Resenha Crítica - Psico No Trânsito

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA - Campus Tubarão Curso: Psicologia Disciplina: A psicologia do trânsito como campo de intervenção psicológica Professora: Carla Dagostin Acadêmica: Aline Mendes Tubarão, 04 de novembro de 2015. SILVA, F. H. V. C.; Gunther, H. Psicologia do trânsito no Brasil: de onde veio e para onde caminha? Brasília: 2009. Até o início do século XX, o meio de locomoção era feito através de bondes e trens, que vieram a ser substituídos por automóveis, aumentando o índice de acidentes no trânsito na década de 1940. Por conseguinte, com o intuito de garantir a segurança no trânsito, foram criados testes e exames médicos que indicavam se os indivíduos estavam aptos para dirigir, somente estes teriam a concessão do documento de habilitação. Em 5 de agosto 1946, os exames psicotécnicos tornam-se obrigatórios para a liberação da carteira de habilitação. Somente em 27 de agosto de 1962, a profissão de psicólogo foi legalmente reconhecida. A partir dessa data, os psicólogos começaram a formar um movimento para a criação dos Conselhos (Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Psicologia). Em 21 de setembro de 1966, foi criado um órgão chamado Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN), este estabelece o segundo Código Nacional de Trânsito. Com isso, cada Estado ficou responsável pela criação de seu próprio DETRAN. De acordo com a regulamentação, os Departamentos de Trânsito

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA - Campus TubarãoCurso: PsicologiaDisciplina: A psicologia do trânsito como campo de intervenção psicológicaProfessora: Carla Dagostin Acadêmica: Aline MendesTubarão, 04 de novembro de 2015.

SILVA, F. H. V. C.; Gunther, H. Psicologia do trânsito no Brasil: de onde veio e para onde

caminha? Brasília: 2009.

Até o início do século XX, o meio de locomoção era feito através de bondes e trens,

que vieram a ser substituídos por automóveis, aumentando o índice de acidentes no trânsito na

década de 1940.

Por conseguinte, com o intuito de garantir a segurança no trânsito, foram criados

testes e exames médicos que indicavam se os indivíduos estavam aptos para dirigir, somente

estes teriam a concessão do documento de habilitação. Em 5 de agosto 1946, os exames

psicotécnicos tornam-se obrigatórios para a liberação da carteira de habilitação.

Somente em 27 de agosto de 1962, a profissão de psicólogo foi legalmente

reconhecida. A partir dessa data, os psicólogos começaram a formar um movimento para a

criação dos Conselhos (Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Psicologia).

Em 21 de setembro de 1966, foi criado um órgão chamado Departamento Estadual

de Trânsito (DETRAN), este estabelece o segundo Código Nacional de Trânsito. Com isso,

cada Estado ficou responsável pela criação de seu próprio DETRAN. De acordo com a

regulamentação, os Departamentos de Trânsito deveriam dispor de algumas atribuições, como

por exemplo, o exame médico e psicotécnico.

Esse feito foi de grande importância para a profissão de psicologia, teve uma

expansão da área enquanto profissão devido ao aumento da demanda da carteira de

habilitação. A expansão também inclui ações preventivas de acidentes a partir de perícias,

onde o psicólogo colabora para a readaptação ou reabilitação profissional.

Os autores apontam os caminhos futuros para a psicologia do trânsito no Brasil:

Campo acadêmico e profissional – Com relação ao campo acadêmico, desde

1980, a maneira de compreender o trânsito vem sendo difundindo no Brasil. Vale ressaltar a

dificuldade de se fazer pesquisas mais amplas a respeito do trânsito, pois a maior parte dos

estudos da área encontra-se em duas obras, sendo elas, Arquivos Brasileiros de Psicologia

(2001) e Comportamento Humano no Trânsito (2003).

A respeito do campo profissional, a resolução 267/2008 entra em vigor, onde estabelece

algumas mudanças, como por exemplo, até 2013 só seriam credenciados os psicólogos com

especialização em Psicologia do Trânsito reconhecida pelo CFP;

Campo da pesquisa e intervenção – Destaca-se um dos desafios que a

sociedade enfrenta, o efeito negativo do transporte motorizado na qualidade de vida urbana.

Os automóveis geram grande parte da poluição atmosférica, daí surge a necessidade de

controlar o uso de automóveis. Medidas com o intuito de reduzir os efeitos negativos de

automóveis, têm sido implementadas, como o estímulo ao uso de outros meios de transportes

como bicicletas, ônibus e metros.

As condições de transporte estão cada vez mais presentes e têm determinado na

qualidade de vida humana. Houve um aumento na economia do país, devido a produção e uso

de automóveis, mas também trouxe uma série de problemas relacionados à segurança e saúde

consequente dos acidentes.

O psicólogo faz uma “seleção” dos indivíduos que estão aptos para dirigir a partir de

testes que são aplicados e atendem as exigências. Apesar de ser uma área nova, a psicologia

aplicada ao trânsito é de extrema importância, pois não abrange apenas a avaliação

psicológica dos condutores, como também promove a educação no trânsito

Em suma, a psicologia do trânsito pretende garantir a população condições melhores

e uma segurança maior no trânsito, contribuindo para a redução da quantidade de acidentes

nas estradas e capacitação de bons condutores.