Resumo do artigo "As aptidões na definição e avaliação da inteligência"

2
Avaliação Psicológica II Aluno: Matheus Henrique Vosgerau (Turma A) Data: 16/03/15 AS APTIDÕES NA DEFINIÇÃO E AVALIAÇÃO DA INTELIGÊNCIA: O CONCURSO DA ANÁLISE FATORIAL O conceito de inteligência é ainda, em si, um construto que não possui consenso entre a comunidade científica, apesar de ser um fator diferencial na análise das comunidades e seus indivíduos. Essa falta de consenso interfere em várias abordagens da inteligência, pois há várias que tomam determinada definição como pressuposto, podendo, posteriormente serem questionadas em sua totalidade. Inicialmente, as abordagens da inteligência a tomaram como única, ou seja, haveria uma inteligência essencial por trás das várias aptidões que dela derivavam. Essa corrente acabou dividida em: integração das funções cognitivas (teoria da inteligência compósita – analisando a discriminação sensorial, tempo de reação e à coordenação sensório-motora; desta corrente surgiu a noção inicial de QI) e também, elementos básicos comuns às atividades cognitivas (teoria do fator geral ou g – uma energia geral “g” inata que perpassaria diversas capacidades e a energia “s” que seria específica de cada habilidade). Há uma corrente, defendida por psicólogos americanos que se situaria como meio-termo dessas duas concepções apresentadas até então. Para eles, a inteligência é uma constelação de diferentes habilidades, relativamente independentes entre si, que influenciariam-se reciprocamente. Desta corrente, também podemos postular duas derivações: as aptidões autônomas entre si e a teoria hierárquica da inteligência.

description

Resumo do artigo de título acima

Transcript of Resumo do artigo "As aptidões na definição e avaliação da inteligência"

Page 1: Resumo do artigo "As aptidões na definição e avaliação da inteligência"

Avaliação Psicológica II Aluno: Matheus Henrique Vosgerau (Turma A)

Data: 16/03/15

AS APTIDÕES NA DEFINIÇÃO E AVALIAÇÃO DA INTELIGÊNCIA: O CONCURSO DA ANÁLISE FATORIAL

O conceito de inteligência é ainda, em si, um construto que não possui consenso entre a comunidade científica, apesar de ser um fator diferencial na análise das comunidades e seus indivíduos. Essa falta de consenso interfere em várias abordagens da inteligência, pois há várias que tomam determinada definição como pressuposto, podendo, posteriormente serem questionadas em sua totalidade.

Inicialmente, as abordagens da inteligência a tomaram como única, ou seja, haveria uma inteligência essencial por trás das várias aptidões que dela derivavam. Essa corrente acabou dividida em: integração das funções cognitivas (teoria da inteligência compósita – analisando a discriminação sensorial, tempo de reação e à coordenação sensório-motora; desta corrente surgiu a noção inicial de QI) e também, elementos básicos comuns às atividades cognitivas (teoria do fator geral ou g – uma energia geral “g” inata que perpassaria diversas capacidades e a energia “s” que seria específica de cada habilidade).

Há uma corrente, defendida por psicólogos americanos que se situaria como meio-termo dessas duas concepções apresentadas até então. Para eles, a inteligência é uma constelação de diferentes habilidades, relativamente independentes entre si, que influenciariam-se reciprocamente. Desta corrente, também podemos postular duas derivações: as aptidões autônomas entre si e a teoria hierárquica da inteligência.

As aptidões autônomas defende a independência entre as funções cognitivas que explicam o desempenho intelectual de um sujeito, justificando que a crença de um fator geral que as une seria apenas um artefato estatístico, que estrutura a inteligência de maneira pobre e pouco observável. O autor que sugeriu essa reavaliação, Thurstone, postula um conjunto de sete habilidades primárias independentes entre si, seriam elas: V – compreensão verbal, W – fluência verbal, N- aptidão numérica, S – aptidão espacial, R – raciocínio, P – velocidade perceptiva, e M – memória.

As teorias hierárquicas da inteligência, por sua vez, defendem também a não unicidade da inteligência, porém, estruturam as habilidades que a compõe em hierarquias que facilitam seu funcionamento. Haveria níveis de fatores cognitivos que funcionariam com maior generalidade que outros.

Os principais exponentes dessa teorias são mais Vemon, que sugere o fator g de Spearman no topo da hierarquia, sendo seguido por grandes grupos de nível verbal-educativo e perceptivo-mecânico e sendo, cada vez mais, subdivido nas categorias seguidas. Cattell propõe uma teoria hierárquica que ficou conhecida como inteligência fluída (gf) e cristalizada (gc). Há mais um modelo, conhecido como HILI.