DEGANI, A. L. G.; CASS, Q. B.; VIEIRA, P. C.; Cromatografia um breve ensaio.

Química Nova na Escola, São Paulo, v. 7, p. 21-25, 1998.

Ana Carolina Goldenberg1

O artigo foi elaborado por Ana Luiza G. Degani, formada em química pela Universidade

Federal de São Carlos é atualmente Diretora Adjunto Desenvolvimento Analítico na empresa

farmacêutica EMS e doutoranda na Universidade Federal de São Carlos. Juntamente com

Quezia B. Cass que é Bacharel em Farmácia e Bioquímica Clínica, pela Universidade Federal

de Pernambuco e Ph.D. em Química, pela The City University - Londres. Atualmente é

professora associada 4 da Universidade Federal de São Carlos e Pesquisador 1B do CNPq. Ela

desenvolve, também, pesquisas para identificação de compostos bioativos, utilizando

cromatografia seletiva de afinidade e faz desenvolvimentos de métodos por LC aplicados ao

controle de fitoterápicos. E finalmente, Paulo Cezar Vieira que concluiu o doutorado em

Química Orgânica pela Universidade de São Paulo. Atualmente é Professor Associado 3 da

Universidade Federal de São Carlos.

Na primeira parte, o artigo apresenta os conceitos básicos da cromatografia que é uma

técnica utilizada na separação dos componentes de uma amostra. Os diferentes tipos de

cromatografia são descritos pelos autores e classificados considerando-se a forma física do

sistema cromatográfico empregado, a fase móvel/estacionária utilizada ou o método de

separação.

A seguir são classificados e explicados detalhadamente os tipos de cromatografia planar,

os autores citam a cromatografia em papel como útil para compostos polares e que são muito

usados em bioquímica. Já na cromatografia delgada mostram que é um método simples

utilizado principalmente para a purificação de substancias.

Finalmente é apresentada ao leitor os diferentes tipos da cromatografia em coluna, onde

é explicada a cromatografia líquida clássica que tem uso frequente em isolamentos de produtos

naturais juntamente, com a purificação de reações químicas. Os autores demonstram a

cromatografia líquida de alta eficiência com uma descrição de todo o processo feito neste

método que possibilita analises e separações de uma gama de compostos com muita eficiência,

fazendo jus ao seu nome. Cuja é utilizada em muitas áreas da ciência até mesmo na produção e

controle de qualidade de medicamentos. A cromatografia gasosa de alta resolução possui um

1 Acadêmica do curso de Farmácia, Semestre 3, Disciplina Física, semestre 2015 2, Bloco G, Sala 217, 02

jun. 2015.

alto poder de resolução e consideram-na muito atrativa pelo seu poder de detecção em escala

de nano a pictogramas.

Os autores explicam de uma maneira clara e objetiva cada um dos tipos de cromatografia,

dão ênfase a algumas que, nitidamente tem mais relevância para o desenvolvimento das

tecnologias de separação de substancias. O artigo conta com figuras que esquematizam os

diferentes métodos, apontam também exemplos de onde são usadas e para que são usadas

facilitando assim a compreensão do leitor. Apresentam curiosidades interessantes sobre a

história da cromatografia e trazem à tona o significado do seu nome, e dando esclarecimento a

associação errônea feita de que o processo dependa da cor. Apontam também o uso atualmente

de espectrômetros de mesa, que anexado com a cromatografia gasosa auxiliam na identificação

imediata de substancias presentes na amostra analisada. Finalmente, posso afirmar que este

artigo é muito interessante a nível cientifico e muito prazeroso pela forma que é desenvolvido

e abordado.