Resumo aula 06

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Administrao Estratgica Aula 6 Artigos 6.1 e 6.2.Rafael Desconsi Ideu-Uninter Mestrado em Administrao

O artigo, escrito por W.Graham Astley e Andrew H. Van de Ven, Debate e perspectivas centrais na teoria das organizaes, relata sobre o aumento do pluralismo terico na literatura organizacional. As organizaes esto em crescente complexidade. Perante os prs e contras da ideia, o ideal o pensamento crtico que se chega ao vislumbrar e compreender a vida organizacional.Seis debates sobre a natureza e a estruturao das organizaes so citadas. Organizaes so sistemais racionais em funcionamento? As mudanas ocorrem por adaptao ou por seleo ambiental? Existem restries ambientais ou criaes por meio de decises gerenciais? O ambiente composto por um simples agregado de organizaes ou uma coletividade integrada por meio de foras polticas?O artigo demonstra as perspectivas centrais da teoria organizacional. H uma dualidade clssica, segundo os autores, pelo determinismo social e livre arbtrio. Tambm citado a viso sistmico estrutural. Nela, citado que o comportamento organizacional moldado por uma srie de mecanismos. J a viso da escolha estratgica, delimita aes utilizadas para atacar as abordagens sistmicas e estruturais funcionais. Essa viso da escolha estratgica dirige a ateno para os indivduos, segundo os autores, suas interaes e construes sociais.A viso da Seleo natural prediz que as relaes entre a organizao e o ambiente volta-se para os ecologistas de populao, economistas industriais e historiadores econmicos. Os recursos ambientais, de acordo com essa viso, esto organizados em forma de nichos. As organizaes tm de se adaptar aos ambientes onde esto interagindo.Na viso da ao coletiva, as condies da sociedade contempornea so ou deveria ser reguladas por ao intencional, acontecendo em nvel coletivo, na forma de redes interorganizacional. Mesmo assim cada uma dessas vises representa somente uma viso parcial da realidade.A seguir traado um paralelo entre as quatro vises, balizando e comparando as mesmas entre si, de duas em duas vises. Q1 versus Q2, Q2, versus q3 e assim por diante. Pela comparao e contraste de quatro vises bsicas da teoria organizacional, foram abordados seis debates, conforme os autores declaram, que demonstram a compreenso das tenses dialticas. O debate ficou em torno das formas estruturais versus a ao pessoal, e as relaes entre parte e todo, como tambm a interao destas duas fontes de tenso organizacional.O primeiro princpio de Benson (1977b) falava sobre a construo ou produo social e afirmava que uma organizao enquanto parte e um mundo social est sempre num estado de vir a ser. O segundo princpio da anlise dialtica comentada pelos autores refere-se ao princpio de totalidade, que expressa um compromisso de estudar os arranjos sociais enquanto totalidades complexas e inter-relacionadas que contm componentes que em parte so autnomos.As formas estruturas e ao pessoal so o prximo tpico abordado no paper. So questes centrais, segundo os autores, que so de interesse para a teoria organizacional e gerencial. A estruturao de uma organizao se identifica com a tese. Os autores relatam que a hierarquia resultante gera sua prpria oposio, que sua anttese.O tpico relaes entre par te e todo demonstra que h problemas aparentes no nvel organizacional que se manifestam de forma diferente em outros nveis. No macro, o enfoque dado sobre a configurao e o domnio estrutural e no micro, as caractersticas e posies, tarefas e subunidades. Weick argumenta no seu conceito de variedade requerida que com a crescente complexidade, a estrutura global da organizao ficou mais complexa. A concluso dos autores que para perceber a teoria organizacional, existem duas fontes gerais de antteses. A apresenta disseminada de tenses geradas por esses modos contrrios de anlise e explica parcialmente os contnuos debates tericos e as contradies na teoria organizacional.A realidade reproduzida tambm na teoria das organizaes e no apenas refletida. compartilhada uma relao dialtica com a vida organizacional. Ela tambm ajuda a estruturar seu prprio objeto de estudo. D objetividade as praticas a que se refere. O princpio da prxis, o quarto e ltimo formulado por Benson (1977b), ou a reconstruo criativa dos arranjos sociais.Alm disso, sugere que a interao das teorias organizacionais uma disputa sobre a configurao futura do mundo organizacional. Esses valores atuam como premissas tidas como certas nas vises de mundo, segundo os autores, que guiam a teorizao. Tambm constituem paradigmas que canalizam a ateno. Mesmo alegando iseno de valores, os tericos organizacionais, invariavelmente implicam e se comprometem com valores mediante a construo de vises parciais da realidade. Ritzer (1980 p.12) argumentou que as cincias multiparadigmticas como a teoria das organiza coes preenchem essencialmente funes polticas.A teoria das organizaes possuem vrios mtodos de anlise que permitem diversas vises complementares e que se excluem. As ideias dos pensadores so dirigidas a uma forma de fazer com que os interlocutores interpretem a sua mensagem como verdadeira, ou seja, a complementaridade deve ser analisada para que no haja miopia terica e consequentemente disperso ideolgica na codificao da ideologia a ser passada.O artigo 6.2 Comemorando a teoria da organizao, escrito por Michael Lounsbury e Crhistine Beckman demonstra as veementes crticas repassadas por tericos que veem na teoria da organizao, uma teoria antiquada, velha, mope, anacrnica e em desuso ou com ambiguidade de viso. A teoria, segundo os tericos Davis e Hambrick, no tem condies de ascender a uma teoria que colabora com as organizaes, por ser demasiadamente limitada e que alm disso limita a viso de quem as estuda.Os autores do artigo so contra esse tipo de viso terica, fazendo trazendo a discusso a relevncia que o tema teoria da organizao tem para a colaborao de novos teorias ligadas a Teoria da Organizao. Hambrick tenta persuadir seus seguidores a achar a teoria da organizao uma idolatria que faz com que a capacidade de compreenso do mundo seja prejudicada.Alm disso, Davis que segue o raciocnio de Hambrick, relata que a pesquisa organizacional as vezes pode aparecer como um museu vivo da dcada de 1970. Davis tambm cita falhas na teoria da organizao contempornea.O pessimismo expressado na teoria da organizao exagerada. Os autores demonstram nas prximas pginas o otimismo que enfatizam a vibrao em cada um dos cinco domnios tericos. Lgicas, categorizao, redes, teoria comportamental institucional e praticas tericas.A nova teoria institucional no uma relquia esttica mas denota uma proliferao recente em peridicos.A estratgia como prtica (SAP) tem suas razes de trabalho em um grupo europeu. A capacidade de inovao tambm demonstrada na constante internacionalizao da Teoria da Gesto Organizacional. A busca por apenas dados estatsticos demonstrada como algo que representa parcialidade frente a Teoria Organizacional. As pesquisas empricas so importantes mas devem estar ligadas a teorias para uma maior amplitude conceitual e interpretativa. O dinamismo da teoria da organizao tambm pode ser vista na publicao de peridicos e submisso de artigos. H um crescente aumento de estudantes asiticos, europeus, norte-americanos, com um relativo crescimento de 50% entre 2010 e 2012 nos trabalhos sobre o tema. 15% das submisses globais se vinculam a esse tema. Com isso, novos questionamentos so amparados e h uma nova iluminao ideolgica sobre o tema.A lgica da perspectiva organizacional entre os membros da Gesto Teoria Organizacional tem sido bem documentadas. Davis afirmava que o domnio de paradigmas obsoletos e constrangedores era um exemplo do que havia de errado com a Teoria da Gesto Organizacional. Algumas pesquisas baseiam-se na literatura do movimento social para identificar como os atores sociais inauguram novas lgicas em outros campos. A ao coletiva e luta lgica so estudos que exploram lgicas como concorrentes. A pesquisa lgica institucional ocorre em vrios nveis, , coma a maioria das pesquisas explicitamente focadas em delinear mecanismos de nvel transversal que ligam organizaes e seus ambientes. A pesquisa publicada quantitativa, qualitativa, bem como com o mtodo misto. A perspetiva lgica institucional fornece uma excelente exemplificao de como a Teoria da Organizao est longe de ser estagnada e sem contedo. A classificao no novo domnio terico em Teoria da organizao centra-se em processos de categorizao. O recente interesse nesse segmento foi provocado pelo trabalho de Zuckerman que documentou como categorias fornecem limites claros e legtimos para a identidade e o papel de conformidade e abrangendo categorias que podem levar a falta de ateno dos pblicos chave e concomitantes sanses. Dessa forma pode levar a uma desvalorizao no valor das aes. A categorizao combina entidades semelhantes tornando-os compreensveis e criando entendimentos compartilhados sobre como grupos de entidades diferem entre categorias.Dessa forma a categorizao faz uma melhor cognio mais eficiente entre os comportamentos e podem desempenhar um poderoso papel para as organizaes atendendo a variados pblicos.Os autores, com referncia a redes, observam que redes so tanto uma ferramenta mercadolgica e uma lente terica que funcionam em mltiplos nveis de anlise. O estudo sobre redes explorou a influncia de vnculos individuais bem como a origem e consequncia de estruturas de redes globais. Estudiosos tem desenvolvido um fluxo onde as redes agem como um fluxo de informao entre os atores. A aprendizagem flui dentro de uma rede de colaborao de empresas de biotecnologia, por exemplo.Na teoria do desempenho e feedback, os processos de decises em organizaes so uma das principais vises onde a teoria do desempenho e feedback atua. A teoria sugere que as empresas fazem avaliaes de sem desempenho em termos relativos(em funo da aspirao) em vez de em termos de resultados e feedback absoluto.J as teorias de atuao, ou teorias de prtica, possuem diversas verses diferentes e vises diferentes. Para muitos tericos sociais, a prtica um conceito chave que liga os sistemas de crenas culturais. A investigao da Estratgia como prtica, centra-se amplamente em estudar prnarios, prticas e prxis.A concluso que se chega que a teoria organizacional est em constante mudana e que atrai expectativas muito positivas em relao ao futuro. Os autores citam que so a favor de mecanismos de entendimento e de processos e que todos precisam ser ambidestros para poder descobrir novos insights dentro das teorias. necessrio uma conversa sobre o que seria construir a teoria, desenvolver a teoria e teorizar, para poder fornecer conhecimento e constru-lo continuamente.