Resenha Do Livro a Norma Oculta

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Universidade Presidente Antônio Carlos Ipatinga Curso de bioquímica – 1° Período R E S E N H A Aluno: Gesiane G. Ferreira Data: Maio de 2009 Professora: Helena Identificação da Obra: A norma oculta: língua e poder na sociedade brasileira. Editora Parábola, São Paulo, 2003. Autor: Marcos Bagno. Em seu livro, o autor relata de forma clara e bem humorada a verdade “nua e crua” sobre o preconceito que existe na sociedade quanto à própria língua. A discriminação quanto ao manuseio da linguagem, usado como instrumento para a dissociação das classes sócias, porque afinal de contas, este é o único termo não condenado judicialmente. O que pode justificar toda esta arrogância? Seria o medo de perder o controle sobre a própria língua? Ou o temor de acordar nas papas da velhice e não poder ser compreendido? Eu também ficaria assustada. Ainda mais com a falta de consideração e respeito que se há aos anciões. Um péssimo costume no Brasil. Um outro péssimo costume é a acomodação. Há anos já devíamos ter assumido a língua brasileira. A norma ou padronização da linguagem é importante. Mesmo que, falemos diferentemente, devido ao regionalismo brasileiro e outras influências, a escrita deve ser compreendida a todos. Não creio que absorveria 70% das informações de um texto

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Resenha do livro: A norma oculta: língua e poder na sociedade brasileira. Editora Parábola, São Paulo, 2003.

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Universidade Presidente Antônio Carlos Ipatinga

Curso de bioquímica – 1° Período

R E S E N H A

Aluno: Gesiane G. Ferreira Data: Maio de 2009

Professora: Helena

Identificação da Obra: A norma oculta: língua e poder na sociedade brasileira. Editora Parábola, São Paulo, 2003.

Autor: Marcos Bagno.

Em seu livro, o autor relata de forma clara e bem humorada a verdade “nua e crua” sobre o preconceito que existe na sociedade quanto à própria língua. A discriminação quanto ao manuseio da linguagem, usado como instrumento para a dissociação das classes sócias, porque afinal de contas, este é o único termo não condenado judicialmente.

O que pode justificar toda esta arrogância?Seria o medo de perder o controle sobre a própria língua? Ou o temor de acordar nas

papas da velhice e não poder ser compreendido? Eu também ficaria assustada. Ainda mais com a falta de consideração e respeito que se há aos anciões. Um péssimo costume no Brasil. Um outro péssimo costume é a acomodação. Há anos já devíamos ter assumido a língua brasileira.

A norma ou padronização da linguagem é importante. Mesmo que, falemos diferentemente, devido ao regionalismo brasileiro e outras influências, a escrita deve ser compreendida a todos. Não creio que absorveria 70% das informações de um texto escrito, de maneira totalmente informal e irregular, por alguém que vive na região norte da Bahia. Mesmo em chats pela internet, frequentemente não compreendo minhas conterrâneas mineiras!

Porque há erros mais errados que outros, é uma questão insolúvel. Independentemente do tema em discussão, o estatus e o poder de aquisição sempre serão a justificativa, que darão a essas pessoas o direito de errar “feio” e ainda assim “ficar bem na fita”.