Resenha crítica desafios gerenciais_século_xxi

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Resenha Crítica Bibliografia: DRUCKER, Peter Ferdinand. Desafios Gerenciais para o Século XXI. São Paulo: Pioneira, 2001. 168 p. BLANCHARD, Kenneth H.; JOHNSON, Spencer. O gerente minuto. 25. ed. São Paulo: Record, 2004. 112 p. JUNQUEIRA, Luiz Augusto Costacurta; VIANNA, Marco Aurélio Ferreira. Gerente total: como administrar com eficácia no século XXI. 4. ed. São Paulo: Gente, 1996. 177 p. Giovane Gaspar Benedet Estudante de Administração com Ênfase em Administração de empresas pela Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE). Desafios Gerenciais para o Século XXI Gerenciar a si mesmo Peter Ferdinand Drucker, nascido em Viena tornou-se um dos maiores teóricos sobre a Administração sendo ainda colaborador em diversas empresas renomadas contribuindo para o futuro positivo das organizações. Educado na

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Resenha Crítica

Bibliografia:

DRUCKER, Peter Ferdinand. Desafios Gerenciais para o Século XXI. São

Paulo: Pioneira, 2001.  168 p.

BLANCHARD, Kenneth H.; JOHNSON, Spencer. O gerente minuto. 25. ed.

São Paulo: Record, 2004. 112 p.

JUNQUEIRA, Luiz Augusto Costacurta; VIANNA, Marco Aurélio

Ferreira. Gerente total: como administrar com eficácia no século XXI. 4. ed.

São Paulo: Gente, 1996. 177 p.

Giovane Gaspar Benedet

Estudante de Administração com Ênfase em Administração de empresas pela Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE).

Desafios Gerenciais para o Século XXIGerenciar a si mesmo

Peter Ferdinand Drucker, nascido em Viena tornou-se um dos maiores

teóricos sobre a Administração sendo ainda colaborador em diversas

empresas renomadas contribuindo para o futuro positivo das organizações.

Educado na Áustria e Inglaterra, foi correspondente internacional de um jornal

e economista em Londres. Foi para os Estados Unidos em 1937 como redator

para jornais britânicos. Tornou-se um excelente professor universitário

exercendo a docência nas matérias de Política, Filosofia e Ciências

Sociais.Um dos principais autores sobre o assunto.

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Drucker resume no capítulo VI do livro com certa certeza do assunto e

como verdade única como um trabalhador do conhecimento, pessoas

estrategicamente importantes em uma organização devem se questionar sobre

suas qualidade e defeitos através do uso de perguntas chaves como: Quem

sou?Quais são minhas forças?Como trabalho?Como as pessoas planejam sua

carreira? E até mesmo como as pessoas planejam sua participação junto a

comunidade?E assim o autor expressa indagações iniciais que todos deveriam

fazer para verificar sua real eficiência no trabalho.

O problema levantado pelo autor deixa claro que sob seu ponto de vista

as pessoas e organizações devem mudar sua forma de criar e avaliar métodos

administrativos, levando sempre em consideração a geração de conhecimento.

Porém muitos empecilhos para que isto ocorra de forma harmoniosa podem

surgir de forma clara, pois uma resposta errada aos primeiros questionamentos

feitos pode levar o que foi planejado ao fracasso.

No primeiro item “Quais são minhas forças?” ele cita o que um

profissional deve verificar em si mesmo para ter maior consciência dos seus

pontos fortes e fracos, sendo os pontos fortes o item mais importante , sendo

assim, é nisso que deve-se se esforçar para tentar a perfeição.Um profissional

deve focar apenas nas suas forças pois quase sempre o feedback mostras o

que um profissional não deve fazer.

Após a análise dos pontos fortes e fracos com foco no desempenho

Peter Drucker cita como o profissional deve se questionar quando trata de

seus pontos fortes e como isso ajuda em seu desempenho. Muitas vezes esta

pergunta é mais importante do que a anterior, tentar entender de onde surge a

sua eficiência é uma fator crucial para o gerenciamento de si mesmo, pois o

fato de ser motivado pela sua personalidade ou plena força de vontade pode

impactar em seu dia a dia.

Ser um leitor ou ser um ouvinte é citado também pelo autor com um

item importante no assunto, pois a forma de melhor extrair o melhor de cada

uma destas atribuições leva muitas vezes ao fracasso ou sucesso. Exemplos

de pessoas de grande responsabilidade, do mais alto escalão explanam

melhor o contexto, de presidentes a chefe de estado, a forma como ouvimos

ou lemos determinado assunto e fazemos a interpretação desta informação

pode acarretar em decisões e caminhos certos ou errados. Tentar atravessar a

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barreira de cada uma das funções também pode ser uma decisão insensata,

pois devemos sim, conforme o autor, aperfeiçoar a que melhor temos

capacidade de realizar com maior proximidade da excelência.

A forma como aprendemos algo também influência no gerenciamento

de si mesmo. Alguns indivíduos podem obter maiores chances de acerto

quando estão sob ambiente de stress, pois assim aprendem com maior

facilidade ao contrário de tantas outras. A diferença na forma como

aprendemos também é um fator impactante, exemplificando, algumas pessoas

aprendem melhor ensinando do que sentados como mero ouvintes.

Para ser um auto gerenciador é necessário ainda saber em que valores

você está inserido. O autor cita um teste chamado “teste do espelho” quando

se deve se colocar sob análise o que queremos ver quando nos olhamos

frente a um espelho. Deve-se sempre procurar interação entre seus valores e

os valores da organização que se trabalha ou pretende-se trabalhar.

Saber qual é sua contribuição ou como você contribui também é citado

como questionamento básico, pois somente assim conforme cita Drucker você

estará realmente verificando qual a melhor forma de visualizar que seus

trabalhos podem contribuir para as atividades da organização.

A responsabilidade com sua rede de contatos são citadas como

“responsabilidade no relacionamento”, então ter a disciplina de se relacionar

com educação com as pessoas que o circundam pode ser um fator de

sucesso, pois as pessoas como colaboradores de uma organização

simplesmente tem a diferenciação devido ao seu cargo no organograma que

lhe dá direito de coordenar ou ser coordenado. Cada vez o organograma vai

sendo deixado um pouco de lado, pois toma conta de nós cada vês mais o

trabalhos por projetos e pagamentos por merecimento e desempenho.

No gerenciamento a si mesmo ainda pode ser colocado o planejamento

da segunda metade da vida, onde o autor cita de forma clara que um indivíduo

deve ter claramente gravado em sua mente que ele atingirá o seu ápice como

trabalhador quando estiver no meio da sua vida e caberá a ele dali em diante

somente se preparar para ter maior conhecimento e certeza no que faz e como

faz. Diante disso é que se deve planejar uma carreira paralela, pois quando um

individua não estiver mais apto perante a sociedade migrar para novos

caminhos como uma carreira de professor em renomada universidade, por

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exemplo, pois toda a sua bagagem estará contribuindo para seu sucesso nesta

nova fase. Somente assim ele está sendo denominado como um trabalhador

do conhecimento e não um simples expectador.

Comparado com outros textos do mesmo assunto pode-se observar que

o autor expressa de maneira complexa e bem contextual as idéias do autor

faltou ao texto abranger mais sobre como proceder a uma auto avaliação de

forma didática através de ferramentas de qualidade que podem ser facilmente

adaptadas para utilização no planejamento da carreira. O autor também não

explana de forma clara sob que quesitos o gerenciamento de si mesmo pode

ser aplicado ao dia a dia sem estar totalmente utilizando como exemplo a

questão do corporativismo.

De modo geral sob uma analise mais criteriosa se podem observar no

texto bons exemplos, porém com alguns exemplos de órgãos do governo o

que pode dificultar um pouco a análise de um executivo que tem somente

como experiência a vivência corporativa. O texto possui uma coerência muito

bem disposta, pois não existem contradições no texto. Talvez seja necessária

uma atualização, pois faltam exemplos reais com foco na nova geração de

executivos, a chamada geração Y, mas mesmo com alguns itens de carência

ainda é valida a leitura do mesmo, pois com um pouco esforço e possível

adquirir e colocar em prática a mensagem central que o autor deseja transmitir.