Resumo de Teoria Musical

7/18/2019 Resumo de Teoria Musical

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Resumo de Teoria Musical

Existem, ao todo, doze notas musicais. Essas doze notas musicais estão separadas em

dois grupos: (1) sete notas naturais; (2) cinco notas alteradas.

As sete notas naturais são: dó, ré, mi, f, so!, !, si.

Existem "uatro tipos de claves:

1. #!a$e de so! (2a !in%a do pentagrama)2. #!a$e de f (&a !in%a do pentagrama)'. #!a$e de dó ('a ou a !in%a do pentagrama). #!a$e neutra

#!assificaão $oca!:

1. *oprano2. +eiosoprano'. #ontra!to. -enor &. ar/tono0. aixo

s compassos mais comuns são:

1. inrio2. -ernrio'. uaternrio

A fórmula do compasso é composta da seguinte forma: o n3mero de cima indica a

"uantidade de unidades de tempo e o n3mero de 4aixo indica "ua! figura r/tmica

representa a unidade de tempo. A unidade de tempo é a pulsação da m3sica. -oda pu!saão tem a mesma duraão. 5m compasso 4inrio é formado por duas pu!sa6es e

um ternrio, por tr7s.

s compassos podem ser compassos simples ou compassos compostos.

As figuras rítmicas são: (1) semi4re$e, (2) m/nima, (') sem/nima, () co!c%eia, (&)

semico!c%eia, (0) fusa e (8) semifusa.

1



s sinais de alteração são c%amados de acidentes: sustenido, do4rado sustenido,

4emo!, do4rado 4emo! e 4e"uadro.

Existem tr7s tipos mais comuns de esca!a: (1) escala cromática; (2) escala diatônica;

(') escala pentatônica.

A escala cromática é a esca!a "ue a4arca todas as notas musicais, tanto as notas

naturais como as a!teradas. 9or isso, a esca!a cromtica é formada por doze notas com

inter$a!o de semitom entre e!as.

A escala diatônica é uma esca!a formada por sete notas, com cinco inter$a!os de tons e

dois inter$a!os de semitons. A esca!a diatnica padrão é a de dó maior: dó, ré, mi, f,

so!, !, si.

A escala pentatônica é uma esca!a formada por cinco notas. era!mente essa esca!a é

formada ao se retirarem as notas do "uarto e sétimo grau da esca!a diatnica.

O intervalo musical é a diferena de a!tura entre duas notas. As unidades de medida de

inter$a!os são o tom e o semitom. A!ém disso, os inter$a!os podem ser intervalos

melódicos, "uando os sons aparecem em sucessão, ou intervalos harmônicos, "uando

os sons aparecem simu!taneamente. s inter$a!os me!ódicos podem ser ascendentes ou

descendentes. Os intervalos simples são a"ue!es "ue se encontram dentro de uma

oita$a. Os intervalos compostos são a"ue!es "ue u!trapassam uma oita$a.

9e!a "uantidade de tons e semitons, criaramse c!assifica6es para os inter$a!os:

1< 9rimeira <usta

2m *egunda +enor 1 semitom

2+ *egunda +aior 1 tom

'm -erceira +enor 1 tom e 1 semitom

'+ -erceira +aior 2 tons

< uarta <usta 2 tons e 1 semitom

aum uarta aumentada ' tons&dim uinta diminuta ' tons

2



&< uinta =usta ' tons e 1 semitom

0m *exta menor tons

0+ *exta maior tons e 1 semitom

8m *étima menor & tons

8+ *étima maior & tons e 1 semitom

>< ita$a =usta 0 tons

A escala maior é uma esca!a diatnica em modo maior, um dos modos uti!izados na

m3sica tona!. A se"u7ncia de tons e semitons de$e seguir a seguinte ordem:

-om ? -om ? *emitom ? -om ? -om ?-om ? *emitom

A esca!a cromtica é composta por 12 sons (8 notas naturais e & a!teradas). As cinco

notas a!teradas podem ser transcritas de duas maneiras: ou com sustenido ou com

4emo!. 9or isso, existem, ao todo, 1@ esca!as "ue se referem s & notas a!teradas (duas

esca!as enarmnicas para cada nota). 9or isso, em4ora existam somente 12 esca!as

maiores (uma de cada nota), existem 18 formas transcritas de esca!a maior. Bessas 18

esca!as, gera!mente se exc!uem ' de!as "ue uti!izam do4rado sustenido: réC, so!C e !C.

9or isso, restam, ao todo, 1 esca!as. #ontudo, a esca!a si tam4ém pode ser representada

pe!a transcrião da esca!a de dó4. 9or isso, usua!mente são uti!izadas 1& formas de

esca!a maior, sendo dóC e ré4, fC e so!4, si e dó4 enarmnicas. ito esca!as de

sustenido e 8 de 4emo!.

Ao todo, existem uin!e escalas maiores:

Bó

BóC ou Dé4 enarmnicas

Dé

+i4

+i

C ou *o!4 enarmnicas*o!

'



F4

F

*i4

*i ou Bó4 ? enarmnicas

O"s#: as esca!as de DéC, *o!C e FC não são uti!izadas, pois e!as uti!izam do4rado

sustenido.

Esca!as organizadas segundo o n3mero de sustenido:

Bó ? sem acidentes

*o! ? sustenido em: f

Dé ? sustenido em: f e dó

F ? sustenido em: f, dó e so!.

+i ? sustenido em: f, dó, so! e ré.

*i ? sustenido em: f, dó, so!, ré e !.

C sustenido em: f, dó, so!, ré, ! e mi.

BóC sustenido em: f, dó, so!, ré, !, mi e si.

Esca!as organizadas segundo o n3mero de 4emo!:

? 4emo! em: si

*i4 ? 4emo! em: si e mi.

+i4 ? 4emo! em: si, mi e !.

F4 ? 4emo! em: si, mi, ! e ré.

Dé4 ? 4emo! em: si, mi, !, ré e so!.

*o!4 ? 4emo! em: si, mi, !, ré, so! e dó.

Bó4 ? 4emo! em: si, mi, !, ré, so!, dó e f.

A partir da "uantidade de acidentes, criamse as armaduras de clave.

A esca!a diatnica é c!assificada em graus:

G ? -nica

GG ? *upertnica

GGG +edianteGH ? *u4dominante



H Bominante

HG *uperdominante

HGG *ens/$e!

HGGG ? Depetião da tnica

A partir desses graus, não só os acordes da esca!a podem ser criados, mas tam4ém os

modos gregos. s modos gregos são $aria6es de uma mesma esca!a, formada pe!as

mesmas notas. #ada uma dessas $aria6es proporciona uma sensaão sonora diferente.

A formaão dos modos gregos não é nada mais do "ue a mudana de referencia! da

esca!a, isto é, é uma a!teraão da tnica. 9or exemp!o, na esca!a de dó maior, a nota dó é

gera!mente tomada como a tnica, isto é, como a nota de refer7ncia de todas as outras

notas. *e a!terarmos a nota de refer7ncia e fizermos da nota ré a tnica, teremos um

outro modo grego da esca!a de dó maior. Ia medida em "ue os modos gregos ser$em

para proporcionar outras sensa6es sonoras su4$ertendo a %armonia da m$sica tonal,

e!es estão intimamente !igados m$sica modal.

A m$sica tonal sempre segue a !ógica %armnica de progress6es de acordes, cada um

com sua funão, tendo como referencia! a tnica. A me!odia se d em /ntima re!aão

com o campo %armnico da m3sica. Essa !ógica não pode ser rompida, pois cada grau

de$e exercer sempre a sua funão (dominante, superdominante e etc.). s modos gregos

são uma in$ersão dessas fun6es e, por isso, um rompimento com a !ógica %armnica da

m3sica tona!. J poss/$e!, no entanto, misturar a m3sica tona! e a m3sica moda!.

Em sentido !ato, m3sica tona! é "ua!"uer m3sica "ue apresenta tona!idade definida, isto

é, uma %ierar"uia entre notas organizada em torno de uma nota principa!. Be modo

estrito, a m3sica tona! diz respeito s m3sicas "ue seguem o sistema tona!. sistematona! apresenta estruturas funcionais "ue geram um percurso %armnico e me!ódico com

tens6es e repousos mais comp!exos. A m3sica tona! se apoia em certas fre"u7ncias

sonoras determinadas, "ue são as doze notas da esca!a cromtica. #ontudo, na m3sica

tona!, as doze notas da esca!a cromtica não são uti!izadas a!eatoriamente. As doze

notas são sempre uti!izadas de acordo com a %ierar"uia interna tona!idade. #ada

tona!idade é formada por sete notas. -odas as notas restantes não pertencem

tona!idade da esca!a e, por isso, só são uti!izadas como um KtemperoL ou Kco!oridoL nam3sica. 9or isso, se c%amam notas cromáticas. As notas "ue pertencem tona!idade se

&



c%ama notas diatônicas. 9or isso, na m3sica tona!, todas as doze notas são sempre

tocadas de acordo com uma %ierar"uia organizada em torno de uma nota principa!.

Iessa %ierar"uia, todas as notas diatnicas da tona!idade exercem uma função

determinada.

5ma função diatônica ou simp!esmente funão, na m3sica tona!, é o pape! espec/fico e

recon%ecido de cada nota e acorde em re!aão tona!idade. Fem4rando: m3sica tona! é

a"ue!a m3sica onde todas as notas são organizadas sistematicamente e %ierar"uicamente

em torno de uma nota principa! e exercem fun6es determinadas no contexto da

tona!idade. -odo o sistema tona! est !igado ideia de preparação e resolução.

Ioão de cad%ncia.

A m3sica moda! se diferencia da m3sica tona!, pois não emprega as re!a6es funcionais

da tona!idade. A m3sica moda! é a"ue!a "ue não pensa nas fun6es dos acordes e das

notas, nas ideias de preparaão e reso!uão, mas sim nos modos gregos da escala. A

m3sica moda! est mais !igada sonoridade dos modos do "ue cadência entre

preparações e resoluções feitas pelas funções diatônicas.

s modos gregos são os seguintes:

G +odo <nio ? 9rimeiro rau na tnica

GG +odo Bórico ? *egundo rau na tnica

GGG +odo r/gio ? -erceiro rau na tnica

GH +odo F/dio ?uarto rau na tnica

H +odo +ixo!/dio ? uinto rau na tnica

HG +odo Eó!io ? *exto rau na tnicaHGG +odo Fócrio ? *étimo rau na tnica

Existem tr7s tipos de escala menor:

&# 'scala menor natural:tom ? semitom ? tom ? tom ? semitom ? tom tom

2. 'scala menor harmônica: c%amase %armnica, pois se assume "ue e!a

gera %armonias mais interessantes.tom ? semitom ? tom ? tom ?semitom ? tom e meio ? semitom

0



'. 'scala menor melódica: criada para so!ucionar o estran%o inter$a!o entre 0o

e 8o grau da esca!a %armnica.

tom ? semitom ? tom ? tom ? tom ? tom semitom

A relativa menor da esca!a maior se encontra uma tera menor a4aixo da tnica.

Existem dois tipos principais de acordes diatônicos:

1. -r/ade: tera e "uinta.2. -étrade: tera "uinta e sétima.

s acordes podem ser:

• +aiores• +enores• Aumentados• Biminutos• #om sétima• #om nota adicionada (segunda, "uarta ou sexta)• Gn$ertido.

As notas de um acorde podem ser tocadas simu!taneamente ou por arpe(o.

A progressão harmônica é uma série de acordes.

campo harmônico é o con=unto de acordes formados a partir das notas de uma esca!a

espec/fica. 9ortanto, o campo %armnico é o con=unto de acordes de uma esca!a.

campo %armnico est intimamente !igado ideia de tona!idade e de m3sica tona!, pois

ne!e cada acorde exerce uma funão espec/fica dentro da esca!a.

Tríades:

&) Tríade maior: '+ M &<*) Tríade menor: 'm M &<+) Tríade aumentada: '+ M &aum,) Tríade diminuta: 'm M &dim

8



T-trades:

&) Tríade maior . s-tima maior /s-tima maior)

Tríade maior . s-tima menor /s-tima)

*) Tríade menor . s-tima maior /menor com s-tima maior)Tríade menor . s-tima menor /menor com s-tima)

+) Tríade aumentada . s-tima maior /s-tima maior com uinta aumentada)

Tríade aumentada . s-tima menor /s-tima com uinta aumentada)

,) Tríade diminuta . s-tima menor /menor com s-tima e uinta diminuta)

Tríade diminuta . s-tima diminuta /s-tima diminuta)

0) 1-tima com uinta diminuta: '+ M &dim M 8m

Tríades . se2ta:

&) Tríade maior . se2ta maior*) Tríade menor . se2ta menor

As tríades t7m duas in$ers6es: (1) in$ersão de tera; (2) in$ersão de "uinta.

As t-trades t7m tr7s in$ers6es: (1) in$ersão de tera; (2) in$ersão de "uinta; (')

in$ersão de sétima.

#ampo %armnico maior:

-r/ade: G GGm GGGm GH H HGm HGGo

-étrade: G8+ GGm8 GGGm8 GH8+ H8 HGm8 HGGm8(&4)

3reparaç4es dos graus:

1. 9reparaão dominante2. Bominante secundrio (com exceão do sétimo grau, todos os acordes do campo

%armnico podem ser preparados pe!o seu dominante)'. 9reparaão GG H. 9reparaão diminuta

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