7/25/2019 Resenha do Artigo Estrutura e Formao Das Classes Sociais Na Bahia

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Faculdade So Bento

Aluno: Andre L. V. de Mello Curso: Psicologia

Disciplina: Histria Professora: Meire

esen!a artigo Estrutura e Formao das Classes Sociais na Bahia,de Ant"nio S. A. #ui$ares

O artigo defende que as lutas sociais na Bahia foram lutas de classe, na

medida em que formaram grupos sociais com identidades particulares -

idias e interesses prprioso Classes so categorias tericas que nos possibilitam postular que

os conitos sociais concretos e o desenvolvimento histrico tm

uma relao sistem!tica entre si "#r$e%ors&i, '())*

+plorao pode ser denida com a apropriao de sobretrabalhosocialo .obretrabalho social - quantidade de trabalho que ecede o

necess!rio para a sobrevivncia e a reproduo do con/unto dos

trabalhadoreso +ssa eplorao advm de uma distribuio desigual dos ativos

econ0micos "meios de produo* a partir dos quais so produ$idos e

trocados bens e servios em um mercado econ0mico qualquero 1 posse de ativos econ0micos marca a possibilidade de uma

estrutura de classes onde se/am monopoli$ados com eclusividade2

3eios de produo - por capitalistas, latifundi!rios etc 4ora de trabalho - pelos trabalhadores

5alentos - pelos arteso, artistas etc

3eios de administrao - pelos eecutivos e burocrataso 1 eistncia de eplorao ca estabelecida quando um grupo

social se apropria de sobretrabalho social numa situao de

dominao que se caracteri$a pela simples eistncia de um +stado6

7uanto as classes sociais,o .o o produto de lutas sociais histricas e concretas

o O resultado dessas lutas depende da capacitao das classes -recursos ideolgicos e dos recursos organi$acionais - recursos

nanceiroso +ssa capacitao delimita, primeiramente a formao social dos

interesses da classe e, em segundo lugar, a sua capacitao de

eercer uma liderana pol8tica, cultural e moral sobre outras classeso Fica claro %ue as classes se organi&a$ e desorgani&a$

nu$ processo constante

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5ransformao da velha Bahiao 1nos quarenta e cinquenta

+conomia agroeportadora

Classe dominante - eploradora e que vivia principalmenteda renda de propriedades e de cargos pol8ticos Banqueiros 9randes eportadores e importadores

Bar:es do a;car

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Burguesia forma-se como classe

Cede aos tecnocratas a direo da

=alta sociedade=

Cede aos militares e prepostos a

direo do estado 1nos A?@ ?

#rocesso de desenvolvimento capitalista

Distino mais n8tida entre grupos dominantes

que vivem da eplorao de diferentes ativos

econ0micos

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Fmplantao do segundo plo

petroqu8mico brasileiro, em Camaari "CO#+C*

Boom de acumulao -

epanso comercial e urbana

1 #etrobr!s e o CO#+C ocasionaramindiretamente a criao de um mercado de

trabalho em .alvador

+sse mercado, sendo nacional,

troue para a Bahia um contingente

epressivo de prossionais de outras regi:es

5ornam-se grupo de classe

mdia

1inda no classe social6 5oma

a forma social de massa, todavia comforte conscincia de seus interesses

individuais6

5ornam-se central na

formao de opinio p;blica e na

construo de ideologias dominantes

Classe mdia proletari$ada

O movimento que possibilitou

asceno de novas pross:es industriais

tambm possibilitou o surgimento de

uma camada de prossionais

empobrecidos - como o magistrio e

prossionais liberais6 #rossionais que,

mesmo especiali$ados, ganham mal

Organi$am-se corpora:es

estatais ou privadas para eerc8cio da

prosso

#ossuem controle quase

absoluto do processo de trabalho,

mas pouco poder de barganha H8vel de remunerao

baio

+stratgias coletivas de

reivindicao

#aralelamente, surgiu

tambm um n;mero importante de

ocupa:es de escritrio, tanto no setor

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industrial quanto nos de comrcio e

servios

H8vel de remunerao

que os aproima das =pross:es

proletari$adas= Hovo proletariado industrial

5radio terica comunista,

descompromisso com alianas de classes

e fortes reivindica:es

.urge o #artido dos

5rabalhadores

H;cleo do processo so

os petroqu8micos

Condi:es de trabalhoinsatisfatrias

H8vel mdio de escolaridade

Originam-se de fam8lias de

pequenos comerciantes do

interior e fam8lias de

prossionais empobrecidos6 Fsso,

unido ao fato de auferirem

sal!rios relativamente altos

proporciona uma situao em

que a compulso ao trabalho

no total - dado que podem ter

acesso a fontes alternativas de

renda

Conclus:es do autoro O autor conclui que, na Bahia, ainda que a cor /! no prescreva

os limites da estrutura de classes, ela continua como principal

discriminador no interior dessa estrutura6o 4altam referentes que tornem concreta a identicao de classes,

assim como o era no passado