Ressonância Magnética Nuclear no Estado Sólido CP/MAS/DEC · sensibilidade de um dado núcleo...
Transcript of Ressonância Magnética Nuclear no Estado Sólido CP/MAS/DEC · sensibilidade de um dado núcleo...
SEMINÁRIO DE RMNSão Carlos - Setembro 2003
Ressonância MagnéticaNuclear no Estado Sólido
CP/MAS/DECAndré Luis Bonfim Bathista e Silva
Instituto de Física de São Carlos - USP
IntroduçãoExperimentos de Ressonância Magnética Nuclear de
amostras sólidas, apresentam resultados de como elas são realmente e estes resultados diferem da RMN Líquida, onde a amostra está dissolvida num solvente apropriado. Em termos, as linhas de RMN de amostras sólidas são mais largas (de Hz até KHz) em relação as linhas de RMN líquido. Este comportamento está em função das interações moleculares da amostra, sendo que estas interações podem estar explícitas ou implícitas no espectro de sólidos.
Hamiltoniano da RMN no Estado Sólido
1) FORMALISMO:
JQCSDRFZRMN Η+Η+Η+Η+Η+Η=Η)))))))
(*) o que há em comum nestes interações é o spin nuclear I, e estas interações tem um fator (3cos2θ −1), onde θ é o angulo entre o campo externo aplicado e o eixo molecular (Stejskal).
jjj
JIIQIIBIDIIIBBIH iii +++++= 010 σγγγ h
2) Implicações Destas Interações
1- Baixa sensibilidade do núcleo em estudo;
2- Alargamento do sinal de RMN (interação heteronuclear);
3- Anisotropia do deslocamento químico.
3) Soluções Para Estas InteraçõesUtilização de Três Técnicas Básicas de RMN
1 - Rotação da amostra em torno do Magic Angle Spinning - MAS: anula interações com a dependência (3 cos2 θ -1)
2 - Polarização Cruzada - CP: é uma técnica qualitativa e quantitativa dependendo do objetivo do experimento, a qual serve para aumentar a sensibilidade de um núcleo raro.
3 - Desacoplamento - DEC: é uma perturbação qualitativa
Desacoplamento - DECA técnica DEC é uma perturbação qualitativa e foi proposta como efeito de desacoplamento heteronuclear por Sarles e Cotts (Phys. Rev. 1958) O desacoplamento é feito através da redução do Beff produzido pelo dipólo magnético I(abundante) ao longo da direção z, apartir da aplicação de uma r.f. (seletiva)
DEC potencia
13C
1H
Trabalho PioneiroAmostra: NaF, 23Na foi observado variando o B1 e fixando B0. O espectro por eles observados tinha duas fontes principais de estudo: a interação dipolar homonuclear 23Na- 23Na e heteronuclear 23Na-19F
Experimento: Sendo que 19F produz um campo local. Uma forte perturbação ressonante é aplicada na forma de uma r.f. De amplitude 2H2 e frequência angular ω2=2πν2 próximo da frequência de Larmor ω0 desta média, causando uma rápida transição entre os níveis Zeeman. Quando esta perturbação ressonante excede a interação dipolo F-F, o campo local produzido pelo dipólo 19F então flutua a uma frequência ν=γ H2/2π, onde γ é do 19F e se esta frequência for maior que a frequência de interação de 23Na-19F, temos que a mediação pode se tornar efetivo.
Interação: A interação para o caso do 13C (~1%) é do tipo heteronuclear 1H-13C diretamente ligado ou próximos!
Anulação da Interação: O desacoplamento 1H-13C de núcleos diretamente ligados (da ordem de 100-300 kHz) é incompleta, mas é total para núcleos separados (J da ordem de 1-10Hz)Efeito do experimento DEC: A eliminação das interações do tipo heteronuclear 1H-13C. A eliminação das interações de acoplamento. A eliminação dos efeitos de alargamento da linha de RMN.
CSJDreduz HHHDEC ++→
Aplicação do DEC
-1500 -1000 -500 0 500 1000 1500
H
-1500 -1000 -500 0 500 1000 1500
Hz
P2000 NL 30-100ºC
-1500 -1000 -500 0 500 1000 1500
Hz
-1500 -1000 -500 0 500 1000 1500
PEG 2000 NL 30 -30ºC
Hz
→DEC
→DEC
OffDEC −
OffDEC −
Polarização Cruzada
Em 1973 Pines, Gibby e Waugh divulgaram um trabalho no Journal of Chemical Physics 59, o qual tratava em ralatar o ganho de sensibilidade de um dado núcleo raro S através da transferência de polarização de um núcleo abundante I. Em resumo, consiste em otimizar os problemas relacionados com baixa abundância natural de núcleos raros. O efeito do CP é no aumento da magnetização de núcleos raros do tipo 13C em favor de núcleos abundantes, 1H, facilitando a relaxação spin-rede T1. Neste caso os núcleos abundantes aproximam-se de um reservatório térmico (energético), e a sua transferência de polarização (energia) para o núcleo raro se dá por processo favorável, de natureza termodinâmica.
Por ser um processo irreversível, aumento da entropia do núcleo raro no estágio do processo favorece um sistema de alta magnetização alinhada a um baixo campo magnético B0.
Condição de Hatmann-Hahn
Em 1962 Hartmann e Hahn - Physical Review
“A double nuclear resonance spectroscopy method is introduced which depends upon effects of magnetic dipolo-dipole coupling between two different nuclear species. In solids a minimumdetectability of the order of 1014 to 1016 nuclear Bohr magnetons/cc of rare b nuclear species is predicted, to be measured in terms of the change in a strong signal displayed by an abundant a nuclear species. The a magnetization is first oriented by a strong rf field in the frame of reference rotating at its Larmor frequency. The b nuclear resonance is obtained simultaneously with a second rf field; and with condition that a and b spins have the same Larmor frequencies in their respective rotating frames, a cross relaxation will occurbetween the two spin systems”.
Hartmann & Hahn
Condição de Hartmann-Hahn
Se não houver o Spin-Lock depois do pulso de 90º, haverá simplesmente o tempo de relaxação T2 – Hahn (1963)
γΗωΗ = γC ωC
Temperatura de Spin
−=
+
−
LkTIB
NN 0
)2/1(
)2/1( exp hγ
−=
+
−
S
eff
kTIB
NN hγ
exp)2/1(
)2/1(
[ ]2/1,2/3 −−∆ ST[ ]2/1,2/1 +−∆ ST[ ]2/1,2/3 ++∆ ST
Obtenção da Temperatura de Spin
( )LLkTN
Nβω
ω0
0
)2/1(
)2/1( 1exp −≅
−=
+
− h
Antes do pulso de 90º temos a temperatura da rede que é
( )SSkTN
Nβω
ω1
1
)2/1(
)2/1( 1exp −≅
−=
+
− h
π/2Temperatura da rede Temperatura de spin
nLL kT
h=β
SS kT
h=β
BEFORE
AFTER
Obtenção da Temperatura de Spin
−=
−
S
eff
L kTIB
kTIB hh γγ expexp 0
eTemperaturSpinTS −=eTemperaturLatticeTL −=
0
0
BB
TT
TB
TB eff
L
S
S
eff
L
=↔= γΙΒ1Ι = γS Β1S
ωΙ = ωI
LS
I
SCPS T
BBT
0
1
=
γγ
Temperatura de Spin
IS
IS BB 11
=
γγ
A Magnetização do Núcleo Raro S
Isso é possível, pois T1 tanto do spin I quanto spin S são maiores que T1I. Quando transfere-se a magnetização do reservatório I de spin abundante, para os núcleos S, há um aumento de magnetização MS à custa de MI
LI T
BCIM 00 )( =
II
I Nk
C
=
8
2hγ][)( 00 INMIM =
Lei de Curie Magnetização Inicial
A representação da temperatura de spin:
LIS TBB
T11
1
0=S
II
L
I
TBC
TBC 10 =
E a magnetização do núcleo raro MS depois do pulso é
*1
S
SSS T
BCM = * Temperatura de spin
Substituindo 1/TS e B1S em MS :
ILI
S
ISS BT
BBCM1
01
1⋅
=
γγ
LS
ISS T
BCM 0
=
γγ Magnetização do
núcleo raro S
E a magnetização do núcleo raro MS Antes e depois do pulso de 90º
LS T
BCSM 00 )( =
LS
ISsig T
BCSM 0)(
=
γγ
*1)(S
SSS T
BCSM =
Evolução da magnetização do núcleo raro S
Ao comparar a magnetização M0(S) e Msig do núcleo raro S, podemos ver que há um ganho na sensibilidade de ~ 4
Representação em coordenadas girantes
SSII
Irrever
ωγωγ →
=.
Isso só é possível porque T1 é maior que TSI
CP e Matriz de Densidade
ZL
ZI p
kTB
σσγ
ρ22
1)0( 0 ==h
−
=10
01Zσ
S
I
L TBB
T11
0
1 ⋅=
L
IL kT
Bp 0γh
=onde
S
IIS kT
Bp 1γh
=Quando é aplicado o pulso de 90º produzimos os elementos não diagonais da matriz de densidade, e logo temos a quantidade PS
Substituindo 1/TL em PL
SS
IIL p
TBB
kBp =⋅⋅=
1
0
10γh
ISS
IIS kT
Bp ωβγ
== 1h
ISSp ωβ=
1)2/()2/( )0()1( −
−−= ππ ρρ UU x
−
−=
)2/cos()2/()2/()2/cos(
)2/( φφφφ
φ isenisen
U x
Onde Uφ é a matriz de rotação
ySS pipσρ
20110
2)1( =
−=
−
−
−
=
11
1001
11
4)1(
ii
iipSρ
E a sua evolução é )()1()()2( 1 tUtU −= ρρ
HtiHti ee )/()/( )1()2( hh +−= ρρ
−
=
−
− 2/
2/
2/
2/
00
00
00
2)2( ti
ti
ti
tiS
ee
ii
eep
ω
ω
ω
ω
ρ
=
−
00
2)2( 2/
2/
ti
tiS
eep
ω
ω
ρ
=
Ω
Ω−
Ω 2/)(
2/)(
00
)( ti
ti
ee
tD
Como trabalhamos no sistema de referência (rotatingframe) que está rodando sobre o eixo z a uma freqüência Ω(rad.s-1), o qual é aproximadamente igual ao sinal de referencia de r.f., ω (rad.s-1), logo podemos expressar ρ(2)nesta referencia e para fazermos isso precisamos da matriz de rotação DΩ(t),
)(trρ ( ))()2( tρρ =então se deixarmos representarcoordenadas, logo temos
nos eixo de
)()()()( 1 tDttDtr −ΩΩ= ρρ
−
=
Ω−
Ω
−Ω
Ω−
2/)(
2/)(
2/)(
2/)(
00
00
00
2)( ti
ti
ti
ti
ti
tiSr
ee
ieie
eept
ω
ω
ρ
−=
−Ω
−Ω−
00
2)( )(
)(
ti
tiSr
ieiept
ω
ω
ρ
pulso de 90º-x no eixo de coordenadas girante é dado por:
)()0()()( 11 tDUUtDt HHr −
Ω−
Ω= ρρ
tIitIitIitIir zzzz eeeet Ω−−Ω−= ωω ρρ )0()(
−=
−Ω
−Ω−
00
2)(
)(
)(
ti
tir
ieiept
ω
ω
ρ
−++=
−Ω
−Ω−
00
21
21
21)( )(
)(110
º90 ti
ti
S
IIy
S
IIZ
L
I
eie
kTB
kTB
kTBtH
x ω
ωγσ
γσ
γ hhh
−++=
−Ω
−Ω−
00
222)( )(
)(
º90 ti
tiIS
yIS
ZIL
eie
tHx ω
ωωβσ
ωβσ
ωβ
−++=
−Ω
−Ω−
00
2)(
)(
)(
º90 ti
ti
SySZLI
eie
tHx ω
ω
βσβσβω
])([ º90º90 xxHtTrH rρ=ΨΨ
sinal detectado S(t)
][ )()()( Iy
Sy
Sy MMM =
)]([])([ )()()( tMTrMtTrM rSy
Sy
rSy ρρ ==
)]([])([)( )()()( tMTrMtTrMtS rSy
Sy
rSy ρρ ===
)]([)()()( )()()()( tMTrtiMtMMtS rSy
Sy
Sx
Sy ρ=−==
LS
ISsig
Sy T
BCSMM 0)(* )(
==
γγ
)]()([)]()([)( tSMTrSMtTrSM rr ρρ ==
yxr iMMSMtTr +=)]()([ρ
O que podemos observar no laboratório é uma quantidade real, um autovalor de um operador. A notação complexa que nós introduzimos aqui não implica que a quantidade medida seja imaginária. Mx e My são duas partes reais da magnetização o qual precessa no plano xy convenientemente representado por uma notação complexa.
x yM = I +iI
x y
0 1 0 -11 iiI +iI = +
1 0 1 02 2
[( ) (1)]x yM Tr I iI ρ= +
x y
0 1I +iI =
0 0
0 1 0[( ) (1)]
0 0 02S
x y
ipTr I iI Tri
ρ −
+ =
0 1[( ) (1)]
0 02S
x ypTr I iI Trρ
+ =
2SpM i=
Mostra que a Magnetização é positiva no eixo y
Magnetização temporal
( ) [( ) ( )]rx yM t Tr I iI tρ= +
( ( ))
( ( ))
0 1 0( )
0 02 0
i t tS
i t t
iePM t Trie
ω
ω
− Ω−
Ω−
− =
( ( )) 0( )
2 0 0
i t tS iePM t Tr
ωΩ− =
( ) cos[( ) ] ( ) ]2
SiPM t t isen tω ω= Ω− + Ω−
1I IS S I
S
BPkTγ
β ω= =h
( ) cos[( ) ] ( ) ]2SPM t i t sen tω ω= Ω− − Ω−
( ) cos[( ) ] ( ) ]2S IM t i t sen tβ ω
ω ω= Ω− − Ω−
Podemos ver claramente que a precessão de <M(t)> depende explicitamente de ωI multiplicado por dois fatores que defasam 90 a cada instante.
( ) ( ) cos[( ) ] ( ) ]2S IS t M t i t sen tβ ω
ω ω= = Ω− − Ω−
( ) cos[( ) ] ( ) ]2S IS t i t sen tβ ω
ω ω= Ω− − Ω−
Este é o sinal de uma magnetização que precessa nas coordenadas girante a uma taxa (Ω-ω)
Problemas com a estrutura fina e ciclagem do experimento
1. Para spin = 1/2 a temperatura de spin Ts pode satisfazer a equação Boltzmann, já para spin > 1/2 haverá mais que dois estados e a temperatura Ts não será bem definida, ou seja, não se torna bem distinguível.2. Problema quanto a ciclagem do CP em função do recycle delay – tempo de repetição (d1)
3. A amplitude do FID decresce quando aumentamos o tempo de spin-lock.
4. O tempo de repetição do CP está em função de T1H d1(1H)
Representação na forma de pulso
Figura 3: seqüência de pulso xpolar1 - UNITYINOVA, Cross-Polarization com Decoupling
Adiabatic Demagnetization in the Rotating Frame - ADRF
Há um outro tipo de de experimento que pode obter a temperatura de spin para um sistema de spin I, chamado de “ Adiabatic Demagnetization in the Rotating Frame” –(ADRF)
Vantagem e Desvantagem - ADRF
A vantagem deste experimento é que a condição de Hartmann-Hahn não precisa ser satisfeita.
A desvantagem deste experimento é que o contato térmico é muito fraco e por B1y ser muito longo e a transferência de polarização é muito devagar !!!
Em função do B1y se longo, pode afetar o recycle delay (d1) !!!
Operação
O máximo de tolerância do CP quando d1 é da ordem do tempo de contato (ct).
delay(d1)recycle
time(ct)contactcycleDuty =Problema 2:
O tempo de contato pode ser variado de acordo com a amostra e seus grupos funcionais (ct).
Operação 2
O tempo de contato pode ser variado para a visualização de microestruturas ou de segmentos móveis e rígidos.
A transferência de Polarização pode ser realizada de um sítio para outro e pode ser transferida de núcleos abundantes geminais ou vicinais.
Breve Histórico da RMN noEstado Sólido
Em 1959 Lowe, I. J. – Physical Review Letters
Amostras: CaF2 e Teflon
Analisou o FID de ambas as amostras
Aparelho utilizado: spin-echo de Hahn
θ = arc cos 0.3333 = 54.7º
Hamiltoniano Dipolar
Interação DipolarClassicamente um dipólo magnético µI produz um campo
Magnético a uma distância r dado por
3
ˆ ˆ3( )I SI
r rBr
µ µ⋅ − =
Este é o campo produzido por um dipólo µI
[0]
E a energia de interação com outro dipólo µS a um ponto onde o campo magnético é dado por BI é:
S IE Bµ= − ⋅ [1]
Substituindo [1] em [0]
3
ˆ ˆ3( )( )I S I SI
r rBr
µ µ µ µ⋅ ⋅ − ⋅ = [2]
O análogo quântico é
3
ˆ ˆ3( )( )D I I S
I r S r I SH Br
γ γ⋅ ⋅ − ⋅ = = −
h [3]
S I Sµ γ= hI I Iµ γ= hOnde e
22
3
(3cos 1)( 3 )2
ij i j iz jzD I S
i j
I I I IH
rθ
γ γ<
− ⋅ − ⋅ =
∑ h
[4]
22
3
(3cos 1)( 3 )2
ij z zD I S
i j
I S I SH
rθ
γ γ<
− ⋅ − ⋅ =
∑ h
No caso de um sólido rígido,
cos ( ) cos cos ' ' cos( ' )ij ij ij r ijt sen sen tθ β β β β ω φ= + +
β é o angulo entre o spin e o campo magnético externo e ωr é a freqüência angular do campo, e φ’ij é o angulo inicial de rij e β’ij é o angulo entre rij e o eixo de rotação φij
cos ( )ij tθ2 2 2
2 2 2
cos ( ) cos cos ' 2cos cos ' ' cos( ' )
' cos ( ' ).ij ij ij ij r ij
ij r ij
t sen sen t
sen sen t
θ β β β β β β ω φ
β β ω φ
= + + +
+
Fazendo a média, desde que cosx é zero e cos2x é meio.2 2 2 2 21cos cos cos ' '
2ij ij ijsen senθ β β β β= +2 2 2 2 2cos cos cos (1 cos )(1 cos ' ) / 2ij ij ijθ β β β β= + − −
Quadrando a função
2 2 2 2 2cos (3cos cos ' cos cos ' 1) / 2ij ij ijθ β β β β= − +
2 2 2cos (3cos 1)(3cos ' 1) / 6 1/ 3ij ijθ β β= − − +
Combinando o resultado [A] com [4]22
23
(3cos ' 1)( 3 )((3cos 1)
4ij i j iz jz
D ij I Si j
I I I IH
rβ
β γ γ<
− ⋅ − ⋅ = −
∑h
Combinação de Técnicas de RMN do Estado Sólido
Em 1976 Schaefer e Stejskal utilizaram a combinação de três técnicas, CP, DEC e MAS em apenas um experimento de alta resolução em sólidos.
Stejskal & Memory
O fator que cada interação contém é (3cos2θ - 1),onde θ corresponde o ângulo entre o campomagnético aplicado e o eixo molecular da amostra.
Diversas orientações do tetrahedro
CHH
HH54 0,7
CH
H
H
H54
0 ,7C
HH
HH
54 0,7
CH H
H H
540 ,7
CH H
H H
540 ,7
CHH
HH
54 0,7
Problemática da Combinação !!!
Quando utilizamos o CP e MAS juntos num mesmo experimento temos que ficar atento quanto a velocidade de rotação ωR, a qual pode influenciar na temperatura de spin da condição de Hartmann-Hahn
Lembrando-se que a temperatura da rede é maior que a temperatura de spin
Referencias:Gil, V.M.S., Geraldes, C.F.G. Ressonância Magnética Nuclear, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1987.Hartmann, Hahn,. Phys. Rev. 1962Anderson, Hartmann,. Phys. Rev. 1962Lowe, I. J. Phys. Rev. Letters, 1959Stejskal, O. , Memory, High Resolution in Solids. 199?Bathista, A.L.B.S., Tavares, M.B.I., Silva, E.O., Nogueira, J. S. Varian User Guide - seqüência de pulso xpolar1 – UNITYINOVA.