Resenha "O artista" Daniel Arasse

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RESENHA Capítulo/Livro O Artista/O Homem do Iluminismo Elaboração de resenha de Texto Curto Cuiabá 09 de agosto de 2014 Ricardo Julio Jatahy laub Jr. Edivaldo Rocha dos Santos UFMT – Universidade Federal de Mato Grosso Licenciatura em História 4º ano – 7º semestre Disciplina de História da Arte Professora Msc. Igor

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RESENHA

Capítulo/Livro

O Artista/O Homem do

Iluminismo Elaboração de resenha de Texto Curto

Cuiabá 09 de agosto de 2014

Ricardo Julio Jatahy laub Jr. Edivaldo Rocha dos Santos

UFMT – Universidade Federal de Mato Grosso Licenciatura em História 4º ano – 7º semestre

Disciplina de História da Arte Professora Msc. Igor

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INFORME DE LEITURA

OBJETIVO DO RELATÓRIO

SITUAR A OBRA REVELAR SEU CONTEÚDO

AVALIAR

Elementos de informação para o leitor

Tema do Capítulo: O Artista. Título do Capítulo: ARASSE, Daniel. “O Artista”. In: [Org] VOVELLE, Michel. O Homem do Iluminismo. Lisboa: Editorial Presença, 1997, p183-205. Referência da Leitura: ARASSE, Daniel. “O Artista”. In: [Org] VOVELLE, Michel. O Homem do Iluminismo. Lisboa: Editorial Presença, 1997, p183-205.

Tem a proposta de analisar a obra.

RESENHA DE UM TEXTO CURTO ARASSE, Daniel. “O Artista”. In: [Org] VOVELLE, Michel. O Homem do Iluminismo. Lisboa: Editorial Presença, 1997, p183-205.

Contexto e Origem

O Capitulo “O artista” escrito pelo Historiador Daniel Arasse, está contextualizado no âmbito da história da arte, tendo como recorte temporal o fim do século XVIII e foi publicado como capítulo do livro “O Homem do Iluminismo”, organizado por Michel Vovelle no ano de 1997.

Gênero do Texto (indica os limites do Texto)

O Capitulo “O artista” é sobre a arte e sua transformação no contexto da história.

Competências do Autor

Arasse Daniel, nascido 5 de Novembro de 1944 em Oran (Argélia) e faleceu em 14 de dezembro de 2003, em Paris, é um historiador de arte francês especialista em arte renascentista e italiano. Recebido pela primeira vez na Ecole Normale Superieure, em 1965, e segundo para a agregação de Clássicos, Daniel Arasse, então, começa uma tese na Sorbonne com André Chastel em arte italiana do Renascimento, em torno da figura de São Bernardino Siena; sequência de um incidente relatado em Histórias pinturas ("Tese de voar"), ele muda de assunto e diretor para trabalhar sob a direção de Louis Marin na Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales (EHESS). De 1969 a 1993, Daniel Arasse ensina a história da arte moderna, o XV º século para o XIX º século, Paris-IV (dois anos) e em Paris-I. De 1971 a 1973, ele era um membro da escola francesa em Roma. De 1982

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a 1989, ele dirigiu o Instituto Francês de Florença, onde ele criou o festival France Cinema. Desde 1993, ele é diretor de estudos na EHESS. Independentemente de sua carreira, Daniel Arasse era popular entre o público em geral por suas qualidades e seu divulgador amo compartilhar duas de suas análises de obras em que ele se defende "excesso de interpretar" o conteúdo: ela destaca o que é visível a todos, nos encoraja a olhar para nós mesmos e não excessivamente figurativa submeter à ordem do discurso aprendido (ver sua análise exemplar no "Cassone" casamento aberto tronco e apresentar juntos no nude Vênus de Urbino por Titian). Até 2003 ele era o curador da exposição Botticelli no Musée du Luxembourg. Em maio de 2003, ele participou de um documentário sobre a pintura: Madonna de Laroque. Durante as filmagens, ele dá sua opinião sobre a mesa desconhecido e atribui à oficina de Leonardo da Vinci, Milan entre 1490 e 1495. Daniel Arasse morre aos 59 na sequência de uma doença degenerativa.

Intenção do autor e tema que aborda.

A intenção do autor é discutir e pôr em debate a arte no contexto do fim do século XVIII em pleno movimento iluminista, e como a arte se reproduz através dos seus artistas.

Objetivos específicos do autor

Demonstrar como o artista inserido no processo do iluminismo justifica o objetivo de sua obra e a escolha dos seus ensaios, como ele constrói e integra a sua arte.

Tipo de Analises do Autor

O autor faz uma análise, de como esse movimento de renovação social, cultural e política que foi o iluminismo, surgido da linguagem cartesiana e racionalista, de Bacon, Descartes e Newton, ao sepultar o feudalismo e suas características mais marcantes, e fazer se concretizar o espirito burguês mercantilista e revolucionário, veio influenciar diretamente a sensibilidade dos artistas da época.

Influência da conjuntura s/ os assuntos que se tratam

O contexto tratado pelo autor é dirigido no sentido de como a arte do fim do século XVIII, reproduzida pelos artistas iluministas, sofreu tal transformação que irá identificar um novo padrão de manifestação da arte.

Tese Proposta Daniel Arasse propõe a questão central de sua pesquisa ao delimitar a influência do espirito iluminista sobre o modo de criar do artista do fim do século XVIII e primórdios do Século XIX.

Desenvolvimento desta Tese

Daniel Arasse desenvolve sua tese na ideia de ruptura e de mudança, de um artista desenvolvendo uma escatologia laica, inseridos em uma sensibilidade racional, de luzes, “diferentes de um passado recente” (p.182), objetivado pelo radicalismo

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revolucionário e político, que irá formar um novo arcabouço da cultura nas mentalidades desses artistas do final do século XVIII.

Elementos essenciais da Argumentação

A ideia de que esse movimento de renovação social, cultural e política, que foi o iluminismo, se traduz em obras que quando expostas criam um alvoroço inicial, mas que não chegam a desagradar ao público, que se identificará com a aspiração de momento de transformação vivido então pela sociedade. A exemplo disto o autor cita a obra “O Íncubo”, de Fussli, exposta na Royal Academy em 1793.

Lições retiradas do Texto

Como o autor de forma brilhante e cristalina retrata essa nova concepção de construção da arte provocada pelo movimento iluminista, e principalmente a forma de criar do artista envolvido nesse contexto tão complexo.