·resenha bibliográficO

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1- · resenha bibliográficO blicamente, por divulgação em revis- . tas tais como as do lmam - Movi- mentação _ (nov./dez. 1982) ou Transporte.. Moderno. Assim, o em- prego . de filmes termorretráteis é de conhecimento do resenhista na in- farmqc;êutica; ele não conhe- ce, no entanto, o ' equipamento por pistolas citado na p. 1 128. Portanto, . mais uma vez o exemplo facilitaria a tomaqa de decisão. As empilhadeiras trilaterais,·p. 36, para alturas elevadas (6 a 12m) são empregadas com suces- so no Brasil em indústrias farmacêl!l- ticas. Quanto às limitações, o autor , , Moura, ' Reinaldo Aparecido. Manual , de movimen.tacão de São .: Paulo, . lmam, 1982 .. . 151 p. + · 18 . p. de cios. · 1. Equipamentos. Bro- chura, i- lustrado; tamanho (virado), sumário. Reinalpo . de Moura, _professor da . Mauá de Engenharia, é conhecido especialista da área movimentação de materiais. É _ autor de um rrianual que está, atualmente; esgotado. Por isso, para substituí-lo, dada a exten- são· da um mànual em cinco volumes:: o primeiro, ven.di-· do · separada. mente, . é objeto desta resenha, devendo os outros .sair du- rante ó ano de 1983. A divisão do manual em volumes segue a seguinte ordem: Volume 1: Equipamentos - classifi- · cação, descrição·, car, acter í st icas, ti- pos, usos, aplicações, vantagens e·li- mitações dos equipamentos de movi- mentação e armazenagem de mate- . riais. Volume 2: unitização e conteinerização. Volu_me 3: Sistemas e técni_cas, logís- tica, lay-out, · ànálise . de, problemas, · métodos de · seleção 'de equipamentos,· segurança. · Volume 4_ : Armazenagem. Volume 5: Casos. Ao proceder a :uma leitura dessa obra, nota-se que ela, ml realidade, poderia ser de "catálogo de meios de - transporte, armazenagem e . paletizaÇão de matetiais sólidos e I í- fa_ ltando a de materiais gas.osos, ou liquefeitos, assim como a de materiais fundidos e a baixas temperaturas, tais como me- tal lfquido para uma fundição, ou de · , ar I íquido, ou neve carbônica, tudo existente · no' BrasiL Com isso, éstaria @notada .a prim·eira lim.itaç, ãó do vo- l!lme, qué, · ( no entanto, ... ser . 'rery-lediada :em - futuras edições ou em outros volumes, ( se existir i"riteresse. ·No campo ·,ao ·qual fi.ca ,ct"elimitado o....konteúdo do. livro não · encontrou . - . €Rev. Adm. Empr. ; este.resenhista nenhuma lacuna. Aliás - detalhe . sem importânCia - falta o carrinho · para cabides ' com r_ oupas "' que andam pelas ruas do distrito de " costura de Nova. Iorque, . · empurrados manualmente. Portanto, . o livro está completo, interessante, . es<:rito numa linguagem .clara e ·sim- ples, explicando os conceitos de mo : vimentação para pessoas de todos os níveis de ' .educação técn _ ica, como aliás deve ser um . manual. · Sendo assim, ·para cada tipo de equipamen- · to encontra-se uma- classificação rá- pida,_ um Óu mais uma des- crição de muita clareza, dando .as c(lracterísticas assim como as dife· renças principais outros equipa- . mentes e finalmente usos; os quais o autor se restringiu a observações ge- rais. Veja-se, por exemplo, · na p. 71 - Transportadores aéreos de correnté- r diz o autor: "Tem _grande aplicação em linhas de prod\..lção ( .. :) · onde seja necessária pintura por imersão"; como em todo o livro, o autor · não ' deixou de mencionar sistema de . . ·e elevaçao eletrônico, sem o qual rião -é possível acertar o lugar alturas acimél de e sua li" mitação para.a coleta de pedidos .. Então é possível dizer _q_ue·o li ;vro · mostra aos interessados .em movi - mentação e estocagem interna o ÇJUe existe .no campo, sem dizer onde e , de quem no Brasil. Os são cl_a- ros, · permitindo a identificação não do Ín, aquinismo, mas também de seu funcionamento. · A existência de . 18 páginas de·· · anúncios é de extrema menciona o uso dessas corren- tes no i Aliás, este ' sistema de ánunci.;tr em maior .,fabricante de automóveis do _livros técnicos espeCializados · ê co- Bra si! para a pintura e por que há li· mum na Europa e nos EUA. Parte do mitações para outros fabricantes não custó do livro é depois responsabili- empregarem tal sistema .. Se o 'livro dade do an- unciante, e o leitor, que tratasse disso, em lugar ,de . · se presume íntéressado no assunto, rar, o autor cairia para 0 lado crítico, · · os dados sobre os principais rl)aS talvez' Reinaldo Moura não quei- . fabricantes. Desde. 19_51, o resenhista ra fazer crítica a nada, embora num tem livros com anúncios na sua bi- ,manual, . que procura ensinar' a·esco.- blioteca, mas sempre deve existir um lher me.ios, a crítica seja a alma da índice por produto$, óu por nomes, escolha-. Quem sabe 0 autor v·ai dei-· desses anunciantes. Aliás, um índice xar essa parte para o volume 3, onde . remissivo fáz falta nesse livro de encontramos o subtítulo Seleção de Moura, ' que nada mais fez do que . equipamentos. . exémplo aparee?,e na p. 101 ""7' Transportadores de placas. tipo car- rossel - onde o autor cita como usos e aplicações li'rihas de montagem de peças pesadas · ou . em , f1,.1ndições para moldes. Ora, todos , ql:.le já ficaram hipnptizados · no aeroporto do leão, no Rio de Janeiro, observando as placas se elegante- mente, conhecem o uso para trans- portê de bagagem de Num !ivro. de util.idade . para a esco1ha qe equipamentos, deve haver, na bpin.ião deste uma base dupli! para .uma tonsi-Q.er.a- ção prel imirtar c! e atual no e çempar!ltiv'o. Quanto à utiU.zªç,ão atual nada i_ rnpe- de a citação de usos . çenhecidos pu- Rio 23(-2): seguir uma velha e infeliz tradição livreira national. Junto com este vo- .. lume de recebi Planejamento e controle da. produção,· de Burbidge, cujo 'original em · tem índice remissivo,. não· existente na edição em portug_uês. · · . Outro problema do livro é o fato de ser ·._ brochurá. De excelente im- prêssão,- é tão mal · cólado na brochu- . que, com leitura das primeiras pág_\nas, estas já, se destacam .. Ora, um . manual é para uso e essa . brochura realmente · deve ser. melho- rada. Vamos· agora para ,o segundo pdn- to da utilizaç-ão · de;> Iivro -:- c1,1sto · Gomparativo. N.o Brasil de 1S83; ; ,a'pós três devastádores .per foG-os de 1-.000/o .de inflação amÚil, o · abr ./juri. 19 -83

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Page 1: ·resenha bibliográficO

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·resenha bibliográficO blicamente, por divulgação em revis- . tas tais como as do lmam - Movi­mentação _ (nov./dez. 1982) ou Transporte .. Moderno. Assim, o em­prego . de filmes termorretráteis é de conhecimento do resenhista na in­dústri~ farmqc;êutica; ele não conhe­ce, no entanto, o 'equipamento por pistolas citado na p. 1 128. Portanto, . mais uma vez o exemplo facilitaria a tomaqa de decisão. As empilhadeiras trilaterais, ·p. 36, para alturas elevadas (6 a 12m) são empregadas com suces­so no Brasil em indústrias farmacêl!l­ticas. Quanto às limitações, o autor

, , Moura, ' Reinaldo Aparecido. Manual , de movimen.tacão de matedai~: São.: Paulo, . lmam, 1982 .. . 151 p. + ·18. p. de an~n­cios. v~ ·1. Equipamentos. Bro­chura, i-lustrado; tamanho A~ (virado), sumário.

Reinalpo . de Moura, _professor da . Mauá de Engenharia, é conhecido especialista da área dê movimentação de materiais. É _autor de um rrianual que está, atualmente; esgotado. Por isso, para substituí-lo, dada a exten­são· da matéria~ conc~beu um mànual em cinco volumes:: o primeiro, ven.di- · do · separada.mente, . é objeto desta resenha, devendo os outros .sair du­rante ó ano de 1983. A divisão do manual em volumes segue a seguinte ordem:

Volume 1: Equipamentos - classifi- · cação, descrição·, car,acter í st icas, ti­pos, usos, aplicações, vantagens e ·li­mitações dos equipamentos de movi­mentação e armazenagem de mate-

. riais.

Volume 2: ·Emb~l~·gem, unitização e conteinerização. _·

Volu_me 3: Sistemas e técni_cas, logís­tica, lay-out, · ànálise . de, problemas, · métodos de mo~iinentacão; · ~ustos, seleção 'de equipamentos,· segurança. ·

Volume 4_: Armazenagem.

Volume 5: Casos.

Ao proceder a :uma leitura dessa obra, nota-se que ela, ml realidade, poderia ser ch~mada de "catálogo de meios de -transporte, armazenagem e . paletizaÇão de matetiais sólidos e I í­quidos'~, fa_ltando a mo~imentação de materiais gas.osos, ou liquefeitos, assim como a de materiais fundidos e a baixas temperaturas, tais como me­tal lfquido para uma fundição, ou de · ,ar I íquido, ou neve carbônica, tudo já existente· no' BrasiL Com isso, éstaria @notada .a prim·eira lim.itaç,ãó do vo­l!lme, qué,· (no entanto, J:>ode~Ía ... ser . 'rery-lediada :em -futuras edições ou em outros volumes, (se existir i"riteresse.

·No campo·,ao ·qual fi.ca ,ct"elimitado o....konteúdo do. livro não · encontrou .

- . :t~wu~~l~~~,.·. ~

€Rev. Adm. Empr.;

este .resenhista nenhuma lacuna. Aliás - detalhe. sem importânCia - falta o carrinho · para cabides' com r_oupas "' que andam pelas ruas do distrito de

"costura de Manhattan~ Nova . Iorque, . · empurrados manualmente. Portanto, .

o livro está completo, interessante, . es<:rito numa linguagem . clara e ·sim­ples, explicando os conceitos de mo: vimentação para pessoas de todos os níveis de' .educação técn_ica, como aliás deve ser um . manual. · Sendo assim, ·para cada tipo de equipamen- · to encontra-se uma- classificação rá­pida,_ um Óu mais desenhos~ uma des­crição de muita clareza, dando . as c(lracterísticas assim como as dife· renças principais d~ outros equipa- . mentes e finalmente usos; os quais o autor se restringiu a observações ge­rais. Veja-se, por exemplo,· na p. 71 -Transportadores aéreos de correnté- r

diz o autor: "Tem _grande aplicação em linhas de prod\..lção ( .. :) · onde seja necessária pintura por imersão"; como em todo o livro, o autor · não

' deixou de mencionar O· sistema de . .

alinhame~to ·e elevaçao eletrônico, sem o qual rião -é possível acertar o lugar a~ alturas acimél de 6~ e sua li" mitação para .a coleta de pedidos ..

Então é possível dizer _q_ue ·o li;vro · mostra aos interessados .em movi ­mentação e estocagem interna o ÇJUe existe .no campo, sem dizer onde e ,de quem no Brasil. Os desenho~ são cl_a­ros, · permitindo a identificação não só do Ín,aquinismo, mas também de seu funcionamento. ·

A existência de . 18 páginas de·· · anúncios é de extrema u~ilidade.

menciona o uso dessas corren-tes no i Aliás, este ' sistema de ánunci.;tr em maior .,fabricante de automóveis do _livros técnicos espeCializados · ê co-Bra si! para a pintura e por que há li· mum na Europa e nos EUA. Parte do mitações para outros fabricantes não custó do livro é depois responsabili-empregarem tal sistema . . Se o 'livro dade do an-unciante, e o leitor, que tratasse disso, em lugar ,de só enume~ . · se presume íntéressado no assunto, já rar, o autor cairia para 0 lado crítico, · · en~ontra os dados sobre os principais rl)aS talvez' Reinaldo Moura não quei- .fabricantes. Desde. 19_51, o resenhista ra fazer crítica a nada, embora num tem livros com anúncios na sua bi-,manual, .que procura ensinar' a ·esco.- blioteca, mas sempre deve existir um lher me.ios, a crítica seja a alma da índice por produto$, óu por nomes, escolha-. Quem sabe 0 autor v·ai dei-· desses anunciantes. Aliás, um índice xar essa parte para o volume 3, onde . remissivo fáz falta nesse livro de encontramos o subtítulo Seleção de Moura, ' que nada mais fez do que

. equipamentos. . O~tro exémplo aparee?,e na p. 101

""7' Transportadores de placas. tipo car­rossel - onde o autor cita como usos e aplicações li'rihas de montagem de peças pesadas ·ou . em , f1,.1ndições para moldes. Ora, todos ,ql:.le já ficaram hipnptizados · no aeroporto do G~­

leão, no Rio de Janeiro, observando as placas se movimentan~m elegante­mente, conhecem o uso para trans­portê de bagagem de ,pas~ageiros.

Num !ivro. de tam~nha util.idade . para a esco1ha qe equipamentos, deve haver, na bpin.ião deste .re~enhista, uma base dupli! para .uma tonsi-Q.er.a­ção prel imirtar c! e :escol~a: utili.~-~9ã.o atual no •8t~sil e çus~o çempar!ltiv'o. Quanto à utiU.zªç,ão atual nada i_rnpe­de a citação de usos .çenhecidos pu-

Rio ~e J~neiro, 23(-2): 54~2

seguir uma velha e infeliz tradição livreira national. Junto com este vo- .. lume de Mo~ra, recebi Planejamento e controle da. produção,· de Burbidge, cujo 'original em · in~l_ês tem índice remissivo,. não· existente na edição em portug_uês. · ·

. Outro problema do livro é o fato de ser ·._brochurá. De excelente im­prêssão,- é tão mal ·cólado na brochu-

. r~ que, com .~a · leitura das primeiras pág_\nas, estas já, se destacam .. Ora, um . manual é para uso con~tante, e essa . brochura realmente ·deve ser. melho­rada.

Vamos· agora para ,o segundo pdn­to da utilizaç-ão · de;> I ivro -:- c1,1sto · Gomparativo. N.o Brasil de 1S83; ;,a'pós três devastádores .per foG-os de 1-.000/o

.de inflação amÚil, o conc~i,to comp~-

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rativo de custo desapareceu, ou seja, . . as pessoas não loc·alizam mais o custo proporcional de salário e máquina, ou o valor do dinheiro :__ · elas estão

- des~rientad~s. ·É impossível i_ndicar o preço em qólar (também está com infl~çãó) ou · em O RTN ou em salá-

-rios m íriimos etc.' Então é necessário­aceitar a descrição de . Reina-ldo de -Moura: "AltO: custo, só 'justificado para grande fluxo", ou "Alto custo de aquisição", ou "Custo relativa­mente alto de aqui~ição" ;- ou "Custo de- áquisição elevado", ou "Baixo custo, não utiliza energia elétrica"' etc. Talvez um anexo, com custos em determinada data, de empilhadeiras, palets, armé}zéns, carrinhos de _ mão'

_ etc.,. em forma de tabela, permitiria tornar um pouco mais sim_ples a esco­lha. o volume 3 coai "custos" e "se-

' leção" séria, então, mais fácil de usar, _ caso nesse. livro --o a'utqr se lembre da tabela de preços. - Re·sumidamente, é então possível definir este novo yolume 1 de .Réi­naldo de Moura, Manual de movi­mentação .de materiais:

· à t I ivro que se 'destina a técnicos de · nível secundário, engenheiros forma-. dos, administradores de· fábrica, mes­tres etc., para todos que ·possam ser' envol'vidos em -moviJTlentação e esto- ' cagem, e proj~to de produto.;

b) livro pratico que mostra -ao diretor da' empresa onde deve apli~ar o. di­neiro de 'transporte interno, de. fácil leitura, com identificação visual, sem leitura, dos a~suntos (na Alemanha vi -livros _identificados por desenhos des- ­te tipo, . página _ por página·, com códi­go em cores). Assim, vendo no canti­nho direito superior da página uma empilhadeira já ·se sabe que este capí­tulo é sobre _ esse assunto e toda pági~ na azul · é,. por éxemplo, sobre custo·.

-E:m toda fábrica e em todo ca'h1po de : ·produção deve existir este livro;

I,

c) livro que mostra'. a arquitetos com quais me!os. poderá contar o edifício para o transporte i'nterno· de mate~

· riais e conio deve o_ projeto possibili­tar a integração; .

. ' d) o livro não dá custos comparativos . (espe~ar ·o volume -3) da ~ão-qe-obra

nem dà's . equip~mentos; ·

e) o livro não ~ostra onde e como 'no' 'Brasil o equipamento jà 'to i usado ou aprovado;

Resenha bibliográfiCa

f) o livro .é essencial' para estudantes de -escolas de 'engenharia e- admin-is­traçao, que assim; antes de visitarem· indústrias,.rpoderão identificar meios de movirrlentação;

g) .o livro ·não tem hibliografia, pois esta ficará pa~a os volumes. seguintes do manual.

O resenhista aguarda . com interesse os volumes seguintes para

-'poder julgá-los definitivamente como li~ro texto e d~ casos. O

Kurt Erns_t Weil*

*ProfessoJ titular no Departamento de Administração da

Producão e de Operações Industriais . !~Ç)I), EA~SP/FGV ~

. B~rthoud, Gérald. · Pladoyer pour l'autre. Geneve, - . Paris, Droz, 1982. 294 p:

A _ autoge-Úão é freq_üentemente pen­. sada apenas e-m termos, de produção e -trabalho, o que em geral impt __ ica uma aceitação ainda · que_ inGons·ciente em

.. muitos casos dp . pxodutivismo e da · uniformiza·ção capitalista . . ·_

Essa tendência perigosa -ignora que a espécie humana 'constroi e transmi­te, de uma geração para _outra, siste· ·mas simbólicos· qüe "gararí,tem ·a -co­municação entre-indivíduos e grupos

-e que .permitem, ao mesmo tempo, a identificação .e a dÍferenciação daque­les que. compartill;la_m _ .o mesmo uni· .· verso de significaçJ6. · .,

- Poi~ be~, se· a · a~togestão preten­de ser mais do .que uma participação igualitária num ·mundo utilitário hi­pertrofiado, herdado diretamente da~ ..... sociedade capitalist-a-, ela não pode evitar pro'curar um caminho possível na sober-ania c;omunitária~ ·

- Com efeho, as -sociedades se ex- . · primem por intermédio do s·entido que dão à riqueza m_aterlal. Pode-se

. apreender essa npção em· dois níveis , da · análise. Evidenfemente, pode-se permanecer na s·ignÜicaÇão banal._ A riqueza, inserindo-se no universo da eséassez, de acordo' com as exigências da economia _liberá!, equi·vale a um valor' 'destinado ao _ ai;)aréãmento ind1-vidual ou coletivo. Todavià, por trás da riqueza-coisa há um rriodo de co­municação ·. social ou de troca; Dessp forma, é possível se opor a .uma ri­queza monbpolizada ou . acuinu•ada, Uina riqueza compartilhadq Ó~ CO·

. municativa, pr:ópria da formação co­.münitária.

O que é ·- importante. ter .~m_ conta -.

é. que uma das condiÇões para a·cons--trução de -uma sociedade a~~ogestio- ' nária ·?eria ·caminhar em ·direção ?.

. uma riqueza compartilhada o.u sim- _ bóllca, qualquer que fosse o ·-riível· e a naturez-a das fo'rçàs_ produtivas; Isto implica livrarmo-nos .. de nossas con­cepções _ produtivi~tas, procurando · empê~har-nos na criação de. -um ·mo-. 'do de organização qualitativamente . diverso do que conhecemos.

É import~lite . le~brar que o Esta­do e o mercado ' levaram as modernas sociedades desenvolvidas a l.ima uni-

formi~açãó \ opr~~s~ra _ e ai ienante-

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