Resumo de l.p 2º tri

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Resumo L.P para P.M 2º trimestre: parte 1 Édipo Rei - Personagens: -Seu Amândio: Diretor e redator-chefe da revista DIZ-FARÇA. Tem 35 anos, é agitado, impaciente e enfezado (aborrecido, irritado). -Dona Lúcia: Secretária. Tem 25 anos, eficiente e bem-humorada. -Teteco: Menino de recados . Tem 14 anos, é vivo e esperto -Édipo Rei: Moço de 25 a 30 anos. É espertalhão. -Funcionário da Telesp: Não é muito importante na história, só lembre de sua existência na peça. Seu Amândio estava muito bravo, pois seu telefone pifou na hora que ele mais precisava. Amândio precisava pagar várias contas, mas sem o telefone, ele não podia. Dona Lúcia e Teteco achavam que Amândio estavam muito estressado. Enquanto isso, Édipo Rei, um homem desembaraçado que escreve para seção de correspondências da revista DIZ-FARÇA, entra na sala de Lúcia, e diz a ela que precisava falar com Amândio urgentemente. Lúcia avisa Amândio, que Édipo está esperando. Então Amândio tem a idéia de deixar Édipo entrar para, distraí-lo das dores de cabeça que aquele péssimo dia estavam lhe causando.

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Resumo L.P para P.M – 2º trimestre: parte 1

Édipo Rei - Personagens:

-Seu Amândio: Diretor e redator-chefe da revista DIZ-FARÇA. Tem 35 anos,

é agitado, impaciente e enfezado (aborrecido, irritado).

-Dona Lúcia: Secretária. Tem 25 anos, eficiente e bem-humorada.

-Teteco: Menino de recados . Tem 14 anos, é vivo e esperto

-Édipo Rei: Moço de 25 a 30 anos. É espertalhão.

-Funcionário da Telesp: Não é muito importante na história, só lembre de

sua existência na peça.

Seu Amândio estava muito bravo, pois seu telefone pifou na hora

que ele mais precisava. Amândio precisava pagar várias contas, mas sem o

telefone, ele não podia. Dona Lúcia e Teteco achavam que Amândio

estavam muito estressado. Enquanto isso, Édipo Rei, um homem

desembaraçado que escreve para seção de correspondências da revista

DIZ-FARÇA, entra na sala de Lúcia, e diz a ela que precisava falar com

Amândio urgentemente. Lúcia avisa Amândio, que Édipo está esperando.

Então Amândio tem a idéia de deixar Édipo entrar para, distraí-lo das

dores de cabeça que aquele péssimo dia estavam lhe causando.

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Então Édipo começa a falar com Amândio sobre sua conversa com ele na

seção de correspondências. Então, Édipo desvia um pouco o rumo da

conversa mostrando suas segundas intenções, falando para Amândio

(indiretamente) que queria trabalhar na revista. Então Amândio diz (um

pouco perturbado), que ele deveria ficar ciente das aptidões de Édipo

para o trabalho. Édipo confiante, afirma que é apto para qualquer tipo de

trabalho, para qualquer coisa. Amândio e Édipo conversam um pouco, e

Édipo diz que quer trabalhar com literatura, como gerente da revista.

Amândio fica espantado com isso, mas Édipo se mantém calmo. Então

Amândio diz para Édipo que a revista já tem gerente, mas Édipo insiste na

idéia, dizendo que era só despedir o outro, pois ele era melhor. Amândio,

contido, pergunta como ele faria isso, e Édipo ainda calmo, explica: é só

fazer um acusação falsa contra ele, criar um falso caso. Mas Amândio

ainda pergunta: “...quem é que me garante que o senhor se revelará

melhor gerente do que ele?”. Mas Édipo com toda confiança diz para

Amândio relaxar, e não ter dúvidas, que ele era o melhor. Nesse momento

da conversa, Aparece Lúcia, para informar Amândio de um problema, e

aproveitando a brecha, a situação, Édipo começa a dizer que vai resolver

o problema, falando com um amigo dele que é chefe da censura (onde

ocorreu o problema). Édipo começa a fingir que está falando com

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o seu amigo, sem saber que o telefone estava quebrado (mas Amândio e

Lúcia sabiam). Logo em seguida, Édipo pergunta quanto a empresa gasta

com o papel da revista, e Amândio pede para Lúcia essa informação. Lúcia

responde, e Édipo começa seu “golpe” novamente, dizendo que ia ligar

para um amigo, e conseguir um desconto no preço do papel (enquanto isso,

Lúcia segura a risada, e Amândio a faz sair da sala). Então, dando

continuidade a mentira, Édipo pergunta a Amândio sobre a publicidade na

revista, especificamente sobre a dos bancos. Amândio explica que bancos

não anunciam em revistas, mas Édipo já pega o telefone para mentir outra

vez, falando que ia ligar para um conhecido que era dono de um banco, e

arranjar um relatório para a revista, fazendo com que ela possa cobrar uma

grande taxa de dinheiro do banco. Enquanto isso Amândio se segura de

risadas. Como se não bastasse, Édipo ainda ousa perguntar quem escreve

na revista. Amândio diz que muita gente. Édipo pergunta se são pessoas

boas, famosas, mas Amândio diz que não. Então Édipo começa uma nova

mentira, dizendo que conseguiria que Paulo Francis (um escritor de nome

famoso), escrevesse para revista. Depois do telefonema, Amândio finge que

fica admirado com Édipo, que pergunta se o outro gerente é melhor que

ele. Amândio (ainda fingindo), diz que nem tem comparação. Então eles

conversam sobre uma maneira mais agradável de despedir o atual gerente

da revista. Quando Édipo “estava” conseguindo o emprego, Lúcia entra

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na sala com o técnico da TELESP, dizendo que ele veio concertar o

telefone. Amândio já estava com a ponta do fio arrancado na

mão, abanando-a. Édipo percebe a extensão da tragédia, sua situação e

sai da frente de Amândio e Lúcia, que começam a dar gargalhadas. O

técnico da Telesp assiste a cena, sem entender nada, e assim acaba a

história

-José: Um camponês português, de meia-idade

-Maria: Mulher de José, também de meia-idade

-Primeiro viajante não são atribuídas características e eles na parte

-Segundo viajante dos personagens (primeira página da história), só ao

longo da história.

O casal José e Maria estavam em sua aldeia, no interior de sua aconche-

gante casa. José estava sentado na sua cadeira de balanço, e depois de se

espreguiçar, foi até a mesa da cozinha. Maria estava preparando dois

pudins. José se atreve a enfiar o dedo nos pudins para provar, mas Maria

da um tapinha na mão dele dizendo para ele não mexer, e fala também

para ele ir fumar o seu cachimbo, e se distrair um pouco. Então ele pega

o cachimbo, e fuma-o em sua cadeira de balanço. Depois de passarem um

tempo cantando juntos, os dois vem uma forte chuva se aproximando.

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José fala para Maria trancar a porta, mas ela recusa. Então começa uma

longa discussão para ver quem fechará a porta. Maria e José se estressam

com a discussão, e de birra (teimosia), eles decidem fazer uma aposta:

quem sair de seu lugar, ou falar primeiro terá de fechar a porta. E como

nenhum dos dois vai, a porta fica batendo, e o casal fica esperando o outro

desistir. Enquanto isso, dois viajantes estavam passando por lá, e como já

era noite, estava frio, e estava chovendo muito forte, eles resolveram

pedir abrigo e comida para o Maria e José. Porém, José e Maria não

podiam responder, devido a aposta. Então os viajantes entraram na

casa, contra a vontade do casal, se acomodaram na casa, comeram seus

pudins, tomaram seu vinho, e bêbados , começam a cantar. Como se não

bastasse, os viajantes tentam beijar Maria, e isso deixa José tão

bravo, que ele não consegue segurar sua raiva: sai ligeiramente de sua

cadeira, bate e xinga os viajantes. Depois de fazer isso, José achou que

com o seu ato de valen- tia, tivesse impressionado Maria, mas a única

coisa que ela disse foi: “(calmamente) – Acho que o meu maridinho perdeu

uma aposta! Falaste primeiro, José, e saíste do teu lugar! (Triunfante) –

Vai pôr a tranca na porta! ...”

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AS ORELHAS DO REI:

PERSONAGENS:

Nísias: um escravo idoso

Midas: rei da Frigia, 40 anos.

Áurea: a princesa, filha de Midas, 12 a 15 anos.

Dionísios: o deus, jovem e belo, a “estátua”.

Dois escravos: jovens

Um escravo: músico, com a lira.

OBSERVAÇÕES:

Nísia é fundamental na historia, pois é ele quem narra à peça e faz a critica

ao rei. “O rei Midas tem orelhas de burro”.

CRITICA: é feita á ganância das pessoas (o rei Midas só queria ouro, e mais

ouro, e por isso, quase perdeu sua filha, o qual era a “coisa” que ele mais

amava no mundo).

CONFLITO:

Assim que consegue aquilo que mais desejava, “o toque de ouro”, Midas

percebe que vai morrer, pois não pode se alimentar ou tocar em sua filha

querida, Áurea.

CENÁRIO:

Duplo, um é o jardim do castelo, com um trono e coisas belas, para o rei e a

estátua de Dionísios. O outro é o subsolo onde o rei guarda seus preciosos

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tesouros.

SEQUÊNCIA DAS AÇÕES:

Entra Nísias, e conta tudo sobre o rei Midas, conta que o rei que antes

amava a natureza e a vida, agora só pensava em ouro, e mais ouro.

Sua filha se chamava Áurea o que significa: “de ouro”, nome escolhido

pelo pai, por amor ao ouro, e por a menina ser muito importante e

preciosa ao rei.

A peça começa com Midas conversando com Nísias sobre sua preocupação

com os seus navios que carregados de ouro, estavam chegando.

O rei se lembra que deve agradecer aos deuses pelos tesouros que tem e

manda Nísias buscar incenso, quando entra Áurea com uma flor na mão

toda feliz.

O rei não se importa com a flor da menina, pois só pensa em seus

tesouros, navios e subsolo (onde guarda suas riquezas).

A princesa consegue a atenção do pai por alguns minutos, para a sua linda

“apresentação” de musica e dança com os escravos, e quando

termina, Midas, vai até a estátua, faz junto com Nísias o sacrifício e vai

até o subsolo.

No subsolo Midas que está reclamando dizendo que tem pouco

ouro, assustasse ao ver o próprio deus Dionísios, atrás de ti e

gaguejante, pede ao Deus que lhe conceda o maior de seus sonhos: “toque

de ouro”.

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Dionísios assim faz e lhe dá o “dom”, depois desaparece.

Assim que amanhece, Midas resolve que a primeira coisa a ser

transformada em ouro é a flor que recebera de Áurea. Muito feliz o rei toca

em muitos objetos e conta a Nísias o porque de sua felicidade.

Assim que percebe que não pode mais se alimentar o rei fica desesperado.

Depois que, sem querer transforma a filha em ouro, o rei, chorando,

implora ao Deus, que o leve no lugar da menina.

Dionísios assim faz, entrega a Midas uma jarra com água, e onde ele jogar

aquela água o que era ouro, voltaria a ter “vida”.

Mas, como punição Dionísios dá ao rei: Orelhas de burro, para que nunca

se esqueça do erro que cometeu.

MUITAS LUAS:

PERSONAGENS:

Bobo: serviçal do rei, espécie de Arlequim, alegre, espirituoso, inteligente.

Toca uma flautinha ou gaita.

Princesinha: menininha de uns 10 anos, bonita, mimada, mas boazinha.

Rei: o pai da princesinha, de humor variável realiza todos os desejos para a

filha.

Ministro: um senhor que age majestosamente, e mesuroso.

Médico: barbudinho e um pouco nervoso

Astrólogo: imponente e convencido

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Aia: babá da princesinha, meio afobada.

Ourives: velhinho simpático.

CENARIO:

Duplo, de um lado o trono do rei e de outro o aposento da princesa, de

onde se consegue ver a lua, pela janela.

CRITICA:

É feita aos pais que mima demais os filhos, realizando todos os seus

desejos.

OBSERVAÇÃOES:

O Bobo é muito importante na historia, pois é ele quem narra a historia,

quem resolve o conflito e quem faz a crítica ao rei e ao seu reino.

“Bobo você não é nada bobo.”

“o rei manda no reino, mas a princesa manda no rei.”

CONFLITO:

A princesa, muito mimada, mas mesmo assim boazinha, adoece e diz só

curar-se com o presente que quer receber do pai: “A Lua”.

Diante da situação, o rei desesperado não sabe o que fazer.

SEQUENCIA DAS AÇÕES:

Bobo aparece e começa a narrar a história, que se inicia com o rei

assinando decretos e uma proclamação para uma nova doceira para o

palácio, junto com o Ministro real.

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Quando acaba de assinar, o Bobo sempre fazendo brincadeiras, “zomba”

do Ministro que sai enfezado. Mal acabam as gracinhas do Bobo e entra a

Aia da princesa desesperada, avisando a todos que a menina quer mais uma

sobremesa.

Orei acha graça e pede para que a mulher realize os desejos e pedidos da

princesinha. A Aia sai.

Bobo e rei mal voltam e conversa e a mulher desesperada volta, dizendo

que a Princesa está doente. Assim, todos (menos o bobo) vão para o

aposento da menina, que está deitada com o médico examinado – a.

O médico diz que a menina está com febre e indigestão e precisa tomar

um remédio três vezes por dia. A menina se recusa, mas, o rei conversa

com ela, e a princesa acaba aceitando, com uma condição: ter a Lua.

O rei com medo do que poderia acontecer se não fizesse o que a garota

queria, fala que fala que vai fazer, e sai. Quando chega a sala de seu trono

e encontra o Bobo, lhe explica o que aconteceu.

O rei ordena ao Bobo que chame o ministro, e assim que este chega, o rei

pede-lhe que traga a Lua para sua filha. O ministro diz que não pode fazer

isso, pois a Lua é de cobre derretido, e queimaria a princesa, além de ser

maior que seu quarto.

Zangado o rei chama o Astrólogo real, lhe conta do pedido da filha, e este

também se nega a realizar, pois diz que a Lua é duas vezes maior que o

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palácio e que é feita de queijo verde, cujo cheiro mataria toda a

humanidade.

O rei expulsa o Astrólogo, e percebendo a tristeza de sua Majestade, o

Bobo decide em perguntar para a própria princesa o que ela acha da Lua.

A princesinha afirma que a Lua é de ouro polido, não está longe e nem é

grande.

Assim que afirma tudo isso, e sai do quarto, Bobo vai ao ourives e

encomenda a “lua da princesa”.Ela ao recebe-la, percebe que assim que

Bobo deu-lhe a Lua, nasceu outra em seu lugar, sem que ninguém

precisasse cobrir o céu de seus olhos.

A princesa sarou imediatamente, e agora o reino tinha: MUITAS LUAS, uma

no céu e outra no pescoço da menina.

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Resumo de L.P – parte 2

é aquele que não está explicito na frase, nem

pode ser identificado, ou porque não se quer, ou por não saber quem está

praticando a ação.

Existem duas formas de indeterminar o sujeito:

• colocando-se o verbo (ou o auxiliar e seu houver locução verbal) na

Exemplo:

Terminaram a lição de casa. Estão comendo amoras.

• Empregando o pronome “se” junto com os verbos que se quer indetermi-

nar (na maioria das vezes são os verbos intransitivos, transitivos indiretos e

de ligação) na Exemplo:

Verbo conjugado Fala-se muito do aquecimento global.

na 3ª singular terminação “-se”

Ou seja: 3ª pessoa do singular + se = sujeito indeterminado

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3ª pessoa do plural (sem sujeito explicito) = sujeito indeterminado

Oração Sem sujeito: é aquela em que a declaração expressa pelo predicado

não é atribuída a nenhum ser.

Verbos impessoais: são verbos que não se referem a nenhum ser. Os verbos

impessoais, como não têm sujeito, são sempre usados na 3ª pessoa do

singular. Os principais são:

• Verbos que indicam fenômenos da natureza

• O verbos haver no sentido de “existir”

• Os verbo fazer, haver e ir, quando indicam um tempo decorrido

• O verbo ser quando indicar tempo

Vozes Verbais:

• sujeito paciente: Sofre a ação do verbo

• sujeito agente: Realiza a ação

• sujeito agente e paciente: Realiza e sofre a ação

Voz verbal é a forma tomada pelo verbo para indicar a relação entre a ação

expressa por ele e o sujeito. Essa relação pode ser de atividade, de passivi-

dade ou das duas ao mesmo tempo.

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• Voz ativa: Indica que a ação expressa pelo verbo, é realizada pelo sujeito

• Voz passiva: Indica que a ação expressa pelo verbo, é sofrida pelo sujeito

Nas orações onde o sujeito é paciente, o termo que representa quem

realiza a ação verbal, pratica a ação, é o agente da passiva.

A voz passiva pode ser:

• analítica: formada pelos verbos ser ou estar + particípio + agente da

passiva

• sintética: formada por: V.T.D (na 3ª do singular) + se + sujeito paciente

Voz reflexiva: indica que a ação pelo verbo é praticada e recebida pelo

sujeito. Mas atenção, para admitir a flexão de voz,o verbo precisa ser V.T.D

ou V.T.D. e I