Resenha - Teoria Clássica: Divisão de Trabalho e Especialização

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ETEC GUARACY SILVEIRA Teoria Clássica Divisão de Trabalho e Especialização Ísis Caroline Oliveira Silva N°12/ 1°ET-Z São Paulo 2012

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ETEC GUARACY SILVEIRA

Teoria Clássica

Divisão de Trabalho e Especialização

Ísis Caroline Oliveira Silva N°12/ 1°ET-Z

São Paulo

2012

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RESENHA

Divisão de trabalho e especialização

Introdução á teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna

administração das organizações/ Idalberto Chiavenato – 7. Ed. ver. E atual. – Rio

de Janeiro: Elsevier, 2003 – 13º Reimpressão

O livro Introdução á Teoria Geral da Administração estar na 7° edição publicado em

2004 é renomeado e considerado um ótimo livro para o administrador de empresas.

Idalberto Chiavenato mostra a teoria Clássica da administração feita por Fayol que

era engenheiro de minas em uma empresa metalúrgica onde fez carreira e expôs

seus argumentos em relação ao que tinha que ser feito para melhorar as empresas

em plena época da revolução industrial onde se podia ver claramente uma

desorganização por parte das empresas. Idalberto Chiavenato construiu em seu livro

alguns conceitos sobre a Teoria de Fayol, uma delas fala sobre a divisão de

trabalho. Fayol construiu um pensamento sobre a administração na qual dar ênfase

na estrutura na organização, esse era o ponto chave para as empresas, diferente de

Taylor que pensava na ênfase das tarefas, a divisão de trabalho era de extrema

importância na sua teoria. A ideia era de que as organizações com maior divisão do

trabalho seriam mais eficientes, mas será que essas divisões de tarefas seriam

suficientes para o sucesso da empresa? Eis então que Fayol pensou em duas

maneiras de dividir a empresa: Vertical e a Horizontal.

Idalberto Chiavenato mostra no livro de forma objetiva e clara como a teoria Clássica

era baseada na divisão de trabalho, especialização, coordenação, atividades de

linha e staff. A teoria tinha muitos aspectos parecidos com as organizações antigas,

que eram rígidas e hierarquizadas, a teoria Clássica não se desligou desse passado

por isso colocou-as em seus conceitos. Em divisão de trabalho tinha a horizontal

onde a departamentalização era o que dava equilíbrio e homogeneidade para as

empresas, e a vertical também conhecida por autoridades de linha onde o comando

superior dava as tarefas da empresa para os subordinados. A teoria Clássica mudou

a forma de pensar da administração na época onde Taylor havia colocado a Teoria

Cientifica como um pensamento em que a organização pudesse seguir, porém ao

passar do tempo à teoria Cientifica estava sendo negativa por conta da sua falta de

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organização, vadiagem dos empregados e excesso de mecanização em toda a

empresa.

No começo do capitulo do livro Idalberto já nos mostra que a administração Clássica

tem como característica a hierarquização e seus níveis de autoridade, que constitui

a cadeia de comando na estrutura organizacional, como vários tipos de autoridade

que pode comandar cada parte de uma departamentalização, Fayol era

extremamente critico em relação a toda a organização da empresa, por isso a dividia

em vários departamentos como as funções financeiras, funções técnicas, funções de

seguranças, contábeis e funções administrativas.

Na divisão de trabalho Idalberto Chiavenato explica que Fayol se preocupava com

os níveis dos órgãos que compõem a organização, isto é, com os departamentos,

divisões, seções, unidades etc. A hierarquia nas empresas tinham que ser

respeitadas, cada departamento tinha a sua unidade de comando e os seus

subordinados, outro fato importante para essa divisão de trabalho na teoria Clássica

era de que a empresa era feita como um sistema fechado, ou seja, o departamento

não tinha relacionamentos, isso porque cada departamento tinha o seu chefe de

autoridade, então não poderia haver mais de um em cada parte da organização.

A ideia é que as organizações com maior divisão de trabalho seria mais eficiente do

que aquelas que tinham poucas divisões, então a divisão era feita em duas direções:

a Vertical e a Horizontal. A Vertical é na escala hierárquica da organização, ou seja,

o nível de autoridade é feito a partir da escala hierárquica que o individuo tem na

empresa. A hierarquia define a graduação das responsabilidades conforme os graus

de autoridade, daí a denominação autoridade de linha por que ela explica que a

autoridade de comando é superior ao subordinado. A horizontal é como a

especialização, ou seja, no mesmo nível de hierarquia uma departamentalização

passa a ser responsável por uma atividade especifica daquela área, a divisão de

trabalho horizontal é que dá a homogeneidade e equilibro da organização e cria os

departamentos, quando todos estiverem fazendo o mesmo trabalho e para o

mesmo objetivo, isso já informa que é um tipo de divisão de trabalho horizontal.

No livro também mostra que a mesma ideia de Fayol, se relacionava com as ideias

de outros autores, Urwick também falava sobre a departamentalização, para ele em

uma organização, o agrupamento de atividades se processa em dois sentidos

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contrários, a vertical e a horizontal, e afirma que seria impossível definir qualquer

atividade na empresa sem usar essas duas direções. Mooney também defendia o

principio escalar, definindo os escalões de organização que detêm diferentes tipos

de autoridade.

O que se pode analisar sobre o principio de divisão de trabalho da teoria clássica é

que diferente da teoria Cientifica de Taylor em que se preocupava com a divisão de

tarefas de cada operário, Fayol se preocupava com a divisão dos órgãos que

compõem a organização, ou seja, ele criava vários departamentos em que cada um

tinha que fazer uma parte do trabalho para a organização e o resultado da empresa

buscando um objetivo comum. Fayol focava nas unidades de comando, autoridade e

responsabilidade e para isso ela fazia o sistema fechado da empresa, em que dá pra

ver claramente os pontos fracos desse pensamento. Primeiramente planejamos o

objetivo da empresa para o bem comum de todos os departamentos da organização,

o que mostra que é impossível os departamentos não se relacionarem para ter o

mesmo objetivo.

A teoria Clássica era feita de forma muito lógica e racional, tinha o senso comum

sem considerar os fatos psicológicas e sócias dos empregados em uma

organização, ela também é bastante rígida assim como a teoria Cientifica, colocava

ordens e processos na qual uma empresa tinha que seguir para conseguir a máxima

eficiência. Uma característica vantajosa que Henry Fayol conseguiu com sua teoria é

que devido à divisão de trabalho, quem toma as decisões da empresa tem uma

visão global da organização e as funções permitem mais especializações por parte

dos empregados e maior centralização para alcançar o objetivo.

O livro Introdução á Teoria Geral da Administração pode ser muito útil para quem

quer saber as fases da administração, ou até mesmo um iniciante administrador, ver

como as teorias evoluíram para chegar ao mundo globalizado e complexo de hoje, e

para responder as perguntas: porque as formas de administrar uma empresa muda

constantemente? O que devemos fazer para levar uma organização ao topo? O livro

explica claramente todas as teorias administrativas, é um livro extremamente

renomado e ótimo para uma boa pesquisa e aprofundar os estudos sobre

administração de empresas.

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Essa é edição do livro é respeitada por muitos estudiosos da área administrativa no

Brasil por se tratar de mais uma obra de Idalberto Chiavenato, um dos maiores

autores sobre administração e recursos humanos em que ele consegue aplicar

conceitos modernos nas organizações e leva-las ao topo. Renomeado professor

brasileiro e com inúmeros artigos e livros publicados que são best-sellers para a

área de Administração, recebeu vários prêmios e é reconhecido internacionalmente

como um dos melhores escritores sobre Administração e Recursos Humanos.

Ísis Caroline Oliveira Silva, Acadêmico do Curso Técnico de Administração da ETEC

Guaracy Silveira e suas extensões.