Resenha - Geologia como uma ciência histórica da natureza

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Aluno: Vinícius Crippa de Oliveira RA: 11082209 Turma: A1 – Nortuno Profº. Fernando Rocha Nogueira Disciplina: Introdução a Geologia de Engenharia Resenha – Geologia como uma ciência histórica da natureza (M.S. Potapova - 1968) A geologia atualmente passa por uma crise, na qual ela não é mais vista como a ciência que cuida da história da Terra. Parte da culpa por essa alteração de conceito é dado pelo empenho da geologia atual em gerar mapas geotécnicos e tectônicos para prever a ocorrência de minerais. Outro fator é da desvinculação da Geofísica, Geoquímica e Paleontologia da geologia, fato que ocasionou o enfraquecimento dos estudos na geologia e aumento de esforços nessas outras áreas devido ao desenvolvimento gerado na química, física e biologia. Taís conquistas não geram, entretanto, mudanças na geologia. Segundo a autora, não se deve misturar o “objeto de uma ciência” com o “objeto de investigação” dela, que no caso da geologia o objeto dela é o definir o processo histórico-geológico e o objeto de investigação em geral é a crosta, fato que causa confusão e má interpretação da ciência. É errôneo acreditar que ciências setoriais como a geofísica e a geoquímica possam explicar com exatidão o funcionamento do planeta tendo em vista que a Terra é um sistema integrado. O correto é reunir os conhecimentos de forma integral. De modo geral, segundo a autora, “Todos os processos naturais contemporâneos, ocorrendo no domínio do planeta Terra, são em certo sentido geológicos. São estudados normalmente por

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Aluno: Vinícius Crippa de Oliveira RA: 11082209 Turma: A1 – Nortuno

Profº. Fernando Rocha Nogueira Disciplina: Introdução a Geologia de Engenharia

Resenha – Geologia como uma ciência histórica da natureza (M.S. Potapova - 1968)

A geologia atualmente passa por uma crise, na qual ela não é mais vista como a ciência que cuida da história da Terra. Parte da culpa por essa alteração de conceito é dado pelo empenho da geologia atual em gerar mapas geotécnicos e tectônicos para prever a ocorrência de minerais. Outro fator é da desvinculação da Geofísica, Geoquímica e Paleontologia da geologia, fato que ocasionou o enfraquecimento dos estudos na geologia e aumento de esforços nessas outras áreas devido ao desenvolvimento gerado na química, física e biologia. Taís conquistas não geram, entretanto, mudanças na geologia.

Segundo a autora, não se deve misturar o “objeto de uma ciência” com o “objeto de investigação” dela, que no caso da geologia o objeto dela é o definir o processo histórico-geológico e o objeto de investigação em geral é a crosta, fato que causa confusão e má interpretação da ciência.

É errôneo acreditar que ciências setoriais como a geofísica e a geoquímica possam explicar com exatidão o funcionamento do planeta tendo em vista que a Terra é um sistema integrado. O correto é reunir os conhecimentos de forma integral.

De modo geral, segundo a autora, “Todos os processos naturais contemporâneos, ocorrendo no domínio do planeta Terra, são em certo sentido geológicos. São estudados normalmente por diferentes ciências, mas a geologia procura por traços de tais processos em estado fixado, de modo a conseguir uma compreensão de como se desenvolveram historicamente.”

O estudo da crosta é fundamental para o esclarecimento da história dos processos naturais contemporâneos. Dessa forma sabemos com muito custo algo sobre a estrutura, composição e estado do mando do núcleo do planeta.

A autora indica que deveria ser enfatizado que o objeto da pesquisa geológica − o processo histórico-geológico − é visto como um processo de interação entre a composição material e a estrutura, ambas as quais mudam no tempo geológico e espaço.