacete do usuário. A cinta é alimentada por bateriadescartável e se comunica com o suspensório de forma remota.

Figura 1 - Visão Geral da Cinta do Capacete

Fonte: Saab AB (2017, p. 12)

2. Suspensório: parte principal do PDD, posiciona-se no corpo do usuáriosobreposto ao colete de combate e ajustado por meio de fivelas. Contém a unidadedo computador, interface do usuário e sistema de detecção laser.

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Figura 2 - Visão Frontal do Suspensório

Fonte: Adaptado de Saab AB (2017, p. 10)

O PDD possui 3 modos de utilização, sendo considerado para este trabalhoapenas o modo de combate, no qual o dispositivo detecta e reage aos disparos laseremitidos pelos dispositivos SAT. Nesse modo de utilização todos os dados sãoarmazenados em um arquivo de registros que podem ser analisados após aatividade.

No modo de combate o PDD possui 7 estados que correspondem ao estadode saúde do usuário sendo eles:

•Vivo O PDD está em pleno funcionamento.•Ferido O PDD detectou um ou vários ferimentos, mas não está morto.•Ferido estável O PDD detectou um ou vários ferimentos que foram tratadose colocados em modo estável pela CGUN, pela função “AjudarCompanheiro” ou pelo médico.•Morto O PDD está morto.•Fraudado O PDD foi manipulado, por exemplo, pela remoção da bateria.•Choque O PDD está em estado de choque após ser atingido. O estadopermanece por 30 segundos antes que o PDD entre na baixa avaliada.•Atordoado O PDD está em estado de atordoamento, por exemplo, após aexplosão de uma granada desse tipo. O estado permanece por 30 segundos(padrão) e, então, o PDD volta ao estado anterior. (SAAB, 2017, p. 19)

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3.8.2 Small Arms Transmitter (SAT)

Este equipamento e utilizado preso ao cano do armamento emitindo um feixelaser sempre que o mesmo é disparado. Este feixe carrega informações como quemo disparou e qual foi o armamento disparado. Além disso o feixe obedece a distânciade utilização do armamento ao qual está acoplado tentando dessa maneira ser omais realista possível.

O feixe emitido por esse dispositivo se enquadra no laser classe 1 o quesignifica que não representa risco aos olhos humanos independentemente dadistância do feixe e dos olhos, recomendando-se apenas por prudência que se evitea exposição direta com os olhos.

Para o correto alinhamento do SAT com o aparelho de pontaria utiliza-se oaparelho de alinhamento (SAAD), contudo a não utilização deste dispositivo nãoimpede o funcionamento do SAT.

Além dos dispositivos SAT existem também outros transmissores quesimulam efeitos de armas de área, e de armadilhas, como por exemplo, oarmamento anticarro e as minas terrestres.

Figura 3 - SAT Classe 1

Fonte: Saab AB (2017, p. 5)

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3.8.2.1 Interação entre o SAT e o PDD

O SAT comunica-se PDD comunicam-se através de comunicação rádio decurto alcance. Além disso, o SAT associa-se automaticamente ao PDD mais próximoo que permite que os militares troquem de armamento sem necessidade deconfiguração previa para isso.

Outro ponto importante nesta comunicação é a verificação do estado do PDDpor parte do sistema SAT, tendo em vista analisar as condições de uso doarmamento, pois militares considerados "mortos" ou "gravemente feridos" pelo PDD,por exemplo, não teriam condições de usar o armamento. Com isso caso o PDD domilitar esteja em estado de incapacidade combativa o seu sistema SAT não emitira ofeixe laser e informará o usuário através de indicação sonora "arma desativada".

3.8.3 Wireless Target System (WTS)

O sistema WTS é um equipamento de detecção utilizado em viaturas. Emanalogia o WTS pode ser descrito como PDD para viaturas.

Este sistema pode ser instalado em viaturas terrestres de qualquer tipopodendo ser configurado em 3 níveis de proteção (baixo, médio, alto) quecorrespondem a blindagem do veículo em qual o sistema está instalado.

Além disso, o sistema pode ser utilizado em 2 modos de treinamento, sendoeles:

1. Modo Técnica de Tiro no qual o WTS se reativa 10 segundo depois de seratingido

2. Modo Combate em qual o WTS não se reativa automaticamente.O sistema WTS, ao ser instalado em uma viatura, comunica-se via rádio com

os PDD dos tripulantes embarcados na viatura em questão o que transmite aosusuários ferimentos que seriam sofridos pelos tripulantes e pela tropa embarcadacaso o veículo fosse atingido.

Tal interação entre o sistema WTS e PDD se mostra extremamenteinteressantes para a instrução e adestramento de tropas blindadas e mecanizadas,as quais possuem viaturas blindadas de transporte pessoal (VBTP) orgânicas emsuas frações. No entanto o emprego desse dispositivo não precisa necessariamentese restringir as tropas que empregam VBTP, podendo ser utilizado em tropas comoos pelotões de exploradores ou o pelotão de reconhecimento, sendo necessárioapenas uma configuração do dispositivo quanto ao nível de proteção correspondentea viatura.

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Figura 4 - Sistema WTS instalado em viatura blindada

Fonte: Saab AB (2017, p. 28)

3.8.4 Control Gun (CGUN)

A CGUN (pistola do árbitro de curto alcance) é um equipamento laser que ficaem posse dos OCA e que permite que aos mesmos controlem alvos a uma distânciade até 40 metros. A utilização da pistola se dá como a de um armamento normal, ouseja, através de uma mira metálica, o OCA executa a pontaria e dispara no alvo quesofrerá as consequências do comando programado no disparo.

Dentre os comandos presentes na CGUN temos:1. Teste: O PDD informa identificação e códigos de erro.2. Neutralizar: O usuário é considerado "morto".3. Reajustar: O usuário em estado "morto" ou neutralizado é recolocado na

simulação em estado "vivo".4. Passou perto: Gera no PDD ou WTS um som de projétil passando

próximo ao usuário.5. Reativar: Quando comandado ao PDD o usuário ganha o estado de

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ferido estável podendo retornar a ação e no caso de viaturas estas recebem oestado de restaurada.A pistola de árbitro, portanto, é o meio utilizado pelos OCA para interferir de

forma direta no combate simulado.

Figura 5 - Control Gun - Pistola do Árbitro

Fonte: Saab AB (2017, p. 4)

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4 RESULTADO E ANÁLISE DOS DADOS

4.1 RESULTADOS

A pesquisa foi realizada no âmbito do Corpo de Cadetes da AMAN, com 44Cadetes que já haviam utilizado o DSET em alguma oportunidade durante aformação.

Dentre os resultados relevantes, pudemos analisar que mais de 95% dos quemilitares questionados acredita que o uso do DSET aumenta o empenho e adedicação do instruendo durante os exercícios no terreno. Além disso, a mesmaporcentagem, respondeu que a utilização do equipamento fez com que o própriousuário executasse de maneira mais acertadas as TTP de progressão e tiro.

Tal análise evidência que a utilização da simulação viva como meio auxiliar deinstrução aumenta de fato o empenho e a dedicação do instruendo na corretaexecução dos procedimentos em combate.

Seguem os gráficos que sintetizam os resultados citados acima:

Gráfico 1 - Dados do formulário respondido por cadetes da AMAN

Fonte: O autor (2019)

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Gráfico 2 - Dados do formulário respondido por cadetes da AMAN

Fonte: O autor (2019)

Gráfico 3 - Dados do formulário respondido por cadetes da AMAN

Fonte: O autor (2019)

Outro ponto a ser observados nos formulários respondido diz respeito ao fator

psicológico gerado pela utilização do equipamento de simulação. Segundo os dados

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colhidos 75% dos cadetes acreditam afirmaram que a utilização do DSET acarretaefeitos psicológicos tais como nervosismo, medo e apreensão.

Outro fator observado é que mais de 70% das respostas apontaram que coma utilização do DSET o usuário se sente de fato ameaçado pela força oponente, oque demonstra um aumento da realidade do combate nos exercícios.

Gráfico 4 - Dados do formulário respondido por cadetes da AMAN

Fonte: O autor (2019)

Figura 6 - Dados do formulário respondido por cadetes da AMAN

Fonte: O autor (2019)

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A análise de todos os dados mostra que a grande maioria dos usuários defato foi de encontro com os pontos levantados pelo trabalho. No que tange osaspectos de dedicação e empenho, de fato a utilização de

4.2 ANÁLISE DE DADOS

A análise de todos os dados mostra que a grande maioria dos usuários defato foi de encontro com os pontos levantados pelo trabalho. No que tange osaspectos de dedicação e empenho, os dados mostraram que o usuário se aplicamais na execução dos procedimentos quando utiliza o DSET, além disso asrespostam indicam que há de fato um aumento no empenho do aluno ou instruendo,quando utilizando o dispositivo como meio auxiliar de instrução.

Estas respostas mostram a importância da expansão do uso de DSET nainstrução e adestramento da tropa. Além de aumentarem a veracidade das açõestáticas, o uso do dispositivo ajuda a acabar ou ao menos coibir uma mentalidade queé comum não somente no âmbito do corpo de cadetes mas é presente dentro degrande parcela dos militares do exército, que é a de executar as tarefas apenas porexecutar, não dando a elas a real atenção e cuidado que merecem, mentalidadeesta que fica explicita no jargão militar "está considerado" ou "só para constar". Essaforma de pensamento faz com que os militares deixem de se preparar para arealidade do combate e não saibam como reagir quando se depararem com umasituação real de homem ferido, por exemplo.

Com o exposto acima a utilização do DSET desde a formação doscomandantes de pequenas frações se mostra extremamente importante poraumentarem a cabedal de experiência adquirida por estes militares. Além de sefamiliarizarem com possíveis situações enfrentadas durante os combates, o uso dasimulação mostrou colaborar também no tocante emocionante, fazendo com que osusuários possam ter contato com os efeitos psicológicos e emocionais gerados pelaguerra.

Outro ponto que pode ser levantando é que o aumento da dedicação tem acolaboração do DSET, não só por levar o aluno e instruendo a um cenário mais realde combate, mas também por fornecer um feedback quase que instantâneo, o quepermite que o usuário rapidamente corrija as falhas cometidas.

A facilidade de utilização do dispositivo, permite também, que o equipamentoseja usado por militares que não possuam grande experiência, o que possibilita umganho de aprendizado desde os primeiros anos da formação ou adestramento domilitar que utiliza o equipamento de simulação viva.

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5 CONCLUSÃO

O trabalho teve por objetivo analisar as vantagens agregadas ao uso dasimulação viva como meio auxiliar de instrução e adestramento.

Para isso, buscou-se entender o funcionamento básico tanto do Dispositivo deSimulação de Engajamento Tático, quanto do Sistema de Simulação do Exército,dando especial atenção a modalidade da Simulação Viva a qual utiliza de fato oDSET. Além disso, foi aplicada a um efetivo de 44 cadetes um questionário, quebuscou levantar as impressões e aspectos sentidos pelo próprio usuário doequipamento, indo além da simples observação da utilização, tudo com a intençãode verificar se a utilização do equipamento realmente interfere na maneira de agir dousuário.

Através dos resultados pudemos inferir alguns aspectos que são de grandevalia na pesquisa. O primeiro deles é que o uso do equipamento, segundo a visãode indivíduos que já utilizaram o dispositivo, de fato traz mudanças no empenho emotivação do usuário, fazendo com que o mesmo se aplique mais na execução dastarefas quando usando o DSET.

Observado pelo víeis psicológico, outro ponto que pode ser observadoatravés da pesquisa é que o usuário do dispositivo, em sua grande maioria sofrecom efeitos emocionais e psicológicos gerados pelo emprego do equipamento o queaumenta o realismo do combate trazendo para as tropas uma maior veracidade doestresse gerado pelos combates. Além disso, a maior proximidade com a realidadeaumenta de maneira considerável o cabedal de experiência dos militares queutilizam a simulação viva, tornando os militares mais preparados para quando sedepararem no combate real com situações idênticas ou minimamente semelhantes auma situação já vivenciada em simulação.

O feedback quase que imediato proporcionado pelo DSET é um fator quefacilita, também o processo de ensino-aprendizagem, melhorando com isso oentendimento do aluno e instruendo a respeito dos conhecimentos transmitidos.

Portanto, é necessário que haja um incentivo para a aquisição de meios esistemas de simulação com o intuito de ampliar, expandir e inserir a simulação emáreas do Exército que não a utilizam aumentando dessa maneira o nível deadestramento e o poder operacional e combativo das tropas frente aos desafiosenfrentados nos combates atuais não restringindo o uso da simulação somente astropas terrestres do Exército, podendo expandir esse método para tropas de outranatureza, inclusive as demais forças armadas e também as forças auxiliares desegurança.

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