Brandon Ferraz E Sousa

RESENHA CRÍTICA DO TEXTO A EXPERIÊNCIA DO CONHECIMENTO

2013

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GARCIA, Ana Maria. A Experiência do Conhecimento. In: Metodologia Científica:

caderno de textos e técnicas. HÜHNE, Leda Miranda (Org.). 7 ed. Rio de Janeiro:

Agir, 2002, p 34-41.

BRANDON FERRAZ E SOUSA

Aborda a importância do conhecimento quanto à posição do homem na

realidade e quanto à questões humanas. Ana Maria Garcia possui graduação em

Filosofia pela UERJ. Integra o Departamento Nacional do Serviço Nacional de

Aprendizagem Comercial (SENAC) com a equipe do Departamento de Filosofia da

Universidade Santa Úrsula, participou do livro Metodologia Científica (Agir).

Participação na Antologia Poética Nº 1 e na Antologia Poética Nº 2.

É necessário distinguir o homem na realidade e saber sua relação com o

conhecimento. O conhecimento serve para marcar o homem como diferente dos

outros seres. O Homem é o único ser capaz de possuir a razão, que é a capacidade

de relacionar e ir além da realidade imediata. O homem é capaz de superar sua

animalidade pelo uso da razão, pela racionalidade.

Ao entrar em contato com a realidade, o homem se envolve com ela ao redor

do seu eu, interpretando essa realidade ele se mostra nessa interpretação, assim ao

dizer da realidade ele diz de si mesmo, e quando diz ele nasce como ser pensante

junto daquilo que ele pensa ou conhece.

Quanto mais evolui o conhecimento, mais o homem se afirma diferente dos

animais, mais ele se conhece e se elabora. O conhecimento é uma maneira de estar

no mundo e mostra que o homem não é uma coisa pronta, ele está sempre

nascendo quando se mostra aberto para a realidade.

Fazer conhecimento é se posicionar de modo criativo no mundo. A autora

afirma que o ato de conhecer é transformador do homem, o leva a mudar diante da

realidade na qual ele está aberto. Afirma também que o uso do conhecimento como

construção além de ser um processo, não é espontâneo.

As facilidades tecnológicas iludem o homem a pensar que a ciência tudo

pode, afastando dele outras formas de pensamento: o mito, a teologia, a filosofia.

Deste modo o ato de pensar é posicionar-se criticamente a respeito das opções de

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saber, sendo preciso criticar a experiência como saber aparente e fugir de sua

característica imediata.

Ana Maria Garcia demonstra a importância do conhecimento para o

posicionamento do homem de maneira destacada dos outros animais e entre si.

Consegue argumentar sobre ligação entre o pensamento crítico do homem e a

realidade em sua volta. Demoniza a técnica e a ciência, “Poderíamos dizer ao

contrário, que a ciência, da maneira como está dirigida, é uma forma de morte”

(p.39), dizendo que a ciência atual é uma forma de morte do processo de conhecer,

afirmação discutível. Segundo a autora o procedimento de conhecer é um processo

que não pode ser ligado à técnicas. E incita também que a busca por um objetivo em

nossas vidas é um trabalho de busca de sentido, validando suas prévias indagações

e finalizando sua obra de maneira útil e confortável.